Jornal do Ave 202 by Jornal do Ave

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22 DE abril DE 2021 JORNAL DO AVE

Quinzenário 22 de abril de 2021 Nº 202 Ano 6 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

14 Desporto

SARA MOREIRA NOS JOGOS OLÍMPICOS 5 Acessibilidades

António costa usa fundos da “bazuca” para construir variante à EN 14

12 A mbiente

11 Covid -19

jOVEM DE FAMALICÃO NA LUTA PELO FIM DO COMÉRCIO DE BARBATANAS DE TUBARÃO

fAMALICÃO EM “ALERTA” PARA NÃO FALHAR PRÓXIMA FASE DE DESCONFINAMENTO PUB

OPJ VAI DOTAR vILA DAS AVES E mONTE cÓRDOVA DE PARQUES DeSPORTIVOS

JORNAL DO AVE 22 DE abril DE 2021

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Atualidade

// Santo Tirso

Hugo Assoreira é o novo presidente da ACIST Órgãos sociais da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso para o próximo triénio 2021/2024 tomaram posse a 14 de abril, numa cerimónia restrita, na nave cultural da Fábrica de Santo Thyrso. CÁTIA VELOSO De vogal a presidente, Hugo Assoreira salta para a liderança de uma associação que conhece bem. O diretor técnico das farmácias Central e Vilalva e co-fundador da CannThyrso, empresa de cultivo de canábis medicinal, assumiu o desafio de presidir a Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), com a missão de apoiar os associados na crise económica que se adivinha por conta da pandemia de Covid-19. “A nossa preocupação, neste momento, é, acima de tudo, os pequenos empresários da restauração e do comércio de rua, que estiveram sem trabalhar e não sabemos se conseguirão, todos, reabrir”, assumiu Hugo Assoreira, após a tomada de posse dos novos órgãos sociais da associação. Durante a cerimónia, Hugo Assoreira traçou os limites da atuação da ACIST no apoio aos empresários e não deixou de lançar alguns desafios à administração central. “Por muito boa vontade que tenham, as associações como a ACIST e mesmo os municípios não têm ferramentas para combater a crise. Estamos sempre perto dos associados, prestamos-lhes informações úteis e esclarecemos sobre a legislação, que está sempre a mudar, mas é preciso que o poder central apresente regras claras para as pessoas poderem

Veja a reportagem vídeo

A nossa preocupação, é neste momento, os pequenos empresários da restauração e do comércio de rua litaram que houvesse investimen- órgãos sociais, o edil renovou a trabalhar”, sublinhou. “Eu dei dois exemplos, como o to novo em Santo Tirso ao nível da “confiança” na parceria, que, decrédito fiscal ou a injeção de di- indústria, externo e interno, de fende, será potenciadora da “esnheiro na economia, uma vez que mais de 420 milhões de euros”. tratégia” de dinamizar o ambienvem aí a bazuca, porque acho que “Foi assim que a Câmara decidiu te económico local. Hugo Assoreira substitui Mié importante distribuir os fundos abdicar de impostos para apoiar por quem não pôde trabalhar”, as empresas, na ordem dos cinco guel Rossi, que assume agora o milhões de euros, só no período cargo de presidente do conselho argumentou. Durante a pandemia, a Câma- da pandemia, sendo que o apoio consultivo da ACIST. Por sua vez, ra Municipal estreitou laços com ao comércio local saldou-se nos o antecessor de Rossi, Luís Mirana ACIST, com o objetivo de acu- 2,5 milhões de euros, traduzidos da, é o novo presidente da assemdir, mais rapidamente, às neces- na suspensão de licenças para a bleia-geral. A tomada de posse sidades das empresas do conce- ocupação de espaços públicos, dos novos órgãos sociais para o lho afetadas pelos efeitos da con- esplanadas e publicidade”, deta- próximo triénio que termina em 2024 teve lugar na nave cultural tração económica e “foi assim que lhou Alberto Costa. Na tomada de posse dos novos da Fábrica de Santo Thyrso. se criaram medidas que possibi-

Pulseira eletrónica para suspeito de ameaçar e perseguir esposa Um homem de 46 anos foi detido, em Santo Tirso, na terça-feira, dia 20, no âmbito de uma investigação de violência doméstica levada a cabo pela Guarda Nacional Republicana. As diligências feitas pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do Porto resultaram no apuramento de que o suspeito “habitual consumidor de bebidas alcoólicas, terá injuriado e ameaçado de morte a vítima, sua esposa de 47 anos, com quem está casado há 22”. “Num dos episódios de violência, o suspeito terá ameaçado que iria incendiar o carro da vítima, passando ainda a persegui-la de forma constante”, fez saber a GNR em comunicado. Após a detenção, o homem foi presente ao Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos, que lhe determinou como medidas de coação “o afastamento da residência da vítima, proibição de contactar a vítima por qualquer meio ou forma, proibição de se aproximar dos locais habitualmente frequentados pela vítima, num raio de 500 metros, controlado por pulseira eletrónica”. A ação contou com o reforço dos militares do posto territorial de Santo Tirso.

e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook.com/sarmentojose http://sarmento-news.blogspot.pt

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Atualidade // Santo Tirso

“Compre Santo Tirso” abre portas da venda online ao comércio local Uma solução criada para responder, não exclusivamente à crise pandémica, mas antes pensada para garantir a saúde da economia local no futuro. Foi com este horizonte que a Câmara Municipal se associou às empresas Weasy e CTT para criar o programa “Compre Santo Tirso”, vocacionado para a criação de lojas virtuais e venda online, ao dispor dos comerciantes do concelho, de forma gratuita.

Veja a reportagem vídeo

JOANA COUTO/CÁTIA VELOSO

Além da parceria com as empresas, a Câmara Municipal também conta com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), que fará a divulgação desta medida de dinamização económica, e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), responsável pela formação dos agentes económicos. A iniciativa emerge da necessidade de adaptar o comércio local à atual era digital, tal como explicou Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. “Não é uma solução para a pandemia. É uma solução para futuro, ou seja, trata-se da transição digital, aptidões que as empresas terão para sempre”, sublinhou, após a sessão de apresentação da medida, a 14 de abril, na nave cultural da Fábrica de Santo Thyrso. A Weasy é uma “plataforma de e-commerce multicanal”, que dá

A iniciativa emerge da necessidade de adaptar o comércio local à atual era digital aos comerciantes a oportunidade de criar “área de gestão de produto”, onde os produtos são colocados ao dispor dos clientes, online, em sites “completamente personalizados” e à medida de cada negócio, salientou o administrador da empresa, Rui Mendes. Uma das principais vantagens deste programa é “permitir que qualquer comerciante de Santo Tirso tenha uma loja online, sem qualquer custo durante seis meses”. E para que o fato seja mesmo feito à medida, a autarquia decidiu associar também os CTT, que desenvolveram um sistema de in-

formação, que é a aplicação CTT “terá uma duração em função das Comércio Local”, onde os comer- necessidades dos comerciantes ciantes poderão associar as lojas. e empresários”, para que “nin“A partir do momento que be- guém esteja impedido de aceder neficiam da nossa rede, os CTT, à formação por não saber”, explique são uma rede com amplitu- cou António Leite, vice-presidende nacional, os comerciantes conte do IEFP. Numa primeira fase o programa seguem dar um alcance nacional aos seus produtos”, explicou Ví- permite a candidatura de um totor Esteves, diretor comercial da tal de 200 lojistas e comerciantes. A inscrição é gratuita e pode ser empresa. Com tecnologia disponível, fal- feita exclusivamente online, atratava garantir a literacia digital dos vés do preenchimento do formuoperadores económicos e é por lário disponível no site do Muniaqui que o Instituto do Emprego cípio de Santo Tirso em https://bit. e Formação Profissional surge ly/3uUs4Yn. A Associação Comercial e Innesta equação. Desta forma, pretende realizar uma formação que dustrial de Santo Tirso (ACIST),

explicou o presidente Hugo Assoreira, “está cá para divulgar esta informação junto dos pequenos comerciantes e esclarecer dúvidas para que estes possam abraçar este projeto”. Hugo Assoreira elogia o facto de a aplicação ser “de fácil utilização, tanto da parte do comprador como da parte do vendedor”. O presidente da Câmara Municipal Santo Tirso quis “passar uma mensagem de confiança” aos comerciantes e salientou que esta medida é uma prova de que está a ser dado “privilégio” ao que é local. “Não é necessário fazerem um investimento, porque esse investimento fica a cargo da Câmara Municipal”. “O futuro é este, o mundo digital, e é preciso que o nosso comércio também seja potenciado e comece a aparecer nos nossos telemóveis e computadores para poder vender”, sublinhou.

