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14 NOV - 27 NOV 2008 Ano IX | Nº 215 Quinzenal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt Porte

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maiahoje jornal regional de grande informação

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acessibilidade - MaiaHoje analisa o trajecto entre Urbanização dos Altos e centro da cidade

Obstáculos persistem para pessoas com deficiência Cinco anos depois da reportagem “Missão Impossível”, percurso continua a Legislação mais apresentar barreiras intransponíveis para deficientes motores, apesar das melhorias. recente é de 2006

P. 08 P.04

política Primeiro vereador da oposição socialista em entrevista exclusiva

política

Bragança Fernandes volta a liderar PSD Em eleição de lista única, o edil foi eleito sem supresa para regressar a um lugar que já ocupou. O presidente cessante, Paulo Ramalho, passa a presidente da mesa da P.09 Assembleia.

Miguel Ângelo Rodrigues cumpre o último mandato

negócios

Loja do Condomínio fecha sem aviso prévio A Loja do Condomínio da Maia, franchisada à firma Pacheco & Pacheco, fechou sem aviso prévio. Condóminos foram apanhados de surpresa e a “casa mãe” deixou de conseguir contactar os responsáveis da delegação P.20 maiata.

futsal

Liga de Futsal da Maia em andamento A disputa da Supertaça marcou o início de mais uma Liga de Futsal da Maia, competição que junta meio milhar de atletas de 32 equipas. Vitória no troféu sorriu ao Gondim.

Em entrevista, o autarca afirma-se contra a hipótese Mário Gouveia à Câmara Municipal, mas não enjeita um nome como Narciso Miranda. Terminada a disponibilidade para continuar como vereador, um embate eleitoral com Luciano Gomes para a Assembleia Municipal seria um desafio “interessante”.

P. 05 e 06

P.36

índice de freguesias Águas Santas . . 19, 20 Barca . . . . . . . . . . . . 14 Vila do Castêlo . . . . 16 Folgosa . . . . . . . . . .20

Moreira . . . . . . . .15, 18 Pedrouços . . . . . . . .15 Silva Escura . . . . . . .16 Vermoim . . . . . . . . . .16

a opinião de....

João Diogo . . . . . . . .28 Teresa Gomes . . . . .30 Dipe . . . . . . . . . . . . .28 José Faria . . . . . . . . .29 Luis C. Ribeiro . . . . .29

Rogério Gonçalves .28 José Paiva Netto . . .31 Orlando Leal . . . . . .29 Leonel Duarte . . . . .30 Deco . . . . . . . . . .30, 31

dito e escrito «Se nesta altura do campeonato estamos a fazer diagnósticos e radiografias, o doente vai morrer» vereador Miguel Ângelo Rodrigues sobre o trabalho da Comissão Política do PS Maia

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maiahoje

sexta-feira 14 de novembro de 2008 PUB

OBJECTIVA O Magalhães é fixe!

Editorial

Joana Isabel Santos joana@maiahoje.pt

artur bacelar | director

O País irreal… em 2006 já tinha aumentado 83,8% para os Numa altura de

649,7 milhões de euros; em 2005 o aumento

crise que se diz

teria se cifrado em 353,4 milhões de euros, ou

“profunda”, ainda há

seja a empresa “cresceu” os lucros de 354

notícias que nos

milhões em 2005, para os actuais 963

põem de cabelos em

milhões. Quase triplicou em apenas três anos.

pé.

Esta situação é grave, uma vez que a EDP, Esta semana foi notícia o aumento de

apesar de “privada”, presta um serviço

lucros na EDP para os primeiros seis meses de

público de elevada importância, com o

2008. O presidente do Conselho da

governo a assistir a esta situação “impávido e

Administração

sorridente,

sereno” e com a ERSE (entidade reguladora

apresentou as contas do grupo, onde, a EDP,

do sector) que, em vez de fiscalizar, tem a

em apenas 6 meses, obteve alegadamente

ousadia de propor que os “coitadinhos” da

lucros de 962,4 milhões de euros antes de

EDP “debitem” as dívidas consideradas

impostos, o que representa um aumento de

incobráveis aos consumidores pagantes.

da

EDP,

44% relativamente aos obtidos em idêntico período de 2007. Ora, como os impostos a

Para 2009, segundo o Economista

pagar subiram apenas 4% (a taxa efectiva

Eugénio Rosa «apesar destes elevadíssimos

desceu 7 postos percentuais), apesar dos

lucros, a EDP prepara-se para tentar impor em

lucros terem aumentado 44%, os lucros

2009 um aumento de preços várias superior à

líquidos cresceram na realidade 56,6%, e os

subida dos salários, com a justificação da

lucros a distribuir aos accionistas subiram

existência de um elevado défice tarifário. É de

66,6%.

prever que para isso conte com o apoio da ERSE».

Segundo o Economista Eugénio Rosa «esses elevadíssimos lucros são conseguidos

Que justificação poderá o governo dar aos

à custa de preços de electricidade impostos

portugueses, numa altura em que se manda

pela empresa a mais de 4 milhões de

apertar o cinto…

consumidores domésticos que são superiores entre 16,4% e 21,1% aos preços médios da União Europeia».

Para quem gosta de literatura aqui fica esta: «Este Governo não cairá porque não é um edifício; sairá com benzina porque é uma

Recorde-se que em 2007, o lucro da EDP, no primeiro semestre de 2007, terá crescido 15,2% face a 2006 para uma média de 432 milhões de euros. Historiando, refira-se que

nódoa», Eça de Queirós, em “O Conde de Abranhos”.

Mesmo para quem como eu é accionista, esta é uma energia irreal…

Manuel José da Silva Correia Tendo tomado conhecimento do falecimento do ilustre presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, senhor Manuel Correia, cumpre-me, em meu nome pessoal e de toda a equipa do MaiaHoje, apresentar à família e a todos os aquasantenses as nossas mais sentidas condolências.

Conheci o senhor Manuel Correia, numa das primeiras reportagens que efectuei no edifício da Câmara Municipal da Maia. A minha primeira impressão foi de um homem de silhueta sorridente, irradiando educação e respeitador, o que não acontece com muitos. Até ao seu falecimento, mantive a mesma opinião, a que, com o natural convívio, posso acrescentar a honestidade e capacidade de tentar criar unanimidade, atributos só ao alcance de alguns, poucos, dignos da palavra Homem.

Gratos pela amizade, até sempre senhor presidente.

Artur Bacelar

maiahoje

mh

sexta-feira 14 de novembro de 2008

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jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. PORTO nº 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954 SÓCIOS: Maria Manuela Areosa de Oliveira e Sá Bacelar (>10%) Paulo Augusto Machado Bacelar

-DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt CHEFE DE REDACÇÃO: António Manuel Marques, TPJ 6268 antonio@maiahoje.pt REDACÇÃO: Ainhoa Carrasco Robles acr@maiahoje.pt Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CR327 francisco@maiahoje.pt Joana Isabel Santos, TP 639 joana@maiahoje.pt COLABORADORES REDACÇÃO: António Armindo Soares, TPJ CR 446 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CR 451 Miguel Ângelo Machado Rita Santos COLABORADORES FOTOGRAFIA: António Caldeira, TPJ CR 447(motos) Bruno Ferreira da Silva Edgar Alves, TPJ CR 448 (automóvel) Eduardo Jorge Abreu, TPJ CR 449 Manuel Jorge Costa, TPJ CR 450 Maxim Bukharov, TPJ CR 452 Raul Silva (corresp. França) CORRESPONDENTES: Joana Pinto (corresp. França) João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

CRONISTAS HABITUAIS: Deco (Defesa do Consumidor) Dipe (poesia popular) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Leonel Duarte (medicinas alternativas) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Pedro Resende (cronista) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov maxim@maiahoje.pt Pedro Ribeirinho pedro@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: Manuela Sá Bacelar (Directora) manuela@maiahoje.pt DISTRIBUIÇÃO: Millennium Press - Maia SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 947 62 62 Fax. 22 947 62 63 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

URBANISMO Autarquia maiata encabeça projecto de requalificação que conta igualmente com Gondomar e Porto

Areosa de “cara lavada” Projecto de Regeneração Urbana da Areosa prevê demolição do viaduto existente e transformação numa avenida com ciclovia e canal para eléctrico ou metro. O investimento total é de nove milhões de euros a aplicar até 2012, com a autarquia maiata a assegurar um terço desse valor.

A demolição do actual viaduto, a transformação do troço em avenida e a construção de um interface de transportes rodoviários, para além da finalização do nó de acesso à A3 são algumas das intervenções previstas no projecto “Parceria para a Regeneração Urbana da Areosa”, submetida com sucesso para candidatura a fundos europeus. Este processo liderado pela Câmara Municipal da Maia, como promotora, conta com oito parceiros (autarquias do Porto e Gondomar, Grande Área Metropolitana do Porto, Estradas de Portugal, STCP, DomusSocial, Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto e a Fundação Ensino e Cultura “Fernando Pessoa”) envolvendo um investimento total de cerca de nove milhões de euros, que se pretende assegurado por verbas da União Europeia em 70%.

Esta intervenção na zona da Areosa engloba obras como a finalização do nó de acesso à A3, com a construção de dois novos ramais, duas rotundas e o redesenho viário da zona, nomeadamente na ligação entre Pedrouços e a Areosa. Nesta vertente, ocupa lugar de destaque a demolição do actual viaduto, estando em estudo a possibilidade de substituição por um túnel, embora de menor dimensão. Está ainda prevista a construção do Interface Rodoviário de Passageiros da Areosa.

Ainda de referir as intervenções previstas para as zonas envolventes às escolas EB1 de Enxurreiras, EB1 de Pedrouços e ao Lar de 3ª Idade N. Sr.ª da Natividade, com o objectivo de melhorar as condições de acesso e a mobilidade e segurança para os peões.

Num contexto mais amplo, este projecto irá incidir sobre a estrada da Circunvalação com a transformação da via em avenida, incluindo a construção de uma ciclovia e de uma canal para eléctrico, o cenário mais

provável, apesar da existência da possibilidade “metro ligeiro”. Para além disso, está previsto o alargamento dos passeios, a construção de áreas verdes e baías de estacionamento e actualização da iluminação e mobiliário públicos, entre

outros. O espaço a intervencionar vai desde o cruzamento com semáforos do Hospital de S. João até à saída da Circunvalação para Rio Tinto.

António Manuel Marques

PIDDAC Prioridade de investimento vai para a Saúde

Verbas descem pelo segundo ano consecutivo O PIDDAC 2009 reserva para o Concelho da Maia cerca de 400 mil euros. São quatro os projectos contemplados, com a fatia de leão para o Centro de Saúde da Maia.

As verbas inscritas no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) descem pelo segundo ano consecutivo no que diz respeito à Maia. A quebra é substancial, sendo que em 2009 o concelho vai receber um terço do que foi previsto para 2008.

Desta feita o documento, parte integrante do Orçamento de Estado para 2009, atribui à Maia precisamente 399 661 euros, com prioridade à área da Saúde. O Centro de Saúde da Maia tem prevista

uma verba de 285 mil euros, seguindo-se o Centro de Emprego com 50 mil euros, a EB 2,3 da Maia com 40 mil euros (projecto de ampliação e requalificação) e o projecto de construção da sede da Banda Marcial de Gueifães, que conta com 25 mil euros da Administração Central. São estes os quatro projectos contemplados no PIDDAC 2009.

De recordar que as verbas previstas em 2007 rondavam os 2,5 milhões de euros, em 2008 baixaram para 1,2 milhões de euros, ficando-se em 2009 pelos 400 mil euros.

Em relação às freguesias, as transferências centrais em 2009 ascenderão ao milhão e meio de euros. No topo da lista aparece Águas Santas com 184 mil euros, seguida de Vermoim com 111 mil e Gueifães com 100 mil. Na posição oposta aparece Gondim com 33 mil euros, embora existam diversas freguesias com dotações abaixo ou à volta dos 50 mil euros, casos de Avioso Santa Maria, Avioso S. Pedro, Barca, S. Pedro Fins, Silva Escura, Gemunde, Milheirós e Nogueira.

AMM

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

MOBILIDADE Concelho da Maia ainda apresenta sinais de falta de acessibilidade

Missão quase impossível Após cinco anos, o MaiaHoje fez o mesmo trajecto entre a Urbanização dos Altos, em Vermoim, e o centro da cidade, para ver como é que a Maia se renovou em termos de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Registaram-se algumas melhorias mas ainda se verificaram falhas.

Existem um sem número de incapacidades que podem ser de natureza permanente ou temporária, visíveis ou invisíveis. Viver com uma incapacidade pode, por exemplo, significar que a mobilidade está condicionada numa determinada parte do corpo ou que se tem deficiência auditiva ou visual. A deficiência, normalmente, não constitui obstáculo, mas só quando se depara com um meio físico inacessível é que a incapacidade surge. Muitas vezes é o meio físico que determina se as pessoas com deficiência podem plenamente participar na vida social da mesma forma que os

outros cidadãos. A falta de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida é um problema sensível, contudo, nas cidades ainda existem lacunas na melhoria do quotidiano das pessoas com dificuldades em movimentar-se.

No trajecto entre a Urbanização dos Altos e o Centro da Maia ainda são vários os obstáculos que impedem o livre acesso das pessoas com acessibilidade limitada: ainda podemos ver alguns passeios demasiado estreitos para uma cadeira de rodas; buracos; árvores no meio do passeio que o tornam inacessível. Durante o percurso, a Paragem “Sobreiro” chamou a

atenção por ser mais uma barreira urbana, no entanto, Manuel Pinto, engenheiro e chefe da divisão de sinalização e trânsito da C.M. da Maia, disse ao MaiaHoje que «a actual paragem não é a mais indicada, é de facto um obstáculo, mas já aguardamos um novo abrigo e também estamos a fazer os possíveis para alargar alguns passeios que continuam a ser muito estreitos». Mas nem tudo no trajecto é negativo. Desde 2003 até ao momento, a Câmara Municipal conseguiu colmatar alguns destes problemas: rebaixou todas as rampas de acesso aos passeios e passadeiras; rectificaram o passeio da Avenida D. Manuel II que, anteriormente em terra, foi pavimentado; eliminaram alguns obstáculos nos passeios, como sinais de trânsito; e já na Praça Dr. Vieira de Carvalho, a Câmara Municipal já tem a funcionar a entrada lateral com uma rampa de acesso e uma porta rotativa. Manuel Pinto referiu que já estão a decorrer obras no terreno para melhorar a acessibilidade em várias freguesias da Maia, «pode reparar que já há possibilidade de vir ou dos Maninhos ou da Cidade Jardim para o centro da Maia sem que tenha qualquer obstáculo», disse. O trabalho que a Câmara tem feito incide sobretudo nas zonas mais populacionais e onde se saiba da existência de pessoas com pouca mobilidade.

O direito ao livre acesso a locais públicos deve, segundo a legislação portuguesa, existir

em termos reais. O Decreto-Lei nº163/2006 de 8 de Agosto contempla esta matéria, com a finalidade de garantir e assegurar os direitos de pessoas com necessidades especiais, que se confrontam com barreiras que as impedem de uma participação cívica e activa.

A integração das pessoas com mobilidade reduzida na sociedade depende em grande medida da facilidade de se deslocarem e acederem com a mesma facilidade que as outras pessoas. Assim, cabe à sociedade, em geral, e aos nossos responsáveis governamentais, em particular, intervir de modo a criar condições que facilitem a deslocação de todos e proporcionar uma vivência digna a todas as pessoas.

Joana Isabel Santos

REUNIÃO DE CÂMARA Educação em destaque

Escolas adjudicadas O sector da Educação esteve em foco na última reunião do executivo da Câmara Municipal. Foram adjudicadas intervenções e requalificações em seis escolas (EB1 da Guarda,

EB1 do Corim, EB1 de Parada, EB1 do Paço, EB1/JI de Currais, EB1 de Pedrouços 3 - Giesta) para além da construção do Centro Escolar Vermoim/Gueifães – EB1/JI.

Ainda de referir a atribuição de um subsídio à Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, no valor de dois mil euros, para comparticipar a realização da semana cultural da freguesia.

Igualmente aprovado foi o Torneio de Natal 2008, a ter lugar no Complexo de Ténis da Maia na segunda quinzena de Dezembro, e que tem previstas despesas até aos dois mil euros.

EDUCAÇÃO Ranking Escolas 2008

ES da Maia na frente Foram recentemente divulgados os dados relativos ao Ranking das Escolas Secundárias, referente ao ano lectivo 2007/08. Na classificação que o MaiaHoje teve acesso, contemplando as 12 disciplinas mais relevantes e as escolas com mais de 100 exames realizados, a Secundária da Maia ocupa a melhor posição das escolas maiatas, em 114º lugar.

A Escola Secundária da Maia é o estabelecimento do Concelho que aparece melhor colocado no Ranking das Escolas 2008, ocupando a 114ª posição com uma média de 11,45 valores em 817 exames. Segundo os dados recolhidos pelo MaiaHoje, segue-se a Escola Secundária do Castêlo da Maia, na 215ª posição, com uma média de 10,89 valores, em 427

exames. Por fim, a Secundária de Águas Santas está colocada na 306ª posição, tendo os seus alunos obtido uma média global de 10,49 valores em 425 exames realizados. No ranking a que o MaiaHoje teve acesso, o INED não vem referenciado por não atingir os critérios de inclusão.

Nesta classificação que contempla 496

estabelecimentos escolares, o primeiro lugar é ocupado pelo Colégio S. João de Brito, de Lisboa, onde os alunos conseguiram uma média de 15,05 em 286 exames. A primeira escola nortenha a aparecer é o Colégio de Nossa Senhora do Rosário, do Porto, na 3ª posição, enquanto a Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, é a melhor

escola pública, na 14ª posição.

No último lugar aparece a EB 2,3/S do Cerco, no Porto, com uma média negativa de 6,80 valores, em 173 exames.

AMM

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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SAÚDE Projectos de Saúde Escolar para 2008/2009 foram apresentados

Passar a mensagem aos mais pequenos de hábitos de vida saudável No passado dia 30 de Outubro foram apresentados os quatro projectos de Saúde Escolar para este ano lectivo. Educação alimentar, higiene oral, prevenção solar e segurança alimentar são as áreas deste programa.

Numa população escolar de 6210 alunos todos os Agrupamentos EB1 e JI do Concelho usufruirão de projectos que enriquecerão não só o plano curricular das crianças mas contribuirão, substancialmente para o seu desempenho pessoal e intelectual.

O primeiro projecto a ser apresentado foi o de Educação Alimentar: “Pequeno grande almoço”. Pretende-se abranger cerca de 2700 alunos dos 3º e 4º ano de escolaridade. Este programa tem como parceiros o Centro de Saúde da Maia e Águas Santas e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

Gisela Morais, nutricionista da Câmara Municipal da Maia, apresentou o programa referindo as quatro fases que o compõem: a primeira é a assinatura e apresentação; em segundo lugar o diagnóstico situacional, com a aplicação de um questionário aos alunos; a terceira fase incluiu a intervenção que engloba a formação aos professores, a entrega de um manual e a interactividade entre pais e alunos; a última fase é de avaliação. O principal objectivo deste projecto é que a comunidade escolar ganhe consciência da importância de hábitos alimentares equilibrados, nomeadamente do pequeno-almoço, sendo este «a refeição mais importante para se ter um dia pleno de energia e vitalidade. Começar um dia escolar sem a realização desta refeição é contribuir para dificuldades de aprendizagem, irritabilidade, falta de atenção e de concentração, cansaço, apatia e aumento da quantidade de alimentos ingeridos nas refeições posteriores», referiu.

Para este ano lectivo, existem algumas novidades no projecto “Pequeno grande almoço: o manual será digital, haverá actividades adaptadas aos Jardins de Infância e às várias disciplinas extra-curriculares, como o Inglês e a Educação Física. Também serão realizadas sessões com os Pais/Encarregados de educação e as escolas terão todo o apoio técnico-científico necessário. Outra novidade e que este Projecto de Educação Alimentar contará ainda com o apadrinhamento do Chefe de cozinha Hernâni Ermida.

Projecto de Higiene Oral A higiene oral com os projectos “Rinamaia”; “Maia a sorrir”; “Boca saudável, sorriso feliz” vão abranger 6210 alunos, com rastreios no 1º ou 2º anos e ensino no pré-escolar e 1º, 2º, 3º e 4º anos. A CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário); ISAVE (Instituto Superior de Saúde do Alto Ave) e a Universidade Fernando Pessoa são os parceiros deste programa. Dor, gengivas que sangram, mau hálito, perda de dentes, mau posicionamento dentário, alterações na estética e fonética são patologias que se pretendem solucionar através da educação e promoção para a saúde oral

porque está intimamente ligada com o bem – estar geral de cada um de nós, sendo um factor que contribui para manter ou restabelecer as condições físicas, emocionais e sociais necessárias ao aumento das nossas capacidades individuais, melhorando a qualidade de vida. Joaquim Merino, do CESPU, apresentou o programa “Boca saudável, sorriso feliz”, onde mencionou a importância de se fazer um diagnóstico correcto, tendo como «principal objectivo a intenção de chamar à atenção a importância que a higiene oral tem. Vamos esforçar-nos para que todas as crianças aprendem a fazer uma higiene oral correcta para fazer a prevenção de males maiores», disse.

Gisela Castro, do ISAVE, referiu que um dos objectivos do “Rinamaia” é «estar mais tempo no Concelho. Vamos informar os pais da saúde oral dos alunos e vamos investir em duas áreas: na escovagem na escola e no bocejo quinzenal da prevenção da cárie dentária». Os tratamentos e as prevenções são gratuitos para que os jovens não sofram com patologias mais graves e para que sejam criados hábitos a nível de saúde oral.

O sucesso neste programa, passa por oferecer uma boa saúde para todos os jovens. A Câmara Municipal da Maia está empenhada em alcançar as metas que a OMS pretende atingir em 2010, ou seja 60% de crianças livres de cáries e 80% em 2020.

Projecto de Prevenção “Com o Sol no coração vamos ter precaução” é o nome do projecto de prevenção, que pretende abranger 650 alunos dos 3º e 4º anos.

Liga Portuguesa Contra o Cancro é o parceiro deste programa.

Não obstante ser presença constante e necessária na nossa vida, ou precisamente por isso, o Sol em excesso é factor causal de cerca de 90% dos cancros de pele, provocando igualmente o envelhecimento precoce da pele e cataratas. Sabendo a importância do Sol, não se

pretende que deixemos de o procurar, mas antes que o façamos de forma saudável e, por isso o investimento na formação das crianças, adultos de amanhã seja a aposta da Câmara Municipal da Maia.

Projecto de Segurança Alimentar Cristina Fonseca, em representação da Liga Contra o Cancro mencionou a importância em participar neste tipo de iniciativas. Este ano o manual foi melhorado e distribuído pelas escolas. «A aposta continua a ser a mesma. É cada vez mais importante salientar que a prevenção do cancro da pele está nas nossas mãos. Nas mãos das nossas crianças. Também queremos apostar mais nas Jardins de Infância e no 1º Ciclo. E fazer com que a comemoração do Dia do Sol seja uma celebração dos conhecimentos que as crianças vão apreendendo», referiu. Este ano, a estilista Katia Xiomara é a madrinha do projecto.

O último projecto a ser apresentado foi o de Segurança Alimentar: “De pequenino se torce o pepino”. Desde o ensino pré-escolar ao 1º ciclo do ensino básico, 1900 alunos vão ser abrangidos neste programa que conta com a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa como parceira. Cumpre-nos o objectivo de promover a segurança alimentar como ferramenta fundamental para a promoção da saúde da

população. Sabendo que há um número substancial de surtos associados a doenças transmitidas por alimentos, porque estes foram submetidos a práticas incorrectas de manuseamento dos alimentos nas nossas casas.

Este ano propõe-se a implementação de uma verdadeira política de higiene e segurança alimentar com estratégias de prevenção dirigidas para as crianças em idade escolar.

Paula Teixeira da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, apresentou o projecto, que se divide em três fases: a primeira envolve os materiais de apoio que são fornecidos; num segunda fase vamos promover a realização de actividades experimentais para dar a conhecer às crianças algumas respostas a todas as suas questões; da terceira e última fase faz parte a visita às instalações da Escola Superior de Biotecnologia.

A nova política de Saúde Escolar da Câmara Municipal da Maia resulta de uma série de parcerias estabelecidas com entidades de carácter público e privado com preocupações de promoção da Saúde Pública. O vereador do pelouro da saúde, Nogueira dos Santos, reafirmou a importância dos projectos; «com este tipo de projectos podemos passar a mensagem a toda a comunidade», disse.

Joana Isabel Santos

APOIO A ALUNOS CARENCIADOS AUMENTA A Câmara Municipal da Maia, no âmbito da sua política de apoio sócioeducativo para o ano lectivo de 2008/2009 vai conceder auxílios económicos a 1383 alunos carenciados do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico, divididas em dois escalões (A - 1157 e B 226), num total de 68.580 euros. O valor

atribuído ao escalão A é de 54 euros, e para o escalão B é de 27.00 euros para livros e material escolar. Em comparação com o ano lectivo transacto, acresce o número de alunos contemplados em 142, aumentando o investimento global em 7.922 euros.

HOMENAGEM Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias (ANAFS)

Bragança Fernandes e António Lopes, distinguidos pela ANAFS O Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes e o Coordenador do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), António Lopes, foram recentemente homenageados pela Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias (ANAFS), em cerimónia que teve lugar na Casa do Alto, em Pedrouços.

Estão subjacentes a esta homenagem os papéis representados por cada um dos homenageados em matéria de Protecção civil, justificando as declarações de vários “expert’s” desta actividade, que consideram a Câmara da Maia como um exemplo a seguir nas tarefas de prevenção e socorro da comunidade.

De referir que estas honrarias vêm no seguimento da nomeação do Presidente da Câmara da Maia como patrono do IV Curso Complementar de Operações de Socorro, e do Coordenador do SMPC como patrono do XIX Curso Elementar de Operações de Socorro, que decorreram em Vila de Rei. Na cerimónia em que foram entregues os

diplomas de sócios honorários aos dois homenageados não pôde estar presente o Presidente da Câmara por razões de sobrecarga de agenda, sendo o seu diploma entregue ao coordenador do SMPC. Na Mesa que presidiu a cerimónia estavam Manuel Fonseca, delegado Distrital da ANAFS no Porto, António Lopes, o presidente da Junta de Pedrouços, Abílio de Sousa, o director da Casa do Alto, Luís Oliveira, e o Presidente da ANAFS, Manuel Velloso.

No uso da palavra, destaca-se da intervenção do Presidente da Junta a satisfação pelo facto de a delegação do Porto estar sedeada na Maia e muito concretamente em Pedrouços, não esquecendo de produzir elogios pelo desempenho da Protecção Civil maiata e do seu Coordenador ali presente.

Por seu turno Manuel Velloso teceu os mais rasgados elogios ao homenageado António Lopes «pessoa de extenso e invejável currículo que todos os presentes conhecem».

Antes desta cerimónia teve lugar a recepção aos convidados, com a presença de Rui Monteiro, assessor do vereador da Protecção Civil, que, a pedido do presidente da edilidade, fez as honras da casa, antes da reunião de delegados distritais da ANAFS. Já no final da cerimónia, compareceu na Casa

do Alto o vereador Paulo Ramalho que justificou a sua presença, como resposta positiva ao pedido nesse sentido «do meu amigo, Dr. António Lopes», a quem, disse, «venho dar um abraço».

