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13 AGO - 26 AGO 2010

Ano XI | Nº 257 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

0.50 =C

IVA incluído

\\ ambiente

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

Calor é um dos principais factores

Ozono acima dos limites na área desportiva de Vermoim Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte informa que pessoas mais sensíveis devem evitar inalação de ar poluido. Actividade física intensa ao ar livre deve ser reduzida.

p.03

\\ desporto

\\ polémica

INCÊNDIO Fábrica Tintas Titan/Leme

Natação da Maia “quebra” recordes e ganha título.

Clientes do Centro Comercial Vivaci Maia queixam-se do Ar Condicionado e da Restauração.

p. 18

p.03

\\ desporto

Xadrez do “Amanhã da Criança” conquista títulos. p.14

\\ toxicodependência

“Projecto Despertar” não é para acabar, garante Cruz Vermelha p. 04

\\ folclore

Festival Internacional de Moreira vai na quarta edição.

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p. 09

p.06 pub

02

editorial \\ artur bace|ar director

As empresas no Centro de Emprego No Portugal de hoje, muitas são as situações caricatas e pior, muitas acontecem na administração pública. São dois destes casos, na Maia, que hoje vou relatar.

Num destes dias, de calor, um empresário decidiu deslocar-se ao Centro de Emprego da Maia a fim de contratar profissionais para o seu negócio. Esta acção, praticada com espírito de solidariedade para com as centenas de milhares de desempregados, revelou-se uma aventura para o empresário.

Chegado à recepção, deparou-se com um sistema de atendimento por “ticket” destinado especialmente a empregadores.

Tirou o seu número e após um pedaço de tempo de espera foi chamada por um funcionário, cuja função ao que parece, consistia em apenas perguntar o que deseja e “orientar” o eventual empregador. Assim, pegou no telefone e contactou outro funcionário para o atender (um licenciado), dado que não era o seu serviço, sendo-lhe indicada uma nova porta, por onde deveria entrar.

Saído do edifício, entrou na tal porta, onde amavelmente um outro funcionário lhe explicou que não era nessa porta, mas sim na de onde vinha. Depois de dizer novamente que estava ali na condição de empregador, o simpático funcionário pediu desculpas e novamente pegou no telefone e contactou alguém que lhe autorizou a subir umas escadas para aguardar num corredor de passagem, onde os funcionários passavam e olhavam do tipo “quem é este”. Passado um pouco lá aparece o tal licenciado, a questionar se era a pessoa que queria disponibilizar emprego. Disse que sim e foi convidado a seguir para um gabinete onde de uma forma formal e algo distante, lhe foram colocadas algumas questões a que respondeu. Após a curta conversa, foi-lhe entregue uma ficha que deveria preencher e à que deveria juntar comprovativos de que tinha a situação regularizada perante a segurança social e as finanças, sendo solicitado a, depois de reunir tais documentos, depositar os mesmos dentro de um envelope, sem nenhuma indicação, num cesto existente à entrada da outra porta.

Assim terminou a “aventura”, sem que nem uma única vez lhe tivesse sido perguntado o nome, nem um contacto directo de um funcionário que o orientasse nos passos seguintes, a não ser a tal “caixa” impessoal com aspecto de arquivo “morto”.

Demorou cerca de uma hora, talvez menos do que aquilo que estava à espera, mas a “impessoalidade” do tratamento e o “atirar” dos documentos para o tal cesto fizeram com que desiludido, desistisse.

Emprego, se calhar só para os quatro funcionários por que passou, quando um simples papel com indicações seria mais eficiente, rápido e não custava tanto aos contribuintes.

Um outro caso, prende-se com uma empresa que ofereceu emprego a um desempregado de longa duração e que, de acordo com a Lei, teve direito a desconto na Segurança Social, dado que se propunha obrigatoriamente a manter o posto de trabalho por pelo menos três anos.

Acontece que passados pouco mais de três anos e com algumas dificuldades, a empresa teve que extinguir o posto de trabalho, tendo a Segurança Social solicitado o pagamento imediato dos valores descontados, dado que, segundo dizem, o facto de terem passados os três anos da obrigação de manter o funcionário não invalidava a devolução do apoio.

Esta situação, alegadamente contra a Lei e onde ninguém soube dizer exactamente o porquê da “multa” poderia até ser contestada, mas acontece que a empresa necessitava urgentemente de uma declaração de que nada deveria a Segurança Social e tal documento era-lhes negado por falta de pagamento da tal “multa” ou “devolução” do apoio. Assim como se diz em bom português, apesar de se achar com razão, pagou e não reclamou.

Assim vai a Função Pública e Estado Português. Quando Vieira de Carvalho dizia que «acima da Maia só Deus», infelizmente não viveu o suficiente para dizer que “acima da Lei, só o Estado”. pub

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Página dois

maiahoje

CASOS DE POLÍCIA

Agentes da GNR da Maia feridos em perseguição Dois agentes da GNR da Maia ficaram feridos depois de uma perseguição na madrugada de dia 8 que durou perto de duas horas e se prolongou por cerca de cem quilómetros por várias artérias entre os concelhos da Maia, Valongo, Porto, Matosinhos e Gondomar.

Foram detidos dois homens suspeitos de terem feito vários assaltos a bombas de gasolina em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim que se faziam deslocar num carro roubado. Às dez da noite um dos agentes da GNR da Maia acabou o turno e saiu como habitualmente em direcção a casa. Pelo caminho encontrou na estrada um carro que há alguns

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dias tinha sido roubado. Lá dentro seguiam dois homens, com 24 e 17 anos, suspeitos de serem os responsáveis por vários assaltos a bombas de gasolina em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim.

O agente informou os colegas de serviço e seguiu os alegados assaltantes que entretanto se aperceberam da perseguição.

A acção policial alargou-se de imediato aos Destacamentos de Matosinhos, Santo Tirso, e Gaia, envolvendo dezenas de militares e de viaturas. Durante a perseguição, a GNR disparou vários tiros de aviso mas o condutor não se intimidou.

Circulou na EN14, na VCI e em estradas secundárias, tendo

chocado com três automóveis.

Nem o rebentamento de um pneu fez o condutor parar.

O carro acabou por ser travado numa barreira policial na zona de Fânzeres, Gondomar, onde os suspeitos ainda resistiram. O veículo despistouse e embateu noutro veículo civil.

Apesar do choque os dois jovens ainda enfrentaram os militares durante a detenção.

O condutor do carro, Tiago, de 24 anos, tinha um mandado de captura. Tiago cumpria pena de prisão por crimes de roubo e não regressou à cadeia durante uma saída precária. O mais novo, com 17 anos, foi presente a tribunal na passada segunda-feira. A investigação da GNR identificou

cartoon

os dois jovens assaltantes através das imagens de videovigilância da estação da BP de Balazar. Ambos actuaram de cara destapada.

Capotamento em São Pedro Fins O condutor de um camião de transporte de carnes ficou gravemente ferido depois de o veículo pesado ter capotado na via de acesso da A41 à A3, em São Pedro de Fins, concelho da Maia. O acidente, que teve lugar pelas 15h30 de dia 30 de Julho, provocou o condicionamento do trânsito durante várias horas.

Rita Santos

por:

João Dalion

maiahoje

sexta-feira 13 de agosto de 2010

mh

Grande Maia

COMÉRCIO

03

Centro Comercial alvo de várias queixas

Funcionamento do Vivaci com opiniões divergentes

jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Alves rita.alves@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt Filipa Seabra fseabra@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CO 706 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ana Soares, TPJ CO 849 António Caldeira, TPJ CO 707 Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 José Barbosa Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710 Paulo Jorge Maia, TPJ CO 851 Raúl Silva, TPJ CO 852 CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) Catarina Almendra (cor.Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov max@maiahoje.pt Vitor Bastos vitor@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem e liberdade de outros. É política do Jornal o pluralismo e isenção nos assuntos tratados.

\\ Nos últimos dias são várias as queixas que chegaram a redacção do MaiaHoje sobre o funcionamento do Centro Comercial Vivaci. A Administração refuta as acusações.

A Maia, concelho com cerca de 130.000 habitantes, regista no seu território algumas superfícies comerciais de média e grande envergadura. Um dos espaços recentemente aberto ao público é o Centro Comercial Vivaci, do grupo FDO, que desde a sua conclusão, tem sido apontado por vários alegados defeitos que vão da localização, a deficientes condições de alimentos em alguns equipamentos de restauração.

Alguns como a falta de iluminação ou a alegada inexistência de água na rede de incêndio logo no primeiro dia, estarão já solucionados. Noutros as opiniões e declarações divergem.

equipamentos estão em funcionamento, nas devidas condições de segurança e as infraestruturas eléctricas estão devidamente certificadas pela CERTIEL – Associação Certificadora de Instalações Eléctricas», referindo ainda «as condições meteorológicas atípicas, registando-se elevadas temperaturas na região e em todo o país». No entanto fontes asseguram ao MaiaHoje que além dos vários episódios de más disposições, pelo menos um caso mais grave terá envolvido um funcionário de uma loja que terá sido socorrida pela emergência médica e recebido tratamento hospitalar.

Calor até desmaiar Nestes últimos dias, uma nova vaga de queixas têm chegado ao nosso conhecimento, como a falta ou indevido funcionamento do equipamento de ar condicionado.

Segundo dizem os nossos interlocutores, algumas pessoas terão abandonado o espaço comercial por sentirem indisposições alegadamente pelo deficiente funcionamento do ar condicionado que estará a apenas 50% dado que o segundo equipamento, que já deveria estar em funcionamento e asseguraria em exclusivo a alimentação para o interior das lojas, libertando o actual para as zonas comuns, não estará ligado por falta de potência na energia contratada ou de certificação. A administração em nota enviada para a nossa redacção contrapõe afirmando que este se encontra operacional «todos os

Alimentos deteriorados Além deste problema, outros têm-se vindo a colocar como o da alegada falta de condições de acondicionamento e manuseamento de bens alimentares por parte de pelo menos uma loja. Ao que nos relataram, já houve casos de peças de carne alegadamente sem condições e com cheiro nauseabundo que após “tratamento” voltaram ao serviço. O MaiaHoje não conseguiu apurar mais pormenores, mas a nossa fonte, ligada ao ramo, assegura a sua veracidade. Por outro lado houve pelo menos um caso em que foi servida uma Mousse “especial” com Bolor. Sobre este assunto e apesar de directamente não se tratar de um problema da Administração do Centro Comercial, esta entidade não deixou de comentar «como entidade

AMBIENTE

responsável pela gestão do espaço, a administração do VIVACI Maia é obrigada, naturalmente, a registar qualquer assistência médica prestada nas instalações do Centro Comercial. Até ao momento, não existe qualquer registo de intervenção, seja devido a alegadas intoxicações alimentares ou a eventuais incidentes derivados do funcionamento do sistema de refrigeração. A ocorrência de qualquer uma destas situações teria forçosamente de ser reportada à administração do VIVACI Maia, algo que, em momento algum, se verificou. Além disto, as lojas são fiscalizadas frequentemente pelas entidades competentes, nomeadamente a ASAE, que até ao momento não identificou qualquer anomalia nas nossas lojas da restauração. De referir ainda, que os nossos lojistas são profissionais experientes e competentes neste sector de actividade, onde operam há vários anos pelo que têm perfeito conhecimento das normas e regras a observar em termos de tratamento e manuseamento de bens alimentares, de acordo com a legislação em vigor», diz a Administração na nota informativa.

A mesma fonte denunciante diz desconhecer qualquer fiscalização da ASAE «só se foi logo no início», mas não frequentemente.

Contactada a ASAE para esclarecer o assunto, não nos foi possível obter resposta dado que os serviços do Porto só registam queixas e todas as restantes informações serão com os serviços centrais em Lisboa que encerram às 16 horas o que não foi possível

Lojas encerradas A falta de clientes é uma situação que estará a ser potenciada pela crise e por diversas vezes apontada como “problema de gestão” do Vivaci Maia. Clientes do Centro Comercial, afirmam ter visto lojas encerradas, com papel na porta a dizer que o encerramento se devia a alegadas divergências com a administração do espaço. Parece ser generalizada a ideia de falta de negócio, no entanto a resposta da Administração é clara «É normal, na gestão de centros comerciais, que nos primeiros tempos de actividade haja uma pequena percentagem na substituição de lojistas. No que respeita à promoção do Centro Comercial, o VIVACI Maia já desenvolveu mais de duas dezenas de acções de marketing desde o início do ano. Por último, gostaríamos de reforçar que desde início do ano já abriram oito novas lojas e até ao final do ano apresentaremos mais novidades com abertura de novos espaços comerciais no VIVACI Maia, registando à data de hoje, uma taxa de ABL (Área Bruta Locável) de 85 por cento. As vendas e a afluência ao espaço têm registado sucessivos aumentos, o que demonstra que o VIVACI Maia – com pouco mais de nove meses – é um projecto de sucesso e dinâmico e de interesse por parte de novos operadores que reconhecem no VIVACI Maia uma excelente oportunidade de negócio», diz a Administração.

202 microgramas por metro cúbico foi o máximo atingido

Maia excede valor de concentração de ozono A estação de monitorização da qualidade do ar de Vermoim ultrapassou, no passado dia 27 de Julho, o valor de concentração de ozono em três períodos horários.

Assim, a freguesia registou, das 14h às 15h, 192 μg.m-3 (microgramas por metro cúbico), na hora seguinte 202 e, das 16h às 17h, 185 μg.m-3.

No período horário subsequente, a situação de excedência do limiar de informação da população, definido nos 180 microgramas por metro cúbico, foi

regularizada, uma vez que a concentração de ozono desceu para 167μg.m-3.

Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Norte (CCDR-N) alerta que durante o período de ultrapassagem do limiar de informação à população, que ocorre geralmente no Verão, durante o período da tarde, «as pessoas mais sensíveis (crianças, idosos, asmáticos e indivíduos com problemas respiratórios) devem

evitar inalar uma grande quantidade de ar poluído, especialmente durante o período mais quente». Por este motivo, a actividade física intensa ao ar livre deve ser reduzida ao mínimo e devem igualmente ser evitados outros factores de risco, designadamente o fumo do tabaco e a utilização de produtos irritantes contendo solventes na sua composição, uma vez que estes podem agravar os efeitos da exposição a concentrações

elevadas de ozono.

Os doentes do foro respiratório e cardiovascular devem ainda respeitar escrupulosamente os tratamentos médicos em curso ou recorrer a cuidados médicos extra, em caso de agravamento de sintomas.

Irritação nos olhos, congestão nasal, danos nos pulmões, tosse, dores de cabeça e no peito são algumas das reacções à exposição de elevado teor de O3 (ozono).

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REVOGAÇÃO EXPLICAÇÕES DE - MATEMÁTICA

EXPLICAÇÕES

PROCURAÇÃO - FÍSICA

ALEMÃO E PORTUGUÊS

- GEOMETRIA DESCRITIVA

PARTICULARES ATÉ AO

Eu, Laurindo Moreira Fernandes, venho

ENSINO UNIVERSITÁRIO

POR ALUNO DE ENGENHARIA DO ENSINO SUPERIOR.

por este meio, comunicar a revogação

BONS RESULTADOS!

da Procuração passada a Zaida Maria

PREÇOS MUITO ACESSÍVEIS. MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

dado o fecho da edição.

Moreira Azevedo Fernandes.

TEL. 91 714 43 08 Jornal MaiaHoje - Edição nº 254 - 25 de Junho de 2010

CONTACTAR 960 144 111

04

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Grande Maia

\\ Opinião * Ricardo Oliveira

CRUZ VERMELHA

maiahoje

Três técnicos do projecto «Despertar» foram dispensados

Despertares divergentes \\ Técnicos e administração de costas voltadas. Nogueira dos Santos garante que «nenhum projecto da Cruz Vermelha da Maia está em risco».

Transplante Reformado À semelhança de muitas outras áreas, Portugal é líder numa área específica da transplantação: a transplantação hepática. O Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral liderado pelo Dr. Eduardo Barroso transformou-se num centro de excelência onde conjuga os resultados quantitativos, essenciais hoje em dia para qualquer administração, com os qualitativos, essenciais para a qualidade de vida de qualquer doente.

Este é um centro com tal qualidade inquestionável que ainda recentemente, o Dr. Eduardo Barroso e a sua equipa foram distinguidos com um prémio em Pequim pela comunidade científica internacional pelo seu trabalho. Neste momento, são os líderes europeus da transplantação hepática, com maior número de casos relatados e tratados.

Poderia continuar a exultar e a explicar como foi possível tornarem-se num centro de referência, se a manutenção do funcionamento deste centro não estivesse em causa.

O motivo de encerramento não se prende com a ausência de resultados, mas com a ausência de recursos humanos, neste caso médicos, que sucessivamente têm abandonado o serviço de transplantação hepática. O Dr. Eduardo Barroso apontou dois motivos fundamentais: o primeiro prende-se com a obrigatoriedade da sua equipa de fazer as urgências gerais, e o segundo prende-se com a saída de médicos para outros projectos onde possam ter melhores contrapartidas financeiras.

Quanto ao primeiro motivo, é claro que se os profissionais desse serviço se encontram a fazer urgências gerais, não podem estar a colaborar com cirurgias específicas. Tendo em conta esse panorama, só poderia haver uma de duas soluções- ou acabar com o serviço de urgência do Hospital Curry Cabral, ou contratarem mais profissionais para as urgências. Quanto ao segundo motivo, parece-me perfeitamente legítimo e aceitável que os profissionais procurem melhores condições profissionais, tanto mais se forem profissionais de qualidade, como parece serem os casos.

As pesquisas de viabilidade económica, apontam a transplantação hepática como uma solução que para além de proporcionar ao doente uma melhor qualidade de vida, também se torna mais barata quando comparada com a alternativa: a hemodiálise.

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) precisa efectivamente de ser reformado. No entanto, não pode ser uma reforma cega, transversal a tudo e a todos. Os bons exemplos devem ser acarinhados, respeitados e incentivados a tornarem-se cada vez melhor.

