Edição 530

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Semanário | 3 de julho de 2015 | Nº 530 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB

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S. Martinho inaugura Casa Mortuária

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Três feridos em colisão //PÁG. 13

Marchas brilharam na Maganha

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António Costa vai prosseguir com Circular da Trofa se for eleito //PÁG. 10

ExpoTrofa anima cidade durante 9 dias pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JULHO 2015

Atualidade Rancho Folclórico de S. Romão organiza Churrasco-Sardinhada O Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado vai organizar no próximo sábado, 4 de julho, um “Churrasco-Sardinhada” com o objetivo de angariar fundos. O evento, que se realiza na sede do grupo, tem início às 20.30 horas e conta com animação musi-

cal por parte do Duo Mistura Fina. Na iniciativa será também sorteado um leitão. Para reservas de mesa deverá ser contactado José Paredes (telemóvel 962552032) ou Manuel António (telemóvel 912808384). A.A./C.V.

26.º Encontro de Ex-Combatentes do Ultramar Pelo 26.º ano consecutivo, os ex-combatentes da Guerra do Ultramar vão reunir-se num convívio com vista à homenagem aos companheiros. O encontro está marcado para as 11 horas de 18 de julho, na rotunda dos Ex-Combatentes, junto à escola profissional Cenfim, em S. Martinho de Bougado. Por volta das 11.30 horas, o grupo ruma ao cemitério de S. Martinho,

de onde, de seguida, partem para a Casa do Moinho, perto da capela de Santa Luzia, onde vai decorrer o almoço. O valor da inscrição para o evento é de 17 euros e no ato de inscrição terá de ser dado o sinal de dez euros. Para mais informações, contactar Abel Ferreira (919 469 602) ou Américo Azevedo (913 535 488). A.A./C.V.

João Pedro Costa

CRÓNICA O presidente Sérgio Humberto “vai nu”...!

A

Assembleia Municipal da Trofa é o órgão deliberativo máximo do nosso concelho, sendo lá apresentadas e aprovadas as grandes opções estratégicas para o futuro do concelho da Trofa. Neste órgão, coabitam os eleitos pelo povo, que se transformam nos seus representantes em função dos resultados eleitorais. Diferentes formas de pensamento estão, assim, representadas, respeitando-se o sentido popular expresso pelos votos. O relacionamento entre os membros deste órgão deve ser claro, transparente, e concreto, para que a democracia cresça e o respeito pelos políticos não se perca de vez! Fiquei, por isso, estupefacto com a Assembleia Municipal, do passado dia 26 de junho, onde foi efetuada uma interpelação por um membro da oposição, Conceição Silva, da CDU, ao presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto (Unidos pela Trofa), nos seguintes termos: “Informe por que motivo NÃO ESTÃO A CUMPRIR O CONTRATO ASSINADO com a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Trofa?” Resposta do presidente da Câmara, Sérgio Humberto (transcrição na íntegra): “Relativamente à questão do contrato com a Cruz Vermelha é tão simples, isto é algo que já é, já está tudo politizado, esta questão da Cruz Vermelha. Mas já está politizado há muito tempo. A questão da Cruz Vermelha é tão simples como isto, há um contrato com a Câmara, ou existia um contrato com a Câmara, já de há muitos anos, em que dizia que a Câmara cedia as instalações, tinha que pagar a água, tinha que pagar a luz, ou seja, tinha que pagar tudo. Mas esse contrato estava ilegal, porque quem pagava a eletricidade era a Junta de Freguesia, quem pagava no fundo todas estas coisas era a Junta de Freguesia e, portanto, isto foi uma “granda rabuscada”, todo este processo que aí está. Aliás de uma forma inicial foi a própria direção da Cruz Vermelha que, demonstrou a vontade até de sair do local, para se instalar numa outra instalação, que aquela não tinha a dignidade, porque precisava realmente de uma intervenção profunda, e portanto, aquela instalação sempre esteve no fundo a ser utilizada, e era isso que acontecia no passado, com a questão da Junta de Freguesia. A questão da Cruz Vermelha está resolvido, aquilo que nos preo-

