Jornal do Ave nº 179

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14 de maio DE 2020 JORNAL DO AVE

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Quinzenário 14 de maio de 2020 Nº 179 Ano 4 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

09 Santo Tirso

Zona Empresarial vai ganhar nova “cara”

15 Ciclismo

Volta a Espanha já não passa em Santo Tirso e Famalicão 15 F utebol

FC Tirsense anuncia “direito” de Subir de Divisão 4 Santo T irso

Canil acolhe animais de infetados com Covid-19

03 Pandemia

Santo Tirso com eventos cancelados até 30 de setembro

10 R elatório e Contas

Câmara com mais receita e diminuição de dívida em 2019 PUB


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Atualidade

Covid-19: a vida social e a saúde mental num contexto de pandemia O ano de 2020 fica registado na história mundial pelos trágicos acontecimentos que a atual crise sanitária está a provocar. Sendo já uma das mais graves da história da humanidade, esta crise sanitária tem origem no novo coronavírus SARS-COV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome), que a Organização Mundial de Saúde (OMS) designa por COVID-19. A designação COVID-19 tem a sua origem nas palavras: “Corona”, “Vírus”, “Doença” e 19 correspondente ao ano em que foi detetado. Desta crise sanitária, advêm consequências para várias dimensões da vida social, mas são, fundamentalmente, as consequências sociais e económicas que colocam mais incertezas na sociedade. Por um lado, o risco de contágio através das interações sociais e a necessidade de aplicar medidas de caráter autoritário, como a proibição da liberdade de circulação, o confinamento, o isolamento e o distanciamento social, entre outras. Por outro lado, as quedas abruptas nos PIB’s nacionais, numa escala global, traduzem-se em aumentos do desemprego, agravamento das desigualdades, ampliação da exclusão social e da pobreza, etc. Tendo em conta este contexto, quais são as consequências desta pandemia na vida quotidiana e na saúde mental das pessoas? Em plena pandemia, a vida social sofre profundas alterações. Desde logo, devido à presença diária do medo e da ansiedade nas pessoas, relacionado com

a possibilidade de contrair covid-19 ou de algum dos seus familiares ou próximos poderem também contrair. As imposições com que as pessoas têm que lidar, num Estado de Emergência decretado, transformam bruscamente o seu quotidiano. A indispensabilidade de alterar regras e normas de comportamentos sociais, acatar confinamentos profiláticos ou obrigatórios (que, em alguns casos, conduzem ao agravamento dos conflitos e/ou ao aumento de casos de violência doméstica), suportar uma cerca sanitária, entre muitas outras. Estas adversidades desencadeiam ruturas em laços sociais fundamentais e níveis de disrupção social, provocando instabilidade e sentimentos de medo e de ansiedade, em alguns casos sentimentos depressivos. A vida social parece estar suspensa, as pessoas têm agora de lidar com a proibição dos convívios sociais, na família e na comunidade. Por exemplo, a interdição da realização de um funeral ou de um casamento, a proibição da participação em atividades culturais e de lazer. As recomendações vão no sentido de saírem apenas da sua habitação para o indispensável à sobrevivência ou para o exercício da sua profissão, caso esta seja também imprescindível na cadeia de abastecimento ou de assistência. Uma grande parte da atividade económica parou devido à diminuição das encomendas ou pelo facto de não serem consideradas imprescindíveis ou por representarem um risco para a

saúde pública em virtude do contágio. Neste sentido, muitas empresas encerram, outras entram em layoff parcial ou total e várias pessoas ficam em teletrabalho. O exercício da atividade profissional é essencial nas relações de sociabilidade e de inclusão social, uma vez que proporciona um ambiente social estruturado, permite o acesso a contextos sociais externos ao ambiente familiar, assume uma função relevante na organização da vida quotidiana das pessoas e contribui, de forma particular, para a formação da identidade pessoal e social. Além disso, o trabalho é, ainda, a principal fonte de rendimento da grande maioria das pessoas. Não obstante, e de acordo com a literatura especializada, os fenómenos psicológicos de doenças mentais, oriundos de catástrofes (por exemplo, terramotos, tsunamis, pandemias) têm um caráter pontual ou passageiro e afetam apenas uma pequena percentagem da população. Sabe-se que essa pequena percentagem traduz-se, fundamentalmente, em estados de ansiedade, medo e depressões. Contudo, importa referir também que as catástrofes podem agravar situações pré-existentes de doença mental. A saúde não significa apenas ausência de doença, é necessário compreender o modo como cada um perceciona o seu estado de saúde e ter em consideração o contexto e o período temporal. Como historicamente sabemos, a saúde mental está fortemente associada à adaptação ao meio e o que é patológico durante uma

pandemia, por exemplo, poderia não sê-lo antes da mesma. A perceção de saúde mental em Portugal não tem o mesmo significado num país escandinavo. A perceção de saúde é variável inclusive dentro de uma sociedade, entre grupos sociais, varia em função da idade, do género, da classe e etnia, do estilo de vida, das circunstâncias sociais e culturais. A comunicação social difunde a ideia de que qualquer pessoa, independentemente da idade, género ou estrato social, pode contrair o vírus. Todavia, o vírus está a infetar, maioritariamente, as pessoas socialmente mais vulneráveis, as mais envelhecidas, as mais desfavorecidas, as pessoas que já suportam uma ou mais doenças crónicas, etc. A condição socioeconómica define também o modo como cada um/a, combate estas situações adversas. O isolamento social ou o confinamento é diferentemente vivido por uma pessoa que tem meios tecnológicos que lhe permita falar, através de uma videochamada, com membros da sua família ou estar ligado virtualmente à comunidade, do que por uma pessoa sem acesso a estes meios de comunicação. Ter uma casa própria e não depender do seu rendimento mensal para assegurar a mesma, contribui para uma estabilidade emocional muito diferente de uma pessoa que depende do seu rendimento mensal para garantir a sua habitação, a sua alimentação e a dos seus filhos. As tecnologias de informação e de comunicação de que hoje

dispomos, sobretudo nas sociedades ocidentais, permitem também uma orientação das sociedades com o intuito de atuar de forma preventiva, capacitando as pessoas através da informação e do conhecimento. Importa colocar a seguinte questão: a capacidade de resposta dos cuidados de saúde e dos centros de investigação científica estão preparados para esta pandemia que enfrentamos? Por fim, os progressos do modelo biomédico e das técnicas por si utilizadas, como a neuronavegação, a imagiologia, a estereotaxia, entre outras, acentuou a distância entre o médico/a e o/a paciente. Hoje, devido à pandemia, assistimos à realização de consultas por videochamada, acrescentando uma nova forma de distanciamento entre o médico/a e o/a paciente. Convém saber que transformações, a presente pandemia, provocará nos cuidados de saúde e de saúde mental? Por quanto tempo permanecerão estas condições? Como será a vida social depois desta pandemia?

Joel Fernando Oliveira Mestre em Sociologia pela Universidade da Beira Interior

e-mail: jsto@net.sapo.pt http://josesarmento. blogspot.pt https://www.facebook.com/sarmentojose http://sarmento-news.blogspot.pt


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Atualidade // Santo Tirso

Santo Tirso com eventos cancelados até setembro A Câmara de Santo Tirso, em articulação com a Subcomissão Municipal de Proteção Civil, decidiu suspender todos os eventos públicos da responsabilidade do Município até ao final de setembro, prorrogando, assim, a medida que estava em vigor até 31 de maio. A decisão teve por base a necessidade de continuar a combater a propagação do surto da Covid-19. A Câmara Municipal de Santo Tirso vai prolongar o cancelamento de eventos promovidos ou apoiados pela autarquia até 30 de setembro. A decisão foi tomada esta segunda-feira, depois de ouvida a Subcomissão Municipal de Proteção Civil - da qual fazem parte as autoridades de saúde, ACES Santo Tirso/Trofa, Centro Hospitalar do Médio Ave e delegado de saúde, as forças de segurança (PSP, GNR e Polícia Municipal) e os agentes de proteção civil, a Segurança Social, en-

tre outros -, reunida em videoconferência. “Foi uma decisão difícil, até porque a suspensão das atividades implica a não realização das Festas de São Bento, de longe a data mais importante do calendário do Município, assente numa importante tradição religiosa” refere Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. No entanto, o autarca esclarece que a decisão está em linha não só com “a proibição de realização de festivais de música e espetáculos, até 30 de setembro, deliberada pelo Governo no último Conselho de Ministros”, mas também com “o adiamento para o próximo ano de procissões, festas e concentrações religiosas, determinado pela Conferência Episcopal Portuguesa, a 2 de maio”. “Apesa r de termos entrado numa fase de desconfinamento, no país e no Município, enquanto não houver uma vacina para a Covid-19, a única coisa que te-

Santo T irso a Cores não se vai realizar este ano mos como certa para evitar o contágio é o distanciamento social, pelo que não é prudente, no médio prazo, a realização de eventos que juntam milhares de pes-

soas nas ruas”, acrescenta Alberto Costa. Entre as várias atividades suspensas até 30 de setembro, e para além das Festas de São Bento que

se celebram a 11 de julho, feriado municipal, também o Santo Tirso a Cores e o Passeio Anual Sénior, previstos para setembro, não terão lugar este ano.

