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25 FEV - 10 MAR 2011

Ano XI | Nº 270 Bi-Mensal | Sai às Sextas Director: Artur Bacelar press@maiahoje.pt

0.50 =C

IVA incluído

\\ entrevista

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www.maiahoje.pt

maiahoje jornal regional de grande informação

Líder do PS Maia

«Bragança Fernandes não está a ser capaz do que a Maia precisa» Em entrevista exclusiva ao MH, Hélder Ribeiro diz haver paz dentro de PS Maia. Defende que a redução de custos mais vantajosa seria «a dispensa do actual presidente da câmara».

p. 4 e 5

\\ prémio

solidariedade Uma manhã de domingo diferente pela Luta Contra o Cancro

Aeroporto Sá Carneiro é o segundo melhor da Europa p.09

\\ polícia

Assaltantes feriram mãe e raptaram bébé p.03 pub

p.11

saiba mais na página 18

CÓDIGO QR

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Página dois editorial \\ artur bace|ar director

A reforma Cada vez mais se fala na necessidade de aumento do número de anos para atingir a reforma.

Parece-me uma atitude correcta, dado que a esperança de vida aumentou e as pessoas com 65 anos, salvo raras excepções, ainda são úteis à sociedade.

No entanto, em minha opinião, esta não é a reforma mais urgente a ser discutida.

Adepto do reformismo, ou da chamada terceira via socialdemocrata (com pequenas adaptações), a reforma do esquema da sociedade é para mim a base de todas as reformas que venham a ser efectuadas. A construção de um capitalismo “com face humana” em contraposição a um capitalismo selvagem e a defesa do “Estado eficiente”, são as bases da terceira via social-democrata moderna.

Portugal precisa de uma reforma administrativa profunda e adequada ao novo século 21.

Na Maia, lançou o vereador Mário Neves na última edição do MaiaHoje, a discussão sobre a redução do número de freguesias.

Parece-me importante que haja discussão e um consenso alargado sobre a matéria, independentemente de opções partidárias.

Porque não 5 freguesias em vez das 17?

Se juntássemos as freguesias do centro da Maia (Gueifães, Maia, Nogueira e Vermoim); as Maia Leste (Folgosa, S Pedro Fins e Silva Escura); Maia Sul (Águas Santas,

Milheirós e Pedrouços); Maia Norte ou Castêlo da Maia (Avioso S Pedro, Avioso Sta Maria, Barca, Gondim, Gemunde); e Maia Este ou Pedras Rubras (Moreira e Vila Nova da Telha), teríamos um novo mapa, menos despesista para os nossos bolsos, com poupanças na ordem das centenas de milhares de euros, só em ordenados “políticos”.

O mesmo se poderá passar em termos de Vereação e Assembleia Municipal.

Bem sei que a grande reforma faz-se nas mentalidades. Para que servem então as despesas de representação (uma percentagem do ordenado a pagar mensalmente, entre 20 e 30% nas câmaras municipais), além das outras regalias, quando a maior parte das necessidades de trabalho já estão disponíveis como viaturas, telemóveis, entre outras?

Se sairmos dos cargos políticos, também aqui assistimos a um rol enorme de “Chefes”.

Cada departamento, divisão ou afins, numa câmara municipal, tem um número exagerado face às necessidades, de chefias e assessorias, incompatíveis com os ordenados e sistema de organização privados.

O mesmo se passa ao nível das freguesias, muitas vezes com pessoal a mais e pouco eficiente.

Se me perguntarem se acho que um político ganha mal, a minha resposta, por mais estranho que pareça é clara: Sim! E justifico. É impensável, face às responsabilidades que lhe são atribuídas, usufruir um salário mais baixo do que a remuneração equivalente num sector privado, porque se assim for ninguém consegue ir contratar o “Mourinho” do sector privado para o sector público e limitamo-nos a ter um “treinador” de divisão distrital, pelo custo de um de primeira divisão.

Dizia um colega jornalista daqui do jornal que «para ser gestor de uma empresa deficitária, vou para lá eu!» E com razão. Mostrem serviço e ninguém terá necessidade de ler estas crónicas…

maiahoje

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Rua dos Altos, 16 4470 Vermoim-Maia 22 406 21 26

EXPLICAÇÕES Físico – Química- Básico e Secundário Professora do quadro de escola a leccionar a disciplina Contacto : 919593716 pub

maiahoje

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

mh

Grande Maia

CASOS DE POLÍCIA

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Posse de armas ilegais em Vila Nova da Telha

Assaltantes roubam a mãe e levam bebé de dez meses

jornal regional de grande informação

PROPRIEDADE DE:

Publireferência, Lda. REGISTADA NA 2ª CRPC MAIA CONTRIBUINTE NÚMERO 509 316 620

DIRECTOR DA PUBLICAÇÃO: Artur Bacelar, TPJ 6262 artur@maiahoje.pt SUB-DIRECTOR: Domingos Loureiro REDACÇÃO: Carlos Barrigana, TPJ 8037 carlos@maiahoje.pt Francisco José Bacelar, TPJ CO592 francisco@maiahoje.pt Rita Santos rita@maiahoje.pt COLABORADORES REDACTORES: António Armindo Soares, TPJ CO 706 soares@maiahoje.pt Manuela Bacelar, TPJ CO 711 manuela@maiahoje.pt COLABORADORES FOTOGRAFIA: Ana Soares, TPJ CO 849 António Caldeira, TPJ CO 707 Ferreira Silva, TPJ CO 850 Edgar Alves, TPJ CO 708 José Barbosa Manuel Jorge Costa, TPJ CO 710 Paulo Jorge Maia, TPJ CO 851 Raúl Silva, TPJ CO 852 CORRESPONDENTES: João Diogo (corresp. Brasil) Williams James Marinho (corresp. EUA)

Ainhoa Carrasco Robles (cor.Espanha) Catarina Almendra (cor.Lisboa)

Uma mulher, de 21 anos, foi assaltada, sob ameaça de faca, no passado dia 17 de Fevereiro, em Pedrouços.

Dois indivíduos roubaram-lhe os anéis, feriram-na na mão e nas costas e levaram-lhe o filho, de dez meses, que abandonaram alguns metros depois.

O roubo ocorreu às 14.45, na Avenida General Humberto Delgado, junto à EB1 da Giesta, onde a mulher se deslocou para ir buscar o filho mais velho.

Segundo o relato feito por fonte da PSP do Porto à agência Lusa, os alegados assaltantes abordaram a mulher que seguia com o carrinho

INCÊNDIO

de bebé, intimando-a a entregar todos os seus valores sobre pena de ficarem com a criança.

A mulher ainda resistiu, mas os indivíduos arrancaram-lhe os anéis, ferindo-a numa das mãos, e picaram-na com a faca nas costas.

Depois, fugiram com o carrinho de bebé. A criança, um menino de dez meses, foi abandonada junto à garagem de um prédio, sem qualquer ferimento.

PSP da Maia detém quatro indivíduos em operação rodoviária A Divisão Policial da Maia da PSP deteve quatro indivíduos, no âmbito de uma operação de

fiscalização rodoviária realizada entre as 21h00 do dia 19 de Fevereiro e as 3h00 do dia 20.

Dos 222 condutores fiscalizados foram detidos três por condução sob o efeito de álcool e um por falta de carta de condução.

Foram ainda registadas 11 infracções ao Código da Estrada e à legislação rodoviária e apreendido haxixe para dez doses individuais.

A acção policial, desenvolvida nas principais artérias da Maia, Águas Santas, Ermesinde e Valongo, privilegiou situações de condução sob a influência de álcool e drogas, infracções graves e muito graves, designadamente, falta de

seguro e de carta de condução.

Vilanovense detido por posse de armas ilegais Um homem, de 48 anos, foi detido, na manhã do dia 15, em Vila Nova da Telha, por posse de armas ilegais. A operação envolveu uma busca a casa do visado que permitiu a apreensão de duas armas de caça, duas armas de pressão, uma pistola calibre 8mm e uma pistola de alarme. Para além das armas, foram aprendidas munições de vários calibres, duas miras telescópicas e uma faca.

Rita Santos

Centro Escolar da Maia afectado pelo incidente

Incêndio destrói armazém da Câmara Um armazém da Câmara da Maia, situado nas traseiras do Centro Escolar da Maia (Estação), ficou totalmente destruído na sequência de um incêndio que deflagrou na passada terça-feira,

cerca das 6h50.

As chamas atingiram um armazém que servia de estaleiro, onde se encontrava material para obras, como tintas e ferramentas.

Ao que o Maia Hoje apurou, na

origem do incêndio terá estado um curto-circuito.

As actividades lectivas do Centro Escolar da Maia foram suspensas durante o período da manhã, mas as aulas foram

retomadas de tarde.

No combate às chamas estiveram cinco elementos e duas viaturas dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia.

Rita Santos

\\ Incêndio a pequeno estaleiro em Milheirós Na passada quarta feira entre a Rua de Moscalhos e a Rua Nova de Salgueiros, deflagrou um incêndio num pequeno estaleiro de obras circundado por numa mata em Milheirós. Apesar do barulho de rebentamentos, derivado a latas com produtos inflamáveis, a rápida intervenção dos bombeiros e proteção civil minimizou a dimensão do mesmo.

CRONISTAS HABITUAIS: António Neto (política) Deco (Defesa do Consumidor) Fernando Pedroso (poesia) Fordoc (A.N.J.Formadores e Docentes) Luís Clemente Ribeiro (contos) Nelson Azevedo Ferraz (sociedade) Orlando Leal (política) Rogério Gonçalves (sociedade) DESIGN / PAGINAÇÃO: Maxim Bukharov max@maiahoje.pt

DEPARTAMENTO COMERCIAL: comercial@maiahoje.pt SEDE / REDACÇÃO / D.COMERCIAL Rua dos Altos, Edifício Arcada, 16 4470 - 235 Maia Telefone 22 406 21 26 Fax. 22 406 21 25 Depósito legal 147209/00 DGCS nºo 123524 Tiragem 3.000 exemplares IMPRESSÃO E EMBALAGEM: Empresa do Diário do Minho Braga Os artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina, não reflectindo nem vinculando a opinião dos proprietários, editores, redacção, ou director do Jornal.

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\\ Opinião * Ricardo Oliveira

A culpa é do Correia de Campos!

Foi tornada pública uma investigação sobre as farmácias por indicação do Ministério da Saúde, com os resultados que assistimos por volta da semana passada.

Penso que não foi surpresa para ninguém, que perante o cenário socioeconómico em que se vive actualmente se tentasse descortinar por onde é que existem alguns furos mal tapados ou remendados, daí que é de aprovar esta indicação do Ministério, pois só assim poderemos encontrar formas de viabilizar as nossas estruturas sociais.

O que me surpreendeu, após esta notícia, foi a reacção da ordem dos Farmacêuticos. Esta, com os factos apurados pela comunicação social nessa altura, justificou as atitudes dos farmacêuticos em causa, não com a sua falta de honestidade e profissionalismo, tal como seria de esperar, mas culpabilizou o anterior Ministro da Saúde - o Dr. Correia de Campos, por imagine-se só facilitar às farmácias um sistema que “obriga” os farmacêuticos a serem desonestos.

Inicialmente, pensei tratar-se um comentário satírico, mas depois, voltou a ser reiterado, ainda com maior convicção, nos mesmos meios de comunicação social…

Devo confessar, que não sou propriamente um fã do Dr. Correia de Campos, embora também reconheça que quando o comparamos com outros que ocuparam o seu lugar, devemos ter algum tento nas apreciações que fazemos. Relembro que, para o bem ou para o mal, pelos números oficiais, foi o único a controlar a despesa da saúde. Já os métodos que utilizou e as políticas que seguiu têm o seu “Q” de Questionável. Agora, culpar o ex-ministro da saúde por instituir um sistema informático que “obriga” os farmacêuticos a serem desonestos parece-me no mínimo… ridículo!

Em todas as profissões, em todos os lados, há profissionais desonestos, e honestos; competentes e incompetentes. Penso que deveria ter sido nesta linha a defesa da ordem do Farmacêuticos, pois assim não descredibilizaria todos os seus associados. Aliás, a desonestidade nas farmácias é uma excepção, pois só foram encontradas irregularidades num pequeno número de profissionais e farmácias. Deste modo, não havia necessidade de usar o popular “a ocasião faz o ladrão”, para tentar desculpabilizar algo que a justiça se encarregará de compreender e julgar.

No meio desta psicose temporária a Ordem dos Farmacêuticos teceu comentários acertados: “nem todos os farmacêuticos têm o conhecimento necessário para estar à frente de um balcão a dar consulta e a sugerir medicamentos. Este aconselhamento deve passar por um farmacêutico mais diferenciado e com maior experiência comprovada.”

Não podia concordar mais.

Ainda nessa semana, mas mais perto do final de semana, foi dada a sentença para o caso que provocou cegueira nos doentes do Hospital de Santa Maria. Para já, o tribunal declarou negligência por parte do farmacêutico e da técnica de farmácia. Até este momento, ainda não ouvi qualquer reacção a este caso, mas espero que haja. Até porque (infelizmente), todos erramos… Só espero que desta vez deixem o Dr. Correia de Campos em paz, não vá ele ter sido o responsável pela informatização daquele serviço.

No fim, importa esclarecer os leitores que os nossos farmacêuticos são na sua grande maioria excelentes profissionais, competentes e que desempenham um papel crucial no nosso sistema de saúde. De igual forma, nada temos que temer das farmácias, pois só uma minoria aproveita “ a ocasião”!

Quanto aos farmacêuticos, já sabem … se um dia houver algum problema: A culpa é do Correia de Campos!!!

Ricardo Filipe Oliveira Docente Universitário

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Grande Maia ENTREVISTA

maiahoje

Hélder Ribeiro, líder da Comissão Política Concelhia do PS

«Bragança Fernandes não está a ser capaz do que a Maia precisa» \\ Ao MaiaHoje, Hélder Ribeiro falou sobre a actuação do governo, as eleições presidenciais, mas foi à actuação política local que teceu mais críticas. Para equilibrar as contas da autarquia maiata advoga o corte nas assessorias e na publicidade, a extinção de Empresas Municipais e a redução no número de vereadores a tempo inteiro. Mas vai mais longe, afirmando que a dispensa do presidente seria mais vantajosa.

MaiaHoje - Como vê a actuação do governo desde o início desta legislatura?

Hélder Ribeiro - Boa. E não fora o efeito contaminador para o nosso país da profunda crise que se instalou na quase totalidade das economias ditas ocidentais, fruto da subalternização da política à economia e à finança, os excelentes resultados alcançados, aliás, por todos elogiados, na educação e na saúde estender-se-iam com mais clareza a outras áreas da governação.

MH - Acha que o primeiro-ministro devia fazer remodelações?

Se sim em que sectores?

HR - Só ao Primeiro-Ministro caberá essa avaliação e decisão.

MH - Como vê a redução salarial imposta pelo governo?

HR - Um mal necessário que se aceita se através do achatar (alongar) e elevar, em simultâneo, da curva dos salários praticados em Portugal isso potenciar, como estou convencido, a empregabilidade e maior equidade social.

MH - Acha que a Lei laboral devia ser flexibilizada?

HR - Não, bem pelo contrário.

Por exemplo, no que toca à contratação colectiva foi-se demasiado longe nos governos do PSD e é hoje relativamente consensual que isso não foi benéfico nem para as empresas nem para os trabalhadores.

MH - Que opinião tem face a uma eventual redução de deputados na Assembleia da República?

