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08 AGO - 21 AGO 2008 Ano IX | Nº 209 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt Porte

Pago

0.50 =C

maiahoje

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www.maiahoje.pt

jornal regional de grande informação

IVA incluído

inauguração Depois de anos desactivado, o complexo desportivo foi alvo de obras de requalificação

Complexo de Piscinas do Castêlo abre as portas Três piscinas, dois courts de ténis, balneários e cafetaria são algumas das valências da nova estrutura desportiva.

Inauguração marcada para amanhã

P. 08

P.04

Inspecção Autoridade para as Condições de Trabalho realizou acções na Maia

agricultura

I Feira Biológica da Maia para continuar

Teve lugar este Domingo de manhã a 1ª edição da Feira de Agricultura Biológica da Maia.

Certame disponibiliza semanalmente alimentos cultivados sem químicos no mercado do Castêlo

P.07

unicer

Construção Civil alvo de seis centenas de inspecções

Ex-trabalhadores sentem-se prejudicados Antigos funcionários queixam-se da forma como decorreu o processo de rescisão. Empresa assegura que o acordo foi consciente e que as indemnizações foram acima do previsto na Lei P.09

Castêlo

Ass. de Pais acusa ex-membro de furto

P.10 P. 04

andebol

Direitos reservados

Águas Santas apresenta plantel 2008/09

P.14

índice de freguesias Águas Santas . . 11 e12 Avioso S. Maria . . . 10 Moreira . . . . . . . . . . 12

Nogueira . . . . . . . . . 10 Vermoim . . . . . . . . . 10

a opinião de....

João Diogo . . . . . . .25 Nelson Ferraz . . . . .24 Orlando Leal . . . . . .24 Fordoc . . . . . . . . . . .24 Teresa Gomes . . . . .25 Deco Proteste . . . . .24

Rogério Gonçalves .25 Fernando Pedroso .26 José Faria . . . . . . . .26 Clemente Ribeiro . .26 Sara Pereira . . . . . .25 José de Paiva Netto 26

dito e escrito «Existem três ou quatro instituições que querem acabar com a equipa» Manuel Zeferino, director da ex-equipa maiata de ciclismo LA/MSS sobre a exclusão da Volta a Portugal

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

Editorial artur bacelar | director

Já não é o “Janeiro” Apesar de uma baixa circulação, quiçá deficiência de políticas de marketing, desde a “morte” do “Comércio do Porto” que “O Primeiro de Janeiro” se tornou no único jornal regional diário exclusivamente deste distrito.

Assim sendo, na sociedade de informação em que vivemos, este órgão de comunicação presta um serviço importante à comunidade, noticiando o que os outros, de índole nacional, não noticiam, chegando mais próximo das populações dos seus anseios e dos seus problemas. A informação do “Janeiro”, como de muitas outras publicações, é de utilidade pública, apesar de ser propriedade de privados e não ter aquele estatuto reconhecido oficialmente.

O Porto já assistiu à “morte” do “Comércio” e por diversas vezes já anunciaram a do “Janeiro”. Penso que estará na altura da Junta Metropolitana do Porto assumir as suas responsabilidades, considerar “peça fundamental” na estratégia de comunicação os jornais regionais, neste caso um diário, o único sobrevivente que ainda ostenta este título. São muitos anos, que merecem respeito pelos profissionais que a ele dedicaram a sua vida, por todos aqueles que lá passaram e pelas gentes do distrito que merecem mais e cada vez melhor informação.

Há muito tempo que o “Janeiro” tem sido a primeira casa de muitos jornalistas que acabam o seu Curso e iniciam o seu estágio. Das centenas de Currículos que infelizmente recebemos, numa boa parte lá aparece o tal “estágio” no Janeiro. Um início de vida duro, mas uma imagem da carreira profissional que pretendem abraçar.

Notícia desta quinzena, quiçá fruto do diz-que-disse, o seu encerramento, a sua transformação em gratuito, a mudança de gerência e muitas outras, mas ao certo ainda ninguém sabe bem qual vai ser o futuro daquela publicação.

Certo é o despedimento por alegada “extinção do posto de trabalho” dos cerca de 30 jornalistas que lá trabalhavam. Também certo é que a publicação foi nestes dias assegurada e tem vindo a ser publicada com um corpo redactorial em parte oriundo de outra publicação do grupo.

Tive o cuidado e a curiosidade de ler o jornal da passada segunda-feira, o primeiro da “nova era” e sinceramente, como leitor, não me agradou. Muitas notícias não assinadas, muitas recorrendo a informação de agências, um verdadeiro desastre que tenho quase a certeza envergonha os jornalistas profissionais que dão a cara por este projecto, porque, por aquilo que conheço, sabem e podem fazer melhor, não podem é servir de bombeiros e “atender a todos os fogos”.

Com uma redacção “deficitária” já não é o mesmo Janeiro. Por agora, em minha opinião, nada acrescenta aos leitores e à população.

A todos os colegas que lá trabalharam e agora se viram afastados daquilo que mais gostavam de fazer, o jornalismo, aqui fica a minha amizade, solidariedade e esperança num futuro melhor, onde não reine a hipocrisia, jogos de bastidor, diz-que-disse, os empregos sejam mais estáveis e onde valha a pena, pelo menos, receber um sentido “obrigado” pelo empenho, as horas extra perdidas e dedicação a uma causa que é de todos nós.

Objectiva

A calma frente à tempestade

Designer/Paginador (m/f)

Para o nosso departamento de criação gráfica e paginação, pretendemos contratar criativos com ou sem experiência de trabalho.

São condições fundamentais - residência no Concelho da Maia; - conhecimentos básicos e/ou profundos dos programas QuarkXpress, Freehand, Ilustrator, Photoshop e Corel.

- gosto para trabalho em equipa; - disponibilidade para ocasional trabalho nocturno; - boa apresentação

São condições preferênciais -

primeiro emprego; bons conhecimentos da língua portuguesa e inglesa; conhecimentos de francês e alemão; conhecimentos de “web design”; conhecimentos de edição video e audio; gosto por artes e/ou fotografia Os interessados devem enviar Curriculo para: rh@maiahoje.pt

Manuel Jorge Costa jorgecosta@maiahoje.pt

mh

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. PORTO nº 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954 SÓCIOS: Maria Manuela Areosa de Oliveira e Sá Bacelar (>10%) Paulo Augusto Machado Bacelar

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques, TPJ 6268 antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CR327 francisco@maiahoje.pt Joana Isabel Santos, TP 639 joana@maiahoje.pt José Matos, TPJ 6136 jose@maiahoje.pt

REUNIÃO DE CÂMARA Ribeiras do Arquinho e de Cambados vão ser requalificadas

Autarquia pretende renovar frota automóvel O e xecutivo m unicipal e ncontrou-ss e p ara m ais u ma r eunião, q ue t eve c omo p rincipais p ontos d e i nteresse a a bertura d e concursos p úblicos p ara a r egularização d os l eitos d as r ibeiras d o A rquinho e d e C ambados, e p ara a r enovação d a f rota automóvel l igeira d a a utarquia.

Locais frequentes de cheias na altura das chuvas de Inverno, as ribeiras do Arquinho e Cambados vão ser alvo de requalificação dos respectivos leitos. Nesse sentido, o executivo municipal aprovou por unanimidade na última reunião de Câmara a abertura de concursos públicos com esse fim. Os concursos têm por base as verbas de 300 mil e 180 mil euros, para o Arquinho e Cambados, respectivamente, sendo apoiados nos fundos do QREN relativos ao Rio Leça. Ainda no âmbito das verbas do QREN, foi dado seguimento ao Plano Municipal

COLABORADORES REDACÇÃO: António Armindo Soares, TPJ CR 446 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CR 451 Miguel Ângelo Machado Rita Santos

CORRESPONDENTES: Joana Pinto (corresp. França) João Diogo (corresp. Brasil) Pedro Resende (corresp. Madeira) Williams James Marinho (corresp. EUA)

CRONISTAS HABITUAIS: Dipe (poesia popular) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Leonel Duarte (medicinas alternativas) Luís Clemente Ribeiro (contos) Marta Sampaio (nutricionismo) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Raquel Pina (psicologia) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov maxim@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar (Directora) manuela@maiahoje.pt DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 947 62 62 Fax. 22 947 62 63 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

Frota automóvel renovada É esta a intenção do executivo, ao abrir um concurso público internacional com o fim de alugar 36 viaturas ligeiras pelo período de 48 meses. As premissas do contrato incluem

ainda a retoma de um conjunto de veículos identificado no concurso.

Para informação foi também à reunião de Câmara a proposta de orçamento e projecto tarifário para 2008 da empresa Águas do Cávado, uma das duas empresas abastecedoras do Concelho.

Segundo a informação veículada a proposta resulta num aumento de 0,03 euros por metro cúbico de água, com rectroactivos desde o início do ano.

Ainda de referir o pagamento de comparticipação à Lipor no valor de 58 mil euros.

TRANSPORTES Metro altera frequências e términos face à menor procura

Metro passa a ter horário de Verão Já entrou em vigor o horário de Verão 2008 do Metro do Porto. Desde o dia 28, que a operação reflecte a menor procura registada neste período de férias, com alterações ao nível da frequência e do término de linhas, sendo que a empresa garante que as mudanças são mínimas em horas de ponta.

A Linha Azul passa, a partir das 22H00 e até ao final da operação (à 1H00), a fazer términos nascente na Estação da Trindade. Ou seja, após as 22H00, os clientes da Linha Azul que pretendam seguir no sentido Estação Estádio do Dragão devem efectuar transbordo (para as linhas Vermelha, Verde ou Violeta) na Estação da Trindade. Pelo contrário, os clientes que queiram deslocar-se no sentido Senhor de Matosinhos devem tomar um veículo ao serviço de qualquer linha até à Trindade, mudando aqui para a Linha Azul. Nos restantes períodos do dia,

mantém-se o modelo de funcionamento habitual da Linha Azul.

Na Linha Vermelha, desde 28 de Julho e até ao início de Setembro, não são efectuados serviços Expresso. A oferta de veículos em serviço Normal (com frequência de 20 minutos) mantém-se inalterada.

Na Linha Verde, o período horário 10H00/16H00 (fora das horas de ponta, portanto), oferece uma frequência de passagem de 15 minutos (serviço com términos na Estação Fórum Maia) e de 30 minutos (serviços com

términos na Estação ISMAI).

De resto, a oferta habitualmente disponível nas linhas Amarela e Violeta e no tronco comum Senhora da Hora - Estádio do Dragão não regista alterações significativas. Mais informações estão disponíveis no site da empresa, em www.metrodoporto.pt.

Estas alterações estão em vigor até ao início do mês de Setembro, altura em que entrarão em vigor os horários de Inverno.

AMM

AUTOMOBILISMO 10º Encontro de Carochas do Clube da Póvoa de Varzim

“Reunião” de Carochas passou pela Maia Antigo mas apreciado, o Carocha continua a “virar algumas cabeças” à sua passagem. Os apreciadores deste modelo da Volkswagen tiveram uma boa oportunidade com o 10º Encontro de Carochas, da responsabilidade do Carocha Clube da Póvoa de Varzim, e que passou pela Maia com uma paragem na praça do

município e visita ao Auto Museu na manhã do dia 27 de Julho.

Mais de uma centena de viaturas participou no evento, que decorreu durante os dois dias do fim-de-semana. A partida teve lugar no Sábado de manhã, com a chegada das viaturas à Praça do Almada, na Póvoa de Varzim, estando à

disposição dos aficionados. Já da parte da tarde, realizou-se um pequeno trajecto pela Avenida dos Banhos com destino a uma quinta vinicola onde foi passada a tarde. Os carochas “pernoitaram” em frente ao Casino da Póvoa, seguindo então no dia seguinte em direcção à Maia onde passaram a manhã de Domingo.

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www.maiahoje.pt

COLABORADORES FOTOGRAFIA: António Caldeira, TPJ CR 447(motos) Bruno Ferreira da Silva, TPJ CR 328 Edgar Alves, TPJ CR 448 (automóvel) Eduardo Jorge Abreu, TPJ CR 449 Manuel Jorge Costa, TPJ CR 450 Maxim Bukharov, TPJ CR 452 Raul Silva (corresp. França)

de Acessibilidade para Todos, tal como ao projecto de introdução de quadros interactivos nas salas de aula do 1º Ciclo do Ensino Básico, adjudicado à empresa Beltrão Coelho pelo valor total de 290 mil euros.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

INSPECÇÃO Autoridade para as Condições de Trabalho com o sector da Construção Civil na “mira”

Construção Civil recebeu quase seis centenas de inspecções Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) revelou o relatório das acções de fiscalização no sector da Construção Civil, durante o 1º semestre deste ano. Só na Maia, a ACT levou a cabo quase seis centenas de fiscalizações que resultaram em três suspensões de obra e cerca de 90 autos de advertência e de notícia. No total, as coimas podem ascender a mais de 147 mil euros.

Foram 580 acções fiscalizadoras que podem resultar em mais de 147 mil euros de coimas. É este o balanço da actividade inspectiva da Autoridade para as Condições de Trabalho na Maia, referente ao sector da Construção Civil, durante o primeiro semestre do ano. Tanto empresas como locais de trabalho foram visitados pelos inspectores da ACT, que levantaram 15 autos de advertência e 72 autos de notícia, chegando mesmo a suspender três obras.

Para além destes dados, foram entregues mais de 550 notificações. No global, as coimas a aplicar têm como máximo uma verba a ultrapassar os 147 mil euros.

A nível nacional, os inspectores das cinco Direcções-Regionais e dos Serviços Centrais realizaram cerca de 9700 visitas inspectivas, sendo que também foram tidas em conta irregularidades em termos de Segurança Social. Mais de um milhar de obras foram suspensas, tendo sido entregues mais de oito milhares de notificações e dois milhares de autos de notícia. As multas globais a aplicar podem ir dos quatro aos 16 milhões e meio de euros.

Em relação às irregularidades mais frequentes foram detectados por exemplo os riscos de queda em altura ou de queda de objectos, possibilidade de

soterramentos, riscos de choque electrico, entre outros.

No decurso das visitas inspectivas também foram verificadas situações que se prendiam com Segurança e Saúde no trabalho, trabalho não declarado e trabalho temporário, cedência e colocação de trabalhadores e integração de trabalhadores imigrantes.

Maia c om p razo d e p agamentos superior a 12 meses A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas divulgou mais um estudo semestral sobre o prazo de recebimento nas obras públicas. De acordo com o documento, o município maiato continua nos primeiros seis meses de 2008, à semelhança do último semestre de 2007, a pagar este tipo de despesas num prazo entre os 12 e os 15 meses. Isto depois de no primeiro semestre de 2007 ter conseguido entrar no patamar dos seis aos nove meses.

O prazo de pagamento da autarquia da Maia em termos de obras públicas é sensivelmente o dobro da média nacional, que se situa nos 7,2 meses, quando o prazo legalmente correspondente é de dois meses, lê-se no relatório.

Este inquérito teve por base dados

fornecidos por empresas de construção de obras públicas referentes a 268 autarquias, o que segundo o estudo, permitiu apurar com grau de confiança elevado o prazo médio de pagamento de 146 autarquias.

Destas verificou-se que 52 autarquias cumprem estes compromissos financeiros num prazo inferior a três meses, 41 autarquias pagam entre seis e 12 meses e 16 autarquias liquidam as dívidas num prazo superior a um ano, caso da Maia, sendo que existe ainda uma dezena que ultrapassa mesmo os 15 meses.

Dos municípios mais próximos da Maia, de referir que Felgueiras, Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila Nova de Famalicão pagam até três meses, Gondomar, Porto e Santo Tirso têm um prazo de pagamento entre os três e os seis meses, a Trofa situase na baliza entre os seis e nove meses e Vila do Conde entre os nove e os 12 meses.

A Fepicop estima que a dívida total em atraso às empresas de construção ronde os 900 milhões de euros.

Até ao fecho desta edição, o MaiaHoje tentou obter um comentário a estes números junto da autarquia mas tal não foi possível.

António Manuel Marques

APOIO SOCIAL Lar residencial para portadores de deficiência mental

Águas Santas com novo lar O Concelho da Maia tem cerca de 600 pessoas portadoras de deficiência mental. Para suprimir a carência que existe nesta área, foi aprovado um novo projecto para a construção de um lar residencial.

Foi assinado no passado dia 25 de Julho de 2008, no Governo civil do Porto, um novo projecto de acção social. Através do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), a Santa Casa da Misericórdia do Porto vai criar na freguesia de Águas Santas, na Maia, um lar

residencial para pessoas portadoras de deficiência mental.

Um dos objectivos do PARES é melhorar os níveis de integração, aumentando a rede de respostas residenciais e de centros de actividades ocupacionais para pessoas com deficiência. Assim, a Maia conquista mais um

projecto essencial para melhorar a assistência às pessoas portadoras de deficiência mental. Este novo projecto incide na recuperação de uma casa senhorial pertencente à Misericórdia, com capacidade para acolher 27 utentes e residência autónoma para cinco utentes. Depois do

projecto ter sido aprovado e o contratoprograma assinado, segue-se o concurso público para a construção do lar residencial.

JIS

INVESTIMENTO Inauguração oficial marcada para amanhã

Complexo de Piscinas do Castêlo abre as portas O Complexo Desportivo da Quinta Gruta, vulgarmente conhecido como as Piscinas do Castêlo, vai abrir oficialmente as portas amanhã de manhã. A estrutura regressa ao funcionamento depois de alguns anos de paragem em que as instalações se degradaram, tendo sido submetidas a obras de requalificação pela autarquia.

Fazem parte desta nova estrutura, três

piscinas vocacionadas para actividades aquáticas de lazer e recreio, respectivamente com 25m x 13m, 12m x 6m e um chapinheiro infantil com 40cm de profundidade e com 5m de diâmetro, para além de dois courts de ténis com piso rápido, cafetaria, balneários, zona técnica e áreas envolventes ajardinadas.

O projecto de requalificação teve como

base a integração num conjunto de elementos já existentes com forte presença, quer em termos de cobertura vegetal, quer no que diz respeito ao conjunto edificado.

Através de uma intervenção quase total, adequou-se estes equipamentos de desporto e lazer, às exigências legais actuais.

Esta intervenção da autoria da arquitecta da Câmara Municipal da Maia, Susana

Carvalho, passou também pela construção de edifícios de apoio, numa envolvente em que reina a tranquilidade de uma zona verde.

A preceder esta inauguração, ainda durante o dia de hoje será feita uma apresentação à imprensa do novo complexo.

AMM

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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BOMBEIROS Acorreram ao centro de produção da Maia 11 corporações, 33 viaturas e 94 homens

Incêndio “madrugador” na Cerealis destruiu interior de antiga moagem Causas não foram apuradas. A meio da tarde os 300 funcionários já entraram ao serviço.

Eram 4h25 da manhã de 25 de Julho quando foi dado o alerta. Um incêndio de grandes proporções na fábrica de massas alimentícias Cerealis, antiga Milaneza (na fronteira de Milheirós e Águas Santas), mais concretamente no edifício devoluto (sem actividade nem maquinaria de qualquer ordem) onde se fazia a moagem, activou para o local vários meios de socorro.

Foram destacadas 11 corporações, 33 viaturas e 94 homens, que actuaram com o apoio da PSP e Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia.

Algumas horas depois, o incêndio entrou em fase de rescaldo e a meio da tarde os cerca de 300 funcionários do centro de produção da empresa já “pegavam” ao serviço.

O incêndio “madrugador” chegou a ser assustador, mas com a intervenção dos bombeiros ficou circunscrito ao edifício onde deflagrou, conforme referiu ao MaiaHoje Fernando Machado, comandante dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos (Leça); “Quando chegámos ao local deparamo-nos com um cenário desolador. A unidade fabril estava envolta em chamas.

Procurámos logo confinar o sinistro. Fizemos

aquilo a que se chama de um ataque defensivo, confinando o fogo a um imóvel para que não passasse para outras áreas”.

