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11 DEZ - 17 DEZ 2009

Ano X | Nº 241 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

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IVA incluído

\\ trabalho

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

8400 pessoas inscritas no centro de emprego local

Cerca de 1.000 desempregados com formação superior Desemprego afecta 517.ooo portugueses

Psicologia é a área mais preocupante. Do outro lado da balança Medicina e algumas Engenharias escapam a este flagelo. \\ polícia

p.03

entrevista maiata CAROLINA TORRES entre os 10 melhores dos “ídolos”

\\ política

PJ capturou 31 Kilos de Cocaina

CDS-PP elegeu nova Comissão Política

Operação desenrolou-se na área do aeroporto e culminou com a detenção de dois presumiveis traficantes de 23 e 31 anos, encontrando-se agora em prisão preventiva.

Em lista única, José Eduardo Azevedo é o novo presidente e David Tavares ocupa agora a presidência da Assembleia.

De estranho apenas o facto do escrutinio ter sido realizado à luz p.04 ... de velas

p 05

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\\ natal

Pai Natal “de luxo” chegou de limousine

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“Cheira” a Natal e como é tradicão, o Pai Natal faz a sua chegada simbólica à Maia, numa iniciativa do Turismo da Maia.

Já chegou de helicóptero, mas desta vez dispensou as renas e apareceu numa gigante limousine branca.

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VALIDO ATÉ 17/12/2009

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página dois

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

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editorial \\ artur bace|ar director

Natal Nesta altura invade-me sempre o espírito natalício e por mais que queira (muitos chamam-lhe defeito), não consigo ser pessimista.

Assim o meu optimismo “militante” levame a recordar pequenas passagens da minha vida, boas, claro, em que acredito piamente na solidariedade e no futuro da humanidade, mais solidária, sem promessas vãs nem politiquices baratas do tipo “em primeiro as pessoas” quando se visita alguém em dificuldades e no dia seguinte está em Paris a fazer as suas comprinhas na loja Channel, seja Natal ou não.

Lembro-me de um professor de português, já de uma certa idade, a quem apelidávamos, carinhosamente, de “clássico”, que usava palavras fortes para criticar e confrontava fortemente os alunos com a sua ignorância.

«Bombástico, catastrófico», são algumas das que me recordo ou «chamas-te Filipe, quem raio pensas que és que nem sabes a origem do teu nome?». Seguia-se a explicação «o teu nome tem origem no grego “filippos” que significa “amigo dos cavalos” e é também o de um dos doze discípulos de deus». Gargalhada geral, mas lição aprendida.

Um dia, por esta época do ano, o “clássico”, surpreendeu-nos com duas questões: primeira «Que devemos fazer para ser Natal?»

e a segunda «o que realmente fazem?». À primeira, muitos responderam tal qual “Reis Magos da bola” com “prognósticos só no fim do jogo”, ou como “finalistas de concursos de beleza” com as respostas mais politicamente correctas, a paz, a saúde, a fraternidade… entre muitas outras. Quanto ao que realmente fazemos, o silêncio era total. Nessa altura o clássico cativou a atenção de todos para o que ele realmente fazia «nesta altura do ano, pego numa boa parte do meu salário, troco em notas pequenas que coloco nos bolsos, escolho um dia bem frio, agasalho-me e percorro incógnito as ruas comerciais da baixa do porto, deixando um pouco do fruto do meu trabalho naqueles que adormecem ao frio ou que de braço estendido se perfilam perante o consumismo desregrado. Nem que seja para comprarem mais uma garrafa de vinho, para calar as amarguras da vida. Só sei que nessa noite, durmo a melhor noite do ano, frio, mas um pouco aliviado do quinhão da minha culpa».

Estas palavras calaram para sempre na minha memória.

Gostava eu que muitos dos políticos da nossa Praça aprendessem um pouco com o “Clássico” e sozinhos, sem comitivas, sem jornalistas, experimentassem ver a realidade.

Passeiem incógnitos, surpreendam, entrem nos tascos, falem com as pessoas, entrem nas lojas e a troco de “desculpem, entrei porque estava frio. Posso ficar uns minutos aqui?”, conversem, sintam o que lhes vai na alma.

Vejam a pobreza envergonhada de quem já foi gente. Isso sim é poder! Assim se marca e tornam os Homens eternos! O resto passa com as eleições, com mais ou menos património angariado num qualquer empreendimento da capital.

Inventem o Vosso Natal. Não chega distribuir uns quantos cabazes. Muitas vezes apenas faz falta uma palavra amiga. É Natal façam o favor de serem e fazerem outros felizes.

maiahoje

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

mh jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. PORTO nº 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954 SÓCIOS: Maria Manuela Areosa de Oliveira e Sá Bacelar, Artur José Machado Bacelar Artur Domingos Loureiro Bacelar

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CR327 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt Andreia Azevedo andreia@maiahoje.pt Mariana Albuquerque mariana@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CR 446 soares@maiahoje.pt Joana Pinto Manuela Bacelar, TPJ CR 451 Miguel Ângelo Machado COLABORADORES FOTOGRAFIA: António Caldeira, TPJ CR 447(motos) Bruno Ferreira da Silva Edgar Alves, TPJ CR 448 (automóvel) Eduardo Jorge Abreu, TPJ CR 449 Manuel Jorge Costa, TPJ CR 450 Maxim Bukharov, TPJ CR 452 Raúl Silva CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) CRONISTAS HABITUAIS: Deco (Defesa do Consumidor) Dipe (poesia popular) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Leonel Duarte (medicinas alternativas) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Pedro Resende (cronista) Rogério Gonçalves DESIGN / PAGINAÇÃO: Ana Soares ana@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 947 62 62 Fax. 22 947 62 63 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga

Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

TRABALHO

Grande Maia

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8400 pessoas estão inscritas no Centro de Emprego na situação de desempregadas

Desemprego atinge mil jovens licenciados \\ Quem já trabalhou na sua área, profissionais mais velhos ou mesmo sem uma formação superior, o fantasma do desemprego instalou-se no seu dia-a-dia. Do outro lado da balança, estão os jovens recém-licenciados a quem não é dada qualquer perspectiva. Nestes casos, há uma questão que atormenta: Terá valido a pena o investimento na formação?

Outubro foi o mês de um novo recorde em Portugal. A taxa de desemprego nacional superou a fasquia dos 10%, subindo para 10,2%, de acordo com os dados da Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia. Nunca a taxa de desemprego tinha atingido os dois dígitos, desde que o instituto começou a recolher os dados, em 1983. É uma realidade presente, que afecta 517 mil portugueses.

Deste vasto leque de pessoas à procura de emprego, 8400 vivem na Maia. Jovens, adultos, mulheres ou homens, com ou sem formação superior, o desemprego entrou no dia-a-dia da população, criando raízes difíceis de ultrapassar.

Desemprego entre os jovens Os jovens continuam a ser os mais afectados pelo flagelo do desemprego. Segundo o Eurostat, a taxa de desemprego entre os que têm menos de 25 anos fixou-se nos 18,9% em Outubro. A luta incessante em busca do emprego tão desejado é quebrada pela necessidade cada vez mais premente de encontrar trabalho. As expectativas esgotam-se, o sonho esmorece e aquele “tudo” que os jovens alimentaram durante os tempos de faculdade resume-se a “qualquer coisa”, a qualquer trabalho que lhes traga a tão ambicionada independência financeira.

Encontrar uma profissão compatível com a formação adquirida ao longo de tantos anos não deixou de ser a meta. Mas as barreiras a ultrapassar são cada vez maiores, e a carga emocional é levada ao limite. «A auto-estima vai diminuindo, a necessidade de trabalhar aumenta, o que vai tornar mais baixo o grau de exigência face ao posto de trabalho. Aí vemos licenciados a trabalharem como repositores de stocks numa grande superfície, por exemplo. Não é que seja menos digno, mas não era para aquilo que eles foram formados», descreveu ao Maia Hoje Adolfo Sousa, director do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Maia.

Não é uma postura de resignação, de conformismo ou uma vontade de baixar os braços e desistir.

São as circunstâncias que vão moldando o futuro. «Sorte, facilidade ou mesmo conhecimento» são, para Adolfo Sousa, os ingredientes para alcançar o tão desejado em-

prego onde possam mostrar as competências adquiridas em anos de formação. Há jovens que conseguem. Outros não. Nesses casos, perdem-se os anos de formação e a própria capacidade de intervir e, sobretudo, de insistir. Mas, mesmo não tendo a vida à partida facilitada, «há situações de pessoas que, mesmo trabalhando noutra área, mais tarde conseguem o tal emprego na sua área», afiançou o director.

Jovens com formação superior residentes na Maia Mil. Em 8400 pessoas desempregadas inscritas no Centro de Emprego da Maia, cerca de mil são jovens com curso superior, desde bacharelatos a mestrados. A estes jovens, é-lhes dada a oportunidade de investirem noutras formações complementares, enquanto andam em busca do “el dourado”. Inglês, castelhano, informática ou higiene e segurança no trabalho são algumas das propostas de formação.

«São formações de curta duração e modelares, feitas de acordo com as ofertas das empresas», explicou Adolfo Sousa.

Onde há mais oferta?

«Hoje digo que é, sem dúvida, a área do comércio, distribuição e retalho», garantiu Adolfo Sousa.

Palco de duas fortes iniciativas (Vivaci e Maia Jardim), houve, na Maia, uma explosão de oferta fora do comum. Já no ano passado, com a abertura do Mar Shopping, esta área absorveu uma grande parcela de desempregados. Com esta nova realidade, «aquela ideia de que a construção civil é a grande máquina locomotiva da região, hoje já não existe», adiantou. Continua a ter a sua importância, mas agora é a área dos serviços que assume a liderança.

Esta área assume a vanguarda mesmo no dia-a-dia dos jovens que, saídos do ensino superior, sonham com o emprego das suas vidas. Mas logo o pano cai, e a consciência fica alerta para as dificuldades de tal vir a acontecer.

«Muitos deles acabam, por exemplo, no Mar Shopping ou no Vivaci.

São outras actividades que têm a mesma dignidade mas para as quais as pessoas não foram formadas, não correspondendo à sua própria expectativa», asseverou Adolfo Sousa.

Onde há mais procura?

Não são os médicos. Não são os engenheiros, da área civil, mecânica ou electrotecnia. Não são áreas mais técnicas, como contabilidade ou economia. Na balança da procura, o prato pesa mais para as áreas mais humanísticas, como sociologia, filosofia ou história. «As áreas de filosofia, matemática, biologia ou história são áreas em que, se os jovens não se integrarem no Ministério da Educação, dificilmente surgem oportunidades. Não me recordo, por exemplo, de ofertas de emprego para pessoas licenciadas em matemática», relembrou o director.

«Licenciados em psicologia são o meu grande grupo de desempregados» Há 25 anos nasceu uma área que, desde logo, atraiu os jovens que ingressavam no Ensino Superior: a psicologia. Uma área interessante, socialmente reconhecida e com muita saída no mercado de trabalho. Na década passada, era esta a realidade. Hoje, o panorama é bem diferente. O mercado saturou, mas das faculdades continuam a sair psicólogos à procura do seu posto de trabalho. É o caso de Patrícia Martins, uma jovem de 26 anos licenciada em Psicologia pelo Instituto Superior da Maia. Terminou o curso em 2006 e, desde logo, partiu à descoberta. Durante a formação, foi sempre adquirindo experiência. «Fiz durante o curso vários voluntariados na área social e um estágio profissional pós licenciatura, na área social também, em Salamanca», explicou.

Terminado o curso, inscreveuse no Centro de Emprego da Maia e enviou várias candidaturas espontâneas e não espontâneas, através de anúncios encontrados em sites da Internet. As respostas eram sempre as mesmas: nada. E, hoje, é essa a principal dificuldade que aponta: «Deparei-me com uma grande ausência de respostas por parte das instituições, escolas e empresas aos currículos enviados», lamentou. Durante o tempo em que esteve inscrita no Centro de Emprego, garante que também não lhe foi disponibilizada qualquer tipo de formação.

Depois de alguma procura, Patrícia Martins conseguiu o seu “el dourado”. Trabalha na área, mas

mais vocacionada para as organizações, e faz ainda algum trabalho de clínica. Gosta do que faz e, por esse motivo, não tem procurado mais nada. Mas, quando questionada acerca da sua decisão em tirar o curso de psicologia, Patrícia não hesita: «Sem dúvida alguma que teria optado por outra área. Estou bastante arrependida», confessou.

A mesma sorte não tem tido as centenas de psicólogos que todos os anos saem da faculdade. As entidades públicas que são as potenciais empregadoras, como as Câmaras Municipais, a Segurança Social, o Instituto de Emprego ou as instituições de educação, têm os seus quadros já preenchidos. Com quem? Com aqueles jovens que há 25 anos contactaram pela primeira vez com a psicologia, e que agora têm 35 anos. Ao contrário de outras áreas, em que os mais velhos saem para a reforma, dando lugar aos mais jovens, aqui isso não acontece. Porque não há profissionais em idade de reforma, mas sim jovens que ainda têm mais vinte ou trinta anos de serviço. «Se todos os anos saírem centenas de licenciados e forem criados dezenas de postos de trabalho, o desemprego para um psicólogo é mais do que evidente», concluiu Adolfo Sousa.

Antes de se candidatarem, é importante conhecerem o mercado Perante este panorama, haverá alguma solução capaz de apaziguar o drama de muitos jovens desempregados? «Haverá», diz Adolfo Sousa. «Antes das candidaturas, é necessário divulgar, não só o número de lugares vagos, mas a situação do mercado de trabalho», sugeriu. O director do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Maia deu ainda um exemplo: «Se eu quiser ser um engenheiro de minas, vou ser. Mas tenho que ter consciência que não há nenhuma mina a funcionar em Portugal. Se essa continuar a ser a minha determinação, depois não posso exigir um posto de trabalho», salientou. As ambições, os sonhos, as expectativas são criadas por cada pessoa. Mas, cada vez mais, esse lado mais onírico, a vontade de desempenhar “a tal” profissão, deve andar de mão dada com a realidade. Uma realidade que, em muitos casos, destrói o sonho.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Política

\\ Opinião António Neto

ÂNGULO RECTO A Divina Comédia de um País em Sobressalto!

A Eurostat divulgou no dia 1 de Dezembro dados sobre a taxa de desemprego na Europa que apresenta Portugal a ultrapassar os dois dígitos (10,2%) e mais de 561 000 desempregados, sendo de referir que esta taxa ainda é mais elevada no Norte do País com particular incidência na Área Metropolitana. Um índice de desemprego preocupante que só tem paralelo com os valores de 1983.

O aumento significativo do desemprego tem causas associadas à conjuntura internacional, mas também advém de muitos factores de origem interna que é necessário apurar e acerca dos quais há que reflectir. Muitos cavalgaram a crise para provocar insolvências e dissoluções duvidosas de empresas que lançaram muitos trabalhadores no drama de desemprego.

O País perdeu o sentido das prioridades: há uma falta de aposta no nosso tecido empresarial, em particular, nas pequenas e médias e empresas; há processos de fusão, aquisição, reestruturação e deslocalização de empresas duvidosos; há falta de políticas de impedimento e denúncia das insolvências abusivas e ilícitas; há uma certa permissividade aos despedimentos ilegais (individuais e ou colectivos); há claro abrandamento e ligeireza na actuação da fiscalização aos vários níveis e não há políticas do Governo contra o estrangulamento do sector produtivo e de apoio efectivo às pequenas e médias empresas.

E é a este País sem rumo que nos levou a política da arrogância, autismo e do esconder da realidade, que não preparou adequadamente o País para as respostas que é possível dar.

Um País com atrasos de anos em relação aos da Zona Euro, com problemas estruturais incomensuráveis, com falta de qualificação e formação de qualidade, não pode desperdiçar as oportunidades dos fundos comunitários, nem adiar soluções.

Mas, enquanto o País se confronta com o agravamento da situação económica e social, assistimos a cenas de rodagem de um filme de uns quantos actores que são uns figurões que tratam da rica massinha, deixando para os figurantes as cenas mais negras da fita.

Os “varinhas” resistem a serem autores principais e vão prolongar as filmagens para que nunca se consiga vislumbrar o final ou então deixarão que a “sucata” apodreça com o tempo de modo a que o enredo lhes deixe continuar a tratar do bago.

“Meu caro, a política hoje é uma coisa diferente! Hoje é o facto positivo – o dinheiro, o dinheiro! o bago! A massa!

A rica massinha da nossa alma, menino!

O divino dinheiro “ – Eça de Queirós – “Os Maias”. São tão actuais estas palavras de Eça.

E a vida continua…

Uns continuam a tratar da massa, a mexer na massa, a fazer crescer a sua massa, enquanto aqueles que querem produzir, trabalhar, olhar honestamente pela sua vida apenas resta a desventura do desemprego ou da sua ameaça e aqueles que querem investir, inovar e desenvolver a economia, o tecido empresarial têm de enfrentar dificuldades acrescidas e tentativas de aumento da carga fiscal.

A culpa pela situação económica, social e do estado a que chegou a Justiça no nosso País não pode morrer solteira, nem pode ser apenas imputada a terceiros. Há responsáveis por estas cenas e por esta dura realidade.

O divino dinheiro deve ser bem usado e distribuído, mas não o será com realizadores e encenadores apenas preocupados com o seu bago e dos tentáculos que o sustentam.

Este País precisa de um filme diferente com outros protagonistas.

Este é o meu Ângulo Recto até ao próximo enredo.

POLÍTICA CDS-PP foi às urnas para eleger a nova Comissão Política e a nova Mesa do Plenário Concelhio

Eleições à luz das velas

reu menos bem ou, pelo menos, identificar os erros e tentar corrigi-los».

José Eduardo Azevedo conta com Manuel António Sandiares, como vicepresidente, e com Paula Cristina Araújo, como secretário. De acordo com o cabeça-de-lista, a comissão política tem alguma renovação, «pelo menos dois ou três militantes que são novos no partido», mas mantém algumas caras já conhecidas. Uma delas tinha feito parte da lista apresentada por José Eduardo Azevedo, quando se candidatou contra David Tavares.

«Julgo que é uma equipa homogénea, de grande qualidade, pelo menos no que toca aos seus intervenientes».

O acto eleitoral contemplou, ainda, a eleição da lista única para a Mesa da Assembleia Concelhia, liderada por David Tavares. O presidente cessante arrecadou 27 votos a favor, cinco brancos e um nulo.

Recorde-se que, perante o resultado eleitoral de 11 de Outubro, David Tavares demitiu-se da presidência da Comissão Política Concelhia do partido. «A interpretação que fiz dos resultados eleitorais foi aquela que a minha consciência me ditou. Os objectivos a que me tinha proposto não foram conseguidos e, como tal, entendi que devia assumir essa derrota.

Fi-lo a pensar em todos aqueles que deram a cara pelo partido nesse acto eleitoral». Contudo, aditou: «Demitime de presidente da comissão política, mas não me demiti do partido».

Como tal, depois de várias propostas, inclusivamente, para fazer parte da Comissão Política, David Tavares aceitou avançar para a Mesa da Assembleia «se não houvesse mais nenhuma candidatura, ou seja, se eu sentisse que o partido estava magoado comigo, que não estava satisfeito eu não seria candidato a coisa nenhuma».

Perante a ausência de uma lista alternativa «senti-me legitimado para avançar e estarei aqui para dirigir a mesa, para colaborar com o presidente do partido, com a comissão política. Estarei aqui, ainda, para fazer a ponte com o presidente do partido e esta comissão política em dois lugares que me parecem essenciais para o futuro do partido na Maia. Uma vez que sou elemento da Comissão Política Distrital naturalmente que farei a ponte com a Distrital, assim como, irei fazer sempre a ponte com a As-

Opinião \\ Orlando Leal

\\ Nem a falta de luz na sede do partido impediu que o CDS-PP Maia fosse a votos no passado dia 27 de Novembro. José Eduardo Azevedo e David Tavares foram eleitos, com maioria absoluta, presidentes da Comissão Política e da Mesa da Assembleia Concelhia, respectivamente.

«Era uma vitória anunciada, porque era lista única. De qualquer forma sinto-me orgulhoso e contente pelo facto de, a partir desta data tomar conta dos destinos deste partido, neste concelho». A asserção é de José Eduardo Azevedo, recém-eleito presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP Maia.

Os 33 militantes maiatos que responderam à chamada, deram a vitória à única lista concorrente com 27 votos a favor, cinco brancos e um voto nulo.

«Era preciso alguém que tomasse agora o leme do partido nestes anos que para muita gente não são muito interessantes, mas que são anos muito úteis no que toca à organização do partido e a sua implementação em anos em que não existem eleições», referiu José Eduardo Azevedo a propósito do que motivou a sua candidatura.

A mudança que o partido precisa, segundo o novo líder popular concelhio, vai ser conseguida através da reestruturação da força política, num mandato que pretende desenvolver em duas fases. A primeira será a «reorganização interna»: «Conseguir integrar pessoas novas que entraram no partido, pessoas que entram agora comigo», sublinhou.

Numa segunda fase, José Eduardo Azevedo pretende abrir o partido ao exterior, procurando na sociedade civil e mesmo na sociedade política a intervenção na vida política maiata e nacional. «Essencialmente será através do debate de ideias, tentando encontrar soluções, propondo alternativas para os problemas que nos dias de hoje nos preocupam a todos, trazendo toda essa sociedade civil para os discutir», aclarou. O objectivo passa por trazer uma «nova vida ao CDS-PP», asseverou.

Quanto ao último mandato da concelhia liderada por David Tavares, José Eduardo Azevedo prefere não tecer comentários, porque esteve afastado da política activa, em termos concelhios, cerca de seis anos. No entanto, porque conhece as pessoas considera que elas fizeram «tudo o que estava ao seu alcance» para conseguir levar o partido a bom porto e levar novas ideias para a política.

Como tal, pretende «aproveitar aquilo que foi bem feito e rejeitar o que cor-

maiahoje

sembleia Municipal. Darei sempre ao partido, enquanto este assim o entender, o meu máximo e o meu melhor».

Relativamente à Comissão Política encabeçada por José Eduardo Azevedo, David Tavares sente-se tranquilo: «A única coisa que me preocupava em relação ao partido na Maia era o futuro. No momento em que percebi que o José Eduardo Azevedo estava disponível para avançar com uma candidatura fiquei tranquilo e com a certeza de que o partido não ia morrer. Pelo contrário, iria crescer, iria ser gerido por uma pessoa que me parece muito válida, muito capaz.

Estou muito orgulhoso, neste momento, de ser militante da concelhia da Maia e por o meu presidente ser o José Eduardo. É uma comissão política de valor e é o garante da continuidade», elogiou.

Nas eleições internas de 27 de Novembro, os militantes maiatos do CDS-PP elegeram, alinda, dois delegados à Assembleia Distrital do Porto: Serafim Moutinho e Bruno Meira.

Rita Santos

\\ Comissão Política

Concelhia

Presidente – José Eduardo Pereira Vieira Azevedo Vice-Presidente – Manuel António Sandiares Leitão Secretário – Paula Cristina Silva Araújo 1º Vogal – Alexandre Guilherme Brandão Ferreira 2º Vogal – Armando Augusto Pinho da Costa Maia 3º Vogal – Fernando Francisco dos Santos Moreira 4º Vogal – Hélder Aleixo Seabra Silva 5º Vogal – Maria da Conceição Gomes Amorim 6º Vogal – Pedro Miguel Machado Marques 7º Vogal – Rui Miguel Pinheiro Costa Querido 8º Vogal – Sandra Elizabete Dias Magalhães Mesa da Assembleia Concelhia Presidente – David Augusto Duarte Tavares Vice-Presidente – José Filipe Toga Machado Soares Secretário – Bruno Daniel Duarte Meira

Balanço do ano Por mais anos que passem, por mais considerações que se tirem, e por mais experiência de vida que se tenha, Dezembro será sempre um mês de balanços e de perspectivas vindouras. É o tempo de estabelecer novas metas, novos desafios, enquanto que ao mesmo tempo olhamos para trás e repensamos como correu o ano que está agora a terminar.

O ano que agora termina tinha para todos nós uma grande importância a nível Nacional, com a realização de 3 actos eleitorais, onde tudo poderia mudar, ou pelo menos alguma coisa.

Ora passado que está o ano, e depois de todos esses actos se terem realizado, começamos logo com uma pequena surpresa que foi provocada com o resultado das europeias, com uma vitória surpresa por parte do PSD, contra a corrente, mas sobretudo sem que a população portuguesa tivesse dado a merecida relevância a este acto eleitoral.

De maior relevância tivemos neste caso, e falando de assuntos europeus, a recondução de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia e o Tratado de Lisboa finalmente rectificado pelos 27 Estados membros.

Depois tivemos as legislativas, onde se verificou mais uma vitória do Eng. Sócrates, mas desta vez sem a maioria de outros tempos, o que o obrigará a ser mais dialogante com a oposição, mas mantendo, pelo menos para já uma atitude similar a que tinha quando governava em maioria. De salientar ainda o forte crescimento do CDS neste acto eleitoral, indo no meu entender buscar muitos votos a uma direita descontente com o actual PSD. Depois tivemos as autárquicas, com uma grande maioria de Presidentes de Câmara a manterem-se no poder, mas com algumas surpresas, como as alterações políticas na Trofa e Felgueiras, só para dar exemplos do Distrito do Porto. Principalmente esta ultima pelo seu significado, o afastamento da autarca Independente, outrora Socialista Fátima Felgueiras que esteve envolta em tantas polémicas.

Quanto ao resto tudo normal. No desporto, por exemplo, o Futebol Clube do Porto foi campeão, José Mourinho também, houve mais clubes a subir e descer de divisão por motivos não desportivos e Portugal lá se apurou para o próximo Mundial.

Quanto a 2010, logo se verá, ao contrário do que alguns analistas prevêem, não acho que vá haver eleições antecipadas tão cedo, vejo sim uma discussão política em torno das candidaturas presidenciais, com mais um Tabu de Cavaco Silva e as indefinições de Manuel Alegre, se será ou não o candidato apoiado pelo Partido Socialista, para além das candidaturas quase certas de um representante do Bloco de Esquerda e outro da CDU. Quanto ao desporto, pois que tenhamos um bom Mundial, que as nossas equipas vão o mais longe possível nas competições europeias e já agora se possível, que o normal aconteça e que o Futebol Clube do Porto volte a ser Campeão.

Se estarei certo ou errado nas minhas previsões não sei, mas daqui por um ano vemos isso…

maiahoje POLÍTICA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Política

PS defende um subsídio atribuído em função do trabalho de cada colectividade

ELEIÇÕES

05

JSD elegeu novos órgãos

PS contra proposta de atribuição de Dionísio Mendonça à subsídios às colectividades desportivas frente da JSD Maia \\ O Partido Socialista recusa o que acredita ser uma proposta sem transparência e sem rigor. A proposta foi apresentada pela maioria PSD. O objectivo consiste em distribuir 1.224.069,68 euros pelas colectividades desportivas da Maia, sendo que 36% desse valor destinase apenas a duas delas, enquanto que a maioria receberá aproximadamente 13 mil euros. A proposta foi apresentada pela maioria PSD. Mas os vereadores do Partido Socialista votaram contra uma proposta que acreditam «não ter transparência de rigor e de critérios». «É obrigação da Câmara Municipal apoiar as colectividades, porque estas desenvolvem um papel funda-

DETENÇÃO

mental na promoção do desporto e no desenvolvimento dos jovens, competência do Estado e que este delega e muito bem à sociedade civil», revelaram os vereadores do PS em comunicado. Mas cada subsídio deve ser atribuído em função do trabalho desenvolvido pela colectividade em questão, considerando «o número de jovens e escalões, as condições técnica-pedagógicas das colectividades e o plano de actividades».

Com rigor, transparência e critérios, o PS contestou uma proposta

\\

Lista única, eleita sem votos brancos e nulos.

que «nada tem a ver com a prática desportiva ‘Corpo são, mente sã’».

Assim, «se queremos ter uma política desportiva que apoie a formação dos nossos jovens não podemos atribuir o subsídio em função dos campeonatos que disputam os seniores», defenderam.

No final da reunião, o PS mostrou estar de acordo com a atribuição de subsídios, desde que exista uma igualdade de tratamento entre todas as colectividades.

A Comissão Política da Juventude Social-democrata da Maia conta já com um novo presidente, Dionísio Mendonça. Em nota de imprensa, a JSD revelou também que

do acto eleitoral realizado no passado dia 5 de Dezembro, resultou a eleição de Tiago Santos Silva para presidente da Mesa do Plenário da JSD Maia.

A votação decorreu entre as 10 e as 13 horas. Segundo o comunicado de imprensa, do universo de 292 militantes passíveis de exercer o seu direito de voto, só 34 se dirigiram às urnas. «O resultado foi de 34 votos válidos, zero votos brancos e zero nulos para ambas as eleições», pode ler-se no comunicado.

Mariana Albuquerque

Andreia Azevedo

Indivíduos estão em prisão preventiva

PJ deteve suspeitos do crime de tráfico de droga \\

A zona do Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi alvo de três operações que resultaram na captura de dois indivíduos.

A Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve, no passado dia 8 de Dezembro, com a colaboração da Direcção Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) dois homens, por presumível autoria de tráfico internacional de estupefa-

cientes.

Em comunicado de imprensa, a PJ revelou que as investigações que levaram à captura dos indivíduos, «um português com dupla nacionalidade e outro natural de um país europeu», se desenrolaram em três operações dis-

tintas, «realizadas na zona do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia».

No âmbito da operação foi apreendida uma quantidade aproximada de 31,165 quilogramas de cocaína, no interior de duas malas e no

organismo de um dos elementos.

«Uma vez introduzida no mercado, a droga daria para a confecção de, pelo menos, 311.650 doses individuais, com um valor de cerca de um milhão e quinhentos mil euros», pode ler-se no comunicado enviado pela PJ.

Os detidos, de 23 e 31 anos de idade, «um sem actividade profissional conhecida e outro trabalhador da construção civil», foram interrogados, encontrando-se, agora, em prisão preventiva.

Mariana Albuquerque

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06 Aniversário

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade Clínica de Acupunctura comemorou segundo aniversário

maiahoje

Consultório \\

Relaxar e soprar velas dentro de água

Cristiana Santos*

\\ A clínica de Acupunctura Dr. Leonel Duarte comemorou no passado dia 14 de Novembro dois anos de actividade. A data não passou em claro e Leonel Duarte juntou amigos, familiares e clientes para uma actividade Zen. São apenas dois anos, «mas plenos de sucesso» como refere o feliz proprietário, sobre a data a celebrar.

A acupunctura, bem como outras actividades de saúde não “clássicas” ainda são consideradas como medicinas ditas “alternativas” que Leonel Duarte rebate com a informação de que estas existem desde bem antes da medicina ocidental.

Para comemorar a preceito nada melhor do que organizar uma aula de “Aqua Zen Zenzation” (Ginástica energética oriental dentro de água), sob orientação de Ricardo Maia, professor de Hidroginástica.

A festa realizou-se no Ginásio BEFREE na Maia, gentilmente cedido pelo seu proprietário e teve início logo às 10.00 da manhã. Já passavam das 11, quando o professor terminou a aula, com um bonito

exercício em circulo no meio da piscina, a partir daqui, com todos os participantes carregados de energia, passaram então a parte que muitos apelidaram de “tai chu”… no ano anterior, alias muitas pessoas disseram que vinham participar pelo bolo e não pela aula, mas acabaram por participar em ambas as actividades.

Por fim, após a banhoca, todos tomaram um chá e foi aberto o bolo

de aniversário dando por encerrado o convívio ainda a tempo do almoço.

Presentes estiveram mais de 40 pessoas, entre clientes, amigos e familiares, mas todos foram da mesma opinião «para o ano queremos mais», referiam.

No fim ficou uma promessa, para o ano há mais, mas é surpresa…

AMBIENTE Realizado no Fórum da Maia, no passado dia 26 de Novembro

Maiambiente comemorou Semana Europeia da Redução de Resíduos \\ Foi organizado um workshop dedicado ao tema PAYT – Pay as you throw (pague consoante o que deita), relacionado com o princípio do poluidor-pagador.

«O objectivo é fazer o ponto de situação das empresas ligadas ao sector, partilhando experiências que tenham vivido, identificando vantagens e inconvenientes, motivos de sucesso ou de fraqueza que foram implementados, e passar essa informação a outras câmaras e empresas». Palavras de Carlos Mendes, director geral da Maiambiente, a propósito de um workshop realizado no passado dia 26 de No-

vembro, no Fórum da Maia, no âmbito das comemorações da Semana Europeia da Redução de Resíduos (entre 21 e 29 de Novembro).

Durante o dia vários técnicos partilharam experiências, ideias e conclusões relacionadas com o princípio do poluidor-pagador (“Pay as you throw”). De acordo com esta nova prática, cada produtor de resíduos paga o serviço que utiliza, com penalizações para quem polui mais

e separa menos.

O conceito “pay as you throw” (pague consoante o que deita) pretende tornar mais justo o custo do tratamento dos resíduos. Neste sentido, quem tem menor consciência ambiental é penalizado. Em termos práticos, este preço pode ser cobrado de acordo com o peso ou o volume do saco do lixo.

Cerca de 130 participantes passaram pelo pequeno auditório do

Fórum da Maia. Desde técnicos municipais a representantes da autarquia e mesmo do sector académico, Carlos Mendes atribui uma importância acrescida aos representantes políticos. «É importante que os políticos estejam presentes porque a aprovação das propostas feitas pelos técnicos passa por eles», salvaguardou.

Andreia Azevedo

\\ Formação

Técnicas de comunicação pessoal e institucional

Terminou no passado mês de Novembro mais uma formação dada pela Câmara Municipal da MAIA aos seus funcionários. Foi formadora Raquel Marques Silva. Para os alunos estas acções revestem-se de particular importância até porque «numa época em que tudo passa a correr a formação é uma mais-valia que todos devemos aproveitar».Rogério Gonçalves

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Estou a pensar em subscrever um seguro de vida como garantia do meu crédito à habitação. Sou obrigado a fazer este seguro na seguradora do banco?

Que outras informações devo conhecer antes de contratar o seguro de vida?

Foi publicado o Decreto-Lei n.º 222/2009 de 11/9 que se aplica aos novos contratos de seguro de vida associados a crédito à habitação que vierem a ser celebrados após a sua entrada em vigor (11 de Dezembro de 2009) e cuja contratação resulte: i) de uma imposição das instituições de crédito como condição necessária à celebração do contrato de crédito à habitação; ii) de uma opção do consumidor.

O seu objectivo consiste em garantir um adequado nível de protecção do consumidor de crédito à habitação na relação que se cria entre estes, as instituições de crédito e as empresas de seguros, através da imposição às instituições de crédito de novos deveres de informação e de esclarecimento que acrescem aos que genericamente já impendem sobre estas, bem como pela definição do conteúdo mínimo a que deve obedecer a oferta de seguros de vida a disponibilizar pelas instituições de crédito aos interessados no crédito à habitação.

Neste acervo de direitos dos consumidores e novos deveres de informação, destacam-se os seguintes: 1. Opção pela contratação de seguro de vida junto da empresa de seguros da preferência do consumidor ou de dar em garantia um ou mais seguros de vida de que já seja titular.

Assim, o tomador de seguro poderá escolher livremente o seguro de vida que pretende associar ao crédito à habitação contratado, o que significa que os bancos deixam de poder obrigar os clientes a contratarem seguros de vida na própria instituição financeira; 2. Coberturas e exclusões do seguro e consequentes repercussões jurídicas, com relevo para as doenças e patologias pré-existentes; 3. Existência de períodos de carência e suas consequências jurídicas; 4. Pagamento do prémio do seguro; 5. Vinculação à anuidade do contrato; 6. Afectação do capital seguro à instituição de crédito para antecipação da amortização do empréstimo, em caso de sinistro abrangido pela cobertura da apólice de seguro contratada; 7. Inclusão do valor dos prémios de seguro (em simulação e nos contratos de seguro em vigor) entre os custos associados à subscrição do crédito à habitação, considerando-os no cálculo da respectiva TAE (taxa anual efectiva); 8. Direito de transferir o empréstimo para outra instituição de crédito, utilizando como garantia o mesmo seguro de vida ou de celebrar novo seguro para o mesmo efeito; 9. Obrigação de entrega da cópia do seguro de vida na fase negocial, com a identificação da seguradora, identificação do produto, forma de actualização do contrato, valor global do prémio e outros custos de contratação.

A violação dos deveres de informação e de esclarecimento das instituições de crédito estabelecidos neste diploma, fá-las incorrer em responsabilidade civil e contratual. *Jurista da Deco

Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte – Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto

maiahoje MÚSICA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

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Paula Pinto acusa a Câmara da Maia de «falta de sensibilidade cultural e de vontade política». Vereador nega acusação.

Maiorff tece críticas à política cultural da Maia \\ «Nós somos da Maia, a escola sempre esteve aberta à comunidade e sempre se disponibilizou para tudo o que fosse necessário. Era excelente poder apresentar o nosso trabalho cá.»

«Tudo começou num concerto final da Escola, no ano lectivo 2005/2006, que estava agendado para o Fórum da Maia. Estava tudo preparado, os pais estavam avisados, as crianças tinham feito ensaios.

Umas horas antes do concerto fomos avisados que não era possível fazermos a audição lá, porque ia haver uma palestra ou uma conferência e como estávamos lá gratuitamente não podíamos efectuar o concerto.

Fui terrível. Tivemos que cancelar tudo», contou ao Maia Hoje Paula Pinto, Directora Pedagógica interina.

Foi este incidente que levou a Escola de Música Maiorff a deslocar o seu palco da Maia para o Porto. E a escola maiata não encontrou portas fechadas «Temos algumas instituições fixas com as quais trabalhamos, como a Ordem os Médicos, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, a Fundação Engenheiro António de Almeida, o Atneu Comercial do Porto e o Museu Soares dos Reis. Espaços fantásticos que nos dão a chave e nos deixam perfeitamente à vontade. Podemos usar o backstage para as crianças mudarem de roupa, afinarem instrumentos. São incríveis», elogiou. «Infelizmente na Maia se quisermos usar o Fórum temos que pagar», asseverou Paula Pinto. E continuou: «Nós somos conhecidos no Porto e em vários pontos do país.

Acham que temos todo o apoio da Câmara Municipal quando nós temos zero. Tivemos recentemente o apoio da autarquia, porque um aluno da escola foi ao programa televisivo «Uma Canção para Ti». Era para a televisão, o nome da Câmara ia constar do rodapé e o presidente cedeu o autocarro mas, mesmo assim, tivemos que pagar as portagens e o trabalho do motorista», sublinhou.

ral da Maia é a grande culpada: «É uma política cultural que nem é de compadrio, mas é realizada e idealizada por alguém que não tem nada com a cultura nem com o mundo artístico». E aditou: «Tivemos na Maia um vereador da Cultura, que não tinha nada a ver com a Cultura, mas foi fantástico. Foi na altura do Maia 82, a melhor organização que tivemos aqui na Maia em termos culturais. José Torres tinha o know-how e já que não sabia juntava-se a pessoas que sabiam. Sendo vereador teve um papel realmente globalizante, porque conseguiu juntar várias valências e fazer um trabalho com qualidade», frisou.

Em contrapartida, referiu Paula Pinto, agora temos alguém que acha que domina tudo. Para além do Festival de Teatro Cómico e do Mês da Música, que tem meia dúzia de actividades, o Fórum fica completamente às moscas durante o resto do tempo. O Fórum não existe como pólo atractivo de Cultura para os maiatos. O Fórum é uma instituição da Câmara ao serviço da angariação de fundos para a própria Câmara.

Está maioritariamente ocupado com conferências de médicos, enfermeiros…»

«Há falta de sensibilidade cultural e de vontade política. Isso é muito triste e todos os maiatos estão a pactuar com isso, porque ninguém se manifesta nem se insurge. A Maia ser a capital disto ou daquilo só implica vontade política. Se esta existir depois aparecem os meios e as valências necessárias para as coisas se concretizarem. Pode, então, depreender-se que a Música e a Cultura em geral não são uma prioridade desta Câmara nem nunca foram», concluiu.

«A culpa desta situação é da política cultural da Maia» Para Paula Pinto a política cultu-

Escola com história Com 18 anos de existência, a Maiorff tem cerca de 250 alunos, dos

3 aos 70 anos e 30 professores. A escola dispõe de classes de formação musical, acústica, história da música e três vertentes de ensino: instrumentos clássicos, instrumentos de jazz e étnicos.

«Desde o início que tentamos proporcionar aos discentes um ambiente extremamente familiar, em que toda a gente se conhecesse, pudéssemos ir a concertos, cinema juntos, professores e alunos. Tentar haver não só o espaço de aula, mas também outros momentos que acabam por complementar as aulas. Na Maia há imensas escolas de música, mas o aluno não pode estar numa escola de música, mas na sua escola de música. A situação de aula é importante, é privilegiadíssima, mas a situação fora do contexto da aula é que nos permite conhecer os alunos», referiu Paula Pinto.

