Jornal do Ave nº181

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Quinzenário 11 de junho de 2020 Nº 181 Ano 4 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

11 de junho DE 2020 JORNAL DO AVE

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JORNAL DO AVE 11 de junho DE 2020

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Atualidade

Santo Tirso à Mesa com menus para 2 a metade do preço

Há menus para dois a custar entre seis e os 35 euros e ementas para agradar a “gregos e troianos”. Das típicas sandes, passando pelas saciantes francesinhas, pelos tradicionais rojões ou por sugestões mais gourmet, a oferta é variada e dá corpo à terceira edição do “Santo Tirso à Mesa”. Com a chancela da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), a iniciativa decorre durante todo o mês de junho e acaba por servir de contributo para a recuperação do setor da restauração, fortemente afetada pela pandemia de Covid-19. O conceito é simples: os 15 estabelecimentos aderentes disponibilizam refeições ao almoço e/ou jantar com a promoção de “dois por um”, ou seja, duas pessoas pagarão metade do preço do menu previamente estabelecido

na campanha. A refeição é, normalmente, composta por prato principal, uma sobremesa e um copo de vinho, para duas pessoas, podendo variar de restaurante para restaurante. “O objetivo é que as pessoas levem companhia aos restaurantes e possam apreciar as propostas em campanha, a um preço muito mais acessível, o que estimulará uma maior afluência a estes estabelecimentos”, explicou a ACIST em comunicado. Esta terceira edição conta com o maior número de restaurantes aderentes de sempre. Belo Horizonte (lombinhos de vitela com champignons), Bom Café (francesinha), Café do Rio (francesinha), Casa das Sandes 1 (sande à escolha), Casa das Sandes 2 (massa), Excelência Wine

São 15 os estabelecimentos aderentes House (bifinhos escondidos), Gengibre (massa à bolonhesa), Praceta dos Carvalhais (posta ao alho), Restaurante Dona Unisco Cidnay Santo Tirso (prato principal à escolha), Restaurante Ferro

Velho (rojões à minhota), Restaurante Mindus (naquinhos de picanha), Restaurante Mira-Rio (rojões à moda do Minho), Restaurante Moagem (bife na pedra com batatas fritas e arroz), Restauran-

te T (Beef Wellington), Restaurante 15 (francesinha) e Yucca (Hambúrguer de vaca artesanal) são os estabelecimentos que aderiram à iniciativa.

Câmara equipou igrejas no regresso das celebrações comunitárias Com a retoma das celebrações eucarísticas comunitárias, a Câmara Municipal de Santo Tirso decidiu equipar as igrejas do concelho de kits com equipamentos de proteção individual, para assegurar que as missas são realizadas – e assistidas – em segurança. Os kits foram entregues em 32 igrejas e, no total, foram distri-

buídos 2500 luvas, 1250 máscaras e 100 embalagens de álcool-gel. “Esta ação é mais uma forma de contribuirmos para que a reabertura destes espaços possa ser feita com toda a segurança”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa. Para além das 25 paróquias ca-

tólicas existentes no concelho, a entrega contemplou também a Igreja Universal do Reino de Deus de Santo Tirso, o Salão do Reino de Deus das Testemunhas de Jeová de Santo Tirso e de Vila das Aves, a Igreja Baptista de Santo Tirso e de Vila das Aves, a Igreja Baptista Central de Santo Tirso e na Igreja Baptista de Agrela.

Patrulha H20 da Indaqua desafia crianças sobre importância da água O Agente Eficiente e a Patrulha H20 são os mais recentes “reforços” da Indaqua na missão de promover, junto do público infantil, temas como a importância de preservar a água. Através da plataforma online, acessível através do link www. patrulhah2o.pt, a concessionária pretende “reforçar” o seu projeto de educação ambiental, disponibilizando vídeos didáticos, que explicam como se distribui a água no planeta, como se processa o ciclo hidrológico ou quais são as fontes de contaminação das águas subterrâneas. Na plataforma, estão ainda disponíveis desa-

fios, como construir um submarino, criar pasta de modelar ou até um slime. Há ainda questionários, receitas e desenhos para colorir. “O que procurámos foi criar um recurso que pudesse ser útil tanto às famílias como às escolas no desenvolvimento de atividades que possam transmitir às suas crianças alguns conhecimentos, neste caso, sobre a água e o ambiente. Tínhamos já um forte projeto de educação ambiental presencial, voltado para as escolas e para as comunidades, mas quisemos, face ao momento que atravessamos, somar-lhe uma vertente online e transportá-lo para dentro de

casa, já que é ainda onde as crianças e jovens têm de permanecer durante a maior parte do tempo”, explicou Luís Lourenço, responsável de comunicação da Indaqua.

Foram distribuidas 2500 luvas, 1250 máscaras e 100 embalagens de gel


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Quinzenário 11 de junho de 2020 Nº 181 Ano 6 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

4 Polícia

NIC DE SAnto tirso apanha ladrão das farmácias em flagrante

2 Gastronomia

Santo tirso à mesa com menus para 2 a metade do preço

Novo acesso a s.tomé de negrelos em construção

3 Acessibilidades

8 Atualidade 14 Cultura

Autarquia famalicense antecipa apoio à cultura 12 Atualidade

trabalhadores da continental protestam contra corte de salário

Mercadona abre loja em santo tirso PUB

OPJ VAI DOTAR vILA DAS AVES E mONTE cÓRDOVA DE PARQUES DeSPORTIVOS


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Atualidade

Santo Tirso à Mesa com menus para 2 a metade do preço

Há menus para dois a custar entre seis e os 35 euros e ementas para agradar a “gregos e troianos”. Das típicas sandes, passando pelas saciantes francesinhas, pelos tradicionais rojões ou por sugestões mais gourmet, a oferta é variada e dá corpo à terceira edição do “Santo Tirso à Mesa”. Com a chancela da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), a iniciativa decorre durante todo o mês de junho e acaba por servir de contributo para a recuperação do setor da restauração, fortemente afetada pela pandemia de Covid-19. O conceito é simples: os 15 estabelecimentos aderentes disponibilizam refeições ao almoço e/ou jantar com a promoção de “dois por um”, ou seja, duas pessoas pagarão metade do preço do menu previamente estabelecido

na campanha. A refeição é, normalmente, composta por prato principal, uma sobremesa e um copo de vinho, para duas pessoas, podendo variar de restaurante para restaurante. “O objetivo é que as pessoas levem companhia aos restaurantes e possam apreciar as propostas em campanha, a um preço muito mais acessível, o que estimulará uma maior afluência a estes estabelecimentos”, explicou a ACIST em comunicado. Esta terceira edição conta com o maior número de restaurantes aderentes de sempre. Belo Horizonte (lombinhos de vitela com champignons), Bom Café (francesinha), Café do Rio (francesinha), Casa das Sandes 1 (sande à escolha), Casa das Sandes 2 (massa), Excelência Wine

São 15 os estabelecimentos aderentes House (bifinhos escondidos), Gengibre (massa à bolonhesa), Praceta dos Carvalhais (posta ao alho), Restaurante Dona Unisco Cidnay Santo Tirso (prato principal à escolha), Restaurante Ferro

Velho (rojões à minhota), Restaurante Mindus (naquinhos de picanha), Restaurante Mira-Rio (rojões à moda do Minho), Restaurante Moagem (bife na pedra com batatas fritas e arroz), Restauran-

te T (Beef Wellington), Restaurante 15 (francesinha) e Yucca (Hambúrguer de vaca artesanal) são os estabelecimentos que aderiram à iniciativa.

Câmara equipou igrejas no regresso das celebrações comunitárias Com a retoma das celebrações eucarísticas comunitárias, a Câmara Municipal de Santo Tirso decidiu equipar as igrejas do concelho de kits com equipamentos de proteção individual, para assegurar que as missas são realizadas – e assistidas – em segurança. Os kits foram entregues em 32 igrejas e, no total, foram distri-

buídos 2500 luvas, 1250 máscaras e 100 embalagens de álcool-gel. “Esta ação é mais uma forma de contribuirmos para que a reabertura destes espaços possa ser feita com toda a segurança”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa. Para além das 25 paróquias ca-

tólicas existentes no concelho, a entrega contemplou também a Igreja Universal do Reino de Deus de Santo Tirso, o Salão do Reino de Deus das Testemunhas de Jeová de Santo Tirso e de Vila das Aves, a Igreja Baptista de Santo Tirso e de Vila das Aves, a Igreja Baptista Central de Santo Tirso e na Igreja Baptista de Agrela.

Patrulha H20 da Indaqua desafia crianças sobre importância da água O Agente Eficiente e a Patrulha H20 são os mais recentes “reforços” da Indaqua na missão de promover, junto do público infantil, temas como a importância de preservar a água. Através da plataforma online, acessível através do link www. patrulhah2o.pt, a concessionária pretende “reforçar” o seu projeto de educação ambiental, disponibilizando vídeos didáticos, que explicam como se distribui a água no planeta, como se processa o ciclo hidrológico ou quais são as fontes de contaminação das águas subterrâneas. Na plataforma, estão ainda disponíveis desa-

fios, como construir um submarino, criar pasta de modelar ou até um slime. Há ainda questionários, receitas e desenhos para colorir. “O que procurámos foi criar um recurso que pudesse ser útil tanto às famílias como às escolas no desenvolvimento de atividades que possam transmitir às suas crianças alguns conhecimentos, neste caso, sobre a água e o ambiente. Tínhamos já um forte projeto de educação ambiental presencial, voltado para as escolas e para as comunidades, mas quisemos, face ao momento que atravessamos, somar-lhe uma vertente online e transportá-lo para dentro de

casa, já que é ainda onde as crianças e jovens têm de permanecer durante a maior parte do tempo”, explicou Luís Lourenço, responsável de comunicação da Indaqua.