HR - Não vejo que isso possa trazer, directa ou indirectamente, algum ganho com significado para a Democracia e para a vida dos Portugueses, antes pelo contrário.

O que me parece é que os Deputados e, lato senso, os políticos deveriam estar mais expostos às consequências do escrutínio popular, isto é, serem responsáveis em termos do grupo ou partido em que se inserem e também individualmente, por si próprios. Existir um vínculo mais directo e perene com os cidadãos eleitores.

MH - Na sua percepção pessoal acha que o governo vai terminar a legislatura?

HR - É desejável que assim

aconteça e é essa uma das responsabilidades em que ele próprio está investido.

MH - Como analisou o resultado de Manuel Alegre na Maia?

HR - Os resultados não foram claramente aqueles para que trabalhamos. Não é que sirva de consolação mas, de um modo geral, todos ficaram muito aquém das suas expectativas. Desde logo no que toca ao candidato vencedor que na Maia propalava um resultado esmagador… que afinal se ficou por uma curtíssima diferença!

Resta saber se por demérito do candidato, do mandatário concelhio ou de ambos…

MH - Ficou surpreendido com a votação de Fernando Nobre?

HR - Não. O que fiquei foi triste por sentir que ela representou, de algum modo, um sinal de desagrado para com os políticos. Isso preocupa-me porque a História está cheia de infelizes exemplos que eclodem pelo rastilho deste tipo de percepções.

MH - Achou profícua a “coligação” com o Bloco de Esquerda a nível nacional? E a nível local?

HR - O que posso dizer é que da nossa parte, ficou uma boa experiência que se revelou desafiante e muito enriquecedora, tanto do ponto de vista pessoal como de cidadania, do trabalho conjunto com outras forças políticas, provando-se que é possível conciliar vontades quando as causas são grandes.

MH - Acha que Cavaco Silva vai demitir o governo?

HR - Não me parece. O Governo está a cumprir bem o seu papel e Portugal está a avançar. Pelos dados que hoje conhecemos está a haver uma boa execução orçamental, as receitas aumentam em 15% e há uma redução na despesa de cerca de quinhentos milhões de euros, o que é excelente.

MH - Tira algumas ilações destes resultados para as autárquicas?

HR - São contas diferentes.

Contudo, estes resultados evidenciam uma clara transferência dos votos maiatos do centro direita para o centro esquerda e esquerda, o que deixa tudo em

aberto. Tenho também para mim que não estão ausentes destes resultados a continuada e profunda apatia em que a autarquia mergulhou.

MH - Como estão as relações da Comissão Política da Maia com os seus militantes?

HR - As habituais de respeito, cordialidade e camaradagem que sempre devem prevalecer entre cidadãos que militam num partido democrático como é o PS, em que a opinião é livre e responsável.

MH - Existe consenso na sua Comissão Política?

HR - Tem havido nas questões estruturantes, tanto quanto me parece, sem que nos descaracterizemos e sem unanimismos.

Privilegiamos o confronto e a discussão aberta das ideias bem como as decisões partilhadas. Trabalhamos com um propósito: contribuir com soluções para os muitos problemas que a Maia tem.

MH - Quais os principais planos para o mandato?

HR - Para além das questões com importância meramente interna que passam por apetrechar o PS Maia de uma maior capacidade de intervenção e acutilância política, estamos determinados em continuar focados na tarefa que justifica a nossa existência: trabalhar para a Maia e ajudar a devolver-lhe, em parceria com as pessoas, com as instituições e as empresas maiatas, a grandeza que ela merece.

MH - Como estão as relações da Comissão Política com os Vereadores eleitos pelo seu partido?

HR - As relações com os eleitos em representação do PS, designadamente na Câmara Municipal transcorrem no quadro institucional vigente. Evidentemente que, como tudo que decorre da natureza humana é passível de ser melhorado. Esta é a atitude e o empenho a que pertencer ao PS obriga todos os seus militantes.

MH - Acha que se deviam demitir?

HR - Todos os eleitos em listas do Partido Socialista, salvo decisão em contrário, emanada do órgão competente, conservam integral legitimidade no exercício

que uma determinada representação lhes atribui. Em todo o caso, para mim e sem me querer referir a ninguém em particular, por muitas divergências políticas que possa haver entre camaradas de um partido tão grande como o PS, elas são sempre insignificantes quando comparadas com as que se tem com o adversário político.

MH - O que mudaria em termos de votação se fosse vereador ou se estes estivessem em consonância com a direcção da actual Comissão Política?

HR - Compreendo a pergunta num quadro em que o PS Maia, por vezes no passado, se tem deixado enredar por mérito de uma prática recorrente que o PSD e alguns dos seus interlocutores instalados nos órgãos municipais têm sabido explorar à exaustão: as reais ou fictícias divisões internas no partido que inevitavelmente lhe sucederá, mais dia, menos dia, na liderança dos desígnios do concelho. E tanto mais cedo o fará quanto mais rapidamente se desenvencilhar deste nó górdio de intriga e maledicência em que alguns se especializaram em vez de governarem, mas que com isso retiram evidente gratificação.

MH - Considera que as últimas eleições autárquicas foram um desastre para o PS Maia, ou era o resultado possível?

HR - Evidentemente que o PS Maia fundadamente almeja resultados francamente superiores aos conseguidos nas últimas autárquicas, a que não foram ausentes os diversos incidentes que surgiram ao longo do conturbado e doloroso processo que antecedeu as eleições de 2009. Os momentos de crise são também momentos de oportunidade para aprender e evoluir. Acho que desse ponto de vista não desperdiçamos o ensejo e aqui estamos, todos, para lutar pela Maia.

MH - Quanto à Assembleia Municipal, há consenso e diálogo entre a Comissão Política e a bancada?

HR - Repito, nos partidos e nas relações políticas entre os vários interlocutores não é necessário, para que se trabalhe bem, que se estabeleçam relações de amizade ou outras, basta que se estabele-

maiahoje

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

çam relações políticas, que haja sentido de responsabilidade, entrega à causa pública e um mínimo de cordialidade. É assim que tem acontecido genericamente, com os eleitos pelo PS nos vários órgãos de freguesia e municipais. Mas se pontualmente, aqui além, houver dissonância também não há nenhum drama nisso, assumem-se responsabilidades, tomam-se as decisões e avança-se, sempre focados no mais importante: colocar o PS ao serviço da Maia.

MH - Se fosse vereador ou deputado, votava favoravelmente o orçamento da Câmara Municipal da Maia para 2011?

HR - Evidentemente que não. E deixe-me referir que me identifico globalmente com as votações produzidas pelos representantes do PS nos vários órgãos, tanto mais porque elas resultaram, globalmente, de prévio debate e decisão no interior do partido. Foi assim também que foi possível, pela primeira vez o PS apresentar, por altura da elaboração das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, propostas concretas e objectivas que envolveram o partido todo na sua discussão e elaboração.

MH - Se pudesse, em síntese, o que alterava nas linhas gerais?

HR Das propostas concretas que apresentamos permitome destacar: a que propõe que a Câmara Municipal fosse orientada por um orçamento pautado pelo rigor indexado à execução do ano transacto; a redução em 40% na despesa com a aquisição de bens e serviços; o

apoio às instituições e associações da sociedade civil, seja financeiramente seja em conhecimento; o apoio social de emergência aos grupos mais fragilizados; e uma maior atenção às potencialidades da periferia do concelho, por exemplo no caso de Pedrouços, no incremento de programas de Investigação e Desenvolvimento.

MH - Qual a sua principal prioridade?

HR - Moralizar a afectação dos recursos financeiros e eliminar os desperdícios organizativos atrás identificados, reafectando os recursos existentes mais os libertados para a Acção Social, para o apoio directo às famílias e às instituições sociais, cívicas e desportivas.

MH - Onde acha que é, face à crise, possível reduzir custos na Câmara Municipal?

HR - Cortando drasticamente nas assessorias e na publicidade onde o esbanjamento é enorme

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Grande Maia e incompreensível, quando há tantas carências a resolver. Pela redução do número de Vereadores a tempo inteiro, não sendo admissível que a Lei preveja para um município como o nosso três a tempo inteiro e a Maia dar-se ao luxo de ter 8 somados das respectivas assessorias, despesas de representação, etc., etc., e com a agravante de se desconhecer em absoluto que trabalho efectivo desenvolvem. Finalmente, pela extinção das Empresas Municipais, excepto das que fundamentadamente não o justifiquem por razões excepcionais.

MH - Qual acha, para si, que tem sido o pior pelouro da CM Maia e porquê? Acha que o vereador se deveria demitir?

HR - Sendo certo que dos 8 Vereadores com responsabilidades atribuídas só dois ou três apresentam trabalho justificativo e que os restantes representam um enorme custo para todos os maiatos, é por demais evidente que o problema não radica a este nível. O problema está na liderança ou, melhor dito, na falta dela.

Que me desculpe o Eng.º Bragança Fernandes, por quem tenho estima pessoal, mas politicamente não está a ser capaz do golpe de asa que a Maia precisa.

Tem demonstrado uma constrangedora incapacidade em atrair investimento, no diálogo institucional com as diversas entidades que influem no concelho, limitando-se a escrever cartas, a fazer birras ou a desculpar-se que afinal nem tem nada a ver com muitos dos problemas que afligem a Maia e que diz, frequentemente, deverem ser os de fora a resolver.

MH - É adepto da regionalização?

HR - Em certa medida já estamos regionalizados, basta apenas agora que se descentralize… que se transfiram competências

e respectivos meios operacionais.

Por exemplo, da Câmara para as Juntas de Freguesia através da celebração de protocolos e respectivos cadernos de encargos acompanhados das respectivas dotações orçamentais.

MH - Como vê uma eventual redução das 17 freguesias para por exemplo 5 (cinco)?

HR - Qualquer alteração na organização administrativa do território e em particular nas células base dessa organização ancestral, as freguesias, a ocorrer deverá passar por entendimentos alargados entre as várias forças políticas, desejavelmente despoletados por dificuldades inultrapassáveis em resultado da actual organização.

MH - Quais as freguesias que juntava?

HR - Por tal motivo, na Maia, coloco, na actualidade, sérias reservas quanto a essa necessidade.

MH - Entende que deveria haver uma redução do número de vereadores? Acha que 5 seriam suficientes?

HR - Neste particular atrever-meia a afirmar, à luz da realidade dos últimos anos e da análise feita, que na Maia mais do que dispensar Vereadores será muito mais vantajoso dispensar o Presidente. A Maia deixou de brilhar e hoje, com muita pena nossa, é uma sombra e uma longínqua lembrança do esplendor que já teve. Não há chama nem uma liderança que a galvanize.

MH - Acha que o presidente eleito é que deveria escolher a sua equipa de vereadores?

HR - Sim. Aliás era o que estava previsto no projecto de Lei que esteve para ser aprovado, penso que com alargado consenso, na anterior legislatura. Reforçava o poder fiscalizador da Assembleia Municipal e permitia uma maior liberdade e abertura na constituição de equipas executivas por indigitação do Presidente da Câmara e posterior validação pela Assembleia Municipal. Um pouco como já acontece nas freguesias e no governo central.

Rita Santos

\\ Opinião Nelson Ferraz

a cidade tranquila a escola ficará a dois passos o tribunal a três e o hospital estará mesmo ao virar da esquina entre as flores envidraçadas do jardim desenhado por um “viarco” número um em papel cavalinho estrangeiro se perguntarmos aonde é que se come será ali mesmo ali entre a livraria e a loja de música e não haverá trânsito que atrapalhe o nosso andar onde quer que nos apeteça ir o teatro morará na saudável inquietude das estreias fenomenais e as gentes tratarão os actores como se fossem as coisas mais geniais das noites estreladas e quentes e chuvosas e frias o museu terá um dístico rectangular enorme e branco que anunciará serem grátis as visitas sem dias sem horas e sem épocas o museu estará permanentemente aberto anunciando a vida dos tempos da inglória turbulência ao fundo da rua haverá castanhas assadas embrulhadas em páginas amarelas e jornais sensacionalistas e ouvir-se-á uma melodia finíssima de Brightman embandeirar todas as avenidas da cidade tranquila os velhos estarão disponíveis para ensinar explicar e falar sobre as coisas normais e vulgares difíceis e inexplicáveis que às vezes acontecem e ninguém perguntará mais pelas tumultuosas páginas dos dias inseguros falidos e criminosos das pessoas sem coração sem modos e sem honra que um dia passaram por ali se perguntarmos aonde é que estamos estaremos ali mesmo ali entre um calendário e uma esferográfica à espera de nós próprios.

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Política

\\Ângulo Recto António Neto

Ainda há tempo de mudar a tempo!.

A actual conjuntura política, económica e social trouxe-me à memória Vítor Hugo “Não há nada como o sonho para criar o Mundo. Utopia hoje, carne e osso amanhã”. Há quem não acredite na mudança e que este rumo do País é uma fatalidade no quadro de uma Europa a duas velocidades, a duas vozes e sob a batuta dos mais fortes e da pressão constante dos mercados financeiros. É indispensável ponderar se há alternativas e quais as mais adequadas para actual realidade do País e as necessidades das populações.

A vida dos portugueses e o interesse do País não podem estar sujeitos a meros tacticismo e calculismos políticos com interesses esses, essencialmente, partidários.

Se uma solução governativa é considerada esgotada e se há quem considere que tem melhores opções não pode deixar de assumir essas responsabilidades no momento de decidir.

O ambiente de confiança dos portugueses na classe política está no patamar mais baixo e tais atitudes tacticistas e de mero oportunismo não ajudam a mudar este sentimento.

Os mercados não são tudo nem podem ser tudo na vida de um País senão este ficará refém e escravo dos seus interesses especulativos estrangulando e desenvolvimento e o crescimento económico.

Basta pensarmos nos momentos difíceis que atravessa a juventude portuguesa confrontada com uma das taxas mais elevadas de desemprego da Europa (21%). Dois em cada dez jovens não têm emprego e os que o tem é com vínculo precário onde predomina os recibos verdes e o trabalho a prazo.

Aos jovens tudo lhes é concedido precariamente: emprego, salários baixos, habitação virtual, justiça e Educação apenas como instrumento de Licenciatura (sempre importante e fundamental) que os torna escravos da era moderna.

Há quem fale de empreendorismo e falta de vontade de risco dos jovens ignorando a realidade e esquecendo que tais oportunidades não são para todos.

Muitos falam de forma académica sem nunca viverem a dura realidade dos jovens precários e que labutam por um futuro mínimo e incerto.

Afunila-se a discussão apenas na perspectiva da flexibilização e liberalização das leis laborais ignorando que, hoje, o Código do Trabalho consagra muitos desses mecanismos.

Tudo é a prazo e não se trata de defender emprego para toda a vida, mas emprego com um mínimo de estabilidade e de direitos e de garantir que quem trabalha não é apenas mercadoria ou peça do lucro, mas parte da “família” que contribui para o aumento da produtividade e o crescimento do tecido empresarial.

Não se pode escamotear que temos mais de 500 mil jovens com vínculo precário correspondendo a 36% dos assalariados até aos 35 anos (1 em cada 2 jovens até aos 25 anos estão nessa situação e entre os 25 e os 34 anos a proporção é de 1 para 3).

Os jovens não podem deixar de sonhar em transformar a utopia em realidade.

Os sinais da História dizem que sempre foi assim!

Deste ângulo fica a certeza de que, como estamos, já chega e que é preciso mudar. Há soluções esgotadas, há práticas ultrapassadas e há medidas necessariamente a repensar. Aproximam-se os momentos de todas as definições e decisões e cada um assumirá as suas responsabilidades e responderá por elas perante a população.

