Jornal do Ave nº5

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Bimensal 30 de julho de 2014 Nº 5 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

//PÁGs. 6 e 7

Avós de Santo Tirso e Famalicão em festa

//PÁG.11

Criança nasceu em ambulância dos Bombeiros das Aves

//PÁG.4

Centro Hospitalar do Médio Ave perde obstetrícia

//PÁG. 18

Atleta do Bougadense Famalicão tem recordista venceu Taça de Portugal nacional de natação //PÁG.18

//PÁG.23

2ª Feira há Volta a Portugal em Santo Tirso pub

//PÁGs. 20 e 22

FC Famalicão apresentou plantel e CD Lousado inaugurou relvado e bancada

//PÁG.7

Parque desportivo da Rabada pronto em outubro


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JORNAL DO AVE 30 JULHO 2014

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Atualidade

// Trofa

// Santo Tirso

Recomeçaram obras de requalificação Secundária Detidos suspeitos

por tentativa de assalto a ourivesarias

Depois de as obras de requalificação da Escola Secundária da Trofa terem sido suspensas em novembro de 2011, pela Parque Escolar, a empreitada recomeçou quase três anos depois, julho de 2014. PATRÍCIA PEREIRA

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om o reinício das obras de requalificação, vai haver alterações nas salas de aula durante o ano letivo 2014/2015. As “aulas vão decorrer de forma normal” no pavilhão A, que “foi recuperado”, e nos “monoblocos”. Já as aulas de educação física vão decorrer “no Aquaplace – Academia Municipal da Trofa e no Centro Recreativo de Bougado”. “A elaboração dos horários é da nossa responsabilidade, tudo o que tenha a ver com contratação dos espaços e deslocação dos alunos é com a Parque Escolar”, explicou Mário Pinto, adjunto do diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa - Paulino Macedo - e responsável pelas obras. Sobre o “processo, que começou há bastante tempo”, Mário Pinto declarou que “a Parque Escolar avisou no primeiro trimestre que havia grandes possibilidades de a obra arrancar no mês de julho”, tendo a escola iniciado “a partir de maio, um conjunto de contactos com instituições” a quem iam recorrer, por exemplo, para “as aulas de educação física”. Segundo o responsável, as obras vão incidir sobre “os dois pavilhões (B e C) que vão ser totalmente recuperados e, entre eles, vai haver uma ligação”, ficando os antigos pavilhões A, B e C “num só edifico”. Apesar de ter surgido “a possibilidade de o pavilhão desportivo ser requalificado e ter bancadas”, ficando disponível para “a comunidade”, devido “às dificuldades económicas” este apenas será “requalificado e ao lado desse vai surgiu um novo edifício só para ginástica e com uma polivalência para dar resposta a várias necessidades da escola”, que terá “quatro balneários e

Obras recomeçaram três anos depois da suspensão

uma sala de ginástica”. “Não terá bancadas, há que cortar despesas. Mas não quer dizer que a escola não esteja sempre aberta à comunidade. A escola esteve sempre aberta à comunidade, não só para os jovens e instituições”, garantiu. Com a “obra concluída” - em princípio “em junho de 2015” -, a Secundária vai dispor de “cerca de 80 salas, 54 salas normais e as restantes serão laboratórios (quatro de química e quatro de física), de informática, de eletrónica, de desenho, de geometria, oficina estética, salas tecnológicas, oficinas de artes, de expressão dramática, uma para departamento, de reuniões, um museu, um arquivo e rádio-escola”. “Teremos uma escola totalmente recuperada e requalificada e com espaços novos, o que vai tornar a Secundária da Trofa um ponto de referência não só a nível do concelho,

mas mesmo a nível da região. Vai ficar um escola muito bonita, com uma grande capacidade para dar resposta aos problemas do concelho”, referiu. Mário Pinto denotou que “nos últimos tempos houve um significativo investimento por parte do município no parque escolar”, em que as escolas básicas do Agrupamento de Escolas da Trofa estão “quase todas recuperadas ou construídas quase de raiz”, assim como “na EB 2/3 por parte do Ministério com a retirada do amianto dos passeios exteriores”. “Com estas obras na Secundária, o Agrupamento da Trofa fica bem em termos de instalações, porque em termos de recursos humanos já estava bem apetrechada. No futuro só falta um investimento, que começa a urgir, na EB 2/3, que foi construída há 32 anos”, completou.

Instituto de Línguas leva alunos a Inglaterra Inglaterra foi o destino de “26 estudantes, acompanhados de dois professores”, que participaram no Curso de verão, que o Instituto de Línguas da Trofa organizou, tal como tem sido habitual “há já 15 anos”. Além do curso no Colégio de Ardingly, no West Sussex, “local tipicamente britânico”, os alunos conviveram com “jovens de todo o mundo”, criaram “amizades, cresceram, conheceram, outras culturas e, o mais importante, conseguiram atingir o principal objetivo de aprender e aperfeiçoar a língua inglesa de uma forma mais fácil e natural”. Para além das aulas de Língua e das atividades desportivas, o programa consistiu ainda em “várias visitas culturais, que permitiram conhecer cidades, monumen-

tos e lugares importantes da cultura inglesa”. Assim, os alunos passaram pela “cidade universitária de Oxford, a cidade litoral e a praia de Brighton e a capital, Londres”. “Todos ficaram entusiasmados com o que apreenderam, sendo de destacar a visita a Londres. Um dos pontos altos destas visitas foi o percurso a pé por Londres, com paragem obrigatória no Palácio de Buckingham, o saborear um gelado em Saint James’s Park e o descanso em Covent Garden, assistindo a inúmeros espetáculos ao ar livre”, avançou Alex Azevedo, diretor do Instituto. As visitas ao Museu de Cera Madame Tussaud, onde “os alunos puderam tirar fotografias com o famoso José Mourinho”, ao London Eye, onde “admiraram a espetacular vista panorâmica de Londres”, e à fa-

mosa Oxford Street, com “toda a azáfama de compras”, também foram “divertidas”. Segundo o diretor, os alunos “melhoraram significativamente o seu nível de Inglês e demonstraram grande empenho nas aulas e nas atividades culturais e desportivas”, tendo sido “elogiados não só pelo seu nível de língua, como também pela sua simpatia e empatia com os colegas de outras nacionalidades”. “A convivência com jovens de todo o mundo é fundamental para prevenir sentimentos de intolerância e racismo e contribui para uma melhor integração num mundo cada vez mais globalizado. Os alunos do Instituto, longe dos pais e acompanhados pelos professores Alex Azevedo e Manny Silva, transmitiram desta forma uma imagem muito positiva de Portugal”, referiu.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) do Comando Metropolitano do Porto, através do efetivo da Divisão de Investigação Criminal, deteve “um homem de 30 anos e uma mulher de 29, ambos desempregados e residentes na Maia”, por serem “suspeitos da prática de diversos ilícitos criminais, nomeadamente da tentativa de roubo com utilização de reprodução de arma de fogo, junto de duas ourivesarias localizadas na cidade de Santo Tirso, no dia 8 de julho”. No decurso de diligências policiais desenvolvidas no âmbito da investigação da prática do crime de tentativa de roubo em ourivesarias, a Polícia “logrou a recuperação do veículo ligeiro de passageiros utilizado pelos suspeitos e que constava para apreender por ter sido furtado do interior de uma garagem na cidade de Vila do Conde, assim como, matrículas falsas, gorros e uma reprodução de arma de fogo”. Segundo o comunicado emitido pela PSP, os detidos foram presentes junto das Autoridades Judiciárias, no dia 25 de julho. P.P.

Encapuzados e com caçadeiras, atacam Lidl da Vila das Aves Uma caixa registadora, um cofre e alguns artigos. Este foi o resultado do assalto que ocorreu no Lidl de Vila das Aves, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA Apenas alguns minutos duraram entre a chegada dos assaltantes e a sua fuga em direção a Roriz. Eram cerca das 12 horas de segunda-feira, 18 de julho, quando dois assaltantes, encapuzados, entraram no supermercado e, de caçadeira em punho, ameaçaram os clientes e funcionários, exigindo, aos berros, pelo dinheiro. Enquanto dois estavam no supermercado, outros dois aguardavam no exterior, dentro de duas viaturas, sendo que uma delas já se sabe que foi furtada em Vila Nova de Famalicão. As autoridades suspeitam de que se trate do mesmo grupo que já tem assaltado vários supermercados na região, uma vez que o modus operandi é muito semelhante. Recorde-se que no início do mês de julho, dois lojas da Lidl, em Pousada de Saramagos e Ribeirão (Famalicão) foram assaltadas numa hora, tendo os indivíduos entrado de caçadeiras em punho e roubado as caixas registadoras. O mesmo grupo poderá ser o responsável pelos assaltos a um supermercado em Famalicão, no dia 9 de junho, e, uma semana depois, ao Minipreço de Viatodos, Barcelos e do Água Longa, em Santo Tirso.


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Atualidade Entre Vila Nova de Famalicão, Trofa e Santo Tirso

Famalicão tem menor dívida e é mais cumpridor Se cada habitante da Trofa, Santo Tirso ou Vila Nova de Famalicão tivesse de contribuir para amortizar a dívida do seu município, saiba que era ao famalicense que cabia a menor quantia: 262 euros. CÁTIA VELOSO

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ila Nova de Famalicão é, dos três concelhos, o que apresenta menor dívida – 35,12 milhões de euros – e menor grau de endividamento (59,37%), ou seja, é o município cujo peso da dívida é o que menos se faz sentir nas receitas efetivas. Segue-se Santo Tirso com uma dívida de 37,68 milhões de euros (531 euros por habitante) e grau de envidamento de 117 por cento e, por fim, a Trofa que, mesmo sendo mais pequeno do ponto de vista territorial, apresenta uma dívida de 41,32 milhões e euros (1063 euros por habitante), que perfaz um grau de endividamento de 203 por cento. Estes resultados, relativos ao ano de 2013, foram revelados pelo Portal da Transparência Municipal, um estudo encomendado pelo Governo e disponibilizado num site que divulga mais de uma centena de indicadores por cada um dos 308 municípios portugueses. Sobre os pagamentos em atraso, a se-

quência repete-se. Vila Nova de Famalicão continua a liderar, com um prazo médio de 19 dias para pagar a fornecedores e nenhum pagamento por cumprir a mais de 90 dias. Santo Tirso demora, em média, 123 dias a liquidar dívidas com fornecedores – em 2012 era de 212 dias – e apesar de ter diminuído o volume de pagamentos a mais 90 dias, face a 2012, o ano passado ainda tinha a regularizar 2,5 milhões de euros. Na Trofa, os pagamentos em atraso cifravam-se nos 9,48 milhões de euros, um valor muito abaixo do verificado em 2012, que era de 21,47 milhões de euros. Para esta descida drástica contribuíram as verbas decorrentes do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), uma espécie de empréstimo do Estado ao município, que permitiu à Câmara da Trofa pagar grande parte das dívidas a fornecedores. Também resultante do PAEL estará a diminuição do prazo médio de pagamentos feitos pela autarquia, que desceu de 758 dias, em 2012, para 363 dias, em 2013. Do ponto de vista orçamental, e no que respeita a investimentos, Vila Nova de Famalicão aplicou 12,5 milhões de euros, em 2013. A maior fatia foi para as acessibilidades (5,17 milhões de euros), seguindo-se os edifícios públicos. Um pouco abaixo surge pub

Famalicão está no 56.º lugar no ranking da transparência

Santo Tirso com 11,5 milhões de euros em investimentos, 4,7 milhões aplicados em edifícios públicos e 3,9 milhões em acessibilidades. A Trofa gastou 9,91 milhões de euros em investimentos, sendo que 2,8 milhões foram destinados a edifícios públicos e 2,1 milhões em infraestruturas básicas. No que respeita à transparência municipal, Vila Nova de Famalicão é o concelho que está mais bem posicionado no ranking, no 56.º lugar, seguindo-se a Trofa, no 95.º lugar, e Santo Tirso, no 142.º. Em 2013, o concelho tirsense fez 54 contratos públicos (menos 82 que em 2012), e

gastos 3,58 milhões de euros. No que respeita aos contratos feitos por ajuste direto, a percentagem foi de 96,3 por cento, o que representa 54,96 por cento da despesa efetuada. Na Trofa foram feitos 13 contratos públicos (em 2012 foram 53), que se saldaram em 872 mil euros. A percentagem de contratos por ajuste direto foi de 92,31 por cento, o que representou 34,86 por cento da despesa realizada pelo município. No portal, estes dados não estão discriminados no concelho de Vila Nova de Famalicão. pub


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Atualidade AMP exige suspensão da reorganização de serviços nos hospitais

Unidade de Famalicão do Centro Hospitalar perde obstetrícia Foi pela boca do autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto, que os autarcas da Área Metropolitana do Porto fizeram saber da sua indignação quanto à reorganização dos serviços hospitalares que o Governo pretende implementar ao abrigo da Portaria 82/2014 de 10 de abril.

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portaria prevê que se possam vir a encerrar valências no Centro Hospitalar do Médio Ave que serve os concelhos da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão -, em Matosinhos, em Vila do Conde e Póvoa de Varzim, Vila Nova de Gaia, Espinho, Tâmega e Sousa. De acordo com a análise efetuada pela AMP, os autarcas consideram “inaceitável esta reorganização hospitalar já que vai prejudicar o acesso das populações ao cuidados de saúde. As classes mais desfavorecidas vão ser as mais afetadas, pois não têm recursos económicos nem acesso a uma rede de transportes que lhes permita deslocar-se a outros hospitais”. O assunto foi debatido esta sexta-feira em reunião do Conselho Metropolitano, mas antes a AMP fez saber, através de Joaquim Couto, que vão solicitar agendamento de reunião

com Administração Regional de Saúde do Norte.Caso não obtenha resposta os autarcas vão insistir junto de outros responsáveis. “Queremos iniciar um diálogo que já devia ter existido. Queremos ajudar, salvaguardando os interesses das populações que representamos”, concluiu Joaquim Couto. O também autarca de Santo Tirso afiança que “esta reorganização compromete a Lei de Bases no acesso dos cidadãos à saúde e na equidade de distribuição de recursos e que ao mesmo tempo demonstra um desconhecimento da realidade”. Couto reconhece que “é necessária a reorganização do Serviço Nacional de Saúde, mas para conduzir à racionalização dos meios e otimização de recursos e não para desmantelar o atual sistema de organização hospitalar”. O vice-presidente do Conselho Metropolitano da AMP lançou

Breve

Ninho de vespas destruído na Lama Um ninho de vespas asiáticas foi exterminado a 17 de julho, na Lama , no concelho de Santo Tirso por um apicultor de S. Tomé de Negrelos com o apoio de cinco homens e dois veículos da corporação dos Bombeiros Voluntários Tirsenses. A queima do ninho ocorreu entre as 22.30 e as 23.30 horas de 24 de julho, com recurso a fogo que destruiu o ninho de um predador que ataca as colmeias, matando todas as abelhas. As vespas asiáticas atacam as abelhas junto às colmeias quando chegam carregadas de pólen. Capturam-nas, cortam-lhes a cabeça, as patas,o ferrão e transportam-nas para os seus próprios ninhos, construído no topo das árvores. pub

CHMA pode perder obstetrícia

“um apelo ao Governo para travar o problema na origem com a suspensão da Portaria e a realização de uma reunião com ARS Norte para se perceber qual o ponto de situação e se poder contribuir para a construção de planos estratégicos das unidades hospitalares”. Joaquim Couto adiantou ainda

que o Governo fez aprovar a Portaria, mas “garante que a mesma não é para aplicar, ora se não é para aplicar então que seja revogada”, frisou, acrescentando ainda que a não revogação contribui para “aniquilar o SNS”. Na sexta-feira, 25 de julho, os autarcas reunidos em Conselho Metropolitano voltaram a in-

sistir na revogação da portaria. “As consequências serão muito graves. Fica posta em causa o serviço público do Serviço Nacional de Saúde”, afirmou Joaquim Couto, que afirmou que esta é a conclusão à análise da aplicação daquela portaria.

Misericórdia recebe parceiros No seguimento do ciclo de visitas que a Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso tem vindo a organizar nos últimos meses, a instituição recebeu, no dia 10 de julho, os parceiros da Comissão Social de Freguesia de Santo Tirso.

Foi no lar José Luiz d’Andrade que o encontro começou com um almoço de boas-vindas, seguido de uma visita guiada às diferentes instalações e serviços. O objetivo destes encontros é dar a conhecer aos diferentes agentes do concelho, as valências da Misericórdia de Santo Tirso. “O envolvimento destes parceiros sociais no conhecimento da dinâmica institucional da Misericórdia é de extrema importância, mediante a lógica de conjugação de esforços para minimizar a exclusão social nos grupos sociais mais vulneráveis, coincidentes com a própria missão da Misericórdia de Santo Tirso”, afirmou o provedor José dos Santos Pinto.

