Folha de Iperó - 15ª Edição (08/01/2016)

Novos Conselheiros

adeipero.com.br Janeiro de 2016

tomam posse

Na manhã da última quinta-feira (7), foi realizada a cerimônia de posse dos cinco novos conselheiros tutelares, eleitos por meio de voto popular em outubro do ano passado.

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Iperó | 08 de Janeiro de 2016 | Nº 15 - Ano 1 www.folhadeipero.com.br - Distribuição GRATUITA

“Alimenta Iperó” Programa “Alimenta Iperó” qualifica para a geração de renda

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POLÍTICA

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Iperó, 08 de Janeiro de 2016

Editorial

Outros caminhos A

cabar com o assistencialismo ou pelo menos fazer com que ele diminua, resgatando os sonhos e as perspectivas de quem mais precisa deveria ser obrigação de todos os administradores públicos. Além disso, é e sempre deve ser a iniciativa das pessoas de bem.

O projeto Alimenta Iperó está provando ser um desses caminhos.

Além de dar a oportunidade de muitas pessoas terem uma profissão e uma fonte de renda, ainda cria muitos sorrisos para quem produz e para quem compra.

Ainda tem a renda mensal que é gerada para as pessoas durante o curso.

No caso do programa, o poder público participa de várias formas. Além de tudo, a qualidade dos produtos fabricados tem um sabor diferente e especial: o sabor do “eu aprendi a pescar.” Esse é o espírito.

O assistencialismo não pode ser, de forma alguma, trampolim político para oportunistas. Fazer programas e projetos como o Alimenta Iperó é um dos caminhos que, se não elimina, ameniza e muito o problema. A sociedade agradece.

Equipe Folha de Iperó

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Unidade escolar é alvo de depredação e tentativa incêndio em Iperó N

a madrugada desta quarta-feira (30), um ato de vandalismo assustou funcionários da escola Cecy que chegaram nesta manhã na unidade escolar, vândalos estouraram o cadeado da sala da direção e furtaram alguns itens como computadores, impressoras, microfones, caixas de som, além de depredar todos os armários e tentar colocar fogo na unidade através da caixa de força. Somente nesse ano, a escola já foi alvo de vandalismo mais de três vezes.

Segundo o diretor da escola, Alexsander Alves Rodrigues, a polícia já está no local tomando as providências necessárias. “Estamos muito tristes com a situação que encontramos nossa escola, embora Estamos muito tristes com a situação que encontramos nossa escola aliviados de que a tentativa de incêndio tenha sido falha.” comenta.

O prefeito municipal lamenta o ocorrido “Práticas de atos como esses comprometem os equipamentos que são adquiridos para ajudar no aprendizado de nossas crianças. A escola recebeu melhorias recen-

temente com o apoio da comunidade e é lamentável que todo o trabalho desenvolvido seja depredado dessa maneira”.

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Marcel Scinocca marcel@folhadeipero.com.br

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ação da Guarda Civil Municipal de Iperó fez com que as ocorrências registradas pela corporação caíssem 31,5%. A informação é do comandante da Guarda, Josué da Costa Guimarães Filho, que também é vice-prefeito da cidade.

Conforme ele, em 2014 foram registradas 282 ocorrências, contra 193 até metade de dezembro. Dentro do total de ocorrências, os casos de furto também apresentaram baixas. Foram 32 casos em 2014 e contra 19 em 2015. Dano ao patrimônio foi outro tipo de crime que apresentou redução. Foram 11 casos em 2014 contra 7 em 2015. Com relação ao tráfico de entorpecentes na cidade, o número de apreensões aumentou, também segundo Josué, reflexo das ações da Guarda. Em 2014 foram 6 flagrantes contra 10 no ano passado. “É um sinal de que estamos agindo mais”, afirma.

“Quando assumimos a prefeitura, a Guarda estava bem enfraquecida e com o pes-

soal bem desgastado até pelo fato deles terem ficado um ano em greve. Eles estavam sem armas e sem equipamentos. Quando assumimos, firmamos o compromisso de fazer a Guarda funcionar da maneira que deve ser. E foi isso que fizemos. Fomos atrás dos exames para que os guardas pudessem usar armas, adquirimos armas, colocamos mais carros na frota. Hoje, todos estão aptos para portar armas”, destaca o comandante.