Em nota de rodapé para afirmar que me revejo na integra no último Editorial do “Maia Hoje”.

COMUNICADO DE IMPRENSA

JP Maia

Opinião \\

JP Maia Leva oito militantes ao próximo congresso do CDS/PP Durante todo o presente mês de Fevereiro, decorreram eleições para os delegados ao XXIV Congresso Nacional do CDS/PP a realizar em Viseu nos dias 19 e 20 de Março. Por inerências ou eleição, a Juventude Popular da Maia orgulha-se de ter oito militantes seus na reunião magna do partido que servirá, entre outros assuntos, para apresentar o novo projecto dos democratas-cristãos para o futuro.

Manuel Oliveira, Nuno Silva e Tiago Loureiro farão parte da comitiva da Juventude Popular que aprovou no seu último Conselho Nacional em Coimbra um regulamento que permite aos militantes que façam parte dos órgãos nacionais da JP terem inerência directa

SEGURANÇA

como congressistas.

Na concelhia maiata do CDS/PP, com a realização das eleições directas de 12 de Fevereiro, que reelegeu Paulo Portas como Presidente do Partido para mais dois anos, na única lista a votos para delegados ao congresso figuravam três militantes do CDS/PP que também são militantes da Juventude Popular da Maia e membros da Comissão Política: Vânia Peres, José Tiago Oliveira e Júlio Marques.

Já no último dia 15 de Fevereiro, reuniu o Conselho Distrital do Porto da Juventude Popular que elegeu entre quatro congressistas mais dois militantes da Juventude Popular da Maia: Rita Magalhães e Silva, a mais votada, e Carlos Pinto.

Com oito militantes da Juventude Popular da Maia no próximo Congresso Nacional do CDS/PP, não só a estrutura dá um sinal claro de compromisso com o partido mas também com o debate que se propõe apresentar ideias de futuro que afectarão os jovens de hoje. Há mais de uma década que a concelhia da Maia da Juventude Popular não tinha um valor tão alto de representatividade na reunião magna do CDS/PP. Maia, 18 de Fevereiro de 2011 Gabinete de Imprensa Juventude Popular da Maia maia@juventudepopular.org

Na protecção dos cidadãos e utentes

As inspecções aos elevadores dos Condomínios Realizou-se na passada 4ª feira mais uma Assembleia Municipal da Maia onde seria debatido, entre outros assuntos, o das Inspecções aos elevadores dos Condomínios.

«Esta seria uma oportunidade para, no período de intervenção do público, alertarmos para o circuito e procedimentos adoptados de implementação do Decreto/Lei 320/02 de 28 de Dezembro relativo às inspecções periódicas dos elevadores instalados em prédios, nomeadamente nos de habitação,

alertava um responsável do Condomínio Gruta Palace - Maia.

«Esses procedimentos podem prejudicar extraordinariamente os Condomínios, já muito debilitados financeiramente pela gestão desastrosa de algumas empresas ditas de gestão de condomínios», adiantando «a responsabilidade não é apenas dos Condomínios e dos Condóminos, é também uma atitude que se exige responsável, coerente e de boa-fé por parte de todas as entidades envolvidas no processo de verificação da segurança dos ele-

maiahoje

vadores e da boa adequação às normas mais elementares em vigor.

Esta legislação destina-se a proteger os cidadãos e os utentes dos elevadores. E assim deverá ser».

Este representante do Condomínio alertava para a importância da comparência e da intervenção em prol de uma melhor qualidade de vida.

No fecho desta edição não conseguimos apurar a participação e o que seria discutido sobre o assunto, pretendemos informá-lo na próxima edição.

Orlando Leal

Menos freguesias…

Melhores freguesias Lisboa está a ultimar o processo de redução do número de freguesias que visa dotar a capital de um novo mapa autárquico com um menor número de autarquias de base que visa aumentar as áreas e populações destino, permitindo assim um aumento de competências, melhor distribuição de verbas e aumento de eficiência de respostas dos serviços.

Fala-se agora no alastrar desta nova ordem autárquica para o resto do país, reduzindo assim o número de freguesias, e provavelmente de concelhos, transformando as autarquias numa nova realidade mais do que a unidade quase sempre paroquial e permitindo um novo e mais eficaz ordenamento de território.

Desta forma será possível reduzir de forma significativa o número de autarcas, mas ao mesmo tempo optimizar as suas funções, permitindo transformar as autarquias de base do sistema democrático português em organismos com maior autonomia e eficiência, evitando uma duplicação de serviços que actualmente acontece.

No actual modelo temos Juntas de freguesia enormes que têm inclusivamente mais eleitores do que concelhos, mas também temos pequenas freguesias que estão encostadas umas ás outras, com populações reduzidas, mas que repetem num executivo, mais funcionários de secretaria entre outros serviços que muitas vezes se tornam quase que obsoletos por falta de serviço, não que não haja vontade para o realizar, mas simplesmente porque a população residente não justifica por si só a existência dos serviços da freguesia.

Assim, juntando as freguesias seria possível, dentro de uma mesma área geográfica centralizar os serviços destas e assim optimizar os recursos financeiros e humanos para outros fins mais conducentes com as realidades das populações. É uma forma eficiente de centralização de serviços e optimização de recursos que irá transformar o actual retalho de quintinhas, num retalho mais largo de verdadeiras quintas de dimensão e população suficientes para justificar os serviços.

No actual modelo cada freguesia tem o seu coveiro, o seu funcionário de secretaria, o seu edifício, e quando possível o seu pavilhão, o seu centro de dia ou outras instalações que podem servir para engrandecer o trabalho do autarca local, mas também para despertar a “inveja” do vizinho e a vontade de fazer igual. Se houvesse agrupamento estes serviços e instalações seriam certamente mais bem distribuídos e haveria assim mais dinheiro para investimento.

No caso da Maia, bastaria a meu ver entre 5 a 7 freguesias para que os serviços pudessem ser agrupados sem que a população ficasse muito alterada com a necessidade de grandes deslocações, e assim seriam servidas de forma mais eficiente.

Relativamente aos concelhos a política deveria ser a mesma, juntando os mais pequenos para todos terem uma dimensão razoável e assim melhor possam servir as populações. Por outro lado defendo ainda a redução do número de vereadores nos executivos municipais, por exemplo, baixando em 2 vereadores em cada um dos níveis intermédios e acabando com as excepções de Lisboa e Porto, que em função do desenvolvimento demográfico fazem cada vez menos sentido.

Finalmente, já que se fala em cortar, terminaria o corte de cargos políticos com a redução do número de deputados para os 180, ou ainda menos, transformando o actual sistema num misto entre as listas uninominais e um sistema eleitoral com uma lista nacional para permitir uma distribuição mais justa nomeadamente no caso dos pequenos partidos.

Se tudo isto fosse conseguido teríamos certamente menor estado, mas quase de certeza um melhor estado.

maiahoje

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Opinião \\ Maia Marques

NOGUEIRA REVISITADA POR VÍTOR MAIA Estas linhas servem também para pedir ao Vítor Maia e ao Ilídio Carneiro que me relevem a forçada ausência no lançamento da monografia de Nogueira.

Já nos habituamos às incursões de Vítor Maia pela história local. E ainda bem que assim é, sobretudo porque ele o faz numa vertente patrimonial, cada vez mais importante e mais indispensável, numa época em que as identidades se dissolvem numa globalização desenfreada e assassina das «nossas coisas».

Desta vez o seu objecto de estudo é a freguesia de Santa Maria de Nogueira, de que o primeiro volume vem agora a público.

Nogueira é um dos mais antigos rincões da Terra da Maia, e um dos que, em muitos aspectos, mantém ainda alguns daqueles elementos identitários da Maia rural dos séculos XVIII e XIX, herdeira do tempo dos romanos, combinados com muitos dos indicadores de modernidade da Maia dos anos 70 e 80 do século XX, fruto da visão do Dr. José Vieira de Carvalho.

E esta dupla característica não é de hoje.

Já em 1875 Pinho Leal nos lembra que de Nogueira saía muito gado bovino que era exportado para Inglaterra. Este duplo carácter de ruralidade e modernidade tem, assim, mais de uma centena de anos.

E as memórias patrimoniais de Nogueira são imensas. Só para exemplificar, o Padre Joaquim Antunes de Azevedo, nos finais do século XIX evoca-nos a existência de grupos que «tiravam» as reisadas e os entrudos, as funções da Semana Santa que eram aqui importantes, a música de Nogueira, o grande número de móveis de pinho que a freguesia mandava para a velha «feira das caixas» na Praça Carlos Alberto, a que ele dava uma importância idêntica à que tinham tamanqueiros e pauseiros para Vermoim.

E, para mim que também navego pelas antropologias, significativo é o testemunho de que foi em Nogueira que por vez primeira na nossa zona se fizeram «cortiçadas» aos viúvos que voltaram a casar, hábito que perdurou no tempo, pois eu próprio ainda me lembro, jovenzinho, de assistir a uma cortiçada em Vilar do Pinheiro.

Este grande intróito serve para vos dizer que Santa Maria de Nogueira da Maia é um manancial de informação histórica, etnográfica, antopológica, genealógica, etc., etc.

Daí que seja completamente de louvar a iniciativa do Vítor Maia e da Junta de Freguesia, presidida por um autarca esclarecido como é o Ilídio Carneiro, em por em letra de forma todo este rico passado, permitindo assim a construção bem alicerçada de uma identidade nogueirense.

Este primeiro volume começa por fazer uma introdução geral e, depois de abordar a simbologia heráldica, inicia aquilo que poderíamos chamar uma verdadeira topografia histórica e patrimonial da freguesia. Fala-nos primeiro da Igreja e dos lugares adjacentes, depois do Cemitério, de seguida do Monte Calvário, das capelas do Calvário, das Alminhas e Cruzeiros e finalmente das Festividades religiosas.

Numa escrita fluente e elegante, com boas ilustrações e a transcrição de alguns documentos a propósito, Vítor Maia vai «passeando» pela sua Terra, comunicando-nos de forma viva experiências e vivências, mostrando-nos uma Nogueira diferente, mesmo quando se trata de coisas que, estando bem em frente do nosso nariz, nelas nunca reparamos com a calma e a profundidade suficientes.

Depois deste primeiro volume, aguardamse ansiosamente os outros dois que ficam prometidos.

O meu saudoso Mestre Prof. Carlos Alberto Ferreira de Almeida definia «património» como aquilo que nós entendemos que é importante legar às gerações vindouras.

Vítor Maia e a Junta de Freguesia de Nogueira cumprem o seu papel nesta transmissão de conhecimento – sistematizam e estudam o património da freguesia, legando-o aos mais novos para que o conheçam, o valorizem e o defendam.

Porque um povo sem memória é um povo sem futuro.

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FRULACT

Sociedade

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Industria Agro-Alimentar, S.A. centralizada na Maia

Exemplo de sucesso na integração dos jovens no mercado de trabalho O Secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, visitou dia 22 de Fevereiro de 2011, várias empresas inovadoras situadas na região Norte, uma das mais deprimidas socialmente pelos efeitos da crise, visando dar a conhecer as melhores práticas nos programas de estágios profissionais e na posterior integração dos jovens no mercado de trabalho.

A FRULACT-Industria AgroAlimentar, S.A., é considerada um dos melhores exemplos a nível nacional, tendo sido por isso o eleita para fazer parte do roteiro de visitas do ministério que tutela as políticas de emprego o e do desenvolvimento das condições no mercado de trabalho.

A Frulact foi fundada em 1987, e dedica-se à produção de preparados à base de fruta para a indústria alimentar, nomeadamente bebidas, gelados, pastelaria industrial e produtos lácteos.

Hoje, o Grupo Frulact, centralizando na Maia os seus serviços de suporte para todas as

AMBIENTE

unidades, é composto por seis unidades fabris: Em Portugal, está presente na Maia, em Tortosendo e no Ferro, ambas no concelho da Covilhã, em França, está em Apt (Vaucluse), em Marrocos (Larache) e na Argélia (Akbou).

A Frulact comercializa os seus produtos em toda a Europa, bem como Norte África e Médio Oriente. O mercado de exportação é o principal destino das suas vendas ((cerca de 95% da facturação da empresa), liderando no mercado ibérico e norte de África (Magreb) e integrando o top 5 europeu do seu sector de actividade. O mercado Francês, um dos mais exigentes do seu sector, é hoje o principal mercado da Frulact.

A Frulact emprega em Portugal 233 pessoas, entre as quais 544% são emprego feminino. Ao contrário da tendência média nacional, 216 (93%) pertencem aos quadros da empresa, e apenas 7% (17 pessoas) estão no regime de trabalho s subcontratado em sourcing externo (TT) ).

Operação visa “Compensar” abate de árvores doentes

Estradas de Portugal vai plantar 23 árvores na Estrada da Circunvalação A EP - Estradas de Portugal, S.A., vai proceder à plantação de 23 Plátanos no separador central da Estrada de Circunvalação, entre os quilómetros 3,5 e 5,5.

Os trabalhos de plantação, que decorreram entre os dias 31 de Janeiro e o 5 de Fevereiro, visaram compensar o abate anteriormente efectuado nesta via de 18 exempla-

POESIA

res arbóreos que se encontravam doentes e em risco de queda constituindo assim um elevado risco para a segurança de pessoas e bens.

A EP, sempre que viável, procede à plantação de novas árvores com vista a manter o valor paisagístico dos locais. Adicionalmente, a EP financia, anualmente, a plan-

tação de dois hectares de floresta em áreas públicas afectadas por incêndios florestais.

A Estradas de Portugal é uma sociedade anónima de capitais públicos que tem como missão a prestação, em regime de serviço público, do financiamento, conservação, exploração, requalificação e

alargamento das vias que integram a Rede Rodoviária Nacional e ainda a concepção, projecto, construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação e alargamento das vias que se integram no desenvolvimento e expansão desta Rede.

Livro apresentado

Cais da Alma Foi apresentado no passado dia 19 de Fevereiro, no auditório da Casa do Povo de Vermoim, o Livro da autoria de José Carlos Moutinho, Cais da Alma, da edium editores.

José Carlos Moutinho, nasceu no Sobralinho, Vila Franca de Xira, em 1944. Muito jovem foi para Angola onde viria a trabalhar e estudar até 1973, sempre na âmbito da farmacêutica. Nessa altura fez o curso Industrial, equivalente ao 9º ano actual. Em 1973, sai de Angola e vaii para o Brasil. Voltou a Portugal em 1975. Em 1976 iria de novo para o Brasil, regressando então definitivamente para Portugal em 1980. Exerce nessa altura a profissão de

delegado de informação médica. Mais recentemente foi empresário da restauração na cidade da Maia onde reside. O autor tem preferencialmente o gosto pela fotografia e para a poesia.

A apresentação da sua obra ficou a cargo de Susana Custódio e alguns dos poemas do Autor seriam lidos por Manuela Bulcão.

08 DIDASAN

Sociedade Cripta da paróquia de Gueifães

“DAR SANGUE É UM ACTO DE AMOR” Na última sexta-feira e sábado, dia 18 e 19 de Fevereiro, o grupo “Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães” (DIDASAN) organizou mais uma colheita de sangue na Cripta da Paróquia de Gueifães. Esta iniciativa, que decorreu entre as 16 horas e as 19 horas e 30 minutos de sexta-feira e as 9 horas e as 12 horas e 30 minutos de sábado, teve um total 179 presenças tendo-se realizado 134 colheitas.

