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AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 110 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

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Sai às Sextas | 23 de Julho a 12 de Agosto de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

DERRAMA SOBRE IRS OU IVA EM DISCUSSÃO GOVERNAMENTAL

IMPOSTO LOCAL PODERÁ PODERÁ SER SER REALIDADE REALIDADE

«FASCISTA RECICLADO» Líder da oposição, Jorge Catarino, pede em Reunião de Câmara, nova eleição do provedor do munícipe Página 04

NOVAS CARREIRAS STCP Primeira semana “no terreno” teve balanço positivo, embora com algumas críticas Página 06

A NOSSA GENTE...

Manuel Viseu, empresário e dirigente político: de emigrante a “salto” a empresário de sucesso «Emigrei com uma mala de cartão e regressei com uma família!», diz. página 07 página 05

PROTOCOLO ENTRE AS CÂMARAS DA MAIA E MATOSINHOS, VEM RESOLVER “VELHA” QUESTÃO DA POPULAÇÃO

Ruas de Catassol e Santana vão “finalmente” ser requalificadas

Cooperação de meios técnicos e financeiros entre as autarquias da Maia e Matosinhos, vem resolver um velho problema “de fronteiras”, dado que as Ruas de Catassol e Santana, pertenciam, técnicamente, a ambos os municípios. A conclusão das obras está prevista para dentro de um ano. página 04

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maiahoje

02 GRANDE MAIA

EDITORIAL

por: carlos barrigana carlos@maiahoje.pt

OBJECTIVA

Título: Isola-me!

artur bacelar :: director

Criticar é bom!

Como é por muitos sabido, há cerca de 10 anos saí da cidade que me viu nascer (Porto), para pela primeira vez habitar noutro local. Escolhi na altura a cidade da Maia, local onde me sinto particularmente bem, não só pela qualidade geral de construção, pelos muitos espaços verdes (infelizmente alguns já desapareceram), como pelo espírito empreendedor do Dr. Vieira de Carvalho.

Deus fez-me o favor de me proporcionar muitas viagens por essa Europa fora, locais belos, gentes diferentes e uma cidade em particular onde também me sentia bem, falo de Barcelona, onde tive a oportunidade de passar pelo menos oito “férias grandes”, assistir aos primeiros Jogos Olímpicos da minha vida (que recordações…. nunca vi tanta gente, de tantos países diferentes, em tão curto espaço) e contactar com o simpático povo Catalão, que pela sua postura e “nacionalismo”, muito têm a ensinar, servindo de modelo para a velha e “retrógrada” Europa.

Quero com esta introdução dizer que apesar da minha confessa ignorância («eu só sei que nada sei», já dizia Sócrates), felizmente tive a oportunidade de conhecer um infindável mundo de pessoas e mentalidades que hoje me permite fazer alguns juízos sobre as pessoas e as suas atitudes.

Politicamente, assim sendo, em primeiro lugar tenho que criticar aqueles que, apenas por falar, criticam a “torto e a direito” a classe política e para estes só há uma resposta: Que ganhem vergonha e tenham a coragem de assumir as diferenças! Em suma, que se candidatem! Porque quem exige melhor, tem que fazer melhor!

Segundo, nalgumas pessoas reina o medo. Medo de criticar, medo até de ousar pensar diferente, que aos poucos e poucos vão perdendo, mas como já lá vai o tempo em que nos mandavam calar e nós… calávamonos, hoje vivemos numa democracia plena, onde é normal, também aqui no MaiaHoje, encontrar-se opiniões variadas.

Esta é, como é sabido, uma coluna de opinião, minha, pessoal e onde exprimo somente a minha opinião. Sou Social-democrata convicto e apesar dos meus apenas 40 anos, fortemente influenciado e fascinado pelo Dr. Sá Carneiro de quem guardo excelentes recordações. Socialdemocrata como muitos que se dizem Socialistas, Comunistas e até Democrata-cristãos e com esta explicação pretendo dizer que nunca ninguém me obrigou, ou obrigará a escrever o que não quero (no dia em que tal acontecer não serei mais director deste jornal), disso podem os leitores ter a certeza. Outra certeza é a de que apesar desta minha convicção política, nunca, com minha autorização se descriminará politicamente seja quem for, bem como da mesma forma, recusaremos sempre dar voz a quem pretende se servir da Imprensa para auto promoção.

A opinião, a maldita opinião, também ninguém ma tira e posso assim dizer com toda a frontalidade que, nesta data, e friso, nesta data, muito dificilmente alguém me convencerá (apesar da simpatia nutrida por outros políticos de várias outras “cores” que tenho tido o prazer de entrevistar), a escolher outro candidato a presidente de Câmara que não o Eng. Bragança Fernandes.

Muitos poderão dizer que esta é uma atitude de “seguidismo”, mas posso dizer que escrevo estas linhas com toda a sinceridade, a mesma com que trato e lido as minhas convicções. Uma coisa é certa, a minha “costela” bairrista, leva-me a dizer que não será um qualquer político de “nível nacional”, seja de que partido for, que me fará mudar de ideias, em princípio, apostarei sempre num maiato.

Criticar é bom! Contrariamente ao que muitos pensam, criticar é bom!

O acto de criticar alerta as pessoas para aquilo que muitas vezes não conseguem ver.

E uma das críticas que me apetece neste momento fazer é a seguinte: onde está o Núcleo de Vermoim do PSD? E o “recém-eleito” da JSD? Onde está a vitalidade de quem dizia que fazia e acontecia em altura de eleições? Quantos elementos deste núcleo (provavelmente o terceiro maior do Concelho) fazem parte da Lista do Engenheiro Bragança à Concelhia do PSD Maia? Porque é que destes nenhum quer assumir, ou avança com uma candidatura ao Núcleo? De uma coisa posso informar, não tem mal ser-se presidente de um Núcleo e fazer parte da respectiva Concelhia, não é incompatível! Muitos criticaram e ainda criticam, mas trabalho, muito poucos apresentam.

E já agora, a terminar, alegadamente dizem-me que as quotas de alguns militantes do PSD Maia, aparecem pagas. Fica aqui a questão: quem paga as quotas de alguns militantes social-democratas? E com que intuito?

Aqui fala-se directamente, sem recorrer à camuflagem de uma qualquer figura imaginária. Este é sem dúvida, “Um jornal….à Maia!”.

! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Se estivesse nas suas mãos, porque situação optaria: convocação de eleições antecipadas, nomeação de Santana Lopes, ou outro indicado pelo PSD para primeiro ministro», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

Total de Votos: 44

Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Nos Jogos Olimpico de Atenas, quantas medalhas acha que a representação portuguesa trará, nenhuma, de uma a cinco, de seis a dez ou mais?»Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 20 de Julho, sendo os resultados publicados na edição número 110 de 22 de Julho.

! INDICE DAS FREGUESIAS ÁGUAS SANTAS

pág. 16 e 17

FOLGOSA

pág. 13

GUEIFÃES

pág. 13

MILHEIRÓS

pág. 14

S. MARIA AVIOSO S. PEDRO FINS

págs. 17 e 18 pág. 15 e 18

VERMOIM

pág. 15

V. N. TELHA

pág. 15

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

mAIApReSS eDIToReS, lDA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: Andreia C. Faria andreiafaria@maiahoje.pt Carlos Barrigana (AJD n.º 1277) carlos@maiahoje.pt Claúdia Patrícia Oliveira claudia@maiahoje.pt João André Soares joao@maiahoje.pt José Matos (C. P. n.º 9293) jose@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Bruno Ferreira da Silva bruno@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Claúdia Paixão (Dep. Gráfico) Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) (C. P. n.º 10056) julio@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Patrícia Oliveira (Dep. Gráfico) Rui Alexandre Ribeiro (Psicologo) Williams James Marinho (Sociedade) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

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!FASQUIA DOS 200 MIL VISITANTES ULTRAPASSADA

maiahoje antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Autarquia faz balanço positivo da 8ª Feira de Artesanato Decorreu no Parque Central da Maia, entre os dias 3 e 12 de Julho, mais uma Feira de Artesanato organizada pelos Serviços de Turismo da Câmara Municipal.

A iniciativa foi coroada de êxito segundo os responsáveis camarários, face ao aumento do número de visitantes e à lotação esgotada em número de artesãos.

A 8ª Feira de Artesanato da Maia terminou com um resultado positivo, em grande parte devido ao aumento de visitantes que este ano chegou aos 202 mil, face aos 176 mil do ano transacto. À semelhança da edição anterior, o número limite de artesãos presentes foi atingido, neste caso duas centenas. Desde os galos de Barcelos, até aos brinquinhos da Madeira, passando pelos bordados de Castelo Branco, foram várias as peças artesanais que se puderam visualizar neste evento. A região convidada este ano foi AndrézieuxBouthéon que trouxe a terras maiatas nomeadamente o seu artesanato, promovendo igualmente as suas potencialidades turísticas.

Paralelamente à Feira de Artesanato, foi planeado um extenso programa de animação que teve como ponto alto, a actuação de Vitorino no dia de abertura

do certame. Outro dia de destaque foi o 10 de Julho que a organização decidiu dedicar às crianças. Assim, no espaço estiveram disponíveis várias actividades como ateliers, oficinas pedagógicas, jogos, entre outros, que motivaram a comparência de cinco mil crianças só nesse dia.

Por tudo isto, os responsáveis camarários reiteram que a iniciativa “decorreu excepcionalmente bem, tendoANO Nº MÓDULOS 1997 25 1999 40 1999 70 2000 100 2001 134 2002 147 2003 138 2004 139

Nº DE ARTESÃOS 28 43 75 106 142 200 200 200

se pautado pelo êxito, o que nos deixou imensamente satisfeitos e gratos a todos quantos contribuíram para que tal fosse possível”. Neste balanço fica também garantida a continuidade do certame, “o interesse de um evento deste tipo para o município da Maia e em particular para os seus artesãos é de tal modo evidente, que nos parece extremamente oportuno e viável manter este projecto anualmente”. ÁREA m2 225 360 630 900 1206 1323 1242 1251

ÁREA TOTAL(m2) 653 1045 1828 2600 3500 3840 4000 4000

VISITANTES 20.000 30.000 40.000 64.750 70.168 135.384 176.262 102.138

Fonte: C. M. Maia - Turismo

!AUTARQUIA LEVA A CABO CURSOS DE FORMAÇÃO EM TIC

Seniores entram no mundo das “novas tecnologias”

A Câmara Municipal da Maia está a realizar cursos de formação em competências básicas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), com lugar no Espaço Internet da autarquia, no Parque Central. Um dos primeiros grupos a completar a formação é constituído por participantes séniores oriundos de lares e centros de dia da Maia. Os respectivos diplomas foram entregues ontem.

Esta iniciativa consiste “no desenvolvimento e reconhecimento de um conjunto de competências básicas dos cidadãos em informática”, nomeadamente os cidadãos seniores. Aliás, depois da promoção destas acções para alunos dos 4º, 6º e 9º anos dos estabelecimentos escolares do Concelho, a autarquia disponibiliza-as agora a todos os munícipes, de forma gratuita. Um dos grupos participantes é precisamente constituído por 11 elementos séniores provenientes dos lares e centros de dia maiatos. Com idades compreendidas entre os 60 e 90 anos, este é o primeiro contacto com as novas tecnologias para estes cidadãos que ao longo de 12 sessões práticas de uma hora desenvolveram as suas apetência no que diz respeito às TIC. Uma das participantes contou ao MaiaHoje o que aprendeu, «sei fazer o meu nome, mexer com o rato que eu até tinha medo de lhe pegar, a ligar e desligar o computador.

Foram poucas coisas», afirmou Maria da Conceição. Ainda assim, era visível a satisfação pela quebra da rotina do dia-adia, «gostei de fazer o curso. Foi agradável.

Foi “rapidinho” mas agora com a continuação vai melhorar». Por seu lado, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes revelou-se sensibilizado com os resultados obtidos com esta iniciativa, «isto é um êxito. Para já é um projecto pioneiro e

segundo porque vi a alegria destas pessoas.

Estou satisfeito, sensibilizado e feliz porque vejo a felicidade deles». Por tudo isto, a continuação está assegurada, «já dei instruções para a continuação, mas num ritmo mais acelerado e que esteja aberto a todas a pessoas com mais de 60 anos que

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

queiram vir». Para os interessados nesta iniciativa aberta à população em geral, as inscrições podem ser feitas através do telefone (220915408) ou do e-mail (mcpt@maianova.pt).

António Manuel Marques

maiahoje

04 GRANDE MAIA

!MUNICÍPIOS DA MAIA E MATOSINHOS “DÃO AS MÃOS” EM EMPREITADA

josé matos

Catassol e Santana vão “conhecer melhores dias”

jose@maiahoje.pt

Numa política de conjugação de esforços e meios financeiros, os municípios da Maia e Matosinhos, nas pessoas dos seus presidentes - respectivamente Bragança Fernandes e Narciso Miranda - uniram-se para assinar um protocolo de requalificação das ruas de Catassol (freguesia de Gueifães) e Santana (Leça do Balio). Trata-se da segunda fase de uma obra que já vinha sendo reinvindicada há muito tempo.

A empreitada de obra pública, designada por “infra-estruturas, passeios e pavimentos das ruas de Catassol e Santana”, visa requalificar os referidos arruamentos, garantindo boas condições de circulação e segurança, ajustadas às novas necessidades dos residentes bem como do tráfego, incluindo-se a construção de novas infra-estruturas, designadamente de saneamento básico, electricidade e equipamentos urbanos. É o que descreve o protocolo da segunda fase da empreitada, assinado quarta-feira na Junta de Freguesia de Leça do Balio, entre os presidentes das duas câmaras municipais. Os autarcas das juntas em questão, Francisco da Silva Araújo (Leça do Balio) e Alberto Monteiro (Gueifães), que há já algum tempo vinham a fazer “démarches” nesse sentido, também marcaram presença na cerimónia.

Houve unanimidade entre todos os intervenientes ao destacar as boas relações dos dois municípios e a vontade de trabalhar em conjunto em áreas de interesse comum.

As obras referentes ao presente protocolo, a adjudicar com preço base

! Presidentes colocaram “mãos à obra”

aproximado de um milhão de euros, têm um prazo de execução previsto de dez meses, mas atendendo aos naturais atrasos, acredita-se que dentro de um ano as populações possam beneficiar em definitivo da requalificação urbana.

A cooperação técnica e financeira entre as partes proceder-se-à pelo pagamento na proporção de 50% do

valor da obra.

Os autarcas, após a formalidade da assinatura do protocolo, seguiram para o terreno, em Santana, de forma a marcarem simbolicamente a empreitada que se avizinha.

Oportunidade para Bragança Fernandes desejar que tudo se processe com a maior rapidez possível, «para que as

pessoas que sofreram com as más condições, passem a ter uma via toda pavimentada», antecipando já um reverso da medalha: «Os residentes vão pedir para colocarmos sinais luminosos, ou lombas, mas o trânsito é um problema de civilização. As pessoas têm que saber conduzir com prudência».

Narciso Miranda, frisando que «os autarcas são a classe política que melhor se entende», disse tratar-se de uma obra magnífica: «Vai requalificar todo o espaço, induzir qualidade de vida para as populações, quer do lado de Gueifães quer do lado de Balio. As duas câmaras têm uma relação intensa há muito tempo, os presidentes são amigos e colaboram na defesa exclusiva das suas populações».

A cooperação vai ter continuidade de futuro, e já em Setembro com o lançamento da empreitada da Rua da Arroteia, em Pedrouços, da responsabilidade da edilidade maiata. O protocolo entre os municípios será rubricado na Casa do Alto.

A ligação de Águas Santas a S. Mamede de Infesta, vai ser tema de futuras reuniões.

!REUNIÃO DO EXECUTIVO DA CÂMARA “QUASE” EM CLIMA DE FÉRIAS

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

Líder da oposição pede eleição de novo Provedor do Munícipe

A última Reunião Pública do Executivo da Câmara Municipal foi bem demonstrativa da aproximação das férias.

Com apenas 25 pontos em discussão, em comparação com os mais de uma centena que normalmente estão agendados, o único momento “quente” desta reunião aconteceu logo no início com o Líder PS Maia, Jorge Catarino, a apresentar um voto de protesto contra o Provedor do Munícipe, Sousa e Silva, pelo discurso efectuado no “Dia do Funcionário”. O Vereador Socialista foi mais longe, apelidando Sousa e Silva de “fascista reciclado”.

Esta Reunião de Câmara ficou marcada pela primeira intervenção do dia.

Jorge Catarino começou por criticar duramente algumas intervenções realizadas na Comemoração do Dia do Funcionário (ver pág. 9). O primeiro “alvo” foi o Chefe do Gabinete da Presidência, José Forte Morais, que segundo o líder da oposição, «fez um discurso laudatório à actividade da Câmara», justificando a recusa de subir ao palco para a entrega de prémios aos funcionários. Jorge Catarino frisou aliás que «se ele tivesse feito um discurso como fez o Presidente, não estaríamos aqui contra». Por seu lado, o edil maiato, Bragança Fernandes afirmou não ter visto nada de «mal e de político no discurso».

No rol de críticas seguiu-se então o Provedor do Municipe, Sousa e Silva, «para já não é funcionário porque anda há 56 anos a recibos verdes. Depois

permitiu-se fazer um historial da Câmara não fazendo referência ao Presidente da Comissão Administrativa e a mim. É um fascista reciclado. Do mais pobre carácter que o Concelho já viu». Jorge Catarino apelou então no âmbito das «boas relações em democracia», para eleição de um novo Provedor do Munícipe, que desta vez fosse eleito com mais de dois terços dos votos, já que palavras do líder socialista este é «o Provedor da maioria e não do Munícipe».

Bragança Fernandes mais uma vez defendeu o seu funcionário, «ele tem 84 anos e serviu muito bem o município».

SMAS elimina 90 postos e cria quatro novos cargos Quanto aos pontos em discussão nesta reunião, foi aprovada uma alteração na estrutura de pessoal dos Serviços Municipalizados, que ainda necessita de

ser homologada pela Assembleia Municipal. Assim, foram eliminados 90 lugares que segundo o que Bragança Fernandes contou ao MaiaHoje, não implicam qualquer despedimento, «eram lugares que estavam criados mas não estavam preenchidos. Ninguém vai para a rua, mas também não vamos aumentar o pessoal». Simultaneamente, com esta alteração são criados quatro novos postos, que consistem em chefes de departamento.

O caso que marcou a última reunião pública do executivo, relativo a alegadas obras ilegais num edifício em frente ao Estádio Municipal do Castêlo da Maia, voltou a estar “em cima da mesa”. De acordo com o Vice Presidente da autarquia, Silva Tiago, a «contra ordenação prescreveu». Assim, pelo que garantiu o autarca, o acusado vai ser notificado sendo dado um prazo para a regularização da situação.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

Veículos citadinos na vigilância à floresta Foi igualmente aprovado nesta reunião um programa de apoio à vigilância à floresta. A medida, uma solicitação governamental, é completamente suportada pelo órgão central, e consiste na criação de um grupo de três pessoas que vão vigiar as florestas do Concelho, como forma de apoio às entidades. No entanto, as viaturas alugadas e cedidas às autarquias têm causado alguma polémica. Isto porque ao contrário do que era esperado por muitos autarcas, em lugar de viaturas todo o terreno, foram fornecidos automóveis citadinos, como o “Renault Clio”. Na Maia, Bragança Fernandes, confessou ao MaiaHoje, ainda não ter conhecimento da chegada dos veículos, adiantando que se esta situação se verificar «não tem interesse. Se não forem jipes não tem interesse. Concordo com a posição contrária de alguns autarcas».

GRANDE MAIA 05 !REFORMA DA LEI DAS FINANÇAS LOCAIS EM DISCUSSÃO

maiahoje antónio manuel marques

Imposto local poderá ser uma realidade

antonio@maiahoje.pt

O Presidente da República, Jorge Sampaio, promoveu recentemente um debate acerca da Reforma das Finanças Locais, com base num estudo do especialista Rui Nuno Baleiras. O Professor da Universidade Nova defende entre outros, a criação de um novo imposto local, a eliminação progressiva do Imposto Municipal sobre as Transmissões (IMT) e a proibição de avales estatais aos empréstimos. Tudo no sentido de responsabilizar mais os autarcas na condução da política financeira de cada município.

O debate sobre as Finanças Locais foi mais uma vez relançado, desta vez por Jorge Sampaio. No centro da discussão esteve o estudo de Rui Nuno Baleiras, intitulado “Finanças Municipais”. Este especialista apresenta uma série de propostas para dinamizar e equilibrar a vertente financeira das autarquias, nomeadamente a criação de um imposto local. Este tributo seria uma derrama municipal sobre o IRS ou IVA, embora a segunda hipótese seja menos provável por eventuais objecções da União Europeia. O objectivo é dar aos autarcas mais poder para definir o nível das receitas com um aumento da responsabilidade no planeamento da despesa. O nível da derrama seria definido por cada autarquia, sendo o valor reduzido directamente nas transferências do Estado, pelo que a manutenção do montante nos cofres estatais é garantida. Outra vantagem desta medida, segundo o autor do estudo, é a promoção de um autocontrolo do crescimento da despesa. O MaiaHoje contactou o Presidente da Autarquia maiata, Bragança Fernandes, que não quis prestar esclarecimentos por ainda não estar inteirado destas propostas. Por seu lado, o Presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas, já veio dizer a publico que não tem grandes objecções às propostas e que está disponível para as discutir.

Obrigatoriedade financeiro

de

equilíbrio

Entre as propostas de Rui Nuno Baleiras, está por exemplo a redução progressiva do IMT, mas as medidas que porventura terão mais impacto dizem respeito à obrigatoriedade de manter o equilíbrio orçamental do município durante o mandato. Assim, cada executivo teria a liberdade de em dois dos quatro anos do mandato apresentar contas deficitárias, tendo que no final do exercício apresentar obrigatoriamente um orçamento equilibrado. Para o Professor, esta medida evitaria o habitual aumento da despesa em alturas de eleições, para além de impossibilitar a transferência de contas deficitárias de um executivo para outro. Uma medida que tenta contrariar a tendência crescente da evolução da despesa e do endividamento das autarquias, que até Abril deste ano já tinha atingido os 84 milhões de euros, apesar do limite zero de endividamento imposto pelo Governo.