“Trata-se, por um lado, de apoiar

os lojistas a ultrapassar esta fase difícil, promovendo a utilização dos meios digitais para a venda dos seus produtos de forma sustentável e, por outro, de incentivar a literacia e a transição digital do comércio Alberto Costa, presidente da CM Santo Tirso

”

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Atualidade

//Vila Nova de Famalicão

Do tradicional para o digital. “Comércio da Vila” abre Famalicão ao mundo Já está disponível a nova plataforma de venda de bens e serviços que permite aos comerciantes de Famalicão “criarem uma montra virtual, divulgando, promovendo e vendendo os seus produtos numa espécie de centro comercial digital”. “Comércio da Vila” é uma iniciativa incluída no programa “Retomar Famalicão” e está a ser promovida pela Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O projeto conta já com

150 lojas do comércio tradicional senvolvido ainda antes da pandemia, no entanto, com o seu do concelho. “Uma janela de oportunidades aparecimento, tornou-se necesdos comerciantes para o mun- sário avançar rapidamente com do” é assim que o presidente da o processo. Apesar do comércio digital ACIF, Fernando Xavier, vê a criação desta aplicação, reforçando criar uma proximidade virtual, que, desta forma, o comércio cria- contrariamente ao que acontece rá proximidade com os seus con- no comércio tradicional, segundo o presidente da Câmara Munisumidores. Fernando Xavier reconhece cipal de Famalicão, Paulo Cunha, ainda a importância de, nos dias “o comércio de proximidade está de hoje, “estar na internet”, no a atravessar uma fase muito difícil sentido em que os comerciantes e com esta plataforma os nossos têm que se adaptar ao novo con- comerciantes têm ao seu dispor texto digital. É de salientar que uma ferramenta que facilita a reeste projeto começou a ser de- lação entre quem compra e quem

vende”, sendo que, “o comércio de proximidade nunca perderá a sua autenticidade”. Para além de um espaço de comércio virtual, o “Comércio da Vila” vai dar descontos para os seus consumidores, através de um cartão que está associado à aplicação, e em breve permitirá também um serviço de entregas ao domicílio “em apenas duas horas”. “Queremos que seja um serviço de qualidade e diferenciador”, afirma Elisabete Costa, coordenadora do projeto, explicando ainda que “todas as semanas (a aplicação) será enriqueci-

da com novas funcionalidades à medida que os empresários forem aderindo”. Se estiver interessado em aderir à plataforma, pode fazê-lo gratuitamente, através do site da ACIF, em www.acif.pt. Os primeiros seis meses de permanência na plataforma não requerem, também, qualquer custo. A aplicação pode ser descarregada através da Play Store, no caso do sistema Android, ou através da App Store, no caso do sistema IOS.

Praça - Mercado Municipal de Famalicão reabre no 25 de abril O Mercado Municipal de Vila Nova de Famalicão volta a abrir portas ao público no domingo, 25 de abril, às 9h00, após terminadas as obras de renovação e requalificação do espaço. JOANA COUTO

A sessão de inauguração terá início às 15h00 em pleno dia dedicado à Liberdade e será transmitida em direto nas páginas oficiais do Município de Famalicão e da Praça - Mercado Municipal. A cerimónia contará com a pre-

sença do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N), António Cunha, e do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, entre outros. No primeiro dia de funcionamento, a Praça estará aberta ao público até às 17h00, com o Mercado Permanente, o Mercado Cíclico, a Restauração e as lojas exteriores em funcionamento. O acesso ao local, porém, será limi-

O acesso ao local,será limitado à permanência de cem pessoas, obedecendo às normas da DGS tado à permanência de cem pessoas, obedecendo às normas da Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, a Praça “é muito mais do que um local, é uma dinâmica, é uma forma de produzir e consumir”, sendo ainda “o espaço âncora de uma nova estratégia de promoção, valorização e divulgação de todos os produtores locais famalicenses, que transcende das fronteiras físicas do mercado”. O Mercado Municipal renasce, após décadas desde a sua inauguração, “com o nome que os famalicenses sempre lhe chamaram,

Praça. Renovado e requalificado, o espaço surge “mais moderno, mais atrativo, mais funcionaL”, assente “num estilo de vida mais saudável e com mais qualidade”. No que diz respeito à restauração, conta com sete restaurantes que dispõem de esplanada coberta e ao ar livre. Na zona dos frescos, está equipado com talhos, peixarias, frutaria, queijaria/charcutaria e floristas. “O Mercado dos Lavradores, que é reservado à venda direta e ocasional de produtos agrícolas, agroalimentares e pecuários por parte dos produtores locais, terá a presença rotativa de perto de quatro dezenas de comercian-

tes”, explicou a autarquia, salientando que, “nas lojas de rua existem mais de uma dezena de negócios variados”. Um espaço de cozinha experimental para promoção de workshops, degustações, showcooking e jardins “completam as áreas nobres deste verdadeiro espaço cívico famalicense.” O projeto teve um custo total de quatro milhões de euros, contando com “verbas aprovadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional Norte 2020, que garantiram um cofinanciamento FEDER de 3,1 milhões de euros.

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António Costa usa fundos da “bazuca” para construir variante à EN14 O primeiro-ministro anunciou, a 16 de abril, no âmbito da apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência, que vai utilizar fundos oriundos da chamada “bazuca” para construir a variante à Estrada Nacional 14. Este investimento surge, segundo António Costa, com o objetivo de reduzir “custos de contexto” ao tecido empresarial. Reconhecendo que a necessidade da variante à EN14 é “crítica”, o governante anunciou uma intervenção no sentido de melhorar esta acessibilidade. “Já vimos, sucessivas vezes, todo o mundo empresarial a protestar contra o estado em que está a Estrada Nacional 14, a Continental é uma das aliadas mais vocais, reclamando o estado em que se encontra essa infraestrutura que vamos fazer”, referiu o primeiro-ministro. Este investimento estará no pacote de “investimento direto nas empresas”, constante do PR R, com valor estimado de 4909 milhões de euros. Recorde-se que a variante à Estrada Nacional 14 foi dividida em fases, uma delas em Famalicão e outra na Maia, já executadas. Falta agora a ligação entre a Maia e a Trofa (do Jumbo à estação ferroviária) e entre a Trofa e Vila Nova de Famalicão, esta última com a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave. Este anúncio veio tranquilizar a população da região, confrontada, recentemente, com notícias que davam conta das reservas da União Europeia em financiar obras em estradas e de o Governo não ter detalhado quais eram as intervenções, neste capítulo, que teriam de ficar para trás. No documento da consulta pública do PRR, era possível verificar que o projeto da variante à EN14 estava inserida no pacote “Missing links e Aumento de capacidade da Rede”, cujo investimento estava estimado em 362,9 milhões de euros e incluía outras 15 obras, entre elas o aumento da capacidade na ligação entre Sines e a A2, a variante nascente de Évora (IP2), intervenções no IC35 (entre Penafiel, Rans, Entre-os-Rio e entre Sever do Vouga e o IP5), ligação de Baião a Ponte de Ermida, o eixo rodoviário Aveiro-Águeda e

Segundo esta entidade, “o investimento neste corredor é prioritário, tendo em conta a necessidade de solucionar os problemas de fluidez de tráfego, mas também para possibilitar a concretização de três grandes objetivos”, a saber: “aproximar a indústria aos eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias, tendo como foco a rede de autoestradas que caracteriza a envolvente (A3, A7 e A28)”; “potenciar a zona de influência do Aeroporto Sá Carneiro e do Porto de Leixões” e “melhorar a articulação com as infraestruturas ferroviárias”. Recorde-se que está já concluída a fase da obra no concelho de Vila Nova de Famalicão, que visou requalificação e apetrechamento de quatro quilómetros da Estrada Nacional, num investimento de 3,2 milhões de euros. Já no território da Maia, a empreitada entre o Nó do Jumbo e a Via Diagonal encontra-se concluída, numa extensão de 1,8 quilómetros. Com estes troços concluídos, fica a faltar o troço entre Santana e Trofa, que contempla a construção da nova ponte sobre o Rio Ave, construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a norte do Hospital da Trofa, a cerca de um quivariante a Olhão (EN125). O Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 vai ser apresentado à Comissão Europeia já esta semana, anunciou o ministro do planeamento, Nelson Souza, que, na sexta-feira (dia 16), referiu que após “intensas interações e negociações com a Comissão Europeia”, o Governo chegou “muito perto do momento da submissão”. O projeto da variante à EN14 A 23 de outubro, foi lançado o concurso público para a execução da 2.ª fase da variante à Estrada Nacional 14, entre a Via Diagonal, na Maia, cuja requalificação ficou concluída em dezembro, e o interface rodoferroviário da Trofa. Trata-se de um dos quatro troços da nova variante – um deles é considerado os 1,3 quilómetros da Avenida 19 de Novembro (junto à estação ferroviária da Trofa). Nesta empreitada, será feita uma nova ligação entre a Maia e a Tro-

fa, num troço que ronda os dez quilómetros, que se apresentará em perfil 1×1. A obra contempla a criação de três ligações à rede local, através da Estrada Nacional 318, junto das zonas industriais do Soeiro e da Carriça, através da Estrada Nacional 14, em Lantemil, e através da rotunda existente EN14, que irá permitir a ligação da Variante ao Interface Rodoferroviário da Trofa e a sua continuidade para Norte. Este troço contempla a criação de uma ponte sobre o Rio Trofa (750 metros), e dos viadutos sobre a Ribeira do Arquinho (374 metros), de Vilares (264 metros), das Covas (180 metros) e sobre o Vale de S. Roque (472 metros). “Serão também construídos sete restabelecimentos de vias municipais, preconizando-se, na maioria dos casos, a melhoria das suas características em termos de perfil transversal. Os nós, e respetivas rotundas associadas, serão dotados de iluminação”, detalhou a Infraestruturas de Portugal (IP).

Atualidade // Região

lómetro a montante da atual ponte sobre o Rio Ave na EN14. O tabuleiro desta nova ponte terá uma extensão de 163 metros. “Com um investimento associado de oito milhões de euros para uma extensão de 2,4 km, tem por objetivo eliminar os constrangimentos no atravessamento do centro urbano da Trofa e da travessia do Rio Ave, através da construção de uma nova ponte na sua zona mais estreita, melhorar as acessibilidades ao Hospital da Trofa e à Estação de caminho-de-ferro, diminuir os tempos de percurso para o tráfego com destino ao tecido industrial e comercial existente implantado nas margens do rio e reabilitar as margens do Rio Ave”, detalha a IP. Neste projeto, está prevista a criação de quatro rotundas e um conjunto de restabelecimentos desnivelados para garantia da mobilidade das populações. “As intervenções no corredor da EN14 entre Maia e Vila Nova de Famalicão visam melhorar as condições de segurança e acessibilidade numa zona densamente povoada e com grande dinâmica empresarial, mas fortemente condicionada pelo elevado grau de congestionamento e pressão marginal que caraterizam a atual Estrada Nacional”, sublinha a IP.

