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11 FEV - 24 FEV 2011

Ano XI | Nº 269 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

0.50 =C

IVA incluído

\\ entrevista

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

vereador maiato lança o debate

Deve ou não diminuir-se ao número de freguesias?

Em entrevista ao MH, Mário Nuno Neves, defende a redução do número de freguesias, mas também o número de vereadores. “Politicamente incorrecto”, em entrevista exclusiva.

p.04

\\ formação

desporto Campeonato de BTT da Maia

Voluntários da P.Civil presentes em Curso de Salvamento

p.05

\\ natação

CN Maia bateu mais recordes

p.10 pub

p.06

saiba mais na página 18

CÓDIGO QR

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02

editorial \\ artur bace|ar director

11 anos ao serviço da Maia No passado dia 5 de Fevereiro o MaiaHoje fez 11 anos de edições. Longe vão os tempos dos primeiros passos, das dificuldades em entrar nas bancas (na altura os dois jornais em publicação funcionavam apenas por assinatura).

Muitas vezes ouvimos dizer «ninguém lê um jornal da Maia… mas deixe ficar» e, a muito custo, lá ficavam os exemplares do MH que, mês após mês, lá se iam vendendo cada vez mais, até chegar ao ponto onde estamos, nas cerca de 100 bancas que distribuem esta publicação.

Lembro-me também de alguém dizer que «este jornal não chega às eleições (que se realizariam meses mais tarde)», tudo fizeram para conseguir os seus intentos, mas mais uma vez a morte anunciada, não passou do habitual palpite errado. Aos pioneiros profetas da desgraça juntaram-se mais alguns que pensavam ter nestas páginas algum protagonismo, mas a “sorte” é igual.

Todos erraram porque se esqueceram que o MaiaHoje não é somente os seus jornalistas, ou os seus colaboradores. É mais! É um meio de comunicação que chega realmente às pessoas, lido com prazer e comentado.

São 11 anos em que não tivemos que desmentir uma linha e colocamos muitas vezes desafios bem fortes.

«Vocês conhecem-nos», dizia a publicidade e é verdade.

Lembro ainda aqueles que pretendiam que o MaiaHoje tivesse capas bombásticas, mas que logo na altura ficaram calados quando questionamos «e se um dia aparecer na capa? Vai gostar?», o silêncio disse tudo. O MH trata todos os assuntos com a decência e respeito que todos merecem, sem necessidade de títulos bombásticos. É nosso estilo usar o jornal como meio de debate sobre o que se passa na Maia, em Portugal e no mundo, daí a «grande informação».

Podem ter a certeza que nunca nenhuma notícia deixou de ser escrita, mas o debate e a informação vai estar sempre presente.

Mais de cem já colaboraram ou colaboram connosco. Muitos virão e com o mesmo espírito. Assim se faz um jornal da Maia para a Maia.

Esta data coincidiu também com mais uma alteração de instalações.

Mais uma vez não fomos para longe. Do número 12 da rua dos Altos em Vermoim, passamos para o número 16 da mesma artéria. Com esta alteração iremos prestar mais alguns serviços que oportunamente serão

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Página dois divulgados. Agradeço também a todos os que nos ajudaram na mudança de casa e foram muitos.

Nos últimos 15 dias de mudanças também “pecamos” por não ter efectuado algumas reportagens a que devíamos ter dado atenção, mas não conseguimos e principalmente nos finsde-semana foram longas horas de árduo trabalho para que tudo estivesse com as condições mínimas de encerrar esta edição.

A terminar a nostalgia…

11 anos! Aqui ganhei os meus primeiros cabelos brancos, vivi o nascimento do meu filho, conheci aqueles que constroem a Maia e que a vivem. Aqui sou feliz.

Uma palavra de agradecimento a todos quantos, através dos mais variados meios nos fizeram chegar os votos de parabéns.

maiahoje

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Rua dos Altos, 16 4470 Vermoim-Maia 22 406 21 26

A crónica (uninominal) Hoje, ao escrever esta crónica estou fulo! Como é que se pede sacrifícios aos portugueses e ouvem-se notícias de que os bancos, além de aumentarem os seus lucros, ainda pagam menos impostos?

Que país é este?

Que país é este onde se deixa uma idosa morta há nove anos na sua residência? Muito provavelmente se tivesse dívidas superiores ao bem imóvel já teriam arrombado a porta para penhora.

Que país é este onde se fala de redução de deputados e logo aparecem os profetas da desgraça. Quando é que alguém lança uma reforma profunda da constituição de forma a permitir que possamos eleger directamente os nossos deputados, pelo nome? Alguém sabe o nome de pelo menos dois deputados eleitos pelo círculo do Porto? E quantos estiveram na lista apenas para dar a cara e nunca exerceram? Alguém sabe ao certo o que votaram eles em cada diploma?

Quero ter o direito de dizer que o senhor ou senhora X, deputado pelo meu círculo eleitoral, não merece ou merece ser eleito porque… É assim tão difícil? Será que não é uma forma mais justa de democracia?

Fala-se também de Regionalização, com mais poderes para os municípios ou regiões. De acordo. Mas não será que isso vai trazer uma nova “vaga” de empregos políticos? Será que vou poder votar no senhor ou senhora X, pelo nome e não em listas?

Quando vou ter um país mais justo e verdadeiramente democrático?

Muitas questões, muitas dúvidas, mas o importante agora é continuar a política de “marketing” e “maquilhagem”. Até quando?

Se alguém tivesse tido a coragem de fazer as reformas de que necessitamos… nada disto acontecia.

O debate Nesta edição, o vereador Mário Nuno Neves lança um tema a debate, que secundo e que a partir de agora fará parte da agenda política maiata: Freguesias. Deve-se ou não reduzir, eis a questão?

EXPLICAÇÕES Físico – Química- Básico e Secundário Professora do quadro de escola a leccionar a disciplina Contacto : 919593716

maiahoje

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

mh jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt SUB-DIRECTOR: Domingos Loureiro REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CO 706 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ana Soares, TPJ CO 849 António Caldeira, TPJ CO 707 Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 José Barbosa Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710 Paulo Jorge Maia, TPJ CO 851 Raúl Silva, TPJ CO 852

Grande Maia

CULTURA

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Artista maiato “apela” aos sentimentos e emoções

EXPOSIÇÃO “A ARTE DE SILVA PEREIRA: UM PERCURSO ARTÍSTICO” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DA MAIA Biblioteca Municipal da Maia apresenta a exposição de arte do autodidacta Silva Pereira, “ A Arte de Silva Pereira: um percurso artístico”, patente ao público de 8 a 26 de Fevereiro.

Esta iniciativa da biblioteca, permite gratuitamente a todos os leitores, visualizar as obras do artista maiato, que encontra na arte uma forma de perpetuar parte da sua existência.

Durante todo o seu percurso artístico, Silva Pereira, evidencia

EDUCAÇÃO

que a sua existência foi perpetuada através da arte, assim sendo, o desejo de se prolongar obriga-o a insistir nesta luta; para o fazer, utiliza várias técnicas onde se verifica que ainda é amador em algumas delas.

Como fonte de inspiração para a realização de obras imaginadas e criadas, Silva Pereira apelou aos sentimentos e às emoções; de certa forma um pouco instável ao longo dos anos.

De acordo com o autodidacta“…

a natureza é a minha maior aliada, porque ela, por si é capaz de nos surpreender a cada momento... os mais atentos, encontram os ecos da sua voz, e os mais audazes aventuram-se a elevar essa voz ao limiar da arte..., esforço-me a cada dia para estar alerta ao sussurro da sua manifestação...”.

Desde cedo nasceu o gosto pela arte, até que surgiu a oportunidade de trabalhar no mundo das artes gráficas, onde escreve e desenvolve a sua visão acerca do mundo.

O seu objectivo é tentar universalizar o mais possível a arte, pois os sentimentos e as emoções são de opinião pessoal; em suma, Silva Pereira diz que: “...tudo pertenceu, pertence e irá pertencer ao Homem enquanto existir uma mente com a capacidade de se reconhecer.”

Actualmente, apenas cita que não se caracteriza como um artista, mas sim um mero aprendiz que deixa a sua impressão nas emoções de quem o segue.

Complexo escolar irá servir 111 crianças

Ampliação e beneficiação da escola EB1/JI dos Arcos com custo de 700 mil euros Realizou-se ontem a cerimónia de inauguração das obras de beneficiação e de ampliação da Escola EB1/JI de Arcos, na Freguesia de S. Pedro Fins.

O Complexo Escolar dos Arcos

que irá servir 86 crianças do 1º ciclo do EB e 25 meninos do jardim-deinfância, é composto por dois edifícios, sendo um deles centenário. Com a ampliação detêm cinco salas de aula de EB1 e uma de

JI – estas estruturas com quadros interactivos, biblioteca, sala de professores, refeitório, polivalente, cozinha e serviços adjacentes com capacidade de mais de 250 refeições diárias, sanitários de

alunos, alunas, deficientes e adultos, e arrumos.O investimento foi de cerca de 700 mil euros.

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CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) Catarina Almendra (cor.Lisboa) CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov max@maiahoje.pt Vitor Bastos vitor@maiahoje.pt DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 16 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal. pub

A direcção de informação do Jornal é defensora da plena liberdade de

EXPLICAÇÕES

expressão, reservando-se no entanto a

- MATEMÁTICA

não publicar artigos de opinião que prejudiquem deliberadamente a imagem

- GEOMETRIA DESCRITIVA

É política do Jornal o pluralismo e

POR ALUNO DE ENGENHARIA DO ENSINO SUPERIOR.

MEMBRO HONORÁRIO Corpo de Voluntários de Protecção Civil da Maia desde 24/11/2007

ALEMÃO E PORTUGUÊS

- FÍSICA

e liberdade de outros.

isenção nos assuntos tratados.

EXPLICAÇÕES PARTICULARES ATÉ AO ENSINO UNIVERSITÁRIO BONS RESULTADOS!

PREÇOS MUITO ACESSÍVEIS. TEL. 91 714 43 08 Jornal MaiaHoje - Edição nº 254 - 25 de Junho de 2010

CONTACTAR 960 144 111

04 ENTREVISTA

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Grande Maia

maiahoje

Mário Nuno Neves ao MaiaHoje

«O Concelho só deveria ter 5 freguesias em vez das 17» \\

Numa altura em que a certificação de qualidade chega a mais algumas unidades da Câmara Municipal da Maia, Mário Nuno Neves aponta o caminho a seguir na autarquia. Desde Já defende a redução do número de Vereadores e de Freguesias. Em relação aos cortes de ordenados na Função Pública, o Vereador diz serem injustos e que é ridículo pessoas com responsabilidades auferirem menos do que os seus subordinados.

MH – Foram certificados em Qualidade, na semana passada mais algumas unidades orgânicas da Câmara Municipal da Maia. Na sua qualidade de Vereador com responsabilidades directas nessa área que comentário é que tal facto lhe merece?

MNN – Tendo em conta que desde 2005 e até à presente data já foram objecto de certificação em Qualidade o Ambiente, o Gabinete Municipal de Atendimento (certificado desde 2005), Serviço de Turismo e Gestão de Bibliotecas (certificados desde 2007), Gestão de Conservação e Manutenção de Estruturas Municipais, Cadastro e Remunerações, Gestão da Formação (certificados desde 2009), Gestão de Trânsito e Transportes, Notariado, Registo e Contra-Ordenações, Serviço de

Polícia Municipal, Desenvolvimento Cultural, Intervenção Arqueológica e Museus Municipais (certificados desde 2010), só posso fazer dois comentários: o primeiro é que todo o processo tem sido um sucesso; o segundo, é que quando os Funcionários entendem o alcance das decisões e das medidas, em que verificam que há uma estratégia bem definida e que a mesma é executada com rigor e disciplina não há nada, mas mesmo nada, que as instituições não consigam fazer para melhorarem a sua prestação, com reflexos internos e externos. O que tem acontecido na Câmara Municipal da Maia, a este nível, é exemplar para todo o País e isso deve-se, como já disse, aos Funcionários da Instituição e ao Senhor Presidente da Câmara que agarrou este objectivo como

uma prioridade, sendo que o meu papel é absolutamente secundário, já que se limita a ser o de gestor e o facilitador.

MH – Mas de qualquer maneira não deixa de ser um projecto que tem a sua marca pessoal…

MNN – Sim, como tantos outros, uns mais visíveis outros menos, mas é apenas uma marca de implementação, de cumprimento rigoroso e disciplinado de instruções e recomendações emanadas directamente da Presidência da Câmara Municipal. Eu não sou um protagonista – nem tenho feitio para tal – eu sou apenas um executor que procura cumprir o melhor que sabe as orientações que lhe são dadas, e cumprir o melhor que sabe é pro-

curar compreender bem as intenções do Presidente da Câmara, estudar os assuntos com profundidade e decidir sobre aquilo que tem que decidir, sem hesitações, sem mudanças circunstanciais de rumo, sem distracções.

MH – Nota-se uma especial preocupação em salientar o papel dos Funcionários no sucesso das políticas, porquê?

MNN – Porque é uma questão de elementar justiça já que eles são o elemento fundamental na execução das políticas municipais. Sem o seu empenho e dedicação toda a liderança que, a vários níveis, o Município da Maia detém em relação aos demais municípios portugueses não teria sido possível. Eu procuro estabelecer com todos os Funcio-

nários da Câmara Municipal da Maia, sobretudo e muito especialmente com os que lido directamente – e também os da empresas municipais – não uma relação baseada na simpatia (que é agradável sem dúvida mas na maioria dos casos inconsequente) mas sim na justiça e na segurança, justiça porque procuro reconhecer o mérito de cada um e proceder nessa conformidade e na constância, não dizendo hoje uma coisa e amanhã outra coisa completamente diferente, ou seja eu sou claro naquilo que espero deles mas eles sabem com segurança aquilo que podem esperar de mim, e passada que está mais de uma década nestas funções e tendo em conta os resultados penso, sinceramente penso, que tem sido uma boa “receita”. É também em nome dessa justiça – porque considero que também a esse nível é mais importante agir do que pregar – que me recuso a votar qualquer processo de avaliação dos Funcionários, em sede do respectivo Conselho de Avaliação, enquanto todos os Funcionários da Câmara Municipal não estiverem submetidos ao mesmo regime de quotas. Para mim não faz qualquer sentido aplicar quotas de avaliação à maioria dos Funcionários e não submeter os directores de departamento e os chefes de divisão a esse mesmo regime.

O regime de quotas é injusto mas torna-se ignóbil senão for para todos. Para mim não contem com isso porque para isso eu não sirvo.

MH- Como vê os cortes salariais impostos pelo Governo quer aos Funcionários Públicos quer aos Políticos?

MNN – Vejo como uma forma absolutamente errada de resolver um problema, uma forma que terá resultados desastrosos na economia do País e na qualidade das pessoas disponíveis para o serviço público. Começando pelos políticos e neles centrando a questão na minha pessoa, porque só de mim estou mandatado para falar, coloco a seguinte questão: faz algum sentido que sendo Vereador em Regime de Permanência, com funções delegadas em várias áreas e pelouros, exercendo em simultâneo funções de presidente do conselho de administração em duas EEM’s e de administrador numa SA-EM, com responsabilidade política, civil e criminal por vários

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maiahoje

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

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Grande Maia \\ Opinião

Nelson Ferraz

as pirâmides não há pirâmides mas há escravos de barba feita pulando degraus entre granitos e normas antes que amanheça nas colinas verdes e engravatadas desta maleita de arestas afiadas e mornas não há pirâmides mas há escravos de voz atenta sob um céu negro e lamacento da conduta sustendo a respiração cadenciada da rotina milhões de euros, aufira mensalmente dois mil quatrocentos e “picos” euros, valor que é inferior a ordenados de pessoas que de mim dependem? Será que um vencimento desta natureza prestigia alguém ou alguma instituição? É evidente que eu exerço estas funções porque quero…ninguém me obriga a exercê-las, mas será que essa voluntariedade no dito exercício invalida que o meu ordenado comparado com as responsabilidades que detenho não seja ridículo, quando sabemos que qualquer gestor público de uma média empresa pública ganha num mês mais do que eu ganho em meio ano? Eu não tenho “medo” de falar nestas questões, porque só falando abertamente delas é que se impede os discursos demagógicos à volta da questão dos ordenados dos políticos. É preciso que as pessoas saibam que os ordenados dos presidentes de câmara e dos vereadores são ordenados irrisórios quando comparados com o nível das suas responsabilidades e com os ordenados auferidos em outras funções de responsabilidade.