Este responsável lembrou, ainda, alguns perigos no sinistro em questão, que mais cautelas exigiram aos “soldados da paz”, como o facto do cereal ser um produto “altamente explosivo” e o edifício em questão ser muito antigo, com tecnologias de construção, de isolamento, em que “as madeiras têm petróleo ou alcatrão envolvido”.

Apesar do aparato e das dificuldades, não houve feridos a registar.

Rui Amorim de Sousa, administrador delegado da Cerealis (empresa proprietária da marca Milaneza), contactado pelo MaiaHoje, ainda não tinha os prejuízos quantificados, que serão sempre relativos visto que a área estava desactivada. Os danos aconteceram a nível das estruturas.

Um dia antes tinha, inclusive, entrado na Câmara Municipal da Maia um projecto para recuperação do imóvel, propondo-se uma ligação com outros departamentos da empresa.

Na ocasião desta reportagem ainda não tinham sido apuradas as causas do incêndio.

LITERATURA Autor maiato José da Rosa apresentou obra no NorteShopping

“Da Arte e da Poesia” vê a luz do dia Perante uma plateia repleta, o maiato José da Rosa apresentou a obra “Da Arte e da Poesia”, tendo como palco a loja FNAC do NorteShopping. Lançado à estampa pela Papiro Editora, este livro reune alguns trabalhos avulsos do autor enquanto se divide por entre as suas diversas actividades.

Depois de experimentar alguns ofícios, José da Rosa dedicou-se à arte de sapateiro, começando simultâneamente a dar aso à veia artística com a elaboração de objectos decorativos e utilitários em pele e sola. Foi evoluíndo e experimentando até chegar a uma nova arte decorativa que consiste na

criação de quadros esculpidos em sola, utilizando uma normal faca de sapateiro.

Inspira-se em diversos motivos, desde paisagens até monumentos.

A apresentação de “Da Arte e da Poesia” contou com a presença do edil, Bragança Fernandes, e do director do departamento de Turismo da autarquia, Rui Rodrigues, e foi acompanhada ao som do piano pelos dedos de Vítor Pinho e da voz do tenor Márcio Rosa, filho do escritor.

José Faria AMM

Rui Amorim considera difícil chegar-se a uma conclusão; “Pode ter sido qualquer situação.

No local há material inflamável”. O que o administrador não poupa é nos elogios à actuação dos bombeiros; “Para usar uma

linguagem futebolística, tiveram uma actuação excepcional a nível técnicotáctico”, observou.

José Matos

INCÊNDIO EM PEDROUÇOS Na passada terça-feira, um incêndio fez ruir uma casa na Rua dos Combatentes, em Pedrouços, na Maia. O alarme foi dado às 22h43 aos bombeiros de Pedrouços, que ocorreram ao local com 14 homens, dois carros de combate ao fogo e uma ambulância. Para combater as chamas contaram, ainda, com a ajuda de dois homens da corporação da Areosa assistidos por um carro.

Na madrugada de quarta-feira, o incêndio já se encontrava em fase de rescaldo, e apesar da casa ter ruído, a circulação rodoviária já se fazia com regularidade.

As causas do incêndio ficaram por apurar e um bombeiro ficou ferido sem gravidade durante o combate ao fogo.

JIS

POLÍTICA Coligação Democrática Unitária lança Boletim “Maia para todos”

CDU Maia critica opção por fundos imobiliários A CDU Maia lançou recentemente a 4ª edição do boletim “Maia para todos”, onde “aponta o dedo” a diversas decisões tomadas pela maioria na autarquia, nomeamente a constituição de fundos de investimento imobiliários.

A CDU Maia acaba de lançar mais uma edição do seu boletim “Maia para todos”, versando sobre algumas das temáticas concelhias dos últimos tempos. A ter lugar de destaque estão a constituição de fundos imobiliários pela autarquia, algo que os responsáveis da coligação criticam, apeliando de “fuga para a frente”. “Estas são manobras de “engenharia financeira” a que um poder público não deveria recorrer porque se conhece a partida mas não a chegada. Vai entrar no jogo do negócio para ser gerido com outros e por outros numa lógica de interesse privado. Não cremos que esta seja a vocação de uma gestão municipal”, lê-se no texto principal que dá capa à publicação. Recorde-se que foram aprovados até ao momento quatro fundos de investimento imobiliário.

Ao longo de quatro páginas, a CDU Maia retrata mais de uma mão cheia de assuntos, como seja a construção de grandes superfícies comerciais no Concelho,

revelando preocupação com o pequeno comércio, a deslocalização do Tribunal da Maia para a Zona Industrial, a que se opõem, e a última edição da revista Municipal Mais Maia que apelidam de “fotonovela”.

Além destes assuntos, também são criticadas a alteração aos estatutos da “Parque Maior SA”, cujo Conselho de Administração agora é constituído por dois elementos da autarquia, dois elementos da empresa MRA e um membro a ser indicado por uma Comissão Arbitral, e a nova realização de obras na Praça do Município.

Os responsáveis da coligação PCP/Os Verdes termina com a questão já levantada em Assembleia Municipal sobre o cumprimento dos requisitos ambientais na construção da Rotunda do Requeixo, nomeadamente nas zonas inundáveis.

Segundo a CDU Maia a questão permanece sem resposta.

AMM

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

SOLIDARIEDADE Duas presenças maiatas entre as contempladas da 3ª Fase da “Operação Tampinhas”

Lipor distribui 40 mil euros em material a instituições sociais A Lipor promoveu a entrega dos donativos resultantes da 3ª fase da Operação Tampinhas. Entre Setembro de 2007 e Maio de 2008 foram recolhidas 59 toneladas de “tampinhas” que resultaram numa verba de 40 mil euros, distribuída em material por instituições sociais.

Sob o lema “Um gesto. Duas causas”, referente à vertente social e ecológica da iniciativa, a Lipor procedeu à entrega dos donativos da 3ª fase da chamada “Operação Tampinhas”. Esta iniciativa promovida pela Lipor desde 2006 tem como objectivo a recolha das vulgares

tampas de plástico de embalagens, cuja reciclagem resulta em verbas aplicadas em material a ser doado a instituições de cariz social e afins.

O passado dia 23 marcou a data de entrega dos donativos resultantes da 3ª fase do projecto, que decorreu no terreno

entre Setembro de 2007 e Maio de 2008, recolhendo cerca de 59 toneladas de “tampinhas”. Este material resultou numa verba de cerca de 40 mil euros, que reverteu para a compra de material e equipamento ortopédico, a doar a instituições e particulares. No total, esta 3ª fase beneficiou cerca de três dezenas de entidades e pessoas (ver caixa), entre as quais a APPACDM da Maia e Fátima Isabel Borges de Egas, também maiata, com 213 equipamentos. A título de exemplo foram distribuídas 27 cadeiras de rodas, 20 colchões anti-escaras, 12 colchões tri-partidos e 17 camas articuladas, entre outro material.

Nas três fases da Operação Tampinhas que decorreram entre Abril de 2006 e Maio 2008, acumulou-se um total de cerca de 127 toneladas, que rendeu um total de cerca de 82 mil euros de receita que reverteu a favor de 71 Entidades.

Com a “Operação Tampinhas”, a Lipor pretende incentivar a Sociedade Civil a separar tampas em plástico de embalagens e entregá-las separadamente na Lipor, nas instalações das Câmaras Municipais ou em instituições públicas e privadas associadas ao projecto.

António Manuel Marques

ENTIDADES E PARTICULARES BENEFICIADOS: APPACDM da Maia; Fátima Isabel Borges de Egas da Maia; Centro Social e Paroquial S. Nicolau; Lar das Irmãzinhas dos Pobres; José Henriques Meneses Simas; Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim; Liga dos Amigos do Hospital Distrital da Póvoa de Varzim; Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim; Maria Cândida Silva - Póvoa de Varzim; Centro de Saúde da Póvoa de Varzim; Centro Social Bonitos de Amorim; MADI Movimento de Apoio ao Diminuído Intelectual; Oficina dos Talentos - Centro de Estudo; Bombeiros Voluntários de Valongo; Maria Olga Silva Ribeiro de Gondomar; Bombeiros Voluntários de Rio Tinto; Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo

de Matosinhos; Tiago Miguel Venâncio Barroso de Matosinhos; Banco de Ajudas Técnicas de Leça do Balio e CERCI de Espinho; Centro de Convívio da Serra do Pilar: CERCI Feira; Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Vila Praia de Âncora; APPACDM de Vila Nova de Gaia; APPACDM - Anadia; Centro Social Paroquial de Cervães; Associação Cultural e Recreativa de Travassós (Fafe); Alzheimer Portugal - Delegação do Norte; CERCI S. João da Madeira; Paulo Manuel Silva Oliveira de Braga e a Probanca Associação para o Desenvolvimento Sócio - Cultural da Branca de Albergaria-aVelha.

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ANIMAÇÃO Parceria entre a Copyright Promotions, a Artimbal e os espaços Auchan

“Pandamónio” de Norte a Sul do País Acabado de chegar às principais salas de cinema do país, Po, o panda mais conhecido do momento, vai andar em tour pelo País. Entre 16 e 30 de Agosto, numa iniciativa conjunta Copyright Promotions/Artimbal/ Auchan, os mais novos vão poder conhecer e brincar com o “acidentado” herói, personagem principal do filme de animação “Kung Fu Panda”. É precisamente no último dia desta iniciativa que Po passa pelo espaço Auchan localizado na Maia, em aparições agendadas para as 17, 18 e 19 horas.

De Faro a Vila Real, e em pequenas actuações de 30 minutos, o desastrado Po vai estar presente nos hipermercados Jumbo. Para além de interagirem e tirarem fotografias com o Po, todas as crianças presentes vão poder brincar com este novo personagem e ficar a conhecer a sua linha exclusiva para um regresso às aulas. Em simultâneo com estas duas semanas de viagem, vai estar a decorrer um concurso que terá como prémio final um Po Gigante.

Para concorrer basta enviar um desenho do Po a fazer Kung Fu, juntar um comprovativo de compra da linha de produtos de regresso as aulas e enviar para o apartado indicado na loja Jumbo.

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AMBIENTE I Feira de Agricultura Biológica da Maia teve lugar no Castêlo

“Ganha o produtor, o consumidor e o Ambiente” A I Feira de Agricultura Biológica na Maia teve lugar este Domingo, disponibilizando uma série de produtos alimentares, que foram cultivados sem recurso a químicos.

Para breve, a oferta será aumentada com carne e pão biológico.

Pelas mãos do único agricultor biológico do Concelho nasceu a I Feira de Agricultura Biológica da Maia, com lugar no mercado do Castêlo da Maia. A iniciativa de José Salgado, produtor de S. Pedro Fins, teve a edição inaugural este Domingo e vai a partir de agora realizar-se todos os Domingos da parte da manhã, disponibilizando à população uma série de produtos alimentares cultivados sem qualquer recurso a químicos ou herbicídas. Desde hortículas, fruta, sumos e vinhos até compotas ou azeite, é diversa a oferta disponível no certame pelos sete produtores certificados, sendo que José Salgado espera nos próximos tempos aumentar o número de participantes e ter também carne e pão biológico, conta ao MaiaHoje.

Desde sempre ligado à Agricultura, seguindo as pisadas dos pais, José Salgado adoptou o “caminho biológico” há três anos, participando desde há um ano como vendedor numa feira em Matosinhos. “Já os meus pais eram agricultores e na altura já fazia a compostagem (processo de

decomposição que depois resulta num composto que pode ser usado para adubar a terra). Então aproveitei isso e decidi-me voltar para este lado. Na agricultura convencional pagavam pouca coisa”, explica, para justificar a mudança.

Agora, José Salgado aposta na realização desta feira como forma de impulsionar o sector, lançando o repto, “apelo aos agricultores para experimentarem porque este tipo de produção é o futuro devido a questões ambientais e económicas. Na agricultura convencional, a terra desgasta-se muito depressa enquanto que na biológica continua a produzir sempre. Beneficia-se o produtor porque continua a produzir e o consumidor porque tem produtos mais saudáveis. No final, ganha o Ambiente”. A única desvantagem será porventura o preço, explica o produtor, referindo que a diferença é variável consoante o produto, “tanto podem ser mais caros 40% em relação aos convencionais, como ficar mais ou menos ao mesmo preço”. Neste sentido, o agricultor apela mais uma vez à produção e à compra,

explicando que quanto mais se produzir e vender, mais baratos ficam os produtos.

José Salgado destaca ainda o auxílio da autarquia na realização do certame, que tem

a partir de agora, lugar cativo no mercado do Castêlo da Maia, aos Domingos de manhã.

António Manuel Marques

ESPECTÁCULO Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia com datas definidas

Lugar à comédia de 3 a 12 de Outubro Nos primeiros dias de Outubro terá lugar a 14ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM), uma iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia e direcção artística do Teatro Art’Imagem.

Durante dez dias, este evento proporciona espectáculos às 21h30m no Grande Auditório, às 23h30m no Café-Teatro, bem como animações de rua às 21h00 e ao fim-de-semana espectáculos para crianças, com entrada gratuita às 16h00.

A programação apresenta o teatro cómico em todas as suas vertentes, da grande comédia ao teatro de rua, do musical à mimica, do “standup-comedy” ao novo circo, trazendo à cidade da Maia prestigiadas companhias nacionais e estrangeiras que apresentam os seus espectáculos para um numeroso público, que na última edição ultrapassou os 12 mil espectadores.

A edição deste ano apresentará mais de 25 companhias portuguesas e outras vindas de

Espanha, Bélgica, Austrália, Inglaterra, Chile, Itália e Alemanha.

Um especial relevo para a presença de Maria do Céu Guerra e o seu premiado espectáculo “O Pranto de Maria Prada” um texto do nosso Gil Vicente e o regresso, com novos espectáculos, de duas referências do teatro cómico internacional, a britânica Nola Rae e o belga Elliot, para além da companhia portuguesa do Chapitô. Este ano também, destaques especiais para a premiada companhia australiana de Joel

Salom e, para o mestre de mímica, o belga Joseph Collard. A programação definitiva do festival será apresentada, em Conferência de Imprensa no dia 23 de Setembro.

A primeira edição do FITCM teve lugar em 1994, sendo este ainda o único festival regular exclusivamente dedicado ao Teatro Cómico em Portugal.

CULTURA Quercus promoveu exposição de ilustrações

Sensibilização para a protecção animal “Natureza em Risco” foi o nome dado à exposição itinerante promovida pela Quercus no MaiaShopping. A iniciativa exibe uma série de ilustrações de Nuno Farinha sobre a Fauna e Flora ameaçada em Portugal. O grande objectivo do evento passa pela sensibilização e reconhecimento deste problema junto da população em geral e, em especial, dos mais jovens.

“Hoje são muitas as espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção a nível mundial, não sendo Portugal uma excepção. Para além

dos problemas de sobrevivência inerentes a cada espécie, o Homem é hoje considerado o maior culpado pela extinção de inúmeras espécies à escala global, através do aquecimento global para o qual que contribui, da destruição de habitats e de alimentos, ou pela comercialização ilegal de animais e/ou materiais derivados da fauna e flora”, lê-se na documentação de apresentação do evento.

Para Tomás Furtado, director do MaiaShopping, “é um privilégio ser o primeiro espaço a receber e apoiar esta Exposição, que

deve tocar a todos, mas muito particularmente aos jovens das famílias que nos visitam. Esta é, sem dúvida, uma Exposição importante para toda a família, que em conjunto poderá aprender muito”.

Até 6 de Agosto, o MaiaShopping foi palco da primeira mostra desta exposição que agora será apresentada em diversos pontos do país.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

ESPECTÁCULO Festival da Juventude Maiact trouxe nomes importantes da música à Cidade da Maia

Oito dias de actividades e música “activaram” a juventude maiata De 19 a 26 de Julho de 2008, o Maiact contou com a presença de vários jovens que assistiram aos concertos e participaram nas diversas actividades que o Actimax lhes proporcionou.

Várias culturas estiveram presentes no Festival da Juventude Maiact. Desde a cultura hip-hop ao rock, muitas foram as bandas que subiram ao palco deste festival. Hernâni Ribeiro, vereador da Juventude, mostrou-se satisfeito com os resultados deste evento; «fazemos um balanço extremamente positivo, pois cumpriu-se os dois objectivos principais: proporcionar um ponto de encontro entre a juventude maiata e o que se faz no Pelouro da Juventude, e proporcionar uma semana de diversão aos jovens».

Dealema, Moonspell, The Gift e Mind da Gap foram algumas das bandas que animaram as noites no Complexo Municipal de Ténis da Maia. Segundo o vereador da Juventude, os concertos dos Moonspell e The Gift encheram o Complexo Municipal de Ténis. Mas, «no total o pavilhão recebeu 20 mil pessoas.

Este número estava dentro das expectativas, pois tínhamos consciência dos nomes que trouxemos para os concertos», acrescentou.

Workshop com DJ’s, demonstrações de Graffiti e várias actividades radicais foram as propostas do Actimax, que teve lugar no Parque Central. A forte adesão foi algo que surpreendeu, Hernâni Ribeiro, pois «esteve sempre repleto de gente, e as actividades sempre a serem utilizadas».

Para o ano, o vereador da Juventude afirmou que irá haver outro festival, dentro do mesmo modelo mas com algumas melhorias; «queremos crescer de

forma sólida, apesar de estarmos um pouco dependentes dos nossos parceiros, podemos garantir que para o ano há mais

uma semana de festa e animação para a juventude da maia».

Texto: Joana Isabel Santos Fotografia: Jorge Costa

Moonspell subiram ao palco e encheram Complexo Municipal de Ténis

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CULTURA Biblioteca Municipal apresenta programa de Agosto

Novo horário e nova programação A Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho destaca este mês dois contos tradicionais e um conto épicos-h histórico.

Este mês, a Biblioteca Municipal da Maia apresenta um horário específico, encerrada ao Sábado e Domingo, oferece uma nova programação de Segunda a Sexta das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30.

Na habitual “Hora do Conto”, os mais pequenos podem ouvir “As três fiadeiras”, um conto de Alice Viera, com ilustrações de Armando Duarte.

O conto tradicional “O pequeno polegar” e a história de “Henrique V” são os filmes

exibidos este mês no “Ciclo de Cinema”.

Até dia 29, poderá visitar a exposição “(Re)descobrir a Maia”, fazendo uma “visita panorâmica à Maia de ontem, de hoje e de amanhã”. Ainda poderá encontrar duas mostras documentais: uma dedicada aos mais novos sobre o Pequeno Polegar e outra sobre Henrique V, que foi Rei de Inglaterra.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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UNICER Antigos funcionários reunem-sse em convívio e fazem retrospectiva

Ex-ttrabalhadores sentem-sse prejudicados com saída da empresa Cerca de meia centena de ex-ttrabalhadores da Unicer “olham para trás” e afirmam-sse prejudicados com o desfecho do processo. Por seu lado, a Unicer refere que toda a situação teve o acordo consciente dos funcionários e que as indemnizações superaram o previsto na Lei. Um grupo de cerca de meia centena de ex-trabalhadores da Unicer afirmam-se prejudicados no processo de saída da empresa, que resultou da reestruturação levado a cabo recentemente.

Reunidos em convívio, este conjunto de antigos funcionários aproveitou para fazer uma retrospectiva sobre os anos de serviço e sobre todo o processo de rescisão, sobre o qual sentem ter sido prejudicados, “por nunca ter sido

discutido com eles e de boa fé, a realidade dos factos, ou seja, o que iriam perder com as rescisões por mútuo acordo, porque sempre lhes foi transmitido que nada perderiam e tudo tinham a ganhar”, referem em comunicado. Para além disso, os extrabalhadores referem que as rescisões por mútuo acordo não foram mais do que “despedimentos individuais”, com a empresa a não cumprir “no pagamento de

certos honorários devidos”.

Contactada pelo MaiaHoje, a Unicer vem esclarecer que “a empresa empenhou-se, à margem do processo de reestruturação levado a cabo, em viabilizar acordos que fossem vantajosos para ambas as partes, tendo sido os mesmos alcançados pacificamente e com sucesso”. Segundo a mesma fonte, “a Unicer teve o acordo consciente e integral da totalidade dos trabalhadores para as

condições propostas para a rescisão por mútuo acordo dos respectivos contratos de trabalho”, acrescentando que os funcionários foram “devidamente compensados, tendo o valor das respectivas indemnizações superado o que a lei prevê”.

