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Autorizado a circular em invólucro plástico fechado.

Pode abrir-se para verificação postal.

AUT48 DE0656/2003DCN

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jornal regional de grande informação

09 SET - 22 SET 2005

Ano VI ¦ Nº 137 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte

Pago

Parque Central será gratuito para utentes do Metro

Parque de estacionamento servirá de apoio à Estação do Fórum, depois da assinatura de um protocolo entre Metro do Porto e Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, que se realizará dentro de dias índice das freguesias Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 Avioso Stª Maria . . . . . . . . . . . . . . .10 e 17 Barca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17 Milheirós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .09 Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 Pedrouços . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 e 14 Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 e 20 Vila Nova da Telha . . . . . . . . . . . . . . . . .12

a opinião de...

Nelson Ferraz . . . . . . .

Orlando leal . . . . . . . .

Conceição Machado . .

Joaquim Jorge . . . . . .

Gil Ramos . . . . . . . . . .

Luís Clemente Ribeiro .

Pastor Daniel Machado Mário Duarte . . . . . . .

Abílio Sousa . . . . . . . .

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.19 .19 .18 .18 .19 .20 .20 .21 .21

importa-se de repetir...

«O presidente da Junta de Freguesia de Milheirós é uma pessoa que, apesar de não ter um grande desenvolvimento intelectual, possui muita humildade e detém grandes méritos» Silva Tiago, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia, durante a inauguração da sede de Junta de Milheirós

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STCP altera numeração de autocarros

Demolição do Sobreiro com segurança precária

Dia grande para PS e PSD/CDS-PP

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto vai levar a efeito uma alteração da numeração de 19 das suas linhas, já a partir de amanhã. O “7” e o “56” estão também incluídos nesta remodelação, que deixa prever alterações de fundo nas restantes linhas que servem o Concelho maiato. Mudanças anunciadas que podem passar pela extinção.

As fitas de isolamento parecem não ser suficientes para afastar as crianças que brincam nos escombros das demolições que estão a ser levadas a cabo no Bairro do Sobreiro. Responsável da Espaço Municipal garante que se estão a cumprir as normas; Técnico Superior em Higiene e Segurança no Trabalho explica que se as fitas não são suficientes, a empresa tem que exigir uma melhor vedação da zona.

O dia de hoje é significativo para ambas as forças políticas. No que diz respeito ao Partido Socialista, realiza-se mais logo o jantar de apresentação das listas à Câmara e Assembleia Municipal. Pelo lado da coligação PSD/CDS-PP é inaugurada ao final da tarde a sede de campanha para as Eleições Autárquicas.

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02 dito

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

e

escrito

«Rui Afonso é um candidato Robot» Abílio Rodrigues, actual presidente de Junta e candidato a novo mandato em Pedrouços

mh

A fórmula!

«Nasci em Pedrouços e regressando lá hoje em dia parece que regressei ao passado, 50 anos...não evoluiu» Silvestre Pereira, candidato à Câmara Municipal pelo BE

«Zangam-se as comadres e revelam-se as verdades. É por issso que ninguém se zanga»

Estamos a cerca de um mês de eleições importantes e os políticos insistem em fazer campanha eleitoral. Para mim, ninguém me tira da cabeça que grande parte das decisões já estarão tomadas e

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que não será por este ou aquele facto político que se irão mudar mentes e vontades. È uma certeza como outra qualquer, mas será que a publicidade (que é do que se trata) nos fará optar por esta ou aquela marca? Não creio. Creio sim que cada vez mais os portugueses estão mais maduros politicamente e são capazes de distinguir o que é facto político e o que é realidade. É um facto que os políticos têm “telhados de vidro”, mas quem não os tem? Factores como a transparência, igualdade de direitos e melhorias de serviços poderão contribuir, e muito, para ganhar eleições. A fórmula até é simples, convém é que futuramente não se esqueçam, isto é se realmente querem ganhar eleições.

artur bacelar ¦¦ director

editorial

João Teixeira Lopes, dirigente do BE, sobre alegados entendimentos entre PSD e PS Maia

«Não era nosso apanágio vir para a Comunicação Social fazer críticas, mas as mentiras eram tantas...»

Nuno Silva , mandatário da candidatura PSD/CDS-PP à Junta de S.Pedro Fins

«A política está como o Futebol. Está tudo desacreditado porque são sempre os mesmos»

objectiva

Manuel Serra, candidato PS a Avioso Sta. Maria

Título: Portugal - Brasil por: Raul Silva raul@maiahoje.pt

«Au but du chagrin il y a toujours, une fenêtre ouvert, une fenêtre eclairée...» in artigo de opinião de Conceição Carvalho, candidata PS à Junta de Moreira

«A lembrar a crítica Nietzcheana ao pensamento socrático-platónicocristão...» in artigo de opinião de Mário Duarte, candidato PSD-PP à Assembleia Municipal

mh oferece convites para demonstração de Fórmula 1!

O MaiaHoje leva-o(a) ao autódromo do Estoril para assistir às “World Séries by Renault” nos dias 1 e 2 de Outubro e ainda poderá voltar para casa ao volante do novo Clio.

São 15 as entradas para dois dias que o MaiaHoje tem para oferecer aos seus leitores, com o apoio da Renault Nissan Portugal S.A. Aos primeiros leitores que se apresentarem na redacção do MaiaHoje, na Rua dos Altos, 12, Vermoim, com um exemplar desta edição serão entregues até dois convites por pessoa. Pode ainda, com estas entradas, habilitar-se ao sorteio do novo Clio e ser o primeiro a conduzi-lo em Portugal.

«Trata-se de um evento desportivo de primeira. Com a fusão dos campeonatos Fórmula Renault V6 e o World Series By Nissan, a Renault Sport Technologies criou o World Series by Renault, a ser disputado no novo monolugar Fórmula Renault 3.5.

Os trinta pilotos participam nesta prova com um único objectivo, a ascensão à Fórmula 1.

Noutro escalão, a Fórmula Renault 2.0, um reconhecido meio de desenvolvimento

de novos pilotos, irá também fazer parte do evento. Quase 40 jovens pilotos com o objectivo de ganhar notoriedade, numa competição que promete ser altamente emotiva. Para eles o futuro reside na ascensão à Fórmula Renault 3.5.

Outra grande novidade reside porém no Mégane Trophy, uma competição exclusiva do World Series.

Disputada entre pilotos experientes e jovens promessas, com um objectivo comum dar espectáculo atrás do volante de um carro fantástico.

Os clubes de coleccionadores Renault, serão convidados a participar no World Series by Renault, apresentando os seus

modelos em stands e em acção na pista. A Renault, irá também organizar, uma exposição dos modelos que marcaram a história desportiva da marca. Alguns destes

modelos, como o Alpine A442, participante nas 24H de Le Mans, ou o Renault 5 Maxi Turbo, da volta à Córsega, irão demonstrar as suas capacidades em pista».

GRANDE MAIA

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MAIAPRESS EdItoRES, LdA. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

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mh

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Linhas 7 e 56 com nova numeração a partir de amanhã Quase duas dezenas de linhas da STCP vão receber uma nova numeração de três dígitos. Uma alteração inserida na reestruturação que a empresa está a levar a cabo na sua rede de autocarros.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) CARLOS BARRIGANA (FOTO)

É já a partir de amanhã que 19 linhas da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) vão passar a ter uma numeração com três dígitos, sendo que o primeiro diz respeito ao Concelho de destino. No caso maiato, o algarismo escolhido pela empresa foi o 6, sendo que os autocarros abrangidos por esta alteração, são para já o 7 (Av. Aliados - Barca - Maia) que passa para 600 e o 56 (Cordoaria - Aeroporto) que passa a 601. De referir que o autocarro 60 que entra no Concelho da Maia a caminho de Valongo, mais precisamente na zona de Águas Santas, também é abrangido por esta modificação, passando a ser o 705.

Esta alteração insere-se no conjunto de mudanças que está a ser levado a cabo pela STCP, no âmbito da reestruturação da rede da empresa, «foram seleccionados as linhas que na nova rede ficarão inalteradas a nível do percurso. Decidimos avançar com estas alterações em antecipação, de forma a facilitar a adaptação dos nossos clientes.

Assim, terão novo esquema de numeração desde já. As 19 linhas têm também uma grande cobertura geográfica de modo a abranger o maior número de clientes possível», acrescentou o Presidente do Conselho de Administração da STCP, Juvenal Peneda. De referir que, as linhas acima citadas que servem a Maia, sofrem alterações de pormenor, sendo que o 7 (600) passa a servir o Fórum da Maia e o 56 (601) fará apenas a paragem principal do Aeroporto.

De acordo com o mesmo responsável da STCP, foram estas as linhas seleccionadas para receberem esta alteração porque já correspondem aos critérios de exigência impostos pela empresa na reestruturação que está a ser efectuada, nomeadamente a ligação ao centro citadino e o serviço a uma estação de Metro. De acordo com Juvenal Peneda, este «é o momento mais crítico da STCP, dado os nossos recursos reduzidos. É uma reestruturação interna muito difícil».

Restantes linhas serão modificadas ou extintas Sabendo que estas 19 linhas se mantêm praticamente inalteradas no seu percurso, é de prever que as restantes sejam profundamente modificadas ou mesmo extintas, sabendo da intenção da STCP em diminuir a sua rede de 81 para 50 linhas.

Tendo em conta esta lógica de «concentrar recursos para prestar um serviço melhor» refere Juvenal Peneda, é então de esperar uma alteração de monta ou mesmo extinção nas restantes linhas que servem o Concelho maiato, como por exemplo o 54, 46, 47 ou 95.

SMS Bus de «vento em popa» O serviço SMS Bus lançado há poucos meses pela STCP está a ser uma autêntica «surpresa», afirmam os responsáveis da empresa. Mesmo

depois de passar a ser pago, o SMS Bus tem registado «milhares de mensagens». Recorde-se que este serviço tem por objectivo informar em tempo real, por mensagem de telemóvel, do horário de certa linha ou até dos autocarros que passam em determinada paragem. De referir que são esperadas alterações ao preço do serviço para breve.

LINHAS ANTIGAS Pr. Almeida Garret - Matosinhos Pr. Liberdade - Viso Praça via Stª Luzia/ANtas Praça via Antas/Stª Luzia Av. Aliados - Barca Bolhão - Sonhos Pr. Liberdade - S. Pedro Cova Pr. Liberdade - Gondomar Bolhão - S. Roque Pr. Liberdade via Constotuição Pr. Liberdade via S. Lázaro Bolhão - Travagem Gomes da Costa - Campanhã Pr. Liberdade - castelo do Queijo Pr. Liberdade - matosinhos (Sul) Cordoaria - Aeroporto Bolhão - Codiceira H. S. João - valomgo (Estação) Pr. batalha - Azevedo

1 3 ida 6 volta 6 7 9 11 12 13 volta 20 ida 20 29 35 37 52 56 59 60 80

Entretanto, continua até 10 de Outubro a campanha de renovação de passes. Quem aderir a esta iniciativa beneficia de um desconto de 40%, usufruindo do novo passe pensado na futura intermodalidade de transportes. Na verdade, o novo passe STCP contém um “Andante” no interior, custando cinco euros que passam a três com o referido desconto.

500 201 300 301 600* 703 801* 800* 401 302* 303* 702 207 200 501* 601* 701 705* 400*

LINHAS NOVAS S. Bento - Matosinhos (Mercado) Pr. Liberdade - Viso Circular Aliados - H. S. João C. Sá da Bandeira - H. S. João Av. Aliados - Maia (Barca) Bolhão - Sonhos Sá da Bandeira - S. Pedro da Cova Sá da Bandeira - Gondomar Bolhão - S. Roque Circular Praça - constituição Circular Aliados - Damião de Góis Bolhão - Travagem Campanhã - Gomes da Costa Pr. Liberdade - Castelo do Queijo Pr. Liberd. - Matosinhos (Praia) Cordoaria - Aeroporto Bolhão - codiceira H. S. João - Valongo (Estação) S. Bento - Azevedo (Campanhã)

* Tem Alteração em parte do percurso

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mh

GRANDE MAIA

Parque Central servirá de apoio à Estação de Metro do Fórum Protocolo entre Metro do Porto e Empresa Metropolitana de Estacionamento será celebrado em breve. Estacionamento do Parque Central será disponibilizado aos utentes da Estação Fórum da Maia.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

As queixas que se têm ouvido relativamente à falta de estacionamento nas proximidades das estações de Metro situadas no centro citadino da Maia, terão uma resposta em breve. Ao que o MaiaHoje apurou, e relativamente à Estação Fórum Maia, está por dias a assinatura de um protocolo entre a Metro do Porto e a Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, de forma a disponibilizar o Parque Central da Maia aos utentes. O sistema utilizado será o similar ao praticado em outras estações em que a compra do bilhete inclui para além da viagem o parqueamento gratuito da viatura. Segundo fonte camarária, o acordo será firmado “o mais rapidamente possível” possivelmente durante as duas próximas semanas.

Já em relação à Estação Parque Central, o estacionamento desordenado que se verifica actualmente nas proximidades da estrutura terá, em princípio, uma alternativa para breve. Segundo a mesma fonte, um parque provisório estará em vias de ser instalado no estaleiro do empreiteiro, localizado a sul da estação, sendo apenas necessária “a limpeza do espaço que deve ser rápida”. Quanto a um

parque definitivo, o projecto está apenas no papel, sendo que a sua localização dependerá de um estudo futuro.

«Até ao fim do ano estará tudo resolvido» Pelo lado da Metro do Porto, o

responsável pela comunicação da empresa, Jorge Morgado, refere que neste momento «estamos a fazer é obras de requalificação nos parques das diferentes linhas», frisando que a primeira prioridade «foi pôr o Metro a circular». O mesmo responsável assegura que todas as questões relacionadas com o estacionamento estarão resolvidas até ao fim do ano, não adiantando

nada sobre o protocolo referido.

O MaiaHoje tentou ainda repetidamente contactar o responsável da Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia, Nelson Ferraz, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.

Linha do Aeroporto dentro do prazo Entretanto, decorrem a bom ritmo as obras da Linha do Aeroporto que nasce entre as estações de Crestins e Pedras Rubras “desaguando” na aerogare do Aeroporto, passando pela Estrada Nacional 107. Segundo Jorge Morgado, «a obra está na parte de construção civil e até agora está tudo a correr bem e dentro do previsto», ou seja, o Metro deverá chegar ao Aeroporto até ao final do ano. No total, o percurso tem cerca de um quilómetro e custará à volta de 44 milhões de euros.

De referir que, na segunda feira entrou em vigor o horário de Inverno do Metro, sendo que não se verificam grandes alterações em termos de frequências. A grande modificação diz respeito à adopção das composições duplas com capacidade para 432 pessoas, que se dará em todos os horários dos dias úteis.

O estacionamento desordenado junto à Parque Maia é uma constante.

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GRANDE MAIA

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Demolição do Sobreiro depara-sse com dificuldades no isolamento da zona Apesar dos cuidados de segurança, crianças do bairro arrancam as fitas de isolamento e não hesitam em brincar nos escombros.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

O Novo Plano Direccional da Maia, projecto elaborado pelo arquitecto Souto Moura, que modificará o traçado urbano de grande parte da cidade, já avançou para o terreno.

A primeira fase do plano passa pela demolição do Bairro do Sobreiro, a qual se encontra a decorrer.

Uma das últimas demolições implicou o Bloco 48, que se localiza na Rua Engº Duarte Pacheco, em esquina com a Rua Altino Coelho. Uma demolição que não foi total, ficando o prédio, talvez por necessidade de manter determinadas vigas, erguido em metade.

Apesar dos cuidados que estão a ser levados em linha de conta pela empresa contratada pela “Espaço Municipal”, são vistas crianças a brincar nos escombros, correndo sérios riscos.

O arquitecto Ernesto Figueiredo, da “Espaço Municipal” - Empresa Municipal responsável pela aplicação do Novo Plano Direccional, afirmou ao MaiaHoje que nada está a ser deixado ao acaso e que a empresa contratada sabe o que faz, apesar de reconhecer que é complicado lidar com a situação do Bairro do Sobreiro; «A demolição está ao cuidado de uma empresa especialista, que venceu o concurso. Cumpre com todas as normas de segurança. Agora já se sabe que o Bairro do Sobreiro é uma situação preocupante. As crianças não querem saber das protecções colocadas. Gastaram-se rolos de fita para isolar a área e passado pouco tempo já não havia nada. Eu próprio fui assistir a uma demolição e fartei-me de avisar os jovens que lá estavam para se afastarem. Não adiantou de nada».

Defendendo que há sempre alguns

Isolamento da zona demolida nem sempre tem sido eficaz

problemas neste tipo de intervenções, deu o exemplo da tardia retirada de um poste de telefone por parte da PT para que a demolição se pudesse efectuar.

Contactado pelo MaiaHoje, Manuel Machado, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, Deputado da Assembleia Municipal do PSD e Técnico Superior em higiene e segurança no trabalho, ressalvando que não conhecia a situação em questão, comentou que cabe às empresas construtoras apresentar um plano de higiene e segurança

aos donos da empreitada. No caso de se verificar que a protecção não é eficaz, seria da responsabilidade dos segundos exigirem mais segurança; «Há que, necessariamente, haver um dimensionamento dos riscos. Se a “Espaço Municipal” verifica que as fitas não são suficientes, tem que solicitar um isolamento mais eficaz, uma estrutura que vede toda a área, como por exemplo um taipal».

Os trabalhos de demolição do Bairro do Sobreiro continuam no terreno. Segundo o arquitecto Ernesto Figueiredo tudo tem

decorrido dentro do planeado, sendo que nos próximos 15 dias dever-se-á demolir o Bloco 49, só ainda não tendo avançado por pedido de duas das oito famílias que lá residiam; «Os edifícios estão devolutos e as famílias realojadas. No entanto, no Bloco 49 pediramnos para adiar um pouco a demolição, de forma a terem tempo de completarem a mudança de mobília», explicou.

Nos próximos tempos as demolições avançarão mais para o centro do bairro, seguindo uma estratégia de logística.

“Braço de ferro” entre autarquia e moradores continua Moradores do empreendimento de Nova Ribela queixam-se de várias anomalias no seu prédio, tendo colocado a Câmara Municipal e empreiteiro em Tribunal. Entretanto, o empreiteiro faliu e a autarquia descarta responsabilidades. Em causa estão 300 mil euros de indemnização.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A autarquia maiata arrisca-se a pagar 300 mil euros de indemnização aos moradores do Empreendimento de Nova Ribela, em S. Pedro Avioso, por causa de um processo que já corre nos tribunais, com julgamento marcado para o dia 29 deste mês. Estes moradores responsabilizam o empreiteiro pelos problemas de construção do aldeamento e a autarquia por ter emitido licenças de habitabilidade em 2001, o que permitiu avançar com as escrituras. Segundo o respectivo auto de vistoria da autarquia, a que o MaiaHoje teve acesso, “a edificação está em condições de ser utilizada, tendo sido respeitado o projecto respectivo e demais condicionamentos do licenciamento”. Ora, de acordo com uma vistoria posterior realizada pela empresa responsável pelo projecto, a Médio Planeamento, foram detectadas “várias irregularidades na execução da obra, assim como identificados alguns trabalhos por executar”. A título de exemplo “o micro ondas

é suficiente para deitar a luz a baixo”, “elevador não funciona”, “vídeo porteiro avariado”, para além de vários locais com humidade, entre outros. Como a construtora Alexandre & Gonçalves faliu entretanto, tendo o seu património penhorado, os moradores imputam todas as responsabilidades à autarquia por ter passado as licenças de habitabilidade, reclamando quase 300 mil euros de indemnização, neste processo levantado em 2003.

«... muitos não têm licença de habitabilidade» Contactado pelo MaiaHoje, o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, defende que “este é mais um fait divers”, assegurando que nem todos os moradores têm licença de habitabilidade. Segundo o autarca, «apenas 12 têm licença e 44 ou 45 não têm. A Câmara não tem culpa disso». Para Bragança Fernandes, a responsabilidade deve ser imputada à entidade bancária já que o

empreiteiro faliu. Entretanto, o edil diz que a autarquia está a esforçar-se por resolver o caso em consenso, tentando auxiliar os moradores dentro do possível.

Técnico da obra fala em «objectivos políticos» O MaiaHoje chegou à fala com o técnico da obra da Médio Planeamento, Albino Maia, que é simultaneamente Presidente da Junta de Freguesia de Moreira e candidato nas próximas eleições, para quem esta questão tem «objectivos políticos». O responsável defende que estão em causa apenas defeitos de construção e como tal «é uma notícia política e encomendada. Ou ouviam a outra parte ou iam ver como era. A notícia é sobre factos ultrapassados. A electricidade já está instalada há muito tempo e os problemas já estão resolvidos há muito tempo», restando apenas finalizar alguns defeitos de construção, assegura o autarca. Albino Maia acrescenta ainda

que o processo vai acabar por ser concluído naturalmente, «porque com os problemas resolvidos o processo termina. Pelo menos em relação à electricidade e à água, o Tribunal já tem lá a documentação à muito tempo».

Já para a comissão de candidatura do socialista Jorge Catarino, «o Presidente da Câmara deveria abrir um inquérito e apurar responsabilidades. Se um técnico passa declaração em que afirma determinada situação e depois não se verifica isso, esse técnico deveria deixar de prestar serviços à Câmara», referiu o porta voz, Joaquim Jorge.

Este responsável defende ainda que existe um conflito de interesses, «porque o técnico de obra tem assento na Assembleia Municipal, que é o órgão fiscalizador». Quanto à acusação de Albino Maia de “perseguição política”, Joaquim Jorge rebate que «o Tribunal é que decide a data dos julgamentos.

Em questão está o lesar dos cidadãos que querem condições para viver». A audiência terá lugar no Tribunal da Comarca da Maia no próximo dia 29.

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GRANDE MAIA

Ciclo de visitas termina com balanço positivo Avioso S. Pedro, Gondim, Moreira e Silva Escura foram as últimas freguesias a ser visitadas pela JSD Maia, no périplo que a estrutura jovem efectuou pelo Concelho.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Acompanhados do Presidente de Junta de Avioso S. Pedro, Jaime Pinho, e dos candidatos PSD/CDS-PP às Juntas de Freguesia de Barca e Avioso S. Pedro, Armindo Moutinho e Guilherme Maia, respectivamente, os elementos da JSD Maia efectuaram aquela que foi a última visita do seu périplo pelo Concelho maiato. Em Avioso S. Pedro, os jovens social democratas passaram em revista um conjunto de estruturas, nomeadamente a antiga Junta de Freguesia, a Escola EB1 do Ferrolho, o Parque de Avioso e o Polidesportivo para além de uma passagem pelo centro da freguesia.

Para o Presidente da JSD Maia, Hernâni Ribeiro, fica a noção que os autarcas daquela freguesia têm a Juventude como uma prioridade, «isso nota-se nas obras que tiveram prioridade na freguesia. Por exemplo, a requalificação do antigo edifício da Junta onde os jovens da freguesia podem agora reunir e ter um espaço para levar a cabo as suas actividades». O líder destacou ainda o Parque de Avioso como uma «das obras emblemáticas deste mandato e com certeza desta década. É um ponto de convergência dos maiatos. É curioso que o candidato actual do PS à Câmara Municipal quisesse, na altura em que esteve à frente da autarquia, colocar neste local um aterro sanitário».

Da parte da manhã de Sábado, a comitiva JSD passou pela freguesia de Gondim, onde Hernâni Ribeiro salientou o desenvolvimento comparável ao resto do Concelho, apesar da distância que separa esta localidade do centro

PSD/CDS-P PP inaugura sede de campanha A coligação PSD/CDS-PP “Primeiro as Pessoas” vai inaugurar hoje pelas 18h30 a sua sede de campanha às autárquicas.

