Folha de Iperó - 46ª Edição (12/05/2017)

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Iperó | 12 de Maio de 2017 | Nº 46 - Ano 1 www.folhadeipero.com.br - Distribuição GRATUITA

Perigo na Estrada

Iperoense, mãe e empresária: conheça um pouco da história de Izildinha Domingues Pág. 07

Dia das Mães: Comércio espera por compradores de última hora

Pág. 05

Falta de manutenção, imprudência e vandalismo deixam estrada Iperó-Sorocaba ainda mais perigosa Pág. 03

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Iperó, 12 de Maio de 2017

Editorial

Dia das Mães

“Caminhando contra as drogas” desenvolve novas oficinas

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o próximo domingo será comemorado o Dia das Mães. A data é um mote para o comércio que tem na ocasião o segundo momento onde mais se vende no setor.

Sabemos que o momento impulsiona vários setores da economia e faz, especialmente neste momento, cria um alento para a fragilizada economia brasileira. Mas muito mais que comercialmente, a data é um momento de se olhar para quem sempre está do nosso lado, que transforma o mundo em um lugar muito melhor e o nosso mundo em um lugar perfeito.

Evidentemente que um presente, por mais barato que seja, agrada e faz bem.

Mas há muitos casos em que um abraço ou um beijo pode valer mais que qualquer valor ou produto material. Mais ainda, quem sabe se ela não está precisando apenas de um pedido de desculpa, um apelo de saudade ou uma declaração de eu te amo.

Aquela velha lógica de que o Dia das Mães é todo dia está, digamos, super na moda. Como a data comemorativa ainda é domingo, que tal antecipar o seu presente?

Feliz Dia das Mães!

Folha de Iperó

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projeto “Caminhando contra as drogas” (CCaD) está desenvolvendo duas novas oficinas em sua sede, iniciadas em abril, sendo a “Educação Patrimonial” e o “Grafite”. São 42 alunos atendidos nessas novas turmas.O CCaD tem o apoio da Prefeitura de Iperó e o seu objetivo principal é promover atividades para que os jovens não fiquem ociosos e aprendam a dizer “não” às drogas, tenham responsabilidade e disciplina.

A oficina de “Educação Patrimonial” propõe, de forma dinâmica e criativa, ampliar o entendimento dos aspectos do patrimônio cultural, contribuindo para a formação da cidadania e identidade cultural. Já o “Grafite” busca despertar o lado criativo do aluno, eliminar o preconceito e mostrar que a técnica faz parte da chamada ‘arte urbana’, ao contrário da pichação.

“Procuramos sempre trazer novidades para os nossos jovens. O ‘Grafite’, por exemplo, era muito procurado. Faremos um mural na Praça Pedro Albieri”, conta a coordenadora Patrícia Virgínia da Silva.

“A ‘Educação Patrimonial’ é muito importante e vamos estender a duração para alcançarmos mais alunos. Inclusive, a partir da próxima semana, teremos alunos de George Oetterer em nosso projeto”, destacou.

Para se inscrever nas oficinas do CCaD, os interessados devem ter mais de 11 anos. As inscrições podem ser feitas na sede do projeto, que fica na Praça Pedro Albieri, s/n, no prédio do antigo “Pernoite”.

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Falta de manutenção, imprudência e vandalismo deixam estrada Iperó-Sorocaba ainda mais perigosa Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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em acostamento, o que, por si só, já é um grande problema, a estrada vicinal que liga Iperó a cidade de Sorocaba apresenta uma série de problemas que vão desde as irregularidades com o piso, passando pela falta de sinalização e terminando com vandalismo e negligências ao longo da pista Os buracos ainda fazem parte da paisagem em vários trechos da via no trecho de Iperó.

Os trechos mais complicados estão na parte da pista nas proximidades do acesso ao bairro Cagerê e segue nas proximidades da entrada do bairro Bananal.

Os problemas seguem em vários pontos, incluindo pontos perigosos, como em curvas.

Há situações, inclusive onde o reparo do asfalto apresenta inconformidade, mesmo com serviço tendo sido executado, aparentemente, a pouco tempo.

Os problemas da via também ocorrem no trecho Sorocaba. Na primeira ponte, para quem segue no sentido Iperó. Após um acidente ocorrido meses atrás, parte da grade de proteção da ponte foi arrancada e não mais reposta de acordo com a responsabilidade do município vizinho. Ainda na mesma ponte, há deterioração no concreto da passagem para pedestre.

Os problemas continuam no trecho Sorocaba com vários buracos que atrapalham o tráfego. Um dos problemas ocorre nas proximidades de um condomínio presente no local, onde existe um buraco de um lado e desnível na pista no outro, fato que se ocorre praticamente no mesmo trecho, fazendo com que em ambos os casos os veículos invadam a pista contrária para desviá-los.