CMF

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

PS Primeiro vereador da oposição em entrevista exclusiva

Miguel Ângelo Rodrigues cumpre o último mandato como vereador Numa altura em que se discute quem será o próximo candidato socialista à Câmara Municipal, Miguel Ângelo Rodrigues aposta numa estratégia a médio prazo, discordando da hipótese Mário Gouveia e não acreditando no surgimento de uma figura nacional de peso para a Maia. Pessoalmente, o vereador anuncia este como o seu último mandato no cargo, disponibilizando-se para um eventual confronto com Luciano Gomes, na corrida à Assembleia Municipal. valor menor, votamos contra, ao passo que este ano o valor veio de encontro ao que defendíamos e, portanto, votamos a favor. Tem aqui um exemplo do que tem sido a nossa prática. É evidente que a ideia peregrina que a oposição numa Câmara Municipal tem que votar sempre contra, significa jogar contra os interesses do Concelho e da população, porque obras de arranjos de ruas e obras gerais não têm qualquer motivo político para votar contra.

«Devo dizer que até existe algum sentimento de injustiça em relação ao anterior secretariado. Hoje reconheço isso.»

MaiaHoje - Nas funções de vereador da oposição que desempenha que balanço faz do trabalho que foi feito neste mandato?

Miguel Ângelo Rodrigues - Este mandato foi de inércia pela Câmara Municipal. Houve a Operação Pavimentos 2007 através da pavimentação de ruas e passeios, o lançamento de duas escolas e pouco mais. O resto são obras financiadas pelo QREN ou pelo PIDDAC, como é o caso do posto da GNR no Castêlo da Maia. É um mandato marcado por diversas acções difusas que têm a ver com a 3ª idade, com as escolas, com as crianças, mas não se pode dizer que haja uma estratégia de desenvolvimento. É um mandato que se caracterizou pelo saneamento financeiro, que tem sido conseguido pelos fundos imobiliários de investimento. Estes permitiram criar uma margem para reduzir o endividamento da Câmara Municipal. Não podíamos ter votado contra esse saneamento porque foi uma das

coisas que defendemos no mandato anterior que a Câmara deveria ter feito. Naquilo que convergimos, no que tem a ver com a qualidade de vida das populações e com os interesses do Concelho votamos favoravelmente, no que divergimos, que tem a ver com as grandes opções do plano e com o orçamento e contas de gestão, votamos contra.

MH - Tem sido uma das críticas apontadas aos vereadores socialistas da oposição o facto de aprovarem muitos dos pontos propostos pela maioria…

MAR - Não pode ser de outra maneira. As agendas das reuniões têm normalmente pedidos de horas extraordinárias, desvinculação de garantias bancárias, loteamentos… isto são coisas pacíficas em que não se pode votar contra. Quando houve uma tentativa de alienação das rendas do Tribunal votamos contra, quando se tratou de lançar o IMI em outros anos e tínhamos uma proposta com um

MH - Como avalia o momento actual do PS Maia, em que a temática do dia se virá para a escolha de um candidato às próximas autárquicas?

MAR - Quando há sete meses atrás apoiei a candidatura de Mário Gouveia à liderança do partido, fi-lo na convicção de que era uma homem de acção. Aliás, era essa a palavra de ordem. Cansado de uma luta interna chegava o momento de se criar uma onda de unidade que pusesse termo à confusão.

Passados sete meses sou obrigado, em nome do partido, a fazer um balanço… não é negativo, mas também não é positivo. Convido o camarada Mário Gouveia e as pessoas que o apoiaram a ler o manifesto de candidatura para entenderem o meu desencanto. Tudo o que foi lançado nessa moção de estratégia e que foi um conjunto de medidas bem concebidas no papel, acabou por não sair do papel. Estamos a menos de um ano das eleições e não podemos brincar com isto. O Homem competente não é o que diz que faz, mas aquele que faz. Mesmo ao nível do mais simples e vou citar: “A Maia precisa de um PS forte, um PS sem medo e que para ser alternativa reclama-se um PS que apresente propostas”. Estou totalmente de acordo mas não vejo essas propostas. Não é aos vereadores, que seguem uma agenda, que compete fazer oposição e apresentar propostas alternativas. O nosso debate e confronto é no âmbito dessa agenda e dos pontos que são discutidos na Câmara Municipal. Compete à Direcção do partido fazer oposição no que está errado e, sobretudo, apresentar propostas alternativas que permitam ao Concelho crescer e desenvolver-se. Temos verificado uma inércia e total ausência de acção política e dou alguns exemplos: saiu recentemente uma revista “Mais Maia” que é paga com dinheiros públicos onde em 30 páginas há 28 fotografias do presidente da Câmara. Não vi o PS a manifestar-se contra esta utilização abusiva de dinheiros públicos.

O FC Maia desapareceu do âmbito competitivo. Os nossos clubes desceram todos de divisão. Em Futebol não temos nenhum clube nos nacionais e isto acontece depois de muitos anos e milhões de contos de investimento. E o PS não tem que criticar este desperdício ao longo de anos, em que temos provavelmente o Concelho do País com mais estádios relvados para disputar distritais? Onde está a Maia Capital do Desporto? Onde está o PS a contestar esse tipo de dependência com que o Desporto foi construído em que se deu o peixe em vez de se dar a cana?

Por exemplo, o que é a Maia do ponto de vista cultural? É provavelmente o Concelho que mais estruturas tem para desenvolver uma política cultural. Fez a aquisição do Cinema Venepor para quê? Temos uma série de equipamentos e depois o que fazemos é comprar tudo feito, quer ao nível dos festivais de Música, quer de Teatro. O que ainda marca a diferença é o World Press Photo, que nem sequer é uma iniciativa do Pelouro da Cultura e que, de facto, distingue o Concelho em relação a outros, porque em Portugal só tem lugar em Lisboa e Ponta Delgada. O resto são imitações como a

Feira do Artesanato, o Festival Gastronómico… ou então são enlatados. Não há desenvolvimento da Cultura numa terra ancestral que tem muito por onde pegar aproveitando as suas estruturas.

MH - Concorda que existe um certo paralelismo no decurso dos respectivos mandatos entre Mário Gouveia e Fernando Ferreira?

MAR - Penso que a única diferença é que o Dr. Jorge Catarino estava contra e agora não está.

Em termos reais não se notam grandes diferenças. A ausência de diálogo mantém-se.

Hoje dois vereadores fazem parte do secretariado, mas em termos daquilo que é acção política há uma certa semelhança. Houve uma visita a uma freguesia traduzida numa expressão que li num jornal, “estamos a fazer o diagnóstico e a tirar a radiografia ao Concelho”.

Se nesta altura do campeonato estamos a fazer diagnósticos e radiografias, o doente vai morrer.

Já não vai a tempo da cura. Há de facto uma inércia… nesta altura o partido tinha que estar no terreno, com propostas e em diálogo com a população num trabalho político.

Devo dizer que até existe algum sentimento de injustiça em relação ao anterior secretariado.

Hoje reconheço isso. Fui uma das pessoas que accionei os mecanismos de censura em relação ao secretariado anterior e tenho que reconhecer que a diferença é que hoje há mais reuniões, mas são vertidas para dentro.

MH - Está arrependido da sua decisão?

MAR - Não estou arrependido mas estou um pouco decepcionado. Esperava mais e que Mário Gouveia fosse um homem de mais acção.

Esperava que o secretariado que tem juventude, mas também experiência, tivesse outra actuação.

MH - Pensa que os últimos anos, em termos de trabalho partidário, foram anos perdidos para o PS Maia?

MAR - Foram. O PS não cresceu nos últimos anos e corre o risco, se persistir em troco da sensatez a algum aventureirismo, de ser varrido do mapa autárquico da Maia, e digo isto com muita mágoa. O PS perde um presidente de Junta de Águas Santas, um homem com um grande carisma e que não vai ser fácil ao PS substituir. Em Gondim, também não sei se vai ser fácil porque o PS beneficiou da circunstância de o PSD estar fracturado entre uma lista de independentes e uma lista do partido. Para além disso, também houve o fim do ciclo de um presidente carismático como era o caso do Sr. Azenha. Em V.N. da Telha por circunstâncias internas também deixou de ter a Junta e, portanto, temos Milheirós e Gueifães.

Queria alertar que esta circunstância de os presidentes de Junta se candidatarem a vereadores, para os que têm memória curta, teve uma experiência muito negativa. O PS já foi poder em quase todas as freguesias do Concelho e foi numa altura em que quis pegar em três ou quatro presidentes de Junta e colocá-los na lista à Câmara Municipal, Fernando Barbosa de Moreira da Maia, José Maria de Milheirós, Arídio Teixeira de Águas Santas, e creio também Francisco Cunha de Gueifães, que os resultados foram catastróficos. O candidato foi António Portugal e tivemos um resultado bastante baixo e não beneficiamos em nada ao incluir esses autarcas nas listas, além de perdermos grande parte dessas Juntas de Freguesia. É preciso ter cuidado com esse aventureirismo e ter sensatez.

As ambições pessoais não devem ser colocadas em primeiro lugar.

«Acho que é um erro. Será sempre uma luta entre um presidente de Junta e um presidente de Câmara e isso acaba por ter, até em termos psicológicos, alguns efeitos.»

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sexta-feira 14 de novembro de 2008 MH - Concluo então que não é apoiante da hipótese Mário Gouveia à Câmara Municipal?

MAR - Acho que é um erro. Não me move nada a título pessoal, mas a nível político é um erro.

Vamos correr o risco que falei sem que advenham daí grandes ganhos. Será sempre uma luta entre um presidente de Junta e um presidente de Câmara e isso acaba por ter, até em termos psicológicos, alguns efeitos.

A questão coloca-se nestes termos: se o PS quer fazer uma aposta no imediato, não vejo na Maia ninguém a atrever-se a ganhar a Câmara Municipal. Para isso teria de ter um candidato externo de grande valia e dimensão nacional, que não está aí escondido ao virar da esquina. Das duas uma: ou consegue em negociações com a distrital um candidato de grande peso, uma figura de destaque nacional ou regional e poderá criar alguma expectativa no imediato, ou aposta no médio prazo e falo em 2013. Deve lançar já um candidato que ofereça toda a confiança para 2013.

Alguém que a seguir, independentemente do resultado, vai fazer todo um trabalho político de oposição, de contacto com as populações no terreno, algo que se sabe que é preciso fazer mas que não é feito. Isto deve ser feito com alguém em que se aposte a médio prazo. A aposta interna não é uma aposta para resultar no imediato, por muitos chavões que se queiram usar. Vamos travar um combate político muito desigual mas… quem sabe.

MH - Manuel Correia é uma carta fora do baralho?

MAR - Não há cartas fora do baralho. Não excluo ninguém.

MH - Mesmo para uma Junta como Águas Santas?

MAR - Todas os militantes são pessoas elegíveis. As pessoas que têm dado a cara e assumido o rosto do partido podem ser candidatos às Juntas de Freguesia. Vejo sem relutância que haja candidaturas às Juntas de pessoas que possam desequilibrar as coisas a nosso favor… ex-vereadores, ex-líderes. Penso é que alguns acharão que é uma despromoção quando não o é.

MH - Manuel Correia seria um bom candidato a Águas Santas?

MAR - Seria um candidato com obra feita em Águas Santas. Quem diz Águas Santas, diz Pedrouços. Por que não repetir candidaturas onde já fomos poder, como em Barca, com autarcas que estão em exercício. Seria uma boa aposta.

MH - Se a solução se encaminhar para Mário Gouveia, pondera avançar?

MAR - Não vou ser candidato porque senão contrariava o que disse até agora. Como não sou essa figura carismática, de perfil nacional ou regional e não sou eu que devo fazer esse percurso até 2013, deve haver um esforço de renovação e o partido tem pessoas com trabalho feito e com valor.

MH - Tem alguém em mente?

MAR - Não devo lançar nomes, as pessoas é que se devem voluntariar. Claro que existem pessoas que podem fazer esse trabalho e que merecem que lhes seja confiada essa tarefa, mas por razões de ética não devo favorecer algum eventual candidato. Essas pessoas devem avançar, corajosamente, com toda a dignidade. O PS deve apostar a médio prazo, e falo em 2013 quando este presidente de Câmara termina o seu ciclo eleitoral. Aí poderá haver uma mudança na Maia. O partido tem a obrigação de pensar nisso e definir uma estratégia atempada.

MH - Então não acredita que o PS Maia tenha condições para vencer o próximo acto eleitoral?

MAR - Há uma coisa que eu não gosto que é de mentir. Mas o Rui Rio quando se lançou ao Porto não estava à espera de ganhar… nem tinha champanhe para festejar. Já assistimos a muita coisa e já vimos candidaturas que quase sem saber ler nem escrever ganham eleições. Tenho uma ideia sobre o âmbito autárquico que é que raramente a oposição ganha, quem está no poder é que perde por circunstâncias várias. Por não saber fazer uma gestão correcta, transparente, por muitos motivos, quem está no poder é que perde. Penso que não vai ser fácil, vai mesmo ser muito difícil, sendo sincero e pragmático. Espero que o PS faça um bom resultado e se possível que vença. Certamente darei os meus contributos para isso. Esta maioria PSD já está há tempo de mais no poder, está acomodada e não merece continuar.

MH - Apoiaria uma candidatura como por exemplo de Narciso Miranda?

MAR - Penso que a candidatura de Narciso Miranda seria bem vinda à Maia. É uma candidatura muito forte e porventura ganhadora. Encaixa no perfil da comissão política para a eventualidade de uma candidatura externa, que é um perfil muito rigoroso e exigente e que praticamente só alberga ministros ou figuras muito carismáticas como ele. Mas penso que isso não se põe porque ele tem as suas energias concentradas em Matosinhos.

Mas também não penso que devemos tentar ganhar a qualquer preço e portanto, teria de ser uma situação ponderada. Estou apenas a dar uma opinião puramente pessoal. Mas não enjeitaria essa situação.

Em Matosinhos corremos o risco de ter uma situação como a de Famalicão nas últimas eleições. Dois candidatos afectos ao Partido Socialista que se degladiam e quem emerge é o PSD, e assim se perdeu a Câmara de Famalicão.

«Penso que ao fim de oito anos de vereador da oposição fiz o meu trabalho. Penso que o fiz bem e tenho a consciência tranquila.»

MH - Não está disponível para encabeçar uma candidatura, mas para integrar as listas do PS à Câmara?

MAR - Não. Penso que cumpri um ciclo. Houve sempre uma coisa que fiz bem na minha vida que foi mudar de ciclos. Penso que ao fim de oito anos de vereador da oposição fiz o meu trabalho. Penso que o fiz bem e tenho a consciência tranquila.

Estou disponível para continuar a colaborar com o partido, seja numa Assembleia de Freguesia, seja na Assembleia Municipal, seja como militante de base, estou inteiramente disponível para continuar a trabalhar, a defender os meus ideais e o meu Concelho. Agora, manter-me na vereação, não. Acho que deve ser dada a oportunidade a outros numa renovação que só beneficiará o partido.

MH - Estaria então disponível para enfrentar Luciano Gomes para a Assembleia Municipal?

MAR - Sim, era capaz de encarar essa possibilidade com renovado interesse. É uma função que gosto muito que é do debate político na Assembleia Municipal. Entre 1997 e 2001 deume um particular gozo estar na Assembleia Municipal e deixe-me dizer-lhe que talvez se debatessem as coisas com mais profundidade do que se faz hoje.

MH - Para terminar, um comentário à vitória de Renato Sampaio na Distrital Socialista…

MAR - Era uma vitória esperada. O Renato Sampaio teve uma virtude ao longo do mandato.

Pode ser acusado de seguidismo, de ser caixa de ressonância do Governo, mas há uma coisa que ele conseguiu e que a Federação não tinha há muito tempo: estabilidade. Algo que só foi quebrado agora no final da campanha com a candidatura de Pedro Baptista. Ele conseguiu unir o partido, algo que não aconteceu na altura de Francisco Assis e Narciso Miranda. Para além disso, conseguiu atrair para o distrito do Porto investimentos interessantes e portanto, o QREN de uma maneira geral tem sido favorável ao Distrito. Penso que isso também se deve à boa relação que ele tem com Sócrates e os membros do actual Governo. Fez um bom mandato e que merecia, como de resto é tradicional, ser renovado por mais dois anos.

Claro que se colocam agora desafios difíceis que passam pelo ciclo eleitoral de 2009. Não nos podemos esquecer que as eleições vão decorrer em cenário de crise acentuada, mais grave que 2008, com subida no desemprego e também não tenho dúvidas de que com uma inflação mais alta que a prevista. Não temos vivido uma situação pior devido à descida circunstancial dos combustíveis e da taxa Euribor, no que respeita ao endividamento das famílias. Não fosse isso e estaríamos bem pior. Não é exclusivo de Portugal, Espanha está bem pior, mas o futuro que se avizinha é sombrio. Portanto, não será fácil ao Partido Socialista responder a todas essas dificuldades. Não tem tido, verdade se diga, uma oposição que o obrigue a grande esforço.

Nas autárquicas, o partido parte com algumas dificuldades, num contexto onde já teve uma certa hegemonia, com maioria de

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Câmaras Municipais. É preciso haver bom senso e espírito de equipa e que as pessoas quando se lhe aponta a Lua, não fiquem a olhar para o dedo.

MH - Concorda globalmente com a política do actual primeiro-ministro?

MAR - De forma geral sim, mas claro que pontualmente não. Estou frontalmente contra o aumento das portagens e a criação de portagens no IC24 e IC28. Primeiro porque o que se promete é para cumprir até ao final do mandato, depois no outro mandato se verá. Além disso, penso que os indicadores para isso não se verificam.

Na questão da Educação que opõe a Ministra aos sindicatos, já é tempo de uma intervenção do primeiro-ministro, porque já começa a estar em perigo a escola pública. Começa a criar insegurança nos pais e nos próprios alunos e não podemos estar aqui em situação de capricho de braço de ferro, porque reconheço razão da Ministra mas também dos professores. O primeiro-ministro tem de ser mediador deste conflito, sob pena de prejudicar a escola pública e afectar as famílias. Não tem sido uma governação fácil.

MH - Comparava Sócrates a Cavaco Silva?

MAR - Penso que os líderes em Portugal têm de ser um pouco autoritários. Temos uma escola que se calhar vem do anterior regime. O líder sem ser autoritário, tem de ter sentido de autoridade.

A liderança muito participada e democrática resulta até determinado momento. Sócrates é um bom comunicador, percebe muito bem do ponto de vista psicológico o país que governa e a oposição tem-se descredibilizado a ela própria.

Depois tem a circunstância de que o povo percebe que têm sido anos de governação difícil pela herança que recebeu e que depois de subir a montanha teve agora de a descer face às dificuldades internacionais. Acho que há uma compreensão grande. A sensação que tenho é que havendo queixas, a população não vê alternativas viáveis neste momento.

Texto: António Manuel Marques FOTO: Artur Bacelar

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

DEBATE Bloco de Esquerda organiza sessão sobre o “Código de Trabalho”

«Este Código é contra os trabalhadores» No passado dia 31 de Outubro, o Bloco de Esquerda, Concelhia da Maia, realizou na sua sede uma sessão de análise ao Código, lançando algumas críticas e esclarecendo os seus pontos “negativos”.

«Menos salário, menos vida e aumento da precariedade», foi assim que José Castro, dirigente nacional do Bloco de Esquerda, caracterizou as “três fases do novo Código de Trabalho. Ao longo do debate mencionou a «pauperização de direitos nos âmbitos sociais, pessoais e laborais a que os trabalhadores podem ser expostos». Segundo o mesmo, este Código tem uma ideia de fundo: «este Código de Trabalho é contra os trabalhadores porque nos aspectos centrais é referido que ele visa aumentar a competitividade das empresas, o que faz com que haja o embaratecimento do trabalho». Este é, para o dirigente nacional do BE, um traço marcante em todo o Código, onde a ideia de precarização do trabalho, faz aumentar o número de horas de trabalho – criando os “banco de horas” – e diminuindo as condições de vida e trabalho dos funcionários.

«Nós achamos que um código de trabalho não pode ser como este é, tão violentamente

contra uma das partes, os trabalhadores, e tão violentamente a favor dos empresários. Este é um código que não tem nenhuma marca de esquerda e agrava tudo o que foi introduzido no código de 2003. Nega tudo aquilo que defendeu, introduz na relação de trabalho uma diminuição brutal dos vencimentos, aumenta a precarização. Passa tudo a ser dirigido pelos interesses do empresário», acrescentou Para melhorar a democracia nas empresas, «é preciso dar outro papel aos empregados e melhorar os salários e este Código de Trabalho vai noutro sentido». Esta sessão é importante para o esclarecimento de algumas dúvidas que possam surgir, alertando todas as questões de fundo do Código. «O mundo do trabalho é uma realidade e sobretudo a sua componente trabalhador é um elemento essencial para o avanço das sociedades democráticas», referiu.

Joana Isabel Santos

PS Acto eleitoral distrital terminou com reeleição do anterior presidente com 86% dos votos

Renato Sampaio eleito líder distrital Renato Sampaio foi reeleito presidente da distrital do Porto do PS com cerca de 86% dos votos, contra os concorrentes Pedro Baptista e Eduardo Saraiva. O anterior líder foi reconduzido no cargo com 5100 votos correspondendo a 86% dos votos, enquanto Pedro Baptista conseguiu uma percentagem de dez por cento (642 votos) e Eduardo Saraiva quatro por cento (232 votos).

Na reacção à vitória, Renato Sampaio fez uma dedicatória especial a José Sócrates, secretário-geral do PS, e apelou a um debate vivo e elevado no Congresso Distrital a realizar nos próximos dias.

Quanto a coligações eleitorais, Renato Sampaio não “fecha completamente a porta”, mas vai referindo que neste momento não

existem parceiros. Já em relação às próximas autárquicas, o líder distrital adia qualquer decisão para depois do Congresso Distrital, colocando grande parte da responsabilidade nas mãos das concelhias. De recordar que a última reunião da Comissão Política Concelhia do PS Maia delineou que o candidato a apresentar teria de ser de origem maiata.

Quanto a Pedro Baptista, adversário mais visível de Renato Sampaio, considera que os “mínimos” foram conseguidos e assegura que continuará a defender junto dos órgãos do partido, uma ampla coligação de esquerda.

A lista de Renato Sampaio elegeu 418 delegados, enquanto a de Pedro Baptista conseguiu 33 e a de Eduardo Saraiva sete.

PCP VIII Assembleia de Organização Concelhia da Maia

Comunistas querem eleger vereador PCP Maia levou a cabo uma reunião magna onde foi feita uma análise do panorama político maiato e delineadas algumas metas para as próximas Autárquicas. Neste encontro foi igualmente eleita a nova Comissão Concelhia.

“Aumentar o número de votos nas eleições, reforçar a presença de eleitos nas Assembleias de Freguesia e Municipal e reeleger um vereador na Câmara Municipal”. Foi com estes objectivos eleitorais que terminou a VIII Assembleia da Organização Concelhia da Maia do PCP que decorreu no auditório da Quinta da Caverneira, em Águas Santas. As eleições autárquicas de 2009 foram um tema incontornável desta reunião e para além das metas referidas, o PCP Maia pretende “concorrer em todas as freguesias com listas credíveis, afirmando o seu projecto alternativo na Maia. O PCP e a coligação unitária que integra, têm na Maia um capital de prestígio adquirido pelo trabalho e pela intervenção mantidos ao longo dos anos, através dos seus eleitos nos órgãos autárquicos”, lê-se

em comunicado enviado às redacções.

Sob o lema “PCP mais forte na Maia, mais luta, melhor futuro”, os comunistas maiatos fizeram neste encontro um balanço positivo da actividade levada a cabo e delinearam metas e estratégias de trabalho futuro, a ser encabeçadas pela nova Comissão Política Concelhia que foi eleita nesta altura, composta por 17 membros com média etária de 43 anos.

Analisando a actualidade local, os comunistas maiatos salientam que apesar do crescimento populacional, houve nos últimos tempos uma redução das indústrias transformadoras no Concelho. Exemplificaram com os casos da “Confetil, a Bravotex, Silva Dias&Dias em Ardegães a Serralharia Nova Vida em Gemunde, a Cosval em Moreira, a Incoalves

em Milheirós e a Resideta”, empresas “que encerraram total ou parcialmente, situações de insolvência, com trabalhadores à espera de serem indemnizados”, lê-se.

Numa reflexão mais política, o PCP Maia argumenta que “o poder autárquico local não está atento à realidade maiata. A Câmara continua com uma dívida asfixiante e não houve qualquer evolução positiva, relativamente à habitação social, o parque escolar necessita de várias obras de requalificação e faltam funcionários para assegurar o bom funcionamento do que existe e a deterioração na oferta de transportes públicos manteve-se, sem que a Câmara Municipal tenha sido capaz de intervir”.

As críticas estendem-se à oposição,

nomeadamente ao PS que “tem aprovado matérias fundamentais da gestão do PSD/CDS, tais como as parcerias público privadas de proveito duvidoso, os fundos imobiliários ou o Projecto “Parque Maior”, reservando para a Assembleia Municipal a sua ostentação oposicionista”.

A nível nacional, os militantes comunistas da Maia defendem que num contexto de reconfiguração económica, “o país ficou mais pobre, aumentaram o desemprego e as assimetrias sociais e, através de alterações ao Código do Trabalho, procura-se eliminar direitos garantidos dos trabalhadores”, terminam.

António Manuel Marques

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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PSD Eleição em lista única contou com 239 votos em 676 votantes possíveis

Bragança Fernandes volta à liderança do PSD Maia

Bragança Fernandes foi eleito presidente da Comissão Política do PSD Maia, num acto que

decorreu na passada sexta-feira. Sem surpresas face ao facto de existir apenas uma lista, a eleição deu-se com 239 votos (228 a favor, cinco nulos e seis brancos) em 676 votantes. O autarca regressa assim ao cargo que ocupou antes do mandato de Paulo Ramalho.

Por seu lado, o anterior presidente da Comissão Política, Paulo Ramalho passou a presidente da mesa da Assembleia. Nessa eleição, verificaram-se 185 votos a favor, 29 nulos e 25 brancos.

Em declarações ao MaiaHoje, Paulo Ramalho referiu que o acto decorreu de forma «perfeitamente normal» e que a adesão é condizente com o facto de a eleição ser de lista única.

COMISSÃO POLÍTICA PSD MAIA Bragança Fernandes Luciano Gomes Joaquim Gonçalves Lídia Branco Cândido Graça Jaime Pinho Mário Duarte Eleonora Ribeiro Joaquim Marques

Entretanto, a JSD Maia reagiu a esta eleição de Bragança Fernandes. Em comunicado, a força partidária juvenil congratula-se com a eleição, mostrando-se disponível para colaborar com a

Suplentes Orlando Duarte Palmira Santos José Sousa Dias Mesa da Assembleia Paulo Ramalho Manuel António Ferreira Regina Serra Suplente Ilídio Carneiro Comissão Política do PSD Maia. A JSD Maia apela ainda à união de esforço com vista aos combates eleitorais que se aproximam.

AMM

POLÍTICA Fundador do Clube dos pensadores “desiste” da militância no PS

«A vida partidária actualmente não é aliciante e não me seduz» JOAQUIM JORGE, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores entregou recentemente o cartão de militante do Partido Socialista. Ao MaiaHoje falou-nos do assunto, numa curta entrevista onde apesar de afirmar ter-se tratado de uma separação amigável não deixa de fazer algumas críticas ao partido.

Maia Hoje: Porque saiu do PS? Joaquim Jorge: Gostaria de salientar que foi uma separação amigável. A vida partidária actualmente não é aliciante e não me seduz. E depois de ponderar essa decisão, o meu afastamento progressivo há três anos a esta parte, culminou com este acto, simbólico, natural e sem dramatismo.

MH: Porque escolheu esta altura e não outra?

JJ: Esta altura é a ideal, porque coloca-se a seguir às eleições internas do Partido Socialista para não dar azo a interpretações díspares.

Desta forma saí com o mínimo ruído de fundo, sem azedume ou queixume.

MH: O PS é poder e o Joaquim Jorge sai...

JJ: Há quem se movimente por lugares e cargos eu movimento-me por convicções e atitudes.

MH: Mas está farto da política e contra os partidos políticos?