Governo espera fundos da “bazuca” para ligação à Área Industrial de Fontiscos e reformulação do Nó da Ermida A ligação à Área Industrial de Fontiscos e a reformulação do Nó da Ermida, em Santo Tirso, são investimentos que constam no Plano de Recuperação e Resiliência No documento da consulta pública do PRR, é possível verificar que estes investimentos surgem na componente 7 (Infraestruturas), no pacote “Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) – Acessibilidades Rodoviárias”, cujo investimento total ronda os 190 milhões de euros e que inclui outras 21 obras. Estes investimentos estavam já a ser negociados pela Câmara Municipal de Santo Tirso com a Infraestruturas de Portugal (IP) há alguns anos.

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// Vila Nova de Famalicao

Jovens e bombeiros vão beneficiar de um pacote de apoios, que passam pela redução de impostos e encargos com serviços públicos. Medida da Câmara Municipal de Famalicão pretende fixar uns e recompensar outros. DANIELA RIBEIRO/CÁTIA VELOSO Redução do IMI, isenção de taxas urbanísticas e dos encargos com os contratos relativos a serviços públicos essenciais do município e aplicação de tarifas sociais de água e saneamento são os apoios que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu conceder aos jovens residentes no concelho. Fruto de uma alteração ao Códi-

go Regulamentar sobre Concessão de Apoios, aprovada em reunião do executivo, estas medidas também se dirigem aos bombeiros voluntários do município. Falta agora a aprovação da Assembleia Municipal, para que o documento seja publicado em Diário da República. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal sublinha que as medidas visam criar “condições para que seja atrativa a fixação de jovens” no concelho. Estas destinam-se a pessoas com idades entre os 18 e os 35 anos, residentes no concelho há pelo menos três anos. Já no que respeita aos bombeiros, em forma de recompensa pela atividade altruísta, a Câma-

ra Municipal elaborou um pacote de apoios que contemplam, entre outros, “seguro de acidentes pessoais, com a cobertura dos riscos de morte ou invalidez permanente; despesas de tratamento; transporte e incapacidade temporária; prioridade na atribuição de habitação social ou apoio à renda pelo município; redução ao mínimo do IMI; isenção de taxas de licenciamento em intervenções urbanísticas; tarifas sociais na água e saneamento e isenção de encargos com contratos”. “No universo do voluntariado, os bombeiros têm um papel muitíssimo relevante. A comunidade tem que reconhecer os atos heroicos que estas mulheres e homens pra-

aleksandarlittlewolf

Câmara atribuiu medias de apoio a jovens e bombeiros voluntários

No universo do voluntariado, os bombeiros têm um papel muitíssimo relevante ticam para proteger a nossa vida e património”, sublinhou Paulo

Cunha, em declarações aos jornalistas.

Profissionais de saúde e de socorro com acesso gratuito às piscinas As Piscinas Municipais de Vila Nova de Famalicão vão estar acessíveis, gratuitamente, para todos os profissionais de saúde, socorro e segurança do concelho, que têm estado na linha da frente no combate à pandemia. A iniciativa, levada a cabo pela Câmara Municipal, decorrerá entre maio e agosto. JOANA COUTO Esta foi uma das medidas anunciadas esta quinta-feira, 8 de abril, por Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, que visam a retoma da atividade física e enquadram-se no programa desportivo “Anima-te”, que promove a prática de exercício físico junto da população. Os profissionais terão acesso a um cartão-oferta com seis en-

Entre as outras medidas anunciadas, há também ações dirigidas à comunidade em geral. É o caso do programa “Move-te”, que este ano vai realizar-se durante três meses – maio, junho e julho. Estão previstas mais de 300 aulas ao ar livre, no Parque da Devesa e em espaços das freguesias aderentes. O programa conta com o apoio de ginásios, associações, instituições e clubes desportivos do concelho e decorrerá de segunda a sexta-feira, com participações limitadas de acordo com as normas da Direção-Geral Saúde. Aos programas anunciados junOs profissionais terão acesso a um cartão-oferta com seis entradas ta-se o “Desconfinar em Família”, ajuntamentos, cada instituição re- desta vez focado na retoma das atitradas gratuitas por mês num dos complexos das Piscinas Munici- ceberá o número de cartões atividades aquáticas e incentivo ao vados, que, serão, posteriormen- exercício físico em família. A inipais, podendo optar pelo regime livre ou aula com acompanhamen- te, divididos pelos quatro meses ciativa estará aberta a toda a população e decorrerá de maio a agosdo programa. to técnico. Para que sejam evitados

Passe Sénior Feliz reativado O Passe Sénior Feliz está de volta à cidade de Vila Nova de Famalicão devido à retoma da atividade, condicionada até agora pela crise pandémica da Covid-19. Todos os habitantes do concelho com idade superior a 65 anos ou reformados podem voltar a utilizar o seu título de transporte e circular sem qualquer limite, in-

formou a Câmara Municipal, em nota informativa. Os utilizadores podem carregar o passe no Centro Coordenador de Transportes de segunda-feira a quinta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, e sexta-feira, das 9h00 às 11h00. O valor mensal do passe é de 15,56 euros, dos quais 50% são compar-

ticipados pela autarquia, permitindo ao utente pagar 7,73 euros. Este serviço está disponível em todas as carreiras das empresas de transporte rodoviário de passageiros que operam no território do município, nomeadamente a Arriva, Transdev e Pacense. DANIELA RIBEIRO

to, nos complexos de Joane, Ribeirão, Oliveira São Mateus e Famalicão das Piscinas Municipais. As inscrições são gratuitas para as novas adesões e para quem já é utilizador (com mensalidade regularizada em janeiro de 2021) será oferecida a primeira mensalidade e a taxa de inscrição para o ano 2021/2022 (exceto Piscina Municipal de Famalicão). De acordo com a autarquia, “o programa contempla ainda um conjunto de atividades ao sábado para toda a família, com a promoção de duas aulas gratuitas, todos os sábados à tarde nos meses de maio, junho e julho, em todos os complexos de piscinas”. As medidas de apoio à retoma da atividade física no concelho vão custar cerca de 160 mil euros à Câmara Municipal, que conta chegar a mais de 15 mil pessoas.

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Atualidade

Junta vai ampliar cemitério e criar nova praça em S. Mamede de Negrelos A zona envolvente à igreja de S. Mamede de Negrelos vai ser requalificada, num projeto que inclui também a ampliação do cemitério, cuja parte nova contará com um acesso melhorado, a Rua dos Mogos. A obra é da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo e foi apresentada à comunidade na manhã de domingo, dia 18. CÁTIA VELOSO T r at a - s e , s e g u n d o M a r c o Cunha, autarca local, da concretização de um sonho pessoal que tem “mais de 15 anos”. “Nasci e fui criado em S. Mamede e a requalificação desta zona nunca foi pensada. Surgiu agora a altura”, revelou o presidente da Junta de Freguesia, entidade que teve de adquirir o terreno que costuma ser palco do arraial da terra. “As pessoas davam como adquirido que isto era propriedade pública, mas não, era terreno particular, com a particularidade de ter sobreiros que colocam em risco a integridade física de quem aqui passa. Por isso é que se tornou urgente intervir, porque, agora, isto é da responsabilidade da Junta de Freguesia”, explicou. As árvores são, inclusive, uma das dificuldades associadas à intervenção. “Já fizemos o pedido de abate de alguns sobreiros e aguardamos autorização do ICNF (Instituto de Conversação da Natureza e das Florestas). Já sinali-

Colheita de sangue em Vila das Aves A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão realiza uma colheita de sangue, na Junta de Freguesia de Vila das Aves, concelho de Santo Tirso, no domingo, dia 25 de abril, entre as 9h00 e as 12h30. A ação é aberta a toda a população e é assegurada por uma equipa do Instituto Português do Sangre e do Transplante (IPST). Esta iniciativa, explica associação, anula a que estava prevista para o salão paroquial de Gavião, concelho de Vila Nova de Famalicão. DANIELA RIBEIRO

// Santo Tirso

çou por dizer o presidente da edilidade, Alberto Costa, que relevou o “diálogo permanente” com as juntas de freguesia, que permite “satisfazer as necessidades da população”. Este projeto é, para o autarca, prova do trabalho feito pelo executivo municipal nas freguesias. E se considerarmos apenas Vila Nova do Campo, Costa enumera: “A capela mortuária em S. Salvador do Campo, a ligação viária no caminho municipal 1113, o futebol em S. Mamede, que brevemente terá novas instalações, as requalificações realizadas em S. Martinho do Campo”.