Foram distribuidas 2500 luvas, 1250 máscaras e 100 embalagens de gel


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Atualidade // Santo Tirso

Novo acesso em S. Tomé de Negrelos já está em construção Já está no terreno a construção do novo acesso a S. Tomé de Negrelos, uma das obras mais estruturantes para a freguesia, que irá garantir uma melhor organização do espaço e revolucionar as acessibilidades. “Este é um investimento com grande impacto para a população e é a prova de que continuamos a honrar os compromissos”, adiantou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, no lançamento da primeira pedra da empreitada, que decorreu esta terça-feira, 9 de junho. A construção de um novo acesso ao centro de S. Tomé de Negrelos e a requalificação das ruas José Luís de Andrade, Giestal e Moinho do Paço já está em andamento e deverá estar concluída dentro

de um ano. O investimento ronda 1,5 milhões de euros e irá “melhorar uma das principais artérias de S. Tomé de Negrelos”, acredita o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa. Com forte impacto na população da freguesia, mas também nas populações vizinhas que utilizam o atual acesso diariamente, a intervenção prevê a criação de um novo arruamento, desde a Rua D. Maria II até à Rua José Luís de Andrade, que irá libertar a Rua do Giestal da grande afluência de trânsito. O novo troço coincidirá com parte da Rua Moinho do Paço, atualmente em terra, que irá ser, também intervencionada. Já para a Rua José Luís de Andrade, junto ao Centro Escolar, está previsto

o seu reperfilamento, com a construção de um passeio com pelo menos 1,6 metros de largura e de uma ciclovia. A Rua do Giestal será convertida numa zona de circulação partilhada, com sentido único (ascendente), passeios e ciclovias até ao Centro Escolar. “Vamos privilegiar os espaços de circulação pedonal, as ciclovias e os alunos e encarregados de educação que, diariamente, fazem deslocações para a escola”, sublinhou Alberto Costa. Roberto Figueiredo, presidente da Junta de S. Tomé de Negrelos, admite que a população “está satisfeita” com o arranque da intervenção e salienta que se trata de uma “empreitada que vem complementar um conjunto de obras que foram feitas na freguesia e que

população

“está satisfeita” com o arranque da intervenção

irá permitir que se desenvolva e aumente a fixação de população”. O investimento nas freguesias é, de resto, algo que a Câmara Municipal de Santo Tirso continua a apostar. “Apesar da pandemia da Covid-19, não perdemos o foco e vamos continuar a investir nas freguesias e a acabar com as ruas em terra”, lembrou Alberto Costa, as-

sumindo que “o investimento não vai parar”. Inserida no Plano Municipal de Mobilidade Sustentável, a obra é cofinanciada pelo Norte 2020, em 848 mil euros, irá permitir uma melhor organização do espaço e conferir uma maior qualidade de vida à população.

Arrancou obra de requalificação de troço da EM510 As máquinas já estão no terre- turas de drenagem de águas pluno e o objetivo é que a obra fique viais e colocação de nova sinaliconcluída até ao final do ano. Ar- zação vertical e horizontal. rancou a empreitada de requali“A requalificação da rede viáficação de 1,6 quilómetros da Es- ria do concelho é uma prioridatrada Municipal 510, entre a Ro- de da autarquia e estamos, por tunda do Operário Têxtil e o Poli- isso, a pôr em marcha um plano desportivo da Lama, na União de alargado de 1,5 milhões de euros, Freguesias de Areias, Sequeirô, para intervenções nos caminhos Lama e Palmeira. e estradas municipais”, explicou A obra é da responsabilidade o presidente da Câmara Municida Câmara Municipal de Santo pal de Santo Tirso, Alberto CosTirso, que alocou 370 mil euros ta, que considera a intervenção para a reconstrução de muros de “uma obra importante, numa essuporte, construção de infraestru- trada que evidenciava já grande

desgaste do piso”, e que vem demonstrar “que a Câmara não investe só na cidade, mas está também atenta às freguesias”. Para além do novo pavimento, a intervenção na Rua Dr. Eduardo Lima Carneiro, entre a Rotunda do Operário Têxtil e o Polidesportivo da Lama, numa extensão de 1,6 quilómetros, prevê ainda a reconstrução de muros de suporte, a construção de infraestruturas de drenagem de águas pluviais, e a colocação de nova sinalização vertical e horizontal.

370 mil euros foram alocados a esta obra

Transportes públicos retomam em “serviços mínimos” A Câmara Municipal de Santo Tirso conseguiu garantir que as transportadoras que operam no concelho assegurem os serviços essenciais, desde segunda-feira. Depois de várias reuniões com as operadoras, TUST, Transdev e Pacense voltam a fazer o transporte público de passageiros. Para isso, a autarquia teve de assumir um investimento de 100 mil euros que não estava previsto. Os transportes públicos estão de regresso ao Município de Santo Tirso, depois de um interregno provocado pela pandemia e pelas dificuldades financeiras apresentadas pelas operadoras, inca-

pazes de fazer face aos serviços mínimos ainda durante o mês de maio. “A Câmara de Santo Tirso foi confrontada com uma situação à qual é alheia. Contudo, em prol da população, decidiu assumir um encargo financeiro extraordinário para resolver o problema”, explica o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa. Assim, até setembro, a autarquia vai investir 100 mil euros para que as operadoras de transportes assegurem os serviços essenciais à população do Município. “Esta é uma matéria da responsabilidade da Autoridade de Transportes que, infelizmente, nunca conseguiu resolver o problema. A Câmara Municipal de Santo Tirso teve, por

Areosa); Agrela (Igreja) – Porto; isso, que assumir a liderança do tão asseguradas 13 linhas. Santo Tirso – Trofa – Bicho; FamaOs TUST estão a circular nos processo para não prejudicar ainda mais a população”, aponta Al- seguintes percursos: Central de licão – Santo Tirso; Monte Córdova Transportes – Estação – Torre; – Santo Tirso; Agrela (Aldeia Nova) berto Costa. “O regresso dos transportes pú- Central de Transportes - Tarrio – Santo Tirso. O serviço irá funcionar de acorblicos ao Município de Santo Tir- via Ermida; Central de Transporso, após a suspensão do serviço tes – Torre; Central de Transpor- do com as recomendações da Didevido à pandemia da Covid-19, tes - Tarrio via Merouços; Abelha reção-Geral de Saúde, nomeadaera um ponto essencial para a po- – Central de Transportes; Central mente com redução do número pulação que começa a retomar a de Transportes – Outeiro; Central máximo de passageiros para 2/3 da lotação dos autocarros, de fornormalidade e que não tem ou- de Transportes – Várzea. Já a Transdev assegura as se- ma a garantir o distanciamento sotros meios para se deslocar”, defende, ainda, o presidente da au- guintes linhas nos dois sentidos: cial e a segurança do posto de motarquia, lembrando que esta é tam- Roriz – Santo Tirso; Vilarinho – torista. É ainda obrigatório o uso bém uma medida importante para Santo Tirso; Vila das Aves – Santo de máscara e/ou viseira no interior do transporte de passageiros. Tirso; Guimarei – Santo Tirso. a retoma da economia local. Por último, a Pacense fará o Outra medida passa pela constanCom o acordo alcançado entre Câmara Municipal de Santo Tirso transporte público de passagei- te limpeza e desinfeção dos autoe os operadores de transportes – ros nas seguintes linhas nos dois carros, tendo por base as diretriTUST, Transdev e Pacense –, es- sentidos: Santo Tirso – Porto (via zes das autoridades de saúde.


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão Direitos reservados

Trabalhadores da Continental protestam contra corte de salário Mais de uma centena de traba- “não está fechado”. mana, acrescenta, serão encaixalhadores da Continental Mabor Numa comunicação interna a dos “desde que seja financeiraconcentraram-se, na segunda- que o JA teve acesso, a adminis- mente gerível”. -feira, 8 de junho, frente à empre- tração da empresa coloca “em O argumento para a alteração sa, em Lousado, em protesto con- aberto” a “alteração do subsídio assenta na tentativa de a empresa tra a redução de salários nos tur- de turno” dessas equipas “para “voltar a ser competitiva com ounos de fim de semana. um teto máximo de 40 por cento”. tras fábricas do Grupo, que pela Devido à pandemia de Covid-19, “Com isto, garantimos que, a par- primeira vez vão fazer mais voa empresa suspendeu a produção, tir do momento em que se arran- lume anual do que Lousado, porde 22 de março a 13 de abril, ten- que com a introdução ao fim de se- que o seu custo laboral é compado reorganizado os turnos, de for- mana, e que será logo que haja vo- rativamente mais baixo”, pode ma a introduzir os funcionários de lume suficiente – previsivelmen- ainda ler-se na mesma comunicafim de semana na laboração de se- te ainda em julho deste ano – te- ção interna. gunda a sexta-feira. Ao Negócios, fonte da empresa remos o regresso de forma volunAo Jornal de Negócios, fon- tária de cerca de 250 a 350 traba- sublinha que, “como é habitual, a te da empresa explicou esta me- lhadores ao esquema de turnos de Comissão de Trabalhadores faz as dida com a falta de encomendas, fim de semana”, informou a admi- reuniões com os trabalhadores e acrescentando estar “a negociar nistração, que avança ainda com a depois volta-se à mesa das negocom a Comissão de Trabalhado- compensação financeira “em ato ciações”, alegando que o modelo res em nova organização destes único” desses trabalhadores. Os poderá ser, novamente, discutido. turnos”, num processo que ainda outros trabalhadores de fim de se-

Casal cria “caixa” para diminuir risco de morte súbita em bebés Inspirados num conceito nascido na Finlândia e que também foi adotado no Reino Unido, Austrália e Estados Unidos da América, Verónica Macedo e João Cortinhas decidiram “importá-lo” para Vila Nova de Famalicão. Assim nasceu o “Baby box”, um projeto empreendedor que surgiu depois do regresso a Portugal e com a gravidez de Verónica e caracteriza por ser uma caixa de cartão, “certificada e muito confortável”, que visa “promover práticas de sono mais seguras para os bebés no sentido de diminuir o risco da Síndrome de Morte Súbita do Lactente”. Este “miniberço”, que aguenta um peso máximo de dez quilogra-

mas, pode ser transportado “para qualquer lugar da casa” e pela dimensão (68 centímetros de comprimento por 42 de largura) e conceito minimalista, desencoraja os pais a colocarem objetos junto ao bebé e que podem constituir perigo, como peluches, brinquedos e almofadas. A Baby Box é, para os empreendedores, “um meio para um fim, funcionando como um objeto educativo para os adultos”. A startup, que está instalada na Incubadora Famalicão Made IN Polo Edifício Globus, em Vilarinho das Cambas, já aceita encomendas. A caixa tem o custo de 34,95 euros, que inclui um colchão ajustado, uma cobertura im-

Babybox aguenta 10 kg de peso permeável e um lençol cem por cento de algodão. Na primeira fase do projeto, apenas são aceites encomendas para Portugal Continental e os portes estão incluídos no preço.