Dizem que há muitos políticos preguiçosos e incompetentes…pois haverá, da mesma forma que há advogados, médicos, juízes, engenheiros preguiçosos e incompetentes, mas em relação aos políticos preguiçosos e incompetentes há uma cura radical que é a derrota eleitoral, e não é por se pagarem ordenados de dois mil e quatrocentos euros que se cura a incompetência ou se combate a preguiça, bem pelo contrário.

Quanto aos cortes dos vencimentos dos Funcionários ainda acho mais absurdos, acho mesmo

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de uma injustiça intolerável e considero que os Funcionários têm todo o direito de combaterem tal injustiça por todos os meios legais ao seu alcance. Não podem ser os Funcionários Públicos a pagarem, mais uma vez, a factura de erros políticos clamorosos, cometidos por gente que ao longo das últimas décadas tem arruinado o País e depois têm como prémio o assento em Conselhos de Administração em empresas públicas ou semi-públicas a ganharem mais num mês do que nos anos em que exerceram funções políticas.

Se há necessidade – e há – de se conter a despesa pública então corte-se naquilo que não faz sentido. Por exemplo não faz sentido uma Câmara Municipal como a da Maia ter um Executivo composta por 11 elementos, quando 5, desde que todos a tempo inteiro, seriam suficientes, como para mim também não faz qualquer sentido o Concelho ter 17 Freguesias quando 5 Freguesias seria muito mais razoável e susceptível de uma optimização no gerar de sinergias, e muitos outros exemplos poderia dar e que não passariam pelo empobrecimento compulsivo dos Funcionários.

MH – Não tem receio de ser muito radical nas suas opiniões?

MNN – Nenhum. Os políticos devem aproveitar a comunicação social para dizerem exactamente o que pensam sobre as coisas e não limitarem-se a debitar banalidades do “politicamente correcto”. Eu digo o que penso, sou um homem livre no limite das possibilidades individuais da Liberdade, sendo

livre emito livremente as minhas opiniões, que não são verdades absolutas, mas sim a minha verdade que ainda por cima é susceptível de ser contrariada e criticada.

Eu acho que as pessoas andam fartas de políticos da “conversa da treta”, do “nim” e das “baboseiras”. Eu prefiro dizer o que penso e submeter-me à crítica ou aplauso das pessoas, a calar-me e com isso trair o sagrado direito dos eleitores a saberem exactamente o que pensam os seus eleitos.

MH – Como vê hoje a sua função de Vereador?

MNN – Do ponto de vista abstracto vejo-a como uma função cada vez mais exigente e complexa, aliciante e recompensadora do ponto de vista cívico e intelectual mas muito pouco interessante do ponto de vista da necessária e equilibrada recompensa material.

Do ponto de vista concreto encaroa do ponto de vista da utilidade, ou seja enquanto eu entender que sou útil à Instituição e ao Concelho e enquanto o Senhor Presidente da Câmara entender que sou útil à Instituição e ao Concelho não quero fazer outra coisa que não isto. No dia em que uma das duas referidas premissas se alterar então será tempo de ir fazer outra coisa.

MH – E como vê a Câmara Municipal da Maia?

MNN – Vejo uma instituição pública que procura fazer o melhor possível em prol da comunidade que representa, num momento particularmente difícil para todos,

em que as necessidades são crescentes e em que se notam alguns indícios de desespero cívico. É por isso que eu acho que o Concelho da Maia tem sorte em ter como Presidente da Câmara alguém tão ponderado e sensível às questões sociais como o Senhor Eng. Bragança Fernandes. É efectivamente o homem certo nesta função nos tempos actuais e futuros, já que é alguém inteiramente dedicado ao Concelho e permanentemente disponível para ajudar quem precisa.

Eu conheço-o bem e privo com ele e sei que ele sofre muito com as dificuldades sentidas pelas pessoas e que está sempre empenhado em criar condições de melhoria de vida daqueles que mais sofrem, sejam os desempregados, os doentes, os mais idosos, enfim, todos aqueles a que a cruel natureza dos tempos obriga a prestar mais atenção. A função de Presidente da Câmara Municipal da Maia é muito pesada, complexa e exigente. Obriga a muita entrega, dedicação e atenção, qualidades que o Eng. Bragança tem em abundância e que os maiatos reconhecem e é por isso que estou absolutamente convencido que ele será Presidente da Câmara Municipal até ao momento em que o limite de mandatos ditará o seu afastamento, e nesse período, desde o momento em que tomou pela primeira vez posse como Presidente até ao último dia do exercício dessas funções será o melhor Presidente de Câmara que a Maia poderá ter.

que se esmaga em tropeções na água benta das sílabas vestidas de puta não há pirâmides mas há escravos de presença certa carregando blocos entre cercas e medos antes que a noite chegue ao coração do delta e ao espaço desta ferida construída e aberta ao som de projectos esquerdos não há pirâmides mas há escravos suficientes escrevinhando notícias destes faraós ditadores e antes que alguém diga: isto não aconteceu! os escravos colocarão os blocos tão rentes que não haverá lugar para senhores piores não há pirâmides mas há escravos obedientes fazendo qualquer coisa para que a vida e a verdade sobrevivam aos soluços de uma raiva acesa antes dos desprezos incandescentes que inundam de merda a sociedade

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Política

\\Ângulo Recto António Neto

CIDADANIA

Clube dos pensadores

maiahoje

Opinião \\

Em formato televisivo

Orlando Leal

\\

Na bruma das Presidenciais!...

O resultado eleitoral das Presidenciais manteve a tradição da reeleição do Presidente para um segundo mandato. A reeleição não representa uma surpresa sem prejuízo dos méritos ou deméritos do Candidato eleito e dos seus opositores.

O que importa reter é o índice elevado de votos em branco, ou seja, de pessoas que decidiram deslocar-se à Mesa de Voto e exercer o seu dever de cidadania sem o expressar em qualquer um dos candidatos e o aumento significativo da abstenção.

Há nesta bruma de resultados uma demonstração de indiferença, descrença, indignação, repulsa, dúvida, incerteza e insegurança dos eleitores, entre outros factores, que deverá merecer um profundo diagnóstico, que não seja condicionado pelos politólogos de sempre que “lançam as canas, olham para o ar e apanham os foguetes”. Esses, tanto distantes que estão dos sentimentos da população, tornam a sua mera opinião pessoal em realidade virtual condicionando e moldando a opinião pública.

Muitas considerações sobre os Candidatos e os resultados já foram tecidas sem nunca se reflectir seriamente sobre quais as razões que determinaram uma taxa tão elevada de abstenção e um número a não menosprezar de votos brancos e nulos.

Sem dúvida que há muito a fazer para aumentar a participação e motivar o interesse das populações pela vida política. Há que elevar a discussão, há que perceber o estado da nossa sociedade e das populações que, no dia-a-dia, são confrontadas com o aumento das dificuldades e a falta de respostas consistentes de quem tem a responsabilidade política da governação Não se pode continuar a transformar perdas e derrotas em vitórias, não se pode assobiar para o lado e ignorar os sinais do eleitorado expresso das diversas formas, não se pode deixar que as eleições sejam um ritual e tem de se contribuir para um sério debate de ideias que assente no essencial e esqueça o acessório.

Há que recentrar a discussão nos poderes do Presidente e no seu papel e nas responsabilidades dos Poderes Legislativo e Executivo e não tornar a discussão imperceptível pelo eleitorado afastando-o dos seus deveres de cidadania.

A nossa democracia ainda é uma flor frágil que tem de ser alimentada pela raiz de forma a ser renovada, de modo a poder construir alicerces que não a deixem tremer perante as adversidades e dificuldades…

Temos de o dever de não ignorar que vivemos em liberdade e que todas as expressões do eleitorado são legítimas e têm leituras que devem ser escrutinadas e debatidas de forma séria.

Há vícios da nossa democracia, que por vezes parecem dar razão a Confúcio “ Os vícios vêm como passageiros, visitam-nos como hóspedes e ficam como amos”. Acredito que os vícios nos visitem, mas o importante é que todos sejamos capazes de os eliminar melhorando o funcionamento dos nossos órgãos democráticos e lutando por uma maior participação cívica dos portugueses.

Deste ângulo discorri de forma singela, e já sem a pressão dos resultados, sobre as últimas eleições Presidenciais, numa leitura muito pessoal, sem constrangimentos e fugindo análise dos candidatos já retratada no nosso “Maia Hoje”.

Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores (CdP) participa em programa de televisão ao vivo, “Jota ao Quadrado”, sobre política e actualidade, transmitido à quinta-feira pelas 22h no RTV (ZON canal 88)

Trata-se de um programa em que estão frente a frente Joaquim Jorge e Jorge Queiroz (ex-vicepresidente da CM Gaia) com a pivot Clara Teixeira.

O programa compõe-se de uma primeira parte de debate entre os oradores, seguido de intervenção da plateia em que se pode questionar os convidados e expor pontos de vista, na senda do formato utilizado pelo Clube dos Pensadores.

Os temas versarão as questões de política nacional, presidenciais, democracia, sistema político e ainda

de âmbito regional: política em Gaia, Porto, Matosinhos, etc O Clube dos Pensadores, através de Joaquim Jorge, pauta a sua intervenção cívica pela escrita, artigos de opinião, programa de rádio, blogue e promove debates do clube. Pugna pela aproximação dos cidadãos e a política procurando fazer ver que as pessoas querem uma relação diferente com a política e os políticos, desta forma arranjou mais uma maneira de dar voz às pessoas no programa de televisão

em que participa.

O livro recentemente publicado aguarda o total restabelecimento de Alberto João Jardim para ser apresentado, em data a designar.

Ao longo destes anos passaram pelo CdP, Manuel Maria Carrilho, Pedro Santana Lopes. João Cravinho, Francisco Louçã, Carvalho da Silva , Paulo Portas, entre outros.

Entretanto está a preparar o 5ºaniversário do clube que será festejado a 30 de Março em que estará presente uma figura nacional de relevo.

NOTA À IMPRENSA

JS Maia visita Biblioteca Municipal Dr. José Vieira de Carvalho A Juventude Socialista da Maia realizou, na passada sexta-feira (dia 28 de Janeiro) à noite, uma visita informal à Biblioteca Municipal Dr. José Viera de Carvalho. Esta visita surgiu na sequência do alargamento do horário de funcionamento, às sextas-feiras, deste espaço.

Foi com enorme satisfação que verificámos que o espaço se encontrava repleto de jovens. Esta não foi uma surpresa, dada a necessidade pub

de um espaço com estas características no nosso concelho. Como ficou bem patente, os jovens desejam e recorrem a este equipamento, desde que esteja disponível.

A JS Maia há muito tempo vem defendendo esta solução e, como pode ser verificado, a ampliação do horário de funcionamento da Biblioteca é uma medida de enorme utilidade e com resultados muito positivos. Acreditamos que a ampliação do horário de funciona-

mento deve-se estender para além da sexta-feira.

Continuaremos a pugnar por mais e melhores serviços para os jovens maiatos, seguindo o caminho da promoção de propostas construtivas e de reconhecida utilidade.

Este é o compromisso da Juventude Socialista da Maia.

31 de Janeiro de 2011 Juventude Socialista, Concelhia da Maia.

O Egipto e o Futebol português!

Temos assistido nas ultimas semanas a um clima de instabilidade em vários países árabes, nomeadamente, e com uma maior incidência no Egipto, onde os opositores ao regime instalado fazem ouvir a sua voz e manifestam o seu desalento pela situação instalada, tentando altera-la para uma nova que pretendem que seja, segundo a opinião dos próprios mais democrático e justo.

Esta revolução em curso levou a várias manifestações, desde as virtuais, que levaram inclusivamente ao fecho do acesso à Internet até as manifestações pacíficas e mesmo em casos extremos a actos de violência instalada com verdadeiras batalhas campais, cenas de pancadaria diversa, pilhagens e até mesmo assassinatos, que relevam esta mudança de regime para algo de sangrento e não aconselhável em qualquer parte do mundo.

No entanto, uma coisa que observei nas imagens que ia assistindo nos diferentes noticiários foi a extrema religiosidade do povo muçulmano, que nas horas da oração, pura e simplesmente parava o que estava a fazer, fosse uma marcha, fosse um combate, para se dedicarem a um momento de religiosidade, para logo depois voltarem a fazer o que estavam a fazer. Cheguei a observar facções em confronto a pararem com a batalha campal, rezarem com o adversário ao lado e posto isto voltarem à pancadaria.

Esquecendo um pouco o que se passa nos países árabes e voltando ao nosso Portugal, verificamos, de acordo com a opinião dos especialistas do “futebolês” de um país onde pelo menos sessenta por cento dos seus habitantes são benfiquistas, ou como, no norte costumam ser apelidados de “Mouros”.

Ora neste caso a “religião” destes “mouros” é o futebol, e claramente nada tem a ver com a crença muçulmana original, senão basta ver que o timoneiro dos “Mouros Lusitanos” responde pelo nome de Jesus.

Acontece que por cá a crença destes benfiquistas é a de que Jesus os irá conduzir ao título, afastado o até agora líder Futebol Clube do Porto, quase que rezando todos os fins de semana por um deslize do rival enquanto que a sua equipa continua a gloriosa e imaculada caminhada de vitórias, tentando atingir o topo da classificação futebolística.

Em ambos os casos verificamos que há uma forte vontade de haver uma mudança (num caso de regime, noutro de liderança do campeonato), uma crença inabalável na força das convicções (a presença constante de manifestantes nas praças do Cairo e a confiança crescente na equipa encarnada) e ainda um alvo a abater (no Egipto o presidente Mubarak, e por cá o Futebol Clube do Porto de Vilas Boas).

Claro que se tratam de diferentes guerras e com diferentes e incomparáveis objectivos com amplitudes e consequências não plasmáveis, mas quer parecer-me que, apesar da maior significância, a mudança de regime no Egipto ser dará de uma forma mais fácil que uma alteração na tabela classificativa do campeonato Português, mas isto é apenas a opinião de um simples cristão azul e branco.

maiahoje

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Opinião \\

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Profissionais com sentido de solidariedade

“Norte” – Uma Clínica Veterinária Solidária.

Graça Bessone

Assunto: Artigo publicado na edição de 14 de Janeiro com o título SUCH (am), da autoria de Ricardo Oliveira Lisboa, 5 de Fevereiro de 2011 No seguimento do artigo publicado no passado dia 14 de Janeiro pelo Jornal Maia Hoje, junto envio, na qualidade de ex – vogal do CA do SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais), um conjunto de esclarecimentos para melhor informação dos vossos leitores, solicitando a sua publicação ao abrigo do Direito de Resposta.

O Tribunal de Contas reconheceu, no Relatório Final da Auditoria às Aquisições do SNS, que não há fundamento para qualquer procedimento sancionatório relativamente à administração do SUCH, por não se consubstanciarem factos ilícitos nem culpa. Também o Ministério Público, em consonância com a deliberação da 2ª Secção do Tribunal de Contas, não desencadeou nenhum procedimento jurisdicional, tendo, portanto, o referido processo sido arquivado.

