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08 OUT - 21 OUT 2010

Ano XI | Nº 261 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

0.50 =C

IVA incluído

\\ SCUTS

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maiahoje jornal regional de grande informação

Polémica continua e hoje automobilistas prometem não dar tréguas nas manifestações

Portagens nas Scuts poderão ser adiadas de novo Bragança Fernandes reforça posição da Maia e pondera ir à Assembleia da República manifestar-se aquando da votação. Autarca maiato garante que a Maia é alvo de «descriminação política».

p.06

\\ petição

Karaté Nuno Moreira e Rita Duarte, campeões do Mundo de Goju-Ryu

Movimento recolhe assinaturas para que o IVA só seja devido com o recibo

\\ educação

Alunos do Jardim de Infância da Escola da Gandra desde o início do ano com “aulas no chão” e sem material.

p.06

\\ atletismo

p.03

Maia Atlético Clube acolheu atletas e treinadores das camadas jovens do FC Porto.

Clube tem agora mais de uma centena de praticantes

\\ educação

Professor da Secundária de Águas Santas ganha prémio nacional da Fundação Gulbenkian. p.11

p.16

\\ educação

\\ cultura

Aluna da Secundária da Maia ganhou prémio nacional das comemorações do Centenário.

Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia para ver ainda este fim-de-semana

p.05

p. 08

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p.15 pub

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Página dois editorial \\ artur bace|ar director

\\ DIÁRIO do CONCELHO (contratos de ajuste directo entre 23/09/2010 a 30/09/2010) DATA

EMPRESA

OBJECTO CONTRATADO

23-09-2010

CHARON - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA E VIGILÂNCIA, LDA

23-09-2010

PARQUE CENTRAL DA MAIA - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA

23-09-2010

PRADIPAISAGEM, LDA

29-09-2010

SCHMITT - ELEVADORES, LDA

30-09-2010

IRMÃOS MOREIRAS, S.A.

30-09-2010

SISTELMAR - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA.

SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA HUMANA/ELECTRONICA DE DIVERSAS INSTALAÇÕES MUNICIPAIS, PARA O 3.º TRIMESTRE DE 2010.

92 FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DE EVENTOS DE CARIZ CULTURAL. 10 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE DIVERSOS ESPAÇOS AJARDINADOS ESPALHADOS PELO CONCELHO NAS FREGUESIAS DE ÁGUAS SANTAS, MILHEIRÓS E PEDROUÇOS, PELO PERÍODO DE SEIS MESES 182 AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DE DUAS ESCADAS ROLANTES NO PARQUE CENTRAL DA CIDADE 21 RECTIFICAÇÃO, DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS, PAVIMENTAÇÃO E REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS DIVERSOS EM VÁRIOS LOCAIS DO CONCELHO, INCLUINDO A AQUISIÇÃO DE BETUME ASFÁLTICO E A RESPECTIVA APLICAÇÃO - RESTABELECIMENTO DA LIGAÇÃO ENTRE A RUA SIMÃO BOLÍVAR E 60 INTERVENÇÕES DE CARÁCTER URGENTE EM RAZÃO DE INTEMPÉRIES OU OUTRAS SITUAÇÕES FORTUITAS - REGULARIZAÇÃO DA LINHA DE ÁGUA DA RUA DO RIBEIRO ATÉ À TRAVESSA SÁ E MELO, INCLUINDO A SUA DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ATÉ À RUA MANUEL DA SILVA CRUZ, NA FREGUESIA DE GUEIFÃES 150

Não chega!

Razão tinha a Dra. Manuela Ferreira Leite, quando dizia que o governo não estava a tomar as medidas necessárias para evitar o desastre… e ele aconteceu.

Já em tempos, Durão Barroso, depois de anos de governação socialista com Guterres, dizia que o país estava de “tanga”, mas habilmente, o presidente Sampaio (com o “empurrão” de Cavaco Silva), apagou a “má moeda” (Santana Lopes) e em eleições o povo foi na história de Sócrates, dos “150.000 empregos” e do prometido “não aumento de impostos” que Santana Lopes, candidato derrotado, pelo contrário já nessa altura defendia. O resultado está à vista. Anos de progresso e crescimento a irem pelo cano abaixo.

Agora, tardiamente, o governo acordou. Tarde! Ainda ensonado, anunciou cortes na despesa ainda não muito bem explicados (alguns nunca irão sair do papel como é o caso das empresas públicas) e aumento de impostos (quando há meses, com a proximidade das eleições, o tinham baixado).

Digo ainda ensonado, porque não perceberam bem a gravidade da situação. O corte nos salários como defendi no último editorial é pouco. O aumento dos salários mais baixos quase inexistente. Cada vez vai haver mais diferenças entre os salários dos portugueses.

Ganhem coragem e façam um verdadeiro corte de 20% nos salários acima de 1500 euros, ao mesmo tempo que aumentam o salário mínimo da Função pública para 600 euros.

Ganhem coragem e diminuam ao número de funcionários públicos.

Ganhem coragem e entreguem alguns serviços ao sector privado.

O que Pedro Passos Coelho queria dizer com “abrir ao sector privado o ensino” era justo e fácil de perceber. Se pegarem, por exemplo, numa instituição de ensino pública, cujo orçamento seja de 1.000.000 euros/ano, abrirem concurso privado para a sua gestão, criarem um bom sistema de fiscalização e obrigações contratuais de forma a garantirem qualidade nos serviços, pagarem 500 ou 600.000 euros/ano ao gestor privado pelo serviço, garanto que não só existe aqui um corte real de 40 a 50% na despesa, como o gestor privado ainda tem lucro.

Por último, responsabilizem criminalmente os gestores públicos e veremos se há défice!

Já agora, se me souberem responder, quanto custou ao estado, a subida de habilitações literárias dos funcionários públicos com as “Novas Oportunidades”? pub

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

mh jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CO 706 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ana Soares, TPJ CO 849 António Caldeira, TPJ CO 707 Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 José Barbosa Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710 Paulo Jorge Maia, TPJ CO 851 Raúl Silva, TPJ CO 852

EDUCAÇÃO

Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) Catarina Almendra (cor.Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Rogério Gonçalves (sociedade)

Escola EB1/JI só tem cadeiras nas salas do jardim-de-infância

Os alunos da pré-primária do Centro Escolar da Gandra estão desde o início do ano lectivo, a 13 de Setembro, a ter aulas em salas desprovidas de mesas, móveis de apoio e outro material escolar. A situação motivou queixas de um encarregado de educação que alega falta de condições de um estabelecimento de ensino novo.

Na tentativa de ver resolvido o problema, o encarregado de educação disse ao Maia Hoje que se deslocou à Câmara Municipal. A «pessoa responsável» informou-o que a empresa que ganhou o concurso público para prover a escola de material não conseguia dar resposta a todas as encomendas, uma vez que tinha ganho o concurso para muitas escolas e a única solução era esperar.

Com quase um mês de aulas, o

jardim-de-infância da Escola EB 1/JI da Grandra está a funcionar só com cadeiras. Uma situação que Nogueira dos Santos diz desconhecer. «Não tenho nenhuma informação da coordenadora do agrupamento em como falte lá alguma coisa». O vereador com a pasta da Educação assevera que o material já foi todo requisitado, «se não está lá é porque ainda não chegou».

Nogueira dos Santos adiantou ainda que a autarquia possui material de estabelecimentos de ensino que fecharam e que poderiam servir provisoriamente o agrupamento escolar da Gandra. É o caso da escola de Ardegães. «Há falta de coordenação da própria escola e, se calhar, dos nossos serviços técnicos», concluiu.

Rita Santos

D.R.

Partido recolheu assinaturas em vários locais da cidade

No Dia do Animal contra as touradas O Partido pelos Animais e pela Natureza – PAN, através do seu núcleo da Maia, aproveitou o Dia do Animal, 4 de Outubro, para fazer uma recolha de assinaturas pela abolição das touradas e de todos os espectáculos com touros.

Os membros do partido percorreram vários pontos da cidade, sensibilizando os transeuntes para a urgência da anulação deste tipo de violência contra os animais, com o intuito de «demonstrar cabalmente a

DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov max@maiahoje.pt Vitor Bastos vitor@maiahoje.pt

oposição dos portugueses às touradas e levar a sua abolição a votação na Assembleia da República», pode ler-se no seu sítio na internet.

O Maia Hoje tentou entrar em contacto com a coordenação do

partido para obter mais informações mas, até ao fecho desta edição, tal não foi possível.

Rita Santos

"

boletim de assinaturas

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SIM, desejo ser assinante do JORNAL MAIA HOJE por um período de:

SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25

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director do Jornal.

expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem

REVOGAÇÃO EXPLICAÇÕES DE - MATEMÁTICA

EXPLICAÇÕES

PROCURAÇÃO - FÍSICA

ALEMÃO E PORTUGUÊS

e liberdade de outros.

- GEOMETRIA DESCRITIVA

PARTICULARES ATÉ AO

É política do Jornal o pluralismo e

Eu, Laurindo Moreira Fernandes, venho

ENSINO UNIVERSITÁRIO

isenção nos assuntos tratados.

por este meio, comunicar a revogação

POR ALUNO DE ENGENHARIA DO ENSINO SUPERIOR.

BONS RESULTADOS!

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PREÇOS MUITO ACESSÍVEIS. MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

Moreira Azevedo Fernandes.

TEL. 91 714 43 08 Jornal MaiaHoje - Edição nº 254 - 25 de Junho de 2010

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dos proprietários, editores, redacção, ou

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Envio Cheque ou V. Postal Nº . no valor de

reflectindo nem vinculando a opinião

A direcção de informação do Jornal é

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Alunos da Gandra têm aulas no chão

PETIÇÃO CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil)

Grande Maia

CONTACTAR 960 144 111

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Grande Maia

\\ Opinião * Ricardo Oliveira

Tendencialmente hipócrita Discute-se com frequência o futuro do país, a sua sustentabilidade, a flexibilidade do pacote legislativo e laboral.

Envolvido nessas discussões, o Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem sido alvo de ataques constantes, com opiniões frequentemente divergentes sobre a salubridade do seu futuro e sobre a sua sustentabilidade.

Ora quanto à sustentabilidade do SNS, todos concordam que acerca da necessidade de mudar algo para que seja possível a manutenção da excelência que este nos tem habituado.

Já por aqui escrevi, por mais do que uma vez, que Portugal é uma das referências ao nível do seu SNS, primando pela excelência na sua globalidade. Actualmente, o nível técnico, tecnológico e assistencial é motivo de orgulho para dos nós.

Claro está que neste mundo globalizado, nada é gratuito e tudo tem o seu preço. O estado tem sido capaz de proporcionar aos Portugueses bons serviços a preços reduzidos. O que não tem sido devidamente explicado aos Portugueses é que nas duas últimas legislativas o SNS tem deixado progressivamente de ser “tendencialmente gratuito”. As taxas moderadoras têm tido aumentos significativos, passaram a ser taxadas as intervenções cirúrgicas, já para não falar noutros aspectos importantes, tais como os tempos de tratamentos, de internamentos, entre outros.

O PSD ao tentar mudar a constituição revelou capacidade de modernização e adaptação aos novos tempos, tentando preservar o SNS na sua qualidade e acessibilidade.

A restante oposição e governo ao oporem-se a esta medida mostram não só falta de conhecimento da realidade, como também uma atitude tendencialmente hipócrita, pois não se pode, em minha opinião, ser contra esta mudança constitucional e depois aumentar taxas moderadoras e reduzir as comparticipações na saúde.

Temo que se nada for feito se continue a assistir a esta terrível sangria na qualidade técnica, tecnológica e pessoal do SNS, uma vez que tem sido evidente a debandada dos melhores profissionais para outras instituições que os tratam melhor.

Como diz a sabedoria popular, que essa sim raramente se engana, “Pior cego é aquele que não quer ver”.

Ricardo Filipe Oliveira Licenciado em Neurofisiologia Mestrado em Eng. Biomédica Docente e Regente Universitário Estudante de Medicina

PROTOCOLO

maiahoje

Maia foi a primeira das sete cidades a aderir

Maia candidata a «Cidade Amiga dos Idosos» «É um dia histórico para a Maia.

No dia em que se comemora o Dia Internacional do Idoso, a Maia assume formal e publicamente este compromisso de ser o primeiro município de entre os sete candidatos a assinar o protocolo de adesão, garantindo assim o seu estatuto de município fundador». As palavras são de Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia que, na passada sexta-feira, aderiu ao projecto «Vencer o Tempo nas Sete Cidades», promovido pela Associação para a Educação e Prevenção da Saúde - Vencer o Tempo.

O protocolo assinado visa fomentar a cooperação entre as duas entidades com vista à sensibilização e implementação do conceito «Cidade Amiga dos Idosos» e a certificação pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Com a duração de dois anos e uma quota anual de cinco mil euros, a autarquia maiata compromete-se a «promover o envelhecimento activo e saudável através da criação de condições de saúde, bem-estar e segurança, de modo a reforçar a qualidade de vida dos idosos», ressaltou Bragança Fernandes.

Segundo o autarca, essa é já uma realidade da Maia. «A câmara municipal tem vindo a promover desde a década de 90 um conjunto de actividades especialmente dirigidas aos idosos residentes no concelho, abrangendo áreas tão diversificados como o lazer, a cultura, a actividade física e desportiva, num claro desafio de promover o envelhecimento activo e de combater o isolamento e a solidão». A título de exemplo Bragança Fernandes citou o Clube Maia Sénior, o serviço ao domicílio na vertente das pequenas reparações, o Turismo Sénior, a par

INAUGURAÇÃO

das Férias Desportivas e o parque geriátrico inserido no Parque Urbano do Novo Rumo como modelos de «particular impacto» no Município.

Contudo, asseverou, «há ainda muito a fazer na luta pela dignidade da pessoa idosa».

A ideia foi reiterada por Ana Miguel Vieira de Carvalho que considerou que este projecto «é um continuar do caminho que temos vindo a desenvolver». No entanto, a vereadora com a pasta da Acção Social realçou que a «esta candidatura à OMS é muito ambiciosa e toca áreas muito diversas».

O acesso aos transportes públicos, a existência de espaços ao ar livre e alojamento adequado, apoio comunitário e serviços de saúde são alguns dos mais importantes factores que possibilitam uma participação activa na sociedade, por parte das camadas seniores. «Temos que olhar para os espaços públicos e edifícios, na questão das barreiras arquitectónicas e dos próprios passeios, olhar para os espaços de lazer, o facto de haver zonas de descanso para os idosos, para a acessibilidade dos transportes e também para ao respeito e a cidadania, até porque uma cidade amiga dos idosos será também uma cidade amiga das crianças, das pessoas com alguma incapacidade, será uma cidade amiga de todos nós. Sabemos que é um caminho difícil, mas estamos aqui para percorre-lo», garantiu Ana Miguel.

Para além da necessária adaptação das suas estruturas e serviços para que estes sejam acessíveis e promovam a inclusão de idosos com diferentes necessidades e graus de capacidade, da optimização de oportunidades para saúde, participação e segurança, para aumentar a quali-

dade de vida à medida que as pessoas envelhecem a cidade amiga dos idosos deve «dar voz activa aos idosos». «Vamos pedir-lhes que continuem a passar-nos as suas histórias, os seus saberes e as suas memórias, pois como todos nós sabemos um país sem memória não existe», disse Ivone Ferreira, presidente da direcção da Associação «Vencer o Tempo».

O projecto vai desenvolver-se em duas fases. A primeira centra-se no «levantamento de todas as acessibilidades e de todos os equipamentos que cada um dos municípios tem para os idosos, avaliar a sua qualidade, a sua pertinência e a capacidade que esses equipamentos têm de proporcionar aos idosos um melhor estilo de vida. Depois temos uma segunda fase, que para mim é a mais importante, que é a fase dos afectos, da construção de valores.

Uma fase em que vamos apoiar-nos muito no voluntariado e fazer uso da generosidade, da curiosidade e de todas as qualidades que a juventude tem e vamos apelar aos jovens para que eles venham de coração aberto chegar mais perto dos mais velhos», explicou Ivone Ferreira.

A presidente da «Vencer o Tempo» adiantou também que vai ser criada a figura do tutor, em que este é o mais novo e não o mais velho. «Cada jovem vai ter a oportunidade de zelar, de acompanhar, de criar laços de afectividade, de ternura, de solidariedade, de partilha com dois idosos. Cada um vai ter uma série de obrigações». Um processo moroso, frisou, mas que «vale a pena, porque vamos caminhar juntos e porque queremos que seja rotina para os mais jovens olharem para os mais velhos com mais atenção e que seja rotina os mais velhos

saberem que podem pedir ajuda aos mais novos quando quiserem que estes responder-lhes-ão cheios de vontade».

«Cidades Amigas dos Idosos» A ideia da implementação de «Cidades Amigas dos Idosos» foi lançada em Junho de 2005, no decurso do 18º Congresso Mundial de Gerontologia, no Rio de Janeiro. Um ano mais tarde, em Vancouver, Canadá, promoveu-se a reunião inicial das cidades colaboradoras e, em 2007, em Londres, aconteceu a terceira reunião.

Actualmente são 35 as cidades que, em 22 países, em todo o mundo, tentam cumprir a missão de se tornarem cidades amigáveis para a idade sénior. O objectivo é criar ambientes urbanos que permitam que os idosos permaneçam activos e saudáveis participantes na sociedade.

O projecto «Vencer o Tempo nas Sete Cidades», promovido pela Associação para a Educação e Prevenção da Saúde - Vencer o Tempo visa implementar em Portugal o conceito e, para além da Maia, conta com Póvoa de Lanhoso, Angra do Heroísmo, Vila Real de Santo António, Portimão, Vila Nova de Foz Côa.

Rita Santos

Obra tem o valor de um milhão e cem mil euros

Maia tem nova avenida A Câmara Municipal da Maia inaugurou, no passado dia 2 de Outubro, a Avenida Eng.º José Afonso Moreira de Figueiredo (troço da Via Periférica entre a zona do Requeixo e a Rua do Cavaco). Uma obra que resultou de uma parceria com uma empresa imobiliária. «Essa empresa queria construir um loteamento e, como tal, tinha que fazer o acesso ao mesmo. Nós, aproveitando as infra-estruturas criadas decidimos construir a avenida, cada qual comparticipando a sua parte, na ordem dos 50% cada», sublinhou Bragança Fernandes.

O objectivo é «ligar a Nacional 13, junto à Sonae, a este troço,

numa primeira fase, para tirar todo o trânsito da cidade e depois, mais tarde, continuá-la até ao nó da Decathlon», aclarou presidente da autarquia maiata. O problema está na aquisição de dois terrenos, um a seguir à Rua do Cavaco e outro junto à Sonae.

