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AUT48 DE0656/2003DCN

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jornal regional de grande informação

08 ABR - 21 ABR 2005

Luciano Gomes em entrevista

Ano VI ¦ Nº 127 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte

Pago

pág. 07

Presidente da Assembleia Municipal assinalou 30 anos como autarca. Luciano Gomes recordou o passado, mas não deixou de lançar o futuro. Está disponível para novo mandato... ao lado de Bragança Fernandes. pág. 09

Catarino é o candidato PS à Câmara

Com 90% dos votos da Concelhia maiata, Jorge Catarino afirma-se como pretendente ao lugar de Presidente da autarquia. Em entrevista, confessa-se receptivo a coligaÁıes.

Coordenador Distrital da Protecção Civil em entrevista...

Desenvolvimento do Concelho maiato traz riscos acrescidos

pág. 18 João Paulo II - uma figura ímpar na História da Igreja e Humanidade

Pároco de Vermoim, José Silva, recorda o homem que deixa uma marca indelével sobre toda a Humanidade, independentemente de credo ou religião.

índice das freguesias Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 Avioso S. Pedro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Barca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Gemunde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Gondim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Milheirós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 e 17 Pedrouços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16 S. Pedro Fins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

a opinião de...

António Armindo Soares Nelson Ferraz . . . . . . . .

Orlando leal . . . . . . . . .

Padre José Silva . . . . . .

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.18 .27 .18 .18

pág. 05 PUB

importa-se de repetir...

«Trata-sse de um Rancho Infantil com muita idade» José Carvalho, Presidente da Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia - Rancho Infantil, durante a comemoração do 47º aniversário da colectividade

02 dito

sexta-feira 08 de Abril, 2005

e

escrito

«Estive na Câmara Municipal no tempo das vacas magras» Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal da Maia, em entrevista ao MaiaHoje

«Se alguém pensa que vir para determinado lugar de autarca é bom por causa dos salários, da promoção social ou de qualquer outra vantagem, está a cometer um erro, pois não irá cumprir com o seu dever e irá defraudar quem o elegeu».

Luciano Gomes, Presidente da Assembleia Municipal da Maia, em entrevista ao MaiaHoje

«Existe interferência indirecta da Câmara na procura de pessoas disponíveis para ocupar os cargos (de clubes)» Jorge Catarino, candidato PS à Câmara Municipal.

painel mh

mh Notícias tristes têm marcado a agenda noticiosa internacional e local, falo do falecimento do Papa João Paulo II, do príncipe Rainier III do Mónaco e localmente do “director” José Menezes.

A minha geração (a dos “quarentas”), vai recordar tais imponentes figuras internacionais pela forma como viveram a vida (o Santo Padre) ou pelo seu “modus vivendi” (o Príncipe Rainier).

João Paulo II, como fez questão de se chamar, ou Karol Josef Wojtyla como foi baptizado, ficará na minha memória pela agradável e exemplar forma como tratava os “sagrados” conflitos seculares, ou como passou a imagem de uma Igreja, finalmente, a caminho da modernização.

A título pessoal, nunca esquecerei o dia em que, há mais de 20 anos, na Praça da Liberdade no Porto, com um grupo de amigos, esperei algumas horas para poder “ver” o Santo Padre que por lá passou. Também não me esqueço das palavras de carinho que já aí, agitando as pequenas bandeiras do Vaticano, em uníssono eram gritadas por milhares de jovens: “Totus Tuus” (todos teus). Como maior legado, deixou-nos o renascer da palavra “esperança”.

Já o Príncipe Rainier, teve um “pontificado” diferente, tentando manter-se sempre longe das páginas dos jornais e revistas onde eram presença habitual os seus filhos Carolina, Alberto e Stephanie. Se a primeira, mais velha do que eu, tem levado uma vida mais regrada e esperada pela sua condição de “Princesa”; a sua irmã Stephanie, é basta conhecida pela vida desregrada, pelas múltiplas paixonetas, mas também pela sua rara beleza. Já o seu herdeiro no “trono”, Alberto, tudo fez para se afastar das páginas “rosa” que o davam como “namoradeiro certo” de dezenas de beldades, sendo hoje, sem discussão, um digno herdeiro do “charme” do seu pai. O seu maior legado foi o seu conceito de família.

A nível local, recebemos também a triste notícia do falecimento do “eterno” director do extinto Jornal da Maia, José Menezes Lopes, pessoa que nunca ninguém teve a “amabilidade” de me apresentar, mas por quem nutria alguma admiração, graças aos testemunhos que recebia como prova da sua reconhecida bondade, isenção e profissionalismo no seu trabalho. Também a sua convicção Social-democrata, não partidária, foi também motivo da minha admiração. O seu legado está no coração de quem ele muito ajudou. Bem haja.

Aqui fica a minha singela homenagem a estes Homens que, sem comparações entre si, mais ou menos importantes, à sua maneira, influenciaram aquilo que nos é individualmente mais sagrado: a vida.

Por mim resta a esperança que sejam recordados como exemplos a seguir. Paz às suas almas.

PÁG. DOIS

artur bacelar ¦¦ director

editorial

Exemplos a seguir

Total de Votos: 57 À hora do fecho da edição e à pergunta «Quem acha ser o melhor candidato do PS à C âmara d a M aia», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da forma representada no nosso gráfico.

objectiva Título: Arquitectura de jogo por: Raul Silva raul@maiahoje.pt

Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «O próximo Papa deverá dar prioridade a que questão? » Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até dia 21 de Abril, sendo os resultados publicados na edição número nº 128 de 22 de Abril. pub

GRANDE MAIA

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MAIAPRESS EdItoRES, LdA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

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Estreitar de laços com os “amigos” franceses de Andrézieux-B Bouthéon

Geminação entre municípios de 2002 foi ratificada na semana passada com a presença dos autarcas franceses em “Terras do Lidador”.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

“Nós, Jean-Claude Schalk e António Bragança Fernandes, Presidentes das Câmaras de Andrézieux-Bouthéon e da Maia... convictos em corresponder às aspirações profundas e às necessidades das nossas populações... neste dia selamos o solene compromisso de manter laços permanentes entre as Câmaras Municipais das nossas cidades, de fomentar o intercâmbio entre os seus habitantes em todos os domínios...”, estas são algumas linhas do juramento de geminação que foi assinado no passado dia 1 de Abril, no salão nobre do edifício municipal.

De difícil pronúncia, Andrézieux-Bouthéon foi, mesmo assim, várias vezes anunciada, em tom elogioso.

A união remonta a 16 de Novembro de 2002 e foi já visível na participação de atletas maiatos nas corridas Eurofoulle - encontro desportivo promovido pela Comissão Europeia na cidade francesa - e na presença de artesãos de AndrézieuxBouthéon na VIII Feira de Artesanato da Maia, mostrando alguns dos seus usos e costumes.

A ratificação da geminação, de acordo com as normas da Comissão Europeia, vai permitir, portanto, uma continuidade em propósitos comuns e no acelerar de outros projectos. No próximo mês, o Maia Atlético Clube vai participar na edição 2005 do Eurofoulle e, em Junho, uma exposição acerca da Maia vai estar patente em Saint Étienne, Lyon e em Andrézieux-Bouthéon.

Segundo informou Pedro Rodrigues, responsável pelo Gabinete de Relações Internacionais, a geminação deverá ainda passar pela área da educação, para o que se vai aprimorar estratégias com a Vereadora da Educação, Graça Barros. O intuito é colocarem-se as escolas dos dois municípios em rede. A Banda Marcial de Gueifães

também já manifestou vontade de actuar em Andrézieux-Bouthéon.

Iniciativas que estão a ser cuidadosamente ponderadas, até para se evitarem custos desmesurados; «temos que ter em atenção que estes protocolos e acordos não saem nada baratos ao município. Para se ter uma ideia, estão a estudar na Maia - ISMAI - estudantes de S. Nicolau (Cabo Verde) que, só de bolsas, nos custam aproximadamente 47 mil euros por ano», frisou Pedro Rodrigues.

No entanto, este responsável defende como positivas as geminações, não apenas para estarem no papel, mas sim para promover intercâmbios; «outras câmaras municipais têm três ou quatro geminações e não fazem com elas o que nós realizamos com uma só», notou.

Pedro Rodrigues deu, ainda, a conhecer que existe uma proposta para geminação com a cidade checa de Brno.

Lembrando Jean Monet O Presidente da Câmara Municipal de Andrézieux-Bouthéon, Jean-Claude Schalk, na posse do discurso, não deixou de recordar palavras de Jean Monet, tido como o grande inspirador das Comunidades Europeias, para valorizar a geminação efectuada; “A Europa não se fará de um golpe, de uma realização global, mas de acções concretas”.

O edil notou, também, que na região francesa em questão existe uma forte comunidade portuguesa, factor que mais recomenda o aprofundar dos laços.

Já o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, referiu-se às afinidades entre as duas cidades; «Tanta a Maia como AndrézieuxBouthéon distinguem-se dos demais pela excelen-

te qualidade de vida que proporcionam aos seus habitantes, pela cultura e tradições que encerram dentro do seu espaço, pela hospitalidade e carinho das populações».

Na Maia, além do presidente do município francês, esteve a Vice-presidente, Michelle Maras; e Presidente do Comité de Geminações de Andrézieux-Bouthéon, Gérard Brot. A delegação regressou a França no Domingo.

Boa disposição dos presidentes dos municípios na fase da troca de prendas

Breves dados sobre Andrézieux-B Bouthéon Município pitoresco, localizado na região francesa do Rhône-Alpes, a sul de Plaine de Forez, distando cerca de 15 quilómetros de Saint Étienne. Cidade moderna de cariz industrial, ocupa uma área aproximada de 1628 hectares e conta com cerca de 15 mil habitantes. Conserva ainda, apesar do desenvolvimento que sofreu nos últimos anos, traços do passado, como é exemplo o castelo do séc. XII. O aeródromo ajuda a traçar a sua modernidade.

Empreitada do Metro na Maia será a mais cara

Num total de 13 intervenções de inserção urbana em agenda, as que abarcam a Linha Verde, na Maia, serão as mais custosas (5,6 milhões de euros).

DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia

A Empresa do Metro lançou a concurso a concretização de 13 grupos de empreitadas de inserção urbana das estações portuenses da Linha Amarela e das estações maiatas da Linha Verde (Trofa). O custo total será de cerca de 36 milhões de euros.

Nesta obras inclui-se o tratamento urbanístico de 11 estações, a criação de cinco interfaces e a implantação do túnel de ligação entre as estações de metro e da CP, em S. Bento.

As intervenções circunscritas ao território maiato serão as mais custosas. Ao conjunto da construção dos interfaces de Mandim, Castêlo da Maia e ISMAI - junto às estações homónimas - corresponde um investimento de 5,6 milhões de euros. Deste valor estão fora outros pacotes de obras, como tratamento paisagístico do viaduto Maia-Sul, o interface com o Parque da Maia e a renovação da Avenida Sá Carneiro.

No centro da Cidade, a Rua de Simão

REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

Bolívar e a Praça Prof. Vieira de Carvalho serão melhoradas e a Rua Dr. Carlos Pires Felgueiras terá obras de prolongamento.

De referir que a Metro do Porto pretende elaborar uma listagem de empreiteiros qualificados para a execução de todas estas intervenções. As empresas interessadas têm até 18 de Abril para apresentar as candidaturas.

Uma vez elaboradas as listagens, estas ficarão em vigor durante dois anos.

Noutro contexto, analisando-se o exercício de 2004, conclui-se que a Metro do Porto realizou um forte nível de investimento, num volume superior a 372 milhões de euros. Dado o investimento realizado (23 por cento superior ao de 2003), o valor acumulado atinge já 1,4 milhões de euros.

Em termos absolutos, a exploração da Linha Azul, no ano de 2004 registou um crescimento no número de validações de 65,2 por cento face a 2003. Foram transportados 9,8 milhões de passageiros.

Mais números Na Linha Amarela, as obras mais caras dizem respeito às áreas complementares da Estação da Trindade e dos Aliados. Cada uma destas empreitadas custa mais de 4 milhões de euros. Menos dispendiosas serão As obras do Metro na Maia serão as mais caras

as intervenções nas envolventes das gares do Marquês (1,8 milhões), Faria Guimarães (1,5 milhões), Combatentes (2,1) e Salgueiros (1,5). O túnel em S. Bento vai implicar um investimento de 2,9 milhões de euros.

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GRANDE ENTREVISTA

Desenvolvimento é sinónimo de maiores riscos O crescimento que se verifica no Concelho da Maia leva a um aumento nos riscos para a população, algo natural no desenvolvimento das regiões, referiu o Coordenador Distrital da Protecção Civil, em entrevista ao MaiaHoje. Carlos Pereira faz uma apreciação positiva do trabalho levado a cabo até ao momento pelo departamento da Protecção Civil maiata, salientando que para um bom desempenho, a tónica deve ser colocada no treino prático dos Planos Municipais de Emergência.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

MaiaHoje - Como vê a actuação do Serviço de Protecção Civil do Concelho da Maia?

Carlos Pereira - O Serviço de Protecção Civil do Concelho da Maia já tem algum tempo de funcionamento, e talvez por esse motivo a Câmara Municipal teve necessidade de o reestruturar. Há uma resolução relativamente recente em que o executivo sugere uma alteração na orgânica da própria Câmara, criando um serviço próprio. Isso terá a ver com a experiência adquirida e com a necessidade dos responsáveis municipais de criar serviços que tenham a capacidade de manter a actualização permanente dos Planos Municipais de Emergência, que estão também um pouco condicionados aos Planos Directores Municipais. Existe então esta consciência dos autarcas que a existência de um Serviço também é fundamental para ter bons níveis de protecção às populações. No fundo pretende-se que a Protecção Civil não seja uma coisa virtual e que as pessoas só se lembrem dela quando há uma necessidade.

MH - O Serviço de Protecção Civil da Maia está a funcionar bem tendo em conta os recursos existentes. Em caso de uma emergência terá condições para dar uma resposta satisfatória?

CP - Os Serviços de Protecção Civil não têm que ter grandes meios. Têm é que ter capacidade de articular os diferentes agentes. Isso passa por ter reuniões periódicas com todos os agentes de Protecção Civil que estão no território e também por aquilo que se tem vindo a fazer, até pela chegada do Metro, que é treinar os Planos Municipais de Emergência. Os Serviços de Protecção Civil não precisam de ter muita gente. Precisam é de ter os Planos de Emergência actualizados e treinados. O que estamos a recomendar é que congreguem todas as entidades, que numa situação de emergência venham a fazer parte do Centro Municipal de Operações de Emergência. Portanto, um Serviço Municipal não precisa de ter muitas pessoas, precisa de ter os seus planos revistos e actualizados. Depois, saber em função da emergência, quais os agentes a chamar.

Penso que esta situação só se resolve com treino.

«A Maia é um Concelho que continua a crescer e as pessoas começam a perceber que o risco existe. Com o crescimento das vias de acesso que está a acontecer, com o alargamento do IC24, a expansão da Zona Industrial e a modernização do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tudo aquilo que são riscos naturais do Concelho vão aumentar»

MH - Consegue estabelecer uma comparação entre a Protecção Civil maiata e a dos Concelhos circundantes?

CP - Os Concelhos à volta não têm, na sua maioria, o chamado Serviço Municipal.

Existem pessoas responsáveis no executivo que têm essa responsabilidade. Na Maia, nesta revisão à macro estrutura da Câmara, entenderam criar um serviço autónomo, e muito bem, com um coordenador que responde directamente ao senhor Presidente, que é o responsável máximo na Protecção Civil Municipal.

A Maia é um Concelho que continua a

crescer e as pessoas começam a perceber que o risco existe. Com o crescimento das vias de acesso que está a acontecer, com o alargamento do IC24, a expansão da Zona Industrial e a modernização do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tudo aquilo que são riscos naturais do Concelho vão aumentar, estando intimamente ligados ao desenvolvimento das regiões. Isto vem activar a consciência dos responsáveis camarários para a necessidade de ter um serviço que dê uma resposta rápida e eficaz em situações de emergência. O que temos verificado é que é muito mais fácil articular uma operação de socorro quando há um serviço instalado, do que quando estas coisas estão sob a alçada de um só elemento.

MH - A transferência de competências do P residente d a a utarquia p ara o vereador Jorge Rebelo é então benéfica?

CP - O Sr. Presidente da Câmara transferiu competências, mas não pode transferir responsabilidades, porque a responsabilidade será sempre dele.

Agora, ter um Vereador mais destinado a esta área e com a criação do próprio serviço, isso é muito significativo.

«O “chapéu” da Protecção Civil é muito grande e as pessoas têm a tendência para dizer que a Protecção Civil não resolve o problema, quando estas situações às vezes nem são da sua competência».

MH - Algumas pessoas já referiram que a P rotecção C ivil t em a lguns problemas de f uncionamento, relativamente por exemplo, à necessidade de recorrer a este serviço de noite e não obterem r esposta. T em c onhecimento dessa matéria?

CP - Não tenho conhecimento de qualquer queixa desse tipo no Concelho da Maia. Agora, também é verdade que nesta questão do atendimento 24h por dia, que é uma necessidade sem

dúvida, existem melhorias a fazer. A Maia como outros Concelhos tem polícias municipais, o que lhe dá outra capacidade de resposta. O cidadão quando não resolve os assuntos pelos organismos que têm competências em determinados assuntos, recorre à Protecção Civil ou aos Bombeiros. Por vezes, aquilo que são competências de outros organismos vêm recair sobre a Protecção Civil e os Bombeiros, não porque esses organismos não cumpram, mas porque o cidadão está extremamente exigente e quer que as coisas se resolvam rapidamente. Onde existam Serviços de Polícia Municipal será porventura mais fácil que se agregue o telefone da Protecção Civil, funcionando assim 24 horas por dia. Por outro lado, há solicitações que são feitas à Protecção Civil e aos Bombeiros que não são da sua competência. O chapéu da Protecção Civil é muito grande e as pessoas têm a tendência para dizer que a Protecção Civil não resolve o problema, quando estas situações às vezes nem são da sua competência. Posso dar um exemplo frequente, que é o buraco na rua. A Protecção Civil não tem competências nisso, mas as pessoas vêm essa situação e dizem que a Protecção Civil não resolveu o problema.

MH - Q uais s ão e ntão e ssas competências da Protecção Civil?

CP - Tudo e nada. A Protecção civil é um conceito muito vasto. Como diz o lema “A Protecção Civil somos todos nós”. Os bombeiros, as autarquias, os cidadãos.

Por exemplo, no Inverno ocorrem muitas inundações. Isto porque muitas vezes não são feitas as limpezas no Verão e Primavera, acumulando-se lixos que deveriam ser limpos pelos serviços das autarquias. O próprio cidadão não tem, muitas vezes, esse cuidado em substituir uma telha, por exemplo. Não existe essa consciência preventiva, pro activa, que evitaria muitos problemas. Tem de existir essa consciência que todos nós temos um papel e participamos na segurança de todos. A Comunicação Social também tem um papel importante no alerta das populações. Gostava de ver os telejornais, por exemplo, a abrir com as recomendações e explicações em como não se deve fazer um fogo, do que as imagens de um fogo. Não interessa proibir as pessoas de fazer fogo, mas explicar porque é que não se deve fazer.

MH - Q uais s ão o s p rincipais problemas c om q ue s e d ebate a Protecção Civil?

CP - Penso que a Protecção civil não apresenta grandes problemas de fundo.

Sempre que é preciso accionar a Protecção Civil ela tem respondido sem problemas de maior. O mais importante não é ter um plano bem feito, é treinar os procedimentos de cada elemento nesse plano. Não adianta ter um Plano Municipal muito bem delineado se depois cada elemento não sabe o que deve fazer em determinado momento. É esse de facto o elemento mais importante. Fazer um bom plano e depois treinar a coordenação dos diferentes agentes para que numa eventualidade os procedimentos estejam o mais próximos da realidade. De facto, só se consegue determinar as carências de um serviço de Protecção civil na prática. Até lá, o melhor que se tem a fazer é treinar o plano de intervenção.

GRANDE ENTREVISTA

mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

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Que comentário lhe merecem as “picardias” entre os Bombeiros Voluntários de Moreira e de Pedrouços e a pretensão destes últimos em aumentar a área de actuação?

Essa é uma questão que se arrasta já muito tempo no Concelho da Maia.

Primeiro, com a criação dos Bombeiros de Pedrouços que demorou excessivo tempo.