O local escolhido foi o n.º 68 da Av. Visconde Barreiros, em pleno centro citadino. De esperar a presença dos elementos das listas candidatas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia pela referida coligação.

www.maiahoje.pt

da cidade. Em relação a obras, este responsável frisou «além dos trabalhos nas diversas vias, a capela mortuária, uma obra bem conseguida e a pensar no futuro. Saliento também a nova escola primária, além do empreendimento PER que é de qualidade, e do Empreendimento Jovem de Porto Bom, uma iniciativa a repetir».

«Isto não é uma visita encomendada»

O Parque de Avioso foi uma das obras mais elogiadas pela JSD

«a nova Junta de Freguesia que tem muita utilidade. Tenho visto dos candidatos, especialmente do Partido Socialista, muitas críticas a este tipo de projectos, não só em Moreira como em outras freguesias, alegando que seriam espaços abandonados. Os centros cívicos e juntas são a sala de visita das freguesias e não podem ser bons cidadãos e candidatos a uma freguesia quem assim não pense».

Por fim, a freguesia de Silva Escura acabou por surpreender Hernâni Ribeiro que encontrou uma localidade renovada, «durante muito tempo, parecia que Silva Escura era uma freguesia esquecida do Concelho, em termos de acessibilidades e infra-estruturas. Vejo hoje de facto que Silva Escura está integrada nos níveis de desenvolvimento». O líder JSD Maia aponta ainda como grande obra para o futuro nesta freguesia, «a requalificação do Monte de Santo António. É um monte muito bonito que foi alvo de uma construção desenfreada e clandestina. Cabe agora tentar fazer uma requalificação que lhe devolva a beleza de outros tempos para que seja uma zona de lazer da Maia». De referir que estas quatro freguesias têm à frente autarcas eleitos pela coligação PSD/CDS-PP. A finalizar o périplo pelas 17 freguesias, fica um balanço positivo afirma Hernâni Ribeiro, «há três anos e meio quando fui candidato à JSD, uma das prioridades era o apoio aos nossos autarcas. Dão muito de si e entendemos que fazem um brilhante trabalho.

Hoje, depois destas visitas essa aposta era a correcta».

Ex Presidente da Concelhia CDS-P PP filia-sse no PSD Fernando Moreira de Sá, ex Presidente da Concelhia CDS-PP da Maia, apresentou uma proposta para filiar-se no PSD, tendo como proponente o Presidente da autarquia, Bragança Fernandes. Numa pequena entrevista, o responsável explica este retorno à vida política activa.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

MaiaHoje - Porquê este retorno à vida política activa e num partido diferente?

Fernando Moreira de Sá - A política é uma enorme paixão. Quer se queira quer não, a política activa faz-se, sobretudo, dentro dos partidos e daí este meu regresso. Que é um regresso a casa, a um partido onde estive no passado (89/90).

Estive quase quatro anos afastado, foi a minha travessia do deserto...

MH - Qual a razão da adesão ao PSD Maia?

FMS - É o partido com o qual mais me identifico e é na Maia porque esta é a minha terra. Sou apenas um, nada mais.

Num partido tão grande como o PSD/Maia a entrada ou saída de alguém é algo natural.

MH - A partir de que altura se começou a “desenhar” este processo?

FMS - Nos primeiros meses deste ano.

Foi uma conversa que tive com várias pessoas e pôs-se essa hipótese e então comecei a pensar mais a sério nisso.

MH - Porquê a escolha desta altura de campanha pré-e eleitoral?

ligue-se nesta informação

Em Moreira, o Presidente da Junta, Albino Maia, fez questão de salientar que esta visita JSD «não é encomendada. A JSD já o fez e voltou a fazer. Estamos disponíveis para fazer as visitas com outros partidos políticos, só que nunca nos pediram». Em relação à visita propriamente dita, foram vários pontos de paragem, nomeadamente o novo Centro Cívico de Moreira, o Metro, os nós do Aeroporto em construção, Zona Industrial e as obras na Urbanização do Lidador, entre outras. De todos os pontos do percurso, Hernâni Ribeiro salientou o novo centro cívico,

FMS - Entendo que só podia ser agora.

Nem podia ser antes da entrega das listas nem depois das eleições. Evita-se assim qualquer tipo de interpretação “maldosa”.

Ao ser agora dou um sinal claro de vontade de ajudar sem qualquer contrapartida.

MH - Pretende ter um papel activo durante a campanha eleitoral e está

disponível para assumir algum tipo de cargo durante ou pós eleições?

FMS - Já tinha dado o meu apoio ao Eng. Bragança Fernandes publicamente em 2003, independentemente de me filiar ou não. Darei o apoio que ele me solicitou, calmamente. Estive presente na apresentação da sua candidatura e estarei presente nas acções de campanha em que possa ser útil. Estou aqui para ajudar, mais nada.

MH - Sabendo que, pelo menos em teoria, h á d uas c orrentes d entro d a estrutura, uma mais a favor de Bragança Fernandes e outra pró Arlindo Cunha, com qual se identifica mais? Ou defende uma “terceira via”?

FMS - Não sei se há duas, quatro ou mais correntes. Sei que existem várias centenas de militantes, todos preparados para assumir as responsabilidades a que forem chamados em nome do interesse do partido e sobretudo em nome do superior interesse da Maia. Eu sou apenas mais um. Identifico-me com aqueles que entendem que acima dos interesses do partido está a nossa terra e o nosso país.

Identifico-me com aqueles que entendem a política como um serviço público. É redutor querer que um partido com tantos e tão bons militantes se reduza apenas a uma luta de facções e apenas a dois militantes. Eu acredito que o PSD/Maia é muito mais que isso. E será que essas de que fala são correntes políticas?

O que as distingue ideologicamente? Uma é mais liberal e a outra mais social democrata? Não me parece. Julgo que o PSD/Maia não se reduz a dois distintos militantes. Pelo menos não deve.

MH - Há algo que gostasse de ver melhorado na condução dos destinos sociais democratas da Maia?

FMS - Julgo que o partido deve procurar abrir-se mais à sociedade, procurar trazer para o seu seio mais maiatos. Deve procurar convencer muitos dos quadros maiatos que andam arredados da política, deve procurar renovar-se. Um partido é algo em constante evolução e o PSD/Maia deve crescer ainda mais. Deve ser um espaço de ampla discussão política. E deve apostar no crescimento do seu eleitorado nas outras eleições e não apenas nas autárquicas. O PSD/Maia tem todas as possibilidades de ser o partido mais votado em todas as batalhas eleitorais.

mh

GRANDE MAIA

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

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Bloco quer criar Empresa Municipal de Transportes Habitação, Transportes, Ambiente e Finanças Camarárias são as áreas prioritárias para o Bloco de Esquerda, reveladas na apresentação dos candidatos às “Autárquicas”.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

O Bloco de Esquerda apresentou os candidatos às Eleições Legislativas, nomeadamente à Câmara Municipal, Assembleia Municipal, e às seis freguesias (Águas Santas, Gueifães, Maia, Moreira, Pedrouços e Vermoim) a que o Partido concorre. Sem querer apontar propostas específicas, que serão veiculadas aquando da apresentação do programa eleitoral, o candidato à Câmara, Silvestre Pereira, foi adiantando que o Bloco pretende «trazer uma atitude de transparência e de política mais clara, procurando elaborar propostas que vão de encontro ao anseio das populações do Concelho». Ainda assim, o responsável foi referindo que existem sectores que merecerão mais atenção por parte do Bloco. Um deles é a área dos Transportes, onde Silvestre Pereira referiu a intenção de criar uma Empresa Municipal de Transportes, no sentido de administrar veículos de pequena dimensão que «liguem o resto das freguesias ao Metro, para que ele não chegue apenas ao centro e possibilite um rápido acesso das populações da periferia ao Centro». Outra área a merecer destaque é a Habitação, com o candidato do Bloco a classificar a situação que se vive no Bairro do Sobreiro como «prioritária e urgente», defendendo a inclusão dos moradores no projecto da Praça Maior. Ainda uma palavra de destaque para as áreas do Ambiente e para a situação económica da autarquia, algo que segundo Silvestre Pereira vai impossibilitar grandes investimentos para os próximos anos, «os comprometimentos a nível financeiro para pagar as dívidas são tão grandes que nos próximos anos, os planos para fazer novos investimentos serão muito difíceis de levar a efeito. O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Concelho da Maia, grande bandeira desta governação, não vai poder ser implantado». Todas estas propostas são apoiadas numa lógica de desenvolvimento da periferia para o centro, «ao contrário do que tem vindo a ser feito».

Uma palavra para a presença na audiência

desta apresentação de João Santos, ex líder do núcleo PS Maia e protagonista da recente polémica envolvendo o líder socialista maiato Jorge Catarino.

«Se se repetissem os resultados das Legislativas, ficaríamos a 23 votos de eleger um vereador» O grande objectivo eleitoral do Bloco de Esquerda na Maia é eleger elementos para os órgãos a que concorre, nomeadamente

um vereador. O mandatário de campanha, Serafim Nunes, acredita num resultado positivo, «estou convicto que o Bloco tem todas as condições para ter uma boa prestação no Concelho da Maia e ter eleitos nos órgãos a que concorre. Se se repetissem os resultados das legislativas, ficaríamos a 23 votos de eleger um vereador. Tenho visto um grande entusiasmo e expectativa nos resultados do Bloco». Para este responsável, o voto no Bloco é a única alternativa credível, «o PS tem sido cúmplice da política desenvolvida no Concelho, Só a seis meses da campanha

eleitoral é que faz jogos políticos. Quanto à CDU, o seu passado não transmite segurança na possibilidade de uma alternativa devido ao seu sectarismo».

O Bloco concorre a estas eleições apresentando 156 elementos nas suas listas, que são classificadas como «homogéneas» em termos etários, já que o candidato mais novo tem 18 anos e o mais velho 81. A sede de candidatura do Partido está localizada no Centro Comercial Venepor, sendo que o Bloco também está presente na Internet, através do “blog” http://be-maia.blogspot.com.

Silvestre Pereira (à esquerda) e Serafim Nunes (ao centro) são os rostos fortes da campanha eleitoral do Bloco na Maia.

Vereadores e deputados PS apresentam-sse hoje PS Maia vai levar a cabo a apresentação da lista dos seus vereadores e dos deputados à Assembleia Municipal, num jantar a realizar hoje à noite.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Está marcada para logo à noite a apresentação oficial dos candidatos à Câmara e Assembleia Municipal da Maia pelo Partido Socialista. A cerimónia será levada a cabo durante um jantar a realizar no Restaurante Ramalho, em Avioso St.ª Maria, sendo esperada a presença dos 12 membros da lista à autarquia e dos 27 candidatos a deputado municipal, tal como dos cabeça de lista às freguesias.

Também este fim de semana terá lugar uma iniciativa que tem por objectivo privilegiar o contacto com as populações.

Assim, o PS Maia vai empreender um debate “online” com os munícipes de forma a “responder em tempo real às mais diversas

questões postas pelos munícipes, tal como a opiniões e sugestões”. Este contacto pode ser feito através do site (www.jorgecatarino.net), na secção “página do cidadão” e estará disponível durante todo o fim de semana. Em comunicado, esta força partidária revela que o site referido tem neste momento uma afluência de três centenas de visitas por dia, disponibilizando várias secções como a cobertura da imprensa, as listas socialistas e mensagens, entre outros. Está ainda disponível uma ligação directa aos sites das candidaturas PS pelas freguesias de Vermoim e Folgosa.

Continuando nesta lógica de aproximação aos munícipes, Jorge Catarino vai instalar igualmente um “call center” na sede de Águas Santas com o objectivo de

“informar das acções de campanha e auscultar as diversas carências dos munícipes”.

Já para o dia 1 de Outubro, está marcada uma grande Festa Comício em Pedrouços. A iniciativa terá lugar ao ar livre, perto da zona da Aldeia de Baixo.

PS fala em “ditadura dos directores de programação” A Comissão de Candidatura de Jorge Catarino veio por comunicado mostrar a sua discordância pelo facto de os candidatos à Câmara Municipal da Maia não terem sido seleccionados para a realização de um debate televisivo. Segundo os responsáveis, o critério

seguido pela RTP é o de realizar “debates com os candidatos às capitais de distrito e onde haja candidatos com processos em Tribunal” enquanto a SIC optou por escolher “Câmaras com mais relevância política”. Para a Comissão de Candidatura de Jorge Catarino, a Maia tem tido uma “evolução políticopartidária significativa existindo a possibilidade de mudança de poder”, sendo “um concelho que é duas vezes e meia Matosinhos, com 135 mil habitantes e 96 mil eleitores, sendo um dos mais importantes da zona metropolitana do Porto e em que se verifica uma disputa acesa e com resultado imprevisível”. Por tudo isto, “se prova a necessidade urgente da criação de um canal de televisão do Norte”, conclui o comunicado. pub

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“Futuro Sustentável” distinguido com prémio internacional O projecto “Futuro Sustentável” que abrange entre outras autarquias, a da Maia, recebeu uma distinção internacional de entre 26 projectos europeus.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

O “Futuro Sustentável - Plano Estratégico do Ambiente do Grande Porto” foi recentemente premiado com o “Urban Green Days 2005 Iclei Case Study”, promovido pelo Iclei - Governos Locais para a Sustentabilidade, um organismo de cariz europeu. A distinção foi atribuída no âmbito das Jornadas de Ambiente Urbano, que tem por objectivo reunir os eventos locais organizados pelos municípios que, em toda a Europa, contribuem para a promoção da qualidade e protecção do ambiente urbano. A natureza inovadora do projecto, a ligação entre as autarquias envolvidas (todas as do Grande Porto) e a participação activa das populações foram as principais razões para a escolha do “Futuro Sustentável”.

Este projecto é promovido pela Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto e suportado tecnicamente pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, tendo por objectivo definir o que pode ser feito na região para melhorar o Ambiente e qualidade de vida dos cidadãos. O “Futuro Sustentável” foi iniciado em Abril de 2003 e une as referidas autarquias na elaboração de um Plano de Acção com o objectivo de promover a sustentabilidade e a qualidade de vida, conciliando uma abordagem técnica com o envolvimento activo dos cidadãos e instituições. É um projecto único em Portugal que já levou a efeito a criação de Conselhos Municipais de Ambiente, a promoção do prémio “Pensar o Grande Porto”, a realização de reuniões em todos os concelhos, a dinamização de um Portal de Ambiente e de uma rede de parceiros locais para a sustentabilidade.

Neste momento está em curso o Diagnóstico Ambiental Regional que culminará num Plano de Acção a apresentar em 2006.

GRANDE MAIA

Homenagear os “Santeiros” de hoje e garantir os de amanhã A Câmara Municipal da Maia prestou um reconhecimento aos escultores da arte sacra das freguesias de Avioso e deixou no ar a ideia de vir a criar um espaço que poderá funcionar como escola.

JOSÉ MATOS

Os escultores de arte sacra, também conhecidos como “Santeiros”, ou ainda “Imaginários”, fazem parte da tradição laboral e dos costumes de Santa Maria de Avioso e S. Pedro de Avioso. Estas freguesias devem-lhes muito do reconhecimento que nutrem, à forma como transformavam com perícia o gesso, o barro, a madeira ou a pedra ançã, dando-lhes vida religiosa.

Recentemente, dez destes escultores (sete de Santa Maria e três de S. Pedro) foram alvo de uma homenagem por parte da Câmara Municipal da Maia e respectivas Juntas de Freguesia, recebendo uma lembrança (símbolo do Lidador) e um diploma, cerimónia que teve lugar no auditório da Quinta da Gruta.

O Presidente da Junta de Freguesia de Avioso Santa Maria, Hamilton Prata, no seu breve discurso, falou «nos serviços impares que os “Santeiros” têm prestado e prestarão à freguesia». O seu congénere de Avioso S. Pedro, Jaime Pinho, notou que os homenageados representam «um reviver da infância».

Por sua vez, o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, além de se assumir como um apreciador da arte sacra - «ainda recentemente comprei um Santo António» - deixou algumas novidades.

Uma delas é erigir um monumento aos “Santeiros” numa das freguesia da Vila do Castêlo, a outra é criar um espaço onde os artistas se reunam, podendo até vir a funcionar como escola deste género de trabalho; «Tenho muito apreço por estes escultores, a arte deles tem que continuar. Sei que já estão a deixar descendentes, mas com um espaço próprio, onde trabalhem com condições dignas, é seguro que a sua arte não estará em risco. O espaço poderá reunir um grupo de amigos, ou até funcionar como escola. A Câmara Municipal dá o primeiro

“Santeiros” receberam lembrança em forma de reconhecimento pela sua arte

Os Homenageados Avioso Santa Maria - Américo de Ascensão Oliveira Maia, Fernando Oliveira e Sousa, Augusto Ferreira Maia, Joaquim Alves Moreira, Joaquim Oliveira Monteiro, Júlio passo, depois os “Santeiros” deverão organizar-se e prosseguir os seus objectivos».

Joaquim Alves Moreira, “Santeiro” de Avioso Santa Maria, alvo de homenagem, contou que trabalha a tempo inteiro na arte desde que deixou de estudar, «já lá vão cerca de 50 anos».

Frisando que os tempos são outros e que a forma de se trabalhar neste sector modificou muito, opinou que «hoje em dia a transmissão da arte à família é rara. Por isso entendo que,

Manuel Martins de Oliveira e Manuel Augusto Assunção; Avioso S. Pedro Armindo Lopes da Cruz, Maria Adelaide Maia e Fernando Oliveira Moreira. mais do que criar um espaço para os “Santeiros”, era necessário criar-se condições para o ensino e aprendizagem da arte».

Joaquim Alves Moreira considerou a homenagem como justa; «As pessoas podem pensar que apenas trabalhamos pequenos objectos, mas, embora representem uma pequena escala, têm uma dimensão internacional, pois são exportados através de Fátima».

Note-se que esta iniciativa integrou o programa das Festas em honra a Santo Ovídio.

«É bom saber que tenho muitos amigos na Maia» Associação Cultural de Ardegães homenageou o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes.

AMM

Num conhecido restaurante de Milheirós, a Associação Cultural de Ardegães levou a cabo um jantar, em jeito de homenagem, ao Presidente da autarquia, Bragança Fernandes.

A ocasião juntou cerca de centena e meia de pessoas, quer ligadas à colectividade, quer do lugar de Ardegães. Bragança Fernandes confessou-se tocado e satisfeito com o acto, «estou extremamente comovido. As pessoas

estão gratas pelo que eu faço e eu vejo isso por toda a Maia. Sinto-me bem entre todos e eles gostam de mim e é uma maneira de agradecerem esta simplicidade que tenho para com eles. Tenho sempre o meu gabinete aberto para eles, seja para o bem ou para o mal. É bom saber que tenho muitos amigos na Maia». O Presidente do Cultural de Ardegães, Arnaldo Cunha, explicou ao MaiaHoje, a razão da distinção, «este jantar de homenagem surgiu depois da

concretização da sede da colectividade feita pela Câmara Municipal. Na altura, a Direcção da associação e as pessoas de Ardegães prometeram que lhe iriam fazer esta homenagem, compensando-o por tudo o que fez, apesar de sabermos que nunca lhe poderemos agradecer conforme ele merece».

A Associação Cultural de Ardegães leva a cabo inúmeras actividades destinadas aos mais jovens, nomeadamente karaté, futsal, música, entre outras.

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A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

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mh

FREGUESIAS

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Obra de século Ninguém quis faltar à inauguração do Pólo de Serviços Públicos em Milheirós, onde se integra a nova sede da Junta de Freguesia. era membro da Assembleia Municipal. Recordo-me que comprámos o terreno por 7 mil e 500 contos. A partir daí desenvolvemos o projecto com o arquitecto da freguesia, Alfredo Ascensão, e depois fizemos um contracto programa com a Câmara Municipal, há 11 anos.

Há dez que vimos construindo o empreendimento que hoje inauguramos».

O dia era, ainda, naturalmente especial para Alfredo Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, que elogiou a obra, depois de «muitas canseiras, muitas horas de sono perdidas e muitas barreiras ultrapassadas».

Sem esquecer Vieira de Carvalho, que lançou a primeira pedra a 30 de Setembro de 1995, criticou algumas vozes que no início do projecto apelidaram a empreitada de megalómana; «todos os milheiroenses merecem esta casa».

Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia, acrescentou que «a melhor resposta que se pode dar aos cépticos é a que resulta de um trabalho sério, honesto e competente».

O edil frisou que é movido pelo desejo de servir os maiatos e que não está a pensar nas “Autárquicas” quando marca as inaugurações.

Casa cheia Os homens sonham... a obra nasce

JOSÉ MATOS

«É a obra do século para Milheirós, não se fazem empreitadas desta envergadura todos os anos, todas as décadas, nem ainda em cada quarto de século», afirmou na sessão solene de inauguração no passado Domingo, Silva Tiago, Vice-presidente da Câmara Municipal da Maia.

Para este autarca, que assume o pelouro do urbanismo, a emoção - bem perceptível era ainda maior, por ser natural de Milheirós e

pelos terrenos onde se encontram os edifícios terem um simbolismo familiar; «Foram pertença da minha família. No ano em que eu nasci, em 1959, os meus antepassados ofereceram o terreno para se construir a anterior sede de Junta. O que engloba a actual sede também faz parte de uma mesma propriedade que tinha sido vendida antes de eu nascer».

Lembrando como tudo aconteceu, Silva Tiago conta que, em conjunto com o Presidente de Junta, negociou o terreno com o último proprietário, há mais de 15 anos; «Na altura eu

Com um custo aproximado de 1 milhão 250 mil euros, o Pólo de Serviços Públicos de Milheirós, como o MaiaHoje já apresentou há cerca de um mês, prima pela polivalência de espaços e por uma arrojada aposta arquitectónica. O edifício é constituído por dois corpos, unidos por um auditório com capacidade para 100 pessoas, destacando-se a pedreira original num dos lados e um “foyer” ligado a um bar.

Nos três pisos, que atingem um total de área de 1200 metros quadrados, além da principal mais valia que é a nova sede de Junta de Freguesia, funcionará uma secção de centro de emprego, um gabinete de apoio

jurídico, gabinete de apoio psicológico e orientação vocacional e direccional, posto de enfermagem, posto de segurança social, biblioteca e ludoteca com acesso gratuito à Internet.

No dia da inauguração foram muitas as presenças políticas, associativas e empresariais. Praticamente todas as juntas estiveram representadas pelo respectivo presidente, não faltando os Bombeiros de Moreira da Maia, a PSP de Águas Santas, o pároco de Milheirós, responsáveis pelas colectividades da freguesia, a JSD e muitos populares anónimos.

O auditório foi pequeno para tanta gente, que aí afluiu depois da actuação da Banda Marcial de Gueifães, do hastear de bandeiras e do descerrar de uma placa de memória.

Particularmente orgulhoso encontrava-se entre os muitos presentes o arquitecto Alfredo Ascensão, em representação do gabinete “Alfredo Ascensão e Paulo Henriques”.

Também ele um milheiroense, neto de um antigo presidente de Junta, ouviu diversos elogios pela obra concebida.

A manhã dominical concluiu-se com a entrega de lembranças, um porto de honra e uma visita ao edifício.

Futura fonte de Santa Luzia A zona de Milheirós onde se ergueu o Pólo de Serviços conhecerá, num futuro próximo, um novo enquadramento urbanístico. Silva Tiago deu a conhecer que o objectivo passa por criar uma nova praça, onde se homenageará a Santa Luzia; «Este arruamento fronteiro vai ser desviado, para se proceder à junção do pólo de serviços com o jardim de infância em frente, criando uma praça com uma fonte a Santa Luzia. Já temos uma fonte dedicada ao padroeiro S. Tiago e agora queremos honrar a Santa com mais tradição na freguesia».

