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AUT48 DE0656/2003DCN PUB

jornal regional de grande informação Ano V | Nº 116 | Quinzenal | Director: Artur Bacelar | Porte

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Sai às Sextas | 22 de Outubro a 12 de Novembro de 2004 | Preço incluindo IVA €0,50

MAU TEMPO ABALA A MAIA

O Grande Porto foi a região mais afectada pelo temporal que se abateu sobre o território continental nos últimos dias. A situação mais grave ocorreu mesmo no Concelho da Maia, com o registo de uma vítima mortal na freguesia de Silva Escura, para além de uma dezena de desalojados.

A POLÉMICA DOS TÁXIS Motorista de táxi maiato com postura em Famalicão rebate críticas dos “colegas” da Maia, «há muitos clientes que dizem não gostar do serviço da Praça» Pág. 3

VIA NORTE = PERIGO IEP considerou Via Norte (junto à estalagem) como um dos pontos mais negros do Distrito em acidentes com vítimas.

Pág. 6 REUNIÃO DE CÂMARA Rotunda no cruzamento do Padrão de Moreira e Ecopista na linha de ferro da Trofa receberam “luz verde”.

Pág. 6 COLIGAÇÃO QUASE CERTA Nos últimos dias, entre assembleias e reuniões de concelhias, ficou quase certa a união PSD-CDS na Maia para as “autárquicas” Pág. 8 Pág. 4 e 5

GABRIELA DEPENDE DE UM TRANSPLANTE DE CORAÇÃO

Devido a uma insuficiência cardiorespiratória, a pequena Gabriela de dois anos de idade necessita de um transplante de coração para continuar a viver. A dispendiosa medicação é o único suporte desta criança, o que obriga os pais a apelarem à ajuda de todos.

Pág. 9

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02 GRANDE MAIA

EDITORIAL

! PAINEL MAIA HOJE À hora do fecho da edição e à pergunta «Acha que a Vila do Castêlo da Maia deve passar a cidade?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da seguinte forma:

artur bacelar :: director

A Protecção Civil é como um seguro!

Na manhã da passada Quarta-feira fui despertado, eram cerca das 8 horas com o barulho da trovoada que se fazia sentir na Maia. Dirigi-me à janela e logo percebi que estava perante uma das maiores tempestades a que assisti na minha vida.

A força e violência das águas era de tal forma que descia pela rua (que tem uma inclinação de aproximadamente entre 6 e 8 graus) e ao embater nos pneus dos carros subia os passeios inundando tudo. Felizmente vivo numa zona elevada.

Nos minutos seguintes comecei a receber algumas chamadas de amigos que, sabendo eu ser jornalista, informavam-me das desgraças a que um pouco por toda a Maia iam assistindo.

Liguei então para o número verde do serviço Municipal de Protecção Civil da Maia e atendeu-me alguém na portaria da Câmara Municipal (com profissionalismo e educação, o que até vai sendo raro), dizendo que os meios estavam todos na rua e que apenas poderia anotar e transmitir as mensagens aos responsáveis. Situação entre o Suficiente e o medíocre, julgo eu, mas acresce um longo e “negro” historial onde por várias vezes tentamos ligar para a Protecção Civil e do outro lado apenas ouvíamos o som de chamada.

Julgo assim estar na altura de “adquirir” um funcionário para este serviço administrativo e colocar os meios que ao que sei são constituídos por António Lopes e Eugénio Vieira, a fazerem o que sabem melhor, ou seja: coordenar meios “in-loco”, acções de prevenção e informação.

Embora pessoalmente simpatize com o actual Vereador responsável pela Protecção Civil, de quem guardo elevada estima e consideração pela sua postura como Homem, não posso deixar de esquecer o anterior Vereador Manuel Ferreira que criou juntamente com os dois profissionais anteriormente referidos, aquilo que hoje é a Protecção Civil da Maia. Mas é preciso dar ainda continuidade ao trabalho iniciado e esse só se faz com deslocação de verbas para esse fim, aliás como diz o lema «a Protecção Civil somos todos nós» e precisamos dela acrescentaria eu. A falta de meios parece-me evidente quando se chega ao ponto de se assistir à chegada dos elementos da Protecção Civil nos seus carros particulares porque os outros estão na oficina. Ao que soube há ainda o caso de um todo-o-terreno que está na oficina há mais de um ano. A ser verdade esta situação é muito lamentável.

Mas nem tudo são pontos negativos e assim, a terminar, endereço os meus parabéns a todos quantos estiveram no terreno e que com coragem e contra a adversidade foram socorrendo todos aqueles que necessitavam.

por: carlos barrigana carlos@maiahoje.pt

Total de Votos: 48 Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Semanalmente, em que dia gostaria de ver nas bancas o MaiaHoje?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 11 de Outubro, sendo os resultados publicados na edição número 117 de 12 de Novembro.

! INDICE DAS FREGUESIAS BARCA

pág. 16

FOLGOSA

pág. 20

GUEIFÃES

pág. 16

MAIA

pág. 20

MOREIRA

pág. 16 e 21

PEDROUÇOS

pág. 17

SILVA ESCURA

pág. 19

VERMOIM

pág. 18

VILA NOVA DA TELHA

pág. 19

Leia, assine e divulgue o maiahoje OBJECTIVA

Título: Uma loira espectacular... concentra sempre muitas atenções

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

GRANDE MAIA 03 maiahoje jornal regional de grande informação

www.maiahoje.pt press@maiahoje.pt PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS EdItoRES, LdA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 9471) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 9478) antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Carlos Barrigana (AJD n.º 1277) carlos@maiahoje.pt José Matos (C. P. n.º 9293) jose@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Bruno Ferreira da Silva bruno@maiahoje.pt SECRETARIA DE REDACÇÃO: Diana Batista diana@maiahoje.pt COLABORADORES: Andreia C. Faria andreiafaria@maiahoje.pt Francisco Alves (Palavras Cruzadas) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (Fotografia) (C. P. n.º 10056) julio@maiahoje.pt Miguel Ângelo Machado (C. P. n.º 9296) miguel@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Rui Alexandre Ribeiro (Psicologo) Williams James Marinho (Sociedade) DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares

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!A PROPÓSITO DA ALEGADA CONCORRÊNCIA DESLEAL NO CENTRO DA MAIA

O ambiente entre motoristas de taxi “aquece”

josé matos

jose@maiahoje.pt

As reacções à notícia avançada pelo MaiaHoje quanto à presença de industriais de taxi de outros concelhos a operar no centro da Maia, de acordo com as queixas dos motoristas da Praça Dr. Vieira de Carvalho, não se fizeram esperar. Segundo se soube os visados estão indignados com a posição dos colegas da Maia. António Cardoso Moutinho, com praça em Famalicão, deu voz à discórdia lançando várias acusações.

António Cardoso Moutinho, morador na freguesia da Maia (Rua Armindo Nogueira da Costa), onde nasceu há 56 anos, é industrial de taxi, possuindo viatura com alvará para uma postura do concelho de Famalicão.

Perante as críticas assumidas pelos industriais da Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho, com Joaquim Vilaça Gomes como porta-voz (na antepenúltima edição do MaiaHoje), António Moutinho considerou que deveria reagir, visto ter sido um dos principais destinatários das acusações de imcumprimento. Apesar de ter discutido a notícia com outros motoristas de taxi que também se sentiram visados, frisou estar a fazê-lo em nome individual.

Este industrial de taxi realçou que possui muitos clientes na Maia, e que ninguém o pode proibir de andar com a sua viatura no centro a fazer a sua vida pessoal. «O facto de ter praça em Famalicão não me impede de andar por outros lados. Tenho apenas um carro para o trabalho e para o meu quotidiano. Há muitos clientes que me chamam propositadamente à Maia. Há dias em que tenho sete serviços, outros em que me chamam por 12 vezes, varia. Há, ainda casos, em que não posso vir, pois estou em Famalicão de manhã à noite».

Segundo este motorista, muitas pessoas da Maia preferem recorrer aos taxis de fora do concelho, por apreciarem mais o serviço. «Se me chamam a mim ou a outros colegas é porque apreciaram o trabalho. Nós queremos um cliente para sempre e não apenas para uma viagem.

Quando o cliente é bem tratado vai-nos continuar a chamar. Posso dizer que há mais de 20 carros por dia a virem prestar serviço à Maia», enfatiza.

A atitude prestável e simpática não se tem aplicado, no entender de António Cardoso Moutinho, à maioria dos industriais da Praça Dr. Vieira de Carvalho. «Há muitos clientes da Maia que comentam não gostar do serviço da Praça. Dizem que parecem ter o “rei na barriga”, que não são suficientemente agradáveis».

O facto de haver taxis parados no

centro da Maia - um pouco mais acima do Estádio - prende-se, de acordo com este motorista, com contractos estabelecidos com empresas de outros concelhos. «Há, por exemplo, uma empresa de Vila do Conde que tem contracto com taxistas para virem buscar os funcionários que residem na Maia. Eu próprio tenho clientes nessa situação».

«DEVIAM OLHAR-SE AO ESPELHO» Em tom mais acusatório, António Cardoso Moutinho aponta o dedo aos industriais de taxi da Praça da Maia, referindo que deviam ter em atenção outras irregularidades: «Preocupam-se tanto em falar nos carros de fora do concelho e deviam era olhar-se ao espelho. Alguns desses senhores têm, além do taxi, um carro privado com o qual também fazem serviços. Isso é grave, porque estão a fugir ao fisco. Por

outro lado, existe um carro isento de cor, que faz domicílios na Maia de manhã à noite em contracto com um posto médico e aí já ninguém diz nada. Não entendo porque fazem esta guerra contra nós».

Para este motorista de taxi, as situações de se aceitar clientes em locais dispersos, acontecem em todo o lado, «na postura de Famalicão também se verificam».

Quanto à questão das licenças que a Câmara Municipal da Maia tem em fase final de emissão, António Cardoso Moutinho diz que já vêm tarde. «Já lá vão uns 13 anos em que concorri a um alvará dessas licenças. Houve alguém que atrasou o processo. Vão lançá-las numa época em que o trabalho escasseia».

A vida para os industriais de taxi não parece estar fácil. O tempo é de crise e nestas questões vem sempre à baila o ditado “em casa onde não há pão...”. Na Maia o ambiente entre os taxis está, claramente, “quente”.

! Têm sido mais os taxis que os clientes pub

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

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04 GRANDE MAIA

!MAU TEMPO ATINGE GRANDE PORTO E SOBRETUDO A MAIA

O pior dos últimos anos

texto: artur bacelar fotos: carlos barrigana e antónio manuel marques

Já não havia memória de tal. Durante o final da passada semana e o início desta, um autêntico temporal abateu-se sobre o Grande Porto. Infelizmente, no Concelho da Maia, houve uma morte a registar na Freguesia de Silva Escura.

O Serviço Municipal de Protecção Civil, contrariamente ao registado no passado, parece ter adquirido com esta situação bem real alguma autoridade e terá estado à altura dos acontecimentos.

Nem o leitor precisa de ler estas linhas para saber que a madrugada da passada terça para quarta-feira, período que se estenderia até cerca do meio da manhã, terá sido uma das piores dos últimos tempos. De facto, o temporal que se abateu sobre esta zona, com fortes ventos, chuva intensa e nalguns locais, trombas de água, fizeram muitos estragos e elevados prejuízos materiais. Muitas inundações, lençóis de água nas estradas, quedas de árvores e de postes, muros derrubados, carros “afogados”, acidentes em cadeia e até a paralisação do Metro, foram alguns dos resultados que contribuíram para um saldo negativo desta intempérie.

Infelizmente houve uma única vítima mortal directa a lamentar, que infelizmente era nosso “conterrâneo”, habitante da rua da Azenha, freguesia de Silva Escura, aqui no Concelho da Maia.

VITIMA ESTAVA A VERIFICAR BENS POR CAUSA DAS INUNDAÇÕES FREQUENTES A vitima mortal chamava-se Luciano Moreira, tinha 63 anos de idade, era serralheiro, pai de dois filhos e deixou viúva Maria Irene Moreira que o encontraria ainda com alguns sinais de vida. No entanto, nada foi possível fazer e Luciano Moreira já saiu do local cadáver. Maria Irene contou ao Jornal de Notícias que já antes ter-se-iam deslocado até ao carro dado que iam participar numa excursão, mas este não quis pegar, acrescentando que «as inundações são frequentes em dias de chuva e o muro em causa já teria sido derrubado “umas três vezes», continuava ao JN. Curiosamente Jorge Rebelo o Vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia disse ao MaiaHoje que «ainda na semana passada se realizou uma reunião no Governo Civil do Porto, onde foi analisada a questão das cheias e chegou-se a algumas conclusões, sendo que uma das principais passa pela informação para a prevenção e tomada de medidas necessárias à resolução dos problemas», disse o Vereador.

pessoal da Divisão de Ambiente e da Divisão de Manutenção e Conservação da Câmara Municipal da Maia. Esse pessoal veio engrossar os efectivos da PC, juntando-se-lhe a Polícia Municipal que prestou um excelente e importante serviço, orientando o trânsito, tomando conta das ocorrências e identificando vítimas e prejuízos. Outro apoio importante foi o da GNR, PSP e dos Bombeiros do Concelho. Eu, a restante equipa e os funcionários da Câmara Municipal da Maia que mais directamente trabalharam com a PC, sentimo-nos obviamente cansados, mas com o dever cumprido. Realço aqui também o trabalho do senhor Vereador engenheiro Jorge Rebelo que esteve sempre a acompanhar a situação 24 horas por dia», disse António Lopes.

PIQUETE PERMANENTE JÁ FUNCIONA

! Nos Maninhos o “acordar” foi complicado

IMPERMEABILIZAÇÃO DOS TERRENOS PODERÁ TER POTENCIADO SITUAÇÃO António Lopes da Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia que também prontamente ocorreu ao local, afirmou que a situação da vítima em Silva Escura, pela sua gravidade, foi a pior dos últimos “tormentosos” dias e explicou o ocorrido ao MH «choveu muito e junto à vivenda existem vários terrenos agrícolas que por sua vez estavam saturados de água, o que levou à sua impermeabilização e ao consequente corrimento da água para a parte mais baixa. Neste caso a parte menos elevada é um pequeno ribeiro, que, ao contrário do que é habitual, não teve capacidade e terá galgado e somado água de mais três ou quatro quintais, originando uma corrente extraordinária de tal volume e força que derrubou o muro que separava a sua habitação da do vizinho. Este foi literalmente arrancado, em toda a sua extensão com cerca de 30 metros sem partir. Como facilmente se pode aferir são umas toneladas, arrastadas em cerca de 2 metros e que ainda entalou uma viatura na vizinha. Com a queda do muro, o homem terá ouvido o estrondo foi para o quintal ver o que se passava e terá sido rasteirado pela própria água ou

até escorregado no lodo, tendo caído e ficado submerso pela água. Quanto à causa da morte é indefinida, pois poderá ser ataque cardíaco, afogamento, asfixia, queda, etc..., situação que apenas se poderá definir com a autópsia. Ao que sei, o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), quando chegou ao local já era cadáver. Tinham aqui no local uma VMER (viatura médica de emergência), mas já nada podiam fazer sendo transportado para a Medicina Legal pelos Bombeiros», dizia o responsável. O MaiaHoje contactou o Instituto de Medicina Legal, mas à hora do fecho desta edição ainda nada puderam dizer sobre o assunto.

«FOI UM AUTÊNTICO DILÚVIO» António Lopes, coordenador operacional da Protecção Civil, sobre as condições atmosféricas dos últimos dias disse ter sido «um autêntico dilúvio» e acrescentava em jeito de balanço «as dificuldades foram muitas dado que sabíamos bem que choveria fora do normal e estávamos preparados, mas nunca pensamos que atingisse esta quantidade e violência. A Protecção Civil (PC) esteve à altura, porque já havia alerta e era assustador, foram assim disponibilizados meios, viaturas e

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Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

Questionado sobre a existência de um piquete permanente “prometido” por Vieira de Carvalho nas últimas eleições, o Vereador confirma a sua existência «já funcionou o ano passado e este ano está criado e já a funcionar 24 horas por dia.

A população pode estar tranquila. A Protecção Civil está continuamente a adaptar-se e a procurar dar respostas às necessidades. Actualmente, a Câmara da Maia tem os meios necessários para condições adversas consideradas, dentro da anormalidade, “normais”».

Em termos de balanço, o Vereador classifica o desempenho do seu Gabinete de “Bom”, «atendendo à complexidade das condições atmosféricas, dado que não me lembro de ver chuva assim, a PC, dentro das suas limitações, actuou da forma esperada e quando falo em limitações, falo em termos de meios (viaturas e equipamentos) face ao verdadeiramente excepcional temporal.

Ninguém poderia prever a quantidade de situações que ocorreram, até porque apesar de algumas situações serem de pequena gravidade e até de prejuízos diminutos, as chamadas foram muitas e frequentes, pelo que foi complicado e é natural haverem limitações».

Jorge Rebelo disse ainda ao MaiaHoje que «a prevenção e a divulgação são uma preocupação constante deste Executivo,

GRANDE MAIA 05 estando já previstas mais apresentações e simulacros em Escolas que são um dos meios mais importantes para a cultura de prevenção», disse o Vereador a terminar.

TÚNEL DO AEROPORTO TEVE DE SER ENCERRADO Em jeito de sumário, a Protecção Civil da Maia disse ao MaiaHoje que «o período “crítico” começou já na Sextafeira dia 15 e terminou na quarta-feira dia 20, que foi o pior dia».

Assim, sem contar com as inúmeras chamadas para acudir a inundações, houve registo de vários carros atolados e até o túnel do aeroporto teve de ser encerrado ao trânsito de peões e viaturas. De referir ainda que em termos de cortes de estrada, na zona das “pirâmides” bem no acesso ao centro, a água terá chegado a atingir quase um metro de altura, situação que estará sobre a alçada do Instituto de Estradas de Portugal. No IC 24 alguns troços terão estado temporariamente intransitáveis devido as súbitas inundações.

CASAS AMEAÇAM DERROCADA IMINENTE Um dos principais problemas, até porque envolvia a perigosidade de vidas humanas, foi o da ameaça de derrocada eminente de edificações como a casa situada na rua Artur Neves, 338, freguesia de Pedrouços, onde a senhora arrendatária, uma sexagenária, a conselho dos bombeiros de Pedrouços e da Protecção Civil municipal, abandonou a habitação e está actualmente na casa do filho, estando o caso na acção social da câmara. Na travessa do Calvário, em Moreira, existe também uma habitação em perigo tendo sido deslocados para o local os bombeiros e a Protecção Civil, desconhecendo-se o número de pessoas que, ao que parece, foram também alojadas em casa de familiares. Na rua Gonçalo Mendes da Maia, n.ºs 73 e 75, em Pedrouços, no primeiro caso duas pessoas e no segundo caso uma pessoa,

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tiveram também que ser aconselhadas a abandonar a habitação, sendo que a habitante do número 75 é doente e acamada em virtude dos problemas cardíacos, tendo que ser transferida em ambulância pelos bombeiros, indo para casa de familiares, estando o caso na acção social da CMM. ÁRVORES FIZERAM ELEVADOS PREJUÍZOS Quedas de árvores foram também o “prato do dia” da passada quarta-feira, começando com a situação ocorrida no restaurante “Pinheiral dos Leitões”, em Vila Nova da Telha, onde uma árvore de grande porte caiu sobre parte de telhado arrastando cabos de energia e comunicações, obrigando ao corte da via e à intervenção da Polícia Municipal, Protecção Civil (PC), Bombeiros, Piquete da EDP. Na rua do Souto, freguesia da Maia, uma árvore abateu-se sobre uma viatura que se encontrava em circulação, tendo sido deslocados para o local elementos da PC com piquete e PSP. Em S.Miguel-O-Anjo, árvores caíram em cima de habitação arrastando consigo cabos de comunicação e energia que tiveram de ser reparados. Em Moreira, junto as instalações da Junta de freguesia, uma árvore que se encontrava no passeio tombou sobre o muro de uma habitação e obrigou à sua remoção pelo piquete da Pc e PM. DESLOCAMENTO DE TERRAS Em Vermoim, como parece já vir a ser habitual houve pelo menos um abatimento de piso, tendo para o local sido enviados meios da PM, PC e obras da CMM. Na rua das Regadias, em Pedrouços, o caso poderia ter sido bem grave, onde uma pedra de grandes dimensões deslocada pelo movimento de terras, afectou anexo e telhado da garagem de duas habitações, estando no local elementos da PSP e PC. Além de outros casos não comunicados e até do infeliz caso que provocou a vitima, há ainda a registar a queda de um muro

! A tempestade fez vários estragos, Moreira não escapou

divisório na Rua de Angola, 90, em Gueifães. Ainda um outro caso, caricato que tem a ver com a deslocação de terras num parque de estacionamento habitacional levando um automóvel na “enxurrada”.

CHAMINÉ DA PSP “PRESA” POR FIO A chaminé do edifício da PSP da Maia, também pregou partidas ameaçando quem circulava pelo Parque de estacionamento. “Presa” apenas por um fio eléctrico, o bocal da chaminé teve que ser removida pelos bombeiros que tiveram que recorrer ao uso da escada “Magirus”.

De salientar que, o Departamento de Espaços Verdes e Jardins tem uma equipa a trabalhar na prevenção e situações de perigo, cortando árvores caídas ou ameaçando cair de que é exemplo o “abate” de três arvores, solicitado pela Junta de Freguesia no Mercado da Vila do Castêlo. Em Vermoim algo de semelhante ocorreu junto à Farmácia Aliança na Avenida Padre Rego.

«SE TINHA SIDO UMA A DUAS HORAS MAIS TARDE...»

Na rua o MaiaHoje foi ouvir quem viveu este dia «inesquecível», tendo ficado na memória o período entre as 7 e

as 9 da manhã. Toda a gente tinha ou sabia de uma história para contar e escolhemos duas que simbolizaram o estado de espírito contraditório entre o alarme e a calma dos cidadãos. Para o senhor Teixeira, de 68 anos «foi um pandemónio. Já não me lembrava disto.

Olhe, vim à janela e só via telhas pelo ar, cheguei mesmo a ver mesas plásticas e cadeiras daquelas de jardim pelo ar e digo-lhe que se tinha sido uma a duas horas mais tarde, apanhava mais gente nas ruas e aí não sei o que seria», disse algo atemorizado; pelo contrário estava o calmo senhor Armando, funcionário da cervejeira localizada na Via Norte, que nos relatou «preparei-me para ir trabalhar, tentei chegar à Via Norte pelo caminho normal, depois tentei fugir pela via que liga a S. Mamede de Infesta (Lavrador - Rua de Santana) e desisti.

Olhe, acabou por ser um dia menos “stressante” pois vim para casa, tomei um bom pequeno-almoço e adormeci até ao almoço, altura em retomei a minha vida “normal”», disse.

Na realidade, toda a gente “tinha uma telha fora do sitio” ou “esteve horas na fila de trânsito”. Esta terá sido assim uma manhã diferente e que ficará na história do Concelho. Resta saber que final teria esta história se algumas precauções não tivessem sido tomadas e já agora, se as existentes foram suficientes.