Foi um processo que se arrastou durante muito tempo, tempo demais, e que criou expectativas à população e à própria Associação. Quando o corpo de bombeiros foi criado tinha condições substancialmente diferentes das que tem hoje. A Associação de Pedrouços quando foi criada tinha competências no transporte de doentes por ambulância.

Depois foi tendo mais responsabilidades na área dos incêndios e do socorro nos incêndios florestais. Foram-se adaptando e dando formação aos seus elementos.

Pedrouços está num estado de desenvolvimento em que dá um socorro eficaz às populações.

Em segundo lugar, o Concelho da Maia não tem um pólo de desenvolvimento. Inicialmente estaria a concentrar-se na zona da Zona Industrial, essa aí com uma cobertura eficaz dos Bombeiros de Moreira, mas a população foi dispersar-se por todo o Concelho. Os Bombeiros de Pedrouços tendo consciência que têm capacidade para dar uma assistência mais eficaz às freguesias vizinhas, pretendem alargar a sua área de intervenção. Não se pode dizer que eles estejam a disputar a área de intervenção com os Bombeiros de Moreira. Pedrouços defende que naquelas freguesias vizinhas prestariam um melhor serviço, já que nesta questão do socorro, quanto mais rápido mais eficaz. Naturalmente que quem tem aqui uma palavra muito importante a dizer é a Câmara Municipal.

A Câmara Municipal é que vai dizer quais os índices de cobertura que pretende para a população. Se entender que ela é eficaz neste momento, ou se entender que não, a Associação de Pedrouços está a desenvolver um processo para a revisão dessas áreas... logo veremos. Depois de recolher os pareceres dos autarcas das

Freguesias, da Câmara Municipal, e das entidades competentes, poderemos então apreciar o projecto.

De quem é a palavra final?

A competência é do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. No entanto, não poderemos ficar indiferentes aos pareceres das autarquias locais, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, em que se chega à conclusão que é muito mais rápida a intervenção dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços em determinadas áreas adjacentes à sua área de intervenção do que estar a fazer deslocar de uma ponta do Concelho para o outro. A própria população não compreende como tendo um Corpo de Bombeiros a 500m da sua casa ou empresa, têm de esperar pelos Bombeiros que estão a cinco ou seis quilómetros de distância. Mesmo em Concelhos vizinhos a questão põem-se. A população não entende porque está mais exigente. Por outro lado, penso que estará na perspectiva dos Bombeiros de Moreira criar uma secção a norte do Concelho. O Concelho da Maia tem duas corporações de bombeiros que estão em dois extremos do Concelho, existindo um “miolo” considerável em termos de população.

Temos tentando gerir esta questão das áreas com diplomacia, mas na altura da decisão vamos fazer aquilo que entendermos ser melhor para as populações.

Números úteis Protecção Civil da Maia: 800 20 51 59 Bombeiros Voluntários de Pedrouços: 22 901 27 44 Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia: 22 942 10 02 Cruz Vermelha da Maia: 22 941 12 21

Concurso “Refeições que dão prémios” no MAIASHOPPING até 2 de Maio O Maiashopping consciente da pergunta, “Onde vamos almoçar?”, que preocupa a maioria dos profissionais, promove até ao dia 2 de Maio de 2005 um concurso que oferece refeições nos vários restaurantes do Centro Comercial e de Lazer da Sonae Sierra.

Dirigido a todos os profissionais e empresas da região da Maia, o concurso “Refeições que dão Prémios” é uma acção que vai transformar os clientes do MaiaShopping em “bons garfos”, pela variedade e acessibilidade dos restaurantes deste Centro Comercial.

O concurso consiste em, após cinco refeições iguais ou superiores a cinco euros, o cliente recebe um Cheque Prenda de cinco euros que poderá descontar nas lojas aderentes ao programa. Após o cartão estar completamente preenchido de carimbos e depois de depositado na tômbola, os participantes habilitam-se a ganhar gratuitamente 30 refeições nos restaurantes do MaiaShopping. Para mais informações consultar www.maiashopping.pt

Faleceu irmão do Vereador Costa Lima Realizou-se ontem o funeral do doutor Luís Eduardo Nogueira da Costa Lima, irmão do Vereador com o Pelouro da Modernização Administrativa, João da Costa Lima. A Missa do Sétimo Dia tem lugar terça-feira, na Igreja matriz da Maia. O Jornal MaiaHoje endereça os sentidos pêsames à família enlutada.

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

Protocolo para um “futuro melhor” Autarquia e Ciccopn celebram protocolo de forma a integrar jovens que abandonaram precocemente o ensino, naquele Centro de Formação dedicado à área da Construção Civil.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A Câmara Municipal da Maia e o Ciccopn (Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte) assinaram um protocolo com vista à integração de jovens em risco.

O acordo tem por objectivo encaminhar os alunos que abandonam precocemente o ensino regular para aquela instituição de formação profissional, de forma a criar uma alternativa de futuro aos cidadãos que solicitem o apoio da autarquia. Nos termos deste protocolo é previsto que a Câmara Municipal disponibilize os recursos comunitários de que usufrui, enquanto o Ciccopn compromete-se a avaliar os jovens indicados pelos serviços camarários, de forma a promover a qualificação e certificação profissional dos visados.

O projecto tem a duração de três anos.

GRANDE MAIA

“Navegando” pelo Turismo da Maia “http://turismo.maiadigital.pt”, site que fomenta e promove a oferta do Concelho.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

O turismo da Maia à distância de um clique, é a mais recente proposta do projecto “Maia Digital”.

No passado dia 1 de Abril foi publicamente apresentado, no salão nobre da Câmara Municipal, o site, com demonstração prática no local para que ninguém pensasse que se tratava de uma “mentira” típica da data.

Bragança Fernandes e Mário Nuno Neves, respectivamente Presidente da Câmara Municipal e Vereador com o pelouro do Turismo, estiveram presentes, mas coube a Rui Rodrigues, director do departamento turístico, a apresentação teórica e prática do site.

Respostas a perguntas como; “O que ver?

Onde ficar? O que fazer? Onde comer? Como circular? O que comprar? Como chegar à cidade?; podem ser encontradas neste endereço digital.

Rui Rodrigues defendeu, na ocasião, que o site pretende, entre outros objectivos, ser «um modesto contributo para a construção da sociedade da informação e do conhecimento», «promover a realização de eventos que estimulem a vida em comunidade», «apresentar a Maia de uma forma original e como uma cidade moderna e dinâmica», «possibilitar a todos os interessados um melhor conhecimento do Concelho e as suas

potencialidades turísticas à distância», «disponibilizar o acesso a informação actual sobre eventos culturais e o fenómeno turístico» e «permitir aos empresários da Maia a divulgação das suas empresas, eventos e promoções».

O site dispõe de mapa interactivo, galeria de imagens, pesquisa de informação, inscrição em actividades, solicitação de documentação, informações para canais específicos de públicos alvo (negócios, empresas, profissionais do sector turístico e crianças), informações sobre instituições, organizações e serviços (museus, parques de diversão, quinta da gruta, zoo e aeródromo, por exemplo), suporte em português, espanhol e inglês, entre outras possibilidades de navegação.

Bragança Fernandes realçou que a Maia continua a estar no grupo da frente das novas tecnologias; «desde há algum tempo que têm um lugar cimeiro na agenda do Concelho. Foi dado mais um passo na abertura e na comunicação da administração com os cidadãos».

Segundo o edil, o turismo é uma das áreas que se quer potenciar, atraindo o maior número de visitantes para as potencialidades do Concelho; «A Maia é uma terra de seculares tradições, com diversos pontos de interesse, desde a gastronomia à cultura, desde o desporto ao recreio e lazer», deixou o elogio.

Site apresenta várias respostas, como onde se comer.

Moradores protestam na Câmara Municipal Moradores manifestaram-se na Câmara Municipal contra o andamento do novo Centro Direccional da Maia. Em causa estão a demolição de quase três dezenas de moradias. Presidente da autarquia fala de motivações políticas.

António Manuel Marques Esta quarta feira de manhã, cerca de três dezenas de moradores e proprietários de terrenos entregaram reclamações na Câmara Municipal da Maia, relativas ao processo do Novo Centro Direccional da Maia. Segundo este projecto da autoria do arquitecto Souto Moura e que tem como horizonte temporal entre uma e duas décadas, está prevista a demolição de quase três dezenas de moradias, principalmente na Av. D. Manuel II, para dar lugar a espaços verdes e blocos de habitação. Face a esta situação, vários moradores daquela zona procederam a uma entrega individualizada de reclamações e sugestões de alteração ao Plano de Pormenor, tendo em vista a salvaguarda dos seus interesses e defendendo que o processo não foi conduzido de maneira correcta. Entre as acusações estão uma eventual dualidade de critérios, como explicou Geraldino Silva, «o critério que foi usado para a definição deste Plano não é igual para todos.

Entendemos que há habitações que foram retiradas do Plano e que deveriam ser incluídas e existem respostas positivas a pedidos de licenciamento de obras que foram feitos, enquanto a outros que estão aqui, esses pedidos foram negados com base na realização deste Plano de Pormenor, o qual iria definir as áreas de construção». Os moradores queixam-se igualmente de ter sido esquecidos ao longo do andamento do processo, «fomos ignorados. Só soubemos do plano quando ele foi colocado na Internet. Sabemos também que a Câmara Municipal andou o ano passado a promover este espaço imobiliário como algo consumado. Isto é uma atitude condenável que não se faz», acrescentou ainda Emílio Neves, proprietário de seis moradias na Av. D. Manuel II. Pela parte do Presidente da Autarquia,

Bragança Fernandes, a “surpresa” é a palavra de ordem, «todas as reclamações vão ser analisadas. Estou surpreendido

com esta atitude dos moradores depois das reuniões que tivemos. Garanti que os direitos e respectivas indemnizações serão

garantidas». O autarca referiu ainda acreditar que existem motivações políticas no processo.

Os populares “amontoaram-se” à porta do Gabinete de Atendimento ao Munícipe.

Carta anónima circulou entre moradores Ao que o MaiaHoje apurou, foi colocada na caixa de correio de vários moradores na Av. D. Manuel II, uma carta anónima referente a este processo do

novo Centro Direccional da Maia. O documento referia que, entre outras acusações, todo o processo é feito para “enriquecer alguém à custa dos

moradores e proprietários”. Bragança Fernandes afirmou desconhecer qualquer carta e mesmo que a conhecesse «não lhe daria qualquer valor por ser anónima».

GRANDE ENTREVISTA

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«Não vou fechar a porta ao PSD Maia» Luciano Silva Gomes, actual Presidente da Assembleia Municipal da Maia, é também o autarca mais antigo em exercício do Concelho.

Terça-feira passada assinalou 30 anos como político, motivo para, com o MaiaHoje, lançar um breve olhar para trás. Nada, contudo, que o tenha impedido de olhar em frente. Destacando uma postura de independente, insistindo no verbo “servir” e reforçando solidariedade a Bragança Fernandes, Luciano Gomes mostrou-se disponível para um novo mandato.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

MaiaHoje (MH) - Como é que se iniciou na vida política?

Luciano Gomes (LG) - A minha vida política começou com o chamamento do “25 de Abril”. Não é que fosse nenhum activista de esquerda, ou de direita, mas era uma pessoa que me preocupava com os extractos sociais mais humildes. A minha família, não sendo pobre, era humilde. Nasci numa freguesia, Folgosa, que estava afastada de algum progresso, a leste do Concelho. Folgosa foi a única freguesia da Maia em que o General Humberto Delgado ganhou as eleições. Senti orgulho nisso. Ainda me lembro que duas pessoas de Folgosa foram presas, entre elas o meu professor primário. A partir daí fiquei muito motivado para a política. Em 1975, o engenheiro Luís Almeida, que foi Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal, convidou-me para presidir à junta de freguesia da minha terra. Folgosa foi a única freguesia do Concelho em que o presidente de junta não foi saneado após o “25 de Abril”. Ficou, portanto, no poder até se arranjar uma solução. E a solução passou pela minha ida para a Junta. Reflecti, porque estava ligado a uma grande empresa em que assumia cargos de chefia, com grandes responsabilidades, mas entendi que era chegada a altura de fazer alguma coisa pelos meus concidadãos. Entrei assim na política, com tomada de posse no dia 5 de Abril de 1975.

MH - Como é que foi, depois, a caminhada até à Assembleia Municipal?

LG - Nas primeiras eleições livres para os órgãos autárquicos, em 1976, pensava abandonar, pois a experiência tinha sido muito cansativa. Removemos algumas “montanhas”, mas senti dificuldades, pois a junta tomava-me muito tempo e eu não podia deixar a empresa onde tinha grandes responsabilidades. Mesmo assim, vim a aceitar concorrer às eleições directas, onde obtive uma esmagadora vitória.

Aí fiquei até 1979. Entretanto, em 1977 tinha entrado oficialmente para o Partido Social Democrata. O doutor Bernardino da Costa Pereira convidou-me para aderir e participar na vida activa do partido e eu identificava-me com ele. Sempre entendi que estar na vida autárquica não tem muito a ver com os partidos. Nessa base entrei para a Comissão Política do PSD e tive uma ascensão muito rápida. Quando em 1979 se gerou o problema da AD, em que o PSD Maia pensou que a melhor solução era convidar o professor Vieira de Carvalho, que em 1974 tinha sido afastado da Câmara Municipal, fui uma das pessoas indicadas para participar na lista. Entrei com Vieira de Carvalho para a Câmara Municipal e por aqui fiquei até hoje, com muita honra.

MH - Como se sente enquanto o mais antigo autarca da Maia em exercício?

LG - Estive na Câmara Municipal no tempo das “vacas magras”. Aceitei na altura responsabilidades elevadas no município e só estava a meio tempo... oficialmente. Mas, de facto, estava aqui praticamente todo o dia, ou então vinha trabalhar à noite. Recordo-me que antigamente fazíamos as reuniões de câmara à noite. Nessa altura, um vereador a meio tempo ganhava perto de 36 contos. Já nessa altura de “vacas magras” fazia o que hoje faço; oferecia às instituições de caridade, bombeiros, lares, etc., o resultado dos meus vencimentos. Como autarca mais antigo, tenho a noção de dever cumprido, de ter respeitado aquilo que foi a minha determinação quando entrei no poder autárquico que foi “servir”.

Tenho a consciência que cumpri, embora saiba que possa ter cometido erros e que haja

pessoas que não gostem de mim, talvez por inveja ou por acharem que o meu estilo é diferente. Mas prestei os meus serviços o melhor que sei... e gratuitamente.

MH - Destes 30 anos, quais são as memórias mais marcantes que tem?

LG - Trabalhar com o professor Vieira de Carvalho foi, sem dúvida, marcante. Vi que tinha à minha frente uma personalidade que defendia como princípio de vida o “servir as pessoas”. Usufruía de uma grande capacidade.

O resto foram momentos. Por exemplo, veja-se a viragem que teve este Concelho. A Praça do Município - hoje Praça Prof. Dr. Vieira de Carvalho - era uma pequena área, que em 1983 viu ser inaugurada esta câmara. O que foi o parque escolar e o que é hoje, com intervenção de Vieira de Carvalho. A Freguesia de Gondim, que visitei em 1979, integrava algumas ruas - por exemplo em Porto Bom em que nos tínhamos que agarrar aos muros para não escorregarmos nas lajes de granito.

Vivi vários momentos, mas o que me marcou foi ter verificado que a autarquia, por Vieira de Carvalho, se virou para aqueles que eu mais defendia, os necessitados.

MH - Na qualidade de Presidente da Assembleia Municipal, ou noutro cargo?

LG - Como presidente da Assembleia Municipal. Nem quero pensar noutro lugar. É aqui que eu me sinto bem e é aqui que eu penso que posso ser útil a servir e a representar o povo maiato.

MH - Numa situação hipotética em que o PSD nomeasse outro candidato para a Maia, estaria mesmo assim à disposição?

LG - Não acredito que o partido fosse cometer um erro desses. Se o cometer não contem comigo, pois não estou aqui para brincar com os maiatos.

MH - Considera que Bragança Fernandes reúne capacidades para prosseguir o trabalho de Vieira de Carvalho?

LG - Não se pode estar a pensar nessa substituição directa. Cada pessoa tem o seu carisma. Mas posso-lhe dizer o seguinte: pelo conhecimento que julgo ter da personalidade de Bragança Fernandes, entendo que neste momento ele é a pessoa melhor colocada para servir o projecto de continuidade e alvejar novas ideias. Sabendo dos assuntos como sabe e tendo em conta o que falta completar de projectos, considero que seria um erro Bragança Fernandes não continuar a liderar o município. E falo também como cidadão maiato.

MH - Tem-sse insurgido muitas vezes contra alguns deputados municipais por não acompanharem as iniciativas que são organizadas.

Pensa que alguns não estão no local certo?

LG - Para se ser autarca ou se tem amor à causa que se abraça, ou então não vale a pena.

Se alguém pensa que vir para determinado lugar de autarca é bom por causa dos salários, da promoção social ou de qualquer outra vantagem, está a cometer um erro, pois não irá cumprir com o seu dever e irá defraudar quem o elegeu. Em qualquer posição um autarca é uma pessoa muito importante, desde um membro de uma freguesia a um elemento do município. São tudo pessoas que têm que reunir condições de trabalho, de sacrifício, de humildade. E não se pode esquecer de uma coisa muito importante: a vida privada, muitas vezes, terá que ficar para segundo plano.

MH - Certamente que também viveu momentos complicados?

LG - O que recordo com muita tristeza foi o facto de em 1983 termos perdido a maioria, perante a consciência de que tínhamos trabalhado incessantemente, de noite e de dia.

Custou. O PS tinha, com a CDU, a maioria.

Mas, quero aqui hoje dize-lo que da parte do PS, nomeadamente do doutor Jorge Catarino, tive o voto de confiança no meu trabalho.

Sempre acreditaram naquilo que lhes disse, mesmo sendo de uma força política diferente.

Deu-me mais conforto e possibilidade de continuar a trabalhar.

«Bragança Fernandes merece que eu esteja ao lado dele para aquilo que for preciso» MH - E agora, que se aproximam as Eleições Autárquicas, que futuro tem em vista?

LG - O futuro a Deus pertence. Na minha actividade profissional nunca misturei as coisas. Isso dá-me a possibilidade de ser uma pessoa independente, livre de tomar decisões.

Acabou o ciclo de Vieira de Carvalho e isso ninguém o poderá ignorar. Aquando da sua morte, tive vontade de abandonar a política.

Ligavam-me laços de interesse municipal, de comunhão nos seus princípios, mas também de profunda amizade. No entanto, pensei que tinha obrigação com uma outra pessoa; o engenheiro Bragança Fernandes. Um homem simples, trabalhador, que merecia - e merece que eu esteja ao lado dele para aquilo que for preciso. Se no futuro, o partido entender que eu sirvo, posso pensar em continuar. Mas deixo já o alerta. Vai ser preciso muito trabalho, muita seriedade. Nunca podemos pensar que não existem outras pessoas com as mesmas capacidades que as nossas. Devemos, sim, pensar que temos uma história, um passado, que dá confiança para o futuro.

MH - É, então, seguro que se vai disponibilizar para continuar num eventual próximo mandato?

LG - Se o partido entender que eu sou útil, nesta linha independente, com esta maneira de pensar, se o PSD estiver disposto a levar a Maia para a frente com um projecto sério, virado para aqueles que mais precisam, não vou fechar a porta. Mas essa palavra quero deixá-la às distritais e aos maiatos.

O “currículo” político Nascido a 16 de Fevereiro de 1943, Luciano Silva Gomes desempenhou vários cargos políticos desde 1975. A saber: Presidente da Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de Folgosa, Presidente da Junta de Freguesia de Folgosa, Vereador e Vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, Vice-presidente da Assembleia Metropolitana do Porto, Presidente da Assembleia Municipal da

Maia, Deputado da Assembleia da República, Presidente de várias Comissões Políticas de Concelhia do PSD, membro por várias vezes da Comissão Política Distrital do PSD, delegado, em várias ocasiões, da Assembleia Distrital do Porto do PSD, membro da Mesa Regedora da Santa Casa da Misericórdia da Maia e sócio honorário de várias colectividades do Concelho.

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sexta-feira 08 de Março, 2005

Concelhia maiata leva sete delegados ao Congresso do PSD Lista B de Hernâni Ribeiro levou de vencida a votação na Concelhia PSD Maia ao Congresso Nacional do PSD. A outra lista, encabeçada pelo ex-ministro Arlindo Cunha, granjeou menos 74 votos, elegendo menos um delegado.