A notícia veiculada refere, indevidamente, a existência de 21 milhões gastos em consultoria, tratando-se de um equívoco. Como vem sendo público desde 2007, esse montante refere-se ao investimento materializado, e não a serviços de consultoria, nas três estruturas empresariais criadas com parceiros especializados para assegurar os serviços partilhados de saúde (SPS).

As estruturas empresariais criadas em 2007 respeitaram, por decisões da Assembleia Geral, o modelo de Agrupamento Complementar de Empresas, adoptado pelo SUCH desde o ano de 1996, tendo sido assumidas, com todo o rigor, todas as políticas e boas práticas de gestão próprias das entidades privadas.

De acordo com os estudos realizados, os SPS podem permitir uma poupança anual de 400 milhões de euros ao SNS, se assegurada a adesão generalizada de hospitais e ARS. Cliente da forte resistência à adesão verificada durante o ano de 2008, o então Concelho de Administração propôs à Tutela, em Novembro de 2008, a criação de entidade Pública Empresarial que permitisse a gestão pelo Governo desse ritmo de adesão, garantindo-se a geração gradual dessa poupança, bem como a rentabilização, num período de até 5 anos, da recuperação dos investimentos.

Essa empresa foi criada um ano depois, através do Decreto -Lei nº 19/2010, de 22 de Março.

A auditoria foi efectuada num período inferior aos 5 anos previstos para a recuperação do investimento.

Mais se destaca do Relatório do Tribunal de Contas a recomendação efectuada aos associados e à Tutela no sentido de garantirem o pagamento em divida das prestações de serviços asseguradas pelo SUCH, e que, em Junho de 2010, ascendia a 73 milhões de euros sobre 100 milhões de euros de volume de negócios de 2009.

Mais se esclarece que o SUCH é uma associação privada, pelo que os seus trabalhadores não são funcionários públicos, suportando-se as relações laborais estabelecidas na figura do contrato individual de trabalho.

Com os meus melhores cumprimentos Graça Bessone

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SAÚDE

Sociedade

A Clínica Veterinária “Norte”, nasceu na Maia em Janeiro de 2006 na Rua do Espido 74 H – Via Norte – Estrada Nacional 13 e tem vindo a ganhar nome pela solidariedade que tem prestado com as várias Associações que dão apoio na recolha e tratamento de animais abandonados e de rua, assim como na sua alimentação.

Apoio a cães e gatos maltratados, passando pela tão praticada esterilização, para evitar excedentes de animais de rua que acabam por ser vítimas de atropelamento, apedrejamento, tiros e muitas vezes usados como cobaias onde se descarregam fúrias indesejadas.

Flávia Fernandes, médica Veterinária e proprietária da Clínica, recebe inúmeros pedidos de ajuda, para situações que os próprios veterinários muitas vezes ficam sem palavras, nas condições que os animais são resgatados, fazendo-se “autênticos milagres de salvamento”.

A clínica está dotada de todas as condições para o tratamento necessário em prol do salvamento dos animais, sendo que existem situações em que o aconselhamento de “eutanásia” será inevitável, mediante o estado gravoso e de sofrimento do animal.

A direcção da clínica abdica de valores como o internamento e dos próprios serviços para que as “Associações possam direccionar esse dinheiro para outro tipo de coisas que são prementes, para pelo menos manter o controlo das esterilizações, desparatisações e, se possível das vacinações, pois as Associações não têm esse dinheiro,

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tentando a clínica de um modo geral ajudar, cobrando um valor mais baixo e/ou abdicando dos nossos honorários”, referiu Flávia Fernandes.

Flávia Fernandes refere ainda a importância de Associações como a “Pata Vermelha”, que não tem animais à sua guarda, mas que faz recolha de donativos, cobertores, comida, medicamentos e camas,

que são distribuídos pelas restantes Associações que tenham necessidade desses bens, sendo que a clínica publicita o trabalho meritório destas Associações diante dos seus clientes habituais, com o intuído de estes clientes poderem doar algo como ajuda para as Associações.

No Facebook existe uma página alusiva à adopção de animais aban-

donados, ou que se encontram em canis municipais em risco de serem abatidos.

São várias as Associações na Internet que apelam à adopção e ao não abandono dos animais, tentando consciencializar as pessoas que querem comprar um animal de companhia, que mais tarde acaba na rua e em sofrimento.

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Sociedade

PARQUE DOS AMORES

Espaço Lazer de Pedrouços

\\ Opinião

Parque dos Amores é um parque escondido O Parque dos Amores, espaço de lazer, diversão e manutenção física, onde se inclui parque infantil, construído e inaugurado pela Câmara Municipal da Maia em 2009, continua no desconhecimento de muitos, inclusive de residentes nas imediações, entre Pedrouços (Maia) e S. Mamede Infesta (Matosinhos).

A sua utilidade, rentabilidade de lazer, e segurança, dependem da afluência, uso e usufruto do maior número de pessoas.

Só uma maior e melhor sinalização poderá dar mais vida, alegria e segurança ao Parque dos Amores, por onde passa uma linha de água, outrora designado de Ribeiro de Teibas.

Pois, se todos quantos frequentam este Parque de condomínio soubessem da existência do Parque dos Amores, naturalmente o preferiam, porque enorme, verdejante e, muito mais aprazível.

Só falta um placar público urgente, nas ruas Padre Costa e Gonçalo Mendes da Maia, a indicar que por detrás do “Mini Preço”, há um Parque para toda a gente! http://zemaiato.blogspot.com

José Faria

Problemas com o trânsito na origem da recusa camarária

Petição para Creche no centro da Maia Através de vários leitores tomamos conhecimento de uma petição, a correr online, que visa a abertura de uma creche, equipamento em falta no centro da Maia, segundo os seus promotores.

O caso teve início há nove meses atrás, quando um casal de desempregados com filhos, solicitaram a abertura de uma creche e, apesar de algumas

Mário Lopes

JUSTIÇA INJUSTA

“Escondido atrás das Cooperativas do empreendimento habitacional (torres), e do Super Mini Preço, este Parque passa despercebido a muitos que, inclusive, são clientes deste supermercado.

Porque mais visível, mais afluência tem o parque “semi” privado do Condomínio de Habitação Social da Arroteia e Gonçalo Mendes da Maia, cuja manutenção, guarda e segurança, dependem em boa parte dos condóminos e das Administrações do condomínio deste empreendimento.

EDUCAÇÃO

maiahoje

encorajadoras promessas verbais, já viram a sua pretensão negada, por escrito, por duas vezes.

O motivo das recusas, alega a CM, tem a ver com os problemas de trânsito que originaria a abertura da Creche com berçário e Jardim de Infância para 59 crianças na Rua Augusto Simões, 1359, facto contestado pelos seus promotores.

Pelo que lemos da petição

percebe-se a intenção da CM da Maia em não prejudicar o trânsito numa artéria como aquela, especialmente em horas de ponta, mas numa altura em que o desemprego está em alta, não deixa de ser estranho que a burocracia e falta de alternativas viáveis, não permitam que se criem mais estes postos de trabalho, a que certamente se acrescentariam

vários outros, melhorando ainda a oferta deste tipo de serviço.

Se o assunto lhe interessa, e pretende manifestar a sua opinião, poderá consultar o relato completo no texto da petição, em http://www.peticaopubl ica.com/?pi=P2011N5955.

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A crise política que decorre no mundo árabe e que por força da globalização dos meios de comunicação social está a ser relatada ao segundo, tem permitido que outras questões não menos importantes passem quase despercebidas ou cujo seu efeito mediático seja diminuto.

Com efeito, recordo o episódio em que um agente policial atingiu mortalmente um alegado assaltante, na zona do Lumiar em Lisboa, no passado dia 31 de Janeiro.

Embora este tipo de situação não constitua novidade, o que mais prendeu a minha atenção foi a reacção evidenciada pelos cibernautas que comentam em jornais online e que, com as naturais cautelas de apreciação, representam uma parte do tecido social sobre o qual me pronunciarei.

Actualmente, a sociedade portuguesa experimenta um sentimento efectivo de insegurança seja nas ruas ou no interior das habitações, muito por força dos assaltos praticados com recurso a actos cada vez mais violentos.

Tal prática deveria merecer do Estado – entidade cujo recurso à coercividade é legal e exclusivo - um tratamento eficaz e profiláctico, por forma a transmitir à população uma sensação de segurança que lhe permita potenciar o seu nível de bem-estar. Contudo, tal não acontece, com consequências nefastas inclusivamente para a própria coesão social.

Impõe-se deste modo questionar o Estado sobre a forma como gere e administra a justiça.

Tal imposição resulta das seguintes evidencias: Da maioria dos casos idênticos ao inicialmente relatado resulta o imediato afastamento do serviço dos agentes envolvidos, transmitindo a ideia à restante corporação que, para evitar problemas, é preferível não exercer a força; o cidadão evidencia que poucos são os assaltantes que cumprem uma pena efectiva, pois as atenuantes do nosso processo penal permitem que os mesmos sejam libertados muito antes do tempo efectivo de pena ter decorrido; percepciona o cidadão que muitos dos assaltos são praticados por indivíduos que se encontram em situação de saída precária ou liberdade condicional, o que coloca em causa o sistema prisional, na medida em que este se mostra incapaz de proceder à regeneração dos detidos tendo em vista o seu processo de reinserção social; verifica o cidadão a existência de uma desproporcionalidade das penas relativamente aos danos causados, sejam eles materiais ou morais, visto estas serem demasiado brandas em função dos princípios e valores socioculturais por todos aceites; observa o cidadão que existe uma justiça para ricos e outra para pobres.

Deste modo, o cidadão sente-se desprotegido pelo Estado que lhe deveria garantir essa mesma protecção, tanto do ponto de vista legal como em termos comportamentais.

Só assim se entende porque da análise empírica à totalidade dos comentários dos cibernautas ao caso supra resulte numa conclusão que aponta dois sentidos: o primeiro visa transmitir um sentido de solidariedade com os agentes envolvidos naquela acção; o segundo traduz-se numa aterradora sentença de morte ao alegado assaltante, mostrando deste modo um sentimento de desprezo pela vida de outrem, cuja dimensão impressiona pela amplitude evidenciada.

Assim, é legitimo questionar se a resposta do segundo sentido se poderá constituir numa tendência que poderá evoluir para outros estágios menos abonatórios de uma sociedade que se pretende serena e esclarecida, tendo em atenção as alterações psicossociais e socioculturais que a crise potencia.

Conjuntamente com outros problemas já diagnosticados, esta é também uma incógnita sobre a qual o sistema de justiça – o qual deve incluir os órgãos de soberania e especialistas das diversas áreas que constituem as ciências sociais , se deve debruçar com a máxima urgência e assertividade, por forma a reabilitar a consistência de um pilar fundamental de qualquer Estado de Direito, designadamente o exercício da Justiça.

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maiahoje

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

DECO \\

Sociedade

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POESIA Tertúlia de declamação

Fonte de leitura e poesia transbordou nos Fontineiros Pretendo mudar de operador de telecomunicações, mas queria ficar com o mesmo número de telefone. É possível?

Como posso pedir e quanto tempo tenho que esperar?

A portabilidade de operador encontra o seu regime definido no Regulamento da Portabilidade e consiste na funcionalidade que permite aos assinantes de serviços telefónicos a manutenção do seu número, no âmbito do mesmo serviço, independentemente da empresa que o oferece.

Para pedir a portabilidade do número, o consumidor deverá dirigir o seu pedido por escrito (reservando uma cópia de segurança) ao novo prestador do serviço para onde pretende mudar-se (o prestador receptor), o qual é responsável por todo o processo de portabilidade.

O consumidor não terá que pagar qualquer valor à operadora doadora, mas a nova operadora poderá fazer-se cobrar pelo serviço - é uma opção comercial.

Não se encontra definido um prazo máximo para a concretização da portabilidade no serviço de telefone fixo.

No entanto, se após a data e hora marcada para a portabilidade do número, o consumidor ficar sem serviço telefónico, deverá reclamar junto do prestador com quem fez o contrato de prestação do serviço e para o qual pediu a portabilidade de número. Neste caso, tem direito a pedir uma compensação no montante de 20 euros, por número, por cada dia de interrupção, até ao máximo de 5.000 euros, devendo o pagamento ser efectuado por crédito na factura seguinte.

Poderá suceder que durante um período máximo de 3 horas, designado por janela de portabilidade, haja interrupção de serviço. Cabe ao prestador receptor informar o consumidor desta possibilidade.

Ressalve-se que ao mudar de prestador o consumidor mantém o serviço, se bem que condicionado à oferta comercial do serviço no novo prestador, ou seja, poderá ter acesso a novas funcionalidades ou deixar de ter algumas das que tinha no anterior prestador (por exemplo, serviços de correio de voz e de mensagens curtas), desde que não haja lugar a práticas discriminatórias entre assinantes com e sem números portados.

Se o número for portado sem ter pedido ou consentido, o consumidor deve fazer uma reclamação junto do prestador com quem tem contrato, tendo direito a uma compensação monetária de 20 euros por cada número e por dia em que o número se mantenha indevidamente portado, até ao máximo de 5.000 euros por pedido de portabilidade. O pagamento desta compensação deverá ser efectuado pelo prestador para o qual o número foi portado indevidamente, por qualquer meio directo, designadamente transferência bancária ou envio de cheque, no prazo máximo de trinta dias após o facto que deu origem à compensação.

Cristiana Santos Jurista Para qualquer esclarecimento adicional, pode dirigir-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor – Delegação Regional Norte na Rua da Torrinha nº 228 H 5º andar, Porto.

Apesar da noite fria e muito húmida, o primeiro encontro de amantes da leitura e poesia e da criação literária, alimentaram com entusiasmo e arte de declamar, esta fonte que nasceu para ficar e se projectar na primeira sexta-feira de cada mês.

Este primeiro Encontro de Leitura e Poesia dos Fontineiros da Maia, teve a presença e intervenção poética de António Marinho, Olívia Marinho, Alfredo Moreira, José Faria, José Neves, José Matos, Daniel Carvalho, Arminda Pinto e Laura Terrão.

Está lançada a semente que abriu a veia e a inspiração para a divulgação de criações literárias, lidas e declamadas, nesta Colectividade de Águas Santas, todas as primeiras sextas-feiras do mês.

Este primeiro encontro, Sessão ou Tertúlia de leituras e poesias, deu o seu primeiro passo cultural na Biblioteca da Associação, cujo ambiente virá naturalmente a ser enriquecido musicalmente aquando da sua transferência para o salão polivalente, logo que a afluência e participação de mais amantes de leitura e poesia o justifique.

A Direcção da Colectividade e nomeadamente o seu presidente, que também declamou, mostrou-se entusiasta e está empenhada a que este Encontro de Poetas e declamadores, seja também um sucesso e referência para o encontro e convívio cultural nos Fontineiros da Maia.

Tal como afirmou e declamou a poetisa Olívia Marinho nesta

primeira Tertúlia, também esta relevante iniciativa cultural e literária dos Fontineiros da Maia, nasceu para ficar de pé por muitos e muitos anos.

FIRME E DE PÉ Se as árvores falassem, também elas diziam que sofrem, Que nem sempre lhes apetece o sol aterrador, Ou uma chuva torrencial… e ficam encharcadas dias a fio.

Mas elas estão ali, de pé, é essa a sua função…

Têm de ser fortes! Aguentam o sol, a chuva, o vento, porquê?

Porque até as árvores sofrem!?

Mas pensando bem, se não passassem por esse processo, não seriam árvores fortes, que dão a sombra, o aconchego aos animais, verdura, frutos…

Tem a sua serventia e é isso que as farão felizes e sempre de pé.

Pensa, tu também. Não é bom aquilo que estais a passar, mas tem uma finalidade: Seres mais forte; teres mais serventia, mais sensibilidade e ficares feliz contigo mesma, por ultrapassares mais uma tempestade ou um sol aterrador.