JJ: Claro que não. Os partidos são a essência da democracia, mas gostava que funcionassem

de outra forma, fosse aceite e respeitada no seu seio a independência de pensamento. Porém, tal não é possível. Os grandes partidos têm-se mostrado incapazes de mudanças positivas.

MH: O que mudava nos partidos se pudesse?

JJ: Os partidos têm que se abrir, ser mais transparentes e deixarem-se de concentrações mórbidas nas decisões do chefe partidário. Este autismo partidário e alheamento do real são algo funesto.

MH: Além de militante tinha amigos no PS...

JJ: Nos debates do Clube dos Pensadores e na minha curta actividade partidária criei laços de relacionamento e alguns de amizade com muitos socialistas: Manuel Alegre; Manuel Maria Carrilho; Helena Roseta; João Soares; Ana Gomes; Narciso Miranda; Eduardo Vítor Rodrigues (concelhia de Gaia), entre outros. Na Maia, Hélder Ribeiro, António Espojeira, Hugo Campos. Ainda na Maia, Luís Silva e Nuno Linhares afastaram-se um pouco de mim, mas considero-os. Talvez se tenham movido por

ordens superiores...

MH: O actual primeiro ministro José Sócrates foi mesmo seu proponente para militante?

JJ: Isso faz muita confusão a muita gente. A história é simples. Na altura José Sócrates era Ministro do Ambiente do Governo de António Guterres e eu tinha admiração por algumas medidas e posições que tomou nesse tempo, daí ter a sua assinatura na ficha de inscrição.

MH: Quer dizer que se fosse hoje não lhe pediria para ser seu proponente?

JJ: Não vale a pena especular sobre isso. Saí, assunto arrumado. Agora ninguém me impede de actualmente considerar evidente que há uma confusão entre governar e tomar conta de todo o poder. O Conselho de Ministros não é o conselho de administração de uma empresa. A política não é sinónimo de lucro e menos despesa.

MH: O que falta então na Política Portuguesa e nomeadamente no PS? JJ: Para mim é essencial que a oposição não dê a sensação de divisão, mas sim de firmeza.

Que não se deixar humilhar. Desmontar a estratégia do engano permanente. Portugal tem que ser um país melhor que o PS que o governa.

Existe um deserto de valores, muita gente vive no limiar da pobreza. Os jovens vivem uma vida precária e renunciam aos seus sonhos por 3 ou 4 euros a hora.

MH: Como gostaria de ver Portugal?

JJ: Provavelmente como a maioria dos portugueses esclarecidos. Um país mais criativo, solidário, sem medo, sem egoísmo, educado e inovador. Em que fosse defendido o poder de compra dos cidadãos e medidas sociais concretas para os mais desfavorecidos, mas não só em ano de eleições.

MH: E o Futuro?

JJ: Vou continuar com a minha actividade no Clube dos Pensadores, que passa pelos debates, blogue, programa de rádio, de televisão, artigos de opinião, de uma forma livre, independente, sem espartilhos e continuar a «ousar pensar».

Educação JP Maia organizou debate/conferência

Jovens populares defendem autonomia das escolas A JP Maia apresentou um conjunto de medidas para a Educação, que tem como uma das principais linhas condutoras a autonomia e independência dos estabelecimentos e comunidade escolares. Este “programa” foi divulgado durante o debate sobre a Educação realizado recentemente pela estrutura política juvenil maiata, que teve como oradores principais Diogo Feyo, deputado e líder parlamentar do CDS-PP e Alcídia Lopes, deputada do Partido Socialista, sendo moderado pela jornalista Isabel Moreira.

Entre as medidas defendidas pela JP Maia está a atribuição às escolas de uma ampla autonomia que permitisse a criação de conselhos de administração que seriam

responsáveis pelo estabelecimento de parcerias, pela gestão do pessoal não docente e dos serviços de apoio e pela contratação livre de docentes, entre outros. Além disto, os jovens populares maiatos defendem que a importância dos exames nacionais na avaliação global dos alunos deve ser determinado por cada escola e que seja criado um sistema de avaliação de professores e administradores levado a cabo por uma entidade externa. As dez medidas apresentadas culminam na redução dos serviços e influência do Ministério da Educação, com a JP Maia a defender a extinção das Direcções Regionais de Educação.

No período de debate, Alcídia Lopes defendeu os actuais moldes governamentais,

enquanto Diogo Feyo fez uma retrospectiva da política educativa nos últimos anos, referindo algumas medidas que o seu grupo parlamentar defende como essenciais na Educação.

Este evento contou com a participação de responsáveis quer da JP Maia quer do Partido Socialista, sendo que também compareceram à

iniciativa o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o presidente da Comissão Política Nacional da Juventude Popular, Pedro Moutinho, e a presidente da Comissão Política Distrital do Porto da Juventude Popular, Vera Rodrigues.

ERIC RODRIGUES RECEBE PRÉMIO RICARDO MEDEIROS O presidente da JP Maia foi distinguido com o prémio Ricardo Medeiros, um galardão que pretende destacar o melhor militante da estrutura a nível nacional. Esta é a primeira vez que um militante maiato é distinguido com este

prémio. No momento da atribuição do prémio, Eric Rodrigues agradeceu a distinção e dividiu o prémio com os restantes membros da Comissão Política da JP Maia.

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

EXPOSIÇÃO World Press Photo pela sétima vez na Maia

Mostrar algo de novo A criatividade e originalidade das fotografias foram critérios fulcrais para a decisão do júri. A exposição inclui também os vencedores do Prémio Fotojornalismo Visão/BES. Até 28 de Novembro pode ver as 243 fotografias no Fórum da Maia. tiradas. Um gorila, uma espécie ameaçada, a ser capturado na República Democrática do Congo; um homem a segurar nos braços uma criança ferida no Afeganistão; o momento em que uma bomba explode enquanto civis passam são exemplos de outras das principais fotos premiadas a nível internacional.

O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, revelou a fotografia que o marcou mais ao visitar a exposição foi a da autoria de John Moore; «a sequência de fotos tiradas no dia da morte de Benazir Butto são muito interessantes e chocantes. Foi uma pena não ter ganho a exposição», disse.

Miguel Barreira, foi o premiado português desta edição do Word Press Photo, mostrando um ângulo original de uma fotografia de um

surfista na Nazaré.

A nível nacional, o destaque da mostra vai para o fotojornalista Augusto Brázio, da Kameraphoto, que fotografou uma jovem de 19 anos a ser assistida pelo INEM que segura nos braços o seu terceiro filho. Com a captura deste instante venceu o Prémio Fotojornalismo Visão/BES. Desde o preto e branco às cores, com 185 fotografias do WPP e 58 do concurso português, ao todo há 243 fotografias para apreciar no Fórum da Maia até 28 de Novembro. A entrada custa 3 euros.

Joana Isabel Santos

VAMOS REVELAR A MAIA QUE VEMOS O melhor do fotojornalismo internacional e nacional está exposto, pela sétima vez, no Fórum da Maia, com fotografias do World Press Photo 2008 e da última edição do Prémio Fotojornalismo Visão/BES. Tim Hetherington foi o vencedor da World Press Photo com uma fotografia de um soldado americano a descansar num “bunker” no Afeganistão a 16 de Setembro de 2007. A foto premiada insere-se na categoria “Notícias em Geral” e reflecte, nas palavras do presidente do júri, Gary Knight, a «exaustão de um homem e a exaustão de uma nação».

Maaike Smulders, comissária da World Press Photo, na apresentação oficial da

exposição, revelou o porquê da escolha da imagem «o júri viu nela um poder de comunicação muito grande, a nível metafórico.

Inspira-nos a pensarmos no que se passa no Afeganistão e sobre a guerra em geral», revelou.

A originalidade e a criatividade foram dois dos critérios principais nas escolhas do júri.

Segundo a comissária da World Press Photo, o maior desafio dos fotógrafos é «mostrar algo de novo e pôr a sua própria criatividade na fotografia». Daí que esta exposição tenha um ângulo diferente da dos outros anos, prima não pela perfeição das fotos mas pelos diferentes ângulos, estimulando a criatividade de quem vê e mostra a originalidade com que as fotos foram

Com o lema “A Maia que nós vemos”, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia, lança um desafio a toda a população do Concelho: fazer a maior exposição de fotografia, em que os fotógrafos participantes serão todos os maiatos. O tema será o Concelho da Maia, subdividido nas seguintes categorias: gente, espaços públicos, arquitectura, ruralidade, urbanidade, património natural, património edificado e património arqueológico.

Segundo Mário Nuno Neves, vereador da cultura, a ideia principal «é a de valorizar e partilhar a Maia que sentimos, gostamos ou criticamos. A Maia tem

espaços, recantos e pessoas muito interessantes para serem fotografados», disse.

Os maiatos com idade igual ou superior a 16 anos, poderão participar com uma fotografia de cada tema e terá de entregar as fotografias em suporte papel (A4) e digital até ao dia 31 de Março de 2009. Existirá um sorteio de uma máquina fotográfica digital que «não é para premiar a melhor foto, mas servirá para estimular as pessoas a fotografar, e será um incentivo para que consigamos o número mínimo para a exposição», referiu o vereador.

EUROPA Eurodeputado maiato lança livro no Porto

Silva Peneda apresenta obra sobre Modelo Social Europeu O eurodeputado maiato do PSD, Silva Peneda, acaba de lançar o livro “Modelo Social Europeu – Que Futuro?”, tendo por base a sua experiência nas políticas sociais.

Apresentação da obra contou com a presença da presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.

“Modelo Social Europeu – Que Futuro?” é o título do livro de José Silva Peneda, apresentado recentemente na Biblioteca Almeida Garrett (Palácio de Cristal), no Porto, numa cerimónia que contou com a participação de João de Deus Pinheiro e que foi encerrada pela presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite.

Este livro aborda essencialmente a área social, onde o autor teve um papel activo no Parlamento Europeu em alguns dos mais importantes dossiers nesta matéria, dos quais

se destacam a Directiva do Tempo de Trabalho, o novo regulamento do Fundo Social Europeu, o relatório sobre a Flexigurança e o relatório sobre o Modelo Social Europeu.

Como deputado europeu, José Silva Peneda tem-se debruçado fundamentalmente nas áreas que se relacionam mais de perto com as políticas orçamentais e sociais. Vários aspectos destas temáticas são abordados neste livro desde as questões orçamentais, onde o autor afirma a sua posição muito crítica relativamente

ao sistema em vigor, qualificando a actual situação como “pouco transparente, confusa, anti-comunitária e até humilhante”. Silva Peneda defende uma ampla reforma do modo de preparar e negociar os orçamentos comunitários e afirma que a Europa precisa de uma verdadeira Constituição Financeira.

Nesta obra, o eurodeputado maiato do PSD expressa a ideia de que a União Europeia não se pode limitar apenas a reagir perante o fenómeno da globalização, mas tem de dar

mostras que quer controlar os aspectos mais decisivos desse processo e deve assumir como uma das suas grandes prioridades a contribuição para a busca da plataformas de equilíbrio social nas futuras grandes potências mundiais. O autor qualifica esta actuação da UE como a tarefa mais nobre que a Europa poderá desempenhar e a que mais poderá vir a contribuir para a paz no mundo.

AMM

Programação da Tertúlia Castelense para a segunda metade de Novembro

Mais música e humor nas “noites castelenses” A Tertúlia Castelense continua com a sua programação cultural no mês de Novembro.

Hoje, dia 14, a música é a protagonista. Pela primeira vez em Portugal, o songwriter norueguês, Nordgarden, oferecerá um concerto onde misturará folk, soul e rock. Amanhã, Ricardo “Vilão”, considerado o melhor comediante do Brasil em 2008 pela Globo, irá fazer rir ao público com os seus “Improvisos”.

No dia 21, volta a música com “The guys from

the Caravan”, um grupo português de música Folk Rock e Pop que se juntou em finais de 2006 e que agora lança no mercado um novo álbum “Noah’s Ark of Pain”. No dia seguinte, a noite transforma-se novamente em humor. O dueto cómico “Lay Down Comedy”, composto por os jornalistas Luís Henrique Pereira e João Fernando Arezes, traz um espectáculo intitulado “Porque é que os mórmon vão substituir os fiscais no Metro do Porto?!!”.

No dia 26, a contadora de histórias Clara Haddad e o músico Gonçalo Cruz tentarão recriar no espaço da Tertúlia todo o universo da escritora Marina Colassanti, fundindo narração, interpretação e música. A comédia sobressairá uma vez mais nas noites castelenses dos dias 27 e 28. Nesta ocasião, os protagonistas serão Hugo Sousa, João Seabra e Miguel 7 Estacas com “Chuva em Novembro, Natal em Dezembro”, com um show descrito pela Tertúlia como

“humor com stand-up comedy, sketches, improviso e estupidez à bruta”.

A Tertúlia Castelense acabará o mês de Novembro, com um fim-de-semana completamente musical. No sábado 29, a cantante de fado Ana Margarida Pinto, oferecerá um concerto intitulado “Entre os Sonhos e o Fado” e, no domingo 30, a banda de música jazz, AP Quarteto, interpretará alguns dos temas compostos pelo seu guitarrista, Ap. PUB

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VIAGEM Instituto Cultural da Maia em visita de estudo aos Açores

Crónica de uma viagem inolvidável Catorze elementos do Instituto Cultural da Maia entre 20 e 25 do passado mês de Setembro visitaram os Açores. Uma visita que agradou, contada na primeira pessoa.

As expectativas foram ultrapassadas, em muito, pela realidade açoriana!... Uma sinfonia de cores variegadas projectadas das paisagens ora planas e verdes suporte de pastagens às inúmeras vacas, ora negras de carvão ou acobreadas de fogo que nos encheu a alma de prazer e o corpo de bem-estar!...

Costas recortadas, montes erguidos a pique como que procurando o céu como limite, se iam sucedendo nas curtas distâncias galgadas pelo autocarro acrescidas das prestimosas informações prestadas pelos guias locais.

S. Miguel e a cidade de Ponta Delgada, a primeira Ilha que visitámos, não nos escondeu a sua hospitalidade, não nos regateou os seus encantos, não deixou de nos proporcionar o “melhor cozido à portuguesa” alguma vez comido e que fora cozinhado durante oito horas no calor das furnas!...

O Pico com a altivez que lhe é dada naturalmente pelos mais de 2000 metros do

cone vulcânico acima do nível das águas do mar, as suas vinhas encurraladas em pequenos espaços murados e o que resta das memórias da caça ao cachalote!...

O Faial carregado de História e a cidade da Horta onde cada pedra do seu cais fala de milhentas viagens dos veleiros que nela aportam provindos das mais diversas paragens, de Manuel de Arriaga (Dr.) primeiro presidente da República portuguesa acabada de implantar (1910), do vulcão dos Capelinhos que acrescentou território à Ilha à custa de lava, magma e sofrimento das gentes locais!...

A Terceira e Angra do Heroísmo cuja atmosfera de portugalidade está bem presente no sentir dos seus habitantes manifestada nos mais pequenos gestos e palavras, ufanos pela sua capacidade de fazer frente àqueles que, em certas alturas pretendiam impor suas leis ao jeito de ditadores – fossem eles espanhóis (1580/1640) ou absolutistas (1828/34), o “vale

experiência vivida nesses breves dias naquelas de retalhos” com os seus campos bordados em paragens em comunhão de sentimentos tão forma de quadrícula que se estendem a perder elevados como nobres imbuídos de franca e de vista e nos deixam fascinados com tantos e saudável camaradagem. tão variados tons de verde pintalgados pelas manchas brancas e negras das vacas leiteiras!...

Jaime Gonçalves, Informática do ICM O espírito de grupo constituído pelos catorze elementos e liderado pelos Professores Raul e Lourdes sempre primou pelo convívio harmonioso e cordial fazendo destes dias (de 20 a 25 do passado mês de Setembro) pontos de referência inolvidáveis nas suas vidas, nesta fase, como alunos do Instituto Cultural da Maia a quem coube a organização deste passeio.

Foi bom ter estado nesse rincão de Portugal em pleno Atlântico. É bom podermos relatar esta Os alunos do instituto cultural que participaram nesta viagem

CULTURA Alunos do Instituto Cultural da Maia proporcionam peça de teatro

A Casa de Bernarda Alba No passado dia 24 de Outubro de 2008, no palco do cinema municipal Venepor, o grupo de teatro do Instituto cultural da Maia apresentou uma adaptação da peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Frederico Garcia Lorca. Uma reportagem de Diana Couto e Sandra Ribeiro, intervenientes como encenadoras e directoras.

A Maia assistiu a mais um passo na consolidação daquele que é já um grupo de referência na actividade cultural da cidade.

O grupo de teatro do Instituto cultural da Maia apresentou uma adaptação da peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Frederico Garcia Lorca. Um trabalho que, apesar de não ser profissional, foi levado a cena com muito rigor e dedicação.

Este grupo começou com pequenos exercícios públicos e foi evoluindo de forma alucinante até chegar a Lorca. Dar vida às personagens de Bernarda Alba era um desafio arrojado e audaz. São personagens densas, complexas e com grande densidade psicológica.

Retrata mulheres com uma enorme sede de viver mas, que se vêem impedidas de concretizar os seus desejos. Vivem aprisionadas pelo preconceito e pelos padrões morais.

Foram muitos e longos os dias de trabalho para conseguir encontrar a personagem e melhora-la cada vez mais. Pesquisaram, experimentaram e foram conseguindo construir

personagens tão credíveis que levou a plateia, com lotação esgotada, a uma ovação prolongada. Os olhos dos actores brilhavam ao som das palmas e o coração batia acelerado. È delicioso e gratificante constatar que o esforço de um trabalho continuado, faz erguer um espectáculo.

Resumo da peça Peça teatral intensa, escrita por Frederico Garcia Lorca. A história baseia-se unicamente à volta de Bernarda, uma mãe viúva, controladora e austera, e das suas cinco filhas obrigadas a viver dentro de casa num luto e repressão constantes. A filha mais velha, Angústias está prometida em casamento a Pepe Romano, porém Pepe encontra-se frequentemente às escondidas com a irmã mais nova da noiva, Adela. A peça desenvolve-se com os preparativos do enxoval de Angústias que fazem despoletar as confidências, tristeza, inveja e ciúme de todas as irmãs perante o destino.

A Casa de Bernarda Alba é uma peça teatral intensa, escrita por Federico Garcia Lorca

ELENCO DE “A CASA DE BERNARDA ALBA” PELO ICM Ana Maria Duarte Cândida Correia Fernanda Freitas Filomena Guedes Isabel Figueiredo José Figueiredo Laura Mora Manuela Martins

Maria Conceição Guedes Maria Estela Santos, Maria Manuela Teixeira Noémia Lavandeira Virgínia Sousa Encenação, Direcção, Figurinos Cenografia: Diana Couto e Sandra Ribeiro

e

COMEMORAÇÃO Instituto Cultural da Maia organiza jantar de convívio

Dança, Teatro e Castanhas em noite de festa Animação não faltou na recepção dos 30 novos alunos, que também comemoraram o S. Martinho, na Estalagem da Via Norte. Do programa fizeram parte algumas brincadeiras, o visionamento de um pequeno filme de fotografias dos anos 60 e a apresentação de algumas partes da peça “A Casa de Bernarda Alba”, de Frederico Garcia Lorca.

Segundo as animadoras Diana Couto e Sandra Ribeiro, as pessoas que não puderam assistir ao vivo à peça, vão poder ver um bocadinho do que foi feito», disseram. Já os 20 alunos de dança apresentaram um número de Can-Can, chamando todos para a pista de dança.

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METRO Transporte atingiu os 5,2 milhões de validações

Metro do Porto bate recorde de clientes Com 5,184 milhões de validações o Metro do Porto atingiu o maior número de clientes mensal desde a sua criação. Este número vem ainda contribuir para a evolução do crescimento anual acumulado de 8,7%.

O Metro do Porto bateu em Outubro de 2008 o recorde de validações mensal, com 5.184.231 clientes transportados. Este valor reflecte igualmente uma tendência de crescimento da procura, próxima dos nove por cento.

O recorde agora alcançado evidencia a curva de crescimento que o sistema de metro ligeiro do Porto tem vindo sentir desde que a rede está

estabilizada (2006) e que vem a acentuar-se nos últimos meses. Os 5,2 milhões de validações em Outubro de 2008 traduzem um crescimento de 9,1% face ao mês homólogo (4,7 milhões de validações em Outubro de 2007). Este é o maior valor mensal desde a entrada em operação comercial, em Janeiro de 2003.

De igual modo, comparando os valores

acumulados, constata-se um acréscimo de procura: entre Janeiro e Outubro (total de 42,6 milhões de validações), o Metro do Porto conquistou mais 3,4 milhões de clientes face ao mesmo período do ano anterior (39,2 milhões de validações nos primeiros 10 meses de 2007), com uma taxa de crescimento de 8,7%.

A distribuição da procura pelas várias linhas

do sistema continua a denotar uma predominância no tronco comum Senhora da Hora – Estádio do Dragão e na Linha Amarela.

Igualmente de referir as subidas no número de clientes nas noites de fim-de-semana e na Estação Aeroporto.

AMBIENTE Projecto implica um investimento de 17,5 milhões de euros

Lipor apresenta novo Centro de Triagem A Lipor apresentou o novo Centro de Triagem que ficará situado no espaço onde se localiza actualmente a unidade de compostagem de Ermesinde. A estrutura terá uma área de 11 900 m2 e será dividida em quatro zonas de operação.

Com um investimento previsto de 17,5 milhões de euros, o novo Centro de Triagem da Lipor foi recentemente apresentado no edifício da Alfândega. A empresa responsável pela recolha e tratamento de resíduos na área do Grande Porto, lançou assim luz sobre este projecto que ocupará uma área de cerca de 12 mil m2, no local onde se situa actualmente a unidade de compostagem, no complexo de Ermesinde. Com a realização do projecto e processo de constituição de concurso público até Março do próximo ano, estima-se que a sua finalização aconteça em 2011.

Este Centro de Triagem será dedicado ao processamento de embalagens plásticas e metálicas, deixando para o complexo que já existe, o manuseamento do papel/cartão.

O novo Centro de Triagem da Lipor será estruturado em quatro zonas isoladas, que forma duas unidades funcionais.

A primeira será a zona administrativa/social, que é constituída pela área de apoio ao Centro de Triagem, com um parque de estacionamento (93 lugares e 3250m2) e áreas técnicas (750m2) no subsolo, e acima do solo estruturas de apoio administrativo, apoio social e áreas técnicas,

num total de mais de 5600 m2.

A segunda será a área do processo de triagem que engloba a zona de recepção e armazém de stock (2860m2), a zona de prétriagem e de triagem (6000m2) e a zona de armazenagem e expedição (1715m2).

Os responsáveis da Lipor salientam ainda as técnicas construtivas e tecnologias que serão aplicadas na edificação do novo complexo. De entre as tecnologias a utilizar, destaca-se o recurso à energia solar, quer térmica quer fotovoltaica, à energia eólica e à energia geotérmica.

O recurso a lâmpadas de baixo consumo/alto

rendimento e, sempre que possível, à tecnologia LED é também mencionada.

Proceder-se-á à recolha, armazenamento em reservatório e reutilização de águas pluviais recolhidas nas coberturas para rega ou lavagens de pavimento e recorrer-se-á ao reaproveitamento do calor entalpico das águas residuais dos banhos e à reutilização das águas cinzentas (dos banhos, dos lavatórios, etc) nas descargas dos autoclismos.

António Manuel Marques

SOLIDARIEDADE Associação ajuda na esterilização de animais de rua

Deambulam pelas ruas das cidades em auxílio dos animais A Associação Animais de Rua – Esterilização e Protecção de Animais em Risco nasceu pouco a pouco. Em 2005, um grupo de amigos juntou-se com o objectivo de angariar fundos para esterilizar uma colónia de gatos de rua que vivia em condições muito precárias na cidade do Porto. No mês passado formalizaram a associação que, até hoje, já esterilizou 1209 animais.

O principal objectivo da Associação Animais de Rua é a esterilização dos animais errantes (ou que vivam com pessoas sem recursos económicos) para travar o nascimento de mais animais nestas condições. «Entendemos que essa é a única forma ética e eficaz de controlar a população de animais sem lar, uma vez que somos contra a captura e abate destes animais pelos canis municipais», referiu Maria Pinto

D.R.

Teixeira, presidente da Associação Animais de Rua. Uma das razões para continuarem a ajudar os animais de rua foi «ver a diferença na qualidade de vida daqueles animais, antes magros e feridos por causa das lutas territoriais e ninhadas sucessivas, e agora bem-nutridos e de pêlo brilhante, fez-nos desejar poder melhorar dessa forma as vidas de mais animais de rua», disse a presidente da Associação.

Quanto ao funcionamento desta colectividade, primeiro é feita a captura e esterilização dos animais e depois são colocado em famílias de acolhimento temporário; «se tiverem hipóteses adoptam-nos senão libertamo-los novamente no seu meio, onde são controlados e alimentados regularmente», disse.

Segundo a presidente da Associação, muito mais se poderia fazer, mas são necessários mais fundos. Mas acrescentou que «estamos orgulhosos daquilo que já conseguimos, sabemos também que estamos apenas a arranhar a superfície do problema e que muito mais precisa de ser feito».

Maria Pinto Teixeira mencionou que a Associação se interesse «em trabalhar em colaboração com as autarquias e canis

D.R.

municipais na resolução do problema dos animais abandonados a procriar no domínio público».

Até hoje, já foram esterilizados 1209 animais, fazendo em média cinco esterilizações de animais de rua por dia. Actualmente, a

Associação está a fazer uma campanha de angariação de sócios. Para se fazer de sócio, basta ir ao site www.animaisderua.org e preencher a ficha de sócio.

JIS

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EUROMILHÕES Excentricidade chega à Maia

Procuram-se os primeiros sinais exteriores de riqueza Os dois boletins vencedores do jackpot do Euromilhões de há duas semanas foram registados em cafés da Maia. Em Vermoim, no Café Novo Espaço, e em Águas Santas, no Café Plaza.

Os dois boletins do Euromilhões premiados, continham os cinco números e as duas estrelas que deram direito à divisão de um prémio de 42 milhões de euros.

Já têm saído alguns prémios no Café Novo Espaço mas o primeiro prémio foi a primeira vez; «não foi a mim que saiu mas estou muito satisfeito e feliz», disse João Costa e Cunha, proprietário do Café Novo Espaço. Não faz ideia de quem seja o vencedor, «apesar de ter sido eu a registar o boletim, passam-me muitos boletins pela mão e é impossível lembrar-me de todos», referiu.

Quando soube que um dos “excêntricos” poderia estar no seu café, anunciou na sessão de karaoke que um dos boletins premiados tinha sido registado no café; «veio logo toda a gente a correr confirmar os boletins. E choveram telefonemas. Toda a gente me queria dar os parabéns, pensando que tinha sido eu a

acertar», contou a sorrir.

A notícia espalhou-se e na semana passada «as apostas aumentaram e as pessoas quando vinham registar o euromilhões pediam-me para lhes dar sorte», disse contente o proprietário.

O comerciante não sabe quem é o apostador e como «é uma quantia brutal e será normal que o premiado vá directamente à Santa Casa, até para garantir a sua privacidade, mas espero que a pessoa me venha dar um abraço, não tão cedo mas espero um dia saber quem ganhou», sublinhou.

Fernando Nunes, Associação de Professores de Matemática, em entrevista ao Correio da Manhã, comentou que «a probabilidade de alguém acertar deve ser de um para vários milhões. A de duas pessoas da mesma localidade acertarem é elevado ao quadrado. Ou seja, um para milhões de milhões».

JIS

RECLAMAÇÃO Depois da devolução da verba, José Sousa reclama os juros

Novas instalações… protesto antigo Foi com um protesto fora do comum em frente às novas instalações da Repartição de Finanças Maia 1, que José Augusto de Sousa reclamou o direito aos juros de mora, sobre uma verba que lhe foi devolvida. Apesar de pouco comum, já não é a primeira vez que este maiato reclama desta forma, com um cartaz no corpo contendo dizeres “pouco abonatórios” sobre o Estado e Administração Pública.