“Essa redução se dá ao trabalho de prevenção da Guarda. Como ele é feito em mais locais e com mais viaturas, inibe a ação dos bandidos”, enfatiza.

Josué também comentou sobre a prisão do ex-comandante da GCM, após ser acusado de pedofilia. “Houve um incidente em agosto envolvendo o ex-comandante e nós não podemos deixar a corporação sofrer por um ato isolado. Pelo trabalho que fiz durante vinte e cinco anos na Polícia Militar, o prefeito achou por bem me colocar de forma interina no comando da GCM. Isso tudo como forma de manter um trabalho

Fotos: Fernando Araujo / Folha de Iperó

Ação da GCM diminui ocorrências em mais de 30%, diz comandante

Comandante da Guarda, Josué da Costa Guimarães Filho

estável e reconhecido pela população de Iperó”, explica.

Com relação a sindicância aberta contra o comandante Ronaldo, Josué afirma que o caso ainda é investigado pela Polícia Civil.

“Estamos aguardando a investigação. Enquanto isso, ele foi afastado provisoriamente de suas funções”, destaca.

Josué destacou ainda na entrevista as dificuldades encontradas para monitorar

todo o município que conta com muitos trechos em áreas rurais.

O comandante afirmou ainda que, atualmente, há números suficientes de equipamentos na corporação, como coletes e veículos.

Por fim, o comandante lembra que a corporação está de prontidão para atender a população, especialmente nos telefones 3266-1617 e 199.

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Programa “Alimenta Iperó” qualifica para a geração de renda Marcel Scinocca

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programa Alimenta Iperó poderá ter nova unidade ainda em 2016.

A informação é da presidente do Fundo Social de Solidariedade Valdenis Ribera Mira. A informação foi repassada nesta quarta-feira (6).

De acordo com ela, a nova unidade será instalada no PA da cidade. “Temos a intenção de expandir para o Pronto Atendimento”, afirma. Para que isso ocorra, no entanto, uma reforma no local é aguardada.“A Prefeitura está aguardando a liberação da verba pelo governo federal. Se a verba vier, vamos conseguir levar o projeto até lá, que é uma reivindicação de algum tempo dos munícipes”, conta.

Valdenis fala sobre a evolução do projeto.

“Quando comecei aqui, há três anos, o projeto já existia. Nós aprimoramos e demos continuidade. O projeto qualifica para a geração de renda. Os colaboradores aprendem a fazer salgado, doces e bolos. Cada curso ensina um tipo de culinária”, conta.

Nos cursos, os participantes aprendem noções de empreendedorismo, higiene e postura profissional. As receitas incluem salgados e doces. Tudo o que é produzido pelos alunos é vendido na Cantina, sendo o lucro dividido entre os alunos e o Fundo Social de Solidariedade, para investimento no próprio projeto. “O próprio projeto se sustenta e a Prefeitura ajuda cedendo os locais”, destaca.

Os produtos são fabricados em uma cozinha industrial que fica na sede do Fundo Social e são vendidos na cantina do Fundo

na Rodoviária da cidade. “As pessoas interessadas nos procuram e chamamos assim que as vagas são abertas. Damos o caminho para que a pessoa consiga a renda. Queremos fugir do assistencialismo”, comenta.

“Essa questão de fugir do assistencialismo, evidente que cada situação precisa ser verificada individualmente”, afirma. “Estamos a disposição, sempre. Trabalhamos em parceria com a Secretaria de Assistência, que tem os projetos destinados as pessoas com baixa renda”, lembra.

Conforme ela, os cursos dentro do projeto Alimenta Iperó duram pelo menos dez meses.“Algumas ficam mais tempo e ensinam os que estão começando”, explica.

Valdenis explica ainda que as cantinas são abastecidas três vezes por dia e há comunicação entre os pontos de venda e a cozinha para que não haja falta dos alimentos. O carro-chefe das vendas é a coxinha.

Para participar do Alimenta Iperó só é preciso ter 18 anos e muita vontade de aprender. Além do projeto Alimenta Iperó, há vários outros desenvolvidos pelo Fundo Social, como o Lacre do Bem, que converte os objetos em cadeiras de rodas para o município.

As delicias feitas pelos alunos do programa podem ser encontradas no Fundo Social de Solidariedade, que fica na Rua Costa e Silva, 175, no Centro, e na rodoviária da cidade.

