Suplemento Especial de Aniversário de Sumaré

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SumarĂŠ 144 anos suplemento especial de aniversĂĄrio


Sumaré 144 anos

Pró Memória

Associação Pró Memória trabalha para conservar a história da cidade A cidade também tem pensado no lazer e cultura do cidadão, com a criação de centros culturais nas regiões da Área Cura e do Matão e a reforma de onze quadras e campos de futebol, além da construção do primeiro campo de futebol do Picerno e de uma praça esportiva no Jardim Sol Nascente. A cidade conta ainda com duas salas de cinema. Há, também, o anúncio do primeiro shopping da cidade, com inauguração prevista para 2.013. Pró Memória

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undada em 26 de julho de 1.886, Sumaré está localizada no centro da RMC (Região Metropolitana de Campinas), região que concentra mais de uma centena de grandes empresas e cuja riqueza gerada responde por cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Com uma área de 153,03 km2, dividida em seis grandes regiões, a Cidade Orquídea soma 241.311 habitantes, conforme dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sua vida administrativa teve início em 1º de janeiro de 1.955 e, desde então, muita coisa mudou. A Prefeitura de Sumaré, por meio do DAE (Departamento de Água e Esgoto), trabalha para garantir mais oferta de água e esgoto na cidade. Problema histórico, a água encanada já chega a 100% da população de Sumaré. Até o início da próxima década, Sumaré será uma das cidades brasileiras com melhor infraestrutura urbana. Os índices de saneamento básico, pavimentação, energia elétrica, entre outros, estarão no mesmo patamar das grandes e mais desenvolvidas cidades brasileiras. Segundo informações da Prefeitura, atualmente já são 14% de esgoto tratado, 99% de ruas pavimentadas, 97,38% de água encanada, 95% de iluminação pública, 100% de energia elétrica, 98,97% de coleta de lixo. A rede de educação pública e privada está entre as melhores do Estado de São Paulo e o sistema de saúde vem evoluindo a cada dia a partir da adoção do programa de Saúde da Família e a humanização no atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O PIB de Sumaré, superior a R$ 5 bilhões, coloca o município entre os 15 municípios de maior riqueza do Estado de São Paulo e um dos maiores do Brasil. A cidade possui aproximadamente 6.000 empresas registradas, sendo uma das cidades brasileiras que mais geram empregos, segundo levantamento do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Incentivos ficais também colaboraram para o crescimento da cidade nos últimos anos, criando um clima favorável para os investidores nacionais e internacionais, o que tem refletido na atração de diversas empresas e crescimento no número de vagas de trabalho. Sumaré deixou de ser a cidade mais violenta do Estado de São Paulo para se tornar a mais dinâmica entre os 645 municípios paulistas. Diante de investimentos em equipamentos e qualificação da Guarda Municipal, a cidade registrou uma redução de mais de 72% no número de homicídios, se tornando referência no tratamento contra a violência na região.

No centro de Sumaré, mais precisamente em um prédio tombado como patrimônio do município na Praça da República, um grupo de amantes da história reúnem o acervo histórico da cidade. Eles compõem a Associação Pró Memória de Sumaré, entidade fundada em 2.004 com o objetivo de regatar e conservar documentos, fotos, mapas e informações importantes sobre o passado e o presente do município. As instalações do Pró Memória estão na casa construída em 1.914 para a sub-prefeitura de Campinas, ainda nos tempos de Rebouças. Depois, o prédio passou a abrigar a Prefeitura de Sumaré e a Câmara de Vereadores que, na época, tinha 7 parlamentares. Isso foi entre 1.954 e 1.964. Segundo o atual presidente da associação, o historiador e filósofo Francisco Antônio de Toledo, o professor Chico, hoje o prédio foi cedido para uso do Pró Memória pelo próprio valor histórico da construção. “O piso da casa principal é o original. Tomamos o cuidado de não alterar a fachada, resguardando as características do local”, explica. No interior do prédio, um vasto acervo traz a história da cidade e do Brasil. “Começamos a juntar documentos e fotos com um grupo de 10 idealizadores do projeto. Hoje temos 80 associados, além de parceiros que nos trazem material para guardar no acervo. Em geral, são fotos das primeiras famílias que chegaram aqui, documentos antigos e mapas feitos à mão, da época em que Sumaré era Rebouças. Também temos documentos da sub-prefeitura de Campinas, com o registro de impostos pagos para o cidadão circular com carroça, ou por ter matado um porco, por exemplo”, cita professor Chico. O historiador ressalta que, através destes dados, é possível traçar um perfil de como era a vida em Rebouças. “Sabemos que automóveis começaram a circular aqui em 1.918, devido ao registro da cobrança de imposto de circulação de veículo automotor. Também fica claro que a principal atividade comercial era a venda de carne de porco, talvez até para fora do vilarejo”, diz o presidente do Pró Memória, folhe-