E ainda consigas dizer: “Eu estou de pé”.

(Olívia Marinho)

Associando este pensamento de Olívia Marinho à fonte de Leitura e Poesia dos Fontineiros da Maia, é já este iniciado evento mensal cultural, árvore a florir, e a divulgar o fruto da criação literária de todos os seus participantes e intervenientes.

A divulgação desta iniciativa consta também do Blog criado para o efeito http://farianobremente.blogspot.com Fonte de Leitura e Poesia. Participe.

José Faria

POESIA Momentos musicais de Carlos Andrade

NOITES DE VERMOIM “ 15 minutos com …” \\

Mais uma noite fria para desmobilizar os habituais participantes nestas “Noites de Poesia em Vermoim”. Apesar disso, tivemos uma assistência e uma participação muito boas.

Carlos Andrade, o nosso convidado para a rubrica “15 minutos com...” prontamente “agarrou” a plateia, com quem dividiu as suas experiências como actor, encenador, cantor e compositor. Cantou-nos algumas composições musicais suas para textos/poemas de Miguel Torga, Armando Coelho, Fernando Peixoto, Maria Mamede, Teresa Gonçalves, António Durval, entre outros.

Cantou e encantou os presentes, durante os “Momentos Musicais” que preencheram esta Noite de Poesia em Vermoim.

Maria Mamede deu início a esta Noite de Poesia declamando o

poema Carnaval. Seguiram-se as declamações dos poetas Armindo Cardoso, António Castilho Dias, Maria José Santos Leite, Carlos Rebordão Teixeira (que pela primeira vez declamando poesia sua), Irene Lamolinairie, Leonel Olhero, Manuela Miguéns, Jaime Gonçalves, Teresa Gonçalves, Angelino Santos Silva, Fernanda Garcias, José Carlos Moutinho (que nos visitou pela primeira vez e que pediu à Teresa Gonçalves para ler os seus trabalhos), Maria Lourdes Costa (que linda a declamação/teatralização que fez) e Cesário Costa (com a Lourdes Costa, deram-nos um

bom momento ao declamarem “Pregões na Cidade”).

Mário Jorge chamou a atenção para mais uma iniciativa que tem o nome “Precisa-se de Abraços”, uma campanha para ajuda a crianças e jovens.

Lançamento do livro Cais da Alma: O escritor José Carlos Moutinho e a Edium Editores vão apresentar no Auditório da Casa do Povo de Vermoim (Rua do Cavaco, 277, Vermoim, Maia), no dia 19 de Fevereiro, sábado, pelas 16,30 horas, o livro cais da Alma. A apresentação deste está a cargo de

Susana Custódio. Manuela Bulcão vai declamar alguns poemas desta obra.

A próxima Noite de Poesia em Vermoim é no dia 5 de Março de 2011 e o tema sugerido é “QUE CANTAM OS POETAS DE HOJE?”.

Desde já o nosso muito obrigado a Carlos Andrade, pela sua amizade e disponibilidade por estar presente nesta Noite.

Esperamos poder vir a contar com ele em outras Noites de Poesia em Vermoim.

Então, até lá e boa inspiração.

José Gomes

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Sociedade

maiahoje

SAÚDE Encontro inédito

Ordem de Enfermeiros da Zona Norte reúne com 18 Associações de Enfermagem A Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros - que representa cerca de 25 mil enfermeiros, distribuídos pelos distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, e 18 associações de enfermagem reuniram-se este fim-de-semana num encontro inédito em Portugal, alertando para o défice de enfermeiros em exercício e a deficiente articulação entre mercado de trabalho e oferta formativa.

O encontro que aconteceu numa unidade hoteleira da cidade do Porto, e que contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, entrou “pela primeira vez na história da enfermagem portuguesa” e foi promovido pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros, tendo-se juntado 18 associações do sector, das 22 existentes em Portugal.

Em termos de balanço, Germano Couto, presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros, disse que a reunião foi muito profícua da qual resultou um comunicado que agora será entregue ao Governo (através da secretária de Estado da Saúde), ARS Norte e outras estruturas políticas.

Entre as principais conclusões o presidente do Conselho Directivo da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros salientou “a preocupação quanto às dotações de enfermagem nos contextos de prática”.

“Nos hospitais, nos centros de saúde, nos lares, na rede nacional de cuidados continuados integrados há um grande défice de enfer-

FUTEBOL

meiros e isto pode pôr em causa a qualidade dos cuidados de enfermagem e a segurança dos pacientes”, alertou.

Segundo Germano Couto, os estudos sobre este défice “são muito contraditórios” mas o Ministério da Saúde – “que é quem tem estudos mais recentes” - indica que há um défice de cerca de três mil enfermeiros.

“Se o próprio ministério chega a essa conclusão e não os contrata, algo está mal neste país e quem sofre não são apenas os enfermeiros mas sim a população em geral”, declarou.

Segundo este responsável da Ordem dos Enfermeiros, é ainda fundamental que “o poder político perceba que as intervenções de enfermagem têm que ser contratualizadas à semelhança do que acontece com os actos de outros profissionais – nomeadamente os médicos”.

“Não pode continuar a ser apenas o acto médico a ser potenciador para o financiamento de uma instituição”, defendeu.

Germano Couto alertou ainda para a “deficiente articulação” entre o mercado de trabalho e a oferta formativa que tem potenciado o desemprego crescente na profissão.

“Tem que haver concertação entre os ministérios da Ciência e do Ensino Superior e o da Saúde para que o número de enfermeiros formados e o número de enfermeiros que são contratados seja semelhante”, afirmou.

Outra das questões levantadas está relacionada com a questão do

enfermeiro especialista, considerando que este tem ser mais valorizado.

“Hoje em dia os enfermeiros especialistas formam-se por sua autoiniciativa, gastam do seu dinheiro e depois o retorno que têm é quase nenhum porque as instituições ou não os valorizam ou não os colocam a exercer as suas funções”, condenou.

Conclusões 1. Necessidade de implementação urgente de dotações de Enfermagem com vista à garantia da qualidade; 2. Usurpação de funções de Enfermagem, por outros que não Enfermeiros, colocando em risco a vida; 3. Necessidade de contratualização das intervenções de Enfermagem; 4. Não reconhecimento do perfil do Enfermeiro Gestor, pelo poder político; 5. Desvalorização e privação de cuidados de Enfermagem prestados por Enfermeiros Especialistas;

6. Risco de diminuição da qualidade dos cuidados de saúde prestados à população associado à desmotivação dos Enfermeiros perante o não reconhecimento político; 7. Desvalorização do papel do Enfermeiro na promoção da saúde e prevenção da doença, determinante para a qualidade de vida da população com consequente redução da despesa em saúde; 8. Deficiente articulação entre o mercado de trabalho e a oferta formativa em Enfermagem; 9. Discriminação, em função do posto militar, da licenciatura em Enfermagem nas Forças Armadas e limitação do seu exercício nas funções de chefia, planeamento e avaliação.

Participaram a Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros; Associação Católica de Enfermagem e Profissionais de Saúde; Associação Contemporânea de Enfermagem Neurocirúrgica; Associação de Enfermagem Oncológica

Portuguesa; Associação de Enfermeiros de Salas de Operações Portuguesas; Associação de Enfermeiros de Saúde Infantil e Pediátrica; Associação Nacional dos Enfermeiros do Trabalho; Associação Portuguesa de Enfermagem Gerontogeriátrica; Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados de Saúde Primários; Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação; Associação Portuguesa de Enfermeiros de Emergência Pré-Hospitalar; Associação Portuguesa de Enfermeiros de Estabelecimentos Prisionais; Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação; Associação Portuguesa dos Enfermeiros Gestores e Liderança; Federação Nacional de Associações de Estudantes de Enfermagem; Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental; Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica e Associação Portuguesa de Enfermagem Militar.

Liga Zon Sagres

FC Porto vence Rio Ave pela margem mínima Embora com exibições bem menos conseguidas do que as que já vimos a esta equipa de André Villas-Boas, o FC do Porto somou mais 3 pontos, desta feita perante os comandados de Carlos Brito, mantendo assim a vantagem de 11 pontos (mais um jogo) sobre o segundo classificado. Marcando cedo por Varela, aos 7 minutos, a concluir um excelente cruzamento do ataque dos Dragões, a equipa entrou em “descanso” e proporcionou um espectáculo medíocre aos seus adeptos, com um futebol morno, com poucas oportunidades, e até poderia ter sofrido o empate a 1 minuto do fim num excelente remate do Rio Ave. Tal não aconteceu, e embora o Benfica também tivesse somado uma vitória na deslocação a Setúbal, a vantagem mantêm-se quando estão cumpridos quase 2/3 do campeonato. Será que esta aparente quebra dos Dragões, e o novo folgo do Benfica é para continuar proporcionando um último terço da liga com emoção acrescida, ou o Dragão de inicio de época regressará e assistiremos a um campeão antecipado de muitas jornadas?

Veja os próximos episódios num estádio perto de si!

Francisco Bacelar

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maiahoje EMERGÊNCIA

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Sociedade

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Curso de Busca e Salvamento Urbano em Vila do Conde

Como proceder em caso de catástrofe No passado dia 22 de Janeiro teve lugar no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde a 17ª. Edição do Curso Elementar USAR (Curso de Busca e Salvamento Urbano).

Este curso foi organizado pela ANAFS – Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias e teve como idealizador o Delegado Distrital daquela ONG, Comandante Manuel Fonseca.

Esta acção de formação que se realizou pela primeira vez a Norte, foi muito concorrida, tendo frequentado esta acção membros da Cruz Vermelha Portuguesa (Maia, Amares e Vilar), da Protecção Civil da Maia (Corpo de Voluntários), dos Bombeiros de Moreira da Maia, Fão, Vila do Conde, Aeroporto do Porto, de Belas, do GIPS da GNR e

elementos da Equipa USAR da ANAFS. O Curso foi dirigido por uma equipa de elite, coordenada pelo Inspector Manuel Velloso, Presidente da ANAFS e constituída pelos Comandante Carlos Carvalho da ANAFS e teve também a colaboração dos Chefes Joaquim Craveiro e Luís Pimentel do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

O programa extenso obrigou a um dia de muito trabalho que se iniciou às 08:30 h e terminou cerca das 22:00 horas, teve no seu programa matérias diversas que permitem aos habilitados com esta formação agirem em situações de catástrofe e colapso de edifícios.

O Delegado Distrital espera poder em breve realizar mais outro curso deste tipo, trazendo ao Norte

e talvez agora na Maia, em local que está a ser avaliado, mais Agentes de Protecção Civil e propiciando

assim um maior conhecimento em matérias de salvamento e intervenção em catástrofe.

Os programas estão disponíveis no site da ANAFS em www.anafs.pt.

\\ FOTOREPORTAGEM

Protecção Civil em “reabastecimento” para Curso No passado dia 21 de Janeiro, as instalações da Adega Braga (código Alfa Bravo), foram o “ponto de reabastecimento” para mais um convívio da Protecção Civil que juntou os elementos locais e outros convidados como elementos do Staff da ANAFS e dois ex-Bombeiros da Corporação de Belas (Chefe António Portugal e Sofia Sabedoria) que vieram da Sertã propositadamente para fazer o Curso que no dia seguinte se desenrolou em Vila do Conde (ver peça).

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O VOLEIBOL

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Desporto MOTORES

desporto

LIGA DE FUTSAL

Ivo Nogueira um dos três nomeados para “Piloto

maiahoje

Suplemento da V edição da Liga de Futsal da Maia

Revelação do Ano 2010”

Grupo Desportivo Cultural de Gueifães

Com a dedicação e esforço sempre em alta Mais um fim de semana recheado de voleibol, com todas as equipas a participarem nos diversos campeonato nacionais e regionais, bem como a equipa de Minis-B feminino a participarem em mais um torneio.

Iniciada a caminhada e comentários, pela equipa de Seniores Femininos B, que recebeu a equipa do Vintage / Matosinhos e perderam por 3 - 2, num jogo muito equilibrado do princípio ao fim, continuando a sua participação na Liga INATEL. JOGOS e RESULTADOS SÁBADO A equipa de Infantis Femininos, sofreu a 1ª derrota, por 3 - 2 frente ao sempre difícil AVC de Famalicão.

Aliás este clube consegue nos jogos em casa criar um clima de elevada intimidação às equipas adversárias, mas nada está comprometido no que diz respeito á luta pelo título regional. Para a semana jogo importante em Paços de Ferreira no domingo.

As Juvenis Femininos alcançaram importante vitória em Vale de Cambra por 3 - 0 e continuam rumo à luta pelo melhor resultado possível no campeonato

CARTAS AO DIRECTOR

regional. Para a semana uma difícil deslocação ao Boavista.

Os Juniores Masculinos foram até Amares onde venceram por 3 - 0 o FC Amares, sendo possível rodar todos os jogadores da equipa. A equipa continua isolada no 1º lugar do campeonato nacional sem derrotas, e terá para a semana uma prova de fogo em S.Mamede onde jogará contra a equipa da Académica local. Importante este jogo, mas não determinante.

Os Seniores Masculinos A venceram a aguerrida equipa da Académica de Coimbra por equilibrado 3 - 2, num jogo que serve apenas para cumprir calendário, uma vez que o apuramento para a fase final está garantido. Para a semana é folga.

DOMINGO Logo pela manhã muita actividade de equipas do clube. As Minis B Femininas foram até Gondomar cumprir a 2ª volta do torneio de ano novo, e conseguiram um brioso 4º lugar, denotando-se em relação ao torneio da 1ª volta uma evolução notória. Estas raparigas estão no caminho certo e aqui uma palavra também para os seus treinadores, Tiago Sineiro, João Paulo, Natália Magalhães e Sofia Azinheira, pela entrega e

dedicação com que têm realizado este trabalho com o grupo. Próximo torneio desta equipa será no dia 3 de Abril na disputa da 1ª fase do campeonato regional.

De manhã em Gueifães, 2 jogos: 1º os Infantis Masculinos que foram derrotados em casa frente à favorita ao título nacional AA Espinho por 3 - 0, perdendo o 2º set nas vantagens.

Aliás face ao desempenho dos atletas neste jogo e a mais valia do adversário, a prestação foi muito agradável.

Próximo jogo em casa, domingo de manhã frente à também poderosa Ala de Gondomar.

Logo a seguir os Iniciados Masculinos venceram a vizinha Académica de S.Mamede por 3 - 1 e continuam num dos 4 primeiros lugares que garantem ser cabeças de série para o sorteio da 1ª fase do campeonato nacional. Próximo jogo com uma deslocação bastante acessível até Vila do Conde onde irão defrontar o GC Vilacondense no sábado de tarde.

Da parte da tarde, as Juniores Femininos B foram surpreendidas em casa por 3 - 0 frente à Ala Gondomar, num jogo onde se esperava mais uma vez que na 1ª volta a equipa tinha perdido em Gondomar por 3 - 2. Há que levantar

a cabeça e no próximo final de semana, novo jogo no sábado de manhã na Póvoa de Varzim frente ao CD Póvoa.

As Juniores Femininos A viajaram até Lisboa onde defrontaram o Externato Rainha D.Amélia e conseguiram uma vitória muito fácil por 3 - 0. A nossa equipa continua, tal com a equipa masculina em 1º lugar sem derrotas, e terá no próximo fim de semana um jogo difícil em casa onde receberá a forte equipa do Leixões, no sábado de tarde. Nova vitória se procura para continuar esta belíssima caminhada.

Por fim as Seniores Femininas A que foram até à cidade dos arcebispos vencer o SC Braga por 3

- 0, estando já a pensar no jogo da Taça de Portugal, no dia 20 de Fevereiro em casa contra a forte equipa do CD Ribeirense.