Há quatro anos afastada do panorama musical da Maia, a escola de música nunca abrandou o ritmo e realizaram várias iniciativas: «Fizemos o ciclo de concertos ‘Rostos da Vanguarda’, em 2004, Guitarradas, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, em 2005. Estabelecemos, ainda, um protocolo com Gondomar: ‘A Música vem à Escola’», mencionou a directora pedagógica interina. Para 2010 estão a preparar a opereta infantil «Mausical», da qual esperam fazer várias récitas.

Câmara da Maia fala de desconhecimento ou má-fé Mário Nuno Neves, vereador da Cultura, contactado pelo MaiaHoje responde considerando a escola Maiorff como «uma instituição de ensino de música do sector privado muito respeitável e que merece da Câmara Municipal da Maia um enorme respeito institucional e o mesmo tratamento que concede às muitas outras escolas de música privadas do Concelho, nomeada-

mente ao nível da cedência de instalações a custos reduzidos, mas tendo em conta o Regulamento de Utilização em vigor», disse o vereador que referiu ainda que «a Câmara Municipal da Maia, no âmbito da sua política cultural, apoia a música. Apoia na disponibilização ao público maiato de inúmeros espectáculos musicais, de grande qualidade e de vários géneros, a preços reduzidos ou gratuitamente e apoia de forma exemplar através do seu Conservatório de Música, escola de música pública e que cobra preços sociais e que implica investimentos avultadíssimos e que ao contrário da Maiorff não visa a geração de lucros».

Sobre as considerações feitas em relação à política cultural da Câmara Municipal da Maia e à tipologia de ocupação do Fórum, Mário Neves ironiza «resultam, obviamente, de desconhecimento já que não quero acreditar em má fé».

Sobre o facto de cobrarem pelas instalações o vereador diz ser verdade, justificando com a necessidade de gerar receitas «que possibilitem investimento em serviço público – mas também fazemos muitas cedências gratuitas desde que sejam para instituições de carácter solidário e/ou público que não sejam de cariz empresarial, mas isso está claro no Regulamento que é público e é do conhecimento da Maiorff, que já utilizou muitas vezes as instalações municipais e até o fez gratuitamente quando não estava em causa o seu negócio específico – escola privada de música – mas sim outro tipo de actividades de carácter cultural».

Maiorff não é beneficiada nem prejudicada Mas o vereador vai mais longe «parece-me, no entanto, que a Escola de Musica Maiorff há anos que

labora num equívoco que resulta dos seus principais responsáveis serem do CDS e como eu fui eleito, há doze anos, por esse partido, provavelmente convenceram-se que iriam ter um tratamento privilegiado e se foi isso, se foi nesse erro que caíram, enganaram-se redondamente. A Maiorff nem é beneficiada nem prejudicada em relação às demais escolas de música privadas e a Câmara apoia-a da mesma forma que apoia as demais instituições do género».

Câmara tem estruturas próprias «Lembro, também, que em 1982 o investimento em cultura da Câmara Municipal da Maia era absolutamente reduzido e a autarquia não possuía uma única estrutura formativa na área da Cultura. Hoje além, do Conservatório de Música, tem as Oficinas de Teatro, as Oficinas da Imagem e vai ter no próximo mês a Oficina-Atelier de Escultura, além de muitas outras instituições municipais que, ao contrário da Maiorff, não visam o lucro nem estão no mercado. São instituições ao serviço da população, gratuitas ou a preços sociais. Tudo isso resulta de uma política cultural que a senhora directora pedagógica interina da Maiorff diz ser “inexistente”. Enfim…

Quanto à deslocação do palco da Maiorff para o Porto é um acontecimento inédito nas relações de “palco” Maia-Porto. O que tem acontecido é que inúmeras formações do Porto, do Teatro à Música, das Artes Plásticas à Dança, têm vindo para a Maia precisamente por sentirem cá um ambiente cultural que não encontram no Porto.», terminou o vereador.

Rita Santos

Inundação na Maia prendeu moradores em casa \\ Na Rua das Regadias, onde vivem três famílias, a água chegou a atingir um metro e meio de altura. Os problemas nesta rua surgiram com as obras de alargamento da A4, há cerca de seis anos.

Sempre que há chuvas fortes, repete-se a mesma situação: a Rua das Regadias, em Águas Santas, enche-se de água, impossibilitando os moradores de sair de casa. O mesmo aconteceu no fim-desemana passado, dia 6 de Dezembro, isolando três famílias na Maia que só podiam sair de casa com recurso a um barco.

Há cerca de seis anos, a Rua das

Regadias, uma rua sem saída, era completamente visível a quem por lá passava. Mas, com o alargamento da A4, a rua ficou escondida, e, por conseguinte, todos os problemas que lá nasceram ficaram ocultos por uma barreira acústica construída no local depois das obras.

Em declarações ao Jornal de Notícias, Filomena de Sousa, mora-

dora na Rua das Regadias há quarenta anos, lamenta a situação que, depois das obras, já aconteceu por duas vezes. «Antigamente as águas escorriam livremente pelo monte abaixo e iam ter à estrada. Com as obras da auto-estrada a pedreira foi aterrada e os canos que colocaram não têm diâmetro suficiente para tanta água», descreveu.

Nesta rua vivem três famílias e

há ainda um estaleiro, localizado no espaço onde no passado estava uma pedreira. Os moradores, para poderem escoar a água, já escavaram buracos para encontrarem o local de união dos tubos que passam na rua e no estaleiro. É assim que a água sai e alivia a rua durante este período de chuva forte.

Perante esta situação, a Câmara Municipal da Maia mostrou-se dis-

ponível para solucionar o problema, logo que o tempo apresente melhorias.

Na Rua das Regadias, onde a água chegou a um metro e meio de altura, estiveram os Bombeiros Voluntários de Pedrouços, a Protecção Civil e uma retroescavadora.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

EXPOSIÇÃO

16 pessoas aceitaram o desafio da câmara

CONFERÊNCIA

«A Maia que nós vemos» \\ A exposição é constituída por 45 fotografias subordinadas a seis temas escolhidos pela Câmara Municipal.

É até ao dia 31 de Dezembro que o Fórum da Maia está a acolher as imagens «de alguns dos sítios que tão bem conhecemos». A exposição «A Maia que nós vemos» foi inaugurada no passado dia 4 de Dezembro, surgindo de um desafio lançado pela Câmara Municipal, através do pelouro da cultura.

«A ideia era que todos os habitantes da Maia tivessem a possibilidade de capturar uma imagem sujeita a seis temas: gente, espaços urbanos, espaços rurais, património natural, património edificado e património arqueológico», explicou Inês Charrua, responsável pela coordenação da mostra fotográfica.

«Corresponderam a este desafio 16 participantes, num total de

RECONHECIMENTO

60 fotografias e desse total foram seleccionadas 45», afirmou a coordenadora, acrescentando que a câmara esperava uma maior adesão por parte da população. «Tínhamos previsto fazer uma exposição com um montante de 200 fotografias, mas não obtivemos essa resposta de forma que, e segundo as palavras do senhor vereador, haverá uma iniciativa a decorrer no futuro com outra abrangência», revelou Inês Charrua. «Esperemos que os maiatos respondam com mais entusiasmo a esta iniciativa», confessou.

Os trabalhos fotográficos enviados pelos 16 participantes não foram sujeitos à selecção de um júri, ficando a entrega do prémio dependente de um sorteio realizado

no dia da inauguração. A máquina fotográfica digital, no valor de 500 euros, que constituía o prémio foi entregue a António Alves, autor de quatro fotografias.

«Eles falavam em arquitectura urbana e eu apresentei uma fotografia do edifício do Tecmaia; falavam do mundo rural e eu apresentei uma fotografia de um campo lavrado; pediam uma paisagem natural e eu arranjei um pôr-do-sol aqui na Maia e também apresentei uma fotografia dos caminheiros de São Tiago para o tema gente», explicou o vencedor.

Em declarações ao Maia Hoje, António Alves explicou que encara a fotografia como uma paixão. «Eu ando na fotografia há muito tempo, mas em forma de brincadeira, é uma espécie de escape», descreveu, lamentando a fraca participação dos maiatos no concurso. O vencedor fez ainda questão de garantir que vai continuar a investir na fotografia, deixando um conselho a todos os que precisam de uma ocupação: «qualquer pessoa se pode agarrar a este bichinho e, se deixar de fotografar em automático e começar a aprender como é que se tira a fotografia, vai descobrir um mundo engraçadíssimo que nunca mas acaba e que é bem melhor do que o psiquiatra para aliviar o stress», gracejou António Alves.

Mariana Albuquerque

maiahoje

Realizou-se no passado dia 26 de Novembro

Novas tendências em inovação foram desvendadas no Tecmaia \\ O seminário contou com a presença do conferencista brasileiro Alexis Gonçalves.

O Auditório do TECMAIA, Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, foi palco do II Ciclo de Encontros Inovação Empresarial, no passado dia 26 de Novembro. Este segundo ciclo do “innovation day meetings” desenrolou-se de «uma forma muito positiva, com uma participação muito activa das empresas do Tecmaia e não só», adiantou ao Maia Hoje António Tavares, director geral do Tecmaia.

As boas vindas foram dadas por António Tavares e por Paulo Ramalho, vereador do pelouro de desenvolvimento económico da Câmara Municipal da Maia. Mas o destaque deste seminário foi atribuído ao conferencista brasileiro, Alexis Gonçalves, que durante cerca de uma hora, apresentou as “novas tendências em inovação”. Para António Tavares, a presença de Alexis Gonçalves foi, sem dúvida, uma mais valia para o encontro. «Foi fundamental como um universitário ligado à Universidade George Welsh e Georgetown», afirmou.

Meios para satisfazer as necessidades do cliente Ao longo do seminário foram apontados os meios necessários para que as empresas possam reinventar os seus processos e cultura, com o fim de apoiar as soluções inovadoras e, assim, satisfazer as necessidades actuais e futuras do cliente final. Para An-

tónio Tavares, o livro «Innovation Hardwired: embedding innovation and new value creation in your company organization DNA», da autoria de Alexis Gonçalves, sintetiza eficazmente as novas metodologias e ferramentas da inovação. «A planificação por cenários ou a importância da diferença na definição do produto» são, para o director geral do Tecmaia, os principais meios.

Conhecidas as estratégias mais eficazes, cabe a cada empresa adoptar a que melhor se enquadra nos seus objectivos. «Trata-se de uma luta permanente porque nem todas utilizam estas estratégias», afiançou António Tavares. As novas tendências da inovação devem, então, ser construídas diariamente, sendo a agenda a principal fonte para alcançá-las.

Adesão superior à esperada O seminário começou às 18h00, no Auditório da Tecmaia. A hora do encontro poderia ser um entrave à forte adesão do público, como explicou António Tavares. Mas tal não se verificou.

«A adesão foi excelente. Para o tipo de público e para a hora da conferência, tivemos uma sala razoável», confessou.

No final do encontro muitas foram as conclusões. Mas, de um modo sucinto, «tudo se pode fazer, desde que as ideias sejam boas», concluiu António Tavares.

Andreia Azevedo

Cerimónia decorreu no passado dia 24 de Novembro, na Estalagem da Via Norte

Director Geral do TECMAIA homenageado pelo Rotary Clube da Maia \\

Mais do que distinguir uma pessoa pelo trabalho que tem desenvolvido, o Rotary quis destacar a importância que empresa tem assumido em prol da comunidade.

«Para mim foi um momento muito importante pela atitude do Rotary Clube da Maia, a quem quero agradecer pelo altruísmo da cerimónia». Palavras de António Tavares, actual director geral do TECMAIA (Parque de Ciência e Tecnologia da Maia), depois de ter sido homenageado pelo Rotary Clube da Maia, no passado dia 24 de Novembro.

A sessão, que decorreu na Estalagem da Via Norte, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, do Presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes, de vários antigos Governadores do Distrito Rotário, entre outras entidades importantes para pub

António Tavares.

Todos os anos, o Rotary Clube da Maia distingue um profissional que se destaque pela sua ética profissional e pelo modo como a sua actividade se torna importante para a comunidade maiata. No ano rotário 2009/2010, o Rotary Clube da Maia decidiu homenagear António Manuel Lopes Tavares, uma pessoa que «além de um vasto e rico percurso profissional, tem uma faceta de cidadão com vocação inclinada para o associativismo», descreveu Adérito Santos, Relações Públicas do Rotary Clube da Maia.

Um vasto currículo António Tavares, actual director geral do TECMAIA, foi deputado à

Assembleia da República, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, Administrador de uma SAD desportiva, membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Ciências Económicas e da Empresa na Universidade Lusíada, pertence ao Conselho Estratégico da Universidade Lusófona do Porto e é vicepresidente da TEC-PARQUES. «António Tavares encaixa nos pressupostos que fazem com que o Rotary possa reconhecer o mérito profissional de uma pessoa que, em determinado contexto, presta também um serviço à sua comunidade», explicou ao Maia Hoje Adérito Santos. Mas, mais do que distinguir um profissional pelo seu trabalho, o Rotary pretendeu valorizar o papel da empresa. «O TEC-

MAIA representa uma instituição valiosíssima e com um enorme contributo na dinâmica do desenvolvimento sustentado no concelho da Maia e não só», esclareceu o Relações Públicas.

gança Fernandes que como líder do projecto tem sabido definir de um modo assertivo a importância do TECMAIA neste domínio a Área Metropolitana do Porto», reconheceu António Tavares.

Agradecimento a Bragança Fernandes Da mesma opinião é o profissional homenageado. António Tavares encara esta distinção como um reconhecimento pelo trabalho que o TECMAIA tem desenvolvido pela comunidade em geral. Ao Maia Hoje, o director geral do TECMAIA deixou um agradecimento a uma pessoa que tem acompanhado o crescimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia. «Gostava de associar a tudo isto o nome de Bra-

Com esta homenagem, o Rotary Clube da Maia quis destacar os valores ético-profissionais que cada pessoa deve ter na sua actividade e no modo como faz chegar esse trabalho à comunidade. Por esse motivo, Adérito Santos assegura ser um «dever reconhecer o mérito de todas as profissões, desde que estas obedeçam os princípios que fizeram nascer, em 1904, o movimento rotário», concluiu.

Andreia Azevedo

maiahoje MODA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

09

Instituto Superior da Maia acolheu «cerca de 200 pessoas» para assistirem à iniciativa

Miss e Mister ISMAI 2009 eleitos em clima de festa \\ Pedro Moreira, de 19 anos, aluno do segundo ano do curso de Educação Física e Desporto e Joana Oliveira, de 20 anos, a frequentar o curso de Gerontologia – Cet foram os grandes vencedores.

«O balanço é bastante positivo. A iniciativa foi do agrado de todos os que assistiram» ao concurso Miss e Mister ISMAI promovido, no passado dia 28 de Novembro, por um grupo de 12 alunos dos vários mestrados em Psicologia a decorrer nesta instituição de ensino superior. Aberto apenas a alunos do Instituto Superior da Maia (ISMAI), o concurso inseriu-se numa série de actividades desenvolvidas pelo grupo de estudantes finalistas.

O objectivo, aclarou Ana Sampaio, da comissão organizadora, «é deixar uma marca positiva, pois para muitos de nós é o ultimo ano na faculdade».

EXPOSIÇÃO

A iniciativa parece ter resultado, uma vez que levou até ao Instituto «cerca de 200 pessoas», entre pais, alunos do ISMAI e de outras universidades, pessoas de diferentes áreas e patrocinadores. Destaca-se, ainda, a satisfação demonstrada pela administração da Maiêutica – entidade responsável pelo ISMAI que já tinha manifestado «total» apoio quando contactada pela organização – bem como das lojas que responderam positivamente ao apelo para apoiarem o concurso.

Os patrocinadores do evento foram todos da Maia, por entenderam os estudantes que o concelho tem

«um comércio excelente e de excelência». Para além do patrocínio, as lojas contactadas vestiram os candidatos aos títulos de Miss e Mister ISMAI. Foram 11 raparigas e 11 rapazes que desfilaram com roupas de estabelecimentos como Encanto, Zueira, Wish e Trunks, demonstrando entre eles «uma onda de amizade, de colaboração», sublinhou a organização.

Com apresentação a cargo de Cláudia Jacques e Davide Ferreira, os 22 concorrentes desfilaram sob o olhar atento de um «júri de luxo» composto por Jorge Azevedo, manequim da Central Models, Joaquim Guerra,

cabeleireiro, Inês Guimarães, modelo, Manuela, primeira Dama de Honor Maia 1991 e Miss Fotogenia, Sandra, finalista Miss Portugal, Cintia Almeida, da comissão organizadora do concurso e Margarida, representante da Agência GLAM que ofereceu aos vencedores a entrada na agência. Foi o que conseguiram Pedro Moreira, de 19 anos, aluno do segundo ano do curso de Educação Física e Desporto (Mister ISMAI) e Joana Oliveira, de 20 anos, a frequentar o curso de Gerontologia – Cet (Miss ISMAI).

Além do desfile, a noite contou com as actuações de uma tuna acadé-

mica, de um par de dança de salão da Academia Pedro Sousa, do grupo de dança «WE Dance», do Ginásio Maiafit, de um DJ convidado e de um grupo de sketch.

Ana Sampaio, da comissão organizadora revelou que estão previstas outras iniciativas que prometem «continuar a agitar o ambiente académico e não só». Eventos que ainda estão numa fase embrionária e, como tal, «só serão revelados a seu tempo».

Rita Santos

Segunda mostra da artista maiata no Fórum Jovem patente até 12 de Dezembro

Exposição com «Alma» e solidária \\

Depois de «O Céu e a Terra», Alexandra Alvura expõe agora «O calor sobre a Arte no vidro e na madeira» no Fórum Jovem da Maia.

A exposição «O calor sobre a Arte no vidro e na madeira», da autoria da artista plástica Alexandra Alvura abriu as portas no passado dia 27 de Novembro, no Fórum Jovem da Maia.

A mostra exibe cerca de 35 trabalhos em vidro e em madeira feitos com recurso ao calor: «Desta vez trouxe uma exposição diferente, fora do vulgar: o vidro e a madeira sobre o calor, ou seja, em cáustica. Trata-se de um

INICIATIVA

trabalho feito à base de ceras derretidas e trabalhadas com instrumentos para conferir às peças o efeito desejado», aclarou a artista.

Alexandra Alvura, de nome artístico Alma, sublinhou o «enorme orgulho» que sente nesta exposição e ressaltou a «honra» que constitui o convite de Bragança Fernandes e Hernâni Ribeiro para voltar a expor: «É para mim uma honra ter sido nova-

mente convidada pelo presidente da Câmara e pelo vereador do pelouro da Juventude. Mais uma vez lhes agradeço por terem acreditado em mim e pelo carinho demonstrado ao apoiar a Arte na cidade da Maia».

A exposição possui, ainda, um «carácter útil». Segundo a artista, «para além de serem peças decorativas são também acessórios que podem ser usados no dia-a-dia, como

escovas, de cabelo e de roupa, espelhos…»

A utilidade da mostra expressa-se, igualmente, na solidariedade de que se reveste: 25 por cento dos lucros revertem a favor do «Cantinho do Tareco». «O gatil da Maia vive do voluntariado. Têm uma casa muito pequena e vão agora mudar-se para Vermoim, para um edifício maior e, como tal, precisam de dinheiro. Portanto, o

que se fizer aqui, 25 por cento vai para as novas instalações», asseverou a artista maiata.

Como grande objectivo para 2010, Alexandra Alvura gostava de ver os seus trabalhos expostos no Fórum da Maia: “É um espaço com bastante prestígio e eu dou muito valor à Maia.”

“O calor sobre a Arte no vidro e na madeira” está patente no Fórum Jovem da Maia até amanhã.Rita Santos

Chegada do Pai Natal à Maia

Sorria… o Natal chegou à Maia numa «luxuosa» limusina branca \\

Nem a chuva intensa que caiu no passado fim-de-semana demoveu os mais pequenos de participarem no Natal Maiato. Houve prendas, guloseimas, ateliers didácticos, renas e bonecos de neve de tamanho gigante, gnomos e o Pai Natal que chegou à Maia numa limusina branca, acompanhado por duas Mães Natal.

A iniciativa «Sorria… o Natal está na Maia» realizou-se, no passado fimde-semana, sem aparentemente muitas razões para sorrir. É que a chuva intensa, que levou a Autoridade Nacional de Protecção Civil a accionar o alerta amarelo, limitou a realização de muitas das actividades previstas pela Câmara Municipal da Maia para assinalar a quadra natalícia no Parque Central.

«O tempo não tem colaborado connosco. De qualquer das formas, tentamos com o máximo de rigor e dentro das nossas possibilidades accionar todos os planos B que tínhamos e tentar colmatar algumas dificuldades que são climatéricas e alheias à nossa vontade», asseverou Rui Rodrigues, da Divisão do Turismo da autarquia. A organização tinha preparado alguns planos alternativos,

como por exemplo, a transferência do teatro infantil para o auditório do Venepor.

No primeiro dia, sábado, a chegada do Pai Natal à Maia «correu bastante bem», apesar de alguma chuva.

Desta vez, fez-se deslocar numa «luxuosa» limusina branca e «foi um sucesso», admitiu Rui Rodrigues, baseado nas reacções dos mais pequenos «que sentiram aquela magia do Natal». E se choveu a sério durante este sábado, também «nevou» na Maia.

Da Praça Doutor José Vieira de Carvalho, onde desceu da limusina, o Pai Natal desfilou até ao seu trono, instalado ao lado do Maia Welcome Center. Aí, as crianças fizeram fila para tirar fotografias com o senhor de vermelho e barbas brancas, e ainda receberem uma lembrança e guloseimas.

Durante todo o dia, de sábado e domingo, estiveram à disposição das crianças maiatas carrosséis, póneis, mascotes, pinturas faciais, ateliers didácticos e insufláveis. Alguns tiveram

de ser desactivados por causa da chuva «por questões de segurança», embora se tenham conseguido manter os ateliers, graças ao aluguer de duas tendas em forma de iglo. «Mas não chega», reconheceu o responsável, fazendo alusão às limitações orçamentais.

Dentro do Maia Welcome Center, onde a chuva não criou quaisquer constrangimentos, foi possível apreciar a exposição intitulada «Natal Artesanal». Cá fora, sob o resguardo, ficou ao final da tarde de domingo o mega bolo-rei e uma pequena banca onde era oferecido chá quente. Esse bolo-rei, com 25 quilos, oferta de uma confeitaria maiata, foi aberto no final do teatro infantil e distribuído pelos mais corajosos que não se deixaram intimidar pela chuva que caía com intensidade e que já alagava o recinto do Parque Central. Aliás, a mesma intensidade com que caía à passagem dos 31 motards vestidos de Pai Natal, numa iniciativa do Motoclube «Os Atrasados». Chegaram ao Maia Wel-

come Center «completamente molhadinhos», reconhecia Rui Rodrigues.

Algo desanimado com o tempo, que destruiu as expectativas de «participação elevada», o responsável pelo Turismo recordou que a iniciativa é preparada «intensamente durante meses», no sentido de «contribuir para a animação da cidade e do comércio tradicional da cidade e, ao mesmo tempo, fazer com que as famílias da Maia se venham divertir». Acabaram por ser «poucos milhares de corajosos» os que se deslocaram ao Parque Central da Maia no último fimde-semana. «Eu julgo que foi uma força muito forte por parte das crianças, uma insistência pulsante junto dos pais para eles virem aqui, porque infelizmente o tempo não ajudou nada», acrescentou. E concluiu: «Vamos colmatando as dificuldades ano após ano. A palavra de ordem é nunca desistir».

Rita Santos

10 TEATRO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade Art’Imagem preparou performance para acompanhar exposição

maiahoje

Opinião \\

«Teatrices» surpreenderam miúdos e graúdos

Dra Marta Marques*

\\ Foram 75 as pessoas que, independentemente da diferença de idades, se deixaram encantar pelo espectáculo teatral.

Para uns, as memórias dos brinquedos que coloriram a sua infância; para outros, a experiência de viajar por um mundo de brinquedos nunca antes visto. Miúdos e graúdos desfrutaram, no dias 2, 3 e 4 de Dezembro, de uma performance teatral promovida pelo Teatro Art’Imagem, destinada a acompanhar a exposição «Brinquedos do Nosso Mundo», patente no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia até 28 de Agosto do próximo ano.

«Aproveitando jogos, canções, poesia popular e teatro quisemos salientar os brinquedos que já não servem para brincar, mas para avivar as memórias dos mais velhos e fazer com que os mais novos pensem que hoje se brinca de uma forma diferente», explicou ao Maia Hoje o director e encenador da

LITERATURA

peça, José Leitão, que, entre gargalhadas, confessou ter também retornado à infância.

«O espectáculo é um olhar para trás», acrescentou o encenador, explicando que foram elaboradas duas

performances diferentes «que

funcionaram de forma muito interessante»: uma destinada às crianças do primeiro ciclo e outra pensada para um público sénior.

«Para as crianças foi um exercício lúdico, jogou-se com os brinquedos, tanto a nível da sua manipulaç ã o , como também brincando com os

seus próprios nomes», afirmou José Leitão. A experiência com os mais velhos foi, de acordo com o encenador, «muito gratificante». «O espectáculo tinha canções e poesias trabalhadas teatralmente e alguns acompanharam as canções e saíram de lá muito gratos», revelou, acrescentando que outros fizeram questão de afirmar que saíram de lá maravilhados.

José Leitão assegurou ainda, em tom de balanço, que a recepção por parte do público «foi muito boa».

«Os meninos entravam no museu, iam vendo os brinquedos e aparecia pelo caminho um pequeno acto teatral. A partir do primeiro estavam sempre à espera que aparecesse o seguinte», contou o encenador.

térios da Educação e da Cultura nada fazem para aumentar o interesse das pessoas.

«Culturalmente, o nosso país ainda vive muito do folclore não querendo, com isto, desvalorizar esta arte», apontou o escritor, que afirma sentir na pele a falta de apoio à literatura. «É o quarto livro que lanço e nunca tive qualquer apoio, teve de ser mesmo por carolice», lamentou em declarações ao Maia Hoje.

Os nossos dentes são uma parte importante da nossa personalidade.

Proporcionam-nos qualidade de vida e autoconfiança. Permitem-nos comer com prazer, rir despreocupadamente, falar com clareza e oferecem-nos segurança no dia-a-dia, bem-estar e gosto pela vida.

Com o passar do tempo, as pessoas começam a preocupar-se cada vez mais com o estado da sua cavidade oral, sendo cada vez menos comum encontrar-se pessoas desdentadas, devido a factores funcionais, mas principalmente estéticos, o sorriso é cada vez mais uma “porta” para conseguir uma boa imagem.

Os implantes dentários surgem como uma inovação para os indivíduos que não gostam ou não conseguem usar próteses removíveis. Há também quem não consiga usar próteses totais inferiores, principalmente a partir dos 50 anos devido á constante mobilidade da língua. Os implantes dentários funcionam como unidades fixas, que substituem por completo a perda de dentes.

São estruturas cónicas, em titânio puro, que substituem as raízes dos dentes naturais extraídos (pois são implantados no osso), sobre os quais se colocam as coroas. Características como a forma, cor, opalescência da coroa, são escolhidas com rigor em relação aos outros dentes existentes na boca para parecer o mais natural possível.

A colocação dos implantes envolve algumas fases, dependendo da densidade do osso e estado da cavidade oral.

Pode-se considerar indolor, pois durante o acto médico-cirúrgico é usada anestesia local e o pós-cirúrgico é controlado com medicação (antibiótico e analgésicos/ anti-inflamatórios).

Apesar de os implantes não serem comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde e terem um custo elevado, a procura tem aumentado cerca de 20% todos os anos entre os portugueses.

A aplicação de implantes dentários é considerado um método muito eficaz e duradouro, visto a taxa de sucesso rondar os 98%. *Os leitores podem colocar as suas dúvidas/questões através do email: dentariamhoje@hotmail.com

Mariana Albuquerque

*Mestre em Medicina Dentária´

Mariana Albuquerque

200 pessoas no lançamento do livro

A experiência humana de «Contigo aprendo a caminhar» \\ Já com quatro livros lançados e outra obra quase pronta, o escritor Américo Lisboa Azevedo lamenta a falta de apoio à literatura que há no nosso país.

No passado dia 28 de Novembro foi lançado, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, o livro «Contigo aprendo a caminhar», da autoria de Américo Lisboa Azevedo. Trata-se, nas palavras do escritor, de um ensaio autobiográfico que parte de uma experiência pessoal.

«Normalmente, os médicos, enfermeiros e auxiliares são quase perfeitos tecnicamente, mas humanamente ficam aquém das expectativas e eu quis usar a minha experiência pessoal», explicou

SOCIEDADE

Américo Azevedo ao Maia Hoje.

A cerimónia de apresentação, liderada pelo padre José Nuno da Silva, reuniu cerca de 200 pessoas e contou com a presença da tuna da escola de enfermagem do Hospital de Santo António. «Mais do que uma cerimónia de apresentação foi uma festa», confessou o escritor com agrado, revelando estar já a concluir uma outra obra.

«Eu nunca estou parado em relação à literatura», notou Américo Lisboa Azevedo, revelando que se encontra a fazer uma pesquisa

sobre as histórias «que andam aí de boca em boca», procurando darlhes o seu cunho pessoal.

Apesar de admitir ter um certo número de «leitores assíduos e fiéis», o escritor invisual considera que o interesse pela leitura não é generalizado. «As pessoas gostam pouco de ler e não temos grandes exemplos na história de motivações para ler», afirmou. «O livro é caro, a produção é cara e as pessoas não são treinadas a desenvolver hábitos de leitura», acrescentou Américo Azevedo, defendendo que os Minis-

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

Clube dos Pensadores (CdP) juntou «cerca de 70 pessoas» no Fórum Jovem da Maia

Marques Mendes é o próximo convidado do Clube dos Pensadores \\ Em quatro anos, o Clube dos Pensadores organizou mais de 40 debates. A apresentação do livro do fundador, Joaquim Jorge, na Maia foi um «pretexto» para mais um debate na cidade em que viveu durante parte da sua adolescência e iniciou os debates do CdP. «Foi uma noite agradável e mais uma vez um teste à capacidade mobilizadora do CdP. A sala esteve cheia, esteve mais gente do que numa reunião de um partido político, apesar de à mesma hora estar a realizar-se um jogo de futebol com interesse e transmitido na televisão: Guimarães – Porto». A asserção é de Joaquim Jorge, fundador do Clube que apresentou, na passada sexta-feira, o seu livro «Clube dos Pensadores», editado em Março.

Um «pretexto», segundo o mesmo para debater o projecto e as suas actividades futuras.

No evento que decorreu no Fórum Jovem da Maia estiveram presentes Lino Ferreira, membro honorário do Clube e director executivo da Junta Metropolitana do Porto e Mário Russo, engenheiro, professor universitário e co-fundador do Clube, António Silva Tiago, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia e seu amigo de infância não pôde fazer as honras da casa,

«devido a uma gripe sazonal arreliadora».

Solidariedade e Segurança Social «Venho aqui hoje partilhar uma amizade que ganhei quando conheci o Joaquim Jorge e venho também partilhar aquilo que sinto quando venho ao Clube dos Pensadores», asseverou Lino Ferreira.

O membro honorário do Clube destacou o facto de no CdP «nós termos a possibilidade de nos entrosarmos, de nos dirigirmos uns aos outros sem títulos, sem peneiras. Ninguém aqui é patrão ou dono de ninguém, ninguém aqui tem partido político, discutem-se temas da actualidade com enorme liberdade e discutem-se as questões em que deveríamos pensar e muitas vezes não temos tempo». E aditou: «Hoje em dia, com a fúria do tempo, perdemos muitas vezes a noção do que é importante para nós e para a nossa felicidade e somos mui-

tas vezes tentados a fazer coisas porque é moda».

Para Lino Ferreira dois exemplos são os temas da solidariedade e segurança social nos quais «todos nós só vemos cifrões, só ressaltamos o materialismo, mas não nos lembramos que estas questões nascem muitas vezes na nossa própria casa».

CdP é «uma janela arejada para o mundo» Na sua intervenção, Mário Russo fez uma resenha do Clube dos Pensadores. Para o co-fundador do Clube, Joaquim Jorge «protagonizou a mudança no conceito de participação activa e cívica, oferecendo a cada um de nós a possibilidade de dar um contributo para melhorar a sociedade, que é pensar, discutir, aprofundar ideias, através de um fórum de debates».

Mário Russo disse, ainda, que o CdP «é um verdadeiro clube de cidadãos livres e sem grilhetas, sem esta-

tutos e regulamentos escritos, mas que cada um sabe bem o que quer e como pode contribuir para o desenvolvimento de correntes de pensamento não seguidistas e não oportunistas». «É uma lufada de ar fresco que alimenta a alma de muitos cidadãos ciosos de participar da vida política e que a organização partidária tolhe», acrescentou.

No final, deixou o elogio: «Parabéns Joaquim Jorge e obrigado pela construção desta janela arejada para o mundo. Numa época em que a actual crise apenas evidencia o fim de um ciclo histórico e outro se abre, este Clube faz falta a Portugal».

«Não sou presidente de nada», mas «porta-voz de uma ideia e corrente» Joaquim Jorge não fez uma intervenção inicial e desafiou os presentes a questionarem-no e ao CdP. Uma aposta ganha, uma vez que foram

muitas as pessoas que participaram na «tertúlia».

Em jeito de balanço, Joaquim Jorge, referiu que «é necessário protagonismo da sociedade civil e que há um défice da virtude social». E aditou: «Não sou presidente de nada, porventura porta-voz de uma ideia e corrente.

O meu empenho nos assuntos do CdP não é negociável e defendê-lo-ei sempre».

Com «mais de 500» elementos efectivos e «mais de mil» virtuais, Joaquim Jorge, deseja que o clube seja mais ouvido, mais tido em conta» e assegurou que «esta etapa do livro fechou-se, agora vou pensar fazer um novo livro, quem sabe, e carregar baterias para um novo ano». E do futuro do CdP faz parte um debate com Marques Mendes, ex-lider do PSD, em Janeiro do próximo ano, revelou ao MAIA HOJE o fundador do Clube do Pensadores.

Rita Santos

maiahoje ENTREVISTA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

Desde pequena que a jovem estudante de Ciências da Comunicação foi alimentando o “bichinho” da música

Carolina Torres, a maiata que voou para Lisboa \\ Com 20 anos, Carolina orgulha-se do seu espírito crítico e insaciado. Desde pequena que vive na Maia, cidade que a tem acompanhado nesta viagem à procura do próximo Ídolo português. A “descontraída”, como é apelidada em Lisboa, vive a música intensamente, embora não consiga admitir que tenha uma boa voz. Pela sua aptidão musical ou pelo carisma, Carolina Torres está entre as dez melhores vozes portuguesas. sica há algum tempo e nesta primeira gala somos nós que escolhemos a música.

- De câmaras desligadas, como é a vossa relação com eles?

Estávamos em Lisboa com muito medo deles. Eles criticavam muito. De repente, desligam as câmaras e eles riem-se, olham para trás e perguntam: “Então de que clube és? De onde é que vens?”. Os próprios apresentadores são brutais. A Cláudia é mesmo querida.

Nós podemos imaginar que uma mulher tão admirada em Portugal pode ter um ego muito alto. Mas não tem nada a ver. É sempre a primeira a tomar a iniciativa.

- Já pensou que a sua vida pode mudar a partir de agora?

A minha vida não vai mudar.

Podem mudar as minhas funções.

Estou a estudar e posso começar a trabalhar ou posso continuar a estudar e toda a gente se esquecer de mim. O melhor é manter sempre as expectativas em baixo e o que vier é bom.

- Fale-me desta caminhada até chegar aos 10 finalistas dos Ídolos.

A minha mãe inscreveu-me e um amigo meu também. Aliás, ele disse-me “olha sabes o programa ídolos?” E eu pensei que ele se tinha inscrito. Mas ele disse “não, inscrevi-te a ti”. A ele não responderam à mensagem, mas responderam à minha mãe e ela convenceu-me a ir. No casting disseram que eu tinha um timbre bonito e essa foi a melhor parte do programa todo. Eu não estava nada à espera e saí de lá mesmo contente. Foi uma surpresa porque eu canto por gosto mas sinceramente não acho que cante bem. A partir daí foi um pouco estranho. Fui para Lisboa, foi um bocado agressivo, os horários eram complicados. Às duas da manhã diziam que tinha que saber uma música até às duas da tarde. Era muito pouco tempo. E tínhamos que acordar todos os dias às sete da manhã.

muito a sério, não é que a minha mãe leve. Mas sempre apoiou porque achava que eu tinha jeito para a música. Nas peças da escola quando as professoras perguntavam quem queria fazer, eu fazia logo um escândalo porque queria ser sempre eu a fazer tudo. Tenho algumas fotografias onde, ou estou com o microfone, ou estou no centro. Comecei a habituar-me a essa atenção. E quem me visse a cantar notava que eu estava sempre muito feliz.

- Quando é que sentiu o gosto pela música?

Quando era pequena, a minha mãe dava-me as colheres de pau para fazer de microfone. Na altura até fazia de conta que era a Laura Pausini por causa do cabelo, e até fazia de conta que tocava violino. E foi aí que eu comecei a gostar de música e a dançar. Tinha de decorar as letras, claro que não sabia inglês, então fazia de conta que sabia. Mais tarde comecei a ver a música numa perspectiva mais madura. Já não tanto uma música de entreter, mas com mais sentimento e mais posição. A partir daí, foi a paixão total e nunca mais consegui largar.

- E o momento mais divertido?

Fora de câmaras é tudo muito melhor do que parece. Desligam-se as câmaras e as pessoas tornam-se outra vez pessoas. A produção é espectacular, damo-nos todos muito bem. Claro que há sempre pessoas que levam tudo mais para o lado da competição. Mas é, sem dúvida, o ambiente a parte mais positiva.

- E essa paixão também nasceu um pouco por incentivo da sua mãe.

Sempre sentiu esse apoio?

Há pais que não levam isto

- Nos Ídolos, qual foi o momento mais embaraçoso?

Quando me esqueci da letra da música na eliminatória em que cantávamos acompanhados pelo piano. Nós tínhamos pouco tempo para decorar e eu até disse, na altura, para a televisão: “A letra…chapéu!” Eu não sabia a letra e atrás do júri eles estavam a fazer os gestos para eu me lembrar.

- Como é o ambiente entre os concorrentes durante o tempo de espera?

Nos primeiros castings ninguém se conhecia. No primeiro dia, aliás, eu fugi porque havia uma fila enorme. A relação no início era mais afastada. Mas depois unimo-nos mais, começamos a encontrar parecenças uns com os outros e quando íamos cantar músicas iguais, treinava-mos juntos. Temos todos uma relação de muita união. Quando fi-

caram os quinze, muitos de nós estavam a sofrer pelos outros. Havia algumas pessoas que eu queria mesmo que ficassem. Algumas ficaram, outras não.

- No final de uma das eliminatórias, disse que já estava satisfeita e tinha os contactos de todos. Para si, também é importante não perder o contacto com as pessoas que conheceu no programa?

Há pessoas lá com quem eu não tenho uma relação muito forte. Mas há outras por quem eu sinto um carinho muito grande. Aliás, há uma pessoa que já saiu, mas eu gosto imenso dele e mesmo hoje continuamos a mandar mensagens. Mas entre os quinze já há um contacto muito forte.

- Alguma vez pensou que chegaria a esta fase?

Houve uma altura em que me “caiu a moeda”. Estávamos todos a jantar e eu a meio até tive que ir à casa de banho. E lá pensei “como é possível estar ali com tanta gente que canta tão bem?”. Eu consigo enganar o meu namorado e a minha mãe. Mas enganar um júri, uma produção e Portugal é um feito bonito.

Foi complicado o momento em que percebi que estava ali e que aquilo era mesmo sério. Porque até ali levava aquilo como uma brincadeira.

- Aliás, no início era muito descontraída mas depois o desafio tornou-se mais sério.

Sim. Agora nas galas quero mesmo dar o meu melhor e fazer com que as pessoas que estejam na plateia a assistir sintam orgulho.

- Quais são as suas expectativas?

Espero não cair no palco, não desafinar muito e não me enganar na letra. Mas na letra não me devo enganar porque já conheço a mú-

- Não tem receio da fama?

Já me pediram um autógrafo mas eu não dei. Sou muito nova para isso. Quando eu tiver uma carreira que se justifique eu dou autógrafos.

- Está a estudar Ciências da Comunicação na UTAD. Quer acabar o curso ou investir numa carreira musical?

