Jornal do Ave nº194

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31 de dezembro DE 2020 JORNAL DO AVE

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Quinzenário 31 de dezembro de 2020 Nº 194 Ano 6 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

03 Covid -19

08 Santo T irso

Santo Tirso vai ter novo hotel

vacina da esperança chegou

Profissionais do Centro Hospitalar do Médio Ave e ACES SAnto Tirso/Trofa e Famalicão começaram a ser vacinados contra a covid-19 09 Santo T irso

07 E ntrevista

“Vila NOva do Campo está em grande transformação”

06 VN Famalicão

Câmara assinala “Aposta gigantesca” em Ribeirão

Santo Tirso vai municipalizar água em 2023 PUB

OPJ VAI DOTAR vILA DAS AVES E mONTE cÓRDOVA DE PARQUES DeSPORTIVOS


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Direção dos Famalicenses com prendas para crianças e bombeiros Uma cerimón ia “peq uena”, mas com “enorme simbolismo e união”. Foi assim que a direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Famalicenses sentiu as comemorações do Natal, realizadas a 19 de dezembro. Além dos presentes “às crianças, filhos e filhas dos bombeiros e também infantes da Associação”, dentro “das medidas de segurança necessárias”, a iniciativa ficou ainda marcada pela “viagem do Pai Natal pelas diversas freguesias” para alegrar os mais pequenos. A corporação também tinha presentes no “sapatinho”: dois novos veículos, uma ambulância de transporte de doentes e um veículo ligeiro de combate a incêndios. “Foi o reconhecimento para o gigante esforço dos nossos bombeiros para superar este período pandémico, onde a linha da frente esteve e está ocupada pe-

Crianças não foram esquecidas e receberam presentes los voluntários desta Associação, diariamente”, referiu a direção. No final, foram entregues os tradicionais cabazes de Natal aos bombeiros sorteados e atribuído o Prémio de Reconhecimento ao

Bombeiro 115, Manuel, que foi o bombeiro que mais se destacou em 2020. Este voluntário esteve internado durante longo período devido à Covid-19.

Jornal do Ave parceiro da TVI24 em novo programa informativo O Jornal do Ave é um dos parceiros da TVI24 no novo programa informativo que estreou no dia de Natal. “País24” compromete-se a ter “Portugal inteiro num só programa”, contando com a colaboração de mais de 50 órgãos de comunicação social regional. “Há um olhar de proximidade que a imprensa regional tem feito ao longo de muitos anos, de uma forma muito atenta. O que pretendemos é juntar essa fórmula com a proximidade que a TVI tem com os portugueses. Com estes dois olhares, acho que conseguiremos o casamento perfeito”, adiantou o jornalista João Fernando Ramos, dire-

tor TVI/Norte. Por sua vez, Magda Araújo, diretora do Jornal do Ave, sublinha que esta parceria com a TVI “é mais uma forma” de levar a atualidade do Vale do Ave mais longe. “Com seis anos de existência, o Jornal do Ave já tem provas dadas de uma informação de qualidade. Isso mesmo acaba de ser comprovado com mais esta parceria, à qual se junta a também recente, firmada com o grupo detentor do Café A Brasileira, que vende o jornal no quiosque do café, em Lisboa, em conjunto com outros títulos regionais de renome”, atestou. C.V.

Bombeiros levaram Pai Natal à escola A pandemia veio privar as pessoas de muita coisa e para que se consiga manter alguma normalidade, é preciso criatividade e segurança. Foi o que fez a Associação de Pais da Escola Básica e Jardim de Infância de Parada, em Santiago da Carreira, concelho de Santo Tirso. A forma encontrada para tornar especial o último dia de escola antes das festas foi associar à visita do Pai Natal outros protagonistas que entusiasmam os mais pequenos: os bombeiros, neste caso, a corporação dos “Vermelhos”. “Não podíamos deixar de trazer o Pai Natal, mas também queríamos que esse momento ficasse na memória das nossas crian-

ças”, ex plicou Susa na R ibeiro, presidente da associação de pais, que destacou que a ideia de conciliar o homem das barbas com os bombeiros partiu do sonho de muitos pequenos terem esse ofício quando chegarem à vida adulta. “Se lhes perguntar qual foi a prenda da escola, eles vão dizer que foi o Pai Natal ter vindo no carro dos bombeiros e não a lembrança que receberam”, frisou. A Escola Básica e Jardim de Infância de Parada conta atualmente, com 57 alunos, um número bem maior do que os 37 que existiam no ano letivo de 2014/2015 e que colocou o estabelecimento em risco de fechar.

e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook.com/sarmentojose http://sarmento-news.blogspot.pt


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Atualidade // Região

Vacinação já começou no CHMA e no ACES Santo Tirso/Trofa A maratona de vacinação dos profissionais de saúde dos concelhos de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa já começou esta quarta-feira, sob o olhar atento dos autarcas e do secretário de Estado Eduardo Pinheiro. No total, serão vacinados quase quatro centenas de profissionais. Nos lares da Trofa e de Vila Nova de Famalicão, a vacinação terá lugar já a partir de 4 de janeiro. O secretário de Estado Eduardo Pinheiro, responsável pela coordenação da Região Norte no âmbito do Estado de Emergência, esteve em Santo Tirso e em Vila Nova de Famalicão, esta quarta-feira, a acompanhar o início da vacinação dos profissionais de saúde dos ACES e do Centro Hospitalar do Médio Ave. O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, acompanhou o início da vacinação contra a Covid-19 na Unidade de Saúde de Santo Tirso. A iniciativa também contou com a presença do secretário do presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, Carlos Nunes, e do diretor do ACES Santo Tirso/Trofa, Nuno Carvalho. Foram 40 as vacinas que chegaram ao ACES Santo Tirso/Trofa para ser aplicada aos profissionais de saúde que são os primeiros a ser vacinados. O secretário de Estado garante que “tudo está a decorrer como programado, o que dá uma nova esperança para o ano 2021, sobretudo e em primeiro lugar, aos profissionais de saúde que estão na linha da frente no combate à Covid-19”. Já o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, realçou a importância de as autarquias “acompanharem de perto estas ações de combate à pande-

M anuel Carneiro foi o primeiro profissional do ACES Santo T irso/T rofa a ser vacinado mia e fazer com que as fases da vacinação decorram com normalidade, numa mensagem de muita esperança que se dá hoje para o futuro”. O médico que recebeu a primeira vacina no ACES em Santo Tirso foi Manuel Carneiro. “Um dos nossos médicos decanos com mais anos de serviço no ACES, que serve como exemplo para esta campanha de vacinação para os mais jovens”, garante o diretor do ACES, Nuno Carvalho. Em Santo Tirso, tem-se registado uma diminuição do número de novos casos e a última atualização dos dados da Covid-19 por concelhos, relativa ao período de 7 a 20 de dezembro, dá conta de uma taxa de incidência de 600 casos por 100 mil habitantes, o que quer dizer que houve, no mesmo período, 408 casos identificados. Relativamente ao concelho de Vila Nova de Famalicão, foram registados 1181 casos de 7 a 20 de dezembro, refletidos na taxa de incidência de 897 casos por 100 mil habitantes. Comparado com o período anterior analisado, houve um decréscimo de novos casos

(menos 338). O concelho desceu de nível de risco de contágio, de extremo para muito elevado. A Trofa mantém a taxa de incidência acima dos mil casos por 100 mil habitantes: 1054/100 mil, que representam 405 casos contabilizados. No Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de Famalicão, a vacinação dos profissionais de saúde também já arrancou perante o olhar do secretário de Estado e Paulo Cunha, autarca de Vila Nova de Famalicão, que adiantou estar “muito satisfeito pelo facto de as vacinas já terem chegado a Famalicão para permitir a vacinação dos que estão na linha da frente”, adiantou. No total, serão vacinados ao longo de três semanas cerca de 300 profissionais daquele centro hospitalar com as vacinas da Pfizer, que chegaram a Famalicão sob forte aparato policial, na segunda-feira, ao final da tarde. No que diz respeito à vacinação nos lares, sabe-se que os concelhos da Trofa e de Vila Nova de Famalicão fazem parte do lote dos primeiros onde as pessoas serão

vacinadas por pertencerem ao conjunto de municípios classificados como de risco extremamente elevado, em termos de incidência de casos de infetados. Profissionais do ACES AVE Famalicão também já começaram a ser vacinados Os profissionais do ACES AVE Famalicão, que integram a escala para atendimento aos doentes

respiratórios (ADRc) que funciona no edifício de Famalicão, anteriormente designado como Atendimento Diagnóstico Covid, foram definidos como os primeiros a receber a vacina para Covid. Tal vacinação iniciou-se na terça-feira, no edifício do Centro de Saúde de Famalicão, tendo o médico de medicina geral e familiar, Rui Sá, o primeiro a receber a inoculação da vacina, encarada como a grande esperança para 2021. Nesta primeira fase serão 96 os profissionais a ser vacinados neste ACES, todos eles considerados de primeira linha no âmbito da resposta à pandemia e que integra Assistentes Operacionais, Enfermeiros e Médicos, aos quais se irão juntar os restantes profissionais das unidades, nas fases seguintes. A inoculação da vacina, no dia de ontem, decorreu com normalidade, sem qualquer episódio anormal e será replicada nos próximos dias, a que se seguirá a vacinação dos utentes e profissionais dos lares, que nesta data, já foram identificados. Tal ação será levada a cabo pelas Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC D. Maria II e UCC Terras de Camilo).