“

T rata- se, segundo M arco Cunha da concretização de um sonho pessoal que tem “mais de 15 anos”. zamos algumas árvores, que, segundo o que já nos disseram, terão de ser abatidas, porque estão doentes”, explicou Marco Cunha. Sobre este assunto, cuja sensibilidade reconhece, o autarca afirmou que a Junta de Freguesia se “comprometeu” a plantar sobreiros “em igual número ou até mais” dos que serão abatidos, num “terreno maninho” na freguesia. O terreno, junto à Igreja de S. Mamede de Negrelos, foi adqui-

rido em junho de 2020, por 20 mil euros, num processo em que o vendedor revelou “sensibilidade”. Pela forma como decorreram as negociações, e em forma de agradecimento, a Junta de Freguesia entendeu dar à nova praça que vai nascer o nome Maria Barbosa, matriarca da família dona da propriedade. Duzentos e quarenta mil euros é o valor do investimento previsto para a execução de todo o projeto que será feito por fases, sendo

que a prioridade será dada à ampliação do cemitério e requalificação da Rua dos Mogos. As obras devem começar no início de maio. A elaboração do projeto de arquitetura foi custeado pela Câmara Municipal de Santo Tirso, que também se quis associar a esta empreitada. “Uma obra que vinha sendo dialogada há mais de dez anos e, mais uma vez, aqui está a Câmara e eu resolver o problema com muito gosto e satisfação”, come-

É uma área de cerca de três mil metros quadrados, que vai permitir fazer uma espécie de três em um: a requalificação da Rua dos Mogos, que vai servir de acesso ao cemitério e alternativa à estrada municipal para quando houver jogos de futebol, a ampliação do cemitério e requalificação de toda a zona envolvente, que serve de parque de estacionamento e de terreiro para o arraial das festas ao padroeiro, onde tencionamos criar um espaço multiusos, com dignidade Marco Cunha, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo

”

200 mil euros para acabar com ruas em terra em Vila Nova do Campo O investimento, na ordem dos 200 mil euros, permitiu requalificar sete ruas em terra que, agora, se subtraem à lista de arruamentos sem intervenção no concelho de Santo Tirso. Estão em Vila Nova do Campo e obrigaram a uma cobertura de pavimento de 1200 metros. As ruas do Marão, Loteamento do Couço e Quinta do Couço, a Travessa 1 da Rua da Várzea e os troços da Travessa dos Barrosos, da Travessa A da Rua das Portelas e Travessa de Valverde foram incluídas no lote dos acessos a intervir ao abrigo do plano de erradicação de ruas

em terra, colocado em marcha pela Câmara Municipal de Santo Tirso, com a colaboração das juntas de freguesia, a quem foi atribuída a verba total de dois milhões de euros. Para o presidente da autarquia, Alberto Costa, as obras rea l i z ad a s em Vi la Nov a do Campo vêm validar a estratégia de delegar nos presidentes de junta a realização das empreitadas. “ Tem sido fundamental contar com o empenho dos presidentes de junta, que são quem mais próximo está da população e os resultados estão à vista

de todos” refere o autarca, salientando que “nem a pandemia travou o investimento”. Já Marco Cunha assinalou, em entrevista recente ao JA , que estas obras “resolvem grandes problemas”. “ Dou o exemplo da Travessa 1 da Rua de Várzea, que previa uma pavimentação que custaria cerca de cinco mil euros, mas quando avançamos para a obra constatamos que uma ambulância não conseguia entrar na última casa dessa rua. Então, tivemos de proceder ao alargamento, sendo que um proprietário cedeu-nos terreno e nós tivemos que recons-

truir o muro. No final, a obra ficou-nos por dez mil euros, mas são pequenas intervenções que resolvem grandes problemas a quem lá mora. Toda a gente paga as licenças para construir e paga o IMI, pelo que tem o direito de ter a rua pavimentada até à sua casa”, sublinhou o autarca. O plano da Câmara Municipal de Santo Tirso para acabar com as ruas em terra abrange todas as 14 freguesias do concelho, num total de 20 quilómetros de extensão.

JORNAL DO AVE 22 DE abril DE 2021

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Atualidade

// Santo Tirso

STASSA inaugurou nova ala do lar de idosos

Investimento de 850 mil euros permitiu alargar a resposta social da S. Tiago Associação de Solidariedade Social de Areias ao nível do equipamento residencial para idosos. Nova ala entrou em funcionamento em meados do ano passado e foi inaugurada no sábado, dia 17. CÁTIA VELOSO

Logo que abriu, em abril de 2005, o lar residencial da S. Tiago Associação de Solidariedade Social de Areias (STASSA) revelou-se insuficiente para a elevada procura. Com capacidade para 23 utentes, rapidamente a lista de Construção da nova ala, que no final se saldou em 850 mil euros, contou com várias fontes de financiamento espera era o “triplo” deste númePara tornar a tarde ainda mais ro, o que fez a direção da institui- deslocam para uma consulta hos- “Também concorremos a fundos ção pôr pés ao caminho para res- pitalar façam o isolamento de 14 comunitários mas, desgraçada- especial para a STASSA, Rosário ponder às necessidades da co- dias”, explicou Rui Rosário, pre- mente, foi-nos atribuída uma ver- Loureiro visitou Areias com boas munidade. sidente da instituição, após a ce- ba muito baixa de 17 mil euros, da notícias na bagagem, já que anunDepois de alguns constrangi- rimónia de bênção e inauguração, qual ainda não beneficiamos. E a ciou que, em breve, haverá condimentos, foi possível adquirir um marcada por fortes medidas de direção anterior contraiu um em- ções para a Segurança Social assiterreno contíguo às instalações, restrição, que impediram a visita préstimo hipotecário de 150 mil nar o acordo para financiar o acoque permitiu a ampliação da es- às novas instalações, que acaba- euros, que será amortizado ao lon- lhimento dos utentes na nova ala da instituição. trutura residencial. Pronta em ram por ser mostradas através de go dos anos”, acrescentou. A boa-nova trouxe alívio à diPresente na cerimónia, a direplena pandemia, a nova ala co- um vídeo institucional. meçou a ser timidamente ocupaO projeto de construção da nova tora adjunta do Centro Distrital reção da STASSA, uma vez que da no verão passado e foi agora ala, que no final se saldou em 850 do Porto Instituto da Segurança vai “trazer alguma tranquilidade inaugurada. mil euros, contou com várias fon- Social, Rosário Loureiro, revelou financeira que não existiu até há “Conseguimos albergar mais 18 tes de financiamento. A “princi- que esta obra é demonstrativa de bem pouco tempo”, reconheceu utentes, ou seja, a nossa capaci- pal”, adiantou Rui Rosário, veio de que “apesar de estarmos num mo- Rui Rosário. Do lado da Câmara Municidade total é de 41, que, neste mo- “fundos próprios” da STASSA, se- mento pandémico, as instituições mento, está, praticamente preen- guindo-se a Câmara Municipal de não deixaram de trabalhar e de pal de Santo Tirso há também o chida, uma vez que, por força da Santo Tirso, que “atribuiu 60 mil ter objetivos, apostando numa res- “compromisso” de atribuição de pandemia, temos que ter quartos euros para a aquisição do terre- posta estruturante e na qualidade um novo subsídio de “50 mil euros” para este ano. “Estas resposlivres para que os idosos que se no e 50 mil euros para as obras”. de vida das pessoas”.

tas são criadas porque há necessidades e são pensadas em pessoas concretas, que, uma vez que já estão privadas de estar com as suas famílias, têm direito a ter qualidade no espaço onde vivem e na forma como são tratados por quem cuida e, neste caso, a resposta da STASSA é de excelência aos dois níveis”, elogiou Alberto Costa, presidente da autarquia. Além do lar residencial, a STASSA conta com uma elevada resposta social ao nível do apoio domiciliário e centro de dia. Este esteve encerrado durante muitos meses, em virtude das regras impostas pelo Governo para a contenção do vírus, e reabriu há poucas semanas, com cerca de metade da capacidade. “No apoio domiciliário, também tivemos o efeito negativo da pandemia, porque houve famílias que preferiram cancelar a ajuda e passamos de 110 para 80 pessoas beneficiadas. Felizmente, notamos a retoma das solicitações e já chegamos a 96 pessoas”, referiu o presidente da associação. A STASSA conta, no quadro de pessoal, com 60 funcionários, e recorre ainda a serviços temporários, ao abrigo dos contratos de emprego inserção (CEI) e ao programa MAREES, Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde, criado durante a pandemia.

Inscrições abertas para nova turma do programa “Eu e a Minha Reforma” Arranca a 4 de maio mais uma “turma” do projeto “Eu e a Minha Reforma”, dirigido a pessoas com mais de 55 anos que querem saber desenvolver competências financeiras, para tratar de assuntos do dia a dia e adquirir conhecimentos para melhorar a saúde financeira. O programa gratuito, dinamizado pela Fundação Cupertino de Miranda com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso, caracteriza-se pela realização de laboratórios de literacia financeira, que arrancam em formato online, a 4 de maio, prolongando-se até 20 de julho, sempre às terças-feiras,

das 14h30 às 16h00. As inscrições podem ser feitas através do telefone da Câmara Municipal de Santo Tirso, 252 830 400, da Fundação Cupertino de Miranda, 226 101 189, ou ainda do email eueaminhareforma@ facm.pt. Até à data, a iniciativa contou com 26 participantes. O programa “Eu e a Minha Reforma” é apoiado pela Portugal Inovação Social, através do Fundo Social Europeu, irá decorrer ao longo de três anos e deverá chegar a cerca de 200 pessoas. Em causa está um investimento municipal na ordem dos 18 mil euros.