Misericórdia de Santo Tirso reuniu com parceiros

Estiveram presentes na iniciativa representantes da Câmara Municipal de Santo Tirso, da delegação de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portuguesa, do Agrupamento dos Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa, da Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso (ASAS), do Centro Hospitalar Médio Ave, do Centro de Emprego Baixo Ave e União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina

e S. Miguel) e Burgães, numa tarde marcada por um “ambiente de descontração e de troca de experiências”. Segundo o provedor, a Misericórdia dará “continuidade a este tipo de atividades que pretende aproximar os diferentes públicos, num ambiente de partilha de ideias e, ao mesmo tempo, dar a conhecer melhor a realidade diária da instituição, a favor da comunidade”.


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Atualidade

“Três quilos de arroz para três pessoas durante um ano não é a realidade na barriga das pessoas”.

// Trofa

Daniela Esteves, Presidente da Cruz Vermelha da Trofa

“É uma ajudinha para não passar fome” No dia 23 de julho, Albina Moreira dirigiu-se até à sede da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) para receber o seu cabaz do Fundo Europeu de Auxílio a Carenciados (FEAC). A trofense é uma das “569 pessoas” a beneficiar de um apoio dado pela “comunidade europeia”. PATRÍCIA PEREIRA

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o momento da recolha do cabaz, Albina Moreira salientou que a “ajuda é pouca”, mencionando que lhe foi entregue um cabaz que apenas deve durar “mês e meio”, quando deveria dar para um ano. Como exemplo, declarou que recebeu “2 a 3 pacotes de arroz para um ano inteiro”. “É uma ajudinha para não passar fome, mas uma pessoa come dia a dia e não uma vez por mês, nem por ano”, completou. Daniela Esteves, presidente da delegação da Trofa da CVP, explicou que o FEAC é “um apoio comunitário a agregados que fizeram a sua candidatura”, tendo sido apenas contemplados “191 agregados – 569 pessoas” -, o que corresponde a “uma diminuição bastante grande daquilo que era anteriormente a taxa de pessoas abrangidas pelo programa semelhante (PCAAC - Programa Comu-

nitário de Ajuda Alimentar a Carenciados)”, assim como “uma redução das próprias quantidades que são atribuídas”. “O anterior programa era dividido em duas parcelas, este vem só numa parcela, mas as quantidades não vêm na mesma proporção. As pessoas tinham uma expectativa de que este programa pudesse ao longo do ano ajudar um pouco mais, mas não é a realidade, as necessidades são cada vez maiores, as pessoas têm cada vez mais necessidades, mas este apoio verificou-se ainda menor”, explicou. A presidente acrescentou ainda que, “daquilo que veio”, estava disponível “um quilo de arroz por pessoa para um ano”, o que “fere quem precisa” pois “um quilo de arroz para o ano inteiro não é a realidade”, tendo a delegação da Trofa decidido “complementar estes cabazes com outros géne-

Apoios alimentares diminuiram significativamente

ros” que dispunham fruto de “angariações anteriores”. “Somos só meros mediadores, mas somos nós que levamos com a tristeza das pessoas por ser insuficiente. Três quilos de arroz para três pessoas durante um ano não é a realidade na barriga das pessoas. Entre pouco e nada é sempre melhor isto, só que tem que se tratar com dignidade estas pessoas que precisam de ajuda e esta não é a forma mais digna de se tratar delas”, salientou. Em relação aos últimos apoios do PCAAC, este fundo comunitário apoiou “menos de 16 por cento das pessoas” e os que foram apoiados tiveram um “corte em 40 por cento no cabaz”. Daniela Esteves salientou que a “diminuição é bastante significativa” assim como “o aumento da necessidade das pessoas”, cabendo à delegação da Trofa da CVP “ser mais eficazes na criação de outras respostas”. “Em termos de apoio de emergência, que seriam alternativos a esta ajuda, no primeiro semestre deste ano já fizemos 198 apoios, 654 pessoas”, enumerou.

Clube Slotcar colabora em atividades escolares Durante uma semana, a sede do Clube Slotcar da Trofa recebeu “cerca de meia centena de alunos” do Colégio A Torre dos Pequeninos, que participaram em “atividades lúdicas de final de ano letivo”. As pistas de Slotcar, que serviram de palco ao último campeonato de Rally Slot, foram “devidamente adornadas com cevada, a imitar os pisos de terra, e com farinha a reproduzir a neve”, para ser “utilizada de uma forma bem divertida”, potenciando “novos amantes da modalidade”. A parceria entre o Clube Slotcar e o Colégio A Torre dos Pequeni-

Crianças divertiram-se na pista

nos - com Creche, Jardim de Infância e 1.º Ciclo sediada em Santo Tirso - acontece pelo “terceiro pub

ano consecutivo” e foi aberto aos alunos com idades compreendidas “entre os sete e os dez anos, com frequência do 1.º Ciclo”. Segundo João Pedro Costa, presidente do Slotcar, é “importante este tipo de parcerias”, porque “permite ao Clube cumprir a sua obrigação social, ao mesmo tempo que deixa raízes para possíveis futuros praticantes e quem sabe associados”. “Receber uma escola tão prestigiada e ver a forma carinhosa como as crianças são tratados, por quem as acompanha, é para nós um motivo de grande satisfação”, concluiu. P.P.

Sextas com Vida para dinamizar comércio Para contrariar a quebra de vendas que se tem registado gradualmente no centro da cidade da Trofa, os comerciantes das principais artérias comerciais decidiram pôr mãos à obra. O resultado do trabalho em busca de revitalizar o comércio tradicional dá pelo nome “Sextas Com Vida”, uma iniciativa que combina compras com festa, com as lojas a prolongarem o horário de serviço até às 23 horas. A ideia é dinamizar as ruas Ruas Conde S. Bento, Camilo Castelo Branco e Dr. Adriano Fernandes Azevedo - assim como ao Centro Comercial da Vinha, Galerias Catulo e Praceta S. Bento – na última sexta-feira do mês. Montras vivas, DJ, desfiles de moda, bares, esplanadas no meio da rua, palhaços e cenários para sessões de fotografia fazem parte do cocktail que tem recebido um retorno muito positivo do público. Na sexta-feira, 25 de julho, a Rua Conde S. Bento esteva repleta de pessoas. C.V.


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// Vila Nova de Famalicão

Santuário em Lemenhe encheu para festa dos avós Avós, pais e netos reuniram-se em convívio e participaram na festa que decorreu no recinto do Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

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e forma a assinalar o Dia Mundial dos Avós, a autarquia decidiu proporcionar um dia de festa, como forma de “reconhecimento pelo importante papel que desempenham na sociedade”. “Largas centenas de idosos famalicenses, acompanhados por filhos e netos” participaram na festa, que decorreu na segunda-feira, 28 de julho, que começou com uma missa campal presidida pelo Arcipreste de Famalicão, padre Paulino Carvalho, e concelebrada pelo pároco de Le-

menhe, padre António Lopes. Na homilia, animada pelo grupo coral daquela paróquia e participada por todos os presentes, o celebrante destacou o “elo de ligação entre toda a família” que os avós representam. Após a celebração da eucaristia houve um lanche oferecido pela autarquia com animação musical. “Esta é uma justa e merecida homenagem aos avós famalicenses que muito trabalharam e contribuíram para uma sociedade qualificada como a atual e que nos tempos difíceis que o país atravessa são a âncora de muitas famílias”, assinalou Paulo Cunha, salientando que “os avós são também o ‘porto seguro’ de muitos netos quando estes precisam de um conselho”. Os seniores famalicenses valorizam não só o facto de estarem ocupados, mas também as rela-

Centenas de idosos assistiram à homilia

ções que mantêm com os netos do ponto de vista emocional. “É uma enorme alegria poder participar na educação dos meus dois netos e transmitir-lhes ensina-

Associações Moradores das Lameiras e Gerações com “Caça ao Tesouro” “Cerca de 70 crianças, jovens e adultos” exploraram o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, responderam a questões relacionadas com o parque, questões de cultura geral e conhecimento, e durante o percurso realizaram diversas atividades dinamizadas por CEAB, Associação Gerações, YUPI – Youth Union Of People With Initiative, Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário de Vila Nova de Famalicão, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, PSP de Famalicão, RESINORTE, Académico Voleibol Clube – AVC e ACAPO – Delegação de Braga”.

“Caça ao Tesouro 2014” foi o tema da iniciativa realizada, no dia 14 de julho, pela Associação de Moradores das Lameiras (AML) e Associapub

ção Gerações com o apoio do Centro de Estudos e Atividades Ambientais (CEAB) do Parque da Devesa. A iniciativa promoveu “o intercâmbio de crianças e jovens entre as diferentes instituições de vários concelhos, a responsabilidade ambiental, a participação social e cívica, a assertividade, a resiliência e o respeito pelo próximo”. A “Caça ao Tesouro 2014” desenvolveu-se no âmbito do grupo de trabalho Interconcelhio Infância e Juventude da Rede Europeia Anti-Pobreza – EAPN Braga. “A organização mostrou-se muito satisfeita, pois foram alcançados todos os objetivos, sendo visível a satisfação de todos os que participaram. Esta iniciativa já tinha sido dinamizada em 2013 e dado o sucesso da mesma, voltou a realizar-se em 2014”, referiu Ricardo Ribeiro, representante da AML na EAPN. P.P.

mentos, conselhos e histórias”, disse Gracinda Silva, 69 anos, da paróquia de Santo Adrião. Sentada à sombra de uma das árvores que refrescam o bonito recin-

to do santuário estava também uma amiga de longa data, Maria Rosa de Freitas, 90 anos, bisavó de duas meninas e dois meninos, que se fez acompanhar pela filha.

// Santo Tirso

Junta de Freguesia leva 620 pessoas a Monção

Cerca de 620 pessoas deslocaram-se a Monção, no dia 13 de julho, no passeio anual promovido pela Junta da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), São Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede). Este foi o primeiro depois da eleição do atual executivo e depois da agregação das freguesias. O parque de merendas da praia fluvial de Monção foi o principal local do convívio, num dia marcado pela animação e festa, com a atuação da Banda Lusosom. Além da “diversão no parque”, os visitantes da vila tiveram ainda oportunidade de “percorrer o centro histórico e, durante todo o dia, conviver com os amigos e conhecidos”, espírito realçado pelo presidente da Junta, Marco Cunha. Também na sua intervenção, o autarca salientou a “importância de ultrapassar da melhor forma os constrangimentos que a reforma administrativa veio colocar com a união de freguesias”. Com a “alegria espelhada nos rostos das pessoas”, Marco Cunha, ao lado dos seus parceiros de executivo e do vereador do município de Monção, deixou uma novidade que se tornou no momento da tarde: ainda este ano, arrancará a primeira fase de requalificação da Avenida Manuel Dias Machado. A obra servirá todas as populações, já que é local de passagem de todos os moradores das três localidades. O executivo salientou, ainda, as dificuldades face “à situação da dívida herdada de S. Martinho do Campo”, mostrando “apreço” pelo povo de Salvador e S. Mamede por essa “contigência”.


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Atualidade

“Com este investimento, que ronda 1,7 milhões de euros, podemos projetar Santo Tirso no campo desportivo e já estamos a trabalhar no sentido de captar parceiros”

// Santo Tirso

Joaquim Couto, presidente da CM Santo Tirso

Parque Desportivo da Rabada pronto em outubro A população vai poder usufruir da nova área desportiva do Parque Urbano da Rabada, a partir de novembro. PATRÍCIA PEREIRA

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urante a visita às obras do parque desportivo, que se realizou na manhã de 29 de julho, Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, anunciou que um dos objetivos da autarquia com “os novos equipamentos passa, não só, por promover o acesso da população à prática desportiva, mas também trazer para o concelho grandes eventos, usufruindo do facto dos cam-

pos de basquetebol, ténis, futsal e voleibol de praia estarem preparados para receber competições oficiais”. “Com este investimento, que ronda 1,7 milhões de euros, podemos projetar Santo Tirso no campo desportivo e já estamos a trabalhar no sentido de captar parceiros, capazes de criar as sinergias para a realização de grandes eventos nacionais”, revelou. O autarca recordou que um dos eixos de intervenção em prol da co-

Breve Parque da Devesa vai ficar zen Acupuntura, Aromaterapia, Naturopatia, Reflexologia, Reiki, Shiatsu e Massagens Terapêuticas e de Relaxamento são apenas algumas das terapias de que os participantes podem usufruir na iniciativa “Famalicão Zen”, que alia “uma componente mais prática com a realização de atividades como Lu Jong, Meditação, Tai-Chi, Tog Chod e Yoga para crianças”. Está ainda “previsto um concerto meditativo com taças tibetanas, dança do ventre e dança oriental”. “Famalicão Zen” é o nome do evento dedicado à saúde e ao bem-estar que decorre este domingo, entre as 9 e as 21 horas, no Parque da Devesa, com “demonstrações gratuitas de terapias e atividades práticas para todas as idades”. P.P.

esão social e territorial é “a promoção do associativismo, através de instalações desportivas, com o mote de melhorar o acesso dos munícipes à prática de diversas modalidades”, sendo esta “uma forma de contribuir para o bem-estar da população”. Joaquim Couto adiantou ainda que está a ser feito um levantamento de todas as infraestruturas desportivas no concelho, de forma a criar um plano de utilização que melhor sirva as associações e instituições do Município. “Se ao objetivo de criar condições para o movimen-

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to associativo do concelho, para a população escolar e para a comunidade municipal pudermos aliar uma dinâmica desportiva de cariz nacional, estamos a projetar o município”, acrescentou. A nova área desportiva do Parque Urbano da Rabada é composta por “um campo de futebol, que ocupará a maior parte do terreno, tendo o pavimento em relva sintética certificada pela FIFA”, com marcações para “competições de nível nacional em futebol de onze e futebol de sete”. Será ainda equipado com iluminação ar-

tificial, que permitirá a realização de treinos e jogos oficiais à noite. Este espaço desportivo contará também com uma bancada com capacidade para “cerca de 500 espectadores”. Já o polidesportivo será composto por “três espaços delimitados, com valências para a prática de futsal, andebol, basquetebol, ténis e voleibol de praia”. O espaço de basquetebol terá pavimento sintético com marcação de um campo de basquetebol oficial, permitindo a prática recreativa formal e informal, dado tratar-se de um equipamento em conformidade com a normativa europeia UNE-EN 1270. O espaço destinado para o ténis e futsal terá pavimento sintético com marcações para dois campos de ténis (oficiais) mais um campo de andebol e futsal (oficial). O espaço de voleibol de praia será dotado com um plano de areia, com marcações para dois campos de voleibol de praia, com equipamentos homologados para competição, que servirão para treino ou competição regional, ou um campo de voleibol de praia oficial para competição nacional. A nova área desportiva tem, ainda, um balneário de apoio, composto por quatro vestiários, que possibilita a realização de jogos oficiais sequenciados, WC público e instalações técnicas de apoio ao funcionamento da área desportiva.

Famílias divertem-se no Dia dos Avós no Parque da Rabada

Missa campal juntou famílias

Culto religioso, música e teatro foram os condimentos que adocicaram o dia a centenas de seniores que participaram no Dia dos Avós, promovido pela autarquia de Santo Tirso, no Parque da Rabada, no sábado. Em parceria com o Café do Rio, a Câmara Municipal preparou um programa recheado para os participantes nesta atividade que,

além de promover a confraternização, estava carregada de “afetividade”, uma vez que famílias inteiras se juntaram para o piquenique. Neste dia, houve uma missa campal, seguindo-se a atuação musical de Mano Belmonte e Costinha e do musical “Ui!!!Naquele Tempo…”. “Além de ser uma comemora-

ção com uma afetividade muito intensa, é também um motivo de confraternização, para que os mais velhos se encontrem, porque não têm muitos momentos assim, não obstante os programas que vamos desenvolvendo”, referiu o presidente Joaquim Couto, que esteve na festa acompanhado do vereador da Coesão Social, Alberto Costa. C.V.