AMM

O PSD Maia vai levar sete delegados ao XVII Congresso Nacional do PSD, que tem início já hoje, prolongando-se até Domingo.

Desta reunião magna sairá o próximo líder nacional do Partido Social Democrata, sendo que neste momento estão na corrida Marques Mendes e Luís Filipe Meneses. No que diz respeito à Concelhia maiata, duas listas foram a votação, sendo que a lista A encabeçada por Arlindo Cunha foi derrotada pela lista B liderada por Hernâni Ribeiro. O actual líder da JSD Maia conseguiu 266 votos, elegendo quatro delegados ao Congresso, enquanto o ex ministro granjeou apenas 192 votos, elegendo menos um delegado.

Em termos de apoios, Arlindo Cunha é um confesso apoiante de Marques Mendes, enquanto Hernâni Ribeiro referiu que não está comprometido à partida com nenhuma candidatura, «é uma candidatura que representa o aparecimento de novos rostos no seio do nosso Partido, é uma candidatura sem tendência de voto pré Congresso, porque o regulamento do próprio Congresso determina que as candidaturas deveriam ser apresentadas no seu segundo dia (Sábado) e até lá muito poderia acontecer, inclusive surgirem novas candidaturas.

De referir ainda que nesta votação, a abstenção rondou os 50%.

GRANDE MAIA

“Nichos eleitorais” poderão decidir Autárquicas JS Maia saúda a escolha de Jorge Catarino como candidato à Câmara Municipal. Para os jovens “rosa”, pequenos grupos como as colectividades e associações poderão decidir o resultado das eleições.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

De acordo com a JS Maia, o cenário das próximas eleições autárquicas será de grande proximidade entre PS e PSD, sendo que os “nichos eleitorais” serão decisivos no resultado final. Em comunicado, aquela estrutura política atribui uma especial importância a esta faixa do eleitorado, constituída pela “população rural conhecedora das figuras da política local, e a realidade das associações e colectividades socioculturais e desportivas”, referindo ainda que neste sector “o PS tem uma desvantagem clara face ao PSD”, devido ao seu conservadorismo e ao poder instalado na Câmara Municipal da Maia há vários anos. Nesse sentido, os jovens socialistas maiatos referem como “interessante” a realização de encontros temáticos de forma a melhor perceber a realidade vivida por essas populações e colectividades. Por

outro lado, de acordo com estes responsáveis, o PS goza de uma vantagem considerável, “junto da população urbana do concelho, visto esta faixa ser influenciável pela conjuntura política nacional”.

Outra sugestão apresentada pela JS Maia para as “Autárquicas” passa pela realização de uma convenção que reúna todos os socialistas maiatos, bem como independentes interessados em participar neste processo, “devemos aproveitar esta conjuntura de mudança para cativar elementos válidos que, mesmo sem filiação partidária, pretendam unir-se ao PS”.

Por fim, neste comunicado a JS Maia apela a que o processo de constituição das listas não ocupe um lugar central no processo eleitoral, “reconhecemos a importância desse processo, do qual não queremos nem nos iremos distanciar, mas entendemos que essa não deve ser a preocupação principal do PS Maia”.

Fórum de discussão com vista às “Autárquicas” Esta semana foi igualmente lançado o fórum “Autárquicas 2005”, integrado no site da estrutura (www.jsmaia.org), que tem como objectivo “a recolha de contributos para a elaboração do programa jovem, a apresentar pela JS Maia, e que, nos próximos meses, será alvo de uma ampla discussão com os agentes de juventude do concelho. Neste espaço irão surgindo, com periodicidade, as propostas e os contributos da JS - Maia para o programa político jovem, que poderão ser comentadas por todos os interessados, bem como os contributos para o programa político do PS”.

A JS Maia felicita ainda a eleição de Jorge Catarino como candidato socialista à Câmara Municipal, referindo que a partir desta altura não comentarão mais esse assunto, apelando à união de esforços.

Núcleos de Maia e Gueifães retomam trabalho Os Núcleos da Juventude Socialista da Maia e de Gueifães retomam o trabalho, após o acto eleitoral que ocorreu no final do mês passado. Enquanto no Núcleo gueifanense João Torres foi reconduzido como secretário coordenador, na Maia, Sílvia Silva assume este cargo. No Núcleo da Maia, que engloba igualmente a freguesia de Vermoim, o lema é “afirmação e mudança”, pretendendo activar uma estrutura adormecida e dando-lhe “uma voz activa, construtiva e credível”, pode-se ler em comunicado.

Este é um projecto que pretende “pôr cobro ao marasmo de ideias e de iniciativas vocacionadas para os jovens e que efectivamente preencha o vazio de representatividade com que hoje nos deparámos na Maia e em Vermoim”. Estes

jovens socialistas propõem-se efectuar um estudo com vista ao levantamento dos grandes problemas da sua área de actuação, tendo em atenção questões que afectam os jovens como o Desemprego, a Insegurança ou a Cultura. Está prevista também a reunião com os executivos das Juntas em causa de forma a saber “qual a sua receptividade para estes problemas e eventuais soluções que estejam a ser projectadas”. A colaboração quer com o PS quer com outros níveis hierárquicos da JS é outra das medidas apontadas na Moção de Estratégia. Aliás, um ponto em comum com o Núcleo de Gueifães, que irá passar a albergar formalmente a freguesia de Milheirós. João Torres é o secretário coordenador reconduzido neste Núcleo, que afirma como compromisso,

“defender com razão e intransigência o trabalho levado a cabo pelo executivo da Junta de Freguesia, consolidar a estrutura, através da constituição de um secretariado mais coeso e do fortalecimento das relações com a Assembleia Geral de militantes”. Na moção de estratégia da lista eleita, pode-se ler que estão em fase de estudo a elaboração de visitas pelas freguesias, de modo a apontar problemas vividos pelas populações, a elaboração de um pequeno manifesto eleitoral, como também a criação de um espaço Internet alojado no site da Concelhia JS, aliás, uma novidade também proposta pelo Núcleo da Maia.

O Núcleo JS de Águas Santas também levou a efeito um acto eleitoral, mas desta feita realizado uns dias mais tarde.

Socialistas “vetam” extinção da Comissão de pescas Alguns deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, entre eles, a deputada maiata Paula Cristina Duarte, subscreveram uma Declaração de Voto a manifestar a sua discordância pela extinção da Comissão Parlamentar de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

Foram três os motivos dessa discordância, a saber: 1. Pelo significado político negativo que representa o fim desta Comissão Parlamentar para os territórios rurais, para as questões da interioridade e da insularidade, bem como para as actividades agro-rurais e

piscatórias; 2. Por considerarem que esta comissão, agora extinta, era da maior importância para o acompanhamento permanente e apoio ao Governo nas difíceis negociações respeitantes à Política Agricola Comum e à Política Comum de Pescas; 3. Pela recusa de alteração da

designação da 6ª Comissão, para Assuntos económicos, Inovação, Desenvolvimento Regional e Rural.

Todavia os Deputados subscritores declaram, “o seu empenhamento para, no âmbito dos trabalhos da Sub-Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e

pub

www.maiahoje.pt ligue-se nesta informação

Pescas, integrada na 6ª Comissão, acompanhar com interesse e sentido de responsabilidade toda a problemática relativa a estes sectores, tão importantes para a economia do país e para a coesão nacional”.

GRANDE ENTREVISTA

mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

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«Sou receptivo às coligações» Depois de ser escolhido como candidato socialista à Câmara Municipal da Maia, Jorge Catarino revela ao MaiaHoje estar receptivo a entendimentos eleitorais com vista às “Autárquicas”. Afirmado-se como o “candidato certo”, adianta que as suas prioridades eleitorais serão a Área Social, a Segurança e os Transportes.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) Câmara que é de direita “sovietizou” o social. Há centenas de fogos desses por fazer, «Vai haver uma continuidade, RAUL SILVA (FOTO) Desporto. Tudo o que são instalações que deviam estar concluídos no ano 2000. porque este trabalho foi desportivas pertencem à Câmara Municipal, Temos que avançar nas áreas que são mais MaiaHoje- Que leitura faz do resultado a Câmara é que tem que gerir a água, a luz, prioritárias neste momento e começar no reconhecido, e como se diz no obtido na votação da Concelhia PS Maia, o telefone, a manutenção, a segurança e até abandono escolar, é uma área prioritária. O atribuindo-llhe 90% dos votos? existe interferência indirecta da Câmara na abandono escolar é um problema gravíssimo a futebol em equipa que ganha Jorge Catarino - Os 90% têm um procura de pessoas disponíveis para ocupar nível do país. Nós somos o país da Europa com não se mexe» significado especial, na medida em que os cargos. Nós entendemos que os clubes mais problemas a nível do abandono escolar e participou toda a gente, havendo apenas três votos contra. Isto desmistifica um bocado a ideia que tentaram fazer passar, de que a candidatura não era consensual, nem ideal. De maneira que, isto provou que o Partido Socialista está perfeitamente preparado para ser a alternância da Câmara da Maia. Nós vivemos um fim de ciclo, a Câmara da Maia está órfã, a Câmara está completamente falida, sem norte, a vender o património que o Dr. Vieira de Carvalho amealhou durante muitos anos. Portanto, não há soluções, não há estratégia, digamos que há a gestão do diaa-dia, com os flashes feitos através de uma fabricação virtual da imagem e que não corresponde rigorosamente nada ao que nós conhecemos da Câmara.

têm que ter a sua própria dinâmica e entendemos que a Câmara deve apoiar essa dinâmica dos clubes. A Câmara não deve continuar a ter este papel centralizador brutal, que ainda por cima, não trouxe frutos, porque de todas as instalações desportivas que a Maia tem, só são frequentadas por três a quatro por cento da população.

«existe interferência indirecta da Câmara na procura de pessoas disponíveis para ocupar os cargos (de clubes)»

sabemos que é um problema subdimensionado. Temos que fazer aqui um grande investimento.

Vejamos as questões da segurança... como podemos aceitar que queiram levar uma esquadra da GNR para o Castêlo da Maia.

Andamos a batermo-nos por esquadras em Pedras Rubras e no Castêlo há dez anos. Esteve cá o ministro e disse que ia colocar o quartel da GNR no Castêlo e ao mesmo tempo que é assumido este compromisso, o senhor Deputado da maioria, Bernardino da Costa Pereira, apresenta um projecto na Assembleia da República para a elevação do Castêlo a cidade. A GNR tem uma vocação rural, a GNR deveria ir para Folgosa, Silva Escura, não está vocacionada para policiar cidades.

«sou receptivo às coligações, desde que represente uma maior possibilidade de implementarmos o nosso projecto e desde que essa coligação sustente as linhas desse mesmo projecto» MH - Está aberto a coligações para as Autárquicas?

JC - Eu suponho que sim, pessoalmente sou receptivo às coligações, desde que represente uma maior possibilidade de implementarmos o nosso projecto e desde que essa coligação sustente as linhas desse mesmo projecto, não tenho nada contra as coligações.

M.H- Em relação a essa votação, já obteve alguma reacção da Distrital Socialista?

J.C- Estatutariamente é a comissão política que decide, salvo se o secretário geral entender evocar como fez em Lisboa e Porto.

O Dr. Assis deu-me os parabéns pelo resultado obtido e sempre me apoiou nesta caminhada. Já teve ocasião de elogiar publicamente a acção da comissão política actual e dos vereadores, portanto, é um reconhecimento do trabalho que temos vindo a efectuar. Nós recolocámos o PS Maia no mapa, por razões várias. De facto, o PS atravessou fases muito difíceis, mas há quatro anos, talvez mais, que o PS está a reconstruir um projecto e está a transmiti-lo à população da Maia. Estamos preparados para um novo ciclo de crescimento e um novo ciclo político na Maia com prioridades agora diferentes. Nós vamos dar prioridade à área social, à área dos transportes e naturalmente a área desportiva. Portanto, nós temos definidas novas prioridades em relação, por exemplo, à intervenção actual.

Entendemos que a intervenção na área desportiva deve privilegiar o desporto amador, o desporto de formação de camadas jovens. Não quer isto dizer que vamos esquecer o profissional, mas a agulha do carreiro foi mudada, portanto, nós vamos investir claramente na formação e no desporto amador. Vamos resolver o problema da “sovietização” do Desporto da Maia, porque o que é espantoso, é que uma

M.H- Mas quando fala que pretenderia mudar essa política no que diz respeito aos pavilhões, está a falar da privatização dessas infra-e estruturas?

J.C- Nós viabilizamos uma intervenção da Câmara na constituição de uma empresa municipal de desporto, que era uma das soluções possíveis. Só que nós entendemos esta empresa como uma participação de todos os clubes. Temos que fazer com que a sociedade civil participe na gestão de tudo isto, com que haja um empenhamento de todos.

Não pode ser apenas um órgão a dirigir, porque isso não cria mecenato na sociedade civil e, portanto, ao introduzirmos a tónica no desporto amador e de formação, contamos com as colectividades para isso.

M.H- Pode-n nos falar de outras questões que tenha como prioridades?

J.C- Defendemos aquilo que já temos vindo a defender desde o último programa das autárquicas, como por exemplo, as questões da área social. Como é possível que uma Câmara que tem um orçamento de 23,5 milhões de contos, tenha para a área social da infância e da terceira idade uma verba que não chega a 100 mil contos. Isto diz bem que as prioridades estão completamente invertidas.

Para nós o grande investimento tem que ser feito exactamente na área social, que envolve também a habitação. O Governo de António Guterres em 94 e 95 contratualizou com a Câmara da Maia 1517 fogos de habitação

MH - No seu ver, qual será o papel da JS nesta campanha?

JC - É obvio que a JS tem o seu papel na campanha eleitoral, e é também evidente que a JS como o próprio nome indica, representa jovens que precisam ganhar experiência. A melhor maneira de a adquirir é a trabalhar.

Mas é claro que é com muito gosto que eu tomo conhecimento da disponibilidade da JS para trabalhar, no justo quadro desse acordo que foi accionado entre todos, cuja plataforma é o projecto político que vamos apresentar.

MH - Em comunicado da JS, é referido que PS e PSD estão à partida para as eleições muito equidistantes. Concorda com este ponto de vista?

JC - O que é importante é que a população da Maia perceba é que a câmara está “órfã”, e que houve um circulo que fechou, e a alternância é que faz funcionar a democracia.

O PS já deu provas na Câmara da Maia... devo lembrar que ao contrário do que às vezes se possa fazer parecer, a Zona Industrial Maia 1, que é a segunda maior a nível nacional e que tem sido o motor de desenvolvimento industrial e económico do Concelho, é uma iniciativa minha. Por exemplo, a primeira estação de tratamento de águas residuais da Maia e do norte do País foi mandada construir por nós. Adjudicamos o Plano Director Municipal em 1980 e pena foi que ele só tenha sido aprovado em Assembleia Municipal em 1994. O urbanismo da Maia poderia ser hoje o paradigma do País.

Portanto, como podemos ver, o PS já deu boas indicações e provas muito positivas quando esteve na liderança da Câmara da Maia.

Tanto quanto eu sei, nós estamos na frente e isso é um dado que o PSD quer esconder, mas não pode.

MH - Quanto à composição das listas, quem gostaria de ter a seu lado? Vai existir uma continuidade ou ruptura?

JC - As listas naturalmente irão traduzir o empenho das pessoas neste projecto. Vai haver uma continuidade, porque este trabalho foi reconhecido, e como se diz no futebol “em equipa que ganha não se mexe”. Por isso e pelo reconhecimento deste trabalho, haverá uma continuidade, e vamos sobretudo ter muito cuidado, daí que se jogue muito no futuro político da Maia, e esse futuro é dentro das freguesias.

MH- Em entrevistas, nomeadamente ao MaiaHoje, há alguns responsáveis do PSD que o consideram como o melhor candidato do PS à Maia? Como comenta?

JC - Eu tenho vários amigos no PSD, e com muitos deles tenho uma relação bastante saudável. Vou interpretar essas afirmações como uma prova de bondade da parte deles.

MH- E em relação a algumas críticas que dizem que a sua imagem está desgastada e que não será a melhor opção para candidato às eleições?

JC - É lógico que cada um é livre de exprimir as suas próprias opiniões. O Partido Socialista sempre teve uma grande tolerância de opiniões. Esse tipo de críticas são sempre bem vindas do ponto de vista construtivo. Ao contrário, algumas pessoas têm-me dito, “você tem tido coragem em dar a cara pelo partido socialista, em defender um projecto alternativo, é você que tem a oportunidade de seguir o nosso projecto”.

A minha candidatura não é uma candidatura pessoal mas sim uma candidatura de projecto. Qualquer outra candidatura que caí-se de pára-quedas seria uma candidatura pessoal e não de projecto, fora da realidade da Maia.

MH - Como candidato equacionou com certeza os cenários de vitória e de derrota.

Em caso de derrota deixará a vida política?

JC - A Maia está espartilhada numa autêntica camisa de forças. A Maia precisa de uma participação cívica, nós precisamos de fomentar a participação da cidadania da Maia, e isto é um projecto que nós queremos expandir. É evidente que se não conseguirmos, teremos de corrigir a nossa posição. Efectivamente, se formos derrotados, teremos de ver os porquês, mas é obvio que ficarei profundamente desmotivado e terei de tirar consequências disso.

MH - A terminar, como vê as primeiras semanas do Governo de José Sócrates?

Existiram algumas medidas polémicas...

JC - Sócrates tem reagido com uma enorme dignidade, cumprindo tudo o que tinha prometido. Diria que é um governo que está a tentar governar fora dos lobies económicos. Quanto ao aumento dos impostos nada foi garantido, fez-se uma tempestade num copo de água. Quanto à venda livre de certos medicamentos, acho que os cidadãos terão uma maior facilidade em aceder ao produto desejado, facilitando assim a vida a todos, portanto, acho que é uma decisão a aplaudir.

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Trânsito condicionado no IC 24 Nos próximos tempos, circular em algumas áreas do IC 24 será uma “dor de cabeça”. Todavia, o propósito é tornar a via melhor transitável de futuro.

As obras de alargamento, realizadas pela Concessionária Lusoscut Grande Porto (Grupo AENOR), têm em vista a ligação ao futuro IC 25, auto-estrada que circula para Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras.

Ao longo dos 14 quilómetros de estrada em alargamento, serão disponibilizadas três faixas de rodagem, em cada um dos sentidos. As obras têm uma durabilidade prevista de ano e meio (até Agosto de 2006).

Na semana passada já se iniciaram supressões de via no sentido Este/Oeste. A intervenção visou a realização de pinturas de sinalização horizontal temporária para estreitamento das vias de circulação, em virtude das obras vindouras que, naturalmente, condicionarão o trânsito.

A Lusoscut Grande Porto encontra-se disponível para prestar esclarecimentos ao utente através da linha 707 221 221.

Autarquia homenageia instituições de Solidariedade Social Câmara Municipal promoveu um jantar homenagem com todas as IPSS, párocos e Associações Humanitárias do Concelho maiato.

AMM

Cerca de meia centena de pessoas, representando Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Associações Humanitárias, nomeadamente Bombeiros, e paróquias do Concelho da Maia, compareceram ao convite da autarquia para um jantar realizado num hotel maiato.

Aproveitando a celebração do mês da Família, a autarquia prestou homenagem às pessoas e entidades que, no Concelho, têm dedicado a sua actividade às causas sociais, «resolvemos convidar todas as IPSS, que tratam das pessoas mais carenciadas e idosas para este jantar. Resolvi reuni-los todos para confraternizarem e relevar o seu trabalho», referiu ao MaiaHoje, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes. De assinalar a presença neste jantar de Lino Maia, Presidente da União Distrital das IPSS.

GRANDE MAIA

«Sou um homem comprometido com a sociedade» Manuel Moreira passou pela Maia na “despedida” do cargo de Governador Civil. O futuro ainda é uma incógnita, mas uma incursão nas “Autárquicas” não está posta de parte.

António Manuel Marques Antes de deixar oficialmente o cargo de Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira efectuou um périplo pelos vários Concelhos, passando igualmente pela Maia.

Na despedida, o ex Governador Civil reafirmou a atitude que teve em mente desde que tomou posse em Abril de 2002, «vim apresentar os meus cumprimentos de despedida porque nestes três anos tentei ter a atitude de estar presente em tudo o que fossem iniciativas de mérito. Vim à Maia permanentemente, em várias ocasiões, em várias inaugurações. Para mim foi um prazer trabalhar com este município, tentando ajudar modestamente, até porque estivemos num tempo que não foi fácil». Em jeito de balanço, Manuel Moreira deixa o cargo com sentido de dever cumprido, «senti-me mais um representante do Distrito junto do Governo do que um representante do Governo no Distrito.

