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22 OUT - 11 OUT 2010

Ano XI | Nº 262 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

0.50 =C

IVA incluído

\\ presidenciais

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

Candidatura de Fernando Nobre “pega fogo” no Porto

Apoiantes de Fernando Nobre censurados em página oficial!

Direcção Nacional deita água na fervura, mas registos de participações no Facebook foram literalmente apagados. Distrital do Porto pretende “suspender” e afastar activistas “desde a primeira hora”.

p.08 e 09

\\ educação

SCUT’S Semana “negra” para o trânsito maiato

Escola de Corim com falta de material.

Obras ainda sem fim à vista.

p.03

\\ PortugalFashion

15 anos de moda celebrados na Alfândega do Porto p.19

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p.10 e 11 pub

02

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Página dois editorial \\ artur bace|ar director

CASOS DE POLÍCIA

Foram detidos quatro dos seis indivíduos que assaltaram Ourivesaria no centro da maia.

No dia 18 do corrente três mulheres entraram numa ourivesaria C.S.Joias, na rua Dr.Carlos Felgueiras, a poucos metros da Câmara Municipal da Maia, onde se encontrava a funcionária Marta Vilas Boas e uma

Orçamento Todos sabemos já que 2011 vai ser um ano “fatal” em termos de sacrifício económico. Perante este cenário em que todos, de uma forma ou de outra, vão ser afectados, urge saber onde é que a Câmara Municipal da Maia, à semelhança das outras autarquias, vai cortar para fazer face à escassez de recursos dos próximos anos.

A discussão tem sido efectuada quase sempre a nível nacional e não tem havido grande discussão sobre o tema a nível local. Seria interessante poder saber qual a opinião de todas as forças representadas na Assembleia Municipal, bem como dos habituais opinadores. Certo é que a equipa de Bragança Fernandes sempre centralizou na “defesa das pessoas” as suas campanhas eleitorais pelo que se espera o cumprimento de um orçamento que não seja penalizante para os contribuintes.

Assim espera-se com alguma curiosidade o chamado GOP (Grandes Opções do Plano - Plano plurianual de investimentos e plano das actividades mais relevantes), sendo que, para já e dado que não se conhecem as atribuições governamentais para as autarquias, no site da Câmara Municipal encontra-se disponível apenas o de 2010, que servirá de termo comparativo.

A título de exemplo, nos últimos anos os contribuintes maiatos têm vindo a sofrer um aumento brutal na factura da água que, recorde-se, de bimestral, passou a mensal. Num concelho onde a carga fiscal por via das chamadas SCUTS, aumentou muito significativamente, certo será que os maiatos serão dos mais afectados no bolso.

A ver vamos como vai reagir o executivo e a oposição.

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maiahoje

localizar o assaltante mas sem qualquer resultado. De volta ao interior da loja accionou então o alarme e telefonou à PSP. Em cerca de 45 minutos quatro dos seis assaltantes viriam a ser apanhados.

Na esquadra e quando uma agente

cliente. Como falavam alto a funcionária não se terá apercebido da entrada na ourivesaria de um quarto elemento que aproveitando o ruído arrombaria a montra e fugia rapidamente pela porta fora. A funcionária tentaria já no exterior

objectiva

foto por: José Barbosa

procedia à revista, viria a encontrar sete pares de brincos e uma medalha de ouro na vagina de uma das assaltantes. O mostruário com anéis de ouro que o ladrão extorquiu até ao momento não foi recuperado.

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\\ DIÁRIO do CONCELHO (contratos de ajuste directo entre 11/10/2010 a 15/10/2010) DATA

EMPRESA

OBJECTO CONTRATADO

11-10-2010

JOSÉ DA SILVA BARBOSA & FILHOS, LDA.

11-10-2010 12-10-2010

PORTO EDITORA LDA REDEGÁS - PROJECTO E INSTALAÇÃO DE GÁS, SA

13-10-2010

MÉDIO - PLANEAMENTO E GESTÃO DE PROJECTOS, LDA.

14-10-2010

NOVA ERA 2 SERVIÇOS DE LIMPEZA LDA

15-10-2010

ACADEMIA DE KUN FU DA PÓVOA DE VARZIM

15-10-2010

JOSÉ DA SILVA ARAUJO & FILHOS, LDA.

REPAVIMENTAÇÃO E BENEFICIAÇÃO DE VIAS EM VÁRIAS ZONAS DO CONCELHO - FREGUESIA DE ÁGUAS SANTAS E PEDROUÇOS MANUAIS DE INGLES PARA O 3.º E 4.º ANO INSTALAÇÃO DE AQUECIMENTO CENTRAL E AQS NA ESCOLA EB1/JI FERRONHO, EM AVIOSO (SÃO PEDRO) CONSTRUÇÃO DE ECOPISTAS – RECONVERSÃO DO ANTIGO CANAL FERROVIÁRIO ENTRE A URBANIZAÇÃO DA QUINTA DOS CÓNEGOS (MAIA) E O ANTIGO APEADEIRO DE MANDIM (BARCA), NAS FREGUESIAS DA MAIA E BARCA - ELABORAÇÃO DE PROJECTO DE EXECUÇÃO SERVIÇO DE LIMPEZA DIÁRIA DO PARQUE DE AVIOSO (SÃO PEDRO) SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE CARIZ DESPORTIVO NAS MODALIDADES DE TAIJIQUAN E KUNG-FU PARA O COMPLEXO MUNICIPAL DE GINÁSTICA DA MAIA E CLUBE MAIA SÉNIOR INTERVENÇÕES DE CARÁCTER URGENTE EM RAZÃO DE INTEMPÉRIES OU OUTRAS SITUAÇÕES FURTUITAS - TRABALHOS DE LIGAÇÃO À REDE PÚBLICA DE SANEAMENTO, ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SELAGEM DE FOSSA SÉPTICA NA RUA DA MOUTA, N.º 107 (VISTORIA DE SALUBRIDADE N.º 06/2008 SFV 98/2005), NA FREGUESIA DE GUEIFÃES

PRAZO EXEC.

VALOR(EUROS)

60 10

136.494,33 7.519,88

20

6.910,00

30

24.645,00

181

6.156,00

303

11.110,00

30

4.481,00

maiahoje

sexta-feira 22 de outubro de 2010

mh jornal regional de grande informação

Grande Maia

EDUCAÇÃO

03

Início atribulado do ano lectivo

Escola de Corim remodelada… aos poucos

PROPRIEDADE DE:

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CO 706 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ana Soares, TPJ CO 849 António Caldeira, TPJ CO 707 Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 José Barbosa Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710 Paulo Jorge Maia, TPJ CO 851 Raúl Silva, TPJ CO 852 CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) Catarina Almendra (cor.Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov max@maiahoje.pt Vitor Bastos vitor@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 12 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião

\\ Pais das crianças, em especial da pré-primária, queixam-se de falta de condições. Câmara Municipal defende que edifício foi remodelado e construído de acordo com as normas da DREN e aprovado. Culpa de eventuais atrasos são das entidades a que foram adjudicadas, garantindo a CMM que «estão a ser penalizadas contratualmente».

À semelhança da Escola da Gandra que o MaiaHoje relatou na passada edição, muitas outras escolas sofrem de vários problemas, alegando os pais que «cumprem com os seus impostos e a outra parte não cumpre com o prometido».

Assim, mais um caso, da recentemente remodelada Escola básica do 1.º ciclo de Corim, pertencente ao agrupamento de Águas Santas, chegam-nos relatos de deficiências que segundo os pais já criaram situações de «alunos que se recusam ou têm dificuldade em aceitar a escola nova».

Falta de material (algum desde o início da denúncia já terá sido entregue) como mesas ou até equipamento para a sala de professores «que não tem a mínima dignidade» e falta de pessoal (recentemente já houve um pequeno reforço, mas ao que alegam insuficiente), são alguns dos principais problemas, a que se juntam queixas sobre «deficiências no projecto» como o facto das janelas localizadas no primeiro andar não terem gradeamento de protecção, tendo, ao que nos disseram «sido temporariamente colmatadas pelos docentes com o recurso a algum mobiliário existente para criar uma barreira de protecção».

Apesar do novo edifício ser «bonito de ver», ao lado o edifício antigo e ainda utilizado, está manifestamente degradado com «portas que foram mexidas e ficaram danificadas, alguns vidros inexistentes e estruturas das portas que podem de um momento para o outro partiremse definitivamente», dizem os pais.

Outras situações como o facto dos «recreios do primeiro ciclo estarem a ser utilizados em conjunto com os alunos da pré, têm originado alguns problemas disciplinares que se traduzem por agressões pela notória diferença de idades entre as crianças que nele convivem», referem os pais que acrescentam ainda sobre o assunto que «existe uma parte que ainda está em construção e revela-se

perigosa pois é dividida em “malha sol” o que, para além dos perigos de saúde com o material enferrujado, rapida mente transforma-se numa escada que inconscientemente de forma lógica os alunos utilizam para brincar».

Numa escola onde estarão entre «50 a 70 crianças na préprimária», referem os pais, o refeitório mostra-se exíguo para albergar a população escolar «o refeitório é pequeno e obriga a uma “ginástica horária” anormal, pois as crianças tomam a primeira refeição cerca das 10 horas e às 11.30 – 12.45 têm que estar a iniciar o almoço para que seja possível alimentar todos. Os funcionários fazem todo o serviço em tempo “record”, ou seja levar os miúdos à casa de banho para a higiene, ajudar aqueles que ainda não têm capacidade motora suficiente para serem autónomos e vagar o espaço para que os seguintes possam entrar a horas mais ou menos “decentes”», dizem os pais.

A empresa responsável pela construção civil é a “Costeira” que apesar da sua conhecida grande dimensão, «face à falta de resposta obriga ao

levantamento de dúvidas quanto à sua capacidade financeira, o que como é lógico não sabemos concretizar se será por este alegado motivo ou outro que desconhecemos e possa ser aventado», alegam os pais.

«A escola do “Cavaco” tinha tudo» O s pais reclamam também da dualidade de critérios «ainda recentemente ficamos perplexos com as notícias da visita do senhor presidente da república a uma escola do nosso concelho que pelos vistos tem tudo e não falta nada. Para as outras escolas já falta tudo e ninguém sabe ao certo quando é que estará pronto.

O senhor presidente da câmara esteve um dia, logo pela manhã, em directo para uma televisão a exultar as qualidades da educação na Maia nessa escola, mas esqueceu-se das outras», dizem acrescentando que «exigimos o mínimo de condições numa fase importante da educação dos nossos filhos. Qualquer atraso reflecte-se na educação e compromete o futuro das crianças», terminam.

Questionado sobre todas estas situações, Nogueira dos

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dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de expressão, reservando-se no entanto a não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem

REVOGAÇÃO EXPLICAÇÕES DE - MATEMÁTICA

EXPLICAÇÕES

PROCURAÇÃO - FÍSICA

ALEMÃO E PORTUGUÊS

e liberdade de outros.

- GEOMETRIA DESCRITIVA

PARTICULARES ATÉ AO

É política do Jornal o pluralismo e

Eu, Laurindo Moreira Fernandes, venho

ENSINO UNIVERSITÁRIO

isenção nos assuntos tratados.

por este meio, comunicar a revogação

POR ALUNO DE ENGENHARIA DO ENSINO SUPERIOR.

BONS RESULTADOS!

da Procuração passada a Zaida Maria

PREÇOS MUITO ACESSÍVEIS. MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

Moreira Azevedo Fernandes.

TEL. 91 714 43 08 Jornal MaiaHoje - Edição nº 254 - 25 de Junho de 2010

CONTACTAR 960 144 111

Santos, vereador do pelouro da educação da Câmara Municipal da Maia disse ao Maiahoje que «de facto existem alguns atrasos tanto na entrega do material como nas obras, que estão todos os dias a ser colmatados.

Queríamos e projectamos para que estivesse tudo pronto em Setembro, mas tal como tem sido verificado, não foi até agora possível», acrescentando que apesar de tudo «não há ainda uma data previsível para que esteja tudo pronto».

«A Câmara Municipal tudo tem feito ao seu alcance. Se o equipamento não está no local, as empresas responsáveis estão em incumprimento e obviamente estão a ser penalizadas», garantiu o vereador que «os pais também deviam tentar ajudar mais as escolas», não referindo concretamente em quê.

Quanto a algumas situações mais pontuais como os vidros ou as portas, o vereador afirma desconhecer a situação e que a responsabilidade inicial será da direcção da escola e do agrupamento, pelo que tanto quanto sabe não existem problemas, mas irá averiguar.

04

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Grande Maia

\\ Opinião * Ricardo Oliveira

INAUGURAÇÃO

O ministério da Saúde, segundo o PEC, tem previsto a maior das reduções nos ministérios. Sofrerá um decréscimo de 12,8 por cento. Segundo esse documento, tal engenharia financeira será devida às “medidas de contenção propostas, bem como aos ajustamentos decorrentes da aplicação de cativos, com especial relevo na dotação do Sistema Nacional de Saúde”.

Para além disso, serão diminuídas as receitas “com enfoque nas despesas com o pessoal”. A notícia positiva vai para o Instituto da Droga e da Toxicodependência cujas verbas serão aumentadas para continuar a proceder ao seu trabalho.

O documento prevê que mesmo com estas reduções o Serviço Nacional de Saúde (SNS) irá continuar a melhorar a “qualidade, acesso, equidade e eficiência”.

Algumas das medidas de contenção destacadas no documento incluem mudanças na política do medicamento, como a promoção no consumo de genéricos, aberturas de farmácias hospitalares ao público. Novos modelos de gestão hospitalar estão também projectados para a redução de custos.

Irão surgir algumas experiências-piloto quer nos cuidados de saúde primários, quer ao nível da gestão hospitalar, onde se irá proceder a avaliações, com responsabilização dos intervenientes por sucessos, insucessos das respectivas organizações.

Algumas destas experiências passarão inclusivamente pelo tão suspirado Centro de Medicina Física e Reabilitação do Norte, onde se manterá um sistema de gestão empresarial, mas desta vez parece que irão existir avaliações…

Consta também do relatório a aposta na rede dos cuidados continuados e na saúde oral.

Este é um documento importante, pois anuncia que segundo a visão do governo sobre o SNS: a saúde tem demasiado profissionais, uma vez que propõe continuar a reduzir as despesas com a saúde à custa sobretudo da redução do pessoal. Por outro lado, parece-me importante que as gestões hospitalares e dos cuidados primários sejam responsabilizadas pelos seus actos (ideia já discutida em artigo de opinião anterior neste espaço). Contudo, apesar de estar escrito a avaliação da gestão, não são discriminados os moldes, nem as consequências…

Surge novo ataque na política do medicamento, com as medidas em cima enunciadas, e apresentando a receita electrónica como a prancha de salvação para os gastos com medicamento. Reconheço tratarem-se de medidas importantes, mas na minha opinião claramente insuficientes e injustas, pois tratam-se de medidas cegas e transversais. Ou seja irão afectar mais os que de medicamentos precisam e que não os podem pagar, e menos os restantes. Defendo nesta área que haja uma racionalização informada. Quero dizer com isto que seja possível dar ao médico o poder de medicar segundo as guidelines internacionais de custo-eficácia-benefício.

Com isto o estado poupa, o médico trata, e o doente ganha saúde e dinheiro no bolso.

Não estão incluídos no PEC, medidas claramente objectivas contra a repetição abusiva e consecutiva dos meios complementares diagnósticos. Com os meios tecnológicos que existem actualmente, um simples cartão de identificação poderia ser capaz, desde que cumprindo a legislação de partilha de dados e informação pessoal, de munir o doente com todo o seu historial clínico.

O ministério da saúde foi o que mais derrapou na sua dívida no ano de 2010, a ver vamos se com estas medidas consegue pelo menos não derrapar.

Numa coisa o OE mostra com transparência total: SNS é o mais penalizado. É com estas medidas que o governo acredita que mantém o SNS “tendencialmente gratuito”, reduzindo por isso o seu investimento, meios técnicos, tecnológicos e humanos…

Nada melhor que uma proposta de OE para se descortinar a verdade!

Ricardo Filipe Oliveira Licenciado em Neurofisiologia Mestre em Eng. Biomédica Docente e Regente Universitário Estudante de Medicina

Equipamento «de excelência» custou 4,7 milhões de euros

Portugal precisa de um «rumo de futuro para enfrentar o desemprego e a precariedade no trabalho» \\

PEC Saúde

maiahoje

A asserção é de Cavaco Silva, Presidente da República que inaugurou, no passado dia 7 de Outubro, o Centro Escolar de Gueifães/Vermoim.

«É com uma satisfação muito particular que regresso à Maia», asseverou Cavaco Silva na cerimónia de inauguração do Centro Escolar de Gueifães/Vermoim. O Presidente da República ressaltou a «renovação profunda» que o Município sofreu nos últimos trinta anos. «É hoje uma grande cidade, que ao longo dos anos teve talento e sabedoria para aproveitar as oportunidades, apostando também na formação dos recursos humanos, em particular dos mais jovens, de que este centro escolar é um bom exemplo». «O país precisa de uma escola de excelência e este equipamento oferece todas as condições para que aqui exista qualidade e excelência», aditou.