96 profissionais do ACES AVE Famalicão vão ser vacinados

Famalicão prolonga serviço de entrega de refeições Com o prolongamento do Estado de Emergência, em vigor até 7 de janeiro, a autarquia de Vila Nova de Famalicão decidiu manter, para o próximo fim de semana de 2 e 3 de janeiro, o serviço de entrega de refeições ao domicílio. A medida, gratuita para a popu-

lação, foi uma forma que a Câmara Municipal e a Associação de Restaurantes de Famalicão encontraram para minimizar os efeitos negativo do recolhimento nos estabelecimentos de restauração. Assim, no primeiro fim de semana do ano, entre as 19h00 e as

22h30, a população famalicense pode solicitar entrega de refeições ao domicílio, encomendando num dos 70 restaurantes aderentes, cuja lista pode ser consultada no site do município, em www.famalicao.pt.

Aos consumidores, basta contactar o restaurante e efetuar uma encomenda de valor superior a dez euros. O pagamento deverá ser efetuado diretamente ao restaurante por MB WAY ou transferência bancária.

O serviço é assegurado por “70 estafetas, dos quais oito são taxistas”, referiu a autarquia, que anunciou a entrega de “7200 refeições” desde que a medida foi implementada, a 14 de novembro.


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//Vila Nova de Famalicão

Famalicão conseguiu 34 milhões em fundos comunitários para projetos municipais A importância da União Europeia é, muitas vezes, menosprezada pela opinião pública, mas tem grande impacto no desenvolvimento dos territórios. Que o diga, por exemplo, Vila Nova de Famalicão, que já arrecadou cerca de 34 milhões de euros através de projetos aprovados aos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, no âmbito do Portugal 2020. Paulo Cunha, presidente do município, anunciou o número durante a última Assembleia Municipal, para destacar “a capacidade do município de aproveitamento das oportunidades dos fundos comunitários”, referindo que se trata de um valor “incomparável com qualquer outro quadro comunitário”. “Se olharmos para o valor arre-

cadado no anterior quadro comunitário – o QREN 2007-2013 – que foi 29 milhões de euros, percebemos que a nossa capacidade de captação de fundos comunitários ultrapassou em cerca de cinco milhões de euros aquilo que foi o montante captado no anterior programa de fundos. E é bom lembrar que ainda temos mais cerca de dois anos até ao fecho deste programa, através da Bolsa de Recuperação anunciada”, acrescentou o autarca. Projetos como a reabilitação do Mercado Municipal, do Centro Urbano, do Teatro Narciso Ferreira, M ercado Municipal é um dos projetos que recebeu fundos comunitários da rede urbana pedonal e ciclável, incluindo ligação à Póvoa de “aproveitar oportunidades” vai ao programa Life dirigido diretaVarzim, estão no lote das candida- “muito além daquilo que é afeto mente pela União Europeia. “Conseguimos arrecadar mais turas que mereceram compartici- à região e até ao próprio país”, exemplificando com a recente um milhão de euros para as Papação comunitária. Paulo Cunha sublinhou ainda aprovação do projeto “Life Patei- teiras do Ave, em Fradelos, atraa “capacidade” do concelho de ras - Natural Adapt 4 Rural Areas”, vés de um projeto que proporcio-

nará uma intervenção de grande montante naquele complexo natural”, detalhou. Mas para que Famalicão conseguisse captar os 34 milhões de euros de fundos comunitários, foi necessário canalizar “18 milhões de fundos municipais” aos projetos. Para Paulo Cunha, isto demonstra “a capacidade do município de alocar os recursos próprios e a capacidade de endividamento”. Paulo Cunha destacou ainda o sentido de oportunidade do município referindo que “as oportunidades comunitárias não se repetem”. “Se no tempo certo, não soubermos aproveitar as oportunidades, elas dificilmente se repetirão. Então ou esse investimento nunca mais se faz ou faz-se com cem por cento de esforço municipal”, concluiu.

Câmara suporta aumento da água, saneamento e resíduos Em Vila Nova de Famalicão, o mesmo que em 2020. aumento das tarifas de água, saAprovada em reunião de Câneamento e resíduos vai ser su- mara, a 17 de dezembro, a meportado pela Câmara Municipal. dida vai implicar um esforço fiDesta forma, a autarquia espera nanceiro municipal na ordem dos “minimizar o impacto” da atuali- “200 mil euros”. zação do preço nos “orçamen“Todos os anos, a empresa natos familiares” dos famalicenses, cional Águas do Norte responsáque pagarão por estes serviços o vel pelo fornecimento da água

e tratamento do saneamento ao município, e a empresas Resinorte, responsável pela gestão dos resíduos, fazem a atualização dos seus preços, o que resulta habitualmente num aumento das faturas dos utilizadores. Este ano, dado o contexto de pandemia, que tem provocado cortes nos

Câmara aposta na mobilidade elétrica Na sequência de uma aposta que considera “uma verdadeira revolução urbana”, em que se inserem as obras de reabilitação do centro da cidade e a construção da rede de ciclovias, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão anunciou a renovação da frota de viaturas da autarquia, com a aquisição de oito veículos elétricos, que estão “ao serviço de vários departamentos, como o de Ambiente, Divisão de Manutenção e Eficiência Energética”. Num investimento que já supera os 230 mil euros, o município sustenta a aposta na mobilidade sustentável com o reforço dos “pontos de carregamento elétrico”. “ Vila Nova de Famalicão foi, este ano, admitido como membro da

Veículos estão ao serviços de vários departamentos do município Aliança para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em Portugal, uma rede criada em 2016 pela Global Compact Network com o objetivo de criar parcerias para a implementação em

Portugal dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável aprovados, em setembro de 2015, pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

orçamentos das famílias e impacto na economia, decidimos assumir esses aumentos”, adiantou o presidente da autarquia, Paulo Cunha. O único aumento que será sentido nos bolsos dos munícipes será o da Taxa de Gestão de Resíduos, definida pelo Governo e

que, em 2021, sofrerá um aumento de “cem por cento”, passando de 11 para 22 euros por tonelada. Esta decisão levou, recentemente, Paulo Cunha a contestar e a tornar pública a missiva enviada ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Deputados do PSD defendem construção de novo nó na A7 Sustentados num “amplo consenso nas populações, autarcas, empresas e instituições dos municípios de Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Barcelos”, os deputados do PSD Jorge Paulo Oliveira, Afonso Oliveira, Carlos Reis e Carla Barros interpelaram o ministro das Infraestruturas e Habitação para que seja construído um nó da autoestrada A7, entre Fradelos e Balasar. No documento enviado a Pedro Nuno Santos, os sociais-democratas justificam a necessidade com “a ligação ao novo santuário da beata Alexandrina e às empresas da região”.

Jorge Paulo Oliveira Uma vez que, segundo os deputados, “ a concessionária já elaborou os estudos de tráfego e está a desenvolver o projeto de execução do referido novo nó de acesso”, é solicitado ao ministro que refira para “quando prevê o Governo o avanço desta obra”.


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No Natal, Famalicão apoiou mais mil famílias do que em 2019 Aumentou de 3600 para 4500 o número de cabazes que a Câmara Municipal de Famalicão entregou, no Natal, às famílias mais carenciadas do concelho. “Num ano tão atípico, marcado pela pandemia da Covid-19, o município não poderia deixar de apoiar as famílias famalicenses mais carenciadas, oferecendo-lhes bens essenciais de Natal como o bacalhau, o azeite e a aletria”, assinalou, a propósito, o presidente da edilidade, Paulo Cunha. A medida abrangeu, este ano, “mais quase mil famílias” relativamente a 2019, obrigando a um reforço do investimento municipal de “71 mil euros”. Além do bacalhau, aletria e azeite, os cabazes incluíram outros produtos “atribuídos por diversos agentes sociais do con-

celho”. Para Paulo Cunha, “a atribuição de cabazes nesta época tão especial e neste ano tão incaracterístico tem mais significado”, pois representa “um gesto solidário que é importante para tantas famílias”. Apesar disso, trata-se de uma ação “que se junta a muitas outras promovidas durante o ano, como o apoio à renda e a casa feliz”, destacou. O município mantém em aberto a campanha solidária “Todos por Todos”, com o apoio das juntas de freguesia e comissões sociais interfreguesias (CSIF). Lançada em junho, a iniciativa tem o objetivo de “ajudar as famílias famalicenses que precisam de ser ajudadas, mas também de estimular o comércio tradicional e os produtores locais”.

// Vila Nova de Famalicão

A medida abrangeu este ano quase mais mil famílias Através desta campanha, os cidadãos podem entregar donativos em género ou adquirir nos

estabelecimentos aderentes vales que serão depois distribuídos pelas famílias identificadas como

beneficiárias, pelas várias CSIF e que podem ser trocados por bens nesses mesmos comerciantes.