Eu é que instava o Governo para as preocupações dos autarcas e das associações.

Acho que foi bom e positivo e tenho consciência que tentei fazer o meu melhor, dignificando a minha missão pública mas também projectando o Distrito do Porto».

Por seu lado, Bragança Fernandes deixou uma palavra de elogio ao Governador Civil cessante, «ele terá sempre a porta aberta nesta Câmara Municipal enquanto eu for Presidente.

Vou sentir saudades dele porque estou na Câmara há 16 anos e nunca vi um Governador assim. Será muito difícil substituir um homem com esta capacidade de trabalho».

De referir que, Manuel Moreira foi o grande percursor da elevação de Moreira e Águas Santas à categoria de vila, como também da Maia a cidade, no seu mandato como Deputado da Nação.

Futuro é uma incógnita Para já, Manuel Moreira ainda não tem o seu futuro definido, «não sei o que vou fazer a seguir. Para já vou descansar. Depois vamos ver. Sou um homem comprometido com a sociedade, não tenho nada pensado». Ainda assim, quando questionado sobre uma possível candidatura autárquica, este responsável não deixa de apontar a vasta experiência que tem na área, «na Assembleia da República estive sempre ligado à Comissão

do Poder Local. A minha formação académica é precisamente na área da Administração Regional e Autárquica da Administração Pública. Tenho uma pós-graduação em Gestão Autárquica Avançada. Já fui um modesto vereador da oposição na Câmara Municipal de V. N. Gaia. Fui também candidato à Câmara em 1993. Tenho essa experiência autárquica e se o meu partido resolver colocar-me essa questão, na altura própria equacionarei. Mas nesta altura não tenho nada em vista», frisa.

Algumas notas sobre o percurso de Manuel Moreira Nasceu a 2 de Setembro de 1956 no Concelho de Marco de Canaveses; Reside no Concelho de Vila Nova de Gaia; Licenciado em Administração Regional e Autárquica; Possui uma Pós-Graduação em Gestão Autárquica Avançada; Foi Assistente Universitário na cadeira de Ciência Política da Universidade Independente; Membro do Senado da Universidade do Porto; Deputado à Assembleia da República reeleito pelo Círculo Eleitoral do Porto nas Eleições; Legislativas de 17 de Março de 2002, com o mandato suspenso devido a actualmente exercer as funções de Governador Civil do Porto; Dirigente e Membro de diversas

Associações de carácter Social, Cultural, Recreativas e Desportivas; Aderiu ao Partido Social Democrata em 1974.

«Vivemos uma relação de guerra civil com a nossa alimentação» Terceira edição da Escola de Pais Fapemaia debateu o tema da Alimentação na sua sessão inaugural.

A nutricionista Susana Couto chamou a atenção para diversas situações vividas pelas crianças.

António Manuel Marques A iniciativa “Escola de Pais” da Federação de Associações de Pais do Concelho da Maia (Fapemaia) iniciou a sua terceira edição debatendo o tema “Alimentação e Saúde”, num colóquio realizado no Fórum Jovem da Maia. A nutricionista Susana Couto foi a oradora da noite, passando em revista diversas situações que se passam na sociedade actual e que em nada beneficiam uma alimentação saudável, nomeadamente dos mais novos.

Duas situações referidas pela responsável passam-se nos hipermercados e escolas, «nos Hipermercados, os produtos frescos estão sempre longe da porta do supermercado. Ao nível dos olhos estão os produtos com maior margem de lucro para as empresas. Nas Escolas, as máquinas de venda automática têm principalmente refrigerantes, bebidas açucaradas, bebidas energéticas, doces e chocolates, batatas fritas». Situações que contribuem para o elevado índice de obesidade infantil que se verifica em Portugal (31,5%), o segundo mais alto da União Europeia.

Segundo Susana Couto, as alternativas passam por «produtos frescos, leite e fruta, produtos da estação». Esta responsável aconselhou ainda a ingestão de alimentos compatível com os gastos do organismo, o

privilegiar da variedade e da sazonalidade e a realização de cinco a seis refeições por dia, afinal «somos aquilo que comemos».

«Os nossos filhos seguem os nossos exemplos» Presente na iniciativa, o Presidente da Confederação de Associações de Pais,

Albino Almeida, elogiou o evento e acima de tudo, os pais que resolveram participar no evento, «ensinamos e educamos por exemplos. Os nossos filhos seguem os nossos exemplos e não o que dizemos».

A Escola de Pais da Fapemaia realiza-se às sextas-feiras à noite até ao próximo dia 23 de Maio, com lugar no Fórum Jovem da Maia. O tema de hoje é a “Família e a Educação Sexual”.

GRANDE MAIA

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

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PIEF promove visita ao Centro Equestre da Maia Cerca de duas dezenas de jovens do PIEF tomaram contacto com os cavalos do Centro Equestre maiato. Uma espécie de prémio para estes jovens “em risco” que através deste programa tentam atingir o sexto ano de escolaridade.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

O Programa Integrado de Educação e Integração da Maia (PIEF), que se realiza pela quarta vez, levou desta vez os seus alunos ao Centro Equestre da Maia, aproveitando o período de férias da Páscoa. Depois de no dia anterior visitarem o Aeródromo Municipal, as cerca de duas dezenas de jovens tomaram contacto com os cavalos daquela estrutura. A ideia surgiu precisamente pelo apreço e curiosidade revelada em relação aos equinos, «a ideia surge porque são animais que eles gostam muito e que sempre tiveram curiosidade.

Eles adoraram», referiu ao MaiaHoje, Susana Neves, responsável do programa. Com este tipo de actividades, pretende-se

Reduzir a margem de incerteza no processo de decisão empresarial “Análise de Mercados”, evento promovido pelo Centro de Demonstração em Economia Digital (CDED), do Tecmaia.

José Matos Direccionado às pequenas e médias empresas da Maia, mas com alguns docentes do ISMAI (Instituto Superior da Maia) presentes, decorreu no Tecmaia, por iniciativa do CDEC, um evento onde se procurou passar a ideia da importância de um profundo conhecimento de mercado como sustentáculo de decisões empresariais.

O Director Geral do IPOM (Instituto de Pesquisa de Opinião de Mercado), Aguiar Falcão Castro, conduziu os trabalhos, coadjuvado pelo representante do PSE (Produtos e Serviços de Estatística, Lda.), João Pequito.

«Aproveitem tudo o que têm em termos de informação», recomendou Aguiar Falcão Castro.

Por mais que uma vez foi lembrado, no mini-auditório, que a informação representa o fluxo de apoio à decisão, reduz a margem de erro, o risco de uma má opção. «Para se tomar decisões é preciso ter dados, essencialmente para se reduzir as incertezas. Considero fundamental, até para se acabar com aquela ideia peregrina de que os empresários portugueses não têm qualquer estratégia.

Simplesmente, por vezes não têm é acesso à informação para poderem conceber as melhores estratégias», referiu o Director Geral do IPOM. O Instituto Nacional de Estatística é, segundo Aguiar Falcão Castro, um exemplo da falta de hábito e de instituições para se recolher a informação; «Veja-se os censos; conheceu-se os de PUB

atribuir uma espécie de bonificação, «estas actividades são como prémios para aqueles que têm resultados positivos e pretendem prepará-los para o último período lectivo onde têm de dar o melhor de si. Estamos a premiá-los mas há uma contrapartida que é eles terem de demonstrar os resultados, senão não estavam aqui. Damos a estes jovens a possibilidade de conseguirem o sexto ano e algumas competências sociais para crescerem como pessoas, o que é muito importante».

Ficou a promessa da realização de mais iniciativas deste género, «vão haver mais, sempre com o objectivo de transmitir aos jovens a noção que estão aqui porque têm que demonstrar o seu esforço e dar o melhor de si».

Rotaract da Maia a trabalhar para os mais novos No passado Sábado, os sócios do Rotaract Club da Maia visitaram as instalações da Associação “A Casa do Caminho”, localizadas na Senhora da Hora, em Matosinhos.

O principal propósito da visita teve a ver com a entrega de 900 fraldas, adquiridas pela instituição, na sequência da venda de velas com motivos natalícios durante a Bienal de Artes Plásticas da Maia.

Noutro âmbito, o Rotaract da Maia iniciou um projecto de recolha de brinquedos para as crianças com idades até aos três anos. A iniciativa tem como destinatários os filhos das reclusas do Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, também em Matosinhos.

Aguiar Falcão Castro e João Pequito apresentaram um sector em crescendo

1991, agora os de 2001 e só se conhecerá a nova realidade demográfica e geográfica em 2011».

De acordo com este orador, a consciencialização das empresas nacionais para esta temática está a alterar, muito por causa da globalização e da entrada de capital estrangeiro; «As empresas estrangeiras que estão a vir para Portugal trazem o “know how”, habituadas que estão a tomar decisões com o máximo de informação disponível. Em Lisboa já se vê,

com frequência, empresas a recorrer a estudos de mercado. No Norte, as PME’s já começam a aderir. Até os políticos, agora, estão dependentes de sondagens».

Estratégia que se reflectiu na evolução do sector; «os estudos de mercado cresceram, nos últimos quatro anos, cerca de 400 por cento», assinalou Aguiar Falcão Castro.

A sessão contou ainda com uma demonstração prática da aplicação de análise estatística SPSS.

Rotaract da Maia entregou 900 fraldas à “Casa do Caminho”

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

A Águas do Douro e Paiva “fechou” um 2004 positivo A empresa obteve resultados líquidos de 1,08 milhões de euros Conseguindo uma grande eficiência no sistema de fornecimento de água - com perdas na ordem dos 0,8 por cento - a empresa Águas do Douro e Paiva (AdDP) congratulou-se pela afirmação que tem granjeado no panorama internacional.

O Relatório de Actividades e Contas de 2004 recentemente aprovado demonstra um último exercício positivo.

De acordo com dados fornecidos, a empresa conseguiu obter resultados líquidos de 1,08 milhões de euros.

No ano transacto, marcado pela mudança do Conselho de Administração e pela definição da Origem de Água Alternativa ao Rio Douro, a AdDP conseguiu poupar cerca de 100 milhões de euros, dos quais 80 resultaram da opção pelas auto-estradas da água, em vez da construção de um túnel entre a Barragem do Torrão e a ETA de Lever que custaria 122 milhões.

Nota para o facto de, em 2004, o investimento global da AdDP ter andado na ordem dos 19,2 milhões de euros.

A estratégia definida para 2005 passa pelo aumento da fiabilidade do sistema multimunicipal. De referir que, neste momento, a AdDP está a abastecer um total de 1,65 milhões de habitantes.

Unicer, lança Vidago Maracujá para marcar a diferença O segmento das águas com gás com sabor, apresenta elevadas taxas de crescimento (112% no último ano móvel), e os consumidores esperam inovação por parte das marcas. Neste contexto, a Unicer, em comunicado de Imprensa, dá a conhecer a Vidago Maracujá, que apresenta um sabor único no mercado e que vai ao encontro das expectativas e preferências dos seus consumidores.

Segundo o mesmo comunicado, este produto está inserido na gama Vidago Sabores (Limão em 2003 e Maça em 2004), que oferece uma excelente combinação da Água de Vidago, reconhecida como natural, leve, de qualidade superior e prestigio, com o prazer refrescante e saboroso da fruta. Vidago Maracujá é uma bebida com um sabor suave a maracujá e levemente ácido, com baixas calorias e menos doce do que um refrigerante.

A gama Vidago Sabores apresenta-se como uma “Saudável Obsessão”, que oferece aos seus consumidores produtos de grande qualidade, ideal para pessoas activas e dinâmicas.

GRANDE MAIA

“Convergências” de Pintura e Escultura Exposição reúne trabalhos de Maria do Céu Domingues e Muchagata Duarte, no Maia Welcome Center até 22 de Abril.

AMM

Quem se dirigir ao Maia Welcome Center até ao próximo dia 22 de Abril, vai encontrar a mais recente exposição de Maria do Céu Domingues e Muchagata Duarte, professores na EB 2,3 da Maia. O evento aborda a pintura em acrílico sobre tela, e a escultura, com materiais como a ardósia, o calcário ou o ferro, sendo a primeira exposição conjunta dos dois docentes de profissão. Tendo já bastante experiência, os artistas decidiram juntar-se para esta iniciativa casualmente, «somos amigos há 15 anos e chegamos à conclusão que deveríamos trabalhar os dois. A oportunidade surge por conversas informais.

Vim ver o espaço e gostei e achei que era uma oportunidade de até chamar a atenção para o Turismo da Maia», referiu ao MaiaHoje, Maria do Céu Domingues, que referiu ter como grande ídolo, o pintor Manuel Cargaleiro.

Em preparação está já a próxima exposição, que apesar de radicalmente diferente terá o mesmo palco, «a próxima exposição será completamente diferente, num ambiente romântico à luz de velas, com trabalhos só em pastel. Provavelmente será também neste espaço».

EDP renova serviços A “Energias de Portugal” procedeu a uma renovação global da imagem e da rede de lojas. O posto da Maia voltou a mudar de localização, reabrindo na semana passada e situando-se agora em pleno centro da cidade.

Num processo de renovação geral da empresa, que abrangeu a imagem e o atendimento, a EDP procedeu a uma requalificação das lojas, com alguns estabelecimentos a mudarem de localização e outros a sofrerem apenas uma “alteração de visual”. A loja da Maia não ficou de fora e mudou de localização, situando-se actualmente na Av. Visconde Barreiros, em pleno centro da Maia. Estas alterações incluem-se numa nova filosofia da EDP, explicada ao MaiaHoje, por Cândido Silva, do Gabinete de Comunicação da empresa, «procedemos a uma renovação da rede nacional que passa

pela mudança nas lojas e na imagem com a alteração do nome de “Electricidade de Portugal” para “Energias de Portugal”.

Implementámos uma alteração da nossa filosofia.

Procurámos uma maior centralidade no sentido de facilitar o acesso aos nossos clientes e aumentar o número de serviços, alargando o leque de oferta». Entre as novidades das lojas EDP estão a existência de uma máquina automática onde os clientes podem efectuar o pagamento das facturas ou a aplicação de critérios de eficiência energética.

Quanto a alguns encerramentos de

lojas, Cândido Silva garante que não tiveram qualquer relação com este processo de renovação, reafirmando que o atendimento ao público nesses locais foi garantido, «em fases anteriores houve encerramentos. Onde tínhamos lojas fizemos acordos com terceiros, mantendose o contacto com os clientes através de outros estabelecimentos que receberam a devida formação. Uma das vantagens dessa alteração é o alargamento do serviço de atendimento ao público e muitas vezes o funcionamento ao Sábado, que não acontece nas lojas EDP».

EB1 de Cavadas representará Portugal em concurso internacional Acção de sensibilização da responsabilidade da multinacional francesa “Veolia Environnement” premiou a nível nacional a escola EB1 de Cavadas, em Vermoim. A iniciativa patrocinada pela UNESCO engloba escolas dos cinco continentes.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A “Veolia Environnement”, multinacional francesa dedicada à área da prestação de serviços ligados ao ambiente, está a levar a cabo uma acção de sensibilização a nível mundial com o tema “O Ambiente é a minha Natureza... e também a minha Saúde”, englobando jovens dos 9 aos 11 anos.

O Concelho maiato esteve representado na iniciativa a nível nacional, mais

precisamente pelas EB1 de Cavadas, Currais e Gestalinho. Depois de um processo de decisão, a EB1 de Cavadas saiu vencedora indo agora representar Portugal na iniciativa a nível mundial. Às crianças era pedido que desenhassem uma bandeira que simbolize a sua relação com a temática da protecção do Ambiente e Saúde. Esta distinção foi ontem oficialmente atribuída no Oceanário de Lisboa, onde a bandeira vencedora foi reproduzida. Participaram nesta iniciativa várias escolas dos Concelhos da Maia,

Mafra, Ourém, Paredes, Palmela, Barreiro, Amadora, Seixal e Setúbal.

O objectivo desta acção passa por “sensibilizar, partilhar reflexões, suscitar debates, observar, reflectir e analisar o seu ambiente, realçando a dimensão internacional dos temas”. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a degradação do ambiente é responsável por um quarto das doenças no mundo.

Mais de metade das doenças respiratórias agudas são consequência da poluição do ar e essas doenças continuam a aumentar.

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FREGUESIAS

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

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“Médicos” de computadores A “Castêlo da Maia Informática” disponibiliza a partir de agora o “PCDoctor”, um serviço de reparação de computadores ao domicílio.

Depois de 18 anos ligados ao software de gestão e às empresas, a “Castêlo da Maia Informática” (CMI) volta-se agora para o mercado dos clientes residenciais, apresentado o PCDoctor, um serviço de reparação de computadores ao domicílio.

Joaquim Carvalho explicou ao MaiaHoje, o conceito deste inovador serviço, «resolvemos qualquer tipo de problema no computador, vírus, spyware... se o cliente quiser levar o computador às nossas instalações também pode. A ideia é a pessoa não ter de andar com o computador “às costas”». Para já, a área de acção é a Maia, Trofa e parte de Matosinhos, mas num futuro próximo essa área será expandida, num serviço que é apelidado de económico pelo responsável, «temos uma tabela de preços. Cada caso é analisado e é dado um valor. A filosofia é de protecção do cliente porque o nosso sistema é ao serviço e não à hora. Se tem

um vírus, quer demore uma hora ou um dia a resolver o problema, o cliente paga o mesmo».

Com cerca de um mês de existência, a recepção ao serviço tem sido boa, com Joaquim Carvalho a revelar que o problema mais comum é o vírus informático, embora comece a surgir uma nova tendência, «o problema mais frequente é o spyware e o vírus. Mas uma das procuras mais recentes é a ligação do ADSL devido ao facto de as empresas levarem um preço bastante alto.

Além disso, a pessoa tem a certeza que é um técnico que vai a casa e não o vizinho ou o amigo que vai remediar o problema».

Para aqueles que têm o seu computador “doente”, a PCDoctor funciona das 9h00 às 22h00, através do número de telefone 22 982 00 20. Se pretender deslocar-se à CMI, a morada é Rua Augusto Nogueira da Silva, 639 - Loja T, em Avioso S. Pedro.

A Comissão de Festas da Campa do Preto, em Gemunde, organizou o tradicional leilão que funciona como angariação de fundos para o grande evento de Junho.

JOSÉ MATOS

Joaquim Carvalho explicou o conceito que está na base do inovador serviço “pc doctor”

5 à Fil - Um “arranjo” de tempo e de qualidade Instalada no Jumbo da Maia e funcionando num horário alargado, a loja garante todo o tipo de arranjo de roupa, incluindo pele.

Fazer bainhas, apertar saias, alargar vestidos, mudar colarinhos, subir punhos, qualquer arranjo em vestuário de pele ou de ganga, é a área de serviço garantida pela “5 à Fil”, que na Maia funciona no Hipermercado Jumbo.

Instalada em sistema de “franchising”, a loja, como o próprio nome e logotipo deixam adivinhar, pertence ao grupo “5 à Sec” mas circunscrita a um mercado próprio, ainda que complementar. «Nas lavandarias havia muita solicitação de serviços de costura e de arranjos em roupas, os quais eram garantidos no exterior, ou seja em subcontrato. O grupo apercebeu-se que havia esse nicho de mercado próprio e, então, em 2004 avançou-se para 5 à Fil», explica Amadeu Rodrigues, responsável pela loja da Maia.

De acordo com este “franchisado”, nos dias que correm as pessoas já não perdem tempo em tentar resolver os arranjos em casa; «Pelas vicissitudes da própria vida, toda a gente trabalha e o tempo é pouco. Embora haja aquela ideia de que qualquer um consegue fazer um arranjo na roupa, o que é certo é que ninguém o faz. E ainda por cima na “5 à Fil” garantimos a qualidade que só máquinas especializadas o permitem».

Na loja da Maia há, também, a vantagem do cliente usufruir de um horário alargado, isto é das 9h00 às 23h00 (excepto ao Domingo, que encerra às 20h00).

Neste momento, na “5 à Fil” do Hipermercado Jumbo, encontram-se seis máquinas em constante funcionamento, manobradas por três funcionárias altamente qualificadas.

