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13 NOV - 26 NOV 2009

Ano X | Nº 239 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

Porte

0.50 =C

Pago

maiahoje jornal regional de grande informação

IVA incluído

\\ segurança

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www.maiahoje.pt

PSP com escassos meios humanos e materiais

Apenas um carro patrulha por turno para toda a cidade Na eventualidade de surgir uma ocorrência demorada, a zona da esquadra fica sem Comissário acredita na segurança. patrulha, no entanto Divisão maiata garante reforço em caso de nova chamada \\ intempérie

P.05

\\ política

autarquia Bragança Fernandes toma posse para novo mandato

Militantes do PS Maia também têm processos na “jurisdição distrital”

População fala em «tornado» na zona industrial Milhares de euros de prejuízo reclamados por proprietários de armazéns.

“Caso Gueifães” ainda não está encerrado.

P.07

p6

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\\ festividades

S. Martinho desperta tradições

%

Um pouco por todo o lado viveu-se a tradição do S. Martinho. Na Vila de Moreira, o Grupo Regional local reviveu costumes e gastronomia.

P.12 pub

%

P.03

VALIDO ATÉ 26/11/2009

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02

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Página 2 editorial \\

por exemplo uma mãe homossexual

artur bace|ar director

optar por ter um filho, está, logo à partida a negar a opção do filho ter

Edgar Alves edgar@maiahoje.pt

\\

maiahoje

OBJECTIVA

um pai que o legitime.

Concordo que a homossexualidade pode ser uma orientação de nascença, aliás como acontece com cerca de 10% dos animais que,

Em troca de quê?

dizem os peritos, têm relações homossexuais, mas o que me parece,

Na passada semana li uma cró-

como referiu Saraiva, é que hoje esta

nica do director do “Sol” que não

opção ou orientação está a tornar-se

resisto a transcrever, por minhas

moda não podendo ser uma opção

palavras, dado que coincide na to-

do tipo “já há muitos heterosse-

talidade com a minha opinião.

xuais, acho que vou ser Gay”, ou por

Diz então José António Saraiva,

outro lado ser “Gay” é um sinal de

entre outras coisas, que «uma so-

modernidade ou de desafio à socie-

ciedade organizada vive de referên-

dade. Há muitas outras formas de se

cias e uma das principais é a

ser “rebelde”, há é que ter alguma

família, da qual o casamento é o

imaginação e não “embarcar” em

acto fundador». Qualquer não radi-

qualquer moda.

calista não pode deixar de concordar

união

mossexuais sem propensão genética

pressupõe um pai e uma mãe, o

serão potencialmente os mais infeli-

que em “casamentos” homosse-

zes porque não se sentirão bem na

xuais é impossível porque o filho

sua pele e passarão ao lado da pos-

terá obrigatoriamente que ter dois

sibilidade de terem uma família, mu-

progenitores e nesse caso um deles

lher e filhos. Em troca de quê?»,

não o é. Por outro lado, o facto de

questiona e eu concordo.

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até

porque

esta

Termina Saraiva com «estes ho-

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maiahoje

sexta-feira 13 de novembro de 2009

AUTARQUIA

Grande Maia

03

Eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal tomaram posse

mh Maia 2009/2013 jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. PORTO nº 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954 SÓCIOS: Maria Manuela Areosa de Oliveira e Sá Bacelar, Artur José Machado Bacelar Artur Domingos Loureiro Bacelar

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CR327 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt Andreia Azevedo andreia@maiahoje.pt Mariana Albuquerque mariana@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CR 446 soares@maiahoje.pt Joana Pinto Manuela Bacelar, TPJ CR 451 Miguel Ângelo Machado COLABORADORES FOTOGRAFIA: António Caldeira, TPJ CR 447(motos) Bruno Ferreira da Silva Edgar Alves, TPJ CR 448 (automóvel) Eduardo Jorge Abreu, TPJ CR 449 Manuel Jorge Costa, TPJ CR 450 Maxim Bukharov, TPJ CR 452 Raúl Silva CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) CRONISTAS HABITUAIS: Deco (Defesa do Consumidor) Dipe (poesia popular) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Leonel Duarte (medicinas alternativas) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Pedro Resende (cronista) Rogério Gonçalves DESIGN / PAGINAÇÃO: Ana Soares ana@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 947 62 62 Fax. 22 947 62 63 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

\\

Educação, acção social e apoio ao tecido empresarial são as prioridades de actuação para o novo mandato

A sessão solene de instalação da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal da Maia teve lugar no Grande Auditório do Fórum da Maia, no passado dia 31 de Outubro. Bragança Fernandes e Luciano da Silva Gomes assumiram, novamente, a presidência dos respectivos órgãos autárquicos.

«Rigor, seriedade e transparência na gestão autárquica serão os princípios orientadores da acção da câmara municipal para o próximo mandato. O mesmo rigor, a mesma seriedade e a mesma transparência que permitiram à câmara municipal, nestes últimos anos, efectuar uma estabilidade e esforço de saneamento e de consolidação financeira, reduzindo a dívida em mais de 35 por cento e posicionando o município da Maia abaixo dos limites do endividamento legal». Uma fórmula de gestão de «sucesso» que Bragança Fernandes assevera vai continuar a pautar a actuação do executivo neste novo mandato.

O executivo que foi investido no passado dia 31 de Outubro, no Grande Auditório do Fórum da Maia é composto por 11 elementos, oito eleitos pelo PPD/PSD e três pelo Partido Socialista (PS). Desta forma, tomaram posse Bragança Fernandes, reeleito presidente da câmara e mais sete elementos da lista. São eles: António da Silva Tiago, Ana Miguel Vieira de Carvalho, Mário Nuno Neves, Paulo Ramalho, Marta Peneda, Nogueira dos Santos e Hernâni Ribeiro. Pelo PS foram empossados Mário Gouveia, José Manuel Correia e Inês Rodrigues.

No primeiro discurso pós tomada de posse, Bragança Fernandes elencou as prioridades para este mandato: educação, acção social e apoio ao tecido empresarial.

«Modernidade» na Educação» Na educação, o novo executivo quer ir para além da melhoria dos espaços físicos, considerando essencial para o sucesso e «modernidade» escolar a aposta nas tecnologias de informação e de comunicação e o apoio aos agentes escolares. A este propósito, Bragança Fernandes destacou os projectos «que permitiram identificar e classificar o sistema escolar maiato como uma referência a nível nacional».

Junta-se o investimento em curso – na ordem dos 25 milhões de euros – na construção de centros escolares e na ampliação e requalificação das escolas existentes no concelho.

O reempossado presidente da câmara anunciou, ainda, a constituição de uma Bolsa de Mérito «destinada a apoiar os alunos que se distinguirem nos estudos, e cujos agregados familiares tenham dificuldades económicas».

«Mola impulsionadora da solidariedade» A acção social surge, igualmente, como prioridade para o novo executivo. A autarquia pretende constituirse como «mola impulsionadora da solidariedade», ao criar e desenvolver projectos de apoio social integrado, para famílias em situação de desemprego, e ao reforçar o Fundo Social, canalizando essas verbas para os Gabinetes de Atendimento Integrado

Local (GAIL). Para apoiar as instituições de solidariedade do concelho, a receita da autarquia passa por estabelecer uma parceria com o Centro de Emprego da Maia e com a Santa Casa da Misericórdia da Maia para a criação de Equipas de Intervenção Social.

As acções da câmara da Maia serão orientadas também para a habitação social. Desde logo, construindo novos fogos sem deixar de apostar na manutenção dos cerca de 2500 que já integram o parque habitacional do concelho.

Ainda na prioridade para a acção social, Bragança Fernandes garantiu a continuidade dos projectos de apoio e das actividades destinadas à terceira idade.

Apoio ao tecido empresarial Para tentar minorar os efeitos da crise, o presidente da Câmara Municipal da Maia destacou a constituição de uma Bolsa de Prestação de Serviços às Empresas do Concelho. Vai resultar da colaboração com instituições como a MaiaInova ou o Tecmaia “tendo como finalidade o apoio administrativo, técnico e de assessoria na elaboração de projectos de financiamento”. Ainda a pensar nos empresários, estão previstas para os próximos quatro anos medidas de captação de empresas e de incentivo ao investimento no concelho.

Neste objectivo do executivo encaixa-se a acção do Tecmaia – Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, cuja terceira fase de desenvolvimento está em fase de conclusão. É também aqui que vai nascer o Pólo de Indústrias Criativas.

Aposta na «valorização social» Apesar das três áreas definidas como prioritárias, a aposta na “valorização social” e na “antecipação aos desafios futuros que nos colocam” não deixará de passar pelos restantes domínios de intervenção do município, assegurou Bragança Fernandes. Por exemplo, através da criação de “um grande parque verde no coração da cidade da Maia”. Ao mesmo tempo, continuar a requalificar e a construir vias, arruamentos e vias estruturantes para criar “melhores acessibilidades”.

Neste contexto, o edil anunciou o lançamento de três empreitadas para a requalificação da rede viária do concelho, “tendo como prioridade a construção de passeios para a segurança das pessoas”.

Reivindicações ao Governo A ligação entre o Hospital de S. João e a Maia, através da Linha Amarela do Metro do Porto é uma das empreitadas que a câmara quer ver concretizada. Apesar de dependente do poder central, a autarquia garante que vai «reclamar» a sua execução. Ao Governo, a câmara da Maia quer também «continuar a exigir» mais segurança no concelho, destacando a instalação da PSP ou da GNR em Moreira, para servir também a freguesia de Vila Nova da Telha.

Bragança Fernandes revelou como “maior preocupação” a criação de uma unidade de saúde na zona leste do concelho, para as freguesias de Folgosa, S. Pedro Fins e Silva Escura.

«Temos o edifício disponível e tudo se resume à boa vontade do Ministério da Saúde», advertiu o autarca. Além dos equipamentos, assumiu a intenção do executivo de manter iniciativas que contribuam para a adopção de comportamentos saudáveis.

Nos próximos quatro anos, a autarquia promete também não deixar de parte a poupança energética (no capítulo da ciência), a valorização e promoção de oportunidades (na área da juventude) ou a promoção do desporto como actividade «fundamental», estando prevista para este mandato a construção de uma «grande unidade multiusos» que sirva para a prática desportiva, mas também para actividades culturais, de turismo, recreio ou lazer.

E porque o presidente da Câmara Municipal da Maia não quer portagens no concelho elegeu como primeiro acto político do mandato a solicitação de uma reunião com a tutela, para dar conta do descontentamento face à colocação dos pórticos nas auto-estradas, sem que a câmara tenha sido ouvida no processo, e que considera «inestéticos».

Projecto “de solidariedade e de ajuda” Na cerimónia foram também empossados nas funções os 33 deputados eleitos para a Assembleia Municipal da Maia (AMM), por ordem inversa de eleição, sendo 18 do PSD, 11 do PS, dois do Bloco de Esquerda, um da CDU e um deputado eleito pelo CDS-PP. No limiar de mais um mandato, Luciano da Silva Gomes assumiu com “alegria na consciência tranquila do dever cumprido” e com “orgulho” a «responsabilidade primária de conduzir os destinos da assembleia».

O reeleito presidente da assembleia municipal alertou que «importa arregaçar as mangas para trabalhar, cada um no seu lugar, cada um com a sua responsabilidade, mas todos juntos a trabalhar para a afirmação, clara e segura, do caminho de progresso da nossa Maia».

O objectivo é colocar em prática um projecto que o presidente do órgão descreveu como «de solidariedade e de ajuda para que os problemas sociais mais prementes no momento actual da nossa sociedade sejam, no mínimo, minorados». Para isso, alertou, é necessário que a sociedade civil tenha noção da importância da assembleia municipal enquanto órgão «fundamental para a concretização dos objectivos que se pretende para a Maia».

Num «dia solene, mas de compromisso», Luciano Gomes asseverou que «a acção da Assembleia Municipal não se desviará dos ideais e interesses colectivos do povo da Maia». E aditou: «Tudo faremos para não os defraudar.»

O presidente da AMM deixou, ainda, um alerta à população, para que participe de forma activa na vida do município, dando a conhecer os problemas e exigindo soluções, porque “servir a Maia é uma honra”, concluiu.

Rita Santos

\\VEREADORES E PELOUROS Devido ao aumento do número de vereadores da maioria social-democrata, registaram-se alterações nas pastas entregues a cada um dos vereadores eleitos a 11 de Outubro.

Os pelouros continuam a ser da exclusiva responsabilidade dos autarcas eleitos pelas listas do PSD. Sem pelouros, completam o executivo Mário Gouveia, José Manuel Correia e Inês Rodrigues, eleitos pelo PS. António G. Bragança Fernandes • Finanças, Administração e Contratação Pública; • Obras Municipais / Manutenção de Estruturas Municipais e Redes Viárias; • Transportes, Gestão de Frota e Trânsito; • Recepções Provisórias e Definitivas de Obras Particulares e Loteamentos • Educação (com Nogueira dos Santos) • Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (c/Nogueira dos Santos) • Desporto (com Hernâni Ribeiro) • Fundos Comunitários e Fundos de Investimento Imobiliário (com António da Silva Tiago) • Relacionamento com Empresas Públicas (c/António da Silva Tiago) António da Silva Tiago • Ambiente e Qualidade de Vida • Urbanismo / Loteamentos, Obras Particulares / Toponímia • Fundos Comunitários e Fundos de Investimento Imobiliário (com Bragança Fernandes) • Relacionamento com Empresas Públicas (c/Bragança Fernandes) Ana Miguel Vieira de Carvalho • Habitação Social e Cooperativa • Acção Soc. e Prot. 3ª Idade • Relações Públicas Mário Nuno Alves Sousa Neves • Reforma Administrativa, Qualidade, Energia, Novas Tecnologias e Sistemas de Informação • Cultura e Turismo • Protecção Civil e Segurança (com Nogueira dos Santos) Paulo Ramalho • Relações Internacionais • Assuntos Jurídicos e Contencioso • Desenvolvimento Económico e Sector Empresarial Local • Património Municipal e Hastas Públicas • Actividades Económicas Marta Peneda • Recursos Humanos e Formação Profissional • Polícia Municipal Nogueira dos Santos • Educação (c/Bragança Fernandes) • Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (c/Bragança Fernandes) • Protecção Civil e Segurança (com Mário Nuno Neves) • Aeródromo de Vilar de Luz / Hipódromo Hernâni Ribeiro • Juventude • Publicidade, Feiras e Mercados • Desporto (c/Bragança Fernandes)

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maiahoje SEGURANÇA

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Grande Maia

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Comissário Manuel Eira diz que apesar de tudo «a Maia está segura»

PSP Maia sem condições \\ Poucas viaturas, armas obsoletas, falta de efectivos e até supressão de instalações atingem a Esquadra da Polícia de Segurança Pública da

Maia. Tal conjuntura, no entanto, não preocupa o subcomissário Manuel Eira, que acredita na segurança dos maiatos.

«Penso que a Maia está segura. Não vou dizer que as coisas não acontecem, temos criminalidade, mas não posso dizer que a Maia não está segura, porque acho que o está.» A asserção é de Manuel Eira, subcomissário da PSP da Maia que, apesar da exiguidade de meios humanos e materiais que afecta a esquadra, mostra-se confiante na segurança dos maiatos.

Viaturas são necessárias A Esquadra da Maia conta, apenas, com quatro viaturas destinadas ao policiamento. A estas junta-se o veículo da «Escola Segura» e duas motorizadas. Um número que não agrada a Manuel Eira, até porque uma das viaturas já está bastante danificada: «Das quatro, três estão praticamente em estado novo e uma outra com 10-12 anos. Essa está a circular também, apesar de estar em piores condições. Não chega. É muito pouco!», sublinhou.

A «falsa questão» das armas Relativamente às armas utilizadas são poucos os agentes que já podem «exibir» uma arma nova.

A distribuição já começou, mas nem todos os efectivos da Maia a receberam: «Eu já recebi a arma nova e alguns agentes na esquadra também já a têm», asseverou o subcomissário. No entanto,

acrescentou, «parece-me que a nossa missão não depende tanto das armas, porque não é com uma arma nova que eu vou desempenhar melhor a minha missão. Não será pela qualidade das armas que nós deixamos de cumprir a nossa missão.».

Apesar de considerar que esta é uma «falsa questão», Manuel Eira admite que «em situações de risco, se tivermos uma arma com uma capacidade superior àquelas que a maior parte dos efectivos tem, se calhar sentimo-nos mais seguros ou, pelo menos, mais preparados e em melhores condições para poder responder».

Poucos efectivos traduzem-se em sobrecarga de trabalho São 42 os agentes que actualmente prestam serviço na Esquadra da Maia. Um número que pode parecer considerável se não se tiver em conta a quantidade de serviços prestados pela PSP. «Temos poucos efectivos para aquilo que seria necessário e comparando com os efectivos que foram colocados nesta esquadra, aquando da sua abertura, há cerca de 20 anos atrás, efectivamente estamos com um défice de cerca de 20 elementos», asseverou.

A insuficiência de efec-

tivos origina a acumulação de serviço. O subcomissário deu um exemplo: «Um agente que preste serviço no carro patrulha toma conta de diversas ocorrências durante o turno. Ele tem que as participar. Se tiver alguém para o substituir enquanto ele faz o expediente, esse expediente não atrasa, mas se isso não acontecer, o expediente vai atrasar».

Na esquadra têm que estar, no mínimo, dois agentes para assegurar os «serviços mínimos e indispensáveis», um no atendimento e outro na segurança às instalações ou apoio ao graduado de serviço. Contudo, nem sempre isso acontece na Maia: «Por norma temos dois agentes, mas já tem acontecido estar apenas um agente, normalmente em casos de doença ou mesmo défice de efectivos em determinadas situações», confirmou Manuel Eira.

Um carro patrulha por turno e por esquadra na Divisão da Maia A Divisão Policial da Maia, composta pelas esquadras de Valongo, Ermesinde, Águas Santas e Maia só dispõe de um carro patrulha por turno e por esquadra. Tal facto, faz com que, na eventualidade de surgir uma ocorrência demorada, a zona fica sem

policiamento. «Se surgir uma morte de assistência médica, essas são diligências que demoram algum tempo a resolver, em termos de policiamento a área fica desprevenida. Se, entretanto, aparecer outra ocorrência, a central irá accionar os devidos meios para tomar conta desse incidente, mas ninguém vem policiar a nossa área. Temos que ser nós, se tivermos meios suficientes para colocar outra tripulação a circular, se não tivermos não podemos fazer mais», referiu o subcomissário.

«Não temos garagem para as viaturas» As instalações da Esquadra da PSP da Maia sofreram recentemente uma redução de área. A Câmara Municipal da Maia alugou o edifício ao lado da esquadra ao Instituto Cultural da Maia e, subsequentemente, a PSP ficou sem uma sala de reuniões e a garagem. «Para colmatar a ausência da sala de reuniões, a empresa Espaço Municipal realizou umas obras no edifício, no espaço onde tínhamos duas celas. Ficou uma sala substancialmente maior onde consigo alojar todo um efectivo para uma reunião com toda a gente sentada, perfeitamente à

vontade», explicou Manuel Eira.

