ABRIL 2014

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A ativista Ana Paula Maciel está em todas, mídia nacional e por aqui é capa do @jornalopa. Agora vai sair na PlayBoy, isso que é aproveitar as oportunidades que a vida te dá. Solange – POA

DARTH VADER PARA PRESIDENTE

Não é só no Brasil que figuras pitorescas clamam seu voto no horário eleitoral. A Ucrânia ganhou um candidato forte pronto para combater o mal, Darth Vader é candidato oficial pelo Partido Ucraniano da Internet (UIP). “Eu sou a única pessoa capaz de transformar nossa república em um império, de obter novamente as glórias do passado, recuperar os territórios perdidos e seu orgulho”, afirmou Darth Vader

Lindo a nova diagramação do #jornalopa. A nova seção GUIA é um completo roteiro cultural! Patrik - POA

Que país é esse? Que país é esse? Como nos versos de Renato Russo esta pergunta é oportuna quando falamos em leis e o cumprimento delas no nosso país. QUE PAÍS É ESSE? Onde as pessoas dizem que esta ou aquela lei não pegou... Como se lei fosse “moda” ou algo que se pudesse optar ou não por cumprir. O fato é que assim acontece com muitas de nossas leis e, principalmente, quando se trata de trânsito. O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) é um dos mais rigorosos do mundo, e apesar disso, estamos entre os cinco países que mais matam no trânsito. Pois não é o tamanho da punição que vai mudar esta realidade, mas a certeza de que haverá punição. A “impunidade” está presente como se acidente de trânsito não passasse de fatalidade; quando sabemos que a grande maioria deles são crimes de trânsito. Ou alguém tem dúvida de que um motorista embriagado, dirigindo em alta velocidade que atropela e mata um pedestre na calçada não cometeu um crime? Posso ainda citar a Lei nº 11.705, mais conhecida como a Lei Seca, que para nós, da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga é a Lei da Vida. Exagero chamar assim? Então vamos a alguns dados dos primeiros 30 dias de sua implantação: - Mais de 40% de redução no número de

internações nos principais prontos-socorros e hospitais de nosso país. - Em São Paulo, o IML (Instituto Médico Legal) registrou uma redução de 63% nas mortes provocadas por acidentes de trânsito no estado. - O número de acidentes de trânsito atendidos pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), desde o início da Lei, diminuiu 24% nos primeiros 20 dias em Porto Alegre. Redução significativa dos acidentes de trânsito nos finais de semana, com diminuição drástica do número de mortes. Mas, apesar de tudo, ao longo destes quase cinco anos, desde sua implantação, seu efeito vem diminuindo, na prática, pelo entendimento e como está sendo aplicado o “ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo” é o argumento para que a impunidade seja a regra quando se trata de trânsito. Afinal, inverter o ônus da prova, assim como na questão da paternidade, seria uma saída... Mas, parece que falta vontade política ou jurídica. Neste contexto, reproduzo o desabafo do Juiz Carlos Eduardo Richinitti, em artigo publicado: “Não se prioriza educação, a Lei é absolutamente frouxa e nós, juristas, talvez até porque esse é um crime que qualquer um pode cometer, em nome de garantias fundamentais, fundamentamos cada vez mais a impunidade que mata como guerra”. É preciso dizer mais?

Erramos| Na edição passada a matéria “Pela Humanização da Transgeneridade”, publicada na página dez, saiu sem os créditos da foto. A imagem é de Gerson Roldo, a quem pedimos desculpa pela falta :)




Mais de 200 expositores apresentarão uma grande variedade de calçados e também de outros produtos na edição deste ano da Feira da Loucura por Sapatos, que acontece de 4 a 13 de abril nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. No ano passado mais de 90 mil pessoas passaram pelo evento e a expectativa é de que este número possa aumentar, principalmente em função do acesso facilitado por meio do Trensurb. “Esta será a primeira feira deste perfil onde teremos o trem funcionando a pleno, com as pessoas podendo desembarcar diretamente na estação Fenac. Durante a Fimec já percebemos que muita gente utilizou este transporte”, disse o diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam. A Feira da Loucura por Sapatos funcionará diariamente, das 10 às 21h, oferecendo lançamentos da moda outono-inverno, além de ofertas que podem chegar a 70% de desconto. De acordo com Elivir Desiam, todas as principais marcas nacionais estarão à disposição dos consumidores. Quem visitar a feira também vai encontrar dezenas de estandes na chamada multifeira, onde estarão à venda produtos como artefatos em couro, artesanato, artigos esportivos, artigos para casa, bebidas, sucos e vinhos, bijuterias, bolsas, brinquedos, cama, mesa e banho, colchões, componentes, confecções, cosméticos, decoração, doces, equipamentos, ferramentas, gastronomia, joias e semijoias, malhas, moda íntima, óculos de sol, perfumes, produtos alimentícios, serviços de fotografia, estética e saúde, utilidades domésticas, vestuário e vinhos. Uma grande praça de alimentação, o espaço maridódromo e o inflável parque para as crianças também são outras atrações. Além disso, durante os dias da semana – de segunda à sexta-feira – haverá o sorteio de um vale-brinde diário no valor de R$ 1.000,00 para serem utilizados na feira. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.feiradaloucuraporsapatos.com.br ou pelo telefone (51) 3584-7200.


E

m 2013, o cinema brasileiro surpreendeu com a animação Uma História de Amor e Fúria. Com uma técnica computadorizada e inovando na narrativa do longa-metragem, a obra pode ser considerada um marco para as animações nacionais. Há alguns anos o país vem mostrando, para os brasileiros e o mundo, que sabe fazer produções do ramo. Em 2011, dava mais um importante passo com outro feito histórico: lançava o primeiro filme nacional em 3D. Somente em 2014, três novos títulos serão lançados. O Menino e o Mundo estreou em janeiro, Nautilus deve aparecer nas telonas em julho e ainda tem Até que a Sbornia nos Separe, do diretor Otto Guerra, mas sem data definida para estar disponível nos cinemas. Ao longo das décadas, o Brasil teve muitas mudanças significativas no gênero e, agora, parece estar encontrado o caminho certo.