Sendo o tempo o principal trunfo desta área de negócio, o estabelecimento da Maia procura que o cliente não tenha que esperar muito; «90 por cento dos serviços não demoram mais que uma hora e portanto podem ser entregues logo depois do cliente fazer as suas compras no hipermercado»,

Quem deu mais desvendou o “segredo”

acentua Amadeu Rodrigues. Umas junção de áreas que se tem demonstrado feliz.

“Franchisado” desde 1995, Amadeu Rodrigues afirma que a sua opção foi acertada; «Este grupo ofereceu-me condições de implantação com qualidade e know how».

“Um euro, cinco euros, 10 acolá, aquele senhor dá 12... quem dá mais...”, o leiloeiro Barbosa, já conhecido nestas andanças, não dava descanso aos populares que assistiam, no largo da Campa do Preto, à Festa dos Segredos.

O leilão é assim conhecido porque os produtos “lançados” estão embrulhados e ao público só lhe cabe arriscar com um valor.

Apenas no momento em que os artigos são arrebatados é que o leiloeiro os desembrulha.

As reacções, quase sempre, passam por um sorriso, só que uns são mesmo de alegria... os outros são mais “amarelos”.

A festa visa ser um meio de angariação de fundos para as festividades da Campa do Preto que têm lugar no primeiro fim-desemana do mês de Junho, onde, durante três dias, há espectáculo de variedades, provas desportivas, folclore, pagamento de promessas, lenda cantada e fogo de artifício.

Os produtos para que o leilão se realize são cedidos por comerciantes e particulares de Gemunde, bem como de freguesias vizinhas.

A assinalar o evento costuma haver momentos musicais, que este ano estiveram a cargo do Grupo “Independentes” e do Grupo “Nelo Ferreira” e seus acompanhantes.

António Henrique, Presidente da Direcção da Associação da Campa do Preto, ficou satisfeito com a aderência verificada; «Temos conseguido, ano após ano, sempre boa afluência de pessoas à Festa dos Segredos.

Não estamos a falar de muito dinheiro, mas o pouco que dá já é uma boa ajuda».

Nas contas finais, conseguiu-se reunir perto de 700 euros, igualando-se o valor do ano transacto.

Leiloeiro Barbosa empenhou-se em esconder os “segredos” pub

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mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

Despiste termina em queda aparatosa JM

Tudo aconteceu na segunda-feira de Pascoela, por volta das 8h45. Uma mulher seguia, com o seu pequeno filho, num Toyota Corolla na Rua Coronel Carlos Moreira (direcção centro da Maia - Padrão de Moreira), quando num repentino despiste, o veículo foi parar a um riacho, numa queda de cerca de dois metros e meio.

Apesar do aparato do acidente, que atraiu muitos populares, não houve feridos. Mesmo assim, os passageiros, por uma questão de precaução, foram conduzidos ao hospital.

Tarefa difícil foi a retirada do automóvel, só possível através de uma grua. No local esteve a Protecção Civil da Maia e a GNR para garantir a normal circulação do trânsito.

As causas do despiste eram desconhecidas. Falava-se em piso molhado e em óleo na estrada.

Não foi nada fácil a retirada do veículo

Mais de mil assinaturas pelo SASU Reunião do Executivo de Águas Santas ficou marcada pelo abaixo assinado de um grupo de cidadãos.

JOSÉ MATOS

Já se sabia, à partida, que a reunião pública da Junta de Freguesia de Águas Santas, realizada no último dia do mês transacto, iria ser dominada pela pretensão de um SASU (Serviço de Atendimento a Situações de Urgência) para o centro de saúde local.

A questão, que une autarcas da junta e população, tem dado que falar nos últimos tempos, em virtude de queixas quanto a recusas do SASU do centro de saúde de Ermesinde (unidade próxima) em atender utentes da unidade de Águas Santas, sobretudo quando aí se dirigem após as 21h00, sendo remetidos para a Maia, isto é para o centro de saúde da Cidade.

O caso foi levantado pois, segundo se alega, tratam-se de situações de urgência e o centro de saúde da Maia fica longe, situação que ainda causa mais transtorno pela falta de transportes públicos directos.

O Presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, Manuel Correia, solidário com as queixas, fez seguir para a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), a 15 de Fevereiro, um ofício onde dava conhecimento desta situação, além de algumas “indirectas”, conforme o MaiaHoje deu a conhecer na última edição.

O abaixo assinado, que agora surgiu em agenda da reunião da autarquia local, pretende assim ser mais um instrumento de pressão junto das instâncias directa ou indirectamente envolvidas no assunto.

O grupo de cidadãos, de vários pontos da freguesia, organizado em comissão, apresentou um documento com mais de mil assinaturas, tendo merecido diversos comentários por parte dos presentes. Alturas houve em que praticamente todos queriam falar ao mesmo tempo, ainda que as opiniões confluíssem para um único sentido.

Conforme explicitou o Presidente de Junta,

Capela Mortuária de Gondim finalmente inaugurada Obra foi inaugurada depois de dois anos de planeamento, custando 250 mil euros. Capela vem responder a uma necessidade premente dos habitantes da freguesia, afirma o autarca Afonso Azenha.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Sem cerimónia de inauguração devido à morte do Papa João Paulo II, a Capela Mortuária de Gondim abriu as portas no passado fim de semana. Autarcas e populares aderiram em peso ao acto simbólico, numa obra necessária para a população que anteriormente recorria à estrutura de Barca, referiu o Presidente da Junta de Freguesia, Afonso Azenha, «as habitações onde moram as pessoas não têm condições para ter um familiar em casa e há muito tempo que se socorriam das freguesias circunvizinhas para velarem pelos seus familiares. Agora, as pessoas têm aquilo que precisam na freguesia». O investimento a cargo da Câmara Municipal rondou os 250 mil euros, fora o terreno que já era pertença da autarquia, numa obra de dimensões consideráveis, podendo albergar duas cerimónias fúnebres simultaneamente. A manutenção do espaço ficará a cargo da Junta de Freguesia como, aliás, acontece por todo o Concelho.

FREGUESIAS

Capela Mortuária de Folgosa em andamento O Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, revelou ainda nesta cerimónia que o processo da Capela Mortuária de Folgosa, «está a andar».

Segundo o autarca, foram adquiridos recentemente três terrenos em frente à igreja de Folgosa, junto à casa do pároco da freguesia, sendo que ainda este ano deve ser lançado o concurso público para esta obra.

Nos planos de Bragança Fernandes está também o alargamento do cemitério daquela freguesia, que se encontra lotado.

Luta-se para que esta unidade venha a possuir SASU

o abaixo assinado tem dois propósitos que se interligam; «demonstrar a insatisfação pela forma como o SASU de Ermesinde está a actuar, obrigando as pessoas a vir para o centro da Maia em situações de emergência; e, por outro lado, solicitar a criação de um SASU em Águas Santas».

Manuel Correia voltou a lembrar que o centro de saúde da freguesia está a garantir atendimento a quatro freguesias - Águas Santas, Pedrouços, S. Pedro Fins e Folgosa - o que significa «a cerca de 42 mil habitantes».

De acordo com este autarca, «a documentação vai ser enviada de novo ao Presidente da ARSN e a outras entidades relacionadas, como por exemplo para a

Câmara Municipal da Maia e Ministério da Saúde».

Há, ainda, a intenção de criar uma ponte de diálogo entre todos; «Vamos pedir para que seja feita uma reunião, com alguma brevidade, entre a autarquia, um ou dois representantes da comissão que se tem empenhado na recolha de assinaturas, Câmara Municipal e Directora do Centro de Saúde da Maia e de Águas Santas».

A reunião da Junta ficou, desta forma, praticamente esgotada no tema SASU, deixando pouco “tempo de antena” para outros assuntos, como a toponímia de rua, recolha de cães vadios, falta de iluminação, entre outros pontos usuais trazidos a agenda.

Incêndio deixou casal de meia idade sem nada Família humilde, sem seguro, que agora clama por ajuda.

TEXTO: JM FOTO: RS

Na passada Segunda-feira, um casal de meia idade recebeu uma daquelas notícias que ninguém gosta de receber. A sua casa, no Lugar de Brandinhais (freguesia da Maia) tinha sido consumida por um fogo, por volta das 12h30, não sobrando nada, ou quase nada. Dois pequenos quartos e uma cozinha, não mais que 40 metros quadrados no total, foram “presa fácil” para as chamas.

Com causa desconhecida, o incêndio foi detectado pelos vizinhos que, perante o fumo intenso, deram o alerta, impedindo que o mesmo tomasse outras proporções, passando para casas anexas.

Ao local acorreram os Bombeiros Voluntários de Moreira, a PSP e a Cruz Vermelha da Maia. Esta última instituição facultou uma primeira ajuda, fornecendo algumas roupas.

Os lesados, que passam estas noites em casa do filho, fazem agora as contas à vida, medindo as consequências de um fogo que os apanhou sem seguro.

Com parcos recursos, esperam contar com a ajuda possível, de instituições e particulares. Ricardo Santos, o filho, deixou um contacto para quem pretender ajudar: 913 384 530. «Liguem-me a que horas

quiserem, nem que seja de madrugada», diz através do MaiaHoje.

De referir que o senhorio disponibilizou uma outra área residencial para que a família pudesse deixar os bens que escaparam.

Não se salvou (quase) nada

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mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

Aniversário comemorado ao som do folclore... com casa cheia

A Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia - Rancho Infantil chegou aos 47 anos de vida.

O desejo de uma sede condigna voltou a estar na “ordem do dia”.

JOSÉ MATOS

A casa era emprestada - Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia mas mesmo assim registou uma enchente significativa.

As cadeiras - em bom número - rapidamente foram ocupadas e quando começou a sessão solene já havia muita gente de pé.

O motivo era a celebração do 47º aniversário da Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia - Rancho Infantil e o ponto alto prendia-se com o festival de folclore, que marcaria a tarde domingueira.

Antes, contudo, constavam do programa algumas formalidades de sessão solene, como os discursos de algumas individualidades entre eles do Presidente da Câmara Municipal (que teve uma passagem rápida devido a outros compromissos), Presidentes das Juntas de Freguesia de Moreira e Vila Nova da Telha e Governador Civil do Distrito do Porto.

O dia era de festa e isso mesmo assinalou antes da cerimónia José Carvalho, Presidente da Colectividade; «Estamos a cumprir 47 anos, o que significa que se trata de um rancho infantil com muita idade», gracejou. Quanto a memórias, «são boas. Dá gosto acompanhar esta rapaziada nova, que tem sempre demonstrado grande empenho».

A sede, claro, voltou a fazer parte dos discursos; «A sede sempre foi, realmente, a grande carência, mas penso que está tudo bem encaminhado. De qualquer forma, enquanto não for uma realidade continuaremos a lutar. São tantos “diz que disse”, que já não sei para onde me virar», referiu José Carvalho.

Comentário que o edil Bragança Fernandes apanhou a meio, nem esperando pela pergunta do repórter; «Vamos tentar resolver o problema da sede social que já se arrasta há muito tempo. Já há terreno, falta fazer o projecto. Queremos instalar lá não só esta colectividade, mas também o Rancho de Moreira e o Académico de Pedras Rubras».

Já nos discursos formais, Albino Maia, Presidente da Junta de Freguesia de Moreira, assinalaria que «o projecto para a nova sede está a ser ponderado para as novas instalações da Junta de Freguesia, na Urbanização do Mosteiro».

O antigo Governador Civil do Distrito do Porto, Manuel Moreira, esteve no seu último acto público, não escondendo algum saudosismo e até emoção; «Tentei ser um Governador Civil presente e activo e posso dizer que me senti sempre mais um representante do Distrito que um representante do Governo.

Procurei sensibilizar o Estado para as necessidades do Porto, valorizando associações como esta».

A tarde prosseguiu, então, com o esperado festival de folclore, onde além do Rancho Infantil de Moreira da Maia, actuaram o Rancho Folclórico do Penedo (Batalha), o Grupo Folclórico Casa do Povo de Martim (Baixo Minho), Centro Cultural Recreativo “Os Malmequeres de Lourosa” (Douro Litoral), Rancho Folclórico “As Lavadeiras” do Sabugo (Estremadura Centro) e Grupo dos Sargaceiros Casa do Povo de Apúlia (Baixo Minho).

Pela manhã teve lugar o hasteamento da bandeira na sede social e missa no Mosteiro S. Salvador de Moreira.

FREGUESIAS

“Segurança Social” mais perto dos habitantes de Milheirós Protocolo leva à criação de um “mini centro” da Segurança Social na Junta de Freguesia de Milheirós.

Sede da autarquia disponibilizará, numa primeira fase, informações e formulários. Segue-se a Junta de Freguesia de S. Pedro Fins.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES «Todos ganham...»

Resultante de um protocolo entre o Centro Distrital de Segurança Social e o executivo da Freguesia de Milheirós, foi recentemente oficializada a criação de um posto de atendimento da Segurança Social no edifício sede daquela autarquia. O serviço pioneiro em terras maiatas, disponibilizará, numa primeira fase, informações genéricas sobre variados assuntos como também formulários relativos a diferentes subsídios como o abono de família ou o rendimento mínimo, entre outros. Nos termos do protocolo, a Junta de Freguesia comprometeu-se a disponibilizar um espaço para a divulgação do serviço, material de escritório e os recursos humanos necessários ao funcionamento deste novo serviço. Por seu lado, o Centro Distrital de Segurança Social toma a seu cargo a formação dos funcionários da autarquia. Já em funcionamento, este posto de atendimento mudará em breve de instalações, com a inauguração da nova Junta de Freguesia de Milheirós, agendada para meados de Maio.

No Concelho da Maia, este é o primeiro posto deste género, existindo já outras experiências a nível distrital, nomeadamente em Campanhã, Ramalde e Cedofeita. Segundo o Director do Centro Distrital da Segurança Social, Rui Pedroto, já existe outro pedido de uma autarquia maiata, mais precisamente S. Pedro Fins.

De acordo com Rui Pedroto, a criação destes novos postos de atendimento beneficiam todos os intervenientes no processo, «todos ganham. A Junta que tem mais visibilidade, o Centro de Segurança Social diminuí as filas de espera e melhora o serviço, e os cidadãos que tem uma maior facilidade». O conceito surgiu dentro de uma lógica de renovação, que Rui Pedroto entendeu necessária quando assumiu funções, «entendi que a Segurança Social deveria passar por uma requalificação do serviço de atendimento.

Queremos diversificar os canais de contacto com os cidadãos, uma das razões para a criação deste serviço, fazendo o aproveitamento da sede mais próxima do público que existe, a Junta de Freguesia».

Ainda segundo este responsável, as experiências levadas a cabo no Distrito têm tido um balanço positivo, «tem-se vindo a consolidar esta experiência com uma avaliação extremamente positiva. Tem uma incidência efectiva na vida das pessoas que não têm outras possibilidades, como a Internet ou o telefone. O caminho é este, o da proximidade e da qualidade de atendimento», pelo que Rui Pedroto espera que a experiência se alargue dentro do Concelho maiato e do Distrito do Porto.

Rui Pedroto espera a expansão destes postos por todo o Distrito

Os números...

4 000 000: número de beneficiários da Segurança Social 2 500 000: número de pensionistas inscritos na Segurança Social 16 000 000: número de atendimentos efectuados pelos Centros de Segurança Social durante o ano de 2004

Profissão: Super Mãe A acção de formação decorre na Junta de Pedrouços e insere-se no projecto “Novos Laços”. O objectivo é habilitar as mães para áreas como a saúde, a higiene e o lar. A violência doméstica também está a ser abordada.

Uma formação que visa criar “novos laços” familiares

JOSÉ MATOS

Desde segunda-feira última até 15 de Abril, encontra-se a ser ministrada na Junta de Freguesia de Pedrouços, uma acção de formação no âmbito do projecto “Novos Laços”.

A iniciativa tem o cunho camarário, mas conta com outros parceiros, tais como a autarquia de Pedrouços, o IPJ do Porto, Centro de Saúde de Águas Santas e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia (CPCJM).

A ideia do curso partiu da observação no terreno e da constatação de falhas ao nível de áreas como manutenção do lar, higiene alimentar e pessoal e saúde, exactamente os temas que estão agora a ser versados, por módulos, numa componente teórica e prática.

As destinatárias desta acção são utentes do projecto “Novos Laços” (23), que intervém há cerca de seis anos no Bairro da Brisa, e utentes da CPCJM (12). Grande parte das mães formandas estão desempregadas. É esse o caso de Carla Alexandra, com 29

anos, mãe de três crianças; «Estou em casa e quero aprender alguma coisa de importante para a minha vida», referiu no primeiro dia de aulas.

A coordenadora da acção de formação e responsável activa pelo projecto “Novos Laços”, Teresa Frade, explicou que o objectivo da “Super Mãe” é prestar habilitações às visadas, que lhes permitam encarar melhor os desafios da comunidade; «A nossa preocupação é não dar apenas no momento, mas proporcionar-lhes condições para serem autosuficientes, valorizá-las para que tenham mais auto-estima».

No dia da apresentação, compareceu também a Vereadora da Educação e Acção Social, Graça Barros, que identificou como grande problema a falta de confiança e de força de vontade; «Por vezes o que acontece é que estas mães têm pobreza de espírito. Se elas quiserem conseguem aprender».

A autarca aproveitou para comunicar às mães alguma da sua experiência pessoal e

alertou que a vida é difícil; «há que estar preparada para ela. Aprendemos até morrer».

Graça Barros acentuou que é importante ter-se habilitações para se ser útil à comunidade e que «a nossa primeira comunidade é a nossa casa». No fim desejou que, além de se criarem Super Mães, se consigam também criar Super Pais e Super Filhos.

Teresa Frade, a este propósito, salientou que o objectivo é global, mas que a destinatária se justifica uma vez que «a mãe é o pilar base de qualquer família».

O Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Abílio Sousa, também fez questão de comparecer no primeiro dia da formação, desejando que todas tenham aproveitamento útil, «para que a vossa vida se torne mais fácil».

De salientar que entre várias temáticas que foram dadas a escolher - para além das já citadas - as mães presentes optaram pela “violência doméstica”, que será abordada por uma técnica da APAV (Apoio Portuguesa de Apoio à Vítima).

O encerramento do curso, no dia 15, terá lugar na Casa do Alto e contará com a presença de representantes de cada uma das instituições promotoras da iniciativa.

Teresa Frade, aproveitou, também para falar do projecto que desenvolve no Bairro da Brisa - Novos Laços - alertando para a necessidade de um espaço físico mais condigno, visto que estão a funcionar num pré-fabricado.

As técnicas da acção social da Câmara Municipal da Maia e estagiárias acompanham, neste momento, cerca de 46 crianças, proporcionando almoço, lanche, transporte, actividades lúdicas e atendimento psicológico.

Segundo a coordenadora era, ainda, importante que a câmara definisse uma equipa de intervenção fixa; «para dar mais estabilidade ao projecto».

mh

FREGUESIAS

Procissão de Santa Apolónia poderá deixar de se realizar S. Pedro de Fins “honrou” a Santa no último fim-de-semana com a incógnita do próximo ano.

JOSÉ MATOS

As festas em honra de Santa Apolónia já contam com cerca de dois séculos, embora nem sempre se tenha realizado a respectiva procissão.

De há sete anos a esta parte, um grupo de seis senhoras do grupo coral da igreja matriz de S. Pedro Fins, tem metido “mãos à obra” na organização da manifestação religiosa, alicerçadas na sua fé.

Todavia, o cansaço começa-se já a apoderar destes elementos da Comissão de Festas. Isso mesmo deu a conhecer uma das suas máximas intervenientes, Isabel Lopes; «Com a mudança de párocos na freguesia, a procissão estava parada. Temos vindo a organizá-la nos últimos anos, mas deverá acabar. As responsáveis já não vão para novas e decidimos que este seria o último ano. Estou cansada e só o faria por promessa. Deus queira que não tenha necessidade».

Para que a procissão volte a sair nos próximos anos, torna-se exigível o aparecimento de um novo grupo promotor, o que parece pouco provável, no entender de Isabel Lopes. Uma situação que lamenta

Santa Apolónia “saiu” em procissão

visto ser grande devota da Santa Apolónia; «sou natural de Penafiel, mas fiquei por cá exactamente por causa desta festa».

Com cerca de 50 minutos de atraso em relação ao que estava programado, no Domingo de Pascoela saiu a Procissão. Nos andores estava o Mártir S. Sebastião e Nª

Srª de Fátima, nos estandartes seguiam as “Almas”, Nª Srª da Conceição e a Santa Apolónia. Nos figurantes que compunham a procissão, incluía-se o Mártir, a Santa Apolónia e os três Pastorzinhos.