«... mentira e desonestidade não é a melhor maneira de fazer política» JSD Maia Leste saiu em defesa de autarcas de Silva Escura e S. Pedro Fins. Jovens “laranja” defendem que adversários políticos usam de «mentiras» e pretendem «denegrir a competência e a imagem dos nossos autarcas».

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A JSD Maia Leste veio repudiar as afirmações proferidas a um jornal local pelos candidatos da oposição às Juntas de Freguesia de Silva Escura e S. Pedro Fins. Recorde-se que esses responsáveis políticos acusaram os executivos de ambas as freguesias de inactividade e de pouco terem feito pela freguesia durante o mandato. Assim, em conjugação com os mandatários das campanhas da coligação PSD/CDS-PP, os jovens social democratas pretenderam «repor a Verdade e Justiça relativamente às declarações proferidas pelos nossos adversários políticos». Ressalvando que «todos têm direito às suas convicções e de se expressarem como entenderem» desde que pub

baseados em pressupostos como «conhecimento de causa, responsabilidade, verdade, honestidade, humildade e credibilidade», o Presidente do Núcleo JSD Maia Leste, Eduardo Soares, defendeu que o objectivo das afirmações proferidas é unicamente «denegrir a competência e a imagem dos nossos autarcas». Igual opinião tem o mandatário da campanha por S. Pedro Fins, Nuno Silva, que aproveitou para enumerar algumas das obras levadas a cabo pelo executivo daquela freguesia, nomeadamente «arranjos no cemitério, cobertura total da freguesia por saneamento e água, repavimentação de ruas e passeios». Também frisada ficou a «liderança no projecto da siderurgia e o apoio às colectividades a nível financeiro e

logístico», tal como o ex-libris do mandato, o novo Centro Cívico, entre outros. Nuno Silva relembrou ainda que S. Pedro Fins não tem Centro de Saúde porque, segundo afirma, «em 2000, o Presidente da ARS Norte era Jorge Catarino, hoje candidato à Câmara Municipal da Maia. Nessa altura, a Junta de Freguesia propôs um espaço para a instalação de um Posto de Saúde, sendo que assumiria despesas como a água e a electricidade. A resposta daquele responsável foi que não se podia ter postos de saúde em todas as freguesias» Quanto a Silva Escura, o mandatário PSD/CDS-PP, Amadeu Santos, transmitiu o seu desagrado em comunicado, “dizer que o executivo não fez nada, é de quem não anda

por cá ou não está atento, pois não vou acreditar que seja por ignorância que tais declarações se fazem”, enumerando igualmente exemplos de empreitadas levadas a cabo durante o mandato, como a requalificação da Escola Básica de Frejufe, os diversos arranjos no cemitério e a requalificação do adro da igreja e áreas envolventes, entre outros.

De referir que, esta iniciativa foi realizada de forma autónoma pela JSD Maia Leste sem o conhecimento do núcleo PSD local, algo que motivou críticas dos responsáveis social democratas daquela estrutura. Pelo seu lado, Nuno Silva justifica que «a JSD é autónoma e decidiu que desta vez deveria vir em defesa dos nossos autarcas. O PSD não o fez, mas ainda pode fazê-lo», finalizou.

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«O futuro de Portugal está mais nas mãos dos jovens» PS apresentou lista à freguesia de Avioso St.ª Maria, com a prioridade a ser dada a elementos jovens. Ocasião serviu igualmente para inaugurar a sede de campanha.

AMM A candidatura PS a Avioso St.ª Maria apresentou-se, apostando numa lista principalmente constituída por jovens. O cabeça de lista, Manuel Serra, referiu que essa é a sua prioridade «porque os jovens são o nosso futuro. As pessoas têm que mentalizar-se que o futuro de Portugal está mais nas mãos dos jovens do que em outras. Temos que apostar neles para acompanhar o desenvolvimento». Assim, como membros mais próximos, Manuel Serra tem Jorge Mota, Fernando Braga, Gabriela Amorim e José Teixeira.

Quanto a projectos para a freguesia, foram enumeradas algumas obras que socialistas pretendem levar a cabo, nomeadamente a reactivação do Monte de Santo Ovídeo, trazer para a freguesia transportes públicos a todas as horas, apoiar judicialmente doentes e deficientes, tal como reivindicar parques infantis em Ferreiro, Cidadelha, Castêlo da Maia e Calquim, entre outras.

Manuel Serra quer também trazer com a sua candidatura um mote para a discussão pública, «a política tem de ser participada e os jovens têm de entrar na política senão isto não muda. A política está como o futebol, está tudo desacreditado porque são sempre os mesmos». Para o candidato a democracia tem de ser participativa dando a oportunidade a todos, «quem está à frente de um cargo tem de ter a hombridade de respeitar e dar oportunidade».

Para breve, esta lista socialista está a preparar duas iniciativas, um Rally-Paper pela freguesia a realizar no próximo dia 17 e um comício no dia 7 de Outubro.

FREGUESIAS

Sede de Guadalupe finalmente concluída

Ao fim de quase duas décadas de obras e requalificações a última fase da sede do Grupo de Danças e Cantares de Guadalupe foi inaugurada. Cerimónia foi integrada nas Festas da Padroeira local.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Depois de muitos anos, a sede do Grupo de Danças e Cantares de Guadalupe edificada num local que anteriormente era um rochedo.

Agora a colectividade já dispõe em pleno da sede com respectivo bar, salão e palco, entre outros. Presente na cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal felicitou os órgãos sociais do Grupo de Guadalupe, «dou os parabéns à direcção por todo o trabalho que fazem em prol do Folclore. Estes homens são homens de trabalho e isto tudo é praticamente feito por eles. Têm aqui uma obra barata e bonita».

Ainda assim, o momento financeiro desta colectividade não é o melhor em grande parte devido ao restauro que está a ser levado a cabo na Capela de Guadalupe e que representa um investimento de monta, conta o Presidente da Assembleia Geral da colectividade, Adriano Rocha, « Neste momento, a associação não deve muito dinheiro relativamente a esta sede, mas também temos a capela e aí é que as coisas estão pior. As obras da capela custaram quase 150 mil contos e ainda precisamos de 70 mil euros». Esta intervenção deverá estar concluída no início do próximo ano, garantiu o mesmo responsável. Pela parte da autarquia, Bragança Fernandes deixou a promessa de continuar a ajudar esta colectividade, «a Câmara tem subsidiado e esta parte final será

com certeza subsidiada pela Câmara. Estão a restaurar a igreja e não pediram nada, mas a autarquia com certeza vai ajudar».

Esta cerimónia de inauguração foi integrada nas Festividades em Honra de N.ª Sr.ª de Guadalupe. Esta iniciativa decorreu

durante o fim de semana passado e teve como pontos altos o 18º Festival de Folclore, a tradicional Procissão e as actuações do Agrupamento Musical Diapasão. Todas estas iniciativas contaram com a presença maciça da população.

Depois de quase duas décadas, a sede do Grupo de Guadalupe está finalizada.

“Os Conquistadores do Futuro” como complemento escolar Inaugurou em Águas Santas um novo espaço a pensar nos mais novos, nomeadamente crianças e adolescentes dos 5 aos 18 anos de idade.

“Os Conquistadores do Futuro” apresentam-se com o objectivo de proporcionar actividades para o desenvolvimento intelectual, criativo e social, funcionando como um meio de complemento da formação escolar.

A infra-estrutura é moderna e está dotada de rigorosas normas de higiene e segurança. O espaço físico dispõe de uma área coberta de 140 metros quadrados e 1100 metros quadrados de área descoberta.

Os responsáveis assumem o desafio de “dar aos pais a alternativa de poderem deixar os seus filhos entregues a alguém que com eles colabore na sua educação, sabendo que são cuidados por pessoal altamente credível e qualificado”.

Como serviços e valências, “Os Conquistadores do Futuro” integram sala de estudo, ocupação tempos livres (clubes da natureza, ateliers de artes, aulas de culinária) e festas de aniversário.

O estabelecimento está sediado em frente à Escola Secundária de Águas Santas. pub

FREGUESIAS

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«Queremos dar uma lufada de ar fresco a Moreira» “Pelos moreirenses e para os moreirenses” é como Conceição Machado se apresenta ao próximo acto eleitoral de Outubro. A candidata PS à Junta de Moreira apresenta a edificação do “Pulmão do Lidador” como prioridade, de forma a oferecer uma alternativa aos habitantes para passarem os tempos livres. A área dos Transportes e o apoio aos mais idosos também estão na agenda da candidata.

MH - De todas essas propostas qual é a prioridade?

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

MaiaHoje - Como entra na política?

CM - Será o Pulmão do Lidador, porque Moreira da Maia não tem uma zona verde. Só temos betão, as pessoas só se preocupam em construir e não se lembram que poderíamos ter uma zona verde como em outros locais do Concelho e da Área Metropolitana. Moreira acaba por ser uma vila dormitório porque temos muita gente que só dorme cá e ao fim de semana tem que se deslocar para outros sítios porque cá não temos nada para oferecer.

Temos ainda outra prioridade em relação aos idosos porque notamos que existem muitas pessoas que passam o dia sozinhas.

Vamos tentar criar um Centro de Dia para as pessoas estarem e conviverem. Muitas vezes não é o dinheiro que falta aos idosos, é uma palavra amiga, um carinho, um gesto... apenas isso. Também será uma das nossas prioridades porque hoje somos jovens, mas amanhã seremos nós os idosos.

Conceição Machado - Sou natural de Moreira. Nascida, residente e criada. No fundo, a Política sempre foi uma paixão, apesar de não estar muito dentro destas coisas. Nunca fui uma pessoa virada para isso, mas agora surgiu o convite do Dr. Catarino que foi muito aliciante, porque como moreirense e maiata, sei quais são os problemas dos moreirenses. Queremos dar uma lufada de ar fresco com a nossa companha.

«... queremos é apresentar as nossas propostas e contamos vencer, para assim mostrar às pessoas que somos uma mais valia»

«A nossa equipa é jovem, dinâmica e trabalhadora, apesar de contarmos também com a experiência dos mais velhos. No fundo, queremos dar uma lufada de ar fresco a Moreira porque já estamos cansados de ver sempre as mesmas caras»

MH - Que balanço faz do actual mandato do Presidente da Junta?

CM - Não gosto de falar da concorrência. Não é apontando os erros dos outros que vamos conseguir resolver os problemas.

MH - Mas certamente há situações que, na sua opinião, podem ser melhoradas?

CM - Sim, existem alguns problemas em vias de comunicação que precisam de ser resolvidos... mas o que queremos é apresentar as nossas propostas e contamos vencer, para assim mostrar às pessoas que somos uma mais valia.

«Outra situação que gostaria de ver resolvida é a questão da circulação de trânsito nos cruzamentos principais que temos na vila, o do Padrão de Moreira e das Guardeiras, que geram uma grande confusão todos os dias. Devido a esta situação a Estrada Nacional 13 “Porto-Póvoa” está caótica» pub

Conceição Machado aponta como prioridade a criação de uma área verde em Moreira

MH - Então quais são essas propostas?

CM - Uma das prioridades será a reorganização dos transportes, já que com a chegada do Metro temos que fazer a junção com zonas onde ainda não existe ligação com aquele transporte.

Outro caso é o Pulmão do Lidador, que acaba por ser comum à freguesia de Moreira e Vila Nova da Telha, para que possamos ter um sítio para as pessoas passarem um bom bocado e para as crianças brincarem.

Outra situação que gostaria de ver resolvida é a questão da circulação de trânsito nos cruzamentos principais que temos na vila, o do Padrão de Moreira e das Guardeiras, que geram uma grande confusão todos os dias. Devido a esta situação a Estrada Nacional 13 “PortoPóvoa” está caótica.

Ainda devo referir que, achamos

preocupante a situação que se vive nas zonas industriais que estão na nossa freguesia, onde existem armazéns, casas e casas camarárias. Não há planeamento em termos de organização da Zona Industrial, uma situação que se verifica um pouco por toda a vila de Moreira.

«Moreira acaba por ser uma vila dormitório porque temos muita gente que só dorme cá e ao fim de semana tem que se deslocar para outros sítios porque cá não temos nada para oferecer»

MH - Colocou alguma fasquia para este acto eleitoral?

CM - O nosso objectivo é realmente vencer.

Somente vencer.

MH - Porquê votar PS para a Junta de Freguesia de Moreira?

CM - Para começar, sabemos que já há muitos anos a Junta de Moreira é PSD. Para transmitirmos algo de diferente têm de nos dar uma oportunidade. O nosso trabalho será pelos moreirenses e para os moreirenses, não olhando a discriminações de qualquer espécie, nem a estratos sociais. Não devem ser sempre as mesmas pessoas a aparecerem. A nossa equipa é jovem, dinâmica e trabalhadora, apesar de contarmos também com a experiência dos mais velhos. No fundo, queremos dar uma lufada de ar fresco a Moreira porque já estamos cansados de ver sempre as mesmas caras, além de querermos dar oportunidade aos jovens.

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FREGUESIAS

«Tudo se resume numa palavra... renovar» Considerando-se uma pessoa sem ligações à política, Fátima Garcia afirma que este era o momento para intervir mais activamente em Vila Nova da Telha, freguesia onde vive. A candidata socialista àquela Junta, quer fortalecer mais a ligação do organismo com a população e coloca como prioridade a área dos Transportes de forma a “reanimar a parte velha da freguesia”. Como grande obra, Fátima Garcia apresenta o “Pulmão do Lidador”. pré campanha eleitoral, onde as pessoas não fazem vida do lado de cá, pois não têm um único transporte. Não precisa de ser um autocarro, poderia ser uma carrinha.

Existe lá gente idosa e crianças que não vêem para este lado porque não têm condições. É uma zona esquecida.

Além disso, não entendo como é que há dinheiro para o Pedras Rubras, e para a Associação Recreativa Vilanovense não há, ou até para conseguirmos finalizar a Junta de Freguesia. Não sou ingénua, há um orçamento que tem de ser racionalizado.

Mais do que isso, não é preciso ser gestora ou contabilista para saber que se o dinheiro não chega, é preciso criar condições para rentabilizar mais a Junta, angariando dinheiro de outra forma. Penso que o Sr. Pinho Gonçalves poderia fazer mais por Vila Nova da Telha. Ele já está aqui há oito anos e agora pede às pessoas que votem nele para finalizar a Junta e outras situações. Não teve tempo suficiente?

Há uma pasmaceira... Vila Nova da Telha está parada. Tem condições e infraestruturas que não são aproveitadas. As estruturas que existem são para meia dúzia.

Fátima Garcia quer uma ligação mais forte entre Junta e população

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

ser uma prioridade e nestes últimos quatro anos não foi»

MaiaHoje - Como se dá a sua entrada para a política?

Fátima Garcia - Sou advogada, tenho 37 anos e sou viúva. Entrei na política através de um convite do Dr. Jorge Catarino, que já conheço há algum tempo.

Fiquei honrada com este convite porque ele pensou que eu seria uma boa aposta para ser candidata pela zona onde ele próprio mora, aqui em Vila Nova da Telha.

Até hoje, era uma espectadora da política nunca intervindo activamente. Achei que agora seria uma boa altura, até pela experiência que tenho e pelo conhecimento que tenho de Vila Nova da Telha porque já moro aqui há muitos anos.

«Penso que da parte do Presidente da Junta houve um “trocar de prioridades”. Há um conjunto de opções que ele tomou que eu não acho essenciais. A nova Junta deveria pub

MH - Qual é o balanço que faz do actual mandato?

FG - Penso que da parte do Presidente da Junta houve um “trocar de prioridades”.

Há um conjunto de opções que ele tomou que eu não acho essenciais. A nova Junta deveria ser uma prioridade e nestes últimos quatro anos não foi. Não entendo que aja uma paragem dessa obra, quando a actual Junta é precária para as pessoas que lá trabalham, mas principalmente para as pessoas que lá se deslocam para solicitar os serviços. Mais grave do que isso, tem um horário de funcionamento que não permite aos moradores terem acesso aos serviços.

Vila Nova da Telha funciona como um dormitório e a Junta tem um horário de funcionamento da parte da tarde, o que é muito complicado para quem trabalha, já que tem de faltar ou chegar atrasado ao trabalho para poder ir à Junta.

Há também um esquecimento enorme no toca à parte antiga de Vila Nova da Telha. Temos o exemplo de Vilar do Senhor, que fica depois da ponte do Aeroporto que até entrou agora em obras em período de

«Pretendo principalmente que haja uma maior abertura da Junta às pessoas. Vou mudar o horário de funcionamento, para além de abrir a Junta uma vez por mês, ao Sábado de manhã, para aqueles que não conseguem ir à Junta durante a semana»

dero muito importante que é o Pulmão do Lidador. Se dermos uma vista de olhos a Vila Nova da Telha, isto está a começar a ficar quase tudo em betão armado. Os jovens não têm um local para conviver. Não há uma zona de convívio que permita fazer desporto. É tudo betão armado, o que não pode ser. Este é um dos pontos que Vila Nova da Telha e Moreira têm em comum.

«É finalizar a Junta de Freguesia, porque quero criar um Centro de Dia e um ATL, porque a maior parte dos ATL´s são privados e as pessoas não têm capacidade para pagar»

MH - Qual é o ponto forte da sua campanha?

FG - É finalizar a Junta de Freguesia, porque quero criar um Centro de Dia e um ATL, porque a maior parte dos ATL´s são privados e as pessoas não têm capacidade para pagar. Quero criar uma ligação entre as pessoas idosas e os jovens, para que os idosos tenham um incentivo para vir ao Centro de Dia, convivendo com os miúdos.

Temos muitas pessoas com dificuldades económicas extremas e queremos fazer da Junta um local para ouvirmos as pessoas e os seus problemas. A nossa ideia era criar comissões em cada zona e termos uma reunião por mês, de forma a sabermos os problemas de cada local, para haver uma ligação mais directa entre a Junta de Freguesia e os moradores, que é aquilo que não há. Quero acabar com isso, quero que haja um convívio maior entre as pessoas de Vila Nova da Telha e a própria Junta.

MH - Qual é a meta eleitoral que definiu?

MH - Quais são as suas propostas para esses problemas?

FG - Pretendo principalmente que haja uma maior abertura da Junta às pessoas.

Vou mudar o horário de funcionamento, para além de abrir a Junta uma vez por mês, ao Sábado de manhã, para aqueles que não conseguem ir à Junta durante a semana. Denoto que há muita gente que tem muita dificuldade em burocracias, principalmente idosos, e vamos tentar ajudar mais nessa questão.

Queremos melhorar os Transportes porque temos o Metro. Para as pessoas de Vilar do Senhor, Cambados... a parte mais velha, vamos tentar disponibilizar meios de transporte para o Metro.

Há igualmente uma situação que consi-

FG - A minha meta é ganhar. É um bocado cedo para falar em números. Por aquilo que já corri aqui em Vila Nova da Telha, tenho sido bem recebida e estou confiante. Há pessoas que pelo facto de eu ser uma mulher, e porque me conhecem há muitos anos, recebem-me bem. Sou independente e vivo a política de outra forma.

MH - Porquê votar no PS em Vila Nova da Telha?

FG - Tudo se resume numa palavra... renovar. Levar Vila Nova da Telha ao conhecimento de todos. É uma freguesia muito esquecida e tem todas as condições para ser uma das grandes freguesias do Concelho da Maia.

FREGUESIAS

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Socialistas querem parque verde Construção de um parque verde junto ao actual campo de futebol é uma das propostas do candidato socialista à Junta de Pedrouços. Erradicação das ilhas na Aldeia de Baixo e em Teibas é tida como urgente, medidas reveladas numa visita pela freguesia.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

A edificação de um parque verde que «com o campo de futebol e o futuro pavilhão» resulte num «pólo desportivo com circuito de manutenção e prática de actividades ao ar livre» é uma das principais propostas que resultam de mais uma visita de Rui Afonso por Pedrouços. Acompanhado de Jorge Catarino, candidato socialista à Câmara Municipal, Rui Afonso apresentou outras propostas, «queremos um multibanco e queremos puxar para aqui os CTT. O policiamento também é uma miséria e a iluminação é uma questão a resolver», acrescentou o candidato “rosa” à Junta.

Para o sub comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, a freguesia está esquecida pelos responsáveis, «não temos nada. Se as pessoas quiserem um supermercado têm de ir a Rio Tinto. Em transportes, temos autocarros de hora em hora e agora com muitas ruas cortadas, a frequência piora e as pessoas têm de ir a pé até outros pontos.

Pedrouços está esquecida e queremos ver se a conseguimos pôr no mapa da Maia».

«Pedrouços é a capital das ilhas» Nesta visita que contou com a presença da Comunicação Social, um dos pontos bastante explorados por Rui Afonso foi a existência de ilhas na freguesia. O candidato chamou a atenção para a necessidade de erradicar as ilhas na Aldeia de Baixo e Rua de Teibas, sendo que estes dois exemplos são «uma pequena amostra das ilhas da freguesia. Pedrouços é a capital das ilhas». O bombeiro referiu também a falta de segurança desses aglomerados habitacionais, «eu tenho uma profissão em que sou obrigado por vezes a ir a essas ilhas. Já contactei pessoas para esta questão. Há ilhas em que não entra uma maca nem uma cadeira de rodas. As pessoas têm de vir num lençol».

O candidato não deixou também de referir que o prometido pavilhão junto ao Estádio do Pedrouços «continua só com a primeira pedra lançada em 2001». Com o início do ano escolar, este responsável apelou também à «limpeza do entulho e lixo» junto à escola EB 2,3 de Pedrouços. Já na parte final do périplo, a comitiva visitou um espaço abandonado entre o Estádio de Pedrouços e o campo de treinos, onde Rui Afonso pretende fazer um Centro de Juventude, «dada a proximidade do estádio e do campo de treinos, para além da escola básica e da escola secundária».

Rui Afonso sobre a primeira pedra, que continua a ser a única, do Pavilhão de Pedrouços

Obras em frente aos bombeiros impediram saída de emergência JM

O assunto acabou por ser resolvido de forma consensual e sem grandes demoras, mas podia ter constituído um sério problema.

Na última segunda-feira, quando uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços se preparava para dar resposta a uma chamada de emergência, deparou-se com uma retro-escavadora em frente ao quartel, retirando qualquer hipótese de saída.

Na zona em questão estão a decorrer obras de requalificação viária e a máquina prontificava-se a abrir uma vala em frente ao quartel dos bombeiros, no seguimento do que vinham a fazer na artéria.

O sub-comandante, Rui Afonso, que se encontrava a almoçar, reagiu de pronto, manifestando alguma irritação e muita surpresa; «Recebi um telefonema a contar o sucedido. Desci com espanto e confirmei a situação. Falei logo com os responsáveis, manifestando o meu desagrado e acordou-se fazer a vala que pretendiam por duas fases, PUB

Viveram-se alguns momentos de irritação em frente ao quartel

deixando metade da saída sempre disponível. É incrível como é que não pensaram nisso, querendo fazer a vala de uma só vez. No quartel há saídas ao minuto, não podemos estar à espera. Não sei se foi descuido dos homens ou se arriscaram pois assim a obra talvez fosse mais rápida»!

O assunto acabou por não implicar consequências graves, mas Rui Afonso não deixou de lamentar o desconhecimento que as pessoas têm da vida de um quartel de bombeiros.