ando as páginas amareladas do antigo livro de impostos. O arquivo da entidade abriga também centenas de pastas catalogadas com documentos diversos, entre escrituras, fichas de óbito dos corpos sepultados no Cemitério da Saudade desde 1.900, arquivos de todas as edições de jornais que circularam em Sumaré, além de 55 mil fotografias digitalizadas. Um dado curioso: além do acervo sumareense, o Pró Memória “herdou” documentos históricos sobre o Brasil. “Havia um professor de história da Unicamp, chamado Odilon de Matos que era um grande estudioso sobre fatos que marcaram a história do Brasil. Ele também apreciava música erudita, possuindo mais de 6 mil discos de vinil, muitos importados – o que pode ser considerado uma raridade. Quando ele faleceu, sem esposa e filhos, deixou a herança para a governanta, que doou o acervo ao Pró Memória”, conta professor Chico, que foi aluno de Odilon de Matos. Entre os documentos do mestre, professor Chico descobriu o que pode ser a única carta manuscrita original de Dom Pedro I no Brasil. “Não tenho informação de nenhum outro lugar do país que tenha uma relíquia como esta”, enfatiza. Como o Pró Memória é uma associação, sobrevive da mensalidade de seus associados, de subvenção concedida pela Prefeitura e da doação de documentos e fotos por parte dos moradores da cidade. Quem tiver material histórico sobre o município e quiser colaborar com a entidade, pode entrar em contato pelo telefone 3803-3016. Fotos são digitalizadas para arquivo e devolvidas.


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Legislativo

“A cidade tem potencial para um grande futuro”, avalia presidente da Câmara Municipal

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om papel fundamental no desenvolvimento da cidade, a Câmara de Vereadores ampliará o número de parlamentares na próxima Legislatura, saltando de 13 para 21 parlamen-

tares. Por causa da ampliação no número de vereadores, a Câmara passará por adaptações a partir do próximo mês. Todo o andar térreo será reestruturado para receber oito gabinetes novos. A obra, estimada em R$ 140 mil, deve ser concluída em cerca de 60 dias. Os escritórios administrativos que funcionam no térreo serão transferidos para um novo endereço, já alugado, próximo da atual instalação do Legislativo. A expectativa do atual presidente do Legislativo, Benedito Ferreira Lustosa (PC do B), o Dito Lustosa, é que essa ampliação possibilite a formação de uma oposição mais “ferrenha” à Administração. “Acho positivo a cidade ter oposição. O município ganha quando a Câmara é mista. A cidade que não tem oposição, não cresce. ”, avalia Lustosa. O atual quadro de vereadores possui 10 parlamentares da base e apenas 3 de partidos de oposição. “Apesar de o partido ser oposição, eles não fazem este papel de forma acirrada. Se eu fosse de oposição, tomaria esta postura. Agora que serão mais vereadores, haverá a chance de fazer diferente”, diz o presidente da Câmara. O chefe do Legislativo avalia que Sumaré poderia ter crescido mais nos últimos anos e, na visão dele

isso não ocorreu justamente pela falta de opositores ao atual governo. “Tem muito vereador que muda de personalidade. Muita coisa que é votada, ou que deixa de ser votada por outros interesses”, entrega Lustosa. Ainda segundo ele, há diversos projetos já aprovados, que poderiam ter sido implementados, mas estão engavetados. “Muitas coisas do Poder Executivo não foram colocadas em prática. Tem caso de parcelamento de dívida que é aprovado, a conta não é paga e depois volta um novo projeto para parcelar a mesma dívida. Isso não é bom. Se houvesse oposição, isso não passaria em branco”, justifica. Apesar disso, o presidente da Casa imagina um grande futuro para o município. “Sumaré tem tudo para ser uma grande cidade. O que falta são pessoas sérias para administrar melhor. A cidade tem potencial para um grande futuro”, finaliza. Visão da cidade O Página Popular também ouviu os demais parlamentares para saber o que pensam sobre Sumaré. Antônio dos Reis Zamarchi (PMDB): “Sonho com um futuro melhor para a cidade. A população merece condições melhores. Nossos governantes tem que lutar por isso”. Décio Marmirolli (PSDB): “Sumaré é uma cidade próspera e de futuro. Tenho esperança de que aqui será uma cidade ainda melhor”. Eva de Oliveira (PT): “Eu espero que Sumaré tenha

mais qualidade de vida e justiça social, que é o que as pessoas daqui merecem”. Geraldo Medeiros da Silva (PT): “Já nos recuperamos do golpe que foi a emancipação de Hortolândia. Hoje a cidade integra seu povo e é um bom lugar para se viver”. José Dalmo Machado (PSDB): “A cidade é hospitaleira e recebe todos os que chegam com oportunidades de uma vida melhor”. José Tavares de Siqueira (PSB): “Nossa cidade está em pleno crescimento, tanto de empresas quanto em população. Isso indica que estamos no rumo certo”. Josué Cardozo (PT): “Vemos um grande desenvolvimento ocorrendo em Sumaré. Tenho orgulho de fazer parte desse crescimento”. Niraldo Ferreira de Siqueira (PC do B): “Este é um município acolhedor e pujante, onde o progresso ocorre numa velocidade rápida”. Roberto Vensel (PT): “A cidade é acolhedora e tem se destacado pelo seu desenvolvimento e qualidade de vida. Em Sumaré, o futuro já começou e é muito promissor”. Welington Domingos Pereira (PDT): “A cidade está indo bem, no caminho certo. No entanto, precisa estender mais o seu desenvolvimento na área da saúde e segurança”. Joel Cardoso da Luz (PPL) e Marcos de Paula (PSB) foram procurados por várias vezes, mas até o fechamento desta edição, não haviam sido localizados para a entrevista.