Relativamente à garagem, o subcomissário é peremptório: «Temos os carros todos na rua. A Câmara disponibilizou as oficinas para fazer a limpeza às viaturas, mas relativamente ao alojamento das viaturas estas ficam na rua.

Não temos outra hipótese», lamentou.

Insatisfação no seio da esquadra «Noto insatisfação nos efectivos e eu próprio também sinto», admitiu Manuel Eira. Um desânimo que tem origem nas limitações que lhes são impostas e que se agravou com a aprovação do novo estatuto da PSP. «Também me sinto lesado com o novo estatuto, embora só vá entrar em vigor em Janeiro. Só nessa altura é que nós iremos ver a concretização de certos artigos que sugerem interpretações diversas.» E concluiu: «Há coisas que nos serão favoráveis, mas na grande maioria penso que serão bastante desfavoráveis, principalmente ao nível de suplementos».

Rita Santos

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

Grande Maia

EDUCAÇÃO

maiahoje

Actividades extra-curriculares estão destinadas a 4.000 alunos

«Professores na Maia são bem tratados» \\ Programa de Actividades de Enriquecimento Curricular mobiliza 135 professores para a Maia Com o arranque do ano lectivo começaram também as actividades de enriquecimento curricular, cujo balanço, nos anos anteriores, tem sido «muito positivo».

Cerca de 135 professores assinaram, no passado dia 27 de Outubro, os contratos de trabalho referentes ao Programa de Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), que se destina aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico.

Numa cerimónia pública, que contou com a presença do presidente da autarquia da Maia, António Bragança Fernandes, docentes dos agrupamentos de inglês, actividade física desportiva, informática e das áreas de expressão dramática e musical, oficializaram a relação de docência com os alunos maiatos.

De acordo com Bragança Fernandes, o programa envolve cerca de 135 professores «que cobrem um horizonte de 4000 alunos num investimento de 1.165 mil euros».

Durante o seu discurso, o presidente da câmara assegurou que os docentes vão ser «muito bem tratados na Maia». «Sei que isso não

TEMPO

acontece em todos os concelhos, mas aqui, podem ter a certeza de que vão ser bem tratados», garantiu o autarca.

Bragança Fernandes aproveitou ainda para agradecer aos professores o papel que desempenham na educação, atribuindo-lhes a responsabilidade de cuidarem do futuro dos alunos da Maia. «Para que os jovens tenham futuro é preciso terem bons professores e, por isso, nós queremos que tenham condições para leccionar», afirmou.

Também presente no acto público da assinatura dos contratos esteve o representante do conselho municipal do ensino básico, José Eduardo Mesquita, que destacou a Maia como um dos concelhos que se encontra mais avançado a nível educativo, admitindo já «alguma dificuldade em inventar novas intervenções no sentido de dar às escolas e às crianças melhores condições».

José Mesquita fez ainda questão de afirmar que os profissionais que assinaram os contratos devem ser considerados professores. «Há

muita gente no sistema que não considera, mas para mim são professores», defendeu, destacando até que o facto de não se encontrarem tão vinculados às organizações escolares representa «uma responsabilidade acrescida» no trabalho a

Bombeiros da Maia, PSP e Protecção Civil tiveram noite atarefada

Mau tempo destruiu armazéns \\ Os proprietários falaram num “tornado” que acabou por arrastar telhados, destruindo o interior de alguns armazéns localizados na zona industrial da Maia.

Depois dos avisos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) que falavam em alerta laranja para a noite do dia 22 de Outubro e a madrugada de dia 23, o mau tempo fez jus ao seu nome, provocando vários estragos pelo

Norte do País, nomeadamente no Porto, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Maia.

Alguns armazéns na zona industrial da Maia, junto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, foram fustigados pela intempérie, tendo sido

arrastados telhados. Consequentemente, o interior de alguns desses armazéns ficou fortemente danificado.

O jornal Maia Hoje esteve no local e falou com alguns dos proprietários dos armazéns. Um deles falou num «tornado de cerca de 200/250 quilómetros por hora».

Além dos danos materiais, cujo valor ainda não foi estimado mas ao que tudo indica são bastante avultados, os incidentes provocaram ainda um ferido ligeiro. Trata-se do funcionário de um dos armazéns, que ficou com um ferimento no lábio.

Os proprietários já contactaram as agências de seguros, as quais deixaram a garantia de que todos os danos seriam cobertos. Contudo, ainda reina alguma «dúvida» entre os donos dos armazéns afectados pelo mau tempo.

No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, a Protecção Civil da Maia e agentes Policiais.

Andreia Azevedo e Manuel Jorge Costa

desenvolver com os alunos.

O Vereador da Educação da Câmara Municipal da Maia, Nogueira dos Santos, marcou também presença na cerimónia de assinatura dos contratos de trabalho, fazendo referência ao resultado positivo que

POLÍTICA

as actividades extra curriculares têm tido na Maia. «O que nós pedimos é que possam ser interventores importantes no crescimento da massa humana que são os alunos» do concelho, rematou o vereador.

Mariana Albuquerque

Deputada maiata com novas funções.

Paula Cristina Duarte vai ser chefe de gabinete da nova presidente da Câmara da Trofa A ex deputada da Assembleia da República não aceitou um convite feito há cerca de dois meses para um cargo ligado ao Turismo do Norte.

Paula Cristina Duarte, que se candidatou pelo Partido Socialista à Assembleia Municipal da Maia, recusou um cargo ligado ao Turismo do Norte para se tornar chefe de gabinete da nova líder autárquica da Trofa, Joana Lima.

Em declarações ao Maia Hoje, Paula Duarte confirmou que, de facto, há dois meses atrás, surgiu o convite, mas que «depois de ponderar», optou por não aceitar.

«Já tenho experiência autárquica, porque já trabalhei na Câmara Municipal de Matosinhos, e

além disso, sou amiga da presidente da câmara da Trofa», afirmou Paula Cristina Duarte, referindo-se aos motivos que a levaram a escolher uma das propostas.

«Depois de ponderar, entendi que deveria colaborar no projecto da Trofa», rematou a ex deputada da Assembleia da República.

Mariana Albuquerque

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maiahoje POLÍTICA

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Política

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CNE Censurou a actuação de Albino Maia

“Braço de ferro” entre Jorge Catarino e Albino Maia Persiste \\ Ainda no rescaldo das eleições autárquicas, Comissão Nacional de Eleições pronunciou-se e Catarino avança com queixa no Ministério Público «Censura-se a actuação do Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Moreira ao enviar, de forma repetida e ao longo de vários meses, cartas por si assinadas, aos moradores da freguesia, cujo conteúdo configura propaganda eleitoral e de favorecimento da sua candidatura.

Notifique-se o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vila de Moreira para cumprir rigorosamente os deveres de neutralidade e imparcialidade em período eleitoral, e para se abster de praticar actos susceptíveis de violar aqueles princípios».

Esta foi a deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) a propósito da participação do Partido Socialista (PS) contra a Junta de Freguesia de Moreira por distribuir cartas em folhas de papel timbrado com o símbolo da

PS

autarquia. Uma determinação que suscitou reacções díspares nos dois oponentes.

Jorge Catarino mostrou-se «contente por reparar que existe uma comissão que realmente censurou o presidente da junta e fundamentou a nossa posição», mas ao mesmo tempo «desiludido», porque «afinal o crime compensa». «Tenho pena que a CNE não tenha ido mais longe, mas ficou provada a censura ao presidente da junta e a violação dos deveres da neutralidade e imparcialidade», referiu.

E porque o secretário coordenador da Secção do PS de Pedras Rubras considera que «só através dos tribunais é que se faz democracia em Moreira», entregou na passada terça-feira, no Ministério Público, uma denúncia do parecer da CNE. «A denúncia ao Ministério Público é importante

porque vai mexer nesta questão e vai tirar responsabilidades a quem é devido. Penso que será a única maneira para fazer com que junta de freguesia comece a respeitar as instituições». E aditou: «O que se passa em Moreira é uma vergonha, é terceiro-mundista. Quem fez isto tem que ser denunciado e penalizado duramente, até para dar o exemplo».

Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia de Moreira advoga que «a deliberação da CNE baseia-se numa análise condicionada pelas próprias funções que exerce». Albino Maia ressaltou que as regras de conduta de um presidente de junta ditam que este, ao dirigir-se por escrito aos moradores, só pode fazê-lo por escrito, em papel timbrado e com o logótipo em uso (no caso em concreto com o brasão da Vila de Moreira), «sob pena de se pôr em

causa a autenticidade do documento». «Em doze anos de exercício como presidente fi-lo sempre dessa forma, e continuo a fazer por considerar tal acto básico, basilar, fundamental».

Albino Maia sublinhou, ainda, que a CNE não se preocupou em estabelecer regras ou definir conceitos com a necessária antecedência para distinguir o que é informação e programa ou campanha eleitoral e «se alguém quiser interpretar a ideia mesquinha de que tal acto é campanha eleitoral encontramo-nos num dilema, porque está por definir pela CNE com exactidão ou de forma clara e evidente aquilo que poderia ser a extensão do período eleitoral: serão anos? Vários meses? Algumas semanas?

Uns quantos dias?».

Relativamente a Jorge Catarino, o autarca frisou que a sua

postura nas eleições legislativas, no decurso e após as eleições autárquicas e fora delas «é reveladora de uma pessoa que tem mau perder e que procura a intriga para ter algum protagonismo, infelizmente pelas piores razões».

E concluiu: «Quero mais uma vez afirmar que o facto que constitui o fundamento da participação do queixoso à CNE é uma mentira deliberadamente divulgada cujo objectivo era descredibilizar o presidente da junta em funções, denegrindo a sua imagem como candidato ao mandato que já está a cumprir, reforçado com a votação maciça dos Moreirenses que não se deixaram enganar».

Rita Santos

Processos disciplinares pós-eleitorais no Distrito do Porto também chegam à Maia

“Caso Gueifães” deu origem a processo disciplinar \\ Um dos processos ligados ao desrespeito dos estatutos do PS pode estar na Maia. Mário Gouveia diz tratar-se do caso de Gueifães.

De acordo com o socialista Mário Gouveia, está aberto um processo disciplinar na Comissão de Jurisdição da Distrital do Porto que envolve todos os militantes da lista de Hélder Ribeiro, que pretendia representar o PS na freguesia de Gueifães, no passado acto eleitoral autárquico. «Foram enviados os nomes de todos os militantes dessa pseudo-lista para que possa ser feita a deliberação», declarou Mário Gouveia.

Segundo o que o Maia Hoje conseguiu apurar, Mário Gouveia

JS

não esteve presente na última reunião distrital, durante a qual o líder PS/Porto, Renato Sampaio, terá delegado aos presidentes da Comissão Política Concelhia a denúncia dos elementos que participaram em listas que concorreram contra o PS e que violaram os estatutos do partido.

Apesar de não ter conseguido entrar em contacto com Renato Sampaio, o Maia Hoje ouviu o presidente da Comissão Federativa de Jurisdição, Luís Cunha, segundo o qual «há cinco processos

a decorrer em cinco concelhos».

«Tenho ideia de que há um processo na Maia, mas não posso precisar nem dar pormenores», garantiu Luís Cunha que apenas destacou com segurança o caso de Matosinhos, com Narciso Miranda.

Quando questionado sobre o alegado desrespeito dos estatutos do PS no que respeita à candidatura de Hélder Ribeiro à junta de Gueifães, Luís Cunha apenas afirmou que «todos os processos disciplinares variam» e que a Co-

missão Federativa de Jurisdição ainda tem de ouvir as pessoas e juntar documentação necessária, sendo que, até tudo estar concluído, os processos permanecem confidenciais. O responsável da Comissão frisou ainda que as sanções são diversas, podendo ir «da advertência à expulsão».

Recorde-se que a Secção de Gueifães e a Concelhia da Maia do Partido Socialista diferiram na lista a apresentar a sufrágio nas passadas eleições autárquicas, situação que acabou por resultar

numa «esgrima legal» que chegou ao Tribunal Constitucional (TC). «Na altura, o próprio Tribunal Constitucional deu-nos razão e a lista que foi reconhecida foi a de Alberto Monteiro que teve uma grande vitória em Gueifães», apontou Mário Gouveia.

«Os estatutos do PS são muito claros», rematou o socialista, que entende que a lista de Hélder Ribeiro não foi viabilizada.

Mariana Albuquerque

Ana Leite quer um «concelho gerador de oportunidades para os jovens»

Juventude Socialista /Maia com novos dirigentes. \\ Eleição dos novos órgãos realizou-se no passado dia 7 de Novembro Ana Leite é a nova Coordenadora da JSMaia e ambiciona um concelho «gerador de oportunidades para a juventude».

Já são conhecidos os novos membros da Comissão Política Concelhia e dos Secretariados dos núcleos “Maia Centro/Leste” e “Vale do Leça” da Juventude Socialista (JS) para o biénio 2009-2011. O acto eleitoral decorreu no passado dia 7 de Novembro, depois de João Torres, Coordenador Concelhio cessante, ter

considerado que «o novo ciclo político exigia uma saudável renovação dos seus dirigentes».

De acordo com um comunicado emitido pela Juventude, Ana Leite foi eleita Coordenadora da JS Maia, com 40 votos e Pedro Martins sucede a Marco Martins, no cargo de presidente da Comissão Política Concelhia (CPC).

Relativamente aos núcleos. João Magalhães Torres é o novo Secretário-Coordenador do Núcleo “Vale do

Leça”, eleito com 22 votos, sucedendo a Rui Moreira. Pedro Soares é agora o Secretário-Coordenador do Núcleo “Maia Centro/Leste”, tendo sido eleito com 31 votos.

Ana Leite referiu, em nota de imprensa, que, apesar de o PS ter testemunhado uma pesada derrota nas últimas eleições autárquicas, «é tempo de unir esforços e mostrar aos maiatos, nos próximos anos, uma alternativa credível». «Tememos que o PPD/PSD continue com a política

acomodada e pouco ambiciosa que caracterizou o seu último mandato», anunciou a nova coordenadora da JS, que acredita que a Maia «está longe de ser o paraíso que querem fazer passar com cada vez mais acções de marketing e propaganda».

Para 2009-2011, Ana Leite pretende que a Maia se torne um concelho «mais atractivo, com mais espaços de lazer e diversão, mas, também, um concelho gerador de oportunidades para a juventude».

Como estratégia de acção, a JS pretende, assim, de acordo com a coordenadora recém-eleita, «inventariar os principais problemas dos jovens e das instituições, estabelecendo um diálogo de proximidade com os agentes da sociedade». Ana Leite vai mais longe, afirmando, em tom de promessa que a JS vai ser «uma estrutura organizada e responsável», mas também «atractiva, dinâmica e mobilizadora».

Mariana Albuquerque

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

Sociedade

INICIATIVA

maiahoje

Aeródromo de Vilar de Luz recebe primeiro Fórum PEMAs

Empresas criam sinergias para erguer sector aeroespacial \\ O Aeródromo de Vilar de Luz foi o palco do primeiro fórum do PEMAs - Associação Portuguesa das pequenas e médias empresas para o sector aeroespacial - no norte do país.

Foi para apresentar os novos membros do PEMAs e para discutir novos projectos conjuntos que os representantes de várias empresas ligadas à indústria aeronáutica e espacial se encontraram, no passado dia 5 de Novembro, nas instalações da Nortávia - Transportes Aéreos S. A., no Aeródromo de Vilar de Luz. Nas palavras de Cassiano Rodrigues, administrador da Nortávia, o PEMAs é uma associação onde estão incluídas as mais importantes em-

REUNIÃO

presas aeronáuticas do país. «Aqui no Norte, o desenvolvimento aeronáutico é muito fraco», contextualizou o administrador, acrescentando que existe ainda um certo tabu relativamente ao sector. Cassiano Rodrigues vai mais longe, afirmando que esse «tabu já não é justificado, já é um atraso» que está a prejudicar a área aeronáutica.

Para o administrador da Nortávia, esta é «uma ciência como qualquer outra, uma actividade onde se

ganha a vida». «No fim de contas, aqueles países que a têm desenvolvido são ricos, os outros ficam para trás», notou Cassiano Rodrigues.

«A Área Metropolitana do Porto, apesar de ter o aeroporto do Porto, é uma zona que merecia mais dedicação», defendeu o responsável, que aponta a falta de pessoal instruído que possa «defender os nossos interesses». E é em nome desses interesses que surge a PEMA. «Como é que se faz uma Boing, uma Airbus? É com

muito trabalho, muita dedicação e saber», conclui Cassiano Rodrigues.

«O Airbus, por exemplo, é feito em vários países, só que depois juntam tudo e mandam para França e é ali que nasce o avião», explicou o administrador, referindo-se à necessidade de se criarem sinergias entre as diversas empresas.

O objectivo do Fórum PEMAs foi, então, «agarrar e estabelecer laços para promover e desenvolver mais as empresas». «Uma empresa sozinha

tem sempre dificuldades, há o design, a tecnologia e todo um conjunto de acções que só surgem com sinergias», apontou o responsável da Nortávia. Sentados à mesa da discussão estiveram os representantes de várias empresas como Couro Azul, Alma Design, Active Space Technologies, Critical Software, INEGI e Skysoft, que, com projectos conjuntos, pretendem erguer o sector aeroespacial português.

Mariana Albuquerque

Cerca de 130 colaboradores encontraram-se no dia 22 de Outubro, no Fórum da Maia

Equipa da EDP terminou o ano com balanço positivo \\ Todos os anos são feitas duas reuniões que juntam a equipa da EDP distribuição da área operacional da Maia.

A primeira data é para motivar e mobilizar e a segunda para definir e corrigir.

Duas vezes por ano, em duas datas estrategicamente escolhidas no calendário para o efeito. A equipa da área operacional da Maia da EDP distribuição reúne-se para fazer um ponto de situação do seu desempenho ao longo do ano. Numa primeira data, estabelecem objectivos e novos compromissos. Depois, reflectem sobre os resultados.

No passado dia 22 de Outubro, cerca de 130 funcionários da EDP encontraram-se no Fórum da Maia para um «momento de convívio e confraternização», como definiu António dos Santos Ferreira, Director da Direcção de Rede e Clientes do Porto.

Para que uma equipa cresça forte e coesa é importante alargar o relacionamento estritamente profissional para um campo mais pessoal. É esse

ESCUTISMO

também um dos objectivos destas reuniões. «É uma oportunidade de proximidade porque entendemos que a competitividade e a força de uma equipa vem também do facto de nós nos conhecermos bem e de termos uma boa relação», revelou António dos Santos Ferreira.

Segunda parte aberta ao público.

Durante a primeira parte da reunião foram expostos os resultados e mencionados alguns dos constrangimentos verificados ao longo do ano. A parte final foi, para António dos Santos Ferreira, «mais sensível porque foi mais participativa e as pessoas tiveram a oportunidade de fazer comentários, reflexões e apresentar algumas propostas», referiu.

