Jornal do Ave nº1

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Bimensal 4 de junho de 2014 Nº 1 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

PÁGS. 14 e 15

Milhares na Maior Caminhada de Pijama

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PÁGS. 12 E 13

PÁG. 7

Viagem pelo mundo ao som da guitarra

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Mães e combatentes do Ultramar homenageados em Ribeirão

“Estímulo à criação de emprego também passa pela economia social” pub

PÁGS. 17 e 18

Rali de Santo Tirso foi um sucesso


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Atualidade

Hermotor distinguida como uma das melhores concessões Ford Os clientes Ford voltaram a pronunciar-se sobre o trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2013 pelos concessionários, num “processo de cariz anual”. “O conceituado ‘Chairman’s Award’”, o “mais importante galardão da Ford Motor Company a nível global”, foi entregue à Hermotor, que detém o recorde ao registar “11 galardões”. Na cerimónia de entrega dos galardões, Diogo Rezende, presidente da Ford Lusitana “reconheceu o trabalho desenvolvido pela

Hermotor que foi enaltecido pelos respetivos clientes em reconhecimento dos elevados padrões de serviço prestados - que vão desde a aquisição de um veículo novo até à assistência em pós-venda”. Coube ao presidente da Ford Lusitana a entrega do galardão a Raul Herculano, administrador da Hermo-

tor, que o “recebeu na presença dos seus colaboradores”. A Ford realiza “regularmente inquéritos para auscultar a opinião dos clientes relativamente aos serviços que lhes são prestados nas respetivas concessões, quando aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo”. “A informação obtida é depois divulgada aos Concessionários, através do programa ‘A Opinião do Cliente’, permitindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respetivos níveis de satisfação”, contou Raul Herculano. Este ano, coube a Portugal ser o “país anfitrião da cerimónia”, que reuniu “os melhores 200 concessionários a nível europeu”, que em 2013 se destacaram “na excelência do seu serviço ao Cliente”.

Município de Santo Tirso assinala Dia da Energia e do Ambiente

Hermotor viu o seu trabalho reconhecido

“A Vida e os Sentidos” é o nome da exposição de fotografia que marcou o início da Semana da Energia e do Ambiente 2014, que decorre em Santo Tirso, entre os dias 29 de maio e 8 de junho. A mostra, que está relacionada com o tema Energia, é constituída por trabalhos realizados pelos alunos da Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun´Alvres (INA), que estão expostos no átrio do edifício dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Santo Tirso. Ainda no dia 26 de maio, os alunos da Oficina do INA abriram, com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, um expositor com vídeos didáticos sobre questões ambientais realizados pelos alunos do curso de Audiovisuais (Eco Repórter). Através desse expositor, instalado na Praça 25 de Abril, “os interessados puderam assistir a uma mostra de carrinhos solares construídos pe-

los alunos do curso de Mecânica de Automóveis Ligeiros e à projeção do vídeo promocional do Festival Bgreen (com a presença da respetiva Mascote, um pinguim com cerca de dois metros de altura)”. Estas foram as principais iniciativas que estão a marcar a Semana da Energia e do Ambiente, promovida pela AdEPorto - Agência de Energia do Porto e à qual o Município de Santo Tirso aderiu, assinalando, desta forma “duas datas importantes: o Dia Nacional da Energia (29 de Maio) e o Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho)”. Ao longo da Semana decorre “um conjunto de atividades diversificadas, de carácter técnico, desportivo, lúdico e pedagógico de modo a envolver o maior número de cidadãos na defesa da sustentabilidade ambiental devida às emissões de CO2 ligadas à energia usada nos edifícios e nos transportes”. P.P.

pelo mundo notícias da sua rua, da sua aldeia, da sua freguesia, cidade, concelho e região. Quem vai pagar este projeto é a empresa detentora do título e a sua forma de financiamento será única e exclusivamente da angariação de anúncios publicitários, pois temos a certeza que podemos contar com as lojas de comércio, as micro e pequenas empresas e com as empresas de grandes dimensões. Outra fonte de financiamento será a venda dos nossos exemplares em banca, assim como as assinaturas enviadas via CTT ou em PDF disponíveis para Portugal e para todo o mundo. A s novas plataformas e os conteúdos multimédia vão per-

mitir que em qualquer lugar e a qualquer hora do dia e da noite os nossos leitores estejam informados em tempo real. Vamos onde há notícia, não fazemos nem construímos notícias, apenas nos limitamos a relatar os factos com isenção e sem censura. À quarta-feira, na primeira e terceira semana de cada mês, chegaremos à sua casa à sua empresa e ao seu quiosque. Para nos contactar e fazer chegar as informações que gostaria de ver noticiadas contacte-nos através do email geral@ jornaldoave.pt e siga-nos em facebook.com/jornaldoave.

Editorial Quem somos? Que tipo de jornalismo fazemos? Até onde queremos chegar? Estas são as perguntas que muitos fazem aqui e ali todos os dias, desde que foi anunciada a publicação de um novo jornal na Região do Ave, no norte de Portugal. Com este editorial pretendemos dar respos-

ta a esta e outras questões que têm intrigado habitantes de Santo Tirso, Vila Nova e Famalicão e até da Trofa. Jornal do Ave é uma nova publicação periódica, em suporte papel e digital, registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social, cuja primeira edição sai hoje, dia 4 de junho, para as bancas. Alguns já PUB

perguntaram qual a nossa cor partidária, qual a nossa orientação política e religiosa e até já quiseram saber quem paga este projeto. Somos uma equipa jovem, dinâmica, com jornalistas, repórteres de imagem, comerciais e toda uma estrutura com mais de 10 anos de experiência na área da comunicação social. Não somos afetos a nenhum partido político, somos laicos em termos de religião e queremos chegar a todos os habitantes da Região do Ave, apesar de nesta primeira fase nos centrarmos nos concelhos de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa. Queremos fazer chegar aos nossos emigrantes espalhados


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Atualidade

Escola Agrícola Conde S. Bento organizou Festa das Rosas Eram às centenas espalhadas pelos quatro cantos do edifício, de várias cores, tamanhos e de famílias diferentes. As rosas invadiram a Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, situada em Santo Tirso, que leva a cabo de dois em dois anos a Festa das Rosas. MAGDA MACHADO DE ARAÚJO A Festa das Rosas serve de “montra” daquilo que de melhor se faz na Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento. Os alunos, professores e funcionários da escola “tudo fazem para ‘bem receber’ todos os visitantes, alunos, ex-alunos e as suas famílias, aproveitando para exibir as rosas, associadas este ano ao tema das viagens”, segundo Teresa Diogo, sub-diretora da escola.

A exposição de rosas decorreu nos claustros e a fonte que lá existe estava repleta de cores. As rosas estavam dispostas de forma artística , servindo de enfeite a chapéus, motorizadas e até mesmo de bicicletas centenárias como a própria escola, que assinala em 2014 o centenário da sua existência. Mas as rosas estavam em todas as esquinas, em todos os corredores, em todos os re-

cantos em arranjos florais espalhados pelo edifício e outras expostas de forma individual com a respetiva identificação botânica. O Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova atuou no palco dando um brilho especial à tarde quente de domingo, servindo de banda sonora para a visita às salas temáticas com exposições de miniaturas de máquinas e alfaias agrícolas,passando pelo espaço de exposição de flores comestíveis, não esquecendo a queijaria e a capela. Os muitos visitantes puderam ainda passear pelo espaço escolar e usufruir dos seus jardins e recantos históricos com vista privilegiada sobre o rio Ave, contactando ainda com os animais. A Escola conta neste momento com 300 alunos distribuídos pelos cursos de Produção Agrária, que abarca 50 por cento dos alunos, Turismo Ambiental e Rural e Restauração-Restaurante /Bar. “Na escola fazemos o circuito completo da ter-

ra à mesa e por essa razão temos esta filosofia de forma a que os cursos estejam interligados. No próximo ano vamos apostar na abertura do curso de restauração na vertente de cozinha e pastelaria”, adiantou, avançando ainda que “vamos ter a recuperação da casa da eira e do sequeiro antigo para criar condições ótimas para estes cursos de restauração”. Ao contrário do que seria de esperar “temos vindo a aumentar ano após ano o número de alunos que nos procuram para trabalhar na área agrícola e o país está a redescobrir a importância da agricultura”, frisou acrescentando que “de todos os alunos formados pela Escola nenhum está no desemprego”. Estão já abertas as inscrições para o próximo ano letivo, a partir do 10 ano. A Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento tem parcerias com empresas de todo o país e os alunos vêm de toda a região norte, chegando mesmo a ter alunos de

Moçambique para formação, que depois regressarão ao seu país para formar pessoas”,concluiu.

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Entrevista

“A promoção da inovação comercial em rede é uma das nossas grandes estratégias” O presidente João Moreira explicou, em entrevista ao JA, as repercussões da atividade da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Santo Tirso, assim como dos projetos futuros. Associação tem 1400 associados. CÁTIA VELOSO JA: Qual a tipologia de empresas e quais os ramos de negócio mais preponderantes em Santo Tirso? JM: Segundo os dados PORDATA, em 2012 existia um total de 1993 sociedades comerciais registadas, excluindo os empresários em nome individual e o setor da banca. Deste universo, a indústria representa apenas 26% do total das atividades económicas, abaixo do comércio a retalho e por grosso, que representa 30%. Dentro do setor da indústria transformadora salienta-se como predominante a indústria têxtil e do vestuário. O sector dos polímeros tem crescido bastante nos últimos anos, com um papel de destaque no setor dos plásticos. JA: Quais as parcerias que a ACIST tem neste momento? JM: Temos parcerias com entidades gestoras de projetos financiados para PME (Pequenas e Médias Empresas), que disponibilizam às empresas do concelho milhares de horas financiadas por ano. A nossa estratégia consiste em candidatarmo-nos aos vários apoios públicos existentes, como o Programa Formação PME e as Ações Modulares Certificadas, para podermos oferecer às empresas formação sem qualquer custo. São já milhares os trabalhadores formados pela ACIST. Existem também algumas empresas, de maior dimensão, que recorrem aos nossos serviços para ministrar formação para os seus colaboradores, à parte dos projetos financiados. JA: Que tipo de formação disponibiliza ao vosso público-alvo? JM: A ACIST é uma das primeiras entidades acreditadas pela DGERT (Direção-geral do Emprego e das Relações do Trabalho) a nível nacional. Estamos acreditados nas áreas de artesanato, comércio, marketing e publicidade, contabilidade e fiscalidade, informática, ciências informáticas, hotelaria e restauração e higiene e segurança no trabalho. Foram ministrados durante o ano de 2013 mais de cem cursos de formação profis-

Nome: João Carlos Neves Moreira Idade: 43 anos Habilitações: Licenciatura em Gestão de Empresas Cargos ocupados: Tesoureiro na Centrotirso – Associação para a promoção de Santo Tirso; membro da Confraria do Jesuíta, exercendo o cargo de Ecónomo (Presidente do Conselho Fiscal); tesoureiro na CAID – Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, CIPRL; membro da Comissão das Festas de S. Bento; membro do Conselho Local de Ação Social do Concelho de Santo Tirso (CLAS); membro da Comissão Social da União das Freguesias de Santo Tirso, Couto e Burgães; membro da Proteção Civil de Santo Tirso sional, estando a concluir a oferta formativa financiada aprovada no âmbito do QREN 2006-2014. Entretanto, teremos de aguardar pela abertura de candidaturas a novos projetos para o período 2014-2020. JA: Quais as expectativas e projetos para este mandato? JM: A ACIST continuará com o seu plano anual de formação para desempregados e ativos empregados em várias áreas, desenvolverá também no âmbito da formação de deficientes um programa que consiste em formar jovens para serem integrados no mercado de trabalho e continuará a ser promotora do Programa Formação PME. Temos previsto várias ações de dinamização do comércio, para tornar o comércio local vivo e dinâmico. No

último Natal já se sentiu um movimento maior nas ruas e no nosso comércio e tudo faremos que essa vitalidade seja uma constante. A promoção da inovação comercial em rede é uma das nossas grandes estratégias. Criamos uma plataforma de comunicação através da criação no Facebook da página do “Nosso Comércio” onde a ACIST divulga as atividades promocionais do comércio local e onde os comerciantes podem divulgar também as suas. Criámos também o Programa “Comércio Seguro”, em parceria com a PSP, que tem tido resultados excecionais. A outra vertente estratégica é o desenvolvimento do plano integrado de promoção e animação comercial, que já tem vindo a ser desenvolvido com ótimos resultados e assenta na consolidação do “Nos-

so Comércio” como marca própria, com o desenvolvimento de diversas ações promocionais e publicitárias que incentivem a compra e aumentem a notoriedade da marca; promoção de eventos que atraiam os consumidores às áreas comerciais, como exemplo temos a feira para escoamento de stocks (StockTirso), o desfile de moda (FashionTirso) e diversas ações pontuais em datas importantes para o comércio. Por último, faremos uma forte campanha de angariação de novos sócios, através de uma parceria com as Termas das Caldas da Saúde. JA: Quais as parcerias estratégicas que têm com entidades do concelho ou com outras da Região para ajudar no desenvolvimento da economia concelhia? JM: Há longo tempo uma Parceria Estratégica para o Comércio e Serviços com a Câmara Municipal que consistiu na criação da Centrotirso - Associação para a Promoção de Santo Tirso, que tem por objeto a promoção e modernização do sistema urbano do concelho, visando a sua requalificação e o desenvolvimento da gestão unitária e integrada de serviços de interesse comum. Mais vocacionada para o setor industrial, temos desde 1997 uma parceria com a Associação Empresarial de Portugal, que permite apoiar as empresas através de projetos financiados, que permite dar apoio no crescimento das empresas através de consultoria especializada em vendas, em organização da produção, em web marketing, gestão de recursos humanos, certificação da qualidade e ou sistemas, etc. É um tipo de apoio que tem gerado ganhos nas empresas muito significativos como aumento na ordem dos 50% da produção, aumentos de 25% a 30% das vendas, empresas certificadas pela ISO, estratégias de web marketing, entre outras. Temos também um vasto plano de formação para aumentar o nível de qualificação dos ativos das empresas. Faremos uma forte aposta na realização de cursos e workshops de culinária, razão pela qual adaptamos uma das nossas salas a cozinha semi-industrial devidamente equipada e preparada para a realização deste tipo de formação. Continuaremos a fazer candidaturas a projetos financiados quer para empresas existentes, quer para novas empresas, para que o tecido empresarial possa crescer e tornar-se mais sustentável. Para além destes proporcionará também todo o apoio na elaboração de candidaturas ao novo Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 denominado Horizonte 2020.