Esta colheita vem demonstrar uma vez mais o valoroso trabalho que o DIDASAN tem vindo a

CINEMA

desenvolver, ao conseguir manter número de dádivas e confirmar a necessidade da colheita se realizar em dois dias.

Além desta iniciativa, o DIDASAN irá realizar no dia 25 de Março uma nova colheita de Sangue, mas desta vez será na Escola Secundária de Águas Santas com início pelas 16 horas e o seu término às 19 horas e 30 minutos.

P´ didasan - Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Gueifães

Fantasporto está aí

VÁ AO FANTASPORTO A CUSTO ZERO Ir ao Fantasporto a custo zero é uma proposta irrecusável. Ter a oportunidade de ver o melhor cinema do mundo, participar na multiplicidade de actividades paralelas e conviver com público interessado e participativo, de forma gratuita é uma das formas que o Festival encontrou para ultrapassar as dificuldades financeiras de muitos potenciais espectadores.

Assim, entre os dias 21 de Fevereiro e 4 de Março, o Fantasporto convida a uma visita ao renovado Espaço Cinema, no Piso 0 do Teatro Rivoli. Aí encontrará programas seleccionados com as melhores curtas-metragens da década em colaboração com institutos e organismos oficiais de cinema de países tão diversos quanto, a Irlanda, Hungria, Espanha, França, Bélgica e Grécia.

Bem como, das comunidades autónomas de Madrid e do País basco e Catalunha.

Sendo a curta-metragem um dos espaços de descoberta de novos talentos, novas técnicas e temáticas originais, o espaço Cinema com a sua programação é especialmente vocacionado para estudantes de cinema e público em geral.

As sessões terão lugar a partir do dia 21 e até ao dia 24 nos horários compreendidos entre as 10 da manhã e as 18.30h (hora de início da sessão). A partir de 25 e até 4 de Março, as sessões começam ás 9h e acabam às 13h (hora de início da sessão) com a entrada a ser efectuada pela porta lateral do Teatro Rivoli na Rua Magalhães Lemos.

Considerado pelo Ministério da Cultura como “Iniciativa de Manifesto Interesse Cultural”, o Fantasporto recebeu a Comenda de Mérito Cultural atribuída pelo Estado e a Medalha de Grau Prata atribuída pela Assembleia da República Portuguesa.

Foi galardoado, igualmente, com as Medalhas de Mérito – Grau Ouro das Câmaras Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia.

A organização é do “Cinema Novo”. Mais informação em www.fantasporto.com .

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

maiahoje

\\ Opinião Mário Lopes

EGIPTO: UMA OUTRA PERSPECTIVA DA REVOLUÇÃO As convulsões sociais do mundo árabe estão na ordem do dia e em particular a que ocorre no Egipto. A imagem de milhares de indivíduos apelando ao fim das ditaduras espalhase pelo mundo a velocidade estonteante, seja através dos meios de comunicação social ou através da internet.

Torna-se importante, nesta fase, efectuar algumas análises que permitam a compreensão de determinados factos que não estão suficientemente explicados e que, simultaneamente, ajudam à construção de imagens alegadamente deturpadas da realidade.

Conforme referido inicialmente, o movimento de contestação egípcio assenta numa base popular, a julgar pelas imagens recebidas. Mas será de facto assim?

Um movimento popular, independentemente dos fins que prossegue, necessita de alguma forma de organização que possibilite a sua constituição, independentemente da motivação que impulsione o indivíduo a aceitar integrar um determinado grupo de interesses.

Com efeito, a longevidade de um grupo ou movimento determina o grau de organização que o sustenta. Constitui excepção a organização espontânea que, pela fragilidade demonstrada nas suas ligações sociais, mostra-se incapaz de unir um grande número de elementos por longos períodos de tempo.

Assim, penso que é prematuro atribuir a classificação de revolta popular aos vários movimentos de protesto que ocorrem actualmente nos países árabes sem saber “quem” está na base dessa organização colectiva. Será legítimo classificar como “revolta popular” as manifestações que resultam de um processo orquestrado, explorando alegadamente as fragilidades sociais dos indivíduos como factor motivador?

Um outro aspecto importante mencionar reside na forma de conquistar o poder. Exceptuando os processos democráticos de obtenção do poder pelo voto ou os que se determinam tendo por base factores hereditários, como acontece nas monarquias, a conquista de poder “pela força” faz-se com recurso à coercividade proporcionada pelas armas.

Deste modo se conclui que o sucesso de qualquer revolta assenta numa demonstração de força, que se respaldará de forma directa ou indirecta num movimento armado. A forma directa representa a situação de revolução em que o exército de um Estado-Nação se insurge contra o poder vigente, tomando partido ao lado do movimento que pretende tomar o poder. A forma indirecta assenta nos mesmos pressupostos que na forma directa, apenas se diferenciando pela não participação na tentativa de tomar o poder, adoptando as forças armadas, neste caso, uma atitude passiva relativamente a toda a situação.

Por último, importa analisar o acto de abdicação do poder por parte do presidente egípcio e quais os significados resultantes dessa acção.

Após o anúncio do abandono do poder do presidente, a população regozijou, pois atingiu os seus objectivos através do derrube do poder vigente.

Mas será que foi isso que efectivamente aconteceu?

Com efeito, os detentores do poder no Egipto emitiram um comunicado onde informaram a saída de Hosni Mubarak do poder, mantendo no entanto o status quo político existente. Daqui resulta a convicção que afinal, no Egipto, o poder instalado mantém-se, o que poderá alegadamente representar uma derrota para um novo quadro que “alguém” tentou construir, com recurso à pressão da opinião pública internacional, que baseava o seu juízo nas imagens que chegavam da praça Tahrir.

A este propósito importa evidenciar os apelos do líder da oposição egípcia, o prémio Nobel da Paz de 2005, Mohamed ElBaradei, o qual refere que, afinal, o poder de Mubarak ainda se mantém, mesmo sem a sua presença.

“O poder corrompe. O poder absoluto corrompe absolutamente.” (John Emerich Edward Dalberg-Acton) Licenciado em Ciências Sociais

maiahoje

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

DECO \\

Sociedade

INICIATIVA

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Centro comercial quer primar pela animação

O Carnaval chegou ao MaiaShopping Recebi uma carta de um hospital público onde fui atendido numa urgência em 2005 a solicitar o pagamento das taxas moderadoras respeitantes ao atendimento, bem como a exames adicionais efectuados. Sou obrigado a liquidar estes valores passados tantos anos?

Quando os consumidores se dirigem ao Serviço Nacional de Saúde para obterem cuidados médicos são obrigados, salvo se estiverem isentos, a liquidar taxas moderadoras, de modo a racionalizar a utilização deste serviço e a suportar os custos incorridos com o mesmo.

Apenas estão sujeitos ao pagamento de taxa moderadora os exames complementares de diagnóstico (excepto se realizados em utente internado), a utilização dos serviços de urgência em hospitais ou centros de saúde, bem como consultas efectuadas em hospital ou centro de saúde.

São ainda devidas taxas moderadoras se qualquer dos actos mencionados for praticado em serviço de saúde privado que possua convenção com o Serviço Nacional de Saúde, para atendimento de utentes deste último.

Após a prestação do serviço de saúde, o consumidor tem de liquidar o valor de taxa moderadora aplicável; caso não o faça de imediato, será notificado para tal. Após dez dias da mencionada notificação e não tendo o consumidor efectuado o pagamento, será acrescida a este uma penalização de cinco vezes o valor da taxa, com o limite mínimo de €100, conforme alteração recentemente introduzida pela Lei do Orçamento de Estado para 2011.

Contudo, o direito da entidade cobrar este crédito proveniente da aplicação de taxa moderadora prescreve no prazo de 3 anos, contados da data em que terminou a prestação do serviço de saúde.

Assim, respondendo à questão que nos foi colocada pelo consumidor, o mesmo não está obrigado à liquidação da taxa de moderadora aplicada pela utilização do Serviço Nacional de Saúde ocorrida em 2005.

Para invocar a prescrição deste crédito, deve o consumidor enviar uma carta registada com aviso de recepção à entidade que lhe peticiona o pagamento, indicando que se encontra exonerado de realizar o mesmo em virtude da prescrição ocorrida.

Liliana Melo Para qualquer esclarecimento adicional, por favor dirija-se à DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, Delegação Regional do Norte – Rua da Torrinha, n.º 228-H, 5.º andar, 4050-610 Porto.

«É nosso objectivo que os nossos visitantes se divirtam no nosso espaço, por isso, proporcionamos um conjunto de actividade que vai de encontro às necessidades das famílias e, especialmente, aos sonhos dos mais novos», asseverou Sérgio Novais, director do MaiaShopping.

Desta forma, o espírito carnavalesco vai invadir o Centro que, entre os dias 5 e 8 de Março, vai oferecer a todos os seus visitantes a oportunidade de se

AEROPORTO DO PORTO

mascararem com as suas personagens preferidas.

Para isso, o Centro coloca à disposição dos mais pequenos um guarda-roupa diversificado com várias fantasias e um serviço de pinturas faciais.

Para além da animação de Carnaval, o MaiaShopping terá ainda, no dias 19 e 20 de Março, um Tabuleiro de Damas gigante para que, pais e filhos, possam de forma divertida e dinâmica brincar com este jogo clássico.

E porque brincar pode ser «sustentável e educacional», nos dias 26 e 27 de Março, o MaiaShopping mostra que ser amigo do ambiente é divertido, fazendo um jogo em que os conhecimentos básicos sobre a reciclagem «são a chave de entrada num divertido insuflável gigante» Todas as iniciativas decorrem no piso 1, das 11h00 às 13h00, das 15h00 às 18h00 e das 19h00 às 21h00.

Conquista prémio ACI – Airports Council International

O 2º melhor da Europa em 2010!

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro já tinha obtido o terceiro lugar em 2006, 2008 e 2009, e foi ainda considerado o melhor aeroporto europeu até 5 milhões de passageiros em 2007; obteve ainda a excelente classificação de quinto ao nível mundial na categoria de aeroportos com tráfego de 2 a 5 milhões de passageiros.

As acções levadas a cabo pela empresa tem possibilitado movimentar os seus meios assim como os seus fornecedores de serviços para a melhoria contínua do serviço prestado aos passageiros.

O ACI/ASQSurvey, além de líder mundial dos benchmarkings de satisfação do cliente passageiro,

ANA

representa para os aeroportos um importante instrumento de gestão que possibilita o acesso imediato às melhores directivas dos aeroportos do mundo inteiro. De acordo com a Directora Geral do ACI, Angela Gittens, os “Aeroportos disputam a fidelidade dos passageiros à medida que tentam atrair novas rotas e serviços aéreos.

Para eles, o programa ASQ não é apenas um concurso de popularidade, é uma ferramenta para ajudar a melhorar o desempenho de uma forma mensurável, para entender os factores de sucesso e identificar as áreas problemáticas que podem, então, corrigir. A competição mundial tem aumentado a

importância actual da qualidade do serviço nos aeroportos.”

Aproximadamente 300.000 questionários preenchidos pelos passageiros em 2010, serviram de base à ASQ, onde foram retiradas as respectivas opiniões sobre os vários serviços dos aeroportos atendimento no check-in, limpeza dos lavabos, amabilidade dos funcionários, tempo de espera da primeira mala, portas de embarque, entre outros.

Em Novembro passado a EFQM - Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade assegurou que a ANA tem estabelecido um compromisso claro e inequívoco com uma gestão excelente de acordo com o modelo europeu de Excelência, e que este

reconhecimento surgiu pouco tempo depois de o ACI ter certificado cinco aeroportos nacionais (Lisboa, Francisco Sá Carneiro, Faro, João Paulo II e Madeira), que foram os primeiros aeroportos europeus a receber esta certificação.

O ACI Europe representa 440 aeroportos de 45 países, responsáveis por mais 90 por cento do tráfego aéreo mundial e pela movimentação de cerca de 1,5 mil milhões de passageiros anualmente. Globalmente, os 580 membros do ACI operam 1650 aeroportos em 179 países e territórios.

Aumento de 50% em relação a 2008

600.000 Passageiros da Galiza utilizaram o Aeroporto do Porto De acordo com o estudo do perfil do passageiro realizado pela ANA – Aeroportos de Portugal, no Aeroporto do Porto em 2010, 12% dos seus passageiros são oriundos da Galiza, representando cerca de 600.000 passageiros do total de tráfego do Aeroporto. Trata-se de um muito expressivo aumento de cerca de 200.000 passageiros face ao último estudo datado de 2008.

A estratégia de promoção do Aeroporto nesta região e o aumento da oferta de destinos são as principais razões para este crescimento excepcional.

Os galegos são provenientes, na sua maioria de Vigo (52.7%), Pontevedra (19.8%) e Orense (13.6%).

Os restantes 88% de passageiros Outbound (passageiros com residência na

zona de influência em que o Aeroporto se insere) têm a sua origem no Grande Porto (33.2%), Braga (16.2%), Aveiro (9%) e Guimarães (4%).

No total, os passageiros Outbound representam 33% do total de tráfego do Aeroporto. Os destinos eleitos por estes viajantes são França (24.6%), Portugal (18.7%), Espanha (15.7%), Suíça (9,4%) e Alemanha (9.1%). Os motivos da viagem são, por ordem de grandeza: Profissionais/ Trabalho (44.3%), Visita a Familiar e Amigos (38.4%) e Turismo (10.3%).

Destaca-se, o aumento do número de passageiros inbound (passageiros com residência fora da zona de influência em que o Aeroporto se insere) para 53.8%.

São as seguintes as principais

origens: França (32.3%), GrãBretanha (15.1%), Suiça (13.2%), Espanha (11.8%) e Alemanha (10%).

Estes dados reflectem o crescente poder de atracção do Porto e da Região Norte nestes países e são contributo decisivo para o aumento de receitas turísticas da região. Os principais motivos das visitas destes passageiros são: Visita a Familiar e Amigos (37.2%), Profissional/Trabalho (34.9%) e Turismo (21.4%). O Aeroporto do Porto vê assim reforçada a sua posição de catalisador económico da região em que se insere.

Maioritariamente, o passageiro do Aeroporto do Porto é do sexo masculino (57,2%), Português (66.2%), tem menos de 35 anos (51,1%), frequentou o ensino superior (39.3%), trabalha por conta de outrem (65.7%) e tem

residência fixa em Portugal (32.8%), França (18.3%) e Espanha (11.9%).

Expressiva é, também, a utilização do metro como meio de transporte para chegar ao Aeroporto (10%), o que denota um assinalável aumento face ao estudo anterior. O passageiro do nosso Aeroporto é um utilizador frequente (35% dos inquiridos viajou pelo Porto mais que 3 vezes no último ano) e adepto das novas tecnologias, recorrendo ao site das companhias áreas como canal favorito de compra (60% dos casos) e fazendo pesquisa para organização das suas viagens (54.2%). O recurso ao check in electrónico é o eleito dos passageiros do Aeroporto (41%), um indicador superior à média europeia. pub

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Sociedade

APRESENTAÇÃO

maiahoje

Novo Mazda 5

Cinco de nome, sete de lugares \\ Foi numa manhã que deu tréguas à chuva que no passado dia 17 de Fevereiro, a convite da Mazda Motor Portugal e do concessionário M. Coutinho, estivemos na apresentação do novo monovolume Mazda 5, numa das mais prestigiadas caves de Vinho do Porto.

O novo Mazda5 acaba de ser apresentado e, segundo o importador «é já um enorme êxito entre os consumidores europeus, especialmente entre aqueles com estilos de vida activos e que passam muito tempo ao volante». A Mazda completa agora a gama do seu novo CMAV com uma variante equipada com motor turbo diesel de 1,6 litros e common-rail que debita 115 cavalos, acessível e agradável de utilizar, bem ao gosto e bolsa dos portugueses.

