jornal do dia 09e10/09/2012

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Carro&Moto

JD

Macapá-AP, domingo e segunda, 09 e 10 de setembro de 2012

Novo EcoSport: todo novo mesmo, e bem melhor Novo Eco avançou na aerodinâmica, e a suspensão (que era bem acertada) ficou ainda mais refinada com a direção elétrica DIVULGAÇÃO

Seja no design, seja no desempenho ou na sofisticação, essa segunda linhagem do EcoSport avançou e promete revolucionar o segmento

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título do post pode soar um pouco pretensioso, mas se você – leitor, automaníaco e “quarentenado” – busca uma impressão de como é dirigir e estar a bordo do novo EcoSport, então seja bem-vindo! Abaixo, além dos números de teste (bastante positivos, no geral), foram listados os principais aspectos que chamam a atenção no primeiro contato com o crossover compacto da Ford. Sem mais delongas, vamos ao que interessa! A primeira pergunta, que acredito ser universal, é: afinal, o novo EcoSport é melhor que o anterior? Sim, e muito. Embora o modelo em testes, seja a versão top Titanium, a nova geração do crossover produzido em Camaçari (Bahia) quase não tem paralelos com o velho Eco, que revolucionou o mercado de utilitários há quase uma década. Seja no design, seja no desempenho ou na sofisticação, essa segunda linhagem do EcoSport avançou – e promete revolucionar o segmento de utilitários compactos. Mas o que o jipinho da Ford tem de especial? É uma combinação de fatores. O visual meio quadradão ficou no passado. Os traços atuais são modernos, chamam a aten-

ção nas ruas. Por dentro, o estilo também saltou uma década. Está moderníssimo. No entanto, o maior salto foi dado na engenharia. O novo Eco avançou na aerodinâmica, e a suspensão (que era bem acertada) ficou ainda mais refinada com a direção elétrica. Além do ótimo equilíbrio dinâmico, o conjunto filtra bem as deformações do asfalto e deixa o rodar do crossover agradável e estável. E as respostas instantâneas aos movimentos do volante dão segurança e solidez. A mecânica da versão Titanium completa um pacote, tudo por aproximadamente R$ 70 mil. Acelerando, de zero a 100 km/h, por exemplo, levou 10 segundos. Alguns aqui podem alegar que o número não é representativo no universo da esportividade. De fato, não é. Mas ao volante, o novo EcoSport é viril nas arrancadas e retomadas. A sensação é de que, mesmo com o carro cheio, não faltará força. E no quesito diversão, o câmbio manual de cinco marchas realça essa disposição constante. Os engates são precisos e curso da alavanca é curto. Para fechar o pacote, o novo Eco ainda traz uma parafernália eletrônica de

primeiro mundo. Há controle de estabilidade, ABS com EBD, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), assistente de subida em rampas e o sistema multimídia SYNC – criado em parceria com a Microsoft. Isso para resumir a lista, que tem partida do motor no botão, abertura das portas sem chave, entre outras bossas. Confiram abaixo os pontos positivos e negativos, as notas e os números de testes do novo EcoSport Titanium: Não curtiu - Espaço interno melhorou, mas segue limitado como na primeira geração; porta-malas comporta apenas 332 litros (aferidos por Autoesporte)

trânsito um pouco mais do alto; há múltiplos ajustes para banco e volante - Mecânica 2.0 com transmissão manual de cinco marchas deixa o novo Eco “açucarado”; engates do câmbio são curtos e precisos - Tecnologias novas são um “divisor de águas” no novo Eco – e até no segmento; destaques para partida do motor no botão e o assistente de saída em rampas Números de teste Aceleração 0-100 km/h – 10 segundos 0-400 m – 17 segundos 0-1000 m – 31,2 segundos Velocidade a 1000 m – 166,8 km/h

Curti - Direção elétrica é bastante leve e precisa, e tem peso adequado - Visualização das informações no quadro de instrumentos é ótima - Quantidade de porta-objetos, especialmente entre os bancos, espaço muito funcional no dia-a-dia; o interior no geral foi bem planejado - Design do painel é moderno e transmite sofisticação, apesar do uso excessivo de plásticos - Posição de dirigir é excelente, sobretudo aos que gostam de ver o

Retomada de velocidade 40-80 km/h (3ª marcha) – 7,3 segundos / 122,5 metros 60-100 km/h (4ª marcha) – 11,4 segundos / 254,5 metros 80-120 km/h (5ª marcha) – 19 segundos / 534,8 metros

também versões topo como a CS, de Comfort Silver, CG, de Comfort Diamond, Ex, de Executivo, e Sport. Em 1991 houve o lançamento da segunda geração com duas portas,

motor 1.8 e 2.0 com carburador e injeção eletrônica. As versões Comfortline e Sportine permaneceram até 2006. A produção chegou ao fim com quase 549 mil unidades.