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22 DE abril DE 2021 JORNAL DO AVE

10 JORNAL DO AVE 22 DE abril DE 2021

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Candidaturas aos Selos Visão’25 já estão abertas

// Vila Nova de Famalicão

Famalicenses já podem utilizar a Via Ciclopedonal A “concretização de uma ambição dos famalicenses”. É assim que descreve Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de vila Nova de Famalicão, a abertura da via ciclopedonal de 11 quilómetros, que liga a cidade de Famalicão a Gondifelos. Este projeto teve um custo total de dois milhões de euros, que beneficiou de um cofinanciamento FEDER, no âmbito do Programa Operacional Norte 2020, no valor de 1,7 milhões de euros. Foi a partir do antigo trajeto do comboio que esta valência tomou forma, permitindo aos utilizadores uma mobilidade mais sustentável, assim como acesso a “condições excelentes” para a prática desportiva ou de lazer, sustentou a autarquia, em nota informativa. Ao longo da via ciclopedonal, as pessoas podem desfrutar de um percurso feito em harmonia

com rio, árvores, campos, passadiços, hortas e animais. Toda a extensão é iluminada, pavimentada com asfalto e os espaços para peões e bicicletas estão devidamente assinalados. Este percurso passa pelas freguesias Vila Nova de Famalicão,

Brufe, Louro, Outiz, Cavalões e Gondifelos, seguindo depois para território do concelho da Póvoa de Varzim, numa parte do que ainda continua em obras. Quando concluída, essa empreitada dará à via uma extensão total de 27 quilómetros. DANIELA RIBEIRO

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão distingue, pelo sexto ano consecutivo, com os “Selos Visão’25” as iniciativas e projetos que contribuam para a valorização e reconhecimento das boas práticas no concelho, com o objetivo de que este, até 2025, seja considerado um território solidário, inclusivo, tecnológico e inovador. As candidaturas decorrem até ao dia 31 de maio e podem ser, facilmente, efetuadas através da página oficial do município em www.famalicao.pt/selos-visao-25. Segundo a autarquia, “os projetos podem ser integrados em quatro categorias”. A categoria Famalicão MADE IN, que se insere no âmbito mais tecnológico e é dirigida a projetos empreendedores, “desenvolvendo uma economia baseada no conhecimento e na inovação e que aumentam a competitividade e internacionalização”. A categoria B-Smart Famalicão foca-se na criação de projetos com “uma economia mais eficiente na utilização de recursos”, enquanto a Força V – Famalicão Voluntário destina-se a projetos que “reforçam o capital social” e se inserem na vertente mais ativa no que diz respeito ao papel de intervenção na comunidade. Há ainda o Famalicão Comunitário, que integra os projetos que “promovam a corresponsabilização dos cidadãos”, atuando em coletivo. “A atribuição do Selo será decidida por um júri constituído por pessoas de diferentes áreas” e os vencedores anunciados na sessão solene comemorativa do Dia do Concelho, a realizar-se no dia 28 de setembro. Em caso de dúvida, os interessados podem contactar a Divisão do Planeamento Estratégico, Economia e Internacionalização da Câmara Municipal, através do email dpeei@famalicao.pt.

E ste projeto teve um custo total de dois milhões de euros

JOANA COUTO

Cemitério de Gondifelos ampliado Formação sobre educação As condições dos cemitérios do concelho têm sido uma das preocupações da autarquia de Vila Nova de Famalicão que, ao longo dos anos, tem investido em intervenções que garantam a reabilitação e ampliação destes espaços, normalmente, geridos pelas juntas de freguesia e tão considerados pela população. Em Gondifelos, foi benzida a empreitada que consistiu no aumento do espaço, com a criação de 80 novas campas, cinco ca-

pelas e nove gavetões. Foi ainda construído um escadório de acesso e executados arranjos exteriores. O investimento superou os 150 mil euros, dos quais 45 mil euros foram suportados pela Câmara Municipal. Na bênção da obra, a 18 de abril, Manuel Novais, presidente da Junta de Freguesia de Gondifelos, sublinhou que “o cemitério estava completamente lotado e a obra era urgentíssima”, anunciando, para breve, um columbá-

rio, que permitirá, segundo o autarca, ter um cemitério com “dimensão para muitos anos”. Paulo Cunha, presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, congratulou a Junta de Freguesia e a comunidade pela obra, referindo que os cemitérios devem ser “locais aprazíveis e com condições logísticas”. “É fundamental dar essa dignidade aos cidadãos e honrar a memória dos que partiram”, concluiu.

e segurança rodoviária arranca em maio

DANIELA RIBEIRO

“Condução Defensiva” é o primeiro tema a abordar

Foram criadas 80 novas campas, cinco capelas e nove gavetões

O ciclo de formação de educação e segurança rodoviária é a próxima iniciativa da autarquia dirigida aos jovens de Vila Nova de Famalicão. Numa parceria com a Escola de Educação Rodoviária e o ACP Automóvel Club de Portugal, a Câmara Municipal preparou uma série de iniciativas, que arrancam a 8 de maio e têm duração de quatro horas cada. “Condução Defensiva” é o primeiro tema a abordar e as inscrições, que podem ser feitas gratuitamente através do site www. juventudefamalicao.org, decorrem entre 22 de abril e 6 de maio. As sessões, destinadas a jovens entre os 18 e os 35 anos e com limite de 15 participantes, decorrem na Casa da Juventude de Famalicão, se possível, ou online devido às medidas relacionadas com a Covid-19. O restante programa contará com formações sobre o “Código da Estrada” (inscrições de 26 de maio a 9 de junho), “Segurança e Tecnologia Automóvel” (17 de junho a 1 de julho) e “Condução Ecológica e Eficiente” (2 a 16 de setembro). DANIELA RIBEIRO

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22 DE abril DE 2021 JORNAL DO AVE

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// Vila Nova de Famalicão

Famalicão em “alerta” para não falhar próxima fase do desconfinamento A maior parte do território nacional entrou na terceira fase de desconfinamento. Alguns concelhos tiveram de acionar o “travão” por possuírem uma taxa de incidência muito elevada e outros 24 estão em “alerta” por registarem mais de 120 casos por cem mil habitantes. É o caso de Vila Nova de Famalicão que, viu a taxa de incidência subir de 84 (entre 24 de março e 6 de abril) para 125, na última avaliação da Direção-Geral da Saúde, entre 31 de março e 13 de abril. Se na próxima avaliação se mantiver acima do limite imposto pelo Governo (120 casos por cem mil habitantes), o concelho poderá falhar a nova fase de desconfinamento, prevista para 3 de maio. Em termos práticos, penúltima taxa de incidência calculada baseou-se nos 111 casos registados. Na avaliação mais recente (31 de março a 6 de abril), houve um crescimento de quase 49 por cento, com 165 infetados contabilizados. Face a este cená rio, Pau lo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, deixou um apelo à população para que seja pruden-

milhares de vacinas terem ficado inutilizadas no centro de vacinação devido a uma falha energética

te. “Está nas nossas mãos reverter esta situação de alerta! Não podemos baixar a guarda, devemos manter todos os cuidados para prevenir os contágios e travar a transmissão da COVID-19”, escreveu o autarca, nas redes sociais. Por seu lado, o concelho de Santo Tirso, que até tinha contrariado a tendência crescente do número de contágios, na avaliação de 24 de março a 6 de abril, voltou a registar um aumento da incidên-

Deco e Mercadona assinam um protocolo focado no consumidor

cia. Na última avaliação da DGS, apresentava uma taxa de incidência de 88 casos por cem mil habitantes, concretamente 60 pessoas infetadas, mais 15 por cento que na quinzena anterior. Já o concelho da Trofa diminuiu a taxa de incidência. De 104 casos por cem mil habitantes, avaliados de 24 de março a 6 de abril, passou para 65 casos por cem mil, de 31 de março a 13 de abril, o que representa 25 novos casos – menos 15 que na quinzena anterior.

Milhares de vacinas inutilizadas devido a falha energética Vila Nova de Famalicão esteve na agenda noticiosa desta quarta-feira, devido ao facto de milhares de vacinas terem ficado inutilizadas no centro de vacinação, em Vale S. Cosme, na antiga escola Didáxis, devido a uma falha energética, que ocorreu de madrugada. O secretário de Estado Adjun-

to e da Saúde, António Lacerda Sales, referiu que foram 5000 vacinas que ficaram inutilizadas, mais 1500 do que referido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha. Em declarações aos jornalistas, o autarca referiu que o que aconteceu na madrugada de quarta-feira “está a ser objeto de um inquérito e de uma análise por parte da Câmara Municipal e das autoridades de saúde”, mas adiantou haver já “informações” que “permitem atalhar” que a causa para a inutilização das vacinas estará “numa falha energética circunscrita ao espaço onde estão armazenadas as vacinas”. “A Câmara Municipal contratou uma empresa que faz a vigilância do espaço quando este não está a ser utilizado, no horário noturno, mas não tem autorização para aceder ao local onde estão armazenadas as vacinas. Se essa equipa de segurança estivesse, como eu acho que devia, autorizada, isto não teria acontecido”, referiu Paulo Cunha, que reconheceu “algum atraso” nas primeiras doses que estavam programadas para estes dias.