Serviços disponibilizados pela ACIST Departamento Administrativo: Segurança Social; Requerimentos junto da Câmara Municipal; Certificado de admissibilidade de firma, pedido e atualização de cartões de pessoa coletiva; Cadastro Comercial e Industrial; Livros de Reclamações, mapas, tabelas para a atividade comercial e serviços Verdoreca – Sociedade Ponto Verde; Serviço de reprografia, fax e Internet Departamento de Contabilidade: Apoio no preenchimento de declarações periódicas de IVA, Declarações de Rendimentos e respetivos Anexos; Apoio no cumprimento das obrigações fiscais; Apoio na Escrituração de Livros de preenchimento obrigatório; Consultoria Fiscal e Contabilística Departamento Jurídico: Consultas de direito comercial; Cobrança de dívidas; Direito do trabalho e elaboração de contratos de trabalho Departamento Médico: Consultas de clínica geral; Fornecimento de receituário; Serviços de higiene, segurança e saúde no trabalho; Serviços de higiene e segurança alimentar Departamento de Informação e Eventos: Boletim Informativo 1ª Página; Revista Sentido e Roteiros; Seminários, Conferências e Sessões de Esclarecimento; Organização de Eventos/Animação Comercial Departamento de Formação e Consultoria: Diagnósticos empresariais e estudos de mercado; Elaboração de dossiers de candidatura; Programa Formação PME e Programa Constelação


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Atualidade

Câmara distribui títulos de transporte pelos mais carenciados “A

Com “um investimento de cerca de 101 mil euros”, a Câmara Municipal de Santo Tirso vai apoiar a “população mais desfavorecida” distribuindo títulos gratuitos de Transportes Urbanos de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

dquirir títulos à sociedade de Transportes Urbanos de Santo Tirso (TUST) para distribuir gratuitamente pela população mais desfavorecida do concelho”. Esta foi a medida apresentada pelo executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso em reunião de Câmara, no dia 27 de maio, e que foi aprovada por unanimidade. A medida “implica um investimento de cerca de 101 mil euros” e tem como objetivos “apoiar, num contexto de fortes constrangimentos económico-financeiros, os estratos sociais mais carenciados, nomeadamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), os utentes do Cartão +Vida (maiores de 60 anos), pessoas em situação de vulnerabilidade e portadores de deficiência”. Para a autarquia este investimento é “uma mais-valia para todos os beneficiários da atribuição gratuita dos títulos de transporte TUST, como resposta a situações de exclusão social, uma vez que potencia

a mobilidade e o acesso a um conjunto de serviços e de atividades quotidianas, desde a frequência de cursos de formação profissional a ações de ocupação de tempos livres, passando ainda pelo acesso a cuidados de saúde”. O executivo, liderado por Joaquim Couto, considera que esta medida é “também um contributo para o envelhecimento ativo da população e para a despistagem de doenças do foro psicológico associadas à idade e à atual conjuntura de crise económico-social por que passa o país, com reflexos diretos nas famílias mais carenciadas, atingidas por situações de desemprego que se traduzem na redução do rendimento e, por consequência, no acesso à utilização de transporte público”. Os títulos gratuitos serão concedidos “a todos os portadores de deficiência com pelo menos 60 por cento de incapacidade e que aufiram um rendimento igual ou inferior a 500 euros, bem como aos beneficiários

do RSI ou agregados familiares com rendimentos similares, aos beneficiários do Cartão +Vida e a pessoas em situação de carência económica devidamente justificada”. Para efeitos de carência económica, serão considerados os agregados cujos rendimentos “per capita”, depois de deduzidas as despesas de habitação, saúde, educação e transporte, “não sejam superiores a 72% por cento do valor do Indexante de Apoios Sociais”. Ao longo de 2013, o programa da Câmara de Santo Tirso abrangeu “1110 beneficiários”: 777 utentes do Cartão +Vida (70%) 105 beneficiários do RSI ou com rendimentos similares (9%) 206 pessoas com carência económica (19%) 22 pessoas portadoras de deficiência (2%)

Mónica Silva lança o livro “Reencontrar” “Reencontrar” é um romance da autoria de Mónica Pinto da Silva e cuja “ação decorre nos anos de 2000 e 2013”, sendo constituído por “analepses (relata acontecimentos anteriores ao tempo presente da histó-

ria) e prolepses” (antecipa acontecimentos). O lançamento do livro realiza-se pelas 16 horas do dia 15 de junho, na Biblioteca de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão. Segundo a autora, “embo-

ra este não seja o primeiro livro que escreve” é “o primeiro” que é editado, visto ser uma obra com “mais conteúdo e ter sido elaborado com mais experiência”. “Para mim, este livro é uma realização pessoal, visto ter sido escrito nos dois anos mais complicados da minha vida: doença e morte da minha mãe. A escrita era para mim um escape ao meu sofrimento e angústia”, contou. Mónica Pinto da Silva dedica este livro “inteiramente à sua querida mãe”, acreditando que esta se sentiria “muito feliz”. Além disso, a autora avançou que esta é “uma forma de mostrar às pessoas o meu tipo de escrita e para que as pessoas valorizem o que se faz na sua terra”. P.P.


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Cultura

Tirsense apresenta “Três Bichos te Esperam, Quatro Te Comerão

Veja a reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

A Nave Cultural e Industrial da Fábrica de Santo Thyrso foi palco do lançamento do livro de Manuel Andrade, um jovem de Santo Tirso que se estreia nos romances com a obra “Três Bichos Te Esperam, Quatro Te Comerão”. PATRÍCIA PEREIRA

“C

avalheiro, o que é que pre fere? Ter razão ou ser feliz?” Estas eram as questões colocadas por um doente moribundo que, munido do soro, questionava os homens que entravam no salão onde decorreu a sessão do lançamento do livro “Três Bichos te esperam, Quatro de comerão”, da autoria de Manuel Andrade, na noite de 30 de maio. Esta foi uma das interpretações do grupo de teatro “O Andaime”, que teve sob sua res-

ponsabilidade a animação do lançamento do livro. “Mais de 400 convidados” - segundo dados da autarquia tirsense -, entre eles Rui Reininho do grupo GNR, participaram na cerimónia de lançamento da obra, apresentada pela jornalista Fátima Campos Ferreira e pela artista plástica Emília Nadal, que assinou a capa. Manuel Andrade declarou que apesar de fazer “outras apresentações na FNAC e Bertrand”, fez “questão que a primeira sessão fos-

se na terra natal”. Quanto à obra, o autor tirsense contou que é sobre “um velho que, numa maca de hospital, rebobina a vida pensando no que dessa existência valeu a pena, o que é fundamental e aquilo que na vida verdadeiramente não vale coisa nenhuma”. Já com o título da obra - “Três bichos de esperam, quatro te comerão” - Manuel Andrade pretende “alertar” os leitores para “gozarem a vida intensamente enquanto podem”, para que não aconteça

como à “personagem que recorda aquilo que não gozou com remorso”. “É um alerta de que isto tudo é muito passageiro, muito breve e que a vida tem de ser vivida intensamente”, acrescentou. Com três livros editados com o “pseudónimo de Manuel de Varziela” - “Por esta Avenida sem fim”, “Quadras deste lugar à margem” e “Contos de Varziela” -, este é “o primeiro que assina com o próprio nome”. Na apresentação do livro, a jornalista Fátima Campos Ferreira asseverou que “o que mais lhe intriga neste livro é justamente olhar para os olhos doces de Manuel Andra-

“Um velho que, numa maca de hospital, rebobina a vida pensando no que dessa existência valeu a pena, o que é fundamental e aquilo que na vida verdadeiramente não vale coisa nenhuma.” Manuel Andrade, sobre o livro “Três Bichos Te Esperam, Quatro Te Comerão”

de e pensar que ele foi capaz de o escrever e de o sentir”. “É impossível lê-lo e não nos sentirmos atingidos, surpreendidos connosco próprios, melancólicos, tristes, felizes até às lágrimas. Este livro, como diria Jerónimo de Sousa, é uma espécie de desenrascanso da alma. E talvez por isso não é nada fácil de ler”, apontou. Já a artista plástica, Emília Nadal, sentia-se “pessoalmente ligada a este livro por uma pequena libelinha que voou das páginas do textos para a capa”. “Associei esta imagem tão frágil a um justo comentário de Urbano Tavares Rodrigues e foi também como um contraponto às ameaças surgidas por um título tão inquietante do romance e à dureza assinalada pelo Urbano”, explicou, referindo que “na escrita de Manuel Andrade coexistem e interprenetram-se violência, a dureza, a poesia e a inevitável beleza em ritmos sabiamente ordenados”. A iniciativa foi apoiada pela Câmara Municipal de Santo Tirso. Segundo o vice-presidente Luciano Gomes, o concelho “tem tradição e meios para poder ampliar este tipo de manifestações para os assuntos culturais”, apoiando “artistas tirsenses”. “É com muito orgulho e de inteira justiça o apoio da Câmara, porque também sabemos do mérito que o Manuel Andrade tem e o que significa neste momento para Santo Tirso. É uma pessoa com mérito e com qualidade naquilo que faz”, finalizou.

Banco de Livros de Famalicão empresta manuais

“The Corner” exposta no Museu Municipal Até ao dia 20 de julho, o Museu Municipal Abade Pedrosa acolhe a exposição de fotografia “The Corner” da autoria de João Batista. A mostra, que foi inaugurada no dia 18 de maio pela vereadora da

Cultura da Câmara de Santo Tirso, Ana Maria Ferreira, é constituída por “duas dezenas de obras”. A visita a esta exposição tem “entrada gratuita”. P.P.

O Município de Vila Nova de Famalicão avançou que “estão criadas as condições para que, a partir deste momento, as crianças mais carenciadas do concelho que frequentam o ensino obrigatório tenham acesso mais facilitado a manuais escolares gratuitamente”. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, definiu “a importância” do Banco de Livros Escolares, que vai permitir o seu acesso gratuito a todas as crianças do 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário. Segundo Paulo Cunha, com “o novo regulamento de participação” o acesso aos livros “será prioritário para os alunos de famílias com mais dificuldades financeiras, seguindo-se depois os alunos de famílias que tenham doado livros ao banco”. “Queremos apelar e sensibilizar os famalicenses que já não precisam dos livros, para que os coloquem à disposição do município, para poder ajudar quem

mais precisa”, afirma o autarca, sublinhando ainda que se trata de “um enorme contributo para a economia familiar”. A cedência dos livros usados, do 5º ano ao 12º ano, deverá “ser efetuada até 13 de julho, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, sedes de Agrupamentos de Escolas e Cooperativas de Ensino do concelho”. A divulgação da listagem dos livros escolares disponíveis para empréstimo será publicada no sítio da Biblioteca Municipal em http://www.bibliotecacamilocastelobranco.org/, no dia 24 de julho. “Os manuais entregues para cedências devem estar em bom estado de conservação. O Banco de Livros Escolares reserva-se ao direito de poder reciclar os livros que se encontrem em avançado estado de degradação, assim como ceder os livros desatualizados a instituições nacionais e estrangeiras”, avançou fonte da autarquia. P.P.


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Cultura Teatro de Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique na Casa das Artes Histórias comoventes, divertidas e de afetos compõem a peça de teatro que Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique levam à cena no dia 28 de junho, pelas 21.30 horas, no grande auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. As atrizes regressam a este palco, dez anos depois, com “40 e então?”, numa espécie de seguimento à peça “Confissões das Mulheres de 30”, com textos próprios e de autoras como Ana Bola, Helena Sacadura Cabral, Sílvia Baptista, Inês Maria Meneses, Rita Ferro ou Rute Gil. A entrada custa 13 euros (estudantes e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural pagam metade). Também nos dias 6 e 7 de junho, o teatro marcará a agenda da Casa das Artes, com a peça “As preciosas ridículas”, de Molière, uma comédia escrita em 1658 e baseada na história de Cathos e Magdelon, duas ‘précieuses’ acabadas de chegar a Paris que vivem obcecadas pela aparência. Uma interpretação dos alunos da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferreira, cujo bilhete custa quatro euros. “Opus 7”, uma peça músico-teatral dirigida à infância, da Companhia de Música Teatral, promete estimular os sentidos e a comunicação de crianças com mais de três anos. Há sessões às 10, 11 e 14.30 horas de 6 de junho. Na música, destaque para as duas óperas de temática ibérica, no dia 21, a partir das 21.30 horas: “O auto da Índia”, de Gil Vicente, e “A hora espanhola”, de Maurice Ravel. O bilhete custa dez euros. Até ao dia 29, os amantes da fotografia podem ver a exposição “Um dia com Luisita”, de Paulo Pimenta, sobre a inclusão social através da arte. Há ainda o cinema: “Um quente Agosto”, no pequeno auditório, dia 16, às 21.30 horas, e “12 anos escravo”, no dia 12, à mesma hora, também no pequeno auditório. C.V.