Para Cavaco Silva a escola é uma «comunidade onde se desenvolve a cidadania e o conhecimento» e, como tal, considerou que «nos tempos que correm, os pais não podem deixar de acompanhar o percurso escolar dos seus filhos, não apenas em casa, mas também participando na vida da própria escola».

O Presidente da República não deixou de louvar a Gala da Educação, levada a cabo pela Câmara Municipal da Maia. Uma «feliz iniciativa» que procura avultar o mérito dos alunos maiatos.

«O património principal são as crianças» Foi com o tema «Escuta bem amigo» que os Pequenos Cantores da Maia receberam o Presidente da República. Cavaco Silva assistiu ainda à largada de balões verdes e vermelhos, alusivos à bandeira nacional, pelos discentes do estabelecimento de ensino e, juntamente com Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, descerrou a placa alusiva ao acto. Depois da bênção do centro escolar pelo pároco de Gueifães, Orlando Santos, o chefe de Estado e a restante comitiva visitaram as instalações escolares. No périplo pelas salas de aula, Cavaco Silva interagiu com os alunos do 4º ano e, depois, com os do jardim-deinfância, que lhe ofereceram um desenho com colagens, onde figurava ele a sua esposa, Maria Cavaco Silva.

No discurso oficial, Bragança Fernandes referiu que «o dia 7 de Outubro de 2010 ficará assinalado como um dia ímpar na história do concelho da Maia», pois foi dado «mais um

passo na construção de um concelho melhor».

O presidente da autarquia maiata sublinhou o investimento que tem sido feito na educação, sinónimo de investimento no futuro do concelho. «A Maia tem desde a primeira hora orientado todos os esforços para levar a cabo a requalificação e ampliação das escolas do chamado Plano Centenário, onde ainda há bem pouco tempo a caixa métrica era dos principais instrumentos práticos do ensino e onde a velha carteira e os desconfortáveis alpendres vão ficando cada vez mais apenas na nossa memória». Bragança Fernandes lembrou ainda que nos últimos anos, foram beneficiadas «mais de uma centena de salas de aula», ampliada a rede de estabelecimentos de educação pré-escolar, «com a construção de 18 novas salas, por forma a garantir a universalidade deste nível de educação a todas as crianças com cinco anos», construídos três novos centros escolares, «investimento este bem representativo da aposta que o município está a fazer no património principal que são as crianças», dotadas todas as salas de aula do 1º ciclo com quadros interactivos e distribuídos aos alunos e professores cadernos digitais e convertidas todas as escolas deste nível de ensino em regime normal de funcionamento, «potenciando o conceito de escola a tempo inteiro».

Segundo o edil, o Centro Escolar de Gueifães/Vermoim «é a evidência da nossa preocupação e do nosso investimento na educação».

Com um custo total de 4,7 milhões de euros, dos quais 40 por cento foram comparticipados pelo QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, «trata-se de uma escola de vanguarda, com dimensão e recursos adequados ao sucesso educativo, onde conforto, a comodidade, o recurso a energias limpas e sustentáveis, o respeito integral do plano tecnológico a par da funcionalidade fazem deste equipamento uma referência de qualidade do qual o Município e a DREN [Direcção Regional de Educação do Norte] se orgulham e premeiam. É portanto uma escola onde é mais fácil alcançar o sucesso», rematou.

\\ Características do Centro Escolar de Gueifães/Vermoim É uma construção de raiz, com uma área total de 2730 metros quadrados, edificada num terreno com 5800 metros quadrados, contíguo ao Parque Municipal dos Maninhos.

O edifício de dois pisos foi concebido de acordo com as exigências funcionais da DREN. Como valências destacam-se as três salas de jardim-de-infância, com capacidade para 60 crianças, as 16 salas de EB1, com capacidade para 400 alunos, sala de informática, biblioteca, cozinha, refeitório, polivalente, sala de professores com gabinete de trabalho, sala de educação plástica, recreio coberto, parque infantil exterior e um polidesportivo exterior de dimensões regulamentares para todas as modalidades, com balneários, que servirá de apoio fora do horário escolar, à população local.

De realçar a forte preocupação ambiental visível em toda a estrutura. Foi instalado um sistema mecânico de renovação de ar, que

garante a qualidade do ar interior no edifício. O aquecimento da água é feito recorrendo a painéis solares.

Foi instalado um sistema de reutilização de águas pluviais, que são recolhidas numa cisterna, tratadas e reutilizadas na rede interna de descarga das sanitas e nas águas de limpeza exterior e regas dos espaços ajardinados. O aquecimento do ar interior é feito através de convectores eléctricos de baixo consumo, que são activados no período nocturno, em que o custo da energia é inferior, libertando calor o restante período do dia sem consumo eléctrico.

Toda a iluminação interior foi instalada com recurso a luminárias e lâmpadas de baixo consumo. A iluminação exterior recorre a luminárias de tecnologia LED, também de baixo consumo.

Destaque ainda para a existência de um pomar que será mantido recorrendo-se a métodos de agricultura biológica.

Um «rumo de futuro» para Portugal O Presidente da República considerou que «a Maia pode ser hoje apresentada ao país como um bom exemplo de espírito empreendedor, de dinamismo, de vontade de andar para a frente», pois «possui um rumo de futuro».

Apoiado no exemplo maiato, Cavaco Silva disse que Portugal precisa de um «rumo de futuro que permita vencer as dificuldades, designadamente, enfrentar o maior drama da nossa sociedade: o desemprego e a precariedade no trabalho». Para tal, advogou uma «aposta clara» na competitividade das empresas em Portugal. «É preciso uma aposta nas PME [Pequenas e Médias Empresas], porque está provado, ao longo do anos, que têm sido elas a criar o maior número de postos de trabalho», sublinhou o Presidente da República.

«Mas, para que esse caminho seja percorrido, é preciso que às empresas que o protagonizem não falte o crédito, não falte o apoio dos bancos, a uma taxa de juro razoável», sustentou.

Cavaco Silva pediu ainda para que os portugueses sejam «selectivos nos investimentos, dando prioridade àqueles que têm maior componente de emprego e menor conteúdo de importação de bens. «É por isso que neste tempo, em que a disponibilidade de crédito é limitada,

devemos ser suficientemente inteligentes para o encaminhar para aquelas actividades que criam mais emprego sem aumentarem a nossa dívida externa».

O Presidente da República apontou como factor principal para a precariedade no trabalho a «falta de confiança» dos investidores, que assim não contratam definitivamente, defendendo a criação de «alicerces fortes de confiança» como resolução do problema. «A precariedade de trabalho é uma razão de angústia e de incerteza para os trabalhadores. Eles têm hoje um emprego que não sabem se o têm amanhã».

Cavaco Silva afirmou ainda «ser bastante sensível» ao slogan da autarquia: “Maia, um concelho à frente do seu tempo”. «Eu acho que este slogan se deve aplicar a todos os agentes políticos, aos agentes económicos, aos agentes sociais e aos agentes culturais», frisou. De acordo com o Presidente, ainda que não seja possível estar «à frente do seu tempo», é fundamental que «pelo menos» estejam ao lado do seu tempo, mas nunca atrás. «Aqueles que deixam o país, as suas empresas, as suas instituições atrás do seu tempo deixam uma herança bastante pesada para as gerações mais jovens», realçou.

Texto: Rita Santos FOTOS: José Barbosa

\\ Presidentes de Portugal e Itália e Rei de Espanha estiveram no Porto O VI encontro COTEC Europa que contou com a participação do rei de Espanha Juan Carlos e dos presidentes da República de Itália e de Portugal, Cavaco Silva e Giorgio Napolitano, que preside à assembleia geral da COTEC Portugal, realizou-se no passado dia 7, na Casa da Música, cidade do Porto.

A COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação, constituída em 2003, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, tem a missão de «promover o au-

mento da competitividade das empresas localizadas em Portugal, através do desenvolvimento e difusão de uma cultura e de uma prática de inovação, bem como do conhecimento residente no país». Sendo uma associação sem fins lucrativos, conta com o apoio dos seus associados e das instituições do Sistema Nacional de Inovação (SNI) para a concretização dos seus objectivos, através da realização de iniciativas em várias áreas.

Francisco Bacelar

sexta-feira 22 de outubro de 2010

maiahoje ASSOCIATIVISMO

Grande Maia

Em causa incumprimento de estatutos

Juvemaia com convocatória polémica ou não?

No passado dia 8 de Outubro, ao que relataram ao MaiaHoje, alguns associados da Juvemaia, ao lerem um jornal local foram surpreendidos com a publicação de uma convocatória, datada de 23 de Setembro, dando conta que no dia 14 se iria realizar a Assembleia Geral Ordinária da Associação.

O problema, ao que nos contaram, foi que a referida convocatória não foi convocada por “aviso postal com um mínimo de oito dias” como mandam os estatutos e sendo assim, apenas restavam menos de dois dias, de fim-de-semana, para quem quisesse organizar uma lista

INICIATIVA

concorrente às eleições da associação. Estes associados alegam ainda que estatutariamente a Assembleia Geral Ordinária reúne apenas em Março (artigo 11º) e como tal foi mal convocada.

Para Arménio Lopes, presidente da mesa da Assembleia, foram utilizados todos os pressupostos legais e institucionais possíveis para dar conhecimento da Assembleia «quem enviou as convocatórias foi a direcção que tem a listagem dos sócios com quotizações em dia.

Estou surpreendido, apenas tenho conhecimento de uma pessoa que alegadamente não terá recebido,

mas que é um caso único e especial porque houve uma reunião prévia de direcção e conselho fiscal e essa pessoa faz parte dum desses órgãos, como tal de uma forma ou de outra tomou conhecimento até porque esteve presente na assembleia.

Por outro lado temos a consciência que fizemos mais do que a nossa obrigação e inclusive publicamos num jornal, acto que não tem efeitos legais, mas sim para reforçar essa informação», disse o presidente da mesa.

O MaiaHoje contactou ainda Maliza Rodrigues, presidente da direcção da Juvemaia, que nos confir-

mou o envio da convocatória conforme manda os estatutos «a convocatória foi enviada normalmente pelo nosso secretário e apenas tenho conhecimento de uma pessoa que alegou em assembleia não ter recebido, o que me parece anormal, mas não temos qualquer influência sobre os CTT. De resto tudo corre dentro da normalidade», justificou a presidente da direcção.

No entanto a questão estatutária da apresentação de contas ser efectuada em Março, poderá ser tema de discussão de uma próxima assembleia e mesmo, quem sabe, de um pequeno ajuste estatutário.

Aprofundar sinergias e conhecimentos

DELEGAÇÃO EMPRESARIAL E POLÍTICA DA ÁFRICA DO SUL NA MAIA Esta iniciativa inseriu-se no plano de promoção e afirmação da Câmara Municipal da Maia , da sua região e do seu potencial económico no contexto internacional.

Esta diligência que teve lugar nos dias 11 e 12 centrou-se fundamentalmente em dois aspectos - o primeiro na área ambiental com a visita à Maiambiente, à Etar de Parada , à Lipor e à Central de Valorização Energética, em Crestins. O

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objectivo desta visita, captar informação e conhecimentos numa vertente ainda pouco desenvolvida e conhecida como o tratamento de resíduos sólidos urbanos e educação ambiental; e na apresentação de um seminário promovido pela CMM e Tecmaia em parceria com a embaixada da África do sul “Mpumalanga-oportunidades de Investimento na África do Sul”. Aqui seria apresentada a região de Mpu-

malanga, região com cerca de 3,5 milhões de habitantes e de 79.490 Km2, e as possíveis oportunidades de investimento e parcerias politicas e empresariais com a Maia. Este seminário contou com a participação de várias figuras entre elas o embaixador da África do Sul em Portugal, o Ministro da economia, ambiente e turismo e o ministro da agricultura, Desenvolvimento Rural e Administração do Território da Re-

gião de Mpumalanga, acompanhados de uma delegação de cerca de 25 empresários locais.

Foi altura também propícia para que os nossos empresários e investidor locais pudessem aprofundar sinergias e conhecimentos e reforçar a sua posição na esfera internacional.

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\\Opinião

Reparei que a minha factura de água não traz a identificação do fornecedor de serviço. É legal? É do conhecimento público que as facturas são o meio de comunicação privilegiado entre os consumidores e as empresas fornecedoras dos serviços.

Contudo, nos últimos anos têm sido alvo de inúmeras críticas, tais como: imprecisão, complexidade a nível da linguagem, insuficiência na informação, falta de clareza e transparência. Por tal facto, a ERSAR elaborou a Recomendação 1/2010, de 21 de Julho que consagra que a facturação dos serviços de águas e resíduos devem ter uma estrutura uniforme em todo o território nacional, no sentido de uma maior harmonização e transparência. Daí decorre a necessidade das facturas conterem uma linguagem simples, clara, explícita, acessível a qualquer consumidor, independentemente do seu nível de escolaridade, ou seja, que qualquer consumidor a consiga ler e interpretar convenientemente. Deste modo, na generalidade, as facturas deverão incluir: * A identificação do utilizador final e do fornecedor do serviço; * Os contactos da entidade responsável pela emissão da factura para eventuais esclarecimentos; * Informação relativamente ao pagamento (valor total a pagar ou a receber, data limite de pagamento, meios de pagamento disponíveis; se existirem facturas por liquidar, estas deverão estar discriminadas, contendo a indicação do número e valor em dívida); * Detalhes da factura (número e data de emissão da factura, valor total de cada serviço prestado sem o IVA, taxa legal do IVA aplicável a cada serviço, valor do IVA e valor total da factura com IVA. Poderá também constar os contactos e horários de funcionamento dos serviços de apoio aos utilizadores para tratar questões como: comunicação de falhas de abastecimento, de roturas na via pública, etc..

Para além disto, são apontadas algumas recomendações específicas para cada serviço, designadamente: o período de prestação de serviço que está a ser objecto de facturação, o diâmetro nominal do contador de água instalado, dados relativos às leituras reais efectuadas, indicação do período reservado e dos meios alternativos disponíveis para a comunicação de leituras por parte do utilizador, informação relativa à qualidade de água produzida, método e período de facturação, método de aferição do volume de água consumido ou de efluente recolhido (se por leitura ou por estimativa).

A título de informação adicional, com uma periodicidade anual, recomenda-se que em anexo à factura seja prestada aos utilizadores finais uma síntese do nível de utilização dos serviços nos últimos 12 meses (apresentando valores médios e mensais), informação detalhada e actualizada da qualidade da água fornecida e do serviço prestado (quer pela entidade gestora, quer pela ERSAR), do valor que seria facturado em circunstâncias normais, nos casos em que o utilizador final beneficie da aplicação de um tarifário social, menção das consequências da falta de pagamento atempado das facturas, incluindo juros de mora aplicáveis, informação descritiva e detalhada relativa a taxas incluídas, informação de sensibilização ambiental e cívica para uma correcta e eficiente utilização dos serviços.

Em caso de dúvida ou para mais informações, contacte a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor Delegação Regional do Norte, situada na Rua da Torrinha, 228 H, 5.º, 4050-610 Porto Cláudia Gomes de Sousa

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sexta-feira 22 de outubro de 2010

Grande Maia

COMEMORAÇÃO

\\Opinião

Actividades Lúdico-educativas

Câmara da Maia marca dia Mundial da Alimentação com distribuição de fruta à população No passado dia 15, a Câmara da Maia associou-se à comemoração do dia mundial da alimentação.

Com uma acção dinâmica de distribuição de fruta junto à câmara e na paragem do metro “Fórum da Maia” pretendeu sensibilizar a população em geral e os funcionários da câmara em particular sobre os benefícios de uma boa alimentação, com a colaboração de alunos animadores sócio-culturais do Centro de Emprego.

Juntamente com a distribuição da fruta aproveitou a ocasião para transmitir mensagens alusivas ao tema.

Como sabemos o tipo de dieta e de alimentos que se escolhem não têm apenas implicações a nível físico e psicológico em cada indivíduo. Neste dia mundial da alimentação, lembramos que este tema toca toda a sociedade e têm consequências a nível mundial, podendo mesmo pôr em causa a alimentação da população com menos recursos.

Pelas 9h45, na escola EB1/JI da Maia foram também promovidas ac-

QUIMONDA

tividades lúdico-educativas, no âmbito dos projectos de Saúde Escolar, que trabalham a temática da alimentação saudável e segura: “O pequeno grande almoço”, “de pequenino se torce o pepino” e distribuição de “Pão Vida” nas ementas escolares. A manhã solarenga foi

propícia para despertar o interesse das crianças. Esta acção teve também a cooperação da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria , Pastelaria e similares do Norte (AIPAN).