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! Na Av. Padre Rego (Vermoim) a situação não esteve fácil Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

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06 GRANDE MAIA

!NA VIA NORTE, EM DIRECÇÃO

!UTENTES TERÃO QUE ESPERAR PELAS RÁPIDAS

À MAIA, PERTO DA BIFURCAÇÃO DA EN 13 COM A EN 14

E CONFORTÁVEIS CARRUAGENS “TRAM-TRAIN”

O Instituto de Estradas de Portugal (IEP) detectou dois pontos negros no Distrito do Porto no que se refere a acidentes de viação com vítimas relativamente ao primeiro semestre de 2004. Um deles fica localizado perto da Cidade da Maia, quem vem da Via Norte, ao lado da estalagem e do posto de abastecimento.

O resultado foi a transformação da linha mista em contínua e a consequente desactivação da paragem de autocarros aí existente.

Os futuros utentes das linhas de Metro da Trofa e Póvoa terão que, nos primeiros tempos, fazer as viagens nas carruagens normais (iguais às que já circulam na Linha Azul).

A aquisição inicial dos veículos especiais (“tram-train”) foi cancelada. De acordo com explicações do Conselho de Administração da Metro Porto SA, os motivos prenderam-se com questões de ordem financeira (custo inicial das composições foi ultrapassado em 20 milhões de euros).

O caderno de encargos para o novo concurso público deverá ser aprovado na próxima reunião do Conselho de Administração da Empresa, mas do que já ninguém se livra é da inauguração dos troços com carruagens pouco propícias. Os “tram-

Veículos especiais do Ponto negro de Metro só daqui a dois anos As viagens de Metro que farão a ligação do Porto à Trofa e à Póvoa são acidentes de das mais demoradas, daí que se tenha procurado adquirir dez veículos especiais - os chamados “tram-train” - cujas principais características viação com são a rapidez e a comodidade. Problemas no concurso e no preço das carruagens atrasaram o processo e agora só para o primeiro semestre vítimas de 2007. Entretanto, o Metro em Pedras Rubras já não é para Outubro.

Em 10 de Setembro o MaiaHoje dava a conhecer que perto do Nó de Chantre (para ser mais preciso, junto à estalagem e bombas de gasolina da Via Norte) tinha sido retirada a linha mista que permitia a passagem para a via da esquerda em direcção à Maia - Braga, para ser colocada uma contínua. Esta transformação teve como consequência a desactivação da paragem dos STCP aí existente.

O Administrador da Vianorte - Empreendimentos Urbanos e Turísticos SA (que inclui a estalagem e as bombas de gasolina), Miguel Quelhas, não ficou satisfeito, notando que os trabalhadores das suas empresas e de outras do local teriam que vir a pé desde a UNICER sem qualquer passeio, pelo facto do autocarro deixar de parar na zona.

Na altura não se conseguiu qualquer resposta do IEP, apesar de fonte nos garantir que o motivo teria sido a grande ocorrência de acidentes na zona, em virtude de transição de via de veículos que saíam do posto de abastecimento a velocidades muito reduzidas. O IEP prestou agora informações acerca do assunto, através do seu Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI), acabando por confirmar essa tese.

De acordo com a resposta enviada, a análise ao Mapa Cumulativo de Acidentes de Viação com Vítimas, registados nas Estradas Nacionais do Distrito do Porto durante o primeiro semestre de 2004, permitiu concluir a existência de dois pontos negros, um dos quais na EN 13, quilómetro 4,300 - 4,500.

No seguimento da análise, o IEP efectuou, em Julho último, uma visita ao local, conjuntamente com o representante da Comissão Distrital de Segurança Rodoviária. O resultado foi o já referido (alteração da linha descontínua para contínua), por se achar que «a origem dos acidentes poderá estar numa mudança brusca de direcção, por parte dos utentes que provêem do posto de abastecimento e que se dirigem para a Maia», refere o IEP, realçando que a proximidade da bifurcação faz com que os automobilistas «atravessem quase perpendicularmente a via».

A alteração processada ainda não surtiu os efeitos pretendidos, visto que os acidentes na zona continuam. Há duas semanas atrás foi notícia um aparatoso choque que envolveu três automóveis e um camião, em virtude do atravessamento da referida via por um veículo que saía do posto de abastecimento. Falta de informação da alteração da sinalização viária ou infracção consciente? O que se sabe é que esse continua a ser um dos pontos mais negros das estradas do distrito do Porto.

José Matos

josé matos

jose@maiahoje.pt

train” só circularão no primeiro semestre de 2007.

Quem fica a perder são os utentes, uma vez que os veículos normais demoram o dobro do tempo (as composições especiais prevêem a ligação Porto-Póvoa em 39 minutos), possuem menos lugares sentados e não contam com instalações sanitárias.

Em relação à chegada do Metro a Pedras Rubras, sofreu novo atraso. Inicialmente pensada para meados de Setembro, adiada posteriormente para Outubro, saltou agora para Novembro. A fase é de afinação do sistema se sinalização automática.

Com a inauguração deste percurso, os utentes que pretendam ir até à Póvoa, farão o resto da viagem de autocarro a partir desta localidade maiata.

!OBRA DEVE INICIAR-SE ATÉ AO FINAL DESTE ANO

Cruzamento do Padrão de Moreira passa a Rotunda

Esta foi uma das medidas aprovadas ontem em reunião do Executivo da Câmara Municipal.

Aquela intersecção da EN 13 será então sujeita a obras que a transformarão numa rotunda, operação de que já se fala há algum tempo e que se deverá iniciar até ao final do presente ano. Desta sessão saiu também a aprovação do habitual protocolo com o Instituto de Estradas de Portugal (IEP) onde uma lista de troços rodoviários passam a integrar a Rede Municipal, sendo portanto a partir desta altura da responsabilidade da autarquia. São englobados aqui alguns troços da EN 12, EN 13, EN 105, EN 107, entre outras, que totalizam cerca de 40 km de via.

A antiga via ferroviária entre a Estação da Maia e o apeadeiro de Gondim será transformada em Ecopista. A decisão será formalizada através de um protocolo com a REFER com a duração de 25 anos e que implica uma contrapartida financeira da Câmara no valor de 850 euros anuais em troca da cedência da linha ferroviária. A autarquia fica também incumbida de fazer as obras necessárias à conclusão do projecto.

Outro assunto que veio a esta reunião foi a transferência de alguns terrenos nas freguesias de Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

V. N. Telha e de Folgosa para o Clube de Caça e Pesca dos Frascais e Associação de Caçadores do Vale do Leça, respectivamente. Relativamente a esta questão o vereador socialista, Miguel Ângelo Rodrigues, pediu uma intervenção camarária no sentido de zelar pelos interesses de uma futura associação de caçadores maiata, que o responsável garante estar na forja.

CINCO EM UM Os Pelouros da Educação e Acção Social, do Fomento Desportivo, do Ambiente e Qualidade de Vida, da Juventude e da Cultura aliaram esforços para criar num plano de actividades conjunto, destinado aos alunos maiatos. O propósito desta iniciativa passa por “melhorar a qualidade das actividades desenvolvidas junto desta população, assim como optimizar a imagem da Câmara junto dos seus munícipes e paralelamente, reduzir custos». Assim, durante o ano lectivo de 2004/05 vão ser levadas a cabo diversas iniciativas que passam por ateliers ambientais, jogos, projecções cinematográficas, entre outros.

António Manuel Marques

GRANDE MAIA 07

maiahoje

!FREGUESIAS RECEBEM MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS

Maia na média do distrito

Com o Orçamento de Estado de 2005 na iminência de ser aprovado, as verbas de PIDDAC para os municípios e freguesias já foram atribuídas, mas apenas os fundos fixos relativos principalmente a questões de funcionamento. Espera-se para breve que as verbas destinadas a projectos específicos, no caso maiato, o Parque da Cidade ou a Escola C+S de Águas Santas por exemplo, sejam divulgadas. Mas para já e quanto às verbas

que foram fixadas, a Maia está na média das autarquias do Distrito do Porto (ver quadro 1) recebendo cerca de 11 500 euros no conjunto do Fundo Base Municipal (FBM), do Fundo Geral Municipal (FGM) e do Fundo de Coesão Municipal (FCM). Especificamente, o FBM visa dotar os municípios de capacidade financeira mínima para o seu funcionamento, sendo repartido por todos, o FGM tem por objectivo dotar os municípios de

condições financeiras adequadas ao desempenho das suas atribuições em função dos respectivos níveis de funcionamento e investimento e finalmente o FCM visa reforçar a coesão municipal, fomentando a correcção de assimetrias, em benefício dos municípios menos desenvolvidos.

Ao nível das freguesias, (ver quadro 2) as disparidades relativas ao Fundo de Financiamento das Freguesias (FFF) são assinaláveis. Assim,

Águas Santas é a freguesia que recebe uma quantia maior, a rondar os 171 mil euros, seguida de Vermoim com uma verba na ordem dos 98 mil euros e Moreira com cerca de 94 mil euros.

Na escala inversa da tabela aparecem as freguesias de Gondim com 29 mil euros, São Pedro Fins que recebe cerca de 36 mil euros e São Pedro de Avioso que arrecada dos cofres estatais quase 39 mil euros.

AMM

!DEMONSTRAÇÃO DE SOLIDARIEDADE

josé matos

Delegação de autarcas maiatos visitou o Zoo

jose@maiahoje.pt

A solidariedade com o Zoo da Maia continua. Após as moções de apoio votadas na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia da Maia, organizou-se uma delegação de visita ao parque, composta por diversos autarcas do Concelho, entre eles o Presidente da Câmara Municipal.

Algumas dezenas de individualidades maiatas, entre municipais e de juntas de freguesia, juntaram-se para uma curta visita ao parque zoológico da Maia, querendo mostrar uma assumida solidariedade para com o espaço, em resposta a algumas críticas e oposições que se têm verificado e que levou Carlos Teixeira, presidente da autarquia maiata, a falar em conspiração. «Entre Gaia e Braga há uma cabala montada», reafirmou, acrescentando que «no Norte não há nenhum jardim que se compare a este».

Antes da visita, houve uma pequena palestra sobre o espaço e as questões apontadas pela Comissão da Direcção Geral de Veterinária.

Carlos Teixeira comentou que «90 por cento das recomendações - corredores maiores para os felinos, WC para

deficientes e componente pedagógica estão cumpridas». Referiu, ainda, que a administração está preparada para cumprir com todas as lacunas apontadas.

Em relação às críticas de que “o zoo é uma montra de animais” e que “está superlotado”, o autarca frisou que se encontram a reduzir o número de animais «por iniciativa própria, queremos melhorar apenas o aspecto visual, porque o bem estar existe».

Por sua vez, Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal, justificou a sua presença por considerar que algumas críticas estavam a atentar ao bom nome do Executivo de Junta e da freguesia, «só entendo isso (críticas) por razões pessoais, porque nenhuma instituição tem qualquer reclamação contra o zoo».

O Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, acentuou que a entidade que representa sempre esteve ao lado do Jardim Zoológico e da sua

administração, classificando, inclusive, o espaço como «um embaixador da Maia».

Carlos Teixeira foi o cicerone da comitiva na visita ao Zoo.

! Presidente da Junta da Maia foi o cicerone

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maiahoje

08 GRANDE MAIA

!PS MAIA CRITICA A APARENTE “PARAGEM” NA INVESTIGAÇÃO DAS IRREGULARIDADES DO PER

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«O relatório está a ser branqueado» A Concelhia PS Maia e a Distrital PS do Porto uniram as vozes para criticarem a inexistência até ao momento de qualquer auditoria na sequência do Relatório do Tribunal de Contas que apontava diversas irregularidades à habitação social maiata. Em conferência de imprensa, os responsáveis socialistas “apontaram o dedo” igualmente à intenção revelada pela maioria PSD/PP de antecipar as rendas do PER, duvidando da legalidade da operação.

A Concelhia Socialista da Maia, pela voz do seu líder Jorge Catarino, criticou severamente as entidades governamentais pela aparente “paragem” nas investigações relativas às irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas na habitação social maiata. Este responsável acusa mesmo as instâncias governamentais de estar a “abafar” o caso, «estou perplexo perante um relatório enviado há 5 meses e que está a ser branqueado e abafado pelas entidades governamentais que são da mesma cor da Câmara. O objectivo que já percebemos é que não se façam inquéritos nem auditorias até às autárquicas».

Recorde-se que este Relatório do Tribunal de Contas aponta diversas irregularidades no processo, como o emprego de verbas subsidiadas para outros fins ou a baixa taxa de concretização da obra.

Perante esta situação, Jorge Catarino salienta a importância de levar a cabo um inquérito, «as entidades devem no mínimo salvar a face e actuar. Queremos que as responsabilidades sejam atribuídas. A situação não pode ficar em branco». O líder da Concelhia referiu ainda que a resposta do Executivo que foi enviada ao Tribunal de Contas é da exclusiva responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal, já que pelo menos a vereação socialista não foi ouvida, garante Catarino.

! Rogério Rocha, Francisco Assis, Jorge Catarino e Miguel Ângelo Rodrigues criticaram veementemente a aparente inactividade à volta das irregularidades da habitação social.

Estes responsáveis aproveitaram a ocasião para chamar a atenção para a antecipação das rendas do PER junto da banca, uma intenção revelada pela maioria camarária e que é classificada como ilegal, «o Tribunal de Contas não é ouvido. O Revisor de Contas da Espaço Municipal também não é

ouvido. A venda de rendas é ilegal. Até que ponto é legítimo que através da Espaço Municipal se receba esta verba para que durante os próximos 25 anos os executivos acarretem com os encargos».

Perante este contexto global negativo apontado pelos socialistas

maiatos, o líder da Distrital PS do Porto, Francisco Assis, defende um castigo por parte da população ao actual Executivo camarário nas próximas eleições, «só há uma saída para esta situação, é que os maiatos nas próximas autárquicas mudem de Executivo na Câmara. O executivo já não tem credibilidade».

!NAS REUNIÕES DOS PARTIDOS JÁ SE ABORDOU UM ASSUNTO QUE PARA O EXTERIOR AINDA É TABU

josé matos

jose@maiahoje.pt

A coligação PSD-CDS Maia já anda em discussão A Concelhia do PSD Maia levou a efeito uma assembleia onde se procedeu à análise do contexto político e onde foi apresentada uma moção em que se solicitava o cuidado da proporcionalidade entre os partidos da provável coligação na elaboração das listas para as “Autárquicas”. O CDS Maia também abordou o assunto.

A estratégia política para as próxima “eleições autárquicas” (aproximadamente dentro de um ano) já anda a ser pensada, analisada, embora os meios partidários da Maia não o confirmem.

O Presidente da Concelhia do PSD (e da autarquia), Bragança Fernandes, recusa mesmo antecipar qualquer ponto de vista. «A partir de Janeiro vou começar a tratar da lista para as eleições Autárquicas. Até lá ainda é muito cedo para pensar nisso e há o risco de se criarem convulsões. Quanto mais cedo se fala pior é. Obviamente que tenho ideias, já escolhi dois Vereadores, os outros concerteza que os vou escolher em conjunto com a minha Comissão Política», referiu o edil.

A questão da coligação PSD-CDS/PP no Concelho, de acordo com algumas fontes do MaiaHoje, está bem encaminhada, mas nem todos no seio dos Sociais Democratas locais a vêem com bons olhos.

Na concorrida assembleia de secção “laranja”, realizada na semana passada, além de se ter analisado o contexto político nacional (situação de Marcelo Rebelo de Sousa, governação de Pedro Santana Lopes, entre outros assuntos), também foi sufragada uma moção a propósito da coligação.

A referida moção chamou a atenção para alguns parâmetros a ter em conta na feitura das listas. Num primeiro ponto o plenário dava um voto de total confiança para que o presidente da Comissão Política tivesse autonomia e independência na criação das listas. No outro alertava-se que caso se entendesse que a coligação era útil, dever-se-ia ter em conta a proporção da representatividade, ou seja que na atribuição do lugar aos elementos do CDS teria que se ponderar o real valor eleitoral do partido (mas a quinta posição ficaria sempre garantida).

Ilísio Cabral de Oliveira, militante

primeiro subscritor da moção, destacou que apenas «deu forma ao sentir de muitos militantes». Na sua opinião, a assembleia era o local oportuno para se abordar o assunto: «Como tudo na vida, devemos parar para analisar os nossos trajectos. Temos que fazer um ponto de situação, de forma séria e desapaixonada, e repensar a validade de cada um».

O Presidente da Comissão Política do CDS-Maia, David Tavares, que participou em duas reuniões esta semana (uma com o PSD e outra da sua concelhia), comentou ao MaiaHoje não ter conhecimento da moção, mas que achava normal «respeitarem-se as regras da proporcionalidade».

Segundo este dirigente político, da parte do CDS a questão da coligação também não é um dado adquirido, «só concordaremos se o candidato do PSD for Bragança Fernandes e se as condições que nos forem oferecidas agradarem».

De referir que a moção foi votada por

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

60 militantes sociais democratas, com 52 votos a favor, quatro abstenções e quatro votos contra.

A concelhia do PSD Maia também realizou uma assembleia na semana passada para eleger os delegados que vão marcar presença no XXVI Congresso Nacional do PSD, a ter lugar em Barcelos em meados de Novembro.

Foi votada uma lista única de sete delegados, «o que prova existir grande unanimidade no partido», realçou Bragança Fernandes. São eles, além do próprio presidente, Arlindo Cunha, Luciano Gomes, Paulo Ramalho, António Fernando, dois elementos da JSD, com dois suplentes: Luís Sousa e Manuel António.

Entretanto, na próxima sexta-feira, no âmbito das comemorações dos 30 anos do PSD, a Comissão Política vai realizar uma homenagem aos militantes com mais de 25 anos de filiação, durante um jantar na Quinta Geraldino (Gemunde).

GRANDE MAIA 09 !TORNEIO DE SETAS PARA AJUDAR GABRIELA

maiahoje antónio manuel marques

Luta contínua pela vida

antonio@maiahoje.pt

Gabriela Gabina com dois anos de idade vive uma situação difícil. Com o coração a trabalhar a cerca de 20%, esta pequena maiata precisa urgentemente de um transplante para conseguir sobreviver. As complicações para arranjar um dador são muitas, ao que se juntam as dificuldades económicas da família que por mês gasta em média 250 euros só em medicação, contou ao MaiaHoje, o pai da criança, Carlos Gabina. No sentido de dar uma pequena ajuda, o Estádio Café realizou no passado fim de semana um torneio de setas para angariar fundos para a pequena Gabriela.

O problema de saúde de Gabriela foi diagnosticado há cerca de meio ano. Devido a um vírus, o seu coração ficou diminuído na sua capacidade, estando neste momento a funcionar a cerca de 20%. Neste momento, esta criança sobrevive graças à intensa medicação, sendo que para Carlos Gabina a única solução «é o transplante». «Quanto à operação é uma operação técnica. O pós operatório é que é o pior por causa da aceitação do órgão». Ainda assim, a confiança é grande, «ela tem-se portado muito bem e é uma criança forte. Os próprios médicos dizem que não é uma criança normal porque já esteve com o coração a funcionar a 9%. A operação é uma situação difícil mas tem mais hipóteses do que se continuar assim. O que lhe tem valido é a medicação. Com a operação tem 50% de hipóteses». No entanto, não é fácil conseguir um dador pelo que o pai da criança já estabeleceu contactos com conhecidos em França e no Luxemburgo no sentido de arranjar uma solução o mais rapidamente possível, embora confesse que «queremos ficar cá, mas estamos a estudar a melhor maneira possível».

A estas complicações juntam-se as dificuldades financeiras da família,

avolumadas pelo facto de a mãe de Gabriela ter sido obrigada a deixar o emprego para poder estar continuamente ao lado da filha.

Esta não tem defesas biológicas pelo que passa praticamente as 24 horas do dia em casa sob vigilância, tendo de tomar constantemente a medicação apropriada.

Aliás, este é o principal encargo, «toma medicação de hora em hora. Os medicamentos principais são bastante caros. Por mês são cerca de 250 euros em medicação», afirma Carlos Gabina.

Para colmatar esta situação, realizou-se no Estádio Café um Torneio de Setas que contou com a presença de mais de 140 participantes, «muitos dos quais nem jogaram. Foi só para ajudar», referiu Hugo Bragança, da organização. Este responsável não avança uma quantia certa, mas o evento deve ter rendido cerca de 700 euros para a pequena Gabriela, pelo que o balanço é positivo, «correu tudo bem. Agradeço a todos os participantes e associados e à Associação Setas do Porto». Na calha está a repetição da iniciativa, talvez em jeito de Torneio de Natal. Quanto a Carlos Gabina agradece toda a ajuda possível, «pedimos ajuda a qualquer pessoa. Estou satisfeito com este evento e é uma grande ajuda».

!IX SIMPÓSIO NACIONAL SOBRE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO DO ISMAI

Para um ambiente profissional melhor

O Instituto Superior da Maia realizou a 9ª edição do habitual Simpósio sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, em consonância com o curso superior leccionado naquela instituição. A temática da Construção Civil foi o “prato forte”.

! Paulo Cunha do ISMAI interviu sobre os “Problemas de origem eléctrica”

O ISMAI levou a cabo nos dias 14 e 15 de Outubro mais um Simpósio sobre a temática da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. A iniciativa contou com a presença de figuras de renome nesta área e debateu variadas temáticas relacionadas com o tópico principal.

De referir, a linha condutora centrada à volta do sector da construção civil, aproveitando a “Semana Europeia 2004, Construir em Segurança”.

Entre os oradores convidados estiveram Madalena Calado do IDICT, Daniel Gomez do MAPFRE, que falou sobre “Segurança na Construção” e Olga Mayan do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, que nesta ocasião abordou o tema “Riscos Químicos na construção civil”. O balanço da iniciativa foi positivo também pela afluência de público ao auditório do ISMAI, principalmente alunos do Curso daquela instituição.

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Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje

10 GRANDE MAIA

!DÉCIMO FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO CÓMICO DA MAIA

O riso lotou o Fórum

josé matos

jose@maiahoje.pt

“Dez anos é muito tempo”; foi alicerçada nesta ideia que a Oficina de Teatro deu início às “hostilidades” do Festival. A data era mágica e o riso voltou a dizer presente, com o fórum a registar casas cheias, numa opção pelo humor inteligente. Dez dias que deram para contar... e para rir.

O “Rapaz” Mário Viegas “Deixa que eu fique muito afastado, silencioso e único no alto daquela nuvem que eu escolhi ainda antes de existir”, um dos ditos de Mário Viegas (1948/1996).

O actor, que para muitos foi o maior e melhor exemplo em Portugal de como fazer humor, mereceu uma homenagem no âmbito do Festival, através de uma exposição intitulada “Um Rapaz chamado Mário Viegas”, que estará no Fórum até ao final do mês. Por isso será difícil deixar-se Mário Viegas afastado na sua nuvem.

A exposição é uma síntese da que foi

! Teatro, um mundo a preto e branco... e a cores

O Festival já cativou um público fiel, que não só procura a gargalhada simples, sem sentido, mas também anseia por um humor inteligente, onde a cultura marque presença.