A procissão, como é costume, deu a volta ao Largo do Britelo e regressou à igreja.

Música Sacra ecoou em S. Pedro Fins

Orfeão Municipal foi o anfitrião do Encontro de Música Sacra Maia 2005, que encheu a Igreja Paroquial de São Pedro Fins, no passado fim de semana. Um minuto de silêncio pela morte do Papa marcou o início do evento.

AMM

Orfeão Municipal da Maia abriu o evento privilegiando compositores nacionais.

A edição 2005 do Encontro de Música Sacra, organizado pelo Orfeão Municipal, trouxe a terras maiatas, o Coral Vera Cruz e o Orfeão de Arouca. Estava inicialmente também prevista a actuação do Grupo Coral Polifónico de Santa Comba Dão, mas tal não foi possível devido a doença do maestro, sendo que assim o Orfeão Municipal da Maia teve de estender a sua actuação.

Numa colaboração entre a Câmara Municipal da Maia, Junta de Freguesia de S. Pedro Fins, Comissão de Festas de Santa Apolónia e Paróquia de São Pedro Fins, sem esquecer o Rancho Regional de S. Salvador de Folgosa e a Cruz Vermelha, teve assim lugar o Encontro de Música Sacra Maia 2005, que contou com uma participação significativa da população. Pela Igreja paroquial de S. Pedro Fins ecoaram obras de compositores como D. Pedro de Cristo, Verdi ou Mozart, com o horizonte temporal dos autores a situar-se entre o séc. XVI e XIX.

Romance Histórico sobre o Lidador apresentado em Maio O autor, Fernando Campos, nascido em Águas Santas, abriu um pouco o “livro”.

JOSÉ MATOS

Com o título de “O Cavaleiro da Águia” relativa à águia do escudo dos Maias - o Romance Histórico acerca da simbólica figura que é o Lidador, está já na sua fase final.

O conhecido escritor, Fernando Campos, fez uma breve apresentação ao MaiaHoje. A obra, de cerca de 400 páginas, terá a primeira aparição na Feira do Livro em Lisboa, em Maio, editado pela Dicel.

Fernando Campos referiu que o trabalho foi-lhe encomendado pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, tendo aceite pela forte insistência que houve, apesar de consciente do grande desafio que tinha à sua frente; «O Lidador nasceu muito provavelmente em 1045 e morreu em 1139, em Ourique. De princípio pensei que não deveria

existir grande matéria para um romance que se passaria entre a segunda metade do século XI e primeira do séc. XII».

Todavia, o escritor acabou por abordar a história - ou estória - não pelo lado das guerras entre mouros e cristãos, mas sim pelas alianças e casamentos que também existiram; «A figura principal será Gonçalo Mendes da Maia, que tinha sangue árabe. Além disso a civilização árabe era muito bonita e contava com grandes poetas. Lembrei-me, então, de avançar pela vertente da paz e da concórdia. Por isso, neste romance existirão vários heróis».

Gonçalo Mendes da Maia será, mesmo assim, o herói central, vendo-se no meio de um romance encantado.

A obra constituirá, também, mais um contributo para o conhecimento dessa figura singular e mítica para os maiatos - e história de

Portugal - que foi o Lidador.

Fernando Campos não deixou, aliás, de fazer a dedicatória; «Dedico o livro a Águas Santas, terra onde nasci, e a todos os maiatos de uma maneira geral».

O escritor Fernando Campos nasceu em 1926, em Águas Santas. Licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra, vindo a trabalhar como professor do ensino secundário. Estreou-se como ficcionista aos 64 anos de idade, com o romance histórico baseado no Itinerário da Terra Santa (1593) de Frei Pantaleão de Aveiro, A Casa do Pó (1986).

sexta-feira 08 de Abril, 2005

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO Kramer contra Kramer ou Luís contra Luís? a escolha dos Gémeos... crónica: orlando leal

Embora o título possa parecer algo estranho, dando a sensação ilusória do título de um filme de um saudosista cineasta que pretenda fazer uma adaptação livre para Portugal da película realizado em 1979 por Robert Benton, Kramer contra Kramer, que contou com Dustin Hoffman e Meryl Streep nos principais papéis, e que conta a história da luta pelo poder paternal entre um “casal de divorciados”, bem vistas as coisas, não é assim tão estranho.

A história que vos vou contar é quase a mesma, só que, em vez de um casamento desfeito, temos uma aliança rompida, pois os nossos protagonistas: Luís Filipe Menezes e Luís Marques Mendes já partilharam um passado de união, nomeadamente quando o primeiro foi secretário de estado do segundo, e quando, no congresso de Viseu do PSD, o segundo foi candidato à liderança do Partido Social Democrata e contou com o apoio do primeiro, que lhe devolveu o apoio na candidatura ao Conselho Nacional do Mesmo Partido e no mesmo congresso.

Mas passados alguns anos deu-se a separação, seguindo cada um o seu caminho.

Um continuou pela capital e o outro rumou até à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, onde ficaram até ao momento em que se deu início a uma luta “Paternal” pelo Partido, ou se quisermos manter a analogia cinéfila: a luta pelo menino, que caso queiramos ser completamente picuinhas e explorar a símile até aos mais ínfimos pormenores, podemos tentar concluir que ambos querem ficar com o “menino guerreiro”, da letra do hino da última campanha eleitoral, esse menino carente que eles dizem estar a necessitar de uma nova força, logo que está fraco, assim como relata a letra do mesmo hino: também deseja colo, palavras amenas, precisa de carinho, precisa de ternura e precisa de um abraço da própria candura.

Mas as similaridades e as inversões não param por aqui, senão vejamos, o primeiro Luís é natural de Ovar, distrito Aveiro, e foi candidato à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral de Braga, já o segundo, nasceu em Fafe, distrito de Braga, e candidatou-se por Aveiro. É que as semelhanças são tantas que até faz lembrar outro filme, este de 1998: “Twins” ou em Português “Gémeos”, de Ivan Reitman com Arnold Schwarzenegger e Danny DeVito, e que também nos poderá fazer lembrar os dois candidatos, principalmente se compararmos as estaturas, e verificarmos que, na actualidade, o actor que deu corpo à personagem com mais “alguns centímetros” é hoje Governador de um dos maiores Estados dos EUA, e que no caso dos nossos homens, o mais alto é também o líder de uma das maiores autarquias da nação.

Temos, pois, um extraordinário guião, para um filme que irá decorrer já neste fim-desemana, agora qual dos dois “actores principais” irá conquistar o “Óscar”, não posso prever com certezas, se bem que na minha modesta opinião, penso que a pessoa mais indicada para liderar os destinos desta tão importante força partidária é, certamente, e indo buscar os actores do segundo filme de que vos falei, o “Exterminador Implacável”, pois, para além de uma relação pessoal mais próxima, foi dos dois, o único que foi a votos em combates difíceis e venceu, foi o que liderou a maior estrutura distrital do PSD (a distrital do Porto), com uma competência e um conjunto de resultados tão bons quanto históricos, mudando por completo o mapa autárquico do distrito.

Ao outro candidato, não lhe conheço estes dons para a chefia de equipas, embora a sua grande capacidade de trabalho seja por todos reconhecida. Assim, aquilo que gostaria de perguntar aos delegados deste congresso seria: o que é que vocês querem para o PSD, um Líder ou um Presidente?

Domingo já se saberá a resposta! ...

mh

OPINIÃO

A morte do Papa João Paulo II Karol Wojtyla, terceiro filho de uma família de militares, nasceu a 18 de Maio de 1920 na pequena cidade polaca de Wadowice. A sua mocidade é marcada pelo desporto, pelo trabalho, escola e religião, mas também pela morte prematura da sua amada mãe Emilia e do irmão Edmund.

Entrando clandestinamente, devido á perseguição nazista da Gestapo, para o Seminário em 1942, a 1 de Novembro de 1946, é ordenado sacerdote pelo cardeal de Cracóvia Sapieha. A 4 de Junho de 1958, o Papa Pio XII nomeia Karol Wojtyla bispo coadjuntor de Cracóvia. Com 38 anos, é o bispo mais jovem da Polónia. O novo bispo foi abençoado com uma oração a Deus, pedindo «Que a bênção dos céus unja e santifique o teu ministério. Que as tuas inquietações nunca diminuam o teu fervor espiritual; possas tu desprezar orgulho, amar a humildade e a verdade e nunca as trair, quer por orgulho quer por medo.»

O Concílio Vaticano II prolonga-se por vários anos e Karol Wojtyla colabora activamente em alguns dos temas. Após a morte de João Paulo I, é eleito o papa nº266 a 16 de Outubro de 1978, vindo a morrer no passado Sábado, sai 2 de Abril às 20h37,

hora portuguesa. Foi dos mais longos papados da longa história da Igreja que Ele serviu como poucos. Ficou célebre o discurso que fez quando assumiu o ministério de pastor universal «Não tenhais medo! Abri as portas de par em par para receber Cristo!

Abri as fronteiras dos Estados, os sistemas económicos e políticos, a cultura, a civilização e o progresso ao Seu poder sedentos!»

Conhecendo agora a vida do Papa, damos muitas graças a Deus por nos dar tão grande Papa, de facto cumpriu porque muito amou a Deus, a Igreja e a humanidade. Atento aos sinais dos tempos, levou bem longe e ao largo o Evangelho do Senhor, por isso juntamente o título que mais lhe damos é o peregrino. Portugal e o santuário de Nossa Senhora de Fátima, especialmente após o atentado em roma é bem a expressão do seu amor a esta terra mas não só: o seu amor à Virgem Maria, a sua oração Mariana como caminho para cristo.

Escrever sobre o Santo Padre agora falecido é tarefa gigante, deixo neste pequeno escrito de gratidão e de louvor algumas palavras que o Papa honrou com o

seu testemunho: DEUS - IGREJA - VIDA AMOR - PAZ - ORAÇÃO - CONCÍLIO DIREITOS HUMANOS - POBRES - HUMILDADE - DIÁLOGO - PERDÃO - RELIGIÕES - POLÓNIA - FÁTIMA - LÚCIA - MADRE TERESA CULTURA - TRABALHO - CORAGEM - JOVENS - SANTOS - MÁRTIRES - EUROPA - ÁFRICA ÁSIA - AMÉRICA - OCEANIA - TIMOR LESTE CRIANÇAS - DOENTES - IDOSOS - ETC... È de facto impossível abarcar figura tão impar na história da Igreja e da Humanidade, bastaria ver a multidão de mais de 2 milhões de pessoas que passaram pelos restos mortais do Papa para prestar a última homenagem e os mais de 200 chefes de estado que estarão nas exéquias na próxima Sexta-feira dia 8.

Todos os dias a Igreja rezou pelo Papa e agora mais que nunca, certamente na certeza de que o perdemos de vista mas agora o temos ainda mais no coração e na comunhão dos santos a interceder pelo seu sucessor, pela Igreja e pelo mundo que Deus ama e por quem também quis dar a vida até ao fim.

Vermoim, Maia, 06 de Abril de 2005 Pe. José da Silva

Obrigado Zé Meneses antónio armindo soares

Estava eu a repousar no meu leito, a recuperar de uma infecção pulmonar que me levou a mais um internamento hospitalar, quando a meio da manhã .... recebo uma notícia que no momento não acreditei. Mas insistentemente a voz que me informou, tornava a repetir: « António, morreu o teu amigo Meneses».

«Qual Meneses?» tornava a questionar uma vez mais à pessoa. Mas, de repente, disse: «O Zé Meneses?». «Sim. Faleceu...».

O meu corpo tremeu... a minha voz apagou-se e a minha alma sentiu uma leve dor. Acabava de perder o 11º irmão.

Sim, o José Meneses, embora não tivesse nada que me ligasse em termos parentescos, para mim foi mais um irmão, o amigo, o conselheiro e um Mestre.

Logo que soube que o Zé tirou passaporte para Céu, lembrei-me logo dos primeiros contactos que tive com ele quando o conheci, isto no início dos anos 80. Recordei-me daquele final de tarde quando nos encontramos em frente ao ao velhinho cinema da Maia - onde hoje está o Tribunal da Maia, em que ele me convidou a juntar-me a ele e a outro grupo de amigos para uma amena cavaqueira na sua antiga residência, onde funcionavam os antigos correios. Já o conhecia um pouco, que era uma pessoa simples, humilde e muito amigo de ajudar os mais necessitados. Era, por excelência, um Homem bom, uma alma generosa.

Mas também sabia que havia quem não gostasse do seu feitio, onde muitas vezes ouvia dizer, em jeito irónico e até algo cínico, que era orgulhoso e que só ele «tinha o dom da palavra...».

Pessoalmente nunca me deixei influenciar pelo mal que diziam do José Meneses.

Não, cada vez mais me aproximei dele e ele também aumentou o seu grau de estima e amizade por mim, o que me

levou a nunca mais a largá-lo e a ser-lhe sempre leal.

Sempre estive ao lado do Zé Meneses, e ele sempre ao meu lado a ajudar-me. A ele muito devo! Com ele muito aprendi em termos de cidadania e em questão de jornalismo. Foi com ele que dei os primeiros passos na escrita jornalística, no seu/nosso Jornal da Maia. Foi também com ele - com os seus insistentes apelosque aprendi a respeitar os adversários

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políticos. É mais que sabido que o José Meneses era um Social-Democrata, ao qual foi militante do PSD, até pedir a demissão do partido para poder exercer a profissão de jornalista e mostrar a sua isenção partidária. Fê-la sempre com rigor, respeito e tudo fez para não ferir susceptibilidades. Acho que cumpriu integralmente o seu papel de director do Jornal da Maia, foi e é hoje uma das grandes referências do jornalismo local.

Muito mais podia escrever sobre a obra e a vida do senhor José Maria Meneses Lopes. Mas isso vou deixar para outros amigos comuns, e acho justíssimo que mais escrevam sobre este nosso querido amigo que partiu precocemente para o cantinho de Deus. Lembro-me de um amigo como: O senhor David Branco, antigo autarca de Moreira da Maia, que é igualmente uma figura ímpar do nosso concelho e que muito ajudou o Zé Meneses nos momentos mais dolorosos que este passou, depois de uma prolongada doença.

Zé Meneses está e estará sempre marcado no meu coração, por tudo o que me fez de bem e por toda a grandeza que representou para o Concelho da Maia.

Para muitos que não sabem, o Zé Meneses também esteve sempre a par dos grandes projectos que a Maia teve nos mandatos do nosso saudoso Prof.

Vieira de Carvalho, foi um dos “braços direitos” do antigo presidente da Câmara Municipal da Maia durante anos.

Antes de concluir, deixo um pequeno recado aos nossos maiores representantes do nosso Município: Por favor, façam justiça a quem muito fez pela Maia.

A terminar, torno a dizer: obrigado Zé Meneses e obrigado senhora D. Clara Meneses.

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ORDEM de TRABALHOS: UM - Deliberar sobre uma proposta de apresentação de procedimento extra judicial de conciliação (PEC), nos termos do Dec.-Lei n.º 316/98, de 20 de Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Dec.-Lei n.º 201/04, de 18 de Agosto; DOIS - Deliberar sobre uma proposta de apresentação judicial da sua recuperação, caso o procedimento extra judicial de conciliação não atinja esse objectivo.

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De acordo com o disposto no parágrafo único do art.º 9.º dos Estatutos, “só podem constituir a assembleia geral os accionistas que tiverem averbadas no registo as suas acções com oito dias de antecedência da data designada para a realização da assembleia geral”.

Ao abrigo do disposto no art.º 380.º, n.º1, do Código das Sociedades Comerciais, os accio- nistas podem fazerse representar na assembleia geral por um membro do Conselho de Administração da sociedade, pelo cônjuge, por ascendente ou por descendente ou por outro accionista. Como instrumento de representação, basta uma carta a manifestar esse facto, assinada pelo accionista, dirigida ao presidente da mesa.

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mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

sabia que...

ÚTIL & LAZER

palavras cruzadas 118

problema nº

O Tabaco Mata

VERTICAIS

francisco assis assunção alves

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

1 2 3 4 5 6 7 8

HORIZONTAIS

9

1- Produto de exsudação patológica, que constitui, uma das terminações das inflamações dos obcessos, fleimões, etc... Soldo diário dos soldados. 2- Cada uma das doze divisões do ano solar. A favor de. 3- Nome que antigos Egípcios davam ao Deus sol. Tambor de grandes dimensões que costuma abrir o cortejo dos Zés - Pereiras. Preposição de lugar. 4- Célula - ovo produtora de esporos endogénicos, nos ascomicetos. Mamífero ruminante e de carga, que compreende grandes animais do Peru. 5- Em partes iguais na mistura de produtos farmacológicos. Nociva. 6Transpira. Desprovido de miolo. 7- Antiga nota da escala musical, hoje “Dó”. Rénio (s.q.). 8- Ave palmípede (Bras.).

Perseguição e morte de um animal selvagem. 9- A parte mais larga da enxada. Ofídio. Partícula afirmativa no dialecto provençal. 10- Animal carnívoro domestico. Que está no lugar mais fundo. 11- que se pode dividir exactamente por dois (Alg.). Empunhei.

10 11

SOLUÇÕES SOLUÇÕES

Mesmo com este aviso chocante, muitos e muitas são os que gostam de antecipar a sua vida, neste belo planeta chamado terra.

Para esses, os outros é que fecham os olhos para sempre!

Eles,. Estão novos e vivos, tapando os ouvidos e os olhos aos bons conselhos, sobretudo daqueles que tomaram uma decisão acertada - vivendo sem cigarros. Entendo perfeitamente, como ex- fumador, o prazer de pegar num cigarro depois de um café: almoço ou jantar.

Se o cigarro não matasse, seria uma das melhores companhias da minha vida!

No futebol, nos intervalos do cinema, numa longa viagem ao volante, ou até, quando parados pela policia de transito para nos mostrarmos confiantes.

Quantas vezes, com longas horas sem comer - um simples cigarro levava ao estômago um alimento mortal, que enganava a mente, como se, de uma buxa se tratasse.

Mesmo assim (...) vê-se ainda, muita gente a fumar.

Homens e mulheres com intelecto e com responsabilidade nos lugares que ocupam como: Médicos, Advogados, Juizes, Políticos, e Jornalistas. Estes por uma questão de oficio - são os que mais abusam do tabaco.

Eles têm razão! enquanto o pau vai e vem, eles folgam as costas! Este adagio, entra perfeitamente no que procuramos atingir.

Sou dos que gosta, de visitar pessoas celebres e do povo nos cemitérios. Como pela lei do atmo toda a matéria tem energia, essas pessoas queridas que já partiram continuam vivas no nosso subconsciente!

Na maioria, muitos partiram podendo ainda hoje, se encontrarem no nosso meio.

1- Larva que se cria nas fridas dos animais. Ave do - paraíso. 2- Membro da aves , coberto de penas e desatinado ao voo. Salto brusco de cavalo. 3- A unidade. Classe de cidadão que gozam de privilégios especiais. Entre nós. 4- Gordura extraída das víceras abdominais dos ruminantes e da qual se fabricam velas. Erguer. 5- Abandonado. O dormir dos bebés. 6Grande extensão de água salgada. De baixo de. 7Chumbo (s.q.). Acha graça. 8- Em proveito de.

Pequena elevação de terra lavra, para certas sementes. 9- Décima sétima letra do alfabeto grego.

Fruto silvestre. Ósmio (s.q.). 10- Ave corredora Australiana, que atinge dois metros de altura.

Repetição, mais ou menos clara, de um som. 11Mulher que cria e amamenta crianças alheias. Morcão do queijo e da carne de porco.

Soluções verticais 1- Ura. Apo. 2- Asa. Upa. 3- UM. Casta. Cá. 4- Sebo.

Içar. 5- Só. Oó 6- Mar. Sob. 7- Pb. Ri. 8- Prol. Cama. 9- Ró.

Amora. Os. 10- Ema. Eco. 11- Ama. Açã.

Por: Gonçalo d’Amarante

Soluções horizontais.

1- Plus. Pré. 2- Mês. Pró. 3- Rá. Bombo. EM. 4- Asco.

Lama. 5- Aa. Má. 6- Sua. Oco. 7- Ut. Re. 8- Apaí. Caça. 9- Pá.

Cobra. Oco. 10-. Cão. Tmo. 11- Par. Asi.