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Gerações Tradicional: família Noveletto reúne mais de 500 cidadãos sumareenses

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m 1.887 começava a história da família Noveletto no Brasil. Vindo de navio da Itália, Giovani Maria Noveletto buscava no país refúgio contra a guerra e a fome que assolava a Europa no final do século XVII. Trouxe consigo a esposa e sete filhos. O mais velho tinha treze anos e o mais novo tinha apenas 1 ano. Vieram todos de trem até Campinas, onde tentaram a sorte de refazer a vida. Tudo era distante naquela época e, mesmo para as tarefas mais simples, era necessário viajar. Foi numa viagem para comprar mantimentos e produtos para o sustento da família que Giovani contraiu gripe espanhola. Nunca mais voltou para casa. Faleceu em outra localidade, tendo sido enterrado em vala comum. A mulher então se mudou com os filhos para o vilarejo de Rebouças, hoje Sumaré. Fixaram-se no bairro da Ponte Funda, onde atualmente passa a Rodovia

dos Bandeirantes. Ali, montaram uma propriedade rural que resiste ao tempo. “A escritura mais antiga das terras da minha família data de 1.904. Até hoje temos a posse de um sítio onde antes ficava a fazenda da família Noveletto”, destaca Aírton Ataíde Noveletto, 47 anos, da quarta geração dos Noveletto no Brasil. Bisneto de Giovani, Aírton guarda com carinho lembranças e documentos que contam a história da família que conseguiu superar as adversidades e firmou suas raízes em Sumaré. Aírton é filho de Ataíde, 77 anos, que por sua vez é filho de Alberto, já falecido. Alberto era o filho mais novo de Giovani, aquele que desembarcou do navio italiano. Hoje os descendentes de Giovani somam mais de 500 pessoas, a maioria cidadãos sumareenses. “Tentei fazer a árvore genealógica da minha família, mas foi uma tarefa que se tornou inviável. Apenas um dos filhos de Giovani teve 21 filhos. Não teve como terminar o trabalho”, lembra

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filho: Rinaldo. Os netos de Ataíde são três. “E todos da minha família nasceram em Sumaré. Menos eu. Minha mãe teve um problema no parto e foi levada para Campinas. Mas eu só nasci lá, porque minha vida toda vivi aqui”, conta, orgulhoso, o simpático senhor, neto de Giovani. A antiga Rebouças Do passado, seu Ataíde recorda detalhes da

A imagem da orquídea “Sumaré” é uma concepção artística baseada em variações de orquídeas do gênero Cyrtopodium.

Aírton. Apesar disso, o bisneto do italiano diz que em breve, agendará uma reunião com toda a família – pelo menos aqueles que conseguir localizar! “Tenho bastante informação e estou trabalhando sério para que esta reunião aconteça”, comenta. Apesar de a família Noveletto ser numerosa em Sumaré, o núcleo familiar de Aírton é pequeno. Seu pai, Ataíde, foi filho único de Alberto. Além de Aírton, Ataíde teve apenas um outro

vida em Rebouças. “Eu ia da propriedade rural onde minha família morava à pé até o Centro da cidade, onde ficava a escola. Era distante uns 4 km. Com 8 anos nos mudamos para a primeira casa da família na cidade. Ficou mais fácil para estudar. Mais tarde, fiz contabilidade em Campinas e ia de trem até lá. Não tinha ônibus, o trem era o único meio de transporte”, puxa da memória. “O trem era pontual: se estava marcado para sair às 6h, saía às 6h. Quem não estivesse na estação, perdia”, relembra. Seu Ataíde conseguiu o primeiro emprego no antigo supermercado Gigo, que na época ainda era uma vendinha. “Isso foi na década de 50. Fui um dos primeiros funcionários da venda. Hoje, o Gigo se transformou no Hipermercado GoodBom”, destaca ele. Da venda, seu Ataíde passou a trabalhar no extinto Banco Rural e, anos depois, no antigo Banco Cominde. Posteriormente, conseguiu um cargo de carreira no DAE (Departamento de Água e Esgoto), onde trabalhou até se aposentar. “Sempre trabalhei em Sumaré. Gosto desta cidade. Ele me deu oportunidades de criar bem meu filhos”, avalia. O mesmo pensa seu filho. Aírton diz que a cidade é maravilhosa. “Temos muitas raízes aqui em Sumaré. São muitas gerações que ainda convivem bem próximas”, comenta. Aírton é veterinário e possui uma agropecuária no Centro da cidade, onde seu Ataíde lhe ajuda desde