Numa época em que a anedota brejeira e o “stand up” comercial ditam regras, o Festival Cómico da Maia prima pela diferença humorística. «Não quisemos um humor para fazer cócegas na

barriga», referiu José Leitão, Director Artístico do evento, acrescentando que «era muito fácil trazer três ou quatro actores cómicos mais badalados da televisão e também se conseguia casas cheias, mas não é isso que nos interessa».

Os números, de acordo com este responsável, foram bastante animadores, «estimei que mais de onze mil pessoas passaram pelo Fórum, o que é uma

!ANDRÉ GAGO AO MAIAHOJE

belíssima média visto que no ano passado rondaram os dez mil». As lotações estiveram esgotadas, num público que, embora maioritariamente maiato, também era composto por pessoas da restante área do distrito. De acordo com José Leitão, aproximadamente 90 por cento era jovem.

Outro dado curioso segundo o Director Artístico, é existir um público cir-

preparada pelo Museu Nacional do Teatro, onde consta um valioso espólio artístico do actor, em conjunto com objectos e documentos de natureza mais pessoal, com o intuito de perpetuar a imagem desse “Rapaz”. À Maia vieram apenas algumas fotografias, com frases soltas, filosóficas, de Mário Viegas, entre elas a seguinte, que é bem conclusiva da sua vida no teatro: “Há quem ache que fazer carreira é ser reconhecido na mercearia da esquina ou pela porteira do prédio.

Não me reconheço nesses valores e não tenho lugar na estética da moda”. cunscrito ao Festival, uma espécie de cliente. «O facto de haver pessoas que batem palmas entre cenas demonstra que não estão habituadas a ir ao teatro, ou seja que apenas vão ao Festival da Maia».

No próximo Domingo (“Calisto ou a Queda de um Anjo”) e na Quinta-feira (“Teatro do Papel/O Anfitrião”) haverá uma extensão, afinal de contas sempre é a décima edição. josé matos

jose@maiahoje.pt

«O teatro é a minha casa» André Gago, actor e ideólogo de “A Gargalhada de Yorick” (do Teatro Instável), peça inspirada no “Hamlet” de Shakespeare, apresentada em conjunto com Joaquim Nicolau durante o Festival Cómico da Maia, falou em exclusivo ao MaiaHoje sobre a sua vida de actor, do espectáculo, do Festival e da apetência pelo teatro.

MaiaHoje (MH) - É fácil fazer rir com Shakespeare?

André Gago (AG) - Uma das facetas inovadoras de Shakespeare é que ele, nas suas tragédias, inclui a comédia, há sempre um elemento cómico, seja no “Romeu e Julieta”, no “António e Cleópatra”, no “Hamlet”, desde logo na figura do coveiro, que aparece descrito como um “clown”. A tragédia e a comédia andam juntas. Shakespeare era capaz de se rir das coisas, percebia o lado risível, o que rompe com a sua imagem clássica.

MH - Nesta peça não está, portanto, à espera de uma determinada reacção do público, não se quer antecipadamente apenas o riso ou a emoção da tragédia?

AG - Exactamente. Quisemos criar um espectáculo híbrido, que consiga fazer rir, provocar uma gargalhada em determinados momentos, mas também que predisponha o público para a tensão que as tiradas “shakespereanas” necessitam e convidam. Portanto queremos viajar entre estes dois extremos que não estão assim tão afastados como pode parecer à primeira vista.

MH - Não teme a reacção de um público que poderá vir a contar com um espectáculo apenas cómico?

AG - O desafio neste evento é interessante por se tratar de um festival em que o género cómico está por excelência. Obviamente que a desconstrução que operamos no espectáculo remetenos para uma alegria e comunicação directa com o público. Estamos, naturalmente, curiosos pela reacção das pessoas, mas o que eu acho é que elas, antes de mais, querem que lhes se lhe conte uma história. Quem vem aqui é porque gosta de teatro e não vem para ouvir a anedota, para ouvir contar meia dúzia de piadas. Uma característica do humor é ter sempre algum drama.

Shakespeare não inventou isso.

MH - A passagem entre a televisão e o teatro é bem conjugada? Do que é que sente mais falta, ou melhor onde se encontra, se assim se poderá chamar, o seu oxigénio?

AG - Cada vez menos me interessa fazer televisão tal como ela é feita. Isso tem sido visível, ou melhor invisível porque estou num afastamento mutuamente consentido. Estou a dedicar mais tempo àquilo que me interessa realmente fazer e que arrasta outros aspectos que são parte do oxigénio, como a leitura, a investigação, a tradução, a formação... coisas quem além do prazer oxigenador de estar no

palco a representar, também oxigenam outras áreas do cérebro e assim sintome mais vivo. Há cerca de três anos que não faço televisão e assim quero ficar. A necessidade tribal de catalogar as pessoas, de arrumar as pessoas é algo que é praticado subterraneamente com muito zelo pelos vigilantes, polícias do teatro. O teatro é a minha casa, é onde nasci.

MH - Há alguma situação mais cómica ou embaraçosa na sua carreira de teatro que o tenha marcado e que queira agora compartilhar?

AG - Lembro-me de uma situação terrível e ao mesmo tempo patética.

Quando estava na Companhia “Meia Preta”, fizemos um espectáculo e eu interpretava o velho Pantalone com uma máscara e um fato muito justinho.

O Pantalone tinha uma corcunda que era simulada à custa de uma espécie de almofada. Foi um espectáculo em que aconteceu de tudo a toda a gente.

Comigo, a dada altura, depois de um gesto ouvi um rasgar no fato. Sem me aperceber, a corcunda começou lentamente a sair até que caiu no chão. O público a rir-se e eu sem saber porque é que se riam tanto. É que naquele momento da peça não me estava a sentir assim tão engraçado.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

MH - Sei que já esteve noutras ocasiões na Maia...

AG - Sim. Neste início do ano estive aqui, com o Fórum repleto de crianças por causa das Olimpíadas da Leitura. Como actor é a terceira vez, no âmbito do Festival Cómico.

Fizemos aqui o “Recitália” e com os Comicazes, numa dupla com o Joaquim Nicolau, também trouxe um espectáculo.

MH - Como vê o público maiato?

AG - Nas duas experiências anteriores as reacções foram fortíssimas, daí também a minha curiosidade em relação à “Gargalhada de Yorick”, justamente por se tratar de um espectáculo com características mais híbridas.

MH - Que mensagem quer deixar aos maiatos?

AG - Mantenham vivo o teatro e a cultura. A Maia teve um crescimento visível, um dinamismo que se sente.

Invistam na cultura porque é um braço, a nossa mão direita, o nosso coração, as nossas pernas, invistam na cultura e reclamem-na para os vossos filhos.

GRANDE MAIA 11 !EXPOSIÇÃO PATENTE NO FÓRUM DA MAIA ATÉ 30 DE OUTUBRO

Olhares cruzados entre o Ocidente e o Oriente

Mira Dias e suas filhas - Nair Cardoso e Ana Cláudia - trouxeram ao Fórum da Maia “Um Olhar Rasgado”, exposição de pintura que estará patente ao público até ao final do corrente mês. Os traços e as cores “misturam” de forma abstracta dois mundos que muito as influenciam: Oriente e Ocidente.

O rasgado do olhar desde logo tematiza a exposição, deixando a descoberto uma visão morfológica do Oriente.

A experiência na vida Ocidental, conduziu a uma fusão dos dois mundos, transparecida em traços abstractos, onde o vermelho e verde conjugam com o dourado, aqui e ali complementados com caracteres chineses. Qualquer um dos 48 quadros expostos, manifesta essa afinidade entre a cultura Oriental, sobretudo Macaense (com recuos ao passado), e Ocidental.

A mãe, Mira Dias, é membro da Direcção da Associação JUM - Centro de Estudos de Arte e Cultura Oriental e Ocidental. De 1989 a 2003 participou em várias exposições de pintura.

Como “quem sai aos seus não degenera”, e numa natural influência, as filhas Nair Cardoso (nasceu em Lisboa, reside na Maia, é licenciada em Design de Comunicação, também membro da Direcção da Associação JUM e participante em diversas exposições) e Ana Cláudia (frequenta o curso de Arquitectura de Design de Moda e foi modelo profissional e fotográfico em Macau) seguiram os passos do gosto pela pintura e até a técnica, embora se

! As artistas e os “olhares”

diferenciem por algumas linhas específicas. «Gosto de desenhar cores naturais», refere Ana Cláudia. Já Nair Cardoso acentua que a sua obra «é mais escura, em que procuro realçar sempre qualquer aspecto».

“Um Olhar Rasgado”, já esteve exposto no Museu de Macau - Centro Cientifico e Cultural, embora com quadros diferentes. Estará no Fórum da Maia até 30 de Outubro.

José Matos

maiahoje

!TERTÚLIA

POLICIÁRIA DO NORTE

Maia, o local do crime A Tertúlia Policiária do Norte (TPN) com sede no Fórum da Maia, leva a efeito em articulação com a Câmara Municipal da Maia, um Concurso de Contos Policiais subordinados ao tema “Um Caso Policial na Maia”. Jovens e menos jovens, consagrados e estreantes, todos podem embarcar nesta aventura de escrever um conto sobre um caso policial passado na Maia. Os contos apresentados serão submetidos a um júri credenciado composto por um escritor, um membro proposto pela autarquia e um último em representação da TPN. O concurso prevê três classificações, uma para todas as obras que sejam apresentadas a concurso, outra para os que nunca publicaram quaisquer contos e uma outra ainda dedicada exclusivamente aos contistas mais jovens cuja idade não ultrapasse os vinte e cinco anos. Os interessados podem obter o regulamento do concurso junto da Câmara Municipal da Maia, ou através do endereço electrónico da TPN, policiario.norte@sapo.pt. A iniciativa é aberta a todos sendo que o prazo para entrega das obras termina a 30 de Outubro. De referir, que os textos premiados serão publicados em livro.

António Manuel Marques

!“O MUNDO DO CHOCOLATE” NO MAIASHOPPING EM COLABORAÇÃO COM OS PARALÍMPICOS

Adocicar os sentidos

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Está patente até ao próximo Domingo, no segundo piso do MaiaShopping, “O Mundo do Chocolate”. A mostra pretende ensinar algo mais sobre este alimento, podendo os visitantes provar a iguaria e contemplar a construção de variadas peças e esculturas em chocolate, das quais o Mosteiro de Águas Santas é o grande ex-libris. Paralelamente, o Mestre Carlos Valente e a sua equipa vão levar a cabo ensaios das peças que Portugal irá levar ao Mundial de Pastelaria, que se realiza em Janeiro próximo.

Esta iniciativa divide-se em três espaços, um destinado aos mais novos, outro em jeito de exposição e um último sobre a manufactura das esculturas em chocolate. O primeiro possibilita aos mais pequenos o contacto com o chocolate líquido, podendo as crianças dar aso à imaginação e construir elas próprias pequenas esculturas ou ilustrações. O segundo espaço apresenta algumas esculturas feitas a partir de chocolate, sendo algumas directamente relacionadas com as Terras da Maia, como o Brasão da Cidade ou as “Pirâmides”. Em lugar de destaque surge o Mosteiro de Águas Santas, obra

construída por dois pasteleiros. O último espaço constitutivo deste certame diz respeito ao fabrico destas obras em chocolate. Presentes estão o Mestre Carlos Valente e a sua equipa que ao longo das duas semanas de duração deste evento ensaiam e exibem algumas esculturas, não só em chocolate, mas também em açúcar e gelo, que serão levadas pela Selecção Nacional ao Mundial de Pastelaria, que decorre no próximo mês de Janeiro, em França.

Participam mais de duas dezenas de países nesta competição, de onde Portugal espera trazer um resultado “doce”, contou António Baía, um dos

pasteleiros portugueses, «é a segunda vez que este grupo participa e o objectivo é ir lá não para ganharmos, mas para obtermos uma boa classificação».

Tanto “O Mundo do Chocolate” como outros eventos, «têm dado frutos. São algo de novo para os visitantes e queremos assim captar novos públicos», afirmou ao MaiaHoje, José Duarte, Director do MaiaShopping. Esta iniciativa é também realizada em jeito de homenagem à equipa Paralímpica Portuguesa, que trouxe 12 medalhas dos

Jogos de Atenas. Assim, a totalidade das verbas angariadas da venda das esculturas reverterão a favor da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes.

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Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje

12 GRANDE MAIA

!“PRIMEIRA VEZ 16 MM”

josé matos

Maia subirá aos écrans de cinema

jose@maiahoje.pt

O realizador Rui Golart já está a trabalhar no seu sétimo filme, a longa metragem “Primeira vez 16 MM”. A curiosidade deste trabalho é que algumas rodagens vão ter lugar na Maia.

O filme acaba por funcionar um pouco como espelho do Realizador Rui Golart. Retracta a vida de um jovem cineasta, Miguel Lencastre, e todas as dificuldades por que passa na feitura da sua primeira longa-metragem, demonstrando que a vida da sétima arte não é fácil, principalmente quando os meios não abundam.

Os actores representam uma equipa de filmagem essencialmente constituída por estudantes finalistas da Escola Superior de Cinema, utilizando uma película com um formato bastante limitado, logo mais barato, os tais 16 mm que dão o nome ao filme.

A falta de experiência, o desconhecido e uma certa ingenuidade na busca do sonho completam o restante nome da produção; “primeira vez”.

As filmagens de Golart estão a decorrer em Itália (Veneza) e em França (Paris). As rodagens na Maia estão previstas para finais de Novembro, inícios de Dezembro.

Ao contrário do nome da história, a longa metragem está a utilizar película de 35 mm. A direcção de fotografia é de António Escudeiro e Alexandre Gonçalves, a direcção de som está a cargo de Quintino Bastos.

Rui Golart dá, assim, continuidade à sua carreira de cineasta, depois de ter criado “Em Obsessão” (1988); “Fábula em Veneza” (1991); “Abstracto” (1997); “Sem Destino - Lisboa Los Angeles” (2000); “Pensão Internacional” (2002) e “Estranhos Dias” (2003).

!ISMAI DEU A CONHECER AS NOVAS “CARAS”

josé matos

jose@maiahoje.pt

Caloiros recebidos no Município «É um dia que recordarão para sempre», começou por dizer Bragança Fernandes, perante um salão nobre repleto de alunos acabados de se inscrever no Instituto Superior da Maia (ISMAI), os caloiros. A recepção na Câmara Municipal pelo presidente é já uma tradição.

O dia escuro, chuvoso, mais sombrias tornou as capas negras.

Isto perante os olhares dos caloiros do ISMAI que, em frente à porta principal da Câmara Municipal, de joelhos, gritavam palavras de ordem sob atenta vigilância dos mais “graduados”.

A entrada no Município para o salão nobre processou-se de forma ordenada, parte do percurso em joelhos, onde se concentraram as centenas dos “novos recrutas”.

A iniciativa acaba por ir ao agrado de todos. «Estou à frente da praxe no ISMAI há oito anos e sempre se manteve a recepção ao caloiro pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia. Vamos

continuar a fazê-lo. Acho uma boa política da parte dos autarcas. Os caloiros também gostam de sentir que alguém oficial, sem serem os capas pretas, falam com eles», referiu o Dux da Instituição de Ensino Superior, Francisco Ramalho, já com 14 inscrições.

Ao mesmo tempo, há a preocupação de entrosar o recém chegado, principalmente o que vem de fora, com o Concelho. «Vêm para uma terra bonita, onde dá prazer viver», acentuou Bragança Fernandes, rodeado pelo Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, e Vereadora da Educação, Graça Barros, no seu discurso de boas-vindas. Por seu lado,

o dux notou que a praxe leva em conta a apresentação à Maia, nomeadamente com idas ao jardim zoológico e a algumas ruas importantes. «No fundo a praxe foi inventada há muitos anos atrás como uma integração dos caloiros e nós seguimos isso à risca», referiu.

Em relação à ideia negativa que se criou à volta da tradição da praxe, Francisco Ramalho frisa que no ISMAI há uma outra forma de se agir, «nós fazemos tudo com espírito de alegria. Todos os anos corre bem e a impressão que tenho é que os caloiros até acabam por gostar de ser praxados».

Este ano entraram cerca de 600 caloiros na Instituição.

! Caloiros tiveram as boas-vindas do Presidente da Câmara

!ANTÓNIO AZEVEDO EXPÕE NO FÓRUM DA MAIA

Várias formas de “olhar” Autor do livro “Pedaços do Tempo” editado há alguns meses, o fotógrafo António Azevedo regressa à sua linha habitual de trabalho fotográfico e realiza uma exposição no Fórum da Maia. O gosto pelo abstracto é a linha condutora das suas obras que nesta ocasião se debruçam sobre a temática “os olhos”. A exposição “No Cais do Olhar” é inaugurada a 5 de Novembro.

Ao longo de seis anos, António Azevedo elaborou as sete dezenas de trabalhos que constituem “No Cais do Olhar”. O tema central desta 12ª exposição do autor e segunda no Fórum da Maia é como o próprio nome indica, o olhar, «os olhos são como as janelas da vida.

Espreitamos e não conseguimos vislumbrar o futuro». Este tópico é explorado numa perspectiva sensual dando preferência à feminilidade, «dou preferência aos olhos e rostos femininos porque são mais sensuais e criativos e portanto dão mais inspiração». Os

quadros desta exposição não têm título já que «a pessoa que o está a ver é que lhe deve dar um título de acordo com a sua imaginação», defende o autor. As fotos de António Azevedo são feitas recorrendo a um método de composição sem recurso a computadores. As fotografias abstractas são realizadas através da sobreposição de recortes que depois são fotografados em máquinas de médio e grande formato dando origem ao trabalho final. António Azevedo conta como surgiu este modo de fazer

fotografia, «aos vinte e oito anos comprei a minha primeira máquina e não comecei a fazer fotografias de férias como outras pessoas.

Inexplicavelmente começaram-me a surgir imagens como estas. Esta é também uma forma de inovar porque está tudo convencionado».

O fotógrafo revelou ao MaiaHoje que já tem outra exposição pronta intitulada “Marilyn Forever” sobre o ícone americano Marilyn Monroe. É portanto natural que nos próximos tempos, seja possível ver os trabalhos de António Azevedo expostos pela 13ª vez.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

GRANDE MAIA 13

maiahoje

!EXPOSIÇÃO “O RITUAL DO CHÁ E ARTEFACTOS”

josé matos

jose@maiahoje.pt

O chá enquanto arte Até final do mês de Outubro, entrar no Maia Welcome Center é embarcar num conjunto de rituais e culturas em redor do chá. Divididas por sectores, as peças, com algumas réplicas, foram seleccionadas e preservadas por Resende Silva, pretendendo demonstrar que o “tomar do chá” não é um acto trivial.

Até 31 de Outubro vai estar patente no Maia Welcome Center (turismo municipal) a exposição “O Ritual do Chá e Artefactos”, do artesão Resende Silva (Arte Estanho).

Divididas por vitrinas, as peças expostas retratam diferentes culturas e rituais do chá, «na China, o ritual do chá chega a demorar quatro horas», realçou Resende Silva.

Descrevendo a exposição, apontou: «É de realçar a beleza e requinte dos artefactos usados por algumas culturas no chá do dia a dia. Há aqui objectos dos anos 40, réplicas do Palácio de Queluz e do chã da Rainha Santa Isabel».

O artesão frisou que as peças

resultaram de uma cuidada pesquisa e de muitas horas perdidas. «Demorámos muito tempo a reuni-las. Há peças que guardei religiosamente com o intuito de as expor, não cedendo à tentação de as vender».

Na inauguração da exposição, Resende Silva fez uma visita guiada a cerca de duas dezenas de convidados e curiosos, procurando manter uma postura didáctica, demonstrando firmes conhecimentos históricos. A cerimónia também envolveu um Porto de Honra.

Quem não deixou de marcar presença foi o Director Geral da Cultura do Norte, Costa Leite.

! Resende Silva guiou os visitantes pela cultura do chã

!JARDILAND ABRE NA PRÓXIMA TERÇA FEIRA NA MAIA

Tudo para o Jardim O dia 26 foi o escolhido para a inauguração do primeiro centro Jardiland em Portugal. Situada na EN 13 junto à ponte sobre o rio Leça, a Jardiland dedica-se ao sector da jardinagem, apostando na variedade e qualidade. Esta multinacional com lojas em França e Espanha, abre agora o seu primeiro centro no nosso país, abrangendo uma grande diversidade de produtos, desde a distribuição de plantas, animais domésticos e equipamentos relacionados, como casotas, alimentação ou jogos. A aposta desta estrutura na qualidade é visível na inovadora garantia de crescimento das árvores e arbustos de um ano fornecida pela empresa. Outro princípio da marca passa pela fusão harmoniosa da madeira e vidro de forma a oferecer o espaço e a luminosidade adequadas à apreciação do mundo vegetal e animal.

Apesar de ainda não ter sido inaugurada, o MaiaHoje faz uma pequena visita guiada ao que será a Jardiland da Maia. Assim, esta loja estará dividida em duas partes distintas: uma área coberta com cerca de 4200 m2

e outra ao ar livre com 2500 m2, números que ultrapassam a média das lojas do grupo. Estará disponível um parque de estacionamento com 250 lugares. Logo à entrada, encontra-se a estufa, num ambiente quente e tropical que dá a guarida a plantas verdes.

Segue-se a zona de animais onde coabitam pássaros, peixes e pequenos mamíferos. Existe ainda a zona da decoração na qual é possível escolher entre vários presentes e artigos provenientes de todo o mundo. Ao ar livre pode-se encontrar o viveiro onde se podem vislumbrar várias dezenas de árvores e arbustos, o mercado de flores com grande variedade de plantas quer em vaso, como em tufo e outros, e por fim o jardim aquático onde o visitante pode admirar cascatas, peixes e plantas aquáticas. De referir ainda a existência de uma livraria técnica.

Além desta panóplia de serviços e produtos, a Jardiland conta com um especialista intitulado de “Dr. Plantas” que se responsabiliza pelas espécies expostas e ainda presta aconselhamento.

O diagnóstico de doenças nas plantas, a

selecção de espécies, os conselhos sobre a rega, a análise da água do aquário e as recomendações sobre os melhores procedimentos a ter com os animais de

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

estimação, são outros dos serviços disponíveis no Jardiland. Esta é a única rede de franchising de produtos para o jardim em Espanha e Portugal.

Jardiland em números Características médias de um estabelecimento: • terreno, de 1 a 1.5 hectares; • loja, 3000 m2 int. + 2500m2 ext.