NIC de Santo Tirso apanha em flagrante ladrão das farmácias O Núcleo de Investigação Criminal de Santo Tirso, da Guarda Nacional Republicana, deteve um homem suspeito de 16 assaltos a farmácias, nas últimas semanas, em vários concelhos do Porto e de Braga. O indivíduo, de 39 anos, foi apanhado em flagrante delito pelos militares quando tentava roubar numa farmácia localizada em Pedome, concelho de Vila Nova de Famalicão. O modus operandi foi sempre semelhante. Circulando num motociclo, o ladrão parava junto da farmácia e entrava com o capace-

te na cabeça, ameaçando os funcionários com uma arma branca. Um dos assaltos ocorreu no centro da cidade da Trofa. No decorrer das diligências, a GNR apreendeu o motociclo utilizado pelo suspeito, assim como o capacete, duas doses de canábis, um telemóvel e 190 euros em numerário. Presente a primeiro interrogatório no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, o detido, com antecedentes criminais pela prática de crimes da mesma natureza, ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

PSP detém homem que escalou andaimes e invadiu habitação A Polícia de Segurança Pública deteve um homem, de 33 anos, por invasão de propriedade privada, em Vila Nova de Famalicão, na madrugada de domingo, 7 de junho. Em comunicado, a PSP deu conta de que chegou uma denúncia de que dois indivíduos estariam a escalar andaimes instalados nas traseiras de um prédio, na Rua Luís Barroso. Chegados ao local, os polícias depararam-se

com um homem a entrar numa habitação desse prédio através de uma janela. “De seguida, os elementos policiais percorreram todos os andares, vindo a intercetar o suspeito, nas garagens do prédio, debaixo de um dos veículos”, comunicou a PSP. O detido foi notificado para comparecer no Tribuna Judicial de Vila Nova de Famalicão. O outro indivíduo não foi localizado.

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O regresso ao jardim onde a infância se vive com novas regras Duzentas e quarenta e duas crianças foram convocadas para regressarem aos 24 jardins de infância do concelho de Santo Tirso. Novas regras de higienização e de distanciamento fazem, agora, parte da rotina escolar. CÁTIA VELOSO De spray na mão, a coordenadora da Escola Básica e Jardim de Infância de S. Bento da Batalha, Elisa Freitas, colocava “à prova” de vírus o calçado de quem transpunha a porta do estabelecimento. A seguir, o gel desinfetante para as mãos e, finalmente, autorização para entrar dentro do edifício, para onde regressaram 16 das 39 crianças que frequentam o jardim de infância. À porta da sala, os mais pequenos largavam o calçado que traziam de casa, para calçar o outro par que foi solicitado para ser, exclusivamente, usado naquele espaço. A sala, dividida em várias áreas, é ocupada de forma a que as crianças não se aglomerem. Dois a dois, têm direito a explorar um espaço,

que pode ser os dedicados a puzzles, jogos de tabuleiro ou peças para montar, ou o que tem os carrinhos ou a “casa” improvisada, onde se pode brincar aos cozinheiros ou tratar do boneco bebé. Durante o recreio, cada turma vai para uma área distinta, sem se misturar com a outra, revezando-se, em dias diferentes. Estas regras constam dos Planos de Contingência ativos em todos os jardins de infância, que, além das ações de higienização, determinam a criação de circuitos de circulação definidos e marcados no chão, de forma a evitar que os alunos se cruzem. Março. O mês que mudou, para sempre, a vida de todos está afixado na sala, num papel com um desenho pintado e agora à espera de ser acompanhado, pelo menos, por aquele que marca o regresso dos mais pequenos. E esse regresso deu-se em pleno Dia Mundial da Criança, 1 de junho, após dois meses e meio de confinamento. “É muito importante as crianças voltarem e sentirem que este espaço continua a ser deles. Notou-se,

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Atualidade // Santo Tirso

A sala, dividida em várias áreas, é ocupada de forma a que as crianças não se aglomerem pela concentração deles, as saudades que eles tinham de estar aqui”, afirmou Elisa Freitas. O facto de só terem regressado menos de metade das crianças acaba por ser um ponto a favor no cumprimento das regras de higiene e do distanciamento social, admitiu a docente. Segundo Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal, esta reabertura abrange “28 por cento” das crianças e jovens matriculados no concelho. “Estamos a fa-

lar de 24 jardins de infância que retomam a atividade letiva, num total de 242 alunos distribuídos por 42 salas. O autarca salientou ainda o facto de as 51 assistentes operacionais terem tido formação sobre higienização e desinfeção dos materiais escolares, em ações dinamizadas pelo Exército Português, garantindo que estão “perfeitamente aptas a garantir todas as condições de higiene definidas nos Planos de Contingência”.

Nesta reabertura do pré-escolar, a Câmara Municipal de Santo Tirso contribuiu também com 60 embalagens de álcool-gel, 51 viseiras e 102 máscaras laváveis. No mês em que o verão surge e o sol surge descoberto mais vezes, a escola ilumina-se com a felicidade dos mais pequenos, sonhadores natos e exemplos de uma felicidade pura, capaz de dar esperança num futuro colorido, tal e qual o arco-íris, ali pintado junto à porta da sala.

Tirsense integra plataforma que dá voz aos estudantes universitários

Quarentena Académica protestou e espera por resposta governamental Um dos dirigentes da Quarentena Académica, criada para apoiar os estudantes durante a crise sanitária, é do concelho de Santo Tirso. Objetivo da plataforma é ouvir inquietações dos alunos e, levando-as à tutela, fazer com que haja medidas que respondam a dificuldades relacionadas com o pagamento de propinas e o ensino à distância. CÁTIA VELOSO António Soares tem 18 anos, natural de Santo Tirso e frequenta o primeiro ano no curso de Geografia e Planeamento, na Universidade do Minho. Perante as dificuldades que encontrou, logo que “estalou” a crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19, para cumprir as tarefas letivas e fazer face às despesas inerentes à frequência universitária, decidiu criar, juntamente com outros estudantes universitários a plataforma “Quarentena Académica” que,

a 4 de junho, organizou um protes- uma comitiva da Quarentena Aca- -se as interpelações relacionadas laborar e encontrar as melhores to nacional, que incluiu uma pre- démica – que entretanto ampliou com o excesso de trabalho solici- soluções para todos, que não se sença em frente à reitoria da Uni- o espectro de ação e incluiu os tados pelos docentes e a dificul- coloque o trabalho dos docentes versidade do Minho, contra o que problemas de estudantes do Ensi- dade associada às plataformas di- em causa e que se faça com que considera ser “a inação do Minis- no Secundário e Profissional - en- gitais e ao facto de os professores as instituições do Ensino Superior tério da Ciência, Tecnologia e En- tregou na residência do primeiro- utilizarem programas diferentes sejam promotoras de mecanismos sino Superior no combate à crise -ministro “todas as queixas reme- para cumprirem a atividade leti- de solidariedade num tempo difícil e extraordinário como este que social e económica que a comuni- tidas à plataforma até à data”, exi- va à distância. “É nosso objetivo conseguir co- vivemos”, sublinhou o estudante. gindo “respostas concretas” a asdade estudantil atravessa”. “Somos uma plataforma que en- suntos relacionados com “propivolve estudantes de licenciatu- nas, taxas e emolumentos”, “alora, mestrado, doutoramento, alu- jamento estudantil”, “aulas à disnos de universidades privadas e tância e avaliações”, “excesso de trabalhadores-estudantes”, co- trabalho e burnout”, “ação social meçou por explicar ao JA An- direta” e “apoio psicológico”. Este documento é a segunda tónio Soares que, como um dos fundadores da plataforma, assu- tentativa de a plataforma consemiu como missão dar voz a todos guir um feedback do Governo, os que, de forma anónima ou não, já que à carta aberta enviada ao quiserem “colocar questões, re- primeiro-ministro não teve “qualvelar problemas ou apenas desa- quer resposta”. António Soares revelou que 23 bafar sobre ansiedades que estão por cento da queixas reveladas a sentir neste momento”. Depois, e como fez no dia 4, pelos alunos tinham a ver com a compromete-se a transmitir todas dificuldade de pagar as propinas, as inquietações às autoridades devido à perda de rendimentos P lataforma envolve estudantes de licenciatura e mestrado competentes. No dia do protesto, do agregado familiar. Seguem-


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

“Todos por Todos” para ajudar famílias e comércio local “Uma campanha solidária abrangente que, por um lado, apela à ajuda dos famalicenses e do tecido empresarial e, por outro, envolve o comércio local, na ajuda às famílias que estão a passar por dificuldades”. É assim que Augusto Lima, vereador do Desenvolvimento Territorial Integrado da Câmara de Vila Nova de Famalicão, explica a nova ação municipal para ajudar as famílias do concelho que atravessam dificuldades devido aos efeitos da panAtravés dos vales, famílias adquirem os bens que lhes fazem falta demia da Covid-19. “Todos por Todos” é o nome da belecimentos comerciais e pro- no “benefício” da “comunidacampanha social lançada, que se dutores aderentes estarão devi- de local”. caracteriza pela venda de vales, damente identificados com uma Paralelamente à campanha, deque serão, trocados por bens de imagem associada à campanha. correrá uma campanha de angaprimeira necessidade em comerriação de bens, que serão tam“Através dos vales, as famílias ciantes e produtores locais. afetadas pela pandemia poderão, bém distribuídos pelas famílias. A campanha avança para o ter- no imediato, adquirir os bens que A medida, que se enquadra no reno esta sexta-feira, 12 de ju- realmente lhes fazem falta, esti- Plano de Reação Epidémica e de nho, com o apoio das Comissões mulando ao mesmo tempo o co- Intervenção Social e Económica Sociais Inter-Freguesias (CSIF’s), mércio e o consumo local”, acres- do município, terá uma duração responsáveis por sinalizar os centou Augusto Lima, que valo- de quatro meses, terminando em agregados familiares que bene- riza o conceito por se inserir na setembro. ficiarão dos donativos. Já os esta- “economia circular”, resultando

Empresa de Joane criou máscaras para ajudar surdos na comunicação Com o objetivo de dar reposta, no mercado, às dificuldades sentidas pela população surda durante a pandemia, a empresa Elastoni Confeções, do Grupo Be Angel, decidiu produzir máscaras adaptadas, com uma parte frontal transparente. Instalada em Joane, no concelho de Vila Nova de Famalicão, a fábrica mereceu a visita da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, do secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Correia Neves, e do secretário de Estado da Saúde, António Sales, a 5 de junho. O desafio foi lançado pelo CITEVE à empresa, que em poucas tentativas conseguiu desenvolver um produto certificado que “é fundamental” para que a comunidade surda consiga comunicar. “A partir do momento em que o uso de máscara se tornou obrigatário, estes cidadãos ficaram seriamente prejudicados. Nessa medida, o desenvolvimento deste pro-

CITEVE lançou desafio à empresa duto que viemos conhecer e que permite uma transparência muito maior na boca e em parte da cara vai ser fundamental, principalmente para aqueles que falam a língua gestual portuguesa e comunicam com pessoas surdas”, sublinhou Ana Sofia Antunes. Fundada há 35 anos, a Elastoni emprega 35 pessoas e é especializada na produção de roupa interior. Dos cerca de três milhões de

euros que fatura, anualmente, a grande fatia é proveniente da exportação. Com a pandemia, a empresa viu as encomendas canceladas, pelo que decidiu redirecionar a produção para as máscaras comunitárias reutilizáveis. As máscaras deverão ser colocadas à venda, em breve, por um valor aproximado de cinco euros cada.