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// Santo Tirso

“Topame Pesca” foi a ideia vencedora do Concurso de Ideias de Inovação Social – Todos a Pensar Social, que a Área Metropolitana do Porto (AMP) dinamizou em parceria com a INOVA+. A entrega dos prémios decorreu na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 24 de julho. PATRÍCIA PEREIRA

“Topame Pesca” quer ajudar comunidade pesqueira

“M

de profundidade, de modo a conuito surpreendidos por- seguir estabelecer dois serviços que a concorrência era muito inovadores para a comunidade Concorrentes apresentaram ideias inovadoras forte”. Ainda a “tremer” e a “dige- pesqueira, sendo eles otimizarir” o gosto da vitória, os quatro ção de rotas pesqueiras e estabi- empreendedor de modo a que ide- na área social para transformar nacional”, podendo ser este “um elementos da ideia “Topame Pes- lização de redes, ou seja conseguir ias com potencial de resolução de ideias em negócios, essa é uma amortecedor da empregabilidade ca” estavam satisfeitos por terem traçar projetos mais económicos problemas sociais da região pos- questão prioritária para absor- do país”. Convidado pela AMP para ser vencido o Concurso e recebido e mais rápidos na pesca e tam- sam ser transformadas em em- ver uma massa imensa de qua“um prémio de mentoria, serviços bém conseguir que não se per- presas sociais”. As ideias finalis- dros qualificados que existem for- “o agente e o dinamizador de toda de incubação e um tablet, no val- cam ou não se danifiquem redes tas foram sujeitas à apreciação mados e que no atual contexto de esta iniciativa na área da inovade pesca”. or global de 15 mil euros”. de um painel de júri composto por crise e de economia não têm em- ção social”, Eurico Neves, CEO da INOVA+, mencionou que é com A iniciativa distinguiu ainda a Eurico Neves (CEO INOVA+), Miguel prego”, explicou. Representados por Filipa DoMas antes, Joaquim Couto refe- “grande satisfação” que vê “ganhar mingues e Tiago Sá, o grupo, da ideia DIAPOTEK – Gestão Terapêu- Sousa (COO INOVA+), Novais BarPóvoa de Varzim, contou que es- tica e a ideia WelcomeHOME, que bosa (Presidente da UPTEC e Por- riu que é preciso “verificar se as peso esta economia social mais do tava “a precisar deste empurrão- conquistaram, respetivamente, o tus Park) e Luís Calado (Technical ideias e os negócios que querem que uma responsabilidade, uma desenvolver são sustentáveis e necessidade de promover emzinho”, de “motivação extra” e do 2.º e 3.º lugares, em que um recebe Evangelist na Microsoft). apoio de “grandes pessoas” para serviços de incubação e mentoO vice-presidente do Conse- têm viabilidade económica e social prego e preencher aquele buraco os “ajudar a conseguir ter mais ria e o outro serviços de mentoria. lho Metropolitano do Porto (CMP), e avaliar os meios financeiros que há entre a economia normal A sessão final, a terceira e derra- Joaquim Couto, afirmou que é disponíveis, não” podendo se e os apoios do estado”. “Não nos sucesso” com o projeto de Transformação e Otimização através de deira, ficou marcada por um Pitch “muito importante” apoiar este “criar empresas nas mais variadas podíamos deixar de associar e de uma Plataforma de Análise e Mod- das 10 ideias finalistas. O concur- tipo de iniciativas, porque se tra- áreas sem ter em conta a sua colocar ao serviço desta nova ecoso, no âmbito do CIS-M (Centro de ta de “um programa para jovens, utilidade social e económica”. nomia social alguns dos mecaniselação Ecológica. Filipa Domingues explicou que o Inovação Social Metropolitano), de inovação e de empregabilidade O vice-presidente denotou que mos de inovação que temos vindo projeto consiste na “utilização de teve como principal objetivo dos jovens qualificados”. “Quan- “seria interessante” que surgisse a usar na economia mais tradiciocorrentes, quer de superfície, quer “apoiar a criatividade e o espírito do estamos a tratar de inovação “mais iniciativas destas” a “nível nal”, concluiu. // Vila Nova de Famalicão

Empresa Tec Pellets é reflexo da força da energia Declarado interesse Produz “12 toneladas por as termoelétricas. rim e resíduos de madeira”. Com Durante a visita, Paulo Cunha um “poder calorífico elevado”, público para ampliação hora de pellets” e em apenas “um ano de vida faturou 12 mi- teceu elogios a Avelino Reis pela os pellets de madeira têm “teolhões de euros”. A Tec Pellets “força e dinâmica que lhes está res de humidade e cinzas muito da empresa S. Roque - Produção e Comercialização associada, diretamente ligada baixos, características que perde Pellets, Lda recebeu, na manhã de 21 de julho, a visita do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, no âmbito do ciclo “Famalicão Made IN”. PATRÍCIA PEREIRA

Os pesados e grandes toros de madeira dão lugar aos pellets com “poucos milímetros de espessura e comprimento”, que são “uma fonte de energia mais eficiente” e “cada vez mais procurados pela indústria”. Percebendo isso e uma vez que tinha uma empresa transportadora, Avelino Reis decidiu criar a Tec Pellets. A cada 15 dias, 150 camiões da Transfradelos, empresa transportadora de Avelino Reis, partem para o Porto de Leixões para enviar a quase totalidade da produção para o Reino Unido, onde é utilizada como combustível para

à visão e empreendedorismo”. mitem uma combustão eficiente, Para além da capacidade produ- de alto valor energético e pratitiva, Paulo Cunha destacou o ca- camente limpa”. Por outro lado, ráter ambiental da empresa que a sua “elevada densidade, facilita produz uma energia limpa, que e otimiza as operações de transse impõe como uma alternativa porte e armazenamento”. aos produtos petrolíferos, e que Localizada no lugar da Corga, absorve na sua laboração os re- freguesia de Fradelos, no espasíduos resultantes das limpezas ço da Transfradelos, a empresa florestais. teve uma entrada vigorosa no Igualmente realçado pelo pre- mercado e tem-se destacado no sidente da Câmara é o facto de panorama económico nacional. O Avelino Reis ser, desde 2005, pre- empresário que criou a Transfrasidente da Junta de Freguesia de delos, uma transportadora com Fradelos. “É um exemplo de ape- “uma frota de 93 camiões”, apligo à terra que importa enaltecer e cou “todo o know-how empresaassinalar, porque traduzido numa rial na criação da Tec Pallets, inentrega desinteressada ao servi- vestindo num produto novo e de ço público, apesar das responsa- enorme potencial”. São os camibilidades pessoais enquanto em- ões da Transfradelos que assegupresário”, adiantou. ram o transporte da matéria-priOs pellets são “um combustí- ma até à empresa, assim como o vel orgânico de forma cilíndrica, transporte do produto final até produzido através de biomassa ao Porto de Leixões. densificada, proveniente de ser-

A decisão foi aprovada por cessidades de mercado, torunanimidade pelo executivo nando o processo “mais rápifamalicense, no dia 24 de ju- do e rentável”, revelou fonte lho, na reunião pública ordiná- da autarquia. A aprovação da obra enquaria. Foi declarado interesse público a ampliação da unidade dra-se numa “política ativa de industrial da S. Roque, empre- promoção do desenvolvimento sa de máquinas e tecnologia a económico do concelho” seguilaser para as indústrias de es- da pelo município de Vila Nova de Famalicão, baseada nos artamparia têxtil. A área de ampliação em cau- gumentos apresentados pela sa está classificada como “Es- empresa: “Criação de novos paço Não Urbanizável”, no Pla- postos de trabalho e um novo no Diretor Municipal, mas, ape- contributo para o crescimento sar disso, foi declarado como da economia local”. Situada em Oliveira de S. Maum “investimento de relevante interesse público municipal”. teus, concelho de Vila Nova de Trata-se de um novo edifício Famalicão, a S. Roque é uma de apoio à atividade industrial empresa de referência na zona, da empresa, próximo das re- que iniciou a sua atividade em centes instalações, com uma 1979 e emprega 190 pessoas. extensão de 2700 metros qua- No contexto atual, encontradrados. O objetivo será respon- -se em expansão no mercado der de forma mais eficaz às ne- nacional e internacional.


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Avenses pedem requalificação da rede viária e construção de infraestruturas básicas

Foi perante uma sala repleta que o executivo camarário de Santo Tirso realizou a terceira reunião descentralizada do mandato. Vila das Aves foi a freguesia escolhida, depois da União de Freguesias do Campo (S. Martinho), e S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede) e da União de Freguesias da Carreira e Refojos. CÁTIA VELOSO

J

oaquim Couto, presidente do executivo, anunciou a ação camarária na freguesia para o futuro, salientando a requalificação da Rua Silva Araújo e a conclusão da ponte pedonal de Caniços. Sobre a atividade já realizada, o autarca enunciou “a transferência de cerca de 330 mil euros” desde o início da legislatura e de outras medidas integradas em “diversas áreas”, como educação e cultura. A “orientação” para “alargar a área de atuação para as freguesias envolventes” do Centro Cultural de Vila das Aves foi uma delas, com o objetivo de obter “maior massa crítica” e, assim, “melhorar o rácio de audiências” das atividades programadas. As medidas com vista à coesão social, com impacto concelhio,

como a “redução da participação da autarquia do IRS”, a “redução do Imposto Municipal sobre Imóveis”, a “redução tarifário da água em cerca de 6,18 por cento”, o reforço, “para o dobro, da verba atribuída apoio ao arrendamento” e a “criação do fundo de emergência municipal com o valor de 150 mil euros” foram outras das medidas enunciadas. O presidente da Câmara respondeu ainda ao vereador, sem pelouro, do PSD/PPM, José Manuel Machado, que tomou “em devida nota” o conjunto “necessidades” indicadas por este no início da reunião. O vereador da oposição quis “recordar” que “é notório o mau estado de conservação” de ruas e passeios e que estes “precisam, urgentemente, de uma reparação geral, que transcende largamente a capacidade da Junta de Freguesia”. “É recorrente ouvirmos dizer, por exemplo, que a baixa está deserta, para isso muito tem contribuído os projetos sucessivamente adiados para a Quinta do Verdeal e para a zona envolvente. O abate sem alternativa das árvores da Avenida Conde Vizela ainda mais decadente deixou aquela zona”,

PPM, não ficou convencido com a justificação do presidente da Câmara, afirmando que “uma lei de 2013 não pode justificar uma espera de 30 anos por passeios”. “Não consigo perceber como é que há pessoas não têm o básico para viver”, frisou, deixando o desafio: “Daqui para o ano voltamos a reunir aqui para fazer o ponto de situação do que foi feito”. Elisabete Faria, presidente da Junta de Freguesia da Vila das Aves, elogiou a realização da reunião descentralizada e apelou ao executivo camarário que protagonize a “verdadeira mudança que os avenses anseiam”. “A abertura e a colaboração da câmara são essenciais para que os avenses voltem a confiar nos políticos, nomeadamente no executivo da Câmara”, Executivo camarário reuniu-se na Vila das Aves salientou, concluindo que “palaafirmou, sem deixar de assina- da Barca “os vereadores estão a vras e projetos só têm significado lar a necessidade de “certificar” trabalhar no assunto para resol- se forem concretizadas as obras”. a “água termal comprovadamen- ver os dois problemas (passeios e Vereadores da oposição te benéfica para a saúde”, que os transporte) em conjunto ou então criticam gastos em publicidade recursos hídricos da Vila das Aves aquilo que for mais rápido”. Na reunião de câmara, Alírio oferecem. Sobre a intervenção nos pasMas o estado das vias e passeios seios em vários pontos da fregue- Canceles, em nome dos vereadofoi o que mais se ouviu nas inter- sia, “será objeto de diálogo” com res do PSD/PPM, interveio para asvenções dos populares. Maria Cor- a Junta de Freguesia, garantiu o sinalar “o quinto reforço” na rudeiro mostrou, inclusive, as ma- autarca, que se disse adepto da brica referente a publicidade nas zelas de uma queda na Rua Santo “planificação” e sugeriu que os as- modificações às grandes opções Honorato, e solicitou uma inter- suntos sejam levados a “reuniões do plano e orçamento para 2014. venção rápida do executivo. parcelares” no sentido de “calen- “Esta rúbrica já atinge 274 mil euJá Manuel Almeida e Rosário Ma- darizar e aproximar a decisão de ros. Face à dotação inicial que era tos consideram que a população um horizonte temporal realístico”. de 199 mil euros, há um aumento da Rua da Barca “está esquecida”, Quanto ao CineAves, Joaquim de 75 mil euros”, afirmou. O vereapelando à resolução de dois pro- Couto considerou a proposta “in- ador acusou o executivo socialisblemas: a construção de passeios – teressante” e que poderá figurar ta de “despesismo” e de “inverter” “algumas pessoas foram atropela- no projeto de requalificação ur- as prioridades na gestão autárquidas mais do que uma vez”, dizem bana, salvaguardando que “é caso ca, que “contrasta com aquilo que - e a garantia de transporte escolar de estudar se há interesse públi- tem sido repetidamente invocado pelo senhor presidente sobre a repara aquela zona. co ou não”. Houve ainda quem assinalasse a O edil tirsense tomou a “devida dução no orçamento da receita da ausência de saneamento e abaste- nota” das intervenções, no entan- câmara, argumento que tem sido cimento de água, como Maria Hen- to admitiu que “há dificuldade em utilizado para reduzir um conjunriqueta Alves e Felicidade Almeida. resolver” algumas questões, devi- to de apoios às freguesias, nomeA primeira, moradora na Rua da do à nova lei que torna “mais com- adamente no que respeita a desPaz, referiu que “é impossível vi- plicada” a “burocracia” para a dis- pesas de capital, às comissões de ver nessas circunstâncias”. tribuição de “competências” pelas festas das freguesias (exceto para Joaquim Carneiro solicitou ao juntas de freguesia e pelo corte a comissão de festas de São Benexecutivo camarário o cumpri- de 6,5 milhões de euros que o or- to), às associações de pais, etc.”. mento de um protocolo de “ou- çamento autárquico sofreu este Com o reforço financeiro na publitubro de 2007”, referente ao ce- ano. “Temos dez meses de man- cidade, sublinhou Alírio Canceles, mitério de Vila das Aves, para a dato, acredito que algumas coi- o presidente da Câmara “confun“criação de infraestruturas sanitá- sas podíamos ter feito, mas esta- de as prioridades e almeja um rerias e elétricas”. mos a trabalhar 24 horas por dia torno mediático muito discutível”. Joaquim Couto não respondeu, Carlos Valente, além de ape- para ganhar tempo. Não espero lar à reconstrução de passeios na que adiem as vossas reivindica- preferindo dar destaque à realizazona das Fontainhas, também su- ções, mas espero que tenham al- ção da reunião descentralizada e geriu a aquisição e requalificação guma compreensão para as nos- de “ser a primeira vez que o executivo municipal se reúne no edido CineAves. sas dificuldades”, apelou. Em resposta, Joaquim Couto Carlos Pacheco, vereador sem fício da Junta de Freguesia da Vila afirmou que, relativamente, à Rua pelouro eleito pela coligação PSD/ das Aves”.


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// Santo Tirso

Aníbal Magalhães Moreira homenageado na Vila das Aves

Foi inaugurada a nova avenida que liga Paradela a Cense, na Vila das Aves. Antigo presidente da Junta de Freguesia, Aníbal Magalhães Moreira, dá o nome à nova artéria. CÁTIA VELOSO

Aníbal Magalhães Moreira nasceu a 10 de julho de 1950, na freguesia da Lama, em Santo Tirso, e faleceu a 15 de março de 2012, na Vila das Aves. Antes de cumprir um período de três mandatos que iniciou em 1990, cumpriu a função de vogal do executivo avense, de 1982 a 1985, no mandato de José Pacheco.

“O

nde quer que esteja, ele está muito feliz com este reconhecimento”. Estas foram as palavras de Margarida Moreira, viúva de Aníbal Magalhães Moreira, depois da inauguração da avenida que liga Paradela a Cense, na Vila das Aves, e que ganhou o nome do antigo presidente da Junta de Freguesia. A homenagem foi feita aquando da inauguração da nova rua que liga a população de Cense ao centro da vila, obra há “muitos anos” ansiada pelos avenses e reivindicada por Aníbal Magalhães Moreira, quando exerceu o cargo autárquico entre 1990 e 2001. A atual presidente da Junta de Freguesia, Elisabete Faria, refere mesmo que o antigo autarca foi “o grande impulsionador” para que a nova avenida “fosse uma realidade”. Margarida Moreira recorda uma das características intrincadas da personalidade do marido: a persistência. “Quando ele considerava que era de grande importância para a fre-

Câmara, Junta e família unidas na homenagem

guesia, não desistia”, afirmou, sem esconder o sentimento “de gratidão” e “grande felicidade” pelo “reconhecimento do trabalho” desenvolvido por Aníbal Magalhães Moreira. Autarquia e Junta de Freguesia juntaram-se para a homenagem póstuma a um homem que figurará nas páginas da história de Vila das Aves pela “luta” em defesa do pub

pub

“bem-estar da população avense”. “O engenheiro Aníbal deu seguimento a projetos e lutou afincadamente pela sua conclusão, bem como deu início a outras obras essenciais para a Vila, tendo sido bem sucedido numas e noutras nem tanto. Estamos agora algumas a recolher os frutos daquilo que ele lutou na altura. Não porque tivesse baixado os braços, mas porque como todos sabemos, o poder autárquico de uma freguesia está muitíssimo dependente da boa vontade do poder camarário. Muitas vezes, o vimos deveras aborrecido com as respostas que vinham quer da Câmara, quer de outros organismos oficiais”, contou Elisabete Faria. Também Joaquim Couto, presidente da autarquia tirsense, recorda um “presidente muito reivindicativo”, com quem tinha “uma relação muito cordial e amigável”. “A verdade é que a maioria dos projetos e das concretizações que se fizeram nos últimos 30 anos na Vila das Aves devem-se ao período de planeamento e projeção, em que ele esteve envolvido, quer como vogal do executivo liderado pelo professor Pacheco, como nos mandatos que cumpriu, tendo dado continuidade no apoio ao anterior presidente da Junta, Carlos Valente”, sublinhou.