Câmara reforçou distribuição de equipamentos de proteção a instituições A Câmara de Santo Tirso reforçou a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do município. Ao todo, foram entregues mais 3000 máscaras, 6000 luvas, 250 viseiras e 250 fatos. Depois da ação realizada no início de abril e que implicou a distribuição de 500 kits de material de proteção individual por 13 instituições de solidariedade social com valências de lar, serviço de apoio domiciliário e unidades de cuidados continuados, a Câmara Municipal de Santo Tirso está a reforçar os equipamentos das IPSS do concelho. Apesar das medidas de desconfinamento, e do fim do Estado de Emergência, o presidente da autarquia, Alberto Costa, salienta a importância de “manter no terreno medidas de combate à pandemia de Covid-19”. “Queremos continuar a garantir a proteção dos profissionais que trabalham nas instituições e de todas as pessoas que têm aos seus cuidados”, defende o presiden-

Terceira Idade de Roriz, o Centro Social e Paroquial de Vilarinho, o Centro Social e Paroquial de Santa Cristina do Couto, a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, o Lar Familiar da Tranquilidade, a Associação de Solidariedade Social de Areias e a Casa de Acolhimento Sol Nascente são as 14 instituições que estão a receber o reforço de material.

Equipamentos foram entregues nas instituições de solidariedade social te da Câmara Municipal de Santo Tirso, lembrando que a distribuição está a ser feita tendo em conta as necessidades de cada instituição. “É verdade que estamos a entrar numa nova fase de combate à doença, mas não podemos descurar o cumprimento das normas de prevenção”, sublinhou. A Associação de Solidariedade de S. Martinho do Campo, a ASAS-Associação de Solidarie-

dade e Ação Social de Santo Tirso, a Associação de Moradores do Complexo Habitacional de Ringe, a Associação de Solidariedade Humanitária de Monte Córdova, a Associação do Infantário de S. Tomé de Negrelos, a ASSTIR-Associação de Solidariedade Social de S. Tiago de Rebordões, a Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente, a CASATIR-Centro de Ação Social de Acolhimento à

Santo Tirso com 374 infetados De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde, esta quarta-feira há 374 infetados com a Covid-19, no concelho de Santo Tirso. Em 15 dias, o município tirsense contabilizou 30 novos casos. Em Portugal, estavam contabilizados, esta quarta-feira, 28.132 infetados, dos quais 3182 recuperaram e 1175 morreram.


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// Santo Tirso

Canil reabre e acolhe animais de infetados

E stão disponíveis seis boxes para acolher animais de pessoas infetadas com Covid -19 A funcionar desde 4 de maio, depois de encerrado devido ao Estado de Emergência decretado em virtude da pandemia de Covid-19, o Canil/Gatil Municipal de Santo Tirso passou a funcionar com novas valências e alteração nas regras de utilização do espaço. O equipamento passou a disponibilizar boxes para animais de doentes infetados com o novo coronavírus. No total, são seis boxes, duas para cães e quatro para gatos, que a infraestrutura tem disponíveis, gratuitamente.

“É um tipo de resposta que estamos a garantir, devido à nova realidade, e que demonstra que a autarquia está atenta e em permanente atualização de medidas”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa. Aos doentes com Covid-19 que estejam interessados em usufruir deste serviço, basta contactar o Canil/Gatil, que garante o transporte dos animais de e para o domicílio, bem como todos os cuidados, incluindo alimentação, durante o período de estadia.

Uma das alterações implementadas no Canil/Gatil Municipal de Santo Tirso prende-se com as visitas para adoção de animais, que são agora feitas apenas por marcação, através dos telefones 252 856 292 ou 917 251 892, e do email santotirso@cm-stirso.pt, sendo obrigatório o uso de máscara e o respeito pelo distanciamento social. O Canil/Gatil Municipal funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 12.30 horas, e das 13.30 às 16.30 horas. Aos sábados, está aberto das 10 às 12.30 horas.

Indaqua oferece portáteis e viseiras a Santo Tirso Santo Tirso foi um dos municípios contemplados com a oferta de computadores portáteis por parte da Indaqua. Dos 150 aparelhos que serão doados pela empresa a famílias carenciadas, 30 destinam-se ao município de Santo Tirso. Além dos portáteis, a Indaqua vai oferecer pen's de banda larga, que incluem acesso gratuito à internet durante os próximos três meses, e mochilas de transporte. A oferta será oficializada esta quinta-feira, na Fábrica de Santo Thyrso, numa iniciativa que contará ainda com a oferta, por parte da empresa, de 500 viseiras, destinadas às instituições de solidariedade social do concelho. A Indaqua direcionou o plano de ação de responsabilidade social para o contexto da pandemia de Covid-19, tendo já contribuí-

A DECO aconselha... Reservei uma quinta para realizar um casamento a 16 de maio. Ora, em virtude deste surto fui contactada pela gerência (da quinta) que me informou que naturalmente irão cancelar o evento, mas não procedem à devolução do sinal que foi pago. O que fazer? Face à situação de pandemia que vivemos, são várias as questões que vão surgindo, associadas a cancelamentos de serviços e produtos, onde, entre eles, se destacam os eventos relacionados com casamentos. Muitos são os consumidores que têm recorrido à DECO no sentido de serem esclarecidos sobre eventuais direitos que lhes deverão ser assegurados perante uma contingência como esta. Ora, não existe, de momento, uma legislação específica que tenha como intenção regular o cancelamento de eventos de tal natureza, em virtude do surto epidemiológico verificado e consequente aplicação governamental das medidas de restrição. Assim no que à reserva do espaço em concreto diz respeito e não sendo possível obter um acordo relativo às datas propostas para reagendamento, então, o consumidor poderá pedir o reembolso das quantias pagas, uma vez cancelada a realização do evento, por um facto que é alheio às partes. Igual raciocínio terá de ser aplicado a muitos dos serviços que estão associados ao evento e que não possam ser prestados em virtude do cancelamento ocorrido. Reforçamos que cenários de exceção exigem medidas excecionais que se mostrem suficientemente adequadas e equilibradas, pelo que o alcance de um acordo no que a esta matéria diz respeito, será sempre a melhor solução a adotar! Conte com sempre com o apoio da DECO através de atendimento telefónico ou via Skype. Telefone: 223 391 960 Email: deco.norte@deco.pt

E mpresa vai doar 30 portáteis a famílias carenciadas de Santo T irso do com uma ação de desinfeção das ruas da cidade de Santo Tirso. Esta oferta dos computadores portáteis vai acontecer também nos municípios da Trofa, Vila do Conde, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira. “Entre as necessidades identificadas contava-se a

escassez de equipamentos informáticos, pelo que não hesitamos em garantir esse apoio aos mais jovens para que possam completar o ano letivo dentro da normalidade possível”, afirmou Luís Lourenço, responsável de comunicação da empresa.


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Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

Funcionários de Creches vão ser testados Os funcionários das creches de Vila Nova de Famalicão vão ser testados ao abrigo do programa nacional de rastreio aos grupos mais expostos aos riscos da propagação de contágio da Covid-19. Depois de interpelar o secretário de E stado da Mobilidade Coordenação Regional Norte Covid-19 – Declaração Estado de Emergência, para o assunto, e de se disponibilizar para ajudar na medida do necessário e do possível, Paulo Cunha, presidente da autarquia famalicense, recebeu deste a garantia de que “para Vila Nova de Famalicão, serão testados 270 funcionários, com início da recolha agendada para quinta-feira, dia 14 de maio”. “A recolha das amostras biológicas aos funcionários será

feita por uma equipa especializada da Cruz Vermelha Portuguesa”, esclareceu. Entretanto, a Câmara Municipal vai reforçar o programa Proteger Famalicão junto desta comunidade profissional, oferecendo duas máscaras de proteção comunitária a todos os colaboradores das creches e do pré-escolar. Recorde-se que, no âmbito deste projeto, esta autarquia está a entregar uma máscara de proteção comunitária a todos os cidadãos famalicenses e a equipar as equipas de primeira linha de intervenção com equipamentos de proteção individual, sensibilizado a comunidade para a adoção de comportamentos cívicos responsáveis sob o lema “cuide de si e dos outros”.

Creches reabrem no dia 18 de maio

Testes detetaram 4 infetados nos lares Dos cerca de 1700 testes realizados à Covid-19 aos funcionários e utentes dos lares de idosos de Vila Nova de Famalicão, apenas quatro deram positivo (três utentes e um colaborador), anunciou em comunicado a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Os resultados finais do rastreio ao universo de residentes em lares de idosos, unidades de cuidados continuados e lares residenciais de apoio à deficiência e aos funcionários revelaram uma baixa incidência infeciosa jun-

A autarquia assumiu a responto daquela que é uma das populações mais vulneráveis ao con- sabilidade e os custos pela realitágio e permitiram uma atuação zação dos testes aos idosos, numa profilática por parte das entida- operação realizada com o envolvimento do laboratório Unilabs e des de saúde. A operação foi incluída no pro- com o apoio do Hospital Narciso grama “Proteger Famalicão” que Ferreira, de Riba de Ave. Os tesestá a ajudar a comunidade fama- tes aos funcionários das instituilicense a regressar à vida social ções foram responsabilidade da com a maior segurança e o menor ARS do Norte. Recorde-se que o programa risco de contágio possíveis. O rastreio foi realizado ao longo da úl- “Proteger Famalicão” representa tima semana em mais de 20 insti- um grande esforço do município tuições, resultado de um acordo na preservação da saúde pública estabelecido entre a autarquia e municipal e na sensibilização da a Administração Regional de Saú- população para a adoção de comportamentos saudáveis. Neste de (ARS) do Norte.

contexto, a Câmara, em conjunto com as juntas de freguesia e com o apoio de empresas do concelho, está a proceder a um reforço da desinfeção dos espaços públicos de todo o território, a distribuir viseiras por todos os cidadãos que no exercício da sua atividade tenham contacto com o público e a oferecer um par de luvas descartáveis e uma máscara comunitária por cada cidadão. No total, estão a ser distribuídas mais de 135 mil máscaras, o mesmo número de pares de luvas e mais de 30 mil viseiras de proteção, material todo ele conse-

guido no seio da própria comunidade, através da mobilização de empresas e empresários que nos últimos dias concentraram a sua produção no fabrico de material de proteção comunitária para ajudar Vila Nova de Famalicão a voltar à normalidade com segurança. Famalicão com 386 infetados Esta quarta-feira, segundo o relatório diário da situação epidemiológica de Portugal, da Direção-Geral da Saúde, Vila Nova de Famalicão registava 386 infetados, mais 41 do que há 15 dias.