Do atraso no pagamento das horas extraordinárias à fraca aposta na formação dos trabalhadores a nível informático. A insatisfação de alguns

colaboradores foi sentida. Mas a todas as críticas, António dos Santos Ferreira quis deixar uma resposta. «Devem sempre perguntar a quem sabe.

Quanto ao atraso no pagamento, pagam tarde mas pagam», explicou.

Em relação à ausência de acções de formação em informática, o director respondeu: «Há pessoas para o fazer.

Mas falta alguém que se sensibilize mais».

Balanço positivo Numa data em que se pretende olhar para trás e pensar no que foi feito e no que falta fazer, António dos Santos Ferreira não deixou de fazer um balanço positivo. «A equipa está toda de parabéns porque soube mobilizar-se à volta dos objectivos definidos. Funcionou muito bem», elogiou.

Por se tratar de uma equipa muito dispersa no terreno (abrange Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Matosinhos, Maia, Trofa, Santo Tirso, Valongo e

Gondomar), a capacidade de comunicação e de diálogo deve ser reforçada.

«Eles têm que se conhecer bem e ajudarem-se porque as dificuldades de uns podem ser superadas com o apoio de outros», aconselhou o director.

Mas é com sacrifício e força de vontade que a equipa tenta diariamente superar os obstáculos que encontram, muitas vezes de carácter

externo. A madrugada do dia 22 de Outubro não foi fácil, mas «as pessoas conseguiram fazer as reparações a tempo, e a maioria conseguiu estar aqui», salientou ao Maia Hoje.

Andreia Azevedo

10ª edição do Festival Nacional da Canção decorreu em Moreira com organização do Agrupamento 902

Mindelo levou o prémio cional da Canção Escutista.

O FESCUT é uma actividade anual para caminheiros que decorre sempre numa região diferente da edição do ano anterior. Criado em 1999 por um grupo de escuteiros da região de Aveiro com o objectivo de se constituir como um dos «maiores eventos escutas a nível nacional», trata-se de um concurso de músicas originais e compostas para o festival a partir de um tema sugerido pela organização.

O Agrupamento 572 de Mindelo foi o grande vencedor da edição deste ano, cuja organização esteve a cargo dos Escuteiros de Moreira da Maia, de 24 a 26 de Outubro.

«Agarra o momento… Somos ca-

minheiros procurando um rumo neste novo mundo, escalando o horizonte mais além. Dedos unem ruelas divididas, vagueiam esperanças escondidas.» Assim se cantava no refrão do hino da décima edição do Festival Na-

«Superando Melodias» «Superando Melodias» foi o mote lançado, este ano, pelo Agrupamento 902 de Moreira da Maia, que herdou a organização do evento por ter vencido a edição do ano transacto, em Belém, Lisboa. «O tema é uma alegoria constante ao caminheiro. ‘Superando’ continuamente cada um de nós transpõe barreiras, cria novos objectivos, eleva sonhos e atinge fronteiras; ‘Melodias’, porque o escutismo é um sopro familiar na nossa mente e no nosso coração, a sucessão de ritmos dá sentido à opção livre do nosso Caminho», aclarou Joaquim Ribeiro. O Chefe do Agrupamento 902 de Moreira da Maia explicou, ainda, o significado do símbolo do festival: «O cata-vento foi ins-

pirado no trabalho das gentes das Terras da Maia, ao qual acresce um cenário de esperança e de liberdade. Como o vento, a nossa direcção nunca segue o mesmo rumo, mas o sentido do serviço».

Mindelo foi o grande vencedor O polidesportivo da Escola EB 2,3 Doutor Vieira de Carvalho acolheu, assim, de 24 a 26 de Outubro, os sete agrupamentos a concurso: 577 de Viseu, 143 de S. Mamede de Infesta, 1189 de Corim, 593 de Riachos, 572 de Mindelo, 578 de Nelas e 740 de Areosa.

O júri composto pelo músico Jorge Prendas, por Fátima Braga de Matos, pelo Padre Pedroso, por Pedro Barros, chefe escutista e Guilherme Araújo, caminheiro deu o primeiro lugar ao Agrupamento 572 de Mindelo. A canção vencedora «Se eu pudesse» obteve ainda o prémio para a melhor letra. Na segunda posição e com o galardão de melhor instrumental ficou o Agrupamento 143 de S. Mamede de Infesta e o terceiro posto foi atribuído ex aequo aos Agrupamentos 577 de Viseu e 740 de Areosa. Viseu recebeu também o prémio para melhor interpretação.

«Escutinho» a caminho de Viseu O troféu com o logótipo do FESCUT - «Escutinho» - e uma fita branca ou vermelha por cada clã organizador e por cada clã ganhador é passado de vencedor em vencedor. Neste caso, como o primeiro e o segundo classificados são da mesma região do agrupamento organizador, o troféu e, subsequentemente, a responsabilidade de organizar a 11ª edição do festival foram atribuídos a Viseu.

«Objectivos alcançados» O projecto envolveu cerca de 70 músicos, 500 escuteiros não-participantes no concurso e um staff de cerca de 80 elementos. Segundo a organização, na totalidade, o festival recebeu cerca de mil e duzentas pessoas ao longo de todo o evento. Um «esforço muito grande», mas que «valeu a pena, para que se alcançassem os nossos objectivos», asseverou Albino Maia, presidente da Junta de Freguesia da Vila de Moreira. «Se dúvidas existissem sobre o apoio que a junta concede à juventude ficaram dissipadas neste dia», ressaltou.

Rita Santos

maiahoje

sexta-feira 13 de novembro de 2009

\\ Opinião António Neto

Ângulo Recto As últimas autárquicas…Uma Reflexão!...

No percurso de uma intensa vida política assumi em 2009 o desafio da candidatura à Câmara Municipal da Maia pela CDU. Era um desafio difícil, numa luta desigual que procurei travar com simplicidade, singularidade e humildade. Não ganhei a batalha mas conquistei amizade, respeito e simpatia.

Sinto que marquei a diferença pela elevação imprimida na luta autárquica na Maia.

Recolhi sentidos de deferência e reconhecimento de todos os quadrantes políticos e de cidadãos anónimos.

Tenho a convicção que os valores que perfilho, as propostas que defendi e as lutas que travei foram e são acarinhadas e consideradas justas por muitos cidadãos, sem prejuízo da sua opção de voto.

Ganhei amigos e reconhecimento fora e dentro do meu quadrante politico. Isto marca a diferença contra os que continuam agarrados à mediocridade, ao passado e ao sectarísmo e dogmatismo sem futuro.

A vida deve ser olhada pelos sinais que a realidade nos transmite e deve contribuir para rasgar fronteiras num Mundo em constante mudança e que exige uma forma cada vez mais nobre e qualificada do exercício do acto político.

Ao analisar os resultados nas autárquicas no nosso Concelho, há quem se opte por não reflectir, não olhar para trás, porque não querem compreender que houve mudança e que temos de saber agir em função dessa mudança.

Assisto a muitos discursos de derrota e vitória que são pura retórica pois não compreendem o que sucedeu e determinou o resultado eleitoral na Maia.

Os homens até poderiam mudar, mas as circunstâncias e o contexto não se alteraria e o resultado seria mais ou menos o mesmo. Mas temos de viver seguindo em frente e acreditando que o amanhã será melhor.

A semente de humildade e lealdade poderá germinar. Para isso é necessário inovar na forma e no modo de transmitir a mensagem e de comunicar com os outros.

Considero que na Maia há espaço para novas ideias e projectos alternativos desde que haja uma nova forma de as projectar e desde que se mantenha um trabalho continuado de divulgação e valorização das propostas através da iniciativa e do contacto permanente com as populações e forças vivas do Concelho.

Há necessidade de uma avaliação permanente do trabalho realizado (maioria e oposição).

Há que ter em atenção a linguagem e os procedimentos.

Há que estudar convenientemente os dossiers.

Há que apostar em linhas de trabalho qualificado e atractivo.

De facto, existe qualidade nos outros campos da intervenção política, o que torna premente a necessidade de abrir portas a novas formas de pensar, agir e comunicar sem que isso prejudique os valores e princípios, mas que os torne mais perceptíveis e compreendidos pela população.

Precisamos de descobrir formas novas de intervir num quadro de um absolutismo que esmaga, mas que tem traços positivos que é preciso avaliar e reconhecer.

Se formos capazes de limpar e arejar a “mercearia” os produtos terão outra qualidade e aptidão e mais cedo ou mais tarde os resultados positivos animarão e darão frescura à “mercearia” e aos que a frequentam. É indispensável continuar a exercer a cidadania de forma descomplexada e aberta.

Com efeito, não deixo de olhar em meu redor e ver os mesmos problemas, de ouvir os mesmos queixumes e lamentos daqueles que ao não votarem, deixaram que o seu vizinho decidisse por si e de outros que votaram mas foram permeáveis aos churrascos, brindes e à propaganda sem limites, esquecendo que a vida se decide com as ideias, projectos e propostas.

As pessoas levam uma vida intensa e não param para reflectir e estudar de modo a romperem com as suas posições acomodadas e conservadoras.

Há muito sem dúvida para reflectir, pois a Maia cresceu com as suas virtudes e defeitos, sendo um Concelho em constante desenvolvimento, nem sempre justo e harmonioso.

Há que reconhecer que a nobreza de carácter ultrapassa fronteiras. A Maia tem carácter e a maioria dos Maiatos honram–no sem espartilhos no pensamento. É preciso reflectir este estado de coisas, mudar o discurso, o comportamento e a forma de agir e reagir. É, difícil, mas só podemos mudar, aprendendo, conhecendo e sabendo.

A mudança de mentalidades leva o seu tempo. Mas o tempo não deixa tempo ao tempo. Temos de lutar civicamente, elevadamente e quotidianamente.

Deixo um registo de gratidão e reconhecimento a todos aqueles que me acompanharam, que contactei diariamente e que sempre me transmitiram palavras de incentivo e força, a todos os jornalistas locais pela forma como cobriram a campanha e às muitas pessoas que nunca deixaram de acreditar na força das convicções, no espírito empreendedor e na seriedade que sempre adoptei na minha conduta pessoal e política.

Não esqueço as dificuldades que passei, os meios que não tive ao meu dispor e todas as vicissitudes do processo eleitoral, mas são as palavras sinceras que ficam…

Vamos viver olhando para o futuro.

Continuarei a reflectir sobre o quotidiano, o pulsar da vida política e autárquica no Concelho através do meu ÂNGULO RECTO.

Sociedade LITERATURA Trabalhos podem ser entregues até 30 de Novembro

Concurso Literário “Maia 2009” Organizado pela Câmara Municipal da Maia, o concurso destina-se aos jovens escritores de todas as nacionalidades entres os 13 e os 30 anos de idade.

Até ao próximo dia 30 de Novembro decorre o prazo de entrega das obras para o Concurso Literário Maia 2009.

O concurso, organizado pela Câmara Municipal da Maia, destina-se a jovens escritores de todas as nacionalidades, entre os 13 e os 30 anos de idade, que escrevam em português, contemplando as áreas da poesia e conto, com tema livre.

O regulamento do concurso está

Opinião \\ Orlando Leal

disponível nos locais de entrega dos trabalhos e no site do Pelouro da Juventude em: (http://www.juventude.cmmaia.pt).

Os trabalhos podem ser entregues em mão no Fórum Jovem da Maia, na Casa do Alto e nas lojas da juventude. Por outro lado, podem enviar as obras pelo Correio para a seguinte morada: Concurso Literário Maia 2009 Fórum Jovem da Maia Travessa Cruzes do Monte, nº 46 4470-220 MAIA Andreia Azevedo

EXPOSIÇÃO «Novas Atitudes na Medalha Contemporânea» no Turismo da Maia

«A medalha é cada vez mais uma obra de Arte» São 72 as medalhas em exposição no Maia Welcome Center. Medalhas que primam «pelo arrojo, pela audácia, pela liberdade» que os criadores - alunos e ex-alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – lhe imprimem. A mostra estará patente até ao dia 29 de Novembro.

A exposição «Novas Atitudes na Medalha Contemporânea», a cargo da Secção de Investigação e Estudos Volte Face – Medalha Contemporânea abriu as portas na passada sexta-feira, dia 6, no espaço do Turismo da Maia - Maia Welcome Center.

Trata-se de um conjunto de 72 medalhas, da autoria de 24 alunos e antigos alunos da cadeira de Medalhística do curso de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que integram a Volte Face. «A selecção das peças aqui apresentadas mostra a liberdade de realizar, de tratar ironicamente e até de rejeitar as características, tradicionalmente, tidas como intrínsecas à medalha, modificando-as de acordo com o critério pessoal do criador, projectando-as num grande leque de materiais e formas, remodelandoas», sublinhou João Duarte.

O professor da cadeira de Medalhística e director da Volte Face ressaltou, ainda, que «a liberdade que ao longo dos anos tem sido reivindicada pelos artistas que compõem

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esta secção, resultou numa grande diversidade de medalhas experimentais, tanto no uso de novos materiais e de técnicas, como de novas formas, que marcam o rompimento com a medalha tradicional, promovendo a qualidade e apresentação da arte da medalha, como obra de arte, considerando o espaço importante e específico que esta disciplina ocupa nas artes contemporâneas».

A exposição que já passou pelos Açores e por inúmeras cidades do Sul do País chega agora ao Norte, através da Maia, numa acção de promoção da medalha portuguesa e da inovação no campo da medalhística. «Não somos pioneiros de um estilo, não existe um estilo ‘Volte Face’, muito embora um fio condutor que atravessa o arrojo, a audácia e a liberdade de criação. Não somos pioneiros de um estilo, mas pioneiros de um espírito», asseverou João Duarte.

Medalhas de bronze, prata, cobre, estanho, gesso, aço inox, resina, ferro, estanho, papel, cartão, cera, madeira, cerâmica, latão, porcelana, acrílico e parafina, moldadas nas mais variadas formas através de tecnologias de ponta, como o laser, patenteiam na Maia «o sucesso da medalha portuguesa a nível internacional».

Rita Santos

Rescaldo Autárquico Decorreram no passado dia 11 de Outubro as eleições autárquicas que resultaram na reeleição de uma maioria de Autarcas, mas também a alternância democrática em muitas autarquias por esse país fora.

Numa análise global podemos afirmar que o PSD foi o partido que obteve um maior número de Presidências de Câmara, se bem que o PS encurtou bastante a diferença para os sociais democratas, equilibrando a balança, mas mesmo assim ficando no segundo lugar no que diz respeito a presidências de Câmaras, bem como de Juntas de Freguesia. A CDU continuou como a terceira força autárquica e o CDS e o BE tiveram resultados residuais.

No distrito do Porto poucas alterações, com a Trofa a tombar do PSD para o PS e Felgueiras a sair das mãos da “Independente” Fátima Felgueiras para o PSD, o que vem reforçar a teoria dos resultados nacionais, PSD com o maior número de Câmaras, Juntas de Freguesia e mandatos e PS a aproximar-se.

Pela Maia ao contrário da tendência Nacional de uma pequena quebra dos Social-democratas, a Recandidatura do actual Presidente da Câmara Municipal, agora sem a coligação com o CDS-PP obteve ainda melhores resultados, com o aumento do número de Vereadores, do número de Deputados Municipais, de Presidências de Junta, com as vitórias em Milheiros e Águas Santas e o reforço das votações em todo o concelho.

Foi um resultado a todos os níveis histórico e que não deveria sequer estar nas expectativas dos social-democratas mais optimistas. Por outro lado, o PS sai vergado com uma derrota por resultados que não esperaria, o Bloco de Esquerda vê a sua posição de terceira força consolidada, com a eleição de dois Deputados Municipais e mais um ou outro eleitos em freguesias, mas muito longe dos resultados das Legislativas ou Europeias. A CDU perdeu terreno e um eleito na Assembleia Municipal e o CDS vai de força da coligação para o último lugar, sem vereadores, sem eleitos nas Assembleias de Freguesia e apenas com um representante na Assembleia Municipal, muito menos do que tinham conseguido com a coligação.

Em suma poderíamos dizer: Na Maia, nada de novo, mas tal não é verdade pois algo mudou em relação ao último acto eleitoral, o PSD cresceu como nunca, sem coligação foi ainda mais longe, e provou que a liderança dos seus autarcas fazem dele um partido único a nível concelhio… Se duvidas houvessem!!!

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

Freguesias

S.PEDRO FINS

maiahoje

Mandato 2009-2013 pautado por «novos projectos»

Educação e Saúde são as prioridades. \\ Presidente da Junta está consciente da situação financeira do país, mas acredita que vai superar o desafio de prosseguir com a construção do novo centro escolar e de criar uma unidade de saúde.

Foi já a enumerar as prioridades para mais um mandato autárquico que Joaquim Gonçalves assumiu oficialmente, no passado dia 28 de Outubro, o cargo de presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro Fins.

Numa cerimónia durante a qual foram eleitos os membros da Assembleia de Freguesia, Joaquim Gonçalves fez questão de frisar que as áreas da educação e saúde continuam numa posição de destaque no rol de objectivos traçados pelo autarca.

«A nossa grande prioridade continua a ser o bem-estar das pes-

MOREIRA

soas e esse bem-estar começa, desde logo, por proporcionar aos mais jovens boas condições na escola», garantiu o presidente da junta, cuja bandeira para os próximos quatro anos é a construção do novo Centro Escolar em S. Pedro Fins. «Já está em curso a construção do centro e esse foi um trabalho que nos ocupou algum tempo nos últimos dois anos, para sensibilizar a câmara municipal da importância da sua requalificação» afirmou Joaquim Gonçalves.

E como o grande objectivo de um autarca, segundo o presidente

da junta de S. Pedro Fins, «é realizar a obra», os projectos não se esgotam no novo centro escolar, estando já lançadas as sementes para uma unidade de saúde. «Em parceria com a câmara e igualmente com a ARS (Administração Regional de Saúde) do Norte, queremos instalar uma unidade de saúde que sirva S. Pedro Fins e as freguesias vizinhas», explicou Joaquim Gonçalves, acrescentando que «já há um espaço, um projecto e uma proposta» para a sua concretização.

O autarca pretende, assim, que o mandato 2009-2013 fique mar-

cado por «novos e importantes projectos», que vão desde a melhoria da rede viária, à melhoria da mobilidade e à acção social. Apesar de se afirmar consciente das dificuldades financeiras que o país atravessa, o presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro Fins afirmou ao Maia Hoje que só sabe trabalhar «perante objectivos desafiantes».

O balanço que Joaquim Gonçalves faz do mandato anterior é «claramente positivo». «Conseguimos atingir todos os objectivos a que nos propusemos, inaugurámos o novo centro de dia e concluímos im-

portantes obras na rede viária, dos jardins e espaços verdes», resumiu o autarca depois da cerimónia de tomada de posse.

