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28 JUL - 10 AGO 2006 Ano VII | Nº 159 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt Porte

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jornal regional de grande informação

IVA incluído

protocolo Câmara Municipal chegou a acordo com Direcção Geral de Impostos

Finanças da Maia (finalmente) a caminho do Parque Central A situação era preocupante. Precaridade foi por todos reconhecida.

Transferência terá lugar no início de 2007.

Novo espaço terá uma área bruta de 1205 m2

P.06

desporto Maia Handball Cup chegou ao fim em clima de festa

ciccopn

arquivo

25 anos a “construir” construtores O Centro de Formação maiato assinalou esta semana as Bodas de Prata. A cerimónia contou com a presença de várias individualidades locais e representantes dos parceiros do CICCOPN. P.08

juventude

Vem ser um JB! Nasceu na freguesia de Barca a mais recente associação juvenil portuguesa, chama-se “Associação JB - Juventude Barcarense” e promete dinamizar as actividades dos jovens entre os 12 e os 30 anos. Na “manga” estão já um punhado de iniciativas.

P.11

volta a portugal

Maia Milaneza não se assume como favorita «vamos com ilusões, mas sem responsabilidades», são as palavras de Manuel Zeferino, director desportivo da equipa, que não poupa críticas ao novo traçado da Volta.

P.20

índice de freguesias Águas Santas . .11 e 15 Avioso Sta. Maria . .10 Barca . . . . . . . . . . . .11 Folgosa . . . . . . . . . .14 Maia . . . . . . . . . . . .10

Milheirós . . . . . . . . .14 Pedrouços . . . . . . . .15 S.Pedro Fins . . . . . .15 V.N. Telha . . . . . . . .14

a opinião de....

Nelson Ferraz . . . . .17 Virgílio Vale . . . . . .17 Clemente Ribeiro . .16

Ernesto Teixeira . . .16 Orlando Leal . . . . . .17 João Diogo . . . . . . . .16

dito e escrito «Marques Mendes, que é o líder do partido, pede a credibilização, mas para os jovens ele é o “ganda nóia”» Orlando Leal, secretário-geral adjunto do PSD Porto e autarca de Barca, na tertúlia da JSD Maia

Andebol e diversão num dos melhores torneios do mundo

P.20

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maiahoje

sexta-feira 28 de julho de 2006

Dito e escrito

Editorial artur bacelar | director

turismo.maia Entramos naquela que para a maior parte dos portugueses é a época de férias e que em termos noticiosos, salvo algumas excepções é apelidada de “Silly Season”, ou “época dos disparates”.

De facto quase nada se passa, as estradas começam a ficar entupidas mas em direcção às praias. Na cidade respira-se o ar a que deveríamos ter direito 365 dias por ano e os cidadãos aproveitam todos os pequenos “cantinhos” de sombra para uma pausa refrescante quiçá até para ler esta crónica. Quase um só pensamento comum: Férias.

Vem esta introdução ao jeito “lamechas de verão” para dizer que é também chegada a hora de descobrir ou re-descobrir, se for o caso, todas as potencialidades turísticas do nosso Concelho.

De facto, também aqui podemos fazer férias e de qualidade. Uma pequena volta pelo site do Turismo da Maia em “http://turismo.maiadigital.pt/” faz-nos recordar que aqui na Maia podemos fazer turismo de qualidade, numa espécie de “vá para fora cá dentro”.

Quem não tiver internet também pode dirigir-se ao posto de Turismo da Maia, localizado no “Maia Welcome Center”, no Parque Central da Maia. Boas Férias!

maiahoje

«Marques Mendes, que é o líder do partido, pede a credibilização, mas para os jovens ele é o "ganda nóia" Orlando Leal, secretário-g geral adjunto do PSD Porto e autarca de Barca, na tertúlia da JSD Maia

«Nas listas tem que se olhar para o valor das pessoas, mas também para o número de votos que elas valem. Não vale tudo, mas o objectivo é ganhar eleições» Sérgio Humberto, membro da JSD Nacional e presidente da JSD da Trofa, na tertúlia da JSD Maia

«Os dois edifícios em piores condições no Concelho são da competência do Estado» Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, durante o protocolo com a Direcção-G Geral dos Impostos com vista à reinstalação dos Serviços de Finanças

«A Assembleia reafirmou a sua oposição à criação de Empresas Municipais, cuja existência sirva fundamentalmente para justificar o esvaziamento de responsabilidades da Câmara Municipal e a criação de novos cargos directivos principescamente pagos, distribuídos politicamente» Pedro Ferreira, membro da Comissão Política do PCP Maia

«O prestígio do clube obriga-nos a andar sempre lá em cima. A camisola do Maia obriga-nos a estar entre os primeiros» Rui Esteves, novo técnico do FC Maia

«O clube não vai entrar em leilões de jogadores. O preço que oferecermos é o que conseguirmos pagar. Quem quiser vir nestas condições será bem recebido» António Fernando, presidente do FC Maia

«A Volta foi novamente desnatada. Não há uma chegada à Torre, na Serra da Estrela. A única excepção de uma chegada ao alto é a Srª da Graça.

A Volta a Portugal é uma prova para valentes e esta não o é» Manuel Zeferino, Director Desportivo da Milaneza/Maia, crítico em relação ao traçado da 68ª Volta a Portugal

«O campeonato já terminou há um mês e ainda nada se fez em termos de futuro do clube. Claro que isso me preocupa» Paulo Sá, treinador campeão da equipa sénior da Académica do Ismai

Vá de Férias...

D. Maria Irene Moura Alves Neves Foi com pesar que na passada semana recebemos a notícia do súbito desaparecimento da Exma. Snra. D. Maria Irene Moura Alves Neves, mãe do Ilustre Vereador da Câmara Municipal da Maia, Dr. Mário Nuno Alves de Sousa Neves. À Família enlutada, a Administração, Direcção, Redacção e colaboradores do Maiahoje, endereça os seus mais sentidos pêsames.

Objectiva

Título: É minha!

Sem esquecer os seus ANIMAIS António Manuel Marques antonio@maiahoje.pt

CLASSIFICADOS

maiahoje Uma ideia pioneira!

Única na Maia aqui no seu jornal. ____________ Uma página sempre ao seu dispor e gratuitamente ao serviço da população maiata siga-nos até à página 18

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sexta-feira 28 de julho de 2006

mh jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. DO PORTO COM O NÚMERO 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954

EMPREGO Pelouro da Juventude fez balanço positivo da Feira das Oportunidades

Oportunidades à "mão de semear" Estima-sse que passaram pelo Parque Central, durante três dias, entre 3500 a 4000 pessoas.

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar (C. P. n.º 6262) artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques (C. P. n.º 6268) antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: António Armindo Soares soares@maiahoje.pt Carlos Barrigana (C. P. n.º 8037) carlos@maiahoje.pt José Matos (C. P. n.º 6136) jose@maiahoje.pt DIRECTORA COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar manuela@maiahoje.pt DESIGN / PAGINAÇÃO: Eduardo Jorge Abreu eduardo@maiahoje.pt COLABORADORES: Bruno Ferreira da Silva bruno@maiahoje.pt (C.P. nº CR328) Filipe Teixeira (fotografia) Francisco José Bacelar (Desporto) francisco@maiahoje.pt (C.P. nº CR327) Helena C. Santos helena@maiahoje.pt Joana Pinto (reporter) Joana@maiahoje.pt Júlio Sá Ornelas (fotografia) Miguel Ângelo Machado miguel@maiahoje.pt Nelson Azevedo Ferraz (Crónicas) Raul Silva (fotografia) Raul@maiahoje.pt Williams James Marinho (Sociedade)

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A Força Aérea também marcou presença neste certame

A Feira das Oportunidades, de acordo com o Vereador responsável pelo pelouro da Juventude, Hernâni Ribeiro, excedeu as expectativas iniciais tanto em número de visitantes como de entidades presentes. «As pessoas vieram à feira e vi que se informaram e participaram, não apareceram pelo simples passeio. Isso é sinal que encontraram o que procuravam».

Segundo dados apresentados à comunicação social, terão passado pelo evento entre 3500 a 4000 pessoas.

Por isso, está já em análise uma nova edição em 2007, desta vez no mês de Junho; «Foi uma das sugestões feitas para aproveitar o período escolar. Vamos também alargar o horário às 24 horas», informou Hernâni Ribeiro.

A vaga de calor anormal terá afastado algumas pessoas da praça, mas o local deverá ser para manter em 2007; «queremos o mesmo formato. Se for num recinto fechado inibe mais as pessoas de entrarem».

Está, também, assegurada a presença dos participantes deste ano; «Fizemos um inquérito e todos consideraram o evento interessante, mostrando vontade em participar numa próxima edição», referiu o vereador.

A Feira das Oportunidades ocupou o espaço deixado vago da Praça Central pela Feira do Artesanato, tendo-se estendido por três dias. O objectivo do pelouro da Juventude passou por reunir num mesmo espaço um conjunto de agentes que se movimentam nas áreas do emprego, valorização curricular, valorização profissional, empreendedorismo e voluntariado, pretendendo facilitar o encontro entre a procura e a oferta.

Na feira estiveram cinco entidades da área do voluntariado, quatro institutos de línguas, três escolas secundárias, 16 escolas profissionais, 17 universidades e escolas superiores, 16 instituições promotoras de formação, sete colectividades juvenis, nove entidades da área do empreendedorismo e uma entidade da vertente empresarial.

Texto: AMM e JM Foto: Raúl Silva

ESPECTÁCULOS Tertúlia Castelense recebe a 3ª edição do programa

"freak Show" José Cid No âmbito da terceira edição do "Freak Show" do programa "Prova Oral" da rádio Antena 3, o popular artista dos anos 70 José Cid esteve no espaço Tertúlia Castelense.

Depois das duas primeiras edições que revelaram ao mundo talentos como o Pavaroti português, o mágico Tosta Mista, Duarte Barrilaro Ruas num número de strip tease e Toy ( esse mesmo) a cantar blues, pois bem, a edição desta ano superou as anteriores e trouxe ao palco do Tertúlia a magia com João Miranda; Poesia com dois dos elementos da Caixa Geral de Despojos; Dança do Ventre produzida pela equipa do Holmes Place da Boavista; Espectáculo de Percussão (com Be-dom); Música com Nuno Dantas ( cantor injustamente ignorado até hoje!) e num final apoteótico, o grande José Cid numa actuação memorável.

DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Telefones 22 947 62 62 Telefax. 22 947 62 63 Dep. Comercial. 22 947 62 64 Sede: Rua dos Altos, Edifício Arcada, loja 12 • 4470 - 235 Maia Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO Rua de Santa Margarida, 4A 4470-306 Braga

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos editores bem como do director do Jornal.

A direcção do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se a direcção a não publicar artigos de opinião que prejudiquem a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

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Encerrado de 8 a 28 de Agosto

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sexta-feira 28 de julho de 2006

REUNIÃO Município da Maia acolheu II Encontro de Vereadores da Juventude da AMP

INCÊNDIO Proprietário avalia prejuízo em 50 mil euros

Combater a desagregação entre a oferta e procura de emprego

Vinte viaturas arderam em incêndio numa sucata Responsável fala em demora dos bombeiros em chegarem ao local.

Os encontros vão continuar rotativamente para se chegar ao Governo com medidas concretas de solução dos problemas.

Encontro começou com algumas cadeiras vazias

Já passava da hora marcada, quando se iniciou a sessão com os vereadores presentes. Durante pouco mais de três horas, os oito autarcas de um total de 14 existentes na Grande Área Metropolitana do Porto (AMP), abordaram os temas da empregabilidade e empreendedorismo, com o primeiro a dominar a sessão.

O espaço de debate e troca de ideias teve lugar no último piso da Câmara Municipal da Maia.

Hernâni Ribeiro, Vereador com o pelouro da Juventude, foi o anfitrião do grupo, reduzido de seis vereadores, traçando à posteriori (o encontro não esteve aberto à comunicação social) as grandes linhas orientadoras do mesmo.

Os grandes problemas da empregabilidade da AMP estiveram em cima da mesa, sendo que, por enquanto, o objectivo é fazer o diagnóstico. Numa

primeira análise já foi detectada a raiz de alguns obstáculos; «Há uma grande desagregação entre a oferta e a procura. Em determinadas áreas, verifica-se bastante oferta e pouca procura, ou porque não existem habilitações ou porque as áreas em causa são vistas como pouco atractivas», referiu Hernâni Ribeiro, apresentando alguns exemplos; «A metalomecânica, a construção civil e a restauração apresentam muita oferta, mas os jovens olham para elas como menos dignas. A solução passaria por uma campanha, que já foi feita há muito tempo noutros países da Europa, de dignificação da imagem dessas profissões. Quando se fala numa fundição, ainda surge aquela imagem de princípios do séc. XX, ou seja um lugar escuro, quente, sujo... claro que não é atractiva para um jovem. Actualmente as condições nesses sectores são bem diferentes, para melhor. As pessoas têm que

aproveitar as oportunidades».

Comentou-se, ainda, o caso contrário muita procura pouca oferta - e a grande percentagem de recém- licenciados desempregados, realçando-se que o mercado está saturado. «É necessário adequar a formação com o que o país precisa», notou o autarca maiato.

Os encontros entre os vereadores da juventude da AMP serão para continuar, no sentido de no futuro chegar-se a medidas concretas, partindo depois para um diálogo com o Governo. «Não é em três ou quatro horas que se resolvem os problemas. Vamos conversando, vamos adquirindo conceitos, vamos juntando políticas comuns e, quando tudo estiver alicerçado, quando tivermos as soluções concretas para os problemas que se nos deparam, apresentaremos as medidas», explicou Hernâni Ribeiro.

O outro tema que estava na agenda da reunião - o empreendedorismo - acabou por ficar para outra oportunidade, face ao "tempo de antena" que mereceu o (des)emprego. Ficou, mesmo assim, a ideia que o empreendedorismo deve ser a grande alavanca do desenvolvimento do país.

Além dos jovens autarcas, o encontro teve a participação do director do centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Maia, Fernando Mateus, e do presidente do Instituto de Apoio e Formação Empresarial, Paulo Barros. O edil Bragança Fernandes deu início aos trabalhos.

O próximo encontro terá lugar na autarquia de São João da Madeira, em Setembro. As reuniões têm uma periodicidade trimestral. A anterior tinha decorrido em Abril, no município da Trofa.

Não se conseguiu apurar a causa do incêndio que destruiu cerca de duas dezenas de viaturas numa sucata de Águas Santas. O incêndio começou cerca das 11h da manhã e empregou 14 bombeiros e dois carros de combate às chamas. Para além deste efectivo, a Polícia de Segurança Pública compareceu no local com seis agentes para o condicionamento do trânsito e a Protecção Civil esteve presente com três homens.

Armando Salgado, proprietário, não cabia em si de tristeza pelo sucedido; «em 40 anos nunca aconteceu isto e foi logo ocorrer num dia de chuva», contabilizando cerca de 50 mil euros de prejuízo pelas duas dezenas de viaturas.

Este responsável deixou ainda algumas críticas aos Bombeiros que diz «terem demorado 30 minutos a chegar ao local».

Contactado pelo MaiaHoje, o comandante da corporação de Moreira, Manuel Carvalho, garantiu que foram seguidos os procedimentos normais de socorro e que o primeiro carro não demorou meia hora a chegar ao local. «O responsável pela operação em causa afirmou-me que fomos céleres.

Ainda por cima não fomos alertados directamente, mas sim pelo Centro Distrital de Operações de Socorros. Ou seja alguém terá feito o primeiro telefonema para o 117».

Manuel Carvalho explicou, ainda, que os meios do bombeiros nunca chegam todos ao mesmo tempo aos locais acidentados, uma vez que primeiro faz-se uma análise da situação.

AMM

José Matos

RUÍDO Mapa do Concelho foi apresentado sendo um ponto de partida para um Regulamento Municipal

Aeroporto e principais vias rodoviárias são as situações mais problemáticas Autarquia elaborou um mapa diagnóstico do ruído no Concelho. Documento aponta para uma situação pouco preocupante, constituindo uma ferramenta importante para a finalização do PDM. O Departamento de Ambiente e Qualidade de Vida da autarquia, em conjunto com a empresa WS Atkins, apresentou o Mapa do Ruído da Maia, documento que descreve os níveis de ruído ambiente exterior da população no Concelho. Este instrumento é neste momento uma imposição legal, com a entrada em vigor do Regime Legal sobre Poluição Sonora, apesar do exemplo maiato ser apenas o 3º a nível nacional, depois de Almada e Lisboa.

Realizado no âmbito de um protocolo com o Instituto do Ambiente que comparticipou financeiramente o projecto, o Mapa do Ruído permite conhecer as principais incidências ruidosas presentes no Concelho, de forma a planear as zonas onde são necessárias intervenções, não sendo neste momento mais do que um diagnóstico. Assim, segundo o mapa apresentado, as áreas mais problemáticas situam-se em Vila Nova da Telha, devido à presença do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, e junto aos grandes eixos rodoviários (EN14, EN13 e IC24), sendo que nestas zonas o ruído tem tendência a diminuir no período nocturno.

Quanto às fontes de ruído mais constantes, as de origem industrial são as mais citadas, nomeadamente a Sociedade Portuguesa de Oxigénio, a empresa Portcast, em Vermoim, e a Siderurgia Nacional, em S. Pedro Fins. Ainda assim, os responsáveis ressalvam que a situação

global do Concelho não é má, mesmo tendo em conta a forte industrialização.