Quero acabar o curso. É sempre muito bom para termos cultura geral, para ter um espírito crítico sobre a actualidade e isso é muito importante para mim, seja eu um ídolo ou não. Mas isto é só um programa de televisão e o meu curso é o meu futuro. O que eu fizer depois na televisão, espero poder reflectir tudo o que eu aprendi lá no meu curso. Eu quero apostar em audiovisual. Imagine que até me convidam para fazer alguma coisa à frente das câmaras. Tudo bem. Mas alguns anos depois o que eu realmente quero é estar atrás das câmaras e melhorar a programação portuguesa.

- O que é que é preciso para ser um ídolo em Portugal?

Quem quer ser um ídolo em Portugal, ou vai jogar futebol ou é uma mulher muito “boa”. Mas uma pessoa que tenha uma boa carreira musical é o meu ídolo. Aliás, uma pessoa que consiga vingar na música em Portugal já é um ídolo. Em Portugal temos boas bandas, que mesmo sem apoio conseguiram sempre fazer trabalho por elas próprias. E daqui a uns anos vamos ter uma cultura musical invejável.

- Quem vai ser o próximo ídolo?

Para mim, há três lugares: o Filipe em primeiro lugar, a Inês em segundo e a Diana em terceiro. Se fosse eu a mandar, acabava assim.

Andreia Azevedo

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12 RELIGIÃO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Freguesias

maiahoje

Paróquia de Santa Maria de Nogueira tem novo pároco

José Silva é o primeiro sacerdote da Vigararia da Maia com três paróquias \\ Depois de Vermoim e de Silva Escura (em 2007), José Silva assume agora a paroquialidade de Nogueira. Uma sobrecarga de trabalho a que já está habituado, até porque «a vida é para dar». Na nova paróquia pretende «apostar na formação» e na conquista de um Salão Paroquial.

«Por mais este título o consideramos nosso especial colaborador e asseguramos-lhe a confiança e auxílio indispensáveis ao bom desempenho da sua função, assim como, a estabilidade no ofício que o bem dos fiéis requeira», pode ler-se na Carta Episcopal de apresentação do novo pároco de Nogueira.

José Oliveira da Silva é, desde 28 de Novembro, o novo padre de Nogueira, em acumulação com Vermoim e Silva Escura. Tornou-se, assim, no primeiro sacerdote da Vigararia da Maia a prestar cuidados pastorais a três paróquias. Uma situação que considera ser inevitável: «Em Portugal, na Europa também e na Diocese do Porto já, há pelos menos 20 anos, que a carência de sacerdotes se vem a marcar. Aqui na Vigararia da Maia eu faço a estreia com três paróquias, mas nas previsões que temos não vai ficar por aqui, até porque os colegas vão envelhecendo, canonicamente a idade para resignar é aos 75 anos e a falta de clero faz com que o senhor bispo peça aos párocos para continuarem a sua missão». E aditou: «Temos que encarar estas circunstâncias. Há uma necessidade da Igreja de estar com o povo de Deus e, não tendo um pároco para cada paróquia,

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como era a nossa boa tradição, tem que se servir dos que há».

Quanto à sobrecarga de trabalho inerente à acumulação de três paróquias, José Silva revelou já estar habituado. «A vida é para dar. Recebemos e temos que dar», sublinhou.

O sacerdote celebrou e sua primeira Eucaristia em Nogueira num ambiente de festa, perante uma igreja repleta de fiéis. «Foi uma recepção calorosa, com muita esperança, com muito entusiasmo», ressaltou José Silva. O pároco lembrou os «vinte anos de dedicação» do padre Aurélio e afirmou que tudo fará por «fazer as coisas conforme a Igreja quer e o Senhor também pede no Evangelho.

Tenho o meu papel para desempenhar e conto com a colaboração de todos».

Questionado sobre a «estratégia de actuação» que pretende implementar em Nogueira, José Silva respondeu que «há muitas formas de se fazer as coisas e só se faz de uma maneira e há muitas opiniões sobre a mesma coisa». «O importante é relativizar as opiniões e preservar, acima de tudo, a unidade e o amor à Igreja que é o que deve imperar em todas as situações», enfatizou.

E porque, segundo José Silva, a

COMEMORAÇÕES

Igreja precisa de gente que assuma a sua cristandade e tenha perspectivas de santidade, um dos seus projectos para Nogueira é «apostar na formação, na educação das pessoas, para que possamos ter cristãos com entusiasmo, com consciência». Outros dos seus objectivos passa pela construção de um Salão Paroquial: «Nogueira tem necessidade de um Salão Paroquial. Vamos ver se conseguimos lá chegar. Vamos fazer por isso», concluiu.

«O pároco é um homem para ser comido» Orlando Santos, vigário da Vara da Maia, não faltou à «tomada de posse» de José Silva. O sacerdote começou por dar os parabéns ao novo pároco «que as gentes de Nogueira agora possuem». «Digo possuem, porque o pároco é um homem para ser comido», reforçou.

Orlando Santos considerou ser esta «uma nova etapa na vida de Nogueira» e concluiu elogiando o colega de profissão: «Falar do padre José e das suas qualidades é desnecessário. É a bonomia em pessoa. É um padre fofinho».

Rita Santos

Santa Casa da Misericórdia esteve a cargo do evento

Dia Mundial do Voluntário comemorado na Maia \\ O dia começou com apresentações de vários testemunhos do trabalho desenvolvido por voluntários e terminou com um jantar de beneficência.

No passado dia 4 de Dezembro os voluntários foram os protagonistas. Um pouco por todo o mundo foi celebrado o Dia do Voluntário. Na Maia, as comemorações foram entregues à Santa Casa da Misericórdia que, ao longo do dia, desenvolveu uma série de actividades onde se deu a conhecer o trabalho destes pequenos “anjos da guarda”.

Em parceria com a Câmara Municipal da Maia, várias instituições particulares de solidariedade social da Maia abraçaram mais uma causa, tentando sensibilizar os jovens para o trabalho realizado pelos voluntários, pelo que o evento foi dirigido a alunos do Ensino Secundário. No fim do dia, Maria de Lurdes Maia, provedora da Santa Casa da Misericórdia da Maia, acredita que o objectivo foi cumprido. «No final, mesmo sem nós termos perguntado o que quer que seja, eles colocaram questões, mostraram interesse. Alguns querem mesmo acompanhar equipas de rua durante a noite no apoio aos sem-abrigo», revelou.

«Eu quero ser voluntário». Cada vez mais, os jovens deslocam-se às instituições com este discurso. Não importa a área. A vontade de ajudar é bastante expressiva, o que deixa Maria de Lurdes Maia muito satisfeita. «Numa altura em que se fala muito do Banco Alimentar, há pessoas que, mesmo com a crise e com as dificuldades, querem ajudar. Temos, por exemplo, um infantário que se disponibilizou para estar durante dois dias numa superfície comercial a angariar produtos», explicou a provedora.

Ao longo das comemorações foram apresentados diversos testemunhos do trabalho desenvolvido pelos voluntários. No final do dia, houve ainda um jantar de beneficência, promovido pela Divisão de Acção Social e Habitação Social da Câmara Municipal da Maia e onde estiveram presentes cerca de 200 pessoas.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Freguesias

MOREIRA

maiahoje

Jantar de Gala Reuniu Antigos e Novos Componentes

Grupo Regional de Moreira comemorou Bodas de Diamante \\

O Grupo Regional de Moreira da Maia assinalou as comemorações dos 75 anos com um jantar de gala no Celeiro dos Cónegos, na Quinta do Mosteiro.

Foi com uma projecção de fotografias alusivas ao passado histórico do Grupo Regional de Moreira que teve início a cerimónia de comemoração dos 75 anos de existência da colectividade, realizada no passado dia 28 de Novembro.

O espaço que foi palco da iniciativa mostrou-se acolhedor e bem decorado, proporcionando às mais de duas centenas de pessoas prePUB

sentes um ambiente verdadeiramente festivo. O presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, os vereadores Paulo Ramalho, Nogueira dos Santos e Ana Vieira de Carvalho e também o presidente da Junta de Moreira, Albino Maia, não deixaram de estar presentes na comemoração.

Bragança Fernandes mostrou estar atento às preocupações da co-

lectividade, anunciando que os pedidos que a directora do Grupo Regional, Lucília Santos, solicitou à Câmara Municipal, «um novo soalho para a sede social e um subsídio que ajudará à edição de um CD», vão ser atendidos.

O autarca frisou que tem acompanhado com interesse a acção do Grupo Regional de Moreira, sublinhando que é «um verdadeiro em-

baixador cultural do concelho.

«Levam a Maia, através do folclore, a todos os cantinhos de Portugal e também à Europa», declarou.

Albino Maia afirmou que é «gratificante acompanhar a dedicação que os actuais e antigos componentes empregam na vida do Grupo Regional». O autarca de Moreira deu os parabéns pela organização da gala, reconhecendo «o esforço para

pôr de pé esta iniciativa».

Já a directora da colectividade maiata, Lucília Santos, acentuou a importância de destacar «o esforço dos actuais e antigos os componentes que deram muito em prol do Grupo Regional». Afirmou que foram os componentes que «muito deram das suas vidas, sacrificando as suas famílias, à nossa colectividade e fizeram com que ela hoje seja admirada e esteja entre os melhores grupos do folclore nacional».

Ao Maia Hoje Lucília Santos disse estar «muito honrada e emocionada, por pertencer a um grupo de alto nível, que honra a sua Terra, assim como Portugal».

Esta gala lembrou ainda os 55 anos de Lucília Santos e seu pai, o presidente do Grupo Regional, António Pereira dedicados ao folclore.

António Pereira, numa breve retrospectiva dos 75 anos de existência da colectividade, referiu ter feito tudo o que estava ao seu alcance para divulgar o trabalho efectuado.

«Fiz tudo aquilo que pude para levar a Maia às terras de Portugal, pedindo às pessoas que viessem para a nossa companhia», assegurou.

No fim da gala, todos os componentes receberam uma pequena placa comemorativa da ocasião, na qual figura a imagem do Lidador.

António Armindo Soares

maiahoje

O EDUCAÇÃO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Desporto NATAÇÃO

desporto

Clube de Natação da Maia conquistou 10 medalhas no 15º torneio regional do Centro.

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AUTOMOBILISMO Piloto Maiato Luís Nóvoa comemora 25 anos de carreira.

Meeting @ec – Corta-mato – «Vem correr com o Gonçalinho» nas escolas até ao próximo domingo

«Vem correr com o Gonçalinho» debaixo de chuva \\ Nem o mau tempo dissuadiu os mais pequenos da prova de corta-mato promovida pela Câmara Municipal da Maia. As Escolas EB 2,3 do Levante e de Gueifães inauguraram a iniciativa que vai correr em todos os agrupamentos escolares do concelho.

Mesmo debaixo de chuva foram muitos os mais pequenos que «correram com o Gonçalinho», no dia 28 de Novembro, na Escola EB 2,3 do Levante. Uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Maia que pretende reunir todos os alunos que frequentam o Programa de Actividades de Enriquecimento Cultural das diversas escolas de cada agrupamento, numa actividade que intenta «promover a saúde, o bemestar das crianças, assim como, a aquisição de padrões e hábitos desportivos, desenvolvendo as capacidades motoras, a autonomia, o

FUTEBOL

auto-controlo, a comunicação interpessoal e a criação de laços de amizade e companheirismo entre os participantes, apoiantes e restante comunidade educativa».

«Uma das metas que gostaríamos de atingir nas Actividades de Enriquecimento Curricular era ver as crianças da Maia a saberem correr. É importante que saibam correr, que se movimentem bem ao ar livre, porque praticar desporto desta forma só os vai enriquecer, formar e dar-lhes a possibilidade de terem uma vida cada vez mais saudável», asseverou Nogueira dos Santos. O

vereador da Educação da autarquia maiata ressaltou o «espírito de competição» manifestado pelos alunos que «uma hora antes da prova e mesmo a chover torrencialmente já enchiam o pavilhão. O que demonstra que eles querem ter a oportunidade de estar ao ar livre, querem correr, querem participar em actividades deste género. Portanto, é preciso dar-lhes essas oportunidades».

Todas as provas são apadrinhadas por um atleta de alta competição de renome que se destaca do panorama desportivo nacional e in-

ternacional com o intuito de «estimular os mais novos a participar nestas actividades e a seguir os seus exemplos”, referiu Nogueira dos Santos.

Rui Silva foi o padrinho da prova do Levante. O campeão europeu e medalhado olímpico nos 1500 metros mostrou-se orgulhoso da sua condição de padrinho até porque «é aqui que começa a vida desportiva de um atleta. Não se sabe qual será o seu futuro, mas podem certamente estar aqui alguns campeões». Rui Silva salientou a «coragem e o empenho dos atletas que não deixaram de participar mesmo quando as condições não eram as melhores para a prática desportiva no exterior». Prova disso foi «durante a volta de reconhecimento, eles queriam era correr e isso é sinal de que gostam daquilo que estão a fazer”, acrescentou.

«Fico contente que eles tenham levado a prova até ao fim e espero que levem uma boa imagem da actividade desportiva e a partir daqui continuem a praticar não só na escola, mas também, que procurem perto do local de residência algum clube ou associação que vá de encontro à sua preferência desportiva», aconselhou o atleta. Rui Silva

sublinhou, ainda, que é necessário «não terem pressa de crescer na vertente desportiva, porque o seu principal objectivo deve ser a carreira académica. É isso que lhes vai garantir um futuro um pouco melhor. Há tempo para tudo e têm que conciliar as duas coisas».

Dia 28 de Novembro, o Gonçalinho andou a correr não só no Levante, em Nogueira, mas também em Gueifães, na EB 2, 3 da freguesia. Aí, o padrinho da iniciativa foi o atleta de corta-mato José Regalo. A 5 de Dezembro, as provas de cortamato aconteceram nas EB 2,3 de Pedrouços e da Maia, apadrinhadas, respectivamente, por Jéssica Augusto e Fernanda Ribeiro. No próximo sábado, é a vez do Castêlo e Águas Santas receberem o Gonçalinho, com provas na EB 2, 3 do Castêlo e Quinta da Pícua, com os padrinhos repetentes Rui Silva e Fernanda Ribeiro. Também a repetir o apadrinhamento vai estar José Regalo, na última prova do Gonçalinho, que vai ter lugar na EB 2, 3 Dr. Vieira de Carvalho, no próximo domingo, 13 de Dezembro.

Rita Santos

Atleta fala de uma má experiência no Bougadense

Couto assinou pelo FC Maia Lidador \\

Com 17 anos de futebol, Jorge Coutinho, ou o “Couto”, vai entrar no plantel do Maia Lidador na abertura do mercado de Dezembro.

Depois de uma experiência que não quer recordar no Bougadense, equipa que joga na 1ª divisão distrital da Associação de Futebol do Porto, o defesa central Jorge Coutinho, mais conhecido como “Couto”, assinou, no passado dia 1 de Dezembro, pelo Futebol Clube Maia Lidador. «Decidi mudar de ares e depois de uma conversa com Joaquim Silva, Vice-Presidente do Maia Lidador, constatamos que eu poderia entrar no plantel na abertura do mercado de Dezembro», revelou ao Maia Hoje Jorge Coutinho.

Desde os oito anos que Jorge Coutinho representa o Maia, mas chegar à equipa sénior sempre foi «um sonho», confessou. Aos 18 anos, Couto ainda treinou com a equipa principal, mas a difícil adaptação não o deixou continuar. «Passados sete anos cá estou a tentar concretizar o que não consegui no passado», salientou. É no FC Maia Lidador que Couto quer concretizar o que diz ser o seu «sonho de menino».

Durante a época 2009/2010, com as cores do Maia Lidador ao

peito, Jorge Coutinho, que já passou pelo Folgosa, Castêlo da Maia ou Gondim, quer ajudar o clube a subir de divisão.

Com 17 anos de futebol, dos quais sete como sénior, Couto pode orgulhar-se de duas subidas de divisão. Para o futuro, fica o desejo de «continuar a praticar o desporto rei», confessou.

Andreia Azevedo

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Desporto

KARATÉ

maiahoje

Competição decorreu em Tenerife nos dias 28 e 29 de Novembro

Atletas representaram o CKMaia na XII Copa de Espanha \\ Apesar da derrota, Inês Rodrigues não desperdiçou a oportunidade de observar as técnicas das atletas mais experientes. Já Nuno Moreira, depois de vencer dois combates, acabou por perder o terceiro lugar para uma atleta inglês. conquistar o ponto no momento em que a atleta maiata tentou executar uma técnica ao nível médio e foi surpreendida pela adversária que a tentava antecipar. Num combate controlado, a adversária elevou apenas os níveis defensivos, não deixando a atleta maiata de 17 anos pontuar. Apesar dos resultados, Inês Rodrigues não demonstrou qualquer tristeza, uma vez que teve a oportunidade de observar as técnicas e as estratégias de atletas mais velhas e experientes.

Nuno Moreira e Inês Rodrigues, treinador e atleta do Clube de Karaté da Maia, estiveram, nos dias 28 e 29 de Novembro, em Tenerife, a representar Portugal na XII Copa de Espanha. Organizado pela Federação Canária de Karaté, o evento destina-se ao escalão sénior de kata e combate. Nesta prova, cada

FUTSAL

comitiva podia apresentar quatro competidores (dois atletas de cada e dois de Kumite).

Estreante no escalão sénior, Inês Rodrigues foi a primeira competidora portuguesa a entrar em prova, defrontando uma atleta mexicana. Mas a mexicana acabou por

Nuno Moreira “às portas” do pódio Já Nuno Moreira “raspou” o pódio. O atleta combateu numa prova open (sem pesos) o espanhol Vasco Lazkano. Depois de um choque físico, Nuno Moreira lesionouse, mas continuou a prova, vencendo por 2-1. No final o atleta maiato teve de se deslocar ao cen-

Xavier Martins fala em «vitória justa» e «exibição pobre».

A equipa de futsal dos Restauradores do Brás Oleiro venceu a Associação Desportivo Recreativo Araújo por sete a cinco, num jogo «repleto de surpresas».

Logo aos dez minutos de jogo, os jogadores da casa, os Restauradores, encontravam-se na liderança do marcador, vencendo por 3-0. Em nota de imprensa, Xavier Martins fez a cró-

FUTEBOL

nica do jogo, referindo-se a este desempenho inicial dos Restauradores do Brás Oleiro como «pura ilusão».

«Os visitados começaram, a partir de então, a oferecer autênticos brindes ao adversário, tornando complicado um jogo que parecia ser fácil», referiu. Xavier Martins vai mais longe, defendendo que «foi realmente desolador ver como é

possível cometer tantos erros».

Erros esses que, de acordo com Xavier Martins, deram origem aos cinco golos dos visitantes. «De qualquer modo foi uma vitória justa, com uma exibição muito pobre por parte da equipa da casa», avaliou.

Mariana Albuquerque

Clube luta pela manutenção

Dignificar o clube é o principal objectivo do novo treinador, Augusto Leão.

O Pedrouços Atlético Clube conta agora com uma nova equipa técnica. Descontente com os resultados desportivos que o clube tem obtido nos últimos jogos, o presidente Carlos Caseira decidiu substituir a equipa de treinadores.

Augusto Leão ocupou, assim, a função de treinador, ao lado de Filipe Figueiras e Manuel Pinto. De acordo com Carlos Caseira, Augusto Leão «foi a opção natural saída de um leque de três possíveis candidatos, em virtude de ser «ser um jovem ambicioso, que teve uma pub

carreira notável como jogador profissional, por se tratar de um líder nato que foi capitão nos clubes que representou na alta competição até ao final da carreira e por ter sido treinado por vários treinadores entre os quais se destacam Manuel José e José Mourinho».

Em declarações ao Maia Hoje, Augusto Leão garantiu ter aceite o convite que lhe foi feito «com agrado», apesar de estar consciente do desafio a enfrentar. «A equipa não está numa situação estável», analisou. «Pediram-me para dignificar o

No final, o treinador do CKMaia encontrou o atleta da selecção espanhola, Manuel Rasero. Mas os três minutos de tempo geral e um minuto de desempate não foram suficientes para encontrar um vencedor. Desta forma, por decisão dos árbitros, o espanhol venceu por uma bandeira.

do desempate. Mas, Nuno Moreira acabou por ser penalizado pelo árbitro com uma dupla falta. De acordo com o técnico, o atleta maiato tentou iludi-lo com o excesso de contacto da técnica proferida pelo adversário. Tal não foi provado uma vez que o representante do CKMaia, que acabou por ser derrotado por 0-1, teve de receber assistência médica no final do confronto.

Esta competição contou com as selecções nacionais de Portugal, Espanha, França, Eslováquia, Venezuela, México, Republica Dominicana, Chile, Andorra, Inglaterra, Estados Unidos e todas as selecções autonómicas de Espanha.

Na conquista pelo terceiro lugar, o maiato defrontou um atleta inglês num encontro que só se decidiu nos últimos cinco segundos

Andreia Azevedo

Competição reuniu 226 atletas

CNMaia arrecadou cinco medalhas nos Campeonatos Regionais de Absolutos \\

Pedrouços tem nova equipa técnica \\

Na segunda ronda, Nuno Moreira defrontou o atleta eslovaco Klaudio Farmadim, que este ano conquistou a medalha de bronze no Campeonato da Europa. O atleta maiato acabou por levar a melhor, vencendo por 3-0.

NATAÇÃO

Campeonato Distrital da 4.ª Divisão de Veteranos

Restauradores do Brás Oleiro derrotaram Assoc. D. R. Araújo \\

tro médico onde levou quatro pontos na parte frontal da cabeça.

clube, levar o barco a bom porto e é nisso que vou trabalhar», acrescentou, afirmando que «o futebol é mesmo assim, vive de altos e baixos».

O novo treinador do Pedrouços Atlético Clube referiu ainda que o plantel tem qualidade e que estão a tentar melhorá-lo. «Estou contente com o trabalho desenvolvido e isso dá-me algumas perspectivas de um futuro risonho», rematou Augusto Leão.

Mariana Albuquerque

Os nadadores maiatos conseguiram superar vários recordes pessoais numa prova onde marcaram presença vinte clubes nortenhos.

Durante os dias 20, 21 e 22 de Novembro, o grupo de Juniores e Seniores do Clube de Natação da Maia participou nos Campeonatos Regionais de Absolutos, em Paços de Ferreira, conquistando cinco medalhas e superando muitos recordes pessoais.

A competição contou com a presença de 226 atletas numa representação de 20 clubes do Norte. No desempenho dos atletas do CNMaia destacou-se o recorde conquistado por Luís Neto nos 50 metros da modalidade Bruços, conseguindo diminuir a barreira dos 30 segundos para os 29.

De realçar ainda o segundo lugar de Carolina Silva nos 100 e 200 metros Mariposa; a segunda posição de Joana Maia nos 200 metros Bruços e terceira posição nos 100 metros Bruços e ainda o terceiro lugar de Filipe Sousa nos 400 metros Estilos.

Natação Adaptada com 10 medalhas O grupo de natação adaptada do Clube de Natação da Maia tem conseguido resultados igualmente satisfatórios, arrecadando dez me-

dalhas no 15.º Torneio Regional do Centro, realizado no passado dia 18 de Novembro, nas Piscinas Municipais de S. João da Madeira. Ana Castro, André Guimarães, César Martins, José Ribeiro, Pedro Leal e Telmo foram os atletas presentes na prova.

De acordo com uma nota de imprensa emitida pelo CNMaia, «este foi um Torneio que pecou apenas pela escassa participação de outros clubes e instituições». No total de provas realizadas, o Clube de Natação da Maia conseguiu alcançar oito primeiros lugares: Ana Castro nos 100 metros livres e 100 metros costas; Telmo Dias nos 50 metros mariposa e 100 metros costas; André Guimarães nos 50 metros bruços e 50 livres; Pedro Leal nos 100 metros livres e ainda José Ribeiro nos 25 metros costas.

Além das primeiras posições, a equipa de natação adaptada do CNMaia alcançou também dois segundos lugares: o de José Ribeiro nos 25 metros mariposa e o de Pedro Leal nos 100 metros costas.

Mariana Albuquerque

maiahoje

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Desporto

resultados futsal / futebol CAMPEONATOS DISTRITAIS FUTEBOL 11 DIVISÃO HONRA Grijó - 1 Pedras Rubras-1 Alpendorada- 2 Nogueirense-1 CLASSIFICAÇÃO 1º Sousense ................13 jog... 30 pts 4º Pedras Rubras .......13 jog ....21 pts 13º Nogueirense .........12 Jog ....16 pts 18º Rio Moinhos .........13 Jog.....11 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Nogueirense - Barrosas Pedras Rubras - Alpendorada 1ª DIVISÃO SÉRIE 1 Castelo Maia -2 Bougadense- 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Lavrense ................14 Jog....30 pts 9º Castelo Maia .........14 Jog ....19 pts 17º Guilhabreu............14 Jog......6 pts 18º Vilanovense..................eliminado PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Perafita – Castelo Maia 1ª DIVISÃO SÉRIE 2 Zezerense- 0 Folgosa- 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Nuno Alvares ..........15 Jog....35 pts 4º Folgosa...................15 Jog....27 pts 18ºSobrado.................15 Jog......7 pts

PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Folgosa - S. Martinho 2º DIVISÃO SÉRIE 1 Pedroso-2 Águas Santas - 2 Maia Lidador 0 Atl. Rio Tinto - 0 Lusitanos S. Cruz- 1 Gondim ...... - 4 Milheirós folgou CLASSIFICAÇÃO 1º Labruge ..................13 jog....29 pts 2º Maia lidador ...........11 Jog....25 pts 3º Milheirós ................11 Jog....24 pts 4º Gondim ..................10 Jog....24 pts 12ºÁguas Santas.........10 Jog......8 pts 16ºAt. Vilar..................12 Jog......5 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Vilar Pinheiro - Maia Lidador Águas Santas - At. Vilar Gondim- S. Romão Atl. Rio Tinto- Milheirós AMADORES HONRA SÉRIE 1 Juv. Pedrouços - 2 Ferreira- 4 Torrão- 2 Moc. S.Gemil - 2 CLASSIFICAÇÃO 1º Cerco do Porto.........9 Jog.....19 pts 7º Moc. Sangemil ........9 Jog.....13 pts 8º Juv. Pedrouços ........9 Jog.....12 pts 12º Aldeia Nova ...........9 Jog ......2 pts PRÓXIMA JORNADA (12 Dezembro) Juv. Pedrouços- Marechal Gom. Costa Moc. S.Gemil- Rechousa

FUTSAL FEMININO 1ªDIVISÃO Escola Gondomar -2 Corim - 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Rest. Avintenses .....9 Jog .....27pts 4º Corim.....................10 Jog .....17pts 13º Rebordões .............9 Jog.......1 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Corim- Rest. Avintenses FUTSAL MASCULINO DIVISÃO HONRA Grijó -7 Ac.S.Gemil - 1 Aves– 5 Coopermaia- 1 Sache- 4 Arsenal Parada- 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Cohaemato .............10 Jog....25 pts 5ºAc.S.Gemil ...............9 Jog.....16 pts 7º Arsenal Parada .......10 Jog ....15 pts 15ºCoopermaia .........10 Jogos....9 pts 16º Romanos............ 10 Jogos....8pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Coopermaia – Sache Ac. S. Gemil - Cohaemato Arsenal Parada - Ordem

CLASSIFICAÇAO 1º Vermoim .................10 Jog....23 pts 13º Ardacm ...............10 Jogos....9 pts 16º Juv. Gaia................10 Jog......4 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Ardacm - Araújo Vermoim- Sta. Eugénia 1ªDIVISÃO SÉRIE 2 Esc. Arreigada– 3 Juv. Ág. Santas– 6 S. Pedro Fins - Negrelos CLASSIFICAÇÃO 1º Sobrado ..................10 Jog....28 pts 5º Juv.Águas Santas....10 Jog .....17pts 16ºS.Pedro Fins ...........9 jog ......4 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) S.Pedro Fins- Juv. Muro Juv.Águas Santas - Gramidense 2ªDIVISÃO SÉRIE 1 Contumil- 4 Avioso S. Pedro - 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Àgua Viva................10 Jog....22 pts 12ºAvioso S.Pedro ......10 Jog.....11 pts 16ºArcozelo ................10 Jog.....8 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Avioso S.Pedro - Atlética Telheiro 2ªDIVISÃO SÉRIE 2 Lusitana Pedrouços – 4 Dinamo 80- 1 Sobreira- 2Silva Escura – 4 CLASSIFICAÇÃO

1ªDIVISÃO SÉRIE 1 Vermoim- 1 Ardacm – 1

1º Lusit.Pedrouços......10 Jog....22 pts 6º Silva Escura............10 Jog ....18 pts 16ºBenfica S.Tirso ......10 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) N. Sra. Lapa-Silva Escura Novelense– Lusitana Pedrouços

CLASSIFICAÇÃO 1º F. C.Porto ................13 Jog....39 pts 9º F.C. Maia ................13 Jog ....13 pts 12º Abambres .............13 Jog......0 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Leixões- F C Maia

3ªDIVISÃO Ardacm – 1 Areal- 3 Vila Caiz-4 Ac. P. Rubras – 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Areal .......................11 Jog....28 pts 14º Ardacm .................10 Jog ....10 pts 15ºAc. Ped. Rubras......11 Jog ....10 pts 19ºEst. Vasco Gama ....10 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA ( 13 Dembro) Adiscre Penafiel- Ac. P. Rubras Ardacm- Futsal Ponte Rio Tinto

FEMININO PROMOÇÃO ( ex. 2a. divisão ) SERIE B Maia Lidador- 11 Salgueiros 08- 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Maia Lidador ...........4 jog.....12 pts 5º Salgueiros 08..........4 jog ......0 pts PRÓXIMA JORNADA ( 20 Dezembro) Maia Lidador- Régua

CAMPEONATOS NACIONAIS FUTEBOL 11 3ªDIVISÃO SENIORES -Serie B Pedrouços- 1 Leça- 2 CLASSIFICAÇÃO 1º Vila Meã ..................9 Jog.....21 pts 12ºPedrouços ..............9 Jog ......3 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Infesta-Pedrouços

FUTSAL 3ªDIVISÃO SÉRIE A A.R.C.A- 3Monte Pedras - 3 Amanhã Criança - 1 Mondim Basto- 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Chaves Futsal ..........9 Jog ....25 pts 4º Monte Pedras..........9 Jog .....17 pts 12ºAmanhã Criança .....9 Jog .....6 pts 14ºBragança ................9 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA (28 Novembro) Monte Pedras- Santa Luzia Paredes- Amanhã da Criança

JUNIORES C (INICIADOS) F C Maia - 2 Sanjoanense- 1

Paulo Maia Ferreira da Silva

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ANÚNCIO Processo: 11385/07.8TBMAI-A Execução Sumária N/Referência: 4806630 Data: 20-11-2009 Exequente: Impertout – Comércio Tintas Produtos Afins, Lda. Executado: Joaquim Francisco Magalhães Ferreira e outro(s)…

O Oficial de Justiça, Maria Teresa Pereira

Referencia interna: PE-39/2007 Valor: 21.028,73 Euros

EDITAL Citação de Ausente em parte incerta A CITAR: Ana Paula Oliveira Pires Luís Jerónimo Martins Ribeiro Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Lda

TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 02145/290498 ART.MATRICIAL: 3411 DESCRIÇÃO: Fracções autónomas designadas por letras E e S a que corresponde a imóvel, com tipologia T2, ao nível do 1º. andar direito traseiras, com entrada pelo nº. 208 e lugar de garagem, na cave, com 14 m2, com entrada pelo nº. 200, sito na Rua da Cegonheira, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 3.411, freguesia de Vermoim, Concelho da Maia e descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial da Maia sob o nº. 02145/290498

O Juiz de Direito, Dr. António Paulo Domingues Segura

Tribunal Judicial da Maia – Execução Juízo Processo: 1785/06.6TBMAI Execução Comum Exequente(s): Banco BPI, S.A. Executado(a)(s): Ana Paula Oliveira Pires Luís Jerónimo Martins Ribeiro Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Ldª Última Publicação

Nos autos acima identificados foi designado o dia 18-01-2010 pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:

PENHORADO EM: 22-07-2004 10:27:00 PENHORADO A: EXECUTADO: Joaquim Francisco Magalhães Ferreira. Estado civil: Casado. Documentos de identificação: BI – 8790875, NIF – 157154084.

Endereço: Rua de Cegonheira, 208, 1º Dtº, 4470000 Maia.

MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada.

PREÇO BASE: 100.000,000 (CEM MIL EUROS).

PREÇO DE VENDA: 70% DO PREÇO BASE.

ELIO SILVA - Solicitador de Execução - Cédula 3121

JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 241 • 11/12/2009

2009

Tribunal Judicial da Maia 2º Juízo Competência Cível Praça Dr. José Vieira de Carvalho – 4470-202 Maia Telef. 229430124/25/26 Fax. 229444473 Mail: maia.tc@tribunais.org.pt

JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 241 • 11/12/2009

NATAL

OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 248º e ss. do Código Processo Civil (CPC), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando os ausentes supra citados; Ana Paula Oliveira Pires e Luís Jerónimo Martins Ribeiro com última residência conhecida em Rua Gonçalo Mendes da Maia, nº 115, 1º Drtº, Nogueira da Maia, Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Ldª com última morada conhecida em Centro Empresarial Castelo da Maia, Fracção C, todos na Comarca da Maia, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos do n.º 6 do art.º 812º e n.º 1 do art.º 813º, ambos do CPC. O duplicado do Requerimento Executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria Judicial da Maia – Juízo de Execução, sito na Praça Dr. José Vieira de Carvalho – 4470-202 Maia.

MEIOS DE OPOSIÇÃO Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução (que terá que ser apresentada no Tribunal supra referenciado) é obrigatória a constituição de Advogado.

COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pagar ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 10%, nos termo do disposto no n.º 3 do art.º 821º do CPC. PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.

Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do Tribunal, ainda que verbalmente, guia para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 48,00 Euros e os honorários e despesas do Solicitador de Execução, que nesta data ascendem a 500,00 Euros.

Após a realização da penhora, o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamento, de acordo com a tabela publicada em anexo à Portaria n.º 708/2003, de 4 de Agosto.

Este edital encontra-se afixado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Freguesia respectiva e no Tribunal Judicial da Comarca da última residência do citando. São também publicados dois anúncios consecutivos no Jornal “Maia Hoje”.

Os prazos começam a contar-se a partir da publicação do último anúncio.

O Solicitador de Execução (Assinatura Ilegível) Rua Augusto Simões, 1474 – Sala 1.4 – APARTADO 1041 – 4471-909 MAIA Telef. 229 475 547 – 919 678 239 – Fax. 229 475 549 – e-mail: 3121@solicitador.net Horário de atendimento – 2ª a 6ª, das 10H00 às 12H00

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Motores

COMEMORAÇÃO

maiahoje

25 anos de carreira de Luís Nóvoa

Entre os MG’s e os BRC’s vão 25 anos de respeito \\ Não é todos os dias que, em desporto, nos podemos “gabar” de estar no activo há mais de 25 anos. Luís Nóvoa já faz parte desse clube restrito, tendo a primeira partida sido dada em 1985, então com 20 anos.

No passado Domingo, dia 6 de Dezembro, Luís Nóvoa aproveitou a sua pausa nas competições para, como tem sido hábito, estar presente no Salão Automóvel Clássico e Desportivo de Aveiro, agora na quarta edição. Mas este ano a presença foi especial pois trata-se do ano em que o piloto comemora os 25 anos de actividade desportiva, assim preparou um pequeno convívio comemorativo onde “desfilaram” quase todos os que o acompanharam nestes anos, desde mecânicos a Fans.

Familiares, amigos, mecânicos, patrocinadores e alguns pilotos (onde se destacava o campeonís-

simo Joaquim Santos (quem não se lembra nos anos 80 de o ver ao volante dos fabulosos “diabolique”), juntaram-se ao piloto para reviver tempos idos, onde não faltaram muitas histórias contadas e momentos revividos.

Cada cara, agora marcada pelo tempo, lembrava ao piloto as glórias que espera continuar a viver «estou muito feliz por ter estes amigos aqui todos juntos, formamos uma família e de todos eles tenho excelentes recordações dos bons e maus momentos que passamos juntos. Olhar para um lado e ver quem me ajudou a ganhar o primeiro campeonato nacional, olhar para outro

e ver os Fans que, incógnitos, ultimamente seguem a minha carreira são anos de trabalho e de prazer inesquecíveis», disse Luís Nóvoa.

Com muitos momentos, um dos mais importantes foi o momento em que João Redondo, organizador do Salão de Aveiro e Presidente do Clube de Carochas daquela localidade, em jeito de homenagem, o presenteou com um quadro comemorativo dos 25 anos de actividade (um mosaico de fotografias que resumem a carreira).

Edgar Alves

\\Quem é Luís Nóvoa Nome: LUÍS Manuel Couto NÓVOA Rodrigues Miguel Data de nascimento: 18-02-1965 Local de nascimento: Porto Nacionalidade: Portuguesa Residência: Porto Família: Casado – 1 Filho Cor do capacete: Branco Circuito preferido: Estoril Passatempos: Música, Cinema e Automobilismo Início da Carreira: Luís Nóvoa iniciou a sua carreira no automobilismo em 1985, ao volante de um MG Metro 1.3 de Troféu.

Especialidades: Presença assídua em várias disciplinas como a Perícia, Rallys, Velocidade e Montanha, categoria que pretende disputar na época de 2010.

Pontos altos da Carreira: 1991 - Campeão Nacional de Rampas – Categoria 1 1991 - Campeão Nacional de Velocidade Circuitos – Classe 1 2000 - Vice Campeão Nacional de Montanha – Grupo N 2004 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 2 – H71 2005 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 2 – H71 2006 - Vice Campeão Nacional de Velocidade Circuitos Clássicos - H71 2007 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 3 – H71

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maiahoje FORD

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Test Drive

Fiesta 1.25 82cv 5p

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\\ Fiesta 1.25 82cv 5p Apresentação Mundial .....: 06MAR08 Lançamento Nacional.......: 16OUT08

Entre a estrada e a cidade \\ Já na sexta geração o Fiesta está mais moderno e apetecível. O Design é muito apelativo e a motorização dispo-

nível é interessante. Preços honestos para um veículo com muito equipamento e opções.

No início dos anos 70, o mercado europeu pedia carros de dimensões reduzidas, onde a Ford apenas tinha para oferecer o Escort.

Nasceu assim o Fiesta que veio fazer face à concorrência existente dos Fiat 127 e Renault 5. Os efeitos da crise energética de 1973 também aumentaram a procura de carros pequenos.

A estratégia da Ford passava então pelo projecto “Bobcat” que tinha como ponto de partida um veículo que custasse menos 100 dólares do que o existente Escort, sendo o projecto final assinado por Tom Tjaarda do gabinete de design da “Ghia”.

Aprovado no Outono de 1973 p e l o Centro de Engenhar i a Ford de Co-

serão com ecrã multifuncional.

Também pela primeira vez é usado um sistema sem chave com botão de arranque e porta USB para sistemas portáteis de música, entre outros.

lónia, o principal alvo era o público feminino, estimando-se na altura a venda de 500.000 Fiestas por ano.

A montagem e fabrico de motores ficou a cargo da nova fábrica de Valência em Espanha, mas em Portugal a sua comercialização não foi imediata, aparecendo apenas nas gerações seguintes.

Depois de uma carreira de êxito, chegamos agora à sexta geração ou “Mark IV” que teve a primeira aparição na forma de “concept” com o nome de projecto “Verve”, em Setembro de 2007 no Salão de Genebra, onde passado um ano teve a sua apresentação definitiva.

Esta nova geração, comercializada em Portugal desde 16 de Outubro de 2008 (mês em que a Ford comemorou 24 anos de presença em Portugal), utiliza a plataforma “Ford Global B” que partilha com o Mazda 2. Actualmente no mercado europeu, o novo Fiesta entrará em comercialização mundial a partir 2010 no mercado norte-americano.

Pela primeira vez utiliza o menu “Convers +” já apresentado em outros modelos como o Mondeo, SMax e o Galaxy, estimando a marca que cerca de 85% das encomendas

central de grandes dimensões. Lateralmente a fluidez de linhas deixa ver os faróis frontais e traseiros. Já na secção traseira o conceito é totalmente novo e bonito, em harmonia com o aspecto geral.

O novo Fiesta é também considerado um dos mais bonitos carros do mundo por 28 Designers de topo de 19 países que galardoaram o veículo com o prémio “Red Dot”, considerando-o como «inovador e dinâmico».

Os “Red Dot Awards” são prémios anuais atribuídos pelo painel internacional da alemã “Design Zentrum Nordhein Westfalen”, sendo reconhecidamente um dos mais prestigiados galardões na categoria. Em 2009, foram recebidas 3.231 candidaturas de 49 países.