António Manuel Marques

POLÍCIA Buscas na Maia resultaram na detenção de dois indivíduos e vário material

GNR detém traficantes de droga A GNR de Matosinhos deteve dois suspeitos de tráfico de droga e apreendeu mais de 16 mil euros, armas, munições e estupefacientes, em resultato de buscas em Milheirós, Gueifães e Águas Santas A operação “Saco” decorria há cinco meses e terminou com o cumprimento de cinco mandatos de busca emitidos pelo Tribunal da Maia. As buscas incidiram sobre habitações de Milheirós e Gueifães e num bar de Águas Santas, onde as autoridades apreenderam duas pistolas, cinco munições e mais de 16 mil euros.

No decorrer da operação, as autoridades apreenderam também oito gramas de MDMA (droga sintética de tipo ecstasy mas em cristais) quatro telemóveis, uma balança de

precisão, um canivete e material de transporte e acondicionamento de drogas.

Os dois indivíduos detidos eram responsáveis pelo tráfico de droga em Leça do Balio.

Automóvel furtado na Maia serviu para série de assaltos Um veículo de marca Audi A6, roubado do interior de uma vivenda na Maia, foi o automóvel utilizado para um “raid” de

assaltos a residências na zona da Figueira da Foz e Montemor-o-Velho, na passada semana.

O primeiro episódio desta saga passouse logo pelas 8h00 da manhã com o grupo de cinco indivíduos a abastecer a viatura em Alhadas e a fugir do local sem pagar o combustível. Desde aí e até à hora do almoço assaltaram cinco moradias, na região da Figueira da Foz e Montemor-o-Velho, mas sempre em aldeias ou vilas isoladas. Os larápios depois de se certificarem que a

residência estava vazia, desligaram os alarmes, arrombaram portas e janelas e procedem ao roubo.

Desde computadores, a jóias, passando por máquinas fotográficas e roupa de marca foi muito e variado o material furtado pelo grupo de cinco indivíduos encapuzados.

As autoridades estão a proceder a investigações, suspeitando que os indivíduos tenham entre os 20 e os 30 anos de idade.

EDUCAÇÃO Caso de repetição de exames único no país

Alunos maiatos vão ter de repetir exames São cerca de 20 os alunos da Escola Secundária da Maia que vão ter de repetir o exame de Biologia, devido ao furtos dos testes do automóvel da professora.

Cerca de duas dezenas de estudantes do 12º ano da Escola Secundária da Maia vão ter de repetir os testes de Biologia.

Isto porque as provas que tinham realizado no passado dia 15 de Julho, no âmbito da segunda chamada das provas nacionais de Biologia do 12º ano, foram roubadas do carro da professora que iria corrigir os exames.

O furto terá ocorrido num parque de estacionamento no Porto, sendo que na pasta com os exames estava também um computador portátil igualmente roubado.

A prova será agora repetida no próximo dia 11, sendo que o Ministério da Educação já veio garantir que os interesses dos alunos serão protegidos, no processo de candidatura ao Ensino Superior.

Quem não apreciou muito a situação foram pais e alunos que já pensavam em férias. Este caso foi o único do género a verificar-se a nível nacional.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

ROUBO Situação já foi entregue às autoridades

Associação de Pais acusa ex tesoureiro de roubo Os órgãos sociais da Associação de Pais da EB1/JI do Castêlo da Maia acusam o ex tesoureiro de ter roubado cerca de oito mil euros. Em comunicado realizado após a Assembleia Geral Extraordinária de 19 de Junho, os responsáveis da Associação de Pais acusam o ex membro da direcção de entre Novembro de 2007 e 11 de Junho de 2008, data em que lhe foi exigida uma carta de demissão, ter furtado oito mil euros da instituição.

No mesmo documento, os órgãos sociais da Associação de Pais da EB1/JI do Castêlo da Maia referem que confrontado com a situação, o alegado autor do roubo prometeu restituir a verba, algo que ainda não terá acontecido.

A terminar, os responsáveis da Associação de Pais pedem desculpa às crianças e aos pais asseguram que o processo judicial e criminal já segue os trâmites normais, no sentido de recuperar a

verba roubada.

Entretanto, o MaiaHoje contactou a Associação de Pais que não quis prestar qualquer esclarecimento adicional. De acordo com fonte da instituição esta foi uma decisão tomada pela direcção, sendo que posteriores desenvolvimentos só serão conhecidos na próxima Assembleia da Associação de Pais, marcada para meados de Setembro. O MaiaHoje apurou igualmente que este assunto já foi dado a conhecer à

Fapemaia e à Câmara Municipal, estando em vias de ser comunicado a outras Associações de Pais.

O MaiaHoje tentou chegar à fala com o acusado, quer através da Associação de Pais, quer através da Escola, mas tal não foi possível, pelo que esperamos ter mais esclarecimentos em próximas edições.

AMM

POLÍCIA Presumível companheiro utilizou uma caçadeira à porta de café em Nogueira

Mulher morta com dois disparos à queima roupa Uma mulher com cerca de 30 anos foi assassinada à porta do café Mirario, na freguesia de Nogueira, na semana passada.

Depois de alegadamente terem discutido dentro do estabelecimento, o casal continuou a quezília já no exterior com o presumível companheiro a efectuar um primeiro disparo de caçadeira que atingiu a mão da mulher (em posição defensiva), desfazendo-a. Com aparente calma, segundo testemunhas, o homem dirigiu-se ao seu

automóvel, recarregou a arma e regressou para disparar mais uma vez, desta feita à face da jovem, que não resistiu aos graves ferimentos. Isto, na presença de uma filha e de uma prima.

Como se de nada se tratasse, o homem voltou então para o seu automóvel, de marca Honda, e abandonou o local em direcção a Ermesinde, esperando até que os semáforos ficassem de cor verde para avançar, contam mais testemunhas. Horas mais tarde acabou

por ser detido e foi presente ao Tribunal da Maia, no dia seguinte, que decretou a sua prisão preventiva.

A vítima, com uma mão e um peito desfeitos, para além da face desfigurada, foi assistida no local pelo INEM, mas não resistiu aos diversos ferimentos. No local do crime estiveram presentes elementos da GNR, Polícia Científica, Polícia Judiciária e INEM. Aparentemente, a mulher estaria a

planear viajar com a prima para a Suiça, mas o companheiro movido por ciúmes e desconfiança de outra relação amorosa não concordava com a situação, o que terá estado na origem da discussão. O alegado homicida mora no Bairro do Sobreiro com a família, enquanto a vítima habitava em Gueifães.

SAÚDE Estrutura continua sem data de inauguração oficial

USF de Vermoim adopta designação “USF Odisseia” A Unidade de Saúde Familiar de Vermoim terá como designação “USF Odisseia”, referiu ao MaiaHoje, a responsável Ana Teixeira. Esta estrutura resulta da iniciativa de um grupo de profissionais de Saúde (médicos, enfermeiros e administrativos) provenientes de vários locais de trabalho, com predominância do Centro de Saúde da Maia. Apesar de já ter nome, esta USF não tem ainda data de abertura oficial, conforme o MaiaHoje apurou junto da Administração Regional de Saúde do Norte.

Esta Unidade de Saúde Familiar irá funcionar no chamado “Palácio do Desporto”, edifício contíguo ao Estádio Dr. Vieira de Carvalho, juntamente com o Centro de Saúde da Maia.

Entretanto, na última edição, o MaiaHoje noticiou em exclusivo a transferência do Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU) para o edifício da Junta de Freguesia de Vermoim, referindo que o horário de funcionamento era até às 24 horas em dias úteis e ininterrupto ao fim-de-semana. Tal não corresponde à realidade, sendo que nos dias úteis o SASU funciona entre as 20 e as 24 horas e ao fim-de-semana e feriados entre as 8 e as 24h. Fica a correção.

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CARTÓRIO NOTARIAL

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A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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EFEMÉRIDE Barristas do Formigueiro comemoram aniversário em clima de crise

Extinção a médio prazo é cenário possível Os Barristas do Formigueiro completaram 70 anos de existência num momento de crise. Responsáveis aproveitaram a altura para apelar ao esforço e apoio dos sócios, numa altura em que a colectividade atravessa sérias dificuldades económicas.

Foi perante um auditório “composto” que os responsáveis dos Bairristas do Formigueiro reconheceram o momento difícil que vive a coletividade, nesta sessão solene do 70º aniversário, que sucedeu ao habitual hastear de bandeiras. José Miranda, secretário da Direcção e representante do presidente nesta sessão, confessou as dificuldades com que vivem os “Bairristas”, “estamos num período muito difícil. A população local também não apoia e estamos com muitas dificuldades financeiras”. O responsável explica que neste momento as únicas receitas da instituição são o ATL, com capacidade para 25 crianças, e o bar. Estes problemas levaram já à decisão de uma paragem no Futsal juvenil, uma das poucas actividades da colectividade, e a adesão ao ATL da associação para o próximo ano lectivo assume um papel decisivo na angariação de receitas. O cenário negro leva José Miranda a admitir o fim da associação, “existe o risco de parar a médio/longo prazo porque a Juventude está afastada e os sócios mais antigos dizem que já trabalharam muito”.

O presidente da Assembleia Geral, Fernando Flores, alinhou pelo mesmo diapasão, “as colectividades atravessam às vezes momentos mais difíceis e têm que se adaptar aos novos tempos que correm o que não é fácil. É preciso definir estratégias e uma linha orientadora”. Aproveitando a ocasião, o responsável renovou o pedido de apoio aos sócios e às autarquias.

Respondendo ao repto, o edil Bragança Fernandes, que teve a companhia nesta cerimónia do presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, do vereador do

Desporto, Nogueira dos Santos e do representante da Junta de Águas Santas, Adriano Teixeira, disponibilizou-se para ajudar a associação. Um apoio traduzido em material para obras, que no entender do autarca, são necessárias na sede da

associação. Além disso, Bragança Fernandes avançou que vai estudar a hipótese de instalar alguma entidade de cariz social naquele espaço, de forma a dinamizar a sede, referindo a título de exemplo, o caso dos “Vencedores de Sangemil” que

receberam o projecto “Novos Laços”.

A sessão solene terminou com a homenagem aos sócios com 25 e 50 anos.

António Manuel Marques

Amadeu da Silva, o único sócio fundador vivo, apagou as velas deste 70º aniversário.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

FOLCLORE XXXII Encontro Nacional de Águas Santas

Festival foi o ponto alto de um fim de semana animado O Parque dos Moutidos recebeu a 32º edição do Encontro Nacional de Folclore de Águas Santas, uma organização da Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia”. A iniciativa alargou-sse a outras actividades durante o fim de semana, por onde passaram mais de três milhares de pessoas.

O Parque dos Moutidos foi palco este fim de semana do XXXII Encontro Nacional de Folclore de Águas Santas, ponto alto de três dias de actividades promovidas pela Associação Cultural e Recreativa “Os Fontineiros da Maia”. A animação começou na Sexta-feira à noite com um show de imitações por parte do grupo Maia Show, dos “Leais e Videirinhos de Pedrouços”, enquanto no Domingo foi dado destaque aos mais novos com várias diversões disponíveis, para além da actuação do agrupamento “Tropical”, durante a tarde dançante. De acordo com José Sampaio, responsável dos “Fontineiros”, “apesar do trabalho que dá, o balanço foi bastante positivo. Durante o fim de semana, terão passado pelo parque mais de três mil pessoas. A tedência que tenho verificado é que ano após ano as pessoas aderem mais, até porque agora temos outro tipo de actividades”.

Mas o motivo principal de interesse foi mesmo a 32º edição do Encontro Nacional de Folclore de Águas Santas, que contou com as presenças do Grupo Folclórico Etnográfico Bairrada Ribeirinha, do Grupo Folclórico N.ª Sr.ª do Monte, do Grupo Folclórico Santa Eulália de Barrosas, do Rancho Folclórico de Retacho e do

Grupo Folclórico Pescadores Vila Chã, para além do grupo da casa. O nível de qualidade foi bom, de acordo com José Sampaio, que realça o facto de todos os conjuntos serem federados, “temos uma exigência que é a de que os grupos sejam federados, para manter um nível de qualidade aceitável. Os grupos dignificaram as suas terras, estando devidamente trajados e com actuações bem executadas”.

Foram mesmo os “Fontineiros da Maia” a inaugurar o tablado apresentando diversas modas típicas, como “A Festa na Aldeia”, “Ramaldeira” ou “Vira Vareiro”, obras recolhidas do período onde os Fontineiros se retratam, ou seja, entre o final do séc. XIX e início do séc. XX, como explicou José Sampaio.

Entretanto, o Grupo Folclórico “Os Fontineiros da Maia” sobe mais uma vez ao palco este fim de semana, desta feita em Souto, Guimarães, seguindo-se a organização do Festival de Folclore de Nogueira, marcado para o dia 30 deste mês. Estão ainda agendadas mais duas actuações no início de Setembro, antes das actividades se virarem mais para a dinamização da sede social, finaliza José Sampaio.

António Manuel Marques

O Grupo Folclórico de Retaxo foi um dos que animou a noite de Sábado

FOLCLORE II Festival Internacional de Folclore de Moreira

VERÃO Freguesias de Águas Santas, Gueifães e Milheirós integram iniciativa

O Mundo “une-sse” no folclore Afirmou-sse como o melhor evento de folclore que se realiza no concelho da Maia. Com muitas dezenas de populares a assistir no Largo da Feira de Pedras Rubras, O Grupo Regional de Moreira da Maia organizou o II Festival Internacional e contou com a participação de 8 representações, entre eles a Argentina e Taiwan.

Só faltavam as representações de África, Austrália e América do Norte e teríamos o festival mundial. No entanto, assistiu-se a uma noite de magia, de cores, fantasias, tradições, e uma diversidade de sons e estilos que agradam ao grande público, entre eles o Tango argentino e as Danças Flamencas. Uma riqueza e um historial de música de primeira qualidade a combinar com o belo cenário.

Uma a um, os grupos The Ensemle Akademsko Drustvo, de Belgrado – Sérvia; Grupo Folclórico Centro Convívio de Abitureiras – Ribatejo; Punjab Cultural Promotion Council – Índia; Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo; Companhia Flamenca Cármen Guerrero- Cadiz- Espanha; Grupo Regional de Moreira da Maia; Taiwan youth Dance Company – Taiwan e Los Mackay y Ballet Malambo Argentino – Argentina, imprimiram uma bela pagina para colorir os cadernos de memória das gentes maiatas.

«Este Festival Internacional de Folclore Moreira/2008, ultrapassou todos os limites.

Primeiro pela selecção dos Grupos Nacionais e Estrangeiros. A segunda razão, pela adesão da Junta de Freguesia da Vila de Moreira, da Câmara Municipal da Maia e de todos os elementos dos Grupo Regional», disse a principal responsável Lucília Santos.

Lucília Santos frisou a importância da participação de todos os grupos, «que deixaram uma magnífica prestação ao numeroso público».

«Acho que há muito não víamos um evento desta envergadura e com esta qualidade fora de série», reforçou a líder do grupo maiato.

Falando do seu Grupo Regional de Moreira da Maia, referiu que «representou muito bem, mais uma vez a sua terra, o seu folclore, e deu a conhecer que sabe organizar bons festivais de folclore, quer nacionais quer internacionais».

O Final do Festival, com a participação de todos os grupos dançando a Cana Real da Maia, «foi um êxito», não esquecendo a música final ”Amigos para Sempre”, acompanhando a chama que saia dos isqueiros, ofertados pela Junta de Freguesia da Vila de Moreira.

Ao Festival de Moreira só não compareceu a representação da Índia, que à última hora não conseguiram vistos de entrada em Portugal.

Segundo o “MaiaHoje” apurou, junto dos responsáveis, e pela forma como o presidente da Câmara Municipal da Maia gostou do festival, é provável que no futuro possa ser realizado no centro da cidade da Maia. «Para que isso venha a ser realidade, terão de existir outras condições e muito mais apoios. Caso contrário, não abdicaremos de que o festival saia de Moreira», disseram fontes próximas do grupo de Moreira.

António Armindo Sares

Avale promoveu campo de férias Tiveram lugar durante duas semanas as “Férias de Verão” promovidas pela Associação de Freguesias do Vale do Leça, AVALE, que integra Águas Santas, Gueifães e Milheirós. Um total de 107 crianças das três localidades participaram neste evento que foi organizado tendo por base a vertente educativa, cultural, desportiva a lúdica.

Do programa constou, por exemplo, uma visita ao Museu do Linho e do Trigo e à Casa Museu Abel Salazar, uma prova de orientação no Parque de Avioso, uma passagem pelo Centro Hípico de Matosinhos e diversos ateliers, entre outras actividades.

Ficou o desejo de repetição para o próximo ano, referem os responsáveis desta associação inter freguesias.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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FUTSAL Monte das Pedras reforça equipa Sénior

No reino dos “Tiagos” A formação de Moreira já alinhavou o plantel para a nova época que se avizinha. Militando agora na II Divisão Nacional, a par do “Amanhã da Criança”, a equipa maiata, acrescenta entre outros, mais três jogadores de nome Tiago ao já existente. A subida de divisão será, para já, uma carta fora do baralho.

Coordenada administrativamente por José Ramalhão, a equipa sénior do “Monte das Pedras” conseguiu evitar a saída de jogadores do seu plantel e reforçou-se a pensar na nova época.

Segundo Carlos Alberto, presidente do clube maiato «não podemos pedir nada em termos de objectivos», mas lá adiantou que o “sonho” é subir de divisão «vamos tentar ganhar jogo-ajogo, vamos ver como estão as coisas, sabemos que é um nível difícil, com outras equipas que têm outros orçamentos, mas se surgir a oportunidade vamos estar à espreita», disse.

Por seu lado o director José Ramalhão, disse ao MaiaHoje que o plantel ainda não está fechado e que tentam arranjar suporte financeiro para satisfazer mais alguns pedidos efectuados pelo técnico principal, que poderá passar pela contratação de mais dois ou três reforços.

Quanto a objectivos a alcançar, o primeiro será a manutenção, mas «temos os pés bem assentes na terra e sabemos que temos um leque de adversários muito difícil. A subida de divisão neste contexto é um objectivo ilusório, vamos trabalhar para o nosso principal objectivo e depois veremos como correm as coisas», afirmou cautelosamente o dirigente.

Já o treinador disse ao MaiaHoje que a qualidade média do plantel está melhor mas não pode dizer que esteja como pretendia «conseguimos três contratações fundamentais, renovamos o núcleo duro o que também é importante. Ainda não tenho um plantel que me

satisfaça totalmente, ou seja, satisfaz em qualidade, mas na vertente número/qualidade, fundamental para fazer face à época que se avizinha, não». Apesar de tudo o técnico afirmase satisfeito com os pedidos feitos à direcção «vamos ainda tentar mais duas ou três contratações para como referi fazer face à época, mas o mercado está muito inflaccionado, existem muitas equipas a contratarem jogadores claramente primodivisionários o que vem alterar os orçamentos previstos e tornar os valores ditos “normais” um pouco atípicos para esta divisão», referiu.

Quanto à pergunta “sacramental” dos objectivos, o treinador diz ser muito complicado estabelecer metas e justifica que «10 das 14 equipas em competição podem perfeitamente assumir a liderança da tabela. Vamos fazer um campeonato tranquilo e com isto não quero dizer que é assegurar a manutenção, mas sim posicionarmo-nos do meio da tabela para cima, espreitarmos as possibilidades que nos vão aparecendo e gerir. Se estivermos bem e os outros pior iremos tentar a subida», referiu.