Consumo Rodoviário – 8,6 km/l Frenagem 100 km/h-0 – 42,8 metros 80 km/h-0 – 26,5 metros 60 km/h-0 – 14,9 metros

Clássico da semama Volkswagen Santana

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inda é possível encontrar muitos modelos nas ruas. Basta olhar para um ponto de táxi. O motivo é simples: era raro um Santana ficar parado numa oficina mecânica por problemas. Confortável e espaçoso, o sedã foi produzido no Brasil entre 1984 e 2006, eleito o “Carro do Ano” pela revista Autoesporte em 1989. Quando chegou ao mercado, o motor era 1.8 de 86 cv (gasolina) e 94 cv (álcool), mas ele ganhou, em outubro do mesmo ano de lançamen-

to, motor AP 800 de 90 cv (gasolina) e 96 cv (álcool). A primeira reestilização aconteceu em 1987 e as versões passaram a ser CL, GL e GLS, com ordem crescente de opcionais. Houve

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Editor: Pablo Oliveira - pc.oliveira@jdia.com.br

Pista livre JOSÉ ARCANGELO

Colunista

Note A Nissan – que calculou por baixo as importações do México do compacto March e do sedã Versa e acabou extrapolando as cotas igualmente no caso do Honda CR-V -, apresentou em julho, no salão de Paris o novo Note, já que o antigo era baseado na plataforma do Livina. O Note é um hatchback e vem para bater de frente com o sucesso Honda Fit. Inspirado no conceito “invitation” foi construído sobre uma plataforma V, a mesma do March e Versa que serão produzidos no Brasil ano que vem. Motorização Os novos propulsores a serem instalados no Nissan Note deverão ser pequenos, eficientes, potentes para a categoria e extremamente econômicos. A opção de entrada seria o HR12DE, de 1.2 cilindros entregando 80 cv. Agora se o “piloto” optar por uma condução mais “emocionante” pode ir de HR12DDR, turbinado com 98cv. A Nissan, também, focará nos motores do tipo “downsizing” – potência baixa com turbina -, acoplado a um câmbio manual de cinco marchas ou o mundialmente famoso CVT, usado com sucesso no Sentra. Vir-se-á para o Brasil... aí é outra história. Competição A Renault – a quinta montadora no “ranking” nacional – aposta todas as fichas no renovado Clio para fazer frente ao VW Gol e Fiat Uno/Novo Uno. O compacto de duas portas terá preço pra lá de competitivo, porem, com apresentação mais espartana. Deve ser lançado até o final do ano e deve vir da fábrica na Argentina, se a crise portenha não atrapalhar as importações. Vendas A Fenabrave – associação nacional das concessionárias – anunciou os 20 veículos mais emplacados durante a re-

dução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). São eles: VW Gol, Fiat Uno/Novo Uno, Fiat Palio, VW Fox, GM Celta, Ford New Fiesta, Fiat Siena/Gran Siena, Fiat Strada, Renault Sandero, GM Classic, VW Voyage, VW Saveiro, GM Cobalt, Honda Civic, Ford Ka, Toyota Corolla, GM Agile, GM Montana, GM S10 e Renault Duster. Consequências A Fenabrave está muito reticente em relação ao término da redução do IPI previsto para o final de outubro. Ela acha que com mais uma prorrogação do imposto deverá ter novo incremento nas vendas para o final do ano, quando o “espírito natalino” baixa nos bolsos e contas bancárias dos clientes. Se não houver prorrogação, ela aposta em retração de mercado e perda de empregos. Será que o Governo Federal pensa na situação? Cuidados A Ford vem ai com intensa campanha publicitária para o lançamento – ainda não tem data em setembro – do Novo EcoSport, mas, já revelou muitos detalhes do carro. O rack de teto foi esculpido no túnel de vento, faróis ganharam filetes de LED’s e na versão Freestyle, a tampa do porta-malas vem com abertura elétrica por meio de um botão localizado em uma frente oculta de falsa lanterna. Mau Na Europa, o carro com “cara de mau” faz muito sucesso, massageando o ego do machista. A grade dianteira – parece uma bocarra – veio para aspirar mais ar na refrigeração natural do motor e também, para “intimidar” que o observa pelo retrovisor. Itens precisos incluídos facilitam a aerodinâmica do “jipe”, com redução de ruído e consumo, como: aletas nos para-choque traseiro e prolongamento no dianteiro, encobrindo um pouco mais as áreas das rodas. O estepe permanece no mesmo local.

Auto Pista Polícia Rodoviária Federal (PRF) redobrando os cuidados durante o Feriadão da Semana da Pátria. De olho na documentação, estado dos pneus dos carros e com o consumo de bebidas alcoólicas. Etilômetros a postos. –x-x-x-x- A CTMAC precisa urgentemente realizar ampla campanha educativa para o uso racional das ciclovias nas ruas da Capital, tanto pelos usuários como para os condutores dos veículos automotores. –x-x-x-x- O contra fluxo é extremamente perigoso. –x-x-x-x- Honda tenta conseguir cota extra de importação para o CR-V vindo do México. Subestimou o número de veículos a ser adquirido pelo seu fiel público. –x-x-x-x- BR 156 no trecho Sul, para quem vai ao Vale do Jarí, um aviso: muito cuidado. Muita poeira, cascalho solto e curvas sem sinalizações. Obras do PACA – Programa de Aceleração do Crescimento de Acidentes. –x-x-x-x- Neste verão tórrido amapaense o ideal e verificar a calibragem dos pneus semanalmente. As trocas de óleo devem ser feitas pelo menos mil quilômetros antes da marcação oficial. –x-x-x-x- É que com o aumento da temperatura no asfalto ela é transmitida ao motor que sofre maior aquecimento “afinando” e evaporando ainda mais o lubrificante do cárter. –x-x-x-x-“Nunca subestime a natureza, pois, ela sempre faz justiça castigando quem a merece”. (Rahvok). –x-x-x-x- Freando... e torcendo pelo feriadão sem acidentes fatais. –x-x-x-xMesmo assim: Bom Domingo!


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