Parece-me ser este um daqueles casos onde o investimento e um pensamento cuidado de excepção trariam claros benefícios para todos os portugueses. Poder-se-ía mesmo pensar em expandir o alvo cirúrgico, de modo a ser possível prestar a cidadãos estrangeiros. Aumentávamos a rentabilidade, mantínhamos a qualidade de excelência e mais importante, iniciáramos a reforma que o nosso SNS tanto precisa de modo sustentado e pensado.

O Núcleo da Maia da Cruz Vermelha Portuguesa vive momentos de tensão no seio do projecto «Despertar». Aprovado até 2011, no âmbito do Programa de Respostas Integradas do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), este programa de combate ao consumo de substâncias psicoactivas tem tido resultados positivos nas zonas em que intervém (bairro do Sobreiro e as freguesias de Vermoim, Maia, Gueifães, Barca e Nogueira). No entanto, segundo o que Maia Hoje apurou a Cruz Vermelha ameaça acabar com o projecto por alegadamente não ter verbas para fazer face à parte dos salários dos técnicos que lhe compete, tendo

supostamente proposto aos mesmos ficarem ao serviço auferindo apenas 60 por cento da remuneração.

Ouvido neste contexto, Nogueira dos Santos negou qualquer problema financeiro da instituição. «A Cruz Vermelha da Maia não deve nada a ninguém».

O presidente da comissão administrativa do Núcleo da Maia da Cruz Vermelha disse mesmo que «o projecto “Despertar”, como qualquer outro projecto dentro da Cruz Vermelha não está em risco. Todos os projectos que a Cruz Vermelha tem em curso são sempre para continuar e para se desenvolver».

Relativamente à remuneração dos técnicos, Nogueira dos

Santos esclareceu que «se o IDT se atrasar com o pagamento, como aconteceu este ano, que só pagou em Junho, certamente os técnicos vão ganhar só 60 por cento do salário, mas em Março de 2011 [data do final do projecto] recebem o restante».

Nogueira dos Santos adiantou ainda uma explicação para que tal situação fosse criada. «O projecto nunca foi posto em causa. Não percebo porquê. Talvez o facto do afastamento de três técnicos do projecto, devido à problemática de horários e ao aparecimento de outras soluções de vida para eles».

Com efeito, três dos cinco técnicos foram dispensados do projecto. Na base do afasta-

mento está um ofício escrito pela coordenação do projecto e dirigido ao presidente da administração para que fossem suprimidas as quatro horas de intervenção ao sábado e ao domingo e substituídas pela pesquisa de potenciais novas áreas de actuação. Nogueira dos Santos não aceitou e os técnicos abandonaram o projecto. «O compromisso com o IDT inclui a intervenção ao fim-de-semana», disse. Contudo, asseverou, «tal facto não pode, de maneira nenhuma, obstar à possibilidade do projecto continuar a ser a mais-valia que desejamos para a comunidade».

Rita Santos

\\ DIÁRIO do CONCELHO (contratos de ajuste directo entre 22/07/2010 a 10/08/2010) DATA

EMPRESA

OBJECTO CONTRATADO

22-07-2010

CASTELENSE - CAFÉ, BAR E RESTAURANTE, LDA

22-07-2010

TEATRO ART´IMAGEM

26-07-2010

A. NOGUEIRA DA COSTA, LDA.

26-07-2010

GERTAL - COMPANHIA GERAL DE RESTAURANTES E ALIMENTAÇÃO, SA

26-07-2010

GERTAL - COMPANHIA GERAL DE RESTAURANTES E ALIMENTAÇÃO, SA

27-07-2010

MATRIZ - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA.

27-07-2010

BRICANTEL - COMÉRCIO DE MATERIAL ELÉCTRICO DE BRAGANÇA, LDA.

27-07-2010

JALMEIDA - CATERING, LDA

29-07-2010

MOREIRA & AUGUSTO, LDA.

29-07-2010

NETIRA 2 - TRATAMENTO DE ÁGUAS LDA

30-07-2010

IRMÃOS MOREIRAS, S.A.

30-07-2010

NICOLAU DE MACEDO, LDA.

30-07-2010

SASIL - CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA.

05-08-2010

INSTELMÁTICA - MONTAGENS ELECTRICAS, MAN. IND. E AUT. DE SIST., LDA

05-08-2010

JANUÁRIO & AURÉLIO, LDª

10-08-2010

NEC UNIFIED SOLUTIONS PORTUGAL, S. A.

“AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE ALUGUER DE EQUIPAMENTOS DE LUZ E SOM E REALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SONOPLASTIA DESTINADOS À 14.ª FEIRA DE ARTESANATO DA MAIA 10 BRINQUEDOS DO NOSSO MUNDO - ESPECTÁCULOS DE ANIMAÇÃO TEATRAL 10 ALUGUER DE AUTOCARROS PARA AS FÉRIAS DESP.MUN. DE VERÃO10 A TER LUGAR ENTRE 28 DE JUNHO A 27 DE AGOSTO 44 FORNECIMENTO DE ATÉ 16.605 REFEIÇÕES PARA AS FÉRIAS DESPORTIVAS MUNICIPAIS DE VERÃO/2010, A DECORREREM ENTRE 28 DE JUNHO E 27 DE AGOSTO. 61 FORNECIMENTO DE 65.179 REFEIÇÕES NAS ESCOLAS DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO E PRÉ-ESCOLAR NA REDE PÚBLICA DO CONCELHO DA MAIA, PARA O ANO LECTIVO 2009/2010 MESES DE MARÇO (ENTRE OS DIAS 10 E 31) E DE ABRIL (ENTE OS DIAS 01 E 12) DE 2010 34 CONSERVAÇÃO DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS REMODELAÇÃO DO BALNEÁRIO FEMININO DO COMPLEXO MUNICIPAL DE TÉNIS, NA FREGUESIA DE VERMOIM 15 PARQUE INFANTIL NO PARQUE DE AVIOSO - MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO INFANTIL 15 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ÂMBITO DA CELEBRAÇÃO DE UMA HOMENAGEM A TODOS OS FUNCIONÁRIOS DA AUTARQUIA DIA DO FUNCIONÁRIO 2010 1 INFANTÁRIO ÁGUAS SANTAS I NA RUA DO MOSTEIRO, FREGUESIA DE ÁGUAS SANTAS - TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 30 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DO GRUPO DE RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA NO LAGO DOS MOGOS E REPARAÇÃO DE FUGA DE ÁGUA E DO GRUPO DE CIRCULAÇÃO DE ÁGUA NO LAGO DO LAVRADOR 5 REPAVIMENTAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS EM VÁRIAS ZONAS DO CONCELHO - FREGUESIAS DE MAIA, VERMOIM E GUEIFÃES 90 RECTIFICAÇÃO, DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS, PAVIMENTAÇÃO E REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS EM DIVERSOS LUGARES DO CONCELHO, INCLUINDO A AQUISIÇÃO DE BETUME ASFÁLTICO E A RESPECTIVA APLICAÇÃO - RUA DAS CAMÉLIAS, RUA DAS FLORES, RUA DOS CAMPOS VERDES E RUA CENTRAL DE CARVALHIDO DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTOS, EXECUÇÃO DE REDE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS, LANCILAMENTO, PAVIMENTAÇÕES, DEMOLIÇÃO E EXECUÇÃO DE PASSEIOS, FREGUESIA DE MOREIRA 60 INTERVENÇÕES DE CARÁCTER URGENTE EM RAZÃO DE INTEMPÉRIES OU OUTRAS SITUAÇÕES FORTUITAS - REPAVIMENTAÇÃO NA VIA DIAGONAL, NO ENTRONCAMENTO COM A RUA DE AVIOSO, NA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE AVIOSO 60 FORNECIMENTO E MONTAGEM DE SISTEMA AVAC (AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO), NO CINEMA VENEPOR, CONCELHO DA MAIA 30 CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO DESPORTIVO DO CASTELO DA MAIA, NA FREGUESIA DE GEMUNDE, INCLUINDO O COMPLETAMENTO DA BANCADA E AS RESPECTIVAS INSTALAÇÕES NO INTERIOR DA MESMA, A SUA COBERTURA, O ARRELVAMENTO DO RECINTO DEJOGO, A CONSTRUÇÃO DE UMA PISTA RECTA PARA A PRÁTICA DE ATLETISMO, A ILUMINAÇÃO DE RECINTO E INCLUINDO AINDA A ELABORAÇÃO DOS EVENTUAIS PROJECTOS - EXECUÇÃO DE PINTURAS 60 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE GARANTIA DE FUNCIONAMENTO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA AO EQUIPAMENTO TELEFÓNICO 1825

PRAZO EXEC.

VALOR(EUROS)

6.000.00 2.500,00 11.805.00

31.549,50

83.429,12

22.499,96 6.963.73

8.812,50 4.600,00

3.230,00 147.162,89

145.007,70

44.775,00

63.453,42

79.931,82 51.747,20

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sexta-feira 13 de agosto de 2010

maiahoje INAUGURAÇÃO

Grande Maia

05

Remodelações custaram 150 mil euros

Espaço Municipal com «melhores condições de atendimento ao público» A empresa Espaço Municipal inaugurou, no passado dia 29 de Julho, as suas novas instalações.

Desde a sua fundação a ocupar o sexto piso do edifício Plaza, possui agora uma nova casa nas antigas instalações das Finanças da Maia, na Rua Dr. Carlos Felgueiras.

São 550 metros quadrados no rés-do-chão e 200 na cave, totalmente remodelados, para potenciar a qualidade do atendimento da empresa. «A grande mudança, a mais substancial tem a ver com melhores condições de atendimento ao público, porque nas anteriores instalações tínhamos um espaço de cerca de 10, 12 metros quadrados em que por vezes se acumulavam 50 pessoas ou mais. Além de termos de usar elevadores e muitos dos nossos utentes são pessoas idosas e até têm medo de andar de elevador», ressaltou Fialho de Almeida. «Tínhamos 370, 380 metros quadrados, incluindo o corredor que não era nosso. Aqui temos um bom bocado mais em área de utilização ao público e além disso temos zona de cave que dá para os arquivos e que veio aliviar muito a zona de serviço», aditou o administrador executivo da Espaço Municipal.

ECONOMIA

Uma «mais-valia» que afecta também os funcionários da empresa que já trabalham nas novas instalações desde Março. «Temos outras condições aqui. Somos 22 e naquele espaço também já não estávamos muito bem. Era também um espaço de circulação em que a entrada era só por um sítio. Aqui não, temos três sítios de entrada, uma para atendimento ao público, outra exclusiva para pagamentos de renda e outra ainda», sublinhou Fialho de Almeida.

Trata-se de uma «modernização» que custou cerca de 150 mil euros e que inclui serviço de gestão de filas, equipamento apropriado para o acesso de deficientes e mesmo uma renovação de toda a rede de hardware e software da empresa. «Foi um bom passo em frente», frisou o administrador.

Facilidades de funcionamento que permitiram, segundo Fialho de Almeida, «libertar e rentabilizar meios para poderem andar pelo exterior». «Eu sempre disse às pessoas que trabalham comigo que quero que andem a “passear”, isto é, que estejam nos bairros, que estejam com as pessoas, porque quanto mais existir este tipo de serviço menos são os problemas que

nos chegam, pois existe uma maior proximidade com as pessoas e uma maior rentabilidade dos meios», disse.

Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia marcou presença na inauguração e mostrou-se satisfeito com o espaço. «As pessoas têm aqui espaço para estar, podem andar aqui nos corredores. Está bom para os nossos munícipes, especialmente os dos bairros sociais que vêm aqui para serem atendidos com dignidade».

Prohabita e PER A Espaço Municipal gere cerca de 2500 fogos, que representam cerca de dez mil pessoa. Possui 44 empreendimentos e 22 funcionários e tem como atribuições a promoção da habitação social, a melhoria das condições habitacionais do município, a gestão social, patrimonial e financeira dos bairros e a participação em acções de renovação e de requalificação urbanística.

Neste contexto, Bragança Fernandes relembrou as «duas grandes candidaturas», uma ao Prohabita e outra ao Programa Especial de Realojamento (PER) que

vão ser submetidas pela autarquia através da empresa. Trata-se de «um investimento de cerca de 80 milhões de euros em que vamos requalificar todo o nosso parque habitacional num período de dois a três anos».

A única preocupação do autarca são os cortes orçamentais do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) que podem eventualmente afectar as candidaturas. «Tudo depende do Governo», disse. Contudo, «se estas candidaturas forem aprovadas e se o Governo nos conceder esta benesse a que temos direito iremos para a frente», asseverou Bragança Fer-

nandes. Para além das obras que já estão em curso, o presidente da autarquia maiata garantiu que Barca e o Outeiro são zonas prioritárias.

Recorde-se que foi aprovado em reunião pública do executivo da Câmara da Maia a requalificação dos empreendimentos de habitação social existentes no concelho, a construção de mais 389 fogos e a aquisição de 304. Um investimento que pode ser financiado em parte a fundo perdido, no âmbito do Prohabita e do PER, caso seja aprovada a candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Rita Santos

Autarquia aposta na «internacionalização da Maia e das suas empresas»

Câmara do Mercosul vai ter escritório na Maia \\ Desta visita saiu a certeza da vontade mútua num acordo de parceria que possa unir os interesses económicos da Maia e do Mercosul. Em Outubro acontece a inauguração do escritório.

O presidente da Câmara da Indústria e Comércio do Mercosul e Américas visitou a Maia no passado dia 30 de Julho. Pela primeira vez em Portugal, Miguel Paletta veio motivado pelos «muitos empresários brasileiros que querem vender em Portugal e pelas visitas que recebemos de empresários portugueses interessados em investir no Mercosul». Na Maia, o destino foi o Parque de Ciência e Tecnologia (Tecmaia), pois «a América do Sul procura a Europa para estabelecer negócios, nomeadamente ao nível da tecnologia, e na Tecmaia vai encontrar esse seguimento», sublinhou o presidente da câmara do comércio.

A visita teve como objectivo o estreitar das cooperações de âmbito económico entre a Maia e o Mercosul, uma organização que engloba países como o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, possibilitando no futuro parcerias entre ambas as instituições.

No final da visita, que englobou

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o visionamento de um filme sobre a Maia e a empresa, uma reunião e o conhecimento das instalações, Miguel Paletta mostrou-se bastante entusiasmado com as potencialidades do pólo de ciência e tecnologia maiato. «É algo fabuloso. Nunca tinha visto um centro com a tecnologia e a estrutura que tem o Tecmaia». Neste contexto, é desejo da Câmara da Indústria e Comércio do Mercosul e Américas «fazer um trabalho em conjunto, aproveitando toda a nossa experiência e dos nossos associados e a experiência que existe aqui ao nível da tecnologia e usar o Tecmaia para a entrada de empresários do Mercosul na Europa», asseverou Miguel Paletta.

Fundada em 1991 e com mais de 800 empresas associadas, a Câmara do Comércio do Mercosul vai abrir um escritório na Maia. «Em Outubro pensamos fazer a inauguração do nosso escritório aqui, trazendo empresários brasileiros e elementos do governo para estabelecer um projecto em conjunto com

o Tecmaia», anunciou Miguel Palletta.

Para Paulo Ramalho, vereador com a pasta das Relações Internacionais, esta iniciativa «significa que a câmara municipal continua a apostar fortemente em internacionalizar a Maia e as suas empresas, em criar sinergias com outras comunidades internacionais que sejam capazes de acrescentar valor à Maia. Significa que estamos á procura de parcerias, privilegiando obviamente países de expressão portuguesa. Claro que na América Latina o Brasil é apenas uma parte.

Temos países como a Argentina, o Uruguai, a Venezuela, o Chile que são hoje em dia potencias regionais emergentes e muito importantes com quem a Maia quer ter relações privilegiadas na área económica».

Esta internacionalização, aditou, «tem que ser um desiderato do país e do Município da Maia. Nós queremos que os empresários portugueses continuem a investir na Maia, queremos que empresários estran-

geiros venham investir na Maia, porque queremos dinamizar o nosso tecido empresarial, criando cada vez mais postos de trabalho».

Relativamente à nova visita agendada para Outubro, Paulo Ramalho referiu que vai ser celebrado «um acordo de parceria para dinamizar a actividade económica da Maia, criando condições para ela se internacionalizar ainda mais junto

dos países que representa esta Câmara do Comércio». O objectivo é aproveitar as «estratégias geoestratégicas» do concelho para o transformar numa «referência do nosso país, do ponto de vista económico», aportando, assim, «valor para a nossa economia e designadamente para a qualidade de vida dos maiatos».

Rita Santos

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sexta-feira 13 de agosto de 2010

Grande Maia

maiahoje

INCÊNDIO Cinco corporações combateram o fogo

Fogo destrói fábrica desactivada Um incêndio de grandes dimensões destruiu, na noite de dia 22 de Julho, os armazéns da Chemilatex, uma fábrica desactivada de fiação que era usada como depósito de máquinas e materiais de outra fábrica, na Zona Industrial de Maia, na freguesia de Moreira.

O alerta foi dado por volta das 19 horas pelos moradores das imediações, mas nem a rápida intervenção dos bombeiros permitiu salvar o edifício. Pelas 22h00 as chamas

estavam dominadas, após terem ameaçado um outro armazém contíguo. Desconhecem-se, ainda, as causas do fogo.

No combate ao incêndio estiveram cinco corporações - da Maia, S. Mamede de Infesta, Leixões, Matosinhos/Leça e Valongo, com 24 bombeiros e nove viaturas.

Texto: Rita Santos Foto: Carlos Barrigana

ACIDENTE Motorista advoga que se tratou de uma «queda» e não um «despiste»

Viatura dos Bombeiros de Moreira sofre acidente em Marco de Canaveses Uma viatura pesada dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia teve um acidente, no passado dia 28, na serra da Aboboreira. O auto-tanque carregado de água deslocava-se em direcção a uma frente de fogo que lavrava na freguesia de Soalhães, em Marco de Canaveses. A estrada, em terra, cedeu ao peso do veículo e provocou o capotamento. A viatura ficou imobilizada a cerca de «cinco ou sete metros do caminho, num local de grande declive», explicou fonte do jornal local e só o peso da água evitou um desfecho mais grave.