Em visita “exaustiva” à feira, Paulo Cunha viu pessoas “a proteger-se” “Há, na feira, todas as condi- pelos feirantes. ções para que as regras da DGS A Câmara Municipal não ficasejam observadas”. Foi desta for- rá, por isso, “indiferente” à sima que Paulo Cunha se pronun- tuação, pois tem “consciência de ciou depois da visita “exaustiva” que há algo que pode fazer para que fez ao recinto da feira sema- ajudar”, a começar pela “intronal de Vila Nova de Famalicão, dução de novas condições de exno dia em que esta retomou em ceção”, que, porém, não aflorou. pleno depois da suspensão desPaulo Cunha não deixou tamta atividade, devido à pandemia bém de comparar a segurança de Covid-19. da feira semanal com a dos suAssinalando, com agrado, que permercados, referindo que, na “as pessoas, não só os vendedo- primeira, “há múltiplos focos da res como também os consumido- ação fiscalizadora” por todo o reres, estão a proteger-se”, o pre- cinto e não só apenas na entrada, sidente da Câmara Municipal fa- como acontece nos estabelecimalicense quis passar “por to- mentos comerciais. dos os recantos da feira” e “coPor fim, o edil famalicense apenhecer todos os setores”, falan- lou à responsabilidade dos cidado com “alguns vendedores” dãos neste período que ainda é para “perceber a sua situação e de pandemia, sublinhando que as suas dificuldades”. “Sabemos “o comportamento das pessoas que estamos perante um setor a é essencial” para que o risco de que os apoios do Estado dificil- contaminação continue a descer. mente chegam”, referiu o autar- “O que cada um de nós faz é deca, que admitiu ter ficado “sen- cisivo para que as regras sejam sível” ao que lhe foi transmitido bem sucedidas”. C.V.


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Atualidade // Santo Tirso

Santo Tirso com projeto candidato a prémio europeu

Câmara atribuiu voto de louvor à Quinta de Gomariz A Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou, na reunião do executivo, de 28 de maio, a atribuição de um voto de louvor à Quinta de Gomariz, pela conquista da grande medalha de ouro no concurso “Os Melhores Verdes” 2020. Destacando a conquista recente do galardão nacional “Os Melhores Verdes” 2020, com o vinho verde Quinta de Gomariz Colheita Selecionada Avesso 2019, “a que se juntam muitos outros recebidos também a nível internacional”, o presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, congratulou-se “pelo forte contributo que a Quinta de Gomariz que tem dado, não apenas para o desenvolvimento económico e social do município, como também para a promoção de Santo Tirso além-fronteiras”. O concurso, promovido anualmente pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), distinguiu como vinho vencedor o produtor da Sub-Região do Vale do Ave situado em Santo Tirso, cuja enologia tem a assinatura de António Sousa. O escanção Tomás Gonçalves, que o apresentou, descreveu-o como “um vinho expressivo e muito atrativo”, que obteve já vários prémios internacionais. “É muito aromático, frutado e bastante exuberante”, acrescentou. Na Quinta de Gomariz, crescem uvas suficientes para a produção de 300 mil garrafas de vinho. São 17 hectares que se perdem de vista, na localidade de Sequeirô, e que fazem da Quinta de Gomariz uma das referências dos vinhos verdes da região.

Votações decorrem até 9 de julho O projeto europeu Atlantic Youth Creative Hubs (AYCH), no qual o Município de Santo Tirso é e o representante português, está a concorrer para os prémios Regiostars 2020. Vocacionado para distinguir a excelência e inovação de projetos de cooperação financiados pela União Europeia, este concurso promovido anualmente pela Comissão Eu-

ropeia está dividido em várias categorias, sendo que o AYCH integra a de “Capacitação dos Jovens para a Cooperação Além-fronteiras” e está ainda indicado para o Prémio do Público. Para este, as votações decorrem até 9 de julho e podem ser feitas diariamente, através do site https:// regiostarsawards.eu/. Transição Industrial para uma Europa Inteligente; Economia Circular para uma Europa Verde; Com-

petências e Educação para uma Europa Digital e Envolvimento dos Cidadãos para Cidades Europeias Coesas são as outras categorias a concurso. Os cinco finalistas de cada categoria são escolhidos por um júri independente e anunciados a 9 de julho. Os vencedores das cinco categorias e do Prémio do Público serão conhecidos em outubro, na Semana Europeia das Regiões e Cidades, em Bru-

xelas. Desenvolvido por 13 parceiros de Portugal, Espanha, França e Reino Unido, o AYCH procura, através do desenvolvimento da criatividade e capacidade empreendedora dos participantes, desenvolver novas abordagens e respostas ao nível do emprego jovem, procurando ideias inovadoras e diferenciadoras das existentes no mercado, ao nível do setor das indústrias criativas.


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Atualidade

// Santo Tirso

Mercadona chega à dúzia em Portugal com loja em Santo Tirso Dia 25 de junho. Foi esta a data escolhida pela Mercadona para abrir a loja de Santo Tirso. O supermercado localizado na rua dos Trabalhadores do Arco, n.º 20 é a segunda do retalhista espanhol a abrir este ano, depois de Aveiro, e a 12.ª em território português. Tem 1900 metros quadrados de área de superfície de vendas e 170 lugares de estacionamento. Segundo a empresa, serão criados 60 postos de trabalho, todos com contrato efetivo. A loja tirsense respeita o “modelo de loja eficiente” que a Mercadona está a implementar em toda a cadeia, incluindo o Pronto a Comer, a secção de refeições já preparadas. Com corredores amplos e dois modelos de carrinhos, ergonómicos e leves, que não precisam de moeda, a marca tenciona conquistar os tirsenses com a sua política de Sempre Preços Baixos, a aposta nos produtos portugueses e a transparência na apresentação dos artigos de marca própria, que nas embalagens identificam todos os fornecedores da Mercadona. Em entrevista ao Jornal do Ave, Joana Ribeiro, diretora de relações externas Norte de Portugal na Mercadona, dá pormenores sobre a loja de Santo Tirso e explica o sentido de “comunidade” do retalhista que se afirma “português em Portugal” e que gosta de tratar os clientes por “chefes”.

Jornal do Ave (JA): A Mercadona abre a 12.ª loja em território português, no concelho de Santo Tirso. Porquê iniciar este plano de expansão pelo Norte e porquê eleger Santo Tirso como uma das cidades a receber um dos primeiros estabelecimentos? Joana Ribeiro (JR): O critério de proximidade ajudou na decisão de iniciar a expansão pela zona Norte devido à proximidade com o Bloco Logístico de Leão, em Espanha, que serve de apoio ao Bloco Logístico da Póvoa de Varzim, que abriu em 2019. Santo Tirso é uma cidade onde queríamos estar. Juntámos esse desejo à oportunidade de dar uma nova vida a parte da área onde estava instalada a antiga fábrica Arco Têxteis, com tanto significado para a cidade.

JA: Que características tem esta loja de Santo Tirso? Quantos postos de trabalho serão criados? JR: Este supermercado responde ao Modelo de Loja Eficiente que a empresa está a implementar em toda a sua cadeia e conta com uma superfície de vendas de 1900 m 2 e 170 lugares de estacionamento. A nova loja caracteriza-se por ter corredores amplos e confortáveis e dois modelos de carrinhos, ergonómicos e leves, que não precisam de moeda. O horário de funcionamento da loja será das 9 às 21horas, de segunda a domingo. Este supermercado criará 60 novos empregos, todos com contrato efetivo desde o primeiro dia de trabalho. JA: Além da comercialização

de produtos, que áreas específicas terá e que serviços serão disponibilizados na loja? JR: Neste modelo de loja, podemos destacar o Pronto a Comer, que em Portugal apresenta um menu com 41 refeições distintas, no qual podemos contar com novos pratos como a dourada com legumes, a salada de bacalhau com grão, o bacalhau gratinado com batatas ou o salmão ao vapor com legumes, entre outras opções. As pizzas e as massas são confecionadas no momento e os clientes podem escolher os ingredientes ao seu gosto. Podem também servir-se no móvel de saladas self-service, onde estão afixadas as boas práticas da sua utilização, ou tomar o seu café ou bebida quente, com todos os cuidados de segurança e higiene asse-

gurados. Relativamente à secção da charcutaria, esta loja apresenta uma zona exclusiva com presunto ibérico cortado à faca, os nossos clientes podem provar o presunto no momento e pedir para embalar o que mais gostarem. Na nossa peixaria encontram diariamente peixe fresco e de qualidade, que na sua maioria compramos diretamente nas lotas portuguesas. Por fim, destaco ainda a perfumaria, que tem feito imenso sucesso em Portugal. Nesta secção, temos uma ilha central destinada à maquilhagem e uma colaboradora permanente para dar conselhos e dicas.