Durante a sessão de dia 28 de Outubro realizou-se também a votação para os elementos da Assembleia de Freguesia, destacando-se Nuno da Silva, como presidente, Cristiana Marques e Beatriz Carvalho, como secretárias e ainda Domingos Sousa, Eduardo Soares, Raquel Azevedo, Manuel Rocha, David Ferreira e Luís Silva.

Mariana Albuquerque

Instalação da Junta e Assembleia de Freguesia

Albino Maia continua a comandar os destinos de Moreira \\ «Um trabalho de continuidade do mandato anterior», promete o presidente empossado.

Albino Maia foi novamente reconduzido na presidência da Junta de Freguesia de Moreira da Maia, no passado dia 11 de Outubro, com 51,6 por cento dos votos, contra 31,7 por cento do PS. Tal resultado, permitiu que a lista encabeçada por Albino Maia conseguisse ganhar mais um lugar na junta, que conta agora com 8 elementos, contra quatro do Partido Socialista e um do Bloco de Esquerda.

A tomada de posse realizou-se no passado dia 21 de Outubro. Albino Maia voltou a ocupar o lugar de presidente, Júlio Simões o de secretário

VN TELHA

e a tesouraria ficou a cargo de Joaquim Dias. À frente da mesa da Assembleia de Freguesia está António Freitas, secretariado por José Maia Marques e Maria Maia.

No mandato 2009-2013, o presidente reempossado pretende desenvolver «um trabalho de continuidade do mandato anterior». E a sua primeira acção é exactamente espelho disso. Uma semana depois da tomada de posse, efectuou-se uma reunião extraordinária da Assembleia de Freguesia de Moreira. Em cima da mesa esteve a modernização

informática das instalações da Junta de Freguesia. O projecto foi aprovado, obrigando assim a uma alteração no orçamento da freguesia, a fim de ser possível a transmissão dos fundos afectos ao novo projecto. "É uma boa acção, devido à importância que tem", considerou Albino Maia.

Do plano de trabalho para o quadriénio, Albino Maia salientou o «apoio às obras em curso, como é o caso das obras do Metro do Porto».

Sublinhou igualmente a necessidade de continuar a dar apoio social às famílias mais carenciadas da freguesia.

Nesse sentido, o presidente da Junta

de Freguesia de Moreira adiantou que «já está a ser preparada uma venda de Natal para ajudar os moreirenses que mais precisam, assim como um apelo à população para ajudar os mais carenciados, em acções que vão decorrer em frente ao edifício da Junta de Freguesia".

Outras prioridades incluem o início dos trabalhos para o novo Centro Paroquial da freguesia. Albino Maia revelou que «já começou a desenvolver as negociações com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de Moreira da Maia». Prevista está também a expansão do Aeroporto Francisco Sá

Carneiro, em Pedras Rubras. Nesse sentido, Albino Maia disse que «está a ser preparada uma movimentação» para minimizar os efeitos de «algo que vai prejudicar muito a freguesia de Moreira». A segurança também não ficou esquecida. O edil de Moreira revelou que «continua a ser negociado com o poder central a possibilidade da implantação de uma força policial na freguesia, uma aspiração muito antiga dos moreirenses e uma das maiores preocupações da freguesia».

Rita Santos

Instalação da Junta e Assembleia de Freguesia

Pinho Gonçalves reempossado em Vila Nova da Telha \\ Com apoios à Esquerda e à direita, o presidente reeleito promete «trabalho, dedicação e vontade de continuar a servir Vila Nova da Telha» Único candidato independente a uma junta de freguesia no concelho da Maia, Pinho Gonçalves ganhou a freguesia com maioria absoluta, numa candidatura que contou com apoios da Esquerda à Direita. Junta e assembleia de freguesia tomaram posse no passado dia 28 de Outubro.

Vila Nova da Telha reconduziu Pinho Gonçalves à presidência da junta de freguesia, nas últimas eleições autárquicas, a 11 de Outubro, com 62,4 por cento dos votos, contra 25,1 do Partido Socialista. Tal resultado permitiu a eleição de sete elementos do Grupo de Cidadãos Independentes por Vila Nova da Telha (IVNT) e dois do Partido Socialista.

Naquela que foi a primeira reunião da assembleia de freguesia, foi eleito o executivo da junta, com oito votos a favor e uma abstenção.

Pinho Gonçalves reassumiu a função de presidente, Joaquim Sousa ocupou o lugar de secretário e a tesouraria ficou a cargo de Rosa Maria Torres.

Já os membros da assembleia de freguesia foram eleitos por unanimidade, com nove votos a favor. À frente da mesa continua Márcia Passos, secretariada por Luís Castro e Sandra Barbosa.

No discurso de tomada de posse, a recém-eleita presidente mostrou-se consciente do significado da «enorme maioria» que colocou a lista independente na frente

da autarquia: «É, antes de mais, o reconhecimento do trabalho responsável e sério que temos vindo a desenvolver e constitui um desafio a mais e melhor trabalho».

Márcia Passos asseverou que a referida maioria «nunca será de prepotência», «saberá ouvir e respeitar a minoria representada nesta assembleia, assim como todos os vilanovenses cujo voto não encontrou representação elegível». E aditou: «Para esta maioria todos terão voz, todas as propostas, nomeadamente as da oposição, merecerão a nossa análise e atenção, exigindose contudo que sejam sérias e em prol do desenvolvimento desta freguesia».

Por seu turno, Pinho Gonçalves

traçou o caminho para o futuro, «prometendo trabalho, dedicação e vontade de continuar a servir Vila Nova da Telha». O presidente reempossado garantiu continuidade na reivindicação perante a câmara, «na defesa das necessidades da nossa freguesia», e persistência na execução «dos objectivos que sabemos serem possíveis».

Os mais desfavorecidos constituem uma prioridade para o presidente da junta vilanovense, «sendo necessário interligar serviços entre a câmara e a freguesia para canalizar ajudas aos que mais necessitam».

Pinho Gonçalves referiu, ainda, as obras que quer ver erguidas na freguesia, dedicadas às questões

sociais e infra-estruturas necessárias como um Centro de Dia, para o qual já existe terreno, um Infantário e o alargamento do cemitério. Para tal, o autarca ressaltou que continua a «contar com o apoio da Câmara da Maia» «Sei que mais importante que a obra feita é a obra que falta fazer.

Estão criadas as condições para dar continuidade ao ciclo que desenvolvimento dos últimos dois mandatos. Perante novos desafios, queremos sempre fazer mais e melhor, é por isso que vamos continuar a trabalhar todos os dias».

Rita Santos

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CARTÓRIO NOTARIAL

DE

MAIA

A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

maiahoje ANIVERSÁRIO

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Freguesias

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A celebração terminou com uma grandiosa noite de Fado

Flor de Pedrouços soprou noventa velas \\ As comemorações foram realizadas ao longo do mês de Outubro, com actividades para todo o tipo de público.

O mês de Outubro foi marcado por um ambiente de festa no número 3, da Rua dos Combatentes, em Pedrouços. O Grupo Dramático e Recreativo Flor de Pedrouços comemorou noventa anos de existência e, como tal, ninguém quis deixar que a data passasse em branco.

Foi com orgulho que José Manuel Matos, Presidente da Colectividade, falou ao Maia Hoje das celebrações.

CULTURA

«Tivemos casa cheia e sei que todos ficaram muito satisfeitos com aquilo que foi feito», confessou.

Sábados de Outubro marcaram celebrações O dia 10 de Outubro foi dedicado ao rock português, com a presença de uma banda. O sábado seguinte foi marcado por um momento mais solene, com a visita de entidades oficiosas da Câmara Municipal da Maia

(nomeadamente do Vice-Presidente António Silva Tiago), Junta de Freguesia de Pedrouços e algumas colectividades amigas.

O penúltimo sábado de Outubro foi dia de Revista à Portuguesa, pelo Grupo Cénico Sporting Clube da Cruz, que trouxe o espectáculo “Isto é que é Fado”. E foi com fado que se fecharam as comemorações daquela que é considerada uma das mais an-

tigas colectividades da Maia. «Foi uma grandiosa noite de fado, com fadistas já nossos conhecidos», afirmou José Manuel Matos.

Aposta na inovação Apesar das dificuldades que afectam o associativismo em Portugal, o Presidente da Flor de Pedrouços não baixa os braços. Para isso, José Matos quer apostar na inovação,

tendo já na sede alguns trabalhos em exposição para o público conhecer.

Para breve está também a ideia de organizar aos sábados à tarde sessões de fado vadio. «Apenas precisamos da confirmação dos músicos para avançar com o projecto», revelou o homem que acredita no futuro desta «colectividade velhinha».

Andreia Azevedo

Sessões realizaram-se a 6 e 7 de Novembro

Teatro para ler nas “Noites da Caverneira” \\ O desafio foi aceite por Joana Céu e Cristina Machado, que levaram à Quinta da Caverneira dois textos da sua autoria, “Dias Antes” e “Pas de

Trois”, respectivamente.

Ler teatro. Foi com esse objectivo que se realizou mais um ciclo “Noites da Caverneira / o Teatro & todas as Artes, nos dias 6 e 7 de Novembro, no Auditório da Quinta da Caverneira, em Águas Santas, Maia.

Em colaboração com a Câmara Municipal da Maia, a iniciativa surgiu em 2008 pela Companhia de Teatro Art’ Imagem e juntou nas duas últimas sessões cerca de 100 pessoas.

Joana Céu, médica, e Cristina Machado, técnica social, foram as protagonistas destas noites dedicadas às artes teatrais. «Elas têm grandes potencialidades e estas leituras conseguem mostrar um outro lado das jovens dramaturgas», revelou ao Maia Hoje, José Leitão, Director da Companhia de Teatro Art’ Imagem.

OPINIÃO

Mesmo não sendo profissionais, as jovens já estão muito ligadas à companhia e ao ciclo Noites da Caverneira. Há cerca de dez anos começaram a sua formação no Teatro Art’ Imagem. Desta formação até às Noites da Caverneira foi um pequeno passo. Continuam a ter uma vida além do teatro, mas a relação com a companhia perdura. «Continuam a colaborar com o Teatro e estão ligadas ao Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia», explicou o director da Companhia.

Textos interpretados por actores profissionais «Nem tudo começa com um beijo mas muita coisa acaba à velocidade de uma passa. Duas pes-

Comentário ao artigo “Assim vai a campanha”

Exmo. Sr. Rogério Gonçalves, Tendo lido as suas cultas e sábias análises políticas, que foram até alvo de interesse público ao serem publicadas no jornal “Maia Hoje”, compete-me analisar alguns cenários referidos por V. Exa., que, de resto, merecem o meu mais profundo repúdio pela forma grotesca, populista e ofensiva como o senhor escreve.

Em primeiro lugar, e no seu artigo da edição de 8 de Outubro, o senhor ataca com uma deselegância e violência o CDS-PP, na pessoa do seu presidente, insinuando que até hoje faltam explicações sobre o caso “Moderna”.

Ora, a meu ver, as explicações de que o senhor fala teriam que ser dadas a um Juiz e não ao povo, pois em democracia não compete ao povo julgar.

Em segundo lugar, o Dr. Portas nunca foi constituído arguido neste caso, relembro que todas as investigações que foram feitas resultaram na constituição de vários arguidos entre os quais nunca figurou o nome do Dr. Paulo Portas. Para terminar o ponto do seu artigo de 8 de Outubro, se quiser algumas lições sobre defesa da soberania nacional e sobre a utilidade de dois submarinos na Armada Portuguesa terei todo o prazer em explicarlhe para que servem. A si e a qualquer português que continue a querer ver a versão distorcida da realidade.

Em segundo lugar, e para terminar, pois acho que o meu tempo é mais útil em pensar noutras coisas, gostaria de lhe perguntar se o seu artigo do dia 23 de Outubro é mais um ataque ao CDS? Sinceramente Sr. Rogério Gonçalves… Será o CDS-PP o

verdadeiro inimigo do PSD? Será que aquele que vos deu de mão beijada o vosso melhor autarca na Maia é o alvo a abater? Ou será que o CDS-PP durante os 12 dias de campanha eleitoral autárquica incomodou muito?

Estaria V. Exa. preocupado com a candidatura do CDS-PP? Estaria o PSD preocupado pelo facto de, pela primeira vez em 20 anos, o CDS-PP ter demonstrado uma invulgar e pouco provável prova de vitalidade ao nível do concelho? Terá essa prova de vitalidade incomodado alguém, e esse alguém terá pedido a si para mandar alguns bitaites? Pois bem meu caro, informo que o CDS-PP Maia está cá para crescer por mérito próprio, está cá em nome da transparência da gestão autárquica, estará cá enquanto os maiatos o quiserem, e que estará novamente cá daqui a 4 anos, só que com mais força ainda e, com o objectivo claro de fazer mossa, de eleger mais autarcas, de começar a trabalhar em prol de uma Maia mais virada para os cidadãos e não para os interesses instalados.

Devo desde já avisar que, não irei responder a mais nenhum ataque da sua parte, quer seja à minha pessoa, quer seja ao CDS-PP deixando essa resposta para outros militantes ou membros da futura Comissão Política que achem por bem fazê-lo. Termino citando Galileu Galilei que nos dizia em determinada altura da sua vida “Nunca encontrei uma pessoa tão ignorante que não pudesse ter aprendido algo com a sua ignorância”.

Paulo José Vieira Militante CDS-PP

soas. A cidade. Um moderno mundo em que o que mais nos une também nos afasta. E a magia acontece…». «Ó avozinha, não fique doente hoje, amanhã é domingo e temos de ir à missa. Eu não queria que isto acontecesse, mas não consegui continuar a não querer. Desculpem, eu só quis sentir o fogo que arde sem se ver».

São alguns excertos dos textos “Dias Antes”, de Joana Céu, e “Pas de Trois”, da autoria de Cristina Machado. Amor, partilha ou entrega são sentimentos dominantes, nestes textos que, para José Leitão, «são contemporâneos». Como pano de fundo, uma equipa de actores profissionais interpreta estas palavras lidas com sentimento e com alma.

Ciclo dirigido ao público curioso Das artes do palco ao cinema, das artes plásticas à música e literatura. O ciclo “Noites da Caverneira” propõe-se promover encontros, tertúlias, leituras e performances entre pessoas ligadas às artes. José Leitão arrisca mesmo distribuir o público que os visita por duas categorias: «Aqueles que querem ver coisas que já conhecem, não querem experimentar novidades, e o público mais curioso, que questiona mais e é mais reflexivo». É na última categoria que o director artístico encontra lugar para o público das “Noites da Caverneira”.

Próximo ciclo A quarta edição das “Noites da Caverneira” já terminou. Mas em

Dezembro mais três noites irão chegar, com o espectáculo “Apalavrado 2”, nos dias 17, 18 e 19 de Dezembro. Trata-se de uma co-produção de Renata Portas e da Companhia de Teatro Tenda de Saias, dividida em quatro espectáculos, quatro “apalavrados”.

O caminho que o Teatro Art’ Imagem está a construir na Quinta da Caverneira ainda é considerado longo. Mas, para José Leitão, o local tem «todas as condições para ser um espaço cultural de qualidade».

Um espaço onde convergem várias artes com um mesmo objectivo: experimentar cultura.

Andreia Azevedo

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Freguesias

MOREIRA

maiahoje

Mais de 500 moreirenses aceitaram o convite

Grupo Regional de Moreira da Maia revive a tradição do magusto Porco assado na brasa, entrecosto, febra grelhada, arroz seco, bifanas, bolinhos de bacalhau, rissóis, chouriça assada, papas de sarrabulho, caldo verde, café da avó, bolos caseiros e, claro, as tradicionais castanhas assadas, acompanhadas pelo vinho verde da região foi a ementa da Noite de S. Martinho, promovida pelo Grupo Regional de Moreira, no passado sábado.

Um menu preparado com minúcia, com o intuito de manter vivos «os bons sabores e saberes tradicionais, que já estão um pouco esquecidos».

A iniciativa, apoiada pela Junta de Freguesia da Vila de Moreira, realizou-se graças à «prata da casa». Lucília Santos, directora do

AVIOSO

Grupo Regional, abriu as portas da sua casa de lavoura e os restantes componentes ofereceram uma «multa» e o seu trabalho para que a freguesia pudesse contar com «eventos desta índole, animados e que promovem a convivência, de que os moreirenses tanto precisam», referiu Lucília Santos.

Segundo a directora do Grupo Regional de Moreira, este tipo de iniciativas são igualmente importantes para «mostrar às pessoas que um grupo de folclore não organiza só os seus habituais festivais, mas também promove eventos que sejam apelativos aos jovens, com “ingredientes” adequados ao seu tempo, juntando as tradições de outros tempos». Aditou, ainda, que «é

necessário dizer aos jovens que o folclore e as tradições portuguesas fazem parte da sua própria vivência, para que esta faixa etária consiga dar continuidade ao trabalho que é secular».

A animação musical esteve a cargo do Agrupamento Contratempo, conjunto privativo do Casino da Póvoa de Varzim e de vários artistas da rádio e da televisão, como Fátima Caldeira. A noite não terminou sem que se cantasse o fado e sem que a música de baile incitasse os populares a um pé de dança.

O magusto superou as expectativas da organização em termos de aderência: «Temos cá mais de 500 pessoas», asseverou Lucília Santos.

«Não contávamos com tanta gente,

mas é muito bom, pois dá-nos mais ânimo para no próximo ano fazermos algo ainda maior», referiu.

A directora do Grupo Regional de Moreira sublinhou, ainda, que a noite de S. Martinho foi, também, «uma forma de recolher fundos

para o Grupo Regional de Moreira, porque precisamos de verbas para podermos corresponder às despesas realizadas durante um ano de folclore».

Rita Santos

250 crianças comemoraram o dia de S. Martinho na Quinta da Gruta

Mau tempo não perturbou a «festa da castanha» \\ Durante algumas horas, as crianças que se deslocaram ao Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta foram cientistas em ponto pequeno.

«Foi uma manhã em cheio» para as duzentas e cinquenta crianças que, no passado dia 11 de Novembro, se deslocaram à Quinta da Gruta para «a festa da castanha». A adrenalina dos insufláveis e os vários ateliês ligados ao ambiente animaram os mais novos, que não se deixaram

afectar pelas nuvens que ameaçaram o «Verão de S. Martinho».

De acordo com Marta Moreira, coordenadora da Quinta da Gruta, «foram momentos muito alegres».

«As crianças viram as castanhas a ser cozinhadas, provaram e até ajudaram a fazer os cones em papel, enfei-

tando-os depois com produtos naturais», enumerou.

Além da prova de castanhas, as crianças tiveram a oportunidade de participar em várias actividades educativas. «Tivemos um ateliê de laboratório para mini-cientistas com experiências adequadas a cada faixa

etária e onde as crianças puderam ver ao microscópio, por exemplo, o coração de uma pulga a bater», revelou Marta Moreira.