Apesar do valor elevado da obra - um milhão e cem mil euros – Bragança Fernandes mostrou-se confiante na conclusão da empreitada. «Acho que com a boa vontade de todos, neste mandato vamos conseguir. Tudo depende das condições financeiras, do que o PEC II nos traz por aí em termos de transferências».

Relativamente à escolha da

toponímia, o edil maiato asseverou que José Afonso Moreira de Figueiredo «foi uma figura importante do nosso concelho, foi o primeiro engenheiro municipal, teve 43 anos a trabalhar na autarquia. Era muito respeitado, era

um homem muito correcto e acho que temos que ter memória e dar lugar a quem ajudou a colocar este concelho no patamar que está hoje».

Rita Santos

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maiahoje EFEMÉRIDE

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Grande Maia

Verde de esperança e vermelho de coragem

Bandeira Humana na EB2,3 da Maia \\ A actividada esteve inserida no programa curricular das comemorações do Centenário da República e uniu alunos, professores e toda a comunidade escolar num momento solene e bonito.

Em articulação os professores do 2º ciclo das disciplinas de História e Geografia de Portugal, Educação Musical, Educação Física e Ensino Especial uniram esforços para promover, à semelhança do ano passado, o logotipo humano da bandeira de Portugal. A manhã do dia 4 de Outubro foi emocionante para os cerca de 800 alunos dos 5º e 6º anos e para quem pôde assistir de perto a esta actividade. O campo de Jogos vestiu-se do verde esperança, do vermelho sangue e coragem e do amarelo para comemorar os 100 anos da República Portuguesa.

Ao som dos Era e do seu forte Ameno as crianças foram desfilando saindo os verde de um dos lados do campo de jogos , o vermelhos do oiutro ocupando os seus lugares . No final juntaram-se-lhe os alunos do ensino especial que vestidos de amarelo ocuparam o lugar central que lhes estava destinado. Cada aluno levava na mão um balão ora vermelho , ora verde , ora amarelo consoante a cor da camisola. Quando a bandeira humana ficou completa cantaram a Portuguesa afinadinhos e com muita emoção e no final largaram os balões que rapidamente se espalharam pelo céu da Maia vestindo-o das cores na-

cionais.

A opinião foi unânime, “é de louvar o empenho dos professores e alunos para que possa acontecer actividades como esta. Primeiro porque ensaiar 800 crianças não é fácil e depois porque envolve muito trabalho e organização. Há que agradecer também , a titulo de exemplo, à empresa Express Glam a oferta das 800 camisolas que os alunos usaram no evento. Ajudas como esta são precisas para que as nossas crianças possam aprender a história de forma diferente, interiorizando memórias que nunca mais se esquecem”, disse uma responsável.

Já na 6ª feira passada tinham promovido o hastear da Bandeira pelo Director da Escola. As crianças acompanharam cantando e tocando o Hino Nacional.

Os alunos adoraram. Estavam muito entusiasmados com a actividade . Durante este mês de Outubro outras vão acontecer das quais salientamos idas ao teatro alusivo à República e a um concurso de cartazes elaborados pelos alunos e que estão em exposição no pavilhão 1 da EB2,3 da Maia. Alguns são autênticas obras de arte .

Marta Fontes Costa

Ana Lídia Rouxinol Sampaio Dias, sabe, sente e vive a república!

A Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, em parceria com a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e o Plano Nacional de Leitura, abriu entre 23 de Novembro de 2009 e 14 de Maio de 2010, um concurso dirigido às escolas, que se destinou a premiar trabalhos concebidos e elaborados nas escolas sob a orientação dos professores.

Este concurso teve por objectivo a elaboração de um texto escrito, sob a forma de discurso, que resulte de uma reflexão dos jovens sobre o modo como olham, sentem e vivem os ideais e valores republicanos na sociedade actual e como gostariam que os mesmos se projectassem e renovassem na sociedade portuguesa do futuro.

O júri deste concurso declarou como vencedor o discurso da maiata Ana Lídia Rouxinol Sampaio

Dias, de 17 anos, aluna da Escola Secundária da Maia e coordenada pelo professor Paulo Melo, decidindo ainda atribuir três Menções Honrosas a Valentino Cunha, da ES de Vendas Novas, orientado pela professora Marta Ropio; Diogo Pessoa Cardoso , da ES Infanta Dona Maria Rosária, orientado pela professora Maria do Carmo Fachada e a Maria Beatriz A.S.Ferreira de Brito, da ES de Oliveira do Hospital, orientada por Célia Lourenço.

Por questões de natureza protocolar a cerimónia de entrega dos prémios não foi realizada durante as cerimónias oficias do dia 5 de Outubro de 2010, como previsto no Regulamento, mas sim numa cerimónia a realizar no dia 1 de Dezembro (Dia da Bandeira Nacional – 1.º Feriado criado pelo Regime Republicano) altura em que o discurso vencedor será proclamado pela jovem maiata.

CENTENÁRIO DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA 5 de Outubro Praça do Doutor José Vieira de Carvalho

800 alunos fizeram uma bandeira humana

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EDUCAÇÃO Concurso “A República. O meu discurso em 2010” teve maiata como vencedora

\\ PROGRAMA OFICIAL COMEMORAÇÕES DO

EFEMÉRIDE EB 2,3 Dr. Vieira de Carvalho comemorou o Centenário da República

A Escola EB 2,3 Dr. Vieira de Carvalho realizou na passada segunda-feira, dia 4, uma bandeira humana com 800 alunos. Esta actividade surge na sequência das comemorações do Centenário da República levadas a cabo pelo grupo de professores de História da instituição.

A iniciativa realizou-se no campo da escola e começou com os discursos de dois estudantes alusivos à efeméride. Depois as vozes uniram-se para entoar «A Portuguesa» e, de seguida, os alunos que envergavam t-shirts verdes, vermelhas e amarelas sentaram-se, inclinados para a frente, fazendo surgir a bandeira nacional. «A bandeira humana foi uma actividade um pouco difícil, pois coordenar 800 alunos é complicado, mas acho que se portaram muito bem e estamos satisfeitos pela forma como correram estas actividades», referiu Helena Maia.

De seguida, a bandeira nacional foi hasteada e os discentes plantaram uma árvore. Ainda no âmbito das comemorações dos 100 anos da

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República, o polivalente da escola exibia uma exposição subordinada ao título: «O antes, o durante e o depois», «uma contextualização do 5 de Outubro nos finais do século XIX e princípios do século XX, o acontecimento, o facto em si e as transformações ocorridas na sociedade, na economia», explicou a responsável. «Trata-se de uma reunião de objectos de colecções privadas dos professores de História da escola e fizemos quase que um pequeno museu que levou muitas vezes os alunos a perguntarem se os objectos eram verdadeiros, se não eram cópias», aditou.

Segundo Helena Maia, as actividades revestiram-se de grande importância para os alunos, pois levaram-nos a «reflectir sobre a ideia de Nação, de Estado Português». «Senti os alunos muito motivados. eles ficaram com uma grande responsabilidade, perceberam perfeitamente e hoje demonstraram isso. Estamos muito contentes e eles estão de parabéns».

Os estudantes mostraram ter a

lição bem estudada. Ana Catarina fez um dos discursos premiados, no qual abordava a responsabilidade dos governantes «que tinham o dever de saber os problemas do seu povo e de lhes assegurar o futuro».

«Antes existia a Monarquia onde quem mandava era o rei. Em 1910 foi implantada a República em que o chefe do Estado é eleito pelos cidadãos», explicou.

Já o Diogo provou que sabia de cor o significado da bandeira nacio-

10h00 Encenação da proclamação da República à varanda da Câmara Municipal Breve elucidação sobre o Hino Nacional e a Bandeira Nacional 10h15 Hastear da Bandeira Nacional, ao som do Hino Nacional, interpretado pelos Pequenos Cantores da Maia nal. «O vermelho simboliza a coragem e o sangue derramado e o verde a esperança. Os sete castelos simbolizam as conquistas e esfera armilar é o mundo que os navegadores portugueses conquistaram. As cinco

10h30 Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho SESSÃO SOLENE Palestra: “Da Monarquia à República: Ideias, Acção Politico-Partidária e Propaganda” pelo Prof. Doutor Eduardo Cordeiro Gonçalves 11h15 Fórum da Maia Inauguração da Exposição sobre o Centenário da República Verde de Honra.

quinas simbolizam os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu e os pontos dentro das quinas representam as cinco chagas de Cristo».

Rita Santos

06 SCUTS

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Grande Maia

maiahoje

Novos protestos já na próxima sexta-feira, dia 8

Portagens nas “Scuts” poderão ser adiadas de novo \\ “A luta continua”. Autarcas e Associações não viram a cara e prometem ainda mais iniciativas. Leis já foram publicadas, mas ainda há muitas coisas a resolver. Bragança Fernandes continua muito activo.

As portagens na SCUT Norte Costa Prata, Grande Porto e Norte Litoral, Maia incluída, entram em vigor a 15 de Outubro. O diploma publicado refere ainda que nas Interior Norte, Beira Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve a introdução dos pagamentos acontecerá até 15 de Abril de 2011.

Haverá um regime de isenções e descontos até 2012, onde se prevê a isenção nas primeiras 10 utilizações mensais e descontos de 15% nas restantes. Os beneficiários destes descontos e isenções são as populações e empresas de concelhos que, dentro de uma área metropolitana (Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata), distem menos de 10 quilómetros da via até agora gratuita. Nas SCUT fora das áreas metropolitanas (Interior Norte, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve) as isenções e descontos abrangem as populações ou empresas de concelhos em que uma qualquer parte do seu território diste menos de 20 quilómetros da via. A partir de Julho de 2012, os descontos e isenções manter-se-ão apenas nas áreas onde o PIB regional for inferior a 80% da média nacional.

Segundo o site “automóveis-online.com” «O uso diário das Scuts vai custar qualquer coisa que se situa entre os 117 e os 223 euros. Sendo

INICIATIVA

que os descontos anunciados pelo actual executivo, terminam em Julho de 2012. Depois os valores vão subir», dizem.

Lei do “Chip” O Diário da República já publicou a lei que regulamenta os ‘chip’ de matrícula, tendo já entrado em vigor. Segundo o diploma os aparelhos não são obrigatórios, dependendo apenas da «adesão voluntária» dos automobilistas. De acordo com a legislação, o dispositivo «destina-se exclusivamente à cobrança electrónica de portagens», eliminando quaisquer outros dados obtidos.

Manifs na sexta-feira As comissões de utentes contra as portagens nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) têm agendado para 8 de Outubro, sextafeira, uma jornada nacional de protesto contra a introdução do pagamento de portagens.

Este protesto deverá assumir, em cada região, diversos horários e formas podendo ir de buzinões a marchas lentas.

As comissões de utentes contra as portagens na A28, A29, A41/42, A23, A24 e A25 manifestaram já «total oposição à introdução de portagens

nas SCUT» e defenderam que «não é estendendo o pagamento a todas as SCUT que se resolve o problema».

Para o dia 8 serão anunciadas em breve pelas diversas comissões a hora e o local do protesto Entrada em vigor pode ser novamente adiada Segundo declarações de José Rui Ferreira, porta-voz das comissões de utentes do Litoral Norte, efectuadas esta quarta-feira à Lusa «não ficarei surpreendido caso haja um novo adiamento na cobrança de portagens nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador)», acrescentando que «por um lado a deliberação ainda não saiu do conselho de ministros e por outro, houve iniciativas legislativas por parte do PCP e do BE que visavam travar este processo», disse, rematando ainda que «tem havido, ao longo dos últimos meses, vários contratempos e o processo não está clarificado».

Bragança Fernandes diz que deve haver equidade O presidente da Câmara da Maia, referiu ao MaiaHoje que a providência cautelar interposta pelos municípios do Vale do Sousa e da Maia continua os seus trâmites e foi mais longe

«estou convencido que entrada em vigor da lei poderá ser adiada de novo», acrescentando que «a Maia vai estar presente e participar em todas as manifestações de descontentamento sobre as portagens nas SCUTS, porque defendemos coisas simples como princípios de critérios iguais, equidade e universalidade. Ponderamos neste momento deslocar-nos à Assembleia da República quando forem debatidos os diplomas», referiu o autarca que acusou esta iniciativa governamental de «pura demagogia política», dando exemplo dos critérios adoptados para a colocação dos pórticos «veja-se os que estão colocados nos municípios de Matosinhos e Vila do Conde, compare-se com a Maia e veja-se se há ou não critérios políticos. Mas mais, os senhores presidentes das câmaras do Porto ou de Matosinhos para se deslocarem ao aeroporto, que está na Maia, não pagam portagem porque têm acesso pela VRI, mas eu tenho que pagar, a não ser que vá à volta pelo Porto ou Matosinhos.

Para Bragança Fernandes, estas medidas foram tomadas de ânimo leve «foram feitas em cima do joelho e sem rigor. Nunca ninguém falou connosco e quando tomamos conhecimento da situação e falamos com o

senhor secretário de estado, este não sabia que a ex-nacional 107, actual Avenida D.Manuel II e única alternativa, já não é estrada nacional há 10 anos! Os técnicos deviam ter vindo ao terreno, ver e falar com as pessoas e não tomar posições com dados errados. É um mau trabalho e ninguém se responsabiliza». «Não pode ser só a Maia e o Norte a pagar a crise», disse a terminar o autarca.

“Estradas de Portugal” cria Centro de Atendimento dúvidas sobre as novas portagens.

Na sequência da introdução de portagens nas auto-estradas das concessões Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata, a EP - Estradas de Portugal criou uma Linha Azul, com o objectivo de esclarecer todas as dúvidas sobre o novo sistema de cobrança de portagens.

Disponível a partir de 1 de Outubro, esta nova linha (custo de chamada local) 808 210 000 (opção 3), funcionará, numa fase inicial, todos os dias úteis, das 9H00 às 18H00.

A “Estradas de Portugal” disponibiliza ainda, no portal www.estradas.pt (opção Portagens) toda a informação, sendo também possível o envio de questões para o correio electrónico duvida.novasportagens@estradas.pt.

riência de outros países que pode ajudar Portugal a implementar este sistema; O Regime de Caixa é de simples implementação pois origina um Auto-Controlo entre os agentes; O Governo Português tem vindo a reconhecer a importância deste tema; A União Europeia esclareceu as dúvidas que poderiam existir em relação ao artigo 66º da Directiva do IVA, ao afirmar por carta que Portugal pode implementar o regime de caixa para as PME

sem que seja necessária qualquer permissão por parte das instâncias Europeias. Logo, a implementação de um regime de caixa para as PME a operar em Portugal está apenas dependente de vontade política», dizem.

O movimento apela a que assinem a petição em: http://www.pnetpeticoes.pt/peticaoivacomrecibo/ ou fax. Para mais informações visitem a página www.ivacomrecibo.com.

Movimento Nacional recolhe assinaturas até 25 de Outubro

Iva, só pago com o recibo!

Está em curso uma campanha nacional de recolha de assinaturas até 25 de Outubro 2010 com vista «à luta pelo que é justo», como referem responsáveis pelo movimento.

Este “Movimento IVA com Recibo” acabou de lançar a 2ª Petição, defendendo que «O IVA seja apenas devido ao Estado após o efectivo recebimento da factura e deduzido pelas empresas que de facto pagaram o IVA aos seus fornecedores.

Este regime deve ser aplicado de imediato para as microempresas e PME», afirmando que «Isto sim, é um sistema fiscal justo».

De relembrar que a primeira petição que levaram a cabo foi discutida em Assembleia da República em Julho de 2009, quando o Governo PS era maioritário. Todos os restantes partidos estiveram na altura de acordo com o IVA com Recibo para as PME’s, à excepção do Partido Socialista.

Abre-se “janela” de oportunidade Agora, em 2010, a discutir o orçamento para 2011 e com um Governo minoritário dizem ter assim «oportunidade de conseguir que este assunto seja implementado na lei Portuguesa», concluindo que «É essencial para o país que o sistema de caixa seja implementado uma vez que: Factos económicos justificam a aplicação deste regime para as PME em Portugal; Existe expe-

AMBIENTE Moradores e Maiambiente «adoptaram» 500 metros do rio

Acção de sensibilização ambiental remove 140 kg de resíduos da Ribeira do Arquinho Depois da ribeira dos Amores, no dia 25 de Setembro, foi a vez da ribeira do Arquinho receber, no passado sábado, uma acção de sensibilização ambiental promovida pela Câmara Municipal da Maia, através da Espaço Municipal, no sentido de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos empreendimentos de habitação social sob a sua gestão.

Trata-se de uma iniciativa que se insere num projecto complementar ao Corrente Rio Leça denominado Rio Leça – Corrente Social (iniciado no ano transacto), que pretende despoluir as linhas de água do concelho, contando para isso com o apoio da população.

«Nós sabemos que sem o envolvimento da população é muito difícil conseguir despoluir os rios, quer por causa dos proprietários das margens dos rios, quer pela falta de sensibilidade das pessoas para

alertar as autoridades quando a ribeira não está em grandes condições», referiu o coordenador do projecto Artur Branco. Importa «aumentar os níveis de exigência da própria população que não tem esta sensibilidade, não tem o conhecimento do que é uma linha de água bem conservada e está habituada a ver erros cometidos durante muitos e muitos anos ao nível das linhas de água. Tentamos educar ambientalmente a população para que ela se envolva, mas de uma forma positiva e informada», aditou o engenheiro ambiental.

Para tal, cerca de 20 voluntários, residentes do empreendimento municipal da Vessada, puseram mão à obra e, com a ajuda dos funcionários da Maiambiente, retiraram das margens da Ribeira do Arquinho 140 quilos de resíduos, incluindo uma árvore de grande porte.

O projecto visa ainda fomentar um laço emocional com os rios.

«Queremos que as pessoas digam este é o meu bairro, esta é a minha rua, este é o meu rio. Queremos que estas populações sejam as próprias guardiãs do rio, que saibam exigir, saibam alertar quando a ribeira não estiver em boas condições. Queremos criar nelas a urgência de reabilitar as linhas de água», frisou Artur

Branco. Algo que serve para a aplicação do Projecto Rios que foi apresentado no final da acção. O projecto visa a «a mobilização popular, o fomento da curiosidade científica, a monitorização da linha de água através de fichas de campo e servirá para que as pessoas possam manter uma ligação à ribeira», disse o engenheiro ambiental.