que se aposentou no DAE. “Amo essa cidade porque foi aqui onde conseguimos fazer nossa vida”, finaliza Aírton. Quinta geração Entre os netos de seu Ataíde estão Ana Carolina, 12, e João Pedro, 10, filhos de Aírton. Desde pequenos, escutam as histórias da família e cultivam a mesma paixão por Sumaré. “Acho aqui uma boa cidade para se viver. Quando crescer eu quero continuar morando aqui. Não pretendo me mudar para outro lugar”, disse João Pedro. Sonhador, o garoto lista entre as profissões almejadas para o futuro “jogador de tênis” e “piloto de motocross”. “Estou em dúvida sobre o que vou ser quando crescer. Mas sei que vou trabalhar aqui mesmo, em Sumaré”, afirma. João Pedro diz que gosta da cidade porque tem bastante parentes para visitar. “Sempre vou na casa de alguém da família. Também tem o Clube Recreativo. Antes eu até jogava bola lá”, emenda. Sua irmã, Ana Carolina, também afirma que não troca Sumaré por nenhum outro local. “Aqui é um lugar bem tranquilo. Vou ao clube, em restaurantes com minha família, tem bastante coisa legal para fazer. Considero aqui a cidade da minha família”, diz a mocinha que, no futuro, pretende trabalhar com o pai, como veterinária, para dar sequência à história da família Noveletto em solo sumareense.

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Prefeitura Eficiência em abastecimento: falta de água é um problema que ficou no passado

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prefeito de Sumaré, José Antônio Bacchim, completou 24 anos ininterruptos de governo. Com dois mandatos de vereador, dois como vice-prefeito e mais dois como prefeito, ele afirma, com propriedade, que governar Sumaré não é tarefa fácil. “A cidade tem características muito peculiares. São seis cidades dentro de um só município, cortado pela Rodovia Anhanguera. A realidade de uma região não é a mesma das demais. Apesar desta dificuldade, Sumaré apresenta hoje condições bem melhores do que quando assumi a Prefeitura, em 2.005”, diz Bacchim. Com 144 anos de fundação, Sumaré se destaca na região pela explosão industrial e populacional registrada a partir da década de 70. Formada, principalmente, por imigrantes e migrantes, do então distrito de Campinas, registrou seu desenvolvimento a partir da linha férrea, às margens da antiga Estação Rebouças. Desde sua emancipação política, em 1.954, o município possuía grande dívida social com seus habitantes, que sofriam com problemas de infraestrutura básica, como

falta de asfalto, abastecimento de água e outras situações que tornavam a vida na cidade bastante difícil. “Havia um crescimento desordenado até então. Novos loteamentos surgiam, mas sem infraestrutura. A legislação obrigava o loteador a entregar encanamento de água da rua até as casas, mas não obrigava a ter o sistema de abastecimento, não havia garantia do líquido”, destaca. A partir da década de 70, quando a cidade crescia cerca de 16% ao ano, foi que se iniciou uma preocupação em organizar e planejar o desenvolvimento local. “Essa preocupação foi motivada pelas sequelas que o crescimento desordenado havia deixado na cidade. A cidade era dispersa, tinha vazios urbanos. Havia dificuldade das viaturas chegarem aos bairros e, até mesmo ambulâncias, sofriam com as vias sem pavimentação. Precisava investir em muita mudança para oferecer melhores condições aos sumareenses”, avalia o prefeito. Nas palavras do prefeito, Sumaré recebeu uma nova expectativa de vida, com a mudança das situações que traziam dificuldades à população. Apesar disso, problemas históricos só foram resolvidos recentemente. É o caso da pavimentação. “Pavimentei mais de

14 bairros sem custo nenhum para a população”, orgulha-se o prefeito. Água Mas o principal feito da Prefeitura, segundoBacchim, é o investimento em abastecimento de água. “A água é vital para o ser humano e a cidade. Antes, conforme novos loteamentos eram

criados, era construía uma adutora, que era emendada na anterior. Não havia reservatórios e a cidade sofria muito com o desabastecimento”, enfatiza. Vale ressaltar que Sumaré utiliza água de vários reservatórios: 40% da água é proveniente das represas do Horto e do Marcelo, localizadas na região central da cidade, cujos reservatórios estão na ETA I (Estação de Tratamento de Água);