Massimo Delle Cese abriu Festival com Orquestra Artave

Viagem ao mundo ao som da guitarra 21º Festival Internacional da Guitarra termina a 6 de junho, com a atuação do duo Beijing Guitar. Steve Rothery encheu auditório com a apresentação do mais recente álbum. CÁTIA VELOSO

F

oi com o auditório Engenheiro Eurico de Melo cheio que Steve Rothery apresentou o mais recente álbum, “The Ghosts of Pripyat”, na noite de 31 de maio. Este era um dos concertos mais esperados do 21º Festival Internacional de Guitarra, que levou a Santo Tirso “os sons do mundo”. Steve Rothery Band brindou o público com o rock progressivo, dando a conhecer, em primeira mão, o álbum que será lançado a 22 de setembro de 2014. Um espetáculo recheado de solos de guitarra e das harmonias que caracterizam as composições de Steve Rothery, membro fundador dos Marillion. No dia anterior, foi a música tradicional turca que se destacou no Festival, com a atuação do Duo Aslan-Moyano, no auditório do Centro Cultural de Vila das Aves. A guitarra esteve acompanhada pelo ud (cordofone similar ao alaúde), numa combinação de sons inusual. O Festival deste ano teve como base uma “viagem ao mundo” através da sonoridade da guitarra, com artistas de referência internacional oriundos de seis países: Itália, Brasil, Portugal, Turquia, Inglaterra e China. A música clássica teve como embaixadores Massimo Delle Cese – que abriu o Festival com a Orquestra Artave, a 16 de maio – e Rúben Bettencourt (atuou a 23 de maio), o representante luso, considerado um dos melhores guitarristas clássicos da sua geração. Elegância e espontaneidade são marcas identitárias da performance do músico, que aperfeiçoou a arte com mais de 50 nomes prestigia-

dos da guitarra. O brasileiro Celso Machado trouxe as novas expressões, com composições extremamente inovadoras, refletindo um apurado conhecimento da música tradicional do Brasil, como o samba, o choro, o baião e o frevo, combinando-os com estilos italianos, egípcios, marroquinos, etc.. O Festival encerra a 6 de junho, com a performance do Duo Beijing Guitar, no auditório Engenheiro Eurico de Melo. Meng Su e Yameng Wang trazem, de novo, a música clássica, com músicas de Domenico Scarlatti, Tan Dun, Giulio Regondi, Mario Castelnuovo-Tedesco, Enrique Granados e Radamés Gnattali. “A cultura promove o desenvolvimento e o bem-estar” Com um investimento na ordem dos 50 mil euros, fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Santo Tirso, a Escola Profissional Artística do Vale do Ave e o Centro de Cultura Musical, o Festival Internacional de Guitarra goza já de uma reputação invejável. Joaquim Couto, presidente da autarquia tirsense, que lançou a primeira edição em 1994, afirmou que “é um orgulho ter um festival de grande qualidade e repercussão”, que, primeiramente “fidelizou artistas de guitarra clássica” e fez “um caminho até à edição de 2014, que chega à diversificação e procura de novos públicos”. O autarca evidenciou os trunfos desta iniciativa, como o “retorno” no “turismo cultural, a criação de emprego e a visibilidade do município e região”. “A cultura, que era encarada como uma atividade

Steve Rothery apresentou novo álbum

marginal das cidades, é hoje uma atividade nobre, que também promove o desenvolvimento e o bem-estar. Podemos dizer que o investimento pode ser mais ou menos otimizado se pautarmos os nossos objetivos pela excelência, qualidade, persistência”, frisou. Alexandre Reis, da Direção Artística do Festival, sublinhou a “diversidade” da guitarra e o “património inestimável” que Santo Tirso construiu com a iniciativa, que é “acompanhada por todo o mundo,

incluindo universidades, que a têm como referência”. Joaquim Couto defendeu ainda que o turismo e a cultura “devem unir territórios” e revelou a intenção de “estabelecer parcerias” com autarquias vizinhas para ter acesso a fundos comunitários. “Precisamos de deixar para trás alguns dos bairrismos e das considerações egoístas para agregar e solidificar num projeto único interesses que no passado eram aparentemente contraditórios”. pub


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Atualidade O Colégio A Torre dos Pequeninos levou a cabo o último encontro, deste ano letivo, da iniciativa “Na escolinha com os meus avós”, no dia 23 de maio. PATRÍCIA PEREIRA

“Na escolinha com os meus avós” “É

a terceira vez que participo ao Jardim de Infância, num moneste tipo de iniciativas e será mento muito especial, enriquecisempre um prazer continuar a par- do pela partilha do espaço, dos saticipar, pois julgo ser esta uma ex- beres e afetos. Para Amílcar Sousa, celente forma de aproximar os diretor executivo da instituição, “é avós dos netos”. Os avós do Gui- muito motivador e também um si- Crianças passaram momentos alegres com os avós lherme (sala 4) e do Marco (sala nal de esperança ver reunidos em 2) fizeram parte do lote de “mais redor das nossas crianças deze- pre, áreas estruturais e sobre as nal dessa intencionalidade e desde 250” que, este ano, participou nas de avós, num dia de semana”. quais trabalhamos todos os dias. se envolvimento”. Contudo, o diretor executivo asno projeto “Na escolinha com os “Temas como envolvimento e res- Nesse sentido entendemos que meus avós”, que já conta com”11 ponsabilização ativa das famílias, os avós possuem um património segura que “só com famílias muianos de existência”. exigência, rigor, valorização do e um papel inigualável neste pro- to esclarecidas e comprometidas O projeto tem como objetivo esforço e do trabalho, desenvol- cesso de transmissão de valores”, com a educação dos filhos é que “proporcionar um encontro entre vimento do sentido crítico, inter- adiantou, declarando que com é possível levar a cabo iniciativas avós e netos, desde a Creche até venção precoce são, desde sem- este projeto pretende “dar um si- desta ‘dimensão’”. “Estas crianças

encontraram no Colégio A Torre dos Pequeninos e nas respetivas famílias uma base de formação que lhes permitirá desenvolver um percurso académico e pessoal, muito para além da mediocridade que domina o nosso sistema educativo”, conclui.

Santo Tirso acolhe Gala bgreen Autarquia cria A Fábrica de Santo Thyrso vai ser palco da Grande Gala Final da 4º edição do bgreen // ecological film festival, que se realiza esta sexta-feira, pelas 21 horas, na Fábrica de Santo Thyrso. A iniciativa, promovida pela Oficina – Escola Profissional do INA com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, vai exibir os vídeos finalistas desta edição e distingui-los nas categorias “Grande Prémio bgreen // ecological film festival, Menção Honrosa, Melhor Mensagem, Melhor Making-of, Prémio do Público e Prémio Padre Alphonse Luisier”. A Gala é “um culminar de um projeto que envolve jovens estudantes do ensino secundário ou equivalente, com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos (inclusive) que residem na Europa, e que foram desafiados a realizar spots de ví-

deo relacionados com as questões nobre para a realização deste evenambientais”. “A pré-seleção dos ví- to”, denotou. deos foi realizada com base num Para além de assistir à Gala Final, conjunto de critérios presentes no o edil tirsense espera que os visitanregulamento, designadamente, a tes desfrutem “das paisagens, dos criatividade, originalidade, inova- parques e da história” do concelho, ção e o impacto social e ambiental. como é o caso das “várias escultuO bgreen // ecological film festival ras que compõe o Museu Internaagradece o empenho e dedicação cional de Escultura Contemporâinerentes à participação de todos”, nea”, do “Parque Urbano da Rabada, avançou fonte da organização. Parque de Ribeira do Matadouro, Já para Joaquim Couto, presiden- jardim da Praça D. Maria II - podete da Câmara Municipal de Santo rá conhecer monumentos como Tirso, “é com enorme prazer” que a o Mosteiro de S. Bento, candidato cidade acolhe esta edição devido a Património Mundial da Humaniàs “causas nobres que defende e dade, ou o Museu Municipal Abapromove, nomeadamente na área de Pedrosa”. da educação e sensibilização amO autarca mencionou que o exebiental”. “O local onde decorrerá a cutivo tem pautado “a gestão pogala do bgreen é também um bom lítica na defesa do Ambiente, esexemplo de regeneração urbana. A tabelecendo parcerias com várias Fábrica de Santo Thyrso é um es- entidades, com o objetivo de senpaço moderno e, por isso, um local sibilizar, informar e formar públicos-alvo”. A Câmara Municipal está envolvida em “inúmeras ações e projetos”, tais como a “Agenda 21 Local”, “Futuro Sustentável”, “Programa Eco-escolas”, “Projeto ECO XXI”, ”Rede de Parques Metropolitanos na Grande Área Metropolitana do Porto”, “Projeto ParkAtlantic”, “PRU - Parceria para a Regeneração Urbana da Cidade de Santo Tirso” e “Gestão Participada da Paisagem”. Práticas de sustentabilidade que têm valido à autarquia “a atribuição do Galardão ECOXXI”. Para mais informações sobre o bgreen visite o sítio www.bgreenfestival.com/pt/. P.P.

Conselho Municipal da Juventude

“É uma medida de incentivo e apoio à atividade associativa juvenil que se insere no nosso compromisso de ouvir e auscultar os cidadãos”. Este é o motivo que leva Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso (CMST), a criar um Conselho Municipal da Juventude, uma vez que considera que “o diálogo estimula os mecanismos da democracia participativa e o gosto pela cidadania”. Segundo o edil tirsense, a participação cívica dos jovens “é extremamente importante para o desenvolvimento de um concelho”, querendo que os jovens “se envolvam nas atividades e nas diversas etapas dos projetos relacionados com a juventude, desde a definição e planificação, à execução”. O Conselho Municipal da Juventude de Santo Tirso será um “órgão consultivo” que “promove a participação dos jovens do Município em assuntos como o desenvolvimento local, o aprofundamento do conhecimento dos indicadores económicos, sociais e culturais relativos à juventude, bem como a promoção e discussão de matérias relativas às aspirações e necessidades da po-

pulação jovem”. De acordo com a lei, e nos termos do regulamento, o Conselho Municipal da Juventude será constituído pelo presidente da CMST, um membro da Assembleia Municipal de Santo Tirso (AMST) de cada partido ou grupo de cidadãos eleitores representados na AM, um representante do Município de Santo Tirso no Conselho Regional de Juventude, um representante de cada associação juvenil com sede no Município inscrita no Registo Nacional de Associações Jovens (RNAJ), um representante de cada associação de estudantes do ensino básico e secundário com sede no Município, um representante de cada federação de estudantes inscrita no RNAJ, cujo âmbito geográfico de atuação se circunscreva à área do concelho ou nas quais as associações de estudantes com sede no Município representem mais de 50 por cento dos associados, um representante de cada organização de juventude partidária com representação nos órgãos do Município ou na Assembleia da República e um representante de cada associação jovem e equiparadas a associações juvenis. P.P.


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Atualidade Na prevenção de incêndios florestais, o concelho de Santo Tirso vai ter, durante quatro meses, patrulhamento a cavalo e desempregados a fazer vigilância. PATRÍCIA PEREIRA

Santo Tirso com “maior dispositivo de sempre na prevenção de incêndios”

Vítor Baia comemorou Dia da Criança e aniversário da sua Fundação Pavilhão desportivo da Escola Secundária Tomaz Pelayo acolheu iniciativas dedicadas ao Dia Mundial da Criança e às comemorações do décimo aniversário da Fundação Vítor Baía. PATRÍCIA PEREIRA No dia em que a sua Fundação completava o décimo aniversário 1 de junho -, o antigo jogador Vítor Baía foi convidado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação (APEE) da Escola Básica e Jardim de Infância do Areal-S. Miguel do Couto a marcar presença na festa dedicada às crianças, aproveitando o momento para assinalar o aniversário da Fundação Vítor Baía. Ao longo da tarde de domingo, houve uma peça de teatro por Sérgio Macedo, seguido-se um jogo de futsal entre pais e familiares das associações de pais, bem como jogos tradicionais e populares, insufláveis e pinturas faciais. No final do dia, foi sorteada uma bola autografa pelo Vítor Baía. Segundo o presidente da APEE da EB1/JI do Areal, Manuel Mirra, para a concretização desta iniciativa, foram convidadas “as restantes associações da União de Freguesias de Santo Tirso”, tendo havido “uma boa adesão”. Dada a “relação de amizade com Vítor Baía e sabendo que a Fundação fazia o seu décimo aniversário”, Manuel Mirra decidiu “juntar as duas festas, surgindo a comemoração do Dia Mundial da Criança e da Fundação”, que tem a missão “virada para as crianças e que tem feito um trabalho extraordinário junto das crianças mais carenciadas”. O jogador contou que recebeu

“outros convites” para comemorar o aniversário da Fundação, até “fora de Portugal”, mas “dada a ligação a algumas pessoas de Santo Tirso e à região” decidiu optar por se associar à iniciativa da Associação de Pais. “Não nos arrependemos. Sentimo-nos em casa, com gente boa, com gente de trabalho e, acima de tudo, com gente solidária”, frisou. Para Vítor Baía, esta comemoração “significa dez anos de muito trabalho e dedicação a uma obra” do qual se “orgulha muito”, tendo “já ajudado mais de 15 mil crianças” de “norte a sul do país”. Com uma missão social, o próximo passo da Fundação é a “criação da casa de acolhimento”, no qual já “estão a trabalhar”. “É um trabalho que nos dá gozo, não é um trabalho fácil, mas a recompensa acaba por ser tremenda quanto mais não seja ajudar acima de todo”, acrescentou. Relativamente à festa, o presidente da associação de pais estava satisfeito, enumerando “as muitas crianças presentes” e “a presença de Vítor Baía”, o que “é sempre um orgulho e um prazer”. Simultaneamente, a associação tinha em funcionamento um bar para “angariar verbas” para que sejam “aplicadas na escola e nas crianças”, como é o caso das Colónia de Férias do Jardim de Infância que este ano “não está assegurada”.