Mais a frente, a situação se repete e de forma mais intensa no bairro Bom Jesus, quase no limite dos municípios, no sentido Iperó, onde os veículos também invadem parte da pista contrária para desviar dos buracos e dos desníveis da pista.

Outro problema com relação a sinalização diz respeito as lombadas. A situação se repete em vários pontos da estrada vicinal. Um dos pontos mais visíveis está nas proximidades do acesso bairro Sapetuba, cujo obstáculo não tem qualquer sinalização. A situação também ocorre na última lombada do bairro Nova Era, para quem segue no sentido Sorocaba.

Outra situação que chama a atenção e prejudica o tráfego é a questão da falta de manutenção ao redor de placas e nos próprios objetos que indicam a melhor maneira de condução na pista. O problema ocorre em praticamente todo o trecho da pista, mas tem pontos que apresentam áreas críticas. Um deles está no trecho da pista após o acesso a Fazenda Ipanema. As placas que indicam que no trecho há lombada, além de limite de velocidade, estão ‘perdidos’ no mato. A situação é ainda mais grave nas proximidades do Centro Experimental de Aramar. Várias placas não estão visíveis, incluindo uma de limite de velocidade e outro onde indica que no trecho

é proibido ultrapassar.

No mais, os problemas estão relacionados a ausência de placas ou na substituição das mesmas, que em muitos casos, não apresentam a eficácia determinada na legislação de trânsito, especialmente com relação a luminosidade.

Vandalismo Lamentavelmente, a ação de vândalos também é um constante em alguns trechos da via, fato mais evidente nas proximidades do trevo de acesso ao bairro Bacaetava. Neste ponto há várias placas danificadas que em alguns casos impedem a visualização correta das informações. Na rotatória, há, inclusive, uma placa com indicação de “pare” sobre o chão. Não é possível definir se o caso ocorreu por ação de vândalos ou por ação do tempo.

Imprudência A imprudência e a irresponsabilidade de alguns motoristas contribuem para que a experiência em dirigir na estrada seja ainda mais perigosa. A reportagem flagrou diversos casos que incluem criança no colo de condutor de trator, falta de manutenção veicular, mas principalmente, ultrapassagens proibidas. A situação foi constatada, inclusive, na quartafeira (11), quando a reportagem percorreu todo o trecho da pista.

Será resolvido Questionada sobre a situação, a Prefeitura de Iperó informou que atualmente está realizando a operação tapa-buracos nas rodovias Iperó-Capela do Alto e Iperó-Tatuí e que os reparos na rodovia Iperó-Sorocaba estão programados para a semana de 22 a 26 de maio.

“As fortes chuvas da última sexta (5) contribuíram para danificar alguns trechos da estrada”, justifica.

Sobre a roçagem, a Prefeitura informou que na próxima segunda (15) será iniciada o trabalho na rodovia pela Secretaria de Transportes e Serviços Municipais, priorizando a melhora da visibilidade das placas de sinalização da via.” Será feita também a limpeza das laterais, com a roçagem do acostamento, priorizando os trechos críticos. A reposição das placas é realizada, mas ações de vandalismo ao longo da via têm prejudicado os serviços, principalmente no trecho entre os bairros Corumbá e Cagerê”, garante.

Por fim, a municipalidade também afirmou que “na próxima semana será feita a reposição das placas de lombadas próximas aos bairros Cagerê e Nova Era e outros locais onde seja necessário.”

Já a Prefeitura de Sorocaba, responsável pelo trecho a partir de George Oetterer, não respondeu aos nossos questionamentos.

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Dia das Mães: Comércio espera por compradores de última hora Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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s comerciantes de Iperó, especialmente da região central da cidade, não especulam quanto pretendem vender percentualmente ao mais que no ano passado com as vendas relacionadas ao Dia das Mães. Cautelosos, esperam pelos consumidores que deixam para a última hora, um velho hábito de todos os brasileiros.

Estamos nos preparando para o sábado, que acreditamos que vai ter um movimento maior. Mas essa semana, a gente já sentiu uma mudança, já. O pessoal está procurando, está buscando saber quais são as nossas novidades”, conta Mirela Gueri. “Tem gente que está se antecipando, mas tem gente que já avisou que vai passar na sexta-feira, no sábado. As pessoas estão bem contidas, mas estamos muito otimistas com relação aos compradores de última hora”, acrescenta. “Estou sentindo que vai melhorar no final de semana. O pessoal vai fazer como de costume de deixar para a última hora”, explica Tania Lúcia Silveira da Rocha . “Mas a expectativa é que a gente venda bem e que vamos superar os números do ano passado, mesmo com toda essa crise”, frisa.