Entretanto e para a semana o último jogo desta fase, no domingo de tarde frente ao Clube K. Um registo final também para a equipa masculina de Seniores Masculinos B, que iniciam na próxima 6ª feira a fase final da liga INATEL, às 22h30 em casa frente à AAS Mamede.

Vamos continuar o trabalho que está a ser feito e dignificar o trabalho de atletas e treinadores que é feito diariamente.

Carlos Manuel Simão

Joaquim Ferreira Reis

“União Nogueirense queixa-se da organização do Jantar/convívio do Movimento associativo...

«Estimado Sr. Director Publicou V. Exa., no passado dia 26 uma notícia intitulada “ União Nogueirense queixa-se da organização do Jantar/convívio do Movimento associativo...” Porque o único nome retratado pelo que de negativo se passou se refere à minha pessoa e porque tenho um percurso no movimento associativo de 33 anos de vivência ininterrupta, que não será qualquer diploma nem diplomado que possa vir colocar em causa, e porque entendo que se justifica a defesa do meu bom nome, venho por este meio, com pedido de publicação, tecer algumas considerações sobre o sucedido.

1º Há 3 anos que este movimento se criou de forma espontânea e desde a primeira hora que o fundamento foi essencialmente organizar anualmente um momento de convívio entre o movimento associativo que servisse exactamente para os associativistas conviverem e discutirem os seus problemas, bem como aproveitar a oportunidade para agraciar de forma humilde mas muito carinhosa, todo o apoio que o Sr. Presidente da Câmara dedica às associações da Maia. Na primeira ocasião o movimento foi restrito às freguesias de Águas Santas e Pedrouços e contou com a presença de cerca de centena e meia de pessoas.

No ano seguinte, como tinha sido considerado um sucesso esta iniciativa, foi decidido pelas mesmas pessoas que ainda hoje formaram a

referida Organização, alargar o movimento a todo o concelho.

Efectivamente apesar de também bem sucedido, o certo é que apesar de alargado a mais 15 freguesias, apenas se disponibilizaram a comparecer mais meia centena em relação ao número de presenças do ano anterior (ou seja foram cerca de 200 os participantes).

Também aqui tudo correu bem e a Organização era a mesma!

2º Este ano, tendo em conta que houve um dirigente duma colectividade que no ano anterior manifestou disponibilidade para se associar á Organização, passamos a contar com mais um elemento, que verdade se diga, foi uma mais-valia, na minha opinião, para a referida Organização.

Os preparativos para este tipo de eventos, como se calculará não se resumem a uma ou duas conversas antes 15 dias, envolvem algum trabalho, e numa das reuniões para se decidir a marcação, foi decidido unanimemente, principalmente devido á conjuntura económica difícil que atravessamos que deveríamos tentar ao máximo reduzir o valor da inscrição.

Foi também desde a primeira hora equacionado que não poderíamos ter um movimento que não dignificasse o êxito alcançado nos anos anteriores.

Foi por isso equacionado o serviço por uma empresa de “catering” que depois de avalizada por alguns elementos que atestaram a sua qualidade, foi decidido realizar o evento através dessa empresa, serviço a realizar numa

instalação municipal que a referida empresa avalizasse capacidades para o efeito. A escolha foi sem dúvida por questões de preço.

3º Na realidade o serviço foi mau, as condições para o serviço revelaramse pouco satisfatórias (espaço muito apertado, cozinha com algumas limitações, etc) e sobre estes factos, não pode de forma alguma um elemento da Organização ser o único responsável pelo que de negativo se passou. Depois vieram algumas tentativas para “pedir a palavra” para publicamente expressarem o desagrado pelo serviço. A Organização entendeu que era inoportuno e tentou evitar que tal acontecesse!

4º Não pode no meu ponto de vista, este elemento da Organização se ser “tornado o mau da fita” mesmo reconhecendo que a expressão utilizada não foi a mais adequada. A mensagem que pretendi passar era na perspectiva de se valorizar mais a oportunidade do momento em estarmos todos juntos com o nosso Presidente e com os nossos amigos vereadores em detrimento da qualidade do serviço. Não fui bem interpretado. Penitencio-me por isso.

Lamento, pois quem me conhece verdadeiramente, sabe que não foi para ofender quem quer que fosse.

5º Não pode, porque não era essa uma responsabilidade que lhe estava atribuída, ser este humilde elemento da Organização responsável pela falha da falta da lembrança atribuída à União

Nogueirense, porque se houve esquecimento pela lembrança dessa prestigiada instituição de Nogueira, não foi certamente sua.

6º Finalmente, não pode nem deve quem sabe o que é o verdadeiro movimento associativo e sente na pele nas suas próprias instituições, as invejas, as irresponsabilidades as incompreensões daqueles que ao longo dos anos servimos, transportar ao mesmo nível alguns momentos que foram autênticos atentados á integridade moral, sem estarem por vezes devidamente informados da realidade das circunstâncias.

Apesar de algumas manifestações de solidariedade que recebi de alguns elementos presentes (curiosamente alguns dos quais sem saber a que associação pertenciam...), apesar de entender que ao longo dos meus mais de 30 anos estar ligado a este fenómeno associativo e nunca ter assistido a tamanha falta de respeito (que não sei se deram conta, faltou-se também ao respeito aos n/s convidados) e porque tenho a minha consciência completamente tranquila que fiz o melhor que sabia e podia, SEM NUNCA PEDIR NADA EM TROCA, depois de reconhecer que apesar de voluntário e desinteressado, é um esforço a muitos níveis se torna completamente inútil e se fica com a sensação de frustração total. Para os mais desatentos e mais críticos, este humilde elemento teve durante todo o período preparativo do evento, o seu

carro, o seu telemóvel, o seu trabalho físico á disposição. Naquele dia triste, a Organização saiu da Escola cerca das 3 horas da manhã, depois de deixar tudo arrumado e limpo, porque disso ninguém nos pode acusar. Fomos os criados de serviço. Mas isso era uma atribuição destinada quem se mete nestas andanças e disso não nos podemos queixar. É apenas um desabafo...

Termino dizendo que, porque não estou agarrado, nem preso a qualquer cargo ou vínculo seja ele qual for (nem todos podem dizer o mesmo...) e porque tenho um passado de mais de três décadas de que muito me honra e orgulho, não admito nem aceito que seja colocada em causa o meu bom nome e a seriedade do meu trabalho.

O meu passado fala por si, o meu trabalho está á vista de todos, goste-se ou não do estilo. Foi, podem crer, o meu último contributo para este movimento. Com pena minha porque o n/estimado Presidente da Câmara que muito prezo e admiro, merece que todos, mas todos os associativistas estejam consigo nestes momentos importantes da vida associativa do nosso concelho. Mas sou uma pessoa de carácter e pela minha parte, isso sim, CASO ENCERRADO! Aceite os meus cumprimentos de amizade, Águas Santas, 31 de Janeiro de 2011, Joaquim Ferreira Reis»

maiahoje MOTORES

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Desporto

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Piloto Maiato nomeado

Ivo Nogueira “É uma honra ser nomeado para Revelação do Ano” Ivo Nogueira é um dos três pilotos nomeados para o prémio de “Piloto Revelação do Ano 2010”, atribuído pela conceituada revista portuguesa AutoSport. O jovem piloto da Maia mostrou-se honrado só pelo facto do seu nome estar entre o trio escolhido pelos jornalistas daquele semanário, numa votação que será agora decidida pelos leitores do AutoSport. “É uma honra e um privilégio ser nomeado para Revelação do Ano”, referiu o jovem piloto de apenas 20 anos. “Na prática, tenho duas épocas completas na competição e 2010 foi um ano de

NATAÇÃO

aprendizagem importante. Mas guardo boas recordações como a vitória na Super-Especial do Rali Torrié, não apenas por ter sido o piloto mais novo de sempre a ganhar um troço à geral do CPR, mas porque fiquei à frente dos S2000 com um carro de duas rodas motrizes. E depois, claro, a vitória no Citroën Racing Trophy no Rali Casinos do Algarve, porque senti que tinha superado várias adversidades para chegar ali”. O triunfo no Algarve marcou novo recorde de juventude numa competição que já lançou valores como o Bicampeão do Mundo, Armindo Araújo.

“Apesar de tudo tenho de manter a humildade. Sou apenas um jovem piloto de ralis, quero continuar a minha evolução e os outros nomeados também tiveram excelentes resultados. Só o facto de estar na votação já me deixa orgulhoso”, concluiu Ivo Nogueira.

Os vencedores dos prémios “Piloto do Ano” e “Piloto Revelação do Ano” serão conhecidos na gala do Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal, no próximo mês de Fevereiro. Os votos relativos aos pilotos são enviados para o e-mail autosport@autosport.pt.

Clube de Natação da Maia

16 Títulos e 2 Recordes nacionais de Masters em Ponte de Sôr, muitos lugares de pódio e recordes pessoais também em Penafiel.

Decorreu no fim-de-semana, dias 29 e 30 de Janeiro, na Piscina Municipal de Ponte de Sôr, o "Open de Inverno para Masters". A prova foi organizada pela Federação Portuguesa de Natação (FPN).

Participaram nesta prova 44 clubes com um total de 317 nadadores. O Clube de Natação da Maia competiu com 20 nadadores (Ana Cristina Lobo, Ana Mafalda Oliveira, Carla Pinto Mendes, Carolina Santos Silva, Cátia Santos Ramalho, Daniel Jorge Reis, Emanuel Araújo Marques, Emanuel David Oliveira, Fátima Sousa Silva, Fernando Jorge Figueiredo, João Carlos Malta, José

NATAÇÃO

Santos Silva, Manuel Alberto Pinho, Maria Manuela Neto, Marta Daniela Fernandes, Nuno Filipe Barros, Pedro Nuno Braga, Pedro Teixeira Pereira, Raquel Sousa Gomes, Sérgio David Silva, os quais alcançaram excelentes marcas, regressando de Ponte de Sôr com 16 títulos nacionais, 9 vicecampeões nacionais, 15 terceiros lugares e ainda 2 recordes nacionais (Carolina Silva nos 200m Livres e a Carolina Silva, Cátia Ramalho, Ana Oliveira e Raquel Gomes no escalão A da estafeta de 4x50m Estilos).

Assistiu-se ainda a um grande ambiente entre todos os participantes como é já característico

do “espírito Master”.

No mesmo fim-de-semana mas um pouco mais a norte, em Penafiel o Clube de Natação da Maia participou no Festival dos 200 de Infantis, nas Piscinas Municipais de Penafiel. Foram 10 os nadadores do CNMaia que participaram nesta competição (Carolina Moreira, Inês Marques, André Costa, Duarte Bandeira, Filipe Silva, Hugo Azevedo, Luís Oliveira, Nuno Pereira e Tiago Fernandes), onde todos os nadadores podiam nadar até 3 provas, todas elas na distância de 200m. Este Torneio serviu, também, como preparação para os próximos

Campeonatos Regionais de Infantis e possibilitou aos nadadores mais uma tentativa de alcançarem Tempos de Acesso aos Campeonatos Zonais, a primeira prova de cariz nacional para este grupo, que terá lugar em Março.

A prestação destes jovens nadadores foi bastante positiva, uma vez que quase todos alcançaram recordes pessoais nas provas em que participaram e não tendo existido qualquer desclassificação, traduzindo, de certa forma, a preocupação destes jovens com as questões técnicas e regulamentares da modalidade. A nível de resultados individuais, os destaques vão para o

nadador Luís Oliveira (Infantil A), que alcançou a 3ª posição nas provas de 200m livres e 200m estilos e a 4ª posição na prova de 200m costas e para o nadador Filipe Silva (Infantil B), que conseguiu um óptimo 5º lugar na prova de 200m costas.

No fim-de-semana dias 5 e 6 de Fevereiro, o CNMaia participou com Luís Neto, Rui Oliveira, Leonardo Figueiredo e Carolina Silva no V Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, organizado pela ANNP e com a presença de alguns campeões internacionais.

Campeonatos Nacionais

CNMaia Vice-Campeão Nacional de Natação Adaptada; Absolutos conquistam 6 finais no V Meeting da Póvoa de Varzim.

O Clube de Natação da Maia participou nos passados dias 5 e 6 de Fevereiro nos Campeonatos Nacionais de Natação Adaptada, que tiveram lugar em Portimão.

Esta prova teve a organização da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual e o CNMaia marcou a sua presença com 6 nadadores (Ana Castro, Débora Santos, André Guimarães, José Ribeiro, Pedro Leal e Pedro Ribeiro), que alcançaram um resultado por equipas nunca antes conseguido por este grupo e que é bem demonstrativo do espírito de superação e da homogeneidade desta equipa de nadadores: o Clube de Natação da Maia sagrou-se ViceCampeão Nacional em femininos e masculinos, a apenas um ponto dos Campeões Nacionais em masculinos, comprovando ser a equipa mais estável destes Campeonatos.

Os excelentes resultados alcançados por Ana Castro nos 200m mariposa: 4.26.22 – Campeã

Nacional com novo Recorde Nacional Síndrome Down e novo Recorde de Portugal, 200m livres: 4.08.15 – Campeã Nacional e 100m costas: 1.54.43 – Campeã Nacional; Débora Santos nos 50m costas: 1.12.32 – Vice-Campeã Nacional, 100m costas: 2.39.34 – ViceCampeã Nacional, 100m livres: 3.03.34 – 3ª classificada, André Guimarães nos 100m bruços: 1.44.63 – Campeão Nacional com novo Recorde Nacional Iniciados, 100m costas: 1.40.79 – Campeão Nacional com novo Recorde Nacional Iniciados, 100m livres: 1.32.89 – Campeão Nacional e 25m mariposa: 22.70 – Campeão Nacional, José Ribeiro nos 50m costas: 52.86 – Campeão Nacional, 100m costas: 1.59.40 – ViceCampeão Nacional, 50m mariposa: 1.07.41 – Vice-Campeão Nacional, 100m livres: 2.01.57 – 5º classificado, Pedro Leal nos 200m costas: 3.29.40 – Campeão Nacional e novo Recorde de Portugal, 100m costas: 1.37.08 – Campeão Nacional, costas: 45.47 –

Campeão Nacional, 400m livres: 7.21.63 – Campeão Nacional, Pedro Ribeiro nos 200m mariposa: 4.35.32 – Campeão Nacional, 100m livres: 1.20.34 – Campeão Nacional, 100m mariposa: 1.47.11 – Campeão Nacional, 50m livres: 35.07 – Campeão Nacional.

Nos mesmos dias realizou-se, na Piscina da Póvoa de Varzim o V Meeting Internacional da Póvoa de Varzim. Num meeting onde participaram 376 nadadores em representação de 50 clubes de todos os pontos do país e ainda a selecção da Lombardia, Israel, e ainda um clube espanhol e um nadador dos Estados Unidos, o Clube de Natação da Maia participou com 4 nadadores alcançando 6 finais e 4 recordes pessoais. Destaque para as 4 finais conquistadas por Luís Neto nos 50, 100 e 200m Bruços e 50m Livres onde melhorou a sua marca pessoal estabelecendo também um novo recorde do clube, as 2 finais de Carolina Silva nos 100 e 200m

Mariposa e a participação de Leonardo Figueiredo um nadador ainda no 1º ano de juvenil no seu primeiro meeting internacional melhorou em 4 segundos a sua marca pessoal dos 200m Bruços o que mostra o bom trabalho que tem desenvolvido.

Já na próxima semana a equipa de cadetes com João Costa, Mariana Costa, Daniel Cruz, André Freitas, Hugo Freitas, Joana Jacinto, Francisco Lopes, Cláudia Nogueira, Pedro Pereira, Inês Reis e Ricardo Teixeira participa nas Provas de Preparação 2 que se realizam na Piscina de Vila Meã.