Residente na Maia há 13 anos, José Sousa reclama a devolução dos juros de impostos que lhe foram indevidamente cobrados e que entretanto foram devolvidos, mas sem juros de mora.

Depois de deixar a carreira no ensino, o Ministério da Educação continuou a processar o vencimento do ex-professor durante alguns meses. José Sousa garante ter avisado a Administração Central do sucedido. Só que na declaração de IRS desse ano teve de incluir os salários

indevidos, apesar de ter entregue um documento com vista à sua devolução, o que só veio a ser solicitado dois anos depois. Por ter declarado esses vencimentos, também teve de pagar impostos por isso, algo que José Sousa reclamou e viu devolvido cinco anos depois, mas apenas o capital, não os juros que José Sousa reclama. «O dinheiro não tem valor é para me dar prazer e não chatices. Mas para mim é uma questão de princípio. Não deixo que me esmaguem e não desisto», garante.

A par com esta demonstração pública de desagrado, José Sousa tem vindo a apresentar com o decorrer do tempo reclamações escritas, que ainda não tiveram resposta.

O MaiaHoje contactou o responsável da Repartição de Finanças Maia 1, no sentido de obter mais esclarecimentos, o chefe da repartição escusou-se a prestar informações.

AMM

ACIDENTE Jovem de 10 anos faleceu após paragem cardio-respiratória

Morte de aluna paralisou EB 2,3 da Maia Maria João de 10 anos de idade faleceu enquanto frequentava as aulas na EB 2,3 da Maia, na sequência de uma paragem cardiorespiratória. A jovem, que segundo o MaiaHoje apurou tinha já algum historial clínico, não resistiu ao sucedido mesmo com a intervenção do INEM que deslocou para o local um carro médico e uma ambulância.

As aulas foram suspensas, com os alunos

a mostrarem natural consternação pelo sucedido. Além dos meios referidos, o INEM disponibilizou uma equipa de psicólogos para assistência aos jovens alunos.

Confirmada a morte, o corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal.

Mulher esfaqueia jovem natural da Maia As desavenças conjugais terão estado na origem do esfaqueamento de um jovem de 25 anos, natural da Maia. Em plena discussão, a mulher de 27 anos, terá pegado numa faca e agredido o amigo do companheiro, na Rua General Torres, em Gaia.

Sem nada a ver com a discussão entre o

casal, o jovem sofreu a agressão depois de acompanhar o amigo à residência da exmulher para reaver alguns items que lhe pertenciam.

Depois da discussão a altas horas da madrugada sucedeu a agressão, com o ferido em estado consciente a ser transportado ao Hospital Santos Silva, em Gaia, e a agressora a ser transportada para a esquadra.

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CONVÍVIO 1º Passeio BTT Decathlon/Câmara Municipal da Maia

Pedalar por uma causa A Decathlon e a Câmara Municipal da Maia organizaram, no dia 26 de Outubro, o 1º passeio de BTT solidário. A iniciativa, que contou com mais de uma centena de participantes, insere-se na política de responsabilidade social da empresa e reverteu a favor da Associação de Protecção à Infância e Juventude “A Causa da Criança”. “Queríamos organizar um evento lúdico com os nossos clientes, para promover o convívio entre clientes e funcionários da Decathlon. Com isto, não queríamos ganhar nada, daí que tenha surgido a ideia de doar tudo o que conseguíssemos a uma instituição. Surgiu a ideia de “A Causa da Criança” que é uma instituição nobre do Concelho”, aclarou Hélder Cardoso, responsável pela secção de ciclismo da empresa de artigos desportivos.

Os 110 “ciclistas”, segundo os números da organização, partiram do parque de estacionamento da superfície comercial, por volta das 10h00 e tiveram pela frente um percurso de cerca de 20 quilómetros. Um “circuito soft”, asseverou Hélder Cardoso, concebido de forma a poder ser realizado “por qualquer pessoa, de qualquer idade, sem grande exigência física” e efectuado por estradas secundárias, tendo em vista a segurança dos participantes, sobretudo os mais pequenos. O Parque de Avioso, sensivelmente a meio do percurso, foi um ponto de paragem obrigatório, a que se seguiu o regresso ao parque de estacionamento da Decathlon. O trajecto foi seguido de perto por voluntários do Serviço Municipal de Protecção Civil da Maia. Álvaro Gil Azevedo, presidente da Associação “A Causa da Criança” considerou que “esta é mais uma manifestação de apoio e de solidariedade social por parte das empresas. É mais uma demonstração da sensibilidade que se

vem gerando em torno da acção social que é mais necessária.”

A receita da iniciativa vai constituir uma ajuda nas despesas que diariamente a instituição enfrenta com as crianças que acolhe.

“Temos muito em que o [dinheiro] utilizar, porque todos os dias as crianças comem.

Portanto, precisamos para o dia-a-dia da instituição.” Manifestações de solidariedade como esta têm permitido que o trabalho da instituição alcance uma “maior visibilidade”: “Felizmente temos tido outras iniciativas deste tipo. É desta forma que a instituição vai tendo cada vez mais visibilidade e que, possivelmente, arrastará apoios futuros”, referiu Álvaro Gil Azevedo.

Entre os participantes podiam contar-se famílias, amigos ou simples conhecidos. António Rodrigues, trouxe a família (esposa e dois filhos) por considerar “importante” a participação nestas manifestações de solidariedade. “Já somos praticantes de BTT e como é para ajudar as crianças estamos sempre prontos”, afirmou.

João Ferreira e os seus quatro amigos aceitaram o desafio “movidos pela solidariedade, porque a nossa inscrição nesta prova vai ajudar as crianças e pelo amor que temos pelas bicicletas.”

Para além das receitas da iniciativa – o preço da inscrição era de dois euros e cinquenta cêntimos – a Decathlon doou, ainda, equipamentos desportivos à associação “A Causa da Criança”. O objectivo da empresa de “integração na comunidade promovendo o Desporto” começa assim a “correr sobre rodas”.

Rita Santos

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EDUCAÇÃO Novo espaço de aprendizagem para as crianças em Gueifães

Colégio Central de Gueifães abre portas Instituição de ensino possui Creche, Pré-escolar e Primeiro Ciclo. A oferta educativa, compreende ainda o apoio ao estudo e as dinâmicas do desenvolvimento, entre outras valências.

O Colégio Central de Gueifães inaugurou as suas instalações no passado 8 de Novembro, com a presença do presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes; vicepresidente, Silva Tiago; Nogueira dos Santos, vereador da educação; presidentes da junta de Gueifães e Milheiros e a directora da DREN, Margarida Moreira.

Trata-se de um centro educativo que abrange Creche, Pré-escolar e Primeiro Ciclo do Ensino Básico, além de actividades e serviços complementares. Educadores, docentes, auxiliares e vigilantes configuram a equipa que acompanha e apoia os alunos em todo momento, sendo que, segundo o colégio «todos eles foram seleccionados com critérios muito rigorosos, sendo a paixão pela educação em geral e pelas crianças em particular um dos aspectos chave».

Creche Quanto à Creche, o colégio proporciona, entre outros, uma oferta educativa que abarca a expressão motora e actividades semanais de biblioteca. Os objectivos traçados pelo centro a este nível são a promoção da inserção em grupo das crianças, o seu desenvolvimento integral e a satisfação das suas necessidades básicas.

Pré-escolar Ao longo dos três anos de Educação Préescolar, os docentes do colégio trabalharão para consolidar e ampliar os conhecimentos adquiridos pelas crianças na creche. Para isso, o colégio desenhou uma oferta educativa que abrange a expressão motora, educação física, musical, biblioteca, tecnologias da informação,

comunicação e para as crianças com 5 anos, a língua inglesa.

Primeiro Ciclo No primeiro ciclo do Ensino Básico, com o objectivo de incutir ao aluno a construção do seu próprio conhecimento, os educadores desenvolverão actividades que contemplam as diferentes áreas desportivas, artísticas, literárias, tecnológicas e interpessoais. Esta oferta educativa, acrescenta ao pré-escolar o apoio ao estudo e as dinâmicas do desenvolvimento.

Além de tudo isto, o Colégio Central de Gueifães oferece um conjunto de actividades e serviços de apoio, como o Clube do Jonas, Terapias da Fala, Nutricionismo ou a Psicologia e a Orientação académica, bem como uma série de actividades extracurriculares como o yoga, ballet, grupo coral, inglês, alemão ou a ciência.

Este projecto recebeu o apoio da Direcção Regional de Educação de Educação do Norte, da Segurança Social, do Serviço Nacional de Bombeiros e do Delegado de Saúde.

O colégio funciona de Setembro a Julho, encerrando nos seguintes dias: feriados nacionais, véspera de Natal, véspera de Ano Novo, 2ª-feira de Páscoa e dia de S. João. Abre às 07:30h e encerra às 19:30h, sendo apenas pago o prolongamento das 17:30h até às 19:30h em regime de 1 ou 2 horas.

O Colégio Central de Gueifães fica na Rua António Gomes da Silva, 16, Gueifães, Maia.

Ainhoa C. Robles

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MOREIRA Grupo Regional realizou festa de S. Martinho

Uma tradição com sabores e saberes A realização do tradicional magusto de S. Martinho decorreu, sábado passado, na casa do presidente do Grupo Regional de Moreira. Esta iniciativa, que contou com o apoio da Junta de Freguesia de Moreira, teve como propósito propiciar um ambiente tradicional, com sabores bem portugueses.

Com o ambiente ameno e com muitos populares, o magusto do Grupo Regional de Moreira teve, uma vez mais a particularidade, de não só juntar a música e a animação, mas também propiciar o provar da boa comida portuguesa, confeccionada à “moda antiga”, acompanhada com o bom vinho da casa.

Foi uma noite alegre, enquanto alguns piscavam o olho às meninas do agrupamento musical “Fruto Proibido”, que animavam a festa e apelavam à dança.

“Pai! Como eram os magustos antigamente?”, perguntava a pequena Anita durante o decorrer da festa. Não obteve resposta esclarecedora, mas alguém se lembrava de referir que noutros tempos mais afastados os magustos eram feitos com as fogueiras acesas com caruma trazida da bouça e reuniam-se muitos amigos e a família à volta de uma grande fogueira. Enquanto as castanhas se assavam, bebia-se um copo de água-pé ou outras bebidas generosas. Quando as castanhas estavam assadas comiam e cantavam canções populares ao som de concertinas.

muitos já não sabem como era a verdadeira cozinha tradicional e são este tipo de eventos que relembram a autenticidade bem portuguesa e que os jovens são os protagonistas a preserválas».

Por outro lado, a noite de magusto foi também, pelo que nos disse ainda Lucília Santos, «uma forma de recolher fundos para o Grupo Regional de Moreira, porque precisamos de verbas para podermos corresponder às

Depois, numa animação geral, em sã camaradagem, os mais jovens enfarruscam a cara e faziam das suas costumadas diabruras, um pouco por toda a cidade.

Segundo nos disse a directora do Grupo Regional de Moreira, Lucília Santos, a iniciativa foi realizada «graças à “prata da casa”» e teve como particularidade «mostrar às pessoas que um grupo de folclore não só organiza os seus habituais festivais, mas também que promove eventos que sejam apelativos aos jovens, com “ingredientes” adequados ao seu tempo, juntando as tradições de outros tempos».

Acrescentou, ainda, que «é necessário dizer aos jovens que o folclore e as tradições portuguesas fazem parte da sua própria vivência. Este é um espaço que é de todos mas, sobretudo é para os mais jovens, para que esta faixa etária consiga dar continuidade ao trabalho que é secular». Por isso, esta responsável frisou a importância de, na preparação da ementa do jantar do magusto, «dar a conhecer a muitos jovens presentes os bons sabores e saberes tradicionais, que já estão um pouco esquecidos. Hoje notamos que

despesas realizadas durante um ano de folclore».

A próxima acção do grupo maiato será a realização da sua festa de Natal, dedicada aos componentes, que terá lugar no mesmo sítio do costume, a casa de António Pereira, no dia 7 de Dezembro, e que coincidirá numa homenagem no âmbito do Dia da Mãe.

António Armindo Soares

MOREIRA Centro de Estudos Musicais da Maia promoveu concerto coral ANIVERSÁRIO Juventude de Pedrouços comemora 37 anos de vida

Noite de “emoções” no Mosteiro

Assistência médica aos jogos é prioridade

A Igreja Mosteiro de Moreira foi cenário do concerto coral que o Centro de Estudos Musicais da Maia realizou, onde foram intervenientes o Estúdio de Ópera e o Grupo Coral do CEMM (este ultimo constituído por pais e alunos) com acompanhamento da Orquestra de Câmara desta instituição sob a direcção de Fernando Teixeira.

Juventude de Pedrouços Futebol Clube soprou as 37 velas este Domingo, numa sessão solene que contou com grande adesão.

«Foi espectacular. Não contava com tanta adesão por parte dos sócios», contou ao MaiaHoje, José Manuel, presidente da direcção do Juventude de Pedrouços Futebol Clube, a propósito da sessão solene de comemoração do 37º aniversário da colectividade. Ressalvando que esta não foi a única iniciativa comemorativa da data, (também tiveram lugar uma noite de karaoke e espectáculo musical), o responsável confessa que ficou surpreendido com a adesão dos sócios à cerimónia que contou com a presença de diversos responsáveis como o edil Bragança Fernandes, o presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes e o vereador do Desporto, Nogueira dos Santos.

Em relação ao “Juventude”, José Manuel frisa que a nível desportivo o momento não poderia ser melhor, com a equipa a posicionar-se no topo da Divisão de Honra do Campeonato de Amadores da Associação de Futebol do Porto. É precisamente nesta área que o presidente da colectividade coloca a grande prioridade, «uma das minhas grandes preocupações e grande meta este ano é conseguir ter assistência médica nos nossos jogos», afirmou, solicitando o apoio da Câmara Municipal para o efeito.

Já a nível institucional, os tempos são difíceis segundo o dirigente, que aproveitou a oportunidade para “apontar o

dedo” à Administração Central, «somos uma colectividade pobre e como tal temos dificuldades, mas o poder central só nos dificulta a vida. Desde o IRC à própria ASAE», refere, apontando um exemplo, «há dias recebemos uma carta da Associação Portuguesa de Autores em como temos que pagar uma verba mensal por transmitirmos os jogos de futebol através da TV Cabo na nossa sede. É incompreensível. Se não fosse o poder autárquico não sobreviveríamos», finaliza.

Neste concerto foram interpretadas obras de Bach, Haendel, Mozart, Schubert, Blunt, MiltonMoraes, Monk e Purcell. Com uma primeira parte preenchida por música litúrgica e a segunda por excertos da Ópera Barroca “Dido and Aeneas” de Henry Purcell. O evento abriu o Ano Lectivo do CEMM tendo como objectivo, pelo que deu conta o seu director pedagógico, Fernando Teixeira, «divulgar junto da comunidade o trabalho desempenhado pela escola, especialmente vocacionada para a produção de eventos musicais».

Na perspectiva deste responsável, o concerto «foi extremamente importante, porque de uma certa forma veio desmistificar o conceito que a música erudita é dirigida e interpretada por e para um público elitista».

Fernando Teixeira salientou que o Grupo Coral é composto por elementos que, «na sua esmagadora maioria, nunca cantou ou teve contacto com música clássica, e muito menos com música teatral (Ópera). Neste âmbito, este evento despertou no público o interesse e a necessidade de ter uma relação de proximidade e cumplicidade com a música; quiçá um contacto não só passivo mas activa».

Sedeada em Gueifães desde 1993, esta escola ao longo da sua existência tem vindo a desempenhar um papel muito importante nesta área. Faz parte do seu curriculum a realização de projectos, desta envergadura, tais como: a Orquestra Infantil, O Estúdio de Ópera, Grupo Coral, Orquestra Clássica e a Orquestra de Câmara.

O director do CEMM falou, também das dificuldades com que se debatem, referindo que

Texto: António Manuel Marques FOTO: Jorge Costa

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«esta instituição subsiste, única e exclusivamente com as propinas dos alunos, que se destinam, à leccionação das aulas de música, o que limita a realização de eventos fora das actividades intrinsecamente ligadas ao CEMM, assim como condiciona os objectivos futuros que pautam pela encenação em palco das obras realizadas pelo Estúdio de Ópera e a Orquestra de Câmara». Neste contexto apela às instituições «que nos possam apoiar para ser possível a concretização destes projectos, tão importantes na formação intelectual dos n/ jovens e demais população».

Sobre o concerto, Fernando Teixeira, expressou que «a opinião generalizada do público foi que existiram momentos de grande emoção e solenidade inerente a este tipo de música», não deixando de elogiar «a performance e prestação dos intérpretes».

Perspectiva-se um bom futuro para este grupo de homens, mulheres e crianças que de corpo e alma se entregam a esta arte nobre, a música.

António Armindo Soares

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

COMEMORAÇÃO Jovens de Vermoim celebram o Halloween de forma diferente

«A ponte entre a música pop e o evangelho» O grupo de jovens de Vermoim e Silva Escura prepararam uma Vigília de Todos os Santos diferente do habitual. Com a Igreja a média luz, cerca de 200 jovens tentaram descobrir os sinais de santidade entre a música e a Bíblia.

Na véspera de Todos os Santos, dia 31 de Outubro, o grupo de jovens de Vermoim e Silva Escura organizou uma Vigília Jovem com o objectivo de aprender a viver a santidade no universo jovem, marcado pela música pop e a cultura de matriz bíblica.

Esta não foi uma vigília tradicional; «o ambiente e acolhimento foram totalmente diferentes. A Igreja estava à luz das velas e todos nos sentamos no chão. Foi uma espécie de momento de reflexão», referiu Vera Ramos, elemento da organização. O grande objectivo desta vigília foi descobrir-se os «sinais de santidade nos temas dos Nickelback, em textos bíblicos, numa coreografia, e em cânticos de mensagem», sublinha Vera Ramos.

As músicas que os jovens presentes

analisaram foram:”If Everyone Cared”,”Savin’ Me” e “Far Away” dos Nickelback e “I’ll Be Missing You”do P. Diddy, Faith Evans e 112.

«Todas as músicas contêm uma mensagem e quisemos mostrar que o significado da vida, realçando e acreditando que a morte não é um fim mas sim um início», disse Vera Ramos.

No final, o Salão Paroquial foi palco de uma Disco-Party. E todos mostraram-se contentes com o resultado; «como foi algo diferente, as pessoas gostaram e aderiram bem.

Conseguimos encher a Igreja não só com jovens, mas pais e familiares», acrescentou o elemento da organização.

Joana Isabel Santos direitos reservados

LEITURA Modelo leva a cabo mais uma edição do “Pilhas de Livros”

EB1/JI do Castêlo da Maia entre as premiadas A EB1/JI do Castêlo da Maia foi a única escola do Concelho a figurar entre os 27 estabelecimentos da região do Porto premiados no concurso “Pilhas de Livros”, promovido pelos Hipermercados Modelo.

Como prémio, as escolas receberam mil euros para a aquisição de livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura, uma verba que ascendeu aos 115 mil euros a nível nacional na edição deste ano, a que correspondem 11 500 livros.

O objectivo do Projecto “Pilhas de Livros” é o de fomentar os hábitos de leitura dos mais novos, num programa associado à sensibilização de todos para a necessidade de reciclar, promovendo a reciclagem de pilhas usadas. As escolas que, proporcionalmente ao número de alunos, mais pilhas conseguiram reciclar saem vencedoras da iniciativa.

Este ano, a iniciativa contou com a participação de mais de 200 mil crianças, do préescolar ao 3º ciclo, que foram responsáveis pela

recolha de três milhões de pilhas. Este projecto do Modelo, que conta também com a colaboração da Ecopilhas, Sociedade Gestora de Resíduos de Pilhas e Acumuladores, pretende demonstrar a importância de empresas privadas em fomentarem junto das crianças a necessidade de defender o meio ambiente através da reciclagem e ao mesmo tempo contribuir para aumentar o gosto pela leitura. De referir que esta iniciativa do Modelo é responsável por 20% da recolha de pilhas em

Portugal.

O programa, que visa uma maior aproximação à Comunidade bem como a defesa de valores de respeito pelo ambiente e promoção de hábitos de leitura, iniciou-se em 2004 e em cinco anos conseguiu recolher 500 toneladas de pilhas e oferecer cerca de 90 mil livros.

AMM

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CULTURA “Mares” foi o tema principal das passadas “Noites de Poesia”

Próxima sessão em casa nova O novo edifício da Junta de Freguesia de Vermoim está pronto para albergar a próxima sessão do dia 6 de Dezembro intitulada “Olhares”.

A noite de 1 de Novembro pode ter sido a última das “Noites de Poesia em Vermoim” celebrada no que, em pouco tempo, passará a denominar-se “velho” Salão Nobre da Junta de Freguesia de Vermoim. O novo edifício está pronto e entrará em funcionamento, uma vez que tenham lugar as cerimónias protocolares por parte da Câmara da Maia. No entanto, segundo fontes da organização do evento, está previsto que as próximas Noites de Poesia de Vermoim, agendadas para o dia 6 de Dezembro, com o tema “Olhares”, se celebre no novo espaço junto ao Estádio.

As passadas Noites de Poesia abriram-se com uma especial saudação a dois colaboradores habituais do espaço “Poesia na Net”, recentemente chegados do Brasil, Maria Lourdes e João Diogo. Assim, antes de começar com o tema da noite, Maria Mamede leu poemas enviados por vários autores pela web.

Nesta ocasião, a primeira parte da sessão estava dedicada aos “Mares” e participaram nomes como Maria Mamede, José Gomes, Manuela Carneiro, Cesário Costa, José Faria, entre outros. Nesta parte, também se introduziu “Caminhos de Jasmim e Rosa-Chá”, um livro de Helena Guimarães que foi publicado no 8 de Novembro.

A segunda parte da noite, onde o tema era livre, começou com a leitura de um texto de António Castilho Dias, seguindo-se poemas declamados por Manuela Carneiro, Elisabete Carvalho, José Gomes, Irene Lamolimairie, Cesário Costa, Maria de Lourdes Costa, João Diogo, entre outros. Toda a sessão foi acompanhada por música Jazz em bateria e trompete, que esteve a cargo de Ilídio e Nelson.

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IGREJA Vila de Moreira recebeu novo pároco

José Múrias Queiroz é o novo pastor No passado domingo, dia 9 de Novembro, a Igreja Conventual de Moreira engalanou-se de festa para receber o novo Pároco José Múrias Queiroz que substituiu o jubilado pároco Alcindo Barbosa, que dado o seu trabalho em prol da comunidade dá o nome à artéria onde pontifica o Mosteiro local.

A receber o novo Pároco estava a Banda de Moreira da Maia, o Corpo de Escuteiros, várias entidades entre os quais o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes; presidente da Assembleia Municipal da Maia,

Luciano Gomes; presidente da Junta de Freguesia da Vila de Moreira, Albino Maia e muitos paroquianos.

No interior, era notória a presença de muitas crianças e jovens que, vestidos de branco saudavam o novo padre da vila com a oferta de flores também elas brancas.

José Múrias Queiroz deu entrada na igreja ao som de muitas palmas, tendo celebrado missa na companhia de outros párocos do Concelho.

Seguidamente o novo Pároco foi figura central de um jantar de boas-vindas.

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FALECIMENTO Presidente de Junta de Águas Santas faleceu vítima de doença prolongada

Desaparece um exemplo de consenso A cerimónia do adeus a Manuel Correia decorreu na semana passada e reuniu diversas personalidades concelhias de diversos quadrantes políticos para além da muita população que acorreu ao cemitério de Águas Santas.

Manuel Correia desaparece vítima de doença prolongada, cancro de pulmão, e deixa saudade, «a morte do Sr. Manuel Correia foi um momento de grande tristeza para o PS e para mim particularmente como amigo. Era uma pessoa que sabia escutar e um homem culto. É uma grande perda para o PS, para a Maia e para Águas Santas», refere Mário Gouveia, presidente da Comissão Política do PS Maia. Com o falecimento de Manuel Correia, cria-se um vazio que não será fácil de preencher, «era um autarca com vários mandatos em Águas Santas, de quem a população gostava e é sempre muito difícil substituir uma personalidade com esta dimensão. Será sempre uma referência e um exemplo», afirma.

Já para Miguel Ângelo Rodrigues, companheiro de diversas batalhas eleitorais ao longo dos anos, Manuel Correia foi um homem e autarca que deixou a sua marca em Águas Santas, «Manuel Correia é um dos exemplos de que não vale a pena andar em guerras porque a vida é curta e vamos embora rapidamente.

Lamento em primeiro lugar o seu falecimento e

nas circunstâncias de sofrimento em que isso aconteceu e o seu desaparecimento rápido.

Sabia que ele estava doente e foi uma surpresa vê-lo tão doente. Penso que marcou na sua passagem por Águas Santas, uma freguesia que tem mais população que muitos concelhos deste país, e isso diz-nos da importância de ser presidente de Junta de Águas Santas». O vereador frisa também a ideia de um amigo da população que desaparece, «era um homem muito querido pelo partido e pela população em geral. Não era um político na verdadeira acepção do termo. Era uma pessoa mais cerebral e culta do que aparentava. Apreciei muito a biblioteca que tinha na Junta e o carinho que tinha por ela.

Não vai ser fácil encontrar em Águas Santas um substituto para ele, seja em que quadrante for.

Presto-lhe uma sentida homenagem e foi uma pessoa com quem eu tive uma relação muito forte e amigável e vou manter dele uma recordação muito agradável».

Também o edil Bragança Fernandes deixou uma palavra de reconhecimento, «desaparece um autarca de excelência, homem dedicado à

sua terra e, sobretudo, desaparece um grande amigo. A Maia em geral e Águas Santas em particular nunca o esquecerão. Foi sempre um homem com quem pude contar em todas as horas, que sempre me apoiou».

A cumprir o quinto mandato na liderança da Junta de Águas Santas, Manuel Correia faleceu

quase a completar 72 anos de idade. Tinha dois filhos e quatro netos.

Texto: António Manuel Marques Foto: Jorge Costa

NOTAS BIOGRÁFICAS Manuel José da Silva Correia é natural de Vale de Cambra, tendo nascido em Novembro de 1936. Com apenas 13 anos de idade deslocou-se para a Maia onde cresceu e planeou a sua vida.

A sua vida profissional foi principalmente dedicada aos Transportes Colectivos do Porto, onde desempenhou funções no serviço de contencioso e na secretaria de movimentos. Em

termos autárquicos, entrou para a Junta de Águas Santas, após o 25 de Abril, data que sempre fez questão de assinalar, como secretário e depois vogal. A partir daí foi presidente de Junta durante cinco mandatos, com forte ligação às colectividades aquasantenses.

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FALÊNCIA Empreendimento de Folgosa reclama verbas em falta

“Loja do Condomínio” da Maia encerra sem aviso prévio Estabelecimento responsável pela gestão de diversos condomínios pelo Concelho abriu falência sem dar conhecimento a clientes. O MaiaHoje tomou contacto com um caso em Folgosa, em que os condóminos reclamam verbas da firma Pacheco & Pacheco, franchisados da marca “Loja do Condomínio”.

A gerência da extinta “Loja do Condomínio” da Maia, a cargo da firma Pacheco & Pacheco, é alvo de fortes críticas por parte dos ex-clientes. De acordo com os relatos recolhidos, o estabelecimento fechou «de um momento para o outro» não transmitindo qualquer informação desse facto. «Nem devolveram documentação, nem material, nem chaves… ficamos sem nada. Só ao responder a um inquérito de satisfação por parte da empresa mãe é que pediram para dizer o que se passava. Na resposta da sede fui informado do pedido de insolvência», assevera Luís Mamede, habitante de um empreendimento em Folgosa, com 19 fogos e cerca de 50 habitantes.