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ela primeira vez, o Município de Santo Tirso vai ter vigilância florestal feita por militares da GNR montados a cavalo e por desempregados inscritos no Centro de Emprego, para além de um vasto conjunto de equipamentos e de viaturas destinados à prevenção dos fogos florestais. A apresentação do Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, considerado como “o maior dispositivo de sempre ao serviço da prevenção de incêndios florestais”, teve lugar no dia 14 de maio, na Praça 25 de Abril, com a presença dos meios e recursos envolvidos no dispositivo operacional para 2014. Ao abrigo de um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, a Câmara recrutou nove desempregados – o 10.º elemento é colaborador da autarquia – para reforçar o Dispositivo Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, com o objetivo de “prevenir os incêndios florestais e fazer a vigilância da área florestal do concelho”. “Duas equipas especializadas” vão estar no terreno de junho a setembro. A equipa de Defesa da Floresta Contra Incêndios, composta por cinco homens, desenvolverá “ações de vigilância, primeira intervenção e rescaldo, enquanto a equipa de Silvicultura Preventiva, formada por mais cinco elemen-

tos, fará a limpeza dos terrenos”. Empresas do Setor Papeleiro e de “As duas equipas estarão munidas Celulose e, por fim, uma equipa de de duas viaturas, equipamentos de primeira intervenção da Junta de proteção individual e ferramentas e Freguesia de Agrela. O Município materiais necessários para a execu- de Santo Tirso fornecerá uma moção das tarefas de vigilância e lim- to-quatro a cada uma das três corpeza, fornecidos pela Câmara de porações de bombeiros. Santo Tirso”, avançou a autarquia. Para o presidente da Câmara O dispositivo municipal conta Municipal de Santo Tirso, Joaquim ainda com “duas equipas de inter- Couto, “o Município está a fazer um venção permanente”, com cinco esforço no sentido de colocar no homens cada, dos Bombeiros Vo- terreno um dispositivo eficaz no luntários de Santo Tirso e dos Bom- que respeita à prevenção e vigibeiros Voluntários de Vila das Aves, lância de incêndios florestais”, por três equipas de combate a incên- considerar que “tudo deve ser feito dios florestais, com cinco homens com vista a mitigar os efeitos dos incada, duas das quais dos Bombei- cêndios e, assim, preservar um bem ros Voluntários de Santo Tirso e natural”. “O dispositivo no terreno é uma dos Bombeiros Voluntários o maior de sempre, o que demonsTirsenses. Este ano, o dispositivo tra a importância que a Câmara dá será ainda reforçado com “mais a uma questão que pode tornar-se duas equipas de combate a incên- um problema se não forem tomadios florestais, uma proveniente das medidas ativas de prevenção dos Bombeiros Voluntários de Vila dos fogos florestais na época de das Aves e outra dos Bombeiros Vo- maior risco. luntários de Santo Tirso”. Santo Tirso tem “uma área floresO dispositivo municipal conta tal de 6475 hectares, o que repretambém com outros meios, desig- senta cerca de 47 por cento da área nadamente uma equipa de Sapa- total (14 mil hectares)”. De acordo dores Municipais, com cinco ho- com os dados do Instituto da Conmens, uma equipa de Proteção servação da Natureza e das FloresFlorestal da GNR, com um veículo tas, entre 1996 e 2013, registaramde dois militares, uma equipa do -se 7844 ocorrências no concelho, comando da GNR de Santo Tirso responsáveis por 9363 hectares de e uma equipa da GNR de Vila das área ardida, à média de 520 hectaAves, apoiadas em viaturas todo- res por ano. O pior ano foi o de 2005 -o-terreno, duas equipas da PSP, e o segundo pior, o de 2013, com uma equipa da Polícia Municipal, dois mil e 1300 hectares de área artrês equipas da Associação das dida, respetivamente.


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Atualidade

Bombeiros de Santo Tirso vão receber apoio de “cerca de 140 mil euros”

“É uma honra os bombeiros que temos. O socorro existe e funciona bem com o esforço de todos” Joaquim Couto, presidente da CM Santo Tirso

Nas comemorações do Dia do Bombeiro no Município de Santo Tirso, a 10 de maio, a autarquia anunciou “um apoio de cerca de 140 mil euros para as corporações de bombeiros”. PATRÍCIA PEREIRA

U

m dos momentos altos das comemorações do Dia do Bombeiro no Município decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho, com a presença das várias associações humanitárias e do representante da Liga dos Bombeiros Portugueses, com um minuto de silêncio em memória do presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, Geraldo Garcia, e do vice-presidente do Conselho Fiscal da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses, Luís Pereira da Silva, recentemente falecidos. No seu discurso, o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Asuil Dinis, elogiou a visão que Joaquim Couto, presidente da autarquia, teve na década de 80, ao criar este dia comemorativo. “Felicito-o por, nes-

sa altura, ter tido a ideia de homenagear os bombeiros, com a criação do Dia do Bombeiro no Município”, valorizou. Já o representante da Liga dos Bombeiros Portugueses e presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, José Miranda, lembrou que apesar de “o dia ser de festa, o momento e a situação que os bombeiros vivem atualmente impõe que se reflita sobre o que é que o Estado quer das corporações dos bombeiros, considerando que as entidades governamentais têm obrigações na área da prevenção”. Aproveitando a data comemorativa, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, anunciou “um apoio de cerca de 140 mil euros para as corporações de bombeiros”, elogiando “o trabalho que tem sido feito pelas corporações de Santo Tirso”, que apresentam “índices de compe-

tência”, com infraestruturas e equipamentos, de excelência a nível nacional. “É uma honra os bombeiros que temos. O socorro existe e funciona bem com o esforço de todos”, elucidou, realçando que a Câmara estará “sempre ao lado das corporações para as ajudar”. Apesar da “situação económica e social que o país atravessa, por força das restrições orçamentais impostas pelo atual Governo”, o autarca reforçou que “a Câmara de Santo Tirso continuará a apoiar as suas corporações”. Neste contexto, defendeu que o Governo deveria clarificar quais os apoios específicos a dar às corporações, acrescentando que “as corporações de bombeiros não devem estar dependentes de orçamentos que não são os seus” e que “as fontes de financiamento das corporações deve-

riam ser somente dependentes do Estado”. O apoio global às corporações de bombeiros, por parte da Câmara de Santo Tirso, é “multifacetado e este ano compreende, para além de um subsídio de 31 500 euros, cerca de 70 mil euros para apoio no financiamento de piquetes, cerca de 28 mil euros no melhoramento de caminhos, solicitados pelos bombeiros, cerca de 8 700 euros, correspondente a uma candidatura da Área Metropolitana do Porto para equipamentos e mais um conjunto de apoios, nomeadamente de seguros e bolsas de estudo”. As cerimónias de comemorações incluíram uma parada de bombeiros, a sessão solene no salão nobre dos Paços do Concelho, com a entrega de medalhas de mérito, e um desfile pelas ruas da cidade.


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Atualidade

Dia da Criança assinalado com jogos tradicionais No dia 1 de junho, o Complexo Desportivo Merouços acolheu atividades dedicadas aos mais pequenos. Ponto alto da Semana de Couto – Santa Cristina é neste fim de semana. PATRÍCIA PEREIRA

Como se tratasse dos Jogos Sem Fronteiras, “cerca de cem crianças” participaram nas diversas atividades propostas pela União das Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães. Os jovens destemidos que aceitaram o desafio, tiveram que, vendados, ultrapassar obstáculos, sem lhes tocar, e, já sem a venda, construir uma pirâmide, saltar ao pé coxinho entre garrafas, caminhar com o colega às cavalitas, percorrer uma extensão com uma colher à boca sem deixar cair uma bola, saltar à corda e ao saco e, no final, arrebentar vários balões até encontrar o símbolo da Junta de Freguesia. Para completar o dia houve uma gincana cultural e um jogo de futebol. Inserido na Semana de Couto – Santa Cristina, a União de Freguesias comemorou o Dia da Criança com diversas atividades dedicadas às “cerca de cem crianças” presentes das escolas básicas de Tarrio, Ermida e Merouços e Colégio de Lourdes. O presidente da União de Freguesias, Jorge Gomes, afirmou que fo-

ram “convidadas todas as escolas e que cada uma fez a seleção”, no entanto, como havia “muitas comunhões e batizados nem todos se puderam envolver” na iniciativa. “Está a correr tudo muito bem, o tempo também ajudou. Estão criadas todas as condições para uma tarde feliz num Dia de Criança. Tem muitos ex-alunos que continuam a aparecer neste dia, porque lhes ficou marcado como um dia de referência na atividade escolar”, acrescentou. Jorge Gomes apenas lamenta que “muitas das vezes os pais não colaborem e não trazem as crianças” a passar “uma tarde animada e diferente”. “Em vez de estarem metidos no shopping ou em casa a ver TV ou na internet, podiam estar a participar nos jogos e no futebol que é uma alegria para eles”, completou. A Semana de Couto – Santa Cristina teve início no dia 31 de maio, que foi dedicado ao desporto, com a “última jornada do Torneio de Veteranos com a entrega dos prémios no dia 21 de junho”, Corrida de Carrinhos de Rolamentos, o Encontro Nacional de Paramotores, onde participaram “16”, e um Sarau de Atividades Desportivas da Terra, com “cerca de cem pessoas” a participarem nas aulas de “aeróbica, jump, zumba, fitness e ginástica de manutenção”. Já o dia 2 de junho foi dedicado à Cultura com uma homenagem aos licenciados em 2013, na

Crianças divertiram-se com jogos tradicionais

sede do Grupo Infantil e Juvenil de Ermida, e o dia seguinte dedicado ao Idoso, com um passeio convívio a Lamego. Esta quarta-feira é dedicada à Saúde, com rastreios em Tarrio (junto ao Quim d’Adega), Ermida (junto ao café Espaço 17) e Merouços (loja da Cultura). Já no dia 5 de junho, quinta-feira, há, pelas 20.45 horas, uma caminhada temática pelas ruas da freguesia, com concentração na Loja da Cultura. O dia seguinte, 6 de junho, é dedicado à Mulher Cristi-

nense com uma Noite de Fado na Casa de Dinis, onde “as mulheres têm um lugar privilegiado”, com “oferta de sangria e lugar sentado”. “O ponto alto” da Semana é no fim de semana, com “Tascas da nossa terra, com os melhores petiscos” e artesanato. A animação de sábado começa pelas 21.30 horas com Cantigas ao Vento com J. Morais e música tradicional com Tons do Povo. No dia seguinte, pelas 15 horas, há as atuações dos ranchos Folclórico de São Martinho de Campo e do Re-

gional S. Salvador de Folgosa (Maia). Com a união das freguesias, para Jorge Gomes esta 9ª edição “passa a ter outra importância, uma vez que mantêm as tradições, a identidade e a individualidade de cada zona territorial que agora se agrega, sem nunca perder de vista a união”. “Para lá de envolver as pessoas e as associações, é dar protagonismo e valorizar as pessoas, as crianças, os idosos e os jovens, que são aquilo que de mais rico temos”, finalizou.