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Desporto PRÓXIMA JORNADA

maiahoje

TAÇA DA LIGA Consulte os resultados da

Consulte a próxima jornada em

Taça da Liga em www.ligafutsalmaia.com

www.ligafutsalmaia.com

1ª DIVISÃO

Novo Líder

No jogo grande desta jornada a equipa da Granja derrotou por 5-3 o CA Sangemil. Começaram melhor os de Sangemil que chegaram à vantagem nos primeiros minutos da partida, seguindo-se uma reacção natural da equipa da Granja, que, com muita tranquilidade, fez o golo do empate e chegou à vantagem de 3-1, resultado com que se chegou ao intervalo.

No início da segunda parte, a AM Granja marcou mais uma vez, e, quando tudo parecia resolvido, eis que o CA Sangemil consegue marcar por duas vezes e chegar à diferença mínima no marcador. Com pouco tempo para jogar e com a equipa da Granja com 5 faltas já efectuadas, o desfecho da partida ficou em aberto e só ficou resolvido ao cair do pano, com mais um golo dos homens da Granja, que assim venceram e aumentaram a vantagem sobre um grande concorrente à conquista do título de Campeão. Foi uma vitória justa de uma equipa, que sempre controlou melhor o jogo e manteve a serenidade ao longo da partida, provando de facto ser um melhor conjunto e formando uma verdadeira equipa.

\\ Resultados 1ª divisão A DADORES SANGUE- 5 ASES FAMILIA- 3 MOC.SANGEMIL- 0 LEAIS E VIDEIRINHOS- 1 CAC SANGEMIL- 3 AM GRANJA- 5 ADR GONDIM- 1 CA CORIM- 1 CCD MAIA- 2 GD AGUAS SANTAS- 1 INTER MILHEIRÓS- 2 GD MAIATOS- 4 Nos restante encontros destaque para a vitória por 1-0 dos Leais e Videirinhos sobre a Mocidade de Sangemil, que com o empate da equipa do CA Corim faz com que ascenda á 4a posição com os mesmos pontos dos homens do Corim.

Na cauda da tabela classificativa o Inter de Milheirós e e a equipa dos Ases de Família com derrotas averbadas nesta jornada continuam-se a ter a vida cada vez mais dificil na luta pela permanência.

2ª DIVISÃO Com a vitória sobre a AD Parada por 3-1 e com a derrota da Juventude Pedrouços diante do GC Ardegães pelo mesmo resultado a equipa dos Ùnidos é Pedreira juntamente alcançou a liderança em igualdade pontual com a equipa de Pedrouços.

Destaque para a derrota do CC Vilar perante a AD Teibas por 5-3 que a atrasa na luta pelos lugares de acesso á subida á 1a divisão.

\\ Resultados 2ª divisão AD PARADA- 1 U.PEDREIRA- 3 AD ARREGADAS- 1 JUV.AGUAS SANTAS- 3 CC VILAR- 3 AD TEIBAS- 5 AM MEILÃO- 1 AB CAMPA PRETO- 2 GD LEÕES GUARDA- 1 ARC GUEIFÃES- 3 AR BRAS OLEIRO- 2 A COOPERMAIA- 1 JUV. PEDROUÇOS- 1 GC ARDEGÃES- 3

3ª DIVISÃO O CA Pedrouços continua a liderar a tabela classificativa após vencer no jogo grande desta jornada a equipa da Mocidade 2010 por 3-2.

As equipas perseguidoras venceram facilmente os seus jogos tendo a Lusitana de Pedrouços vencido o GD Silva Escura por 4-1 e a equipa do S. Cosme TMC venceu o AC Teibas por 5-1.

\\ Resultados 3ª divisão MOCIDADE 2010- 3 CAC PEDROUÇOS- 2 LUSITANA PEDROUÇOS- 4 GD SILVA ESCURA-1 CD AGUAS SANTAS- 2 AD FICOCABLES- 2 CA ARCOS- 5 JUV. BARCARENSE- 1 PEDROUÇOS AC- 2 GC VERMOIM- 2 GD AV.S.PEDRO- 1 SOL E CAMPO- 2 AT. C TEIBAS- 1 S. COSME TMC- 5

MELHORES MARCADORES I Divisão 1 - Fábio Alves (A.M. Granja) 11 golos 2 - Fábio Fernandes (G. D. Maiatos) e Pedro Costa (C.A.Corim) - 10 golos 3 - Abílio Fonseca (M.Sangemil) - 9 golos

II Divisão 1- Marcos Santos (Unidos à Pedreira F.C.) - 21 golos 2- Ivo Ferreira (Juv. Pedrouços F.C.) - 18 golos 3 - Nuno Matos (A. Brás Oleiro) - 15 golos

www.areagraficasp.com

III Divisão 1 - Rafael Barbosa (Mocidade 2010) - 13 golos 2 - Miguel Silva (A. L. Pedrouços) e Rui Monteiro (Mocidade 2010) 10 golos 3 - Diogo Campos (S. Cosme) 9 golosDiogo Campos (S. Cosme) e Rui Monteiro (Mocidade 2010) 9 golos

Rua D. Frei Gonçalo Pais, 47 Leça do Balio

Av. D. Manuel II, 908 Vermoim Maia Tel. 22 948 33 06

maiahoje

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Desporto BTT MAIA 2011

BTT

PRÓXIMA PROVA

CAMPEONATO DE

MAIA 2011

BTT

Campeonato BTT da Maia

Um sucesso… É assim que se pode dizer como foi a segunda prova do Campeonato BTT da Maia realizada no passado dia 06 em Milheirós.

Se na prova anterior houve alguns reparos há dureza da prova, e ao não cumprimento dos horários, desta feita todos esses problemas foram resolvidos. Jorge Pinheiro da equipa maiata Team Bicivendas / ADSMaia no final da prova considerou que se tratou de uma prova ao melhor nível, e que servirá de exemplo a muitas organizações quer Regionais quer Nacionais. Circuito acessível à grande maioria dos participantes, horários cumpridos, bastantes participantes, para além da disponibilidade da organização. Já Pedro Ferraz da equipa Liberty Seguros / PatoCycles / ADSL considerou que o Campeonato BTT Maia 2011 é um campeonato que começa a cativar a participação de atletas de grande valor competitivo nesta vertente, como foi o caso do campeão nacional de veteranos A de Ciclocross, Joaquim Silva da equipa PatoCycles/ADSL. Para além disso

este campeonato além de muito popular no resto da população, cativa e incentiva muito a participação dos mais jovens a partir dos cinco anos de idade.

Segundo Paulo Sousa responsável pela organização, o percurso este ano foi ligeiramente alterado em relação aos anos anteriores tendo sido aumentado o perímetro de cada volta para 3.450 mts, sendo incluídos alguns single tracks o que agradou a todos os participantes. Os mais pequeninos fizeram um percurso mais pequeno nos jardins frontais ao campo de futebol do Inter de Milheirós.

Em termos desportivos, a prova rainha foi ganha por Joaquim Silva da equipa PatoCycles/ADSL que dominou a prova desde o início. Presença de relevo nesta prova foi a do atleta júnior Gonçalo Amado da equipa maiata Team Bicivendas / ADSMaia. Este atleta é o campeão Nacional da sua categoria, assim como vencedor em 2010 da Taça de Portugal na vertente BTT e também de “estrada”.

Mais informações no site www.doisw.com e

20 março junto ao Parque de Avioso

osmaiatos.blogspot.com

\\ Classificações Masculinos (Prova na Freguesia de Gemunde) MASCULINOS Bambis 1 - Miguel Diogo Santos - Asas nos Pés/CDCR Gião 2 - Diogo Martins Pinto - Malhos Team 3 - João Pedro Seixas - Individual Benjamins 1 - Afonso Paiva Marques - Individual 2 - João Pedro Castro - Asas nos Pés/CDCR Gião 3 - Hugo Filipe Ferreira - Asas nos Pés/CDCR Gião Iniciados 1 - Nuno Ilídio Fonseca - Maiatos/ACMA 2 - Gonçalo Barros Magalhães - Asas nos Pés/CDCR Gião 3 - Hugo Oliveira Duarte - Maiatos/ACMA Infantis 1 - Ricardo Pinto - Team Bicivendas/ADS Maia 2 - Francisco Santos - Team Bicivendas/ADS Maia 3 - António Manuel Ferreira – Individual Juvenis 1 - João Francisco Santos - Liberty/Pato Cycles 2 - Jorge Miguel França - Maiatos/ACMA 3 - Francisco Cardoso Campos - Liberty/Pato Cycles Cadetes 1 - João Magalhães - Team Bicivendas/ADS Maia 2 - Pedro Taveira - Team Bicivendas/ADS Maia 3 - Jorge Diogo Rodrigues - Liberty/Pato Cycles Juniores 1 - Gonçalo Amado - Team Bicivendas/ADS Maia 2 - Paulo Faria - ASC/Bravus Curas 3 - Pedro Henrique Martins - Asas nos Pés/CDCR Gião Sub-23 1 - Ivan Nascimento - ASC/Bravus Curas 2 - Rui Castro Santos - Maiatos/ACMA 3 - Francisco Faria - Team Bicivendas/ADS Maia Elites 1 - Joaquim Teixeira Silva - Pato Cycles/ADSL 2 - Nuno José Torres - Pedalar 3 - Manuel Filipe Lopes - Malhos Team

Veteranos A 1 - Fabio Angiolucci - CDC Navais 2 - Sérgio Manuel Sousa - Tendinha 3 - António Lino Pinto - Bicimaia Team Veteranos B 1 - Mário Costa - ASC/Bravus Curas 2 - Amândio Pinheiro - Team Bicivendas/ADS Maia 3 - Joaquim Santos - ASC/Bravus Curas Veteranos C 1 - Joaquim Carlos Silva - Santa Cruz/Bicicastro 2 - Manuel Macedo - ASC/Bravus Curas 3 - José Manuel Santos - Maiatos/ACMA FEMININOS Bambis 1 - Lara Dinis Ribeiro - Maiatos/ACMA Benjamins 1 - Maria Martins Simões - Rompetrilhos c.btt 2 - Joana Andrade Rocha - BiciMaia Team 3 - Mafalda Sofia Ribeiro - Maiatos/ACMA Iniciados 1 - Ana Mafalda Santos LIBERTY/PATO CYCLES 2 - Jessica Martins Pinto - Malhos Team 3 - Inês Caetano - LIBERTY/PATO CYCLES Infantis 1 - Carolina Marques - LIBERTY/PATO CYCLES 2 - Jessica Lacerda Costa - Malhos Team 3 - Ana Fonseca - LIBERTY/PATO CYCLES Juvenis 1 - Mariana Filipa Pedrosa - LIBERTY/PATO CYCLES 2 - Joana Filipa Castro Asas nos Pés/CDCR Gião 3 - Sara Isabel Castro Asas nos Pés/CDCR Gião Sub-23 1 - Natália Manuela Silva - BiciMaia Team Veteranos B 1 - Deolinda Carracena - Team Bicivendas/ADS Maia 2 - Cláudia Alexandra Ribeiro Individual 3 - Iolanda Sara Sousa PATOCYCLES/ADSL

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Opinião

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\\Avisos Tribunais e Conservatórias J. SOARES CORREIA Armazéns de Ferro, S.A.

J.S.C. Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Sede : Rua do Outeiro – Folgosa - Maia Capital social : 4 250 000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 9213 Pessoa Colectiva nº 500 029 857

Sede : Rua do Outeiro, Folgosa, Maia Capital social : 50 000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 54670 Pessoa Colectiva nº 504584804

CONVOCATÓRIA

CONVOCATÓRIA É convocada a assembleia geral anual de accionistas de J. SOARES CORREIA - ARMAZÉNS DE FERRO, S.A., para reunir na sua sede social na Rua do Outeiro, Folgosa, na Maia, pelas 14.30 horas, do dia 31 de Março de 2011, com a seguinte ordem de trabalhos : 1º Discutir e deliberar sobre o relatório de gestão, balanço e contas relativos ao exercício de 2010; 2º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; 3º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade; 4º Proceder à eleição dos Orgãos Sociais e da Comissão de Vencimentos para o quadriénio de 2011/2014.

O relatório de gestão e os restantes documentos de prestação de contas apresentados pelo conselho de administração, o parecer do fiscal único e a certificação legal das contas, relativos à sociedade, e as propostas de deliberação a apresentar à assembleia pelo conselho de administração encontram-se à disposição dos accionistas nos escritórios da sociedade, sitos na Rua do Outeiro, Folgosa, na Maia, a partir de 16 de Março.

Advertem-se os senhores accionistas para o disposto nos artigos 9º e 10º do contrato de sociedade que regulam os requisitos a que estão subordinados a participação e o exercício do direito de voto, designadamente : Têm direito a assistir e a participar na assembleia os accionistas detentores de pelo menos 100 acções, número a que corresponde 1 voto; A participação dos accionistas na assembleia geral depende do averbamento das respectivas acções, sendo nominativas, ou sendo ao portador, do seu depósito na sede social ou em qualquer instituição de crédito, em nome do titular, até 10 dias antes da data designada para a reunião da assembleia geral. Sendo o depósito efectuado em instituição de crédito, este deverá ser comprovado, perante a sociedade, até 5 dias antes da data designada para a assembleia geral; Qualquer accionista pode fazer-se representar por outros accionistas ou por qualquer pessoa a quem, por lei imperativa, seja atribuído esse direito; Os accionistas titulares de um número de acções inferior a 100 poderão agrupar-se, a fim de participarem na assembleia, indicando um que a todos represente.

Todas as representações deverão ser comunicadas ao presidente da mesa da assembleia, com assinatura reconhecida notarialmente ou autenticada pela sociedade.

É convocada a assembleia geral anual de accionistas de J.S.C. Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A., para reunir na sua sede social na Rua do Outeiro, Folgosa, Maia, pelas 15.30 horas, do dia 31 de Março de 2011, com a seguinte ordem de trabalhos : 1º Discutir e deliberar sobre o relatório de gestão, balanço e contas relativos ao exercício de 2010; 2º Discutir e deliberar sobre o relatório de gestão, balanço e contas, consolidados, relativos ao exercício de 2010; 3º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; 4º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade.

O relatório de gestão e os restantes documentos de prestação de contas apresentados pelo conselho de administração, o parecer do fiscal único e a certificação legal das contas, quer relativos à sociedade, quer consolidados, e as propostas de deliberação a apresentar à assembleia pelo conselho de administração encontram-se à disposição dos accionistas nos escritórios da sociedade, sitos na Rua do Outeiro, Folgosa, na Maia, a partir de 16 de Março.

Advertem-se os senhores accionistas para o disposto nos artigos 11º e 12º do pacto social que regulam os requisitos a que estão subordinados a participação e o exercício do direito de voto, designadamente : Têm direito a assistir e a participar na assembleia os accionistas detentores de pelo menos 100 acções, número a que corresponde 1 voto; A participação dos accionistas na assembleia geral depende do averbamento das respectivas acções, sendo nominativas, ou sendo ao portador, do seu depósito na sede social ou em qualquer instituição de crédito, em nome do titular, até 10 dias antes da data designada para a reunião da assembleia geral. Sendo o depósito efectuado em instituição de crédito, este deverá ser comprovado, perante a sociedade, até 5 dias antes da data designada para a assembleia geral; Qualquer accionista pode fazer-se representar por outros accionistas ou por qualquer pessoa a quem, por lei imperativa, seja atribuído esse direito; Os accionistas titulares de um número de acções inferior a 100 poderão agrupar-se, a fim de participarem na assembleia, indicando um que a todos represente.

Todas as representações deverão ser comunicadas ao presidente da mesa da assembleia, com assinatura reconhecida notarialmente ou autenticada pela sociedade.