Dado que o motor de 1,6 litros common-rail tem uma menor cilindrada, conta com um bloco em alumínio/liga leve e uma árvore de cames simples (SOHC) e oito válvulas, associada a uma transmissão compacta e leve, o novo motor 1.6 Diesel do Mazda5 é 120 kg mais leve do que a o anterior conjunto que substitui, ao mesmo tempo que contribui para que se registem menores consumos. É também mais eficiente.

Como resultado, o novo Mazda5, 1.6 Diesel, recorre a menos

14,8% de combustível e produz 13,2% menos de CO2. Apela especialmente aos clientes cujos estilos de vida activos implicam a posse de um pequeno veículo flexível e multiactividades com custos acessíveis e níveis de performance superiores.

Exteriormente tem linhas completamente novas, inspiradas no conceito de design Nagare, a nova identidade Mazda na secção frontal, um pilar D ‘escondido’ e novas luzes traseiras para um ‘piscar de olho’ único no segmento C-MAV. No interior, o Mazda5 conta com um novo painel de instrumentos, coluna de direcção e consola central, bem como novos bancos, materiais, cores e tecidos transmitindo novos níveis de qualidade superior.

Em Portugal os preços começam nos 29.800 euros a que se podem juntar mais uns extras como as portas laterais eléctricas, faróis de Xenon e estofos em pele por mais cerca de 3.000 euros.

Edgar Alves

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maiahoje SOLIDARIEDADE

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Sociedade

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Autarquia promete repetir a iniciativa

«Todos a Andar» pela Liga Portuguesa Contra o Cancro \\ Foram 1350 os que aceitaram o repto da Câmara Municipal da Maia e da EDP Gás e fizeram quatro quilómetros solidários, na manhã do passado domingo. A Liga Portuguesa Contra o Cancro recebeu, assim, 1350 euros.

Nem mesmo a chuva demoveu a população de aderir «em massa» à caminhada solidária «Todos a Andar». A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal da Maia, em parceria com a EDP Gás, contou com 1350 participantes que percorreram quatro quilómetros, com partida e chegada na Praça Doutor José Vieira de Carvalho. «1350 pessoas a praticarem exercício físico à chuva é de lhes tirar o chapéu. O meu muito obrigado à Maia», ressaltou Jorge Teixeira, fundador e director da Runporto.

«As pessoas aderiram em massa a este evento de uma forma, não só solidária, como feliz, já que o evento tem, por si só, dois grandes objectivos. O primeiro é a prática do exercício físico, o salutar convívio entre as pessoas, proporcionar-lhes uma manhã de domingo diferente, onde a prática de exercício físico seja um bom motivo para sair de casa. Depois, está agregada uma causa solidária e, nesse aspecto, a Liga Portuguesa Contra o Cancro foi a causa que escolhemos, já que é transversal a muitas famí-

lias. Assim, a inscrição, no valor de um euro, reverte integralmente a favor da instituição», sublinhou.

Jorge Teixeira aditou ainda que estas actividades, ao permitirem a participação das várias gerações, procuram combater «a doença do século XXI», a solidão. «O desporto informal é um movimento da família e, hoje, essa instituição está tão depauperada e, de alguma maneira maltratada, com as novas tecnologias que nos dividem que, mesmo estando muita gente em casa, quantos de nós estamos sozinhos, porque ninguém fala».

Objectivo: descentralizar José Syder, responsável de Marketing e Comunicação da EDP Gás referiu ao Maia Hoje que a caminhada «Todos a andar» foi um primeiro passo para «descentralizar o patrocínio», até agora desenvolvido no Porto, e «proporcionar às pessoas de toda a nossa área de concessão, que abrange os distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, na parte litoral, a oportunidade de praticar um desporto simples, saudá-

vel e colaborar com uma causa».

Uma responsabilidade social que imana da responsabilidade da EDP ser «o maior grupo empresarial português». «Ao entregarem um euro as pessoas não estão a pagar o kit que oferecemos, que é um chapéu, uma t-shirt, uma mochila e uma capa para a chuva, mas esse euro reverte integralmente para a Liga Portuguesa Contra o Cancro», asseverou.

Madrinha orgulhosa «Sou madrinha com muito gosto, muito orgulho. Estas caminhadas têm sido um êxito por todas as cidades onde temos andado», afirmou Aurora Cunha.

A atleta realçou a importância da prática de exercício físico e disse que, apesar de em algumas cidades o desporto já estar «na moda», «ainda há muita coisa a fazer para pormos, cada vez mais, a nossa população em actividade».

Exemplos autárquicos Bragança Fernandes e Hernâni Ribeiro calçaram as sapatilhas e

deram o «exemplo» na caminhada em favor da Luta Portuguesa Contra o Cancro.

O presidente da Câmara Municipal da Maia considerou que iniciativas deste género são «uma maneira diferente de passar o domingo de manhã, preservando a nossa saúde» e permitem, sobretudo, para «promover um pouco de paz e alegria entre todos, porque enquanto se está aqui não se discute crise, nem problemas de saúde, mas só se trata do bemestar das pessoas».

Já o vereador com a pasta do Desporto assinalou a importância destas iniciativas, «para proporcionar à população em geral a prática desportiva, porque temos a consciência que para haver um crescimento integral do indivíduo tem que existir obrigatoriamente desporto».

veio de Alfena para caminhar na Maia. «Sou um adepto destas caminhadas, são iniciativas de louvar», salientou.

Por seu turno Matilde, com sete anos, contou com a «boleia» do pai.

«Gostei muito de vir caminhar. Não custou nada, porque fui ao colo do pai», disse.

Com 71 anos, Maria Quitéria Ribeiro, residente em Gueifães também não quis faltar à caminhada.

«Faz muito bem e eu tenho necessidade. Fez-se bem, com um pouquinho de sacrifício, mas consegui chegar ao fim». Além disso, a causa era «nobre». «Foi uma boa quantia, mas a Liga Portuguesa Contra o Cancro precisava do dobro».

Para além da caminhada, foi montado um «mega ginásio» ao ar livre, onde vários monitores fizeram ginástica com a população.

Rita Santos

Testemunhos A caminhada «Todos a Andar» contou com participantes de todas as faixas etárias, de dentro e fora da Maia. Alcido Pereira, de 60 anos,

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Desporto

O

LIGA EUROPA

desporto

ATLETISMO

FC Porto passa aos oitavos apesar da derrota por 1 a 0

maiahoje

LIGA DE FUTSAL Suplemento da V edição da Liga de Futsal da Maia

Equipa sénior repetiu o pódio

Maia AC de bronze no corta-mato A equipa sénior do Maia Atlético Clube obteve, no passado domingo, pela segunda época consecutiva, o terceiro lugar colectivo no Campeonato Nacional de Corta-mato longo, em Felgueiras.

Foi num terreno enlameado pela chuva que se disputaram os Nacionais, abrindo os maiatos com o pódio do promissor João Cruz (3º lugar), novamente batido por Miguel Borges, da Casa do Benfica de Paredes.

Na prova principal, que teve sete voltas, totalizando 12 quilómetros, o Maia assegurou a medalha de bronze à quarta volta, com a equipa de Viana, já bem atrás da maiata, a ficar reduzida a apenas três elementos.

Sérgio Silva (20º lugar), Bruno Jesus (22º lugar), Bruno Silva (26º) e Vítor Oliveira (27º lugar) foram os quatro atletas que pontuaram para a equipa, que terminou com uma vantagem confortável para Fornos e Joane.

Daniel Pinheiro atrasou-se na última volta e Pedro Ribeiro, estando garantido o pódio, desistiu por precaução.

No final, a Conforlimpa (20 pontos) venceu o Maratona (28 pontos) e festejou ainda o título individual com Youssef El Kalai, enquanto que em femininos dominou o Maratona, colocando

KARATÉ

Dulce Félix e Sara Moreira nas duas primeiras posições Escolas do Maia AC em 3º no ranking nacional A formação do Maia Atlético Clube obteve o terceiro lugar no Triatlo Técnico Jovem Kinder Sport.

Trata-se de uma classificação por clubes das provas combinadas em pista, atribuída pela Federação Portuguesa de Atletismo (FPA).

O triatlo técnico, composto por provas de 60 metros barreiras, lançamento do peso e saltos em comprimento e em altura, destinando-se a infantis, iniciados e juvenis, é um «verdadeiro teste ao trabalho dos clubes na formação, pela exigência técnica que representa».

Este ano, a FPA decidiu somar os pontos de cada atleta em cada prova e com eles elaborar um ranking de clubes. A tabela final contou com 148 clubes nacionais, sendo os jovens maiatos apenas batidos pelos da Juventude Vidigalense, de Leiria, e do Lavra.

Refira-se que grandes clubes, como Benfica e Sporting, ficaram com pontuações inferiores.

Atletas maiatos destacam-se

CKMaia imparável no Campeonato Regional Sénior Decorreu no dia 19 de Fevereiro, em Gueifães, o Campeonato Regional Norte da Categoria Sénior, numa organização conjunta do Clube de Karaté da Maia e da Federação Nacional de Karaté.

Numa prova em que estiveram presentes cerca de 300 atletas do último escalão desportivo, o CKmaia sagrou-se vencedor, com a participação de dez atletas e

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passagem de nove competidores ao Campeonato Nacional que se realiza em Lordelo, em Março.

Em femininos, Catarina Santos e Inês Rodrigues alcançaram o Ouro eliminando as adversárias nas categorias de -55Kg e -61kg.

Na categoria de -50Kg, Rita Duarte não assegurou a sua presença na final e Marina Sousa, nos -55kg, não conseguiu alcançar

o pódio, mas alcançou os mínimos para o Nacional.

Nos masculinos, os maiatos estiveram em grande plano. Vítor Silva conquistou a prata, na categoria de -67Kg, e, no mesmo escalão, Gonçalo Pinto conseguiu o 3º lugar.

Nuno Moreira alcançou o seu 11º Titulo Regional, vencendo os adversários por 25 pontos

marcados e 0 sofridos arrecadando, assim, o 1ºlugar na categoria de 75Kg. No mesmo escalão, Diogo Gonçalves apenas conseguiu o 9ºlugar.

Jorge Sousa alcançou o 3ºlugar na categoria de -84Kg. O maiato empatou com o atleta do Vilacondense no final do tempo regulamentar e no prolongamento, perdendo apenas por uma bandeira

na decisão arbitral.

A grande surpresa do dia chegaria na última prova com o título de Ricardo Rocha, no escalão para +84Kg. No próximo fim-de-semana os maiatos estarão em Lordelo para participar no Torneio do Núcleo Português de Karaté.

maiahoje ANDEBOL

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Desporto

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Dois jogos, duas vitórias

Vitória do Maiastars no derby maiato O Maiastars venceu o Santa Joana por 25-34 alcançando, assim, o 5º lugar na 1ª fase do Campeonato Nacional de Seniores da 1ª Divisão.

Ambas as equipas impuseram, desde o início, um ritmo de jogo bastante elevado. Foi também desde o início que o Maiastars

natação

liderou o marcador, com vantagens em crescendo, que atingiram a cifra de seis golos. Susana Leal, Paula Santos e Rita Bragança foram as grandes responsáveis pelo sucesso no desenvolvimento das acções defensivas mas, principalmente, das ofensivas, no primeiro período do jogo. 14-18 foi o resultado final

da 1ª Parte. Coube também ao Maiastars a proeminência no segundo período, muito por acção de Inês Santos.

Com esta vitória, o Maiastars mantém-se incólume neste campeonato face às suas vizinhas da Maia.

Amanhã, o Maiastars recebe o

S. Bernardo de Aveiro, pelas 20h00, no Pavilhão da Maia Maiastars vence Salgueiros e continua sem perder As juniores do Maiastars iniciaram a 2ª fase do Campeonato Nacional com uma deslocação ao pavilhão do Salgueiros e venceram por 18-40, com 7-22 ao intervalo.

No próximo domingo, no Municipal de Leça, às 15 Horas, o Maiastars defronta o CA de Leça e, no dia 22, recebe o Colégio de Gaia, às 21 horas, no Municipal da Maia.

Paços de Ferreira foi “palco” do apuramento

Clube de Natação da Maia com 5 medalhas no Campeonatos Regionais e 7 apurados para os Campeonatos Zonais O Clube de Natação da Maia participou nos dias 18, 19 e 20 de Fevereiro nos Campeonatos Regionais de Infantis, em Paços de Ferreira. Esta foi a mais importante competição para este escalão até à data e a última oportunidade para os nadadores alcançarem tempos de acesso aos Campeonatos Zonais, a primeira prova de cariz nacional para este escalão e que terá lugar nos dias 11 a 13 de Março em Viseu.

O CNMaia esteve muito bem representado pelos nadadores Carolina Moreira, Inês Marques, André Costa, Duarte Bandeira, Hugo Azevedo, Luís Oliveira, Nuno Pereira, Paulo Silva e Tiago Fernandes, que alcançaram vários lugares de destaque na

classificação geral e diversos Tempos de Acesso aos Campeonatos Zonais, que fazem com que o CNMaia possa estar representado no Torneio Zonal com sete dos nove nadadores presentes nos Campeonatos Regionais.

A nível classificativo, são de destacar as prestações dos nadadores Luís Oliveira (Infantil A) que foi Campeão Regional nas provas de 400m estilos, 100m mariposa e 200m mariposa, 3º classificado na prova de 200m costas e 4º classificado na prova de 200m bruços; Paulo Silva (Infantil B) foi 4º classificado nas provas de 400m estilos, 200m mariposa e 200m estilos e a estafeta masculina Infantil B de 4x100m estilos (Nuno

Pereira, Duarte Bandeira, Paulo Silva e Hugo Azevedo), que foi 3ª classificada.

Este grupo tem agora três semanas de preparação até aos Campeonatos Zonais, onde vão tentar estabelecer novos recordes pessoais nas provas em que vão participar e obter boas classificações a nível nacional. Na próxima semana Maria Beatriz Ribeiro, Maria Miguel Oliveira, Sandra Mafalda Silva, Carolina Santos Silva, Leonardo Cardoso Figueiredo, Paulo André Silva, Rui Gonçalves Oliveira e Luís Nobre Neto participam no XVII Torneio Cidade de Vila do Conde.

Divisão A1 Masculino Sábado dia 27 de Fevereiro - 15h30

CASTÊLO DA MAIA G. C. VS

G. C. VILACONDENSE Comparece! pub

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Desporto PRÓXIMA JORNADA

maiahoje

TAÇA DA LIGA Consulte os resultados da

Consulte a próxima jornada em

Taça da Liga em www.ligafutsalmaia.com

www.ligafutsalmaia.com

1ª DIVISÃO O CCD Maia lidera á condição a principal divisão da Liga de Futsal da Maia, consequência da vitória por 4-3 sobre a equipa dos Ases de Família e do jogo entre a AM Granja e o GD Maiatos, não ter terminado por falta de condições do pavilhão, em virtude do mau tempo quando o resultado do encontro era de 2-0 favorável á equipa da AM Granja.

Destaque nesta jornada para a derrota do CA Sangemil, diante do GD Àguas Santas por uns expressivos 4-0, o que faz com que a equipa de Sangemil caia para a 4a. posição e que a equipa de Àguas Santas aumente a vantagem pontual dos últimos classificados ( A dadores de Sangue da Maia, Inter de Milheirós e Ases de Família ) que averbaram derrotas nesta jornada.