Terminado o Mapa do Ruído do Concelho, a autarquia pretende avançar para a constituição de um Regulamento Municipal de Ruído do Concelho da Maia, tal como para a acreditação do Laboratório de Acústica da Câmara Municipal Instrumento para a finalização do PDM O Mapa do Ruído da Maia constitui igualmente uma ferramenta para a conclusão do

Plano Director Municipal (PDM). Recorde-se que o plano maiato está em revisão desde 1998, sendo que o sucessivo adiamento da finalização do documento prende-se com as diversas obras de monta que se verificam no Concelho, exemplo das linhas de Metro, da expansão do Aeroporto e das intervenções em vias rodoviárias, explicou presidente da Câmara Municipal. Segundo Bragança Fernandes, o PDM revisto entrará em discussão pública até ao final do ano.

António Manuel Marques Foto arquivo

O Aeroporto é uma das principais fontes do ruído do Concelho maiato

Cerca de 20 automóveis foram carbonizados pelas chamas

ACIDENTE Avião fez aproximação ao aeroporto a baixa altitude

Não valeu para o susto Avião proveniente de Tenerife causou o pânico entre os habitantes próximos ao aeroporto, depois de fazer a aproximação à pista abaixo do que está estipulado.

Vidros partidos e telhas arrancadas foi o cenário deixado para trás por um avião que fez a aproximação ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro abaixo da altitude adequada. O aparelho fretado pela Airplus Internacional à companhia sueca Nordic Regional era proveniente de Tenerife, nas Canárias, e terá executado a descida à pista abaixo da altitude recomendada. O piloto terá sido avisado pela torre de controlo do aeroporto e no processo de ganhar altitude, o movimento de pressão do ar dos reactores da aeronave terão causado os danos nas habitações da Rua da Telheira, em Perafita. O rasto deixado incluiu telhas arrancadas de telhados, tectos danificados e vidros partidos de carros e habitações, para além do susto dos que assistiram ao sucedido. Ficou a sensação que poderia ter sido bem pior.

AMM

maiahoje

sexta-feira 28 de julho de 2006

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REUNIÃO DE CÂMARA Munícipes em destaque no último encontro público do executivo maiato

Ambiente de Verão já se faz notar Horas extraordinárias, subsídios e a intervenção dos munícipes compuseram em grande parte a última reunião pública do executivo.

As questões a Bragança Fernandes dominaram a reunião.

A agenda de pontos fazia prever uma reunião breve, que só não foi mais pela intervenção do público presente. Frutuoso Rocha dirigiu-se mais uma vez ao executivo, depois de ter estado presente na anterior reunião pública, para se queixar do retomar de uma obra, alegadamente embargada, em Pedrouços.

O maiato queixa-se do reinicio de uma intervenção na sede do PCP local obra depois do embargo da autarquia. Como não obteve qualquer resposta às perguntas formuladas anteriormente, Frutuoso Rocha voltou a questionar o executivo sobre o caso. O presidente Bragança Fernandes afirmou a vontade de se inteirar do caso.

Seguidamente Maria Alcina, residente em Águas Santas, e também

"reincidente" nestas reuniões públicas, veio solicitar uma nova casa à autarquia.

Segundo a aquasantense, a sua habitual habitação não tem condições, estando neste momento isolada, dado o realojamento dos seus vizinhos. Além disso, «está cheia de bicharada», não tendo condições para ser habitada por si e pelas suas duas netas que com ela dormem à noite. Bragança Fernandes recordou que Maria Alcina já tinha recusado um realojamento num empreendimento do Programa Especial de Realojamento (PER) em Folgosa, pelo que agora teria de esperar por uma vaga. A munícipe explicou que apenas recusou porque o empreendimento fica muito longe do seu local de trabalho e não existem transportes de maneira a que

«consiga entrar às oito horas».

O terceiro e último caso apresentado, passa-se também em Águas Santas, mais precisamente na zona da Granja. João Almeida queixa-se da instalação de um café no rés-do-chão do prédio onde habita sem licença, mas especialmente da alegada passividade das autoridades. De acordo com João Almeida, a Polícia Municipal deslocou-se ao local «e não fez nada. As pessoas fizeram obras sem licença e não lhes foi feito nada nem passaram nenhuma multa. Não fazem nada. Moro na fronteira com o concelho de Valongo e parece que cai do lado errado da estrada». O vereador responsável pela Polícia Municipal, Mário Nuno Neves, averiguou o processo e desmentiu a alegada inactividade da

estrutura, dado que foi constituído «um auto de notícia no dia 19 de Junho que dará origem a um processo», afirmou.

Já na agenda de trabalhos, à excepção da aprovação de alguns pontos sobre horas extra, foram acordados três subsídios: um no âmbito do Desporto Adaptado à atleta Diana Lobo Guimarães no valor de 2500 euros, outro do mesmo valor aos atletas Miguel Silva e Pedro Silva na modalidade de Jet-Ski e o último, já como ponto extra, à Associação Desportiva e Cultural de Teibas, no valor de 930 euros, como comparticipação na aquisição de um sistema de som.

António Manuel Marques

FORMAÇÃO Câmara dos Solicitadores promoveu acção no Ismai

Código das Sociedades Comerciais em debate A Câmara dos Solicitadores levou a efeito uma acção de formação para os profissionais da zona do Porto, tendo como palco o Instituto Superior da Maia.

Mais de uma centena de solicitadores compareceram à iniciativa, a terceira de

um ciclo formativo, que teve em "cima da mesa" as recentes alterações ao Código das Sociedades Comerciais.

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei 76-A/2006, de 29 de Março, surgem uma série de alterações com vista à

simplificação administrativa, com os solicitadores a verem as suas competências alargadas.

Estes profissionais podem agora executar a prática de reconhecimento simples, presencial e por semelhança, para

CARTÓRIO NOTARIAL

autenticar documentos particulares. Estes actos obrigam ao registo num sistema informático, sistema que a Câmara dos Solicitadores desenvolveu e disponibiliza aos seus associados.

MAIA

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DE

A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-0 079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

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sexta-feira 28 de julho de 2006

PROTOCOLO Está acordada a mudança dos Serviços de Finanças da Maia para o Parque Central

«Era difícil aguentar a situação por mais tempo» Victor Negrais, Director das Finanças do Porto, conhecia a precária realidade do edifício maiato. Transferência deverá acontecer no início de 2007.

O protocolo foi do agrado de todos

Na sexta-feira da semana passada, nos Paços do Concelho da Maia, foi celebrado um protocolo entre o Município e a Direcção-Geral dos Impostos com vista à reinstalação dos Serviços de Finanças 1 (Maia) nas lojas existentes no Parque Central da Maia (área bruta

de 1205 m2).

Uma solução provisória, visto que a repartição virá a funcionar no futuro Pólo de Serviços Públicos a construir pela Câmara Municipal.

O protocolo foi concretizado, ficando para

trás um período de reuniões preliminares e acordos de princípio.

Uma medida que pretende resolver a situação de precariedade de instalações, em que funciona a referida repartição, num edifício arrendado pela Câmara Municipal. Facto, aliás, reconhecido por todos.

Presente na cerimónia, o Director das Finanças do Porto, Victor Negrais, destacou que o acto é de grande relevância, até porque a repartição da Maia é a segunda maior do distrito e uma das maiores do país; «É de realçar o facto dos trabalhadores conseguirem manter os níveis de qualidade que apresentam com aquelas condições, que são francamente más. Era difícil aguentar a situação por mais tempo. As pessoas também se desgastam e o imóvel encontra-se bastante degradado. São mais de quarenta pessoas. É muita gente para aquele espaço».

As obras na área seleccionada do Parque Central da Maia, de acordo com este responsável, não deverão ser morosas, estimando-se que estejam concluídas no final de 2006, de forma aos serviços puderem funcionar convenientemente no início de 2007.

Quanto ao problema da Repartição Maia II, que funciona num 2º andar, a alternativa ainda não foi encontrada.

«Gostava que o empenho com o Tribunal fosse igual» O edil, Bragança Fernandes, também se congratulou com o acordo estabelecido, aproveitando para dirigir algumas críticas ao Estado. «Os dois edifícios em piores condições no Concelho são da competência do Estado», afirmou.

Relembrando a situação idêntica vivida com o Tribunal da Maia, ou seja edifício com condições precárias para o exercício das funções adjacentes, Bragança Fernandes desejou que o processo tivesse o mesmo andamento; «Gostava que acontecesse com o Tribunal o que está a acontecer com as Finanças. Gostava que o empenho fosse igual. Vejo conversa para trás e para a frente e andamento... "zero". O secretário de estado veio cá há um ano, já falei com o director geral do Instituto da Justiça, mas "não atam nem desatam". O novo juízo de execução está pronto e nem o vêm inaugurar», lamentou.

Refira-se que no acto protocolar da semana passada esteve, também, presente o chefe das Finanças da Maia.

António Manuel Marques e José Matos

FÉRIAS DESPORTIVAS 1500 crianças e 400 idosos participam nesta edição

Divertimento para todas as idades Férias Desportivas voltam a animar o Verão de crianças e idosos através de diversas actividades onde predomina a actividade física.

A Câmara Municipal da Maia através do Pelouro de Fomento Desportivo está a levar a efeito a 4ª edição das Férias Desportivas Municipais, entre 3 de Julho e 8 de Setembro, para crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos.

Nesta edição, o leque de actividades foi ainda mais alargado nas várias vertentes, desportiva, cultural e social, compreendendo mais de duas dezenas de actividades, (natação, andebol, basquetebol, futebol, voleibol, ténis, ginástica, judo, badminton, capoeira, atletismo, hip-hop, aeróbica, rugby, hóquei de sala, Parque Biológico de Gaia, praia, surf, body board, hipismo, cinema e ateliers de trabalhos manuais). As Férias Desportivas Municipais decorrem em períodos de duas semanas, de 2ª a 6ª feiras, entre as 09h00 e 18h00. Os participantes são divididos em grupos de 20 jovens, por idades, tendo a possibilidade de participar em todas as actividades propostas, sendo sempre acompanhados por um professor e um monitor. Todos os participantes estão abrangidos por um seguro desportivo.

A autarquia revela-se satisfeita com a evolução desta iniciativa de ano para ano, verificando-se um aumento do número de inscritos, sendo que nesta Quarta edição

incluem-se crianças de todos os concelhos da Área Metropolitana do Porto.

Seniores também participam Durante este mês decorrem igualmente a 9ª edição das Férias Desportivas Seniores, que têm lugar na Praia da Memória, de segunda a sextafeira, entre as 09h00 e as 13h00. Cerca de quatro centenas de idosos participam nesta iniciativa, que pretende conciliar a prática lúdico-desportiva, e que está disponível a todos os idosos das 17 freguesias da Maia. Na praia seleccionada, durante uma semana para cada grupo, e com o devido enquadramento técnico, é desenvolvido um conjunto de acções de sensibilização desportiva adequadas à idade, aptidão física e limitações clínicas dos intervenientes.

De referir ainda que até hoje decorre a Colónia Balnear para Crianças Residentes em Empreendimentos da Habitação Social Municipais, com lugar na mesma praia. O evento da responsabilidade da Divisão de Acção Social tem a participação de 39 crianças acompanhadas por cinco monitores.

António Manuel Marques

VIAGEM Presidente do Brasil efectuou pequena paragem no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

Lula da Silva passou pela Maia Não passou de uma breve paragem no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. O Presidente da República Federativa do Brasil passou pela Maia no dia 15, da parte da manhã, numa viagem provavelmente integrada na sua deslocação a Sampetersburgo, na Rússia, para a cimeira do G8 (encontro dos oito países mais industrializados do mundo). No dia 17, a passagem pelo Sá Carneiro voltou a suceder, mas ao fim do dia.

Foto: Filipe Teixeira

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sexta-feira 28 de julho de 2006

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JSD MAIA Tertúlia "Política ou Jovens: Quem se Afasta"

«Não basta ter boa oratória, é preciso fazer o que se promete» Sérgio Humberto, membro da JSD Nacional e presidente da JSD da Trofa, a maior do país, foi o convidado de cartaz.

Nuno Silva e Sérgio Humberto durante a Tertúlia

No passado Sábado, num café da Zona Industrial da Maia, a JSD do Concelho levou a cabo uma tertúlia alusiva ao tema "Política ou Jovens: Quem se Afasta".

O orador convidado foi Sérgio Humberto, membro da JSD Nacional, presidente da JSD da Trofa e vice-presidente JSD Porto.

Segundo o presidente da JSD Maia, Nuno Silva, o perfil do convidado enquadrava-se perfeitamente nos propósitos da tertúlia;

«Decidimos trazer o presidente da maior distrital da JSD do país, para nos falar da sua experiência e ouvir a sua opinião acerca das estratégias a seguir para atrair cada vez mais os jovens para a política».

Sérgio Humberto começou por explicar como a distrital da Trofa se tornou na maior do país; «Havia uma luta acesa pela liderança no PSD para saber quem seria o primeiro presidente da Câmara Municipal da

«Acabamos por ser todos metidos no mesmo saco»

uma história que viveu, para falar na atracção que os jovens sentem pelos "tachos" na política; «No primeiro dia que fui presidente da JSD, passei a ser olhado de lado. A quem sensibilizava para se tornar militante, vinha logo o pedido de um "tacho", o que me deixava revoltado. Existem jovens do Porto como assessores da Câmara de Lisboa e nunca lá moraram. É por isso acabamos por ser todos metidos no mesmo saco».

Desafiou, também, as estruturas de juventude a baixarem as bandeiras partidárias e irem de encontro aos interesses dos jovens.

Orlando Leal, secretário-geral adjunto do PSD Porto e autarca de Barca, considerou que o afastamento dos jovens também se prende com as «muitas distracções que há hoje em dia». Por isso é que «Marques Mendes, que é o líder do partido, pede a credibilização, mas para os jovens ele é o "ganda nóia".

Nuno Silva, em posterior conversa com o MaiaHoje, daria, também, a opinião da JSD Maia sobre o assunto; «No acto de governar nem sempre se consegue agradar a todos, mas a JSD da Maia considera que o segredo do combate ao laxismo político está na credibilidade»

Joaquim Pinto, presidente da JSD Distrital do Porto, também interveio, dando conta de

António Manuel Marques e José Matos

Trofa. Organizaram-se duas trincheiras, ou se estava de um lado ou do outro, quem ficava no meio morria de certeza. Tudo isto levou a que houvesse uma grande adesão de militantes. Aliás, o PSD Trofa a nível nacional também é o maior com 4500 militantes».

Este responsável, falou, também, das estratégias que devem vigorar nas orientações políticas; «Nas listas tem que se olhar para o valor das pessoas, mas também para o número de votos que elas valem. Não vale tudo, mas o objectivo é ganhar eleições».

Quanto ao tema propriamente dito, o orador realçou que a mudança depende de quem exerce a política; «A actuação dos políticos terá que mudar nos próximos tempos. Não basta ter boa oratória, é preciso fazer o que se promete».

Relativamente ao afastamento dos jovens, considerou que não se aplica apenas à área em análise; «estão afastados da Política, da Religião e da Família. Estão afastados de tudo», concluindo que o processo se afastamento aplica-se tanto à política como aos jovens».

PCP MAIA Encontro com vários pontos de agenda na Casa do Alto

Nova Comissão Concelhia Empresas Municipais e Centros de Saúde da Maia foram alguns dos temas debatidos na última assembleia do PCP Maia. Nova Comissão Concelhia conta com 18 membros, nove dos quais são novos na estrutura.

Os militantes comunistas da Maia reuniramse no dia 15 do corrente mês na Casa do Alto, complexo municipal de Pedrouços, com o intuito de levarem a cabo a VII Assembleia de Organização Concelhia.

Uma oportunidade para avaliar o trabalho do partido realizado desde a anterior assembleia (efectuada há três anos), fazer uma avaliação da situação do Concelho, definir metas para o futuro e, também, para eleger a nova Comissão Concelhia.

Salientou-se a intensidade do trabalho eleitoral, pelas várias eleições que ocorreram no período que mediou entre as VI e VII assembleias e o esforço realizado na actualização dos ficheiros do Partido, na Maia.

"Já se verificam resultados a este nível, nomeadamente no que diz respeito à reorganização, reaproximação de militantes afastados do trabalho partidário e a inscrição de novos militantes, valorizando-se também o rejuvenescimento da organização", assinalou Pedro Ferreira, membro da concelhia.

Sobre o actual panorama político do

concelho, o PCP Maia destacou a situação dos trabalhadores das Empresas Municipais; "Vêem vários direitos laborais restringidos, como se verificou recentemente na Maia Ambiente E. M. A Assembleia reafirmou a sua oposição à criação de Empresas Municipais, cuja existência sirva fundamentalmente para justificar o esvaziamento de responsabilidades da Câmara Municipal e a criação de novos cargos directivos principescamente pagos, distribuídos politicamente", apontou Pedro Ferreira.

Em cima da mesa esteve, também, a saúde na Maia, particularmente ao nível dos cuidados primários, mencionando-se a precariedade dos Centros de Saúde da Maia, Águas Santas, Gueifães, Vermoim e Nogueira.

Não se esqueceu, na assembleia, a aproximação da «Festa do Avante!»

Finalmente, elegeu-se a nova Comissão Concelhia, que é composta por 18 elementos, sendo que nove são novidade no organismo. A média de idades é de 39 anos, numa clara aposta no rejuvenescimento do órgão partidário.