A coordenadora destacou ainda um ateliê de cozinha, durante o qual as crianças escreveram o seu nome numa base feita em farinha. Termi-

nado o convívio, Marta Moreira assegurou que é uma festa a repetir nos próximos anos. «Primeiro tínhamos pensado fazer a comemoração no Parque do Avioso, mas, por causa do tempo, decidimos fazê-la na Quinta da Gruta e o balanço é muito positivo.

Mariana Albuquerque

BARCA

Inclui actuação da Banda de Música União Velha Sanjoanense

Até domingo: Festividades ao Padroeiro S. Martinho \\ As comemorações foram realizadas ao longo do mês de Outubro, com actividades para todo o tipo de público.

As comemorações começaram no passado dia 11 de Novembro e terminam no próximo domingo com uma procissão.

As Festividades ao Padroeiro

CULTURA

S. Martinho regressaram à freguesia da Barca, na Maia. As comemorações começaram no passado dia 11 de Novembro, com uma missa de acção de graças a

S. Martinho.

Mas, o ponto alto das festas é no próximo domingo. O dia começa às 09h00 com uma salva de morteiros a assinalar o início dos

festejos e a entrada da Banda de Música União Velha Sanjoanense. Às 10h30 haverá uma missa solene em honra de S. Martinho. A tarde será marcada por

uma procissão, que culminará com um magusto e um concerto da Banda de Música.

Sessão decorreu a 7 de Novembro, na sede da Junta de Vermoim

Tertúlia Poética em Vermoim ao sabor das castanhas \\ A Junta de Freguesia de Vermoim e o Movimentum – Arte e Cultura realizaram mais uma sessão de poesia.

Foi a primeira Noite de Poesia de Vermoim, depois das eleições autárquicas. «Parabéns aos autarcas reconduzidos, fruto do bom trabalho que foi reconhecido, felicidades e muito bom trabalho para a nova equipa», disse um dos presentes. Apesar de uma noite fria, o amplo e confortável Salão estava com uma moldura humana muito boa.

Mário Jorge, tesoureiro da Junta de Freguesia de Vermoim, começou por dar as boas vindas em nome do Executivo e chamou para a mesa Olga Freire, Presidente da Assembleia de Freguesia da Junta de Freguesia de Vermoim. Também o Padre José Silva, pároco de Vermoim, esteve presente e foi convidado a integrar a mesa.

No âmbito da “Poesia na Net” foram declamados os poemas envia-

dos por Paula Raposo e João Diogo.

Directamente de Lisboa e recebido já depois de fechado o “expediente”, José Gomes declamou o poema de Victor Hugo Freitas, “Um lisboeta a remar contra a maré”, dedicado à amiga Maria Mamede.

Os momentos musicais da noite estiveram a cargo de duas alunas da Filarmonia de Vermoim, Rita Moreira e a professora de Inglês Marta Pires.

Segunda parte Na segunda parte da noite, de tema livre, Pedro (neto do poeta Jaime Gonçalves) apresentou-nos o projecto “Um dia pela vida”, uma Instituição em formação em Vermoim e que será mais uma arma para combater o flagelo do cancro. Jaime Gonçalves, responsável pela Instituição que terá sede em Vermoim, apresentou detalhadamente o projecto de que a Junta

de Freguesia será um parceiro ideal.

Antes do fecho da sessão, Mário Jorge agradeceu a presença de todos, nomeadamente de Olga Freire (estreante nestas lides da Poesia) e a do Padre José Silva. Este agradeceu as castanhas e o calor humano que encontra nestas Noites de Poesia de Vermoim.

José Gomes

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maiahoje

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Espectáculos

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maiahoje

“Invasão” dos Coliseus já começou.

João Pedro Pais esgotou sala do Coliseu do Porto PUB

Ao fim de 12 anos de carreira, João Pedro Pais conquistou o Coliseu, que se mostrou pequeno para a quantidade de fãs que não quiseram perder o espectáculo.

Ao fim de cerca de 500 concertos e mais de 200 mil discos vendidos, João Pedro Pais começou a sua primeira incursão pelos Coliseus com uma «marcante» passagem pelo Porto, no dia 6 de Novembro.

Durante uma hora e meia, o cantor levou ao rubro milhares de fãs, que não deixaram de acompanhar as letras dos grandes êxitos tocados durante o espectáculo. A interacção e a disponibilidade do público foram de tal modo intensas que o cantor chegou a agradecer, emocionado, todo o apoio que as pessoas lhe têm dado, numa carreira que soma já 12 anos.

Pedro Abrunhosa marcou presença na plateia do concerto, assim como Jorge Palma e Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, duas grandes referências de João Pedro Pais que não deixaram de actuar ao lado do cantor.

Ainda na Invicta, antes de seguir para o concerto no coliseu de Lisboa, João Pedro Pais teve tempo de relembrar uma velha expressão da sua autoria. «Porto, Porto, és tão nosso», declarou, em tom de agradecimento.

Jorge Costa e Mariana Albuquerque

maiahoje

O GINÁSTICA

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Desporto Aniversário

desporto

Pedrouços comemorou 80 anos no dia 8 de Novembro.

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Atletismo Maiata Fernanda Ribeiro atinge os mínimos para os europeus de 2010.

Novo plano estratégico foi apresentado no passado dia 28 de Outubro

«Levar um atleta aos Jogos Olímpicos continua a ser o nosso grande sonho» \\ Implementação de uma nova modalidade desportiva, alteração da imagem institucional, criação de uma newsletter mensal e construção de um site. São algumas das estratégias adoptadas pelo Ginásio Clube da Maia para os próximos quatro anos.

«Levar um atleta nosso aos Jogos Olímpicos». Há muito que este tem sido o grande sonho dos profissionais que todos os dias fazem com que o Ginásio Clube da Maia, criado há nove anos, prime por ser a grande escola de ginastas do país. Com mais de 100 atletas e participações em mais de 200 competições distritais, nacionais e internacionais, o Clube apresentou, no passado dia 28 de Outubro, o novo projecto estratégico para o período 2009-2012.

Desenvolver a ginástica de competição na cidade da Maia com vista a levar ao topo do alto rendimento desportivo o nome do clube e da cidade continua a ser o grande objectivo para os próximos tempos. Mas novos desafios foram agarrados para estes quatro anos.

Nova imagem institucional Se em desportos de alta competição há sempre uma meta a ser atingida, no Ginásio Clube da Maia a meta pode ser cortada quando alguém chegar ao patamar mais alto, os Jogos Olímpicos. Tudo começa pelo próprio emblema do ginásio, que consiste numa sobreposição invertida do símbolo dos Jogos Olímpicos. Apesar do logo ter sofrido algumas alterações, a imagem de fundo continua. Os cinco anéis entrelaçados no centro, símbolo dos cinco continentes do mundo, continuam a levar bem alto o objectivo do Ginásio Clube da Maia: «Levar alguém aos Jogos Olímpicos continua a ser o nosso grande sonho», revelou Miguel Soro, Vice-Presidente do Clube.

Na cerimónia de divulgação do novo plano estratégico do Ginásio, foi também apresentado o novo vestuário desportivo. Entre tons de azul e vermelho, quatro atletas do clube desfilaram e mostraram aos presentes o novo equipamento. «É importante para nós que os nossos atletas estejam bem equipados

para poderem representar condignamente o nosso clube», afiançou o vice-presidente. É com esta nova imagem que o Clube será representado já amanhã na Hungria, através de quatro atletas da ginástica artística feminina.

Nova modalidade desportiva Ao longo de nove anos, medalhas e troféus trouxeram reconhecimento ao trabalho que arduamente é desenvolvido no Complexo Municipal de Ginástica da Maia. As pequenas conquistas que lentamente foram conseguidas suscitaram novos desafios. Um deles consiste em introduzir uma nova modalidade: os trampolins. Recentemente, o desafio foi tornado realidade, o que obrigou à integração de mais dois treinadores.

O próximo passo será juntar às quatro modalidades já praticadas, uma outra que também tem sido procurada pela população maiata: a ginástica rítmica. O único entrave coloca-se ao nível da falta de espaço. «Mas se tivermos um espaço, seria fácil implementar a ginástica rítmica. Sabemos que na Maia há meninas interessadas, se tivéssemos possibilidades, temos professoras debaixo de olho e seria fácil implementar», esclareceu ao Maia Hoje Carlos Araújo, Presidente-Adjunto do Ginásio Clube da Maia.

Com a implementação da nova modalidade, há esperanças no aumento do número de alunos e associados. «Terminamos 2008 com 111 ginastas. Sabemos que com a nova modalidade vamos aumentar o número de alunos. Mas temos que fazer tudo passo a passo e não precipitadamente», afirmou Miguel Soro.

Outras apostas É com o objectivo de estarem cada vez mais próximos dos associados e do público que o Clube adoptou uma nova estratégia de co-

municação. Sabendo que a Internet já se afirmou como o meio de comunicação por excelência, foi criado um site onde os visitantes podem encontrar várias informações sobre o clube, atletas e equipa técnica.

Paralelamente, foi também distribuída a primeira Newsletter da história do Clube. No primeiro mês, a Newsletter foi impressa e distribuída manualmente, mas o objectivo é que esteja disponível apenas na Internet. «É com enorme alegria que damos início a este projecto de aproximação à comunidade que completa o Ginásio Clube da Maia, enquanto espaço de convívio, de partilha de ideias, e sobretudo de

prática séria de ginástica», revelou Pedro Barbosa, Presidente do Clube.

José Pedrosa aconselhou atletas José Pedrosa esteve presente na apresentação, no papel de representante da Câmara Municipal da Maia, enquanto Director do Departamento de Desporto, mas sobretudo, como primeiro Presidente do Ginásio Clube da Maia. Não deixou de felicitar o clube, mas as suas palavras foram dirigidas essencialmente para os jovens atletas. «No desporto, a competição existe.

Vocês, enquanto atletas, têm de o fazer. Vão ter de sofrer para chega-

rem onde querem porque, hoje em dia, para serem atletas de alta competição em Portugal têm de ser muito bons», lançou José Pedrosa.

Num país que participa em Campeonatos da Europa e do Mundo, José Pedrosa salienta a importância de um Ministério do Desporto. «Não entendo por que é que ainda não foi criado. Não me cabe na cabeça», reforçou.

Para os próximos quatro anos, esperam-se mais vitórias, mais crescimento, mais apoios, mas sobretudo, mais atletas que continuem a orgulhar a Ginástica em Portugal.

Andreia Azevedo

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Desporto

ANIVERSÁRIO

maiahoje

Sessão solene juntou individualidades, sócios e amigos

Pedrouços Atlético Clube comemorou 80 anos \\ Uma das metas que o clube definiu é ascender à segunda divisão nos próximos três anos.

O Pedrouços Atlético Clube comemorou, no passado dia 8 de Novembro, o seu 80.º Aniversário, com uma sessão solene que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o presidente da assembleia Municipal, Luciano Gomes, o vereador do pelouro do Desporto, Hernâni Ribeiro, o presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Joaquim Araújo e um representante da Associação de Futebol do Porto.

Em declarações ao Maia Hoje, o presidente do clube, Carlos Caseira, contou que a sessão solene não fugiu ao que estava previsto. A comemoração coincidiu com a realização de dois jogos, mas, ainda assim, foram cerca de 90 as pessoas que se associaram aos festejos, muitas das quais pertencentes às colectividades de Pedrouços e Águas Santas.

Carlos Caseira confessou ainda ao Maia Hoje que o ponto mais alto do Pedrouços Atlético Clube nestes 80 anos foi a subida à segunda divisão, sendo o aspecto menos positivo a descida aos regionais e os graves problemas financeiros que o clube enfrentou há cerca de

NOVIDADE

quatro anos.

O maior desafio que o clube enfrenta agora é, de acordo com o presidente, a manutenção na terceira divisão nacional e a luta pela subida à segunda divisão, nos próximos três anos.

Para Carlos Caseira, um dos momentos mais importantes para o clube foi a promessa feita por Bragança Fernandes de que, em Janeiro, «iria estar inserido no plano de actividades da Câmara Municipal da Maia o sintético para o campo de jogos das camadas jovens». O presidente do Clube acredita que, com o novo campo, vai ser possível aumentar a quantidade e a qualidade de atletas nas equipas de formação.

Em tom de balanço, o presidente do Pedrouços Atlético Clube afirmou que as principais metas alcançadas foram, para além da subida de divisão aos campeonatos nacionais e da liderança da divisão de honra da Associação de Futebol do Porto, a estabilidade financeira que o clube conseguiu conquistar.

Mariana Albuquerque

Clube maiato conta já com cerca de 30 duplas que jogam com regularidade

Padel começa a ganhar terreno no Norte \\ Depois do Algarve, Lisboa e Madeira, o novo desporto, que quase se confunde com o tradicional ténis, implementou-se no Norte do país, com a criação do Maia Parque Padel Club.

Por terras espanholas é já considerado o terceiro maior desporto.

Em território nacional, o padel, similar ao ténis e ao squash, é um desporto em crescimento, mas ainda pouco conhecido. O Parque Health Club quis contrariar esta tendência, tendo criado o Maia Parque Padel Club no início de 2009, o único clube de padel existente no Norte do país, liderado por Jaime Rocha (ex-seleccionador nacional de rugby) e Pedro Cordeiro (antigo campeão e actual seleccionador nacional de ténis).

Jogado em duplas, com raquetes, quadra e bolas semelhantes às do ténis, o desporto já está fortemente implementado no Algarve, Madeira e em Lisboa. Foi a crescente procura por parte do público nortenho que levou à necessidade de tirar do papel a ideia de construir um clube de padel no norte. «Exis-

FUTSAL

tem poucos em Portugal e sentimos que havia uma grande procura no Porto, um local onde o desporto está a crescer muito», explicou João Plantier, coordenador do Maia Parque Padel Club.

Aberto a todas as idades e ambos os sexos, o clube conta já com cerca de 20 a 30 duplas que jogam com regularidade. Entre os jogadores habituais, destacam-se a ex-tricampeã nacional de ténis, Ana Catarina Nogueira, o seleccionador nacional de ténis e também dono do clube, Pedro Cordeiro, e outras figuras portuenses, como o advogado Paulo Samagaio e o Presidente da Sonae, Paulo Azevedo.

Desporto mais fácil que o ténis «Portugal tem muita tradição no ténis, mas o que sinto é que o público de antigamente do ténis, é agora o público do padel», confi-

denciou João Plantier. Aqueles que em criança praticavam ténis, agora querem regressar à modalidade, optando pelo padel.

Ao contrário do ténis que exige mais dedicação e esforço, o padel é um desporto de rápida aprendizagem. Esse é, para o coordenador do clube, um dos factores que leva o público a aderir em massa. Em termos físicos e técnicos, o padel também não levanta grandes exigências. «No ténis temos que tentar várias vezes para começar a tirar partido do jogo. Aqui não. É impossível não acertar na bola a primeira vez que se joga», assegurou João Plantier.

Não é preciso preparação física.

Não é agressivo fisicamente. É jogado em relva sintética, o que favorece as articulações. Pode ser jogado por homens, mulheres e crianças. Todos estes factores

fazem com que o padel comece a ser considerado um “desporto familiar”.

Aposta na formação Actualmente, cerca de oito pessoas têm aulas habitualmente. Apesar de não terem uma escola propriamente dita, a ideia não é desvalorizada. «É uma área que queremos promover nos próximos tempos», revelou João Plantier.

Circuito Maia Parque Padel Club Ao longo de 2009 já foram organizados torneios internos, destacando-se o circuito Maia Parque Padel Club, que terminou no fim-desemana passado. De âmbito essencialmente local, nem o mau tempo impediu os participantes de entrarem na competição.

Do local, a organização quer estender a iniciativa a um âmbito na-

cional e até mesmo internacional.

«Está já previsto para 2010 um convénio com a Federação Galega de Padel, que permitirá a organização de torneios entre Portugal e a Galiza e a formação de monitores de padel», adiantou o coordenador.

Cedo para falar em sucesso Apesar dos resultados da iniciativa serem superior aos expectáveis, João Plantier não quer falar em sucesso. «É uma palavra muito forte e é cedo para falar disso», salientou. Mas, a verdade é que «a cada actividade estou convencido de que este desporto se vai desenvolver muito na Maia e que dentro de um ano podemos duplicar o número dos jogadores», advogou o coordenador.

Andreia Azevedo

Morais marcou três golos para os Restauradores

Vitória sofrida para os Restauradores \\ A equipa de Águas Santas continua a mostrar algumas debilidades na defesa, mas isso não foi obstáculo à vitória.

Por mérito do adversário ou responsabilidade da equipa da casa, os Restauradores do Brás Oleiro venceram o Vilar Futsal por 4-3. Morais, que marcou três golos e Zé Costa (Restauradores), Felgueiras, Gonçalves e

Guedes (Vilar Futsal) foram os responsáveis pela dinâmica do marcador.

A equipa de Águas Santas, coordenada por Valério, teve de contornar a eficaz e rigorosa defesa dos visitantes. Ao longo do

jogo, o Vilar Futsal, treinado por Manuel Lima, mostrou um trabalho de equipa muito organizado e coeso.

A defesa continua a ser o ponto mais fraco dos Restauradores, que criaram vários espa-

ços vazios, sobretudo na zona frontal. Apesar das dificuldades para alcançar a tão suada vitória, o resultado final foi considerado justo e merecido.

Entretanto, os Restauradores deslocaram-se na passada sexta-

feira, dia 6 de Outubro, ao Pavilhão de Jovim, para defrontar o Gondomar Futsal, tendo somado mais uma vitória (1-3).

Andreia Azevedo

maiahoje ATLETISMO

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Desporto

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Idade começa a ser factor decisivo para Fernanda Ribeiro

Fernanda Ribeiro e Chaíça nos Europeus de 2010 \\ O objectivo de Fernanda Ribeiro não era alcançar os mínimos, mas chegar ao final da maratona. Já Alberto Chaíça vê o apuramento como um reconhecimento pela sua dedicação.

Aos 40 anos e depois de ter sido forçada a desistir na Maratona de Berlim, Fernanda Ribeiro conquistou os mínimos na maratona do Porto para os Europeus de 2010 em Barcelona, surpreendendo com o tempo 2h31m11s, o que lhe valeu o quarto lugar. A mesma meta atingiu Alberto Chaíça que terminou os 42 195 metros em lágrimas, depois de ter ficado em segundo lugar, com 2h13m18s.

Chaíça encara o resultado como um reconhecimento pelo trabalho que fez e uma prova para as pessoas que não acreditavam nele «Este apuramento para os europeus constitui uma bofetada de luva branca minha e do meu técnico», sublinhou.

A atleta maiata começou a prova com calma, mas a partir dos 37 km começou a surgir algum cansaço, deixando escapar as duas africanas que até ali a tinham acompanhado.