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// Vila Nova de Famalicão

Câmara de Famalicão oferece tablets aos lares do concelho A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu oferecer tablets a todos os lares do concelho para facilitar a comunicação entre os idosos e os seus familiares através de vídeochamadas. São 23 equipamentos que implicam um investimento municipal de cerca de 2500 euros e que vão ser distribuídos por todas as instituições ao longo desta semana. O apoio municipal surge no seguimento das medidas de segurança e proteção implementadas pelas entidades de saúde no contexto da pandemia de Co-

R esidentes usam novas tecnologias para contactar com a família

vid-19, que não permitem, para já, as visitas presenciais de familiares e amigos aos idosos residentes nos lares, e que, previsivelmente, serão muito condicionadas no futuro. “Para evitar um isolamento ainda maior e a solidão decidimos oferecer este pequeno contributo municipal que irá permitir uma maior aproximação entre os nossos seniores e os seus familiares. Sabemos o quanto é importante manter as comunicações e as relações com o exterior e sabemos que as vídeo chamadas são muitas vezes realizadas através de equipamentos pessoais dos funcionários”, explica o presiden-

te da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Para a diretora do Centro Social de Calendário, Catarina Pereira, “a imagem dos familiares não consegue substituir o poder de um abraço apertado ou de um beijo repenicado, não apaga as saudades, mas aconchega o coração dos residentes”, confirmando que as novas tecnologias são, agora, “uma realidade apaixonante” dos utentes “na relação com a família.” A responsável enalteceu ainda o gesto do município, referindo que “é um apoio que terá um impacto enorme no quotidiano dos idosos”.

Alunos da CIOR ajudam a distribuir máscaras e luvas

Transporte público com serviços mínimos A lunos têm apoiado juntas de freguesia na distribuição de equipamentos de proteção à população Vários alunos da Escola Profissional CIOR têm-se voluntariado para prestar apoio a várias juntas de freguesia do município de Vila Nova de Famalicão, na distribuição de máscaras e luvas de proteção pelos habitantes das freguesias. “Tem sido uma experiência muito enriquecedora, pois, para além de prestarmos apoio a uma jun-

ta de freguesia, temos a oportunidade de informar e sensibilizar as pessoas sobre os cuidados que devem ter durante esta pandemia”, afirmou Mariana Castro, aluna do curso de Técnico Auxiliar de Farmácia, no final da primeira ação que decorreu na freguesia de Mogege. Para Carlos Lima, autarca de Mogege, é sempre “muito impor-

tante” os jovens estudantes estarem “ligados às comunidades locais” e terem uma intervenção “cívica e solidária”, como esta realizada pela CIOR. Segundo a direção da Escola, estão previstas, para breve, outras ações solidárias articuladas com juntas de freguesia e farmácias, no sentido de se assegurar a entrega de medicamentos a idosos.

Assembleia Municipal reúne por videoconferência Está marcada para esta sexta-feira, 15 de maio, às 21 hora, mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão que, devido à atual situação pandémica, se realizará no formato de videoconferência através da plataforma Zoom. À semelhança das últimas ses-

sões, também esta será transmitida online no portal do município, em https://www.famalicao.pt/ transmissao-em-direto. A discussão e votação, entre outras, das propostas da Câmara Municipal do Relatório de Gestão 2019 e Documentos de Prestação de Contas, do Regulamento do Mer-

cado Municipal, do Protocolo de Geminação entre o Município de Vila Nova de Famalicão e a Região Autónoma do Príncipe e da adjudicação das obras da primeira fase dos eixos 1, 2, 3 e 4 da Rede de Ciclovias de Vila Nova de Famalicão são alguns dos assuntos que estarão em discussão na sessão.

Desde 11 de maio que estão garantidos os serviços mínimos de transporte público rodoviário em Vila Nova de Famalicão, com a reposição dos serviços essenciais de transporte de passageiros das duas transportadoras que operam no concelho – a Arriva e a Transdev - mediante acordo estabelecido com a Câmara Municipal. Atualmente, estão a ser asseguradas seis carreiras, de ida e volta e com horários de manhã e à tarde, e pelo menos até ao final do mês de maio não será necessária a validação do título de transporte. Da Transdev, circulam as carreiras que saem de Nine e Jesufrei em direção a Famalicão. Da Arriva, as carreiras arrancam das freguesias de Riba de Ave, Fradelos, Portela e Pedome para Famalicão. Refira-se que a reposição dos serviços mínimos foi articulada entre a Câmara Municipal, a Ar-

riva, a Transdev e a Comunidade Intermunicipal do Ave. Atendendo à pandemia foram acauteladas algumas medidas, nomeadamente, a redução do número máximo de passageiros para dois terços da lotação do veículo, de forma a garantir o distanciamento social necessário e a segurança do posto do motorista. É ainda obrigatório o uso de máscara e/ou viseira no interior do veículo, bem como respeitar todas as medidas adicionais que forem adotadas, no sentido de preservar a saúde pública. Outra medida primordial passa pela constante limpeza e desinfeção dos veículos, tendo por base as diretrizes emanadas pelas autoridades de saúde. Horários e carreiras disponíveis para consulta no portal do município, em www.famalicao.pt.


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Mais de 600 estudantes acompanhados durante confinamento O Programa Acompanhar, -se as respostas de proximidade, programa de capacitação cida- nomeadamente nos contextos de dã de grupos infantis e juvenis maior risco de exclusão, como são do pelouro da Educação do mu- os complexos de habitação social nicípio de Vila Nova de Famali- e alguns aglomerados populaciocão, manteve a resposta de pro- nais do concelho mais fustigados ximidade a 613 crianças e jo- por bolsas de pobreza. vens durante os três períodos A resposta de proximidade trado Estado de Emergência. duziu-se no apoio ao estudo à distância, entrega de trabalhos de Logo que foi decretado o encer- casa ao domicílio, contactos seramento das escolas, os grupos de manais para averiguar a situação capacitação e os programas de tu- social e escolar, acompanhamentoria individualizada e grupal fo- to da situação social das famílias ram redimensionados e passados e encaminhamento, quando nea ser geridos à distância através cessário, para as entidades comde teleconferência e telefone e petentes e trabalho cooperativo em mais de 20 situações, mante- com os encarregados de educave-se o trabalho presencial devi- ção no apoio escolar e pedagógido à inexistência de meios de co- co aos filhos e educandos. Ao nível dos grupos de capacimunicação à distância funcionais. Com o regresso do 3.º período tação, neste momento, continuam escolar, em articulação com os a reunir semanalmente 613 crianagrupamentos de escolas e esco- ças e jovens com base num prolas profissionais, foi possível me- grama de capacitação à distânlhorar as respostas de capacita- cia centrado nas competências ção à distância, fruto da disponi- sociais, formas de gerir a agenbilização de mais equipamentos da social em tempos de pandeinformáticos e soluções de co- mia, novas formas de comunicar à nectividade online e mantiveram- distância e promoção das compe-

// Vila Nova de Famalicão

P rograma também é usado para fazer ponto de situação da atividade letiva dos jovens tências de inteligência emocional. Outra parte importante passa por fazer o ponto de situação da atividade letiva, sendo que nas situações de maior emergência, a gestão do processo é feita em estreita ligação com o professor titular, diretor de turma ou direção pedagógica da escola.

A equipa do Programa Acompanhar, em articulação com as instituições parceiras, viu o número de horas de intervenção aumentar, fruto do número de novas respostas individualizadas a que teve de fazer face. Segundo o vereador da Educação, Leonel Rocha, “foi possível, apesar das

circunstâncias, manter a resposta pedagógica de proximidade e de capacitação para a grande parte dos jovens do Programa Acompanhar, promovendo assim uma maior igualdade de oportunidades no acesso à educação plena e integral numa fase de tantas incertezas”.