Se o mercado brasileiro de animações chegou ao patamar de hoje em dia, tudo se deve à iniciativa dos irmãos Latini. E não foi ontem, ou há dez anos, que tudo começou. Faz bastante tempo: a primeira animação brasileira estreou em 1953. Porém, o longa começou a ser rodado em 1947, antes mesmo de a TV chegar ao país (a televisão deu as caras em 1950). O início de tudo foi quando Joaquim Ribeiro entregou para Anélio Latini Filho e Márcio Latini um argumento sobre lendas da Amazônia. Daí surgiu a ideia de produzir o filme Sinfonia Amazônica. Ao todo, a obra relata sete lendas do Estado do Amazonas. Anélio tratou de desenhar, sozinho, 500 mil croquis (desenhos e cenários que foram utilizados na produção) e seu irmão, Mário, foi produtor e fotógrafo. Apesar de todas as imagens desenhadas serem coloridas, a animação foi em preto e branco por conta dos poucos recursos que havia na época. A película ainda conta com outro membro da família: Hélio Latini foi responsável por escrever três músicas para a trilha sonora. Passados quase 20 anos da conquista, o Brasil dava mais um salto importante. Surgia, em 1972, Piconzé, a primeira animação colorida do país, lançada pelo japonês Ypê Nakashima, formado na Escola de Belas Artes de Kyoto. Nakashima já trabalhava como cartunista e ilustrador no Japão, mas após os efeitos da 2º Guerra Mundial acabou migrando, em 1956, para São Paulo e decidiu recomeçar a carreira. Deu início ao trabalho de animações fazendo comerciais publicitários (um dos mais famosos é a propaganda Já é Hora de Dormir dos cobertores Parahyba). A produção não inovou só por ser o primeiro desenho animado

colorido. O “japa” usou a costumeira genialidade dos asiáticos e criou “efeitos 3D” em sua obra. O cara não tinha nenhuma tecnologia do Avatar, apenas caixas de sapato e recortes de revistas. A partir disso, formou cenários e juntou a seus croquis, resultando um efeito mais “realista” na história. Contudo, apesar de toda a inovação, o enredo, mais uma vez, girava em torno de lendas folclóricas. A trama acompanha o menino nordestino Piconzé, disposto a encarar qualquer perigo necessário para recuperar Esmeralda, sua namorada, e a paz da cidade em que vive, ambas sequestradas pelo vilão Bigodão. No meio do caminho, o protagonista encontra figuras conhecidas da cultura brasileira, como o Saci e o Curupira. Voltando um pouco no tempo, mais precisamente para 1959, quando um certo Maurício de Souza, até então repórter policial do Folha da Manhã, decidia dar novos rumos para sua carreira. Ele embarcava para o ramo dos quadrinhos no jornal, um mercado de trabalho não muito explorado na época. Ao longo dos anos 1960, a Turma da Mônica foi sendo criada e, no fim desse mesmo período, após fechar contrato com a Editora Abril, surgiam os Estúdios Maurício de Souza. A essa altura, o sucesso dos gibis era conhecido em todo o país e não demoraria muito para migrarem para as telonas. E isso aconteceu em 1982 com o lançamento de As Aventuras da Turma da Mônica, o primeiro filme da dentuça mais famosa do Brasil. Durante a década de 80, até início da de 90, o mercado cinematográfico de animação foi “dominado” pelos personagens de Souza. Depois de alguns anos “aposentados” dos cinemas, Cebolinha e sua turma voltaram, em 2004, com o longa Cine Gibi. Diferente das outras produções, a nova franquia não era baseada em histórias originais, eram, de fato, adaptações das revistinhas já publicadas. Cada obra conta em torno de cinco a sete estórias diferentes e teve, por enquanto, mais quatro continuações. O último, Cine Gibi 5, foi lançado em 2010. Nesse meio tempo, em 2007, o estúdio ainda lançou Turma da Mônica – O Filme: Uma Aventura no Tempo. E sobrou até para Os Trapalhões. A turma de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, responsável por distribuir alegria a crianças e adultos durante muito tempo, algumas vezes parodiando e, porque não, homenageando clássicos mundiais (Robin Hood, O Trapalhão na Floresta – 1974; O Trapalhão no Planalto dos Macacos – 1976; Os Trapalhões e o Mágico de Oróz – 1984, entre tantos outros) também estiveram no mundo das animações. O fato ocorreu em 1986 com o lançamento de Os Trapalhões no Rabo do Cometa. O filme, mais uma vez protagonizado pelos quatro humoristas, diferenciava–se dos demais justamente por ser em desenho animado. Curiosamente, o longa foi lançado na época em que A Turma da Mônica estava comandando o cinema nacional. Mas, rufem os tambores, a aventura de Renato Aragão foi produzida nos Estúdios Maurício de Souza. Tudo não passou de mais uma jogada do cartunista em unir o útil ao agradável. Juntou, de uma única vez, os comediantes mais famosos daquele período e os transformou em desenhos, produzidos por

