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Director Artur Bacelar Ano I • Nº 17 • 14 de Outubro de 2000 • Quinzenal • www.terravista.pt/PortoSanto/7605

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Artecal : Castilla y León para ver no Forúm

Presidente do PP Maia em entrevista exclusiva

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Festival Jovem Maia 2000 foi um sucesso

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CENTRO DE INSPECÇÕES

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MAIA HOJE

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Breves Presidenciais, Autárquicas e Aliança Tripartida

Propriedade: MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

Sócios com mais de 10% de capital: António Augusto Mandim Paula Rita Oliveira Manuela Sá Bacelar Director da Publicação: Artur Bacelar Chefe de Redacção: Oliveira e Sá Editor Local: António Armindo Soares (jornalista) Editor Desporto: Carlos Barrigana Directora Comercial: Paula Rita Oliveira Design / Paginação: Susana Patrícia Padr\ão Paulo Borges Colaboradores: André Leão Silva André Leonhartsberger Cristina Costa Francisco Alves Guilherme Costa Júlio Sá Ornelas Mário Duarte Miguel Ângelo Miguel Teixeira Williams James Marinho Distribuição: António Maia Padrão Redacção / D.Comercial / Distribuição Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 10 4470 - 235 Maia Telefone geral. 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Redacção Directo. 22 947 62 64 Email: maiahoje@mail.telepac.pt

Sede Rua Duarte Pacheco, 623 4470 Maia DEPÓSITO LEGAL 147209/00 DGCS Nº O 123524 TIRAGEM 3.000 EXEMPLARES

Artur Bacelar Director

Aproximam-se as eleições autárquicas e como eu tinha previsto antes do Verão, as coisas na Maia começam a aquecer. O bom povo Português, ao que parece, não quer saber das próximas eleições Presidenciais e tudo se calhar graças ao fraco papel atribuído ao Presidente da República em “tempo de paz”. Em meu entender ou se parte para um sistema político em que o Presidente da República tem realmente um poder efectivo, ou este sistema deveria ser alterado para um sistema idêntico ao modelo americano e soviético, em que o Presidente da República é mais que um “Vice-Rei das Índias”. Sem irmos mais longe, temos o poder autárquico que funciona, e bem da mesma maneira, ou seja Presidente (Presidente da Câmara) e Governo (Vereadores).

Mudando de assunto, era previsível que as coisas na Maia iriam aquecer. E a verdade é que ou alguém põe um “travão” ao que se está a passar, ou iremos assistir a um “lavar de roupa suja” que em nada dignifica a classe política local e nacional.

O “Maia Hoje”, faz questão de ouvir, aleatoriamente, todas as forças políticas da Maia, o que fazemos já neste número com uma extensa entrevista ao líder local do PP, seguindo-se (a não ser que não se prontifiquem para tal), os restantes partidos com assento na Assembleia Municipal.

Na Maia, o fenómeno curioso e que toda a gente conhece é que existem três “partidos”, que ganharam as últimas eleições (O partido PSD, o partido PP e o partido Vieira de Carvalho), o que torna difícil e complicado o longo processo de negociações que se avizinham.

Como base para esta discussão, o PSD encontra-se com um Presidente da Concelhia, forte e com vontade própria, que ao que parece não está disposto a fazer as vontades à Direita, tendo colocado o PSD no seu devido lugar, ou seja à Esquerda. Neste cenário, a questão que se coloca é a seguinte: Será que se o partido PSD, concorrer coligado com o partido Vieira de Carvalho não ganha eleições? É que o Presidente do PP diz que já tem um candidato preparado e chama-se Mário Neves. Será que a Direita votaria em Mário Neves ou em Vieira de Carvalho? Uma questão que será concerteza aflorada em próximos contactos com os “três partidos”, com a desvantagem para o PP de que os dois outros partidos (PSD e Vieira de Carvalho), afinal são só um...

Idosos de Águas Santas visitaram Parque das Nações.

No passado Sábado dia trinta de Setembro mais de 200 idosos de Águas Santas foram visitar o Parque das Nações, numa visita organizada pela Junta de Freguesia local.

Os visitantes foram distribuídos por grupos que efectuaram sucessivamente o circuito turistico no comboio no Parque das Nações e visitaram o Pavilhão de Macau, principal objectivo do passeio.

Esta visita pretendeu dar a conhecer o que foi e ainda representa a presença histórica de cinco séculos dos portugueses na cidade do santo nome de Deus de Macau.

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Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

GRANDE MAIA

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Primeiro-Ministro assinalou na Maia abertura do ano escolar

Guterres quer pré-escolar em todo o país Para assinalar o arranque do ano escolar, António Guterres, após a visita que efectuou, no passado dia 25 de Setembro, a dois estabelecimentos de ensino, o Agrupamento Escolar da Maia e o Jardim de Infância da Obra Diocesana Promoção Social do Porto, assumiu a sua «quase obsessão de levar o pré-escolar a todo o território nacional».

António Armindo Soares.

Educação Pré-Escolar - Evolução do número de crianças

Guterres no agrupamento escolar da Maia

O início da manhã do passado dia 25 de Setembro vai ficar marcado na memória das crianças que frequentam o jardim de infância e o 1º ciclo do Agrupamento Escolar da Maia, após estar em contacto directo com o Primeiro-ministro, que chegava à Maia e o tinha à sua espera Vieira de Carvalho, Carlos Teixeira, presidente da Junta de Freguesia e a directora do referido estabelecimento de ensino.

Foi uma visita que António Guterres teve a oportunidade de ver o jardim de infância, integrado na rede nacional com 4 salas de actividades situado no mesmo edifício escolar onde é ministrado o 1º ciclo (20 turmas) e abrangido pelo novo regime

de autonomia, administração e gestão de escolas. Às crianças do jardim e do 1º ciclo são servidas refeições, dedicando a escola também uma atenção especial às questões da alimentação.

Existe prolongamento de horário e Acordo de Cooperação com a Câmara Municipal da Maia, DREN, e Ministério do Trabalho e Solidariedade para financiamento das refeições e do prolongamento do Jardim de Infância.

Os pequenos alunos da Maia mostraram ao Primeiro-ministro como se passa o dia a dia escolar, onde António Guterres se mostrou muito interessado em dialogar com os miúdos, que estavam com bonés vermelhos, e até ficar a conhecer a

“Quintinha da Criança” instalada nos terrenos da escola.

A visita viria a terminar no Jardim de Infância da Obra Diocesana de Promoção Social do Porto (Pasteleira), onde justificou a sua «quase obsessão» pelo ensino préescolar, e que «a generalização do ensino pré-escolar a todas as crianças vale o empenhamento de uma vida política».

Guterres recordou depois que quando chegou ao governo apenas 55% das crianças de três, quatro e cinco anos tinham acesso ao pré-escolar e demonstrou satisfação pela fasquia estar próxima dos 72% (ver gráfico). O governante disse ainda que só «com um grande esforço do Estado, dos municípios

e das instituições de solidariedade social se conseguirá atingir a média europeia».

Por seu lado, Augusto Santos Silva, Ministro da Educação, afirmou que «o edifício da educação e da qualidade da educação começa a construir-se pela educação básica».

Assim, num documento do ME distribuído à imprensa, o governo tenciona até ao final do século, a elevação global da oferta de educação pré-escolar de modo a abranger 90% das crianças com cinco anos de idade, 75% das de quatro e 60% das de três, promovendo para tal, a articulação institucional entre o Ministério da Educação e o do Trabalho e da Solidariedade.

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GRANDE MAIA

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Campanha “Limpar o Mundo Limpar Portugal”

Maiashopping preocupado com o meio ambiente O Maiashopping atenta e sensibilizada para um melhor ambiente, associou-se à campanha mundial “Limpar o Mundo Limpar Portugal”, tendo para o efeito no passado dia 23 de Setembro, desenvolvido uma acção de limpeza a toda a zona envolvente ao centro comercial, numa recolha, que deu para “arregaçar” as mangas e ver a quanto os “adeptos” da sujidade obriga ao esforço suplementar de outros.

António Armindo Soares

Foi uma campanha a que o Maiashopping aderiu e que se manifestou a todo o globo, na qual, durante três dias de Setembro, mais de cem países e milhões de pessoas de todo o mundo participaram em jornadas ambientais, cujo objectivo foi alertar instituições locais, públicas ou privadas, e cidadãos para a defesa do Ambiente.

A meio da manhã, do dia 23 de Setembro, o director do Maiashopping, Paulo Valentim, acompanhado de vários funcionários, saíram fora de portas, arregaçaram as mangas e lançaram-se a limpar toda a zona envolvente ao centro comercial e conseguiram “bons” resultados, que se traduziram em vários sacos de lixo depositado nas bermas da vias e em plenas zonas verdes, numa acção que deveria envergonhar todos aqueles que contribuem para a sujidade daquilo que a todos diz respeito, a preservação e uma melhor qualidade de vida ambiental.

Durante a limpeza e recolha de detritos, uma das funcionárias que participou activamente na acção foi, Teresa David que acha que deveria existir mais iniciativas do género. “As pessoas deviam ser mais conscientes e não estarem frequentemente com a “velha” ideia de atirar com todo o tipo de lixo para o chão. Todos temos de criar o

respeito pelo outro e muito principalmente pelo mundo que nos rodeia, os nossos passeios, os nossos jardins, enfim... a natureza”, sugeriu.

Para Paulo Valentim a campanha “foi difícil”. “Toda a área envolvente ao centro comercial estava, de facto, muito suja. Esta preocupação ultrapassa-nos a todos, não só a nós como também aos nossos clientes. Isto revela também uma forma como o povo português encara a limpeza das ruas”, destacou.

O director do Maiashopping lançou o desafio para evitar a “invasão” de detritos nas ruas: “Primeiro que as Câmaras Municipais criassem os recipientes necessários para que as pessoas tivessem oportunidade de tudo aquilo de que se quisessem desfazer estivesse mais facilitado e, também, por si apelava e evitaria que mais lixo viesse para a rua”. Quanto a respostas do município maiato espera as melhores, “até porque a Maia já tem uma tradição muito forte, de uma cidade limpa, comunica isso mesmo, que é um concelho ecológico”.

Em diálogo com o “Maia Hoje”, o vereador do Ambiente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, disse “desconhecer a situação” como se encontrava a zona envol-

vente ao Maiashopping, garantindo “uma atenta e cuidada atenção ao facto e que dará as respostas que a situação exige”.

Esta acção inseriu-se no Programa de Gestão Ambiental do Maiashopping, o qual actua em duas vertentes distintas: a nível

interno, através da implementação de um vasto conjunto de boas práticas ambientais, e nível externo, ao adoptar um papel activo como instrumento de sensibilização ambiental junto da comunidade envolvente e dos seus milhares de visitantes.

Festa de Regresso às aulas

“FutureKids” lança novo Curriculum anual Hoje, pelas 16 horas, o “FutureKids Computer Learning Center”, uma empresa líder mundial no ensino de informática a crianças que na Maia é representada pela “Rumo ao Futuro, Centro Informático de Educação, Lda.” localizada na Avenida Santos Leite (ao

lado das bombas de gasolina “Idemitsu” e do clube de vídeo “BlockBuster”), vai iniciar o ano lectivo com o novo curriculum anual designado “O Universo da Comunicação”.

Este curriculum, segundo a Directora

MOINHO DE PEDRA

do “FutureKids - Maia”, Raquel Rosas, tem uma temática em que a actividade jornalística é intensamente focada, pelo que o “Maia Hoje”, a convite da Senhora Directora, vai estar presente nesse dia, participando numa sessão explicativa às crianças do modo de elaborar um jornal.

A Direcção do “FutureKids”, aproveita a ocasião para convidar os Alunos e Pais para esta comemoração, que conciliará uma faceta didáctica com a animação e entretenimento proporcionados pela interacção das crianças com os computadores.

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

GRANDE MAIA

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ARTECAL

Castilla e León “expõem” na Maia Decorreu no passado dia 11 pelas 22 horas, a inauguração de mais uma interessante exposição integrada no intercâmbio cultural entre a Câmara Municipal da Maia e a Província espanhola de Castilla e León.

André Leonhartsberger

Tendo como nome ARTECAL, numa alusão à arte concebida na região Espanhola de Castilla e León, foram nesta exposição apresentados trabalhos de diferentes, e distintos ramos artísticos tal como a pintura, escultura, fotografia, instalação e vídeo. Presentearam-nos assim os “nuestros ermanos” da vizinha Espanha com o que de melhor fazem os seus artistas, envolvendonos em telas e esculturas plenas de expressão, que chocam e hipnotizam o espectador, absorto nos traços e formas, singelos e/ou rebuscados. Tendo tido um público considerável para um dia de abertura, que era na maioria ligado á área, a exposição contou ainda com a presença de cerca de 30 dos artistas que tinham os seus trabalhos expostos, tendo sido estes seleccionados de um concurso, tal como o Maia Hoje conseguiu apurar.

Maia Marques, Chefe de Divisão do Património Histórico e Cultural

da Câmara da Maia, presente na exposição, salientou as propostas inovadoras apresentadas notando uma clara evolução em relação aos trabalhos de anos anteriores.

Também presentes na exposição estiveram o Vereador Bragança Fernandes que achou esta exposição maioritariamente realizada por jovens, muito interessante, e o Vereador Costa Lima que serviu permanentemente de cicerone à Vereadora da cultura de Castilla e León, Carmén Dominguez, que ressalvou a preocupação por parte da sua entidade, de trazer à cidade da Maia uma exposição que reflectisse sobretudo os novos valores emergentes da arte Espanhola e demonstrasse as suas tendências e rumos na actualidade. Ressalvou também o sucesso que este protocolo estabelecido com a Câmara da Maia está a ter em Espanha estando já prevista uma exposição conjunta entre artistas Maiatos e Espanhóis.

II Simpósio de Escultura Maiata 2000

Granito foi vedeta Miguel Ângelo Machado

O Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia levou a efeito o II Simpósio de Escultura Maia 2000 em granito, uma iniciativa que teve a duração de um mês (de sete de Setembro a oito de Outubro).

Para este evento foram convidados

pela autarquia os escultores Carlos Barreira, Carlos Marques, João Antero, Mário Moutinho e Shintaro Nakaoka que desenvolveram o seus trabalhos num estaleiro cedido pela Cooperativa dos Pedreiros em Moreira da Maia. Estas obras irão ser colocadas no futuro em

cinco espaços públicos do concelho escolhidos pelos próprios artistas. A Câmara da Maia disponibilizou vários espaços e cada escultor decidiu qual seria o melhor para a sua obra. Os temas foram também escolhidos pelos escultores.

Trata-se de facto de uma iniciativa que colocará, obrigatoriamente, os transeuntes, em contacto directo com a escultura e com essa rocha tão típica do Norte de Portugal que é o granito, numa cidade com tradições centenárias neste campo de trabalhar a pedra.

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GRANDE MAIA

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Sábado, 14 de Outubro de 2000 Cortesia Foto Gomes

Juvedance na “Praça da Alegria” Conforme o “Maia Hoje” havia anunciado no seu número 15 de 9 de Setembro passado, o grupo de dança maiato Juvedance esteve presente no passado dia 6 de Setembro, em directo, no programa “Praça da Alegria”. Foram três as actuações deste grupo ligado à Associação Recreativa e Desportiva “Os Amigos das Crianças da Maia” constituído por 11 elementos (dez raparigas e um rapaz) naquele programa televisivo. Aqui ficam as fotos desse momento inesquecível destes jovens maiatos.

Cruz Vermelha da Maia

Maia é uma unidade muito activa!

Na Maia, a Cruz Vermelha mostra trabalho e inicia nova recruta (já vai na terceira edição). Entretanto as novas instalações começam a ser uma realidade, apesar de ainda não haver data marcada para o evento.

Esta nova recruta, que no passado dia 23 de Setembro teve início no Fórum Jovem da Maia, leva mais 25 jovens a ingressar na Cruz Vermelha.

Artur Bacelar

A Cruz Vermelha da Maia, mostra neste concelho, o trabalho que a “polémica” direcção nacional liderada por Maria Barroso não faz no país.

Com efeito a Cruz Vermelha da Maia, instalada á muito pouco tempo no concelho da Maia, tem demonstrado uma dinâmica única, devendo muito em breve abandonar as instalações da ex-pamaial para definitivamente encontrar uma casa, prometida por Vieira de Carvalho, condigna do serviço público que desenvolve.

Em visita às desajustadas e provisórias instalações da unidade de socorro da Maia (recentemente ligada ao CODU, que é o sistema de

reencaminhamento e coordenação de emergências), os repórteres “Maia Hoje” puderam constatar que é difícil desenvolver um trabalho eficiente nas condições ali apresentadas.

Mas o árduo trabalho desenvolvido pela direcção, conjuntamente com os excelentes colaboradores, tem ultrapassado todos os obstáculos. Desde fogões, a aspiradores, passando por material mais básico (tudo novo), tudo tem conseguido dos beneméritos maiatos, que atentos ao seu trabalho, nada lhes conseguem recusar.

No passado dia 23 de Setembro,

teve inicio o 3º Curso de Formação Base (recruta), que como habitualmente teve lugar no auditório do Fórum Jovem da Maia. Esta recruta envolve cerca de 25 novos instruendos, tendo este curso sido iniciado com uma aula que durou cerca de hora e meia, subordinada ao tema “SIDA”, ministrada pelo Enfermeiro Ricardo.

Durante esta primeira aula os novos recrutas tiveram a oportunidade de visionarem um vídeo referente à última recruta. A responsabilidade desta formação está a cargo do segundo comandante José Nunes.

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POLÍTICA MAIA

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Ainda antes das Presidenciais, estão abertas as grandes discussões autárquicas.

Moreira de Sá, deseja nova coligação !

Foi no passado dia 26 de Setembro que Fernando Augusto do Couto Moreira de Sá, o Jovem Presidente da Concelhia do Partido Popular, veio ao Jornal “Maia Hoje” para uma grande entrevista de início de época. É um jovem,de 27 anos casado, filiado no PP desde 1995, foi fundador do núcleo de estudos de Direito da Universidade Moderna em 1994, ano esse em que também fundou o primeiro jornal da referida universidade. Presidente da Associação de Estudantes da Moderna do Porto em 1995 foi presidente da Juventude Popular da Maia de 1994 a 1996. Este Morador da Freguesia de Pedrouços, actual Presidente do Partido Popular da Maia desde 1996 e com mandato até 2002 é ainda estudante de Direito do 4º Ano e Empresário em hotelaria e organização de eventos.

Artur Bacelar

Fernando Moreira de Sá diz que o que o levou em 92-93, a ingressar no Partido Popular, foi o Dr. Manuel Monteiro, na altura em que ele disse que o CDS, era um partido de direita, confessando ter tido antes “aversão” ao CDS, por Freitas do Amaral dizer que estava a direita do PS e a esquerda do PSD. É um Euro-céptico e confirmou ser um grande cavaquista, dizendo inclusive que “considero que foi o melhor primeiro ministro que este país teve e que como é lógico o país hoje já sente saudades”, apesar de que quando Cavaco se mostrou um grande Europeista, o desiludiu.

Afirma que o Eng. Guterres se calhar é mais direita do que ele, por isso considera ter alguma dificuldade em ver o que é direita e esquerda.

Em 92-93, “acreditou bastante” no Dr. Manuel Monteiro, considerando com uma certa franqueza que “aquilo que era o PP na altura, quando o Dr. Manuel Monteiro tomou conta do partido, era um misto de partido e de jornal, que era o independente, que estava muitas vezes por trás daquilo que o partido dizia”.

Antes de pensar em ser militante do PP, chegou a ser militante do PSD, mas nunca foi militante da JSD, não trouxe nenhum inimigo do PSD enquanto lá esteve, apesar de já ter criado muitos no PP. Tinha de uma certa forma dificuldade em entender a maneira como os partidos eram geridos internamente e talvez por isso terá demorado muito a ingressar noutro partido.

Foi com esta breve introdução que Fernando Moreira de Sá iniciou a entrevista que transcrevemos na integra.

“...quando vim para o CDS-PP...fui encontrar uma Jota absolutamente debilitada, aliás tão debilitada que tenho isto, ao fim de um mês de militância, sou eleito Presidente da Jota...” ... “...foi o CDS-PP que deu uma presidência á câmara ...eu quero que seja novamente o CDSPP...a trazer o próximo presidente de câmara...”

Maia Hoje: Quais são as grandes linhas programáticas para o PP da Maia ?

Fernando Moreira de Sá: Eu quando vim para o CDS-PP, na altura pelas mãos de algumas pessoas do partido daqui da Maia, fui encontrar uma Jota absolutamente debilitada, aliás tão debilitada que tenho isto, ao fim de um mês de militância, sou eleito Presidente da Jota por isso isto diz tudo, quando um militante ao fim de um mês é eleito Presidente está tudo dito. O meu primeiro grande objectivo enquanto militante da JC foi ter tido um objectivo comercial, isto é ampliar a Jota. Ampliar a Jota e trazer novas pessoas, nem sequer estava muito preocupado se as pessoas eram ou não eram da Maia, o que interessava era que

poderes autárquicos que temos e isso passa por ter mais membros nas juntas de freguesia, passa por muito mais do que quadruplicar o número de elementos da assembleia municipal e poderá passar eventualmente por um crescimento do número de vereadores, eventualmente não terá que passar pelo crescimento do número de vereadores na câmara municipal.