Os dois ocupantes do veículo, motorista e tripulante, sofreram ferimentos ligeiros e foram submetidos a tratamento no Hospital Padre Américo, em Penafiel.

Joaquim Miranda, motorista da viatura acidentada explicou ao Maia Hoje que o acidente não se tratou de um «despiste», mas de uma «queda». «A coluna de viaturas estava a avançar em direcção à serra, até que ouve uma ordem para parar», frisou o condutor do autotanque. Poucos segundos após a paragem sentiu a viatura a cair.

«Quando dei por ela, já estava o ca-

mião a virar. Ainda tentei uma manobra mas não consegui evitar a sua queda», justificou. Na altura, o camião transportava cerca de 20 toneladas de água.

Joaquim Miranda ressaltou a sua vontade de esclarecer o sucedido «pois fico triste com alguns comentários que os bombeiros andam a dormir. Nós conhecemos as nossas capacidades e sabemos quando devemos parar».

Texto: Rita Santos Fotos: Jornal A Verdade

INCÊNDIO Dois armazéns foram afectados

Fogo na fábrica de tintas Tintan provoca cinco feridos \\ Cinco pessoas, das quais um bombeiro, sofreram ferimentos ligeiros, num incêndio que deflagrou na fábrica de tintas Titan, na Maia. As chamas propagaram-se com alguma facilidade, obrigando à evacuação de trabalhadores e moradores das proximidades.

O incêndio que deflagrou, na tarde da passada sexta-feira, na fábrica de tintas Titan, no Castêlo da Maia provocou cinco feridos ligeiros.

O fogo teve início pelas 13h20 no armazém de matérias-primas, numa altura em se encontravam na fábrica diversos funcionários, uma vez que a empresa trabalha 24 horas por dia.

Por precaução, a EN 14 foi fechada ao trânsito, nos dois sentidos, e os moradores da zona envolvente à fábrica de tintas e os trabalhadores da empresa foram evacuados.

De acordo com o comandante distrital de Operações de Socorro, a «ignição começou nos armazéns da empresa onde existem vários materiais inflamáveis». O resultado foi «um armazém totalmente destruído

e outro bastante danificado», aditou.

Os quatro civis que ficaram feridos são funcionários da empresa e, tal como o bombeiro, foram transportados para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, por inalação de fumo e intoxicação, referiu o coronel Teixeira Leite.

Carlos Santos, trabalhador na Titan há 11 anos, foi um dos feridos.

Como ia entrar no turno das 16h, Carlos Santos estava em casa, a cerca de 200 metros da fábrica. Como é da brigada de incêndios da empresa, ao ouvir a explosão na fábrica dirigiu-se logo para lá. Ao tentar extinguir as chamas feriu-se numa perna ao introduzi-la, acidentalmente, dentro de um bidão com produtos quími-

cos, contou.

A pronta intervenção dos funcionários que têm formação para actuar neste tipo de acidentes, bem como a rápida resposta dos bombeiros foram essenciais para que o incêndio estivesse controlado em menos de duas horas.

No local 73 bombeiros de oito corporações, apoiados por 22 viaturas, para além da GNR, da Cruz Vermelha, do INEM e do Serviço Municipal de Protecção Civil da Maia.

As causas para o incêndio ainda não foram apuradas. Até ao fecho desta edição a administração da empresa não se mostrou disponível para falar ao Maia Hoje.

Rita Santos pub

maiahoje INICIATIVA

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Grande Maia

DECO \\

«Meia Velha, Boneca Nova» cria cerca de 60 bonecas

André Regueiro*

Dia dos Avós comemorado no Museu

Cerca de 100 idosos dos lares e centros de dia da Santa Casa da Misericórdia da Maia foram homenageados no passado dia 26 de Julho, Dia dos Avós. Num dia em que habitualmente se encontra encerrado (segunda-feira), o Museu de História e Etnologia da Terra da Maia abriu as portas a uma comemoração que «premiou» os trabalhos realizados por alguns utentes no âmbito do projecto «Meia Velha, Boneca Nova». Desenvolvido no contexto da exposição «Brinquedos do Nosso Mundo», entre Março e Julho, «o projecto enquadra-se num dos objectivos do museu que é con-

AMBIENTE

quistar e fidelizar novos públicos», sublinhou Liliana Aguiar, responsável pelos serviços educativos do museu.

Até agora em articulação com as escolas, «que contam connosco e nos procuram», o museu decidiu, este ano, direccionar o seu trabalho para o público sénior, «um público que tem uma experiência de vida muito grande que pode transmitir aos mais novos», ressaltou Liliana Aguiar.

«Meia Velha, Boneca Nova» tinha como objectivo criar uma boneca, reutilizando meias velhas ou desemparelhadas, restos de teci-

dos e de lãs e, simultaneamente, contribuir para o desenvolvimento da destreza manual e para o convívio entre os idosos. «Trata-se de reviver um passado em que fazer bonecas era uma prática comum, de transmitir conhecimentos e conviver uns com os outros», aditou a responsável.

A iniciativa evoluiu em quatro fases. Numa primeira etapa, «os idosos vieram ao museu visitar a exposição “Brinquedos do Nosso Mundo”. Na segunda e terceira fases o museu deslocou-se ao centro, primeiro para construir a boneca e depois para a vestir»,

aclarou Liliana Aguiar. O término do projecto deu-se com a visita dos idosos ao museu no Dia dos Avós para verem a mostra expositiva das bonecas feitas pelos utentes.

«Achámos que era óptimo realizar a quarta fase - a exposição das bonecas - no Dia dos Avós, de forma a conseguirmos comemorar este dia com eles», justificou Liliana Aguiar.

As cerca de 60 bonecas criadas por alguns dos idosos dos lares e centros de dia da Santa Casa da Misericórdia da Maia cativaram utentes de ambos os sexos. No entanto, foram as senhoras que acolheram «com mais alegria este tipo de projectos, porque se lembram de quando eram novas e não tinham dinheiro para comprar as bonecas e então faziam-nas», revelou a responsável pelos serviços educativos do museu. Prova disso é Adelaide Barros. A utente do Centro de Dia de Santa Maria do Avioso garantiu ter sido a que fez mais bonecas, apesar de nunca ter ido à escola ou aprendido a costurar. «Quando era pequena, fazia bonecas para mim.

Quando fui servir, com a idade de ir para a escola, tinha um caixote cheio de bonecas», lembrou Adelaide Barros.

Já os senhores «não estiveram tão receptivos, mas muitos deles acabaram por participar, fazendo as suas bonecas para oferecer às netas», disse Liliana Aguiar. Serafim Costa e Silva, de 81 anos, foi um desses homens que decidiram pôr mãos à obra e com agulha e linha criar uma boneca. Utente do Lar Professor Doutor José Vieira de Carvalho só fez uma boneca «porque tinha de fazer a armação do páraquedas do espantalho que está no Parque de Avioso». Apesar de a vida não ter sido fácil, Serafim Costa e Silva não consegue estar parado.

Para além da boneca e do pára-quedas, participa nas actividades do centro de dia, foi campeão em dominó no Inter-Freguesias e ajuda um amigo que foi operado ao coração, fazendo-lhe companhia e olhando pelos animais. «Não gosto de estar parado. Temos de arranjar alguma coisa para nos distrairmos», confessou.

A comemoração do Dia dos Avós incluiu uma visita livre à exposição «Brinquedos do Nosso Mundo», à mostra expositiva das bonecas feitas pelos utentes e um lanche partilhado.

Rita Santos

Maiambiente recolheu mais de 31 toneladas de resíduos entre Janeiro e Junho de 2010

Cada maiato produz 1,2 quilos de resíduos por dia A Maiambiente recolheu, no primeiro semestre deste ano, 31.132 toneladas de resíduos, o que significa que cada um dos 140 mil habitantes produziu cerca de 1,2 quilos de resíduos por dia. Deste total, 23.143 toneladas referem-se a recolha indiferenciada e 7.989 toneladas a recolha selectiva.

Face a igual período de 2009, verificou-se um aumento de 3,77 por cento no total de resíduos recolhidos, com mais 2,34 por cento na

recolha indiferenciada e 8,14 por cento na selectiva.

Em comunicado, a empresa refere que entre Janeiro e Junho deste ano registaram-se «máximos históricos na recolha de RC&D, embalagens, objectos volumosos, resíduos orgânicos, papel/Cartão, plástico e vidro» e destaca as 1466 toneladas de resíduos recolhidos selectivamente no mês de Março, representando o valor mensal mais elevado de sempre.

Em termos absolutos, acrescenta a empresa, «a fracção papel/cartão continuou a ser a mais representativa, com 1656 toneladas recolhidas, seguida do vidro com 1231 toneladas».

Entre as fracções que mais cresceram em termos relativos, registam-se os objectos volumosos, resíduos orgânicos e embalagens, com taxas superiores a dois dígitos.

Apenas nos resíduos verde de cemitérios e madeira, se registaram li-

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geiras quedas face a igual período do ano anterior.

A Maiambiente considera que os resultados agora divulgados «evidenciam a crescente sensibilidade da população para com a temática dos resíduos e a sustentabilidade dos recursos, indutora de comportamentos ambientalmente mais responsáveis».

Rita Santos

Tenho visto muitas Promoções e Liquidações afixadas nas montras dos estabelecimentos comerciais. Isto é o mesmo que Saldos?

De acordo com o Decreto-lei 70/2007 de 26 de Março que regula o regime da venda de bens a retalho com redução de preços existem Saldos, Promoções e Liquidações.

Os Saldos definem-se como a venda de produtos praticada em fim de estação a um preço inferior ao anteriormente praticado no mesmo estabelecimento comercial por forma a promover o escoamento acelerado das existências (v.g. colecções, no vestuário).

Todavia, a venda em saldos somente pode realizar-se entre 15 de Julho e 15 de Setembro e 28 de Dezembro e 28 de Fevereiro.

As Promoções podem ocorrer em qualquer momento considerado oportuno pelo comerciante, desde que não se realizem em simultâneo com uma venda em saldos. São vendas promovidas a um preço inferior ou com condições mais vantajosas que as habituais com vista a potenciar ou promover a venda de determinados produtos ou o lançamento de um produto não comercializado anteriormente pelo agente económico (ex. campanhas de vendas).

As Liquidações definem-se como venda com um carácter excepcional que se destina ao escoamento acelerado com redução de preço da totalidade ou de parte das existências do estabelecimento, resultante da ocorrência de motivos que determinam a interrupção da venda ou da actividade no próprio estabelecimento (ex. trespasse, mudança de ramo, cessação total ou parcial da actividade, venda em cumprimento de decisão judicial, realização de obras que inviabilizem a prática comercial do estabelecimento, etc).

Para a existência de liquidações, deverá existir uma autorização prévia da Direcção-Geral da Empresa ou da Direcção Regional da Economia da localidade onde se situa o estabelecimento comercial Na venda de produtos com redução de preço deverá estar sempre indicada, de forma visível, o tipo de produto e as respectivas percentagens de redução, sendo proibido anunciar como oferta de venda com redução de preço os produtos adquiridos após a data de início da venda com redução, mesmo que o seu preço venha a ser igual ao praticado durante o período de redução.

Os bens anunciados com redução de preço devem estar separados dos restantes à venda no estabelecimento comercial.

O comerciante é obrigado a aceitar todos os meios de pagamento habitualmente disponíveis, não podendo efectuar qualquer variação no preço aplicado ao produto em função do meio de pagamento utilizado.

Nas vendas com redução de preço e em caso de defeito do bem, aplica-se o regime geral da venda de bens de consumo e garantias De sublinhar que a venda de produtos com defeito deve ser anunciada de forma inequívoca por meio de letreiros ou rótulos e os produtos com defeito devem estar expostos em local previsto para o efeito e destacados da venda dos restantes produtos com uma etiqueta que assinale de forma precisa o respectivo defeito. Quando o comerciante não respeitar estes requisitos terá então de trocar o produto por um outro que preencha a mesma finalidade ou então, proceder à devolução do respectivo valor, mediante a apresentação do respectivo comprovativo de compra.

Anabela Ferreira Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Delegação Regional do Norte. Rua da Torrinha nº 228, H, 5º andar, 4050-610 Porto.

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sexta-feira 13 de agosto de 2010

Política

\\Ângulo Recto António Neto

OS FERIADOS EM TEMPO DE FÉRIAS !..

A época que atravessamos é propícia a merecidos momentos de descanso e lazer após um ano de trabalho, pelo menos para aqueles que neste País ainda têm esse direito garantido... Há muitos portugueses cuja situação de desemprego e a perspectiva de encerramento da empresa ou cortes nos seus parcos rendimentos salariais os deixa na amargura de apenas poderem tentar honrar os seus compromissos e garantir o mínimo de sustento aos seus filhos. Num país em crise dá que pensar os factos de no final do ano existirem mais de 11000 com fortunas superiores a 815 000 euros, ou seja, mais 600 pessoas do que em 2008, quando a Banca apenas pagou 4,5% de IRC. Algo não bate certo neste pequeno País à beira mar plantado!?

Há políticos que fogem à discussão destas matérias esquecendo que não são laterais nem de somenos importância e reflectem um País desigual e injusto, cuja situação foi agravada por algumas opções que nos colocam numa encruzilhada, encruzilhada essa que só pode ser vencida com as pessoas e não contra elas. Falam de tudo esquecendo o essencial e a natureza dos problemas.

Mas, neste período de Férias para milhares de Portugueses nos quais me incluo, e sem nunca esquecer aqueles que tem de diariamente de fazer face aos custos elementares de sobrevivência e a quem é vedado pensar em Férias fora de casa, aproveito para tratar a matéria dos Feriados no mundo laboral.

Os Feriados têm sido muito badalados numa perspectiva da sua redução, sem atender às razões históricas, culturais, sociais, religiosas e até laborais da sua existência e as particularidades que daí decorrem de País para País.

Este tema é, ainda, apresentado “embrulhado”com as Pontes, confundindo-se a natureza, conceitos e fins de cada um.

Os Feriados estão intrinsecamente relacionados com os direitos, liberdades e garantias e alguns deles, como o 1º de Maio, têm por base aspectos de carácter profissional com significado para os trabalhadores enquanto cidadãos, de cuja especificidade e resulta uma protecção legal indiscutível.

Há feriados cujo gozo trás como consequência receitas de natureza turística, o incremento da actividade cultural, o aumento do consumo e a circulação de pessoas em determinadas localidades e regiões, o que contraria as teses de que os feriados dão prejuízo e que da sua redução aumentaria a produtividade.

Não são os Feriados os responsáveis pela diminuição da produtividade e da crise, em muitos casos são factores de animação local, regional e nacional da actividade económica pelas razões já aduzidas.

Não é também rigoroso dizer-se que somos o País com o número mais elevado de Feriados. As Pontes são uma medida administrativa do Governo através da “Tolerância de Ponto” ou uma medida de gestão de recursos por parte das empresas, algumas com a consequente compensação ou redução nas Férias.

Os Feriados são um direito e as Pontes uma liberalidade e quando se discute esta matéria não se pode escamotear ou esconder estes pressupostos. E, não faria sentido gozar e comemorar, por exemplo, o 25 de Abril a 24 ou 26, o 1º de Maio a 30 de Abril ou a 2 de Maio, já que felizmente ninguém se lembrou de discutir os dias de Natal e Ano Novo.

O País tem tantos problemas a que o Governo e o Parlamento têm de dar resposta, que a introdução desta discussão demagógica da redução dos Feriados, rejeitada recentemente pela Assembleia da República, suscita-me, deste ângulo, perplexidade!

O imobilismo do PS \\ Marco António Costa

José Sócrates apresentou-se no debate do Estado da Nação como alguém que não se preocupa com a construção de um clima parlamentar favorável à governabilidade. O discurso do Primeiro-Ministro foi recheado de provocações a todas as bancadas parlamentares, bem ao tom da anterior legislatura.

A agravar tal comportamento regista-se o uso de elementos estatísticos de 2008, no que diz respeito à pobreza, misturados com elementos parciais, infelizmente circunstanciais, quanto ao desemprego em Junho de 2010. Escamoteou o senhor Primeiro-Ministro que os dados da pobreza de 2008 verificaram-se aquando de uma taxa de desemprego de 7%, ou seja, abaixo dos 400 mil desempregados.

Hoje, a mesma, infelizmente, é superior a 10%, pelo que mais de 150 mil portugueses estão em risco ou em situação efectiva da pobreza. Aliás, no geral, o

Primeiro-Ministro gastou o seu tempo a negar a responsabilidade essencial do seu Executivo na grave situação que o País atravessa e a denegrir as propostas do PSD em matéria de revisão constitucional.

O PS, mais uma vez, revelou-se conservador e imobilista em matéria de revisão constitucional.

Também no passado aquando de anteriores revisões constitucionais, o PS sempre se assumiu conservador. Recorde-se aquando da proposta do PPD, para acabar com a tutela militar do regime através da extinção do Conselho da Revolução, ou então para que terminasse a irreversibilidade das nacionalizações. Então, como agora, o PS resistiu e com isso transformou-se num travão à rápida modernização política e económica do País, atrasando-o face à restante Europa.

O PSD não falhará a missão histórica de modernizar Portugal, reformando o Estado e transformando-o num instrumento ao serviço dos cidadãos e do desenvolvimento do País.

O PS, de hoje, demitiu-se de ser uma força transformadora da sociedade, acoitando-se numa

postura rezinguenta e truculenta face às propostas que o PSD legitimamente apresenta para mudar Portugal.