sua própria produtora que estava no auge. A história começava com pessoas reais, quando Didi e sua galera recebem a visita de Maurício de Souza no teatro Scala, no Rio de Janeiro. Depois disso, a viagem rola solta e a peripécia dos Trapalhões se desenrola. No decorrer da trama, eles são perseguidos por um bruxo, desde o tempo do Império Romano até os dias atuais, passando pelos principais acontecimentos do mundo. E se acha que isso é doideira demais para uma animação infantil, o que dizer de uma produção que mistura alienígenas e seres celestiais? Pois em Xuxinha e Guto Contra os Monstros do Espaço é justamente isso que acontece. Lançado em 2005, a estória girava em torno do garoto Guto, que recebe a ajuda da anja Xuxinha e, juntos, combatem os monstros comedores de lixos do planeta XYZ. Mas o mercado nacional de animações, acredite se quiser, evoluiu. Tanto que, em 2011, aconteceu mais uma proeza na história: lançada a primeira obra em 3D no país. O filme Brasil Animado mistura animação com pessoas reais (ao estilo de Space Jam, com Pernalonga e Michael Jordan) e tem como protagonistas os amigos Relax e Stress. O primeiro é um diretor de cinema e o outro é empresário e juntos descobrem sobre a árvore chamada O Grande Jequitibá Rosa. Os dois partem em busca da planta, fazendo um verdadeiro turismo em terras brasileiras, começando pelo Rio de Janeiro e passando por muitos outros estados. Enquanto a Disney produzia seus contos de fadas desde a década de 30 (famosos até hoje), o Brasil só lançava sua primeira animação colorida nos anos 1970. Mas trinta e nove anos depois, lança o primeiro filme em três dimensões e, apesar de não ter o padrão norte-americano, ainda pode ser considerado um passo e tanto para o gênero no país. No dia 17 de janeiro estreou o longa O Menino e o Mundo. A produção, com traços simples (os desenhos foram feitos com lápis colorido, giz de cera e canetinha), apresenta um garoto que vive com seus pais em uma pequena casa de campo. Porém, com a falta de trabalho no local, o pai abandona o lar e parte em busca de uma oportunidade melhor. O guri decide segui–lo e acaba descobrindo um mundo marcado pela pobreza e exploração de trabalhadores. Ainda em 2014, previsto para o dia 24 de julho, deve chegar aos cinemas o filme Nautilus, que conta a história de Cristovão Colombo, Leonardo Da Vinci e sua musa Mona Lisa. O detalhe é que todos ainda são crianças. Juntos, tentarão salvar a família de Da Vinci.


Antes de tudo: o intertítulo não está fazendo uma alusão a animações pornôs. O título refere–se às novas produções que estão sendo lançadas no Brasil. De fato, não são só “para adultos”, mas também não são apropriadas para crianças. Na maioria das vezes acabam recebendo classificação por faixa etária. Ano passado, o país lançou o filme Uma História de Amor e Fúria. A trama gira em torno de um homem com mais de 600 anos de vida que foi escolhido pelo Deus de sua tribo para conduzir seu povo para a terra sem mal. Ele nutre uma eterna paixão por Janaína. Sempre que a amada morre, o sujeito vira um pássaro e começa a vagar (voar) pelo território brasileiro. Cada vez que retorna à forma humana, surge com outra identidade, mas sempre se encontra novamente com uma reencarnação de Janaína e os dois voltam a viver seu romance. A obra vai contando alguns dos principais acontecimentos da história nacional. Como a batalha entre os índios tupinambás e tupiniquins, Balaiada e a Ditadura Militar. Depois de reviver o passado, a aventura dá um salto no tempo, até o ano 2096, onde o país enfrenta a guerra d’água. Um dos motivos para esse longa-metragem não ser apropriado para crianças, são os assassinatos de três meninos após “roubarem” água de um rio. Além, claro, das cenas de nudez. Saindo do enredo do filme, a animação pode ser mais uma conquista para o cinema brasileiro. Os gráficos computadorizados, personagens adultos e um roteiro amadurecido, fazem com que essa produção possa figurar no hall de melhores do gênero no Brasil. Mas não dá para falar em “animações adultas” sem citar o diretor Otto Guerra. O gaúcho inaugurou, em 1978, o estúdio Otto Desenhos Animados. Desde então, produz curtas–metragens, tanto infantis, quanto alguns mais específicos para o pessoal um

mercado. Ainda incipiente, mas promissor. Além disso, desenhos animados adultos têm menos potencial de bilheteria. Eu, particularmente, gosto, mas o retorno financeiro é arriscado. Não conseguimos competir com as produções estrangeiras, ainda”, diz Lisandro. Ainda em 2014, mas sem data definida, a animação Até que a Sbórnia nos Separe, será mais uma dirigida por Guerra. O filme é uma adaptação da peça de teatro Tangos e Tragédia, que foi apresentada durante três décadas, mas perdeu seu astro, Nico Nicolaiwsky, em fevereiro deste ano. Atualmente, a versão convencional do longa passa por um processo de conversão para o 3D. pouco mais velho. Nos últimos anos, quando as pessoas pensam em dois caubóis tendo um relacionamento homossexual no cinema, logo vem a lembrança do filme O Segredo de Brokeback Mountain, protagonizado por Heath Ledger e Jake Gyllenhaal. Porém, já em 1994, Guerra lançava Rocky e Hudson. A linda história dos dois vaqueiros gays e esquizofrênicos que tinham um relacionamento assumido e moravam, lutavam e divertiam–se juntos, foi o primeiro longa-metragem do estúdio (até então só havia lançado curtas). Mas não para aí. Em 2006, o cineasta dirigiu a animação Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock’n’Roll, inspirada nos personagens do cartunista Angeli. Se em Uma História de Amor e Fúria há algumas cenas de nudez, nessa produção os protagonistas aparecem pelados várias vezes (sem contar na maconha que consomem). Lisandro Luis Lopes dos Santos, sócio do estúdio de animação Cartunaria, confia no atual momento dessas produções no país, mas não arrisca uma obra com temática adulta: “Alcançamos um patamar de excelência em curtas, longas e séries de TV. Estamos num momento muito bom em termos de