Quanto a eventuais equipas favoritas à subida o técnico afirma não ser possível nesta altura fazer uma avaliação perante as contratações, mas adianta que «existem a meu ver três tipos de potenciais candidatos. Em primeiro lugar os que desceram de divisão, já habituados a outras “lides”, como o Boavista, a UTAD e o Nogueirense; depois os “crónicos” que serão o Rio Ave, Braga, Junqueira e Boticas;

O início dos trabalhos será a 30 de Agosto com apresentação e testes, sendo que os treinos terão início no primeiro dia de Setembro. O primeiro jogo oficial será a 27 de Setembro, na primeira eliminatória da Taça de Portugal e o Campeonato dará o pontapé de saída a 4 de Outubro.

seguidamente aqueles que subiram, que são uma incógnita, onde se inclui obviamente Monte das Pedras, Viseu, Nogueiró e Gondomar», analisou o técnico que, a terminar, deu uma palavra de apreço à sua equipa técnica «que são pessoas com quem estou já habituado a trabalhar. Estou particularmente satisfeito pelo facto de ter a oportunidade de trabalhar com dois preparadores físicos, um anseio que é uma mais valia para a próxima época», terminou.

Artur Bacelar

ASSOCIAÇÃO SOCIAL E CULTURAL MONTE DAS PEDRAS Plantel Sénior 2008/2009 Presidente: Carlos Alberto Director Desportivo: José ramalhão Treinador Principal: Henrique Silva Treinador Adjunto: Manuel Pacheco Treinador Adjunto: Sónia Campos (exjuniores) Treinador Adjunto: Nuno falcão (exjuniores)

Hélder pontes Ricardo (guarda-redes) Rui Miguel Saúl Tiago Gonçalves Novas entradas Hugo pereira (guarda-redes) Gondomar) João Castro (ex-Junqueira) José Carlos (ex-Gondomar)

Plantel transitado Carlos gomes César Moreira Dinho Diogo Batista Dominique Foca

(ex-

Promoções Joel (guarda-redes) (ex-júnior) Tiago Costa (ex-júnior) Tiago Dias (ex-júnior) Tiago Moreira (ex-júnior)

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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ANDEBOL Associação Atlética de Águas Santas apresenta o plantel sénior para época 2008/2009

Águas Santas aposta nas camadas jovens O plantel sénior para a nova época apresenta oito reforços, dando prioridade aos escalões jovens.

No passado dia 2 de Agosto, foi apresentado, na Sede do Clube, o Plantel Sénior da Associação Atlética de Águas Santas para a nova época. O plantel conta com quatro caras novas, que segundo Carlos Viera, presidente da direcção, «foram as que estavam dentro das possibilidades do Clube».

Segundo o presidente da direcção, os objectivos para a nova época são «mais altos do que o ano passado. O principal é conseguirmos ficar nos seis primeiros

lugares, atingindo assim a qualificação directa para os “play-off”», afirmou.

As novidades do plantel recaem sobre o regresso de Pedro Solha (ex-F.C. Porto) e as contratações de Pedro Neto (ex-Belenenses), Nuno Pimenta (ex-S. Bernardo) e Jaime Barreiros (ex- ISAVE). Esta época, o Águas Santas aposta em quatro jovens jogadores das camadas jovens: Ivo Martins, Hugo Maia, João Silva e Ricardo Pesqueira.

JIS

direitos reservados

FUTSAL Juventude Desportiva de Águas Santas apresenta plantel

«Queremos consolidar o Juventude como um clube de referência» Oito jogadores reforçam o plantel sénior para a nova época.

A Juventude Desportiva de Águas Santas apresentou o plantel sénior para a nova temporada. Segundo o treinador Sérgio Carvalho o grande objectivo «para estes dois anos são a subida de divisão. Mas também queremos consolidar o Juventude como um clube de referência da cidade da Maia.

Queremos que vejam o futsal que praticamos na Maia», afirmou.

Quanto ao plantel, Sérgio Carvalho, disse estar «muito satisfeito pois fui eu que escolhi os novos jogadores e tive sempre o apoio incondicional do nosso presidente».

O novo plantel conta agora com oito caras novas e sete renovações. Miguel (exReal Senhorense) Guarda-Redes; Lagoa (exADR Parada); Pina (ex-ADR Parada); Rui Castro (ex-ADR Parada); Hugo Rei (exVermoim); João (ex-Arsenal Parada); Peliça (ex- Millenium BCP) e Mário Valega (exSantoTirso Futsal) são as novas contratações. Ficaram no clube Tiago (Guarda-Redes), Sandro (Guarda-Redes), Grilo, Vitinha, Rui Moreira, Ruben e Serginho.

JIS

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PLANTEL DE ANDEBOL SÉNIOR – ÉPOCA 2008/2009 Atletas

Clube Anterior

Idade

Posição

Alexandre Teixeira

Águas Santas

25 anos

Guarda-redes

André Sousa

Águas Santas

21 anos

Guarda-redes

Pedro Solha

F. C. Porto

27 anos

Ponta-Esquerda

Ivo Martins

Águas Santas

20 anos

Ponta-Esquerda

Hugo Silva

Júnior

18 anos

Ponta-Esquerda

Tiago Heber

Águas Santas

22 anos

Lateral esquerdo

Pedro Neto

Belenenses

32 anos

Lateral esquerdo

Jaime Barreiros

ISAVE

30 anos

Universal

Tiago Andrade

Águas Santas

21 anos

Central

Vasco Nogueira

Águas Santas

23 anos

Central

Daniel Santos

Águas Santas

24 anos

Lateral direito

Jorge Carvalho

Águas Santas

36 anos

Lateral direito

João Silva

Júnior

19 anos

Lateral direito

Armando Pinto

Águas Santas

29 anos

Ponta-Direita

Kleyton Eusébio

Águas Santas

21 anos

Ponta-Direita

Nuno Pimenta

Liberty

27 anos

Pivot

Juan Couto

Águas Santas

27 anos

Pivot

Ricardo Pesqueira

Águas Santas

16 anos

Pivot

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

FUTEBOL Associação Futebol do Porto alarga campeonato

FUTSAL Francisco F ardilha r egressa a o c omando t écnico d a Coopermaia

20 Clubes jogam na “30 jogos, 90 Divisão de Honra pontos. É a nossa meta” Pedras Rubras, Nogueirense e Pedrouços são os clubes maiatos que disputam o primeiro escalão da AF Porto.

A época de 2008/2009 da Divisão de Honra traz uma novidade: o acréscimo do número de clubes em competição. A Associação de Futebol do Porto (AF Porto) decidiu recompensar o esforço de alguns clubes, ficando agora em competição 20 equipas. O Vilarinho é um dos clubes que joga agora na Divisão de Honra, depois de ter corrido o risco de não subir. Ainda falta decidir o outro clube que completa os 20 para disputar o campeonato desta época, mas tudo indica que será o Custóias, que espera a homologação por parte da Federação Portuguesa de Futebol.

Na lista dos 19 estão três clubes maiatos: F.C. Pedras Rubras, Pedrouços A. C. e o U. Nogueirense F. C. Os restantes clubes que disputam a Divisão de Honra são: S. Pedro da Cova, Grijó, Bougadense, Candal, Ataense, Alpendorada, Avintes, Perafita, Vilarinho, Perosinho, Dragões

Sandinenses, Canidelo, Rio Tinto, Arcozelo, Sousense e Valonguense.

Outra certeza comunicada pela AF Porto é a de que o principal escalão retorna aos 18 clubes na época 2009/2010.

Na 1ª Jornada, marcada para dia 7 de Setembro, o F.C. Pedras Rubras defronta fora o S. C. Dragões Sandinenses; o Pedrouços recebe o Valonguense e o Nogueirense joga em casa do Candal.

O primeiro derby maiato desta divisão será entre o Pedrouços e o Nogueirense, já na 3ª jornada, que se disputa no dia 21 de Setembro. Na 15ª jornada, dia 14 de Dezembro, jogam o Pedras Rubras e o Nogueirense. Na 19ª Jornada, Pedras Rubras e Pedrouços defrontam-se dia 11 de Janeiro de 2009.

JIS

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Dois anos depois de ter subido a equipa à 1ª Divisão Distrital de Futsal, Francisco Fardilha regressa à Coopermaia, apontando desde já a “mira” à Divisão de Honra.

Ganhar qualquer jogo ou competição em que a Coopermaia participe. É com este espírito que o técnico Francisco Fardilha regressa à liderança da equipa de Futsal daquela instituição, depois de ter levado o FC Foz a mais um título. Dois anos após a sua passagem pela equipa maiata, onde granjeou a subida de divisão, o jovem treinador regressa com o mesmo objectivo, embora num patamar mais alto, “não tenho qualquer receio em afirmar que se voltei, foi porque me foi apresentada uma intenção clara de subir à Divisão de Honra. Podemos não ter o melhor plantel, a melhor equipa técnica ou o maior orçamento. Mas o nosso objectivo, seja em que campeonato for, é ganhar qualquer jogo ou competição onde entremos. Portanto, 30 jogos, 90 pontos. É a nossa meta.”, refere ao MaiaHoje.

Ainda assim, confessa que o retorno não foi planeado após os bons resultados no Foz, mas o convite para voltar a “casa” falou mais alto, “surgiu o convite e todas as minhas solicitações foram aceites, pelo que não foi difícil chegarmos a acordo. A saudade das pessoas que marcaram o meu início como técnico no Futsal e o

facto de me terem feito ver que era primeira opção, também contribuiram. O facto de poder estar próximo de grandes e bons amigos, e voltar a trabalhar com uma pessoa como a Sara Pinho, que é uma profunda conhecedora do Futsal, com uma filosofia muito próxima da minha, pesou também muito na decisão”, diz. O técnico frisa também a “compreensão” dos responsáveis do Foz, que deixaram “aberta a porta” para futuras colaborações.

Quanto ao plantel para levar a efeito o objectivo da subida, está praticamente definido, estando dois ou três lugares em aberto, que podem ser ocupados por atletas que se encontram à experiência ou por novas contratações. De qualquer forma, o conjunto não ultrapassará os 15 jogadores, assegura Francisco Fardilha.

A pré-época inicia-se a 25 de Agosto, sendo que a equipa vai utilizar o pavilhão, para além do ginásio e piscina da Coopermaia recentemente inaugurados, numa “preparação pluri-disciplinar”. Aos fins de semana terá lugar um jogo amigável.

António Manuel Marques

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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VOLEIBOL Lesão afasta Pedro Rosas do areal

Pedrosa termina época com Brizida como companheiro de equipa Elemento da dupla portuguesa de Voleibol de Praia, Pedrosa/Rosas, Pedro Rosas foi operado esta terça-feira no Hospital de Santa Maria no Porto, na sequência de uma lesão no punho esquerdo.

Este ferimento foi sofrido no 1º set do 1º jogo, em Klagenfurt contra a dupla austríaca Doppler/Gartmayer. A dupla portuguesa ainda chegou a defrontar uma dupla norueguesa nesse mesmo dia, mas no dia

seguinte foi de todo possivel continuar em prova devido à lesão de Rosas.

Esta lesão irá levar a uma paragem de cinco semanas, como tal, Pedrosa vai passar a contar com Nelson Brizida nas provas que

restam do circuito nacional, ficando de fora das provas internacionais.

AMM

NATAÇÃO CNM termina época com pódio

Rafael Martins consegue a “prata” Decorreram de 24 a 27 de Julho, no Complexo de Piscinas do Jamor, os Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos de Portugal, numa organização da Federação Portuguesa de Natação, que envolveu 563 nadadores representando 74 clubes nacionais. Estes campeonatos foram constituídos em duas sessões diárias, sendo a primeira destinada a apurar os campeões da categoria de Juvenis e também de eliminatórias para apurar os nadadores que tinham acesso à sessão das finais (A e B) à tarde. O Clube de Natação da Maia/Real Seguros esteve representado por seis nadadores (dois juvenis, dois juniores e dois seniores). A destacar o segundo lugar obtido por Rafael Martins (Juvenil) aos 200 Mariposa (2.16.22), as finais A de Luís Neto (50 e 100 Bruços), de Carolina Silva (200 Mariposa) e ainda as finais B de Leonor Babo (50 e 100 Mariposa), Joana Maia (200 Bruços) e de Carolina Silva (100 Mariposa) e ainda o bom resultado pessoal aos 400m livres de João Queijo.

Após esta competição, os nadadores vão gozar um período de férias, recomeçando a actividade no início de Setembro. A reunião de apresentação da nova época está marcada para o dia 9 de Setembro.

CICLISMO Ex equipa maiata fora da Volta a Portugal

Zeferino defende que querem acabar com a LA/MSS A LA/MSS, formação profissional de ciclismo, que deixou a Maia para se sediar na Póvoa de Varzim passa por momentos conturbados. Depois das acusações de uso de substâncias ilícitas pelos seus atletas, a equipa foi oficialmente excluída da 70ª Volta a Portugal pela organizadora da prova, a PAD/Lagos Sports.

Em reacção a esta tomada de posição, o director desportivo da LA/MSS, Manuel Zeferino, referiu à Rádio Renascença que

“existem três ou quatro instituições que querem acabar com a equipa”, apontando o dedo à PAD e à Federação Portuguesa de Ciclismo. A própria empresa de João Lagos, detentora da equipa de ciclismo do Benfica, não ficou fora das críticas, com Zeferino a vaticinar que “essas equipas vão acabar da mesma maneira”.

A organização da Volta a Portugal em Bicicleta entendeu não convidar a equipa LA/MSS “tendo por base os factos e

elementos de suspeição de dopagem organizada, relacionados com a equipa em questão e publicamente denunciados pelas autoridades portuguesas, e, ainda, as consequentes posições oficiais da própria Federação Portuguesa de Ciclismo e da Comissão de Ciclismo de Estrada”, lê-se no comunicado distribuído pelas redacções. No mesmo documento, a PAD/Lagos Sports afirma que com esta decisão vem “encorpar uma luta que deve ser sem tréguas contra

todos aqueles que, pelas suas condenáveis acções de procurar triunfar a qualquer preço, apenas contribuem para manchar e destruir uma modalidade olímpica que é tão próxima e querida do povo português”.

Assim, a 70ª Volta a Portugal conta com 17 equipas e 169 atletas à partida. Com início a 13 de Agosto, em Portimão, a prova já faz “correr” muita tinta.

AMM

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

ANDEBOL Maia Handball Cup 2008 impulsiona ao mais alto nível a modalidade

«Foi a melhor edição deste torneio» Decorreu entre 19 e 26 de Julho a 5ªedição do Maia Handball Cup. Sendo o maior evento a nível internacional da modalidade, este torneio trouxe à Maia cerca de 100 equipas e 2500 atletas.

O Desporto assume, cada vez mais, um papel fundamental no desenvolvimento do ser humano. José Carlos Ribas, presidente do MaiaStars e um dos principais impulsionadores deste evento, afirmou que «a promoção e divulgação do desporto» é um factor essencial deste torneio. O mesmo divulgou a sua satisfação com o Maia Handball Cup 2008,

fazendo um balanço «bastante bom, inclusive foi a melhor edição quer a nível de participação de atletas e equipas, quer a nível de audiência».

Foram oito dias repletos de animação e muito «andebol de qualidade», que reuniu nesta 5ª edição, 2500 atletas de vários escalões, equipas e nacionalidades. Ao todo, participaram

cerca de 100 equipas nacionais e a nível internacional participaram cinco equipas espanholas e quatro francesas, «o que tornou o torneio bastante competitivo em todos os escalões», disse José Carlos Ribas.

Relativamente às dificuldades com que se deparam neste tipo de eventos, José Carlos Ribas, confirmou que sendo «este torneio o maior evento a nível internacional desta modalidade, há sempre algumas dificuldades, mas de certa maneira isso até é bom, porque assim podemos sempre melhorar».

O presidente do MaiaStars mostrou-se desiludido porque apesar de toda a divulgação feita e o facto de ser um dos maiores eventos da modalidade, «os grandes canais de televisão continuam a

não dar importância a este evento».

Quanto ao clube maiato, o MaiaStars venceu em três escalões: juvenil, juniores e seniores femininos. Mas foi nos juniores e seniores que houve surpresas porque não estávamos à espera, até porque jogaram a final com o clube campeão nacional de juniores e vice-campeão nacional de seniores: o Colégio de Gaia.»

Quanto ao Maia Handball Cup 2009, já estão a ser preparadas algumas coisas, «mas ainda é cedo para divulgar alguma coisa. Posso adiantar é que já temos um clube Francês e outro Suíço interessados em participar na próxima edição», acrescentou.

Texto: Joana Isabel Santos Fotografia: António Manuel Marques

CLASSIFICAÇÃO Minis C A Póvoa Varzim Minis Masculino C A Póvoa Varzim Minis Feminino Bartolomeu Perestrelo Infantil Masculino Padroense F.C. Infantil Feminino Bartolomeu Perestrelo “A” Iniciado Masculino A A Amadora “A” Iniciado Feminino C.P. Valongo do Vouga Juvenil Masculino Boavista F.C.

FUTEBOL FCP apresentou equipas Júnior e Sénior para época 2008-0 09

Valência e Celtic foram os adversários A finalizar houve o já tradicional fogo O FCPorto no passado sábado, 26 de de artifício, desta feita com uma bola de Julho, viveu mais um dia de festa no fogo suspensa sobre o relvado a ser o emblemático Estádio do Dragão, ao centro das atenções, a fazer as delícias de apresentar aos sócios as suas equipas de um estádio quase cheio. sub-19 e sénior.

O tempo e os resultados encarregarAssim, os mais “madrugadores” se-ão de fazer jus, ou não, à confiança puderam apreciar, logo de início, os mais reinante no seio do Dragão. novos enfrentando os homólogos do Valência de Espanha. O resultado esse foi favorável aos espanhóis por dois golos Francisco Bacelar sem resposta, mas os “miúdos” deram boa réplica e tiveram sempre as despesas do desafio. Destaque para Diogo Viana, uma aposta da SAD portista.

Após as danças do Dragão, no seu próprio estádio, seguiu-se o prato principal, ou seja o jogo FCPorto-Celtic, reedição da Final da Taça UEFA em Sevilha. Desta feita a vitória foi do Celtic, em golo de Jan Vennegoor of Hesselink aos 87m a fazer jus ao ditado que nos diz que “quem não marca sofre”.

Não obstante os “novatos” Cristian Rodriguez, Guarín e Sapunaru darem boas indicações, a par do colectivo, só faltou o golo, mas os adeptos gostaram do que viram e Lisandro, sob o olhar atento do ex-benquista Cristian Rodriguez, vai afinando a pontaria aplaudiram no final. que lhe permitiu ser o rei dos marcadores na época passada.

Juvenil Feminino MaiaStars Juniores Masculino Guimarães Andebol Juniores Feminino MaiaStars Sénior Masculino AXA Jogando Sénior Feminino MaiaStars Veteranos Masculino BCP Millenium Veteranos Feminino MEGAS

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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AUTOMOBILISMO Rampa de Murça

Luís Nóvoa termina no sexto posto O último fim de semana foi palco de mais uma prova do Campeonato Nacional de Montanha, desta feita a Rampa de Murça. O piloto patrocinado pelo MaiaHoje conseguiu a sexta posição.

Luís Nóvoa e o seu BRC CM 02 continuam a sua evolução, e na 5ª jornada do nacional de Montanha, o andamento evidenciado pelo piloto da Maia, chegou para ultrapassar alguns dos seus adversários que utilizam o mesmo modelo de carro.

Mas a prova do fim-de-semana para Luís Nóvoa não começou da melhor forma como nos descreveu, “foi na primeira subida de treinos, quase no final da rampa, de repente ao fazer uma curva o carro desligou-se, por isso depois veio de reboque para baixo, e rapidamente a equipa de assistência verificou que foi uma anormalidade no funcionamento da bomba de gasolina. O problema foi solucionado, e então foi sempre a andar, sem problemas de maior. Em todas as subidas fui sempre baixando o meu tempo, por isso estamos no bom caminho, e agora há que lutar nas próximas provas para subir na classificação em termos de categoria e na geral. Aliás, na prova deste fim-de-semana fui sempre o BRC mais rápido em prova”, finaliza.

A prova acabou por ser vencida por Pedro Salvador, seguido de Paulo Ramalho com António Mosteiro a conseguir o terceiro posto do pódio.