Design Nascido do protótipo Verve, o novo Fiesta exibe formas arredondadas inspiradas na linguagem “kinetic”, tanto no exterior como no interior. À primeira vista e de frente, a imagem Ford é clara com o logo

Equipamento e versões Disponível em 3 versões “Trend”, “Sport” e “Titanium”, a versão de entrada (Trend), de origem equipa jantes de aço de 15 polegadas; espelhos e manípulos das portas na cor da carroçaria; vidros eléctricos de subida e descida “um toque” com tecnologia anti-entalamento no condutor;

Segurança O novo Fiesta incorpora o sistema IPS com estrutura de habitáculo de segurança em aço ultra resistente, travões anti-bloqueio com assistência à travagem de emergência, air bags dianteiros, laterais e ao nível dos joelhos.

Opinião geral Inquestionavelmente bonito, pelo menos pelos especialistas porque gostos n ã o s e

Principais novidades • Ligação Blutooth; • Ligação USB; • Entrada auxiliar para leitor de mp3; • Sistema Ford Easy Fuel; • Espelhos retrácteis; • Botão Ford Power; • Cruise Control; • Direcção Assistida Eléctrica (EPAS);

Motores disponíveis • 1.25 – 82cv • 1.4 – 96cv • 1.4 TDCi – 68cv • 1.6 TDCi – 90cv

Níveis de Equipamento • Trend; • Sport; • Econetic; • Titanium.

Negativo • Alguns plásticos.

Positivo • Design; • Pormenores desportivos; • Equipamento e opcionais; • Inovação tecnológica.

Preços • 1.25 82cv 3p Trend • 1.25 82cv 5p Trend • 1.25 82cv 3p Titanium • 1.25 82cv 5p Titanium • 1.4 96cv 3p Titanium • 1.4 96cv 5p Titanium • 1.4D 68cv 3p Trend • 1.4D 68cv 5p Trend • 1.4D 68cv 3p Titanium • 1.4D 68cv 5p Titanium • 1.6D 90cv 3p Econetic • 1.6D 90cv 5p Econetic • 1.6D 90cv 3p Titanium • 1.6D 90cv 5p Titanium • 1.6D 90cv 3p Sport

15.020 15.470 15.610 16.060 19.245 19.695 18.320 18.770 18.910 19.360 19.660 20.110 20.455 20.905 21.400

Consumos (Urb/Est/Mix)

Computador

Motorizações A nova gama é composta por dois motores a gasolina (1.25 de 82cv e 1.4 de 96cv) e dois diesel (1.4TDCi 68cv e 1.6TDCi 90cv c/ filtro partículas). A versão gasolina 1.4 96cv é a única com caixa automática “DuraShift”, sendo as restantes de relações manuais de 5 velocidades.

Painel

ar condicionado manual; ajuste em altura do banco do condutor, fecho central com comando, rádio cd, entre outros.

A versão “Trend” ganha faróis, grelha inferior, manípulo da bagageira, linha de cintura e faróis de nevoeiro com friso cromado; jantes de liga; iluminação ambiente de tons vermelhos; volante com três raios; punho da alavanca em couro; computador de bordo; ar condicionado automático com controlo electrónico de temperatura; entre outros.

A versão Sport acresce à versão base, pormenores estéticos como as saias dos pára-choques dianteiro e traseiro na cor da carroçaria, faróis de nevoeiro; jantes de liga; faróis com friso cromado; suspensão desportiva rebaixada; bancos desportivos; computador de bordo entre outros.

No entanto o novo Fiesta é muito personalizável com a linha de design “individual”, pedais de alumínio, tapetes de veludo, pespontos de qualidade nos bancos, entre outros, como kits exteriores de carroçaria, jantes e apetrechos versáteis.

Consola

discutem, o novo Fiesta marca a sua passagem pelas ruas da cidade.

Mais ou menos equipado, as diferentes versões são honestas e alinham pela qualidade embora seja de referir que a qualidade de alguns plásticos não seja a melhor, mas temos encontrado os mesmos materiais em viaturas de segmentos bem superiores de prestigiadas marcas… e mesmo na concorrência.

Em condução é simples, requer alguma habituação à informação, mas honesto nas prestações. Os consumos são medianos e a Ford neste capítulo poderia fazer melhor do que os 7,5 litros anunciados para o consumo em cidade do motor 1.25 Duratec, mas os 82 cavalos também justificam a opção quando em estrada são prometidos apenas 4,6 litros. É assim um carro que não deixa ficar mal, tanto em circuitos urbanos como em estrada.

Mais um veículo a ter em conta na hora de comprar carro novo.

• 1.25 82cv • 1.4 96cv • 1.4D 68cv • 1.6D 90cv

Equipamento Série • Jantes de aço de 15 polegadas; • Espelhos e manípulos das portas na cor da carroçaria; • Vidros eléctricos de subida e descida “um toque” com tecnologia anti-entalamento no condutor; • Ar condicionado manual; • Ajuste em altura do banco do condutor; • Fecho central com comando; • Rádio cd; • entre outros.

Equipamento Opcional • Alarme; • Sistema de Estacionamento; • entre outros

Onde Comprar M COUTINHO MAIA Estrada Nacional 14, nº 321 4475-045 Barca Maia Tel. 22 941 33 46 Fax 22 942 04 64 www.mcoutinho.pt

Texto: Artur Bacelar Fotos: Carlos Barrigana

Porta Luvas

– 7,5/4,6/5,7 – 8,9/5,1/6,5 – 5,3/3,5/4,2 – 5,2/3,6/4,2

Motor

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sexta-feira 11 de dezembro 2009

Opinião

pois não \\ necessários à vida normal e absoluta

Nelson Ferraz

enquanto isso a Terra agoniza numa fúria sossegada de águas sem água dentro as tentativas de alerta rolam pela escaramuça ideológica das multidões políticas mas esbarram nas correntes estúpidas dos governantes que se organizam em blocos de ignorância e desprezo autêntico pelos elementos dos limites

não vale a pena tanta falta de esforço – diz a cotovia não interessa agora tanta surdez – lamenta o golfinho pois não – dizemos nós logo a escuridão asfixiante e final das flores moribundas

que restarem sob o avental das estrelas irá abater-se sobre o que não irá existir hopenhaga desesperançará a vontade e criará fantasmas voláteis de cêódois que nem força terão para existir depois a desinteligência cantará sem boca sem dentes sem força a formidável vitória da nãovida

Crime, impunidade e insegurança \\ João Diogo

CRIME,IMPUNIDADE,INSEGURANÇA Infelizmente no Brasil a criminalidade existe em todo o território, massacrando, torturando toda uma população, que alheia à violência, se vê envolvida em patamares inaceitáveis e injustificáveis, passe o absurdo da insegurança.

Se o crescimento da criminalidade se prende a factores como a fome, desigualdade e exclusão social, a sociedade humana que não é vocacionada para o delito, tende a perverter-se perante as injustiças do quotidiano, ocasionando desagregação familiar e desigualdade social, diante de um abismo criado entre o pobre e o rico, assim como entre o ignorante e o desempregado. É certo que o crime e a violência, hoje em dia, fazem parte de toda e qualquer sociedade humana como elementos nocivos, apesar de variar de País para País.

Neste caso o Brasil excedese, apresentando um nível de re-

beldia criminosa tão assustadora quanto cruel, como se constata através das guerras entre quadrilhas, algumas delas a serem lideradas dentro das próprias cadeias, marginais a queimarem transportes públicos com pessoas dentro, criminosos a matarem só pelo prazer de matar etc., etc.

Em face de tudo isto, verificase que a actual legislação sendo bastante tolerante, acaba, por vezes, por anular todo um esforço policial perante as leis que a regem, como se constata através da impunidade. Servindo-se deste factor como risco de punição, a impunidade de grosso modo, contribui assustadoramente para que a criminalidade aumente e se alastre por todo o território, como é o caso da legislação sobre o menor até 18 anos.

Lei que eu considero desactualizada, uma vez que nos Estados Unidos a maioridade penal é prevista em lei a partir dos 11/ 12 anos, no México desde os 6 aos 12 anos, Turquia aos 11 e na Índia 7 anos. Outros países da Europa como Espanha, Portugal, Itália e Alemanha variam entre os 13/ 14 anos. Enquanto aqui no Brasil, o menor ao abrigo da impunidade, tem licença para matar a serviço de criminoso de maior idade, ajustando a sua idade há de um

“pobrezinho” que ainda não sabe distinguir o certo do errado.

Pouco importa a polémica sobre esta manifestação, se ela enferma de tolerância, perante quadros de desagregação familiar e pobreza.

Perante um modelo económico injusto, resultante dos factores acima relacionados, o que comprova que é necessário um enérgico combate em favor da tranquilidade da população, constata-se e isso é um facto real, não ser mais possível conviver com este quadro inaceitável, de se deixar morrer inúmeras pessoas de bem, porque uma minoria acha que a violência é fruto da injustiça social e de um modelo económico desfavorável.

Registe-se que no Brasil, em média, há cerca de 40.000 homicídios por ano, dos quais 36.000 são por arma de fogo.

Mas se o crime é altamente penoso para uma grande maioria da população, a que se deve a insegurança reinante em todo o Brasil, seria benéfico que os parlamentares, em uníssono, se manifestassem a favor de um assunto relevante para a vida das pessoas e para o equilíbrio social: o direito de segurança para todo o cidadão.

Recife- Setembro- 2009

A História é cíclica? \\ Lourdes Graça*

Era este um dos temas académicos com que os alunos de História se debatiam.

Os acontecimentos repetem-se ou não? É redundante dizer-se que vivemos num país adiado e que a célebre frase de Príncipe de Leopardo se aplica a este País à beira do mar plantado, com meio século de ditadura e quase outro meio de deixar correr.

Volta a estar na moda falar-se na irrigação das terras da Vilariça, cuja planificação tem mais de meio século; a regionalização represtina-se como novidade, e no entanto, já agendada como prioritária nos diversos Planos de fomento, claramente explicitada no II Plano “…deverá igualmente ser estudada a situação das diversas regiões do País e favorecer o desenvolvimento das mais atrasadas.”

Por outro lado, de há tempos para cá, temos assistido a uma série de estrelóquios, designação transmontana para designar alarido e confusão, ora sobre certidões fraudulentas, ou sobre certidões passadas por quem não podia fazê-lo, ou sobre fris não sei quê, e agora está na ordem do dia a face oculta (designação com forte sentido conotativo); por outro lado., a imprensa arrasta atrás de si um rio caudaloso de comentaristas, muitos deles de partidos políticos. Faz-me lembrar os designados soalheiros, tão próprios das gentes desocupadas que caracterizaram, sobretudo as sociedades rurais femininas.

Pois bem, eu que não quero ser acusa-cristos, nem tão pouco entrar no rol do soalheiro, coloco

O nível de educação que se dá aos alunos em Portugal devia ser mais exigente e não deixar passar toda a gente só para que as estatísticas favoreçam alguns departamentos do Governo.

Tenho conhecimento de alunas que passaram com 7 negativas.

Isto só pode acontecer num Pais do faz de conta. E também não percebo para que existem tantos

feriados, e até dá vontade de sorrir quando se perguntam aos jovens o porquê e qual o motivo de ser feriado e vemos alunos até de faculdade a darem respostas que dariam um bom prefácio de anedotas. A nossa produção laboral é baixa e tantos feriados só vêm agravar a nossa já parca competitividade. Penso que o último feriado em que somos “obrigados” a festejar foi o 25 de Abril. Espero bem que não se lembrem de fazer outra revolução durante um mês seguido pois suspeito que vamos ter mais um mês de férias laborais. É esta mentalidade lusitana que, neste país, faz de nós um povo que só pede mais e mais

subsídios e se puder trabalhar o menos possível melhor. Olhamos para países onde temos emigrantes e vemos os nossos compatriotas a trabalharem horas e horas e a fazerem serviços que no país de origem se recusam a fazer. Tudo isto é uma questão de formação que deve ser incutida desde a escola primária, pois estamos num patamar tão baixo em termos de credibilidade que vamos ser cada vez mais os parentes pobres da C.E.E. Basta ver o estado em que está a nossa in(justiça) e a imagem do país desce mesmo muito e a discrepância de assimetrias entre os ricos e os pobres vai ser cada vez maior.

Inveja \\ Fernando Pedroso

São o mesmo mas a dobrar Ambos filhos da cobiça Irmãos gémeos da preguiça, Sonham ter sem trabalhar

Ouvi o povo dizer Que o pior mal é de inveja Um mal que está a crescer, Mau até p’ra quem deseja

O querer material Sempre é fermento do mal Mal que o raivoso deseja É filho da porcaria Assassino d’alegria, Maldito mal o de inveja!

Cuidado que é bicharada Que não pode saber nada Do bom que aconteça Fica logo revoltado Pior que um cão danado, É doença na cabeça.

Invejoso e parasita

Às vezes até já têm Mas alheio lhes convém E são de aspecto normais Vivem mal por querer Invejam, queriam ter Mas não merecem ter mais

Vive mal o invejoso Que é bicho perigoso Por ser falso e matreiro Difícil de conhecer Consegue até esconder, Mas é sempre traiçoeiro Ninguém tem o que deseja Mesmo que tenha bastante, Só p’ra quem é bom sobeja Que Deus os contente e proteja, Que o pouco seja abundante…

18 de Novembro de 2009 Abílio Fernando Dias Pedroso

uma questão é muito simples; é a questão de início: os fenómenos represtinam-se, a História é cíclica ou não é? E sem querer, chamei a mim a entrevista que Salazar deu a António Ferro e que reza assim: - Mas não será a própria União Nacional um partido?

- É a objecção natural, a pergunta inevitável – responde-me, sem Impaciência, o Chefe do Governo. Não lhe afirmo que não haja quem se filie na União Nacional com essa ideia falsa, procurando vantagens de ordem material que não encontrará. É ainda uma sobrevivência do passado. Os partidos – não o esqueçamos – eram em geral grandes agências de colocações onde se entrava, como se entra nas bichas.

Engana-se, porém, quem pretender matar saudades do passado ingressando na União Nacional.

Quem quiser dar força a essa força, quem desejar vir para nós, tem de armar-se com o necessário espírito de sacrifício para servir o Estado abstractamente, sem contar com benefícios directos e pessoais. Ser da União Nacional não será, por exemplo, condição essencial para vencer a competência seja de quem for ou preterir um funcionário zeloso, leal e cumpridor, numa promoção a que ele tenha direito. Esse facciosismo acabou. Há que regular a máquina do Estado com tal precisão que os ministros estejam impossibilitados, pela própria natureza das leis, de fazer favores aos seus conhecidos e amigos. Promoções, nomeações, transferências, portos, estradas, melhoramentos públicos, urbanos ou rurais, reformas, subsídios, soluções de problemas, andamento de processos, têm de corresponder a actos de justiça quase automatizados pelas engrenagens do Estado. Os partidos fizeram-se para servir clientelas. A União Nacional, como o seu nome indica, para servir a

Nação.(…) Reanalizando o estado deplorável dos partidos, no domínio ético, noutra conversa com Ferro é mais claro Em Portugal, porém, esses agrupamentos formaram-se à volta de pessoas , de interesses mesquinhos, de apetites, e para satisfazer esses interesses e apetites. Ora é essa a mentalidade partidária que tem de acabar, se queremos entrar num verdadeiro período de renovação. A terapêutica da Nação doente, retalhada, exige-nos uma imobilização, que pode ser definitiva ou demorada, de toda a acção política fragmentária1.

E neste corrupio de informações ficamos a pensar se não seria necessário repensar os factos para depois se poder informar com mais precisão.

Não estou a pensar em censura, claro que não, mas algo que fosse mais verdadeiro, mais ético, mais sério.

Quanto António Ferro questiona peremptoriamente Salazar sobre a censura, este responde: não é legítimo, por exemplo, que se deturpem os factos, por ignorância ou por má fé …

Estes meus pensamentos nada têm a ver com o saudosismo de um passado de opressão, de falta de liberdade, nem tão pouco com um período de segurança aparente, apenas me causa uma certa consternação ler artigos preocupantes, expressos em jornais diários que, de facto, não auguram nada de bom. Também não me incluo no grupo dos que dizem que para endireitar o País eram precisos muitos Salazares. O que penso é que os dirigentes deste País, com muitos séculos de História, tratem dos problemas do País, pois são pagos para isso. *Ex-directora pedagógica do Instituto Cultural da Maia 1 1 FERRO, António, Salazar, Aveiro, Edições do Templo, 161.

Era uma vez uma gata e dois ratinhos \\ Luís Clemente Ribeiro

num país de “faz de conta” \\ Rogério Gonçalves

maiahoje

Crónicas do meu livro “Instantâneos” - volume 2 Olhou em volta, como se tivesse acordado de repente. Viu gente que passava por ela, que se cruzava com ela, indiferente.

Olhando-a só como obstáculo no caminho, de que é preciso desviarse, carros que rolavam na direcção dos outros, outros na direcção contrária, carros estacionados, reclamos, montras, casas, o passeio em obras, gente, carros, obras, lojas…

Estava na rua, literalmente na rua, sem emprego, sem destino, sem ninguém!

Como pudera aquilo ter acontecido assim? Ainda há pouco entrara naquela casa de que agora se afastava, sem saber para onde, e entrara sabendo onde, para estar com quem, para fazer o quê! Tudo fora obra de segundos: Aquele envelope com um cheque e um bilhete dentro, só com duas palavras escritas por ele: “Miserável! Rua!” Sob o céu branco-sujo daquele dia que os meteorologistas tinham prometido de Verão e mentira à previsão, ela ia dando passos à toa. Também dentro dela o céu era branco-sujo, também ela mentira à previsão dele, segundo a qual ela seria a sua mulher. Como descobrira ele? Tinha-lhe sempre revelado a meia-verdade da existência do outro, sempre lhe dissera que não gostava dele senão como amigo, não lhe pesava a consciência de estar com ele e manter o outro, o seu verdadeiro ideal. Ele não precisava saber tudo, nem convinha que o soubesse, ciumento como era… Mas ela sabia que ele a amava de facto, não desgostava de sentirse amada por dois homens, achava mesmo um certo sabor picante àquele jogo duplo. Podia comparar

as atitudes, os beijos, os projectos, os amores deles, sem se comprometer definitivamente com nenhum e tendo sempre a porta aberta com um e com o outro. Tinha a certeza da sua escolha; eles é que não precisavam de saber qual era. Até podia ser que mudasse, quem sabe? Importava ser prudente, pôlos a fazer o espectáculo, assistir, colaborar, e julgar; quando achasse que era tempo, quem era o melhor.

O outro aceitava a situação porque se julgava o único; ele, não sabia. Sabia da existência do outro, tinha crises violentas de ciúme que a divertiam imenso, fazia-lhe um namoro à antiga, um cerco total. Às vezes nem sabia se aquilo a divertia ou a aborrecia. Deixava correr, ia aproveitando…

Trabalhava com ele havia pouco tempo. Tudo se passou como de costume: Ele gostou dela, disselho, ela contou que tinha o outro, mas não o recusou. Puxou logo daquela capa de “amigo”. Tão cómoda, tão libertadora… Ele aceitou a luta, empenhou-se nela. Não tardou que ele reconhecesse que aquilo era a sério e, aos poucos, foram-se tornando íntimos, sem no entanto chegarem longe demais.

Com o tempo ele tornou-se cada vez mais ciumento; ela dizia que não gostava disso, mas provocava-lhe os ciúmes, porque isso a divertia.

Certo dia ele exigiu a clarificação da situação: Ou um, ou outro.

Ela refugiou-se atrás de um mutismo total, declarou que não queria ser pressionada e deixou simplesmente de falar no outro. Mas ele começou a perceber o jogo dela e fez polícia por conta própria. Em breve descobriu que os beijos dela era também do outro, que ambos se encontravam cada vez mais frequentemente, que o outro não pensava casar, mas até o faria, ela é que não queria…

Aquele cheque e aquele bilhete eram o resultado da resolução dele. Mas ela nunca esperava aquilo! Não era a perda de emprego que a desnorteava, mas a perda daquele bichinho de estimação, que

de repente se voltara contra o jugo da dona e fugira para sempre.

De súbito o sol furou o branco-sujo do céu e fez-se uma luz intensa em, redor dela. Simultaneamente também o seu céu interior se rasgou e da luz que se fez saltou-lhe aos lábios esta verdade espantosa: - Eu gosto dele!

Voltou para trás, entrou na empresa, pediu para lhe falar: - O senhor doutor desapareceu há três dias. Ninguém sabe dele. Volte amanhã. Talvez… verno. Tenho conhecimento de alunas que passaram com 7 negativas. Isto só pode acontecer num Pais do faz de conta. E também não percebo para que existem tantos feriados, e até dá vontade de sorrir quando se perguntam aos jovens o porquê e qual o motivo de ser feriado e vemos alunos até de faculdade a darem respostas que dariam um bom prefácio de anedotas. A nossa produção laboral é baixa e tantos feriados só vêm agravar a nossa já parca competitividade.

Penso que o último feriado em que somos “obrigados” a festejar foi o 25 de Abril. Espero bem que não se lembrem de fazer outra revolução durante um mês seguido pois suspeito que vamos ter mais um mês de férias laborais. É esta mentalidade lusitana que, neste país, faz de nós um povo que só pede mais e mais subsídios e se puder trabalhar o menos possível melhor. Olhamos para países onde temos emigrantes e vemos os nossos compatriotas a trabalharem horas e horas e a fazerem serviços que no país de origem se recusam a fazer. Tudo isto é uma questão de formação que deve ser incutida desde a escola primária, pois estamos num patamar tão baixo em termos de credibilidade que vamos ser cada vez mais os parentes pobres da C.E.E. Basta ver o estado em que está a nossa in(justiça) e a imagem do país desce mesmo muito e a discrepância de assimetrias entre os ricos e os pobres vai ser cada vez maior.

O Tempo

maiahoje

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Coffee Break

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SEG-noite

Pouco nublado. Máxima 16 °C . Vento ES-SUDESTE 21 km/h .

Pouco nublado. Mínima 9 °C . Vento ESTE 28 km/h .

Hotspots Wi-Fi (MAIA)

Pouco nublado. Máxima 17 °C . Vento ESTE 18 km/h .

Céu limpo. Mínima 6 °C .

Vento SUDESTE 25 km/h .

Céu limpo. Máxima 16 °C .

Vento ESTE 14 km/h .

Telefones úteis

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

Possibilidade de chuva de 40%. Céu Encoberto.

Máxima 13 °C . Vento ESTE 28 km/h .

Artur e a Vingança de Maltazard (Artur et la vengeance de Maltazard) Duração: 126m Classi.: M4 Género: Animação Realização: Luc Besson Interpretação: Freddie Highmore Vozes: Heitor Lourenço, Rita Blanco, Zé Pedro (I), José Pedro Vasconcelos, Ana Guiomar, Pacman, Paulo B., Carlos Vieira de Almeida, Pedro Granger, André Raimundo, Rui Mendes Sinopse: Artur está em êxtase pois nessa noite será o décimo ciclo da lua e ele poderá, finalmente, regressar à terra dos Minimeus e reencontrar Selénia.

Na vila, os Minimeus prepararam um grande banquete em sua honra e a jovem princesa. Mas o pai de Artur escolhe este dia para anunciar o fim das suas férias na casa da Avó. Quando se preparam para regressar, uma aranha deposita um grão de arroz na mão de Artur com a sigla S.O.S. gravada. Não há dúvida, Selénia está em perigo!

30% Possibilidade de chuva. Parcialmente nublado. Mínima 4 °C .

Vento ESTE 32 km/h .

Sensação Térmica: -1 °C .

(P.) - Permanente; (R.) - Reforço até 24h00) (D.) - Disponibilidade

Farmácias de serviço

Filme

Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Possibilidade de chuva de 40%. Pouco nublado.

Mínima 4 °C . Vento ESTE 28 km/h .

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Turno A DA MAIA [Águas Santas (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (P.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno B CENTRAL [Maia (P.)] • VALES [Pedrouços (P.)] V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno C DA AGRA [Milheirós (P.) • GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] MARTINS DA COSTA [Águas Santas (R.) | MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno D ALIANÇA [Vermoim (P.)] • EUGÉNIA [Pedrouços (P.) DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno E ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (P.)] SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno F BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno G ARAÚJO [Nogueira (P.)] • BASTOS [Gueifães (P.)] DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] DA MAIA [Águas Santas (P.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno I VALES [Pedrouços (P.)] • VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] CENTRAL [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno J GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] DA AGRA [Milheirós (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno K EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno L GEMUNDE [Gemunde (P.)] • SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno M DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] • MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] BOM DESPACHO [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno N BASTOS [Gueifães (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] ARAÚJO [Nogueira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno O LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • DA MAIA [Águas Santas (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno P VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • CENTRAL [Maia (P.)] VALES [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno Q MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] • DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno R ALIANÇA [Vermoim (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.) EUGÉNIA [Pedrouços (R.) ] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno S SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] GEMUNDE [Gemunde (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno T MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] • BOM DESPACHO [Maia (P.)] DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno U DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • ARAÚJO [Nogueira (P.)] BASTOS [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)]

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 10 de DEZEMBRO- 16 de DEZEMBRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 A Saga Twilight Lua Nova

|14:15; 17:30; 21:10; 00:15(****)]

Conto de Natal (Dob)

[10:50(*); 13:30; 16:00; 18:40]

Conto de Natal (Leg)

[21:10; 23:40(****)]

2012

[21:30; 00:30(****)]

Artur e a VIngança Maltazard Planeta 51

[10:45 (*); 13:10; 15:35; 18:20; 20:50; 23:20(****)] [11:00(*); 13:20; 15:45; 18:10; 21:20; 23:20(****)]

FARMÁCIA ALIANÇA De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

Uma Aventura

[14:00; 17:00; 21:50; 00:25 (****)]

VIVACINE MAIA

• Permanente

DE 10 de DEZEMBRO- 16 de DEZEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 Lua Nova Uma Aventura Artur e a Vingança de Maltazard

21 de Dezembro

|2:08; 14:00; 17:00; 21:00; 23:55] [1:20; 13:40; 15:50; 18:20; 21:30; 23:30] [1:35; 11:00(****); 13:30; 16:00; 18:30; 21:20; 23:40]

Um Conto de Natal

[2:38; 21:10; 0:15]

2012

[2:38; 21:10; 0:15]

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Sábados, Domingos e Feriados

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Magazine

maiahoje

Viagens //

Magdeburgo representa o imperador Otto I. É uma cópia feita em 1966 dum original de 1240, feito nos Alpes, que ainda pode ser visto desde 1967 no Museu da História da Cultura (Kulturhistorisches Museum).

Ao virar da esquina, temos uma estátua de Otto von Guericke, o filho ilustre da cidade, que por volta de 1650, construiu uma máquina que provava os princípios da pneumática, tendo realizado experiências com a pressão pneumática e com o vácuo. Em 1654, ficou famosa a sua experiência com dois cavalos, cada um puxando dois hemisférios metálicos que se encaixavam perfeitamente. Ao remover o ar do interior da esfera assim formada, os hemisférios mantinham-se unidos, não sendo possível separá-los nem com o esforço dos cavalos.

Há cidades para onde vamos cheios de expectativas e vimos de lá totalmente desiludidos. Outra há das quais nada esperamos e nos encantam. Foi o que nos aconteceu em Magdeburgo onde fui por mero acaso. E que me deixou apaixonada.

Chegámos ao final dum dia frio e triste de Outono. O chão estava coberto de folhas multi-colores, caía uma chuvinha miudinha e quase não se via nada por causa do nevoeiro cerrado e baixo. A cidade nada prometia neste ambiente.

Ainda por cima, uma cidade da exRDA, sobre cuja arquitectura tínhamos a cabeça cheia de preconceitos.

No dia seguinte, porém, a cidade animou-se. A chuva parou de cair. O nevoeiro levantou um pouco, deixando entrar a luz suficiente para podermos ver a cidade com mais alegria.

Till Eulenspiegel, a figura mítica das lendasalemãs,estavaànossaesperanafonteda praça do Velho Mercado (Alter Markt). À sua volta,grandeanimação.Eradiademercadoe osagricultoresestavamanimadosvendendo osprodutosdassuaseiras.ApesardeserOutono, havia grande variedade, especialmente

detubérculosedecogumelos,alémdomele seussubprodutosedobompãocaseiro.Para aquecer o estômago, lá estava a imperdível “Gulashkanone”,abancaquevendasopade guisado, e as bancas do “Glühwein”, o vinho quentecomespeciarias.

Praça do Mercado Um dos lados da praça é tomado pela Câmara Municipal. Este edifício já está aqui na praça do Mercado desde o século XIII, mas foi destruído na Guerra dos Trinta Anos, tendo mantido intactas somente as paredes da cave. Foi reconstruído só final do século XVII em estilo renascentista com grandes influências da arquitectura holandesa. Ficou bastante destruída durante a II Grande Guerra; a reconstrução foi iniciada em 1965.

Após a reunião das duas Alemanhas, foi totalmente remodelado e reaberto em 2005. Na cave mantém-se em funcionamento a Ratskeller, a Cave dos Conselheiros, um restaurante onde tradicionalmente iam (e ainda vão) comer os vereadores da câmara. À frente da câmara temos uma estátua equestre, em bronze dourado, que se pensa que

Centro histórico Caminhando pelo centro do centro histórico, ao longo do rio Elba, temos o Mosteiro de Nossa Senhora (Unser Lieben Frauen Kloster) do século XI, com a igreja de Santa Maria. O edifício alberga actualmente o Museu de Arte Moderna e a Colecção de Pequenas Estátuas da RDA (Nationale Sammlung Kleinkunstplastiken der DDR).

Mais adiante temos a magnífica Catedral – agora protestante – de Santa Catarina e de São Maurício. Com os seus 104 m de altura, é a catedral mais alta do Leste da Alemanha. Interessante é a estátua do negro São Maurício, com uma espádua na mão e usando uma cota de malha, feita por volta de 1250. Apesar de São Maurício ser egípcio, esta é a única representação em que ela é apresentada como negro. Pensa-se que seja até a representação dum negro mais antiga na Europa. Também a estátua de Santa Catarina chama a atenção pelo modo que ela está vestida, como uma jovem moderna, muito pouco convencional – um escândalo na época!

No local onde em 1520, após 300 anos de trabalhos, foi terminada a catedral, havia já uma igreja importante pertencente a uma abadia, de 937, mandada aumentar em 955 pelo próprio São Maurício. Foi o primeiro edifício gótico na Alemanha. Ficou bastante destruída durante a II Grande Guerra, tendo sido restaurada em 1955.

Arquitectura moderna Não é só, porém, pelos seus edifícios históricos que Magdeburgo vale uma visita. Ainda no centro, mas já fora dos limites da parte histórica salta-nos à vista a fantástica Cidadela Verde, concebida por Hundertwasser. Este edifício, multicolor, foi a última obra de arte de Friedenreich Hundertwasser, que ele acompanhou de perto até morrer em Fevereiro de 2000. Este oásis residencial, cujos trabalhos demoraram dois anos, foi inaugurado a 3 de Outubro de 2005 no âmbito das celebrações do 1200º aniversário da primeira referência a Magdeburgo num documento histórico.

A sua construção desencadeou uma grande polémica na cidade – que acabou por se tornar numa grande história de amor. A Cidadela Verde tem 55 apartamentos, todos com plantas diferentes e cheias de imaginação, um hotel, uma creche/jardim infantil para 85 crianças e escritórios. Nas varandas e das janelas foram plantadas 19 árvores a que se juntaram outras árvores e arbustos plantados no telhado e nas rampas.

História A cidade terá sido fundada por Carlos Magno em 805, tendo recebido o nome de Magdeburg, provavelmente vinda da palavra antiga alemã magad, que significa virgem.

Daí, o símbolo da cidade ser uma virgem. Ao longo da sua história, tem tido momentos de importância e poderio – e outros de “virgem adormecia”. Em 929, a cidade passou para Edite, a filha de Eduardo, o Velho, pelo seu casamento com Otto I; Edite gostava muito da cidade, passando ali largas temporadas. Ao morrer, quis ficar enterrada

na cripta da abadia beneditina São Maurício, mais tarde reconstruída como catedral. Também Otto I aqui está enterrado.

Graças à via comercial que era o rio Elba, Magdeburgo tornou-se no século XIII membro da Liga Hanseática. Com mais de 20000 habitantes, Magdeburgo era uma das cidades mais importantes, com um comércio marítimo activo para o Ocidente, para a Flandres, com os países do Mar do Norte e com grande tráfego com o interior.

Em 1524, Martinho Lutero veio pregar para cidade, que se afastou do Catolicismo, tendo aderido à reforma protestante.

Durante a Guerra dos Trinta Anos, em 1631, as tropas imperiais sob o comando de Johann Tserclaes, Conde de Tilly, invadiu a cidade, matando os seus 20000 habitantes e incendiando-a de seguida – após a guerra, a cidade tinha somente uma população de 400 pessoas! Com a assinatura do Tratado de Paz da Vestefália em 1648, Magdeburgo passou para a Prússia.

Mas os ataques continuaram, Duzentos anos depois, durante as Guerras napoleónicas, a cidade caiu nas mãos das tropas francesas em 1806.

Com a divisão da Alemanha após a II Grande Guerra, Magdeburgo passou a fazer parte da República Democrática Alemã. Após a queda do Muro de Berlim e a unificação das duas Alemanhas, Magdeburgo tornou-se em 1990 a capital do estado de Saxónia-Anhalt, tendo feito um enorme esforço de reconstrução – que agora está a dar os seus frutos, atraindo milhares de visitantes anualmente.

M.Margarida Pereira-Mülle

\\ Informações úteis: Como ir?

De avião até Hanôvre e depois de carro ou comboio até Magdeburgo.

Onde ficar?

Hotel Ratswaage **** http://www.ratswaage.de/, Tel.: +49 (0) 391-5926-197, Fax: +49 (0) 391-5619615, Email: reservierung@ratswaage.de Hotel Grüne Zitadelle http://www.hotel-zitadelle.de/, tel.: +49- 391-62 07 80, fax: +49- 391-62 07 81 99, E-Mail: info@hotel-zitadelle.de Onde comer?

Ratskeller http://www.ratskeller-magdeburg.de/ Alter Markt 1, tel. +49-391 56823-23

Hotel Mundial Estoril Resort & Spa, primeiro hotel eco-eficiente do país

O Gabinete de arquitectos J. Vasconcelos Marques, fundado em 1981, é responsável pelo primeiro hotel eco-eficiente do país, com reciclagem total dos circuitos de água e electricidade, e com utilização de materiais de construção reciclados.

A nova unidade hoteleira, com inauguração prevista para o início de 2012, localiza-se no Estoril, junto à Quinta Patino, ocupando uma área de 25.000 m2. O “Hotel Mundial Estoril Resort & Spa”, como será designado, vai abrir com 230

quartos, salas para reuniões e conferências, espaço para banquetes, ginásio, piscina, Spa, um restaurante e kidsclub, prevendo-se que seja classificado com a categoria de 4 estrelas.

A eco-eficiência é o conceito base desta unidade que associa as questões ambientais e de sustentabilidade à gestão da eficiência. A utilização de energias renováveis, de materiais ecológicos e de sistemas de reutilização e tratamento de água são factores diferenciadores que permitem optimizar o funcionamento da unidade hoteleira, sem comprometer a sua rentabilidade.

O projecto de arquitectura distingue quatro níveis de eco-eficiência: * Energias renováveis com es-

pecial destaque para a energia Solar Térmica e Fotovoltaica, Geotérmica, Eólica e Biomassa.

• Sistemas construtivos eficientes com fachadas ventiladas, coberturas ajardinadas, ventilação natural, paredes de trombe, e lâminas orientáveis.

• Materiais Ecológicos com madeiras certificadas e recicladas, tintas ecológicas, vidro ecológico, Led’s e lã de celulose.

• Economia e reciclagem de águas com eco-piscina, torneiras com injecção de ar, captação de águas e tratamento e reutilização das águas residuais.

O Gabinete J. Vasconcelos Marques privilegia a utilização de materiais de construção produzidos

em Portugal pelo que 90% dos materiais previstos no projecto são vidro, inox, madeira e betão, fabricados em Portugal.

A eco-eficiência consiste no uso inteligente de materiais de construção e na reciclagem e reutilização de energia e água de forma a reduzir custos económicos e a minimizar o impacto ambiental. Este conceito é alcançado mediante a utilização de bens e serviços a preços competitivos, que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo que reduzem progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos.

M. Margarida Pereira-Müller

maiahoje CONFERÊNCIA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

23

Unilco assinalou 15.º aniversário com três conferências

“Confiança e comunicação”, os ingredientes chave para as empresas familiares \\ Em Portugal, mais de 50% das empresas familiares entram em ruptura. A sobrevivência de um negócio familiar pode, segundo a Unilco, estar dependente de valores como o consenso, a confiança e a humildade. ciedade com eles, eu provavelmente diria que não», assegurou.

“Irmãos em conflito” foi o tema escolhido pela Unilco – Consultores de Empresas Familiares para a terceira conferência comemorativa do seu décimo quinto aniversário. Com o apoio da gráfica Maiadouro, que forneceu o salão nobre das suas instalações, em Vermoim, para ser o palco desta última conferência, realizada no passado dia 26 de Novembro, a directora geral da Unilco, Maria Manuela Loureiro, partilhou um pouco da sua experiência a um público constituído por proprietá-

rios de empresas familiares e novas gerações de empresários.

Ao longo do encontro Maria Loureiro enumerou as dificuldades que podem surgir numa empresa dirigida por irmãos, referindo-se a casos específicos a que assistiu durante os quinze anos de experiência a lidar com famílias empresárias.

«Se, muitas vezes, um predecessor pensa que, para garantir a unidade da família, é bom passar para os sucessores a empresa, eu digo que isso às vezes não dá resultado», ga-

rantiu a directora geral.

Na maior parte das vezes, os negócios entre irmãos não funcionam devido à falta «de um mesmo sonho empresarial». «Os irmãos podem ter uma relação familiar forte e carinho uns pelos outros, mas isto não é condição suficiente para estarem juntos num negócio», explicou Maria Manuela Loureiro, que, pela sua experiência, não conseguiria imaginar-se a partilhar um negócio com os irmãos. «Se me perguntarem se eu alguma vez faria uma so-

Discussão versus comunicação Nas palavras da directora geral da Unilco, a par do desejo comum de um mesmo sonho empresarial, para que um negócio familiar triunfe é necessário haver comunicação. «Tem de haver uma cultura de comunicação; muitas vezes o que existe é discussão, não é comunicação», apontou. O consenso e a confiança são outros dos valores que Maria Loureiro referiu como fundamentais.

Ao longo dos quinze anos de trabalho desenvolvido pela Unilco, a directora geral identificou cinco características comuns às empresas familiares centenárias: «a excelência em tudo aquilo que fazem, o trabalho, o espírito empreendedor, de iniciativa, a simplicidade e a austeridade».

Segundo Maria Manuela Loureiro, outro aspecto fundamental para evitar conflitos nos negócios familiares é manter os «irmãos passivos» informados. «Muitas vezes os irmãos passivos não sabem o que se está a passar na empresa e isto pode gerar inquietações. A família tem de estar unida e coesa para continuar a

apostar num projecto», sistematizou a directora geral da Unilco.

Acima de tudo, «é preciso serse um bom profissional». «Se eu sou um bom profissional e se sou da família porque é que não haveria de estar na empresa? As empresas só funcionam com bons profissionais, com talento e com meritocracia», assegurou a empresária.

Caso Álvarez Durante a conferência «Irmãos em conflito» foi apresentado um filme sobre um caso ilustrativo dos problemas que podem surgir num negócio familiar, através do exemplo da família Álvarez. A história começa com uma reunião familiar na qual uma das irmãs manifesta os seus problemas económicos, solicitando ajuda. É desta forma que surgem «as dificuldades de comunicação», que acabam de transmitir-se de geração em geração, afectando as relações pessoais. Trata-se, portanto, de um exemplo que os empresários que marcaram presença na plateia não devem, segundo Maria Loureiro, seguir.

Mariana Albuquerque

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Fotografia de Carlos Barrigana, jornalista mh

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11 DEZ - 17 DEZ 2009

Ano X | Nº 241 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

Porte

0.50 =C

Pago

IVA incluído

\\ trabalho

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

8400 pessoas inscritas no centro de emprego local

Cerca de 1.000 desempregados com formação superior Desemprego afecta 517.ooo portugueses

Psicologia é a área mais preocupante. Do outro lado da balança Medicina e algumas Engenharias escapam a este flagelo. \\ polícia

p.03

entrevista maiata CAROLINA TORRES entre os 10 melhores dos “ídolos”

\\ política

PJ capturou 31 Kilos de Cocaina

CDS-PP elegeu nova Comissão Política

Operação desenrolou-se na área do aeroporto e culminou com a detenção de dois presumiveis traficantes de 23 e 31 anos, encontrando-se agora em prisão preventiva.