Criada por Lisandro Luis Lopes dos Santos, a Cartunaria surgiu no ano de 2002, em Porto Alegre. Primeiramente, o local era focado em anúncios publicitários, mas, aos poucos, foi se transformando em uma produtora de desenhos. Apesar de ter mais de 10 anos de vida, o estúdio ainda trabalha só com curtas-metragens e séries animadas, mas Santos já admite ter projetos de longasmetragens. Em 2013, lançou o curta A Última Reunião Dançante, que foi exibido em Histórias Curtas, da RBS TV. O lançamento desse ano foi Hotel Farrapos. Ainda em 2014, a Cartunaria irá lançar dois seriados: Pereba F.C e X-Coração. O primeiro terá 4 episódios e será mais uma vez exibido na emissora gaúcha. O outro é baseado em uma produção de mesmo nome lançado em 2007, pela própria produtora, que, depois do lançamento, teve quatro mini–episódios exibidos no canal pago Nickelodeon. A nova temporada terá 26 capítulos. Quase sempre tendo Porto Alegre como pano de fundo de suas histórias, Santos afirma que a Capital aparece como cenário e com algum elemento característico local para aproximar as pessoas: “O Hotel Farrapos pretende ser o desfecho de uma trilogia (juntamente com o Cidade Fantasma de 1999 e o X-Coração) onde a Capital se torna quase um personagem nessas histórias e isso acontece naturalmente porque gostamos de falar de coisas próximas da nossa realidade”, conta ele.


Com roupa de palhaço teve uma vida difícil. E encontrou barreiras bem difíceis também em Brasília, agora vestido de terno e gravata e chamado de “senhor deputado” por muitos. Sua inteligência, ou melhor, sua alfabetização foi questionada pelo Ministério Público que o acusou de fraudar o documento de registro de candidatura ao declarar que sabia ler e escrever. Para o MP, Tiririca era analfabeto. O deputado passou nos testes no Supremo Tribunal Federal, leu e escreveu direitinho. Ele era sim, alfabetizado. Deixou para traz preconceitos – e de lado a música “Florentina de Jesus” - e foi eleito um dos melhores deputados na atual legislatura. Numa pesquisa realizada pelo site Congresso em Foco, o deputado ficou entre os 15 melhores, na eleição entre os jornalistas. Prestes a completar seu mandato, Tiririca conversou com o Jornal Opa! sobre a experiência e o desafio de um palhaço - visto sempre com roupas coloridas e contando piadas - fazer parte da política brasileira tão ativamente. Palhaçadas à parte, senhor deputado, o Tiririca.

Jornal Opa! - Porque o senhor entrou na política? Tiririca - Eu fui convidado pelo partido um ano antes da eleição. Eu converso tudo com a minha mãe, e em uma conversa ela me disse que se eu fosse eleito eu ajudaria muita gente. Então eu entrei no intuito de ajudar. Nos três primeiros meses eu quase entrei em depressão, porque as coisas não aconteciam e eu não entendia que era a mecânica, era assim que funcionava. Depois me acostumei, então eu estou fazendo o meu. Jornal Opa! - O senhor disse que não irá concorrer à reeleição. Podemos dizer que o senhor se arrependeu de ser deputado por um mandato? Tiririca - Na verdade, resolvi tentar a reeleição. É melhor um palhaço deputado do que um deputado palhaço. Jornal Opa! - De acordo com declarações, o senhor disse que o legislativo não funciona. O senhor tem alguma ideia de como resolver isso? Tiririca - Não é que não funcione. Funciona, mas da maneira deles. É muito engessado. Em dia de votação dá pra gente votar coisa pra caramba. Mas aí entra a oposição, entra a base aliada... Aí complica. É demorado por conta dos interesses. Mas eu estou fazendo o meu.

Jornal Opa! - Quais as suas conquistas como deputado? Tiririca - Várias. Eu posso citar uns quatro projetos meus; dois foram aprovados em comissões. Eu posso citar que fui eleito por dois anos consecutivos como uns dos 10 melhores deputados do país. Eu sou um dos 6 deputados mais assíduos da Câmara. Então são várias conquistas. As emendas que mandamos para ajudar hospitais e municípios; para educação e cultura... Isso é fantástico. Jornal Opa! - Quais projetos apresentados e quais viraram leis que foram elaborador pelo senhor? Tiririca - Apresentei quatro projetos até agora, todos estão em tramitação. Tem o Meu Trailer, Minha Vida (PL 2754/2014), que equipara trailers e motor homes a residências populares para que os artistas circenses tenham os benefícios do Minha Casa, Minha Vida; o PL 1.527/2011, para beneficiar, prestar assistência social aos artistas circenses; o PL 3544/2012, que concede redução de IPI para veículos utilizados nas atividades circenses e o PL 3543/2012, que garante admissão prévia aos filhos de artistas circenses em escolas públicas e particulares. Também fui coautor do Vale Cultura, projeto onde as empresas concedem um vale de R$50,00 para os funcionários utilizarem em atividades culturais em troca de redução nos impostos.

Fotos: Acervo Câmara dos Deputados


Jornal Opa! - É mais fácil ser palhaço ou ser deputado? Tiririca - As duas profissões são muito difíceis. Jornal Opa! - O senhor entrou no cargo sem saber o que fazia um deputado. Hoje pode se dizer que o senhor fez bem a lição de casa? Tiririca - Sim. Hoje eu sei o que um deputado faz, e estou fazendo bem a minha lição. Apresento projetos, distribuo emendas, e compareço a todas as votações. Graças a Deus estou fazendo bem. Jornal Opa! - A experiência como deputado foi boa? Tiririca - Foi muito boa. Na verdade está sendo ótima, e por isso vou tentar vir novamente. Jornal Opa! - Qual a sua opinião sobre as manifestações de rua? O senhor participou de alguma? Tiririca - Eu sou a favor das manifestações, daquelas em que você realmente luta pelos seus direitos. Eu não participei de nenhuma, mas uma filha minha que mora no Rio de Janeiro participou. Sou contra aquelas badernas, manifestações onde as pessoas querem brigar, quebrar as coisas. Jornal Opa! - O senhor deve a sua eleição a que? Sua popularidade ou proposta de governo? Tiririca - Primeiramente a Deus, e a minha popularidade.