cupa a nós e que nos deve preocupar a nós todos é o serviço que esta entidade presta à comunidade. Está salvaguardado ou não está salvaguardado? Está, já chegamos a um entendimento relativamente a várias coisas. Vai sair do sítio? Vai, vai sair daquele local e vai-se instalar num outro local e, portanto, isto já foi tratado com a Junta de Freguesia de Bougado, com o órgão competente da direção da Cruz Vermelha e, portanto, não há aqui questão de politizar partidariamente esta questão das instituições pelo serviço que prestam que é isso o mais determinante, que é o serviço que presta à nossa comunidade e, portanto, isso está salvaguardado e estamos descansados e há muito tempo já colocámos esse problema de lado, porque já existe uma solução e está entendido.” (fim da resposta de Sérgio Humberto) As inverdades: 1.ª “Existia um contrato com a Câmara, já de há muitos anos”, divagou Sérgio Humberto! Afirmo eu que o verbo está mal conjugado, não é existia, é existe! O contrato foi assinado pela Câmara Municipal da Trofa e a Cruz Vermelha em 12 de dezembro de 2011, com uma periodicidade de 3 anos, renovável por iguais períodos. Renovou inclusive em 12 de dezembro de 2014, dentro do atual mandato da coligação “Unidos pela Trofa”, pelo que está em vigor! Poderá ser exibido a qualquer momento aliás, como o Sr. Presidente sabe! 2.ª “Contrato estava ilegal”... “foi uma granda rabuscada, todo este processo”, afirmou Sérgio Humberto. A ilegalidade é toda da Câmara Municipal da Trofa que tem um contador de energia em nome da Junta de Freguesia, e não conseguiu resolver esse simples problema, nos já quase 2 anos de mandato da coligação “Unidos pela Trofa”. Para resolver este problema é fácil, basta pedir um novo contador, em nome da Câmara Municipal, afinal o edifício é seu. Ou será que a vontade do presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, e os seus caprichos se sobrepõem aos interesses dos trofenses? 3.ª “Cruz Vermelha é tão simples”… “já está politizado há muito tempo”, ironizou Sérgio Humberto. Relembro, a maior bandeira de campanha eleitoral da coligação “Unidos pela Trofa”, a ação social, claro! Como é possível a sua concretização sem o relacionamento com a maior instituição de solidariedade a nível mundial? Além disso, com uma personalidade jurídica que a diferencia das demais e uma rede de contactos na-

cionais e internacionais que a liga ao atual mundo global. A politização não será dos atuais detentores do poder na Trofa, os representantes da coligação “Unidos pela Trofa”? ZERO foi a verba dada à Cruz Vermelha por parte da Junta de Freguesia de Bougado, e ZERO foi o valor atribuído pela Câmara Municipal da Trofa. É factual, ZERO! As verdades: 1.ª “Foi a própria direção da Cruz Vermelha que demonstrou a vontade até de sair do local”, disse Sérgio Humberto. Claro! Mas apenas para possibilitar a realização de obras (para que a parte da Câmara Municipal não estivesse em incumprimento contratual reiterado!). A direção da Cruz Vermelha, pelos seus próprios meios protocolou a utilização da cozinha (e apenas a cozinha) da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, válido apenas por 90 dias, (de 28 de outubro de 2014 a 25 de janeiro de 2015), e que se foi renovando sucessivamente por períodos de 90 dias, por total inércia do atual executivo da Câmara Municipal. 2.ª “O serviço que esta entidade (Cruz Vermelha) presta à comunidade está salvaguardado”, vangloriou-se Sérgio Humberto. É um facto, basta ver pelo número de ações semanais que são empreendidas. Sem qualquer apoio estatal, a Delegação da Cruz Vermelha vive apenas de recursos próprios, em especial dos seus 8 membros da direção que pagam para ser dirigentes desta grande instituição! Suportam os custos estruturais de 5.000€/mês (funcionários, instalações, transportes, seguros, etc...). Felizmente, a Trofa tem pessoas e empresas que são solidárias e o voluntariado faz milagres, transformando o nada em muito, o que transformou as palavras do presidente numa verdade irrefutável. Mas, poderia a Cruz Vermelha fazer muito mais se os dinheiros dos impostos cobrados aos trofenses fossem aplicados nas necessidades básicas e primárias dos mais carenciados da Trofa. 3.ª “Já colocámos esse problema de lado”, concluiu Sérgio Humberto. Deu para perceber, dado o hiato de tempo entre a visita do atual executivo, à cantina social da Cruz Vermelha “Porta de Sabores”, no dia 7 de Maio de 2014, com fotografias na comunicação social (ver vídeo da Trofa TV, jornal O Notícias da Trofa e Correio da Trofa), e as 8 reuniões que se sucederam onde, realmente, nunca foi prometido nada à Cruz Vermelha Portuguesa. Facto que desde logo evidencia o propósito social que se esconde por detrás da atual cortina do poder! Espero ter satisfeito a curiosidade da Conceição Silva (CDU) na interpelação que fez ao Sr. Presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto.