Neste contexto, foi formalizado um

protocolo de «adopção» de 500 metros da ribeira pelos moradores e pela Maiambiente. Desta forma, os habitantes assumem o papel de «guardiões» da linha de água, fazendo monitorizações da qualidade da água, da conservação da fauna e flora locais, contando com o acompanhamento do Projecto Rios que se propõe reabilitar três quilómetros da ribeira do Arquinho.

«Não há soluções miraculosas a nível ambiental. Sabemos que as coisas demoram tempo a recuperar.

Estes são os primeiros passos para que no futuro este tipo de acções se possam multiplicar por escolas, empreendimentos, grandes empresas municipais. Queremos criar uma estratégia continuada, coordenada e comum para que resulte porque sabemos que acções isoladas não têm resultados», concluiu Artur Branco.

Rita Santos

maiahoje

sexta-feira 08 de outubro de 2010

\\Ângulo Recto António Neto

A ENCRUZILHADA ADENSA-SE!...

As medidas de corte nas despesas e de aumento de impostos anunciadas recentemente pelo Governo são a consequência das opções e prioridades políticas erradas que foram tomadas pelos Governos nos últimos anos. A culpa, neste caso, não pode morrer solteira.

Algumas medidas pecam por tardias, outras desnecessárias e escusadas e as mais evidentes referem-se a cortes na despesa que recaem sobre os mesmos os trabalhadores da Função Pública, Reformados e os mais carenciados.

Estas medidas são profundamente graves com consequências na vida dos pequenos e médios industriais e comerciantes. O aumento em 2% no IVA (imposto indirecto e cego) conjugado com a redução dos salários dos funcionários públicos, congelamento das pensões e cortes nos apoios e prestações sociais trará uma forte redução do consumo, uma estagnação e retracção da actividade económica e o aumento ainda mais significativo do desemprego.

Há quem olhe o Orçamento e as contas públicas pela perspectiva da despesa descurando a receita. E, mesmo na perspectiva da despesa não tratam de preconizar a redução dos Institutos Públicos, eliminar actividades supérfluas e de restringir o abuso dos gastos públicos em muitas áreas.

A procissão ainda vai no adro e estas medidas poderão originar não o aumento da produtividade e da procura , mas a recessão económica.

São sempre os mesmos apertar o cinto e a ter de contribuir para minorar os efeitos de muitas políticas económicas erradas.

Dançamos durante uns dias o baile da Revisão Constitucional que não tem culpa na situação a que o País chegou. A crise, as suas causas e efeitos, retomaram o primado e o Orçamento passou a estar no centro da discussão, sem se atender às prioridades orçamentais, discutindo-se de forma avulsa o aumento dos Impostos e a diminuição da despesa sem nunca se analisar que medidas para aumentar a receita.

Vivemos no meio de contradições, falta de rigor e falta de explicações sérias e clarividentes e de muitos silêncios e omissões. Num dia o País está no bom caminho, está a cumprir as metas, está a recuperar, no outro dia há dificuldades, as metas estão mais longe e a recuperação imediata é uma miragem. Os protagonistas destes trocadilhos são os mesmos. É preciso obrigá-los a falar verdade, a tomar medidas corajosas, mas que não sejam há custa de quem trabalha e produz e recorrendo constantemente ao aumento de Impostos que poderá ter efeitos perversos na actividade e crescimento económico.

Em face do nosso endividamento externo e do agravamento do défice são, sem dúvida, necessárias medidas e propostas que permitam estancar este agravamento e que seja tomadas com o mais alargado consenso possível. Mas as políticas de combate ao défice e de restrição orçamental terão, também, de ser orientadas para o investimento, o crescimento económico e o aumento do emprego.

As medidas tomadas são fortes e incisivas para os trabalhadores, empresários, pensionistas e ténues para o sector financeiro e para o despesismo de alguns sectores e empresas do Estado.

A carruagem ainda não saiu da Estação e já se insinuam medidas ainda mais penosas para os Portugueses.

A encruzilhada adensa-se porque não podemos ignorar a nossa realidade concreta, as desigualdades existentes e a díspar distribuição da riqueza. São precisos sacrifícios, mas não podem ser sempre os mesmos a fazê-los.

Deste ângulo espero que ainda seja tempo de mudar a agulha da depressão para a esperança.

Política

PRESIDENCIAIS

“Maia com Fernando Nobre” reuniu activistas maiatos

Preparar a visita à Maia de Fernando Nobre Cerca de uma dezena de “simpatizantes mais activos”, reuniram na passada quarta-feira num centro comercial da cidade da maia. O objectivo foi falar da candidatura e apresentar ideias.

O MaiaHoje falou com Carlos Wehdorn, um dos intervenientes, que nos contou algumas das ideias principais saídas da reunião, sendo que a principal terá sido «preparar a visita oficial do candidato ao Concelho da Maia. Queremos planear e mostrar ao Dr. Fernando Nobre o que é a Maia e as suas gentes, num dia de trabalho que se pretende seja profícuo em conhecimento».

Esta visita está prevista para finais de Novembro, princípios de Dezembro, embora não haja ainda datas e sujeito à agenda do candidato.

Apesar de já existirem as assinaturas legalmente necessárias à inscrição do candidato «é importante continuar a passar a palavra e assim vamos continuar a insistir na recolha de assinaturas», disse, acrescentando que, na Maia, haverá já cerca de duas centenas de

COMUNICADO

apoiantes inscritos.

Outro dos assuntos discutidos, foi a da abertura de uma sede da candidatura no concelho, factor que não será decisivo até porque segundo Carlos Wehdorn «temos um distrital bastante ampla, muito bem situada em local privilegiado no Porto e que serve os nossos desígnios», disse. Mas se aparecer uma oferta esta não deverá ser recusada e será bem-vinda.

Numa altura em que várias candidaturas já se perfilam, a pergunta a Carlos Wehdorn é inevitável: Qual a principal diferença deste candidato? E a resposta foi directa «a principal é que se trata de uma candidatura pacífica e que é supra-partidária. Já participei em muitas acções de campanha e nunca vi uma candidatura como esta. Ninguém diz mal do candidato. Ninguém insulta. Ninguém rejeita explicações. É uma candidatura diferente», disse acrescentando a terminar que «o que nos une, realmente, é a pessoa do Dr. Fernando Nobre».

O fim das SCUT: quem fez as contas? entre 2000 e 2007 o número de mortes por acidentes rodoviários baixou para metade. Sabendo que a principal razão para essa diminuição foi a construção de 918Kms de SCUT e não a condução mais cuidada dos automobilistas, qual será o efeito no número de mortos nas estradas ao empurrarem veículos em massa para as estradas nacionais/municipais com as características da EN13 ou EN14?

Porquê portagens agora? É verdade que as eleições já passaram e há um “buraco “ nas contas públicas de setecentos milhões de euros/ano de encargos com as concessões mas o que dizer então dos quase dois mil milhões de euros/ano de benefícios fiscais (despesa pública nos orçamentos de Estado) só na zona franca da Madeira? (in “Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2008”-quadro V.15 – Despesa fiscal em IRC- pág.

V.21).

Princípio de utilizador-pagador?

É esse o argumento invocado para aplicar as portagens. Mas deste modo, nesta situação, é também uma forma de corrupção deste princípio jurídico-ambiental. O princípio do utilizador-pagador (PU-P) defende que os recursos naturais devem estar sujeitos à aplicação dos instrumentos económicos para que o seu aproveitamento se processe em benefício da colectividade. Mesmo quando passou a ser usado pela OCDE em meados de 80, o PU-P estabelecia que fosse pago todo o uso privativo de um recurso ambiental de natureza pública. A questão impõe-se: se o princípio utilizador-pagador for deturpado e aplicado nas medidas socioeconómicas está aberto o caminho, do ponto de vista ideológico, para que toda a prestação pública, todos os serviços públicos da saúde à educação, fiquem sujeitos ao pagamento pelos seus “utilizadores”.

A Concelhia da Maia do Bloco de Esquerda

NOTA À IMPRENSA

Alargamento do horário da Biblioteca Municipal A Juventude Socialista da Maia congratula-se pela facto de a Câmara Municipal da Maia ter anunciado que, a título experimental, a Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho passaria a disponibilizar, aos seus utilizadores, um horário alargado todas as sexta-feiras, até às 24 horas.

Para Ana Leite, Coordenadora Concelhia da JS Maia, “É com satisfação que vemos alguma abertura para colmatar esta questão que há muito tempo a Juventude Socialista tem defendido”. No entanto, para a

JS, a luta pela existência de um espaço no concelho com salas de estudo e com outros serviços para os jovens irá manter-se. A JS Maia considera ainda que este novo horário deve ser bem divulgado junto dos utilizadores e, durante a época de exames, deveria ser reforçado e extensível aos outros dias.

Não obstante alguns considerandos que a nossa estrutura defende, e que ainda não foram implementados, a JS congratula-se por se ter verificado esta abertura por parte da edilidade maiata.

Opinião \\ Orlando Leal

Um saltinho a Castelo de Vide

BE Maia

Dizem que os encargos com as concessões rodoviárias são de 700 milhões. Em bom rigor, em 2009 foram de 647,9 milhões de euros mas incluíam ainda, por exemplo, a Lusoponte (travessia sobre o Rio Tejo) ainda do tempo do governo de Cavaco Silva. No entanto, e no que se refere a esses mesmos encargos de 2009, para as três SCUT (Costa de Prata, Grande Porto e Norte Litoral) estes foram de 194,5 milhões, menos de 1/3 dos tais anunciados 700 milhões.

Que impacto terão as portagens? Portugal tem uma forte relação comercial com a Galiza. O trânsito das mercadorias será mais caro, logo também o seu custo final.

As exportações portuguesas tornarse-ão menos atractivas. Também o trânsito de passageiros no Aeroporto do Porto sofrerá um decréscimo, visto que em média 400.000 passageiros/ano são provenientes do sul da Galiza.

No que toca à sinistralidade,

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Esta medida é, sem dúvida, um reflexo do trabalho sério e responsável que a nossa estrutura tem desenvolvido em prol dos jovens maiatos e pela melhoria das suas condições de vida. O nosso compromisso para com os jovens maiatos continuará a ser cumprido, cada vez com mais empenho e dedicação da nossa parte.

Com os nossos melhores cumprimentos, Gabinete de Comunicação e Imagem

Estes dias voltei ao trabalho, exactamente no dia em que caíram as primeiras chuvas, anunciando duplamente o final do Verão com o calor e alegria que os caracterizam.

Felizmente para mim, ou talvez não, pois ainda disponho de uma boa maquia de dias de férias, que são sempre positivas, mas também sinónimo de que não pude, por motivos profissionais tirar o melhor partido deste Verão, mas bem vistas as coisas, as férias até agora gozadas foram poucas, mas óptimas.

Foi também o fim de semana das Reentres dos políticos, que foram desde os comícios á formação passando pela já antiga festa do Avante, que é um caso completamente à parte, funcionando como um fenómeno transversal ás gerações e também um pouco a todos os quadrantes da vida política, como se fosse o ultimo e o mais antigo dos festivais de verão, com as devidas ressalvas obvias.

Outro fenómeno curioso destes regressos tem a ver com um evento que se está a transformar num fenómeno de popularidade, falo obviamente da Universidade de Verão do PSD, ou se preferirem da JSD, ou se preferirem do Instituto Sá Carneiro, ou ainda um pouco a mistura das três, associada ao brilhantismo e dedicação do Eurodeputado Carlos Coelho, o “Magnifico Reitor”.

De facto esta edição que vai já na sua oitava edição, na pacata Vila de Castelo de Vide em pleno distrito de Portalegre e encostada a fronteira com Espanha tem a capacidade de atrair centenas de jovens todos os anos, bem como um importante leque de oradores, demonstrando que a política é muito mais do que comícios ou jantares de lombo assado com arroz e batatas, e que o distanciamento dos jovens da política é uma realidade não tão certa quanto isso, pois quando lhes são apresentadas boas propostas, com conceitos bem estruturados eles aderem e participam. É curioso ainda verificar, que há alguns anos o PSD era acusado de falta de mobilização, por apostar nesta iniciativa para a primeira intervenção do Líder depois das férias, como se a força de um líder se medisse pelo número de autocarros que se conseguia trazer para um local do país com militantes de bandeira em punho, como aconteceu no passado fim de semana em Matosinhos, criando um comício com mais aparelho do que alma, com mais aparato que realidade.

Agora acontece que da direita à esquerda parlamentares já há mais que opta agora pela formação como forma de volta a vida activa depois do verão como foi o caso do CDS, que apostou num dia de formação com um comício final e o bloco de esquerda que também avançou pelo caminho da formação dos seus jovens quadros.

E do leque parlamentar sobram o PCP que continua com a sua festa como sempre e o PS que ainda não teve a capacidade ou o engenho para dar um passo em frente e deixar o comício do autocarro e fazer algo com real interesse para os jovens como é o caso da formação política. É por isso que acho que cada vez mais cheira a fim de regime e mudança democrática, com novas ideias, mais arejadas e mais comportáveis nas novas realidades, e para isso, muito contribuíram todos aqueles que desde há 8 anos acreditaram no projecto universidade de verão e transformaram uma ideia brilhante numa realidade cativante. E claro que de entre todos estes deverei destacar o seu Magnifico Reitor (a designação pode perecer estranha, mas é algo que para se compreender totalmente, só depois de ter passado uma destas semanas em castelo de Vide como eu passei, já lá vão 6 anos).

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Sociedade

\\Opinião

TEATRO

maiahoje

Cerca de 12.000 espectadores

16ª edição internacional de Teatro Cómico da Maia Na época de regresso às aulas, quase todos nos deparamos com dificuldades na aquisição de manuais escolares - além dos livros e outro material escolar necessário, que sofrem, não raras vezes, rupturas de stock, há ainda que considerar os respectivos preços…

Fui comprar os manuais escolares para o meu filho. Na Livraria disseram-me que não podiam vender em separado o livro de exercícios e o manual.

Quando cheguei a casa, verifiquei ainda que o preço cobrado pelo conjunto é superior ao marcado nos manuais individualmente.

Isto é legal?

A 17 de Julho de 2007 foi publicado o Decreto-Lei n.º 261/2007 que vem definir o regime de avaliação, certificação e adopção dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário, bem como os princípios e objectivos a que deve obedecer o apoio sócio-educativo relativamente à aquisição e empréstimo de manuais escolares.

Esta lei, vem no seu artigo 18º impor a individualização da venda. Ou seja, proíbe o condicionamento da venda de manuais escolares à sua compra em conjunto, nomeadamente, com outros manuais escolares ou outros recursos didáctico-pedagógicos.

Assim sendo, a lei considera existir uma contra-ordenação punível com coima de 2.500 a 44.000 euros, o condicionamento da venda de manuais escolares à sua compra em conjunto, nomeadamente com outros manuais escolares ou outros recursos didáctico-pedagógicos.

Nestes termos, a Direcção- Geral do Consumidor emitiu uma recomendação aos editores, livreiros e vendedores de manuais escolares considerando que o condicionamento da venda de manuais escolares lesa os direitos e interesses económicos do consumidor.

Assim sendo os consumidores têm o direito de exigir a compra individual de qualquer manual escolar e/ou recurso didáctico-pedagógico pelo seu preço de capa e que, havendo recusa de venda devem solicitar o Livro de Reclamações e exercer o direito de denúncia.

Recordamos ainda que é proibida a recusa de entrega do Livro de Reclamações e que nesta situação o consumidor pode solicitar a presença de um agente da autoridade para que seja efectuado um auto de notícia.

Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se ao Banco de Portugal, ou em alternativa poderá dirigir-se à DECO Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - Delegação Regional Norte, na Rua da Torrinha nº 228 H/ 5º andar, 4050-610 Porto.

DECO – Delegação Regional do Norte

Muito Riso, Muito Siso!” uma espécie de esconjuro contra a “crise” Está a decorrer de 1 a 10 de Outubro de 2010 a 16ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia.

Com a presença de comediantes de diversos continentes e países conta este ano com 27 companhias, 12 estrangeiras e 15 nacionais, fazendo circular em torno deste evento, cerca de 150 profissionais nas diversas áreas abrangidas. Com uma diversidade de espectáculos provenientes de países como Austrália, Bélgica, Brasil, Itália, Polónia, Ucrânia, e da nossa vizinha Espanha (País Basco, Catalunha, Galiza e Castilla Y Léon) e, naturalmente do nosso país, com produção e direcção artística do Teatro Art´Imagem.

No total serão apresentadas 25 peças distintas, animações diárias e nove espectáculos de rua entre as 21h00 e 23h30 respectivamente, com espectáculos previstos para os mais pequeninos, ao fim de semana, às 16horas.

Este espectáculos abrangem várias áreas adoptadas contemporaneamente pelo teatro cómico mundial, além do teatro literário, pretende recriar algo vivo, para além da utilização discursiva de conceitos, linguagem e palavras, estabelecer um vínculo entre actor e espectador, onde a emoção

poderá fluir de corpo a corpo, dirigir-se não só ao espírito mas também aos sentidos.

“Assim é apresentado um teatro de rua, mimo e pantomima, novo circo e “Clown”, café teatro e “cabaret”, fantoches e marionetas e novos géneros teatrais de que o FITCM é precursor em Portugal, como “Música-cómédia”(actores músicos ou Músico actores) e a multi-comédia, onde os comediantes usam aliado ao teatro a dança, o circo, a música, o gesto e mímica assim como o laser e efeitos sonoros-visuais, refere José Leitão, Director do Teatro Art`Imagem.

Com este espectáculo pretendem um teatro para além do decorativo e inútil um teatro de acção que faça despertar os sentidos, a qualidade musical das palavras, a natureza sensual dos sons, os odores e a multidão, ao sabor da imaginação.

Segundo os responsáveis,”só a persistência é que levou a CMM, em colaboração com a companhia de Teatro Art`Imagem, a criar uma verdadeira institucionalização de um dos maiores festivais de teatro do País e seguramente o maior do seu género”.

Sem qualquer apoio do estado, segundo o Presidente Bragança Fernandes e do seu vereador da Cultura Mário Neves, “o Festival

\\ PROGRAMAÇÃO 8 sexta-feira 21:00 “Os Pregadores no Olho da Rua III” - animação teatral de rua (gratuito) PREGADORES DO RISO .

Brasil 21:30 “O Clube das Mulheres Invisíveis” A DOS TEATROA . País Basco ¬ M/12 3 Euros 23:30 “Música para sem Abrigo” COMPANHIA MARIMBONDO .

Portugal ¬ M/12 2,5 Euros 9 sábado 16:00 “Eu Hei-de Crescer e depois tu vais ver” AL-MASRAH TEATRO .