A discussão à volta do tema vai continuar nos próximos tempos, até pela situação política do país, que atrasou a evolução do processo. Aliás, a Comissão anunciada pelo Governo para Abril, com o intuito de rever a Lei das Finanças Locais, ainda não foi criada.

Jorge Sampaio apoia recurso ao crédito Neste seminário, o Presidente da República veio defender a possibilidade de as autarquias se endividarem, no sentido de fazerem frente às despesas. Como ex autarca, Jorge Sampaio afirmou no entanto, que é necessário impor limites ao endividamento, frisando

que a grande questão é saber se a situação actual é a mais indicada.

A finalizar o Presidente da República realçou ainda a importância da discussão deste tema, para que se possa responsabilizar os autarcas e garantir uma melhor gestão local.

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maiahoje

06 GRANDE MAIA

!“É MELHOR PARAR POR AQUI”

JOSÉ MATOS

Distrito do Porto com o quadro mais negro de vítimas de viação

JOSE@maiahoje.pt

Numa altura em que se aposta forte na campanha de sensibilização para protecção dos peões, alguns números da Direcção Geral de Viação quanto à sinistralidade por distrito e vítimas referentes ao primeiro triénio do ano, dão que pensar. O Porto, apresenta-se como o Distrito mais negro do país.

A Direcção Geral de Viação e a Prevenção Rodoviária Portuguesa lançaram, no mês de Julho, uma campanha de sensibilização para Protecção aos Peões, designada de “É melhor parar por aqui”.

A campanha foi apresentada no Salão Nobre do Ministério da Administração Interna, surgindo no âmbito da concretização dos objectivos inscritos no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária, integrada na campanha “Paz na Estrada”, iniciada em 2003.

Os objectivos traçados visam, até 2010, reduzir em 60% o número de peões mortos relativamente à média do triénio 1998 a 2000.

Portugal encontra-se, actualmente, no penúltimo lugar da tabela relativamente à sinistralidade com peões, apresentando um valor superior ao dobro da média da União Europeia e

ao quíntuplo do país que apresenta a taxa mais favorável.

No país, o Distrito do Porto é o que apresenta, segundo documento estatístico da Direcção Geral de Viação referente ao triénio de 2004 (com informação recolhida através dos Boletins Estatísticos de Viação) os números mais preocupantes (ver quadro).

Os acidentes com vítimas tiveram um aumento de 191 casos. Em relação às vítimas mortais, de igual período de 2003, houve uma ligeira redução (menos duas). Nos feridos graves e leves, o distrito do Porto contabilizou o pior quadro.

No total, de 2003 para 2004 (período de Janeiro a Março), verificaram-se mais 281 vítimas no Porto. O caso negativo mais próximo é o de Vila Real, com um acréscimo de 30 vítimas.

Fonte: Direcção Geral de Viação, estatistica de sinistralidade de 2004, relatório mensal

!OPINIÕES POSITIVAS NA PRIMEIRA SEMANA FORAM MAIS QUE AS CRÍTICAS

Novas linhas dos STCP já circulam na Maia

As alterações verificadas em algumas carreiras da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), com fraccionamento de linhas (95 e 54) e criação de duas novas (46 e 47), de grande significado para o concelho maiato, cumpriram a primeira semana no terreno. As impressões iniciais foram de agrado, não se evitando, mesmo assim, algumas críticas. Nos Altos (Vermoim), já ninguém estranha a novidade da passagem de um autocarro.

Na passada segunda-feira entraram em vigor as alterações às carreiras dos STCP (ver edição anterior do MaiaHoje), sendo que o concelho da Maia foi dos grandes beneficiados, uma vez que as linhas em questão fazem uma interligação mais frequente com o Porto.

Apesar do cuidado de se fixar a informação das mudanças junto às paragens, não deixou de haver surpresa entre alguns utentes. Mas, no cômputo geral, para um primeiro balanço, obviamente que falível, a reacção foi positiva.

Carlos Costa, motorista que faz a carreira do 95 há cerca de seis anos, realça que a extensão do percurso até aos Altos (Vermoim) demonstrou ser uma mais valia: «Para primeiros dias, a resposta dos passageiros foi extraordinária. Houve uma melhoria considerável do serviço. Não são poucos os passageiros que fazem a viagem até ao término, sobretudo de manhã. As pessoas mostraram já ter conhecimento das alterações, estarem bem informadas. Os comentários que ouvi foram os melhores».

Nos primeiros dias surgiram, também, algumas dificuldades que tiveram mais a ver com a necessidade de uma adaptação dos residentes dos Altos à passagem dos novos veículos de grande porte. Entre a Rua Adelino Amaro da Costa e a Praceta de Vermoim-Norte, colocaramse, por mais que uma vez, problemas à circulação dos autocarros devido a veículos mal estacionados.

Chamou-se, também, a atenção para a necessidade de um banco no término e início dessa carreira. Apesar da frequência do 95 ser maior, há sempre um período de espera. E já agora, como será com as chuvas? A ausência de um abrigo foi notada. Pequenas queixas que não chegaram a abalar a novidade do autocarro passar mesmo à porta.

Serafim Rodrigues conduziu o 54 durante doze anos e agora está com o 46.

Segundo este motorista, tudo tem corrido bem com a excepção da paragem da Rua Augusto Simões, onde se faz o término.

«Esta paragem não tem nexo, pois obriga as pessoas que querem fazer o transbor-

! A novidade do 95 nos Altos não deixou de trazer algumas dificuldades

do do 54 para o 46 a subirem a rua». O bilhete de um autocarro dá para a continuidade no outro, desde que utilizado no prazo de uma hora.

Noutro contexto, realce-se que o Aerobus, autocarro que estabelece a liga-

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

ção entre o aeroporto e a “Invicta”, registou, em Junho deste ano, em pleno Europeu de Futebol, um aumento do número de passageiros transportados em 60%, relativamente a igual período de 2003.

José Matos

gente aa nossa nossa gente GRANDE MAIA 07

maiahoje

MAIAHOJE EM ENTREVISTA COM O EMPRESÁRIO MANUEL VISEU

«Emigrei com uma mala de cartão... regressei com uma família» A vida era difícil e a viagem para França em busca de melhores condições de vida (um caminho percorrido por muitos portugueses), foi quase que inevitável. É assim que começa a “história de vida” de Manuel Viseu, conceituado empresário da construção civil maiata. Desde as noites ao relento no Metro de Paris, passo a passo, até proprietário de uma Central de Táxis, de Estações de Combustíveis e uma Empresa de Construção Civil, fica aqui em discurso directo, o percurso de Manuel Viseu.

MaiaHoje - Nasceu em terras maiatas?

Manuel Viseu - Com 4 anos vim morar para a Maia, por isso considero-me maiato. Fiz a escola primária, uma parte em Leça do Balio, outra no Largo do Santeiro, em Santana. Na minha infância tive sempre grandes dificuldades, por isso é que aos 16 anos pus “pés ao caminho” para França. Um amigo aconselhou-me e fui de camioneta para Viana. Dirigi-me a um senhor e de lá fomos de táxi para Chaves. Já era perto das quatro da manhã quando o “passador” nos levou perto da fronteira. Então lá atravessamos, com o meu amigo preocupado com os alguns barulhos que ouvíamos.

Eu acalmava-o dizendo que eram as folhas, mas não, efectivamente fomos levados para o posto da Guarda Civil Espanhola e ficámos lá duas noites. Depois houve um senhor muito simpático, que nos libertou. Fomos até Berim e chegámos finalmente a Paris. Eu não falava uma palavra de francês. Não percebíamos ninguém, passámos muitas dificuldades. O meu amigo, que era menos forte de espírito, ao fim de dois meses veio-se embora.

Eu continuei, dormindo nas pontes e no Metro mais de meio ano, mas lá fui conseguindo, vencendo etapa por etapa.

MH - Como é que conseguiu sobreviver nessas condições?

MV - Não falava uma palavra em francês. Então dirigia-me às tendas que se encontravam às portas dos estabelecimentos e apontava com o dedo. Lá havia um que me dava um cacho de uvas, uma maçã ou uma banana. Nas padarias também me davam um “Croissant” ou uma “Bola de Berlim” e foi assim que vivi durante seis meses.

«TINHA QUE ATRAVESSAR PARIS INTEIRA PARA CHEGAR AO MEU TRABALHO E À NOITE IA FAZER LIMPEZA» MH - Começou a trabalhar em que área?

MV - Fiz diversas profissões. Fui um

homem muito corajoso, não tenho vergonha de dizer o que fiz. Comecei como embalador de obras de arte, que íamos buscar ao Mercado das Pulgas e que depois mandávamos para a América. Esse foi o meu primeiro trabalho. Tinha que atravessar Paris inteira para chegar ao meu trabalho e à noite ia fazer limpeza, isto aos 16, 17 anos.

Depois, foi como diz o ditado “grão a grão, enche a galinha o papo”.

Encontrei um patrão que era judeu, um homem bom. Esse senhor deume trabalho numa estação de serviço, algo que eu gostava muito de fazer. Mas eu ainda falava mal francês e então fui para a Alliance Francese estudar francês, enquanto trabalhava nessa estação de serviço.

Foi muito difícil. Eu estava acostumado a trabalhar de dia e tive que me habituar ao novo horário.

Entrava às dez da noite e saía às oito da manhã. Trabalhei lá alguns anos e ganhei grandes amizades.

Entretanto, o meu francês foi afinando e aumentei a minha confiança. Ao fim de três anos, fui fazer uma formação, para tirar uma carta de conhecimentos de Paris. Fiz essa formação durante meio ano, trabalhando na mesma à noite. Lá acabei o curso e depois fui para os táxis. Hoje em dia, tenho uma grande frota de táxis em Paris.

MH - Neste momento que actividades o ocupam cá em Portugal?

MV - Depois de 15 anos em Paris, regressei a Portugal e lancei-me na Construção Civil. Estamos também a fazer uma estação de combustíveis, em Águas Santas, na E.N. 107, ao Km 19, lugar de Ardegães. Situa-se ao lado do maior edifício que fiz em Portugal, o edifício Paris, e será inaugurada em fins de Setembro. Para chegar aqui passei muitas dificuldades, mas temos de saber subir degrau a degrau, fazer uma subida com segurança para nunca cair.

Quando emigrei tinha 16 anos, mas ao regressar, vim com uma família.

Casei com uma mulher fantástica, Maria de Fátima, que me ajudou muito. Muitas das coisas agradeço à minha esposa, que foi sempre muito

compreensiva. Casámo-nos em Paris que é uma cidade que adoro, é a minha segunda Pátria. Quando regressei, cheguei com a minha esposa e dois filhos, aos 33 anos.

Emigrei com uma mala em cartão, como diz a Linda de Sousa e regressei com uma mala mais cheia, com uma família.

«NÃO SEI SE FOI NERVOS OU O QUE FOI, QUANDO TINHA QUE DIZER SIM, NÃO CONSEGUI E CAÍ PARA O LADO» MH - O seu casamento acabou por ser algo atribulado...

MV - Fomo-nos casar na Câmara, em França é costume ser assim, depois casámos na Igreja. Eu já tinha uma dor no dia anterior, mas não liguei muito.

No dia que fomos casar comecei a sentir essa dor. Lá aguentei o casamento na Câmara e depois fomos para a Igreja Portuguesa, que era perto da Torre Eiffel. O Padre começa a fazer a cerimónia e quando estava quase a chegar a hora da verdade... caí. Não sei se foi nervos ou o que foi, quando tinha que dizer sim, não consegui e caí para o lado. Como lhe digo, caí e levaramme para o hospital, que era ao lado.

Estive lá mais ou menos duas horas, com os convidados todos, a noiva, etc.

Comecei a ficar melhor, mas os médicos não queriam que eu saísse, porque o meu estado ainda era um bocado crítico. Então obrigaram-me a assinar um termo de responsabilidade, para poder sair do hospital. Efectivamente, vim acabar o casamento. Foi uma história um bocado rocambolesca, mas completamente verídica.

MH - Voltando ao tempo actual, além das ocupações profissionais, também está ligado à política maiata. Como é que surgiu essa ligação?

MV - Tenho um amigo meu em Gueifães, o Sr. Domingos, que faz parte da Mesa da Assembleia Municipal e que me convidou há 12 anos, para ser militante. Entrei assim, como militante e considerome um militante trabalhador, sem qualquer interesse. Gosto do meu Partido. O PPD/PSD é um grande Partido.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

«SE A MINHA CANDIDATURA FOSSE ATÉ AO FIM ERA POSSÍVEL GANHAR GUEIFÃES» MH - Já foi candidato a Gueifães.

Pensa voltar a candidatar-se a algum cargo?

MV - Eu fiz parte do núcleo com muito prazer, mas tudo na vida tem o seu timing. Já eram dois ou três mandatos seguidos, já sentia que estava na hora de darmos trabalho a outros. Entendo que na política também deve haver renovação para que as coisas tenham mais agilidade.

No entanto, se quisesse, neste preciso momento, liderar o Núcleo PPD/PSD de Gueifães, poderia fazê-lo. Não vou citar nomes, mas tinha o apoio de todos, do mais humilde ao mais importante. Mas eu quis dar a entender às pessoas que não estou agarrado ao poder.

Quanto à primeira candidatura, fui convidado com um ano de antecedência para ser o candidato à Junta de Freguesia, contra o Sr. Alberto Monteiro, mas quando nós queríamos trabalhar, havia sempre alguém que nos travava: «Nós não sabemos se vamos com CDS/PP», diziam. Eu queria trabalhar e não podia. Quando me meto nas coisas, gosto de o fazer para ganhar. Dirigi-me então ao Partido e disse que, efectivamente, não estava interessado em entrar naquele jogo. De quem foi a culpa? Eu não vou citar nomes. Fui sempre uma pessoa muito humilde, não vou dizer que foi culpa de A ou de B, porque tenho muito respeito por todos os líderes maiatos.

MH - Pensa que essa situação acabou por ditar a derrota do PSD para a Junta de Freguesia?

MV - Eu entendo que se a minha candidatura fosse até ao fim era possível ganhar Gueifães. O que era preciso era trabalhar. Se nós temos um muro precisamos de uma escada para o passar, não vamos andar à cabeçada ao muro, porque não é fácil deitá-lo abaixo. Eu tenho fé que se tivéssemos liberdade para trabalhar desde a primeira hora, Gueifães tinha sido ganha.

António Manuel Marques

maiahoje

08 GRANDE MAIA

!PROTOCOLO

ENTRE UDIPSS E CÂMARAS DO DISTRITO

Potencializar a acção social A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social (UDIPSS) e as 18 autarquias do Distrito do Porto assinaram recentemente um protocolo de cooperação. O objectivo é tornar a acção das diferentes IPSS mais eficaz junto das populações. A cerimónia de assinatura do documento realizouse no Fórum de Ermesinde, com a presença da Vereadora da Educação e Acção Social, Maria da Graça Barros, em representação da Câmara da Maia.

Composto por oito cláusulas, este protocolo de cooperação pretende acima de tudo “apoiar as IPSS na persecução dos seus fins de que resultem benefícios directos ou indirectos para a população”. Esta ajuda será em grande parte prestada pelas autarquias, que através deste documento comprometem-se “na articulação entre o desejável e o possível, disponibilizar técnicos seus para acompanharem na elaboração de projectos de obras de construção, reparação e conservação ou restauro”.

Além disto, as Câmaras Municipais estimularão “o surgimento de iniciativas válidas que visem a constituição de novas IPSS ou a implementação de novas valências em instituições já existentes”. Por sua vez, a UDIPSS apoiam as autarquias “para que os munícipes, especialmente os mais carenciados, encontrem respostas institucionalizadas para os seus problemas sociais” tal como, “reconhecem a importância do Poder Autárquico no qual vêem funções de apoio e coordenação e com o qual cooperam numa tarefa comum em que o trabalho de cada um se integra no trabalho de todos”.

Este protocolo tem o prazo de três anos podendo ser renovado. De referir que das 400 IPSS do Distrito, 293 estão ligadas à União Distrital, das quais 12 são maiatas. No conjunto total, sete mil trabalhadores que garantem o apoio directo a mais de 70 mil pessoas.

António Manuel Marques

!PS MAIA AO LADO DE EX - MINISTRO DO AMBIENTE

Catarino apoia Sócrates para a liderança do PS

O líder maiato do Partido Socialista, Jorge Catarino, afirmou ao MaiaHoje, apoiar a candidatura de José Sócrates às eleições do PS. Aliás, o Presidente da Comissão Política do PS Maia, garantiu que este apoio é maciço, «na Maia, todos os Secretários Coordenadores dos Núcleos e a Concelhia apoiam Sócrates». Para o autarca, esta candidatura é a que possui mais probabilidades de «construir um projecto alternativo que vai relançar o partido».

Neste momento, existem três candidatos assumidos à liderança do PS, José Sócrates, João Soares e Manuel Alegre, depois da desistência de José Lamego e da recusa de recandidatura de Ferro Rodrigues. No entanto, pode ainda surgir mais um ou dois candidatos, algo que só enriquece o debate. Para Jorge Catarino, «se houver mais candida-

foto arquivo

turas, só é saudável para o debate político». Ainda assim, para o líder maiato, «neste momento não há

ninguém que esteja à altura de Sócrates».

AMM

JS Gueifães organiza “Rally Paper” O dia 31 deste mês foi a data escolhida para levar a cabo um “Rally Paper”, numa organização do núcleo da JS Gueifães. A iniciativa abrangerá as freguesias de Milheirós e Gueifães, estando aberto, no entanto, a qualquer habitante de outras freguesias. Após o termino do evento

está programado um lanche convívio, em local ainda a ser decidido, que marcará igualmente o encerramento do ano político da JS Maia.

O custo da participação na iniciativa é de 15 euros, valor referente a duas pessoas, sendo que dois terços dos lucros reverterão a

favor dos Jovens Vicentinos de Gueifães. Entre os dias 26 e 30 de Julho, a JS Gueifães estará no CaféBar H2O, junto às Piscinas Municipais de Gueifães, para prestar esclarecimentos que podem igualmente ser obtidos através do e-mail rallyjsd@mail.pt.

!ELEIÇÕES PARA CONCELHIA PSD MAIA REALIZAM-SE AMANHÃ

Autárquicas “já mexem” O Presidente da Concelhia PSD Maia, Bragança Fernandes, entregou quarta-feira à noite, a sua lista concorrente à liderança do órgão. Segundo o também Presidente da Câmara Municipal da Maia, esta é uma lista «ganhadora» e rodeada de um «clima consensual e de união». Com lista única, o processo eleitoral tem lugar amanhã, das 15h00 às 23h00.

Com uma composição idêntica à apresentada na lista para as últimas eleições, (única alteração é a saída de Silva Tiago devido a indisponibilidade) Bragança Fernandes propõe a vitória nas autárquicas como principal objectivo.

Mas existem outros propósitos a atingir, «trabalhar para o bem da Maia e para o bem dos maiatos; aumentar o número de militantes que já é de dois mil; trazer à Maia figuras de destaque nacional; elucidar politicamente os nossos militantes, tanto do programa do PSD como da Câmara Municipal», entre outros. Quanto à lista, é tida pelo autarca como «uma lista ganhadora. É uma lista composta por elementos capazes, trabalhadores e honestos e que vão ajudar muito o PSD e vão ajudar a reconquistar algumas juntas que são do Partido Socialista».

PSD Gueifães quer conquistar a Junta Quarta-feira foi igualmente dia de apresentação da candidatura de Tonel Marques, ao Núcleo PSD de Gueifães.

Para já a única lista conhecida, tem

! Bragança Fernandes entrega a lista concorrente, cujo primeiro subscritor é Arlindo Cunha.

como principal objectivo a reconquista da Junta de Freguesia, «vamos tentar dar à freguesia aquilo que nestes 16 anos não conseguiu ter. Queremos reconquistar a Junta de Freguesia para acabar com o marasmo a que foi votada pela governação socialista», afirmou o responsável. O apoio às colectividades e a promoção do debate político e temático, são outros dos objectivos desta candidatura. Tonel

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

Marques deixou igualmente uma palavra de congratulação à anterior Comissão Política pelo trabalho realizado, um elogio de resto, reforçado por Luciano Gomes, Vice Presidente da Mesa da Assembleia do PSD Maia, e por Bragança Fernandes, «saúdo a anterior comissão política pelo trabalho realizado. Esta é uma lista ganhadora não só agora, mas para a Junta».

António Manuel Marques

GRANDE MAIA 09 !MÚSICA CLÁSSICA FEZ PARTE DAS FESTAS DO CONCELHO

Orquestra da Gulbenkian nos festejos maiatos

maiahoje

!CONFERÊNCIA DE

S. VICENTE DE PAULO HÁ 25 ANOS NA MAIA

«É importante estar atento aos carenciados»

A entrada era livre, o espectaculo contou com Maestro Manuel Ivo Cruz uma “estrela” no panorama da música nacional. O Grande Auditório do Fórum da Maia esteve quase A Conferência de São Vicheio para um programa de festas alternativo à música de baile. cente de Paulo é uma orgaA Orquestra da Gulbenkian iniciou o nização autónoma da Igreconcerto com a Abertura em Si Bemol ja Católica, mas que partiMaior de Carlos Seixas. lha dos valores cristãos.

Seguiram-se os momentos altos da noite, com o Concerto em Dó Maior para Este ano marca o 25º violoncelo e orquestra, de Franz-Joseph aniversário da presença da Haydin, com Maria José Falcão no violoncelo, seguido do Concerto em Lá Conferência no Concelho Maior, para clarinete e orquestra, de da Maia, o que foi motivo Wolfgang Amadeus Mozart, com Esther Georgie no clarinete. para celebração.

A organização esteve a cabo do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia.

A Orquestra Gulbenkian deu os primeiros passos em 1962. Actualmente, conta com um painel de 60 instrumentistas, o que lhe permite a interpretação de um vasto repertório.

O maestro Manuel Ivo Cruz formouse em direcção de orquestra no Mozarteum de Salzburgo. Foi titular da

! A actuação de Maria José Falcão foi um dos momentos mais inspirados da noite

Orquestra Filarmónica de Lisboa e da Orquestra Clássica do Porto, entre outros projectos que já dirigiu. É um dos mais

proeminentes nomes da música clássica em Portugal.