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3 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Três feridos em colisão Rio Ave pintado de castanho durante esta semana. Descargas alegada- na Maganha mente “ilegais” têm vindo a ser cada vez mais frequentes. Trofenses esEsgotos no Rio Ave

tão indignados.

Não é a primeira, nem a segunda e com certeza não será a última vez que o Rio Ave é alvo de atentados. Nos últimos dias, a cor do rio tem sido castanha e o cheiro nauseabundo que se sente junto à Azenha de Valdemar Portela, em Bairros, Santiago de Bougado, “afastou as pessoas que costumam parar no areeiro ao domingo”. Desde sábado que a situação se repete com sucessivas descargas, o ar praticamente irrespirável e, de acordo com Valdemar Portela, na segunda-feira o “Serviço de Proteção da Natureza da Guarda Nacional Republicana esteve aqui duas vezes para ver o que se passava”. Mas este não é caso único. Junto à Azenha da Barca, em Finzes, S. Martinho de Bougado, uma conduta de saneamento, cuja tampa está instalada em zona de passagem em pleno passadiço do Parque das Azenhas, esteve a verter águas residuais para o rio. O cheiro era também nauseabundo e o problema é já “recorrente”, segundo António Magalhães, que vive na Trofa e diz-se “indignado com a poluição que dia após dia vê no Rio Ave”. O homem, que todos os dias gosta de caminhar, afirma que tem vindo a encontrar situações chocantes. “Um dia depois de ver uma cisterna a descarregar esgotos, deparei-me com dois jovens a tomar banho no rio. Alertei-os para os

António diz que já viu descargas “várias vezes”

perigos e um deles saiu de imediato da água, mas o outro continuou”, contou. António Magalhães garante que foram “já várias as vezes” que assistiu a descargas e que numa delas equacionou questionar “o senhor da cisterna”, mas receou “fazer figura de parvo, não fosse ele ter autorização para fazer aquilo”. O jornal O Notícias da Trofa enviou por escrito esclarecimentos à Câmara Municipal da Trofa e à empresa Águas do Noroeste, que não responderam em tempo útil. C.V.

Acidente aconteceu na EN 104

U

m homem ficou ferido gravemente e outros dois sofreram ferimentos ligeiros na sequência de uma colisão entre uma viatura ligeira de passageiros e um ciclomotor. O acidente aconteceu cerca das 13.45 horas, na Estrada Nacional 104, perto da empresa Pastofo, no lugar da Maganha, Santiago de Bougado. Ao que o NT conseguiu apurar, o automóvel de marca Honda circulava na direção Trofa-Vila do Conde quando na curva depois do Restaurante Lina se despistou, bateu num poste e num muro, colidindo com o ciclomotor. Quan-

do os Bombeiros Voluntários da Trofa chegaram ao local, verificaram que o condutor do veículo de duas rodas tinha sofrido ferimentos graves, enquanto os ocupantes do carro apresentavam ferimentos ligeiros. Todos foram encaminhados para a unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, com acompanhamento da equipa médica da ambulância de Suporte Imediato de Vida. A estrada esteve cortada cerca de uma hora nos dois sentidos. No local estiveram ainda a GNR da Trofa e a Polícia Municipal. C.V.