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eficiência e posso afirmar que este volume de captação otimizado atende plenamente toda a cidade”, garante Bacchim. Apesar disso, o prefeito diz que pleiteará mais recursos do PAC para investir em reservatórios. “Nossa preocupação hoje não é mais com abastecimento, é com armazenamento. Vamos construir um reservatório para 5 milhões de litros, que servirá como suporte em casos de crise, em que, eventualmente a captação precise parar para manutenção, por exemplo. Também vamos trabalhar no combate às perdas, trocando hidrômetros danificados. Isso tem sido feito com planejamento, a cidade não vai parar de crescer por este problema”, justifica o chefe do Executivo. “Não é fácil mudar uma cidade. A demanda é sempre maior do que o que você tem em mãos”, alega. Evolução Outro grande investimento da Prefeitura foi em saneamento básico, com mais de R$ 7 milhões na implantação da rede coletora de esgoto. E os investimentos não pararam por aí. Três novas ETE’s (Estações de Tratamento de Esgoto) estão em obras: Estação Tijuco Preto, para as regiões do Matão e Área Cura; Estação Quilombo, para a região central e Picerno; e Estação Jatobá, para as áreas de Nova Veneza e Maria Antônia. “Hoje a cidade tem 13% de esgoto tratado. Com estas obras vamos aumentar muito esta capacidade”, diz Bacchim. O prefeito ressalta também a construção de unidades habitacionais em Sumaré. “Foram entregues mais de 3 mil moradias pelo PAR (Programa de Arrendamento Residencial), PSH (Programa de Subsídio Habitacional) e Minha Casa Minha Vida.

60% da água é captada pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto) no Rio Atibaia, direcionando o líquido para os reservatórios da ETA II. A solução para o desabastecimento, de acordo com o prefeito, foi a ampliação da ETA II, com investimento de cerca de R$ 22 milhões, verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 1, com 15% de contrapartida do município. “Essa é nossa maior obra em investimento”,

destaca. Com ampliação no sistema de captação, adução, tratamento e filtragem, a ETA II aumentou a captação de 45 litros para 750 litros de água por segundo neste semestre. Um sistema de bombeamento de água mais potente garante que o líquido chegue às residências com maior força. “Não adiantava ampliar a ETA se a água não chegasse. Temos hoje um serviço de abastecimento de

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O município é parceiro nestas obras, não cobrando ITBI, nem ISS de construção”, confirma, observando que Sumaré tem o maior contrato do programa Minha Casa Minha Vida já assinado no Brasil, com 2.956 unidades habitacionais destinadas às famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos. “São casas e apartamentos destinados à remoção de moradores de áreas de risco e de vulnerabilidade. Além disso, realizamos a regularização fundiária de diversos bairros que eram irregulares. Removemos famílias destes locais, realocamos estes moradores em casas populares e regularizamos a área para assentar novos moradores”, explica. O governo Bacchim também investiu em segurança. “Tiramos Sumaré do topo do índice de criminalidade do Estado. Reduzimos em 70% o registro de homicídio doloso na cidade e em breve vamos inaugurar câmeras de monitoramento, garantindo ainda mais segurança à população”, comemora. E continua: “Na área da saúde ampliamos os PSF’s (Postos de Saúde da Família), conquistamos o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e duas farmácias populares, inauguramos o CEO (Centro de Especialidades Odontológicas) e fizemos muito mais. Utilizamos investimento de 30% do orçamento, o dobro do que a legislação exige”, valoriza, citando também a recente inauguração da primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24h do município. “Neste final de ano, deixo a Prefeitura com sensação de dever cumprido. Procurei exercer meu trabalho da melhor maneira possível”, finaliza o prefeito.


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Comércio

Chegada do primeiro shopping garantirá recorde de expansão comercial à cidade

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onforme dados divulgados pela Prefeitura Municipal, Sumaré é o segundo maior mercado consumidor da RMC (Região Metropolitana de Campinas), ficando atrás apenas de Campinas. Com quase 250 mil habitantes, o município possui 5.716 empresas, entre comércios, prestadoras de serviços e indústrias. Informações da Acias (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré), apontam crescimento comercial superior a 15% ao ano. Graças a este índice, a cidade foi destaque no jornal Gazeta Mercantil por dois anos consecutivos (2006/2007) com o primeiro lugar no Estado de São Paulo no ‘Guia dos Municípios Mais Dinâmicos do Brasil’. O PIB (Produto Interno Bruto) de Sumaré, superior a R$ 5 bilhões, coloca o município entre os 15 municípios de maior riqueza do Estado. Sumaré possui ainda o título de ‘segundo município da RMC com maior expansão da praça bancária’. Atualmente, a cidade conta com 21 agências, cujas facilidades de transações financeiras garantem a atração de mais empresas. O crescimento comercial também é registrado pelas atividades da Acias, que hoje conta com mais de mil associados. O presidente da Associação, Gustavo Caron, destaca o papel da entidade na estruturação e capacitação dos comércios locais. “Realizamos palestras para empresários, damos apoio à Prefeitura na formalização de comércios que antes eram irregulares e oferecemos uma gama de produtos e serviços para sócios e não-sócios”, conta. Para facilitar o trabalho dos comerciantes e empresários, a Acias oferece em sua sede atendimento do Cartório Postal e, em breve, haverá ainda um posto da Junta Comercial. Desenvolvimento Para a atendente Francieli da Silva, que trabalha na Ótica Íris, o movimento comercial da cidade dobrou nos últimos anos. “Trabalho aqui há dois anos e neste curto período deu para perceber o aumento dos consumidores na cidade. Até mesmo o número de comércios novos têm aumentado”, avalia a funcionária. Apesar de o comércio estar disperso em todas as regiões, seu ponto forte é, sem dúvida nenhuma, a Avenida 7 de Setembro. Principal ponto comercial do município há décadas, a avenida e as ruas paralelas concentram lojas de todos os ramos: vestuário,