Andreia C. Faria

!ELEIÇÕES DA JSD MAIA TIVERAM ABSTENÇÃO DE 74%

Hernâni Ribeiro reconduzido Como era esperado nestas eleições de lista única, o anterior líder da JSD Maia, Hernâni Ribeiro continua à frente da estrutura. A destacar apenas a alta taxa de abstenção, cerca de 74%, um valor classificado como «normal» pelo jovem social democrata. Para Hernâni Ribeiro, estes valores «estão dentro das expectativas. Em eleições de lista única, as pessoas não se sentem tão motivadas a

votar. São valores perfeitamente normais. Aliás, tivemos o dobro dos votos da última eleição, que tinha duas listas concorrentes para os delegados ao Congresso da JSD». Em termos absolutos, dos 468 eleitores da JSD Maia, votaram 123, registando-se 118 votos na lista A e cinco votos em branco.

Quanto ao primeiro passo neste segundo mandato como Presidente da

JSD Maia, Hernâni Ribeiro vai esperar pelo resultado das eleições no PSD Maia, que recorde-se têm lugar no Domingo, para «debater a estratégia para as autárquicas, no sentido de conseguir uma vitória clara. É um dos objectivos do meu mandato».

A tomada de posse da nova Comissão Política da JSD Maia está marcada para este fim-de-semana.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes; o Presidente da Junta de Freguesia da Maia, Carlos Teixeira e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Fernando Almeida, marcaram presença nas comemorações dos 25 anos da Conferência no Concelho da Maia.

Após uma missa de acção de graças e de um encontro de celebração dos Vicentinos do Bom Despacho, houve uma homenagem ao já falecido fundador desta organização na Maia, Adalberto Adelino Ferreira.

Paulo Barbosa, Presidente da Conferência maiata, fala na importância deste tipo de organizações, pois «há muita gente que precisa de apoio, não só material, mas também espiritual. Temos de estar atentos às carências das pessoas».

Os Vicentinos garantem subsistir à custa de donativos e oferendas e, por isso, toda a ajuda é bem vinda. Roupas, mobílias e outros géneros poderão ser entregues à Conferência na Igreja do Bom Despacho.

Andreia C. Faria

maiahoje

10 GRANDE MAIA

!GOVERNO CIVIL DO PORTO ATRIBUÍ SUBSÍDIOS NO VALOR DE 350 MIL EUROS

Uma dezena de instituições maiatas entre as escolhidas

O Governo Civil do Porto levou a cabo uma distribuição de subsídios no valor total de 350 mil euros por 340 instituições sem fins lucrativos do Distrito. Com este acto, o Governador Civil do Porto, Manuel Moreira, pretendeu demonstrar o seu “reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol da melhoria da qualidade de vida e bem estar das pessoas”. Do Concelho da Maia foram seleccionadas cerca de uma dezena de instituições, entre as quais os “Fontineiros da Maia”, a Associação Desportiva e Cultural de Teibas, os “Bairristas do Formigueiro”, a Banda Marcial de Gueifães, o Clube Académico de Sangemil, o Clube de

Karaté da Maia, a FAPEMAIA, o Grupo de Danças e Cantares de N. Srª de Guadalupe, o Grupo Dramático e Recreativo Flor de Pedrouços e o Núcleo Desportivo Santa Joana, entre outros.

Bombeiros não “ficam de fora” As Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários do Distrito do Porto foram igualmente agraciadas por subsídios, que totalizaram os 120 mil euros. As quatro dezenas e meia de instituições do Distrito receberam a quantia de 2500 euros cada, incluindo os Bombeiros de Moreira da Maia e Pedrouços. De referir que, os

Bombeiros Voluntários Tirsenses receberam 3750 euros por estarem a celebrar as suas bodas de diamante enquanto a Federação Distrital de Bombeiros do Porto foi subsidiada com 5000 euros, com vista à ajuda às obras de recuperação da nova sede.

Manuel Moreira pretendeu com este acto solidarizar-se e apoiar “o trabalho louvável que as corporações de bombeiros, têm vindo a desenvolver no combate e prevenção ao flagelo dos incêndios”. “Juntos pela floresta, todos contra o fogo” é o lema deste ano para o combate aos incêndios no distrito do Porto.

Militares vigiam florestas Numa iniciativa do Governo Civil do Porto, um conjunto de patrulhas militares irá vigiar a área florestal do Distrito. A iniciativa tem como objectivo “velar pelos pontos mais sensíveis da área verde do distrito, exercendo uma atitude dissuadora de atitudes criminosas e geradora de um efeito pedagógico para a população em geral”. As despesas resultantes da iniciativa serão suportadas pelo Governo Civil do Porto.

António Manuel Marques

!CONFERÊNCIA SOBRE ARTE E DESPORTO NO FÓRUM DA MAIA

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«Em Portugal está tudo na estaca zero» A Polisdesportiva - Associação Portuguesa das Ciências Sociais e do Desporto e a Associação Jurídica da Maia organizaram em conjunto um colóquio sobre Arte e Desporto, tendo como orador o conhecido escultor Alberto Carneiro que dissertou sobre os Jogos Olímpicos da Antiguidade e a estatuária grega. Este evento insere-se num conjunto de iniciativas da Polisdesportiva no sentido de aprofundar o estudo da relação entre as Ciências Sociais e Desporto, ainda pouco desenvolvida no nosso país, afirmam os responsáveis.

Para Alcindo Reis, Presidente da Polisdesportiva, a relação entre o Desporto e as Ciências Sociais (Psicologia, Filosofia, entre outras) ainda está muito atrasada no nosso país, «em Portugal está tudo na estaca zero. As sociedades anónimas desportivas contratam um especialista da área económica e financeira, mas vamos às faculdades e não encontramos cursos dessa área relacionadas com o desporto, salvo das áreas económicas que até aqui na Maia tem um curso no ISMAI». Para este responsável, a perspectiva artística do Desporto poderia dar frutos a nível cultural se fosse mais desenvolvida, «a compreensão do Desporto na perspectiva artística não está suficientemente desenvolvida. Hoje olhamos para o desporto só como vitória ou derrota, o que nos leva à dimensão tribal que as sociedades ainda têm. O Desporto não é só isso. Muitas vezes perdendo os nossos atletas deixaram no campo momentos belíssimos que dariam para fomentar muitas coisas como as

artes plásticas».

Na sua intervenção Alberto Carneiro, recuou aos tempos Grécia Antiga para demonstrar uma relação entre as esculturas gregas e o cultivo do corpo ligado à actividade desportiva.

Aliás, os próprios atletas serviram de base para muitas das estátuas que hoje vemos, como o Discóbolo de Mirón, que ainda assim eram uma representação do ideal de Belo e não da Natureza.

Este evento veio na sequência de outros colóquios como “O Hooliganismo no Desporto” e “O Desenvolvimento Sócio Económico e o Futebol Não Profissional” no sentido de estudar o Desporto nas suas várias vertentes. Desporto que segundo Alcindo Reis, pode desempenhar um papel ainda mais importante nas sociedades futuras do que têm actualmente, «estamos a caminhar para uma sociedade com cada vez menos trabalho. Numa sociedade

onde o próprio trabalho não implica um grande esforço físico, a pessoa que não tenha uma actividade física exigente tende para o definhamento.

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

O Desporto pode ajudar a suprir esta necessidade e melhor do que quem passa as horas do dia com uma enxada».

GRANDE MAIA 11

maiahoje

!UM DIA CONCORRIDO, DE ALEGRIA E CONVÍVIO, MAS QUE NÃO ESCAPOU À POLÉMICA

Dia do Funcionário com “açúcar” e “pimenta”

Centenas e centenas de funcionários da Câmara Municipal da Maia (seguramente mais de 800) reuniram-se, no feriado municipal, na Quinta do Geraldino, em Gemunde. A ocasião era especial, sendo eles os convidados de eleição. Tratou-se do Dia do Funcionário da autarquia maiata, que sentou à mesa trabalhadores de diferentes sectores, sem ninguém olhar a estatutos. Também foi “servida” alguma polémica, nomeadamente pela facção socialista presente, insatisfeita quanto a uma alegada «politização do almoço».

Nem sempre muitos funcionários juntos significa dia de trabalho. Foi o caso do Dia do Funcionário da Câmara Municipal da Maia, celebrado no feriado concelhio, numa quinta de Gemunde.

O espaço, grande, parecia pequeno para tantas pessoas que responderam afirmativamente ao convite do município. Numa comunhão quase total - todos conheciam todos - houve animação, memórias e convívio.

O sentimento geral era o de que o “dia” já era mais do que justificável.

As homenagens pós-almoço destinaram-se também aos que já estavam aposentados.

Na mesa “patronal” - com o presidente, Vice-presidente e vereadores municipais, entre eles os da oposição socialista - sentava-se o mais antigo funcionário, José Dias de Sousa e Silva, o qual tem já 56 anos, dos seus 84 de vida, dedicados à edilidade maiata (entrou para a Câmara em 1948). O actualmente Provedor do Munícipe, estava satisfeito: «Nunca julguei que fosse possível realizar uma homenagem deste género e deste tamanho no concelho da Maia. Fico satisfeitíssimo, porque vejo que estão aqui todos, não falta ninguém. São centenas e centenas de trabalhadores da Câmara presentes».

O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, depois de entregar as medalhas e lembranças aos funcionários de 25 anos de casa para cima, também comentou a importância do dia: «É uma alegria estar junto dos funcionários que trabalham comigo diariamente. Eles são o principal motor da Câmara Municipal».

«FOI UM DIA PARA ESQUECER», JORGE CATARINO DESGASTADO E ACUSADOR Na “ementa” do Dia do Funcionário constou forte polémica, embora tenha

! Sousa e Silva, 56 anos de Câmara, foi a última homenagem do dia

passado despercebida à maioria dos presentes. Dir-se-ia mesmo que apenas os jornalistas registaram o “episódio”.

O Vereador Jorge Catarino, líder da oposição PS, na companhia do também Vereador e elemento do partido, Miguel Ângelo, estava bastante irritado e desgastado com alguns discursos que se fizeram ouvir após o almoço. Entre eles o do Chefe do Gabinete da Presidência, José Fortes Morais, que considerou muito politizado: «Foi laudatório da actividade da Câmara Municipal e do seu presidente. O que se queria era homenagear os funcionários, o que apoiamos. O José Fortes deveria ter-se cingido ao seu papel de funcionário da Câmara , mas quis ser mais papista que o papa. Fez um discurso de uma

forma miserável. Transformar o dia numa homenagem política foi de péssimo mau gosto, o que me levou a não participar de corpo inteiro (não subida ao palco para entrega de medalhas aos funcionários)».

Referindo-se à intervenção do Provedor do Munícipe, Jorge Catarino foi mais duro nas acusações, lamentando o facto deste, no historial que fez da sua passagem pela Câmara Municipal, ter omitido o seu nome e o do Presidente da Comissão Administrativa. «Esqueceu-se que trabalhou para mim». O tom das críticas subiu, assim, muito: «Não é um provedor do município é um provedor de 24 de Abril, um fascista reciclado. Eu próprio disse ao “sujeito” que era lamentável um provedor do munícipe ser eleito só com os votos da maioria,

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

já que o cargo em causa deveria ser da unanimidade». Por tudo isto, na sua opinião, «foi um dia para esquecer».

O Presidente da Câmara Municipal, interpelado pelos media, na ocasião não quis tecer qualquer comentário.

Este caso teria continuidade na reunião pública do executivo camarário, na semana seguinte, com Jorge Catarino a iniciar os trabalhos com as mesmas acusações e um voto de protesto, que não foi aceite por Bragança Fernandes.

O Vereador do PS, a propósito do discurso do Presidente da Câmara Municipal, considerou-o «o mais correcto do dia».

Texto: José Matos Foto: António Manuel Marques

maiahoje

12 GRANDE MAIA

!MAIS DE 2200 KG !MAJESTOSA PROCISSÃO FOI O PONTO ALTOS DAS “FESTAS” DE COCAÍNA APREENDIDOS NUM ARMAZÉM

Apreensão recorde na Maia

A Maia foi palco da segunda maior captura de cocaína registada no nosso país. A droga foi desalfandegada no Porto de Leixões, estando dissimulada em caixas de pavimento cerâmico e teria como destino variados países europeus, mas não Portugal. No total foram apreendidos 2231 quilogramas de material estupefaciente com elevado grau de pureza, que resultariam em cerca de 50 milhões de doses individuais.

Em consequência desta operação levada a cabo pela Polícia Judiciária do Porto, foi desencadeado um mandato de captura internacional que logo três horas depois, obteve resultados com a detenção de um empresário brasileiro, alegada figura de destaque de uma rede criminosa, sediada na América Latina.

Esta organização possui várias empresas que serviriam de fachada para outros negócios relacionados com a lavagem de dinheiro provenientes do tráfego de droga.

A detenção foi levada a cabo pela polícia espanhola em Madrid, devendo agora o suspeito ser entregue às autoridades portuguesas.

AMM

Trabalhadores continuam desaparecidos

Os trabalhadores maiatos que foram alegadamente sequestrados no Norte de Espanha, na passada semana, continuam sem paradeiro conhecido.

Depois da participação do sucedido por parte das famílias à PSP da Maia, o caso seguiu para a Polícia Judiciária do Porto, não se conhecendo quaisquer avanços na investigação do sucedido.

Recorde-se que os trabalhadores residentes no Bairro do Sobreiro, foram contactados no sentido de trabalharem no Norte do país vizinho, no sector vinícola. O salário base de cerca de 750 euros, falou mais alto aos portugueses que seguiram viagem acompanhados de alguns vizinhos.

Quem também está a ter alguma participação no caso é a autarquia da Maia, que pelo seu Presidente Bragança Fernandes, enviou uma assistente social ao Bairro do Sobreiro, no sentido de auxiliar as famílias dos desaparecidos.

AMM

Nª Srª do Bom Despacho centrou as atenções A Av. Visconde Barreiros encheu-se para a procissão em honra de Nossa Senhora do Bom Despacho, a Padroeira do Concelho da Maia. As 18 paróquias (das 17 Freguesias e a de Corim), fizeram-se representar, assim como diversos autarcas e figurantes, num grandioso “teatro religioso”, que durou, aproximadamente, hora e meia.

A Procissão que exalta a Padroeira do Concelho, Nª Sr.ª do Bom Despacho, é sempre um dos momentos mais altos das “Festas”. A tradição manteve-se.

Ainda a “procissão ia no adro” e já a Av. Visconde Barreiros estava cheia de gente, de um lado e do outro, com miúdos e graúdos a guardarem o melhor lugar para não perder “pitada”.

Os vendedores das barracas e “rollotes” bem aproveitaram para espicaçar um pouco mais o negócio.

Em passo lento e organizado lá surgiu a procissão, onde se vislumbraram as representações das 18 paróquias, em que cada uma trazia a cruz paroquial, assim como uma bandeira de Nossa Senhora e duas lanternas. Nos diferentes grupos, vinham vários acompanhantes.

Para além da imagem da Padroeira, passaram as de Nª Srª da Conceição, Menino Jesus de Praga e S. Miguel.

A compor a procissão, surgiram os autarcas municipais e de freguesia e as bandas de música de Moreira e Gueifães.

Uma manifestação que contou com bastante aderência. Isso mesmo apontou o Padre da Paróquia da Maia, Domingos Jorge: «A Cruz já ia acima do centro de saúde e o andor ainda não tinha saído da igreja».

Como vem sendo costume, a procissão parou junto ao edifício camarário, onde os bombeiros e a cruz vermelha saudaram, em formatura, a

! Procissão fez um compasso de espera junto ao município

Padroeira, ao mesmo tempo que se ouviram as sirenes dos respectivos carros. Justificou-se o compasso de espera também para que a longa fila não se cruzasse em sentido contrário na Avenida.

«Foi uma manifestação de fé, alegria e comunhão entre todas as freguesias da Maia. Um teatro religioso que correu muito bem. Sinto que à medida que vão passando os anos sobre esta procissão, aumenta a união

entre todos», realçou o Padre Domingos Jorge.

Tratou-se da primeira procissão dedicada a Nossa Senhora do Bom Despacho enquanto Padroeira do Concelho, também por isso este ano a manifestação foi diferente.

Assinale-se que, pela primeira vez, houve missa campal pelo Bispo Emérito de Setúbal, Dom Manuel Martins.

José Matos

!CONTINUAM AS FÉRIAS DESPORTIVAS MUNICIPAIS

Mais de um milhar de crianças participam no evento Decorre desde 1 de Julho até 10 de Setembro, a segunda edição das Férias Desportivas Municipais, numa organização do Departamento de Fomento Desportivo da Câmara Municipal da Maia. A iniciativa conta este ano com mais de um milhar de participantes entre os 5 e os 15 anos. Durante o período de dez dias, as crianças têm variadas actividades ao dispor, como Andebol, Atletismo, Basquetebol, Canoagem, entre outros, para além das idas à praia e dos ateliers. O objectivo passa por “propor-

cionar a todas as crianças um leque de actividades físicas, desportivas, sociais e culturais que elevem o conhecimento de cada um e enriqueçam o seu desenvolvimento multilateral”. As actividades são sempre acompanhadas por técnicos especializados.

COLÓNIAS BALNEARES PARA CRIANÇAS CARENCIADAS

contemplam oito dezenas de crianças carenciadas, residentes no Bairro do Sobreiro. Até ao fim do mês, a autarquia proporciona a ida à praia da Memória de forma gratuita, a estas crianças. O Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, revelou-se contente com a iniciativa, «fiquei satisfeito com o que está a acontecer e a Câmara está mais uma vez, a fazer aquilo que prometeu ou seja ajudar os mais carenciados».

Entretanto, iniciaram-se igualmente as Colónias Balneares, que este ano

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AMM

FREGUESIAS 13 FOLGOSA

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA NÃO TROUXE RESPOSTAS

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Folgosa em “lume quente” Nas assembleias de Freguesia de Folgosa, vai já sendo comum a marca da discórdia. A facção socialista a “disparar” em diferentes direcções e o Presidente de Junta, Altino Marques, sem se preocupar em desviar dos “tiros” (leia-se dar respostas). No fim fica sempre a sensação, entre os diferentes intervenientes, que não se registou qualquer evolução.

O único ponto da ordem de trabalhos da última Assembleia de Freguesia de Folgosa, antes do período de férias, era a comunicação do Presidente de Junta, em que se pretendia dar conta de obras que decorrem na Freguesia e das preocupações do executivo no último trimestre.

O piso de relva sintética no campo de jogos local, as obras de remodelação da EB 1 da Igreja e o patrocínio das viagens escolares aos alunos de Folgosa, foram temas abordados no comunicado. Altino Marques referiu a aposta prioritária no alargamento do cemitério. «Estamos em negociações com os proprietários do terreno e o processo deverá conhecer um final feliz».

O período em que as “temperaturas” mais subiram foi, contudo, o que antecedeu a ordem dos trabalhos, em que os deputados socialistas colocaram à “mesa”, sobretudo, ao Presidente de Junta, perante diversas matérias que consideram por resolver ou mal tratadas.

Luís Mamede, que não ficou até ao fim da assembleia, mostrou-se desagradado com o facto dos membros do PS nunca terem acesso às actas com a antecipação necessária, «nem para se discutir o único ponto da ordem do dia foi entregue a documentação».

Fazendo uma resenha das questões levantadas na assembleia, em contacto posterior do MaiaHoje, Luís Mamede GUEIFÃES

lembrou alguns pontos.

Um dos mais polémicos acabou por ser o destino a dar aos terrenos do Passal.

Luís Mamede insurgiu-se contra o objectivo de se lotear para construir moradias de luxo. «Como cidadão vou lutar para que isso não aconteça, nem que tenha que fazer um levantamento cívico e ir até às últimas consequências».

Finalmente, abordou a limitação da área das freguesias de Folgosa e S. Pedro Fins, «situação que tem de ser bem gerida», e a siderurgia, referindo que «os efeitos negativos estão muito longe de serem minimizados».

O Presidente de Junta recusou-se a dar respostas na assembleia, o que incomodou, sobremaneira, o elemento do PS: «Nesta Junta faz-se o que se quer e nada funciona. Ter Junta ou não ter é a mesma coisa. O Presidente nunca sabe de nada e não responde às questões que lhe colocamos».

Em conversa com o MaiaHoje, Altino Marques acabou por dar algumas respostas.

No que diz respeito à questão da limitação das freguesias, entende que não há qualquer tipo de litígio entre as Juntas de Folgosa e S. Pedro Fins, tratando-se de «uma questão sem pés nem cabeça». O autarca frisa que há muito que as fronteiras estão definidas.

Na sua perspectiva, os casos de pessoas

foto arquivo

! Assembleias de Folgosa têm-se mantido num clima de discordia que habitam numa freguesia e estão certeza absoluta que os efeitos negativos recenseadas noutras, justifica-se por foram minimizados em muito».

A próxima reunião da Assembleia de uma de duas razões: «ou por Freguesia de Folgosa não deverá fugir da desconhecimento, ou por comodidade». marca de polémica e discórdia que já vai Como membro da Comissão de sendo habitual.

Há quem espere e acompanhamento das alterações à desespere por conclusões e há quem se siderurgia, Altino Marques respondeu às interrogue se valerá a pena continuar a criticas levantadas: «É impossível que marcar presença. alguém não veja as melhorias. Tenho a

“UGO PROJECTOS PUBLICITÁRIOS”, “CORES E FLORES” E “ALBERTO CORREIA ARQUITECTO”

Loja “Três em um” inova

Com lugar na Travessa Sá e Melo, em Gueifães, (junto ao Pingo Doce) abriram recentemente a “Ugo Projectos Publicitários”, a “Cores e Flores” e “Alberto Correia Arquitecto”, uma empresa publicitária, uma florista e um gabinete de arquitectura, respectivamente, que se instalaram no mesmo espaço. Uma associação nada vulgar, que se deu graças à economia nos custos e até pela dimensão da loja. «A loja é bastante grande e deu para colocar o “três em um”, o que é uma redução de custos enorme», contou ao MaiaHoje Telmo Correia que, conjuntamente com o irmão Alberto, dirigem a “Ugo -

Projectos Publicitários”.