\\ Resultados 1ª divisão LEAIS EVIDEIRINHOS- 2 INTER MILHEIRÓS- 1 GD AGUAS SANTAS - 4 CA SANGEMIL- 0 CA CORIM- 2 MOCIDADE SANGEMIL- 6 AM GRANJA- 2 GD MAIATOS- 0 *** ASES FAMILIA- 3 CCD MAIA- 4 ADR GONDIM- 3 A DADORES SANGUE- 0 *** INTERROMPIDO AOS 28 MINUTOS DEVIDO AS MÁS CONDIÇÕES DO PISO DE JOGO

2ª DIVISÃO Com o empate diante da AB Campa do Preto a duas bolas, a equipa dos Ùnidos à Pedreira foi alcançada pela equipa da Juv. Àguas Santas que venceu a AM Meilão por 2-1 e pela equipa da AR Brás Oleiro que venceu a Juv. Pedrouços por 43.

No jogo grande desta jornada, a equipa da AR Brás Oleiro levou de vencida a Juv. Pedrouços por 4-3.

Num jogo muito emotivo começou melhor a equipa do Brás Oleiro que chegou á vantagem no início da partida, a Juventude reagiu chegou ao empate que ficou novamente desfeito ainda antes do intervalo. No reatamento entrou melhor a equipa da Juventude de Pedrouços que com a marcação de dois golos deu a volta ao marcador, colocandose a vencer por 3-2.

Quando toda a gente pensava que a 2a parte iria ser diferente, eis que num golpe de magia a equipa da AR Brás Oleiro consegue marcar o golo do empate e posteriormente chegar á vitória por 4-3.

\\ Resultados 2ª divisão AB CAMPA PRETO- 2 U.PEDREIRA- 2 AM MEILÃO- 1 JUV. AGUAS SANTAS- 2 GD LEÕES GUARDA- 1 A COOPERMAIA- 1 CC VILAR- 4 GC ARDEGÃES- 0 AR BRÁS OLEIRO- 4 JUV. PEDROUÇOS- 3 AD PARADA- 3 ARC GUEIFÃES- 0 *** AD ARREGADAS - AD TEIBAS +++ *** INTERROMPIDO AOS 13 MINUTOS DEVIDO AS MÁS CONDIÇÕES DO PISO DE JOGO +++ ADIADO DEVIDO AS MÁS CONDIÇÕES DO PISO DE JOGO

3ª DIVISÃO Tudo na mesma no topo da tabela classificativa com vitórias dos 2 primeiros classificados, o CA Pedrouços por 42 diante o GD Avioso S. Pedro e a Lusitana de Pedrouçoso CD Àguas Santas por 2-1.

Destaque para a derrota da Mocidade 2010 diante da AD Ficocables por 2-1 e para o empate S Cosme TMC perante a equipa do Pedrouços AC , que faz com que se atrasem na perseguição ao lider.

\\ Resultados 3ª divisão CA ARCOS- 1 SOL E CAMPO- 2 GD AV.S.PEDRO- 2 CA PEDROUÇOS- 4 PEDROUÇOS AC- 5 S.COSME TMC- 5 AT C TEIBAS- 4 GD SILVA ESCURA- 3 A LUSITANA PEDROUÇOS - 2 CD AG. SANTAS- 1 JUV.BARCARENSE- 1 GC VERMOIM- 2 MOCIDADE 2010- 1 AD FICOCABLES- 3

MELHORES MARCADORES I Divisão

II Divisão

III Divisão

1 - Fábio Alves (A.M. Granja) 16 golos 2 - F ábio Fernandes (G. D. Maiatos) - 13 golos 3 - Abílio Fonseca (Mocidade Sangemil) - 11 golos

1- Marcos Santos (Unidos à Pedreira F.C.) - 22 golos 2- I vo Ferreira (Juv. Pedrouços F.C.) e Nuno Matos (A. Brás Oleiro) - 19 golos 3 - Pedro Teixeira (Juv. Pedrouços F.C.) - 14 golos

1 - Rafael Barbosa (Mocidade 2010) - 18 golos 2 - Miguel Silva (A. L. Pedrouços) - 13 golos 3 - Rui Monteiro (Mocidade 2010) e Bruno Leite (G.D. Silva Escura) - 10 golos

Rua da Estação, 4470-184 Maia www.restaurantefigurino.com

Av. Novo Rumo, 48-52 4470-206 Maia

Zona Industrial da Maia I Sector II Rua do Outeiro, 819

maiahoje LIGA EUROPA

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Desporto

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Golos fora foram a “chave”

FC Porto perde com o Sevilha mas segue para os oitavos de final.

Após a vitória da semana passada em Sevilha, desta feita o FC do Porto saiu derrotado no Dragão por um golo sem resposta.

Foi um jogo impróprio para cardíacos a partir do golo de Fabiano aos 71 minutos, o tal que passou pelo Dragão não se afirmando como o anunciado “fabuloso”. Se até aí os Dragões tinham o jogo na mão e uma vantagem confortável, praticando um futebol de posse, ofensivo e que criava imensas oportunidades de golo sistematicamente desperdiçadas tanto por Hulk como Falcão, e ainda por Belluschi, a partir do golo forasteiro e sobretudo após dois minutos com o vermelho a Álvaro Pereira (um dos melhores em campo defendendo, cruzando e criando perigo), o Sevilha estava a um golo de conseguir virar o resultado da eliminatória a seu favor.

Os seus adeptos renasceram no apoio, a equipa também e o FC do Porto tremia sempre que o Sevilha entrava no seu meio campo. No entanto, quando recuperava a bola lançava múltiplos contra ataques ameaçando marcar em qualquer um deles, mas falhando, ou permitindo a defesa a Javi Varas, o guardaredes Sevilhano. Ou seja os 35.000 adeptos da casa tanto estavam num momento a torcer para aparecer um corte providencial às boas desmarcações dos avançados espanhóis, como se preparavam para festejar um golo prestes a acontecer, mas que teimava em não entrar. Quem teve, como nós, o privilégio de estar no Dragão esta noite não vai esquecer os momentos de emoção e incerteza destes cerca de 20 minutos do final da partida. Por momentos parecia uma partida de ténis, com bola cá, bola lá, e o golo a poder surgir a qualquer momento em qualquer das balizas, e com ele a decisão de uma eliminatória da Liga Europa.

De qualquer das formas, e apesar da derrota desta noite já se assistiu a um FC do Porto bem mais robusto e agressivo, a que não é estranho o regresso de Falcão e Álvaro Pereira à equipa. Se for para continuar dará certamente para manter a distância de segurança para o segundo na Liga caseira, e perspectiva boas hipóteses de chegar mais longe na Liga Europa.

Aguardam-se novos episódios….

Francisco Bacelar

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Opinião

O mundo nasceu com a música \\ José Paiva Netto

Refletindo sobre em que períodos a música se vem decisivamente manifestando pelas eras, podemos concluir que ela existe desde antes dos tempos. De facto, é instrumento dessa grande obra-prima do Pai Celestial, o Universo.

Ao lermos os capítulos iniciais do Génesis mosaico, sentimos a forte harmonia nascida do surgimento dos rios, das árvores, dos animais, da separação das terras, da expansão dos mares e da própria formação do nosso Espírito eterno.

A partir daí, é possível estabelecer diversos e significativos momentos em que a música se casa com a história das muitas civilizações e correntes de pensamento que dão vida à Terra. (...) A boa música é um elo inquebrantável que une a criatura ao Criador.

Diante disso, temos a noção exata de que o pulsar da Vida, o Bem, a Solidariedade, o Respeito e a Caridade são igualmente melodias, sons, ritmos que afinam nossos pensamentos, palavras e ações pelo diapasão da Justiça e do Amor.

DEUS EM CADA CRIATURA Aproveito o ensejo para agradecer a correspondência que recebi da professora Adriane Schirmer, de São Paulo/SP, Brasil, na qual comenta sobre minha modesta produção: “Gostaria de parabenizá-lo por suas melodias. Tocam profundamente nossa Alma e despertam em nós os melhores sentimentos. Valem por uma súplica, uma oração ao Pai Celestial.

Quando as entoamos, sentimos, tal qual nos momentos de prece, o coração limpo. E, quando isso acontece, vemos Deus em cada criatura, em cada planta, em cada pôr do sol... Assim, de coração limpo e Alma ajoelhada, nos tornamos aptos a aprender a amar sem imposições, a amar com o Amor de Jesus”.

MÚSICA E MEDICINA Grato, leitora Adriane, inclusive por me ter encaminhado o belo texto de apresentação da obra “O Médico”, do meu amigo Rubem Alves, intelectual, teólogo, pastor e até foi dono de restaurante. É um brasileiro múltiplo.

“Instrumentos musicais existem não por causa deles mesmos, mas pela música que podem produzir.

Dentro de cada instrumento há uma infinidade de melodias adormecidas, à espera de que acordem do seu sono.

Quando elas acordam e a música é ouvida, acontece a Beleza e, com a Beleza, a alegria. O corpo é um delicado instrumento musical. É preciso cuidar dele, para que ele produza música. Para isso, há uma infinidade de recursos médicos. E muitos são eficientes. Mas o corpo, esse instrumento estranho, não se cura só por aquilo que se faz medicamente com ele. Ele precisa beber a sua própria música. Música é remédio. Se a música do corpo for feia, ele ficará triste – poderá mesmo até parar de querer viver. Mas se a música for bela, ele sentirá alegria e quererá viver. Em outros tempos, os médicos e as enfermeiras sabiam disso. Cuidavam dos remédios e das intervenções físicas – bons para o corpo – mas tratavam de acender a chama misteriosa da alegria. Mas essa chama não se acende com poções químicas. Ela se acende magicamente.

Precisa da voz, da escuta, do olhar, do toque, do sorriso. Médicos e enfermeiras: ao mesmo tempo técnicos e mágicos, a quem é dada a missão de consertar os instrumentos e despertar neles a vontade de viver...”.

Fica aqui então minha homenagem aos bons músicos, bons criadores de instrumentos musicais e, é claro, aos bons médicos e enfermeiras.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). www.lbv.pt

Clube dos Morninhas e das Fresquinhas \\ Rogério Gonçalves

Nos bairros de habitação social de Avioso Santa Maria foram criados dois clubes muito originais de nomes e de intenções, que são os Morninhas e as Fresquinhas. O Clube dos Morninhas são

Bem te vi olhares pra tráz Quando passaste por mim.

Pensaste que eu não te via?

Eu também pensei assim.

Coraste por eu dizer Que te queria p”ra mim Certamente nunca viste Tojo ou mato num jardim

Clube Unesco da Maia

21 de Fevereiro é a data proclamada pela UNESCO para celebrar o dia internacional da Língua Materna a que o clube UNESCO da Maia se associou.

A UNESCO comemora este dia para promover a diversidade linguística, o plurilinguismo, as línguas maternas.

A decisão visa celebrar e defender a diversidade linguística e cultural de todas as línguas que se falam no mundo e não só das seis oficiais da ONU( Inglês, Francês, Espanhol, Árabe, Chinês e Russo). À sombra de nobres princípios que relevam do multiculturalismo, no âmbito da globalização, deveremos reflectir sobre dados que, mesmo ignorados, são importantes. Assistese actualmente a uma colonização linguística e cultural do mundo pelo inglês, seus valores e cultura que se vão tornando uma ameaça reducionista contra as outras linguagens, culturas e valores. Esta colonização mais não é que uma deriva dos processos actuais da globalização em curso cujos problemas todos nós vamos conhecendo.

Durante os últimos decénios, o Inglês tem sido, cada vez mais, usado na investigação e no ensino superior,

Fernando Pedroso

Pode parecer engano Mas ser burro é bacano É de todo confortável, Ninguém manda fazer nada Porque logo sai cagada E o burro é inimputável O burro é quem vive bem Pois não responde a ninguém Nem ninguém lhe faz perguntas, Ser burro é confortável Diria até invejável, Tem muitas vantagens juntas

Não governa é governado Não critica é criticado E não tem que se esforçar, Coisas más passam-lhe ao lado Nunca será confrontado, Ser burro é salutar!

Nunca tem que perceber Nunca tem que escolher Nunca tem que ter vaidade, Não se irrita se é mentira Nem porque se dá ou tira, Ser burro é felicidade Não se mete em aventuras Que dão mais é desventuras Não faz contas, nem acertos, O difícil passa ao lado Vive o burro regalado

Por não se meter em apertos Com esta explicação Que é minha convicção Baixinho te faço um sussurro, Não sei se também serei Pergunto, porque não sei, Apetece ou não ser burro?

Ser burro é compensador Paga a fama a desfavor E até a confusão, Uns não se importam de ser Outros são sem saber Outros julgam que não são…

26 de Janeiro de 2011 Abílio Fernando Dias Pedroso

As mulheres ao verem o nosso sucesso criaram também um clube de mulheres, com a denominação o Clube das Fresquinhas. São também 20 membros com uma sociedade no euromilhões e esta semana acertaram em 2 números e 2 estrelas...Grandes fresquinhas!

Em breve teremos mais novidades destes clubes, com fotos de convívios e de amizade que é muito de salutar nesta época onde só se fala de crise.

mormente nas ciências naturais, na medicina e técnica. É cada vez mais a linguagem da comunicação científica e técnica.

Tememos que dentro de uma ou duas gerações o inglês venha a ser o idioma predominante em vastas regiões do mundo (incluindo Portugal), se não houver defesas das línguas maternas. Desde logo, não podemos imaginar todo o mundo a falar uma só língua, a ter uma só cultura, um só sistema social e político. A ignorar, por exemplo, a diversidade cultural.

Os dados mostram que dos cerca de 6 mil idiomas no mundo, 200 já foram extintos nas últimas três gerações. Índia, Estados Unidos, Brasil, Indonésia e México são os países com maior diversidade linguística e com mais chances de idiomas em extinção.

Estima-se que o Português seja a 6ª ou a 7ª entre as línguas com maior número de falantes cerca de 176 milhões.

O Português ocupa a 7ª posição entre as línguas mais faladas na Internet O problema da Língua Portuguesa é semelhante aos das outras línguas.

Assiste-se a um abastardamento da língua com inglesismo desnecessário que desde nomes de empresa ou produtos em inglês, aceitação de vocábulos de produtos novos mas para os quais a língua tem recursos. Exemplo (site) em vez de sítio.

Segundo o último guia interactivo online de línguas sob o risco de extinção, lançado pela Organização

das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, UNESCO, só o Brasil tem 190 idiomas em perigo, muitos em áreas indígenas.

Daí a necessidade de se defender o multiculturalismo, ou seja, a diversidade das culturas e a diversidade das linguagens. E a diversidade da vida, ou seja, a biodiversidade, o pluralismo religioso, político.

De outro modo, poderíamos estar a recriar o big brother.

As línguas são parte integrante das culturas.

Línguas e culturas são exactamente a multiplicidade, a diversidade, a diferença que existe entre as pessoas e principalmente a diferença entre as línguas, as palavras, os sons, os ritmos, os tons.

A língua materna é portadora de um capital cultural que se bebe com o leite materno. Nesse capital cultural entra a socialização, a visão do mundo e os valores essenciais. É elemento constitutivo da identidade pessoal, regional e nacional de um povo.

O capital cultural individual ligase à socialização no seio da família e do grupo, à construção da identidade pessoal. O universo simbólico assume determinadas características, cauciona comportamentos normativos e sanciona os desviantes.

Por que é importante a língua materna? Por que é importante defendê-la?

A UNESCO sabe e nós também devemos saber.