A campeã olímpica dos 10 000 metros em Atlanta 1996 ficou surpreendida com o resultado, mas acabou por desvalorizar a possível ida a Barcelona. «Não estou nada preocupada com campeonatos da Europa ou do Mundo. Daqui até lá vou ver, decidirei Barcelona com o meu treinador. O objectivo era mesmo terminar a maratona. Claro que vou pensar mas não é prioridade para mim», afirmou a atleta. Apesar da incerteza, Fernanda Ribeiro sente o reconhecimento por parte do seu público, mas tem consciência que a idade começa a ser um factor que não joga a seu favor. «Sinto o carinho das pessoas, mas na altura vou ter 41 anos. Faço o meu atletismo na boa», revelou a atleta maiata.

Andreia Azevedo

NATAÇÃO

ARQUIVO

A competição realizou-se no fim-de-semana de 7 e 8 de Novembro

CNMaia levou sete nadadores a Torneio de Preparação \\ Quarto e sétimo lugar foram as classificações obtidas pelos nadadores do Clube de Natação da Maia nas provas de estafetas do Torneio de Preparação 1 de Cadetes.

A Piscina Municipal de Felgueiras recebeu, no fim-de-semana de 7 e 8 de Novembro, o Torneio de Preparação destinado aos nadadores mais jovens, que integram os escalões de Cadetes A/B. Organizada

pela Associação de Natação do Norte de Portugal, a competição estendeu-se a um total de 276 nadadores de 15 clubes.

A representar o Clube de Natação da Maia estiveram sete atletas:

Duarte Bandeira, Filipe Silva e Nuno Pereira, dos Cadetes A e Daniel Cruz, Pedro Pereira, Tomás Barreira e Tomás Rodrigues, dos Cadetes B. A prova desenhou-se em sessões de estafetas de 50 metros.

De acordo com um comunicado emitido pelo CNMaia, «todos os nadadores se esforçaram por obter boas prestações, destacando-se a classificação de quarto lugar, obtida na prova de 4x50 metros costas

e de sétimo lugar na prova dos 4x50 metros mariposa», estabelecendose, assim, um novo recorde para o clube.

Mariana Albuquerque

VOLEIBOL A equipa da casa impôs-se nos três sets

Castêlo da Maia venceu Académico de Espinho \\ A equipa visitante não mostrou grandes obstáculos à vitória da equipa de Alexandre Afonso.

Foi sem grandes obstáculos que o Castêlo da Maia venceu, no passado sábado, a Associação Académica de Espinho, num jogo da 7ª jornada da Divisão A1 de voleibol. A equipa da casa impôs-se em três sets à AA Espinho, somando a quarta vitória da época. A equipa maiata venceu, assim, por 3-0, com

os parciais de 25-19; 25-15 e 25-21.

O destaque inicial foi para Ricardo Lima, cujo rendimento, contudo, foi diminuindo ao longo do jogo. Também Pedro Azenha e João Simões brilharam nesta partida, assim como Filipe Cruz, que esteve irrepreensível na recepção de bola.

«A equipa fez um jogo muito

consistente», afirmou Alexandre Afonso, técnico do Castelo da Maia.

Contudo, o treinador apontou algumas falhas que espera melhorar ao longo da época. «O primeiro toque foi uma das principais falhas e trabalhámos para o melhorar. Esperamos evoluir ainda mais no futuro», realçou Alexandre Afonso.

Do lado do adversário, o treinador do Académico de Espinho, Nuno Soares, assumiu a derrota, não conseguindo, no entanto, justificar, a fraca exibição da sua equipa. «Não consigo encontrar uma razão específica para a nossa exibição menos conseguida. O acumular de resultados negativos pode estar a retirar-

nos um pouco a confiança. Necessitamos de uma vitória no próximo jogo para recuperar o ânimo», afirmou. De recordar que o Académico de Espinho somou a quinta derrota, depois de ter começado a época com o pé direito, com duas vitórias consecutivas.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 13 de novembro 2009

Desporto

fu te bol / fu t sal na maia

CAMPEONATOS DISTRITAIS

Ardacm - A-ver-o-mar Ases Leça - Vermoim

FUTEBOL 11 DIVISÃO HONRA Lixa - 0 Pedras Rubras-1 Arcozelo- 1 Nogueirense- 2 CLASSIFICAÇÃO 1º Pedras Rubras 9 Jogos - 20 pontos 11º Nogueirense 9 Jogos - 12 pontos 18º Canidelo 9 Jogos - 5 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Nogueirense - Valonguense Pedras Rubras - Arcozelo 1ª DIVISÃO SÉRIE 1 Castelo Maia - 1 Perosinho- 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Salgueiros 08 - 10 Jogos - 20 pontos 5º Castelo Maia 10 Jogos - 16 pontos 17º Guilhabreu 9 Jogos 1 ponto 18º Vilanovense eliminado PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) S.Felix – Castelo Maia 1ª DIVISÃO SÉRIE 2 Folgosa- 4 Alfenense -0 CLASSIFICAÇÃO 1º Baião 10 Jogos - 25 pontos 8º Folgosa 10 Jogos - 15 pontos 18ºSobrado 10 Jogos 4 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Baião – Folgosa 2º DIVISÃO SÉRIE 1 Águas Santas - 0 V.Pinheiro - 0 S.Romão - 0 Maia Lidador - 4 Lusitanos - 0 Milheirós - 0 Foz 0 Gondim 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Maia Lidador 7 Jogos 18 pontos 2º Milheirós 7 Jogos 16 pontos 7º Gondim 5 Jogos 11 pontos 11ºÁguas Santas 6 Jogos 4 pontos 16ºS.Romão 6 Jogos 2 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Milheirós - S.Romão Gondim - Águas Santas FOLGA: Maia Lidador AMADORES HONRA SÉRIE 1 Moc. S.Gemil - 4 Passarinhos da Ribeira - 1 Juv. Pedrouços - 2 Fonte da Moura - 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Moc. S. Gemil 5 Jogos 12 pontos 8º Juv. Pedrouços 5 Jogos 5 pontos 12ºAldeia Nova 5 Jogos 2 pontos PRÓXIMA JORNADA (14 Novembro) Estrela Guifões – Juv. Pedrouços Fonte da Moura – Moc. S.Gemil FUTSAL FEMININO 1ªDIVISÃO Corim - 1 Mindelo - 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Rest. Avintenses – 7 Jogos - 21 pontos 4º Corim 7 Jogos - 11 pontos 13º Rebordões 6 Jogos - 1 ponto PRÓXIMA JORNADA (14 Novembro) Alto Avilhó - Corim MASCULINO DIVISÃO HONRA Esc. Gondomar - Ac.S.Gemil - adiado Grijó – 10 Coopermaia- 5 Cafetaria Ouro - 11 Arsenal Parada- 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Cohaemato 6 Jogos - 18 pontos 6º Arsenal Parada - 6 Jogos - 9 pontos 11ºAc.S.Gemil 3 Jogos - 6 pontos 12ºCoopermaia 6 Jogos - 6 pontos 16ºEsc.Gondomar 5 Jogos - 3 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Coopermaia – Cafetaria Ouro Ac. S. Gemil - Desp. Ordem Arsenal Parada - Santana 1ªDIVISÃO SÉRIE 1 Vermoim- 5 São Sebastião– 1 Miragaia - 5 Ardacm – 2 CLASSIFICAÇAO 1º Vermoim 6 Jogos - 16 pontos 11º Ardacm 6 Jogos - 7 pontos 16ºPolenenses 6 Jogos 1 ponto PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro)

1ªDIVISÃO SÉRIE 2 Aguias Areosa – 1 Juv. Águas Santas– 5 S. Pedro Fins - 4 D.Boavista – 4 CLASSIFICAÇÃO 1º Sobrado 6 Jogos - 16 pontos 4º Juv.Águas Santas - 6 Jogos - 10 pontos 15ºS.Pedro Fins 6 jogos - 2 pontos 16º Aliviada 6 jogos - 1 ponto PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Vilar Futsal - S.Pedro Fins Juv.Águas Santas - Santiago

maiahoje

FUTSAL Foi a primeira conquista da equipa numa competição da Liga Maiata

Leais e Videirinhos de Pedrouços vencem Supertaça \\ Embora as estatísticas favorecessem o Académico de Sangemil, foi a equipa de Pedrouços que ficou à frente do marcador.

2ªDIVISÃO SÉRIE 1 Avioso S. Pedro - 3 Agua Viva - 4 CLASSIFICAÇAO 1º Cave 94 6 Jogos - 15 pontos 14ºAvioso S.Pedro - 6 Jogos - 4 pontos 16ºLuso Académico - 6 Jogos - 4 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Luso Académico - Avioso S.Pedro 2ªDIVISÃO SÉRIE 2 Lusitana Pedrouços – 2 Silva Escura – 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Dinamo 80 6 Jogos - 16 pontos 6º Lusit. Pedrouços - 6 Jogos - 12 pontos 8º Silva Escura 6 Jogos - 8 pontos 16ºBenfica S. Tirso - 6 Jogos - 1 ponto PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Silva Escura – Arc Alpendorada Bustelo – Lusitana Pedrouços 3ªDIVISÃO A.D. Penafiel - 3 Ardacm – 2 Ac. P. Rubras – 1 Vale Ave – 4 CLASSIFICAÇÃO 1º Areal 6 Jogos - 15 pontos 14º Ardacm 6 Jogos - 5 pontos 15ºAc. P. Rubras - 6 Jogos - 4 pontos 19ºEst. V.o Gama - 6 Jogos - 1 ponto PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) Ac. P. Rubras – Ardacm

No passado dia 7 de Novembro disputou-se no Pavilhão Municipal de Nogueira a Supertaça entre o CAMPEONATOS NACIONAIS Clube Académico de Sangemil, (vencedor da Liga de Futsal e da Taça da FUTEBOL 11 Liga) e o Leais e Videirinhos de Pedrouços (finalista vencido da Taça 3ªDIVISÃO SENIORES da Liga). Apesar das condições Serie B Pedrouços- 2 Serzedelo- 4 serem mais favoráveis ao Sangemil, CLASSIFICAÇÃO foi a equipa de Pedrouços que agar1º Vila Meã 7 Jogos - 15 pontos rou a Supertaça, vencendo por 3 a 2.

12ºPedrouços 7 Jogos - 2 pontos «Foi o primeiro jogo do campeoPRÓXIMA JORNADA (25 Outubro) nato com o principal candidato ao tíRebordosa – Pedrouços tulo. Jogamos três vezes com eles o ano passado, e perdemos sempre.

JUNIORES C (INICIADOS) F C Maia - 2 Salgueiros- 1 CLASSIFICAÇÃO 1º F. C.Porto 9 Jogos - 27 pontos 10º F.C. Maia 9 Jogos - 7 pontos 12º Abambres9 Jogos - 0 pontos PRÓXIMA JORNADA (15 Novembro) F C Maia - Abambres FEMININO PROMOÇÃO ( ex. 2a. divisão ) SERIE B Régua- 0 Maia Lidador- 6 CLASSIFICAÇÃO 1º Cete 2 jogos - 4 pontos 3º Maia Lidador 1 jogo - 3 pontos 5º Salgueiros 08 2 jogos - 0 pontos PRÓXIMA JORNADA ( 15 Novembro) Maia Lidador- Cete

Termos vencido uma equipa que sempre ficou à nossa frente é muito importante», revelou ao Maia Hoje Jorge Antunes, treinador da equipa de Pedrouços.

O técnico dividiu a partida em dois momentos cruciais. Um deles aconteceu com o terceiro golo que acabou por dar a vitória à sua equipa. O segundo foi protagonizado por um jogador da equipa adversária, André Xavier, numa situação flagrante de golo. «Foi um momento de fairplay em que o atleta passou a bola à nossa equipa por

causa de um erro de arbitragem», lembrou Jorge Antunes.

Foi a primeira conquista do Leais e Videirinhos de Pedrouços numa competição da Liga da Maia. Com uma equipa parcialmente renovada, o técnico falou com orgulho da passagem de seis jogadores para equipas de futebol federado.

No final da partida, Eduardo Cruz, da equipa vencedora, foi considerado pelos treinadores e pela mesa o jogador mais valioso do jogo (MVP).

Andreia Azevedo

KARATÉ Vítor Silva, Inês Rodrigues e Gonçalo Pinto integram a comitiva portuguesa

Atletas representam a Maia em território marroquino \\ A boa prestação no Campeonato Europeu em Paris deu-lhes o passaporte para a competição mundial em Rabat.

O 6º Campeonato do Mundo de Cadetes, Juniores e Sub-21 já começou e o Clube de Karaté da Maia tamFUTSAL bém voou para Rabat, em Marrocos.

3ªDIVISÃO SÉRIE A Da comitiva portuguesa fazem parte Bragança - 0 Monte Pedras - 3 três atletas maiatos (Vítor Silva em Amanhã Criança - 3 Gualtar - 4 combate -78Kg nos Sub-21, Gonçalo CLASSIFICAÇÃO Pinto em -68Kg no escalão Júnior e 1º Chaves Futsal 5 Jogos - 13 pontos Inês Rodrigues em +58Kg) que mos7º Monte Pedras 5 Jogos - 10 pontos traram no último Campeonato Euro13ºAmanhã Criança - 5 Jogos - 2 pontos 14ºBragança 5 Jogos - 0 pontos peu em Paris estarem entre os melhores internacionais da modaliPRÓXIMA JORNADA (21 Novembro) dade.

Monte Pedras - Mondim Basto Os treze atletas que compõem a Barranha- Amanhã da Criança Selecção Nacional vão à procura das medalhas mundiais, um resultado apenas conseguido por Nuno Moreira, agora treinador do CKMaia.

«Não fiquei surpreendido porque acompanho o trabalho deles e sei que merecem», confessou Nuno Moreira.

Mas é com pena que o treinador não conseguiu viajar com os seus atletas para Marrocos e comungar deste misto de alegria e nervosismo.

O talento e o esforço dos atletas são ingredientes fundamentais numa prova desta envergadura. Mas, Nuno Moreira, como conhecedor de causa, fala num outro factor influenciável: sorte. «É preciso estar em dia sim, o pequeno-almoço pode não ter caído bem. A experiência, por vezes, resolve, mas não é tudo. Se o atleta não tiver sorte no sorteio, não ajuda muito», esclareceu o profissional.

Confiança nos jovens maiatos Determinação, agilidade e garra.

As palavras ganham forma quando se fala de Gonçalo, Vítor e Inês. Três atletas que sempre mostraram estarem aptos para lutarem pelas medalhas mundiais. Por terras maiatas ficou a confiança e esperança num bom resultado. «Sei que é difícil fazerem um brilharete. Eles treinaram para trazerem medalhas, mas sobretudo para fazerem uma boa prestação», afiançou Nuno Moreira. Mesmo não fazendo um “brilharete”, a presença em Marrocos já enriqueceu o currículo dos karatecas em quem a Maia tem os olhos postos.

Andreia Azevedo

maiahoje JARDILAND

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Comércio Indústria e Serviços

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Acção de solidariedade do centro de jardinagem estende-se a duas instituições da Maia, duas de Gaia e uma do Porto

Jardiland vai remodelar os jardins da Causa da Criança e Amanhã da Criança \\ Partilhar a «paixão pela jardinagem e pelos animais» com os mais novos é o objectivo da superfície comercial, que comemora agora cinco anos de existência. É com uma acção de solidariedade que a Jardiland, centro de jardinagem, animais e decoração, localizado na Maia, vai assinalar o quinto aniversário da superfície comercial. Sob o mote «cinco anos, cinco instituições, cinco jardins», a Jardiland vai reformular os jardins de cinco instituições de apoio a crianças carenciadas da Área Metropolitana do Porto: a Causa da Criança e o Amanhã da Criança, situadas na Maia, o Novo Futuro e a Aldeia de Crianças SOS, de Vila Nova de Gaia e ainda a Obra de Frei Gil, no Porto.

A primeira fase da acção de solidariedade concretizou-se no

AMBIENTE

passado dia 27 de Outubro, com a visita das actrizes Cláudia Vieira e Rita Pereira às instalações do centro de jardinagem, onde, rodeadas de crianças, decoraram duas árvores de Natal, posteriormente oferecidas às associações. Além do entusiasmo estampado nos rostos, os mais novos saíram da Jardiland com as mochilas repletas de materiais escolares.

«Quisemos levar a nossa paixão pela jardinagem e pelos animais até às crianças e jovens de algumas instituições do grande Porto», declarou a directora da Jardiland, Irene Barros, ao Maia Hoje. Contudo, para a responsá-

vel do centro de jardinagem, antecipar o Natal através da oferta de uma árvore decorada a cada instituição, não foi suficiente para a comemoração do quinto aniversário da superfície comercial. «A Jardiland queria ir mais além, queria oferecer algo que perdurasse e que se reflectisse no dia-a-dia das instituições», explicou Irene Barros, acrescentando que surgiu, então, a ideia de se remodelarem por completo os jardins das associações, «dotando-os de espaços verdes, repletos de alegria».

A observar de perto o entusiasmo das crianças esteve Álvaro Azevedo, responsável pela

instituição Causa da Criança. «É mais um modo de ajudar a divulgar a nossa instituição junto dos meios de comunicação social», constatou, assegurando que, com a aproximação do Natal, há sempre mais iniciativas destinadas a ajudar as crianças carenciadas. «Os fins de ano são sempre mais propícios a estas iniciativas, mas nós, felizmente, temos contactos e as pessoas aproximamse bastante de nós», assegurou Álvaro Azevedo.

Rita Pereira e Cláudia Vieira foram as figuras públicas que se associaram à acção de solidariedade da Jardiland. «Eu gosto muito do Natal e estar aqui com

estas crianças é juntar o útil ao agradável», confessou Rita Pereira já depois de ter concluído a decoração da árvore.

Também Cláudia Vieira se assumiu uma adepta das causas sociais, defendendo que essa é uma das funções das figuras públicas.

«Acho que é precisamente nestas coisas que nós podemos usar o nosso papel de figuras públicas, de forma a chamar a atenção das pessoas para as nossas acções», rematou a actriz.

Mariana Albuquerque

CTS-Multiserv é uma empresa maiata que pertence ao grupo americano Harsco

Aposta em «solução ecológica» para a construção. \\ O Agregado Inerte Siderúrgico para a Construção é mais barato e mais resistente do que o agregado natural e foi recentemente utilizado no Estádio do Bessa.

Chama-se ASIC (Agregado Inerte Siderúrgico para a Construção) e surge como uma solução ecológica capaz de respeitar o «bolso dos contribuintes». A empresa CTS-Multiserv, especializada na prestação de serviços, reciclagem e comercialização desta substância, opera em estaleiros de siderurgia na Maia e no Seixal, pretendendo expandir a utilização deste produto que representa uma alternativa aos agregados naturais.

A ideia é, portanto, proteger o meio ambiente, evitando a exploração de pedreiras, através da substituição dos agregados naturais por agregados reciclados, sem perda da qualidade de construção. As grandes empresas de construção civil já utilizam o ASIC que foi recentemente usado no Estádio do Bessa, para a colocação de um relvado sintético de origem Italiana.

Em declarações ao Maia Hoje, Joa-

TECMAIA

quim Carvalho, da CTS-Multiserv, explicou que a actual política comunitária de gestão de resíduos se baseia numa hierarquia encabeçada pela «prevenção» dos resíduos, à qual se segue a «recuperação» e, por último a sua «eliminação», que compreende a incineração sem recuperação energética e a deposição em aterro.