// Santo Tirso

Câmara mantém redução na tarifa do lixo Assim como fez em 2019 e 2020, preço a pagar por mês, à semea autarquia de Santo Tirso vai lhança do verificado em 2020”, manter a redução do tarifário dos explicou o presidente do municíresíduos urbanos no próximo ano. pio, Alberto Costa. O novo tarifário para 2021, aproAssim, um consumidor médio vado em reunião de Câmara esta com recolha domiciliária vai volsegunda-feira, 28 de dezembro, tar a pagar em 2021 uma fatura de vai representar “uma redução no 7,66 euros por mês, em vez dos preço do lixo de dois por cento 8,30 euros que suportava antes para consumidores até 15 metros de 2019. Por sua vez, o consumicúbicos abrangidos pela rede pú- dor médio beneficiário da recoblica de água, e de 10 por cento lha coletiva, ou seja, fora de Sanpara os consumidores com cin- to Tirso e de Vila das Aves, vai paco metros cúbicos beneficiários gar 6,16 euros por mês, em vez de do serviço de recolha domiciliá- 6,50 euros. ria, nomeadamente na cidade de O autarca acrescentou que Santo Tirso e na freguesia de Vila “também os agregados familiares das Aves”, explicou a edilidade. mais desfavorecidos, abrangidos “A maioria dos consumidores do pelas tarifas sociais, não vão ter Município com rede pública de qualquer agravamento na fatura, água situa-se no escalão de 7,9 mantendo-se a redução de 80 por metros cúbicos, beneficiando de cento, ou seja, de 6,30 euros para uma redução de 7,7 por cento no 1,26 euros por mês”.

Novo tarifário representa uma redução do preço do lixo de 2% para consumidores até 15 m3 Já no caso dos consumidores não domésticos, manter o tarifá-

Mercadona apoia CAID e ASAS com reforço das doações alimentares Parte das 80 toneladas que a Mercadona adquiriu, adicionalmente, aos fornecedores foi distribuída pela CAID e ASAS, associações de Santo Tirso. Massa, arroz, leite, azeite, atum e outros enlatados são alguns dos produtos que compõem esta ofer-

ta. “Esta doação especial de Natal junta-se, assim, às mais de mil toneladas de bens essenciais que a empresa já doou ao longo de 2020 e que pretende continuar a doar até ao final do ano. O valor é representativo do esforço feito pela Mercadona em termos de com-

promisso social, tendo em conta que a empresa detém apenas 20 lojas em Portugal”, explicou o retalhista, em comunicado. Uma das lojas está instalada na cidade de Santo Tirso, desde junho deste ano.

rio de 2019 significa uma redução de 34 por cento para um escalão

de 240 litros por mês de produção de resíduos urbanos.


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// Vila Nova de Famalicão

Câmara assinala “aposta gigantesca” em Ribeirão com melhoramento das acessibilidades “Nos últimos anos, foi canalizado um investimento de mais de 900 mil euros para obras em quase duas dezenas de ruas, travessas e avenidas na freguesia de Ribeirão. É uma aposta gigantesca no crescimento e progresso desta vila”. Foi desta forma que Paulo Cunha sustentou a ideia propalada, durante a visita à vila ribeirense, de que “os principais problemas estruturais” relacionados com as acessibilidades “começam a ficar ultrapassados”. Em visita de trabalho à freguesia, a 17 de dezembro, o edil famalicense mostrou convicção de que Ribeirão terá “caminho livre para o progresso e um desenvolvimento mais sustentado” assim que se concretizar a intervenção programada para a Estrada Nacional 14, resultante da parceria

estabelecida entre a autarquia e o Governo. “Reiv indicação” de “vá rios anos”, o melhoramento das acessibilidades verificou-se em artérias como a Rua de S. Mamede, cuja renovação implicou “um investimento superior a 300 mil euros”, a ligação à Rua do Sol Poente, adjudicada por “cerca de 290 mil euros”, e “a comparticipação na execução das obras na Rua D. Dinis e Travessa da Antiga Escola, mediante celebração de um contrato de cooperação no valor de 45 mil euros”. “A criação do Parque de Lazer junto à Avenida Rio Veirão é outra das ambições da junta de freguesia, cuja a concretização está para breve. De acordo com o projeto elaborado pela autarquia, o parque terá múltiplas funções.

R ibeirão espera agora pela conclusão do projeto da variante da EN 14 Para além de um percurso pedonal, terá ainda uma zona para espetáculos ao ar livre, um parque

de merendas, uma área fitness, e vário mobiliário urbano que convida ao relaxamento e convívio”,

acrescentou a Câmara Municipal, em comunicado.

Autarquia destaca investimento em Fradelos com meio milhão em obras nas estradas O investimento ronda o meio milhão de euros e comprova a aposta “permanente” da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “em conjunto com as juntas de freguesia”, no “melhoramento das acessibilidades em Fradelos”. Quem o diz é Paulo Cunha, presidente da autarquia que, em visita de trabalho à freguesia, sublinhou que para que o concelho “continue a ser um cruzamento de caminhos, bem localizado, acessível, atrativo para empresas e

E m F radelos decorrem obras de beneficiação da rede viária

com qualidade de vida para as populações é essencial apostar nas acessibilidades”. No âmbito do roteiro que tem vindo a efetuar pelo território, Paulo Cunha, que esteve acompanhado pelo vereador das freguesias, Mário Passos, e pelo presidente da Junta, Adelino Costa, percorreu diversas artérias que foram recentemente intervencionadas, nomeadamente a Rua das Cruzes; Rua D. Sancho I; Rua das Fiteiras e Pontão na rotunda D.

Maria II, parando ainda nas obras de beneficiação da Rua 5 de Outubro - CM 159, da Rua D. Maria 11 - EM 572-1 e da Rua D. Sancho I - EM 309. Paulo Cunha visitou ainda a Casa Mortuária, uma obra inaugurada há cerca de um ano e que envolveu um investimento municipal de 146 mil euros, com a construção do equipamento, dos acessos, parque de estacionamento, iluminação e arborização do espaço envolvente.

Brufe dá primeiros passos para construir nova escola “Neste momento está a ser desenhado o projeto curricular para que Brufe possa ter uma escola diferenciadora. O terreno já foi adquirido pelo Município, fica localizado junto à Junta de Freguesia e ao Jardim de Infância e esperamos conseguir apresentar o projeto à comunidade já no próximo ano”. Foi desta forma que Carlos Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Brufe anunciou o início do processo para a construção de uma nova escola. As declarações foram proferidas durante a visita de trabalho que o presidente da Câmara Mu-

nicipal, Paulo Cunha, e o vereador das Freguesias, Mário Passos, fizeram na freguesia, segunda-feira, 28 de dezembro. A lém desta ambição, foram anunciadas outras, como “o alargamento do cemitério, intervenção apontada como prioritária na freguesia”, referiu a autarquia municipal em comunicado. O presidente da Câmara Municipal teve ainda a oportunidade de visitar algumas obras em curso e outras já concluídas ao nível das acessibilidades, como a Rua Fernando Mendes Pinto, recentemente alargada e pavimentada e

cuja intervenção contou com um apoio municipal na ordem dos 25 mil euros, e da Travessa Manuel Moreira Maia, cujas obras ainda decorrem e contaram com investimento da Câmara de 75 mil euros. Em passagem pelas instalações desportivas do Futebol Clube Brufense, foi assinalado o funcionamento, para breve, do novo relvado e balneários renovados. Já o recinto da Associação Cultural e Desportiva de S. Martinho de Brufe vai passar a contar com um novo sistema de iluminação LED.

Paulo Cunha visitou a freguesia na segunda-feira


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Entrevista // Santo Tirso

“Vila Nova do Campo está em grande transformação” Em entrevista ao JA, o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova do Campo falou dos investimentos em curso e dos projetos para o futuro. CÁTIA VELOSO JA: Como é que se reuniram as condições para o arranque da construção da Casa Mortuária de S. Salvador do Campo? Marco Cunha (MC): A Casa Mortuária de S. Salvador do Campo é daqueles projetos que mostra que nos temos de adaptar durante o mandato. Não era uma obra que estava no nosso manifesto eleitoral, que tinha, por sua vez, a requalificação da Casa Mortuária de S. Martinho - que vai ter que ficar para outras núpcias, porque teve de haver deslocação de verbas para esta necessidade, que se veio a verificar estávamos nós, precisamente, em campanha eleitoral, em 2017, com a renovação da Igreja de S. Salvador, que era onde se faziam os velórios sempre que o salão paroquial estava ocupado, e deixou de ser possível realizá-los. A população uniu-se, fez um abaixo-assinado, subscrito por mais de 500 pessoas, que foi enviado para a diocese, com conhecimento para a Junta de Freguesia. Começamos a explorar o tema juntamente com a Câmara Municipal e constatamos que, de facto, era uma necessidade. E, além disso, era inteiramente justo, já que a paróquia de S. Salvador do Campo era a única que não tinha casa mortuária. Fomos desenvolvendo o processo, sempre em parceria com a paróquia, estudamos a localização, mandamos realizar o projeto e com estimativas de custo, iniciamos negociações com a Câmara Municipal no sentido de juntarmos esforços para que isto fosse uma realidade. As pessoas podem pensar que as coisas nascem de um dia para o outro, mas não é possível e por muito que pareça muito tempo, estes três anos não é muito para se pôr uma obra como esta em andamento. Quem está a fazê-la é a paróquia, com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal e tudo isto obriga a protocolos e a aprovação em sede de Assembleia de Freguesia. JA: Foi a vontade do povo, expressa no abaixo-assinado, que pesou na decisão de alterar as prioridades da Junta de Freguesia? MC: Sim. É a nossa forma de estar. Um dos nossos desígnios é a proximidade e a disponibilidade