calçadista, restaurantes e lanchonetes, eletrodomésticos, móveis, bijouterias, cosméticos, presentes, enfim, uma infinidade de artigos que atendem plenamente a necessidade do cidadão sumareense. “Cheguei do Paraná há 4 meses e encontrei uma cidade muito diferente de onde eu vivia. Morava na cidade de Jesuíta, que é um município rural. Aqui, encontrei um comércio grande, com muita coisa para oferecer”, ressalta a dona de casa Delma Visconcim Maturi, moradora da área central. Ela veio da Região Sul para tentar a vida em Sumaré, lugar que classifica como “um município com oportunidades de emprego nas várias empresas”. Segundo levantamento de empregabilidade realizado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), Sumaré é uma das cidades brasileiras que mais geram postos de trabalho. Nos últimos sete anos, foram criadas mais de 123 mil vagas formais na cidade, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Para que as vagas ofertadas na cidade sejam absorvidas pelos próprios

moradores de Sumaré, a iniciativa privada tem investido em instituições de ensino e qualificação profissional. Atualmente, três faculdades funcionam em território sumareense: Faculdade Politécnica de Sumaré, Faculdade Anhanguera Educacional e a Faculdade Network. Além dos cursos superiores oferecidos nestes locais, a população também pode se qualificar em cursos técnicos e profissionalizantes, como os realizados na escola municipal Dr. Leandro Franceschini e no Senai-Sumaré Dr. Celso Charuri. Shopping Sumaré A partir de 2.013 Sumaré passará a contar com um novo centro comercial, seu primeiro shopping center. O ‘Shopping Sumaré’ funcionará em uma área de 100 mil m2, às margens da Rodovia Virgínia Viel Campo Dall´Orto, próximo à Rodovia Anhanguera. Com 157 lojas, dentre elas um hipermercado, quatro lojas âncoras (loja de departamento e variedades), três mega lojas e sete lojas médias. O espaço contará, ainda com complexo de cinemas, sendo

uma sala com projeção em 3D. O Shopping oferecerá, ainda, praça de alimentação com dois restaurantes e 19 comércios de fast food. “Sumaré é a segunda maior cidade da Região Metropolitana de Campinas e possuímos o segundo maior mercado consumidor. A nossa população sempre cobrava, no bom sentido da palavra, um shopping e, tenho certeza que este investimento preencherá essa lacuna, além de alavancar o desenvolvimento com a geração de emprego e renda para a nossa população”, avalia o prefeito José Antonio Bacchim. A obra, de responsabilidade de um grupo de investidores, terá orçamento de cerca de R$ 150 milhões. Pesquisas de mercado apontam que o Shopping Sumaré receberá aproximadamente 23 mil pessoas por dia. Com o volume de consumidores, o centro de compras criará cerca de 1.200 novas vagas de trabalho diretas e 1.600 indiretas. Assim, além de garantir lazer e ampliação do mercado comercial à população, o Shopping influenciará na economia com a produção de riqueza e aumento da arrecadação com o consumo local.


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Fala Povo “Gosto muito daqui. É uma cidade tranquila para se viver. Nasci em Sumaré e nunca vivi em outro lugar, nem penso em sair da cidade” - Ana Carolina Skau, 17 anos, recepcionista, moradora do Planalto do Sol. “Gosto da cidade pelo comércio que tem. Trabalho em loja e vejo que o movimento aumentou muito nos últimos anos. Apesar disso, em Nova Veneza, a área comercial ainda é bem fraca” - Cindy Daiane Aguilar, 23 anos, atendente, moradora de Nova Veneza. “É bom morar aqui. Vim há 12 anos de Presidente Prudente e considero Sumaré uma cidade bem tranquila. As pessoas só não podem ficar doentes, porque aí que é o problema. Precisa melhorar a questão da saúde. Mas isso não acontece só aqui, é assim em todo lugar” Isnaldo Alves de Farias, 52 anos, porteiro, morador do Picerno.

“Sempre morei em Sumaré e por isso me acostumei com a cidade. Apesar de gostar do lugar onde vivo, acho que falta opções de lazer” - Anderson Pereira, 24 anos, manobrista, morador do Jardim São Carlos.

“Em Sumaré, só a diversão deixa a desejar. Infelizmente preciso ir para outras cidades quando quero sair. No restante, a cidade atende bem os moradores” - Renan Carducci, 22 anos, operador de logística, morador do Jardim Luis Cia.

A

reportagem foi às ruas para ouvir o que o morador da cidade pensa sobre Sumaré. Confira a opinião de quem vive diariamente com os problemas e os benefícios oferecidos na ‘cidade orquídea’.