Portugal ¬ M/4 (gratuito) 21:00 “Pautini e Pautinela” animação teatral de rua (gratuito) COMPANHIA MARIMBONDO .

Portugal 21:30 “Paper World” MIMIRICHI THEATER .

Ucrânia ¬ M/12 3 Euros 23:30 “Palhaços” PREGADORES DO RISO .

Brasil ¬ M/12 2,5 Euros

cómico nunca recebeu qualquer apoio e resulta do investimento directo da Câmara Municipal”.

Segundo estes responsáveis e dirigindo-se ao numeroso publico previsto de cerca de 12.000

10 domingo 16:00 “Sonhos de Palhaços” PREGADORES DO RISO .

Brasil ¬ M/4 (gratuito) 21:00 “Barbeiro Ensarilhado” - animação teatral de rua CREATIVE CIRCUS . Portugal (gratuito) 21:30 “Lost in Space” KIND OF BLACK BOX .

Portugal ¬ M/12 3 Euros 23:30 “No es tan fácil” TEATRO DE ARCÓN DE OLID .

Castela e Leão, Espanha ¬ M/12 2,5 Euros 3,00 euros - espectáculos no Grande Auditório (21.30h).

2,50 euros - espectáculos no Café-Teatro (23.30h).

5,00 euros - bilhete conjunto para os dois espectáculos.

As animações de rua - 21.00h e os espectáculos infantis, ao fimde-semana -16.00h, são gratuítos.

Os bilhetes podem ser adquiridos no Fórum da Maia

espectadores “obrigado pela vossa exigência e obrigado pela vossa permanência. Exigência que nos responsabiliza e permanência que nos estimula”.

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maiahoje EXPOSIÇÂO

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Sociedade

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Fotografias vão estar expostas no Tecmaia em dezembro

«Maia Focus» mostra Tecmaia pela objectiva de Fernando Rocha A exposição fotográfica «Maia Focus», da autoria de Fernando Rocha é a mais recente mostra patente no Maia Welcome Center.

Inaugurada no passado dia 1 de Outubro, pelas 21h30, a exposição integra 12 fotografias capturadas digitalmente que mostram «a excelência ao nível da arquitectura e do conhecimento» do Parque de Ciência e Tecnologia da Maia Tecmaia.

«O desafio era fazer uma exposição sobre a Maia. Como não sou de cá, tentei pesquisar e saber o que destacava a Maia dos outros concelhos. O Tecmaia saltou logo como um assunto super interessante. Tendo em conta também a conjuntura económica, industrial e do mercado do trabalho

que se verifica procurei mostrar que em Portugal existe inovação e qualidade e que não temos que ser os últimos nem na Europa nem no Mundo. Pareceu-me óbvio o Tecmaia», justificou o fotógrafo.

A exposição divide-se em dois grupos. No primeiro o enfoque é colocado na «qualidade da arquitectura e do espaço que permite às pessoas desenvolverem a sua actividade», enquanto que no segundo destaca «o lado do conhecimento e da capacidade de inovação tecnológica dos portugueses que está aqui tão próxima de nós e a maior parte das pessoas não conhece», explicou Fernando Rocha.

Das cerca de mil imagens feitas, o fotógrafo escolheu «com

dificuldade» as que estão expostas, com o intuito de destacar «que existe qualidade e motivos para apostar nessa qualidade. Podemos ter orgulho em Portugal e, principalmente, os habitantes da Maia têm motivos de sobra para ter orgulho na Maia», asseverou.

A exposição estará patente ao público até 31 de Outubro, de segunda a sexta, das 09h00 às 19h00h e aos sábados e domingos, das 09h30h às 15h30h.

Depois do Turismo da Maia, as fotografias vão estar expostas no Tecmaia, em Dezembro, ainda sem data definida.

Rita Santos

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\\ Muitas ocorrências devido à intempérie do fim de semana

Mau tempo na Maia

Fotos: Jorge Costa

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Sociedade

INAUGURAÇÃO

Novas Áreas comerciais e de serviços

AVIOSO S. PEDRO

maiahoje

Márcio Silva organizou

ANA- Aeroporto do Porto com mais Cantares ao desafio, para manter a tradição.

“ESTILO” Nos últimos 6 meses a sua área comercial aumentou de 2.500 m2 para 6.104 m2. Inclui o aumento de 18 para 43 o número de diferentes marcas ao dispor dos passageiros.

A obra representa um investimento de 4 milhões de euros, suportado em partes iguais pela ANA Aeroportos de Portugal e pelos seus parceiros neste negócio, os lojistas.

O volume de vendas previsto até final do ano ronda os 34 milhões de euros, o que representará um crescimento do negócio em 60% nos últimos cinco anos.

Foi no passado dia 27 de Setembro que a ANA – Aeroporto do Porto inaugurou as suas novas áreas comerciais e de serviços. Uma inauguração que surge na sequência da remodelação daquelas áreas e do interesse da ANA – Aeroportos de Portugal, SA em adequar os espaços comerciais ao volume e características dos seus viajantes.

A nível físico, as lojas aproximam-se mais dos passageiros, com maior iluminação e transparência.

Uma preocupação crescente foi conseguir “puxar” marcas de reconhecida influência ao dispor dos seus clientes, como é o caso de Carolina Herrera, Purificacion Garcia, Swarovski, Bimba & Lola, Adolfo Dominguez, Divers, Story Store, Gelataria Olá, Boutique dos Relógios, Pandora, L’Occitane, La Cure Gourmande, entre outras. Localizadas já na área de embarque não deixam de ser uma excelente escolha para todos aqueles que apreciem uma boa oferta a um óptimo custo, para além do facto de poder ocupar melhor o seu tempo enquanto espera pelo embarque.

De lembrar que na área pública do Aeroporto Francisco Sá Carneiro encontram-se ainda 7 lojas, 5 restaurantes e bares e 7 balcões de serviços (Bancos, Câmbios, Correios e Agências de Turismo).

EVENTOS

O novo layout das áreas comerciais do Aeroporto do Porto aproxima mais as fachadas das lojas dos fluxos de passageiros. Agora as lojas estão em ambos os lados dos fluxos de passageiros,como se de uma avenida se tratasse, de forma a envolver mais o passageiro num ambiente comercial de excelência.

O próximo grande desafio da ANA Aeroportos de Portugal é dar a conhecer a potenciais marcas e retalhistas nacionais as novas oportunidades que a ANA criou no Aeroporto do Porto para promoverem as suas marcas e produtos.

Na realidade, os aeroportos nacionais já são verdadeiras “montras” e veículos de excelência para promover e projectar as marcas e os produtos da Região Norte para todo o mundo, potenciando sua entrada na indústria global do “Travel Retail” que representa actualmente mais de 35 mil milhões de euros/ano, afirma a ANA. Recorde histórico do Retalho em Agosto O ritmo de crescimento do Retalho nos aeroportos ANA é atestado pelo facto de abrir uma nova unidade comercial em cada 12 dias. O número de transacções clientes é de 15.3 milhões/ano e a ANA estima que o volume de vendas totais das lojas será superior a 215 milhões de euros no final de 2010.

Family Friendly ANA aposta no conforto de quem viaja em família - Carrinhos de bebé no Aeroporto do Porto O site www.ana.pt passou a incluir uma nova informação direccionada para as famílias, com conselhos e com a identificação de produtos e serviços disponíveis para as famílias em cada um dos aeroportos ANA. A implementação do serviço de

carrinhos de bebé no Aeroporto Sá Carneiro é, assim, mais um passo na concretização de soluções direccionadas para quem viaja em família e vem colmatar uma das principais necessidades identificadas pelos passageiros: a de ter maior disponibilidade e autonomia durante o seu percurso pelo aeroporto. Deste modo, o passageiro poderá despachar o seu carrinho de bebé como bagagem de porão e utilizar gratuitamente um carrinho de bebé ao seu dispôr.

Decorreu no passado dia 25 de Setembro um espectáculo de Cantares ao Desafio e acordeão no Café Snack-Bar S. Pedro em S. Pedro de Avioso.

O evento que contou com casa cheia, teve como principal objectivo manter a tradição dos cantares ao desafio e da música popular portuguêsa.

Márcio Silva, acordeonista e organizador do evento, disse ao MaiaHoje sentir-se «muito satisfeito com a receptividade por parte do público

que encheu o espaço», referindo ainda que está já agendada para o próximo sábado, dia 9 de Outubro, um novo espectáculo de variedades.

A organização reforça que, para além de se querer manter as tradições da música popular portuguesa «este tipo de espectáculos proporciona momentos de boa disposição levando a esquecer males maiores, como a tão falada crise».

Manuel Jorge Costa

ValetXpress e serviço Low Cost - Estacionar no aeroporto é mais fácil “Viaje descansado, o seu automóvel está em muito boas mãos.”

Agora é possível chegar confortavelmente às Partidas na sua viatura e ser recebido por um dos colaboradores na área exclusiva ValetXpress. A equipa estacionará a sua viatura facultando-lhe o comprovativo de entrega da mesma. Poderá assim iniciar calmamente a viagem dirigindo-se ao Lounge ou Sala de Embarque da sua Companhia Aérea. No regresso, basta dirigir-se à caixa manual do Parque Subterrâneo, entregar o comprovativo do serviço e recolher a sua viatura. Custo – 7,5 euros.

Estacionamento Low Cost A ANA apresenta também o seu mais recente produto de Estacionamento Automóvel dirigido especialmente ao segmento Low Cost.

Desde 5,00 euros/dia os utentes do aeroporto Sá Carneiro, já podem estacionar as suas viaturas no Parque de Estacionamento P6 do aeroporto.

Para garantir o melhor preço, poderá fazer a sua reserva online, em www.ana.pt.

Actuação de ranchos folclóricos e exposições

Durante todo o mês de Outubro VIVACI Maia dá as boasvindas aos Bons Velhos Tempos Mostras de tradições, exposições e actuação de ranchos folclóricos são as propostas do centro comercial para lembrar o passado.

O VIVACI Maia promove de 1 a 31 de Outubro, a acção “Bem-vindo aos Bons Velhos Tempos”. O objectivo é recordar o que de melhor se

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fazia em tempos passados, mostrando às gerações mais novas fragmentos da nossa história e heranças culturais. A iniciativa divide-se em duas grandes áreas: Música e Arte.

Em termos musicais, o VIVACI será presenteado por duas actua-

ções de folclore, uma já amanhã, dia 9 e outra no próximo dia 16.

Ambas têm início às 21h00 na Praça da Restauração. A primeira actuação é levada a cabo pelo Rancho Infantil da Associação Recreativa e Cultural de Moreira da Maia e a segunda (actuação e desfolhada) pelo

Grupo Regional de Moreira da Maia.

Quanto à Arte, o VIVACI pensou nos artistas maiatos, apresentando no piso 1, em simultâneo três exposições de Maria Helena Silva, Fernando Dionisio e António Domingos Alves Pereira. Dos bordados às bonecas de folhelho, passando pelos

espigueiros, em tamanho real ou em miniaturas, o centro comercial convida assim a uma viagem no tempo, perfeita para se realizar em família ou sozinho, para crianças ou adultos de todas as idades.

maiahoje EDUCAÇÃO

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Sociedade

PRÉMIOS CASA DAS CIÊNCIAS 2010

Professor Cândido Pereira traz prémio para a Maia Foram entregues no passado dia 15 os prémios respeitantes a 2010 da Casa das Ciências, em cerimónia que decorreu no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e que contou com a presença do Administrador da Fundação Professor Marçal Grilo, o Coordenador do Projecto Professor Ferreira Gomes bem como todos os membros do Gabinete Coordenador do Projecto e da Comissão Editorial que foi em simultâneo Júri do Prémio.

O Júri do Prémio Casa das Ciências, entre 51 trabalhos a concurso, decidiu a atribuição do principal prémio, “Prémio de Excelência”, no valor de 2000 euros, a “Simulador

SOLIDARIEDADE

de Desenvolvimento de Plantas Virtuais” da autoria de Cândido Pereira, docente da Escola Secundária de Aguas Santas – Maia.

Segundo a notícia na página Web «entendeu ainda o júri fazer uma apreciação extremamente positiva sobre a generalidade dos trabalhos apresentados, salientando o facto de terem surgido trabalhos de qualidade técnica significativamente acima do esperado. Denota este facto a existência de qualidade científica e técnica, na área de produção de conteúdos digitais, por parte de professores do Ensino Básico e Secundário que deve ser salientada e estimulada, independentemente de se conside-

rar o papel essencial que a experimentação tem no ensino das ciências. Espera-se que a continuidade deste prémio possa servir como uma prática de reconhecimento do trabalho realizado por muitos docentes ao longo dos anos merecedora de uma visibilidade que contribua para a melhoria da qualidade do ensino das ciências em Portugal», dizem.

A concurso estavam também trabalhos da autoria de Rita Duarte, da Escola EB 2/3 de Pedrouços e Maria Júlia de Oliveira Ferreira, da Escola Secundária da Maia.

Fotografia: “CASA DAS CIENCIAS”

Primeira Caminhada de S. Pedro de Avioso

Desporto saudável a favor da solidariedade Um Grupo de Jovens ligado à freguesia de Avioso, S. Pedro, reúne-se mensalmente para discutir formas de ajudar a comunidade em que estão inseridos.

Assim, no passado dia 26 de Setembro, organizaram a “1º Caminhada de S.Pedro” que além do objectivo de promover e incentivar a prática de actividade física saudável, tenha ainda como finalidade ajudar a APPACDM da Maia (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), instituição sedeada em S. Pedro de Avioso, que apoia os cidadãos com deficiência mental.

Com um tempo muito agradável, à hora marcada, cerca de 400 pessoas disseram sim à iniciativa que teve partida e chegada no Largo da Igreja de S. Pedro de Avioso, naquela que foi segundo a organização «destinada a todas as classes e faixas etárias e sem fins competitivos», disse Laura Gonçalves da organização e que foi catequista dos elementos do grupo.

A participação tinha um custo simbólico de 2 euros, revertendo 1 euro para a APPACDM. No acto da inscrição era atribuído um dorsal, uma t-shirt e uma garrafa de água para restabelecer os fluidos gastos.

A iniciativa contou com a colaboração da Polícia Municipal, dos Bombeiros de Moreira, da Junta de Freguesia de Avioso, S.Pedro, dos Hipermercados Continente e das Águas Fastio.

Lado-a-lado caminharam também os presidentes da Assembleia e Junta de Freguesia, bem como Ana Vieira de Carvalho, vereadora da Câmara Municipal da Maia.

No final, foram sorteados pelos dorsais dois prémios, de 25 euros, sendo que os vencedores doaramnos à instituição. Segundo Fábio Magalhães do grupo de jovens, à APPACDM foram entregues quase 700 euros.

Este grupo continua a planear actividades e neste momento encontra-se a elaborar inquéritos para o Banco Alimentar, visando o levantamento das carências da população e posteriormente coordenar a distribuição de alimentos.

Acompanhe as novidades deste grupo em http://grupodejovensspedro.blogspot.com .

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Sociedade

sexta-feira 08 de outubro de 2010

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INAUGURAÇÃO

Lídia Póvoa e Eva Mendes são as artistas

Pintura e escultura no centro da Maia A Academia de Artes Plásticas da Maia – Liloarte abriu portas, na passada terça-feira, em Vermoim. A loja resulta da junção do talento de duas mulheres: Lídia Póvoa, pintora, e Eva Mendes, escultora. «Esta união é muito recente, tem cerca de um mês. Conheci a obra da Eva e apaixonei-me por ela. Como já andava à procura de um local para mim resolvemos associar-nos, pois os nossos trabalhos complementam-se e estabelecem um contraste interessante», sublinhou Lídia Póvoa.

Se os trabalhos são diferentes, também os percursos profissionais.

Lídia Nóvoa é enfermeira, auto-didacta e a pintura é «um complemento à profissão». Já Eva Mendes é licenciada em Escultura e está a tirar o mestrado em Ilustração.

O espaço conta com uma zona de exposição e vendas, ateliers para cada uma das artistas e um local onde Lídia Póvoa vai dar aulas de pintura a óleo, em porcelana e de artes decorativas.

A inauguração contou com a presença de Bragança Fernandes, Luciano Gomes e Aloísio Nogueira, respectivamente, presidentes da Câmara Municipal da Maia, da Assembleia Municipal e da Junta de Freguesia de Vermoim.

Rita Santos

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maiahoje CANICULTURA

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Sociedade

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Participação de 54 exemplares

1º Concurso Canino Jardiland Realizou-se no passado dia 26 de Setembro o 1º concurso Canino Jardiland, nas instalações da Maia situadas na Estrada Nacional, nº 13.

Considerado o maior centro de jardinagem, animais e decoração em Portugal, possui uma superfície comercial única no país, e partilha de forma singular e especial a paixão pela jardinagem, decoração e pelos animais de estimação.

O 1º concurso canino Jardiland contou com a presença de 54 cães de diversas raças num total de 75 participações, englobou 3 categorias: melhor Adulto, melhor Jovem e melhor Cão Jardiland. Cada animal poderia concorrer na sua categoria, jovem ou adulto bem como na cate-

goria Jardiland.

A atribuição de prémios procedeu-se da seguinte forma: 1º Prémio : Vale de Compras Jardiland 100,00 Euros + prémio surpresa.

2º Prémio : Vale de Compras Jardiland 75,00 Euros + prémio surpresa.

1º Prémio : Vale de Compras Jardiland 50,00 Euros + prémio surpresa.

A opinião foi unânime, o evento superou as expectativas dos participantes.

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Freguesias

SOLIDARIEDADE

maiahoje

Autarca de Barca foi o único a responder ao apelo da associação

Noite de Fados Solidária \\

O salão nobre do Centro Cívico de Barca encheu para ouvir cantar o fado e para ajudar o Projecto Semente, da Socialis.

Mais de duas centenas de pessoas marcaram presença na «Grande Noite de Fados», organizada pela Junta de Freguesia de Barca. O evento, cuja realização já estava prevista, foi a forma encontrada pelo executivo para responder ao pedido de ajuda da Socalis para o projecto Semente. «Na impossibilidade de dar outro tipo de apoio, pois também lutamos com dificuldades financeiras, resolvemos aproveitar a realização deste evento. A entrada era para ser gratuita, mas achamos por bem cobrar no valor simbólico de um euro, imaginando que esta contribuição poderá justificar o nosso sentido de solidariedade», afirmou Armindo Moutinho.

Assim, ressaltou o presidente da junta de Barca, «o sentido que norteia esta noite de fados é seguramente brilhante por proporcionar à população um momento de prazer e ter também

FOLGOSA

a possibilidade de mobilizar a freguesia para colaborar simbolicamente com a Socialis».