«No contexto nacional actual, a prevenção da produção de um número significativo de diferentes tipos de resíduos não é ainda praticável», constatou Joaquim Carvalho. Assim, não sendo possível concretizar a ideia do topo da hierarquia da política comunitária de gestão de resíduos, a estratégia passa pela aposta na ideia que lhe sucede, a recuperação. Desta forma, é possível «reduzir as quantidades de resíduos a depositar em aterro, criar um novo e importante mercado nacional e preservar os materiais naturais».

«É o caso do ASIC», afirma Joaquim Carvalho, defendendo que o Agregado Inerte Siderúrgico para a Construção preenche todos os requisitos necessários ao desenvolvimento sustentável.

Um produto «mais resistente e de fácil aplicação» De acordo com Joaquim Carvalho, são várias as vantagens da utilização do ASIC. «Tem uma maior qualidade e resistência do que a pedra, uma boa capacidade drenante devido às suas faces angulares, é um produto mais económico face aos agregados naturais, adequado e recomendado sob o ponto de vista técnico e ambiental e é de fácil aplicação e um produto certificado», enumerou.

Com todas estas características o ASIC pode ser utilizado em arruamentos, vias de comunicação, bases, subbases de pavimentos, enchimento de valas, aterros, sistemas de drenagem,

parques de estacionamento, entre outros.

Estudos realizados por várias entidades, como a Universidade do Minho, o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), o CVR (Centro para a Valorização de Resíduos), a REFER e a Estradas de Portugal fundamentam os benefícios do Agregado Inerte Siderúrgico para a Construção.

Umas das ideias defendidas durante um seminário sobre Valorização de Resíduos em Obras Geotécnicas, realizado em Setembro deste ano, em Aveiro, foi a de que «os ASICs da Maia e do Seixal apresentam melhores propriedades mecânicas do que os materiais normalizados para as camadas de base». Joaquim Carvalho ressalva ainda outra das conclusões do seminário: «o ASIC revela-se insensível à água, condição muito importante e favorável, pois permite a aplicação sob

quaisquer condições meteorológicas».

«Poupar milhões de euros aos cofres do Estado» De acordo com Joaquim Carvalho, o ASIC é 75% mais barato do que os agregados naturais. Por isso, a utilização de agregados reciclados, para além de proteger o meio ambiente, evitando a exploração de pedreiras, permite poupar milhões de euros.

«Com a aplicação do ASIC nas Estradas e Auto-Estradas, o Estado pouparia milhões de euros», nota Joaquim Carvalho, fazendo ainda um alerta para a importância de uma maior aposta neste produto. «O Estado português deveria apoiar e incentivar este tipo de produtos reciclados», afirmou ao Maia Hoje.

Mariana Albuquerque

Crescente preocupação com a segurança dos alimentos motiva acções de formação

Fundação Biologic@ promove cursos de Agricultura Biológica \\ O primeiro curso, de Biofruticultura, realizou-se nos dias 31 de Outubro e 7 de Novembro.

Já se concretizou o primeiro curso promovido pela Fundação Biologic@ no TECMAIA (Parque de Ciência e Tecnologia da Maia).

Centrada na Biofruticultura e Fruticultura Biológica, esta acção de formação realizou-se nos dias 31 de Outubro e 7 de Novembro.

Agendados estão já os cursos de BioHorta – Criação de uma Horta biológica e ainda o curso de BioAromáticas – Plantas Aromáticas, condimentares e medicinais.

Seguem-se acções de formação sobre a produção de cogumelos em troncos e canteiros, Biofrutos

dos bosques e Biopesticidas.

Em comunicado em imprensa, a Fundação promotora explicou que os principais objectivos da iniciativa são «permitir aos cidadãos e aos proprietários agrícolas um conhecimento das técnicas de produção segundo o Modo de Pro-

dução Biológica, de modo a produzirem com qualidade, mas isentos de químicos; contribuir para a protecção do solo e dos lençóis freáticos pelas técnicas da Agricultura Biológica e pela não poluição; aumentar a biodiversidade e permitir que o cidadão possa pro-

duzir parte dos seus alimentos».

Todas as acções de formação previstas apresentam uma componente teórico-prática, sendo orientadas por técnicos qualificados, com formação superior nas áreas dos cursos.

Mariana Albuquerque

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

Comércio Indústria e Serviços

TRANSPORTES

maiahoje

Ryanair prevê transportar 70 mil passageiros por ano com nova rota Porto-Faro

Até 2012, a Ryanair quer ascender a principal companhia aérea nacional.

Transportar cerca de 70 mil passageiros por ano é a meta que a companhia aérea “low cost” Ryanair estima alcançar com a nova rota Porto-Faro, inaugurada no dia 26 de Outubro. Para assinalar a inauguração da nova liga-

PRÉMIO

ção, a companhia aérea vendeu cinco mil bilhetes por dez euros, para viajar entre o final de Novembro e o início de Dezembro.

Dois meses depois da instalação da sua primeira base portuguesa no aeroporto do Porto, a

Ryanair pretende «garantir que todos os portugueses possam deslocar-se de forma rápida e económica entre o Norte e o Sul do país».

A nova rota entre o aeroporto Francisco Sá Carneiro e o aero-

porto de Faro vai estar em funcionamento durante o Inverno com quatro ligações por semana, podendo a frequência ser reforçada durante o Verão.

A ligação Porto-Faro é a décima segunda da Ryanair a ope-

rar no aeroporto de Faro numa altura em que a companhia aérea pretende estabelecer-se, até ao fim de 2012, como «a principal companhia aérea em Portugal».

Mariana Albuquerque

A iniciativa foi criada pela revista “Mobiliário em Notícia”

Prémio Mobis: há nove anos o mobiliário tornou-se notícia A Alfândega do Porto foi o local escolhido para a entrega dos troféus do Prémio Mobis, que decorreu no passado dia 16 de Outubro. Cerca de 250 representantes do mobiliário nacional, estiveram presentes numa cerimónia presidida pelo Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro.

Há nove anos o mobiliário começou a ser notícia, pelos melhores motivos. Nasceu o Prémio Mobis, criado pela revista “Mobiliário em Notícia”, e celebrado, no passado dia 16 de Outubro, na Alfândega do Porto.

O que começou como um Prémio que distinguia pessoas, marcas e empresas na área da decoração e do lar, rapidamente se expandiu para outros domínios. O Prémio Mobis passa agora a galardoar, não só as marcas de mobiliário doméstico, como marcas de escritório, artigos de iluminação, têxteis lar, tintas de interiores, tecidos de decoração, entre outros. Tudo o que, para Mário Costa, da revista “Mobiliário em Notícia”, «contribua para que os nossos lares sejam mais confortáveis e agradáveis».

Decoração de Interiores, marcas de tintas de interior, iluminação, tecidos de decoração, designer ou mobiliário de indús-

EDUCAÇÃO

tria e de comércio são algumas das categorias designadas pelo júri oficial.

Mas, nesta iniciativa o público também tem uma palavra a dizer.

Em algumas áreas, como por exemplo, Loja, Fabricante de mobiliário de escritório, Fabricante de mobiliário de cozinha ou Fabricante de colchões, o público teve a oportunidade de mostrar a sua elevada ou fraca satisfação. «Nessas categorias mede-se essencialmente a notoriedade da marca e o grau de satisfação do mercado relativamente aos artigos que comercializa ou aos serviços que presta», explicou Mário Costa ao Maia Hoje.

A participação do público foi realizada online, com uma votação massiva de 79 326 votos.

Prémio Mobis tem mudado o comportamento das empresas Com nove anos de existência, a organização não deixou de fazer um balanço positivo. O Prémio Mobis traz reconhecimento público e mérito a quem o recebe, mas tem contribuído sobretudo para uma alteração no comportamento de algumas empresas e marcas. «Há casos de empresas que se internacionalizaram para ganhar o Prémio Mobis, porque a capacidade de representar dignamente Portugal em feiras no estrangeiro é uma das coisas que a

Organização valoriza», esclareceu Mário Costa.

Próximo passo: «Óscares da fileira casa» Para o futuro, muitos são os

desafios que a organização quer agarrar com toda a confiança.

Contudo, o principal objectivo é apostar na notoriedade do prémio, para que, deste modo, «as empresas possam retiram efectivas mais valias pelo facto de

terem sido distinguidas», revelou.

Passo a passo, a meta será atingida quando este galardão começar a ser considerado uma espécie de «Óscares da fileira casa».

Andreia Azevedo

A data foi assinalada com um jantar ao ritmo latino

Wall Street Institute: há dez anos a ensinar inglês aos maiatos \\ Dos miúdos aos mais crescidos, o Wall Street Institute da Maia recebe anualmente cerca de 360 alunos. Não há limite de idade quando o ob-

jectivo é aprender.

Dos 9 aos 70 anos. De estudantes a reformados. Os cerca de 360 alunos que todos os anos se inscrevem no Wall Street Institute da Maia partilham um mesmo objectivo: estimular a língua inglesa. Foi com alguns desses alunos que, no passado dia 23 de Outubro, o Instituto comemorou dez anos de existência.

«As pessoas conseguiram conversar umas com as outras.

Houve também uma animação com bailarinos de dança latina que nos puseram a dançar merengue», contou Diane Wies-

mann, responsável pelo Wall Street Institute da Maia.

Para assinalar a data foi também feita uma homenagem a Cristina Gomes, presença assídua no Instituto desde o primeiro dia.

Tudo foi preparado ao pormenor para que este dia fosse diferente do habitual.

«Foram dez anos com muito crescimento e aprendizagem» A evolução do Wall Street Institute foi moldada em função do desenvolvimento da Maia. Á medida que a cidade foi adoptando

novos paradigmas de crescimento, o Instituto teve que se adaptar às novas realidades. Há dez anos, o ensino era feito através de disquetes e CD’s, obrigatoriamente nas instalações.

Agora, passados dez anos, o ensino tornou-se mais interactivo, dinâmico e apelativo. O inglês passou a estar à distância de um clique.

«Os alunos estão muito satisfeitos com a parte interactiva, é motivador, divertido e aprendem de uma forma animada», evidenciou Diane Wiesmann. Cada

aluno evolui ao seu próprio ritmo, sendo feito um plano de aprendizagem específico para cada.

Reformados querem aprender inglês Para viajar, para passar o tempo ou para estimular o cérebro. Cada vez mais a população reformada opta por aprender uma nova língua e, sendo o inglês a linguagem universal, é a esta actividade que eles se querem dedicar. «Aprender uma língua faz muito bem, porque puxa

por eles. É difícil, mas eles têm tempo para se dedicarem mais», explicou a responsável.

Presente na Maia há dez anos, Diana Wiesmann sabe que a população nem sempre consegue responder bem aos desafios colocados. Mas é com teimosia e persistência que eles conseguem atingir uma meta. No final, o Wall Street Institute quer apenas uma certeza: os objectivos individuais foram cumpridos.

Andreia Azevedo

maiahoje TROFA

sexta-feira 13 de novembro de 2009

Opinião

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Cerimónia realizou-se no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários, no passado dia 30 de Outubro

Joana Lima segue-se a Bernardino Vasconcelos \\ Com casa cheia de trofenses que não quiseram deixar de aplaudir Joana Lima, a tomada de posse foi marcada por palavras de confiança e esperança numa nova energia para o concelho.

«Não podemos continuar a olhar para a Trofa nos acanhados limites do seu território, como se nada mais se passasse para além deles». Palavras de Joana Lima, a primeira Presidente Socialista que chegou, no passado dia 11 de Outubro, à Câmara Municipal da Trofa. A tomada de posse realizou-se no dia 30 de Outubro, no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários, repleto de pessoas que não quiseram deixar de presenciar um dos momentos mais importantes na história do concelho.

Algumas personalidades destacaram-se nesta cerimónia, onde vieram aplaudir e congratular a mulher socialista. Destacam-se o Governador Civil do Porto, Agostinho Gonçalves, Fernando Gomes, Nuno Cardoso ou mesmo Narciso Miranda.

Empreendedorismo. Vitalidade. Entreajuda. O discurso de Joana Lima primou pela esperança num novo capítulo para a Trofa. Para a socialista, os próxi-

mos quatro anos serão um desafio, tal como qualquer compromisso de responsabilidade. «Os trofenses votaram numa nova energia. Têm confiança numa nova energia e num novo futuro», reforçou. É com equilíbrio e igualdade que Joana Lima quer enfrentar os próximos quatro anos à frente da Trofa. E, para isso, quer «tratar as freguesias de forma igual, não existindo Juntas do partido A ou do partido B», afirmou. O compromisso assumido consiste em trabalhar com todos presidentes de Junta «sem distinção», afiançou.

«Cultura de aproximação entre a autarquia e o Porto» Além de pretender reforçar as ligações com os concelhos vizinhos, Joana Lima lançou outros desafios, mais ambiciosos.

Assim, o objectivo é reforçar as ligações com o Porto, nomeadamente através de obras importantes como as variantes

rodoviárias, a variante ferroviária e a linha do metro, resolvendo, com estas apostas, o problema das acessibilidades.

Trabalho com as empresas do concelho A socialista ambiciona ainda um estreitamento das relações entre a autarquia e as empresas e empresários do concelho. Através da Área de Localização Empresarial da Trofa, ainda em fase de projecto, pretende-se «atrair e fixar cada vez mais indústrias e empresas no concelho», adiantou Joana Lima. No final, a meta será atingida quando as empresas se tornarem mais diversificadas e fortes no mercado nacional.

Outros projectos Tal como prometido durante a campanha eleitoral, Joana Lima mostrou que será feita, de imediato, «uma redução de 50 por cento no custo das ligações às redes de água e saneamento».

Paralelamente, nos próximos

cem dias, a socialista assegurou já ter definido o local para a construção do edifício dos Paços do Concelho.

Bernardino Vasconcelos vai renunciar ao mandato Do lado do Partido Socialista, Magalhães Moreira, Assis Serra e Teresa Fernandes assumiram o cargo de vereadores. Por outro lado, Bernardino Vasconcelos,

António Pontes e Mariana Almeida também abraçaram as novas funções. Contudo, à agência noticiosa Lusa, o antigo Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Bernardino Vasconcelos, mostrou a sua vontade de «renunciar, assim que possível, ao mandato».

Andreia Azevedo

PORTO Instalação da Câmara e da Assembleia Municipal decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho

Rui Rio garante «natural continuidade» com prioridade na «coesão social» \\ Na tomada de posse para o terceiro e último mandato, o presidente da Câmara do Porto definiu o que é necessário para a competitividade da cidade e da Área Metropolitana.

Coesão Social, emprego, competitividade, captação de investimento privado (nacional e estrangeiro) e reabilitação urbana, com especial destaque para a Baixa da cidade, foram as prioridades de actuação definidas por Rui Rio, no dia 27 de Outubro, no discurso de tomada de posse do executivo e da assembleia municipal da autarquia portuense.

O presidente da Câmara Municipal do Porto, reeleito a 11 de Outubro, com maioria absoluta, garantiu uma «natural continuidade face ao trabalho desenvolvido desde 2002», mas com «ajustes nas prioridades políticas» decorrentes da evolução que a cidade sofreu desde há oito anos.

«Coesão social» como primeira prioridade «A nossa primeira prioridade terá de continuar a ser a coesão social», asseverou o autarca.

Neste âmbito, Rui Rio garantiu que o Bairro do Aleixo será demolido, conforme prometeu: «No Porto actual já não nos envergonhamos com a existência do S. João de Deus, mas ainda temos situações que são verdadeiramente intoleráveis. Uma delas é seguramente o Bairro do Aleixo, que, tal como prometi, deverá ser demolido», sentenciou.

E num «contexto da luta por uma maior coesão social», o pre-

sidente da câmara reempossado revelou que a sua primeira visita do novo mandato, marcada para o dia seguinte, dia 28, de manhã, é ao Bairro do Mesquita, uma ilha onde oito famílias vivem sem as mínimas condições.

«Centralismo lisboeta» impede empenho do Governo no metro e no aeroporto Francisco Sá Carneiro Rui Rio voltou a apontar baterias contra o «centralismo lisboeta». Desde logo, para defender o investimento na expansão da rede do metro do Porto. «É um dossier que tem de merecer todo o nosso empenhamento, porque não é sustentável um Governo dizer que quer fazer o relançamento económico de Portugal por via do investimento público, e, depois, centrar esse mesmo investimento quase exclusivamente numa zona do País», afirmou o social-democrata.

O autarca é taxativo: o processo exige «unidade e combatividade a todos os responsáveis da região, independentemente da sua coloração partidária».

«Muitas das vezes, o tão repetido centralismo lisboeta é mais da nossa responsabilidade do que das opções de terceiros», assinalou. «Quantos, aqui no Porto, não foram, ao longo da história passada e recente, parceiros úteis de acções centralizadoras?», ques-

tionou.

Segundo Rui Rio, a mesma postura, de unidade e combatividade regional suprapartidária, deverá ser assumida na defesa de uma gestão autónoma para o aeroporto Francisco Sá Carneiro.

«Sendo a infra-estrutura mais relevante para a nossa competitividade a curto e médio prazo, não podemos deixar de tudo fazer para que a sua gestão tenha a necessária autonomia de forma a garantir a máxima eficácia em termos de serviço à economia regional», especificou.

«Estrutura fundamental para a competitividade da nossa economia em geral, e de novos fluxos turísticos em especial», o Porto de Leixões é, igualmente, considerado pelo autarca como um dossier relevante.

Garantia de aposta no investimento privado Retomando a esfera de actuação municipal, Rui Rio frisou que, apesar de se manter como prioridade a coesão social, há matérias como o emprego e a competitividade que, neste mandato, assumirão «preponderância crescente».

Nesse contexto, o autarca garantiu um «esforço adicional de captação de investimento privado, nacional e estrangeiro». «Apoiamos investimentos recentes como o Sea Life Center ou a Pousada do Porto e estamos a construir parcerias público-privadas que vão consubstanciar a reabilitação do Palácio de Cristal, dos Mercados Ferreira Borges, Bom Sucesso e Bolhão, ou da Praça de Lisboa», concluiu.