• negócio anual, 3.005.060.52 € • pessoal, 30 empregados Número global de colaboradores: • 3.000 Número de lojas em França: • 113 Número de lojas em Espanha e Portugal: • 07 Número de produtos: • 20.000 em exposição permanente

• 12.000 referências em prod. vegetais • 46.000 referências anuais Quota de mercado: • Lider em centros de jardinagem especializados com 36% de quota de mercado Distribuição: • Vegetal - 60% • Complementos (acess. e mobiliário de jardinagem) e animais - 40% Facturação do grupo/2003: • 665 milhões de euros Uma poderosa imagem de marca: • Notoriedade espontânea - 48% • Notoriedade assistida - 76%

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Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

Noites Magazine Social da Maia

“Oktoberferst” de Munique, ou Festa da Cerveja Alemã no Porto Palácio Cerveja, muita cerveja, toda a cerveja que lhe apetecer, acompanhada por comida, muita comida, e não precisa de levar boa disposição, essa é oferecida pela orquestra alemã “Unterbrunner Blasmusik Orchester”, pelo ambiente contagiante e pela cerveja, muita cerveja. È assim a festa da cerveja patrocinada, mais uma vez, pela Lufthansa entre outros, e organizada pela Solinca no Hotel Porto Palácio até amanhã, por 37,50 Euros p/pessoa a partir das 20 horas.

Enquanto na cerveja a variedade está no tamanho da caneca, no que respeita a gastronomia o palato tem muito que exercitar. A confecção dos pratos típicos está a cargo de um chef alemão que desde as carnes fumadas, salsichas, choucroute, leitão, até às deliciosas sobremesas e as tábuas de queijos nos deixa com cerveja na boca.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

hoje

Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt

Colecção 2005 de lingerie e corseteria da SELMARK Um sonho para mulheres de sonho Alexandra Fernandes , Marta Pereira e Nicole foram três das quinze modelos, portuguesas e espanholas, que a Selmark utilizou para apresentar a linha para 2005.

Com apresentação de Fernanda Serrano as várias colecções aproveitaram o corpo das manequins para se darem a conhecer, num desfile de cerca de hora e meia. Glamour, sedução e sofisticação foram alguns dos trunfos da Selmark nesta apresentação para ir ao encontro da mulher actual, cada vez mais exigente e sedutora, em que a comodidade e bem estar marcam pontos no seu dia a dia.

Três décadas de existência e uma presença em 25 paises de três continentes, e a certificação ISO 9001, fazem da Selmark uma marca de prestigio e confiança para os seus milhões de consumidores.

Carlos Barrigana carlos@maiahoje.pt

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje GUEIFÃES

16 FREGUESIAS

LIMEFIXING, COMÉRCIO DE FERRAGENS LDA.

Ferragens para todos os gostos e necessidades Instalada na Zona Industrial da Mouta (Gueifães), a “Limefixing” abarca uma ampla oferta em termos de produtos. A qualidade de serviço, a experiência, o atendimento personalizado e simpático, a rapidez da resposta, um preço apelativo e uma casa com requinte, são os conceitos defendidos pelos responsáveis Carlos Silva e Fernanda Silva - para conquistar o mercado das ferragens.

! Fernanda e Carlos Silva garantem um atendimento personalizado

Puxadores, dobradiças, parafusos, ferramentas, acessórios para roupeiros, acessórios para cozinhas, fechaduras, baldes de lixo (normais e ecológicos), químicos, são alguns dos exemplos de produtos que a “Limefixing” comercializa, numa abrangência de relevo.

ENCONTRO COM A ARTE

MOREIRA

Chega a vez da Arte Sacra e Artesanato A décima oitava edição do Encontro de Moreira da Vila de Moreira da Maia, entrou na sua segunda parte, mais precisamente a Mostra de Arte Sacra e Artesanato. A iniciativa foi inaugurada na sexta feira num evento que contou com a presença de várias individualidades concelhias dos diferentes quadrantes. Este ano estão presentes seis escultores de arte sacra e 35 artesãos que preenchem na totalidade o Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Moreira.

Esta exposição está patente até Domingo das 8h00 às 12h00 e das 15h00 às 20h00 nos dias úteis e das 10h30 às 12h30 e das 15h00 às 23h00 aos Sábados e Domingos.

AMM

Além da venda directa na casa da Zona Industrial da Mouta, que nasceu no seio da experiência da “Limene”, assume obras inteiras com a colocação dos produtos. Um dos clientes tradicionais é a Sonae, através das suas empresas.

De acordo com os responsáveis pela BARCA

“Limefixing”, Carlos Silva e Fernanda Silva, o segredo tem passado pela aposta em alguns valores, tais como «atendimento simpático, qualidade e bom preço». Além disso, elogiam as instalações, «atraentes e organizadas» (cerca de 100 metros quadrados) e a rapidez de resposta, «todas as semanas

PARA MANTER A TRADIÇÃO

recebemos produtos novos, mas se o cliente pretende um que, por acaso, no momento a loja não tenha, num prazo de 48 horas arranja-se». Garantem um serviço de entregas que, naturalmente, depende das encomendas. Há ainda um garante de assistência pós-venda.

Por tudo isto, Carlos Silva não teme a concorrência com as grandes superfícies. É que mesmo «quando apresentamos orçamentos mais caros costumamos ganhar as obras, pois as pessoas já sabem o que a casa gasta».

A confiança no negócio e o espírito empreendedor levam Carlos Silva a pensar noutras apostas, nomeadamente em adquirir uma loja de rua no centro da Maia, em alargar a intervenção do mercado a outras áreas do país e até em acumular outro ramo completamente díspar das ferragens.

Uma das apostas que já está praticamente a concretizar-se é a funerária, na zona de Santana. O jovem casal maiato acredita que o negócio será viável, visto que «em Gueifães a concorrência é mínima nesse sector». A falta de experiência em funerárias é compensada com os conhecimentos do sócio que os motivou para avançar.

No entanto, na base estarão sempre as ferragens, onde verdadeiramente estes empresários se sentem em casa. antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Em busca do milho rei Realizou-se mais uma desfolhada desta vez na Casa de Manuel Marques Maia, em Barca. Com o objectivo de manter esta tradição na freguesia, o evento contou com mais de uma centena de pessoas reunidas em ameno convívio à volta do milho.

Organizada por Manuel Marques Maia e Manuel Fernando Maia, «amigos de longa data», esta desfolhada já andava a ser planeada há algum tempo, «já andávamos aos anos a pensar em fazer uma desfolhada.

Mas as coisas para se fazer dão o seu trabalho e às vezes o tempo também não dá para tudo», contou Manuel Marques, ao MaiaHoje. Revivendo os tempos de solteiro, este agricultor juntou na sua propriedade mais de uma centena de pessoas que contribuíram para reviver a tradição da desfolhada na freguesia, uma prática desaparecida já que agora, «o milho é só para alimentar os animais».

Ao contrário do que era esperado, os convidados aderiram facilmente à iniciativa, «não foi complicado. Na verdade quando comecei os contactos, as pessoas aderiram muito bem e até perguntavam se podiam trazer mais alguém. Temos com 130 pessoas. No

início contávamos com metade».

As “hostilidades” iniciaram-se por volta das 21 horas, com dezenas de pessoas a desfolharem mecanicamente o milho, não parecendo este um hábito

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

já em desuso. No final não faltou o lanche para recuperar as forças e o ânimo. Com um balanço positivo, ficou prometida uma repetição para o próximo ano.

FREGUESIAS 17 PEDROUÇOS

GRUPO DRAMÁTICO E RECREATIVO “FLOR DE PEDROUÇOS”

85 anos a justificar uma sede digna

josé matos

jose@maiahoje.pt

No passado fim de semana a colectividade cultural de Pedrouços comemorou oficialmente uma data pouco usual: 85 anos de vida. A ocasião serviu, também, para inaugurar as recentes obras de beneficiação da sede e deixar o aviso da necessidade de mais melhorias. Não faltaram os convidados de honra para os discursos da praxe e o soprar de velas.

“Oitenta e cinco anos estou a festejar, estou velhinho mas estou para durar”, lia-se num pequeno papel colado no salão de festas. Não se sabe quem o escreveu, mas representava bem o sentimento vivido nas comemorações solenes do aniversário do Grupo Dramático e Recreativo “Flor de Pedrouços”.

O programa de festas lembrava com orgulho uma data assinalável, mas não se deixou de registar a necessidade de obras de vulto que dignifiquem uma colectividade tão antiga a trabalhar em prol da cultura e que quer viver, no mínimo, outros tantos anos.

Talvez por esse motivo, a inauguração das recentes requalificações na sede tenham sido um dos pontos altos do dia.

Oportunidade para se ver um interior de salão melhorado, um bar novo e casas de banho.

Após o hastear das bandeiras - com a presença, frequente nestas iniciativas, da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços - os convidados entraram para o salão onde decorreram os discursos solenes. Na mesa de honra esteve o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira, o Presidente da Assembleia Municipal, Lu-

«Blind Charge» no bar Twiggy (Porto) A banda rock do vocalista maiato Pedro Ferraz actua no próximo Domingo, dia 24, pelas 22 horas, no “pub-bar” Twiggy, um dos mais emblemáticos e antigos bares do Porto.

A Iniciativa organizada pela «Rock no Bolhão» tem ainda em cartaz a banda «Wise Womb» que actuará antes dos maiatos.

O “pub” «Twiggy Events» (nova designação), para quem não sabe fica na Rua do Bolhão, 193 loja F/G/H, por baixo do Hotel D. Henrique, junto ao silo-auto do Jornal de Notícias.

! Hastear das bandeiras nos 85 anos

ciano Gomes, o Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Abílio Sousa, um representante da Federação das Colectividades e elementos da Direcção do “Flor”.

Entre os elogios, foi manifestado o desejo de avançar com novas requalificações e da aquisição do prédio (onde também fica a Sociedade Columbófila) por parte da Câmara Municipal. «Esperemos que para o ano as obras arranquem», referiu o Presidente da Direcção Francisco César.

maiahoje

Bragança Fernandes descansou os presentes, salientando que em 2005 «iremos adquirir as duas sedes para realizarmos obras de vulto». Antes de soprar as velas, Francisco César ainda manifestou o seu contentamento por chegar a esta aniversário, «depois de 50 anos de sacrifício na Direcção».

O programa festivo continuou à noite, com música tradicional portuguesa a cargo da Escola de Música da Junta de Freguesia de Tougues e noite de fados.

A ARTE POR VIKTOR DE MAGALHÃES

Cores, formas e colagens numa perspectiva individual A exposição de pintura e escultura de Viktor de Magalhães ainda poderá ser vista na Casa do Alto até Domingo. Ultima oportunidade para os apreciadores do género contactarem com formas e passagens de vida do artista maiato.

! Escultura e pintura juntas

Uma mistura de formas, cores, traços, montagens, colagens, compõem as visões, sentimentos, passagens da vida e estados de espírito do artista maiato Viktor de Magalhães.

A Exposição Individual de Pintura e Escultura que está patente na Casa do Alto até Domingo, com o apoio do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia, contém alguns dos trabalhos do artista.

Uma exposição que poderá ser vista como pouco convencional, onde se detecta a presença do elemento feminino, da vertente da natureza, de um grito de liberdade e de uma ligação à Maia. O azul, o vermelho e o verde sobressaem da sua arte. Uma oportunidade para conhecer, também, Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

um pouco da intimidade do artista.

Viktor de Magalhães iniciou a sua produção artística em 1985. Desde então, tem promovido uma vasta obra que está representada em várias colecções particulares, bem como em instituições públicas.

Na área profissional, conta já com inúmeras exposições individuais e colectivas, muitas delas no concelho da Maia, mas também em Vila do Conde, Seia, Porto e Lisboa.

Os seus trabalhos artísticos valeram-lhe diversos prémios.

A proximidade à arte e à terra impulsionaram Viktor de Magalhães a ser um dos elementos fundadores do Núcleo Jovem de Artes Plásticas da Maia

maiahoje VERMOIM

18 FREGUESIAS

REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA DOS ALTOS

josé matos

jose@maiahoje.pt

Parece que é desta O projecto de arranjo urbanístico e integração paisagística da Praça dos Altos, após alguns atrasos, vai, tudo o indica, começar a ganhar forma. Será uma “operação de cosmética” para uma zona que se vinha apresentando como “esquecida” e onde algum lixo e vegetação já ganhavam forma.

A população dos Altos, em Vermoim, vai ver concretizado o aproveitamento da área descampada existente na Rua dos Altos.

O projecto de arranjo urbanístico e integração paisagística deverá estar para avançar a todo o momento. Há duas semanas, técnicos da Câmara Municipal colocaram na zona uma placa descritiva da obra.

“A necessidade de criar uma zona verde com dimensão, na Urbanização designada dos Altos, cuja densidade habitacional e construída é uma realidade”, é uma das explicações constantes no texto descritivo enviado pela arquitecta do projecto, Susana Carvalho, do Departamento de Obras Municipais (DOM).

A intervenção será simples, onde o verde dominará. Relvado e jardins estarão, apenas, interrompidos por uma cafetaria (onde predomina a madeira e o vidro transparente, sublinhando uma interacção entre o exterior

e o interior) e esplanada (ver planta nesta página a que o MaiaHoje teve acesso).

Haverá, também, uma praça pavimentada a granito da região e, conforme dados informativos do DOM, será equipada com mobiliário urbano, sempre com elementos em madeira. A praça apresentará uma forma circular, desenvolvendo-se em torno de um grande relvado central. O perímetro exterior será, então, rodeado por uma densa cortina arbórea e jardins.

Recorde-se que o projecto já remonta a Maio de 2003, quando a Comissão para os Actos Públicos dos Concursos sugeriu a adjudicação da obra à empresa “Manuel Teixeira, Lda”. A 5 de Julho de 2004 a Assembleia Municipal aprovou o projecto, entregando-o à referida empresa que agora deverá instalar-se no terreno. Está adjudicada por cerca de 280 mil euros e tem prazo de conclusão de seis meses.

O PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO REFERE QUE OS PEDIDOS SÃO SEMPRE NEGADOS

Associação de Pais da EB 1 de Currais acusa Junta de falta de apoio

josé matos

jose@maiahoje.pt

Em conversa com o MaiaHoje, António Pinheiro, Presidente da Associação de Pais da Escola EB 1 de Currais, lamentou o facto das solicitações de apoio à Junta de Freguesia de Vermoim para as actividades extra-curriculares merecerem sempre uma resposta negativa. «Se não fosse o nosso empenho não teríamos rigorosamente nada», aponta. O Presidente da Junta responde que a autarquia procura sempre ajudar e considera exagerado que se generalize uma impossibilidade pontual.

A Associação de Pais da Escola EB 1 de Currais, na pessoa do seu presidente, António Pinheiro, apontou algumas críticas à Junta de Freguesia de Vermoim, mais concretamente lamentando existir uma falta de colaboração no que concerne a iniciativas extra-curriculares.

«Os pedidos à Junta têm-nos sido frequentemente negados», acentuou António Pinheiro. Baseando-se em alguns exemplos, notou: «solicitamos que nos fosse disponibilizado transporte para

levarmos os miúdos à praia, de forma a não serem os pais a arcarem com as despesas do aluguer de uma camioneta, e nada feito. Além disso não chegam duas funcionárias para tomarem conta de cerca de 50 miúdos na praia. Somos nós que damos uma verba para que exista mais uma monitora».

Segundo este responsável, que frisa falar apenas por Currais, «o apoio da Junta de Freguesia de Vermoim é nulo», e as explicações que obtêm passam pela pub

incapacidade financeira, «dizem que a Junta não tem verbas».

O que mais desgasta o representante da Associação de Pais é verificar o que acontece nas freguesias limítrofes, «se formos a ver, por exemplo, o apoio que Barca e Maia dão às suas escolas...».

António Pinheiro realça que o que tem sido conquistado deve-se à acção dos pais no seio da associação, inserindo-se nessa intervenção a valência de ATL, «a escola conta com ATL graças à Associação de Pais. Todas as iniciativas extracurriculares que se têm desenvolvido nesta escola devem-se ao nosso empenho, caso contrário não tínhamos rigorosamente nada, nem onde deixar as crianças».

Razões de queixa já parece não existir em relação à Câmara Municipal, «tem havido um diálogo construtivo e a Câmara, dentro das suas condicionantes, vai ajudando», disse este elemento associativo.

Contactado pelo MaiaHoje, o Presidente de Junta de Freguesia de Vermoim, Aloísio Nogueira, mostrou-se admirado pelas acusações, destacando que a Junta «sempre que possível, procura responder a todas as solicitações das associações de pais». Notando que o Agrupamento de Escolas tem sido o interlocutor privilegiado, nomeadamente no que diz respeito às colónias balneares, defendeu que a autarquia «tem tido toda a disponibili-

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

dade para colaborar».

O autarca admite que em situações pontuais, a Junta não tenha conseguido dar resposta favorável, «o orçamento não é elástico», mas já não concorda que se queira generalizar determinada impossibilidade como falta de colaboração, «acho muito exagerado, pois esforçámonos sempre por responder às solicitações que nos chegam».

Noutro contexto, destaque-se que duas das grandes pretensões para o estabelecimento escolar em causa - préprimária e pavilhão para ginástica deverão estar em pleno funcionamento no próximo ano lectivo, com a Câmara Municipal já no terreno.

! Presidente da Associação de Pais crítico com a Junta

FREGUESIAS 19 V. N. TELHA

maiahoje

PRESIDENTE DE JUNTA SOLIDÁRIO COM MORADORES MAS SEM CAPACIDADE DE ACÇÃO

«A GNR podia fazer uma maior vigília»

Alguns moradores da Rua 6 da Urbanização do Lidador têm-se queixado a várias entidades da presença de um pequeno núcleo de jovens, perto de um café local, acusando-os de fazerem muito barulho a altas horas da noite e de se dedicarem ao consumo e tráfico de estupefacientes. O Presidente de Junta de Freguesia está solidário, mas lamenta estar preso de movimentos.

Não são de agora as queixas dos moradores da Urbanização do Lidador (Rua 6) em relação a alguns jovens que se concentram na área. Barulho, insultos, peões com os automóveis e, inclusive, consumo e tráfico de estupefacientes são algumas das razões apontadas para o mal estar.

O problema é que quase nenhum dos queixosos tem assumido as acusações, recusando-se a dar a cara junto das autoridades. À GNR da Maia chegaram essencialmente reclamações de um dos moradores.

Ao MaiaHoje o referido munícipe, que preferiu ficar incógnito, deu a conhecer que a GNR tinha dito que «a resolução do problema também passava pelos moradores», uma vez que era sempre o mesmo a apresentar a queixa.

Contactado pelo morador, o Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, Floriano Gonçalves, respondeu que, enquanto autarca, pouco mais podia fazer a não ser enviar uma carta às autoridades a sensibilizá-las para o problema; «Pedi uma audiência ao Presidente da Câmara Municipal e apenas me prometeram que a polícia municipal iria passar mais vezes pelo local», continuou o munícipe, que agora, segundo diz, já não sabe mais para onde se virar.

Ao MaiaHoje, o Presidente da Junta confirmou a situação. Comentou que após ter recebido as primeiras queixas SILVA ESCURA

! Moradores têm-se queixado de algumas “movimentações” na rua

dos moradores, passou pelo local em questão testemunhando algumas “cenas”, «passei por lá, por mais do que uma vez, a horas tardias, para comprovar “in loco” um pequeno grupo de jovens a fazerem barulho. Não é nada de assustador, mas poderá haver estupefacientes pelo meio. São suspeitas».

O autarca compreende que as pessoas, em desespero, o tenham contactado, mas lamenta não poder

constituir uma grande ajuda, pois não é autoridade. «Já fiz o relato por carta à GNR da Maia e tenho falado várias vezes com o comandante Meireles», realça.

Atitude que já lhe valeu uma chamada ao Ministério Público, alegando-se que a Junta não se poderia estar a envolver. «Mas eu não fiz uma queixa, apenas fiz o relato das queixas dos moradores», destaca o Presidente de Junta.

No entanto, Floriano Gonçalves tem a

sua opinião e esta não é favorável à actuação que a GNR tem prestado: «Acho que as “démarches” que tem realizado não são suficientes, podia fazer uma maior vigília. Deviam identificar as pessoas, pois às duas da manhã não se pode estar a fazer barulho. Se a GNR apostasse numa maior pesquisa, numa investigação mais aturada, não digo que se acabaria com o problema, mas pelo menos mudaria de lugar».

Este caso particular insere-se num outro mais geral, no que o Presidente de Junta diz ser uma frágil segurança das freguesias de Vila Nova da Telha e Moreira. É que não é de agora que se reclama um posto de forças policiais para esta área do Concelho. «A proximidade traria mais segurança às pessoas. A Câmara Municipal da Maia prometeu há muito tempo que disponibilizaria um edifício - Cooperativa de Moreira - para o efeito. Quando veio cá o Ministro da Administração Interna até pensei que seria para comunicar essa novidade», concluiu o autarca independente. O que estava previsto era que este ano fosse criada uma esquadra em Moreira e fosse transferido o posto da GNR do centro para o Castêlo da Maia.

O MaiaHoje tentou contactar o Comandante Meireles, mas do Posto da GNR informaram que este estaria ausente até ao final do mês.

José Matos

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DEVERÃO ESTAR CONCLUÍDAS NO INÍCIO DE 2005

Está a nascer o novo rosto da Igreja Paroquial

josé matos

jose@maiahoje.pt

Arrancaram as obras de requalificação do adro da Igreja de Silva Escura. Um projecto “reclamado” pelo executivo de Junta e que agora passou para o terreno. Não há certezas quanto aos prazos e o mau tempo também não ajuda, mas prevê-se que no início do próximo ano a população silvaescurense já possa contar com uma remodelada entrada principal na igreja e com toda uma atractiva área circundante.

As máquinas começaram a circular na área da igreja no início da semana, com limpeza do terreno e colocação de material.

A falta de uma entrada principal condigna para o templo esteve desde o início do mandato do actual executivo de Junta no seio das preocupações.

O duro inverno poderá dificultar o avanço das obras, mas se não existirem

grandes contratempos a requalificação deverá estar concluída no início do próximo ano.

Nessa altura, a igreja passará a contemplar uma escadaria na área frontal, ao passo que na zona circundante existirá mais espaço para estacionamento e melhores acessos. Está a nascer um espaço mais aprazível, conforme destacam os autarcas locais.

! As obras no adro da igreja já estão no terreno pub

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje FOLGOSA

20 FREGUESIAS

RANCHO REGIONAL DE FOLGOSA “ENCERRA” ANO FOLCLÓRICO

antónio armindo soares

soares@maiahoje.pt

Uma festa de todos e para todos Foi com a “estreia” da novíssima sede que o Rancho Regional S. Salvador de Folgosa realizou o seu habitual convívio anual, em que reúne toda a “família” da colectividade. É uma iniciativa onde nada falta no que diz respeito a iguarias, e «onde todos trazem um bocadinho de cada coisa, doces, bolos, entre outras delícias», como nos salienta a presidente Maria José Marques. Esta dirigente que era o rosto visível do contentamento, disse ao “Maia Hoje”, «que este dia é muito especial, pois é ter a boa sensação de que estamos num novíssimo espaço, a que podemos chamar de “nossa casa”, e onde nos podemos melhor mobilizar e conviver. É um espaço exemplar, de eleição, e que demonstra a estima que a Câmara Municipal da Maia tem para com o nosso rancho».