“...na parte que me toca e naqueles que tenho trazido para o partido e que comigo estão, somos muito independentes do resto do partido...”

viessem pessoas, porque depois delas virem outras virão. Julgo que contribui bastante para o crescimento muitíssimo grande da JC em termos de número de militantes, em termos de novos quadros, alias basta ver hoje a JP. A JP de hoje aqui na Maia é a JP que estava comigo e hoje temos quadros técnicos mesmo na própria concelhia da JP. O Presidente é Advogado, há alguns advogados na própria comissão política, há gestores, há estudantes do ensino secundário, há Presidentes de associações do ensino secundário, há estudantes do ensino superior, há pessoas que vieram da esquerda, há pessoas que vieram até de uma esquerda mais esquerda se assim se pode dizer que é o PCP, temos um militante que veio do PCP, ou que pelo menos era votante e a família toda era do PCP, quer-se dizer, isso foi o grande objectivo que eu tive na Jota e que aliás é o objectivo de todas as jotas, que é crescer. De pois quando o Dr. Mário Nuno Neves me desafiou a vir para o Partido Popular Maia, numa primeira fase eu fui ver um bocado como é que as coisas eram, fui aprender, mais tarde o Dr. Mário Nuno Neves decidiu que não se candidatava a mais nenhum mandato e pediu-me para eu me candidatar apoiado por ele. A partir daí comecei a ver as coisas de uma forma totalmente diferente, para mim o Partido Popular a partir daí tinha que se impor como um partido que tivesse também poder na Maia e ter poder no Concelho, num concelho como a Maia é estar nos órgãos autárquicos. Quando fui eleito Presidente da Concelhia o Partido Popular tinha um deputado municipal, tenho um orgulho tremendo que depois de ter sido eleito Presidente do PP Maia, ele tenha um deputado municipal e um vereador, de facto já não tinha há muitos, muitos anos e

que tenha alguns membros nalgumas freguesias do nosso Concelho. Claro que se me perguntam, isso chega? Não, não chega para absolutamente nada, aliás é para isso que eu ainda cá estou como Presidente, tenho objectivos muito, muito ambiciosos, acredito que o Partido Popular pode nesta segunda fase, tornarse num partido charneira e um partido que poderá decidir eleições autárquicas e numa terceira fase que é aquela que ambiciono e quando essa fase chegar será depois dela que me retirarei, estão cumpridos os meus desígnios como Presidente do P.P Maia , que é o partido popular chegar a ter novamente a câmara municipal da Maia. Porque verdade seja dita, sem querer chamar aqui num instante o passado, mas foi o CDS-PP que deu uma presidência á câmara. Foi o CDS-PP que trouxe e que pôs o Professor Vieira de Carvalho a Presidente da Câmara. Eu quero que seja novamente o CDS-PP, quando o Professor Vieira de Carvalho entender não continuar como Presidente de Câmara, seja o CDS-PP a trazer o próximo presidente de câmara e é para isso que estou a trabalhar, é para isso que todos estamos a trabalhar no PP e julgo que provavelmente o futuro a deus pertence, é certo que também não é fácil porque o partido não é grande.

“ o meu objectivo é aumentar os poderes autárquicos ... quadruplicar o número de elementos da assembleia municipal ... um crescimento do número de vereadores...”

MH: Portanto consideram um bom objectivo aumentar o número na vereação neste momento ?

FMS: O meu objectivo é aumentar os

MH: E na distrital também aumentaram o peso porque o Dr. Mário Nuno Neves foi eleito...

FMS: Sim, sim, há uma coisa que graças a deus o Partido Popular Maia tem tido sempre: razoavelmente algum poder na distrital. Eu lembro-me que nas últimas eleições, nas últimas não, nas penúltimas, o Dr. Mário Nuno ficou na distrital; nas últimas voltou a ficar, já antes do Dr. Mário Nuno Neves, já havia elementos que eu não me estou a recordar, mas lembro-me que também havia um elemento na distrital, por isso o Partido Popular Maia, tem tido mais ou menos algum poder, deixou de ter agora no conselho nacional.

O Dr. Mário Nuno Neves era conselheiro nacional, desta vez não foi eleito para tal porque também não se candidatou para isso e também não houve candidaturas minhas da concelhia porque não era o congresso ideal para isso, mas o nosso objectivo é Maia, aliás, até por várias divergências que já tive a nível nacional com o partido em várias matérias, desde o Aborto, passando pela regionalização que esse foi o ponto mais critico, toda a gente notou sempre que éramos muito independentes e na parte que me toca e naqueles que tenho trazido para o partido e que comigo estão, somos muito independentes do resto do partido, por isso não temos muitas ambições para lá do distrito, a nível nacional não temos porque também temos a perfeita consciência que é um partido como quase todos, fechado em Lisboa e que só quem lá está em Lisboa, no eixo Cascais - Estoril é que tem grande acesso ao partido. Mas aqui esta critica é para todos os partidos, quando muito não se estende ao PCP, porque o PCP não merecia essa critica.

MH: Partilha das ideias do Dr. Luís Filipe Meneses...

FMS: Sulistas, Elitistas e Liberais?

Sulistas e Elitistas sim, liberais não, porque também sou ligeiramente liberal, não partilho quase nada porque o Dr. Luís Filipe Meneses não é das pessoas com quem partilho grandes coisas, mas por acaso partilho essas duas, Sulistas e elitistas.

“ ... tive uma cisão muito grande

Sábado, 14 de Outubro de 2000 com o Dr. Manuel Monteiro nas autárquicas ... pensou sempre ... que nós só fazíamos coligação para depois saltarmos todos para o PSD...” ... “... foi pelas responsabilidades que assumi com o Professor Vieira de Carvalho e com o PSD Maia que não me fui embora...”

MH: Falou-me á pouco que tinha tido algumas divergências com o PP Nacional, nomeadamente a questão do aborto...

FMS: As grandes divergências começaram com uma coisa, eu vim para este partido acreditando bastante no Dr. Manuel Monteiro, tive uma cisão muito grande com o Dr. Manuel Monteiro nas autárquicas, porque o Dr. Manuel Monteiro não conseguiu perceber qual era o objectivo da coligação, pensou sempre, eu julgo que pensou até há um ano atrás, que nós só fazíamos coligação para depois saltarmos todos para o PSD e eu tentei explicar-lhe que não era preciso coligação nenhuma para irmos para o PSD e que não era correcto da parte dele ter essa visão e quando ele proibiu o acordo autárquico da Maia eu na altura tive uma grande cisão com ele, aliás não lhe valeu de nada proibir porque o acordo fez-se na mesma, mas a partir daí comecei a sentir o colete de forças que existem dentro dos partidos em que no fundo no fundo não há autonomia nenhuma nas concelhias, alguma pequenina das distritais, mas se elas disserem que sim às nacionais. Por isso, acho que já tinha visto antes noutro partido, que vejo neste, uma coisa que me levou na altura a ter uma enorme vontade de me vir embora e foi por um triz que não me fui embora, foi pelas responsabilidades que assumi com o Professor Vieira de Carvalho e com o PSD Maia que não me fui embora, mas foi a primeira vez que tive vontade de me vir embora, depois assumi que não senhor vou seguir o meu caminho e vamos seguir o caminho que a concelhia deve seguir e se o partido se quiser quer, se não quiser faça o favor de expulsar porque nós nesse aspecto não devemos nada ao partido, por isso não há nenhum problema, essa foi a primeira cisão, depois mais tarde tive uma cisão que eu não a criei, acho que sobretudo foi um mal entendido da direcção nacional, que foi na questão da regionalização. As pessoas sabiam que eu era regionalista, sabiam que eu era fundador de um movimento pró-regionalização, as pessoas não podiam esperar da minha parte que tivesse atitudes como algumas personalidades ilustres do partido aqui no distrito que de repente eram os maiores regionalistas que eu conheci, era por isso até que eu os estimava tanto, de repente disseram que não senhor á regionalização e por isso mesmo tomei na altura uma posição frontal e séria a favor da regionalização, posição essa que tenho pena de algumas pessoas da direita em Portugal e que são regionalistas, não terem também tido essa posição, se calhar é a vantagem de se ser independente e outras pessoas não o serem, como independente que sou e que prezo, pura e simplesmente segui em frente apoiando a regionalização. Devo dizer que foi na política aquilo que mais me decepcionou, foi provavelmente a derrota mais estranha que vi em toda a minha vida, houve duas derrotas, a primeira foi nas presidenciais do professor Cavaco Silva e a segunda foi esta, não pela regionalização ter perdido no país, mas pela regionalização não ter ganho no norte, isso foi uma coisa que não consegui compreender e que acho que a nossa região é aquela que mais vai ser prejudicada e que já está a ser prejudicada, ter tido essa votação que foi absolutamente estranha, também culpa e aí que me perdoem os socialistas, muito

por culpa do partido socialista, quis impor uma regionalização, eu acho que foi de propósito, eu acho que o eng. António Guterres não queria mesmo a regionalização e toca a impor uma á força que sabia era meio caminho andado para as pessoas dizerem que não, e foi isso que aconteceu, por exemplo não tinha lógica nenhuma, era uma perfeita tontaria, o norte devia ser uma região só. As cinco regiões que correspondem às cinco CCR´S era o que devia ter sido, as cinco regiões plano, era para aí que caminhava uma regionalização com pés e cabeça , mesmo porque havia o perigo e esse perigo quer se queira quer não, aliás é histórico, com a região atlântica, como o Dr. Fernando Gomes gostava de lhe chamar, de Porto, Minho, de grande Porto e Minho de haver uma maior ligação à Galiza que era natural, é historicamente admissível, mas que em termos nacionais não é minimamente admissível e por isso até por aí eu julgo que o norte poderia ter sido uma região só em que a capital nunca poderia ser o Porto, não vamos cometer os mesmos erros que já se cometem a nível nacional. A capital deveria ser Vila Real por exemplo, acho que era provavelmente o sítio ideal, mais central mesmo para tentar trazer um maior desenvolvimento ao interior do país, isso era meio caminho andado, mas os Portugueses decidiram assim e se os Portugueses da grande Lisboa e do Sul

decidiram como decidiram compreendo perfeitamente, agora as gentes do Norte isso foi uma coisa que me custou e continua a custar, outra foi a questão do Aborto, a questão do aborto, por um motivo muito simples. Em primeiro lugar porque eu acho absolutamente inadmissível o referendo ao aborto, na minha opinião, coisas, questões que são da consciência de cada um não são referendáveis. O país decidiu referendar e eu acho pura e simplesmente que os partidos não se deveriam ter envolvido, porque temos que compreender que em todos os partidos havia pessoas pró e contra e que francamente estarmos a pedir as pessoas que tomem uma decisão livre e independentemente e depois estamos a querer pressioná-las porque existe a partidarite, perdoem-me é uma estupidez, mas existe a partidarite. A clubite ainda entendo a partidarite não entendo. E tendo em vista a partidarite, muita gente foi como um rebanho e seguiu o partido, eu francamente acho que foi um referendo..., acabei por gostar do resultado por um motivo muito simples, veio demonstrar que as pessoas estavamse perfeitamente a borrifar para aquele referendo, tenho plena consciência que decidisse o que se decidisse os que costumavam abortar iam continuar a abortar e os que são contra o aborto iam continuar a ser contra o aborto.

“...acho absolutamente inadmissível o referendo ao aborto...questões que são da consciência de cada um não são referendáveis...” ... “...se me

POLÌTICA MAIA perguntam sobre o aborto como método contraceptivo claro que sou contra. Se me perguntam o aborto em determinadas circunstâncias é claro que sou a favor...” ... “...não vamos misturar a religião com questões sociais graves e sérias e que não podem na minha opinião serem manietadas por questões de religião. “ MH: A sua opinião pessoal era a favor ou contra o aborto ?

FMS: É assim se me perguntam sobre o aborto como método contraceptivo claro que sou contra. Se me perguntam o aborto em determinadas circunstâncias é claro que sou a favor. Se me perguntam se a actual lei é boa mesmo que não seja cumprida pelos tribunais, eu para mim é uma lei melhor do que qualquer liberalização ou qualquer legalização, agora é uma questão de consciência, eu julgo que só quem por lá passa, conforme as situações que tem, económicas, sociais, como é que nós podemos..., eu tenho, até por viver em pedrouços tenho perfeita noção que há determinadas camadas sociais, a quem proibir o aborto é muito complicado. Porque se hoje já se começa a haver uma maior política de planeamento familiar, na altura não havia e mesmo hoje pouco há e por isso mesmo é muito complicado explicar a determinadas pessoas que ganham 50 ou

60 contos por mês e que têm 5, 6 filhos, o marido muitas vezes é alcoólico, que muitas vezes e sabe-se isto agora, viola a própria mulher, que ela vai continuar a ter filhos que depois que depois não lhes pode dar um verdadeiro acompanhamento, nem sequer condições sociais para singrarem, não sei o que é pior, francamente não sei o que é pior e depois é outra coisa que é vamos tentar, este país é um país católico, eu também sou católico, mas não vamos misturar, a religião com questões sociais graves e sérias e que não podem na minha opinião serem manietadas por questões de religião.

“...o Dr. Mário Nuno Neves ... têm executado um programa político muito positivo ... há anos que não se via um vereador do pelouro da cultura tão activo...”

MH: Mudando de assunto. Como vê o trabalho do vereador do PP, Dr. Mário Neves ?

FMS: Eu costumo dizer que melhor era impossível. O Dr. Mário Nuno Neves têm feito..., têm executado um programa político muito positivo, aliás esta última actividade que foi um sucesso que toda a gente sabe, estou-me a referir ao megaconcerto que houve aqui na praça do município, repare uma coisa eu defino assim o mandato do Dr. Mário Nuno, o primeiro ano foi para ver mais ou menos o que é que encontrou, o que é que herdou e não foi fácil o que herdou, o segundo mandato foi para começar a executar

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aquilo que ele achava que era o ideal em termos de política cultural da Maia e acho francamente que não há nada a apontar, há anos que não se via um vereador do pelouro da cultura tão activo, tão interveniente, com tanto profissionalismo como temos, e se me pergunta o que é que o partido popular acha disso ? - sente um orgulho enorme, um orgulho enorme porque tínhamos perfeita noção de que as pessoas que indicamos, tivemos muito cuidado, um cuidado que ainda vai ser muito maior, as pessoas que indicamos, as pessoas do partido que trabalham, trabalham em prol do país, neste caso em prol do concelho, não trabalham em prol do partido, nunca pedi ao Dr. Mário Nuno Neves para se identificar em termos partidários, aliás eu lembro-me que no primeiro anuário de autarcas, ele nem sequer vinha como militante do partido popular, vinha como independente, não..., no primeiro vinha até como militante do PSD, no segundo, por rectificação provável da revista, vinha como independente e só neste é que apareceu como militante do partido popular, eu nunca pedi ao Dr. Mário Nuno Neves, para executar determinada política porque fosse conveniente ao partido popular, nunca, porquê como gosto de preservar a minha independência também gosto que os outros preservem a sua independência, Mário Nuno Neves, é uma pessoa com quem tenho um relacionamento muitíssimo bom há muito tempo, que teve períodos piores e períodos melhores, houve um período quando foi das eleições distritais que foi um período menos, com um relacionamento mais frio que é normal em períodos eleitorais, mas acabaram-se as eleições e temos um relacionamento excelente, cada vez melhor, julgo que comungamos ambos do mesmo espírito e da mesma vontade e principalmente porque ele é... se eu sou a face visível como presidente concelhio, ele é a face visível como a acção e trabalho que está a ser executada pelo autarca, que por acaso e para muita honra para nós ele é militante do partido popular e que até é presidente da assembleia de militantes do PP.

“...se eu fosse presidente da câmara, se calhar aproveitava a capacidade de trabalho, a seriedade do Dr. Mário Nuno Neves para pelouros se calhar de maior responsabilidade, como obras municipais...”

MH: Acha que o Dr. Mário Nuno Neves devia estar noutro pelouro ?

FMS: Repare uma coisa, quem tem que achar é o presidente da câmara, eu não sou o presidente da câmara, se eu fosse presidente da câmara, se calhar aproveitava a capacidade de trabalho, a seriedade do Dr. Mário Nuno Neves para pelouros se calhar de maior responsabilidade, como obras municipais, como principalmente essa, acho que era... porque acho que estamos perante um homem sério, um homem que pensa pela sua própria cabeça e com visão estratégica das coisas, mas repare eu não sou presidente da câmara da Maia, quem é, e muito bem é o professor Vieira de Carvalho.

MH: O PP terá elementos com mais valias dentro dos seus quadros, alguns que poderão ser “interessantes” ao professor Vieira de Carvalho ?

FMS: Vamos procurar que isso aconteça, isto é...

“ ... o cenário e a realidade é que vai haver coligação novamente e que o partido popular vai procurar trazer ainda mais valias para essa coligação...”

MH: Estou a pensar novamente num cenário de coligação entre o PSD e o PP....

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POLÍTICA MAIA

FMS: Não há outro cenário vamos ser francos, não há outro cenário. O cenário e a realidade é que vai haver coligação novamente e que o partido popular vai procurar trazer ainda mais valias para essa coligação, as mais valias passam pelas pessoas, como é lógico, vamos procurar pôr os nossos quadros ao serviço da presidência da câmara e depois caberá ao senhor presidente aproveitar ou não, cabe-lhe a ele, não vou, nesse aspecto não interfiro minimamente com as decisões do senhor presidente por isso ele verá se os quadros que o PP lhe terá apresentado numa próxima coligação se serão ou não mais valia, se forem, certamente que os irá utilizar.

MH: Nenhum nome em especial ?

FMS: Não, não, mesmo porque é muito aborrecido, podia-me esquecer de algum e depois criava aqui problemas que não quero criar.

MH: Em termos nacionais, o que é que considera uma boa votação para o partido popular ?

FMS: Vai ser muito complicado, porque repare...

MH: Eu já estou a falar de legislativas....

FMS: Quanto as eleições legislativas, eu acho que acima de tudo o partido popular tem aqui uma prova de fogo que é as autárquicas. Foram as autárquicas que derrubaram o Dr. Manuel Monteiro...

qualidades provadas e comprovadas, em termos de juntas de freguesia, aí é mais complicado, porque vai depender de muitos factores, vai depender dos nomes que nós temos e qual a implantação que eles têm no local, vai depender de que nomes...uma coisa lhe posso dizer, e mesmo que isto me custe, alguns atritos com o PSD de Águas Santas, em Águas Santas não pode ficar como da última vez. Águas Santas embora eu saiba perfeitamente, não ando na política de olhos fechados, que Águas Santas é muito complicado porque têm um bom Presidente de junta de freguesia isso não quer dizer que vamos dar de barato a junta de freguesia, não quer dizer que vamos meter um qualquer cinzentão, um qualquer velho do Restelo a candidato á junta de freguesia, quero nomes fortes, quero nomes credíveis que já sejam alternativa, se não der para ser nestas eleições autárquicas, ser nas próximas, porque uma das coisas que mais me custa é muitas vezes desbaratarmos a possibilidade de enviar se calhar pessoas novas, porque são muito novos...

“ ... tenho que ter muito cuidado porque se lanço já nomes é o início para nos começarem a queimar...”

MH: Está a pensar em quem...

FMS: Não estou a pensar em ninguém em especial porque estas coisas, aliás eu

Sábado, 14 de Outubro de 2000 uma carta a dar os parabéns por ter sido eleito presidente e solicitamos uma reunião para o pormos ao corrente daquilo que era mais ou menos o acordo, mesmo que ele não esteja nas negociações do acordo, que eu me lembre não estava, não estava o Dr. Bernardino da Costa Pereira, mesmo com a própria... nunca obtivemos resposta a essa carta, mais tarde, foi enviada uma Segunda carta, da qual também não obtivemos resposta, a partir daí desistimos, nós já avançamos duas vezes, não obtivemos resposta, se calhar o Dr. Bernardino da Costa Pereira, eu costumo dizer em jeito de brincadeira que já conheço o Dr. Bernardino da Costa Pereira, que já conheço e já me foi apresentado, mas que nunca me foi apresentado o presidente do PSD Maia.

Conheço pessoalmente de uma rádio local, é daí que eu o conheço, agora o presidente do PSD Maia, nunca me foi apresentado e por isso mesmo, não existe, não existiu até agora nenhuma reunião, repare para haver coligações tem que haver reuniões entre os partidos e eu diria é aí que certamente vai haver, estamos à espera para ver.

“...eu julgo que era bom, que houvesse entendimento entre os dois partidos...”

MH: Há alguma animosidade entre o PSD e o PP ?

“... um bom resultado neste momento do partido popular a nível nacional ... ponho a fasquia no mínimo nos 16% ... não compartilho uma grande amizade com o Dr. Paulo Portas, se o Dr. Paulo Portas continuar como está , não tenha dúvidas que aí ele vai subir a fasquia dos 20, 22 ...”

MH: Em termos percentuais...um bom resultado será o quê ?

FMS: Um bom resultado neste momento do partido popular a nível nacional será aquele que eu vi reflectido na última sondagem que considero minimamente credível... houve uma com 19%, com 20% em Lisboa acima do próprio PSD que eu não lhe dou grande credibilidade..., mas ponho a fasquia no mínimo nos 16% que é aquela sondagem que me parece a mais perto da realidade actual, mas também lhe digo uma coisa e tenho avontade para o dizer porque não compartilho uma grande amizade com o Dr. Paulo Portas, se o Dr. Paulo Portas continuar como está , não tenha dúvidas que aí ele vai subir a fasquia dos 20, 22 ou por aí fora, mas isso também depende muito do próprio PSD. MH: E em termos locais, um bom negócio para o PP, será o quê ?