Entretanto, a Comissão de Candidatura de Jorge Catarino (PS) reagiu em comunicado ao facto do Presidente da Câmara Municipal ter referido a um jornal nacional que na base da postura do Sub-comandante terá havido motivação política; “motivações políticas tem Bragança Fernandes ao querer à pressa procurar cumprir o seu calendário eleitoral com estas obras atabalhoadamente feitas e sem rigor, prejudicando o normal funcionamento de uma instituição como é os Bombeiros”, lê-se no documento.

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FREGUESIAS

«Eu não dependo da política... ao contrário de outros que procuram o benefício próprio» Abílio Rodrigues de Sousa, actual presidente da Junta de Pedrouços e candidato pela coligação PSD/CDS-PP a novo mandato, em entrevista ao MaiaHoje preferiu não responder às críticas endereçadas pelo seu opositor do PS, Rui Afonso, visto que entendeu que deveria fazê-lo na primeira pessoa, em forma de direito de resposta, reacção que vem nesta edição. Mesmo assim, ao apresentar o que foi feito e o que está previsto para os próximos anos, não deixou de “disparar” contra o seu adversário político. rias para o futuro próximo da freguesia?

JOSÉ MATOS

MaiaHoje (MH) - São já três os mandatos ao leme da “jovem” freguesia de Pedrouços. O que entende que melhorou nestes cerca de 12 anos?

Abílio Sousa (AS) - Melhorou muita coisa.

Há que ver que Pedrouços é uma freguesia especial. É um dormitório muito específico em relação à cidade do Porto, pois acolheu a maior parte das pessoas que trabalhavam no Hospital de São João. O desenvolvimento que decorreu em toda aquela área da Circunvalação teve reflexos em Pedrouços. Por outro lado não nos podemos esquecer que estivemos dependentes até há 20 anos atrás de Águas Santas e distantes do centro de poder da Maia. Em relação a Pedrouços ainda acresce outra circunstância; a geologia do território dificulta as obras. O próprio topónimo da freguesia indica que impera a pedra no território.

MH - Concretamente, quais foram as obras que modificaram Pedrouços?

AS - Era necessário este intróito para se perceber a realidade particular da freguesia.

Mesmo assim, durante estes 20 anos Pedrouços evoluiu muito. Aconteceram empreitadas de montante elevadíssimo. Neste momento Pedrouços beneficia de habitação PER e de custos controlados conforme não se vê noutra freguesia da Maia. Ao todo construíram-se 335 fogos, 199 do PER e 136 de custos controlados. Tudo bem que estávamos mais atrasados neste ponto, mas a Câmara Municipal mostrou-se atenta. Claro que ainda precisávamos de mais cerca de 100 para que se eliminasse de vez este problema em Pedrouços, contudo foi feita obra. A oposição nunca fez nada e ao longo dos mandatos teve candidatos sucessivamente derrotados. Outra grande obra é a Casa do Alto, estrutura com valências que muita gente nem conhece. De referir ainda a Capela Mortuária. Do novo edifício da Junta de Freguesia nem vale a pena falar. Toda a gente o elogia, vendo-lhe imensa qualidade, com possibilidade de satisfazer vários anseios da população.

MH - Pode-sse considerar a obra mais emblemática do último mandato?

AS - É, de facto, o marco mais saliente.

Mesmo assim houve quem falasse em eleitoralismo. Se o quiséssemos fazer, utilizaríamos uma data mais próxima das “Autárquicas”.

Contudo entendemos que 9 de Julho é a data mais importante da freguesia, altura em que se autonomizou de Águas Santas. Eu não dependo da política, não tenho nenhum interesse especial em estar na junta, não preciso da autarquia para sobreviver. Estou apenas, e só, a servir a população e não sou como algumas pessoas que vão para os lugares para se aproveitarem em benefício próprio.

MH - Voltando às obras, que mais destaca?

AS - A freguesia de Pedrouços beneficiou do mais elevado custo para substituição integral da sua rede de distribuição de água. A Câmara Municipal da Maia, tendo em conta que a área de Pedrouços foi a primeira a ser servida pela água de abastecimento público, deliberou, e bem, que fosse também a primeira a substituir as suas canalizações. Neste momento, cerca de 70 por cento da freguesia já tem tubagem nova de abastecimento de água, novas condutas de águas pluviais e um pavimento viário que faz inveja a muita gente.

De lembrar que insistimos para que fosse colocada à disposição da população de Pedrouços uma unidade de saúde. As pessoas já não têm necessidade de se deslocar longe para aceder aos cuidados necessários. Tivemos a preocupação de arranjar toda a área envolvente da zona nobre da freguesia, em termos de acessos. Levanta algumas críticas dos comerciantes locais pois são prejudicados, todavia ninguém duvida que esta obra é extremamente necessária. Quem viajar do norte para sul da freguesia passará a ter o trânsito muito mais facilitado. No que concerne à vertente social, para além das três salas de infantário que existem na Casa do Alto, contamos com outras duas que abrimos no dia 1 de Setembro, numa área cedida pela Empresa “Espaço Municipal”.

«Tenho a promessa de que até ao final do ano será lançado o Pavilhão Multiusos» MH - Reconhece, no entanto, que ainda há carências. Que obras entende como necessá-

AS - Existem duas estruturas que considero fundamentais: o pavilhão multiusos e o rompimento da Av. Nª Srª da Natividade.

Tenho a certeza absoluta que até ao final do ano o pavilhão vai ser lançado pela Câmara Municipal. É a promessa e o compromisso que tenho do presidente, engº Bragança Fernandes. Faltam ultrapassar pequenos obstáculos. Depois há outras obras que considero de segunda importância, como por exemplo o arranjo dos pavimentos das ruas com pouco trânsito, a criação de alguns passeios e uma iluminação pública mais eficaz em algumas zonas. Intervenções que não estão esquecidas e que merecerão a atenção devida da Câmara Municipal. Considero, também, importante a instalação em Pedrouços de uma esquadra de polícia. A de Águas Santas já nem sequer é suficiente para essa freguesia, quanto mais para servir Pedrouços e Milheirós. Estamos, ainda, a fazer pressão para a implementação na freguesia de uma agência bancária. Se tal não for viável, pelo menos que exista uma caixa multibanco acessível as 24 horas do dia.

MH - Entende que, pelo facto de Pedrouços estar longe da sede concelhia, existe alguma forma de discriminação, um esquecimento, alguma carência em termos de descentralização de meios e apoios?

AS - Neste momento não sinto qualquer discriminação. Apenas digo que - não me custa reconhecer - no tempo do doutor Vieira de Carvalho, pela sua personalidade, pelo seu trabalho, havia alguma timidez de todos nós em nos aproximarmos e manifestarmos as preocupações. O engº Bragança Fernandes é uma pessoa extraordinária, que recebe toda a gente e mostra preocupação constante. É ele que muitas vezes toma a iniciativa de nos ligar.

Posso-lhe adiantar que no nosso meio, de autarcas do PSD, até se costuma dizer que Pedrouços tem sido o campeão das obras e dos apoios possíveis da Câmara Municipal às freguesias. Não é que exista uma consideração especial, mas talvez funcione como uma compensação daquilo que não foi feito noutros tempos.

«Os bombeiros fazem sentir o seu descontentamento pela minha voz» MH - Em relação à questão dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, que se dizem descriminados quanto à área de actuação no Concelho, qual é a sua posição enquanto presidente de junta e presidente da assembleia geral da corporação?

AS - Os bombeiros fazem sentir o seu descontentamento pela minha voz. Sou eu, como presidente da assembleia geral, em conjunto com o comandante, que tenho conduzido o processo para alargamento da área de intervenção. Resolvemos influenciar as juntas de freguesia para que houvesse uma deliberação quer dos respectivos executivos, quer das respectivas assembleias, no sentido de aceitarem a intervenção dos Bombeiros de Pedrouços nas suas áreas territoriais. É um processo que não vai parar, aconteça o que acontecer. Que ninguém se esqueça que comecei pelos bombeiros e - nem devia estar a dizer isto publicamente - gosto muito mais das corporações que das juntas de freguesia.

MH - A situação do FC Pedrouços também não é a melhor, com a descida de divisão e uma incógnita na direcção?

AS - Ultimamente procuro não me meter, pois não vejo com bons olhos o que tem acontecido ao Pedrouços. Nos últimos anos só vejo desgraças. Pensa-se que um clube de futebol pode levar o nome da terra longe, mas às vezes acontece o contrário. Veja-se o caso do popular clube Salgueiros. Na minha opinião o Pedrouços não teve a sorte de encontrar os directores mais adequados.

«Rui Afonso é um candidato robot» MH - Há pouco referiu que a oposição teve candidatos sucessivamente derrotados. Em que patamar coloca o candidato socialista Rui Afonso? É mais, ou menos forte que os antecessores?

AS - Não vou classificá-lo pois teria que fazer afirmações desagradáveis. Apenas digo que ele é um candidato robot. As comissões de apoio é que o andam a suportar. É o doutor Catarino que o apoia se não nem avançaria. É ele que o diz. Não tinha capacidades próprias para ser candidato.

MH - Como é que sente esta primeira candidatura de Bragança Fernandes a Presidente da Câmara Municipal da Maia, contrapondo com o candidato do PS, Jorge Catarino?

AS - Falo apenas do engº Bragança Fernandes, que é pessoa que eu conheço e muito estimo. Acho-o extraordinariamente capaz de levar o barco a bom porto. A situação económica do país não lhe facilitou a vida, mas sei que é um homem de muito valor e trabalhador, se calhar ultrapassando os limites daquilo que seria o razoável em termos cívicos e de saúde.

Tem, na minha opinião, um pequeno senão: é tão simpático, tão “gentleman” e tão acessível que o impedem de dizer determinadas coisas de uma outra forma.

Fiquei, no entanto, positivamente espantado por não ter caído na tentação de uma colagem à personalidade de Vieira de Carvalho.

Pedroucence há 40 anos Abílio Rodrigues de Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, assume a liderança da autarquia há 11 anos e meio, desde que foi eleito em Janeiro de 1994, sucedendo ao Executivo do Partido Comunista, na altura liderado por Francisco Dantas.

Com 66 anos de idade, garante que se cumprir novo mandato será o último.

Natural de Campanhã, vive em Pedrouços desde que casou, há 40 anos. Acumula o cargo de Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços.

Maia

e cultura tterra erra de cd uletud terra craultura

Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 137 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente

Maia cresce como destino turístico

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sexta-feira, 09 de setembro de 2005

Maia

terra de cultura

«Seria importantíssimo para a Maia ter aqui um parque temático»

António Manuel Marques (texto) Raul Silva (fotos)

Apesar de não ser um Concelho naturalmente talhado para a prática turística, a Maia tem registado um aumento no número de visitantes, cerca de 72% desde 2001. Para isso, terá contribuído o trabalho levado a cabo pelo Departamento de Turismo da autarquia que, através da promoção de Turismo de Negócios e de Eventos traz ao Concelho vários milhares de pessoas por ano. Para o futuro, a construção do Campo de Golfe, Hipódromo e o sonho de um Parque Temático no Concelho são os grandes projectos, contou ao Maia Terra de Cultura, Rui Rodrigues, Director do Departamento de Turismo da autarquia.

Maia Terra de Cultura - Como e porque surgiu o Departamento de Turismo já que a Maia, pelo menos à primeira vista, não é um destino turístico?

Rui Rodrigues - Acontece que o Turismo na Maia nunca foi uma prioridade. Só que a determinada altura, e já lá vão 12 anos, lançaramme o desafio de criar o Gabinete de Turismo porque a Maia já necessitava de dar resposta a muitas solicitações e começar a trabalhar o mercado no sentido de captar oferta hoteleira.

Foi-me lançado esse desafio e o Gabinete foi criado nessa altura, passando posteriormente a Posto de Turismo e evoluindo até hoje, com o Maia Welcome Center. É uma estrutura multidisciplinar vocacionada para serviços a estrangeiros e locais ao mesmo tempo. Encerra em si uma loja de artesanato, um posto de informações turísticas, uma livraria municipal, o observatório de Turismo que trata de medir a ocupação hoteleira e a afluência ao Posto de Turismo e o Centro de Documentação que está ao dispor de todos para a consulta de publicações, DVD´s e vídeos ligados à actividade turística no país e estrangeiro.

O que se fez na Maia é o procedimento correcto e deveria servir de exemplo para o país todo.

Primeiro, há que ter a casa minimamente arrumada e responder às necessidades básicas como o saneamento, água, electricidade, escolas, enfim, o prioritário. Depois vem a actividade turística para dar resposta a outras coisas que têm a ver com o lazer, tempos livres e animação da própria cidade. Primeiro fez-se aquilo que deve ser feito em todo o lado, que é dar qualidade de vida aos residentes, para que aqueles que nos visitam também a tenham. Acontece que a Maia não é um destino turístico por excelência no sentido tradicional do termo, porque o turismo tem evoluído ao longo dos tempo e em Portugal já lá vão 96 anos de actividade. Têm surgido produtos novos aos quais é necessário dar resposta, que são produtos importantíssimos para a economia do país, neste caso, o Turismo de Negócios e o Turismo de Eventos, em que as pessoas vêm cá para assistir a

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terra de cultura II série • n.º 7

Quinzenal• Setemro 2005

maiahoje jornal regional de grande informação

um espectáculo musical ou de Teatro, e vêm também tratar de negócios às nossas empresas, que constituem um universo bastante grande, com mais de três mil empresas sediadas na Maia. É essa a resposta que temos de dar diariamente a um sem número de informações que nos são solicitadas como moradas, acessos, meios de transporte. Depois vem outra componente que é a promoção turística, a animação da cidade, a organização de eventos e temos conquistado alguns para a Maia, e outros que não são organizados pelo Turismo, mas que contam com a nossa

colaboração, como o Festival de Teatro, o Festival de Música, diversos congressos, a Feira de Artesanato, o Festival Gastronómico, o Festival da Criança... tudo isso é cada vez mais importante para a nossa cidade e é este o nosso papel.

«A ocupação hoteleira na Maia está acima da média da região Norte e até da cidade do Porto e estamos satisfeitos com isso, mas é preciso ir mais além»

ficha técnica

MTC - Disse que o Turismo não era uma prioridade. Hoje em dia já o é?

RR - Penso que o Turismo tem conquistado alguma voz dentro do Executivo. Para isso tem contribuído algo que tem surgido nos últimos anos na Maia, que é oferta hoteleira de qualidade. Os empresários e potenciais investidores têm despoletado na Câmara a necessidade de corresponder a essas expectativas de pessoas que investem aqui milhões de euros e que querem ter retorno do seu investimento e estão a têlo. A ocupação hoteleira na Maia está acima da média da região Norte e até da

Propriedade Câmara M unicipal d a M aia

Editor MaiaPress • J ornal M aiaHoje

Design g ráfico e P aginação Bruno F erreira d a S ilva • M illenniumPress

Direcção Pelouro d a C ultura

Impressão Diário d o M inho

Tiragem 6.000 e xemplares

Director E xecutivo Mário N uno N eves

Redacção Pelouro d a C ultura d a C . M . M aia Jornal M aiaHoje

Fotografia Arquivo J ornal M aiaHoje

cidade do Porto e estamos satisfeitos com isso, mas é preciso ir mais além.

Queremos mais hotéis, diferentes, alguns até nem tão vocacionados para o Turismo de Negócios e que tenham uma componente mais lúdica e de animação. São os próprios empresários que cada vez mais exigem que nós façamos isso, apesar de estarmos a trabalhar de uma forma futurista. A Maia tem alguns projectos ligados ao Turismo bastante interessantes, como o Campo de Golfe e Hipódromo, o melhoramento da aviação de negócios através do Aeródromo Municipal e portanto, tudo isso tem vindo a evoluir ao longo dos anos.

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MTC - Já referiu que quando se fala de Turismo na Maia está-se a falar de Turismo de Negócios ou de Eventos. No entanto, para o restante mercado turístico quais são as grandes atracções e pontos de interesse do Concelho?

RR - Nós promovemos com alguma regularidade circuitos turísticos e cada vez mais a Maia tem despertado a atenção dos jovens arquitectos.

Como temos uma cidade que tem tido “a mão e o risco” de arquitectos bastante importantes, quer no panorama nacional, quer no internacional. Isso tem suscitado a curiosidade de muitos milhares de estudantes de arquitectura de países nórdicos, que vêm até aqui para conhecer aquilo que temos para mostrar. Vêm ver as obras do Souto Moura, do Álvaro Rocha, do Alfredo Ascenção, do Carlos Portugal e não vou referir mais porque me posso esquecer de algum, mas são ilustres arquitectos e que têm dado cartas tanto no panorama nacional como internacional.

Para além disso, temos património histórico principalmente na componente da ruralidade, já que a Maia é essencialmente rural e temos excelentes casas e alguns solares dignos de visita.

Nas artes tradicionais, uma oficina de santeiros é bastante agradável de visitar e suscita reacções positivas. Temos também a componente da arquitectura religiosa com os expoentes máximos nos Mosteiros de Águas Santas e Moreira. A própria capela de Guadalupe está a ser alvo de um restauro magnífico. Julgo que no próximo ano estará concluído. Não me posso esquecer do Parque Zoológico que todos os anos atrai muita gente à Maia, portanto, tudo isso junto serve para criar um pacote e um circuito que satisfaz as pessoas.

«No ano transacto passaram pelo Turismo da Maia 13 984 indivíduos, na sua maioria portugueses, seguindo-se os espanhóis, ingleses, brasileiros e franceses. Desde 2001 registou-se um crescimento de 72%»

MTC - Em relação a números, quantas pessoas visitam o Concelho maiato anualmente?

RR - Neste momento, temos estudos concluídos em relação ao ano de 2004. Portanto, no ano transacto passaram pelo Turismo da Maia 13 984 indivíduos, na sua maioria portugueses, seguindo-se os espanhóis, ingleses, brasileiros e franceses. Desde 2001 registou-se um crescimento de 72%. É óbvio que isto é uma componente interessante, até porque hoje em dia trabalhamos muito à distância. Quando entramos num Posto de Turismo e vemos um balcão vazio, isso não é sinónimo de pouco trabalho. Actualmente, face às novas tecnologias, temos que dar respostas diárias a dezenas de pedidos de informação turística sobre a Maia, para além da consulta do nosso portal de Turismo que está online há cerca de um ano e que tem vindo a dar os seus frutos mês após mês, com um crescimento bastante interessante.

Até ao momento, tivemos a visita de quase dez mil pessoas. Queremos melhorá-lo cada vez mais com uma actualização constante, e temos feito um esforço para que seja cada vez mais visitado.

Isso traz a responsabilidade de responder a dezenas de “emails” por dia. As pessoas, com as novas tecnologias, já não estão predispostas a deslocar-se e portanto, ou telefonam ou enviam um “email” e nós respondemos de imediato. Apesar disso, o número de visitantes ao Posto de Turismo tem aumentado, e estamos a falar apenas

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de informação turística já que depois há um sem número de informações que prestamos aqui, quer de eventos que organizamos como o Turismo Sénior que representa cinco mil pessoas por ano que não estão contabilizamos, quer das pessoas que vêm aqui comprar o seu bilhete STCP ou Andante, que são vários milhares por ano e que também não são contabilizadas porque não fazem parte da informação que prestamos, apesar de ser um serviço público promovido por nós. Aliás, este factor tem sido positivo porque as pessoas vão registando que existe o Turismo e que este pode em qualquer momento responder a uma necessidade de um horário de transporte, de uma localização, enfim, de um vasto conjunto de informações que temos de estar preparados para dar e que felizmente até à data temos conseguido. Pelo menos, a nossa caixa de reclamações e sugestões não tem a mínima expressão.

«Os projectos vão surgindo e é óbvio que há sonhos que gostaríamos de ver concretizados porque seria importantíssimo para a Maia ter aqui um Parque Temático. Eu sei que o Executivo já fez esse esforço junto da Primus e apresentou uma candidatura que infelizmente não teve sucesso, mas gostaríamos de continuar a insistir nessa situação»

MTC - Este departamento tem cerca de 12 anos. Como foi a sua evolução e qual é o balanço da actividade?

RR - O balanço é bastante positivo. Quem como eu começou num gabinete no Fórum, depois passou para um quiosque de informações turísticas na Praça, para depois ir para

a passagem inferior que existia na Praça do Município e agora chegou ao Maia Welcome Center, não poderia deixar de estar contente. Agora, temos um espaço agradável como este, numa das salas de visita do Concelho que é o Parque Central da Maia, num edifício moderno que é uma obra de referência, e portanto, eu não poderei estar mais satisfeito.

Isso implicou um esforço financeiro e uma aposta em nós por parte do executivo municipal, que nos tem acompanhado ao longo destes anos e isso tem que ser frisado. Há que dar graças por termos pessoas que têm visão das coisas e que acreditam que o Turismo será um forte contribuinte líquido para a tesouraria da autarquia nos próximos anos. Agora para isso, é preciso acreditar e estar imbuído deste espírito e atento à realidade que nos rodeia a nível mundial e sobretudo no panorama nacional.

Estamos a crescer e a Maia também tem que crescer, não no Turismo de

Maia

terra de cultura

Sol e Praia, mas no Turismo de Negócios, de Eventos, de índole Cultural, de Lazer e no âmbito da Ruralidade. Aí queremos dizer que estamos presentes e que temos algo de valioso para oferecer às pessoas.

Os projectos vão surgindo e é óbvio que há sonhos que gostaríamos de ver concretizados porque seria importantíssimo para a Maia ter aqui um Parque Temático. Eu sei que o Executivo já fez esse esforço junto da Primus e apresentou uma candidatura que infelizmente não teve sucesso, mas gostaríamos de continuar a insistir nessa situação. A animação turística contribui também para o aumento da permanência média do turista. Se hoje as pessoas ficam em média na Maia duas ou três noites, nós gostaríamos de ver isso aumentado.

Para isso é preciso ter outro tipo de ofertas. Gostaria imenso de ver concretizado o Campo de Golfe e o Hipódromo com as suas apostas a funcionar, e também o Parque Temático.

«Temos crescido de ano para ano e julgo que vamos dar um salto importante na oferta hoteleira e que vamos ter um lugar de destaque no turismo na Área Metropolitana do Porto se continuarmos por este caminho».

MTC - Há ainda espaço e capacidade para crescer e até reforçar a oferta em outras áreas?

RR - Exactamente. Essa proposta do Parque Temático e do Campo de Golfe é precisamente para alargar a oferta a outras áreas que não só os negócios. Aí teremos o Turismo desportivo e de lazer. Neste momento, já temos um parque temático que é o Zoológico, mas se tivéssemos um numa vertente mais lúdica e de dimensão diferente seria importante para nós. Para isso, existem locais interessantes na Maia

para construir, é preciso é aparecerem investidores privados. Parece que em Portugal essa iniciativa tem andado apagada. Se compararmos com o país vizinho em número de parques temáticos e nos efeitos positivos que se tem tido nas regiões em que estamos inseridos, olhamos para Portugal e verificamos que aqui não existe nada. Não há um parque temático de expressão internacional.

São todos limitados, normalmente ligados aos animais como o Zoomarine e o Parque Zoológico de Lisboa. Temos a Bracalância, mas isso é um parque de diversões minúsculo em comparação com o que quereríamos ver implantado na Maia. Agora para isso, é preciso captar investimento fortíssimo e é uma luta difícil e um sonho que tem de ser perseguido. Mas sabemos que há espaço para crescer porque as pessoas e os empresários acreditam em nós e se o fazem é porque sabem que a Maia tem potencialidades. Aliás, basta ver as nossas acessibilidades para ver que a Maia é um centro desta área do Porto e do Norte tendo acessos para todo lado. Estamos perto do Aeroporto e do Porto de Leixões, temos auto-estradas a cruzar a Maia e por isso também as empresas se instalaram aqui e também por isso esta centralidade tem proporcionado procura imensa por parte de empresários a nível de hotelaria, havendo já projectos para construir mais unidades hoteleiras na Maia e isso para nós é bastante importante, dando-nos fôlego para continuar. Temos crescido de ano para ano e julgo que vamos dar um salto importante na oferta hoteleira e que vamos ter um lugar de destaque no turismo na Área Metropolitana do Porto se continuarmos por este caminho.