Pedro Ferreira

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FORMAÇÃO CICCOPN assinalou Bodas de Prata com pompa e circunstância

Vinte e cinco anos a "construir" os construtores Os parceiros e colaboradores enalteceram um percurso na formação profissional que tem dado frutos.

Responsáveis do CICCOPN entregaram algumas prendas e lembranças

Na passada segunda-feira, o CICCOPN Centro de Formação Profissional da Indústria de Construção Civil e Obras Públicas do Norte, realizou, nas suas instalações (freguesia de Avioso S. Pedro) uma cerimónia protocolar e de convívio com o objectivo de assinalar a passagem do seu 25º aniversário.

Entre os convidados estiveram

colaboradores, membros do conselho de administração, representantes de instituições locais e responsáveis das entidades outorgantes do protocolo que esteve na base da criação do CICCOPN em 1981, ou seja o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

Luís Gonzaga, presidente do CICCOPN, ligado ao IEFP, considerou a cerimónia de aniversário como mais uma forma de prestigiar o trabalho que tem sido levado a cabo há mais de duas décadas; «Foi uma oportunidade para a comunidade e colaboradores do centro felicitarem toda uma actividade meritória em termos do desenvolvimento de pessoas que introduzem mais qualidade no trabalho do sector. Cada vez mais a construção civil e obras públicas são exigentes em relação às competências adquiridas».

De acordo com este responsável, o centro tem conseguido preparar os seus formados para todas as exigências do sector, cumprindo com os objectivos que o norteiam; «Temos os empresários da construção civil no conselho de administração através da AICCOPN e dos seus parceiros, logo estamos permanentemente sintonizados com os projectos e as necessidades do sector. Isso tem-nos permitido garantir uma empregabilidade quase plena dos nossos formandos e um acompanhamento ao momento da evolução das expectativas de quem trabalha no sector». Uma formação que não só visa a habilitação profissional, como também o nível académico.

Luís Gonzaga assinala, ainda, que o sector

estará sempre na linha da frente da economia do país; «A habitação é uma necessidade básica das pessoas».

Reis Campos, presidente da AICCOPN, frisou que o CICCOPN é uma aposta ganha e continuará a sê-lo; «Há 25 anos entendemos que era importante que os activos das empresas de construção tivessem formação profissional e fossem capazes de estarem preparados para o futuro. Conseguiu-se um centro que tem, neste momento, grande projecção nacional. É dos melhores, se não o melhor, na formação profissional».

Refira-se que, em 2005, o CICCOPN registou um total de 2434 formandos, com um volume de 906.618 horas de formação.

Na construção civil e obras públicas, Reis Campos não tem dúvidas que Portugal dá cartas; «A Expo, as pontes, a Casa da Música são obras de grande valor. Não precisamos de chamar construtores estrangeiros».

Na passagem das bodas de prata houve entrega de prendas e lembranças a convidados e funcionários. A comemoração teve início com uma breve cerimónia protocolar e seguiu com um convívio entre o "pessoal da casa".

José Matos

ARTES Exposição colectiva de Pintura no Fórum Jovem

Quando o mundo animal humanizado se cruza com a bailarina fora do seu espaço Sofia Torres e Vânia Cunha, estudantes de Belas Artes, têm o seu trabalho exposto até amanhã.

O Fórum Jovem tem patente, desde 14 de Julho, uma Exposição Colectiva de Pintura de duas estudantes finalistas da Faculdade de Belas Artes do Porto, que pode ser vista até amanhã.

Sofia Torres (vermoense) e Vânia Cunha, à porta de cumprirem o último ano do curso através do Programa Erasmus - em Itália e na Grécia, respectivamente - aproveitaram o facto de estar a decorrer a Semana Jovem Maia 2006 para darem a conhecer algum do seu trabalho, desenvolvido ao longo do ano lectivo.

Começando pela expressão de Vânia Cunha, a artista lança o desafio de retirar a dança clássica e contemporânea dos palcos tradicionais; «Porque não dançar-se noutros espaços? O meu trabalho está relacionado com a dança e a sua descontextualização. Tentei jogar com espaços diferentes, onde também poderia acontecer a dança. Criei cenários, por exemplo procurei colocar a dança numa casa de banho. Também me preocupei com os movimentos, alguns deles sofridos». A concentração nestes aspectos, levou Vânia Cunha a optar por uma bailarina anónima.

Sofia Torres deu duas orientações à sua

pintura, com o animal humanizado como ponto de conexão; «Numa parte peguei em projectos de arquitectura de montagem em três dimensões, substituindo a escala dada em figura humana por animais. Pretendo a ambiguidade da interpretação». Na segunda via, utilizou os animais numa perspectiva metafórica, «em novas reinterpretações de alguns quadros de Giotto».

Na opinião das estudantes de belas arte os seus trabalhos conjugam bem numa exposição colectiva exactamente porque são completamente opostos.

A oportunidade dada pelo Fórum Jovem deixou as artistas em início de carreira bastante satisfeitas e agora já pensam em novas exposições.

No "vernissage" de inauguração compareceram amigos e familiares para darem os parabéns.

O vereador da Câmara Municipal da Maia com o pelouro da Juventude, Hernâni Ribeiro, teve direito à primeira visita guiada.

José Matos

O vereador da Juventude em visita guiada pelas artistas

MUSICA ROCK Rock “made in” Águas Santas no Fórum da Maia

Blind Charge no fórum É já amanhã, sábado 29 de Julho, que a banda de Águas Santas “Blind Charge” vai actuar no Fórum da Maia. Num espectáculo a não perder, os acordes Hard Rock com uma melodia característica da Banda vão encher o palco maiato. A entrada é de 2,50 euros, mas o leitor pode ouvir algumas das suas músicas em http://www.myspace.com/blindcharge.

Os Blind Charge formaram-se em finais de 2002, por iniciativa de Pedro Ferraz e Telmo Martins, com o objectivo de unir, não só o gosto pela música, mas também a ambição de cada um, em tornar o projecto uma parte integrante das suas vidas. Juntamente com Ricardo Oliveira (bateria) e Rui Carvalho (guitarra) fizeram-se os primeiros ensaios e começaram então, a nascer as primeiras músicas da banda. Em Janeiro de 2003, já depois de algumas experiências com alguns baixistas, Márcio Pereira juntou-se aos restantes membros da banda, acabando por

ficar definitivamente em Março do mesmo ano, após os primeiros concertos ao vivo. No seguimento desses mesmos concertos, os BC decidiram fazer uma pausa, para trabalhar mais arduamente as suas músicas, e fortalecer a relação de amizade existente entre os elementos da banda. No entanto, em Maio/Junho de 2004 verificaram-se algumas alterações na formação da banda: Rui Carvalho saiu e Ricardo trocou a bateria pela guitarra, o que levou mais tarde (em Agosto) à entrada de Daniel Ferreira para a bateria. Paralelamente a todas estas mudanças,

a banda iniciou em finais de Julho a gravação da sua primeira maqueta (Blind Charge), acabando por a terminar em Novembro desse mesmo ano.

Desde então, a banda tem vindo a promover o seu trabalho, com o intuito de alcançar o maior número de pessoas possível, tendo dado já várias dezenas de concertos, entre os quais se destacam concertos na Festa do Avante (2005), Hard-Club, Twiggy Bar, COMA, Azenha D. Zameiro e GA Rock. A sonoridade da banda caracteriza-se por uma fusão de melodia e agressividade, em que se destaca uma enorme

cumplicidade entre as letras, os instrumentais e o sentimento a eles adjacente, que marcam definitivamente o seu estilo, e que têm influências desde o rock, ao nu-metal, passando pelo emo e pela música ambiental. Há descargas que se têm de fazer, contendo o medo do resultado. Outras têm de conter-se para que se liberte a força - provavelmente cega, provavelmente fantástica - das descargas que se criam. "it's just rock, you wouldn't understand..."

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AMBIENTE Relatório de actividades do primeiro semestre apresenta resultados satisfatórios

Quinta da Gruta foi sala de aula privilegiada De acordo com o estudo, passaram pelo complexo de educação ambiental nos últimos seis meses cerca de 4600 alunos para 224 sessões de formação.

Desde Janeiro até Junho último, milhares de utentes de diversos jardins de infância, EB1, EB 2,3, ATL's e centros sociais da Maia tiveram o Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta como sala de aula.

No seguimento de uma política pedagógica e de sensibilização do ambiente direccionada à comunidade maiata, sobretudo do panorama escolar, os técnicos deste espaço municipal, gerido pelo departamento do Ambiente e Qualidade de Vida, promovem várias

acções de formação e animação.

De acordo com um relatório referente ao primeiro semestre de 2006, neste período passaram pela Quinta da Gruta um total de 4628 alunos, no âmbito de 224 sessões de formação.

Entre as diferentes temáticas ambientais, as crianças, professores e auxiliares de acção educativa foram convidadas para o atelier "papel reciclado, papel renovado"; para o atelier de reutilização; atelier de construção de ninhos; atelier verde, para visitas ao

Ecocentro de Folgosa, Parque de Avioso, Horto Municipal e à Nascente do Rio Leça e para conhecerem as campanhas "vamos proteger a floresta" e "vamos poupar a água".

Ainda de acordo com o documento realizado, o inquérito de satisfação preenchido pelas turmas envolvidas, obteve nota quase máxima.

De referir que, neste período, os técnicos do complexo também levaram a efeito acções destinadas aos munícipes em geral, nomeadamente a exposição

"Natal Ecológico" no Centro Comercial Plaza (Dezembro 2005 a Janeiro 2006), o Dia da Família no Parque de S. Pedro de Avioso (20 de Maio) e a Animaia no Parque Central (3 e 4 de Junho).

Toda esta actividade será para manter, com a particularidade de a partir de Setembro passar a funcionar a Escola de Educação Ambiental.

José Matos

Foto arquivo

GRUPO UNICER Cidade do Porto recebe a Bocktober Fest

Dez dias de Festa com Cerveja como cabeça de cartaz A cidade do Porto recebe entre o dia de hoje e 6 de Agosto a 9ª edição da Festa da Cerveja do Porto, que este ano se intitula "Bocktober Fest".

Organizada pela Unicer, em parceria com a Junta de Freguesia da Foz do Douro e com a Câmara Municipal do Porto, este evento reúne anualmente milhares de apreciadores de cerveja. Para a Unicer a Bocktober Fest representa um investimento de cerca de meio milhão de euros divididos entre o custo de montagem das infra-estruturas e de comunicação do evento.

A bocktober Fest é uma referencia no roteiro das festas da cidade do Porto e conta com uma produção complexa, que envolve cerca de 120 elementos, todos motivados para a grande festa que decorrerá no Passeio Alegre. À semelhança do ano passado, os cerca de 16 clientes presentes esperam receber 130.000 visitantes num ambiente de animação, marcado pela presença de várias bandas cover das mais diversas influências como cubana, reggae, brasileira e portuguesa, protagonizada por grupos como "Kumpa'nia al-Gazarra", "Viviana Ritmo Latino" e "Carapaus, Azeite & Alho", entre outros e ainda de equipas de animação e teatro de rua e o tradicional fogo-de-artíficio.

Nesta 9ª Edição, Super Bock; marca líder de Cerveja a nível nacional, marcará a presença habitual e trará para a festa as outras marcas do portfólio do Grupo Unicer.

Com o objectivo de dar a conhecer os mais recentes lançamentos nas áreas das cervejas, será dado destaque á Super Bock Cool, a edição especial e limitada lançada a pensar no Verão. Tudo isto num evento marcado este ano, e uma vez mais, por exigentes condições proporcionadas

aos visitantes, onde a segurança será sempre uma referência. A Unicer pretende, desta forma, proporcionar 10

noites descontraídas, de puro convívio em família ou com amigos.

LOCAL DA FESTA DA CERVEJA

Porto

Foto arquivo

28 de Julho a 6 de Agosto Passeio Alegre (Foz do Douro) Entrada Gratuita Segunda a Sexta: 18h - 24h Sábados e Domingos: 15h - 24h

PROGRAMA: • 28 Julho (sexta-ffeira) - KUMPA'NIA ALGAZARRA - fusão (Balcãs/MédioOriente/Portugal) • 29 Julho (Sábado) - VIVIANA RITMO LATINO, cubana • 30 Julho (Domingo) - TRIO LOS4, portuguesa • 31 Julho (segunda-ffeira) - TRIBUTO ANOS 80, pop/portuguesa • 1 Agosto (terça-ffeira) - CARAPAUS, AZEITE & ALHO, popular/sátira • 2 Agosto (quarta-ffeira) - JAHMMIN', reggae • 3 Agosto (quinta-ffeira) - TUNAS ACADÉMICAS, popular (por confirmar) • 4 Agosto (sexta-ffeira) - KRIS ROSA E BANDA AUÊ!, brasileira • 5 Agosto (Sábado) - ASTEDIXIE JAZZ BAND, dixieland • 6 Agosto ( Domingo) - TEXABILLY ROCKETS, rockabilly

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sexta-feira 28 de julho de 2006

RELIGIÃO Jovem padre maiato celebrou primeira missa; momento alto de uma opção que surgiu tardia

«A experiência de Deus foi mais forte» Igreja Nª Srª da Maia acolheu a "estreia" do padre Orlando Cardoso de Sousa. Vocação que se revelou "às portas" do casamento.

O jovem Padre Orlando Cardoso

Em relação à sua idade, vê-a como uma mais valia para a igreja; «A doutrina é a mesma, mas penso que os jovens têm uma mentalidade diferente. Temos, provavelmente, outra criatividade na forma como apresentamos a mensagem

de Cristo e assim conseguimos ir mais de encontro aos jovens», defende.

Ainda esta semana será nomeado pelo Bispo da Diocese do Porto para uma das igrejas. Aceitando qualquer uma das paróquias que lhe for entregue,

Texto: José Matos Foto: António Manuel Marques

AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS

"Aprender a Sorrir" foi à praia Crianças e jovens do projecto de Avioso Santa Maria tiveram alguns dias diferentes.

JORNAL MAIA HOJE 2006/07/28

SOCIAL Duas semanas de colónia balnear

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE PEDROUÇOS

Fundada em 31 de Dezembro de 1981 RECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA (DEC.-LLEI N.º 460/77 de 7 DE NOVEMBRO) CONTRIBUINTE Nº 501621270 CONVOCATÓRIA Nos termos da alínea a) do Art.º 20º dos Estatutos, convoco os Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, a reunir em ASSEMBLEIA ELEITORAL, na Sede Social, sita na Rua Luís de Camões, n.º 139, da Freguesia de Pedrouços, Concelho da Maia, no dia 15 de Setembro de 2006, pelas 21 horas, e com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS - PONTO ÚNICO - ELEIÇÕES (ANTECIPADAS) DOS CORPOS GERENTES PARA O TRIÉNIO 2007/2008/2009 A foto é de 2005, mas poderia bem retractar o que se passou este ano

Sol, areia, água do mar e um tempo bem passado, foi o que tiveram os utentes do Projecto Aprender a Sorrir, que de 17 do corrente mês até hoje passaram pela Praia de Labruge, num horário vespertino.

Nem sempre o tempo ajudou, é certo, mas os dias foram bem aproveitados. Os cerca de 65 jovens que participaram na colónia balnear entretiveram-se com diversas actividades levadas a efeito pelos técnicos. Oportunidades que são únicas; «Se não for pela junta de freguesia, simplesmente estes jovens não fazem praia», lembrou Marta Ferreira, coordenadora do projecto.

Recorde-se que o "Aprender a Sorrir"

manifestou, mesmo assim, preferência por não ser na Maia «É que santos da casa não fazem milagres», notou, acrescentando um sorriso.

funciona desde 2003 na Junta de Freguesia de Santa Maria de Avioso, tendo resultado de uma candidatura ao programa "Ser Criança" do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.

Envolve cerca de 75 jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos e respectivas famílias, tendo como principal objectivo o desenvolvimento de acções no sentido de facilitar a inclusão social e o normal crescimento dos utentes.

Nota final para o facto de já se encontrar online o site do projecto em causa. A saber: http://aprenderasorrir.com.sapo.pt.

As listas concorrentes aos Corpos Gerentes, designando todos os candidatos às três Presidências, devem dar entrada na Sede da Associação até ao dia 26 de Agosto de 2006, sendo entregues ao Presidente da Assembleia Geral, até ao dia 02 do mês de Setembro seguinte.

Para exercer o direito de participação no Acto Eleitoral é indispensável o CARTÃO DE SÓCIO, acompanhado de documento com fotografia, bem como fazer prova das quotas em dia (pagas até Agosto/2006).

Pedrouços e Sede da A.H.B.V. Pedrouços, 17 de Julho de 2006 O Presidente da Assembleia Geral Abílio Rodrigues Sousa

José Matos

JORNAL MAIA HOJE 2006/07/28

Se pensa, caro leitor, que se trata de uma história tradicional, em que o padre é ordenado após toda uma vida dedicada a Cristo, desengane-se.

Orlando Cardoso de Sousa, 31 anos de idade, residente na Maia, descobriu a sua vocação, o caminho religioso, já com a maioridade atingida.

Nascido no Norte de França, chegou a Portugal com 11 anos de idade, passando a residir em Pedrouços. Pouco tempo depois mudou-se para o centro da Maia.

Tirou a licenciatura em Educação Visual e Tecnológica, em Bragança.

Conheceu uma jovem, namoraram algum tempo e decidiram casar... pela igreja.