Camião perde carga e condiciona EN14 Cerca de uma tonelada de cereais para fabrico de cerveja foram derramados na Estrada Nacional 14, em Santiago de Bougado, na tarde de quarta-feira. Um camião, que circulava na direção Maia-Trofa, começou a perder a carga na ponte sobre o rio Trofa e o motorista só se apercebeu junto ao parque de estacionamento do supermercado Continente. Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados ao local para proceder à limpeza da via, que ficou condicionada ao tráfego por mais de três horas. A Guarda Nacional Republicana da Trofa e a Polícia Municipal controlaram o trânsito. Foi necessária a intervenção da Proteção Civil Municipal que, para

retirar os cereais, necessitou do apoio ca de um terço da carga e o motorisde uma máquina da Junta de Fregue- ta, depois de identificado pelas autosia de Bougado. O camião perdeu cer- ridades, seguiu caminho. C.V./H.M. pub

Cereais para fabrico de cerveja condicionaram Estrada Nacional 14


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O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JULHO 2015

Atualidade

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Banda de Música presenteia Eduardo Reis com concerto A

Reislândia, como é tratada carinhosamente a casa do comendador Eduardo Reis, recebeu um concerto-convívio da Banda de Música da Trofa, no sábado, 27 de junho. Entidades e amigos juntaram-se num final de tarde de convívio, onde a música foi a rainha. E como o próprio comendador afirmou, em discurso, a música “é mesmo um incentivo à paz, como um calmante

para os tristes”, estando “comprovado” que é também “um relax-calmante, como um excitante incentivo mental à produtividade”. Depois de um lanche, que teve ainda um bolo para assinalar o momento, chegou a hora da Banda de Música da Trofa mostrar o porquê de ser tão conhecida, num coreto construído no jardim da habitação. Esta foi também uma forma de agradecer a Eduardo

Reis que, juntamente com os irmãos Manuel e Luciano, ofereceu uma marimba, instrumento semelhante a um xilofone, à Banda de Música, a 24 de maio. Na altura, o presidente da Banda, Luís Lima, afirmou que o gesto “ficará para sempre marcado na história da Banda”, por se “tratar de um instrumento que custa milhares de euros”, havendo “poucas bandas que o têm”. P.P./MMA pub


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Atualidade

Contas do município aprovadas com abstenção do PS e voto contra da CDU As contas consolidadas do município da Trofa – que agrupa os resultados financeiros da Câmara e das empresas municipais – foram aprovadas na Assembleia Municipal descentralizada, realizada no polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado, no dia 26 de junho. Cátia Veloso

O

s 13 elementos do PSD e do CDS-PP e o presidente da Junta de Freguesia do Muro votaram a favor dos números apresentados pelo executivo municipal, enquanto os nove eleitos do PS se abstiveram e Paulo Queirós, da CDU, votou contra. Alberto Fonseca, do PSD, congratulou a autarquia por “reduzir a dívida da Câmara pela primeira vez na história” e por “conseguir melhorar” em seis rubricas: “Todos os proveitos operacionais, financeiros e extraordinários aumentaram, enquanto todos os custos operacionais, financeiros e extraordinários diminuíram”, afirmou. O social-democrata louvou ainda “o melhoramento do resultado líquido do exercício em 2,6 milhões de euros” e “o aumento dos fundos próprios em mais de 11 milhões de euros, o que colocou o município numa situação muito mais confortável, evitando o recurso ao Fundo de Apoio Municipal”. Sérgio Humberto, presidente da Câmara, congratulou-se pelos resultados apresentados, justificando-os com “um trabalho brutal” desenvolvido, exemplificando com “a gestão corrente”. “Pela primeira vez, encurtou-se rubricas, como meio milhão de euros em técnicos da Câmara Municipal”, avançou. Já para os partidos da oposição, o recurso ao “princípio da especialização do exercício”, operação contabilística que se baseia em acolher acréscimos de proveitos de exercícios posteriores, “vem alterar significativamente os valores do passivo”, referiu Paulo Queirós, da CDU. Para o PS, esta operação faz com que os resultados apresentados sejam “embuste”. Pela voz de Marco Ferreira, os socialistas argumentaram ainda que “o valor extraordinário de 30 milhões de euros do Programa de Apoio à Economia Local e Plano de Reequilíbrio Financeiro altera por completa as contas e não permite uma comparação direta com 2012 e 2013”. “Não há mais investimento nem mais poupanças. Os números são claros, o executivo não tornou a Câmara mais eficiente, não reduziu despesa nem aumentou investimento. Houve um aumento brutal