de ouvir, sempre, a população. E o manifesto eleitoral não tem que ser fechado, pode ser adaptado e foi o que aconteceu aqui. Apesar de termos de fugir a outro investimento, que era a ampliação da Casa Mortuária de S. Martinho, que também será realizada, de certeza, porque é uma necessidade, neste caso, era uma urgência. Houve, pelo menos, quatro casos que eu conheça de velórios que tiveram de acontecer noutras paróquias que não esta, porque não havia condições para eles acontecerem em S. Salvador. E isso carrega mais o sofrimento das famílias, daí arrancarmos para esta obra. JA: Qual o investimento previsto para a execução da obra e o prazo estimado para a sua conclusão? MC: Estamos a falar de um investimento de cerca de cem mil euros, comparticipado a meias pela Junta e Câmara. Justifica-se totalmente, porque é mais um equipamento que se cria para esta zona da freguesia e que acaba com a injustiça de as pessoas terem de velar o corpo dos entes queridos a paróquias vizinhas. No nosso entender, a obra estará concluída em meados de maio do próximo ano, mas tudo dependerá das condições atmosféricas. Queremos que, quando se realizar a festa ao padroeiro, este estaleiro esteja retirado e a obra pronta. JA: Relativamente à rede viária, há uma grande transformação a acontecer na união de freguesias. MC: É verdade, Vila Nova do Campo está em grande transformação e as obras na rede viária são mais uma prova disso mesmo. Fruto da mudança de paradigma que a Câmara Municipal quis impor em 2020 em todas as freguesias do concelho, com os dois milhões de euros distribuídos para a pavimentação de ruas. Tocou-nos cerca de 200 mil euros, que deu um grande impulso às muitas ruas em terra que tínhamos, e ainda temos, na freguesia. Este reforço de capital permitiu-nos concluir a pavimentação de seis ruas em terra e podiam ter sido mais, mas duas das ruas obrigaram a um grande investimento, nomeadamente a Rua do Loteamento do Couço, de cerca de 70 mil euros, e a Rua Quinta do Couço, uma nova zona da freguesia, que está em franco desenvolvimento, e que exigiu um investimento de 90 mil euros. A segun-

da fase desta acessibilidade ligará à zona de Bougado, uma aspiração com dezenas de anos. Além disso, tivemos obras noutras artérias, como a Travessa de Barrosos, a Travessa 1 da Rua de Várzea e a Rua do Marão. JA: Apesar de parecerem obras insignificantes, os autarcas têm dito que são muito importantes para a população beneficiada. MC: Aliás, o exemplo da Travessa 1 da Rua de Várzea, era um pequeno investimento, cuja pavimentação custaria cerca de cinco mil euros, mas quando avançamos para a obra constatamos que uma ambulância não conseguia entrar na última casa dessa rua. Então, tivemos de proceder ao alargamento, sendo que um proprietário cedeu-nos terreno e nós tivemos que reconstruir o muro. No final, a obra ficou-nos por dez mil euros, mas são pequenas intervenções que resolvem grandes problemas a quem lá mora. Toda a gente paga as licenças para construir e paga o IMI, pelo que toda a gente tem o direito de ter a rua pavimentada até à sua casa. JA: E relativamente à Nacional 1113, qual a importância da obra lá realizada? MC: Se no primeiro mandato dizia que a grande obra foi a requalificação da Avenida Manuel Dias Machado, em S. Martinho, esta é a irmã dessa obra, neste mandato. É uma intervenção que consegue fazer a verdadeira agregação de freguesias, uma vez que liga S. Martinho a S. Salvador do Campo, passando por S. Mamede. São três quilómetros de extensão e a obra era reivindicada há muito. Depois do martírio que os moradores passaram com a obra de saneamento, veem agora esta requalificação feita, num forte investimento da Câmara Municipal, de 350 mil euros. JA: Num ano, inevitavelmente, marcado pela pandeia, como é que a Junta de Freguesia respondeu aos novos desafios colocados e adaptou a sua gestão? MC: Fomo-nos adaptando, como todos os cidadãos. No início foi um pouco assustador, por estarmos a enfrentar um inimigo desconhecido, mas tenho de assinalar o trabalho em rede que foi feito, desde cedo, por todas as instituições do concelho de Santo Tirso. O senhor presidente da Câmara, desde a primeira hora, coordenou este trabalho em rede, feito com as 14 fre-

I nvestimentos em Vila Nova do Campo são na ordem dos 700 mil euros guesias e todas as segundas-feiras, e muitas vez aos fins de semana, reuníamos e quase todas as medidas tomadas foram replicadas em todas as freguesias. Isso ajudou a que a população percebesse que estávamos juntos nesta luta contra a Covid-19. Além disso, na freguesia, criamos um grupo de voluntários que fez um trabalho extraordinário. Não quisemos que ninguém ficasse para trás e que famílias que tiveram de ficar isoladas fossem apoiadas. Há um facto que quero vincar e que tem que ver com o associativismo. As coletividades estão a ser fortemente afetadas pela pandemia. Tenho falado com elas e receio que, no pós-pandemia, as pessoas se habituem a uma nova forma de vida, por terem sido obrigadas a ficar mais tempo em casa, e não voltem a aderir ao associativismo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia tem dado um sinal de continuar a apoiar as associações, atribuindo as mesmas verbas nos subsídios anuais, mesmo sem a realização das atividades. JA: Haverá alguma obra que poderá não ser feita este mandato? MC: Há sempre coisas que ficam para trás. Sabemos que há processos que não dependem só de nós, mas, inquestionavelmente, a única obra que me está a dar pena não ver no terreno neste mandato, apesar de já ter projeto, é a criação de uma rotunda e ligação à estação de caminhos de ferro de Lordelo. É uma obra importante e urgente, mas não depende da Junta de Freguesia. Temos feito esforços, juntamente com a Câmara Municipal, mas como é de grande envergadura, tem sido difícil desbloqueá-la. JA: Está prevista uma obra junto à Igreja de S. Mamede de Ne-

grelos. O que vai ser feito, concretamente? MC: É uma obra emblemática, que a população de S. Mamede merece. Como toda a gente sabe, nasci e fui criado em S. Mamede, aquele era o espaço onde brincava quando ia à catequese e desde que me lembro que aquela zona é assim. O primeiro passo está dado e foi a aquisição dos terrenos contíguos à Igreja, que pertenciam a um particular, por 20 mil euros. É uma área de cerca de três mil metros quadrados, que vai permitir fazer uma espécie de três em um: a requalificação da Rua dos Mogos, que vai servir de alternativa à estrada municipal para quando houver jogos de futebol, a ampliação do cemitério, uma vez que temos apenas uma sepultura disponível na parte nova, e requalificação de toda a zona envolvente, que serve de parque de estacionamento e o arraial das festas ao padroeiro, onde tencionamos criar um espaço multiusos, que dê para esses usos, com dignidade. JA: Qual é o investimento previsto para esta intervenção? MC: Não sei quantificar o valor global, mas a Junta de Freguesia tinha, já para este ano, 48 mil euros, que vão transitar para o orçamento de 2021, no qual inscrevemos mais 28 mil euros. Estamos a falar quase em 80 mil euros do orçamento da Junta para que a obra avance por fases. A primeira tem de ser, necessariamente, a construção dos muros de suporte para a ampliação do cemitério e construção de mais sepulturas. Depois, para o resto, a Junta não terá muito mais capacidade para investir, mas estamos a contar que a Câmara Municipal nos apoie, através de administração direta ou da atribuição de subsídio para podermos dar continuidade a todo este projeto.


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JORNAL DO AVE 31 de dezembro DE 2020

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// Santo Tirso

B&B Hotels e Pacoli investem em novo hotel em Santo Tirso O surgimento da pandemia obrigou muitos setores a carregar no travão do progresso, no entanto, cientes do preço a pagar por uma economia estagnada, muitos investidores não desistiram de avançar com os investimentos previstos para 2020. Um dos exemplos foi, esta segunda-feira, dado em pleno coração da cidade de Santo Tirso, com o lançamento da primeira pedra do novo hotel e zona residencial, um projeto desenvolvido pela Pacoli, liderada por Raul Palavras e pela B&B Hotels. Torcato Faria, Administrador B&B Hotels em Portugal adiantou no lançamento da primeira pedra do novo hotel que “Santo Tirso tem surpreendido pela atração de investimentos em diversas áreas, principalmente na indústria e passa assim para o TOP10 de concelhos, e não tivemos dúvidas pelo facto de estarem a trazer empresas internacionais e a criar condições para cá instalar mais atividades económicas e essa movimentação traz trabalhadores que são clientes para nós”. A vocação industrial do concelho e a capacidade que tem tido para atrair capital internacional justifica este investimento que mereceu o estatuto de projeto de interesse municipal, e que, para Alberto Costa, presidente da autarquia é mais uma demonstração de que Santo Tirso “trata de forma célere os projetos de investimento através entre outros, do trabalho do INVEST Santo Tirso, o

I nvestimento ronda os 38 milhões de euros gabinete de apoio e dinamização económica, onde existe um gestor de projeto que acompanha todo o processo de investimento”, desde o acompanhamento do investidor, pelo acompanhamento de todo o processo de licenciamento da infraestrutura, através do chamado corredor prioritário para os investimentos. Raúl Palavras adianta que a falta

de oferta em quantidade de habitação e de dormidas, fê-lo avançar com este projeto de investimento que no total chega quase aos 30 milhões de euros e que permitira em 2021/22 ter mais 94 apartamentos para ocupar na cidade de Santo Tirso sendo ainda, com a parceria da B&B Hotels, abrir a nova unidade hoteleira com mais de 70 quartos. Para o dono da Pacoli “foi tra-

balhar meses e meses, até ao fim de semana para fechar estes projetos” e realçou ainda o dinamismo e empenho de quem lidera a Câmara de Santo Tirso que é bastante útil para empreendedores e empresários”. Além do público ligado aos negócios, o hotel será também uma oferta ao nível do turismo, área explorada pelo município nos úl-

timos anos. Segundo os responsáveis do projeto, que criará cerca de 25 postos de trabalho, o hotel, com 74 quartos, deverá estar concluído, o mais tardar, em fevereiro de 2022. A zona residencial contará com 94 apartamentos num investimento ronda os cerca de 8 milhões de euros para o hotel e cerca de 30 milhões no total.