Como Orlando Cardoso de Sousa não era baptizado, propôs o seu baptismo e foi aí que a sua vida tomou um rumo completamente diferente; «A preparação de baptismo demorava dois anos, mas fila em seis meses. Descobri Cristo na minha vida. Tive que tomar uma opção entre duas vidas e avencei: entrei no Seminário Maior do Porto, Nª Srª da Conceição», relembra em conversa com o MaiaHoje.

Padre Orlando Cardoso de Sousa não renega que as dúvidas e incertezas foram muitas; «Não foi fácil, pensei em desistir, mas a experiência de Deus foi mais forte».

Tirou, então, a licenciatura em Teologia, sendo ordenado a 9 de Junho último, celebrando a primeira missa a 16 de Julho, pelas 17h00, na Igreja Nª Srª da Maia. Um momento que recordará para sempre; «Deixei-me invadir pela emoção.

Para quem acredita é um dom muito grande».

TRIBUNAL JUDICIAL DA MAIA 4º JUÍZO 4470-2 202 MAIA ANÚNCIO Processo: 1238/2002 Execução Ordinária N/Referência: 2382743 Data: 12-0 06-2 2006 Exequente: Condomínio Edif. Parque Real Executado: Turreal - Imobiliária, S.A.

Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados ao(s) executado(s) abaixo indicados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do presente anúncio.

Bens penhorados: TIPO DE BEM: Imóvel DESCRIÇÃO: Fracção autónoma designada pela letra “H”, correspondente a habitação no 2º.

Andar direito traseiras, com entrada pelo nº. 60, freguesia de Moreira, concelho da Maia, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o nº 894/110291 - freguesia de Moreira e inscrito na Matriz predial urbana daquela freguesia sob o artigo 2927 PENHORADO EM: 13-01-2005 00:00:00 PENHORADO A: EXECUTADO: Turreal - Imobiliária, S.A. Documentos de identificação. NIF - 502216611.

Endereço: Urbanização do Outeiro, Nº28, 4475150 Maia O Juiz de Direito, Dr(a). Nuno Matos O Oficial de Justiça, Conceição Grandão

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sexta-feira 28 de julho de 2006

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BARCA Nova associação promete “mexer” com a juventude

“JB” para os mais novos Chama-sse “Associação JB - Juventude Barcarense” e é a mais recente colectividade do Concelho. Sem fins lucrativos, promete dinamizar os jovens entre os 12 e os 30 anos e aceita sócios de todo o mundo. No punhado de meses até final do ano querem já efectuar várias iniciativas de índole cultural e desportivo.

A Susana, o Bruno e o Daniel, actuais membros da direcção, em conjunto com mais seis jovens, um dia tiveram um sonho: criar uma Associação na sua freguesia.

O Homem sonha e a obra nasce, já dizia o poeta e o que parecia um grupo de seis bons amigos transformou-se numa ideia para dinamizar a juventude «Barca é uma freguesia pequena e apesar de tudo os jovens não se conhecem. No meu caso por exemplo conheço os que moram na minha rua e pouco mais», disse o presidente da Associação, Daniel Monteiro ao MaiaHoje que pretende alterar este panorama «não queremos muito fazer o habitual, ou seja limitar-nos a fazer festas.

Queremos “alinhar” mais por uma vertente ocupacional com bases na Cultura e no Desporto», acrescentou sublinhando que «visamos desenvolver a aptidão dos jovens para a cidadania, com particular destaque, além do já referido, para a promoção do debate, difusão de notícias e informações relativas à juventude».

Na Maia e em especial em Barca fazia falta uma Associação com estas características até porque segundo os jovens, na freguesia, apenas haverá uma associação de moradores e uma de motards.

Sem barreiras ideológicas querem atingir os 50 sócios Mas quem são estes jovens e o que pretendem? Foi a pergunta que teve resposta por Bruno Cunha, vice-presidente «somos abertos a todas as formas de credos e linhas de pensamento, respeitamos as opções politicas, religiosas, clubistas ou outras de cada um,

porque o que nos une é a vontade de viver e de dinamizar», disse.

Em termos de crescimento, foi a directora financeira quem nos deu umas pistas «de seis passamos rapidamente para dez e continuamos a crescer sendo o nosso objectivo no final do ano termos atingido os 50 sócios», disse Patrícia Viana.

Fundada em 30 de Junho passado, data da reunião constitutiva, os primeiros passos foram dados já no dia 10 de Abril com a primeira reunião. A sua constituição oficial, como muitos outros assuntos burocráticos, ainda vai demorar alguns dias, mas segundo nos contaram vão contar com a preciosa ajuda do Instituto Português da Juventude que os ajudará a transpor esse obstáculo administrativo.

Quem pode fazer parte da associação Sendo uma associação barcarense totalmente aberta ao exterior, podem nela fazer parte todos os indivíduos que tenham entre 12 e 30 anos de idade. A jóia de inscrição custa cinco euros e a quota anual quinze (que pode ser paga em três prestações de cinco euros cada).

Para já a sede está localizada na Junta de Freguesia de Barca, entidade que lhes tem prestado todo o apoio inicial, local onde podem ser efectuadas as inscrições.

A “JB” tem contactos próprios através dos quais podem ser solicitados esclarecimentos adicionais como pelo telefone 91 220 46 96, ou pelo e-mail juventude.barcarense@gmail.pt.

Os associados beneficiam além da informação privilegiada directa, descontos ou acesso gratuito às actividades da “JB”.

Primeira iniciativa já “rola” até 15 de Agosto A primeira iniciativa é na forma de concurso e incide no convite a todos os interessados a “puxarem” pela criatividade para a criação do logótipo da Associação. A participação é gratuita e aberta a toda a população, podendo cada concorrente apresentar várias propostas de logos, que deverão ser entregues até ao próximo dia 15 de Agosto na sede da Junta de Freguesia de Barca. O regulamento pode ser pedido via email ou na sede da própria junta.

Segundo Daniel Monteiro, ainda durante este ano a Associação irá organizar torneios desportivos, uma exposição de fotografia e outros eventos que irão sendo anunciados por esta dinâmica associação.

• Sócios fundadores da JB

Andreia Pereira, 16 anos; Angelina Viagem, 24 anos; Bruno Cunha, 23 anos; Daniel Monteiro, 24 anos; Diana Silva, 17 anos; Eliana Barbosa, 20 anos; Emanuel Gomes, 20 anos; Joana Martins, 21 anos; Joana Pinho, 23 anos; Liliana Rodrigues, 16 anos; Michelle Ramos, 14 anos; Orlando Leal, 30 anos; Patrícia Santos, 22 anos; Patrícia Viana, 25 anos; Pedro Soares, 23 anos; Rafael Vieira, 15 anos; Ricardo Costa, 17 anos; Ricardo Oliveira, 24 anos; Sara Barbosa, 15 anos; Sara Ferreira, 14 anos; Tânia Martins, 16 anos;

Homenagem a Paulo Ramos Aproveitando as páginas do MaiaHoje, os três membros da direcção quiseram prestar a sua homenagem à família do falecido Paulo Emanuel Silva Ramos, de 16 anos, aluno da secundária do Castêlo da Maia, um dos grandes impulsionadores e entusiastas da ideia, que desapareceu subitamente do seu convívio conforme o MaiaHoje noticiou na altura.

Sobre este assunto já na primeira assembleia-geral, constitutiva, foi também deliberado por unanimidade atribuir-lhe o título de sócio honorário.

Artur Bacelar

• Sócio Fundador Honorário

Paulo Emanuel Silva Ramos, 16 anos (faria 17 a 18/7/2006)

• Corpos Gerentes • Direcção

Daniel Monteiro, presidente; Bruno Cunha, vice-presidente Patrícia Viana, directora financeira

• Conselho Fiscal

Pedro Soares, presidente; Eliana Barbosa, vice-presidente Joana Martins, secretária

• Mesa da Assembleia

Orlando Leal, presidente Angelina Viagem, vice-presidente Diana Silva, secretária

FOLCLORE 21º Festival Infantil de Ardegães

Grupo atingiu a maioridade à antiga Três convidados, mais a colectividade da casa, animaram o palco de Ardegães.

Com um magnifico cenário instalado junto ao terreno anexo ao Pavilhão Municipal, realizou-se no passado Sábado o Festival de Folclore Infantil de Ardegães, acolhendo quatro grupos folclóricos, incluindo o da casa. Júlia

Teixeira, Coordenadora da Secção Cultural, foi, como de costume, a grande entusiasta e promotora da iniciativa.

O 21º Festival de Folclore contou com um vasto público, até porque o tempo estava

agradável e a festa popular prometia ser da "boa". Pelo certame levaram as suas danças e cantares quatro agrupamentos, designadamente o Rancho Folclórico Infantil do G.C.R. de Ardegães, o Racho Infantil de Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo, o Grupo Folclórico de Valadares e o Grupo Infantil e Juvenil de Santiago de Gavião.

Júlia Teixeira considera que o festival é um «importante instrumento que demonstra a maioridade. Pois, 21 anos de existência de uma colectividade quer dizer que ela já cresceu e atingiu a maturidade».

Embora reconheça que a vida do grupo nem sempre foi fácil, assinala que «está muito melhor do que há uns anos atrás. Tudo o que aqui existe é fruto das crianças de hoje e das muitas que por aqui passaram. Hoje atingimos um patamar que nos dá uma certa alegria e orgulho, porque somos um grupo que tem a sua própria dignidade e que sempre busca fazer o melhor pela terra e pelo bom nome do concelho».

Sublinha o papel dos jovens como muito

positivo; «São a maior riqueza que temos, estão sempre disponíveis para trabalhar. É isso que nos dá a força motivadora para continuarmos em frente».

São mais de três dezenas de crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 3 e os 16 anos, que fazem parte desta realidade do folclore de Ardegães, da Vila de Águas Santas. É uma realidade de formação, não só para a cultura popular como para a escola da vida. É também um trabalho de que Júlia Teixeira se orgulha, sentindo-se em casa: «A minha vida é aqui, com estas crianças, que são como filhos.

São gente pequenina mas muito meiga e interessada em aprender os saberes que nós lhes transmitimos».

A concluir, Júlia Teixeira nota que existe no grupo muita qualidade, como «o trabalho sério e rigoroso das nossas pesquisas na freguesia, sempre com o apoio dos mais idosos. É este o principal rumo do grupo e é assim que seremos reconhecidos».

António Armindo Soares

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sexta-feira 28 de julho de 2006

COMÉRCIO AltosCar, há sete anos no ramo automóvel, ao serviço da Maia

A garantia de um "usado" de confiança Com dois stands abertos, a casa aposta nos "utilitários", embora dê também resposta a diferentes bolsas e opções.

A AltosCar movimenta-se no mercado do automóvel usado desde Junho de 1999, tendo como área de intervenção o concelho da Maia.

Domingos Manuel, proprietário, abriu o primeiro stand em Vermoim (Av. D. Manuel II) na zona dos Altos, daí a denominação da empresa. O stand de Águas Santas (Rua do Mosteiro) é mais recente (Março de 2005), vindo de encontro ao desejo do seu responsável, um aquisantanse de "gema".

Domingos Manuel tem grande parte da sua vida dedicada ao ramo automóvel. São mais de 20 anos. Primeiro por conta de outrem, mas depois com o seu próprio negócio, aprendendo a voar sozinho, passese a metáfora.

Consciente de que o carro usado desperta sempre alguma desconfiança entre o potencial comprador, Domingos Manuel congratula-se pelo facto da sua "casa" já ter ultrapassado esse obstáculo; «A maior parte dos clientes conhecem o nosso passado e sabem o que é "trabalhar" com a AltosCar. Sabem que levam uma garantia escrita reconhecida pela lei, concebida pela Anecra e pela Deco, que pode ser de um ano ou de dois, dependendo da idade do carro. Há casas similares que apenas trabalham com seguros, mas a AltosCar assume a garantia, acarinhando desta forma a clientela. Sempre procuramos obter a sua confiança e fidelização».

Algo que nunca fará é prometer ao cliente que o automóvel não apresentará qualquer problema. Afinal trata-se de uma máquina.

Daí a importância de uma garantia; «O carro é entregue devidamente revisto e tratado, mas claro que nem sempre se calculam todos os pormenores. Não podemos garantir que um carro não dará problemas, agora o que podemos garantir é que serão resolvidos no prazo estabelecido pela lei».

Domingos Manuel encontra diversas vantagens do carro usado em comparação com o novo. Desde logo a vertente financeira; «O cliente consegue ter uma viatura usada a durar o mesmo tempo e a custar muito menos dinheiro. Em termos de fiabilidade, se o novo tiver que avariar também avaria. Desde que a casa onde o carro foi vendido assuma as

responsabilidades de garantia, o processo é idêntico. Além disso, a AltosCar apenas retoma viaturas que lhe merecem confiança.

Como vendemos com garantia, temos que nos mover com essa preocupação, pois seríamos os primeiros a pagar, os primeiros prejudicados».

Os clientes são, essencialmente, maiatos, já tendo negociado por mais que uma vez com a casa. «Vêm à confiança.

Mesmo os que aparecem de novo foram aconselhados por alguém que nos conhece», sublinha.

O mercado preferencial da AltosCar é o "utilitário", no entanto dá resposta a toda a procura, desde os comerciais aos todo-oterreno, dos mais acessíveis ao bolso, aos de alta gama. Isto porque comercializa com uma grande quantidade de concessionários.

Domingos Manuel explica que o cliente típico aparece com dois parâmetros em conta; «O automóvel que gosta e o que pode comprar. O negócio faz-se quando nós conseguimos conjugar os dois desejos».

O stand da Maia apresenta uma área aproximada de 240 metros quadrados, tendo expostos cerca de 26 viaturas. Quanto ao stand de Águas Santas, o objectivo de PUB

Domingos Manuel passa por consolidar esta área comercial, o que o leva a não pensar, por enquanto, na abertura de novos stands no concelho.

O site da empresa - www.altoscar.com fornece informação detalhada sobre outros

automóveis. Ao todo, neste momento, a AltosCar dispõe de cerca de 100 automóveis.

Domingos Manuel acredita que a tendência do mercado do automóvel usado, dada a conjectura económica do país, é para crescer. «Não haverá outro remédio».

COMÉRCIO Estabelecimento a funcionar desde 1 de Julho

"Deltanuance" a pensar na beleza feminina Cabeleireiro e esteticista.

No primeiro dia do mês em curso, abriu portas na Rua D. Afonso Henriques (Águas Santas), n.º 4337, com direito a cerimónia de inauguração, um novo cabeleireiro para senhora, com departamento de estética.

Alexandra Vigo e Albina Barbosa Freire são as proprietárias e as funcionárias. A primeira com a parte estética e a sócia com os serviços de cabeleireiro.

Num espaço amplo são assegurados, com a preocupação de contribuir para a beleza das clientes, praticamente todos os cuidados. Desde penteados, extensões, corte, "brushing", descolorações, passando pelas tintas, tratamento de rosto, corpo, depilação, manicure, pedicure, entre outros serviços.

A adesão de clientes, segundo as responsáveis, tem sido satisfatória, até porque muitos já vieram doutras casas, conhecedoras do seu trabalho.

Alexandra Vigo, com o curso de manicurepedicure-massagista de estética, realça que gosta do que faz; «Aprecio muito o meu trabalho.

Saber que posso mudar uma pessoa, foi uma das razões que me fez optar por esta área».

O "Deltanuance" funciona de Segunda a Sábado, das 9h00 ao 12h30 e das 14h30 às 19h00.

Um novo espaço comercial em Águas Santas

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CULTURA 9º Fim-d de-S Semana Cultural de Vila Nova da Telha

Animação com o Parque de Quires como "pano de fundo" Artesanato, música, dança e desporto. Mostrou-sse um pouco da alma da freguesia.

Artesanato deu outra vida ao Parque de Quires

No passado fim-de-semana, Vila Nova da Telha conheceu uma animação fora do normal.

A população saiu à rua para viver o "Fimde-Semana Cultural", havendo oferta para diferentes gostos. Tratou-se da 9º edição do

evento, que teve o Parque de Quires como palco privilegiado.

Pinho Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia, mostrou-se satisfeito com a forma como decorreu o "Fim-de-Semana", destacando que houve a preocupação de,

este ano, o organizar em moldes diferentes; «Quisemos agarrar nas pessoas e faze-las participar, dando a conhecer as suas actividades. Pretendemos envolver as forças vivas de Vila Nova da Telha. Por outro lado, fizemos sair de casa pessoas que nem

"Dance In" já mexe em Milheirós

Discussão terminou em morte

Hip Hop, Ballet e, o principal BI da escola, as danças de salão.

A escola "Dance In" da Maia deu-se a conhecer no passado Sábado. O programa constou da apresentação das instalações sitas em Milheirós (Travessa da Alegria, na Zona Industrial) e das modalidades que desenvolve,

que são o Hip Hop, o Ballet e, a principal aposta e identidade da escola, as Danças de Salão.

A "Dance In" é uma cadeia de escolas de cariz nacional e internacional. Em Portugal, no sul, está em Lisboa, Seixal, Torre da Marinha e

António Manuel Marques e José Matos

TRAGÉDIA Esfaqueamento ensombrou Domingo de Folgosa

DANÇA Escola deu-sse a conhecer à comunidade maiata

A classe hip hop no dia da apresentação

conheciam o Parque de Quires, apesar de ter sido inaugurado há um ano. É uma zona nobre da freguesia que também quisemos divulgar».

O autarca, e um dos grandes promotores da iniciativa, afirmou que o "feedback" obtido foi muito bom; «As pessoas ficaram agradadas e algumas disseram que para o ano gostariam de participar na feira das barraquinhas».