O PS, infelizmente, assume-se apenas como partido comentador e destruidor das propostas do PSD. Já lá “vai o tempo” em que o PS clamava por ideias e se afanava de só ele “puxar” por Portugal, criticando o PSD por não ser capaz de apresentar propostas. É este o PS, que agora ao revelar uma infantilidade democrática, procura ultrajar todas as ideias apresentadas pelo PSD, não se coibindo de organizar campanhas desvirtuadoras do conteúdo das mesmas, recorrendo por isso à mais primária demagogia a fim de lançar o “medo” na sociedade quanto aos perigos destas novas ideias.

Este é um PS que fica para traz no andamento da História e que para a História ficará como um compasso de espera na modernidade de Portugal.

Marco António Costa Vice-Presidente da Comissão Politica Nacional do PSD

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maiahoje

Opinião \\ Orlando Leal

Fogo posto Infelizmente temos observado nos últimos dias ao flagelo dos incêndio, um pouco por todo o país, espalhando o pânico p elas populações e destruindo hectares e mais hectares de matas e florestas, destruindo habitats de espécies diversa, devassando propriedades e produções de toda uma vida.

Houve um caso concreto de um incêndio numa fábrica de tintas no concelho da Maia, mais concretamente na freguesia de Barca, que provocou vária explosões que se fizeram ouvir a quilómetros e uma nuvem de fumo preto que espalhava para distâncias mais longínquas o prenúncio de uma catástrofe.

Felizmente, segundo o que se consta houve uma rápida intervenção, a começar pelos próprios funcionários da empresa, que tiveram formação própria, que com a posterior ajuda dos bombeiros conseguiram fazer com que os danos fossem só materiais, exceptuando alguns danos físicos menores derivados de queimaduras e inalação de fumos.

Este caso, apesar de grave, foi felizmente pontual, mas no que concerne a outro tipo de fogos, nomeadamente os florestais, a praga está ai, e parece que veio para ficar.

Para os combater todos tentam ajudar, desde os bombeiros, ao exército e as populações, nem sempre com as condições ideais, mas tudo fazendo para tentar combater um flagelo que por vezes se transforma num inimigo imbatível e destruidor por onde passa.

Mas o pior de tudo isto, não são as perdas patrimoniais, mas sim as perdas de vidas humanas, nomeadamente de Bombeiros que faleceram a combater os fogos.

Claro que com os fogos, vem sempre a conversa dos meios, ou neste caso a falta deles, depois a conversa do fogo posto e finalmente a conversa da falta de prevenção, que fica no ar até as primeiras gotas de chuva e só voltam a ribalta no verão seguinte.

Mas porque será que não se faz uma clara aposta nos meios de combate, nomeadamente aéreos, em vez de se estar a gastar tanto dinheiro em coisas sem interesse nenhum.

Não seria mais exequível preparar unidades do exército com treino no terreno e com equipamento próprio ao combate de incêndios, tornando-os quase como postos de bombeiros avançados no combate aos fogos, com apoio de outras forças armadas como o caso da força aérea e dos seus meios próprios a serem adaptados em maior escala para o combate aos fogos florestais?

E quanto à prevenção, quando será o ano em que as multas pela falta de limpeza florestal começarão a ser aplicadas em grande escala para que os proprietários fiquem consciencializados desta necessidade da mesma forma como tem de pagar os seus impostos ou ir à missa ou ao futebol ao fim de semana?

Será que se houvesse uma correcta e verdadeira fiscalização que autuasse os donos dos terrenos, e aqui incluindo os que pertencem ao estado, autarquias e outros organismos públicos não levaria a que estes fossem correctamente limpos, reduzindo assim o risco de propagação dos incêndios?

Não se poderia expropriar terrenos nas grandes massas florestais para a construção de corta-fogos que previnem o propagar dos incêndios?

E com tantas suspeitas de fogo posto que há por ai, quantas foram as pessoas efectivamente acusadas de fogo posto nos últimos anos?

Será que está algo a ser realmente feito ao nível estrutural para que esta situação possa ser alterada? A mim, infelizmente parece-me que não…

maiahoje GEMUNDE

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Freguesia

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50º aniversário

Festa do Folclore pela mão de Gemunde O Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde foi o organizador do 32º Festival Nacional de Folclore Maia 2010, integrado nas festas concelhias em honra de Nossa Senhora do Bom Despacho.

Para o espectáculo, que decorreu no passado dia 10 de Julho, foram convidados sete grupos que representaram dignamente diversas regiões do

MOREIRA

país e que retrataram o que é genuíno nas suas terras e nas suas gentes. Estiveram presentes os seguintes grupos: Grupo de Danças e Cantares de Nossa Senhora de Guadalupe, Maia (Douro Litoral Norte), Rancho Folclórico e Etnográfico «Danças e Cantares» da Mugideira, Torres Vedras (Estremadura Centro – Saloia), Rancho Folclórico e Etnográfico da

Casa do Povo de Cernache do Bonjardim, Sertã (Templários), Rancho Folclórico «Flores de Verde Pinho» do Coimbrão, Leiria (Alta Estremadura), Grupo Folclórico da Casa do Povo de Creixomil, Guimarães (Baixo Minho – Ave), Rancho Folclórico «Os Camponeses da Beira-Ria», Murtosa (Beira Litoral – Vareira) e Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros,

Viseu (Beira Alta -Viseu Dão Lafões).

O grupo organizador fechou a noite de folclore e a sua actuação, devido ao adiantado da hora, foi brindada com o som e a beleza do fogo-de-artifício, já previsto no programa das festividades.

O Festival contou com a presença de ilustres convidados, designadamente o presidente da

Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

O Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde comemorou, no passado dia 26 de Junho, o 50º aniversário e nada os deixa mais felizes que celebrar a cada dia essa data junto daqueles que como eles trabalham em prol do folclore.

4ª Edição do Festival Internacional

A Maia no mundo do folclore \\ O Grupo Regional de Moreira da Maia voltou a organizar o Festival Internacional de Folclore, a quarta edição, uma iniciativa que reuniu, no mesmo palco, no Largo de Pedras Rubras, o melhor da cultura tradicional não só do nosso País, mas também da Espanha, Hungria, México e da Argentina.

O Largo da Feira de Pedras encheu-se de cor, tons musicais, alegria e muito público. Foi a edição de 2010 do Festival Internacional de Folclore de Moreira da Maia.

A abrir a iniciativa esteve em palco uma jovem bailarina que contava a origem dos antepassados de cada grupo representante. Foi através da dança clássica que veio Song and Dance Ensemble Dolina Staré Mesto, República Checa; do folclore magiar esteve Godollo Folk Ensemble, Hungria; os espanhóis do Grupo Municipal de Danzas de Fuengirola trouxeram o flamengo; a Argentina trouxe o Instituto El Cimarron-Labordeboy; o México fez-se representar pelo Agrupacion Folklorica Hunac-Ceel; a nível nacional estiveram o Grupo Pauliteiros de Palaçoulo, Miranda do Douro, o Grupo Folclórico das Terras da Feira – Casa da Gaia e o Grupo Académico de Danças Ribatejanas.

Já o anfitrião, Grupo Regional de Moreira da Maia mostrou a sua “frescura” de juventude e a elegante forma de estar em palco.

A salientar, durante a dissertação sobre todos os que participaram no festival, o vislumbre sobre o belo cenário da autoria de Quim Almeida que tem a seguinte observação: «Em Moreira vê os campos, ora verdes, ora azuis das frágeis flores do linho e vê ainda as mulheres a dançar descalças, de tamanco e de chinelas e com saias que quase varriam o chão; já os bailadores vestiam calças e camisas feitas de tecido que a terra deu». E conclui: «Mas olhando bem à sua volta, já não se vê o azul das flores e o verde é pouco e é de milho porque o trigo já não se vê, foi dando lugar a torres artificiais, estradas para o infinito e

a água corre para onde a mandam… ».

O público foi outro dos grandes momentos da festa, lotou por completo o espaço da feira e representou uma grande demonstração no interesse que desperta este género de espectáculos culturais, em que o tempo deu uma preciosa ajuda com uma temperatura muito agradável.

Presentes na assistência estiveram o Presidente da Câmara Municipal, a vereadora Ana Isabel Vieira de Carvalho, e os presidentes de Junta de Freguesia de Moreira e de Vila Nova da Telha, Albino Maia e Pinho Gonçalves.

Destaque para as palavras de Bragança Fernandes, ao “MaiaHoje”, que não poupou elogios à organização do festival: «O Grupo Regional de Moreira da Maia consegue, ano após ano,

surpreender-nos pela sua qualidade e diversidade. Este é dos momentos mais relevantes da vida cultural do nosso Concelho».

A concluir o presidente da Câmara Municipal da Maia afirmou, com um rosto de satisfação e mostrando reconhecimento: «Uma vez mais esta edição do Festival Internacional de Folclore de Moreira da Maia brindou-nos com um cartaz de excelência, do que de melhor de faz em Portugal nesta área, com a dedicação e brilhantismo de uma organização a todos os títulos brilhante. Não posso por isso deixar de dar os meus mais sentidos parabéns à D. Lucília e a toda a sua equipa por mais este momento ímpar na vida cultural do Concelho».

O festival teve custos na ordem dos 22 mil euros que, segundo as palavras da directora do Grupo

Regional, serão comparticipados pela Câmara Municipal da Maia e pela Junta de Freguesia e também com os apoios de algumas empresas que vão angariando ao longo de uma época. «Tudo foi possível graças ao empenho dos nossos componentes, que se sacrificam muito por esta causa, o que é, de facto, de realçar o seu espírito de serviço», disse Lucília Santos.

A responsável referiu também que «no meio de um ano cheio de pessimismo e falta de confiança, o Grupo Regional de Moreira da Maia está motivado para combater essas contrariedades e engrandecer os nossos espíritos para que possamos continuar a enveredar por festivais, como foi bem o exemplo deste, que tem sido sempre com muito agrado e satisfação que acolhemos as

CARTÓRIO NOTARIAL

DE

palavras de louvor por tão digno acontecimento».

Lucília Santos deixa vincada a promessa que em 2011 haverá novo festival. «Sentimos que devemos dar continuidade a uma iniciativa que tem sempre criado as mais variadas expectativas e tem dignificado, acima de tudo, a cultura portuguesa diante de ilustres representantes nacionais e de outros continentes, garantiu.

Depois de este ano terem ido a França, para o ano uma ida à Hungria pode bem acontecer, no entanto, Lucília Santos, mais reservada, diz que «apenas nos temos de preocupar com o que podemos gastar com o orçamento que temos, há que ter certas cautelas».

ANTONIO ARMINDO SOARES

MAIA

A cargo de Lic. Edgar Maia Santos SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

10 RELIGIÃO

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Sociedade

maiahoje

Congresso das Testemunhas de Jeová destaca a mensagem:

«Continue achegado a Deus» \\ Nos dias 23, 24 e 25 de Julho, no Europarque em Santa Maria da Feira, reuniu em Congresso distrital as Testemunhas de Jeová. Cerca de 6000 pessoas estiveram presentes no último dia.

As Testemunhas de Jeová proclamaram a importância da crença em Deus «num mundo onde pessoas conceituadas e influentes do meio académico e dos media rejeitam ou menosprezam a crença», dizem. Assim apelam ao incentivo no relacionamento pessoal com Deus.

No Congresso de Distrito “Continue achegado a Jeová”, de 2010, as Testemunhas de Jeová apresentaram uma abordagem do assunto na forma de um forte e emocionante apelo aos fiéis e de uma análise da fé e da razão.

Segundo dizem, o congresso foi encorajador para os que já acreditam em Deus e desejam fortalecer a sua espiritualidade «o programa teve partes que respeitosamente analisaram diferentes atitudes que as pessoas que não crêem em Deus manifestam em relação a Ele, bem como as ideias equivocadas que impedem que muitos desenvolvam uma amizade com Deus. As Testemunhas de Jeová acreditam que uma leitura cuidadosa de trechos

bíblicos revela muito a respeito da personalidade de Deus e de como os humanos podem se aproximar de um Deus que não conseguem ver», dizem.

Na sessão da manhã de sextafeira foi apresentado o discurso temático “Como Jeová se achega a nós”. Na sexta-feira à tarde, a maior parte do programa concentrou-se na temática “como os membros da família podem melhorar a comunicação entre si com base no relacionamento que cada um tem com Deus”, tendo concluído que «a fé em Deus precisa ser edificada com base em factos e na razão, examinando evidências que apoiam o que a Bíblia diz em Romanos 1:20».

Foram ainda lançadas duas brochuras que abordam os seguintes temas: “A Origem Da Vida!” e “A Vida Teve Um Criador?”.

O programa de sábado considerou “medidas a serem tomadas para proteger a espiritualidade e o relacionamento com Deus”, tendo a temática sido especialmente destacado no sábado de manhã, quando

pessoas da região, que estudaram em pormenor esses e outros assuntos bíblicos, simbolizaram publicamente a sua dedicação a Deus pelo baptismo. Essa ordenação de 43 novos ministros incluiu uma consideração baseada em Gálatas 4:9.

No sábado de tarde a sessão concluiu com o lançamento de um novo livro intitulado: “Jeremias e a Mensagem de Deus Para Nós!”.

No domingo de manhã, uma série de discursos examinou oito facetas da personalidade de Jeová,

conforme reveladas nas Escrituras.

O discurso público, intitulado “Como pode aproximar-se mais de Deus?”, abordou várias questões, tais como: Deus existe? Se existe, ele se comunica com a humanidade? Por que meios?.

No Domingo à tarde, segundo a organização, um auge de 6085 pessoas assistiram à apresentação especial de um drama, em trajes de época, com um relato bíblico de uma passagem do primeiro século.

Esta encenação destacou «o desejo

de Deus de libertar os que lhe são achegados quando ele acabar com a iniquidade na Terra».

O evento de três dias terminou no domingo cerca das 16 horas, com o lançamento de um novo DVD intitulado: “Testemunhas de Jeová – Fé em Acção”, seguido de um prolongado aplauso, como forma de demonstração de apreço pelo congresso.

Texto:“DIREITOS RESERVADOS”

EXPOSIÇÂO Trabalho fotográfico procura «partilhar segredos por imagens»

Fórum da Maia acolhe «Introspectus» A exposição de fotografia «Introspectus», da autoria de Rita Rocha, está patente no Fórum da Maia desde 30 de Julho, dia da inauguração.

Introspecção, observação e análise pessoal feita de forma consciente é o que significa a palavra latina Introspectus, que dá o nome à exposição.

«O tema para esta exposição tenta ser uma representação daquilo que pode estar dentro da mente de alguém, aquilo que escondemos nos pensamentos mais

HUMOR Desenhos premiados em exposição no átrio das chegadas

Porto Cartoon «voou» até ao aeroporto O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, acolhe, até 30 de Setembro, uma extensão do Festival Porto Cartoon, dedicado ao tema «Aviões e Máquinas Voadoras». Composta por cerca de 40 trabalhos, a mostra apresenta os desenhos premiados este ano pelo festival.

Esta edição do certame visa homenagear o pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão, que em 1709 fez subir o seu aeróstato, em Lisboa. Os trabalhos estão no átrio das chegadas e foram premiados entre milhares de cartoonistas concorrentes de vários pontos do mundo. O vencedor do

grande prémio foi o cartoonista polaco Jerzy Gluszek, com o desenho «In the air tonight».

Na zona da exposição do aeroporto está também instalada uma urna especial para a votação no Prémio do Público do XII Porto Cartoon. Os visitantes poderão votar no trabalho preferido, contribuindo assim para a escolha do cartoonista que, em 2011, será convidado para uma exposição antológica da sua obra. Esta iniciativa do Museu Nacional da Imprensa começou há cinco anos e já contemplou artistas da Bélgica, do Brasil, da China e da Polónia.

A apresentação desta mostra no aeroporto insere-se na política de descentralização cultural levada a cabo pelo museu que uma vez mais lançou a mensagem humorística para fora das suas portas.

A exposição original do XII Porto Cartoon, com mais de 400 desenhos dos cinco continentes, pode ser vista na sede do Museu Nacional da Imprensa.

Rita Santos

profundos. Como partilhar um segredo por imagens. Como representar algo que não se consegue ver, mas apenas sentir. Algo que até por palavras poderá ser difícil de descrever. Sentimentos como solidão, melancolia, tristeza e saudade. Representar como o corpo humano reage a estes sentimentos e acrescentando à imagem uma estética que possa conduzir e ajudar o observador a perceber que está a entrar em locais onde não deveria estar, dentro dos segredos de alguém», adianta a apresentação da

mostra.

Rita Rocha, autora das fotografias, nasceu em 1978 e fez o seu primeiro curso de fotografia analógica e laboratório com 16 anos. Actualmente, encontra-se a terminar a Licenciatura em Fotografia, em Cardiff, no Reino Unido.

A exposição estará patente até ao dia 30 de Agosto, de segunda a sábado, das 15h00 às 19h00.

Rita Santos

maiahoje ESPECTÁCULO

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Sociedade

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«A Bela e o Monstro» no McQueen

Teatro servido ao café Considerado um dos musicais mais encantadores da história da Brodway, «Beauty And The Beast», em português «A Bela e o Monstro», foi levado a cena, no passado dia 30 de Julho, na esplanada do bar McQueen.

Pela mão do Pé no Charco, o musical já tinha estreado, em Setembro de 2009, no Fórum da Maia.

Desta feita «foi o McQueen que se deixou encantar por este ambiente mágico em que a interpretação, a dança e o canto estão de mãos dadas», disse ao Maia Hoje Mário Sá.

O musical, repleto de momentos e personagens mágicos, como amante de livros Bela, o horrendo Monstro, o engatatão Gaston, o desastrado pai Maurice, o pomposo relógio Horloge, o charmoso candelabro Lumière, a bondosa Senhora Potz, entre outros, levo o Pé no

SOLIDARIEDADE SOCIAL

Charco a abraçar «este ambiente sonhador e durante meses descobrir e envolver-se nesta história de amor e encanto que nos conquistou desde a primeira leitura do guião», sublinhou o encenador.