Bombeiros certificam competências através do Centro Qualifica Ainda que permanecendo ativos na linha da frente do combate à pandemia de Covid-19, os bombeiros do concelho de Vila Nova de Famalicão não descuram a sua formação pessoal e apostam na certificação de competências. O Centro Qualifica de Vila Nova de Famalicão realizou, a 9 de maio, uma sessão de júri de certificação profissional dirigida a 14 bombeiros das corporações dos bombeiros voluntários de Famalicão e de Riba de Ave. Esta sessão contou com a participação de formadores qualificados nesta área de certificação, da Liga dos Bombeiros Portugueses e da Associação Comercial e Industrial de Famalicão. Mesmo nesta fase pandémica, em que a exigência imposta é alta, estes bombeiros, demonstrando altos níveis de esforço, empenho e persistência, concluíram com sucesso os Processos de Reconhecimento, Validação e Certificação (PRVCC) de Competências

Bombeiros não descuram formação pessoal apesar do esforço suplementar na luta contra a Covid -19 na saída profissional de Bombeiro. A destacar que já tinham sido certificados seis profissionais dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave e encontram-se a desenvolver o processo de RVC Profissional de Bombeiro/a, 17 profissionais dos Bombeiros Voluntários Famalicenses. Para além da certificação profissional, 30 bombeiros das três cor-

porações do concelho estão a realizar o Processo RVC Escolar de nível secundário (12.º ano). Durante esta fase, já foram também realizadas sessões de júri escolares que permitiram a vários adultos aumentarem o seu nível de qualificação, e acompanhados mais de 210 adultos, de 16 de março a 30 de abril, através dos recursos online.

O processo de reconhecimento, validação e certificação de competências profissionais e escolares constitui-se como uma das dimensões de intervenção do Centro Qualifica, orientado por uma metodologia e instrumentos específicos, construídos com vista a possibilitar a evidenciação e a demonstração de competências formais, informais e não formais, pre-

viamente adquiridas pelos candidatos nos diversos contextos da sua vida, à luz de um determinado referencial de competências profissionais e escolares disponível no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ). Este processo de RVCC tem como premissa fundamental a valorização profissional das aprendizagens adquiridas pelos candidatos ao longo da sua vida para a melhoria dos seus níveis de qualificação, empregabilidade e reconhecimento social. O Centro Qualifica de Famalicão continua a desenvolver a sua atividade que viabiliza a continuidade das inscrições, do encaminhamento para formação qualificante ou do desenvolvimento e certificação dos processos de RVCC, no sentido de assegurar a resposta adequada aos adultos, utilizando os recursos online. Mais informações e inscrições através do Portal Famalicão Educativo, em www.famalicaoeducativo.pt/_centro_qualifica_inscricao.


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// Vila Nova de Famalicão

MyMachine nomeado para “óscar” da Educação O Projeto MyMachine, que é dinamizado no concelho de Famalicão, está a concorrer para o prémio de melhor inovação do mundo na Educação. Criado na Bélgica, este projeto está implementado em Portugal em mais dois municípios, Óbidos e Campo Maior, sendo que, no concelho famalicense, tem vindo a crescer como um projeto educativo mobilizador da comunidade e promotor da criatividade e interação entre os níveis de ensino, desde o 1.º ciclo até ao Ensino Profissional e à Universidade. A notoriedade internacional do projeto tem vindo a crescer. Para além desta mais recente confirmação, o MyMachine foi também selecionado em San Diego, nos Estados Unidos da América, como finalista na categoria “Educação e Recursos Humanos” do prémio Katerva, considerado pela Agência Reuters como o equivalente ao “Prémio Nobel” da sustentabilidade, reconhecendo as melhores ideias com impacto social. Em Vila Nova de Famalicão, o

projeto MyMachine envolveu, este ano letivo, cerca de 500 alunos, numa primeira fase, dando a todos os alunos do 3.º ano de escolaridade a oportunidade de desenharem a máquina que lhes resolvesse um problema do dia a dia. Numa segunda fase e de uma forma democrática foram eleitas as sete máquinas que, representando os sete agrupamentos de escolas do concelho, serão construídas. Desta seleção surgiram a Máquina da Amizade e dos Afetos da Escola Dr. Nuno Simões, do Agrupamento de Escolas (AE) D. Sancho I; a máquina Reciclagem Esmagadora da Escola de Landim, do AE Camilo Castelo Branco; a Máquina de Coisas Perdidas, da Escola de Mões, do AE D. Maria II; a Máquina Oficina do Lixo, da Escola de Ribeirão, do AE de Ribeirão; a Máquina Cofrique, da Escola de Outiz, do AE de Gondifelos; a Estufa da Escola de Mogege, do AE Padre Benjamim Salgado; e a Iogurtina da Escola de Ruivães, do AE de Pedome. Para a construção destas máquinas muito contribui a ajuda dos

P rojeto consiste em fazer crianças criarem máquinas inovadoras alunos da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, da escola profissional FORAVE, da escola profissional CIOR, da Didáxis, do INA, e do ensino profissional dos agrupamentos de escolas

D. Sancho I, Camilo Castelo Branco e Padre Benjamim Salgado. Desde o dia 1 de abril, a equipa do MyMachine Portugal está a implementar formas de mostrar o trabalho realizado, na sua página

do Facebook. Assim, todas as terças, quintas e domingos sai o desenho de uma máquina, um desafio, vídeos de trabalho ou visitas realizadas nos três concelhos portugueses que trabalham o projeto.


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// Vila Nova de Famalicão

Avança requalificação da Zona Empresarial do Alto da Cruz Investimento de 900 mil euros da autarquia pretende promover dinamização económica. “Introduzir significativas melhorias no ordenamento do território, na segurança e no trânsito local” é o principal objetivo da Câmara Municipal de Santo Tirso com a requalificação da Zona Empresarial do Alto da Cruz, que já está no terreno. A empreitada, numa área de 13 mil metros quadrados que acolhe 40 empresas e 400 trabalhadores, implica um investimento de cerca de “900 mil euros” e contempla a construção de uma nova rotunda, no fim do arruamento de acesso à Zona Empresarial. Desta forma, acredita a autarquia, haverá “maior fluidez e segurança no trânsito local”, com a elimina-

Está prevista, ainda, a pavimentação das vias de circulação automóvel em toda a zona empresarial, seja em pavimento betuminoso, seja em pavimento granítico, bem como a colocação de infraestruturas de telecomunicações, gás, abastecimento de água, saneamento, entre outras. A iluminação pública será reposicionada, com recurso a tecnologia LED. As obras devem estar concluídas “até novembro”.

...

Obra deve estar concluída em novembro ção do “ponto de conflito onde confluem diversos arruamentos”. “Esta obra está inserida na estratégia que tem vindo a ser levada a cabo pela autarquia na área do desenvolvimento das zonas em-

presariais do município”, alude o presidente da Câmara de Santo Tirso, Alberto Costa, explicando a necessidade de dotar estas zonas de condições que permitam às empresas instaladas fazer

face aos desafios atuais. Por outro lado, continua, Santo Tirso quer continuar a “ser competitivo nesta área e criar condições para a instalação de novas empresas”.

“A rotunda é a única solução para acomodar, com facilidade, as inversões de marcha, especialmente neste caso, em que estamos a falar de veículos pesados” Alberto Costa, presidente CM Santo Tirso

Câmara reforça muro do cemitério das Aves

Obra resolveu problemas de infiltração na Junta de Rebordões Estão concluídas as obras de beneficiação da Junta de Freguesia de Rebordões, que permitiu resolver problemas de infiltração. Vinte e oito anos depois da inauguração, a Junta de Freguesia de Rebordões foi alvo de uma “intervenção de fundo”, com uma obra de beneficiação a cargo da Câmara Municipal de Santo Tirso. Com um investimento de perto de 55 mil euros, a autarquia acredita ter resolvido “constrangimentos antigos”, como “problemas de infiltrações que, ao longo do tempo, foram deteriorando madeiras em torno das janelas”. A empreitada permitiu atuar a esse nível, incluindo ainda a substituição de caixilharias, a manutenção da cobertura em telha cerâmica, a reparação e pintura das fachadas e a pintura de interiores. “Trata-se de um equipamento público que necessitava de uma intervenção. As obras realizadas permitiram resolver os problemas identificados, preservando um espaço que também é da população”, realçou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa.

E sta era uma obra há muito ansiada pela população de Vila das Aves A Câmara Municipal de Santo Tirso já tem no terreno as obras de reforço do muro do cemitério de Vila das Aves. A intervenção visa regularizar questões de ordem estrutural, garantindo assim as condições máximas de segurança necessárias. “Esta era uma situação que muito preocupava a população e que, agora, está finalmente a ser resolvida”, garante o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, dando conta do investimento de cerca de 120

mil euros que está a ser realizado: “Trata-se de uma obra de extrema importância na freguesia de Vila das Aves”. O muro do cemitério de Vila das Aves, com uma extensão de 88 metros e uma altura média de 10 metros, foi alvo de um estudo técnico para aferir a sua estabilidade, no qual foi identificada a necessidade de intervir ao nível estrutural. Nas patologias identificadas ficou patente, porém, que em momento algum a resistência estrutural do muro esteve em causa.

Ainda assim, a Câmara Municipal de Santo Tirso considerou que a obra de reforço e consolidação do muro do cemitério de Vila das Aves deveria avançar, não só para garantir a segurança das pessoas que se deslocam àquele espaço, mas também para atestar a segurança dos peões e dos automobilistas que circulam na rua lateral ao cemitério. Os trabalhos de requalificação deverão estar concluídos no final de julho.