Resta dizer às pessoas que estamos aqui de braços abertos para as receber e é por isso que nós existimos, para prestar serviços à comunidade local e de fora que nos visita.

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«Ainda vamos ter saudades desta agitação» Com estas palavras, Aloísio Nogueira, Presidente da Junta de Vermoim, acabou por definir o ambiente da última Assembleia de Freguesia. As diferentes bancadas trocaram algumas acusações, mas no geral houve reconhecimento de que o balanço final do mandato foi positivo.

JOSÉ MATOS

O Presidente da Assembleia de Freguesia, Mário Correia Martins, foi quem esteve mais “debaixo de fogo”, muito por causa de uma entrevista concedida a este jornal, enquanto candidato Socialista a Vermoim.

A deputada do PSD-CDS/PP, Maria de Lurdes, apesar da debilidade física, fez questão de marcar presença na última Assembleia, pautando a sua intervenção pelo comentário da referida entrevista, dividindo-a em 10 pontos.

Uma das passagens que considerou mais graves, foi o episódio que envolveu Vieira de Carvalho, cujas palavras de Mário Martins recordamos a seguir: “Conta-se, por exemplo, um episódio muito curioso em que o senhor presidente da Câmara, na altura o professor Vieira de Carvalho, chamou o senhor António Augusto e a doutora Cecília Rebelo, ao que sei na altura das eleições líderes do PSD e JSD de Vermoim, para que fizessem “cair” a Junta, pois o senhor presidente da Assembleia de Freguesia, ou seja eu, estava a ter muita visibilidade...”

«Quem conta?, Que poder tinham essas pessoas para fazer cair o Executivo?», interrogou Maria de Lurdes, «haja seriedade». Acrescentou, ainda, que «o mérito deste mandato ter chegado ao fim é muito mais do doutor Aloísio do que dos restantes membros do Executivo».

O deputado da mesma bancada, Mário Jorge, também abordou a referida entrevista e criticou o facto de ser apresentada na lista a deputada da Assembleia da República Paula Cristina Duarte. Mário Martins interrompeu, por achar que o primeiro estava a entrar pela via do ataque pessoal, nomeadamente na comparação com as vidas profissionais e no facto do Presidente da Assembleia não residir em Vermoim. «Isso começa a soar a campanha eleitoral», afirmou. Foi o momento em que os ânimos ficaram um pouco mais exaltados.

Moisés Teixeira, do PS, também teve um discurso inflamado, atacando a bancada PSD-CDS/PP; «Agora é tarde para virem com discursos políticos. É o desfazer

da feira, meus amigos. Ao longo do mandato o PSD deveria ter tido um discurso mais optimista. Muitas vezes desejou mal à freguesia de Vermoim, além de que quis abandonar a sala da Assembleia».

Maria de Lurdes pediu a palavra para considerar «indignas» as acusações do deputado socialista, ao passo que Mário Jorge frisou que nunca abandonaram a Assembleia.

Aloísio Nogueira, Presidente do Executivo, no período da prestação de esclarecimentos, não deixou de comentar o ambiente crispado que, de forma mais ou menos intensa, sempre marcou as Assembleia de Freguesia de 1997 a 2005; «Ainda vamos ter saudades desta agitação.

As críticas são a vitamina da democracia. O progresso não sai da unanimidade». O autarca lamentou, apenas, que nem sempre se tenha criticado com elevação.

Apesar das acusações trocadas, houve um reconhecimento de que o balanço final do trabalho desenvolvido pelo Executivo foi positivo. António Fonseca, do VEV, afirmou que ultrapassaram as expectativas iniciais; «Foi dito que este Executivo não durava mais de quatro meses, o que é certo é que já lá vão quatro anos».

Símbolos heráldicos até ao final do mês Na última Assembleia do mandato, Aloísio Nogueira informou, ainda, que «no início do próximo ano vão começar as obras de ampliação do cemitério e construção da capela mortuária», que até ao fim do mês de Setembro «vai chegar toda a panóplia - bandeiras, pendões, punhos, medalhas, etc. - referente aos novos símbolos heráldicos» e que

«prosseguem em bom ritmo os trabalhos de finalização da nova sede de Junta».

A propósito da transferência dos serviços da Junta para o edifício da antiga Pamaial, Albertino Silva, ex-Presidente de Junta e actual candidato Independente ao Executivo, que estava no público, quis saber porque não foi feito um referendo à população vermoense. Aloísio Nogueira, em resposta, lembrou que Albertino Silva, mesmo sendo do Executivo, não aparecia a uma Assembleia há cerca de dois anos e que o facto de estar na zona do público não era inocente; «É uma esperteza saloia.

Não pode ser membro do Executivo e quando lhe dá jeito sentar-se no público a pedir esclarecimentos. É como se estivesse a pedir a si mesmo. Ou está a fazer uma introspecção!»

Os trabalhos chegaram ao fim com a oferta aos deputados presentes dos livros “Noites de Poesia”.

A última Assembleia do actual mandato teve alguns momentos de exaltação

As “cidades” construídas pelos poetas de Vermoim O Salão Nobre da Junta teve muitas caras novas a participar nas últimas “Noites de Poesia”.

JOSÉ MATOS

As “Noites de Poesia” chegaram de férias e preparam-se para mais um ano de convívio e leitura.

No último Sábado o tema proposto foi as “Cidades”, com a adesão a demonstrarse muito positiva. No salão nobre da Junta de Freguesia de Vermoim estiveram cerca de 50 pessoas, vendo-se muitas caras PUB

jovens a estrearem-se nesta iniciativa do “Movimentum, Arte e Cultura”.

Os poetas, desta vez, não esperaram pelo período “livre” para se expressarem, “construindo” desde logo as suas cidades.

“Da minha cidade nasce o Norte alcantilado, insubmisso e o sol, quando chega, penetra-a delicadamente, carinhosamente, depois de vencido o nevoeiro...”, escreveu Maria Mamede, uma

das organizadoras das “Noites de Poesia”.

José Gomes, outros dos responsáveis pelo “Movimentum, Arte e Cultura”, deu início às ultimas “Noites”, com uma homenagem a José Machado que faleceu recentemente. Era um dos participantes na iniciativa e colaborador na criação do blog “Movimentum...” http://movimentum.bloggs.sapo.pt/.

A animação musical esteve a cargo de

Maria João Cameira e José Silva.

Ao contrário do normal, a próxima edição acontecerá não no primeiro, mas no segundo Sábado de Outubro (dia 8). Ainda não há a certeza se o salão nobre estará disponível, visto que é o dia que antecede o voto nas “Autárquicas”. A solução será o salão paroquial. Tema é que já há. Para combater a seca nada melhor que “A Chuva”.

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“Monfortinhos de Real” abriram portas aos mais pequenos O novo infantário particular de Vermoim funciona com as valências de creche, jardim de infância e sala de estudo.

A tradição de um nome de família e a ligação a uma rua onde se nasceu. Foi esta a fonte de inspiração para a escolha da designação do novo infantário que acabou de abrir portas na Rua de Real.

Manuela Monforte, Directora do estabelecimento e educadora - com experiência acumulada há 13 anos - explicou a origem do nome; «Comprámos este terreno, que goza de um valor afectivo muito grande.

Situa-se exactamente na rua onde nasci. Sou maiata e vermoense. Eu e o meu irmão éramos conhecidos por Monfortes, aquando de pequenos tratavam-nos por Monfortinhos.

Juntámos o nome da rua e surgiu a designação do infantário. Este projecto vem um pouco ao encontro da minha história de vida».

Inaugurado há cerca de duas semanas, o “Monfortinhos de Real” já se encontra em pleno funcionamento, com as valências de creche, jardim de infância e sala de estudo.

Como área coberta usufrui de cerca de 800 metros quadrados. A nível de Jardim de Infância, a casa possui alvará para 25 crianças (da faixa etária dos 3, 4 e 5 anos de idade), possuindo cada sala, aproximadamente, 52 metros quadrados. Na valência de creche as salas são mais pequenas, visto que estão preparadas para cerca de 10 crianças, de um e de dois anos de idade.

O infantário está apetrechado com cozinha, polivalente, instalações sanitárias de interior e exterior, um parque infantil ao ar livre, bebedouros, entre outros equipamentos.

No dia da inauguração formal estavam

inscritas cerca de 50 crianças.

Na cerimónia projectou-se um filme, com os presentes a ficarem a conhecer o estabelecimento desde os alicerces até à fase final, com as salas já mobiladas. Dois animadores entretiveram os mais novos e foi servido um “cocktail” para os convidados adultos.

O Presidente da Câmara Municipal da

Maia, Bragança Fernandes, fez questão de estar presente, dando as boas vindas e deixando uma mensagem num quadro com votos de sucesso.

Não deixou, contudo, de lamentar o mau estado em que se encontra a Rua de Real, a sofrer obras de remodelação, prometendo uma intervenção rápida por parte da edilidade.

A directora e o seu “Monfortinho”.

Visita à terra de João Paulo II Uma “equipa” de 46 maiatos, paroquianos de Vermoim, visitaram na passada semana de 17 a 24 de Agosto a Polónia, país de naturalidade do saudoso Papa João Paulo II. Acompanhados pelo Padre José Silva, pároco de Vermoim, compareceram na madrugada do dia 17, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, cerca de quarenta paroquianos de Vermoim para uma visita ao país de Sua Santidade, o falecido Papa João Paulo II. Chegados àquele país de Leste, Varsóvia foi o destino, onde foram instalados em hotel e assistiram a uma exibição de danças típicas polacas, que lhes foram “servidas” ao Jantar.

No segundo dia de visita, a beleza da cidade cativou os maiatos que percorreram os principais monumentos locais, terminando o dia com um magnífico recital de Chopin que decorreu num dos muitos históricos Palácios.

O terceiro dia envolveu uma viagem de Varsóvia a Czestochowa, passando por Niepokalanow (cidade de Maximiliano Kolbe) e Lowicz (magnífica Catedral). De referir que é em Czestochowa que está edificado o Mosteiro de Jasna Gora, o maior centro de peregrinações da Polónia e um dos principais da Europa, onde apreciaram a beleza da imagem da Virgem Negra, que data de há cerca de 600 anos.

No quarto dia, talvez o mais esperado, a viagem efectuou-se de Czestochowa a Zakopane, a mais importante estância invernal do país. Pelo meio visitaram Wadovice, a terra natal de SS João Paulo II, onde estiveram na sua casa natal.

Nos dias seguintes, o périplo continuou por Cracóvia (onde existe um grande culto a Nossa Senhora de Fátima) e tiveram acesso a actividades radicais, nomeadamente o “raffting”; Wieliczka (famosa pelas suas minas); Nowa Huta (igreja de Arka, símbolo da resistência anti-comunista; Auschwitz (um dos principais campos de concentração Nazi) e

Katowice onde pernoitaram e partiram de volta a Vermoim.

Para a história ficam os nomes dos “valentes” que acompanharam o líder espiritual da comunidade Vermoense, Padre José Silva, na visita a este magnífico país: Adelina Silva Queiroz; Alice Simões Gomes; Alzira Ferreira Carneiro; Amílcar Teixeira Gomes; António Costa Maia; António Ferreira Gomes; Arménio Brites Ramos; Armindo Costa Nunes; Bernardete Morais Maia; Bertino Maia Sousa; Brilhantina Alves Ferreira; Cândida Estevinho Martins; Carminda Mamede; Celeste Azevedo Cavadas; Conceição Rocha Pato; Conceição Sousa Leite; Emília Oliveira Gomes;

Fernando Nogueira da Costa; Florindo Alves Cavadas; Francisco Fernandes Martins; Gracinda Santos Silva; Inês Barbosa Pereira; Isabel Gomes; Isabel Nogueira da Costa; Joaquim Costa Ferreira; Joaquim Mamede; Joaquim Silva Lessa; José António Queiroz; José Guilherme Bento; José Pereira Couto; Laurinda Lagoa Almeida; Levi Almeida Brito; Lucinda Sousa Ramos; Manuel António Ramos; Maria da Luz Rodrigues; Maria de Lourdes Almeida Brito; Maria Emília Pedro; Maria Fernanda Barbosa; Maria José Leal; Maria José Moreira; Maria José Oliveira; Ondina Moutinho Sousa; Ondina Sousa Ramos; Zulmira Silva Pereira.

mh

FREGUESIAS

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Festas de Barca com poucas estrelas mas com muita animação Este ano o orçamento para o Senhor de Santa Cruz é menor.

JOSÉ MATOS

Num ano em que se procurou quebrar com alguma tradição e expectativa de nomes sonantes no cartaz de estrelas basta lembrar Quim Barreiros, Roberto Leal, Ágata, Anjos, Iran Costa e Tony Carreira de edições anteriores - aí estão mais umas Festas de Barca, em honra do Senhor de Santa Cruz.

Mesmo assim, e apesar de uma redução no orçamento (que ronda os 35 mil euros), o programa para este fim-de-semana acaba por não deslustrar. Conjunto Típico Santo André (quinta-feira), Marcus e Ukapa (hoje à noite), Zona Norte e Fernando Santana (amanhã) encarregam-se da vertente musical de palco.

Há, também, actividades ligadas à cultura, deporto e recreação. Sábado entram em acção os Zés Pereiras da Trofa, percorrendo as ruas da Freguesia. É, ainda, o dia em que se inaugura, na Escola de Santa Cruz, a tradicional exposição com trabalhos de pintura e artesanato dos alunos locais.

O passeio de cicloturismo (amanhã) inclui o Monte de Santa Cruz. Os cicloturistas vêm da Maia até Barca e quem desejar pode-se juntar ao grupo no Largo do Gestalinho. No fim todos têm direito a medalhas de participação.

Domingo, bem cedo, actua a Banda de Música União Velha Sanjoanense (Largo da Igreja), ficando o início da tarde para a Banda de Gaitas de Tormentelo da Galiza Espanha. Neste dia, o grande momento,

António Sá acredita que de futuro aparecerão mais candidatos à Comissão de Festas

como manda o costume, acontece com a procissão.

Refira-se que, este ano, a decisão de organizar as festas partiu da Confraria do Senhor de Santa Cruz. De acordo com o presidente, António Sá, que acumula o cargo de responsável pela Comissão de Festas do Senhor de Santa Cruz - Barca, este passo justificou-se pelo facto de mais ninguém se ter chegado à frente; «No fim das festas do ano passado, alguns elementos da comissão anterior mostraram-se indisponíveis. Como até final de Maio não apareceu ninguém, a Confraria do Senhor de Santa Cruz tomou a decisão de dar o primeiro passo. Na missa dominical o padre informou que se ia avançar com a organização das festas e que seria bem vinda toda e qualquer ajuda.

Há cerca de três meses que se trabalha incansavelmente».

Este responsável acentua, ainda, que o facto dos valores gastos terem sido mais baixos, poderá, de futuro, «motivar as pessoas a organizar as festas da freguesia, sem estarem a pensar repetir patamares passados».

António Sá informou que o principal apoio monetário veio da população de Barca, «deram uma ajuda formidável», e que a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal «apoiaram com o possível, assim como os patrocinadores, cuja comparticipação, este ano, foi mais baixa».

Apesar das condicionantes, a festa está aí, esperando-se “casa cheia” em Barca.

“Senhor da Agonia” voltou às ruas de Ferreiró Grupo da Comissão de Festas de Avioso Santa Maria responsabilizou-se pela organização do evento por três anos.

JOSÉ MATOS

No ano passado não se realizaram as tradicionais festas em honra do Senhor dos Aflitos, na freguesia de Avioso Santa Maria, cuja capela se encontra sediada no lugar de Ferreiró.

Para que esse vazio não se repetisse, um grupo de doze elementos, presididos pelo pároco de Santa Maria e S. Pedro de Avioso, José Couto, meteu mãos à obra.

José António Moreira, secretário da Comissão, foi um dos municiadores das festividades; «Somos um grupo constituído por elementos jovens, com idades entre os 25 e os 43 anos, cada um com responsabilidades na organização.

Pessoas que sempre estiveram ligadas ao grupo de juventude e à paróquia.

Abraçámos esta iniciativa pois cada vez mais se vêem as comissões de festas a abandonarem os cargos. Houve como que uma revolta positiva de um grupo de pessoas de Santa Maria de Avioso.

Comprometemo-nos a organizar a festa por três anos».

Antes da procissão propriamente dita de Domingo, realizou-se uma missa campal solene.

Findo este momento religioso, saiu para as ruas de Ferreiró (da Capela do Senhor da Agonia até ao Largo de São José) a procissão, onde se destacaram três andores: Nª Srª de Fátima (imagem oferecida por uma família local), Nª Srª das Dores e o Senhor da Agonia.

Tratou-se de uma procissão comprida, levando em linha de conta anos anteriores. Houve muitos figurantes, anjinhos e - novo este ano - o

Procissão desceu da Capela até ao Largo de São José

cordeirinho, imagem transportada pelas crianças que fizeram a primeira comunhão.

Sem contar com os populares que sempre se juntam, a procissão envolveu cerca de 300 elementos. Coube à Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Leça da Palmeira o lugar da frente. No fecho esteve a Banda de Música de Gondomar.

A explicação para a ausência de grupos maiatos foi o período tardio com

que se tratou da organização. «Em Janeiro a agenda das bandas e fanfarras concelhias já está preenchida», referiu José António Moreira ao MaiaHoje.

Havia, também, o desejo de que o percurso fosse maior. «Gostaríamos que se estendesse até à Igreja de Santa Maria de Avioso mas tal não foi possível. Afinal de contas há devotos do Senhor dos Aflitos em toda a Freguesia», comentou este responsável.

De acordo com José António Moreira, os custos da festa rondaram os 22 mil euros. «Contámos com muitas ofertas, mas não foi fácil». As atenções estão agora viradas para as festividades do próximo ano.

Refira-se, a terminar, que na componente do espectáculo passaram pelo palco do Monte da Agonia os “Diapasão”, “Ritmo Douro” e o Rancho Folclórico de S. Cosme - Gemunde.

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OPINIÃO

A Maia e as Eleições Autárquicas joaquim jorge

«Ainda não percebi esta Lei Portuguesa que permite a um cidadão residente num determinado local, votar noutro diferente da sua residência, porventura até a sua antiga morada…»

Muita gente desconhece que o concelho da Maia é, em área, duas vezes e meia o concelho de Matosinhos. É um concelho com 17 freguesias que é circundado por Gondomar, Matosinhos, Porto, Santo Tirso e Trofa.

A ideia generalizada que existe é de que é uma zona rural e que enferma de uma interioridade, latente pelo seu desenho geográfico, em que a zona mais próxima do mar é a freguesia de Vila Nova da Telha, atravessada pelo aeroporto Francisco Sá Carneiro. A Maia tem perto de 96.000 eleitores e 135.000 habitantes e uma população flutuante de quase 40.000. Isto prova que é um concelho médio, com grandes potencialidades de desenvolvimento a norte e muito provavelmente no “top-20” pelo número de habitantes, e no “top-10” de entre as cidades portuguesas.

Muitos cidadãos que utilizam esta cidade como dormitório, passando o dia nas suas actividades profissionais, não estando enraizados. Tem que haver uma vontade política e um esforço significativo, cativando todos esses habitantes para se recensearem no local da sua residência, aí votarem, sendo um benefício inestimável para este concelho, não só pelas implicações económicas mas também pelo alcance político.

Ainda não percebi esta Lei Portuguesa que permite a um cidadão residente num determinado local, votar noutro diferente da sua residência, porventura até a sua antiga morada. Acho que qualquer cidadão que residisse mais de meio ano em determinado local, por exemplo na Maia, deveria ser

obrigado a exercer aí o seu direito de voto, quase como um recenseamento automático.

Pela primeira vez depois do 25 de Abril de 1974, isto é, passados mais de 30 anos, o PS na Maia vence as eleições europeias e de seguida as legislativas, com um “score” de cerca de 49%. Daí estar muito bem colocado para vencer as próximas eleições autárquicas.

Muitos dizem que as eleições autárquicas vão ser utilizadas para os eleitores penalizarem o governo. Na minha modesta opinião, a maturidade da Democracia Portuguesa e o povo português já tem a experiência e o conhecimento suficientes para distinguirem eleições nacionais de locais. As apostas locais são para os projectos de cada candidato, independentemente do partido que representam.

Projectos distintos Na Maia estão dois projectos distintos: Um do PS, com Jorge Catarino, um “self-mademan” da política que subiu a pulso e com grande denodo. Foi quase tudo no partido menos secretário-geral. Desde presidente da Câmara eleito, deputado, presidente da Distrital, presidente da Concelhia, entre muitos outros cargos que revelam a sua extrema capacidade intelectual, organizativa e laboral.

Do outro lado uma coligação PSD/PP, com Bragança Fernandes, o eterno número dois, que ascendeu a número um, isto é, presidente de Câmara por falecimento de Vieira de Carvalho. Nunca concorreu a presidente.

Sendo a primeira vez que o faz. É uma pessoa educada, afável, simpática cumprimentando todos os munícipes, mas isso não chega. Faltalhe o “élan” e a grandeza do seu antecessor.

Assim sendo os maiatos terão que escolher entre o projecto Jorge Catarino a favor do saneamento das finanças da CMM, consistentemente elaborado a partir de fóruns

e contributos individuais nas mais diversas áreas que mais tem a haver com os problemas dos Maiatos, a saber transportes, ambiente, urbanismo, educação, juventude, 3ªidade, etc., auscultando entidades credíveis como o INESC, STCP e outros. Do outro lado Bragança Fernandes, com um projecto de continuidade, gasto, sem fôlego, para continuar a ser o timoneiro da CMM. Com um forte apoio económico, verificando-se pelo número

exorbitante de cartazes por todo o lado na Maia, assim como o rol de inaugurações tão próximo das eleições aliado ao elevado anúncio de futuras obras. Porém o número de “casos” tem quebrado o ímpeto e posto a Nu a verdadeira realidade e a força da alternativa credível e ganhadora do PS. O futuro… é já a seguir, como diz Ricardo Araújo Pereira e passa pelo PS, Jorge Catarino e a sua equipa.

Comunicado Lamento e indignação Como candidato à vereação na CMM pelo PS, constatei que existem vários socialistas a concorrer à junta de freguesia de Vila Nova da Telha pela lista de independentes.

Lamento tal facto e alerto todos os socialistas para a unidade necessária e o redobrar de forças para a disputa que se avizinha com os meios económicos que a maioria tem, vendo-se no número inusitado de cartazes espalhados pela Maia, dando uma imagem de superioridade que é irreal. As próximas inaugurações escolhidas milímetricamente perto do acto eleitoral de 9 de Outubro. Os nossos adversários políticos são o PSD/PP e não o PS. Esta posição tornada pública é individual e pessoal. Deixo transparecer a minha amargura e tristeza por esta atitude de alguns socialistas. Não entendo que neste momento crucial alguns militantes ( 5 ou 6), não estejam inseridos na família socialista no objectivo que é vencer a CMM e o maior número de freguesias. Todavia relembro que:

1 - Está consagrado nos seus estatutos, a liberdade de crítica e opinião, permitindo inclusive o direito de tendência (art. 5º e 6º) 2 - Os militantes socialistas tem direitos e deveres (art. 14º e 15º) 3 - Os membros do Partido estão sujeitos à disciplina partidária e a respeitar, cumprir, fazer cumprir os Estatutos e os seus Regulamentos, bem como as decisões dos órgãos do Partido.

