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Entre 1988 e 1992, passámos de 0,38% para 0,55% e em 2001 alcançámos 0,76%. Em po- lítica é necessário ter ambição. Passados anos, temos de reconhecer o impacto positivo

Lazer

RECEITA CULINÁRIA VIVADOURO

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Brownie de Queijo Creme Ingredientes

Camada de chocolate 50gr de manteiga sem sal 200gr de chocolate de culinária 100gr de açúcar 1 colher de chá de extrato de baunilha 3 ovos 70gr de farinha 1 colher chá fermento pó Camada de queijo creme: 175gr de queijo creme ( Philadelphia) 100gr de açúcar 1 colher de chá de extrato de baunilha 2 ovo 50 gr Manteiga derretida

PREPARAÇÃO

Pré aqueça o forno a 180ºC. Forre um tabuleiro com papel de vegetal. Derreta depois o chocolate com a manteiga. Adicione o açúcar e a baunilha. Junte depois os ovos, um de cada vez, misturando bem. Junte agora a farinha e o fermento pó. Retire 1/4 da mistura, e coloque o restante preparado na forma já forrada. Bata o queijo creme com o açúcar, a baunilha e os ovos até obter uma mistura cremosa e sem grumos. Coloque esta camada sobre a camada de chocolate. Com a restante massa de chocolate que reservou, coloque colheradas espaçadas sobre a massa de queijo creme, e depois, com a ajuda de um garfo misture grosseiramente as duas massas de modo a formar efeitos de duas cores. Leve ao forno durante cerca de 30 minutos. Quando estiver cozinhado retire do forno e deixe arrefecer. Coloque depois no frigorifi co. Cortar em pedaços e decorar com chantilly e noz.

Piadas de bolso:

Um homem rindo às gargalhadas conta para o amigo: - Hoje às 3 da manhã entrou um ladrão em casa! O amigo diz: - A sério?! Mas um ladrão entrou na tua casa e estás a rir? E o que é que ele levou? E o homem responde: - Levou porrada da minha mulher! Achou que era eu a chegar bêbado!

HORÓSCOPO

Maria Helena

Socióloga, taróloga e apresentadora

210 929 000 mariahelena@mariahelena.pt

VIRGEM

Amor: evite que a teimosia possa criar mal-entendidos entre os seus familiares. Saúde: Estará em plena forma física, aproveite para se dedicar a um novo passatempo! Dinheiro: Tudo decorrerá dentro da normalidade na sua vida profi ssional. SOLUÇÕES:

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Emídio Gomes

Reitor da UTAD

A entrada de novos alunos no ensino superior é um momento muito importante na vida de dezenas de milhar de jovens e suas famílias, porque há a consciência que esta etapa formativa é na maioria dos casos decisiva para o seu futuro. Não é por acaso que os países mais desenvolvidos têm associados a si as melhores e mais prestigiadas universidades. O ensino superior é, para além disso, um dos maiores fatores de coesão territorial, enquanto meio de promo-

A importância de estudar na UTAD

ção de desenvolvimento económico e social. A qualifi cação progressiva do emprego é um dos desafi os mais críticos na competitividade da economia nacional, o que está fortemente interligado com o aumento médio das qualifi cações da população. Só assim poderemos crescer em produtividade e na cadeia de valor dos diferentes segmentos de atividade económica. Os indicadores sobre os candidatos a frequentar o ensino superior no ano letivo de 2020/2021 foram muito positivos, com um total de 62.675 estudantes registados no concurso nacional de acesso, o que comparado com os 51.291 em momento idêntico no ano anterior, demonstra bem a relevância que esta importante faixa etária da população atribui à frequência de uma formação superior. Os dados da DGESES, Direção Geral do Ensino Superior, mostram que o número total de novos ingressos em todos os ciclos de estudos, públicos e privados, poderá atingir 90.000 novos estudantes matriculados no próximo ano letivo. Nascida no início da década de setenta, no âmbito da reforma do ensino superior lançada pelo Ministro da Educação José Veiga Simão, a UTAD é hoje um dos mais importantes ativos públicos situados fora do eixo litoral que vai de Braga a Setúbal, num país que, de forma evidente, concentra e drena parte substancial dos seus recursos para a faixa territorial mais litoral, com tendência para descair para sul e um dobrar fi nal no estuário do Tejo. A UTAD

Opinião

tem uma identidade com uma herança sólida e consistente que precisa de se expandir em relevância e reconhecimento, sem medos nem preconceitos, alinhada com o mundo e com o futuro. Vivemos tempos de mudanças aceleradas, com muita incerteza e adversidades à mistura, mas que oferecem caminhos de oportunidades e desenvolvimento. Acredito cada vez mais que a região pode ter um papel determinante para alavancar o desenvolvimento e a progressão da universidade, e ao mesmo tempo poderá benefi ciar da liderança e do desenvolvimento que esta pode trazer ao território. Acredito na consolidação e afi rmação inequívoca de uma universidade em Trás-os-Montes e no Alto Douro.