COMEMORAÇÕES DO DIA DA CRIANÇA COMEÇARAM MAIS CEDO As comemorações do Dia Mundial da Criança começaram mais cedo em Santo Tirso. De 26 de maio a 6 de junho, a Câmara Municipal preparou “um programa com diversas atividades, algumas dirigidas às crianças das escolas do concelho e outras destinadas à população em geral”. Nos dias 26 e 27 de maio, “cerca de mil alunos” do ensino pré-escolar tiveram a oportunidade de assistir à peça “Fios de Música”, um teatro de marionetas que decorreu no Cineart. Num espetáculo onde a música e a dança se fundem, a magia dos movimentos das marionetas encantaram as crianças, com idades entre os três e os seis anos. Na segunda-feira, dia 2 de junho, abriu ao público a exposição “Os Direitos da Criança”, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. A mostra de cartazes alusivos aos direitos da criança e a importância do trabalho desenvolvido pela UNICEF esta-

Médicos de palmo e meio aprendem funcionamento de um hospital

rá patente até dia 30 de junho, sendo que “a entrada é gratuita”. As comemorações terminam nos dias 5 e 6 de junho, com mais uma iniciativa dirigida às escolas. “Mais de dois mil alunos” do 1º Ciclo, en-

Durante um dia, os alunos do Colégio da Trofa foram dentistas, fisioterapeutas, cirurgiões ou nutricionistas. No Hospital da Criança, dinamizado na Clitrofa, situada em S. Martinho de Bougado, Trofa, os miúdos vestiram as batas, colocaram as luvas e a máscara e encarnaram a pele de um profissional de saúde, no dia 2 de junho. Além de servir para assinalar o Dia da Criança, a iniciativa tinha como propósito “desmistificar a relação” da comunidade jovem com “o pessoal médico”, explicou Fernando Duarte, diretor clínico da Clitrofa. tre os seis e os dez anos, vão poder Ao abrigo do protocolo celebrado com a Clitrofa, o Colégio teve a oportunidaassistir ao espetáculo do Circo So- de de levar as crianças do pré-escolar e 1º ciclo a participar no evento, que se ledad Cardinali, no Largo da Feira, deve repetir “em setembro” para “as outras escolas do concelho”, anunciou. onde “não faltarão os palhaços mais Américo Gomes, elemento da direção do Colégio da Trofa, salientou a impordivertidos do mundo, os malabaris- tância de fazer com que os mais novos “deixem de ter medo de estar à beira de uma ambulância ou de uma pessoa que esteja magoada”. C.V. tas ou os ilusionistas”. P.P.


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Entrevista

“O estímulo à criação de emprego também passa pela economia social” Foi presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso entre 1982 e 1999 e depois de um interregno de 14 anos voltou a candidatar-se pelo PS, em 2013, batendo a concorrência, com 44,96 por cento dos votos. Numa entrevista exclusiva ao Jornal do Ave, Joaquim Couto adotou um discurso virado para o futuro, em que expõe, cada vez mais, a veia regionalista, defendendo que “cada vez mais urge concertar posições entre municípios”. O aumento da taxa de saneamento e rede de água é prioridade, assim como a requalificação urbana e promoção do turismo, condição necessária para reavivar o comércio e combater o desemprego. CÁTIA VELOSO

Jornal do Ave (JA): Qual o balanço que faz destes seus primeiros meses de mandato? Joaquim Couto (JC): Os primeiros seis meses de mandato ficam marcados por quatro fases distintas. Uma referente à reorganização interna dos serviços municipais, adaptando a máquina da Câmara aos objetivos políticos do novo executivo. Uma segunda fase, relativa à necessidade de dar respostas urgentes a diversos dossiers que estavam pendentes, fruto do ato eleitoral. A terceira fase passou por implementar medidas políticas concretas de caráter social que nos pareciam importantes serem tomadas logo no início do mandato, como sinal claro das nossas preocupações com as pessoas, nomeadamente do ponto de vista da coesão social. A última fase, mais recente, consistiu em definir um conjunto de projetos prioritários que queremos levar a cabo. É um balanço positivo, dado que já nos foi possível imprimir uma dinâmica muito forte no trabalho que queremos desenvolver até ao final do ciclo autárquico. JA: Qual o sentimento de regressar a uma Câmara onde durante

muitos anos foi presidente? JC: Uma enorme satisfação e uma responsabilidade acrescida de querer fazer mais e melhor por Santo Tirso. O quadro legislativo e político alterou-se e a lei que regula o financiamento dos municípios, bem como as suas responsabilidades e competências, sofreu alterações que penalizam o poder local. Neste contexto, a governação autárquica é muito diferente de há 20 anos e está dificultada por um quadro jurídico espartilhado, com dificuldades financeiras que tornam a gestão muito mais complexa. Isso significa que, por vezes, há algum compasso de espera entre aquela que é a nossa vontade de resolver rapidamente os problemas do concelho e a sua verdadeira concretização. De qualquer forma, sinto-me motivado a trabalhar em prol das pessoas. JA: Quais os projetos que já lançou este mandato? JC: Já lançámos vários projetos no terreno que são motivo de satisfação. No campo social, por exemplo, tomámos medidas concretas, com o objetivo de aliviar os orçamentos familiares. Baixámos o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI); adotá-

mos medidas que discriminam de forma positiva as famílias mais carenciadas, com a criação de tarifas sociais nas taxas de saneamento e lixo; lançámos um Plano Municipal de Emergência Social; aprovámos em reunião do executivo, mais recentemente, a distribuição gratuita de títulos dos Transportes Urbanos de Santo Tirso (TUST) pela população mais desfavorecida. Na habitação, aumentámos para o dobro o Subsídio Municipal de Arrendamento, permitindo que mais famílias usufruam deste apoio da Câmara. Na Educação, avançámos com um projeto extremamente importante: o programa Mimar, que arrancou nas férias de Natal, replicou-se na Páscoa e terá nova edição nas férias do mês de junho. Esta medida permite às famílias ter acesso à escola a tempo inteiro, com qualidade, uma vez que a Câmara garante uma série de atividades lúdicas e pedagógicas.

investimento que envolve cerca de 3,8 milhões de euros e a construção de 43 quilómetros de tubagem e cerca de três mil ramais domiciliários. O grosso do investimento vai ser realizado no Vale do Leça, beneficiando mais de dez mil habitantes em oito localidades do município. Estamos a trabalhar para levar o saneamento e a água pública a todas as áreas do concelho, como sempre foi o nosso compromisso. Queremos, ainda, avançar com a requalificação urbana no concelho. Já temos vários projetos em cima da mesa, nomeadamente intervenções na Praça Coronel Baptista Coelho, no Parque de Geão, na zona envolvente à ponte sobre o Ave e a igreja matriz, na Avenida Dias Machado, em S. Martinho do Campo, ou na Rua Silva Araújo, em Vila das Aves. Outro projeto para o mandato é a projeção de Santo Tirso, através do Turismo e da Cultura. Nesta matéria, também temos dado sinais claros de mudança. JA: E que projetos estruturantes No primeiro trimestre deste ano, o tem para os próximos 4 anos no município participou na Feira de Tuconcelho? rismo de Ourense e na BTL. ConcreJC: Aumentar os níveis das taxas de tizámos diversas iniciativas, umas saneamento e da rede pública da inéditas, outras em linha de contiágua é, sem dúvida, uma prioridanuidade, mas com algumas novide, dado ser uma das principais predades: Festa de Carnaval, Festival ocupações da poSanto Tirso pulação de Santo “Cada vez mais urge concer- a Rir, MercaTirso. Sabemos tar posições entre municípios, do Nazareno, que, nesta mano sentido de estabelecer pla- Festival Intertéria, os investitaformas de entendimento nacional de mentos não esquanto às questões de índo- Guitarra, o tão dependentes Rali de Santo le supramunicipal” da Câmara, mas Tirso, a Corrieu próprio assumi a gestão deste da de S. Silvestre, o Trail do Jesuídossier e tudo estou a fazer para ta… São apenas alguns exemplos que os projetos avancem. Aliás, posque têm permitido projetar Santo so já anunciar que a ampliação da Tirso. Em agosto, teremos a Volta a rede de drenagem de águas residuPortugal em Bicicleta em Santo Tirais em Santo Tirso vai arrancar, num so, naquela que é considerada uma

importante etapa da prova, com a subida ao monte de Nossa Senhora de Assunção. Temos o Museu Internacional de Escultura Contemporânea que, dentro de um ano, terá a sua sede num projeto de Siza Vieira, e temos muitas outras potencialidades naturais no concelho que queremos potenciar. JA: Mas esses projetos dependem só de Santo Tirso ou há outros a nível supramunicipal que queira ver desenvolvidos como na área dos transportes e ambiente? JC: Alguns dependem da Câmara, outros devem ser articulados entre os vários municípios. Cada vez mais urge concertar posições entre municípios, no sentido de estabelecer plataformas de entendimento quanto às questões de índole supramunicipal. Foi por isso que, logo no início do ano, promovi uma série de reuniões com os municípios vizinhos da Trofa, Famalicão, Valongo, Paços de Ferreira e Matosinhos, com o objetivo de estabelecer sinergias em áreas como os fundos comunitários, as acessibilidades, os transportes, os equipamentos, o ambiente, a cultura e o turismo. São áreas em que não é viável que a Câmara avance com políticas municipais autónomas, porque não surtirão efeito. Já não é possível pensar em crescimento e desenvolvimento sustentável de uma forma fechada e individualizada.


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PERFIL BIOGRÁFICO Licenciado em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Médico de Família no Serviço Nacional de Saúde, entre 1983 e 2002; Médico no Hospital Militar da Força Aérea, entre 1979 e 1981; Médico no Hospital Geral de Santo António, Porto, entre 1978 e 1983; - Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, entre 1982 e 1999; Presidente da Comissão Diretiva da ANA/PS - Associação Nacional dos Autarcas do PS, entre 1990 e 1994; Membro do Comité das Regiões, Bruxelas, entre 1994 e 1998; Deputado à Assembleia da República em 1995 e em 2005.; Governador Civil do Distrito do Porto, entre 1999 e 2002; Atualmente: - Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso ; Vice-presidente do Conselho Metropolitano do Porto - Vice-presidente da Comissão Executiva da Associação das Coletividades Têxteis da Europa (ACTE) - Membro do Conselho Diretivo da Associação de Municípios do Vale do Ave (AMAVE) - Presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Santo Tirso - Coordenador do Gabinete Autárquico da Federação Distrital do PS/Porto - Membro da Comissão Política Nacional do PS Couto fez balanço positivo dos primeiros meses de mandato - Membro da Comissão Nacional do PS

JA: O cruzamento desnivelado da Ponte de Frádegas tem protocolo assinado, a obra foi a concurso, mas está parada. O que pretende fazer relativamente a esta situação? Admite processar o Estado? JC: Já tive oportunidade de reunir com o presidente da Estradas de Portugal (EP) e manifestar um conjunto de preocupações relativas às infraestruturas rodoviárias do concelho. O cruzamento desnivelado da Ponte de Frádegas é um dos problemas que queremos resolver. Há um protocolo assinado com o Estado e um investimento da Câmara de Santo Tirso de 500 mil euros. Este Governo cancelou o investimento que estava sob a sua responsabilidade, violando o acordado. A EP ficou de nos dar uma resposta. Estamos a aguardar. Caso não seja encontrada uma solução, ponderamos avançar com um processo por incumprimento contratual por par-

te do Estado. Mas há outras infraestruturas rodoviárias em Santo Tirso para as quais queremos a atenção do Governo, nomeadamente a ligação do concelho ao vale do Leça, a ligação a Vila das Aves e uma derivação desta que vai a Vila das Aves para a zona nascente do concelho. JA: Como pretende dinamizar o tecido empresarial local e inverter a tendência de fecho de lojas de comércio tradicional? JC: É um problema que não se resolve de um dia para o outro e muito menos implica uma medida concreta. A revitalização do tecido empresarial local e do comércio tradicional envolve áreas que vão desde o apoio ao empreendedorismo até a ações de sensibilização junto da população. A Câmara de Santo Tirso já deu o exemplo. Em dezembro, os cabazes de Natal distribuídos pela autarquia às famílias carenciadas do concelho foram adquiridos no

comércio tradicional. Quando organizamos e promovemos eventos – Mercado Nazareno, Rali de Santo Tirso –, estamos a promover o comércio local, a restauração, as unidades hoteleiras, empresas… JA: E para captar investimento privado para o município, quais as medidas implementadas ou que pretende implementar? JC: Queremos utilizar as geminações como diplomacia económica, ao invés de fazer das geminações apenas atividades culturais. Trazer e levar embaixadas de investidores. Santo Tirso tem, no contexto regional, uma localização estratégica. Estamos a 20 quilómetros de Braga, Guimarães e do Porto. Para isso, precisamos do apoio do Estado, no sentido de potenciar as nossas mais-valias. Estamos a dialogar com o Governo e com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para tentar trazer

investidores nacionais e estrangeiros. É neste contexto que, por exemplo, estamos a programar uma visita do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros a Santo Tirso. Em termos de investimento privado, fomos pioneiros no lançamento de zonas industriais e queremos, agora, dinamizá-las e dotá-las de condições para a instalação de novos empresários. Queremos que Santo Tirso seja um município atrativo para os empresários e, por isso, estamos a concluir a criação de um Gabinete do Empreendedorismo e a Via Prioritária para dar resposta célere aos projetos de investimento que entrem na Câmara. JA: E em relação ao setor têxtil que é um dos mais afetados pela crise, como é que o município pode ajudar? JC: O modelo tradicional do têxtil esgotou-se. Temos um novo desafio pela frente, que passa pela capacidade de inovação, reinventando o setor. Em Santo Tirso, temos a Fábrica de Santo Thyrso, que pretende exatamente corresponder aos novos paradigmas do têxtil. Temos uma incubadora de moda e design, o IMOD, que tem por objetivo criar ações ligadas ao estilismo e ao mundo artístico. Temos de apostar na área da inovação e defendo que é pelo valor acrescentado dos recursos e da qualificação, que se deve avançar. Além disso, Santo Tirso pertence à direção da Associação das Coletividades Têxteis Europeias (ACTE), entidade parceira da Comissão Europeia para as questões do desenvolvimento das regiões têxteis da Europa. Trata-se de uma rede muito importante que nos permitirá ganhar expressão a nível internacional. Já no próximo ano, a ACTE promoverá na Fábrica de Santo Thyrso um grande evento de moda com projeção mundial. JA: Santo Tirso continua no rol dos concelhos que registam maiores taxas de desemprego. O que pode a autarquia fazer para apoiar a criação de emprego? JC: O problema do desemprego é uma questão nacional. No entanto, há algumas áreas onde o poder local pode intervir e que já referi an-