“Está diferente dos outros anos. Os clientes estão com um pouco mais de cautela”, explica Noeli de Paula Ferreira. “As pessoas estão procurando por presentes mais baratos”, pondera.

“Vamos esperar pelo comportamento dos bra-

sileiros de deixar para a última hora”, conclui.

Em consequência das pessoas que deixam para a última hora, Marica Moreno não ganhou ainda o seu presente e não sabe o que o vai ganhar.

Nem precisaria ganhar presente. Apesar de que para ela, o presente não é tão importante.

“Ganhar presente é muito legal e a gente fica super feliz, mas se não tiver, não tem proble-

ma. A gente não quer que os filhos da gente se apertem para comprar presente. Só ter os filhos bem crescidos e bem educados já é um grande presente”, diz ela, que tem dois filhos. Larissa Moreno é a filha. Segundo ela, o presente foi comprado em conjunto com o irmão. “Consideramos que o abraço, o carinho é muito importante, mas o presente tem um significado importante também”, termina.

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Posto de Atendimento Eleitoral reinicia atendimento em Iperó

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esde o último dia 2 está em funcionamento o posto de atendimento eleitoral de Iperó. Em novo espaço e com estrutura moderna, a reinstalação do posto foi possível através de um convênio entre a Prefeitura de Iperó e a Justiça Eleitoral. A Prefeitura disponibilizou o espaço físico, móveis, duas servidoras e a manutenção do local. A Justiça Eleitoral é a responsável pelos equipamentos.

Estão disponíveis todos os serviços relacionados ao eleitor, como a revisão do cadastro eleitoral, o cadastro biométrico, a transferência de domicílio eleitoral e o primeiro título eleitoral (no caso de novos eleitores). No local, quando há disponibilidade, o atendimento é feito conforme a ordem de chegada, mas o ideal é que seja agendado o atendimento no site do TRE/SP: http://www.tre-sp.jus. br/eleitor/carta-de-servicos-1/agendamento-para-os-servicos-eleitorais Para a transferência do domicílio eleitoral ou a revisão cadastral, a documentação necessária é o RG, CPF, comprovante de endereço e título de eleitor. Já para a emissão de novo título, é preciso apresentar o RG, CPF, comprovante de endereço e, para os homens a partir de 18 anos, é necessário também a certidão de reservista.

O antigo posto de atendimento eleitoral de Iperó foi fechado em meados de 2015, fazendo com que os iperoenses tivessem que se dirigir até Boituva para o atendimento no Cartório Eleitoral. Devi-

do aos transtornos gerados à população, desde então o prefeito buscava uma solução junto à Justiça Eleitoral.

Marcos Ferreira de Oliveira, chefe do Cartório Eleitoral de Boituva, explica que anteriormente o atendimento era manual, com o envio de documentos para Boituva, onde era feito o processamento.

“Agora o posto de atendimento de Iperó tem toda a estrutura necessária. O eleitor atendido aqui sairá com o título na mesma hora e também com o cadastro biométrico realizado”, comentou.

“O funcionamento do posto de atendimento eleitoral é um avanço importante para a nossa cidade e acaba com as dificuldades que incomodavam a população. Além disso, a nova estrutura traz agilidade aos serviços”, ressaltou o prefeito Vanderlei Polizeli.

O posto de atendimento eleitoral funciona na Casa do Cidadão, que fica na Rua Costa e Silva, 195 (Vila Esmeralda). O funcionamento é das 12h às 18h.

Mais informações: 3266-1417

GENTE DA NOSSA TERRA

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Iperoense, mãe e empresária: Iperó, 12 de Maio de 2017

conheça um pouco da história de Izildinha Domingues Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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ulso firme para as situações em que o ato se faz necessário, mas carismática, gentil e generosa quando o momento exige. Na essência, talvez essa possa ser a definição de Izildinha Domingues dos Santos Folim, ou simplesmente Izildinha, uma parte muito viva da história contemporânea de Iperó.

Izildinha nasceu no bairro Viten. A Iperó de sua infância era outra. “A cidade era bem pobre. Só tinha agricultor. Lembro que íamos a pé para a escola. Era muito mato e a gente encontrava muito boi e vaca no meio da estrada.

Começamos a vida lá. Eu trabalhei desde cedo.

Saia da escola e ia ajudar a minha mãe”, conta a empresária. “Andava muito a pé, por isso, conheço aqui como a palma da minha mão.

Eu que preferia andar a pé, tinha vergonha de andar a cavalo”, recorda. “O centro era muito feio. Bonito era a união dos donos de sítios.

Tinha muito bicho. Não tinha cerca, nada. Era tudo junto. A gente foi vendo a cidade crescer e talvez, por isso, que gosto tanto de Iperó”, diz.

