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MM assume a prefeitura de FRG e exonera secretários e todos os cargos em comissão

DA REDAÇÃO

Com a cassação do prefeito Nassib Hammad, pelo cometimento de vários crimes, como participar de esquema para furar a fila da vacina contra a Covid-19, beneficiando secretários, parentes, contratação de servidores e aplicação de verba na saúde fora do percentual exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a prefeitura do município, desde a segunda feira vem sendo comandada pelo prefeito Marco Marcondes (MM). Logo nas primeiras horas do dia, Marcondes chegou na prefeitura e determinou a exoneração de secretários, diretores gerais, enfim, de todos os cargos comissionados, numa caneta só. "Eu assumo com a responsabilidade de promover mudanças. Vamos extinguir cargos e mesmo secretarias, pois queremos uma prefeitura mais enxuta", disse Marco Marcondes.

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O processo de cassação começou em setembro de 2021, mas teve a sua continuidade suspensa pela Justiça, por liminar conquistada pela defesa. Entretanto, o documento foi derrubado na semana passada e a sessão retomada no fim de semana que passou. Começou pouco depois das 9 horas do sábado, dia 19, se estendendo até a madrugada de domingo, quando saiu o veredito, pela cassação do prefeito Nassib Hammad, por 9 votos a 2. O prefeito foi investiga- do por Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada em julho de 2021, com o intuito de analisar as denúncias na administração municipal. Na sessão extra de sábado, 11 vereadores dos 13 participaram, pois Alexandre Maringá e Irmão Miranda ficaram ausentes, por motivos de doença.

A defesa de Nassib recorreu da decisão, no início desta semana. De acordo com os advogados, um parlamentar que não poderia ter participado da votação (Maciel do Dog) registrou o voto durante a sessão de deliberação final da Comissão Parlamentar de Inquérito. Sob a justificativa de sigilo, a defesa preferiu não entrar em detalhes sobre o recurso. Em nota, a assessoria do agora ex-prefeito afirmou que: "O desejo pelo Poder cega, envenena e contaminou todo processo, a análise dos fatos acusatórios, é certo que cada vereador tinha autonomia, liberdade e votou pelo livre convencimento, mas um Vereador impedido maculou o processo. Um Vereador impedido, que votou a favor da cassação, integrou o rol das pessoas que deram azo a denúncia, ou seja, deu causa a tudo aquilo e ainda julgou para tirar o Prefeito, parece um ato "Imoral" a Defesa confia que o Poder Judiciário deve rever tais ofensas ao Ordenamento Jurídico, porque com 8 votos a Câmara não venceria", diz um trecho da nota.

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