A programação estendeu-se por três dias, abrindo com a feira. Teve, ainda, uma exibição de um grupo de "biketrial" (novidade que esteve a cargo de três motociclistas da federação), noite de fados, o tradicional Domingo Desportivo (ginástica, caminhadas e passeios de bicicleta), actuação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Moreira e um festival de música e de dança a fechar.

Pinho Gonçalves comentou ao MaiaHoje que o objectivo para o próximo ano é, dentro dos possíveis, tornar o "Fim-de-Semana Cultural" mais abrangente, com mais stands, para melhor se cumprir com o desejo de atrair e divulgar as potencialidades de Vila Nova da Telha.

Moita; ao passo que no Norte encontra-se em Gondomar, Vila Nova de Gaia, Oliveira de Azeméis e, há cerca de um mês, na Maia, sendo que Milheirós funciona como a sede central.

Amadeu Vieira e Miguel Jones são os responsáveis pela "Dance In", função que acumulam com a de professores.

A aposta na Maia surgiu no seguimento do crescimento do grupo ao nível do número de alunos; «Tivemos necessidade de novas e melhores instalações no Norte. Procurámos em vários concelhos e ficámos muito agradados com o espaço em Milheirós. Como temos muitos alunos da Maia, tudo se conjugou para que viéssemos para este Concelho», afirmou Amadeu Vieira ao MaiaHoje.

Só na escola da Maia a "Dance In" tem cerca de 300 alunos (200 nas danças de salão), encontrando-se aberto a novas inscrições. Na modalidade de referência promove a vertente de lazer e a de competição, contando com alguns campeões nas suas fileiras nas provas sob a égide da Associação Portuguesa dos Professores de Dança de Salão Internacional, entidade em que se encontra registada.

De referir que, mensalmente, a "Dance In" promove "workshops" relacionados com as danças de salão.

Texto: José Matos Foto: Filipe Teixeira

Segundo noticiou o jornal "Correio da Manhã", na origem do desentendimento entre vizinhos esteve uma janela.

O sucedido terá corrido de boca em boca entre os habitantes da freguesia de Folgosa, que nem queriam acreditar em tal história.

A tragédia resultou de uma discussão entre dois vizinhos, moradores na Rua do Outeiro, tudo por causa de uma janela, noticiou o "Correio da Manhã".

Segundo este jornal, que se baseia em testemunhos, António Pinto, 52 anos, terá provocado insultuosamente a vítima, de nome Líbano, 36 anos, devido a uma janela que este terá mandado fechar.

Sendo as vivendas contíguas, Líbano terse-á cansado de ouvir o vizinho e quando se preparava para entrar em confronto físico, foi agredido com uma facada fatal por António Pinto, referem as mesmas testemunhas.

A vítima morava com a companheira há escassos meses numa habitação de um casal amigo com os seus dois filhos.

Os vizinhos, ainda atónitos com o sucedido, afirmaram que os dois homens envolvidos nunca tinham tido qualquer problemas, sendo, portanto, episódio único, infelizmente fatal.

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sexta-feira 28 de julho de 2006

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PEDROUÇOS “Leais e Videirinhos” comemoram aniversário dez anos depois de incêndio que destruiu a sede

«Cada ano que passa é uma vitória» A criação de um moto clube e de dois locais na Internet são os feitos mais recentes dos “Leais e Videirinhos”. Comemoração do 53º aniversário juntou várias individualidades no salão nobre da colectividade.

A Associação Leais e Videirinhos de Pedrouços levou a cabo a comemoração do seu 53º aniversário, numa sessão solene que decorreu no salão nobre da colectividade. A ocasião serviu para juntar várias individualidades concelhias, nomeadamente os presidentes da Câmara e Assembleia Municipal, Bragança Fernandes e Luciano Gomes, respectivamente, para além de um representante da Junta de Freguesia local e de várias entidades ligadas a colectividades vizinhas.

Alcino Campos, presidente da colectividade, lembrou os anos de trabalho e o desastre que atingiu os “Leais e Videirinhos” precisamente há dez anos atrás. Em 1996 um incêndio reduziu a sede a colectividade a cinzas, ditando a sua paragem por quatro anos.

Isto até ao momento em que um grupo de 18 pessoas reactivou os “Leais”. Daí até agora, a colectividade tem crescido «e queremos ser sempre maiores para representar bem a freguesia de Pedrouços e o Concelho da Maia»,

frisou o responsável. Nesta caminhada, a aquisição de uma carrinha e de um sistema de som e iluminação são alvo de destaque, tal como mais recentemente a criação de um moto clube e de dois sítios na Internet. Feitos que só seriam possíveis com a ajuda de todos, lembrou Alcino Campos.

A colectividade também se tem esforçado, lembra, com a realização de várias iniciativas como jantares, festas e actuações que ajudam a custear algumas despesas.

O presidente da Assembleia Geral da Associação também deixou uma palavra de congratulação, «esta ocasião é mais do que a simples passagem de ano após ano. Para mim cada ano que passa é uma vitória», afirmou Jorge Antunes, salientando que o futuro «não passa só por ter a porta aberta. Hoje é preciso ser um gestor como se de uma empresa se tratasse», terminou.

António Manuel Marques Parada de personalidades locais nesta comemoração dos Leais e Videirinhos

ACTO SOLENE Aproximar, Dinamizar e Reafirmar é o lema

Direcção da ADR S. Pedro Fins tomou posse Cerimónia bastante participada, com o relembrar dos objectivos para o mandato que agora começa.

Joaquim Martins quer um S. Pedro Fins consolidado

Está formalizada a entrada da nova direcção na condução dos destinos da Associação Desportiva e Recreativa de São Pedro Fins (ADR S. Pedro Fins).

O acto decorreu no auditório da Junta de Freguesia, onde estiveram, além dos elementos dos corpos gerentes, o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o

presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, e o presidente da autarquia local, Marques Gonçalves.

Joaquim Martins, presidente da Direcção, voltou a apontar, perante os presentes, os principais objectivos que irão nortear a sua acção, nomeadamente a nível administrativo, com a organização do ficheiro de associados, a nível logístico, com a aquisição de uma sala para reuniões e de uma sede, e a nível desportivo.

Nesta última vertente, a aposta continuará a incidir no futsal; «na próxima época vamos lutar pela manutenção de forma a consolidar o clube, para que, mais tarde, possamos regressar aos nacionais».

A direcção quer também criar uma secção de ténis de mesa; «já há pessoas para colaborar connosco nesse sentido. Dentro de um ou dois meses isso poderá estar em andamento». Uma equipa de veteranos de futebol de onze também está nas cogitações.

No fundo, pretende-se eleger a colectividade como um modelo a seguir, dando-se azo ao lema que motivou a lista: Aproximar, Dinamizar e Reafirmar S. Pedro Fins.

Joaquim Martins deixou, também, uma palavra de apreço aos anteriores membros, especialmente ao presidente, Luís Gonçalves.

Geração que tem a responsabilidade do futuro O presidente da Junta de Freguesia, Marques Gonçalves, prometeu o apoio possível, incentivando os novos responsáveis de um clube com 44 anos, a trabalharem para honrarem o nome da colectividade e de S. Pedro Fins; «Notase uma mudança nestes órgãos com a nova geração que tem a responsabilidade do futuro.

Conjuntamente com os escuteiros são os grupos cuja actividade ainda se nota nesta freguesia».

Luciano Gomes, da vizinha freguesia de Folgosa, deu a conhecer ligações a S. Pedro Fins; «Tenho aqui uma costela. Os meus filhos são naturais desta freguesia».

Bragança Fernandes, frisou, na sua intervenção, que a Câmara Municipal privilegia o apoio os clubes vocacionados para a formação e juventude.

Prometeu, ainda, um local para funcionar como sede do grupo no antigo edifício da junta, após recuperação do mesmo, e dar seguimento ao desejo de Marques Gonçalves de construir dois courts de ténis na freguesia.

FUTSAL Arsenal de Parada soprou 14 velas

Em ano de título o aniversário teve outro brilho Jantar juntou sócios e amigos do clube.

Na semana transacta (quarta-feira), o Arsenal Clube de Parada assinalou a passagem do 14º aniversário com um jantar entre sócios, atletas e amigos, comparecendo na cerimónia cerca de 70 pessoas.

O encontro, que decorreu num conhecido restaurante de Milheirós, mais que lembrar o passado, serviu para comemorar o presente e lançar o futuro.

Num ano em que a equipa sénior se sagrou Campeã da Divisão de Honra de Futsal da Associação de Futebol do Porto (com o feito de ter estado 28 jornadas na liderança), as comemorações tiveram um sabor especial.

Daí que o ponto alto da noite, mais que o cantar dos parabéns e o soprar de velas, tenha sido a entrega das faixas de campeão ao plantel.

O presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, e o presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, também se sentaram na mesa de honra, aproveitando para dar os parabéns ao clube. Esteve, ainda, presente um representante da Associação de Futebol do Porto e um elemento da Junta de Freguesia de Águas Santas.

O jantar decorreu num clima de boa disposição e as conversas acabaram por ir, invariavelmente, ao que poderá fazer o "Parada" na próxima época, numa divisão mais exigente a nível competitivo.

Texto: José Matos Foto: Filipe Teixeira Presidente da Câmara e presidente da Assembleia Municipal juntaram-se aos festejos

António Manuel Marques e José Matos

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sexta-feira 28 de julho de 2006

Rita Sloff Monteiro

Uvas João Diogo

Deliciosas, carnudas, manjar do céu.

Deleitosas polpudas, agradáveis como pitéu.

Pretas, brancas e rosadas; Cachos. sementes e pevides.

Castas puras germinadas polpas d'uvas encrostadas, de doçura, em seus vides.

Sumarentas, adamadas, Tronco nu de raíz; Bagos d'uva da ramada, suculentas, encorpadas, vinculadas à matriz

Maná dos deuses!

Nectar suave de uvas finas; que extraídas das vindimas, deixa um travo macio e quente...

Qual palhete acolorado, envolvente demarcado, "Vinho do Porto" Excelente...

Ernesto Nuno Teixeira

"A lei estabelecerá garantias efectivas contra a utilização abusiva, ou contrária à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias."

Extracto do artigo 26º da Constituição da República Portuguesa (CRP) "Quem, sem consentimento e com intenção de devassar a vida privada das pessoas, designadamente a intimidade da vida familiar ou sexual, captar, fotografar, filmar, registar ou divulgar imagem das pessoas ou de objectos ou espaços íntimos; é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 240 dias."

Extracto do artigo 192º do Código Penal Português (CPP) Rita Sloff Monteiro é uma jovem desaparecida há já vários meses. Tendo saído de casa para uma visita de estudo, esta jovem não mais deu notícias à sua família. Após o desaparecimento da Rita, os seus familiares publicaram várias fotos dela em montras de muitos estabelecimentos comerciais em diversas localidades da região do Porto. Para além desta publicidade nas referidas montras, foram também publicados diversos apelos da família desta jovem em jornais, nomeadamente no jornal MaiaHoje, a pedir informações sobre o paradeiro da Rita.

Até hoje, passados vários meses sobre o referido desaparecimento, a Rita não mais foi vista.

Paralelamente aos esforços da família em descobrir o paradeiro da jovem desaparecida, temos a registar vários telefonemas de anónimos feitos aos familiares dela, pedindo dinheiro por informações que poderiam dar sobre a Rita. Esses telefonemas terão sido rejeitados pela família da jovem. Poderemos ainda registar o facto de que, analisados os filmes de diversas câmaras de vigilância dos transportes colectivos do Porto, a Rita aparece nesses filmes por várias vezes, no dia do seu desaparecimento, acompanhada de uma mulher desconhecida.

Pondo de parte a questão dos telefonemas anónimos, os quais poderiam não ser de todo credíveis, resta-nos o facto de a Rita ter sido captada, por diversas vezes, na companhia de uma mulher desconhecida, pelas câmaras de vigilância dos transportes colectivos do Porto.

Não se compreende como é que várias fotografias da Rita foram publicadas em jornais e expostas em montras, sem que se tivesse feito o mesmo com a mulher que foi filmada por diversas vezes na companhia dela. A publicação de fotos dessa mulher poderia ajudar à localização da jovem desaparecida. Por outras palavras, mesmo que a Rita não fosse vista por ninguém, poderia ser vista a referida mulher, a qual, depois de localizada, poderia contribuir para se chegar ao paradeiro da jovem.

É claro que a publicação das fotos da referida mulher não foi feita devido a questões de âmbito legal e poderemos citar, como impedimento a essa publicação, o artigo 26º da CRP, o qual inviabiliza a utilização abusiva de informações relativas às pessoas. Ou seja, a publicação de fotos da mulher em questão, poderia ser considerada abusiva para a dignidade dela própria. Por outro lado, o artigo 192º do CPP proíbe a divulgação de imagens de pessoas. Bastariam os dois artigos citados para inviabilizar a publicação de imagens da mulher que acompanhava Rita.

O que não se compreende é que não tenha sido proibida a divulgação de fotos da Rita, uma vez que a lei que se aplica à não divulgação de fotos da mulher que a acompanhava é a mesma que proíbe a divulgação de fotos da Rita. Poderemos considerar que a família da Rita cometeu inadvertidamente um crime ao divulgar fotos e informações da jovem, nomeadamente a informação de que ela sofre de perturbações mentais.

Mesmo que a Rita agora aparecesse, ficaria estigmatizada por toda a publicidade que a sua família fez à volta do seu desaparecimento. Teria sido preferível que a lei fosse cumprida, mediante a proibição da já referida publicidade.

No alto do monte

O TEATRO SEM FIM - Parte IV

Luís Monteiro da Cunha

Luis Clemente Ribeiro

Mundial 2006 Alemanha João Diogo

Acabou!...

Exactamente como começou nas quatro linhas do relvado.

Dignas que foram umas das outras, todas as equipas deram mostras dum futebol de agrado.

No entanto houve um Campeão, que quer se queira ou não, foi entre todas, a mais capaz.

Pelo caminho, ficaram decepções e outras que pelas suas limitações, acabaram por ficar para trás.

Portugal... o povo te deu aval ante teu futebol artístico.

No fundo obtiveste Cátedra, pela tua desenvoltura rápida, a este Mundo futebolístico.

Portugal... o teu futebol foi genial pelos méritos granjeados.

De tons verde e vermelho e toda uma raça, qual espelho, reflectindo arte, nos relvados.

Deste ao Mundo um futebol d'oiro, com atletas de fino ouro e um mestre de grande craveira.

De finos recortes, o embelezaste, tal a performance que conquistaste, nesse teu futebol de primeira.

IV - A separação do Luciano e da Paula foi fácil, foi até um alívio para ambos. A da Natália e do Jorge foi provocada por ela, talvez por se cansar enfim daquelas águas mortas, talvez por qualquer atrito de ocasião... Sabe-se lá o que pode fazer mudar uma mulher! Provavelmente nem é a razão que as faz mudar. As mulheres são os seres mais curiosos do universo, são as grandes desconhecidas deste mundo, são a forma humana da própria vida, que tanta volta dá...

O certo é que também esta separação não doeu a nenhum deles.

Como consequência natural, a Natália voltou a recordar o Luciano e ele a acarinhar a imagem dela.

Não se procuraram porém durante muito tempo.

Era de resto um recordar diferente: Nele, um perfume de saudade que foi flor; nela, uma saudade de flor que não foi.

Estes estados de alma são contudo perigosos porque tendem a concretizar aquilo a que aspiram.

E um dia o Luciano "enganou-se" a marcar um número de telefone e "calhou" a chamada ir parar

a casa da Natália que, "por acaso", ele sabia que atendia sempre. Se acaso o acaso existe, se calhar não é por acaso...

Não, não vou reproduzir a conversa, porque não faço escuta telefónica. Mas direi que o Luciano atacou a sério e a fundo, o que afinal marcou pontos contra ele, porque a Natália teve medo. Medo, talvez o único sentimento forte de que ela era capaz! E fechou-se...

O curioso é que também a Paula, dias depois de ter conhecido o Jorge, numa festa, daquelas festas de caridade, para bem dos pobrezinhos, em que quantas vezes! - pouco ou nada sobra para eles, a Paula, dizia, atacou a sério e a fundo, o que também marcou pontos contra ela, uma vez que o Jorge também teve medo.

A Natália não casou, o Jorge também não, nem o Luciano. A Paula perdeu-se em aventuras de ocasião e ao palco subiram outros actores. A peça continua e a vida igualmente... ... ...

Eu, como protesto contra a falta de para quê de tudo isto, é que fico por aqui, a ver a peça e a rir!...

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Existem árvores jardins E uma capela E nela Reside Santa Eufémia Todos os domingos aqui me bastam Na família reunida Fala-se de tudo e de nada Na fuga da canícula Que faz a alma adormecida Mas eu no seu meio Não os escuto Os sentidos despertos Alertam-me para outros horizontes A leve brisa que passa e refresca Sussurra-me novas simetrias Dos ângulos das fontes nas folhas Das árvores que não param de sussurrar Enquanto bebes uma fresca e de teus lábios Esboças um sorriso esbatido Mas a dor é forte no coração Chora mais uma criança no Líbano Pela mãe que acabou de Alá encontrar Todos me perguntam porque choram Estes olhos que deviam brilhar Envergonhado apenas consigo balbuciar A minha covardia Do que está a acontecer adivinhar e nada dizer Esperando o fim do dia Em que a guerra terminar E os meus braços parados Por fim possam alcançar A criança que em mim mora E da minha impotência, possa sorrir Para quem a fez chorar…

Um dia, talvez…

de férias DENUNCIE quem abandona os seus animais!

maiahoje

sexta-feira 28 de julho de 2006

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geração portugal, ou as políticas do futuro

EH! EH!

por:orlando leal Nelson Ferraz

Lentamente, vai existindo mais espaço cá pela urbe, enquanto os muitos enxames de chatos, picuinhas, quezilentos, espertinhos, vigaristas e outras variedades de fauna habitual, agarram nas suas carcaças, despem-se de pressas e aí vão eles, país abaixo, país acima, país aos lados, país fora, engalanados de um sorriso desconhecido e parvo.