Obra custou “um milhão de euros” Com uma extensão de 810 metros, uma faixa de rodagem em cada sentido e passeios de ambos os lados, a nova Avenida Aníbal Magalhães Moreira custou “cerca de um milhão de euros” aos cofres da Câmara Municipal, revelou Joaquim Couto. Com esta artéria, além de estar ligada ao centro da Vila, a população de Cense já “não precisa de ir por Pinguela para se dirigir para Santo Tirso ou Guimarães”, explicou Elisabete Faria. Segundo Joaquim Couto, a empreitada foi feita em “duas fases”: a primeira envolveu terraplanagens e a construção de muros e a segunda consistiu na construção de infraestruturas como as redes de drenagem de águas residuais pluviais e de saneamento, telecomunicações e rede de abastecimento de água e gás. “Esta avenida dá acesso a um loteamento onde vivem cerca de mil pessoas, que não tinham uma via de comunicação condigna até ao centro da vila e para sair daqui para outras partes do concelho. Estes habitantes acabaram por ter uma melhoria dupla, uma vez que, muito brevemente, terão uma passagem pedonal para a freguesia do outro lado do rio, pertencente ao concelho de Famalicão”, adiantou o edil tirsense. Elisabete Faria, por sua vez, congratulou-se com a concretização de um anseio de “20 anos”, prazo “médio” para a execução de obras na Vila. “Esperamos que a espera comece a diminuir”, afiançou, referindo já a próxima empreitada que pretende ver realizada: a requalificação da Rua Silva Araújo. Joaquim Couto revelou que o projeto está a ser “objeto de diálogo” entre autarquia e Junta de Freguesia.


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Entrevista // Santo Tirso

Breve Bombeiros de Vila das Aves fizeram parto dentro de ambulância

“É-nos impossível não reivindicar certos meios e infraestruturas a que os avenses não têm acesso”

Depois de ter sido tesoureira da Junta de Freguesia de Vila das Aves nos últimos três mandatos, O alerta soou na Corporação Elisabete Roque Faria tomou posse como presidente da Junta de Freguesia no dia 10 de outubro de dos Bombeiros Voluntários de 2013. PATRÍCIA PEREIRA Vila das Aves às 5.24 horas, de 27 Jornal do Ave (JA): Qual o bade junho. Uma mulher, de 27 anos, lanço que faz dos primeiros mea residir em Vilarinho estava a enses de mandato? trar em trabalho de parto. Vendo Elisabete Faria (EF): Os primeique o nascimento estaria próxiros meses do mandato passaram mo a ambulância parou em Guarmuito rápido. A nova lei impõe às dizela, em plena Via Inter MuniciJuntas de Freguesia procedimenpal (VIM) para receber o apoio da VMER de Guimarães que apoiou o tos que exigem adaptações e nenascimento da menina que ape- gociações entre as entidades e sar das condições nasceu bem e isto requer algum tempo. com 3,600 Kg de peso. A menina e As pequenas obras de reparaa mãe foram depois levadas para ção são uma constante tal como o Hospital de Guimarães e ambas as limpezas das ruas, do mercaestão bem de saúde. do e do cemitério. Mas para esta corporação de A estreita e aberta relação com Bombeiros o nascimento de crian- a Câmara Municipal e os seus técças a caminho do hospital e ainda nicos tem-nos permitido avançar dentro da ambulância não é uma para projetos de algumas “penovidade. quenas” obras que a seu tempo De acordo com os bombeiros se irão manifestar. Abílio Ferreira e Letícia Araújo, que assistiram ao parto, “tudo JA: Quais os projetos que tem estava bem com a mãe e a bebé, para a freguesia? E que pequeapesar de ser uma situação que nas obras e intervenções precausou algum desconforto na tende fazer? mãe”. Mas como se tratava do terEF: Projetos já temos alguns e ceiro filho da mulher tudo correu até muito concretos, no entanbem”, afiançaram. to condicionados com a parte Perfil Biográfico financeira. Como é do conhecimento, as Juntas de Freguesia Desde “muito jovem” que Elisabete Roque Faria, 37 anos, está “semestão dependentes da “boa” von- pre presente nas coletividades juvenis da freguesia”. tade camarária – a nossa não é Licenciada em Economia, Elisabete Faria foi tesoureira da Junta de exceção, por isso estamos, em boa verdade, em comunicação Freguesia de Vila das Aves nos últimos três mandatos de Carlos VaMultiplicidades VI. Este é o com o executivo camarário para lente, tendo a 10 de outubro de 2013, tomado posse como presidennome dado à exposição que o cur- vermos com o que poderemos te da Junta de Freguesia. so de Artes Plásticas e Intermédia avançar. da ESAP – Escola Superior Artístide luz. Precisamos com urgência a sua resolução. ca do Porto está a promover na JA: Sendo uma das maiores de execução de passeios, sendo JA: O que tem previsto fazer Galeria da Escola. Patente até ao freguesias do concelho, quais que o estado geral dos existen- nas áreas da Ação Social, Cultudia 30 de setembro, a exposição as principais dificuldades que tes requer uma intervenção tam- ra/Desporto e Educação? reúne “uma seleção de trabalhos tem encontrado? Na reunião de bém urgente, e o mesmo se pasEF: As áreas da Ação Social, Culdos alunos na área da impressão”. Câmara descentralizada em Vila sa com a pintura de passadeiras tura, Desporto e Educação são A ESAP está situada no Largo de das Aves, que decorreu no dia 22 para peões. Como exemplo con- fundamentais para o desenvolS. Domingos, no Porto. Para mais de julho, houve população que creto e como se falou na reunião vimento da freguesia porque eninformações pode consultar o síse queixou de não infraestrutu- pública da Câmara Municipal de globam todo um funcionamento tio oficial, em www.esap.pt. P.P. ras básicas, como água, luz e sa- 22 de julho, a Rua padre Joaquim dos avenses. neamento. O que a Junta de Fre- Carlos Lemos e EM511 (a que vai No entanto e nestas áreas espeguesia tem feito para colmatar para a Barca) tem várias lacunas cificas a função de uma Junta de estas lacunas? Espera alguma passando pela pintura de pas- Freguesia é apoiar, de variadíssiação da Câmara Municipal nes- sadeiras e mesmo a necessida- mas maneiras, e principalmente se sentido? de urgentíssima da execução de fazer a ponte entre os vários orEF: As maiores dificuldades são passeios. ganismos que já funcionam na com os meios mais básicos da Todas estas necessidades são Vila das Aves. freguesia: instalação do sanea- da responsabilidade da Câmara Porque temos entidades já em mento básico em algumas zonas, Municipal, neste sentido temos todas estas áreas é necessário bem como a rede de água, gás e quer informado quer solicitado colocá-las em contacto e a aju-

ESAP expõe trabalhos de alunos

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dar-se mutuamente porque estão todas ligadas e embora com finalidades distintas o princípio é o mesmo. JA: O que é preciso ser feito para a conclusão do cemitério? EF: Vila das Aves tem dois Cemitérios – o Novo e o Velho. Do Cemitério Novo só está inaugurada a primeira fase. A segunda fase prevê a colocação de pontos de luz e eletricidade no recinto bem como a execução de WC; do que conhecemos ainda não está previsto o inicio desta fase. Vila das Aves fará no próximo ano – 2015 - 60 anos de elevação a Vila. Neste sentido é-nos impossível não reivindicar certos meios e certas infraestruturas a que os avenses ainda não têm acesso. É uma Vila banhada por dois rios em que tudo convida morar cá ou então a uma visita. Por isso temos de reparar, preservar e melhorar o que já de riquíssimo temos.


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“Atualmente não há conceito de Estado sem impostos… mas também não há pessoas felizes com impostos elevados!” João Pedro Costa, Técnico Oficial de Contas e administrador da JPC-Contabilidades, tece comentários acerca do atual sistema fiscal em Portugal e aponta alguns caminhos.

JA - Atualmente em Portugal vive-se um clima de alarmismo em torno da qualidade de vida dos portugueses, em grande parte por consequência dos elevados impostos, essa é mesmo uma das grandes causas? JP - Não creio que o nível médio de vida dos portugueses seja assim tão mau como se especula diariamente, afirmá-lo é desconhecer o contexto em que se vive noutros países, mesmo no seio da Europa. De facto, e no meu caso, nasci precisamente em 1974, basta recorrer a algumas leituras ou recuar às memórias dos mais velhos, para perceber que esses sim viveram com péssimas condições de vida: o acesso ao ensino não era para todos, facto que causava desde logo um grande desnível entre a população e era fator diferenciador de oportunidades durante toda a vida, agora existe o conceito de escolaridade mínima obrigatória até ao 12º ano; as habitações eram fracas e sem mordomias, carenciadas de eletrodomésticos que hoje são básicos, como o frigorífico ou a TV; os hospitais não estavam devidamente apetrechados, quer com equipamentos de diagnóstico, quer com os medicamentos para os tratamentos, em casos mais complexos era necessário recorrer ao estrangeiro; as vias de comunicação eram fracas, não existia tão pouco a autoestrada Por to -Lisboa, entre muitos outros exemplos. Tudo mudou em pouco mais de 20, 30 anos a um ritmo alucinante e com muito dinheiro “emprestado” a suportar estas transformações. Agora temos de pagar, e o problema não é o que foi investido, mas o que foi gasto, relembremos as obras públicas que foram sendo feitas e refeitas para servir interesses corporativos, os estádios que serviram o Euro 2004 e que, além dos custos de obra, ficaram os custos de manutenção. Mas de tudo o pior, a abertura de inúmeros cursos universitários, injetando-se formação e informação nos nossos jovens, sem que fossem garantidas saídas para a sua

vida profissional, típico de um apareceu após a Restauração país que cresceu rápido e sem do domínio espanhol, pelo ano visão estratégica e sustentada. de 1641, para fazer face aos Nunca houve a vontade de ver esforços de guerra e já na altura uma década à frente, só interes- foi imposto que cada cidadão sava o barómetro das sondagens tivesse de contribuir com 10% e agora temos os resultados! de todos os seus bens, para se JA - Com tantos erros do levantar a defesa do país, porpassado, aqui elencados, qual tanto o problema é velho! Claro é a realidade que vivemos em que agora estamos a viver um concreto atualmente, visto por autêntico terrorismo fiscal, está alguém que trabalha com nú- a ser cobrado mais imposto do meros e impostos diariamente? que no tempo em que Portugal JP - Em primeiro lugar, deve- estava em guerra no Ultramar, a mos ser realistas, é preciso que carga já ultrapassa os 50% dos as pessoas tenham em mente rendimentos em muitos casos que os impostos são necessários e não há pessoas felizes com e até diria mesmo imprescindí- impostos elevados! veis. Atualmente, não há conJA - Fala-se muito do défice ceito de Estado sem impostos, em Portugal e, a “austeridade” a Função Pública, pilar do fun- tinha como fundamento controcionamento do Estado, depende lar esse défice, os portugueses dos impostos para receber os podem estar mais descansados? seus ordenados: hospitais, escoJP - Claro que não! Ou melhor, las, as forças se ouvirmos os “Em Portugal, de segurança, políticos ficao primeiro imposto as forças armos mais tranapareceu após a madas, os dequilos, uma esRestauração putados etc., pécie de analdo domínio espanhol, são pagos pegésico que tira pelo ano de 1641” los impostos, a dor, mas que é preciso que o comum cidadão só dura umas horas, se pergunpense nisso! Recorrendo um tarmos a um analista todos são pouco ao ensinamento da His- perentórios: pelo lado da receita, tória, percebemos que quando confiscando as pessoas e as ema soberania está em causa, o presas com impostos, chegamos povo é chamado a defendê-la. ao limite, a alternativa é cortar Em Portugal, o primeiro imposto na despesa. Essa é a parte mais

difícil, uma por inconstitucionalidades na perda de direitos adquiridos e outra porque mexe com as mordomias de quem chega ao poder. O facto de termos já em 2015 eleições legislativas, não ajuda em nada ao problema, pois se dentro do mesmo partido, com ideias similares esgrimem argumentos para chegar ao poder, que fará quando for a luta por diferentes ideologias. Só um pacto de regime entre os principais partidos, com políticas convergentes, e de carácter duradouro, poderá salvar o que a linha do défice indica, dentro de dois ou três anos: ou o regresso da Troika, ou a bancarrota, ambas com consequente perda de mais soberania. Há sempre uma terceira alternativa, ou descobrir ouro ou petróleo, mas é pouco espectável! JA - Mas o que tem sido feito, ou mal feito, que impede a descida dos impostos? JP - Temos ouvido falar inúmeras vezes em investimento, a palavra até se gasta na boca dos políticos, e esse até era um caminho, mas é preciso que o investimento seja nos setores corretos e efetuado de uma forma assertiva com o contexto mundial. O que é que Portugal tem de melhor?

O clima, uma excelente localização, a segurança, a simpatia dos portugueses, ora devíamos apostar no turismo, parece lógico. Mas aumentaram a taxa de IVA na restauração de 13% para 23%, aí está um bom exemplo de terrorismo fiscal, receita a todo o custo; se pensarmos que comer é uma das necessidades elementares que o Homem tem, como pode o legislador achar que fazer uma refeição não é um consumo de primeira necessidade? Depois no IRS, há uma grande injustiça, um casal sem filhos e outro com quatro filhos que são um total de seis no agregado familiar, passou a ser sensivelmente a mesma coisa depois admiram-se que pelo quar to ano consecutivo haja baixa de natalidade, que coloca em causa o sistema de previdência. Está claro que quem tem maiores agregados deveria ser beneficiado, se levarmos à letra a Constituição Portuguesa, está mesmo a violar o princípio da igualdade, este tipo de tratamento fiscal. Já no IRC, a taxa geral está situada nos 23%, diria que é aceitável, até por comparação com os restantes estados europeus, mas depois o legislador português, por esperteza provinciana, criou as tributações autónomas. Isto é o cúmulo! Não se tributa


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receita, mas sim despesa. Uma tirar uma licença para esse exerempresa que tenha veículos de cício, mediante a frequência de passageiros, que necessite de uma formação em que fossem recorrer a despesas de repreexplicados determinados consentação ou que pague ajudas ceitos de contabilidade, fisde custo a um calidade e até “Se ouvirmos os f u n c i o n á r i o, mesmo eco políticos ficamos mais tem uma taxa nomia. Penso tranquilos, uma espécie sobre essa que não sairia de analgésico que tira despesa o que assim tão caro a dor, mas que só dura torna, em alà Administraumas horas” guns casos, a ção Tributária taxa efetiva superior a 40%. e era muito benéfico. AtualMais uma vez, este princípio de mente, a formação está entretaxar despesas e não receitas gue à boa relação que possa fere princípios de constitucioexistir entre o empresário e o nalidade. seu Técnico Oficial de Contas e Em suma, devíamos ter renormalmente aqui procura-se gras simples e claras, que ao um profissional e não se pede mesmo tempo fossem estáveis uma segunda opinião, o que a e duradouras, para que o emmeu ver está mal. Para um propresário as percebesse (até blema médico procura-se uma como intuição de justiça), pois segunda opinião e porque não atualmente aquele que preze na dinâmica de funcionamento pelo cumprimento de todos os empresarial? Quantas vezes preceitos legais e procure tirar vejo empresários com largos o máximo partido da economia anos de atividade e que não de imposto, tem que falar diariasabem o que é o capital próprio mente com o seu contabilista. das suas empresas, sabem o JA - Os empresário portuque foi o seu capital social inigueses estão preparados para cial, mas desconhecem o valor a crescente globalização dos atual contabilístico das suas negócios? empresas. JP - Também aqui o Estado JA - Falando um pouco em poderia ser mais proativo, era causa própria, qual a opinião importante no momento de um sobre o papel dos TOC nas empresário iniciar uma atividaempresas, neste período de de empresarial, ser convidado a grande tempestade fiscal?

JP - A meu ver os Técnicos Oficiais de Contas desempenham um papel de relevo nas empresas e são mesmo uma peça fundamental na engrenagem empresarial que deve ser sempre tida em conta nas toma-

das de decisão estratégicas dos empresários. Existem mais de 100.000 profissionais inscritos na Ordem e também aqui há “trigo e joio”. Particularmente na zona do Vale Ave, onde há um grande tecido empresarial, e

mais especificamente na Trofa, existem bons profissionais, e boas estruturas de contabilidade capazes de prestar um bom auxílio às empresas.