No que diz respeito à “Ugo - Projectos Publicitários”, este responsável complementa que o objectivo da empresa passa por «fazer publicidade mas destinada a dias específicos do ano, como o Dia do Ambiente ou da Criança. Depois fazer projectos específicos para as Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, empresas e se calhar, no comércio tradicional».

Telmo Correia adiantou ainda que em relação ao Comércio Tradicional, o projecto está a ser elaborado já que esta área «ainda não está desenvolvida e precisa de uma equipa jovem e dinâmica».

! Telmo e Alberto Correia apostam na publicidade para dias específicos do ano.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maiahoje MILHEIRÓS

14 FREGUESIAS FIM-DE-SEMANA FESTIVO EM HONRA DO PADROEIRO

josé matos

jose@maiahoje.pt

Bandaluza anima “S. Tiago” Iniciam-se amanhã, e prolongam-se por Domingo, as Festas de S. Tiago, na Freguesia de Milheirós. Uma homenagem ao padroeiro que acaba por se circunscrever à localidade, o que não invalida que venha gente doutros pontos do concelho da Maia.

A grande aposta do cartaz para este ano é a “Bandalusa”, agrupamento musical que actuará na noite de amanhã (22h00) e que deverá cativar a população para um “pezinho de dança”, assim o tempo contribua. O dia iniciase com os “Zés Pereiras - Amigos de Galegos de Penafiel”.

No Domingo, as festas, pela manhã, têm agendada a eucaristia solene em honra do padroeiro. A Banda Musical “S. Cipriano A Nova” estará presente até ao pôr do sol.

De tarde, é a vez da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, para, de seguida, ter lugar a tradicional procissão a S. Tiago. O folclore ecoará na noite de Domingo, cabendo a animação ao Rancho

Folclórico S. Romão do Coronado, ao Rancho Típico S. Mamede de Infesta e ao Rancho Folclórico Infantil de Milheirós. Os festejos encerram com uma sessão de fogo de artifício.

«Andamos de porta em porta a angariar fundos» De acordo com o presidente da Comissão de Festas, José Moutinho dos Santos, os custos do evento rondarão os 16 mil euros. É impossível pretender uma organização mais ambiciosa, até porque já para manter a actual é necessário «andarmos de porta em porta para angariar fundos».

Há cerca de 25 anos que José Moutinho assume a organização das festas, recuperando uma tradição que estava estagnada. Embora natural de Barca, Milheirós é uma terra de que gosta particularmente. Ao MaiaHoje realçou que se responsabiliza pelo evento, mesmo sem saber com que verbas contar: «Se faltasse dinheiro

punha do meu bolso, mas, felizmente, tal não tem vindo a ser necessário».

A falta de apoios e de receita própria, não constitui para a Comissão um factor “sine qua nom”. «A Junta, actualmente, não atribuiu qualquer verba, embora já o tenha feito, mas está do nosso lado. A Câmara Municipal poderia comparticipar como o faz noutros lados. Nós também não iremos pedir essa ajuda, por uma questão de brio e porque sabemos que o município vive dificuldades. Se a Câmara quiser colaborar... terá que partir dela», referiu este responsável.

Apesar das dificuldades, o fim-de-semana de Milheirós será diferente com “S. Tiago”.

!INAUGURAÇÃO DO PARQUE DE CALVILHE EM DIA DE FESTEJOS NA MAIA

Finalmente... construído

No passado dia 11 de Julho, foi inaugurado o Parque de Calvilhe, situado em Milheirós. A cerimónia de Inauguração contou com a presença de várias figuras de destaque do Concelho, entre elas o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes e o Vice-presidente, Silva Tiago, o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes e o Vereador do Pelouro da Juventude, Jorge Rebelo.

Para além de uma zona ampla ajardinada, o parque tem as infra-estruturas necessárias para dar apoio a várias actividades culturais da freguesia, entre elas as actividades do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós. O investimento custou à Câmara cerca de 750 mil euros.

Depois de um processo de construção que durou quatro anos, o Parque de Calvilhe foi finalmente inaugurado.

Após o desfile da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, do habitual hastear das bandeiras e o descerramento da memória que assinalara aquela inauguração, procedeu-se ao início dos discursos.

O Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Alfredo dos Santos Teixeira, começou por citar Fernando Pessoa: «Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce».

O autarca afirmou nunca ter entendido tão bem estas palavras do poeta. Emocionado, agradeceu à Câmara Municipal da Maia e a José Moutinho dos Santos, um cidadão residente da freguesia que «disponibilizou o terreno para a construção do parque».

Silva Tiago, também emocionado por ser natural de Milheirós, recordou os tempos em que, enquanto menino, realizava os deveres de casa naquele espaço.

Referiu também que esta obra não

de Milheirós pelo trabalho realizado, e afirmou: «Quero que todas as colectividades da Maia tenham sedes condignas do nome do Concelho».

O Parque é constituído por um Parque Infantil, uma zona de merendas, um pátio polivalente, um bar de apoio com esplanada e um edifício que servirá de sede ao Rancho Folclórico Infantil de Milheirós.

“Terreno cedido, mas...”

seria possível sem a «boa vontade de Moutinho dos Santos, que cedeu o terreno, e de um arquitecto da freguesia, Alfredo Ascensão, que ofereceu o projecto do parque».

Cumprimentou ainda Bragança Fernandes pelo «potencial realizador invejável».

Já o Presidente da Câmara saudou a directora do Rancho Folclórico Infantil

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

No final da cerimónia, em declarações aos órgãos de Comunicação Social, o Vice-Presidente da Câmara explicou que o terreno no qual o parque foi construído «não foi dado, mas sim cedido». Dessa forma, o terreno «avaliado em 500 mil euros foi vendido por 300 mil». Além disso, «esses 300 mil euros vão ser pagos ao longo de treze anos».

Ainda assim, com o projecto oferecido pelo arquitecto Alfredo Ascensão, o investimento total da obra foi de 750 mil euros.

Cláudia Oliveira

FREGUESIAS 15 VERMOIM

STAND DE AUTOMÓVEIS USADOS SOBREVIVE À CRISE

maiahoje claudia oliveira

claudia@maiahoje.pt

A chave do sucesso é “Prometemos, Cumprimos...”

Domingos Manuel, proprietário do Stand de Automóveis “AltosCar”, já conhece o mundo automóvel há mais de 20 anos. Em 1999 decidiu abrir o seu próprio negócio, na Avenida D.Manuel II, em Vermoim. Apostou na venda de carros usados, uma vez que «é um negócio mais acessível financeiramente».

O que é certo, é que a capacidade de gestão deste empreendedor tem levado a empresa a bom porto.

Apesar da crise instalada na economia portuguesa, nomeadamente no sector automóvel, o “AltosCar” é, actualmente, uma a empresa «em fase de crescimento».

Na opinião de Domingos Manuel, o sucesso do negócio deve-se a várias razões, sendo que a localização uma delas: «Esta é a rua da Maia que mais Stands tem».

Além disso, a concorrência directa não é muita: «No centro da Maia existem poucos stands de automóveis usados».

Mas a principal razão do desenvolvimento desta “jovem” empresa tem a ver com uma boa visão de negócio e de gestão.

Como referiu Domingos Manuel, «o negócio dos carros usados tem uma imagem muito negativa. E nós, desde que abrimos, tentamos contrariar essa imagem, cumprindo com aquilo que prometemos ao cliente».

Actualmente, a maioria dos clientes do “AltosCar” já conhece os serviços prestados, e por estar satisfeita, volta: «O nosso índice de vendas é baseado no cliente que já nos comprou».

Outra mais-valia deste Stand é a aposta na parceria com oficinas.

Assim, o Stand obtém por um bom preço a confiança e a satisfação do cliente.

Domingos Manuel apostou também na Publicidade Local e na Internet. O “AltosCar” está em duas bases de dados do ramo automóvel e tem o seu próprio site: www.altoscar.com.

Área Cívica está mais rica

S. PEDRO FINS

A requalificação urbana do Largo do Souto constitui uma forte aposta da Junta de Freguesia de S. Pedro Fins no actual mandato. Na cerimónia de inauguração realizada na passada Sexta-feira, dia 16, foi destacado o trabalho desenvolvido por Joaquim Marques Gonçalves, presidente da autarquia local, que na ocasião foi elogiado por Bragança Fernandes «pela dedicação e persistência e a luta por uma freguesia mais moderna e com um crescimento sustentado».

Com pompa e circunstância, a cerimónia de inauguração da requalificação urbana do Largo do Souto, em S. Pedro Fins, contou com a sonoridade dos metais da Banda Marcial de Gueifães, onde contou com as presenças ilustres do presidente da Câmara e Assembleia Municipal da Maia, Bragança Fernandes e Luciano Gomes,entre outros autarcas e muito público.

Para o presidente da Junta de Freguesia, Joaquim Marques Gonçalves, a concretização desta iniciativa encerra «uma ampla acção de engrandecimento e valorização de toda esta área, que constitui o verdadeiro Centro Cívico de S. Pedro Fins». Em suma, este benefício surge como complemento do trabalho de todo o arranjo urbanístico de todo o espaço envolvente à igreja, à fonte ornamental contígua, concluído em 1998.

«Esta ampla área cívica está hoje claramente diferente e mais valorizada.

Associado a esta nova realidade e ao

empenho do executivo a que presido, foi possível atrair para este local e para esta freguesia, um conjunto de novos serviços, de inquestionável importância, dos quais se destacam o serviço Multibanco e uma agência bancária», afirmou o autarca.

Marques Gonçalves falou de outras grandes propostas a realizar no presente mandato, em que a obra “rainha” se prende com a conclusão, para o próximo ano, do novo edifício sede da Junta, que «enriquecerá ainda mais o vasto património e dotará a freguesia de uma estrutura moderna, com capacidade de melhorar ainda mais a oferta de serviços à nossa população».

«HOMEM DEDICADO E LUTADOR» O presidente da Câmara Municipal da Maia, no uso da palavra começou por referir que sempre gostou deste local:«É um lugar que muito me agrada e desde pequeno que passo por aqui».

No entanto realçou a acção e o empenho de Marques Gonçalves, a quem considerou de «muito lutador e muito faz por esta freguesia. Não larga a Câmara até que as obras que pretende realizar sejam concretizadas. Assim, a sua postura, de homem dedicado, persistente e lutador fará que esta terra cresça cada vez mais». Bragança Fernandes elogiou ainda a acção do restante executivo da Junta e o antigo presidente Américo Moutinho, que também «merecem com justiça serem lembrados no trabalho executado».

Bragança Fernandes manifestou aos jornalistas estar preocupado com a questão da Saúde nesta área do concelho e referiu estar em negociações com a Administração Regional de Saúde para a celebração de um protocolo que visa dar respostas aos anseios das populações.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

António Armindo Soares

Em relação ao futuro, o proprietário pretende, além de aumentar um pouco o Stock disponível, «solidificar a imagem da empresa na Maia».

V. N. TELHA

Fim-deSemana Cultural

A Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha está a organizar mais um Fim de Semana Cultural, nos dias 23,24 3 25 de Julho.

Esta iniciativa da Junta de Freguesia, apoiada pela Câmara Municipal da Maia vai contar com várias actividades.

Hoje, pelas 21.30 realizar-se-à um desfile pelas artérias da Freguesia do Grupo de Percussão da A.C.D.M “Tumtum-tum”, de Vila do Conde.

No dia 24, pela manhã, decorrerá um torneio de Fustal, no Polidesportivo da freguesia, e pelas 21.30 há “Grande Noite de Fados”, na Escola do Lidador.

O Fim de Semana Cultural termina no Domingo, dia em que se realizarão as finais do Torneio de Futsal e o Festival Folclórico, que contará com o Rancho Folclórico do Mindelo (A.C.D.M), Rancho Folclórico de Tabuado, o Grupo os Pauliteiros de Odisseia e o Rancho Folclórico de S.Pedro de Torradas. É de salientar que o habitual passeio sénior, que se realiza todos os anos, não ficou esquecido. O itinerário ainda está por designar, mas a data já está fixada - dia 31 de Julho.

Cláudia Oliveira

maiahoje ÀGUAS SANTAS

16 FREGUESIAS 19º FESTIVAL DE FOLCLORE DO G. C. E R. DE ARDEGÃES

josé matos

jose@maiahoje.pt

O folclore infantil “falou” mais alto

Os pequenos dançarinos provaram que, no que toca aos usos, costumes e tradições folclóricas, não pedem meças aos mais velhos. A 19ª edição do Festival do Rancho Folclórico Infantil do Grupo Cultural e Recreativo de Ardegães, deu outros ares e sonoridades ao lugar da freguesia de Águas Santas.

A concentração dos quatro ranchos folclóricos - RF Infantil GCR Ardegães/Maia, RF ASDCR de Silgueiros/Viseu, RF Infantil e Juvenil da Touguinha/Vila do Conde e RF Infantil AR de Moreira da Maia - este ano ocorreu no lugar do Trilaiteiro.

Meia hora depois, realizou-se o desfile até à sede da associação local, onde, num espaço aberto de cerca de 500 metros, decorreu a cerimónia de apresentação dos grupos, entrega das fitas, palestras dos presidentes e a aguardada actuação.

Os jovens “folclóricos” mostraram estar à vontade na tradição das danças e cantares, animando um público bem composto, onde se avistavam diferentes gerações.

O rancho da casa abriu o espectáculo, seguido do de Viseu, Vila do Conde, cabendo o “baixar do pano” ao grupo de Moreira da Maia. Os “conjuntos” do concelho maiato, confraternizaram, no fim, à volta de um lanche-seia.

Júlia Teixeira, Coordenadora do Rancho Folclórico de Ardegães, que

cumpriu os 19 festivais, dava o evento por bem conseguido, apesar das dificuldades. «Geralmente trazemos uma representação do Minho, do Douro e outra do Sul, mas este ano tivemos que ficar pelas proximidades».

Em relação ao Rancho Infantil de Ardegães - só crianças, actualmente são 37 (algumas já filhos dos primeiros elementos) - não possui vínculo federativo. Contudo se o vier a ter objectivo para este ano - o problema não se prenderá com o cumprimento das regras estabelecidas: «Fazemos questão de seguir todas as tradições, usos e costumes. Não admito que se use relógios, fantasias, pinturas, repas, cabelos soltos... estamos rigorosamente a seguir a tradição».

O ano de 2004 marca, ainda, a inauguração da nova sede da agremiação (totalmente paga pelo município), cabendo o “cortar de fitas” a Bragança Fernandes, no próximo Domingo.

Para o ano, em princípio, vai-se assinalar o 20º festival com o baptismo do rancho folclórico.

! Os mais novos dançaram e encantaram

!É UMA CASA PORTUGUESA CONCERTEZA

“Pipos” rima com petiscos O “Pipos”, casa que desde 29 de Abril, ali para os lados da Rua D. Afonso Henriques, no Alto da Maia (Águas Santas), cativa o bom apreciador das iguarias portuguesas tradicionais, consegue retirar a carga negativa ao conceito de tasco. Recupera a boa maneira de se estar às mesas antigas, com um toque moderno, jovem e inovador.

Das 17h00 às 2h00, num antigo espaço de fábrica têxtil recuperado, o Pipos procura conquistar o “bom garfo”, que já está saturado das “fast foods”. O interior da casa (cerca de 85 metros quadrados), combina o rústico tasqueiro - no bom sentido - com uns ares de pub (média luz e écran gigante), onde sobressai um espírito jovem.

Facto que poderá ter a ver com a juventude dos sócios-gerentes, Nuno Silva, Adriano Freire e Gilberto Oliveira.

A opção gastronómica, além de ter enveredado por uma oferta pouco usual na Área Metropolitana do Porto, correspondeu ao gosto dos responsáveis pela casa. A preocupação pela qualidade, levou-os a procurar os produtos na origem, em Trás-os-Montes e Ribatejo, por exemplo, num bom equilíbrio com os preços praticados.

Embora apenas funcione há três meses, o Pipos tem já uma clientela fiel,

que encontrou uma maneira diferente de conviver... à mesa. E a melhor publicidade foi o “passa a palavra”. Há quem traga as festas para esta casa.

O segredo de uma alternativa nem passou por se criar algo de muito novo, bastou recuperar a boa maneira de se ser português, com a tradição gastronómica como suporte. É frequente organizar-se semanas temáticas. No horizonte estão algumas apostas diferentes, nomeadamente espectáculos ao vivo, tais como música, anedotas e desgarradas.

Contudo, as tapas e petiscos serão sempre a imagem de marca. E para que se compreenda do que se fala, nada melhor que atentar na ementa e descobrir os vinhos, as tapas, as moelas, as iscas de bacalhau e fígado de cebolada, as bifanas, os queijos, os enchidos, os rojões, o presunto, as tripas, o caldo verde, o bagaço, etc. É uma Casa Portuguesa concerteza.

! Eles sabem a arte de bem receber PUB

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

FREGUESIAS 17 ÁGUAS SANTAS

NO JANTAR DE CELEBRAÇÃO FALOU-SE DA SEDE

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

Doze anos de Arsenal Clube de Parada A passagem do 12º aniversário do Arsenal Clube de Parada foi assinalada com um jantar de confraternização entre direcção, atletas, associados e demais colaboradores. Obras de melhoria da sede e aposta em mais um escalão no futsal vieram à conversa.

Perto de 60 convivas sentaram-se à mesa para celebrar o 12º aniversário do Arsenal Clube de Parada. Houve discursos e até uma passagem do Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes.

O momento era de festejos e convívio, mas não deixou de se falar em objectivos a breve prazo.

O presidente da colectividade, Manuel Ferreira Araújo, um dos fundadores há 12 anos atrás, destacou a necessidade de obras na sede, de forma a que a requalificação do espaço - «para cumprir com as exigências da delegação de saúde», disse - e consequente legalização permita uma maior assiduidade de sócios e não sócios. Bragança Fernandes ouviu e ficou de pensar no assunto. Ao S. M. AVIOSO

MaiaHoje o edil referiu que «a Câmara Municipal está atenta às prioridades do Arsenal de Parada, tal como em relação a todas as colectividades. Vamos ver o que pretendem, em concreto, fazer na sede e depois decidiremos».

A aposta competitiva do Arsenal concentra-se no futsal federado, com equipa sénior e júnior (o futebol de 11 decorre num nível popular). Conforme adiantou o presidente do clube, pretende-se, para o ano, a inscrição de mais um escalão jovem.

Antes do jantar, houve espaço para o discurso de Manuel Ferreira Araújo e entrega de lembranças aos sócios presentes. Na mesa principal, esteve, também, um representante da Associação de Futebol do Porto.

! Mesa de Honra do jantar de aniversário

“GRAY” ACTUARAM NO TERTÚLIA CASTELENSE

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Banda pode lançar primeiro álbum para o ano Os portuenses “Gray” estrearam-se em terras maiatas, mais precisamente no Tertúlia Castelense, apresentando o seu single de estreia “On the Wire”, que já passa nas rádios nacionais. A coincidência com o fim-de-semana das Festas do Concelho, tirou algum público aos “Gray”, que já com quatro anos e meio de existência, só agora vão dando os primeiros passos, numa evolução “segura”.

A hora já ia avançada quando os “Gray” pisaram o palco do “Tertúlia”.

Com Paulo Ferreira na voz, Celso Miguel na guitarra, João Oliveira no baixo e Nuno Oliveira na bateria, os “Gray” tocaram habilmente cerca de uma dezena de temas, onde “Trouble Man Story” e o single “On the Wire” arrancaram mais palmas. A reacção das cerca de quatro dezenas de pessoas presentes foi serena, mas agradada com o “rock melancólico” da banda portuense, aqui e ali com uns “salpicos” de jazz. A pouco e pouco, os “Gray” vão invadindo as ondas “radiofónicas”, num processo de divulgação que ainda agora começou mas que vai correndo positivamente, contou ao MaiaHoje, Nuno Oliveira, «tem corrido bem e até tem superado as expectativas já que o EP ainda não está cá fora». Para já, só é possível adquirir o EP da banda no site (www.gray.web.pt), sendo que o trabalho chegará às lojas no mês de Setembro.

Para além de cinco temas, o trabalho incluirá uma apresentação multimédia com uma biografia, fotos e um videoclip,

que de resto já é possível ver no canal de televisão “Sol Musica”. De referir que este EP de estreia, uma edição IconDiscos produzida pela banda e por Daniel Eboli, foi inteiramente custeado pelos “Gray”, uma escolha feita no sentido de ter «mais liberdade e controlo da nossa carreira», justificou Nuno Oliveira.

Os próximos tempos serão de actuações ao vivo, principalmente perto da praia, «até Setembro temos vários concertos, mas privilegiamos os que permitam uma boa divulgação e pouco risco económico, portanto teremos dois ou três concertos por mês. Estes próximos dois meses vamos mais para a beira da praia pela maior afluência de público». Depois do período balnear, os “Gray” vão concentrar-se mais nas actuações em recintos fechados, com preferência para salas de espectáculo.

Quanto a um álbum de longa duração, pode-se esperar um single de avanço para meados do próximo ano, divulgou o músico.

Ainda de referir que, esta banda

mereceu destaque na Rádio Best Rock ao longo desta semana, sendo ainda possível

escutar os “Gray” hoje à noite das 21h00 às 21h30.

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

18 FREGUESIAS

maiahoje S. M. AVIOSO

CONVÍVIO DE FINAL DO 3º PERÍODO

josé matos

jose@maiahoje.pt

Infantário ano em festa Crianças, pais e funcionários do Infantário de Santa Maria de Avioso (Santa Casa da Misericórdia da Maia) uniram-se numa comunhão de boa disposição e partilha de conhecimentos e experiências, com a festa do 3º período, que meteu música e churrasco.

Trinta frangos, oitenta salsichas frescas, entrecosto e costelinhas... cheirava a festa no recreio do Jardim de Infância de Santa Maria de Avioso.

Pais e filhos, mais funcionários, direcção e Presidente de Junta da referida freguesia, Hamilton Prata, confraternizaram num final de tarde convidativo, ao som da música do recente CD da Santa Casa da Misericórdia, para o qual contribuíram com a “Canção de Embalar” (chupetinha, da autoria de Gracinda Prata) e com o “Burrinho”.