teriormente, atraindo investimento, tornando o concelho atrativo para a instalação de novas empresas e dinamizando o município do ponto de vista turístico e cultural. Se houver uma grande afluência turística, ninguém tem dúvidas de que serão criados novos postos de trabalho na restauração, no comércio, nas unidades hoteleiras… Por outro lado, o estímulo à criação de emprego passa também pela economia social. As instituições particulares de solidariedade – as misericórdias, as associações de desenvolvimento local – têm hoje um papel-chave na produção de bens e serviços essenciais à nossa vida coletiva e são responsáveis por parte muito importante do nosso emprego. Ao criarmos, localmente, medidas de apoio social, estamos a promover e a dinamizar esta economia geradora de emprego. JA: A redução das taxas municipais também é importante? JC: A Câmara de Santo Tirso já reduziu taxas, não só o IMI, mas também decidiu isentar do pagamento da taxa de Derrama, imposto que incide sobre os lucros tributáveis em sede de IRC (Imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas), por um período de dois anos, as empresas que se instalem em Santo Tirso e criem mais de cinco novos postos de trabalho e ainda aquelas que, no ano de 2014, tenham um volume de negócios inferior a 40 mil euros. Além disso, deliberámos baixar o valor da Derrama para empresas com um volume anual de faturação inferior a 150 mil euros, fixando-o, em 2014, em 1,2 por cento. JA: Como está neste momento a partilha de bens e delimitação de território com o concelho da Trofa? JC: As relações institucionais entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e a Câmara Municipal da Trofa são as melhores. A questão da delimitação do território e partilha de bens continua por resolver, mas acredito que esta boa relação institucional permitirá encontrar o caminho que melhor sirva os interesses das populações.

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Fotoreportagem

Mais de mil pessoas caminharam de pijama por Santo Tirso Pelas 10 horas do dia 1 de junho foi dado o tiro de partida para a Maior Caminhada de Pijama do Mundo, que decorreu, em simultâneo em dez concelhos do norte do País. PATRÍCIA PEREIRA O desafio era simples: vestir o pijama e caminhar quatro quilómetros entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e o Parque Urbano da Rabada (PUR). Mais de mil pessoas acederam ao convite e caminharam por uma causa: “uma criança tem direito a crescer numa família”. Ao longo do percurso, a comunidade foi surpreendida pelas milhares de pessoas que acederam ao desafio de vestir o pijama e caminhar pelo acolhimento familiar, o que terá despertado a curiosidade de muitos transeuntes. Já os caminheiros elucidavam para “a importância” destas iniciativas, que, na sua opinião, deviam de ser repetidas. Houve amigas que combinaram e levaram pijamas iguais para se “identificarem enquanto grupo” e “uma confeção de Rebordões” que ofereceu pijamas a outro grupo que participou na caminhada. A variedade de cores, formatos e tipos de pijamas eram infinitas, havendo um que despertasse a atenção de toda a gente: um fato azul que fazia as crianças se lembrarem do boneco de animação Doraemon. No final da caminhada, e de forma a comemorar o Dia da Criança, os mais pequenos tinham à sua dis-

posição insufláveis e pinturas faciais e uma aula de zumba para toda a família. Da parte da tarde, a Câmara promoveu o concerto “Aventuras Mágicas”, com a Estrela. Para o vereador do pelouro da Coesão Social, Alberto Costa, a caminhada foi “um sucesso” e “superou todas as expectativas”. “Uma caminhada com imensa gente, muito acima das nossas expectativas o que demonstrou que Santo Tirso é uma terra com gente de coração grande e quando se vê uma causa nobre, apesar de todas as dificuldades e de todas as vicissitudes que a vida nos traz consegue estar a par destas grandes causas”, declarou, acrescentando que esta “causa nobre” tinha o intuito de “sensibilizar para o acolhimento das crianças em risco”, no âmbito das “comemorações dos 25 anos da Convenção Internacional dos Direitos da Criança”. Alberto Costa denotou que a “entidade promotora, a Mundos de Vida, tem trabalhado de forma afincada em parceria com a Câmara Municipal”, em que a autarquia tem dado “uma excelente resposta” aos casos que existem “em termos institucionais e de crianças institucionalizadas”.

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V.N. Famalicão

Mais de 2500 famalicenses caminharam de pijama Santo Tirso

Em Vila Nova de Famalicão, “mais de 2500 pessoas” vestiram o pijama e caminharam pelo Parque da Devesa, sensibilizando para “a importância do acolhimento familiar de crianças e jovens institucionalizados”. O ponto de partida e chegada foi a Casa do Território do Parque da Devesa, passando pela Avenida das Hortas, Rua Mário Cesariny, Avenida Brasil, Biblioteca Municipal, Rua António Carvalho Faria, Rua S. João de Deus, Avenida 25 de Abril, Rua Padre Benjamim Salgado, Praça D. Maria II, Rua José Azevedo Menezes, Avenida José Manuel Marques, Rotunda do Rotário e Alameda Caminhos de Santiago. Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão foram dois dos dez concelhos que participaram na Maior Caminhada do Pijama do Mundo, que decorreu, em simultâneo, em Braga, Guimarães, Vizela, Barcelos, Esposende, Vila do Conde, Maia e Matosinhos, tendo alcançado uma adesão de “16300 pessoas”. A associação Mundos de Vida, promotora desta iniciativa, registou momentos “extraordinários e comoventes” durante as caminhadas. Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida, contou que quando a associação começou a assinalar o Dia Nacional do Pijama, “há dois anos”, chegou à conclusão que “antes de captar novas famílias, antecede a questão da sensibilização a toda a

comunidade”. “Quando mudamos a forma de pensar, a sociedade e o país também mudam. Nós para podermos mudar o país e as pessoas que têm várias responsabilidades em organismos públicos temos que os motivar a mudar, demonstrando que o país pode ser diferente. Por isso, a sensibilização é fundamental”, denotou, acrescentando que como “no último ano” participaram, em contexto escolar, “mais de 140 mil crianças e famílias, que perceberam a causa e se envolveram”, decidiu este ano “arriscar e pedir às famílias para virem de pijama para a rua”. Para o presidente o risco “correu muito bem” e tiveram “16500 pessoas” que caminharam de pijama, o que levou a sociedade a questionar-se do porquê e a conhecer a causa do acolhimento familiar de uma criança. “Em qualquer um dos concelhos houve uma grande adesão. Em muitos deles não há uma pratica de caminhada e ficaram surpreendidos, uma vez que os números estão acima das caminhadas que se realizam e esta, em que vieram de pijama, mais surpreendidos ficaram”, frisou. Com esta adesão, a Mundos de Vida conseguiu “transformar o pijama num símbolo, não só porque momentos de pijama representa momentos em família, mas de acolhimento familiar e do direito da criança a ter uma família com quem viver, enquanto não puder estar com a sua”.


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Atualidade

Eleições europeias renhidas em Famalicão e Trofa, mas PS vence com folga em Santo Tirso O PS venceu as Eleições Europeias, com 31,5 por cento dos votos, sendo o partido com mais mandatos, num total de oito, mais um do que há quatro anos. A coligação Aliança Portugal (PSD/CDS-PP) ficou-se pelos 27,70 por cento, tendo perdido a eleição de três deputados, comparativamente com as eleições europeias de 2009. Em Santo Tirso o PS alcançou uma votação de 40,9%, tendo sido o terceiro concelho do distrito do Porto onde a vitória foi mais expressiva. Comparativamente com 2009, o PS subiu quatro pontos percentuais na votação para as eleições europeias. Em contrapartida, a coligação Aliança Portugal ficou-se pelos 27,4% nos votos contabilizados naquele que é um dos piores resultados desde 2004. Para Joaquim Couto, o presidente da Comissão Política Concelhia do PS tirsense, acrescentou que a direita “tem o pior resultado de sempre e Santo Tirso e o distrito do Porto foram perentórios no castigo que aplicaram ao Governo, dando a vitória ao PS”. Para o líder do PS de Santo Tirso, é demonstrativo “do descontentamento da população face às políticas que estão a ser implementadas pelo atual Governo da coligação de direita”. “Com este resultado, o Partido Socialista continua a afirmar-se como a verdadeira alternativa para Portugal”, afirmou. Já em Vila Nova de Famalicão, a Coligação Aliança Portugal venceu pela margem mínima, arrecadan-

Trofa do 34,50 por cento dos votos, en- mas eleições, em 2009 (36,49%). O Partido Socialista, que já nas quanto o Partido Socialista alcançou 34,30 por cento do eleitorado eleições autárquicas teve um resultado que não seguiu a tendênvotante no concelho. O líder da concelhia de Famali- cia nacional, voltou a claudicar no cão e da distrital de Braga do PSD, concelho, com 31,79% dos votos, Paulo Cunha, em declarações aos percentagem maior que em 2009 jornalistas, demonstrou “conten- (28,83%), mas nem por isso com tamento pela eleição do deputa- mais votos: em 2009 teve 3883 vodo de Vila Nova de Famalicão Nuno tos, em 2014 arrecadou 3609. A abstenção foi a que teve maior Melo, que meritoriamente tem defendido os interesses nacionais e percentagem nestas eleições: distritais no Parlamento Europeu. 64,29% dos trofenses, ou seja Na análise aos resultados das 20.439 pessoas inscritas nas aseleições europeias no concelho sembleias de voto, não votaram. da Trofa, venceu a Aliança Portu- Uma subida de mais de cinco por gal (coligação PSD/CDS), registan- cento relativamente às eleições do-se um aumento da abstenção europeias de 2009. O PS elegeu oito eurodeputados: e a subida histórica do Movimento Partido Terra, que foi a terceira Francisco Assis, Maria João Rodrigues, Carlos Zorrinho, Elisa Ferreiforça política mais votada. Quanto ao triunfo da Aliança ra, Ricardo Santos, Ana Maria GoPortugal, tem um sabor “agrido- mes, Manuel Pereira e Liliana Góis. Nuno Melo, Carlos Coelho, CláuA representar a coligação Alian- dia Aguiar e José Manuel Fernance” para a coligação, uma vez que os 35,45 por cento dos votos obti- ça Portugal (27,71%) no Parlamen- des. João Ferreira, Inês Zuber e Midos estão abaixo da percentagem to Europeu estarão Paulo Ran- guel Viegas foram eleitos pela CDU obtida, apenas pelo PSD, nas mes- gel, Fernando Ruas, Sofia Ribeiro, (12,68%), enquanto Marinho Pinto

Santo Tirso

V.N. Famalicão e José Inácio Faria representam o MPT (7,14%). Marisa Matias foi o único elemento do Bloco Esquerda (4,56%) eleito. M.M.A.

Joaquim Couto diz que liderança de Seguro “está mais do que legitimada” Para Joaquim Couto, presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) do Partido Socialista de Santo Tirso, “é de alguma irresponsabilidade política criar uma destabilização interna no Partido”, acrescentando que a liderança de António José Seguro “está legitimada”. O presidente da concelhia socialista confirmou a “legitimidade” de Seguro com os resultados conseguidos pelo PS nas eleições Europeias e nas Autárquicas de setembro. Joaquim Couto defendeu como

tese para o anúncio de António ríssimos sobre aquilo que ia aconteCosta de que está disponível para cer e quais as consequências positise candidatar à liderança do PS vas para a Direita e quais as conseque “existe uma elite lisboeta”, à quências negativas para o PS. Ouqual o autarca socialista chamou vimos, por interpostas pessoas, a de “corte política lisboeta de Direi- coligação PSD/CDS-PP a convidar ta e de Esquerda”, que “forçou pu- o António Costa a avançar contra blicamente as declarações e a to- o António José Seguro”, declarou mada de posição” do atual presi- Joaquim Couto. Sobre as “figuras políticas” que dente da autarquia de Lisboa. “E quem viu a Quadratura do Círculo têm manifestado apoio a António (programa transmitido na SIC Notí- Costa, o presidente da Concelhia cias) ficou esclarecido sobre o que PS de Santo Tirso não tem dúvidas: iria acontecer. Quer o Lobo Xavier, “Não são mais do que ex-governanquer o Pacheco Pereira foram cla- tes de José Sócrates e, no caso do

Porto, algumas figuras que sem- que “a própria democracia e os repre se manifestaram contra Antó- gimes políticos descredibilizamnio José Seguro dentro do Partido -se quando acontecem situações e até de forma eticamente incorre- como esta”, pois o anúncio de Costa fora do Partido”. ta foi “de um momento para o outro” Joaquim Couto teme que o país quando “não se devia questionar a viva “ainda mais austeridade e mo- legitimidade de um líder eleito”. “O mentos difíceis”, pedindo que “dei- PS está calmamente e serenamenxem António José Seguro trabalhar te com este secretário-geral a consporque ele é de certeza o primeiro truir uma alternativa política que representante de uma nova gera- mereceu os votos maioritários nas ção de políticos com nova forma eleições europeias. Ganhamos 150 de fazer política, porque o tempo câmaras nas autárquicas. Não se dos aldrabões políticos já passou”. entende muito bem o porquê desO autarca socialista concluiu ta crise interna”, concluiu.M.M.A.