Os protestos Magrebinos\\ Henrique António Carvalho

(Do meu pai já falecido) António Cruz Alvura Por Alexandra Alvura

Apetece ou não ser burro? \\

um grupo de 20 amigos que fizeram uma sociedade no euromilhões e que fazem do convívio uma arte de cultivar as boas práticas e, ao mesmo tempo, criar um cordão humano muito solidário. Este clube tenta levar tudo muito a sério e tem 16 artigos que são uma forma de orientação para todos os membros, com deveres e obrigações. Aos domingos, em tempo de sol, fazem-se jogos de malhas e cartas e, no final, um recheado e bem regado churrasco serve de elo entre todos os que gostam de conviver.

Dia internacional da Língua Materna (UNESCO) \\

Ao meu pai \\ Alexandra Alvura

maiahoje

Intensifica-se a onda de protestos nos países do Norte de África que vão do Magrebe ao Médio Oriente.

Países como Marrocos, Israel, Iémen ou Líbia estão neste momento preocupados e atentos à evolução dos acontecimentos não alastre aos países vizinhos.

Não é de estranhar que estas coisas aconteçam, os povos oprimidos por ditaduras longas não têm outra saída que não seja a da indignação e protesto para fazer-se ouvir no mundo.

Foi dramático ver os egípcios a digladiarem-se uns aos outros e nem o governo nem as autoridades intervirem, está claro, que qualquer ditadura é indesejável, mas, sem autoridade só mostra que está a cair de podre!

Já se percebeu, que países e potências que antes estavam ao lado dos ditadores, estão agora a produzir apelos e avisos para que estes não exerçam represálias contra os manifestantes. Percebe-se também, porque não o fizeram antes e, aparecem agora de sorriso rasgado ao lado dos poderes prolongados para salvaguardar os seus interesses.

Nenhum país tem o direito de interferir direta ou indiretamente nos destinos de outro país, mas, provavelmente, tiveram

oportunidades para chamar à atenção dos políticos desses países na encruzilhada em que se estavam a meter, ou quiçá, fomentam e apoiam os revoltosos, começando desde já com as recomendações aos poderes em fim de ciclo, abrindo caminho à simpatia dos opositores. Logo que Honis Mubarak foi embora, choveram apoios de todos os lados tentando deixar as portas bem abertas à oportunidade de continuarem bem perto dos acontecimentos e dentro das decisões.

A implantação de regimes democráticos urge e esses povos vão precisar de muito apoio moral, cultural, financeiro e político para os desenvolver. A Europa e os EUA devem acelerar essa democratização antes que certos grupos tomem os poderes com ditaduras ainda mais sanguinárias. Não estou a falar dos Muçulmanos em geral, mas de seitas ou organizações semi-clandestinas ávidas de tomar o poder, cuja sua implantação pode ser problemática mesmo às portas da Europa. Por outro lado, democratizando-se estes países, podem ser tentados a candidataremse a membros da União Europeia, o que nem seria mau de todo. Talvez a Europa tivesse de rever a seu tratado, mas, desde que alinhassem com as normas e regras das União, a sua democratização seria compensadora em termos estratégicos, de segurança, economia e defesa. Seria bem capaz de baixar a hemorragia de clandestinos do Norte de África para a Europa, os que já vieram regressem aos seus países e isso, nos ajude a baixar o desemprego.

Enquanto estes países buscam ainda a democracia, há povos de países com democracias estáveis e duradoiras que desperdiçam as oportunidades que têm ao seu dispor para exercer os seus direitos de cidadania, alheando-se das suas responsabilidades de cidadãos, faltando à chamada quando para isso são convocados.

Foi triste o exemplo do povo português nas últimas eleições para a Presidência da República, causando uma abstenção muito superior a 50%.

Ou seja, mais de metade dos portugueses ficaram em casa.

Incluindo a “anedota” do Cartão de Cidadão. Lamentável!

Gostemos ou não dos candidatos ou dos partidos, mostrem ou não competência para o cargo, o nosso voto é importante… nem que seja em branco. É por isso que me parece necessário a obrigatoriedade de votar.

Não sei se é viável, mas, com um ajuste na próxima revisão da constituição, defina-se uma penalização qualquer aos faltosos, no sentido de incutir nas pessoas a vontade de votar.

O mais votado é o ganhador. E escolhido, é sempre o melhor. E assim, no caso das últimas eleições, tornou-se o presidente de todos os portugueses, mesmo dos que ficaram em casa, pois, como diz o provérbio – Quem cala, consente.

Agora, não se queixem…

Henrique António Carvalho Fevereiro de 2011

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Opinião

17

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Atropelei um pilarete\\ Maria Moreira

Sempre que eu passava naquela rotunda do Parque Maia, onde passa o metro, achava-a confusa e temia enganar-me, esbarrar-me...enfim, coisas que podem acontecer a quem conduz, por muito cuidadoso que se seja.

Certa manhã, ao fazer a mesma, (afinal não numa rotunda, mas meia rotunda, reparei mais tarde), de repente:

-Troom...-que som esquisito!

Parei, sai do carro e...valha-me Deus, a roda estava em cima de um dos pilaretes, ou pinos, como queiram.

Olhei em volta e não vi ninguém.

Mas era mesmo verdade! Reparei melhor; tinha atropelado um pilarete, que estava todo dobrado sob o peso da roda. Todavia, o carro, a “lata,” estava intacto, nem um arranhão!

Tirei o malvado dali que estacionei na rua ao lado, e olhei outra vez para os envolvidos no acidente, o carro e o pilarete. Incrédula, vi o pilarete bem direitinho, a fixar-me, como se se risse de mim e, mais uma vez, o carro que estava mesmo sem uma beliscadura.

Uma senhora, que passava com uma criança pela mão, disse-me, sorrindo: - Nao se preocupe, o meco é de plástico. Já aconteceu a mais!

-Que alívio!-Respondi-Obrigada.

Se é nas pequenas coisas que está a felicidade, (como se ir com o carro contra seja o que for, fosse coisa de nada),sentime tão feliz! E com que emoção eu agradeci a Deus ter sido apenas um grande susto! E os pilaretes serem de plástico!

Mas não aprendi a lição; cada vez que passo ali, continuo a achar aquela rotunda confusa. Aselhice minha, talvez!

Viajando pelo Sudeste Brasileiro \\ João Diogo

\\ Texto colectivo escrito pelos alunos do 4º ano relativo às mudanças introduzidas no espaço escolar, relativamente ao recreio da escola

Prosseguindo a viagem para o Sul, após visitar terras do Nordeste Brasileiro, vimo-nos já a caminho de outro Estado e consequentemente outras paisagens se nos deparararam, como estas que tivemos oportunidade de conhecer um pouco, porquanto como região litoral ela é formada por um Arquipélago e 34 Ilhas, totalmente interligadas por 7 pontes, a tornar este Estado como um dos mais profícuos senão um dos mais atrativos, se aliarmos a todo um conjunto Arquitectónico, belas Praias, boas Estradas e várias Lagoas a se alongar dentro do Estado do Espirito Santo.

Se é certo existir, dentro deste território uma das mais bonitas Cidades do Brasil a que tive oportunidade de visitar, sobram-me adjetivos para a qualificar, visto Vitória do Espirito Santo, como capital, deslumbrar o cidadão não só pela limpeza que se nota em toda a sua área, como também pelos seus imponentes Prédios, a prestigiar ainda mais o casario, que paredes meias com a outra parte que a liga, não desmerecer o alto conceito que Vitória do Espirito Santo adquiriu, não só como Cidade antiga mas principalmente pela modernidade que se nota em cada metro da sua estruturação.

Cercada pela Baia da Vitória, a Cidade é uma IIha fluviomarinha, derivado às muitas Ilhas e Peninsulas

que a constituem, destacando-se todo o litoral, riquíssimo em Praias, construções coloniais, palácios e Igrejas em toda a sua orla. Como nota de destaque a praia de Camburi, com os seus 6 km de extensão e muito lazer á sua volta, deixou-nos maravilhados pela diversidade e pelas muitas opções á escolha.

Depois de agradados com esta Cidade de Vitória do Espírito Santo, outra Cidade nos surgiria e esta ainda mais encantadora, pese o facto de ser o cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Cidade sem paralelo em todo o Brasil, o Rio encanta pela beleza e pelo lugares maravilhosos que a Natureza prodigalizou em torno da sua Cidade.

Em tudo nela é adorno, principalmente quando se avista lá do alto do Cristo Redentor, a Baia de Guanabara.

Simplesmente admirável toda a paisagem que dali se desfruta. No entanto o Rio de Janeiro para além do Cristo Redentor, tem algo que enriquece ainda mais o ego de qualquer turista.

Refiro-me evidentemente ao Pão de Açucar, ao Estádio do Maracanã, ás famosas praias de Copacabana, Leblon, Ipanema, além dessa obra de arte que dá pelo nome de Ponte do Rio Niteroi com 7 km de extensão. Ainda e no que confere ao Rio de Janeiro, observamos que os Morros para lá do receio que eles nos transmite, deixa-nos no entanto antever quão maravilhoso seria o acesso sem risco de vida, a esses lugares tão privilegiados como são os Morros das favelas.

Seguindo o Itinerário, rumamos a São Paulo distante do Rio de Janeiro 430 km, com 6 pedágios e excelentes estradas. Após uma repousante noite

chegamos a São José dos Campos após 6 horas de viagem, com várias paragens pelo caminho atendendo a locais a merecer a nossa atenção.

Já em São Paulo, tivemos ensejo de conhecer pequenas cidades mas interessantes sob o ponto de vista turístico, visto Itatiaia e Penedo surpreender-nos favoravelmente, atendendo há maturidade do seu povo e planeamento das suas cidades. Com características de colónias finlandesas, estas Cidades nos aparecem fortemente diversificadas quanto a questões de passeios, assim como ás belíssimas paisagens que a Natureza ofereceu a esta Região.

Ainda que São Paulo, Cidade grande e multifacetada, nos tenha merecido muita curiosidade, limitamo-nos por agora a dar continuidade ao nosso objetivo que é prosseguir até aos Estados do Sul do Brasil, sem antes, não deixar de fazer uma visita, ao Santuário da Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Para isso pernoitamos em hotel próximo ao Santuário, com o intuito de aí ficarmos o dia seguinte. Visitar a Basílica, assistir á Missa, relembrar outra época em que a visitamos, seria digamos assim um tempo de reflexão e de descanso. No entanto nesta nossa apreciação ao Santuário notamos várias remodelações para melhor em toda a sua área, embora o interior da Basílica se tenha mantido inalterável quanto ás quatro entradas em forma de cruz. A estes três Estados da Região Sudeste do Brasil que visitamos, embora que ligeiramente, ficou-nos a certeza que haveria muito para ver e conhecer, só que a limitação do tempo, foi um óbice, para irmos mais além.

O Tempo

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sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

Coffee Break

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Céu limpo. Alta: 17 °C. Vento ONO 6 - 11 km/h.

Parcialmente nublado.

Baixa: 8 °C. Vento NNE 10 - 16 km/h. Sensação Térmica: 8 °C.

Hotspots Wi-Fi (MAIA) Aeroporto Francisco Sá Carneiro . . . . .Pedras Rubras ANJE . . . . . . . . . . . . . . . . . .Tr. Cruzes Monte, 46 - R/C CEPSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. António Santos Leite CTT . . . . .R. Dr. José Rodrigues Silva Júnior, 355 - R/C Galeria Central Plaza . . . . . . . . .R. D. Manuel II, 2076 GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Porto/Amarante - Ermesinde) GALP - A.S. Águas Santas . . . . . . . . . . . . . .A4, Km 9.8 (Amarante/Porto - Ermesinde) Loja PT . . . . . . . . . . . . . . . . .Av. Visconde Barreiros, 15 Lusomundo MaiaShopping . . . . . .Lugar de Ardegães Maioritelica . . . . . . . . . .R. Eng. Frederico Urich, 3196 McDonald’s (Maia Centro) . . . . . . .Lugar de Catassol McDonald’s (Maia Jumbo) . . . . . . .Jumbo, EN14, Km9 McDonald’s (MaiaShopping) . . . . . . . . .Lj. 238, Piso 2 TOTAL . .Via Eng. Belmiro de Azevedo - Z. Ind. Maia I

Telefones úteis EMERGÊNCIAS: SOS Número Nacional de Socorro . . . . . . . . . . . . . .112 Intoxicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .808 250 143 Bombeiros Voluntários de Moreira . . . . .229 421 002 Assoc. Human. Pedrouços . . . . . . . . . . . .229 012 744 P.S.P. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 853 P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras . . . . .229 482 693 G.N.R. Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 867 430 Protecção Civil (C.M. Maia) . . . . . . . . . . .229 408 722 Protecção Civil (C.M. Maia) Fax . . . . . . . .229 412 038 Protec. Civil (C.M.M) Linha verde . . . . . . .800 205 169 Polícia Municipal Maia . . . . . . . . . . . . . . .229 440 853 PSP Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 713 537 SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 439 810 Conservatória do Registo Predial . . . . . .229 483 929 1.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 448 133 2.ª Repartição de Finanças . . . . . . . . . . . .229 785 040 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública . . . . .229 484 332 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública . . . . . . .229 717 271 Tribunal Judicial da Maia . . . . . . . . . . . . .229 438 900 Santa Casa da Misericórdia . . . . . . . . . . .229 448 136 Correios de Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . .229 439 610 EN - Electricidade do Norte . . . . . . . . . . .800 506 506 EN - (Comunicação de Avarias) . . . . . . . .800 246 246 S.M. Águas e Saneamento da Maia . . . .229 430 800 Inst. Emprego Form. Profissional . . . . . .808 200 670 Áeroporto Sá Carneiro . . . . . . . . . . . . . . . .229 413 141 Câmara Municipal da Maia . . . . . . . . . . .229 408 600 Aeródromo de Vilar de Luz . . . . . . . . . . . .229 687 322 Biblioteca Gulbenkian . . . . . . . . . . . . . . .229 483 472 Forum da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 408 643 Forum Jovem da Maia . . . . . . . . . . . . . . . .229 436 390 Gab. Apoio Defesa do Consumidor . . . . .229 442 462 E. M. Estacionamento da Maia . . . . . . . .229 408 643 Academia das Artes da Maia . . . . . . . . . .229 408 721 Linha Directa Ambiente . . . . . . . . . . . . . .229 484 821 Linha Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800 202 639 Casa do Alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 059 520 Táxi Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 482 660 Canil Municipal da Mai . . . . . . . . . . . . . . .229 823 687 Quinta da Gruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 870 292

Parcialmente nublado.

Alta: 17 °C. Vento Oeste 8 km/h.

Parcialmente nublado.

Baixa: 10 °C. Vento Norte 13 km/h. Sensação Térmica: 8 °C.

Céu limpo. Alta: 17 °C. Vento ONO 21 - 29 km/h.

Céu limpo. Baixa: 7 °C. Vento LSE 11 - 16 km/h.

Sensação Térmica: 8 °C.

Céu limpo. Alta: 15 °C. Vento LSE 8 km/h.

Sensação Térmica: 7 °C.

Céu limpo. Baixa: 6 °C. Vento LNE 11 km/h.

Sensação Térmica: 7 °C.

Código QR, i-nigma ou 2D

Farmácias de serviço

O leitor já deve ter visto estes quadrados “esquisitos” em publicidade, paragens de autocarro, edifícios e até T-shirts. Mas afinal o que é isto?

