Quadra no Jardim Ivete, em Mogi, carece de melhorias

SEQUELAS NASCIMENTO PERDEU O MOVIMENTO DAS PERNAS, MAS ISSO NÃO O FEZ PARAR DE PRATICAR ESPORTES

Mogiano atingido por 7 tiros em uma chacina é sinônimo de superação

Por Júlia Andrade reportagem@leiaogazeta.com.br

O dia 23 de dezembro de 2014 mudou completamente a vida de Wilian Nascimento, um jovem, morador da Vila Cintra, em Mogi das Cruzes. Ele foi vítima de uma chacina, onde foi atingido por sete tiros, sendo três na cabeça. A violência fez com que o rapaz perdesse o movimento das pernas e tivesse a vida virada de ‘cabeça para baixo’ de repente.

Nascimento sempre foi um amante dos esportes e, antes da tragédia, já gostava de praticar exercícios físicos e jogar futebol. No entanto, tudo mudou quando o rapaz foi vítima de um ataque.

BRUNO ARIB

EM BUSCA DO EQUILÍBRIO

A tragédia não o fez parar de lutar pelos seus sonhos

“Eu estava numa praça com amigos quando um carro passou com homens usando toucas ninjas e começaram a atirar em nós, sem falar nada. Eu estava de costas, então não consegui correr”, relembrou.

O mogiano foi atingido nas costas, na perna e na cabeça, e hoje, ainda tem duas se dedica a diferentes modalidades no esporte e anda por Mogi das Cruzes para chegar aos locais de atendimento. O paratleta treina há três anos no projeto de Carlos Guimarães, que atualmente é realizado no Centro de Artes Marciais Jackson Durães, em Jundiapeba.

Com um sorriso de esperança no rosto, o esportista demonstra dedicação e persistência e diz até onde quer chegar: “Estou focado para querer andar sem [as muletas], mas está difícil, a perna está fraca, tenho que fortalecer, e estou treinando para isso.”

A medalha de superação, com certeza, Nascimento já leva consigo, mas além dessa, o rapaz busca outras e já levou para casa uma de ouro e outras duas de prata.

balas alojadas no corpo. Além disso, outras sequelas ficaram em sua vida, que leva a marca da traqueostomia que precisou fazer após o fato e a perda dos movimentos das pernas.

“Minha vida mudou. Sai da UTI e comecei a fisioterapia, os médicos me disseram que eu não iria mais andar, então eu me esforcei e voltei a praticar esportes para fortalecer os músculos. Depois de um tempo, eu consegui andar com andador e, hoje, eu já ando de muleta”, conta.

Nascimento, que já não tinha previsão de caminhar,

Wilian Nascimento se dedica a diversas modalidades de esporte

SOLICITAÇÕES MUNÍCIPES PEDEM REVITALIZAÇÃO DE QUADRA E ATENÇÃO DA PREFEITURA À PRAÇA DO BAIRRO Moradores do Jardim Ivete, em Mogi, pedem reforma em praça da comunidade

Os moradores do Jardim Ivete, em Mogi das Cruzes, pedem obras de melhoria na Praça Doutora Nadia Cristina Ribeiro Gomes. O espaço conta com um playground, meia quadra, um espaço livre com jardim e uma horta, sendo que esses dois últimos foram feitos pelos próprios moradores.

A queixa de quem vive ali é a falta de manutenção e ampliação dos equipamentos já existentes no espaço. Para Rodrigo Costa, por exemplo, que trabalha há anos em uma movimentada adega em frente à praça, a revitalização seria essencial.

“Há dois anos a gente pede a reforma dessa quadra, na verdade, para que ela seja inteira e não meia quadra [como é atualmente], apenas duplicar”, pede Rodrigo. Além disso, o comerciante conta que algumas vezes, são eles mesmos que realizam a pintura do espaço para não ficar ‘largado’.

A reclamação não é restrita a Rodrigo. Zulmira Cardoso, moradora do bairro há mais de 20 anos, partilha da mesma opinião e reafirma que os cuidados com o espaço partem dos próprios munícipes.

“Quem arrumou tudo aqui fomos nós mesmos, os próprios moradores. Plantamos árvores, cuidamos de uma parte para recolher água da chuva. Cada um foi fazendo um pouquinho”, contou a moradora. A reclamação dos moradores foi levada pela GAZETA à Prefeitura de Mogi das Cruzes, que deverá se manifestar sobre o caso na próxima semana. (J.A.)

BRUNO ARIB

INCOMPLETA

Quadra de esportes só funciona pela metade

FORÇA CÂMARA ENTRA EM UMA QUEDA DE BRAÇO CONTRA EMPRESA POR FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA NOS BAIRROS

Vereadores ameaçam ‘cassar’ contrato da Elektro devido a apagões em Arujá

Por Aristides Barros reportagem@leiaogazeta.com.br

Os vereadores de Arujá se uniram em peso numa manifestação contra a Neonergia Elektro após falhas recorrentes da empresa no fornecimento de energia elétrica que afeta toda a cidade, e em função disso já adiantaram que tendem a pedir o fim do contrato que a permissionária do serviço detém no município.