Devagarinho, formam-se cortejos de chinelos, de toalhas, de bolas e de calções. Nas margens das águas e dos campos há colecções novas de passantes que se pavoneiam em montras pontuais de cores, guinchos e calor.

Por essas estradas fora, as árvores queixam-se do fumo, do barulho e dos xixis. Os pássaros têm insónias frequentes. As flores treinam respirações mais breves.

Pois é. A sujidade da cidade viaja por aí: portátil, perigosa e com disfarces complexos.

Durante algum tempo haverá toda uma chusma de peregrinos acidentais buscando lugares de catálogo, diversões de gente fina e morenices intensivas e longínquas.

Outros dirigir-se-ão para sítios mais pacatos, em demanda de ambientes mais puros: pedaços de planeta onde ainda não se faça sentir a força criminosa do progresso cego.

Fica-nos o medo daquilo em que esses lugares se transformam com essas visitas, com as publicidades inflamadas que daí resultam e com o dinheiro que vem a seguir, semeando projectos, lixos e mortes.

Mas, as pessoas têm(?) de ir para qualquer lado. E vão.

Vão sem pagar aos fornecedores, sem liquidarem dívidas, sem fazerem contas com os empregados. Embrulham-se em créditos, diabolicamente, oferecidos pelos bancos e pelas agências de viagens, enchem-se de cartões e plafonds e vão. Quando vierem logo se verá.

Enquanto isso, aqui, há mais espaço. É bom, assim.

Demora menos tempo a chegar ao emprego, menos tempo a sermos servidos em locais diversos do nosso quotidiano.

Investimentos Públicos...

Mudou o trânsito, o ruído, a poluição e o cansaço invisível de nos movermos aos soluços, de gastarmos horas em coisas banais e de não nos sobrar genica para momentos mais livres.

Por agora, estamos a ganhar, lentamente e durante algum tempo, uma liberdade desusada para nos entretermos a namorar os mais pequenos gestos que, normalmente, ficam nas gavetas das nossas corridinhas, nos armários do nosso repetitivo stress.

Este estado de presumível graça vai durar apenas dois meses mas...é melhor do que nada.

Tomei recentemente conhecimento que o sonho do novo Tribunal da Maia vai ter de continuar a ser, pelo menos por mais algum tempo, isso mesmo... Um sonho. Como todos sabem, o Tribunal localiza-se actualmente na Praça Professor Doutor José Vieira de Carvalho, num edifício propriedade da Câmara Municipal e não do Ministério da Justiça, como alguns poderiam pensar, e que aliás tinha toda a lógica.

Assim, os mais atentos poderão recordar-se dessa velha intenção da Câmara Municipal da Maia, que começou a ganhar uma forma mais concreta quando a então Ministra da Justiça, Celeste Cardona, do Governo liderado por Durão Barroso visitou a Maia e tomou consciência do problema de sobrelotação do actual edifício, tendo na altura visitado um outro edifício meio construído, localizado na entrada da cidade para quem vem do Porto, que poderia servir para ser adaptado para um Palácio da Justiça.

A necessidade era óbvia e a ideia excelente.

Resolvia-se o problema de falta de espaço do Tribunal; revitalizava-se um espaço há muito abandonado e que serve de base a alguma delinquência e constituía-se um novo Tribunal que serviria de âncora a uma pequena nova centralidade, com as vantagens que isso acarreta.

O projecto avançou...

No entanto mudam-se os tempos e mudam-se as vontades, ou por outras palavras, mudam os governos e mudam-se as prioridades. E o Tribunal para a Maia deixou de ser uma prioridade, começou a ser esquecido e retirado inclusivamente do PIDAC para 2006. O assunto foi relembrado aquando de uma visita ao concelho dos Deputados do PSD eleitos pelo Porto, que passaram pelas instalações e verificaram a necessidade do novo edifício, tendo inclusivamente feito um requerimento sobre o assunto. A quando se poderia esperar uma resposta positiva por parte do governo para resolver este impasse e avançar com a construção eis que surge noticiado que nada disso se iria passar e que o Tribunal da Maia continuaria adiado... Por quanto mais tempo???

Mais uma vez assistimos à política macrocéfala deste governo, mais virado para o seu umbigo e as políticas de propaganda e de autopromoção, em detrimento dos investimentos realmente necessários. Exemplo contrário passou-se com as finanças, em que a Autarquia deu um claro exemplo de como devem ser feitas as coisas com o protocolo de cedência de espaços no Parque Central para instalação de serviços, o que permitirá melhorar consideravelmente as condições, que de trabalho, quer de comodidade para os munícipes. Mais uma vez é a Autarquia que tem de substituir o Governo na criação destas condições. Mas enfim se as prioridades do Governo são a construção de um aeroporto a quase 50 Km da capital, ou uma linha de alta velocidade de viabilidade duvidosa, sobra muito pouco para o resto. E na Maia ainda vamos tendo a felicidade de termos autarcas com a visão suficiente para contornarem na medida do possível as dificuldades centralizadoras, para de uma forma séria, e dentro das limitações orçamentais promover a qualidade de vida das populações, nem que parra isso tenham muitas vezes de substituir o próprio Estado.

E, agora, uma excelente notícia: Aquele palerma que, nos semáforos, costuma estar no segundo carro e que buzina sempre no mesmo instante da luz verde, jaz, agora, numa interminável fila na A2, suando como um porco, mudo como um rato, quieto como um inútil.

- Então, ó chefe, a buzina avariou? Eh! Eh!

Que futebol?

Virgilio Vale*

Definitivamente, somos um caso perdido no que toca a extremos, relativamente a emoções.

Tão depressa embandeiramos em arco e nos julgamos os melhores do planeta, sem repararmos nas nossas fragilidades como, logo a seguir, caímos na maior depressão sem motivo real que dê suporte a esse aparente desejo de "suicídio" colectivo. E trata-se dum mal endémico, várias vezes verificado ou intuído, ao longo da nossa história. Em alguns momentos, a situação vivida era grave. Neste momento essa gravidade não se verifica porque não passa de uns meros jogos de futebol, sem nada de transcendental que lhes possa servir de moldura, mas constituem razão bastante para um comentário, ao menos marginal. É que, embora não seja especialista, não me coíbo de ter opinião sobre um assunto tão banal na essência, embora aglutinador, como é esse desporto a que chamam "rei".

Como em todas as manifestações artísticas, desportivas ou culturais, também este Campeonato do Mundo teve aspectos mais ou menos positivos e outros que deixaram muito a desejar. E começo por estes, bem a contra-gosto.

Desde logo, as quantidades industriais de locutores e comentaristas que os diversos canais de TV, Rádio e imprensa escrita enviaram para a Alemanha. Aquilo foi um fartar vilanagem, mormente os canais de Televisão, num despique desconcertante entre si, como que a quererem mostrar qual deles fazia pior, num desfilar de lugares comuns repetidos e enjoativos, por serem pouco criativos e recorrerem a uns quantos oportunistas que de futebol sabem tanto quanto eu. Mas falaram muito, proferiram milhentas banalidades, auto-

convenceram-se de que estavam a ser únicos ou até insubstituíveis na arte de emitir opinião abalizada, sobretudo no que respeitava à "enorme" qualidade futebolística dos nossos rapazes! Que, na minha maneira de ver, não foi tanta quanto nos fizeram crer. Mas o povo acreditou e foi um "ver se te avias" de bandeiras e cachecóis em tudo que fosse janela ou automóvel... Gente parecendo feliz, escondendo um turbilhão de amarguras vividas ou sentidas na vida real. Ou será que a propalada crise é só a fingir, uma espécie de "inventona" para ludibriar e calar os mais incautos?

Eu sei que ficámos em quarto lugar e que outras selecções muito mais ambiciosas e badaladas tiveram uma actuação bastante inferior à nossa. Como toda a gente previa, o oitavo lugar seria lógico que acontecesse, em função do grupo que nos calhou em sorte e tendo em conta o adversário dos oitavos de final. Até aí, a rapaziada cumpriu aquilo que se lhes podia exigir, mas sem o brilho que estaria ao alcance da nossa selecção. Vencer nos quartos de final a Inglaterra foi um feito notável mas vencer a França e, logo a seguir, a Alemanha seria obra hercúlea, bem longe da vontade e das perspectivas dos "deuses" que mandam nos futebóis da UEFA e da FIFA. E é bom que não tenhamos ilusões, porque isso de estar numa final não foi para os Magriços de 66 nem para os Conquistadores de 2006. No fim das contas, Portugal obteve um lugar que honra e dá prestígio.

Para a História ficam os resultados e serão esses que contam mas, se me debruçar sobre as exibições da equipa, sou obrigado a constatar que foram bastante medíocres, de uma

maneira geral. Jogaram pouco contra Angola, idem com o Irão, q.b. contra o México, um despautério contra a Holanda e o suficiente com a Inglaterra. Nunca a equipa se assumiu como mandona, senhora do jogo e do resultado e acabou por perder os dois jogos em que melhor expressou a sua qualidade futebolística, quer contra a França, quer contra a Alemanha. Os franceses não foram superiores aos portugueses, a não ser no chauvinismo que lhes é próprio, mas tiveram a protecção dos "deuses do apito" e a Alemanha, não jogando melhor, teve a sorte de possuir um elemento que, com três coices bem aplicados, reduziu a cinzas o rendilhado das jogadas dos nossos rapazes. Mas gostei do jogo, para mim o melhor de todos quantos a equipa portuguesa realizou neste mundial. Bem a meu gosto, a Itália levantou e arrecadou o ambicionado troféu.

Fez-se história e não se atraiçoou a História. É que, em diversos comentários, ouvi a comparação com a equipa dos Magriços de 1966 e, a meu ver, essa comparação não é intelectualmente correcta, porque o jogo de há quarenta anos era muito mais divertido, mais técnico e baseado muito mais no amor à camisola e menos nos proventos milionários que hoje se auferem. Julgo não cometer qualquer heresia se disser que jogadores como Simões, José Augusto, Coluna, Vicente e Jaime Graça pedem meças com qualquer um dos actuais e... bom, estou a esquecer EUSÉBIO, porque se agora ele jogasse, Portugal corria o sério risco de ser mesmo campeão do mundo. *Professor aposentado da Escola EB 2.3 de Moreira

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sexta-feira 28 de julho de 2006

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TRIBUNAL JUDICIAL DA MAIA 4º JU�ZO 4470-2 202 MAIA ANÚNCIO Processo: 11588/05.5TBMAI Carta Precatória (Distribuída) N/Referência: 2394716 Data: 21-06-2006 Exequente: J. António & Santos, Ldª Executado: Paulo Jorge da Silva Peixoto Ana Maria Barbosa da Costa Processo de origem: Processo nº 3777/03.8TBPRD do Paredes - Tribunal Judicial, 3º Juízo Cível Nos autos acima identificados foi designado o dia 21-09-2006, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues atÊ esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens acima de Euros 30.520,00 (= 70% de euros 43.600,00- Valor Base): Habitação no rÊs do chão direito com entrada pelo nº. 106, com jardim na frente com 18 m2, garagem no logradouro, designada por G-1 com 13 m2, na freguesia de Folgosa, concelho da Maia, inscrita na Conservatória do Registo Predial da Maia, sob o nº. 00589/110690-G Penhorado em: 22-10-2004 penhorados a Executado: Paulo Jorge da Silva Peixoto, , NIF - 204586348, domicilio: Rua de Santo Ovídio, Nº 106 R/c Dtº, Folgosa, 4470-Maia Executado: Ana Maria Barbosa da Costa, NIF - 218420978, domicilio: Rua de Stº Ovídio, Nº 106 R/c Dtº, Folgosa, 4470-Maia É fiel depositårio Domingos Pereira Alpoim de Meneses, NIF 810844303, Endereço: Rua Alves Roçadas, Apartado 539, 4760-000 Vila Nova de Famalicão CrÊditos Reclamados: 83.862,30 - Banco Santander Totta, AS Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, em Execução Comum (instaurada em data igual ou posterior a 15/09/2003) os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Solicitador de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancåria no mesmo valor (nº 1 ao Artº 897º do CPC).

O Juiz de Direito, Dr(a). Nuno Matos O Oficial de Justiça, Conceição Grandão

entrevista.

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sexta-feira 28 de julho de 2006

Sudoku

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IREITOS EVERES dos cidadãos

(Legislação sobre direitos e deveres dos cidadãos nas suas relações com:)

DIREITOS DO CONSUMIDOR DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS NAS SUAS RELAÇÕES COM: 2 - Tribunais a) Convocatórias

Se um juiz cometer um delito quem o julga?

Uma vez que todos os cidadãos são iguais perante a lei, o juiz que cometer um crime será julgado.

Os tribunais competentes serão os imediatamente superiores, ou seja, serão os Tribunais da Relação ou o Supremo.

SOLUÇÕES

Legislação: Constituição da República Portuguesa, Artº 13º.

Código de Processo Penal, Artºs 11º e 12º.

Se o juiz julgar negligentemente (com descuido, incúria), que fazer?

O juiz só é responsabilizado por uma sentença se houve intenção da sua parte em prejudicar, isto é, se agiu com dolo. Se houve negligência por parte do juiz poderá ser intentada uma acção de responsabilidade civil contra o Estado.

Farmácias de serviço

Telefones úteis

Turno A GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • CENTRAL [Maia (R. R.)] Turno B DA AGRA [Milheirós (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R. R.)] Turno C ARAÚJO [Nogueira da Maia (P.)] • BASTOS [Gueifães (R.R.)] Turno D GEMUNDE [Gemunde (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R. R.)] Turno E ALIANÇA [Vermoim (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.R.) ] Turno F LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R. R.)] Turno G BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R. R.)] Turno H CENTRAL [Maia (P.)] • GRAMAXO [Moreira da Maia (R.R.)] Turno I DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • DA AGRA [Milheirós (R.R..)]rno J Turno J BASTOS [Gueifães (P.)] • ARAÚJO [Nogueira da Maia (R. R.)] Turno K ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (R.R.)] Turno L DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.) ] • ALIANÇA [Vermoim (R. R.)] Turno M VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (R. R.)] Turno N DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.) ] • BOM DESPACHO [Maia (R. R.)]

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(P.) - Permanente; (R.R.) - Regime de Reforço até 22h00)

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Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 13 de JULHO A 19 de JULHO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 Pular a Cerca (Versão Portuguesa) A Honra do Dragão

[11:00**; 13:30; 15:30; 17:30; 19:30; 21:30;23:30*] [13:55; 16:15; 18:35; 21:55; 00:15*]

Poseidon

[14:10; 16:30; 18:45; 22:00; 00:30*]

Separados de Fresco

[14:05; 16:25; 18:45; 21:35; 23:55*]

Diabo a Quatro

[14:00; 16;20; 18;40; 21:25; 23:50*]

Carros (Versão Portuguesa) Velocidade Furiosa - Ligação Tóquio

[11:05**; 16:00; 18:30; 21:20; 23:45*] [14:15; 16:35; 19:00; 21:50;00:20*]

Com a Casa às Costas

[13:50; 16:05; 18:20; 21:45; 00:10*]

Ritmo e Sedução

[13:25; 15:45; 18:05; 21:40; 00:00*]

O Código Da Vinci

[13:45; 17:00; 21:15; 00:15*]

Scary Movie IV - Que Susto de Filme!

[13:40; 15:35; 17:35; 19:30; 22:05; 00:05*]

* Só de 5ª a Domingo - ** Só ao Domingo

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Bombeiros Voluntários da Maia . . . . . . .229 012 744 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 190 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . .800 205 169 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . .229 448 123 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 713 594 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .229 441 212 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .229 412 577 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 417 820 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . .229 482 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 721 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 475 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 422 278 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . .229 483 420 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . .229 484 707 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

O Tempo 28/07 | sex | dia

28/07 | sex | noite

29/07 | sáb | dia

29/07 | sáb | noite

30/07 | dom | dia

30/07 | dom | noite

31/07 | seg | dia

31/07 | seg | noite

Legislação: Constituição da República Portuguesa, Artº 216º.

Estatuto dos Magistrados, Artº 5º.

Os processos criminais são só seguidos pelos juízes?

Não. Na fase da investigação criminal é o Ministério Público que segue os processos, podendo delegar poderes na polícia criminal. Este procedimento vai contra a Constituição que determina “Toda a instrução é da competência de um juiz”.

Legislação: Código de Processo Penal, Artºs 264º e 270º.

Constituição da República Portuguesa, Artº 32º, nº 4.

Se for provada a inocência de um cidadão que esteve preso, que fazer?

O cidadão deverá pôr uma acção de indemnização contra o Estado.

O cidadão só terá direito a uma indemnização se tiver havido negligência na condução do processo que levou à sua prisão.

Legislação: Constituição da República Portuguesa, Artº 27º. c) Julgamentos

O réu pode estar sentado enquanto responde ao juiz?