Ficha técnica Com encenação de Mário Sá e produção da Junta de Freguesia de Vermoim, «A Bela e o Monstro» é a sexta peça sob direcção do Pé no Charco - Teatro Oficina de Vermoim.

O elenco foi constituído por Ani Queirós (Bela), Valter Moreira (Monstro), Mário Sá (Gaston), Marta Almeida (Le fou), Edgar Cardoso (Lumière/Maurice), Joana Andrade (Horloge), Hélia Cerqueira (Bavette), Teresa Paiva (Sra. Potz) e Rita Pais Pereira e Hugo Santos (bailarinos).

A coreografia esteve a cargo de Rosália Passinhas, o desenho dos

figurinos sob a responsabilidade de Talira Cayolla e a execução do guarda-roupa coube a Jesuína Paiva. Já Pedro Gomes e António Ferreira encarregaram-se da produção musical, Eurico Sá Fernandes do arranjo musical e gravação de coros e Paulo Ferreirinha, António Vieira e António Jorge Sá da cenografia.

Agradecimentos Mário Sá agradece a Filipe e Susana Bacelo, a toda a família Queirós, Miguel Águia, Sandra Ventura, Mário Figueiredo, Júlia Antunes e «a toda a minha família que me apoia e acredita em mim incondicionalmente».

Rita Santos

Utentes «brilham» na peça «O Rapaz de Bronze», de Sophia de Mello Breyner

ATL da Socialis termina ano lectivo em festa

No âmbito das actividades programadas pelo ATL Jovem, a Socialis realizou, no passado dia 29 de Julho, a festa de encerramento do ano lectivo 2009/2010, com a apresentação da peça de teatro «O rapaz de Bronze», no auditório do

CULTURA

Fórum Jovem. «Os jovens “actores” do ATL brilharam numa festa de flores e cor, num cenário de sonho e de magia, onde as personagens falam e dançam com as cores, os cheiros, os animais e as estátuas», pode ler-se num comunicado de im-

prensa da associação.

Segundo o press release emitido pela direcção da Socialis, esta iniciativa «foi, sobretudo, uma homenagem à diversidade e à integração social» e teve como objectivos a participação e a integração, de forma lúdica, da comunidade da instituição, «estimulando o trabalho em grupo e a criatividade, fazendo com que as crianças/jovens e colaboradoras da instituição, em consonância, sejam capazes de expressar, com autonomia, uma visão crítica do mundo, contribuindo para a construção positiva da sua personalidade e interacção social num mundo global e intercultural».

De referir que o cenário e os fatos das personagens foram efectuados no atelier da associação pelos seus utentes.

No final da peça foi oferecido um lanche a todos os convidados, nomeadamente aos encarregados de educação, familiares e amigos das crianças e jovens que frequentam o ATL. O dia seguinte foi passado no Parque de Avioso, onde fizeram um pic-nic. «Foi o dia ideal para descomprimir do período de muito trabalho e concentração de final de ano», sublinha o comunicado.

Durante as férias escolares, os utentes do ATL da Socialis «cumpriram o plano de actividades pensado para o fortalecimento dos conhecimentos socioculturais», tendo usufruído, para além das três semanas (período da manhã) da habitual época balnear, de diversas actividades culturais, designadamente visitas à Horta da Formiga, em Baguim

Mimo polaco Krosny marca presença no festival pela primeira vez

Maia a rir de 1 a 10 de Outubro \\ A 16.ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia decorre de 1 a 10 de Outubro no Fórum da Maia, apresentando 25 peças de teatro e nove animações de rua interpretadas por companhias nacionais e internacionais.

O festival vai apresentar companhias e espectáculos provenientes do Brasil, Bélgica, Itália, Austrália, Polónia, Ucrânia, várias regiões de Espanha (País Basco, Catalunha e Galiza) e de Portugal, numa organização da Câmara Municipal da Maia com produção e direcção artística do Teatro Art´Imagem.

Durante dez dias no Fórum da Maia (Grande Auditório, Café-Teatro, Anfiteatro ao Ar Livre e Arcadas) vão ser apresentadas 25 peças de teatro diferentes e nove animações de rua que abarcam as muitas disciplinas assumidas hoje pelo teatro cómico e que vão desde as clássicas comédias às novas linguagens.

O programa inclui teatro de rua, pantomima, novo circo, café-teatro, cabaret, stand up, animação, fantoches e ainda os novos géneros de que o festival é pioneiro em Portugal, designadamente os espectáculos de

“música-teatro” (onde os músicos são também actores ou os actores também são músicos) e a “multicomédia” (em que os artistas utilizam, sem a predominância da palavra, todos os seus recursos de comediantes aliando o teatro, a dança, o circo, a música e os novos efeitos sonoro-visuais).

Diariamente haverá sessões às 21h00 (animação de rua), 21h30 (Grande Auditório) e 23h30 (Café-teatro). Aos sábados, domingos e no feriado de 5 de Outubro decorrerão sessões para o público juvenil e para toda a família às 16h00.

A programação completa do Festival ainda não é conhecida, sabendose para já que estarão presentes as companhias ‘Chapitô’ e ‘Comédia a La Carte’, o performer belga Elliot (nome cimeiro da “multicomédia”), e pela primeira vez o mimo polaco Krosny.

O preço dos bilhetes varia entre 2 euros, para a sessão das 23:30, e 4

euros, para um bilhete conjunto para duas sessões.

As sessões de animação são gratuitas, tais como as tardes infantis, sujeitas a levantamento prévio de convite uma hora antes do espectáculo.

Rita Santos

do Monte, à Biblioteca Pública Municipal do Porto, na qual assistiram ao Teatro de Sombras, ao Museu do Vinho do Porto, participando na actividade «Quando for grande quero ser Arquitecto», ao Museu dos Transportes e de Comunicação, onde os jovens tiveram a oportunidade de estar em contacto com a realidade televisiva, à Casa Museu Guerra Junqueiro e Fundação Maria Junqueiro e Luís Carvalho, ao Parque Biológico de Gaia, assim como às instalações da Guarda Nacional Republicana – Quartel General, onde assistiram às demonstrações proporcionadas pelos agentes, em simulações diversas, tendo igualmente visitado as cavalariças.

Rita Santos

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Sociedade

Maiact

Ultimo dia ao rubro

Acabou em grande est ilo o Maiact 2010 no Co mplexo de Ténis da Ma Ao contrário dos outro ia s anos este era a paga r, mas não foi por isso Para abrir a noite actua que não se verificou um ram os “Original Vibes” a enchente no dia ma vencedores deste ano cheque do prémio pelas is importante do Maiac do concurso de bandas mãos do presidente da t. de garagem. No fim da Câmara, Bragança Fer De seguida entraram os actuação receberam o na nd es.

“The Eleanors”, a band a maiata que tem causad uma hora a actuação da o muita espectativa e banda gerou muita an não defraudaram a pla imação e entusiamo no Por fim e com uma hora teia. Durante mais de publico. de atraso, devido a um problema que afectou a visão do Tim, para de Por quem quase todos sespero dos fans, entra esperavam fizeram o qu ram os Xutos e Pontapé e todos estavam à esp vibrante, passando po s. era. Um grande concer r todos os temas de ref to numa actuação sób erência dos 31 anos de ria mas Xutos. Uma noite para recordar.

Ultimo dia ao rubro Aca-

maiahoje FOTOGRAFIA: EDGAR ALVES JOSÉ BARBOSA JORGE COSTA

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maiahoje SUPERTAÇA

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Desporto

1ª Vitória da época para o F.C. Porto

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A sério o jogo foi outro preponderantes: o Di Maria e o Ramires. Elementos esses que não têm substitutos à altura. Ao adiantar Fábio Coentrão para médio interior esquerdo, que se veio a provar que foi outro erro ao não resultar tacticamente. Provavelmente era um jogo com alguma importância, para pôr um jogador, que foi quase durante um ano, lateral nessa posição.

Não se compadecendo com essas nuances alheias, o Porto entrou no

jogo com mais personalidade, mais agressividade e muito mais futebol, o que na prática consubstanciou um domínio quase total na primeira meia hora de jogo e depois durante quase toda a segunda parte. O Benfica fez um jogo sentado na poltrona vendo um Porto jogar à campeão. De destacar as exibições de Falcão e Varela que juntamente com o resto da equipa deixaram um sério aviso para o campeonato que se avizinha.

Edgar Alves

Depois de uma pré época com o Benfica a dar melhores indicações do que o F.C. Porto, pelo menos em resultados, foram os Dragões que mostraram que a sério não se brinca.

Jorge Jesus jogou com o Benfica grande parte dos jogos de preparação num 4-3-3, mas surprendentemente, mostrando algum receio, entrou na final da supertaça num 4-4-2 da época passada. Só que neste esquema táctico faltavam dois elementos que eram

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O XADREZ

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Desporto ANDEBOL

desporto

Apresentação do Associação Atlética de

maiahoje

NATAÇÃO Joana Maia Bronze no open de Portugal

Águas Santas

“Amanhã da Criança” vence 3ª Divisão Nacional e faz pódio nas finais distritais

Xadrez a amanhecer \\ O “Amanhã da Criança” equipa de Águas Santas, está em crescendo na sua sua Secção de Xadrez. Venceu o Campeonato Nacional da 3ª divisão e ainda, individualmente, levou ao pódio Rui Trindade nos Distritais.

Num projecto em que estão envolvidos os “mestres” João Félix, Rui Almeida, Rogério Maia, Carlos Dantas, Duarte Oliveira, Manuel Oliveira e Jorge Sousa, o “Amanhã da Criança” teve um ano de destaque na Secção de Xadrez, a começar pelo título de Campeão Nacional da 3ª Divisão alcançado na final que decorreu entre 31 de Julho e 1 de Agosto de 2010 no Centro Paroquial de Mafamude em Vila Nova de Gaia. Foi o 52º campeonato Nacional da Modalidade em terras lusas.

Na fase final da Prova, no confronto com as equipas do “Clube EDP”, “Assembleia Figueirense” e “Clube Operário Desportivo”, a equipa do “Amanhã da Criança” (AC) terminou a prova sem qualquer derrota. As vitórias nas duas primeiras jornadas permitiram que na última sessão apenas fosse necessário um empate para vencer a prova.

Um destaque especial para os jogadores que ao longo da época participaram e contribuíram para esta vitória que agora se junta ao palmarés do AC, são eles Albano Pinheiro, Carlos Dantas, Rui Trindade, Duarte Oliveira, João Félix, Manuel Oliveira e Jorge Sousa.

Na 1ª Jornada o AC defrontou a “Assembleia Figueirense”, da Figueira da Foz, equipa que levou de vencida por um total de 3-1.

Carlos Dantas e Rui Trindade venceram os seus jogos por 10 e Albano Pinheiro e Duarte Oliveira obtiveram um empate técnico.

Já na 2ª Jornada, recebeu o “Clube Operário Desportivo”, dos Açores, tendo a equipa

registado um concludente 0-4 com as vitórias de todos os jogadores da equipa maiata por 1-0.

Na terceira e última jornada o AC recebeu o “Clube EDP, de Lisboa, e já não necessitando da vitória empatou 2-2, com a vitória individual de Carlos Dantas, empates técnicos de Albano Pinheiro e Rui Trindade, não conseguindo Duarte Oliveira levar de vencida o seu oponente.

Distrital Individual do Porto 2010.

A Fase Final do Campeonato Distrital Indivi dual de 2010, decorreu entre os dias 2 e 16 de Julho, no Museu do Vinho do Porto.

Participaram o campeão distrital em título, Francisco Mateus, e mais 29 jogadores apurados nos 14 torneios preliminares decorridos entre os meses de Novembro de 2009 e Junho de 2010. Na 7ª jornada, a última, Jorge João Ferreira, do GD Dias Ferreira, vence o seu jogo, garantindo assim a vitória na prova, sagrando-se campeão distrital do Porto pela 2ª vez. Nas posições imediatas classificaram-se António Silva do Grupo de Xadrez do Porto e Rui Trindade, do “Amanhã da Criança”.

Pelo Amanhã da Criança” encontrava-se em Prova Rui Trindade que obteve um excelente desempenho che gando a comandar junta mente com o Mestre Fide Jorge Ferreira a prova, acabando por ser derrotado por este a uma jornada do fim.

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maiahoje FUTSAL

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Desporto

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Entrevista com António Silva

«Não gosto que brinquem com o meu trabalho» \\ O futsal está com um grande dinamismo pelas bandas de Avioso Santa Maria, e tem como o seu grande impulsionador e fundador desta colectividade, António Silva, que acumula as funções de treinador.

Maia Hoje (MH): Quantas equipas tem a competir?

António Silva (AS): Tenho 3 equipas que se dividem pela Associação de Dadores de Sangue da Maia e a de Avioso Santa Maria, tendo cerca de 40 atletas praticantes femininos e masculinos.

MH: Há quanto tempo existe?

AS: Há cerca de 4 anos, e com muito esforço e dedicação, pois o transporte para as deslocações são feitas no meu carro e do meu irmão e como sabe tudo isso acarreta muitos custos.

Hipismo

MH: Que titulos conquistaram nesta época finda?

AS: É com muito orgulho que digo que nos jogos Inter Freguesias organizado pela Câmara Municipal da Maia e no sector feminino ficamos em 1.º lugar. Em sub 12 ficamos em 3.º lugar e com a equipa A. D. S. Maia ficamos em 9.º lugar na primeira liga da Maia.

MH: Como é que recruta todos os atletas para as suas equipas, dado que não há prémios monetários?

AS: Vou tentando visionar

outras equipas e tento através de uma conversa convencê-los a envergar a nossa camisola. Pois tento incutir em todos os meus atletas um espírito de muito trabalho e uma fome enorme pela vitória. Não gosto que brinquem com o meu trabalho e é reconfortante chegar ao final da época e verificar pelos troféus ganhos que valeu a pena todo o esforço dispendido.

MH: Ao nível do Concelho da Maia que tipo de apoios gostaria de ter para as suas equipas?

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Corridas de Cavalos

“Mistery Dark” vence na maia \\ 14ª Prova a contar para o Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos a Galope e Trote realizou-se no Hipódromo de Silva Escura. O tempo quente e época de férias afastaram os espectadores, no entanto já no final a chuva apareceu.

No passado domingo, dia 8 de Agosto, o Hipódromo Municipal da Maia em Silva Escura foi palco de mais uma corrida de Cavalos a contar para o Campeonato Nacional de Corridas de Cavalos a Galope e Trote da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida. Tratou-se da 14ª prova das 20 previstas para este ano.

Algo inédito na Maia foi a realização de uma prova de Corrida de Cavalos em pleno mês de Agosto. Apesar da habitual divulgação a aderência do público não foi grande, tendo a direcção do Centro Equestre da Maia (CEM), entidade organizadora, tirado as suas conclusões «foi algo que ainda não tínhamos experimentado efectuar uma prova na Maia em Agosto. Confesso que em termos de público ficou um pouco aquém das expectativas, talvez pelo facto da Maia estar localizada na grande urbe que é o Porto, contrariamente a outras localidades, mais interiores, que neste mês enchemse com as férias dos emigrantes», disse Manuel Armando Oliveira, presidente do CEM e director de corridas. Mesmo assim segundo a organização assistiram à corrida cerca de um milhar de pessoas que quase esvaziaram o recinto quando a meio da prova, apesar do tempo quente, a chuva fez uma pequena aparição.

Desportivamente a “reunião”,

termo utilizado na gíria equestre, teve seis mangas, três de Trote Atrelado e outras tantas de Galope.

Na primeira manga, Trote Atrelado na distância de 2400 metros, as quadras espanholas venceram, remetendo as portuguesas para os 3º e 4º lugar.

A segunda manga destinada a Todas as Origens e Procedências (TOP) de Puros Sangue Inglês (PSI), na distância de 1550 metros, foi ganha pelo cavalo “A Magic Day” da quadra CELV de Guimarães com o jóquei Hélder Pereira. Os segundo, terceiro e quarto lugares foram, respectivamente, para as quadras Equimanos (Vila da Feira), Ulfilanis Galope (Vila da Feira) e ASMaia (Trofa).

Na terceira manga, destinada a Trote Atrelado, 2400 metros, os espanhóis fizeram o pleno, ocupando todos os lugares do pódio.

A quarta manga destinada a TOP de Puros Sangue Inglês, na distância de 1550 metros, foi ganha pelo cavalo “Casting The Star” da quadra Equimanos da Vila da Feira, com o jóquei Nelson Santos. Os segundo, terceiro e quarto lugares foram, respectivamente, para as quadras CELV (Guimarães), Manuel P Marques (Vila da Feira) e Américo Rocha (Lousada).

Na quinta manga, destinada a Trote Atrelado, 2800 metros, os espanhóis voltaram a fazer o pleno, ocupando todos os lugares do

AS: Em primeiro lugar, quero agradecer à Junta de Freguesia de Aviso Santa Maria pela cedência do ringue para os nossos treinos, e gostaria de ter algum patrocínio para a ajuda de equipamentos, pois reside aí uma grande parte das nossas despesas.

MH: Quais os objectivos para a nova época?

AS: Confirmar os bons resultados desta época e se possível manter os atletas para assim conseguir ter objectivos mais ambiciosos.

pódio.

A sexta manga destinada a TOP de Puros Sangue Inglês, na distância de 2200 metros, a prova principal, foi ganha pelo cavalo “Mistery Dark” da quadra Farmácia Lima de lourosa, com o jóquei Augusto Pereira. Os segundo, terceiro e quarto lugares foram, respectivamente, para as quadras Espectáculo (Guardizela), Paulo Abreu (Guimarães) e Patbali Confecções (Póvoa de Varzim).

Completas cinco das sete corridas previstas para o circuito maiato, as próximas estão previstas para 5 de Setembro e 10 de Outubro.