Fotos: Fernando Araujo / Folha de Iperó

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Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Valdenis Ribera Mira

Unidade localizada na rodoviária

O carro-chefe das vendas é a coxinha

Unidade localizada na sede do Fundo Social

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Iperoenses conquistam medalhas em campeonato de fisiculturismo realizado em Jandira Marcel Scinocca

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s iperoenses Willian Seiji e Wellington Zenji conquistaram boas colocações na 18ª Copa Jandira de Fisiculturismo. O evento foi realizado no dia 20 de dezembro, no teatro Municipal da cidade de Jandira, na grande São Paulo.

As medalhas de prata e bronze foram conquistadas na categoria Men”s Physique (Bermuda) - até 1,72 m.“A categoria que participei teve o maior número de atletas. Estava bem competitivo. Nós fomos muito mais para se divertir do que para ganhar alguma coisa”, conta William. “Ficamos muito surpresos com o resultado. Treinamos e temos um acompanhamento técnico com um professor de Sorocaba, que é o Helio Henrique, que dá todo o treino, suporte e suplementação. Tem toda uma fase de preparação de corte de carboidrato, enfim, precisa de uma preparação técnica”, explica. Foi a primeira vez que William participou de uma competição. “Inspira e incentiva a participar de outros”, afirma. “Também incentiva jovens e adolescentes a treinar mais e quem sabe a competir pela cidade”, lembra. “Na verdade, o incentivo é geral, para os jovens e para as pessoas com mais idade. O pessoal mais sedentário também podem que-

Fotos: Fernando Araujo / Folha de Iperó

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rem mais qualidade de vida”, explica. Conforme William, a família e a namorada tem participação importante no treinamento através de incentivo.

Wellington Zenji também participou da competição e conseguiu ótimos resultados para a cidade. Ele que treina junto com William cerca de uma hora e meia por dia, fala sobre o evento.“Quando chegamos lá, nos deparamos com uma lista muito grande de atletas. Deu um pouco de medo. A intenção era ficar entre os seis e acabamos em segundo e terceiro lugar”, comemora. “Preconizamos a qualidade de vida antes de qualquer coisa”, diz. “Por ironia do destino, conseguimos esse resultado, que nos incentiva muito”, comenta. “Um ajuda o outro a executar as rotinas de treinos e vai embora”, termina.

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Novos conselheiros tutelares tomam posse N

a manhã da última quinta-feira (7), foi realizada a cerimônia de posse dos cinco novos conselheiros tutelares, eleitos por meio de voto popular em outubro do ano passado. Conduzida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com o apoio da Prefeitura de Iperó, a solenidade aconteceu na sede da Câmara Municipal de Iperó. Estiveram presentes o prefeito municipal Vanderlei Polizeli, o vice-prefeito Josué da Costa Guimarães Filho, vereadores e autoridades municipais, além de dezenas de convidados.

Os novos conselheiros terão a missão de garantir os direitos e deveres relativos às crianças e adolescentes de Iperó, para que sejam preservados e pautados de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e legislações correlatas.

O mandato de quatro anos ocorrerá entre 2016 e 2019. Os cinco novos conselheiros tutelares empossados são Anderson Parma, Cassiane Albieri, Jaqueline Telles, Mariza Vaz e Renata Mello.

O prefeito Vanderlei Polizeli comentou sobre a solenidade e que tudo correu bem, não poupando elogios. “Toda a equipe envolvida para a realização desta solenidade e os cinco conselheiros eleitos estão de parabéns. Agora é trabalhar em defesa do maior patrimônio de nosso município, a criança. Sei que competência não falta”, finalizou.

Colabore com a manutenção da iluminação pública

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partir de hoje, no site da Prefeitura Municipal de Iperó, existe um meio para informar onde há a necessidade de manutenção da iluminação pública na cidade. Esse novo canal foi criado visando facilitar a comunicação com a área responsável e permitir que a administração solucione as demandas relacionadas à iluminação pública da forma mais breve possível, sem precisar sair de casa.

Para acessar, basta entrar no site da Prefeitura (ipero.sp.gov.br) e direcionar a página da web no ícone de “Manutenção de Iluminação” ou diretamente através do link ipero.sp.gov.br/ma-

nutencao-de-iluminacao-publica. Em seguida, o usuário deve preencher o formulário com as informações que servirão de base para a equipe entrar em contato e realizar a troca das lâmpadas.