Fotos: Acervo Câmara dos Deputados

Jornal Opa! - De acordo com declarações, o senhor disse que o legislativo não funciona. O senhor tem alguma ideia de como resolver isso? Tiririca - Não é que não funcione. Funciona, mas da maneira deles. É muito engessado. Em dia de votação dá pra gente votar coisa pra caramba. Mas aí entra a oposição, entra a base aliada... Aí complica. É demorado por conta dos interesses. Mas eu estou fazendo o meu. Jornal Opa! - Onde tem mais piada: nas decisões de alguns deputados ou num show de stand up? Tiririca - Como eu estou deputado, não posso falar mal dos meus colegas. Mas se eu fosse fazer comédia, se eu fosse levar coisas daqui para a televisão, teria muito mais coisas aqui do que em um show de stand up.


estávamos na ilha tínhamos um plano de fuga. Mas um dos companheiros contou tudo aos militares, foi para o lado deles. Hoje acredito que dificilmente a fuga daria certo. Ou morreríamos afogados ou seríamos capturados. Jornal Opa! – Como você saiu da prisão? Bona Garcia – Foi uma troca. A Vanguarda Popular Revolucionária, comandada por Carlos Lamarca sequestrou o Embaixador da Suíça, Giovanni Enrico Bucher. Em troca dele liberaram 70 presos políticos. Fomos da prisão direto para a Base Aérea de Canoas, onde fomos para o exílio no Chile, durante o governo socialista de Salvador Allende.

A história de João Carlos Bona Garcia retrata os tempos duros de ditadura no Brasil. Foi preso, torturado e exilado. Naqueles dias em que, os militares calavam todos à bala, ele, junto com muitos outros jovens, lutou a mão armada por ideais, utopias, por um país livre.

Jornal Opa! - Quando começou essa sua militância? Bona Garcia – Eu estudava em Passo Fundo e comecei a integrar a União Passofundense de Estudantes. Éramos utópicos, lutávamos pela liberdade. Logo criamos o POC (Partido Operário Comunista) na cidade de Passo Fundo. Ali se juntou gente oriunda de outros partidos políticos. Naquela época usávamos a madrugada para pichar palavras de ordem nos muros. Tínhamos que andar armados, no nosso roupeiro quase não tinha roupa, mais eram armas. Depois de um tempo vim para Porto Alegre, criamos a Vanguarda Popular Revolucionária. Éramos procurados como subversores, não podíamos nos reunir, era tudo muito escondido, mas fazíamos por amor a uma causa.

Jornal Opa! – Mas quem financiava vocês? Bona Garcia – Nós mesmos, em assaltos a bancos. Enquanto os Estados Unidos apoiava o Golpe, nós tínhamos outra forma de nos armar, de manter o movimento de crítica aos militares. Lembro de uma vez, que um amigo assaltou um cofre e não pegou só o dinheiro, saiu com o cofre nas costas. Jornal Opa! – Você foi preso em 1970. Como foi a prisão? Bona Garcia – Terrível. A tortura que mais usavam em mim era o choque – é horrível. Ao lado dos torturadores tinha sempre um médico, para fazer com que o torturado não morresse. O médico dizia “pode dar mais choque que ele aguenta,

ele é forte”. Estive preso no DOPS (onde hoje é o Palácio da Polícia) quase três meses. Cada dia chegavam mais presos, estava superlotado, não havia mais lugar. Então nos levaram para a o Presídio Central, enquanto preparavam lugar para presos políticos no Presídio da Ilha. Depois de ficar um tempo preso na Ilha, nos levaram para o Quartel. Jornal Opa! – Pensavam em fugir? Bona Garcia – Quando

Jornal Opa! – E sua família, sua mulher, Célia? Bona Garcia – Célia foi embora para o Chile em 1971. Lá nasceu o meu primeiro filho, Rodrigo. Depois que ocorreu um Golpe por lá, era inevitável que saíssemos. Célia e Rodrigo voltaram para o Brasil, eu fui para Argélia, via Buenos Aires, lá nasceu meu segundo filho, Luciano. Jornal Opa! – Como foi a volta ao Brasil? Bona Garcia – Morava na França quando a luta do Movimento pela Anistia e a

evolução dos fatos aqui no Brasil levaram o governo do General Figueiredo a conceder a anistia. Foi uma alegria desmesurada para os exilados. Fiquei fora do Brasil por quase dez anos. A viagem de volta ao Brasil foi cheia de emoção. Despedirmo-nos de pessoas que conviveram conosco por todos esses anos. Um até logo teve gosto de adeus. Era 1979, chegamos em um dia de muita chuva em Porto Alegre. Eu, minha mulher e dois filhos estávamos de volta em casa. Jornal Opa! – Você vê alguma semelhança entre o que vocês faziam com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), e o que é feito hoje pelo Bloco de Lutas pelo Transporte Público? Bona Garcia – Sim. Hoje em dia falta foco, falta líder. Cada pessoa vai para rua gritar por alguma causa. Acho que o movimento começou bem, mas foi esvaziando por causa disso, eram diversos temas na rua, aí as pessoas se perdem. Hoje em dia a violência é desnecessária, o quebraquebra é desnecessário. Hoje vivemos uma democracia, não se precisa esconder o rosto.