AMM

AUTOMÓVEL Volvo lança campanha para véiculos pesados

AUTOMOBILISMO Juno Racing Ibéria vence em Murça

Pedro Salvador chega à vitória A famosa prova de Porca de Murça testemunhou no passado fim-d de-ssemana o regresso às vitórias de Pedro Salvador e da Juno Racing Ibéria, que se impuseram na Rampa com aquele nome, na segunda passagem do ano por esta localidade.

Organizada pelo Clube Automóvel de Vila Real, a Rampa da Porca de Murça, foi neste fim de semana bastante competitiva e teve mais uma vez dois protótipos Juno nos dois primeiros lugares, com Pedro Salvador a superiorizar-se ao actual comandante do campeonato, Paulo Ramalho. Com algumas expectativas em relação ao comportamento do Juno SSE, depois da profunda revisão operada depois da Rampa de Bragança, a equipa acabou por sair satisfeita desta prova, com o carro a apresentar-se numa boa forma.

Com esta vitória, Pedro Salvador conseguiu aproximar-se da frente do campeonato, mantendo assim em aberto todas as suas possibilidades de renovar o título no Campeonato de Portugal de Montanha. “Estou como é evidente muito satisfeito com esta vitória. Alguns problemas com os pneus dificultaram-nos a vida e não foi por isso fácil vencer aqui em Murça. O motor estava ainda um pouco preso, situação normal depois da revisão que sofreu, facto que no entanto não nos impediu de estar ao nosso melhor nível, se bem que a concorrência tenha “apertado” um pouco, com o Paulo Ramalho a estar bem perto dos nossos tempos. Temos agora de continuar a pensar em vencer, porque só assim conseguiremos primeiro, diminuir a

diferença para o Paulo e depois, ultrapassá-lo. Dependemos de nós, mas não será fácil recuperar os pontos perdidos com os azares que tivemos anteriormente.

Toda a equipa está a trabalhar, e bem, no mesmo sentido, pelo que acredito que vamos conseguir atingir os nossos objectivos para este ano. A ver vamos”, afirma Pedro Salvador.

Agora segue-se um interregno de pouco mais de um mês, com o campeonato a regressar no Caramulo, para a realização da respectiva rampa a 5 e 6 de Setembro.

Pastilhas de Travão Genuínas para Camiões e Autocarros Presente em toda a rede de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo, esta promoção inicia-se a 1 de Julho e durará até 30 de Setembro de 2008.

Contribuir para a segurança de quem anda na estrada. É este o objectivo da promoção de Pastilhas de Travão Volvo

realizada pela Rede de Concessionários de Camiões e Autocarros da marca sueca.

Devido à sua perfomance perante altas temperaturas e a uma boa resistência do material, as Pastilhas de Travão Volvo garantem uma travagem segura.

AMM

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

MEDIA Extinção de postos de trabalho no “O Primeiro de Janeiro”

O que se passa no “Janeiro”? Quem fala verdade?

Esta e outras perguntas são parte de um lote de interrogações que os jornalistas “despedidos” do jornal “O Primeiro de Janeiro” e o público em geral gostariam de ver respondidas. A informação ainda é um pouco confusa, com muitas contradições. Para já envolve entidade patronal, chefias, jornalistas, sindicato, inspecção do trabalho, já chegou ao ministério e à ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social). Certas são poucas as coisas, entre as quais, que o diário Portuense está de volta às bancas. Eduardo Oliveira Costa, actual proprietário, mantém a Carteira Profissional de Jornalista activa o que tem causado algum mal-e estar entre a classe.

Foi com editorial intitulado “até para a semana” que a “bomba” estoirou no meio jornalístico português. Depois do Comércio do Porto, rumores davam conta do encerramento do centenário diário Portuense “O Primeiro de Janeiro” (PJ), mas o “até para a semana” do editorial de sexta-feira passada concretizou-se, não sob a direcção da autora Nassalete Miranda, ex-directora, mas pela mão do jornalista Rui Alas Pereira, que anteriormente assumia as mesmas funções no Norte Desportivo, publicação do mesmo grupo.

Nessa mesma sexta-feira, os trabalhadores tomavam conhecimento verbal de uma eventual extinção de posto de trabalho, alargada a toda a redacção com mais de 30 jornalistas.

Eventualmente sem jornalistas na redacção, ouvia-se “O Janeiro vai fechar”, mas o editorial de Nassalete Miranda prometendo um “até para a semana” e a conversa que terá tido com os jornalistas, indicavam uma paragem no mês de Agosto para um aparecimento em Setembro, com novo grafismo e novas “armas”.

Extinção de posto de trabalho A “extinção do posto de trabalho”, comunicava aos jornalistas a directora, «presumia o não pagamento dos direitos, uma vez que a Sedico, eventual proprietária, estava em situação de insolvência», dizem.

Durante todo o fim-de-semana, temendo o pior, ou uma acusação de abandono dos postos de trabalho, os jornalistas concentravam-se à porta da redacção que, segundo dizem, tinha os computadores bloqueados e telefones desligados.

Nova Edição Na segunda-feira de manhã, lá estava o “Janeiro” de novo nas bancas, com reestruturação gráfica e novos nomes, quer na direcção, quer na redacção, 40 paginas, das quais 8 publicitárias. Para o novo director vão «erguer um novo Porto de abrigo, sem nunca esquecer o que de importante vai fazendo história no resto do País. Desta enorme vontade, dos muitos milhares de leitores e amigos, e deste rumo prometemos não desviar atenções e concentrar esforços no sentido de preservarmos, com orgulho e estoicismo, a nossa história e a nossa cultura, que se (con)funde com o progresso da cidade Invicta e de toda a região Norte», escreveu em editorial.

Nos dias seguintes e até à altura em que fechamos esta edição, o jornal estabilizou nas 32 páginas e nos 30.000 exemplares prometidos, que revela um aumento de 50% face à habitual anterior tiragem.

Afinal quem manda no Janeiro?

Na última edição de Julho, a propriedade pertencia à empresa “Fólio - Comunicação Global” que tinha como accionistas, com mais de 10% de capital, o empresário Eduardo de Oliveira Costa e a empresa líder do grupo de que é presidente intitulada “A folha Cultural”.

Segundo nos contaram alguns jornalistas algo de errado se passa, pois quem pagava os salários era uma empresa de nome “Sedico – Serviços de Edição e Comunicação SA” e nenhuma outra das empresas ou pessoas mencionadas.

Despedimento colectivo?

Durante a semana, começaram a ser recebidas na residência de quase todos os jornalistas a “temida” carta de despedimento.

Para Paulo Almeida, jornalista bem conhecido dos maiatos pela sua participação no caderno “Maia”, agora representante dos jornalistas «a situação está a ser analisada, mas não nos parece que haja extinção de postos de trabalho, mas sim um claro despedimento colectivo», disse, acrescentando que tem recebido muitas mensagens de apoio de todo o lado e que contam com a colaboração dos serviços jurídicos do Sindicato dos Jornalistas».

Orgulho em pertencer ao Janeiro Outros jornalistas chamaram à atenção que, no site de “A Folha Cultural” (o grupo que integra o “Janeiro”) onde se lê que «O grupo é proprietário deste título de referência da Imprensa portuguesa que se publica todos os dias desde 1868. Ainda hoje é o Diário de Maior Assinatura, e tem na sua cultura e das suas bases editorais de privilégio. O suplemento Das Artes e Das Letras é outra referência declarado interesse cultural pelo Ministério da Cultura. O centenário matutino é dirigido pela veterana jornalista Nassalette Miranda com uma equipa de 10 editores, 36 jornalistas profissionais, 8 colaboradores permanentes que garantem uma qualidade e rigor jornalístico que orgulha os pergaminhos de “O Primeiro de Janeiro”. A edição on-line de “O Primeiro de Janeiro”, actualizada diariamente à meia-noite, construída numa base que permite acesso ao arquivo de consulta rápida e fácil, tem sido um sucesso no número de visitas, estudo mais ou menos de forma regular no motor de busca SAPO», bem como uma mensagem do presidente, Eduardo de Oliveira Costa, que declara «A nossa imagem pessoal de sucesso, devemo-la aos nossos bons profissionais. O futuro aguarda-vos. Bem hajam», levando os jornalistas a questionar «onde estão actualmente os 10 editores, 36 jornalistas profissionais, 8 colaboradores permanentes que garantem uma qualidade e

EVENTO Dia Metropolitano dos Avós comemorado com vária actividades

Homenagem aos Avós

Falta de valores O Sindicato dos jornalistas em comunicado sobre a nova edição refere que «esta atitude é reveladora da falta de valores que norteiam a “Folio – Comunicação Global, Lda” e deve ser um alerta para os profissionais que estão a ser instrumentalizados para substituir os trabalhadores que a empresa pretende despedir ilicitamente», alertando para uma intervenção da “Autoridade para as Condições de Trabalho”. “patrão” é jornalista Outra situação que está a causar algum malestar entre a classe jornalística é que alegadamente Eduardo Oliveira Costa, proprietário do jornal e do grupo editorial, terá renovado a sua carteira profissional de jornalista que tem o número 1738. A concretizar-se esta situação, os jornalistas defendem haver clara violação do art.º 1.º n.º 2 do Estatuto do Jornalista que diz que «Deixa de ser considerada actividade jornalística o exercício das funções jornalísticas quando desempenhadas ao serviço de publicações que visem predominantemente promover actividades, produtos, serviços ou entidades de natureza comercial ou industrial», bem como do art.º 3.º n.º 2 do Estatuto do Jornalista que refere ser «igualmente considerada actividade publicitária incompatível com o exercício do jornalismo a participação em iniciativas que visem divulgar produtos, serviços ou entidades através da notoriedade pessoal ou institucional do jornalista, quando aquelas não sejam determinadas por critérios exclusivamente editoriais». Ora, segundo o site de “A Folha Cultural” o referido proprietário é também Presidente do conselho Empresarial entre Douro e Vouga, Vice-Presidente da Associação empresarial do concelho de Oliveira de Azeméis e Presidente do Conselho fiscal da Agência de Desenvolvimento entre Douro e Vouga, entre outros cargos.

Ministro e ERC pronunciam-sse Na passada quarta-feira o DN (Diário de Notícias), um dos muitos órgãos de comunicação social que acompanham a situação, dava conta que o Conselho Regulador da ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social) reuniu-se na passada quarta-feira e que poderá ter analisado a situação do matutino portuense, sendo que o director daquela entidade «até agora não foi chamada a intervir», disse em declarações ao DN. No mesmo periódico o ministro dos

Assuntos Parlamentares, que detém a pasta da Comunicação Social, Augusto Santos Silva, dizia ao jornalista do DN que estava a «acompanhar a situação com preocupação» acrescentando que «a empresa proprietária do título deve esclarecer o que se está a passar».

Publicidade terá “forçado” a nova edição Entretanto, segundo avançou o DN, os compromissos publicitários já contratualizados pela empresa proprietária, para o mês de Agosto, terão estado na origem do regresso de PJ às bancas três dias após o anúncio da suspensão da publicação. Suspensão que alegadamente deveria ter durado todo o mês de Agosto.

Director soube no sábado A decisão da empresa do empresário Eduardo Costa terá apanhado de surpresa os próprios responsáveis editoriais do PJ, Nassalete Miranda, e do Norte Desportivo, e actual director do PJ, Rui Alas Pereira, que, na segunda-feira, referia à RTP ter ficado a saber no sábado que «tinha este projecto (o Janeiro) nas mãos», diz o artigo do DN. Vereador da Maia apela ao boicote Mário Nuno Neves, Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, em artigo pessoal publicado na passada segunda-feira no Blog intervenção Maia titulado “O Primeiro de Janeiro - O boicote que se impõe!” apela a que «os leitores do PJ deixem de o ser e que aqueles que lá compram espaço publicitário o deixem de fazer», escreve, acrescentando que «O que se está a passar com “O Primeiro de Janeiro” é absolutamente inqualificável. Se não representasse uma tragédia para todos aqueles que nos últimos anos deram o seu melhor enquanto jornalistas para que o jornal estivesse nas bancas quotidianamente, mesmo mal pagos ou sequer pagos a tempo e horas, seria a maior anedota do ano no âmbito da comunicação social portuguesa».

O Vereador questiona também «Afinal para que serve a ERC?», deixando uma mensagem «pessoal e institucional» de solidariedade aos jornalistas «e condenar, de forma veemente, todos aqueles que em nome do “sacrossanto” mercado são capazes de proceder verdadeiros capo-mercenários».

A situação ao que tudo indica apenas irá terminar na justiça, com ambas as partes a argumentar perante as muitas contradições do processo. Aos leitores e público interessado, como em qualquer caso jurídico, resta saber quem fala verdade e quem tem razão.

Artur Bacelar

FORMAÇÃO Ministra da Educação entrega certificados na Trofa

Trabalhadores distinguidos

Europarque, em Santa Maria da Feira, reuniu cerca de sete mil avós de todos os municípios da Área Metropolitana do Porto.

Pelo segundo ano consecutivo, a Junta Metropolitana do Porto, no âmbito do Conselho de Vereadores de Acção Social, e o Município de Santa Maria da Feira organizaram, no passado dia 30 de Julho, uma festa para comemorar o Dia dos Avós.

Mais que festejar este Dia, o evento pretendeu transmitir uma mensagem de reconhecimento pelo papel sócioeducativo deste grupo enquanto geração, promover a interculturalidade, as redes de solidariedade e de convívio comunitário, bem como contribuir para o desenvolvimento de um espírito metropolitano.

O Europarque, em Santa Maria da Feira, foi o local escolhido para este dia

rigor jornalístico e que dizer da mensagem do presidente que afirma que a imagem de sucesso devem-na aos bons profissionais», questionaram.

repleto de animação. Estiveram presentes cerca de sete mil avós, entre os quais vários avós maiatos, que participaram dinamicamente em todas as actividades desenvolvidas.

Musicais, folclore, actuações desportivas e cénicas foram algumas das actividades desenvolvidas nos diversos espaços disponibilizados pelo local escolhido.

No evento estiveram presentes os Vereadores do Pelouro da Acção Social em representação dos Municípios, bem como o Presidente do Município anfitrião, Alfredo Henriques e o Vice-Presidente da Junta Metropolitana do Porto, Guilherme Pinto.

JIS

“A minha presença pretende ser um estímulo para que o trabalho continue. Não desistam. Prossigam o vosso trabalho. È muito importante para a região, para as pessoas e para o país”. Foram estas as palavras de incentivo aos recém formados que a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, proferiu na cerimónia da “Valorização de Competência”, que decorreu nas instalações da empresa Metalogalva, sedeada na Trofa, no dia 26 de Julho.

“Mais de metade da população adulta que trabalha não teve oportunidade de terminar o ensino básico ou secundário. São mais de três milhões e meio de portugueses que não têm o 9º ano completo ou o ensino secundário”, acrescentou a governante.

Cerca de 30 colaboradores do Grupo Metalcon receberam das mãos da Ministra da Educação, o certificado de equivalência ao 9º ano de escolaridade, depois de terminarem o processo de reconhecimento e validação de competências, através do Centro Novas Oportunidades da AEBA (Associação

Empresarial do Baixo Ave).

O presidente da Direcção da AEBA, Manuel Pontes, aproveitou para felicitar os diplomados, referindo que “todo o tempo e esforço dedicado nestes processos valeu a pena”, deixando o desafio para prosseguirem os estudos e tentarem “a certificação de nível secundário”, como forma de “contribuírem para o desenvolvimento das empresas e do país”.

Por seu lado, Adelino Silva, sócio-fundador do Grupo Metalcon, reconheceu o esforço, empenho e dedicação dos seus colaboradores, que “apesar de uma vida profissional e pessoal intensa, fizeram o esforço e conseguiram dispor de tempo para aumentar as suas habilitações”.

Na opinião deste empresário, “o processo alcançou todas as expectativas”, sendo que “eventuais sacrifícios valeram a pena”, dado que agora dispõe de “um grupo de trabalhadores mais motivados e preparados para as novas exigências”, com “melhor desempenho e maior produtividade”.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

O Tempo 08/08 | sex | dia

21

Cinema

08/08 | sex | noite

09/08 | sáb | dia

Céu limpo. Mínima Pouco nublado.

Máxima 23° C. Vento 16° C. Vento NORTE 18 km/h.

NOR-NOROESTE 18 km/h.

09/08 | sáb | noite

Céu limpo.

Máxima 26° C. Vento NOROESTE 14 km/h.

Céu limpo. Mínima 16° C. Vento NORTE 7 km/h.

10/08 | dom | dia

10/08| dom | noite

Pouco nublado.

Máxima 23° C. Vento OES-SUDOESTE 14 km/h.

Possibilidade de chuva. Céu Encoberto. Mínima 17° C. Vento SUL 18 km/h.

www.sudoku-p puzzles.net

11/08 | seg | dia

11/08 | seg | noite

Chuva. Máxima 19° C. Parcialmente nublado. Mínima Vento OESTE 14° C. Vento OESTE 21 km/h.

7 km/h.

Hotspots Wi-FFi (MAIA) Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

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EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Bombeiros Voluntários da Maia . . . . . . .229 012 744 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 190 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . .800 205 169

[14:30; 17:40; 21:10; 00:25 (**)]

Procurado

[22:10; 00:40(**)]

O Cavaleiro das Trevas

[14:00; 17:30; 21:20; 00:35 (**)]

A Múmia: O Túmulo do Imperador Dragão

[13:10; 15:45; 18:30; 21:30; 00:30 (**)]

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo

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Dia

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Turno A DA MAIA [Águas Santas (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (P.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno B CENTRAL [Maia (P.)] • VALES [Pedrouços (P.)] V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno C ALIANÇA [Vermoim (P.)] • EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno D DA AGRA [Milheirós (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] MARTINS DA COSTA [Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno E ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (P.)] SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno F BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno G ARAÚJO [Nogueira (P.)] • BASTOS [Gueifães (P.)] DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] DA MAIA [Águas Santas (P.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno I VALES [Pedrouços (P.)] • VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] CENTRAL [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno J EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] • GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] • MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] DA AGRA [Milheirós (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno L GEMUNDE [Gemunde (P.)] • SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno M DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] • MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] BOM DESPACHO [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno N BASTOS [Gueifães (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] ARAÚJO [Nogueira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno O LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • DA MAIA [Águas Santas (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno P VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • CENTRAL [Maia (P.)] VALES [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno Q GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • ALIANÇA [Vermoim (P.)] EUGÉNIA [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno R MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] • DA AGRA [Milheirós (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno S SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] GEMUNDE [Gemunde (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno T MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] • BOM DESPACHO [Maia (P.)] DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno U DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • ARAÚJO [Nogueira (P.)] BASTOS [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)]

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . .229 448 123 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 713 594 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .229 441 212 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .229 412 577 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 417 820 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . .229 408 633 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 721 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 475 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 422 278 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . .229 483 420 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . .229 484 707 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

Get Smart - Olho Vivo Na mais recente comédia de acção «Get Smart – Olho Vivo», Maxwell Smart (Steve Carell) tem como missão contrariar a última tentativa de dominação mundial, levada a cabo pelo sindicato do crime conhecido como KAOS. Quando a sede da agência de espiões dos E.U.A., Control, é atacada e as identidades dos seus agentes comprometidas, o Chefe (Alan Arkin) não tem escolha a não ser promover o seu analista ansioso, Maxwell Smart, que sempre sonhou em trabalhar no campo ao lado do famoso Agente 23 (Dwayne "The Rock" Johnson).

No entanto, Smart vai ser parceiro do único outro agente cuja identidade não foi comprometida: a encantadora mas letal veterana Agente 99 (Anne Hathaway).

Cada vez mais próximos da KAOS, Smart e 99 descobrem que o colaborador Siegfried (Terence Stamp) e o seu assistente Shtarker (Kenneth Davitian) estão a planear ganhar dinheiro com a sua rede de terror.

Com a sua pouca experiência de campo, Smart – armado apenas com alguns spy-tech gadgets e seu entusiasmo desenfreado – tem de derrotar a KAOS se quiser salvar o dia.

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sexta-feira 8 de agosto de 2008

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1. O Conselho de Administração da Academia das Artes da Maia – Produções Culturais, E.M., por incumbência da Câmara Municipal da Maia, torna público que deliberou proceder à abertura de um Concurso Público para a concessão do direito de exploração do SnackBar/Esplanada do Complexo Municipal das Piscinas de Gueifães, localizado na Freguesia de Gueifães, Concelho da Maia.