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Santo Tirso vai municipalizar a água em 2023 Medida anunciada pelo Presidente da Câmara Alberto Costa vai permitir às famílias uma poupança anual que pode chegar, segundo dados apresentados pelo autarca, aos 127 euros. Já um utilizador não doméstico poderá poupar cerca de 251 euros por ano. “Não me podia resignar com a situação de injustiça de que está a ser vítima a população do concelho, obrigada a pagar a água mais cara do país” adianta o presidente Alberto Costa.

// Santo Tirso

financiamento comunitário suportou apenas 10%”. “Todas as tarifas aplicadas foram anualmente aprovadas pela Câmara de Santo Tirso, após parecer por parte da entidade reguladora e previamente à sua entrada em vigor”, sustenta a empresa. Sobre o anúncio de Alberto Costa de introduzir “uma tarifa social destinada aos munícipes mais carenciados, bem como um desconto para as famílias numerosas, à semelhança do que acontece com o serviço de saneamento”, a Indaqua assegura que “nunca recebeu nenhuma indicação” do município nesse sentido.

Santo Tirso, a par da Trofa, é co- çar para uma empresa intermuninhecido por ser o município onde cipal, e carece de aprovação da se paga mais pelo consumo de Assembleia Municipal, envolvenágua da rede pública, mas no mu- do todos os partidos numa decinicípio tirsense não será assim por são que tem implicações no futuro muito mais tempo. Em jeito de pre- do Município”. A redução da tarisente de Natal, o presidente a Câ- fa da água em 35 por cento signifiA lberto Costa referiu que serviço da água será municipalizado mara Alberto Costa anunciou que ca que um utilizador doméstico, até custo que isso terá nas faturas e duPSD vota contra resgate vai resgatar a concessão da água à 15m3, que atualmente tem uma faOs três vereadores do PSD de rante quanto tempo”, assim como empresa Indaqua e avançar com a tura anual de 362 euros, terá uma criação de uma empresa municipal, poupança média de 127 euros. Já Santo Tirso votaram contra o res- dos termos em que assentam a “ a Bloco de Esquerda satisfeito permitindo assim uma redução de no caso de um utilizador não do- gate da concessão do abasteci- criação da empresa municipal ou O Bloco de Esquerda Santo Tir35 por cento na fatura que cada méstico, até 15m3, com um con- mento de água à Indaqua, anun- intermunicipal”. so, em comunicado adianta que “É sumo médio anual de 466 euros, a ciada no passado dia 18 pela Câconsumidor paga pelo consumo. com satisfação que o Bloco de EsIndaqua reclama valor mara, por considerarem que “o Ao fim de 24 anos de gestão pri- poupança será de 251 euros. querda de Santo Tirso vê a intende 45 milhões Adicionalmente à redução ge- cálculo do valor da indemnização vada, o serviço de água de SanA empresa em comunicado en- ção de re-munipalizar a água do to Tirso passará para a esfera do ral do tarifário, será ainda intro- que o Município tem de pagar à InMunicípio. Alberto Costa, presi- duzida uma tarifa social destina- daqua para concretizar o resgate viado aos jornalistas e alegada- concelho, trazendo-a de volta à dente da Câmara Municipal de da aos munícipes mais carencia- está mal feito: não são 12 milhões mente “suportada em relatórios esfera pública. O Bloco sempre se anuais da Comissão de Acompa- opôs à concessão ou privatizações Santo Tirso, garante que se trata dos, bem como um desconto para de euros, são 24”. Segundo a vereadora Andreia nhamento de Concessão, atual- de bens e serviços essenciais à pode defender o interesse público: as famílias numerosas, à semelhan“Não me podia resignar com a si- ça do que acontece com o serviço Neto, o alegado erro reside na “alí- mente presidida por um represen- pulação. A concessão das águas de nea a) do ponto 5 da cláusula 22, tante da Câmara Municipal de San- Santo Tirso à Indaqua degradou a tuação de injustiça de que está a de saneamento. De acordo com os termos do con- que determina o cálculo do valor to Tirso”, a Indaqua remete respon- qualidade de serviço e fez disparar ser vítima a população do concelho, obrigada a pagar a água mais trato de concessão em vigor, uma da indemnização”, o qual “tem de sabilidades para as políticas muni- o seu preço, prejudicando o renvez que o Município tem de comu- ser feito pelo produto da média dos cipais. Segundo a concessionária, dimento das famílias tirsenses. O cara do país”. “Quando assumi funções, cha- nicar a decisão mediante um avi- três melhores exercícios [da em- as “tarifas atualmente praticadas Bloco apoia o resgate público dos mei a mim este dossier e encetei so prévio com dois anos de antece- presa] com o número de anos que em Santo Tirso/Trofa - muito supe- serviços das águas e zelará para um conjunto de démarches para dência, o resgate terá efeito nos ta- restam para terminar a concessão”, riores às previstas no contrato ini- que sejam introduzidas tarifas juscial de 1998 - resultam de opções tas e que a atribuição da tarifa soresolver um problema com o qual rifários a partir de janeiro de 2023. adiantou em declarações ao JN. Por sua vez, a comissão política políticas que os municípios (inicial- cial da água, a regulamentar, seja era confrontado todos os dias”, es- Até lá, a concessionária continuará clarece o autarca, salientando que a gerir e a explorar a rede de abas- concelhia do PSD admite defender mente apenas Santo Tirso), entida- automatizada. “há muito tempo” uma renegocia- des contratantes, foram tomando a decisão que agora tomou foi re- tecimento de água. CDU questiona Assembleia A Câmara Municipal de Santo ção do contrato de concessão da ao longo dos 20 anos de contrato”. sultado “de um caminho longo e A CDU adianta por seu lado que A empresa dá como exemplo, difícil em defesa do superior inte- Tirso terá ainda que indemnizar água – e na qual resgate era um a concessionária em 12 milhões dos cenários -, mas considerou “no o “abandono das origens de água “a reversão deste processo, que resse público”. A solução encontrada passa por de euros, encargos que serão su- mínimo insólito” que Alberto Cos- existentes no concelho e a opção, só peca por tardia, não pode ser resgatar a concessão à Indáqua e portados pela própria operação ta não tenha “ouvido a vereação e imposta pelo município no ano anunciada sem ser acompanhada criar uma empresa municipal que do serviço. Alberto Costa salien- os restantes partidos” sobre “uma 2000, de comprar a água às Águas de um conjunto de esclarecimengaranta a exploração do serviço ta que os munícipes “não serão decisão desta desta importância e de Portugal, aumentando os custos tos e remeteu um pedido de esclade água. Para Alberto Costa, dos prejudicados, uma vez que bene- com implicações do ponto de vis- totais em mais de 40 milhões de recimento à Assembleia Municipal, vários modelos estudados, esta é a ficiarão de uma significativa redu- ta legal e financeiro muito comple- euros” e a “ausência de financia- questionando o executivo “qual a melhor opção, uma vez que agrega ção real no tarifário de 35%. trata- xas”, nem tenha notificado, anteci- mento público para o investimen- avaliação que a Câmara Municipal um conjunto de vantagens: “Permi- -se de mais um amortecedor social padamente, a concessionária e a to em redes de água, transferin- de Santo Tirso faz do cumprimendo para as tarifas dos utilizadores to do caderno de encargos, como, te reduzir 35 por cento os tarifários, a ser lançado pelo Município diri- entidade reguladora. Os sociais-democratas recla- o custo do alargamento da rede”. de que forma e com que reais cusgarante uma gestão altamente pro- gido às famílias e às empresas de fissional que assegura os padrões Santo Tirso, num momento parti- mam mais informação sobre “qual “Dos mais de 25 milhões de euros tos financeiros pensa concretizar de qualidade existentes, abre ca- cularmente difícil pelo qual esta- a posição da concessionária, o va- investidos no alargamento da taxa este processo?” lor da indemnização a pagar e o de cobertura (de 34% para 95%) o minho à possibilidade de se avan- mos a passar” concluiu. Com Lusa


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// Vila Nova de Famalicão

A Casa ao Lado vai “Programar em Rede” pela 2.ªvez A verba, que pode chegar aos dez mil euros, vai servir para encher de cor e esperança a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Será este o resultado do projeto do centro artístico A Casa ao Lado, que venceu a mais recente edição do concurso “Programar em Rede”, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão, com o objetivo de incentivar o movimento associativo do concelho a desenvolver projetos em conjunto. Neste caso, o centro artístico uniu esforços com o CHMA e a empresa famalicense Arga Tintas para a concretização de uma intervenção, que decorrerá entre janeiro e julho de 2021 em vários serviços da unidade hospitalar, como a Pediatria e Patologia Clínica.