“Não gosto de morar aqui. A cidade está muito mal cuidada. Só o comércio é bom, tem bastante opção de compras” Ide Tavares, 57 anos, aposentada, moradora da Vila Menuzzo. “Me acostumei a morar em Sumaré. Vim de Guarulhos há 18 anos e não tenho o que reclamar daqui” - Ronaldo Santana, 41 anos, operador de máquinas, morador do Jardim Amélia.

É com

muito orgulho que trouxemos

para a cidade mais do que o bolo!

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Sumaré 144 anos

Eleições

Mais de 164 mil eleitores sumareenses irão às urnas nas eleições municipais de outubro pouco mais de 64 mil eleitores e a 362ª Zona cerca de 100 mil. Como o prazo para alistamento eleitoral já se encerrou neste ano, novos títulos de eleitores só poderão ser emitidos a partir de 12 de novembro, após as eleições municipais. Dentre os eleitores sumareenses, 1.259 atuarão nas eleições como mesários. Eles já começaram a ser convocados e devem comparecer no Cartório Eleitoral responsável pelo seu alistamento para realizar o treinamento. O cartório de Nova Veneza terá 281 mesários para as sessões de voto e 180 para justificativa. Já o do Centro terá 696 mesários para voto e 102 para justificativa. Além dos mesários convocados aleatoriamente pela Justiça Eleitoral, há também os voluntários, que se candidatam diretamente no cartório eleitoral ou no site do Tribunal Eleitoral, no endereço www. tse.jus.br. Como alguns casos de convocação são passíveis de substituição, como doença comprovada, por exemplo, os voluntários poderão ser convocados até a véspera da eleição. É responsabilidade do mesário organizar os trabalhos dentro da seção eleitoral no dia da eleição, desde a ligação da urna, para emissão da zerésima, antes da primeira votação, até o seu encerramento, quando é emitido o boletim de urna com o resultado daquela sessão eleitoral.

G

eograficamente, Sumaré está dividida em seis regiões. Centro, Matão, Área Cura, Picerno, Maria Antônia e Nova Veneza reúnem, juntas, 241.311 habitantes, conforme dados do último Censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em uma área total de 153,03 km2, as regiões ficam dispersas, tendo um pouco de vida independente, inclusive. No entanto, para algumas atividades é imprescindível a união de toda a cidade, como na realização das eleições. Para superar a distância entre cada região, Sumaré possui dois Cartórios Eleitorais: o da 230ª Zona Eleitoral, localizada no Centro, e o da 362ª Zona Eleitoral, que fica em Nova Veneza. Cada um concentra o registro dos eleitores das regiões mais próximas. A 230ª Zona abrange a região central, inclusive Cruzeiro, e Picerno e a 362ª Zona engloba o eleitorado de Nova Veneza, da Área Cura, do bairro Maria Antônia e do Matão. Além de administrar o registro dos eleitores, neste ano de eleição os cartórios têm funções distintas. O do Centro ficou responsável pelo registro das candidaturas, com as informações pertinentes aos candidatos a prefeito, vice e vereador. Cabe a esta zona eleitoral acompanhar o andamento das eleições, atuar em casos de pedido de impugnação, convocar mesários e executar outras ações relacionadas às candidaturas. Já o cartório de Nova Veneza ficou designado para o acompanhamento da campanha eleitoral, recebendo denúncias de propaganda eleitoral irregular, além da convocação de mesários. De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral do Centro, Rodrigo Kfouri, a divisão em duas zonas eleitorais permite que os funcionários dos cartórios trabalhem sem sobrecarga, principalmente em época de eleição, quando as Zonas dedicam seus expedientes para funções específicas. “Todas estas especificidades são definidas pelo TRE (Tribunal regional Eleitoral) que tem competência para indicar as atribuições dos cartórios”, explicou Kfouri. Além das atribuições diferentes, cada cartório possui seu próprio juiz e promotor eleitoral. No Centro, o juiz é Gabriel Baldi de Carvalho e o promotor é Carlos Travain Junior. Já em Nova Veneza, o juiz responsável pelos processos eleitorais é André Gonçalves Fernandes e o promotor é Ricardo Ferracini. Eles são os responsáveis por analisar todos os processos eleitorais apresentados no município durante as eleições deste ano, desde pedidos de impugnação de candidatura, solicitação de partidos políticos, propaganda irregular, enfim, tudo que seja de competência jurídica ou que necessite de decisão superior. “Período eleitoral é sempre muito corrido nos cartórios. O volume de trabalho é maior. Tudo para que no dia da eleição corra tudo bem”, avalia Kfouri. Para o recebimento das demandas de partidos políticos e candidatos neste período eleitoral, além de denúncias sobre crimes eleitorais, os cartórios estão funcionando diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h. O expediente estendido vai até o dia 13 de outubro. Panorama das eleições 2.012 Neste ano, Sumaré conta com 164.244 eleitores aptos a votar. Serão 53 locais de votação diferentes, com 458 sessões (salas de voto). A 230ª Zona Eleitoral registra

Candidatos

Neste ano, Sumaré conta com 164.244 eleitores aptos a votar. Serão 53 locais de votação diferentes, com 458 sessões (salas de voto) e 1.259 mesários. Nas eleições municipais que acontecerão no dia de 7 de outubro, a cidade terá cinco candidatos a prefeito.