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2. O prazo de concessão da exploração das citadas instalações será feito pelo prazo de cinco anos, prorrogável.

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3. A entrega das propostas deverá ser efectuada, nos moldes constantes no Regulamento e Caderno de Encargos, no Fórum da Maia, sede da Academia das Artes da Maia – Produções Culturais, E.M., no prazo de 10 (dez) dias seguidos, no horário compreendido entre as 09:00 h e as 12:00 h, sendo este prazo contado a partir do dia seguinte ao da publicação do presente Anúncio no Diário da República.

estado, lugar garagem, transp., boa vizinhança Eur. 370 Contacto: 939 714 074

4. A abertura das propostas será efectuada no dia 10 de Setembro de 2008, pelas 10:30 h no Pequeno Auditório do Fórum da Maia.

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5. O Conselho de Administração da Academia das Artes da Maia – Produções Culturais, E.M., reserva o direito de não adjudicação, quando as propostas apresentadas não corresponderem à finalidade do concurso, quando após ponderação dos factores de adjudicação constantes no Regulamento do Concurso concluir que as propostas não sejam vantajosas ou quando as propostas não cumprirem as exigências constantes do Caderno de Encargos.

6. O Regulamento do Concurso e o Caderno de Encargos estão à disposição de todos os interessados para consulta no Fórum da Maia, no horário compreendido entre as 09:00 h e as 12:00 h, todos os dias úteis a partir da data da publicação do presente Anúncio no Diário da República.

17 de Julho de 2008 O Presidente do Conselho de Administração,

(Dr. Mário Nuno Alves de Sousa Neves) Jornal Maia Hoje • Nº 209 • 8/08/08

CARTÓRIO NOTARIAL DE MAIA de Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos NIF 163 329 923 Praceta Artur Marques, nº 37 4470-0 079 MAIA Telf: 22 943 16 70 a 7 Fax: 22 943 16 79

AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS S.

R.

CARTÓRIO NOTARIAL Notária: Ana Paula Ferreira Neves de Castro Rua de Camões, nº. 219, 1º. Esq. 4000-1145 PORTO Telf: 222085424 Fax: 222085426 ——Certifico, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura lavrada hoje neste cartório Notarial, a folhas treze, do livro de notas duzentos e dezassete,————————————————————————————————————————————— ——CATARINA PINTO DA SILVA BRITO SILVEIRA, viúva, natural da freguesia De Braga (S. Vítor), concelho de Braga, e residente na Rua da Estação, nº 100, freguesia de S. Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, ——————————————————————————— ——SERAFIM DE JESUS BRITO SILVEIRA, e mulher FELISMINA DA COSTA PINTO, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, respectivamente, das freguesias de Braga (S. João do Souto), e de Braga (S. Lázaro), ambas do concelho de Braga, e residentes na dita Rua da Estação, nº 100.———————————————————————————————————————————————————— ——E PELOS OUTORGANTES FOI DITO:———————————————————————————————————————————— ——Que eles, com exclusão de outrem, são donos do prédio urbano, composto por rés-do-chão, primeiro e segundo andar, sito na Rua de Angola, nº 280, freguesia de Pedrouços, concelho da Maia, com a área coberta de noventa e nove metros quadrados, garagem com a área de vinte e cinco metros quadrados, e logradouro com a área de cento e sessenta e oito metros quadrados, ainda não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, e inscrito na matriz sob o artigo 2885, com o valor patrimonial tributário de 15.298,26 Euros, que é o mesmo que lhe atribuem.—————————————————————————-——————————————————————— ——Que o referido imóvel foi adquirido pela primeira outorgante Catarina Pinto da Silva Brito Silveira, e marido Ludegério Gonçalves Silveira, já falecido, por lhes ter sido vendido por Arménio Moreira Duarte e David das Neves Duarte, residentes que foram em Santa Cristina, na freguesia de Folgosa, concelho da Maia, já falecidos, no ano de mil novecentos e sessenta e sete, em dia e mês que não podem precisar, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública esse contrato de compra e venda.——————————————————————— ——Que a partir desse ano, em que se operou a tradição material do bem, a primeira outorgante Catarina Pinto da Silva Brito Silveira e marido Ludegério Gonçalves Silveira, já falecido, e agora os herdeiros deste vêm exercendo em nome próprio uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e ostensivamente com conhecimento de toda a gente, arrendando o imóvel, o qual do ponto de vista fiscal é constituído por fracções autónomas, recebendo as rendas, fazendo obras de conservação, pagando as respectivas contribuições e impostos, pelo que adquiriram o seu direito de propriedade por usucapião, o que invocam para efeitos de primeira inscrição no registo predial.——— ——É certidão narrativa sob a forma de extracto, que vai conforme o original na parte reproduzida.————————————————— Porto, e Cartório Notarial, em 25 de Julho de 2008 A Notária

___Lic. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos, Notário do Cartório Notarial de Maia, sito na Praceta Artur Marques, n.º37 na cidade da Maia: ___________________________________________________ ___Certifico que, por escritura de hoje, exarada de folhas cento e cinco a folhas cento e seis verso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número noventa e três, deste Cartório, Dr.º Mário José Gomes Gouveia, casado, natural da freguesia de concelho de Massarelos, concelho do Porto, residente na Rua Arquitecto Mário Bonito, nº 107, Milheiros, Maia, que outorgou na qualidade Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, concelho da Maia, Pessoa Colectiva de Direito Público com o número 506 953 319, com poderes para o acto, conforme acta número dez, que arquivei, da Reunião Extraordinária da mesma Junta de Freguesia, realizada em trinta de Maio de dois mil e oito, declarou:_______________________________________________________________________________ ___Que, com exclusão de outrem, a sua representada Junta de Freguesia de Milheirós é dona e legitima possuidora de um prédio urbano, composto por um edifício de rés-do-chão e primeiro andar, no qual se encontra instalada e funciona a sede da Junta de Freguesia de Milheirós, a confrontar de norte com a referida Junta, de sul e poente com propriedade privada, de nascente com Rua das Escolas, sito na Rua das Escolas, nº 9, freguesia de Milheirós, concelho da Maia, não descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial da Maia, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2068, com o valor patrimonial e atribuído de 51.190,00 Euros.___________________________________________________ ___Que a sua representada possui o referido prédio há mais de cinquenta anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o inicio em que nele começou a funcionar a sede da Junta, tendo esta mesma Junta construído este edifício, de raiz no ano de mil novecentos e cinquenta e sete, tendo terminado a sua construção no ano de mil novecentos e cinquenta e nove, pese embora de só recentemente(dois mil e oito) o terem inscrito na matriz. Esta posse sempre a Junta de Freguesia de Milheirós a exerceu à vista de todos e sem interrupção, usufruindo as utilidades possíveis, nomeadamente nele reunindo os habitantes e a população em geral da freguesia de Milheirós, em Assembleias e demais actos públicos, pagando recentemente os respectivos impostos, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que assim a representada do justificante adquiriu o seu direito de propriedade por USUCAPIÃO, que aqui invoca para efeitos de primeira inscrição no registo predial._________________________________________________________________________________ ___Por serem inteiramente verdadeiras, estas afirmações foram confirmadas pelos declarantes:_____________________________________________________________________________ ___David Marques da Rocha, natural da freguesia de Paranhos, concelho do Porto, Manuel José Moutinho dos Santos, natural da freguesia de Barca, concelho da Maia e Fernando Silva Ferreira do Vale, todos casados e residentes na dita freguesia de Milheirós, na Rua 5 de Outubro, nº 218. Rua General Humberto Delgado, nº 1071 e Rua da Aldeia Nova, nº 187, respectivamente, portadores dos bilhetes de identidade nºs 2655768, 1948921 e 1710182, emitidos em 14 de Abril de 2007, 27 de Janeiro de 2005 e 05 de Janeiro de 2000, todos pelos SIC de Lisboa, respectivamente.__________________________________ ___Está conforme.________________________________________________________________________ ___Cartório Notarial de Maia, 31 de Julho de 2008._____________________________________________ O Notário, (Dr. Edgar Ângelo Gonçalves Maia Santos)

(Ana Paula ferreira Neves de Castro) Jornal Maia Hoje • Nº 209 • 8/08/08

Jornal Maia Hoje • Nº 209 • 8/08/08

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sexta-feira 8 de agosto de 2008 PUB

Apenas u m c írculo Nelson Ferraz

O espectáculo não acabou. Não, não acabou. É, apenas, um pequeno intervalo para os artistas descansarem. Nada de extraordinário, nada de transcendente. Apenas um pequeno intervalo.

O circo. É o circo. E as vozes, elásticas, serpenteando gritarias pelas luzes acima, e as emoções, espantadas, mágicas, navegando pelos aplausos também elásticos, também mágicos, de certa forma mágicos, e as vozes… adornadas… luzes acima…

- Meninas e meninos, minhas senhoras e meus senhores, é só um bocadinho e já voltamos.

Não abandonem o recinto, não demorem lá fora. Daqui a pouco retomamos o “show”.

Entretanto, e antes de saírem, peço a vossa atenção, por favor. Vamos proceder ao sorteio daqueles brinquedos, ali, no meio da pista.

Para isso, vou precisar que alguém, do estimado público, se desloque aqui.

A senhora… aí, sim, pode ser a senhora, muito bem, então… se fizer o favor, tire um papelinho deste saquinho, isso, muito bem.

Ora, vamos lá ver…vaaamos lá ver…o número é…

Olhem para os vossos bilhetes e confiram.

Ora… o número é…dois mil…e… … número dois mil e nove, quem tem o numero dois mil e nove? ah! é o senhor? muito bem!

Acabou de ganhar este saco de brinquedos.

Veja: uma estação de serviço de dois mil e oito, um poster da selecção também de dois mil e oito, um apito transparente sem data e um manjerico de plástico. Parabéns! Muitos parabéns! Uma salva de palmas, para este senhor!... e, agora é que é, até já!

Não se esqueçam: são só uns instantes e estamos de volta! É intervalo. As coisas calaram-se. Há, agora, uma penumbra difusa que modifica as cores: o rosa está mais alaranjado e o vermelho quase não se vislumbra. É intervalo.

Animais, contorcionistas, trapezistas, ilusionistas, homens de borracha e mulheres de barba: todos partem, rumo a “sepás”, “rissortes” e outros camarins do estio que acontece, lá para trás do pano, da tenda e longe dos olhares com povo dentro.

Só os palhaços ficam, coitados. Ficam sempre, os palhaços: indiferentes à buzina que anuncia o repouso, entre os risos e as tropelias de circunstância. Só os palhaços, só mesmo os palhaços, para não separarem o tempo e os tempos das pessoas, para não distinguirem a fome de pipocas da gulodice pelas gargalhadas.

A música não pára. Corre em círculos pelo circo.

Daqui a pouco, todos regressarão à arena,

colorida, do circo.

Haverá, outra vez, um turbilhão de bandeiras triangulares, esvoaçando sobre as cabeças dos camelos. Haverá, outra vez ainda, uma dezena de sons diferentes, cheios de tambores, rufando, rufando, como quem chama por alguém que não veio.

Um círculo. Apenas um círculo e mais nada.

E o círculo corre, gira, com o circo lá dentro.

Daqui a pouco os políticos vão regressar das férias, mas, no fundo, serão – eles próprios - a segunda parte de um mesmo espectáculo.

Só os palhaços não virão: estiveram sempre aqui, à espera. Sentados, sossegados e com uma enorme vontade de fugir. Mas para onde?

A vida continuará, como dantes: à roda das dificuldades e das desilusões, duas mil vezes, repetidas.

Será um círculo, sempre um círculo, cheio de circo.

- Meninas e meninos, minhas senhoras e meus senhores, cá estamos nós, de novo, para reiniciarmos o nosso espectáculo: E…aaaaaagora, vindo, directamente, das florestas distaaaaaantes de Bruxelas, e pela primeiiiiiiiiiira vez em Puuuurtugal…o f a a a a a a a a n t á s t i c o … o extraooooooordinário…o faaaaabuloso…

Psst!... Alguém viu o macaco?

A Poupança da Energia Eléctrica: Saiba como pequenos gestos podem fazer a diferença!...

Mudar é fácil e não custa nada!

Em casa consome-se muita energia eléctrica: cada família portuguesa gasta em média 3500 kWh/ano, ou seja cerca de 400€, sendo que os electrodomésticos e a iluminação são os responsáveis por mais de 50% desse consumo.

Assumindo comportamentos diários inteligentes e eco-sustentáveis na utilização de aparelhos que consomem energia, cada cidadão pode e deve desempenhar um papel relevante na poupança de energia em sua casa.

A poupança é a primeira fonte de energia renovável actualmente disponível, uma vez que o recurso à energia produzida a partir de fontes alternativas está a crescer, mas continua a representar uma pequena parcela do consumo total.

Em Portugal, as fontes primárias maioritariamente usadas na produção de energia são os combustíveis fósseis (84%): petróleo, carvão e gás natural.

No que toca ao consumo, a electricidade representa cerca de 20% do total da energia consumida. Pode parecer pouco, no entanto, cerca de 2/3 da electricidade são consumidos pelos sectores residencial e dos serviços, e é portanto neste campo que enquanto cidadãos podemos intervir contribuindo para a diminuição da emissão dos gases de efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento global.

Curiosamente, se tivermos em conta apenas a produção de energia eléctrica, Portugal lança anualmente para a atmosfera cerca de 20

milhões de toneladas de dióxido de carbono.

O consumo de energia, base das tecnologias que movem a nossa sociedade e que contribuem de forma determinante para o nosso bem-estar, tem um elevado impacto económico - o consumo indiscriminado das energias não renováveis como o petróleo, pode conduzir ao esgotamento das fontes energéticas, além de ter gravíssimas consequências para o meio ambiente e para a nossa saúde.

As alterações climáticas, que surgem como resultado deste consumo desenfreado, estão a mudar rápida e silenciosamente o mundo que nos rodeia. As consequências, na realidade, não são para o planeta em si, mas para nós, habitantes, ocupantes e invasores de praticamente todos os recantos da Terra. Assim, só a alteração dos padrões de consumo poderá diminuir o consumo de energia implicando uma menor necessidade energética e consequentemente uma menor produção, o que reduzirá a emissão dos gases de efeito de estufa.

Uma gestão mais inteligente e informada dos consumos energéticos pode fazer uma diferença sem que seja necessário renunciar aos níveis de bem-estar a que estamos habituados.

O ambiente agradece.

Todos agradecemos!

Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor.

DICAS DE POUPANÇA * Aproveite a luz natural; * Utilize lâmpadas economizadoras; * Desligue as luzes desnecessárias; * Melhore o isolamento da sua casa (portas, janelas, paredes, tecto e pavimentos); * Deixe o sol entrar em casa no Inverno e evite a sua entrada no Verão; * Utilize correctamente os sistemas de climatização regulando as temperaturas entre os 20 e os 22 ºC e feche as portas e janelas. Utilize o termóstato para regular a temperatura; * Verifique a etiqueta energética e escolha os equipamentos de classe A; * Utilize as máquinas (de lavar e secar roupa) só com a carga máxima e com programas de baixa temperatura; * Desligue os equipamentos (TV, DVD, …) no botão (on/off) evitando os modos de espera (stan-by); * Não abra a porta do frigorífico sem necessidade e reduza o tempo de abertura; * Evite abrir a porta do forno demasiadas vezes enquanto cozinha; * Utilize o microondas, e não o forno eléctrico, para aquecer e cozinhar pequenas quantidades de comida; * Retire o carregador do telemóvel da tomada depois do aparelho estar carregado; * Evite consumos supérfluos, desligando os equipamentos que não estão a ser utilizados.

Tantos a preendedores e t ão p oucos e mpreendedores Paulo Antunes

Entre mortos e feridos alguém há-de escapar (ditado popular) O Instituto Nacional de Estatística anunciou que o número de empresas criadas voltou a cair pelo quarto ano consecutivo. A esta notícia podemos juntar a informação de que o número de empresas criadas é agora menos de metade das constituídas há quatro anos. Contabilizados apenas os últimos dois anos, Portugal ficou com menos 48.500 micro ou pequenas empresas e perdeu 21 mil trabalhadores independentes. Por sua vez, o Instituto de Emprego e Formação Profissional confirma que o número de desempregados, em virtude de se ter terminado uma actividade por conta própria, triplicou nos últimos cinco anos. Refira-se que a redução do número de trabalhadores por conta própria é preocupante, pois provêm deste leque de trabalhadores independentes a maioria das novas empresas criadas. Para ajudar à festa, o Global Entrepreneurship Monitor vem confirmar que o nosso país tem agora um dos mais baixos níveis de propensão empreendedora da União Europeia (apenas 4% da nossa população apresenta características empreendedoras). Contudo, a aposta na criação de empresas e no empreendedorismo tem sido uma preocupação constante dos nossos

governos. Mas então o que estaremos nós a fazer de errado?!?... Por certo, muita coisa.

Possivelmente começamos por errar na obsessão de criar empresas a curto prazo, em vez de apostar numa formação de empreendedores a médio e longo prazo. Apesar da regular aposta em formações de empreendedorismo, a grande maioria dos conteúdos está formatada apenas para transformar actuais desempregados em patrões. O problema é que não serão patrões, com planos de negócios feitos à pressão, que tornarão o país mais empreendedor. Na verdade, para formar empreendedores será necessário desenvolver ou potenciar uma série de características pessoais que ultrapassam, em muito, uma formação em plano de negócios.

Sem pretensões de criar um padrão ou modelo rígido, é possível, ainda assim, traçar as características mais comuns aos empreendedores.

Normalmente, um empreendedor é um indivíduo confiante, de conhecimentos generalistas, que gosta de “mexer” em tudo um pouco. De propensão activa e “natureza” obsessiva, o empreendedor tem uma capacidade de auto-motivação e entrega ímpar. De pensamentos hereges, a criatividade, capacidade de iniciativa e paixão (worklover) com que se dedica às tarefas tornam-se contagiantes para aqueles que o

rodeiam. De humor apurado, esta “espécie” em vias de extinção apresenta, muitas vezes, um curriculum com experiência associativa, pois foi nestas organizações não lucrativas que aprendeu a liderar e motivar equipas, sem poder dar qualquer remuneração.

Naturalmente são muitas características para desenvolver apenas em algumas horas formativas e, por certo, não será uma formação em criação de empresas (baptizada com o nome de empreendedorismo) que transforma alguém, que não tem características empreendedoras, num empreendedor. Na verdade, com formadores proféticos e uma formação teórica, que tem por base a elaboração de planos de negócio, jamais se conseguirá desenvolver o espírito empreendedor.

Daniel Goleman advertiu-nos da ineficácia natural de uma formação onde o formador não apresenta as características daquilo que defende em conteúdo.

Assim sendo, uma formação profética com métodos conservadores apenas poderá ambicionar à formação de simples apreendedores. A formação de empreendedorismo terá que começar pela heresia dos formadores e pelo exemplo dado na inovação dos métodos e técnicas, pois a história sempre foi feita por hereges e apenas relatada por profetas.

Sempre foi e sempre será…

maiahoje

sexta-feira 8 de agosto de 2008

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Escravidão no Brasil João Diogo

Capitulo IV

Vai a panhar mexilhão!

Então mas agora é assim? Estamos no “farwest” e ninguém me diz nada??

Ainda há muito pouco tempo estava em Portugal, país de brandos costumes à beira-mar plantado; país de gente pacata num cantinho do céu, e de repente, assim sem mais nem menos, dou por mim no meio da selva onde vale tudo!?!...

Nããa! Isto não está a acontecer! Mas será que enlouqueceram?

Vamos a ver se a gente se entende: não se pode andar na rua a pé porque a qualquer momento estamos sujeitas a sermos raptadas, roubadas e sei lá mais o quê; também não podemos andar de carro porque anda aí gente a divertir-se imenso a ver quem consegue “raptar” mais carros por noite; já para não falar do “assalto à loja” em que, tudo indica, deve haver prémio para quem assaltar mais lojas por hora, dentro do ramo previamente seleccionado.