Baloiços a abanar, pratos a circular, correrias e pulos no palco, onde actuou a Associação de Vencedores de Sangemil (Águas Santas), deram cor ao jantar convívio do terceiro período.

Estes encontros são “política” do infantário, que funciona há dois anos no novo centro cívico de Santa Maria de Avioso. Como dá a conhecer a Directora Pedagógica, Eunice Coelho, no primeiro período do ano realiza-se uma reunião informativa em que se «faz uma apresentação do projecto pedagógico-educativo». Uma oportu-

! Filhos e Pais divertiram-se no jantar convívio

nidade, também, para os pais «compreenderem a dinâmica do infantário» e colaborarem a diferentes níveis. Ao

longo do ano, tem lugar, ainda, a venda de S. Martinho (Novembro), a venda e festa de Natal, um convívio de pais e

crianças em Fevereiro e a festa de final de ano, onde cada sala prepara um espectáculo para apresentar aos pais.

O Presidente de Junta elogiou a iniciativa, realçando que «os pais devem estar integrados no movimento do infantário, para saberem a forma como os filhos estão a ser educados e, mesmo, para aprenderem».

A propósito dos apoios que a Junta concede à valência, Hamilton Prata notou que a maior colaboração verifica-se ao nível dos conhecimentos e influências com outras entidades, que facultam produtos e material necessário.

No entender do autarca, a maior prova do bom funcionamento do infantário e do profissionalismo dos funcionários é o facto de “estar superlotado”.

O término das obras na praça, que irão ligar o centro cívico à igreja, é uma das grandes ambições do executivo de Junta. «O projecto está pronto, falta o apoio da Câmara Municipal para arrancar», notou Hamilton Prata.

S. PEDRO FINS

Festa da Solidariedade

No passado dia 18 de Julho, realizouse, na Cripta da Igreja de S.Pedro de Fins, uma Festa de Solidariedade organizada pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM).

Como referiu Laura Gonçalves,

directora da sede da Maia, “esta festa surgiu por necessidade”. Em meados de Março, a Associação abriu um novo Centro de Actividades Ocupacionais, em S. Pedro Avioso, e por isso foi necessário angariar fundos.

O almoço/convívio correu “muitís-

simo bem”. Contou com a presença de cerca de 240 pessoas, entre elas o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes e o Presidente da Junta de Freguesia, Jaime Pinho.

O montante recolhido foi bastante

satisfatório: cerca de 3 mil e 500 Euros.

Além desta quantia, a Associação recebeu boas notícias: “a câmara municipal vai doar uma moradia à Associação, situada na Rua do Calvário, em Águas Santas e um subsídio na ordem dos 10 mil Euros.

!

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

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OPINIÃO 19

Democracia e Liderança Num momento político particularmente marcado pelo problema da legitimidade democrática das lideranças políticas no seio do PSD e do Governo, parece-me oportuno e necessário tecer algumas considerações acerca da saída de Durão Barroso e da sua substituição por Santana Lopes, para além do plano da legitimidade legal-constitucional deste processo de “sucessão”, o qual mereceu fortes críticas, não só da oposição, mas de alguns, embora poucos, notáveis do próprio PSD. A opção pelo Dr. Durão Barroso para presidir à Comissão Europeia, por parte da maioria dos chefes de governo dos estados-membros da União, no âmbito de um processo de promoção da candidatura do Dr. António Vitorino, só se pode compreender pelo sucesso surpreendente do governo da maioria PSD/PP, no que toca ao controle das finanças públicas e ao cumprimento do pacto de estabilidade e crescimento, condição absoluta de um desenvolvimento económico auto sustentado que esperamos venha a acontecer nos próximos anos, e que os Estados de maior peso na União não conseguiram cumprir, como aconteceu com a França e a Alemanha, os quais, por isso mesmo, acabaram por ser punidos pelo Tribunal de Justiça da União, que deixou bem claro na sua decisão, que o direito comunitário não pode ter dois pesos e duas medidas, e que todos, sem excepção têm de respeitar o Tratado e cumprir e honrar os compromissos assumidos.

Ao escolherem o Dr. Durão Barroso, a grande maioria dos governos europeus recusou de forma categórica o populismo como princípio de liderança na União Europeia e, aproveitando a plataforma política comum da União, disseram claramente preferir ver no governo da União, um social - democrata rigoroso e exigente, que no seu país conseguiu, o que os chefes de governo de grande potências europeias não foram capazes de atingir, a correr o risco de o entregar a um socialista, cuja competência técnica e bondade política não estão em causa, mas que é membro de um partido que tinha abandonado o governo do seu país, num momento em que era preciso pedir sacrifícios aos seus cidadãos, mas, por motivos de populismo primário, não foi capaz de o fazer.

Com o seu comportamento, António Guterres acabou por deixar um testemunho de fraqueza face às dificuldades, que em última análise conduziu ao enfraquecimento da credibilidade do partido socialista, não só em Portugal, com a perda das últimas eleições legislativas, como na Europa comunitária, ao prejudicar a candidatura de um dos socialistas mais notáveis.

Daqui se pode legitimamente concluir que, o resultado favorável ao partido socialista nas eleições para o parlamento europeu, nada tem a ver com o mérito do governo de António Guterres, mas que é apenas consequência das medidas impopulares que o governo de Durão Barroso, responsavelmente teve de tomar, para corrigir o défice orçamental criado pela governação socialista. Como tal, seria muito injusto, que após dois anos de sacrifício a que se sujeitaram a popularidade do governo e a bolsa da maioria dos portugueses, não se desse pelo menos o benefício da dúvida à maioria PSD/PP, para que compensasse aquele sacrifício, nos dois anos que faltam para o termo da legislatura, com o reforço das políticas sociais, o que tem necessariamente de acontecer, não só porque é urgente e justo, mas como é também a única via para que o PSD possa aspirar a ganhar as próximas eleições legislativas.

Ao colocar as pastas das políticas sociais nas mãos do PSD e ao prometer a baixa do IRS, Santana Lopes, deu já o primeiro sinal de que, mesmo em situação de défice das

receitas públicas, quem vai definir a política de redistribuição de rendimentos é o PSD, dada a sua maior sensibilidade social, decorrente da componente social democrata que subjaz ideologicamente ao partido, ao contrário da deriva neoliberal que alguns temem que venha a ser introduzida pelo primeiro-ministro, com a viragem à direita na política geral do governo, tão alardoada pela oposição. Só um tolo é que pode acreditar que um governo maioritariamente constituído por membros de um partido que pretende ganhar as eleições em 2006 e que tem garantidos os votos do centro direita, vai, na fase derradeira do seu mandato, sacrificar as famílias de mais baixos rendimentos.

Durão Barroso, que apoiou o ilustre dirigente socialista e comissário europeu, desde a primeira hora, não pretendia de modo nenhum vir a ser candidato a um lugar, que julgava dever ser ocupado pelo comissário português. Tinha todas as suas energias concentradas na prossecução dos objectivos plasmados no programa do governo. A sua opção por Bruxelas foi uma decisão difícil e contrária à sua vontade e estratégia políticas.

Contudo, o seu elevado sentido de Estado e o orgulho legítimo de que um português presidisse aos destinos da União Europeia, aliados à convicção de que uma oportunidade tão importante e rara não devia desperdiçarse, levaram-no a aceitar o desafio de vir a ser o super primeiro- ministro da Europa correndo o enorme risco de falhar, numa situação de recessão económica mundial, em que o grave problema do desemprego, não encontra em fórmulas académicas de economia, qualquer solução eficaz.

A atitude de Durão Barroso, quer enquanto primeiro-ministro de Portugal, quer na aceitação da sua candidatura a presidente da comissão europeia, foi a que se espera de um grande líder democrático, isto é: corajosa, solidária e anti populista.

Relativamente à substituição de Durão Barroso por Santana Lopes, trata-se apenas da “passagem do testemunho” entre dois grandes líderes, que no passado tiveram a frontalidade de concorrerem à presidência do PSD, mas que sempre colocaram Portugal acima do interesse partidário e pessoal.

Quer Durão Barroso, ao propor Santana Lopes, quer este, ao aceitar suceder” a Durão Barroso, mostraram que o princípio “Unidos no respeito pela diferença” é o único entendimento correcto e justo do princípio democrático, pilar da Democracia, tal como a entendemos no Ocidente, e que cada vez mais vai conquistando o mundo global em que actualmente vivemos, com todos os seus defeitos e virtudes.

Por sua vez, Ferro Rodrigues, confirmando quão profundo, inconsciente e abrangente é o complexo de Édipo, pelos vistos também extensivo à política, evidenciou a sua frágil e desequilibrada estrutura emotivo-cognitiva, revoltando-se contra o “pai” (um patriarca socialista) por amor da “mãe” (no caso, simbolizada pelo PS) e, deste modo, revelou-se como um líder político incapaz de aguentar uma contrariedade ou uma frustração, e por isso, como alguém que ainda não ultrapassou a infância da política, mau grado ser um homem honesto e sério, qualidades que lhe são sobejamente reconhecidas dentro e fora do partido socialista, mas que sendo necessárias não são suficientes para uma liderança democrática forte, capaz de resistir aos desaires mais inesperados e menos convenientes.

Quanto à posição do Senhor Presidente da República, e deixando a questão da legitimidade legal-constitucional da opção do presidente pela preferência da indigitação do primeiro-ministro à dissolução do Parlamento e consequente marcação de eleições

antecipadas, a qual parece não ter qualquer razão ontológica no plano jurídico, uma vez que o presidente podia optar por qualquer uma das hipóteses, deve contudo atentar-se nos motivos políticos invocados pelo mais alto magistrado da Nação, designadamente, a estabilidade política e o respeito pelo voto dos portugueses, que escolheram para governar Portugal a maioria PSD-PP durante quatro anos e não apenas dois como a oposição pretendeu impor.

A questão da personalização do voto no primeiro-ministro é uma falsa questão, e só diminui intelectualmente os líderes da esquerda, colocando-os em contradição com a própria imagem que querem deixar transparecer, de respeito pela democracia e pelas regras democráticas, que afinal esquecem nos momentos cruciais, não sabendo aproveitar as situações propícias à demonstração da sua coerência, da qual, ontem como hoje, tanto se orgulham.

Por outro lado, quando Jorge Sampaio, disse que ia estar atento à continuidade das políticas iniciadas pelo governo do Dr. Durão Barroso, não quis de modo algum afirmar-se como fiscalizador da actuação do governo e assim substituir-se à Assembleia da República, como a oposição pretendeu fazer crer, aproveitando-se da sinceridade de um homem, a todos os títulos insuspeito, colocado perante uma situação tão difícil de resolver, mas tão só confirmar as políticas estruturantes do governo cessante, nos planos da economia, defesa e justiça, por lhe parecerem correctas e adequadas à recuperação do país e à ultrapassagem da difícil situação em que o partido socialista deixou as finanças públicas.

Ou será que a oposição está convencida que os portugueses são tão ignorantes, que são capazes de pensar que o Senhor Presidente da República não sabe quais são as suas competências?

A decisão do Senhor Presidente da República, enquanto garante do regular funcionamento das instituições democráticas, foi a que se espera do órgão presidente da República, num sistema semipresidencialista como o que vigora entre nós, sendo que, seria igualmente legítima, caso o presidente tivesse decidido dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas.

Antes de mais respeite-se o órgão, Presidente da República, e deixe-se a crítica política com o recurso ao argumento ad hominem para mais tarde, dirigindo - a ao cidadão e socialista Jorge Sampaio.

A propósito de liderança política em regime democrático, e ainda no âmbito do processo da “sucessão” de Durão Barroso por Santana Lopes, acrescentaria uma última nota e diria que, dentro de cada partido ou área ideológica, o ideal de eleger o líder mais competente, deve em certas situações, ceder perante a realidade de apresentar o candidato que está em melhores condições para ganhar as eleições. Esta solidariedade dos membros de um mesmo partido ou de elementos de uma mesmo grupo político, é um acto de nobreza de carácter, que só se encontra naqueles para quem o exercício pessoal do poder deve ceder perante o interesse do partido ou do grupo político em atingir o poder, na convicção de que tal resultado será o melhor para os governados, pois, pior do que não eleger o mais competente é facilitar a vitória à oposição.

Nesta perspectiva pragmática e realista, a política é como o futebol. Nem sempre quem lidera a equipa é o melhor treinador, mas o que interessa é ganhar o campeonato Esta é a radical diferença entre a política ideal e a prática política, o que não impede que, sendo-se obrigado a cumprir esta “regra do jogo”, se continue a trabalhar para eleger o líder mais competente, sendo certo que

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maiahoje

Mário Duarte*

também não há um critério objectivo e seguro para atingir tal finalidade. O que acontece normalmente, se houver boa-fé e solidariedade, é que em democracia, os líderes surgem naturalmente, sem necessitarem de grande esforço para ganharem a confiança e o apoio dos seus colegas. Assim aconteceu com Santana Lopes, assim acontecerá com qualquer outro líder, que um dia, que espero não esteja para breve, venha a suceder-lhe.

Para finalizar, deixo alguns excertos filosóficos para reflexão, que me parecem bastante pertinentes atendendo ao momento político em que nos encontramos e aos tempos que aí vêm. “ O princípio democrático, implica, sim a convicção de que a aceitação de uma política negativa em democracia é preferível à submissão a uma tirania, seja ela sábia e benevolente. (...) Assim, todos aqueles que aceitam o princípio da democracia neste sentido, não são forçados a encarar o resultado de um voto democrático como uma expressão impositiva da justiça. Embora possam acatar uma decisão da maioria, a fim de salvaguardar a actividade das instituições democráticas, não deixam de sentir-se livres para a combater por meios democráticos e para trabalhar na sua revisão. E, caso presenciem alguma vez a destruição daquelas instituições pelo voto maioritário, poderão sentir a partir desta desagradável experiência que não existe nenhum método infalível. para evitar a tirania, contudo isso não deve enfraquecer a sua decisão de a combater, nem denunciar a sua teoria como inconsistente. (...) O interesse do Estado, - ou do partido - não deve ser invocado levianamente para defender medidas que podem pôr em perigo a mais preciosa de todas as formas de liberdade, a liberdade intelectual. O segredo da superioridade intelectual consiste no espírito crítico, na independência intelectual. (...) O defensor do autoritarismo tende a seleccionar os mais obedientes, os que acreditam nele e cedem à sua influência.

Porém, ao fazê-lo está a recrutar homens medíocres, excluindo todos os que se revelam, que duvidam, que ousam resistir ao seu domínio, pois não admite nunca que a coragem intelectual, evidenciada por aqueles que se atrevem a desafiar o seu poder, possam constituir o tipo mais excelente. (...) Todos aqueles que ousam pensar livremente são geralmente eliminados. (...) O mesmo tipo de problemática ocorre ao nível dos partidos políticos: raramente o “Sexta-Feira” do líder partidário se assume como um digno sucessor. (...)

Note-se que não pretendo com isto criticar o institucionalismo político, mas devemos preparar-nos para a ascensão dos piores líderes, embora o objectivo seja, naturalmente, conseguir os mais competentes. (...) Na verdade, é árdua a tarefa de encontrar um homem cujo carácter não se deixe corromper pelo poder. Como afirma Lord Anton, todo o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. (...) “ Karl Popper “Os mais sábios não se confundem necessariamente com os mais eruditos, mas o verdadeiro mestre só pode afirmar-se exibindo uma autocrítica que falta, justamente, aos ignorantes; pelo que a melhor forma de melhorar a vida na cidade consiste em desenvolver nos cidadãos a virtude da autocrítica.” “ O político responsável não deve ser tanto um perito, mas sim um amante da verdade e da sabedoria, sendo sábio apenas na medida em que está ciente das sua próprias limitações.” Sócrates *Advogado e Professor

maiahoje

20 OPINIÃO

Eleição do novo secretário-geral da Juventude Socialista Decorreu, no passado fim-desemana, o XIV Congresso Nacional da Juventude Socialista, na cidade de Guimarães. A delegação da concelhia da Maia, tendo manifestado o seu apoio à candidatura de Pedro Nuno, esteve, logicamente, presente.

Foram apresentadas aos congressistas quatro moções, inerentes a quatro diferentes candidatos: Luís Filipe Pereira, Pedro Nuno, João Ribeiro e Hélio Fazendeiro. Contudo, apenas duas candidaturas submeteram as suas moções a votação, tendo Hélio Fazendeiro e João Ribeiro desistido a favor da candidatura de Pedro Nuno.

Luís Filipe Pereira obteve aproximadamente 40 por cento dos votos dos congressistas, enquanto que Pedro Nuno Santos obteve cerca de 60 por cento. O coordenador concelhio da Maia, Marco Martins, passa agora a integrar a Comissão Nacional da Juventude Socialista, tendo ocupado o quarto lugar na lista do candidato vencedor - o primeiro lugar da distrital do Porto. A JS Maia vem, pois, por este meio, demonstrar a sua satisfação pela eleição do novo secretário-geral, em quem deposita uma enorme confiança. Tal como defendeu ao longo da sua campanha interna, hoje e cada vez mais precisamos de UMA JS forte e unida, capaz de exprimir os seus ideais de esquerda e de lutar contra a direita, quer no Governo, quer nas autarquias. Também aqui na Maia, a JS lutará pelo estabelecimento de uma alternativa forte e credível, capaz de derrotar, nas próximas eleições autárquicas, a coligação PSDCDS/PP. P’ A Juventude Socialista da Maia O Coordenador Concelhio Marco Martins

COMUNICADO A Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora do Bom Despacho, regozija-se pela forma como decorreram as festividades do presente ano e agradece muito especialmente à Câmara Municipal da Maia, na pessoa do seu Ilustre Presidente, Eng. António Gonçalves Bragança Fernandes, todo o apoio concedido.

Aproveitamos o seguinte Comunicado, para informar toda a população do Concelho, que o formato adoptado para a Procissão Solene, por decisão exclusiva da Paróquia da Maia, não incluía os habituais andores, oriundos de todas as Paroquias, acompanhados das respectivas Lanternas e Estandartes de Nossa Senhora, representativos de cada Paróquia.

Maia, 2004.VII.20 Francisco Coelho

AS BALEIAS E OS MORCÕES 1. Não há nada de novo sobre a estupidez humana.

Os rios, os mares e as florestas são, dia após dia, alvos invariáveis de toda a espécie de crimes, de toda a gama de fraudes, de toda a variedade de violência.

Umas vezes, há quem faça barulho, quem proteste, quem passe por ser “vermelho” nestas inquietações cíclicas.

Outras vezes, nem “vermelhos” nem “verdes” se apercebem da urgência de apontar, aos quatro cantos do país e do mundo, a malícia irresponsável de certas atitudes. É costume que certas coisas aconteçam mesmo com as preocupações que existem. É que o povo - na sua generalidade - gosta mais de estar sentado, divertido, distraído, avesso aos tumultos de consciência que muitas decisões acarretam.

Este vulgar alheamento acontece

na política, na sociedade activa e, principalmente, nas matérias de “segundo plano” como, por exemplo, as questões ambientais e culturais.

2. Decorre, nesta altura, lá para as terras de Itália, a 56ª. sessão da Comissão Baleeira Internacional.

Ao que parece, discute-se a decisão de permitir a caça à baleia “de uma forma duradoura” uma vez que - dizse - , após dezoito anos de moratória, numerosas espécies de baleias “já recuperaram” e estão, por essa razão, prontas a ser perseguidas, capturadas e dizimadas.

Tudo isto em nome de interesses comerciais, tão grandes quanto mesquinhos, que envolvem potências mundiais de gabarito tecnológico e financeiro.

Como se não bastasse - e seguindo o exemplo do Japão - há já novos estados, embora de pouco peso económico, perfilados no apoio à

Nelson Ferraz

reabertura de tais práticas o que para os que não comungam destes ideais se apresenta como incompreensível e inaceitável. Sem dúvida, uma quebra monumental na defesa empreendida pelas pessoas de bem e com objectivos mais ecológicos.

Resta saber qual o resultado do confronto de opiniões, que está a ter lugar, lá para as terras de Itália.

3. A estupidez humana não é uma nuvem passageira: é fruto de épocas seguidas em que se desenvolveu, se solidificou e se eternizou. É um hábito, uma religião, uma forma de vida. É um fado. É, manifestamente, uma linguagem universal.

Passo a passo, lá vamos. Com mais estradas, mais centros comerciais e mais instituições bancárias. Com menos árvores, menos água e menos ar. É isto que nos afasta das baleias e nos aproxima dos morcões.

Apelo à visão social democrata Manuel Viseu

Eu, como simples militante de base; em 12.07.02, no Jornal MaiaHoje, fiz um apelo aos Lideres da nossa terra e aos militantes em geral, amigos e simpatizantes.

Devo confessar que me senti muito orgulhoso e certamente a maioria esmagadora dos meus companheiros do nosso PPD/PSD: E porquê?...

Porque os nossos lideres souberam, acima de tudo, pôr os interesses do Partido acima de qualquer interesse particular ou outro; e trabalharem, em conjunto, num só objectivo, de levarem por diante e nosso Partido coeso e firme, cá na nossa terra. Os nossos militantes souberam e bem aderir, para que todos nós remássemos no mesmo sentido, porque o Partido estava dividido a meio; espero muito sinceramente que no próximo dia 24.07.04 não volte a acontecer!

Venho, mais uma vez, apelar que continuemos unidos; lideres, militantes, simpatizantes e amigos em geral, porque haverá eleições autárquicas dentro de um ano e meio e a tarefa não vai ser fácil.

Espero, muito sinceramente, que o nosso Partido saia vencedor, porque acredito e entendo que a Social Democracia é aquela que ABRAÇA a grande maioria das pessoas.

Também quero deixar aqui expresso, publicamente, que a Maia soube escolher, a meu ver, muito bem um bom timoneiro para dirigir este grande Partido cá na nossa terra; falo concretamente do Exmo Sr. Eng. António Gonçalves Bragança Fernandes, que muito em breve termina o seu primeiro mandato à frente da Concelhia Maiata, de uma forma brilhante; ele e a sua equipa estão de Parabéns. Segundo se sabe, ele irá, no próximo dia 24.07.04, encabeçar uma lista para se recandidatar à Concelhia.