A associação de solidariedade social endereçou o mesmo pedido de ajuda ao presidente da câmara e às restantes juntas de freguesias, bem como, a particulares e empresas, mas até ao momento só a autarquia barcarense respondeu ao apelo.

Em causa está a sobrevivência do projecto de apoio a grávidas e mais adolescentes e seus bebés.

«O Projecto Semente está com dificuldades graves porque desde Maio, apesar do acordo de cooperação que está estabelecido, a Segurança Social ainda não mandou verba nenhuma. Nós temos estado desde essa altura a expensas próprias, a fazer tudo o que está ao nosso alcance para continuarmos a suportar e a dar todo o conforto às nossas jovens», explicou Luísa Costa.

A presidente da Socialis alertou ainda que o continuar desta situação poderá pôr em causa aquele que «foi e é um

projecto reconhecido como a melhor boa prática a nível nacional». «Não podemos permitir que estas jovens e estas crianças sejam abandonadas à sua sorte como eram até este momento», apelou.

Todas as despesas das 93 jovens em acompanhamento, incluindo as despesas com a casa de acolhimento e os encargos salariais com as funcionárias e equipa técnica estão a ser suportadas por verbas que seriam para a construção da sede da associação, uma vez que esta está alojada num edifício arrendado.

Questionada sobre o futuro, Luísa Costa mostrou-se «crente» que a Segurança Social «vai ter forçosamente de tomar providências, porque não vai com certeza querer ficar com o ónus de em virtude de não cumprir com o

estabelecido ver a casa fechar e ver estas mães e crianças serem abandonadas à sua sorte. Eu não queria que isso viesse a acontecer e não acredito que isso aconteça».

Relativamente à solicitude demonstrada pelo executivo da Junta de Freguesia de Barca, a presidente da Socialis afirmou que «foi um gesto que me enterneceu, quase as lágrimas me vieram aos olhos, porque é nestes pequenos gestos que se vê onde está a solidariedade e onde é que as pessoas podem fazer algo em prol da comunidade».

Augusto Sá, Amândio Torres, Lurdes Sá, Manuel Russo e Dolores Maia, acompanhados à guitarra por Albertino Duarte e à viola por Raul Rocha foram os artistas da noite que levaram Barca a gritar «ah fadista!»

Rita Santos

Rancho Regional S. Salvador cumpriu tradição

Desfolhada “desafiou” população à participação \\

O Rancho Regional S. Salvador de Folgosa levou a cabo no passado Sábado a recreação da desfolhada tradicional no espaço da sua sede social.

O Rancho S. Salvador convidou para participar na desfolhada outra colectividade maiata, o Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde, que em parceria fizeram o trabalho “acordado”, no espaço que fez de eira, na sede social do anfitrião.

A presidente do Rancho S. Salvador de Folgosa, Maria José Marques, disse que «cumpriram com sucesso, mais uma vez, a reprodução dum trabalho agrícola de outros tempos, a desfolhada, em que tudo correu dentro dos objectivos pretendidos. Foi notória a participação da população da freguesia e não só, apesar do mau tempo, a realização do evento não foi prejudicada, devido às boas condições de que dispomos».

Completando o seu comentário, referiu que «todo o trabalho da desfolhada correu pelo melhor, culminando com uma ceia tradicional, constituída por sardinhas fritas, pataniscas de bacalhau, azeitonas, broa, caldo

verde e o já famoso e tão esperado caldo de nabos com que o rancho presenteou todos os participantes».

Acha que o Rancho S. Salvador está de «parabéns ao proporcionar à população da freguesia esta actividade.

Sentimo-nos orgulhosos pelo que fazemos e pela reciprocidade que recebemos por parte de todos os que nos acarinharam e apoiaram com a sua presença, o que nós interpretamos como um incentivo».

A desfolha do milho é uma tradição popular que ocorria todos os anos, nesta época do ano, altura das colheitas do Milho e do Vinho o que representava muito trabalho e satisfação se o ano era bom.

Era costume os proprietários das terras fomentarem a ajuda entre si e funcionava do seguinte modo. Acordavam e faziam a colheita das espigas do milho nas terras de um determinado vizinho, assim que terminavam, nessa

mesma noite, juntavam-se todos em volta da pilha de espigas para executar o trabalho da desfolhada.

Todos participavam nesta tarefa, desde os mais novos aos mais velhos, pois desta forma faziam do seu trabalho um convívio em

ambiente de festa e partilha.

Durante a lida de descamisar o milho, sentados ou de pé em redor do grande monte de espigas, ora conversavam ou cantavam cantigas populares.

Quando tinham todas as

espigas desfolhadas e a eira arrumada tocavam e dançavam as modas populares da região acabando assim o trabalho num ambiente de grande festa e alegria.

O Rancho S. Salvador depois de varrido o espaço disponível para a desfolhada desse lugar às danças e cantares, primou em executar temas apropriados e com os cantares ao desafio. Para “desafiar” o público interpretou trechos, nomeadamente, “Velho”, “Senhor do Serra”, “Malhão Roubado”, “Zé Maria”, Vira Valseado”, entre outros.

Por seu lado, o Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde mostrou a maturidade que vem tendo já há alguns anos e animou a actividade e a alegria que os seus componentes proporcionaram alegrou numa noite um pouco fria e com a chuva miudinha que não impediu o sucesso da desfolhada.

ANTÓNIO ARMINDO SOARES

maiahoje

O KARATÉ

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Desporto VOLEIBOL

desporto

Castêlo da Maia vence Super Taça

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ATLETISMO Maia Atlético Clube inscreve 120 atletas

1º Campeonato do Mundo de Karaté Goju Ryu

Nuno Moreira e Rita Duarte Campeões Mundiais \\ O CKMaia esteve presente com 15 atletas, que integraram a selecção nacional, neste evento que contou com 43 Paises e mais de 500 atletas e decorreu em Cascais entre o dia 1 e 3 de Outubro.

A qualidade técnica dos atletas maiatos foi evidente, acabando por vencer varias eliminatorias, combatendo muitas das vezes pela conquista dos lugares de podio.

O ponto mais alto deste evento para os maiatos, chegou após alcançarem duas medalhas de ouro, uma delas por Rita Duarte na categoria junior -48kg que venceria na final atleta das ilhas Figi e Nuno Moreira na categoria -75Kg frente a outro português Pedro Silva, a outra surpresa nas provas individuais foi Ana Almeida que

conseguiu a medalha de Bronze nos juniores +59Kg. Nuno Moreira revela que não foi um caminho facil “Foi uma prova muito dura, eu iniciei o meu aquecimento as 9:30 e por atrasos do evento e passagem de outras categorias para que os pesos mais competitivos ficassem para o final, dei por mim a competir as 17:00, tive que estar em constantes fases de aquecimento, colocando o corpo numa situação pouco habituada, felizmente correu bem” relativamente aos encontros foi um

caminho dificil “apanhei na primeira volta um competidor da Republica Checa que me criou alguns problemas na fase final acabando por ir a prolongamento, na segunda volta venci o atleta da eslovaquia e na passagem á final o austriaco, tudo atletas que estarão no final do mês de outubro no Campeonato da WKF, na final disputaria com o meu colega de selecção Pedro Silva, de certo que não existem combates faceis, mas encontrava-me mais tranquilo por foram varias as vezes que combati

com o Pedro e sei qual é o seu metodo de trabalho.”

Fabio Pinto, Jorge Sousa, Vitor Silva e Gonçalo Pinto ainda estiveram perto de alcançar a tão desejada medalha mas a concorrencia apresentava-se de igual modo forte, acabando a vitoria por sorrir aos adversarios.

Nas provas de equipas os maiatas ainda alcançaram mais 3 medalhas, Ana Mendes e Ines Almeida conquistaram a medalha de prata perdendo o 1º Lugar para as atletas do Canada, Fabio Pinto na

equipa Junior conquistou o 3ºLugar apos perder com a Bielorussia e a feminas Juniores Marina Sousa, Ines Almeida e Ana Antunes, não levaram a melhor frente á equipa da Eslovaquia acabando no 3ºLugar.

Já no proximo fim de semana o CKMaia deslocar-se-á com uma comitiva alargada a monção a fim de participar no II Torneio da AKKP. Nuno Moreira seguirá outro rumo e estará no Open da Austria prova da liga Dourada.

D.R.

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Desporto

MAIA AC

maiahoje

Camadas jovens reforçadas

Atletas do FC Porto mudam para Maia Atletico Clube \\

Depois do FC Porto resolver suspender a sua secção de atletismo, devido à nova regulamentação, dispensando a sua quase centena de atletas.

O Maia Atlético Clube vai acolher nas suas fileiras os atletas das camadas jovens do FC Porto e respectivos técnicos, resolvendo em definitivo o problema gerado com o abandono da modalidade por parte dos portistas. Os seniores e juniores já tinham praticamente todos clube Benfica, Sporting e Vidigalense ficaram com alguns dos principais mas faltava encontrar colocação para as dezenas de jovens que agora vão ingressar nos maiatos, juntamente com técnicos como Serafim Gadelho e Rui Carvalho. "Já tínhamos uma boa equipa nas camadas jovens e agora ficaremos com a principal escola do distrito e uma das maiores a nível nacional", assinalou Rui Borges, presidente do Maia AC, que contou com o apoio da Câmara Municipal para acolher a estrutura portista. A apresentação da equipa do Maia AC decorreu na passada segunda feira e dos 13 atletas que faziam parte do clube há seis anos, quando José Regalo (antigo campeão europeu de corta-mato) e Rui Borges (Presidente) relançaram o clube, passaram agora para cerca de 120 atletas incritos para esta época. Mas os maiatos, se vão ultrapassar bastante a centena de atletas, também irão reforçar aquela

que era a sua maior aposta, a equipa sénior de crosse e estrada. Bruno Jesus e Vítor Oliveira, vindos do Joane, vão juntar-se a Pedro Ribeiro, Sérgio Silva, Bruno Silva e Daniel Pinheiro, formando um bloco que deixa Rui Borges entusiasmado. "Temos finalmente condições para alimentar o sonho de discutir os títulos no cortamato curto e na estrada", disse, lembrando os segundo e terceiro lugares da época passada. De realçar a distinção de Atleta do Ano a João Cruz, juvenil, que se sagrou tricampeão nos jogos da FISEC. A orientação de José Regalo divide-se pela equipa de BTT, composta por 20 praticantes, fazendo parte do clube também uma secção de duatlo/triatlo, com dez atletas federados.

A decisão do FC Porto acontece após a nova regulamentação limitar a participação de (alguns) atletas estrangeiros nos campeonatos nacionais de clubes. No ano passado, O FC Porto ganhou os Nacionais de pista coberta e ar livre, interrompendo longas séries de triunfos do Sporting.

No entanto, no campeonato de ar livre, por exemplo, utilizou oito atletas estrangeiras em 13 das 19 provas individuais. Atletas que, com uma excepção, se deslocaram naquele fim-

D.R.

de-semana unicamente para participar no campeonato (no atletismo, ao contrário da generalidades das modalidades, a competição realiza-se em apenas duas jornadas, sábado e domingo). Os contestatários destas participações pontuais, alegam que, “pagar um fimde-semana de provas a atletas

estrangeiros sai muitíssimo mais barato que pagar mensalmente um subsídio a atletas nacionais”. A Federação já tinha intenções, há algum tempo, de modificar o regulamento, de forma a evitar estas situações e a Assembleia Geral federativa decorreu em 24 de Julho, quase dois meses antes do início do

período de transferências.

Os atletas estrangeiros (no máximo de dois por equipa), quaisquer que eles sejam, desde que residam em Portugal há pelo menos dois anos, continuam a poder participar nos campeonatos de clubes.

VOLEIBOL Apresentação de todos os escalões

Grande festa do Voleibol em Gueifães \\

Este final de semana, 2 e 3 de Outubro, ocorreu no Municipal de Gueifães o TGV de abertura e a festa de apresentação de todas as equipas do GDC Gueifães

Já no ultimo fim de semana de setembro, a equipa de Juniores Masculinos, iniciou o tradicional TGV, com um triangular em casa, frente a GCS Tirso e AA Espinho. Foi uma tarde de voleibol, que foi vencida pela equipa de Santo Tirso, com duas vitórias por 2 - 1. A equipa do Gueifães depois de ter perdido os dois jogos também por 2 - 1, ficou na 3ª e última posição. “foi um bom torneio, deu para rodar os atletas e experimentar diversas situações, para uma época que está aí há porta” disse o Prof.

Carlos Simão, treinador de Voleibol GDC Gueifães - Juniores Masculinos e coordenador dos Escalões de Formação do GDC Gueifães.

Nas manhãs de sábado e domingo do passado fim de semana, ocorreram os torneios de abertura (TGV) para

todas as equipas de formação do clube, Infantis masculino e feminino, Iniciados masculino e Juvenis feminino. Estiveram presentes em Gueifães 16 equipas oriundas de S.Mamede Infesta, Santo Tirso, Esmoriz, Paços de Ferreira, Fiães e Gondomar, num pavilhão completamente cheio.

Sábado à noite, teve lugar o acontecimento que abriu oficialmente a época desportiva 2010/2011 com a

apresentação de todas as equipas do clube. Desde os Mickeys até às equipas seniores, estavam lá todos os protagonistas, atletas, treinadores, seccionistas e directores de todas as equipas de voleibol do clube, bem como da recém criada secção de dança.

Houve um desfile inicial de todos, umas palavras do Presidente do clube e também do Vereador da Câmara Municipal de Maia e depois o início da

festa propriamente dita.

A direcção do clube fez questão de homenagear os campeões, Sofia Marques e Ana Beatriz Maia (Campeãs Regionais de duplas de Ar Livre), Marta Hurst e Eduarda Duarte (Campeãs Nacionais de Duplas de Ar Livre), Juliana Antunes e Ana Freches (Campeãs Nacionais de seniores femininos - Voleibol de Praia), Joana Neto (Vice Campeã da Europa sub 19 -

Voleibol de Praia), a Equipa de Juniores Femininos - Campeã Nacional em 2009/2010 e a Equipa de Juvenis Femininos - Vice - Campeã Nacional em 2009/2010.

O momento alto para o público que enchia o pavilhão, foi a apresentação individual de todos os atletas do clube, numa demonstração de força do voleibol do Gueifães, servindo de portador do lema “MAIA A CAPITAL DO DESPORTO”.

A actuação do grupo de adultos das danças de salão e das actuações do grupo de hip-hop das crianças e jovens foram também recebidas com grande entusiamo. Na parte final os atletas mais novos do clube (Mickeys.

Minivolei e Infantis) mostraram a todos as suas habilidades com jogos entre todos.

VOLEIBOL Trofeu não se disputava há nove anos

Castelo da Maia vence Supertaça de voleibol ao Sporting de Espinho \\ Em dia de comemoração do centenário da Républica, a Supertaça de voleibol relativa à temporada 2009/2010, manteve-se na posse do Castelo da Maia ao impor-se ao Sporting de Espinho por 3-1.

Numa partida disputada no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, perante cerca de 500 espectadores, a turma maiata, vencedora da Taça de Portugal na época transacta, foi uma justa vencedora ao evidenciar uma qualidade de jogo superior e maior discernimento nos momentos cruciais da partida. O Sporting de Espinho, equipa campeã do ano passado, tinha como técnico principal João Brenha, que se estreava no lugar, denotou

alguma falta de entrosamento, cometendo muitos erros principalmente em falhas no serviço.

Só no terceiro parcial é que o Espinho consegui dar algum equilíbrio à partida. A partir dos 10-10, a equipa maiata conseguiu adiantar-se até aos 15-10 mas, desta vez, o Sp. de Espinho conseguiu inverter a tendência do marcador vencendo o “set” por 26-24.

A derrota no parcial anterior funcionou como um alerta para o Castelo da Maia,

que entrou para o quarto parcial com vontade e concentração, conseguindo o parcial mais desiquilibrado a seu favor (19-25), aproveitando alguma desconcentração dos jogadores do Espinho forçando muito os erros do adversário.

O “capitão” Pedro Azenha ergueu no final o trofeu, que veio tornar o Castelo da Maia detentor do maior número de triunfos na Supertaça, cinco, contra os quatro do Sporting de Espinho.

Jogo no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

Sporting de Espinho — Castelo da Maia, 1-3.

Parciais: 20-25 (30 minutos), 2225 (28), 27-24 (31), 19-25 (28).

Arbitragem de Avelino Azevedo e Nuno Teixeira.

Sporting de Espinho: Hugo Ribeiro, Miguel Maia, Igor Pinto, Danilo Carvalho, Jacques Yoko e Rómulo Batista. Jogaram ainda Petrus

Silva, Bruno Gonçalves, Paulo Fonseca, Denis Cabral e André Oliveira.

Castelo da Maia: Pedro Azenha, Fernando Mari, João Simões, Lucas Georget, André Santos e Filipe Cruz.

Jogaram ainda João Malveiro, Diogo Cavaleiro e Paschoal Martins.

maiahoje XADREZ

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Desporto

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I torneio da academia de “o amanhã da criança”

Domingo de Xadrez No passado dia 19 de Setembro a Academia de Xadrez de “O Amanhã da Criança”, com o apoio da Associação de Xadrez do Porto, organizou o “1º Campeonato de Jovens do Distrito do Porto - O Amanhã da Criança”.

A prova foi o centro de uma tarde de xadrez, disputada pelos alunos da recente formada academia de xadrez da

colectividade maiata.

Este 1º Torneio de Jovens, organizado pelo Academia teve a participação de 11 jovens, todos eles formados pelo clube.

O vencedor foi Diogo Cunha, do escalão Sub-14, seguindo-se no pódio Matilde Soares, do escalão sub-10 e Sílvia Freitas do escalão sub-20.

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18 VELOCIDADE

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Desporto

maiahoje

CAMPEONATO NACIONAL DE MONTANHA 2010

Barros comemora aniversário das Tintas 2000 espanhóis, quando a prova contava para os dois campeonatos, e espero que a entidade federativa os devolva, ficando assim tudo em aberto para a derradeira prova em finais de Outubro aqui nesta mesma rampa», disse o piloto.

No entanto o Team QF/PRMiniracing apresentou-se à partida desta prova com objectivos claros de defender a liderança do

pontos de vantagem que detinha sobre António Barros à partida desta prova.