Dia

25

26

27

28

01

02

03

04

Turno

Eh

Gi

Aa

Bb

Cc

Dd

Ee

Ff

O chamado Código QR (Quick Response), também conhecido por 2D ou i-nigma é uma espécie de código de barras que substitui as “velhinhas” riscas que tinha pouca capacidade de informação.

Criado em 1994 pela empresa japonesa DensoWave, tem a particularidade de conter muita informação, ao contrário dos anteriores códigos de barras. Para terem uma ideia, este código tem a capacidade máxima de “guardar” 7.089 caracteres numéricos ou 4.296 caracteres alfanuméricos.

Como funciona?

Quem “desenha” o código, recorre a programas informáticos ou páginas Web que disponibilizam o “desenho” instantaneamente. Depois de impresso, seja numa publicidade, na fachada de um prédio, numa paragem de autocarro, ou mesmo numa t-shirt, qualquer pessoa que disponha de um telemóvel com câmara fotográfica e suporte ligação à internet pode obter um programa para o telemóvel que, com uma simples fotografia tirada na hora, descodifica o código.

No caso do MaiaHoje, o nosso código foi “desenhado” com a ligação ao site da nossa página internet, pelo que para aceder à página em www.maiahoje.pt, fotografar, descodificar e já está!

Como instalo o programa?

Fácil. Vá a www.i-nigma.mobi (http://www.i-nigma.mobi) e de forma gratuita descarregue o programa. Antes verifique a compatibilidade do seu equipamento em www.i-nigma.com/personal/devices.asp?lang=pt). Instale, siga as instruções e fica pronto a navegar nas novas tecnologias.

O futuro Futuramente poderá em determinadas páginas e artigos do MaiaHoje, ter acesso a mais informação ou mensagens multimédia como vídeo e som. Siga a sua imaginação.

A (SERVIÇO PERMANENTE) AGRA - MILHEIRÓS GRAMAXO - MOREIRA DA MAIA B (SERVIÇO PERMANENTE) LIMA COUTINHO - GUEIFÃES DA MAIA - ÁGUAS SANTAS C (SERVIÇO PERMANENTE) BASTOS - GUEIFÃES NOVA DE ARDEGÃES - ARDEGÃES D (SERVIÇO PERMANENTE) MARTINS DA COSTA - ÁGUAS SANTAS ÁLVARO AGANTE - VERMOIM E (SERVIÇO PERMANENTE) MOREIRA BARROS - PARADA CENTRAL - CATASSOL F (SERVIÇO PERMANENTE) DO LIDADOR - ARDEGÃES BOM DESPACHO - MAIA G (SERVIÇO PERMANENTE) SOUSA BEIRÃO - MAIA ALIANÇA - VERMOIM a (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) DO AEROPORTO - PEDRAS RUBRAS b (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) GEMUNDE - CAMPA DO PRETO c (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) CASTÊLO - CASTÊLO DA MAIA d (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) VILA NOVA DA TELHA - QUIRES e (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) EUGÉNIA - PEDROUÇOS f (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) SILVA ESCURA - FREJUFE g (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) ARAÚJO - NOGUEIRA h (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) VALES - ARROTEIA i (REFORÇO ATÉ ÀS 24H) DAS GUARDEIRAS - GUARDEIRA y (DISPONIBILIDADE ATÉ ÀS 22H) MENDONÇA - SÃO PEDRO FINS

Informação patrocinada por:

Prop. e Dir. Técnica Dr. José Pedro M. Duran G. Dinis

Cinemas Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DE 24 de FEVEREIRO - 02 de MARÇO

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37 O Dilema

[13h10, 15h50, 18h30, 21h20,00h15(**)]

Sanctum

[13h30 , 16h10 , 18h50, 21h40,00h25(**)]

Sexo Sem Compromisso Não há Família Pior!

[13h20 , 16h00 , 18h40, 21h30 , 00h20 (**)] [13h40, 16h20 , 19h00, 21h50 ,00h35 (**)]

O Turista

[13h50 , 16h30 , 19h10 , 22h00 , 00h30 (**)]

De seg. a sex. das 9h00 às 21h00 • sáb. das 9h00 às 13h00

SAÚDE: C. de Saúde da Maia . . . . . . . . . . . . . . . . .229 470 940 (Linha Azul) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .229 487 918 C. Saúde de Á.Santas . . . . . . . . . . . . . . . .229 735 420 C. Saúde do Castêlo . . . . . . . . . . . . . . . . .229 810 238 Unid. Saúde de Moreira Maia . . . . . . . . .229 867 036 U. S. Moreira Maia(Linha Azul) . . . . . . . .229 427 968 Unidade de Saúde de Gueifães . . . . . . . .229 438 449 Unidade de Saúde de Milheirós . . . . . . .229 723 322 Unidade de Saúde de Nogueira . . . . . . . .229 448 655 Unidade de Saúde de Vermoim . . . . . . . .229 470 950 Serv. Atend. a Situações Urgentes . . . . .229 448 790 Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia) . . . . .229 411 221

VIVACINE MAIA

DE 24 de FEVEREIRO - 02 de MARÇO O Dilema

Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada Tel: 22 947 15 18 [13:20; 16:00; 18:40; 21:20; 23:55]

As Crónicas de Narnia - V.P.

[11:00*****; 13:50; 16:20]

Cisne Negro

[13:30; 16:05; 18:30; 21:10; 23:40]

Sexo sem compromisso

[13:40; 16:10; 18:50; 21:30; 00:00]

Hereatfer - Outra vida

[21:00; 23:50]

PERMANENTE

26 de Fevereiro

Av. Padre Manuel Alves do Rêgo, 657 • 4470-330 Vermoim Tel. 22 944 08 86 • Fax 22 940 64 35

(*) Só ao Domingo - (**) Só 6ª e Sábado - (***) Excepto Sábado e Domingo - (****) Sexta a Sábado (*****) Domingos e Feriados

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VIAGENS

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

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maiahoje

Frankfurt

A vida de uma cidade de passagem Frankfurt é o verdadeiro coração da Europa. Após a 2ª Guerra Mundial, quando a Alemanha foi dividia em duas, Frankfurt foi pensada para capital.

Só que Adenauer, o presidente à época, vinha duma aldeia perto de Bona e decidiu que a capital ficaria nessa cidade…

Frankfurt é uma cidade cheia de vida, onde acontece sempre qualquer coisa — boa ou má. Já Goethe, que nasceu em Frankfurt, escrevera “Frankfurt está cheia de coisas estranhas!”

Frankfurt — ou Franconofurd como foi primeiro mencionada em 794 — é o centro financeiro da Alemanha - e um dos maiores centros financeiros da Europa.

Existem quase 1000 filiais e representações de quase 400 institutos financeiros! Todas as grandes instituições bancárias a nível mundial estão representadas em Frankfurt: o Bank of America, o First National City Bank, o Chase Manhattan Bank e muitos outros bancos de quarenta países do mundo. É em Frankfurt que está sediado o Banco Europeu. E todos estes bancos querem mostrar que são os maiores, construindo as suas sedes em arranha-céus cada vez mais altos. O Deutsche Bank tem a sua sede em duas torres gémeas; mas como uma é mais alta do que a outra são conhecidas popularmente como “deve e haver”! Uma das sedes bancárias mais pequenas é a dum banco japonês cujo edifício imediatamente recebeu o cognome de “pequeno bonsai”.

A história de Frankfurt como centro financeiro vem já da Idade Média. Em 1194, a cidade é citada como centro monetário do império.

Graças às numerosas feiras que sempre aí tiveram lugar, surgiu, em 1402, o primeiro escritório de câmbios da cidade. Em 1585, foi criada a Bolsa de Frankfurt, que ao princípio fazia as suas transacções ao ar livre. Com o passar dos anos, a Bolsa foi conseguindo reputação internacional, sendo hoje em dia um ponto de referência para todos os que trabalham no sector financeiro.

Tantas instituições financeiras têm muitos empregados. Que precisam de comer. Frankfurt é também – quem o diria? – um paraíso gastronómico. A rua Grosse Bockenheimer, quase desconhecida pelos habitantes da cidade por esse nome (tal como a nossa Praça D. Pedro IV), tem como diminutivo “Fressgass”, que significa em português “Beco da Comida”. É aqui que se encontram as mercearias mais exóticas da cidade, onde tudo, qualquer que seja a proveniência, se pode comprar — desde que a bolsa o permita. Estas mercearias finas e outras lojas de bens alimentares vendem também comida para fora e todos os dias, em especial aos sábados e no Verão, a rua enche-se de “gourmets” que aí vão deliciarse com coisas boas. É, porém, o bairro de Sachsenhausen o mais conhecido dos turistas. Se Frankfurt é o coração da Europa, Sachsenhausen é o coração de Frankfurt que palpita... com muita cidra

(Ebbelwein ou Stoffche para os locais), bebida .típica da cidade.

Nos “bares de cidra” não há distinção de classes, nos bancos corridos sentam-se os bancários e varredores de rua, bebendo lado a lado a cidra e comendo os “Brezeln” (rolinhos de pão muito fino em forma de laço, com sal grosso por cima) ou a mundialmente famosa perna de porco cozida (“Eisbein”) ou grelhada (“Schweinehaxe”).

Mas, como “nem só de pão vive o homem”, a cidade tem muito para alimentar o espírito. A grande maioria dos museus está reunida em Sachsenhausen, junto ao rio Meno. Foi também em Frankfurt que nasceu Goethe, o célebre autor de “Fausto”; a sua casa natal — situada no centro da cidade — foi totalmente destruída durante o bombardeamento de 22 de Março de 1944, e reconstruída nos anos 50, sendo visitada anualmente por mais de 150 mil pessoas. É também em Frankfurt que se encontra a sede da Biblioteca Nacional. Com a divisão da Alemanha em 1945, a Biblioteca Nacional (“Deutsche Bucherei), instalada em Leipzig, perdeu o carácter de biblioteca nacional para toda a Alemanha, pois Leipzig ficou em território oriental. Então, a Associação dos Livreiros decidiu fundar uma biblioteca-arquivo e um centro nacional de informações bibliográficas, continuando, deste modo, a actividade da Deutsche Bucherei na Alemanha Ocidental.

Nasce assim a Deutsche Bibliotek em Frankfurt, que recebe anualmente mais de 200 000 publicações, possuindo mais de 3,5 milhões de exemplares.

Foi na Paulskirche (lgreja de S.Paulo) — a principal igreja evangélica da Alemanha — que em Março de 1849 foi votada a primeira Constituição alemã (“Reichsverfassung”). Foi também aí que o parlamento alemão elegeu o rei dos prussianos para “imperador dos alemães”, título que o rei rejeitou.

Não longe da igreja de S.Paulo, está o Römer, o centro político da cidade, onde se encontra a Câmara Municipal desde o século XV. O Römer não é um edifício único, mas um complexo de três edifícios interligados por longos corredores, subterrâneos, salas e escadas, que lembra um labirinto a quem o visita pela primeira vez. No primeiro andar, está a Sala dos Imperadores, onde se encontram os retratos a óleo de cinquenta e dois imperadores que o império conheceu de 768 a 1806. No largo em frente da Câmara, encontra-se a Fonte da Justiça, com a figura da Justiça com a balança e a espada na mão. Quando um imperador era coroado, os habitantes de Frankfurt ficavam logo bem dispostos — é que fonte deixava de correr água para correr vinho!

A cidade é também um importante centro de empresas de prestação de serviços: duzentas agências de publicidade empregam dez mil colaboradores e gerem 40 por cento do volume das contas publicitárias alemãs. Quinze das maiores agências mundiais encontram-se na metrópole do

Meno, o que faz com que Frankfurt seja a cidade número um da Alemanha para os publicitários.

Ainda no sector de prestação de serviços Frankfurt conta com mais de uma centena seguradoras e várias dezenas de institutos de estudos de mercado, assim como inúmeras empresas de assessoria e consultadoria.

A expansão económica de Frankfurt está intimamente relacionada com o desenvolvimento das infra-estruturas. Para os viajantes, Frankfurt é a porta do mundo: possui a maior estação ferroviária, o seu aeroporto de carga, o segundo maior aeroporto de passageiros e o maior nó de auto-estradas (o Frankfurter Kreuz) do Velho Continente.

Frankfurt foi sempre um lugar de passagem. Segundo a lenda, o imperador franco, Carlos Magno, indo a fugir dos saxões pagãos, alcançou uma das margens do rio Meno. Ao ver a largura do rio, que

lhe parecia intransponível, pediu a ajuda de Deus. Foi então que lhe surgiu uma corça branca que lhe mostrou um sítio do rio onde se podia passar a vau (“Furt’). E esse lugar passou a ser chamado o “vau dos francos”—”Franken Furt. Os primeiros registos oficiais de Frankfurt surgem em 794 num edital de uma oferta de Carlos Magno ao convento de Emmerau.

Nesse mesmo ano, o imperador convoca o sínodo do império para Frankfurt — “in loco celebrí, que dicitur Franconofurd”.

Com o passar dos anos, a cidade foi anexando as pequenas aldeias, vilas e cidades vizinhas que, por sua vez, vinham, já a sair das suas próprias fronteiras.

E foi assim que Frankfurt foi crescendo até se tornar p grande centro populacional, económico e cultural que é hoje.

Texto: M.Margarida Pereira-Müller Fotos: Turismo de Frankfurt

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maiahoje RALIS

sexta-feira 25 de fevereiro de 2011

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Piloto maiato mostra decoração do seu novo Citroën DS3 R3T

Com as cores de Portugal \\ Considerado um dos mais promissores pilotos nacionais de ralis, o jovem maiato Ivo Nogueira apresentou a decoração do novo Citroën DS3 R3T que irá pilotar no Campeonato de Portugal de Ralis e no Citroën Racing Trophy em 2011.

O jovem piloto da Maia, de apenas 20 anos, pretende lutar pelo título no CPR2 (2 Litros/2 Rodas Motrizes) e na competição organizada pela Automóveis Citroën, tendo nos últimos meses estado envolvido na montagem e preparação do novo carro francês, que deverá fazer o primeiro teste na próxima semana com a presença de engenheiros da Citroën Racing.

Uma das fases mais importantes para a imagem da equipa foi a decoração do DS3 R3T. Ciente que a conjugação de design e cores pode contribuir para a popularidade de uma viatura de competição – veja-se o caso dos Porsche da Gulf ou dos Lancia da Martini – Ivo Nogueira e a sua equipa criaram um conceito global que depois foi desenvolvido pelo designer madeirense Mário Pereira. “Queríamos integrar as cores de Portugal e as imagens da Delta Cafés, Filinto Mota e Central Churrasco de forma harmoniosa, aproveitando também as formas do DS3”, explica Ivo Nogueira. “O carro de estrada já se destaca pelo design e penso que o resultado final desta ver-

são de ralis é excelente. Espero que o nosso DS3 fique na memória dos adeptos e de todos os que o virem passar nos troços ao longo do ano.”

Depois de em 2010 se ter tornado o mais jovem vencedor de um troço à geral do Campeonato de Portugal de Ralis e de uma prova do Citroën Racing Trophy, a jovem promessa nacional confirma que “em 2011 só podemos pensar em vencer ralis e lutar pelos títulos. Preparámos este projecto de forma séria, profissional e ambiciosa. No entanto, sou o piloto mais novo do campeonato e tenho de ser realista: para ganhar competições como o CPR2 ou o Citroën Racing Trophy é preciso ser regular e pontuar de forma consistente.”

Além dos primeiros testes ao volante do Citroën DS3 R3T, Ivo Nogueira apresentará na próxima semana o seu novo website em ivonogueira.com, que contém várias surpresas e curiosidades sobre a vida e carreira do jovem piloto.

Edgar Alves

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