Continental expropria terrenos para construir novo parque industrial

“Reforçar o trabalho desenvolvido em conjunto por ambas as organizações e materializar ações formativas e informativas em benefício do consumidor” são os objetivos do novo protocolo assinado entre a A Continental, empresa de nhecido com o estatuto de PotenMercadona e a Associação de Defesa do Consumidor (DECO). Este acordo pretende “consolidar a posição” da Mercadona no mer- pneus situada em Lousado, con- cial Interesse Nacional (PIN)”, recado nacional, reforçando “o compromisso” do retalhista “com os seus celho de Vila Nova de Famalicão, fere Pedro Siza Vieira, ministro da chefes (clientes) de com eles manter uma relação de estreita confian- vai expropriar terrenos para in- Economia, que acrescenta no desça, transparência e melhoria constante”, afirma Ana Castro, diretora vestir mais 42 milhões de euros e pacho que o projeto prevê “um inde Associação de Consumidores da Mercadona, acerca desta parceria. criar 55 postos de trabalho. vestimento de 42 milhões de euA expropriação de terrenos visa ros e a criação de 55 postos de traEsta proposta será concretizada através de jornadas, seminários, encontros e outros eventos, de forma a que se debatam e exponham criar um novo parque industrial, balho diretos”. temas e questões relacionadas com os interesses dos consumidores, em Lousado, e tem como objetivo O despacho aponta ainda a através de um canal que se manterá “aberto” entre as duas institui- “potenciar a oferta de pneus fabri- “idoneidade e credibilidade” da cados e aumentar a produção”, tal empresa, a viabilidade económições, para que exista um “diálogo permanente e contínuo”. “A melhor forma de defender os direitos e legítimos interesses dos como foi referido no despacho pu- ca do projeto e a “suscetibilidade consumidores é, na verdade, através da prevenção dos conflitos. Ao blicado, a 15 de abril, em Diário de sustentabilidade ambiental”. longo dos anos, a DECO tem construído um diálogo bastante profícuo da República. A Câmara de Vila Nova de FaA Continental pretende expan- malicão, o Instituto da Conservae contínuo com as empresas no sentido de melhorar a informação e a qualidade dos seus serviços e bens. O estabelecimento desta parce- dir a unidade fabril e as áreas de ção da Natureza e das Florestas e ria com a Mercadona constitui mais um braço da Associação na pro- armazenagem, e criar infraestru- o Instituto do Turismo de Portugal teção dos consumidores e na garantia de um mercado mais dinâmico, turas para servir o aumento de votaram favoravelmente para que inovador e garante dos consumidores”, referiu, por sua vez, Ana Ta- trabalhadores esperado. a expropriação seja considerada “Trata-se de um projeto reco- de utilidade pública. padinhas, diretora-geral da Deco. DANIELA RIBEIRO

Segundo o despacho em Diário da República, “a empresa não conseguiu adquirir 55 das frações de terrenos necessárias para construir o parque industrial, por recusa da proposta, falta de resposta dos proprietários ou falta de interesse na contraproposta”. Por isso, em novembro de 2018, decidiu requerer a expropriação por utilidade pública, atribuída agora. A fábrica da Continental em Lousado conta com cerca de 2300 trabalhadores, tendo já produzido 350 milhões de pneus desde a sua instalação em Famalicão, há mais de 30 anos. Em 2019, a empresa faturou mais de 833 milhões de euros. JOANA COUTO

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Ambiente // Vila Nova de Famalicão

Jovem de Famalicão na luta pelo fim do comércio de barbatanas de tubarões “Nas últimas décadas, um elemento vital destes ecossistemas está a ver-se seriamente ameaçado”. As palavras são da famalicense Rita Gomes, voluntária da Stop Shark Finning – Portugal, um grupo de voluntários que apoia a iniciativa da Cidadania Europeia “STOP Finning – Stop The Trade”, que pretende banir o corte e comércio de barbatanas de tubarões na União Europeia (UE). JOANA COUTO Segundo a estudante do 1.º ano da licenciatura de Ciências do Meio Aquático, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, “o objetivo da iniciativa é acabar com o comércio de barbatanas na UE, incluindo a importação, a exportação e o trânsito de barbatanas que não se encontrem naturalmente unidas ao corpo do animal”. “Os tubarões são um elemento vital nos oceanos, uma vez que, como estão no topo das cadeias alimentares, regulam a vida de todas as redes tróficas, mantendo o equilíbrio em cada um dos seus ecossistemas. O seu desaparecimento levaria o mundo submarino ao caos”, explicou a jovem que, “desde sempre”, alimenta o gosto pelo “oceano e tudo o que ele envolve”, principalmente “os ani-

mais e a sua proteção”. “Como estudante do ensino superior e com interesse em ajudar a espalhar a iniciativa e a proteger os tubarões, decidi assistir a uma reunião (da Stop Shark Finning) e colocar mãos ao trabalho”, salienta. Uma das maiores dificuldades em compreender a importância dos tubarões na regulação dos ecossistemas é o facto de, desde tenra idade, associarem o animal ao perigo. “Desde pequenos que nos ensinam a ter medo dos tubarões, em vez de nos alertarem sobre a importância que eles têm para o nosso futuro e para o futuro do planeta. Essa condição de seres temíveis legitima, há décadas, o desinteresse pela sua proteção”, refere Rita Gomes, que acena com a necessidade de “medidas urgentes para impedir o desaparecimento” destas espécies. Olhando especificamente para o caso da União Europeia, detalhou a jovem, “a remoção de barbatanas a bordo do navio já não é legal, sendo obrigatório o desembarque do tubarão com as barbatanas unidas ao corpo, mas, posteriormente, são retiradas, fazendo com que a UE seja um dos maiores exportadores e uma importante plataforma de trânsito para o co-

O objetivo da iniciativa é acabar com o comércio de barbatanas na UE mércio mundial”. Para lutar contra este tipo de comércio no território comunitário, a STOP Finning – Stop The Trade lançou uma iniciativa, que precisa de, pelo menos, um milhão de assinaturas, até janeiro de 2022, para chegar ao Parlamento Europeu. No que diz respeito à evolução das assinaturas, adiantou Rita Gomes, “atualmente, Portugal atingiu o limite mínimo de assinaturas”, mas, a nível europeu, são ainda poucas as subscrições: “196.658”.

Apesar da evolução estar a ser significativamente positiva, sobretudo a nível nacional, “o objetivo não é ficar pelo mínimo e sim conseguir o máximo de assinaturas possíveis até ao final de janeiro de 2022 e mostrar que a população se interessa e está preocupada com este assunto”, acrescentou a jovem. Para assinar a iniciativa, os interessados poderão aceder ao link https://eci.ec.europa.eu/012/public/ ou procurá-lo nas páginas de

Instagram ou Facebook do STOP Shark Finning EU – Portugal. “Qualquer pessoa se pode juntar à Stop Shark Finning -Portugal, o que aconselhamos é as pessoas juntarem-se ao grupo de Facebook e estarem atentas às publicações”. Atualmente existe uma rede universitária, com o objetivo de chegar aos 400 mil estudantes do ensino superior, que se juntou para ajudar a divulgar a iniciativa e “sensibilizar a população de um modo transversal”.

PAN quer esclarecimentos da Câmara sobre “atentado ambiental” em Fradelos A Comissão Política Conce- “um pedido de esclarecimentos à lhia do Partido Pessoas-Ani- Câmara Municipal de Vila Nova mais-Natureza (PAN) denun- de Famalicão”. ciou, a 16 de abril, a existênSa nd ra Pimenta, porta-voz cia de um “rio” de efluentes, da concelhia, utilizou a palavra a céu aberto, na freguesia de “chocante” para classificar o que Fradelos. JOANA COUTO atestou no local. “São mais de 150 metros em que, simplesmenAs “várias denúncias” recebi- te, seguem, como se de um rio das foram confirmadas após ele- se tratasse, efluentes, que desmentos do PAN se terem dirigido conhecemos a origem, por entre “ao local” que, segundo estrutu- vários campos, e deixando um ra política está “dentro da área rasto de cheiros nauseabundos que se encontra em vias de se e destruição total da biodiversitornar Paisagem Protegida co- dade”, sublinhou. O PA N pede, com urgência, nhecida como Local das Pateique a Câmara “providencie as ras do Ave”. Verificada a veracidade dos devidas diligências” para comfactos, o PAN apresentou uma preender como é que a situação “denúncia” ao SEPNA (Serviço de se sucedeu e, posteriormente, Proteção da Natureza e do Am- tentar recuperar o local. O parbiente), e efetuou, de seguida, tido quer ainda perceber “se se

confirma a informação recebida celhia do PAN (Partido Pessoasque não será a primeira vez que -Animais-Natureza) se referiu à luta pela abolição dos herbiciisto acontece”. “Temos acompanhado bem de das em Vila Nova de Famalicão A estrutura política lançou um perto os constantes atropelos ambientais que acontecem nes- manifesto que pretende acabar ta freguesia, que colocam em com o uso de herbicidas para o causa a recuperação da biodi- controlo de ervas daninhas nos versidade e dos ecossistemas, espaços públicos do concelho, aqui tão falados, mas que efeti- manutenção essa que, segundo vamente, não estarão a ser res- a mesma “é da responsabilidade peitados”, acrescentou ainda a da Câmara Municipal de Famalicão e das juntas de freguesia”. porta-voz da concelhia. Segundo o PAN, além dos impactos no ambiente, “a inalação PAN quer fim acidental e o contacto com este de herbicidas tipo de compostos representam no concelho um risco para a nossa saúde, as“Um concelho sem herbicidas, sim como para a saúde dos noseste é o nosso desafio”. Foi desta sos animais de forma direta, mas forma que Sandra Pimenta, por- também de forma indireta, deta-voz da Comissão Política Con- vido ao seu potencial carcino-

génico”. Sublinhando que já existem alternativas aos herbicidas, nomeadamente “a monda mecânica, monda térmica e o uso de produtos biológicos devem ser pr ior i z ad a s”, Sa nd ra P i men ta defende que “a proteção da fauna, da flora e dos recursos hídricos não pode negligenciada em detrimento de práticas como esta”. O partido já havia apresentado, em 2019, “um documento em reunião com o presidente da Câmara”, no qual constava já a abolição dos herbicida. Face à falta de “resposta”, o PAN avança agora com o manifesto, que pode ser consultado na página de Facebook da comissão política (PAN Vila Nova de Famalicão).