Em causa estão cerca de três mil euros que se encontravam na conta de condomínio para além da verba resultante do pagamento da quota mensal. Uma verba total não apurada mas que ascende a alguns milhares de euros agora reclamados, dos quais só se conseguiu recuperar uma pequena parte, explica Luís Mamede, «não sei como é que a Caixa Geral de Depósitos deixa movimentar a conta do condomínio sem todos os

documentos necessários, nomeadamente actas. Ainda assim, conseguimos reaver 800 euros de uma conta. De resto ficamos sem nada».

Além de reclamar estas verbas, Luís Mamede enumera um rol de críticas mesmo relativamente à altura em que a empresa funcionava, «já antes estava com algumas dúvidas. Nunca nos deram cópia do contrato. A única coisa que mandavam a tempo e horas era a factura. Não havia relatório de contas nem orçamentos. Os serviços normais eram mal executados a não ser os que eram sub contratados. No caso dos jardins acabou por ser um condómino a oferecer-se para os fazer».

A determinada altura Luís Mamede deixou de pagar a conta de condomínio, sendo o exemplo seguido por outros, «mas para eles enquanto houvesse dinheiro em caixa, estava tudo bem. A determinada altura começaram a marcar reuniões fantasma. Agendavam e no dia seguinte desmarcavam», conta.

Durante um ano e três meses de relação profissional, este condómino afirma nunca ter conhecido os responsáveis da firma Pacheco & Pacheco, «nem números de contacto

tinham. Só podíamos contactar na hora de expediente no local de funcionamento. Se acontecesse algo ao fim-de-semana tínhamos que esperar por segunda-feira».

Agora, os queixosos vão ficar na expectativa à espera de uma reacção da empresa mãe, excluindo para já qualquer acção judicial, com Luís Mamede a assumir o cargo de administrador do condomínio, posição que aliás ocupou no passado.

«A situação em causa é algo perfeitamente anómalo e de forma alguma justificável» Na ausência de contactos da firma Pacheco & Pacheco, o MaiaHoje procurou esclarecimentos junto da Franquiger, empresa responsável pela marca “Loja do Condomínio” em Portugal. Prontamente obteu uma resposta pelo presidente do Conselho de Administração, Paulo Antunes, que esclarece que nunca foi dado conhecimento pela empresa Pacheco & Pacheco de qualquer dificuldade financeira no âmbito da sua actividade ao longo de quase cinco anos, tendo o processo de encerramento

ocorrido em Agosto. «Desde essa data que temos acompanhado de perto toda a situação, nomeadamente através do contacto com as pessoas responsáveis em cada condomínio, no sentido de os poder apoiar neste processo», refere.

O responsável adianta ainda que a “Pacheco & Pacheco” não iria ver o seu contrato de franquia renovado “devido a estar a apresentar desvios à qualidade de serviços preconizada pela marca”, pelo que o encerramento estava anunciado para o final do ano. «O encerramento extemporâneo da loja é algo para que não encontramos explicação, pois também desde essa data que não conseguimos qualquer contacto com os responsáveis da empresa», explica.

Frisando que a empresa pretende salvaguardar os interesses dos seus clientes, Paulo Antunes refere que disponibilizou os serviços de um escritório de advogados no sentido de prestar qualquer esclarecimento ou aconselhamento de forma gratuita, salientando que não tem conhecimento de condóminos lesados financeiramente.

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PRÉMIOS Agrupamento de Águas Santas está duplamente de parabéns

Dois prémios em duas semanas A medalha de ouro para o manual “Clube dos Cinco – Matemática 1º Ano”, com autoria de três professores do agrupamento, e a menção honrosa ao jornal “Os pequenos jornalistas”. O Agrupamento de Águas Santas foi reconhecido internacional e nacionalmente.

A European Education Publishers Group (EEPG) decidiu atribuir ao manual português Clube dos Cinco – Matemática 1º Ano a medalha de ouro, na categoria Primary. Este prémio distingue os melhores manuais escolares publicados na Europa, nas categorias Primary (1º e 2º ciclos) e Secondary (3º ciclo e Secundário), tendo sido anunciado na Feira do Livro de Frankfurt.

O prémio atribuído pelo EEPG existe desde 2002 e é considerado um dos mais importantes, a nível internacional, na área da Educação. O manual Clube dos Cinco – Matemática 1º Ano, editado pela Texto Editores, é da autoria de Alberta Rocha, Carla do Lago e Manuel Linhares, docentes do Agrupamento de Escolas de Águas Santas.

Foi com surpresa que receberam a notícia da atribuição do prémio; «a editora concorreu e nós nem sabíamos da existência deste prémio. Foi com total surpresa que recebemos a notícia», disse Alberta Rocha ao MaiaHoje. A co-autora do livro mencionou o «imenso orgulho de terem recebido este prémio. Não é só um reconhecimento nacional mas também a nível internacional, e ver o nosso trabalho a ser reconhecido é duplamente satisfatório». Os três professores do agrupamento de Águas Santas trabalham juntos há seis anos e com este manual puderam pôr à disposição de todos as suas próprias metodologias, que reflecte a forma como trabalham. Alberta Rocha acredita que se criou um estigma de que a Matemática é um “bicho de sete cabeças”, mas é «importante desmitificar isso. Sempre pensamos que se devia ensinar matemática de uma forma lúdica, pois o ensino dos primeiros anos de matemática são primordiais e devemos ter metodologias que

incluam actividades lúdicas ligadas ao quotidiano, que desperte, o gosto pela disciplina».

Jornal “Os Pequenos Jornalistas” foi reconhecido com menção honrosa No âmbito do Concurso Nacional de Jornais Escolares, concurso promovido pelo Projecto “PÚBLICO na escola”, com o apoio do Ministério da Educação, o jornal “Os Pequenos Jornalistas” recebeu uma menção honrosa. O tema do concurso “Que fazer com as novas tecnologias?” foi incluído num dos três jornais que o agrupamento enviou para serem avaliados.

Salete Costa, responsável por esta iniciativa, pensou que o jornal «que se assemelha a um verdadeiro» tinha qualidade e concorreu, no entanto ficou surpreendida porque «uma coisa é pensarmos que temos qualidade e outra é sermos reconhecidos a nível nacional por um júri tão conceituado», referiu.

A docente contou com o apoio de toda a comunidade para terem um bom resultado; «os professores e alunos trabalham todos muito bem e a equipa funciona bem. Só assim conseguimos ter este sucesso», disse. Para Salete Cota, um dos objectivos deste jornal é fazer com que haja uma ligação entre os alunos com o jornal; «é como lançar a semente para a escrita e leitura dos jornais, e já se vê que os alunos têm uma ligação muito forte com o jornal e ficaram radiantes com a notícia».

Joana Isabel Santos

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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DISTRITAIS Jornada positiva para Pedras Rubras, Pedrouços e Nogueirense

Maiatos conseguem pleno na Honra Distrital A jogar em casa, as três equipas maiatas a militar na Divisão de Honra Distrital de Futebol conseguiram chegar à vitória frente aos respectivos adversários. Pior sorte teve o Águas Santas da 2ª Divisão, que foi goleado por seis bolas a duas pelo Salgueiros 08.

Esta foi uma jornada vitoriosa para os maiatos da Honra Distrital. Começando pelo Pedrouços, a formação de Manuel Pinheiro venceu o Vilarinho por três bolas a uma. Um triunfo natural face à prestação da equipa maiata que assumiu o comando da partida, apesar da tenacidade do adversário. A equipa pedroucence segue no topo da classificação, em segundo lugar a um ponto do comandante Candal.

Já o Pedras Rubras continua a manter a regularidade na classificação, conseguindo desta feita uma vitória face ao “lanterna vermelha” Bougadense por três bolas a zero. O domínio dos maiatos no terreno de jogo, traduziu-se no resultado final. O Pedras segue em oitavo com 17 pontos.

Por fim, o Nogueirense conseguiu os três pontos por vantagem tangencial frente ao S. Pedro da Cova. A boa entrada na segunda parte

pelos maiatos materializou-se no golo de Napoleão que garantiu a vitória e que permite aos de Nogueira seguir na 10ª posição, mesmo a meio da tabela.

Na próxima jornada, o Pedras Rubras viaja até Arcozelo, enquanto Nogueirense e Pedrouços têm jogos fora, nos campos do Rio Tinto e Sousense, respectivamente.

Gondim aplica primeira derrota ao Ermesinde A equipa de Gondim conseguiu os três pontos frente ao Ermesinde, fruto de uma tarde de inspiração de Penantes, autor dos três golos dos maiatos. Uma vitória importante frente a um adversário forte, que permite aos gondinenses estar na 11ª posição da classificação, antes da deslocação a S. Pedro de Rates.

Um adversário que não traz boas memórias a outra equipa da Maia. Precisamente nesta jornada, o Castêlo da Maia viajou até àquele terreno poveiro para sofrer uma derrota por dois a zero. Na 9ª posição, o Castêlo recebe agora o S. Félix.

A “chicotada psicológica” parece ter surgido algum efeito para os lados de Folgosa. Hugo Reis, estreante no escalão sénior como treinador principal, granjeou a segunda vitória em três jogos à frente do Folgosa. O golo de Filipe Silva perto do intervalo permitiu a vitória tangencial na recepção ao Guilhabreu. Segue-se uma difícil viagem até Valadares para os Folgosenses.

Salgueiros 08 é “carrasco” para maiatos Depois do Milheirós ter sido claramente derrotado pelo Salgueiros 08 há algumas

jornadas atrás, desta feita foi o Águas Santas a cair aos pés da formação portuense. Nesta deslocação, os aquasantenses foram goleados por seis bolas a duas, o que permitiu ao Salgueiros subir ao grupo dos líderes desta 2ª Divisão Distrital - série 1. O próximo desafio também não permite esperar facilidades para a formação de Albino Rocha que recebe o comandante Pedroso.

Já o Milheirós deslocou-se até ao terreno do Paradela, obtendo a divisão de pontos depois de um empate a uma bola. Um precioso ponto na luta por fugir aos últimos lugares da classificação. Segue-se o Vilar do Pinheiro no caminho do Milheirós, que ocupa a 13ª posição da classificação, com três pontos resultantes de três empates em sete jogos disputados.

António Manuel Marques

DESPORTO Maia Atlético Clube apresenta nova época desportiva

«Queremos chegar aos 100 atletas» A sala de imprensa do Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho recebeu dirigentes, autarcas, atletas e comunicação social para fazer um balanço da época desportiva passada nas modalidades de BTT, Triatlo, Atletismo; falar das expectativas para a nova época desportiva 2008 / 2009 e apresentar os reforços.

«O sucesso da secção de triatlo, a primeira no concelho; o desenvolvimento do BTT que agora é uma referência e a criação da escola de atletismo que já conta com 60 jovens» foi este o balanço positivo que Rui Borges, presidente do Maia Atlético Clube (MAC), fez no início da conferência de imprensa. As metas que alcançadas «começam a saber a pouco e queremos mais títulos, queremos ser uma presença assídua dos pódios, por isso, este ano decidimos apostar mais e reforçamo-nos no 1/2 fundo e fundo e também no atletismo de pista», referiu Rui Borges.

Segundo o director técnico do MAC, José Regalo, o ano transacto foi «a viragem de uma página do clube tendo sido um ano extremamente positivo». Sinónimo deste ano positivo foram os resultados alcançados: 1 vicecampeão nacional, 9 títulos regionais individuais, 2 títulos colectivos regionais, 2 vicetítulos da zona norte individuais, 11 vice-títulos regionais e 1 vice-título regional colectivo.

Outro motivo de orgulho para José Regalo é a escola de atletismo, onde se «tem feito um trabalho muito bom, mesmo existindo duas realidades diferentes – o Maia Atlético Clube e o F.C. Porto –, é um motivo de orgulho e relevo o facto de já termos 60 miúdos».

Quanto ao BTT conta já com um grupo de 15 pessoas, que apesar de estarem «mais ligadas a uma actividade lúdica, não deixa de dar o seu contributo ao clube», disse o director técnico do MAC. Já as secções de Duatlo e Triatlo «são um orgulho, somos o primeiro clube a ter esta vertente e tivemos resultados de relevo que ajudam a impulsionar o clube», referiu José Regalo.

Quantos aos objectivos para a nova época desportiva o presidente do MAC pediu o empenho de todos para que se consiga elevar o

clube a um patamar superior, já o director técnico referiu que para além dos resultados desportivos, «queremos continuar os projectos que iniciamos em qualidade e em quantidade, a este nível queremos atingir os 100 atletas com mais afinco e profissionalismo nas três

modalidades: Atletismo, Triatlo e BTT», disse.

Assim a equipa do Maia Atlético Clube para a próxima época será constituída com os seguintes elementos: Rui Borges, Luís Filipe, André Guimarães, Vitor Almeida, Bruno Silva, Pedro Martins e Vasco Ferreira. Para este ano, os

reforços são Pedro Ribeiro (Ex-F.C. Porto), Sérgio Silva (Ex-Conforlimpa), Filipe Crisóstomo (ExJoane) e Miguel Vigoço (atleta de triatlo).

Joana Isabel Santos

Dirigente e equipa técnica com os reforços Pedro Ribeiro, Sérgio Silva e Filipe Crisóstomo.

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

GINÁSTICA Pedro Barbosa assumiu a liderança do Ginásio Clube da Maia para o mandato entre 2008/12

Com os olhos postos nos próximos Jogos Olímpicos Pedro Barbosa assumiu a presidência da colectividade, depois de um período de indefinição nos órgãos sociais do Ginásio Clube da Maia. Jogos Olímpicos e Campeonatos da Europa estão no horizonte desportivo.

Iniciar um novo ciclo para o Ginásio Clube da Maia (GCM), com a ajuda de todos os novos

elementos da direcção. Foi com esta curta intervenção que Pedro Barbosa tomou posse

como novo presidente da Direcção do Ginásio Clube da Maia, numa cerimónia que contou com a presença de Nogueira dos Santos, vereador do Desporto da Câmara Municipal, e de Rui Sereno, presidente da Associação de Ginástica do Norte.

Em declarações exclusivas ao MaiaHoje, Pedro Barbosa refere que é quase “um candidato à força”, tendo sofrido pressões para avançar face à resistência inicial, «como fazia já parte da anterior direcção se calhar viram em mim a melhor pessoa para dirigir o projecto, e aceitei, a principio um pouco renitente, porque a função ocupa muito tempo, mas espero que o projecto vá de encontro às expectativas dos atletas e sócios».

Em relação a objectivos, levar um atleta aos Jogos Olímpicos de 2012 está nas contas do novo presidente, para além de outras competições, «temos como objectivo uma boa classificação nos próximos Campeonatos da Europa, onde teremos dois atletas. Queremos também o melhor possível nas competições nacionais e não vamos deixar de participar em torneios internacionais e estágios». O recém-eleito presidente deixa também a vontade de continuar

a realizar o Torneio Internacional da Maia.

Mas o primeiro passo é “arrumar a casa”, «como fiz parte da anterior direcção, onde o presidente se demitiu, foi preciso tomar as rédeas do clube até porque esteve um ou dois meses em gestão corrente. É complicado porque estamos em início de época e é preciso tratar de vários assuntos como orçamentos».

Pedro Barbosa defende ainda que os mandatos no GCM deveriam ser mais curtos de forma a promover a renovação e a minimizar o desgaste dos elementos dos órgãos sociais.

«Acho que é muito tempo e pode ser que isso seja alterado nos novos estatutos, até para que não aconteça o que aconteceu na anterior direcção. Houve muito desgaste. Éramos muitos directores mas vários acabaram por desistir, o que acaba por sobrecarregar os que ficam. Por isso acho que um mandato de um ou dois anos seja mais indicado». Assim, o novo presidente frisa que assume o cargo apenas por um mandato, salvo se não houver alternativa.

António Manuel Marques

ÓRGÃOS SOCIAIS GINÁSIO CLUBE DA MAIA 2008/2012 Assembleia-geral Presidente: Manuel Saraiva Vice-presidente: Urbino Santos Secretária: Ana Lopes

Pedro Barbosa é empossado por Manuel Saraiva, presidente da Assembleia-geral.

Direcção Presidente: José Barbosa Presidente Adjunto: Carlos Araújo Vice-presidente: Raimundo Amorim Vice-presidente: Miguel Soro Secretário-geral: José Carvalho Tesoureiro: Paulo Mota

Conselho Fiscal Presidente: Maria Bonifácio Conselho Jurisdicional Presidente: António Ferreira de Cima Conselho Superior José Pedrosa Rui Araújo Paula Lopes António Nogueira Pinto José Gonçalves

ANDEBOL Sortes diversas para as equipas do Maiastars

Luta pelos primeiros lugares As equipas femininas de Andebol do Maiastars continuam a esforçar-se por alcançar ou se manter nos primeiros lugares da classificação do Campeonato Nacional nas suas respectivas categorias.

Foram díspares os resultados dos plantéis do Maiastars. A equipa júnior venceu na 4ª jornada a formação do Valongo do Vouga, que partilhava com as maiatas a liderança da competição até esse momento. O desafio acabou por ser bastante disputado com o Maiastars a ganhar algum ascendente na primeira parte. Mesmo antes do intervalo uma polémica decisão da dupla de arbitragem fez com que a guarda-redes maiata fosse desqualificada. Como a guarda-redes suplente

estava lesionada, o treinador decidiu colocar na posição a melhor marcadora da equipa, Ana Isabel, decisão que acabou por ter saldo positivo. Uma boa acção defensiva da equipa e a exibição da Ana Isabel permitiram um resultado final de 24-31 favorável ao Maiastars.

Já as infantis da equipa maiata começaram o campeonato nacional no fim-de-semana passado e fizeram-no com uma vitória em Chaves por 15-35. A equipa tentará continuar com os bons resultados na partida deste Sábado

contra o Esposende.

As iniciadas não tiveram tanta sorte e perderam 28-26 contra a equipa de Leça de Palmeira. Apesar de as maiatas entrarem melhor no jogo e liderarem o marcador até aos últimos minutos, as leceiras tiveram uma forte reacção ao final que ditou o resultado.

A equipa juvenil voltará jogar no próximo domingo no campeonato nacional, depois das suas atletas terem estado ao serviço da Selecção Nacional no fim-de-semana passado (são dois os

jogos em atraso). A equipa rival é o Santa Joana, que é também do Concelho da Maia e ocupa o primeiro lugar da classificação.

Por último, a equipa sénior perdeu em Gaia 28-22 com o líder do campeonato, Colégio de Gaia. Ainda que as maiatas andassem sempre por atrás do adversário, o resultado final foi o melhor de sempre do clube em casa deste oponente no campeonato nacional sénior.

DESPORTO Jovens nadadores participam em Torneio de Preparação

Primeira competição da época desportiva para o Clube de Natação da Maia Recentemente, o escalão de Infantis do Clube do Maia/Real Seguros participou no Torneio de Preparação de Recarei. Este torneio teve lugar nas Piscinas Municipais daquela localidade e foi a primeira competição da actual época desportiva. O seu propósito foi servir de treino a jovens nadadores inexperientes que ainda se encontram num escalão de formação.

Foram onze os jovens do Clube de Natação da Maia que participaram em, pelo menos, uma das 29 provas do torneio, sendo que, para dois deles, foi a primeira vez que entraram em

competição. Alguns dos resultados obtidos foram os seguintes: Francisco Rodrigues, Infantil B (2º classificado aos 200m bruços, 5º aos 200m estilos e 7º aos 400m livres); Maria Beatriz Ribeiro, Infantil B (4ª classificada nos 200m bruços, 5ª nos 200m mariposa e 7ª nos 200m estilos); Leonardo Figueiredo, Infantil B (4º classificado nos 200m bruços, 7º nos 200m costas e 8º nos 200m estilos); Adriana Castro, Infantil B (6ª classificada nos 200m estilos, 7ª nos 200m bruços e 200m mariposa) e Paulo Silva, Infantil A (5º classificado nos 200m

mariposa, 7º nos 200m estilos e 400m livres).

O torneio decorreu sem complicações para os nadadores do Clube de Natação da Maia, havendo apenas uma desclassificação de um dos dois principiantes. Os jovens preparam-se agora para melhorar os seus tempos na próxima competição que terá lugar em Dezembro.

Telmo Dias e os mundiais de Síndrome de Down O nadador do Clube de Natação da Maia,

Telmo Dias, continua a sua preparação para os Mundiais de Síndrome de Down que se vão realizar no final deste mês de Novembro em Albufeira. Com este objectivo, o nadador de 16 anos esteve presente num Estágio da Selecção Nacional de Síndrome de Down nas Piscinas do Jamor. Neste fim-de-semana, também em Albufeira, terão lugar os penúltimos treinos antes da grande competição, onde Telmo Dias participará por primeira vez.

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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KARATÉ A comitiva portuguesa viajou no domingo passado para o Japão

Começa o Mundial de Tóquio O atleta maiato Nuno Moreira já está em Tóquio, cidade onde está a decorrer o Campeonato do Mundo de Karaté da WKF. Pela primeira vez, o campeonato tem lugar no Japão, país que viu nascer a modalidade. Uma grande comitiva portuguesa composta por oito atletas, um treinador e dois dirigentes viajou à cidade do sol no passado dia 9. É a maior participação portuguesa de sempre nos Campeonatos Mundiais deste desporto e por isso existem grandes expectativas.

Moreira compete neste Mundial na prova por equipas e na prova individual. A participação do maiato na prova por grupos, apesar de ter

sido ontem, ocorreu depois do fecho da nossa edição pelo que não é possível apresentar os resultados. A competição individual começa no Domingo e o maiato combaterá nos 75Kg. O atleta tem a esperança de voltar a Portugal com o título. «Treinei bastante para esta prova e conseguir a medalha de Bronze no Mundial do Chipre foi muito difícil, mas conseguir uma nova medalha é extremamente complicado. Treinei bastante para isso e preparei-me afincadamente para esta prova. Somos muitos atletas e todos queremos o mesmo. A maior parte dos atletas internacionais são profissionais da modalidade, o que aqui em Portugal é impossível. No entanto,

tenho a mesma vontade que eles e possivelmente mais dedicação visto que trabalho”, revela Nuno Moreira.

A participação em diferentes provas de elevado nível antes do mundial serviu de treino e preparação para o atleta maiato alcançar a forma e sentir-se bem para competir no Mundial.

António Moreira é a pessoa que tem acompanhado o trabalho de Nuno e, ainda que conhecedor das dificuldades que esta prova apresenta, mostra-se satisfeito pelo trabalho que o Nuno tem desenvolvido.

MODELISMO Realizou a IV Taça Cidade da Maia

Velocidade “fora de escala” O Aeródromo Vilar de Luz recebeu nos dias 1 e 2 de Novembro mais uma edição da Taça Cidade da Maia. A organização esteve ao cargo da Associação Recreativa de Modelismo da Maia, que, segundo Pedro Praça, presidente da ARMAI, correu «muito bem e conforme o esperado». Foi a primeira vez que esta direcção organizou o evento que reúne a participação de vários nomes nacionais. Este ano, a pista esteve aberta às escalas 1/10-200, 1/10 Eléctricos (livre), 1/8, tendo participado no total 23 pilotos.

Durante o dia de Sábado, os pilotos puderam treinar para a prova. No Domingo de manhã realizaram-se as qualificações para a final, que decorreu durante a tarde. Na escala de 1/10-200, em primeiro lugar ficou Pedro Moura,

em segundo Ricardo Polónia e em terceiro António Guedes; nos 1/8 os vencedores foram Cláudio Souto, Alexandre Pereira e António Maximiano. Nos 1/10 Eléctricos (livre), Hélder Ferreira foi o grande vencedor, seguindo-se Miklos Nagy que ficou em segundo e Vitor Oliveira, em terceiro.

A velocidade dos pequenos carros atrai sempre muita gente e «este ano a assistência superou as nossas expectativas», disse Pedro Praça.

foto arquivo

JIS

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

RALIES Rali de Mortágua decorre entre 24 e 25 de Outubro

Com sabor a pódio Com sabor a pódio é o que se pode dizer da prestação do Team Porsche by Beta no Rali de Mortágua, pois o sexto lugar final acaba por saber a muito pouco quando o terceiro lugar estava quase garantido.

Ao longo de toda a prova a dupla Mex Machado do Santos e Paulo Babo animaram esta sétima etapa do Campeonato de Portugal de Ralis com o seu Porsche 911 GT3.

Quando se preparavam para subir ao pódio, pois à entrada para a derradeira classificativa estavam no terceiro lugar, um problema mecânico retirou-lhe essa possibilidade. Mesmo assim, a equipa não saiu defraudada da prova, bem pelo contrário, pois os objectivos foram cumpridos: “Era importante ra terminar o rali”, explica Mex Machado dos Santos, prosseguindo: “Andamos sempre no grupo dos quatro primeiros, o que significa que as alterações que fizemos no «set-up» do carro foram bem conseguidas. Infelizmente, quando o Fernando Peres teve o acidente, parámos e fizemos depois o troço em ligação. Nesta altura, entrou uma

pedra numa das pinças de travões e provocou uma fuga de óleo. Ficámos sem travões para o último troço, utilizando apenas o travão de mão, e perdemos o terceiro lugar que estava ao nosso alcance, baixando a sexto”.

De resto, o piloto do Team Porsche by Beta, considera ainda que ainda existe espaço para evoluir e que apenas está no início este projecto: “Tenho que me adaptar mais ao carro, percebendo melhor as zonas de travagem. O Diego Vallejo em Espanha demorou um ano para tirar todo o partido do seu carro igual ao nosso e por isso temos que ir evoluindo”.

Mex Machado dos Santos, ficou também satisfeito com a presença da equipa neste Rali de Mortágua: “As nossas acções promocionais funcionaram em pleno, bem como abrimos a nossa assistência a toda a gente, contribuindo para a divulgação dos ralis”.

O Team Porsche by Beta é apoiado pela Beta, Tintas 2000, Centro Porsche Lisboa, Cadeinor, Fluxoiberia, Giorgio Conti, RAC e Filipepinto.com

MOTORES Com o mundo mais uma vez de olhos no Porto…

Estádio do Dragão recebe em 2009 Race of Champions Southern Europe Final A GNI Events assinou na passada quarta-feira, os contratos com a International Media Productions e a PortoComercial, tendo em vista a realização em 2009, da “Race of Champions Southern Europe Final”, no Estádio do Dragão.

O contrato com a PortoComercial prevê a realização da Race of Champions Southern Europe Final, no Estádio do Dragão, em Junho de 2009. A prova de carácter internacional será realizada em dois dias, nos quais se poderá assistir à Race of Champions Portugal, Race of Champions South Europe, Race of Champions Iberia e à Race of Champions Legends. A equipa vencedora da Race of Champions South Europe apurará directamente para a Race of Champions World Final que se realizará no final do próximo ano.

Para além de Ni Amorim e Francisco Miranda, administradores da GNI Events, a Internacional Media Productions esteve representada na assinatura do contrato pelo seu presidente, Fredrik Johnsson e por aquela que é ainda considerada a melhor piloto de ralis no Mundo, Michèle Mouton.

Para Ni Amorim, chairman da GNI Events «realizar a Race of Champions em Portugal é um sonho tornado realidade para todos os amantes do desporto motorizado» acrescentando que «temos por objectivo proporcionar o maior espectáculo desportivo

moderno e bem concebido consegue oferecer ao mais variado dos públicos».

Da esquerda para a direita: Francisco Miranda, Ni Amorim, Fredrik Johnsson, Pinto da Costa, Michèle Mouton e Nuno Freitas.

de sempre realizado em Portugal, contando, para tal, com as infra-estruturas que o Estádio do Dragão oferece», disse.

Para Fredrik Johnsson, Presidente da IMP «a Race of Champions tem uma procura mundial quer a nível de público, quer a nível de pilotos que supera a capacidade da ROC World Final. Conjugada esta procura com a confiança que a GNI Events nos merece, e a

paixão do público Ibérico pelo desporto motorizado, estavam reunidas as condições para tornar a Race of Champions Southern Europe no primeiro alargamento da Race of Champions.”