No Dia Mundial da Alimentação não se deve pois deixar de reflectir sobre aquilo que comemos, sobre a situação alimentar no mundo actual e sobre a forma como os alimentos são distribuídos e manufacturados a nível mundial.

Financiar formação e reintegração profissional

Parlamento Europeu aprova desbloquamento de 2,4 milhões de euros para Portugal O Parlamento Europeu aprovou na passada terça-feira, dia 19, o desbloqueamento de 2,4 milhões de euros do Fundo Europeu de Ajustamento à globalização (FEG) a favor de Portugal. Estes montantes destinam-se a apoiar os 839 casos de trabalhadores despedidos da Qimonda, entre 8 de Junho e 8 de Outubro do ano transacto.

Esta verba mais precisamente de 2.405.671 euros do FEG, servirá para financiar a formação e reintegração profissional dos que ficaram desempregados aquando do encerramento da Qimonda e abrangerá

LAZER

medidas a serem tomadas no âmbito do reconhecimento de competências, formação profissional, formação e apoios com vista à criação de empresas, ajuda de auto-colocação e incentivos ao recrutamento e prática profissional adquirida no local de trabalho. A esta ajuda poder-se-á juntar um apoio menor vindo do Estado português que somará um total de 3,7 milhões de euros.

Segundo Bruno Maia, que fez parte da Comissão de Trabalhadores da Quimonda, o apoio agora aprovado por Bruxelas vai apenas

ter efeito em cerca de 500 antigos trabalhadores da empresa. «Peca pela morosidade com que o processo foi analisado pela União Europeia, porque muitos dos trabalhadores decidiram encontrar trabalho, fizeram-no por causa das manifestas dificuldades», acrescentou em entrevista à TSF. Este antigo membro desta comissão de trabalhadores recordou que muitos destes funcionários foram aceitando trabalhos precários e mal remunerados porque o subsidio de desemprego foi entretanto acabando.

A Comissão Europeia decidiu

ainda aceitar para este fundo Europeu de ajustamento à globalização as candidaturas de Espanha e Dinamarca, sendo que este último país vai receber cerca de 7,5 milhões de euros para a ajuda a 950 trabalhadores, três vezes mais do que cada trabalhador português vai receber.

O Comité Orçamental do parlamento mobilizou quase 14,5 milhões de euros para apoiar 3731 trabalhadores de Portugal, Holanda, Espanha e Dinamarca, que perderam o emprego após o encerramento das suas empresas.

Comer, beber, Homem, mulher “Filme de Ang Lee”

Regresso das Sessões no Cinema Venepor Sinopse: Chu, um chefe especialista na preparação de pratos “gourmet”, vive com as suas três filhas, todas elas diferentes mas unidas por uma verdade incontornável: nenhuma encontrou ainda o amor.

Mas, e como em qualquer contexto familiar, existem factores que ga-

pub

rantem o ganho e a perda na vida dos seus elementos, que poderão mudar o rumo da vida individual e familiar de cada uma das personagens. Será o amor o ingrediente essencial para o resultado final?

Para complementar a projecção desta obra cinematográfica, contam

maiahoje

com a participação de Ana Maria Carvalho e Fábio Montes, ambos possuindo cursos de gastronomia/restauração. Com a sua ajuda, propõem-se oferecer uma experiência gastronómica diferente e demonstrar que é possível existir arte em qualquer contexto,

mesmo tratando-se de comida.

Será certamente uma oportunidade de se deixar levar numa viagem que despertará os seus sentidos! É já amanha, dia 23.

Clínica Dentária Integrada

A importância do sorriso “A importância do sorriso” – este bem poderia ser o lema da Clínica Dentária Integrada (CDI) Dr. Raul Vaz de Carvalho.

Com efeito, quantas vezes se começa ou se acaba uma conversa com um sorriso? Quantas vezes um sorriso significa conforto, ternura, simpatia, apoio? É que o sorriso é um completo da fala e, por vezes, permite transmitir, melhor do que por palavras, o que se pensa ou o que se sente. Por outro lado, estimula a vivência social e profissional e torna a vida mais agradável.

Assim, ao cuidar do seu sorriso, as pessoas estão a cuidar da sua saúde física e mental, uma vez que não há nada que transmita mais confiança e admiração do que um sorriso bonito de uma boca saudável.

Por isso, a primeira recomendação que nós, na CDI, fazemos à população em geral é que não descuidem da saúde oral. Em nome da auto-estima de cada cidadão.

Mas, como é evidente, e uma vez que, reconhecidamente, a questão da saúde oral constitui um problema cada vez mais generalizado no nosso país, impõe-se que a CDI procure e encontre soluções para tal problema, nas múltiplas vertentes que ele evidencia.

Diga-se, a propósito, que o seu director clínico, Raul Vaz de Carvalho, tendo sido dos pioneiros a fazer implantes dentários em Portugal, o seu interesse passa também hoje em dia, particularmente, pelo tratamento da apneia obstrutiva do sono, do bruxismo e da roncopatia.

Tudo isto porque quando concebeu o conceito da CDI começou por pensar o ser humano como um todo, tratando o paciente com todas as valências debaixo do mesmo tecto.

Sempre para poder devolver aos pacientes a importância de um sorriso…

Assim, na criação da CDI – a primeira clínica dentária integrada portuguesa com marca registada – foram, desde logo, incorporadas a reabilitação oral, a manutenção, a prevenção oral e a investigação.

Sempre com os olhos postos na inovação, integrando os conhecimentos da medicina na medicina dentária.

maiahoje

sexta-feira 22 de outubro de 2010

\\Ângulo Recto António Neto

Pequenas Notas!...

Muitas histórias da vida real deram, nos últimos dias, expressão à força e esperança dos seres humanos e por outro lado, tantas outras, abrem portas a reflexões sérias e preocupantes.

O regaste dos mineiros chilenos demonstra a capacidade do ser humano de vencer adversidades e lutar pela sobrevivência. Todo um País se uniu em torno de uma missão que parecia impossível e que emocionou o mundo. Sem prejuízo dos excessos de mediatismo de uma certa comunicação social que nem sempre soube respeitar os sentimentos das famílias.

As reacções das populações e dos autarcas do Norte à implementação das portagens nas SCUTS por parte do Governo sem atender às especificidades da Região, condições económicas, falta de alternativas e insistindo num tratamento desigual e injusto relativamente a outras regiões do País, são a manifestação concreta de que não pode ser este o rumo que o País e o tecido económico necessitam. Eis outro assunto que marca a actualidade Releve-se a atitude firme e coerente do Presidente da Câmara da Maia em defesa dos interesses dos Maiatos.

Anoto, ainda, com preocupação, o aumento dos maus-tratos a idosos que demonstram a necessidade de prestar uma atenção redobrada à problemática da violência contra os idosos, bem como de identificar as suas causas e consequências.

Sem dúvida que as medidas já anunciadas do Governo e aquelas que decorrerão do Orçamento Geral do Estado e tornarão, também, ainda mais difícil a vida dos idosos, em particular dos que vivem das baixas pensões que o Governo se preparar para congelar, não deixam de marcar agenda politica.

Não podemos ignorar que segundo os dados da Eurostat a pobreza atinge 18% da população portuguesa e que o aumento do desemprego e a existência de mais 208 mil desempregados sem subsídio de desemprego ou qualquer outra prestação social agravará esses índices tornando a situação social do País insustentável.

Na área metropolitana do Porto há cada vez mais grupos vulneráveis à pobreza dos quais destaco, nesta crónica, os idosos, com particular incidência nos pensionistas (em face do baixo valor generalizado das pensões). Muitos destes idosos não estão devidamente integrados nas famílias e outros há que não tem nenhumas condições de ultrapassar as carências económicas e as condições de isolamento em que vivem (a solidão é uma crescente e preocupante realidade).

Para onde caminhamos e qual o sentido de medidas de austeridade que atingem essencialmente quem menos tem, não nos pode deixar indiferentes.

Não nos podemos resignar a uma lógica constante de congelamento das pensões, cortes sociais e aumentos de impostos e não é aceitável que seja o sector financeiro especulativo a ditar o rumo do País. A mudança é desejável e necessária, mas a oposição tem assumir que o seu compromisso é com o País e tem de honrar a palavra de forma a ganhar a confiança dos Portugueses.

Nesta semana de muitos acontecimentos nacionais e internacionais de múltiplo significado fica aqui um registo final de que quem defende a liberdade e os direitos humanos não pode ter dois pesos e duas medidas. A liberdade é um bem supremo que não pode ter amarras nem estar sujeita a tacticismos ideológicos e deve ser defendida e respeitada em qualquer parte do Mundo. Não é aceitável que se pretenda justificar o cerceamento da liberdade de opinião e pensamento com base em preconceitos ideológicos ou concepções totalitárias falidas ou em decadência inaceitáveis.

Deste ângulo deixo estas notas soltas para serem musicadas ao sabor de cada um.

CDS

COMUNICADO DE IMPRENSA

Atendendo às deliberações tomadas na última Reunião Ordinária da Assembleia Municipal da Maia realizada no passado dia 29 de Setembro de 2010, a Comissão Politica Concelhia do CDS/PP da Maia decidiu elaborar o seguinte Comunicado: Nos tempos que correm é comum ouvir falar da falta de qualidade e produtividade dos políticos deste país. Nomeadamente daqueles que nos representam em órgãos colegiais com funções legislativas, tais como a Assembleia da Republica e as Assembleias Municipais. Admite-se que o pouco que é transmitido via comunicação social pode traduzir uma errada imagem dos nossos representantes em tais Assembleias. De facto, o estudo de variadíssimos dossiês de diferentes áreas de intervenção política e legislativa, é um trabalho árduo e complexo e que ocupa a maioria, senão todo, o tempo dos nossos ilustres deputados.

Reconhecemos, por isso, que é injusto dizer-se que os nossos parlamentares não trabalham, não produzem, ou quando o fazem são medíocres e ineficazes. No entanto, situações como a ocorrida na última sessão ordinária da Assembleia Municipal deste Concelho justificam a angústia e descrédito de tantos e tantos munícipes quando confrontados com a actuação dos seus representantes locais. Com efeito, na última Reunião Ordinária da Assembleia Municipal foi recusada a admissão para discussão e votação de um voto de protesto apresentado pelo CDS/PP “contra a possibilidade da abertura do mercado da União Europeia, aos produtos têxteis e do vestuário, oriundos do Paquistão, da China ou da Índia, que produzidos sem particulares preocupações de combate ás realidades de trabalho infantil, nem respeito por exigências de protecção social dos trabalhadores, custos com a protecção do ambiente, e fiscalização da perigosidade das matérias primas, constituirão uma forma de concorrência desleal, que subvertendo as normais regras de mercado, porão em causa a subsistência

PS

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Política das empresas portuguesas do sector, e dos seus postos de trabalho” A mesma proposta reclamava ainda “a pronta intervenção do PrimeiroMinistro, Eng. José Sócrates, e do Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso, para no âmbito das suas competências se oporem a tal decisão.” A admissão do voto de protesto foi recusada. Quer isto dizer que nem sequer foi discutida.

Como não bastasse, a justificação apresentada pela bancada do PSD (única que se opôs à discussão), foi a que se trataria de um tema de política nacional e de elevada complexidade, daí que, que a Assembleia não estaria preparada ou habilitada para o discutir e deliberar qualquer protesto sobre tal matéria!? A CPC do CDS/PP Maia não acredita, ou não quer acreditar, que a bancada do PSD quisesse passar um atestado de menoridade ou incompetência à Assembleia. Nem tampouco pode admitir que o PSD considere que a sustentabilidade das empresas do sector têxtil e o desemprego nessa mesma área é um problema nacional que não afecta o nosso Concelho. De facto, e de acordo com as estatísticas relativas ao desemprego no concelho da Maia pode-se facilmente verificar que o sector têxtil tem extrema importância nesta matéria.

No site do centro de emprego da Maia (www.iefp.pt/iefp/rede/listagem/Paginas/26.aspx ) essa referencia é bem notória quando, e passamos a transcrever: “Muito embora o sector terciário tenha conhecido um aumento nos últimos anos, a verdadeira “vocação” do Concelho é, assumidamente, o sector industrial, assumindo particular importância certos sectores específicos, como sejam, a indústria do vestuário, o sector alimentar e panificação, a electrónica e telecomunicações, a metalomecânica e a construção civil. “ Por isso resta a única e mais inconcebível razão de recusa: o facto de tal voto de protesto ter sido apresentado pelo CDS/PP! A CPC do CDS/PP Maia considera inconcebível que este tipo de si-

tuações aconteçam. Até porque demonstram tudo o que de mais errado há na política e nos políticos. Se, de facto, algum Deputado Municipal não concordava com o voto de protesto teria sempre a possibilidade de votar contra o mesmo. A verdade é que nem sequer o quiseram discutir.

A representação do CDS/PP na Assembleia Municipal teve sempre uma conduta proactiva, ou seja, independentemente do seu sentido de voto, nunca recusou a admissão de qualquer proposta ou moção, pois entende que todas as matérias, cujo conteúdo seja sério e relevante para a vida do Concelho e do País, merecem ser debatidas.

Entendemos, por isso, que o comportamento manifestado pela bancada do PSD em nada abona à imagem dos nossos ilustres representantes.

Eles foram eleitos para com o melhor dos seus conhecimentos e capacidades salvaguardar e zelar pelos nossos direitos, liberdades e garantias.

Sempre que se negam a discutir e debater qualquer assunto do interesse dos seus eleitores, por mera “futilidade” política estão a violar o voto de confiança que lhes foi dado. A CPC do CDS/PP Maia considera um dever dos eleitos locais pensar, debater e deliberar sobre todos e quaisquer assuntos que determinem ou condicionem a vida e o bem-estar dos seus munícipes. A simples negação da discussão pública, por razões de mera agenda e trica política, de um assunto que nos afecta a todos enquanto munícipes e cidadãos é a negação de todos os valores e princípios que deveriam nortear a actuação política dos nossos representantes. O CDS/PP Maia não se conforma com tal actuação, e, independentemente da cor partidária que promoveu o debate, pugnará sempre por analisar e discutir todos e quaisquer assuntos que ponham em causa não só o bem-estar de todos os Maiatos mas também de todos os Portugueses. A CPC do CDS/PP Maia

Carta aberta ao Presidente da Câmara Municipal da Maia

«Exm.º Senhor Eng.º António Gonçalves Bragança Fernandes A existência da Lei do Estatuto do Direito da Oposição e a sua escrupulosa observância pelos actores políticos é uma das regras fundamentais que enforma o Regime Democrático e é um dos preceitos basilares que Abril permitiu acentuar e inscrever na Constituição da República Portuguesa.

A letra e o espírito da Lei dizem-nos, assim, que um ambiente político saudável e útil aos cidadãos pede que quem exerce o poder queira, ele próprio, submeter-se a escrutínio, ao crivo do contraditório. E, por justaposição, pede também que os partidos na oposição exerçam os direitos, tidos como responsabilidades inderrogáveis, irrenunciáveis e, portanto, inegociáveis, que lhes competem: o acompanhamento, a fiscalização e a crítica da actividade dos órgãos (municipais, no caso em apreço). É pois em nome do princípio da transparência e da obrigação de prestação de contas que a lei confere aos titulares do direito de oposição o direito – leia-se, de novo, responsabilidade – de serem informados regularmente, directamente e em prazo razoável sobre o andamento dos principais assuntos de interesse público; por exemplo, serem ouvidos sobre as propostas dos orçamentos e planos de actividade, para poderem apresentar sugestões e alterações; serem informados sobre eventos e actos oficiais, para poderem participar e estar presentes; serem informados sobre documentos previsionais e de gestão, actas e regulamentos, etc., etc.

Porque entendemos que também é dever de um partido político estabelecer comunicação, relações de diálogo e interacção, pautadas pela cordialidade e lealdade de processos, com todas as forças políticas, inclusive a(s) que, transitoriamente, esteja(m) a exercer o poder, demos início ao que chamámos Vias de Diálogo. Fiéis a esse princípio e por iniciativa nossa, uma delegação do PS Maia reuniu no passado dia 5 de Junho, com V.ª Excia, Eng.º António

Gonçalves Bragança Fernandes, Presidente da Câmara Municipal da Maia e Presidente do PSD Maia.