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// Santo Tirso

Câmara com mais receita e diminuição de dívida

Autarquia destaca capacidade de poupança e diminuição do passivo Em 2019, a Câmara Municipal de Santo Tirso apresentou um aumento de 9,3 por cento nas receitas, face ao ano anterior, em virtude do desenvolvimento económico que se tem vindo a registar no concelho. Do Relatório e Contas de 2019, aprovado em reunião de câmara pela maioria socialista, ressalta ainda um resultado líquido que o executivo camarário apelida de “histórico” e uma poupança corrente de sete milhões de euros, “uma das mais altas de sempre” sublinhou. Desta forma, foi possível consolidar a descida da dívida que, desde 2013, já diminuiu 18 por cento. “Em 2019, Santo Tirso voltou a melhorar o nível de vida da população e encerrou o ano ainda mais bem preparado para, estruturalmente, dar corpo às políticas sufragadas pela população”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, que atesta que o documento dá continuidade à trajetória iniciada pelo executivo em 2013 e acompanha a evolução das políticas e projetos pensados para o município. Em 2019, Santo Tirso consolidou os indicadores positivos em dimensões contabilísticas estruturantes, seja ao nível do endividamento, da capacidade de endividamento, da dívida de curto, médio e longo prazo ou dos valores de investimento. Comparativamente a 2018, a receita munici-

pal cresceu 3,4 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 9,3 por cento. Resultados que Alberto Costa garante estarem diretamente ligados ao desenvolvimento económico. “É importante perceber que esta subida não está relacionada com a carga fiscal, já que, essa, se manteve em linha com a opção política tomada por este executivo de aliviar as famílias e as empresas em cerca de dois milhões por ano”, explicou o autarca, sublinhando que “é, de facto, o ambiente económico municipal que ajuda a explicar a subida da receita”. No relatório da prestação de contas, ficou ainda evidenciado, segundo a autarquia, “o resultado líquido de 2,9 milhões de euros, o valor mais alto desde que este executivo municipal tomou posse, quando, em 2014, fora negativo em 2,3 milhões de euros”. Paralelamente, “surge uma poupança corrente de 7 milhões de euros, uma das mais altas, e a uma taxa de execução a atingir os 76,5 por cento”. Alberto Costa defende que este é um “exercício de transparência e responsabilidade, priorizando a população e os agentes económicos”. Em termos absolutos, o município investiu mais em 2019 do que no ano anterior: 11,6 milhões de euros para 10 milhões, ou seja, mais 1,6 milhões de investimento. “Mais de 60 por cento dos investimentos foram dirigi-

dos às funções sociais e registamos um 'boom' empresarial, com entrada de investimento privado e crescimento das empresas locais e do mercado imobiliário”, recorda o autarca. Na mesma linha, a dívida global voltou a cair, confirmando a tendência iniciada em 2013 de redução do passivo exigível, que, em seis anos, já foi encurtado 6,1 milhões de euros, o que representa uma queda de 18 por cento. O município goza ainda de uma elevada taxa de endividamento, estimada em cerca de metade da capacidade máxima permitida por lei. “A prestação de contas espelha as políticas viradas para as pessoas e para as empresas e os números mostram uma gestão responsável, equilibrada e rigorosa que só nos pode orgulhar”, concluiu Alberto Costa.

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“As empresas tiveram melhores condições para crescer, por via do alívio da carga fiscal e outras optaram por se instalar em Santo Tirso devido às condições de atração de investimento. As famílias vivem melhor, com devolução de rendimentos e apoios sociais, e, sempre que estão em causa as necessidades da população, em oposição às contas, não hesitamos em beneficiar a comunidade” Alberto Costa, presidente da CM Santo Tirso

note! abre em Santo Tirso com sugestões de papelaria e livraria Santo Tirso foi uma das cidades escolhidas para abertura de uma nova loja note!. A marca instala-se no supermercado Continente, na Rua Bernardino Alves Barbosa Santarém, e abre portas esta quinta-feira, 14 de maio, dando aos tirsenses um leque variado de produtos de papelaria e livraria. Material escolar e de escritório, artigos de papelaria, literatura, sugestões de presentes e revistas e outras publicações vão ocupar os mais de 110 metros quadrados do espaço, que funcionará das 8.30 às 21 horas, oferecendo ainda o serviço de agendamento de Cópias e Impressões, com possibilidade de agendamento prévio. “A note! está atenta às necessidades atuais dos portugueses, de norte a sul do país, e quer marcar presença nas comunidades locais para tornar a vida mais simples e conveniente de toda a população. Sentimos que Santo Tirso tem espaço para um conceito moderno nas áreas de livraria, papelaria e presentes, em especial com a conveniência de juntar esta oferta num só espaço”, explicou Rosário Almeida, diretora-geral da note!. O objetivo, acrescentou, é tornar a note! de Santo Tirso “uma loja de destino dando resposta a necessidades que surgem no dia a dia, como comprar um caderno, material escolar ou papel para a impressora, mas também responder a necessidades mais emocionais, como encontrar um presente especial”. Para assinalar esta abertura, a note! terá uma campanha dedicada ao Dia da Criança, em vigor até 1 de junho, com o mote “Vamos brincar”, que apresenta ideias e sugestões de presentes para os mais novos, a preços irresistíveis. Este novo espaço faz parte do plano de expansão que a note! tem em curso, respondendo desta forma “à procura” evidenciada pela população. Com esta loja, foram criados cinco postos de trabalho. “A estratégia passa por ter lojas orgânicas em locais urbanos e com tráfego. Como tal, a região envolvente de Santo Tirso poderá ser uma zona potencial”, admitiu Rosário Almeida, acrescentando que “o objetivo é continuar a crescer em número de lojas e colaboradores, criando assim mais postos de trabalho na região”. Atualmente com 69 lojas em Portugal, a note! conta com 14 espaços na região Norte.


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PSD reúne em plenário extraordinário digital O PSD de Famalicão vai reunir em sessão plenária online, no dia 21 de maio, pelas 21 horas, para análise da situação política. O ple n á r io s e r á rea l i z ad o através do Zoom - plataforma que estará disponível para os eleitos - e terá transmissão em direto na página de Facebook do PSD (w w w.facebook.com / PSDVNFamalicao). Os militantes podem coloca r q uestões à mesa do plenário em tempo real através do envio de mensagem pr iv ad a pa r a o Face book, perguntas que serão colocadas pelo presidente da mesa ao presidente do partido, se for

caso disso. A ma rcação extraord iná ria deste plenário de militantes do PSD de Vila Nova de Famalicão justifica-se pelo contexto de exceção provocado pela pandemia de Covid-19. “Enquanto baluartes da democracia, as estruturas partidárias têm que estar preparadas para serem as primeiras defensoras dos interesses coletivos e individuais e é seu dever dar contributos para a defesa da saúde pública e para a salvaguarda dos direitos e deveres individuais dos cidadãos”, refere o presidente da Comissão Política Concelhia, Paulo Cunha.

Câmara de Famalicão investe 280 mil euros no apoio à renda

Autarquia vai apoiar 274 famílias no âmbito do programa “Casa F eliz” A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai apoiar 274 famílias do concelho, ao longo de um ano, nas suas despesas com a habitação. A proposta para a atribuição dos apoios foi aprovada em reunião do executivo, no âmbito do programa municipal “Casa Feliz – Apoio à Renda”. A medida implica um investimento municipal de 279.600 euros. Os apoios são divididos em três escalões A, B e C, correspondendo a 100 euros, 75 euros e 50 euros mensais. Com o escalão A foram beneficiadas 134 famílias, com o escalão B 116 e com o escalão C 24 famílias. Nos últimos dois anos, a autarquia aumentou o investimento municipal em 40 por cento, passando de 200 mil euros em 2018, para quase 280 mil euros em 2020. Também o número de famílias beneficiadas teve um aumento significativo passando de 199 famílias para 274. Segundo o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “este

aumento de beneficiários tem a ver, em primeiro lugar, com a informação alargada sobre este apoio e sobre as várias medidas sociais da autarquia, as pessoas estão mais bem informadas porque os nossos serviços fazem com que as informações cheguem a todas as freguesias e a toda a população”. Por outro lado, “houve nos últimos anos tendência nacional, que tem levado a um aumento do valor das rendas, o que tem provocado que mais pessoas procurem ajuda”. Refira-se que as candidaturas a este apoio municipal decorreram durante o mês de dezembro. Entretanto, com o surgimento da pandemia de Covid-19, a autarquia lançou um apoio extraordinário às rendas para ajudar as famílias famalicenses que sofram perda de rendimentos por força do coronavírus. Por outro lado, a autarquia decidiu ainda prolongar o prazo para admissão de candidaturas ao regime do apoio à renda, no âmbito do projeto “Casa Feliz”. Para Paulo Cunha, o investi-

mento com a habitação é “fundamental e indiscutível”. “A área social é uma área onde o orçamento não está previamente definido, a Câmara Municipal concede aos munícipes uma retaguarda social e a questão da habitação é absolutamente essencial”. Recorde-se que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão criou em 2005, o programa “Casa Feliz” com apoio às obras, onde as famílias que mais precisam têm direito a uma ajuda financeira que pode chegar aos cinco mil euros, para reabilitar as suas casas, proporcionando as condições mínimas de bem-estar. Neste âmbito, já foram beneficiadas muitas centenas de famílias. Em 2012, o “Casa Feliz” foi alargado com o apoio à renda. Aqui o objetivo é, precisamente, apoiar as famílias famalicenses que se encontrem a viver em habitações arrendadas e que, de uma forma temporária e inesperada, se vejam sem condições financeiras para cumprirem os contratos celebrados com os seus senhorios.