Sendo o traçado desta rampa reconhecidamente estreito e bastante encadeado na maior parte da sua extensão, Ramalho e a sua equipa adivinhavam desde logo grandes dificuldades em alcançar a vitória neste traçado, ainda para mais numa subida em que o piloto

\\ Classificação Final: 1º António Barros - BRC CM05 EVO, 3:00.845 (1º Cat. 2) 2º Paulo Ramalho - Juno SSE, a 4s440 (2º Cat. 2) 3º João Portinha - SilverCar CM08, a 5s472 Classificação do Campeonato Absoluto: 1º Paulo Ramalho - 57 2º António Barros - 49 3º António Nogueira – 29

O enguiço foi finalmente quebrado com a vitória na Rampa da Penha do BRC CM 05 Evolution de António Barros, que finalmente esta época conseguiu bater o seu grande adversário, o Juno SSE de Paulo Ramalho.

Ao longo das subidas de prova, a expectativa era muito grande, sempre com António Barros a rubricar os melhores tempos, e com isso a dilatar sempre a sua liderança, que nunca chegou a estar em dúvida, pois nas três subidas oficiais fez sempre o melhor crono.

Depois da cerimónia do pódio explicou-nos «esta vitória custou, mas consegui. Esta época tem sido muito difícil, pois em todas as

CICLISMO

Rampas surge sempre qualquer coisa que não me permite passar o Ramalho, mas hoje correu tudo lindamente, e dedico esta vitória ao meu pai, que me acompanha sempre, à minha mulher e filhas, não esquecendo a Rodrive que tem feito os possíveis e os impossíveis, assim como os meus patrocinadores que têm acreditado no meu projecto».

A diferença em termos pontuais entre António Barros e Paulo Ramalho diminui, mas o piloto do BRC CM 05 Evolution ainda pode chegar ao título «é preciso ver que há cerca de 5 pontos que me foram retirados na rampa da Falperra, isso por estarem a correr os pilotos

tiram partido da sua superior agilidade face ao Juno SSE CN. Com o desenrolar dos treinos Ramalho verificou que seria bastante difícil acompanhar o andamento de Barros sem arriscar em demasia, hipotecando desde logo qualquer intenção de lutar pela vitória. Assim, Ramalho limitou-se a gerir o 2º lugar ao longo das diversas subidas de prova, posição que manteve até ao final com relativa facilidade. Este resultado permite-lhe continuar a liderar o Campeonato agora com 8 pontos de vantagem, quando falta apenas disputar-se mais uma prova dentro de um mês, também na Penha, e na qual estarão em jogo 10 pontos.

Campeonato, tentando gerir Paulo Ramalho da melhor forma os 10

não tem grande afinidade e onde também os BRC´s e o Silver Car

Edgar Alves

35ª Volta a Madeira

Diogo Silva entre os melhores \\ Jovem da Maia-Bike Team foi sexto classificado da 35ª Volta a Madeira, derradeira prova por etapas da temporada. Espírito colectivo fez valer conquista do terceiro lugar na geral por equipas Diogo Silva, um dos últimos reforços da Maia-Bike Team para a segunda metade da temporada revelou credenciais de trepador ao alcançar o sexto lugar final da 35ª edição da Volta a Madeira, entre 21 e 25 de Setembro. O jovem ciclista da formação maiata surpreendeu os adversários e os próprios colegas de equipa com uma regularidade que se fez notar na acentuada montanha madeirense.

A Volta a Madeira encerrava de forma oficial a participação da Maia-Bike Team nas grandes competições e apresentava-se como um dos últimos objectivos da temporada de estreia no pelotão sub-23. Diogo Silva começou por destacar-se logo à primeira etapa com final em Santana e conquistada por Micael Isidoro (ASC-Vitória-RTL). Na etapa que se seguiu, com partida e chegada ao Funchal, Diogo Silva foi apoiado por Sandro Pinto, um “escudeiro” de

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luxo para a salvaguarda das suas opções à geral. Por fim, na quarta e última etapa, um contra-relógio individual de 8,5 quilómetros, Diogo Silva não baixou os braços e numa prova longe de ser a sua especialidade defendeu-se com um honroso 16º lugar.

Tudo somado, o jovem maiato foi sexto classificado, a 5m58s de José Gonçalves (Liberty Seguros/SM Feira) vencedor da competição. Além de Diogo Silva nas fileiras maiatas classificaramse Sandro Pinto (9º, a 10m03s), Fábio Gomes (12º, a 19m26s), Pedro Fernandes (18º, a 47m14s) e Fábio Palma (27º, a 1h18m47s). Por equipas, a Maia-Bike Team foi terceira classificada entre os nove conjuntos participantes dando boa conta de si na forte cobertura mediática da imprensa local madeirense.

«Tratou-se de um resultado honroso para o grande último

objectivo da temporada. O Diogo Silva superou-se a si mesmo e valeu-se do apoio dos colegas e do companheirismo entre todos os elementos da Maia-Bike Team.

Terminamos com dois homens

entre os dez primeiros e com a presença no pódio da geral por equipas. Faltou-nos uma vitória de etapa que nos permitisse reflectir de forma vitorioso todo o protagonismo que tivemos nesta

35ª Volta a Madeira», resumiu o director-desportivo Paulo Couto que chefiou a comitiva maiata na Madeira.

maiahoje

sexta-feira 08 de outubro de 2010

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Opinião

Habilitação clandestina \\ Rogério Gonçalves

Assistimos todos impávidos e serenos ao aluguer clandestino de quartos a estudantes universitários, onde abundam a falta de condições para habitar e onde os senhorios não passam recibos para não terem que declarar esses rendimentos. Mas se houvesse vontade para desmantelar essas pessoas habilidosas não era difícil de descobrir, mas é melhor ignorar e deixar estar tudo na mesma.

Afinal a justiça está do lado dos prevaricadores, e a policia não se quer chatear com essas questões menores. Mas tenho pena, pois eu em tempos conheci colegas que partilhavam quartos com mais 4 ou 5 colegas para poderem repartir as despesas e dai terem uma renda mais acessível. As condições de habitabilidade em muitos casos resumem-se apenas a terem um quarto e wc e a cozinha nem sempre existe, e agora pergunto como é possível educarmos os nossos jovens se vivem todos apinhados na clandestinidade???

Mas este caso não se passa só com os estudantes, pois no Algarve em tempo de férias existem muitas famílias que deixam a própria casa para alugarem a preços bem altos, e os recibos também não existem..

Todas estas situações são uma fraude que lesam o Estado em muitos milhares de euros não declarados. Mas mesmo assim ainda existem pessoas que nos apelidam como um País desenvolvido...

Medidas para a crise Pois o que o povo temia infelizmente já é público, mais medidas de austeridade e quem paga é sempre quem menos pode. Mas eu apesar de não estar com lugar cativo no Parlamento vou deixar algumas sugestões para ajudar o Governo ainda a poupar mais senão reparem: 1 - Vedar o acesso telefónico ao funcionários das Instituições do Estado que passam muito tempo a gastar dinheiro que é de todos nós e sem o mínimo de controlo.

2 - Deixem de comprar carros topo de gama para os administradores, afinal o máximo de velocidade permitida em Portugal é 120 kms hora, comprem um SMART pode não ser muito vistoso mas no final do ano fica muito mais barato ao erário público.

3 - Não deixem que os nossos deputados tenham o "azar" de virem reformados do

Parlamento com 30 anos., e virem recheados de mordomias que até arrepia num País que se diz em crise.

4 - Esqueçam os mega projectos como o novo aeroporto e o TGV, cuidem antes das empresas que estão a fechar diariamente.

5 - Não deixem que algum ministro de ocasião se lembre de comprar mais submarinos e hipotecar o nosso futuro durante décadas.

6 - A reforma tem que deixar de ser um privilégio para uns e uma morte lenta para outros.

Experimentem viver com 200E e vejam se conseguem pagar todas as contas, os medicamentos e ainda arranjar uns trocos para comprar algo para comer... Só mesmo alguns milhares de Portugueses que são imensa maioria cada vez mais crescente.

7 - A finalizar que todos os Governantes sejam penalizados pela má gestão feita durante o seu mandato. Afinal é assim que se processa na sociedade civil e se esta medida for implementada acredito que nem os submarinos alguma vez eram encomendados.

Politica sem avaliação Os políticos em Portugal gozam de pouca credibilidade, mas isso pode ter uma causa que eu gostaria de ver alterada. Ser deputado deve ser das poucas profissões deste Pais onde se entra sem ter de demonstrar o mínimo de competências, e claro que o resultado final não pode ser bom. Muitos conseguem ter um lugar numa cadeira no Parlamento pago por todos nós anos e anos e sem abrir a boca sobre assunto nenhum. Então se os trabalhadores do Estado são todos avaliados os deputados não o são porquê?

Se essa triagem fosse feita eu acredito piamente que muitos deles poderiam mudar de emprego, pois o que lá fazem ou nada é tudo a mesma coisa. Acho mesmo que devia ser criada uma ficha que ao longo do ano fosse preenchida pelos visados e se não atingisse a pontuação mínima eram destituídos do cargo, mas sem indemnizações pois a incompetência não dá dinheiro.

Também não se perdia nada em reduzir o número de deputados, pois poupavam-se milhares de euros no final de cada mandato. Bem sei que a ambição de ser deputado é grande e no final de cada mandato o conhecimento que se ganha, dá para mais tarde arranjar bons empregos. É por estas e outras situações que a nossa politica anda pelas ruas da amargura, e também é das poucas profissões onde não se é penalizado por tomar más decisões. Temos Governantes que tudo fazem para aguentar

pelo menos 10 anos no "poleiro", mesmo a errar ganham como prémio uma boa reforma e em certos cargos até motorista privativo. A finalizar e quando vemos o Governo a tomar medidas e mais medidas, mais impostos e aumento do I.V.A., vejo uma noticia em que o Governo comprou um carro Mercedes topo de gama DE 140.000 Euros....A crise não é para todos e quando o exemplo vem de cima, que raio de políticos nós temos. " Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu". H. S. Truman.

Comemorações e palhaçadas Comemoramos 100 anos da Implantação da Republica, mas fazendo bem as contas não há grandes motivos para festejar.

Ainda gostava de saber nestes tempos de crise em que vivemos o dinheiro que foi gasto nestas festividades, sim porque nós podemos ser pobres e até termos vizinhos a passar fome, mas em termos da ostentação somos os maiores da Europa.

Até figurantes tivemos com bigode, noivas com chapéus de sol,,,enfim parece que quanto mais nos enterramos em endividamento mais queremos gastar naquilo que é supérfluo.

Mas comemorar neste ano onde os cortes nos apoios sociais dos mais carenciados entrou em vigor,, onde os reformados com 200 euros vão ter que pagar mais dois pontos percentuais para conseguirem comer. mas que Pais este onde eu fui nascer.

Os carros topo de gama até brilhavam, os deputados que no Parlamento se insultam uns aos outros davam grandes e fervorosos abraços e sempre sorridentes, esses são uns maus actores.

Mas para que é que se fazem feriados como estes onde a maioria do povo apenas se lembra deles para fazer "gazeta"? Acabem com estas palhaçadas pois eu sei que muitos elementos do Governo ainda vão ganhar umas horas extras com toda esta brincadeira, só mesmo uma revolução poderá acabar com este tipo de gente a quem chamamos de GOVERNANTES. Sinceramente depois de fazer um balanço histórico acho melhor viver em Monarquia e quem sabe um dia isso poderá acontecer, assim acabava a "mama" dos 230 deputados que passam horas e horas a faltar ao trabalho e quando por sorte aparecem ou dormem ou aproveitam para dar os habituais insultos.

as guerrinhas dos cem anos \\ Nelson Ferraz

depois de cem anos, o que fica para comemorar? uma réstia de orgulho na mudança de bandeira? uma simples troca de fardas? um apear de cavalo entre batalhas? uma questão de honra?um gesto ideológico? depois de cem anos, o que fica para comemorar? uma modernidade política? uma ideia estrondosa de serviço público?uma reforma civil? um discurso da memória simbólica? uma escola de cidadãos?

ou a evolução histórica da nossa identidade, tornada democracia? depois de cem anos, que cultura, que História e que conquistas ficaram inscritas neste pedaço fundamental de país que não se encontra em nós, quando o olhamos? depois de cem anos, quantos séculos se intrometeram entre o voluntarismo revolucionário do povo e a intransparência acomodada da nobreza? depois de cem anos, que reformas sociais, que estabilidades e que justiças ficam para comemorar? há cem anos, os republicanos

decidiram que o reino carecia de mudança e hoje o que fica para comemorar circunscreve-se a um punhado de eleitos que, em alturas como esta, se aplaudem mutuamente, entre uma taça de champanhe e uma fatia de bolorei. hoje, um simples orçamento, inventa torneios pouco saudáveis e toda a gente que ser rei da república. os arautos noticiam guerrinhas de instante em instante e, de vez em quando, Passos Coelho grita: “ o Sócrates vai nu!”. e tu, Passos Coelho, não seria melhor vestires qualquer coisa?

maiahoje

Intervenção sobre as medidas da Austeridade... \\ Fernando Nobre

... apresentadas pelo Governo Quero salientar a necessidade de medidas orçamentais que levem à diminuição significativa do nosso défice e do nosso endividamento externo.

Isso aliviará a curto prazo a pressão externa que é exercida sobre Portugal.

Mas importa desde já notar que as medidas anunciadas levam a: Aumento do desemprego e da pobreza; Precarização do trabalho ainda mais gravosa do que a que já existe; Esmagamento da classe média; Aumento da crise social e da conflitualidade de forma preocupante; Diminuição do nosso crescimento económico já muito anémico que nos conduz para uma recessão sem prazo definido. É importante aprovar o Orçamento, mas não um Orçamento qualquer.

No anúncio destas medidas não se encontra uma única palavra sobre o desemprego, nem uma ideia para o crescimento económico.

Mais grave, não se encontra uma única palavra de esperança ou de mobilização dos cidadãos em torno de um grande desígnio nacional.

Não mobiliza para a resolução dos grandes problemas, não aponta caminhos. É uma proposta de Orçamento, forjada na desorientação e no medo.

Qualquer plano de austeridade tem de obedecer a uma estratégia económica, porque o grande problema do país é o crescimento económico.

O nosso défice é estrutural.

Gastamos mais do que aquilo que produzimos. Gastamos o que não temos. Utilizámos mal os apoios e subsídios que nos chegaram da Europa. Os nossos políticos sabiam dos riscos e agiram como se nada fosse.

Chegámos aqui. Nunca houve tantos desempregados, nunca a dívida pública foi tão elevada e jamais o nosso endividamento externo atingiu estes níveis.

Seria bom então que este fosse o tempo para repensar Portugal. Neste esforço muito deve ser posto em causa – a começar pelo modo como os políticos e os partidos políticos continuam a viver mais das pequenas intrigas e menos daquilo que é essencial para o país.

Afirmam que a comunidade internacional está com os olhos postos na capacidade dos nossos governantes. É bom que estes também não esqueçam os 10 milhões de portugueses que os observam e julgam.

Este é o Orçamento dos três menos: menos emprego, menos salário, menos apoios sociais.

São pedidos mais sacrifícios sem fim anunciado aos trabalhadores, aos reformados e à classe média.

A redução de salários atingirá mais de 500 mil pessoas.

Estas medidas não vão resolver nenhum problema e vão diminuir o consumo.

Estas medidas não criam um posto de trabalho, pelo contrário.

Estamos em crise há mais de uma década. Há mais de uma década que a economia está doente e estagnada. A crise internacional só veio expor o óbvio.

Em 2002 e em 2005 já estivemos nesta situação.

O que correu mal?

Onde está a prometida reorganização da administração publica?

Que aconteceu com a prometida reestruturação do estado?

Onde está o prometido combate á corrupção, ao desperdício e à fuga fiscal?

Onde estão os milhares de empregos prometidos em delírio eleitoral?

O sistema não funciona, são sempre as mesmas políticas com os mesmos actores, com a sistemática degradação de vida dos portugueses num país eternamente adiado gerido por políticos incompetentes.

Cavaco Silva e Manuel Alegre foram durante décadas representantes activos das políticas de desastre económico a que hoje chegámos. É por isso que me candidatei a Presidente da República. Porque é preciso dizer aos portugueses, olhos nos olhos, que Cavaco Silva e Manuel Alegre são parte do problema e não da solução.

Cavaco Silva foi primeiroministro durante dez anos e Presidente da República nos últimos cinco. O seu ministro Miguel Cadilhe já afirmou que o monstro do défice nacional nasceu com ele.

Manuel Alegre foi deputado durante mais de trinta anos. Foi aliás o deputado com mais anos de parlamento.

Votou sempre favoravelmente os Orçamentos do Estado e não há registo de uma lei que tivesse sido aprovada no Parlamento proposta por si. Uma proposta para minorar o sofrimento das pessoas ou para resolver alguma questão concreta.

Manuel Alegre é um homem do sistema. É um homem que está na política e vive da política desde 1974. Assistiu na primeira fila à evolução da situação do país e nunca deixou de aceitar pertencer às listas de deputados que, legislatura atrás de legislatura, compuseram o grupo parlamentar do PS. Eles também são responsáveis pela situação. Vivem do sistema e o sistema defende-os. É chocante ouvi-los falar sobre as soluções que têm para resolver os problemas. É chocante e uma verdadeira vergonha.

O futuro não se faz com eles.

Eu acredito no meu país, mas não acredito nas pessoas que me dizem mentiras há tantos anos.

Que me dizem que a situação é uma e depois é outra, que me fazem promessas que depois são impossíveis de cumprir, que nos disseram que podíamos consumir e pagar prestações das nossas casas e agora nos dizem que devemos ser patriotas e entregar tudo aquilo que construímos com o nosso esforço.

Eles fazem parte do problema e não da solução.

Temos de repensar o país.

Travar de uma vez por todas as grandes obras públicas, reestruturar o Aparelho de Estado, ponderar o fim de muitos institutos, direcções-gerais e fundações.

Questionar o investimento que continuamos a fazer com a Defesa, reequacionar o número de Câmaras Municipais, as parcerias público-privadas e a política fiscal em relação aos Bancos que continuam a apresentar impensáveis lucros.

Estou contra o congelamento do salário mínimo, o congelamento das pensões, o fim ou a diminuição do abono de família, a redução de salários e a diminuição dos subsídios e apoios sociais.

Um Orçamento responsável é o que não abandona portugueses.

Um Orçamento patriótico é o que mobiliza todos os portugueses no desígnio nacional de fazer crescer a economia criando melhores condições de vida para todos.

Este também não é um bom Orçamento para os empreendedores e empresários, fundamentais para o crescimento económico, aumento das exportações e a criação de emprego.

Todos os cidadãos devem sentir que fazem parte do esforço conjunto de fazer crescer a economia e não parte do exército dos excluídos.