As informações partiram do vereador Uelton de Souza Almeida (PSDB), que recentemente, para protestar contra a Elektro, subiu à tribuna parlamentar com um nariz de palhaço para simbolizar a forma que a empresa trabalha no município, com total desrespeito à cidade.

A ira dos parlamentares se deveu a um “apagão” que atingiu vários bairros, inclusive o Centro. “Causa prejuízos graves a toda os arujaenses, que agem honestamente com a Elektro, pagando todas as contas que chegam em suas casas, seus comércios e suas empresas”, englobou o parlamentar. As críticas foram endossadas por todos os vereadores.

Os problemas também foram levados à Aneel, em Brasília

A empresa também é acusada de demorar a fazer os reparos visando o restabelecimento do serviço todas as vezes que o mesmo apresenta defeito, deixando a cidade às escuras e serviços paralisados.

Ao contrário da empresa, os vereadores, em uma atitude enérgica, rumaram para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em Brasília, para denunciar os problemas que a Elektro causa na cidade e pedir uma solução à agência reguladora. O grupo de parlamentares levou na bagagem um dossiê apontando as várias falhas da empresa com o município. A ação contou com o apoio do

VOZ DO POVO

Moradores foram à Câmara protestar contra a Elektro

DIVULGAÇÃO / PMA

deputado federal Roberto de Lucena (REP).

Pressionada pelos vereadores, a empresa tomou algumas das providências exigidas pela Câmara. Em nota, a concessionária comunicou.

“A Neoenergia Elektro concluiu a instalação da tecnologia de self healing na rede elétrica de Arujá. A solução foi instalada para reduzir o impacto na qualidade do fornecimento de energia nos bairros: Fazenda Velha, Pirituba, Retiro, Jaguari, Jardim Fazenda Rincão, Condomínio Arujá V e Arujá América. A empresa

Apesar dos recentes investimentos, empresa segue na mira da Casa de Leis

já instalou 70 religadores, destes, 21 com a tecnologia self healing, em pontos estratégicos da cidade. O equipamento permite a implantação da tecnologia que auxilia na recomposição do sistema elétrico automaticamente, no menor tempo possível, em caso de interrupções.”

CAUTELA – Ao ser informado do posicionamento da empresa, o presidente da Câmara, Abel Franco Larini (PL), o Abelzinho, destacou: “Recebemos com otimismo a notícia de que a Elektro vem adotando providências para diminuir os transtornos relacionados ao fornecimento de energia elétrica.” “É o mínimo que se espera de uma empresa que opera um serviço tão fundamental para a sociedade. Contudo, devido ao longo histórico de problemas com a distribuidora, nossa posição será a de continuarmos atentos e vigilantes para que as promessas realmente se materializem em efetivas melhorias na prestação do serviço.”

Câmara de Mogi também cobra melhor atendimento à empresa de energia EDP

Semelhante ao Legislativo de Arujá, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes também está ampliando a pressão sobre a empresa EDP Bandeirante Energia, que possui a concessão na cidade. No último dia 12, a Casa de Leis recebeu representantes da empresa a pedido do presidente Marcos Furlan (PODE), que apresentou assuntos relacionados aos problemas na iluminação pública da cidade.

“Essa é uma reunião muito importante para que possamos criar um canal de comunicação mais próximo à EDP, para ter um relacionamento mais estreito e fazer com que a empresa entenda as necessidades que são trazidas à Câmara Municipal. São temas importantes trazidos diariamente e por isso é importante conversarmos e deixar explícito à população que estamos atentos às necessidades do município”, ressaltou Furlan.

O vereador Pedro Komura (PSDB) ressaltou que a cidade está passando por alguns problemas sérios com a energia elétrica e pediu a volta dos escritórios da EDP em Mogi das Cruzes. O parlamentar pediu uma atuação mais presente da EDP, principalmente em áreas com ligações clandestinas de energia.

Sobre as quedas de energia, causadas por causas naturais, como vendavais e chuvas, alguns vereadores reclamaram da demora no restabelecimento dos serviços de energia elétrica. “Acho que deve haver uma revisão sobre o serviço terceirizado de manutenção, pois no último vendaval que tivemos, alguns produtores rurais ficaram muito tempo sem o serviço”, ressaltou Mauro do Salão (PL).

Outros vereadores também se manifestaram sobre outros problemas de iluminação elétrica da cidade, como podas de árvores mais eficientes, fiscalização de irregularidades, combate aos furtos de hidrômetros e cabos elétricos e troca de lâmpadas nos postes da cidade.

DIVULGAÇÃO / CMMC

Concessionárias de energia são criticadas em toda o Alto Tietê REUNIÃO

Marcos Furlan fez questão de levar as reclamações da população para a Cãmara