FMS: Não faço negócios na política, não faço negócios...

“...a assembleia municipal, precisa de um reforço e de uma certa renovação ... vamos ajudar ... trazendo mais nomes com qualidades provadas e comprovadas ...” ... “...Águas Santas é muito complicado porque têm um bom Presidente de junta de freguesia ...”

MH: Numa coligação....

FMS: A coligação que será melhor para o concelho da Maia e para os maiatos, vamos ver, isto é.... Vamos lá ver uma coisa, acho que é notório que a assembleia municipal, precisa de um reforço e de uma certa renovação também, não só do partido popular, não do partido popular, mas do caso do PSD, acho que é notório isso e por isso mesmo nós vamos ajudar esse, essa coligação e esse reforço, trazendo mais nomes com

? Com o candidato à presidência da câmara. Aquilo que une os dois partidos é a candidatura à presidência da câmara é o homem que vai dar a cara pela coligação, pelo acordo entre os dois partidos, por isso...

“...o presidente entende que é condição “cinequanon” para se candidatar que haja coligação...”

MH: Quer dizer que já se entenderam com o professor Vieira de Carvalho ?

FMS: Mas repare, eu acho que isso é público, aliás, não me admira nada que o próprio presidente mais tarde ou mais cedo torne público que há um entendimento, não há nenhuma, atenção, não há nenhum acordo de lugares, não senhor há um entendimento, o presidente entende que é condição “cinequanon” para se candidatar que haja coligação e nós entendemos que era condição “cinequanon” em primeiro lugar para nós irmos numa coligação os militantes quererem, em segundo lugar o candidato seja do nosso agrado, em terceiro lugar, a equipa ser uma boa equipa, quanto aos militantes vamos saber dia 13, quanto ao candidato já sabemos, quanto ao restante, vamos para o terreno, ora se vamos para o terreno, se vamos conversar, as conversas tem de se iniciar pelo menos com uma reunião, suponho, que não se pense..., mas uma reunião entre concelhias e não intermediários, se for entre intermediários quem usar essa estratégia está muito mal, porque há uma coisa que o presidente sabe, os meus militantes sabem e toda a gente sabe, se não se fizer coligação não é drama nenhum para o partido popular, até já temos candidato à câmara, por isso não é drama nenhum...

“... se não se fizer coligação não é drama nenhum para o partido popular, até já temos candidato à câmara... o Dr. Mário Nuno Neves ...” ... “...o Dr. Bernardino da Costa Pereira já esteve quase para ser candidato à câmara pelo CDS-PP...”

tenho que ter muito cuidado porque se lanço já nomes é o início para nos começarem a queimar, por isso uma coisa... e eu quero deixar este alerta ao PSD de Águas Santas, é forçoso uma lista forte, uma lista credível, uma lista que pense no futuro, que não se importe de perder estas eleições autárquicas, mas que vamos ganhar as seguintes.

“um bom resultado para o PP Maia será...” ... “Um reforço da assembleia municipal, um reforço das juntas de freguesia, e um reforço da vereação.”

MH: Então um bom resultado para o PP Maia será então...

FMS: Um reforço da assembleia municipal, um reforço das juntas de freguesia, e um reforço da vereação.

Porque mais do que ser um desejo é uma consequência lógica. Se apenas um vereador do PP, já fez as reformas e as transformações que fez no seu pelouro, imaginem dois, é como a história dos elefantes, imaginem dois, imaginem três.

“...nós já avançamos duas vezes, não obtivemos resposta...” ... “...nunca me foi apresentado o presidente do PSD Maia...”

MH: Em termos de entendimentos com o PSD como é que estão ?

FMS: É assim, nós quando o Dr. Bernardino da Costa Pereira, ganhou as eleições pela primeira vez, porque estávamos..., na altura lidávamos com o senhor Luciano Gomes, mandamos-lhe

FMS: Entre o PSD e o PP não, a esmagadora maioria dos dirigentes do PP Maia, têm excelentes relações com os militantes do PSD Maia, aliás a Maia é uma terra pequena, damo-nos muito bem... o que eu vejo provavelmente é uma certa... é muito português isso, um certo deixar andar, porque na altura havemos de conversar, por isso é que também se marcou a assembleia de militantes, para nós já termos uma ideia muito clara do que desejam os nossos militantes e a partir dai .... uma coisa é certa será a seguir a assembleia do dia 13 que iremos enviar uma carta ao senhor presidente da câmara, com as conclusões dessa reunião e também ao presidente do PSD Maia e esperaremos uma resposta, porque certamente eu julgo que era bom, que houvesse entendimento entre os dois partidos, independentemente de depois haver ou não haver entendimento, mas julgo que era interessante, era .... é assim, ano e meio passa, é o tempo de acender e apagar um fósforo e por isso mesmo as coisas não podem ser em cima do joelho, estas eleições autárquicas não são fáceis, nenhumas eleições autárquicas são fáceis.

MH: A bocado falou que e não sei se as palavras foram bem estas, mas que “com quem tinham que se enter já se entenderam”...

FMS: Repare, com quem é que o PSD Maia tem que se entender em relação à câmara municipal da Maia ? com o professor Vieira de Carvalho, porque é ele o candidato, com quem é que o PP Maia em primeira instância têm que se entender

MH: Quem seria o candidato ?

FMS: Seria o Dr. Mário Nuno Neves, a não ser que não aceitasse, por isso nesse aspecto...., mas se o Dr. Mário Nuno Neves não aceitasse haveria outros, o partido popular tem 250 militantes e há 90.000, há mais de 90.000 habitantes no nosso concelho, cada militante é um potencial candidato à câmara da Maia, aliás eu julgo que não estou a cometer nenhuma inconfidência, isso já foi dito pelo Dr. Mário Nuno Neves há uns tempos e há uns anos, até julgo que o Dr. Bernardino da Costa Pereira já esteve quase para ser candidato à câmara pelo CDS-PP, por isso, qualquer maiato, independentemente da sua filiação partidário pode ser candidato à câmara, agora é assim, nós entendemos que se for desejo do presidente da câmara recandidatar-se novamente, nós estamos dispostos a voltar-lhe a dar o apoio em coligação, mas isso também passa muito pelo que possa ser o entendimento entre o PSD e o PP, nós temos noção, sempre tivemos, já na anterior, por isso é que o senhor Luciano e eu tínhamos um entendimento perfeito, ele tinha noção daquilo que era o PP Maia e eu tinha noção daquilo que era o PSD Maia, cada um tem a noção da importância dos seus partidos, soube-se entender.

“...o professor Vieira de Carvalho sabe mais a dormir que todos nós acordados ... sei que provavelmente irá também essa equipa integrar elementos do partido popular.”

MH: Digamos que se houver uma proposta inferior aquilo que estariam a pensar para a coligação, vocês

Sábado, 14 de Outubro de 2000 retirariam o apoio a uma lista com o PSD com o professor Vieira de Carvalho ?

FMS: Eu julgo que existe uma condição prévia para haver coligação, uma candidatura do professor Vieira de Carvalho, isto é se o militante do PSD, entende que deve haver uma candidatura do professor Vieira de Carvalho, já há aqui muito entendimento, se o PSD entender como hipótese que seja um militante do PP, também temos aqui acordo perfeito, a partir daí vamos discutir ponto por ponto, porque uma câmara não se faz só com o presidente, mas com uma equipa e eu tenho plena confiança nas capacidades, ao contrário de muita gente, até do próprio PSD, que se calhar não acredita nas capacidades do seu presidente, eu tenho plena confiança, tenho lidado com ele, tenho perfeita noção, eu costumo dizer isto a familiares meus e as pessoas do meu partido que o professor Vieira de Carvalho sabe mais a dormir que todos nós acordados e por isso como eu tenho plena confiança nas capacidades do senhor presidente, sei que ele saberá escolher uma equipa em condições e não apenas a equipa possível e por isso mesmo sei que provavelmente irá também essa equipa integrar elementos do partido popular.

“...eu sei o que é o PSD na Maia, sei que o PSD Maia, sabe aquilo que é o PP Maia...”

MH: Num cenário em que a proposta com o acordo do professor Vieira de Carvalho seja a mesma, aceitava ?

FMS: Permita-me uma coisa, eu julgo que esse cenário não se vai passar, eu julgo que o que se vai passar..., eu sou muito optimista, eu normalmente sou uma pessoa extremamente optimista e tenho perfeita noção... eu sei o que é o PSD na Maia, sei que o PSD Maia, sabe aquilo que é o PP Maia, eu sei aquilo que o meu partido tem crescido a nível nacional e subiu de facto na Maia, que ninguém tenha dúvidas disso. Sei também aquele que é o peso do PSD Maia, julgo que ambos os partidos tem plena consciência que o peso do PSD e do PP Maia juntos é um, se for candidato o professor Vieira de Carvalho, é outro se o candidato for outro, estamos num concelho quer se goste quer não se goste e tem que se dizer as coisas como elas são, Socialista. Num concelho em que o PS, se a memória não me atraiçoa, teve 49 % nas últimas legislativas, teve mais que a nível nacional, isto diz tudo, um concelho onde o PS ganha tudo, excepto as eleições autárquicas, porquê, por causa dos meus lindos olhos ou do Dr. Costa Pereira? Não, por causa do presidente, que eu costumo dizer por brincadeira, se o presidente se candidatasse pela CDU, a CDU ganhava as eleições no concelho da Maia e por isso mesmo entendo que as coisas vão correr bem, de certeza absoluta, quanto mais não fosse por um motivo, porque é presidente o professor Vieira de Carvalho.

“... é preciso nalguns pontos uma nova política ... é preciso outra política de juventude...” ... “...é preciso por os instrumentos que existem de política de juventude ao serviço da juventude da Maia e não de meia dúzia ...” ... “...reconheço que há uma excelente política ambiental na Maia...”

MH: O que é que o PP Maia gostava de dar de novo à Maia, ou seja o que acha que a Maia precisava de melhorar, já não digo aquilo que está errado ?

FMS: Aquilo que precisa mais e já o tenho dito em entrevistas a uma rádio local, algumas, até que algumas pessoas não gostaram, a Maia não é perfeita, nada é perfeito, não ia agora a Maia ser perfeita, não ia ser a Maia a excepção, julgo que é preciso nalguns pontos uma

POLÍTICAMAIA

nova política e nem sequer vou entrar nos pontos mais complicados, vamos aos mais simples que as pessoas compreendem melhor é preciso outra política de juventude, não é uma crítica ao actual vereador do pelouro da juventude, isto é uma constatação de um facto, é preciso outra política de juventude, qualquer jovem e se calhar eu tenho mais facilidade em ver isto porque sou um jovem , mas qualquer pessoa vê que não existe vida de juventude na Maia, fogem ou para Matosinhos, é que se dissessem assim: fogem para o Porto, podia ser lógico, o Porto é um pólo aglutinador, mas não, fogem para o Porto, fogem para Gaia, fogem para Matosinhos. O que eu quero é que fujam para a Maia, mesmo continuando a fugir para o Porto, mas que os de lá também fujam para aqui, os de Gondomar também, os de Gaia também, é preciso redimensionar a política de juventude, é preciso por os instrumentos que existem de política de juventude ao serviço da juventude da Maia e não de meia dúzia e isto para bom entendedor meia palavra basta, e por isso esse é um dos pontos que eu julgo eram fundamentais, mas também lhe posso dizer que de certa forma no mesmo pelouro há uma boa política de ambiente por isso não há aqui... eu não falo só daquilo que não está bem, também falo daquilo que está

destas para que houvesse um despertar, porque repare toda aquela massa que ali estava, aquelas mais de 20.000 pessoas que ali estavam, uma grande percentagem delas eram jovens, aquilo acabou tarde e por isso as pessoas rumaram...

bem e nesse caso reconheço que há uma excelente política ambiental na Maia, depois julgo que é preciso...

dizer em jeito de brincadeira, nem pago aquilo corria também. Aquilo foi genuíno, notava-se isso, toda aquela gente, a Maia precisa, repare, eu as vezes, estamos em grupos de amigos, as vezes estamos até em reunião da concelhia, eu digo é pá vamos á Ribeira ou vamos á Ribeira de Gaia, ou vamos a Matosinhos, não se houve falar vamos à Maia. Que grandes concertos de música mais ligada aos jovens teve a Maia nos últimos tempos ? O Júlio Iglésias ? nem sequer para os jovens, quer dizer agora vem os Silence 4 à Maia ? Óptimo, óptimo, é melhor que nada, mas eu não vejo aqui.... Eu podia-lhe dar aqui um rol, não quero ser chato, mas dava-lhe aqui um rol de bandas que tinham imenso gosto em ter na Maia e que sei, porque por acaso que também estive ligado a organizações para 60 e 70 mil pessoas, como é o caso da queima das fitas do Porto e que sei perfeitamente quanto custam determinadas bandas e qual é a rentabilidade dessas bandas cá, até sei perfeitamente que era óptimo para a Maia, sei perfeitamente que isso é um pólo a todos os níveis, até de atracção turística, porque eu tenho perfeita consciência que até os comerciantes da Maia iam gostar, e há toda uma série de questões e não aquela politicazinha muito própria de certas políticas, não estou a dizer que é o caso da Maia, mas que existem por esse país fora, aquela do “António Joaquim” que é militante que têm uma banda, ou do “António Joaquim” que não é militante, mas é amigo da prima do amigo do “Alexandre” e que por isso vem tocar e que ninguém liga patavina, ou então grandes ciclos de cinema quando nós temos, há uma coisa que não temos hipótese, não

“...há um défice de política de juventude no nosso concelho...” ... “...foi preciso o pelouro da cultura fazer uma actividade destas para que houvesse um despertar...”

MH: ...acha que é o Fórum Jovem que não está a funcionar em condições ?

FMS: não quero..., quero falar no global e não particularizar, há dados concretos, há sondagens, eu conheço sondagens que falam sobre isso, e como falam sobre isso e por acaso tive acesso a essas sondagens tenho perfeita noção que afinal não sou só eu e meia dúzia daqueles que me acompanham a achar que há um défice de política de juventude no nosso concelho, acho que é a opinião de muita gente. Aliás basta ver, repare eu achei piada porque li na comunicação social local as grandes reacções do público a este grande concerto que houve aqui na praça do município e é giro ver as reacções das pessoas antes e depois do concerto, a reacção das pessoas antes “Ah, sim viemos aqui, mas isto não, de certeza, vim aqui mais para espreitar, de certeza que não vai ser grande coisa”, chegaram ao fim e disseram isto foi excepcional e até vi o caso de uma jovem que era do sul do país, “é incrível, mas na minha zona não se fazem coisas destas”, isto é impressionante, eu julgo que demonstra muita coisa, embora aquilo fosse uma actividade cultural, era uma actividade com grande receptividade entre os jovens e não é a toa que foi preciso o pelouro da cultura fazer uma actividade

“... a ProSom se calhar, até já fez outras coisas com outros pelouros e que não correram tão bem e este correu bem...” ... “...aquela do “António Joaquim” que é militante que têm uma banda, ou do “António Joaquim” que não é militante, mas é amigo da prima do amigo do “Alexandre” e que por isso vem tocar e que ninguém liga patavina...”

MH: ...aquilo foi uma organização da ProSom...

FMS: Sim, repare, até podia ter sido uma organização do “música no coração” do Montês, que organiza milhares destas coisas no país, não é esta a questão, é que se a ProSom fez, é porque alguém lhes deu a possibilidade de ser feito, tenho a certeza absoluta e até sei isto não é mentira nenhuma isto que estou a dizer, que a ProSom se calhar, até já fez outras coisas com outros pelouros e que não correram tão bem e este correu bem, por algum motivo foi, eles próprios disseram, eu digo-lhe uma coisa, como se costuma

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vamos rivalizar com Gaia ou Arrábida Shopping em termos de cinema, por isso há muito por onde se lhe pegar na Maia em termos de juventude e vejo ai algumas falhas.

“...a Maia já é vanguarda em muitas coisas e falta-lhe esta vanguarda que é a vanguarda da juventude...” ... “...se há zonas na Maia em que se compreende que haja a contínua construção de prédios de grande altura, eu compreendo...” ... “... tentando aqui apelar ao bom senso, não façam, não continuem a deixar Pedrouços por exemplo, crescer desmesuradamente, Águas Santas já não vale a pena, porque já não há nada a fazer...” ... “...ainda há hipóteses de salvarem Pedrouços, que não tem sequer estruturas para tanta gente e continua a crescer...”

MH: Além da juventude o que poderia melhorar ?

FMS: Eu quis falar de juventude, por um motivo muito simples porque é aquela que eu acho se nota mais e que é mais premente, eu julgo que neste momento na Maia, a Maia já é vanguarda em muitas coisas e falta-lhe esta vanguarda que é a vanguarda da juventude e não é a toa que até o próprio professor Vieira de Carvalho sabe que não é fácil entrar no eleitorado jovem e se calhar é por isso mesmo e então é preciso uma mudança, não estou a dizer que é preciso mudar as pessoas, não as pessoas é se calhar as pessoas darem uma maior atenção aquela parte das suas responsabilidades, também lhe posso dizer sem me querer alongar muito, francamente sem me querer alongar muito, também é preciso uma certa contenção... é assim, vamos lá ver uma coisa, e falo porque conheço relativamente bem o concelho, se há zonas na Maia em que se compreende que haja a contínua construção de prédios de grande altura, eu compreendo, mas há outras zonas que não é preciso... repare eu vou, tenho a facilidade de vez enquando de fazer umas viagens até de férias, vou de carro porque tenho um medo terrível de avião, por isso vou de carro, em que vejo, vou aqui ao lado, vou por exemplo a Espanha e vejo zonas que estão à volta de grandes cidades que têm a chamada construção de casa, não de prédio, de altíssima qualidade muitas vezes com pisos superiores e que são zonas extremamente agradáveis, zonas de qualidade de vida, zonas que atraem pessoas, e se atraem pessoas repare uma coisa, vamos lá a ver duas ou três faixas populacionais, mas se tivermos bons condomínios de vivendas de luxo por exemplo, quem é que vamos atrair ? se calhar proprietários de grandes empresas, uns que já estão na zona industrial da Maia e outros que não, mas que poderão vir e depois se calhar vão aumentar em termos comerciais, vai ter a tabacaria por perto, vai ter o café, vai ter mercearia, vai ter um pequeno quiosque, quer dizer, todo um conjunto de estruturas que acabam por vir por acréscimo e por isso mesmo julgo e tentando aqui apelar ao bom senso, não façam, não continuem a deixar Pedrouços por exemplo, crescer desmesuradamente, Águas Santas já não vale a pena, porque já não há nada a fazer, mas há muito por fazer em Folgosa, Folgosa ainda pode ser um paraíso, S. Pedro de Fins ainda poderá ser um paraíso, Silva Escura, não deixem é violentarem Pedrouços, ainda há hipóteses de salvarem Pedrouços, que não tem sequer estruturas para tanta gente e continua a crescer e são essas as críticas que faço é claro que não vou falar nas virtudes porque essas são muitas, porque se não, eu não queria um acordo eleitoral com o professor Vieira de Carvalho.

POLÍTICA

12

Sábado, 14 de Outubro de 2000

JSD/PSD

JSD reclama

“Somos a terceira maior força autárquica do concelho !”

A polémica está instalada entre o Partido Popular e a Juventude Social Democrata. João Telmo responde ao Vereador do PP, Mário Neves, sobre as suas recentes declarações e dispara: “Somos a terceira maior força autárquica do concelho, logo a seguir ao PSD e PS”.

Artur Bacelar

Após a Assembleia Concelhia do PSD da Maia, realizada no passado dia 29 de Setembro, em que Vieira de Carvalho face a alguma preocupação dos Sociais-Democratas, acalmou as “hostes” e desmascarou «uma leitura errada» da sua carta ao Presidente do PP dizendo que queria apenas salientar que «uma coligação com o PP seria uma hipótese natural» e não uma «condição “cinequanon”», Vieira de Carvalho, segundo João Telmo, adiantaria ainda aos seus colegas de partido que demorou cerca de cinco meses a responder ás várias cartas que lhe foram endereçadas pelo PP, porque entendia que «ainda é cedo» para se falar nesses assuntos e nesta altura a Comissão Política do PSD «segundo o professor Vieira de Carvalho, têm toda a confiança política pessoal para tratar desses assuntos» disse João Telmo sobre as afirmações do actual Presidente da Autarquia Maiata, mas «se recebesse uma carta pessoal do Presidente da Câmara, não a fazia publicar.... é um acto desesperado de quem sofre de um síndroma muito grande de ansiedade...», rematou o Presidente da JSD. João Telmo, presidente da Juventude Social Democrata da Maia, em declarações exclusivas ao “Maia Hoje”, dá a cara e tenta pôr alguma água na fervura, na altura em que o PSD diz-se «calmo» e guarda o segredo das listas a «”sete chaves”». «se o professor Vieira de Carvalho demorou cinco meses a responder é natural que a comissão política do

PSD demore outro tanto a decidir-se» afirmava João Telmo.