Respeitável público! O espetáculo proporcionado pelo O Teatro Mágico, que completou uma década de estrada no ano passado, vai voltar a Porto Alegre. A trupe se apresenta no Opinião, no dia 24 de maio - e será um dos primeiros destinos da turnê do quarto disco do grupo, que tem o título provisório de “#NovoCDTM”. O álbum, que marca a maturidade e a nova fase da banda, será acompanhado por uma estética completamente remodelada, muito mais moderna e arrojada. As crônicas do cotidiano, contadas com muito ritmo e alegria, prometem proporcionar uma experiência única para olhos e ouvidos. No repertório, canções que todos já sabem cantar, como “Camarada D’Água”, “Abaçaiado” e “O Anjo Mais Velho”, além das inéditas “É Ela”, “Todos Enquantos” e “Perdoando o Adeus”, entre outras.

2013 foi de comemorações para O Teatro Mágico. Nesse ano, o projeto celebrou o seu aniversário de dez anos de estrada. Criado pelo músico Fernando Anitelli, em 2003, a banda se consolidou como um dos principais cases de sucesso da América Latina no uso das redes para formação de público e referência em sua estética na união da música com as artes performáticas. Para marcar uma década de atividades, a trupe lançou o seu terceiro DVD ao vivo, “Recombinando Atos”, um apanhado geral da sua trajetória com faixas inéditas. Além disso, um baú comemorativo com a discografia completa da banda e ainda mais novidades estão por vir. Em seus dez anos de carreira, O Teatro Mágico recebeu inúmeros músicos e artistas convidados. São três álbuns de estúdio, “Entrada Para Raros”, “Segundo Ato” e “A Sociedade do Espetáculo”, três DVDs e um álbum ao vivo, também chamado “Recombinando Atos”.

A trupe possui números surpreendentes de vendas. Juntos, os três álbuns do O Teatro Mágico já bateram a marca de um milhão de cópias e mais de 250 mil DVDs vendidos, por meio um modelo inovador de distribuição através da “lojinha” da banda, presente em todas as apresentações do grupo. Em 2011, quando o músico e produtor Daniel Santiago assumiu a direção musical, O Teatro Mágico incorporou novas influências, cresceu e amadureceu musicalmente. Daniel passou a fazer os arranjos e também assumiu a guitarra do grupo. A experiência de trabalhar com alguém novo e, pela primeira vez, ter um produtor externo, trouxe um frescor para o trabalho do O Teatro Mágico. Isso ampliou as temáticas das letras. Além de Fernando Anitelli (voz, violão e guitarra) e de Daniel Santiago (guitarra), O Teatro Mágico se completa com os músicos Sergio Carvalho (baixo), Ricardo Barreto (percussão), Rafael dos Santos (bateria), Guilherme Ribeiro (teclados) e os artistas performáticos Mateus Bonassa, Andrea Barbour e as gêmeas Natalya e Nayara Dias. Com o título provisório de “#NovoCDTM”, o quarto álbum do O Teatro Mágico, previsto para chegar às lojas no final de abril, vai trazer no repertório 10 músicas inéditas e uma poesia. Sempre em harmonia com o som, a estética do novo show também mudou, e está totalmente ligada a essa nova fase de um O Teatro Mágico mais moderno e arrojado. 24 de maio é a data que converge todo o ambiente criativo de O Teatro Mágico e marca um novo caminhar e desbravar para a trupe fundada em Osasco.


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ara muitos estudantes a lei da meia entrada deve ser obrigatória em muitos locais. Mas muitos não sabem utilizar o benefício na hora de pagar para entrar em algum local. De um lado, beneficiados pela lei que acreditam que esse direito é o mínimo que estudantes devem ter em uma sociedade que coloca o acesso à cultura e a educação em segundo plano e, do outro lado, produtores que analisam os lucros perdidos quando boa parte do público adere à meia entrada. A jornalista e diretora da BD Divulgação, Bebê Baumgarten, trabalha há 24 anos na primeira assessoria de Porto Alegre especializada na área cultural e acredita que o acesso a eventos culturais com meia entrada é um direito de estudantes, e sempre deverá ser, independente de idade ou classe social. Mas, por outro lado, a falta de investimento do governo acaba inviabilizando o acontecimento de alguns espetáculos que precisam dos lucros para acontecer. “A realidade do artista gaúcho é trágica, com bilheterias que não pagam nem 20% dos custos de um espetáculo que necessitam de grandes estruturas” declara Baurgarten. Estudantes também se manifestam a respeito do assunto, pois muitos eventos não são acessíveis para o pagamento da maioria dos estudantes. É assim que se posiciona a estudante de jornalismo Sara Munhoz. “O menor preço é um incentivo para estudantes consumirem arte, pois muitas pessoas não presenciam diversos eventos, porque o preço é muito caro” declarou a estudante. Com uma opinião divergente o aluno de administração Guilherme Rebonatto acredita que a lei deveria ser para todos, ao invés de criar a lei da meio entrada, que estimula apenas uma parte da população, deveria existir uma lei que incentivasse o acesso para todos que não possuem condições de acompanhar espetáculos com valores altos. A lei é válida para estudantes que comprovem estarem matriculados desde que apresentem a carteira estudantil, pessoas com deficiência com direito a acompanhantes e jovens entre 15 e 29 anos, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal que possuem renda salarial mensal de até dois salários mínimos. A nova lei da meia entrada, que foi sancionada pela presidente Dilma Rouseff em dezembro de 2013, amplia o acesso que anteriormente era restrito aos estudantes e maiores de 60 anos. O complemento educacional deve ser analisado como uma necessidade, tratando a educação de uma forma mais ampla ajudando a formar cidadãos menos alienados. Formar cultura deve ser uma iniciativa da sociedade em geral. O incentivo à arte, esportes, entre outros, é uma conscientização que ocorre através de quadros e cadernos. Usar a tecnologia e os benefícios que a mesma nos oferece ajuda a criar estudantes mais informados e interessados e com a arte e a valorização do trabalho de grandes artistas e esportistas.