Não existe qualquer norma legal que obrigue o réu a levantar-se. É contudo costume o réu levantar-se para responder ao juiz.

Legislação: Código de Processo Penal, Artºs 324º e 325º.

É obrigatório, em tribunal, o réu responder sobre os seus antecedentes criminais?

Não. Considera-se que a indagação, em audiência pública, dos antecedentes criminais do arguido, sendo ele obrigado a revelá-los, atenta contra a sua dignidade e as suas garantias constitucionais. A pergunta sobre os antecedentes criminais do réu é inconstitucional.

Legislação: Código de Processo Penal, Artº 342º.

Constituição da República Portuguesa, Artº 32º, nº2.

Os julgamentos são públicos?

Por regra, os julgamentos são públicos. Se pretender ser julgado à porta fechada, terá que o solicitar, devendo o juiz presidente decidir a restrição da publicidade. A decisão é tomada por despacho fundamentado depois de ouvida a outra parte.

Legislação: Código de Processo Penal, Artº 321º.

Em Portugal existem julgamentos com júri? Em que situações?

Sim, existem julgamentos com júri em determinadas situações: crimes cuja pena máxima possa ser superior a 8 anos de prisão, crimes contra a paz e a humanidade, crimes contra a segurança do Estado.

Quem pode requer um julgamento com júri é o Ministério Público, o assistente ou o arguido. O arguido, se pretender que o julgamento seja realizado por júri, deverá fazer um requerimento, por escrito, ao juiz do processo, assinado pelo seu defensor, nos cinco dias seguintes à notificação da acusação. continua

Parcialmente nublado. Máxima 75° F. / 24° C. Vento Oeste Noroeste 8 mph (0.868845 nó). / 14 km/h.

Pouco nublado.

Mínima 62° F. / 17° C. Vento Noroeste 4 mph (0.868845 nó). / 7 km/h.

Pouco nublado.

Máxima 75° F. / 24° C. Vento Oeste Sudoeste 6 mph (0.868845 nó). / 10 km/h.

Céu limpo. Mínima 60° F. / 16° C. Vento Sul Sudoeste 2 mph (0.868845 nó). / 3 km/h.

Céu limpo. Máxima 77° F. / 25° C. Vento Oeste 6 mph (0.868845 nó). / 10 km/h.

Céu limpo. Mínima 64° F. / 18° C. Vento Norte 4 mph (0.868845 nó). / 7 km/h.

Céu limpo. Máxima 80° F. / 27° C. Vento Noroeste 8 mph (0.868845 nó). / 14 km/h.

Céu limpo. Mínima 64° F. / 18° C. Vento Noroeste 8 mph (0.868845 nó). / 14 km/h.

Legislação: Código de Processo Penal, Artº 13º.

FICHA TÉCNICA DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS UM GUIA PRÁTICO Concepção e Textos: Teresa Henriques Revisão: Manuel Sargaço Última Actualização: Janeiro de 2004 www.cm-sintra.pt/consumidores

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maiahoje

sexta-feira 28 de julho de 2006

CICLISMO Milaneza/Maia coloca-sse como "outsider" na 68ª Volta a Portugal

«Vamos com ilusões mas sem responsabilidades» Manuel Zeferino acredita na sua jovem equipa que já conseguiu muitas vitórias esta época. Todavia, para a prova maior da agenda nacional, assume que será difícil o primeiro lugar.

Deste Sábado a oito dias sai para as estradas do país a 68ª Volta a Portugal em Bicicleta EDP. Durante 10 dias, em dez etapas, os ciclistas do pelotão nacional desejarão ter asas nos pés para chegar à glória final de cortar a última meta e vestir a camisola amarela. Na Maia, naturalmente, as atenções viram-se para a equipa da terra.

No início de Fevereiro último, com a apresentação da Milaneza/Maia para a época 2006/2007, ouviram-se algumas dúvidas relativamente à capacidade da equipa em honrar um passado de conquistas. Uma equipa jovem e com apenas 10 corredores poderia não arcar com a responsabilidade.

O Director Desportivo, Manuel Zeferino, homem com larga experiência e muito "know how" no panorama do ciclismo nacional, sempre manteve confiança nos seus homens, mesmo reconhecendo algum déficit. Na altura afirmou convicto: «sabemos que temos uma equipa limitada, embora a ambição seja grande».

Avançou-se para as primeiras provas com alguns corredores em forma muito aceitável e apareceram os primeiros triunfos, com muitos a abrirem a boca de espanto.

Na Volta ao Algarve, João Cabreira venceu na classificação geral e a equipa colocou-se, também, em primeiro lugar. Danail Petrov venceu a montanha na Costa Azul e Bruno Lima conquistou a amarela numa etapa na I Volta ao Sotavento Algarvio. No Troféu Sérgio PaulinhoLiberty Seguros, Danail Petrov brilhou ao ser mais forte que toda a concorrência. No Grande Prémio Paredes - Rota dos Móveis apareceu como grande vencedor Pedro Cardoso, feito que repetiu no Grande Prémio do Minho. Já na 20ª edição da Volta a Trás-os-Montes e Alto Douro, foi a vez de Bruno Pires mostrar serviço, alcançando a primeira conquista da sua carreira.

Logo de seguida sagrar-se-ia Campeão Nacional

de Estrada, em elites. Finalmente no Grande Prémio Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho, Danail Petrov voltou a pedalar mais alto.

A Milaneza-Maia provou que está forte, mas Manuel Zeferino não "embandeira em arco"; «Vencemos esta época mais corridas que as outras nove equipas juntas, mas a Maia tem uma equipa jovem. Pela primeira vez teremos quatro corredores que nunca estiveram numa Volta a Portugal. Para uma "candidata" são muitos estreantes. É a equipa que temos e a que posso levar. Confio neles. Em suma, vamos com ilusões mas sem responsabilidades».

Por isso, Manuel Zeferino prefere colocar a Milaneza-Maia como "outsider" na corrida pela "amarela", facto que terá reflexos na batalha das etapas; «Temos que sobrecarregar o peso

da corrida noutras equipas e tentar aproveitar o seu trabalho. Não me resta outra hipótese».

A esperança recairá nos corredores mais experientes, como o são Danail Petrov, Pedro Cardoso, Bruno Pires, Bruno Castanheira e Pedro Andrade (a este último caberá a missão de "carregador de piano").

«Esta não é uma Volta a Portugal para valentes» Manuel Zeferino mostra-se muito crítico em relação ao traçado da Volta a Portugal, considerando-o bastante fácil, o que, na sua opinião, retira identidade à prova; «O traçado é idêntico ao do ano passado. A Volta foi novamente desnatada. Não há uma chegada à

Torre, na Serra da Estrela. A única excepção de uma chegada ao alto é a Srª da Graça. A Volta a Portugal é uma prova para valentes e esta não o é. O percurso torna-se demasiado fácil. Os dias mais duros serão os últimos quatro, particularmente o contra-relógio final de 40 quilómetros. É um exagero, comparativamente com as anteriores etapas».

A Volta, com um total de 1544,6 quilómetros, arranca em Portimão, o que constitui um regresso ao Algarve. Dezoito equipas, dez das quais portuguesas, lançam-se assim no primeiro Sábado do mês de Agosto à maior festa do ciclismo nacional.

José Matos

Foto arquivo

TORNEIO 3ª edição do Maia Handball Cup terminou com a entrega de 400 prémios

Muito andebol e muita festa Apesar das dificuldades financeiras, a organização considerou a competição um sucesso.

Torneio encerrou com a entrega de prémios

Chegou ao fim o terceiro Torneio Maia Handball Cup que trouxe ao Concelho mais de uma centena de equipas e milhares de atletas.

Foi uma semana recheada de andebol, onde

predominou a juventude, com muito convívio, mas também com transpiração.

Organizado pelo Maiastars, com o apoio da Câmara Municipal da Maia, o torneio decorreu

em diversas infra-estruturas desportivas do concelho.

Paralelamente à competição, houve uma série de actividades, como provas culturais, um seminário, concursos e um convite às piscinas, hipódromo e bares da cidade.

Este ano, a organização optou por retirar um euro a cada taxa de participante paga, com o objectivo de doar a quantia a uma instituição de solidariedade social que ainda está por definir.

Desafiado a fazer um balanço, José Costa Ribas, membro da organização, entende que o melhor barómetro veio das reacções das equipas estrangeiras; «Tiveram a simpatia de nos transmitir que foi dos melhores torneios em que participaram. A equipa sénior da Holanda, por exemplo, saiu meio chorosa. Além da competição, que em alguns escalões foi muito forte, também elegeram o convívio durante as actividades que levámos a cabo. Nós queremos que as pessoas se sintam bem na Maia e que não estejam aqui apenas para jogarem algumas horas de andebol».

Por curiosidade, refira-se que no concurso de misse Maia Handball Cup saiu vencedora a atleta do Maiastars, Juliana Freitas. A prova cultural voltou a ser conquistada pela equipa angolana (Cube Desportivo 1º de Agosto), com uma dança típica.

A competição, como já foi referido, também saiu a ganhar. Em alguns escalões atingiu grande nível de qualidade. Em seniores masculinos, por exemplo, competiu a equipa da I Divisão Nacional Núcleo dos Antigos Alunos do Liceu Passos Manuel. Noutra formação, pontificavam alguns jogadores do FC Porto.

A festa do andebol terminou no passado Sábado com um pequeno concerto e a entrega de 400 prémios no campo sintético do Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho.

A organização sai satisfeita de mais um torneio, sabendo que o orçamento reduziu em cerca de 30 por cento comparativamente com o ano transacto.

Texto: José Matos Foto: Filipe Teixeira

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sexta-feira 28 de julho de 2006

ANDEBOL Académica do Ismai tarda em resolver o futuro

Está na hora de dar o passo em frente Criar um clube com estatutos, deixando a comissão instaladora é o objectivo imediato. Mas o Ismai tem que dar o "sim".

O tempo foi de festejar um título conquistado logo no primeiro ano de funcionamento: o Campeonato Nacional da I Divisão de Andebol.

Todavia, à Associação Desportiva Académica do Ismai deparam-se agora novas metas, novos desafios e exigências. Formar um clube com estatutos e órgãos sociais, autónomo, deixando a comissão instaladora e a ligação à associação de estudantes do instituto, é um passo tido entre os intervenientes como fundamental. Há, também, a noção de que o projecto só terá razão de ser se for no seio do Ismai, defendendo-se o conceito pioneiro no país de competição aliada à componente científica universitária.

Mas aqui, a palavra final caberá ao Ismai.

Mário Gouveia, membro da comissão instaladora, é um dos grandes defensores deste caminho; «Penso que neste momento o clube precisa de ter estatutos próprios e cortar o cordão umbilical que o une à associação de estudantes. Os clubes têm características diferentes e precisam de estabilidade. É urgente a aprovação de estatutos. Mas não é com o propósito de ser mais um clube. Só tem cabimento integrado no Ismai, aproveitando a competição dos clubes e a área científica da universidade.

Queremos ser um clube de exemplo, de excelência e de estudo».

Uma decisão que Miguel Pedroto, responsável pela Académica do Ismai e presidente da associação dos estudantes, já pretendia ter visto resolvida, mas que vem sendo adiada. Estava aliás previsto, para esta semana, a realização de uma reunião com a direcção do Ismai, que se desejava conclusiva.

Também Carlos Resende, membro da comissão instaladora, deixou o alerta para a importância da segunda fase da vida da Académica do Ismai. «Será um trabalho deitado ao lixo se não continuarmos a ter o apoio para as nossas ideias».

A consagração dos campeões

Por seu lado, o treinador campeão, Paulo Sá, não esconde a preocupação pelo atraso do processo; «O campeonato já terminou há um mês e ainda nada se fez em termos de futuro do clube. Claro que isso me preocupa».

A sua continuidade no clube também depende da resolução destas questões; «Se for para dar um passo em frente, estou disponível para continuar. Devem ocorrer mudanças urgentes. Acho que este clube pode ser um projecto muito forte em termos do andebol nacional. Que a instituição e a câmara municipal o saiba agarrar e que todos nós saibamos dar um passo em frente com consciência».

Quanto às possibilidades competitivas na Divisão de Elite, Paulo Sá dá um grande voto de confiança à jovem equipa; «Sem mexer na estrutura base, procurando dois ou três reforços, pode ser uma equipa para lutar pelos primeiros lugares. São atletas com grande capacidade, uma equipa extremamente jovem, com potencial de crescimento enorme».

Homenagem aos vencedores A 14 de Julho teve lugar, no auditório do Ismai, uma cerimónia de consagração da equipa vencedora, assim como dos campeões do desporto universitário. Na cerimónia formal, que antecedeu um jantar solene, não faltaram palavras de incentivo e de parabéns de várias personalidades ligadas à instituição e à Câmara Municipal da Maia.

O presidente do Ismai, Domingos Oliveira e Silva, enalteceu a capacidade desportiva; «Não acredito que haja outra instituição no país com resultados desportivos tão positivos».

Bragança Fernandes, que chegou mais tarde, não fugiu do tom; «Não é fácil ser-se campeão. Só há espaço para um e esse espaço foi ocupado por vocês. Estou orgulhoso».

A entrega das faixas acabou por ser o ponto alto da festa.

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TÉNIS 15º Torneio de Ténis Mitsubishi-M Maivex

Ténis como desculpa para o convívio Decorreu entre 1 e 8 de Julho mais uma edição do Torneio de Ténis MitsubishiMaivex. Com lugar no Complexo de Ténis da Maia, a competição foi escalonada em quatro divisões, (+ de 35 anos, + de 45 anos, + de 55 anos e pares), sendo coordenado e arbitrado por Pedro Barroco, professor da modalidade. Depois das várias eliminatórias, sagraram-se campeões Carlos Magalhães (+ de 35 anos), António Moura (+ de 45 anos), Silva Pereira (+ de 55 anos) e Vítor e Pereira e Silva Pereira (pares).

A cerimónia de entrega de prémios decorreu no local da competição e contou com a presença do vereador do Desporto da Câmara Municipal da Maia, Nogueira dos Santos, para além do administrador do grupo MFS, de que faz parte o concessionário Maivex, Mário Silva. De acordo com a organização, esta 15ª edição do evento foi um sucesso, cumprindo os objectivos de "apoiar a comunidade local e o desporto com o intuito de continuar a ser uma mais valia para o Concelho onde está sediada".

José Matos

SPEEDMINTON Modalidade começa a dar os primeiros passos em Portugal

Em qualquer sítio... a qualquer hora O Speedminton é uma mistura entre Ténis, Badminton e Squash, que prima pela versatilidade podendo até ser jogado à noite. A Praça Vieira de Carvalho foi palco de uma demonstração.

Apelidado de Badminton de velocidade, o Speedminton congrega segundo os seus promotores uma grande dose de energia viciante, podendo ser praticado em qualquer terreno ou hora.

Esta nova modalidade pode ser mesmo praticada à noite (Blackminton) graças a um mecanismo iluminador do "speeder" (a "bola" do jogo), implicando também a pintura dos próprios jogadores com tinta fluorescente.

O Speedminton foi inventado na Alemanha, começando a dar as primeiras "raquetadas" em Portugal, e desse modo foi alvo de uma acção de demonstração em plena Praça Vieira de Carvalho, numa organização da autarquia e da GamesandFun, promotora do Speedminton no nosso país. Segundo esta empresa, a modalidade é "muito fácil de aprender, combinando o melhor do

Ténis, do Badminton e do Squash". No dia a seguir à acção de demonstração, houve ainda lugar para um pequeno torneio de Speedminton.

"Uma nova dimensão desportivos de raquete"

de

jogos

Inventado por Bill Brandes, o Speedminton aparece oficialmente em 2001 na Alemanha com a criação da Speedminton GmbH, entidade com o objectivo de difundir a modalidade. Para a praticar são necessárias raquetes e "speeders" específicos, para além do campo que consiste em dois quadrados de cerca de cinco m2, separados por uma distância de cerca de 12 m. Também pode ser utilizado um campo de ténis, nas extremidades mais próximas da linha

final.

Cada jogo termina aos dezasseis pontos, a não ser que os praticantes empatem a 15, situação que obriga aos jogadores a terem dois pontos de vantagem de modo a conseguirem a vitória. O ponto é conseguido através de várias formas, seja através da falta do adversário ou da introdução do "speeder" no campo do oponente. O vencedor final é o que consegue levar a melhor depois de cinco jogos.

Mais informações estão disponíveis em: www.speedminton.com ou www.gamesandfun.pt Texto: António Manuel Marques Foto: Filipe Teixeira

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maiahoje

sexta-feira 28 de julho de 2006

FUTEBOL O novo treinador foi apresentado e já começa a trabalhar com a equipa no Domingo

«A camisola do Maia obriga-n n os a estar entre os primeiros» Tal como o MaiaHoje anunciou na sua última edição, há duas semanas atrás, Rui Esteves é o homem escolhido pela nova Direcção para conduzir o clube no terreno de jogo. Sem a pressão da subida, há contudo a consciência que o passado do Maia obriga a olhar para cima.

Bem disposto, agradado com o desafio profissional que abraçou, confiante e ambicioso, Rui Esteves entrou na quintafeira da semana passada naquela que será a sua casa na próxima época, confirmando-se, assim, a notícia avançada pelo MaiaHoje.

Em conferência de imprensa foi dado a conhecer o técnico que terá a missão de fazer esquecer os últimos tempos do clube.

Rui Esteves enquadra-se no perfil que tinha sido apontado pelo presidente, António Fernando, como prioritário para treinar o Maia: jovem (tem 39 anos de idade) e que queira relançar a sua carreira (treinou quatro clubes. A saber: Fazendense, Alcochetense, Olivais e Moscavide e Portossantense).