Sobre as recentes declarações pessoais de Mário Neves em relação à sua pessoa, João Telmo “dispara” «realmente o senhor vereador tem razão quando diz que eu tenho a possibilidade de verificar com muita atenção o trabalho por ele desenvolvido, mas lamento que não se dê ao trabalho de reparar no trabalho desenvolvido pelos avençados, se calhar só repara nos trabalhos a nível jurídico. Na realidade tanto reparo no trabalho do senhor vereador, que tenho alguma dificuldade em reparar naquilo que há de novo em relação ao trabalho desenvolvido pelos anteriores vereadores. Os grandes eventos culturais da Câmara da Maia, já vêm de trás, nomeadamente o festival cómico; a bienal; o festival de música; casa das artes, etc.; tendo deixado de existir eventos importantes tais como: o fórum multimédia, importantíssimo na sociedade de hoje; o concurso de montras, que era muito popular e importante para os comerciantes, etc..

Repare mesmo a nível de turismo, o único desdobrável turístico foi feito por um vereador do PSD, já não falando das infra-estruturas culturais.

Como presidente da Associação de estudantes do INED, cheguei a trabalhar com dois vereadores, o Dr. Carmo Pinto e o Dr. Mário Neves, e para mim nesse caso especifico o primeiro está a quilómetros do segundo. Fez-se um festival de

gastronomia, muito anunciado na imprensa, mas alguém sabe quem ganhou ?, eu não li nem soube de nada» disse João Telmo ainda a propósito do conhecimento que tem do trabalho do actual vereador da cultura.

O Partido Popular é parte integrante de uma aliança autárquica que apreciamos, como apreciamos outras forças que se queiram reunir em volta do militante e candidato professor Vieira de Carvalho. Ainda me não esqueceram as palavras do senhor vereador Mário Neves nos jornais locais em relação ao professor Vieira de Carvalho, em tempos mais desesperados. Quem fizer um arquivo desses jornais é só ir consultar».

Segundo afirma João Telmo «a JSD, têm mais militantes que o PP, isto fazendo fé nos valores anunciados pelo Presidente do PP, só no mês de Agosto entraram para militantes, mais de 100 jovens. Até o núcleo de Vermoim, tem mais militantes e que eu saiba ninguém anda a pensar em lugares, nem em negociações, nem em demonstrações de peso» e conclui rematando «o senhor Presidente do PP, e o senhor vereador do PP tenham calma, porque o PSD é e será um partido equilibrado, com uma comissão política experiente e na qual o professor Vieira de Carvalho confia, como tal sabiamente saberão decidir quando chegar a hora exacta de o fazer».

João Telmo, presidente da JSD Maia

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

FREGUESIAS

13 MILHEIRÓS

Escola Dramática e Musical de Milheirós

Uma casa completamente renovada Foram recentemente reabertas as portas da Escola Dramática e Musical de Milheirós, um edifício que sofreu profunda remodelação que resultou numa cara completamente nova. Os melhoramentos foram apresentados no passado dia 24 de Setembro, ocasião em que a colectividade aproveitou para comemorar o seu 72º aniversário, e que também Vieira de Carvalho, homenageado, descerrou o seu busto que fica a perpetuar o que fez nesta obra. O presidente da Câmara da Maia regozijou-se pela Escola estar «hoje de pé, de boa saúde, capaz de acompanhar o futuro e ser cada vez mais o símbolo de Milheirós».

António Armindo Soares

Quem conhecia o interior da Escola Dramática há uns anos atrás, agora fica surpreendido pelo engenho e a arte que foi desenvolvida na remodelação a que foi sujeita da parte da Câmara Municipal da Maia. Está com uma plateia cómoda, com cadeiras de azul veludo, um palco novo e tudo demais em seu espaço. É um sinal claro de orgulho dos seus associados e dirigentes.

Orgulhoso neste dia de aniversário da colectividade, estava Américo Santos Quelhas, sócio nº 1, que na cerimónia das comemorações, disse «era preciso que a Escola se actualizasse e se modernizasse» e referindo-se às renovadas instalações «são a sede do ano 2000». «A Escola Dramática é hoje um símbolo da freguesia e continua a ser o orgulho da gente desta terra», enalteceu.

A nossa referência «Estar presente nesta hora de júbilo, é para mim, motivo de redobrado de contentamento e alegria. Contentamento, porque uma vez mais nos encontramos reunidos e unidos na celebração de mais um ano de vida da nossa Escola Dramática», começou o presidente da Junta de Freguesia, Alfredo Santos Teixeira por demonstrar a sua satisfação.

Continuando expressou que «é com agrado que olho estas instalações renovadas e sinto que, como elas, renovados estamos todos nós. É impossível ficar indiferente a toda esta transformação que sofreu a nossa colectividade, a nossa casa».

O autarca disse ainda que ficou demonstrado, «como um dia cantou o poeta, “...sempre que o homem sonha, o mundo pula e avança”. O homem sonhou. O resultado está diante dos nossos olhos. E esse homem, tem muitos nomes. Tem o nome de todos aqueles que ao longo destes 72 anos por esta casa passaram, marcando de forma indelével uma maneira de estar e de ser, que é hoje nossa referência». Mostrou o seu reconhecimento a todos os que intervieram na obra, «aos homenageados de hoje, aos associados que integram a Comissão Administrativa pelo esforço com que se empenharam nesta causa. Á Comissão de Obras, pela coragem, pela dedicação, por todo o saber que puseram ao serviço da colectividade.

Uma atenção especial para com o senhor Arquitecto Alfredo Ascensão, filho desta terra e sócio da colectividade, pela sua disponibilidade e entrega. Ao senhor Eng.º António Silva Tiago, pelo abnegado empenho que dedicou a esta obra». Alfredo Teixeira deixou para último o agradecimento a Vieira de Carvalho.

Alfredo Teixeira e António Silva Tiago assistem ao abraço efusivo de Vieira de Carvalho a Daniel Portela

«Se o senhor Presidente fazia parte da galeria dos nossos sócios honorários, hoje faz parte do coração de todos nós.

O busto que na entrada colocamos, é prova inequívoca do nosso reconhecimento, do nosso carinho, do amor que temos por si, como sócio, como Homem, como autarca, que muito tem contribuído ao longo da sua permanência na Câmara Municipal, para o engrandecimento da colectividade e desta terra».

Um dos obreiros que teve uma grande parte de responsabilidade na renovação da Escola é o vereador António Silva Tiago, também ele um ‘filho’ de Milheirós, e também homenageado juntamente com Alfredo Ascensão e Alfredo Teixeira com o descerramento de placas onde constam os seus nomes, que no uso da palavra que referiu que agora se abre «um novo ciclo e um novo desafio». «Estes trabalhos que aqui se fizeram devem-se a uma pessoa, ao meu amigo prof. Vieira de Carvalho. O nosso Presidente é de algum modo o meu guia e “pai espiritual”. É também o “pai” dos maiatos e desta terra que é a Maia. Sem ele e sem o “chapéu” que ostenta não estaríamos ou ousaríamos de levar a cabo esta obra nesta colectividade»,

declarou.

Sobre o edifício, salientou, ainda, que «este é hoje um espaço de bem estar, de aferição, lazer, desporto e cultura.

Estamos numa casa de excelência e não tem paralelo neste concelho». Dirigindose aos sócios da colectividade, deixoulhes um recado: «Estas instalações são vossas, é uma colectividade da freguesia, dos sócios, e eles têm uma enorme responsabilidade que é de utilizar devidamente o seu espaço».

Quanto a Vieira de Carvalho, que encerrou as intervenções, sobre a Escola Dramática disse que «está hoje de pé, de boa saúde, capaz de acompanhar o futuro e ser cada vez mais o símbolo de Milheirós». O edil salientou o trabalho de todos os intervenientes na remodelação, enaltecendo o modo como a Comissão Administrativa, liderada por Daniel Portela, «que lutou bravamente para chegar a este momento, unindo-se a um punhado de gente desta terra, em que se destacam os nomes de, Álvaro Costa, Joaquim Cruz Monteiro, David Rocha, António Santos Quelhas, Manuel José Moutinho Santos, Diamantino Moutinho, Domingos Torres, Fernando Silva Vales e José Sousa Barbosa. Sendo os principais

obreiros, a Comissão de Obras, António Vilarinho Ascensão, António Silva Tiago e Alfredo Santos Teixeira».

Depois de ter visto em palco a actuação do Grupo Coral Infantil da Escola Dramática, Vieira de Carvalho mostrou a sua satisfação salientando que espera um grande futuro da Escola.

«Parece-me, julgo, tenho a certeza, de que, são os primeiros frutos de uma acção acertadíssima desta associação, que no passado teve grandes êxitos.

Tudo o que façamos pela educação dos mais novos é uma acção que deve merecer o melhor aplauso e aprovação», concluiu.

A encerrar a cerimónia, Vieira de Carvalho, entregou um cheque no valor de 16.500 contos para a colectividade, em mão de Daniel Portela.

Na parte da manhã Vieira de Carvalho e sua esposa, D. Albina Vieira de Carvalho, descerraram o busto do próprio presidente da Câmara da Maia, sendo vivamente aplaudido o gesto pelos muitos convidados, entre eles, o presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes.

A autoria do busto de Vieira de Carvalho foi do escultor Ilídio Fontes.

FREGUESIAS

14

Sábado, 14 de Outubro de 2000

VERMOIM

Inauguração da Rotunda dos Maninhos

Singeleza ao jeito do homenageado, Domingos Nogueira da Costa Texto: Miguel Ângelo Machado; Foto: Artur Bacelar

A nova Rotunda dos Maninhos foi inaugurada no passado dia 30 de Setembro numa cerimónia onde se procedeu ao descerramento do busto do emérito Domingos Nogueira da Costa. A inauguração foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho.

Todo o trabalho de escultura presente na referida rotunda foi projectado pelo arquitecto português João Costa e o busto que serve de homenagem a essa figura da cidade tem a assinatura da escultora Emília Lopes.

João Costa explicou à imprensa a simplicidade patente na sua obra relacionando essa mesma singeleza com a vida da personagem evocada “sendo um homem do povo que nasceu do nada, achamos por bem colocar o elemento que o evoca a sair da terra a fazer uma ascensão”. Quanto aos restantes elementos que compõem a sua obra arquitectónica têm a função de “dar algum ritmo à rotunda, uma certa movimentação e por isso mesmo tem esta forma circular”.

Uma obra simples com significado acessível tal “como a vida da personagem evocada”.

Vieira de Carvalho revelou-se um adepto deste tipo de construções viárias e dos adornos artísticos que geralmente compõem as rotundas na cidade da Maia “tratam-se de elementos disciplinadores

de trânsito insubstituíveis e sendo a rotunda um local pelo qual se tem de passar devagar é um sítio nato para apreciação de obras de arte”.

Uma vida intensa dedicada à Maia Quanto ao homenageado, Domingos Nogueira da Costa, nasceu no final do ano de 1890, na freguesia de Vermoim e viria a falecer na mesma cidade no ano de 1975 com quase 85 anos de idade. Começou do nada tendo iniciado a sua vida profissional como tamanqueiro e barbeiro.

Já casado, no lugar de Catassol, viria-se a estabelecer como comerciante sendo os seus primeiros ramos ligados à mercearia e padaria. Quando o tráfego ainda não era nada como é hoje, Domingos Nogueira da Costa viria a construir a primeira estação de serviço e posto de vendas de combustíveis vindo a ser nomeado agente oficial da companhia Vacum, mais tarde Mobil, para o concelho da Maia.

Ainda no ramo do comércio, viria também a ser o primeiro a vender nesta cidade cervejas e refrigerantes da CUF Portuguesa. Seria ainda nomeado distribuidor oficial em toda a cidade.

Adubos e tabaco também seriam produtos comercializados por si.

O comércio prosperava na Maia e Domingos Nogueira da Costa fundaria e presidiria à Associação Comercial da

Maia. O Futebol Clube da Maia foi também fundado por ele bem como a Associação Recreativa da Maia.

Sempre reconhecido pela sua generosidade fundou, com uns amigos, a Santa Casa da Misericórdia da Maia instituição onde deu muito de si com o intuito de diminuir o número de carenciados na cidade. Presidiu ainda a várias Comissões de Festas do concelho.

Sempre católico practicante foi um dos colaboradores do Padre Pinheiro Duarte.

Uma vida intensa sempre marcada pela a sua honestidade, generosidade e dedicação que resumem, em soma, o carácter deste homem que ainda arranjava tempo para tratar de pessoas com problemas de saúde, incluindo entorses dos jogadores do FC Maia, sem nunca pedir nada em troca.

BARCA

Comissão de Festas do Senhor de Sta. Cruz - Barca

Correu “quase” tudo bem ...

Artur Bacelar

Na passada semana recebemos na nossa redacção, dois atentos leitores do “Maia Hoje” que nos vieram falar da nossa peça relativa as festas consagradas ao Senhor de Santa Cruz.

Na realidade não se tratava de apenas dois leitores, mas também do Presidente e de um membro da Comissão de Festas, respectivamente, José Maria da Silva Santos e José Fernando de Oliveira Freitas.

Ao “Maia Hoje” solicitaram duas rectificações: que o nome da festa é

“Senhor de Sta. Cruz e não Senhor do Monte de Sta. Cruz” e que “falta um dia, pois a festa começou no dia 7”.

Rectificada, a peça, o senhor José santos lembrou ainda que a Câmara Municipal da Maia, este ano, não cedeu nenhum equipamento dos habituais (palco, barreiras, holofotes), nem ofereceu nenhuma verba, para ajudar à festa, o que lamentou, “talvez por a freguesia não ser da mesma cor política” disse.

Ainda em tom de crítica, lamentaram-

Maia Hoje

Recorte e envie o cupão para a seguinte morada: JORNAL MAIA HOJE -Rua dos Altos, Ed. Arcada, 10 4470 - 235 Tel. 22 947 62 62 • Fax. 22 947 62 63 • Email: maiapress@mail.pt

se por Comissão Administrativa do Desportivo de Barca não ter colaborado este ano, negando-se a ceder o campo para o lançamento habitual de fogo de artifício entre outras coisas.

A Comissão de festas, angariou as verbas necessárias a execução das mesmas, com a passagem de cartões, um peditório organizado uma semana antes das festas, com uma pequena tômbola, os lucros de um bar e o apoio da Junta de Freguesia e Empresas que se associam ao evento. No total este ano

"

juntaram cerca de 7.000 contos, tendo sobrado cerca de 1.000, que segundo nos contou “ainda não está decidido, mas deverá ser destinado à Confraria do Senhor de Santa Cruz que deverá aplicar esse dinheiro na Capela ou na Igreja”.

A Comissão deste ano é quase toda nova, tendo transitado da anterior apenas dois elementos dos 15 que a compõe. Para o ano se houver vontade, com pequenas alterações a Comissão deve manter-se a mesma.

BOLETIM DE ASSINATURAS

SIM, desejo ser assinante do JORNAL MAIA HOJE por um período de: 6 meses ou 12 números - 1.650$

1 ano ou 24 números- 3000$

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

GRANDE REPORTAGEM

Brasão e bandeira completa identificação da freguesia

15 S.PEDRO FINS

«Um símbolo de união e amor à Maia»

Ficou completa mais uma identificação de uma das mais belas freguesias maiatas, nomeadamente S. Pedro Fins que, com a apresentação da heráldica, realizada durante a manhã do passado dia 1, do mês corrente, que para o efeito os autarcas locais convidaram para a cerimónia as personalidades mais representativas do concelho, entre eles, Vieira de Carvalho e Luciano Gomes, respectivamente, presidentes da Câmara e Assembleia Municipal da Maia. Na ocasião, o presidente da Junta, Joaquim Marques Gonçalves, sublinhou que «a nossa bandeira será a partir de hoje, o verdadeiro símbolo de união e de maior amor à Maia».

António Armindo Soares

O levantar da bandeira, pela primeira vez, foi o ponto final de uma cerimónia que chamou o povo para ver os símbolos da freguesia de S. Pedro Fins. Dessa tarefa se encarregaram Vieira de Carvalho e Joaquim Marques Gonçalves, ao concluir da manhã e com a companhia da chuva, que não conseguiu estragar a festa e a afastar as gentes desta terra que, orgulhosas, viram e ouviram o estrondar dos foguetes que ditavam uma nova era para esta bela localidade maiata.

A apresentação da heráldica tinha começado a meio da manhã, no interior do salão paroquial, onde estavam presentes vários convidados, na sua maioria autarcas de outras freguesias do concelho.

Depois da visionamento de um filme que traçava um retrato da freguesia, a beleza dos seus recantos e das suas moradias rurais mais características, entre outras coisas.

Para ‘colorir’ em tom melódico, o Orfeão Municipal da Maia interpretou parte do seu repertório, que deixou todos os presentes bem acomodados e animados.

No uso da palavra, coube ao presidente da Assembleia de Freguesia de S. Pedro Fins, Augusto Ramos Monteiro, dar o mote e deixar claro, que apesar da freguesia estar dotada de boas infraestruturas, como uma creche e jardim de infância, um gimnodesportivo em construção, acessibilidades e uma agricultura de sobrevivência. «O futuro espera-nos novos desafios, novos projectos, novas ambições, agora levantando bem alto a bandeira e o brasão»,

frisou, apontando três prioridades, «a construção da variante e o Centro Cívico e o arranjo paisagístico do Monte de S. Miguel-O-Anjo». Apelou, ainda, para outra tarefa não menos importante, «lutar para uma melhoria ambiental».

Depois de dois anos de apreciação, a Comissão Heráldica Portuguesa emitiu o parecer no dia 22 de Fevereiro de 2000 e publicado no «Diário da República de 2 de Junho de 2000».

«O caminho percorrido enche-nos a todos nós de justificado orgulho e queremos continuar a trilhar os caminhos do progresso e da modernidade sem nunca esquecer as nossas raízes históricas e a nossa matriz sociológica», salientou o presidente da Junta de Freguesia, Joaquim Marques Gonçalves.

O autarca referiu que S. Pedro Fins é hoje uma terra dotada de infraestruturas várias nos domínios social, económico, cultural e desportivo, «que são o melhor testemunho de modelo de desenvolvimento integrado, pensado e desenvolvido para todo o concelho da Maia pelo Prof. Vieira de Carvalho».

Joaquim Marques Gonçalves falou do grande desenvolvimento que a Maia registou nos últimos anos, e o progresso que se abeirou da sua freguesia, sem que esse progresso provocásse outros problemas. «S. Pedro Fins debate-se hoje com um problema grave, traduzido na falta de uma infraestrutura viária que responda ao crescente aumento de tráfico pesado e de grande tonelagem proveniente das unidades industriais que se instalaram na freguesia ou que

se encontram na periferia», acentuou em jeito de alerta.

Para fazer cobro a esta questão, está em fase de acabamento o projecto que a Câmara da Maia tem da variante de S. Pedro Fins, o que o presidente da Junta considera como «decisivo impulso para o lançamento da primeira fase desta obra que é determinante para a resolução daquele que considero ser o mais grave problema desta freguesia».

Durante a cerimónia tinham sido homenageados os autarcas que presidiram a Junta local durante o século XX, a maioria representados pelos seus descendentes, porque, pelo que disse Joaquim Marques Gonçalves, «também eles deram o seu forte contributo para o desenvolvimento da nossa terra».

A concluir o autarca declarou que S. Pedro Fins é uma terra de gente humilde, honrada, e trabalhadora «que tem sabido ao longo dos tempos, assente na diversidade de opiniões, com o seu bairrismo e o forte desejo de participação, unir-se nos momentos mais importantes. A nossa bandeira será, a partir de hoje, o verdadeiro símbolo dessa união, que se traduzirá, ainda maior amor à Maia».

Por seu lado, Vieira de Carvalho, que habitualmente noutras ocasiões faz intervenções alongadas, nesta ocasião foi curto e simples.«Fiquei muito feliz por ter vindo a esta cerimónia, porque toda ela foi muito participada, muito expressiva, completa e bem organizada. Quando as coisas são bem feitas, as palavras sobram.

Tudo estava bem representado, não era a mais nem era a menos. Estava na medida exacta».

Descrição Heráldica BRASÃO: Escudo de Azul. (Representa a lealdade, a nobreza e o optimismo das gentes de S. Pedro Fins).

CORONEL: Coroa mural de prata de três torres.

LISTEL: Listel branco, com legendas a negro: «S. Pedro Fins - Maia».

CHAVES: Duas chaves passadas em aspa, com os palhetões para cima, uma de ouro e outra de prata, unidas por uma cadeia de grilhões de prata.

(Representam o Orago da freguesia, S. Pedro Ad´Víncula (na prisão), e também são representativas do topónimo principal).

MONTE: Monte de prata movente da ponta, realçado de negro. (Representa o Monte de S. Miguel -O-Anjo que, para além de ser o ponto mais alto do concelho maiato, é também aprazível e pitoresco, e onde se comemora, no primeiro domingo de Julho, uma romaria em honra do Arcanjo S. Miguel).

BANDEIRA: Branca, Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.

SELO: Circular, com as peças do escudo mas sem indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda: «Junta de Freguesia de S. Pedro Fins - Maia».

FREGUESIAS

14

Sábado, 14 de Outubro de 2000

VERMOIM

Inauguração da Rotunda dos Maninhos

Singeleza ao jeito do homenageado, Domingos Nogueira da Costa Texto: Miguel Ângelo Machado; Foto: Artur Bacelar

A nova Rotunda dos Maninhos foi inaugurada no passado dia 30 de Setembro numa cerimónia onde se procedeu ao descerramento do busto do emérito Domingos Nogueira da Costa. A inauguração foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal da Maia, Vieira de Carvalho.