Eu, Manuel Viseu, humilde militante

de base, faço aqui um apelo a todos os militantes, que no próximo Sábado venham votar massissamente para que ele e a sua equipa se sintam reconfortados. Isto, de se recandidatar a um novo mandato, demonstra uma grande capacidade de trabalho e de grande sacrifício pessoal. E digo isto porquê? Por ser Presidente do Partido Concelhio e ao mesmo tempo ser Presidente da Exma Câmara Municipal da Maia, entre outras tarefas, não deverá ser coisa fácil.

E agora, diga-se de passagem que, o Exmo Sr. Eng. António Gonçalves Bragança Fernandes e o seu VicePresidente, Exmo Sr. Eng. António Domingos Silva Tiago e a sua restante equipa, têm feito um trabalho notável e acima de tudo têm sabido gerir, e muito bem, os destinos da nossa Maia.

Senão vejamos: temos vindo a assistir a um sem fim de inaugurações, estou-me a lembrar, concretamente, do grande complemento final da Av. Germano Vieira, em Gueifães; do monumentos Às Gentes da Maia, em Vermoim; do Posto de Saúde, em Pedrouços; do “PER”, em Santa Maria do Avioso, entre outras inaugurações e que são imensas.

E veja-se o Parque de Avioso, a norte do Concelho, uma obra de grande envergadura e que já se encontra muito avançada; parque esse, com mais de 30 hectares, que será uma das pérolas da nossa Maia e que a breve prazo será a Menina dos “Olhos Verdes”, dada a morfologia do terreno e a diversidade de árvores. Não tenho dúvidas que os maiatos se podem da sua Maia e dos seus Lideres, refiro-me concretamente ao nosso Presidente de Câmara e ao seu Vice Presidente, porque as obras continuam a bom ritmo e não é fácil gerir um templo de Vacas Magras, desculpem-me a expressão.

Permitam-me destacar uma pessoa, que eu também muito considero e

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admiro, o Presidente da Assembleia Municipal, Sr. Luciano da Silva Gomes, que é o garante da nossa Democracia do órgão mais destacado da nossa Maia, que sua Excelência representa.

Eu, Manuel Viseu, creio sinceramente que toda a família Social Democrática, amigos e simpatizantes, possamos, daqui a um ano e meio, quando houverem Eleições Autárquicas, cantar bem alto vitória, em conjunto com o actual Presidente da Câmara, que bem merece ser eleito por nós. Tínhamos fé que o partido o irá apoiar no seu todo e honrar, sem margem para dúvidas, o legado que o nosso saudoso Exmo Sr. Dr. José Vieira de Carvalho nos deixou a todos.

Meus amigos, eu estou à vontade para dizer porque, para aquelas pessoas que me conhecem menos bem, eu emigrei, como tantos outros conterrâneos, nos anos 70, do Largo dos Mouris, da freguesia de Gueifães, e regressei à terra que me viu nascer no ano de 1985. Isto só para esclarecer que nos últimos trinta anos a esta parte, a Maia deve muito a este grande Senhor que foi e estará sempre no nosso espírito e no nosso coração José Vieira de Carvalho. Agora a Maia continua com os seus discípulos, refiro-me ao Sr. Presidente actual e toda a sua equipa.

Maiatos: a responsabilidade é de todos nós. Do mais humilde ao mais importante, independentemente da sua cor política, que eu muito respeito e considero.

E assim termino o meu artigo de opinião com estas lindas palavras que ficaram nas nossas memórias, de um Grande Mestre.

Acima da Maia, só Deus.

Vice Presidente da Comissão Política do Núcleo do PSD Gueifães Militante n.º 32256 Saudações Sociais Democratas.

OPINIÃO 21

maiahoje

Declarações do Presidente do Amigo do Corim indignas Sobre as declarações proferidas pelo Presidente do Amigos do Corim, nos órgãos de comunicação social dirigidas e manifestamente carregadas de injúrias às pessoas dos nossos dirigentes, cumpre-nos em nome da boa verdade e na defesa do bom nome do clube e dos seus legítimos representantes, manifestar a n/ total indignação perante tais caluniosas declarações, pois para além de infundadas transmitem um espírito de manifesta “guerrilha institucional” que se considera pouco aconselhável entre colectividades vizinhas.

Mas como lá diz o ditado “quem não se sente, não é filho de boa gente”, cumpre-nos o dever de esclarecer, que o processo (que afinal causou toda esta polémica e que no n/ ponto de vista, aliás também conforme

desmentido público no “Norte Desportivo” pelo próprio treinador em questão, Sr. Alcino vieira...) foi conduzido com rigor e bom senso, normas que para um elemento que já fez parte dos quadros do clube e seria ainda suposto pertencer à sua família enquanto associado, são regras básicas para a conduta desportiva.

E se o Presidente do Corim andou distraído ou muito ocupado e não se apercebeu do descontentamento do seu treinador, aliás reconhecido há muito pelo seu núcleo de amigos mais chegados, o que o levou a, muito antes do campeonato ter terminado, afirmar que os projectos actuais tinham chegado ao fim, não seria anormal que aqueles que o conhecem e por ele nutrem uma amizade pura,

mesmo enquanto adversários, o tivessem contactado para auscultar se na altura certa poderiam conversar sobre a próxima época desportiva, facto que foi aceite pelo próprio e que só após a conclusão dos campeonatos, se chegou a acordo de colaboração.

Quanto ao cerne da questão pensamos que o protagonismo que o Sr. Presidente do CAC gosta de exibir nos órgãos de comunicação social, aproveitando de forma exagerada a sua actividade profissional para na ânsia de promover as suas ideias, vai dizendo aqui e ali alguns disparates, a que nem o tempo e meios disponíveis ajudam a justificar! É caso para dizer que um pouco de tento na língua e na tecla do computador não fariam mal nenhum...

Por fim e porque o n/ tempo é de ouro

(a condução do n/ clube é puramente amadora e damos apenas todos os n/ tempos livres à n/ instituição) diremos que não iremos perder mais tempo com esta ridícula insensatez.

E se é certo que lá diz o ditado “quem semeia ventos, colhe tempestades”, diremos peremptoriamente que não contem com o CLUBE ACADÉMICO DE SANGEMIL, para acalentar e fomentar guerras. Exigimos apenas respeito por esta instituição e pelos seus dirigentes que, com muito sacrifício, mas com abnegação e dignidade, tentam prestar serviço válido para a freguesia e o concelho que nos orgulhamos representar. Águas Santas, 19 d Julho de 2004 Direcção do C. Académico de Sangemil

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A referida instalação encontra-se abrangida pelas disposições dos Decretos n.º29034, de 01 de Outubro de 1938 e 198/70, de 07 de Maio que regulamentam a importação, armazenagem e tratamento industrial dos petróleos brutos, seus derivados e resíduos, e pelos respectivos regulamentos de segurança.

Em conformidade com as disposições do citado Decreto n.º29034, convidam-se as entidades singulares ou colectivas a apresentar por escrito, dentro do prazo de 20 dias contados à data deste edital, as suas reclamações contra a concessão da licença requerida e a examinar o respectivo processo na morada abaixo indicada.

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22 AGENDA AGENDA

JULHO Terça a Sexta Hora do Conto Biblioteca Municipal da Maia

Dia 23 e 30 de Julho ás 23h00 ”Pic.Nic” – Nuar Local: Tertúlia Castelense Dia 24 de Julho das 9h00 às 21h00 Master Class de Clarinete Local: Auditório do Fórum da Maia Dia 24 de Julho ás 23h00 Expensive Soul & Jaguar Band Local: Tertúlia Castelense Dia 25 a 29 de Julho Exposição de trabalhos realizados pelos utentes do Projecto Novos Laços – 2003 / 04 Local: Complexo Municipal da Casa do Alto Dia 26 a 31 de Julho ”4.ª Viagem Cultural da Maiorff” – S. Petersburgo e Moscovo Dia 31 de Julho ás 23h00 Loto Promoção do seu recente albúm “The Club” Local: Tertúlia Castelense AGOSTO Terça a Sexta Hora do Conto Local: Biblioteca Municipal da Maia Terça a Sexta Ciclo de Vídeo Local: Biblioteca Municipal da Maia Terça a Sexta Ciclo de Cinema Português Local: Biblioteca Municipal da Maia Dia 1 e 2 de Agosto ”4.ª Viagem Cultural da Maiorff” – S. Petersburgo e Moscovo Dia 1 a 29 de Agosto Exp. “História do Bordado em Linho na Terra da Maia” Local: Maia Welcome Center Parque Central da Maia Horário do Museu Exp. Perm. “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Horário do Museu Exp. Temp. “A Identidade da Maia nos Ofícios: O Santeiro” Conteúdo: -Perpetuar a existência das actividades profissionais existentes outrora; -Sensibilizar para a preservação e transmissão da identidade cultural do povo maiato; -Relacionar a extinção de certas actividades profissionais com as exigências da modernidade; -Perpetuar no tempo e no espaço a existência do ofício de santeiro; -Reconhecer no exercício do ofício de santeiro uma marca da identidade cultural do povo maiato; -Explicar o declínio do exercício do ofício de santeiro; -Conhecer as principais dinastias de santeiros da Terra da Maia; -Localizar no espaço e no tempo as principais oficinas de santeiros em exercício na Terra da Maia de 1900 a 1950; -Referir as matérias-primas talhadas pelos santeiros; -Enumerar as ferramentas e as técnicas utilizadas pelos santeiros no exercício do ofício.

Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 6 a 31 de Agosto - Horário do Museu Exposição Temporária “O Linho: do Cultivo ao Uso” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 6 a 31 de Agosto - Horário do Museu Mostra: “O desdobrar da bandeira” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia Dia 8 de Agosto Feira de Trastes e Velharias da Maia Local: Mercado Municipal Coronel Moreira – Castêlo da Maia

problema nº

1- Saudação. Pequeno poema da Idade Média, narrativo ou Lírico. 2- Prefixo designativo de madeira. Quatro vezes dois. 3- Fluído que respiramos. Prender, por meio de pontos dados com um fio ou cordel, enfiado numa agulha. Sobre (Ing.)4- Antes de Cristo. Organização das Nações Unidas (sigla). Cromo (s.q.). 5- Rio do Estado de Amazonas, Brasil. Praseodímio (s.q.). 6- Doença caracterizada por sovocações irregulares. Soltar mios. 7- Corpo sólido, redondo e chato, que serve para triturar sementes e frutos. Ósmio (s.q.). 8Colónia romana da Líbia de cuja união com a Sabrata e Léptis Magna derivou mais tarde o nome da cidade principal “Trípolis”. Prefixo de igualdade.

Existes. 9- Amerício (s.q). Rio do Estado do Pará, Brasil. Grande ribeira da Ásia Russa, afluente do Irtiche em Osmk. 10- Margem elevada de um Rio. Tabique feito de ramos entretecidos. 11- Época.

Malícia chitosa (Fig.).

1

5

6

7

8

9

10

11

3 4 5 6 7 8 9 10 11

SOLUÇÕES

FARMÁCIAS Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

-

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

AGOSTO

Dia

23

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29

30

01

02

03

04

05

06

Turno

D

E

F

G

H

I

J

L

A

B

C

D

E

F

Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.

Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 08 A 11 DE JULHO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 sala1

Spiderman 2 (M/6)

sala2

13 Going On 30 (M/12)

sala3

Sherk V.P. (M/4)

[11:00*; 14:00; 16:10; 18:20; 21:25; 23:35]

sala4

Ong-Back (M/12)

[11:20*; 14:20; 16:40; 19:15; 22:00; 00:20]

sala5

The Day After Tomorrow (M/12)

sala6

El Cid (M/6)

sala6

The Ladykillers (M/12)

[16:25; 18:50; 21:55; 00:15]

sala7

Plots With View (M/12)

[11:40*; 14:20; 16:30; 18:45; 21:35; 23:50]

sala8

Laws of Atraction (M/12)

sala9

Darty Dancing 2 (M/12)

sala10

Taking Lives (M/16)

sala11

Mean Girls (M/12)

[11:00*; 13:40; 16:20; 19:00; 21:40; 00:20] [11:30*; 14:15; 16:30; 18:45; 21:30; 23:45]

[13:35; 16:15; 18:55; 21:45; 00:25] [11:15*; 14:30]

[11:35*; 13:30; 15:30; 17:30; 19:30; 22:15; 00:10]

[11:25*; 13:45; 15:45; 17:45; 19:45; 21:50; 23:55] [14:30; 16:45; 19:05; 22:10; 00:25] [11:15*; 13:25; 15:35; 17:50; 19:55; 22:05; 00:15]

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

4

2

1- Oração que os mouros rezam ao deitar. Medida de superfície. 2- Dança popular do Minho, Portugal. Título dos descendentes de Mafoma. 3- Artigo arcaico.

Preocupação que torna uma pessoa melancólica. Bário (s.q.). 4- Partícula afirmativa do dialecto provençal.

Dono da casa, em relação aos criados. Tumor, também chamado arrieira. 5- O dormir das crianças. Andava para lá. 6- Burra. Antigo instrumento de suplício, em forma de “X” ou de “Cruz-de-Santo-André”. 7- A minha pessoa. alternativa. 8- Sufixo designativo de agente. Que denota piedade. Abreviatura de “Alteza Sereníssima”. 9Cinquenta e um romanos. Contracção de fusão de sílabas ou vogais numa só. Abreviatura de “Estado Sóbrio”. 10- Rio de Portugal, perto de Quarteira, Algarve. Chefe de tribo africano. 11- Tragédia de Eurípides, que tem como principal personagem o herói precedente, e como interesse principal, a descrição poética do templo de Delfos e da vida sacerdotal. Ilha na baía de Lourenço Marques, Moçambique.

JULHO

3

1

HORIZONTAIS

Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

2

104

SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Avé. Lai. 2- Xilo. Oito. 3- Ar. Coser. On. 4- A.C.. O.N.U.. Cr. 5- Ia. Pr. 6- Asma. Miar. 7- Mó. Os. 8- Ea. Iso. És. 9- Am. Mapuá. Om. 10- Riba. Sebe. 11- Era. Sal.

Dia 1 a 31 de Julho Mostra Bibliográfica – Mergulhe numa onda de leitura!

Biblioteca Municipal da Maia

VERTICAIS

Terça a Sexta Ciclo de Vídeo Biblioteca Municipal da Maia Terça a Sexta Ciclo de Cinema Português Biblioteca Municipal da Maia

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Axá. Are. 2- Vira. Emir. 3- El. Cisma. Ba. 4- Oc. Amo. Má. 5- Oó.

Ia. 6- Asna. Aspa. 7- Eu. Ou. 8- Or. Pio. A.S.. 9- LI. Crase. E.S.. 10Ator. Soba. 11- Ion. Mel.

maiahoje

TELEFONES ÚTEIS EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21

DIGITAL

sexta-feira, 23 de julho de 2004

caderno de desporto do jornal maia hoje

MaiaStars e CMM organizaram

Maia Handball Cup’04 o maior torneio de andebol do país

página 25

maiahoje

24 DESPORTO

!“PORTUS EUROCUP 2004” DECORREU NA MAIA

josé matos

Seis países unidos pelo futsal amador

jose@maiahoje.pt

No fim-de-semana de 10 a 11 de Julho, passou pela Maia um torneio de futsal amador de cariz internacional: “Portus Eurocup 2004”. Comitivas de oito equipas, correspondentes a seis países, entregaram-se ao futsal - no Pavilhão Municipal da Maia - mas também ao convívio.

«O torneio foi uma mistura de turismo, cultura, amizade e competição», destacou ao MaiaHoje João Nuno Coelho, responsável pelo clube organizador: “Portus87”.

“Portus Eurocup 2004” era o nome da competição, puramente amadora, que reuniu oito equipas, representantes de seis países europeus. Além do clube anfitrião, “disseram presente” o “Futsal Dynamic” (Bélgica/Inglaterra), o “Kick-Off Kessel” (Bélgica), “CS Rapid” (Moldávia), “Kloostermanroad” (Holanda), “Arapa” (Espanha), “CE Cefera” (Espanha) e “UEA Futsal” (Inglaterra).

O palco foi o Pavilhão Municipal da Maia, resultado de um assumido apoio do município. «De todas as Câmaras Municipais que contactámos do Grande Porto, a da Maia foi a que demonstrou maior receptividade ao projecto.

Apoiaram-nos desde o início, de uma forma gratuita e desinteressada, sem estarem preocupados se havia grande cobertura mediática. Compreenderam o espírito do desporto amador que nós temos como mais valia», agradeceu João Nuno Coelho, um dos organizadores e atleta do “Portus87”.

A jornada de futsal e convívio iniciou-se com uma recepção às

! Alegria do futsal comungada por diferentes países

equipas no Salão Nobre da edilidade, onde compareceu Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal.

No Sábado e no Domingo decorreu a competição propriamente dita (primeira e segunda fase, respectivamente), encerrando-se o encontro com

uma visita às Caves do Vinho do Porto.

A ideia do torneio, segundo João Nuno Coelho, foi inspirada numa prova similar na Bélgica - iniciativa do “Dynamic” - em que se pretende potenciar o futsal amador e a troca de experiências culturais. O gosto pela

modalidade vê-se no facto do grupo de amigos do “Portus87” já estar junto há 18 anos.

O cariz amador não impediu que se vissem jogos de bom nível no torneio, com claro destaque para as equipas de Espanha e da Moldávia. O vencedor nestas “coisas” costuma-se dizer que foram todos - saiu de uma final renhida dos representantes do país vizinho, com a CE Cefera a derrotar a Arapa.

A secretária-técnica da equipa vencedora, Reme Galiano, considerou o fim-de-semana muito positivo: «Já entramos em diferentes provas e foi a primeira vez que conquistamos uma.

As pessoas têm sido muito amáveis.

Quando viemos para este torneio o principal objectivo era divertirmo-nos e, depois, se pudéssemos vencer tanto melhor. O Complexo Desportivo da Maia é muito bonito e está bem equipado. Felicito todos os que participaram no “Portus Eurocup” e a organização que trabalhou muito e bem».

Repetir a edição em 2005 ainda é uma incógnita. Mas vontade não faltará, depois do encontros das diferentes culturas, unidas pelo futsal.

!II QUADRANGULAR DE FUTEBOL DE VETERANOS DO F. C. M. DITOU VITÓRIA DOS DA CASA

Segundo ano, primeira Vitória

Integrado nas festas do Concelho da Maia, realizou-se no passado dia 9 e 10 de Julho, o II Torneio de Futebol de Veteranos do F.C. da Maia em honra ao antigo Presidente da Câmara, José Vieira de Carvalho.

Nesta edição, o torneio contou com a presença das equipas da Associação Desportiva Ovarense, do Varzim F.C., do F.C. Porto e do F.C. da Maia.

Além disto, celebrou-se também no dia 10, uma Missa de Sufrágio na Igreja de Nossa Senhora da Maia em honra de José Vieira de Carvalho, sendo seguida de Romagem até ao

Mausoléu do falecido, no Cemitério de Moreira da Maia.

Na Sexta-Feira defrontaram-se F.C. Maia e Ovarense, em que o Maia venceu, apurando-se para a final, juntamente com o F.C. Porto, que levou de vencido o Varzim F.C. No Sábado, no jogo do 3º e 4º classificado, o Varzim garantiu o terceiro lugar do pódio, derrotando a formação vareira e no jogo de atribuição do 1º e 2º lugar, o F.C. Maia venceu por 1-0 o F.C. Porto, sagrandose vencedor pela primeira vez, logo no segundo ano do torneio.

António Espírito Santo Monteiro, ex-presidente do F.C. Maia e um dos elementos organizadores deste torneio, falou ao MaiaHoje e revelou todas as circunstâncias que rodeiam a organização do torneio. «Este torneio serve para dar ênfase à pessoa do antigo presidente da Câmara e falecido, Prof. Dr. Vieira de Carvalho, mas sobretudo pretendemos que ele simboliza a marca F.C. Maia, aumentando a participação de clubes e público e da decência que o sustenta.

Deste ano para o anterior, notou-se

uma maior participação de todos, com melhor qualidade, em que o Maia venceu, apesar de esse aspecto não ser o mais importante».

Com perspectivas de um aumento de equipas no futuro, «o Celta de Vigo e o Benfica também foram convidados mas não puderam comparecer», ressalvou António Monteiro, este projecto é de continuidade.

No final do torneio, todos os atletas se juntaram numa ceia, com mais de 100 pessoas em convívio, e isso é para o ex-presidente do F.C. Maia, «o que é de salutar».

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

DESPORTO 25

maiahoje

!ORGANIZAÇÃO DO MAIA HANDBALL CUP 2004 SURPREENDIDA COM O SUCESSO DA PROVA

“O torneio tem tido no convívio o aspecto mais em foco” O Maia Handball Cup 2004 está a gerar grandes expectativas, tanto para a organização do torneio (Maiastars e Câmara Municipal), bem como para todos os que têm acompanhado de perto este primeiro torneio internacional.

Não são poucos os visitantes que têm ocupado as instalações dos pavilhões nos jogos.

Como referiu o Presidente do clube organizador, José Carlos Ribas, “o torneio tem corrido muito bem e tem superado muito as expectativas que tínhamos imaginado.” Se até ao dia 20 tinham sido mais de 5 mil os visitantes que assistiram aos vários jogos dos escalões em prova, espera-se sobretudo uma grande enchente no dia 22, dia em que se realizam as finais de minis, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e veteranos, em ambos os sexos.

No entender de José Carlos Ribas, o mais importante foi “satisfazer todas as pessoas em relação ao que podia ser este torneio, dado que depois, com o nível competitivo que todas as equipas demonstram em jogo, tudo correria dentro do planeado e assim tem acontecido.”

E não tem sido só na emoção dos espectáculos que o torneio tem superado as expectativas, mas principalmente no “extremo convívio e amizade que todos têm revelado. Esse é o principal aspecto a ter em conta.”

De salientar, que das 80 equipas, cinco são de Espanha e Nigéria, tendo também o torneio a presença de várias atletas campeãs nacionais por escalão desportivo e vários atletas de juvenis e juniores vice-campeões nacionais e finalistas da Taça. Decerto, estes factores irão dar um enorme cunho de qualidade e fomentar cada vez mais o nível da modalidade no espírito dos jovens que gostam de Andebol.