JA: A Mercadona tem uma forma peculiar de se afirmar através dos produtos próprios. Como é que se caracteriza então essa “identidade”? JR: No que respeita aos produtos, temos as nossas marcas próprias, Hacendado (Alimentação), Bosque Verde (Limpeza do Lar), Deliplus (Perfumeria e Cosmética) e Compy (Cuidado dos animais de estimação), entre muitas outras. Marcas de referência de grande qualidade e com produtos inovadores. Outra caraterística diferenciadora na Mercadona é que não fa-

zemos promoções, temos uma política de Sempre Preços Baixos (SPB) que visa oferecer preços competitivos com a máxima qualidade. Gostava ainda de re-


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Atualidade // Santo Tirso 1900 m2 superfície de venda 170 lugares de estacionamento 60 novos postos de trabalho 9h00-21h00 é o horário de funcionamento bebidas da Mercadona) tem no rótulo a identificação do fornecedor, neste caso a empresa portuguesa Riazor. JA: Qual a importância dos produtos de fornecedores portugueses para a Mercadona? JR: Assume uma grande importância, porque desde o primeiro dia que afirmamos que em Portugal somos portugueses. Já colaboramos com mais de 300 fornecedores portugueses e, em 2019, compramos mais de 126 milhões de euros em produtos tais como a fruta, os legumes e produtos de padaria e pastelaria. Temos ainda alguns setores em que só compramos em Portugal, por sabermos que são setores sensíveis, como é o caso do Leite. O nosso Leite é 100% português. Tudo em prol da criação de riqueza no país, para desenvolver um projeto de crescimento partilhado e sustentável que a Sociedade queira que exista e sinta orgulho nele. ferir que todos os fornecedores da Mercadona estão identificados nas embalagens. Por exemplo, o azeite marca Hacendado (marca própria de alimentação e

JA: A Mercadona privilegia o sentido de “comunidade”. De que maneira é que esta forma de estar da marca se evidencia? JR: A Mercadona tem uma liga-

ção muito forte com a comunidade local em que está inserida. Temos vindo a realizar vários projetos de responsabilidade social como foi o caso do primeiro supermercado que abrimos em Portugal, em que, juntamente com o Futebol Clube de Canidelo, construímos um estádio de futebol. Também na nossa loja em Matosinhos, que se encontra localizada na antiga Fábrica de Conservas Vasco da Gama, preservamos um edifício histórico e mantivemos o aspeto original da fachada e da chaminé. No que respeita à preocupação com as entidades locais de cariz social, até à data já doamos mais de 270.000 quilos de produtos de primeira necessidade a grandes entidades, como o Banco Alimentar, Cruz Vermelha e Cáritas, mas também, colaboramos diretamente a partir das 10 lojas, que abrimos em 2019, com 10 Cantinas Sociais de proximidade. Trata-se de uma colaboração diária, de segunda a sexta-feira que consiste na entrega de bens essenciais, alimentares e não alimentares, que se encontram em ótimas condições para consumo, garantindo sempre a máxima qualidade e segurança alimentar.

Medidas de proteção reforçadas desde o início da pandemia Logo no início da pandemia, a Mercadona envidou esforços para garantir a segurança e a saúde dos clientes e colaboradores. Para esse desígnio, adotou diversas ações de higienização, como o reforço da desinfeção e limpeza dos espaços e a disponibilização de material de proteção a colaboradores e clientes. Os primeiros estão equipados com máscaras, óculos de proteção, luvas e gel desinfetante, enquanto os clientes, à entrada do supermercado, desinfetam as mãos e colocam luvas, sendo-lhes também disponibilizado um papel para desinfetar o manípulo do carrinho de compras.

Comprometida com o ambiente O compromisso da Mercadona com a sustentabilidade ambiental cifrou-se no “investimento de 44 milhões de euros” feito em 2019, para a implementação de medidas que reduziram a “pegada ambiental” da empresa. Além de aderir à Associação Smart Wast Portugal e ao Pacto Português Para os Plásticos, a Mercadona está envolvida em vários projetos para aplicar os princípios da economia circular nos seus processos, centrando-se numa “logística sustentável”, na “eficiência energética”, na “gestão de resíduos” e na “redução do plástico”. Os resultados já se fazem sentir: a marca regozija-se por conseguir uma “poupança anual de mais de 16 toneladas de plástico virgem em Portugal”, que resulta da introdução do “saco de plástico reciclável com 50 a 70 por cento de plástico recuperado dos processos internos da Mercadona em Portugal” e da “redução do consumo de matérias-primas e da incorporação de plásticos reciclados em embalagens de produtos de grande consumo”. Até 2025, a Mercadona tenciona reduzir em 25 por cento o plástico nas embalagens de marca própria, tornar todas essas embalagens recicláveis ou compostáveis e reciclar cem por cento de todos os resíduos plásticos que gera.


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Centro de rastreio à Covid-19 desmobilizado O centro de diagnóstico móvel à Covid-19 de Vila Nova de Famalicão, em funcionamento desde o início do mês de abril no parque de estacionamento do Parque da Devesa, foi desmobilizado na quarta-feira, 10 de junho. A desativação do centro, que foi colocado em funcionamento numa parceria da autarquia com a Administração Regional de Saúde do Norte, justifica-se com a “evolução positiva da pandemia” na região. Em Vila Nova de Famalicão havia, até esta terça-feira, 404 casos registados de Covid-19 desde o início da pandemia. Em 15 dias, contabilizaram-se seis novos casos.

Desativação justifica- se com a “evolução positiva da pandemia” na região

Bombeiros retomam voluntariado depois de 13 casos de Covid-19 “Hoje, dia 30 de maio, iniciá- de Covid-19 entre elementos da mos uma nova era. Uma 'nova' corporação. normalidade. Os nossos volunEm comunicado, a associação tários voltaram ao quartel, com explicou que o primeiro caso suros procedimentos de segurança giu a 30 de março. Catorze dias necessários para podermos aju- depois, e face à evolução do núdar quem mais precisa”. Foi des- mero de infetados, foi decidido ta forma que a Associação Huma- “suspender o voluntariado e sunitária dos Bombeiros Voluntá- portar todo o serviço operaciorios Famalicenses anunciaram a nal com o nosso grupo de bomretoma do voluntariado no quar- beiros profissionais”. tel, depois de 13 casos positivos “Estes, durante 46 dias ininter-

ruptos, estiveram 24 horas no quartel em turnos de sete em sete dias. A eles, o nosso muito obrigado por todo o esforço e sacrifício, físico e psicológico, longe da família. Foram um exemplo de união e de superação”, sublinha a direção da Associação Humanitária, que anunciou ainda a recuperação de todos os bombeiros que foram infetados.

Alunos da Escola de Bairro receberam carta no Dia da Criança A Associação de Pais da Escola de Bairro decidiu proporcionar uma surpresa aos 170 alunos do jardim de infância e do 1.º ciclo, no Dia Mundial da Criança. Uma vez que a maior parte das crianças estão sem atividade letiva presencial, o que as impede também de conviver entre si e com os professores, os encarregados de educação pensaram em utilizar uma forma de comunicação “à antiga” e enviar, para a casa dos alunos, uma carta que, além de uma mensagem de felicitação, continha dois desenhos com a imagem da fachada da escola para colorir e uma chupa-chupa. Os pais contaram com a ajuda da coordenadora da escola, das

Hortas Urbanas fornecem legumes para famílias carenciadas As Hortas Urbanas de Famalicão, existentes no Parque da Devesa, tem dois talhões de cem metros quadrados que são exclusivos para formação e cujo resultado da produção vai todo para a loja social e para a ACB - Associação Cultural, Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município.

Neste ano de pandemia, mesmo sem cursos a funcionar, mas com o apoio de voluntários, as hortas conseguiram uma boa colheita de alfaces, curgetes, couves e outros legumes, que já começaram a ser entregues na loja social, que faz a respetiva distribuição pelas famílias mais carenciadas do concelho.

Joias solidárias A empresa Kantelegante, especializada na criação de joias, associou-se à causa solidária da HumanitAVE e desenvolveu uma campanha especial para apoiar a associação. “Brilho da Esperança” é o epíteto do conjunto de joias criadas pela empresa sediada em Vila Nova de Famalicão, que refletem a importância da união e solidariedade para com o próximo.

Por cada peça vendida desta coleção, dez euros revertem para a HumanitAVE.

Construir candeeiros com garrafões de vidro

Dar uma nova vida aos garra- e Reciclar. fões de vidro, criando candeeiAntónio Brilhante é o “facilitaros. É esta a proposta da Associa- dor”, que além de dar a conhecer ção Famalicão em Transição que, o conceito de upcycling, vai ensiem parceria com o projeto “Oh nar a manusear os materiais para Rolha”, promove um workshop de a montagem de um candeeiro. As upcycling, a 27 de junho. inscrições são limitadas e podem A atividade, que decorre das ser feitas através do link goo.gl/ 14h30 às 17h00 na antiga escola hpXtii, tendo o custo de 15 euros primária de Bente, concelho de – ou 12 euros para sócios da AssoVila Nova de Famalicão, está inse- ciação Famalicão em Transição -, pais contaram com a ajuda da coordenadora da escola rida no ciclo “Conscientemente”, incluindo o candeeiro finalizado, professoras e das assistentes ope- do que no próximo ano letivo já através do qual se promovem prá- com furacão e material elétrico. Para mais informações, contactodos possam comemorar a data ticas de transição para um consuracionais. “Foi uma alegre surpresa, pois juntos na escola”, sublinhou a pre- mo mais sustentável e de promo- tar a organização através do email muitos alunos nunca tinham rece- sidente da associação de pais, Ra- ção da Economia Circular, que as- afetra.inscrever@gmail.com. senta nos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar bido correspondência, esperan- quel Costa.


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Antiga estamparia vai dar lugar a empreendimento urbanístico A antiga estamparia de Joane vai dar lugar a um novo projeto urbanístico. Foi esta a principal nota deixada pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, a 3 de junho, no início de um périplo pelas freguesias do concelho. Os terrenos da antiga estamparia Rafael, na vila de Joane, vão ser convertidos num empreendimento destinado a habitação, comércio e serviços. O projeto, que inclui também uma área verde com ligação ao Parque da Ribeira para uso desportivo e de lazer, foi anunciado por Paulo Cunha, presidente da autarquia de Vila Nova de Famalicão, numa visita à freguesia, iniciando um roteiro que visa “tomar o pulso à realidade comunitária” do território municipal. Neste espaço requalificado poderá nascer a nova Unidade de Saúde Familiar de Joane, uma vez que há já “um princípio de entendimento com a Administração Re-

gional de Saúde do Norte” para esse efeito, revelou o edil. Este empreendimento dá por terminado o longo período de falta de acordo entre o proprietário do terreno, a Junta de Freguesia de Joane e a Câmara Municipal. Com o desbloqueio do processo, que “está agora muito perto da sua conclusão”, Paulo Cunha está certo de que a população terá “uma solução ótima” para que aquele espaço tenha “a atratividade que merece”. “Este processo representa o fechar do planeamento urbanístico desta zona central de Joane”, asseverou. António Oliveira, presidente da Junta de Freguesia, também não escondeu a satisfação por ver desenvolvimentos relativamente a este assunto, advogando que “o problema tem décadas” e que este projeto assume-se “essencial para que o centro de Joane ganhe mais dignidade”. Entre os outros assuntos aborda-

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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Paulo Cunha iniciou périplo pelas freguesias dos durante a visita, Paulo Cunha teve oportunidade de “conferir as obras mais relevantes realizadas nos últimos tempos na freguesia e os pontos onde estão priorizadas intervenções e a visitar algu-

mas instituições locais, nomeadamente o Centro Social e Paroquial da freguesia e o recinto do Grupo Desportivo de Joane”. O roteiro serve, igualmente, para “deixar uma nota pública

de agradecimento aos autarcas de freguesia, que no atual quadro pandémico tiveram e têm um desempenho relevante”, e “sinalizar e identificar as necessidades das várias freguesias”.