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, esteve na festa e gostou do que viu: «Estou aqui com um grande carinho, dar o meu contributo e demonstrar que estou empenhado em colaborar com o Rancho Regional, que está a realizar um excelente trabalho e MAIA

foto arquivo

O Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa reuniu, uma vez mais, dirigentes, componentes, familiares e convidados para o seu convívio anual, que encerra a sua actividade folclórica do ano 2004. Foi uma iniciativa que decorreu no passado Domingo, dia 17, já na sua casa nova e que estreou o luxo das suas instalações, onde contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, dos presidentes da Junta e Assembleia de Freguesia, Altino Marques e Paulo Ramalho.

que bem organizou esta festa, onde procura reunir um bom número de participantes. É uma festa muito agradável, bonita e que prova que a ideia de disponibilizar esta sede para a colectividade foi uma grande aposta, até porque depois das pessoas que virão para os fogos da habitação social (PER), esta infra-estrutura servirá

como um grande complemento e dará uma maior dinamização a todo este novo núcleo».

O presidente da Junta de Freguesia, Altino Marques, mostra-se «orgulhoso» pela “estreia” da sede: «Sendo o Rancho Regional da categoria e nível que todos reconhecemos, é claro que sentimos orgulho de uma iniciativa deste tipo,

que engrandece a colectividade e perpetua a qualidade e diversidade de um valioso espólio. Temos que dar os parabéns não só ao grupo por ter conseguido este objectivo, mas sobretudo enaltecer o esforço e empenho da Câmara Municipal na disponibilidade deste bonito espaço».

Já Paulo Ramalho, na qualidade de presidente da Assembleia de Freguesia e de “filho” da terra, reconhece igualmente a «audácia e o carinho» demonstrado por Bragança Fernandes, na cedência desta «esplêndida prenda, que concretiza um velho sonho.

Enquanto Junta e Assembleia de Freguesia vemos que foi um dever cumprido, muito nos empenhamos para que isto se concretizasse», frisou, enquanto reconhece que agora falta só completar meros pormenores, tais como «preencher todo o recheio», embora saiba que a Câmara Municipal, através do seu vicepresidente, António Domingos Tiago, se disponibilizou para ofertar o mobiliário para o espaço destinado ao bar.

HERMIR SEGUROS DISPONIBILIZA UMA VASTA GAMA DE PRODUTOS FINANCEIROS

«Primeiro o cliente» A Hermir (Hermínia e Miranda) Seguros nasceu em Fevereiro deste ano, no Centro Comercial Venepor, loja 89, no segundo piso. Os dois proprietários José Miranda e Hermínia Pereira, ambos com uma história longa neste sector de actividade, iniciada na Union des Assurances de Paris (UAP), resolveram “meter mãos à obra” e criar uma empresa própria. Surge assim a Hermir Seguros, entidade que disponibiliza uma vasta gama de produtos apostando acima de tudo na qualidade, afirma ao MaiaHoje, José Miranda, «primeiro o cliente. Prefiro perder um negócio do que não indicar a melhor situação ao cliente. Também fazemos consultoria o que às vezes não é para o nosso benefício». Aliás, para José Miranda este é o principal factor diferenciador em relação à concorrência, «temos por lema pôr acima dos nossos interesses pessoais, os reais interesses do cliente».

Em termos de seguros, tudo o que existe no mercado pode ser encontrado na Hermir Seguros, com este responsável a destacar a oferta para a «restauração, pastelarias, têxtil.

Temos taxas sem concorrência». Paralelamente, esta empresa é também representante dos Bancos BPI e Banif, em todo o tipo de produtos bancários.

Esta conjugação dá-se porque «já existe uma experiência de trabalho nesta área e também porque os

! Hermínia Pereira e José Miranda oferecem uma panóplia de serviços na área financeira.

serviços de um modo geral aplicam-se aos mesmos clientes». Por último, a Hermir Seguros também presta serviços na área da captação de poupanças. Aqui, José Miranda salienta a colaboração com a empresa Afinsa, «os investimentos nesta empresa são sobretudo na área filatélica, embora também trabalhem com obras de arte, entre outras. O rendimento a um ano é de 5,5 % se receber os juros ao trimestre, ou 6%

se receber no final do ano». Este responsável chama também a atenção para outro produto, o PIC, «o Plano de Investimento Complementar (PIC) é acessível a toda a gente com um mínimo de 20 euros por mês com um juro anual de 10% desde que a pessoa não levante o dinheiro antes do 10º ano. Se levantar ao terceiro ano tem 5% de juros, a partir do sétimo ano tem 8% e a partir do 10º ano tem os 10%. Nesse ponto se o cliente quiser

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

tem dois períodos de renovação de cinco anos».

Quanto à selecção da Maia para a instalação da Hermir Seguros prende-se com o facto de ser uma cidade nova e com «algumas carências em termos destes serviços. A Maia está aqui mesmo ao lado do Porto de onde sou natural e portanto não me sentiria deslocado, e gostei tanto da Maia que até vim viver para cá», confessa José Miranda.

FREGUESIAS 21 MOREIRA

maiahoje

LIDERANÇA, INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO, TRÊS PRINCÍPIOS TIDOS COMO BASE

Inforlíder, o nome fala por si Fundada em 1988, a Inforlíder é das empresas mais antigas em Portugal no ramo dos serviços informáticos.

Software de gestão, Internet, aplicações e equipamentos, são tudo soluções que proporciona a partir das novas instalações da Maia, numa completa assistência de pré e pós-venda.

Apesar de se encontrar instalada na Maia (Zona Industrial, Sector 1) há menos de um ano, a Inforlíder tem já a maturidade de 16 anos ligados ao meio informático.

Primeiro com uma casa no Porto na rua da Boavista, agora na Maia (600 metros quadrados, subdivididos entre armazém, loja e escritórios).

Consultadoria, desenvolvimento e implementação constituem as áreas de intervenção, garantindo serviços tais como soluções de Internet profissionais, software de gestão comercial, viaturas, ponto e assiduidade, vigilância, contabilidade, salários, relógios de ponto, controlo de produção, oficinas auto, entre outros. «Garantimos todo o tipo de software para a gestão de empresas, abarcando o mercado do país - continente e ilhas - mais Cabo Verde, Angola e Moçambique. Queremos liderança e promovemos a inovação e investigação. Somos um dos “players” do mercado e contribuímos para o seu desenvolvimento tecnológico», apresenta, desta forma, a Inforlíder o sócio-gerente, Carlos Fonseca.

O atendimento aos clientes - as empresas (pequenas e médias) representam 90 por cento do negócio - não se limita ao momento da venda, sendo prestado todo um serviço complementar e envolvente. «Há casos em que pegamos no trabalho de raiz para empresas. Analisamos as necessidades

e desenvolvemos todo o projecto de software e hardware», refere Carlos Fonseca, acrescentando que chegam a haver implementações de software que demoram mais de um mês, «tudo depende se se trata de um produto já criado ou se ainda vai ser desenvolvido».

Com os clientes empresariais costumam ser celebrados contractos de assistência, visto existirem muitas variáveis em relação ao software, «processar salários ou gerir contabilidade de uma empresa que factura milhões é complexo e as variáveis são muitas, sendo que temos que garantir que tudo funcione », acentua o sócio-gerente.

A opção da instalação na Maia não seguiu o acaso, nem apenas a oportunidade, teve-se em conta a localização privilegiada da área industrial maiata, «a centralidade teve peso, assim como o IC 24; a A3, o IC 1, o Aeroporto e, brevemente, o Metro», nota Carlos Fonseca. E no Concelho, como acentua este responsável, os clientes da Inforlíder já estão na casa das centenas.

Com 43 anos de idade, Carlos Fonseca atraiu-se desde muito cedo pelo meio informático. «Comecei com os primeiros pcs em Portugal, enquanto me formava na Faculdade de Economia do Porto e percorri a história incrível da evolução no sector da

! O sócio-gerente procura estar à frente no meio informático

informática. Nos anos 80 já brincava com PC’s e software», lembra o sócio gerente da Inforlíder. Um “casamento” que tende a criar laços mais fortes, no seguimento da evolução da empresa e do mercado informático.

O último projecto criado e inovador foi o site da empresa (www.inforlider.com), que vem criar uma comunidade onde se encontram todos os clientes, onde é apresentado

GRUPO REGIONAL DE MOREIRA “RENOVOU” ÊXITO

todo o tipo de informação técnica e comercial e onde os clientes tem um espaço de comunicação aberto, podendo também comprar produtos de forma interactiva.

Apesar da presença em informática há quase duas décadas, o objectivo desta empresa continua o mesmo, inovação, qualidade, segurança e garantia para o futuro. antónio armindo soares

soares@maiahoje.pt

Uma desfolhada à moda antiga

O Grupo Regional de Moreira da Maia organizou, na noite do passado dia 9, em colaboração com a Junta de freguesia de Moreira, a sua tradicional desfolhada maiata, na casa de António Pereira, onde não faltaram os petiscos próprios da ocasião. Foi, segundo Lucília Santos, uma iniciativa «com critérios de rigor e onde tentamos puramente repor tal como se fazia antigamente».

«Somámos mais um êxito ao nosso já vasto historial», começou por referir a directora do Grupo Regional de Moreira da Maia, sobre a desfolhada maiata que o seu grupo organizou em parceria com a Junta de Freguesia local.

O Grupo das Lavradeiras da Trofa participou e proporcionou de forma muito alegre na iniciativa, onde tudo decorreu ao pormenor e nada faltou, até a merenda foi exemplar:as pataniscas, a borôa, as sardinhas fritas, o vinho novo, e o caldo, tal e qual como era confeccionada no tempo dos nossos avós.

Trajadas a rigor estiveram duas representantes do Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, Sara Lobão e Liliana Aguiar.

Esta última explicou ao Maia Hoje a importância deste evento: «Sinto uma enorme satisfação pela forma como tudo isto decorreu, porque é algo importante, sobretudo para as

gerações mais novas, porque não conhecem o que é uma desfolhada e é uma forma de perpetuar uma tradição profícua». Ao mesmo tempo apresentaram também uma exposição de objectos alusivos ao ciclo do milho.

O milho foi oferecido por três agricultores, os fundos a recolher na sua venda irão reverter para uma entidade de carácter social da freguesia, a qual de momento ainda se desconhece.

Durante a desfolhada, vários populares juntaram-se à festa.

Encontrámos o portuense Torres Lima que recolhia “barbas” de milho. «São boas para fazer chá; é uma “especiaria” que faz bem à bexiga», confessa.

Já quase a concluir a desfolhada, Lucília Santos manifestava a sua insatisfação por existirem grupos que “falseiam” o genuíno folclore: «O folclore deve ser puro e cada terra de Portugal deve representar

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

aquilo que é seu e não adulterar, porque se assim não for está-se a prestar um mau trabalho».

Continuando a “disparar” afirma que é «contra aqueles que não representam a sua terra de origem, porque se querem fazer folclore que tentem ir ao “fundo da caixa” e descobrir aí aquilo que ainda está por descobrir».

Sobre o evento, a directora do Grupo Regional frisou estar «muito satisfeita, porque de um modo simples, a simpática maneira de receber os convidados, e todo o trabalho de rigor realizado, nos garantem a todos nós estar orgulhosos, até porque foi uma desfolhada que abrimos a todos os que nela quiseram participar. Aqui não me interessa apenas os pormenores, mas muito particularmente repor uma velha tradição, o que tentamos demonstrar com amor».

maiahoje

22 OPINIÃO

GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO

Quem vai ganhar as eleições Americanas?! crónica: Orlando Leal

Aparentemente podemos dizer que a resposta à questão que serve de título a este artigo se confina a dois nomes: Bush ou Kerry. Mas na realidade isso só seria verdade caso a questão fosse: Quem vai ser o próximo Presidente dos Estados Unidos?

O sistema político Americano é condicionado por uma realidade por si inventada e que mais tarde se espalhou um pouco por todo o mundo, o Marketing Político.

Este surgiu nos Estados Unidos, devido a um conjunto de factores: Vasta área territorial; homogeneidade ideológica dos dois partidos; ligação dos negócios à política; vantagem da comunicação eficiente para o maior número de pessoas; entre outros.

Historicamente recuamos até 1952, quando o Partido Republicano, contrata à agência Batten, Barton Durstein e Osborn a primeira aplicação profissional de Marketing Político numa Campanha Eleitoral, com o objectivo de determinar o melhor posicionamento enquanto candidato presidencial. Foi criado um programa de televisão: “Eisenhower responde”. Como resultado venceu com uma maioria esmagadora.

Em 1960 JFK utilizou técnicas de comunicação política em períodos Préeleitorais, excelentes campanhas publicitárias e uma superior preparação do candidato para os debates televisivos. Com isto conseguiu vencer Nixon na televisão motivando o eleitorado e sendo eleito presidente.

Em 1968 é confirmada a adesão das novas tecnologias com a criação de uma sofisticada base de dados sobre o eleitorado, que tinha como principal objectivo determinar o perfil ideal do candidato, para ir de encontro com a vontade da maioria da população.

Em 1984 com Ronald Reagan, surge o “Political Information System” Sistema de Análise e planificação política Integrado. O seu objectivo era o de efectuar e analisar sondagens sobre a atitude pré-eleitoral.

A partir desta altura as campanhas publicitárias deram lugar às televisões, que com uma brutal cobertura de 24 horas por dia, obrigaram a que a imagem e o desempenho em frente às câmaras ditasse a diferença.

Em 1992 Bill Clinton fez a associação definitiva entre o Marketing Político e as campanhas. Os candidatos passaram a dispor de um grande número de técnicas e instrumentos de Marketing Político, nomeadamente o telemarketing, sondagens, Internet, tempos de antena, etc. ...

Com isto pretendo dizer que na política moderna o potencial próprio do candidato, ou seja a sua capacidade de liderança, habilitações, capacidade de comunicar, o discurso e o carisma, não são tudo, mas apenas mais um factor que os levará ao sucesso ou insucesso eleitoral. Na política dos dias que correm surgem novos fenómenos, como este do marketing, mas também muitos outros, como o Loby, mas disso falaremos na próxima edição.

Leitores ou asnos?

1. Se olharmos, com alguma atenção, para a imprensa escrita que se estende por aí, somos confrontados, impiedosamente, com títulos de ocasião, pontuais, efémeros, mesquinhos e de circunstância que, para gáudio do portuguesinho de almanaque, não se esgotam, não têm escrúpulos, nem bom senso que se veja.

Vender, para lá da intenção mercantilista, constitui um missal de conduta, uma atitude de homemnovo, um sinal dos tempos.

Assim, quase todos os diários principalmente os mais conhecidos e famosos - fazem justiça ao sensacionalismo, primam pelas letronas ocas - anunciando desastres, birras cor de rosa e futilidades sociais.

O povo, esse enorme bicho de costumes e quotidianos pré-fabricados, habituou-se a esta convivência parasitária: consome o produto (o jornal diário) - qualquer que seja a sua qualidade - e enche as gavetas dos fornecedores desse modo de noticiar, tão à bruta, tão à maneira de pimbalhadas jornalísticas sem modos nem intenções de brilhar com qualidade: o que hoje é branco, amanhã poderá ser cinzento e no dia seguinte poderá, perfeitamente, ser negro. Isto é dito (escrito) com a maior das ligeirezas, com a mais fácil das pressas e com a possibilidade sempre omnipresente - de desdizer sem culpa qualquer imprecisão ou falsidade.

Como não é difícil perceber, um jornal diário cai, com grande facilidade, no logro da sensação imediata que uma notícia em primeira mão ou em primeira página proporciona àquele leitor de montra de quiosque, àquele leitor de café rápido, que só uma flecha de grande escândalo ou premonição faz com que demore para além dos trinta segundos do beberico da chávena.

Se olharmos, com alguma atenção, - repito - para a imprensa que nos envolve nos meandros da confusão instantânea do título, como se de um pudim se tratasse,

concluiremos, sem o mínimo esforço ou dúvida, que passamos o tempo todo lendo coisas que não prestam, coisas que não servem senão os interesses comerciais e populares de meia-dúzia de administradores que, à custa dos esfomeados dos relatos de crimes, dos colecionadores de moedas, de serviços, de dvds, de colares, de desenhos, de mapas, de cheiros e de sei-lá-mais-o-quê, vão semeando êxitos de bilheteira, êxitos de tiragens que, ao mais simples e singelo olhar, não representam nada para lá daquilo que são: um lixo tornado hábito, uma junção estudada de serviço e brejeirice, um ícone de vendas centrado em milhares de anúncios que se espraiam, quais páginas amarelas, entre assaltos a velhinhos que foram violados, pendurados em pregos tamanho cinco e crónicas de quintas onde um punhado de falhados - ricos como os alibábás semeia senilidade e caturrice.

2. Com outro estofo qualitativo logicamente com menos proveitos financeiros - os jornais periódicos fazem da sua existência uma labuta permanente onde, ultrapassada a questão do branco, cinzento ou negro, - pois nestes jornais a certeza da cor é mais madura aquilo que se procura não tem nada a ver com imediatismos consumistas.

Há, nestas publicações, uma busca, incessante e interessada, de comunhão territorial com o leitor onde, apesar de todos os condicionalismos, seja possível estabelecer afectividades de cultura substancial e economicamente descomprometida. É nestes recintos de papel que se encontram, para alegria de uns quantos, afinidades crescentes e duradouras de opiniões que se procuram e se encontram, sem o megafone, subserviente, da escravatura comercial e de competição.

Se olharmos, com alguma intenção, para este tipo de imprensa que nos circunda, vamos encontrar

Nelson Ferraz

diferenças que nos agradam e nos merecem a atenção que nos devem merecer todas as coisas que se distinguem pelas suas mais-valias.

A imprensa periódica, jornais e revistas incluídas, - salvo raras e honrosas excepções - não possuem os apoios que se conjuguem com a sua real importância.

No entanto, não será por isso, certamente, que se assistirá ao seu declínio porque, pelo que se tem visto, é neste tipo de imprensa que se encontra aquele tipo de homem, aquele tipo de pessoa, aquele tipo de gente que, para lá de todos os condicionalismos e entraves, teima em ser mais diferente e mais grande.

Um género de cruzado que se debate com os ventos, com as dificuldades e com a parolice de quem por ignorância - não compra o seu produto.

3. Se é compreensível que, de um modo geral, não haja por parte do leitor comum uma interacção com o jornal que costuma ler, já não se compreende que, no que respeita aos jornais regionais as coisas se passem do mesmo modo.

Porquê? Por uma coisa muito simples: Um jornal regional é, quer o leitor queira ou não, uma voz acrescida aos seus desencantos, às suas esperanças, às suas alegrias.

O jornal regional cumpre, sempre, essa função.

Mas será de todo o interesse, que não haja, da parte do leitor um silêncio enorme que não traduz coisa nenhuma e muito menos mostra apoio a quem gostaria de o sentir. É chegado o tempo de reagir ao que se lê. Telefonar, escrever, comentar, louvar, discordar. Ajudar a que esta mania de ser prestável não morra nas intenções.

A diferença entre a aparente pequenez de um jornal regional e a manifesta grandeza de um qualquer diário com tiragens astronómicas pode resumir-se à essência dos seus leitores: autênticos asnos ou nem por isso.

Leia, assine e divulgue!

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

OPINIÃO

23

maiahoje

CONSTITUIÇÃO EUROPEIA VERSUS LEGISLAÇÃO PORTUGUESA

Segurança e saúde ocupacional Embora remetendo para leis de enquadramento ou legislação avulsa, que específica, a estabelecer, a Constituição Europeia na alínea a), do Art.º.

III-104.º, da Secção 2 (Política Social), do Capítulo III, não deixa de referir que a União apoia a “Melhoria, principalmente, do ambiente do trabalho, a fim de proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores”, na alínea e) “Informação e consulta dos Trabalhadores” e no Artigo III -107.º, reafirma que a Comissão incentiva a cooperação entre os Estados Membros, nomeadamente nas alíneas b), e) e f), onde refere o “direito ao trabalho e às condições de trabalho”, “À protecção contra acidentes e doenças profissionais” e “À higiene no trabalho”.

Partindo destas premissas gerais a Lei 35/2004, de 29 de Julho, cuja entrada em vigor se verificou em 28 de Agosto de 2004, cumprindo também a Directiva n.º 89/391/CEE, do Conselho de 12 de Junho, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho e demais directivas deste âmbito, refere logo no seu Artigo 7.º a obrigação da entrega de um Relatório Anual da Actividade de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, vindo no

Capítulo XXII, a referir-se objectivamente aos princípios da Segurança, Higiene e Saúde no trabalho, regulamentando, assim, o Artigo 280.º do Código do Trabalho.

Depois de assegurar a existência de Comissões de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho e de definir o que se considera por empresas de “risco elevado”, sublinha a condição da organização dos Serviços da Segurança: serviços internos, inter-empresas e externos, exigindo que os trabalhadores tenham formação que assegure os primeiros socorros, combate a incêndios e de evacuação. Nas empresas onde os Serviços de Segurança forem inter-empresas ou externos, deve ser nomeado um trabalhador, com formação adequada que represente o empregador (quando se refere “formação adequada”, deverá ser entendida por formação validada, pelo Ministério da Tutela e da responsabilidade de organismo de formação acreditado).

O funcionamento destes serviços (Art.º. 239.º e seguintes), tem como objectivo o “estabelecimento e manutenção das condições de trabalho, a informação e formação dos trabalhadores e a

Joaquim Armindo

consulta aos seus representantes, sendo que as suas actividades principais se traduzem pela prevenção e promoção da segurança e saúde”, a actuação na fase do projecto, identificação de perigos e avaliação de riscos, elaboração de programas, sinalética, análise de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, e elaboração de vários relatórios.

As actividades são asseguradas por Técnicos Superiores ou Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho, acreditados para tal. Para assegurar a Medicina do Trabalho é necessário a habilitação própria.

A empresa deve comunicar ao Ministério da Tutela (organismo responsável), se optou pela organização de serviços internos, inter-empresas ou externos, e entregar o Relatório Anual destas Actividades no mês de Abril do ano seguinte.

Alteração importante é a que diz respeito aos representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho, e que regula o art.º. 277º. do Código Laboral. Os trabalhadores ou os sindicatos devem promover a sua eleição, sendo que cada lista deverá ser subscrita por pelo menos cem ou vinte por cento dos trabalhadores da empresa,

comunicando ao serviços do Ministério competente a data do acto eleitoral, com a antecedência mínima de 90 dias da data do acto eleitoral, o que será publicado no Boletim de Trabalho e Emprego e afixado pelo empregador. Após o apuramento dos resultados, os mesmos são publicados no Boletim de Trabalho e Emprego.

Estas são algumas das disposições legislativas portuguesas, que como se compreende vem dispor uma série de articulados para os quais as empresas ou os organismos não estão devidamente informados, mas que são muitos importantes. Desde a Identificação de Perigos à Análise dos Riscos até às Auditorias, passando pelos Simulacros de Acidentes e as respectivas Acções Correctivas e Preventivas, existe toda uma panóplia de actividades que são necessárias implementar. Às organizações e empresas, talvez que o melhor caminho seja a certificação segundo a Publicação OHSAS 18001 e Norma NP 4397, para cabal cumprimento do pilar legislativo.

Não podem porém esquecer as organizações, que se a Norma é voluntária, a legislação não, e esta está em vigor a desde Agosto deste ano.