bleia da República, para que o Governo calendarizasse a obra do metro até à Trofa para 2016 e que foi reprovada com os votos contra do PSD e CDS-PP. O autarca considera que os comunistas aproveitaram “o timing” – perto das eleições legislativas – para voltar ao tema. Por sua vez, Paulo Queirós, eleito da CDU na Assembleia Municipal, aproveitou para acusar “aqueles que, nas campanhas defendem uma coisa e no momento das decisões votam contra”. Sérgio Humberto garantiu que o executivo “há muito tempo que está a trabalhar” no processo. “Numa primeira fase estamos a defender a vinda do Metro até à freguesia do Muro, num projeto orçado em cerca de 38 milhões de euros”, referiu, Assembleia Municipal realizou-se em S. Romão do Coronado não deixando de culpar os ex-prida receita. Só na Câmara são mais a receber da Trofáguas porque não tica”. Esta foi a resposta de Sérgio meiros-ministros “Durão Barroso dois milhões de euros, quase intei- estão registados valores referentes a Humberto, presidente da Câmara, e José Sócrates” pela não extensão ramente, de impostos”, acrescentou obra iniciadas em anteriores execu- à proposta que o Partido Comunis- da linha até ao concelho. Marco Ferreira. tivos, cujos processos não estejam ta Português apresentou na AssemPaulo Queirós, da CDU, referiu completamente instruídos. Um miainda que “importa, principalmen- lhão de euros alteraria significativate num executivo que diz que prima mente o valor das contas, denotou. pelo rigor, concluir a compatibilização de informação de serviços para CDU ataca PSD e CDS-PP que não haja dúvidas quanto ao vapor votar contra o Metro lor do património municipal”. “É urna Trofa em 2016 gente saber o que se passa em relação aos 580 mil euros de outras contas “Esta questão do metro foi polí-

Fundos comunitários Os elementos do Partido Socialista quiseram saber “em que ponto da situação” está a obra do Parque das Azenhas. Pedro Ortiga questionou o presidente da autarquia sobre “quais são os próximos procedimentos e datas a respeitar” para a conclusão da obra, contemplada com fundos do quadro comunitário que já fechou, em cerca de 85 por cento. O socialista apresentou ainda um requerimento no qual solicitou ao executivo que disponibilizasse “todos os documentos da troca de correspondência entre a Câmara e os empreiteiros e a CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte)”, bem como de “todas informações internas” sobre o processo. Às questões levantadas, Sérgio Humberto não deu nenhuma resposta. Também à luz dos fundos comunitários, Marco Ferreira, do PS, quis saber “quais as diligências” que o presidente “tem tomado” para o Quadro 2020, quem é o membro do executivo responsável pela gestão dos fundos e se “a Trofa já desenvolveu um plano estratégico de desenvolvimento urbano, fundamental para a apresentação de candidaturas”. Sérgio Humberto respondeu que o executivo municipal “está a trabalhar há muito tempo” no assunto e prova disso foi “a proposta para a constituição da Área de Reabilitação Urbana”. Marco Ferreira também questionou Sérgio Humberto sobre se o CineTrofa, festival de cinema realizado em 2014, foi comparticipado com fundos comunitários, mas Sérgio Humberto não respondeu.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JULHO 2015

Política

Presidente da Junta pediu à Câmara “para ser informado” das intervenções feitas no Coronado

Pedro Ortiga Onde para a cultura democrática?

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José Ferreira afirmou que “já não é a primeira vez” que não é informado de intervenções da autarquia na freguesia