Isto até deve ser giro, acordar de manhã e pensar.... “ora vamos lá ver a que ramo nos vamos dedicar hoje...” depois, abrem a lista das páginas amarela, à sorte, e... “farmácias”! Ora vamos a isso!..” e pronto, manchete do dia seguinte: ontem foram assaltadas 10 farmácias numa hora”. No dia seguinte, venha alguém fazer melhor!....

Mas será que já ninguém se diverte a ir apanhar uns banhos de sol, ou a apanhar mexilhão?

Depois ainda temos os cavalheiros que andam a ver se reduzem o número de mulheres “disponíveis” para cada homem. Bem, eu cá não percebo qual é o problema deles! Ainda se fossem mulheres a matar mulheres, eu ainda conseguia encontrar alguma lógica!

Afinal, a concorrência em massa às vezes pode levar uma pessoa à loucura, especialmente se for concorrência desleal, agora, homens a matar mulheres??? Mas qual será a deles?

Ficarem sozinhos no planeta, ou pior (?) do que isso, ficarem rodeados de... homens???

Ora bolas! Mas então não era melhor, se estão mal, emigrarem para Marte? Pronto, se o problema for dinheiro, vão para mais perto... Conde Ferreira, Magalhães Lemos... ou o deserto do Sahara !... Mas lá porque o café lhes caiu mal ou a cerveja não estava tão fria como queriam, não é motivo para descarregarem um “balázio” na mulher que estiver mais perto da mira da sua arma!...

Meus senhores, bem sei que a vida é difícil, que nem tudo corre como gostaríamos, mas acreditem.... também nem sempre me trazem o Ice Tea com o sabor que eu quero e nem por isso saco da arma e “pum pum”!... às vezes basta pedir novamente... ou mudar de café...

Guardem as armas e vão apanhar mexilhão! É tão mais divertido... e não acaba com vidas humanas, que não têm culpa das vossa “armas” andarem tão carregadas....

sexoeaaldeia@maiahoje.pt

No Brasil, a escravatura nasceu com a colonização, sobreviveu a ela e foi oficialmente extinta em 1888. Embora o Índio tenha sido um elemento preponderante na construção da Colónia nos seus primeiros tempos, também não é menos verdade que o negro logo o suplantou, porquanto todo o trabalho do africano e seus descendentes, passou a ser o pilar mais sólido sobre o qual se erigiu a Sociedade Brasileira.

Ao falarmos de escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses, que a bordo de seus navios, superlotavam os porões de negros africanos, colocando-os à venda da forma mais desumana e cruel em toda a região da América.

Sobre este tema também é difícil não nos lembrarmos dos Capitães de Mato que perseguiam os negros aquando fugiam das fazendas e dos engenhos; dos Abolicionistas que defendiam o fim da escravidão em todo o Brasil e o dia 20 de Novembro como Dia da Consciência Negra, assim como outros assuntos que procuraremos relacionar.

No entanto, para que a escravidão no Brasil fosse um facto, porquanto se precisava de muita mão-de-obra para a produção de açúcar e do café; o recrutamento de negros vindos de Africa, em meados do Século XVI, tornou-se uma necessidade para os colonos e uma prova disso, era que até então, o trabalho escravista em todo o território Brasileiro, era feito pelos Índios que menos avançados que os africanos, no que dizia respeito à agricultura, nem por isso deixaram de serem eficientes na extracção do Pau-Brasil. Por essa razão, o serviço nas plantações e nos engenhos de açúcar, passou a ser efectuado pelos escravos africanos, que a partir dos Séculos XVII ao XIX, com o crescimento da população e da economia urbana, se tornariam na grande massa trabalhadora em função da agricultura, mineração e outras actividades económicas.

TRÁFICO DE ESCRAVOS O comércio de escravos negros entre Africa e o Brasil, foi à época dominada por portugueses, espanhóis, ingleses e holandeses, que vendiam negros africanos como se fossem mercadorias no Brasil. O transporte era feito da Africa para o Brasil nos porões de navios negreiros.

Amontoados em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao destino, sendo por isso lançados no Mar. Vindos da Guiné, Angola, Moçambique, Costa do Marfim, Mali, Congo e Banin, os cerca de 4 milhões de negros africanos, chegados ao Brasil durante o período colonial de 1550 a 1850, viriam a constituir um comércio crescente, porquanto sequestrados e escravizados ao longo de três Séculos, formariam condições intrínsecas, à consolidação da exploração colonial e ao desenvolvimento do capitalismo; note-se que a mão-de-obra escrava à época, era o motor de sustentação da economia, quer no trabalho agrícola como na mineração, produzindo as riquezas que se

concentravam na Metrópole e nas mãos dos senhores de Engenho, aliás proprietários dos meios de produção. Dessa forma era fomentado o tráfico de escravos e com ele o seu comércio, porquanto lucrativo para os traficantes, também era vantajoso para os proprietários, ainda que a escravidão perpétua e hereditária, permanecesse regulada pela lei da alforria “concessão da liberdade pelo proprietário mediante indemnização”. É elementar referir, que a classe dominante, utilizava-se dos mais diversos meios de repressão e violência, para assegurar a manutenção da escravidão.

OS NEGROS ESCRAVOS, NUNCA ABANDONARAM A SUA CULTURA, NEM MESMO QUANDO ESCONDIDOS No entanto os escravos dos engenhos e das fazendas que sempre mantiveram uma condição social inferior, porquanto sua servidão além de desqualificada e explorada, se resumia em trabalhar de (sol a sol), recebendo em troca, apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade; além de terem ainda o desconforto das Senzalas (galpões escuros, húmidos e com pouca higiene), que como alojamento e dormitório, ainda mais os inferiorizava, porquanto tinham ainda em frente a cada Senzala ou em praça pública, um grande tronco a denunciar o Pelourinho, (coluna de pedra ou de madeira) que consistia em redor dela, os escravos serem acorrentados e castigados pelo açoite, que era a punição mais comum em toda a colónia do Brasil, além claro duma corda que se destinava ao enforcamento.

Proibidos de praticar sua religião e de realizar festas com rituais africanos, foram quase que obrigados a seguir a religião Católica, como imposição dos senhores do Engenho, que ainda os submetiam a adoptarem a língua Portuguesa.

Apesar das restrições, os negros escravos, nunca abandonaram sua Cultura, nem mesmo quando escondidos, aliás nunca deixaram de realizar seus rituais, praticar suas festas e até desenvolver como uma forma de luta e dança: a Capoeira.

QUILOMBOS Em 1630, quando Pernambuco foi invadido pelos holandeses, muitos dos escravos pertencentes aos senhores dos engenhos de açúcar e das fazendas do café, se aproveitaram dessa situação para fugirem, o que só os beneficiou.

Por essa razão e atendendo ao período de escravidão no Brasil, durante os Séculos XVII e XVIII, os negros fugitivos que se refugiavam nas matas, em locais bem escondidos e fortificados, acabariam por se organizar e formar os Quilombos, verdadeiras repúblicas de escravos negros, que de acordo com a cultura africana, plantavam e produziam em comunidade, sendo até auto-sustentáveis. Na época colonial o Brasil chegou a ter centenas dessas comunidades espalhadas pelos estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais

e Alagoas. A origem da palavra Quilombo que designava apenas um acampamento utilizado por populações nómadas (sem habitação fixa), veio demonstrar que uma das formas para resistir ao forte assédio que lhes era movido; seria o de se fortificarem e de se defenderem perante as investidas dos Capitães do Mato a soldo dos seus ex-proprietários.

LÍDER DO QUILOMBO DOS PALMARES “ZUMBI”, NASCEU E MORREU LIVRE HÁ 312 ANOS A palavra Quilombo teve a sua origem nos termos “ kilombo ou ochilombo”, da língua falada ainda hoje por diversos povos Bantos (conservadores em matéria de línguas) e que habitam a região de Angola. Contudo os Quilombos, povoados de muita resistência, seguiam os moldes organizacionais da República, embora o Quilombo dos Palmares, como o mais emblemático dos Quilombos formados no período colonial, seguisse a hierarquia monárquica, um tanto ou quanto semelhante ao modelo tribal de muitos povos africanos e de cuja firmeza se instalou por mais de um Século, como símbolo à resistência do africano à escravatura. O Quilombo dos Palmares, localizava-se na serra da Barriga, estado de Alagoas. Estima-se que tenha sido fundado em 1580, por escravos fugitivos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Seu líder histórico foi “Zumbi ”, após suceder a seu Tio, Ganga Zumba. Rejeitando a proposta aceite pelo seu anterior líder à coroa Portuguesa, não só desafiou a autoridade do seu Tio, como manteve acesa, a luta contra a Coroa da Nação. Por mais de 15 anos foi líder carismático de todos os Quilombolas dos Palmares, sustentando lutas em defesa daquilo que ele considerava um reduto a preservar, como refúgio dos negros escravos; só que não conseguiu, vindo a morrer em 20 de Novembro de 1695 numa emboscada, onde foi encurralado e morto, pelo então capitão Furtado de Mendonça.

A campanha abolicionista foi um movimento social e político ocorrido entre 1870 e 1888, que defendia o fim da escravidão no Brasil; figuras como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio foram determinantes no apoio a essa causa.

Oficialmente o dia 13 de Maio de 1888, é lembrado como a data em que a Princesa Isabel pôs fim à escravidão no Brasil, através da promulgação da Lei Áurea, que extinguia o regime escravista e com ela a liberdade, finalmente alcançada pelos negros africanos no Brasil. No entanto é bom lembrar, que a data de 20 de Novembro de 1695, precisamente há 312 anos, que em 225 municípios dos 5.561 existentes em todo o Brasil, se comemora o Dia da Consciência Negra, em homenagem ao líder do Quilombo dos Palmares, “Zumbi”, que nasceu e morreu livre, há 312 anos e que foi sem dúvida alguma, um dos principais símbolos da resistência negra à escravidão.

“ O D om d os A çores ” Sara Pereira

O Ano da Protecção do Priôlo, Ave do Ano 2008, poderá tornar-se deveras importante para este passeriforme endémico da ilha de S. Miguel, Dom Fafo dos Açores como é conhecido. A espécie Pyrrhula pyrrhula, é a única representante europeia do género Pyrrhula mas, no entanto, é a espécie de ave mais ameaçada e, a segunda mais rara em toda a Europa.

Assim, a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) decidiu desenvolver várias actividades que podem contribuir para a preservação desta espécie, nomeadamente o projecto Atlas do Priôlo 2008. Este projecto inovador, no qual o público em geral pode participar, pretende conseguir um registo de

ocorrências e observações correntes desta ave em S. Miguel. O envolvimento da população permitirá deste modo, uma maior sensibilização e educação ambiental a este nível.

Estima-se que nos últimos anos a população endémica desta ave sedentária tenha decaído para os 400 indivíduos, que se distribuem por uma área bem demarcada, com flora nativa de altitude. Esta zona parece ser também exclusiva do tipo de alimento preferencial do Priôlo como as amoras e as bagas de Uva da Serra e azevinhos.

No séc. XIX, esta ave era considerada uma praga para pomares e laranjeiras e, combatida com medidas menos ambientais,

chegando mesmo a haver um prémio por cada captura. Para além deste factor, o habitat natural do Priôlo tem vindo a ser devastado e conquistado por plantas exóticas, o que limita ainda mais a condição frágil do mesmo. É necessário por isso, aumentar a plantação de flora endémica consumida por esta ave, de forma a permitir o crescimento de indivíduos e o desenvolvimento da sua população.

O Priôlo e o seu habitat, para além de contribuírem para o património natural açoriano, possuem um valor mundial que necessita de medidas de gestão efectivas para a sua preservação.

Leis de Anedotas Rogério Gonçalves

A credibilidade dos nossos deputados está cada vez mais em decadência, e a ver pelas leis que fazem mais parecem actores de stand up comedy senão vejamos. As cadeias estão com imensos prisioneiros por

traficarem droga até ai tudo bem.

Agora expliquem-me qual a razão da troca de seringas nas cadeias... claro que ninguém adere pois caso contrário vão ser vigiados para saberem de onde vem a

droga...INTELIGENTES DEPUTADOS. Depois temos a questão dos fogos em que tentam tomar medidas para a prevenção... agora digam-me qual a razão porque se vendem os famosos balões de S.JOÃO que são lançados no

espaço com uma chama que depois acaba por incendiar e cai nos sitios mais variados, podendo causar grandes incêndios. Que País este de anedotas.

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maiahoje

sexta-feira 8 de agosto de 2008

Há barulho a mais por causa dos combustíveis José Faria

Seria ingénuo ou socialista do centro direita e até colaborante do imperialismo dono do ouro negro, se estivesse a favor do aumento dos combustíveis. Até porque todos esses aumentos se reflectem no aumento de tudo o que consomem ricos, menos ricos, pobres, ignorados e excluídos da nossa sociedade.

No entanto não deixo de lamentar, criticar e denunciar, a vida de rico que muitos dos “carenciados” descontentes que protestam contra com o preço dos combustíveis, teimam em manter.

São incapazes de se deslocar para o trabalho, para as escolas ou para qualquer lugar, sem

ser de carro.

Se há futebol, vão de carro para se divertirem, e cada carro, enchendo as ruas das imediações do estádio onde o futebol se dá, de estacionamento caótico, chegando ao ponto de se estacionar no centro da via entre as duas faixas de rodagem, como acontece na Av. Fernão de Magalhães, junto ao Estádio do Dragão.

Ninguém vai a pé, de transporte público ou de bicicleta (já que gostam tanto de desporto!).

Andam carros ligeiros a mais na via pública, conduzidos, cada um, por um único condutor,

que bem poderiam utilizar outros transportes colectivos.

Destes, muitos protestam contra o gamanço de todos quantos nos fazem chegar o combustível ao depósito.

Até são capazes de dizer que estão contra a poluição do meio ambiente, mas não abdicam do carro para se deslocarem um quilómetro ou menos, para ir ao café, ao clube ou a outro qualquer lugar.

Vivemos um tempo de paranóias, porque muita boa gente leva diariamente o carro para o trabalho, a dois ou três quilómetros do local de residência, e à noite, depois de

jantar e aos fins de semana, caminham a pé uns quilómetros ou fazer umas corridinhas, por questões de manutenção física, queimar calorias ou por causa do colesterol.

Na minha humilde mas sincera opinião, a primeira coisa a fazer-se para lutarmos contra o aumento dos combustíveis, contra o colesterol, a favor do ambiente, da saúde física e intelectual, e a favor mais dinheiro ao fim do mês na carteira; é deixar o carro na garagem, sobretudo se se tem trabalho perto ou transporte público acessível e ao pé da porta.

O resto é treta!

Aos Noivos Fernando pedroso

Porque sou muito amiguinho É com amor e carinho Que digo e minha alma diz, Diz que és pra mim bendito E vou até deixar escrito Que vais ser muito feliz!

Eu quero de verdade Prós noivos a felicidade Neste solene momento, Atura e serás aturado Com fé e deus a teu lado Louvarás o casamento!

Nos dias que estiveres triste Lembra-te, que deus existe E que está sempre a teu lado, Fala com ele então Mas abre o teu coração A este grande aliado…

Na igreja que vais casar Faz questão de lá voltar Leva a família contigo Reza e faz uma prece Ajoelha e agradece É ele o melhor amigo!

É por demais sabida Que a nova etapa da vida Tem caminhos simuosos, Tem também o sol que brilha Na família a maravilha E os momentos gloriosos.

Na vida em comunhão Ou comunga a união Ou a coisa vai falhar, É preciso haver vontade Respeito e humildade Para então comungar…

O inimigo chama-se orgulho Irmão gémeo do barulho Nunca o deixes entrar O par mesmo amuado Deve andar de braço dado Não deixar de se beijar.

DIPE 24/10/2007

Vilões d o s éculo X XI Legião da Boa Vontade

Em 14 de Julho de 2007, o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo/SP, recebeu milhares de pessoas do Brasil e Exterior, que participaram do 32o Congresso Internacional do Jovem Militante da Boa Vontade de Deus. Durante o encontro, dentre muitos assuntos, debati com os moços sobre o cuidado que devem ter com a saúde, principalmente na prevenção e controle do diabetes. Li para eles uma nota em que “a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou estimativa de que 376 milhões de pessoas terão diabetes em 2030, se não houver mudança no estilo de vida. Citou a obesidade e o sedentarismo como maiores vilões do diabetes tipo 2, o mellitus. Onze milhões de brasileiros têm a doença, 6 em cada 10 são diabéticos. Um novo caso surge no mundo a cada 5 segundos. A cada 10 segundos uma pessoa morre de complicações decorrentes da doença”.

O quadro é de calamidade pública.

Desequilíbrio dietético Por sinal, na obra “Crónicas e Entrevistas” (2000), da Editora Elevação, publiquei uma advertência do Dr. Walmir Coutinho, da Associação Brasileira para Estudos da Obesidade, concedida à Boa Vontade TV. O cientista alertava quanto à grave ameaça do desequilíbrio dietético para a saúde: “São riscos associados à gordura escondida no abdómen, chamada de abdominal visceral. (...) Ela desencadeia

uma resistência à acção da insulina, hormónio que controla o açúcar no sangue. O que vem junto com isso? Pressão alta, o diabetes (até nas crianças)... Se ele não vem, chega a tolerância glicídica, o colesterol alto e tudo isso leva o indivíduo a uma tendência muito grande de entupir vasos sanguíneos, determinando vários tipos de complicações, ligadas à obstrução vascular. (...) É realmente assustador”.

Epidemia Nesse contexto está também o artigo da nutricionista e doutoranda em ciências aplicadas à pediatria Dra. Cecília L. de Oliveira, juntamente com o Dr. Mauro Fisberg, pediatra e nutrólogo, registrado no site www.abeso.org.br, do qual destaco: “A prevalência mundial da obesidade infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. Este facto é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados factores de risco para o diabetes mellitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares, até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem”. É preciso fugir do excesso de sal e de gordura.

Recomendo sempre isso aos meus familiares e aos que trabalham comigo.

Cancro de mama Prosseguindo com o tema saúde, no dia 22/10/2007, em “O Estado de S. Paulo”, na reportagem assinada por Fernanda Aranda, uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Mastologia revela: “Em três anos, triplicou o número de mulheres que ainda nem completaram 40 anos, mas já foram vítimas do cancro de mama. (...) Ainda não há um mapeamento conclusivo sobre as causas do aumento de cancro de mama nas mais jovens. No entanto, os especialistas acreditam que o crescimento explosivo estaria relacionado à mudança de hábitos do sexo feminino. ‘Elas fumam mais hoje, casam mais tarde e, por isso, tomam anticoncepcionais por mais tempo’, afirma o superintendente do Hospital Municipal do Tatuapé, Amaury Zatorre Amara”.

Tais assuntos merecem atenção e cuidados urgentes, tanto no campo fisiológico como no espiritual, até porque alma saudável é medicina preventiva para o corpo.

Paiva Netto Jornalista, radialista e escritor.

Director-P Presidente da Legião da Boa Vontade. paivanetto@uol.com.br

José de Paiva Netto

Contos d o V elho Clemente Ribeiro

(Contos de saudade e Paixão) Nº 11 A confissão Incompleta Sei que não sei!

Por esta escada que agora subo dificilmente degrau a degrau fui… um dia lançado de roldão por “eles”.

Eram os meus amigos mais caros, julgava eu!

Não me lembro da queda; só da dor, da raiva, de me lembrar, ainda não me esqueci! deles é que não sei; é o que sei.

Estava escuro lá em baixo, não havia ar; havia “ choro e ranger de dentes”, como estava prometido na Bíblia que havia de haver, mas eu não me lembrei da Bíblia, senão dessa passagem. Levantei um edifício de ódio, em testemunho contra “eles”, cerrei os dentes, bebi as minhas próprias lágrimas e comecei a subir de gatas esta escada, na ânsia de ver de novo o céu que era meu e do qual me tinham expulsado!

As minhas noções do quando, do onde, do porquê, do quem, tinha-as perdido todas na brutalidade da queda inesperada. Mas senti que estava vivo e que a minha vontade e de ferro não me tinha abandonado.