POR QUE EXISTEM CONCORRENTES NOS CONCURSOS DE TELEVISÃO?

Sobre as palavras que não deixam ninguém indiferente.

Jorge Pereira

Num período em que seja por suspeitas de novas formas de censura contemporânea ou seja por uma curiosa promoção à vida no campo, voltar a pensar a televisão tornou-se tema de tertúlias (nunca cor-de-rosa).

próprias que os façam motivar para concorrer. Sejam motivos de prestígio e fama, sejam questões financeiras, seja mero passatempo, o concorrente terá algo que o faz correr, ou melhor, concorrer. Pessoas “comuns” são seleccionadas entre uma multidão de concorrentes dispostos a pagar qualquer preço para aparecer na televisão. Ou mais rebuscado ainda, faz-se uma selecção nacional de figuras mais ou menos célebres, cujos méritos se mensuram pelo número de fotos em qualquer revista cor-de-rosa.

Os concorrentes têm de ser, acima de tudo, pessoas (porque para já ainda só observamos concorrentes humanos) com uma disposição especial para se mostrarem, indivíduos com especificidades

A própria televisão nos aconchega o ego ao oferecer tipologias diferentes de concursos que se adequam a diferentes públicos e diferentes concorrentes. Sejam mais ou menos cultos, melhores

A questão é aberta e complicada de se responder. Primeiro levanta-nos a dúvida sobre para que serve um concurso.

Mais especificamente, um concurso que decorre e acontece dentro da “caixinha mágica”, o medium que mudou e continua a mudar o mundo.

fisicamente, desempregados à procura de uma oportunidade, todos temos algum concurso pronto a nos receber e elevar à condição de vencedor. Teremos aquilo que Warhol nos prometeu, os nossos quinze minutos de fama. Disputaremos, venceremos e seremos conhecidos (mas nunca reconhecidos). Mas pouco mais do que isso.

A oportunidade de participar num concurso é para quase todos os concorrentes a oportunidade única de aparecer na tal televisão. E esta procura mostra que a vida que gira em torno do ecrã, tanto do lado de cá quanto do lado de lá, é a vida que perdeu a dimensão pública.

A sociedade do espectáculo, onde por momentos concorrendo somos a estrela, é a versão pós-moderna da sociedade de

massas. Através da representação ilusória que nos é oferecida no vidro de uma televisão, somos embrulhados e servidos ao público, que quer ver erro, engano, imbecilidade e azar.

Do lado de cá, estão todos aqueles que, voyeristicamente, espiam o desempenho de quem quer ganhar. O prazer do voyeur consiste em captar o outro nas suas dimensões variadas, mas agora de forma falsa, uma vez que o concorrente sabe que está a ser observado. Daí que de voyerismo passamos rapidamente para exibicionismo, esse prazer particular de nos mostrarmos, também naquilo que achamos que somos bons. Pode ser que a especialidade seja concursos... Se essa for a especialidade, talvez seja essa a resposta à questão inicial.

!

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Processo: 438-A/2002 Execução Sumária N/Referência: 818685 Data: 22-09-2004 Exequente: ANTÓNIO DE ALMEIDA, LDA Executado: Victor Manuel Moreira de Oliveira e outro(s) Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhoras ao(s) executado(s) abaixo invocados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do presente anúncio.

Bens penhorados: Habitação T-3 no 1º andar, com entrada pelo n.º 90, jardim, lavandaria, galinheiro, garagem, logradouro e arrumos na cave, inscrita na matriz predial urbana sob o art.º 3559-B e descrita na Conservatória do Registo Predial da Maia sob o n.º 1061.

Executado: Victor Manuel Moreira de Oliveira, estado civil: casado, NIF: 140465120, domicílio profissional: Centro Comercial Brasília, Loja 128, Rua Luís veiga Leitão, 4000 Porto.

Executado: Silvana Rosa Guedes Almeida Oliveira, casada, NIF: 140465073, domicílio: Rua Casal Magos, n.º 90, 4470 Maia.

O Juiz de Direito Dr. João Severino O Oficial de Justiça Susana Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

POLIMAIA

Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Sede: Rua da Fábrica, 222 4470-768 Vila Nova da Telha - Maia Capital Social: 3.427.132,00 EUROS Matric. na C.R.C. do Porto, sob o nº 19 054 Pessoa Colectiva nº 500 220 204 Sociedade Aberta REEMBOLSO E PAGAMENTO DE JUROS - 30º CUPÃO OBRIGAÇÕES POLIMAIA/ 89 Avisam-se os Senhores Obrigacionistas de que, a partir de 30 de Novembro de 2004, estão a pagamento, na sede da empresa, o reembolso de prestação e os juros referentes àquele cupão, com os seguintes valores unitários: Juro Ilíquido IRS/IRC retido Juro Líquido

Haverá um reembolso no montante de € 0,24939 por obrigação, por redução ao valor nominal.

Os Senhores Obrigacionistas abrangidos pelos artºs 9º e 10º do Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, que pretendam beneficiar da retenção na fonte do IRS/IRC deverão informar o agente pagador até ao dia 13 de Dezembro de 2004.

Maia, 15 de Outubro de 2004 O Conselho de Administração Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

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CLASSIFICADOS 25 FÁBRICA DE FIAÇÃO E TECIDOS DO JACINTO, S.A. SEDE: Rua Terramonte, nº 781, Gueifães, 4470-122 MAIA Capital Social: € 200.000,00 (duzentos mil euros) Matrícula nº 2404 - Conservatória do Reg. Com. da Maia - N.I.F. 500105855

maiahoje

NOVIS

TELECOM, S.A. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social: € 120.000.000; Matriculada na C.R.C da Maia sob o n.º 4752 Pessoa Colectiva n.º 502 604 751 AVISO

Maia, 15 de Outubro de 2004

Nos termos e para os efeitos do artigo 95º, n.º 4 alínea a), do Código das Sociedades Comerciais, a NOVIS TELECOM, S.A., vem por este meio publicitar que, em Assembleia Geral Universal Extraordinária ocorrida no dia um de Outubro de 2004, foram aprovadas por unanimidade as seguintes propostas: a) “Propõe-se que, nos termos e para efeitos dos artigos 94º e 95º do Código das Sociedades Comerciais, se delibere proceder à redução do capital social da sociedade, para a cobertura de prejuízos, de cento e vinte milhões de euros para cinquenta milhões de euros mediante a extinção de setenta milhões de acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, na respectiva proporção do capital detido por cada um dos accionistas, fixandose o capital social em cinquenta milhões de euros, dividido em cinquenta milhões de acções ordinárias, nominativas, com o valor nominal de um euro cada, sendo que sete milhões quinhentas mil e quatrocentas e dezasseis acções pertencem à accionista Sonaecom, SGPS, S.A., vinte milhões oitocentas e trinta e duas mil novecentas e dezassete acções pertencem à Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A. e vinte e um milhões seiscentas e sessenta e seis mil seiscentas e sessenta e sete acções pertencem à accionista Atlas Services Belgium, S.A/N.V...” b) “Propõe-se que se delibere proceder à alteração do artigo quinto do pacto social, o qual passará a ter a seguinte redacção: Artigo Quinto: Um - O capital social é de cinquenta milhões de euros e encontra-se integralmente subscrito e realizado.

Dois - O capital social é dividido em cinquenta milhões de acções, ordinárias, com o valor nominal de um euro cada.”

O PRESIDENTE da MESA da ASSEMBLEIA GERAL Pedro Lourenço Dias Ferreira

Maia, 15 de Outubro de 2004 Pela Administração

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL Nos termos da lei e dos estatutos, convoco uma Assembleia Geral extraordinária dos accionistas da “FÁBRICA de FIAÇÃO e TECIDOS do JACINTO, S.A.”, para reunir na sede social, sita à Rua Terramonte, nº 781, Gueifães, Maia, no próximo dia 30 de Novembro de 2004, pelas 15H00, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS UM - Deliberar sobre a renúncia aos cargos de Fiscal Único efectivo e suplente; DOIS - Deliberar sobre uma proposta de eleição de novos Fiscal Único efectivo e suplente.

De acordo com o disposto no parágrafo único de art.º 9.º dos Estatutos, “só podem constituir a assembleia geral os accionistas que tiverem averbadas no registo as suas acções com oito dias de antecedência da data designada para a realização da assembleia geral”.

Ao abrigo do disposto no art.º 380.º, n.º 1, do Código das Sociedades Comerciais, os accionistas podem fazer-se representar na assembleia geral por um membro do Conselho de Administração da sociedade, pelo cônjuge, por ascendente ou por descendente ou por outro accionista. Como instrumento de representação, basta uma carta a manifestar esse facto, assinada pelo accionista, dirigida ao presidente da mesa.

Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

SONAE

CAPITAL, SGPS, SA Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 150.000.000,00 Matric. na Conservatória do Reg. Com. da Maia sob o nº 04.814/A Pessoa Colectiva nº 502332166

Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

SONAE

SPRED, SGPS, SA

PROGRAMAÇÃO INFORMÁTICA, SA

Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 200.000.000,00 Matric. na Conservatória do Reg. Com. da Maia sob o nº 50.421 Pessoa Colectiva nº 502968230

Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 5.900.000,00 Matric. na Conservatória do Reg. Com. da Maia sob o nº 08924 Pessoa Colectiva nº 500277680

Sede Social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social : € 4.860.000,00 Matric.na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 12.597 Pessoa Colectiva nº 502604808

AVISO

AVISO

AVISO

Nos termos e para os efeitos do artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da sociedade que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 21 de Outubro de 2004, foi aprovado o projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente.

Avisam-se ainda, os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do nº 2 do referido artigo 107º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.

Nos termos e para os efeitos do artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da sociedade que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 21 de Outubro de 2004, foi aprovado o projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente.

Avisam-se ainda, os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do nº 2 do referido artigo 107º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.

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Avisam-se ainda, os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do nº 2 do referido artigo 107º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.

Maia, 21 de Outubro de 2004 Pelo Conselho de Administração

Maia, 21 de Outubro de 2004 Pelo Conselho de Administração

Maia, 21 de Outubro de 2004 Pelo Conselho de Administração

PRODUTOS E DERIVADOS FLORESTAIS, SGPS, SA

PROSA

AVISO Nos termos e para os efeitos do artigo 107º do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da sociedade que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 21 de Outubro de 2004, foi aprovado o projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente.

Avisam-se ainda, os credores da sociedade, nos termos e para os efeitos do nº 2 do referido artigo 107º do mesmo Diploma Legal, do seu direito de deduzir oposição judicial à fusão com fundamento no prejuízo que dela derive para a realização dos seus direitos, no prazo de 30 dias a contar da última das publicações deste anúncio.

Maia, 21 de Outubro de 2004 Pelo Conselho de Administração Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

Jornal Maiahoje • N.º 116 • 22/10/04

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AGENDA AGENDA

PALAVRAS CRUZADAS

Francisco Assis Assunção Alves

problema nº

De 3ª a 6ª de Outubro das 10h00 ás 10h30 Hora do Conto - A borracha cansada Texto de António Torrado. Ilustração de João Nunes Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 10h00 ás 10h30 Hora do Conto - O coelhinho azul entra na escola Texto de J. Thomas-Bilstein. Ilustração de C. Busquets e de M. A. Battle Local: Biblioteca Municipal da Maia De 3ª a 6ª de Outubro das 15h00 ás 16h30 Ciclo de Cinema - O Dinossauro (DVD), 79 min.

Realizador: Eric Leighton, Ralph Zondag Local: Biblioteca Municipal da Maia

XVERTICAIS

1

1- Feriado escolar. 2- O mesmo que alúmen. Satélite natural da Terra. 3- Víscera dupla, que segrega a urina. 3Espécie de escumilha. 4- Andava para lá. Cinge com nó. 5Forma antiga de “pôr”. Diz-se do cavalo espantadiço e manhoso. 6- Aquele que explica um enigma, que esclarece um ponto escuro. 7- O mesmo que pau-ferro. Abreviatura de Zoologia. 8- Aglutinação da preposição “com” e do artigo ou pronome “a”. Sexta nota na escala musical. 9Dez ao quadrado (Mat.). 10- Partícula afirmativa. Ferro combinado com carbono e endurecido pela têmpera. 11Mastigar e engolir.

2

3

4

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6

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8

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1 2 3 4 5 6 7 8 9

1- Estofo aveludado de linho ou lã. 2- Elemento proveniente da dissociação electrolítica de um composto. Formiga avermelhada, oriunda das roças do Brasil. 3- O primeiro número primo em álgebra. 4- Perante um tribunal, um homem acusado de crime. Instituto de Meteorologia (Abrev.).

5- Organização Terrorista Basca (sigla). Coruta (Fig.). 6- Banco portátil, de fechar, em forma de tesoura, com três ou quatro pés e assento de lona ou alcatifa. 7- Antiga medida de comprimento equivalente a uma braça (2,2m). Rebordo do chapéu. 8- A minha pessoa. boca do rio. 9- Um certo. Cobalto (s.q.). 10- Base aérea portuguesa. Expressão de alegria; ouvida, com frequência, nas touradas. 11- Espécie de lanceta para sangrar cavalos.

De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exp. Temp. “A Identidade nos Ofícios: o Santeiro” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exposição Temporária “O Linho: do Cultivo ao Uso” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Mostra temporária “O Desdobrar da Bandeira” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia 29 de Outubro - a partir das 23 horas ”Baroff...On!” Jam Session na Maiorff “Baroff...On!” – a prática da música de conjunto, a improvisação e a partilha de experiências fazem com que, na última Sexta-feira de cada mês, alunos, professores, amigos da Maiorff e comunidade em geral, se encontrem para fazerem e/ou ouvirem música.

Local: Maiorff – Escola de Música

10 11

SOLUÇÕES

SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Sueto. 2- Ume. Lua. 3- Rim. Ló. 4- Ia. Ata. 5- Poer. Fuá. 6Edipo. 7- Itu. Zool. 8- Côa. Lá. 9- Ai. Cem. 10- Sim. Aço. 11Comer.

De 1 a 31de Outubro - Horário do Museu Exp. Permanente “Arqueologia na Maia: ver, tocar e sentir a História” Local: Museu de História e Etnologia da Terra da Maia

HORIZONTAIS

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Tripe. 2- Ião. Içá. 3- Um. Isso. 4- Réu. I.M. 5- E.T.A . Cume.

6- Tripo. 7- Ulna. Aba. 8- Eu. Foz. 9- Tal. Co. 10- Ota. Olé. 11Flame.

De 3ª a 6ª de Outubro das 15h00 ás 16h30 Ciclo de Cinema - Colecção Charlie Chaplin (1915): - His New Job, 30 min.

- His Regeneration, 16 min.

- A Night in the Show, 23 min.

- Burlesque on Carmen, 31 min.

Local: Biblioteca Municipal da Maia

FARMÁCIAS TELEFONES ÚTEIS Turno A DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R. R.)]

Turno G GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] DA AGRA [Milheirós (R. R.)]

Turno B Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V. N. BOM DESPACHO [Maia (P.)] da Telha (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da BOM DESPACHO [Maia (R. R.)] Telha (R. R.)] Turno C CENTRAL [Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R. R.)]

Turno I ALIANÇA [Vermoim (P.)] CENTRAL [Maia (R. R.)]

Turno D BASTOS [Gueifães (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)]

Turno J ÁLVARO AGANTE [Vermoim] BASTOS [Gueifães]

Turno E ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R. R.)]

Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras Moreira (P.) ] ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)]

-

Turno F Turno L LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] (R. R.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)]

NOVEMBRO

OUTUBRO Dia Turno

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Os feriados obrigatórios são: 1 de Janeiro; Sexta-Feira Santa; 25 de Abril; 1 de Maio; 10 e 14 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro.

Os feriados facultativos são: Os municipais e Terça feira de Carnaval (12 de Fevereiro), para o pessoal técnico abrangido pelo C.C.T. (P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

CINEMA Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 21 DE OUTUBRO A 24 DE OUTUBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

Leia, assine e divulgue!

sala1

Wimbledon (M/12)

sala2

Exorcist: The Begining (M/16)

sala3

Residente Evil2: Apocalypse (M/12)[11:15*; 13:25; 15:35; 17:45; 19:55; 22:05; 0:15]

sala4

The Terminal (M/12)

sala5

Around the Word in 80 Days (M/12)

[11:10*; 14:15; 16:45; 19:15; 21:45; 0:20]

sala6

Bourne Supermacy (M/12)

[11:25*; 14:10; 16:50; 19:20; 21:50; 0:25]

sala7

The Village (M/12)

sala8

White Chicks (M/12)

sala9

Shrak Tale (M/4

sala9

Man on Fire (M/12)

sala10

Collateral (M/16)

sala11

Balas & Bolinhos - O Regresso (M/16)

[11:05*; 13:30; 15:50; 18:20; 21:20; 23:50] [13:15; 13:15; 16:00; 18:55; 21:45; 0:35]

[13:40; 16:25; 19:10; 21:40; 0:30]

[11:30*; 14:10; 16:35; 19:00; 21:35; 0:05] [11:35*; 14:05; 16:30; 18:55; 21:30; 0:00] [11:00*; 13:20; 15:25; 17:30; 19:35] [21:35; 0:25] [13:50; 16:20; 18:50; 21:50; 0:20] [11:20*; 14:25; 16:45; 19:05; 21:25; 0:10]

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 942 10 02 22 901 27 44 22 941 38 53 22 948 26 93 22 944 81 90 22 940 87 22 22 941 20 38 80 020 51 69

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia 22 944 81 23 Conservatória do Registo Predial 22 948 39 29 1.ª Repartição de Finanças 22 944 81 33 2.ª Repartição de Finanças 22 971 35 94 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 22 948 43 32 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública 22 971 72 71 Tribunal Judicial da Maia 22 943 89 00 Santa Casa da Misericórdia 22 944 81 36 Correios de Vermoim 22 943 96 10 EN - Electricidade do Norte 22 944 12 12 EN - (Comunicação de Avarias) 80 024 62 46 S.M. Águas e Saneamento da Maia 22 943 08 00 Inst. Emprego Form. Profissional 22 941 25 77 Áeroporto Sá Carneiro 22 941 31 41 Câmara Municipal da Maia 22 940 86 00 Aeródromo de Vilar de Luz 22 968 73 22 Biblioteca Gulbenkian 22 948 34 72 Forum da Maia 22 948 34 72 Forum Jovem da Maia 22 941 78 20 Gab. Apoio Defesa do Consumidor 22 948 24 62 E. M. Estacionamento da Maia 22 940 87 21 Academia das Artes da Maia 22 940 87 21 Linha Directa Ambiente 22 948 48 21 Linha Verde 800 202 639 Casa do Alto 22 905 95 20 SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 944 84 75 22 948 79 18 22 973 54 20 22 981 02 38 22 942 22 78 22 942 79 68 22 948 34 20 22 972 33 22 22 944 86 55 22 948 47 07 22 944 87 90 22 941 12 21

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sexta-feira, 22 de outubro de 2004

N OVO S

caderno de desporto do jornal maia hoje

AU T O M Ă“ V E I S: M O D E LO S M A RC A M O U T O N O

M A I AT O

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maiahoje

28 DESPORTO

!MAIA NO TOPO APÓS SÉRIE DE QUATRO VITÓRIAS E UM EMPATE

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

«No que está bem não se mexe» A contar para a sexta jornada da Liga de Honra, o desafio entre maiatos e marcuenses era antecipado com grande expectativa, quer pela posição cimeira das duas equipas, quer pela situação caricata da troca de treinadores em relação à época passada. No entanto, as previsões saíram defraudadas com duas equipas calculistas que não conseguiram atingir o golo. Ainda assim, Mário Reis conseguiu colocar o Maia no primeiro lugar da classificação.

O jogo começou equilibrado com ambas as equipas a medirem o adversário. Poucos lances de perigo se registaram, com as defesas a levarem a melhor sobre os ataques.

O ambiente criado à volta do desafio favorecia mais a emoção que a razão, o que se veio a verificar com os jogadores dos dois lados a correrem e lutarem muito sem no entanto conseguirem grande proveito prático dessa capacidade de luta. Ainda assim, o período final do desafio foi o mais animado com o Maia a tomar a iniciativa de jogo depois de uma bola ao poste pelo maiato Emerson, que parece ter espevitado a equipa.

Os minutos finais foram passados com o Maia a atacar e com o Marco a defender. Mário Reis, técnico do F. C. Maia, defende que a sua equipa deveria Ter sido a vencedora, «foi um bom jogo. O Maia esteve bem e

teve oportunidades de golo. Era justo que tivesse vencido. A equipa correspondeu fazendo um bom jogo. Os últimos 25 minutos foram um autêntico massacre mas não conseguimos marcar». Apesar do empate, o Maia ascendeu ao primeiro lugar da classificação, lado a lado com o Estrela da Amadora.

Segue-se o Leixões, «vamos tentar ganhar a uma equipa difícil mas que atravessa um período menos bom. Tem uma massa associativa muito empolgada. A seguir ao Porto, Benfica e Sporting deve ser o clube a nível nacional com mais adeptos e que mais gente leva ao estádio. Vai ser difícil, mas o nosso objectivo é tentar os três pontos», afirma Mário Reis. Quanto a mexidas no onze inicial, o técnico maiato é peremptório, «no que está bem não se mexe».

! A combatividade foi um nota marcante durante todo o jogo.

!PEDRAS RUBRAS VOLTA A SOFRER UM GOLO NO FIM DO JOGO

josé matos

jose@maiahoje.pt

Outra vez um “balde de água fria”

Será azar? Será o árbitro? Será desconcentração? O que é certo é que o FC Pedras Rubras voltou a perder pontos mesmo no fim de um jogo. Quase que apetece dizer que mais vale ir à bruxa, ou confiar na “galinha preta”. O treinador Caneco continua a acreditar no futebol da equipa.

O público presente e o banco do “Pedras” parecia que já adivinhava. As más experiências recentes nos finais dos jogos estavam na lembrança de todos e verificou-se algum

nervosismo nas bancadas do Estádio Prof. Vieira de Carvalho e nos suplentes e técnicos da formação maiata, à medida que o jogo com o FC Porto B caminhava para o fim.

No último minuto dos descontos lá veio o “balde de água fria” e outra vez com o árbitro no centro das atenções.

O “Pedras” até fez um jogo inteligente. A primeira parte ficou

! Pedras controlou jogo mas no fim deixou-se empatar Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

marcada pela jogada individual de Miguel, aos 17 minutos, que resultou num bonito golo. O adversário nunca conseguiu reagir convenientemente, escasseando as jogadas de perigo.

Na etapa complementar, apesar da “dança” das substituições, o jogo continuou na mesma senda, com o “Pedras” a controlar atrás e a lançar alguns contra-ataques.

No fim lá apareceu o empate por Ivanildo, numa jogada precedida de falta sobre Marim que o árbitro não marcou. «Temos noção que não podemos sofrer tantos golos no final das partidas, mas o árbitro, no Domingo, foi o grande responsável», referiu Caneco.

O técnico maiato mantém total confiança na equipa, pelo futebol que esta tem praticado.