Não existe Orçamento do Estado viável sem tecido empresarial confiante e bem sucedido e isto só é possível com trabalhadores motivados e empenhados.

O que Portugal necessita é de mais justiça social e justiça económica.

Enquanto cidadão e candidato a Presidente da Republica peço ao Governo que reconsidere as medidas mas gravosas da proposta do Orçamento do Estado que atingem as famílias portuguesas e em particular os mais desprotegidos, as crianças, os reformados e os desempregados.

Peço que reconsiderem em nome da solidariedade e do mais básico sentimento humanitário as medidas que atingirão sem clemência os já 40% de portugueses que vivem na pobreza ou no limiar da pobreza.

Peço em nome da decência, que recordem que por detrás de cada décima estão seres humanos, por detrás de cada percentagem estão vidas e sonhos.

Espero que os partidos representados na Assembleia da República trabalhem para encontrar um bom Orçamento que considere não só a conjuntura internacional mas também a realidade nacional.

Um bom orçamento é o que não hipoteca o futuro.

Portugal ou muda ou afundase. Não chega os slogans caros em cartazes de se pretender ser justo e solidário. É preciso repensarmos Portugal porque se não o fizermos estaremos próximos de uma catástrofe social e a democracia e a nossa soberania estarão em perigo.

Como candidato a Presidente da República e cidadão independente, sem olhar a tacticismo ou cálculos eleitorais, saberei fazer ouvir a minha voz na defesa dos direitos dos cidadãos.

Candidato à Presidência da República

Banda no Coração \\ Fernando Pedroso

Parabéns à bela banda E ilustres componentes Tal como a tradição manda Distinguir as grandes gentes Oiço tocar os sininhos Festejando com canseira Cento e sessenta e três aninhos Desta Banda de Moreira Há meio século ou mais

Via os músicos com farda Beleza dos arraiais E Santo António da Guarda Esta velhinha gaiteira Que há tantas gerações dura É o símbolo de Moreira Que ecoa sons de ternura No coreto toca a banda Lá do alto mas modesta O Maestro é quem manda E todos entram na festa Minha terra, uma paixão, Mas começa a ter feridas, Tem bairrismo em contracção E tradições já perdidas

Vamos mimar nossa Banda Com acordes de muita fé Tal como a tradição manda Bem forte e bem de pé…

A música é mel da alma Que equilibra e compensa Que nos estimula e acalma E nos cura até doença…

Se a encontro em romarias A fabricar alegrias Sinto-me até orgulhoso, Sou em Moreira nascido Ao som da banda crescido Sou o Fernando Pedroso 02 de Outubro de 2010 Abílio Fernando Dias Pedroso

maiahoje

sexta-feira 08 de outubro de 2010

Impostos para o TGV \\ Marco António Costa

Ao lembrar que o Orçamento do Estado pode ser negociado com outros partidos, para além do PSD, o Presidente da República veio centrar o problema de um modo correcto: quem tem que elaborar uma proposta de orçamento é o Governo e depois pô-la à consideração dos partidos da oposição. José Sócrates não pode, como o tem feito, tentar transferir as responsabilidades da governação e da estabilidade para o PSD. Já percebemos todos que o Governo não tem outra ideia para combater a crise que não seja aumentar a carga fiscal sobre os portugueses. O PSD não está, naturalmente, de acordo. E não pode estar porque é claro que o objectivo do Governo é aumentar os impostos para pagar as grandes obras e a peleia de organismos inúteis da administração pública A prova foi dada no final da semana: o ministro das Finanças veio admitir ao parlamento, que o aumento de impostos era uma possibilidade – e quando o titular

da pasta o admite é certo que o teremos… - e não passaram muitas horas para que o ministro das Obras Públicas viesse, também no Parlamento, dizer que o TGV é uma obra que o Governo não dispensa. O destino do dinheiro ficou assim claramente definido. É neste cenário que o PSD não pode deixar de reafirmar que não se aceitará um novo avanço para um aumento de impostos porque o mesmo só servirá para financiar o facilitismo da acção governativa e não para reestruturar a situação económica e financeira do país Se o Governo tivesse avançado com um corte de todos os excessos da administração pública, tivesse feito um verdadeiro esforço para reduzir o incontável número de instituições inúteis que vivem à custa dos impostos dos portugueses, tivesse aceitado uma discussão séria sobre a reforma do Estado de modo a diminuir os custos do seu funcionamento, teria hoje a credibilidade necessária para pedir mais sacrifícios aos portugueses. Na verdade fez em tudo o contrário, errando, e querendo agora que os portugueses suportem fiscalmente as consequências de tais erros Mas, como é evidente, estamos muito longe desta

situação e o que se verifica é a convergência progressiva das posições do Partido Socialista com o Bloco de Esquerda. Na concepção de sobrecarregar a classe média em prol de um Estado cada vez mais gordo e que paralisa e parasita completamente a iniciativa privada e, em consequência, a criação de riqueza.

Esta convergência política, desenhada à volta da candidatura presidencial de Manuel Alegre e dos cortes das deduções fiscais faz de José Sócrates e de Francisco Louçã parceiros naturais para a política orçamental do governo.

Acresce que PCP, BE e Governo comungam da mesma estratégia de grandes obras públicas para o país. Assim tornase contranatura que o PS exija do PSD que subscreva um orçamento que aposta na política fiscal do BE e na política de grandes obras publicas de toda a esquerda. Assim deve o Governo, e o PS, junto desses seus parceiros naturais procurar o apoio para um orçamento que incorpore essas politicas que em conjunto defendem.

Marco António Costa Vice-Presidente da Comissão Politica Nacional do PSD

Marketing com princípios, meios e fins \\ Cristela Bairrada Fordoc

“Faça o bem a todos que puder e, cada vez mais, encontrará rostos que lhe darão alegria.”

ALESSANDO MANZONI Longe vão os tempos em que o marketing era apenas visto como algo a que as empresas recorriam para vender os seus produtos e/ou serviços. A verdade é que, com o passar do tempo, a área do marketing passou a intervir sobre infinitas realidades como a saúde, o ambiente, a solidariedade, a promoção de uma causa, ideia ou comportamento social… deixando assim de ser visto apenas como um meio para vender perfumes, automóveis, sapatilhas ou chocolates.

Colocando de lado a ideia da obsessão do lucro ao nível empresarial, surge assim uma nova área de actuação denominada de Marketing Social.

Aqui deixam-se de lado os objectivos tradicionais de venda de produtos para começarem a ser abordadas, nas estratégias,

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Opinião

muitas outras temáticas como é o caso do tabaco, alcoolismo, prevenção rodoviária, luta contra a droga, poupança de água e energia, preservação de florestas, racismo e violência familiar. Nestes casos, o principal objectivo passa a ser a mudança de comportamentos. Fruto desta nova realidade, a definição tradicional de marketing teve necessidade de ser alargada passando o marketing a ser visto como “o conjunto dos meios de que uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objectivos”.

Facilmente se conclui que esta nova definição substituiu a figura de empresas por organizações, clientes por públicos e lucro por objectivos, passando assim a área de actuação do marketing a ser claramente mais abrangente.

A meio do caminho fica a combinação destas duas realidades, ou seja, empresas cujo principal objectivo é a venda de produtos com rendibilidade, mas que, igualmente, se preocupam em atingir objectivos ligados a questões sociais e, felizmente, os exemplos começam a ser numerosos.

A título de exemplo, vale a pena destacar as acções da água

serra da estrela que, por cada garrafa, fazia nascer uma árvore ou a Delta que, por cada embalagem de Café Delta Timor produzida, enviava 0,25 euros para Timor, revertendo esta quantia para a construção de infra-estruturas de apoio à população, construção de escolas e fornecimento de equipamentos e materiais escolares. Por fim e não menos importante, importa referenciar a marca Swatch que, com edições especiais como o “Swatch Mundo Perfeito”, “Swatch Ursinhos / Casa do Gil”, “Swatch Fraldinhas”, “Swatch a Escola” entre outros, ajuda outras instituições não lucrativas a construir casas e centros de acolhimento para crianças carenciadas.

No entanto, esta estratégia tem vindo, por vezes, a ser alvo de crítica, pelo facto de algumas empresas poderem não agir em consciência, mas com o único propósito da venda e da redução fiscal proporcionada pela Lei do Mecenato. Apesar dos benefícios que estas acções possam proporcionar às empresas, pelo facto de se ajudar as pessoas carenciadas, será uma estratégia de louvar pela sua consciência social com princípios, meios e fins!

O Clube Unesco da Maia... \\ Lourdes Graça

...reconhece espaços e vultos literários do Porto republicano A cidade tem os seus foros: tradição de independência, de liberdade e franquia – João Chagas.

O Clube UNESCO da Maia, prosseguindo os objectivos que nortearam a sua génese, cumprindo a calendarização programática, visitou, no Sábado, dia 11 de Setembro, alguns locais da cidade do Porto, onde se viveram acontecimentos relevantes na 1ª República e se testemunharam debates ideológicos entre os maiores vultos literários portuenses.

De “ O Porto Republicano”, escolhemos a Praça da Batalha, o Aljube, e a Praça da Liberdade para focalizar os acontecimentos da designada “Monarquia do Norte”. A escolha destes locais deveu-se apenas ao facto de Luís de Magalhães ter sido maiato por adopção e ter vivido nestes espaços os últimos dias da “Monarquia do Norte”.

A Praça da Batalha, o Aljube, o Hotel Universal ( hoje messe dos oficiais ), o Quartel, o Teatro S. João e o antigo Eden - Teatro ( situado na rua Alexandre Herculano) estiveram ao serviço de Paiva Couceiro, durante 25 dias, tantos quantos viveu a “Monarquia do Norte”.

Luís de Magalhães, Ministro dos Estrangeiros da Junta Governativa do Reino, fala, na primeira pessoa dos episódios entre Monárquicos e Republicanos, da implantação da Monarquia, em 1919, dos apoios militares que estruturavam a Monarquia de Paiva Couceiro. “ No Porto, pela 1 hora da tarde, contingentes de todos os corpos da guarnição e da Guarda concentravam-se no Monte Pedral. Pouco depois, Paiva Couceiro comparecia ali acompanhado d´alguns dos oficiais da Galiza. Entrando a cavalo no quadrado que as tropas formavam foram lidas as proclamações que são de estilo neste acto. Finda a leitura, desfraldada a bandeira, dadas as salvas da ordenança, Couceiro encaminhou-se de automóvel, que muitos outros já seguiam para a praça da Batalha. A surpresa foi estonteante. Mas logo se lhe seguiu a explosão do mais brilhante entusiasmo. Como que por encanto, à notícia do que vinha de passar-se no Monte Pedral, o Governo Civil encheu-se duma multidão de muitos milhares de pessoas que aclamavam ruidosamente a

Monarquia, o Rei, a Junta Governativa. A ordem era perfeita. Não se fez uma prisão, não se exerceu a menor violência contra os adversários. (…) À noite os teatros funcionaram, no meio de atroadoras manifestações. Os cafés regurgitavam de frequentadores. O ministro da instrução, casualmente no Porto e o ministro da guerra, que aqui se deslocara para se inteirar dos factos, regressaram a Lisboa sem que ninguém lhes fizesse mal.

O Teatro S. João e o Eden Teatro foram mobilizados pela Junta do novo Governo. No primeiro esteve instalado um destacamento da Infantaria 20; no segundo, um corpo de voluntários a quem estava destinada a Segurança Pública.

Todavia, o Éden ficou ligado a cenas de violência extrema praticadas pelas tropas de Paiva Couceiro, a que “O tripeiro” e outra imprensa se referem.

Por sua vez, Luís de Magalhães desmente tais atrocidades, através de artigos publicados na Imprensa da época. Diz que, depois da vitória dos republicanos, os presos do Eden estiveram 17 meses sem culpa formada e que o tribunal apenas os condenou por Associação de Malfeitores.

O convento de Santa Clara, bem como a Igreja foram ainda locais de visita pelo Clube UNESCO da Maia.

A monumentalidade na concepção barroca da Igreja, materializada na talha dourada, a todos surpreendeu.

O Aljube (extinto convento das Clarissas) serviu de prisão, quer a democratas, do Partido de Afonso Costa, quer a monárquicos, em períodos diferentes. É também pelos depoimentos de Luís de Magalhães que conhecemos o desfecho desta tentativa de restaurar a Monarquia em Portugal. Da janela do seu quarto, no Hotel Universal, descreve: Da janela do meu quarto vi que dois pelotões da cavalaria da guarda vinham da Batalha a passo, aproximando-se em pacífica atitude da sede do comando militar. Tal atitude fezme crer, um instante, que esse destacamento viesse reforçar o Quartel General. (…) Mas nisto, vi um magote de prisioneiros do Aljube (…) mas esses presos eram todos democráticos, ali encarcerados no tempo de Sidónio Pais. (...)

Mais uma vez o cego acaso favorecia a República. o 13 de Fevereiro, foi, no seu êxito fortuito, como uma reedição do 5 de Outubro.1 Luís de Magalhães, na obra citada, refere a amizade e altruísmo de um dos maiores vultos da nossa literatura

contemporânea, Guerra Junqueiro, sua testemunha, no julgamento, após o derrube da Monarquia, em 1919.

“Não podia da mesma forma esquecer as minhas testemunhas quase todas de política adversa à minha e algumas de propósito escolhidas entre as apresentadas pela acusação – à frente delas Guerra Junqueiro que nesse lance da minha vida foi o amigo admirável que com uma dedicação sem limites me cumulou de bondades, de cuidados e do mais generoso interesse nos 26 meses do meu encarceramento”.2 Da escadaria da Igreja de Santo Ildefonso, onde a revolução de 31 de Janeiro de 1891 foi estancada por forças da Guarda, relembrámos os episódios que a caracterizaram e os grandes vultos portuenses ligados a essa tentativa de libertação.

Efectivamente a Cidade Invicta marcou a sua presença, neste período tão instável económica e politicamente, pela acção e intervenção de pensadores, filósofos, escritores, artistas que se reuniam nos cafés e botequins da “Praça Nova”, hoje Praça da Liberdade, locais que serviram de discussão de ideologias políticas e literárias que estiveram na base de movimentações militares.

Antero de Quental, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, Oliveira Martins, Basílio Teles, Sampaio Bruno, Alves da Veiga marcaram este período com as suas intervenções, denunciando situações polémicas, muitas delas materializadas na Imprensa da época. Junto da estátua de D.Pedro foi recordado o seu heroísmo durante o cerco do Porto.

Deu-se ainda destaque a Almeida Garrett- o político (parlamentar, diplomata e ministro), o pensador, o dramaturgo, o prosador, o soldado que lutou ao lado de D. Pedro.

O carácter da cidade – livre, independente, franco, leal – e a sua relação com casario em anfiteatro, o granito, o rio, a luz, a neblina e as magnólias foram sentidos pelos textos de Alexandre Herculano, João Chagas e Manuel Teixeira Gomes, declamados na praça da Liberdade.

Toda esta magia da cidade milenária é sentida neste excerto de prosa poética de Sophia de Mello Breyner “Nasci no Porto, a cidade, os seus arredores, as praias próximas, descendo para o sul, permanecem para mim a pátria dentro da pátria a Terra materna, o lugar primordial que me funda”.

Ana Alice Cunha e Lourdes Graça Silva – Associadas do Clube UNESCO da Maia 1, MAGALHÃES, Luís, Perante o tribunal e a Nação, Coimbra, Coimbra Editora, 1925, pp 24, 27 e 29.

A vigarice e o faz de conta \\ JP Maia

Começa a ser insuportável viver neste país. É cada vez mais perceptível que o que aconteceu há trinta e seis anos atrás, com a revolta de um punhado de funcionários públicos, nada de melhor trouxe que a liberdade de expressão e associação. A burocracia está maior, a corrupção mais profissionalizada, a insegurança instalada em cada mente, da despesa pública já escasseiam palavras para descrever o desastre, o valor do mérito suplantado pela promoção da mediocridade e facilitismo e a promoção da cidadania apenas reforçada de quatro em quatro anos. Tudo isto num misto de faz de conta manuseado ao belo gosto de vigaristas, reforçado por mentecaptos, ingenuamente seguido por burros e aplaudido por seres dos

quais eu tenho sérias dúvidas que saibam sequer escrever, sem erros, os seus nomes ou o local onde vivem – isto, claro, quando esses vigaristas não precisam que eles vivam noutros locais.

Há trinta e seis anos que se promove esta aberração de sociedade em que metade anda a aldrabar a outra metade; em que uns trabalham e outros descansam e recebem por isso; em que uns fazem doze anos de ensino para ingressar num curso superior e outros apenas precisam de uma entrevista; em que uns declaram todos os seus rendimentos e outros fazem férias de luxo quando aparentemente são desempregados; em que uns demoram cinco anos para pagar um automóvel e outros conseguem-no gratuitamente à conta de uma empresa municipal qualquer; em que uns têm de aturar estágios não remunerados quando outros entram directamente para administradores de empresas, com capital do Estado, só porque são filhos de presidentes desta República das Bananas; em que uns têm de pagar uma licença de construção de mais uma divisão na sua casa enquanto outros

usam a sua posição política para deixar construir centros comerciais em reservas ecológicas e ganham dinheiro com isso para si e para a sua família; em que uns são presos por, em auto-defesa, matar criminosos enquanto outros condenados, por abuso sexual de menores, têm tempo de antena e vitimização num canal de televisão pago por nós; em que uns não têm qualquer ajuda para criar o seu próprio posto de trabalho enquanto outros criam empresas que recebem serviços exclusivos de autarquias e do poder central; em que uns têm de pagar estudos de viabilidade caríssimos para um Aeroporto que ia ser construído num lamaçal enquanto outros, parece que políticos e donos de uma ética e história inquestionável, compram antecipadamente esses terrenos; em que uns têm de ir a unidades de saúde do país vizinho enquanto outros promovem uma linha de alta velocidade que ninguém precisa, mas que todos vamos pagar; em que uns não têm saneamento em pleno século XXI enquanto outros constroem, com o dinheiro desses, estádios de futebol que

representam para as autarquias milhares de euros de despesa mensal; em que uns trabalham todos os dias para no final do mês receber quinhentos euros enquanto alguns (muitos) com cartão rosa-alaranjado usufruem de salários milionários em empresas públicas ou disfarçadas disso; em que uns são marginalizados por serem verdadeiros e frontais enquanto outros abanam com a cabeça e baixam as orelhas para não perderam verdadeiras panelas e posições que ironicamente contrariam até as suas orientações políticas – pelo menos aquelas que publicamente se conhecem. Parece novela, de facto. No entanto, o mais engraçado disto tudo é que toda a gente sabe que é assim e que isto acontece! Há trinta e seis anos que são sempre os mesmos, há trinta e seis anos que se vive neste marasmo democraticamente eleito também pelos mesmos! Tudo num esquema de vício perfeito de vigarice, atropelos, ganância e egoísmo.