Maia, 24 de Janeiro de 2011

Maia, 24 de Janeiro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Carlos Manuel da Costa Assunção Monteiro

Carlos Manuel da Costa Assunção Monteiro Jornal Maiahoje • Edição nº269 11 de Fevereiro 2011

Jornal Maiahoje • Edição nº269 11 de Fevereiro 2011

Viajando pelo Nordeste Brasileiro \\ João Diogo

Ao iniciarmos esta viagem rumo ao Sul do Brasil, (eu e mais quatro familiares: minha esposa, meu filho, mulher e o filhinho destes) tivemos como objetivo testar a nossa capacidade em percorrer cerca de 12.000 km., por estrada. Digamos que foi uma aventura ousada, face ao grande percurso a vencer. No entanto esclareça-se que todo este rodar, com todos os imprevistos inerentes a este tipo de viagem, visou como acima disse, conhecer não só itinerários, como locais e cidades ao longo desse trajeto.

Neste caso, ao partirmos da Capital de Pernambuco, Recife, estabelecemos como meta um roteiro, que nesta primeira fase contemplava os Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia.

Assim logo após o Recife, o Estado de Alagoas nos surgiria com todo o impacto que este território oferece, permitindo uma vez mais rever suas belíssimas praias, onde destacamos uma vez mais a Praia do Francês, em Maceió sua Capital, aliás, um litoral a lembrar a Praia e Calçadão de Boa Viagem na capital de Pernambuco, com arrecifes e águas tépidas.

Prosseguindo um novo Estado, o de Sergipe nos aguardava, embora que de passagem, porquanto ser lisonjeiro o apelido de caminhos do Sol a quem percorre este litoral, que não são mais que lugares tranquilos, onde para além dos banhos, se degusta á margem da sua orla, saborosos caranguejos na praia da Atalaia. Vir a Aracaju e não experimentar um caranguejo, é como ir ao Sul do País e não comer um Churrasco

Continuando a nossa rota, entramos em Salvador capital da Bahia, (onde posteriormente fizemos referência em nossas anteriores Crónicas), com o intuito de conhecer o Estado da Bahia, inclusive os caminhos até Porto Seguro e Santa Cruz da Cabrália. Localizada a 17 km da cidade de Salvador, para quem vai de (Ferry boat), a maior das 56 Ilhas da Bahia de Todos os Santos, a Ilha de Itaparica com as suas 40 Praias, aparece-nos exuberante, face aos imensos coqueiros e à muita fruta que esta região exótica produz. Não esquecemos porém os barcos que variavelmente navegam pelo Rio Itaparica, proporcionando aos Turistas e não só, variados passeios em todo o seu curso.

Esta Ilha conhecida anteriormente, como “Arraial da ponta das Baleias”, passe o registo histórico relativo ao caso do navegador Português, Caramuru, que há época se enamoraria da Princesa Paraguaçu, filha do Cacique Taparica, desposando-a, formando assim a primeira família genuinamente Brasileira (raça europeia e indígena).

Acrescente-se todavia, que o território Baiano apresta-se, para que a médio prazo toda a região seja efectuada por via terrestre, porquanto estar em andamento a construção de uma Ponte e consequentemente as Balsas ou Ferryboat, ficarem a ser apenas uma opção para o Turismo.

A Bahia como qualquer Estado do Brasil, tem a sua história e esta é deveras elucidativa, face ao facto de ter nascido neste Território, o Brasil.

Como é do conhecimento geral a Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz (terra dos papagaios) e finalmente Brasil, a que a madeira Pau Brasil daria nome, seriam por esta ordem, os atribuídos a este País como pioneiros.

Segundo a carta de Caminha, enviada para a corte Portuguesa, o

navegador comenta o dia em que foi descoberto o Brasil, 22 de Abril de 1500, assim como a 1ª missa realizada também no Ilhéu de Cabrália.

Um marco nesse local, assinala esse feito através de um monumento em pedra, mostrando em um lado, a ordem de Avis e no outro o Brasão com as armas Portuguesas, a marcar assim, o poder da corte Portuguesa.

Em Porto Seguro mais propriamente no Centro histórico, instalado no topo de uma falésia debruçado sobre a orla, destacamos a Cidade Alta com a Igreja Matriz Nossa Senhora da Penha a sobressair face á sua excelente arquitetura, assim como os bairros costeiros convertidos em zonas turísticas. Note-se que toda a área é considerada Património Arquitectónico devido não só aos Monumentos neles contidos, como também aos grandes Edifícios que a constitui Entre Porto Seguro e Santa Cruz da Cabrália, a duas horas de caminho, um local nos chamaria a atenção pela diversidade dos seus costumes.

Refiro-me à aldeia indígena Pataxós, que dentro do Parque Nacional Monte Pascoal, (monte este que inicialmente é conotado como o primeiro ponto a ser visto pelos descobridores), os indígenas sobrevivem, vendendo peças de artesanato como Colares de sementes, Cestaria, Pentes e Talheres.

Como reserva indígena, todo este povoamento ainda conserva vestígios da sua civilização, como vestuários característicos e Ocas em formato original. Note-se que os Índios Pataxós, recebem os visitantes vestidos e pintados a rigor, aliás, como em todas as reservas indígenas distribuídas por toda a Bahia, Recomendo vivamente uma visita a este ponto da história Brasileira e Portuguesa, até porque existem lá, sinais evocativos dessa nossa participação em terras de Vera Cruz.

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Mudança da dieta mundial \\ José Paiva Netto

Desde Getúlio Vargas, na Presidência do Brasil, com o Estado Novo, anunciam que aquele país se tornará, um dia, celeiro do mundo.

Segundo a 12a estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgada em 6 de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas atingiu, no ano passado, novo recorde, com 149,5 milhões de toneladas. Esse volume supera em 11,6% o obtido em 2009, que foi de 134 milhões de toneladas, e é 0,4% maior do que o previsto em novembro. O aumento em relação à estimativa do mês anterior se deve às maiores produções de aveia em grão (11,6%), cevada em grão (1,3%), milho em grão total (0,7%), trigo em grão (4,2%) e triticale em grão, cereal obtido a partir do cruzamento do trigo com o centeio, com alta de 5,8%”.

Outro dado revelador aponta o Estado do Paraná como líder na produção nacional de grãos, “com uma participação de 21,6%, seguido por Mato Grosso, com 19,3%, e pelo Rio Grande do Sul, com 16,9%. Esses Estados representam juntos 57,8% do total nacional. Na Região Sul, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas alcançou 64,1 milhões de toneladas. No Centro-Oeste, foram 52,5 milhões de toneladas, e no Sudeste, 17,1 milhões de toneladas. No Nordeste, o volume chegou a 11,9 milhões de toneladas, e no Norte, a 4 milhões de toneladas.

Comparativamente à safra passada, houve incremento nas regiões Norte (6,0%), Sul (22,3%), Centro-Oeste (7,4%) e Nordeste (0,9%), enquanto no Sudeste houve queda de 0,7%”.

PLANETA QUENTE E FAMINTO O possível aumento da temperatura média do planeta em 2,4 graus Celsius até 2020 — conforme recente estudo apresentado pela organização não governamental Fundo Ecológico Universal (FEU) da Argentina — significa

perigoso indício do desaparecimento de regiões insulares e, consequentemente, de sucessivas catástrofes naturais. Com estimativa do crescimento da população mundial em 900 milhões para daqui a 10 anos, a produção global de alimentos pode não ser capaz de atender à demanda. O que serviu de base para a pesquisa é o impacto das mudanças climáticas em todo o orbe, que afetou o cultivo dos grãos mais consumidos pelo ser humano: trigo, arroz, milho e soja.

Ainda no relatório do FEU, vislumbra-se alta no preço dos alimentos acompanhada de um número crescente de pessoas com má nutrição. Dados da FAO, organismo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, uma em cada sete pessoas sofre desse problema, totalizando cerca de um bilhão de habitantes, sendo as crianças as principais vítimas.

DIETA NOVA Ao lado da implantação de novas tecnologias e da adaptação do cultivo dos grãos, o trabalho científico propõe mudança na dieta da população mundial como importante medida atenuante dos efeitos do aquecimento global na atividade agrícola.

Urge, mais do que nunca, conscientizarmo-nos da gravidade dessas previsões, procurando colaborar com ações aparentemente simples, como evitar o desperdício de comida, mas que refletem positivamente em âmbito mundial. Há décadas venho alertando para o facto de que a migalha de hoje é a farta refeição de amanhã.

SOS CALAMIDADES A ação voluntária coordenada pela Legião da Boa Vontade, no Brasil, em parceria com os órgãos competentes, na arrecadação de géneros de primeira necessidade em socorro às vítimas das fortes chuvas que atingiram o Sudeste e aos que padecem da estiagem no Sul, atingiu, até o momento, mais de 350 toneladas. É a LBV sempre de mãos dadas com a comunidade.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

Presidente da Legião da Boa Vontade www.lbv.pt

Mais votos em branco. Menos deputados \\ José Faria

A ideia do PSD em avançar com uma proposta de revisão da lei eleitoral, para que o Parlamento reduza o número de deputados de 230 para 180, é mais uma ideia, como aquela da revisão da constituição.

Temos um país onde os políticos são cheios de ideias condimentadas de hipocrisia que apenas criam diálogos, discussões, debates e entretenimento da classe política. São ideias sem pretensões de ir ao fundo das questões fundamentais, baseadas nas necessidades mais prementes do país e dos portugueses.

É assim tão difícil (ou incómodo!?) para os profissionais da Assembleia e do Governo, encontrarem a forma mais simples e democraticamente correcta, propondo que os votos em branco tenham o mesmo “valor” que os votos válidos, os quais devem dar lugar a cadeiras vazias que lhes correspondam. (!?)

Só assim, e sem hipocrisias, se reduz o número de deputados, a começar por aqueles que nas últimas filas nada mais dizem do que “apoiado, apoiado! Muito bem, muito bem!”, e na maioria das sessões até estão mudos.

Para que seja mais visível ao país e aos portugueses o descontentamento daqueles que votaram em branco porque que não se identificam com os actores da partidocracia do actual teatro democrático, deve ser este o caminho.

Assim, sim, a democracia e os democratas eleitos e não eleitos, também aprendiam com esta medida.

São Valentim e os namorados \\ Fernando Pedroso

Ó Nobre São Valentim Nunca vi desgraça assim Com os novos namorados, Ele e ele a namorar Pois dizem acasalar E depois vão ser casados!

Mas que mundo, que loucura Que coisa contra natura Faz o senso mal disposto, Que coisa feia e ruim

Ó Nobre São Valentim É enorme o Teu desgosto…

Eu julgava ser balela Ela e ela uma esparrela Ó mas que maldito vício, Estas coisas nos consomem São uma ofensa ao homem, Que pena, que desperdício…

Onde estais machos latinos Que logo desde meninos As levavas nas cantigas, Sem mistura ou confusões Rapazes bravos glutões

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Opinião

Namoravam raparigas… Ó meu Santo milagroso Ensina o que é honroso Ou será chegado o fim?

Tal povo já não procria Por isso perdeu alegria, Salva-nos São Valentim Mas que lindo era ver Com paixão a namorar Rapariga com rapaz, São fruto da natureza Natureza é beleza Verdade, amor e paz.

7 de Fevereiro de 2011 Abílio Fernando Dias Pedroso

Salários milionários e prejuízos a rodo \\ Rogério Gonçalves

Por mais que me tente lembrar de algo positivo, aparece sempre uma notícia que afunda toda e qualquer ideia ou pensamento construtivo. Desta feita é mais uma vergonha a fazer as primeiras páginas dos jornais, com administradores do TAGUS PARK (com capitais públicos) a terem a ousadia de aumentar alguns “iluminados” entre os 10 e, imaginem, 98%.

Sinceramente, eu ainda não percebi, onde está a crise. Naturalmente é sempre para o Zé Povo. Estas vergonhas nacionais continuam e, vejam só que a TAP que está quase falida tem um presidente de administração a auferir 48.000€ mensais.

Para dar sempre prejuízo, candidato-me a fazer a mesma má gestão por metade do salário. Aceitam? É impressionante como se gasta tanto dinheiro do erário público, não existindo vontade de nenhum governante para encerrar estas empresas de uma vez por todas, e eu sei bem porquê. São estas mesmas empresas que depois vão dar emprego aos membros do Governo, que durante alguns mandatos se fartaram de fazer asneiras. Os salários milionários estão sempre á espera destes maus gestores.

Por exemplo a METRO DO PORTO já está a dar prejuízo, mas há que fazer mais fiscalização no interior das carruagens, e não como tenho visto, os fiscais entram,

encostam-se a olhar para as miúdas giras, e não fiscalizam quase ninguém. Das viagens que tenho feito o cenário é sempre o mesmo, ora aqui está um dos motivos porque muita gente viaja sem pagar, e dia após dia o prejuízo aumenta.

Custa-me a compreender como é que não existe dinheiro para comprar carros para a policia e em certos casos nem para a reparação dos mesmos, mas há dinheiro para comprar carros blindados (só veio um), e os tais submarinos envoltos nas polémicas habituais e que já está avariado.

Será que não podemos requisitar uns melhores gestores á União Europeia?

Em Portugal, quanto mais se defrauda a Nação melhor remunerado é, e no dia 10 de Junho alguns ainda são condecorados pelas aldrabices que fizeram e por conseguirem ludibriar todos os Portugueses.

Acho que temos ladrões a mais para um País tão pequeno.... “ A vaidade é prejudicial para a bolsa, pois a deixa tão vazia como os miolos do dono.” HERMÓGENES

Mordomias parlamentares Agora que os tempos são de crise e austeridade, é politicamente correcto falar em encerrar as empresas públicas que dão prejuízo, e as que foram criadas com critérios um pouco duvidosos. Mas quando se fala em reduzir o número de deputados no Parlamento esses mesmos deputados mudam drasticamente de opinião e, rejeitam liminarmente tal redução.

Ora a nível social qual é mais prejudicial

ao país: encerrar uma empresa pública e com isso lançar ao desemprego muitos trabalhadores e chefes de família, ou reduzir alguns deputados que pouco ou nada fazem durante os mandatos? É evidente que a segunda opção seria a que mais daria lucro ao país não só em ordenados e mordomias que se deixavam de gastar, mas também em reformas dadas a jovens deputados que podem ser mais úteis noutras áreas laborais e assim são reformados precocemente.

Todos falam e parecem preocupar-se com o país, mas quando o mesmo rigor é exigido a esses privilegiados o NÃO, é a palavra que mais se ouve, e com isso mantêm a “gamela” no Parlamento.

Quando o exemplo que deveria vir de cima é este, qual é a lógica e a moral de pedir mais sacrifícios ao povo?

Ao longo dos anos vamos criando muitos parasitas que se habituam a este tipo de actividade Parlamentar, e ficam relutantes em mudar ou reduzir as suas mordomias. São décadas destes pensadores que deixaram cair o país neste descalabro económico.

Semáforos intermitentes Seria bom saber qual a razão porque os semáforos do Castelo da Maia se encontram intermitentes há mais de um mês? Muitos alunos que vão para a escola passam na passadeira tendo o semáforo como uma preciosa ajuda, devido ao excesso de trânsito na E.N.14. Desejo sinceramente, que não seja necessário haver uma desgraça para que os mesmos voltem a funcionar.

Primeiro encontro de Clubes e Centros Unesco de Portugal \\ Clube Unesco da Maia

Vários membros da Direcção do Clube UNESCO da Maia participaram, nos dias 28 e 29 de Janeiro no primeiro encontro promovido pela Comissão Nacional da UNESCO , (C.N.U) ,realizado no palácio Marqueses da Praia e Monforte, sede da Assembleia Municipal da Loures.

Além do espaço, a Câmara pôs à disposição dos clubes e centros UNESCO um autocarro e ofereceu o jantar a todos os participantes presentes.

Foram dois dias intensos e interessantes. Cada grupo expôs, sumariamente, os seus projectos concretizados e programados.