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Desporto

Milhares sairam à rua para ver o Rali

Rali de Santo Tirso levou milhares de pessoas à rua para ver as manobras dos 42 pilotos, nos dias 23 e 24 de maio. CÁTIA VELOSO

F

oi avassalador o domínio de Miguel Barbosa ao volante de um Mitsubishi Lancer, no Rali de Santo Tirso. O piloto, que regressou à competição depois de alguns meses de ausência, conseguiu fazer o melhor tempo nas cinco provas, a Super Especial no centro da cidade e quatro classificativas - duas com início na freguesia de Guimarei e fim junto do Aeródromo de Vilar de Luz e outras tantas realizadas em Refojos -, numa extensão de 77 quilómetros. Miguel Barbosa, que foi navegado por Alberto Silva, terminou as corridas com um total de 15 minutos e 54 segundos, vencendo o duelo de Mitsubishi com André Cabeças que, na soma das classificativas, ficou atrás por 39 segundos. Joaquim Alves, ao volante de um Renault Clio, fechou o pódio com mais 44 segundos e três décimas que o vencedor. Na Super Especial noturna, Barbosa conseguiu atingir uma média de 69 quilómetros por hora (km/h), terminando com três segundos a menos que Luís Delgado (Ford Escort) e Amaro Melo (BMW M3 E30), 2º e 3º classificados, respetivamente. Já na primeira classificativa, o piloto fez uma prova com uma velocidade média a ultrapassar os 110 km/h, sendo mais rápido que Joaquim Alves (Renault Clio R3) e Jorge Melo (BMW M3). A prova com mais velocidade foi a terceira

classificativa, onde Barbosa fez uma média de contar com alguns “cabeças de cartaz” – o atra113 km/h, superiorizando-se a Joaquim Alves so na atracagem de barcos que traziam carros e Jorge Melo. O mesmo aconteceu na segunda de João Barros e Vítor Pascoal, que estiveram classificativa, com a diferença que Jorge Melo no Rali dos Açores, impossibilitaram a participação -, o Clube Automóvel de Santo Tirso ficou à frente de Joaquim Alves. André Cabeças atingiu o 2º posto na última clas- (CAST) garantiu uma lista de inscritos “muito sificativa, mesmo assim a dez segundos de dis- boa em termos de quantidade e qualidade”, sublinhou José Marques, elemento da associação. tância para Barbosa. O CAST voltou a organizar esta iniciativa 18 A prova foi elogiada pelos pilotos, que apenas sugeriram pequenas alterações técnicas anos depois, e elevou a fasquia, logo pela lisnos percursos. Fernando Moreira, que ficou em ta de inscritos, a maior desde 1996, com mais 22º na geral, pilotou um Renault Megáne Cou- de 50 pilotos. No final, o diretor da prova e presidente do pé e sabia que este podia não ombrear com os Saxo, que são mais leves, e quem está habitua- clube, Carlos Guimarães, não escondeu a felido a estas andanças sabe que “a relação peso/ cidade no final da competição: “Foi uma prova forte do ponto de vista potência é muito importan“Percebeu-se, de forma desportivo, com espetáte”. Por isso, participou sem clara, que as pessoas culo e muitas emoções, objetivos muito ambiciosos gostam e vivem o Rali de que decorreu sem incipara a classificação geral. O Santo Tirso” dentes. O público cumnavegador, Rui Raimundo, priu as regras de segudestacava a principal vantagem de uma super especial: “Tem sempre rança, pelo que não podíamos estar mais muita gente a assistir”. “ satisfeitos pela forma como tudo aconteceu”. Paula Sousa, ao volante de um BMW M3 E36 O vereador do Desporto da Câmara Municifoi a melhor piloto feminina, terminando em 24º pal de Santo Tirso, José Pedro Machado, enallugar da classificação geral. tecia a presença de “milhares de pessoas” que deram “vida ao concelho” e trouxeram “mais“Espetáculo e muitas emoções” -valias” do ponto de vista turístico. “PercebeuMesmo com a contrariedade de não poder -se, de forma clara, que as pessoas gostam e

vivem o Rali de Santo Tirso. A autarquia acredita que são eventos como este que acabam por atrair não só a população do concelho, mas também muita gente de fora”, sublinhou.

Classificação 1º Miguel Jorge Barbosa/Alberto Silva (Mitsubishi Lancer Evo IX) – 15m54,3s 2º André Cabeças/Bino Santos (Mitsubishi Lancer Evo V) – a 39,6s 3º Joaquim Alves/Pedro Alves (Renault Clio R3) – a 44,3s 4º Jorge Melo/José Silva (BMW M3 E30) – a 47,0s 5º André Martins/Ricardo Torres (Citroen Saxo Cup) – a 52,7s 6º Celso Moura/Ludgero Leal (Peugeot 205 Rallye) – 1m04,4s 7º Ivo Araújo/Miguel Mota (Citroen Saxo Cup) – 1m10,2s 8º Amaro Sousa/Álvaro Pontes (BMW M3 E36) – a 1m12,9s 9º Amaro Melo/António Ferreira (BMW M3 E30) – a 1m21,2s 10º Manuel Castro/Luís Costa (Mitsubishi Lancer Evo IX) – a 1m22.6s


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Rali de Santo Tirso

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Desporto

Breves Futebol

Juniores do Tirsense sobem à 2ª Divisão Nacional Os juniores do Futebol Clube Tirsense estão de regresso aos campeonatos nacionais, depois de terem vencido a União Nogueirense Futebol Clube, no dia 31 de maio. No jogo, que decorreu no campo de Refojos, o Tirsense defrontou o Nogueirense. Com o apito de final da partida, os jovens tirsenses, liderados por José Mota, puderam festejar a vitória e a conquista do sonho de subida à 2ª Divisão Nacional. P.P.

Futebol

Torneio Internacional de Escolinhas “invade” estádio das Aves

UD S. Mamede ganhou a Supertaça Concelhia A União Desportiva S. Mamede goleou a Associação Desportiva Tarrio, por 3-0, ganhando a Supertaça Concelhia de Futebol Amador. PATRÍCIA PEREIRA Foi num misto de alegria e euforia que os jogadores, equipa técnica e direção da União Desportiva S. Mamede receberam, pelas mãos de Luciano Gomes, vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, a Supertaça Concelhia de Futebol Amador, depois de ter vencido a Associação Desportiva Tarrio, por 3-0, num jogo que decorreu na tarde de 31 de maio, no Estádio Abel Alves de Figueiredo. Com esta vitória a UD S. Mamede fez a “dobradinha” na época 2013-2014, somando a Supertaça ao título de campeão de futebol amador de Santo Tirso. Segundo o presidente da associação, Jorge Carneiro, “o objetivo sempre” foi

ganhar a Supertaça, uma vez que “quando entram num campeonato é para ganhar”. “Conseguimos ser campeões e tivemos na meia-final da Taça dos Campeões, que também foi importante para nós. Mas a vitória na Supertaça é a cereja no topo do bolo”, complementou, enunciando que o plantel, constituído por “27 atletas”, é “bom, forte e tem estado unido”. Já o treinador da Associação Desportiva de Tarrio, Sérgio Clemente, parabenizou os seus jogadores que “foram fantásticos da forma como interpretaram o jogo”, que sabiam que “não ia ser fácil”. Sérgio Clemente asseverou que este ano a associação disputou “duas finais com

mérito próprio, muito trabalho e muita dedicação”, esperando “no futuro marcar presença nas finais”. O treinador da Tarrio espera que “as pessoas que incorporam” o Campeonato Concelhio “lidem de uma forma diferente”, que “sejam mais competentes e que não olhem tanto para o seu umbigo”. “O Campeonato podia ser muito melhor, com mais equipas e mais competitivo, porque precisamos de mais equipas no concelho a disputar mais o título e não só para participar”, denotou. Segundo Luciano Gomes, vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, o torneio “não terá agradado a todos”, avançando que “como parte interessada e

motivadora da competição” há “algumas coisas a corrigir no sentido de atenuar alguns impactos negativos que o torneio teve”, como “desentendimento entre pessoas”. O Campeonato Concelhio de Futebol Amador disputa-se entre “12 equipas”, em que a Supertaça opõe o vencedor do Campeonato e da Taça, ou a equipa derrotada no final da Taça caso o vencedor desta última prova seja o mesmo do Campeonato. O vice-presidente referiu que vai ter que “repensar o formato” da atividade, criando “independência entre os clubes e quem tem na mão a decisão, a disciplina e o rigor do funcionamento do Campeonato”.

1º Thyrso Urban Race Com um percurso de “dez quilómetros”, a Thyrso Urban Race é uma prova com “cerca de uma dezena de obstáculos urbanos”, que se realiza entre a Câmara

Municipal de Santo Tirso e o Parque Urbano da Rabada. A primeira edição do Thyrso Urban Race é da responsabilidade dos Trilhos Tirsenses, com o apoio da

Câmara Municipal de Santo Tirso, que decorre pelas 17 horas de sábado, 7 de junho. A prova é aberta “a todos os participantes, maiores de 16 anos, desde que

devidamente inscritos”. As inscrições encerram nesta quinta-feira. Para mais informações visite o sítio www.trilhos-tirsenses.com. P.P.

“Cerca de 700 atletas”, com idades entre os cinco e os dez anos, vão participar no Torneio Internacional de Escolinhas de Ringe, que se realiza este domingo, 8 de junho, no Estádio do Clube Desportivo das Aves. A 8ª edição do Torneio, que é organizada pela Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe (AMCHR), na Vila das Aves, e pela Câmara Municipal de Santo Tirso, foi apresentada nesta terça-feira, no Complexo Habitacional de Ringe, Vila das Aves, e vai ter como padrinho o “internacional” português Ricardo Fernandes. Os atletas vão representar “mais de 30 clubes nacionais e estrangeiros, nomeadamente FC Porto, Guimarães, Boavista, Salgueiros 08, AS Mónaco, AD Vila do Corpus, entre outros”. A anfitriã é a escola de futebol da AMCHR, conhecida por Pinheirinhos de Ringe, orientada por Adílio Pinheiro, técnico e “pai” do Torneio Internacional de Escolinhas de Ringe. P.P.

Ar livre

Up Tirso põe comunidade a mexer A partir desta terça-feira, dia 3 de junho, até 15 de julho, “seis ginásios” do concelho de Santo Tirso vão pôr a mexer todos quantos queiram participar nas aulas ao ar livre, a decorrer no Complexo Desportivo Municipal. O programa de marcha e corrida realiza-se às segundas, quartas e sextas-feira das 19 às 20.30 horas e de fitness ao ar livre às terças e quintas-feiras das 19.30 às 20.30 horas. A entrada é livre. Esta é mais uma iniciativa da Câmara Municipal de Santo Tirso, com o intuito de promover à prática de exercício físico. P.P.

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Volta a Portugal em bicicleta regressa ao Monte da Sra da Assunção

Santo Tirso recebe pela “sétima vez” a Volta a Portugal Liberty Seguros, que se realiza entre os dias 30 de julho e 10 de agosto. PATRICIA PEREIRA O Santuário de Nossa Senhora da Assunção vai voltar a ser palco de uma passagem e de uma final de uma das etapas da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Este é o regresso do município de Santo Tirso ao percurso da Volta a Portugal em bicicleta. O acordo foi assumido pela Câmara Municipal de Santo Tirso e a PODIUM, empresa organizadora da prova. Arredado da competição “desde 2011, o concelho vai reviver, durante agosto, momentos apoteóticos quando o pelotão atravessar a cidade, pouco antes de iniciar a subida ao ponto mais alto da freguesia de Monte Córdova, debruçada sobre Santo Tirso. “Entendemos que este evento desportivo de âmbito nacional tem particular interesse para o município, dado que permite dar a conhecer ao resto do país as riquezas culturais, gastronómicas, naturais e tu-

rísticas do concelho”, justificou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, realçando que a Volta “acabará por proporcionar o desenvolvimento económico, designadamente o comércio local, com a grande afluência de pessoas não residentes no concelho”. Já Joaquim Gomes, diretor de prova, enaltece o regresso de Santo Tirso à Volta, que, “apesar do curto historial na competição, constitui-se já como um dos mais importantes palcos do evento”. “A enorme adesão popular, quer na cidade, quer na escalada ao Monte Córdova tornam esta etapa muito especial. Não sendo alta montanha, acredito que o restrito lote dos primeiros corredores a chegar ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção ficará ‘abençoado’ para o resto da Volta”, frisou.

Desporto

Campeonato Nacional de Voleibol encerrou em Santo Tirso Oito equipas competiram a fase final do Campeonato Nacional de Iniciados Masculinos de Voleibol, que decorreu entre os dias 30 de maio e 1 de junho, no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. A grande final pôs frente a frente a Associação Académica de Espinho e o Ginásio Clube Vilacondense, tendo sido a primeira a vencer por 3-0, com os parciais 25-13, 25-10 e 25-10. Os iniciados de Espinho venceram o Clube Atlântico da Madalena, por 3-1, (23-25, 25-20, 2519 e 25-15) e o Sport Lisboa e Benfica, por 3-2 (25-11, 23-25, 24-26, 25-19 e 15-5). Quem também marcou presença neste campeonato foram os iniciados do Ginásio Clube Santo Tirso, que venceram aos CDE Flores por 3-1, com os parciais 25-7, 25-6, 9-25 e 25-13, e ao CA Madalena por 1-3, com os parciais com 23-25, 20-25, 25-17 e 19-25, perdendo apenas com o SL Benfica por 3-0, com os parciais 25-23, 25-19 e 25-13. “A nossa equipa, depois de vencer no 1º jogo o CDE Flores, não se conseguiu superiorizar ao SL Benfica na meia final, ficando relegada para a discussão do 3º e 4º lugares, jogo que venceu frente ao CA Madalena”, avançou fonte do Ginásio Clube Santo Tirso, que se classificou em 3º lugar. P.P.