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á muita tinta fez correr e promete continuar a ser tema de debate por mais uns tempos. O protocolo de delegação de competências que a Junta de Freguesia do Coronado não aceitou assinar com a Câmara Municipal da Trofa para a manutenção das ruas, em junho de 2014, voltou ao debate. Desta vez, na Assembleia Municipal descentralizada realizada no polo de S. Romão da Junta de Freguesia do Coronado, no dia 26 de junho. O tema foi introduzido pelo presidente da Junta, José Ferreira, que solicitou ao executivo municipal

que “informe” a Junta “quando alguma coisa acontece, por iniciativa da Câmara, na freguesia”. O autarca referia-se à intervenção da autarquia nas ruas da freguesia que, uma vez não assinado o protocolo, são da responsabilidade da Câmara Municipal. “É um princípio para as boas relações entre as instituições. Não é a primeira vez que a Câmara intervém na freguesia e o presidente de Junta não é informado”, afirmou. O tema prosseguiu na intervenção do elemento do PSD Alvarim Oliveira, que considerou que José Ferreira “decidiu mal” por não ter assi-

nado o protocolo, louvando-o a seguir “por ter reconsiderado” e estar em negociações com a autarquia que, entretanto, decidiu avançar, autonomamente, com as intervenções. Por sua vez, Rui Pinto, do PS, afirmou que a Junta não aceitou o protocolo por nele estar contemplada uma “cláusula” que previa que a Junta assumia a responsabilidade civil por possíveis acidentes ou danos materiais que pudessem acontecer nas vias. “Após um ano de inércia e fuga à responsabilidade da Câmara, a Junta esteve disponível para um novo acordo. Perante os esforços da Junta, a Câmara responde com promessas vãs e adiamentos. Agora, tempo de mais passado, a Câmara adjudica 55 mil euros para manutenção de vias, quando há um ano o compromisso seria de 71 mil euros anuais”, asseverou. O socialista acusou ainda o executivo municipal de ter uma postura “calculista” por atuar nas ruas “depois de o PS da Trofa ter enviado uma carta de indignação a todas as casas do Coronado”. “O PS espera que esta atitude face à Vila do Coronado não esteja assente num pensamento do tipo ‘quem perde mais com este estado de ruas, um presidente de Junta PS ou um presidente de Câmara PSD’”, revelou. Em resposta, Sérgio Humberto afirmou que “ninguém foi obrigado” a assinar o protocolo, que considera “ser a melhor forma de ter a garantia que o dinheiro era bem utilizado” e que a adjudicação de 55 mil euros não reflete toda a atuação da autarquia. “Na Rua da Profitela vai haver uma intervenção e não está dentro desta empreitada”, assumiu. C.V.

o mês passado tinha firmado um compromisso comigo próprio, de escrever sobre algum tema, que não o atual executivo camarário, tendo presente que o objetivo desta crónica vai para além da mera crítica, procurando assinalar e contribuir com opiniões, daquilo que se poderá fazer melhor na Trofa e enaltecendo o que de bom possuímos. Quando ponderava sobre as temáticas que poderia abordar, ocorriam-me diversos acontecimentos, como são exemplo a justa condecoração do Comendador Eurico Ferreira, pessoa que encarna o empreendorismo de muitos trofenses e que merece um Bem-haja, para que continue a ser o exemplo que nos inspira; Ou a inauguração do projeto vencedor do 4º Orçamento Participativo Jovem, “Há mais ligação ao Cerro”, que pelo mérito da iniciativa do anterior executivo, foi reforçado este ano com a celeridade da sua implementação, felicitando o Dr. Sérgio Humberto por não ter deitado ao caixote do lixo esta boa iniciativa, só por ter sido iniciado por outros, juntando-lhe a capacidade de implementação mais célere. Mas se estes e outros temas polvilhavam na minha mente, na Assembleia Municipal do passado dia 26, fiquei incomodado pelo desrespeito do meu Presidente de câmara, e digo meu sem ironia. Apesar de não deter o meu voto, ele é o Presidente de Todos os Trofenses e tem a obrigação de respeitar Todos os Munícipes, e não apenas os que o “bajulam” ou o “servem”. O cargo que ocupa, de elevada responsabilidade, faculta direitos, mas acarreta obrigações de prestar contas e esclarecimentos a questões colocadas, com respeito e no local próprio, como foi o caso da última Assembleia. Percebo, os 30 e muitos minutos que demorou a responder às questões colocadas, mas não entendo o desprezo pelas suas obrigações, de em todo esse tempo não responder