Para Manuel Armando Oliveira «seria útil termos iluminação para podermos realizar provas nocturnas, o que no Verão seria um sucesso e atrairia muito mais público, não esforçando tanto os equinos e os joquéis. No entanto estamos para já satisfeitos com o campeonato nacional que está a correr bem. A Maia tem sido muito dinâmica neste desporto e até já temos algumas quadras espanholas que elegeram o Hipódromo Municipal como local predilecto para treinar as suas quadras o que diz bem da importância futura deste circuito e das capacidades económicas se houver investimento.

Aguardamos melhores dias», disse.

Artur Bacelar

No dia 28 de Julho foi organizado um jantar para todos os atletas, por António Silva e seus familiares, para agradecer aos atletas toda a boa prestação ao longo do ano. Houve karaoke, dança e muita alegria que deu para unir todos os atletas confiantes numa nova época com muitos sucessos.

Rogério Gonçalves

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Desporto

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CERIMÓNIA

Equipa técnica do clube liderada por Jorge Mendes

João Paulo Martins «com muita vontade de fazer coisas diferentes» Os novos corpos gerentes do Grupo Desportivo Águas Santas tomaram posse no passado dia 30 de Julho, seis dias depois de terem sido eleitos em Assembleia Geral.

Numa assembleia que decorreu com a «normalidade exigida», a única lista apresentada foi eleita por «larga maioria». António

Valente e José Aguiar, respectivamente, presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal, mantiveram-se nos cargos, sendo agora presidente da Direcção João Paulo Martins.

Desta feita, o dirigente «encabeça uma equipa com muita vontade de fazer coisas diferentes,

tendo como pilares estratégicos o equilíbrio das contas do clube, trabalhar para e com os sócios, formar atletas e homens com responsabilidade e procurar oferecer a atletas e associados as melhores condições possíveis», pode ler-se em comunicado do clube.

Em «hora de mudança», a nova Direcção não deixa de «enaltecer o papel desenvolvido por Albino Rocha, nos muitos anos que passou pela nossa instituição».

A equipa técnica para a época de 2010/2011vai ser liderada por Jorge Mendes, um regresso ao clube, que terá como adjuntos Rui

Sousa, atleta com quinze anos de casa e que terminou a carreira, e Ricardo Nogueira, habitual colaborador do técnico principal.

Os treinos tiveram início no dia 9 de Agosto e já marcado um jogo treino com o Guilhabreu para 17 de Agosto, às 20h30.

Rita Santos

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maiahoje FUTSAL

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Desporto

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Iniciativa inédita a 4 e 5 de Setembro

24 horas de Futsal, sempre a jogar É já no próximo dia 28 de Agosto que terminam as inscrições para 1ª Maratona de Futsal Sénior, organizada pela Associação de Moradores da Granja, casa onde “mora” o Campeão do Campeonato de Futsal da Maia 2010.

O Torneio que terá um formato inicial previsto de 16 equipas é, à semelhança de outros eventos, composto por duas fases, uma de grupos que apurará posteriormente os candidatos à fase final cujo formato é de eliminação.

A maratona de Futsal terá lugar a 4 e 5 de Setembro no Pavilhão Municipal de Corim aberto a todos os interessados e terá um custo de 150 bolas por equipa. Os vencedores levarão para casa um prémio de 400 bolas, o segundo

classificado terá direito a 250 e o terceiro verá devolvido o valor da inscrição. A organização promete também premiar individualmente os que se destacarem com prémios para o melhor jogador, melhor marcador e melhor guarda-redes.

As inscrições podem ser efectuadas na sede da Associação de Moradores da Granja, Rua Manuel Francisco de Araújo, pelo email amgranja@gmail.com ou através dos telefones 962605582 / 917876186.

ANDEBOL Plantel conta com seis novos atletas

Águas Santas com objectivos traçados para a nova época A Associação Atlética de Águas Santas apresentou, no passado dia 3 de Agosto, o plantel sénior para a época 2010/2011. A equipa de andebol maiata conta com seis reforços e registou a saída de sete elementos do plantel.

Segundo o presidente do clube, «com estas novas contratações vai ser possível fazer melhor do que as duas últimas épocas». Joaquim Carvalho traçou os objectivos para a nova época. «O Águas Santas parte para a nova época com o intuito de se juntar aos três grandes», procurando alcançar o quarto lugar no Campeonato Nacional Andebol1, de «estar na fase concentrada da Supertaça, em Portimão» e na ‘Final Four’ da Taça de Portugal.

Já o treinador, Jorge Borges assumiu que os objectivos podem parecer difíceis de alcançar, mas o plantel à partida dá-lhe garantias para, treino a treino, construir uma equipa que lute por atingir patamares elevados nas provas em que vai competir, sabendo de antemão que existem outras equipas com valores semelhantes que irão ambicionar as mesmas

classificações. «Nós queremos claramente andar lá em cima e para isso temos que treinar para estar ao melhor. E este conjunto de atletas passa-nos essa expectativa de chegar lá acima», salientou.

Do plantel salienta-se a entrada de seis novos atletas,

nomeadamente António Campos (Belenenses), Eduardo Salgado e Eduardo Ferreira (ABC), Marco Sousa e Jorge Sousa (S. Bernardo) e Joel Rodrigues (SC Horta), sendo que o Eduardo Ferreira e o Joel Rodrigues regressam após a saída em 2008/2009. Nas caras novas há

ainda a subida ao escalão sénior do André Monteiro e a inclusão dos atletas juniores Bruno Moreira, Diogo Pereira e Pedro Machado. Do plantel orientado por Jorge Borges saíram Rui Pereira, André Sousa, Pedro Correia, Moreira, Diogo Pereira e Pedro Machado.

Durante o mês de Agosto estão agendados treinos bi-diários de segunda à sexta, ao sábado treino de manhã e por vezes jogo particular de tarde.

Rita Santos

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sexta-feira 13 de agosto de 2010

Desporto

maiahoje

NATAÇÃO Clube de Natação da Maia

Joana Maia foi Bronze no Open de Portugal \\ Infantis estabelecem cinco recordes do clube por categorias e vários recordes pessoais. Joana Maia foi medalha de bronze no Open de Portugal e os três nadadores maiatos alcançaram oito finais

No passado fim-de-semana, 23 a 25 de Julho, a equipa de infantis do Clube de Natação da Maia participou nos Campeonatos Nacionais de Infantis. Esta prova realizou-se na piscina de Campanhã e teve a participação de quase 500 nadadores oriundos de todos os pontos do país.

O CNMaia participou com 11 nadadores (Maria João Dias, Maria Miguel Oliveira, Maria Beatriz Ribeiro, André Costa, Pedro Costa, Luís Oliveira, Tiago Fernandes, Carlos Ramos, Rui Cruz, Leonardo Figueiredo e Francisco Rodrigues). O

CICLISMO

maior destaque foi para os 5 recordes por categoria estabelecidos por Francisco Rodrigues nos 100m (1.08.95) e 200m (2.26.70) Costas e 100m Livres (1.02.79) e Maria Oliveira nos 50m (32.76) e 100m Livres (1.07.34). Ainda destaque para os recordes pessoais estabelecidos por Francisco Rodrigues nos 100m Livres, 100 e 200m Costas, 200m Bruços e 200m Estilos, Leonardo Figueiredo nos 100m Bruços e 200 e 400m Estilos, Tiago Fernandes nos 100 e 200m Bruços, André Costa nos 100m Costas e 100m Livres, Maria Oliveira nos

100m Livres e Luís Oliveira nos 200m Estilos. Destaque ainda para as estafetas masculinas Infantil A composta por Francisco Rodrigues, Leonardo Figueiredo, Rui Cruz e Carlos Ramos e Infantil B composta por André Costa, Tiago Fernandes, Luís Oliveira e Pedro Costa que melhoraram significativamente os tempos que traziam para estes nacionais.

Os infantis fecham assim com bons resultados a sua época desportiva tendo agora direito a umas merecidas férias.

Joana Maia medalha de bronze no Open de Portugal e os 3 nadadores alcançam 8 finais.

Realizaram-se em Coimbra, no complexo de piscinas olímpicas, durante os dias 29/30/31 de Julho e 1 de Agosto, o Open de Portugal, os Campeonatos Absolutos de Portugal e os Campeonatos Nacionais de Juvenis, com a organização da Federação Portuguesa de Natação.

Esta competição é, simultaneamente, uma prova destinada a juvenis juniores e seniores, promovendo em conjunto três campeonatos, de manhã apuramse e decidem-se os campeões nacionais de juvenis e ao mesmo tempo apuram-se os nadadores para as finais da tarde A (até o oi-

tavo) e B (até décimo sexto). Participaram nesta competição mais de 600 nadadores representando 87 clubes nacionais e ainda dois clubes estrangeiros, o PSV da Holanda, o Bidasoa de Espanha e a selecção do Kuwait.

O Clube de Natação da Maia esteve representado com 3 nadadores (Luís Neto, Carolina Silva e Joana Maia), que participaram nos campeonatos absolutos e no Open de Portugal porque são da categoria de seniores. Os resultados obtidos foram excelentes, destacando-se o terceiro lugar por Joana Maia nos 200 bruços com o tempo de 2.40.56. A brilhante participação maiata está bem vincada

Maia-Bike Team na 18ª Volta a Portugal do Futuro

porque em 9 provas individuais foram conseguidas 8 finais (cinco finais A, Luís Neto 50 e 100 bruços, conseguindo ainda 2 novos recordes do clube aos 100 e 200 bruços; Joana Maia 50 e 200 bruços e Carolina Silva nos 200 mariposa; e três finais B).

Com esta competição terminou a época de uma forma bastante positiva, seguindo agora um período de merecidas férias para todos deste grupo. Mantêm-se em actividade a natação adaptada que prepara o Campeonato do Mundo, e que se realiza em Outubro em Taiwan e ainda os nadadores que vão participar nas provas de águas abertas.

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Flávio Gomes foi o melhor “maiato” \\ Nona posição na geral individual para Flávio Gomes, o melhor classificado da Maia-Bike Team na 18ª Volta a Portugal do Futuro prova conquistada pelo russo Alexander Ryabkin D.R.

Flávio Gomes foi o elemento da Maia-Bike Team melhor classificado na 18ª Volta a Portugal do Futuro que, da Anadia a Reguengos de Monsaraz, juntou o pelotão nacional sub-23 e algumas das melhores equipas espanholas do escalão para uma competição de seis dias.

Apresentando um percurso bem mais rolante que a anterior edição, a equipa maiata depositava confiança nos seus corredores sendo que Fábio Palma e Sandro Pinto suportariam a pressão de liderar a equipa a um bom resultado. Se o percurso não ajudou os dois trepadores da equipa, foi Flávio Gomes, um rolador, quem melhor deu conta do recado na classificação final conquistando o nono lugar, a 3 minutos e 7 segundos do vencedor.

Para Flávio Gomes brilhar foi necessário fazer uma corrida de recuperação após a conquista da amarela pelo russo Alexander Ryabkin no primeiro dia, a caminho de Águeda. Uma

fuga que surpreendeu todos os favoritos e instalou no final da primeira etapa, com 133,7 quilómetros, o corredor de Leste na liderança.

Enquanto Ryabkin não mais seria destronado, no dia seguinte, foi a vez da “resposta portuguesa” que lançou uma fuga de 17 elementos a caminho de Pombal. O objectivo foi conseguido – Casimiro Oliveira foi quarto nessa etapa – e o director-desportivo da Maia-Bike Team passou a ter uma melhor colocação dos seus homens na geral, com destaque para Flávio Gomes que entrou directamente para o “top-ten” da geral. Na subida ao Montejunto, na terceira etapa da prova, discutia-se a geral em reduto de trepadores. Num terreno em que não era o seu e com o apoio dos companheiros de equipa, Flávio Gomes trepou a selectiva montanha da região do Oeste na 11ª posição, salvaguardando as opções maiatas numa corrida à geral muito bem defendida pela

equipa do líder, a Caja Rural.

Já no Alentejo, a vila de Redondo, foi palco de recepção da quarta etapa, a mais extensa da prova, com 169 quilómetros. O jovem corredor Pedro Paulinho sagrou-se o vencedor de um sprint no qual Casimiro Oliveira obteve o melhor resultado individual numa etapa, a terceira posição, logo atrás o campeão nacional Marco Coelho.

Por fim, em Reguengos de Monsaraz e, pelo segundo dia consecutivo, debaixo de um tórrido calor, foi a vez de Fábio Silvestre ser o mais rápido ao passo que Diogo Silva, na 13ª posição, foi o melhor classificado da Maia-Bike Team na classificação do último dia de prova.

Na geral individual e após a vitória sem contestação do russo Alexander Ryabkin, o nono lugar de Flávio Gomes permanecerá valorizado pela extraordinária recuperação do atleta natural de Barcelos após a grave queda sofrida – luxação e tempo previsto de paragem de seis semanas - na Volta ao Minho e que quase ameaçou a sua participação na “Volta do Futuro”. Demonstrando uma tenacidade que tinha revelado a espaços ao longo da época 2010, o jovem talento maiato foi ainda uma agradável surpresa na montanha tendo revelado dotes de trepador na escalada do Montejunto.

Apesar de uma prestação global que cumpriu os objectivos de lutar pelas primeiras posições da geral individual e que se saldou com o quinto lugar na classificação por equipas entre 10 formações classificadas,

Paulo Couto reconhece que a ambição foi maior do que o resultado: “Não foi a prestação desejada. O nosso chefe de fila acusou o desgaste da época e não conseguiu lutar pelos lugares cimeiros. Aquilo que me deixou satisfeito foi o sentido de entrega destes jovens que nunca baixaram os braços, mas, na verdade, em luta directa com as formações da Liberty Se-

guros/Sta. Maria da Feira, Aluvia-Valongo e ASC Vitória de Guimarães, não levamos vantagem uma vez que são formações com outro nível de orçamento. A Maia-Bike Team esteve na estrada e muitos foram os que nos reconheceram e apoiaram mesmo fora do concelho”, reconheceu.

maiahoje MONTANHA

sexta-feira 13 de agosto de 2010

Desporto

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1ª Edição Rampa Capital do Móvel

Paulo Ramalho ficou para a história da Rampa Teve lugar no passado fim-desemana, em Paços de Ferreira, a 1ª Rampa Capital do Móvel, prova extra do Campeonato de Portugal de Montanha 2010. A Rampa Capital do Móvel, organizada pelo Clube Aventura do Minho - CAMI, com os apoios da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, Câmara Municipal de Paços de Ferreira e o Automóvel Clube de Paços de Ferreira, teve como objectivo demonstrar aos pilotos, Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting - FPAK e público em geral o potencial deste traçado.

De uma forma inteligente o CAMI conseguiu conjugar diversas sinergias e parcerias locais que resultaram em pleno, o que é de louvar dada a actual recessão económica nacional/mundial, conseguindo organizar uma prova de qualidade elevada, com inscrições gratuitas para os mais de 70 pilotos, cobertura televisiva (Sport Tv), enorme tenda zona VIP servindo diversos buffets gratuitos para convidados, pilotos e elementos das equipas e o mais importante, reunindo a atenção de milhares de espectadores entusiastas que se deslocaram em massa à encosta da Agrela no Sábado e Domingo.

Num evento deste género existem sempre ligeiras arestas a limar em futuras edições, como por exemplo a aplicação de uma maior extensão de protecções ao longo do traçado, alteração do local da linha de meta e redução de tempos mortos entre subidas, entre outros pormenores que com relativa facilidade serão conseguidos.

Estamos convictos, no entanto, que no cômputo geral o objectivo foi amplamente ultrapassado, reservando a Rampa Capital do Móvel um lugar por mérito próprio no calendário do próximo ano. Outros

VELOCIDADE

Clubes deveriam seguir algumas ideias preconizadas por este recente Clube e reaproveitar excelentes traçados ao longo de todo o país, descentralizando mais para o centro e sul do continente esta modalidade.

Relativamente à participação do Team QF/PRMiniracing propriamente dita, dificilmente poderia ter sido melhor. Paulo Ramalho ao volante do Juno SSE CN voltou a não dar hipótese à concorrência, sendo o 1º vencedor absoluto da 1ª Edição da Rampa Capital do Móvel e obtendo a sua 4ª vitória consecutiva este ano, deixando o 2º classificado - Nuno Reis ao volante de um BRC a mais de 15 segundos. Contudo, no Sábado, durante os treinos, sentiu alguma dificuldade com a memorização do traçado, devido à falta de conhecimento do mesmo, tendo apenas realizado durante a semana anterior 5 subidas de reconhecimento, o que levou a que fosse obrigado na noite de Sábado a visionar inúmeras vezes as imagens recolhidas do interior do Juno nos treinos de modo a memorizar o traçado. Mesmo assim, a zona final do traçado ainda poderá ser realizada de uma forma mais eficiente, o que certamente acontecerá no próximo ano e irá permitir melhorar o recorde deste traçado que se encontra na sua posse. A mistura extremamente dura dos pneus utilizados no sábado também não ajudaram na evolução do piloto ao longo dos treinos, tendo sido substituídos no Domingo por borrachas usadas mais eficientes e indicadas para este tipo de prova, possibilitando uma melhoria significativa dos tempos dos treinos para os de prova. Paulo adorou o traçado, bastante rápido e indicado para as características do Juno e com milhares de espectadores a vibrarem com a

passagem dos pilotos encheu por completo as medidas do piloto.

Quanto a Rui Ramalho, que se estreou na Montanha ao volante do Mini Cooper GP 5 da equipa, teve uma evolução ao longo do fim-desemana bastante positiva. Com alguma dificuldade semelhante ao seu irmão Paulo em decorar o traçado devido às poucas passagens prévias de reconhecimento realizadas, fez com que as primeiras subidas de treinos de Sábado fossem realizadas com algumas cautelas, para no Domingo com mais confiança e com um ritmo forte e bastante regular alcançar um fantástico 3º lugar na categoria 3 - Clássicos.

Os tempos alcançados por Rui ao volante do Cooper poderiam ainda ser melhores caso uma arreliadora falha do motor ao curvar para a direita não se manifestasse e se a caixa de velocidades utilizada estivesse provida do rapport de caixa utilizado no passado pelo irmão Paulo nos Campeonatos de Montanha de 2000 a 2004, de modo a tirar partido das 5 relações de caixa existentes.