GNR recupera motociclo furtado O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Guarda Nacional Republicana de Barcelos, recuperou, a 6 de maio, um veículo furtado em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. O motociclo, avaliado em dois mil euros, foi furtado na cidade

do Porto no dia 14 de janeiro e foi detetado depois de investigações que resultaram no apuramento de que o veículo se encontrava à venda online, com o número de chassis rasurado. Foi possível localizar o motociclo numa oficina, tendo o mes-

mo sido entregue ao legítimo proprietário. Na sequência do processo, um homem de 30 anos foi constituído arguido por suspeita de recetação e viciação de motociclo e os factos remetidos ao Tribunal Judicial do Porto.


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Atualidade // Vila Nova de Famalicão

Câmara atribui selo de qualidade a produtores locais

Ponte da Minhoteira encerrada por ter quebra-mar danificado A Ponte da Minhoteira, em Arnoso Santa Eulália, está encerrada ao trânsito automóvel, depois de se ter verificado, numa avaliação recente, que o quebra-mar do viaduto se encontra estruturalmente danificado. Face a esta situação, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu avançar com uma intervenção de reparo no quebra-mar - estrutura que protege o pilar da ponte da fricção da água - e

no apoio central da ponte, havendo ainda a necessidade de intervenção nos encontros das lajes. O arranque da obra ainda não tem data definida, mas deverá ocorrer num curto espaço de tempo. Situada na rua da Minhoteira, na freguesia de Arnoso Santa Eulália, a Ponte da Minhoteira é uma ponte medieval do século XVIII, localizada sobre o rio Este, constituída por uma estrutura em

alvenaria de pedra granítica de seis vãos. É uma das vias de ligação ao concelho vizinho de Barcelos, ligando a freguesia famalicense de Arnoso Santa Eulália à freguesia barcelense de Couto de Cambeses. Refira-se ainda que, após a conclusão da obra, o trânsito automóvel será restabelecido com interdição ao tráfego automóvel pesado.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai avançar com um programa de incentivo ao consumo de produtos locais e endógenos que vai reconhecer e evidenciar os produtos do território famalicense através da atribuição do “Selo Made IN Famalicão – Produto Que é Nosso”, contribuindo para a sua promoção e alargamento das redes de distribuição e comercialização. Pretende-se colar desta forma um selo de qualidade e de diferenciação à produção dos pequenos produtores e transformadores do concelho, abrindo-lhes a possibilidade para um maior escoamento das suas produções e, simultaneamente, levar ao conhecimento dos consumidores os produtos locais produzidos a partir de uma base não industrializada e intensiva. “Significa isto que dentro de pouco tempo o consumidor famalicense vai poder optar com facilidade por produtos com identidade famalicense e que ajudam famalicenses. É um programa que valoriza o que é feito na nossa terra e pelas mãos e saber dos nossos”, referiu o presidente da

Câmara Municipal, Paulo Cunha. Na implementação deste programa, o município conta com a colaboração das cooperativas agrícolas Fagricoop e Frutivinhos, ao nível do desenvolvimento, acompanhamento e promoção da iniciativa junto dos seus associados. Integram-se neste programa os produtos do setor agroalimentar, agrícolas e transformados, que se enquadrem na tipologia de produtos e nos critérios de avaliação e reconhecimento estabelecidos. Os objetivos passam pela dinamização da economia local através do incentivo ao consumo de produtos de Famalicão, contribuir para a mitigação das consequências económicas da atual crise de saúde pública, reconhecer e valorizar a produção local e estimular a emergência de novas ideias e conceitos para a região. O processo de candidaturas à obtenção do selo “Famalicão Made IN – Produto Que é Nosso” está disponível no site do Famalicão Made IN em www.famalicaomadein.pt.

Semáforos nas passadeiras para reforçar segurança na Avenida do Brasil Para “reforçar a segurança dos peões”, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão procedeu à instalação de semáforos em duas passadeiras na Avenida do Brasil, uma das principais artérias de acesso à cidade e a vários espaços e equipamentos como a Biblioteca Municipal , o Parque da Devesa e o CITEVE. A obra arrancou a 4 de maio e é mais uma das intervenções realizadas ao abrigo do Plano de Segurança Rodoviária que já levou a autarquia famalicense a investir mais de 300 mil euros no reforço da segurança das passadeiras que atravessam as estradas do concelho. A Avenida de França, na proximidade da zona escolar, e a Avenida Marechal Humberto Delgado

foram duas das vias já intervencionadas no âmbito deste plano municipal, cujos trabalhos variam em função do contexto de localização de cada uma das passadeiras, podendo assentar na instalação de sistemas inteligentes de iluminação, na sobrelevação do piso, no aumento da iluminação vertical e horizontal junto às travessias pedonais, mas também num conjunto de obras de requalificação das vias municipais com melhoramento de pavimento e criação de passeios para peões. Refira-se ainda que os trabalhos na Avenida do Brasil implicaram um investimento municipal na ordem dos 36 mil euros e têm um prazo de execução de 30 dias. “A mesma preocupação que devemos ter com a segurança dos au-

I ntervenção está inserida no plano de Segurança Rodoviária da autarquia tomobilistas, devemos tê-la também com a segurança dos peões

e, por isso, este é um investimento mais do que necessário”, refere, a

propósito, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.


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// Vila Nova de Famalicão

Sistema vai informar automobilistas de lugares livres nos parques de estacionamento Vila Nova de Famalicão vai passar a dispor de um sistema de informação que indicará, em tempo real, o número de lugares disponíveis nos principais parques de estacionamento públicos da cidade. Adquirido no âmbito de um concurso lançado pelo Quadrilátero Urbano, este sistema contempla a instalação de um conjunto de painéis informativos nas principais entradas da cidade com o objetivo de informar os condutores e encaminhá-los para o parque mais adequado, evitando assim a acumulação de veículos no centro da cidade. Os trabalhos preparatórios para a implementação deste projeto no concelho famalicense já arrancaram e no total serão instalados nove painéis com informações relativas a seis parques com mais de 2000 lugares de estacionamento gratuitos. Os painéis serão instalados na Avenida Eng. Pinheiro Braga e na

Avenida 9 de Julho, com orientação para os parques de estacionamento do E.Leclerc e da Casa das Artes; na saída da Variante para a Nacional 206 e na Avenida do Brasil, com orientação para o parque de estacionamento da Devesa (CITEVE e Casa do Território) e do Auchan; na Alameda Caminhos de Santiago e na Avenida Marechal Humberto Delgado com orientação para os parques de estacionamento do campo da feira e da Estação Rodoviária de Passageiros; na Avenida dos Descobrimentos, na Nacional 204 (Santo Tirso – Sul2) e na Rua Alberto Sampaio, com orientação para o parque de estacionamento do campo da feira. Ainda no que diz respeito à implementação de sistemas de informação ao público nos municípios do Quadrilátero Urbano, nota também para a aquisição e instalação em Vila Nova de Famalicão de painéis informativos nos principais terminais e paragens de transporte público coletivo com

Condutores vão ser informados sobre os parques com mais disponibilidade de estacionamento vista à disponibilização de informação aos passageiros em tempo real relativa aos serviços de transporte público rodoviário. Ao todo serão instalados em Famalicão 20 painéis: um no Centro Coordenador de Transportes e 19

espalhados nas paragens de autocarro da cidade. Refira-se ainda que este mesmo projeto direcionado para o transporte público coletivo de passageiros será também implementado nos concelhos de Barcelos

e Guimarães. No que diz respeito à gestão do tráfego e do estacionamento urbano, também em Guimarães e Braga serão implementados e testados projetos-piloto nesta área.

Famalicão Made IN Talks com segunda edição Alberto Manuel Martins Costa, Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso: Torna público que, em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 21.º do Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação de Santo Tirso, decorrerá um período de discussão pública sobre o pedido de alteração da licença da operação de loteamento (lote 4), titulada pelo alvará 57/96, localizado em Rua Santa Rita, na freguesia de União das freguesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães, com a duração de 15 dias e início 8 dias após a data da afixação do presente edital no edifício dos Paços do Concelho. O projeto de alteração da operação de loteamento, poderá ser consultado no balcão único da Câmara Municipal bem como no edital publicitado na página da CM na internet. Os interessados devem apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões, por escrito. E para constar e devidos efeitos, vai o presente edital ser afixado e publicado nos termos legais. Santo Tirso e Paços do concelho, 04 de maio de 2020 O presidente Alberto Costa

Os novos caminhos e desafios da restauração, do comércio, da indústria e das startups e microempresas vão ser analisados nas próximas sessões do Famalicão Made IN Talks, um ciclo de videoconferências lançado em abril pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através do programa Famalicão Made IN, com o objetivo de apoiar as empresas do concelho na reação ao novo paradigma que a pandemia COVID-19 criou nos mercados. As quatro sessões em live streaming estão agendadas para os dias 14, 21 e 28 de maio e 4 de junho, às 11h00, serão novamente transmitidas em direto na página de Facebook do Famalicão Made IN - www.facebook.com/famalicaomadein/ - e serão conduzidas por especialistas e convidados de várias áreas, abordando temas centrais na resposta à atual crise. A primeira sessão da segunda edição do Famalicão Made IN Talks acontece já nesta quinta-feira, dia 14 de maio, com uma conversa sobre os novos desa-

fios da reabertura da restauração, com a participação de António Rodrigues, da AESA/Controlsafe, o Chef Álvaro Costa e o autor do portal “Comer e Beber” Tiago Azevedo. Segue-se, no dia 21 de maio, uma conversa sobre os novos desafios do comércio que contará com a participação do presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão, Fernando Xavier, e do proprietário da loja Paulo Gomes Moda, Paulo Gomes. A terceira “live talk” decorrerá no dia 28 de maio e será sobre os caminhos para a recuperação da indústria. Participam

nesta sessão Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal, António Cândido Pinto, da administração da COINDU, e Jorge Oliveira, do IAPMEI - Centro de Apoio Empresarial do Norte. A última sessão do Famalicão Made IN Talks está marcada para o dia 4 de junho e analisará novas medidas de apoio para as startups e microempresas. Participam nesta conversa Filipe Soutinho, diretor-geral da TecMinho, Filipe Portela, da startup IOTech, e Pedro Bandeira, presidente da Federação Nacional de Associações de Business Angels.