20

Recordar José Saraiva José Saraiva, Ex-director do Jornal de Noticias e deputado, com 52 anos, morreu. O seu corpo, repousa eternamente no cemitério de Gordelo do Ouro. O Zé, como o tratava, era um dependente do tabaco. Chamei-o muitas vezes, à atenção pelo excesso de nicotina que absorvia pelos pulmões, cerca de 50 a 150 microgramas, ou 2 miligramas por cigarro.

Seria, que toda a humanidade precisaria de sentir a morte para deixar de Fumar?

Zé: - que a tua partida sirva de exemplo para muitos , que vão morrendo aos poucos, contaminando os seus familiares sem estes nunca puxarem por um cigarro.

- pensamentosNunca vi um homem inteligente, que seja capaz de analisar o que esta de errado em si próprio.

farmácias

telefones úteis Turno G

Turno A DO AEROPORTO - P. Rubras (perm.)

BOM DESPACHO - Maia

BOM DESPACHO -Maia (ref.)

DO AEROPORTO - P. Rubras

DE SILVA ESCURA - Frejufe (ref.)

Turno B

DE SILVA ESCURA - Frejufe Turno H

DA AGRA - Milheirós

CENTRAL - Maia

CENTRAL - Maia Turno C

DA AGRA - Milheirós Turno I

ARAÚJO - Nogueira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia Turno D

ARAÚJO - Nogueira da Maia Turno J

BASTOS - Gueifães

ÁLVARO AGANTE - Vermoim

ÁLVARO AGANTE - Vermoim Turno E

BASTOS - Gueifães Turno K

ALIANÇA - Vermoim

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras Turno F

ALIANÇA - Vermoim Turno L

LIMA COUTINHO - Gueifães

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

LIMA COUTINHO - Gueifães

ABRIL Dia

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Turno

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(Perm.) - Permanente; (Ref.) - Regime de Reforço até 22h00)

cinema Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 08 A 21 DE ABRIL Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

O Cupista (M/12) Assalto a 13ª Esquadra (M/12) Be Cool (M/12)

leia, assine e divulgue!

Pequenos Heróis V.P (M/ 6) Espanglês (M/12) 36 Anti - Corrupção (M/12) Birth (M/16) Robots V.P (M/6) Sonhos Vencidos (M/16)

[11:15*; 13:50; 16:10; 18:30; 21:15; 23:43] [13:40*; 16:05; 18:40; 21:25; 23:50] [11:10*; 13:55; 16:20; 18:45; 21:30; 23:55] [13:35; 15:35;] [17:45; 21:40; 0:20] [14:00; 16:30; 19:00; 21:20; 0:05] [11:20*; 13:45; 15:45; 17:45; 21:45; 0:00] [13:25; 15:30] [18:50; 21:40; 0:25]

Hitch (M/ 12)

[13:40; 16:00; 18:25; 22:00; 0:30]

Ring 2 (M/16)

[14:00; 16:30; 19:00; 21:45; 0:15]

Corrida Arriscada (M/6)

[13:20; 18:35; 0:10]

Estás Frito Meu (M/16)

[11:30*; 15:55; 21:10;]

As Trevas (M/12)

[11:05*; 14:05; 16:25; 18:45; 21:10; 0:35]

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 22 22 22 22 22 22 80

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia Conservatória do Registo Predial 1.ª Repartição de Finanças 2.ª Repartição de Finanças 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública Tribunal Judicial da Maia Santa Casa da Misericórdia Correios de Vermoim EN - Electricidade do Norte EN - (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia Inst. Emprego Form. Profissional Áeroporto Sá Carneiro Câmara Municipal da Maia Aeródromo de Vilar de Luz Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum Jovem da Maia Gab. Apoio Defesa do Consumidor E. M. Estacionamento da Maia Academia das Artes da Maia Linha Directa Ambiente Linha Verde Casa do Alto

22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 943 89 00 22 944 81 36 22 943 96 10 22 944 12 12 80 024 62 46 22 943 08 00 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 24 62 22 940 87 21 22 940 87 21 22 948 48 21 800 202 639 22 905 95 20

SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

942 901 941 948 944 940 941 020

944 948 973 981 942 942 948 972 944 948 944 941

10 27 38 26 81 87 20 51

84 79 54 02 22 79 34 33 86 47 87 12

02 44 53 93 90 22 38 69

75 18 20 38 78 68 20 22 55 07 90 21

II Rali Terras da Maia

Máquinas de outrora... belezas do presente Segunda edição do rali de clássicos “Terras da Maia” tem lugar no próximo fim de semana, de 16 e 17 de Abril, contando com a presença de 90 participantes. Autênticas raridades são esperadas na Maia.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

São esperadas nove dezenas de participantes na segunda edição do “Rali Terras da Maia”, sendo que um terço é proveniente de Espanha. Um número considerável para esta organização do Auto Museu da Maia, face à cerca de meia centena de automóveis que normalmente acorre a estas iniciativas. As máquinas de outrora regressam à Maia num evento que tem o início marcado para a manhã de Sábado, dia 16, com a concentração dos veículos na Praça do Município. São esperadas autênticas raridades, como um Bugatti ou o Mercedes SL 300.

A partida do evento dar-se-á às 11h30 da manhã em direcção a Castelo de Paiva, onde será servido o almoço. De seguida, os automóveis passarão por alguns troços do Rali de Portugal, para chegar a Penafiel, onde se realizará um prova complementar, sendo igualmente o local escolhido para o merecido descanso. No Domingo de manhã, a comitiva parte para Baltar, onde terá lugar mais uma prova complementar e voltará à Maia, onde na Avenida das Escolas Secundária e EB 2,3 da Maia se realizará a última parte desportiva do evento.

Em paralelo com a vertente desportiva da iniciativa, terão lugar outros eventos de cariz mais social, que, aliás, é a grande aposta da organização do rali. Assim, é esperada a presença de Filipe La Féria na iniciativa, depois da colaboração do Auto Museu da Maia na peça “Rainha do Ferro Velho”, daquele encenador e autor teatral, actualmente em cena no Sá da Bandeira.

Esta edição do rali terá igualmente um Troféu de Elegância de nome Prof. Vieira de Carvalho, que distinguirá cinco viaturas. O galardão será entregue no jantar final do evento a realizar no dia 17 à noite.

Na opinião da organização, este será um Rali ao nível dos melhores que se têm feito no panorama nacional, apesar de ser apenas a segunda edição, referiu ao MaiaHoje, Miguel Rodrigues, do Auto Museu da Maia, «vamos ter um Rali provavelmente ao nível do que melhor que se fez em Portugal nos últimos tempos.

Estão reunidos todos os ingredientes para um grande evento, quer para os participantes, quer para os organizadores, quer para aqueles que se desloquem cá para ver. Diria que surpreendeu muita gente, nomeadamente quem colaborou connosco no ano passado. Em termos de números, não tenho duvidas que passará a ser um dos recordes».

Próxima edição alargada Face ao sucesso deste “Terras da Maia” que já parece estar garantido, Miguel Rodrigues revelou ao MaiaHoje que a próxima edição poderá ser alargada e realizar-se em três dias. O roteiro normalmente mais virado a Norte, possivelmente passará a ser realizado a Sul, mas sempre com partida e chegada à Maia, assegurou o responsável.

Está também em aberto a realização de outro rali no Outono, se existirem apoios suficientes para esse efeito, revelou ainda Miguel Rodrigues.

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22

mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

DAS DISTRITAIS

DIVISÃO D E HONRA

Resultados Alpendorada 3 - 0 Cast. Maia Nogueirense 0 - 1 Perafita P 61 1 Vila Meã 57 2 Amarante 56 3 Ataense 52 4 Avintes 48 5 Coimbrões 48 6 Perosinho 36 7 Perafita 36 8 Bougadense 33 9 Nogueirense 33 10 Sousense 32 11 Pasteleira 32 12 Ol. Douro 32 13 Leverense 14 Castelo da Maia 30 29 15 Baião 24 16 Alpendorada 21 17 Nun`Álvares 16 18 Valadares

J 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27

V 20 18 16 15 15 14 10 10 8 9 9 9 8 8 8 6 5 2

E 1 3 8 7 3 6 6 6 9 6 5 5 8 6 5 6 6 10

D 6 6 3 5 9 7 11 12 10 12 13 13 11 13 14 15 16 15

F-C C 51-26 48-42 52-32 50-24 42-29 41-33 44-42 36-47 36-34 36-40 41-43 36-36 27-30 23-36 39-47 28-43 18-44 25-55

PRIMEIRA DIVISÃO (SÉRIE A) Resultados Águas Santas 2 - 1 Sra. Hora P 60 55 51 46 45 42 41 40 39 39 38 36 35 31 31 26 25 17

“Folgosa Cup” com continuação assegurada Torneio inaugural contou com a presença de equipas como o Salgueiros, Gil Vicente ou Paços de Ferreira que se sagrou vencedor. Os futebolistas Fernando Aguiar e Fernando Couto participaram na entrega de prémios.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

O Folgosa da Maia Futebol Clube estreou-se na organização de torneios de futebol infantil, com o Folgosa Cup 2005, competição que englobou 12 equipas, com quase três centenas de atletas. Entre os participantes, o destaque vai para as formações do Paços de Ferreira, Salgueiros, Gil Vicente ou Tirsense que abrilhantaram os dois dias do evento (25 e 26 de Março), arrastando várias centenas de simpatizantes até ao Municipal de Folgosa. Os maiatos também se fizeram representar com duas formações do Folgosa, uma do Pedrouços A. C. e uma do F. C. Maia. Na

final da competição, defrontaram-se as equipas do Paços de Ferreira e Salgueiros, com a primeira a levar de vencido o Troféu, com uma vitória por uma bola a zero. Um dos pontos altos da iniciativa foi a entrega de prémios, que contou com as presenças dos futebolistas Fernando Couto da equipa italiana da SS Lázio e Fernando Aguiar do FC Penafiel, para além de Paiva e Paulo Jorge do FC Maia.

Para o Presidente do Folgosa, Luís Cândido, estas iniciativas são de uma relevância primordial no desenvolvimento desportivo dos jovens, «isto mobiliza não só os miúdos como os pais e mobiliza-os para a prática do despor-

to. Além disso, dignifica a colectividade e os dirigentes, porque foram ousados em lançar este desafio e em concretizálo. É extremamente importante para nós, para a massa associativa e para o poder autárquico». Com um balanço «extremamente positivo para primeira vez», o responsável assegurou a realização de uma segunda edição, «é para continuar com este tipo de equipas e daí para cima. Agora, vamos aperfeiçoar o que esteve menos bem e criar estruturas para que isto tenha o relevo que julgamos que deva ter. Para o ano vamos apresentar uma edição com mais fulgor e com “certificado de garantia”.

Primeira pedra da Sede Social em Junho

Próxima Jornada Castelo Maia- Amarante Perosinhos - Nogueirense

1 Candal 2 Srª. da Hora 3 S. Pedro Rates 4 Grijó 5 Arcozelo 6 D.L.Balio 7 Custóias 8 Pedroso 9 Gulpilhares 10 Progresso 11 Canidelo 12 Labruge 13 Foz 14 Balasar 15 Águas santas 16 S. Felix 17 Serzedo 18 Atl. Rio Tinto

DESPORTO

J 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 28 27 28 28 28 28 28

V 19 17 15 13 12 12 11 11 11 10 10 10 10 9 8 7 6 4

E 3 4 6 7 9 6 8 7 6 9 8 6 5 4 7 5 7 5

D 6 7 7 7 7 10 9 10 11 9 10 12 12 15 13 16 15 19

F-C 61-34 58-42 42-29 42-29 41-32 45-40 46-37 56-42 33-38 30-25 35-41 39-43 31-36 42-53 33-50 28-43 29-47 19-49

Próxima Jornada Balasar - Águas Santas

Cerca de três centenas de pessoas, entre alguns notáveis concelhios, juntaram-se num restaurante maiato para celebrar o 67º aniversário do Folgosa Maia Futebol Clube. Além de algumas receitas que reverteram para o clube, esta iniciativa rendeu mais algumas “prendas” para a colectividade da zona leste do Concelho, trazidas pelo Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes. Assim, o

autarca revelou que vai ceder o projecto para uma Sede Social para o clube, de forma que, no máximo até Junho seja lançada a primeira pedra.

Além disso, a autarquia vai ceder um terreno adjacente às Piscinas Municipais de Folgosa para a construção de mais um campo de treinos. Duas ofertas que vêm colmatar as principais pretensões do “Folgosa”, garantiu ao MaiaHoje, o Presidente, Luís Cândido.

Para o próximo fim de semana, o Folgosa F. C. pode receber ainda mais uma “prenda” com a garantia de subida à 1ª Divisão Distrital, a estar à distância de uma vitória, a sete jornadas do fim do campeonato. No entanto, o jogo não será fácil frente ao segundo classificado, o Vilar do Pinheiro, «se vencermos garantimos a subida e o primeiro lugar. Mas temos de reconhecer que vai ser um jogo difícil», finalizou o responsável.

Fernando Couto foi a “sensação” do Folgosa Cup. Fernando Couto foi a “sensação” do Folgosa Cup.

Taça Melhor Melhor Melhor Melhor

Jogador Marcador Guarda Redes Equipa

Nome Sandro Cunha Luís Costa Rodrigo Oliveira

Equipa Paços de Ferreira Paços de Ferreira Paços de Ferreira Gil Vicente

Classificação 1º Lugar 2º Lugar 3º Lugar 4º Lugar

Equipa Paços de Ferreira Salgueiros Tirsense Gil Vicente

SEGUNDA DIVISÃO (SÉRIE 1)

Acabar a época de cabeça erguida

Resultados Folgosa 3 - 1 Ramaldense Guilhabreu 3 - 1 Gondim Água Longa 1 - 5 Milheirós P 1 Folgosa 72 2 Vilar do Pinheiro 57 3 Vila Chã 52 4 Guilhabreu 52 5 Ramaldense 49 6 At. Vilar 49 7 Gondim 42 8 Água Longa 40 9 Desp. Portugal 39 10 Milheirós 38 11 Sta. Cruz 36 12 S. Romão 32 13 Lavrense 23 14 Mindelo 22 15 Desp. Vilar 22 16 Covelas 22 17 Sp. Cruz 20 18 Gatões 6

J 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27

Próxima Jornada Gondim - S. Romão Milheirós - Vila Chã Vilar do Pinheiro - Folgosa

V 23 17 15 16 15 13 12 11 11 11 9 7 5 6 5 5 5 1

E 3 6 7 4 4 10 6 7 6 5 9 11 8 4 7 7 5 3

D 1 4 5 7 8 4 9 9 10 11 9 9 14 17 15 15 17 23

F-C 89-17 55-21 68-37 57-26 64-41 57-34 42-36 54-43 39-41 37-32 44-46 34-45 33-53 33-65 33-77 25-58 33-68 24-81

Não resta muito mais ao FC Maia na presente época.

JOSÉ MATOS

Sem o pesadelo da descida, mas também com a subida já longe do horizonte. Após o empate a zero bolas do último fim-de-semana com o segundo classificado (Estrela da Amadora), à equipa maiata só se pede agora que dignifique as camisolas, acabando o campeonato de cabeça erguida.

Apesar da competitividade e da inconstância que geralmente marca a Liga de Honra, parece pouco provável que o Maia consiga recuperar os 11 pontos que o separam do terceiro classificado, mesmo sendo a Naval o próximo adversário, na jornada 28.

Quase que se diria, aliás, que estarão definidas as equipas que irão, para o ano, disputar a Superliga (com a Naval a juntar-se ao Paços de Ferreira e ao Estrela).

No jogo do passado fim-de-semana

o Maia até demonstrou não ser inferior ao segundo classificado. Num encontro sem grandes oportunidades, o vencedor poderia muito bem ter sido a equipa da casa. Bastaria, para tanto, Bruno Novo ter repetido a sua “estrelinha” quando entra no terreno de jogo e ter facturado

num cruzamento aos 62 minutos, em que chegou ligeiramente atrasado, com a baliza à mercê.

A equipa parte, mesmo assim, confiante para Figueira da Foz, esperando melhor acerto com a baliza adversária.

Apesar dos “altos e baixos”, o jogo com o Estrela terminou empatado

DESPORTO

mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

23

Andebol do FC Maia esteve suspenso Consequência de uma dívida à Federação, entretanto regularizada.

JOSÉ MATOS

O castigo, suspensão administrativa, prendeu-se com uma dívida por pagar do clube à Federação de Andebol de Portugal. As equipas do FC Maia, escalões jovens incluídos, ficaram assim impedidas de realizar os seus compromissos competitivos.

Henrique Torrinha, Vice-presidente da Federação de Andebol de Portugal, confirmou ao MaiaHoje o castigo; «Tratou-se da não regularização de um débito para com a Federação, tendo sido aplicada uma suspensão administrativa».

Na sexta-feira de Páscoa, a equipa sénior já não disputou o jogo que tinha com o Ginásio de Santo Tirso a contar para o campeonato de Elite.

O Secretário Geral da Associação de Andebol do Porto, Eurico Araújo, referiu que a entidade que representa não tinha recebido qualquer comunicado oficial a relatar o castigo, embora já soubesse do mesmo por outras vias. «Provavelmente tudo foi tratado apenas entre as duas entidades», apontou.

A situação, entretanto, foi desbloqueada na quarta-feira seguinte, exactamente no dia em que o Maia jogaria com o Boavista num encontro em atraso do Campeonato de Elite (que acabou por perder por 36-22).

Bruno Silva, treinador do andebol sénior do FC Maia, não escondeu que o episódio acabou por afectar psicologicamente a sua equipa; «Foi complicado para nós não termos dispu-

Maia não defrontou o Ginásio de Santo Tirso em virtude da suspensão

tado a partida com o Ginásio de Santo Tirso. Soubemos do impedimento no último dia, quando tínhamos o jogo bem preparado. Tratava-se de um encontro do nosso “campeonato”, com boas probabilidades de chegarmos à vitória.

Claro que o plantel se ressentiu. Ainda por cima não preparámos o jogo de quarta-feira como devia ser, perante a indefinição de o mesmo ser ou não disputado».

Bruno Silva acredita que o assunto ficou definitivamente resolvido, não tendo o plantel que se debater de futuro com situação idêntica.

Francisco Vieira de Carvalho, Presidente do Futebol Clube da Maia considerou a situação perfeitamente normal, uma questão corrente; «Tratouse de um ligeiro atraso do pagamento das

usuais taxas da Federação. Quando os clubes não pagam, procede-se à suspensão, para impedir que essas situações se arrastem e repitam.

Inexplicavelmente veio na imprensa.

Aliás, quando algumas notícias saíram, a situação já tinha sido resolvida».

Para o “líder” maiato, o episódio pode ser compreendido pelos dois lados e teve a ver com dificuldades financeiras; «O FC Maia não nada em dinheiro. Estamos com atrasos em termos de receitas e tentámos adiar dentro do possível o pagamento das taxas.

Esperávamos mais compreensão por parte da federação, mas também percebo que têm que ser rigorosos nestas situações».

Em relação ao jogo com o Ginásio de Santo Tirso, vai ter que se encontrar nova data para se pôr o calendário em dia.

Treinador do Águas Santas de saída O técnico da equipa sénior de andebol do Águas Santas, José António Silva, já tomou a decisão de colocar um ponto final, no término da presente época, a uma aventura de oito anos, marcada por alguns momentos altos, tais como título Nacional da II Divisão, conquista da Taça de Portugal e, não menos importante, a estabilização do clube nos lugares cimeiros do andebol primodivisionário.

Na base desta saída... a bem, estão os problemas financeiros por que passa o Águas Santas, incompatíveis com outros objectivos. A aposta futura deverá centrarse mais na “prata da casa”.

«A Junta de Freguesia está de costas voltadas para a ARDC Gondim» O lamento é do Presidente da Colectividade, António Simão, manifestado durante a primeira tarde desportiva, que decorreu na Segundafeira pós-Páscoa.

JOSÉ MATOS

O “homem forte” da Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Gondim está descontente com a falta de apoio que diz existir da parte da Junta de Freguesia.

Uma ausência de colaboração verificada ao nível financeiro e de cedência de espaços, dando alguns exemplos; «No Natal quisemos alugar o salão autárquico no sentido de fazermos uma festa para os mais novos e não nos foi concedido. O presidente queria que assinássemos um termo de responsabilidade por estragos feitos. No Carnaval, um grupo de jovens do clube quis organizar um baile de máscaras e também não conseguiu permissão para utilizar o espaço».