Nessa reunião, que decorreu num ambiente de franca cordialidade, o PS Maia teve oportunidade de: (i) Apresentar cumprimentos e formular desejos de trabalho profícuo, às instituições representadas, em prol da Maia e dos maiatos; (ii) Reafirmar que, com a actual liderança, fará uma oposição construtiva, séria e leal, pautada pela apresentação de propostas alternativas às políticas que considere erradas, não deixando de apoiar outras com que, eventualmente, concorde e onde manifestamente os interesses da Maia estejam acautelados; (iii) Passar em revista, de forma muito breve, alguns dos temas que hoje estão na agenda mediática (SCUT’s, Tribunal e Esquadra de Moreira) bem como outros tais como a sede da Associação Empresarial da Maia, o Parque Zoológico da Maia, a conservação dos Bairros Sociais e a possibilidade de abertura de uma nova USF; (iv) Em relação ao Estatuto do Direito da Oposição sensibilizar para a necessidade imperiosa do seu cumprimento, nomeadamente o da publicação anual, em Diário da República e nos jornais locais, do Relatório de Avaliação do grau de observância daquela disposição legal; (v) E, finalmente, fazer referência à intenção de colocação de propaganda política na via pública e respectivo enquadramento regulamentar. É por isso e porque tenho, recorrentemente, continuado a expor o assunto nos diálogos informais subsequentes que temos tido, que com fundada preocupação, agora formal e publicamente, de novo me dirijo a V.ª Excia, para referir o facto de continuar a não estar a ser cumprido o estatuto da oposição para com a estrutura concelhia que lidero, o PS Maia.

Mais tenho ainda a referir, Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia, pese embora a estima pessoal que genuinamente nutro por V.ª Excia, que me desilude e me desagrada profunda-

mente a forma como este dossier está a ser gerido. Em vez de se discutir o assunto nos fóruns próprios e com os interlocutores titulares, se ter optado por encetar uma “magistratura de influência” oculta e pérfida dentro do partido adversário com vista à sua instrumentalização e à obtenção de ganhos que permitam não cumprir a referida Lei, é um comportamento deselegante que, para além do mais, não respeita os eleitores.

Minar por dentro, isto é, tentar seduzir selectivamente individualidades, numa tentativa de as mobilizar como primeira linha de descredibilização e combate às opções estratégicas do seu próprio partido, mesmo que sejam personalidades anódinas no que diz respeito à ascendência em relação à liderança instituída, configura uma atitude que desonra quem a pratica.

Quero crer que V.ª Excia, Eng.º Bragança Fernandes, é inteiramente alheio a toda esta trama.

Insisto, portanto e mais uma vez, para que, tal como a lei directa e declaradamente o obriga no exercício das funções para que foi eleito, promova o cumprimento do Estatuto do Direito da Oposição e a publicação do respectivo Relatório de Avaliação.

Acrescento ainda que, sanando V.ª Excia este incumprimento legal demarca-se das más práticas que descrevi, típicas de baixa política, e ao mesmo tempo possibilita que a Maia deixe de ser uma excepção pela negativa e de ter, também nesta matéria, mais um indicador desfavorável por comparação com o todo nacional.

Estou certo que assim, ambos, V.ª Excia como responsável, hoje, pela governação da edilidade e nós como partido alternativa, muito contribuiremos para introduzir melhorias na vida dos maiatos e, ao mesmo tempo, dignificar a actividade política.

Com os melhores cumprimentos subscrevo-me com a mais elevada consideração Maia, 11 de Outubro de 2010 O Presidente do Partido Socialista/Maia, Hélder Ribeiro, Dr.»

Opinião \\ Orlando Leal

Cavaco Recandidato.

Há dias, o chefe de estado visitou a Maia e tive o prazer e o privilégio de poder assistir à inauguração de um novo centro escolar, símbolo de uma forte aposta do concelho na educação, e onde se pode ouvir, pela parte do ilustre visitante um forte elogia aquilo que na Maia se vai fazendo.

Ficaram claras as palavras de reconhecimento e incentivo, mas também a boa forma política do Professor Cavaco Silva, já num claro ambiente de pré campanha e de pré anuncio que eram para mim desde então, por todas as razões conhecidas e mais algumas que para já não poderei revelar uma forte certeza.

Parece que agora é só uma questão de dias até ao anúncio ser oficial, e começar de uma vez por todas a corrida presidencial para aquilo que considero ser uma certeza de recondução por mais cinco anos no palácio corde-rosa.

Pelo lado dos partidos nada de novo com cada um a apoiar os seus, sendo espectável o apoio da direita à recandidatura do actual presidente, e onde o que destoa é o apoio conjunto do PS e do BE a um mesmo candidato, o que se revela no mínimo original, e que poderá entretanto ser alterado, com a desistência de mais um ou outro candidato, que apenas poderão aproveitar a corrida para fazerem correr o seu tempo de antena, ora para atacar o actual presidente, ora para atacar o governo, ora para atacar ambos.

Conhecidos pois que estão os candidatos e face ao actual estado da nação, com um ping pong político entre o governo maioritário e a oposição, com a novela do orçamento entre o aprova e o não aprova, a contestação social a crescer e um cenário de eleições legislativas pós presidenciais, só porque a constituição não deixa que sejam antes e um ano que a nível económico promete ser muito mau para os portugueses, e apenas parece ser o primeiro de alguns anos de aperto de cinto, ganha cada vez mais força a recandidatura do Professor Cavaco Silva, pois de entre todos é aquele que em função dos seus conhecimentos técnicos e profissionais, bem como experiência política passada está, de longe, melhor preparado para assumir o cargo nesta fase tão crítica da nossa cidadania. É por isso que aguardo com serenidade o anúncio oficial da recandidatura, para que a corrida possa finalmente começar, e para que possamos ter o descanso de, enquanto, este governo não muda, possamos pelo menos ter um presidente que nos dá as necessárias garantias de estabilidade e competência.

08 PRESIDENCIAIS

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Política

maiahoje

Candidatura de Fernando Nobre “pega fogo no Porto”

Apoiantes de Nobre «censurados» em página oficial! \\

A polémica instalou-se e do ânimo inicial sobre a candidatura de Fernando Nobre à presidência, passou-se do «Porto terá o melhor resultado nacional» para a actual situação em que a confusão parece estar instalada. A direcção nacional diz que tudo não passa de “fait divers” e que são coisas que acontecem no âmbito democrático da candidatura de cidadania. Facto é que “voluntários” empenhados foram «censurados», outros afastados e alguns até viram a sua contribuição no Facebook apagada desde o início da colaboração «fomos apagados, nunca existimos».

Já eram poucos, mas empenhados. Os apoiantes de Fernando Nobre que preparavam efusivamente uma visita do candidato ao distrito, que ocorrerá entre 8 e 13 de Novembro, foram surpreendidos na sede distrital do Porto, na passada segunda-feira, com a notícia da proposta de «suspensão» de Carlos Wehdorn; Manuel Vilar de Macedo e Otília Reizinho (conhecidos activistas da candidatura) e «afastamento definitivo» de Mário Nuno Neves, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, que tinha sido convidado para a Comissão Política Nacional pelo próprio candidato. «“Concelhia” maiata deve desaparecer» Segundo disse o maiato Carlos Wehdorn ao MaiaHoje «tudo corria dentro da normalidade até sábado à noite, altura em que trocamos ideias no Facebook e onde foram efectuadas algumas críticas construtivas a Artur Pereira, dirigente nacional da campanha. Na segunda-feira à noite, dia da reunião distrital do Porto, onde estavam cerca de 20 pessoas, cumprimentei o responsável distrital que me retribuiu o cumprimento de forma efusiva. Ele, distribuiu então um documento extenso (o normal eram 2 ou 3 folhas e este tinha 10), onde transcreviam de forma “pidesca” as várias conversas tidas no Facebook, nas nossas páginas pessoais, e onde diziam nas duas últimas folhas que propunham a minha demissão e a de mais alguns companheiros, além de Mário Nuno Neves que por acaso até já se tinha desvinculado. Já me tinham avisado de situações semelhantes que tinham acontecido mas eu não quis crer. Parece uma máquina estalinista, onde a natural opinião e discordância democrática é abafada. Fiquei chocado, por todos os motivos, mas principalmente por ter a consciência limpa de que trabalhei muito para esta candidatura que se pretendia de cidadania e apolítica». Quanto à concelhia da Maia que Carlos Wehdorn em conjunto com outros companheiros “dirigia”, o maiato disse que esta «deve eventualmente desaparecer. Não vejo ninguém com vontade de continuar o projecto. Recebi depois de tudo isto o apoio de muitos dos meus companheiros voluntários de vários pontos do país e sei que alguns se afastaram por iniciativa própria. E são muitos os que dizem que se Fernando Nobre é conhecedor desta situação, o candidato irá perder o seu voto e pior do que isso o respeito pessoal», disse Carlos Wehdorn que acrescentou «no domingo à noite bloquearam o nosso acesso ao Facebook oficial da candidatura...sem nos dizerem nada...não podemos comentar nada do que lá aparece. E, no meu caso pessoal, apagaram tudo o que lá tinha colocado em prol da campanha durante todos estes meses...dezenas de coisas, textos,

fotos e cartazes...fui apagado...nunca existi», disse.

«Métodos anti-democráticos» Manuel Vilar de Macedo, outro dos apoiantes enviou mesmo uma carta aberta a Fernando Nobre «Caro Professor: O que se está a passar nos órgãos da sua candidatura é demasiado grave para passar em claro. Ontem, 18 de Outubro, eu e mais três companheiros, todos nós apoiantes e voluntários da sua candidatura desde a primeira hora, fomos «suspensos» do secretariado distrital do Porto por termos criticado a forma como a campanha está a decorrer. Fizemo-lo por não nos podermos conformar com uma campanha mal dirigida, sem ambições, que se contenta com a perspectiva de um resultado que, por aquilo que é e pelo que significa para Portugal e para o mundo, o Doutor não merece.

Não compreendo como pode permitir que estes métodos antidemocráticos, mais próprios de uma China ou de uma Coreia do Norte, possam ter lugar na sua candidatura. Fomos informados que o Professor teve conhecimento antecipado deste processo de intenções, deste momento tão baixo da vida pública do país. É verdade? Porque, se o for, não é apenas o meu apoio que perderá: é também o meu voto. Espero, evidentemente, que essa informação seja apenas mais uma mentira, e que tome providências para dar a esta candidatura o rumo que ela merece. Esta candidatura é a da cidadania e da liberdade; os comportamentos que lhe relatei são antagónicos de tudo o que o Professor Fernando Nobre defende.

Como cidadão interessado, que acompanha o seu percurso de vida há mais de uma década e sempre se habituou a escutá-lo com a reverência que as palavras sábias merecem, sinto-me frustrado por ver episódios como este manchando a sua candidatura. O Professor simbolizou uma esperança que, agora, vejo que não era mais que uma ilusão.

Respeitarei para sempre o seu passado, mas interpretarei a ausência de resposta, bem como a omissão de medidas correctivas a breve prazo, como sinal de anuência perante o que se está a passar dentro da sua candidatura.

Com um abraço sincero e fraterno, Manuel Vilar de Macedo».

«O acabar de um sonho» José Dias outros dos “activistas” demonstrava no Facebook toda a sua perplexidade numa crónica intitulada “Dia para esquecer....o acabar de um sonho!”: «Porque estou na campanha desde a 1ª hora; Porque apoiei incondicionalmente a candidatura do Dr. Fernando Nobre à Presidência da República Portuguesa; Porque lhe transmiti esta mensagem pessoalmente mais do que uma vez; Porque merece todo o ...meu respeito quer como homem quer pelo trabalho que

desenvolveu em toda a sua vida; Porque investi do meu tempo, do tempo da minha família e do meu dinheiro nesta candidatura; Porque sempre ACREDITEI; Porque não sou político; Porque sou livre e independente; Porque sou humano, acredito no Humanismo na Solidariedade e acho que um dos maiores valores da sociedade são os seres Humanos; Porque acho que as guerras não são forma de se resolverem os problemas da sociedade; Porque entendo que um movimento cívico de cidadania e de pessoas que não se revêem neste estado a que chegou o nosso país devia ter pessoas com capacidade de congregar as diversas personalidades com diferentes ideias e formas de estar na vida; Porque era necessário congregar todas as tendências desde a esquerda à direita, desde o mais culto ao menos culto para que se unissem em torno, não de vários ideais mas sim em torno de uma pessoa, de um líder, que protagonizasse toda uma corrente de pessoas descontentes e outras que não se revêem nos outros candidatos; Porque são precisas pessoas com organização, com experiência, com capacidade de saber ouvir toda esta miscelânea de pessoas e ideias, não pessoas que não ouçam os outros, que não discutam ideias, que imponham sempre as suas como predefinidas e finais; Porque apesar das dificuldades e dos erros que se foram notando por falta de experiência, próprias de um movimento que não tem nem deve ter cariz partidário poucas coisas se fizeram no sentido de serem corrigidos; Porque é necessário motivar e cativar mais pessoas para a campanha e isso só se consegue com motivação; Porque é necessária motivação e a motivação consegue-se quando acreditamos; Porque sou solidário e não me revejo nas situações que têm acontecido minuto a minuto junto dos apoiantes do Porto (Distrito) que de uma forma gratuita têm dado “ o litro “ por esta candidatura, não me resta outra alternativa do que informar que a partir desta data passo à condição de cidadão comum sem qualquer tipo de ligação ou vínculo político a ninguém (porque não se pode expulsar ou demitir alguém quando não existem contratos de adesão, sempre foi um movimento que se pretendia agregar o maior numero de pessoas de uma forma livre e espontânea e com a disponibilidade possível de cada um). Sendo assim a minha disponibilidade fica por aqui. O meu sentido de voto será reflectido em função das posições que os altos dirigentes desta campanha vierem a tomar perante este estado de coisas. Porque se continuarem a tomar como decisão “apontar” a porta da rua a todos aqueles que discordarem da sua estratégia vão chegar a Janeiro só com um grupo restrito de amigos e seguidores.

Não posso deixar de AGRADECER a TODOS os elementos da MAIA (não

sito nomes, não porque tenha qualquer tipo de receio, mas porque injustamente posso falhar com alguém) que desde a 1ª hora (reunião no fórum da Maia) foram incansáveis, colaboramos todos uns com os outros em sã convivência e de espírito aberto sempre dentro de uma forma organizada, democrática e de respeito pelas ideias de cada um.

Seria injusto também não citar todos os colegas, uns que já conhecia e outros que passei a conhecer mas que não são da Maia e que também desde esse encontro e outros depois mostraram uma verticalidade impar e uma amizade que vai perdurar por muitos e bons anos. Muita força aos resistentes.

Felicidades e um bem-haja para todos, José Dias».

«Fernando Nobre prestou um péssimo serviço aos movimentos cívicos de intervenção política».

Mário Nuno Neves, vereador independente da Câmara Municipal da Maia que tinha sido pessoalmente convidado por Fernando Nobre para fazer parte da sua comissão política nacional, dizia a 6 de Abril que «Nas eleições presidenciais de 2011 o objectivo para a Maia é simples: ser o Concelho onde o Doutor Fernando Nobre terá a melhor votação de toda a AMP».

O autarca, já em Setembro, afastava-se das actividades da candidatura «dizendo perceber o que lá se passava» e ao MaiaHoje, perante os acontecimentos, ontem comentava assim a situação «A candidatura de Fernando Nobre surgiu perante a sociedade portuguesa como uma lufada de ar fresco perante as demais candidaturas presidenciais que estão todas – umas mais do que outras – inquinadas por lógicas meramente partidárias.

Fernando Nobre tem um percurso de vida dedicada ao serviço público em situações de emergência social o que o tornaria capaz de corresponder ao Presidente da República que Portugal precisa no momento dificílimo que atravessa.

Por essas razões é que aceitei, em Março passado, o seu convite para integrar a sua candidatura como membro da Comissão Política Nacional (órgão que nunca reuniu).

Esse facto permitiu-me acompanhar de perto toda a pré-campanha e as várias iniciativas do candidato.

No entanto – e à medida que o tempo passou – cheguei à seguinte conclusão: Fernando Nobre não tem qualquer projecto político consistente, tem um profundo desconhecimento do ordenamento constitucional português, é portador de um discurso político errático e elaborado ao mero sabor das circunstâncias e que foi “convencido” a partir para esta aventura pelo Dr. Mário Soares que viu nele um instrumento de desgaste da candidatura de Manuel Alegre.

Além do mais, percebi que Fernando Nobre constituiu um

“inner circle” completamente impreparado para o desenvolvimento e gestão de uma campanha eleitoral, composto por indivíduos, na sua maioria, dissidentes do Partido Comunista Português, portadores do pior que existe em termos da escola e cartilha estalinista, facto que os levou a proceder a expulsões e purgas em relação a todos que, por uma razão ou por outra, manifestaram discordância sobre a forma como a pré-campanha decorre, atropelos que são, por inteiro – nem que seja por omissão – da responsabilidade do candidato.

Por todas estas razões, em Setembro, e através de comunicação ao próprio candidato, afastei-me da sua candidatura.

Considero hoje que Fernando Nobre prestou um péssimo serviço aos movimentos cívicos de intervenção política ao ter sido gerador de uma enorme esperança que a sua atitude defraudou.

A sua “performance” enquanto candidato tem sido de tal maneira caótica que o próprio Dr. Mário Soares se afastou – afastamento traduzido pelos vários elogios que tem feito a Cavaco Silva – sinal evidente que já percebeu que Fernando Nobre nem para “irritar” Manuel Alegre tem condições – basta ver o seu contínuo descalabro nas sondagens.