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Cultura

// Vila Nova de Famalicão

Museus de Famalicão e Serralves debatem diversidade e inclusão nas instituições culturais

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai assinalar o Dia Internacional dos Museus, que se celebra a 18 de maio, com o tema “Museus para a igualdade: diversidade e inclusão”, com uma programação online a partir do facebook da Rede de Museus do município. São duas dezenas de atividades a decorrer a partir das diversas estruturas museológicas, entre 15 e 18 de maio, e que incluem por exemplo um debate, música, cinema, oficinas, visitas guiadas, etc. O programa fica marcado pelo debate promovido pela Rede de Museus de Famalicão em parceria com a Fundação de Serralves, logo a abrir o programa, na sexta-feira, dia 15, pelas 17 horas, difundido através da plataforma online Zoom. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que decorrem da resolução da Organização das Nações Unidas, intitulada “Transformar o nosso mundo: Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável” e que foi aprovada por unanimidade por 193 estados-membros, dá o mote para o debate intitulado “Agenda 2030 e instituições culturais: diversidade e inclusão”. Os convidados são Alexandra Serra, investigadora da FPCE–UP, António Gouveia, diretor do parque de Serralves e

Ricardo Nicolau, adjunto do diretor do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Para moderar o debate estará Francisco Jorge, chefe da divisão de Planeamento Estratégico, Economia e Internacionalização do Município de Vila Nova de Famalicão. A participação e acesso ao debate são gratuitos, no entanto, é obrigatório fazer a inscrição enviando um email para rededemuseus@famalicao.pt. Com esta iniciativa pretende-se incentivar um envolvimento mais ativo por parte das instituições culturais e contribuir para a promoção da adoção de valores, comportamentos e atitudes que, a nível local, procurem responder a problemas globais. Para além do debate, destaque ainda para um conjunto de atividades como o concerto da fadista “Madur”, “Vem de expresso”, no Museu Ferroviário, e as oficinas da Casa de Camilo “Casa de PaFamalicão assinala Dia I nternacional dos Museus desde 2009 pel”, do Museu da Industria TêxRefira-se que Vila Nova de Fatil “Estampar Emoções” e da Fun- seu Ferroviário contarão com indação Cupertino de Miranda “Faz terpretação em Língua Gestual malicão celebra o Dia Internacioa tua exposição”. Mas este ano há Portuguesa. Também a atividade nal dos Museus desde 2009. Destambém novamente “Noite no Mu- “Musear por Vila Nova de Famali- de a sua criação, em 2012, a Rede seu” Bernardino Machado, com cão”, que decorre no dia 18, pe- de Museus é responsável pela oruma visita guiada pelo Palacete las 10.30 e 15.30 horas, e apresen- ganização do Dia Internacional Barão da Trovisqueira, em direto. ta os 12 museus da Rede, seguin- dos Museus e da Noite Europeia Em concordância com o tema do dois percursos, estará dispo- dos Museus, promovendo anualmente programas diversificados proposto para o Dia Internacio- nível em inglês. O programa completo está dis- nas 12 unidades museológicas nal dos Museus 2020, “Museus para a Igualdade: Diversidade e ponível no portal do município em que a compõem. Em 2019, as comemorações em Inclusão”, as atividades do Mu- www.famalicao.pt.

Abriram candidaturas para o Festival de Cinema Jovem Arrancou, na segunda-feira, 11 de maio, a edição de 2020 do Ymotion, Festival de Cinema Jovem promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. De uma forma adaptada à nova realidade que vivemos, condicionada pela pandemia de Covid-19, o evento foi apresentado pela vereadora da Juventude da autarquia famalicense, Sofia Fernandes, num vídeo em direto na rede social Facebook, que abriu oficialmente o período de candidaturas. Este ano, e devido ao atual contexto provocado pela pandemia de Covid-19, o Ymotion sofrerá alguns ajustes, mas sem nunca perder o seu principal objetivo: pre-

miar o que de melhor se faz em Portugal na área do cinema jovem. Ao todo serão oito os prémios atribuídos pelo Festival, com natural destaque para o “Grande Prémio Joaquim de Almeida”, no valor de 2500 euros, que será entregue à melhor curta a concurso. Promovido desde 2015 pelo pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Famalicão, o Ymotion volta assim a distinguir as melhores curtas-metragens produzidas por jovens com idades compreendidas entre os 12 os 35 anos. As curtas a concurso deverão ter uma duração máxima de 20 minutos e poderão ser submetidas até ao dia 6 de outubro.

Vila Nova de Famalicão realizaram-se entre 16 e 19 de maio, promovendo 72 atividades com um alcance de cerca de 5061 participantes. Em 2020, no atual contexto de Pandemia, e de portas fechadas, a Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão desenvolveu o programa online comemorativo, a partir do facebook da Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão.

// Santo Tirso

Há um Podcast que viaja entre Freiburg e Santo Tirso

Recorde-se ainda que para além da competição, o Ymotion vai também promover um ciclo formativo online que decorrerá de 12 a 22 de maio, nas páginas de FaceRobert Ribeiro e Stephane Olibook da Juventude de Famalicão veira são dois amigos de infância e do Ymotion. com nomes estranhos que vivem A fase final do Ymotion decor- a 2000 quilómetros de distância. rerá de 2 a 7 de novembro, com o Alemanha e Portugal. Dois paíanúncio dos vencedores e com a ses. Duas realidades muito distinrealização da mostra “Novíssimo tas em “dois tipos de insanidade” Cinema Português”, a cargo do ... ligeiramente diferentes. crítico de cinema Rui Pedro Ten“Depois do Fim do Mundo” é o dinha, que é também comissário nome do novo podcast tirsense do Festival. O argumentista Tia- que promete ser um programa go R. Santos é o presidente do júri que tenta, “sem sucesso, ter piado concurso. da” e que pode ser ouvido no SpoMais informações sobre o festi- tify. O primeiro episódio já está val em www.ymotion.org. disponível.

“A ideia é que ninguém ouça o podcast. Estamos extremamente envergonhados com as gravações. Correu muito mal, mas a ideia é que piore um pouco mais nos próximos programas”, disse Stephane Oliveira. Stephane Oliveira e Robert Ribeiro foram “vítimas de bullying quando eram crianças”. Os dois estão a ser seguidos por psiquiatras. Alerta: esta notícia tem níveis excessivos de ironia... ou de verdade. Fica ao seu critério avaliar.


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14 de maio DE 2020 JORNAL DO AVE

Volta a Espanha já não passa em Santo Tirso e Famalicão

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Desporto // Modalidades

As etapas da Volta a Espanha em bicicleta que iam passar por Portugal foram canceladas. A decisão deve-se à “imprevisibilidade da pandemia” da covid-19 e às alterações impostas pelo calendário.

AST recebe Bandeira da Ética A AST - Associação de Santo Tirso de Futsal/Bazar Desportivo foi contemplada com a Bandeira da Ética, estatuto atribuído pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), através do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED). “Esta certificação distingue as entidades que promovem os valores éticos no desporto, sendo o AST o primeiro clube do município de Santo Tirso a obter esta certificação”, frisou a coletivida-

de em comunicado. As atividades desenvolvidas neste âmbito pelo AST contemplam “a organização de formação de educação para valores e ética desportiva, formação sobre as apostas desportivas (match fixing), colaboração em iniciativas de inclusão social bem com de responsabilidade social, divulgação de mensagens e atos sobre a ética no desporto, mas principalmente na promoção de valores éticos nos treinos e jogos”.