Para Angelino Ferreira, da PortoComercial «receber um evento desportivo desta dimensão no Estádio do Dragão só vem reflectir a enorme capacidade que um estádio

Race of Champions, o que é?

Criada em 1988 pela IMP (International Media Productions) cujo presidente é Fredrik Johnsson e a melhor piloto do mundo de sempre de ralies, Michele Mouton, o “Race of Champions” mantém-se como a única prova que dá a oportunidade aos pilotos de competirem em condições de igualdade, com os mesmos carros, numa pista paralela.

Segundo a organização a premissa é simples: usando equipamento e pista idêntica, os pilotos podem testar o seu valor baseado apenas no seu talento… e sorte dizemos nós.

Desde a sua fundação a final da “Race of Champions” já passou por diversos locais entre os quais Monthléry (França 1988); Nurburgring (Alemanha 1989); Barcelona (Espanha 1990); Madrid (Espanha 1991); Ilhas Canárias (Espanha de 1992 a 2003); Paris (França 2004 a 2006); Londres (Inglaterra 2007 e 2008).

PESADOS Promoção de Anticongelante e Escovas limpa pára-brisas Volvo para Camiões e Autocarros

Volvo com campanha de manutenção de Inverno Presente em toda a Rede Nacional de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo, esta Promoção, com início a 1 de Outubro, estende-se até 28 de Fevereiro de 2009.

“Prepare o seu veículo para enfrentar o Inverno”.

Com o aproximar desta estação do ano chegam também as descidas acentuadas de temperatura e a chuva. Consciente das

necessidades dos seus clientes, a Unidade de Negócio de Componentes da Auto Sueco e Rede Nacional de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo promovem uma redução de 15% sobre o Preço de Venda ao Público do Anticongelante Volvo e 10% sobre o Preço de Venda ao Público das Escovas limpa pára-brisas Volvo.

O Anticongelante Volvo garante uma

excelente protecção não só contra o congelamento do sistema de arrefecimento assim como contra o risco de corrosão. As escovas limpa pára-brisas Volvo funcionam de forma estável, com um deslizamento suave e uniforme graças ao perfil correcto da borracha, minimizando o desgaste da escova e do vidro.

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

O Tempo 14/11 | sex | dia

Cinema

14/11 | sex | noite

15/11 | sáb | dia

Céu limpo. Mínima 8° C. Vento light.

Pouco nublado.

Máxima 17° C. Vento light.

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15/11 | sáb | noite

Céu limpo.

Máxima 18° C. Vento light.

Céu limpo.

Mínima 9° C. Vento light.

16/11 | dom | dia

Céu limpo.

Máxima 19° C. Vento light.

www.sudoku-puzzles.net

16/11| dom | noite

Céu limpo.

Mínima 9° C. Vento light.

17/11 | seg | dia

Céu limpo.

Máxima 17° C. Vento light.

17/11| seg | noite

Céu limpo.

Mínima 9° C. Vento light.

Hotspots Wi-Fi (MAIA) Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

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Farmácias de serviço

(P.) - Permanente; (R.) - Reforço até 24h00) (D.) - Disponibilidade

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Turno A DA MAIA [Águas Santas (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (P.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno B CENTRAL [Maia (P.)] • VALES [Pedrouços (P.)] V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno C ALIANÇA [Vermoim (P.)] • EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno D DA AGRA [Milheirós (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] MARTINS DA COSTA [Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno E ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (P.)] SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno F BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno G ARAÚJO [Nogueira (P.)] • BASTOS [Gueifães (P.)] DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] DA MAIA [Águas Santas (P.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno I VALES [Pedrouços (P.)] • VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] CENTRAL [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno J EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] • GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno K DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] • MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] DA AGRA [Milheirós (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno L GEMUNDE [Gemunde (P.)] • SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno M DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] • MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] BOM DESPACHO [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno N BASTOS [Gueifães (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] ARAÚJO [Nogueira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno O LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • DA MAIA [Águas Santas (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno P VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • CENTRAL [Maia (P.)] VALES [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno Q GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • ALIANÇA [Vermoim (P.)] EUGÉNIA [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno R MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] • DA AGRA [Milheirós (P.)] DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno S SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] GEMUNDE [Gemunde (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno T MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] • BOM DESPACHO [Maia (P.)] DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno U DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • ARAÚJO [Nogueira (P.)] BASTOS [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)]

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 448 190 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . .800 205 169 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . .229 484 707 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

007 Quantum of Solace QUANTUM OF SOLACE dá continuidade às aventuras de James Bond (DANIEL CRAIG) em 007 CASINO ROYALE. Traído por Vesper, a mulher que amou, 007 luta contra o impulso de tornar pessoal a sua última missão. Com a determinação de descobrir a verdade, Bond e M (JUDI DENCH) interrogam Mr. White (JESPER CHRISTENSEN) que revela que a organização que chantageou Vesper é muito mais complexa e perigosa do que seria possível imaginar. Informações forenses vinculam um traidor do Mi6 a uma conta bancária no Haiti onde um erro de identidade apresenta a Bond a bela e agressiva Camille (OLGA KURYLENKO) que leva Bond diretamente a Dominic Greene (MATHIEU AMALRIC), um empresário cruel e importante peça da misteriosa organização. Numa missão que o leva à Áustria, Itália e América do Sul, Bond descobre que Greene, conspirando para obter controle total de um dos mais importantes recursos naturais do mundo, está a compactuar com o desterrado General Medrano (JOAQUIN COSIO). Usando os seus parceiros na organização e manipulando poderosos contactos na CIA e no governo britânico, Greene pretende derrubar o atual regime de um país latino-americano e colocá-lo sob controle do General em troca de uma área de terra aparentemente árida. Entre traições, assassinatos e hipocrisias, Bond busca velhos amigos na batalha para descobrir a verdade. À medida que se aproxima do homem responsável pela traição de Vesper, 007 precisa de se manter à frente da CIA, dos terroristas e até de M, para desfazer o sinistro plano de Greene e paralisar a sua organização.

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Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

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maiahoje

sexta-feira 14 de novembro de 2008

AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS

TÓNICO – Importação e Distribuição, Lda. Sede Social: Rua da Fábrica, 222 – Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 124.750,00 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 501 811 362 Pessoa Colectiva nº 501 811 362

AVISO AOS ACCIONISTAS E CREDORES Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100º, nº 3 e 5 do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da TÓNICO – Importação e Distribuição, Lda. de que foi efectuada a apresentação a registo na Conservatória do Registo Comercial da Maia de um projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente, e no qual se propõe a incorporação desta sociedade na sociedade “MBB Teixeira, S.A.” com extinção da TÓNICO, encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101º do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social, no horário de expediente.

Avisam-se igualmente os credores da sociedade do seu direito de, no prazo de um mês a contar da publicação deste aviso, se opor judicialmente à fusão nos termos do disposto no artigo 101º - A do Código das Sociedades Comerciais.

Mais se informa que a Assembleia Geral realizar-se-á no dia 5 de Dezembro pelas 15 horas.

Maia, 31 de Outubro de 2008 Pela Gerência

Tónico - Importação e Distribuição, Lda. Rua da Fábrica, 222 · 4470-768 Vila Nova da Telha · Maia Portugal Tel. +351 22 940 99 00 · Fax. +351 22 940 99 02 www.polimaia.pt Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08 Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08

MBB TEIXEIRA, S.A. Sede Social: Rua da Fábrica, 222 – Vila Nova da Telha, Maia Capital Social: 1.350.000,00 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 500 172 013 Pessoa Colectiva nº 500 172 013

AVISO AOS ACCIONISTAS E CREDORES Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100º, nº 3 e 5 do Código das Sociedades Comerciais, avisam-se os accionistas e credores da MBB Teixeira, S.A. de que foi efectuada a representação a registo na Conservatória do Registo Comercial da Maia de um projecto de fusão em que esta sociedade é interveniente, e no qual se propõe a incorporação nesta sociedade da sociedade “TÓNICO – Importação e Distribuição, Lda.” com extinção desta última sociedade, encontrando-se este e a documentação identificada no artigo 101º do referido diploma legal à disposição dos mesmos, na sede social, no horário de expediente.

Avisam-se igualmente os credores da sociedade do seu direito de, no prazo de um mês a contar da publicação deste aviso, se opor judicialmente à fusão nos termos do disposto no artigo 101º - A do Código das Sociedades Comerciais.

Mais se informa que a Assembleia Geral de accionistas realizar-se-á no dia 5 de Dezembro de 2008, pelas 10 horas.

Maia, 31 de Outubro de 2008 Pelo Conselho de Administração M.B.B. TEIXEIRA, S.A. Rua da Fábrica, 222 * 4470-768 Maia Capital Social: 1.350.000,00 Euros Contribuinte nº 500 172 013 Tel. +351 22 940 99 00 · Fax. +351 22 940 99 02 www.polimaia.pt

Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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AVISOS/TRIBUNAIS E CONSERVATÓRIAS

CARTÓRIO NOTARIAL Lic.Maria Goretti Neves de Azevedo

CERTIFICADO —————-Lic.Lígia Marina Lobarinhas Barros, Colaboradora do Cartório Notarial de Vila do Conde, da Lic. Maria Goretti Moreira Neves Pinto de Azevedo, sito na Av.ª Dr.Artur da Cunha Araújo, nº 307, 1º, desta cidade de Vila do Conde, CERTIFICA, para efeitos de publicação que, por escritura de cinco de Novembro de dois mil e oito, exarada a folhas

VITOR SILVA

Solicitador de Execução Cédula 2910 Tribunal Judicial da Comarca da Maia Juízo de Execução Processo:6228/07.5TBMAI Execução comum Exequente(s): Zulmira Campos Monjardim Quelhas Executado(a)(s): António Ferreira da Silva Referência Interna: PE-94/2007 Valor:10.659,94 Euros

setenta, do livro de notas para escrituras diversas número cento e doze-F, deste Cartório, QUE- ABEL ALVES SALGUEIRO e mulher MARIA ADILIA MOREIRA ALVES SALGUEIRO, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Praça do Exército Libertador, nº 244, na freguesia de Moreira, do concelho da Maia, de onde ambos são naturais, fizeram as seguintes declarações:————————————————————————————————————— —————-Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém do prédio urbano, destinado a estábulo, com a superfície coberta de setenta metros quadrados, sito no lugar de Pedras Rubras, da citada freguesia de Moreira, a confrontar do norte com Joaquim Maria Faria Moreira Ramalhão e dos demais lados com ele justificante marido, NÃO DESCRITO na respectiva Conservatória do Registo Predial e inscrito no artigo 971 da matriz urbana respectiva, com o valor patrimonial de 8.830,85 Euros e atribuído de nove mil euros;——————————————————————— —————-Que este prédio está inscrito na matriz em nome de José Nuno Matos de Carvalho, casado com Maria José Garcez Sequeira de Carvalho, sob o regime da separação de bens, residente no lugar de Pedras Rubras, Casal de São Jorge, da dita freguesia de Moreira, de quem os justificantes adquiriram este prédio, por compra não titulada por escritura publica, em data incerta, no ano de mil novecentos e oitenta e sete, pelo que não dispõem de documento bastante para prova do direito que invocam.———————————————————————————————— —————-Que , no entanto, desde aquela data estão na posse do dito prédio, introduzindo-lhe benfeitorias, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, assim como têm pago as contribuições devidas ao Estado, posse essa contínua, porque se interrompeu, pacífica porque adquirida e mantida sem violência, pública porque conhecida de toda a gente, e de boa fé, porque não exercida com ânimo de lesar direitos de outrém, isto é com a certeza de que o prédio lhes pertence.————————————————————————————————————————————— ——————E porque tal posse se manteve por mais de vinte anos, os justificantes adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO, a qual por sua natureza não pode ser comprovada por título formal, mas que invocam para fins de primeira inscrição no Registo Predial.——————————————————————————————————————— ——————Vai conforme o original. Vila do Conde, 05/11/2008———————————————————————

A Colaboradora, Lígia Marina Lobarinhas Barros Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08

CARTÓRIO NOTARIAL DA MAIA EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO __________Maria Clementina Ferreira de Araújo Gonçalves, Ajudante Principal do Cartório Notarial da Maia, certifica que em quatro de Outubro de dois mil e oito, foi lavrada uma escritura de justificação de folhas 13, a folhas 15, do livro de notas nº 546-F, na qual foi justificante, FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE ÁGUAS SANTAS, nif 501 133 950, com sede na Rua do Mosteiro, nº 957, Águas Santas, Maia, a qual na mencionada escritura declara que é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, dos seguintes prédios:______________________________________________________________________________________ __________1 - Urbano - Composto de edifício de rés-do-chão, destinado ao culto religioso, denominado “Capela de Nosso Senhor dos Aflitos de Ardegães”, sito na Travessa Fonte de Novais, Ardegães, Águas Santas, Maia, com a superfície coberta de cento e vinte e seis metros quadrados e descoberta de mil e setenta e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Travessa Fonte de Novais, do sul com caminho de Servidão e Joaquim Calvo, do nascente com Joaquim Fernandes Pereira e outro, do ponte com caminho público, não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, inscrito na matriz urbana da Freguesia de Águas Santas sob o artigo 8070, com o valor patrimonial e igual atribuído de CINQUENTA E DOIS MIL E SESSENTA EUROS; e ______ 2 - Urbano, Composto de edifício de rés-do-chão, destinado ao culto religioso, denominado “Capela de Nosso Senhor dos Aflitos de Cristal”, sito na Rua de Cristal, Ardegães, Águas Santas, Maia, com a superfície coberta de dezassete virgula cinquenta metros quadrados e descoberta de quinze metros quadrados, a confronta do norte e nascente com Maria Emília da Silva Ferreira e do sul e poente com Rua de Cristal , não descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial da Maia, inscrito na matriz urbana da Freguesia de Águas Santas sob o artigo 8023, com o valor patrimonial e igual atribuído de DEZ MIL DUZENTOS E CINQUENTA EUROS.______________________________________________________________________________________ __________Ambos os prédios estão inscritos na matriz, em nome da justificante._________________________ __________Que os mencionados prédios, são usufruídos pela justificante há mais de cinquenta anos, tendo sido cedidos gratuitamente apenas os terrenos onde os mesmos foram construídos, desconhecendo a identificação dos benfeitores, construções essas custeadas pela freguesia de Águas Santas, Maia, usufruição essa que tem exercido sem oposição de quem quer que seja, posse que exerceu sem interrupção e ostensivamente, à vista de todos, em seu próprio nome e traduzindo-se em factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades dos mesmos;__________________________________________________________________ __________Que é assim, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que a sua representada adquiriu os mencionados prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.____________________________________________________ __________A presente certidão é passada nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 100ª do Código do Notariado.____________________________________________________________________________________ __________Cartório Notarial da Maia, quatro de Outubro de dois mil e oito.

A Ajudante (Maria Clementina Ferreira de Araújo Gonçalves)

Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08

EDITAL

1ª publicação Citação de Ausente em parte incerta (artº 244º e 248º do C.P.C.) A CITAR: António Ferreira da Silva OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO Nos termos e para os efeitos do disposto no art.248º e ss.do Código Processo Civil (CPC) correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente supra citado, com última residência conhecida em Rua General Humberto Delgado, 398, 4475-347 MILHEIRÓS, Maia, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução e/ou, no mesmo prazo, à penhora supra referenciada, nos termos do nº 6 do artº812 e nº 1 do artº 813, ambos do CPC. Poderá ainda, no mesmo prazo, e nos termos do n.º 6 do artº 864º do CPC, requerer a substituição dos bens penhorados ou a substituição da penhora por caução, nas condições e nos termos da al. A) do n.º 3 e do n.º5 do art.º834º do CPC. Deverá ainda, nos termos do referido n.º 6 do art.º864 do CPC, no prazo da oposição e sob pena de condenação como litigante de má fé, nos termos gerais, indicar os direitos, ónus e encargos não registáveis que incidam sobre os bens penhorados.

O duplicado do Requerimento Executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal supra, sita no(a) Praça do Município, 4470-202 MAIA. MEIOS DE OPOSIÇÃO Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. é obrigatória a constituição de Advogado, quando o valor da execução for superior à alçada do tribunal de 1ª instância (5.000,00 Euros) COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pagar ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 20% , nos termos do disposto no n.º 3 do art.º 821º do CPC. PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.

Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do Tribunal, ainda que verbalmente, guias para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 48,00 Euros e os honorários e despesas do Solicitador de Execução, que nesta data ascendem a 500,00 Euros.

Após a realização da penhora, o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamento, de acordo com a tabela publicada em anexo à Portaria nº 708/2003, de 4 de Agosto.

Este edital encontra-se afixado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Freguesia respectiva e no Tribunal Judicial da Comarca da última residência do citando. São também publicados dois anúncios consecutivos no _________ . Os prazos começam a contar-se a partir da publicação do último anúncio.

O Solicitador de Execução (assinatura ilegível)

Rua Augusto Simões, 1474 - Sala 1.4 APARTADO 1041 - 4471-909 MAIA Telef. 229 475 547 - 935 511 044 - Fax. 229475549 E-mail: 2910@solicitador.net Horário de atendimento - 2ª a 6ª, das 10H00 às 12H00 Jornal Maia Hoje • nº 215 • 14/11/08

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

As cunhas de sempre Rogério Gonçalves

Por vezes surgem noticias com situações tão comuns no nosso País, que muitos ainda ficam admirados. Isto vem a propósito das casas sociais de Lisboa que supostamente foram atribuidas a ‘conhecidos’. Mas o nosso Pais real é assim que funciona, senão façam

uma auditoria aos empregados das autarquias e fácilmente verão lá a trabalhar familias inteiras....e não foi pelo mérito que lá entraram na maior parte dos casos. Neste Pais a famosa ‘cunha’é mais importante do que ter uma licenciatura ou mestrado. Mas dificil é

provar, pois na hora da verdade ninguém quer assumir semelhante afronta contra os poderosos que contratam os melhores advogados, para suportarem estes casos de favorecimento. A politica é um trampolim para entrar no mundos dos favores e corrupção.

Investiguem todos os autarcas que começaram do nada e aos poucos concretizaram fortunas, e não com o salário que ganham...podem ter a certeza. Mas tudo isto é PORTUGAL.

Góias João Diogo

Conta a História que os colonizadores Portugueses chegaram à região de Goiás quase um século depois do descobrimento do Brasil, apesar das primeiras ocupações terem sido feitas por expedições de aventureiros bandeirantes provenientes de São Paulo, que em busca do ouro, por ali se instalaram como se pode perceber através de uma lenda que curiosamente achei oportuna descrevê-la como introdução a esta minha incursão sobre o Estado de Goiás. Segundo a lenda, Bartolomeu Bueno da Silva, chefe de um dos grupos, teria abordado os indigenas da região, para saber o lugar de onde eram retiradas as peças de ouro com que se adornavam. Perante a negativa destes em lhes revelar o local das minas, Bartolomeu Bueno da Silva tomou a iniciativa de despejar aguardente num prato e o queimar, dizendo aos nativos que o mesmo faria com a água de todos os rios e nascentes da região, caso não lhes mostrassem o sítio exacto das jazidas.

Apavorados os índios, de imediato os conduziram aos locais do ouro, sem deixarem de ironizar chamando a Bartolomeu de “Anhangûera”que significa feiticeiro na linguagem nativa. A partir daí, os bandeirantes paulistas não só encontraram as primeiras jazidas no final do século XVII como também cristais de rocha (quartzo transparente) que aflorados à superfície da terra, ainda que desconhecidos mas interessantes, se viram como que deslumbrados perante um produto novo e ao mesmo tempo muito precioso e que viria a ser mais tarde, muito útil à sociedade, como de facto veio a acontecer. Encontrada a maior jazida de cristal do Mundo num local que ficou conhecida como Cristalina, esse minério não só levantou a Cidade em termos de estrutura como até se firmou no mundo dos Garimpeiros (trabalhadores que descascavam as pedrinhas na extracção do minério) como uma Cidade próspera devido à sua grande produção de cristal de rocha. Após essas descobertas, inúmeras expedições se organizaram em direcção a Goiás, em busca de riquezas por todo o subsolo da região, o que levou, a que fossem criados povoados e vilarejos, sendo até o do próprio Bartolomeu Bueno da Silva o primeiro a ser construído em 1726. Entretanto outros se seguiram, que multiplicados, atingiram o auge com a exploração do minério na segunda metade do século XVIII. Sendo à época Goiás, uma província de São Paulo, fez com que além dos aventureiros bandeirantes, comerciantes e outros emigrantes do mesmo Estado se instalassem nessa região, desenvolvendo a criação do gado e as plantações de Arroz e do Café como meio de sobrevivência, após a actividade de mineração do ouro ter entrado em decadência devido ao esgotamento das minas.

ILHA DO BANANAL, A MAIOR ILHA FLUVIAL BRASILEIRA Situado a Leste da região Centro-Oeste do

Brasil, Goiás que deriva da denominação indígena “guaiás” que por corruptela se tornou Goiás, vem do termo tupi-guarani, que quer dizer “gente semelhante, da mesma raça” apresenta o tipo de vegetação escassa de cerrado, com árvores e arbustos de galhos tortuosos, cascas grossas e folhas cobertas de pêlos e raízes muito profundas, salvandose apenas uma pequena área onde domina a floresta tropical. Integrando o planalto central quase toda a região é constituída por terras planas, cuja altitude varia entre os 200 a 800 metros, tendo como área total 342 mil metros quadrados, ainda que a Sul e a Leste da região se apresentem elevações acima dos 1.200 metros, como são o caso da Chapada dos Veadeiros e a Serra dos Pirinéus.

Drenado pelos rios Tocantins, Paranaíba e Araguaia, neste a destacar-se a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial Brasileira, procurada pelos turistas para a prática da pesca e do lazer. De clima tropical, quente e seco no Inverno e quente e chuvoso no Verão, tem como temperatura mais de 20% de média anual. Com cerca de 5 milhões de habitantes, Goiás, para além de ser um grande produtor de algodão, soja, milho, arroz, café, girassol, tomate, é também líder na produção de grãos.

Possuindo o terceiro maior rebanho de gado bovino do País, o estado de Goiás se garante por ser um território economicamente estável atendendo à sua vasta Agropecuária e Agro indústria. No entanto o Estado para além de ter enfrentado por conta do desenvolvimento da Agropecuária, prejuízos ambientais agressivos, resultante da destruição de matas e reservas permanentes utilizadas para as plantações e criação de gado bovino, também enfrentou em termos económicos, importantes transformações como foi a construção planejada de Goiânia que se tornou Capital em 1942, além da construção de Brasília em área que cedeu ao Distrito Federal. Acresce dizer que em 1988 uma parte de Goiás foi desmembrada para formar o Estado de Tocantins, com o objectivo de estimular o desenvolvimento da região Norte.

O ESTADO DE GOIÁS É UMA FONTE DE ÁGUAS MEDICINAIS QUENTES Região de águas termais, o Estado de Goiás é uma fonte de águas medicinais quentes, com características terapêuticas comprovadas como são o caso de Caldas Novas, considerada a maior fonte de águas termais do Mundo, variando a temperatura das suas águas entre os 30 a 60 graus; outra região ligada ás águas termais é a cidade Rio Quente, de beleza exótica, clima agradável e uma fauna e flora a juntar-se ás suas águas medicinais, transformando-a num lugar único em matéria de prazer e bem-estar. Sendo o estado de Goiás um território com muitos atractivos naturais, entre os quais se destacam cachoeiras, nascentes, grutas, quedas de água e lagos, não deixa de ser também um paraíso a ser descoberto pelos Brasileiros e pelos Turistas duma maneira

geral, pese o facto de todas as suas belezas naturais estarem conotadas como Património Histórico e consequentemente aos costumes e tradições de um Povo, já que cabe aqui dizer, que o Estado de Goiás não só leva o visitante a uma viagem ao passado, com mostras do estilo colonial inspiradas em riquíssimas artes sacras expostas em Museus e Igrejas da Cidade, como também se pode observar a titulo de curiosidade quatro áreas indígenas, totalmente demarcadas e habitadas por cerca de 120 índios. Para além de tudo isso a Cidade se dá a conhecer através da sua excelente Gastronomia, destacando-se a Vinícola de Jaboticaba, uma das maiores do Estado, assim como o delicioso Arroz com Pequi (fruto nativo de cerrado) e o Empadão Goiano qual deles a fazer as delícias da região. Diga-se de passagem que as Praias que surgem nesta região são decorrentes da queda do nível das águas do rio Araguaia que no período de estiagem, se transforma numa das principais atracções turísticas do Estado.

CHAPADA DOS VEADEIROS No entanto Goiás, coração do Brasil, registra em todo o seu Estado uma grande diversidade cultural e ambiental como é o caso de Goiânia, sua Capital, o Jardim Zoológico com cerca de 1.200 animais de 200 espécies, o Hot Park, (parque aquático de diversão), além das cachoeiras do Cantinho e da Água Fria, que com o Vale da Lua, a mostrar uma impressionante paisagem de rochas formando crateras lunares e a famosa Chapada dos Veadeiros (cuja origem do nome vem da abundância desses animais na região) quiçá uma das mais maravilhosas atracções geológicas da América do Sul, porquanto como Património Nacional seu destaque ir inteiramente para a sua área envolvente, que de tão encantadora e exótica, absorver uma incrível beleza natural só passível através da sua formação de há quase 2 biliões de anos.

Dum verdadeiro colírio, a inundar os olhos de todos aqueles que amantes do ecoturismo se extasiam ante as paisagens deslumbrantes que a própria Natureza em cenário único, proporcionou a uma região que com ela se identifica, leva-me a concluir que a luminosidade emitida pela Chapada dos Veadeiros vista do espaço, pode ser interpretada como actividades extraterrestres, apesar do clima de misticismo existente, ser originado pelo paralelo 14 – exactamente o mesmo que cruza Machu Picchu, ao passar pela Região.

Segundo Ergom Abraham, a Chapada dos Veadeiros é um lugar predestinado a ser o berço de uma nova Raça, até porque através do seu Parque Nacional, aliás passagem obrigatória para qualquer Turista, se desenhar dentro do seu Santuário Ecológico, não só uma flora exótica que encanta pelas suas espécies coloridas, como também por uma fauna que não ficando atrás, se identifica nos Veados campeiros, nos Lobo-Guará, nas

Emas, (que com Parque próprio merece uma visita), Tatus, Capivaras, Antas e Tucanos de bico-amarelo a completar a beleza espectacular desse lugar privilegiado pela Natureza, ainda que no Parque dos Veadeiros as atracções se acumulem, como se pode ver através das inúmeras quedas d’água que variam entre os 80 a 200 metros de altura, canions, corredeiras, trilhas guiadas entre a vegetação, além de imensas cachoeiras e várias piscinas naturais. Outros pontos a merecer destaque pelos Turistas, para além do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros são aqueles que se prendem com o Distrito Espeleológico de São Domingos, onde estão os maiores conjuntos de cavernas da América do Sul, como a de São Mateus, com 20 mil metros de extensão; Goiás velho, antiga Capital Goiana, que pela arquitectura barroca dos seus sobrados e igrejas, muito chamar a atenção dos visitantes. Corumbá outra cidade bastante conhecida por possuir rios, praias, cachoeiras, fazendas antigas, morros e grutas a proporcionar ao Turista tranquilidade absoluta devido ás suas belezas naturais e ao seu Património Histórico. Outra Cidade também galardoada como Património Histórico Nacional, é Pirenópolis, ao manter Casarões do século XVIII, Igrejas e Museus, todos eles alinhados sobre suas pedras quartzíferas debruçadas sobre o límpido Rio das Almas, muito procurado para a prática do Rafting. (troncos amarrados para transportes pelas águas) UMA DAS MELHORES CIDADES PARA SE VIVER NO BRASIL Planejada e construída no estado de Goiás, a capital Goiânia foi fundada em 1933.