4 - Considera-se falta grave a que consiste em integrar ou apoiar expressamente listas contrárias à orientação definida pelos órgãos competentes do Partido... (art. 95º).

5 - A pena de expulsão só pode ser aplicada por falta grave, nomeadamente o desrespeito aos princípios programáticos e à linha política do Partido, neste caso, seguida pela Concelhia da Maia. A inobservância dos Estatutos e Regulamentos e das decisões dos seus órgãos, a violação de compromissos assumidos e em geral a conduta que acarrete sério prejuízo ao prestígio e ao bom nome do Partido ( PS).

Obrigado amigo socialista conceição carvalho*

«Au but du chagrin il y a toujours,une fenêtre ouverte,une fenêtre eclairée» Paul Élonard Não é para falar de crise nem de depressão colectiva, nem para fazer o fado do choradinho à Lusitana.

Não se pode negar, seria irrealista, momentos de ansiedade e insegurança face ao futuro económico e profissional neste rectângulo à beira mar plantado. No entanto, há que fazer valer e dar valor a quem não se deixa arrastar pelo negativismo. Nem só o

que vem de fora é o melhor porque o bom trabalho Português é bem apreciado no estrangeiro. Os nossos valores de mérito, de qualidade científica, artística e intelectual são requisitados e valorizados além fronteiras.

Agora é preciso reconhecer e dar valor a quem se esforça pela construção da Nação, da sua Região ou da sua Autarquia chegando mesmo a trabalhar em surdina, nos bastidores sem nunca dar a cara, mas valorizando e trabalhando para que outros dêem a cara e se tornem visíveis, promovendo e incentivando as suas carreiras e capacidades

de liderar. Esquecendo-se de si porventura e das suas capacidades de liderança. Falo de um amigo, de um professor e essencialmente de uma pessoa de mérito o Dr. Joaquim Jorge. Pessoa honesta, de sólida formação moral e intelectual. Generoso, sendo a generosidade hoje vista como algo de primário, de menor importância quase como um atavismo para quem grandes ambições.

Este senhor revela a capacidade de estar e saber estar ao serviço dos outros e da comunidade sem estar à espera que lhe caiam todas as benesses do céu.

É um professor muito querido pelos seus alunos pela capacidade de lhes transmitir para além de um saber, académico, um saber e um sabor da vida. Pelo modo alegre, discreto, elegante e bem humorado de estar na vida.

As pessoas de bem, íntegras e solidárias com grandes causas e defendendo o carácter nobre que política também tem deveriam estar na moda. Não uma moda passageira, mas aquela que faz escola e tradição. *Candidata à junta de Moreira pelo PS

!

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mh

OPINIÃO

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

A reentrada dos lobos

GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO

nelson ferraz

1. Eis a alcateia, de novo. Em ebulição.

Com mais apetites para desassossegar as hostes, as aldeias e as contas de quem vive por estas bandas.

Todos os anos é assim. O mesmo “fado”, a mesma triste figura de tristes personagens.

Atropelam-se para serem vistos, revistos e escolhem as poses, altivas q.b. para que o povo - sempre o povo - lhes renda, sabe-se lá com que sacrifício ou ignorância, as homenagens costumeiras.

2. Depois de serem quenianos, algarvios, turcos, jamaicanos, brasileiros e muitos mais que isso, aí estão eles. Com a gravata no mesmo sítio, os mesmos sorrisos trapaceiros, as mesmas certezas de incompetência, os mesmos truques de circo e as mesmas justificações para tudo o que de bom não se fez, não se faz e que, provavelmente, não se vai fazer nunca.

Os incêndios, o desemprego, a impunidade dos vigaristas, as promessas que não se realizam, as ameaças constantes de taxas e mais taxas, as agressões ao ambiente, as touradas sanguinárias e primitivas, as lutas de cães promovidas por animais de duas patas, a gasolina que sobe quando o petróleo sobe, a gasolina que sobe quando o petróleo desce, os preços que sobem quando estamos em crise, os preços que sobem quando não estamos em crise são problemas reais que já existiam quando a alcateia saiu para banhos e que, como seria de esperar, continuam activos e à espera que os resolvam.

3. Não me parece que, passado este tempo de apresentação às “massas”, alguma coisa vá mudar no modo de agir destas incríveis criaturas.

Acredito que todos os impostos

Filhos com livros de instruções Às vezes interrogo-me porque será que os filhos não trazem livro de instruções.

Não daqueles, pequeninos, que não entendemos porque não sabemos chinês ou que só nos ensinam a ligar à tomada e pouco mais. Um livro de instruções como deve ser! Um “dossier” completo, com sugestões, aplicações, como ensinar, como educar, como compreender, enfim, tudo quanto é necessário para nunca termos dificuldade no seu manuseamento.

Qualquer dúvida, qualquer dificuldade, basta consultar a página certa e temos o assunto resolvido. Mas, infelizmente, não trazem e muitas vezes temos de puxar pela cabeça para descobrirmos a melhor solução. Os problemas começam logo que nascem: dois tostões de gente a choramingar, não sabemos se lhes dói a barriga, se têm fome, sede, sono ou como pegar ao colo.

Mas, geralmente nessa idade, há sempre alguém mais velho, a avó, a tia, a irmã mais velha, que nos dá as primeiras dicas.

O pior é mais tarde, à medida que vão crescendo e começam com as exigências da ordem! Primeiro são as roupas de marca, depois os telemóveis de última geração, o computador do amigo que é sempre mais moderno que o deles, começam a sair com os amigos que não conhecemos, a frequentar os lugares que já esquecemos, as reclamações por tudo e por nada, resumindo, quando deixam de mamar na mãe e começam a ir ao bolso do pai (e da mãe, é claro). Nada presta, nada lhes serve. A comida é uma porcaria, a casa não tem condições, os carros dos pais dos amigos são mais modernos, a

mesada é muito pequena para as necessidades, enfim! É claro que podemos sempre recorrer aos ensinamentos do Daniel Sampaio que podem ser uma preciosa ajuda nos momentos de maior aflição. Mas, mesmo assim, há sempre qualquer coisa que não bate certo, um pormenor que nos escapa, uma alínea que não lemos como atenção.

Como combater as borbulhas sem ter de consultar o melhor especialista, que nos cobra couro e cabelo, e depois ir à farmácia aviar a receita deixando lá o resto do salário do mês? Como conseguir convencê-los que é normal, que vai passar com o tempo e mais tarde ficarão com a pele mais sedosa? Como explicar-lhes que o mundo já existia antes deles e que não podem ser sempre o centro das atenções?

Que há valores mais importantes e menos fúteis que uma determinada marca de “after shave” só porque dá na TV, que há programas melhores que os da SIC Radical, leituras mais importantes que as da “Maxmen” ou conhecer todos os êxitos da banda que estiver na moda? Quase impossível! É verdade que na nossa adolescência também tínhamos algumas manias. Os nossos pais também não percebiam nada de nada, o mundo também já era injusto, vestíamos umas “t-shirts” com a cara do “Che Guevara”, líamos “Marx”, e as capas dos cadernos eram rabiscadas com frases tipo: “make love not war”. Mas as coisas eram um pouco diferentes! Não havia marcas de referência, nem festas de finalistas todos os anos do secundário, nem jantares de despedida quando alguma colega da turma, pura e simplesmente, ia de férias para o Algarve

maiahoje maiahoje maiahoje jornal regional de grande informação

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continuem na mesma ou aumentem, que os bancos e outros grupos de grande poder consigam colher benefícios com estes tempos difíceis, que os grandes senhores permanecerão intocáveis nos seus malabarismos e aldrabices e que o cidadão comum pagará a maior factura de tudo o que for negativo.

4. A alcateia está pronta. Move-se, uiva e aguarda.

De entre os seus membros, há lobos especiais. Lobos que foram acusados de atacar ou comer aquilo que não deviam.

Lobos sabidolas. Colocaram-nos à margem mas eles aí estão, sozinhos e cheios de força para, isolados dos companheiros, atacarem os mesmos sítios, as mesmas vítimas.

Esperemos pelos votos que o povo, brevemente, irá dar a esta seita sem vergonha.

gil ramos

e íamos ficar quinze dias sem a ver. Não havia mesadas, nem semanadas, nem telemóveis que filmavam as miúdas de vermelho a sair da piscina e faziam bolhinhas pelo auscultador. Os rapazes não deambulavam em bandos pelos centros comerciais (esses sumptuosos templos erguidos em honra do deus do consumo) e as miúdas eram menos loiras e muito diferentes das modelos, actrizes, ou apresentadoras mais na moda. Não se comparavam os destinos de férias de cada um, nem o tom do bronzeado, nem a marca dos “jeans”, nem o modelo do carro do pai, muito menos o valor da mesada, que não recebíamos. Havia outras manias, é certo. Mas também havia outros sonhos e objectivos! Queríamos ser importantes, namorar a miúda mais gira, arranjar um emprego num escritório. A vida era outra, e a adolescência também.

Talvez mais irreverente, mas também mais ingénua e previsível. Embora as solicitações fossem muitas, os perigos e os flagelos da vida actual eram inexistentes.

Nesse tempo não era preciso livro de instruções. Bastava uma folhinha do tamanho A5, dobrada a meio, que a cegonha podia transportar na ponta do bico e entregar em mão, ou melhor, em bico. Sempre que nos “armávamos em carapaus de corrida”, em arautos da verdade, a solução era simples: apanhávamos duas lambadas e voltava tudo à normalidade.

Se os nossos filhos viessem com livro de instruções, teria de ser do tamanho da lista telefónica e despachado “via C.T.T”, com portes a pagar no destinatário.

Decididamente, não há carroça que aguente tanta palha!

Katrina o furacão que vai passar por Portugal orlando leal

Estes últimos dias foram assolados por um conjunto de desastres e calamidades, desde os fogos postos em Paris, às quedas de aviões, incêndio num teatro, queda de um teleférico e, é claro, o furacão Katrina, que assolou essencialmente Nova Orleães.

Neste último caso, mais uma vez se provou que a natureza é mais forte que o Homem, mas mais do que isso, ficou provado que por mais forte que seja a nação, nunca será intransponível aos desígnios naturais, e por mais evoluído que se possa parecer, a realidade não é sempre tão fantástica como se evidencia.

Senão vejamos, aquando da ordem da evacuação da cidade capital do Jazz, os seus habitantes começaram a sair para paragens mais seguras, mas nem todos o conseguiram fazer a tempo, não tanto por falta de aviso, mas essencialmente por falta de meios para o fazer. A grande parte das pessoas que ficaram na cidade foram aquelas que não tinham um carro ou outro meio de transporte para fugir, o que demonstra as assimetrias existentes.

E depois do furacão vieram os saques e pilhagens, com a necessidade da autoridade “atirar a matar”, para defender a cidade, transformando por completo o “Sonho Americano” num cenário mais característico do terceiro mundo, com pedidos de auxilio tanto à NATO como à União Europeia.

Ainda relacionado com este fenómeno natural, tivemos mais um aumento do preço do petróleo, derivado do facto da força do furacão ter afectado as zonas petrolíferas da região do Golfo do México, o que veio agravar ainda mais a situação económica. As seguradoras avançaram que os custos do furacão se irão cifrar entre os 10 e os 20 mil milhões de Euros.

A total recuperação económica dos Estados Unidos (com consequências em todo o mundo) vai durar ainda muito tempo, pois o rasto de destruição não atingiu apenas casas, mas também causou danos em portos, ferrovias, estradas e auto-estradas, provocando enormes dificuldades de circulação de pessoas e bens.

Para se ter uma ideia, sabe-se que o volume de mercadorias que passa pela região afectada ascende aos 49 mil milhões de dólares, e que por lá circulam 3/5 das exportações de cereais e mais de 1/4 do crude e gás natural.

Tudo isto vai levar ao necessário aumento de preços com repercussões a nível mundial.

Assim, e infelizmente, podemos concluir que este desastre natural vai afectar não só os americanos, mas também o mundo inteiro, nós não somos excepção!

numa banca perto de si... ...às Sextas

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sexta-feira 09 de Setembro, 2005

mh

OPINIÃO

Amanhã se deus quiser

texto 2/2 continuação da edição anterior

luis clemente ribeiro

II Mas o que incomodava mais o seráfico Serapião era o total desprezo que os filhos e sobretudo os netos revelavam por tudo o que ele contava do seu tempo.

- Oh, deixa lá isso, meu! A gente não liga puto às belhadas, pá! São coisas de outro mundo, tás a ber?

- Se fosse no tempo do meu pai... levavas uma sova de cavalo marinho que até te borravas todo!

- É, e tu apanhavas uma murraça que até andavas de lado, ó velhinho!

- De lado? De lado, bandido! Olha que eu tiro o cinto e...

O rapazola desatava a rir, mas ia fugindo.

Ao menos estava salva a honra do convento, pensava o velho. A animosidade aumentou a distância e a solidão. Fazer o quê, com aquela cambada?

- Já não há valores - dizia ele a si mesmo para se consolar.

Mas estas escaramuças não eram as únicas fontes de contrariedade na sua vida.

Desde que a mulher morrera, a casa tinha-se desorganizado, tinha caído o mundo doméstico de que ele era dono. O filho mais velho casara havia anos, os outros escapavam ao seu controlo. Todos os anos a morte fazia visitas aos seus amigos e companheiros de ideal. O dinheiro escasseava e não havia onde buscá-lo. Aqueles subsídios, ajudas de custo, senhas para a Legião, etc., etc. Tudo tinha acabado com o maldito 25! O “bota abaixo” das velhas guardas fazia lembrar os do “reviralho” de outrora e eram cada vez menos!

- Bem dizia o Bordalo Pinheiro - queixavase ele com amargura - a política é uma porca com muitas tetas!

Mas que pena não haver ao menos uma para ele, tão prestável, tão dedicado à nobre causa...

Era preciso fazer qualquer coisa para sair daquele atoleiro.

III Teve então, naquela altura em que não podia mais adiar o grande truque da sua vida, uma ideia salvadora: escrever ao velho Neves, grande camarada dos tempos gloriosos das eleições em que até os mortos votavam, uma carta a contar as suas desditas e a pedir algum remédio para elas. O Neves é que a sabia toda!

Era agora, com um passado igual ao dele, inspector das finanças! Até o tratava por “tu”!

Esperou mais de um mês pela resposta.

Pensou que o Neves lá andaria, coitado, a ver se o podia servir... E finalmente a resposta veio: Caro Serapião: Esta é a carta para te fazer rir, uma coisa que se passou no tempo do nosso “salvador”: Um dia no relvado a comer a relva!

- Isto é uma vergonha! - exclamou ele - o 27, vá buscar aquele homem e traga-o cá imediatamente.!

O 27 fez o que o mandado lhe era e o homem veio:

- Então o senhor bem para aqui comer erva? - disse o nosso “salvador” com cara de mau.

- Saiba V. Exa. Que a vida está tão má que eu, com mulher e filhos para sustentar, não ganho para comer! Por isso...

O nosso “salvador” comoveu-se e interrompeu o homem: - Está bem, está bem. Já vamos tratar do seu caso.

Saiu por um momento para a sala ao lado e voltou com um cartão dobrado que entregou ao da erva.

- Pode sair. Não o quero ver mais por aqui.

Boa Sorte!

O homem nem hesitou. Saiu rosnando agradecimentos.

Já na rua foi ver o que dizia o cartão da presidência: “O portador deste cartão fica autorizado a comer relva em todos os jardins deste país”.

Ora diga lá, caro amigo, se quer que lhe escreva o mesmo”.

Residentes em Águas Santas no Congresso do Centenário da Aliança Baptista Mundial em Birmingham Evento decorreu de 25 a 31 de Julho Cheguei, mais a minha esposa Eunice e irmãs Madalena e Isabel Machado - da Direcção do Lar Evangélico Português, sediado em Águas Santas - de uma reunião de cinco dias em Birmingham, Reino Unido, de mais de 12.000 “baptistas” de todo o mundo, incluindo o ex-Presidente dos EUA, Jimmy Carter.

Com os demais participantes, conseguiuse “sobreviver” a dois eventos que colocaram Birmingham no topo das agendas noticiosas um raide policial sobre um suspeito bombista suicida e um mini-tornado que causou consideráveis estragos num dos subúrbios da cidade.

Mas o principal foco de interesse para milhares de “baptistas” que vieram de mais de cento e setenta países (de Portugal foram cerca de duas dezenas), foi o Centro Internacional de Convenções (ICC) e a National Indoor Arena

(NIA) onde tiveram lugar todas as reuniões.

Jimmy Carter falou ao Congresso no domingo de manhã, seguindo a prática habitual nos Estados Unidos, conhecida como Escola Dominical, dirigindo o estudo da Bíblia, só que esta classe foi muito maior do que o normal!

Na véspera louvara Lauran Bethell como “um exemplo vivo do que Jesus nos pediu para fazermos” ao entregar-lhe o “Prémio dos Direitos Humanos” da Aliança Baptista Mundial, pelo seu trabalho de libertação das prostitutas pobres na Tailândia e na Europa, através do “Centro Cristão Vida Nova”, que fundou.

Nos outros dias houve estudos bíblicos, pregações, concertos musicais, seminários sobre assuntos, tais como a pandemia HIV/Sida em África, o tráfico humano da escravatura sexual, visitas a projectos das igrejas na cidade e nos arredores, uma

exposição internacional de recursos cristãos, um festival de música ao ar livre e muito mais.

No tempo disponível entre os diversos eventos, houve muitas oportunidades para conviver com pessoas de todo o mundo e especificamente da Ásia, da África e da América Latina, onde os “baptistas” estão a aumentar em números significativos.

Os últimos números de “baptistas” filiados na Aliança Baptista Mundial, que realizou em Birmingham o Congresso do seu Centenário, apontam para cerca de 35 milhões de crentes baptizados (os “baptistas” só baptizam pessoas crentes em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador), com uma comunidade mundial calculada em cerca de cem milhões.

O que verdadeiramente me sensibilizou muito foi o amor e o carinho com que fomos recebidos por dois filhos do nosso LAR e as suas famílias, um que é diácono numa Igreja Baptista em Londres e outro que reside em

Daniel machado*

Birmingham e é professor universitário em Coventry. Sensibilizou-me também a fraternidade amorosa que se desfruta ao redor do mundo, em união com Cristo, e a adoração e os cânticos entoados conjuntamente por povos de todas as raças, culturas e línguas, centrados em Jesus, o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores, o Rei Divino e Eterno. É assim que a Bíblia revela que será o clímax da História e de que tivemos um vislumbre emocionante quando todos juntos escutámos uma orquestra e um coral constituído por cerca de um milhar de vozes de todos os continentes, entoando o maravilhoso “Aleluia!” do MESSIAS de Handel. *Pastor emérito da Igreja Baptista de Coimbra e actual Presidente do Conselho de Administração da Fundação Lar Evangélico Português, com sede em Águas Santas

ASPL Preocupada com o preenchimento dos Horários do Código 39 - Informática No início do anterior ano lectivo, a ASPL - Associação Sindical de Professores Licenciados, realizava um estudo sobre os recursos humanos docentes para leccionarem as disciplinas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), verificando a carência de recursos humanos, neste grupo disciplinar, assim como alertando a tutela para as consequências advindas da implementação de Legislação avulso. (graf.1- nota 1) Hoje, perante uma auscultação feita a algumas escolas, a ASPL teme que a situação vivida em Outubro de 2004 se repita, ou seja que o código 39 - Informática - continue a ser um grupo carenciado.

Perante o Despacho nº 14637/2005, de 4 de Julho, do Senhor Secretário de Estado da Educação - Valter Lemos, a ASPL entende, não só que a sua preocupação se justifica, e que é necessário alertar novamente a Tutela para a necessidade de pensar a curto e a médio prazo na resolução deste problema.

A ASPL considera que o presente Despacho, muito similar ao do anterior Secretário de Estado, José Canavarro, e que foi considerado um “remendo”, pode criar situações de desigualdade entre os alunos de diferentes escolas ou mesmo dentro da mesma Escola. Considera, ainda, que a iniciativa legislativa da Tutela apenas dará resposta “às opções estratégicas do

Governo em matéria de gestão racional dos recursos administrativos” e não ao efectivo “domínio da generalização do acesso ao uso de tecnologias de informação como ferramenta indispensável à construção da sociedade de informação” objectivos transcritos no próprio despacho.

A ASPL sustenta a sua afirmação, ao ter conhecimento que algumas escolas foram impedidas de atribuir horas sobrantes de TIC nos horários de Docentes do quadro, com habilitações profissionais para esta disciplina, só pelo facto de as mesmas serem extraordinárias para estes docentes, preferindo, assim, a Tutela que estas horas possam, por exemplo, vir a ser leccionadas por docentes do quadro, de outras áreas disciplinares que tenham realizado acções de formação do programa FOCO, no âmbito das TIC. A ASPL relembra à Tutela que, sem pôr em causa a qualidade das acções de formação destinadas a professores e creditadas pelo Conselho CientíficoPedagógico de Formação Continua, não se deve esquecer que estas acções são realizadas na óptica do utilizador e não para leccionar TIC aos Alunos.

Para a ASPL, a visão economicista do governo está a dominar a Educação, em detrimento do interesse dos Alunos, da igualdade de Oportunidades desses mesmos

alunos, bem assim como da qualidade do Sistema Educativo. Consideramos, por isso, que é urgente que o Ministério da Educação implemente medidas a curto e a médio prazo para dar resposta a este problema.

Com base na auscultação realizada em algumas escolas do País, junto de quem conhece e vive o problema no terreno, e que está verdadeiramente preocupado com a situação, a ASPL pergunta ao Ministério da Educação se não seria melhor, para a qualidade do Sistema Educativo e para salvaguarda do interesse dos alunos, aplicar como medida a curto prazo, já para este ano lectivo, a autorização, excepcional, para pagamento de horas extraordinárias aos docentes do quadro do grupo de Informática - 39, bem como a contratação de docentes portadores de habilitação para este grupo, incluindo os recém profissionalizados, e a médio prazo avaliar as necessidades de formação de docentes nesta área, implementando as medidas necessárias.

A Tutela não deve esquecer que ao tentar solucionar um problema já previsível, e para o qual o nosso sindicato tinha atempadamente chamado a atenção, poderá estar a gerar desigualdades entre alunos, assim como entre escolas, que virão a ser avaliadas por parâmetros nacionais quando os alunos não tiveram as mesmas

condições.

A bem do Sistema Educativo, e para um efectivo “domínio da generalização do acesso ao uso de tecnologias de informação como ferramenta indispensável à construção da sociedade de informação” opção estratégica do Governo é urgente o Ministério da Educação parar de legislar de forma avulsa.

O Departamento de Reivindicação da ASPL 24 de Agosto de2005 Nota: Em Outubro de 2004,a ASPL alertou a Tutela Dec-Lei nº 6/2001 (aprovou a organização curricular do Ensino Básico, com a Declaração de Rectificação nº 4-A/2001) Não apresentava carga horária na disciplina de Introdução às tecnologias de Informação e Comunicação.

Dec-Lei nº 9 de 2002 (art. 3) Introduz no 9º ano a disciplina de Introdução às tecnologias de Informação e Comunicação).

No ano lectivo 2003/04 - Novos Programas do 10º ano, não contemplavam as TIC. Ano Lectivo 2004/05 - Estão contempladas as TIC.

mh

OPINIÃO

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

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Carta aberta a Rui Afonso Abílio Rogrigues de Sousa

Comentários à entrevista do Senhor Rui Afonso ao V/Jornal de 26 de Agosto de 2005. ... Só o fazemos porque nos sentimos alvo de ataque pessoal.