Torneio Municipal Gira-Vólei juntou 1500 alunos Durante quatro dias, “cerca de 1500 alunos dos 3.ºs e 4.º ano” das escolas do concelho de Santo Tirso usufruiram de uma manhã diferente, através da prática da modalidade de voleibol. Foi assim que, entre os dias 27 e 30 de maio, decorreu na Praça do Município a edição 2014 do já tradicional Torneio Municipal Gira-Vólei, dinamizada pela Câmara Municipal de Santo Tirso, através do Pelouro do Desporto. Segundo o vereador do Desporto da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado, esta iniciativa contou com “o total apoio da autarquia, uma vez que considera importante que as crianças tenham a oportunidade de contactar com diversas modalidades desportivas”. A autarquia tirsense avançou que esta atividade tinha como objetivo proporcionar “um convívio saudável entre alunos das diferentes escolas básicas do concelho”, denotando ainda que a modalidade de voleibol “continua a ter muitos praticantes no concelho”. P.P.


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“Justa homenagem a quem combateu e sofreu por Portugal” O sofrimento na hora da partida e o desejo da chegada. Estas são “as imagens fortes” que marcam o Monumento às Mães e aos Combatentes do Ultramar, inaugurado pelo núcleo local da Liga dos Combatentes, na vila de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, no dia 1 de junho. O memorial, autoria do professor escultor Salvador Vieira, está implantado no jardim envolvente à Capela de Santa Ana e traduz “o sentimento de dever e gratidão para com aqueles que tanto sofreram e lutaram pela pátria”, segundo afirmou José Ferreira dos Santos, presidente do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes, depois de classifi- Famalicão, denotou que esta car o monumento como um era “uma justa homenagem” “símbolo da nossa identidade”. e que o monumento era um Numa cerimónia onde a “sinal claro de reconhecimendignidade e a emoção foram to a todos quantos combateos sentimentos fortes que ram e sofreram por Portugal”. estiveram presentes, Paulo “É fundamental que, de geraCunha, presidente da Câma- ção em geração, possamos ra Municipal de Vila Nova de transmitir ensinamentos, co-

nhecimentos e legados históricos, enraizar as nossas memórias e fecundar a nossa história para que a nossa comunidade tenha memória”, explicou. Também a Secretária de Estado da Defesa Nacional, Berta Cabral, denotou que o monumento era um “sinal de res-

CQEP de Santo Tirso pronto a funcionar

O concelho de Santo Tirso vai passar a ter um CQEP- Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional -, depois de, no dia 2 de junho, a Câmara Municipal de Santo Tirso ter assinado um protocolo de cooperação com o Agrupamento de Escolas Tomaz Pelayo. O CQEP de Santo Tirso conta “já com 1283 inscritos”. O CQEP destina-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o prosseguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho. As ofertas de educação e formação são dirigidas a jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou, independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico (9º ano), e a adultos com idade igual ou peito que todos devemos a superior a 18 anos, com necesquem combateu por Portu- sidades de aquisição e reforgal”, considerando que este ço de conhecimentos e comdia foi “dia de reconhecimen- petências. A par da Câmara Municipal, to a todos quantos defenderam a pátria até ao limite das outras 29 entidades do concesuas próprias vidas”. lho assinaram um protocolo de cooperação com o AgrupaP.P. mento de Escolas Tomaz Pelayo,

promotora do CQEP de Santo Tirso. Segundo o presidente da autarquia, Joaquim Couto, “a articulação entre os mais diversos agentes no terreno é fundamental na persecução de objetivos que visam ajudar ao desenvolvimento do concelho”. Já o presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Tomaz Pelayo, Fernando Almeida, referiu que “nenhuma das entidades de formação pode, por si só, levar a cabo tão pesada e desafiadora tarefa”, sendo, “as parcerias tão importantes”. Quem se inscrever neste CQEP vai contar com “apoio na identificação de respostas educativas e formativas adequadas ao seu perfil, tendo em conta também as necessidades do tecido empresarial, com acompanhamento no processo de reconhecimento, validação e certificação de competências e com a publicitação das ofertas de trabalho disponibilizadas pelos organismos competentes”.P.P. Veja a reportagem video em www.jornaldoave.pt


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Farmácias

4 JUNHO 2014 JORNAL DO AVE

Estatuto editorial

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O Jornal do Ave é um jornal bimensal de informação geral e de carácter regional, sem dependências de ordem política, ideológica nem económica, Farmácias Santo Tirso que aposta na informação diversificada, abrangendo assim os mais variaDia 4 – Farmacia Faria dos campos de atividade correspondendo ao interesse dos leitores em geral. Dia 5 – Farmácia Vilalva O Jornal do Ave estabelece as suas opções editoriais sem pressões hieDia 6 – Central Concertos, marchas populares, desporto e exaltação de costumes são os conrárquicas nos factos noticiados e comentados em todas as suas edições. Dia 7 – F. Machado Esta publicação periódica defende que uma opinião pública informada dimentos que prometem dar um sabor especial às Festas Antoninas de Vila Nova Dia 8 – Salutar e interveniente é condição fundamental para a existência da democracia, de Famalicão de 6 a 13 de junho. As marchas populares protagonizam um dos Dia 9 -Faria fomentando assim uma maior intervenção do público nas questões liga- momentos mais esperados. Os adultos saem à rua na noite de 7 de junho, perDia 10 – Vilalva das à sociedade em geral. Nas suas edições online e em papel, este perió- correndo o centro da cidade em direção ao estádio municipal e onde particiDia 11 – Central dico publica as opiniões dos leitores e cidadãos em geral desde que estes pam dez associações do concelho. Dia 12 – F. Machado Já as crianças dos jardins de infância e escolas do 1º ciclo do concelho famalinão desrespeitem, através dos seus escritos, terceiros. Dia 13 – Salutar O Jornal do Ave participa ativamente no debate de questões fundamen- cense desfilam no dia 9, a partir das 14.30 horas, pelo centro da cidade. Dia 14 -Faria A música também promete atrair uma multidão, com os concertos de Amor tais que se colocam quer a nível local, regional e nacional. Dia 15 – Vilalva Assumimos o compromisso de que todos os nossos jornalistas e colabo- Electro, no dia 9, pelas 21.30 horas, no Parque da Devesa, e de Quinta do Bill, no Dia 16 – Central radores respeitem um conjunto de regras técnicas e deontológicas que se dia 12, à mesma hora, na Praça D. Maria II, ambos com entrada livre. Dia 17 – F. Machado A tradição, por sua vez, nunca será esquecida, graças ao folclore, às fogueiras inspiram em critérios de bom-senso, ética, deontologia e rigor profissional. O rigor de uma informação completa e fundamentada – sobre factos e e aos arraiais, com caldo verde, sardinha assada na brasa e vinho tinto. Farmácias Vila Nova Famalicão não sobre rumores -, a imparcialidade da atitude jornalística, a correção, Também o desporto estará em destaque com o Grande Prémio de AtletisDia 4 – Gavião mo Bernardino Machado e o XX Raid Todo-o-Terreno (ambas no dia 7), a Camiclareza e concisão da escrita são, para o Jornal do Ave, regras essenciais. Dia 5 – Barbosa Os leitores, quer da edição papel quer da edição online, sejam cidadãos nhada Camiliana e a Descida Mais Louca (ambas no dia 10) e outras com carácDia 6 – Central residentes em Portugal ou em qualquer parte do mundo, têm acesso à ter mais tradicional de que é exemplo a Corrida de Galgos (também no dia 10). Dia 7 – Calendário As cerimónias religiosas estão reservadas para dia 13 de junho, dia de Santo Anmais completa e rigorosa informação sobre o que se passa na Região do Dia 8 – Nogueira tónio e feriado municipal, com uma missa solene, a distribuição do pão do santo Ave, nos distritos de Braga e Porto. Dia 9 - Valongo Os nossos conterrâneos que estão emigrados têm neste periódico a sua padroeiro e a procissão pelas principais ruas da cidade. Uma sessão piromusical, Dia 10 – Gavião oportunidade de acompanhar de perto a realidade da sua rua, da sua fre- no Parque da Devesa, marca o encerramento das festas, à meia-noite desse dia. Dia 11 – Barbosa guesia e da sua região. Dia 12 – Cameira O site, com a sua página de notícias escritas, acompanhados de vídeos, Dia 13 – Calendário valoriza as chamadas hard news, acompanhando o ritmo alucinante da Dia 14 - Nogueira informação ao minuto. Dia 15 – Valongo Quer que a sua coletividade, associação, grupo social, desportivo e Pretende-se que as notícias escritas estejam ligadas ao seu desenvolDia 16 – Gavião vimento audiovisual, de forma a que o ciberespectador tenha no mesmo educacional seja tema de notícia no nosso Jornal? Gostaria de ver alDia 17 – Barbosa espaço todos os ângulos da informação, sem perdas de tempo e em dife- gum tema retratado no Jornal ou sabe de algum assunto que deva ser noticiado? Então, contacte-nos através do email geral@jornaldoave.pt, rentes suportes. O Jornal do Ave compromete-se a respeitar a confidencialidade das suas onde pode informar sobre as suas atividades e apresentar as sugestões. fontes e a proteger a identidade de quem o solicite e de quem ache apropriado, em cumprimento do previsto na Lei. Comprometemo-nos a não pactuar com situações dúbias no tratamenPolícia Municipal S. Tirso 252 830 to informativo assim como a não abusar das fontes anónimas, como base 400 central para o desenvolvimento de qualquer matéria informativa. Bombeiros Voluntários de S. Tirso Reconhecemos a informação como uma arte nobre que deve obede252 853 036 cer aos critérios do rigor, da isenção e da objetividade de modo a que o juBombeiros Voluntários de Vila das ízo final caiba sempre, em última análise, ao consumidor da matéria inforAves 252 820 700 mativa. O nosso projeto não é para prosseguir fins meramente comerciais, Bombeiros Voluntários Tirsenses nem abusar da boa fé do público, encobrindo ou deturpando a informa252 830 500 ção. Do mesmo modo, os jornalistas do Jornal do Ave comprometem-se GNR de Santo Tirso 252 808 250 a não pactuar com situações de auto-censura ou de censura interna no GNR de Vila das Aves252 870 100 tratamento informativo. Polícia de Segurança Pública de O Jornal do Ave reconhece que o desenvolvimento das Novas TecnoloSanto Tirso 252 860 190 gias e o acesso generalizado às mais variadas fontes de informação conServiço Municipal de Proteção Ci- tribuem para o desenvolvimento do ser humano e para o aprofundamenvil de Santo Tirso Linha azul: 808 to da democracia e, como tal, compromete-se a combater tabus, precon201 056 ceitos e estereótipos no escrupuloso respeito pela Carta Universal dos DiBombeiros Voluntários de Fama- reitos do Homem. licão Este projeto assume-se, igualmente, como um intransigente defensor 252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 do ambiente e da preservação dos recursos naturais. 117 (Emergência) O Jornal do Ave tem consciência do papel social dos órgãos de comuniB omb eiros Voluntár ios Famali- cação social e, por isso, não se irá abster de promover debates e outras inicenses ciativas que promovam o pluralismo de opinião no sentido de levar mais 252 330 200 (Emergência) longe o esclarecimento da opinião pública. Bombeiros Voluntários de Riba de Defendemos o bom senso na análise e na abordagem, a criatividade no Fácil Ave 252 900 200 ângulo , o investimento no background da informação, a emotividade na Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo exposição sem que se perca o rigor e a complementaridade. de Ribeirão 252 491 266 A Diretora Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 Ficha Técnica Nota de Redação Os artigos publicados nesta edição do Jornal do (9687) Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo 320 999 Ave são da inteira responsabilidade dos seus subsDiretora: Magda Machado de Araújo Composição: Cátia Veloso Tirso Polícia de Segurança Pública 252 critores e não veiculam obrigatoriamente a opiSub-directora: Patrícia Pereira (9687) Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Telm. 969848258 nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião 373 375 Editor: Justbrands – Consultoria e Lda Propriedade: Justbrands – Consultoria dos seus leitores e não pretende de modo algum Comunicação Unipessoal, Lda Assinatura Anual: continente 16 €; e Comunicação Unipessoal, Lda Guarda Nacional Republicana - Vila ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios e -mail: geral@jornaldoave.pt; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 Nif. 510170269 publicados neste jornal estão escritos ao abrigo Nova de Famalicão 252 323 281 publicidade@jornaldoave.pt €; PDF 16 € (IVA Incluído) ERC: 126524 do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proiGNR - Riba D’ Ave 252 980 080 Redação: Avulso: 0,70 € Exemplares: 5000 bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita. Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira Nib: 0038 0000 39909808771 50 GNR - Joane 252 920 230

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