Em lista única, José Eduardo Azevedo é o novo presidente e David Tavares ocupa agora a presidência da Assembleia.

De estranho apenas o facto do escrutinio ter sido realizado à luz p.04 ... de velas

p 05

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\\ natal

Pai Natal “de luxo” chegou de limousine

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“Cheira” a Natal e como é tradicão, o Pai Natal faz a sua chegada simbólica à Maia, numa iniciativa do Turismo da Maia.

Já chegou de helicóptero, mas desta vez dispensou as renas e apareceu numa gigante limousine branca.

p.09 pub

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P.09

VALIDO ATÉ 17/12/2009

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página dois

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

maiahoje pub

editorial \\ artur bace|ar director

Natal Nesta altura invade-me sempre o espírito natalício e por mais que queira (muitos chamam-lhe defeito), não consigo ser pessimista.

Assim o meu optimismo “militante” levame a recordar pequenas passagens da minha vida, boas, claro, em que acredito piamente na solidariedade e no futuro da humanidade, mais solidária, sem promessas vãs nem politiquices baratas do tipo “em primeiro as pessoas” quando se visita alguém em dificuldades e no dia seguinte está em Paris a fazer as suas comprinhas na loja Channel, seja Natal ou não.

Lembro-me de um professor de português, já de uma certa idade, a quem apelidávamos, carinhosamente, de “clássico”, que usava palavras fortes para criticar e confrontava fortemente os alunos com a sua ignorância.

«Bombástico, catastrófico», são algumas das que me recordo ou «chamas-te Filipe, quem raio pensas que és que nem sabes a origem do teu nome?». Seguia-se a explicação «o teu nome tem origem no grego “filippos” que significa “amigo dos cavalos” e é também o de um dos doze discípulos de deus». Gargalhada geral, mas lição aprendida.

Um dia, por esta época do ano, o “clássico”, surpreendeu-nos com duas questões: primeira «Que devemos fazer para ser Natal?»

e a segunda «o que realmente fazem?». À primeira, muitos responderam tal qual “Reis Magos da bola” com “prognósticos só no fim do jogo”, ou como “finalistas de concursos de beleza” com as respostas mais politicamente correctas, a paz, a saúde, a fraternidade… entre muitas outras. Quanto ao que realmente fazemos, o silêncio era total. Nessa altura o clássico cativou a atenção de todos para o que ele realmente fazia «nesta altura do ano, pego numa boa parte do meu salário, troco em notas pequenas que coloco nos bolsos, escolho um dia bem frio, agasalho-me e percorro incógnito as ruas comerciais da baixa do porto, deixando um pouco do fruto do meu trabalho naqueles que adormecem ao frio ou que de braço estendido se perfilam perante o consumismo desregrado. Nem que seja para comprarem mais uma garrafa de vinho, para calar as amarguras da vida. Só sei que nessa noite, durmo a melhor noite do ano, frio, mas um pouco aliviado do quinhão da minha culpa».

Estas palavras calaram para sempre na minha memória.

Gostava eu que muitos dos políticos da nossa Praça aprendessem um pouco com o “Clássico” e sozinhos, sem comitivas, sem jornalistas, experimentassem ver a realidade.

Passeiem incógnitos, surpreendam, entrem nos tascos, falem com as pessoas, entrem nas lojas e a troco de “desculpem, entrei porque estava frio. Posso ficar uns minutos aqui?”, conversem, sintam o que lhes vai na alma.

Vejam a pobreza envergonhada de quem já foi gente. Isso sim é poder! Assim se marca e tornam os Homens eternos! O resto passa com as eleições, com mais ou menos património angariado num qualquer empreendimento da capital.

Inventem o Vosso Natal. Não chega distribuir uns quantos cabazes. Muitas vezes apenas faz falta uma palavra amiga. É Natal façam o favor de serem e fazerem outros felizes.

maiahoje

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

mh jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

MAIAPRESS Editores, Lda. REGISTADA NA CONS. REG. COM. PORTO nº 1313 CONTRIBUINTE NÚMERO 504 786 954 SÓCIOS: Maria Manuela Areosa de Oliveira e Sá Bacelar, Artur José Machado Bacelar Artur Domingos Loureiro Bacelar

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CR327 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt Andreia Azevedo andreia@maiahoje.pt Mariana Albuquerque mariana@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CR 446 soares@maiahoje.pt Joana Pinto Manuela Bacelar, TPJ CR 451 Miguel Ângelo Machado COLABORADORES FOTOGRAFIA: António Caldeira, TPJ CR 447(motos) Bruno Ferreira da Silva Edgar Alves, TPJ CR 448 (automóvel) Eduardo Jorge Abreu, TPJ CR 449 Manuel Jorge Costa, TPJ CR 450 Maxim Bukharov, TPJ CR 452 Raúl Silva CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

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MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

TRABALHO

Grande Maia

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8400 pessoas estão inscritas no Centro de Emprego na situação de desempregadas

Desemprego atinge mil jovens licenciados \\ Quem já trabalhou na sua área, profissionais mais velhos ou mesmo sem uma formação superior, o fantasma do desemprego instalou-se no seu dia-a-dia. Do outro lado da balança, estão os jovens recém-licenciados a quem não é dada qualquer perspectiva. Nestes casos, há uma questão que atormenta: Terá valido a pena o investimento na formação?

Outubro foi o mês de um novo recorde em Portugal. A taxa de desemprego nacional superou a fasquia dos 10%, subindo para 10,2%, de acordo com os dados da Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia. Nunca a taxa de desemprego tinha atingido os dois dígitos, desde que o instituto começou a recolher os dados, em 1983. É uma realidade presente, que afecta 517 mil portugueses.

Deste vasto leque de pessoas à procura de emprego, 8400 vivem na Maia. Jovens, adultos, mulheres ou homens, com ou sem formação superior, o desemprego entrou no dia-a-dia da população, criando raízes difíceis de ultrapassar.

Desemprego entre os jovens Os jovens continuam a ser os mais afectados pelo flagelo do desemprego. Segundo o Eurostat, a taxa de desemprego entre os que têm menos de 25 anos fixou-se nos 18,9% em Outubro. A luta incessante em busca do emprego tão desejado é quebrada pela necessidade cada vez mais premente de encontrar trabalho. As expectativas esgotam-se, o sonho esmorece e aquele “tudo” que os jovens alimentaram durante os tempos de faculdade resume-se a “qualquer coisa”, a qualquer trabalho que lhes traga a tão ambicionada independência financeira.

Encontrar uma profissão compatível com a formação adquirida ao longo de tantos anos não deixou de ser a meta. Mas as barreiras a ultrapassar são cada vez maiores, e a carga emocional é levada ao limite. «A auto-estima vai diminuindo, a necessidade de trabalhar aumenta, o que vai tornar mais baixo o grau de exigência face ao posto de trabalho. Aí vemos licenciados a trabalharem como repositores de stocks numa grande superfície, por exemplo. Não é que seja menos digno, mas não era para aquilo que eles foram formados», descreveu ao Maia Hoje Adolfo Sousa, director do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Maia.

Não é uma postura de resignação, de conformismo ou uma vontade de baixar os braços e desistir.

São as circunstâncias que vão moldando o futuro. «Sorte, facilidade ou mesmo conhecimento» são, para Adolfo Sousa, os ingredientes para alcançar o tão desejado em-

prego onde possam mostrar as competências adquiridas em anos de formação. Há jovens que conseguem. Outros não. Nesses casos, perdem-se os anos de formação e a própria capacidade de intervir e, sobretudo, de insistir. Mas, mesmo não tendo a vida à partida facilitada, «há situações de pessoas que, mesmo trabalhando noutra área, mais tarde conseguem o tal emprego na sua área», afiançou o director.

Jovens com formação superior residentes na Maia Mil. Em 8400 pessoas desempregadas inscritas no Centro de Emprego da Maia, cerca de mil são jovens com curso superior, desde bacharelatos a mestrados. A estes jovens, é-lhes dada a oportunidade de investirem noutras formações complementares, enquanto andam em busca do “el dourado”. Inglês, castelhano, informática ou higiene e segurança no trabalho são algumas das propostas de formação.

«São formações de curta duração e modelares, feitas de acordo com as ofertas das empresas», explicou Adolfo Sousa.

Onde há mais oferta?

«Hoje digo que é, sem dúvida, a área do comércio, distribuição e retalho», garantiu Adolfo Sousa.

Palco de duas fortes iniciativas (Vivaci e Maia Jardim), houve, na Maia, uma explosão de oferta fora do comum. Já no ano passado, com a abertura do Mar Shopping, esta área absorveu uma grande parcela de desempregados. Com esta nova realidade, «aquela ideia de que a construção civil é a grande máquina locomotiva da região, hoje já não existe», adiantou. Continua a ter a sua importância, mas agora é a área dos serviços que assume a liderança.

Esta área assume a vanguarda mesmo no dia-a-dia dos jovens que, saídos do ensino superior, sonham com o emprego das suas vidas. Mas logo o pano cai, e a consciência fica alerta para as dificuldades de tal vir a acontecer.

«Muitos deles acabam, por exemplo, no Mar Shopping ou no Vivaci.

São outras actividades que têm a mesma dignidade mas para as quais as pessoas não foram formadas, não correspondendo à sua própria expectativa», asseverou Adolfo Sousa.

Onde há mais procura?

Não são os médicos. Não são os engenheiros, da área civil, mecânica ou electrotecnia. Não são áreas mais técnicas, como contabilidade ou economia. Na balança da procura, o prato pesa mais para as áreas mais humanísticas, como sociologia, filosofia ou história. «As áreas de filosofia, matemática, biologia ou história são áreas em que, se os jovens não se integrarem no Ministério da Educação, dificilmente surgem oportunidades. Não me recordo, por exemplo, de ofertas de emprego para pessoas licenciadas em matemática», relembrou o director.

«Licenciados em psicologia são o meu grande grupo de desempregados» Há 25 anos nasceu uma área que, desde logo, atraiu os jovens que ingressavam no Ensino Superior: a psicologia. Uma área interessante, socialmente reconhecida e com muita saída no mercado de trabalho. Na década passada, era esta a realidade. Hoje, o panorama é bem diferente. O mercado saturou, mas das faculdades continuam a sair psicólogos à procura do seu posto de trabalho. É o caso de Patrícia Martins, uma jovem de 26 anos licenciada em Psicologia pelo Instituto Superior da Maia. Terminou o curso em 2006 e, desde logo, partiu à descoberta. Durante a formação, foi sempre adquirindo experiência. «Fiz durante o curso vários voluntariados na área social e um estágio profissional pós licenciatura, na área social também, em Salamanca», explicou.

Terminado o curso, inscreveuse no Centro de Emprego da Maia e enviou várias candidaturas espontâneas e não espontâneas, através de anúncios encontrados em sites da Internet. As respostas eram sempre as mesmas: nada. E, hoje, é essa a principal dificuldade que aponta: «Deparei-me com uma grande ausência de respostas por parte das instituições, escolas e empresas aos currículos enviados», lamentou. Durante o tempo em que esteve inscrita no Centro de Emprego, garante que também não lhe foi disponibilizada qualquer tipo de formação.

Depois de alguma procura, Patrícia Martins conseguiu o seu “el dourado”. Trabalha na área, mas

mais vocacionada para as organizações, e faz ainda algum trabalho de clínica. Gosta do que faz e, por esse motivo, não tem procurado mais nada. Mas, quando questionada acerca da sua decisão em tirar o curso de psicologia, Patrícia não hesita: «Sem dúvida alguma que teria optado por outra área. Estou bastante arrependida», confessou.

A mesma sorte não tem tido as centenas de psicólogos que todos os anos saem da faculdade. As entidades públicas que são as potenciais empregadoras, como as Câmaras Municipais, a Segurança Social, o Instituto de Emprego ou as instituições de educação, têm os seus quadros já preenchidos. Com quem? Com aqueles jovens que há 25 anos contactaram pela primeira vez com a psicologia, e que agora têm 35 anos. Ao contrário de outras áreas, em que os mais velhos saem para a reforma, dando lugar aos mais jovens, aqui isso não acontece. Porque não há profissionais em idade de reforma, mas sim jovens que ainda têm mais vinte ou trinta anos de serviço. «Se todos os anos saírem centenas de licenciados e forem criados dezenas de postos de trabalho, o desemprego para um psicólogo é mais do que evidente», concluiu Adolfo Sousa.

Antes de se candidatarem, é importante conhecerem o mercado Perante este panorama, haverá alguma solução capaz de apaziguar o drama de muitos jovens desempregados? «Haverá», diz Adolfo Sousa. «Antes das candidaturas, é necessário divulgar, não só o número de lugares vagos, mas a situação do mercado de trabalho», sugeriu. O director do Instituto de Emprego e Formação Profissional da Maia deu ainda um exemplo: «Se eu quiser ser um engenheiro de minas, vou ser. Mas tenho que ter consciência que não há nenhuma mina a funcionar em Portugal. Se essa continuar a ser a minha determinação, depois não posso exigir um posto de trabalho», salientou. As ambições, os sonhos, as expectativas são criadas por cada pessoa. Mas, cada vez mais, esse lado mais onírico, a vontade de desempenhar “a tal” profissão, deve andar de mão dada com a realidade. Uma realidade que, em muitos casos, destrói o sonho.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Política

\\ Opinião António Neto

ÂNGULO RECTO A Divina Comédia de um País em Sobressalto!

A Eurostat divulgou no dia 1 de Dezembro dados sobre a taxa de desemprego na Europa que apresenta Portugal a ultrapassar os dois dígitos (10,2%) e mais de 561 000 desempregados, sendo de referir que esta taxa ainda é mais elevada no Norte do País com particular incidência na Área Metropolitana. Um índice de desemprego preocupante que só tem paralelo com os valores de 1983.

O aumento significativo do desemprego tem causas associadas à conjuntura internacional, mas também advém de muitos factores de origem interna que é necessário apurar e acerca dos quais há que reflectir. Muitos cavalgaram a crise para provocar insolvências e dissoluções duvidosas de empresas que lançaram muitos trabalhadores no drama de desemprego.

O País perdeu o sentido das prioridades: há uma falta de aposta no nosso tecido empresarial, em particular, nas pequenas e médias e empresas; há processos de fusão, aquisição, reestruturação e deslocalização de empresas duvidosos; há falta de políticas de impedimento e denúncia das insolvências abusivas e ilícitas; há uma certa permissividade aos despedimentos ilegais (individuais e ou colectivos); há claro abrandamento e ligeireza na actuação da fiscalização aos vários níveis e não há políticas do Governo contra o estrangulamento do sector produtivo e de apoio efectivo às pequenas e médias empresas.

E é a este País sem rumo que nos levou a política da arrogância, autismo e do esconder da realidade, que não preparou adequadamente o País para as respostas que é possível dar.

Um País com atrasos de anos em relação aos da Zona Euro, com problemas estruturais incomensuráveis, com falta de qualificação e formação de qualidade, não pode desperdiçar as oportunidades dos fundos comunitários, nem adiar soluções.

Mas, enquanto o País se confronta com o agravamento da situação económica e social, assistimos a cenas de rodagem de um filme de uns quantos actores que são uns figurões que tratam da rica massinha, deixando para os figurantes as cenas mais negras da fita.

Os “varinhas” resistem a serem autores principais e vão prolongar as filmagens para que nunca se consiga vislumbrar o final ou então deixarão que a “sucata” apodreça com o tempo de modo a que o enredo lhes deixe continuar a tratar do bago.

“Meu caro, a política hoje é uma coisa diferente! Hoje é o facto positivo – o dinheiro, o dinheiro! o bago! A massa!

A rica massinha da nossa alma, menino!

O divino dinheiro “ – Eça de Queirós – “Os Maias”. São tão actuais estas palavras de Eça.

E a vida continua…

Uns continuam a tratar da massa, a mexer na massa, a fazer crescer a sua massa, enquanto aqueles que querem produzir, trabalhar, olhar honestamente pela sua vida apenas resta a desventura do desemprego ou da sua ameaça e aqueles que querem investir, inovar e desenvolver a economia, o tecido empresarial têm de enfrentar dificuldades acrescidas e tentativas de aumento da carga fiscal.

A culpa pela situação económica, social e do estado a que chegou a Justiça no nosso País não pode morrer solteira, nem pode ser apenas imputada a terceiros. Há responsáveis por estas cenas e por esta dura realidade.

O divino dinheiro deve ser bem usado e distribuído, mas não o será com realizadores e encenadores apenas preocupados com o seu bago e dos tentáculos que o sustentam.

Este País precisa de um filme diferente com outros protagonistas.

Este é o meu Ângulo Recto até ao próximo enredo.

POLÍTICA CDS-PP foi às urnas para eleger a nova Comissão Política e a nova Mesa do Plenário Concelhio

Eleições à luz das velas

reu menos bem ou, pelo menos, identificar os erros e tentar corrigi-los».

José Eduardo Azevedo conta com Manuel António Sandiares, como vicepresidente, e com Paula Cristina Araújo, como secretário. De acordo com o cabeça-de-lista, a comissão política tem alguma renovação, «pelo menos dois ou três militantes que são novos no partido», mas mantém algumas caras já conhecidas. Uma delas tinha feito parte da lista apresentada por José Eduardo Azevedo, quando se candidatou contra David Tavares.

«Julgo que é uma equipa homogénea, de grande qualidade, pelo menos no que toca aos seus intervenientes».

O acto eleitoral contemplou, ainda, a eleição da lista única para a Mesa da Assembleia Concelhia, liderada por David Tavares. O presidente cessante arrecadou 27 votos a favor, cinco brancos e um nulo.

Recorde-se que, perante o resultado eleitoral de 11 de Outubro, David Tavares demitiu-se da presidência da Comissão Política Concelhia do partido. «A interpretação que fiz dos resultados eleitorais foi aquela que a minha consciência me ditou. Os objectivos a que me tinha proposto não foram conseguidos e, como tal, entendi que devia assumir essa derrota.

Fi-lo a pensar em todos aqueles que deram a cara pelo partido nesse acto eleitoral». Contudo, aditou: «Demitime de presidente da comissão política, mas não me demiti do partido».

Como tal, depois de várias propostas, inclusivamente, para fazer parte da Comissão Política, David Tavares aceitou avançar para a Mesa da Assembleia «se não houvesse mais nenhuma candidatura, ou seja, se eu sentisse que o partido estava magoado comigo, que não estava satisfeito eu não seria candidato a coisa nenhuma».

Perante a ausência de uma lista alternativa «senti-me legitimado para avançar e estarei aqui para dirigir a mesa, para colaborar com o presidente do partido, com a comissão política. Estarei aqui, ainda, para fazer a ponte com o presidente do partido e esta comissão política em dois lugares que me parecem essenciais para o futuro do partido na Maia. Uma vez que sou elemento da Comissão Política Distrital naturalmente que farei a ponte com a Distrital, assim como, irei fazer sempre a ponte com a As-

Opinião \\ Orlando Leal

\\ Nem a falta de luz na sede do partido impediu que o CDS-PP Maia fosse a votos no passado dia 27 de Novembro. José Eduardo Azevedo e David Tavares foram eleitos, com maioria absoluta, presidentes da Comissão Política e da Mesa da Assembleia Concelhia, respectivamente.

«Era uma vitória anunciada, porque era lista única. De qualquer forma sinto-me orgulhoso e contente pelo facto de, a partir desta data tomar conta dos destinos deste partido, neste concelho». A asserção é de José Eduardo Azevedo, recém-eleito presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP Maia.

Os 33 militantes maiatos que responderam à chamada, deram a vitória à única lista concorrente com 27 votos a favor, cinco brancos e um voto nulo.

«Era preciso alguém que tomasse agora o leme do partido nestes anos que para muita gente não são muito interessantes, mas que são anos muito úteis no que toca à organização do partido e a sua implementação em anos em que não existem eleições», referiu José Eduardo Azevedo a propósito do que motivou a sua candidatura.

A mudança que o partido precisa, segundo o novo líder popular concelhio, vai ser conseguida através da reestruturação da força política, num mandato que pretende desenvolver em duas fases. A primeira será a «reorganização interna»: «Conseguir integrar pessoas novas que entraram no partido, pessoas que entram agora comigo», sublinhou.

Numa segunda fase, José Eduardo Azevedo pretende abrir o partido ao exterior, procurando na sociedade civil e mesmo na sociedade política a intervenção na vida política maiata e nacional. «Essencialmente será através do debate de ideias, tentando encontrar soluções, propondo alternativas para os problemas que nos dias de hoje nos preocupam a todos, trazendo toda essa sociedade civil para os discutir», aclarou. O objectivo passa por trazer uma «nova vida ao CDS-PP», asseverou.

Quanto ao último mandato da concelhia liderada por David Tavares, José Eduardo Azevedo prefere não tecer comentários, porque esteve afastado da política activa, em termos concelhios, cerca de seis anos. No entanto, porque conhece as pessoas considera que elas fizeram «tudo o que estava ao seu alcance» para conseguir levar o partido a bom porto e levar novas ideias para a política.

Como tal, pretende «aproveitar aquilo que foi bem feito e rejeitar o que cor-

maiahoje

sembleia Municipal. Darei sempre ao partido, enquanto este assim o entender, o meu máximo e o meu melhor».

Relativamente à Comissão Política encabeçada por José Eduardo Azevedo, David Tavares sente-se tranquilo: «A única coisa que me preocupava em relação ao partido na Maia era o futuro. No momento em que percebi que o José Eduardo Azevedo estava disponível para avançar com uma candidatura fiquei tranquilo e com a certeza de que o partido não ia morrer. Pelo contrário, iria crescer, iria ser gerido por uma pessoa que me parece muito válida, muito capaz.

Estou muito orgulhoso, neste momento, de ser militante da concelhia da Maia e por o meu presidente ser o José Eduardo. É uma comissão política de valor e é o garante da continuidade», elogiou.

Nas eleições internas de 27 de Novembro, os militantes maiatos do CDS-PP elegeram, alinda, dois delegados à Assembleia Distrital do Porto: Serafim Moutinho e Bruno Meira.

Rita Santos

\\ Comissão Política

Concelhia

Presidente – José Eduardo Pereira Vieira Azevedo Vice-Presidente – Manuel António Sandiares Leitão Secretário – Paula Cristina Silva Araújo 1º Vogal – Alexandre Guilherme Brandão Ferreira 2º Vogal – Armando Augusto Pinho da Costa Maia 3º Vogal – Fernando Francisco dos Santos Moreira 4º Vogal – Hélder Aleixo Seabra Silva 5º Vogal – Maria da Conceição Gomes Amorim 6º Vogal – Pedro Miguel Machado Marques 7º Vogal – Rui Miguel Pinheiro Costa Querido 8º Vogal – Sandra Elizabete Dias Magalhães Mesa da Assembleia Concelhia Presidente – David Augusto Duarte Tavares Vice-Presidente – José Filipe Toga Machado Soares Secretário – Bruno Daniel Duarte Meira

Balanço do ano Por mais anos que passem, por mais considerações que se tirem, e por mais experiência de vida que se tenha, Dezembro será sempre um mês de balanços e de perspectivas vindouras. É o tempo de estabelecer novas metas, novos desafios, enquanto que ao mesmo tempo olhamos para trás e repensamos como correu o ano que está agora a terminar.

O ano que agora termina tinha para todos nós uma grande importância a nível Nacional, com a realização de 3 actos eleitorais, onde tudo poderia mudar, ou pelo menos alguma coisa.

Ora passado que está o ano, e depois de todos esses actos se terem realizado, começamos logo com uma pequena surpresa que foi provocada com o resultado das europeias, com uma vitória surpresa por parte do PSD, contra a corrente, mas sobretudo sem que a população portuguesa tivesse dado a merecida relevância a este acto eleitoral.

De maior relevância tivemos neste caso, e falando de assuntos europeus, a recondução de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia e o Tratado de Lisboa finalmente rectificado pelos 27 Estados membros.

Depois tivemos as legislativas, onde se verificou mais uma vitória do Eng. Sócrates, mas desta vez sem a maioria de outros tempos, o que o obrigará a ser mais dialogante com a oposição, mas mantendo, pelo menos para já uma atitude similar a que tinha quando governava em maioria. De salientar ainda o forte crescimento do CDS neste acto eleitoral, indo no meu entender buscar muitos votos a uma direita descontente com o actual PSD. Depois tivemos as autárquicas, com uma grande maioria de Presidentes de Câmara a manterem-se no poder, mas com algumas surpresas, como as alterações políticas na Trofa e Felgueiras, só para dar exemplos do Distrito do Porto. Principalmente esta ultima pelo seu significado, o afastamento da autarca Independente, outrora Socialista Fátima Felgueiras que esteve envolta em tantas polémicas.

Quanto ao resto tudo normal. No desporto, por exemplo, o Futebol Clube do Porto foi campeão, José Mourinho também, houve mais clubes a subir e descer de divisão por motivos não desportivos e Portugal lá se apurou para o próximo Mundial.

Quanto a 2010, logo se verá, ao contrário do que alguns analistas prevêem, não acho que vá haver eleições antecipadas tão cedo, vejo sim uma discussão política em torno das candidaturas presidenciais, com mais um Tabu de Cavaco Silva e as indefinições de Manuel Alegre, se será ou não o candidato apoiado pelo Partido Socialista, para além das candidaturas quase certas de um representante do Bloco de Esquerda e outro da CDU. Quanto ao desporto, pois que tenhamos um bom Mundial, que as nossas equipas vão o mais longe possível nas competições europeias e já agora se possível, que o normal aconteça e que o Futebol Clube do Porto volte a ser Campeão.

Se estarei certo ou errado nas minhas previsões não sei, mas daqui por um ano vemos isso…

maiahoje POLÍTICA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Política

PS defende um subsídio atribuído em função do trabalho de cada colectividade

ELEIÇÕES

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JSD elegeu novos órgãos

PS contra proposta de atribuição de Dionísio Mendonça à subsídios às colectividades desportivas frente da JSD Maia \\ O Partido Socialista recusa o que acredita ser uma proposta sem transparência e sem rigor. A proposta foi apresentada pela maioria PSD. O objectivo consiste em distribuir 1.224.069,68 euros pelas colectividades desportivas da Maia, sendo que 36% desse valor destinase apenas a duas delas, enquanto que a maioria receberá aproximadamente 13 mil euros. A proposta foi apresentada pela maioria PSD. Mas os vereadores do Partido Socialista votaram contra uma proposta que acreditam «não ter transparência de rigor e de critérios». «É obrigação da Câmara Municipal apoiar as colectividades, porque estas desenvolvem um papel funda-

DETENÇÃO

mental na promoção do desporto e no desenvolvimento dos jovens, competência do Estado e que este delega e muito bem à sociedade civil», revelaram os vereadores do PS em comunicado. Mas cada subsídio deve ser atribuído em função do trabalho desenvolvido pela colectividade em questão, considerando «o número de jovens e escalões, as condições técnica-pedagógicas das colectividades e o plano de actividades».

Com rigor, transparência e critérios, o PS contestou uma proposta

\\

Lista única, eleita sem votos brancos e nulos.

que «nada tem a ver com a prática desportiva ‘Corpo são, mente sã’».

Assim, «se queremos ter uma política desportiva que apoie a formação dos nossos jovens não podemos atribuir o subsídio em função dos campeonatos que disputam os seniores», defenderam.

No final da reunião, o PS mostrou estar de acordo com a atribuição de subsídios, desde que exista uma igualdade de tratamento entre todas as colectividades.

A Comissão Política da Juventude Social-democrata da Maia conta já com um novo presidente, Dionísio Mendonça. Em nota de imprensa, a JSD revelou também que

do acto eleitoral realizado no passado dia 5 de Dezembro, resultou a eleição de Tiago Santos Silva para presidente da Mesa do Plenário da JSD Maia.

A votação decorreu entre as 10 e as 13 horas. Segundo o comunicado de imprensa, do universo de 292 militantes passíveis de exercer o seu direito de voto, só 34 se dirigiram às urnas. «O resultado foi de 34 votos válidos, zero votos brancos e zero nulos para ambas as eleições», pode ler-se no comunicado.

Mariana Albuquerque

Andreia Azevedo

Indivíduos estão em prisão preventiva

PJ deteve suspeitos do crime de tráfico de droga \\

A zona do Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi alvo de três operações que resultaram na captura de dois indivíduos.

A Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve, no passado dia 8 de Dezembro, com a colaboração da Direcção Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) dois homens, por presumível autoria de tráfico internacional de estupefa-

cientes.

Em comunicado de imprensa, a PJ revelou que as investigações que levaram à captura dos indivíduos, «um português com dupla nacionalidade e outro natural de um país europeu», se desenrolaram em três operações dis-

tintas, «realizadas na zona do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, na Maia».

No âmbito da operação foi apreendida uma quantidade aproximada de 31,165 quilogramas de cocaína, no interior de duas malas e no

organismo de um dos elementos.

«Uma vez introduzida no mercado, a droga daria para a confecção de, pelo menos, 311.650 doses individuais, com um valor de cerca de um milhão e quinhentos mil euros», pode ler-se no comunicado enviado pela PJ.

Os detidos, de 23 e 31 anos de idade, «um sem actividade profissional conhecida e outro trabalhador da construção civil», foram interrogados, encontrando-se, agora, em prisão preventiva.

Mariana Albuquerque

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06 Aniversário

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade Clínica de Acupunctura comemorou segundo aniversário

maiahoje

Consultório \\

Relaxar e soprar velas dentro de água

Cristiana Santos*

\\ A clínica de Acupunctura Dr. Leonel Duarte comemorou no passado dia 14 de Novembro dois anos de actividade. A data não passou em claro e Leonel Duarte juntou amigos, familiares e clientes para uma actividade Zen. São apenas dois anos, «mas plenos de sucesso» como refere o feliz proprietário, sobre a data a celebrar.

A acupunctura, bem como outras actividades de saúde não “clássicas” ainda são consideradas como medicinas ditas “alternativas” que Leonel Duarte rebate com a informação de que estas existem desde bem antes da medicina ocidental.

Para comemorar a preceito nada melhor do que organizar uma aula de “Aqua Zen Zenzation” (Ginástica energética oriental dentro de água), sob orientação de Ricardo Maia, professor de Hidroginástica.

A festa realizou-se no Ginásio BEFREE na Maia, gentilmente cedido pelo seu proprietário e teve início logo às 10.00 da manhã. Já passavam das 11, quando o professor terminou a aula, com um bonito

exercício em circulo no meio da piscina, a partir daqui, com todos os participantes carregados de energia, passaram então a parte que muitos apelidaram de “tai chu”… no ano anterior, alias muitas pessoas disseram que vinham participar pelo bolo e não pela aula, mas acabaram por participar em ambas as actividades.

Por fim, após a banhoca, todos tomaram um chá e foi aberto o bolo

de aniversário dando por encerrado o convívio ainda a tempo do almoço.

Presentes estiveram mais de 40 pessoas, entre clientes, amigos e familiares, mas todos foram da mesma opinião «para o ano queremos mais», referiam.

No fim ficou uma promessa, para o ano há mais, mas é surpresa…

AMBIENTE Realizado no Fórum da Maia, no passado dia 26 de Novembro

Maiambiente comemorou Semana Europeia da Redução de Resíduos \\ Foi organizado um workshop dedicado ao tema PAYT – Pay as you throw (pague consoante o que deita), relacionado com o princípio do poluidor-pagador.

«O objectivo é fazer o ponto de situação das empresas ligadas ao sector, partilhando experiências que tenham vivido, identificando vantagens e inconvenientes, motivos de sucesso ou de fraqueza que foram implementados, e passar essa informação a outras câmaras e empresas». Palavras de Carlos Mendes, director geral da Maiambiente, a propósito de um workshop realizado no passado dia 26 de No-

vembro, no Fórum da Maia, no âmbito das comemorações da Semana Europeia da Redução de Resíduos (entre 21 e 29 de Novembro).

Durante o dia vários técnicos partilharam experiências, ideias e conclusões relacionadas com o princípio do poluidor-pagador (“Pay as you throw”). De acordo com esta nova prática, cada produtor de resíduos paga o serviço que utiliza, com penalizações para quem polui mais

e separa menos.

O conceito “pay as you throw” (pague consoante o que deita) pretende tornar mais justo o custo do tratamento dos resíduos. Neste sentido, quem tem menor consciência ambiental é penalizado. Em termos práticos, este preço pode ser cobrado de acordo com o peso ou o volume do saco do lixo.

Cerca de 130 participantes passaram pelo pequeno auditório do

Fórum da Maia. Desde técnicos municipais a representantes da autarquia e mesmo do sector académico, Carlos Mendes atribui uma importância acrescida aos representantes políticos. «É importante que os políticos estejam presentes porque a aprovação das propostas feitas pelos técnicos passa por eles», salvaguardou.

Andreia Azevedo

\\ Formação

Técnicas de comunicação pessoal e institucional

Terminou no passado mês de Novembro mais uma formação dada pela Câmara Municipal da MAIA aos seus funcionários. Foi formadora Raquel Marques Silva. Para os alunos estas acções revestem-se de particular importância até porque «numa época em que tudo passa a correr a formação é uma mais-valia que todos devemos aproveitar».Rogério Gonçalves

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Estou a pensar em subscrever um seguro de vida como garantia do meu crédito à habitação. Sou obrigado a fazer este seguro na seguradora do banco?

Que outras informações devo conhecer antes de contratar o seguro de vida?

Foi publicado o Decreto-Lei n.º 222/2009 de 11/9 que se aplica aos novos contratos de seguro de vida associados a crédito à habitação que vierem a ser celebrados após a sua entrada em vigor (11 de Dezembro de 2009) e cuja contratação resulte: i) de uma imposição das instituições de crédito como condição necessária à celebração do contrato de crédito à habitação; ii) de uma opção do consumidor.

O seu objectivo consiste em garantir um adequado nível de protecção do consumidor de crédito à habitação na relação que se cria entre estes, as instituições de crédito e as empresas de seguros, através da imposição às instituições de crédito de novos deveres de informação e de esclarecimento que acrescem aos que genericamente já impendem sobre estas, bem como pela definição do conteúdo mínimo a que deve obedecer a oferta de seguros de vida a disponibilizar pelas instituições de crédito aos interessados no crédito à habitação.

Neste acervo de direitos dos consumidores e novos deveres de informação, destacam-se os seguintes: 1. Opção pela contratação de seguro de vida junto da empresa de seguros da preferência do consumidor ou de dar em garantia um ou mais seguros de vida de que já seja titular.

Assim, o tomador de seguro poderá escolher livremente o seguro de vida que pretende associar ao crédito à habitação contratado, o que significa que os bancos deixam de poder obrigar os clientes a contratarem seguros de vida na própria instituição financeira; 2. Coberturas e exclusões do seguro e consequentes repercussões jurídicas, com relevo para as doenças e patologias pré-existentes; 3. Existência de períodos de carência e suas consequências jurídicas; 4. Pagamento do prémio do seguro; 5. Vinculação à anuidade do contrato; 6. Afectação do capital seguro à instituição de crédito para antecipação da amortização do empréstimo, em caso de sinistro abrangido pela cobertura da apólice de seguro contratada; 7. Inclusão do valor dos prémios de seguro (em simulação e nos contratos de seguro em vigor) entre os custos associados à subscrição do crédito à habitação, considerando-os no cálculo da respectiva TAE (taxa anual efectiva); 8. Direito de transferir o empréstimo para outra instituição de crédito, utilizando como garantia o mesmo seguro de vida ou de celebrar novo seguro para o mesmo efeito; 9. Obrigação de entrega da cópia do seguro de vida na fase negocial, com a identificação da seguradora, identificação do produto, forma de actualização do contrato, valor global do prémio e outros custos de contratação.

A violação dos deveres de informação e de esclarecimento das instituições de crédito estabelecidos neste diploma, fá-las incorrer em responsabilidade civil e contratual. *Jurista da Deco

Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte – Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto

maiahoje MÚSICA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

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Paula Pinto acusa a Câmara da Maia de «falta de sensibilidade cultural e de vontade política». Vereador nega acusação.

Maiorff tece críticas à política cultural da Maia \\ «Nós somos da Maia, a escola sempre esteve aberta à comunidade e sempre se disponibilizou para tudo o que fosse necessário. Era excelente poder apresentar o nosso trabalho cá.»

«Tudo começou num concerto final da Escola, no ano lectivo 2005/2006, que estava agendado para o Fórum da Maia. Estava tudo preparado, os pais estavam avisados, as crianças tinham feito ensaios.

Umas horas antes do concerto fomos avisados que não era possível fazermos a audição lá, porque ia haver uma palestra ou uma conferência e como estávamos lá gratuitamente não podíamos efectuar o concerto.

Fui terrível. Tivemos que cancelar tudo», contou ao Maia Hoje Paula Pinto, Directora Pedagógica interina.

Foi este incidente que levou a Escola de Música Maiorff a deslocar o seu palco da Maia para o Porto. E a escola maiata não encontrou portas fechadas «Temos algumas instituições fixas com as quais trabalhamos, como a Ordem os Médicos, o Instituto Superior de Engenharia do Porto, a Fundação Engenheiro António de Almeida, o Atneu Comercial do Porto e o Museu Soares dos Reis. Espaços fantásticos que nos dão a chave e nos deixam perfeitamente à vontade. Podemos usar o backstage para as crianças mudarem de roupa, afinarem instrumentos. São incríveis», elogiou. «Infelizmente na Maia se quisermos usar o Fórum temos que pagar», asseverou Paula Pinto. E continuou: «Nós somos conhecidos no Porto e em vários pontos do país.

Acham que temos todo o apoio da Câmara Municipal quando nós temos zero. Tivemos recentemente o apoio da autarquia, porque um aluno da escola foi ao programa televisivo «Uma Canção para Ti». Era para a televisão, o nome da Câmara ia constar do rodapé e o presidente cedeu o autocarro mas, mesmo assim, tivemos que pagar as portagens e o trabalho do motorista», sublinhou.

ral da Maia é a grande culpada: «É uma política cultural que nem é de compadrio, mas é realizada e idealizada por alguém que não tem nada com a cultura nem com o mundo artístico». E aditou: «Tivemos na Maia um vereador da Cultura, que não tinha nada a ver com a Cultura, mas foi fantástico. Foi na altura do Maia 82, a melhor organização que tivemos aqui na Maia em termos culturais. José Torres tinha o know-how e já que não sabia juntava-se a pessoas que sabiam. Sendo vereador teve um papel realmente globalizante, porque conseguiu juntar várias valências e fazer um trabalho com qualidade», frisou.

Em contrapartida, referiu Paula Pinto, agora temos alguém que acha que domina tudo. Para além do Festival de Teatro Cómico e do Mês da Música, que tem meia dúzia de actividades, o Fórum fica completamente às moscas durante o resto do tempo. O Fórum não existe como pólo atractivo de Cultura para os maiatos. O Fórum é uma instituição da Câmara ao serviço da angariação de fundos para a própria Câmara.

Está maioritariamente ocupado com conferências de médicos, enfermeiros…»

«Há falta de sensibilidade cultural e de vontade política. Isso é muito triste e todos os maiatos estão a pactuar com isso, porque ninguém se manifesta nem se insurge. A Maia ser a capital disto ou daquilo só implica vontade política. Se esta existir depois aparecem os meios e as valências necessárias para as coisas se concretizarem. Pode, então, depreender-se que a Música e a Cultura em geral não são uma prioridade desta Câmara nem nunca foram», concluiu.

«A culpa desta situação é da política cultural da Maia» Para Paula Pinto a política cultu-

Escola com história Com 18 anos de existência, a Maiorff tem cerca de 250 alunos, dos

3 aos 70 anos e 30 professores. A escola dispõe de classes de formação musical, acústica, história da música e três vertentes de ensino: instrumentos clássicos, instrumentos de jazz e étnicos.

«Desde o início que tentamos proporcionar aos discentes um ambiente extremamente familiar, em que toda a gente se conhecesse, pudéssemos ir a concertos, cinema juntos, professores e alunos. Tentar haver não só o espaço de aula, mas também outros momentos que acabam por complementar as aulas. Na Maia há imensas escolas de música, mas o aluno não pode estar numa escola de música, mas na sua escola de música. A situação de aula é importante, é privilegiadíssima, mas a situação fora do contexto da aula é que nos permite conhecer os alunos», referiu Paula Pinto.

Há quatro anos afastada do panorama musical da Maia, a escola de música nunca abrandou o ritmo e realizaram várias iniciativas: «Fizemos o ciclo de concertos ‘Rostos da Vanguarda’, em 2004, Guitarradas, na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, em 2005. Estabelecemos, ainda, um protocolo com Gondomar: ‘A Música vem à Escola’», mencionou a directora pedagógica interina. Para 2010 estão a preparar a opereta infantil «Mausical», da qual esperam fazer várias récitas.