Genética ruim: fator

limitante ou desculpa?

O CrossFit é um programa de condicionamento físico focado em movimentos funcionais, constantemente variados e executados em alta intensidade, podendo ser adaptado para cada tipo de pessoa. Com sucesso no Brasil e no mundo, a atividade integra exercícios de ginástica com levantamento de peso e atletismo. Desse modo, busca-se oferecer ao corpo um equilíbro entre dez capacidades físicas, as quais são amplamente potencializadas durante o treino. A atividade explora as resistências cardiovascular, muscular e respiratória; a força; a flexibilidade; a potência; a precisão; a coordenação, a agilidade e o equilíbrio. “É para todo mundo, mas não é para qualquer um”, pontua Juliano Barbosa, Profissional de Educação Física, Mestre em nutrição esportiva e trainer na CrossFit POA, em Porto Alegre. É isso mesmo! O esporte tem adeptos de todas as idades e tipos físicos – de idosos a gestantes, de crianças a portadores de necessidades especiais. Contudo, é necessário algumas ressalvas em relação à prática: antes de imergir nesse treinamento intenso, é preciso estar preparado. Isto é, conforme Barbosa, estar em dia com a alimentação, com os exercícios e com o descanso, ou seja, equilibrar os três pilares para conquistar o melhor rendimento durante a atividade. O circuito de exercícios é desafiador, mas não há adversário. “A proposta está direcionada a superar a si mesmo, a cada dia, em busca do melhor resultado. Por isso, não adianta você querer fazer o treino A, se você está capacitado apenas para o treino B”, enfatiza Máximo Domingues, Profissional de Educação Física, Mestre em Atividade Física e trainer na CrossFit POA. Claro que os sedentários também são bem vindos, porém devem ser pacientes em relação aos resultados, pois o gasto de caloria vai depender da potência do metabolismo desse indivíduo. Portanto, aulas experimentais e reeducação alimentar são recomendadas. No contrário, o resultado pode ser desastroso, revelando lesões ou problemas mais graves. Contudo, se realizada de forma adequada e regular, cumprindo as propostas de cada treino, a atividade pode promover ganho de massa muscular e redução de gordura em curto período, além de preparar o indivíduo para lidar com as situações mais triviais do dia a dia e que exigem esfoço.

Treino intervalado de alta intensidade O treino tem duração de 60 minutos, com a realização de exercícios rápidos e intensos, acompanhados de curtos intervalos de descanso. É para suar a camisa mesmo! Equipamentos Para fazer Crossfit basta disposição! O corpo é o equipamento fundamental para a execução do treino. Você pode usar munhequeiras, tensores, luvas e meias para proteção pessoal. Para os exercícios que exigem equipamentos, os materiais são fornecidos pelo box, também chamado de centro de treinamento. No mais, com um bom tênis, roupa de ginástica, uma garrafa de água e uma toalha você está pronto para o CrossFit. Onde encontrar No Brasil são mais de 130 boxes que oferecem a modalidade. A maioria está na concentrada na região Sudeste, mas a popularidade já chegou ao Sul, que conta com cinco boxes, sendo dois deles em Porto Alegre e os demais segmentados entre São Leopoldo, Novo Hamburgo e Esteio.

Ter genética ruim é a desculpa “número um” para explicar a falta de resultados, seja no ganho de massa muscular ou perda de gordura. Mas até que ponto ela realmente influencia seus ganhos? “Genética” vem de uma palavra grega que significa “origem” e se refere à estrutura molecular e funções dos nossos genes. Genes são moléculas do nosso DNA que fornecem instruções para a criação de tipos especiais de proteínas que ensinam nossas células o que fazer, como construir massa muscular, criar ossos, carregar sinais nervosos, e etc. Enquanto todos nós temos os mesmos tipos de genes, nossa programação é diferente. Por exemplo, as células que formam minhas retinas são programadas para terem um tom de azul, enquanto as suas podem ter outra cor. O mesmo ocorre para todos os aspectos do corpo. Então sim, seus genes determinam quais serão seus grupos musculares mais fáceis de desenvolver, seus níveis de hormônios, quanto de massa muscular você pode ter, quanta gordura você retém e quais áreas você tem mais facilidade para armazená-la. MAS… nossos genes não alteram os processos que o corpo usa para construir massa muscular ou perder gordura. Então, considerando que você não tenha uma doença que atrapalhe essas funções, você pode construir um corpo acima do comum, independente da sua genética. Obviamente, a genética vai ditar o quão difícil ou fácil será conquistar o seu objetivo. Algumas pessoas possuem naturalmente mais testosterona e hormônio do crescimento, algo que facilita o crescimento muscular e evita o ganho de gordura. A genética também tem um papel no formato dos músculos. Nem todos podem ter um peitoral perfeitamente redondo ou um pico do bíceps igual ao do Arnold. Mas nenhum destes argumentos são fatores limitantes. Não importa se você constrói massa muscular mais lentamente do que outras pessoas. Tanto que você esteja gerando evoluções regulares em direção ao seu objetivo, o tempo é irrelevante. De uma maneira geral, independente da “qualidade” da sua genética, é possível construir um corpo fora do comum em apenas alguns anos e mantê-lo pelo tempo que desejar. Você poderá não conseguir construir um corpo digno dos “deuses da estética”, mas sua genética não será um fator limitante ao ponto de lhe impedir completamente de ter um corpo melhor e diferenciado e é isso que importa.