Entretanto, apercebi-me também de que, olhando para cima, não via o clarão de nenhum céu e de que os degraus estavam escorregadios, viscosos… seria bem difícil subir, mas tinha que ser possível!

Há dezassete meses que subo, um a um, estes degraus… já não vou de gatas, consegui erguer-me, descobri que havia um corrimão a quem me amparo, já vejo uma tira de céu, respiro um ar bom, mas os meus pés estão tão pesados que mal posso com eles.

Dentro de mim também agora há mais discernimento, mais calma! Conheci as vizinhanças da loucura, os descansos ilusórios do nada, a confusão infernal do caos íntimo, o verso e reverso das miragens da esperança! Materialmente toquei de, raspão a miséria, até a fome, provei fartamente a solidão, a inutilidade das consolações, as facadas do desprezo e da troça! Quantas vezes chamei irmão ao meu cão e companheira à má sorte! Contudo, Deus nunca ma abandonou e a ele só chegaram realmente todos os males que aqui nomeei, mas não consegui, nem preciso, descrever! Ele me prometeu que havia de vencer e retomar tudo o que me foi tirado. Assim

será!

Sei que sei!

Recuperei a ideia de onde era a minha casa, onde estavam as minhas coisas, como se ia de um lugar para outro, que eram as pessoas que lá iam, como funcionavam os vídeos, os televisores, onde se guardavam as roupas, como era a rua, como se chamavam os vizinhos, quem eram “eles”, os que me lançaram pela escada abaixo, rumo ao fim! Agora também, sei qual era o fim! Nunca o teria imaginado, se lá não fosse, se lá não tivesse vivido!

Já não sinto raiva, só nojo e desprezo, um abismo de separação, de cima a baixo, às vezes pergunto me se não será um crescer de egoísmo… Mas é um desejo forte e irreprimível!

Os meus passos são firmes e determinados, o meu olhar é fixamente para cima, para aquela tira de céu que se vai alargando, já com suspeitas de sol e carícias de ar puro! Agora não preciso do apoio de corrimão para subir, mas a minha força, avaliada com honestidade, tem um sabor de ajuste de contas

que não me agrada! Eu queria antes esquecer, eliminar o passado, mas sinto-me eu próprio a dever qualquer coisa a mim mesmo, talvez ao meu orgulho… estou mais perto da vingança do que da justiça e quem não está com a justiça está com a injustiça! Estou afinal perto, “deles” e preciso de estar longe, acima, onde já não os veja, onde não deseje nada deles, nem contra, nem a favor…

E há outra coisa que, além destas, eu sei: Tenho que continuar a subir esta escada até ao ultimo degrau, que ainda não vejo, e depois seguir em frente, até chegar a ver com igual indiferença o bem que fiz e o mal que recebi, sem ligar, nem um, nem outro, à vitória, ou à derrota -eternos impostores - como dizia kippling.

Sei que sei isto teoricamente, mas isso não é saber nada, porque me falta aceitá-lo!

(Continua….)

maiahoje

sexta-feira 8 de agosto de 2008

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VIAGENS HOJE

Alcobaça e Batalha - duas pérolas Portuguesas “Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar” Canção popular imortalizada por Maria de Lurdes Resende Esta região é muito rica não só em monumentos e em grutas, mas também em praias e termas. É um prazer viajar por aqui. À nossa volta, pomares muito bem tratados lembram-nos os monges cistercienses que, no século XII, transformaram este solo difícil num solo muito frutífero.

Alcobaça, o centro desta região agrícola, fica num vale onde se encontram dois rios, o Alcoa e o Baça, que deram o nome à localidade. Enquanto no cimo do monte estão as ruínas do castelo mouro, no vale podemos admirar o lindíssimo mosteiro ou Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, fundado em 1178 pela Ordem de Cister, em cumprimento do voto de doação feito por D. Afonso Henriques aquando da conquista de Santarém aos Mouros. A primeira pedra foi colocada pelo próprio rei que assim quis, não só cumprir a sua promessa a Bernado de Claraval,– daí a semelhança com a abadia de Claraval em França -, como “honrar a Deus e agradecerlhe por terem conseguido libertar Santarém dos mouros”. Toda a a lenda da formação do Mosteiro de Alcobaça é narrada nos painéis de azulejo que estão na Sala dos Reis, junto ao claustro, e onde também existem estátuas de barro de todos os reis portugueses até D. José.

A terra começou a ser trabalhada, de França vieram mais monges que trouxeram inovações no campo da agricultura, criando uma região agrícola rica em pomares de fruta, em especial de maçã Casa Nova, pêra rocha e pêssego, que tem perdurado até aos nossos dias.

O mosteiro Com uma frente de 221 m em quadrado, o mosteiro é formado por três corpos cinco edifícios: a imponente igreja, a maior de Portugal, com uma fachada de 43 metros de altura, cinco claustros, uma hospedaria, a biblioteca, a ala residenciais do abade e dos monges, que incluem os aposentos dos reis e da corte em visita e uma cozinha monumental, capaz de servir “menos de 1.000”, ou seja, 999 monges.

Alcobaça era o mosteiro principal do qual dependiam 18 outras comunidades. O abade pertencia às altas instâncias do reino e ao conselho real, era governadorgeral; a ele lhe pertenciam três portos e 13 cidades. Foi aqui que, em 1269, se deram as primeiras aulas públicas em Portugal, onde se escreveram grande parte dos Códices medievais portugueses e onde se formou a primeira farmácia do reino de Portugal.

O mosteiro sofreu grandes estragos ao longo dos séculos: o terramoto de 1755 destruiu grande parte, mais tarde as tropas francesas saquearam-no e, com o fim das ordens religiosas, a população achou que a madeira dos altares barrocos era boa para as suas lareiras e fogões! Felizmente que o que restava do mosteiro foi declarado monumento nacional em 1930 e, graças aos restauros sucessivos, eleito pela UNESCO como Património d Humanidade em 1989.

A Igreja, iniciada como era prática corrente pela cabeceira, com três naves à mesma altura, o transepto de duas naves e o deambulatório, formam um conjunto que impressiona pela simplicidade, grandeza e austeridade. É a maior e primeira grande obra do gótico primitivo português, depois substancialmente alargada e enriquecida com as sucessivas doações reais. No transepto encontram-se o deambulatório, a capela de S. Bernardo com um conjunto de estátuas barrocas, em terracota, representando a morte de S. Bernardo, o fundador da Ordem de Cister, e os lindos túmulos góticos de D. Pedro I e de Inês de Castro, construídos por volta de 1360, e que representam a sua trágica história de amo, com um final feliz: quando chegar o fim do mundo e os mortos ressuscitarem, D. Pedro e Inês de Castro levantar-se-ão dos seus túmulos e ficarão logo frente a frente...

Mais túmulos medievais – os dos reis D.

Afonso II e D. Afonso III, suas esposas e infantes - estão na Sala dos Túmulos. A sacristia joanina, do século XVIII, alcançase através dum portal manuelino do século XVI de João de Castilho.

O claustro Em 1308, D. Dinis faz construir o Claustro do Silêncio, acrescentado de um piso já no reinado de D. Manuel, que mandou também construir a chamada Sacristia Manuelina, obras encomendadas ao arquitecto João de Castilho. No piso inferior do claustro, em estilo gótico (século XIV), temos a Sala do Capítulo, a Sala dos Monges, em socalcos devido ao desnível do terreno, o Refeitório, o Lavatório, onde realça uma bacia de mármore do século XVI, e a cozinha monumental, com 18 metros de altura (!), do século XVIII, que é atravessada por um braço do rio Alcoa, onde antigamente nadavam peixes... Destaca-se na cozinha a sua enorme chaminé.

No piso superior do claustro, em estilo manuelina, situa-se o amplo Dormitório dos Monges, coberto por uma abóbada de ogivas quadrangulares apoiadas em grossos pilares octogonais.

Porto de Mós Perto de Alcobaça, temos Porto de Mós (Portus de Molis), uma terra milenar que possui vestígios de diversas civilizações: dos romanos, como a Estrada Romana de Alqueidão da Serra, dos árabes. É a terra de D. Fuas Roupinho, o primeiro alcaide do castelo, que o defendeu heroicamente. O castelo tem planta quadrangular, possuindo quatro torreões.

Também de interesse são as diversas igrejas. A Igreja Matriz dedicada a S. João Baptista tem um portal românico e, no seu interior um belo altar-mor em talha dourada. A Igreja de S. Pedro (século XVIII) em estilo barroco fazia parte do Convento dos Agostinhos Descalços. A Capela de Santo António, uma pequena ermida de peregrinação, está toda forrada de azulejos setecentistas.

Nesta região não podemos deixar de visitar o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros onde foi descoberto um trilho de pegadas de Dinossáurios na “Pedreira do Galinha”, do Jurássico Médio, com cerca de 175 milhões de anos, bem como as Grutas de Alvados, Santo António e Mira de Aire com várias formações de estalactite e estalagmite.

Batalha Esta vila junto ao rio Lena tem o monumento nacional mais importante de Portugal: o mosteiro de Santa Maria da Vitória, considerado pela UNESCO, em 1983, Património da Humanidade. Três anos após a Batalha de Aljubarrota, a do dia 14 de Agosto de 1385, o Mosteiro começou a ser construído; D. João I cumpria assim o voto que fizera à Virgem, de lhe dedicar um mosteiro se vencesse sobre o exército castelhano, três vezes maior que o seu, uma batalha decisiva para a consolidação da independência de Portugal, e que para muito ajudou as tácticas militares de D. Nuno Álvares Pereira, recordado no Monumento Equestre do Condestável, erigido na praça lateral em 1968.

O rei D. João de Castela tinha acabado de casar com Dona Beatriz, a única filha do rei português D. Fernando e Dona Leonor Teles, quando D. Fernando morreu em Outubro de 1383, acabando assim a 1ª dinastia portuguesa. Dona Leonor Teles assegurou a regência do reino, mas foi perdendo poder por causa do seu relacionamento amoroso com o Conde de Ourém, assassinado passado algum tempo pelo meio-irmão bastardo de D. Fernando.

Dona Leonor Teles pediu ajuda ao seu genro, o rei de Castela, que já há muito reclamava o trono de Portugal por estar casado com Dona Beatriz.

Em Abril de 1385, as Cortes declararam Dom João, Mestre de Aviz, rei de Portugal,

que de imediato começou a juntar as suas forças para se opor à invasão do exército de Castela, ao qual tinham vindo em ajuda 2.000 soldados franceses. D. João pede ajuda a Inglaterra que envia 500 soldados de elite. A 14 de Agosto, véspera da festa de Nossa Senhora da Assunção, dá-se o encontro entre as forças portuguesas e as de Castela na planície de Aljubarrota. Conta a lenda que antes de se dar início à batalha, Nuno Álvares Pereira se ajoelhou e pediu ajuda a Nossa Senhora; o mesmo terá feito D. João que foi mais longe: prometeu a Maria que construiria um grande mosteiro em sua honra caso Portugal ganhasse esta batalha decisiva.

Portugal venceu e assim nasceu este grande monumento do gótico final português, um dos primeiros onde se estreou a arte manuelina. D. João I entregou os planos a Afonso Domingues que trabalhou na construção do mosteiro de 1388 a 1402. Aqui estão os túmulos de todos os reis desde D. João I a D. João III. D. Manuel quebrou a tradição, pedindo para que o seu túmulo ficasse nos Jerónimos.

Com uma formação feita noutros países europeus, Afonso Domingues trouxe para a sua obra muitas influências estrangeiras, nomeadamente, inglesas, no estilo do mosteiro. Como a construção demorou vários anos a ser concluída (não a tendo sido nunca, como podemos ver nas Capelas Imperfeitas), são vários os estilos com que nos deparamos.

Após a morte de Afonso Domingues em 1402, o projecto sofreu uma mudança radical, sendo a direcção das obras assumida por Mestre Huguet, que dotou o Mosteiro da Batalha de uma matriz gótica flamejante. A este período corresponde o abobadamento dos espaços da igreja e da Sala do Capítulo, a construção da Capela do

Fundador e, ainda, o início das obras das Capelas Imperfeitas, que se deveriam chamar “capelas inacabadas”, e que foram mandadas construir por D. Duarte, o filho de D. João I, para mausoléu da família.

Nos meados do século XV, construiu-se o Claustro de D. Afonso V, obra de Fernão de Évora, e que se filia no gótico afonsino, corrente que rejeita a exuberância do estilo flamejante em benefício de linhas simples e austeras. No reinado de D. Manuel fecharam-se as janelas das galerias do claustro e retomaram-se as obras das Capelas Imperfeitas, projecto que se prolongou até à década de 30 do século XVI, já com a inclusão de elementos renascentistas, e que foi depois abruptamente abandonado pelas solicitações de outros monumentos no país.

Em S. Jorge, a 2 km da Batalha, existe um Museu Militar que reconstitui alguns dos aspectos da batalha de 14 de Agosto de 1385 entre os exércitos de Portugal e de Castela.

No entanto, não são só monumentos que têm interesse nesta região. O Planalto de São Mamede espanta-nos com os seus cabeços e cerros. A erosão provocada pelas águas no subsolo, foi criando ao longo de milhões de anos, cavidades e galerias subterrâneas, por onde teriam passado grandes lençóis de água, deixando grutas com espectaculares estalactites e estalagmites, visitáveis durante todo o ano.

Para quem goste de apreciar cavidades subterrâneas não pode deixar de ver as Grutas da Moeda, com invulgares formações calcárias.

TEXTO: M.Margarida Pereira-M Müller

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maiahoje

sexta-feira 8 de agosto de 2008

VIAGENS Benidorm

A cidade das férias Quer sejam jovens ou menos jovens, Benidorm, cidade que despontou para o turismo na década de 80, é um exemplo vivo do profissional aproveitamento turístico das regiões balneares espanholas. Seja na Praia, nos múltiplos bares, discotecas ou hotéis, a animação é permanente e destinada a que os turistas levem boas recordações da sua estadia. Tudo para “que lo passen muy bien”.

Inserida na província de Alicante, Benidorm é um dos principais destinos turísticos da Costa Branca espanhola, muito graças às suas praias, ampla oferta de alojamento, restauração e entretenimento. A sua zona “velha” contrasta com as modernas amplas avenidas de edifícios, comércios e esplanadas, que se estendem ao largo dos cinco quilómetros de litoral.

De facto as possibilidades que Benidorm oferece são muitas: desde passear junto à praia ou desfrutar das suas águas quentes do mediterrâneo, até praticar desportos náuticos ou mesmo efectuar uma pequena viagem de barco à ilha de Benidorm. Tudo isto sem nos esquecermos das suas festividades ou da suculenta gastronomia onde o arroz e os peixes são os protagonistas.

As suas praias de areia fina, águas cristalinas e excelente clima durante todo o ano, trouxeram a fama a esta localidade, dotada com infra-estruturas e serviços de qualidade.

Sem dúvida, um dos seus maiores atractivos são as suas praias compostas por um litoral de cinco quilómetros de longitude, bordeados por extensos areais onde se pode desfrutar de um refrescante banho, assim como praticar diversos desportos náuticos como o esqui aquático, windsurf, vela, entre muitos outros.

A praia do Levante Situada ao norte do Porto de pesca, a praia do Levante é uma das mais belas da cidade. O seu enquadramento urbano, bem como as instalações de apoio, permite aceder facilmente aos seus mais de dois quilómetros de areia fina e dourada.

Este emblemático areal encontra-se delimitado por um concorrido passeio marítimo que salpicado de esplanadas e restaurantes, oferece uma grande animação nocturna.

A praia do Poente Ao sul da localidade estende-se a praia de “Poniente”, de três quilómetros de extensão. Como a anterior, conta com um largo passeio como tela de fundo e dispõe de serviços que a tornam acessível e cómoda.

As praias Entre as praias mais famosas situa-se “Mal Pas”, uma tranquila enseada de areia fina que cerca a zona antiga e o porto. Por outro lado “Ti Ximo” e “La Almadrava” surgem no extremo norte de Benidorm, ali onde a costa se torna acidentada e inacessível. Afastadas do centro urbano, estas recônditas enseadas naturais permite afastar-se do bulício citadino e desfrutar do mergulho nos seus fundos rochosos.

A Cidade O centro histórico de Benidorm assenta sobre um promontório situado entre as suas duas praias principais de Levante e Poente. Aqui nasceu a cidade, um primitivo núcleo piscatório enlevado pela igreja de San Jaime. Erigida no século 18, as suas abobadas azuladas elevam-se sobre um entrelaçado de ruas estreitas e cantos pitorescos.

O pico do “Cerro Canfali” vai conduzir à varanda do Mediterrâneo, um esplêndido miradouro que goza de um belo panorama do mar.

Em ambos os lados da parte antiga estendem-se as grandes avenidas e ruas comerciais que compõem a moderna Benidorm. Uma cidade orientada para o turismo, que oferece uma ampla gama de serviços, incluindo inúmeros hotéis, restaurantes e esplanadas.

O ócio As possibilidades de divertimento em Benidorm são quase infinitas: desde um passeio junto ao mar, usufruir de espaços como o parque central de “L’Aiguera”, passando por dia inesquecível na “Terra Mítica”, parque temático do Mediterrâneo.

Dezenas de bares, discotecas e salas de espectáculo temáticos, para todas as idades, completam a oferta nocturna, muito animada e apreciada pelos mais novos e pelos menos jovens.

O porto permite iniciar uma excursão de barco à pequena ilha de Benidorm, situada no centro da Enseada. Conta a lenda que a ilha é um pedaço de rocha da vizinha povoação “Puig Campana” que o valente Rolando cortou com sua espada durante uma expedição guerreira de Carlos Magno.

Os seus ricos fundos marinhos convertemse num paraíso para os adeptos do mergulho.

Conta ainda com numerosas instalações desportivas, entre elas uma escola de vela e varias escolas de mergulho.

Gastronomia Peixe e arroz são a base da culinária local. “Paella” é um dos pratos simbólicos, juntamente com mariscos, cozidos ou grelhados, e tanto peixe cozido ou frito como em caldo. O alho e óleo dão lugar ao molho “ali-oli”, que acompanha muitos pratos.

Entre as sobremesas típicas de Alicante figuram a tarte de amêndoa, turrões e gelados. Os vinhos com Denominação de Origem de Alicante, “La Misteleta” (vinho doce) e “La Horchata” (à base de amendoim, protegida com denominação de origem) são típicos da região.

Tem também na região várias estruturas comerciais, tipo grande superfície, de grandes cadeias que existem em Portugal.

As Festas Benidorm é uma povoação alegre e festiva. As festas em honra de Nossa Senhora do Sufrágio e do Apóstolo São Tiago, que se celebram a partir do segundo domingo de Novembro, oferecem um programa variado, que inclui desfile de carros alegóricos, fogos de artifício e produções teatrais. Alguns dias mais tarde tem lugar no centro histórico da cidade a festa de “La carxofa” de grande adesão popular. Outras festas importantes são as fogueiras de São João e a Festa de Mouros e Cristãos, ambas em Junho.

Os arredores Os arredores de Benidorm possuem grande beleza natural. Para o norte, o terreno torna-se acentuado, com montanhas e penhascos que se estendem para o mar. Neste ambiente aparecem localidades como “L’Alfàs del Pi” ou “Altea”. Por seu lado, ao lado do Parque Natural “Peñon de Ifach”, instala-se “Calpe”, harmoniosa cidade que conseguiu combinar a conservação dos monumentos com as suas infra-estruturas turísticas.

A sul de Benidorm encontramos localidades como “Villajoyosa”, capital da “Marina Baja”. Atravessando a Serra de “Aitana”, o interior norte apresenta-nos uma vista sobre “Cocentaina”, importante núcleo medieval, e “Alcoi” cidade famosa pela sua festa de Mouros e Cristãos, declarada de Interesse Turístico Internacional.

Por último, as montanhas de Alicante também nos oferecem a oportunidade para um óptimo passeio ao Parque Natural “Carracal de Font Cruz”.

Fonte: Turismo de Espanha Fotos: D.R.

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