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Cultura

“Abril na Voz” na Biblioteca de Santo Tirso No próximo dia 24 de abril, às 10h00, haverá uma sessão de “contos e canções de intervenção” sobre o 25 de Abril, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso. A iniciativa, concebida e dinamizada por Cândida da Luz, pretende não só comemorar a Revolução dos Cravos, como também o Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. A entrada é gratuita, sendo necessário realizar uma pré-inscrição obrigatória, através do contacto 252 833 428 ou do email servicoeducativo@ cm-stirso.pt. “Abril na Voz” tem uma lotação limitada a 20 crianças, obedecendo às normas da Direção-Geral da Saúde (DGS), sendo que estas deverão ser acompanhadas por um adulto. Celebrações de 25 de abril em formato online De forma a comemorar o 47.º aniversário da Revolução dos Cravos, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão transmite, via Zoom e em direto no portal do município a tradicional sessão solene extraordinária da Assembleia Municipal. A sessão acontece a partir das 10h30 de 25 de abril. De uma forma simbólica e não protocolar, o hastear das bandeiras realiza-se antes da celebração, pelas 10h00, nos paços do concelho. A comemoração contará com a presença de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, e de Nuno Melo, presidente da Assembleia Municipal, assim como terá a habitual intervenção dos vários partidos políticos ao longo da transmissão.

// Região

Pré-primária de Bairro em obras Arrancaram, este mês, as obras de remodelação e ampliação da escola pré-primária de Bairro, em Vila Nova de Famalicão. As cercas de 40 crianças, a ter aulas no Centro Paroquial de Bairro, vão, segundo a autarquia famalicense, receber uma escola com o espaço envolvente “reorganizado”, com “demolição da copa, refeitório e recreio coberto” e “ampliação através de um novo edifício que se desenvolve como uma continuidade do espaço da arquitetura pré-existente”. O espaço dedicado à brincadeira será maior e o novo edifício será complementar das duas salas de atividade, sala de prolongamento e arrumos, que contará com instalações sanitárias, vestiário para funcionários, sala de professores, refeitório e copa. O projeto conta com um investimento perto de 350 mil euros da

P rojeto conta com um investimento perto de 350 mil euros da autarquia Câmara Municipal de Famalicão. “Esta era uma obra necessária, que vai melhorar as condições de conforto, brincadeira e aprendizagem destas crianças”, declarou Paulo Cunha, presidente do mu-

nicípio, acerca deste novo projeto, que está inserido no plano de remodelação do parque escolar que a autarquia quer “moderno e com excelentes condições”. DANIELA RIBEIRO

Prémios até 550 € para quem participar na Jovem Orquestra As inscrições para a terceira edição da JOF – Jovem Orquestra de Famalicão já se encontram disponíveis e a participação pode valer um prémio até 550 euros. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, decorre este ano entre 30 de agosto e 5 de setembro e conta com 79 vagas para jovens instrumentistas de corda, sopro e percussão.

Segundo a autarquia, “a JOF volta a contar com a direção artística do maestro José Eduardo Gomes, vencedor do primeiro prémio do European Union Conducting Competition”. “Entre as novidades da edição deste ano está a presença de um solista convidado, o pianista Nuno Marques - atualmente radicado em Nova Iorque onde desenvolve a sua carreira e dirige o Porto Pianofest- Festival Internacional

de Música do Porto -, e do compositor convidado Luís Tinoco, diretor artístico do Prémio e Festival Jovens Músicos”, detalhou. A JOF conta ainda com o apoio de “um conselho consultivo constituído por representantes das direções das instituições de ensino artístico especializado e de ensino profissional de música do concelho: CCM – Centro de Cultura Musical, ArtEduca – Conservató-

rio de Música de Vila Nova de Famalicão e ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave.” As candidaturas decorrem até ao dia 7 de maio de 2021 e deverão ser efetuadas a partir do site do município, em www.famalicao.pt/ jovemorquestrafamalicao, onde é também possível aceder ao regulamento. “O estágio irá integrar ensaios de orquestra na Casa das Artes de Fa-

malicão e ainda três concertos, no dia 3 de setembro, na Casa das Artes, e nos dias 4 e 5 de setembro, em local a definir.” Na última edição, a JOF registou mais de uma centena de inscrições, muitas delas vindas do estrangeiro, contando com “a presença de artistas de conceituadas instituições de Ensino Superior da Alemanha, Suíça, Países Baixos e Reino Unido”, revelou a edilidade. JOANA COUTO

Ala da Frente recebe “Discurso Silencioso” de Jorge Pinheiro Com a reabertura das salas de “Discurso Silencioso” e pode ser espetáculo e museus, a galeria de visitada entre os dias 10 de abril arte contemporânea Ala da Fren- e 1 de agosto. Jorge Pinheiro, um te, em Famalicão, preparou uma dos fundadores do grupo “Os exposição de pintura e desenho Quatro Videntes”, desde os anos do artista conimbricense Jorge 80 que se dedica a trabalhos ligados à figuração e arte plástica, Pinheiro. A exposição tem o nome de depois de uma grande fase de

projetos relacionados com a geometria e a composição. Para António Gonçalves, curador da Ala da Frente, a evolução deste artista é refletida neste seu novo trabalho exposto na galeria municipal. “Nos desenhos que vamos encontrar nesta exposição vamos percebendo como é que algumas personagens que habitam o universo de Jorge Pinheiro foram aparecendo e foram pensadas e trabalhadas para ocupar o espaço da pintura. Um discurso silencioso, feito de registos, de formas e de gestos que se vão organizando em resposta às necessidades de composição e elaboração da pintura”, asseverou. Aos que visitam a mostra é-lhes deixado um desafio: “Que o olhar se possa pender nos vários olhares que se exibem nestas obras e neles possamos encontrar uma

E xposição pode ser visitada até 1 de agosto maior lucidez na companhia deste silencioso discurso”. Apesar de a exposição já poder ser visitada na galeria, situada no Palacete Barão da Trovisqueira,

na cidade famalicense, também é possível apreciar as obras de Jorge Pinheiro através do Youtube, no canal do Município de Famalicão. DANIELA RIBEIRO

14 JORNAL DO AVE 22 DE abril DE 2021

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Desporto

// Vila Nova de Famalicão

Sara Moreira vai representar Portugal na Maratona dos Olímpicos “Confiar no processo, acreditar muito e ser feliz”. As palavras são de Sara Moreira, atleta de Santo Tirso que, no domingo, garantiu o apuramento para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que se realizam no próximo verão. A fundista do Sporting Clube de Portugal alcançou o feito na Maratona de Hamburgo, na qual conseguiu o 2.º lugar, com o tempo de 02:26:42, quase três minutos menos que os mínimos estabelecidos para a qualificação olímpica (02:29:30). A vencedora foi a alemã Katharina Steinrück, com o tempo de 02:25:59. Sara Moreira, que aos 35 anos garante a quarta presença nos Olímpicos - e a segunda na maratona -, junta-se a Carla Salomé Rocha (02:24:47) e Sara Catarina Ribeiro (02:26:40), que conseguiram o apuramento para os Olímpicos, em 2019, em Londres e Valência, respetivamente. Antes, a atleta competiu nos 10 mil metros (Londres, 2012) e 3000 metros obstáculos (Pequim, 2008). A atleta não conteve as lágrimas no final da prova de domingo, realizada no aeroporto de Twente, nos Países Baixos, devido às restrições impostas pela Alemanha devido à pandemia de Covid-19. Nas redes sociais, invocou a ajuda divina para esta conquista. “Quando Deus quer ninguém atrapalha”, escreveu a corredora, que agradeceu aos que “sabem” o que passou e “nunca” a deixaram “desistir”. “Eu não ouço as críticas destrutivas, as opiniões mal intencionadas nem as pessoas mal resolvidas. Eu sou o tra-

Sara garantiu o apuramento para os Jogos Olímpicos balho, a luz no caminho, a luta, o querer, a fé, a entrega, o compromisso, a seriedade e a superação. Este é o resultado que mais trabalho me deu mas o mais saboroso. É o resultado de muitas pessoas que trabalharam comigo, acreditaram em mim e me puxaram para cima”, referiu. Recorde-se que Sara Moreira não conseguiu terminar a Maratona de Valência, em dezembro de 2020, na qual depositou grandes expectativas para alcançar os mínimos para os Olímpicos.

Francisco Silva com mínimos para Europeu cancelado Ao conseguir a melhor marca nacional do ano nos 1500 metros, com o tempo de 3:56,99 minutos, Francisco Silva, da Escola de Atletismo Rosa Oliveira, garantiu os mínimos para participar no Campeonato da Europa de Juvenis de atletismo, que se realizaria em Rieti, Itália, de 26 a 29 de agosto. No entanto, devido à pandemia de Covid-19, a prova foi cancelada pela organização, que anunciou a decisão este mês. O feito de Francisco Silva foi alcançado a 10 de abril, no Torneio de Abertura da Associação de Atletismo de Braga, que se realizou na Pista Gémeos Castro, em Guimarães. O mesmo atleta mostrou estar em bom nível, uma semana depois, nas Provas de Preparação da Associação de Atletis-

F rancisco Silva mo do Porto, no Complexo Desportivo de Lousada, em que conseguiu a melhor marca nacional do ano nos 800 metros, com 1:55,15 minutos, tempo que lhe daria, novamente, acesso ao Campeonato da Europa.