Todo o trabalho de escultura presente na referida rotunda foi projectado pelo arquitecto português João Costa e o busto que serve de homenagem a essa figura da cidade tem a assinatura da escultora Emília Lopes.

João Costa explicou à imprensa a simplicidade patente na sua obra relacionando essa mesma singeleza com a vida da personagem evocada “sendo um homem do povo que nasceu do nada, achamos por bem colocar o elemento que o evoca a sair da terra a fazer uma ascensão”.

Quanto aos restantes elementos que compõem a sua obra arquitectónica têm a função de “dar algum ritmo à rotunda, uma certa movimentação e por isso mesmo tem esta forma circular”. Uma obra simples com significado acessível tal “como a vida da personagem evocada”.

Vieira de Carvalho revelou-se um adepto deste tipo de construções viárias e dos adornos artísticos que geralmente compõem as rotundas na cidade da Maia “tratam-se de elementos disciplinadores de trânsito insubstituíveis e sendo a rotun-

da um local pelo qual se tem de passar devagar é um sítio nato para apreciação de obras de arte”.

Uma vida intensa dedicada à Maia Quanto ao homenageado, Domingos Nogueira da Costa, nasceu no final do ano de 1890, na freguesia de Vermoim e viria a falecer na mesma cidade no ano de 1975 com quase 85 anos de idade. Começou do nada tendo iniciado a sua vida profissional como tamanqueiro e barbeiro. Já casado, no lugar de Catassol, viria-se a estabelecer como comerciante sendo os seus primeiros ramos ligados à mercearia e padaria. Quando o tráfego ainda não era nada como é hoje, Domingos Nogueira da Costa viria a construir a primeira estação de serviço e posto de vendas de combustíveis vindo a ser nomeado agente oficial da companhia Vacum, mais tarde Mobil, para o concelho da Maia.

Ainda no ramo do comércio, viria também a ser o primeiro a vender nesta cidade cervejas e refrigerantes da CUF Portuguesa. Seria ainda nomeado distribuidor oficial em toda a cidade. Adubos e tabaco também seriam produtos comercializados por si.

O comércio prosperava na Maia e Domingos Nogueira da Costa fundaria e presidiria à Associação Comercial da Maia. O Futebol Clube da Maia foi também

fundado por ele bem como a Associação Recreativa da Maia.

Sempre reconhecido pela sua generosidade fundou, com uns amigos, a Santa Casa da Misericórdia da Maia instituição onde deu muito de si com o intuito de diminuir o número de carenciados na cidade. Presidiu ainda a várias Comissões de Festas do concelho. Sempre católico practicante foi um dos colaboradores do

Padre Pinheiro Duarte.

Uma vida intensa sempre marcada pela a sua honestidade, generosidade e dedicação que resumem, em soma, o carácter deste homem que ainda arranjava tempo para tratar de pessoas com problemas de saúde, incluindo entorses dos jogadores do FC Maia, sem nunca pedir nada em troca.

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Comissão de Festas do Senhor de Sta. Cruz - Barca

Correu “quase” tudo bem ...

Artur Bacelar

Na passada semana recebemos na nossa redacção, dois atentos leitores do “Maia Hoje” que nos vieram falar da nossa peça relativa as festas consagradas ao Senhor de Santa Cruz. Na realidade não se tratava de apenas dois leitores, mas também do Presidente e de um membro da Comissão de Festas, respectivamente, José Maria da Silva Santos e José Fernando de Oliveira Freitas.

Ao “Maia Hoje” solicitaram duas rectificações: que o nome da festa é

“Senhor de Sta. Cruz e não Senhor do Monte de Sta. Cruz” e que “falta um dia, pois a festa começou no dia 7”.

Rectificada, a peça, o senhor José santos lembrou ainda que a Câmara Municipal da Maia, este ano, não cedeu nenhum equipamento dos habituais (palco, barreiras, holofotes), nem ofereceu nenhuma verba, para ajudar à festa, o que lamentou, “talvez por a freguesia não ser da mesma cor política” disse.

Ainda em tom de crítica, lamentaramse por Comissão Administrativa do

Maia Hoje

Recorte e envie o cupão para a seguinte morada: JORNAL MAIA HOJE -Rua dos Altos, Ed. Arcada, 10 4470 - 235 Tel. 22 947 62 62 • Fax. 22 947 62 63 • Email: maiapress@mail.pt

Desportivo de Barca não ter colaborado este ano, negando-se a ceder o campo para o lançamento habitual de fogo de artifício entre outras coisas.

A Comissão de festas, angariou as verbas necessárias a execução das mesmas, com a passagem de cartões, um peditório organizado uma semana antes das festas, com uma pequena tômbola, os lucros de um bar e o apoio da Junta de Freguesia e Empresas que se associam ao evento. No total este ano juntaram cerca de 7.000 contos, tendo

"

sobrado cerca de 1.000, que segundo nos contou “ainda não está decidido, mas deverá ser destinado à Confraria do Senhor de Santa Cruz que deverá aplicar esse dinheiro na Capela ou na Igreja”.

A Comissão deste ano é quase toda nova, tendo transitado da anterior apenas dois elementos dos 15 que a compõe. Para o ano se houver vontade, com pequenas alterações a Comissão deve manter-se a mesma.

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Brasão e bandeira completa identificação da freguesia

15 S.PEDRO FINS

«Um símbolo de união e amor à Maia»

Ficou completa mais uma identificação de uma das mais belas freguesias maiatas, nomeadamente S. Pedro Fins que, com a apresentação da heráldica, realizada durante a manhã do passado dia 1, do mês corrente, que para o efeito os autarcas locais convidaram para a cerimónia as personalidades mais representativas do concelho, entre eles, Vieira de Carvalho e Luciano Gomes, respectivamente, presidentes da Câmara e Assembleia Municipal da Maia. Na ocasião, o presidente da Junta, Joaquim Marques Gonçalves, sublinhou que «a nossa bandeira será a partir de hoje, o verdadeiro símbolo de união e de maior amor à Maia».

António Armindo Soares

O levantar da bandeira, pela primeira vez, foi o ponto final de uma cerimónia que chamou o povo para ver os símbolos da freguesia de S. Pedro Fins. Dessa tarefa se encarregaram Vieira de Carvalho e Joaquim Marques Gonçalves, ao concluir da manhã e com a companhia da chuva, que não conseguiu estragar a festa e a afastar as gentes desta terra que, orgulhosas, viram e ouviram o estrondar dos foguetes que ditavam uma nova era para esta bela localidade maiata.

A apresentação da heráldica tinha começado a meio da manhã, no interior do salão paroquial, onde estavam presentes vários convidados, na sua maioria autarcas de outras freguesias do concelho.

Depois da visionamento de um filme que traçava um retrato da freguesia, a beleza dos seus recantos e das suas moradias rurais mais características, entre outras coisas.

Para ‘colorir’ em tom melódico, o Orfeão Municipal da Maia interpretou parte do seu repertório, que deixou todos os presentes bem acomodados e animados.

No uso da palavra, coube ao presidente da Assembleia de Freguesia de S. Pedro Fins, Augusto Ramos Monteiro, dar o mote e deixar claro, que apesar da freguesia estar dotada de boas infraestruturas, como uma creche e jardim de infância, um gimnodesportivo em construção, acessibilidades e uma agricultura de sobrevivência. «O futuro espera-nos novos desafios, novos projectos, novas ambições, agora levantando bem alto a bandeira e o brasão», frisou, apontando três prioridades, «a

construção da variante e o Centro Cívico e o arranjo paisagístico do Monte de S. Miguel-O-Anjo». Apelou, ainda, para outra tarefa não menos importante, «lutar para uma melhoria ambiental».

Depois de dois anos de apreciação, a Comissão Heráldica Portuguesa emitiu o parecer no dia 22 de Fevereiro de 2000 e publicado no «Diário da República de 2 de Junho de 2000».

«O caminho percorrido enche-nos a todos nós de justificado orgulho e queremos continuar a trilhar os caminhos do progresso e da modernidade sem nunca esquecer as nossas raízes históricas e a nossa matriz sociológica», salientou o presidente da Junta de Freguesia, Joaquim Marques Gonçalves.

O autarca referiu que S. Pedro Fins é hoje uma terra dotada de infraestruturas várias nos domínios social, económico, cultural e desportivo, «que são o melhor testemunho de modelo de desenvolvimento integrado, pensado e desenvolvido para todo o concelho da Maia pelo Prof. Vieira de Carvalho».

Joaquim Marques Gonçalves falou do grande desenvolvimento que a Maia registou nos últimos anos, e o progresso que se abeirou da sua freguesia, sem que esse progresso provocásse outros problemas. «S. Pedro Fins debate-se hoje com um problema grave, traduzido na falta de uma infraestrutura viária que responda ao crescente aumento de tráfico pesado e de grande tonelagem proveniente das unidades industriais que se instalaram na freguesia ou que se encontram na periferia», acentuou em

jeito de alerta.

Para fazer cobro a esta questão, está em fase de acabamento o projecto que a Câmara da Maia tem da variante de S. Pedro Fins, o que o presidente da Junta considera como «decisivo impulso para o lançamento da primeira fase desta obra que é determinante para a resolução daquele que considero ser o mais grave problema desta freguesia».

Durante a cerimónia tinham sido homenageados os autarcas que presidiram a Junta local durante o século XX, a maioria representados pelos seus descendentes, porque, pelo que disse Joaquim Marques Gonçalves, «também eles deram o seu forte contributo para o desenvolvimento da nossa terra».

A concluir o autarca declarou que S. Pedro Fins é uma terra de gente humilde, honrada, e trabalhadora «que tem sabido ao longo dos tempos, assente na diversidade de opiniões, com o seu bairrismo e o forte desejo de participação, unir-se nos momentos mais importantes. A nossa bandeira será, a partir de hoje, o verdadeiro símbolo dessa união, que se traduzirá, ainda maior amor à Maia».

Por seu lado, Vieira de Carvalho, que habitualmente noutras ocasiões faz intervenções alongadas, nesta ocasião foi curto e simples.«Fiquei muito feliz por ter vindo a esta cerimónia, porque toda ela foi muito participada, muito expressiva, completa e bem organizada. Quando as coisas são bem feitas, as palavras sobram.

Tudo estava bem representado, não era a mais nem era a menos. Estava na medida exacta».

Descrição Heráldica BRASÃO: Escudo de Azul. (Representa a lealdade, a nobreza e o optimismo das gentes de S. Pedro Fins).

CORONEL: Coroa mural de prata de três torres.

LISTEL: Listel branco, com legendas a negro: «S. Pedro Fins - Maia».

CHAVES: Duas chaves passadas em aspa, com os palhetões para cima, uma de ouro e outra de prata, unidas por uma cadeia de grilhões de prata.

(Representam o Orago da freguesia, S. Pedro Ad´Víncula (na prisão), e também são representativas do topónimo principal).

MONTE: Monte de prata movente da ponta, realçado de negro. (Representa o Monte de S. Miguel -OAnjo que, para além de ser o ponto mais alto do concelho maiato, é também aprazível e pitoresco, e onde se comemora, no primeiro domingo de Julho, uma romaria em honra do Arcanjo S. Miguel).

BANDEIRA: Branca, Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.

SELO: Circular, com as peças do escudo mas sem indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda: «Junta de Freguesia de S. Pedro Fins - Maia».

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GRANDE REPORTAGEM

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Festival Jovem Maia 2000

Jovens invadem praça do Município!

Foram três dias de boa música com bandas da “berra” que os jovens e não só, tiveram a oportunidade de ver e ouvir em plena Praça do Município nos passados dias 28, 29 e 30 de Setembro. Kika Santos, Silence 4 e Da Weasel foram os nomes mais sonantes do cartaz apresentado, uma iniciativa do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia.

Texto: Miguel Ângelo Machado; Fotos: Artur bacelar e Júlio Ornelas

As bandas eram de renome nacional, o público do Norte é bem conhecido pela exuberância e delírio que leva para os concertos, o espaço era convidativo e o preço gratuito também. Estavam dados os motes para que fossem três noites bem passadas.

Na primeira noite, Kika Santos, exvocalista dos Blackout, era a cabeça de cartaz numa noite que abriu com os 7 PM, grupo de rap maiato a quem coube a difícil tarefa de aquecer uma audiência que para além de pouca, devido ao jogo do FC Porto-Partizan, estava gelada devido à chuva e frio que se fazia sentir.

Kika, no seu estilo enérgico e dotada de uma voz de décibeis bastante agradáveis, certamente se lembrou dos concertos de outrora em que o público cantava em uníssono os refrões dos seus êxitos mais populares. De relembrar e como nota, o concerto dos Blackout em Vilar de Mouros já no distante ano de 96 que terá ficado muito provavelmente na retina de Kika Santos. O público não era o melhor e as canções da morena Kika ainda não são daquelas que se podem ouvir através do assobio melódico de qualquer transeunte. Apenas o seu mais recente êxito “Sol maior” acordou uma audiência de cerca de duas mil pessoas que pensava cada vez mais no concerto do dia seguinte em que subiriam a palco os Silence 4. Após o concerto ainda ficaram algumas dezenas de pessoas para “curtirem” o som techno/house que seria passado pelo Dj Sanchez até às duas horas da madrugada.

Noite de sexta Dia de Silence 4. Cerca de doze mil

pessoas esperaram mais ou menos uma hora sob o frio da noite maiata intercalado com alguns pingos de chuva, a chegada dos seus ídolos. A banda de David Fonseca actuava na Maia, concerto esse integrado na tournee nacional do mais recente albúm “Only pain is real”. Esperava-se muito e os Silence 4 não desiludiram. Com um seguimento musical quase aleatório em que tanto apresentavam temas do primeiro disco como do segundo, o grupo de Leiria conseguiu fortes e sinceros aplausos dos milhares de jovens que se acotovelavam para chegarem o mais perto possível do palco. De realçar a modesta participação da segunda voz Sofia Lisboa e o comportamento de grande nível de uma das grandes figuras do grupo, Rui Costa que levou ao delírio os jovens presentes com os seus solos de baixo.

O público, esse, revelou-se um excelente conhecedor da discografia do grupo. Os sons do primeiro albúm, “Silence becomes it” foram entoados numa só voz pela audiência presente. O encore da praxe lá foi seguido pela banda numa prestação que satisfez os maiatos e que não defraudou as expectativas.

O reconhecido Dj Mário Roque finalizou a noite num estilo muito próprio que fez dele um dos mais notáveis animadores de noite da nossa praça.

Terceiro e último dia Também prometia e os intervenientes também não defraudaram todos aqueles que se dirigiram à principal praça da cidade para ouvir, curtir e dançar “numa boa e num tá-se bem” o som alternativo

Kika Santos, apesar da chuva, aqueceu a Maia.

Expressão gráfica de rua (graffitti)

Sábado, 14 de Outubro de 2000 de um dos melhores grupos nacionais. Os Da Weasel já numa fase de retiro e descanso para o próximo ano que se avizinha apresentaram-se na Maia, mais enérgicos do que nunca. Depois de concertos de Verão e prestações de grande qualidade como aquela que realizaram no Festival Sudoeste deste ano, os Da Weasel, liderados por Pacman, aqueceram os milhares de jovens maiatos (o “Maia Hoje” calcula em cerca de 15.000) que não conseguiram parar por um momento. Virgul, a segunda voz do grupo, compareceu em palco em...cadeira de rodas, imaginese... Se o leitor não sabe, na edição deste ano do já referido festival, Virgul ao entrar em palco e ao fazer o seu mortal já característico as coisas não correram tão bem como costume e vai daí, partiu a pena, indo directo para o hospital de Beja. O concerto esteve para ser cancelado mas o profissionalismo de Virgul e dos restantes membros da banda ditou que o concerto fosse para a frente. Quanto à actuação na Maia todo o grupo esteve muito bem e nem o concerto ao lado no Fórum da Maia do “ferveroso” Frei Hermano da Câmara impediu o público de “entrar na onda” ao cantarem os refrões das músicas da banda. “Let`s go, sente o puro som” foi daquele tipo de refrão que ao ser entoado por milhares de vozes em simultâneo arrepia qualquer um... Os encores foram obrigatórios e a típica despedida de Pacman com um “Tá-se bem, paz para todos” deixou vontade de os ir voltar a ver a qualquer lado do mundo.

O Dj Miguel Mesquita, figura de relevo da noite nacional fechou com chave de ouro este festival.

Paralelamente à música, o pelouro da juventude da C.M. da Maia, proporcionou ainda aos jovens, exibições de “graffitti”, bem como para os mais corajosos, saltos livres (scad dive). No recinto e durante os três dias estiveram montados vários insufláveis que fizeram as delícias da pequenada.

A opinião geral no final do festival, para além de um nítido contentamento e satisfação, era de que os milhares de jovens presentes durante os três dias do festival poderiam ser muitos mais, (e o local permitia isso, já que este nunca esteve completamente lotado), se o tempo tivesse ajudado.

GRANDE REPORTAGEM

Os Silence 4, levaram os muitos jovens presentes na noite de Sexta-feira ao delirio.

David Fonseca, arrancou para um grande concerto

Sofia Lisboa, não esteve no seu melhor...

Muita gente jovem, veio à Praça do munícipio para ver os Silence 4, quase bantendo o “record”.

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Sรกbado, 23 de Setembro de 2000

FREGUESIAS

Sábado, 14 de Outubro de 2000

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6º Aniversário do Grupo Cultural e Recreativo de Vermoim

Uma colectividade de boa saúde O Grupo Cultural Recreativo Vermoim comemorou o sexto ano de existência e para o efeito, os seus dirigentes promoveram duas noites de espectáculo nos dias 22 e 23 de Setembro, onde contaram com a participação de artistas e agrupamentos musicais. Foi uma iniciativa realizada na Urbanização do Sobreiro, em Vermoim.

António Armindo Soares

O duo brasileiro “KiKi e Sueli”, a voz de Sara Cristina e de Dino show, foram os protagonistas da primeira noite de espectáculo musical rubricado no programa do dia 22, em que a assistência presente viveu com entusiasmo e com uma certa alegria o evento.

O sábado, dia 23, foi preenchido com a actuação do agrupamento musical “Poly Som”, de igual modo, o público tornou-se parte activa nos momentos de atracção e do muito ritmo exibido.

O presidente do Grupo Cultural Recreativo de Vermoim (GCRV), Joaquim Silva, aponta o balanço de seis anos à frente da colectividade «de muito positivo». «Não é por acaso que estamos a crescer de ano para ano, apesar de as coisas por vezes não terem sido fáceis. Mas, com a nossa boa vontade, dedicação e empenho, bem como o incentivo dos nossos associados temos conseguido aguentar firmes o leme da nossa “nave” e podemos dizer que a colectividade goza de boa saúde», contou ao Maia Hoje.

Este dirigente recordou que

a sua colectividade começou a sua actividade há seis anos com uma equipa de futsal, que participava em vários torneios.

«Actualmente atravessamos um bom momento, até porque temos a nossa equipa a fazer boa figura na I Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto e procuramos dignificar o nome de Vermoim, e da Maia em geral».

O clube de Vermoim conta no activo com três escalões a praticar futsal, o que Joaquim Silva classifica «como um sinal claro do crescimento que temos vindo a registar», crescimento esse que tem sido possível «graças aos apoios da Câmara Municipal da Maia, através da Divisão de Fomento de Desporto e da Junta de Freguesia de Vermoim, e ainda o patrocínio de algumas empresas da localidade».

A «grande aposta» a curtíssimo prazo do GCRV é a criação de um agrupamento folclórico que terá a designação de Grupo de Danças e Cantares do Grupo C.R. Vermoim, segundo nos garantiu Joaquim Silva, já está em carteira o lançamento da cassete no início do próximo ano.

Dino Show e Sara Cristina entusiasmaram a assistência

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CULTURA& ESPECTACULOS

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Filarmúsica 2000 encerrou com “chave de ouro”

Uma aposta na música de qualidade Encerrou no Fórum da Maia o ciclo de concertos “Filarmúsica 2000” que as duas bandas de música maiatas realizaram por todas as freguesias do concelho, uma aposta concretizada pelo Pelouro da Cultura e que teve início em Junho e terminou num concerto realizado no passado dia 23 de Setembro.

António Armindo Soares.

A chuva impediu que o último concerto do Filarmúsica 2000 tivesse a sua realização apoteótica na praça do Município, o que levou a que fosse transferido para o cenário do Fórum da Maia onde a Banda Marcial de Gueifães e a Banda Musical de Moreira proporcionaram um espectáculo de grande qualidade, chamando ao local um assinalável número de assistência.

Na ocasião, Mário Neves, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, apontou três razões para o desenvolvimento desta iniciativa. A primeira, «julgo ser uma forma de apoio, mais especialmente útil, a acrescentar ao substancial subsídio anual concedido pela Câmara às duas instituições», a segunda «foi uma maneira de levar música de qualidade a todo o território do concelho, dando a conhecer a muita da nova população, recém fixada entre nós, que no nosso Município existem duas das mais prestigiadas bandas do país».Por última, «provar que era possível colaborar em conjunto duas instituições importantíssimas no contexto cultural maiato. A rivalidade entre bandas faz parte da sua própria tradição, mas essa rivalidade tem apenas de se traduzir no despique salutar em prol da qualidade da prestação musical e nada mais».

O culminar do concerto teve a particularidade de juntar no palco as duas bandas, para interpretar a marcha “Doutor Vieira de Carvalho”, da autoria, de Hermínio Santos Leite, facto que motivou vivos aplausos do público. Foi o triunfo da música.