“JPC” aposta em preservar o passado! Entre muita modernidade e tecnologia informática de última linha, é possível encontrar na JPC, memórias do passado. João Pedro Costa relembrou que tudo começou com a oferta de um Diário da República original de 1912, em excelente estado de conservação e que serviu para decoração interior. Depois, seguiu-se uma máquina de escrever, data de 1930, em perfeito estado de funcionamento e que tem a particularidade de ser da marca Mercedes, que também teve uma incursão pelos equipamentos de escritório. “Por ser a primeira, tenho uma estima especial”, afirmou João Pedro Costa, que acrescentou “o meu avô era também contabilista, chamava-se na época guarda-livros e pensar que trabalhou em equipamentos idênticos a estes que coleciono faz-me relembrar um pouco as

minhas origens”, concluiu. Além desta bela réplica, podemos ver máquinas de calcular, telefones, entre outros objetos de uso no escritório, onde os mais antigos remontam ao final do século XIX

(1880). “Temos a obrigação de preservar o nosso passado, para entendermos o presente e sabermos que no futuro temos de nos adaptar a novas realidades que ainda irão ser inventadas”.


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

BE visita corporações de bombeiros

Breve

Noites de verão na Casa do Povo de Lousado

Em período de “maior exigência para os soldados da paz, com os fogos florestais”, o Bloco de Esquerda (BE) de Vila Nova de Famalicão visitou as três corporações do concelho, cumprindo o “compromisso de voltar a visitá-las fora da campanha eleitoral”. PATRÍCIA PEREIRA

S

egundo a Coordenadora Concelhia, durante a visita, que decorreu entre os dias 14 e 18 de julho, conheceram “o projeto do centro de formação a construir em Outiz e que será o maior na região” por parte dos Voluntários Famalicenses, assim como “o novo comando que recentemente assumiu funções”. Nos Voluntários de Riba d’Ave, a comitiva visitou as “novas instalações onde a corporação está já instalada e que representa melhores condições para o auxílio às populações”, tendo registado “a vontade desta corporação de ter uma ambulância INEM, pedido esse já efetuado, mas que continua sem qualquer decisão por parte do INEM”. “Transversal às três corporações é a dificuldade de gestão financeira que resulta dos enormes atrasos

BE nos Bombeiros Famalicenses

nos pagamentos por parte do Ministério da Saúde referente aos serviços prestados aos hospitais, nomeadamente ao Hospital de Famalicão. Também é preocupação das corporações a falta de apoios para equipamentos por parte do Estado, nomeadamente com os equipamentos de pro-

teção individual para fogos florestais prometidos desde o ano passado mas que, por questões burocráticas, ainda não chegaram às corporações”, contou fonte da Coordenação Concelhia. Outra “preocupação” manifestada pelas corporações foi “a necessidade de revisão do Estatuto Social

do Bombeiro, de forma a estimular a população a integrar os corpos de bombeiros, mas também como forma de reconhecimento pela disponibilidade de tantos homens e mulheres, que, de uma forma voluntária, desempenham esta exigente missão que merece ser mais dignificada”.

Joel Oliveira é o novo presidente da Distrital da JS Joel Oliveira, de Landim, o presidente da Federação, tomou posse como pre- João Sousa. Outros jovens de Famalisidente da Comissão Política do Distrito de Bra- cão mereceram “confiança ga da Juventude Socialis- na nova equipa de lideranta (JS), após a última con- ça” da Federação do disvenção distrital. Na sexta- trito, tendo sido “bastan-feira, 25 de julho, o jovem tes” incluídos no Secretafamalicense foi empossa- riado, assim como “cerdo em Braga, assim como ca de uma dezena de mili-

tantes na Comissão Política”, com “destaque” para Márcia Nunes, eleita para o Conselho de Jurisdição desta Federação. “Nota-se que a Juventude Socialista tem quadros preparados para o futuro e o trabalho do grupo liderado por Hugo Sampaio, em

Famalicão, tem sido reconhecido com este ‘Recrutamento distrital’ a jovens famalicenses, que muito se orgulham de poder levar o nome de Famalicão a outros locais”, avançou em nota de imprensa o Secretariado da JS Famalicão. P.P.

Seniores famalicenses contribuem para estudo que está a medir os portugueses A campanha de medições Têxtil e Vestuário de Portu- do “diariamente cerca de antropométricas da popu- gal, a campanha “Vamos ti- 70 seniores, habituais frelação nacional, que vai per- rar as medidas aos portu- quentadores das piscinas, mitir às empresas desenvol- gueses” conta já com “cer- através de um Body Scanver vestuário à medida dos ca de 1500 portugueses me- ner (tecnologia de digitaliportugueses, aposta agora didos” e pretende cumprir zação 3D), num espaço prenos seniores de Vila Nova em Vila Nova de Famalicão o parado especialmente para de Famalicão, depois de ter objetivo de “medir um total a campanha”. passado pela Póvoa de Var- de 2000 cidadãos (1000 hoO contributo dos partizim, Portimão e Porto. mens e 1000 mulheres), re- cipantes nesta campanha Levada a cabo pelo CITE- colhendo assim uma amos- vai permitir às empresas VE - Centro Tecnológico das tra significativa da popula- do setor têxtil “desenvolIndústrias Têxtil e do Vestu- ção portuguesa”. ver tamanhos de vestuário ário e pela ATP - Associação A iniciativa tem medi- mais ajustados à realida-

de”. “Tamanhos desadequados e desproporcionais são, de resto, uma das principais razões que levam as pessoas a não comprar e, no caso do comércio eletrónico, o principal motivo para devoluções. Com estas medições e posterior estudo antropométrico da população portuguesa, este problema poderá ser ultrapassado”, avançou fonte da autarquia. P.P.

Antes das “merecidas férias”, a Casa do Povo de Lousado está a dinamizar os Convívios de Esplanada com as “sempre animadas” Noites de Verão. Além do Campeonato de Sueca, entre os dias 29 de julho e 1 de agosto, a Casa do Povo será palco, no dia 2 de agosto, de uma Noite Dançante, pelas 21.30 horas, com a participação do grupo de danças de salão da coletividade, de uma mega aula de zumba (22.30 horas) e atuação do Moveloudance (23 horas). Em setembro, a “rentrée” será no dia 6, com o 8º Concurso de Pesca de Rio. A concentração é junto à sede do Além Rio, pelas 12.30 horas, havendo o sorteio dos pesqueiros e de seguida o início da prova. As inscrições são “limitadas” e estão abertas até ao dia 5 de setembro. O individual não sócio paga 15 euros, enquanto o associado paga dez euros, o mesmo custo para a inscrição de uma equipa. Em individuais há prémios do 1.º ao 15.º classificado, enquanto que por equipas há do 1.º ao 5.º. No final, há um convívio na Casa do Povo de Lousado, com jantar e entrega de prémios pelas 19.30 horas. Para mais informações pode contactar Manuel Campos (916 057 133), Manuel Mota (917 298 599) ou através do email casadopovolousado@gmail.com. P.P.

Atividades para crianças e jovens no Parque da Devesa Desde julho que o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, tem sido palco de várias atividades para as várias crianças e jovens que estão de férias. Exemplo disso é a “Visita às Estrelas”, no dia 29 de agosto, entre as 22 e as 24 horas. Promovida em parceria com o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, será feita uma “visita guiada ao céu, percorrendo as estrelas e constelações mais brilhantes”, com direito a “observação astronómica com telescópio” e, dependendo da noite, podem “ver a Lua, Saturno, Marte e alguns enxames de estrelas”. Destinada a crianças “a partir dos 12 anos”, a atividade é limitada a “15” participantes, devendo inscrever-se até ao dia 28 de agosto, enviando “nome, data de nascimento e contacto telefónico para o parquedadevesa@vilanovadefamalicao.org”. Por marcação, há outras atividades como “Caça ao tesouro”, “Aromas da Devesa”, “Da semente para a terra”, “À descoberta da biodiversidade”, “A minha horta é uma lagarta” e “Percurso Interpretativo Parque Devesa”. Os vários trabalhos que forem desenvolvidos nesta iniciativa vão ser expostos, em setembro, na Feira de Artesanato e Gastronomia, que decorre de 29 de agosto a 7 de setembro, no centro da cidade famalicense. Para informações e inscrições, deve consultar o sítio oficial do município em www.vilanovadefamalicao. org. P.P.


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Cultura

// Vila Nova de Famalicão

Feira de Artesanato e Gastronomia “cheia de novidades” Câmara Municipal e Associação Comercial e Industrial de Famalicão apresentaram, na manhã desta segunda-feira, 28 de julho, a Feira de Artesanato e Gastronomia, que decorre entre os dias 29 de agosto e 7 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

U

m programa repleto de novidades e alterações substanciais em relação aos anos anteriores. É desta forma que se caracteriza a edição 2014 da Feira de Artesanato e Gastronomia, que promete dez dias de grande animação para recordar tradições populares e descobrir novas artes e sabores, sendo possível, entre mais de cem expositores, assistir ao trabalho ao vivo de muitos artesãos e saborear as melhores iguarias da gastronomia tradicional. Na conferência de imprensa, que decorreu no átrio do Paços do Concelho, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, enumerou cinco inovações, que pretendem contribuir para o sucesso do evento, tanto em termos de participação de público

como da qualidade do certame. “A Feira de Artesanato e Gastronomia é ela própria uma marca de Famalicão, que queremos que seja cada vez mais notada no contexto nacional e internacional”, frisou. A primeira “grande novidade” é que, este ano, “em dez dias de festa, oito terão entrada totalmente gratuita”, à exceção dos dois dias de concertos, 29 de agosto e 5 de setembro. “A dimensão social da feira é um aspeto muito importante. Com esta medida queremos permitir que famílias inteiras visitem a feira, sem qualquer tipo de condicionante, quantas vezes quiserem”, assinalou. Outra novidade é a “adesão dos empresários famalicenses ao evento”, que resulta “numa participação efetiva e numa comparticipação financeira visual” dos empresários famalicenses. Com a introdução da entrada gratuita gera-se uma quebra de receita, que a autarquia decidiu colmatar com o apoio dos empresários. Além disso, Paulo Cunha assumiu que quer, cada vez mais, ver “envolvidos todos os agentes ativos de Famalicão nes-

Organização apresentou iniciativa

tes eventos”. A emissão em direto do programa da SIC, “Portugal em Festa” com João Baião, foi outra das novidades apresentadas, que promete atrair “milhares de visitantes ao certame” na tarde de 31 de agosto. Este ano, há também alterações na disposição dos expositores, convidando assim os visitantes a fazerem “um percurso diferente a visitar todo recinto, contribuindo para o conjunto do artesanato e da gastronomia”.

A última grande novidade da edição deste ano é a redução do orçamento e respetiva comparticipação municipal. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, em 2013 a autarquia comparticipou o evento com “123 mil euros”, enquanto este ano, a comparticipação “não ultrapassa os 115 mil euros”. Em continuidade com aquilo que tem sido a tónica do evento nas últimas edições é a “aposta na prata da casa”, contando com as atuações dos Ranchos

Folclóricos do concelho, das academias de dança e dos grupos “Rosamate” e Tuna Académica da Universidade Lusíada, para além, de Magina Pedro e de Sara Sousa, entre outros. Por sua vez, António Peixoto da Associação Comercial e Industrial de Famalicão salientou a “congregação de esforços e o envolvimento das várias instituições no evento”, felicitando os empresários e o tecido empresarial.

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Cultura

// Santo Tirso

Multidão invade Ponte Velha nas festas de Sanguinhedo

Associação Amigos de Sanguinhedo equacionou não realizar as festas este ano, para canalizar verbas para as obras de requalificação da sede. No entanto, reconsiderou e preferiu cortar no orçamento para o fogo de artifício. CÁTIA VELOSO

V

ai longínquo o ano em que a Ponte Velha esteve em festa pelo Sanguinhedo. Corria o ano de 1955, quando através de um cartaz simples, condizente da tecnologia da altura e ornamentado com quadras populares, anunciava “lindas ornamentações do consagrado Godinho” e “violas e violões” que prometiam tocar “sem medo” dia e noite “para o Sanguinhedo e para o Zé Povinho”. Desde aí muitas histórias há para contar em torno desta festa realizada no “recanto mais pitoresco da risonha vila de Santo Tirso”, como referia o cartaz inaugural. Desde logo o longo período em que as festas estiveram suspensas. No entanto, quando regressaram em meados de 1990, recuperaram a fama e mantiveram-na até aos dias de hoje.

No passado fim de semana, a Ponte Velha encheu-se de romeiros para mais um ano, numa edição que esteve quase para não se realizar. António Ventura, presidente da Associação Amigos de Sanguinhedo, explicou que a hipótese esteve em cima da mesa pela necessidade de canalizar as verbas gastas na iniciativa para as obras “urgentes” que a sede da coletividade necessita. “É um gasto enorme e a nossa fonte de receitas é, essencialmente, o bar. Os subsídios são muito pequenos e gastamos o dinheiro praticamente todo nas festas. Reconsideramos, mas este ano, a festa não está a ter a dimensão que teve noutros anos, essencialmente no que respeita a fogo de artifício, que reduzimos para metade”, explicou. O corte orçamental foi uma tentativa de poupar

Centenas assistiram ao espetáculo

para “acelerar” as obras. “Há uma parte que não tem teto e as paredes estão a cair. Só para as deitar abaixo e reconstrui-las pediram-nos 20 mil euros”, afirmou. Cascata é marca distintiva da festa A cascata, sob a Ponte Velha, é o ex-libris desta festa e a marca distintiva que a faz ser conhecida fora do concelho. Este ano, voltou a ser construída, muito graças “à contribuição de Ma-

nuel Carneiro”, revelou António Ventura. “O voluntariado está a perder-se, mas temos a felicidade de ter na direção este senhor, que faz tudo e não se zanga se não quiserem ajudar. A cascata foi, praticamente, feita por ele e por mais duas pessoas”, contou. O musgo, foi recolhido com 15 dias de antecedência e o passo seguinte foi proceder à montagem do esqueleto da cascata. Quando concluída, nela

pode ver-se vários pontos de referência , como o Museu Abade Pedrosa, em Santo Tirso, e o funicular do Sameiro, de Braga, e figuras que retratam a tradição desta região. A secção de clássicos também realizou um arraial nacional de bicicletas antigas, que contou com mais de 140 participantes. Seniores refugiam-se na sede da Associação Além de dinamizar ativi-

dades como a visita pascal, o enterro do Judas, a festa de S. João e de ter uma secção de clássicos que “é muito ativa”, a Associação Amigos de Sanguinhedo tem uma função social muito vincada, ao ser refúgio de muitos seniores. “Há muita gente reformada que passa aqui os dias. Jogam dominó, sueca, vêm futebol, a Volta a França em bicicleta e passam tardes a ver o canal Hollywood”, referiu António Ventura.

“Muita gente” passou pela Semana Cultural da Reguenga Foi com um piquenique no jardim da Rua Visconde Cantim Carvalhal, no domingo, que terminou a 1.ª edição da Semana Cultural da Reguenga, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA A iniciativa, que se realizou de 20 a 27 de julho, tinha como objetivos a “união da freguesia, o convívio e amizade”, sendo um momento para “as pessoas poderem confraternizar”, e a “promoção dos grupos e pessoas particulares da freguesia”, desde “música, poesia e

pintura”, segundo contou Paulo Leal, presidente da Junta de Freguesia da Reguenga. Ao longo da semana cultural, houve a exposição de pintura “Olhar, Ver e não só” de Clemente Bessa e Susana Ribeiro, os concerto dos Licor de Sésamo, no café da sede do Rancho Típico, dos “Amadurecer”, no Café Santa Maria, e dos Geração Dominó, no Café Castro, respetivamente, assim como uma Arruada com o Grupo de Bombos e Tocata da Reguenga, as atuações da Rusga da Reguenga, Rancho Típico da Reguenga

Tuna Tina Vestígios, Rancho Típi- gente a participar e a ajudar na orco de Santa e Maria da Reguenga. ganização”, tendo existido “uma A semana ficou completa com jo- envolvência quer das pessoas que gos desportivos e tradicionais no organizaram, como das pessoas Parque Desportivo da Mouteira e que visitaram”. Com os “três conespetáculos de “As Bombas da Re- certos em diferentes cafés da freguenga”, “Os Clave”, “Licor de Sé- guesia”, a Junta pretendia “dinasamo” e “Geração Dominó”. mizar o comércio local, ajudandoSegundo Paulo Leal o balanço -o no aspeto financeiro”. “Estiveé “muito positivo”, pois, desde ram sempre cheios”, acrescentou. da sessão de abertura até ao fim, O presidente da Junta já está a “todas as iniciativas tiveram muita pensar na segunda edição, assim

como “em formas diferentes de envolver as pessoas”. “Gostava que no próximo ano, além da envolvência das pessoas da freguesia, que fosse possível que pessoas de outra freguesia e concelho pudessem visitar a nossa freguesia, como forma de mostrar e demonstrar o que a Reguenga tem de bom, uma freguesia cheia de cultura”, concluiu.