Por outro lado a sua persistência em manter-se, nesta altura dos acontecimentos, ligado à AMI – misturando de forma habilidosa iniciativas da dita com iniciativas de campanha - é absolutamente incompreensível e capaz de provocar danos irreversíveis à própria instituição.

Tomei conhecimento que na última reunião da sua Comissão Política Distrital do Porto – o documento comprovativo já circula nas redes sociais – foi apresentada uma proposta, apresentada pelo Director Nacional de Campanha (cuja experiência nestas “andanças”, ao que parece, resulta do facto de ter sido em tempos idos responsável logístico por um dos antigos espaços MASP) de expulsão da candidatura de vários cidadãos que manifestaram publicamente discordâncias, chegando ao cúmulo que nem o mais rígido e obsoleto dos partidos estalinistas existentes se lembrou: expulsar quem já tinha saído.

Fernando Nobre ao permitir por parte dos seus homens de mão estas atitudes, acrescenta à sua incapacidade política, perigosos tiques de ditador, revelando-se muito mais uma espécie de caudilho demagógico do que um líder de um movimento cívico fundado e assente na sagrada Liberdade.»

«Censurar comentários não é próprio da democracia» Vicente Ferreira da Silva, outro importante apoiante do Porto, comentava no Facebook assim «Não tenho palavras para este tipo de atitudes. Julgo que seria

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precisamente na candidatura da cidadania que as vozes discordantes se deveriam manifestar sem qualquer tipo de problema. Censurar comentários não é próprio da democracia. Muito menos o é nesta candidatura. Principalmente quando as pessoas emitem preocupações legitimas e consideram possíveis alternativas ao estado em que a candidatura se encontra. Ou as sondagens mais recentes não são preocupantes? Se nada se muda, como é que se alteram as coisas?

Por fim, independentemente do estilo de cada um, seja ele mais assertivo ou não, seja ele mais apelativo ou não, deve-se meditar no conteúdo das opiniões. Honra seja feita a Mário Nuno Neves. Foi o primeiro a perceber o que se estava a passar e o que se iria passar», escreveu Vicente Ferreira da Silva.

«Linguagem imprópria tem que ser censurada» O MaiaHoje falou ainda com Artur Pereira, responsável pelas relações com a imprensa da candidatura, que nos referiu não ser verdade que esse documento tenha sido aprovado com os termos sugeridos «tanto quanto sei, o documento foi rejeitado, lendo-se na versão que me chegou às mãos, não a palavra suspender, mas sim “decidiu o secretariado censurar o comportamento desleal dos companheiros”, até porque consideramos que todas as pessoas têm o direito de expressão», disse o responsável, acrescentando que «o que se passa é que uma organização com desígnios próprios e objectivos, tem que ter algumas regras e lealdade de comportamentos.

Alguma linguagem imprópria, especialmente do senhor Mário Nuno Neves, utilizada publicamente, é grave para os nossos desígnios e pode incorrectamente fragilizar a organização e incorrer em erro em quem confia em nós. Sinceramente fiquei surpreendido por alguém ficar ofendido por se censurar alguém que publicamente maltratou o candidato.

Nada disto é trágico e não conheço pessoalmente as pessoas em questão», disse.

«Uns entram outros saem» Este “fait divers” como Artur Pereira classifica «não pode comprometer uma candidatura de cidadania que, desde Fevereiro ate hoje, já envolveu milhares de pessoas. A campanha está a decorrer como foi projectada, o Dr. Fernando Nobre está a fazer as semanas distritais e garanto que desde esse episódio já entraram centenas de pessoas para o apoio à candidatura.

Seria bom que a mensagem passasse e que ninguém discordasse, mas isso é impossível.

Assim, é natural e lógico que algumas pessoas saiam e outras entrem. Aceito que haja desilusões e que saiam. Partindo do zero em Fevereiro, temos hoje 17 sedes pub

abertas, mais de 1800 voluntários no terreno e milhares de apoiantes».

Para Artur Pereira, uma prova deste crescimento “sustentado” é que, adiantando em exclusivo nacional ao Maiahoje, no próximo dia 30, numa unidade hoteleira em Lisboa, pelas 11 horas da manhã, vão estar reunidos 80 responsáveis nacionais pela candidatura, repetindo que «Há pessoas que entraram e outras saíram. Os que ficam são aqueles com quem contamos. Os que saem não são inimigos. Decidiram seguir o seu caminho. Respeitamos, mas o que é estranho é não nos deixarem fazer o nosso caminho em paz. Essa será uma atitude democrática?», questionou.

«Fernando Nobre tem conhecimento!»

Uma dúvida mantinha-se em todo este processo. Se Fernando Nobre teria conhecimento sobre esta situação, ao que Artur Pereira respondeu sem hesitação «O candidato tem conhecimento desta situação!» e acrescentou ainda que «não há na história da democracia portuguesa, uma candidatura política em que a prática de participação democrática dos cidadãos tenha ido tão longe e esteja tão presente na gestão da candidatura como é o caso da candidatura do Dr. Fernando Nobre.

Não há um único profissional da política ou de marketing político a administrar ou dirigir a organização da candidatura e todo o trabalho de organização, de discussão de linhas de comunicação, de discussão de estratégia política, de organização da campanha do candidato e da direcção de todos os núcleos, a todos os níveis do país, que não seja feita por cidadãos que se voluntariaram para isso e que ai fazem discussão de todos os assuntos, de cima a baixo», acrescentando que «Não há um única decisão da direcção de campanha ou de trabalho geral da candidatura, que não seja do conhecimento do Dr. Fernando Nobre».

A terminar o responsável pela imprensa refere que «Não há só vítimas de um lado e carrascos do outro. A asneira é livre e anda aos saltos de um lado para o outro. De estranhar seria pensarem que uma organização para a qual se voluntariaram não tenha opinião e cadeia de comando e que quando alguém se sente ofendido não deva reagir», disse a t e r m i n a r , tentando desvalorizando a questão.

Política

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Especial

SCUTS

Novas portagens entraram já em vigor

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Maiatos dizem-se sem alternativas \\ Com a entrada em vigor no passado dia 15 das portagens sobre as denominadas “estradas SCUT”, a manhã de segunda-feira na Maia foi um autêntico caos com muitos protestos dos automobilistas e irremediáveis chegadas tardias ao trabalho.

Com o passar dos dias, a situação acalmou porque ao que ouvimos de um utilizador «as pessoas preferem pagar mais este “imposto” encapotado do que percorrer dezenas de quilómetros extra ou ficar longos minutos em intermináveis filas de espera», justificou, acrescentando «isto é um país de brandos costumes, porque se fosse lá fora, já tinha havido uma revolução. Diga-nos o governo qual é a alternativa que nós utilizamos», disse indignado.

Manhã de caos na Maia A Câmara da Maia, a meio da manhã, já avançava com um comunicado que intitulava “manhã de caos na Maia” onde protestava «pela anarquia instalada hoje de manhã nas entradas e saídas do nosso Concelho, fruto da instalação de portagens na A41 e A28», lamentando que «os avisos que ao longo destes últimos anos temos vindo a fazer sobre a inexistência de alternativas no Concelho da Maia não tenham sido ouvidos pelo Governo.

As longas filas de trânsito que provocaram o caos nas estradas municipais, que implicaram um aumento da poluição ambiental e sonora e certamente prejuízos para as empresas, pelo facto de os seus trabalhadores não terem conseguido

chegar a horas aos seus postos de trabalho, resultam num elevado prejuízo social e económico para o País, bem superior aos eventuais ganhos com a cobrança de portagens nas SCUTS – onde hoje se circulava sem qualquer problema», diziam, responsabilizando o governo e em especial «o Sr. Secretário de Estado das Obras Públicas, Dr. Paulo Campos, pela vergonha a que hoje assistimos, fruto da irresponsabilidade de quem toma decisões sem conhecer a realidade local».

A Câmara Municipal da Maia avisou que esta situação lhe traz custos acrescidos, dado que segundo dizem vai ser obrigada «a executar obras nas suas estradas municipais, fruto do aumento de tráfego nas mesmas, provocado pela introdução de portagens e irá processar o Governo, a quem vai exigir o pagamento integral dos custos com as obras de adequação das vias a esta nova realidade».

a portagem no final da A3 em direcção à Maia, saí para a A41 (nascente/poente) e não existia nenhuma sinalização de portagem electrónica. Passando o nó de Vermoim, ainda sem nenhuma sinalização “electronic toll only”, deparei-me com o primeiro pórtico (0,45 Euros). Julgo ser obrigatório por parte da concessionária a colocação de sinalização adequada que não ponha em causa o livre arbítrio dos utentes». Por outro lado as dúvidas subsistem «Por este facto aquando do pagamento da respectiva portagem nos CTT, irei proceder a uma reclamação de reembolso que, para isso, solicito indicações de como e onde o fazer» questionava o leitor que ainda desabafou «uma empresa como a SIEV, SA. que gere o “sistema de identificação electrónica de veículos”, sistema esse a funcionar a 98% no Norte do país, tem a sua sede em Lisboa, isto ultrapassa a minha compreensão», dizia.

Detectados problemas Durante esta semana inicial “a doer” foram alguns os problemas detectados e um leitor atento relatava uma situação caricata como a falta da sinalização “electronic toll only” na saída da A3 direcção Maia ao entrar na A41 «depois de pagar

JSD: Não há alternativas A Juventude Social Democrata não deixou também de comentar e em comunicado enviado às redacções, a concelhia da Maia dizia que «perante a falta de igualdade de tratamento, em comparação com as outras regiões do país, e a multipli-

cidade de pórticos de cobrança no nosso município; ciente do agravamento exorbitante do trânsito nas estradas municipais e do consequente aumento da poluição sonora e do ar e da insegurança quer para os condutores, quer para os peões; verificando a deterioração das vias municipais, sem haver alternativas para o desvio do tráfego; constatando as elevadas dificuldades de mobilidade que daí advêm e que, nos dias de hoje, afectam os esforços para a criação de riqueza e a luta diária do combate ao desemprego das camadas jovens; e figurando as preocupações dos jovens maiatos, vem por este meio apresentar a solidariedade para com os munícipes e, em especial, o apoio incondicional face ao recente acto imprescindível protagonizado pela Câmara Municipal da Maia, junto dos tribunais, na intenção de que seja reposta a justiça e colmatados os desequilíbrios fomentados pelas portagens, reclamando então os encargos que a atitude do Governo impôs nas nossas estradas».

Bloco culpa PS, PSD e CDS-PP Outra das forças políticas que comentaram as novas portagem foi o Bloco de Esquerda da concelhia da Maia que titula em comunicado «Portagens nas SCUT são mais uma medida recessiva que prejudica as pessoas ,as empresas, e a economia», não se inibindo de apontar o dedo ao PS, PSD e CDS «entraram recentemente em funcionamento as portagens na A28, A29, A41 e A42 e as consequências sentiram-se de imediato: ora com o custo deste novo imposto encapotado sobre aqueles que diariamente tinham que circular por estas estradas; ora com o congestionamento de várias estradas nacionais que provaram não ser alternativa, uma vez que a maior parte delas foi transformada em vias urbanas, com numerosos semáforos, rotundas e cruzamentos e sem segurança adequada para quem nelas circula.

No dia da entrada em vigor das portagens - 15 de Outubro – foram muitos os que tiveram que passar horas em filas de trânsito em estradas nacionais que o governo dizia serem alternativas às SCUT. Nada como a realidade para contrariar a efabulação e a mentira!

O Bloco de Esquerda repudia a forma como PS, PSD e CDS-PP se uniram para, com o falso pretexto do princípio do utilizador-pagador, lançar sobre os utentes das SCUT mais uma despesa que pode chegar às centenas de euros por mês.

Lembramos que o distrito do

Porto é um dos mais afectados pelo desemprego no país.

25% dos desempregados de Portugal estão no distrito; todos os concelhos do distrito do Porto têm taxas de desemprego bem acima da média nacional. Entre as causas para esta situação estão as falências e as deslocalizações de empresas. Algumas das consequência são a pobreza, a perda do poder de compra e da qualidade de vida.

Com a entrada em vigor de portagens nas antigas SCUT todas estas situações se agravarão: Primeiro, as milhares de pessoas que diariamente utilizavam estas estradas para se deslocarem de casa para o trabalho têm agora duas hipóteses: ou pagam mais uma factura mensal de muitas dezenas de euros para se deslocar ou então sujeitam-se a passar horas e horas por dia em filas de trânsito em estradas congestionadas, alargando muito as suas horas de trabalho e desperdiçando tempo para a sua vida pessoal e familiar.

Segundo, as empresas que se foram localizando em muitos concelhos que eram servidos pelas SCUT têm agora mais um encargo para a sua produção, o que em muitos casos, pode agravar a situação dessas empresas e levar a mais encerramentos e desemprego; Terceiro, várias empresas produtoras já avisaram que vão fazer reflectir nos preços ao consumidor o aumento de custos de produção.

Resumindo, os produtos ficarão mais caros; Quarto, a introdução de portagens nas SCUT vai prejudicar as relações comerciais com a Galiza para onde exportam várias empresas portuguesas. Contradição das contradições, o Governo assume que o aumento das exportações são um objectivo no Orçamento para 2011, no entanto, com esta medida irá fazer com que grande parte das exportações para a Galiza (para onde Portugal exporta mais do que para os EUA!) fique ameaçada.

Quinto, criar mais este encargo mensal às famílias portuguesas é retirar-lhes poder de compra. Se juntarmos a isto todas as medidas já previstas no Orçamento para 2011 podemos concluir que a maior parte das famílias não terá dinheiro para fazer face às suas despesas, o que se traduzirá em agravamento da situação social.

Para o Bloco de Esquerda, esta é mais uma medida recessiva que apenas contribuirá para o declínio da economia da região e do país. É mais uma medida que retira poder de compra às famílias, aumenta enpub

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cargos sobre as empresas e fará, inevitavelmente, aumentar o preço dos produtos que chegam aos consumidores. Este é mais uma medida que mostra como PS e PSD estão a afundar o país», refere o comunicado na integra.

O MaiaHoje tentou ouvir Bragança Fernandes na qualidade de presidente da câmara municipal da Maia e de presidente da concelhia da Maia do PSD, sobre a posição socialdemocrata no caso das SCUT’s, mas até ao fecho da edição não nos foi possível, tendo a sua assessoria de imprensa revelado que o autarca estaria em Viseu em representação do município.

Dentro dos possíveis, tentamos mais uma vez aqui publicar o que de mais importante deve saber sobre as novas portagens. Muitas dúvidas com certeza ainda virão, mas a seu tempo vamos tentar ajudar o leitor.

QUESTÕES MAIS FREQUENTES Dispositivo electrónico de matrícula (DEM) É um dos tipos de dispositivo electrónico.tem a particularidade de estar associado à matrícula, e não é transmissível de veículo para veículo.

Dispositivo Temporário (DT) É um dos tipos de dispositivo electrónico. não está associado à matrícula do veículo, garantindo o anonimato do utilizador. Dada a sua natureza temporária, é o dispositivo indicado para os veículos de matrícula estrangeira.

Dispositivo de uma Entidade de Cobrança de Portagens (DECP) É um dos tipos de dispositivo

electrónico. O dispositivo da Via Verde é um DECP. Não está associado à matrícula do veículo, mas implica estabelecer um contrato formal com uma entidade de cobrança de portagens.

Obrigatoriedade Um veículo pode circular nas auto-estradas com cobrança exclusivamente electrónica sem um DE. Nesse caso, a cobrança da taxa de portagem será necessariamente realizada com recurso à imagem da matrícula do veículo, devendo ser regularizada no regime de pós-pagamento, junto dos balcões dos CTT e da rede Payshop até 5 dias úteis após a passagem.

Pós-pagamento (Imagem da matrícula do veículo) O pós-pagamento é um sistema de identificação do veículo através do recurso à imagem da sua matrícula. O veículo ao circular junto de um pórtico de cobrança electrónica, ao não dispor de um DE, accionará os mecanismos de recolha da imagem (fotografia) da matrícula do veículo.

Essa imagem será armazenada até que o pagamento seja efectuado.

A única alternativa de pagamento deste sistema é no regime de pós-pagamento, junto dos balcões dos CTT e da rede Payshop até 5 dias úteis após a passagem.

O Pós-pagamento tem custos adicionais. Ao optar pelo regime de pós-pagamento, o proprietário do veículo tem cinco dias úteis para regularizar o pagamento da taxa de portagem, acrescida dos respectivos custos administrativos, em função dos custos adicionais de cobrança que impõe ao sistema.