Frei Hermano da Câmara

Espectacular concerto na Maia!

Artur Bacelar

Na noite do passado dia 30 de Setembro, o pelouro da cultura da Câmara Municipal da Maia, organizou um concerto fabuloso com Frei Hermano da Câmara no Fórum da Maia.

Cerca de 950 pessoas assistiram a este concerto, tendo sido muitas, as que tiveram que ficar do lado de fora, por manifesta falta de espaço. O Fórum da Maia comporta sentados cerca de 750 pessoas, sendo que os repórteres tiveram alguma dificuldade em trabalhar dado que as escadas estavam repletas de pessoas sentadas.

Este espectáculo era “dedicado” a um público menos jovem que se mostrou conhecedor do artista e das suas canções. A opinião geral no fim do espectáculo era que tinha sido um êxito estrondoso. Ao lado, na praça do município, para um publico mais jovem, os Da Weasel, debitavam décibeis que eram audíveis nos corredores do fórum. Mário

Neves, o vereador do pelouro da cultura dizianos a propósito «sinceramente não estava à espera desta adesão do público, mas ainda bem que assim foi». Inquirido sobre a popularidade do pelouro da cultura, com os últimos eventos o Vereador disse-nos que «há uma altura própria para tudo, primeiro são as questões estruturais, pôr o conservatório a funcionar, pôr as oficinas a funcionar, pôr tudo aquilo que tem a ver com a formação a funcionar porque isso é que é importante, para que as pessoas daqui a 10-15 anos tenham hábitos de consumo culturais...depois de começar isto a funcionar é a altura dos acontecimentos de natureza efémera, embora desde que aqui estou, os grandes eventos de natureza efémera, destaco o festival de teatro, o festival de música, tem tido sempre bastante público, não só do concelho da Maia, mas também da área metropolitana do porto».

Novo jornal local e regional

Chegou o “Primeira Mão” Na passada sexta-feira, dia 6 de Outubro, os leitores mais atentos ao meio da comunicação social, viram nas bancas um novo jornal chamado “Primeira Mão”. Este jornal, cujo director

é José Freitas é propriedade da sociedade maiata S.R.L. Lda..

Segundo o estatuto editorial do jornal, pretendem fazer «um jornalismo local e regional de qualidade, mas sem

fronteiras mentais ou físicas de qualquer espécie».

Ao novo jornal, seu director e restante equipa, o “Maia Hoje”, deseja muitas felicidades.

Sábado, 14 de Outubro de 2000

CULTURA& ESPECTACULOS

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14º Encontro Com a Arte

Quim Almeida e Joaquim Pato dois artistas distinguidos «Foi um êxito assinalável», disseram os principais promotores daquela que já é considerada a iniciativa que consegue juntar obras de grande qualidade artística e alguns dos nomes sonantes ligados às artes plásticas, falamos naturalmente do 14º Encontro Com a Arte, um certame que o Gabinete de Actividades Culturais da Junta de Freguesia de Moreira realizou e encerrou no passado domingo dia 8 de Outubro, dedicado desta feita, na segunda fase, à Arte Sacra e Artesanato. Os principais premiados foram Quim Almeida, no artesanato, e Luciano Tedhim na Arte Sacra.

António Armindo Soares.

Esta iniciativa, organizada pelos Gabinete de Actividades Culturais da Junta de Freguesia de Moreira, liderada por Albino Maia - depois de as obras a concurso serem apreciadas pelo júri atribuiu o primeiro lugar, galardão designado de “Prémio Mestre Albino Moreira” a Quim Almeida, na sua obra de artesanato designada de “No meu espaço”; no segundo posto a José Faria (artesão maiato e nosso colega de

informação do Jornal da Maia), com “Última Ceia” e em terceiro “Rosa dos Ventos” de Ana Ramos.

No que respeita à arte sacra, Luciano Tedhim, com a “Nossa Senhora Mãe dos Homens”, foi o grande vencedor; na segunda posição ficou “Fuga para o Egipto” de Joaquim Monteiro, e em terceiro a obra de Adelaide Cruz Maia, designada de “Virgem Mãe”.

O presidente da Junta de Freguesia

de Moreira, Albino Maia, no encerramento da mostra frisou que esta iniciativa foi «pôs uma vez mais em evidência a obra dos artistas. Tivemos bons trabalhos e bonitas obras. A festa dos artistas, a festa e o brilho é deles e para eles. A valorização dos trabalhos, de ano para ano, têm sido uma notória evidência. Incentivamos a promoção da elevação das obras».

Quanto a mostra dedicada à escultura

e pintura, ficou assim a classificação final: na pintura, Joaquim Pato, com o seu quadro “Scriptorum; em segundo ficou “Amanhecer no Douro” de Joaquim Rosas, e no terceiro, “Gois Arte 2000” de Vitor Roche. “Elegia para uma pausa” de Luciano, foi o grande prémio na escultura; no segundo posto ficou “Ceifeira Risonha” de Alberto Sá, e em terceiro “Menina dos Olhos Tristes” de Alberto Sá.

A Vila do Castelo da Maia promove

Exposição etnológica sobre engenhos de água Através de uma exposição elucidativa a Associação de Defesa do Património da Vila do Castelo (Procastêlo), que se encontra actualmente patente na sua sede, pretende dar respostas ao que eram no antigamente, pelo menos há várias décadas atrás como o Homem recorria a mecanismos destinados para elevar a água dos poços. Para esse fim os dirigentes da associação fizeram uma cuidada recolha de peças e ferramentas ultilizadas outrora e que estavam, algumas abandonadas.

Aparelhos de elevar a água para rega A força motriz utilizada no accionamento dos engenhos de buchas provinha do gado bovino. O boi jungido ao cambão era obrigado a andar à volta do engenho a tocar a água. O movimento circular do era transmitido à roda dentada (horizontal) e desta à roda do carreto (vertical). O carreto movimentava o cadeado, em ferro, ao qual estavam presas, em intervalos iguais, as buchas, em madeira de pinho cintada a cortiça, que arrastavam ente si a água.

A água era transportada do fundo do poço através de vários tubos em madeira de pinheiro no interior do qual circulava o cadeado. A este mecanismo chamase bomba.

A Procastêlo não só pretende mostrar as peças ou ferramentas mas, especialmente prestar homenagem

a todos aqueles que, com o seu esforço, dedicação, tiveram um importância fundamental na economia da época e se preocupavam em dar vida aos campos.

A mostra serve, também, de uma forma de alertar e sensibilizar os jovens para prestarem mais atenção ao património. Neste sentido foi feito um convite às escolas, para que os alunos conhecessem melhor esta arte.

A exposição está patente ao público desde o dia 4 de Outubro até 5 de Novembro. A abertura semanal é à sexta-feira, entre as 21h30m e as 24h. As visitas guiadas podem ser marcadas através do telefone 229813561.

O trabalho de campo e pesquisa foi da autoria de Adriana Ruiz-Procastêlo, de André Tomé Ribeiro e de Pedro Ruiz -Fórum da Maia.

montaco PROTECÇÃO ANTICORROSIVA PROTECÇÃO DE BETÃO REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS PINTURAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL SEDE: Estrada Nacional 13, 1488 - Guardeiras Apartado 3018 - 4470-616 Moreira Maia Telefone 22 9438200 • Fax 22 9488589 OFICINAS: Qt. do Ribeiro - R. Recarei 4465-728 Leça do Balio Telefone 22 9541407 • Fax 22 9542918

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COMÉRCIO INDÚSTRIA E SERVIÇOS

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Bem no centro da cidade da Maia

Bambola & Damerino, sinónimos de bom gosto dos 6 meses aos 16 anos !

Foi no passado dia 21 de Setembro que inaugurou no centro da cidade da Maia, um novo espaço comercial exclusivamente dedicado às crianças - Chama-se “Bambola & Alberto Damerino” e faz parte de um projecto de Franchising da jovem casa mãe “M.Mendes Sampaio SA” de Guimarães. Bom gosto, personalização e expressão, são alguns dos pontos fortes desta nova loja.

Texto: Artur Bacelar; Fotos: Júlio Ornelas

Foram muitas as personalidades maiatas e não só que marcaram presença na inauguração da nova loja “Bambola/Damerino” situada na Rua Simão Bolívar, Edifício Caravela, Loja 7 .

Com esta, elevam-se a 10 (Porto, Almada, Famalicão, Almeirim, Faro, Oliveira de Azeméis, Vila Real, Maia e Lisboa) o número de lojas no território nacional que oferecem em exclusivo as marcas da “M.Mendes Sampaio”.

Para além da representação directa nos vários mercados, a sua representatividade internacional é bastante acentuada com lojas em pontos tão longínquos como o Kuwait, a Arábia Saudita, Libano, Japão, Holanda, Itália, Inglaterra e tão perto como a Espanha (onde o principal cliente é a famosa cadeia do “El Corte Inglês”).

A M.Mendes Sampaio SA, surgiu em 1980. Com base em estilo próprio foram inicialmente criadas duas marcas: a “Bambola” que nasceu para responder ás necessidades da juventude feminina e a “Alberto Damerino” criada para a irreverência masculina identificando assim a empresa no mundo da moda.

Mais recentemente em 1997, a empresa, fruto de um forte crescimento devido principalmente ao enorme êxito das suas colecções, alargou o seu mercado passando a produzir e comercializar quatro marcas distintas: a “Bambola” e a “Alberto Damerino” que contemplam a faixa etária dos 4 aos 16 anos e a “Bambola Kiddie” e “Alberto Damerino Kiddie” para satisfazer os cuidados específicos dos bebés e das crianças dos 6 meses aos 6 anos.

Crescer em harmonia é o objectivo a que as marcas “Bambola & Alberto Damerino” se propõem.

No novo espaço da Maia, poderá encontrar, para além de uma diversificada colecção de vestuário, os acessórios, a bijouteria e o calçado. A imagem de luminosidade, criando a atmosfera adequada ao bom acolhimento dos pequenos grandes, caracterizada pelo seu estilo “Basic Chic”, veste uma ampla faixa etária dos 6 meses aos 16 anos.

A proposta para este Outono/Inverno 2000 é de um guarda roupa informal, prático, confortável e dinâmico, versátil elaborado com a inovação que se impôs pela imagem que interpreta num “Total Look”.

Os clientes desta nova loja poderão encontrar o conforto numa diversidade de cores e materiais que varia entre o preto, marinho, cinzento a contrastar com o laranja ou o verde e o vermelho até aos tons mais claros e suaves que

lembram os flocos de neve e nos materiais, para além do algodão macio, a colecção reveste-se de peles, feltros acolchoados, tecidos autênticos e naturais como a lã e das inevitáveis e sempre actuais gangas.

Combinados com aplicações, bordados, estampados, impressões em feltro e bainhas em franja, os tecidos são de alta performance com a técnica ao serviço do conforto.

Três temas compõe a história para este inverno: “Movimento”, destinado a meninas e rapazes grandes e pequeninos, em que o mundo do desporto é o look proposto, em cores de tons vibrantes, para uma história dinâmica, tons quase ásperos com fundos cinza-acastanhados e neutros escuros; “Rebelde”, destinado a meninas grandes e pequenas, em que a liberdade de expressão e protesto é o look, com uma gama de cores escura com tons de ardósia, antracite, preto com pink e laranja; e por fim “Hippie”, destinado às meninas grandes e pequenas, em que é aplicada uma atmosfera muito urbana para um “streetwear” para gente em movimento”, as cores são contrastantes nos prespontos com os botões fixados com rebites em metalizados.

Para o Inverno, dois temas fortes: “Bosque ou Academia”, sendo que o bosque destina-se a meninas e Academia a meninos, a atmosfera surrealista e do imaginário dos contos e das lendas cheias de duendes, fadas e gnomos, as cores definem na terra através dos verdes, bejes e castanhos, associados à cor das flores, o rosa e o laranja; o outro tema é a “Harmonia”, destinado a meninas e meninos, a procura de um certo equilibrio, uma certa pureza que se desenvolve à volta do mundo tecnológico e ergonómico, em cores azuladas, cinzas e branco óptico.

O “pequeno Baía”, que acompanhado da sua mãe também fez questão de estar presente nesta nova loja “Bambola & Alberto Damerino”, mostrou que segue as pisadas das tendências do pai (Azul e branco) que se pode encontrar no Tema “Harmonia”.

Os palhaços fizeram a animação da festa para os mais novos, onde a simpatia e experiência de Anabela Leite auxiliava os “babosos papas” a fazerem a escolha acertada para os seus filhos.

Felizes (como é visível na foto), estavam as sócias gerentes Clara Mesquita e Isabel Domingos por abrirem este novo espaço comercial, bem no centro da Maia, junto ao futuro novo Hotel Egatur.

A loja “Bambola & Alberto Damerino está no Edifício Caravela

A simpatia e experiência de Anabela Leite estão na loja da Maia.

Balões para todos

Isabel Domingos e Clara Mesquita, felizes

Sábado, 14 de Outubro de 2000

IGREJA

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Na Igreja Católica

Movimentos em Portugal (parte III) Agência Eclésia

JOVENS SEM FRONTEIRAS Este Movimento Missionário de Jovens procura participar activamente no projecto de Jesus, contribuindo para construir no Mundo o Reino da fraternidade universal. É um Movimento Missionário para Jovens que teve origem com os Missionários do Espírito Santo, em 1983.

O Movimento é de inserção paroquial.

1 - Objectivos: Viver, aprofundar e testemunhar a fé em Jesus Cristo; Viver e construir a fraternidade entre os homens; Despertar nos outros jovens o sentido da fraternidade universal e da solidariedade humana; Participar na actividade missionária da Igreja local,diocesana e universal; Sensibilizar a sua comunidade paroquial para os problemas da Igreja missionária e dos povos ou dos grupos humanos menos favorecidos; Colaborar espiritual e materialmente, com a Igreja Missionária, particularmente através da Congregação do Espírito Santo, mas também com as Obras Missionárias Pontifícias e outros Institutos Missionários; Apoiar os adolescentes e jovens que queiram preparar-se para a vida missionária; Proclamar a justiça e a paz; Participar em iniciativas contra os males que afligem a humanidade: fome, miséria, guerra, injustiças, analfabetismo, racismo, tortura, violação dos direitos humanos...

2 - Meios e acções: Reunião de grupo, com o ritmo estabelecido; Leitura e reflexão da Palavra de Deus; Oração pessoal e em grupo; Participação em retiros, peregrinações e outras actividades de tipo espiritual; Mútua informação e formação (revistas, jornais, debates...); Difusão da imprensa missionária; Contacto directo com missionários no campo da missão e correspondência epistolar, e apoio aos projectos dos missionários; Participação em experiências missionárias; Participação na vida da comunidade cristã local; Organização de actividades missionárias - veladas e outras celebrações; Contacto-encontro com outros J.S.F.; Organização de festas, festivais... que despertem e promovam a solidariedade e o desenvolvimento.

JUVENTUDE AGRÁRIA E RURAL CATÓLICA - JARC A JARC é um Movimento da Acção Católica dos jovens do meio rural. Como movimento da Acção Católica, a JARC é uma associação de leigos que actua organicamente em colaboração directa com a hierarquia da Igreja para a realização, no meio rural, do fim apostólico da Igreja.

Sendo um Movimento da Acção Católica Juvenil, a JARC é constituída e dirigida por jovens do meio rural, e procura atingir com o seu trabalho de evangelização sobretudo os jovens; também considera dentro do seu âmbito de acção o trabalho com adolescentes, tendo em vista a preparação de futuros militantes.

A grande linha de orientação (objectivo) da JARC é essencialmente a EVANGELIZAÇÃO DO MEIO RURAL. A esta grande orientação estão, sem dúvida, ligados: a participação na transformação do meio rural com uma atitude crítica na luz da dignidade da pessoa e seus direitos, denunciando as injustiças e subdesenvolvimento e propondo os valores por um desenvolvimento mais humano, solidário e fraterno na luz dos valores cristãos anunciados no Evangelho e no Magistério

da Igreja, tendo em conta a liberdade do Homem como pessoa humana e filho de Deus.

O método de trabalho da JARC é, como todos os Movimentos da Acção Católica, a revisão de vida (ver, julgar, agir).

Esta forma de trabalho leva a um maior e melhor conhecimento da realidade do meio, confrontando-a, depois, com os valores do Evangelho e Magistério da Igreja, passando à acção de transformação das situações do meio.

JUVENTUDE HOSPITALEIRA É um Movimento de jovens cristãos, dos 13 aos 30 anos, criado em Janeiro de 1988, para promover a formação cristã dos jovens, despertá-los para as necessidades humanas do seu meio e provocálos para a solidariedade comprometida.

Na sua origem e animação estão os Irmãos Hospitaleiros de S. João de Deus e as Irmãs Hospitaleiras do S. Coração de Jesus, que também suportam a maior parte dos seus custos.

Os seus membros inscrevem-se por um ano e no final do ano chegam a ser 1500. Cada um, ao inscrever-se, assume um compromisso de formação e/ou de solidariedade muito concreto para realizar durante o ano. Ao longo do ano há acções de formação e convívio regionais ou locais (Acampamentos, Páscoas Hospitaleiras, Retiros, Cursos Bíblicos, do Socorrismo, de Antropologia, de Missionologia, etc.).

Em 1995 começou a desenvolver-se a dimensão missionária, tendo partido, nesse ano quatro Jovens Hospitaleiros para Nampula, onde os Irmãos de São João de Deus têm uma Comunidade. Em 1996 partiram mais quatro. E já há mais com vontade de partir...

Projecto África Hospitaleira - Assim chamamos ao conjunto das actividades de JH orientadas para África (por enquanto apenas em Moçambique). São elas: direcção e manutenção de um Centro de Abrigo para crianças da rua, organização de duas bibliotecas paroquiais, voluntariado no Hospital Psiquiátrico, formação de jovens para a solidariedade e canalização de medicamentos e enlatados, oferecidos.

JUVENTUDE MARIANA VICENTINA A Associação Juventude Mariana Vicentina (JMV) é a mesma Associação dos Filhos e Filhas de Maria, que teve origem nas aparições da Virgem Maria a Santa Catarina Labouré em 1830.

Foi aprovada por Pio IX em 1847 e posteriormente confirmada por outras disposições da Santa Sé.

Características: Laical e Eclesial - A Associação de jovens leigos que se compromete: A servir de maneira responsável e activa as orientações dos seus Pastores e a tomar como próprios os interesses da Igreja Universal.

Mariana - Descobrir, no Evangelho, a Virgem Maria e a parte activa que Ela teve e continua a ter junto do Seu Filho Jesus no Mistério da Salvação; encontram em Maria, o modelo inspirador que os ajuda, com a força do Espírito Santo, a caminhar na fé.

Missionária - A Associação está disponível para: Exercer a acção apostólica nomeadamente junto dos jovens; e empenhar-se na revitalização cristã através das tarefas evangelizadoras e catequísticas.

Vicentina - Inspira-se no carisma Vicentino fazendo da Evangelização e do serviço ao Pobre a opção da sua presença na Igreja.

Objectivos: Educar na Fé e na vida de oração os seus membros; suscitar o espírito missionário e o apostolado em favor dos Pobres, vítimas da pobreza espiritual e material especialmente jovens; preparar os membros para colaborarem no seio da Igreja e da sociedade com os agentes da pastoral; trabalhar na promoção dos seus associados e na ajuda à melhoria da sociedade.

Membros: - Jovens dos 15 aos 30 anos; Juvenis dos 11 aos 14 anos; Adultos casados ou solteiros, comprometidos na formação, na animação e nas actividades da JMV. JUVENTUDE OPERÁRIA CATÓLICA JOC A JOC é um Movimento Internacional fundado na Bélgica em 1925 por Mons Cardijn e que se iniciou em Portugal em 1935.

São seus militantes jovens trabalhadores, estudantes ou desempregados que estão marcados pela condição operária da família, trabalho e cultura. Procuramos assim, chegar aos jovens mais pobres.

Defendem a dignidade e os direitos dos jovens do meio operário, pois a dignidade de cada um vale mais que todo o ouro do mundo. Por isso não aceitamos a injustiça, a exploração e todas as formas de humilhação e dependência.

Os grupos de base (paróquia, bairro, escola, trabalho...) que se reúnem semanalmente são o alicerce do Movimento.

Organizam-nos por Base, Região, Diocese e ainda a nível Nacional e Internacional.

A JOC é um Movimento de Evangelização (educação e formação). É nos pequenos grupos de base que se faz a partilha da realidade do dia-a-dia, a partir do método específico Revisão de Vida (Ver, Julgar e Agir): aí se procura, antes de mais, a transformação dos próprios, se adquirem novas convicções e atitudes, vivendo assim uma experiência de fé/vida. Pela acção individual ou com outros jovens trabalhadores assume-se o compromisso e a luta pela transformação das realidades, pela justiça, pela liberdade, pela paz e educação para a participação social, como jovens cristãos. Conta com o apoio de assistentes para a realização do projecto.

Para o apoio ao Movimento, a nível nacional, existe um Secretariado Nacional

formado por dirigentes nacionais eleitos pelo Movimento e um assistente nacional nomeado pela Conferência Episcopal.

A formação e acção é fundamentada no projecto de vida de Jesus Cristo, através do seu estilo de vida, valores, opção pelos mais pobres e a sua mensagem.

A JOC é um espaço, uma proposta, que educa para a participação e onde se faz a experiência de vida acreditando sempre que é possível transformar toda a sociedade - que é cada um de nós.

