24/08/2013 - Saúde & Beleza - Edição 2954

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Sábado | 24 de agosto de 2013

Água para mais beleza, saúde e disposição

V

ocê sente aquele cansaço. Uma incontrolável sonolência chega, talvez também aquela dor de cabeça chata. Você olha para o computador ou para os colegas em uma reunião e não consegue se concentrar no que está fazendo. Aquela fome bate forte, mesmo que você tenha comido há apenas duas horas, e você mal consegue se lembrar o que falaram para você cinco minutos atrás. Seu mau humor está atacado hoje, e você tem muita dificuldade em lidar com as situações estressantes que aparecem. Sua pele está sem vida, você sente seu corpo inchado e muito lento. Podemos encontrar um monte de explicações para todos estes sintomas, mas quase nunca nos atentamos para uma muito simples: desidratação. Sim, um simples copo de água pode ser a diferença entre um dia de mal estar ou corpo e mente funcionando a pleno vapor. Segundo o médico Fereydoon Batmanghelidj, no seu famoso livro “Your Body’s Many Cries for Water” (em traducão livre: “Os muitos gritos do seu corpo por água”), é estimado que 75% das pessoas sofrem de desidratação crônica e suas consequências descritas acima. Muitas delas nem vão saber que alguns litros de água todos os dias são a solução para os males que as acompanham diariamente. “Mas não espere sentir sede para beber água, pois quando o corpo manda este tipo de sinal é porque ele realmente está começando a entrar em pane.” É muito comum o cérebro mandar sinais de fome para saciar a sede, pois para muitos de nós o alimento é a única forma de conseguir água

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É estimado que 75% das pessoas sofrem de desidratação crônica para que o corpo possa continuar funcionando - mesmo que esta seja uma forma pouco eficiente para isso. Além disso, nenhum outro líquido substitui a capacidade de desintoxicação e hidratação da água pura. Vale lembrar que refrigerantes, bebidas cafeinadas ou alcoólicas têm efeito desidratante, apesar de serem líquidos. Isso acontece porque o corpo precisa gastar mais água para processá-los do que a quantidade de água que eles contêm. A quantidade certa de água para você Para você saber qual é a quantidade mínima ideal de água para tomar diariamente, existe uma conta muito simples: seu peso ÷ 8 = quantidade de copos de 250ml por dia. Ex.: se você pesa 80 kg, divida esse número por 8 (80 ÷ 8 = 10 copos de água por dia).

Aumente esta quantidade nos dias de clima mais extremo, como muito calor ou muito frio ou muito seco. Ou ainda quando consumir os líquidos citados acima ou alimentos que desidratam, como os muito salgados, doces ou gordurosos, ou durante e depois de uma atividade física ou intelectual intensa. Se você tem dificuldades para lembrar de beber água, estabeleça horários fixos ao longo do dia, diminuindo a quantidade no período da noite para não interferir no sono. Use o alarme do seu telefone para ajudar você a lembrar, ou encontre pessoas para juntos se apoiarem a incluir mais água no seu dia. Independente de qual for sua resolução de ano novo, seja perder peso, ter uma saúde melhor, ser mais produtivo ou mais feliz, comece bebendo água! Fonte: personare.com.br

O que fazer para estimular a criança comer melhor Estimular o gosto das crianças por alimentos saudáveis não deve ser tarefa das mais fáceis – ainda não posso palpitar com propriedade, mas pelo relato de amigas e familiares, trata-se de um desafio diário. Acontece que isso seria muito mais simples caso os própriospais dessem o exemplo à mesa. Essa é uma das conclusões do trabalho de mestrado da nutricionista Luciana Lorenzato, do Laboratório de Nutrição e Comportamento do Departamento de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Esse estudo contou com a participação de 150 pais e de seus respectivos filhos, com idades entre 2 e 11 anos. Para realizá-lo, Luciana fez uma entrevista individual com as mães e aplicou o Questionário de Alimentação da Criança, conhecido como QAC. Depois, avaliou o peso e a estatura tanto das mães como dos filhos. “15% das crianças e 27% das mães apresentaram excesso de peso”, revela a pesquisadora. Ela comenta que achou interessante o fato de haver uma correlação positiva entre o peso dos filhos e o dos pais, pois evidencia que o estado nutricional dos pequenos pode estar associado ao de seus progenitores. “O peso dos filhos aumentava conforme subia o peso dos pais”, resume. Veja como isso se dá na prática: quando um determinado alimento é ofertado à criança comorecompensa por algo positivo, como terminar a lição da escola, a preferência por esse item é reforçada. “E geralmente eles tendem a ser palatáveis e pouco saudáveis, com alto teor de gordura, açúcar e sal”, exemplifica a nutricionista. Ou seja, presentear o pequeno com uma barra de chocolate só porque ele topou tomar banho pode ter

mais impacto na saúde do que se imagina. E sabe aquela tática de só oferecer a guloseima caso o pequeno termine o prato de salada? Ela também pode abalar seu bem-estar. Isso porque a criança sempre associará o consumo de verduras e legumes a algo penoso – não à toa ela ganha um presente depois do “sacrifício” de comê-los. “O trabalho atesta, então, que as atitudes, crenças e práticas dos pais durante a alimentação dos filhos pode favorecer o aparecimento da obesidade infantil”, resume Luciana. Para não ficar só nas estratégias inadequadas, a nutricionista aponta quais as melhores atitudes que os pais precisam tomar para incentivar que os filhos se alimentem de forma saudável. Confira: É importante manter os horários e o fracionamento das refeições (café da manhã, almoço e jantar, além de dois lanches intermediários e uma ceia), sem esquecer-se da ingestão de água ao longo do dia. Assim, o metabolismo e a digestão ocorrem de forma adequada. Sem contar que esse costume reduz a probabilidade de a criança procurar guloseimas e exagerar nas refeições. É difícil retirar os doces, refrigerantes e guloseimas das crianças, mas é importantecontrolar os excessos. Os pais nunca devem trocar os alimentos ricos em nutrientes por esses alimentos muito menos utilizá-los como recompensa por um bom comportamento. O mais importante é que os pais devem servir de exemplo, consumindo alimentos saudáveis junto com as crianças e evitando fast-food. As refeições devem ser realizadas à mesa com a família, lembrando que eles aprendem por meio do exemplo. A recusa que as crianças apresentam em relação a muitos alimentos não deve ser considerada uma aversão permanente, pois normalmente o aumento da aceitação ocorre somente após 12 a 15 apresentações. Colocar na rotina da molecada atividades ao ar livre também é fundamental. Isso evita que elas passem muito tempo em frente da televisão, do computador ou do videogame. Fonte: saude.abril.com.br


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