António Simão considera que o clube justificaria outro tipo de atenção; «A seguir ao Castêlo, somos o que mais jovens movimenta. Gastamos muito dinheiro com os mais novos e não temos qualquer ajuda».

Um apoio que, se existisse - defende poderia também ter reflexos ao nível da equipa sénior; «Provavelmente, com outro PUB

O futebol jovem foi o mote para uma tarde de convívio

género de ajuda por parte da Junta, neste momento estaríamos bem colocados na luta pela subida à I Distrital».

Apesar de tudo, o responsável pelo

Gondim não atira a toalha ao chão; «Estamos apenas a sete pontos do terceiro classificado».

António Simão faz, no entanto, ponto

de honra de uma gestão racional; «Não vou comprometer o futuro do Gondim. Não deixarei dívidas a ninguém».

Mas, o assunto principal do dia, foi a “primeira tarde desportiva da ARDC Gondim”. No campo do clube defrontaramse as escolinhas do Gondim com as do FC Maia, os iniciados da casa com os do Folgosa Maia FC e os juvenis locais com os congéneres do GD Águas Santas, a quem António Simão aproveitou para dar os parabéns pela recente subida de divisão.

O evento representou uma oportunidade de convívio e entretenimento entre os escalões jovens, além de proporcionar uma tarde diferente à população de Gondim. O presidente do clube organizador deu o tempo por bem empregue; «Fiquei satisfeito porque hoje tivemos mais gente a assistir a estes jogos que em muitos encontros dos seniores. Estiveram presentes cerca de 130 atletas. Não houve vencidos nem vencedores, houve apenas a comemoração de uma tarde desportiva».

Assinale-se que o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, entregou taças aos escalões de escolinhas.

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

mh

DESPORTO

III “Terras da Maia” Taça fica em “casa” pronto a arrancar Terceira edição do passeio de TT Turístico inicia-se já hoje com uma concentração na Praça do Município. Mais de três dezenas de jipes vão calcorrear os caminhos “off road” da região, numa iniciativa que tem a partida marcada para amanhã de manhã.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Estão prestes a arrancar a terceira edição do “Terras da Maia” em Todo o Terreno Turístico. Este que é um dos passeios inscritos do calendário nacional desta variante do TT, contará na sua versão 2005 com mais de três dezenas de veículos, que representam cerca de oito dezenas de participantes, que ainda assim expressam uma redução de quase 50% em relação à edição do ano transacto.

O “III Terras da Maia” vai ter início logo pela manhã, na Praça do Município, com um pequeno traçado em estrada, a que se segue um caminho por montes e vales das antigas “Terras da Maia” que culmina com o almoço

no Monte Córdoba. Da parte da tarde, a caravana arrancará novamente pelo mesmo tipo de terreno tendo o jantar à espera, já em plena Maia. A grande novidade deste ano é a inclusão de uma pista de obstáculos especial nocturna.

Na opinião da organização este é o “Terras da Maia” mais comprido e completo de sempre, como também o melhor. O trajecto terá zonas de pedra, pó, lama, água, arvoredo e com vários graus de dificuldade.

O evento marcado para amanhã, tem um arranque simbólico já hoje na Praça do Município com a presença de membros do clube, jipes, insufláveis, demonstrações de moto 4, entre outros.

Madeirense Martim Trueva foi a grande figura da Taça Internacional Maia Jovem, vencendo a prova em singulares e pares masculinos. Em femininos, a líder do ranking europeu, a russa Ksenia Pervak, venceu a prova como era esperado.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

As expectativas eram grandes à partida para a final da Taça Maia Jovem, onde se defrontaram o português Martim Trueva e o belga Yannick Reuter. Depois de uma carreira convincente ao longo das eliminatórias, esperava-se uma vitória do madeirense, que neste momento ocupa o terceiro lugar do ranking europeu sub 14. Ainda assim, o jogo não começou de forma positiva para Trueva que viu o jovem belga adiantar-se e a vencer o primeiro set, devido a uma entrada pouco conseguida do português. Com o decorrer da partida, Trueva encontrou o seu nível exibicional e acabou por demonstrar maior tranquilidade controlando a partir daí a partida. Uma maior capacidade de motivação também ajudou o tenista madeirense, que foi gerindo a vantagem, frente a Reuter que apesar de demonstrar bom ténis, caiu bastante psicologicamente na parte final da partida, não conseguindo dar a volta ao rumo dos acontecimentos, como prova o resultado do set final (6-7 / 6-4 / 6-0). Pelo segundo ano consecutivo o torneio masculino ficou nas mãos de um português, que representa uma das grandes esperanças do ténis nacional.

Mais tarde, a vitória voltou a sorrir a Trueva, desta vez em pares, acompanhado pelo francês Pierre Herbert. Numa partida fácil para a dupla luso francesa, o triunfo por dois sets a zero (6-3 / 7-6) surgiu naturalmente frente a Stanislav Poplavskyy e Allen Perrel. Graças às duas vitórias, Trueva amealhou 150 pontos que lhe garantem a subida ao segundo lugar do ranking europeu.

Na variante feminina, a líder do ranking europeu Ksenia Pervak não deixou grande margem à espanhola Lúcia Cervera Vasquez.

Apesar do bom nível demonstrado, a tenista do país vizinho não teve grandes hipóteses frente à tenista russa (6-1 / 6-2). Em pares femininos, as irmãs Pliskova foram visivelmente superiores às britânicas Hannah James e Laura Slater, vencendo por dois sets a zero (6-3 / 6-3).

Público continua a não aderir Tal como o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, anteviu durante a apresentação desta XII Taça Internacional Maia Jovem, o público não compareceu em grande número ao evento, «durante a semana apareceram muitos jovens, mas de facto as pessoas continuam a não aderir. Também é Domingo de manha e está a chover, mas melhores dias virão». Em causa poderá estar a realização de futuros eventos, acrescentou o autarca.

Escola de Ténis da Maia galardoada Durante a realização desta iniciativa, a Associação de Ténis do Porto distinguiu a Escola de Ténis da Maia, pela sua performance ao longo do ano. O prémio foi atribuído tendo em conta o número de atletas inscritos, o número de equipas apresentadas e o número de torneios nacionais organizados.

Selecção da Maia com bom comportamento no Inter-C Concelhos de Futebol Os jovens maiatos (Sub 14) têm honrado a “Terra do Lidador” no 3º Torneio Inter-Selecções Concelhias, organizado pela Associação de Futebol do Porto.

Cumpridas que estão três jornadas, vão em quarto lugar (num total de oito municípios na sua série), com os mesmos pontos do terceiro classificado (Paços de

Ferreira) e a três do primeiro (VN Gaia).

Os seis pontos são fruto de duas vitórias (em Felgueiras por 2 a 1 e na Póvoa de Varzim por 3 a 1) e de uma derrota (em Pedrouços com o Gaia por 2 a 1).

Ontem o Maia recebeu o Paredes no Estádio Municipal Prof. Dr. Vieira de Carvalho. Na altura do fecho desta edição o jogo ainda decorria.

No jogo com o Gaia os Sub 14 maiatos averbaram a única derrota

desporto

hoje e

O surpreendente Dez! FOTOREPORTAGEM CARLOS BARRIGANA

E

RAUL SILVA

Com o Campeonato da Superliga “ao rubro”, sem vencedor definido a sete jornadas do fim, um excelente jogo de futebol entre “grandes” produziu mais quatro golos.

Este ano, em duas vezes que se defrontaram, Boavista e Sporting “deram azo”…. ou seja deu azo (o Sporting) a dez golos! O facto por si só já seria interessante, se o número dos golos axadrezados e de leões, em equilíbrio, fosse esse, contudo foi produzido apenas por uma “máquina”.

Desequilíbrios há muitos, de orçamentos, de habilidade, de forma física e até de crer, acrescente-se até que, na recta final do Campeonato, as duas equipas partilhavam pontos e temos assim um resultado que espelha o Campeonato, surpreendente! Quem ganhar este Campeonato também o vai ser, seja-o em título ou não.

10 Golos ao “colega” do lado, não é todos os dias. Desta vez a página fica a verde, de inveja, porque as imagens falam por si… mesmo a preto-e-branco.

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sexta-feira 08 de Abril, 2005

mh

DESPORTO

Cristiano Ronaldo é o novo rosto da Susuki O “Internacional” Português ao serviço do Manchester United, foi escolhido para, a nível mundial, “dar a cara” pelo novíssimo Susuki Swift.

Segundo a marca os principais contributos para a escolha do craque português «o carácter desportivo, design compacto e performance do novo Susuki Swift combinam na perfeição com a imagem jovem, dinâmica e as elevadas prestações do avançado português».

O novo Susuki foi apresentado internacionalmente no Salão de Genebra e será comercializado em Portugal já a partir do próximo mês de Maio.

Toyota atinge, pelo oitavo ano, recorde de vendas na Europa A Toyota atingiu pelo oitavo ano consecutivo o recorde de vendas na Europa, em 2004. Com 915.966 veículos entregues – 24.913 Lexus e 891.053 Toyota – o terceiro maior construtor mundial de automóveis viu as suas vendas aumentarem em 10% relativamente ao ano passado, subindo 2% dos valores estimados. Como resultado, atingiu uma quota de mercado de 5% – a maior quota de mercado de sempre da Marca na Europa. A Toyota também produziu 582.695 automóveis, 494.635 motores e 195.163 transmissões nas unidades do Reino Unido, França, Turquia e Polónia.

Para 2005, o objectivo de vendas proposto ronda as 980.000 unidades, Toyota e Lexus, no Velho Continente.

Desporto e Comércio & Indústria Automóvel na RTP N Mantendo a aposta na promoção das Imagens do Desporto Automóvel em Televisão, para 2005 a TSM assumiu a produção do VELOCIDADES, programa desportivo especializado da RTP N, até ao ano transacto sob a responsabilidade do jornalista Pedro Gil Vasconcelos.

O VELOCIDADES regressou regularmente à programação da RTP N, desde o dia 4 de Março, com três emissões semanais à Sexta-feira, Sábado e Domingo, com a última em simultâneo na RTP Açores, RTP Madeira, RTP África e RTP Internacional.

A FECHAR

mh

sexta-feira 08 de Abril, 2005

Paulo Pires e Astrid Werdnig na Renascente

Gueifães:

Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde Desde o passado dia 1 de Abril e até ao próximo dia 11 de Abril decorrem na freguesia citadina de Gueifães, as tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde. Aqui fica o programa dos próximos dias: Data 08 Abril 09 Abril 09 Abril 09 Abril 09 Abril 09 Abril 09 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 10 Abril 11 Abril 11 Abril 11 Abril 11 Abril

Francisco Coelho e Esposa, receberam na sua nova loja da Maia, o casal mediático Paulo e Astrid

Paulo Pires e Astrid Werdnig, marido e mulher, personalidades que “dão a cara” pela marca “Lion-ofPorches” (LOP), estiveram no passado sábado, dia 2 de Abril, na nova loja da “Renascente” localizada bem no centro da cidade, onde se pode encontrar e adquirir peças desta conceituada marca.

Este simpático casal, ele de 37 anos e ela de 32, são exconceituados manequins, sendo que ambos são caras bem conhecidas do grande público. Actualmente, além de defenderem as cores da LOP, Paulo é actor e apresentador de televisão, enquanto que Astrid, formada em Psicologia,

curso que tirou na Áustria, seu país natal, trabalha, desde o início deste ano, no departamento de apoio psicológico da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama.

A “Lion of Porches” é uma linha completa de vestuário para Homem e Mulher (‘total look’), de inspiração Britânica, em que, segundo dizem responsáveis da marca, a «atitude, paixão e mobilidade fazem o conceito que corresponde a uma maneira de viver jovem e descontraída. Tem como alvo um consumidor, que aprecia um vestir livre, “casualwear”, simultaneamente descomprometido e citadino».

O BALOIÇO nelson ferraz

Hoje, não me vou importar com as árvores que se esganam, pelas esquinas, nem com os lodos, químicos, dos rios.

Não quero saber se as aves que partiram, ainda sabem, agora, onde procurar o mesmo sítio, nem se esse sítio ainda é tão limpo, tão seguro, tão exactamente como era.

Pouco me importa que os homens ainda tenham as mesmas ideias nas mesmas cabeças, as mesmas vontades de aniquilamento por dentro deles.

Quero lá saber dos preços instáveis, da habitação em crise e da segurança que não há, por aqui.

Que raio de interesse poderá existir em saber se há referendo ou referendos, se há conclusões ou diferendos, se há instrutores ou instruendos de política?

Não. Hoje, não me importo com a prospecção de petróleo na reserva natural do Alasca. Nem com as muitas espécies ameaçadas, nem com os ecossistemas em perigo. Às vezes, sabe bem não pensar. Não responder à estupidez que nos rodeia.

Se atentarmos bem, viver é um salto de arlequim, um bafo de borboleta, um suspiro de mãe. Apenas isso e o vazio.

Não há mais nada que interesse, para lá dos nossos silêncios. Morreremos, um dia, por eles. Morreremos, um dia, com eles, numa pauta, inexistente, de Liszt.

Hoje, vou apenas pousar a minha caneta no papel, numa tentativa morna de catalogar a indiferença dos instantes, raros e profundos, que se prolongam, sob um exército de angústias, por uma vida inteira.

Hoje, lembro-me de amigos fugidios, breves, que num cumprimento de circunstância, nos conseguem marcar quando olhamos as suas faces, marcadas, inquietas e expectantes. Rostos de lutadores e sobreviventes. Náufragos de turbulentas feridas que tiveram.

Às vezes - para eles - é a primeira vez que alguém os olha, os ouve, que alguém escuta as mesmas mágoas, que alguém escreve sobre as mesmas mágoas: as deles iguais às do cronista.

Não. Hoje não me vou importar com as vergonhas de Guantamo, com a pena de morte americana, chinesa ou vietnamita. Não quero saber de poluição. Não falo sobre o massacre de focas, nem sobre a porcaria das touradas de morte.

Não quero ouvir nada sobre a chacina de árvores da Amazónia, nem sobre a vergonhosa conduta dos arruaceiros, engravatados, que a defendem: é inacreditável!

Não me apetece, minimamente, tecer considerações sobre a forma como é tratada a dignidade de um agente policial. Nem como é defendida a condição de um professor.

Também não quero, hoje, perder tempo a falar de pragmatismos forjados para eleitor ver, nem de guerras, adiadas, aos paraísos fiscais. É tudo muito zero, hoje, para mim.

No entanto aborreço-me da minha neutralidade, mesmo que seja só por um dia.

Devo satisfações ao papel que suporta a tinta.: a tinta que o desejo derrama.

Se eu pudesse...fazia um inventário de loucuras, daquelas loucuras que nos fazem grandes, para contrapor às monstruosidades, banais e inexplicáveis, que nos afogam.

Convidava, por exemplo, todos aqueles que ainda têm alguma capacidade de sonhar para construirmos, juntos, um grande baloiço.

Depois, quando toda a gente da cidade dormisse, nós, os sonhadores, iríamos, bem juntinhos, encarrapitarmo-nos em cima dele e, quando a força o permitisse, saltaríamos para longe, para muito longe, desta solidão e deste fado de marinheiro triste.

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Dia Hora Sexta 21.30 Sábado 14.30 Sábado 16.00 Sábado 19.00 Sábado 21.00 Sábado 22.00 Sábado 23.50 Domingo 07.00 Domingo 08.00 Domingo 09.00 Domingo 10.00 Domingo 11.00 Domingo 16.00 Domingo 16.30 Domingo 19.00 Domingo 21.30 Domingo 23.50 Segunda 10.00 Segunda 16.00 Segunda 21.30 Segunda 24.00

Actividade Arraial nocturno “Orquestra Típica de Águeda” Zés Pereiras Actuação do Conjunto Típico “Novo Dia” Celebração de Eucaristia Desfile Etnográfico Festival de Folclore Espectáculo Pirotécnico Computorizado Alvorada – Celebração de Eucaristia Bandas de Gueifães e Famalicão Celebração de Eucaristia Fanfarra dos Escuteiros de Guimarães Celebração de Eucaristia e majestosa procissão Recitação do Terço do Rosário Concerto de Bandas Celebração de Eucaristia Concerto de Bandas até à 1 hora da manhã Espectáculo Pirotécnico Computorizado Celebração de Eucaristia Cantares ao desafio Actuação da “Banda M” de Castelo Branco Encerramento das festividades 2005

«Inédito Cortejo Etnográfico» é amanhã Integrado nas festividades em Honra de Nossa Senhora da Saúde, amanhã, dia 9 de Abril, pelas 21 horas, a Comissão de Festas promete «um inédito Cortejo Etnográfico, seguido de Festival Folclórico e a terminar com uma grandiosa sessão de fogo de artifício computorizado».

Para este cortejo estão previstas as presenças de Zés Pereiras “Amigos de Galegos” – Penafiel Grupo de Gigantones Zés Pereiras “Juventude em Força – S. Martinho do Campo Rancho Folclórico de Vilarinho – Mondim de Basto Carro do Trabalho Gaiteiros “Fundação Maestro J. Pedro” – Viana do Castelo Carro da Oração Rancho Folclórico “As morenitas” – Ovar Carro da Formação Rancho Etnográfico “As Tricanas” – Póvoa de Varzim “Tocadores de Concertina de Anha” – Viana do Castelo Rancho Etnográfico da “Areosa” – Viana do Castelo Escola de Samba “Charanguinha” – Ovar Banda Marcial de Gueifães – Gueifães O cortejo seguirá o seguinte itinerário: Saída dos Missionários Combonianos – Catassol Rua Sá e Melo Travessa Sá e Melo Rua Patronato da Imaculada Avenida Nortecoope Rua Sá e Melo (parte nascente) Rua Manuel Ferreira Pinto Rua Professor D. Maria Ferreira da Cruz Termino junto à Igreja

Multibanco chega a Silva Escura Nos dias de hoje, para quem vive na cidade, uma caixa ATM (vulgo multibanco) é coisa que se encontra ao virar da esquina. Às portas da cidade da Maia, mais propriamente na Freguesia de Silva Escura, as caixas que nos permitem “levantar dinheiro da parede” ainda são objectos do “outro mundo”.

Mas segundo o que o MaiaHoje apurou, esta situação vai mudar, pois está para muito breve a instalação de tão necessário equipamento na Sede da Junta de Freguesia local.

O pedido terá sido efectuado pelo actual executivo da Junta de Freguesia, não tendo sido possível até ao momento apurar qual a Instituição bancária que procederá ao seu patrocinio.

mh

a fechar

Nº 127 | 08 de Abril 2005

Quinta da Caverneira abre portas ao Centro de Estudos da Ruralidade A inauguração oficial, no Sábado, incluirá exposições, música e teatro.

JOSÉ MATOS

É já este Sábado que a Câmara Municipal da Maia irá proceder à inauguração oficial da Quinta da Caverneira, localizada em Corim Águas Santas.

Feita a recuperação arquitectónica do edifício, este passará a estar disponível com os seus jardins, com a casa de chã (antiga casa da eira), biblioteca, sala de exposições, auditório (sala de conferências para 100 lugares, com um palco dotado de camarins e já equipado com som e luz para pequenos e médios espectáculos) e, a grande aposta da edilidade, com o Centro de Estudos da Ruralidade (CER).

Este último equipamento tenciona recuperar a tradição da Maia rural, com o propósito de localizar, estudar, preservar e colocar ao serviço do público, todo um vasto espólio documental que ainda perdura na região.

Organizado em núcleos e pólos de acção, o CER terá como prioridades temáticas de investigação as seguintes propostas; “O conflito entre o rural e o urbano”, “Religiosidade popular e suas manifestações”, “A Terra da Maia Agricultura, espaço e sociedade”, “Dotes, doações e testamentos - Reprodução da família agrária na Terra da Maia” (17501950), “O ciclo agrícola e a arte popular” e “Problemas da modernização agrícola na Terra da Maia”. Áreas que não embargam pub

futuras novas propostas.

Desenvolver-se-á, complementarmente, inventários, inquéritos e trabalhos de campo.

Para o dia da abertura oficial, estão

programadas várias iniciativas, tais como uma exposição sobre a “Arquitectura Tradicional da Maia”, maquetes de Fernando Dionísio (Galeria de Exposições), espectáculos

de canto, piano e orquestra de sopros, pelo Conservatório de Música da Maia e actuação da Oficina de Teatro da Maia no exterior, com a intervenção de rua “Bámos ò Tacho”. foto arquivo

Após a recuperação arquitectónica, a Quinta da Caverneira vai ser inaugurada