Rita Santos

\\ Pelouros Vice-Presidência e Pelouro do Ambiente e Juventude Álvaro Castello-Branco Pelouro da Habitação Matilde Augusta Alves Pelouro do Turismo, Inovação e Lazer Vladimiro Feliz Pelouro da Protecção Civil, Controlo Interno e Fiscalização Manuel Sampaio Pimentel Pelouro do Conhecimento e Coesão Social Guilhermina Rego Pelouro do Urbanismo e Mobilidade Gonçalo Gonçalves

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Classificados

maiahoje

\\ Avisos, tribunais e Conservatórias POLIMAIA – SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

ASSOCIAÇÃO RESGATANDO VIDAS Rua da Estrada Real, nº 332 Santa Cristina - Folgosa - MAIA Tribunal Judicial da Maia 3º Juízo Competência Cível Praça Dr. José Vieira de Carvalho – 4470-202 Maia Telef. 229430127/28/29 Fax. 229444473 Mail: maia.tc@tribunais.org.pt

SEDE: Rua da Fábrica, 222 – 4470-768 VILA NOVA DA TELHA

Capital Social 4.990.000,00 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número único de Matricula e de Pessoa Colectiva 500 220 204 Sociedade Aberta

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCATÓRIA A requerimento dos Administradores e Accionistas Sr. Engº António Carlos Passos Coelho Taveira e Américo José Nogueira da Silva, convoco os Senhores Accionistas para reunirem em Assembleia Geral Extraordinária da POLIMAIA – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., no dia 03 de Dezembro de 2009, pelas 09 horas e 30 minutos, na sede social, sita na Rua da Fábrica, 222 – Pedras Rubras, na Maia, com a seguinte ordem de trabalhos: 1.Eventual alteração do artigo 17º do Pacto Social, no que toca ao número de Administradores e à respectiva remuneração; 2.Redução ou suspensão da remuneração dos Administradores, atenta a situação económica e financeira da empresa; 3.Análise da carta que o Sr. Dr. António Almeida enviou aos Senhores Accionistas e à ROC, em 9 de Outubro de 2009, e apreciação da sua conduta, no exercício do cargo de Administrador; 4.Apreciação de assuntos de interesse geral para a sociedade.

A Sociedade colocará à disposição dos Senhores Accionistas uma minuta do formulário de procuração para representação na Assembleia Geral referenciada na convocatória, nos quinze dias anteriores à data da Assembleia, na sua sede social e durante as horas de expediente.

ANÚNCIO última Publicação Processo: 11096/07.4TBMAI Acção de Processo Ordinário N/Referência: 4679339 Data: 02-10-2009 Autor: Maria Olinda da Costa e Silva Réu: Maria Clarinda de Macedo Queirós e outros(s)…

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando: Réu: António Macedo de Queirós, natural da freguesia de Matosinhos [Matosinhos], domicílio:Rua D. Cristóvão da Gama, 200-202, Aldoar, 4150-249 Porto; Réu: Maria Clarisse Graça de Lima Macedo de Queirós, natural da freguesia de S. José de S. Lázaro (Braga), B.I. 1676985, domicílio: Rua D. Cristóvão da Gama, 200-202, Aldoar, 4150-249 Porto; com última residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestarem, querendo, a acção, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste, em os autores serem declarados os legítimos comproprietários do prédio identificado nos autos e os réus condenados a reconhecerem tal direito e absterem-se de praticar quaisquer actos turbadores do seu exercício, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

Maia, 27 de Outubro de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Rui Polónio Sampaio (Dr.) JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 239 • 13/11/2009

O Juiz de Direito, Dr(a). Rosa de Jesus Teixeira Alves O Oficial de Justiça, Francisco Silva JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 239 • 13/11/2009

NOTARIADO PORTUGUÊS CARTÓRIO NOTARIAL DE MATOSINHOS Sito à Rua Alfredo Cunha, 99, salas B, C e D

de Lic. Dínora Rocha Martins Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia quatro de Novembro de dois mil e nove, foi celebrada escritura de Justificação notarial exarada a folhas setenta e três e seguintes do Livro de Notas “Cento e sessenta e Seis – A”, no sobredito Cartório Notarial, onde compareceram:___________________________________ MARIA ISABEL DE JESUS DE SOUSA e marido, JOSÉ DE SOUSA CORREIA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Moreira, concelho de Maia, onde residem Rua da Estrada, 112, contribuintes fiscais 160.977.720 e 160.977.711, com os bilhetes de identidade nºs. 5775716 de 21.09.2000 e 0939998 de 04.07.1984, respectivamente pelos SIC e pelo CICC de Lisboa e declararam:__________________________ Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores, de um prédio urbano composto de morada de casas térreas e cortinha junta, pia de pedra, árvores de fruto e pertenças, sito no lugar do Couço, freguesia de Moreira, concelho de Maia, descrito na Primeira Conservatória do Registo Predial do concelho da Maia sob o número três mil cento e dez, daquela freguesia, não constando da descrição do registo predial as áreas que lhe correspondem, inscrito a favor de ALBINO MOREIRA PENEDA, casado (com Carolina Rosa de Jesus) pela inscrição AP. Um, de 1904/12/15, e constando da referida descrição estar omisso na matriz.___________________________ No entanto e actualmente o referido imóvel está inscrito sob o artigo 199, com o valor patrimonial e atribuído de 8.166,77 euros, e consta da matriz ter uma área de superfície coberta de oitenta e cinco metros quadrados e quintal com novecentos e dez metros quadrados.____________________________________________________ Que, no entanto, o titular inscrito por escritura de compra e venda celebrada cinco de Novembro de mil novecentos e vinte e seis, no extinto Cartório Notarial da Maia, exarada a folhas vinte e sete e seguintes do livro de Notas “Trinta e cinco”, transmitiu o sobredito imóvel a Manuel José de Miranda, casado, residente no lugar do Monte, freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia, conforme fotocópia conferida de certidão emitida em vinte e dois de Dezembro de mil novecentos e cinquenta e nove, já arquivada no respectivo processo de notificação notaria adiante referido.______________________________________________________________________________ Que posteriormente, por volta do ano de mil novecentos e trinta e cinco, o referido adquirente, Manuel José de Miranda, transmitiu o imóvel por venda verbal, para a aqui justificante, ainda menor, através da actuação dos pais desta, Júlio de Sousa e Ermelinda Rosa de Jesus, que adquiriram-no para a sua filha, sendo que, a partir dessa data passaram a exercer a detenção do imóvel, para a posse que se consolidava em nome desta filha._______________________________________________________________________________________ Que já na maioridade da justificante, e na constância do seu matrimónio, e por volta do ano de mil novecentos e sessenta, o marido desta, JOSÉ DE SOUSA CORREIA, aqui primeiro outorgante, implantou no quintal do referido imóvel (artigo 199), a construção de um outro urbano, este composto de casa de rés-do-chão e primeiro andar, com a área de superfície coberta de setenta e cinco metros quadrados, destinada a comercio e habitação, participando-a na matriz, em seu nome, e indicando na sua composição, um quintal com a área de cento e cinco vírgula noventa e dois metros quadrados, na pretensão de atribuir a este urbano participado, um pequeno logradouro, para hipótese remota de uma futura desanexação, prédio ao qual foi atribuído o artigo matricial 846, com valor patrimonial e atribuído de 22.375,42 euros, atribuído ao prédio global o valor de trinta mil e seiscentos euros._____________________________________________________________________________________ Que desde a data da entrada na posse, através inicialmente, da detenção operada pelos pais da justificante, e por posteriormente, após a sua maioridade, o seu património conjugal, passou a exercer os actos materiais de fruição e de defesa, sobre os referidos artigos matriciais, da forma como foi explanada, de forma exclusiva, pacifica, contínua e pública, poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, tendo o casal a convicção de que actuavam em conformidade com um direito próprio, á vista da generalidade das pessoas da referida freguesia de Moreira, lugares e freguesias vizinhas, sem a menor oposição de quem quer que seja, sem prejuízo de interesses alheios, não possuindo, no entanto, título bastante que comprove a aludida transmissão, procedendo então, à justificação notarial pelo que invocam a usucapião, com a exposição dos factos conducentes á aquisição do seu direito de propriedade._______ Está conforme.______________________________________________________________________________ Matosinhos, quatro de Novembro de dois mil e nove._________________________________________________ zA Notária (Dínora Rocha Martins) JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 239 • 13/11/2009

CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os sócios para uma Assembleia Geral, que se realizará no próximo dia 21 de Novembro, pelas 20 horas, na Casa Vidas, sita na Rua da Estrada Real, nº 332, Santa Cristina, Folgosa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Apresentação do Plano de Actividades para 2010; 2. Apresentação do Orçamento para 2010.

Maia, 30 de Outubro de 2009 A PRESIDENTE Maria José Tavares JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 239 • 13/11/2009

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Possibilidade de chuva. Máxima 19 °C .

Vento SUL 36 km/h .

Chuva. Mínima 14 °C .

Vento SU-SUDOESTE 36 km/h .

Hotspots Wi-Fi (MAIA)

Chuva. Céu Encoberto. Máxima 17 °C .

Vento SU-SUDESTE 14 km/h .

Chuva. Mínima 15 °C .

Vento SU-SUDESTE 21 km/h .

Possibilidade de chuva. Céu Encoberto. Máxima 17 °C .

Dia

Os Substitutos (Surrogates) Duração: 88 min Classi.: CB Género: Acção, Aventura, Ficção Científica, Thriller Realização: Jonathan Mostow Actores: Bruce Willis, Radha Mitchell, Rosamund Pike, Ving Rhames, James Cromwell Sinopse: Os agentes do FBI (Bruce Willis e Radha Mitchell) investigam o misterioso assassinato de uma estudante universitária, relacionado com o homem que ajudou a criar um fenómeno de “substituição” tecnológico que permite às pessoas comprar perfeitas versões robóticas de si próprias – máquinas aptas e bem-parecidas, controladas por telecomando, que posteriormente assumem as suas vidas – possibilitando a cada um desfrutar a vida, indirectamente, através do conforto e segurança da sua casa.

O homicídio desencadeia uma investigação para obter respostas: num mundo de máscaras, quem é real? E em quem é que se pode confiar?

Possibilidade de chuva. Parcialmente nublado. Mínima 13 °C .

(P.) - Permanente; (R.) - Reforço até 24h00) (D.) - Disponibilidade

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Turno A DA MAIA [Águas Santas (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (P.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno B CENTRAL [Maia (P.)] • VALES [Pedrouços (P.)] V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno C DA AGRA [Milheirós (P.) • GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] MARTINS DA COSTA [Águas Santas (R.) | MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno D ALIANÇA [Vermoim (P.)] • EUGÉNIA [Pedrouços (P.) DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno E ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (P.)] SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno F BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno G ARAÚJO [Nogueira (P.)] • BASTOS [Gueifães (P.)] DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] DA MAIA [Águas Santas (P.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno I VALES [Pedrouços (P.)] • VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] CENTRAL [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno J GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] DA AGRA [Milheirós (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno K EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno L GEMUNDE [Gemunde (P.)] • SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno M DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] • MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] BOM DESPACHO [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno N BASTOS [Gueifães (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] ARAÚJO [Nogueira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno O LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • DA MAIA [Águas Santas (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno P VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • CENTRAL [Maia (P.)] VALES [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno Q MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] • DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno R ALIANÇA [Vermoim (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.) EUGÉNIA [Pedrouços (R.) ] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno S SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] GEMUNDE [Gemunde (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno T MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] • BOM DESPACHO [Maia (P.)] DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno U DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • ARAÚJO [Nogueira (P.)] BASTOS [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)]

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 12 de NOVEMBRO- 18 de NOVEMBRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 2012

[13:50 ; 17:30 ; 21:00 ; 00:30(**)]

Força G (M6) São Valentim Sargento

[11:10( *) 13:40] [16:00 ; 18:40 ; 21:20 ; 00:10(**)]

FARMÁCIA ALIANÇA De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

Os Substitutos

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

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Turno C

Telefones úteis

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292

Possibilidade de chuva. Parcialmente nublado. Máxima 15 °C .

Farmácias de serviço

Filme

Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Possibilidade de chuva. Céu Encoberto. Mínima 14 °C .

Sininho

[13:40 ; 16:10 ; 18:35 ; 21:30 ; 00:00(**)] [11:00(*); 13:50 , 16:30 , 18:45]

Fama Orfã

[21:50 ; 00:25 (**)]

• Permanente

14 e 26 de Novembro • Reforço

20 de Novembro

[14:00 ; 17:00 ; 21:10 ; 00:20 (**)]

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

Viagens

maiahoje

Graz \\ Graz é uma verdadeira pérola no mundo anárquico em que muitas cidades europeias se tomaram. Mesmo sendo a segunda maior cidade da Áustria, Graz manteve a traça original da sua época gloriosa de residência imperial dos Habsburgos de tal modo que foi considerada pela Unesco, em 1999, património cultural da humanidade.

Graz, a capital do estado federal austríaco da Estíria (Steiermark) e conta com 230 000 habitantes. A cidade antiga é considerada a mais bonita da Europa.

Graz tem muitas histórias desde que foi fundada há aproximadamente 900 anos. Na Idade Média e na Renascença, Graz conheceu o luxo ao tomar-se residência dos Habsburgos – cuja herança ainda hoje nos é dada a ver, sendo uma das cidades medievais mais bem conservadas da Europa, o que lhe valeu o titulo que recebeu da Unesco.

Um pouco de história Os primeiros indícios de uma localidade neste local datam do ano 2000 a.C. No entanto, a história escrita da cidade só começa no ano de 1128, quando Graz recebe uma espécie de carta de foral, autorizando a cidade a produzir cerveja.

Quando a Casa de Traungauer se extingue, Graz e a região da Estíria passam para os Babenberger. Mais tarde, o rei da Boémia Ottokar II escolhe Graz como sede do seu domínio. Em 1281, Rudolf de Habsburgo confirma a carta de foral. Durante a regência do Imperador Frederico III, Graz e a segunda residência oficial do Império Alemão; sob o seu domínio, Graz desenvolve-se muito, o casario aumenta consideravelmente e a muralha da cidade e reforçada.

A história da cidade conhece diversos percalços. A peste em finais do século XVII matou urn quarto da população de Graz. Em 1809, o Monte do Castelo é cercado por tropas francesas e defendido com unhas e dentes pelo exército sob o comando do Major Hackher. Após o Tratado de Paz de Schönbrunn, os habitantes de Graz compram a Torre do Relógio e a Torre do Sino para evitar que sejam destruídos, tomando-se ambas as torres os símbolos da cidade.

Em 1850, Graz recebe o direito de autodeterminação. A cidade conhece grande progresso e no final do século XIX conta com mais de 100 000 habitantes.

Ruelas com espírito medieval Na parte antiga da cidade, as suas ruas fazem-nos voltar a Idade Média. Comecemos o nosso passeio pela Hofgasse, uma verdadeira pérola. Logo no início temos a Catedral e o Mausoléu.

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ilustrações @ Turismo de Graz: Vista geral da cidade com a Câmara Municipal em plano principal

A catedral, em estilo gótico, foi mandada construir pelo Imperador Frederico III em 1438 como igreja da corte e igreja matriz. O mausoléu foi mandado construir quase dois séculos mais tarde, pelo Imperador Fernando II; o trabalho foi dado ao arquitecto Pietro de Pomis. É um dos edifícios históricos mais importantes da Áustria do período de transição do maneirismo para o barroco. 0 mausoléu alberga o túmulo do Imperador Fernando II, assim como os sarcófagos de Carlos II e Maria da Baviera, os pais do imperador.

A catedral, o mausoléu, o teatro estatal e a antiga Universidade dos Jesuítas constituem a "coroa da cidade de Graz".

A padaria da corte Continuando a descer a rua, vemos uma lindíssima porta de madeira, toda trabalhada. Chegamos a Padaria Imperial EdeggerTax, a funcionar desde 1569 e onde se podem encontrar todas as especialidades pasteleiras da Estíria.

Desçamos a Herrengasse. Chegamos a praça Principal (Hauptplatz) com o seu mercado diário, onde se eleva, ao lado esquerdo, a Câmara Municipal e a sua frente a fonte do Príncipe Eleitor João, conhecido como o "príncipe da Estíria", que muito fez pela cidade. Foi ele o fun-

dador do Museu Estatal Joanneum e da Universidade Técnica.

A Milha da Arte Sigamos pela Sackstrasse, conhecida pela "Milha da Arte". Na praça que nos leva ao Monte do Castelo temos o Palácio Palais Attems, uma jóia barroca onde se encontra a sede da organização do festival de Musica "styriate".

Da praça pode admirar-se, no cimo do monte, a Torre do Relógio.

Quem tem folgo e boas pernas, pode subir os mais de 400 degraus que ligam a parte baixa a parte alta da cidade; quem não pode, tem a possibilidade de tomar o elevador ou o comboiozinho do monte, que desde 1894 leva os visitantes para cima, com urn grau de inclinação de 61%!

O Monte do Castelo Comecemos por admirar a Torre do Relógio, que bate as horas para os habitantes da cidade desde 1712.

Muitos são os romances que por aqui passam, pois diz a lenda que é aqui que os habitantes de Graz se beijam pela primeira vez.

Continuemos o passeio pelo castelo do monte (Grazer Schlossberg), ou melhor o que resta dele. O castelo está a 473 m de altitude e de lá temos uma vista maravilhosa sobre os telhados encarnados da

cidade. Das muralhas do castelo já pouco resta. Interessante e a Torre do Sino. ainda intacta. É aqui no castelo que se encontra a sede governo da Estíria – do edifício destaco a escada em caracol duplo de 1499: quando o sol bate na escada, as suas pedras mudam de cor.

colecções do mundo deste tipo.

Havendo tempo, poder-se-ão ainda visitar o Palácio Saurau, cujo telhado lembra urn guerreiro turco ou o Palácio Eggenberg – com as suas 365 janelas, podendo dizer-se que cada dia se tem uma vista diferente.

M.Margarida Pereira-Müller Fotos: Turismo de Graz

Museus O teatro de Ópera de Graz foi construído em 1898/99 sob os pianos dos arquitectos de teatros mais famoso na Europa da época: Fellner e Helmer, que reuniram com muita graça o modernismo e a tradição.

Museus também não faltam em Graz. O mais famoso é sem duvida o Museu Joanneum com urn rica colecção sobre a história da cidade e da região da Estíria; 0 museu foi mandado construir em 1811 pelo Príncipe Eleitor João Baptista da Áustria para albergar as suas colecções naturais e de arte. É o museu aberto ao público mais antigo da Áustria.

Também muito interessante é a colecção de armas e armaduras - até armaduras para cavalos que se encontra exposta na Landeszeughaus e que tem sido coleccionada desde 1551; com os seus mais de 30.000 objectos é uma das maiores

\\ Informações Úteis Como chegar?

• Nao há voos directos para Graz. A melhor ligação é via Frankfurt, Munique ou Viena.

Onde ficar?

• Hotel Ibis Graz, Europaplatz 12 - Graz, directamente junto a estação de comboios • Hotel Hotel Drei Raben, Annenstrasse 43 - Graz, • Hotel Austria Trend Hotel Europa, Bahnhosguertel 89 - Graz, • Hotel Erzherzog Johann, Sackstrasse 3 5 - Graz, mesmo no centro da cidade Onde comer?

• Altsteirische Schmankerlstube, Sackstr. 10. Tel.: 0316-83 3211 Bauemwirt, Harterstr. 142, Tel.: 0316-283432 • Dom Brau, Burgg. 4, tel.: 0316-82 1950

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sexta-feira 13 de novembro de 2009

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Fotografia de Manuel Jorge Costa, jornalista mh