- É confrangedora a falta de nível cultural e moral do Senhor Rui Afonso, candidato do PS à Junta de Freguesia de Pedrouços, acusando-me de nada fazer, esquecendo-se que o PS tinha dois elementos no executivo, um dos quais o seu próprio comandante. Compare-se só, com a entrevista do candidato do PSD/CDS-PP à Junta de Freguesia de Águas Santas no mesmo Jornal, página 10.

- Nem sequer sabe fazer leituras correctas dos resultados de 2001, no que concerne à taxa de abstenção. Sem menosprezar o Senhor Mário Vinhas, a abstenção penalizou o PSD/CDS-PP, cujos votantes entendiam ser fácil a nossa reeleição, com o que nunca concordamos.

Ainda assim não conseguimos a maioria absoluta apenas por 14 votos.

- Ao fim de 25 anos de residência na freguesia, foi necessário alguém manifestarlhe confiança para conseguir melhorar a

freguesia. Foi preciso esperar tanto? Ou, antes não existia confiança na sua Pessoa.

Penso que, mesmo hoje, ninguém confia nele, pois ainda se lembra de, há muitos anos, ter tentado infiltrar-se na Corporação (ao tempo só Associação Humanitária) sem o ter conseguido.

- Dir-se-á que o PS terá escolhido mal em 2001, para agora o escolher a ele?

Mas ficou mais mal servido, pelo menos em comportamento moral e ético.

- Está nos Bombeiros de 2ª a 2ª. Pudera!

Assim gere melhor as suas sociedades (ou de seus familiares directos e amigos) e tem um bom vencimento (com algumas benesses), a que ainda adiciona o de sua Esposa.

- Como era possível a um senhor tão ocupado (Segunda a Segunda) conseguir ver o que o Presidente da Junta “não fazia”?

- Nós conhecemos bem as razões da sua candidatura. Oportunamente as poderemos revelar.

- Não conhece, com certeza, os infantários da Casa do Alto, frequentados por 140 Crianças, nem o Centro de Dia para Idosos no mesmo local. Tão pouco saberá o que é o PIEF.

- Nem sequer conhece as duas salas de Apoio Pedagógico e Ocupação de tempos Livres que abrimos na rua Nova de Teibas.

- Nem sabe da parceria entre a Junta e o “PROJECTO NOVOS LAÇOS”, a funcionar um Gabinete de Apoio Local, cujo objecto é a prestação de apoio a Famílias carênciadas, Jovens, Idosos, (vacina antigripal) e População em geral, iniciando-se, já no corrente mês, a distribuição de géneros alimentares às sessenta famílias mais carênciadas.

- Julgo que convive muito menos do que eu com a população. Já ando nisto há mais de 20 anos. E o senhor?

- Só agora aparece, ainda por cima “empurrado” e “amparado” por quem nunca nada fez por Pedrouços.

- Não vai conseguir, porque os Pedroucenses não vão permitir fazer da Junta mais um espaço - sede das suas Empresas (ou de seu familiares directos e amigos), pois já sabem o que se passa nos Bombeiros.

- Deveriam utilizar as suas “enormes” capacidades para manter o Quartel mais limpo.

- Não entende nada do que é uma Junta de Freguesia, as suas limitações financeiras e de outra ordem, caso contrário não proferia tantos disparates na entrevista em análise.

- Como assalariado deveria ser mais contido nas suas atitudes, e nunca deveria admitir nas suas Empresas (ou de seus familiares directos e amigos) qualquer trabalhador cujo despedimento tinha proposto à Direcção.

- Ser na Junta o reflexo (muito negativo) do que é nos Bombeiros seria uma humilhação para a Junta e para os seus elementos, e em nada dignificaria os Pedroucenses. É só ouvir alguém ligado aos Bombeiros.

- Limite-se a dizer à População o que possa melhorar a sua qualidade de vida e não continue a enveredar pela via do ataque pessoal, pois certamente os seus telhados de vidro partirão com muita facilidade.

- Não quereria voltar mais a referir-me à sua pessoa. Mas não receio o embate.

Contenha-se para não se sujeitar a mais vexames.

O medo da liberdade mário duarte

José Gil, brilhante intelectual e filósofo português, só agora conhecido do grande público, pela sua obra Portugal Hoje, O Medo de Existir recentemente dada à estampa, pela Relógio D’Água, acorda-nos, dando-nos um enorme safanão na nossa “consciência colectiva”, ao dizer-nos que os Portugueses têm medo de se “inscrever”, quer no plano da história ou existência individual, quer no âmbito artístico. Quanto a nós, este Medo, significa a incapacidade de afirmarmos a nossa Autonomia no seio do conflito de Ideias, ou seja, de assumir o risco da Liberdade.

Da breve reflexão a que a obra nos convidou, concluímos que este Medo determina que nenhuma marca do que é Essencial fique registada, ou como diz o autor, nada se “inscreva”, isto é, nada possa servir de referência ou critério orientador do Pensamento e da Acção.

Nada parece ser decisivo, determinante e, por isso, tudo é permitido, até a passagem de um registo de consciência a outros registos. Ou seja, já não há qualquer exigência de coerência nas Ideias, pois todos os paradigmas ideológicos são legítimos, porque bons e justos, por isso, é indiferente ir por um ou outro caminho. Isto faz-nos lembrar o “fim das ideologias” e a “morte de Deus” que alguns arautos do nihilismo quiseram “inscrever” no Pensamento Ocidental, mas que outros recusaram, resistindo, em nome de Valores Eternos e de conflitos intransponíveis.

Com esta atitude de fuga ao real, de alienação, tudo é possível, e quando tudo é possível nada é verdadeiro, nem bom, nem justo, pois tudo pode ser o seu contrario, caindo-se assim num relativismo axiológico absoluto e, por isso, insustentável, porque contraditório nos seus próprios termos.

Evidentemente que, só por Ironia se pode aceitar a indistinção valorativa. O que seria do Homem se não soubesse

distinguir o Bem do Mal, o Justo do Injusto. O que acontece frequentemente é que, por ignorância inconsciente, aqueles valores universais e intemporais, não são devidamente esclarecidos e compreendidos, consequência de uma sociedade que alimenta um “way of life” imediatista e facilitista e que, vivendo à velocidade da luz, já não tem tempo para pensar no Essencial, gastando o Tempo com banalidades e aparências, o que justifica a conclusão do autor quanto à dominância exclusiva do discurso político, que não do intelectual, e mais do politiqueiro que do político propriamente dito, para “inscrever”, isto é, para eleger e tornar significativo qualquer realidade essencial, na existência individual e colectiva.

A lembrar a critica nietzcheana ao pensamento socrático-platónico-cristão, e ao que ele significou de recusa da Vida como Tragédia, Conflito, Incerteza e, servindo-se, quer do acontecimento mais “inscrito” na história do Portugal contemporâneo, o 25 de Abril de 1974, quer do fenómeno da Morte, José Gil salienta, diríamos, a falta de coragem para enfrentarmos a Realidade, tal como ela é; distinguir o Bem do Mal e lidar com o Sofrimento. Neste sentido, diz o autor, a Revolução esqueceu, e por isso não julgou nem condenou os culpados pelo Antigo Regime e, consequentemente, não “inscreveu” algo de Essencial na História portuguesa para as gerações futuras, do mesmo modo que os vivos, pretendendo “negar a Morte”, como se tal fosse possível perante uma verdade absoluta, porventura a única do ponto de vista racional, esquecem o morto após a cerimónia fúnebre, de tal modo que, as vestes negras, as tiras pretas na manga do casaco, em suma os usos sociais do luto, quase desapareceram na nossa sociedade.

Um outro conceito central que o autor mobiliza no seu “esboço de ensaio”, como designa a sua mais recente publicação, é o de “nevoeiro”,

como plano invisível da “não-inscrição”, um estrato inconsciente que se aloja na consciência, (na linguagem, nos afectos, nas imagens, nas sensações), como um género de buraco, lacuna, um “branco” onde faltou uma “inscrição” na consciência e no discurso, concluindo que é porque existe “nãoinscrição” que a consciência adquire uma nitidez particular.

Quanto a nós, esta “não-inscrição” que o “nevoeiro” simbolicamente representa, e a nitidez da consciência que provoca, nitidez de coisa nenhuma, diríamos, ausência de critério, porque tudo se reconduz a dado adquirido, e nada é problema, são no fundo, consequência da Ignorância, ou do Interesse, que conduz à ausência de compromisso consciente e assumido.

Assim, os portugueses não têm Medo, mas sim Ignorância por falta de Educação, ou Cobardia por interesse pessoal, pois numa perspectiva socrática, hoje mais verdadeira que nunca, quem conhece o Bem e o Justo, não pode deixar de os praticar, isto é de se comprometer, de se “inscrever”, quer no plano individual, quer no plano colectivo. Existir livremente é assumir através de acções concretas um pensamento fiel a si próprio, o que constitui a essência da Liberdade.

Por outro lado, quando se fala dos Portugueses, é necessário salientar que “há portugueses mais portugueses do que outros”, mas, é precisamente por isso, que os primeiros têm a responsabilidade de criar condições para que estes últimos possam também “inscrever” a sua existência na história e, ao fazê-lo, “inscrevam” a sua vida na existência colectiva. Contudo, para que tal seja possível, é necessário assegurarlhes o direito à Educação, à Cultura e á participação política, que é bem mais que o direito de ir à escola, de ir ao teatro, ou de se inscrever num partido político. É sobretudo, criar-lhes condições para que possam ter uma “visão do mundo” alternativa,

construída através do exercício de um direito efectivo de pensarem por si mesmos, sem tutores; de reflectir criticamente sobre os discursos dos “opinion makers”, em vez de, numa atitude inconsciente de menoridade, como diria Kant, deixar esta tarefa essencial, a única que despoleta o desejo de “inscrição” e que a possibilita, para aqueles que nunca foram capazes de inscrever a história mais recente do país, na História de Portugal, porque não foram, nem são capazes de assumir, e deste modo inscrever a sua própria história na História deste pequeno, grande país, com oito séculos de existência e outros tantos de “não-inscrição”, para parafrasear o filósofo que a França formou e inscreveu na História da Filosofia, antes de “Nós” o termos sequer pensado, mais por Inveja do que por Ignorância.

O Problema de alguns portugueses não é o Medo, mas a Inveja, que não os deixa reconhecer o talento daqueles que podem e devem inscrever a sua existência na nossa vida colectiva, como acaba de o fazer José Gil, com todo o mérito, tanto mais que não se trata de um escritor ou jornalista, o que a outros níveis já se vulgarizou, mas de um filósofo, o que é coisa rara, num país em que Pensar é ainda um luxo, e em que a Filosofia parece não ter qualquer utilidade, surgindo no imaginário social como uma perda de tempo, uma actividade improdutiva, a par da Religião e das Letras, como diria Adam Smith, o clássico do liberalismo, cuja “mão invisível” se havia de revelar menos hábil para regular o mercado, que a Filosofia para nos conduzir à Liberdade e à coragem de um pensamento autónomo, capaz de vencer o Medo de Existir, de que nos fala José Gil. Doravante a máxima cartesiana “Penso, logo existo” deverá dar lugar a um imperativo moral “Existo, logo, devo pensar”, sob pena de o Medo tomar o lugar da Liberdade.

mh

Partido Humanista Maia dá-sse a conhecer

palavras cruzadas

JM

VERTICAIS

Educação, saúde e qualidade de vida, são os grandes vectores do Partido Humanista para as eleições “Autárquicas”.

Na passada terça-feira o Partido Humanista concorrente à Maia (Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Águas Santas) apresentou, no Café Turista, o plano de acção.

“Erradicar pobreza, insalubridade, analfabetismo, iliteracia, desinformação, a violência e abandono dos desfavorecidos”, são alguns dos pontos defendidos no documento e que os responsáveis pretendem ver implementados na Maia.

Nesta apresentação compareceu Alexandrina Pinto, candidata à Câmara Municipal da Maia, Alfredina Gomes, candidata à autarquia de Águas Santas, Luís Filipe Guerra, presidente do partido, Manuela Pinto e Amália da Gama, ambas da lista para a Maia.

“Staples” e Rita Bonaparte aliam-sse para o início do ano escolar

Unicer traz “saco cheio” de galardões do Monde Selection A cerveja Super Bock recebeu a Medalha de Ouro do júri do Monde Selection, numa altura em que comemora as “Bodas de Prata” desde a sua criação. Mas este não foi o único prémio que a Unicer recebeu daquele instituto europeu. Também as Super Bock Stout e Green foram laureadas, desta feita com Medalhas de Prata, de entre 225 cervejas a concurso. Já na categoria de águas e bebidas não alcoólicas, a Unicer viu a Grande Medalha de Ouro ser entregue à água Pedras Salgadas, numa votação que excedeu os 90%.

No total, o Monde Selection testou cerca de 1200 produtos provenientes de 350 empresas de todo o mundo.

Nos seus 25 anos de existência, a Super Bock foi distinguida pela qualidade dos seus produtos o que lhe valeu em 2005, o Troféu de Cristal, tornando-se na única empresa portuguesa na categoria de cervejas, águas, sumos, refrigerantes e bebidas sem álcool, a vencer o Troféu.

O Monde Selection é um instituto independente fundado em 1961, com sede em Bruxelas. Este organismo é reconhecido oficialmente pela Comissão Europeia e distingue anualmente uma grande variedade de produtos pela sua excelência.

“Folgosa Mais Forte” procurou vetar lista PSD-C CDS/PP

1- Pequeno poema medieval, em versos, octossilábicos.

Rochedo (Bras.). Dirigiam-se (Fig.). 2- preposição designativa de lugar. Pega. País do Sudoeste da Ásia, cuja capital é Teerão. 3- Em cima de (Ing.). Cada uma das partes provenientes da dissociação de um electrólito em solução aquosa. Rádio (s.q.). 4- Perversa. Seguir até.

Escavação de largura limitada, de maior ou menor profundidade, aberta para receber as águas que escorrem de terrenos adjacentes e conduzi-las a um certo ponto. 5Verdade moral, expressão sob forma de fábula ou alegoria. Ou Nió, cidade entre Naxos e Santorino. 6Interjeição designativa de chamamento. Laço apertado.

Prata (s.q.). 7- Atoleiro. Ena. 8- Fluido gasoso, transparente e invisivel que respiramos. Pequeno coleóptero que ataca a carne de porco mal curtida.

Erguer. 9- Particula afirmativa do dialecto provençal.

Corroo. Elas. 10- Prefixo designativo de duas. Sem medula. Freguesia de Alter do Chão. (Portalegre), situada na margem esquerda da ribeira da Raia. 11- Eia (interj.)

Família linguistica sino-tibetana. Um certo.

Turno G

Turno A DO AEROPORTO - P. Rubras (perm.)

BOM DESPACHO - Maia

BOM DESPACHO -Maia (ref.)

DO AEROPORTO - P. Rubras

DE SILVA ESCURA - Frejufe (ref.)

Turno B

DE SILVA ESCURA - Frejufe Turno H

DA AGRA - Milheirós

CENTRAL - Maia

CENTRAL - Maia Turno C

DA AGRA - Milheirós Turno I

ARAÚJO - Nogueira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia Turno D

ARAÚJO - Nogueira da Maia Turno J

BASTOS - Gueifães

ÁLVARO AGANTE - Vermoim

ÁLVARO AGANTE - Vermoim Turno E

BASTOS - Gueifães Turno K

ALIANÇA - Vermoim

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras Turno F

ALIANÇA - Vermoim Turno L

LIMA COUTINHO - Gueifães

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

LIMA COUTINHO - Gueifães

Turno

JUNHO

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31

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02

03

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C

D

E

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G

H

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K

06 07 08 09 L

A

B

C

(Perm.) - Permanente; (Ref.) - Regime de Reforço até 22h00)

maiahoje jornal regional de grande informação

JM

Segundo apurou o MaiaHoje, a lista “Folgosa Mais Forte”, liderada por António Moreira, tentou vetar a concorrente pelo PSD-CDS/PP para a freguesia folgosense, devido ao facto do cabeça de lista, Luís Cândido, ser também presidente do Folgosa Maia Futebol Clube.

A queixa foi apresentada no Tribunal da Maia a 30 de Agosto, argumentando-se que o presidente é concessionário exclusivo das instalações municipais desportivas e que desfruta de protocolos com a Junta de freguesia para o uso das mesmas, ou então para utilização das viaturas.

O juiz refutou a exposição, indeferindo a queixa.

ADVOGADO Passa ou partilha c/ colega ou solicitador.

Escritório mobilado, como novo.

Centro da Maia, Frente à PSP Telem. 968 058 898

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farmácias

Dia

francisco assis assunção alves

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1- Molusco gastrópode, cuja concha está escondida no manto.

Passe a língua por. 2- Antes do meio-dia. Fazer descer. Prefixo de negação. 3- Unidade principal de resistência eléctrica. 4- Relativo á mulher idosa. Célula-mãe onde se forma os esporos dos cogumelos ascomicetos. 5- Vogal no plural. Instrumento musical popular, usado no Natal alentejano, construído com uma jarra de barro, tapada com tripa de porco, com uma cana atada no centro e frixionada com a mão húmida do tocador, produzindo um som rouco e forte. Centúrio (s.Q.). 6- Grupo de línguas a que pertence o Siamês. Cidade que foi antiga capital das possessões portuguesas na Índia. Martinho de (....), jesuita e escritos espanhol, (1578-1637); muitas das suas obras foram traduzidas em várias línguas. 7- Germe (Fig.) Atilho. 8- Ilha do estado da Baía (Bras.). Parte das calças, que rodeia a cintura. 9- Irídio (s.q.).

Poácea viváz, com flores em espigas solitárias, que crescem nas costas do Mediterrâneo. Extraterrestre (ab.). 10- Irmão primogénito de Moisés. Enraivecida. 11- Pássaro gigante da Nova Zelândia.Cidade da China, capital do Xianxim. Tempero soluvel utilizado na cozinha.

MAIO

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SOLUÇÕES SOLUÇÕES

Super Bock premiada com Medalha de Ouro

problema nº

HORIZONTAIS

Estilista Rita Bonaparte é a responsável pela criação da colecção de material escolar da Staples Office Centre.

A Staples Office Centre e a estilista Rita Bonaparte associaram-se mais uma vez para criarem uma colecção de material escolar que prima por ser alegre e irreverente. Dirigida ao público jovem feminino, a colecção “Wave by Rita Bonaparte” é composta por mochilas, cadernos, dossiers, estojos e bolsas que aliam funcionalidade e estilo. A grande variedade também está presente, com opções que transmitem vivacidade e cor, estando divididas em duas linhas principais, “Flower” e “Pins”. A primeira é um culto à natureza, inspirada na beleza das flores, possuindo modelos bastante coloridos, com reluzentes lantejoulas estampadas e bordadas. Já a linha “Pins” é fortemente inspirada na observação da moda de rua, brincando com a imagem pop. Esta linha mais feminina caracteriza-se pelo romantismo, doçura e vaidade. Ainda de referir que os “pins” podem ser retirados de estojos, malas e mochilas e colocados em t-shirts, sweatshirts e casacos.

A colecção “Wave by Rita Bonaparte” já está disponível nas lojas Staples Office Centre.

ÚTIL & LAZER

Soluções verticais 1- Lai. Ita. Iam. 2- Em. Asa. Irão. 3- Um. Ión. Ra. 4- Má. Ir. Vala. 5Apólogo. Ios. 6- Eh. Nó. Ag. 7- Lamaçal. Eia. 8- Ar. Sã. Içar. 9- Oc. Roo. As. 10- Bi. Oco. Seda. 11- Ena. Tai. Tal.

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

Soluções horizontais 1- Lesma. Lambe. 2- Am. Apear. In. 3- Ohm. 4- Anil. Asco. 5- Is. Ronca. Ct. 6- Taí. Goa. Roa. 7- Ovo. Lio. 8- Ina. Cos. 9- Ir. Lígea.

Et. 10- Aarão. Irada. 11- Moa. Siã. Sal.

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telefones úteis EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

22 22 22 22 22 22 22 80

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia Conservatória do Registo Predial 1.ª Repartição de Finanças 2.ª Repartição de Finanças 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública Tribunal Judicial da Maia Santa Casa da Misericórdia Correios de Vermoim EN - Electricidade do Norte EN - (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia Inst. Emprego Form. Profissional Áeroporto Sá Carneiro Câmara Municipal da Maia Aeródromo de Vilar de Luz Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum Jovem da Maia Gab. Apoio Defesa do Consumidor E. M. Estacionamento da Maia Academia das Artes da Maia Linha Directa Ambiente Linha Verde Casa do Alto

22 944 81 23 22 948 39 29 22 944 81 33 22 971 35 94 22 948 43 32 22 971 72 71 22 943 89 00 22 944 81 36 22 943 96 10 22 944 12 12 80 024 62 46 22 943 08 00 22 941 25 77 22 941 31 41 22 940 86 00 22 968 73 22 22 948 34 72 22 948 34 72 22 941 78 20 22 948 24 62 22 940 87 21 22 940 87 21 22 948 48 21 800 202 639 22 905 95 20

SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22

942 901 941 948 944 940 941 020

944 948 973 981 942 942 948 972 944 948 944 941

10 27 38 26 81 87 20 51

84 79 54 02 22 79 34 33 86 47 87 12

02 44 53 93 90 22 38 69

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Académica do ISMAI é uma das novas referências do andebol maiato No Sábado, dia 17, serão apresentadas as equipas, num ambiente académico, durante um jogo dos seniores com os espanhóis do “Porriño”, da II Divisão Nacional.

JOSÉ MATOS

Formalizado o protocolo da Associação de Estudantes com o FC Maia, para a cedência dos direitos desportivos do andebol à instituição, o novo clube - Associação Desportiva Académica do ISMAI - dá já passos firmes em direcção à sua estreia na I Divisão do Campeonato Nacional de Andebol e à sua afirmação no contexto concelhio.

A equipa está constituída e fechada.

Chegou-se a acordo com José Pedrosa (jogador internacional de voleibol de praia, formado em fisioterapia) para o lugar de Director do Departamento Médico.

A apresentação das equipas - sénior e formação - tem lugar deste Sábado a oito dias, no Pavilhão Municipal da Maia.

O programa consta de um jogo dos seniores com os congéneres do “Porriño”, equipa espanhola da II Divisão Nacional, estando prometido um ambiente estudantil no pavilhão, com a actuação da Tuna Académica do ISMAI e da Tuna Feminina, numa ligação assumida do desporto competitivo com a vertente científico-pedagógica. O jogo começa às 18h00 e será visto por dois convidados especiais; o Presidente do ISMAI, Domingos Silva, e o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

A estreia no campeonato nacional acontece no dia 24 deste mês, com a recepção ao Académico de Viseu.

“O preto no branco” e a satisfação de ambas as partes A cerimónia, que marcou o nascimento da Associação Desportiva Académica do ISMAI, começou com uma hora de atraso relativamente ao que estava previsto.

Para quem estava à espera que já fossem apresentadas as equipas e respectivos jogadores, saiu defraudado da conferência de imprensa que teve lugar no auditório do instituto. Assistiu-se sim, à assinatura do protocolo, aos cumprimentos formais e a uma apresentação de alguns conceitos que estão na base da fundação do clube.

Carlos Resende, atleta do FC Porto e aluno do ISMAI, membro da Comissão Instaladora da Associação, foi o apresentador de serviço.

Deu a conhecer o emblema - com o símbolo

da universidade, do livro que representa o saber, da união do mundo, a coroa de louros e a pirâmide com três “m’s” de Maia - e falou do espírito do projecto; «Queremos que seja diferente dos outros, que seja um complemento do saber. Queremos que seja sobretudo um clube de formação desportiva, estética e de valores morais. Tentaremos honrar o nome do instituto e também do FC Maia».