Outra recordação de Izildinha é relacionada a época em que havia um matadouro na cidade, tempo em que os bois eram laçados e seguiam pelas ruas. A família dela, inclusive, teve açougue. “Alguns bairros da cidade, hoje povoados, eram repletos de eucaliptos que eram vendidos para a Sorocabana”, acrescenta sobre a época.

Izildinha conta também a respeito do fato de a cidade ter no passado grandes plantações de hortelã-pimenta. “A cidade era especialista em hortelã. Então, vinham os vagões e levavam para várias partes. Tem coisas que só quem nasceu aqui sabe”, ressalta.

Ela ressalta que o pai foi fornecedor de areia para a Sorocabana por mais de quatro décadas. Por isso, várias casas construídas da cidade ao longo da estrada de ferro têm o tra-

balho da família.“Na época da minha juventude aqui era uma cidade dormitório, não tinha trabalho. Muitos iam trabalhar em Sorocaba, outros em São Paulo. A Estação de Iperó e o clube Sorocabano eram os lugares preferidos da cidade quando o assunto era lazer. “Eu só olhava porque era muito garotinha, mas o pessoal gostava de paquerar lá”, garante sobre a estação..

Aos quinze anos, Izildinha foi para Bauru trabalhar na IBM, a gigante dos computadores. “Era a época da ditadura militar. Sai da roça, que era o fim do mundo, e fui para a tecnologia de primeiro mundo em segundos. Foi uma troca fascinante e muito legal”, diz. “Os computadores eram enormes, mas representavam a inovação”, acrescenta. Estar ali tinha um motivo. “Minha mãe dizia que a gente deveria casar com os estudos e com o trabalho. Depois você casa. Essa homenagem eu devo para a minha mãe (Maria de Lourdes dos Santos”, expõe.

Saudades?

Mas ela é decidida e não costuma viver somente em função da saudade. “Na realidade, saudades sinto dos amigos, de nadar no domingo a tarde. Mas hoje, está muito melhor do que antes. Esses avanços foram fantásticos.

Sinto falta, da minha mãe batendo papo com os amigos nas ruas. É um privilégio passar tudo aquilo que passei e hoje viver nessa tecnologia toda”, comemora.“Eu sou assim: coisas boas eu conservo para a vida e coisas boas eu deleto”, ressalta.

Política Izildinha também foi vereadora na década de 1990 e se mostra muito preocupada com a falta de envolvimento dos cidadãos de bem na política. E ela fala da importância da participação de todos. “Se a gente não estiver lá, os piores vão estar e fazendo leis para a gente cumprir. Por isso entrei na política”, comenta.

Mas como nem tudo são flores, ela explica que houve momentos de arrependimento.

“Me arrependi no momento em que come-

çaram a me prejudicar. Todo mundo entra lá com boa intenção, mas tem gente que é usada.” Para Izildinha, o jovem precisa participar mais da política. “Sofri perseguição, ameaça de morte”, expõe. “Sofri bastante, ameaçavam aos meus filhos. Mas tudo é válido, é experiência para a vida”, explana.

Ela conta também que teve um sobrinho, em épocas de política rasteira, que recebeu represália, sendo mandado para Bacaetava e tendo que trabalhar no cemitério do bairro.

O escritório era uma mesa e ele sentava em um túmulo. Ela, que entrou na política influenciada pelo irmão, o vereador Antonio Domingues (PP), acredita, porém, que são situações que ficaram no passado. Hoje, a ex-vereadora se dedica a “tática da coisa”, sendo presidente do PP. Em sua luta teve muitas barreiras, mesmo quando não tinha cargo eletivo. “Eu fiquei muito preocupada com a instalação do presídio”, fala. Ela chegou a realizar abaixo-assinado e passeata. O documento, inclusive, foi entregue para o governador da época, o tucano Mário Covas. “Não temos capacidade nem para acolher os parentes dos presos que procuram a cidade. Como vamos acomodar esse povo? Por isso, fui terminantemente contra”, diz Izildinha, que também é formada em direito.. Umas das medidas concretas conseguida por ela com relação a questão foi uma ação contra o despejo de esgoto in natura no Rio Sarapuí.

Ramo imobiliário Por fim, empresária conta como se envolveu com o ramo imobiliário, segmento que se dedica há 17 anos. O pai fazia ela ler as escrituras, isso com 8 anos de idade. “Quando eu perdi a eleição, decidi que ia mexer com imóveis. Cada negócio feito é amigo que faço”, diz. “Hoje, vendo Iperó para pessoas especiais”, explica.

Se fosse para dar um presente para Iperó, Izildinha é enfática. “Eu daria cinco portais para a cidade, nas principais entradas. É uma forma de valorizar a cidade”, conclui.

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