Câmara cria plataforma para Celebrar Antoninas através das redes sociais simplificar processos urbanísticos Em ano atípico e incompatível com festas que ponham as pessoas na rua, é preciso dar asas à imaginação para assinalar efemérides importantes. É o caso das Antoninas, em Famalicão, cujo programa cultural foi cancelado, devido à pandemia de Covid-19. Para compensar a população da privação de se divertir em mês de santos populares, a Câmara Municipal decidiu explorar as redes sociais para, ao longo da semana, “manter presente o espírito” da festa “através da evocação histórica de muitos dos momentos” deste que é considerado “o grande ponto de encontro e reunião dos famalicenses”.

Como “único momento solene que será realizado fisicamente”, a missa em honra de Santo António, a 13 de junho, feriado municipal, é celebrada às 9h00 e presidida pelo arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. A eucaristia terá transmissão online através da página de Facebook do Município de Vila Nova de Famalicão, assim como da Arquidiocese de Braga e da Paróquia de Antas. Antes, na noite de 12 de junho, data marcada pelo concurso de marchas populares, serão transmitidos os melhores momentos das edições dos últimos anos, com a coreografia das três melhores marchas de cada ano.

Autarquia deu asas à imaginação para assinalar efemérides importantes

“Desmaterializar os processos urbanísticos”, facilitando o “trabalho dos cidadãos” e diminuindo as deslocações ao departamento de urbanismo. É este o principal objetivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, com a criação da plataforma “E-Paper”, que se caracteriza pelo desenvolvimento exclusivo de processos de tramitação de forma digital e num período em que as deslocações à Câmara Municipal com atendimento presencial estão condicionadas, em consequência da pandemia da Covid-19. . A plataforma, em funcionamento desde 1 de junho, já permite a apresentação de requerimentos ou comunicações de operações de loteamento, legalizações ou realizações de operações urbanísticas, apresentação dos levantamentos topográficos e plantas de implantação georreferenciados, entre outros. Segundo a autarquia, a “E-Paper” vai “melhorar a eficiência e rapidez dos serviços municipais, tornando os procedimentos menos burocráticos e mais transparentes, a análise mais rigorosa e

E-Paper vai melhorar a eficiência e rapidez dos serviços municipais segura dos documentos”. “Por tornando os serviços municipais outro lado, a medida é também mais eficientes e mais céleres”, amiga do ambiente uma vez que acrescentou. A informação está disponível no irá reduzir o consumo de papel”, site do município através do link acrescentou. Paulo Cunha, presidente da https://www.famalicao.pt/instruedilidade famalicense, sublinha cao-de-processos. Há novos formulários dispoas “mais-valias” que a plataforma vai trazer ao nível da “simplifica- níveis para a instrução dos proção, sistematização e transparên- cessos, disponíveis em https:// www.famalicao.pt/formularioscia dos mesmos”. “Trata-se de mais um importan- -famalicao. Os documentos dos processos te passo no processo de modernização autárquica, com o obje- devem ser enviados para o e-mail tivo de simplificar a vida a todos, balcaounico@famalicao.pt.


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Atualidade // Vila Nova de Famalicão

Paulo Cunha avança para a liderança da distrital do PSD

Famílias desafiadas a pôr pássaros de papel à janela “Transformar Vila Nova de Famalicão na Cidade Orizuro”. Este foi o desafio lançado pela Casa das Artes de Famalicão às famílias do concelho. Com o objetivo de estimular a criatividade artística dos famalicenses, principalmente da população infantil, o projeto visa a criação de “bandos de pássaros de papel e a colocá-los à janela de casa”, num gesto “complementar” àquele que colocou “arco-íris” pelas casas e instituições de todo o Mundo durante o período de confinamento gerado pela pandemia Covid-19. Estes “pássaros”, feito através de origami - técnica de dobragem

japonesa -, “voarão”, mais tarde, para os espaços verdes da cidade de Vila Nova de Famalicão, numa data que será ainda anunciada pela Casa das Artes e que marcará um “momento celebrativo e comunitário”. Para os interessados em participar neste projeto que dura cerca de dois meses, há um tutorial disponível, que explica, passo a passo, como se fazem os orizuros, nas redes sociais da Casa das Artes (Facebook, Instagram e Youtube). Quando estiverem concluídos podem ser colocados à janela e fotografados, para ser divulgados pela Casa das Artes. As imagens

devem ser enviadas para o email casadasartes@famalicao.pt. “Desde há vários anos que a Casa das Artes de Famalicão, em coprodução com a Companhia de Música Teatral (CMT), desenvolve o projeto 'Orizuro', que através de modelos inovadores de formação de profissionais e de intervenção junto da comunidade escolar, implementou um conjunto de boas práticas artísticas para a infância aprofundando a relação entre a Companhia de Música Teatral, a Casa das Artes e a intervenção educativa na envolvente do Município”, fez saber a autarquia famalicense.

Repostas mais linhas da ARRIVA em Famalicão Na semana passada, foram repostas em Vila Nova de Famalicão mais seis linhas de autocarros, da responsabilidade da ARRIVA. Em nota informativa, a autarquia deu conta de que voltaram a circular os transportes públicos nas ligações Ribeirão-Famalicão; Lemenhe-Famalicão; Bairro-Famalicão; Landim e Seide-Famalicão; Famalicão-Lage-Famalicão e Vale São Cosme-Famalicão. Foram também reforçados os horários das linhas repostas a 11 de maio, ou seja, da Transdev, as carreiras que saem de Nine e Jesufrei em direção a Famalicão, e da Arriva, as que saem das freguesias de Riba de Ave, Fradelos, Portela e Pedome para Famalicão. A Câmara Municipal deu ainda

Uso de máscara ou viseira mantém- se regra obrigatória os utilizadores nota de que, durante o mês de ju- sabilidade da Comunidade Innho, continuará a não ser necessá- termunicipal do Ave, que ligam ria a validação do título de trans- Guimarães, Famalicão e Póvoa porte. O uso de máscara ou de vi- de Varzim e Famalicão e Santo seira mantém-se regra obrigató- Tirso, também continuam a funcionar sem a obrigatoriedade de ria para todos os utilizadores. Quanto às linhas da respon- validação.

Paulo Cunha anunciou candidatura “Serei candidato à presidência da Comissão Política Distrital de Braga do PSD e que o farei com o sublinhado propósito de contar com cada um e cada uma dos companheiros e companheiras do PSD”. Foi desta forma que o famalicense Paulo Cunha anunciou, num comunicado enviado às redações a 5 de junho, a candidatura à liderança da distrital “laranja” em Braga. As eleições decorrem a 11 de julho. Paulo Cunha revelou von-

tade de “ajudar o PSD no distrito de Braga a construir soluções que dignifiquem a causa pública e reforcem o seu entrosamento social”, mas também de “contribuir para que o mérito das ações dos nossos agentes tenham o merecido relevo no contexto nacional”. “O esforço, o trabalho e os resultados que construímos no nosso distrito de Braga merecem o justo reconhecimento das diversas instâncias nacionais”, sublinhou o social-democrata. C.V.

Pré-inscrições abertas para cursos profissionais Já decorre o prazo de pré-inscrição para frequência dos cursos profissionais, no concelho de Vila Nova de Famalicão. Em comunicado, a autarquia municipal deu conta de que as candidaturas são formalizadas através do recurso à Plataforma da Oferta Formativa, permitindo que os estudantes não precisem de se deslocar aos estabelecimentos de ensino promotores para o efeito. “Basta solicitar a colaboração do psicólogo da sua escola e com a

autorização do encarregado de educação, a pré-inscrição é feita online”, explicou a Câmara Municipal. Este mecanismo é já possível no concelho “há vários anos”, sendo considerado uma “ferramenta de extrema importância” para o Município, já que “garante tranquilidade e confiança aos alunos e encarregados de educação”. Todas as informações em www. famalicaoeducativo.pt.

Casa do Território com exposição sobre 50 anos de Rotary “Rotary – 50 anos em Famalicão” é o epíteto da exposição que a Casa do Território, no Parque da Devesa vai acolher de 13 de junho a 13 de setembro. A mostra, aberta ao público em geral, está inseri-

da no programa comemorativo do cinquentenário do Rotary Club de Vila Nova de Famalicão e dá a conhecer o percurso do movimento rotário no concelho, desde a década de 1970.


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Cultura // Santo Tirso

À porta dos tirsenses já chegaram 200 livros da Biblioteca No primeiro mês de funcionamento, o programa de entrega, porta a porta, de livros da Biblioteca Municipal de Santo Tirso fez chegar cerca de 200 obras a mais de uma centena de pessoas. A resposta cultural foi criada pelo município durante o período de isolamento social, devido à pandemia de Covid-19, dando oportunidade aos munícipes de requisitarem os livros da Biblioteca sem sair de casa e de forma gratuita. Segundo a autarquia, os pedidos surgem, com mais frequência, de leitores das freguesias da Carreira, Vila das Aves e Santo Tirso, que requisitam todo o tipo de

obras, desde aquelas direcionadas para o público infantil como também romances, policiais ou de especialidade, estas últimas mais procuradas pelos estudantes universitários. “O serviço está a ser muito procurado pela população. Sempre defendemos a importância dos livros neste período, não só como forma de combater a solidão, mas também como oportunidade de utilizar este tempo para adquirir conhecimentos. As pessoas têm demonstrado que estamos certos”, afirmou, a propósito Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. A autarquia garante que as entregas, feitas diariamente, respeitam “as normas de segurança”. O

serviço está disponível para todos os residentes do concelho e pode ser solicitado através do email biblioteca@cm-stirso.pt ou por telefone, ligando para o 252 833 428, com indicação do contacto telefónico e das obras a requisitar. O catálogo com os livros disponíveis pode ser consultado em www.bit.ly/catalogobmst. A Câmara recolhe os livros emprestados, no prazo máximo de um mês, de forma agendada.