Nas eleições municipais que acontecerão no dia de 7 de outubro, a cidade terá cinco candidatos a prefeito. O PT registrou como candidato Francisco de Assis Pereira de Campos, o Tito, tendo o vereador Niraldo Ferreira de Siqueira (PC do B), como vice. A coligação entre PT, PRB, PRP, PC do B, PDT, PSB, PSL, PT, PTN, PSDC, PSC, PHS, PPL, rendeu a candidatura de 165 concorrentes a vereador. O PSOL apresentou como candidato a prefeito José Nunes Filho, tendo como vice Maria Beatriz Lopes Camargo, a professora Bia (PSOL). O partido fez coligação com o PSTU e, juntas, as siglas terão 20 candidatos a vereador. Pelo PV, o candidato a prefeito é Vilson Alves, tendo Ivan Ravagnani como vice. Com chapa única, o PV confirmou 32 concorrentes para vereador. O PMDB, em coligação com o PP, PR e PT do B, registrou para concorrência a prefeito Antônio dos Reis Zamarchi (PMDB), o vereador Toninho Mineiro, que terá Cláudio Padovani (PP) como vice. Os partidos apresentaram 67 candidatos a vereador, mas os concorrentes apresentaram candidatura individual após a coligação perder o prazo para a candidatura coletiva. Já o PSDB indicou Cristina Carrara como candidata a prefeita. Ao lado dela, como vice, está Luiz Alfredo Dalben (PPS). A coligação entre PSDB, PPS, PTB, PSD, DEM e PTC, conta com 84 nomes na disputa pelas cadeiras da Câmara.


PáginaPopular Sábado, 28 de julho de 2012

Festividades

Festas populares proporcionam alegria e diversão

N

o calendário de eventos de Sumaré, várias festas se consolidaram como tradicionais. São atividades comemorativas que garantem, além da lembrança de datas importantes, muita diversão para a população da cidade. A principal festa acontece justamente no aniversário da cidade, 26 de julho. A comemoração do Dia de Sant’Ana, padroeira da cidade, é organizada pela Paróquia que leva o nome da santa. São três finais de semana de festejos, numa verdadeira quermesse, que conta com barracas de guloseimas montadas em torno da Igreja Matriz, na Praça da República. A programação da ‘Festa de Sant’Ana’ conta ainda com missas, procissões, ato de benção de casas e carros, leilão beneficente, entrega de bolo e passeio ciclístico. Outra festa bastante popular é da Cultura Japonesa, realizada pela Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira, conhecida como Nipo Sumaré. O evento é organizado em comemoração à chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil, em 18 de junho de 1.908. Durante a semana em que ocorre a ‘Festa da Cultura Japonesa’, são realizadas diversas oficinas, com instrução sobre a prática de origami (dobradura) e a culinária típica do Japão. Já no dia da festa, apresentações culturais animam os participantes, que também

podem apreciar pratos típicos. Outra comunidade que se une para festividade são as famílias do Assentamento 1. Anualmente, membros das 51 famílias assentadas realizam a ‘Festa da Mandioca’. Realizada sempre no final de junho, em devoção à São João Batista, a Festa da Mandioca surgiu como opção de comércio para os pratos feitos à base da principal produção agrícola do assentamento: a mandioca. Apesar de atualmente a mandioca dividir espaço com outros cultivos, seu lugar está mais que garantido no calendário de festas. Durante um mês as famílias do assentamento trabalham na preparação da festa. Para os quitutes, são necessárias quase duas toneladas de mandioca. O ‘Demolicar’, por sua vez, reúne milhares de expectadores em busca de adrenalina. A festa é de competição, onde vence quem destruir o carro do adversário. A apresentação segue um modelo de competição americana e foi trazida à Sumaré por Cláudio Meskan, ex-competidor e atual juiz da festa. O evento sumareense é o único no Brasil deste tipo. Para este ano, a festa já tem data marcada: 21, 22 e 23 de setembro. A competição ocorre em uma espécie de arena, montada na Avenida Ivo Trevisan. E, por falar em arena, outra festa que atrai multidões é o ‘Sumaré Rodeio Festival’. A paixão por montarias e shows sertanejos reúne público recorde a cada edição. Além do caráter de entretenimento, a festa já entrou no Calendário Nacional de Rodeio, por conta das competições em touros.

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Edição Tatiane Ceron

Diretor Executivo Marcelo Henrique Miranda

Fotografia Rinaldo Rolandi Ricardo Crispolini Design, criação e diagramação Rinaldo Rolandi Departamento Comercial Evandro Godoi

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