Ontem o treino envolveu um jogo com o Futebol Clube Paços de Ferreira (da Liga de Honra), o qual terminou empatado a três bolas.

A jornada que se segue coloca o Vilaverdense no caminho do “Pedras”.

A equipa de Vila Verde encontra-se a fazer um bom campeonato (quarto lugar com 14 pontos), o que não atemoriza Caneco, «vamos lá para ganhar».

Quanto aos árbitros, o treinador não quis ver qualquer “sistema”, apenas desejou que «passem também a errar para o outro lado».

DESPORTO 29 !EMPATE DO CASTÊLO COM O LEVERENSE SOUBE A POUCO

Um jogo sem história

maiahoje

!NOGUEIRENSE

AVERBA EMPATE A ZERO FRENTE AO VALADARES O último encontro que o Castêlo disputou em casa redundou em nada, ou melhor josé matos

jose@maiahoje.pt

apenas na conquista de um ponto. Faltou bom futebol, atitude e até faltaram os golos. A equipa técnica e jogadores também não ficaram satisfeitos e agora quem poderá “pagar as favas” é o Nun’Álvares.

Há duas semanas atrás, o Castêlo da Maia conseguiu uma reviravolta de realce em casa do Bougadense. Tendo chegado ao intervalo a perder por 2 a 0, e quando alguns já davam a derrota como certa, a equipa maiata entrou para a segunda parte com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos e em poucos minutos fez três golos. O quarto tento podia ter chegado, mas o árbitro fez vista grossa a uma grande penalidade sobre o Mazola.

O treinador do Castêlo, Fernando Almeida, ao intervalo operou algumas substituições que se viriam a revelar positivas. Tirou um defesa central (ficando apenas com três defesas), fez entrar em jogo um avançado e reforçou o meio campo.

A atitude da equipa também foi fundamental, como realçou o técnico: «Foram agressivos no bom sentido. Nos distritais tem que ser assim, às vezes há que arriscar e ir à procura do prejuízo».

Por tudo isto, espantou pela negativa a exibição do Castêlo no último jogo em casa, frente ao Leverense. Um jogo

“morto”, sem história e sem a tal agressividade. «Deixamo-nos ir na onda do adversário. Eles atiravam-se para o chão, deixavam a bola sair e nós não conseguíamos reagir. O Leverense não nos deixou jogar e nós não arranjamos soluções, não tivemos inteligência. Em suma, eles destruíram e nós não construímos», lamentou Fernando Almeida.

A vitória vinha mesmo a calhar, visto que o Castêlo ficaria com os mesmos pontos do segundo classificado da Divisão de Honra.

Agora só resta levantar a cabeça e quem poderá “pagar as favas” é o Nun’Álvares, adversário deste fim de semana. «Sinto que o grupo está revoltado e que vai reagir», avisou o treinador maiato.

!PEDROUÇOS COMEÇA A VISLUMBRAR A SAÍDA DA CRISE

“Depois da tempestade vem a bonança” Com a Direcção do Pedrouços a pagar algumas das verbas em atraso e a equipa de futebol sénior a conseguir uma vitória em casa do Tirsense, esta colectividade maiata começa a ganhar confiança para sair da crise. No entanto, o futuro do clube está dependente da Assembleia Geral Extraordinária de hoje à noite.

Em casa do Tirsense, o Pedrouços conseguiu uma importante vitória quer em termos desportivos como anímicos.

Com o marcador a registar 2-0 no final do tempo regulamentar, ficou patente a superioridade da equipa maiata, mesma a jogar fora de casa. Este resultado positivo trouxe confiança à equipa neste tempos difíceis, «foi uma boa vitória que trouxe mais confiança à equipa. Fomos de encontro às pretensões de todos. Foi um jogo bravo que conseguimos traduzir numa vitória e nos três pontos. Fomos melhor equipa e por isso merecemos a vitória», referiu ao MaiaHoje, Valério Pereira, técnico do Pedrouços. O próximo

adversário é o Valonguense, em jogo a disputar este fim de semana.

FUTURO DO PEDROUÇOS EM “CIMA DA MESA” Depois das conversações que tiveram lugar entre Direcção, equipa técnica e atletas, ficou decidido que os órgãos directivos do Pedrouços iriam efectuar o pagamento da verba equivalente a um mês de subsídios em atraso, o que veio a acontecer recentemente. Graças a este facto, a equipa enfrentou o último jogo com outro ânimo, conseguindo a vitória.

No entanto, a momento decisivo está

marcado para hoje à noite onde se discute em Assembleia Geral, o caminho a seguir por esta colectividade maiata, «vamos ver o que se pode fazer para encontrar uma solução para o problema, como uma Comissão Administrativa, por exemplo», referiu Valério Pereira. Para o técnico é impensável que desta Assembleia não resulte uma solução, «não nos passa pela cabeça que não saia nada da reunião. Se não houver nada, não sei o que será o futuro do clube, mas acredito que serão encontradas soluções viáveis. Prometeram-nos determinados valores e não seria justo voltarem atrás».

António Manuel Marques

Ataense é o próximo “alvo a abater” A União Nogueirense Futebol Clube arrecadou na passada jornada um empate fora, mais precisamente em casa do Valadares. Para Adriano Gomes, técnico da equipa maiata, o Nogueirense deveria ser o vencedor da partida, onde já alinhou um dos recentes reforços, o defesa central Pedro Leite.

O Nogueirense deslocou-se na última jornada ao campo do Valadares para conseguir obter um empate a zero. Um resultado positivo em terreno alheio, que apesar de tudo não deixou Adriano Gomes satisfeito, «penso que fomos a melhor equipa em campo. Acho que os jogadores estiveram bem em termos físicos e em termos tácticos. Não conseguimos concretizar as oportunidades que tivemos». Neste desafio já alinhou um dos dois recentes reforços da equipa maiata, Pedro Leite, ex Maia, que teve uma prestação de registo. Por seu lado, o médio Fernando Gomes continua a ganhar forma física, depois do regresso à actividade futebolística. O MaiaHoje apurou que está um terceiro reforço na calha para o sector ofensivo, possivelmente um “ponta de lança”.

O Ataense é a formação que se segue.

Uma equipa que está ao alcance do Nogueirense, segundo Adriano Gomes, «tive a oportunidade de ver esta equipa jogar. Penso que está ao nosso alcance.

Reforçou-se bastante e não será fácil, mas penso que da maneira que temos trabalhado, podemos perfeitamente vencer o jogo». Quanto a alterações em relação ao último jogo, apenas a registar a substituição do central Virgílio que foi expulso.

António Manuel Marques

GRUPO MOTARD “OS ATRASADOS” AGRADECEM A TODOS OS QUE COLABORARAM NA SUA FESTA

• CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA • JUNTA DE FREGUESIA DA MAIA • JUNTA DE FREGUESIA DE MOREIRA • JORNAL MAIAHOJE • BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA VILA DE MOREIRA • PAULO SILVA - SISTEMA DE SOM • INTERMARCHÉ •ÉCOMARCHÉ •RANCHO TÍPICO DE ESPOSENDE • CERVEJA CINTRA • ADEGA REGIONAL • ESTRELINHAS - BORDADOS PERSONALIZADOS

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Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

30 DESPORTO

maiahoje

!GOLEADA AO GATÕES DEMONSTRA EQUIPA FORTE RCESULTADOS E josé matos LASSIFICAÇÕES DAS DISTRITAIS NA CAMINHADA À SUBIDA

DIVISÃO

DE

Folgosa soma e segue

HONRA

Resultados Valadares 0 - 0 Nogueirense Cast. Maia 0 - 0 Leverense

1 Perosinho 2 Vola Meã 3 Coimbrôes 4 Ataense 5 Avintes 6 Cast. Maia 7 Sousense 8 Alpendorada 9 Ol. Douro 10 Leverense 11 Amarante 12 Baião 13 Perafita 14 Pasteleira 15 Nogueirense 16 Nun’Álvares 17 Valadares 18 Bougadense

P 16 12 12 11 10 10 10 10 9 8 8 7 5 5 5 3 2 2

J 6 6 6 6 6 6 6 6 5 6 6 6 5 6 6 6 6 6

V 5 4 4 3 3 3 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1 0 0

E 1 0 0 2 1 1 1 1 0 2 2 1 2 2 2 0 2 2

jose@maiahoje.pt

D 0 2 2 1 2 2 2 2 2 2 1 3 2 3 3 4 4 4

F-C 16-6 12-7 9-7 12-8 12-6 10-8 9-7 6-7 6-5 7-8 5-2 9-8 6-9 7-11 6-11 3-8 1-9 6-15

Próxima Jornada Nogueirense - Ataense Nun’Álvares - Cast. da Maia

PRIMEIRA DIVISÃO (SÉRIE A)

Cinco golos contra um fora de casa não é para qualquer equipa. O Folgosa Maia Futebol Clube tem provado ser das formações mais fortes da II Distrital. À sexta jornada lidera a quatro pontos do segundo e a seis do terceiro, com 15 golos marcados e apenas dois sofridos.

Depois do “derby” com o Inter de Milheirós, em que venceu por 2 a 1 num jogo musculado e dividido, o Folgosa, na última jornada, visitou o Gatões.

A partida viria a mostrar-se mais fácil do que o que estava inicialmente previsto. Apesar de tudo, foi a equipa da casa a primeira a marcar, aproveitando um erro defensivo. Contudo, a formação maiata não desesperou, pois demonstrava ser tecnicamente superior ao adversário. «A postura do Folgosa fazia-me acreditar que iríamos marcar mais que um golo», comentou o treinador Jorge Morais. E de facto assim

aconteceu. Ao intervalo o Folgosa já tinha virado o resultado. Na segunda parte facturou por mais três ocasiões.

O técnico maiato frisou que nada disto aparece por acaso, «temos trabalhado muito a componente da finalização. Basta ver que em 90 minutos fizemos 37 remates à baliza, e realço que foram mesmo à baliza e não ao lado».

Agora vem aí o Lusitana de Santa Cruz, equipa que o Inter de Milheirós derrotou por três golos sem resposta na jornada anterior.

Jorge Morais não quer, no entanto, os seus jogadores a pensarem em facilidades: «Já lhes

chamei a atenção. Temos que respeitar todos os adversários, pois não sabemos quando surgirá o nosso momento mau. Segundo informações que possuo, o Lusitana tem atitude no campo e pratica um futebol agradável».

Aliás, este responsável técnico recusa qualquer ideia de que são os grandes candidatos à subida, «isso nunca poderá passar para o grupo de trabalho. Se temos um lote de jogadores com alguma experiência, também contamos com alguns jovens que não se podem entusiasmar de mais». A ideia será, portanto, a tradicional estratégia do “jogo a jogo”. Mas que vão bem lançados...

Resultados D. L. Balio 2 - 1 Águas Santas 1 Pedroso 2 Grijó 3 Senh. da Hora 4 Foz 5 Custóias 6 Arcozelo 7 Labruge 8 Canidelo 9 Candal 10 Gulpilhares 11 S. Pedro Rates 12 Progresso 13 D. L. Balio 14 At. Rio Tinto 15 Águas Santas 16 Balasar 17 Serzedo 18 S. Félix

P 13 13 12 12 11 11 10 10 10 10 8 7 6 4 4 4 4 3

J 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

V 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1

E 1 1 0 0 2 2 1 1 1 1 2 1 3 1 1 1 1 0

D 1 1 2 2 1 1 2 2 2 2 2 3 2 4 4 4 4 5

F-C 18-6 11-6 11-9 9-5 12-6 10-8 12-8 11-6 11-7 8-6 9-9 4-4 6-8 6-12 6-16 7-18 5-17 7-12

Próxima Jornada S. Felix - Águas Santas

SEGUNDA DIVISÃO (SÉRIE 1) Resultados Gatões 1 - 5 Folgosa Gondim 0 - 1 Vilar Pinheiro Milheirós 3 - 0 Lus. Sta. Cruz 1 Folgosa 2 Ramaldense 3 Vilar Pinheiro 4 Gondim 5 Vila Chã 6 Milheirós 7 Guilharbreu 8 Lus. Stª. Cruz 9 Desp. Portugal 10 Desp. Vilar 11 S. Romão 12 At. Vilar 13 Água Longa 14 Lavrense 15 Sp. Cruz 16 Mindelo 17 Covelas 18 Gatões

P 16 12 10 10 9 9 8 8 8 8 8 7 7 6 5 5 3 2

J 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

Próxima Jornada Folgosa Maia - Lus. Sta. Cruz At. Vilar - Gondim

V 5 3 3 3 2 3 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 0 0

E 1 3 1 1 3 0 2 2 2 2 2 1 4 3 2 2 3 2

D 0 0 1 2 3 2 2 2 2 1 2 3 1 2 3 3 3 4

F-C 15-2 10-4 8-2 8-4 15-9 7-9 11-4 9-8 8-7 8-12 7-9 15-11 8-6 6-8 7-13 8-15 3-10 5-25

!NOVA DERROTA FRENTE AO LEÇA DO BALIO

josé matos

jose@maiahoje.pt

Águas Santas tarda em reencontrar-se com as vitórias O clube da freguesia maiata tem sentido sérias dificuldades em acertar o passo na I Divisão Distrital. A adaptação aos relvados é um dos problemas apontados. Nada está perdido e o S. Félix é o “senhor” que se segue.

O campeonato não está, definitivamente, a começar bem para a equipa aquisantense. A goleada fora de uso sofrida com o líder Pedroso na quarta jornada foi demasiado penalizadora e uma machadada no factor psicológico dos jogadores.

A equipa, se bem que perdendo pela diferença mínima (2 a 1), não conseguiu ultrapassar o Arcozelo em casa na quinta jornada e o Leça do Balio fora, no último fim de semana. Neste jogo, o Águas Santas até conseguiu dar uma boa resposta, dificultando em muito a obtenção dos três pontos por parte da equipa matosinhense, que apenas marcou o segundo golo quase em cima dos 90 minutos. A finalização acabou por ser o grande

pecado do clube da Maia. Também com o Arcozelo a derrota apareceu nos descontos, o que leva o Presidente do clube, Albino Rocha, a falar também em «algum azar à mistura» e nalguma «falta de clarividência».

Com apenas quatro pontos em seis jornadas (uma vitória e um empate, seis golos marcados e 16 sofridos), o Águas Santas tem apenas mais um ponto que o último classificado, S. Félix, que é exactamente o próximo adversário.

Embora o jogo seja fora de portas, é uma clara oportunidade para se inverter o mau caminho que está a ser percorrido. Isto porque uma vitória poderá ser uma boa “aspirina”, sob pena do campeonato, ainda no seu início,

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

poder ficar irremediavelmente perdido. «Eles também querem pontos, às vezes são os jogos mais difíceis», alerta o Presidente do Águas Santas.

O líder da equipa maiata também tem consciência que os jogos fora serão sempre complicados, sobretudo porque os seus jogadores não estão habituados a jogar em relvados. «Já solicitamos à Câmara Municipal da Maia para nos deixar treinar uma vez por semana num dos relvados do concelho. Disseram-nos que não era possível, que estava tudo ocupado, e, portanto, temos que continuar a trabalhar com o que temos, paciência», referiu Albino Rocha, que demonstra total confiança no seu técnico.

antónio manuel marques antonio@maiahoje.pt

DESPORTO 31

!DEPOIS DE UM INÍCIO DE CAMPEONATO ATRIBULADO

Maia empata com o Benfica A contar para o Campeonato da Divisão de Élite de Andebol, o Maia conseguiu um resultado bastante positivo, empatando a 25 golos com um dos candidatos ao título, o Sport Lisboa e Benfica.

A capacidade concretizadora a rondar os 90% foi um dos factores que levou o Maia a conseguir o empate. O jogo decorreu em bom ritmo e de forma equilibrada com a equipa maiata a acompanhar o adversário “taco a taco”. Apesar do resultado positivo, o técnico, António Canelas, ainda aponta algumas falhas na prestação maiata, «a transição defesa - ataque ainda não está a ser feita como deve ser. Depois há uma questão de atitude que precisa de ser trabalhada».

O próximo adversário é o Sporting

da Horta, outro candidato ao título, num jogo complicado, «não vou dizer que vou ganhar todos os jogos, mas vamos lutar por isso sabendo que é muito difícil. Seja qual for o resultado sairemos sempre com dignidade e praticando bom andebol, uma mistura que representa agora a nossa maneira de estar». Para este jogo, o Maia não leva quatro dos juniores que habitualmente jogam, naquele que é um dos problemas da equipa maiata, «a exiguidade do plantel».

No entanto, a formação está em crescendo depois de um início de

campeonato atribulado, «iniciei os trabalhos a oito dias do início do campeonato e não houve possibilidade de encontrar uma estratégia de sucesso. Não aceitei um projecto, mas uma missão de sacrifício, mas com grande prazer para mim», explica António Canelas. Quanto ao resto da temporada, este responsável pede paciência, «terá de haver uma grande paciência dos dirigentes. É a equipa mais jovem do campeonato e daí teremos que retirar algumas consequências. É uma equipa capaz de fazer o melhor e o pior».

Foto arquivo

!ÁGUAS SANTAS FORA DA TAÇA EHF

Derrota com sabor amargo A equipa maiata da Associação Atlética de Águas Santas foi afastada da Taça EHF pelos alemães do Tusem Essen. Ao contrário das primeiras previsões mais pessimistas face ao poderio da equipa germânica e do seu reconhecido campeonato, o Águas Santas acabou por ter uma performance bastante positiva apesar da derrota, saindo de terras alemãs com uma boa imagem.

Os maiatos acabaram por tombar face ao poderio germânico nesta primeira eliminatória da Taça EHF. O Tusem Essen fez valer os pergaminhos que tinha à partida, não se livrando, no entanto, de um pequeno susto no primeiro jogo quando a equipa portuguesa quase ganhava, «o primeiro jogo deixou-nos um sabor amargo. Jogámos bem mas perdemos por um golo. Estivemos quase a ganhar o que seria um resultado histórico para o Águas Santas», afirmou ao MaiaHoje, Carlos Vieira, Presidente do Águas Santas.

Quanto ao segundo desafio também disputado em casa dos alemães,

depois de um acordo entre as duas formações, uma lesão de Miguel Baldaia nos primeiros minutos de jogo acabou por virar o rumo dos acontecimentos, «no segundo jogo, 24 horas depois, entrámos muito bem e estávamos a vencer 8-3 aos 15 minutos. Depois tivemos uma lesão num jogador que estava a ser muito importante e não conseguimos fazer melhor». Apesar de tudo o balanço é positivo, «mesmo assim viemos da Alemanha com uma imagem positiva embora não tenhamos atingido os objectivos, mas sabíamos à partida que iria ser muito difícil», confessou o dirigente.

LIGA PROFISSIONAL SEM INÍCIO MARCADO Continua o impasse entre a Liga e a Federação Portuguesa de Andebol, pondo em risco a realização da prova (mais uma vez). Carlos Vieira confirmou ao MaiaHoje a indecisão vivida nos meandros do Andebol, «a última informação que tenho é que iria haver uma decisão até ao fim de semana. Só esperamos é que seja rápido. Vamos ver se vai sair alguma coisa». O Presidente do Águas Santas desabafou ainda que o facto de ser uma decisão política atrasa um pouco o andamento do processo.

António Manuel Marques

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje

RESULTADO INVULGAR DE 39 -7 CONTRA OS RAPAZES DO LAMEIRAS

Infantis do Maiastars deram prova de superioridade O Maiastars continua a demonstrar pelos pavilhões a riqueza dos seus escalões de formação.

As maiatas infantis derrotaram em Famalicão a esquipa masculina do mesmo escalão do Lameiras por números esclarecedores. Entretanto o Maiastars deixou a Associação de Andebol do Porto para se filiar na Associação de Andebol de Braga.

O resultado que se registava ao intervalo já assinalava uma grande diferença entre os competidores: 21-4. No fim, o placard mostrava 39-7, não deixando quaisquer dúvidas quanto àquela que foi a melhor equipa.

As infantis do Maiastars cilindraram o seu adversário, não olhando ao facto de ter pela frente um conjunto de rapazes. Aliás, já não é nada de novo visto que o clube maiato sempre procurou promover os jogos contra formações de rapazes, numa perspectiva de garantir um maior desenvolvimento desportivo das atletas.

Nos últimos três anos, diversos treinos das diferentes equipas passaram por jogos onde os opositores eram os “masculinos” do Futebol Clube da Maia. Os resultados costumavam ser uma incógnita.

O próximo jogo manterá a mesma filosofia. O adversário é o campeão nacional masculino do Desportivo Francisco de Holanda.

Noutro contexto, refira-se que o Maiastars deixou de estar filiado na Associação de Andebol do Porto, transitando para a Associação de Andebol de Braga (processo concretizado em Setembro). As explicações avançadas falam na vontade de dar outro horizonte ao desenvolvimento desportivo das praticantes.

José Matos

maiahoje

32 DESPORTO

!CLUBE DE KARATÉ DA MAIA COM NOVA DIRECÇÃO

antónio manuel marques

antonio@maiahoje.pt

Nuno Moreira segue para os Mundiais A Casa do Arco em Milheirós foi o palco para um jantar promovido pelo Clube de Karaté da Maia (CKM), num evento que teve dois propósitos. O primeiro foi assinalar oficialmente a tomada de posse da nova Direcção para o biénio 2004/06. O segundo foi homenagear os atletas que recentemente brilharam a nível europeu.

! António Moreira foi reconduzido à frente da Direcção do Clube de Karaté da Maia

Direcção do CKM para o biénio 2004/06 Presidente - António Moreira Tesoureiro - Carmelita Henriques Secretário - Ana Moreira Vogal - José Carlos Campos Vogal - Maria Cristina Campos Vogal - César Henriques Vogal - Paulo Santos

Mais de uma centena de pessoas compareceram ao jantar de tomada de posse da nova Direcção do CKM. António Moreira, o Presidente reconduzido, contou ao MaiaHoje os propósitos para este mandato, «os objectivos são claramente tentar fazer aquilo que fizemos este ano. Com poucos meios materiais, mas muitos humanos, conseguimos fazer um trabalho desportivo e formativo excelente.

Estávamos a contar com os resultados de acordo com o trabalho desenvolvido». De facto, os karatecas maiatos elevaram-se bem alto ao trazerem do Campeonato da Europa realizado nos passados dias 1 a 3 de Outubro, em Viena de Áustria, quatro medalhas de ouro e uma de prata.

Resultados pouco comuns, tendo em conta a tenra idade do CKM, explicados por este responsável, «já existíamos numa actividade não organizada. As pessoas já estavam formadas e os atletas já existiam, mas não de uma forma organizada. Desde de que somos clube temos objectivos e isso tem sido notório nos resultados obtidos, para além dos convites internacionais que nos tem chegado. Somos uma equipa muito respeitada a nível nacional e internacional». Um êxito que representa «nomeadamente uma recompensa pelo trabalho realizado pelos membros da Direcção», acrescentou ao MaiaHoje,

! A nova Direcção do Clube de Karaté da Maia para o biénio 2004/06

José Campos, Vogal da Direcção.