MOVIMENTO APOSTÓLICO DE SCHOENSTATT Existente em Portugal desde 1960, Schoenstatt é um movimento da Igreja Católica para a renovação cristã do mundo, cuja finalidade é a formação de um homem novo, construtor de uma nova sociedade.

Com quatro centros de formação no nosso país (Aveiro, Braga, Lisboa e Porto), encontra-se ainda nas cidades de Coimbra, Guimarães e Lamego, para além de pequenos núcleos dispersos por outras localidades.

PELA MÃO DE NOSSA SENHORA Toda a sua espiritualidade e a sua pedagogia se centram em formar esse “homem novo”, de espirito apostólico e comunitário, segundo a imagem de Maria, companheira e colaboradora de Cristo na obra da redenção, e ao mesmo tempo, Mãe e eduadora dos cristãos.

A PARTIR DE UM SANTUÁRIO Schoenstatt está vinculado a um lugar de graças: o Santuário, seu centro vital, a fonte de todas as suas forças, o meio concreto escolhido por [)eus para lhe transmitir tudo o que precisa para viver a sua espiritualidade, animar a sua organização e cumprir a sua missão.

Na origem do Santuário não há intervenções extraordinárias de Deus, nem aparições ou milagres. A 18 de Outubro de 1914,em Schoenstatt, Alemanha, o jovem sacerdote José Kentenich propõe a um grupo de jovens converter uma capela abandonada num lugar de peregrinação e de graças, selando com Maria um pacto, uma Aliança de Amor . Eles comprometerse-ão a uma vida de oração e de esforço pela santidade na sua vida diária, e Ela estabelecer-se-á no Santuário, para oferecer graças de encontro com Deus, de transformação interior e de dinamismo apostólico A historia posterior confirma a realidade e a imensa fecundidade desta Aliança.

Farmácia

Aliança Direcção Técnica: Dra. Maria da Luz Baptista Oliveira Mouta

R. N.ª Sr.ª da Caridade, 952 • Telefone 229440886 Vermoim - MAIA

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CLASSIFICADOS

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Classificados vende-se

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CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA

CONVOCATÓRIA

AVISO

Convidam-se os associados desta Escola, a reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, na sua sede, pelas 20,30 horas do próximo dia 3 de Novembro do corrente ano, a fim de se tratar do seguinte: Ordem de Trabalhos 1 - Período antes da ordem do dia; 1.1- Período do dia; 2 - Aceitação de propostas para alteração do valor de quotas e seus componentes; 3 - Discussão e votação das respectivas propostas.

N.B. - Avisam-se os senhores associados de que, se à hora marcada não se encontrarem reunidos um número legal de sócios, desde já e nos termos dos estatutos, esta serve de segunda convocatória para uma hora depois, podendo deliberar com qualquer número de presenças.

O Presidente da Assembleia Geral Diamantino Moutinho de Oliveira

DOUTOR JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO E PRESIDENTE DA CÂMARA DA MAIA: TORNA PÚBLICO, em cumprimento e para efeitos do disposto no n.º 1 do Artigo 74º e do n.º 2 do Artigo 77º do Decreto-lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, que a Câmara Municipal da Maia deliberou, em reunião realizada no dia 23 de Dezembro de 1999, proceder, durante o prazo de 30 dias a contar da data de publicação deste anúncio, à Alteração do Plano Director Municipal da Maia, passando duas áreas inseridas em Zona Florestal de Produção Não Condicionada a Zona Predominantemente Residencial de Nível 3, para execução de dois empreendimentos P.E.R., de acordo com o n.º 2 do Artigo 93º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a faculdade dada pelo Decreto-Lei n.º 156/97, de 24 de Junho.

Para constar se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de estilo.

PAÇOS DO CONCELHO DA MAIA, 3 DE OUTUBRO DE 2000 PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DOUTOR JOSÉ VIEIRA DE CARVALHO

AGENDA

Sábado, 14 de Outubro de 2000

Cinemas Cinemas Cinemas Cinemas

Palavras Cruzadas Palavras Cruzadas mol_ibj^=k⁄=NR

MAIASHOPPING Lugar de Ardegães - 4445 Águas Santas - Maia Tel 22 9770450 Fax 22 9724537

1

SEMANA DE 25/08 A 31/08 • Todos os filmes têm início 10 minutos após a hora marcada p^i^=N

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SEM REGRAS p^i^=Q

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UM SUSTO DE FILME jLNO

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A FUGA DAS GALINHAS

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COYOTE BAR

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O HOMEM TRANSPARENTE

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ROMEO DEVE MORRER

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SPACE COWBOYS

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60 SEGUNDOS

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O PROFESSOR CHANFRADO

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CINEMAS CENTRAL PLAZA Centro Comercial Central Plaza Tel 22 940 64 86

Colaboração de: Francisco Assis Assunção Alves

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Todos os filmes têm início 15 minutos após a hora marcada jLNO

COYOTE BAR

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SHAFT

10 11

eçêáòçåí~áëW 1- Peça de metal, cunhada, que serve para permutas. Acontecimento comovente, terrível. 2Saco de coiro para transporte de líquidos (Plur.).

Arpoar. 3- Multidão. Expressão de afirmação. 4Balela (Fig.). Silenciai. 5- Desprovida de ornatos.

Gavinha. 6- Serve para alguma coisa. Antigo sacerdote dos Medos e Persas. 7- Lavrem.

Sarrafo. 8- Pedido de socorro no mar ou ar.

Graça com malícia espirituosa. Rio Suiço. 9Césio (s.q.). Grande massa. Espaço para além da Terra. Apelido. 10 Décima sexta letra do alfabeto Grego, equivalente, em geometria, a 3,14 16 (Aprox.). O mesmo que em. 11- Diminuitivo de José. Laços apertados. Oh, em brasileiro.

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p^i^=N

1- Relativo aos bons costumes. Nojo. 2- Perfume.

Espécie de boi selvagem (Plur.). 3- Os que vagueiam ao acaso. Antigo medida de comprimento, equivalente a 0,33m. 4- Relação de proveniência. Nociva. Décima segunda letra do alfabeto Grego. 5- Carta de jogar. Árvore anacardiácea, cuja casca aromatiza o vinho.

Livro de poemas de António Nobre. 6- Vil. Interjeição designativa de espanto. 7- Contracção da prep. de e do art. def. a. O quadrado de 10 (Algebra). Ali. 8Consoante repetida. Içar. Popa. 9- Discurso para justificar ou defender, qualquer sistema ou princípio.

Milha marítima. 10- Caixa de madeira, revestida a coiro ou pano, para transporte de roupa. Capas sem mangas, usadas pelos confrades religiosos. 11Grânulos calcários da urina. Sulcar a terra.

plir†ÎbpWelofwlkq^fpW=1- Moeda. Drama. 2- Odres. Arpar. 3- Ror. Olé. 4- Arara. Calai. 5- Nua. Elo. 6- Útil. Mago. 7- Arem. Ripa.

8- SOS. Sal. Aar. 9- Cs. Mó. Ar. Sá. 10- Pi. En. 11-Zé. Nós. Oé. sboqf`^fpW 1- Moral. Asco. 2- Odor. Uros. 3- Errantes. Pé. 4- De. Ruím.

Mi. 5- As. Aal. Só. 6- Má. Hó. 7- Da. Cem. Lá. 8- RR. Alar. Ré. 9- Apologia. Nó. 10- Mala. Opas. 11- Areia. Arar.

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Silva Escura 22 de Outubro - 14.30 horas

1º Gr ande Prémio do CEM Cor ridas d e C av a l o s a G a l o p e

DESPORTO

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

AUTOMOBILISMO

Team Tenco

Regresso em Grande Rui Baltazar, Relações Públicas do Team Tenco/F3 Auto

O Team Cafés Tenco volta às corridas do Campeonato Nacional de Velocidade após as férias com a vontade de sempre de fazer bons resultados. Para esta prova com a novidade de Rosário Sottomayor substituir António Ribeiro.

Se a piloto especialista em velocidade correspondeu às expectativas, já os resultados de Luís Nóvoa ficaram nos primeiros treinos aquém do esperado.

Depois da intervenção dos técnicos da F3auto foi de algum modo reposta a verdade nos segundos treinos com o piloto Tenco a ficar com a terceira posição Diesel.

“Sinto o Fiat Bravo melhor, penso, no

entanto ainda ser possível recuperar, porque já fizemos tempos melhores aqui no Estoril”, referiu o piloto no final dos treinos.

Na primeira corrida Luís Nóvoa foi autor de uma das lutas mais interessantes da corrida com José Araújo ambos em Fiat Bravo fazendo o piloto Tenco o quinto lugar Diesel.

Na segunda e mais longa corrida o Team Tenco consegue na pista o Pódio que já a muito merecia. “Foi com muito difícil fazer este resultado, só uma técnica de condução diferente no final da corrida, não esgotando tanto o motor me permitiu

fazer este resultado que já merecíamos e que dedico aos patrocinadores” referiu o piloto no final das corridas, visivelmente satisfeito.

Um erro da organização retiraria na secretaria o que foi conquistado na pista.

Ao retirar uma volta à corrida, retiraram também o pódio ao piloto.

Rosário Sottomayor não teve a sorte pelo seu lado, “o mesmo problema impediu que fizesse melhor, na primeira

corrida entrei na ‘Box’ na segunda já não o fiz, mas de qualquer modo fiquei impedida de fazer as corridas na molhada como tanto gostava”, salientou no final, acrescentando, “o Fiat Bravo é fabuloso foi uma experiência de que gostei muito”.

O Team Cafés Tenco assinala assim o seu regresso em grande ao Campeonato Nacional de Velocidade, depois das férias, prometendo uma excelente fase final deste campeonato.

F3 Auto Sport

Rosário Sottomayor regressa ás corridas Rui Baltazar, Relações Públicas do Team Tenco/F3 Auto

O Team Cafés Tenco e F3auto Sport convidaram Rosário Sottomayor para regressar ás corridas no Circuito ACDME II .”Rosarinho” começou em 1987 na Fórmula Ford, para vencer esta mesma formula em 1993. Um grave acidente tido no Festival Internacional dessa Fórmula impediu-a de acabar o Campeonato, apenas a vantagem de pontos conseguida lhe permitiu o feito.

De então para cá nunca conseguiu ter apoios para conseguir fazer o que deseja, não deixando de mostrar o seu valor nas

duas corridas femininas efectuadas em Vila do Conde em 99 e este ano.

Após o primeiro contacto com o Fiat Bravo JTD do Team Tenco a piloto referiu: “Não podia ser melhor, o carro é fabuloso.

Muito fácil de guiar, um pode de travagem fabuloso um comportamento irrepreensível”. Quanto ao facto de dispor de um motor Diesel, Rosário destacou, “a única diferença é descobrir o regime ideal, para explorar melhor a potência do motor” uma vez que está habituada a carros a gasolina, “a capacidade do carro quase me

faz esquecer tratar-se de um Diesel”.

No final das duas sessões de treino cronometrados a piloto Tenco deu um sinal do seu valor ficando com o quinto lugar entre os Diesel deixando alguns pilotos de nomeada a traz de si. Para a corrida “vou com calma lutar pelo meu lugar” referiu no final dos treinos.

Rosário Sottomayor não teve a sorte pelo seu lado, “o mesmo problema impediu que fizesse resultados melhores, na primeira corrida entrei na ‘Box’ na segunda já não o fiz, mas de qualquer

modo fiquei impedida de fazer as corridas na ‘mólhada’ como tanto gostava”, salientou no final, acrescentando, “o Fiat Bravo é fabuloso foi uma experiência de que gostei muito”.

F3 Auto Sport

Campeonato relançado Rui Baltazar, Relações Públicas do Team Tenco/F3 Auto

Um duplo pódio marca a passagem da equipa F3auto Sport pelo circuito do Estoril II. Um resultado que serve para relançar o Campeonato. A equipa F3auto Sport está obrigada a fazer bons resultados nesta fase final do Campeonato. Deu um passo importante nesse sentido no Circuito do Estoril II. Nos treinos tudo parecia estar complicado, Luís Veloso viu o turbo do seu carro partir por cinco vezes, “é quase inexplicável porque nunca tivemos este problema”, referiu o ainda Campeão Nacional no final dos treinos. Estes problemas justificam a relativa má posição do piloto nos treinos.

PÃO DE ALHO SIMPLES C/ MOZZARELLA C/BACON E MO. C/ FIAMB. E MO. BRUCHETA

2 FATIAS 160$00 220$00 280$00 280$$00 280$00

4 FATIAS 250$00 350$00 410$00 410$00 410$00

José Araújo continua a sua readaptação depois de três anos parado, “pensei que era chegar e andar, mas depois deste tempo parado perdi completamente o ritmo”, referiu.

Na primeira corrida Luís Veloso fez uma corrida de trás para a frente tentando recuperar o maior numero de lugares possível, “fiz o melhor que sabia, apesar de algumas falhas o Fiat Bravo JTD, mas, os meus adversários da Taça não facilitaram nada a minha missão”, referiu no final, depois de conseguir a terceira posição.

Na segunda corrida a táctica era a mesma Com Luís Veloso ao ataque, “as prestações podiam ser melhores, mesmo

SALADAS FRANGO (frango, milho, alface e tomate) ATUM (atum, ovo, alface e tomate) PIZZA & Cª (espargos, milho, cebola, ovo, azeitonas, alface e tomate) MISTA (alface, tomate, cebola e azeitonas) TROPICAL (alface, tomate, fiambre e ananás)

AS NOSSAS SUPER PIZZAS SUPER ROMANA (Mozzarella, chouriço, bacon, fiambre, cogumelos e extra queijo) SUPER BOLONHESA (carne picada, cebola, azeitonas, cogumelos e extra queijo) SUPER SUPREMA (fiambre, cogumelos e extra queijo) SUPER FIAMBRE (fiambre e extra queijo)

450$00 450$00 450$00 350$00 450$00

MÉDIA 2.150$00 2.150$00 1.750$00 1.550$00

FAMILIAR 3.150$00 3.150$00 2.650$00 2.400$00

AS NOSSAS CLÁSSICAS MÉDIA QUATRO ESTAÇÕES (Mozzarella, chouriço e cebola, fiambre e cogumelos, atum e azeitonas, bacon e ananás) 2.350$00 PORTUGUESA (Mozzarella, chouriço, ovo, Fiambre, tomate, azeitonas, atum, cebola e pimento) 2.350$00 BOLONHESA (Mozzarella, carne picada, cebola e azeitonas) 1.950$00 FRANGO (Mozzarella, frango, milho e azeitonas) 1.950$00 4 QUEIJOS (combinação de 4 queijos diferentes) 1.950$00 CALABRESA (Mozzarella, chouriço, cebola e azeitonas) 1.550$00 ATUM (Mozzarella, atum, cebola e azeitonas) 1.550$00 SUPREMA (Mozzarella, fiambre e cogumelos) 1.550$00 MARGUERITA (Mozzarella) 1.150$00 SICILIANA (Mozzarella, presunto e azeitonas) 1.550$00 TOSCANA (Mozzarella, bacon, cogumelos, cebola e azeitonas) 1.750$00 VEGETARIANA (Mozzarella, espargos, milho, azeitonas e cogumelos) 1.550$00 NAPOLITANA (Mozzarella, atum, camarão e ananás) 1.750$00 ROMANA (Mozzarella, chouriço, bacon e fiambre) 1.750$00 TROPICAL (Mozzarella, ananás, banana e pêssego) 1.750$00 HAVAIANA (Mozzarella, fiambre, ananás e pêssego) 1.750$00 CALZONE (Mozzarella, fiambre e ovo, fechada) 1.750$00 Todas as pizzas têm molho de tomate, mozzarela e oregãos, se não desejar não incluímos

FAMILIAR 3.200$00 3.200$00 2.900$00 2.900$00 2.900$00 2.400$00 2.400$00 2.400$00 1.900$00 2.400$00 2.650$00 2.400$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00 2.650$00

assim o resultado é muito positivo”.

Acabando por ser ainda mais positivo com a desistência do seu principal adversário no Campeonato.

José Araújo pensava ter-se-lhe escapado o pódio quase com a bandeira de xadrez à vista, na prova mais longa, a correcção da direcção da corrida deu-lhe o resultado que merecia “estou muito satisfeito com este terceiro lugar, nas próximas vou ainda mais acima”. O piloto salienta o facto de estar a gostar deste seu regresso e pensa dar continuidade no próximo ano, enaltecendo a qualidade do Fiat que conduz.

Com o campeonato relançado a F3auto

Sport vai trabalhar para continuar na luta pelas vitórias nos próximos circuitos.

22 949 09 04 NOVIDADES A NÃO PERDER PIZZA & Cª (carne picada, fiambre, ovo, cogumelos, bacon, pimento e extra queijo) PARMEGIANA (carne picada, bacon, cogumelos e ovo) CALZONE BOLONHESA (carne picada, fiambre e ovo, fechada) FIORENTINA (bacon, atum, ovo, extra queijo) MILANESA (chouriço, fiambre, ovo e extra queijo) BAMBINI (fiambre e ovo)

FAÇA VOCÊ MESMO BASE + 1 ingrediente BASE + 2 ingredientes BASE + 3 ingredientes BASE + 4 ingredientes BASE + 5 ingredientes

MÉDIA 1.350$00 1.550$00 1.750$00 1.950$00 2.150$00

FAMILIAR 2.150$00 2.400$00 2.650$00 2.900$00 3.150$00

MÉDIA 2.350$00 2.150$00 1.950$00 1.950$00 1.950$00 1.550$00

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Partindo da base com queijo mozzarella, molho de tomate e orégaos, componha a sua pizza escolhendo os seguintes ingredientes: cogumelos, fiambre, ovo, chouriço, cebola, tomate, azeitonas, pimento, bacon, presunto, camarão, ananás, extra queijo, milho, espargos, atum, banana e pêssego.

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Horário: DE DOMINGO A QUINTA, DAS 12h ÀS 23h, SEXTAS E SÁBADOS DAS 12h ÀS 24h. ÁREA LIMITADA DE ENTREGAS . IVA INCLUÍDO À TAXA EM VIGOR. Visite-nos em: www.maianova.pt/pizza_e_companhia.pt

Sábado, 14 de Outubro de 2000

DESPORTO

27 VOLEIBOL

Castelo da Maia Ginásio Clube apresenta patrocinadores e alcança duas vitórias consecutivas!

Miguel Ângelo Machado

Decorreu no passado dia 26 de Setembro no Maia Viva Caffé a apresentação dos patrocinadores das equipas seniores de voleibol do Castelo da Maia Ginásio Clube para a presente temporada. Os seniores femininos terão como patrocinador principal a Betrevi, comércio de produtos químicos, enquanto os masculinos terão nas camisolas a marca Montaco, empresa ligada a revestimentos industriais, protecção de betão e pinturas de construção civil.

Numa cerimónia que contou com as presenças dos respectivos patrocinadores, treinadores, capitães de equipa, directores do clube e vereadores da Câmara Municipal da Maia, o desejo comum resumiu-se à esperança de uma época com sucessos desportivos a todos os níveis.

Entretanto os mais recentes resultados desportivos dão mesmo uma boa indicação disso mesmo. Os seniores masculinos somam duas vitórias em dois desafios tendo obtido a última no passado dia 8 sobre a difícil formação do Sporting de Espinho, campeã dos últimos seis campeonatos, por uns esclarecedores 3-0 (25-14; 25-18; 25;19).

No sector feminino as últimas prestações também têm convencido os adeptos maiatos. Uma vitória no dia 7 por 3-0 (25-20; 25-15; 25-7) frente ao Académico VC e uma outra, no dia seguinte, também por 3-0 com o Esmoriz GC (25-18; 25-14; 25-21) auguram também uma boa época e a ambição na renovação do título de campeãs nacionais.

Foto: Arquivo Câmara Municipal da Maia

DESPORTO

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

FUTEBOL

Durante a semana passada

F.C.Maia não facilita em jogos-treino Depois de ter acabado com a invencibilidade do Santa Clara e de ter ido empatar à Madeira com o Nacional, o F.C. da Maia aproveitou a paragem do campeonato para realizar alguns jogos de preparação com clubes da primeira divisão, que culminaram com um empate nas Antas com o F. C. do Porto.

Texto: Carlos Barrigana; Foto: Tiago Alves

O jogo com o Santa Clara era muito importante para o Maia para não se atrasar na luta pelos primeiros lugares e porque o adversário era de grande valor, servindo de teste à capacidade da equipa maiata em lutar com equipas com orçamentos muito superiores e consequentemente melhor apetrechadas para um campeonato que se adivinha, longo e duro. E não desiludiu os seus adeptos, com uma vitória sem macula, num jogo em que o Maia foi superior em todos os aspectos, construindo a vitória na primeira parte com dois excelentes golos de Kika e Fumo.

Contra o Nacional o Maia poderia ter conseguido uma vitória depois de ter virado o resultado para 2-1 na primeira parte, e tendo duas oportunidades de chegar ao terceiro golo mas não o conseguiu, deixando-se empatar.

Com a paragem do campeonato devido ao jogo da selecção o Maia realizou três jogos de treino com clubes da 1ª divisão, que serviram para Mário Reis observar todos os jogadores disponíveis do plantel.

Contra equipas de primeira, o Maia não se intimidou, conseguindo bons resultados, e mais importante do que os resultados, foram

as indicações que Mário Reis conseguir tirar do seu plantel.