Assim, não se realizará em Portugal a etapa cuja chegada estava prevista para o Porto e Matosinhos, nem a etapa que se iria iniciar em Viseu. A etapa com chegada ao Porto, tinha o seu início a 3 de setembro em Mós, na Galiza, e terminaria em Matosinhos, mas antes da meta ainda passaria por Valença, Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo, Esposende, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Maia, enquanto a etapa seguinte partia de Viseu para Ciudad Rodrigo, em Salamanca. Fica assim adiado o regresso da Vuelta a território português, depois de ter começado em Lisboa em 1997, com uma ligação ao Autódromo do Estoril. Seguiu-se a ligação de Évora a Vilamoura, com a despedida de Portugal a acontecer na terceira etapa, que come-

E tapas que passariam por Portugal foram canceladas çou em Loulé e terminou em Huelva, já em Espanha. A organização da Volta a Espanha confirmou que chegou a acordo com as autarquias e que a edição deste ano da competição não vai passar por Portugal. “Isto significa que a 15.ª etapa, que tinha o seu fim entre o Porto e Matosinhos, bem como a 16.ª etapa, com a sua partida de Viseu, vão ter os seus itinerários alterados. As alternativas para substituir Porto, Matosinhos e Viseu já foram aprovadas”, explica a organização, salientando que as novas etapas serão anunciadas nas pró-

ximas semanas. A edição de 2020 da Volta a Espanha já tinha sido encurtada para 18 etapas, depois de ter sido cancelada a partida dos Países Baixos, devido à pandemia de Covid-19, bem como outras duas etapas, em Utrecht e Brabante do Norte. O evento de 18 etapas estava previsto para decorrer de 14 de agosto a 6 de setembro, contudo, devido à pandemia foi alterado, como todo o calendário internacional, disputando-se agora entre 20 de outubro a 8 de novembro, com partida do País Basco. Lusa

Direção do Tirsense anuncia “direito de participar no Campeonato de Portugal” Em comunicado divulgado no sábado, 9 de maio, a direção do Futebol Clube Tirsense anunciou que a equipa sénior viu “reconhecido o direito de participar na edição 2020/2021 do Campeonato de Portugal”. O anúncio seguiu-se à informação prestada pela Associação de Futebol de Porto de anunciar como vencedores da Divisão de Elite o Salgueiros, líder da série 1, e a formação jesuíta, líder da série 2. “Vem a sua direção comunicar à equipa técnica, jogadores, colaboradores, associados, adeptos, simpatizantes e patrocinado-

res, face ao mérito desportivo e de acordo com os tais critérios não-discriminatórios, como não podia deixar de ser à luz dos regulamentos internacionais, nacionais e dos princípios constitucionais, que é com imensa alegria, e, diga-se, da mais elementar justiça, que vê reconhecido o direito de participar na edição 2020/2021 do Campeonato de Portugal”, pode ler-se no comunicado da direção tirsense. Na manhã de sábado, também o Salgueiros havia anunciado lugar no Campeonato de Portugal, que na próxima época terá 96 equipas, 20 das quais promovidas das associações regionais.

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A dúvida persiste, uma vez que, com o Tirsense, estão indicadas 21 equipas dos regionais, a saber: Salgueiros, Rabo de Peixe, Moncarapachense, São João de Ver, Moura, Pevidém, Águia Vimioso, Alcains, Carapinheiren se, Mor tág ua , Mond i nense, Vianense, Oriental Dragon, União de Almeirim, Crato, Camacha, Pero Pinheiro, Juventude de Évora, Sporting Meda e GRAP. Esta discrepância poderá ser resolvida com a desistência de algum emblema. Além dos promovidos dos regionais, participam mais quatro novas equipas B. O campeonato completa-se com os outros 70

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em 2022/23 e 2023/24. clubes que se mantiveram. De acordo com a F PF, este Este escalão será composto por oito séries de 12 equipas, “amplo plano de emergência e nas quais os campeões terão reestruturação do terceiro esdireito de lutar pelo acesso à 2.ª calão do futebol sénior mascuLiga (com duas séries de 4 equi- lino português” resultou “da repas, subindo o vencedor de cada flexão dos últimos seis meses uma), enquanto os quatro se- com as associações e demais sóguintes (do 2.º ao 5.º) disputam cios FPF”. A FPF aponta como objetivos lugar na nova 3.ª Liga. Os últimos quatro (do nono ao 12.º) são “assegurar o maior número possível de projetos equilibrados, despromovidos aos distritais. De acordo com a Federação aumentar a competitividade, mePortuguesa de Futebol, a 3.ª Liga lhorar a qualidade de jogo, aprovai ser disputada por 24 clubes ximar os adeptos do futebol loem 2021/22 e 2022/23, sendo re- cal e “criar espaços de desenduzida a 20 em 2023/24, enquan- volvimento para o jovem jogato o Campeonato de Portugal vai dor português”. contar com 60 em 2021/22 e 56

0,70 € Tiragem 7500 exemplares| NIB: PT 50 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Sede e Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Publicidade 969848258 | Redação 925 496 905 | | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus

subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita. Estatuto editorial em http://jornaldoave.pt/index.php/estatuto-editorial


16 JORNAL DO AVE 14 de maio DE 2020

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Desporto

// Futebol

O Famalicão vai disputar no Estádio Cidade de Barcelos os jogos que lhe restam na condição de visitado na I Liga de futebol, suspensa devido à pandemia de COVID-19, disse hoje à Lusa fonte próxima do clube. A Di reção - Gera l da Saúde (DGS) recomendou que os encontros que faltam cumprir do campeonato sejam realizados em estádios considerados de nível 1 pela Liga de clubes, o que significa que o Estádio Municipal de Famalicão não cumpre os requisitos. Por esse motivo, o emblema famalicense, sétimo classificado à data da interrupção da prova, abdica de jogar no seu estádio, tendo já chegado a acordo com o Gil Vicente para disputar em Barcelos os encontros que faltam na condição da visitado. O Famalicão recebe o líder

foto: FC Famalicão

Famalicão vai jogar em “casa emprestada” em Barcelos

Atletas foram testados no regresso ao trabalho FC Porto logo no primeiro jogo (25.ª jornada) após o reatamento do campeonato e ainda terá que defrontar em ‘casa emprestada’ o Sporting de Braga (27ª), Por-

timonense (29ª), Benfica (31ª) e Boavista (33ª). Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas

Quatro infetados no plantel as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos O clube anunciou, na segundaOlímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos -feira, que quatro jogadores acucasos dos campeonatos nacionais saram positivo nos testes efetuae provas internacionais, ou mes- dos à Covid-19. O plantel famalicense realizou mo canceladas. Os campeonatos de futebol de testes para despistagem do vírus França e dos Países Baixos foram no final da semana passada e os cancelados, enquanto outros paí- resultados detetaram quatro joses preparam o regresso à com- gadores infetados. A SAD estava à espera de conpetição, com fortes restrições, como sucede na Alemanha, In- cluir os testes para apurar o núglaterra, Itália, Espanha e Portu- mero de infetados, já que faltagal, que tem o reinício da I Liga va o resultado do teste ao jogador Uros Racic, que só no sábado previsto para 4 de junho. No plano de desconfinamento, conseguiu regressar da Sérvia. O o Governo definiu que a I Liga, médio sérvio não está infetado. O clube esclareceu ainda à suspensa após a realização de 24 das 34 jornadas previstas, e a agência Lusa que os jogadores final da Taça de Portugal, entre estão assintomáticos e em casa Benfica e FC Porto, vão poder ser em isolamento. disputadas, mas excluiu a continuidade da II Liga. Lusa

O treinador Nuno Manta Santos assumiu que a retoma da I Liga de futebol, suspensa devido à pandemia de Covid-19, representará um contexto inédito para a estrutura do Desportivo das Aves. “Os jogadores chegaram com alegria na cara por voltarem a poder treinar no relvado e sentir o cheiro da relva e tocar na bola. Ao mesmo tempo, nota-se que estão preocupados com o regresso do campeonato, o futuro, a pandemia e a doença que afeta a nossa sociedade. Se estarão preparados para a competição? Não sei, só o jogo o dirá”, afirmou o técnico, em declarações publicadas no sítio oficial dos nortenhos na Internet. Os avenses aproveitaram a entrada do país em situação de calamidade em 03 de maio, após três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março, para voltar aos relvados de forma individualizada no dia seguinte, volvido mês e meio da suspensão do campeonato, que deve ser reatado à porta fechada a4 de junho. “Se houver retoma e as equipas obtiverem resultados poderemos

dizer se [a paragem] foi boa ou não, porque é uma situação nova. Para nós não foi boa, no sentido em que foi um período de férias mais extenso, em que estivemos muito limitados. O foco está agora num reinício para 10 jogos de I Liga. Todos estamos conscientes dessa responsabilidade, mantendo as regras definidas para que todos sintam a saúde em segurança”, frisou. Nuno Manta Santos optou por repartir os 24 jogadores por diferentes horários e espaços dos relvados do estádio do CD Aves e do complexo desportivo, onde também treinam 10 futebolistas da equipa sub-23, sob orientação do técnico Leandro Pires, depois de terem assistido à conclusão antecipada da Liga Revelação a 8 de abril. Os avenses têm atravessado uma série de contrariedades desportivas, diretivas e financeiras desde agosto e falharam há um mês a regularização salarial de jogadores e funcionários até fevereiro, num conjunto de dívidas justificadas pela sociedade anónima com a paralisação da atividade económica na China, motivada pelo novo coronavírus. O processo seguiu da LPFP

foto: CD Aves

Treinador do Aves encara retoma da I Liga como “desafio muito grande”

T reinador testemunhou satisfação dos atletas no regresso ao relvado para o Conselho de Disciplina da FPF em 3 de abril e resultou nas desvinculações unilaterais do guarda-redes francês Quentin Beunardeau e do avançado brasileiro Welinton Júnior nos dias posteriores, quando a SAD tinha

começado a liquidar verbas de janeiro e fevereiro aos plantéis principal e sub-23. Em entrevista à agência Lusa, o ex-titular da baliza nortenha afirmou que ainda não tinha sido ressarcido pelo Desportivo das Aves

dos três meses de salários em atraso, apesar de a Comissão Arbitral Paritária da LPFP ter dado razão a Quentin Beunardeau em 29 de abril na rescisão apresentada três semanas antes. Lusa


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