Caso o pagamento não seja efec-

\\ CUSTOS ADMINISTRATIVOS E TARIFAS Artigo 21.º Custos administrativos 1 — Para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 5.º da Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho, alterada pela Lei n.º 67 -A/2007, de 31 de Dezembro, e pelo Decreto -Lei n.º 113/2009, de 18 de Maio, os custos administrativos previstos, designadamente por franquias postais, por comunicações telefónicas, por telecópia ou por transmissão electrónica, pela análise de requerimentos, e por traduções, impressões ou digitalizações são fixados nos seguintes termos: a) Custos administrativos de pós -pagamento da taxa de portagem, nos termos do n.º 3 do artigo 5.º da Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho — 0,25 Euros por cada taxa de portagem em dívida, com um limite máximo de 2 Euros por cada acto de pagamento; b) Custos administrativos de pagamento da taxa de portagem em caso de contra -ordenação, os quais são devidos cumulativamente, consoante o momento do pagamento: i) Pagamento da taxa de portagem após a primeira notificação do titular do documento de identificação

do veículo, nos termos do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho — 1,70 Euros por cada taxa de portagem em dívida; ii) Pagamento da taxa de portagem após a notificação do agente da contra -ordenação, nos termos do n.º 3 do artigo 10.º da Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho — 1,70 euros por cada taxa de portagem em dívida; iii) Pagamento da taxa de portagem após a notificação do auto de notícia, nos termos do n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 25/2006, de 30 de Junho — 1,40 euros por cada taxa de portagem em dívida; iv) Pagamento da taxa de portagem após o Instituto das Infra -Estruturas Rodoviárias, I. P. (InIR, I. P.), proferir decisão condenatória — 75 euros por cada notificação enviada ao infractor, sendo que se este pagar a quantia em que tiver sido condenado, em sede de decisão final, respeitando o prazo que lhe tiver sido fixado para o efeito, o valor do custo administrativo é reduzido para metade.

FONTE: Diário da República

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Especial tuado dentro deste prazo, o proprietário do veículo está em infracção, e ser-lhe-ão também debitados custos administrativos, para além das coimas a que eventualmente haja lugar.

SISTEMAS DE PAGAMENTO DISPONÍVEIS PAGAMENTO AUTOMÁTICO Funciona da mesma forma que têm funcionado os identificadores Via Verde até aos dias de hoje, ou seja, as passagens são debitadas directamente na sua conta bancária, sem necessidade de se deslocar para realizar pagamentos de facturas ou carregamentos; pode ser contratado caso o utente adquira um DEM ou um DECP. PRÉ-PAGAMENTO COM IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO Consiste na criação de um prépago associado ao proprietário do veículo onde serão realizados précarregamentos de saldo, que serão utilizados a quando a passagem nas vias com cobrança electrónica de portagens; pode ser contratado caso o utente adquira um DEM ou um DECP; PRÉ-PAGAMENTO ANÓNIMO Consiste na criação de um prépago associado, apenas, ao DE. Neste sistema, serão realizados précarregamentos de saldo que posteriormente serão utilizados a quando da passagem nas vias com cobrança electrónica de portagens. Pode ser utilizado caso o utente adquira um DT. O pré-carregamento tem um prazo de validade de 30 dias, devendo ser renovado, caso contrário o

DT ficará inválido.

Equipamentos esgotados Havendo indisponibilidade de equipamentos para entrega, o utente pode contratar com a entidade de cobrança de portagens o DE que pretende, e este ser-lhe-á entregue mais tarde. Enquanto o equipamento não estiver disponível, as entidades de cobrança de portagens assegurarão que as transacções são processadas no âmbito desse contrato.

O DE é comercializado pelos distribuidores retalhistas autorizados.

Entre estes, estão as entidades de cobrança de portagens, como a Via Verde Portugal ou os CTT, e outros que venham a ser autorizados.

Documento deve acompanhar a viatura O comprovativo da associação do DEM ao número de matrícula deve acompanhar o veículo. O DEM constitui a matrícula electrónica de um determinado veículo e só desse.

O proprietário do veículo no qual está instalado o DE pode aderir, voluntariamente, ao pagamento de outros serviços por recurso ao DE.

Habilitação a descontos e isenções Dado que as isenções e descontos são apenas concedidos a utentes de determinados concelhos, os utentes devem habilitar-se a esse benefício. Para o efeito, deverão, no acto de contratação com a entidade de cobrança de portagens, apresentar, para efeitos de confirmação da morada de registo do veículo, o seguinte: • Documento Único Automóvel

VALORES DAS TAXAS DE PORTAGEM PRATICADOS NAS CONCESSÕES DO GRANDE PORTO, COSTA DE PRATA E NORTE LITORAL

(DUA) ou o Livrete e o Título de Registo de Propriedade; • No caso de se tratar de veículo registado em nome de empresa de locação financeira ou operacional, Declaração da entidade confirmando o nome e morada do locatário do veículo.

As isenções e descontos apenas podem ser usufruídos por utentes que adquiram um DEM, dada a necessidade de assegurar que tal benefício é de facto concedido àquele veículo e não a outro, o que é garantido pela associação à matrícula.

TAXAS DE PORTAGEM No caso das concessões do Grande Porto, da Costa de Prata e do Norte Litoral, com portagens abertas de plena via, o valor da taxa de portagem é fixo para cada um dos pontos de cobrança, por classe de veículo, e é anunciado em painéis próprios no local.

Veículos estrangeiros Os veículos estrangeiros estão obrigados à utilização de um dispositivo electrónico temporário (DT), ao qual tem de estar associado um sistema de pagamento automático (cartão de crédito). Alternativamente, poderão utilizar um sistema de prépagamento, com um pré-carregamento mínimo de 50 euros ou de 100 euros, consoante seja ligeiro ou pesado, e pagando uma caução pelo equipamento. Os veículos estrangeiros podem obter o seu dispositivo electrónico, nas áreas de serviço e em outros locais que a entidades de cobrança de portagens disponibilizem.

FONTE: Estradas de Portugal

TAXAS DE PORTAGEM Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4

CONCESSÃO NORTE LITORAL A28 Pórtico 1 (localizado entre Angeiras – Modivas) .....................................0,95 .......1,60.........2,10 .......2,30 Pórtico 2 (localizado entre Póvoa do Varzim – Estela) ............................1,20........2,10.........2,70.......3,00 Pórtico 3 (localizado entre Esposende – Antas) ......................................1,15........2,00 ........2,55.......2,85 Pórtico 4 (localizado entre Neiva – Darque)............................................0,75........1,25.........1,65 .......1,80 CONCESSÃO GRANDE PORTO A4 Pórtico 1 (localizado entre Custóias - Via Norte Nascente) .....................0,25 .......0,40 ........0,50.......0,55 Pórtico 2 (localizado entre Via Norte Nascente - Ponte da Pedra) ..........0,25 .......0,45 ........0,55.......0,65 A41 Pórtico 1 (localizado entre Perafita – Aeroporto) ....................................0,20 .......0,40 ........0,50.......0,55 Pórtico 2 (localizado entre Lipor - EN13).................................................0,25 .......0,40 ........0,55.......0,60 Pórtico 3 (localizado entre EN13 - EN14) .................................................0,15........0,30 ........0,40.......0,40 Pórtico 4 (localizado entre EN14 - EN107)...............................................0,45 .......0,75 ........0,95 .......1,10 Pórtico 5 (localizado entre Maia (A3) – Alfena).......................................0,20 .......0,30 ........0,40.......0,45 Pórtico 6 (localizado entre Alfena - Sto Tirso) ........................................0,65........1,10 .........1,40 .......1,60 Pórtico 7 (localizado entre Ermida - IC24/IC25)......................................0,10........0,15.........0,20.......0,25 A42 Pórtico 1 (localizado entre IC24/IC25 – Seroa) .......................................0,55 .......0,95.........1,25 .......1,35 Pórtico 2 (localizado entre Paços Ferreira Este - EN106 Sul) ..................0,50 .......0,90.........1,15........1,30 Pórtico 3 (localizado entre EN106 Norte-Lousada IP9) ...........................0,60........1,05.........1,35 .......1,50 CONCESSÃO COSTA DE PRATA A17 Pórtico 1 (localizado entre Mira - Ponte de Vagos) .................................1,00........1,75.........2,25.......2,50 Pórtico 2 (localizado entre Vagos – Ílhavo) ............................................0,50 .......0,85.........1,10 .......1,25 Pórtico 3 (localizado entre Aveiro Sul - S. Bernardo)..............................0,65........1,10 .........1,40 .......1,60 A25 Pórtico 1 (localizado entre Esgueira - Aveiro Nascente (IC1/IP5) ............0,50 .......0,90 ........1,20 .......1,30 Pórtico 2 (localizado entre Zona Ind. de Aveiro - Angeja Poente) ...........0,65........1,15 .........1,50 .......1,65 Pórtico 3 (localizado entre Angeja (IC1/IP5) - A1) ...................................0,25 .......0,40 ........0,50.......0,55 A29 Pórtico 1 (localizado entre Salreu- Estarreja)..........................................1,00........1,80 ........2,30.......2,55 Pórtico 2 (localizado entre Estarreja – Ovar) ..........................................0,75........1,30.........1,65 .......1,85 Pórtico 3 (localizado entre Arada – Maceda) ..........................................0,75........1,25.........1,65 .......1,80 Pórtico 4 (localizado entre Miramar – A29/A44).....................................0,45 .......0,85.........1,05 .......1,20

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12

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Sociedade

MOREIRA DA MAIA

maiahoje

Grupo Regional de Moreira cumpriu tradição

Desfolhada galvanizou pequenos e graúdos Com o propósito de cumprir uma tradição, o Grupo Regional de Moreira da Maia realizou a desfolhada à moda antiga. Foi no passado sábado, dia 9, e com a presença de muito público, o que dinamizou a iniciativa.

Com o apoio da Câmara da Maia e da Junta de Freguesia de Moreira, a eira do presidente do Grupo Regional de Moreira, António Pereira, foi uma vez mais o espaço que resultou em mais um evento tradicional, a desfolhada como se fazia no trabalho agrícola de outros tempos.

Trajados com vestuário da lavoura, foram 3 grupos que participaram na iniciativa, O G.D.C. do Centro Social de Rio Tinto, o Grupo de Concertinas de Monte Córdova e Amigos, e o anfitrião Grupo Regional de Moreira.

Antes da desfolhada deu-se o espaço ao arraial maiato, onde o público reconheceu com aplausos os bons momentos evidenciados pelo pequeno Kiko, ex-concorrente de um programa musical da TVI. «Considero uma iniciativa bastante meritória e é de sublinhar a

APRESENTAÇÃO

forma como o Rancho Regional de Moreira procura manter as tradições e desenvolver actividades de âmbito cultural que só dignificam a instituição e promovem a nossa Maia», afirmou o presidente da Câmara da Maia. A concluir, Bragança Fernandes, disse ainda que sempre que pode marca presença na desfolhada e que a faz «com muito prazer e não posso deixar de salientar o excelente serviço do Grupo Regional de Moreira».

Depois dos cantares ao desafio, a eira “alargou-se” e deu lugar do

descamisar da espiga, ao som das concertinas e violas, que deram vida musical aos cantares e desafios.

«Juntar o Arraial à Desfolhada, para acarinhar o público nas duas versões.»

As pessoas mais idosas, gostam da desfolhada, mas também apreciam o arraial, já os jovens vêm mais pelo arraial, assim não ferindo as tradições. Conseguimos juntar tudo numa só acção, mas duas coisas diferentes, por isso optou-se primeiro pelo arraial, enquanto as

pessoas jantavam ou saboreavam os belos petiscos, que existiam no bar. Juntou-se a desfolhada, aí sim, já com os grupos de folclore, devidamente trajados, e penso que foi uma produção muito bonita», salientou Lucília Santos.

A directora do Grupo Regional de Moreira disse ainda que na localidade ainda existe muita área agrícola, ou seja cultivo do milho, «e por isso, não queremos deixar morrer este evento recordando os nossos antepassados».

Quanto à participação dos grupos convidados, Lucília Santos afirmou que demonstraram «estar à altura daquilo que esperávamos, ou seja, uma excelente prestação» e reforça que o Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo, Gondomar, «é um grupo novo, necessitava de conviver com o público neste tipo de evento, pois foi o primeiro, em que participou.

Gente muito educada e participativa. Gostei muito da sua participação. O Grupo de Concertinas de Monte Córdova e Amigos, já com muita experiência e por isso, logo

de início o meu pensamento foi convidá-los a título gratuito, pois são amigos da nossa colectividade».

Considerou estar «muito satisfeita» com a realização da desfolhada. «Pelo que sentimos, o público gosta do nosso trabalho, e também da diferença notou-se neste magnífico espectáculo».

Sobre o seu pai, António Pereira, presidente do Grupo Regional e artesão, e pessoa bem conhecedora desta questão, frisou que lhe lembrou que as desfolhadas no seu tempo «eram sempre realizadas à noite, cantavam-se cânticos de improviso, e só na última desfolhada, servia-se a merenda».

Lucília Santos a concluir que «estava feliz» mas com pena, «que se tenha de trabalhar tanto sem qualquer subsídio, e se deixe cair no esquecimento estas manifestações».

O programa da agenda do Grupo Regional de Moreira, dentro de portas, será a festa de S. Martinho, no próximo mês.

ANTÓNIO ARMINDO SOARES

Quinto livro do autor lançado na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho

«Histórias da Avó» contadas por Américo Lisboa Azevedo «A Recompensa», «O Burro e o Cavalo Garboso» e «O Preço da Vaidade» são três dos 25 contos que constituem o livro «Histórias da Avó», da autoria de Américo Lisboa Azevedo. Apresentado no passado sábado, na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho, o livro «é prova de que eu gosto daquilo que faço», ressaltou o autor.

Trata-se de uma colectânea de contos tradicionais que encerram valores, princípios, arquétipos que «não deixam indiferente quem conta ou quem escuta» e propõem linhas de reflexão. «Em cada história simples que nos contam há sempre uma moral, uma lição de vida que eu tentei reforçar em perguntas que faço no final de cada texto, para que possam reflectir em família ou em grupos comunitários para que se discutam e descubram os outros», sublinhou Américo Lisboa Azevedo.

GUEIFÃES

«As perguntam apontam para que as respostas revelem os valores, os princípios que norteiam as nossas vidas», aditou.

O autor de «Histórias da Avó» assevera que o livro não teve por base «nem católicos nem em ortodoxos, nem Deus nem em coisa nenhuma», mas o Homem, «porque todo o Homem é criado para viver segundo regras sociais, segundo princípios morais, independentemente dos credos ou religiões que professem». Nesse sentido, afirmou, o livro é um «desafio» para que se criem «laços familiares mais fortes e se reforce o espírito da família que está tão desfeito de princípios, de amor. Estas histórias são para que cada um de nós pense, não só no seu umbigo, mas pense nestes valores, nestes princípios. Quem compra este livro está a candidatar-se a fazer caminho na vida», sustentou.

Depois de «Centelha de Vida», «Para Além do Olhar», «Sonho Acordado» e «Contigo Aprendo a Caminhar», «Histórias da Avó» foi escrito em pouco menos de um ano e é encarado pelo autor como «um sinal do desejo de festejar em cada instante a amizade».

Presente na apresentação do quinto livro de Américo Lisboa Azevedo, Suzana de Sousa e Silva louvou a sua «coragem de viver», a «entrega», o «carinho», «esta generosidade que ele tem de ir lavrando texto e de partilhar connosco tantos valores, numa sociedade que penso que está muito à deriva». A chefe da divisão das Bibliotecas, dos Arquivos, Centros de Estudo e Museus Municipais disse ainda que na conjuntura actual em que se fala em tantas crises, «antes de mais há uma crise de valor, uma grande crise em acreditarmos em nós. O Américo é

uma força viva dessa crença em nós próprios», elogiou.

Como complemento ao lançamento do livro, registaram-se algumas intervenções musicais executadas pelo grupo «Luar de

Agosto». Oriundo de Mafamude, Gaia, o grupo dedica-se à interpretação de cantigas tradicionais, envergando nas suas actuações trajes representativos de cada região.

Rita Santos

Dinamizadores de Sangue da Paróquia de Gueifães (DIDASAN) em mais uma iniciativa

Quase 200 “cumpriram” dever cívico Na passada sexta-feira e sábado, dias 14 e 15 de Outubro, o grupo “Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães” (DIDASAN) organizou mais uma colheita de sangue na

Cripta da Paróquia de Gueifães.

Esta iniciativa, que decorreu entre as 16 horas e as 19 horas e 30 minutos de sexta-feira e as 10 horas e as 12 horas e 30 minutos de sábado, teve um total 193 presenças tendo

se realizado 139 colheitas.

Esta colheita vem demonstrar uma vez mais o valoroso trabalho que o DIDASAN tem vindo a desenvolver, ao conseguir manter número de dádivas e confirmar a

“Jantar Dançante” com casa cheia no café S. Pedro Decorreu no passado dia 9 de Outubro, no Café S. Pedro, mais uma iniciativa do músico Márcio Silva.

O evento que mais uma vez teve “casa cheia”, contou com o melhor da gastronomia e música popular portuguesas, onde o

acordeão continua a fazer parte deste tipo de iniciativas.