Ouvimos a exposição das redes UNESCO feita pela DrªManuela Galhardo, Secretária Executiva da Comissão Nacional da UNESCO. A Drª Anna Paula Ormeche, responsável pela Rede dos Centros e Clubes

UNESCO referiu os objectivos e potencialidades deste organismo, que considerou muito importante para o intercâmbio e entreajuda dos centro e clubes da UNESCO, nacionais e internacionais.

Após o almoço, oferecido pela Comissão Nacional da UNESCO, o clube UNESCO da Maia regressou a Penates para dar os últimos retoques sobre o evento do dia 30.

Visita à Citânia de Sanfins e Almoçoconvívio com a confraria do Capão de Freamunde. 40 associados puderam contemplar a Citânia de Sanfins, monumento nacional a partir de 1946.

Durante a viagem foi referida a distinção entre castro e citânia. Os castros abundam no noroeste peninsular (Minho e Galiza). Estabeleceram-se pelo século V antes de Cristo e são de origem celta. Foram em parte destruídos, pelo século III, aquando da vinda dos romanos. O de Sanfins é um dos maiores do noroeste.

In loco a guia forneceu-nos uma visão satisfatória do que foi a vida nesses tempos.

Mostrou o tipo de casas que como sabemos é redondo, o cemitério cristão medieval, as muralhas, a sua finalidade fortemente

defensiva,o balneário castrejo para banhos de vapor e água fria (A visita ao museu mostrou-nos a cultura celta e a romana que se distinguem perfeitamente. De salientar as várias mós de moinhos giratórias movidas por mulheres para a transformação de cereais(milho miúdo, painço bolota, etc.)Este relato não dispensa certamente uma visita.

No hotel rural do pinheiro, convivemos com a confraria do capão, degustámos um opíparo almoço, e confraternizámos.

Seguidamente dramatizámos o conto de Miguel Torga: “A Paga”, numa demonstração artística dos nossos associados designadamente das personagens que intervieram na dramatização do conto.

A encerrar a jornada, o prof. Raul da Cunha e Silva analisou a sociologia da narrativa referindo os seguintes pontos: Valores tradicionais; lei de talião e ajuste de contas; namoro e casamento, classes sociais.

Este dia foi certamente muito frutífero para o clube UNESCO da Maia.

Mais vale nunca... do que tarde\\ Fordoc

“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.”

ARISTÓTELES A história que se segue fala de um tema odiado por muitos e amado por (muito) poucos: trabalho… Era uma vez uma cigarra que vivia cantando pelo bosque, sem se preocupar com o dia de amanhã. Um belo dia encontrou uma formiga que carregava uma folha pesada e perguntou-lhe: - Formiga, para quê todo esse trabalho? O Verão é para descansar e divertirmo-nos!

- Nem pensar! Nós, formigas, não temos tempo para a diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o Inverno. Aconselho-te a fazeres o mesmo.

- Porque me hei-de preocupar com o Inverno? Olha ao nosso redor, comida não nos falta!

A formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as formigas tinham muita comida, porque a tinham guardado no Verão. A cigarra compreendeu que tinha feito mal ao não

dar ouvidos ao conselho da formiga.

Moral da história: não pensem só em divertirem-se. Trabalhem e pensem no futuro.

Esta pequena fábula de La Fontaine é muito curiosa, porque separa claramente o conceito de diversão do conceito de trabalho. Mas não será possível conciliar estas duas palavras?

McGregor, na década de 60, ao definir a teoria X Y, tentou explicar qual era afinal a relação existente entre pessoas e trabalho chegando à conclusão que existem duas visões distintas para analisar esta questão. Para os indivíduos que se identificam com princípios da teoria X, o trabalho é visto como um sacrifício pelo que combinar trabalho e diversão é verdadeiramente uma miragem. Já, para os indivíduos que se enquadram na teoria Y, esta combinação é perfeitamente lógica e possível.

Para este psicólogo, e segundo a teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas. São normalmente preguiçosas e desmotivadas por natureza vendo na remuneração o único meio de recompensa. Já a teoria Y parte da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições correctas, desejam trabalhar e participar nas decisões gerais da empresa; daí ser fundamental proporcionar-lhes condições para o seu

desenvolvimento pessoal.

Existirão assim pessoas workallergics, workaholics e worklovers.

Mas qual será a diferença fundamental entre um workaholic e um worklover?

Enquanto o primeiro, tal como o próprio nome nos sugere, é viciado em trabalho vendo nele, muitas vezes, uma forma de fugir aos problemas pessoais, o worklover é apaixonado pelo que faz trabalhando muitas horas sem perceber o tempo a passar. Não vê no trabalho uma fuga, mas sim uma forma de realização tanto profissional como pessoal considerando que, para ter sucesso no trabalho que desempenha, a primeira coisa que deve fazer é apaixonar-se por ele.

Claro que as empresas devem preocupar-se em ter pessoas apaixonadas pelo que fazem e devem diariamente motivá-las para não se tornarem alérgicas ao trabalho.

Infelizmente, em Portugal, dominam os workallergics, o que nos leva a concluir que muitas pessoas não procuram trabalho com medo de o encontrar, pois mais vale que ele chegue nunca do que tarde.

Cristela Bairrada sugestao.fordoc@gmail.com Associação Nacional de Jovens Formadores e Docentes (FORDOC)

O Tempo

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

Coffee Break

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Chuva. Alta: 15 °C. Vento NO 14 - 19 km/h. 80% possibilidade de chuva

Parcialmente nublado.

Baixa: 5 °C. Vento Sul 8 13 km/h.

Hotspots Wi-Fi (MAIA) Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

Telefones úteis EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292

Parcialmente nublado.

Alta: 15 °C. Vento SO 11 16 km/h.

Chuva. Baixa: 5 °C. Vento Sul 21 - 26 km/h. 70% possibilidade de chuva

Chuva. Parcialmente nublado. Alta: 14 °C. Vento NO 18 - 22 km/h.

Parcialmente nublado.

Parcialmente nublado.

Baixa: 4 °C. Vento LSE 6 - 16 km/h.

Chuva. Céu encoberto.

Alta: 11 °C. Vento SSE 22 29 km/h. 60% possibilidade de chuva

Chuva. Predominantemente nublado.

Baixa: 6 °C. Vento Oeste 16 - 22 km/h. 50% possibilidade de chuva

Código QR, i-nigma ou 2D

Farmácias de serviço

O leitor já deve ter visto estes quadrados “esquisitos” em publicidade, paragens de autocarro, edifícios e até T-shirts. Mas afinal o que é isto?

Dia

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Turno

Cc

Ed

Fe

Gf

Ag

Bh

Ci

Da

O chamado Código QR (Quick Response), também conhecido por 2D ou i-nigma é uma espécie de código de barras que substitui as “velhinhas” riscas que tinha pouca capacidade de informação.

Criado em 1994 pela empresa japonesa DensoWave, tem a particularidade de conter muita informação, ao contrário dos anteriores códigos de barras. Para terem uma ideia, este código tem a capacidade máxima de “guardar” 7.089 caracteres numéricos ou 4.296 caracteres alfanuméricos.

Como funciona?

Quem “desenha” o código, recorre a programas informáticos ou páginas Web que disponibilizam o “desenho” instantaneamente. Depois de impresso, seja numa publicidade, na fachada de um prédio, numa paragem de autocarro, ou mesmo numa t-shirt, qualquer pessoa que disponha de um telemóvel com câmara fotográfica e suporte ligação à internet pode obter um programa para o telemóvel que, com uma simples fotografia tirada na hora, descodifica o código.

No caso do MaiaHoje, o nosso código foi “desenhado” com a ligação ao site da nossa página internet, pelo que para aceder à página em www.maiahoje.pt, fotografar, descodificar e já está!

Como instalo o programa?

Fácil. Vá a www.i-nigma.mobi (http://www.i-nigma.mobi) e de forma gratuita descarregue o programa. Antes verifique a compatibilidade do seu equipamento em www.i-nigma.com/personal/devices.asp?lang=pt). Instale, siga as instruções e fica pronto a navegar nas novas tecnologias.

O futuro Futuramente poderá em determinadas páginas e artigos do MaiaHoje, ter acesso a mais informação ou mensagens multimédia como vídeo e som. Siga a sua imaginação.

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Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 10 de FEVEREIRO - 16 de FEVEREIRO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 As Viagens Gulliver 3D

[13h20, 15h50, 18h30, 21h10, 23h50 (**)]

Entrelaçados

[11h00 (*****)]

Tron

[14h00, 17h10, 21h00, 00h10 (**)]

O Amor é o Melhor Remédio Não há Família Pior!

[13h40 , 16h20 , 19h00 , 21h40 , 00h30 (**)] [13h30, 16h00 , 18h50, 21h30 ,00h20 (**)]

O Turista

[13h10 , 15h40 , 18h20 , 21h20 , 00h00 (**)]

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

VIVACINE MAIA

DE 10 de FEVEREIRO - 16 de FEVEREIRO Green Hornet 3D

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 [13:20; 16:00; 18:40; 21:20; 00:00]

As Crónicas de Narnia - V.P. O Preço da Traição Sexo sem compromisso Hefeatfer - Outra vida

[11:00*****; 13:30; 16:10]

PERMANENTE

14 de Fevereiro

[19:00; 21:40; 00:10] [13:40; 16:20; 18:50; 21:30; 00:05] [14:00; 17:00; 21:00; 23:50]

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Domingos e Feriados

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VIAGENS

sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

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maiahoje

Austrália

Torquay e a grande estrada oceânica A Austrália é um país onde tudo é grande. Também a estrada marginal que vai de Torquay, a sul de Melbourne, a Nelson, junto à fronteira oeste do estado, dá pelo nome de Grande Estrada Oceânica.

A uma estrada marginal com mais de 200 quilómetros pode realmente chamar-se a Grande Estrada Oceânica – ou The Great Ocean Road, como dizem os australianos. Esta estrada é grande em tamanho e em beleza. Para muitos, ela é a estrada oceânica mais bela do mundo – em todo o

caso, será a mais bela da Austrália.

Porém, esta estrada nem sempre existiu. Até aos anos trinta do século XX, as vilas piscatórias do sul do estado de South Australia estavam completamente isoladas de tudo e de todos. Tinham falésias espectaculares mas eram muito poucos os que as podiam admirar.

Lá só se chegava de barco... ou fazendo montanhismo. A estrada foi terminada em 1932, altura em que começou o desenvolvimento da região.

Torquay, a Meca dos surfistas A região oferece inúmeras possibilidades de ocupação de tempos livres: praias fantásticas, caminhadas pelas escarpas, pelas praias e pelas matas das reservas naturais .

Torquay, a Meca dos surfistas, é um destino de férias muito popular dos australianos e também a capital da indústria mundial do surf. Na Páscoa tem lugar nesta vila o campeonato mundial de surf; na Praia de Bell, podem admirar-se as grandes estrelas deste desporto. É aqui em Torquay que está instalada a fábrica da Rip Curl. Há montes de lojas de artigos de surf, como a Quick Silver e a própria Rip Curl.

Logo à entrada da vila temos o Museu do Mundo do Surf, onde se pode ficar a saber tudo sobre este desporto.

Logo a seguir a Torquay, temos Anglesea, uma vila balnear muito sossegada, em cujo campo de golfe (18 buracos) vive uma grande comunidade de 500-700 cangurus cinzentos!

Estes simpáticos animais, que existem aos milhares no centro da Austrália, são mais raros no sul, à excepção de Anglesea. A grande praia de areia alva é ideal tanto para banhos como para a prática do surf; uma pequena baía faz com a que a praia aí situada seja muito procurada por famílias com crianças pequenas que podem chapinhar na água sem perigo.

Depois de Lorne, começam então as belíssimas paisagens da Grande Estrada Oceânica. A estrada em serpentina com muitas curvas e contra-curvas (cuidado com os enjoos!) deixa de ser marginal e vai pelo meio de uma floresta tropical perto da costa tão bela e que em tempos foi tão temida pelos marinheiros.

Os 12 Apóstolos Estamos então na Costa dos Barcos Afundados, na zona de Port Campbell. Apesar do grande farol do Cabo de Otway mostrar o caminho, mais de 160 barcos naufragaram. O mar nem sempre se apresenta azul-turquesa como normalmente o vemos nas fotografias. Correntes subaquáticas e tempestades têm corroído a costa rochosa calcária, transformando as falésias em lindas atracções como a “Moonlight Head”, a maior escarpa do mundo que cai abruptamente par ao mar, a Sentinela ou a Rochas do Ninho das Águias, algumas das muitas dezenas de formações rochosas bizarras que saem do meio do mar, como pirâmides outras como arcos como a “Ponte de Londres”.

O naufrágio do Loch Ard E claro os 12 Apóstolos. Os 12 Apóstolos, rochedos esculpidos pela fúria destruidora do mar, são actualmente somente sete.

Conforme a luz do dia, mudam de cor.

E sempre, paralelamente, muitas histórias de naufrágios.

Como a do barco Loch Ard, em 1878.

Na noite anterior ao naufrágio, o comandante do barco organizou um baile para comemorar o final da viagem de três meses desde as ilhas britânicas. A costa australiana estava à vista e, no dia seguinte,

iriam atracar em Port Campbell.

Antes de se ir deitar, o comandante foi à ponte e viu que estava a cair um grande nevoeiro que lhe tirava completamente a visão. Não se via nada. O comandante resolveu passar toda a noite na ponte. Ao amanhecer, viu perigosamente perto do barco um rochedo enorme, altíssimo. Tentou várias manobras para afastar o barco. Baixou as velas e lançou as âncoras. Mas as correntes eram fortes demais e o barco continuava a avançar contra a rocha. Mandou então levantar de novo a âncora e içar as velas.

Avançaram um pouco, mas o barco ficou preso nos rifes. A água começou a entrar nas cabinas. Só se ouviam gritos e choros. O comandante mandou toda a gente para os decks. As ondas eram porém tão altas que varriam os passageiros para a água e impediam que se lançassem os barcos salva-vidas. E o Loch Ard foise afundando.

Das 54 pessoas que iam a bordo salvaram-se duas: Eva Carmichael,(18 anos) duma família de oito emigrantes irlandeses, e Tom Pearce (18 anos), aprendiz de marinheiro. Tom lutou pela vida durante muitas horas debaixo dum barco salva-vidas virado. Com a maré alta, conseguiu virar o barco e alcançar a praia.

Exausto, preparava-se para procurar um caminho para terra quando ouviu gritos vindos do mar. Viu Eva agarrada a um tronco. Sem pensar duas vezes, atirou-se à água e lutou contra as ondas e as correntes durante uma hora. Chegados à praia, refugiaram-se numa das cavernas ali existentes; Tom reanimou Eva com um pouco de brandy de garrafas que estavam a dar à praia. Adormeceram então os dois completamente derreados.

No dia seguinte, Tom subiu a costa escarpada e foi procurar ajuda. Encontrou um agricultor que, de imediato, mandou várias pessoas buscar Eva. Nunca mais se voltaram a ver.

O Museu Marítimo de Flagstaff Hill Esta é uma das muitas histórias de barcos afundados. Muitos objectos de barcos naufragados podem ainda ser vistos no Museu Marítimo de Flagstaff Hill em Warrnambool que recria a atmosfera dum porto marítimo do século XIX. O museu foi inaugurado em 1975 com o objectivo de preservar e apresentar as relíquias e os materiais salvos de restos de barcos naufragados. Um passeio por Flagstaff Hill dá aos visitantes a possibilidade de verem uma série de edifícios antigos, incluindo a casa original do guarda do farol, a escola, dois faróis ainda a funcionar e a fortificação costeira. Também em exposição uma grande número de réplicas recriando um banco, a câmara municipal e uma capela.

Warrnambool é um bom ponto de partida para explorar a Costa dos Barcos Afundados. E maravilhar-se com a beleza da costa da Grande Estrada Oceânica.

M.Margarida Pereira-Müller

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sexta-feira 11 de fevereiro de 2011

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Fotos de Elisabete / 2 W