Câmara da Maia fala de desconhecimento ou má-fé Mário Nuno Neves, vereador da Cultura, contactado pelo MaiaHoje responde considerando a escola Maiorff como «uma instituição de ensino de música do sector privado muito respeitável e que merece da Câmara Municipal da Maia um enorme respeito institucional e o mesmo tratamento que concede às muitas outras escolas de música privadas do Concelho, nomeada-

mente ao nível da cedência de instalações a custos reduzidos, mas tendo em conta o Regulamento de Utilização em vigor», disse o vereador que referiu ainda que «a Câmara Municipal da Maia, no âmbito da sua política cultural, apoia a música. Apoia na disponibilização ao público maiato de inúmeros espectáculos musicais, de grande qualidade e de vários géneros, a preços reduzidos ou gratuitamente e apoia de forma exemplar através do seu Conservatório de Música, escola de música pública e que cobra preços sociais e que implica investimentos avultadíssimos e que ao contrário da Maiorff não visa a geração de lucros».

Sobre as considerações feitas em relação à política cultural da Câmara Municipal da Maia e à tipologia de ocupação do Fórum, Mário Neves ironiza «resultam, obviamente, de desconhecimento já que não quero acreditar em má fé».

Sobre o facto de cobrarem pelas instalações o vereador diz ser verdade, justificando com a necessidade de gerar receitas «que possibilitem investimento em serviço público – mas também fazemos muitas cedências gratuitas desde que sejam para instituições de carácter solidário e/ou público que não sejam de cariz empresarial, mas isso está claro no Regulamento que é público e é do conhecimento da Maiorff, que já utilizou muitas vezes as instalações municipais e até o fez gratuitamente quando não estava em causa o seu negócio específico – escola privada de música – mas sim outro tipo de actividades de carácter cultural».

Maiorff não é beneficiada nem prejudicada Mas o vereador vai mais longe «parece-me, no entanto, que a Escola de Musica Maiorff há anos que

labora num equívoco que resulta dos seus principais responsáveis serem do CDS e como eu fui eleito, há doze anos, por esse partido, provavelmente convenceram-se que iriam ter um tratamento privilegiado e se foi isso, se foi nesse erro que caíram, enganaram-se redondamente. A Maiorff nem é beneficiada nem prejudicada em relação às demais escolas de música privadas e a Câmara apoia-a da mesma forma que apoia as demais instituições do género».

Câmara tem estruturas próprias «Lembro, também, que em 1982 o investimento em cultura da Câmara Municipal da Maia era absolutamente reduzido e a autarquia não possuía uma única estrutura formativa na área da Cultura. Hoje além, do Conservatório de Música, tem as Oficinas de Teatro, as Oficinas da Imagem e vai ter no próximo mês a Oficina-Atelier de Escultura, além de muitas outras instituições municipais que, ao contrário da Maiorff, não visam o lucro nem estão no mercado. São instituições ao serviço da população, gratuitas ou a preços sociais. Tudo isso resulta de uma política cultural que a senhora directora pedagógica interina da Maiorff diz ser “inexistente”. Enfim…

Quanto à deslocação do palco da Maiorff para o Porto é um acontecimento inédito nas relações de “palco” Maia-Porto. O que tem acontecido é que inúmeras formações do Porto, do Teatro à Música, das Artes Plásticas à Dança, têm vindo para a Maia precisamente por sentirem cá um ambiente cultural que não encontram no Porto.», terminou o vereador.

Rita Santos

Inundação na Maia prendeu moradores em casa \\ Na Rua das Regadias, onde vivem três famílias, a água chegou a atingir um metro e meio de altura. Os problemas nesta rua surgiram com as obras de alargamento da A4, há cerca de seis anos.

Sempre que há chuvas fortes, repete-se a mesma situação: a Rua das Regadias, em Águas Santas, enche-se de água, impossibilitando os moradores de sair de casa. O mesmo aconteceu no fim-desemana passado, dia 6 de Dezembro, isolando três famílias na Maia que só podiam sair de casa com recurso a um barco.

Há cerca de seis anos, a Rua das

Regadias, uma rua sem saída, era completamente visível a quem por lá passava. Mas, com o alargamento da A4, a rua ficou escondida, e, por conseguinte, todos os problemas que lá nasceram ficaram ocultos por uma barreira acústica construída no local depois das obras.

Em declarações ao Jornal de Notícias, Filomena de Sousa, mora-

dora na Rua das Regadias há quarenta anos, lamenta a situação que, depois das obras, já aconteceu por duas vezes. «Antigamente as águas escorriam livremente pelo monte abaixo e iam ter à estrada. Com as obras da auto-estrada a pedreira foi aterrada e os canos que colocaram não têm diâmetro suficiente para tanta água», descreveu.

Nesta rua vivem três famílias e

há ainda um estaleiro, localizado no espaço onde no passado estava uma pedreira. Os moradores, para poderem escoar a água, já escavaram buracos para encontrarem o local de união dos tubos que passam na rua e no estaleiro. É assim que a água sai e alivia a rua durante este período de chuva forte.

Perante esta situação, a Câmara Municipal da Maia mostrou-se dis-

ponível para solucionar o problema, logo que o tempo apresente melhorias.

Na Rua das Regadias, onde a água chegou a um metro e meio de altura, estiveram os Bombeiros Voluntários de Pedrouços, a Protecção Civil e uma retroescavadora.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

EXPOSIÇÃO

16 pessoas aceitaram o desafio da câmara

CONFERÊNCIA

«A Maia que nós vemos» \\ A exposição é constituída por 45 fotografias subordinadas a seis temas escolhidos pela Câmara Municipal.

É até ao dia 31 de Dezembro que o Fórum da Maia está a acolher as imagens «de alguns dos sítios que tão bem conhecemos». A exposição «A Maia que nós vemos» foi inaugurada no passado dia 4 de Dezembro, surgindo de um desafio lançado pela Câmara Municipal, através do pelouro da cultura.

«A ideia era que todos os habitantes da Maia tivessem a possibilidade de capturar uma imagem sujeita a seis temas: gente, espaços urbanos, espaços rurais, património natural, património edificado e património arqueológico», explicou Inês Charrua, responsável pela coordenação da mostra fotográfica.

«Corresponderam a este desafio 16 participantes, num total de

RECONHECIMENTO

60 fotografias e desse total foram seleccionadas 45», afirmou a coordenadora, acrescentando que a câmara esperava uma maior adesão por parte da população. «Tínhamos previsto fazer uma exposição com um montante de 200 fotografias, mas não obtivemos essa resposta de forma que, e segundo as palavras do senhor vereador, haverá uma iniciativa a decorrer no futuro com outra abrangência», revelou Inês Charrua. «Esperemos que os maiatos respondam com mais entusiasmo a esta iniciativa», confessou.

Os trabalhos fotográficos enviados pelos 16 participantes não foram sujeitos à selecção de um júri, ficando a entrega do prémio dependente de um sorteio realizado

no dia da inauguração. A máquina fotográfica digital, no valor de 500 euros, que constituía o prémio foi entregue a António Alves, autor de quatro fotografias.

«Eles falavam em arquitectura urbana e eu apresentei uma fotografia do edifício do Tecmaia; falavam do mundo rural e eu apresentei uma fotografia de um campo lavrado; pediam uma paisagem natural e eu arranjei um pôr-do-sol aqui na Maia e também apresentei uma fotografia dos caminheiros de São Tiago para o tema gente», explicou o vencedor.

Em declarações ao Maia Hoje, António Alves explicou que encara a fotografia como uma paixão. «Eu ando na fotografia há muito tempo, mas em forma de brincadeira, é uma espécie de escape», descreveu, lamentando a fraca participação dos maiatos no concurso. O vencedor fez ainda questão de garantir que vai continuar a investir na fotografia, deixando um conselho a todos os que precisam de uma ocupação: «qualquer pessoa se pode agarrar a este bichinho e, se deixar de fotografar em automático e começar a aprender como é que se tira a fotografia, vai descobrir um mundo engraçadíssimo que nunca mas acaba e que é bem melhor do que o psiquiatra para aliviar o stress», gracejou António Alves.

Mariana Albuquerque

maiahoje

Realizou-se no passado dia 26 de Novembro

Novas tendências em inovação foram desvendadas no Tecmaia \\ O seminário contou com a presença do conferencista brasileiro Alexis Gonçalves.

O Auditório do TECMAIA, Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, foi palco do II Ciclo de Encontros Inovação Empresarial, no passado dia 26 de Novembro. Este segundo ciclo do “innovation day meetings” desenrolou-se de «uma forma muito positiva, com uma participação muito activa das empresas do Tecmaia e não só», adiantou ao Maia Hoje António Tavares, director geral do Tecmaia.

As boas vindas foram dadas por António Tavares e por Paulo Ramalho, vereador do pelouro de desenvolvimento económico da Câmara Municipal da Maia. Mas o destaque deste seminário foi atribuído ao conferencista brasileiro, Alexis Gonçalves, que durante cerca de uma hora, apresentou as “novas tendências em inovação”. Para António Tavares, a presença de Alexis Gonçalves foi, sem dúvida, uma mais valia para o encontro. «Foi fundamental como um universitário ligado à Universidade George Welsh e Georgetown», afirmou.

Meios para satisfazer as necessidades do cliente Ao longo do seminário foram apontados os meios necessários para que as empresas possam reinventar os seus processos e cultura, com o fim de apoiar as soluções inovadoras e, assim, satisfazer as necessidades actuais e futuras do cliente final. Para An-

tónio Tavares, o livro «Innovation Hardwired: embedding innovation and new value creation in your company organization DNA», da autoria de Alexis Gonçalves, sintetiza eficazmente as novas metodologias e ferramentas da inovação. «A planificação por cenários ou a importância da diferença na definição do produto» são, para o director geral do Tecmaia, os principais meios.

Conhecidas as estratégias mais eficazes, cabe a cada empresa adoptar a que melhor se enquadra nos seus objectivos. «Trata-se de uma luta permanente porque nem todas utilizam estas estratégias», afiançou António Tavares. As novas tendências da inovação devem, então, ser construídas diariamente, sendo a agenda a principal fonte para alcançá-las.

Adesão superior à esperada O seminário começou às 18h00, no Auditório da Tecmaia. A hora do encontro poderia ser um entrave à forte adesão do público, como explicou António Tavares. Mas tal não se verificou.

«A adesão foi excelente. Para o tipo de público e para a hora da conferência, tivemos uma sala razoável», confessou.

No final do encontro muitas foram as conclusões. Mas, de um modo sucinto, «tudo se pode fazer, desde que as ideias sejam boas», concluiu António Tavares.

Andreia Azevedo

Cerimónia decorreu no passado dia 24 de Novembro, na Estalagem da Via Norte

Director Geral do TECMAIA homenageado pelo Rotary Clube da Maia \\

Mais do que distinguir uma pessoa pelo trabalho que tem desenvolvido, o Rotary quis destacar a importância que empresa tem assumido em prol da comunidade.

«Para mim foi um momento muito importante pela atitude do Rotary Clube da Maia, a quem quero agradecer pelo altruísmo da cerimónia». Palavras de António Tavares, actual director geral do TECMAIA (Parque de Ciência e Tecnologia da Maia), depois de ter sido homenageado pelo Rotary Clube da Maia, no passado dia 24 de Novembro.

A sessão, que decorreu na Estalagem da Via Norte, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, do Presidente da Assembleia Municipal da Maia, Luciano Gomes, de vários antigos Governadores do Distrito Rotário, entre outras entidades importantes para pub

António Tavares.

Todos os anos, o Rotary Clube da Maia distingue um profissional que se destaque pela sua ética profissional e pelo modo como a sua actividade se torna importante para a comunidade maiata. No ano rotário 2009/2010, o Rotary Clube da Maia decidiu homenagear António Manuel Lopes Tavares, uma pessoa que «além de um vasto e rico percurso profissional, tem uma faceta de cidadão com vocação inclinada para o associativismo», descreveu Adérito Santos, Relações Públicas do Rotary Clube da Maia.

Um vasto currículo António Tavares, actual director geral do TECMAIA, foi deputado à

Assembleia da República, membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, Administrador de uma SAD desportiva, membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Ciências Económicas e da Empresa na Universidade Lusíada, pertence ao Conselho Estratégico da Universidade Lusófona do Porto e é vicepresidente da TEC-PARQUES. «António Tavares encaixa nos pressupostos que fazem com que o Rotary possa reconhecer o mérito profissional de uma pessoa que, em determinado contexto, presta também um serviço à sua comunidade», explicou ao Maia Hoje Adérito Santos. Mas, mais do que distinguir um profissional pelo seu trabalho, o Rotary pretendeu valorizar o papel da empresa. «O TEC-

MAIA representa uma instituição valiosíssima e com um enorme contributo na dinâmica do desenvolvimento sustentado no concelho da Maia e não só», esclareceu o Relações Públicas.

gança Fernandes que como líder do projecto tem sabido definir de um modo assertivo a importância do TECMAIA neste domínio a Área Metropolitana do Porto», reconheceu António Tavares.

Agradecimento a Bragança Fernandes Da mesma opinião é o profissional homenageado. António Tavares encara esta distinção como um reconhecimento pelo trabalho que o TECMAIA tem desenvolvido pela comunidade em geral. Ao Maia Hoje, o director geral do TECMAIA deixou um agradecimento a uma pessoa que tem acompanhado o crescimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia. «Gostava de associar a tudo isto o nome de Bra-

Com esta homenagem, o Rotary Clube da Maia quis destacar os valores ético-profissionais que cada pessoa deve ter na sua actividade e no modo como faz chegar esse trabalho à comunidade. Por esse motivo, Adérito Santos assegura ser um «dever reconhecer o mérito de todas as profissões, desde que estas obedeçam os princípios que fizeram nascer, em 1904, o movimento rotário», concluiu.

Andreia Azevedo

maiahoje MODA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

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Instituto Superior da Maia acolheu «cerca de 200 pessoas» para assistirem à iniciativa

Miss e Mister ISMAI 2009 eleitos em clima de festa \\ Pedro Moreira, de 19 anos, aluno do segundo ano do curso de Educação Física e Desporto e Joana Oliveira, de 20 anos, a frequentar o curso de Gerontologia – Cet foram os grandes vencedores.

«O balanço é bastante positivo. A iniciativa foi do agrado de todos os que assistiram» ao concurso Miss e Mister ISMAI promovido, no passado dia 28 de Novembro, por um grupo de 12 alunos dos vários mestrados em Psicologia a decorrer nesta instituição de ensino superior. Aberto apenas a alunos do Instituto Superior da Maia (ISMAI), o concurso inseriu-se numa série de actividades desenvolvidas pelo grupo de estudantes finalistas.

O objectivo, aclarou Ana Sampaio, da comissão organizadora, «é deixar uma marca positiva, pois para muitos de nós é o ultimo ano na faculdade».

EXPOSIÇÃO

A iniciativa parece ter resultado, uma vez que levou até ao Instituto «cerca de 200 pessoas», entre pais, alunos do ISMAI e de outras universidades, pessoas de diferentes áreas e patrocinadores. Destaca-se, ainda, a satisfação demonstrada pela administração da Maiêutica – entidade responsável pelo ISMAI que já tinha manifestado «total» apoio quando contactada pela organização – bem como das lojas que responderam positivamente ao apelo para apoiarem o concurso.

Os patrocinadores do evento foram todos da Maia, por entenderam os estudantes que o concelho tem

«um comércio excelente e de excelência». Para além do patrocínio, as lojas contactadas vestiram os candidatos aos títulos de Miss e Mister ISMAI. Foram 11 raparigas e 11 rapazes que desfilaram com roupas de estabelecimentos como Encanto, Zueira, Wish e Trunks, demonstrando entre eles «uma onda de amizade, de colaboração», sublinhou a organização.

Com apresentação a cargo de Cláudia Jacques e Davide Ferreira, os 22 concorrentes desfilaram sob o olhar atento de um «júri de luxo» composto por Jorge Azevedo, manequim da Central Models, Joaquim Guerra,

cabeleireiro, Inês Guimarães, modelo, Manuela, primeira Dama de Honor Maia 1991 e Miss Fotogenia, Sandra, finalista Miss Portugal, Cintia Almeida, da comissão organizadora do concurso e Margarida, representante da Agência GLAM que ofereceu aos vencedores a entrada na agência. Foi o que conseguiram Pedro Moreira, de 19 anos, aluno do segundo ano do curso de Educação Física e Desporto (Mister ISMAI) e Joana Oliveira, de 20 anos, a frequentar o curso de Gerontologia – Cet (Miss ISMAI).

Além do desfile, a noite contou com as actuações de uma tuna acadé-

mica, de um par de dança de salão da Academia Pedro Sousa, do grupo de dança «WE Dance», do Ginásio Maiafit, de um DJ convidado e de um grupo de sketch.

Ana Sampaio, da comissão organizadora revelou que estão previstas outras iniciativas que prometem «continuar a agitar o ambiente académico e não só». Eventos que ainda estão numa fase embrionária e, como tal, «só serão revelados a seu tempo».

Rita Santos

Segunda mostra da artista maiata no Fórum Jovem patente até 12 de Dezembro

Exposição com «Alma» e solidária \\

Depois de «O Céu e a Terra», Alexandra Alvura expõe agora «O calor sobre a Arte no vidro e na madeira» no Fórum Jovem da Maia.

A exposição «O calor sobre a Arte no vidro e na madeira», da autoria da artista plástica Alexandra Alvura abriu as portas no passado dia 27 de Novembro, no Fórum Jovem da Maia.

A mostra exibe cerca de 35 trabalhos em vidro e em madeira feitos com recurso ao calor: «Desta vez trouxe uma exposição diferente, fora do vulgar: o vidro e a madeira sobre o calor, ou seja, em cáustica. Trata-se de um

INICIATIVA

trabalho feito à base de ceras derretidas e trabalhadas com instrumentos para conferir às peças o efeito desejado», aclarou a artista.

Alexandra Alvura, de nome artístico Alma, sublinhou o «enorme orgulho» que sente nesta exposição e ressaltou a «honra» que constitui o convite de Bragança Fernandes e Hernâni Ribeiro para voltar a expor: «É para mim uma honra ter sido nova-

mente convidada pelo presidente da Câmara e pelo vereador do pelouro da Juventude. Mais uma vez lhes agradeço por terem acreditado em mim e pelo carinho demonstrado ao apoiar a Arte na cidade da Maia».

A exposição possui, ainda, um «carácter útil». Segundo a artista, «para além de serem peças decorativas são também acessórios que podem ser usados no dia-a-dia, como

escovas, de cabelo e de roupa, espelhos…»

A utilidade da mostra expressa-se, igualmente, na solidariedade de que se reveste: 25 por cento dos lucros revertem a favor do «Cantinho do Tareco». «O gatil da Maia vive do voluntariado. Têm uma casa muito pequena e vão agora mudar-se para Vermoim, para um edifício maior e, como tal, precisam de dinheiro. Portanto, o

que se fizer aqui, 25 por cento vai para as novas instalações», asseverou a artista maiata.

Como grande objectivo para 2010, Alexandra Alvura gostava de ver os seus trabalhos expostos no Fórum da Maia: “É um espaço com bastante prestígio e eu dou muito valor à Maia.”

“O calor sobre a Arte no vidro e na madeira” está patente no Fórum Jovem da Maia até amanhã.Rita Santos

Chegada do Pai Natal à Maia

Sorria… o Natal chegou à Maia numa «luxuosa» limusina branca \\

Nem a chuva intensa que caiu no passado fim-de-semana demoveu os mais pequenos de participarem no Natal Maiato. Houve prendas, guloseimas, ateliers didácticos, renas e bonecos de neve de tamanho gigante, gnomos e o Pai Natal que chegou à Maia numa limusina branca, acompanhado por duas Mães Natal.

A iniciativa «Sorria… o Natal está na Maia» realizou-se, no passado fimde-semana, sem aparentemente muitas razões para sorrir. É que a chuva intensa, que levou a Autoridade Nacional de Protecção Civil a accionar o alerta amarelo, limitou a realização de muitas das actividades previstas pela Câmara Municipal da Maia para assinalar a quadra natalícia no Parque Central.

«O tempo não tem colaborado connosco. De qualquer das formas, tentamos com o máximo de rigor e dentro das nossas possibilidades accionar todos os planos B que tínhamos e tentar colmatar algumas dificuldades que são climatéricas e alheias à nossa vontade», asseverou Rui Rodrigues, da Divisão do Turismo da autarquia. A organização tinha preparado alguns planos alternativos,

como por exemplo, a transferência do teatro infantil para o auditório do Venepor.

No primeiro dia, sábado, a chegada do Pai Natal à Maia «correu bastante bem», apesar de alguma chuva.

Desta vez, fez-se deslocar numa «luxuosa» limusina branca e «foi um sucesso», admitiu Rui Rodrigues, baseado nas reacções dos mais pequenos «que sentiram aquela magia do Natal». E se choveu a sério durante este sábado, também «nevou» na Maia.

Da Praça Doutor José Vieira de Carvalho, onde desceu da limusina, o Pai Natal desfilou até ao seu trono, instalado ao lado do Maia Welcome Center. Aí, as crianças fizeram fila para tirar fotografias com o senhor de vermelho e barbas brancas, e ainda receberem uma lembrança e guloseimas.

Durante todo o dia, de sábado e domingo, estiveram à disposição das crianças maiatas carrosséis, póneis, mascotes, pinturas faciais, ateliers didácticos e insufláveis. Alguns tiveram

de ser desactivados por causa da chuva «por questões de segurança», embora se tenham conseguido manter os ateliers, graças ao aluguer de duas tendas em forma de iglo. «Mas não chega», reconheceu o responsável, fazendo alusão às limitações orçamentais.

Dentro do Maia Welcome Center, onde a chuva não criou quaisquer constrangimentos, foi possível apreciar a exposição intitulada «Natal Artesanal». Cá fora, sob o resguardo, ficou ao final da tarde de domingo o mega bolo-rei e uma pequena banca onde era oferecido chá quente. Esse bolo-rei, com 25 quilos, oferta de uma confeitaria maiata, foi aberto no final do teatro infantil e distribuído pelos mais corajosos que não se deixaram intimidar pela chuva que caía com intensidade e que já alagava o recinto do Parque Central. Aliás, a mesma intensidade com que caía à passagem dos 31 motards vestidos de Pai Natal, numa iniciativa do Motoclube «Os Atrasados». Chegaram ao Maia Wel-

come Center «completamente molhadinhos», reconhecia Rui Rodrigues.

Algo desanimado com o tempo, que destruiu as expectativas de «participação elevada», o responsável pelo Turismo recordou que a iniciativa é preparada «intensamente durante meses», no sentido de «contribuir para a animação da cidade e do comércio tradicional da cidade e, ao mesmo tempo, fazer com que as famílias da Maia se venham divertir». Acabaram por ser «poucos milhares de corajosos» os que se deslocaram ao Parque Central da Maia no último fimde-semana. «Eu julgo que foi uma força muito forte por parte das crianças, uma insistência pulsante junto dos pais para eles virem aqui, porque infelizmente o tempo não ajudou nada», acrescentou. E concluiu: «Vamos colmatando as dificuldades ano após ano. A palavra de ordem é nunca desistir».

Rita Santos

10 TEATRO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade Art’Imagem preparou performance para acompanhar exposição

maiahoje

Opinião \\

«Teatrices» surpreenderam miúdos e graúdos

Dra Marta Marques*

\\ Foram 75 as pessoas que, independentemente da diferença de idades, se deixaram encantar pelo espectáculo teatral.

Para uns, as memórias dos brinquedos que coloriram a sua infância; para outros, a experiência de viajar por um mundo de brinquedos nunca antes visto. Miúdos e graúdos desfrutaram, no dias 2, 3 e 4 de Dezembro, de uma performance teatral promovida pelo Teatro Art’Imagem, destinada a acompanhar a exposição «Brinquedos do Nosso Mundo», patente no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia até 28 de Agosto do próximo ano.

«Aproveitando jogos, canções, poesia popular e teatro quisemos salientar os brinquedos que já não servem para brincar, mas para avivar as memórias dos mais velhos e fazer com que os mais novos pensem que hoje se brinca de uma forma diferente», explicou ao Maia Hoje o director e encenador da

LITERATURA

peça, José Leitão, que, entre gargalhadas, confessou ter também retornado à infância.

«O espectáculo é um olhar para trás», acrescentou o encenador, explicando que foram elaboradas duas

performances diferentes «que

funcionaram de forma muito interessante»: uma destinada às crianças do primeiro ciclo e outra pensada para um público sénior.

«Para as crianças foi um exercício lúdico, jogou-se com os brinquedos, tanto a nível da sua manipulaç ã o , como também brincando com os

seus próprios nomes», afirmou José Leitão. A experiência com os mais velhos foi, de acordo com o encenador, «muito gratificante». «O espectáculo tinha canções e poesias trabalhadas teatralmente e alguns acompanharam as canções e saíram de lá muito gratos», revelou, acrescentando que outros fizeram questão de afirmar que saíram de lá maravilhados.

José Leitão assegurou ainda, em tom de balanço, que a recepção por parte do público «foi muito boa».

«Os meninos entravam no museu, iam vendo os brinquedos e aparecia pelo caminho um pequeno acto teatral. A partir do primeiro estavam sempre à espera que aparecesse o seguinte», contou o encenador.

térios da Educação e da Cultura nada fazem para aumentar o interesse das pessoas.

«Culturalmente, o nosso país ainda vive muito do folclore não querendo, com isto, desvalorizar esta arte», apontou o escritor, que afirma sentir na pele a falta de apoio à literatura. «É o quarto livro que lanço e nunca tive qualquer apoio, teve de ser mesmo por carolice», lamentou em declarações ao Maia Hoje.

Os nossos dentes são uma parte importante da nossa personalidade.

Proporcionam-nos qualidade de vida e autoconfiança. Permitem-nos comer com prazer, rir despreocupadamente, falar com clareza e oferecem-nos segurança no dia-a-dia, bem-estar e gosto pela vida.

Com o passar do tempo, as pessoas começam a preocupar-se cada vez mais com o estado da sua cavidade oral, sendo cada vez menos comum encontrar-se pessoas desdentadas, devido a factores funcionais, mas principalmente estéticos, o sorriso é cada vez mais uma “porta” para conseguir uma boa imagem.

Os implantes dentários surgem como uma inovação para os indivíduos que não gostam ou não conseguem usar próteses removíveis. Há também quem não consiga usar próteses totais inferiores, principalmente a partir dos 50 anos devido á constante mobilidade da língua. Os implantes dentários funcionam como unidades fixas, que substituem por completo a perda de dentes.

São estruturas cónicas, em titânio puro, que substituem as raízes dos dentes naturais extraídos (pois são implantados no osso), sobre os quais se colocam as coroas. Características como a forma, cor, opalescência da coroa, são escolhidas com rigor em relação aos outros dentes existentes na boca para parecer o mais natural possível.

A colocação dos implantes envolve algumas fases, dependendo da densidade do osso e estado da cavidade oral.

Pode-se considerar indolor, pois durante o acto médico-cirúrgico é usada anestesia local e o pós-cirúrgico é controlado com medicação (antibiótico e analgésicos/ anti-inflamatórios).

Apesar de os implantes não serem comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde e terem um custo elevado, a procura tem aumentado cerca de 20% todos os anos entre os portugueses.

A aplicação de implantes dentários é considerado um método muito eficaz e duradouro, visto a taxa de sucesso rondar os 98%. *Os leitores podem colocar as suas dúvidas/questões através do email: dentariamhoje@hotmail.com

Mariana Albuquerque

*Mestre em Medicina Dentária´

Mariana Albuquerque

200 pessoas no lançamento do livro

A experiência humana de «Contigo aprendo a caminhar» \\ Já com quatro livros lançados e outra obra quase pronta, o escritor Américo Lisboa Azevedo lamenta a falta de apoio à literatura que há no nosso país.

No passado dia 28 de Novembro foi lançado, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, o livro «Contigo aprendo a caminhar», da autoria de Américo Lisboa Azevedo. Trata-se, nas palavras do escritor, de um ensaio autobiográfico que parte de uma experiência pessoal.

«Normalmente, os médicos, enfermeiros e auxiliares são quase perfeitos tecnicamente, mas humanamente ficam aquém das expectativas e eu quis usar a minha experiência pessoal», explicou

SOCIEDADE

Américo Azevedo ao Maia Hoje.

A cerimónia de apresentação, liderada pelo padre José Nuno da Silva, reuniu cerca de 200 pessoas e contou com a presença da tuna da escola de enfermagem do Hospital de Santo António. «Mais do que uma cerimónia de apresentação foi uma festa», confessou o escritor com agrado, revelando estar já a concluir uma outra obra.

«Eu nunca estou parado em relação à literatura», notou Américo Lisboa Azevedo, revelando que se encontra a fazer uma pesquisa

sobre as histórias «que andam aí de boca em boca», procurando darlhes o seu cunho pessoal.

Apesar de admitir ter um certo número de «leitores assíduos e fiéis», o escritor invisual considera que o interesse pela leitura não é generalizado. «As pessoas gostam pouco de ler e não temos grandes exemplos na história de motivações para ler», afirmou. «O livro é caro, a produção é cara e as pessoas não são treinadas a desenvolver hábitos de leitura», acrescentou Américo Azevedo, defendendo que os Minis-

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

Clube dos Pensadores (CdP) juntou «cerca de 70 pessoas» no Fórum Jovem da Maia

Marques Mendes é o próximo convidado do Clube dos Pensadores \\ Em quatro anos, o Clube dos Pensadores organizou mais de 40 debates. A apresentação do livro do fundador, Joaquim Jorge, na Maia foi um «pretexto» para mais um debate na cidade em que viveu durante parte da sua adolescência e iniciou os debates do CdP. «Foi uma noite agradável e mais uma vez um teste à capacidade mobilizadora do CdP. A sala esteve cheia, esteve mais gente do que numa reunião de um partido político, apesar de à mesma hora estar a realizar-se um jogo de futebol com interesse e transmitido na televisão: Guimarães – Porto». A asserção é de Joaquim Jorge, fundador do Clube que apresentou, na passada sexta-feira, o seu livro «Clube dos Pensadores», editado em Março.

Um «pretexto», segundo o mesmo para debater o projecto e as suas actividades futuras.

No evento que decorreu no Fórum Jovem da Maia estiveram presentes Lino Ferreira, membro honorário do Clube e director executivo da Junta Metropolitana do Porto e Mário Russo, engenheiro, professor universitário e co-fundador do Clube, António Silva Tiago, vice-presidente da Câmara Municipal da Maia e seu amigo de infância não pôde fazer as honras da casa,

«devido a uma gripe sazonal arreliadora».

Solidariedade e Segurança Social «Venho aqui hoje partilhar uma amizade que ganhei quando conheci o Joaquim Jorge e venho também partilhar aquilo que sinto quando venho ao Clube dos Pensadores», asseverou Lino Ferreira.

O membro honorário do Clube destacou o facto de no CdP «nós termos a possibilidade de nos entrosarmos, de nos dirigirmos uns aos outros sem títulos, sem peneiras. Ninguém aqui é patrão ou dono de ninguém, ninguém aqui tem partido político, discutem-se temas da actualidade com enorme liberdade e discutem-se as questões em que deveríamos pensar e muitas vezes não temos tempo». E aditou: «Hoje em dia, com a fúria do tempo, perdemos muitas vezes a noção do que é importante para nós e para a nossa felicidade e somos mui-

tas vezes tentados a fazer coisas porque é moda».

Para Lino Ferreira dois exemplos são os temas da solidariedade e segurança social nos quais «todos nós só vemos cifrões, só ressaltamos o materialismo, mas não nos lembramos que estas questões nascem muitas vezes na nossa própria casa».

CdP é «uma janela arejada para o mundo» Na sua intervenção, Mário Russo fez uma resenha do Clube dos Pensadores. Para o co-fundador do Clube, Joaquim Jorge «protagonizou a mudança no conceito de participação activa e cívica, oferecendo a cada um de nós a possibilidade de dar um contributo para melhorar a sociedade, que é pensar, discutir, aprofundar ideias, através de um fórum de debates».

Mário Russo disse, ainda, que o CdP «é um verdadeiro clube de cidadãos livres e sem grilhetas, sem esta-

tutos e regulamentos escritos, mas que cada um sabe bem o que quer e como pode contribuir para o desenvolvimento de correntes de pensamento não seguidistas e não oportunistas». «É uma lufada de ar fresco que alimenta a alma de muitos cidadãos ciosos de participar da vida política e que a organização partidária tolhe», acrescentou.

No final, deixou o elogio: «Parabéns Joaquim Jorge e obrigado pela construção desta janela arejada para o mundo. Numa época em que a actual crise apenas evidencia o fim de um ciclo histórico e outro se abre, este Clube faz falta a Portugal».

«Não sou presidente de nada», mas «porta-voz de uma ideia e corrente» Joaquim Jorge não fez uma intervenção inicial e desafiou os presentes a questionarem-no e ao CdP. Uma aposta ganha, uma vez que foram

muitas as pessoas que participaram na «tertúlia».

Em jeito de balanço, Joaquim Jorge, referiu que «é necessário protagonismo da sociedade civil e que há um défice da virtude social». E aditou: «Não sou presidente de nada, porventura porta-voz de uma ideia e corrente.

O meu empenho nos assuntos do CdP não é negociável e defendê-lo-ei sempre».

Com «mais de 500» elementos efectivos e «mais de mil» virtuais, Joaquim Jorge, deseja que o clube seja mais ouvido, mais tido em conta» e assegurou que «esta etapa do livro fechou-se, agora vou pensar fazer um novo livro, quem sabe, e carregar baterias para um novo ano». E do futuro do CdP faz parte um debate com Marques Mendes, ex-lider do PSD, em Janeiro do próximo ano, revelou ao MAIA HOJE o fundador do Clube do Pensadores.

Rita Santos

maiahoje ENTREVISTA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

Desde pequena que a jovem estudante de Ciências da Comunicação foi alimentando o “bichinho” da música

Carolina Torres, a maiata que voou para Lisboa \\ Com 20 anos, Carolina orgulha-se do seu espírito crítico e insaciado. Desde pequena que vive na Maia, cidade que a tem acompanhado nesta viagem à procura do próximo Ídolo português. A “descontraída”, como é apelidada em Lisboa, vive a música intensamente, embora não consiga admitir que tenha uma boa voz. Pela sua aptidão musical ou pelo carisma, Carolina Torres está entre as dez melhores vozes portuguesas. sica há algum tempo e nesta primeira gala somos nós que escolhemos a música.

- De câmaras desligadas, como é a vossa relação com eles?

Estávamos em Lisboa com muito medo deles. Eles criticavam muito. De repente, desligam as câmaras e eles riem-se, olham para trás e perguntam: “Então de que clube és? De onde é que vens?”. Os próprios apresentadores são brutais. A Cláudia é mesmo querida.

Nós podemos imaginar que uma mulher tão admirada em Portugal pode ter um ego muito alto. Mas não tem nada a ver. É sempre a primeira a tomar a iniciativa.

- Já pensou que a sua vida pode mudar a partir de agora?

A minha vida não vai mudar.

Podem mudar as minhas funções.

Estou a estudar e posso começar a trabalhar ou posso continuar a estudar e toda a gente se esquecer de mim. O melhor é manter sempre as expectativas em baixo e o que vier é bom.

- Fale-me desta caminhada até chegar aos 10 finalistas dos Ídolos.

A minha mãe inscreveu-me e um amigo meu também. Aliás, ele disse-me “olha sabes o programa ídolos?” E eu pensei que ele se tinha inscrito. Mas ele disse “não, inscrevi-te a ti”. A ele não responderam à mensagem, mas responderam à minha mãe e ela convenceu-me a ir. No casting disseram que eu tinha um timbre bonito e essa foi a melhor parte do programa todo. Eu não estava nada à espera e saí de lá mesmo contente. Foi uma surpresa porque eu canto por gosto mas sinceramente não acho que cante bem. A partir daí foi um pouco estranho. Fui para Lisboa, foi um bocado agressivo, os horários eram complicados. Às duas da manhã diziam que tinha que saber uma música até às duas da tarde. Era muito pouco tempo. E tínhamos que acordar todos os dias às sete da manhã.

muito a sério, não é que a minha mãe leve. Mas sempre apoiou porque achava que eu tinha jeito para a música. Nas peças da escola quando as professoras perguntavam quem queria fazer, eu fazia logo um escândalo porque queria ser sempre eu a fazer tudo. Tenho algumas fotografias onde, ou estou com o microfone, ou estou no centro. Comecei a habituar-me a essa atenção. E quem me visse a cantar notava que eu estava sempre muito feliz.

- Quando é que sentiu o gosto pela música?

Quando era pequena, a minha mãe dava-me as colheres de pau para fazer de microfone. Na altura até fazia de conta que era a Laura Pausini por causa do cabelo, e até fazia de conta que tocava violino. E foi aí que eu comecei a gostar de música e a dançar. Tinha de decorar as letras, claro que não sabia inglês, então fazia de conta que sabia. Mais tarde comecei a ver a música numa perspectiva mais madura. Já não tanto uma música de entreter, mas com mais sentimento e mais posição. A partir daí, foi a paixão total e nunca mais consegui largar.

- E o momento mais divertido?

Fora de câmaras é tudo muito melhor do que parece. Desligam-se as câmaras e as pessoas tornam-se outra vez pessoas. A produção é espectacular, damo-nos todos muito bem. Claro que há sempre pessoas que levam tudo mais para o lado da competição. Mas é, sem dúvida, o ambiente a parte mais positiva.

- E essa paixão também nasceu um pouco por incentivo da sua mãe.

Sempre sentiu esse apoio?

Há pais que não levam isto

- Nos Ídolos, qual foi o momento mais embaraçoso?

Quando me esqueci da letra da música na eliminatória em que cantávamos acompanhados pelo piano. Nós tínhamos pouco tempo para decorar e eu até disse, na altura, para a televisão: “A letra…chapéu!” Eu não sabia a letra e atrás do júri eles estavam a fazer os gestos para eu me lembrar.

- Como é o ambiente entre os concorrentes durante o tempo de espera?

Nos primeiros castings ninguém se conhecia. No primeiro dia, aliás, eu fugi porque havia uma fila enorme. A relação no início era mais afastada. Mas depois unimo-nos mais, começamos a encontrar parecenças uns com os outros e quando íamos cantar músicas iguais, treinava-mos juntos. Temos todos uma relação de muita união. Quando fi-

caram os quinze, muitos de nós estavam a sofrer pelos outros. Havia algumas pessoas que eu queria mesmo que ficassem. Algumas ficaram, outras não.

- No final de uma das eliminatórias, disse que já estava satisfeita e tinha os contactos de todos. Para si, também é importante não perder o contacto com as pessoas que conheceu no programa?

Há pessoas lá com quem eu não tenho uma relação muito forte. Mas há outras por quem eu sinto um carinho muito grande. Aliás, há uma pessoa que já saiu, mas eu gosto imenso dele e mesmo hoje continuamos a mandar mensagens. Mas entre os quinze já há um contacto muito forte.

- Alguma vez pensou que chegaria a esta fase?

Houve uma altura em que me “caiu a moeda”. Estávamos todos a jantar e eu a meio até tive que ir à casa de banho. E lá pensei “como é possível estar ali com tanta gente que canta tão bem?”. Eu consigo enganar o meu namorado e a minha mãe. Mas enganar um júri, uma produção e Portugal é um feito bonito.

Foi complicado o momento em que percebi que estava ali e que aquilo era mesmo sério. Porque até ali levava aquilo como uma brincadeira.

- Aliás, no início era muito descontraída mas depois o desafio tornou-se mais sério.

Sim. Agora nas galas quero mesmo dar o meu melhor e fazer com que as pessoas que estejam na plateia a assistir sintam orgulho.

- Quais são as suas expectativas?

Espero não cair no palco, não desafinar muito e não me enganar na letra. Mas na letra não me devo enganar porque já conheço a mú-

- Não tem receio da fama?

Já me pediram um autógrafo mas eu não dei. Sou muito nova para isso. Quando eu tiver uma carreira que se justifique eu dou autógrafos.

- Está a estudar Ciências da Comunicação na UTAD. Quer acabar o curso ou investir numa carreira musical?

Quero acabar o curso. É sempre muito bom para termos cultura geral, para ter um espírito crítico sobre a actualidade e isso é muito importante para mim, seja eu um ídolo ou não. Mas isto é só um programa de televisão e o meu curso é o meu futuro. O que eu fizer depois na televisão, espero poder reflectir tudo o que eu aprendi lá no meu curso. Eu quero apostar em audiovisual. Imagine que até me convidam para fazer alguma coisa à frente das câmaras. Tudo bem. Mas alguns anos depois o que eu realmente quero é estar atrás das câmaras e melhorar a programação portuguesa.