A vigarice e o faz de conta são artes tradicionais portuguesas, aperfeiçoadas com o passar do tempo, infalíveis para atingir qualquer lugar ao sol. Este

jeitinho nojento de ser, que todos parecem gostar, todos parecem compactuar e até querer usufruir, é o verdadeiro sistema e está ao virar de cada esquina. Melhor, os mentecaptos votam, batem palmas, zurram e acreditam piamente nesta arte vezes e vezes sem conta mesmo que todos os dias sejam violentados intelectualmente por ela. Não há personalidade, não há sentido crítico, não há esperança. O que está aqui em causa já não é o pão ou o circo, mas sim uma constatação de que a maioria gosta disto, está viciada e mentalizada para acreditar nesta grande trafulhice camuflada de normalidade. A vigarice e o faz de conta são, de facto, a melhor área de negócio que esta espécie de estado de direito tem para oferecer.

Para uns é igual, para outros Deus a guarde.

Manuel Oliveira Presidente da Juventude Popular da Maia manuel@jpmaia.org

O Tempo

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Chuva. Céu Encoberto.

Máxima 19 °C . Vento SUSUDESTE 28 km/h .

Chuva. Céu Encoberto.

Mínima 14 °C . Vento SUSUDESTE 25 km/h .

Hotspots Wi-Fi (MAIA)

Possibilidade de chuva.

Pouco nublado. Máxima 19 °C . Vento SUSUDESTE 14 km/h .

Possibilidade de chuva.

Parcialmente nublado.

Mínima 14 °C . Vento SUSUDESTE 21 km/h .

Possibilidade de chuva.

Parcialmente nublado.

Máxima 19 °C . Vento SUDESTE 14 km/h .

Céu limpo. Mínima 14 °C . Vento Calmo.

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A (SERVIÇO PERMANENTE) AGRA - MILHEIRÓS GRAMAXO - MOREIRA DA MAIA B (SERVIÇO PERMANENTE) BOM DESPACHO - MAIA DA MAIA - ÁGUAS SANTAS C (SERVIÇO PERMANENTE) BASTOS - GUEIFÃES DAS GUARDEIRAS - GUARDEIRAS D (SERVIÇO PERMANENTE) MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS ÁLVARO AGANTE - VERMOIM E (SERVIÇO PERMANENTE) MOREIRA BARROS - PARADA ALIANÇA - VERMOIM F (SERVIÇO PERMANENTE) EUGÉNIA - PEDROUÇOS CENTRAL - CATASSOL G (SERVIÇO PERMANENTE) LIMA COUTINHO - GUEIFÃES SOUSA TORRES - ARDEGÃES

Telefones úteis

SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292

Pouco nublado. Máxima 21 °C . Vento Calmo.

Farmácias de serviço

Filme

Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Possibilidade de chuva.

Pouco nublado. Mínima 13 °C . Vento OESTE 7 km/h .

H (SERVIÇO PERMANENTE) VALES - ARROTEIA SOUSA BEIRÃO - MAIA a (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) DO AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS b (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) GEMUNDE - CAMPA DO PRETO

Lenda dos Guardiões ( The Guardians of Ga´Hoole ) Duração: 93 min Classi.: M Género: Animação Realização: Zack Snyder Vozes: Ana Guiomar, Cláudia Vieira (I), Miguel Raposo Sinopse: Soren é um jovem mocho que adora as histórias que o seu pai lhe conta sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um mítico bando de guerreiros que defendem toda a nação dos mochos contra os temíveis Pure Ones. O grande sonho de Soren é juntar-se ao seus heróis, ao contrário do seu irmão mais velho, Kludd, que apenas ridiculariza a ideia.

Um dia, os dois irmãos caem da árvore onde estão e são capturados pelos Pure Ones. Agora cabe a Soren tentar escapar e encontrar a Grande Árvore, o lar dos famosos Guardiões – a única esperança que ele tem para salvar o reino dos mochos.

c (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA d (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) VILA NOVA DA TELHA - QUIRES e (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) SILVA ESCURA - FREJUFE f (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) ARAÚJO - NOGUEIRA y (DISPONIBILIDADE ATÉ ÀS 22H) MENDONÇA - SÃO PEDRO FINS

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 07 de OUTUBRO - 13 de OUTUBRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 Lenda dos Guardiões V.P. 3D

[10:50(*); 14:00; 16:30; 19:00; 21:30; 00:00(**)]

Step Up 3D

[13:15; 16:00; 18:40]

Resident Evil 3D

[21:50: 00:15(**)]

Sempre que te Vejo

[13:10; 15:40; 18:15; 21:20; 23:50(**)]

Ponha Aqui o Seu Dentinho

[13:40; 16:20; 19:10; 22:10;00:30(**)]

Sininho Salva Fadas V.P.

[11:00(*); 13:25; 15:30; 17:40; 19:50]

Jantar de Idiotas

[21:55; 00:35(**)]

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

VIVACINE MAIA

DE 07 de OUTUBRO - 13 de OUTUBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 Lenda dos Guardiões - 3D (V.P.) [11:00(*****); 13:40; 16:10; 18:40; 21:00; 23:30] Jantar de Idiotas

[13:20; 16:00; 18:30; 21:20; 23:50]

Sempre que te Vejo

[13:50; 16:20; 18:50; 21:30; 23:55]

Hachiko - Amigos para Sempre

[13:30; 15:50; 18:20; 21:10; 23:40]

PERMANENTE

12 Outubro 20 Outubro Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só sexta e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Domingos e Feriados - (+) Só quinta - (++) Excepto quinta

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sexta-feira 08 de outubro de 2010

Magazine

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maiahoje VIAGENS

EXPO 2010, o mundo reunido em 5000 m2 Será que, numa época de alta tecnologia em que qualquer ponto do mundo está à distância dum clique, as exposições mundiais ainda se justificam?

Para todos os que pensam que uma EXPO é um modelo ultrapassado — estando eu incluída neste grupo — a EXPO 2010 de Xangai prova precisamente o contrário.

Desde que visitámos a EXPO em Sevilha, ficámos fãs e temos visitado quase todas. Desde 1992, só não fomos à EXPO de Saragoça. De resto, visitámos Sevilha (1992), Lisboa (1998), Hanôver (2000), Nagóia (2005) e agora Xangai (2010).

Esta é a maior (com mais de 5 km2 de superfície) — e a mais cara — de todas. E a que tem mais gente. A organização conta que, nos 184 dias entre Maio e finais de Outubro, o período em que decorre a EXPO, esta seja visitada por 70 milhões de pessoas!!! A média de visitantes por dia ronda os 300-400 mil, havendo porém dias em que entraram no recinto 600 mil pessoas. E mais de 90% dos visitantes são chineses. O que significa que toda a EXPO está feita para os chineses sem dar muita atenção aos forasteiros.

E como os chineses são “professional queuers”, como lhes chamou uma inglesa com quem nos cruzámos, há filas para tudo. 5,6,7 e até 9 horas de espera para ver alguns pavilhões não são uma excepção, mesmo no caso dos pavilhões de países pequenos. As maiores são as filas para o Pavilhão da China, que às vezes chega a ser de 9 horas!!!!, e para o Pavilhão da Arábia Saudita, que era de 5 horas no primeiro dia em que estivemos na EXPO. Um horror!

Praticamente todos os pavilhões tinham fila. Os restaurantes tinham fila. Vá lá, não havia fila para as casas de banho. Estas são duma limpeza impecável e tecnologicamente avançadas: o papel higiénico não vem de árvores mas duma outra fibra vegetal. O autoclismo é descarregado automaticamente assim que se abre a porta. Ou seja, não há esquecimentos e as casas de banho estão sempre limpas.

Os chineses são convidados para ir até Xangai ver a EXPO das grandezas — e têm respondido em

massa. Os visitantes estrangeiros são uma somente – verdadeiramente – uma gota de água.

Xangai, em caracteres chineses, significa “sobre o mar”. Ou seja, Xangai é a cidade sobre o mar.

Situada no litoral do oceano Pacífico, é a maior cidade da República Popular da China, inserida num município que constitui um dos quatro municípios da China com estatuto de província e que possui uma área de 6340 km2, nos quais habitam cerca de 18 milhões de habitantes.

Desde o século XIX, Xangai tem conhecido um grande desenvolvimento financeiro e económico, baseado no comércio.

Assim, não nos admiramos que tenha sido a cidade escolhida para receber a EXPO. A Expo 2010 Xangai está montada em Pudong, uma nova região da cidade, sendo até oficialmente conhecida como Pudong New Area.

Esta era uma área inicialmente de cultivo que foi escolhida pelo governo chinês, em 1990, para se tornar uma Zona Económica Especial. Pudong significa literalmente “Leste do (rio) Huang Pu”. Pudong contrasta com Puxi, a zona mais antiga de Xangai, na margem leste do Rio Huang Pu, que está dividida em várias regiões administrativas.

Diversas intervenções ocorridas ao longo dos anos têm melhorado a acessibilidade a esta área. O Aeroporto Internacional de Pudong Xangai foi inaugurado em 1999, no mesmo ano em que a linha 2 do Metro de Xangai começou a operar entre Puxi (margem ocidental do rio) e Pudong. Por sua vez, o comboio de alta velocidade magnético, maglev, começou a operar em 2004, transportando passageiros entre o aeroporto e a estação de metro de Long Yang Road.

O tema da EXPO 2010 é “Cidade melhor, vida melhor” e significa o novo estatuto de Xangai no século XXI como a “próxima grande cidade global”.

O logótipo da exposição retrata o caracter chinês ? (‘mundo’, do chinês “shì”) modificado para representar três pessoas junto com o ano de 2010.

A mascote, baptizada com o nome de Haibao, que significa “tesouro do mar”, chama a tenção pela sua cor e simpatia.

Começámos a nossa visita à EXPO, como não podia deixar de ser, pelo Pavilhão de Portugal, famoso pela cortiça que o envolve e pelos deliciosos pastéis de nata quentinhos (e baratos).

O tema do pavilhão é “Portugal, uma Praça para o Mundo, Portugal, um Mundo de Energias” – pela posição geoestratégica de Portugal como porta do Atlântico e pela função histórica da “praça” como um espaço de excelência para o intercâmbio cultural e económico.

A “Praça”, local de confluência e troca de ideias, de novos conceitos e de partilha de inovações, como factor gerador e multiplicador de energia própria e difundida para o mundo.

Deste modo, alude-se, simultaneamente, à praça enquanto espaço territorial e ao “país do grande oceano ocidental”, nome pelo qual Portugal ficou conhecido pelo povo chinês nos primeiros contactos tidos entre ambas as culturas no século XVI e que prevaleceu até meados do século XX. A “Praça”, local de confluência e troca de ideias, de novos conceitos e de partilha de inovações, assume-se como factor gerador e multiplicador de energia.

O símbolo desenvolvido para

corporizar a identidade da participação portuguesa na Exposição tem Portugal como fundo (a verde, vermelho e amarelo) e foi inspirado na forma criativa da arte chinesa, na sua vertente bidimensional e planificada, e na originalidade dos desenhos aplicados na concepção da calçada Portuguesa, única no mundo.

Impossível pelo espaço que temos, descrever todos os pavilhões.

Gostámos do de Marrocos, que dá valor à tradição, do de Qatar que mostra as duas facetas do país que se poderia resumir como a tradição na modernidades, de Itália, o país anfitrião da próxima Expo, em 2015, em Milão). O Pavilhão de Angola tem à porta a imagem gigante da Rainha Ginga. Timor tem um pequeno pavilhão mas simpático. O Reino Unido montou o seu pavilhão com longos tubos no final dos quais pôs uma semente; tem assim milhares de futuras plantas, todas diferentes, que no final da EXPO, já em breve, irão ser doadas a escolas chinesas. Os Países Baixos e a Alemanha mostram as várias facetas duma cidade. É impossível ver todos os pavilhões da EXPO. Mas o mais importante é passearmo-nos por entre os pavilhões e observar o mar de pessoas que por nós passa e sentirmos o mundo todo ali, em 5 m2.

Texto: M.Margarida Pereira-Müller Fotos: Hans-Jürgen Müller

Imprensa rádio e televisão brasileira \\ João Diogo

Sendo os meios de comunicação, movimentos públicos, privados e comunitários, insurge-nos a aceitar os altos níveis de interacção, em que se baseiam como instâncias livres de massas. Por isso a informação escrita, falada ou visualizada, se limita não só a complementar as notícias e as opiniões que abrangem diversos interesses sociais, como também genéricos, ao atendermos a assuntos que envolvem Economia, Desporto e Negócios.

Neste contexto, observamos que a imprensa Brasileira, para lá da sua primeira aparição em público, através de dois dos seus fundadores, de que resultou o Correio Braziliense e a Gazeta do Rio de Janeiro em 1808; viria com o passar dos anos a se suplantar, buscando aumento de instalações e uma maior circulação em todas as suas fases.

Note-se que á época, a mídia tinha certa correspondência nos meios, porquanto Jornais e Revistas se multiplicavam, grangeando á sua volta muito interesse criado pelo teor das suas

edições. Hoje, verifica-se que o Universo Jornalístico Brasileiro assenta, sobretudo, na capacidade das suas tiragens porquanto e segundo estatística, observa-se em cerca de 4100 Jornais e Revistas a circular por todo o Brasil. Repare-se que a este montante, os Jornais diários chegam aos 700, os semanais a se projectarem nos 1600 e quinzenais em cerca de 500, embora circulem tantos outros como Mensais, Bissemanais e Trissemanais numa completa distribuição pelas bancas Brasileiras.

Completando 74 anos de idade, a Rádio Brasileira se mistura com a sua própria história.

Digamos que é um excelente acervo cultural porquanto privilegiado, difundiu não só a cultura de massas como todo um historial de comunicação.

Situada na Praça Mauá no Rio de Janeiro, ocupando 3 andares num Edifício de 22 pisos, aliás, 1º edifício em altura a ser construído na América Latina, a Rádio Brasileira continua a escrever a sua história, adaptando-se aos novos tempos. Á época em que a Rádio, nasceu 1922, a 1ª transmissão oficial ocorreria a título exprimental no Rio de Janeiro, com o discurso do Presidente da República Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do Brasil.

Líder de audiência desde a sua fundação, a Rádio Brasileira se impôz como uma

Emissora livre e pioneira, porquanto como voz da Nação, era ao mesmo tempo um meio de que se serviam os Jornalistas e Artistas para se comunicar com o País.

No entanto seria 1936, o Ano crucial para a Rádio Nacional Brasileira Como exprimental, a Rádio não só criaria o Radiojornalismo como também a Radionovela ainda que dentre suas figuras se destacasse pelo seu notável desempenho em prol das reportagens, o reporter “Esso”.

Figura notável esta, que se tornaria um expoente, a nível da comunicação, principalmente pela dinâmica que imprimia ás reportagens durante a II Guerra Mundial. Notese que a credibilidade do Noticiário era tão relevante, que paradoxalmente os Brasileiros só aceitavam, se o mesmo fosse anunciado pelo Repórter “Esso, como se verificou com o fim da guerra e com a morte de Getúlio Vargas.. De tal ordem, escutado por todo o Brasil, que qualquer notícia por mais sensacional que fosse, teria que ter a confirmação total do Reporter mais considerado do Brasil.

Sublinhe-se que a história da Rádio Brasileira, na década de 40, viria a ser conhecida como a Época de Ouro, porquanto várias iniciativas em torno do seu projecto seriam assinaladas como valiosas. Recorde-se á época o aparecimento das Rádios Bandeirantes, Rádio Globo, Rádio Repórter e outros, porquanto fulcrais em seu alargamento, seriam fundamentais para que a

Rádio Brasileira nunca mais parasse de crescer através das novas tecnologias. Confere-se que hoje em dia, o Brasil possui cerca de 3.000 Emissoras difundidas em AM e FM. A decadência da Rádio Brasileira viria a surgir na década de 50, com o aparecimento da TV que a partir daí, passaria a controlar os novos rumos da comunicação. Registe-se que a 1ª Televisão chegada ao Brasil, seria pelas mãos de Assis Chateaubriand, grande impulsionador da TV em todo o País.

Como factor importante da Cultura Popular Moderna da Sociedade Brasileira, comemorou-se no dia 18 de setembro de 2010 – 60 anos de Televisão no Brasil. Se é certo que foram 60 anos de desenvolvimento contínuo, com as técnicas cada vez mais precisas e inovadoras no tocante a uma televisão mais forte entre o Telespectador e o Vídeo, não esqueceremos, porém outras Empresas Televisivas, a demonstrar quão importante foi para a Sociedade Brasileira, uma maior concorrência e ao mesmo tempo uma maior valorização, no tocante á Televisão no Brasil.

TV Paulista, TV Record, TV Rio, TV Excelsior e tantos outros como a SBT, Bandeirantes e Globo, passaram a ser entre outros parceiros televisivos, uma grande força.

Acresce ainda dizer que deste aglomorado de canais de Televisão, destacaremos a Globo, como a mais arrojada e a mais completa rede de Televisão a funcionar em todo o território Brasileiro.

Fundada pelo Jornalista já falecido Roberto Marinho, a Rede Globo foi e é o maior de toda a América Latina. Presentemente a ocupar a Projac, situado no Rio de Janeiro, todo o seu Staff, se reune em uma área, previamente preparada em estúdios de produção, jornalismo, administração e a outros acessos de programação.

A TV Globo além de ser líder actual em Novelas para todo o Mundo, garante ainda um aprimorado serviço de notícias, através do seu Jornal Nacional, aliás, 1º Telejornal em rede Nacional, com destaque primoroso para os seus principais pivôs da comunicação, William Bonner e Fátima Fernandes Note-se que para além da TV Globo, que tem várias afiliadas espalhadas por todo o País, apresentando cerca de 120 Emissoras totalmente cobertas a 100% em todo o território Nacional Brasileiro; apresenta também outras estações com vasto programa de iniciativas diversificadas, onde se destacam diariamente itenerários tirados ao acaso, sobre as regiões do Brasil, programas que eu considero altamente educativos, face ao improviso dos seus participantes. Outros ainda, do mesmo molde, leva o telespectador a contornar regiões, que embora agrestes e selvagens, são, no entanto de uma beleza extraordinária face ao exotismo ainda incólume de um País ainda por desbravar.

maiahoje

sexta-feira 08 de outubro de 2010

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