Por todos os motivos anteriormente descritos, o fim-de-semana de Paços de Ferreira foi fantástico para o Team QF/PRMiniracing, com os seus pilotos a aliarem o prazer da condução dos seus carros, num excelente traçado e permanentemente em festa com o público a vibrar com os carros e pilotos. É agora tempo de retemperar forças, com um breve mas merecido período de férias, para ainda em Agosto retomar ao trabalho, preparando o Juno para a Rampa do Caramulo que terá lugar a 4 de Setembro.

Texto: PR MiniRacing Fotos: Edgar Alves

Super Especial de Vila Nova de Famalicão

António Barros foi o vencedor da edição 2010 da Super Especial de Vila Nova de Famalicão, onde renovou o título.

Perante mais de 10.000 espectadores, o BRC CM 05 Evolution do piloto que agora habita nesta mesma cidade, não deu qualquer tipo de hipóteses à sua mais directa concorrência, e dominou como quis esta prova.

No final, António Barros estava feliz com o resultado obtido «é lógico que quando participo é para vencer, como foi o caso de hoje.

Correu tudo muito bem, o carro esteve impecável, aliás depois do que me aconteceu na Rampa de Bra-

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gança, onde parti o motor, nesta Super Especial, já deu para ver que está em condições, e agora há que preparar os outros desafios. Dedico esta minha vitória aos meus patrocinadores, assim como à Rodrive que muito me tem ajudado».

NDR (Nota da Redacção): Na edição anterior, por lapso de paginação, os créditos da fotografia da peça sobre António Barros estavam acreditados a Edgar Alves, nosso habitual colaborador, quando na realidade pertenciam ao colega João Raposo. Por solicitação de Edgar Alves fica aqui o seu, a-seudono.

JOÃO RAPOSO

António Barros renova vitória na super especial

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sexta-feira 13 de agosto de 2010

Opinião

Fogo no telhado \\ Nelson Ferraz

É tempo de incêndios neste país.

Estamos enjaulados, entre paredes opacas, cheios de calor e de espanto e com um medo terrível que o telhado pegue fogo.

Uma porta apenas, um postigo apenas. O resto é liso e fechado como as gavetas. E está cada vez mais quente, aqui.

Ouvimos, lá fora, as vozes roucas dos bombeiros e o crepitar inflamado das chamas repetidamente negras e, como se não bastasse, alguém, desgostoso com os seus amores, vai riscando fósforos, serra acima.

Ei!... apanhem-no! Apanhemno!

Mas ninguém nos liga, ninguém nos ouve. Ninguém nos liga.

Não vemos nada para além deste lugar. Sempre foi esse o principal problema.

Estamos fechados aquém, num quadrado losangular e torcido pelas temperaturas altíssimas das labaredas próximas. Sente-se um aroma a inferno. Um sabor azedo na nossa boca confunde-se com o carvão dos minutos e, como se não bastasse, alguém, bêbado e louco, vai riscando fósforos, serra acima.

Ei!... apanhem.-no!

Apanhem-no!

Mas ninguém nos liga, ninguém nos ouve. Ninguém nos liga.

Não vemos nada para além deste lugar. Sempre foi esse o principal problema Cá dentro, o tecto começa a dar os primeiros sinais de cansaço. E há uns traços como veias, negros como tinta, a espalharem-se às ramagens sobre a brancura instável do espaço todo.

Agora, fazemos várias tentativas para sair. Nada. Nem uma pontinha de sucesso.

Os nossos pontapés e empurrões não alteram nem um milímetro a posição fechada da porta pesada. Ao invés, fazemnos doer a vontade de escapar.

Lá fora, vozes. Continuamos a ouvir vozes. Chamamos, gritamos. Nada.

Só escutamos a resposta fugidia do vento e o estalejar dos ramos e, às vezes, o uivo surdo do fumo e as canções da água entornando-se terra adentro.

Estamos enjaulados, aqui dentro, entre as cordas muradas da revolta e o granito esfarelado do desânimo.

Agora, experimentamos uma escada humana até ao postigo, junto ao tecto. É a última tentativa. Falhamos. Apetece desistir.

Um a um, estamos a começar a cair no sobressalto da derrota e já não esperamos pela chegada de ajuda. Mas é mentira. Há-de vir alguém. Vais ver, há-de vir alguém!

Crise \\ Rogério Gonçalves

Em tempo de crise podemos assistir todos os dias sem sair das nossas casas a muitas peripécias que mais parecem anedotas do tempo do poeta BOCAGE, senão vejamos.

Os funcionários da TAP fizeram e abusaram das greves sempre a reivindicarem mordomias e aumentos de salários numa empresa que quase sempre dá prejuizo, agora que se fala em privatizar acho que muitos desses empregados ainda vão torcer muito as orelhas. É que na gestão privada a competência é mais exigente e as mordomias vão de certeza ser muito menores, estou para ver essa esperada transição.

Também devemos ser dos poucos Paises Europeus onde se

Deus é Ciência \\

O que vem de Deus é Ciência.

Há tempos, comentamos que todos os ramos do saber universal compõem Ciência Divina.

Conforme estudaremos em outra oportunidade, Religião é Ciência, Ciência é Religião. Ambas devem honrar a Ciência Moral, que tem pelas criaturas o mais elevado respeito, não as considerando instrumento para fanatização nem reles cobaias. O pensamento quando altamente sectário pode sustentar rancores que ensombreçam os olhos da alma de geniais cerebrações. Aliadas, muito além poderiam fazer pelos povos sequiosos de um mundo melhor. É fundamental afastar o tabu de que a fé religiosa esteja restrita aos tolos e radicais e a Ciência seja abrigo apenas dos que possuem intelecto aguçado, conquanto, de preferência, distantes do sentimento que liga a Razão ao Espírito imortal.

Convém ressaltar que racionalidade em demasia, sem o amparo do coração, promove, por exemplo, soluções económicas que a uns privilegiam e aos demais destroem.

Em “Reflexões e Pensamentos — Dialéctica da Boa Vontade” (1987), sem pretender dar uma de conselheiro Acácio (risos), escrevi: Muita aberração catalogada na História como de autoria do Criador do Universo nada mais é do que projecções do deus antropomorfo, gerado pelo Homem para satisfazer aos seus

proveitos. São, portanto, as próprias deficiências humanas alçadas à condição de divindade.

A existência terrena particulariza renovação constante.

O desenrolar dos factos para alguns é um susto. Já aos modestos – perante a Espiritualidade Superior ou a Solidariedade sem fronteiras –, eles se encaixarão de forma perfeita.

Verdade Verdadeira Meditando a respeito do urgente papel da Ciência no deslindamento da nossa vida incorpórea, faz-se necessário alcançar que, enquanto certos pesquisadores negam uma realidade, alicerçados nos parâmetros que julgam inquestionáveis, os seus pontos de vista, talvez prematuros, podem tornar-se verdade irredutível aos que têm a palavra deles como instância derradeira, causando os mais terríveis prejuízos ao progresso, até que a Ciência mesma, apoiada em novos fundamentos, venha desmenti-los. É evidente que não é ela que se desdiz, porém alguns dos seus cultores, por mais bem avaliados que sejam pela opinião dos seus pares. Certa ocasião, durante palestra, ponderamos que a Ciência é infalível, os cientistas não.

Ele estava certo Aponto, como referência, o conceito revolucionário do sábio britânico sir Gilbert Thomas Walker (1868-1958), com a sua “Oscilação Sul” ou “Gangorra Intrigante”. A descoberta dele modificou a compreensão acerca dos efeitos do El Niño no planeta Terra. Apesar disso, foi, de imediato, rechaçada pelos seus

contemporâneos.

Contudo, actualmente, segundo o dr. Matt Huddleston, do Centro Hadley, Departamento de Meteorologia do Reino Unido, “o incrível sobre o trabalho de Gilbert Walker é que ele foi uma das primeiras pessoas no campo da meteorologia que pensaram grande, que ligou os padrões de tempo de continentes diferentes. (...) As ideias grandiosas dele foram criticadas na época, porque as pessoas não entendiam que o tempo e o clima de uma área podiam estar ligados a outro ponto do globo. E, realmente, isso prejudicou-o”.

Muitas foram as ironias sofridas por Gilbert por parte dos seus colegas. Mais tarde, no entanto, confirmou-se que ele estava certo. De louco, Walker não tinha nada. Os outros é que andavam distraídos.

Ora, quem determina que a verdade é verdadeira? (risos). Os pesquisadores, que amanhã rectificarão os seus conceitos antes apreciados por eles como cláusula pétrea, ou a modéstia exigida pela sabedoria? A erudição, quando acompanhada de vasta experiência e postura humilde diante da verdade, jamais se precipita.

Não aceita radicalismos nem cogita que a Ciência tenha atingido o curul da sua missão, incluindo o facto de que o Ser Humano nem logrou saber usar parcela significativa da própria capacidade mental. Pode, na actualidade, a ilha avaliar, em toda a sua extensão, o continente?

Amor sem tom Amor mentira

Paivas Canhão O Tempo Nunca Apagará a Tua Memória!

Meu Querido Camarada Paivas Canhão: Quero hoje falar contigo a título póstumo, neste dia do teu primeiro aniversário da tua partida com rumo ao nosso mundo celestial cristão.

Gostaria de dizer que eu e muitos camaradas temos muitas saudades tuas, assim como de outros que também prematuramente já partiram.

A tua partida foi uma grande perda para todos nós, que sempre nos orgulhamos de te acompanhar nas lutas políticas da nossa estrutura de base do

A morte e os incêndios A morte e os incêndios são dois temas muito em voga, dramáticos até mas por mais que nos custe existe um negócio sempre por trás de uma grande desgraça senão reparem: A morte é um bom negócio para as casas mortuárias que fazem funerais com preços em certos casos ainda mais elevados que

certos casamentos, e o povo raramente contesta os preços. Para as floristas é outro bom negócio e quando chega o dia dos finados há muita gente que gasta fortunas em flores só para a ostentação. As velas para o cemitério, o aluguer do espaço que se paga á junta enfim mesmo depois de mortos continuamos a dar dinheiro a muita gente.

O mesmo se passa com os incêndios, pois os aviões lucram com cada voo que fazem para se deslocarem ao local. Os bombeiros gastam muitos produtos como o pó, as mangueiras fatos etc e claro que existe toda uma industria que beneficia com a desgraça dos outros. Os madeireiros compram a madeira mais barata, as leis que temos para penalizar os incendiários são uma brincadeira que só dá para perder tempo.

Resumindo por mais que nos custe admitir qualquer desgraça por mais cruel que seja dá sempre proveito a alguém.

ROGÉRIO GONÇALVES

Partido Socialista de Gueifães.

Então eu e um punhado de Camaradas da nossa secção, resolvemos rezar por ti no aniversário da tua partida para manter a chama acesa, e levá-la bem lá nas alturas, para que neste dia te sintas, mais próximo daqueles que te recordam com uma saudade sem limites nos nossos corações.

Eu sei, e todos sabemos avaliar a falta de um combatente de fortes convicções ideológicas e democráticas na luta contra os mais poderosos, e também dos teus belíssimos temas políticos, que tu tão sabiamente e democraticamente trazias para a ribalta na nossa discussão política, da nossa estrutura de base.

Quero hoje neste teu aniversário, também testemunhar o quanto apreciei a tua generosidade na ajuda daqueles a quem muito deste da tua vida e do teu descanso de todos os dias,

desinteressadamente, nos capítulos da alfabetização, na ajuda da integração social dos mais desfavorecidos, no emprego e na área da cultura, onde realizaste belíssimos eventos que nos encheu o coração de alegria e fraternidade, e cujos dotes do teu grande talento nunca esqueceremos.

Estamos eternamente gratos por tudo aquilo que realizaste e ofereceste ao nosso partido, sem que nunca nada lhe pedires, se não apenas e só, mais justiça e igualdade nas oportunidades para todos!

Peço-te desculpa pela falta de palavras e expressões mais pomposas, não é porque tu não as mereças, mas porque eu sei, nós sabemos, que tu sempre gostaste da simplicidade das coisas e das palavras, porque só assim é que era agradável e bonito para ti e para a tua querida e muito amada Maria da Graça.

José Novo

Chafariz de Pedrouços \\ José Faria

O lago das gaivotas, na Avenida, É “piscina” também da ganapada.

Que aí se refresca divertida, No centro da rotunda toda ervada; De fonte luminosa bem parecida; Chafariz de água livre projectada Foi já de tantos “mimos” referida, De outros tantos foi fotografada.

O calor convida a chafurdar, Nesta oferta já com outra serventia; Para banhos em total liberdade.

Com gaivotas e crianças a nadar, Vai à água parada a alegria, Refrescar-se no calor da felicidade.

Mega Agrupamentos \\

José de Paiva Netto Jornalista, radialista e escritor Presidente da Legião da Boa Vontade www.lbv.pt

Outra vez o amor \\ Fernando Pedroso

fecham mais cafés por (supostamente) não terem condições e requisitos para trabalhar e olhamos em qualquer esquina e vemos muitas rulotes a trabalhar e custa-me a acreditar que tenham melhores condições???

A finalizar vemos casos na justiça Portuguesa com muita publicidade como o apito dourado, o free port e a face oculta e dia após dia todos vão sendo ilibados (o que é um hábito) e condecoramos quem rouba um milhão e prendemos quem rouba um pão. Mas ainda há quem nos apelide de sermos um Pais desenvolvido...

Paivas Canhão\\ José Novo

José de Paiva Netto

maiahoje

Amor ciúme

Amor amado Amor vivido Amor suado Amor querido

Vejam só de quantas formas Eu descrevi o amor Não tem formas, não tem normas Ele é sempre inquietador!

Amor ousado Amor sofrido Amor achado Amor perdido

Amor maré Amor de medo Amor que é?

Amor, segredo

Dizem que fazem amor!

Ninguém disso é capaz Não se vê por não ter cor Entra e sai mas não se faz

Amor criado Amor feição Amor guardado Amor paixão

Amor fervor Amor dorido Amor, amor Amor sentido

Não se come não se trinca E tem muito de mistério Com amor não se brinca Ele é mesmo um caso sério…

Amor ficção Amor delira

Amor doente Amor com lume Amor cadente

29 de Julho de 2010 Abílio Fernando Dias Pedroso

José Araujo

O governo realizou reuniões com os senhores presidentes de câmaras municipais com o intuito de os informar das decisões relativas ao encerramento de escolas, à extinção de agrupamentos de escolas e sua integração noutros, ou mesmo à integração das escolas secundárias nos actuais agrupamentos do ensino básico.

No Norte, a respectiva Direcção Regional de Educação informou as direcções das escolas que as decisões estavam tomadas e as nomeações de comissões administrativas provisórias começaram-se a fazer passando a ser o Director interino o Agrupamento que tivesse mais alunos. Mais precisamente no Grande Porto, assim aconteceu, porém, na Maia, o Agrupamento Vertical do Castêlo, mais precisamente, o seu Director foi convidado a assumir a Direcção do

novo Agrupamento com a Escola Secundária do Castêlo da Maia e a Directora desta Escola Secundária também foi informada desta decisão, contudo graças à pronta intervenção da Directora essa decisão foi no próprio dia revogada.

Acontece que, não se sabe com que argumento ou critério, o referido agrupamento foi desfeito, tendo o Director sido posteriormente “DESCONVIDADO”. Ora, esta situação em nada dignifica o exercício da cidadania e da democracia!

Apesar de discordar totalmente da forma e dos timings de actuação da tutela, tentando impor os Mega Agrupamentos às escolas, sem ouvir os intervenientes, concordo com a sua criação. Sempre me mostrei apologista de uma filosofia de funcionamento por departamentos no que respeita à relação interdisciplinar, bem como à implementação de agrupamentos verticais e horizontais (medidas que foram, inicialmente, contestadas por muitos e são agora globalmente aceites).

Considero ainda ser útil para qualquer autarquia desenvolver um Projecto Educativo Concelhio, onde estejam englobadas todas as escolas do concelho, desde o

ensino pré-primário ao ensino secundário, passando pela abordagem o mais comum e próxima possíveis no que diz respeito aos seguintes itens: transportes, visitas de estudo, início e termo das actividades curriculares, actividades comemoradas em todas as escolas num mesmo dia, regulamento interno e procedimento disciplinar, critérios de avaliação, o mais aproximado possível em todas as escolas do concelho. Naturalmente que para levar a efeito esta iniciativa, será necessário formar uma equipa constituída por representantes de cada escola, mais ou menos ligados aos órgãos de gestão, encarregados de educação, alunos e pessoal não docente.

Por vezes, há políticas educativas que não são aplicadas por resistência das escolas, pelo que tudo deve ocorrer com tempo e ser bem sustentado. Para tal, é necessário ouvir as pessoas envolvidas e definir critérios iguais para todos, sendo imperioso fortalecer os órgãos intermédios das escolas.