Cidade moderna com boa qualidade de vida, eleita recentemente como uma das melhores Cidades para se viver no Brasil, tendo como prova a sua 16ª posição entre as 100 melhores do País, para se trabalhar. Com uma população estimada em cerca de dois milhões de habitantes, centenas de praças floridas, ruas arborizadas e limpas, além de nove meses de sol por ano, fizeram desta Cidade uma das melhores do País, basta constatar os baixos índices de mortalidade infantil, número de leitos hospitalares e escolaridade acima da média nacional, para se ter uma ideia do quanto essa Cidade planejada é querida, atendendo à sua excelente qualidade de vida. Também é bom que se diga que a cada ano que passa, Goiânia consolida a sua vocação para o Turismo de Negócios e Eventos, com congressos, exposições, feiras e shows, assim como e a nível da Medicina ser também uma referência, quer Nacional quer Internacional.

No mesmo plano, a consolidação do ensino superior e a preservação das etnias formadas pelo povo Goiano, através de um Monumento ás Três Raças, simboliza a miscigenação existente, entre o Negro, Branco e Índio.

Parabéns Dipe

Não fomos dos bem cotados Aquando do casamento, Agora somos respeitados E o respeito dá alento.

Parabéns roseira brava Teus picos p’ra mim são beijos Minha vida é tua escrava

Escrava dos teus desejos.

P’rá minha linda mulher Fala alto o coração, Coração que tanto quer Esta velhinha paixão.

Paixão velha mas bonita

Verdadeira dos dois lados, Só quem sente é que acredita Em velhos apaixonados.

Floriu esta união Rosas bravas tão airosas, Não transformadas em pão Mas em pedras preciosas.

Continuarei a viver Com esta grande mulher, Este é todo o meu querer Até quando Deus quiser.

maiahoje

sexta-feira 14 de novembro de 2008

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e se não?

Nelson Ferraz

quantas vezes temos de falhar para sabermos qual a medida exacta do nosso equilíbrio? quantas feridas abertas quanto giz feito pó para resolvermos equações fáceis? quantas desilusões para percebermos o que verdadeiramente interessa? um dia uma semana um ano uma vida e qual a medida das nossas mãos abertas como dedais e espalmadas como colchas brancas de renda antiga? qual a distância exacta entre dois seres? e entre mais seres? qual a linguagem entre caminhos e credos? e nós? e os outros ? e todos? quem somos e quem são depois de tudo? qual o significado de estarmos aqui, ali ou em lado nenhum? qual o valor destas perguntas que nos invadem e magoam em ocasiões confusas e tristes? e qual a

importância de as fazermos? qual o longe para lá da solidão farpada? em que barco teremos de partir num tempo em que quase já não há barcos nem ondas nem nada que nade para nós e por nós como se nos tivéssemos tornado estranhos entre o rosto e o sexo? em que bocado de luz perdemos a manhã antiga de linho e de rio? um dia um segundo um instante e viajamos entre as divisões de um sítio e não conhecemos as vozes nem as gargalhadas altíssimas das escadas altíssimas e castanhas e feias e frias como as memórias que são de hoje e de papel. quantas dobradiças de medo nos separam das avenidas com árvores cheias de folhas que são chão e com o chão cheio de folhas que são tempo e de folhas que são invernos

prematuros quase sempre? quantas vezes temos de rasgar a sombra de alto a baixo para encontrar o tempo esfarrapado em milhões de velhas janelas e que se esconde? quantas vezes o silêncio o nosso silêncio em vez da lágrima? um dia fomos embora à socapa dos anos e nunca mais foi assim tão liberdade e tão antes. um dia quase não há perguntas e se há não as fazemos não vale a pena nunca vale a pena querer saber quantos beijos faltam para nunca. e se passarmos como idiotas entre as horas escurecendo o olhar e a força como ponteiros convencidos de que tudo é real e medível? e se não? e se não?

Crónicas do meu livro “Instantâneos” Clemente Ribeiro

N.º 2 Pobres de tudo, de geração em geração - Toninho, diz lá comigo: “O patife do meu pai é burro que se farta!”

A criança repetiu, na inocência dos seus quatro anos: “O patife do meu pai é burro que se farta!”

Foi uma gargalhada geral. O pequeno, encorajado pelo seu êxito, batia as palmas e gritava: “O patife do meu pai…” e todos riam…

Era assim que o Toninho pagava a esmola de o terem escolhido. Tinham que o explorar de alguma maneira. O Sr. Melo não queria burros à argola em casa. Não, ali todos tinham que ganhar o seu pão. Quando não… E lançava os olhos para o cavalo marinho que já tinha educado as duas bestas dos seus filhos – dizia ele ela sabia o que dizia…

- Agora faz como a tua mãe, anda!

A criança levantava a camisola e mostrava o peito. Depois dizia: “Queres vir, filho?”

Nova gargalhada, sabida, pobre de manha malícia.

- É um gajo fino como o caraças, o estupor

– rouquejava o Sr. Melo, entre as risadas – Vale quando pesa, o gajo! E fino! Aprende tudo à primeira…

- Também vocês só lhe ensinam poucas vergonhas – protestava a velha mãe (mas também se ria) - Ora, ora! Isto até é verdade… É, ou não é, ó Toninho? O patife do teu pai…

- O patife do meu pai é burro que che fata – repetia logo o Toninho.

- Vá lá, pega lá um chocolate e ala daqui para fora!

O Toninho, como o gato, ou o cão, sabia bem quando o seu número terminava e devia ir para longe, porque o pontapé não tardava.

Era sempre assim: O Sr. Melo, depois de satisfeito na galhofa, precisava de um pretexto para se satisfazer na brutalidade.

Tinha que dar um bom pontapé, ou um puxão de orelhas a preceito, tinha que ouvir o miúdo chorar e dizer-lhe: “Quem dá o pão dá a educação! Não que eu não sou como o patife do teu pai, ou a porca da tua mãe. Tens de me andar muito direitinho, ou tu que julgas?” – E ia até à loja desafiar alguém para a jogatana.

Encontrei ontem o Toninho com um catraio pela mão. Ambos sujos, maltrapilhos, a pedir.

A última vez que nos tínhamos visto em Matosinhos andava ele na lota, às voltas com o peixe. Disse-me que estava farto daquilo e vim a saber que também estavam fartos dele.

- Eh, Toninho o catraio é teu? – perguntei.

- Não, é alugado. Mas é fino como o caraças. Aprende tudo à primeira! Vale quanto pesa, o gajo!

Lembrei-me de que já algum dia tinha ouvido aquilo. O Toninho espevitou o menino com um estalo e ordenou: - Vá, faz rir o senhor, grande camelo!

E a criança repetiu, na inocência dos seus quatro anos, o que o Toninho dizia, com a mesma idade: - O patife do meu pai é burro que che fata!

Mas só o Toninho é que se riu.

Perdi um Amigo José Faria

Um amigo de longa data, amigo da terra e da gente de Águas Santas.

Manuel Correia partiu sobre o olhar humedecido de um mar de gente, levado por um colectivo aplauso de gratidão pelos seus feitos como cidadão e como autarca de duas décadas, da Junta de freguesia e Vila de Águas Santas, a maior do concelho da Maia.

Natural de Vale de Cambra, este cidadão tornou-se maiato desde que em 1949 escolheu a Maia para viver, mas sobretudo fez-se um cidadão e autarca exemplar desde que abraçou os valores de causa pública.

Para além das inúmeras obras de utilidade pública que promoveu, e da sua total entrega ao desenvolvimento da freguesia que o quis presidente da Junta até há hora de partir, o Presidente, amigo e solidário cidadão, sempre presente em todos os eventos sociais e culturais da comunidade maiata, Manuel Correia legounos algo ainda mais importante que nem o dinheiro pode comprar: A sua forma de ser e de estar solidário em sociedade, como cidadão e como autarca junto do povo, mas com o povo, em todas as ocasiões.

Amante e entusiasta pela história da

terra e da gente aguasantense, deixou-nos vários testemunhos escritos sobre o passado das terras de Santa Maria de Águas Santas, que sempre cuidou divulgar no Boletim da Junta “AQUIS SANCTIS”.

Um estadista que sempre honrou a terra e a gente, enaltecendo feitos históricos do passado, com a criação de monumentos em memória do trabalho árduo de outros tempos; aos Montantes Pedreiros que extraíam a pulso, ferro e fogo, a pedra das pedreiras existentes nesta região, até àqueles que tombaram na guerra nas províncias Ultramarinas em África, entre 1963 a 1974. “(…) Que cada um não busque apenas o seu próprio proveito, mas o proveito de todos.”

Assim terminavam as palavras do Presidente, dirigidas ao seu povo de Águas Santas impressas na capa do Aquis Sanctis: “AOS AQUISSANTENSES Muito do que conseguistes foi graças à sua invulgar determinação e capacidade.

Basta que olheis para alguns vizinhos para ficar claro que o balanço vos é favorável.

Vós ganhastes bem mais do que perdestes com a sua passagem pelo poder.

E também pela nossa fé nele, que permita o acesso com confiança.

Pelo entendimento, até as obras más conduziram à reconciliação, já que nem tudo foi irrepreensível.

Porque, se o fosse, e a perfeição fosse possível, não haveria lugar a sucessão.

Mas cada um, no seu bom, entendimento, ensinará o seu próximo, e ele o fez.

Não rejeiteis, pois, a vossa confiança e buscai a cidade futura.

E continuais a exigir, aquissantenses, “QUE CADA UM NÃO BUSQUE APENAS O SEU PRÓPRIO PROVEITO, MAS O PROVEITO DE TODOS.” (Manuel Correia) Obrigado amigo Manuel Correia, não me esquecerei,

Orlando Leal

Política Externa Na madrugada de terça-feira o mundo assistiu a uma mudança bastante significativa com a eleição de Barack Obama como Presidente dos Estados Unidos da América. E não me refiro apenas ao facto deste Cidadão negro, com o segundo nome de Hussein (tal e qual o antigo ditador do Iraque), nascido em Honolulu, filho de uma Americana e de um Queniano de Nyang’oma, cujos pais se separaram dois anos depopis da sua nascença, tendo a mãe casado então com um Indonésio, país onde o agora eleito presidente começou a sua carreira escolar, num estabelecimento de ensino de Jakarta.

De facto os Estados unidos deram uma grande lição naquilo que poderia ser considerado o seu conservadorismo, dando a vitória esmagadora a um cidadão que há não muitas décadas atrás nem sonharia poder ser candidato ao lugar para o qual foi eleito.

Mas para além da vitória nos Estados Unidos, o que se verificou foi uma grande festa planetária, com o regozijo generalizado um pouco por todo o globo. A Europa não foi excepção e já se fala nos novos laços diplomáticos e boas perspectivas nas relações bilaterais depois do duplo quadriénio de George W. Bush, em que a política externa nem sempre correu da melhor forma Mas por falarmos política externa, nada melhor do que recordar a ultima cimeira ibero-americana, onde o nosso chefe de governo “brindou” os seus pares com o computador Magalhães, tendo usado uma boa parte do seu “tempo de antena” para falar desta nova maravilha tecnológica made in Matosinhos.

Sem querer, pelo menos por agora tecer comentários sobre o produto em si, apenas gostaria de ressalvar que já existem mais computadores destes, fabricados no concelho ao lado da Maia na América Latina do que nas escolas do nosso concelho, nomeadamente para utilização dos alunos do ensino básico, que foram aqueles para os quais o computador foi inicialmente criado.

Não estou contra o conceito, mas creio que a forma não será certamente a mais adequada, pois ver um primeiro-ministro a desempenhar a função de “delegado comercial” de uma empresa privada é algo que deverá ser repensado pelos seus consultores de imagem Mas o que me deixa preocupado é que a próxima cimeira iberoamericana se vai realizar em Portugal, e caso a moda pegue ainda vamos ver as delegações a serem recebidas pelo ministro da Agricultura a promover o presunto de Chaves, o da economia o Galo de Barcelos e o chefe da delegação a promover os novos recipientes de conservação de alimentos congelados ao melhor espírito da Tuparwer... Esperemos que não!

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maiahoje

sexta-feira 14 de novembro de 2008

Por: Teresa Gomes sexoeaaldeia@maiahoje.pt

Outdoors para as mulheres, já!

Estamos no Outono! Tempo de temperaturas baixas, folhas tristes despedindo-se das árvores em suave queda... castanhas assadas, braseiras acesas, e aquele som tão característico nas primeiras chuvas da época dos travões a fundo e da chapa batida, óleo na estrada e uns quantos mirones a desfazerem-se entre si, quiçá por estranha solidariedade entre condutores... “olha aquele bateu... pronto, bati eu também....”.

Os apelos ao controlo da velocidade são constantes. O alerta para os efeitos nefastos do “cópito a mais” no condutor são sobejamente conhecidos e controlados pelas nossas autoridades. De facto, muitos são os perigos a que estamos sujeitos quando nos atrevemos a circular nas nossas estradas! Eu disse, perigos? Não, desculpem! Eu queria dizer “desafios”!

Homens e mulheres são constantemente desafiados nas suas capacidades de atenção, agilidade, rapidez de reflexos e sangue frio! É buracos no meio da via, é sinalização contraditória, é passadeiras onde só se vê o peão quando já levantou voo á nossa frente; são aqueles corredores de fórmula 1 que nunca o chegaram a ser mas que um dia decidiram que quando fossem grandes o haveriam de ser e são aquelas coisas espalhadas ao longo de tudo quanto é via publica que, como se já não bastassem todos os “quês” que nos podem conduzir ao acidente, temos mais “esse”...

E “esse” pode bem ser a diferença entre o nº de acidentes entre homens e mulheres condutores! É certo que os homens nos acusam de sermos más condutoras mas é inegável que quem tem mais acidentes são eles... ora, se não é uma questão de bons e maus, competentes ou incompetentes, a resposta para este enigma só pode estar nesses desafios que “atraiçoam” a atenção e competência dos condutores!

Pois então aqui fica, quem sabe, a resposta ao enigma! Os placares da publicidade!!!!

Já repararam nos “monumentos” que os perseguem via fora? Já viram os “aviões” que teimam em aterrar a cada metro de estrada percorrido ali mesmo à beirinha e em tamanho gigante (não fossem eles não ver! Pois...)... Ora despidas, ora semi-vestidas, em pé ou deleitadas num belo sofá... ora... ora bolas! O produto... bem o produtos não interessa para nada! Mas agora digam-me cá por favor: só os cavalheiros é que têm direito a distracções destas? Então e nós não deveríamos também ser testadas na nossa capacidade de atenção e resistência ás distracções?... Não sei, mas posso sempre sugerir o George da “nespresso”, qualquer um do CSI, alguns gatinhos das nossas novelas.... Ó senhores da publicidade, nós também circulamos!......

Consumidor – Comunicado da Deco Deco

Preço dos combustíveis: Situação continua e agrava-se Em Portugal, o litro de gasolina 95 octanas, sem impostos, é 4 cêntimos mais caro do que em Espanha e 3 cêntimos mais do que a média europeia, segundo a Direcção Geral de Energia e dos Transportes da União Europeia, em 27 de Outubro.

Desde que o custo do barril do petróleo começou a descer, no início de Julho, os preços médios em Portugal fixaram-se sempre acima dos de Espanha e da média europeia. As recentes reduções do preço pelas empresas petrolíferas nacionais são insuficientes e não reflectem totalmente a descida do custo do petróleo.

Em 27 de Setembro, a DECO denunciou com a jornada nacional de protesto a má prática das petrolíferas ao não repercutir no preço final da gasolina a descida do custo do petróleo. Com esta e outras iniciativas assistiu-se nessa semana à mais significativa queda dos preços – cerca de 6,6% no preço da gasolina.

Um mês depois, o problema continua e agravou-se. A diferença face a Espanha e ao resto da Europa nunca foi tão elevada como nos últimos 15 dias. Em Portugal continuamos a notar uma forte resistência à descida do preço da gasolina.

Independentemente da evolução do custo

de outros factores de produção, há uma forte correlação entre o preço da gasolina e do barril de petróleo. Depois de Julho, já com o preço do petróleo em queda, verifica-se que a correlação daqueles factores diminuiu, mostrando uma descida menos rápida do preço da gasolina em Portugal.

A situação de oligopólio é a causa principal

desta ineficiência. O ajuste dos preços deve ser mais célere e seguir as melhores práticas na Europa. É urgente a Autoridade da Concorrência impedir abusos de posição dominante e exigir maior transparência. O Governo deve promover medidas para criar uma estrutura específica de regulação e o aparecimento de novos operadores.

Tai Chi Chuan…Arte Marcial ou meditação em movimento?

Leonel Duarte

Talvez muitos de vocês já se tenham deparado com esta questão. Na realidade foi criado com propósitos de combate, mas com o passar dos séculos esta função foi sendo relegada em favor dos propósitos relativos ao desenvolvimento da saúde.

O Tai Chi é uma forma antiga de exercício originário da China, onde é muito popular, sendo praticado por norma ao amanhecer, em vários espaços públicos ao ar livre. É um exercício lento, gracioso e ritmado. As estimativas oficiais indicam, que o número de cidadãos chineses que praticam Tai Chi varia de 80 a 200 milhões, e isto ocorre devido aos programas do ministério da saúde pública da China.

Embora possamos usar o Tai Chi para autodefesa, ele é praticado principalmente pelos seus benefícios para a saúde. A prática desta modalidade melhora a postura e equilíbrio, assim como a sensação de “ter os pés assentes no chão”.

Apesar da sua suavidade e subtileza o Tai Chi pode ser uma forma muito eficaz de autodefesa.

Algumas fontes afirmam que o Tai Chi tem mais de 6000 anos, sendo transmitido dentro da família como um segredo tradicionalmente bem guardado.

A teoria mais conhecida sobre a origem do Tai Chi Chuan é que em 1200 d.c. o monge Taoista Chang San-Feng, fundou um templo na montanha Wudang, para a prática do Taoismo, visando o supremo desenvolvimento da vida humana. O mestre Chang ensinava a harmonia yin/yang como um meio de melhorar o desenvolvimento da mente e das habilidades físicas, a meditação, assim como, movimentos naturais do corpo estimulados por uma energia interna, que deveria ser desenvolvidos a determinado nível. Este complexo sistema de práticas recebeu o nome de Tai Chi Chuan.

Actualmente está a florescer um pouco por todo o Mundo. É muito apreciado no ocidente pela sua relação com a meditação e com a promoção da saúde, proporcionando aos que vivem no stress das grandes cidades uma referência de tranquilidade e

equilíbrio.

A prática regular de Tai Chi tonifica, fortalece suavemente os músculos e orgãos do corpo.

Melhora a postura e a circulação, relaxando o corpo e mente.

O Tai Chi é uma ginástica suave, tendo como alguns dos principais objectivos a paciência, o relaxamento e estimulação da mente, corpo e espírito.

Todas as pessoas, de todas as idades, podem beneficiar do Tai Chi, não é necessário qualquer equipamento, vestuário ou material para a sua prática e, uma vez, adquirido e apreendido, desde que se treine regularmente, acompanha-nos e ajuda-nos até ao fim das nossas vidas.

O ideal é praticar o Tai Chi ao ar livre, de preferência num local bem arejado e com luz natural, embora a maioria dos alunos talvez por vergonha e não gostarem de se sentirem expostos praticam esta modalidade em ginásios.

Quanto mais treinar, mais o Chi (energia) circulará livremente pelo seu corpo. Sendo que nesta modalidade não existem limites para o aperfeiçoamento.

Alguns Mestres com mais de 80 anos praticam o Tai Chi desde crianças. O mais importante é não ter pressas e encontrar o seu próprio nível de treino e empenho.

Ainda se lembra como era o seu corpo em criança? Flexível e cheio de vida. Com o passar dos anos, acumulámos muitas tensões no nosso corpo, o que nos leva a ter um corpo rígido, pouco flexível e que mais cedo ou mais tarde leva à doença ou fadiga.

Quem pratica Tai Chi percebe que este lhe permite estabelecer a ligação entre o corpo e a mente, o ajuda a relaxar os músculos e articulações, sente-se mais descontraído e ao mesmo tempo adquire um consciência da sua energia e dos que o rodeiam.

Se nunca experimentou, quando experimentar,

provavelmente vai sentir o que eu senti, uma sensação de falta de equilíbrio e coordenação.

A regra de ouro é relaxar, este é o princípio básico do Tai Chi. O nosso corpo tem que estar solto e flexível para que o Chí (energia) circule livremente, nunca devemos usar a força, pois estaremos a desperdiçar energia. Os movimentos devem ser leves, ágeis e sem esforço, Devemos procurar a calma no movimento, assim como a serenidade na actividade.

Em resumo os principais benefícios do Tai Chi Chuan são: - Aumento da vitalidade, aumentando a energia e a disposição; - Fortalecimento do sistema nervoso; - Aumento da atenção e concentração mental; - Equilíbrio de todos os sistemas orgânicos do corpo; - Diminui o stress e a sobrecarga mental; - Aumenta a flexibilidade, proporcionando um relaxamento muscular para todo corpo; - Fortalecimento do sistema imunológico na prevenção de doenças; - Superação dos medos e limites.

Assim sendo, de que está à espera?

Experimente já! Procure num ginásio perto de si e não irá ficar indiferente. Se a desculpa é: ”ao pé de mim não existe”, fica desde já convidado para uma aula de Tai Chi a realizar no dia 16 de Novembro 2008.

Para participar basta apenas entrar em contacto comigo pelo mail abaixo indicado. * Diplomado pelo Instituto Português Medicina Tradicional Chinesa (I.P.M.T.C.) em Acupunctura e Fitoterapia Tradicional Chinesa (APA–DA).

Membro APPA – Associação Portuguesa Profissionais Acupunctura (www.appa-mtc.org) Coloque as suas questões em 96 853 50 83 ou clinicadeacupunctura@hotmail.com

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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Quem paga a água? Podem recusar-me a ligação?

Deco Sou proprietário de um imóvel que arrendei. No entanto, o anterior inquilino deixou de pagar as facturas da água.

De quem é a responsabilidade pelo pagamento daquelas facturas? Poderão os SMAS recusar legalmente o fornecimento de água ao novo inquilino por existência de dívidas?

O serviço de fornecimento de água é considerado um serviço público essencial, estando os seus utentes sujeitos a um especial regime de protecção, previsto na Lei nº 23/96, de 26 de Julho, alterada pela Lei nº 12/2008 de 26 de Fevereiro.

A lei estabelece que os sistemas públicos de distribuição de água devem ser geridos por uma “entidade gestora”, responsável pela sua concepção, construção e exploração. A responsabilidade da gestão dos sistemas públicos de distribuição de água cabe, nos termos da lei, ao Estado, aos municípios e às associações de municípios. Impende sobre as entidades gestoras a obrigatoriedade de dispor de regulamentos de serviços, pois são estes que determinam os termos de utilização dos mesmos.

Se o serviço de abastecimento de água e/ou drenagem de águas residuais for efectuado pelos serviços municipalizados, por empresas municipais ou concessionárias deverá a assembleia municipal aprovar os respectivos regulamentos dos serviços. Estabelece o

teor da alínea a), do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro (Lei das Autarquias Locais), com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que compete às assembleias municipais, sob proposta das câmaras “aprovar posturas e regulamentos do município com eficácia externa”.

Propugna ainda o n.º 2 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de Novembro (que tem por objecto o regime de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público, de recolha, tratamento e rejeição de efluentes e de recolha e tratamento de resíduos sólidos), que as entidades concessionárias dos serviços “têm direito a fixar, liquidar e cobrar uma taxa aos utentes, bem como a estabelecer o regime de utilização …”.

O contrato de prestação dos serviços de água e/ou saneamento deve estar em nome do efectivo utilizador dos mesmos salvo se, por acordo com este, um terceiro pretender assumir as respectivas dívidas (por exemplo, o senhorio e arrendatário podem acordar que os encargos decorrentes dessa utilização sejam submetidos a expensas do primeiro).

As dívidas decorrentes do fornecimento de água são, em princípio, da responsabilidade de quem celebra o contrato com a entidade gestora dos serviços; deste modo, será imputada a responsabilidade pela

liquidação das facturas em atraso ao próprio titular do contrato.

Tal situação tem motivado, após advertência escrita com a antecedência mínima de 10 dias, à suspensão dos serviços.

Alguns regulamentos (deverá consultar o regulamento que é seja aplicável) impõem ao proprietário o dever de comunicar à entidade gestora a cessação do contrato de arrendamento, caso o contrato de prestação dos serviços públicos essenciais seja celebrado em nome dos inquilinos, dispondo para tal de um determinado prazo.

Com efeito, se o proprietário não informar atempadamente a entidade gestora que o contrato de arrendamento se resolveu, e existindo consumos a partir dessa data, a entidade credora possui legitimidade para imputar e cobrar esses mesmos consumos registados ao proprietário do imóvel pois que, a partir da cessação do arrendamento, e até que se conheça outro utilizador com título de utilização do imóvel, presume-se que foi aquele que utilizou os serviços de água e saneamento.

Ressalve-se que não é juridicamente admissível (pelo facto de estar em causa um bem público essencial) negar e/ou condicionar a prestação dos serviços referidos ao prévio pagamento das quantias em dívida relativas a anteriores fornecimentos por força

de contratos titulados por terceiras pessoas que não liquidaram em tempo devido as suas facturas.

Releve-se que tal recusa ou condicionamento restringe gravemente a autonomia e a liberdade contratual do novo contraente.

Ainda que esta possibilidade (de recusa ou condicionamento de celebração de um novo contrato contra o pagamento de débitos não imputáveis ao arrendatário) se encontre prevista em regulamento “formalmente” aprovado nos termos supra expostos, tal não configura uma actuação “legal” – torna antes o regulamento, nessa parte, “ilegal”.

Devido ao facto de se estar perante uma relação “contratual” (sinalagmática) entre o prestador dos serviços e o consumidor, como dispõe o nº 1 do artigo 18º do Decreto-Lei nº 207/94 (que aprova o regime de concepção, instalação e exploração dos sistemas públicos e prediais de distribuição de água e drenagem de águas residuais), não é possível fazer reverter sobre terceiros, absolutamente estranhos a ela, os efeitos dessa relação, designadamente os efeitos que se referem às consequências do seu incumprimento.

Cristiana Santos, jurista da DECO Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - Delegação Regional do Norte.

Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto

“Não há morte em nenhum ponto do universo” José de Paiva Netto Quando meus pais faleceram, muito padeceu o meu coração. Contudo, prontamente comecei a entoar comovido colóquio com o Criador, amenizando a saudade e lhes transmitindo mensagens de paz e de gratidão. Logo senti que continuavam vivos, porque os mortos não morrem. E, quando se ora, a alma respira, fertilizando a existência humana. Fazer prece é essencial para desanuviar o horizonte do ser. Alziro Zarur (1914-1979) ensinava que “Deus não nos criou para nos matar” e que “não há morte em nenhum ponto do universo”. Assunto de que voltaremos a falar. Minha solidariedade, pois, aos que sofrem a aparente ausência de seus entes queridos. Mas tenham certeza de que realmente os mortos não morrem. Um dia, todos haveremos de nos reencontrar.

“Tudo o que é natural/ Não é um sofrimento/ A noite não é negra/ E nem a morte é triste/ A noite é puro engano/ A morte não existe/ E a dor é uma ilusão do nosso sentimento” Alentadora palavra deixada a nós pelo poeta português Teixeira de Pascoaes (1877-1952), coincidentemente nascido num “dia de finados”. Que Deus o tenha em bom lugar.

Dia de Finados

A ocasião me recorda o pronunciamento do saudoso papa João Paulo II (1920-2005), em 2 de Novembro de 1983, ao se dirigir aos peregrinos reunidos na Basílica de São Pedro, em Roma, no qual definiu: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois na verdade a vida não está limitada pelos horizontes do mundo...”. Daí a precisão de reflectirmos sobre esse ponto. É compreensível que sintamos saudade dos que partiram, mas não nos devemos exceder em lágrimas, porque a nossa aceitável dor pode perturbar-lhes, no plano espiritual, a adaptação à nova existência.