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“Há casos em que, na mesma casa, são entregues livros específicos para os pais e outros para as crianças” Alberto Costa, presidente da CM Santo Tirso

Serviço está a ser muito procurado pela população

Curta-metragem inspirada no MIEC estreia na RTP2 Santo Tirso vai estar em destaque no programa Cinemax, da RTP 2, com a estreia da curta-metragem de Joaquim Pavão esta quinta-feira, 11 de junho, à meia-noite. “Sculp Entre Sonhos” é uma obra ficcional, baseada nas obras que compõem o Museu Internacional de Escultura Contemporânea (MIEC). Depois de Joaquim Pavão ter realizado o filme instalação “Sculp Sonhos”, uma longa-metragem ficcional em torno do acervo do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, que deu também

lugar a uma exposição, estreia dade onde o livre arbítrio entreagora “Sculp Entre Sonhos”, uma ga a existência à complexa teia de interpelação dessa primeira obra. ações individuais. Joaquim Pavão foi, recentemenA curta-metragem, de 23 minutos, decorre num mundo pós-capi- te, galardoado em Nova Iorque. talismo em que toda a existência “Antes que a noite venha – Falas está determinada, todos os proble- de Antígona”, que criou durante mas resolvidos e o equilíbrio atin- o “Creative Film Workshops”, do gido. Através do sonho, as perso- Festival Internacional de Cinema nagens mergulham numa abstra- AVANCA, alcançou quatro distinção antagónica à realidade onde ções no “Red Carpet Film Awards”. O Museu Internacional de Eshabitam. Este confronto leva-as a questionar o seu próprio papel cultura Contemporânea nasceu dentro de um sistema, promoven- no início dos anos 90, numa ideia do a sua saída. Estes, os instáveis, que partiu do escultor já falecido habitam o contraponto, uma reali- Alberto Carneiro. Atualmente, é

composto por 57 esculturas ao ar livre, dispersas por seis polos da cidade de Santo Tirso, conta com obras de 56 escultores nacionais e internacionais, desde o artista belga Paul Van Hoeydonck, que tem uma obra sua na lua, até nomes como Pedro Cabrita Reis, Fernanda Fragateiro, Júlio Le Parc, Fernando Casás e Carlos Criz Diez. A 21 de maio de 2016, o MIEC “ganhou” a sua sede, resultado de um projeto que juntou os dois prémios Pritzker portugueses, os arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura.

Bordallo Pinheiro homenageado por alunos do Agrupamento de S. Martinho Bordallo Pinheiro é a figura homenageada na oitava edição do “Recriar... olhando”, uma mostra de trabalhos de todo o Agrupamento de Escolas de S. Martinho. Em exposição no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves, até 30 de setembro, a mostra compila trabalhos inspirados na obra daquele que, segundo o Agrupamento de Escolas é “um dos maiores artistas portugueses de todos os tempos, com uma obra vastíssima, muito rica e diversificada”. “Para além de ser conhecido como grande caricaturista social e político, Bordallo Pinheiro foi desenhador, aguarelista, ilustrador, decorador, jornalista, ceramista e professor. O Zé Povinho é sem sombra de dúvida a sua mais icónica criação, de tal maneira intemporal que foi e continua a ser um símbolo do povo português”, acrescenta a mesma entidade. Esta exposição decorre no ano em que se assinala as três décadas de existência da Escola Básica de S. Martinho. Pode ser visitada no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves, de segunda a sexta-feira, das 10 às 12.30 horas e das 14.30 horas e as 17 horas.

Foto: bordallo pinheiro

exposição no Centro Cultural de Vila das Aves


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Cultura

// Vila Nova de Famalicão

Autarquia antecipa apoio à Cultura Em 2020, a Câmara Munici- “artistas grupos de música e compal de Vila Nova de Famalicão já panhias de teatro, que têm proportransferiu cerca de 435 mil euros cionado online (através das redes para apoiar associações culturais sociais) diversos espetáculos ligae artistas locais. Como forma de dos à dança, teatro, poesia e literaminimizar os prejuízos causados tura e oficinas temáticas”. pela pandemia de Covid-19, a au“Com a pandemia da Covid-19, tarquia decidiu antecipar a atri- as associações culturais e os arbuição de apoios e subsídios as- tistas foram os primeiros a parar sociados aos planos de ativida- e a fechar portas. Foram obrigades anuais ou desenvolvimento dos e interromper todo o seu trade projetos. balho. Apesar de tudo, não baixaEm comunicado, a edilidade ram os braços e deram o exemplo anunciou que “já transferiu cerca à comunidade, continuaram em de 420 mil euros para os parceiros casa a criar e a oferecer-nos a sua culturais locais”, assim como “in- arte”, adiantou o presidente da Câvestiu cerca de 14 mil euros” em mara Municipal, Paulo Cunha, ex-

plicando que “a arte e a cultura foram fundamentais durante o período de confinamento pois ajudaram as pessoas a não se sentirem sozinhas, a terem companhia, a divertirem-se e a continuarem ligadas à cultura”. Por outro lado, o autarca refere a importância deste apoio do município para a continuidade de muitas instituições e artistas. “Precisamos da cultura e das artes na nossa vida e temos que os apoiar neste momento difícil. Temos que estar a seu lado, para que mais tarde possamos continuar a ter arte e cultura nas nossas vidas”.

Autarquia transferiu cerca de 420 mil euros para os parceiros culturais Durante o período de confina- eventos culturais”, entre espetácumento, através da página de Face- los de música, teatro e literatura e book “Famalicão Comunitário”, a oficinas temáticas, que atingiram autarquia dinamizou “cerca de 60 “mais de 70 mil visualizações”.

Escritores de palmo e meio veem concluída obra inspirada em Camilo A partir de “A mulher fatal”, de Camilo Castelo Branco, 91 alunos que frequentam o 4.º ano do concelho de Vila Nova de Famalicão deram largas à imaginação para criarem a própria obra literária. Nasceu, assim, “Heróis Improváveis”, um livro que compila as histórias criadas pelos estudantes que fazem parte do Centro Escolar Luís de Camões e escolas básicas de Barranhas, Lousado, Nuno Simões e Requião. Este projeto, do serviço educativo da Casa de Camilo, não é novo e conta com o habitual apoio do escritor Pedro Chagas Freitas e da ilustradora Gabriela Sotto Mayor, que, juntamente com os professores, ajudam os pequenos autores a criarem a sua obra literária. Mas ao contrário do que é habitual, o livro não contou com apre-

Depois de contarem com a orientação de Pedro Chagas Freitas para a elaboração das histórias, os alunos participaram no Atelier de Ilustração, da responsabilidade da ilustradora e formadora Gabriela Sotto Mayor, que ajudou a “pintar” os cinco contos. Este trabalho ficou, porém, afetado pela propagação do novo coronavírus em Portugal, tendo sido necessário “reinventar” para que o livro pudesse ficar concluído, referiu a autarquia, em nota informativa. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, mostrou-se “satisfeito por se ter finalizado o atelier” que, na sua opinião, “corporiza uma das dinâmilivro não contou com apresentação na Casa de Camilo devido à pandemia cas do serviço educativo do Musentação oficial na Casa de Cami- ficou marcado pelo lançamento da seu de S. Miguel de Seide, a prolo, em S. Miguel de Seide, devido obra, que pode ser lida na plata- moção da leitura e da escrita, deàs restrições impostas pela pande- forma online Issuu, em https://is- senvolvida, neste caso, com o seu mia de Covid-19. Ainda assim, o suu.com/municipiodefamalicao/ público mais jovem”. O edil garantiu que, antes do Dia Mundial da Criança deste ano docs/herois_improvaveis. Arquivo

Candidaturas abertas para prémios de conto e ensaio Decorre, até 30 de junho, o período de candidaturas aos grandes prémios de Conto Camilo Castelo Brando e de Ensaio Eduardo Prado Coelho, patrocinados pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O primeiro, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), visa galardoar anualmente uma obra em português, de autor português ou de país

africano de expressão portuguesa, publicada em livro em primeira edição no ano de 2019. De acordo com o regulamento do prémio disponível no site do município, em www.famalicao.pt, “de cada livro concorrente, devem ser enviados cinco exemplares para a sede da APE”, destinados aos membros do júri e à biblioteca. Não serão admitidos a concurso livros póstumos,

nem de índole infanto-juvenil. O valor pecuniário do prémio é de 7500 euros. Já o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho vai distinguir mais uma obra de ensaio literário, em português e de autor português, publicada em livro, em primeira edição, no ano de 2019. O valor monetário desta distinção também é de 7500 euros.

encerramento da atividade letiva, serão entregues exemplares do livro nas escolas dos alunos participantes, para que “cada um dos pequenos escritores guarde o seu primeiro livro escrito e impresso”. O projeto, assegurou ainda Paulo Cunha, vai continuar no próximo ano letivo e já foi anunciada a obra que servirá de inspiração para os próximos escritores de palmo e meio: “Amor de Salvação”.

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“Estou perfeitamente consciente do que esta atividade cultural representa para a valorização da memória patrimonial camiliana no nosso concelho, para reavivar a memória de Camilo Castelo Branco e para fortalecer os laços dos mais novos com a literatura”. Paulo Cunha, presidente da CM Vila Nova de Famalicão

Corrida de S. João será virtual e solidária Cancelado o evento “presencial”, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a Run Porto decidiu cumprir, ainda assim, a Continental Corrida de S. João, tornando-a virtual... e solidária. A ideia passa por desafiar os atletas a “participar em qualquer lugar do mundo, adotando as devidas medidas de segurança”, devendo escolher uma de duas distâncias: corrida de 15 km ou de 7km. As inscrições estão abertas no site da RunPorto, em www.runporto. com, e todos os participantes recebem um dorsal digital, uma medalha de finisher e um diploma digital. O custo da participação é de seis euros, que irão reverter na totalidade para a Legião da Boa Vontade. Os participantes podem ainda comprar cabazes para oferecer a famílias carenciadas como extra à sua inscrição.