“O projeto, que tem como objetivo homenagear quem cuida e quem é cuidado, assenta na ideia de que a arte e a pintura mural num espaço hospitalar podem atuar como uma ferramenta poderosa de conforto e esperança a pacientes, famílias, equipas médicas e voluntários. Através da requalificação e decoração dos espaços, A Casa ao Lado pretende ajudar a criar um ambiente harmonioso, agradável e tranquilo em espaços conotados a dor, stress e doença”, descreveu a autarquia. A votação dos projetos concorrentes decorreu no último Conselho Municipal de Cultura e a proposta vencedora mereceu dez votos, relegando para segundo lugar o do Grupo Recreativo e Cultural de Lemenhe, “Da Serra ao Mar – Culturas”. Esta é a segunda vez que A Casa

Novo projeto d’A Casa ao L ado vai ser desenvolvido em parceria com Centro Hospitalar do Médio Ave e A rga T intas ao Lado vence o concurso, depois vencedora foi a Fundação Cuper- -Mãos, em 2018, e “Marc@s, Interde, em 2017, ter conseguido o feito tino de Miranda, com o projeto venção pela Arte & Cultura - Pela Coesão Comunitária”, da Assocom o projeto de arte urbana “Tra- “Museus Ilustrados em Rede”. Seguiram-se “Poesia Invade a ciação de Moradores das Lameiço”. Um ano antes, na edição inaugural do “Programar em Rede”, a Cidade”, da Associação Dar-as- ras, em 2019.

Famalicão e APE distinguem três escritores “Monstruosidades do Tempo do Infortúnio”, “Pavese café Ceuta” e “O Poeta na cidade - A Literatura na História” foram as obras que ditaram, respetivamente, a distinção de José Viale Moutinho, Francisco Duarte Mangas e Helena Carvalhão Buescu, no âmbito do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco 2018 e 2019 e do Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho 2019. Os escritores receberam os prémios, a 21 de dezembro, numa cerimónia que decorreu na sede da Associação Portuguesa de Escritores (APE), em Lisboa, e contou ainda com as presenças do presidente da APE, José Manuel Mendes, e do vereador da Cultura e da Educação do município de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha. Numa cerimónia, praticamente sem convidados e sem jornalistas, num ano completamente atípi-

co, marcado pela pandemia da Covid-19, José Manuel Mendes abriu a sessão referindo qu e “esta é uma cerimónia singular e, ao que se deseja, irrepetível”, pelo “inusitado contexto pandémico”. Apesar disso, a sessão não deixou de se realizar e os vencedores “aplaudidos e reconhecidos”, como afirmou José Manuel Mendes. O responsável da APE sublinhou ainda a parceria da associação com “a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, cujo incremento de notáveis realizações Cerimónia decorreu a 21 de dezembro, em L isboa nas áreas criativas é bem reconhecido à escala do país, patroci- educação no contexto pandémi- levo. Temos no concelho quatro nadora dos Grandes Prémios do co, sublinhando que o município companhias de teatro profissional, Conto e de Ensaio Camilo Castelo “tem insistido nesta aposta, reco- companhias de circo e de dança, Branco e Eduardo do Prado Coe- nhecendo a sua relevância para o bandas de música de renome, eslho, validando, prosseguindo, en- território e para os famalicenses”. colas artísticas. Temos uma proriquecendo um diálogo muito cor- “Somos inegavelmente um conce- gramação cultural contínua atradial que vai tateando os 30 anos”. lho industrializado, mas represen- vés da Casa das Artes, da Casa Por sua vez, Leonel Rocha desta- tamos ao mesmo tempo um cluster de Camilo e da Fundação Cupercou a importância da cultura e da cultural e artístico de grande re- tino de Miranda e vamos continuar

sempre a investir e a insistir na cultura”, assegurou. Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa, com um prémio de 7500 euros. O Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho tem como objetivo recordar a importância do escritor no debate de ideias o seu contributo na promoção da cultura e o seu exemplo de cidadania. Ao mesmo tempo, incentivar a criação de trabalhos na área do ensaio literário, mobilizando os meios académicos e literários do nosso País. Foi instituído em 2010 e tem o valor pecuniário de 7500 euros.

Aprovado Programa de Apoio a Bolsas de Investigação “Investigadores ou bolseiros nacionais ou estrangeiros com projetos de investigação aprovados pelas entidades oficiais e que queiram desenvolver a sua atividade em empresas, universidades ou centros de investigação situados em Famalicão” vão poder candidatar-se ao novo Programa Municipal

de Apoio Financeiro a Bolsas de Investigação, que deverá arrancar no segundo trimestre de 2021. A medida, desenvolvida no âmbito do programa Famalicão Made IN com o apoio da COTEC Portugal – Associação Empresarial para Inovação e ANI – Agência Nacional e Inovação, foi aprovada em reu-

nião de Câmara, a 17 de dezembro, e vai estar em consulta pública pelo período de 30 dias, depois de publicado em Diário da República, no portal online do Município em www.famalicao.pt. O prémio financeiro é de cinco mil euros e aplica-se a todo o tipo de investigação científica e ativi-

dade económica. “Estimular a investigação e o desenvolvimento de produtos, equipamentos, instrumentos, utensílios, tecnologias e metodologias que satisfaçam necessidades concretas do mercado; incentivar a inovação tecnológica com vista à melhoria contínua do investimento pro-

dutivo no tecido empresarial famalicense e premiar e dar notoriedade pública às invenções, projetos ou produtos inovadores que contribuem para a melhoria da competitividade das Micro e PME famalicenses são os principais objetivos deste programa”, fez saber a autarquia, em comunicado.


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// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

Prisão preventiva para detido em flagrante a traficar droga A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal de Barcelos, deteve, a 16 de dezembro, um homem de 40 anos por tráfico de droga, em Bairro, no concelho de Vila Nova de Famalicão. O suspeito foi apanhado, “em flagrante”, na posse de “sete doses de heroína”, na sequência de uma investigação que durava “há

cerca de dez meses”. Presente ao Tribunal Judicial de Guimarães, no dia seguinte, foi sujeito à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, contando já no registo criminal com delitos relacionados com furto, roubo, posse ilegal de arma de fogo e tráfico de estupefacientes.

Guarda detém homem por agredir namorada menor

Ministério concluiu que GNR e Proteção Civil não cometeram infrações no incêndio da Agrela Segundo o Ministério da Admi- e dos agentes da Proteção Civil no tas aos militares da GNR de alenistração Interna (MAI), os milita- incêndio na serra da Agrela”. gado impedimento de auxílio aos res da GNR e os agentes da ProteAlém de rumar à Procuradora- animais. ção Civil que atuavam no terreno -Geral da República, o relatório Na altura, a GNR esclareceu que quando um incêndio que lavra- final de averiguações, esclare- “as consequências trágicas do fogo va na serra da Agrela, em Santo ceu o MAI ao diário, será enviado não tiveram qualquer corresponTirso, a 18 de julho, atingiu dois “às ministras da Modernização do dência com o facto de a Guarda abrigos de animais, não comete- Estado e da Administração Públi- ter impedido o acesso ao local ram infrações. ca, Alexandra Leitão, e da Agri- por parte dos populares”, uma vez Segundo o Jornal de Notícias, cultura, Maria do Céu Antunes, a que “a essa hora já tinham sido que avançou a notícia, o inquéri- fim de equacionarem a necessida- salvos os animais que foi possíto determinado pelo ministro da de de identificação de eventuais vel salvar”. tutela, Eduardo Cabrita, à Inspe- responsabilidades do veterinário A Câmara de Santo Tirso tamção-Geral da Administração Inter- municipal no incêndio que atingiu bém tomou medidas, abrindo um na (IGAL), na sequência de falhas dois canis”. processo disciplinar ao veterináapontadas aos operacionais, consO incêndio na serra da Agrela rio municipal e suspendendo-o tatou “não haver indícios da práti- ficou envolto de muita polémica, de funções. ca de qualquer infração discipli- depois de vídeos publicados nas Na sequência desse incêndio, nar por parte dos guardas da GNR redes sociais e de acusações fei- morreram mais de 70 animais.

NIC detém suspeito de furto e posse de arma proibida Um homem de 34 anos foi detido pela GNR de Riba de Ave, na sequência de um processo de violência doméstica, alegadamente praticada contra a namorada, de 16 anos. “No âmbito da investigação, os militares da Guarda apuraram que o suspeito de 34 anos agrediu a vítima”, referiu a Guarda, em comunicado. A detenção, efetivada na segunda-feira, 28 de dezembro,

envolveu também o cumprimento de mandados de busca domiciliária e em veículo, que culminaram na apreensão de armas, nomeadamente uma pistola transformada de calibre 380 ACP, com cem munições, três sabres, uma faca de cozinha e um tubo de ferro, em forma de bastão. Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.