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Cultura // Vila Nova de Famalicão

Breves

Rita Martins marca abertura do Ciclo de Jazz em Santo Tirso As influências da soul, do funk e do R&B com a sofisticação harmónica do jazz foram os ingredientes do concerto de Rita Martins, que, acompanhada pelos músicos Luís Figueiredo (piano e teclados) e Mané Fernandes (guitarra elétrica), marcou o arranque do 7.º Ciclo de Jazz, que se realizou na noite de 18 de julho, na Fábrica de Santo Thyrso. O Ciclo de Jazz, que vai percorrer o concelho de Santo Tirso até janeiro, é uma organização da Câmara Municipal de Santo Tirso, que tem como objetivo “promover o gosto pelo jazz através da promoção de concertos com os mais destacados músicos do panorama nacional e internacional, apostando igualmente na formação de novos públicos”. Seguem-se os concertos do Trio Bode Wilson (dia 12 de setembro, Centro Cultural de Vila das Aves), do Johan Hörlen Quartet (dia 10 de outubro, Centro Cultural de Vila das Aves), de João Mortágua (dia 28 de novembro, Biblioteca Municipal) e do Ensemble Super Moderne (dia 9 de janeiro, Centro Cultural de Vila das Aves). As atuações, com “entrada livre”, serão sempre pelas 21.30 horas. Algumas atuações das serão assinaladas ainda com a realização de duas oficinas de Jazz dirigidas, em particular, aos estudantes de música do município. A componente formativa será ainda reforçada com a palestra sobre Jazz agendada para 4 de outubro, em Vila das Aves, com a presença do compositor e pedagogo Paulo Perfeito. P.P.

Famalicão vai “Bulir em Terra de Santa Maria A freguesia de Oliveira Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão, acolhe uma feira com “características muito próprias, que irá permitir uma dinamização cultural e económica invulgares naquela zona do concelho”. Trata-se da iniciativa “Bulir em Terra de Santa Maria”, onde, durante os dias 1 e 3 de agosto, mercadores vão disponibilizar “um misto de produtos e artigos que só nestas feiras se podem encontrar”. “Mas não se trata apenas de um mercado para trocas comerciais. Oliveira Santa Maria é uma terra pejada de história, é uma localidade que ajuda Vila Nova de Famalicão a ter uma identidade própria, por isso, o as-

peto cultural não foi omitido. À feira é indissociável a realidade dos sons dos instrumentos tradicionais, dos pregões, das coscuvilhices e das brincadeiras”, avançou fonte da autarquia. Ainda no domingo, decorre a 2ª edição do Concurso de Licores Tradicionais Famalicenses, que “pretende ser uma forma de motivar os produtores para continuarem a respeitar as receitas e o uso dos ingredientes genuínos que permitem manter a qualidade, a genuinidade e a diferença dos licores tradicionais e ao mesmo tempo divulgar os genuínos licores tradicionais famalicenses”. A feira abre esta sexta-feira, pelas 19 horas, e ao lon-

Santa Maria recebe feira

go da noite há Arruada e espetáculo de música tradicional e a atuação do Grupo de Dança Estela Novais. Já no sábado, a feira está aberta desde as 10 horas, com Cantares ao Desafio, Folk in San-

ta Maria e Desfile de moda e Los Bandidos. No domingo, além do Concurso de Licores de Famalicão, realiza-se o espetáculo da Banda Mundo Latino (Cuba). P.P.

José Gil é o vencedor do Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho Na obra “Cansaço, Tédio, Desassossego”, José Gil questiona a atitude de Fernando Pessoa em relação ao seu heterónimo Alberto Caiero. O livro garantiu ao autor o Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, pela “unanimidade do júri”. Porque é que Fernando Pessoa faz morrer Caeiro e mais nenhum heterónimo? Ou como caracterizar o corpo de Caeiro a que o poeta neo-pagão se refere constantemente? Porque é que Álvaro de Campos interfere

na relação amorosa de Fer- ardo Prado Coelho” foi ins- “Portugal, Hoje. O Medo de nando Pessoa e de Ofélia? tituído em 2010 e distingue, Existir”, a sua primeira obra Porque é que o patrão Vas- anualmente, uma obra de escrita diretamente em porques se destaca no deserto ensaio literário, publica- tuguês, que rapidamente se da paisagem humana do Li- da em livro, com “o valor tornou um sucesso de venmonetário de 7.500 euros”. das. O livro fala do quotivro do Desassossego? Num “profundo ensaio”, o “Trata-se de uma homena- diano de uma forma simfilosofo José Gil questiona a gem que pretende perpe- ples e acessível. Antes disatitude de Fernando Pessoa tuar o grande ensaísta Edu- so, já tinha publicado diverem relação ao seu heteróni- ardo Prado Coelho, falecido sas obras, sobre temas tão mo Alberto Caeiro. A obra em 2007, que doou ao nosso diversos como Salazar, Fer“Cansaço, Tédio, Desassos- município o seu espólio bi- nando Pessoa, a Córsega, o sego”, valeu-lhe o Grande bliográfico de 12.500 títulos, corpo ou O Principezinho, Prémio de Ensaio “Eduardo disponível para consulta na de Saint-Exupéry. Em janeiPrado Coelho” 2013, promo- Biblioteca Municipal Camilo ro de 2005, a conceituada vido em parceria pela Asso- Castelo Branco”, explica o revista francesa Le Nouvel ciação Portuguesa de Escri- presidente da Câmara Mu- Observateur integrou José Gil no grupo dos 25 grantores e a Câmara Municipal nicipal, Paulo Cunha. de Vila Nova de Famalicão. O filósofo, ensaísta e pro- des pensadores do mundo. O prémio de Ensaio “Edu- fessor publicou, em 2004,

O Anfiteatro do Parque da Devesa, em Vila Nova de FamaO CineClube da Trofa licão, foi palco da final do Concurso de Fado Amador, que é a concretização de um a Câmara Municipal promoveu nos dias 18 e 19 de Julho. sonho de Joaquim da Entre cinco concorrentes, Sara Sousa, de 23 anos e resi- Costa Azevedo, o maior dente em Gondifelos, foi eleita a grande vencedora, tendo impulsionador da sétia oportunidade de atuar na Feira de Artesanato e Gastrono- ma arte no concelho. Fimia, que se realiza de 29 de agosto a 7 de setembro. lho do cinéfilo levantou O Concurso de Fado Amador contou ainda com a atuação associação para promoda fadista famalicense Maria do Sameiro e era uma das ini- ver o cinema na comuniciativas do Festival de Fado, que terminou no sábado com dade trofense. CÁTIA VELOSO uma gala com as vozes famalicenses do fado. A Casa do Território “lotou” para ouvir Toni Castro, Pedro Marão, Joaquim Devolver o cinema aos Macedo e Patrícia Margarida num espetáculo que abriu com trofenses é a principal misa atuação do projeto famalicense “Guitarras à Parte”. são do CineClube da Trofa. Já na manhã do dia 18, a Casa do Território recebeu uma A nova associação sem fins tertúlia de fado e de uma mostra de construção de guitar- lucrativos fez a apresentara portuguesa. P.P. ção do projeto na sexta-fei-

ra à noite, no auditório da “ciclos, festivais, concursos tempo útil ao pedido de ceAssociação Empresarial do de curtas e sessões ao ar li- dência de espaço”, a autarquia alegou que “este ano, Baixo Ave, com a exibição vre, no verão”. Já foram garantidos al- os apoios estão todos condo filme francês “Gravidez guns protocolos, com o cedidos”, referiu. de Alto Risco”. No seio de uma comuniHá muitos anos sem ci- “ISLA” (Instituto Politécninema, o concelho volta a co de Gestão e Tecnologia), dade desligada das atividausufruir de um projeto que a “Fundação do Gil”, o “Ci- des culturais, o responsáconcretiza uma “ideia anti- neClube de Avanca” e ou- vel do CineClube anota que ga” do maior impulsiona- tros estão em cima da mesa, “se conseguir 30 sócios, já é dor da sétima arte por ter- como a AEBA, para a cedên- satisfatório”. “A Trofa perras trofenses, Joaquim da cia de espaço. deu o seu vício do cinema, Costa Azevedo. O filho, JoaJoaquim Azevedo lamen- já não o tem há muitos anos quim Azevedo, garantiu que tou a falta de apoio públicos, e de três salas de espetácu“o CineClube vai primar por como da Câmara Municipal los, só resta esta (na AEBA)”, trazer o cinema de qualida- e da Junta de Freguesia. Se acrescentou. de à Trofa” e desenvolver esta “não respondeu em

// Vila Nova de Famalicão

Sara Sousa vence Concurso de Fado

PATRÍCIA PEREIRA

CineClube quer devolver sétima arte à Trofa


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Desporto

// Santo Tirso

“12 horas a nadar” superam receita esperada

Breves Atletismo

Atleta do Bougadense venceu Taça de Portugal A atleta do Bougadense, Deolinda Oliveira, foi a grande vencedora da Taça de Portugal de montanha, cuja prova decorreu no fim de semana passado, na Senhora da Graça, em Mondim de Basto. Deolinda Oliveira que defende as cores do Atlético Clube Bougadense, da Trofa, sagrou-se também campeã regional nos 5 mil metros, em veteranos femininos. Do seu vasto curriculum na modalidade de Atletismo Deolinda

Atleta somou mais um título

Oliveira conta já com inúmeros campeonatos e taças ganhos.

Natação

“O balanço é bastante positivo, uma vez que o número de envolvidos e a receita gerada superaram o sucedido em edições anteriores”. Este foi o balanço do Ginásio Clube Santo Tirso (GCST) acerca da atividade “12 horas a nadar para uma Instituição ajudar”. O beneficiário das receitas da 7.ª edição desta iniciativa, que se realizou no dia 19 de julho, foi a Casa Abrigo D. Maria Magalhães. Para ajudar, cada pessoa pagava dois

euros e podia participar numa variedade de atividades dentro de água, como jogos, mega aula de hidroginástica, mega aula step aquático e aulas de aprendizagem. “Um agradecimento a todas as pessoas que compareceram e contribuíram para esta causa, ajudando-nos a ajudar”, agradeceu. Dentro da “componente social”, a coordenadora da Escola de Natação do GCST, Sandra Barbara, explicou que o objetivo era que “as

receitas revertessem a favor da instituição”, aproveitando o momento para falar sobre “a instituição e as pessoas acabam por dar um donativo”. “Além da vertente do apoio financeiro, é também objetivo destas iniciativas dar a conhecer as causas apoiadas, ajudando assim a uma maior sensibilização das pessoas para as mesmas, potenciando também apoios futuros em função de tal”, concluiu. P.P.

Equipa de andebol do Ginásio de Santo Tirso tem novo treinador Luís Santos é o novo treina- tos mostrou-se “motivado para o dor de andebol da equipa sénior difícil desafio” que lhe foi lançado, do Ginásio Clube de Santo Tirso, apontando como objetivos princique na época 2014/2015 vai dis- pais “a manutenção da equipa na putar o Campeonato Nacional da 1ª Divisão e o fortalecimento do 1.ª Divisão. Clube através do seu contributo, O dirigente, que substitui Adeli- em termos de partilha de experino Passadiço, tem no seu currícu- ência e conhecimentos, também lo com um título de Campeão Na- junto dos escalões de formação”. cional da 2ª Divisão na AA Avanca, Recorde-se que tanto os Juniores tendo na época seguinte garanti- como os Juvenis do Ginásio dispudo a manutenção da equipa na 1ª tam também as respetivas 1.ªs DiLuís Santos é o novo técnico Divisão Nacional. Na passada épo- visões Nacionais. ca conseguiu também a manutenQuestionado acerca da compo- que se constitua como “um efeção na 1ª Divisão Nacional da ADA sição do plantel, Luís Santos afir- tivo aumento de qualidade para Maia - ISMAI. Esteve também vá- mou que “conhece o valor do mes- o plantel”. rios anos ligados ao Futebol Clube mo”, que culminou com a subida Já no dia 27 de julho, a comunido Porto, nos escalões de forma- à 1ª Divisão Nacional, pretenden- dade “O Pai Já Vai”, do Ok Bar, hoção e depois como adjunto de Car- do “apostar nos jogadores da for- menageou com o Prémio Herrera los Resende na equipa principal. mação do Clube, não fechando 2014 a equipa sénior de Andebol Na apresentação, que se reali- as portas a algum reforço” que do Ginásio, devido à “sua histórica zou no dia 18 de julho, Luís San- possa juntar-se à equipa, desde subida à 1.ª Divisão Nacional”. P.P.

Equipas seniores de voleibol mantêm treinadores Manuel Barbosa e Hugo Meireles vão manter-se no comando das equipas seniores de voleibol, para a época 2014/2015. A equipa feminina vai continuar a ser liderada por Manuel Barbosa, que tem como “principal objetivo alcançar a manutenção na 1.ª Divisão Nacional”, prosseguindo “a for-

te aposta nas atletas da formação do Clube”. Também Hugo Meireles vai manter-se à frente da equipa masculina, continuando “a consolidação do grupo”, com o objetivo de “melhorar a posição alcançada na época passada no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão”. Já foi efetuado o sorteio para o

Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, em que o primeiro jogo será em Lisboa, frente ao Belenenses, a 19 de outubro. Na semana seguinte, o Ginásio recebe ou o Boavista ou Câmara de Lobos, que vão disputar em setembro o último lugar disponível nesta divisão. P.P.

Nadador de Famalicão estabeleceu novo recorde e está apurado para o Europeu

Luís Vaz estabelceu recorde nacional

Luís Vaz, nadador de Vila Nova de Famalicão, do Grupo Desportivo de Natação, estabeleceu na sexta-feira, um novo recorde nacional absoluto sénior nos 200m livres, durante a sessão da tarde dos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos – Open de Portugal, que terminaram domingo no Complexo Desportivo do Jamor, em Oeiras. O nadador famalicense conquistou o título nacional nos 200m livres com a marca de 1.48,98 e provocou uma grande explosão de alegria entre o público presente, superando o anterior máximo nacional de 1.49,02 que es-

tava na posse de Tiago Venâncio desde 2007. Luís Vaz “cresceu” até atingir o novo recorde nacional dos 200m livres “há muito desejado”, segundo o nadador do Grupo Desportivo de Natação de Vila Nova de Famalicão. “Agora sinto que tenho dois metros de altura”, adiantou, assegurando estar “feliz por cumprir a distância em 1.48,98”, superando os 1.49,02 que estava na posse do atleta olímpico Tiago Venâncio, desde 2007. O famalicense confirmou que estava “confiante que ia ser um bom tempo, depois de me sentir muito bem nas eliminatórias”, concluiu.

Natação

Catarina Branco com “excelente presença” nos Nacionais de juvenis A nadadora do Ginásio Clube Santo Tirso, Catarina Branco, esteve presente nos Campeonatos Nacionais de Juvenis e Absolutos – Open de Portugal, que decorreram de 22 a 27 de julho no Complexo Olímpico de Piscinas do Jamor, onde marcaram presença “mais de 800 nadadores”. Nos cem metros bruços, Catarina obteve um novo Recorde Pessoal e nos 200 metros bruços pulverizou o Recorde Absoluto do

Clube nas eliminatórias, conseguindo apurar-se para a final da prova na qual voltou a bater esse recorde, terminando num 8.º lugar. “O rescaldo da participação da Catarina Branco, nesta que foi a última prova da época, é muito positivo. Em três provas nadadas, três novos Recordes Pessoais, dois deles novos Recordes Absolutos do Clube, num desempenho médio de 105 por cento”, avançou fonte do clube. P.P.


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Desporto

Street Workout: O corpo é o ginásio O Street Workout está a ganhar cada vez mais adeptos em Portugal. Guimarães é uma das cidades mais bem equipada para a prática desta modalidade, graças à associação Pull Up Portugal. CÁ-

no parque e quando chega alguém novo é integrado no ‘grupo’ quase de forma imediata”, explicou. Por outro lado, “tendo em conta a situação atual de grande parte dos portugueses”, acrescentou, “é uma atividade sem custos e pode ser praticada a qualquer hora”. E quanto aos benefícios que traz para o corpo? “Permite desenvolver todas as capacidades condicionais e proporciona um excelente equilíbrio entre ambas, fazendo com que as pessoas se sintam mais aptas para as funções do quotidiano, graças à funcionalidade que os exercícios simulam”. A Pull Up Portugal existe desde 2011 e desde então a modalidade começou a crescer “significativamente” em Portugal. A atividade da associação tem sido “muito positiva, pois as pessoas estão cada vez mais recetivas a métodos de treinos alternativos, outdoor e sem custos”, explicou. “Como não há nada mais contagiante que um bom exemplo, o gosto e os resultados obtidos refletem-se no círculo de influências dessas pessoas, o que resulta num crescimento muito acentuado da prática desportiva”, argumentou. Nota-se também a adesão de pessoas que, com um passado ligado à musculação, encontram no SW uma forma de voltarem à atividade física.