José Nuno Araújo (Professor do ensino secundário)

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\\ Avisos, tribunais e conservatórias NOTARIADO PORTUGUÊS CARTÓRIO NOTARIAL DE MATOSINHOS Sito à Rua Alfredo Cunha, 99, salas B, C e D de Lic. Dinora Rocha Martins Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que em três de Agosto de dois mil e dez, perante mim, Licenciada Dinora Rocha Martins, Notária com Cartório Notarial na cidade de Matosinhos, sito á Rua Alfredo Cunha, 99, salas B, C e D, foi celebrada escritura de justificação Notarial exarada a folhas noventa e sete e seguintes do Livro de Notas 179-A na qual compareceram como outorgantes: _____ SALVADOR PIERRE GOYRI PACHECO, e mulher, FLORBELA MARIA DIAS RAMALHÃO DE GOYRI PACHECO, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural de França, de nacionalidade francesa, e ela natural da freguesia de São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, residente na Rua Dez, nº 100 – Urbanização Lidador, na freguesia de Vila Nova da Telha, concelho da Maia, contribuintes fiscais números 151.317.941 e 115.223.878.___ E por eles, foi declarado:_____________ Que são donos e legítimos possuidores do seguinte bem móvel:____________________________ - Veículo Automóvel que teve como matrícula ME-64-47 (reportada á época da sua construção e a especificidade do seu proprietário), de marca Ford, modelo GPW, do ano 1944 (vinte e cinco de Fevereiro), com o chassi e número do motor 185416, com quatro lugares, de quatro cilindros, em linha, com dois mil cento e noventa e nove centímetros cúbicos de cilindrada, com sessenta cavalos de potencia máxima, a gasolina, com três vírgula trezentos e setenta e dois metros de cumprimento, com um vírgula quinhentos e setenta e cinco metros de largura, e um vírgula oitenta e dois metros de altura, com mil e cinquenta quilos de peso total, cor verde.________________ Que o referido veículo não se encontra registado na respectiva Conservatória do Registo Automóvel, conforme certidão emitida pela Conservatória do Registo Predial de Matosinhos, que arquivo.____ Que, o mesmo foi encomendado e adquirido pelo Exercito Português, por volta do ano de mil novecentos e quarenta e quatro, havendo sido abatido da existência do mesmo, em mil novecentos e setenta e seis, conforme declaração/ofício emitida pelo Comando da Logística do Exercito Português em dezassete de Setembro de dois mil e nove, recepcionada pelo justificante, de que arquivo fotocópia conferida._______ Que é do conhecimento dos primeiros outorgantes que após o seu abate da lista de existências do exercito português, o mesmo foi doado ao corpo de bombeiros voluntários de Satão, a quem o justificante adquiriu através de compra e venda verbal no ano de mil novecentos e oitenta, já na constância do seu matrimónio.____ Que a partir da entrada na posse do referido bem móvel, o mesmo passou a ser utilizado, pelos justificantes, de forma a dele retirar todas as utilidades proporcionadas, restaurando-o gradualmente, com o passar dos anos, devido ao facto de ser muito dificultosa a obtenção de peças para o seu restauro, dado ser um bem que, devido as suas características construtivas e a utilidade que lhe foi atribuída aquando da sua construção, ter hoje interesse museológico para o património cultural nacional, utilização esta que sempre foi feita com a convicção de serem os seus proprietários, dele cuidando através da sua manutenção e restauro, promovendo actos materiais de posse exercidos de forma pacífica, contínua e pública, desde o seu inicio, feitos sempre à vista de toda a gente, quer da localidade onde se situa a corporação de bombeiros transmitente, (freguesia e concelho de Sátão), lugares e freguesias vizinhas, bem como e também da localidade onde os justificantes residiram durante pelo menos vinte anos (na cidade de Matosinhos, na Rua Conde Alto Mearim) pelo que não dispondo de título bastante para o seu ingresso, como proprietários, no registo automóvel, vem proceder a justificação do direito, invocando para tanto o usucapião.________________________ Está conforme._____________________ Matosinhos e sobredito Cartório Notarial em 03 de Agosto de dois mil e dez._____

CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os associados e simpatizantes do “DESPORTIVO DE BARCA FUTEBOL CLUBE”, para uma Assembleia Geral, a realizar no dia 13 de Agosto de 2010, pelas 20h e 45m, no Salão Nobre do Centro Cívico de Barca, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS: DESPORTIVO DE BARCA F.C. ASSEMBLEIA GERAL

1)Leitura da acta da Assembleia anterior; 2)Ponto prévio; 3)Eleição dos corpos gerentes;

Convidam-se todos os sócios, que assim o entenderem, a apresentarem uma lista, para os corpos gerentes, sendo admitidas todas as listas que se apresentarem na mesa até ao início da referida Assembleia.

Se à hora indicada para a primeira convocatória não estiverem presentes a maioria absoluta dos sócios, a assembleia reunirá 60 minutos depois com qualquer número de associados.

Barca, 30 de Julho de 2010

A Comissão Administrativa Joaquim Ferreira de Sá Albino Fernando Soares da Costa Paulo António Marques Ribeiro Paula Cristina do Vale Cerqueira Lopes Pereira CONVIDAM-SE TODOS OS SÓCIOS E SIMPATIZANTES, CASO QUEIRAM, A VISITAR O CAMPO DE JOGOS, AO SÁBADO, DAS 15H ÀS 16H. JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 257 • 13/08/2010

A Notária, (Assinatura Ilegivel) JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 257 • 13/08/2010

JORNAL MAIAHOJE EDIÇÃO 257 • 13/08/2010

O Tempo

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Céu limpo. Máxima 27 °C . Vento Calmo.

Céu limpo. Mínima 14 °C .

Vento Calmo.

Hotspots Wi-Fi (MAIA)

Céu limpo. Máxima 29 °C . Vento SUDESTE 10 km/h .

Céu limpo. Mínima 15 °C . Vento NOR-NOROESTE 21 km/h .

Céu limpo. Máxima 31 °C .

Vento ES-SUDESTE 14 km/h .

SEG-noite

Céu limpo. Máxima 33 °C . Vento Calmo.

Pouco nublado. Mínima 14 °C . Vento Calmo.

Dia

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Turno

Ac

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Ce

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A (SERVIÇO PERMANENTE) AGRA - MILHEIRÓS GRAMAXO - MOREIRA DA MAIA B (SERVIÇO PERMANENTE) BOM DESPACHO - MAIA DA MAIA - ÁGUAS SANTAS C (SERVIÇO PERMANENTE) BASTOS - GUEIFÃES DAS GUARDEIRAS - GUARDEIRAS D (SERVIÇO PERMANENTE) MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS ÁLVARO AGANTE - VERMOIM E (SERVIÇO PERMANENTE) MOREIRA BARROS - PARADA ALIANÇA - VERMOIM F (SERVIÇO PERMANENTE) EUGÉNIA - PEDROUÇOS CENTRAL - CATASSOL G (SERVIÇO PERMANENTE) LIMA COUTINHO - GUEIFÃES SOUSA TORRES - ARDEGÃES

Telefones úteis

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292

16/08

Farmácias de serviço

Filme

Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Céu limpo. Mínima 15 °C . Vento NOR-NOROESTE 21 km/h .

maiahoje

H (SERVIÇO PERMANENTE) VALES - ARROTEIA SOUSA BEIRÃO - MAIA a (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) DO AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS b (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) GEMUNDE - CAMPA DO PRETO

Os Mercenários (The Expendables) Duração: 104 min Classi.: CB Género: Acção/Aventura Realização: Sylvester Stallone Interpretação: Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Jason Statham, Jet Li, Mickey Rourke, Sylvester Stallone

c (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA d (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) VILA NOVA DA TELHA - QUIRES e (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) SILVA ESCURA - FREJUFE f (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) ARAÚJO - NOGUEIRA y (DISPONIBILIDADE ATÉ ÀS 22H) MENDONÇA - SÃO PEDRO FINS

Sinopse: Filme de acção sobre um grupo de mercenários contratado para se infiltrar num país sul-americano e tirar do poder um ditador fora de controle. Logo no início da missão, estes começam a perceber que as coisas

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

não serão tão fáceis quanto imaginavam, e vêem-se no meio de uma intrincada rede de mentiras e traições.

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 13 de AGOSTO - 18 de AGOSTO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 O Último Airbender 3D

[13:30; 16:10; 18:50; 21:30; 00:20(**)]

Toy Story 3D

[11:00(*); 13:35; 16:20; 19:10]

Soldados da Fortuna

[21:50: 00:35(**)]

É Muito Rock Meu!

[13:10(+); 15:50(+); 18:30(+); 21:30(+)]

Os Mercenários

[13:10(++); 15:50(++); 18:30(++); 21:10(++);00:10(**)]

A Origem

[13:40; 17:00; 21:00; 00:30(**)]

Dia e Noite

[13:20; 16:00; 18:40; 21:20; 00:00(**)]

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

VIVACINE MAIA

DE 13 de AGOSTO - 18 de AGOSTO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 Toy Story - 3D (V.P.) [11:00(*****); 13:30; 16:10; 18:50; 21:20; 23:55] Os Mercenários A Origem Shrek - Para Sempre! 3D (V.P.) O Últmio Airbender

[13:40; 16:20; 18:40; 21:10; 23:35] [18:20; 21:30; 00:35]

PERMANENTE

17 Agosto 25 Agosto

[10:50(*****); 13:20; 15:50] [13:10; 16:00; 18:30; 21:00; 23:25]

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só sexta e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Domingos e Feriados - (+) Só quinta - (++) Excepto quinta

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VIAGENS

sexta-feira 13 de agosto de 2010

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maiahoje

Património Mundial da Humanidade

A Ilha de Moçambique

Após uma semana de viagem por Moçambique, chegámos finalmente à Ilha de Moçambique, o ponto de partida para a colonização portuguesa daquela região e capital dessa província ultramarina até ao século XIX. Foi decretada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO nos anos 90.

Para aqui se chegar, há que passar uma longa ponte, estreitíssima, de 3.5 km, construída em 1969. Diferente foi a chegada de Vasco da Gama que por aqui passou em 1498, na sua viagem de descoberta do Caminho Marítimo para a Índia; nessa época era senhor da ilha um sheik árabe, Mussa Ben Mbiki ou Mussal A’l Bik, ambos os nomes aparecem em documentos da época, que acabaria por ver o seu nome atribuído à ilha colocada sob a dependência do vice-rei da Índia. Os portugueses fixaram-se na ilha de Moçambique, em 1507.

O cruzamento secular e histórico de vários povos que ali sucedeu faz com que a importância histórico-cultural da Ilha ultrapasse as fronteiras nacionais. No cemitério local, repousam lado a lado, pacificamente, árabes, africanos, indianos, europeus, cristãos, muçulmanos, locais e colonos.

7000 pessoas vivem na ilha. A parte mais antiga, a cidade de macuti (palmeira cuja seiva misturada com arreia faz uma espécie de cimento), é constituída de adobe. Com as suas casas toscas, feitas de canas horizontais e barro, e telhados de colmo, é bem diferente da cidade de pedra de coral e cal. Na cidade de macuti, as ruelas são de areia e não há saneamento básico.

As casas da cidade de pedra têm o telhado (de pedra) inclinado para a recolha das águas pluviais que são conduzidas para três cisternas, que depois são distribuídas pelas casas e fontanários desta parte da ilha. Na

cidade de macuti, a água é retirada de poços.

A ilha tem vários pontos de interesse histórico-cultural como o é o caso do Museu de Arte Sacra, uma capela manuelina (único exemplar em Moçambique), o Palácio de São Paulo, um templo hindu, o Monumento a Luis de Camões, a Fortaleza de São Sebastião, entre outros.

A Fortaleza de São Sebastião foi-nos toda explicada por José Andrade, um jovem guia de 29 anos, entusiasmada por História em geral e pela história da sua terra em especial.

Infelizmente, as circunstâncias da vida, não o permitiram avançar nos seus estudos até agora. Lembra a letra duma canção dos Xutos & Pontapés em que ele se queixa: “Eu queria ser astronauta ... o meu país não deixou!”

José Andrade conta-nos a história cheia de mistério da Capela de Nossa Senhora do Baluarte, a primeira capela portuguesa construída no hemisfério sul na África Austral em 1522. Nesta capela estão diversos túmulos entre os quais o do bispo Sebastião Morais, o 1º bispo jesuíta do Japão, expulso desse país por ter querido acabar com a cultura japonesa.

Morreu em 1588.

A construção desta capela está ligada a uma lenda popular. O monstro manuanti satisfazia todos os desejos. Bastava dizer: “Quero uma casa aqui” e a casa aparecia precisamente nesse lugar. Dizia: “Quero um poço aqui”, e o poço aparecia nesse preciso lugar. Um dia, ele disse: “Quero uma igreja aqui” e naquele lugar apareceu a capela de Nossa Senhora do Baluarte. O baluarte que está mesmo atrás da capela é o único da ilha sem canhões — para protecção da capela.

Interessante e aterradora é a cadeia subterrânea — da qual agora só se vê o local. Só tinha uma entrada/saída. Se o prisioneiro, normalmente escravos com visão e

prisioneiros de guerra, não morria (apodrecia, seria talvez a palavra certa) na masmorra, era levado à igreja para que o padre lhe abençoasse a alma a Deus. Daí seguia para o campo da morte para ser fuzilado. Se por acaso, o soldado falhava, o prisioneiro era poupado, mas tinha de voltar para o cárcere — e o soldado era fuzilado no lugar do prisioneiro.

Para sabermos mais histórias, convém irmos a seguir ao Museu da Ilha, instalado na antiga casa de visitaras do governador, toda decorada à moda indo-europeia.

José Andrade acompanhou-nos e deu-nos a conhecer mais pormenores. A vida é realmente uma manta de retalhos de histórias.

Chamou-nos a atenção para as diferentes alturas das camas: quanto mais importante era a pessoa mais alta era a cama. E foi numa das camas mais altas que pernoitou o grande líder moçambicana, Samora Machel, já depois de ter sido eleito Presidente da República de Moçambique.

Em frente ao museu, ergue-se a estátua de Vasco da Gama, outrora numa praceta cheia de árvores e agora com umas única árvore – todas as outras foram sendo cortadas para serem usadas como combustível.

Continuando a passear pela cidade de pedra, vemos belas casas em estilo colonial com mais de três décadas sem manutenção alguma que nos vão contando as dificuldades da vida. Algumas vão sendo restauradas, pois há que manter a designação de Património Mundial da Humanidade. Passamos também pela antiga casa do SCP, totalmente em ruínas, mas que ainda nos orgulhosamente nos mostra os seus azulejos, lembrando glórias passadas. E porque não ficar instalado em “O Escondidinho”, a casa do último esclavagista da Ilha de Moçambique, agora reabilitada e transformada em hotel. Também muito agradável é o Pátio dos Quintalinhos, uma casa antiga,

agora recuperada por um arquitecto italiano e transformada em hotel. A casa tem vários quartos a volta dos quintais interiores, e também uma piscina num antigo depósito.

Nampula A maior cidade perto da ilha é Nampula, que é a 3ª cidade de Moçambique, com um ar mais arranjado do que Quelimane e até do que Chimoio. A sua economia está essencialmente ligada à produção de castanha de caju, algodão, tabaco, pedras preciosas, urânio e outros minerais.

Entre Nampula e a Ilha, convém parar em Carapira para visitar a igreja que os combonianos aí construíram há já 45 anos e que agora tem anexada uma escola técnica. Irmãos e leigos tentam manter viva a chama de Daniel Comboni que queria que o Instituto que fundou a 1 de Junho de 1867 fosse uma família missionária de padres e irmãos.

No centro da cidade, fica a catedral, a primeira do mundo dedicada a Nossa Senhora de Fátima. É um edifício de duas torres e uma cúpula maciça. Foi sagrada no dia 23 de Agosto de 1956, pelo Cardeal D. Teodósio Clemente de Gouveia.

O Museu Nacional de Etnologia, inaugurado pelo Presidente Craveiro Lopes, em Agosto de 1956, teve o projecto original pelo arquitecto Mário Oliveira, entretanto várias vezes transformado. Alberga diversas obras ilustrativas da vida quotidiana e da cultura moçambicana. Nas traseiras do museu, artesãos macondes e macuas fazem e vendem os seus objectos tradicionais, como as esculturas de pau-preto e olaria, produção de artigos de palha como é o caso das peneiras, cestos, esteiras entre tantos outros.

Texto: M.Margarida Pereira-Müller Fotos: Hans-Jürgen Müller

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maiahoje APRESENTAÇÃO

sexta-feira 13 de agosto de 2010

A Fechar

Livro foi lançado na sede do Grupo 2000

«O Bom Profissional» por António Ambrósio «O Bom Profissional sabe que se for persistente acaba por vencer», «O Bom Profissional ama a profissão ou deixa-a», «Para o Bom Profissional, promessa é dívida», «O Bom Profissional aprende todos os dias», «O Bom Profissional não é independente, sabe que sozinho vale pouco», «O Bom Profissional diz o que pensa e faz o que diz».

Estas são algumas das frases que António Ambrósio publicou no livro «O Bom Profissional».

O administrador das Tintas 2000 lançou, no passado dia 6 de Agosto, uma colectânea de 225 frases que, nos últimos anos, enviou aos seus colaboradores. «São frases à Ambrósio. De manhã levantava-me, ‘pumba’, lembrava-me de uma. Estava a comer uma batata, lembrava-me de outra. Estava a ir para Trás-os-Montes, inspirava-me no Marão, e saía outra», explicou o empresário.

Frases que espelham, segundo o autor, as características, a atitude, o compromisso, o conhecimento, o relacionamento e os complementos que um bom profissional deve possuir. «Este profissional sou eu. Já dei provas suficientes, de tudo o que escrevo neste livro. Na minha perspectiva, o bom profissional deve identificar-se com todas estas frases, as quais foram espontâneas mas pensadas», ressaltou António Ambrósio.

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Para além das frases, o livro contém várias fotografias de António Ambrósio em vários momentos da sua vida, bem como testemunhos de amigos e familiares.

No «pelotão dos melhores» Em tempo de crise, as empresas do Grupo 2000 aumentaram as vendas no passado mês de Junho. Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, registou-se um crescimento de 38 por cento nas Tintas 2000, de 32 por cento nas Tintas Marilina e de 24 por cento na empresa Ambrósio & Filha.

O aumento das vendas acontece pelo terceiro mês consecutivo, comprovando assim, a tendência de crescimento face ao ano anterior.

«Todo este sucesso é derivado à nossa capacidade de adaptação à actual crise económica e financeira que atravessamos no mundo global. A crise obriga-nos a pertencer ao pelotão dos melhores», assinala em comunicado o conselho de administração.

O grupo, representado através de delegações próprias em 15 concelhos do país, conta com uma equipa de duzentos colaboradores e elege como uma das maiores preocupações «a formação e a aprendizagem constante para buscar o aperfeiçoamento diário».

Rita Santos

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