Gilberto Igrejas

Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I. P. (IVDP)

O Douro Vinhateiro, na sua enormidade, não nos deixa indiferentes quando ousamos conhecer todas as dimensões da sua Paisagem Cultural classifi cada Património Mundial: por estrada, de comboio, por barco, pelos trilhos de caminhadas… Do cimo dos seus numerosos miradouros conseguimos contemplar, no meio de paisagens deslumbrantes sobre o rio e vistas infi nitas sobre as vinhas, vilas e aldeias que pontuam todo o vasto panorama e assinalam o esforço secular das gentes que, na labuta persistente, sedimentaram conhecimentos e construíram tradições que, de forma espontânea, nos mostram a face de um património cultural genuíno e incomensurável. São o rosto de uma sabedoria herdada de gerações, onde se

Cultura: Pilar de Sustentabilidade!

modifi cou o relevo natural da montanha e se criaram terraços inclinados para que os raios de sol pudessem melhor chegar às uvas e assim ocorresse uma melhor maturação. Das encostas íngremes e solos pobres e acidentados, nasceu, com a ação ancestral e contínua do Homem, o espaço adaptado às necessidades agrícolas de tipo mediterrâneo que a região suporta. A sustentabilidade cultural constitui um pilar essencial - denominado o 4.º pilar da sustentabilidade - para o desenvolvimento da Região Demarcada do Douro, não menos relevante que os restantes pilares: o social, o ambiental e o económico, igualmente fundamentais para o equilíbrio global que se pretende. Muito embora os Vinhos do Douro e do Porto persistam em ser o principal vetor de dinamização da tecnologia, da cultura, das tradições e da economia locais, a oferta cultural da Região, na sua diversidade e no seu extraordinário e diversifi cado interesse, surge como uma atração peculiar, indubitavelmente um complemento incontornável para qualquer projeto de desenvolvimento turístico. São várias as iniciativas destinadas a alargar a oferta cultural e de animação na região, atraindo turistas ao Douro Vinhateiro. Ao se unir a música à paisagem para promover o território, ao se promover a gastronomia regional associada aos vinhos, ao se mostrar nos museus do Douro Vinhateiro as memórias das gentes, numa perspetiva viva e dinâmica, ao se associarem as históricas abadias, ao se estabelecerem rotas vitivinícolas ou trilhos pedestres temáticos, estamos a construir uma oferta cultural diversifi cada e eclética. Os museus instalados na Região Demarcada do Douro são pedras-chave na concretização da oferta cultural: ao provocarem o visitante, despertam o seu interesse em conhecer o que foi a vida do seu espólio no ambiente original. Daí a importância da Rede de Museus do Douro – MuD, enquanto plataforma de encontro e diálogo entre as diferentes instituições museológicas, para-museológicas e de âmbito cultural, públicas e privadas, a operar na Região Demarcada do Douro, ao fi xar, como objetivo, a criação de condições adequadas para dar voz à diversidade cultural da Região e às experiências culturais, aproximando a oferta cultural das populações, dentro e fora da Região. Estes museus são, também, um tributo que irá preservar a memória das nossas gentes, dos nossos agricultores, verdadeiros arquitetos e engenheiros que humanizaram uma paisagem inóspita e dura. O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP) orgulha-se de ser um parceiro cultural interveniente nas iniciativas de desenvolvimento da oferta cultural do Douro Vinhateiro, investindo em todas as ações ao seu alcance que possam tornar o Douro um destino cultural forte, para além da atração que decorre de ser uma das mais belas, porventura a mais bela, paisagem vitivinícola de montanha.

Beraldino Pinto

Vice-Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Os Caminhos de Santiago são um emblema vivo da nossa identidade galaico-portuguesa, mas também um património distintivo da cooperação de instituições e pessoas. Um território é também isto: uma soma, ou uma multiplicação, de vontades. Há séculos que estes trilhos assumem uma posição de destaque na busca da fé, da concordância entre reinos, das trocas comerciais e, claro, da amizade e união entre povos peninsulares. Hoje, somos convocados no desafi o de valorizar e pro-

Caminhos de Santiago: um Turismo Sustentável e de Futuro

mover este património e o seu imaginário a uma escala internacional, segundo padrões de qualidade e diversifi cando experiências. Tive a oportunidade de abordar este desafi o e a sua oportunidade no “I Congresso Internacional do Caminho de Santiago – Caminho de Torres”, em Amarante. É hoje inequívoco que o Norte tem também o seu futuro no desenvolvimento de um turismo sustentável e de excelência, associado ao seu património cultural e natural. Por isso, o setor – o seu crescimento e as necessidades da sua qualifi cação e diversifi cação – tem vindo a justifi car um volume expressivo de operações e dinâmicas de salvaguarda, investigação, reabilitação, promoção, educação e valorização, cofi nanciadas pelos fundos estruturais da União Europeia, designadamente através do programa NORTE 2020. O Turismo não pode ser mais visto como um adversário da salvaguarda e do respeito pelo património, mas antes como um dos seus melhores adjuvantes e promotores. Os “Caminhos de Santiago” são, no Norte, um dos produtos de maior potencial de afi rmação e crescimento do setor, num contexto de sustentabilidade e qualidade. O “novo” Caminho de Torres inscreve-se nessa visão, ao lado de outros Caminhos de Santiago da Região Norte, onde temos vindo a fazer um investimento de qualifi cação e valorização. Estes caminhos abrangem dezenas de municípios do Norte, combinam os centros urbanos históricos com as vilas, as aldeias e os percursos de natureza, combatem a sazonalidade do setor, pulverizam públicos, competências e eventos. Com o apoio do programa NORTE 2020 foi possível por em marcha iniciativas diversas no sentido de converter este potencial em ativo. No caso do “novo” Caminho de Torres, o projeto em curso inclui medidas de estudo, levantamento e caracterização, de valorização e qualifi cação e, ainda, de comunicação e promoção. No horizonte colocam-se agora desafi os como os da certifi cação do Caminho, da digitalização e da adoção de um modelo de gestão e desenvolvimento. A pandemia travou a fundo este motor chamado Turismo, mas a recuperação da sua atividade é indispensável, e sobretudo, urgente. A CCDR-NORTE tem em marcha uma dinâmica de programação dos fundos comunitários para o ciclo 2021/2027, onde não deixou de considerar o setor do Turismo e das apostas que, a um nível regional, mais importa realizar. Esta é uma década para fazermos o(s) caminho(s) rumo a Santiago e a um turismo sustentável e de futuro.

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