TIA VELOSO

“R

edescobrir outra capacidade em ti e perceber que o teu corpo é capaz de coisas que julgas inimagináveis”. Esta pode ser uma das melhores frases que definem o Street Workout (SW), assim como o slogan da Pull Up Portugal: “O teu corpo é o teu ginásio”. A associação, oriunda de Guimarães, foi fundada com o objetivo de promover esta modalidade e toda a prática de atividade física que faz uso do peso corporal. O fundador, Bruno Matos, foi um dos impulsionadores para a divulgação desta “filosofia”, cuja paixão se explica pelo “desafio” que proporciona. “Não há um limite, e isso faz com que não haja um ponto a partir do qual seja sempre o mesmo. Há sempre movimentos novos e, consequentemente, a ambição de fazer mais repetições ou segundos num determinado exercício ou conseguir combinar mais movimentos num set de freestyle. A aprendizagem é constante”, descreveu, em entrevista ao JA. Além disso, o SW é encarado como uma modalidade que promove a integração social, uma vez que privilegia a atividade física em ambiente urbano. É esta uma das vantagens desta modalidade. “As pessoas sentem-se mais motivadas para a prática e assumem-na como uma responsabilidade, já que estabelecem laços com ou-

Municípios pouco apetrechados com parques para prática desportiva

Bruno Matos é responsável pela Pull Up Portugal

tros que não quererão desiludir. Como é feito num parque, em espaço aberto, onde passam muitas

pessoas, faz com que a interação seja quase obrigatória. As pessoas não são indiferentes a quem está

Sendo uma modalidade que valoriza o espaço público, o SW está dependente das infraestruturas existentes. Bruno Matos referiu que, neste capítulo, os concelhos estão “fracos” e que é preciso “mudança de mentalidade”

junto dos responsáveis políticos, até porque se trata de um “investimento muito baixo”. “Portugal é um País de campeões em quase tudo o que são modalidades amadoras mas isso não é suficiente para que consigam ter a notoriedade e o respeito que lhes é devido”, frisou. No entanto, a comunidade de SW tem conseguido alguns progressos. Segundo Bruno Matos, “há já cinco ou seis parques específicos para a modalidade” no país, três dos quais estão em Guimarães e “estão sempre cheios”, porque podem ser utilizados por todos, mesmo que tenham “objetivos diferentes” do SW. “Isto é serviço público, proporcionar condições para que as pessoas possam satisfazer as suas necessidades físicas, psicológicas, lúdicas ou desportivas”, afiançou. Guimarães recebe encontro nacional de Street Workout Está marcado para o dia 13 de setembro, no Parque da Cidade de Guimarães, o 2º Encontro Nacional de Street Workout. “Convidamos todos aqueles que tenham interesse em saber mais sobre nós, sobre a modalidade e sobre a prática de atividade física em contexto urbano. Vamos ter a presença dos melhores atletas nacionais, demonstrações de street wotkout, slackline e outras modalidades urbanas”, afirmou Bruno Matos. Os interessados podem saber mais sobre a Pull Up Portugal através do site www.pullupportugal. com ou na página do Facebook www.facebook.com/PullUpPortugal , onde periodicamente são publicados vários planos de treino.

Street Workout: a origem O Street Workout surgiu como uma prática desportiva que fazia uso do mobiliário urbano para a execução de exercícios de força, que com o passar dos tempos e com o crescimento a nível global se tornou numa modalidade oficial, regulamentada pela Federação Mundial de Street Workout e Calisténicos. Após se ter tornado uma modalidade e ter sofrido um crescimento e impacto ainda maior a nível mundial, deixou de ser uma prática que visava tanto a força mas, principalmente, a combinação de movimentos de força com movimentos de freestyle, que são mais atrativos para o público em geral. Atualmente, considera-se a influência de dois grandes estilos: o americano (a origem do Street Workout) e o soviético (onde existe uma grande influência da ginástica).

Estruturas para prática da modalidade


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Desporto

// Vila Nova de Famalicão nalidade, com capacidade de aceitar esta envolvência”, salientou. O clube criou ainda o departamento de scouting, que vai ficar “responsável pela observação dos adversários e de potenciais talentos para o FCF”. O Famalicão apresenta-se aos associados e adeptos no dia 9 de agosto, pelas 19.45 horas, frente ao Futebol Clube de Penafiel, que vai disputar a Primeira Liga 2014/15. A entrada é livre.

Futebol Clube de Famalicão apresentou plantel e equipa técnica O Futebol Clube de Famalicão apresentou o plantel provisó- ciso “criar um bom grupo”, sendo da rio e a equipa técnica para a época 2014/2015, que vai dispu- opinião que “estão reunidas todas tar o Campeonato Nacional de Seniores, em conferência de im- as condições para uma boa época”. Este foi um dos muitos reforços prensa realizada a 16 de julho. PATRÍCIA PEREIRA

T

reze anos depois, João Pedro está de regresso ao Futebol Clube de Famalicão (FCF). A forma como foi abordado e apresentado o projeto, assim como “a vontade em catapultar o FCF para um nível e patamar superior” e “o bichinho de poder ajudar o clube” da sua cidade foram as razões apresentadas por João Pedro para regressar ao clube, onde já tinha jogado na época 2001/2002. O jogador, natural de Vila Nova de Famalicão, contou que encontrou o clube “completamen-

apresentados pelo Futebol Clute diferente” e “para melhor”, quer be de Famalicão, na manhã de 16 “a nível de estrutura, como das pes- de julho, para a época 2014/15 do soas que cá trabalham”. Campeonato Nacional de Seniores, Com 33 anos, o famalicense quer que tem início marcado para o dia utilizar a experiência adquirida em 24 de agosto. “outros clubes e cidades com algum Durante a conferência de imprenêxito” por onde passou nestes “mui- sa, o presidente do Clube, José Pina tos anos” para ajudar o Famalicão. Ferreira, afirmou que o “plantel foi Para si, era “um grande sonho” su- preparado com muito rigor” e com bir com o Famalicão tal como na “qualidade necessária” para conseépoca passada subiu com o Pena- guir “atingir objetivos, conquista fiel, mas adiantou que agora é pre- de pontos e de melhoramento de ciso serem “conscientes e começar funcionamento”. Tendo consciênde uma forma realista a ganhar com cia que a época passada foi “muito consistência”. Mas “primeiro” é pre- turbulenta” devido à “mudança de treinador, rutura de direção e eleições”, José Pina Ferreira denotou que a presente época foi “preparada de forma muito mais segura, com muito mais estabilidade”, tendo a equipa técnica sido “contratada para dois anos” e a direção assumido o clube por “quatro anos” para que “haja garantia de estabilidade”. “Com todo este trabalho de rigor e profissionalismo vamos conseguir fazer um trabalho muito melhor do que na época passada. Um dos grandes objetivos é passar à fase seguinte. Queremos que seja projeto com solidez e estável”, asseverou, mencionando que o orçamento para esta época “passa os 300 mil euros”. O treinador Daniel Ramos referiu que o plantel está a ser “construído com critério e com cautela”, tendo existido “exigências” da sua parte relacionadas com “características importantes por parte dos jogadores” que são “requisitos importantes que o plantel necessita”. “Plantel não está a ser orientado por nomes, mas sim por qualidades. Quero um plantel que tenha empenho,

atitude, que consiga aliar à qualidade técnica muita determinação e entrega ao jogo, porque acredito que essa é a orientação que o clube terá para conseguir sucesso”, completou. O técnico adiantou que um plantel a rondar os 25 jogadores é “mais do que suficiente” para competir o Campeonato Nacional de Seniores, que, na sua opinião, “é atípico” uma vez que “não é” premiado o 1.º classificado depois de jogarem todos contra todos, sendo, por isso, “importante ficar nos dois primeiros lugares” da primeira fase, pois “dão a possibilidade” de jogar numa “competição diferente”. “A nossa orientação está para os pontos, para as vitórias, para a necessidade de conseguirmos entrar nesses primeiros dois lugares nesta que é a série mais competitiva. Esperamos um campeonato difícil, competitivo, mas também estamos crentes nas nossas qualidades e capacidades e com grande empenho vamos procurar fazê-lo”, concluiu. Já o diretor desportivo, Rui Borges, contou que o início desta época desportiva “começou em fevereiro”, quando a direção tomou posse com “grande coragem e decidiu apostar na profissionalização do futebol”. Rui Borges frisou que a assinatura de um contrato por dois anos com o treinador, com “competência provada e currículo de 2.ª Liga”, dá “estabilidade e segurança” à equipa. Sendo este um Campeonato “estranho”, o diretor desportivo atirou que o “objetivo imediato é chegar à fase de manutenção de subida e a partir daí conquistar o maior número de pontos e lutar pela vitória em todos os jogos”. “Estamos a construir uma equipa com essa capacidade de trabalho e de exigência. A massa associativa é muito agressiva e exigente. Tivemos em atenção em contratar jogadores com perso-

Estádio Municipal alvo de remodelações A apresentação do plantel começou com uma visita ao balneário do Estádio Municipal, para mostrar as remodelações que estão a ser feitas. O presidente do clube enumerou que foram feitas pinturas, colocado “azulejos na casa de banho” e repavimentado o chão, que “estava irregular”. Na altura, faltava “trabalhos de carpintaria”, com o intuito de criar “armários para os jogadores guardarem os seus pertences”. Também foi pintada a sala de imprensa, o “relvado sofreu melhoramentos” e o próximo objetivo é colocar “cadeiras nas bancadas para esta época”. “Nós temos tido por parte da Câmara Municipal um apoio efetivo, uma disponibilidade quase total. No estádio municipal as obras têm sido custeadas pela Câmara, que também está a apoiar em parte em Gondifelos”, adiantou, referindo que alguns treinos estão a ser no campo de Gondifelos, de forma a “aliviar a cargo do relvado, para que o plantel tenha condições para fazer um melhor trabalho”.

Plantel para 2014/15 Guarda-redes: Murta (ex-AD Oliveirense) e Júlio Defesas: Palheiras, Vilaça, Daniel (ex-Ribeirão), Luiz Alberto (ex-Trofense), Jorge Miguel, Joel (ex-Salgueiros 08) e João Pedro Santos (ex-Penafiel). Médios: João Pedro, Mércio, Pedro Navas (ex-Boavista), Mauro Alonso (ex-FC Lyubimets), Diego, Vítor Lima ( ex-Iraklis, Grécia) e Ibraima (ex-Académico de Viseu) Avançados: Diogo Torres (ex-Tirsense), Chico, Diego (ex-Santa Clara), Correia (ex-AD Oliveirense), Moreira (ex-Castelense), Luís (ex-júnior) e Feliz (ex-Rio Ave) Equipa técnica: Daniel Ramos (treinador principal), Renato Pontes (treinador adjunto), Tiago Silva (treinador adjunto), Ricardo Ribeiro (preparador físico) e Vítor Alcino (treinador guarda-redes).


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Desporto // Trofa

Crónica: Rally Sprint de Famalicão

Homem mais forte de Portugal é da Trofa Sandro Eusébio é um dos principais dinamizadores do powerlifting em Portugal. Tem o título de homem mais forte de Portugal, mas prefere dar destaque à modalidade, na qual quer ver a sua equipa representada no Campeonato do Mundo. CÁTIA VELOSO

“Casa Cheia” O Rally Sprint Bombeiros Voluntários de Famalicão, que se disputou nos dias 19 e 20 de julho, teve, como se diz na gíria do poker, um “full house”. Mais de 120 pilotos marcaram presença na prova do Clube Automóvel de Guimarães e do Team Baia, que apadrinhou a estreia ibérica do novíssimo Citröen DS3 R5 de Miguel Barbosa, que acabou por vencer prova. MIGUEL MASCARENHAS e MARCO MONTEIRO

Muito público, bom tempo, carros para todos os gostos e feitios, muitos acidentes e consequentes atrasos no decorrer da prova, marcaram mais uma edição do Rally de Famalicão, agora denominado Rally Sprint Bombeiros Voluntários Famalicão. O destaque da prova vai para a estreia do novo Citröen DS3 R5

do famalicense Miguel Barbosa, que será sem duvida uma mais-valia para o Campeonato Nacional de Ralis. Foi uma estreia auspiciosa de Barbosa que venceu a prova, apesar da enorme pressão de João Barros que apenas deitou a toalha ao chão na última especial quando um furo no Ford Fiesta R5 o atirou para 4º lugar final. Luís Silva, num belo BMW M3, terminou a prova num excelente 2.º lugar, enquanto Joaquim Alves, num Clio R3, fechou o pódio. Destaque ainda para Tiago Reis, do Team Transfadelos, que disputou a prova no Ford Fiesta RS com que habitualmente disputa o Nacional de Montanha. Literalmente o carro é uma autêntica bomba com mais de 600 cavalos e com um visual fantástico que não deixou ninguém indiferente à sua passagem.

Ténis

Atletas do Ginásio de Santo Tirso em competição Rúben Costa foi semi-finalista Tirso (GCST) estiveram em comem Sub-16, na competição orga- petição de Sub-18 em Vila Real e nizada, no dia 26 de julho, no Clu- no Torneio Sub-12. be Ténis do Porto. O tenista do GiDe “uma forma surpreendennásio Clube Santo Tirso (GCST) per- te”, Margarida Lopes (Sub-14) sadeu “em três sets frente a Tiago Al- grou-se vencedora da competimeida do Nun’Álvares, que viria a ção sub-18. Já Francisco Marques vencer a prova”. eliminou em três partidas João Já em Viana do Castelo, no mes- Barbosa (GCST) e, nas meias fimo dia, João Barbosa foi elimina- nais, também em três sets, João do por Gonçalo Ferreira do CT Bra- Lopes (GCST), vindo a perder na figa por 6/7 e 4/6. No escalão de Sub- nal frente a João Martins (ETM). No 12, Margarida Pereira foi a grande Torneio Sub-12, disputado nas insvencedora do Torneio realizado, talações do GCST, Afonso Costa e vencendo na final Ana Castanhei- Margarida Pereira foram os venceros (JIC) por 4/2 e 4/2. Afonso Costa, dores em singulares, enquanto que apesar do “excelente torneio” que na variante de pares, Tomás Rodrirealizou, foi finalista vencido, ten- gues e Afonso Costa foram finalisdo sido derrotado por João Mar- tas vencidos. “De salientar o excetins (ET Maia). João Guimarães e lente comportamento de todos os Telmo Gonçalves não ultrapassa- jogadores e respetivos acomparam a fase de grupos. nhantes. Os resultados dos nosNos dias 19 e 20 de julho, os te- sos jogadores foram muito positinistas do Ginásio Clube de Santo vos”, adiantou fonte do clube. P.P.

É o homem mais forte de Portugal, mas dispensa o título por considerar que tem muito “show off”. Recentemente, Sandro Eusébio andou nas bocas do país por ter puxado, à mão, o camião com mais de dez toneladas da piloto Elisabete Jacinto, em direto para um programa de televisão, mas há muitos anos que este powerlifter é respeito no mundo dos pesos. Eusébio é um dos principais dinamizadores da modalidade de powerlifting em Portugal e encabeça a federação que realiza campeonatos nacionais para ditar as equipas ou os atletas que melhor se preparam nas categorias de supino, agachamento ou peso morto. No domingo, promoveu, num dos ginásios que gere, em Alvarelhos, concelho da Trofa, o Campeonato Nacional por Equipas. A Academia Corpos, anfitriã, acabou por levar o 1º prémio, à frente da Associação Académica de Coimbra e de uma equipa lisboeta, respetivamente. “Cada ginásio ou associação forma equipas de quatro elementos

Sandro Eusébio quer marcar presença no Mundial

e encontra-se neste campeonato. Defrontam-se e vão somando pontos, até chegarmos ao vencedor”, explicou Carla Carneiro, esposa de Sandro Eusébio, também muito habituada a estas andanças e a vencer campeonatos nacionais e internacionais. O ano passado, “quase mês sim, mês não”, a Academia Corpos recebeu provas nacionais, mas este ano os responsáveis optaram por descentralizar as provas para que não sejam feitas sempre no Norte de Portugal. “Assim ajudamos as outras equipas, com a inscrição simbólica e com a aquisição dos equipamentos. Ao mesmo tempo, também não somos sempre nós a organizar”, afiançou a atleta. Powerlifters sonham marcar presença no Campeonato do Mundo Um dos sonhos da equipa é conseguir marcar presença no Campeonato do Mundo, que se realiza de 10 a 16 de novembro, na Florida, Estudos Unidos da América.