O primeiro dia do torneio serviu para a recepção das equipas, desfile e cerimónia de abertura, jogos da 1ª fase e actividades diversas. Neste primeiro dia, de salientar, a realização de um jogo das estrelas do torneio, em que participam árbitros, jogadores, organização,

dirigentes e até treinadores.

Os jogos da 1ª fase disputam-se até dia 19, passando-se em seguida para os jogos de 2ª fase e apuramento de lugares até ao final do dia 21.

Nas primeiras finais do dia de salientar que a equipa do Cale foi vencedora nos escalões de Minis e Infantis Femininos, frente a Santana B e Maiastars A, respectivamente, o Águas Santas venceu o Cale em Infantis Masculinos, o Francisco de Holanda derrotou o Águas Santas em Iniciados Masculinos e em Femininos o Maiastars B ganhou ao A por 8-7,

numa das finais mais renhidas e aguerridas defensivamente. A única final dos escalões mais velhos foi disputada no Pavilhão do Corim (que recebeu três finais) entre o Manuel Laranjeira e o Stª. Joana, com o resultado final de 21-18.

Para o resto do dia estavam previstas as finais entre Maia e Boavista (Juvenis Masculinos), Stª . Joana e Maiastars (Juvenis Femininos), Cale e Águas Santas (Juniores Masculinos), Santana e Águas Santas (Seniores Masculinos), Maisatras e Montiagra (Seniores Femininos) e Maia - Clube Millenium BCP em Veteranos

Masculinos.

No final, no Pavilhão Municipal, a partir das 22 horas, iria dar-se a entrega dos prémios aos vencedores e vencidos, seguindo-se a Cerimónia de Encerramento. À conversa com José Carlos Ribas durante a tarde de ontem, o MaiaHoje ficou com uma ideia final do que foi o maior Torneio de Andebol alguma vez realizado no País.

O Presidente do Maistars considerou o evento “como algo nunca visto no nosso País, e não sou só eu a considera-lo.

Aproveitando a oportunidade que me estão a dar, quero agradecer, a poucas horas do final, à Câmara, à Federação Portuguesa de Andebol e a todos os que participaram, directa e indirectamente, neste torneio, desde a área comercial, passando pela alimentação, à arbitragem, aos atletas, entre outros”.

Finalizando a conversa, José Ribas fez um último desejo: “Que tudo o que passamos neste evento, o possamos repetir no ano que vem, com melhor qualidade, mais equipas e igual festa, porque já considero que a que tivemos neste Pavilhão e áreas circundantes, foi incrível”.

!ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA DE ÁGUAS SANTAS TERMINA ÉPOCA EM FESTA

João Soares antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Resultados «além das expectativas» A secção de Andebol da AAAS levou a efeito uma Festa de Encerramento da Época Desportiva. O evento reuniu mais de duas centenas de pessoas entre atletas, treinadores e outros colaboradores, no Pavilhão da colectividade.

O término de uma época desportiva é sempre tempo de balanço. Segundo Carlos Vieira, Presidente do AAAS, o sentimento tem de ser obrigatoriamente de satisfação face aos resultados obtidos na época transacta, «temos que estar felizes com a época que fizemos tanto ao nível da formação como ao nível sénior». Segundo este responsável, o 3º lugar obtido acabou por ir «muito além das expectativas que tínhamos no início de época». Aliás, ao que adiantou Carlos Vieira, ao MaiaHoje, a próxima campanha será menos ambiciosa face ao corte no Orçamento, «a Câmara cortou 30% no Orçamento para todas as colectividades e portanto, vamos manter a equipa que temos para tentar fazer um campeonato sossegado, porque sabemos que vai ser quase impossível repetirmos os resultados do ano passado».

Quanto à festa é uma forma de agradecer a colaboração de todos, referiu o Presidente da colectividade, «é uma forma de convívio e de mostrarmos gratidão para com todos que apoiam o Águas Santas». Entre as actividades realizadas destacam-se um jogo de futebol entre pais e treinadores/dirigentes, a entrega de medalhas a todos os atletas, seccionistas, treinadores e colaboradores, e o lanche convívio que finalizou esta festa, que não deixou de contar com a presença do Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, antigo atleta deste clube.

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maiahoje

26 DESPORTO

!CASTÊLO DA MAIA GINÁSIO CLUBE PREPARA-SE PARA NOVA ÉPOCA COM...

josé matos

jose@maiahoje.pt

Um grande ponto de interrogação ao voleibol feminino Nos últimos anos o Castêlo da Maia Ginásio Clube tem “dado cartas” com o voleibol a nível nacional e europeu, na componente masculina e feminina. O ciclo da anterior direcção chegou ao fim e as alternativas e apoios não apareceram. Quem deverá pagar a factura é o voleibol feminino sénior do clube.

Uma das secções que ajudou a trazer títulos e prestígio para o clube castelense e para o próprio concelho voleibol feminino sénior corre sérios riscos de se extinguir.

A indefinição directiva que se viveu após o cessar de funções da direcção presidida por Manuel Azenha, deverá ter como maior consequência esse “fechar de portas”.

«Fui presidente durante 24 anos e estou saturado de ninguém se chegar à frente para ajudar. Envolvi-me num empreendimento particular que implica muito dinheiro, logo não posso continuar em todas», contou Manuel Azenha ao MaiaHoje.

Actualmente, o Ginásio está a ser gerido por uma Comissão Administrativa, situação que o antigo líder de direcção lamenta. «No ano passado já tinha avisado que não continuaria mais.

Estive a garantir a gestão do clube até 30 de Junho, à espera de uma lista alternativa, que não apareceu».

A resposta encontrada para a continuidade do Ginásio, foi a divisão das vertentes competitivas. Os seniores masculinos ficaram com Manuel Azenha, «assumi a secção

me perguntarem a título pessoal, não acredito que apareça, acho quase improvável.

Vejo a situação de falta de apoio com muita preocupação», comenta o anterior responsável por toda a actividade.

Seniores masculinos à espera de adversário europeu

! Secção feminina “encostada à parede”

mais como amigo do clube, pois aceitei a parte mais gravosa», a formação passou para alguns pais dos atletas e a equipa sénior masculina ficou... sem ninguém, pelo menos até

à data. «Neste momento não posso dizer nada quanto a uma eventual extinção da equipa feminina de voleibol. Depende se aparecerá alguém que se responsabilize. Mas se

A fase de qualificação que determinará o adversário do Castêlo da Maia Ginásio Clube na Taça dos Clubes Europeus de Topo (seniores masculinos), realizar-se-à entre os dias 23 e 24 de Outubro.

Destas “poules”, os mais prováveis adversários, de acordo com análise de Paulo Cunha, técnico da equipa, são: Omniworld Almeve, da Holanda; VKP Bratislava, da Eslováquia e Crvena Zvezda Beograd, da Sérvia e Montenegro.

O Castêlo da Maia entra em acção a 11 de Novembro, uma vez que a equipa maiata, em virtude de ter feito parte, na época transacta, da “Final Four”, tem garantida a passagem directa à próxima fase.

!1.ª VITÓRIA DO ANO DA MILANEZA-

MAIA NO TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

David Bernabéu (bi)torioso Finalmente a Milaneza-Maia conseguiu vencer uma prova, facto que já vinha sendo procurado há alguns meses. No 20º Troféu Joaquim Agostinho, ou também designado por Grande Prémio Internacional de Torres Vedras, a equipa maiata chegou à meta da última etapa com o vencedor, o espanhol David Bernabéu de amarelo vestido.

De salientar que este corredor fez o “bi” nesta prova, já que em 2002, mas pela Carvalhelhos-Boavista, venceu este Troféu. O corredor afirmou que esta vitória «podia ter sido conquistada por qualquer um dos meus companheiros, mas

considero que me mantive desde o início até ao fim com um ritmo sempre certo e eficaz».

Uma das pessoas que estava particularmente satisfeita era Manuel Zeferino, líder do grupo, já que para além da vitória na prova e de ter conquistado também o quinto e sexto lugar (com Lavarinhas e Zintchenko), a Milaneza conquistou também a vitória colectiva.

«Fomos os protagonistas da prova de início ao fim e por tudo o que fizemos, a vitória não sofre qualquer contestação. Agora só esperamos manter este ritmo e o nível na Volta a Portugal.»

João Soares

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

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DESPORTO 27 !EQUIPA “ATERROU COM PRECISÃO” NO TÍTULO

maiahoje josé matos

jose@maiahoje.pt

ParaClube da Maia sagrouse Campeão Nacional Bons ventos sopraram para os lados de Proença-a-Nova. A equipa do ParaClube da Maia, com sede no Aeródromo de Vilar de Luz (Folgosa), conquistou o 26º Campeonato Nacional de Paraquedismo, na disciplina de precisão de aterragem.

A competição - sete mangas disputada em três dias, teve a égide da Federação Portuguesa de Paraquedismo, que contou com o apoio do município de Proença , do Skydive Portugal e do Paraclube Nacional Boinas Verdes.

Os participantes foram largados dos céus no Cessena 206 de Tancos.

Realizaram-se 245 saltos, conferidos pelo Colégio Nacional de Juizes e pela Comissão Técnica da Federação. Ao todo foram sete equipas a lutar pela melhor «precisão», com a vitória por equipas, beneficiando da regularidade

patenteada, a sorrir à equipa maiata (1,76 metros), logo seguida dos Falcões Negros Exército Português (2,05 m) e Aeroclube Évora (2,20 m).

A nível individual, o melhor elemento do Paraclube da Maia foi António Rocha (15cm), que, assim, arrecadou o prémio de Vice-Campeão. À frente ficou Pedro Matos (13 cm), dos “Falcões Negros”.

Há quatro anos que o clube da Maia participa no Campeonato Nacional, tendo alcançado dois segundos lugares (2001 e 2002) e, agora, o título. Na Taça de Portugal - sequência de provas ao longo do ano, de 15 em 15 dias, excepção ao mês de Agosto - o Paraclube tem estado com veia vencedora até ao momento. Afirma-se, desta forma, como um dos melhores clubes nacionais na modalidade.

!EMOÇÕES DA QUEDA LIVRE EM VILAR DE LUZ

«Sair do avião é o mais simples do mundo»

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

A queda livre é uma actividade radical que atrai cada vez mais entusiastas. Os maiatos e não só, podem experimentar a sensação mesmo aqui “ao lado”, mais precisamente no Aeródromo de Vilar de Luz, bastando para isso contactar o Páraclube da Maia. Neste momento com 60 membros, o Páraclube está aberto a todos aqueles que queiram tentar esta “experiência alucinante”, com grande probabilidade de se tornar em “vício saudável”. «É quase impossível explicar». É assim que Luís Carvalho, de 22 anos, responde quando lhe perguntam como explica o que sente quando faz um salto.

Ainda assim, “Liberdade” é a palavra que ressalta do turbilhão de emoções. Desde os 16 anos nestas “andanças”, Luís Carvalho confessa que o “bichinho” começou bem mais cedo, «desde novo que gostava desta prática. Com os meus 12 ou 13 anos vinha ver e comecei a alimentar o bichinho cá dentro. Atingi a idade e comecei a “chatear” o meu pai para fazer o curso». Agora, já com perto de duas centenas de saltos realizados, é vulgar encontrá-lo no Aeródromo de Vilar de Luz... no ar ou no chão. Outro “habitué” é Serafim Silva. Depois de ter experimentado o pára-quedismo na vida militar, aos 19 anos, o regresso deu-se passado mais de duas décadas, «moro aqui perto e via os saltos e então decidime a fazer o curso com 44 anos». Apesar de se tornar um vício, esta actividade não é propriamente barata, «cada salto custa 20 euros para quem já tem os cursos. O curso de saltos automáticos custa cerca de 450 euros e o de queda livre à volta de 1900 euros». Uma ideia reforçada por Luís Carvalho, «é uma actividade dispendiosa e muitas vezes não a pratico porque não tenho possibilidades».

Quanto ao curso mais básico, é composto por mais de duas dezenas de

saltos, praticamente sempre acompanhado, «dos 25 saltos, cerca de 20 ou mais vai-se sempre com o instrutor e só no penúltimo e no último salto é que larga o aluno», conta Serafim Silva.

Quanto à maior ou menor dificuldade diz quem sabe que, logo que haja coragem, qualquer pessoa pode saltar, «temos aqui um instrutor com 54 anos que salta. O Pai do George Bush também saltou e tem oitenta anos. Não há idades, logo que se tenha disposição, vontade e dinheiro», refere Luís Carvalho.

«Até se pode saltar nu» No que diz respeito ao equipamento, não é preciso muito mais do que o páraquedas, «até se pode saltar nu. Mas há o clima e se estiver muito frio não saltará nu», afirma Luís Carvalho. A adicionar a este factor, a velocidade entre os 200 e 240 km/h que se atinge em queda livre provavelmente não tornariam a viagem desde os dez mil pés de altura, muito confortável.

A segurança ocupa lugar de destaque e como tal, todo o equipamento é verificado «a 100%», incluindo o páraquedas de reserva, que normalmente sofre uma inspecção de três em três meses. Ainda assim, às vezes há imprevistos, conta Luís Carvalho «um dos problemas mais banais do páraquedismo que é o enrolamento. Já me vi

um pouco enrascado, mas consegui resolver porque estava acima da altitude mínima. De resto nunca tive nada de muito preocupante». Serafim Silva também tem alguns episódios para contar, «já abri os de reserva por duas vezes, mas tudo correu bem. Já me aconteceu ficar pendurado num eucalipto. Depois foi preciso deitar o eucalipto a baixo para poder tirar o páraquedas».

Para os mais corajosos e interessados em experimentar, fica o conselho, «custa mais levantar voo e aqueles minutos antes do salto do que sair do avião. Sair do avião é o mais simples do mundo».

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maiahoje

28 DESPORTO

!ASSOCIADOS DO INTER MILHEIRÓS F.C. APROVAM ORÇAMENTO PARA NOVA TEMPORADA

“Acho que vamos fazer uma época bonita”

Com a próxima época pronta a arrancar, o Inter de Milheirós levou a cabo no passado dia 9, uma Assembleia Geral Ordinária, em que a ordem dos trabalhos apresentava como principal ponto de discussão a aprovação do orçamento do clube para a temporada 2004/05.

Com um orçamento bastante reduzido, à semelhança da época anterior, os associados responderam em massa, aprovando o respectivo orçamento em maioria.

De realçar que o clube, mesmo assim, conseguiu manter as sete camadas em acção, já englobando o futsal feminino e mantendo a pesca federada.

«O orçamento será baixinho, tal como foi o da época passada, porque o dinheiro continua a faltar». Foi assim que Paulo Costa, presidente do clube, caracterizou o plano da temporada 2004/05, apesar de achar que o Inter «irá fazer uma época bonitinha».

Apesar das limitações que o clube tem, para a próxima temporada conseguiram a concretização de mais de uma dezena de reforços, sabendo desde já que nem jogadores nem mesmo os treinadores «serão assalariados, tal como no ano anterior».

Paulo Costa brinca até com a situação: «Prefiro dizer que não vou pagar nada, do que começar por pagar nos primeiros dois meses e depois não dar mais nenhum tostão».

A equipa técnica também mudou, já que Uko deixou as funções de treinador da equipa senior que passa agora a ser exercido por José Maria Martins. Este técnico, afastado do clube há cerca de três anos, treinou os juvenis e juniores, sendo que há dois anos passou pelos juniores do Sport de Rio Tinto.

A restante equipa é composta pelo

técnico-adjunto, Álvaro Teixeira, o massagista Hugo e o responsável por todo o futebol senior, Fernando Cruz.

Sobre o plantel da próxima temporada, ele é composto de oito ou nove jogadores da época anterior, sendo o restante 12 novas aquisições.

Pedro Ferraz (ex.-Perosinho), Valente (ex.- Foz), o Guarda-Redes Réus (ex.- Senhora da Hora), André (ex. júnior do Salgueiros), Paulo e Venâncio (ex.- Sport Rio Tinto), Pacheco (ex.- Guilhabreu), Gustavo (ex.- Rio Tinto) e Paulo, André, Nelson e Ricardo (todos ex.- Gatões).

Com estes atletas, o plantel do Inter está fechado e apresenta-se aos sócios amanhã às 17 horas.

Também importante é a captação de miúdos para as camadas jovens do clube, sendo que as escolinhas e os infantis os treinos serão às Quintas e Sábados, enquanto que as restantes iniciaram ontem. Quanto ao Futsal Feminino Júnior, realizou-se no Sábado passado e continuará no próximo domingo, a captação de jovens no Pavilhão do Formigueiro.

João Soares

!CLUBE DE NATAÇÃO DA MAIA EM GRANDE NAS PISCINAS DE FAMALICÃO

“Regionais Absolutos” renderam 19 títulos num total de 37 medalhas

No passado fim de semana, em Vila Nova de Famalicão, realizou-se os Campeonatos Regionais de Absolutos em Natação, nas piscinas municipais da cidade, com mais de 200 nadadores em prova.

Como não podia deixar de ser, o Clube de Natação da Maia não faltou a mais esta prova do calendário Nacional, e esteve particularmente em destaque, pela positiva.

A equipa, composta por 14 nadadores juvenis, juniores e seniores, dominaram os Campeonatos, sobretudo no sector feminino, onde arrebataram 16 dos 19 títulos em disputa, já para não falar dos 50 recordes regionais.

Os verdadeiros vencedores foram Bárbara Ferreira em cinco provas - 50 e 200m bruços, 800m livres, 200 e 400m estilos; Cátia Ramalho - 50, 100 e 200m

livres bem como 50, 100 e 200m mariposa; Sérgio Barbosa nos 400m livres e 400m estilos e Pedro Martins em 100m costas.

Na estafeta feminina também foram conseguidos três títulos pelo CN Maia, nas modalidades de 4x100/4x200 livres e 4x100 estilos.

De referir que no total, foram 37 medalhas conquistadas pela equipa

maiata, de longe a melhor equipa dos Campeonatos, já que o Leixões e o Vilacondense, com 25 e 14 medalhas, respectivamente, ficaram ainda longe dos resultados do Clube de Natação da Maia.

No final do mês irá se disputar nas piscinas do Jamor, os Campeonatos Nacionais, onde se esperam novos feitos do Clube.

João Soares

!“O AMANHÃ DA CRIANÇA” VENCE TORNEIO DA CIDADE DE

VIGO EM FUTSAL

“Normalmente ficamos em segundo ou terceiro, desta vez ganhamos”

A Associação de Solidariedade Social “O Amanhã da Criança” realizou no passado fim do mês de Junho e início de Julho, um torneio realizado pela Federacion Gallega de Futbol Sala, na cidade de Vigo.

De há uns anos a esta parte, “O Amanhã da Criança” tem-se deslocado até Vigo para a realização deste torneio, sendo que a partir de Setembro deste ano, o relacionamento entre a instituição e a Federação se irá intensificar noutras vertentes sociais.

Este ano, o torneio correu muito bem e a vitória acabou por sorrir para os

maiatos, o aconteceu.

que

até

hoje,

nunca

«Normalmente ficamos classificados em segundo ou terceiro lugar, mas graças a Deus, este ano conseguimos vencer».

Foi assim que José Manuel Correia, presidente da Instituição, caracterizou a presença dos escalões de juvenis e juniores no torneio de Vigo, divididos em 28 equipas por escalão.

A instituição e a Federação Galega têm efectuado nos últimos tempos um intercâmbio desportivo entre atletas até aos escalões mais velhos (18 anos), sendo que até durante a própria temporada, «as

viagens a Vigo são frequentes e as deles cá. Em Setembro, a Federação irá estar cá novamente, tendo o nosso Departamento já efectuado, junto da Câmara, a reserva do pavilhão Municipal, para os treinos da equipa».

O orçamento de 5 mil euros dados pela Câmara todos os anos à Instituição, para todos os escalões de formação, é insuficiente para o equilíbrio das contas. Assim, o contrato feito com a Federação em fazer a pré-época em Vigo sem custos «têm ajudado em muito os nossos escalões».

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

João Soares

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DESPORTO 29

maiahoje

!PORTUGAL DERROTADO NA TAÇA DAVIS POR CONCLUDENTES 5-0

1980 voltou-se a repetir As expectativas não se confirmaram. Depois de em 1980 a antiga Jugoslávia, agora denominada Sérvia e Montenegro, ter derrotado copiosamente a equipa portuguesa dos irmãos Cordeiro e José Vilela por um expressivo 5-0 em casa, Portugal foi novamente eliminado da Taça Davis pelo mesmo “score”, desta vez no nosso país.

A Maia, terra de grandes vitórias portuguesas nesta competição, viveu este fim-de-semana o pior resultado dos últimos 17 anos numa eliminatória da competição.

A equipa liderada por João Maio, muito jovem e com pouca experiência profissional, mostrou-se sempre algo receosa e inibida em “court”, facilitando a vitória da Sérvia e Montenegro, liderada pelo notável Nenad Zimonjic, vice-campeão de pares em Wimbledon, que devido a lesão no tornozelo direito, ficou afastado da prova.

A eliminatória da Taça Davis não podia ter sido pior. Com poucos visitantes a passar pelas instalações do Complexo Municipal de Ténis durante os dias de prova, Portugal obteve o pior dos resultados na prova nas últimas duas décadas, apesar de já ter conquistado a permanência no grupo II no próximo ano.

João Maio, capitão da equipa portuguesa, escalonou para a eliminatória uma equipa muito jovem e de pouca experiência internacional.

O jogo inaugural da eliminatória não podia ter começado melhor.

Desinibido e psicologicamente forte, Leonardo esteve a vencer por dois “sets” a um, frente a um Boris Pashanski, actual n.º 242 do ranking mundial, algo amedrontado pela determinação do jogador português.

Contudo, o sérvio deu a volta ao jogo e acabou por vencer Tavares por 3-2, ficando a Sérvia a vencer por 1-0.

No segundo jogo, Frederico Gil, o mais novo em prova (19 anos) e pupilo de João Cunha e Silva, demonstrou que tem qualidades para um futuro risonho na modalidade, mas não conseguiu aguentar o andamento de Tipsarevic, (que apesar de ter completado no mês passado apenas 20 anos, é o n.º 148 do Mundo) sendo derrotado por três “sets” a zero.