- O que é que é preciso para ser um ídolo em Portugal?

Quem quer ser um ídolo em Portugal, ou vai jogar futebol ou é uma mulher muito “boa”. Mas uma pessoa que tenha uma boa carreira musical é o meu ídolo. Aliás, uma pessoa que consiga vingar na música em Portugal já é um ídolo. Em Portugal temos boas bandas, que mesmo sem apoio conseguiram sempre fazer trabalho por elas próprias. E daqui a uns anos vamos ter uma cultura musical invejável.

- Quem vai ser o próximo ídolo?

Para mim, há três lugares: o Filipe em primeiro lugar, a Inês em segundo e a Diana em terceiro. Se fosse eu a mandar, acabava assim.

Andreia Azevedo

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12 RELIGIÃO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Freguesias

maiahoje

Paróquia de Santa Maria de Nogueira tem novo pároco

José Silva é o primeiro sacerdote da Vigararia da Maia com três paróquias \\ Depois de Vermoim e de Silva Escura (em 2007), José Silva assume agora a paroquialidade de Nogueira. Uma sobrecarga de trabalho a que já está habituado, até porque «a vida é para dar». Na nova paróquia pretende «apostar na formação» e na conquista de um Salão Paroquial.

«Por mais este título o consideramos nosso especial colaborador e asseguramos-lhe a confiança e auxílio indispensáveis ao bom desempenho da sua função, assim como, a estabilidade no ofício que o bem dos fiéis requeira», pode ler-se na Carta Episcopal de apresentação do novo pároco de Nogueira.

José Oliveira da Silva é, desde 28 de Novembro, o novo padre de Nogueira, em acumulação com Vermoim e Silva Escura. Tornou-se, assim, no primeiro sacerdote da Vigararia da Maia a prestar cuidados pastorais a três paróquias. Uma situação que considera ser inevitável: «Em Portugal, na Europa também e na Diocese do Porto já, há pelos menos 20 anos, que a carência de sacerdotes se vem a marcar. Aqui na Vigararia da Maia eu faço a estreia com três paróquias, mas nas previsões que temos não vai ficar por aqui, até porque os colegas vão envelhecendo, canonicamente a idade para resignar é aos 75 anos e a falta de clero faz com que o senhor bispo peça aos párocos para continuarem a sua missão». E aditou: «Temos que encarar estas circunstâncias. Há uma necessidade da Igreja de estar com o povo de Deus e, não tendo um pároco para cada paróquia,

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como era a nossa boa tradição, tem que se servir dos que há».

Quanto à sobrecarga de trabalho inerente à acumulação de três paróquias, José Silva revelou já estar habituado. «A vida é para dar. Recebemos e temos que dar», sublinhou.

O sacerdote celebrou e sua primeira Eucaristia em Nogueira num ambiente de festa, perante uma igreja repleta de fiéis. «Foi uma recepção calorosa, com muita esperança, com muito entusiasmo», ressaltou José Silva. O pároco lembrou os «vinte anos de dedicação» do padre Aurélio e afirmou que tudo fará por «fazer as coisas conforme a Igreja quer e o Senhor também pede no Evangelho.

Tenho o meu papel para desempenhar e conto com a colaboração de todos».

Questionado sobre a «estratégia de actuação» que pretende implementar em Nogueira, José Silva respondeu que «há muitas formas de se fazer as coisas e só se faz de uma maneira e há muitas opiniões sobre a mesma coisa». «O importante é relativizar as opiniões e preservar, acima de tudo, a unidade e o amor à Igreja que é o que deve imperar em todas as situações», enfatizou.

E porque, segundo José Silva, a

COMEMORAÇÕES

Igreja precisa de gente que assuma a sua cristandade e tenha perspectivas de santidade, um dos seus projectos para Nogueira é «apostar na formação, na educação das pessoas, para que possamos ter cristãos com entusiasmo, com consciência». Outros dos seus objectivos passa pela construção de um Salão Paroquial: «Nogueira tem necessidade de um Salão Paroquial. Vamos ver se conseguimos lá chegar. Vamos fazer por isso», concluiu.

«O pároco é um homem para ser comido» Orlando Santos, vigário da Vara da Maia, não faltou à «tomada de posse» de José Silva. O sacerdote começou por dar os parabéns ao novo pároco «que as gentes de Nogueira agora possuem». «Digo possuem, porque o pároco é um homem para ser comido», reforçou.

Orlando Santos considerou ser esta «uma nova etapa na vida de Nogueira» e concluiu elogiando o colega de profissão: «Falar do padre José e das suas qualidades é desnecessário. É a bonomia em pessoa. É um padre fofinho».

Rita Santos

Santa Casa da Misericórdia esteve a cargo do evento

Dia Mundial do Voluntário comemorado na Maia \\ O dia começou com apresentações de vários testemunhos do trabalho desenvolvido por voluntários e terminou com um jantar de beneficência.

No passado dia 4 de Dezembro os voluntários foram os protagonistas. Um pouco por todo o mundo foi celebrado o Dia do Voluntário. Na Maia, as comemorações foram entregues à Santa Casa da Misericórdia que, ao longo do dia, desenvolveu uma série de actividades onde se deu a conhecer o trabalho destes pequenos “anjos da guarda”.

Em parceria com a Câmara Municipal da Maia, várias instituições particulares de solidariedade social da Maia abraçaram mais uma causa, tentando sensibilizar os jovens para o trabalho realizado pelos voluntários, pelo que o evento foi dirigido a alunos do Ensino Secundário. No fim do dia, Maria de Lurdes Maia, provedora da Santa Casa da Misericórdia da Maia, acredita que o objectivo foi cumprido. «No final, mesmo sem nós termos perguntado o que quer que seja, eles colocaram questões, mostraram interesse. Alguns querem mesmo acompanhar equipas de rua durante a noite no apoio aos sem-abrigo», revelou.

«Eu quero ser voluntário». Cada vez mais, os jovens deslocam-se às instituições com este discurso. Não importa a área. A vontade de ajudar é bastante expressiva, o que deixa Maria de Lurdes Maia muito satisfeita. «Numa altura em que se fala muito do Banco Alimentar, há pessoas que, mesmo com a crise e com as dificuldades, querem ajudar. Temos, por exemplo, um infantário que se disponibilizou para estar durante dois dias numa superfície comercial a angariar produtos», explicou a provedora.

Ao longo das comemorações foram apresentados diversos testemunhos do trabalho desenvolvido pelos voluntários. No final do dia, houve ainda um jantar de beneficência, promovido pela Divisão de Acção Social e Habitação Social da Câmara Municipal da Maia e onde estiveram presentes cerca de 200 pessoas.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Freguesias

MOREIRA

maiahoje

Jantar de Gala Reuniu Antigos e Novos Componentes

Grupo Regional de Moreira comemorou Bodas de Diamante \\

O Grupo Regional de Moreira da Maia assinalou as comemorações dos 75 anos com um jantar de gala no Celeiro dos Cónegos, na Quinta do Mosteiro.

Foi com uma projecção de fotografias alusivas ao passado histórico do Grupo Regional de Moreira que teve início a cerimónia de comemoração dos 75 anos de existência da colectividade, realizada no passado dia 28 de Novembro.

O espaço que foi palco da iniciativa mostrou-se acolhedor e bem decorado, proporcionando às mais de duas centenas de pessoas prePUB

sentes um ambiente verdadeiramente festivo. O presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, os vereadores Paulo Ramalho, Nogueira dos Santos e Ana Vieira de Carvalho e também o presidente da Junta de Moreira, Albino Maia, não deixaram de estar presentes na comemoração.

Bragança Fernandes mostrou estar atento às preocupações da co-

lectividade, anunciando que os pedidos que a directora do Grupo Regional, Lucília Santos, solicitou à Câmara Municipal, «um novo soalho para a sede social e um subsídio que ajudará à edição de um CD», vão ser atendidos.

O autarca frisou que tem acompanhado com interesse a acção do Grupo Regional de Moreira, sublinhando que é «um verdadeiro em-

baixador cultural do concelho.

«Levam a Maia, através do folclore, a todos os cantinhos de Portugal e também à Europa», declarou.

Albino Maia afirmou que é «gratificante acompanhar a dedicação que os actuais e antigos componentes empregam na vida do Grupo Regional». O autarca de Moreira deu os parabéns pela organização da gala, reconhecendo «o esforço para

pôr de pé esta iniciativa».

Já a directora da colectividade maiata, Lucília Santos, acentuou a importância de destacar «o esforço dos actuais e antigos os componentes que deram muito em prol do Grupo Regional». Afirmou que foram os componentes que «muito deram das suas vidas, sacrificando as suas famílias, à nossa colectividade e fizeram com que ela hoje seja admirada e esteja entre os melhores grupos do folclore nacional».

Ao Maia Hoje Lucília Santos disse estar «muito honrada e emocionada, por pertencer a um grupo de alto nível, que honra a sua Terra, assim como Portugal».

Esta gala lembrou ainda os 55 anos de Lucília Santos e seu pai, o presidente do Grupo Regional, António Pereira dedicados ao folclore.

António Pereira, numa breve retrospectiva dos 75 anos de existência da colectividade, referiu ter feito tudo o que estava ao seu alcance para divulgar o trabalho efectuado.

«Fiz tudo aquilo que pude para levar a Maia às terras de Portugal, pedindo às pessoas que viessem para a nossa companhia», assegurou.

No fim da gala, todos os componentes receberam uma pequena placa comemorativa da ocasião, na qual figura a imagem do Lidador.

António Armindo Soares

maiahoje

O EDUCAÇÃO

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Desporto NATAÇÃO

desporto

Clube de Natação da Maia conquistou 10 medalhas no 15º torneio regional do Centro.

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AUTOMOBILISMO Piloto Maiato Luís Nóvoa comemora 25 anos de carreira.

Meeting @ec – Corta-mato – «Vem correr com o Gonçalinho» nas escolas até ao próximo domingo

«Vem correr com o Gonçalinho» debaixo de chuva \\ Nem o mau tempo dissuadiu os mais pequenos da prova de corta-mato promovida pela Câmara Municipal da Maia. As Escolas EB 2,3 do Levante e de Gueifães inauguraram a iniciativa que vai correr em todos os agrupamentos escolares do concelho.

Mesmo debaixo de chuva foram muitos os mais pequenos que «correram com o Gonçalinho», no dia 28 de Novembro, na Escola EB 2,3 do Levante. Uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Maia que pretende reunir todos os alunos que frequentam o Programa de Actividades de Enriquecimento Cultural das diversas escolas de cada agrupamento, numa actividade que intenta «promover a saúde, o bemestar das crianças, assim como, a aquisição de padrões e hábitos desportivos, desenvolvendo as capacidades motoras, a autonomia, o

FUTEBOL

auto-controlo, a comunicação interpessoal e a criação de laços de amizade e companheirismo entre os participantes, apoiantes e restante comunidade educativa».

«Uma das metas que gostaríamos de atingir nas Actividades de Enriquecimento Curricular era ver as crianças da Maia a saberem correr. É importante que saibam correr, que se movimentem bem ao ar livre, porque praticar desporto desta forma só os vai enriquecer, formar e dar-lhes a possibilidade de terem uma vida cada vez mais saudável», asseverou Nogueira dos Santos. O

vereador da Educação da autarquia maiata ressaltou o «espírito de competição» manifestado pelos alunos que «uma hora antes da prova e mesmo a chover torrencialmente já enchiam o pavilhão. O que demonstra que eles querem ter a oportunidade de estar ao ar livre, querem correr, querem participar em actividades deste género. Portanto, é preciso dar-lhes essas oportunidades».

Todas as provas são apadrinhadas por um atleta de alta competição de renome que se destaca do panorama desportivo nacional e in-

ternacional com o intuito de «estimular os mais novos a participar nestas actividades e a seguir os seus exemplos”, referiu Nogueira dos Santos.

Rui Silva foi o padrinho da prova do Levante. O campeão europeu e medalhado olímpico nos 1500 metros mostrou-se orgulhoso da sua condição de padrinho até porque «é aqui que começa a vida desportiva de um atleta. Não se sabe qual será o seu futuro, mas podem certamente estar aqui alguns campeões». Rui Silva salientou a «coragem e o empenho dos atletas que não deixaram de participar mesmo quando as condições não eram as melhores para a prática desportiva no exterior». Prova disso foi «durante a volta de reconhecimento, eles queriam era correr e isso é sinal de que gostam daquilo que estão a fazer”, acrescentou.

«Fico contente que eles tenham levado a prova até ao fim e espero que levem uma boa imagem da actividade desportiva e a partir daqui continuem a praticar não só na escola, mas também, que procurem perto do local de residência algum clube ou associação que vá de encontro à sua preferência desportiva», aconselhou o atleta. Rui Silva

sublinhou, ainda, que é necessário «não terem pressa de crescer na vertente desportiva, porque o seu principal objectivo deve ser a carreira académica. É isso que lhes vai garantir um futuro um pouco melhor. Há tempo para tudo e têm que conciliar as duas coisas».

Dia 28 de Novembro, o Gonçalinho andou a correr não só no Levante, em Nogueira, mas também em Gueifães, na EB 2, 3 da freguesia. Aí, o padrinho da iniciativa foi o atleta de corta-mato José Regalo. A 5 de Dezembro, as provas de cortamato aconteceram nas EB 2,3 de Pedrouços e da Maia, apadrinhadas, respectivamente, por Jéssica Augusto e Fernanda Ribeiro. No próximo sábado, é a vez do Castêlo e Águas Santas receberem o Gonçalinho, com provas na EB 2, 3 do Castêlo e Quinta da Pícua, com os padrinhos repetentes Rui Silva e Fernanda Ribeiro. Também a repetir o apadrinhamento vai estar José Regalo, na última prova do Gonçalinho, que vai ter lugar na EB 2, 3 Dr. Vieira de Carvalho, no próximo domingo, 13 de Dezembro.

Rita Santos

Atleta fala de uma má experiência no Bougadense

Couto assinou pelo FC Maia Lidador \\

Com 17 anos de futebol, Jorge Coutinho, ou o “Couto”, vai entrar no plantel do Maia Lidador na abertura do mercado de Dezembro.

Depois de uma experiência que não quer recordar no Bougadense, equipa que joga na 1ª divisão distrital da Associação de Futebol do Porto, o defesa central Jorge Coutinho, mais conhecido como “Couto”, assinou, no passado dia 1 de Dezembro, pelo Futebol Clube Maia Lidador. «Decidi mudar de ares e depois de uma conversa com Joaquim Silva, Vice-Presidente do Maia Lidador, constatamos que eu poderia entrar no plantel na abertura do mercado de Dezembro», revelou ao Maia Hoje Jorge Coutinho.

Desde os oito anos que Jorge Coutinho representa o Maia, mas chegar à equipa sénior sempre foi «um sonho», confessou. Aos 18 anos, Couto ainda treinou com a equipa principal, mas a difícil adaptação não o deixou continuar. «Passados sete anos cá estou a tentar concretizar o que não consegui no passado», salientou. É no FC Maia Lidador que Couto quer concretizar o que diz ser o seu «sonho de menino».

Durante a época 2009/2010, com as cores do Maia Lidador ao

peito, Jorge Coutinho, que já passou pelo Folgosa, Castêlo da Maia ou Gondim, quer ajudar o clube a subir de divisão.

Com 17 anos de futebol, dos quais sete como sénior, Couto pode orgulhar-se de duas subidas de divisão. Para o futuro, fica o desejo de «continuar a praticar o desporto rei», confessou.

Andreia Azevedo

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Desporto

KARATÉ

maiahoje

Competição decorreu em Tenerife nos dias 28 e 29 de Novembro

Atletas representaram o CKMaia na XII Copa de Espanha \\ Apesar da derrota, Inês Rodrigues não desperdiçou a oportunidade de observar as técnicas das atletas mais experientes. Já Nuno Moreira, depois de vencer dois combates, acabou por perder o terceiro lugar para uma atleta inglês. conquistar o ponto no momento em que a atleta maiata tentou executar uma técnica ao nível médio e foi surpreendida pela adversária que a tentava antecipar. Num combate controlado, a adversária elevou apenas os níveis defensivos, não deixando a atleta maiata de 17 anos pontuar. Apesar dos resultados, Inês Rodrigues não demonstrou qualquer tristeza, uma vez que teve a oportunidade de observar as técnicas e as estratégias de atletas mais velhas e experientes.

Nuno Moreira e Inês Rodrigues, treinador e atleta do Clube de Karaté da Maia, estiveram, nos dias 28 e 29 de Novembro, em Tenerife, a representar Portugal na XII Copa de Espanha. Organizado pela Federação Canária de Karaté, o evento destina-se ao escalão sénior de kata e combate. Nesta prova, cada

FUTSAL

comitiva podia apresentar quatro competidores (dois atletas de cada e dois de Kumite).

Estreante no escalão sénior, Inês Rodrigues foi a primeira competidora portuguesa a entrar em prova, defrontando uma atleta mexicana. Mas a mexicana acabou por

Nuno Moreira “às portas” do pódio Já Nuno Moreira “raspou” o pódio. O atleta combateu numa prova open (sem pesos) o espanhol Vasco Lazkano. Depois de um choque físico, Nuno Moreira lesionouse, mas continuou a prova, vencendo por 2-1. No final o atleta maiato teve de se deslocar ao cen-

Xavier Martins fala em «vitória justa» e «exibição pobre».

A equipa de futsal dos Restauradores do Brás Oleiro venceu a Associação Desportivo Recreativo Araújo por sete a cinco, num jogo «repleto de surpresas».

Logo aos dez minutos de jogo, os jogadores da casa, os Restauradores, encontravam-se na liderança do marcador, vencendo por 3-0. Em nota de imprensa, Xavier Martins fez a cró-

FUTEBOL

nica do jogo, referindo-se a este desempenho inicial dos Restauradores do Brás Oleiro como «pura ilusão».

«Os visitados começaram, a partir de então, a oferecer autênticos brindes ao adversário, tornando complicado um jogo que parecia ser fácil», referiu. Xavier Martins vai mais longe, defendendo que «foi realmente desolador ver como é

possível cometer tantos erros».

Erros esses que, de acordo com Xavier Martins, deram origem aos cinco golos dos visitantes. «De qualquer modo foi uma vitória justa, com uma exibição muito pobre por parte da equipa da casa», avaliou.

Mariana Albuquerque

Clube luta pela manutenção

Dignificar o clube é o principal objectivo do novo treinador, Augusto Leão.

O Pedrouços Atlético Clube conta agora com uma nova equipa técnica. Descontente com os resultados desportivos que o clube tem obtido nos últimos jogos, o presidente Carlos Caseira decidiu substituir a equipa de treinadores.

Augusto Leão ocupou, assim, a função de treinador, ao lado de Filipe Figueiras e Manuel Pinto. De acordo com Carlos Caseira, Augusto Leão «foi a opção natural saída de um leque de três possíveis candidatos, em virtude de ser «ser um jovem ambicioso, que teve uma pub

carreira notável como jogador profissional, por se tratar de um líder nato que foi capitão nos clubes que representou na alta competição até ao final da carreira e por ter sido treinado por vários treinadores entre os quais se destacam Manuel José e José Mourinho».

Em declarações ao Maia Hoje, Augusto Leão garantiu ter aceite o convite que lhe foi feito «com agrado», apesar de estar consciente do desafio a enfrentar. «A equipa não está numa situação estável», analisou. «Pediram-me para dignificar o

No final, o treinador do CKMaia encontrou o atleta da selecção espanhola, Manuel Rasero. Mas os três minutos de tempo geral e um minuto de desempate não foram suficientes para encontrar um vencedor. Desta forma, por decisão dos árbitros, o espanhol venceu por uma bandeira.

do desempate. Mas, Nuno Moreira acabou por ser penalizado pelo árbitro com uma dupla falta. De acordo com o técnico, o atleta maiato tentou iludi-lo com o excesso de contacto da técnica proferida pelo adversário. Tal não foi provado uma vez que o representante do CKMaia, que acabou por ser derrotado por 0-1, teve de receber assistência médica no final do confronto.

Esta competição contou com as selecções nacionais de Portugal, Espanha, França, Eslováquia, Venezuela, México, Republica Dominicana, Chile, Andorra, Inglaterra, Estados Unidos e todas as selecções autonómicas de Espanha.

Na conquista pelo terceiro lugar, o maiato defrontou um atleta inglês num encontro que só se decidiu nos últimos cinco segundos

Andreia Azevedo

Competição reuniu 226 atletas

CNMaia arrecadou cinco medalhas nos Campeonatos Regionais de Absolutos \\

Pedrouços tem nova equipa técnica \\

Na segunda ronda, Nuno Moreira defrontou o atleta eslovaco Klaudio Farmadim, que este ano conquistou a medalha de bronze no Campeonato da Europa. O atleta maiato acabou por levar a melhor, vencendo por 3-0.

NATAÇÃO

Campeonato Distrital da 4.ª Divisão de Veteranos

Restauradores do Brás Oleiro derrotaram Assoc. D. R. Araújo \\

tro médico onde levou quatro pontos na parte frontal da cabeça.

clube, levar o barco a bom porto e é nisso que vou trabalhar», acrescentou, afirmando que «o futebol é mesmo assim, vive de altos e baixos».

O novo treinador do Pedrouços Atlético Clube referiu ainda que o plantel tem qualidade e que estão a tentar melhorá-lo. «Estou contente com o trabalho desenvolvido e isso dá-me algumas perspectivas de um futuro risonho», rematou Augusto Leão.

Mariana Albuquerque

Os nadadores maiatos conseguiram superar vários recordes pessoais numa prova onde marcaram presença vinte clubes nortenhos.

Durante os dias 20, 21 e 22 de Novembro, o grupo de Juniores e Seniores do Clube de Natação da Maia participou nos Campeonatos Regionais de Absolutos, em Paços de Ferreira, conquistando cinco medalhas e superando muitos recordes pessoais.

A competição contou com a presença de 226 atletas numa representação de 20 clubes do Norte. No desempenho dos atletas do CNMaia destacou-se o recorde conquistado por Luís Neto nos 50 metros da modalidade Bruços, conseguindo diminuir a barreira dos 30 segundos para os 29.

De realçar ainda o segundo lugar de Carolina Silva nos 100 e 200 metros Mariposa; a segunda posição de Joana Maia nos 200 metros Bruços e terceira posição nos 100 metros Bruços e ainda o terceiro lugar de Filipe Sousa nos 400 metros Estilos.

Natação Adaptada com 10 medalhas O grupo de natação adaptada do Clube de Natação da Maia tem conseguido resultados igualmente satisfatórios, arrecadando dez me-

dalhas no 15.º Torneio Regional do Centro, realizado no passado dia 18 de Novembro, nas Piscinas Municipais de S. João da Madeira. Ana Castro, André Guimarães, César Martins, José Ribeiro, Pedro Leal e Telmo foram os atletas presentes na prova.

De acordo com uma nota de imprensa emitida pelo CNMaia, «este foi um Torneio que pecou apenas pela escassa participação de outros clubes e instituições». No total de provas realizadas, o Clube de Natação da Maia conseguiu alcançar oito primeiros lugares: Ana Castro nos 100 metros livres e 100 metros costas; Telmo Dias nos 50 metros mariposa e 100 metros costas; André Guimarães nos 50 metros bruços e 50 livres; Pedro Leal nos 100 metros livres e ainda José Ribeiro nos 25 metros costas.

Além das primeiras posições, a equipa de natação adaptada do CNMaia alcançou também dois segundos lugares: o de José Ribeiro nos 25 metros mariposa e o de Pedro Leal nos 100 metros costas.

Mariana Albuquerque

maiahoje

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

17

Desporto

resultados futsal / futebol CAMPEONATOS DISTRITAIS FUTEBOL 11 DIVISÃO HONRA Grijó - 1 Pedras Rubras-1 Alpendorada- 2 Nogueirense-1 CLASSIFICAÇÃO 1º Sousense ................13 jog... 30 pts 4º Pedras Rubras .......13 jog ....21 pts 13º Nogueirense .........12 Jog ....16 pts 18º Rio Moinhos .........13 Jog.....11 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Nogueirense - Barrosas Pedras Rubras - Alpendorada 1ª DIVISÃO SÉRIE 1 Castelo Maia -2 Bougadense- 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Lavrense ................14 Jog....30 pts 9º Castelo Maia .........14 Jog ....19 pts 17º Guilhabreu............14 Jog......6 pts 18º Vilanovense..................eliminado PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Perafita – Castelo Maia 1ª DIVISÃO SÉRIE 2 Zezerense- 0 Folgosa- 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Nuno Alvares ..........15 Jog....35 pts 4º Folgosa...................15 Jog....27 pts 18ºSobrado.................15 Jog......7 pts

PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Folgosa - S. Martinho 2º DIVISÃO SÉRIE 1 Pedroso-2 Águas Santas - 2 Maia Lidador 0 Atl. Rio Tinto - 0 Lusitanos S. Cruz- 1 Gondim ...... - 4 Milheirós folgou CLASSIFICAÇÃO 1º Labruge ..................13 jog....29 pts 2º Maia lidador ...........11 Jog....25 pts 3º Milheirós ................11 Jog....24 pts 4º Gondim ..................10 Jog....24 pts 12ºÁguas Santas.........10 Jog......8 pts 16ºAt. Vilar..................12 Jog......5 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Vilar Pinheiro - Maia Lidador Águas Santas - At. Vilar Gondim- S. Romão Atl. Rio Tinto- Milheirós AMADORES HONRA SÉRIE 1 Juv. Pedrouços - 2 Ferreira- 4 Torrão- 2 Moc. S.Gemil - 2 CLASSIFICAÇÃO 1º Cerco do Porto.........9 Jog.....19 pts 7º Moc. Sangemil ........9 Jog.....13 pts 8º Juv. Pedrouços ........9 Jog.....12 pts 12º Aldeia Nova ...........9 Jog ......2 pts PRÓXIMA JORNADA (12 Dezembro) Juv. Pedrouços- Marechal Gom. Costa Moc. S.Gemil- Rechousa

FUTSAL FEMININO 1ªDIVISÃO Escola Gondomar -2 Corim - 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Rest. Avintenses .....9 Jog .....27pts 4º Corim.....................10 Jog .....17pts 13º Rebordões .............9 Jog.......1 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Corim- Rest. Avintenses FUTSAL MASCULINO DIVISÃO HONRA Grijó -7 Ac.S.Gemil - 1 Aves– 5 Coopermaia- 1 Sache- 4 Arsenal Parada- 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Cohaemato .............10 Jog....25 pts 5ºAc.S.Gemil ...............9 Jog.....16 pts 7º Arsenal Parada .......10 Jog ....15 pts 15ºCoopermaia .........10 Jogos....9 pts 16º Romanos............ 10 Jogos....8pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Coopermaia – Sache Ac. S. Gemil - Cohaemato Arsenal Parada - Ordem

CLASSIFICAÇAO 1º Vermoim .................10 Jog....23 pts 13º Ardacm ...............10 Jogos....9 pts 16º Juv. Gaia................10 Jog......4 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Ardacm - Araújo Vermoim- Sta. Eugénia 1ªDIVISÃO SÉRIE 2 Esc. Arreigada– 3 Juv. Ág. Santas– 6 S. Pedro Fins - Negrelos CLASSIFICAÇÃO 1º Sobrado ..................10 Jog....28 pts 5º Juv.Águas Santas....10 Jog .....17pts 16ºS.Pedro Fins ...........9 jog ......4 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) S.Pedro Fins- Juv. Muro Juv.Águas Santas - Gramidense 2ªDIVISÃO SÉRIE 1 Contumil- 4 Avioso S. Pedro - 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Àgua Viva................10 Jog....22 pts 12ºAvioso S.Pedro ......10 Jog.....11 pts 16ºArcozelo ................10 Jog.....8 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Avioso S.Pedro - Atlética Telheiro 2ªDIVISÃO SÉRIE 2 Lusitana Pedrouços – 4 Dinamo 80- 1 Sobreira- 2Silva Escura – 4 CLASSIFICAÇÃO

1ªDIVISÃO SÉRIE 1 Vermoim- 1 Ardacm – 1

1º Lusit.Pedrouços......10 Jog....22 pts 6º Silva Escura............10 Jog ....18 pts 16ºBenfica S.Tirso ......10 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) N. Sra. Lapa-Silva Escura Novelense– Lusitana Pedrouços

CLASSIFICAÇÃO 1º F. C.Porto ................13 Jog....39 pts 9º F.C. Maia ................13 Jog ....13 pts 12º Abambres .............13 Jog......0 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Leixões- F C Maia

3ªDIVISÃO Ardacm – 1 Areal- 3 Vila Caiz-4 Ac. P. Rubras – 1 CLASSIFICAÇÃO 1º Areal .......................11 Jog....28 pts 14º Ardacm .................10 Jog ....10 pts 15ºAc. Ped. Rubras......11 Jog ....10 pts 19ºEst. Vasco Gama ....10 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA ( 13 Dembro) Adiscre Penafiel- Ac. P. Rubras Ardacm- Futsal Ponte Rio Tinto

FEMININO PROMOÇÃO ( ex. 2a. divisão ) SERIE B Maia Lidador- 11 Salgueiros 08- 0 CLASSIFICAÇÃO 1º Maia Lidador ...........4 jog.....12 pts 5º Salgueiros 08..........4 jog ......0 pts PRÓXIMA JORNADA ( 20 Dezembro) Maia Lidador- Régua

CAMPEONATOS NACIONAIS FUTEBOL 11 3ªDIVISÃO SENIORES -Serie B Pedrouços- 1 Leça- 2 CLASSIFICAÇÃO 1º Vila Meã ..................9 Jog.....21 pts 12ºPedrouços ..............9 Jog ......3 pts PRÓXIMA JORNADA (13 Dezembro) Infesta-Pedrouços

FUTSAL 3ªDIVISÃO SÉRIE A A.R.C.A- 3Monte Pedras - 3 Amanhã Criança - 1 Mondim Basto- 3 CLASSIFICAÇÃO 1º Chaves Futsal ..........9 Jog ....25 pts 4º Monte Pedras..........9 Jog .....17 pts 12ºAmanhã Criança .....9 Jog .....6 pts 14ºBragança ................9 Jog........1 pt PRÓXIMA JORNADA (28 Novembro) Monte Pedras- Santa Luzia Paredes- Amanhã da Criança

JUNIORES C (INICIADOS) F C Maia - 2 Sanjoanense- 1

Paulo Maia Ferreira da Silva

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ANÚNCIO Processo: 11385/07.8TBMAI-A Execução Sumária N/Referência: 4806630 Data: 20-11-2009 Exequente: Impertout – Comércio Tintas Produtos Afins, Lda. Executado: Joaquim Francisco Magalhães Ferreira e outro(s)…

O Oficial de Justiça, Maria Teresa Pereira

Referencia interna: PE-39/2007 Valor: 21.028,73 Euros

EDITAL Citação de Ausente em parte incerta A CITAR: Ana Paula Oliveira Pires Luís Jerónimo Martins Ribeiro Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Lda

TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 02145/290498 ART.MATRICIAL: 3411 DESCRIÇÃO: Fracções autónomas designadas por letras E e S a que corresponde a imóvel, com tipologia T2, ao nível do 1º. andar direito traseiras, com entrada pelo nº. 208 e lugar de garagem, na cave, com 14 m2, com entrada pelo nº. 200, sito na Rua da Cegonheira, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 3.411, freguesia de Vermoim, Concelho da Maia e descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial da Maia sob o nº. 02145/290498

O Juiz de Direito, Dr. António Paulo Domingues Segura

Tribunal Judicial da Maia – Execução Juízo Processo: 1785/06.6TBMAI Execução Comum Exequente(s): Banco BPI, S.A. Executado(a)(s): Ana Paula Oliveira Pires Luís Jerónimo Martins Ribeiro Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Ldª Última Publicação

Nos autos acima identificados foi designado o dia 18-01-2010 pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:

PENHORADO EM: 22-07-2004 10:27:00 PENHORADO A: EXECUTADO: Joaquim Francisco Magalhães Ferreira. Estado civil: Casado. Documentos de identificação: BI – 8790875, NIF – 157154084.

Endereço: Rua de Cegonheira, 208, 1º Dtº, 4470000 Maia.

MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fechada.

PREÇO BASE: 100.000,000 (CEM MIL EUROS).

PREÇO DE VENDA: 70% DO PREÇO BASE.

ELIO SILVA - Solicitador de Execução - Cédula 3121

JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 241 • 11/12/2009

2009

Tribunal Judicial da Maia 2º Juízo Competência Cível Praça Dr. José Vieira de Carvalho – 4470-202 Maia Telef. 229430124/25/26 Fax. 229444473 Mail: maia.tc@tribunais.org.pt

JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 241 • 11/12/2009

NATAL

OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 248º e ss. do Código Processo Civil (CPC), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando os ausentes supra citados; Ana Paula Oliveira Pires e Luís Jerónimo Martins Ribeiro com última residência conhecida em Rua Gonçalo Mendes da Maia, nº 115, 1º Drtº, Nogueira da Maia, Patriot – Comercio Acessórios Automóveis, Ldª com última morada conhecida em Centro Empresarial Castelo da Maia, Fracção C, todos na Comarca da Maia, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referenciada, nos termos do n.º 6 do art.º 812º e n.º 1 do art.º 813º, ambos do CPC. O duplicado do Requerimento Executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria Judicial da Maia – Juízo de Execução, sito na Praça Dr. José Vieira de Carvalho – 4470-202 Maia.

MEIOS DE OPOSIÇÃO Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução (que terá que ser apresentada no Tribunal supra referenciado) é obrigatória a constituição de Advogado.

COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pagar ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os termos do art.º 832º do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 10%, nos termo do disposto no n.º 3 do art.º 821º do CPC. PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.

Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na secretaria do Tribunal, ainda que verbalmente, guia para depósito da parte líquida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da venda ou adjudicação de bens. À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 48,00 Euros e os honorários e despesas do Solicitador de Execução, que nesta data ascendem a 500,00 Euros.

Após a realização da penhora, o valor dos honorários e despesas sofrerá agravamento, de acordo com a tabela publicada em anexo à Portaria n.º 708/2003, de 4 de Agosto.

Este edital encontra-se afixado na porta do último domicílio conhecido do citando, na Junta de Freguesia respectiva e no Tribunal Judicial da Comarca da última residência do citando. São também publicados dois anúncios consecutivos no Jornal “Maia Hoje”.

Os prazos começam a contar-se a partir da publicação do último anúncio.

O Solicitador de Execução (Assinatura Ilegível) Rua Augusto Simões, 1474 – Sala 1.4 – APARTADO 1041 – 4471-909 MAIA Telef. 229 475 547 – 919 678 239 – Fax. 229 475 549 – e-mail: 3121@solicitador.net Horário de atendimento – 2ª a 6ª, das 10H00 às 12H00

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A cargo de Lic. Edgar Maia Santos SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Motores

COMEMORAÇÃO

maiahoje

25 anos de carreira de Luís Nóvoa

Entre os MG’s e os BRC’s vão 25 anos de respeito \\ Não é todos os dias que, em desporto, nos podemos “gabar” de estar no activo há mais de 25 anos. Luís Nóvoa já faz parte desse clube restrito, tendo a primeira partida sido dada em 1985, então com 20 anos.

No passado Domingo, dia 6 de Dezembro, Luís Nóvoa aproveitou a sua pausa nas competições para, como tem sido hábito, estar presente no Salão Automóvel Clássico e Desportivo de Aveiro, agora na quarta edição. Mas este ano a presença foi especial pois trata-se do ano em que o piloto comemora os 25 anos de actividade desportiva, assim preparou um pequeno convívio comemorativo onde “desfilaram” quase todos os que o acompanharam nestes anos, desde mecânicos a Fans.

Familiares, amigos, mecânicos, patrocinadores e alguns pilotos (onde se destacava o campeonís-

simo Joaquim Santos (quem não se lembra nos anos 80 de o ver ao volante dos fabulosos “diabolique”), juntaram-se ao piloto para reviver tempos idos, onde não faltaram muitas histórias contadas e momentos revividos.

Cada cara, agora marcada pelo tempo, lembrava ao piloto as glórias que espera continuar a viver «estou muito feliz por ter estes amigos aqui todos juntos, formamos uma família e de todos eles tenho excelentes recordações dos bons e maus momentos que passamos juntos. Olhar para um lado e ver quem me ajudou a ganhar o primeiro campeonato nacional, olhar para outro

e ver os Fans que, incógnitos, ultimamente seguem a minha carreira são anos de trabalho e de prazer inesquecíveis», disse Luís Nóvoa.

Com muitos momentos, um dos mais importantes foi o momento em que João Redondo, organizador do Salão de Aveiro e Presidente do Clube de Carochas daquela localidade, em jeito de homenagem, o presenteou com um quadro comemorativo dos 25 anos de actividade (um mosaico de fotografias que resumem a carreira).

Edgar Alves

\\Quem é Luís Nóvoa Nome: LUÍS Manuel Couto NÓVOA Rodrigues Miguel Data de nascimento: 18-02-1965 Local de nascimento: Porto Nacionalidade: Portuguesa Residência: Porto Família: Casado – 1 Filho Cor do capacete: Branco Circuito preferido: Estoril Passatempos: Música, Cinema e Automobilismo Início da Carreira: Luís Nóvoa iniciou a sua carreira no automobilismo em 1985, ao volante de um MG Metro 1.3 de Troféu.

Especialidades: Presença assídua em várias disciplinas como a Perícia, Rallys, Velocidade e Montanha, categoria que pretende disputar na época de 2010.

Pontos altos da Carreira: 1991 - Campeão Nacional de Rampas – Categoria 1 1991 - Campeão Nacional de Velocidade Circuitos – Classe 1 2000 - Vice Campeão Nacional de Montanha – Grupo N 2004 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 2 – H71 2005 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 2 – H71 2006 - Vice Campeão Nacional de Velocidade Circuitos Clássicos - H71 2007 - Campeão Nacional de Montanha – Categoria 3 – H71

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maiahoje FORD

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Test Drive

Fiesta 1.25 82cv 5p

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\\ Fiesta 1.25 82cv 5p Apresentação Mundial .....: 06MAR08 Lançamento Nacional.......: 16OUT08

Entre a estrada e a cidade \\ Já na sexta geração o Fiesta está mais moderno e apetecível. O Design é muito apelativo e a motorização dispo-

nível é interessante. Preços honestos para um veículo com muito equipamento e opções.

No início dos anos 70, o mercado europeu pedia carros de dimensões reduzidas, onde a Ford apenas tinha para oferecer o Escort.

Nasceu assim o Fiesta que veio fazer face à concorrência existente dos Fiat 127 e Renault 5. Os efeitos da crise energética de 1973 também aumentaram a procura de carros pequenos.

A estratégia da Ford passava então pelo projecto “Bobcat” que tinha como ponto de partida um veículo que custasse menos 100 dólares do que o existente Escort, sendo o projecto final assinado por Tom Tjaarda do gabinete de design da “Ghia”.

Aprovado no Outono de 1973 p e l o Centro de Engenhar i a Ford de Co-

serão com ecrã multifuncional.

Também pela primeira vez é usado um sistema sem chave com botão de arranque e porta USB para sistemas portáteis de música, entre outros.

lónia, o principal alvo era o público feminino, estimando-se na altura a venda de 500.000 Fiestas por ano.

A montagem e fabrico de motores ficou a cargo da nova fábrica de Valência em Espanha, mas em Portugal a sua comercialização não foi imediata, aparecendo apenas nas gerações seguintes.

Depois de uma carreira de êxito, chegamos agora à sexta geração ou “Mark IV” que teve a primeira aparição na forma de “concept” com o nome de projecto “Verve”, em Setembro de 2007 no Salão de Genebra, onde passado um ano teve a sua apresentação definitiva.

Esta nova geração, comercializada em Portugal desde 16 de Outubro de 2008 (mês em que a Ford comemorou 24 anos de presença em Portugal), utiliza a plataforma “Ford Global B” que partilha com o Mazda 2. Actualmente no mercado europeu, o novo Fiesta entrará em comercialização mundial a partir 2010 no mercado norte-americano.

Pela primeira vez utiliza o menu “Convers +” já apresentado em outros modelos como o Mondeo, SMax e o Galaxy, estimando a marca que cerca de 85% das encomendas

central de grandes dimensões. Lateralmente a fluidez de linhas deixa ver os faróis frontais e traseiros. Já na secção traseira o conceito é totalmente novo e bonito, em harmonia com o aspecto geral.

O novo Fiesta é também considerado um dos mais bonitos carros do mundo por 28 Designers de topo de 19 países que galardoaram o veículo com o prémio “Red Dot”, considerando-o como «inovador e dinâmico».