“A população, muitas vezes, enfrenta esse tipo de problema, mas encontrava dificuldade para nos informar, a fim de que pudéssemos buscar a solução.

Agora, com esse novo meio de passar as informações, de forma rápida e fácil acesso, disponível até mesmo pelo celular, podemos ter controle e manter a cidade ainda mais próxima da administração”, comenta o prefeito Vanderlei Polizeli.

Social Dedicação e Reconhecimento Angela Alves

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Câmara Municipal de Iperó realizou, no último dia 08 de Dezembro, uma cerimônia para entregar certificados de qualificação de treinamentos que foram realizados ao longo deste ano para os funcionários.

Com o objetivo de aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos do pessoal, a administração da Câmara ofereceu cursos e palestras, para que o legislativo melhore a qualidade do atendimento ao munícipe.

A Câmara Municipal sempre realiza ações para que todos tenham acesso e participação nas melhorias de nossa cidade.

Seguem as fotos da entrega dos certificados!

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Moradores do Campos Vileta alegam que passaram Natal e Ano Novo sem água marcel@folhadeipero.com.br

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ezenas de moradores do bairro Campos Vileta, na região de George Oetterer reclamam que passaram boa parte das festas de fim de ano sem água.

“Ficamos sem água. Tivemos que improvisar”, explica Luciana Albuquerque da Silva. “A situação aqui está precária”, conta Luciana que tem filha e uma neta de seis meses. “Teve parente que trouxe água de garrafa. Ficamos quatro horas por dia sem água”, conta Patrícia de Oliveira Mora. “É muito constrangimento.

Para usar o banheiro, precisa ir ao vizinho.

Para lavar roupa é aos poucos. Minha filha vai até a casa da colega e toma banho”, conta. “Falaram que estavam fazendo um encanamento aqui, mas até agora nada.

Só promessa”, continua. Luciana e Patrícia residem na Rua José Coelho Maia.

“Os problemas começaram muitos antes das festas”, comenta Jandira Sampaio Bilbao. “Chega 8h da noite e vai até 8h da manhã. O pior é que nem força para subir na caixa tem, Falta pressão”, comenta.

“Fica difícil até para tomar banho. Tem dia que não tem uma gota de água”, complementa. “Tem ainda os problemas com a dengue. Aí, você não armazena água e se não tomar cuidado pode acabar causando outro problema”, diz Francisco Bilbao Ferreira.

“A água chega 5h e vai até 10h30”, conta Maurício Batista, outro morador do bair-

ro. “Teve uma época que tinha água normalmente aqui, mas aí cresceu e eles não deram conta”, diz.

O problema também ocorre nas ruas Hélio Martins e José Maria.

Prefeitura de Iperó Questionada sobre a situação, a Prefeitura de Iperó afirmou que faz investimentos para amenizar o problema. “A Prefeitura de Iperó informa que, além das ligações já efetivadas, executou obras para o aumento da produção e captação de águas com a construção de um novo poço artesiano e investimento de R$ 136.233,35 para melhorar o abastecimento e atender as residências ainda não contempladas com o serviço em período integral nas ruas Hélio Martins, José Xavier da Silva Soares, Paulo Bourrol, José Coelho Maia e Darci Ezequiel. O local aguarda apenas a ligação da parte elétrica pela concessionária”, garante.

“Vale destacar que somente com a conclusão do novo poço é que o abastecimento das moradias nas ruas citadas se dará de forma ininterrupta. Além dessas ações, o contrato a ser firmado com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo está na iminência da assinatura, aguardando parecer da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo, e prevê diversos investimentos que abrangem o Campos Vileta e demais bairros na região de George Oetterer”, continua.“Im-

Fotos: Fernando Araujo / Folha de Iperó

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Jandira Sampaio Bilbao

Luciana Albuquerque da Silva

Patrícia de Oliveira Mora

portante ressaltar também, que os moradores do Campos Vileta aguardavam há quase 20 anos a realização de serviços de infraestrutura, que atualmente estão em andamento em razão das ações de regularização fundiária no local e de convênio

firmado com o Governo do Estado de São Paulo no valor aproximado de R$ 10 milhões para ações de reurbanização com implantação de rede de água, esgoto, drenagem, pavimentação asfáltica, guias e sarjetas”, termina.