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Cultura MARGARIDA CORREIA PINTO NOTÁRIA JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que, por escritura de hoje exarada de fls. 2, do livro de escrituras diversas n.° 222-G, no Cartório sito na Avenida de Sousa Cruz, Edifício do Centro Comercial Galáxia, 3° andar, sala 15, na cidade e concelho de Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto, foi lavrada uma escritura de justificação notarial, em que foram justificantes: Agostinho Cardoso de Sousa Grilo, NIF 156 308 274 e mulher Rosa da Cunha Azevedo Grilo, NIF 156 308 282, casados em comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho de Santo Tirso, ela da freguesia de Sequeiro, concelho de Santo Tirso, residentes na Rua da Frieira, n° 84, Santo Tirso. Pelos justificantes foi dito que são donos, com exclusão de outrem, do seguinte prédio omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão: Um prédio rústico, terreno a cultivo com videiras e ramada, sito na Rua do Canto, freguesia da Carreira, concelho de Vila Nova de Famalicão, com a área de mil, seiscentos e setenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Maria Sá Saldanha, José Maria Azevedo Gonçalves e Rua do Canto, do sul com Manuel Batista e José Maria Azevedo Gonçalves, do nascente com Herdeiros de Maria de Sá Saldanha e José Maria Azevedo Gonçalves e do poente com Manuel Batista e José Maria Azevedo Gonçalves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 122, da união de freguesias de Carreira e Bente, (anterior artigo 9 da extinta freguesia da Carreira), com o valor patrimonial de 205,42€ e atribuído de quinhentos euros. Que iniciaram a posse do prédio há mais de vinte anos, em mil novecentos e oitenta, já no estado de casados, tendo adquirido a posse por doação verbal de Domingos da Silva Marques de Azevedo, nunca formalizada, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar a aquisição pelos meios normais. Que desde então sempre o têm usufruído, cultivando e colhendo frutos, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respetivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus donos por todos. Que, dadas as características de posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto, 29 de maio de dois mil e vinte. A Notária, Margarida Correia Pinto

Ficha Técnica Proprietário e Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 Detentor 100 % capital: Maria Araújo| ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 Depósito Legal: 469158/20 Diretora: Magda Machado de Araújo Subdiretor: Hermano Martins | e-mail: geral@jornaldoave.pt; publicidade@

A história de um batalhão contada por 107 soldados É mais um a juntar à extensa bibliografia que existe sobre a vivência dos militares na Guerra do Ultramar, mas pretende assumir-se como um “documento histórico” que, pela forma como foi elaborador conte, “preto no branco”, a vivência de um batalhão que esteve na Angola. “Uma Vivência, Norte de Angola, B. Caç. 3838”, escrito por Vasco d'Orey, é uma história contada por 107 homens que fizeram parte do Batalhão de Caçadores 3838. CÁTIA VELOSO

Vasco d’Orey escreve história contada por 107 homens do Batalhão de Caçadores 3838

missão encerrada em 1973, Foi com o objetivo de eter- ano em que os militares do nizar as histórias – e estó- Batalhão 3838 regressaram rias – vividas pelo Batalhão à metrópole. Não foi fácil a tarefa de de Caçadores 3838, em Angola, na Guerra de Ultra- coleta r os testemu n hos mar, que Vasco d'Orey de- de quem participou numa cidiu, depois de desafiado guerra, a qual não provocou, pelo camarada Carlos San- mas para a qual foi chamatos, escrever um livro de do em defesa da nação. Vasco d'Orey conta que se tramemórias. A “odisseia”, como Vasco tou de uma “caçada” a “hod'Orey a caracteriza, come- mens bons”, distribuídos çou depois de um telefone- por “todas as patentes do ma de Vasco Santos, “intri- exército, desde soldados a gado” pelas “histórias e la- comandantes”. “Obrigueimirés” que ia ouvindo nos -me a descobrir o paradeialmoços anuais de confra- ro e respetivo contacto de ternização entre os ex-com- cada um dos meus camabatentes. Afinal, pensava, radas, coisa que consegui “tratavam-se de casos passa- parcialmente”, declarou o dos nas suas barbas em An- autor, que considera a cogola”, que “desconhecia” e lheita “quanto baste”, uma que “cada vez mais o inte- vez que o trauma de guerra ainda persiste entre muitos ressavam”. Depois de Carlos Santos, dos pares. “Não se sentiram juntaram-se “muitas deze- capazes para escrever umas nas de camaradas”, que vie- linhas que fossem”. Vasco d'Orey muniu-se ram “ajudar na tarefa” de passar para o papel as ven- de todos os equipamentos e turas e desventuras da uma ferramentas possíveis para

chegar o mais longe possí- mentos da guerrilha (UPA)” vel: das novas tecnologias, e “precisamente na véspecomo a internet e as redes ra do regresso do Batalhão sociais, aos telefones e gra- a Luanda, para voltar à mevadores de reportagem, o trópole e passar à disponiautor conseguiu recolher bilidade”. Memórias boas são, por exemplo, “o maior 107 testemunhos. “Tive uma ajuda particu- e melhor passatempo” dos larmente útil do camarada militares: “Ler e reler as noque, anualmente, organi- tícias que vinham de Portuza a reunião das nossas tro- gal”. No reverso da medapas, o furriel de transmis- lha, persistia um teimoso sões António dos Santos Oli- “receio” de “não regressar veira, que cedeu a relação à metrópole, ou regressanprincipal dos nomes, aos do, enfiados num sobretuquais consegui juntar mais do de madeira”. “Como por alguns, complementando o várias vezes ficou demonstrado, a morte era enfrenramalhete”, sublinhou. Dos depoimentos recolhi- tada de frente”, recorda o dos, Vasco d'Orey destaca autor, que, adverte: “Mas o o comum “gigantesco sen- melhor é mesmo ler o livro”, tido de unidade e entreaju- asseverou. A obra foi apresentada em da” e o relato de “um dos momentos mais emocionan- Vila Nova de Famalicão, no tes” vividos pelo Batalhão, Museu da Guerra Colonial, no qual “foi surpreendido em dezembro do ano pasnuma emboscada, quando sado, e pode agora ser adsubia em coluna motorizada, quirida através dos promode Quicabo para Balacen- tores, Vasco d'Orey (contacde”. Aconteceu “num dia de to 919507001) ou Carlos Sananiversário de um dos movi- tos ( 917728413).

Famalicense lança música original É de Vila Nova de Famalicão, faz parte de um grupo musical conhecido do concelho – o Terceira Dimensão -, mas quer ir além, por isso, decidiu concorrer ao programa televisivo The Voice Portugal, no qual foi finalista. Mais recentemente, Joana Couto arriscou com o lançamento da primeira música original, “Memórias do Sonho”, construída em parceria com o compositor ViVe. A música pode ser ouvida no Youtube.

jornaldoave.pt | Redação: Cátia Veloso | Colaboração: António Costa, Rui Couto | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Rua de S. Brás, n.º1 Gualtar Braga | Assinatura Anual: Continente 18,5 €; Europa:69,50 €; Extra europa: 88,50€; PDF 12,50 € (IVA Incluído) | Avulso:

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subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita. Estatuto editorial em http://jornaldoave.pt/index.php/estatuto-editorial


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Desporto

// Modalidades

Amigos do Pedal reagendam Duatlo e apresentam nova prova

prova é caracterizada por uma espécie de contrarrelógio

Ao cancelamento forçado das 24 Horas de BTT, devido à pandemia de Covid-19, a Associação Amigos do Pedal compensará os amantes das bicicletas com um novo evento desportivo. O BTT Aventura Rali, marcado para novembro, foi pensado para “mesmo com as condicionantes da pandemia, se realizar de forma segura para todos”. Trata-se de uma prova que se caracteriza por uma espécie de contrarrelógio, com os atletas a

partirem em grupos de três a cada 30 segundos. “Com as regras que implementamos, garantimos o distanciamento ao fazer uma partida fracionada, assim como a verdade desportiva, com a cronometragem feita no tapete de partida e chegada, e cumprimos com as regras básicas de saúde, mas, acima de tudo, em segurança, voltar à competição, ao desporto, e a fazer funcionar uma economia que está também completamente parada e que precisa também de se

reinventar”, evidenciou Paulo Machado Ruivo, presidente da Associação Amigos do Pedal. O BTT Aventura Rali terá partida e chegada na Avenida Centenário, em Calendário, podendo depois os atletas controlar o tempo de chegada em ecrã gigante e numa aplicação móvel. Mas antes, cumpre-se mais uma edição do Duatlo, que este ano está agendado para 5 de outubro e que exigirá um longo planeamento e a adaptação do espaço da Devesa naquilo que será a zona de partida/chegada e de transição. “É um desafio a que saberemos nos próximos meses dar resposta para voltarmos a ter o maior Duatlo do país, muito competitivo e exemplarmente organizado” acrescentou Paulo Machado Ruivo. As inscrições para as duas provas vão estar disponíveis nos próximos dias. “Espero que todos voltem para desfrutar do que nos dá tanto prazer, que é andar de bicicleta e partilhar esta paixão”, rematou.

Famalicão aprova mais de um milhão de euros para as freguesias O executivo municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou, na última reunião de câmara, um pacote financeiro de mais de um milhão de euros para a realização de várias intervenções, sobretudo na rede viária, em mais de uma dezena de freguesias do concelho. Das várias obras previstas e contempladas nesta tranche destaque para o alargamento da Estrada Municipal 571/1, na União de Freguesias de Mouquim, Lemenhe e Jesufrei, no valor dos 158 mil euros; a beneficiação da Rua dos Caçadores, em Nine, no valor de 141 mil euros. O pacote financeiro disponibilizado pela autarquia prevê também a atribuição de um apoio à Junta de Freguesia de Fradelos, no valor de 95 mil euros, para a beneficiação das ruas 5 de Outubro, D. Maria II e D. Sancho I; e de um apoio de 85 mil euros à União de Freguesias de Seide e de Vale S. Martinho para a repavimentação da Rua da Boavista e para a construção de um parque de estacionamento junto à igreja paroquial, respetivamente. A freguesia de Brufe foi também contemplada com um apoioo valor de 75 mil euros destinado às obras na Travessa Manuel Moreira Maia. A requalificação da Rua Joaquim Teixeira de Melo e da Avenida do Pinheiro Torto, em Landim, no valor de 62 mil euros; a beneficiação da Rua dos Combatentes, no Louro, no valor de 51 mil euros; a primeira fase das obras de requalificação da Rua dos Moinhos, da Rua António Gomes Oliveira, da Rua da Resistência e da Rua do Folão, na União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures, no valor de 40 mil euros; a pavimentação da Rua da Igreja, no valor de 32 mil euros; a beneficiação da Rua do Pombarinho, em Vilarinho das Cambas, no valor de 28 mil euros; a primeira fase da ampliação do adro da igreja paroquial de Oliveira Santa Maria, no valor de 23 mil euros e o alargamento da Rua Capitão Fonseca, em Ruivães, no valor de 17 mil euros são outras das obras contempladas neste pacote de apoios atribuídos pelo executivo liderado por Paulo Cunha.


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Desporto


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