solidario_541

Page 10

Comunidade e Igreja

11

1o a 15 de julho de 2009

Solidário Litúrgico 5 de julho – 14o Domingo do Tempo Comum (

verde)

1a leitura: Profecia de Ezequiel (Ez) 2,2-5 Salmo 122 (123),1-2a.2bcd.3-4 (R/.2cd) 2a leitura: 2a Carta de S. Paulo aos Coríntios (2Cor) 12,7-10 Evangelho: Marcos (Mc) 6,1-6

Encontros em várias paróquias para orar pelos sacerdotes

Ano de orações para os sacerdotes a pedido do Papa

Os ministros extraordinários da Sagrada Comunhão da área de Ipanema, através de seus coordenadores: Pe. Antônio Marcelo Todeschini, (padre responsável pela área), Irene Salvadori (coordenadora) e Ivone Menegotto (vice-coordenadora), atendendo ao pedido do Papa Bento XVI, neste ano sacerdotal que se iniciou no dia 19 de junho, na festa do Sagrado Coração de Jesus, na Paróquia São Martinho, estão convidando os fiéis para participarem da adoração ao Santíssimo Sacramento e de orações pelos sacerdotes, para o fortalecimento desse ministério, e aumento de vocações sacerdotais, redescobrindo a beleza e a importância do sacerdócio. O encontro será realizado mensalmente, encerrando com a Santa Missa, conforme calendário a seguir: 19 de julho – das 8 às 18 horas – Paróquia Santa Luzia; 2 de agosto – das 8 às 18 horas – Paróquia Santa Tereza de Jesus; 18 de setembro – das 8 às 18 horas – Paróquia N.S. das Graças; 9 de outubro – das 8 às 19 horas – Paróquia Santa Cruz; 15de novembro – das 12 às 18h30min – Paróquia Santa Flora; 16 de dezembro – das 7 às 19 horas - Paróquia São Vicente Mártir; 8 de janeiro de 2010 - das 17 às 18h30 horas - Paróquia Nossa Senhora Aparecida; 6 de fevereiro – das 08 às 18 min – Paróquia Santa Luzia; 5 de março – das 9 às 19 horas - Paróquia Sagrado Coração de Jesus; 21 de abril – das 9 às 18 horas – Santuário de Schoenstatt; 25 de maio – das 9h30min às 18 horas -Paróquia Nossa Senhora da Assunção; e 19 de junho –das 7 às 20 horas – Paróquia São Martinho – Encerramento

Comentário: Voltando para sua terra, Jesus pôs à prova conhecido provérbio popular: “santo de casa não faz milagre”. Os moradores de Nazaré, há dois mil anos, tinham ouvido falar do seu conterrâneo, que se fizera famoso noutras regiões da Palestina por seus milagres e por uma doutrina nova que anunciava. Doutrina tão nova que escandalizava a muitos, enraivecia a outros, especialmente aqueles que tinham muito a perder com uma religião que fazia da igualdade, da fraternidade, da justiça e do perdão suas colunas basilares. Mais: que fazia do amor solidário sua referência, sua doutrina central e sua condição de pertença à nova comunidade religiosa de discípulos missionários que se estava criando. Para seus conterrâneos de Nazaré, Jesus não era mais que um carpinteiro, filho do carpinteiro José e da dona de casa Maria, sua mãe. Era familiar demais, próximo demais, conhecido demais para que acreditassem nele. As pessoas não mudaram muito nestes últimos dois mil anos. Também hoje, santo de casa dificilmente faz milagres. As pessoas preferem, aplaudem e seguem mitos, geralmente construidos pelas modernas mídias e que não são do seu relacionamento cotidiano. Se alguém é muito familiar, próximo, conhecido, tem poucas chances de realizar “milagres”, os verdadeiros milagres, que não são espetaculosos, nem pirotécnicos, nem aparecem nas grandes mídias. São milagres que acontecem no coração e salvam para a vida e para a eternidade. Milagres de perdão, de esperança, de acolhida generosa e gratuita, de amor solidário, mais difíceis e maravilhosos do que curar um cego, um coxo, um paralítico... Como há dois mil anos, são estes os milagres que Jesus mais realiza pela fé de quem nele crê e põe nele a sua confiança.

12 de julho – 15o Domingo do Tempo Comum (

verde)

1a leitura: Livro do Profeta Amós (Am) 7,12-15 Salmo 84 (85),9ab-10.11-12.13-14 (R/.8) 2a leitura: 2a Carta de S. Paulo aos Efésios (Ef) ,3-14 Evangelho: Marcos (Mc) 6,7-13 Comentário: Aquele foi, sem dúvida, um noviciado... um “ensaio” de evangelização para os discípulos de Jesus. Dois a dois, eles foram enviados para as aldeias e povoados da região, livres e leves, usando apenas as roupas do corpo, um bastão e sandálias nos pés. Sem pão nem roupa de reserva, sem sacola nem dinheiro. Esta primeira experiência evangelizadora foi cansativa, mas muito gratificante. Muitos habitantes da região os acolheram e escutaram, outros não queriam nem ouvi-los, nem recebê-los em suas casas. E os discípulos ficaram maravilhados pelo bem que puderam fazer. Uma linda experiência franciscana de paz e bem doze séculos antes de S. Francisco, o poverello de Assis! Nestes dois mil anos da história cristã, os grandes evangelizadores sempre foram homens e mulheres desapegados das seguranças materiais, anunciando o Evangelho, livres e leves, sem as muitas amarras que impedem e inibem este anúncio. Jesus sonhou uma igreja assim, pobre e desapegada, feita de comunidades de discípulos missionários desapegados, sem as preocupações angustiantes das “coisas da terra”. Esta é a mensagem central do texto de Marcos deste domingo: somente corações desapegados, sem a preocupação de várias sacolas, de reserva de dinheiro, de “pão” para o ano e para a vida são capazes de anunciar, livre e alegremente, a Boa Nova de Jesus para este nosso mundo, onde a maioria se “preocupa com todas estas coisas” da terra. Jesus quer para seus discípulos homens e mulheres livres e alegres, anunciando a sua Boa Nova e, sendo, assim, sinal do Deus feliz que ele veio anunciar. attilio@livrariareus.com.br


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.