A adesão leva a que a organização tenha vontade de continuar a levar à população maiata a música popular portuguesa, para que não se percam tradições.

Novos espectáculos estão já

em agendamento, que podem ser consultados no sítio da Internet http://marciosilvamusicapopularportuguesa.blogspot.com.

necessidade da colheita se realizar em dois dias.

Além desta iniciativa, o DIDASAN irá realizar no próximo dia 21 de Outubro uma nova colheita de Sangue, mas desta vez será na Es-

cola Secundária de Águas Santas com início pelas 19 horas e 30 minutos.

Aires Oliveira

maiahoje

O PESCA

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Desporto HIPISMO

desporto

NATAÇÃO

Grande Prémio da Maia em Silva Escura

13

5º Campeonato do Mundo de Síndrome de Down

Campeonato Nacional de Pesca Submarina 2010 - Duplas

Juve Maia em 2º lugar com Paulo Moreira e Humberto Silva Realizou-se a 16 e 17 de Outubro as primeiras duas jornadas do Campeonato Nacional de Pesca Submarina – Duplas, na costa norte entre Póvoa do Varzim e Leça. A organização da prova esteve a cargo do Clube GaiaSub e da FPAS (Fed. Portuguesa de Actividades Subaquáticas e com a colaboração da JuveMaia. É uma prova aberta a todos os atletas com o Curso de Apneia 2, sendo obrigatório Seguro Desportivo e Licença de Caça Submarina de 2010.

As provas decorreram com condições metereológicas bastante boas embora a visibilidade das águas fosse relativamente má. Tal

PESCA

não impediu boas capturas por parte das duplas participantes.

O maior exemplar foi um robalo de 4.340 gramas capturado por Paulo Moreira da JuveMaia.

A JuveMaia participa com duas duplas constituídas por Paulo Moreira/Humberto Silva e Jorge Torres/Helder Silveira. Ao fim de duas jornadas a equipa da Maia coloca uma dupla em 2º lugar e outra em 5º. No 1º lugar encontra-se a dupla do Clube de Vela de Lagos, Tiago Mota/Carlos Lourenço.

A 3ª e 4ª jornadas da 2ª prova irão ter lugar no último fim de semana de Outubro ao largo de Cascais.

Seis Atletas participam pela Selecção Nacional

Atletas da JuveMaia participam na II Copa Ibérica de Pesca Submarina \\ A JuveMaia participou com três atletas que integraram a Selecção Nacional na “II Copa Ibérica de Pesca Submarina”, realizada no Sábado dia 9, em Marín-Pontevedra, cuja organização esteve a cargo da Federação Galega de Actividades Subaquáticas (FEGAS), a colaboração do Clube de Mar de Aguete e o apoio da Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS).

A saída para a concentração deu-se pelas 9h00 no Clube de Mar

de Aguete, onde foram distribuídos lanches de mar a todos os partici-

pantes , t-shirts e sacos para as capturas. Seguiu-se a saída para a

zona da prova e às 10h30 tinha início a competição em condições muito difíceis, o mar com ondas superiores a 4 metros, água escura com muito pouca visibilidade e uma temperatura entre os 15 e 16 graus.

Devido ao mau tempo a competição realizou-se na zona de reserva, desde a ponta da praia do Ancoradouro (Cabo Udra) à ponta Loira (Aguete). A maior parte dos atletas optou por se distribuir pela zona mais encostada da baía, procurando fazer a quota das tainhas (5) e apenas alguns optaram pela zona do Cabo Udra, conhecido pelos famosos sargos e onde o mar estava bastante agreste. A prova terminou às 14h30 e às 16h30 tiveram lugar as pesagens. Tainhas, bodiões, sargos, alguns robalos e um pampo, foram os exemplares capturados.

O vencedor foi Ángel Nieto, em segundo lugar Andrés Pita, ambos da FEGAS e em terceiro Antonio Linares da FEDAS. O melhor atleta português foi Miguel Aires em 5º, seguido de Luís Prata em 13º, com o maior exemplar da prova, um robalo com 4,054Kg.

Os atletas da JuveMaia, Rui Torres, o terceiro melhor português, Paulo Moreira, o quinto, Jorge Torres o sétimo, obtiveram o 14º lugar, 16º e 21º da classificação geral respectivamente.

No final desta competição internacional, José António Moreira – Vice Presidente da JuveMaia, manifestou-se satisfeito pela continuidade desta prova ibérica e salientou que “é muito importante o desenvolvimento partilhado de eventos entre Portugal e Espanha que possibilitem a troca de experiências entre as instituições envolvidas de ambos os países, o saudável convívio entre os praticantes de topo e a promoção da prática da pesca submarina, uma modalidade selectiva e amiga do ambiente.”

Participaram também pela Selecção Nacional, o Pedro Domingues 15º lugar, Pedro Silva eo 20º e o Paulo Silva em 22º lugar. De salientar que muitos dos atletas portugueses tomaram contacto com a zona de prova pela primeira vez e no próprio dia da prova.

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14 CORRIDA CAVALOS

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Desporto

maiahoje

Grande Prémio da Maia no Hipódromo Municipal, em Silva Escura

Valentin Exposito (Trote) e Hélder Pinto (Galope) – vencedores da tarde

No passado Domingo, dia 17, os mais de 1.000 Maiatos, e não só, que se deslocaram ao Hipódromo Municipal desfrutaram de uma tarde desportiva em cheio. De facto, aliado a um sol radioso, acompanhado de uma temperatura amena, o verdadeiro “calor das emoções” sentiu-se no interior da pista, com as disputas acesas mas leais entre os participantes. Assim, e com estes pressupostos pode-se concluir que o concelho do país com mais desporto – 365 dias no ano – fez mais uma vez prova disso ao patrocinar através da Juntas de Freguesia o Grande Prémio da Maia, nas duas últimas corridas, de um lote de cinco, todas a contar para os respectivos Campeonatos Nacionais de Trote e Galope, organizado pelo Centro Equestre da Maia e com o apoio técnico da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida.

A abrir as hostilidades, na 1ª Manga e em Trote Atrelado, assistiu-se a um pódio integralmente constituído por quadras da “Armada Espanhola”, com a vitória a pertencer a Indiende Chenu (FR), da quadra J. Alvarez e Jockey Valentin Esposito, logo seguido de Nickel Du Loc (FR), da quadra Vich Capo, Jockey Pablo Martinez. Na 2ª Manga, de Galope, destinada a Cavalos nascidos em Portugal, a vitória sorriu a Crak Gold, da Criação Gold com o Jockey Francisco Abreu, secundado por Anita da Granja, da Quinta da Granja, com o Jockey Hélder Pereira.

Na corrida seguinte, de Galope e destinada a Puro Sangue Inglês, os Maiatos estão de parabéns pois a vitória coube a uma filha da terra, Sara Oliveira, da quadra Maia Alfe,

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montando Ski Franque (FR), logo seguida de Gaspar Vaz, da quadra C.E.L.V, montando Krilim.

Restavam as duas provas do Grande Prémio da Maia. A 1ª (4º Manga da tarde) de Trote Atrelado, mais uma vez duas quadra espanholas arrebataram as duas primeira posições, contando com a vitória de Kurli Du Canisy(FR), montado por Valentin Exposito, da quadra J. Alvarez. Quadra e Jockey, com esta vitória bisaram vencendo

as duas provas de trote. No segundo lugar ficou Jackpot Du Rib (FR), da quadra Rodriguez, Jockey António Martinez.

A terminar e recorrendo a termos gastronómicos “serviu-se” o prato principal, numa bem disputada e emocionante corrida para Puro Sangue Inglês. A vitória incontestada e bastante festejada, sorriu a Yin(FR) da quadra Manuel Pinto Marques, com o Jockey Hélder Pinto, logo seguido de

Alochine(FR), montada por Manuel Fernandes da quadra Américo Rocha.

O troféu de vitória foi entregue ao vencedor pelo vereador Nogueira do Santos, em representação da Câmara Municipal da Maia.

No final os presentes ainda puderam assistir a uma sempre divertida corrida de póneis, que certamente ajudou a um regresso a casa mais alegre, fazendo esquecer por momentos os tempos difíceis que atravessamos.

Entrevistado o Presidente do Centro Equestre da Maia e Director Nacional das Corridas, Manuel Armando Oliveira, quisemos saber como sentia mais esta tarde de corridas no Hipódromo do concelho: “Não estávamos a contar com tanta gente, mas o público acedeu em massa, o que muito nos agrada. A partir de hoje contámos com um novo bar, onde o público se sentirá mais confortável e protegido em caso de mau tempo, esperando nós que este melhoramento entusiasme ainda um maior número de pessoas.

Queria aproveitar para agradecer a todas as juntas de freguesia que colaboraram, à Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, ao vereador de desporto Hernâni Ribeiro, e ao Dr. Nogueira dos Santos como responsável pelo

Hipódromo da Maia, bem assim como a todos os intervenientes e ao magnífico público que nos honrou com a sua presença.”

Embora bastante concorridas as Corridas de Cavalos ainda estão longe de atingir a projecção que seria minimamente desejável. A emoção que proporciona cada corrida a que se assiste, e o quão gratificante é observar os belos equídeos em todo o seu esplendor, pelo esforço que lhes é exigido, mas ao qual respondem com alegria e vivacidade, mereceria ainda mais atenção das entidades oficiais e/ou dos agentes económicos. Trata-se de uma indústria que também é um desporto onde não se polui, o que não acontece por exemplo com os desportos motorizados, e onde o investimento poderá ser menos dispendioso, e quiçá mais rentável, caso adquira a tal projecção e mediatismo necessário.

Na próxima semana “o circo” das Corridas de Cavalos continua com mais uma jornada do respectivo Campeonato Nacional, desta feita em Felgueiras no Hipódromo da Quinta da Granja, onde se espera mais uma “casa cheia”, como aliás é habitual. Se é amante da modalidade, não falte, mas não se esqueça de adquirir o “chip” pois a A41 e a A42 já são pagas.

maiahoje NATAÇÃO

sexta-feira 22 de outubro de 2010

Desporto

15

5º Campeonato do Mundo de Síndrome de Down - Taiwan

Telmo Dias e Ana Castro nos mundiais A Selecção Nacional de Síndrome de Down participou nos passados dias 3 a 7 de Outubro no 5º Campeonato do Mundo DSISO, que tiveram lugar em Taiwan.

Da comitiva portuguesa, composta por 8 nadadores, fizeram parte 2 nadadores do Clube de Natação da Maia – Ana Castro e Telmo Dias – e a sua treinadora Ana Querido.

Os resultados destes 2 nadadores foram extraordinários.

Ana Castro, na sua primeira participação em competições de cariz internacional, alcançou o feito de se fazer representar em duas

finais, nos 100m costas e 200m costas, com dois magníficos

recordes pessoais (nos 100m costas 1.52.29, com anterior de 2.01.10 e

\\ Portugal de novo na corrida O Estádio do Dragão foi o local da estreia de Paulo Bento como seleccionador. Numa noite de Inverno com cerca de 30.000 espectadores, Portugal reencontrou o caminho do apuramento.

Depois de uma derrota e um empate comprometedores, Paulo Bento conseguiu dinamizar o espírito colectivo dos jogadores, que depois de uma primeira meia hora com algum equilíbrio conseguiu, com uma eficácia que não é muito normal na nossa selecção, marcar dois golos em dois minutos, por

nos 200m costas 4.01.55 com anterior de 4.15.83) e ainda um recorde pessoal nos 200m livres.

Telmo Dias conseguiu excelentes recordes pessoais em todas as provas em que participou e ainda três recordes nacionais (50m costas 43.36 (RN) com anterior de 46.57; 100m costas 1.35.94 (RN) com anterior de 1.40.29; 200m costas 3.36.95 (RN) com anterior de 3.45.64; 50m mariposa 41.75 com anterior de 45.56; 50m livres 36.94 com anterior de 40.60 e um honroso 5º lugar na estafeta de 4x50m estilos masculino).

Estes nadadores vão agora

continuar a sua preparação com vista à participação nos Campeonatos da Europa de Síndrome de Down, que irão decorrer em Portugal, no próximo ano. Em 2012, os Campeonatos do Mundo serão em Itália.

Entretanto, durante esta semana (11 de Outubro) o Clube de Natação da Maia celebrou o seu 10º aniversário.

Na próxima semana a equipa de infantis inicia a época com as provas de preparação que decorrem Sábado e Domingo na Piscina do Clube Fluvial Portuense.

\\ Sp. Braga “espreita” apuramento intermédio de Nani, que fez também a assistência para o terceiro golo, que foi considerado o homem do jogo.

Nem o autogolo de Ricardo Carvalho, aos 79 minutos, tirou Portugal do caminho da baliza, e Cristiano Ronaldo, muito rematador ao longo da partida, fez o resultado final de 3-1, num golo muito saudado pelos adeptos. Note-se que Ronaldo esteve ausente nos dois primeiros jogos do apuramento.

Foto: Jorge Costa, José Barbosa e Edgar Alves

O sonho do Sp. Braga, de se apurar para a fase seguinte, na Liga dos Campeões, ainda se mantém. Ao derrotar o Partizan por 2-0 os minhotos passaram a entrar na luta para o segundo lugar do grupo, estando o primeiro lugar quase reservado ao Arsenal.

Contra o adversário mais fraco do grupo o Braga não podia falhar e não

falhou. Um golo de Lima na primeira parte e outro de Matheus, ao cair do pano (89m), evidenciaram a supremacia dos minhotos ao longo da partida. Para a próxima jornada em 3/11 o Braga terá de vencer na Sérvia para acalentar a possibilidade de chegar ao segundo lugar do Grupo.

Foto: José Barbosa e Edgar Alves

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sexta-feira 22 de outubro de 2010

Opinião

Com a nossa bênção \\

Seitas Milagrosas \\ limites.” Anthony Hope Rogério Gonçalves

Orçamento aprovado com medo do FMI

Nos tempos que correm e devido á grave crise orçamental que se vive no Pais, devemos aproveitar todos os génios para tentar resolver este grave momento. O Governo em vez de manter uma plateia de deputados onde a maioria apenas passeia a cor da melhor gravata ou ostenta o melhor carro, porque não trocar por alguns elementos de seitas religiosas? É impressionante como estes senhores fazem milagres, desde as doenças cancerígenas até á solução para ter casa própria, resolvem tudo. É claro que tudo não passa de propaganda barata e que induz centenas de pessoas em erro, mas que na ausência de uma voz amiga sujeitam-se a tudo. Mas o que mais me intriga é não haver nenhuma entidade que ponha cobro a tanta publicidade enganosa, e que sejam muitas pessoas sujeitas sabe-se lá a quanto endividamento financeiro para manter esta farsa.

Por vezes vou no meu carro e dou por mim a ouvir relatos impressionantes, onde se faz apologia a curas que sabemos de antemão não serem possíveis, mas basta entrarem no local da dita “fé” e tudo se resolve. É claro que se ninguém oferecer dinheiro a bondade milagrosa não aparece, para quando uma entidade reguladora para acabar com este circo? E vemos esses senhores a quem chamam de pastores a comprarem edifícios e a fazerem novas igrejas com o dinheiro daqueles que no desespero acreditam em tudo.

Pois eu fazia um desafio a esses senhores para criarem um partido, pois se assim fosse eles sim podiam por á prova essa sabedoria e quem sabe todos os problemas do Pais ficavam resolvidos!!!! “ A diferença entre a genialidade e a estupidez é que a genialidade tem

O Pais está pendente da aprovação ou não do orçamento do Governo na assembleia da republica.

Muito circo e discussões se fizeram á volta deste tema crucial para a governação ou desgovernação desta nação. A oposição aproveita todos os tempos de antena para criticar, mesmo aqueles que que ajudaram a afundar (com submarinos)o orçamento, mas alternativas ou propostas credíveis não há ninguém que divulgue. Enquanto isso não se decide entraram em vigor as portagens nas SCUT, sinceramente acho uma medida penosa e que apenas vai contribuir para o encerramento de mais empresas e com isso aumentar o número dos desempregados. Mas voltando ao tema inicial e estou a escrever este texto sexta feira 15 de Outubro, é claro que o orçamento vai ser aprovado, pois todos esses senhores engravatados da assembleia da republica não querem ver por cá o FMI, pois se isso acontecesse esses senhores iriam perder muitas das mordomias que gozam agora.

Pensam que em tempo de crise era possível ter um grande numero de deputados que no final de dois mandatos recebem reformas chorudas vitalícias, e temos muitos Portugueses que trabalharam e descontaram 36 anos para a segurança social e recebem 290 euros.... Que venha depressa o FMI para acabar com esta palhaçada.

Confesso que até me dá arrepios quando vejo alguns deputados a criticarem o aumento dos impostos e outras medidas de austeridade, mas nunca vi nenhum deles a dizer que prescindiam das grandes mordomias e até das reformas que acumulam.

Nunca vi os deputados a fazerem greve e a pedir aumentos, pois eles já estão bem remunerados e apenas gozam do pobre coitado do zé povinho que tenta sobreviver neste mundo tão desigual.