Depois da derrota em Paços de Ferreira por 2-0, o Maia foi a Guimarães derrotar o Vitória por 4-3 num excelente jogo, em que ao intervalo já vencia por 2-0, graças ao aproveitamento do contra-ataque, sistema em que o Maia jogou na 1ª parte. A boa reacção do Guimarães na segunda parte não foi suficiente para intimidar a equipa maiata, que jogou sempre com grande espirito competitivo.

No Estádio das Antas o Maia apresentouse disposto a surpreender as “reservas” do F.C. do Porto. Num jogo algo táctico em que as defesas se superiorizaram sempre aos ataques, havendo algumas oportunidades de parte a parte desperdiçadas pelos avançados de ambas as equipas, o que justifica o 0-0 final. Com um grande rigor táctico a defesa maiata conseguiu sempre frustrar as tentativas dos jogadores do Porto para inaugurar o resultado. Jogando com uma equipa em cada parte e com dois sistemas diferentes de jogo, Mário Reis tirou muito boas indicações do plantel ao seu dispor, podendo encarar com algum optimismo os difíceis jogos que se avizinham.

MOTOCICLISMO

Campeonato Nacional de Velocidade de Motociclismo - Braga III

Problemas de motor relegam Fernando Borges para o 11º posto Texto: Miguel Ângelo Machado; Foto: Carlos Valença

Uma montanha de problemas no motor da sua moto fizeram com que o piloto maiato Fernando Borges não tenha conseguido melhor que o 11º lugar no passado dia 24 de Setembro na pista de Braga, prova a contar para o Campeonato Nacional de Velocidade na categoria de 125 GP. Já nas classificativas devido ao tempo instável que se fazia sentir e a problemas mecânicos, Fernando Borges viu-se obrigado a partir das últimas linhas da grelha. Depois a história da corrida resumese a imensos problemas com a sua moto. A violenta quebra do rolamento e cremalheira da roda traseira nos treinos não permitiu que o motor desenvolvesse no dia da prova. Agora a faltar apenas uma prova para o término do Campeonato o 4º lugar parece estar cada vez mais longe mas a quinta posição, posto que aliás ainda mantém, está perfeitamente ao seu alcance. É já amanhã que esta prova se irá realizar no Autódromo do Estoril e Fernando Borges irá contar com a presença e apoio de um convidado especial.

Miguel portas, líder do Bloco de Esquerda, foi convidado pele equipa PGP 125 Mavi ao serviço da qual o piloto maiato actua, para acompanhar o desenrolar completo de uma prova de motociclismo.

Sábado, 14 de Outubro de 2000

DESPORTO

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Após dois anos de interregno

Desportivo de Barca F.C. reactivado para apostar na formação O Desportivo de Barca, após dois anos de inactividade, revitalizou-se e surge empenhado na aposta de formar os jovens da freguesia na prática futebolística. Estão assim, actualmente inscritas a participar esta época três escalões: juniores, iniciados e infantis. Quanto aos seniores, segundo o que nos disse o Presidente do clube, Manuel Gonçalves, “não está para os horizontes imediatos, porque para isso seria necessário um grande esforço financeiro, incomportável de momento”.

António Armindo Soares

O presidente do “novo” Desportivo de Barca F.C., Manuel Gonçalves considera este regresso ao futebol “de muito salutar, porque vamos estar claramente virados para os mais novinhos. O futuro está nitidamente assegurado, é olhar para os rostos dos miúdos que revelam bem o sorriso e que nos deixam perspectivar um longo caminho à nossa frente”.

Este dirigente, no tocante a equipa sénior disse que neste momento “é impensável, porque acarretaria muitas despesas. Vamos é pensar em formar o nossos jovens para construirmos uma boa equipa no futuro”.

Quanto ao vice-presidente, António Peixoto, o retomar de funções do clube foi também “graças ao vicepresidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, porque desde a primeira hora se disponibilizou a dar todo o apoio na reestruturação do complexo desportivo, o que está a ser feito, de forma contínua, respectivamente os arranjos interiores e exteriores, os balneários também já estão concluídos, bem como o edifício administrativo”. Um apoio não menos importante tem sido o que a Junta de Freguesia de Barca tem despendido, como também as empresas locais.

Fundação do Ginásio Clube da Maia

Via competitiva está aí!

A antiga ambição camarária de ter na cidade um clube exclusivamente dedicado à Ginástica passou a ser realidade no passado dia dois com a assinatura da escritura. Contando com a presença da notária do Cartório Notarial da Maia, numa cerimónia que teve lugar no Salão D. Manuel I na Câmara Municipal, José Pedrosa, coordenador da Divisão do Fomento do Desporto irá a ser a cara principal desta nova associação que promete resultados.

Miguel Ângelo Machado

Com a inauguração no passado mês de Março do Complexo Municipal de Ginástica da Maia, uma das maiores infraestruturas europeias dedicada unicamente à práctica da Ginástica, o concelho maiato passou a ter um espaço que para além de ser uma referência constitui também uma possibilidade para o rejuvenescimento de uma modalidade que já viveu melhores dias em Portugal.

A criação de uma associação como o Ginásio Clube da Maia (GCM) irá permitir que esta cidade se «catapulte aos mais altos níveis nacionais com a esperança de termos algum maiato a competir a sério daqui alguns anos», palavras de José Pedrosa, presidente da Direcção do GSM. O clube terá ainda como responsáveis principais José Vieira de Carvalho como presidente da Assembleia Geral e Bragança Fernandes como vice-

presidente do mesmo orgão. Lourenço França, ex-ginasta, assumirá o cargo de vice-presidente da Direcção.

«Todos aqueles que pensavam que o Complexo Municipal de Ginástica era um elefante branco, enganaram-se», disse José Pedrosa, ainda antes da tomada de posse como presidente do GCM. «Este clube é uma resposta à infraestrutura notável que possuímos e vai proporcionar aos jovens munícipes optar por uma via de alta competição e é um pouco, também, uma continuidade do trabalho que foi levantado em 88 nas escolas primárias do concelho do qual se obtiveram bons resultados. Agora queremos ir mais longe...», justificava desta forma, José Pedrosa a criação de uma associação como o GCM na Maia.

Quanto aos quadros de docentes que irão pertencer ao GCM, o mesmo

entrevistado, referiu que «existe pessoal especializado que poderá dar a esta juventude um trabalho de base por uma via competitiva para que num amanhã hajam jovens que possam dizer que a Câmara da Maia os ajudou». No que diz respeito a resultados concretos, o presidente do GCM revelou-se prudente e cauteloso ao revelar o seu propósito pessoal a aplicar neste clube «quero fazer um trabalho de base, pretendemos conseguir com os jovens vitórias por etapas, primeiro nas provas locais, depois nas distritais e só mais tarde nas nacionais. Só depois poderemos ombrear com a Europa. Trabalhando desta forma, por etapas, é que poderemos dizer quando falhamos e o porquê dessas falhas.» Um trabalho aplicado é o que José Pedrosa promete «quando me meto num projecto é para

ser uma coisa séria, é essa a minha filosofia de vida».

Relativamente às pessoas que poderão usufruir das instalações de Ginástica e os que poderão vir a optar por um caminho competitivo, José Pedrosa alargou ao máximo os possíveis destinatários dizendo que a Ginástica, dada a sua variedade de exercícios pode ser practicada «desde a fase da gestação até à 3ª idade, quanto à competição há mais responsabilidades a cumprir. Tudo a preços simbólicos» afirmou.

A Direcção do GCM ou, por enquanto, Comissão Instaladora, tem a intenção de desenvolver actividades competitivas nas áreas de Ginástica Acrobática, Ginástica Artística e Trampolins tendo, paralelamente, como forte projecto, levar aos Jogos Olímpicos de 2008, dois ou três atletas maiatos.

DESPORTO

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

BREVES

Mundial Feminino de Hóquei em Patins

Portuguesas em grande Decorre desde o dia oito na cidade de Marl, na Alemanha o Campeonato de Mundo de Hóquei em Patins Feminino. As jogadoras lusas, campeãs europeias em título assumem-se como candidatas à vitória final daquele que é o único troféu que falta no palmarés do maiato Jorge Lopes, seleccionador nacional.

A Selecção Nacional, para além do técnico principal, tem ainda cinco atletas do Centro Desportivo da Nortecoo-

pe/Maia, ou seja, metade das atletas convocadas pertencem aos quadros daquela que é a única colectividade do Concelho da Maia a practicar hóquei em patins. São elas: Sandra Fernandes (guarda-redes), Paula Castro e Maria Teresa (defesas), Ana Gomes e Liliana Gomes (avançadas). As restantes convocadas por Jorge Lopes foram: Diana Sousa (Carvalhos), Ana Carapuça (Amadora), Ana Patrícia, Ana Coelho e

Liliana Martinho (HC Sintra).

Quanto a resultados, e até à hora de fecho deste jornal, as portuguesas não poderiam ter estado melhor. Três vitórias em três jogos, 24 golos marcados e a notável marca de zero golos sofridos foram os totais obtidos. Com o Japão a vitória foi de 6-0, com os Estados Unidos foi de 13-0 e por fim, no passado dia 10 com a congénere mexicana o resultado foi de 5-0.

Apuradas para os quartos-de-final, tendo obtido o primeiro posto do Grupo B, as portuguesas terão que ultrapassar as helvéticas para continuar em frente no Campeonato do Mundo. Na próxima edição do “Maia Hoje” apresentaremos aos nossos leitores o desenrolar completo deste Mundial, com uma atenção especial no que diz respeito às representantes maiatas presentes na prova.

MAM Foto Arquivo Maia Hoje

Nacional da II Divisão de Hóquei em Patins

Nortecoope primeiro jogo, vitória convincente O Pavilhão Municipal do Centro Desportivo Nortecoope/Maia acolheu na passado dia sete o primeiro desafio oficial da época dos seniores masculinos daquela colectividade frente à AA Espinho, jogo esse que os maiatos, com uma exibição de grande nível, venceram por 6-2.

Frente a um adversário difícil os nortecoopenses não deram hipóteses e chegaram a estar a vencer por 4-0. Uma exibição de qualidade que augura uma boa performance para a temporada complicada que se avizinha.

MAM

Fernanda Ribeiro na Maia E no meio da multidão anónima que apoiava a Selecção Nacional de Ténis no Complexo Municipal de Ténis da Maia, no passado dia sete, no jogo que opunha a dupla nacional frente à sua congénere sulafricana, eis que surge a mais recente medalhada olímpica nacional, Fernanda Ribeiro. A atleta portista dirigiu-se propositadamente à Maia para apoiar os

portugueses nessa prova tão difícil frente à selecção da África do sul a contar para a Taça Davis. Sempre acompanhada pelo seu treinador, João Campos, a atleta foi recebida pelo Vereador maiato, Bragança Fernandes, e por José Dias, presidente da Federação Portuguesa de Ténis.

MAM

Clube Académico de Sangemil

Comemorou uma década de vida Foi no passado dia 30 de Agosto que o Clube Académico de Sangemil (CAS) celebrou dez anos de vida. Para celebrar a data, o clube aniversariante realizou no dia um deste mês o habitual hasteamento das bandeiras, bem como, a entrega dos prémios relativos aos torneios comemorativos.

A Sessão Solene e o Porto d`Honra finalizaram o programa organizado pelo CAS. A equipa do jornal “Maia Hoje” felicita o clube por esta importante data e deseja as maiores felicidades para o futuro.

MAM

Voleibol - A2 Masculina

Grande Prémio de Portugal/CTT

Gueifães lidera tabela classificativa

Angel Edo fecha época inesquecível para o Maia/MSS

O conjunto de Voleibol de Gueifães lidera o campeonato nacional (A2 masculina) lado a lado com o Vitória SC com três jogos realizados com um total de seis pontos. Enquanto os vimaranenses conseguiram dois triunfos em casa frente

ao Vilacondense e com a AA Alunos, os atletas do Gueifães arrancaram as duas últimas vitórias fora de casa.

Na segunda jornada bateram a Universidade Lusíada por 3-1 e na terceira o Nac. Ginástica igualmente por 3-1.

MAM

Na última prova do calendário oficial de Ciclismo que terminou na baixa portuense, Angel Edo do Maia/MSS venceu ao sprint Delmino Pereira do Boavista, fechando uma época ciclística que dificilmente será esquecida pelos maiatos.

Um total de 38 vitórias foi o que os pupilos de Manuel Zeferino alcançaram. Num conjunto de atletas onde pontificaram nomes como Claus Moller, Pedro Cardoso e Carlos Carneiro, entre

outros, só Angel Edo, com esta última, alcançou um total de 15 e José Azevedo, outra das grandes figuras do conjunto do Maia/MSS, fruto de um trabalho exemplar ao longo da temporada despediu-se dos colegas nesta última prova para integrar um dos mais fortes conjuntos do ciclismo mundial, a espanhola ONCE. Sem dúvida, um ano a não esquecer.

MAM

DESPORTO

Sábado, 14 de Outubro de 2000

31 FUTSAL

II Torneio Início de Futsal - Cidade da Maia - 2000

A.R.D.A.C.M. superior a todos os níveis À semelhança do ano transacto a Associação Recreativa e Desportiva “Os amigos das crianças da Maia” (ARDACM), através do seu núcleo desportivo, organizou nos passados dias 29, 30 de Setembro e 1 de Outubro o torneio de futsal que marcou o arranque das diversas competições oficiais. Sempre com muito público que preencheu as bancadas do Pavilhão Municipal de Gueifães durante os três dias de competição, o torneio foi dominado pelo clube organizador que venceu em todos os escalões participantes exceptuando no escalão sénior cujo troféu principal foi entregue ao ARC Coopermaia.

Miguel Ângelo Machado

O Torneio Início Cidade da Maia é já uma competição de inquestionável reputação no seio desportivo maiato. A comprovar foi a vasta adesão de público que acorreu a Gueifães e a boa qualidade de futsal praticado pelas equipas presentes.

Este ano com mais escalões a competir, o ARDACM, instituição organizadora, conseguiu ter em prova mais de cem atletas na prova distribuídos por nove clubes diferentes.

Na categoria principal, a de sénior, aliás a única em que o ARDACM não conseguiu superiorizar-se aos restantes conjuntos quedando-se pelo terceiro posto, teve como vencedor do torneio o outro conjunto maiato presente na prova, o ARC Coopermaia, que venceu na final o GD Mocidade da Arrábida por 3-2, na concretização de grandes penalidades após um empate a um golo no tempo regulamentar. O quarto e último lugar foi ocupado pelo ASS “O Amanhã da Criança”.

No escalão juvenil e júnior os atletas do ARDACM não deram hipóteses aos seus adversários sagrando-se vencedores das referidas categorias. Ainda no escalão juvenil o segundo posto foi ocupado pelo Santa Cruz FC, seguido do EDM Gondomar e por fim pelo AC Monte das Pedras. No júnior o segundo lugar coube aos jogadores do AR Freixieiro, tendo o troféu de terceiro lugar sido entregue ao ASS “O Amanhã da Criança” e o do quarto ao Boavista FC. No final da prova, Eugénio Vieira, um dos responsáveis pela organização, visivelmente satisfeito com a apreciação geral do torneio, fez ao “Maia Hoje” a seguinte apreciação do mesmo “correu tudo muito bem. Tivemos o ano passado que serviu um pouco para ganharmos experiência e esta edição correu ainda melhor.” Para além das alterações que se verificaram ao nível do número de escalões em competição, este ano o Torneio Início Cidade da Maia contou ainda com a

O Torneio decorreu animado

presença de vários grupos musicais e de dança que foram animando o público presente nos inícios, fins e intervalos de cada desafio. Nomes como Juvedance, X Total, Juveprincess, Beautiful, Juvenew, Juvelook, Golden Dancers, Juvestars e duo Ana e Pedro constituíram uma agradável novidade nesta segunda edição da referida prova. “Quisemos este ano ter mais desporto e mais animação e penso que conseguimos isso com as modificações que realizamos”, afirmou Eugénio Vieira.

Quanto à qualidade dos desafios que o torneio ofereceu aos espectadores, Eugénio Vieira não tem duvidas em afirmar que todos os jogos “foram muito bons, na medida em que muitas das equipas são reconhecidas a nível nacional” aproveitando a ocasião para “pedir

desculpa” a todos os restantes clubes da cidade da Maia que não foram convidados para a prova afirmando que “seria impossível tê-los todos aqui”. A nível de apoios e patrocínios o mesmo entrevistado afirmou-se “satisfeito com o apoio da Câmara Municipal da Maia, da Associação de Futebol do Porto, empresas privadas e imprensa que tornaram tudo isto possível.”

Jorge Lemos, dirigente do ARDACM e também ele membro da organização, mostrou-se igualmente feliz com o resultado geral da prova “estamos todos de parabéns. A organização esteve muito bem e, acima de tudo, o mais importante foi todas as equipas presentes terem mostrado apreço em terem estado cá” não se esquecendo de referir “o maior número de público presente em comparação com

o ano passado”. Quanto ao futuro da prova, Jorge Lemos não teve dúvidas em afirmar que “este torneio é, à partida, para continuar visto que, todas as equipas presentes manifestaram interesse em cá voltar” deixando no ar que para que o torneio “não fique por aqui, é necessário que as entidades oficiais e privadas voltem a dar-nos apoio”.

Relativamente ao futuro do ARDACM, associação maiata com quase dez anos de existência e o que se poderá esperar desta para a presente temporada, Jorge Lemos, peremptório, afirmou “quando vimos estas equipas a obterem estes resultados, temos que pensar que este será um ano de grande sucesso e que provavelmente, será esta época em que o ARDACM, irá conseguir ganhar um troféu oficial”.

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DESPORTO

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Sábado, 14 de Outubro de 2000

TÉNIS

Portugal brilha na Taça Davis

Inesquecível triunfo sobre a África do Sul O Complexo Municipal de Ténis da Maia ficará para sempre na história do ténis nacional como sendo um dos palcos onde se registou uma das mais brilhantes prestações dos tenistas lusos. Desde a vitória sobre a Grã-Bretanha em 1994 que o ténis português não vivia dias tão felizes. Perante um conjunto sul-africano claramente superior, Portugal alcançou na última jornada através de Emanuel Couto uma suada vitória sobre o seu adversário Justin Bower, 361 lugares à frente do português no ranking ATP. Texto: Miguel Ângelo Machado; Fotos: Artur Bacelar

3 dias de ténis “fantásticos”

Portugal levou a melhor sobre a África do Sul na terceira eliminatória do Grupo I da Zona Euro-africana da Taça Davis, principal competição mundial de ténis entre selecções masculinas, ao vencer três dos cinco desafios que decorreram nos passados dias 6, 7 e 8 no Complexo Municipal de Ténis de Maia.

Após um empate de duas vitórias para cada selecção tudo se decidiu na derradeira jornada num encontro com quase cinco horas de duração, mais concretamente, quatro horas e quarenta e cinco minutos. Emanuel Couto arrancou frente ao adversário sul-africano Justin Bower uma difícil vitória num total de cinco sets (7-6; 4-6; 4-6; 7-6; 6-4).

O primeiro dia de prova não correu mal aos portugueses, uma vitória para cada

Bragança Fernandes, entrega lembrança ao embaixador da África do Sul.

selecção foi o resultado final. Bernardo Mota venceu o mesmo Justin Bower em três sets (6-4; 6-1; 7-5) enquanto Emanuel Couto não conseguiu levar a melhor sobre o reputado Wayne Ferreira (17º ATP), que em tempos já foi sexto no mesmo ranking, perdendo por 6-1; 6-4 e 6-4 num desafio que teve a duração de cerca de três horas.

Já no sábado, no segundo dia de prova, no dia de competição de pares, a dupla Emanuel Couto/Nuno Marques venceu a muito custo por 3-2 a sua congénere sul-africana composta por John-Laffnie de Jager/Piet Norval em cinco sets com os parciais de 4-6; 7-6; 6-3; 3-6 e 8-6.

No terceiro e último dia de competição Bernardo Mota não conseguiria levar a melhor sobre Wayne Ferreira perdendo

por 3-1 com os parciais de 3-6; 2-6; 6-4 e 36 deixando a decisão da vitória da prova para o derradeiro desafio que oporia Emanuel Couto e Justin Bower. O português seria o vencedor, como já se referiu levando a boa moldura humana que esteve sempre presente no Complexo Municipal de Ténis durante os três dias de desafios ao rubro.

José Vilela, “capitão” da Selecção Nacional desde 1994, dirigiu-se aos jornalistas lembrando os tempos passados em que ele próprio perdeu por várias vezes com a selecção da África do Sul “hoje estou muito satisfeito porque conseguimos vencer a grandes jogadores”. O “capitão” português de 49 anos que se afirmou “orgulhoso destes atletas e estes dias muito bonitos a eles lhes devo” agradeceu

ainda todo o apoio que a Câmara Municipal da Maia ofereceu e que tornou possível a realização deste evento nesta cidade. Bragança Fernandes, vereador municipal do pelouro do Desporto, após ter saudado o conjunto nacional pela vitória alcançada, revelou-se satisfeito por a prova se ter realizado na Maia “nós, maiatos, sabemos receber as pessoas e só numa cidade como a Maia foi possível esta vitória”. Lamentou, contudo, a ausência de um representante do governo português comparando esta mesma falta à constante presença durante os três dias de prova do embaixador da África do Sul. O objectivo mais imediato é repetir o feito no próximo mês de Fevereiro, nos dias 9 e 11 frente à poderosa selecção da Ucrânia, também na Maia.

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