É isso ai galera, NO EXCUSE! Bons treinos! Aproveite para me seguir no instagram: @adrianoflex e @flexnutrition.

Até mais!


“Lembre-se de tudo” e é basicamente isso que o aplicativo traz para você. Disponível em várias plataformas, esse aplicativo ajuda você a guardar (e organizar) notas, sites, fotos, ideias, áudios, desenhos, listas, enfim, é o post-it moderno.

Depois da compra do Whatsapp pelo Facebook, houveram quedas do serviço e a preocupação com a privacidade. Uma das melhoras alternativas do momento é o Telegram, aplicativo de mensagens funcional, rápido e muito mais seguro.

Deixa a sua conta mais segura e se preocupe menos com a sua senha. O Google Authenticator traz a possibilidade de criar um token para a sua conta do Google, Dropbox, Evernote e vários outros serviços.

Para os interessados em curtir uma produção gaúcha, o curta - metragem “Aparências” é uma boa pedida. A obra foi lançada no mês passado, no Instituto Cultural Português, em Porto Alegre e tem direção de Luca Risi. O filme conta a história de uma família nas vésperas da comemoração de bodas de prata e, na própria festa, surgem algumas situações familiares controvertidas. O diretor Risi já venceu três prêmios de Júri Popular no Festival Vídeo - Curta de Cinema de Gramado, com as produções: Reencarnação (2001), Reencarnação II (2002) e Sorte no Amor (2003). Em 2012, também ganhou o prêmio de melhor filme e melhor ator na Mostra Independente de Curta, com a película 71 é 171.


Sequência de Inatividade Paranormal (2012), sátira de filmes de terror escrita e atuada por Marlon Wayans. As principais produções parodiadas são os “found footage films”, ou seja, as produções que simulam gravações reais e amadoras encontrados posteriormente, contendo imagens de possessões e fenômenos sobrenaturais.

Isto não é uma ficção, muito menos um exagero! Doze anos de escravidão transporta o leitor à realidade do violinista Solomon Northup – um cidadão afro-americano livre e residente no Estado de Nova York – que, atraído por uma proposta de trabalho, em 1841, acaba por ser sequestrado e vendido como escravo. Publicada pela primeira vez em 1853, a narrativa conduzida por Northup vai da liberdade à escravidão, rompendo com a popular literatura americana dos exescravos humanizados. O autor e personagem da própria história faz das páginas um confessionário frente ao silêncio opressor e, assim como o leitor, mostra-se horrorizado e surpreso com o contexto escravagista do Sul dos Estados Unidos. De longe, um dos relatos mais expressivos sobre este nebuloso período. De perto, um retrato lamentavelmente atual.

O policial Jorge Capitão (Marcos Veras) é um competente capitão do BOP e um ídolo brasileiro. Só que depois dele salvar de um sequestro o maior craque argentino, às vésperas da Copa, acaba virando o inimigo público número 1 da nação. Expulso da corporação e desacreditado pelo povo, Capitão precisa reaprender a trabalhar em equipe para evitar um atentado contra o Papa na final do torneio. É quando entra em cena a empresária de sex shop Bia Alpinistinha (Julia Rabello), um médium (Bento Ribeiro) e sua mãe muito louca (Alexandre Frota).

A série Glee, exibida desde 2009 e atualmente na sua quinta temporada, comemorou seu centésimo episódio no dia 18 de março. O capítulo reuniu os membros atuais e o elenco original (que participaram efetivamente dos três primeiros anos e desde a quarta temporada vem fazendo participações especiais). Ao longo do seriado, os estudantes da escola McKinley High apresentaram inúmeros sucessos musicais. Em comemoração ao episódio, os fãs puderam votar e escolher suas performances favoritas para serem relembradas. No capítulo 100, o New Directions, nome do coral do colégio, está prestes a ser fechado e a turma toda está dando seu último adeus ao local. Ainda teve tempo de uma pequena homenagem ao personagem Finn Hudson. O ator Cory Monteith, que o interpretava, morreu em julho do ano passado e, desde então, vem sendo homenageado na série. Monteith já teve o episódio Quarteback (posição do futebol americano onde Hudson jogava) dedicado só a ele.

O episódio 16 da segunda temporada de Arrow, exibido no dia 19 de março, enfim apresentou o Esquadrão Suicida. A equipe que faz missões a mando do governo e da ONU surgiu no final dos anos 1950 nas HQs da DC. Como o próprio nome diz, o grupo realiza missões suicidas, quase sempre resultando na morte de alguém, fazendo com o time já tenha tido várias formações. Essa é a primeira vez que eles aparecem na TV. Na série televisiva, os membros iniciais foram: Tigre de Bronze, Mark Scheffer/Shrapnel, Floyd Lawton/Pistoleiro, Lyla Michaels e John Diggle. Porém, os fãs do herói Arqueiro Verde que estavam na expectativa de ver Harley Quinn, a “namoradinha” do Coringa, ficaram frustrados. Mas ainda há esperanças. A vilã não apareceu, mas sua voz pôde ser ouvida de dentro de umas das celas da A.R.G.U.S (organização secreta responsável por unir o Esquadrão Suicida na televisão). Será que a inimiga do Batman aparecerá? E essa não seria a primeira vez que Arrow introduziria alguma parte do universo do Homem Morcego. O vilão Ra’s al Ghul, eterno inimigo de Bruce Wayne nos quadrinhos e culpado por atear fogo na mansão Wayne no filme Batman Begins (2005), foi citado no seriado. Ele também teria sido o mestre de Sara Lance, a Canário Negro, quando ela foi recrutada para a Liga dos Assassinos. A própria liga já apareceu para recrutar de volta a heroína (viva ou morta) e, no episódio 13, Nyssa, filha de Ghul, também participou da série.



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