Os “Red Dot Awards” são prémios anuais atribuídos pelo painel internacional da alemã “Design Zentrum Nordhein Westfalen”, sendo reconhecidamente um dos mais prestigiados galardões na categoria. Em 2009, foram recebidas 3.231 candidaturas de 49 países.

Design Nascido do protótipo Verve, o novo Fiesta exibe formas arredondadas inspiradas na linguagem “kinetic”, tanto no exterior como no interior. À primeira vista e de frente, a imagem Ford é clara com o logo

Equipamento e versões Disponível em 3 versões “Trend”, “Sport” e “Titanium”, a versão de entrada (Trend), de origem equipa jantes de aço de 15 polegadas; espelhos e manípulos das portas na cor da carroçaria; vidros eléctricos de subida e descida “um toque” com tecnologia anti-entalamento no condutor;

Segurança O novo Fiesta incorpora o sistema IPS com estrutura de habitáculo de segurança em aço ultra resistente, travões anti-bloqueio com assistência à travagem de emergência, air bags dianteiros, laterais e ao nível dos joelhos.

Opinião geral Inquestionavelmente bonito, pelo menos pelos especialistas porque gostos n ã o s e

Principais novidades • Ligação Blutooth; • Ligação USB; • Entrada auxiliar para leitor de mp3; • Sistema Ford Easy Fuel; • Espelhos retrácteis; • Botão Ford Power; • Cruise Control; • Direcção Assistida Eléctrica (EPAS);

Motores disponíveis • 1.25 – 82cv • 1.4 – 96cv • 1.4 TDCi – 68cv • 1.6 TDCi – 90cv

Níveis de Equipamento • Trend; • Sport; • Econetic; • Titanium.

Negativo • Alguns plásticos.

Positivo • Design; • Pormenores desportivos; • Equipamento e opcionais; • Inovação tecnológica.

Preços • 1.25 82cv 3p Trend • 1.25 82cv 5p Trend • 1.25 82cv 3p Titanium • 1.25 82cv 5p Titanium • 1.4 96cv 3p Titanium • 1.4 96cv 5p Titanium • 1.4D 68cv 3p Trend • 1.4D 68cv 5p Trend • 1.4D 68cv 3p Titanium • 1.4D 68cv 5p Titanium • 1.6D 90cv 3p Econetic • 1.6D 90cv 5p Econetic • 1.6D 90cv 3p Titanium • 1.6D 90cv 5p Titanium • 1.6D 90cv 3p Sport

15.020 15.470 15.610 16.060 19.245 19.695 18.320 18.770 18.910 19.360 19.660 20.110 20.455 20.905 21.400

Consumos (Urb/Est/Mix)

Computador

Motorizações A nova gama é composta por dois motores a gasolina (1.25 de 82cv e 1.4 de 96cv) e dois diesel (1.4TDCi 68cv e 1.6TDCi 90cv c/ filtro partículas). A versão gasolina 1.4 96cv é a única com caixa automática “DuraShift”, sendo as restantes de relações manuais de 5 velocidades.

Painel

ar condicionado manual; ajuste em altura do banco do condutor, fecho central com comando, rádio cd, entre outros.

A versão “Trend” ganha faróis, grelha inferior, manípulo da bagageira, linha de cintura e faróis de nevoeiro com friso cromado; jantes de liga; iluminação ambiente de tons vermelhos; volante com três raios; punho da alavanca em couro; computador de bordo; ar condicionado automático com controlo electrónico de temperatura; entre outros.

A versão Sport acresce à versão base, pormenores estéticos como as saias dos pára-choques dianteiro e traseiro na cor da carroçaria, faróis de nevoeiro; jantes de liga; faróis com friso cromado; suspensão desportiva rebaixada; bancos desportivos; computador de bordo entre outros.

No entanto o novo Fiesta é muito personalizável com a linha de design “individual”, pedais de alumínio, tapetes de veludo, pespontos de qualidade nos bancos, entre outros, como kits exteriores de carroçaria, jantes e apetrechos versáteis.

Consola

discutem, o novo Fiesta marca a sua passagem pelas ruas da cidade.

Mais ou menos equipado, as diferentes versões são honestas e alinham pela qualidade embora seja de referir que a qualidade de alguns plásticos não seja a melhor, mas temos encontrado os mesmos materiais em viaturas de segmentos bem superiores de prestigiadas marcas… e mesmo na concorrência.

Em condução é simples, requer alguma habituação à informação, mas honesto nas prestações. Os consumos são medianos e a Ford neste capítulo poderia fazer melhor do que os 7,5 litros anunciados para o consumo em cidade do motor 1.25 Duratec, mas os 82 cavalos também justificam a opção quando em estrada são prometidos apenas 4,6 litros. É assim um carro que não deixa ficar mal, tanto em circuitos urbanos como em estrada.

Mais um veículo a ter em conta na hora de comprar carro novo.

• 1.25 82cv • 1.4 96cv • 1.4D 68cv • 1.6D 90cv

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sexta-feira 11 de dezembro 2009

Opinião

pois não \\ necessários à vida normal e absoluta

Nelson Ferraz

enquanto isso a Terra agoniza numa fúria sossegada de águas sem água dentro as tentativas de alerta rolam pela escaramuça ideológica das multidões políticas mas esbarram nas correntes estúpidas dos governantes que se organizam em blocos de ignorância e desprezo autêntico pelos elementos dos limites

não vale a pena tanta falta de esforço – diz a cotovia não interessa agora tanta surdez – lamenta o golfinho pois não – dizemos nós logo a escuridão asfixiante e final das flores moribundas

que restarem sob o avental das estrelas irá abater-se sobre o que não irá existir hopenhaga desesperançará a vontade e criará fantasmas voláteis de cêódois que nem força terão para existir depois a desinteligência cantará sem boca sem dentes sem força a formidável vitória da nãovida

Crime, impunidade e insegurança \\ João Diogo

CRIME,IMPUNIDADE,INSEGURANÇA Infelizmente no Brasil a criminalidade existe em todo o território, massacrando, torturando toda uma população, que alheia à violência, se vê envolvida em patamares inaceitáveis e injustificáveis, passe o absurdo da insegurança.

Se o crescimento da criminalidade se prende a factores como a fome, desigualdade e exclusão social, a sociedade humana que não é vocacionada para o delito, tende a perverter-se perante as injustiças do quotidiano, ocasionando desagregação familiar e desigualdade social, diante de um abismo criado entre o pobre e o rico, assim como entre o ignorante e o desempregado. É certo que o crime e a violência, hoje em dia, fazem parte de toda e qualquer sociedade humana como elementos nocivos, apesar de variar de País para País.

Neste caso o Brasil excedese, apresentando um nível de re-

beldia criminosa tão assustadora quanto cruel, como se constata através das guerras entre quadrilhas, algumas delas a serem lideradas dentro das próprias cadeias, marginais a queimarem transportes públicos com pessoas dentro, criminosos a matarem só pelo prazer de matar etc., etc.

Em face de tudo isto, verificase que a actual legislação sendo bastante tolerante, acaba, por vezes, por anular todo um esforço policial perante as leis que a regem, como se constata através da impunidade. Servindo-se deste factor como risco de punição, a impunidade de grosso modo, contribui assustadoramente para que a criminalidade aumente e se alastre por todo o território, como é o caso da legislação sobre o menor até 18 anos.

Lei que eu considero desactualizada, uma vez que nos Estados Unidos a maioridade penal é prevista em lei a partir dos 11/ 12 anos, no México desde os 6 aos 12 anos, Turquia aos 11 e na Índia 7 anos. Outros países da Europa como Espanha, Portugal, Itália e Alemanha variam entre os 13/ 14 anos. Enquanto aqui no Brasil, o menor ao abrigo da impunidade, tem licença para matar a serviço de criminoso de maior idade, ajustando a sua idade há de um

“pobrezinho” que ainda não sabe distinguir o certo do errado.

Pouco importa a polémica sobre esta manifestação, se ela enferma de tolerância, perante quadros de desagregação familiar e pobreza.

Perante um modelo económico injusto, resultante dos factores acima relacionados, o que comprova que é necessário um enérgico combate em favor da tranquilidade da população, constata-se e isso é um facto real, não ser mais possível conviver com este quadro inaceitável, de se deixar morrer inúmeras pessoas de bem, porque uma minoria acha que a violência é fruto da injustiça social e de um modelo económico desfavorável.

Registe-se que no Brasil, em média, há cerca de 40.000 homicídios por ano, dos quais 36.000 são por arma de fogo.

Mas se o crime é altamente penoso para uma grande maioria da população, a que se deve a insegurança reinante em todo o Brasil, seria benéfico que os parlamentares, em uníssono, se manifestassem a favor de um assunto relevante para a vida das pessoas e para o equilíbrio social: o direito de segurança para todo o cidadão.

Recife- Setembro- 2009

A História é cíclica? \\ Lourdes Graça*

Era este um dos temas académicos com que os alunos de História se debatiam.

Os acontecimentos repetem-se ou não? É redundante dizer-se que vivemos num país adiado e que a célebre frase de Príncipe de Leopardo se aplica a este País à beira do mar plantado, com meio século de ditadura e quase outro meio de deixar correr.

Volta a estar na moda falar-se na irrigação das terras da Vilariça, cuja planificação tem mais de meio século; a regionalização represtina-se como novidade, e no entanto, já agendada como prioritária nos diversos Planos de fomento, claramente explicitada no II Plano “…deverá igualmente ser estudada a situação das diversas regiões do País e favorecer o desenvolvimento das mais atrasadas.”

Por outro lado, de há tempos para cá, temos assistido a uma série de estrelóquios, designação transmontana para designar alarido e confusão, ora sobre certidões fraudulentas, ou sobre certidões passadas por quem não podia fazê-lo, ou sobre fris não sei quê, e agora está na ordem do dia a face oculta (designação com forte sentido conotativo); por outro lado., a imprensa arrasta atrás de si um rio caudaloso de comentaristas, muitos deles de partidos políticos. Faz-me lembrar os designados soalheiros, tão próprios das gentes desocupadas que caracterizaram, sobretudo as sociedades rurais femininas.

Pois bem, eu que não quero ser acusa-cristos, nem tão pouco entrar no rol do soalheiro, coloco

O nível de educação que se dá aos alunos em Portugal devia ser mais exigente e não deixar passar toda a gente só para que as estatísticas favoreçam alguns departamentos do Governo.

Tenho conhecimento de alunas que passaram com 7 negativas.

Isto só pode acontecer num Pais do faz de conta. E também não percebo para que existem tantos

feriados, e até dá vontade de sorrir quando se perguntam aos jovens o porquê e qual o motivo de ser feriado e vemos alunos até de faculdade a darem respostas que dariam um bom prefácio de anedotas. A nossa produção laboral é baixa e tantos feriados só vêm agravar a nossa já parca competitividade. Penso que o último feriado em que somos “obrigados” a festejar foi o 25 de Abril. Espero bem que não se lembrem de fazer outra revolução durante um mês seguido pois suspeito que vamos ter mais um mês de férias laborais. É esta mentalidade lusitana que, neste país, faz de nós um povo que só pede mais e mais

subsídios e se puder trabalhar o menos possível melhor. Olhamos para países onde temos emigrantes e vemos os nossos compatriotas a trabalharem horas e horas e a fazerem serviços que no país de origem se recusam a fazer. Tudo isto é uma questão de formação que deve ser incutida desde a escola primária, pois estamos num patamar tão baixo em termos de credibilidade que vamos ser cada vez mais os parentes pobres da C.E.E. Basta ver o estado em que está a nossa in(justiça) e a imagem do país desce mesmo muito e a discrepância de assimetrias entre os ricos e os pobres vai ser cada vez maior.

Inveja \\ Fernando Pedroso

São o mesmo mas a dobrar Ambos filhos da cobiça Irmãos gémeos da preguiça, Sonham ter sem trabalhar

Ouvi o povo dizer Que o pior mal é de inveja Um mal que está a crescer, Mau até p’ra quem deseja

O querer material Sempre é fermento do mal Mal que o raivoso deseja É filho da porcaria Assassino d’alegria, Maldito mal o de inveja!

Cuidado que é bicharada Que não pode saber nada Do bom que aconteça Fica logo revoltado Pior que um cão danado, É doença na cabeça.

Invejoso e parasita

Às vezes até já têm Mas alheio lhes convém E são de aspecto normais Vivem mal por querer Invejam, queriam ter Mas não merecem ter mais

Vive mal o invejoso Que é bicho perigoso Por ser falso e matreiro Difícil de conhecer Consegue até esconder, Mas é sempre traiçoeiro Ninguém tem o que deseja Mesmo que tenha bastante, Só p’ra quem é bom sobeja Que Deus os contente e proteja, Que o pouco seja abundante…

18 de Novembro de 2009 Abílio Fernando Dias Pedroso

uma questão é muito simples; é a questão de início: os fenómenos represtinam-se, a História é cíclica ou não é? E sem querer, chamei a mim a entrevista que Salazar deu a António Ferro e que reza assim: - Mas não será a própria União Nacional um partido?

- É a objecção natural, a pergunta inevitável – responde-me, sem Impaciência, o Chefe do Governo. Não lhe afirmo que não haja quem se filie na União Nacional com essa ideia falsa, procurando vantagens de ordem material que não encontrará. É ainda uma sobrevivência do passado. Os partidos – não o esqueçamos – eram em geral grandes agências de colocações onde se entrava, como se entra nas bichas.

Engana-se, porém, quem pretender matar saudades do passado ingressando na União Nacional.

Quem quiser dar força a essa força, quem desejar vir para nós, tem de armar-se com o necessário espírito de sacrifício para servir o Estado abstractamente, sem contar com benefícios directos e pessoais. Ser da União Nacional não será, por exemplo, condição essencial para vencer a competência seja de quem for ou preterir um funcionário zeloso, leal e cumpridor, numa promoção a que ele tenha direito. Esse facciosismo acabou. Há que regular a máquina do Estado com tal precisão que os ministros estejam impossibilitados, pela própria natureza das leis, de fazer favores aos seus conhecidos e amigos. Promoções, nomeações, transferências, portos, estradas, melhoramentos públicos, urbanos ou rurais, reformas, subsídios, soluções de problemas, andamento de processos, têm de corresponder a actos de justiça quase automatizados pelas engrenagens do Estado. Os partidos fizeram-se para servir clientelas. A União Nacional, como o seu nome indica, para servir a

Nação.(…) Reanalizando o estado deplorável dos partidos, no domínio ético, noutra conversa com Ferro é mais claro Em Portugal, porém, esses agrupamentos formaram-se à volta de pessoas , de interesses mesquinhos, de apetites, e para satisfazer esses interesses e apetites. Ora é essa a mentalidade partidária que tem de acabar, se queremos entrar num verdadeiro período de renovação. A terapêutica da Nação doente, retalhada, exige-nos uma imobilização, que pode ser definitiva ou demorada, de toda a acção política fragmentária1.

E neste corrupio de informações ficamos a pensar se não seria necessário repensar os factos para depois se poder informar com mais precisão.

Não estou a pensar em censura, claro que não, mas algo que fosse mais verdadeiro, mais ético, mais sério.

Quanto António Ferro questiona peremptoriamente Salazar sobre a censura, este responde: não é legítimo, por exemplo, que se deturpem os factos, por ignorância ou por má fé …

Estes meus pensamentos nada têm a ver com o saudosismo de um passado de opressão, de falta de liberdade, nem tão pouco com um período de segurança aparente, apenas me causa uma certa consternação ler artigos preocupantes, expressos em jornais diários que, de facto, não auguram nada de bom. Também não me incluo no grupo dos que dizem que para endireitar o País eram precisos muitos Salazares. O que penso é que os dirigentes deste País, com muitos séculos de História, tratem dos problemas do País, pois são pagos para isso. *Ex-directora pedagógica do Instituto Cultural da Maia 1 1 FERRO, António, Salazar, Aveiro, Edições do Templo, 161.

Era uma vez uma gata e dois ratinhos \\ Luís Clemente Ribeiro

num país de “faz de conta” \\ Rogério Gonçalves

maiahoje

Crónicas do meu livro “Instantâneos” - volume 2 Olhou em volta, como se tivesse acordado de repente. Viu gente que passava por ela, que se cruzava com ela, indiferente.

Olhando-a só como obstáculo no caminho, de que é preciso desviarse, carros que rolavam na direcção dos outros, outros na direcção contrária, carros estacionados, reclamos, montras, casas, o passeio em obras, gente, carros, obras, lojas…

Estava na rua, literalmente na rua, sem emprego, sem destino, sem ninguém!

Como pudera aquilo ter acontecido assim? Ainda há pouco entrara naquela casa de que agora se afastava, sem saber para onde, e entrara sabendo onde, para estar com quem, para fazer o quê! Tudo fora obra de segundos: Aquele envelope com um cheque e um bilhete dentro, só com duas palavras escritas por ele: “Miserável! Rua!” Sob o céu branco-sujo daquele dia que os meteorologistas tinham prometido de Verão e mentira à previsão, ela ia dando passos à toa. Também dentro dela o céu era branco-sujo, também ela mentira à previsão dele, segundo a qual ela seria a sua mulher. Como descobrira ele? Tinha-lhe sempre revelado a meia-verdade da existência do outro, sempre lhe dissera que não gostava dele senão como amigo, não lhe pesava a consciência de estar com ele e manter o outro, o seu verdadeiro ideal. Ele não precisava saber tudo, nem convinha que o soubesse, ciumento como era… Mas ela sabia que ele a amava de facto, não desgostava de sentirse amada por dois homens, achava mesmo um certo sabor picante àquele jogo duplo. Podia comparar

as atitudes, os beijos, os projectos, os amores deles, sem se comprometer definitivamente com nenhum e tendo sempre a porta aberta com um e com o outro. Tinha a certeza da sua escolha; eles é que não precisavam de saber qual era. Até podia ser que mudasse, quem sabe? Importava ser prudente, pôlos a fazer o espectáculo, assistir, colaborar, e julgar; quando achasse que era tempo, quem era o melhor.

O outro aceitava a situação porque se julgava o único; ele, não sabia. Sabia da existência do outro, tinha crises violentas de ciúme que a divertiam imenso, fazia-lhe um namoro à antiga, um cerco total. Às vezes nem sabia se aquilo a divertia ou a aborrecia. Deixava correr, ia aproveitando…

Trabalhava com ele havia pouco tempo. Tudo se passou como de costume: Ele gostou dela, disselho, ela contou que tinha o outro, mas não o recusou. Puxou logo daquela capa de “amigo”. Tão cómoda, tão libertadora… Ele aceitou a luta, empenhou-se nela. Não tardou que ele reconhecesse que aquilo era a sério e, aos poucos, foram-se tornando íntimos, sem no entanto chegarem longe demais.

Com o tempo ele tornou-se cada vez mais ciumento; ela dizia que não gostava disso, mas provocava-lhe os ciúmes, porque isso a divertia.

Certo dia ele exigiu a clarificação da situação: Ou um, ou outro.

Ela refugiou-se atrás de um mutismo total, declarou que não queria ser pressionada e deixou simplesmente de falar no outro. Mas ele começou a perceber o jogo dela e fez polícia por conta própria. Em breve descobriu que os beijos dela era também do outro, que ambos se encontravam cada vez mais frequentemente, que o outro não pensava casar, mas até o faria, ela é que não queria…

Aquele cheque e aquele bilhete eram o resultado da resolução dele. Mas ela nunca esperava aquilo! Não era a perda de emprego que a desnorteava, mas a perda daquele bichinho de estimação, que

de repente se voltara contra o jugo da dona e fugira para sempre.

De súbito o sol furou o branco-sujo do céu e fez-se uma luz intensa em, redor dela. Simultaneamente também o seu céu interior se rasgou e da luz que se fez saltou-lhe aos lábios esta verdade espantosa: - Eu gosto dele!

Voltou para trás, entrou na empresa, pediu para lhe falar: - O senhor doutor desapareceu há três dias. Ninguém sabe dele. Volte amanhã. Talvez… verno. Tenho conhecimento de alunas que passaram com 7 negativas. Isto só pode acontecer num Pais do faz de conta. E também não percebo para que existem tantos feriados, e até dá vontade de sorrir quando se perguntam aos jovens o porquê e qual o motivo de ser feriado e vemos alunos até de faculdade a darem respostas que dariam um bom prefácio de anedotas. A nossa produção laboral é baixa e tantos feriados só vêm agravar a nossa já parca competitividade.

Penso que o último feriado em que somos “obrigados” a festejar foi o 25 de Abril. Espero bem que não se lembrem de fazer outra revolução durante um mês seguido pois suspeito que vamos ter mais um mês de férias laborais. É esta mentalidade lusitana que, neste país, faz de nós um povo que só pede mais e mais subsídios e se puder trabalhar o menos possível melhor. Olhamos para países onde temos emigrantes e vemos os nossos compatriotas a trabalharem horas e horas e a fazerem serviços que no país de origem se recusam a fazer. Tudo isto é uma questão de formação que deve ser incutida desde a escola primária, pois estamos num patamar tão baixo em termos de credibilidade que vamos ser cada vez mais os parentes pobres da C.E.E. Basta ver o estado em que está a nossa in(justiça) e a imagem do país desce mesmo muito e a discrepância de assimetrias entre os ricos e os pobres vai ser cada vez maior.

O Tempo

maiahoje

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Coffee Break

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Pouco nublado. Máxima 16 °C . Vento ES-SUDESTE 21 km/h .

Pouco nublado. Mínima 9 °C . Vento ESTE 28 km/h .

Hotspots Wi-Fi (MAIA)

Pouco nublado. Máxima 17 °C . Vento ESTE 18 km/h .

Céu limpo. Mínima 6 °C .

Vento SUDESTE 25 km/h .

Céu limpo. Máxima 16 °C .

Vento ESTE 14 km/h .

Telefones úteis

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292 SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

Possibilidade de chuva de 40%. Céu Encoberto.

Máxima 13 °C . Vento ESTE 28 km/h .

Artur e a Vingança de Maltazard (Artur et la vengeance de Maltazard) Duração: 126m Classi.: M4 Género: Animação Realização: Luc Besson Interpretação: Freddie Highmore Vozes: Heitor Lourenço, Rita Blanco, Zé Pedro (I), José Pedro Vasconcelos, Ana Guiomar, Pacman, Paulo B., Carlos Vieira de Almeida, Pedro Granger, André Raimundo, Rui Mendes Sinopse: Artur está em êxtase pois nessa noite será o décimo ciclo da lua e ele poderá, finalmente, regressar à terra dos Minimeus e reencontrar Selénia.

Na vila, os Minimeus prepararam um grande banquete em sua honra e a jovem princesa. Mas o pai de Artur escolhe este dia para anunciar o fim das suas férias na casa da Avó. Quando se preparam para regressar, uma aranha deposita um grão de arroz na mão de Artur com a sigla S.O.S. gravada. Não há dúvida, Selénia está em perigo!

30% Possibilidade de chuva. Parcialmente nublado. Mínima 4 °C .

Vento ESTE 32 km/h .

Sensação Térmica: -1 °C .

(P.) - Permanente; (R.) - Reforço até 24h00) (D.) - Disponibilidade

Farmácias de serviço

Filme

Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Possibilidade de chuva de 40%. Pouco nublado.

Mínima 4 °C . Vento ESTE 28 km/h .

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Turno A DA MAIA [Águas Santas (P.)] • DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (P.)] LIMA COUTINHO [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno B CENTRAL [Maia (P.)] • VALES [Pedrouços (P.)] V. NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno C DA AGRA [Milheirós (P.) • GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] MARTINS DA COSTA [Águas Santas (R.) | MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno D ALIANÇA [Vermoim (P.)] • EUGÉNIA [Pedrouços (P.) DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno E ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] • GEMUNDE [Gemunde (P.)] SOUSA TORRES [Ardegães - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno F BOM DESPACHO [Maia (P.)] • DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno G ARAÚJO [Nogueira (P.)] • BASTOS [Gueifães (P.)] DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno H DO AEROPORTO [Pedras Rubras - V.N. Telha (P.)] • LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] DA MAIA [Águas Santas (P.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno I VALES [Pedrouços (P.)] • VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] CENTRAL [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno J GRAMAXO [Moreira da Maia (P.)] • MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] DA AGRA [Milheirós (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno K EUGÉNIA [Pedrouços (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.)] ALIANÇA [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno L GEMUNDE [Gemunde (P.)] • SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] ÁLVARO AGANTE [Vermoim (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno M DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (P.)] • MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] BOM DESPACHO [Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno N BASTOS [Gueifães (P.)] • DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] ARAÚJO [Nogueira (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno O LIMA COUTINHO [Gueifães (P.)] • DA MAIA [Águas Santas (P.)] DO AEROPORTO [P. Rubras - V. N. da Telha (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno P VILA NOVA DA TELHA [V. N. da Telha (P.)] • CENTRAL [Maia (P.)] VALES [Pedrouços (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno Q MARTINS DA COSTA [Águas Santas (P.)] • DA AGRA [Milheirós (P.)] GRAMAXO [Moreira da Maia (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno R ALIANÇA [Vermoim (P.)] • DAS GUARDEIRAS [Guardeiras - Moreira (P.) EUGÉNIA [Pedrouços (R.) ] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno S SOUSA TORRES [MaiaShopping - Águas Santas (P.)] • ÁLVARO AGANTE [Vermoim (P.)] GEMUNDE [Gemunde (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno T MOREIRA BARROS [Parada - Águas Santas (P.)] • BOM DESPACHO [Maia (P.)] DO CASTELO [Castêlo da Maia - Sta. Mª de Avioso (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)] Turno U DE SILVA ESCURA [Frejufe- Silva Escura (P.)] • ARAÚJO [Nogueira (P.)] BASTOS [Gueifães (R.)] • MENDONÇA [S. Pedro de Fins (D.)]

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 10 de DEZEMBRO- 16 de DEZEMBRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 A Saga Twilight Lua Nova

|14:15; 17:30; 21:10; 00:15(****)]

Conto de Natal (Dob)

[10:50(*); 13:30; 16:00; 18:40]

Conto de Natal (Leg)

[21:10; 23:40(****)]

2012

[21:30; 00:30(****)]

Artur e a VIngança Maltazard Planeta 51

[10:45 (*); 13:10; 15:35; 18:20; 20:50; 23:20(****)] [11:00(*); 13:20; 15:45; 18:10; 21:20; 23:20(****)]

FARMÁCIA ALIANÇA De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

Uma Aventura

[14:00; 17:00; 21:50; 00:25 (****)]

VIVACINE MAIA

• Permanente

DE 10 de DEZEMBRO- 16 de DEZEMBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 Lua Nova Uma Aventura Artur e a Vingança de Maltazard

21 de Dezembro

|2:08; 14:00; 17:00; 21:00; 23:55] [1:20; 13:40; 15:50; 18:20; 21:30; 23:30] [1:35; 11:00(****); 13:30; 16:00; 18:30; 21:20; 23:40]

Um Conto de Natal

[2:38; 21:10; 0:15]

2012

[2:38; 21:10; 0:15]

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Sábados, Domingos e Feriados

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sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Magazine

maiahoje

Viagens //

Magdeburgo representa o imperador Otto I. É uma cópia feita em 1966 dum original de 1240, feito nos Alpes, que ainda pode ser visto desde 1967 no Museu da História da Cultura (Kulturhistorisches Museum).

Ao virar da esquina, temos uma estátua de Otto von Guericke, o filho ilustre da cidade, que por volta de 1650, construiu uma máquina que provava os princípios da pneumática, tendo realizado experiências com a pressão pneumática e com o vácuo. Em 1654, ficou famosa a sua experiência com dois cavalos, cada um puxando dois hemisférios metálicos que se encaixavam perfeitamente. Ao remover o ar do interior da esfera assim formada, os hemisférios mantinham-se unidos, não sendo possível separá-los nem com o esforço dos cavalos.

Há cidades para onde vamos cheios de expectativas e vimos de lá totalmente desiludidos. Outra há das quais nada esperamos e nos encantam. Foi o que nos aconteceu em Magdeburgo onde fui por mero acaso. E que me deixou apaixonada.

Chegámos ao final dum dia frio e triste de Outono. O chão estava coberto de folhas multi-colores, caía uma chuvinha miudinha e quase não se via nada por causa do nevoeiro cerrado e baixo. A cidade nada prometia neste ambiente.

Ainda por cima, uma cidade da exRDA, sobre cuja arquitectura tínhamos a cabeça cheia de preconceitos.

No dia seguinte, porém, a cidade animou-se. A chuva parou de cair. O nevoeiro levantou um pouco, deixando entrar a luz suficiente para podermos ver a cidade com mais alegria.

Till Eulenspiegel, a figura mítica das lendasalemãs,estavaànossaesperanafonteda praça do Velho Mercado (Alter Markt). À sua volta,grandeanimação.Eradiademercadoe osagricultoresestavamanimadosvendendo osprodutosdassuaseiras.ApesardeserOutono, havia grande variedade, especialmente

detubérculosedecogumelos,alémdomele seussubprodutosedobompãocaseiro.Para aquecer o estômago, lá estava a imperdível “Gulashkanone”,abancaquevendasopade guisado, e as bancas do “Glühwein”, o vinho quentecomespeciarias.

Praça do Mercado Um dos lados da praça é tomado pela Câmara Municipal. Este edifício já está aqui na praça do Mercado desde o século XIII, mas foi destruído na Guerra dos Trinta Anos, tendo mantido intactas somente as paredes da cave. Foi reconstruído só final do século XVII em estilo renascentista com grandes influências da arquitectura holandesa. Ficou bastante destruída durante a II Grande Guerra; a reconstrução foi iniciada em 1965.

Após a reunião das duas Alemanhas, foi totalmente remodelado e reaberto em 2005. Na cave mantém-se em funcionamento a Ratskeller, a Cave dos Conselheiros, um restaurante onde tradicionalmente iam (e ainda vão) comer os vereadores da câmara. À frente da câmara temos uma estátua equestre, em bronze dourado, que se pensa que

Centro histórico Caminhando pelo centro do centro histórico, ao longo do rio Elba, temos o Mosteiro de Nossa Senhora (Unser Lieben Frauen Kloster) do século XI, com a igreja de Santa Maria. O edifício alberga actualmente o Museu de Arte Moderna e a Colecção de Pequenas Estátuas da RDA (Nationale Sammlung Kleinkunstplastiken der DDR).

Mais adiante temos a magnífica Catedral – agora protestante – de Santa Catarina e de São Maurício. Com os seus 104 m de altura, é a catedral mais alta do Leste da Alemanha. Interessante é a estátua do negro São Maurício, com uma espádua na mão e usando uma cota de malha, feita por volta de 1250. Apesar de São Maurício ser egípcio, esta é a única representação em que ela é apresentada como negro. Pensa-se que seja até a representação dum negro mais antiga na Europa. Também a estátua de Santa Catarina chama a atenção pelo modo que ela está vestida, como uma jovem moderna, muito pouco convencional – um escândalo na época!

No local onde em 1520, após 300 anos de trabalhos, foi terminada a catedral, havia já uma igreja importante pertencente a uma abadia, de 937, mandada aumentar em 955 pelo próprio São Maurício. Foi o primeiro edifício gótico na Alemanha. Ficou bastante destruída durante a II Grande Guerra, tendo sido restaurada em 1955.

Arquitectura moderna Não é só, porém, pelos seus edifícios históricos que Magdeburgo vale uma visita. Ainda no centro, mas já fora dos limites da parte histórica salta-nos à vista a fantástica Cidadela Verde, concebida por Hundertwasser. Este edifício, multicolor, foi a última obra de arte de Friedenreich Hundertwasser, que ele acompanhou de perto até morrer em Fevereiro de 2000. Este oásis residencial, cujos trabalhos demoraram dois anos, foi inaugurado a 3 de Outubro de 2005 no âmbito das celebrações do 1200º aniversário da primeira referência a Magdeburgo num documento histórico.

A sua construção desencadeou uma grande polémica na cidade – que acabou por se tornar numa grande história de amor. A Cidadela Verde tem 55 apartamentos, todos com plantas diferentes e cheias de imaginação, um hotel, uma creche/jardim infantil para 85 crianças e escritórios. Nas varandas e das janelas foram plantadas 19 árvores a que se juntaram outras árvores e arbustos plantados no telhado e nas rampas.

História A cidade terá sido fundada por Carlos Magno em 805, tendo recebido o nome de Magdeburg, provavelmente vinda da palavra antiga alemã magad, que significa virgem.

Daí, o símbolo da cidade ser uma virgem. Ao longo da sua história, tem tido momentos de importância e poderio – e outros de “virgem adormecia”. Em 929, a cidade passou para Edite, a filha de Eduardo, o Velho, pelo seu casamento com Otto I; Edite gostava muito da cidade, passando ali largas temporadas. Ao morrer, quis ficar enterrada

na cripta da abadia beneditina São Maurício, mais tarde reconstruída como catedral. Também Otto I aqui está enterrado.

Graças à via comercial que era o rio Elba, Magdeburgo tornou-se no século XIII membro da Liga Hanseática. Com mais de 20000 habitantes, Magdeburgo era uma das cidades mais importantes, com um comércio marítimo activo para o Ocidente, para a Flandres, com os países do Mar do Norte e com grande tráfego com o interior.

Em 1524, Martinho Lutero veio pregar para cidade, que se afastou do Catolicismo, tendo aderido à reforma protestante.

Durante a Guerra dos Trinta Anos, em 1631, as tropas imperiais sob o comando de Johann Tserclaes, Conde de Tilly, invadiu a cidade, matando os seus 20000 habitantes e incendiando-a de seguida – após a guerra, a cidade tinha somente uma população de 400 pessoas! Com a assinatura do Tratado de Paz da Vestefália em 1648, Magdeburgo passou para a Prússia.

Mas os ataques continuaram, Duzentos anos depois, durante as Guerras napoleónicas, a cidade caiu nas mãos das tropas francesas em 1806.

Com a divisão da Alemanha após a II Grande Guerra, Magdeburgo passou a fazer parte da República Democrática Alemã. Após a queda do Muro de Berlim e a unificação das duas Alemanhas, Magdeburgo tornou-se em 1990 a capital do estado de Saxónia-Anhalt, tendo feito um enorme esforço de reconstrução – que agora está a dar os seus frutos, atraindo milhares de visitantes anualmente.

M.Margarida Pereira-Mülle

\\ Informações úteis: Como ir?

De avião até Hanôvre e depois de carro ou comboio até Magdeburgo.

Onde ficar?

Hotel Ratswaage **** http://www.ratswaage.de/, Tel.: +49 (0) 391-5926-197, Fax: +49 (0) 391-5619615, Email: reservierung@ratswaage.de Hotel Grüne Zitadelle http://www.hotel-zitadelle.de/, tel.: +49- 391-62 07 80, fax: +49- 391-62 07 81 99, E-Mail: info@hotel-zitadelle.de Onde comer?

Ratskeller http://www.ratskeller-magdeburg.de/ Alter Markt 1, tel. +49-391 56823-23

Hotel Mundial Estoril Resort & Spa, primeiro hotel eco-eficiente do país

O Gabinete de arquitectos J. Vasconcelos Marques, fundado em 1981, é responsável pelo primeiro hotel eco-eficiente do país, com reciclagem total dos circuitos de água e electricidade, e com utilização de materiais de construção reciclados.

A nova unidade hoteleira, com inauguração prevista para o início de 2012, localiza-se no Estoril, junto à Quinta Patino, ocupando uma área de 25.000 m2. O “Hotel Mundial Estoril Resort & Spa”, como será designado, vai abrir com 230

quartos, salas para reuniões e conferências, espaço para banquetes, ginásio, piscina, Spa, um restaurante e kidsclub, prevendo-se que seja classificado com a categoria de 4 estrelas.

A eco-eficiência é o conceito base desta unidade que associa as questões ambientais e de sustentabilidade à gestão da eficiência. A utilização de energias renováveis, de materiais ecológicos e de sistemas de reutilização e tratamento de água são factores diferenciadores que permitem optimizar o funcionamento da unidade hoteleira, sem comprometer a sua rentabilidade.

O projecto de arquitectura distingue quatro níveis de eco-eficiência: * Energias renováveis com es-

pecial destaque para a energia Solar Térmica e Fotovoltaica, Geotérmica, Eólica e Biomassa.

• Sistemas construtivos eficientes com fachadas ventiladas, coberturas ajardinadas, ventilação natural, paredes de trombe, e lâminas orientáveis.

• Materiais Ecológicos com madeiras certificadas e recicladas, tintas ecológicas, vidro ecológico, Led’s e lã de celulose.

• Economia e reciclagem de águas com eco-piscina, torneiras com injecção de ar, captação de águas e tratamento e reutilização das águas residuais.

O Gabinete J. Vasconcelos Marques privilegia a utilização de materiais de construção produzidos

em Portugal pelo que 90% dos materiais previstos no projecto são vidro, inox, madeira e betão, fabricados em Portugal.

A eco-eficiência consiste no uso inteligente de materiais de construção e na reciclagem e reutilização de energia e água de forma a reduzir custos económicos e a minimizar o impacto ambiental. Este conceito é alcançado mediante a utilização de bens e serviços a preços competitivos, que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo que reduzem progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos.

M. Margarida Pereira-Müller

maiahoje CONFERÊNCIA

sexta-feira 11 de dezembro de 2009

Sociedade

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Unilco assinalou 15.º aniversário com três conferências

“Confiança e comunicação”, os ingredientes chave para as empresas familiares \\ Em Portugal, mais de 50% das empresas familiares entram em ruptura. A sobrevivência de um negócio familiar pode, segundo a Unilco, estar dependente de valores como o consenso, a confiança e a humildade. ciedade com eles, eu provavelmente diria que não», assegurou.

“Irmãos em conflito” foi o tema escolhido pela Unilco – Consultores de Empresas Familiares para a terceira conferência comemorativa do seu décimo quinto aniversário. Com o apoio da gráfica Maiadouro, que forneceu o salão nobre das suas instalações, em Vermoim, para ser o palco desta última conferência, realizada no passado dia 26 de Novembro, a directora geral da Unilco, Maria Manuela Loureiro, partilhou um pouco da sua experiência a um público constituído por proprietá-

rios de empresas familiares e novas gerações de empresários.

Ao longo do encontro Maria Loureiro enumerou as dificuldades que podem surgir numa empresa dirigida por irmãos, referindo-se a casos específicos a que assistiu durante os quinze anos de experiência a lidar com famílias empresárias.

«Se, muitas vezes, um predecessor pensa que, para garantir a unidade da família, é bom passar para os sucessores a empresa, eu digo que isso às vezes não dá resultado», ga-

rantiu a directora geral.

Na maior parte das vezes, os negócios entre irmãos não funcionam devido à falta «de um mesmo sonho empresarial». «Os irmãos podem ter uma relação familiar forte e carinho uns pelos outros, mas isto não é condição suficiente para estarem juntos num negócio», explicou Maria Manuela Loureiro, que, pela sua experiência, não conseguiria imaginar-se a partilhar um negócio com os irmãos. «Se me perguntarem se eu alguma vez faria uma so-

Discussão versus comunicação Nas palavras da directora geral da Unilco, a par do desejo comum de um mesmo sonho empresarial, para que um negócio familiar triunfe é necessário haver comunicação. «Tem de haver uma cultura de comunicação; muitas vezes o que existe é discussão, não é comunicação», apontou. O consenso e a confiança são outros dos valores que Maria Loureiro referiu como fundamentais.

Ao longo dos quinze anos de trabalho desenvolvido pela Unilco, a directora geral identificou cinco características comuns às empresas familiares centenárias: «a excelência em tudo aquilo que fazem, o trabalho, o espírito empreendedor, de iniciativa, a simplicidade e a austeridade».

Segundo Maria Manuela Loureiro, outro aspecto fundamental para evitar conflitos nos negócios familiares é manter os «irmãos passivos» informados. «Muitas vezes os irmãos passivos não sabem o que se está a passar na empresa e isto pode gerar inquietações. A família tem de estar unida e coesa para continuar a

apostar num projecto», sistematizou a directora geral da Unilco.

Acima de tudo, «é preciso serse um bom profissional». «Se eu sou um bom profissional e se sou da família porque é que não haveria de estar na empresa? As empresas só funcionam com bons profissionais, com talento e com meritocracia», assegurou a empresária.

Caso Álvarez Durante a conferência «Irmãos em conflito» foi apresentado um filme sobre um caso ilustrativo dos problemas que podem surgir num negócio familiar, através do exemplo da família Álvarez. A história começa com uma reunião familiar na qual uma das irmãs manifesta os seus problemas económicos, solicitando ajuda. É desta forma que surgem «as dificuldades de comunicação», que acabam de transmitir-se de geração em geração, afectando as relações pessoais. Trata-se, portanto, de um exemplo que os empresários que marcaram presença na plateia não devem, segundo Maria Loureiro, seguir.

Mariana Albuquerque

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Fotografia de Carlos Barrigana, jornalista mh