“Este ano, a equipa de Alvarelhos é pequena - são só quatro - e a principal preocupação é angariar fundos para competir lá fora. Queríamos ir a este Mundial porque o próximo é organizado em Portugal, por nós”, contou Sandro Eusébio. Com duas campeãs do mundo – uma parou de treinar e competir porque está grávida -, um vice-campeão do mundo e um 4.º classificado, o atleta, que no último campeonato não participou por se ter lesionado, gostaria de marcar presença nesta edição “nem que fosse para uma das atletas tentar revalidar o título”. Os apoios estatais são nulos, mas não desistem: “O ano passado pedimos à Junta de Freguesia e não obivemos resposta. Este ano vamos voltar a mandar um ofício para lá e para a Câmara. A Académica de Coimbra vai para lá e têm tudo pago. Nós só pedimos a deslocação, porque a estadia e a alimentação pagamos nós”, revelou Carla Carneiro.

Taça da Liga: Atlético e Desp. Aves empatam Na primeira jornada da Fase 1 da Taça da Liga, no Grupo D, Atlético e Desportivo das Aves anularam-se em jogo do Grupo D, que decorreu no dia 27 de julho. PATRÍCIA PEREIRA C/LUSA Condicionada por ter apenas dois jogadores no banco de suplentes, a equipa do Atlético teve em Silas o elemento mais determinante do jogo, com o jogador de 37 anos a participar em todas as ações da equipa da casa, tentando lançar através de contra-ataques os avançados Ouattara e Parreira, enquanto o Aves assumiu a primeira parte, com uma equipa muito mais organizada, com a bola a passar por todos os setores até chegar à zona de finalização. Por duas vezes o guarda-redes do Atlético viu-se obrigado a intervir, primeiro aos 10 minu-

tos, após remate de José Valente, e perto dos 25 minutos, quando Ruben Neves rematou já dentro da grande área obrigando Igors a uma defesa difícil. No início do segundo tempo os “alcantarenses” beneficiaram de uma excelente oportunidade para marcar, quando Silas aos 55 minutos surgiu na grande área, solto de marcação, mas cabeceou ao lado, após cruzamento de Ouattara. Com o cansaço a apoderar-se dos jogadores de ambas as formações, o Aves apenas criou perigo aos 72 minutos, através de um lance de bola parada, em que Jorge Ribeiro, em posição frontal, rematou forte com a bola a passar perto da baliza do Atlético. Pouco depois, Luís Cortez surgiu na grande área e cruzou para Ouattara que de cabeça atirou às malhas laterais.

Em cima do apito final, Silas testou os reflexos de Quim, após tirar um adversário do caminho. Com o empate, Atlético e Desportivo das Aves juntam-se a Feirense e Beira-Mar, com um ponto. Taça da Liga - Grupo D Fase 1 – Jornada 2 30 de julho – 16 horas Beira-Mar-Trofense Fase 1 – Jornada 3 3 de agosto – 16 horas Desp. Aves-Beira-Mar Trofense-Feirense Fase 1 – Jornada 4 13 de agosto – 16 horas Trofense-Atlético Feirense-Desp. Aves Fase 1 – Jornada 5 20 de agosto – 16 horas Aves-Trofense


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Desporto

// Vila Nova de Famalicão

CD Lousado inaugura relvado sintético e bancada coberta

Perante os atletas, sócios, simpa- no dia 19 de julho, o relvado sintéti- que representaram, sócios e amigos. alização de outras intervenções, o finantizantes e entidades oficiais, o Clu- co e a bancada coberta. PATRÍCIA PEREIRA Acredito que estarão tão satisfeitos e ciamento municipal, “no valor de 100 mil felizes como estamos hoje e como tal, euros, teve início em 2011 e só terminou be Desportivo Lousado inaugurou, pub

“Quem sabe onde quer chegar, descobre o caminho e o jeito de caminhar”. A frase figura na placa inaugurativa do relvado sintético e bancada coberta do Clube Desportivo Lousado (CDL), que foram benzidos pelo padre Gil, que foi jogador da coletividade. “Neste momento de alegria e de festa”, o presidente do CDL, Carlos Cruz, quis deixar “uma palavra de reconhecimento e agradecimento ao grupo de lousadenses que fundaram o clube em 1976”. Carlos Cruz contou que “desenhos do ano 70 mostraram um campo muito parecido” ao que tem diante dos olhos, sendo, para os membros da direção, “uma honra ter conseguido pegar no sonho desses homens” e dele terem “feito obra, dando continuidade a um projeto de gerações”. “Reconhecer o trabalho e o empenho de todos os presidentes que passaram pelo clube e a todos os diretores, atletas pub

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como nós, olham para o clube com muito orgulho e satisfação”, asseverou. O presidente referiu que estes “dois projetos começaram há alguns anos com muito trabalho, engenho e muita persistência” da parte da direção, uma vez que “com estas condições o Clube está a crescer e cada vez há mais atletas”. Apesar de estas duas infraestruturas terem sido inauguradas, Carlos Cruz salientou que “as obras ainda não acabaram, mas chegaram ao intervalo” e que “vão voltar para a segunda parte com mais força e determinação rumo aos objetivos”. Segundo fonte da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “as obras da bancada coberta e do relvado sintético representam um investimento municipal global de 250 mil euros mediante a atribuição faseada de financiamento”. Para a construção da bancada coberta e a re-

em 2013, contemplando ainda a criação de acessos, o alargamento do campo de jogos, a pintura e a vedação do complexo desportivo e a reposição da iluminação”. Também para o relvado sintético o financiamento municipal abrange um período de três anos, entre 2013 e 2015, no “valor global de 150 mil euros”. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, foi “um privilégio estar associado a um dia em que se concretiza um sonho que é o resultado de uma ambição da comunidade da freguesia de Lousado”. “O que fazemos em Lousado é um símbolo daquilo que queremos fazer em todo o concelho. Se em Lousado o sonho foi concretizado foi fruto do envolvimento de todos, porque houve esta convergência e esta concertação estratégica entre diferentes agentes, esta coabitação entre diferentes entidades. Porque se não fosse isso dificilmente conseguiríamos atingir estes resultados”, denotou. Já Manuel Martins, presidente da Junta de Freguesia de Lousado, expressou a sua “alegria e satisfação em estar presente neste ato oficial de grande importância” para o clube e para a freguesia. “Espero que o CDL não seja só um espaço pelos seus belos equipamentos, mas onde o desporto acrescente à formação dos jovens valores como sociabilização, a firmeza de carácter e autoconfiança dos jovens, complementando o papel da escola com normas de boa educação e respeito ao próximo”, apontou. Além da bênção e do descerramento da placa inaugurativa, a cerimónia contou com o desfile das modalidades que compõem o Clube Desportivo de Lousado, que tem “cerca de 200 atletas, e da recém reativada claque “Red Guns”. A coletividade conta com equipas de futebol de 7 nos escalões de petizes, traquinas, benjamins e infantis, futebol de 11 em iniciados, juvenis, juniores e seniores – futebol de 11 -, BTT, Montanhismo e Atletismo.


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30 JULHO 2014 JORNAL DO AVE

Volta a Portugal chega a Santo Tirso O prólogo de 6,8 quilómetros que inaugura esta quarta-feira a 76.ª Volta a Portugal em bicicleta, em Fafe, vai começar às 15.03 horas. Santo Tirso recebe segunda-feira, 4 de agosto, no Monte da Senhora da Assunção, a chegada da 5ª etapa da prova rainha do ciclismo português. MMA É já na próxima segunda feira que Santo Tirso assiste, mais uma vez, à chegada da Volta a

Farmácias Farmácias Santo Tirso Dia 30 - Farmácia Vilalva Dia 31 - Farmácia Central Dia 01 - Farmácia F. Machado Dia 02 - Farmácia Salutar Dia 03 - Farmácia Faria Dia 04 - Farmácia Vilalva Dia 05 - Farmácia Central Dia 06 - Farmácia F. Machado Dia 07 - Farmácia Salutar Dia 08 - Farmácia Faria Dia 09 - Farmácia Vilalva Dia 10 - Farmácia Central Dia 11 - Farmácia F. Machado Dia 12 - Farmácia Salutar Dia 13 - Farmácia Faria

Farmácias V. N. Famalicão Dia 30 - Farmácia Barbosa Dia 31 - Farmácia Cameira Dia 01 - Farmácia de Calendário Dia 02 - Farmácia Nogueira Dia 03 - Farmácia Valongo Dia 04 - Farmácia Gavião Dia 05 - Farmácia Barbosa Dia 06 - Farmácia Cameira Dia 07 - Farmácia Central Dia 08 - Farmácia Nogueira Dia 09 - Farmácia Valongo Dia 10 - Farmácia Gavião Dia 11 - Farmácia Barbosa Dia 12 - Farmácia Cameira Dia 13 - Farmácia Central

Farmácias Trofa Dia 30 - Farmácia Nova Dia 31 - Farmácia Moreira Padrão Dia 01 - Farmácia de Ribeirão Dia 02 - Farmácia Trofense Dia 03 - Farmácia Barreto Dia 04 - Farmácia Nova Dia 05 - Farmácia Moreira Padrão Dia 06 - Farmácia de Ribeirão Dia 07 - Farmácia Trofense Dia 08 - Farmácia Barreto Dia 09 - Farmácia Nova Dia 10 - Farmácia Moreira Padrão Dia 11 - Farmácia de Ribeirão Dia 12 - Farmácia Trofense Dia 13 - Farmácia Barreto

Portugal em Bicicleta no Monte de Nossa Senhora da Assunção. Formalizado o acordo entre o município de Santo Tirso e a empresa PODIUM, organizadora da Volta, o presidente da Câmara, Joaquim Couto, mostrou-se “satisfeito” por “um desporto tão acarinhado pela população portuguesa, em geral, e de Santo Tirso, em particular, voltar a passar pelo concelho”. A autarquia vai investir “cerca de 60 mil euros” para acolher a 5.ª etapa da Volta a Portugal, mas Joaquim Couto não tem dúvidas de que “o retorno, para a economia local, é incomensuravelmente maior do que o investimento” feito este ano na chegada da caravana à Nossa Senhora da Assunção. O presidente da Câmara defendeu que, quando decidiu fazer regressar ao concelho a prova velocipédica nacional, “estava a interpretar o sentimento generalizado da população de Santo Tirso”, um município com tradições no ciclismo, de onde é, aliás, natural um dos vencedores da Volta a Portugal, em 1962: José Pacheco. “Santo Tirso não podia deixar de participar na Volta a Portugal. É

um meio por excelência para dar visibilidade e projeção ao concelho, por chegar a todo o país mas, acima de tudo, por ter repercussões internacionais, nomeadamente nas comunidades portuguesas espalhadas por todo o Mundo”, referiu, certo de que “é uma aposta ganha” trazer a prova no dia 4 de agosto. Já o diretor da prova, Joaquim Gomes, agradeceu ao município de Santo Tirso o facto de a Volta a Portugal “ter conseguido recuperar uma das mais interessantes etapas”, com a emblemática chegada à Nossa Senhora da Assunção. O antigo vencedor da Volta a Portugal sublinhou também que a passagem do pelotão pelo concelho coincide com “um ciclo de quatro dias muito difíceis para os ciclistas”, depois de etapas com chegada de coeficiente elevado em Braga, Montalegre, Senhora da Graça e Santo Tirso. “Os índices de cansaço estarão, por esta altura, muito altos, pelo que os ciclistas vão queimar, com toda a certeza, os últimos cartuchos na etapa que termina em Santo Tirso”, concluiu o responsável da prova.

Últimas // Vila Nova de Famalicão

Doações ao Banco de Livros Escolares aumentaram 64 por cento A doação ao Banco de Livros Escolares “aumentou 64 por cento entre 2013 e 2014”, tendo passado de “1300 para 2023” manuais escolares. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão adiantou ainda que, além da “gratuitidade de manuais escolares a todas as crianças do 1.º ciclo do ensino básico”, tem vindo a “apostar no Banco de Livros Escolares para o 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário, lançando uma campanha de sensibilização às famílias do concelho para que doem livros ao Banco”. Após ter sido divulgada no sítio da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco (www.bibliotecacamilocastelobranco.org) a lista com os manuais angariados para empréstimo, tem decorrido desde sexta-feira, 25 de julho, a primeira fase do empréstimo, que se destina “prioritariamente aos alunos do escalão B da ação social escolar e também às famílias que cederam manuais ao banco”. A segunda fase destina-se aos restantes interessados e decorre a partir de 8 de agosto. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, mostrou-se “muito satisfeito com a adesão da população a este projeto municipal”, referindo que “os números são muito gratificantes e demonstram bem o espírito solidário dos famalicenses”. O autarca destacou ainda que “se os manuais disponíveis no banco não forem suficientes para suprir as necessidades das famílias com maiores carências, há ainda a possibilidade de a Câmara Municipal comprar livros para o Banco de forma a assegurar o empréstimo a quem mais precisa”. P.P.

SUDOKU

Telefones Polícia Municipal S. Tirso 252 830 400 Bombeiros Voluntários de S. Tirso 252 853 036 Bombeiros Voluntários de Vila das Aves 252 820 700 Bombeiros Voluntários Tirsenses 252 830 500 GNR de Santo Tirso 252 808 250 GNR de Vila das Aves 252 870 100 Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso 252 860 190 Ser viço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056 Bombeiros Voluntários de Famalicão 252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros Voluntários Famalicenses 252 330 200 (Emergência)

Bombeiros Voluntários de Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana - Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Difícil Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave Soluções da edição anterior

Guarda Nacional Republicana Trofa 252 499 180 Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 Policia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Ficha Técnica Diretora: Magda Machado de Araújo Sub-directora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda e -mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@jornaldoave.pt Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira

Nota de Redação

(9687) Composição: Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) Avulso: 0,70 €

Nib: 0038 0000 39909808771 50 Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda Nif. 510170269 ERC: 126524 Exemplares: 5000

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Desporto

// Vila Nova de Famalicão

Mais de 2000 pessoas na corrida mágica

Ao pôr de sol e num “verdadeiro clima de magia” realizou-se a “Magic Run (Corrida Mágica)” sob o tema “Os elementos da Natureza”, em que as etapas da prova foram caraterizadas por “zonas de água, fogo, terra e ar”. O lema da iniciativa era “quanto mais rápido fores menos tempo te divertes”. Assim, durante o percurso de sete quilómetros, “mais de dois milhares de participantes” viveram “momentos únicos” com

“várias sensações advindas de derivados de água, fogo, terra e ar”, envolvidos no “espírito de festa”. Cada participante recebeu um kit oficial, que continha “uma t-shirt, um par de óculos luminosos, duas pulseiras luminosas e um stick luminoso”. O Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, serviu, no dia 26 de julho, como local de partida e chegada dos participantes, assim como de “uma mega festa, tendo em vista a participação

e retenção de todos aqueles que se deslocaram até ao Parque”. Segundo a organização foram “momentos mágicos e alegres que ficaram na memória de todos como um dia inesquecível”, tendo sido correspondidas “todas as expectativas”, em que a “palavra mais consensual para caracterizar o evento foi arrepiante”. “Uma experiência a repetir. Festa, Magia e muita alegria fez vibrar e brilhar a cidade de Famalicão”, denotou. P.P.

Tiago Machado foi o melhor português no Tour de França

“Porque os sonhos chegam devagar e se vão embora muito rápido”. A letra da música “Let Her Go” do Passenger, bem podia se adequar ao ciclista Tiago Machado (à direita na foto), que foi o português mais bem classificado na Tour de France, ao terminar em 72.º lugar, com o tempo de 3:05.03 horas. Na sua página do Facebook, o famalicense afirmou que “o sonho de chegar a Paris, mais concretamente ao final do Tour de France, chegou devagar mas chegou”, sendo que “depois passou bem rápido tal foi a velocidade que ia nas etapas”. “Embora não pareça, fiz o mais fácil que foi pedalar. O difícil foi fazer com que chegasse aqui e isso foram os meus pais e irmãos que se ‘sacrificaram’ por mim. Não é fácil singrar neste desporto quando não se tem apoio. Todos sabemos que o ciclismo é um desporto caro e lembro-me tão bem do esforço que os meus pais fizeram em me dar a minha primeira bicicleta e isso mudou a minha vida”, contou Tiago Machado, que pela primeira vez participou na Tour de France. O facto de os familiares terem acreditado em si faz com que “nunca desista” e vá “até ao limite das capacidades”, pois leva “um apelido às costas, mas, acima de tudo, a bandeira”. P.P. pub


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