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Com período de chuva, possibilidade de alagamento preocupa moradores marcel@folhadeipero.com.br

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período de chuva tem preocupado os moradores que residem no trecho que compreende a Rua das Bandeiras e a Avenida Bandeirantes. De acordo com eles, a falta de escoamento de água é o grande problema.

“Quando chove é feroz. Não dá para sair de sapato aberto. É muita água. Criança falta na escola, complica tudo”, reclama Célia Martins Justo. “Vem água de todas as ruas”, continua. “A gente fica com muitos problemas e toda a vez que chove é do mesmo jeito. Recebi umas amigas de Tatuí e fiquei até com vergonha”, lamenta. “É uma lagoa em frente as casas”, conclui. “Choveu começa a dor de cabeça”, complementa Carlito Justo.

Tiago Santos, que também mora na via, faz novos relatos sobre o problema. “Quando chove, não dá para ver o asfalto. É muito perigoso. É difícil até de tirar o carro da garagem”, conta.

A Prefeitura de Iperó informa que no local (Rua das Bandeiras x Avenida dos Bandeirantes) existe uma tubulação de drenagem que passa por baixo da via férrea. “Nos dias

de chuvas fortes, a quantidade de água não é suportada devido ao diâmetro dos tubos.

Todo o reparo e conserto dessa instalação que serve para escoamento de águas pluviais, precisa ser feito pela América Latina Logística (ALL), concessionária do trecho da ferrovia que passa pela área”, avisa. “Ressaltamos, porém, que a Prefeitura de Iperó já entrou em contato com a empresa e solicitou o conserto, bem como a construção de uma caixa para conter a força da água e barrar a sujeira que entra na tubulação e interfere no escoamento da água”, explica.

Lombada Os moradores reclamaram também que há necessidade de redutor de velocidade no local, já que é uma curva e os motoristas passam em alta velocidade.

No local, ainda há uma escola. “No que se refere à lombada, existe a possibilidade de construção desse limitador de velocidade, necessitando apenas de abertura de protocolo na subprefeitura, a fim de que seja incluído na programação de serviços a serem executados”, avisa a municipalidade

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Museu da Cachaça completa 100 anos E

scondido entre árvores centenárias, no coração do bairro Bacaetava, se encontra Museu da Cachaça. O prédio histórico, construído no início do século e concluído no ano de 1915, há exatos 100 anos, guarda histórias e patrimônios inimagináveis.

O local foi o primeiro prédio a receber luz elétrica. Foi também o primeiro cartório da cidade e o local em que funcionou o primeiro telefone público - ainda à manivela. Um patrimônio arquitetônico raro e precioso, conhecido nacionalmente como Museu da Cachaça, que hoje se identifica como Casarão do Emilio.

O aposentado Emilio José Guazzelli, foi um grande colecionador que conseguiu reunir,

desde de seus 19 anos, verdadeiras e raras preciosidades da bebida genuinamente brasileira com um acervo de mais de 5 mil marcas de cachaça, tanto nacionais quanto internacionais, além de produzir cachaças artesanais, rotular e cuidadosamente armazenar em seu casarão.

Emílio faleceu em 2010 e, desde então, o local deixou de funcionar. Mas quando ainda estava em atividade, recebia milhares de visitantes de todo Brasil e chegou receber uma comitiva da China, lembrou Nanci Pereira Guazzelli, viúva de Emilio.

“Dá saudade do movimento que havia por aqui, já passaram muitas equipes de repor-

tagens, já cedemos a parte coberta de nosso quintal que é amplo para que visitantes pudessem confraternizar”, disse Nanci e logo conclui. “Após a morte de meu marido, decidimos fechar, não sou mais jovem, não possuo mais o pique e é muito trabalhoso, os parentes se ofereceram para ajudar mas decidimos por fechar”.

Além de todas belezas descritas, outros detalhes também chamam a atenção: uma calçada feita de cimento e moedas raras brasileiras e de outros países mostra o reaproveitamento de materiais, abelhas jataí têm sua casa esculpida em madeira, um jardim esconde raridades botânicas, a horta, feita com técnicas naturais exalam cheiros exóticos.

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