Lições do fenómeno inafastável Dia virá que alguns pensadores não mais prescindirão dessa realidade confortadora. Deveriam, sobretudo, elucubrar a respeito da morte e não procurar explicações unicamente materiais para um fenómeno irremovível que envolve o espírito. Quando desperta no “outro mundo”, a surpresa para muita gente é grande.

Há quem possa sorrir dessas modestas ilações. No entanto, os imprescindíveis cultores do intelecto não se podem designar donos de uma certeza inamovível. Não se apraz com a boa índole de seu labor. De outra PUB

maneira, seu pensamento deixaria de ser ciência, visto que a incessante investigação provoca justamente o crescimento da cultura.

Há décadas, o sempre lembrado Zarur concluiu que “Deus criou o ser humano de tal forma que ele só pode ser feliz praticando o bem”, porquanto é preciso existir amor desde o coração do homem do pensamento até o do ser mais simples, de modo a derribar a mentalidade esterilizadora do ódio que vive a castrar o avanço menos delituoso da civilização.

Espiritualização ecuménica A morte não interrompe a vida, portanto o aprendizado não tem fim. Na Terra ou no céu da Terra, prosseguimos trilhando o caminho da eternidade.

No meu livro “As Profecias sem Mistério” (Editora Elevação), capítulo “Progresso sem destruição”, afirmo que nenhum país progride sem boas escolas, posto que, entre outros benefícios, elas promovem a produtividade. E no milénio terceiro, a espiritualização ecuménica das massas tornar-se-á factor inarredável.

Desce das alturas a certidão de óbito da era macabra da intolerância religiosa ou académica, tanta vez semeada no altar ou na banca de estudo.

Que a Paz de Deus esteja agora e sempre com todos! E vamos em frente, trabalhando, realizando e actuando com decisão, coragem, solidariedade, porque Deus está presente!

Em Pauta Tendo como patrono Charles Kiefer, poeta, ensaísta, formado em letras e mestre em Literatura pela PUC-RS, teve início no último dia 31/10 a 54a edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Considerada a maior exposição a céu aberto da América Latina, ela ocorre até 16 de Novembro, na Praça da Alfândega, centro da capital gaúcha. O livro “Em Pauta” (Colectânea de artigos publicados em O Sul), campeão de vendas da 20a Bienal do Livro de São Paulo (2008), e outras obras de minha autoria estão nos stands da AJR Com. e Distribuição de Livros Ltda., JCA Livros, Livraria Momento Cultural e Livraria Estação Cultura.

A Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e Internet) está dando cobertura completa ao evento e transmitindo sua programação local (AM 1300) dos estúdios instalados na praça, em frente ao Banrisul, entre os stands da Procempa e da Brigada Militar.

Contamos com todos vocês!

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

AUTOMÓVEL CS-Peças Auto abre loja na Maia

Serviço personalizado, rápido e diversificado Já com 10 lojas de Norte a Sul do País e distribuição em todo o território, a cidade da Maia é a loja número 7. Com instalações na zona industrial da Maia, a CS-Peças Auto vai tentar «conquistar o seu espaço neste mercado».

A CS – Acessórios Sobressalentes e Veículos, SA (CS-Peças Auto), é uma organização com mais de 70 anos no mercado e a maior e mais conceituada empresa importadora/distribuidora de peças de substituição em Portugal para o sector automóvel.

Inicialmente integrada no Grupo Eminco/C.Santos, CS-Peças Auto tornou-se uma empresa independente em 1986.

A sua ascensão à liderança do mercado de peças sobressalentes valeu-lhe a atribuição de diversos prémios PME Excelência e prémios Internacionais como reconhecimento do percurso e evolução conseguidos. Actualmente, a CS-Peças Auto está entre as mil maiores empresas portuguesas.

A CS-Peças Auto tem dois grandes objectivos: estar mais perto do cliente, com maior eficácia e rapidez, e potenciar os negócios dos seus clientes. Assim, se compreende a filosofia da empresa, que proporciona um serviço personalizado, rápido e diversificado. Segundo o chefe do departamento, Francisco Delfino, «temos de pensar no cliente e no sucesso que temos com ele. Ao termos um impacto positivo junto do cliente, temos sucesso. As nossas lojas são sinónimo de “estar mais próximo do cliente”, queremos que o nosso negócio avance ao mesmo tempo que o negócio do cliente», disse.

A presença da empresa faz-se sentir em Portugal com lojas em Gaia, Maia, Almada, Coimbra, Lisboa, Faro, Figueira da Foz, Quinta do Conde (Sesimbra) e distribuição

em todo o território, incluindo ilhas da Madeira e Açores.

A abertura da loja da Maia surge devido ao afastamento físico que não permitia potenciar os negócios dos parceiros do Rio Douro para cima; «era necessário haver uma loja que potenciasse o nosso lema, especialmente no que toca à rapidez. Então, decidimos alargar o nosso território e escolhemos o Concelho da Maia por causa das suas características, para além de o considerarmos um pólo dinâmico e um ponto de excelência para encarar com mais sucessos este desafio», referiu Francisco Delfino.

A CS-Peças Auto proporciona a todos os

clientes um serviço personalizado, que se baseia na satisfação do cliente a nível da rapidez do pedido e do transporte. Ainda têm ao seu dispor o call-center, as lojas, e comerciais que acompanham os clientes e, que também podem oferecer formação aos clientes. Para a empresa, a rapidez e o serviço personalizado são uma proposta válida e de valor. Isto porque, são um fornecedor global, quer em termos de marcas e componentes, tendo sempre uma solução e proposta para os problemas. Os preços são ajustados e competitivos em relação ao mercado e têm uma componente técnica, que engloba um leque alargado e completo de marcas e modelos que exige um “know how”

concreto e rápido para cada solução.

Existem 10 lojas CS – Auto com mais de 122 pessoas, em que 80 são comerciais, quer internos quer externos, estando equipados com 20 viaturas e transitários. Durante o primeiro ano de actividade, a loja da Maia terá cinco pessoas: duas ao atendimento ao balcão, um vendedor e duas pessoas no transporte. Na distribuição têm duas viaturas e uma mota, para as deslocações serem ainda mais rápidas. Francisco Delfino referiu que apesar de já terem, em termos de empresa, um nome consolidado no mercado, «temos concorrentes, vamos tentar conquistar o nosso espaço e concorrer».

MILITAR Exército lançou concursos para a admissão de Oficiais e Sargentos

Exército atingiu os seis mil candidatos em 2008 Seis mil jovens aceitaram o desafio lançado pelo Exército, cumprindo o objectivo inicialmente estabelecido pela instituição para este ano. Nesse seguimento, a Direcção de Obtenção de Recursos Humanos, publicou recentemente em Diário da República dois concursos para a admissão de 249 vagas para Oficiais RC e 100 vagas para Sargentos RC, destinadas a cidadãos voluntários. O apelo feito pelo Chefe do Centro de Recrutamento do Porto,

Carlos Andrade, destina-se a jovens entre os 18 e os 27 anos, que poderão recolher mais informações e tomar contacto com o via militar profissional no Centro de Recrutamento, situado na Avenida de França, junto à Estação de Metro da Casa da Música.

Esta adesão e participação significativa indicam, segundo responsáveis da instituição militar, que “os jovens cada vez mais acreditam no Exército como rampa de lançamento para a

vida activa. O Exército considera os jovens como o factor mais importante para a sua modernização, continuando a apostar na criação de condições que reconheçam e valorizem a disponibilidade dos cidadãos para servir o País, como por exemplo o esforço realizado na qualificação e formação e a sua reintegração na sociedade, com o ingresso preferencial nas Forças de Segurança e noutras Instituições do Estado”.

Ainda de referir neste âmbito, a criação recente pelo Ministério da Defesa Nacional, através da Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar, do Centro de Informação e Orientação para a Formação e Emprego (CIOFE), que tem a missão de apoiar os militares e exmilitares na sua transição para uma vida civil profissionalmente activa.

SAÚDE Junta de Freguesia da Maia e Clínica da Maia assinam protocolo

Benefícios para os residentes locais A Clínica da Maia, situada no centro da Maia, é um espaço novo, moderno e caracterizado por equipamentos de alta tecnologia. Quanto à qualidade do serviço, o rigor e competência dos

profissionais são o elemento chave para a satisfação de todos os que a procuram.

Esta clínica, que pertence ao grupo Trofa Saúde, estabeleceu um protocolo com a Junta de

Freguesia da Maia, proporcionando vantagens e benefícios a todos os residentes da freguesia.

Numa tentativa de melhorar a prestação de serviços e estar mais próxima da população, os

residentes locais vão usufruir de um desconto de 10% nos diversos serviços de saúde, que realizarem nesta Clínica.

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CARTÓRIO NOTARIAL

DE

MAIA

A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

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TEATRO Sanctus Mamethus leva “Conta-me Histórias” à cena no Sá da Bandeira

Histórias de crianças… por crianças A Escola de Teatro Sanctus Mamethus leva ao Sá da Bandeira nos dias 28, 29 e 30 deste mês, a segunda edição do “Conta-me Histórias”. São três contos bem conhecidos do público infantil, adaptados por Jorge Sousa para serem representados pelos jovens actores da escola.

Integrada na Academia de Música de S. Mamede, a Escola de Teatro Sanctus Mamethus começou a sua curta história há cerca de quatro anos, o que não impede os seus jovens actores de pisar um dos palcos mais importantes da área do Grande Porto pelo segundo ano consecutivo.

Liderados por Jorge Sousa, que esteve na origem do Grupo de Teatro Vitae de Gueifães, este grupo de 16 jovens sobe ao palco do Teatro Sá da Bandeira, para apresentar a segunda edição do “Conta-me Histórias”, compilação de três contos infantis, adaptados por Jorge Sousa para um formato mais alegre e divertido, com grande vertente musical presente em 36 originais.

Este ano a escolha recaiu sobre os contos do Capuchinho Vermelho, João e Maria e a Carochinha e João Ratão. «Procuro ir buscar as histórias que são mais conhecidas. A diferença é a forma como se dá a volta. O principal critério é serem contos que toda a gente conhece e que ao ver a peça identificam», refere Jorge Sousa, acompanhado de uma das “veteranas” do Sanctus Mamethus. Fazendo jus ao nome que carrega, a jovem Beatriz Costa conta com grande à vontade que o Teatro é como «um trabalho» e que um dia gostaria de ter uma profissão que permitisse ter tempo para continuar a pisar os palcos. Com duas personagens a seu cargo no “Conta-me Histórias”, Beatriz vai dizendo entre sorrisos que «quantas mais melhor», assegurando que esta edição será melhor que no ano passado pela experiência adquirida entretanto.

Falando como um pai que assiste ao crescimento de um filho, Jorge Sousa conta que o desenvolvimento da escola foi muito rápido até

ao momento actual. «Houve uma evolução muito grande desde o primeiro dia. Fizemos a “turma dos pestinhas” no início (a primeira peça em Novembro de 2005) e depois com 16 pessoas fizemos o primeiro “Conta-me Histórias”. Agora já tenho mais duas turmas de 11 elementos cada uma, com meninos mais novos. No total já são cerca de 60 pessoas na escola, porque também há uma turma de jovens, outra de adultos e uma de seniores onde tenho um aluno com 89 anos», explica, ogulhoso do trabalho feito. Aliás, a continuação do “Conta-me Histórias” será assegurada pela turma mais nova, com crianças entre os sete e oito anos, «para o ano já serão os mais pequenos a fazerem o “Conta-me Histórias” porque também é preciso evoluir. Não podem ser sempre os mesmos a fazerem as “histórias da carochinha” por assim dizer».

Neste momento assume especial importância a divulgação da peça e da própria escola, reconhece Jorge Sousa, «a realidade é que ninguém sabe quem somos. Os cartazes aparecem e as pessoas não sabem quem faz este trabalho. Foi muito bom as televisões estarem connosco, estivemos na SIC e vamos à RTP».

Quanto ao futuro «alguém disse que se faz o caminho caminhando. Primeiro passamos o tempo de uma forma saudável, divertida a fazer algo que gostamos e a distrair quem vai ver.

Depois, para quem quiser levar isto mais a sério, é uma formação, uma iniciação. Eles crescem, querem escolher caminhos e alguns deles querem seguir esta via, o que não é fácil. Há valor mas também é preciso ter sorte porque pode-se ser bom e não ser descoberto. Digo

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perfeitamente que alguns têm valor e talento para estar em outros patamares», assegura Jorge Sousa.

«Com os bilhetes à venda nos locais habituais», como faz questão de referir.

António Manuel Marques

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

TECNOLOGIA Aumento das encomendas do portátil azul e branco criam 85 novos postos de trabalho

Duas novas linhas produzem “Magalhães” A empresa JP Sá Couto tem vido a crescer e o alargamento da unidade de produção é uma consequência desse desenvolvimento e da integração no projecto “eescolinha”, isto porque «as encomendas do Magalhães não param de crescer», referiu João Paulo Sá Couto, administrador da empresa.

A integração no projecto “e-escolinha” e a necessidade de responder às crescentes encomendas dos mercados nacional e internacional, levaram a JP Sá Couto a criar duas novas linhas de produção para o portátil Magalhães. «Este alargamento é a notoriedade do nosso trabalho. É um desafio porque é um grande projecto», referiu João Paulo Sá Couto, administrador da JP Sá Couto. Com as novas instalações foram criados 85 novos postos de trabalho, número que «deverá aumentar com a criação de uma nova unidade de fabrico já no primeiro semestre do próximo ano», disse o administrador da JP Sá Couto.

Mário Lino, ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, marcou presença na inauguração do alargamento da unidade de produção desta empresa, e mostrou-se satisfeito com a visita feita pela empresa, elogiando as características «incomparáveis e ímpares» do Magalhães. «A JP Sá Couto vai transformar os projectos que estão em curso, mostrando a confiança que tem em si, nos funcionários e no país», disse.

O programa “e-escolinha” tem cerca de 400 mil inscritos, e segundo Mário Lino, desde há cerca de um ano já entregaram mil computadores por dia. «O nosso objectivo é oferecer a 500 mil crianças, do 1º ciclo, o Magalhães para utilizarem na escola e em casa, um computador com características adaptadas à sua idade. A ambição do Governo é fazer com que as crianças contactem com os computadores», referiu.

Este projecto engloba três objectivos do Governo: o plano tecnológico, qualificação dos portugueses e o aumento da exportação. Neste dia foram anunciados outros mercados de

exportação como a Venezuela, Brasil e Bélgica, um desafio que contou com o apoio do ministro Mário Lino; «isto é bom para Portugal e para a economia. É nossa obrigação apoiar a JP Sá Couto neste desafio. Iniciativas como esta fazem

com que Portugal seja um País mais justo, mais desenvolvido e capaz de confrontar uma crise».

Até ao final do ano serão produzidos 75 mil Magalhães por mês. Durante o primeiro quadrimestre de 2009, a JP Sá Couto vai produzir

150 mil Magalhães mensais, estimando-se que atinja um total de 250 mil portáteis por mês a partir de Abril.

Joana Isabel Santos

EDUCAÇÃO Escola EB1 de Currais recebe 187 computadores

Os “Magalhães” chegam à Maia Pela primeira vez, alunos de uma escola de Maia puderam desfrutar de um Magalhães. Os privilegiados foram os alunos da Escola EB1/JI de Currais, para quem este dia será difícil de esquecer.

As caras alegres e os gestos agitados dos alunos da Escola EB1/JI de Currais anunciavam que aquela não era uma manhã qualquer na escola. Cientes ou não do seu privilégio, estas crianças estavam a ser os primeiros alunos do Concelho da Maia a receber os computadores Magalhães. Concretamente, 187 computadores chegavam a esta escola de Vermoim na manhã do dia 12 de Novembro e o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, fez questão em presidir a cerimónia oficial de entrega.

Nesta primeira entrega de computadores estiveram também presentes Aurora Tavares, do Conselho Executivo da Escola, Estela Carneiro, representante da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), Aloísio Nogueira. Presidente da Junta de Freguesia de Vermoim, e Sandra Lameiras, representante da Governadora Civil.

Entrega dos Magalhães A entrega oficial realizou-se em duas salas do centro escolar. Uma trintena de inquietas e curiosas crianças, representantes do universo escolar, introduzia-se pela primeira vez no mundo das novas tecnologias e começava a descobrir as diferentes opções que este computador lhes oferecia. Enquanto isso, o presidente e demais autoridades aproximavamse a conversar com as crianças.

Com o apoio da Câmara Municipal da Maia, todos, sem excepção, receberam o computador.

Para os mais carenciados, pertencentes ao escalão A, foi gratuito e os alunos do escalão B pagaram um preço simbólico de 20 Euros. Os alunos da escola também receberam uma “pen” com conteúdos programáticos de educação, adaptados ao curso escolar específico de cada aluno, ou como referiu posteriormente Aloísio

Nogueira, com esta nova tecnologia, nos bolsos vão os livros.

Discurso das autoridades Depois desta entrega simbólica, as autoridades presentes dirigiram-se ao refeitório da escola, lugar onde se realizaram os discursos oficiais. Houve uma referência comum na maioria das intervenções à mudança sofrida pela aprendizagem em pouco tempo e, em definitivo,

à comparação da educação de antes e de agora.

Quiseram destacar também a forte aposta do país nas novas tecnologias na formação das crianças. Serviram de exemplo as palavras da Sandra Lameiras, que garantiu a entrega de mais 500.000 computadores no país até final do ano assegurando ainda que este projecto ficará na história do ensino português como um dos programas mais ambiciosos. Assim mesmo, o presidente Bragança Fernandes, revelou que a

Câmara Municipal da Maia vai oferecer, para todas as escolas do concelho, o “wireless” necessário para a ligação à internet dos Magalhães também até final do ano.

Como o presidente da Câmara disse “o Natal chegou mais cedo nesta escola”. Agora, muitas outras esperam a sua prenda de Natal.

Ainhoa C. Robles

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VIAGENS HOJE

Santo Antão do Tojal, o descanso do Rei Para muitos, Santo Antão do Tojal, ou Santo António do Tojal, é somente um mero dormitório de Lisboa. Para outros, é mais uma das terras saloias na cintura norte da capital. Para o rei D. João V, era o local onde descansava quando ia de Lisboa para Mafra.

Santo Antão do Tojal é conhecido por ter servido de residência de Verão aos arcebispos (depois Patriarcas de Lisboa), que aqui erigiram o Palácio da Mitra, vulgarmente conhecido por Palácio dos Arcebispos. Apesar da sua proximidade à capital, a vila mantém os seus traços rurais e não esquece o seu passado histórico. Aproveita assim o Dia Mundial de Turismo, celebrado anualmente no final de Setembro, para fazer uma recriação histórica da vida no século XVIII com a presença do Rei, do clero e do povo – e que inclui um grande churrasco popular no qual se assam três ou quatro porcos cuja carne é distribuída gratuitamente à população em deliciosas sandes, acompanhadas por vinho da região.

Origem do nome Em toda a zona saloia, as terras são baptizadas ou com o nome de santos, ou com nomes alusivos à flora, reflectindo o tipo de população vegetal existente. Santo Antão (António) do Tojal tem ambos. O tojo é uma espécie de arbusto espinhoso, de flor dourada, que vegeta nos sítios áridos. Assim, os tojos encontram-se sempre em terras pobres e podem ser usados com forragem, quando os rebentos são novos, tenros e depois de triturados. Servem também de adubo depois de curtidos nos estábulos e nas cavalariças ou utilizando as cinzas. Desta terra se arrancavam outrora as carradas de lenha com que se abasteciam as carências de combustível da cidade de Lisboa.

Os indícios de antiquíssimo povoado desta região, a par do Tejo, são variados, como o demonstram as estações paleolíticas do Casal do Murtal, do Zambujal, do Casal da Serra, da Quinta da Farinheira, etc.

Quando se diz “a par do Tejo”, significa que as águas do Tejo chegavam a toda a baixa de Loures, ocupando toda a Várzea, e constituída por terras de aluvião, até junto de Odivelas, e classificados como os melhores solos do país – não esquecer que a zona saloia abastecia de legumes e fruta a capital.

O Palácio da Mitra O Palácio da Mitra é uma antiga residência de Verão dos arcebispos, tendo passado depois para os patriarcas de Lisboa.

Em 1554, quando restaurou a antiga igreja medieval, o Arcebispo D. Fernando de Vasconcelos mandou erguer, para residência de Verão dos Bispos de Lisboa, um casarão com jardins, no local duma casa do século XIII e que pertencia à Mitra de Lisboa.

No princípio do século XVIII, D. João V estabeleceu em Portugal um clima de sumptuosidade. Seguindo as tendências e os gostos da época, o primeiro patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida pediu ao arquitecto italiano António Canevari que reconstruísse, em estilo barroco, a residência de Verão dos arcebispos. O palácio obteve assim a dignidade patriarcal para o Arcebispo de Lisboa e já digno de rei. Entretanto, iniciara-se a construção do Convento de Mafra e o Rei viajava muitas vezes de Lisboa para Mafra, passando por Loures. Para a nobreza da região era uma questão de honra ter condições de hospedagem que agradassem ao monarca.

Em 1731, Canevari iniciou então a reconstrução do velho casarão quase a ruir e transformou-o num magnífico palácio de planta em “U”, fechando o pátio com um terraço, e um portão encimado pelo brasão patriarcal.

A porta de entrada é altíssima, talvez exagerada para o conjunto, mas tinha de se contar com a magnificência dos coches joaninos. Na fachada, de estilo italiano, encontram-se três mármores de Carrara, representando as estátuas de São Bruno de Colónia (o fundador da Cartuxa), da Rainha Santa Isabel e da Imaculada Conceição.

Ao andar nobre, sobe-se por uma escadaria estreita, mas decorada com belos painéis de azulejos, em azul e branco, representando as estações do ano, cenas campestres, venatórias ou de pesca, figuras mitológicas – alguns dos azulejos já não estão no palácio pois foram trasladados para o Paço Patriarcal de São Vicente de Fora e encontram-se hoje no Museu Nacional de Arte Antiga. O tecto do andar nobre é em masseira, vendo-se num deles, em talha dourada, o brasão patriarcal. Nos salões nobres, pode-se observar azulejaria decorativa ao gosto da época – vasos floridos, os quatro elementos e as quatro estações e, no salão de música, as figuras alusivas

às artes e ofícios - Mecânica Óptica, Escultura, Poesia, Eloquência, Pintura e Música.

O Palácio inclui ainda dois pombais, um aqueduto com dois quilómetros destinado a abastecer dois chafarizes, também do século XVIII. Ao longo do século XX tem vindo a sofrer várias obras de restauro; actualmente, encontram-se sediadas no Palácio da Mitra as instalações da Casa do Gaiato.

O aqueduto Dada a falta de água na Quinta e com o aumento das necessidades de água, D. Tomás de Almeida mandou erguer um aqueduto, uma longa arcaria de 2 km de comprimento, construído por Canevari, em 1728, portanto, antes do Aqueduto das Águas Livres de Lisboa.

Com origem em Pintéus, o aqueduto abastecia de água a Quinta e Palácio da Mitra e alimentava duas fontes: o chafariz público, ao cimo da povoação, junto à estrada para São Julião do Tojal, e o chafariz monumental, disposto ao cimo de uma escadaria de gosto italiano, constituído pela pia, tanque e bicas.

A Quinta anexa ao Palácio é uma quinta rural, para trabalho e produção, mas a parte adjacente foi construída em jardins, onde avultam pomares de laranjeiras entre castanheiros, flores, viveiros de pássaros, fontes de azulejo, estátuas, dois pombais azulejados e tanques de pedra trabalhada.

Famosos da terra Em Santo Antão do Tojal nasceu o afamado botânico português Félix de Avelar Brotero (17441828). No Palácio dos Pintéus, viveu também o casal de poetas Maria Amália Vaz de Carvalho e Gonçalves Crespo, que tornaram famosos os serões literários efectuados na Quinta, a que compareciam, entre outros, Tomás Ribeiro, Castilho e Mendes Leal.

O Palácio dos Pintéus, que pertence actualmente ao fadista João Ferreira Rosa, é um palacete do século XVIII, cuja fachada é dominada pela alta porta, encimada pelo brasão de armas da família dos Azevedo Coutinho. A azulejaria do pátio e do terraço poente representam paisagens e cenas de caça.

A casa de jantar foi reconstruída

especialmente pelos serviços de D. João V, nas suas passagens a caminho de Mafra.

Sobre o vale, outro terraço, que prolonga a casa de jantar e outro aparelho de azulejos com alegorias das 4 estações A capela está separada do palácio, sendo consagrada a Nossa Senhora da Apresentação.

De pequenas dimensões, possui uma cúpula sendo decorada com um altar em boa talha. Tanto o interior como o pórtico estão revestidos a azulejo de meados do século com cenas bíblicas.

TEXTO: M.Margarida Pereira-Müller FOTOS: Junta de Freguesia do Tojal

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sexta-feira 14 de novembro de 2008

FUTSAL Competição iniciou com vitória da ADR Gondim na Supertaça

Liga de Futsal da Maia “já rola” Teve início mais uma edição da Liga de Futsal da Maia, competição que este ano alberga mais oito equipas e cerca de meio milhar de atletas no global. Regulamentos também foram aprofundados.

A terceira edição da Liga de Futsal da Maia está “em campo”, tendo início amanhã a 1ª Divisão da prova. No entanto, a competição já arrancou no passado fim-de-semana com a 2ª Divisão, pela primeira vez com duas séries, e com a disputa da Supertaça, competição que coloca frente-a-frente o vencedor da Liga e o vencedor da Taça da Liga do ano transacto. O primeiro grande embate da temporada foi então disputado entre o ADR Gondim e a ACD Arregadas, com o primeiro a sair vencedor por 43 depois da marcação das grandes penalidades.

O encontro deixou boas indicações quanto à qualidade da prova, «foi um jogo de grande qualidade porque muitos jogadores são exfederados. A muita assistência gostou e viu um jogo com qualidade», referiu ao MaiaHoje o responsável da organização, Francisco Barbosa.

Quanto à Liga de Futsal da Maia, a iniciativa traz algumas novidades este ano, no sentido da credibilização da prova, «as pessoas apercebemse que temos mais qualidade de ano para ano e começam a ver da Liga de Futsal da Maia como competição federada que não é. A prova tem cada vez mais credibilidade junto dos atletas.

Não é só um grupo de amigos que se junta para jogar à bola. Já há clubes com massagista, já pedem tempo antes do jogo para o aquecimento, etc. Vejo isso com muito gosto».

Os próprios regulamentos também caminham no sentido da exigência, explica Francisco Barbosa, «por exemplo na Liga de Futsal da Maia a atribuição de um cartão amarelo dá dois pontos e cartão vermelho dá quatro pontos a uma equipa. Ao chegar aos dez pontos retira-se

à equipa um ponto desportivo. Regra que não existe nas competições federadas».

A competição conta igualmente com oito novas equipas, na sequência do alargamento da 2ª divisão para duas séries. De acordo com Francisco Barbosa, esta situação é motivada pela grande adesão e procura, referindo mesmo que se houvesse mais espaço, mais equipas

estariam disponíveis para entrar. No total, participam mais de meio milhar de atletas na Liga de Futsal da Maia deste ano, para além das equipas técnicas.

Francisco Barbosa afirma ainda a aposta da autarquia neste evento e na modalidade, «que se perceba que a Câmara Municipal faz o que se pode considerar um oásis no deserto. Para a

Câmara Municipal o Desporto ainda é um investimento e não uma despesa como para outras», salientando as actividades paralelas realizadas como o Curso de Treinadores ou a palestra com Orlando Duarte, seleccionador nacional de Futsal.

António Manuel Marques

foto arquivo

Um jogo disputado na vitória do Gondim na Taça da Liga do ano passado

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