Este jantar foi também uma altura de homenagem aos atletas maiatos, nomeadamente Renata Canedo, campeã europeia em juvenis na categoria de +55 kgs, Miguel Ferreira campeão europeu juvenil no escalão de +55 kgs, Nuno Soares, também campeão europeu em cadetes + 75 kgs e Nuno Moreira,

campeão europeu júnior em -75 kgs e vice campeão europeu, não em combate, mas em Kata equipa (formas). Aliás, Nuno Moreira enfrenta agora uma nova etapa de grande importância, sendo um dos três atletas nacionais que irá representar Portugal nos Campeonatos do Mundo, a disputar no México, no próximo mês de Novembro.

!SESSÃO SOLENE ENCERROU AS COMEMORAÇÕES DO TRIGÉSIMO ANIVERSÁRIO

A “Mocidade de Sangemil” já chegou à fase adulta

josé matos

jose@maiahoje.pt

Hastear das bandeiras ao ritmo da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, uma mesa de honra com presenças ilustres, promessas de apoios, entrega de prémios e lembranças e porto de honra com direito a bolo de aniversário, assim se colocou um ponto final às comemorações do trigésimo aniversário da Mocidade Sangemil Atlético Clube.

Em Setembro organizaram-se as primeiras iniciativas com o intuito de lembrar o aniversário que, verdadeiramente acontece a cada 13 de Outubro.

Contudo a data mereceu quase um mês de comemorações. Primeiro, foram os torneios para diferentes preferências bilhar, sueca, dominó, damas e jogo de futebol inter-associados -, no dia propriamente dito, além do bolo, realizou-se um jantar convívio.

No último fim-de-semana, as comemorações tiveram o seu término com o hastear de bandeira, mesa de sessão solene e porto de honra.

O Presidente da Direcção, Mário Vinhas, não deixou passar a ocasião sem lembrar algumas dificuldades e necessidades da Agremiação. Aproveitando a presença de um representante da Associação de Futebol do Porto, alertou para o facto de ser muito complicado para clubes desta dimensão assumirem o policiamento nos jogos do campeonato amador, «vê-se cada vez mais equipas a desistirem das provas», realçou.

Além da estabilidade financeira e da vontade de angariar mais associados, Mário Vinhas acalenta a realização de algumas obras nas antigas instalações, nomeadamente dotá-las de balneários (que também servem a comunidade local), lavandaria e área condigna para guardar os troféus.

O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, presente na sessão solene (já se tinha associado aos festejos, participando no torneio da sueca perdendo por 2 a 1), avançou que a autarquia atribuiria sete mil e quinhentos euros para as referidas obras, o que justificou um sonoro aplauso na sala. O edil informou, ainda, que vão ser construídos em Pedrouços e em Águas Santas equipamentos desportivos. Na primeira freguesia vai nascer «o maior pavilhão gimnodesportivo do concelho, orçado em um milhão de contos. Deverá estar pronto em fins de Julho», referiu Bragança Fernandes. Em Sangemil, vai-se criar mais um polidesportivo de rua.

Na cerimónia também marcou pre-

sença o Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, Manuel Correia, o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, o Vereador do Desporto, Jorge Rebelo, e um representante do Governo Civil do Porto.

A Mocidade Sangemil Atlético Clube

cumpriu assim o trigésimo aniversário.

Os rapazes que há três décadas deram início ao clube com o futebol de salão, sem qualquer filiação, chegam a uma fase bem adulta. Actualmente, quatro dezenas de atletas praticam o futebol amador.

! Bragança Fernandes prometeu apoiar o clube

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

maiahoje MOTORES - NOTÍCIAS 33 Carmaia apresentou Peugeot 407 SW CAMPEONATO NACIONAL DE

CLÁSSICOS (VELOCIDADE E RAMPAS)

Já está em comercialização a nova carrinha Peugeot 407. A estética vem naturalmente na sequência da berlina que “já vira muitos olhares” quando passa nas estradas portuguesas. A marca gaulesa aposta num visual inovador e em motorizações agradáveis à bolsa como a 1.6 HDI de 110 cavalos.

Destinada a uma cada vez maior faixa de pessoas que pretendem um familiar desportivo o carrinha 407 é dona de uma traseira imponente e uma frente ultra desportiva com a grelha integrada no pára-choques.

Algumas novidades na gama como a solução “307” do tecto panorâmico em vidro desde o pára-brisas até à segunda fila de bancos, o interior com painel de dupla face prolongando as suas linhas fluidas até aos painéis interiores das portas com desenho requintado. Abertura do óculo traseiro e da porta de forma independente. Sensores de luz e chuva, sensores de baixa pressão, entre muitos outros equipamentos que brevemente teremos a oportunidade de experimentar em “test-drive”.

Nóvoa “fez gostinho” à velocidade

Português ganha Toyota em concurso europeu Luís Miguel Perdigão foi o feliz vencedor Europeu do concurso promovido pela Toyota Europa em parceria com o canal televisivo desportivo «Eurosport». Tratou-se de um jogo on-line onde os

cibernautas teriam de mostrar os seus dotes na condução virtual de um monolugar Toyota TF104, ou os seus conhecimentos na fórmula 1.

O Português de 34 anos, técnico informático, venceu o super-prémio

- um Toyota Corolla Verso - superiorizando-se assim aos 26089 concorrentes, dos quais curiosamente 8640 eram portugueses (talvez devido as saudades da F1 no Estoril...).

Maiauto abre “concessão” Saab A Maiauto, grupo MFS, empresa líder do mercado automóvel no Concelho da Maia, com pontos de venda e assistência, entre outras, das marcas Mitsubishi, Rover, Land Rover, Galloper, Mazda, Susuki e Ford, apresenta agora no Stand localizado junto à Câmara da Maia a marca SAAB que já há algum tempo,

pelo menos ao que sabemos, tinha deixado de ter representação no Concelho.

A Saab é uma marca Sueca, muito conhecida pelo nome que também empresta a um importante ramo de negócio que é o da motorização de aeronaves. Factor pela qual é muito preferida por pilotos de aviação.

Caracterizada pelo luxo e conforto, os seus painéis também fazem lembrar «cockpits» de avião, com os comandos e manómetros bem posicionados.

Mas para falarmos neste assunto, brevemente julgamos poder apresentar o primeiro test-drive desta marca no nosso jornal.

Honda day Amanhã, dia 23 de Outubro, no Concessionário Ondimaia, será celebrado o dia do cliente Honda designado por «Honda Day».

Nesse dia a Ondimaia terá a sua

oficina e Stand a funcionar ininterruptamente das 9 às 19 horas para prestarem esclarecimentos possíveis e ou efectuarem um teste diagnóstico às viaturas dos seus

clientes. Se algum problema for detectado poderá o cliente rectifica-lo nessa oficina até 31 de Dezembro com condições especiais previstas nesta campanha.

AE Motores alarga oferta a “semi-novos” multimarca A AEMotores, concessionária para o Concelho da Maia das marcas Opel e Daewoo, vai alargar a sua oferta de automóveis semi-novos e usados multimarca já a partir do próximo dia 22 de Outubro.

O acordo com a FS Car, marca especializada no negócio deste tipo de viaturas e pertencente ao grupo Fernando Simão, prevê a instalação de um espaço exclusivo para exposição de viaturas no exterior da concessão.

A FS Car, propõe viaturas com certificado de revisão, inspecção gratuita aos 1500 quilómetros, opção de troca em 14 dias e garantia de 1 ano, com possibilidade de financiamento até 72 meses.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

No passado fim-de-semana de 16 e 17 de Outubro, no circuito de Braga, o piloto maiato Luís Nóvoa, a convite do seu amigo e piloto António Barros, pilotou e competiu com um Opel Commodore na corrida reservada aos “Clássicos”.

O Bólide de 1974, foi o mesmo com que o pai de Barros foi Campeão Nacional da modalidade.

Para o piloto maiato tratou-se de um «reviver de emoções» (competição onde andou pelo menos nos dois últimos anos) e de uma «experiência engraçada».

Lamentando só ter dado três voltas nos treinos e a chover conseguiu atingir o 7º lugar nos H74 «à chuva ter de domar cerca de 280 cavalos que não se conhecem é complicado», desabafava.

Já um pouco mais descomprimido relatava as peripécias «o carro tinha um “rapport” de caixa muito curto e no inicio da recta já estava esgotado. Para azar, ainda na primeira volta soltou-se um fio de vela que colocou o motor a funcionar em 5 cilindros. Mas como um azar nunca vem só, a três voltas do fim partiu-se-me o escape o que quase me obrigou a usar mascara dentro do veículo» disse já totalmente descontraído.

Apesar de tudo foi uma boa classificação para o que lhe era solicitado o que lhe valeu muitos aplausos no final do publico presente.

A terminar, resta informar que a experiência poderá ser repetida no Circuito do Estoril dentro de 15 dias. Neste fim-de-semana o Campeonato nacional de Montanha, poderá ser um passeio dado que Nóvoa já é campeão da classe (H71), mas poderá haver surpresas caso haja possibilidade de “assaltar” o lugar de 3º Jorge Loureiro na categoria 2 (Clássicos H71 e 74), em Escort, que está a cerca de 4 pontos. Força Luís.

maiahoje

34 TEST-DRIVE

!NOVO CITROËN C5

A cem por cento

reportagem: antónio manuel marques fotografia: carlos barrigana textos: artur bacelar

DS, CX, BX, Xantia e agora C5, são nomes de veículos da gama média-alta da marca francesa Citroën. Em comum pelo menos três coisas: a casa-mãe, as inovações e o êxito. Bonito, porta agora uma frente que será comum a toda a gama. No teste efectuado passou com distinção. reforçadas pela presença de filtros de partículas (FAP).

PREÇOS A começar nos 28.263 euros (1.8i 16V X gasolina) e a terminar nos 51.413 euros (3.0i V6 Exclusive gasolina), a Citroën tem como referido cerca de 9 versões base e vários packs de acessórios que poderão aumentar ao preço. Dos Packs, salientamos o «Pack Acústico» (que traz vidros laterais laminados acústicos, pára-brisas atérmico reflector acústico, sistema áudio Hi-Fi, telefone, sistema de navegação satélite GPS com ecrã policromático, CD-Rom Portugal e carregador para seis cd’s), por 2.850 euros e o «Pack tecnológico» (com alerta de transposição involuntária de linha indicadora de via, faróis bidireccionais bi-Xénon, lava-faróis, retrovisores exteriores rebatíveis electricamente. Rectrovisor exterior do passageiro indexado com a marcha-atrás, retrovisor interior electrocrómico e ajuda ao estacionamento frente-trás), por 1750 euros.

Apesar de ainda possuir uma estética interessante e actual, o C5 acabou por receber uma actualização estética que passa tanto pelo interior como pelo exterior.

Conduzir o C5 é agradável, confortável (é como dizem quem tem um..., não quer outro) e reservam sempre ao seu proprietário inovações tecnológicas. Já era assim com os seus antecessores: principalmente a nível de suspensão (já desde o DS).

A apresentação nortenha deste novo modelo, deu-se como tem sido apanágio da marca numa unidade hoteleira da Maia, onde, qual Top-model, lhe tiramos pela primeira vez as medidas 178-147474, respectivamente para largura, altura e comprimento.

EQUIPAMENTO Entre muitos outros equipamentos destacam-se neste novo «double chevron», interiores com os mostradores do painel de bordo com aros metalizados e fundos bicolores; consola central larga e alta com o sistema hi-fi incorporado; painel de navegação simples e muito completo com sintetizador de voz em Português; faróis com projectores direccionais Xénon bi-função; alerta de cruzamento involuntário de linha (AFIL); regulador e limitador de velocidade; auxiliar de estacionamento frente e trás com visualização no ecrã multifunções; sete airbags (incluindo joelhos do condutor); indicador de cintos de segurança para todos os passageiros; indicador de pneu vazio; nova geração de controlador de estabilidade (ESP), corrigindo trajectórias de forma mais simples e suave.

E ainda o Citroën C5 adopta em série em toda a gama, pneumáticos de alta

performance Michelin Primacy de dimensões 215/55 R16; vidrado lateral folheado de isolamento acústico reforçado (composto por duas folhas de vidro unidas que com a ajuda de películas plásticas apresentam excelentes propriedades acústicas);. conjunto áudio JBL que pode estar associado ao auto rádio bituner MP3 ou ao sistema «NaviDrive cor» que integra numa só caixa o sistema áudio (rádio e CD), o telefone e a navegação. Este sistema de última geração foi igualmente concebido para prestações suplementares de serviços: Citroën Emergência, Citroën Assistência localizada, Citroën On Line.

A terminar os destaques, o sistema de climatização (ar condicionado) possui um captor de luminosidade que mede à frente (à direita e à esquerda) a intensidade dos raios de solares, permitindo assim ao sistema de climatização além da gestão frente-trás, atenuar o efeito dos raios solares, fazendo variar automaticamente a distribuição da temperatura e do ar projectado.

MOTORIZAÇÃO E CONSUMOS O Citroën C5 apresenta três motorizações para gasolina : dois quatro cilindros 1.8i 16V e 2.0i 16V de, respectivamente, 117 e 143 cv DIN, e um motor a seis cilindros em V de 3 litros de cilindrada e 24 válvulas, desenvolvendo 210 cv, acoplado a uma nova caixa automática de seis velocidades.

Para a versão a gasóleo, o Citroën C5 apresenta 3 motorizações HDi associadas à tecnologia Common Rail de última geração, em que a potência varia de 110 a 138 cv, este último com nova caixa manual de 6 velocidades. As vantagens dos motores HDi em matéria de protecção do ambiente são geralmente Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

CONCLUSÃO De uma maneira geral, o Citroën C5 atinge um conforto de suspensão inigualável especialmente em matéria de filtragem e de toque na estrada, de trepidações e de batimentos. O equipamento é completo e está na vanguarda do que de melhor se faz a nível de construção automóvel.

Apesar de já termos visto e testado vários, o equipamento de Navegação e Sintetização de Voz é provavelmente o melhor já experimentado, tanto pela sua facilidade de utilização, como pela informação imediata disponível.

A Citroën pretende com este novo veículo colocar a circular cerca de 120.000 unidades por ano a juntar aos cerca de 460.000 já a circular.

Sem dúvida um modelo que poderá dar que falar, até porque «quem experimenta...».

TEST-DRIVE 35 !NOVO TOYOTA COROLLA 1.4 D-4D

Motor “português”

maiahoje

reportagem: antónio manuelmarques fotos: carlos barrigana textos: artur bacelar

Já está em comercialização o novo Toyota Corolla, que aposta na motorização 1.400cc de 90cv (bem à medida da fiscalidade portuguesa) para conquistar adeptos. De facto, o preço competitivo é mais um ponto a favor desta novidade asiática, que foi apresentada no Norte do País através de uma iniciativa dos Grupos Salvador Caetano e Fernando Simão, que teve lugar no Clube de Golfe de Amarante.

Comercializado há mais de 37 anos na Europa, o Corolla continua a ser um dos modelos referência do sector automóvel. A mais recente versão, disponível ao público desde o mês passado, traz algumas novidades nomeadamente no design, com uma nova grelha, novos faróis e novo capot.

Ainda nesta área estética, os modelos mais desportivos recebem igualmente novas saias laterais e spoilers. A caixa automática nas motorizações a diesel é também uma estreia, graças à Transmissão Multi Mode (TMM) que agora permite essa opção.

INOVAÇÃO E SEGURANÇA Outra inovação diz respeito ao equipamento que agora inclui o espelho electrocromático e o sensor de chuva.

Em relação à segurança, o Corolla traz na sua nova versão o sistema de controlo de estabilidade (VSC), o controlo de tracção (TRC) e a travagem de emergência (BAS).

MOTORIZAÇÕES A grande novidade é mesmo o motor 1.4 D-4D de 90 cavalos. Este bloco construído inteiramente em alumínio, é uma evolução do motor 1.4 D-4D de 75 cv que equipa o Yaris.

Esta motorização junta-se ao outro motor 2.0 D-4D (116cv) e às variantes de gasolina, 1.4 (97 cv), 1.6 (110 cv) e 1.8 (192cv).

PREÇOS Com preço base de 20 198 euros (cerca de 4 mil contos), na versão Hatchback, este bloco diesel promete ser uma alternativa forte no seu segmento.

Quanto a preços, este automóvel possui mais de três dezenas e meia de modelos disponíveis, sendo que o novo Corolla inicia-se nos cerca de 17 600 euros da versão comercial (Bizz) e termina acima dos 31 mil euros, respeitantes ao modelo Sedan 2.0 D-4D Sol. CONCLUSÃO Trata-se de mais um automóvel para o “rico” (em vendas) sector do líder europeu «Golf», com armas bastantes para com este lutar. A qualidade de construção e o conforto já são, neste segmento, dados adquiridos, pelo que a estética, preço, consumos e assistência vão com certeza pesar na escolha. Neste caso o Corolla apresenta-se com armas para uma luta renhida.

A terminar, um pensamento: «já lá vai o tempo em que os carros Japoneses tinham fama de terem bons motores e chapa de fraca qualidade» ... europeus cuidem-se.

Sexta-Feira, 22 de Outubro de 2004

mh

a fechar

Nº 116 | 22 de Outubro 2004

!QUARTA DOAÇÃO DE COMPUTADORES DO “MAIA DIGITAL”

Instituições prendadas

josé matos

jose@maiahoje.pt

Um total de 105 computadores e 11 portáteis foram entregues a quase três dezenas de instituições maiatas. Até ao fim do ano tenciona-se ofertar mais 1000 computadores. Na sessão do Tecmaia também se falou no novo sistema de reclamações via telemóvel, a inaugurar aquando da visita do Ministro de Estado e Presidência.

A sala do Tecmaia encheu com os representantes das vinte e nove instituições - desportivas, culturais, educativas e sociais (algumas repetentes) - seleccionadas para receberem os computadores no âmbito da quarta doação do Projecto Maia Digital.

Após os discursos de abertura - pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, e Vereador e Administrador do “Maia Digital”, Mário Nuno Neves - procedeu-se à chamada individual dos “prendados” para receberem os envelopes identificativos das “ferramentas” informáticas.

Mário Neves aproveitou para lembrar que são já 340 os computadores entregues às diferentes instituições maiatas, na senda dos propósitos do projecto, que passam, «através da convocação de boas vontades, por introduzir o maior número de pessoas neste universo das novas tecnologias da informação e comunicação, que no fundo acabam por ser as ferramentas essenciais para a vida contemporânea», acentuou.

O Administrador agradeceu o apoio das empresas que fornecem os equipamentos, pois acabam por «compreender que é mil vezes preferível entregaremnos os computadores do que mandá-los para a sucata».

Mário Neves acredita que até ao fim do ano, será possível fazer-se a doação de mais mil “máquinas”, solicitando às instituições maiatas para não pedirem sem necessidade, uma vez que estarão a prejudicar quem realmente precisa, «os computadores não nascem nos canteiros», notou.

De referir que o equipamento recuperado entregue conta com a garantia CAT (Centro de Assist. Técnica) de um ano.

O TELEMÓVEL COMO PONTE ENTRE O CIDADÃO E O MUNICÍPIO Durante a sessão de entrega dos computadores, Bragança Fernandes e, posteriormente, o Director Geral do “Maia Digital”, Carlos Moreira, referiram-se a uma iniciativa que entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira.

O Sistema de Reclamações e Sugestões via telemóvel do “Maia Digital” será apresentado no salão nobre da Câmara Municipal, chegando-se a aventar a presença do Ministro de Estado e Presidência (que também tutela o Programa Operacional Sociedade de Informação), Nuno Morais Sarmento.

No fundo trata-se de um aperfeiçoamento, ou segunda fase se se preferir, do portal «Torre do Lidador” lançado há cerca de um ano. Na altura já se avançou com um conjunto certificado de serviços municipais “online”, entre os quais o sistema de reclamações e sugestões, mas apenas executado via Internet.

Agora já será possível estabelecer uma ponte mais próxima e eficaz entre a autarquia e o munícipe através do telemóvel ou de outro dispositivo móvel (PAD ou Palm, por exemplo). «As pessoas terão acesso aos mapas interactivos do concelho da Maia em diferentes formatos, com todas as ruas e pontos de interesse para poderem referenciar e ao mesmo tempo, a partir do telemóvel, enviar a reclamação que por sua vez é integrada automaticamente no sistema da Câmara, seguindo os normais procedimentos», anunciou Carlos Moreira.

Explicando melhor o processo, o Director serviu-se de exemplos: «Vamos supor que alguém encontra uma tampa de saneamento de fora e deseja

! A entrega de computadores continua

Semana aberta à nova tecnologia Encerra hoje, no Tecmaia, a primeira semana aberta do Centro de Demonstração em Economia Digital, evento que versou diversas temáticas subdivididas em “workshops”, seminários, pela manhã e demonstrações e experimentações de tarde.

A iniciativa destinou-se aos gestores das pequenas e médias empresas, tendo como principal objectivo promover as novas tecnologias de informação e comunicação. «Pretendemos mobilizar os nossos empresários para que tenham um contacto mais próximo e real com as novas tecnologias», apontou Carlos Moreira.

Áreas como “software livre”, “redes e segurança”, “wireless”, “estado da Internet em Portugal”, “videoconferência”, “gestão de conteúdos”, entre outras, foram abordadas ao longo da semana.

Uma oportunidade para os empresários participantes tomarem contacto com o que existe de mais real e recente na área da sociedade da informação.

Entretanto, até ao final do ano, estão já agendadas uma série de iniciativas de formação no Tecmaia, no âmbito do “Maia Digital”. As próximas têm lugar na Terça e Quarta-feira, com a “Apresentação do Flashmaker” e “Comércio Electrónico e as PME’s” respectivamente.

comunicar aos serviços. Vai ao mapa virtual, identifica a rua, o local e automaticamente pode enviar uma reclamação, existindo, inclusivé, um conjunto de reclamações modelo. No

momento e na hora pode-o fazer e se quiser acrescentar uma fotografia».

A nova possibilidade tecnológica é inaugurada segunda-feira e estará desde logo ao dispor.

Alerta da Protecção Cívil para Domingo De acordo com dados do Instituto de Meteorologia, o estado do tempo irá sofrer um agravamento no próximo domingo, dia 24 de Outubro, devido à acção de uma superfície frontal associada a uma depressão em deslocamento para a região das Ilhas britânicas. Assim, prevê-se: • Chuva até ao início da noite, que poderá ser forte no litoral a Norte do Cabo Carvoeiro. Prevê-se que o período de maior intensidade ocorra no período

diurno, com especial incidência no Minho e Douro Litoral; • Vento de SW forte nas terras altas (até 70km/h), podendo atingir rajadas na ordem dos 90-100 km/h; • Condições favoráveis a trovoadas nas regiões a Norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, durante a tarde e início de noite.

Esta situação meteorológica adversa atenuará a partir do final da tarde de domingo. Os efeitos que tipicamente

serão gerados poderão ser os seguintes: • Possibilidade de queda de árvores, em zonas de maior altitude; • Possibilidade de inundações em meio urbano, motivadas por dificuldades de escoamento; • Aumento do número de acidentes de viação, atendendo à possível formação de lençóis de água; • Afectação de estruturas e equipamentos por descargas eléctricas associadas a trovoadas.

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