O SONHO “ESFUMOU-S SE” A missão portuguesa, no final do primeiro dia, começava a tornar-se impossível, mas a esperança da discussão do resultado continuaria no jogo de pares ou então era o fim do sonho.

Leonardo e Frederico defrontaram Vemic-Ciric, num jogo que teve mais de três horas e que acabou com as aspirações portuguesas, apesar do resultado ter sido favorável nos dois primeiros “sets” à dupla lusa.

No final do encontro, o MaiaHoje procurou obter algumas palavras dos capitães de equipa.

Zimonjic, estava obviamente satisfeito com o resultado, mostrando-se mesmo assim «surpreendido com os jogos de singulares, já que esperava

maiores facilidades e mesmo no encontro de pares, os rapazes portugueses começaram muito bem, mas a experiência e capacidade física dos meus companheiros, fizeram com que a reviravolta no encontro se desse.»

Sobre a equipa portuguesa, Zimonjic acha que esta geração de jovens irá substituir bem o grupo do Cunha e Silva, do Nuno Marques, Emanuel Couto e do ainda jogador Bernardo Mota, (que foi convocado mas que não jogou e que deverá abandonar esta competição) já que são jogadores «muito talentosos, com atitude vencedora e que disputam todos os pontos até ao fim, mas que terão que ganhar experiência nesta competição.» Impedido de participar como jogador, o capitão da Sérvia e Montenegro referiu que «felizmente, os meus colegas jogaram bem e substituíram-me à altura.»

Já João Maio, obviamente menos satisfeito, deixou prevalecer a ideia de que os jogadores portugueses deram «tudo o que tinham, mas sabíamos as

dificuldades que iríamos ter porque os jogadores da equipa adversária são mais experientes e melhor classificados no ranking. A ideia com que eu fico é que o grupo não está habituado a jogar eliminatórias à melhor de cinco “sets.

Estão habituados a jogar à melhor de três, e por isso, não gerem muito bem o esforço durante o jogo.

O capitão não quis terminar sem deixar de agradecer «à Maia, que nos apoia sempre incondicionalmente, e à Câmara por permitir que todos os anos tenhamos sempre melhores condições para competirmos.»

NEM UM PONTO DE HONRA Sem nada em disputa, dado que a eliminatória já estava resolvida, restava a Portugal a honra de ganhar pelo menos um ponto, nivelando mais o resultado.

Infelizmente, nem Rui Machado, que teve a confiança de João Maio para substituir o cansado Leonardo Tavares disputou “dez sets” em dois dias - nem

Frederico no derradeiro encontro, tiveram chances para brilhar.

Rui Machado defrontou o sempre calmo e experiente Vemic, perdendo por duplo 6-3, em 71 minutos. Já Frederico conseguiu ganhar o primeiro “set” no tiebreak, mas acabou por perder os restantes “sets” por 6-2 e 6-0.

Finalizada a eliminatória, dois aspectos se podem retirar de mais uma participação de Portugal na Taça Davis.

Primeiro, Portugal tem condições de, em breve, disputar ao mais alto nível as eliminatórias da competição, já que a equipa terá mais experiência daqui a dois ou três anos. Por último, mais uma vez se confirma, apesar de a Escola de Ténis ter tentado com algumas centenas de miúdos, um maior apoio à selecção nacional, que o ténis continua a ter poucos seguidores no concelho, sendo decepcionante a presença de público nos três dias de prova.

Uma situação a rever em futuras edições da Taça Davis, apesar de já não ser uma novidade esta questão.

João Soares

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Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maiahoje

30 DESPORTO

!13º TORNEIO DE TÉNIS MITSUBICHI-MAIVEX

josé matos

jose@maiahoje.pt

Uma semana de ténis e de convívio

O Complexo de Ténis da Maia “acolheu” o 13º Torneio Mitsubichi-Maivex durante uma semana. A prova, pontuável a nível nacional, destinou-se a atletas veteranos federados, tendo-se registado cerca de 80 inscrições.

O número 13 não significou azar.

Talvez porque se tratava da 14º edição, como veio a explicar mais tarde o administrador da Maivex, representante da Mitsubichi, Mário Silva: «É o 13º institucional, mas chegou a haver um primeiro, que funcionou como experiência».

Mais uma vez, a organização esteve a cargo da Escola de Ténis da Maia, destacando-se Pedro Barroco, que também assumiu as funções de juiz árbitro. «Trata-se de ténis e de convívio», assinalou.

Durante uma semana, em três courts de ténis, realizaram-se doze partidas por dia, estando os atletas veteranos distribuídos por diferentes escalões: mais de 35 anos; mais de 45 anos; mais de 55 anos; singulares e pares.

O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, participou em pares, tendo feito dupla com Silva Fernandes, não ultrapassando, contudo, a primeira fase.

Mas, como já se referiu, o convívio era factor levado em linha de conta, inse-

rindo-se, neste contexto, a cerimónia de entrega de prémios de presença (cocktail), onde compareceu Jorge Rebelo, Vereador de Desporto da Câmara Municipal da Maia, Jorge Gonçalves, responsável pela Escola de Ténis, Mário Silva e Pedro Barroco, além dos premiados.

O administrador da Maivex aproveitou, em tom de brincadeira, para referir que as únicas novidades eram dois novos veículos no mercado, visto que o torneio foi igual aos outros. Mais a sério destacou que, «além do mercantilismo, também contam as relações humanas».

Por curiosidade, conheçam-se os vencedores: Alfredo Peres em mais de 35 anos; António Moura nos mais de 45 anos; Nuno Alegro para mais de 55 anos; Luís Cunha e Fernando Cunha em pares.

Outra curiosidade, tem a ver com o facto do 25º torneio consecutivo dar lugar à oferta de uma viatura a quem o cumprir. Para todos os que fizeram, sem falhas, as 13 edições, há que pensar positivo: só faltam mais 12.

! Houve prémios para todos os participantes

!MAIS ANTIGO CONCESSIONÁRIO CITRÖEN DO PAÍS ORGANIZOU:

3º Passeio de Clássicos Citröen

«Filinto Mota», o mais antigo Concessionário Citröen do país, inserido nas comemorações do seu 70º aniversário, organizou na passada manhã de 11 de Julho um magnifico passeio de «Clássicos Citröen». Ao todo foram 64 as “relíquias” que percorreram as ruas do Porto, nomeadamente entre a Estrada da Circunvalação e o Palácio de Cristal.

Os “Clássicos” estão na moda e a prová-lo estão as múltiplas actividades de que cada vez mais vamos tendo conhecimento, unindo os que não resistem em espreitar as belas máquinas do passado e aqueles (mais felizardos) que são os proprietários destas magnificas obras de restauro e conservação.

De facto a beleza das máquinas de outros tempos obrigam, quanto mais não seja a um exercício de “virar o pescoço” por onde elas passam, sejam em grupo, sejam a nível individual.

Neste sentido a iniciativa levada a cabo pela “Filinto Mota” fez com que muitos dos transeuntes “revivessem” outros tempos, onde até os mais “puristas” ou “tradicionalistas” levam ao pormenor o traje da época que envergam na ocasião.

O terceiro Passeio de Clássicos Citröen reuniu assim 64 maravilhas que desfilaram durante a manhã de 11 de Julho, pelo Porto, entre a Estrada Exterior da Circunvalação e a Av. das Tílias, no Palácio de Cristal. O desfile contou com brilhantes e orgulhosos representantes de 5 CV, Arrastadeiras, 11 e 15 CV, DS e ID que seduziram os portuenses...

O mais antigo participante, um Citroën Six de 1929, compareceu com “pompa e circunstância” à chamada e fez as delícias de todos os “citroënistas” e amantes de Clássicos que se deslocaram ao Palácio de Cristal.

Mantendo o espírito da Marca, o maior e mais antigo Concessionário Citroën do País, assume assim «o com-

promisso de organizar, ano após ano, um evento cada vez mais rico e diversificado, com o objectivo de conseguir reunir o maior número possível de apaixonados de Clássicos». Neste sentido, a Tertúlia de Memórias Citroën, que decorreu na Casa do Roseiral, lançou para a mesa, durante cerca de 90 minutos, entusiasmantes histórias sobre o gosto por automóveis antigos e a Marca do Double Chevron parti-

lhadas entre os intervenientes e a plateia.

Os trinta e um dias de viagem pelas memórias e grandes marcos da história da Citroën terminam apenas no final do mês, pois até lá, todos os “citroënistas” podem apreciar a «Mostra de relíquias “double chevron”», nas instalações do Grupo Filinto Mota na Circunvalação (próximo ao cruzamento do Monte dos Burgos), que apresenta as mais variadas

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

maravilhas da marca francesa: livros, miniaturas, modelismo, automóveis transformados, peças recuperadas e merchandising em exposição e para venda.

Seguramente uma boa oportunidade para miúdos e graúdos apreciarem um pouco da história da marca Francesa e do automóvel.

Artur Bacelar

DESPORTO 31

maiahoje

!COM A PRESENÇA DE BRAGANÇA FERNANDES E SILVA TIAGO

Primeiro Rally Internacional de Clássicos da Maia começa amanhã

foto arquivo (direitos reservados)

O Rally “Internacional” Terras da Maia vai iniciar-se amanhã. A prova, destinada exclusivamente a automóveis clássicos, conta já com uma lista de 65 inscritos, entre eles, o Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes e Silva Tiago e 24 Estrangeiros.

Os dois autarcas maiatos irão competir com um Mercedes 230 SL de 1965, cedidos pelo Automuseu da Maia. Como referiu Miguel Rodrigues, um dos sóciogerentes do Automuseu «é uma forma de participarem de modo mais efectivo neste evento de tão elevada qualidade». É de referir que o evento vai contar com uma qualidade altíssima, no que diz respeito aos automóveis participantes. Entre eles podemos destacar o Renault 8 Gordini, de 1967, vencedor do primeiro Rally Tap e o Jaguar SS100, de 1936, um modelo que se destaca pelo elevado preço e qualidade da marca. É de salientar que este rally tem algumas particularidades. Por ser disputado apenas por carros clássicos, os participantes têm como objectivo ser o mais regular, e não o mais rápido. Dessa forma, existe uma velocidade estipulada.

Quem se aproximar mais dessa média, é o grande vencedor.

Miguel Rodrigues fez questão de salientar a parte social do evento. Além do jantar oficial, onde serão apresentadas várias especialidades gastronómicas do concelho, existe uma grande quantidade de prémios e recordações para os participantes. Só os troféus serão 48.

O Rally vai ser patrocinado por várias entidades maiatas, entre elas, “Vinho Verde Quinta de Santa Cruz”,“Maia Clássico”e “Murganheira”.

cláudia oliveira

claudia@maiahoje.pt

1º RALI TERRAS DA MAIA LISTA DE INSCRITOS Provisória N.º

Condutor

Navegador

Veículo

Ano

Cat.

Nac.

1

Eduardo C. Albino Miguel Fernandes

2

Pedro Pestana

R 7 Gordini

1967

F

P

Juan Pablo Pestana Jaguar SS 100 1936

E

E

3

José M. Marques

Ana Paula Marques MG YT

1948

E

P

4

Miguel Rodrigues

Anaisa Rodrigues

1949

E

P

5

Fernando Gonçal.

Paulo Jorge

Opel Olímpia

1950

E

P

6

José P. Azevedo

Carlos Moreira

MG TD

1953

E

P

7

João Batista

Jaime Pinto

Triumph TR 3 1955

E

P

8

Fran. M. Fernandes M. Cândida Fern.

VW Karman

1956

E

P

9

Hilário Pinheiro

Vasco Leite

Merced. 190 SL 1956

E

P

10

Horácio Reyes

Carmen Casanova

Jaguar XK 150 1957

E

E

11

Chano Carrera

Adoracón Fontán

Alfa Ro. 1900 T 1958

E

E

12

Manuel Pestana Jr. Manuel Pestana

Merced. 300 SL 1958

E

E

14

Abílio Moreira

Manuela Matos

Rolls Royce

1958

E

P

16

Jorge Curval

Mauro LafuentE

MG B

1963

F

P

17

César Fernandez

Patrícia Gonçalez

Merced. 230 SL 1963

F

E

18

José Ant. Fdez

Pila Nova Villa

Jaguar E

1964

F

E

19

Joaquim Moreira

Fernanda Moreira

Jaguar 3.8 S

1964

F

P

20

Ramon Valverde

Pilar Perez

MG B Roadster 1965

F

E

21

António Tiago

J. Mariano Costa

Merced. 230 SL 1965

F

P

22

Alfredo Barcena

Maria Bescansa

Porsche 911

1965

F

E

23

Diego Vallejo

Noelia Alonso

Porsche 912

1965

F

E

24

António Bragança

Maria de Lurdes

Merced. 230 SL 1966

F

P

25

Miguel Lucena

Cláudia Dall’Antónia Porsche

1967

F

P

26

Cândido Espinha

Miguel Espinha

Fiat 850 special 1968

F

P

Riley RMC

27

Américo F. Gago

José Carlos

MG Midget

1968

F

P

28

Gabriel Pestana

Carmen Alonso

Maserati Ghibli 1968

F

E

29

Francisco Silva

Elisabete Silva

30

Jorge Santos Silva Pedro Santos Silva

31

Luís Nóvoa

32

Eduardo Queirós

33

José Pedro Pinho

Sara Peneda

Merced. 280 SL 1970

F

P

34

José M. Vilarinho

Anabela V. da Silva

MG – B

F

P

35

Carlos S. Cardoso

Ricardo S. Cardoso

Triumph GT 6 1971

G

P

36

Adriano Campos

Rita Campos

MG GT

G

P

37

José Avelino Marques

Lancia Fulv. HF 1971

G

P

38

César Formosel

Ana Brandariz

Seat 124 Sport 1971

G

E

39

Carlos Lobo

Miguel Lobo

Lotus S. Seven 1971

G

P

40

Fco. Javier Alperi

Secundino Suárez

Morris Mini

1972

G

E

41

Carlos Fiscina

Esteban Nuñez

MG-B GT

1972

G

E

42

Edgar Moniz

Joaquim H. Pimenta Rover 2000 TC 1972

G

P

43

João Queirós

Marta Queirós

BMW 2002 Tii 1972

G

P

44

Rodrigo Alonso

Paloma Rubido

Alfa R. GTV 2001972

G

E

45

Leandro Araújo

Nuno Pinho

Fiat 124 Abarth 1972

G

P

46

Manuel Neto

Pedro Neto

Porsche C. RS

1972

G

P

47

António Osório

Natália Osório

Porsche 911 E 1972

G

P

48

João P. Martinho

M. João Martinho

Lancia Fulvia

1973

G

P

49

Pedro Neves Ramos Ana Paula Pinto

Opel 1904 SR

1973

G

P

50

António Azevedo

Triumph TR 6 1973

G

P

51

João Carlos Torres Rita Torres

Porsche 911 C. 1973

G

P

52

César Cortizas

Fuensanta P. Chaen

Porsche 911

1973

G

E

53

Arancha Valverde

Tesi Valverde

Mini Copper

1973

G

E

54

Adolfo R. Busto

Adolfo R. Alonso

BMW 2002 Tii 1973

G

E

55

Victorino Figueiroa Daniel Figueiroa

BMW 2002

1973

G

E

56

Daniel Milnes

Jesus Ferreiro

Jaguar E

1973

G

E

57

Ricardo Osório

Sérgio Osório

Escort RS 2000 1974

G

P

58

José Rámon

Rafael Viña

Merced.280 SL 1974

G

E

59

Luciano Carvalho

Helena C. Carvalho

Toyota Celica

1974

G

P

60

Kike Salgueiro

Luís Diaz

Seat 1430

1974

G

E

61

Eduardo Melgueira António Dionísio

Opel 1904 SR

1974

G

P

62

Miguel Correia

Paulo Couto

Citroen DS 20

1974

G

P

63

Javier Iglesias

Alicia Ferrin

Porsche Carrera 1975

G

E

64

Julio Borja

Ventura Jimenez

Fiat 131 Abarth 1976

G

E

65

José Pinto de Sousa Asdrúbal Teixeira

Mazda 929

G

P

Sexta-Feira, 23 de Julho de 2004

Jaguar 4.2

1968

F

P

BMW 2000

1970

F

P

Luís Pinho

BMW 2002

1970

F

P

Jorge Queirós

MGB GT

1970

F

E

M. do Céu Azevedo

1971 1971

1976

mh

a fechar

Nº 110 | 23 de Julho 2004

!PRIMEIRO TREINO JÁ TEVE NOVAS “CARAS” MAS FALTA PREENCHER LUGARES IMPORTANTES

Um Futebol Clube da Maia “incompleto” iniciou os «trabalhos»

jose@maiahoje.pt

Aí está o Futebol Clube da Maia versão 2004/2005, para se “atirar” àquele que muitos consideram o mais competitivo campeonato do país. A equipa foi construída praticamente do nada, daí que sejam muitas as caras novas (onde se incluem alguns juniores), faltando, ainda, jogadores para posições fundamentais. Foi, portanto, um Maia a meio gás que deu início aos trabalhos, com os pés bem assentes no chão quanto à Superliga. É natural que nos primeiros jogos, o adepto do FC Maia tenha grandes dificuldades em identificar os jogadores, visto que da época passada só transitaram sete, dos quais apenas quatro eram titulares: Paiva, Malafaia, Paulo Jorge e Carlão.

Será, então, um Maia bastante remodelado a enfrentar a Liga de Honra.

As “portas” abriram-se, no entanto, com o clube incompleto, insistindo Mário Reis - que volta a uma casa que bem conhece - pelo preenchimento dos lugares em causa. «As dificuldades que o clube vive obrigam-nos a começar com estes atletas. Temos que, rapidamente, contratar os novos jogadores para que a equipa fique forte.

Faltam sete, sendo, sobretudo, o sector ofensivo o que está mais carente», comenta o treinador.

Falando com conhecimento de causa, expõe o quadro do plantel: «Uma equipa tem que ser construída de trás para a frente. Guarda-redes temos, quanto a laterais existem dois para o lado esquerdo e um para o direito.

Contamos com dois centrais, mas faltam mais dois, falta alguém para o meio campo, dois extremos e dois para pontas-de-lança».

Os atletas em perspectiva para reforçar o clube - que já foram contactados estando-se num processo de negociações - provêem de uma segunda esco-

André Maia Data Nasc.: 7-06-1985 Idade: 19 Posição: Médio Clube 03/04: Júnior FC Maia

! FC Maia na corrida por uma boa época

lha, o que, de acordo, com Mário Reis, constitui uma boa via: «Os jogadores em causa já militaram na primeira liga e na liga de honra, dando garantias.

Portanto, esta será uma segunda oportunidade para eles, no caso de realizarem uma boa temporada, voltarem a ser de primeira escolha. Se não os conseguirmos contratar, ficaremos mais frágeis porque atletas de uma terceira escolha já não têm grande qualidade».

Em relação aos objectivos do FC

Maia para a nova época, parece quererse fugir um pouco do estatuto de candidato que, ano após ano, vem pressionando.

O discurso do responsável técnico mantém, assim, a linha que tem seguido nos últimos tempos: «Queremos uma equipa ambiciosa que lute para não deixar fugir os primeiros. A Liga de Honra é um campeonato muito competitivo, com grandes dificuldades para todos os concorrentes. Não digo que vamos

NOVAS CARAS

subir, mas queremos andar a “cheirar” os primeiros lugares».

No que concerne à postura táctica que preconiza, Mário Reis deixou algumas ideias. Dando o exemplo do sucesso Grego no último Europeu, opinou que o mais importante é defender bem e não sofrer golos. O adversário naturalmente que determinará a forma de se jogar, mas o técnico maiato não prescindirá de atacar quando tiver a bola, além de que «vai sempre procurar estar no meio-campo do adversário, pressionando e não o deixando praticar futebol».

Entre as novidades que subiram ao relvado do Dr. Vieira de Carvalho no primeiro treino da temporada - onde a bola já rolou - destacou-se Gamboa, oriundo do Beira Mar. O experiente avançado deu Mário Reis como o grande responsável pela sua vinda para o clube maiato: «Surgiu o convite e sei que com este treinador há, à partida, garantia de sucesso».

A subida à Superliga é, também, cautelosamente encarada, «os responsáveis foram claros ao referir que o orçamento baixou muito e, portanto, é com o princípio da manutenção que vamos encarar a nova época».

Nos próximos dias serão apresentados os novos reforços, que fecharão o plantel e tentarão dar as alegrias que o “povo” maiato ambiciona.

José Matos

Pedro Data Nasc.: 3-11-1987 Idade: 16 Posição:Guarda-Redes Clube 03/04: Júnior FC Maia

André

João Queirós

Ramos

Data Nasc.: 26-09-1972 Idade: 21 Posição: Médio Clube 03/04: SC Valenciano

Data Nasc.: 28-02-1985 Idade: 19 Posição: Médio Clube 03/04: Júnior FC Maia

Data Nasc.: 16-07-1980 Idade: 23 Posição: Defesa Clube 03/04: SC Dragões Sandinenses

Bizarro

Gamboa

Justiniano

Ricardo Sousa

Data Nasc.: 11-01-1970 Idade:34 Posição:Guarda-Redes Clube 03/04: Leixões SC

Data Nasc.: 19-04-1973 Idade:31 Posição:Avançado Clube 03/04:SC Beira Mar

Data Nasc.: 4-02-1975 Idade: 29 Posição: Defesa Clube 03/04: Naval 1º de Maio

Data Nasc.: 1-07-1976 Idade: 28 Posição: Avançado Clube03/04: CD Trofense

China

João Aires

Paiva

Rui André

Data Nasc.: 15-04-1982 Idade: 22 Posição: Defesa Clube 03/04: CD Fátima

Data Nasc.: 10-06-1987 Idade: 17 Posição: Avançado Clube 03/04: Júnior FC Maia

Data Nasc.: 7-02-1973 Idade: 31 Posição: Médio Clube 03/04: CD Santa Clara

Data Nasc.:19-04-1975 Idade: 29 Posição Defesa Clube 03/04: Vitória FC