Quanto à possibilidade de poder vir a representar as cores da Académica do ISMAI, afastou qualquer hipótese; «Tenho contracto com o FC Porto e gostava de acabar lá a minha carreira. Depois logo se vê como poderei ajudar a Associação, talvez como Director».

O Presidente do Futebol Clube da Maia, Francisco Vieira de Carvalho, saiu satisfeito do instituto, concluindo um processo que começou há quatro meses; «Quando me explicaram o projecto dei logo o aval pois é uma aposta inovadora, única no nosso país. Não há mais nenhum clube com estas condições. Acima de tudo entendemos que o andebol fica muito bem entregue, onde também teremos um papel activo. Este protocolo implica um conceito novo num projecto com muita ambição que o Maia não lhe conseguiria dar nos próximos tempos. Foi a pensar nos nossos jovens que o assinámos.

Vão ter os melhores técnicos e os melhores apoios».

Francisco Vieira de Carvalho garantiu que se ocorrer algum problema nos próximos tempos, a secção regressa ao FC Maia.

Em representação do presidente da Câmara Municipal da Maia esteve o Vereador Mário Nuno Neves, afirmando que a edilidade tinha conhecimento muito recente da fundação do novo clube; «A Câmara Municipal foi agradavelmente surpreendida pela Comunicação Social e posteriormente pela recepção de um convite para estar presente na cerimónia, que no fundo dá origem a uma nova instituição desportiva sediada no Concelho».

Para o autarca, o futuro do novo clube promete ser positivo, representando uma “lufada de ar fresco” no panorama desportivo nacional; «É uma instituição que nasce num meio que se tem pautado por uma grande qualidade no âmbito científico-pedagógico na vertente do desporto. Julgamos que tem todas as condições para prestar uma contribuição de grande valia à comunidade maiata, sobretudo

porque pode introduzir novidades na gestão desportiva».

Mário Nuno Neves deixou, também, uma

palavra de apreço pela decisão da direcção do FC Maia, a qual «foi com certeza aplaudida e ratificada pela sua Assembleia Geral».

Momento do “preto no branco”

Nome Mário Monteiro Pedro Vilaça André Caldas Bruno Nogueira Daniel Costa Luís Pinto Bruno Silva Artur Poças Diogo Sousa Mário Soares Bruno Soares Mário Borges Marco Mateus Tiago Lopes André Gonçalves Carlos Barbosa Joel Duarte

Posto Esp. Guarda-redes Guarda-redes Ponta Esquerda Ponta Esquerda Lateral Esquerdo Lateral Esquerdo Lateral Esquerdo Central Central Central Lateral Direito Lateral Direito Ponta Direita Ponta Direita Pivot Pivot Pivot

Clube Anterior F C Maia Macieira Manabola F C Maia G Stº Tirso G Stº Tirso Macieira ABC Macieira F C Maia F C Maia F C Maia Sanjoanense Águas Santas G Stº Tirso G Stº Tirso F C Maia

Equipa Técnica Miguel Pedroto - Presidente • Prof. Montenegro - Director Desportivo • Dr. Mário Gouveia - Director • Carlos Resende - Director • Prof. Mário Santos - Director • Dr. Bruno Nogueira - Secretario • Marco Mateus - Secretario • Tiago Fernandes Secretario • Sr. Mário Jorge - Dirigente • Sr. Jorge Veloso - Dirigente • Prof. Paulo Sá - Treinador Seniores pub

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mh

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

DESPORTO

«Jogadores do Maia querem ver o seu trabalho recompensado no fim-d de-ssemana» Ferreirinha tece elogios à sua equipa e acredita numa boa prestação frente ao Beira Mar. JOSÉ MATOS

A entrada em competição do FC Maia não foi propriamente a melhor. Em seis pontos possíveis, apenas conquistou um, em virtude do empate com o Olhanense, num jogo de “loucos” com seis golos marcados, um deles auto-golo, um pénalti falhado e alguma contestação à arbitragem.

Todavia este empate, no contexto em que se deu (o Maia marcou o terceiro golo mesmo no fim do encontro), poderá funcionar como factor de motivação. O técnico Ferreirinha, ficou satisfeito com a atitude dos jogadores maiatos que nunca desistiram de, na pior das hipóteses, conquistar o tal pontinho.

Após uma paragem dos principais campeonatos nacionais, por causa dos compromissos da Selecção Nacional no seu caminho para o Mundial da Alemanha, vem aí o Beira Mar, um adversário complicado que na época passada pisava os estádios da Superliga.

Os homens de Aveiro contabilizam quatro pontos, após o empate nos Açores e a vitória frente ao Feirense.

Apesar das dificuldades esperadas, a vitória é o caminho a seguir pelos “lidadores”, que já contarão com o novo e último reforço, Marco Almeida. Este defesa central foi formado nas escolas do Sporting e internacional nos escalões jovens. Tem experiência de Superliga, sendo que se encontrava no Felgueiras para disputar a corrente época.

As dificuldades vividas pelo clube duriense, que viu a sua inscrição na Liga de Honra recusada por alguns incumprimentos,

acabaram por desviar o jogador para o Maia.

Voltando ao jogo com o Beira Mar, o técnico maiato afirma que os jogadores «estão motivados» e que apesar de respeitarem muito o adversário da terceira jornada «querem ver o seu trabalho recompensado no fim de semana».

Domingo confirmar-se-á se a paragem no campeonato foi positiva para a equipa maiata. Ferreirinha defende que sim; «Somos uma equipa em remodelação, por isso a paragem ajudou». De referir que no passado fim-de-semana, para que não houvesse um grande hiato na competição, o Maia disputou

um jogo particular com o Rio Ave tendo perdido por 4 a 2.

Ninguém valoriza muito a fraca estreia na época 2005/2006, até porque no ano transacto os primeiros jogos também foram negativos e depois o clube chegou a andar a lutar pelos primeiros lugares.

Ferreirinha quer ser mais feliz no regresso ao Estádio Prof. Dr. Vieira de Carvalho

«Vamos ombrear com qualquer adversário» Treinador da Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Gondim, David Martins, está confiante, na grelha de partida de mais um campeonato distrital.

ARDC Gondim 2005/2006

Gondim promete lutar jogo a jogo pelos três pontos

JOSÉ MATOS

É já no Domingo que se inicia o Campeonato Distrital da II Divisão da Associação de Futebol do Porto.

A equipa da ARC Gondim recebe o despromovido Atlético de Rio Tinto, aguardando-se naturais dificuldades; «É uma equipa vocacionada para a I Distrital. Desceu na época passada, mas tem outra estaleca. É, portanto, um oponente muito perigoso, mas, com os jogadores que tenho, vamos ombrear com qualquer adversário. Queremos começar a ganhar, é sempre positivo», referiu o técnico maiato David Faria Martins.

No lançamento da nova época, mostra-se confiante numa boa campanha, embora prefira acalmar as hostes; «Lá por termos vencido o Torneio Quadrangular Eng.º Bragança Fernandes, não quer dizer que somos os melhores, temos que ir com calma e trabalhar muito. Estou satisfeito com a

equipa que tenho ao dispor. Conseguiu-se juntar no Gondim um bom naipe de jogadores. Alguns estavam sem jogar e quiseram voltar para ver se se encontram de novo. Tenho confiança neles e acredito que serão uma mais valia para o clube. Este ano penso que vamos fazer um bom campeonato».

Em relação a objectivos concretos, não quer falar em títulos nem em subidas; «Antes do início da competição toda a gente tem aspirações de ser campeão. Claro que não fugimos à regra, mas quero que os meus atletas pensem jogo a jogo, lutando pelos três pontos ao Domingo. O objectivo, à partida, não é a subida de divisão. Queremos ficar melhor classificados que na época passada.

Se o conseguíssemos já ficaria satisfeito. Não estou a ser pessimista, mas sei que falar-se logo no início em subidas saí caro aos clubes».

Como se trata da primeira jornada, é esperada uma boa “casa” em Gondim.

Nome António Fernandes reis António Jorge moreira Freitas António José S. Nunes Bruno José R. Teixeira Bruno Miguel F. Freitas Bruno Miguel P. Rainha Carlos Filipe D. Moreira Carlos Agostinho O. Maia Filipe Moisés C. Maia Hugo Miguel D. Silva Hugo Daniel C. Ferreira Hélder marques de Freitas João Miguel M. E. Castro Jair Carneiro Barbosa Nuno Ricardo C. Salgado Phillip beau Walter Paulo Sérgio M. Gonçalves Pedro Miguel ferreira da Silva Rui Miguel F. S. Martins Sandro Renato Maia Marques Vitor André S. Ferreira Vitor Miguel S. P. Pereira

Idade 30 anos 29 anos 29 anos 18 anos 23anos 22 anos 28 anos 22 anos 28 anos 23 anos 18 anos 23 anos 29 anos 21 anos 25 anos 21 anos 22 anos 23 anos 22 anos 28 anos 31 anos 21 anos

Daniel Faria Martins - Treinador Daniel Cláudio F. M. Dias - treinador Adjunto Zé-Tó - Prep. Físico

Clube Ex Alfenense Ex J. Ponte da pedra (futsal) A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia Ex Canidelo A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia Ex União Nogueirense F. C. Ex Desp. Vilar A.R.D.C. Gondim Maia Ex Folgosa da Maia F. C. A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia A.R.D.C. Gondim Maia Ex Perafita A.R.D.C. Gondim Maia Ex. G. D. Avioso S. pedro (Futsal) A.R.D.C. Gondim Maia Ex. Inter Milheirós F. C.

DESPORTO

mh

sexta-feira 09 de Setembro, 2005

25

Acro Clube da Maia lidera os rankings nacionais Direcção critica a Câmara Municipal da Maia pela gestão do Complexo Municipal de Ginástica.

JOSÉ MATOS

Directores, técnicos, atletas e encarregados de educação do Acro Clube da Maia (ACM) sentem-se bastante orgulhosos pelo trabalho feito e resultados alcançados.

Em virtude das competições disputadas desde o início do ano, o clube maiato classificou os seus ginastas no primeiro lugar dos Rankings Nacionais de Ginástica Acrobática de Juvenis e Juniores (Absoluto).

Seis grupos do “Acro” integram o “top ten” do escalão júnior, incluindo o primeiro lugar com o par masculino João Maia/Tiago Figueiredo. Referência ainda para o trio Katia Barbosa/Stephanie Medeiros/Rosa Silva no primeiro lugar absoluto, em juvenis.

Estes feitos são mais realçados pelos responsáveis ao apontarem a data de fundação do clube (Dezembro último) e as condições que estiveram na base do seu nascimento (desentendimentos e dissidências no Ginásio Clube da Maia).

Mais uma vez, a Direcção do “Acro”, alicerçada nos resultados alcançados e no facto de quatro ginastas estarem a representar a Selecção Nacional, vem, através de “press release”, atacar a postura da Câmara Municipal da Maia no que se refere à disponibilização que faz do Complexo de Ginástica; «Empresta, sem qualquer retorno, 2/3 ao Ginásio Clube da Maia de manhã e ao final da tarde. Apenas

Acro Clube da Maia tem desenvolvido um trabalho positivo na formação

cede, a muito custo, 16 por cento desta instalação ao ACM em horários inenarráveis: segundas, quartas e sextas das 20h30 às 22h30; e terças e quintas das 18h30 às 22h30. Ora, sendo esta uma colectividade que preza, sobretudo, a

formação... parece-nos inconcebível que uma Câmara Municipal queira que as suas crianças em idade escolar... saiam do seu treino às 22h30, sabendo-se que no dia seguinte têm escola às 8h30», pode-se ler.

No mesmo “press” salienta-se que os

jovens do ACM seleccionados para representarem Portugal nos Campeonatos da Europa em Outubro estão a treinar num praticável de competição em Vila do Conde, quando o Complexo Municipal de Ginástica da Maia possui tal equipamento.

O Troféu Eng.º Bragança Fernandes ficou mesmo por Gondim A equipa organizadora acabou por conquistar a IV edição do torneio, numa final “renhida”, em que se superiorizou ao Inter de Milheirós.

JOSÉ MATOS

Apesar da entrada no Parque de Jogos Municipal de Gondim custar três euros, não faltou público a assistir ao Quadrangular Eng.º Bragança Fernandes, distribuído por dois dias.

No Sábado, veio muita gente de Folgosa para o encontro da principal equipa da freguesia. «O torneio começa a ganhar pergaminhos no concelho», afirmou Mário Freitas, presidente da Associação Recreativa Desportiva e Cultural de Gondim, a quem coube organizar a quarta edição.

Quanto a custos, Mário Freitas salientou que o torneio «dá sempre prejuízo, pois temos que pagar aos árbitros e à polícia».

Apesar de se tratarem de jogos de préépoca, já se teve oportunidade de assistir a um futebol interessante, “rasgado” sem chegar à violência. Aliás, durante os quatro jogos os árbitros não exibiram um cartão vermelho, apenas aconselhando duas substituições por ânimos mais exaltados (a um atleta do Folgosa e a um do Inter de Milheirós).

O primeiro dia do torneio foi de empates. O Inter de Milheirós e o Águas Santas empataram a zero bolas (4-2 para os primeiros em pénaltis), ao passo que o pub

Folgosa e o Gondim empataram 2 a 2 (a equipa da casa ganhou o bilhete para a final, superiorizando-se em pénaltis por 53).

No segundo dia, na definição do 3º e 4º lugares, a vitória sorriu ao Folgosa por 1-0, relegando o Águas Santas para a última posição.

O jogo da final acabou por ser dos mais interessantes, com o Gondim a facturar três bonitos golos frente ao Milheirós (Parreco aos 25 minutos, Sandro aos 60 minutos e Helder aos 80).

O homenageado com o torneio, Presidente da Câmara Municipal da Maia, assistiu à final dando o tempo por bem empregue. Entregou o troféu à equipa vencedora e deixou a promessa de melhorar o campo de futebol; «Temos que alargar sete metros o terreno e relvá-lo nos próximos quatro anos».

Uma das equipas participantes, o Inter de Milheirós, anseia pelo recinto novo e, segundo Bragança Fernandes, o assunto está a ser tratado; «Assumimos um acordo com a “Coopermaia” em que lhe cedemos o terreno do actual campo de futebol do Inter e a Cooperativa assume a construção do mesmo».

No fim, e apesar de algumas marcas de “batalha” entre os jogadores, todos se cumprimentaram.

Bragança Fernandes ajudou a levantar o troféu com o seu nome

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sexta-feira 09 de Setembro, 2005

SONAE S.G.P.S., S.A. Sede: Lugar do Espido - Maia Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 14 168 Sociedade Aberta - Capital Social: 2.000.000.000,00 euros Contribuinte nº 500 273 170

SONAE, SGPS 2005/2013 Pagamento de Juros do Cupão nº 1 Informam-se os Senhores Obrigacionistas que, a partir de 30 de Setembro de 2005, se encontra a pagamento o juro relativo ao cupão nº 1, das obrigações com o código da Central de Valores Mobiliários SONEOE, pelos seguintes valores: Juro Ilíquido IRS/IRC (20%) Juro Líquido

0,785629167 euros 0,157125833 euros 0,628503334 euros

O agente pagador nomeado para o efeito é o Banco Comercial Português, S.A. Maia, 07 de Setembro de 2005 Pela Administração

Jornal MaiaHoje • Edição 137 • 09/09/05

DESPORTO

Torneio de Futsal Jovem de Teibas na sua quinta edição ADC de Teibas vai levar a cabo a quinta edição do seu Torneio de Futsal Jovem. Esta iniciativa conta com a presença de cerca de uma dezena de equipas divididas por três escalões.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Dividido entre o Pavilhão Municipal do Formigueiro e Pavilhão Municipal Ardegães, já teve início o Torneio de Futsal Jovem da Associação Desportiva e Cultural de Teibas, que este ano entra na sua quinta edição.

Quase uma dezena de equipas vai disputar o

título em três escalões, mais precisamente infantis, iniciados e juvenis. O objectivo passa por dar oportunidade aos jovens para ganhar ritmo nesta modalidade e muitos até para se estrearem neste período de pré época. A primeira jornada do evento já se realizou no fim de semana, enquanto a segunda tem lugar amanhã. A última e

derradeira fase está marcada para o dia 17, com a entrega prémios a ter lugar no Pavilhão do Formigueiro, na manhã do dia seguinte.

Esta iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Pedrouços, da Câmara Municipal da Maia e do Governo Civil do Porto.

As equipas participantes Infantis

Iniciados

Juvenis Ass. Desportiva e Cultural de Teibas Associação Soc. Cultural do Monte das Pedras Clube Académico de Sangemil Juventus Triana Futebol Clube

Ass. Desportiva e Cultural de Teibas Associação recreativa Bairristas do Formigueiro Assoc. Sol. Soc. O Amanhã da Criança Clube Académico de Pedras Rubras

Ass. Desp. e Cultural de Teibas “A” Ass. Desp. e Cultural de Teibas “B” Ass. Dramática Recreativa Os Leais e Videirinhos de Pedrouços Ass. Moradores da Granja

Mocidade de S. Gemil leva a cabo “Torneio Inter-C Concelhio de Futebol Amador” A colectividade maiata de Águas Santas realiza pela primeira vez, um Torneio Inter Concelhio de Futebol Amador. As equipas participantes são, para além da formação da casa, os Leões da Agra, a Juventude de

Pedrouços e o 1º Maio Figueiró. A primeira eliminatória terá lugar no Campo de S. Pedro de Fins, no próximo dia 17, e porá frente a frente a Mocidade de S. Gemil e a Juventude de Pedrouços aos Leões da Agra e 1º Maio

Figueiró.

A segunda ronda para apuramento dos 3º e 4º lugares e a final terá lugar uma semana mais tarde, mais precisamente no dia 24, no Complexo Desportivo das Cutamas. pub

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MOTORES NOTICIAS

mh

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sexta-feira 09 de Setembro, 2005

A porca Uma das maiores concentrações de Mercedes Clássicos da Europa torceu o expostos no Auto Museu da Maia rabo…

São 40 Mercedes de modelos diferentes que o AutoMuseu da Maia adquiriu, legalizou, recuperou para um particular e que vão estar em exposição a partir deste fim-de-semana até Dezembro. Desde 1898 até 1960 as “jóias”, alguns até modelos únicos, vão deliciar os visitantes, desde o Mercedes 500K (1936), 380K (1938), 400K (1927), 1325 (1912) ao Mercedes Mannheim. De destacar também uma reprodução feita do Mercedes Benz Motorwagen de 1889 em quantidades muito limitadas das quais um vai estar exposto já a partir de terça-feira. Esta colecção vai ser motivo para a criação de um museu privado em Lisboa, local onde vão passar a estar expostos a partir do próximo ano com a “mão” do atelier “MaiaClassic”.

“Coupé de Sonhos Anos 60-80” é outra exposição da qual fazem parte cerca de 20 clássicos que são património do AutoMuseu da Maia e que não se destinam a venda. Mercedes Benz Gullwing de 1955 (asas de gaivota), um carro topo de coleccionadores, Iso Griffo, De Tomaso Pantera, Maserati Merak, Lamborghini Urraco, Ferrari Dino, Aston Martin DB6 e um Jensen 541R, são algumas das raridades que vão fazer as delícias de quem visitar o AutoMuseu da Maia e que já fazem parte do seu património histórico.

Da 3ª colecção intitulada “Riley Sport Anos 30”, que são modelos de competição dos anos 30, fazem parte 2 modelos únicos na Europa.

O azar bate à porta de Luís Nóvoa, mas apesar dos problemas, as expectativas continuam as mesmas.

O Campeonato Nacional de Velocidade de Montanha, recebeu no passado fim-de-semana de 27 e 28 de Agosto, a ante-penúltima prova do calendário nacional da modalidade.

Tratou-se da conhecida Rampa Porca de Murça, que “obriga” os concorrentes a efectuarem cinco subidas, sendo duas de treino e três oficiais das quais, para pontuação final, contam apenas as duas melhores.

Luís Nóvoa é o piloto maiato que defende as cores do Auto-museu da Maia, alinhando à partida com o BMW 1602 inscrito em Históricos 1971 (H71).

Para Nóvoa a jornada foi azarada «correu mal, muitos problemas mecânicos dos quais não sabíamos a origem e que obrigaram-me a prestações a que já não estava habituado…», disse o piloto.

De facto, com um início a que estávamos habituados, Luís Nóvoa efectuou o segundo melhor tempo na primeira subida de treinos. Na segunda subida o carro falhou bastante e a obrigar a atenções redobradas, dado que não se detectou a origem da hipotética avaria.

Já “a doer”, na primeira subida, Nóvoa ficou parado a meio com um princípio de incêndio, tendo sido rebocado até às boxes. A equipa de mecânicos detectou um furo numa bóia do carburador, que assim enchia de gasolina e pelo peso deitava o combustível fora. Na segunda subida e sem possibilidade de uma reparação digna desse nome, o piloto tentou nova subida, mas acabou por fazer um “passeio” que lhe deu o último tempo.

Na terceira e última subida já sem a “maldita” bóia, mas com um truque mecânico, ainda conseguiu com menos pressão “arremediar” e fazer o sexto tempo de entre dez concorrentes.

Apesar de tudo e da neutralidade de pontos, continua em primeiro lugar dos H71 e com fortes possibilidades de subir ao segundo posto dos Clássicos, caso Barros não compareça às últimas duas provas, ambas em Mondim de Basto a 23 Setembro e em Outubro.

futsal

Braga na apresentação do Arsenal de Parada

A apresentação da equipa sénior de futsal aos sócios, simpatizantes e amigos do clube aquasantense vai ter um convidado especial. O Sporting Clube de Braga, que disputa o escalão maior de futsal, apadrinhará o Arsenal Clube de Parada para a época 2005/2006. O jogo realiza-se dia 16 de Setembro (sexta-feira), pelas 21h30, no Pavilhão do Formigueiro.

mh

a fechar

Nº 137 | 09 de Setembro 2005

Maia com o melhor Parque Industrial da AMP

Parque Industrial maiato distinguido em estudo de cariz imobiliário. Estrutura é apontada como a melhor apetrechada e mais importante da área metropolitana do Porto.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A Zona Industrial da Maia foi considerada a mais importante e com melhores condições da Área Metropolitana do Porto. Segundo um estudo da empresa de consultoria imobiliária Colliers P&I, o parque maiato é o que reúne os melhores atributos, nomeadamente a rede de acessibilidades com ligações ao IC 1 e IC 24, além

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da futura ligação do Metro, a estrutura organizativa, o bom estado de conservação e o potencial de crescimento. Em declarações ao MaiaHoje, Bragança Fernandes refere que o estudo só confirma o que «venho a dizer há meses. Não é só a melhor a zona industrial da Área Metropolitana como do resto do país. É mais uma prova da nossa credibilidade porque dizemos verdade e não mentiras como alguns referem».

Já a Zona II, situação no interior do Concelho, mais precisamente em Folgosa e S. Pedro Fins, carece de condições, estando ainda pouco desenvolvida, segundo o mesmo estudo. Para o edil maiato, esta é uma estrutura com um grande futuro pela frente, «está em expansão. Vai ter o Campus da Saúde, além de novos acessos ao IC24, por exemplo. Está a crescer com urbanidade e infra-estruturas próprias»

Este estudo foi realizado entre o fim de 2004 e o início deste ano e destaca ainda outros parques industriais. O do Porto pela negativa, referindo a lenta reconversão urbanística do tecido industrial que possui cada vez mais imóveis desajustados. Já o de Vila Nova de Gaia, apesar de não ter grande dimensão e influência, registou o crescimento mais elevado na capacidade de atracção.