DESFOLHADA NA QUINTA DO SR. CAROÇO 2010 O dia 9 de Outubro É uma data para recordar A alegria chega ao rubro E o povo começa a chegar Vem o bebé, o velhinho e o moço A tradição será retratada Na quinta do Sr. Caroço Com a nossa desfolhada Quem não fez a marcação Vai ficar desconsolada Pois a nossa lotação Todos os anos fica esgotada Chega gente de todo o lado Nesta noite não há frio Temos ranchos convidados E cantares ao desafio Fumadores cuidem do coração Deixem lá fora as puriscas Provem o nosso arroz de feijão E as afamadas pataniscas

O republicano de “garra” faltou às comemorações oficiais do centenário da implantação da República Portuguesa.

E faltou, logicamente, por interesse e conveniência pessoal.

Dessa forma criou ele mesmo a sua própria comemoração, onde pôde ser o centro de atenções, o que não conseguiria se tivesse aderido às oficiais em Lisboa.

Claro que se todos os presentes, com peso de figura pública e

mediática, lhe seguissem o exemplo, as comemorações oficiais dos 100 anos da república, já não o eram, ao ficarem dispersas pelo país ao gosto e interesse de cada um, a discursarem aqui e ali, para pequenos grupos populares, só por interesse e conveniência pessoal.

Até a comunicação social teria dificuldade em fazer todas as coberturas.

Mas ainda bem que não houveram seguidores ao republicano tão envolvido e misturado, que não se quis misturar.

Função Pública menos 5% não é para todos!

Sai Sócrates e entra quem?

Estaremos, por acaso, a pensar nalgum recôndito e mágico trunfo que constitua uma solução para este contexto degradado de país? Estaremos, só por acaso, a pensar numa hipotética e grandiosa manifestação de sabedoria e de patriotismo vinda dos azedos laranjais? ou Já sabemos que Passos Coelho está mais interessado em ser governo do que nos

Para o ano podem voltar Aqui vão ter sempre guarida Podem comer até inchar Pois aqui não pagam o IVA. Apelo a todas estas almas Somos toda uma família De pé batam as palmas Á Incansável D. LUCILIA No meio de tanta gente Depois da folia e da dança Temos cá o nosso Presidente O nosso Eng.º Bragança Escrevi na cadeira de rodas A brincar mas muito sério Uma boa noite para todos São os votos cá do ROGÉRIO

e quinhentos euros no vencimento dos funcionários públicos.

De todas essas notícias e opiniões, fica-nos a ideia errada de que todos ganham tanto ou mais do que 1500€. Mensais, o que se tem generalizado na opinião pública.

A verdade é que são milhares os funcionários cujo vencimento nem chega aos mil euros mensais e muito menos aos mil e quinhentos.

O corte até pode ser pouco para quem tem vencimentos de valor exagerado, mas que milhares de funcionários públicos não vão sofrer redução no vencimento por nem ganharem mil euros também é verdade.

Temos lido muitas notícias e opiniões de desagrado (justamente), sobre o corte de 5%, a partir dos mil

problemas que, por todos os lados, abundam, aos montes?

E que gestos honrados e que altruísmos gigantes e que espíritos de sacrifício esperamos ver em novas faces de um novo governo?

Sai Sócrates e entra quem?

Estaremos, por acaso, à espera dos milagres de um qualquer lusitano, que transforme as dívidas do reino, em feijão, arroz e batata?

Estaremos, só por acaso, convencidos que depois de umas eleições, passaremos a ter todos os nossos problemas resolvidos? ou Já sabemos que será mais um mamão, burro e pouco esclarecido político que nos irá remeter para mais um prolongamento deste afundanço técnico?

E que transparência e que sentido de cidadania e que vontade de servir o povo esperamos ver no sujeito arrogante que se segue?

Sai Sócrates e entra quem?

Estaremos, por acaso, à espera que haja alguém disponível para fazer figura de urso sem cobrar os honorários altíssimos do costume?

Estaremos, só por acaso, a confiar neste novo artista, só porque sim? ou Já sabemos que, à vez cada um – “boys” e “rapazinhos” – poisam alternadamente o respectivo cuzinho na cadeira do poder?

E não é com a nossa bênção?

Então… porquê tantas queixas?

A “nova” E.S. Maia \\ Pedro Carvalho

Aqui ninguém sai com fominha Temos um vinho medalhado Obrigado ao pessoal da cozinha Pelo trabalho abnegado

Republicano faltou às comemorações \\ José Faria

Nelson Ferraz

Não importa ser o primeiro Pedimos a tolerância do costume Provem o nosso doce caseiro E o café feito ao lume Depois de tanto recheio Temos música para animar Colaborem no nosso sorteio É o rancho que estão ajudar

maiahoje

Caros Amigos, de regresso à publicação periódica no “Estado do Estado” resolvi começar por falar de um problema que a vós poderá ser distante, mas que a mim, quer por ser aluno de Ensino Recorrente por Módulos Capitalizáveis do curso de Ciências Sociais e Humanas da Escola Secundária/3 da Maia, quer por lá ter a minha irmã a estudar, me é bastante próximo.

Como os meus caros já devem ter reparado numa das vossas ida à nossa cidade da Maia, renasceu por lá uma nova Escola Secundária, uma escola que vista de fora nos chama à atenção por dois motivos; 1º- Pela sua dimensão 2º- Pela quantidade de lixo amontoado à porta Para os prezados leitores que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer a “nova” Escola Secundária da Maia deixo-vos algumas curiosidades para vos aguçar o apetite.

Ao entrar na “nova” escola passarão pelas velhas máquinas de controlo de entrada/saída de alunos, que como já era habitual não funcionam. Se por ventura quiserem ir à Secretaria, vão deparar-se com um espaço, que de tão escondido e de tão pequeno que é se torna ridículo.

Continuando a visita guiada, podem por exemplo deslocar-se até ao piso mais inferior (tendo cuidado para não escorregar na quantidade de pó acumulado na escadaria onde encontram as estruturas de apoio aos alunos

TODAS juntas num só local, imaginemos então as centenas de alunos que durante o dia estão na escola amontarem-se no “intervalo grande” num locam que junta a papelaria, a reprografia, o bar, a cantina e o polivalente, local esse que para além de não ser própriamente grande (principalmente o espaço destinado a bar) está completamente sujo (ou melhor estava porque segundo o que o passarinho do Twitter me disse, depois da inundação do início da semana ficou bem mais limpo).

Quanto às salas de aula, são pequenas (tendo em conta o tamanho das turmas de dia, claro que à noite esta questão não se põe), são cinzentas e têm um vidro ao lado da porta que quase faz parecer que estamos num qualquer reality-show, constantemente observados.

No que toca ao acesso aos pavilhões, num dos casos só pode ser feito pelas escadas de emergência situadas no exterior do edifício, porque apesar dos dois andares desse mesmo pavilhão já estarem concluídos ainda não está aberto nenhum acesso pelo interior.

Podemos então em jeito de conclusão dividir os problemas desta escola em três, que passarei a enunciar por ordem de gravidade (do mais ao menos grave): 1 - Os problemas motivados pelas obras ainda em curso 2 - A falta de sensibilidade de quem desenha, supervisiona e constrói 3 - Os problemas motivados pela má gestão da escola.

Sei que alguns ficarão escandalizados ao ler que existem problemas de má gestão escolar na Escola Secundária da Maia, mas sim meus caros,

infelizmente é verdade. Apesar de, enquanto aluno, me sentir na obrigação de felicitar a direcção da escola, os professores e essencialmente os funcionários pelo esforço que têm feito para garantir as mínimas condições daquele espaço, sinto-me também na obrigação de culpabilizar a direcção por alguns dos problemas como por exemplo pela falta de variedade e de qualidade da comida do bar à noite, pela falta de apoio aos alunos da noite, e pelo facto de nos terem colocado no tal pavilhão que só tem acesso pela escadaria de emergência, que fica na ponta oposta à entrada principal, que fica a uma distância imensa do WC, que não apresenta caminhos de segurança em caso de emergência, quando existem todos os outros pavilhões livres.

(Julgo que alguém se esqueceu de fazer cumprir o ponto 7 do Artigo 97º do Regulamento Interno que diz que é um direito comum à comunidade escolar “.Usufruir de instalações condignas, em termos de inovação, conforto, segurança e respeito pela integridade física e moral, que possibilitem a optimização das respectivas actividades;” Mas como não posso falar só da parte má, falo também de algo que me chamou à atenção pela positiva. Os laboratórios de Química são muito bons o que me parece de louvar.

Pelo facto de ser apenas suplente do representante dos alunos do Ensino Nocturno no Conselho Geral, comunicarei ao representante efectivo nesse mesmo órgão esta minha opinião para que, no exercício das suas competências faça chegar esta mensagem aos órgão de gestão escolar.

Manuel Correia sempre presente \\ José Faria

O 3 de Novembro marcará o segundo aniversário do

desaparecimento de Manuel José da Silva Correia. Ilustre autarca da Vila de Águas Santas.

Pretendendo manter viva a memória de quem com grande dignidade serviu a população de Águas Santas, foi apresentada na assembleia de freguesia de Águas Santas do dia 30 de Setembro por Octávio de Sousa e Silva - seu ex-

secretário e actual membro desta assembleia - uma moção com o seguinte teor: “Considerando a proximidade da data de falecimento do exPresidente de Junta, senhor Manuel José da Silva Correia.

Considerando o desempenho por décadas de um excelente trabalho em pró da freguesia e dos

seus habitantes.

Considerando que já foi mencionado por vários elementos desta Assembleia de freguesia e Câmara da Maia, a justiça de dar o seu nome a uma rua desta Vila de Águas Santas como reconhecimento da sua dedicação a esta terra que fez sua por adopção.

Para além de fazer justiça também

é uma demonstração que os Aquisantenses sabem ser agradecidos e de boa memória.

Tendo em conta estes considerandos o Grupo do Partido Socialista da Assembleia de Freguesia de Águas Santas propõe: Que esta assembleia de freguesia, aprove que à rua frente da escola da Pícua a qual tem uma

dimensão honrosa e une com a rua Manuel Francisco de Araújo na qual viveu a maior parte da sua vida, seja dado o nome de tão ilustre servidor.

Manuel José da Silva Correia.”

Foi aprovada por unanimidade com voto de aclamação.

A todos os membros desta assembleia expresso a minha gratidão.

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Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537

Céu limpo. Mínima 11 °C . Vento NORTE 18 km/h .

H (SERVIÇO PERMANENTE) VALES - ARROTEIA SOUSA BEIRÃO - MAIA a (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) DO AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS b (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) GEMUNDE - CAMPA DO PRETO

Agentes de Reserva

c (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA

(The Other Guys) Duração: 104 min Classi.: M12 Género: Comédia Realização: Adam McKay Interpretação: Dwayne Johnson (I), Eva Mendes, Mark Wahlberg, Michael Keaton, Samuel L. Jackson, Will Ferrell Sinopse: Os Detectives da Polícia de Nova Iorque, Christopher Danson and P. K. Highsmith são os mais respeitados e adorados polícias da cidade. No mesmo departamento, trabalham Allen Gamble e Terry Hoitz.

Eles não são heróis - são os Agentes de Reserva. Mas todos os polícias têm o seu dia, e Gamble e Hoitz vêem-se envolvidos num caso complicado, em que mais ninguém quis pegar. Esta é a oportunidade das suas vidas, mas será que eles têm o que é preciso?

d (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) VILA NOVA DA TELHA - QUIRES e (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) SILVA ESCURA - FREJUFE f (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) ARAÚJO - NOGUEIRA y (DISPONIBILIDADE ATÉ ÀS 22H) MENDONÇA - SÃO PEDRO FINS

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 23 de SETEMBRO - 29 de SETEMBRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 GRU - O Mal Disposto V.P. 3D

[10:40(*); 13:15; 15:45; 18:15; 21:00; 23:30(**)]

A Lenda dos Guardiões V.P. 3D

[10:50(*); 13:40; 16:05]

Sempre Que Te Vejo

[18:50; 21:20; 00:10(**)]

Ponha Aqui o Seu Dentinho

[13:30; 16:30; 19:00; 21:50; 00:20(**)]

A Cidade

[14:30; 17:40; 20:50; 23:50(**)]

Sininho Salva Fadas

[11:00(*); 14:05]

O Último Exorcismo

[16:15; 18:40; 21:30; 00:00(**)]

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

VIVACINE MAIA

DE 21 de OUTUBRO - 27 de OUTUBRO Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 GRU - O Mal Disposto - 3D (V.P.) [11:00(*****); 13:30; 16:00; 18:30; 20:50; 23:20] Pandorum Comer Orar Amar O Último Exorcismo

[13:40; 16:10; 18:40; 21:20; 23:50] [13:50; 17:00; 21:00; 00:00]

PERMANENTE

28 Outubro 05 Novembro

[14:00; 16:20; 18:50; 21:30; 23:40]

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35 (*) Só ao Domingo - (**) Só sexta e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Domingos e Feriados - (+) Só quinta - (++) Excepto quinta

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MODA

sexta-feira 22 de outubro de 2010

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Portugal Fashion 2010

15 anos de moda no Porto A celebrar o seu 15.º aniversário, o Portugal Fashion contou com desfiles, intervenções artísticas, concertos e DJ sets, a Alfândega do Porto foi novamente o palco escolhido para esta edição.

Foram 22 desfiles colectivos e individuais em que designers e estilistas mostraram as suas, colecções para a Primavera e Verão

de 2011.

Lotação esgotada para testemunhar as propostas de Ana Salazar e Miguel Vieira, dos criativos Storytailors e Luis Buchinho e dos sofisticados Luis Onofre e Fátima Lopes, de notar que os azuis e os rosas vão ser destaque na próxima estação.

Marcas sonantes como a Lion of

Porches, Red Oak e Vicri marcaram a sua presença com as suas colecções prêt à porter. O público teve ainda oportunidade de ver desfilar Ricardo Trêpa pela Dielmar, e o carismático Rui Reininho pela Dom Colleto.

De realçar ainda o espaço Bloom, que reuniu 24 jovens designers, afastando-se do

conceito tradicional de passerelle, com o intuito de proporcionar desfiles num ambiente mais informal e urbano.

Uma forma de enamorar os Portugueses em ano de fintar a crise!

José Barbosa

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POLÍTICA

Clube dos Pensadores em ciclo “presidencial”

Defensor Moura contra o “tem de ser”, avança para a Presidência da Republica no CdP Defensor Moura foi o convidado de Joaquim Jorge na passada segundafeira para dissertar sobre a sua candidatura à Presidência da Republica. Sala cheia, mais uma vez, para ouvir e participar activamente na discussão dos temas propostos.

O convidado, conhecido por ter sido presidente da Câmara de Viana do Castelo, durante 16 anos, foi ainda Chefe da Torre de Controlo do Aero-

porto de Luanda, ainda muito jovem.

Tirou o curso de Medicina e Cirurgia como trabalhador estudante, tendo-se especializado em medicina interna no Hospital S. João do Porto.

Defensor Moura disse que «os candidatos às presidenciais apresentam-se a eleições, mas discutem o programa como se fossem governo, o que não corresponde à verdade, porque o “programa eleitoral de um candidato à

Presidência da República é a constituição”». Para este Médico «não faz sentido com a maturidade que cada um tem fazer promessas que não possa cumprir e por isso, os candidatos valem pelo que foram, fizeram, onde fizeram e como o fizeram, para que o povo saiba com quem contar em Belém. A alta magistratura depende da forma como cada um interpreta a mesma constituição. Assim foi com todos os anteriores presidentes, que condicionaram a sua actuação no primeiro mandato, gerindo mais a recandidatura do que olhando para os interesses da nação».

Candidata-se contra a resignação e o “tem de ser”. Enumerou os candidatos que têm rejeição de parcelas significativas dos partidos que os apoiam, mas não tendo alternativas, apoiam porque “tem de ser”. Indigna-o a falta de valores e a quebra de promessas,

como as SCUT. Não se resigna ao excessivo centralismo e pretende que um preceito constitucional se cumpra, “a Regionalização”, pois a sua falta tem conduzido à assimetria e asfixia do país.

Mas é contra todo o tipo de centralismo e clientelismo que se possa criar nas regiões.

Joaquim Jorge perguntou ao convidado o que ele faria actualmente se fosse Presidente da República. Demitia o governo? Defensor Moura disse que «dissolveria a AR, caindo o governo, caso

houvesse falta de condições para o regular funcionamento das instituições, como é o caso, em que aparecem coligações negativas que não dão margem de governabilidade e que o país não suporta nesta conjuntura de crise».

Na plateia estavam figuras de topo da política nacional, como Nuno Cardoso, Paulo Morais, Carlos Brito, ex-ministro de Cavaco, Pedro Froufe e muitos outros. Diversas perguntas foram feitas pela plateia, a que Defensor Moura foi dando a sua visão. pub