A Guarda Nacional Republicana, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Santo Tirso, deteve um homem de 30 anos, em Vila das Aves, a 15 de dezembro, deteve por três furtos qualificados e posse de arma proibida. “No âmbito de uma investigação de três crimes de furto qualificado na localidade de Vila das Aves e Santo Tirso, que teve a duração

de cerca de três semanas, os militares da Guarda encetaram diversas diligências policiais que culminaram na detenção do suspeito. No seguimento da ação policial, foram realizadas duas buscas domiciliárias, duas em veículos e uma em estabelecimento comercial, onde foi possível apreender a indumentária utilizada na prática dos crimes de furto, uma munição e um bastão artesanal”, de-

talhou a Guarda, em comunicado. O suspeito, com antecedentes criminais por furto e tráfico de droga, foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso. Na sequência das diligências, foram identificados dois homens, de 20 e 40 anos, pelos crimes de furto qualificado e recetação, respetivamente.


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Atualidade // Santo Tirso

Incêndio Vítor Pinto é o novo na noite de Natal comandante dos “Amarelos” Vítor Pinto toma posse como comandante dos Bombeiros Voluntários Tirsenses esta quinta-feira, 31 de dezembro. Engenheiro de Proteção Civil, operador no Comando Distrital de Operações e Socorro do Porto e chefe de equipa nos bombeiros do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Vítor Pinto é bombeiro na corporação dos “Amarelos” desde 1996, tendo sido promovido a oficial em 2011 e a segundo comandante em 2014. Agora, sucede a Amadeu Silva no topo da hierarquia do corpo de bombeiros que, atualmente, conta com 75 elementos no ativo.

Um incêndio numa habitação, na noite de Natal, causou um ferido em Água Longa, concelho de Santo Tirso. O alerta chegou aos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso cerca das 23h00 e para o local foram mobilizados 15 elementos, apoiados por quatro viaturas. O foco de incêndio estava nas tubagens de

Pulseira eletrónica para suspeito de violência doméstica

Vítor Pinto sucede a A madeu Silva

Homem de Rebordões perde a vida em acidente Um homem de 27 anos, natural de Rebordões, concelho de Santo Tirso, perdeu a vida num acidente de viação na EN104, na Abelheira, S. Martinho de Bougado, a 19 de dezembro. A viatura de transporte de pão circulava, cerca das 6h30, no sentido Trofa-Santo Tirso, quando entrou em despiste, colidindo com um muro. No local não eram visíveis sinais de travagem. No socorro estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa, com dez elementos e quatro viaturas, apoia-

dos pela SIV de Santo Tirso, VMER de Famalicão e GNR da Trofa. O Núcleo de Investigação de Aci-

extração numa lareira com recuperador de calor. O proprietário da habitação, um homem com cerca de 50 anos, sofreu ferimentos ligeiros ao tentar extinguir o foco de incêndio, mas não necessitou de tratamento hospitalar. A GNR de Santo Tirso registou a ocorrência.

dentes de Viação da GNR esteve também no local a investigar a origem do despiste.

Um homem foi sujeito a pulseira eletrónica, depois de detido pela GNR, na terça-feira, 29 de dezembro, na sequência de uma investigação de violência doméstica, no concelho de Santo Tirso. Nas diligências desenvolvidas pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), a Guarda apurou que o suspeito, de 48 anos, “habitual consumidor de bebidas alcoólicas e de produtos estupefacientes, terá injuriado, ameaçado de morte e agredido a vítima, sua companheira de 39 anos, exigindo ainda dinheiro para satisfazer as suas dependências”. Com antecedentes criminais relacionados com passagem de moeda falsa e condução de veículo em estado de embriaguez,

o indivíduo foi detido e presente, no mesmo dia, a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de afastamento da residência da vítima, proibição de contactar a vítima por qualquer meio, proibição de frequentar os locais frequentados pela vítima e proibição de se aproximar da vítima num raio de 500 metros, controlado por pulseira eletrónica.


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

ERASMUS + em formato online na FORAVE Apesar de, durante todo o primeiro período, a situação epidemiológica do novo coronavírus ter obrigado ao adiamento de intercâmbios com diversas escolas europeias, de estágios de alunos finalistas, de ações de formação para docentes e alunos e de participações em conferências, o trabalho desenvolvido com os parceiros europeus, no âmbito dos projetos ERASMUS +, não parou e os alunos e staff da FORAVE partilharam online os seus trabalhos e boas práticas. A par da participação nas conferências anuais das associações “INNOTECS- International Network of Technical Schools” e “EUROSCHOOLNET2000”, a FORAVE organizou, como membro da direção da primeira, o webinar "How are VET schools coping with COVID19 crisis?", convidando escolas profissionais da Grécia, Itália e Finlândia a partilharem as suas boas práticas relativamente ao desenvolvimento de aulas e estágios e à realização de projetos técnicos em tempos de pandemia. "How are VET schools coping with COVID19 crisis?" foi também o tema do vídeo sobre o impacto da pandemia na escola, realizado pela FORAVE e partilhado durante a European Vocational Skills Week 2020.

progresso dos projetos e planear Em outubro, milhares de escolas celebraram os #ERASMUSDAYS, o trabalho ainda a realizar. No primeiro workshop online do uma iniciativa europeia destinada a promover o Programa ERAS- projeto “Local solutions for global MUS+ em todo o mundo. Na FORA- challenges”, que pretende desenVE, a celebração foi marcada com volver nos alunos competências o evento online “Building bridges como o espírito empreendedor, a across Europe”, com parceiros da criatividade, a responsabilidade, Polónia e Espanha, com uma expo- a iniciativa e a capacidade de trasição de fotos de mobilidades rea- balhar em equipa, preparandolizadas no ano letivo 2019/2020 e -os para o real mundo do trabalho, com a partilha de experiências trabalharam-se os temas “Green por alunos que participaram em Economy”, “Startups”, “Brands” e mobilidades em diversos países “Personal Branding”, com parceiros da Polónia, Espanha, Itália, Lieuropeus. Novembro trouxe a notícia de tuânia e Roménia. Também o empreendedorismo, um novo projeto aprovado. “SHAPE the future teacher” é o título mais concretamente o empreendo projeto que permitirá à FORA- dedorismo social, é o tema do proVE trabalhar com escolas profis- jeto PlaNET SOEN 2.0, coordenasionais de Espanha, Grécia, Itália do pela associação YUPI, cuja fore França com o objetivo de cons- mação internacional sobre "Matruir e aplicar, com recurso às Tec- rketing Digital" decorreu, também nologias de Informação e Comu- em formato online, com a particinicação, unidades de formação pação de alunos do Curso de Gesde várias disciplinas, promoven- tão e de parceiros da Polónia, Esdo as S.T.E.M., o desenvolvimen- lováquia e Eslovénia. Nesta forto de estratégias pedagógicas ino- mação, os alunos tiveram a possivadoras e de competências como bilidade de interagir não só com a criatividade, o empreendedoris- outros alunos europeus, mas tammo, o pensamento crítico e o tra- bém com profissionais de várias empresas, o que lhes permitiu debalho de equipa. Simultaneamente, na FORAVE, senvolver novas competências nas os alunos e staff do GPI-Gabine- áreas da criatividade, sustentabite de Projetos Internacionais- rea- lidade e inovação. No âmbito dos projetos ERASlizavam os trabalhos dos restantes projetos europeus e reuniões MUS+ “Roadmap to Building a Cade coordenadores europeus eram ring and Respectful School Comrealizadas online para avaliar o munity” e “Friendship is IN, Cy-

BE defende valorização do património industrial do Ave O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou um projeto resolução na Assembleia da República, que recomenda medidas de valorização do património industrial do Vale do Ave. “Entre 2007 e 2011, a indústria do Ave perdeu 15 por cento de empresas, 16,4 por cento do pessoal ao serviço e 1,8 por cento do VAB (Valor Acrescentado Bruto). A realidade da desindustrialização é um problema em si só. Na área das Ciências Sociais e do Património, representa, também, uma dificuldade acrescida na recolha de testemunhos de vida, da História Oral. Em 2017, foi publicada a norma 4556/2017 – Norma de Qualidade do Turismo Industrial em Portugal. Este normativo legal é, acima de tudo, um elemento a que esta Rota e os seus putativos impulsionadores devem recorrer”, defendem os bloquistas, que conside-

ram ainda que “o caso do Património Industrial do Vale do Ave, respeitando o seu historial económico, social e político, necessita de juntar académicos e operários, autarcas e Ministério da Cultura, associações de defesa do património e entidades públicas da área”. “Só assim, será possível olhar esta realidade do passado com os olhos postos no futuro”, acrescentaram. Os deputados defendem que é importante “solicitar à Direção Geral do Património Cultural (DGPC) um levantamento dos imóveis industriais do Vale do Ave, tendo em vista uma eventual classificação dos mesmos”, “criar uma linha de financiamento para investigação científica” para “aprofundar o conhecimento científico e académico sobre o objeto em causa” e “elaborar um novo Roteiro Histórico do Património Industrial do Vale do Ave”.