Louvor a João Correia pela qualificação para os Paralímpicos “A capacidade de superação e resiliência fazem do João Correia um exemplo. É um atleta que enche de orgulho a terra que o viu nascer e crescer”. As palavras do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, ajudam a sustentar a atribuição de um voto de louvor, por aquela entidade, ao atleta da terra que, recentemente, alcançou os mínimos para os Jogos Paralímpicos, que se realizam de 24 de agosto a 5 de setembro, em Tóquio, no Japão. A distinção foi aprovada em reunião de Câmara, a 8 de abril e é resultado do “talento, do enorme espírito de sacrifício, em resultado de um conjunto de operações a que se submeteu desde que, em 1985, sofrera um grave acidente”, assim como “da abnegada dedicação ao serviço

do desporto, em geral, e do desporto adaptado, em particular, cujos resultados conquistados ao longo de duas décadas testemunham o trabalho e a capacidade de superação, bem como a aposta do Município no desenvolvimento desportivo”. Os “mínimos” paralímpicos nos 100m cadeira de rodas, classe T51, foram alcançados há um ano no Estádio Municipal Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, com o tempo de 22,01 segundos, marca que lhe valeu passar a ocupar a quinta posição do “ranking” mundial e o apuramento direto para os Jogos de Tóquio, cuja confirmação foi, oficialmente, anunciada pela Federação Portuguesa de Atletismo no início deste mês.

NAST em 5.º no Nacional de Trail A equipa de trail do Núcleo Associativo de Santo Tirso (NAST) esteve representada no Campeonato Nacional de Trail, que teve lugar a 11 de abril, na Batalha. A associação tirsense obteve o 5.º lugar coletivo, ficando a dois pontos do pódio, entre 39 equipas. Os atletas do NAST em competição foram Pedro Rocha (22.º lugar), Domingos Freitas (33.º lugar e 6.º em M40), Nuno Carneiro (34.º), Nelson Teixeira (77.º) e Diogo Carvalho (99.º , 7.º M50).

A associação tirsense obteve o 5.º lugar coletivo

Figueiredo em grande forma e a bater recordes Joaquim Figueiredo, atleta do CD S. Salvador do Campo, estabeleceu, a 10 de abril, uma nova marca na corrida dos 3000 metros, no escalão veteranos M50. O atleta participou no Torneio de Abertura de Pista, na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães, conseguindo concluir a corrida com o tempo recorde do escalão de 9:11,70 minutos. Esta marca é, segundo o corredor, também “a melhor marca mundial da época”. Nas redes sociais, o atleta refere que, “no último ano” como M50, conseguiu assumir-se como “um dos homens mais rápidos de sempre de Portugal na pista de 3000 metros, batendo o recorde que já somava 13 anos”. E para comprovar a excelente forma, no sábado, dia 17, no Campeonato Regional dos 10 mil metros da Associação de Atletismo de Braga, o atleta do CD S. Salvador do Campo bateu o recorde por idade (54 anos), com o tempo de 32:58,35 minutos, que pertencia a um atleta do Sportingui (33:16,46 minutos) desde 1991.

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22 DE abril DE 2021 JORNAL DO AVE

Desporto

Armindo Araújo em alta rodagem antes de “assalto” ao 7.º título ALTERAÇÃO DE OPERAÇÃO DE LOTEAMENTO DISCUSSÃO PÚBLICA

Garantir o sétimo campeonato nacional absoluto é o objetivo de Armindo Araújo, tirsense que anunciou, a 15 de abril, nas redes sociais o seu novo projeto para a temporada 2021 de rali. DANIELA RIBEIRO/CÁTIA VELOSO

Alberto Manuel Martins da Costa, Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso: Torna público que, em cumprimento do disposto no nº 3 do artigo 21º do Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de Santo Tirso, decorrerá um período de discussão pública sobre o pedido de alteração da licença da operação de loteamento (lote 11A), titulada pelo alvará 12 de 13 de março de 1981, localizado em Rua de S. João, Nº 1222, na União das freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães, com a duração de 15 dias e início 8 dias após a data da afixação do presente edital no edifício dos Paços do Concelho. O projeto de alteração da operação de loteamento, poderá ser consultado no balcão único da Câmara Municipal bem como no edital publicitado na página da CM na internet. Os interessados devem apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por escrito. E para constar e devidos efeitos, vai o presente edital ser afixado e publicado nos termos legais. Santo Tirso e Paços do concelho,

O piloto do Team A rmindo Araújo/The Racing Factory volta a estar presente numa temporada ao “mais alto nível”, participando nas oito provas do Campeonato de Portugal de Ralis ao volante de Skoda Fabia R5 Evo. Apesar do ano atípico e difícil, Armindo Araújo afirma que está feliz por conseguir lançar a nova campanha desportiva, em que “foi necessário continuar a reunir os apoios necessários”, deixando o agradecimento “seus fiéis patrocinadores”, nos quais figura a Câmara Municipal de Santo Tirso. À semelhança do ano passado, Araújo continuará a ter Luís Ramalho como copiloto e a TRF- The Racing Factory como parceiro técnico, almejando a conquista de um novo título de Portugal de Ralis. “Esse é sem dúvida o nosso grande foco e, para isso, estaremos à partida de todas as provas com os

Piloto afirma que está feliz por conseguir lançar a nova campanha desportiva olhos postos na luta pela vitória”, sublinhou o piloto. O campeonato começa no final de abril, porém, este domingo, 16 de abril, o Team Armindo Araújo/TRF marcou presença no Rali Vieira do Minho, uma prova extra inserida no Campeonato de Ralis do Norte, como forma de preparar o arranque do Campeonato de Portugal de Ralis. E não podia ter corrido melhor. O piloto tirsense venceu a prova extra, com triunfo em todos os troços, terminando com 35:07:04 minutos, menos quase um minuto que a dupla 2.ª classificada, Pedro Meireles e Mário Castro (Volkswagen Polo GTI R5).

“As ilações retiradas deste teste ao cronómetro não poderiam ter sido mais positivas. Os troços de Vieira do Minho estavam em excelentes condições e conseguimos realizar todo o trabalho a que nos propusemos à partida desta prova. Desde finais de uutubro que não competíamos e estamos muito agradados com o ritmo que conseguimos impor em todas as especiais”, referiu o piloto, no rescaldo da corrida. O Rali Terras D’Aboboreira, na estrada entre 29 de abril e 2 de maio, marca a abertura da temporada 2021 do Campeonato de Portugal de Ralis.

Campeonato de Trial

Ballas no pódioem Espanha O piloto famalicense Paulo Ballas Júnior conseguiu o primeiro pódio no Campeonato de Espanha de Trial. Após “cinco horas de grande luta” com os opositores, o piloto da Trialfactory alcançou um “histórico” 3.° lugar na categoria cadetes superior. “Até à data, este resultado

não tinha sido alcançado por nenhum português, no campeonato que é considerado uma referência e o mais forte do mundo”, referiu fonte da equipa de Paulo Ballas Júnior, que nesta prova contou com o apoio do seu mochileiro Paulo Ballas e treinador Leandro Castro.

Torneio de Xadrez com mais de 3000 euros em prémios Vila Nova de Famalicão rece- com o apoio da Federação Porbe, de 25 a 31 de julho, o 8.º Tor- tuguesa de Xadrez, da Associaneio Internacional de Xadrez da ção de Xadrez do Distrito de Bracidade, integrado no Portugal ga, da Câmara Municipal de Vila Chess Tour 2020/2021, que atri- Nova de Famalicão e da Coopebuirá mais de três mil euros em rativa de Ensino Didáxis. prémios. Segundo fonte da organização, Organizada pelo Clube de Xa- “a realização de nove sessões perdrez A2D, a prova conta ainda mitirá a obtenção de normas de Ficha Técnica Proprietário e Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 Detentor 100 % capital: Maria Araújo| ERC: 126524 | ISSN 21834601 Depósito Legal: 469158/20 Diretora: Magda Machado de Araújo Subdiretor: Hermano Martins | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@jornaldoave.

pt | Redação: Magda Araújo e Hermano Martins | Colaboração: António Costa, Manuel Veloso | Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Rua de S. Brás, n.º1 Gualtar Braga | Assinatura Anual: Continente 18,5 €; Europa:39 €; Extra europa: 45€; PDF 13 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € Tiragem

Mestre Internacional de Xadrez e a respetiva subida hierárquica no ranking mundial da Federação Internacional de Xadrez”. O primeiro classificado arrecada mil euros de prémio, mas ainda haverá mais 2300 euros para distribuir pelos melhores jogadores do torneio.

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16 JORNAL DO AVE 22 DE abril DE 2021

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Habitações municipais em Água Longa mais eficientes

A intervenção nos edifícios de Habitação Municipal de Água Longa, já concluída, representa um investimento da Câmara Municipal de Santo Tirso de cerca de 300 mil euros. A Habitação Municipal da freguesia está totalmente renovada e, segundo o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, a intervenção “segue a linha desenvolvida pelo Município no sentido de apostar em soluções mais sustentáveis, não poluentes e amigas do ambiente” As obras de requalificação, que se inserem num plano mais alargado com o objetivo de dotar todas as habitações municipais de condições energéticas mais eficientes, incluem a aplicação de reboco térmico nas paredes exteriores, a substituição de chapas de fibrocimento da cober-

tura, assim como a substituição de todas as caixilharias existentes por PVC equipado com vidro duplo e do esquentador por uma bomba de calor para preparação de água quente. O autarca salienta outro grande objetivo com esta requalificação: “Resolver também um conjunto de patologias associadas à existência de fissuras em paredes exteriores”. Alberto Costa referiu ainda que “o facto de haver um maior isolamento térmico, garante, desde logo, que há um maior conforto, uma maior qualidade de vida e, obviamente, uma maior poupança na fatura da energia”. Em Água Longa, o complexo habitacional é composto por dois edifícios, cada um com dois blocos, num total de 24 frações. JOANA COUTO