Consciente da estratégia da direcção em garantir o saneamento financeiro do clube, mesmo assim Rui Esteves não se coibiu de aspirar a um bom campeonato, ao nível do Maia; «Vamos construir uma equipa dentro das possibilidades do Maia. Se calhar não vamos ter os atletas de épocas passadas, mas teremos jogadores para competir e ganhar os jogos. O prestígio do clube obriga-nos a andar sempre lá em cima. A camisola do Maia obriga-nos a estar entre os primeiros».

Diogo, André Maia, Zé Carneiro Grilo e Pedro Flávio transitam da época anterior.

Outros virão, mas sempre inseridos na política de contenção do clube; «Temos que ter jogadores que querem jogar no Maia dentro das condições impostas»,

Rui Esteves e António Fernando sintonizados nos objectivos do Maia

sublinhou Rui Esteves, demonstrando estar por dentro da realidade.

Conhecimento que o leva a estabelecer as prioridades; «O primeiro objectivo é o saneamento financeiro, depois a credibilidade do clube e em terceiro o futebol».

Em termos pessoais, não o esconde, o FC Maia constitui uma oportunidade para se mostrar ao mundo do futebol como treinador. É que, por enquanto, o nome de Rui Esteves ainda surge muito associado ao de jogador (acima da média,

acrescente-se). «Quero continuar a subir degrau a degrau», afirma, aspirando a altos voos.

Neste novo passo, Rui Esteves é acompanhado por Zé Carlos (adjunto) e pelo prof. Humberto (preparador físico).

António Fernando não "perde o sono" com a II Liga Ao lado do novo técnico, o presidente, António Fernando, voltou a insistir na necessidade imperativa de equilibrar as

finanças do clube; «Tem que haver contenção dentro de todos os departamentos e sectores. Queremos aumentar as receitas. Estamos a traçar uma estratégia financeira que será alvo de apresentação pública e estará pronta até ao final deste mês».

No futebol também será assim, daí que, garante, não entrará em loucuras por nenhum jogador; «Teremos atletas de grande qualidade que queiram jogar no FC Maia. O clube não vai entrar em leilões de jogadores. O preço que oferecermos é o que conseguirmos pagar. Quem quiser vir nestas condições será bem recebido».

As prioridades estão estabelecidas e, segundo o presidente, «na estratégia do clube não é fundamental a subida à II Liga».

O objectivo será o de dar estabilidade, para que o clube, no futuro, possa chegar ao fim da época sem dever um tostão a ninguém. «Não sei quando isso vai acontecer porque há muitos factores económicos incertos», nota António Fernando.

Entretanto, é já este Domingo que abrem as "oficinas" do FC Maia, pelas 18h00, no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho. Será o primeiro contacto mais a sério de Rui Esteves com os jogadores.

O primeiro jogo de preparação tem lugar dia 15 de Agosto (uma terça-feira), frente ao Penafiel.

António Manuel Marques e José Matos

JANTAR Tomada de posse da nova direcção com aviso "à navegação"

«O Maia só será sustentável se conseguir angariar muito mais receitas» Inscrição do clube na competição da II B é prioridade do presidente recém empossado.

António Fernando, novo Presidente do FC Maia, tomou posse, conjuntamente com a sua direcção, numa cerimónia que teve lugar a meio do mês na Quinta do Galo.

Tratou-se, em primeira instância, de uma apresentação pública à comunidade maiata, que incluiu jantar e acto protocolar de discursos e assinaturas.

Todavia foi, acima de tudo, uma oportunidade para se "contar espingardas", para apresentar a situação do clube, estratégias e para se pedir a colaboração de todos nesta nova caminhada, em período de "vacas magras".

Num amplo espaço, marcaram presença muitas das forças vivas da Maia, entre antigos dirigentes do clube, novos directores, autarcas, líderes associativos, sócios do clube e, sobretudo, empresários.

"Está aqui a nata do meio empresarial maiato", notou um dos convidados, facto que terá ido ao encontro de um dos grandes objectivos da organização do jantar.

António Fernando, à chegada ao local, dirigiu as primeiras palavras à comunicação social, falando dos objectivos do evento em questão; «Trago uma palavra de agradecimento a todos os sócios e amigos do FC Maia pela presença neste jantar, o que desde logo demonstra a sua disponibilidade para ajudarem o clube. Darei conta das linhas estratégicas que vão reger esta direcção, que assentam no saneamento financeiro do Maia e visam a sua

sustentabilidade. O clube só será sustentável se conseguir angariar muito mais receitas do que as que tem conseguido até hoje. E isso só será possível com a colaboração de todos. Tenho como prioridade apresentar um plano de saneamento financeiro para o clube e arrecadar a receita necessária para que o Maia possa jogar na II Divisão B. Temos impedimentos em virtude de uma dívida na ordem dos 300 mil euros, que teremos que pagar e/ou negociar até ao final das inscrições. Vamos trabalhar diariamente para resolver a situação e contar com a colaboração dos credores do Maia. Não estou disponível para gerir despesa».

Com estas ideias, de forma directa, António Fernando mostrou estar bem convicto dos desafios que o esperam e da forma de os superar.

Após o jantar voltou a repetir aos presentes os conceitos base, ou seja gestão transparente, necessidade de sustentar financeiramente o clube e consciência do período de dificuldades que o Maia vive.

O presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, juntou-se ao grupo mais tarde, elogiando a nova direcção, composta por gente jovem, e repetindo o pedido para que todos estejam unidos na ajuda ao Maia.

José Matos António Fernando quer ver um Maia vencedor

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sexta-feira 28 de julho de 2006

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VIAGENS HOJE

Marrocos - o país das 1001 paisagens Marrocos é sem dúvida o país das mil e uma paisagens, o país dos contrastes. A mistura é a nota dominante: montanha e deserto, desfiladeiros e vales, praia e neve, confusão e ordem, árabes e berberes. Um país onde os olhos não de cansam de extasiar. E onde muita coisa é diferente.

Merzouga, estão as dunas mais belas de Marrocos...e as mais altas - numa extensão de 60 x 20 km de areia! Não muito longe daqui, o erg entra na Argélia, onde se diz estarem as dunas de areia mais espectaculares do Saara.

O deserto preto

No Atlas, as casas do aldeamento, feitas de pedra e de terra, ficam da cor da terra, confundindo-se com ela.

A expedição todo-o-terreno a Marrocos prometia ser excitante. O nosso contacto com a realidade magrebina começou porém logo em Tarifa, no sul de Espanha, donde partia a expedição.

Atravessámos o estreito de Gibraltar poucos quilómetros separam Espanha de Marrocos. Basicamente, pode dizer-se que a cordilheira do Atlas divide o país em dois - quer geografica como socialmente.

Não é de espantar que a zona litoral seja a mais avançada e a mais moderna. É aí que se encontram as três capitais de Marrocos: a capital política, Rabat, a capital económica, Casablanca, e, já no interior, mas do lado de cá do Atlas, a capital cultural, Meknés.

Na faixa entre o Atlântico e o Atlas estão as cidades mais conhecidas turisticamente, como Marrakech, Fez, Tanger, Agadir, onde semanalmente dezenas de aviões fretados despejam centenas de turistas do Norte e do Centro da Europa sequiosos de Sol e de bom tempo... e dum pouco de exotismo.

Aqui nesta faixa de território marroquino vive-se como na Europa... e como em Marrocos. As mulheres vestemse à ocidental, fatos de saia e casaco, calças de ganga, tops, mas também há muitas que continuam com a tradicional djellaba, uma túnica comprida até aos pés com um capuz, lenço na cabeça e o véu a tapar a boca. Os homens optam pelo fato e gravata ou também pela djellaba e um turbante ou um chapéu tradicional, o tarbouche que os europeus baptizaram de fez.

Para os habitantes destas regiões, o estrangeiro já não é novidade e está habituado a vê-lo nos souks (mercados), nas kasbas (fortificações), nas ruas. Mas passemos os 3.000 metros dos Atlas e tudo é diferente.

O Atlas

leigos na matéria, quando se fala em deserto, logo imaginamos quilómetros e quilómetros de dunas de areia, areal a perder de vista como nos é apresentado na literatura e no cinema.

Mas o Saara não é só areia. Em Merzouga, encontramos o deserto de areia, sem dúvida o mais romântico dos três desertos. A localidade de Merzouga fica na ponta dum oásis conhecido por vale de Tafilalt - um palmeiral que é o maior de Marrocos, com mais de - dizem 800 mil palmeiras e tamareiras.

A melhor maneira de visitar o oásis e o palmeiral é, sem dúvida, de camelo. Andar de camelo é divertido. O camelo ajoelhase para que as pessoas o possam montar.

A subida amedronta um pouco, uma vez que ele levanta primeiro as patas de trás e só depois as da frente - e nós ficamos por alguns segundos a pensar que vamos cair para a frente.

Do alto do camelo tem-se o lugar privilegiado para se observar o sistema de irrigação do palmeiral: poços e rhettaras, canais subterrâneos que transportam até ao oásis a água das fontes e dos leitos freáticos. Os poços, muitos e espalhados a pouca distância uns dos outros, servem para arejar esses canais.

O deserto de areia É difícil caminhar pelas dunas e chegar ao cima. Os pés enterram-se na areia, o sol bate cada vez mais em nós. Mas temse a compensação ao chegar ao cimo dos 250 m da duna quase ao fim duma meia hora: a vista - um mar de dunas, ondulantes, para cima e para baixo, bem douradas - é linda, mágica, de cortar a respiração. Aqui no cima da duna, provase a veracidade do provérbio chinês que diz "Quando chegas ao cimo da montanha, vês todos os caminhos".

No Erg Chebbi, onde se encontra

O Atlas, tal como a cordilheira do Rif, que em tempos esteve ligada à Europa, foi formado durante o período terciário, há 66.4-1.6 milhões de anos.

As paisagens da montanha são bastante áridas e agrestes. Aqui e além, pastores berberes, nómadas, com os seus rebanhos de cabras. Em muitas áreas, os cumes das montanhas são extremamente lisos - até parece que a mão divina por ali passou a fazer festas para consolar a natureza da desolação.

O palmeiral do Tafilalt Foum Zguid, Zagora e Merzouga algumas terras à porta do deserto, ou melhor dos desertos, pois em Marrocos há três tipos de desertos: o vulcânico, preto como a lava do vulcão, o de sal, conhecido por deserto branco, e o de areia, dourado e ondulante. Para nós,

Os burros e mulas são um meio de transporte ainda muito usado no Atlas

Menos idílico é sem dúvida o deserto vulcânico que encontramos entre Merzouga e Zagora: a perder de vista, pedras e pedregulhos, pretos. E pó. É a pista da desolação. Não há nada. Ou melhor, de quando em quando uma tenda - mas será possível viver-se aqui, no meio do nada, numa paisagem que lembra as imagens que nos chegam de Marte e da Lua? A realidade bate-nos na consciência: no meio do nada, famílias berberes vivem do pastorício de cabras e de camelos.

vezes me fiz durante a minha expedição ao deserto marroquino. À nossa vista somente a desolada imensidão do deserto no seu estado mais puro, o terreno calcinado e morto que nos rodeiam continuamente - e, de repente, uns pontinhos brancos ao longe. O que poderá ser? Os tuaregues, os homens azuis do deserto, foram à nossa frente e montaram-nos na planície do Lago Iriki, agora seco, o nosso acampamento. O luxo no deserto. Quatro tendas para dormirmos, uma tenda grande para tomarmos as refeições - e que jantar de festa que nos foi servido! - , três tendas com as sanitas e três tendas com os duches - o verdadeiro luxo no deserto!

Texto: M.Margarida Pereira-M Müller Fotos: Hans-JJ ürgen Müller

No meio do deserto ou no cimo da montanha há sempre uma vendazinha à espera dalgum turista.

Animais que se devem alimentar de... pedras, pois ali nada nasce, tudo é estéril, árido e agreste. Percebi porque lhes chamam os "homens azuis do deserto": os tuaregues vestem calças azuis, uma túnica larguíssima azul - "este é o nosso ar condicionado", explicaram-me - e um cheche azul - o famoso turbante feito com um pano de 6 metros de comprimento!

De quando em quando, um pequeno oásis: palmeiras e à sua volta casebres de terracota (terra misturada com palha).

Não fossem as palmeiras bem verdes, nem se distinguiam as aldeias: como as casas são feitas de pedras e de terra da região, ficam com a mesma cor da terra e nada as distingue. Como é possível viver assim, sem nada, sem água, só com pó e pedras? - esta foi a pergunta que mais

A HOSPITALIDADE TUAREGUE No meio do deserto, a uma vintena de quilómetros de Foum Zguid, no lago (seco) de Iriki, os tuaregues estavam à nossa espera.. com um delicioso chá de açafrão - o chá das boas vindas no deserto. Não só tinham montado as nossas "instalações" - um conjunto de tendas brancas que incluíam uma tenda com uma "sanita" (não era mais do que um buraco no chão coberto com um "sanita") e uma tenda com um "duche" (um balde a que estava ligado um duche) - como preparado uma refeição só equiparável à grande refeição do final do Ramadão.

Em primeiro lugar, foi-nos servida uma sopa muito forte, mas com um perfume muito subtil: harira, uma sopa de lentilhas e legumes, claro, aromatizada com açafrão e gengibre, duas especiarias sem as quais não se cozinha em Marrocos.

Seguiu-se briorate, uns pastéis que podem parecer estranhos para o paladar europeu, mas que são um manjar dos deuses: uma espécie pastéis de massa tenra, em triângulo, recheados com carne (pombo, vaca, borrego, galinha) e polvilhados com açúcar e canela. É esta mistura de doce e salgado que faz dos briorates, algo de especial.

Antes do chá de menta, como terminam as refeições - aliás os marroquinos bebem chá de menta, muito açucarado, a todas as horas do dia -, veio a coroa da noite: uma tajine de vaca, ameixas e amêndoas.

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sexta-feira 28 de julho de 2006

BTT Mês cheio de provas para a equipa da ADSMaia

Jorge Barbosa vice-ccampeão em Elites Foram várias as competições em que a equipa de BTT da ADSMaia participou nos últimos tempos. Destaque para a prata de Jorge Barbosa e para o bronze de Jacinto Fiúza em Juniores.

Entre Campeonato Nacional, Taça Nacional e provas de resistência, foram várias as competições em que a equipa BTT da Associação de Dadores de Sangue da Maia participou.

O principal destaque vai para a prestação de Jorge Barbosa que paricipou no Campeonato Nacional de Elites, com o 2º lugar arrecadado na última etapa realizada na Penha.

O atleta maiato chegou a liderar a prova mas os 37º que se faziam sentir, atiraram-no para a segunda posição, sendo assim vice-campeão nacional.

Já na Taça Nacional, realizou-se recentemente a última prova da competição em Canedo, onde Jacinto Fiúza conseguiu o 1º lugar.

Esta posição colocou-o em 3º da geral, conseguindo assim o bronze no escalão de júniores.

Uma palavra também para Sandra Pinto que com o 4º lugar nesta prova de Canedo, conseguiu igualmente o terceiro lugar do pódio da Taça Nacional de BTT, na categoria de sub 19 femininas.

Por fim, uma palavra para a vitória conseguida por Jorge Pinheiro e Joaquim Silva nas 24 horas BTT de Lordelo - Rota dos Móveis, na categoria Duo. Os atletas percorreram um total de 312km, arrecadando o primeiro lugar da prova.

AMM Jacinto Fiúza no pódio

VOLLEY DE PRAIA Grand Slam de Paris

José Pedrosa e Pedro Rosas no “Main Draw” A dupla maiata de Volei de praia, Pedrosa/Rosas, uma das duas portuguesas com maior currículo internacional, está de parabéns ao qualificar-se para o Quadro principal da “apetecida” prova de Paris.

A dupla que não esteve no “main draw” de São Petersburgo, prova na qual estavam à partida dentro, optou por uma pausa em algumas semanas de muitas viagens, ficando em Portugal a treinar segundo as suas palavras «muito e duro», facto pelo qual também sacrificaram a etapa do fim de semana passado. Fazendo parte da sua estratégia, o seu objectivo era estar bem nas provas dos “grand slams” que se avizinhavam, Paris e Klagenfurt que para já se revelou numa aposta ganha ao acabarem por se classificar para o Main-Draw de Paris. No seu primeiro jogo, onde defrontaram uma dupla americana considerada por todos favorita à vitória no jogo (inclusive moralizada por ter vencido a última prova nos Estados Unidos), Pedrosa e Rosas acabaram por vencer num jogo muito equilibrado, onde os portugueses, graças ao excelente trabalho efectuado, mereciam o 2-0, vencendo pela diferença mínima. A vitória ainda soube melhor, dado que a dupla americana é de “outro campeonato” e que pelo facto de terem efectuado apenas dois torneios este ano, acumularam poucos pontos e assim foram obrigados a jogar neste “draw”, cruzando-se com a dupla maiata.

No segundo jogo, era exigida mais responsabilidade, Pedrosa e Rosas sabiam que poderiam ganhar jogando bem, mas que os seus adversários de nacionalidade espanhola também tinham os seus argumentos. No final ganhou quem aguentou a pressão e o calor, dado que o jogo efectuou-se às 15h, com 42 graus e sem ponta de vento «quem errasse menos ganhava. Estamos cansados, mas valeu a pena», comentava Pedrosa no final.

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