A pesar da pandemia, há muito trabalho feito no âmbito do ERASMUS + berbullying is OUT!” e, em co- procurou-se dar ferramentas a um laboração com a disciplina de grupo de alunos que lhes permiIntegração, realizaram-se três tam identificar e lidar com situaworkshops online sobre a temáti- ções de Bullying em contexto escoca do Bullying, dinamizados pela lar. Estes alunos, voluntários, inteCasa da Juventude de Vila Nova grarão, como Ambassadors, uma equipa “Say No to Bullying!” consde Famalicão. N o s e g u i m e n t o d e s t e s tituída por alunos e staff da escoworkshops e ainda no âmbito do la, que desenvolverá ações de preprojeto “Roadmap to Building venção e combate a possíveis coma Caring and Respectful School portamentos de Bullying na escola. Os trabalhos realizados para toCommunity”, realizou-se na FORAVE a ação de formação para alu- dos estes projetos podem ser connos “This is a bully free zone: An- sultados na página do Facebook ti-bully Ambassador”, organizada “Forave Projetos Europeus” e no em conjunto com os parceiros da website da FORAVE (http://www. Itália, Inglaterra, Grécia e Romé- forave.pt/). nia. Através de exercícios de roleplay e da partilha de experiências,

Bloco e PCP questionam Governo sobre descargas poluentes no Rio Mau O Bloco de Esquerda e PCP interpelaram o Governo acerca das descargas poluentes no Rio Mau, na Reguenga, concelho de Santo Tirso. Tal como já noticiado pelo JA, o movimento popular criado em defesa do recurso hídrico deu conta de que ocorreram descargas nos dias 30 de novembro, 2 e 13 de dezembro, tingindo a água de uma coloração esbranquiçada e opaca. Numa interpelação feita ao Governo, a deputada Maria Manuel Rola quis saber se há “conhecimento das recentes descargas poluentes no rio Mau e de quantas notificações de contraordenação foram efetuadas por descargas ilegais no rio Mau nos últimos anos”. A bloquista questio-

nou ainda “se a Agência Portuguesa do Ambiente tem monitorizado o estado ecológico e químico das massas de água do rio Mau e quais são os resultados das ações de monitorização” e se, tendo em conta que a água do rio é usada na agricultura, “se o Governo tem conhecimento de episódios de contaminação de solos agrícolas e que medidas e ações vai adotar para erradicar as descargas poluentes no rio Mau”. “O Bloco de Esquerda considera inadmissível a ocorrência de repetidas descargas ilegais no rio Mau e exige que as entidades competentes identifiquem a origem da poluição, apurem responsabilidade e atuem nos termos da lei. É imperioso proceder à des-

poluição do rio Mau para que a população local possa voltar a usufruir daquelas águas”, defende o partido. Também o PCP questionou o Governo no mesmo sentido, referindo a “possibilidade do leito do rio estar poluído desde a sua nascente”. “Tal situação, representa prejuízos para as populações, conflituando com o usufruto desta linha de água, seja em termos de lazer, seja para recurso em termos da produção agrícola”, sublinham os comunistas, que querem ver as “autoridades competentes” a intervir para colocar um ponto final nas descargas poluentes.


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Desporto

Câmara atribui louvor a Armindo Araújo e Sara Moreira A Câmara Municipal de Santo Tirso atribuiu um voto de louvor a Armindo Araújo e Sara Moreira, atletas laureados com títulos de campeões nacionais no rali e atletismo, respetivamente. A distinção, aprovada em reunião de executivo de segunda-feira, 28 de janeiro, pretende dar visibilidade aos feitos, conseguidos “fruto do talento, do esforço e da dedicação postos ao serviço do Desporto, em geral, e do automobilismo e do atletismo, em particular, cujos resultados obtidos ao longo dos anos testemunham o trabalho e o profissionalismo de Armindo Araújo e Sara Moreira e a aposta do Município no desenvolvimento desportivo”, explicou o presidente da edilidade, Alberto Costa. Armindo Araújo venceu o Campeonato de Portugal de Ralis pela sexta vez, reforçando o estatuto de piloto com mais vitórias de sempre na competição, depois de a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting ter decidido cancelar a última prova do Campeonato, o Rali Casinos do Algarve, por razões de saúde pública. Também Sara Moreira terminou o ano da melhor forma. A atleta garantiu o título de campeã nacional dos 10 mil metros nos Campeonatos de Portugal realizados na Pista Municipal da Maia, dia 18 de dezembro. A atleta de Santo Tirso foi segun-

Sara Moreira garantiu o título nos 10 mil metros da classificada nos Campeonatos de Portugal, mas acabou por beneficiar da desclassificação da colega de equipa Salomé Rocha, que competiu com calçado não homologado pela World Athletics.

Karatecas avenses regressam à competição Depois de nove meses sem competições, devido à pandemia de Covid-19, a Federação Nacional Karate Portugal organizou a primeira jornada da Liga de Karate, só para a categoria de seniores, que decorreu no pavilhão Altice Arena, em Lisboa, a 13 de dezembro. A modalidade foi classificada pela Direção-Geral de Saúde como de alto risco, pelo que só estão autorizadas competições no escalão sénior e tanto os atletas como os árbitros têm de apresentar teste à Covid-19 negativo para poderem competir. Em Lisboa, o Karate Shotokan Vila das Aves esteve representado por Júlio Silva e Beatriz Martins, que estão ainda na primeira época de sub-21. O primeiro venceu o seu grupo, perdendo depois no acesso às semifinais, enquanto Beatriz Martins não conseguiu ser apurada. A coletividade avança que, tanto nestes como nos outros competidores, “notou-se a longa paragem”, contudo destacou que “o seu desempenho foi positivo”. “Foi com alegria e entusiasmo que voltaram a competir, porque a paragem foi lon-

Competição decorreu no Altice Arena em Lisboa ga, esperamos que a normalidade volte o mais rápido possível”, sublinhou o clube.

Ricardo Silva corre sozinho à direção do Tirsense Ricardo Silva é o candidato único à presidência da direção do Futebol Clube Tirsense. Depois de convocadas eleições antecipadas, devido à demissão, em bloco, da direção de Fernanto Matos, o clube elege os novos órgãos sociais a 4 de janeiro. “Todos Juntos Fazemos História” é o nome da lista única que se apresenta a sufrágio e que tem Ricardo Machado como candidato à Mesa da Assembleia Geral, Ricardo Pereira ao Conselho Fiscal e João Fonseca ao Conselho Geral.


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Atualidade

Câmara apoia na colocação de iluminação LED em 20 recintos A aposta na sustentabilidade e na eficiência energética já levou a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão a substituir e a melhorar os sistemas de iluminação de duas dezenas de recintos desportivos do concelho, num investimento municipal que já ultrapassa os 350 mil euros. O trabalho de substituição dos projetores de halogéneo para sistemas de iluminação LED dos campos das associações desportivas federadas e dos clubes que competem no Campeonato Concelhio Amador de Famalicão arrancou no início de 2019. Para além de ser uma tecnolo-

Iluminação permitiu melhorar rotinas de treino e realização de jogos noturnos gia mais amiga do ambiente e de proporcionar uma poupança mensal substancial na fatura energética dos clubes, a nova iluminação LED trouxe também melhores condi-

Faça a sua assinatura anual e esteja a par das notícias do Ave Ficha Técnica Proprietário e Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 Detentor 100 % capital: Maria Araújo| ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 Depósito Legal: 469158/20 Diretora: Magda Machado de Araújo Subdiretor: Hermano Martins | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@

jornaldoave.pt | Redação: Cátia Veloso | Colaboração: António Costa, Manuel Veloso | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Rua de S. Brás, n.º1 Gualtar Braga | Assinatura Anual: Continente 18,5 €; Europa:69,50 €; Extra europa: 88,50€; PDF 12,50 € (IVA Incluído) | Avulso:

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ções para a prática desportiva, aumentando a qualidade da rotina de treinos dos atletas e, em alguns casos, permitindo a realização de jogos oficiais noturnos. “É um investimento que tem um impacto imediato naquela que é a atividade dos clubes e dos seus atletas, mas que a longo prazo vai também ter outras repercussões não só no futuro destas coletividades, como também no futuro de todos nós”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, lembrando que esta solução contribui para uma redução de cerca de oito toneladas de dióxido de carbono por ano e uma redução do consumo energético mínimo dos clubes em cerca de oito mil euros anuais. A União Desportiva de Calendário, o Grupo Desportivo de Joane, o Bairro Futebol Clube, o Clube Desportivo de Lousado, o Grupo Desportivo de Cavalões, a Associação Desportiva Ninense e o Sporting Clube Cabeçudense foram alguns dos clubes que já beneficiaram desta medida. Recorde-se ainda que a preocupação do Município de Famalicão com a eficiência energética já se faz também notar nos complexos municipais desportivos, nomeadamente nas piscinas do concelho. No último ano, o executivo municipal avançou com projetos de sustentabilidade para as piscinas de Joane, Oliveira de São Mateus e, mais recentemente, de Ribeirão, num investimento superior a um milhão de euros. A instalação de unidades de ventilação novas, de painéis solares térmicos e fotovoltaicos, a substituição da iluminação existente para tecnologia LED foram alguns dos trabalhos efetuados, que vão permitir, além da poupança, ganhos no desempenho energético dos complexos municipais.

subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita. Estatuto editorial em http://jornaldoave.pt/index.php/estatuto-editorial


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