CRÓNICA e ironizar, com questões colocadas por munícipes, também legitimados pelo voto. Estranho, como há poucos meses atrás, porque lhe daria jeito, tecia publicamente longos elogios à minha pessoa, e sem qualquer mudança na minha forma de estar, hoje não mereço resposta. Talvez por não comungar da mesma opinião e o demonstrar de forma assumida, mas com respeito. Afinal onde ficou a cultura democrática do meu presidente de Câmara? A questão era clara e transcrevo-a, para que não haja dúvidas: “hoje olhos nos olhos como sempre faço, pretendo saber da boca do Sr. presidente da Câmara Municipal da Trofa, Dr. Sérgio Humberto se desmente toda esta situação e quais foram as reais razões para que a Câmara não autorizasse esta reconhecida instituição a utilizar este espaço?”. Esta era a questão, relativamente ao facto de se ter tornado público que a Câmara negou à APPACDM o uso do espaço dos parques junto à Capela e aos Coretos, para a concentração da sua caminhada solidária, com o suposto argumento de falta de segurança. Tendo já enviado um requerimento à Presidente da Assembleia Municipal para que o Sr. Presidente responda, no âmbito do Direito que a lei, o regimento e o estatuto do direito de oposição me confere, enquanto membro da Assembleia Municipal, fico desiludido pela postura do meu presidente de Câmara, esperando que possa agora por escrito obter resposta à questão, que acredito ser de mais trofenses. Verifica-se neste executivo, a política do estás comigo, ou estás contra mim. Pois bem, se esta política serve para intimidar quem discorda e ousa expressá-lo, mantenho-me guiado pela minha consciência, defendendo com as minhas limitações, que reconheço humildemente, a defesa da Trofa, dos Trofenses e da Democracia.

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Executivo e oposição fazem análises diferentes do desemprego Face “ao comunicado” feito pelo execu- xima Assembleia”, o PS pretende “apretivo municipal em que “anunciou a dimi- sentar propostas” para mitigar o desemnuição do desemprego em 32,6 por cen- prego no concelho. to no último ano e meio”, o Partido So- Já Sérgio Humberto, presidente da Câcialista decidiu responder com uma aná- mara, usou o número de “pedidos de emlise diferente. Conceição Paixão consi- prego” que chegaram ao CE: “Em janeiro dera que “o drama do desemprego man- de 2013 foram 5065, em janeiro de 2014 tém-se na Trofa” e deu alguns números: foram 4767 e em janeiro de 2015 foram “Fazendo a diferença de desempregados 4039”. Quanto aos “desempregados regisentre cada mês de 2015 e 2014, em ja- tados”: “Em janeiro de 2013 eram 4515, neiro foi de 650, em fevereiro foi de 848, em janeiro de 2014 eram 3612 e em jaem março de 742, abril foi de 683 e em neiro de 2015 eram 2969”. O autarca afirmaio de 630. Já a diferença entre janeiro mou que “o mérito” dos números “posie maio de 2015 é de 196 postos de empre- tivos” é “o empreendedorismo da Trofa”, go, cerca de sete por cento”. A socialista acrescentando que “foram criadas 27 emdisse ainda que “em maio, foram recebi- presas novas” no concelho. das cerca de 20 novas ofertas de trabalho, O tema voltou “à baila” momentos denum universo de quase três mil inscritos” pois, por iniciativa do socialista Marco no Centro de Emprego (CE) e que a Tro- Ferreira, que considerou que Sérgio Humfa “é o único concelho entre os vizinhos berto “não tem domínio” na questão, porcujas ofertas de emprego desceram seis que “confunde uma realidade muito clapor cento”, dando o exemplo de que “em ra”. “Não se confunde desemprego com Famalicão aumentaram 30 por cento e número de inscritos no Centro de EmpreSanto Tirso e Vila do Conde 46 por cen- go. Certamente, estão nesta sala pessoas to”. “A Câmara usou o número de inscri- que já estiveram inscritas, porque se retos a seu favor, mas esquece-se que já hou- formaram ou são inativas ou emigraram”. ve aumento de inscritos em março e abril. O socialista afirmou ainda que “o númeAlém do mais esquece-se dos que deixa- ro de sociedades constituídas na Trofa diram de procurar emprego, porque desis- minuiu” para justificar a premissa de que tiram, porque se reformaram ou emigra- “não houve crescimento da economia” no ram”, continuou, afirmando que na “pró- concelho. C.V.

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Política

Relação da autarquia com instituições questionada

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aulo Queirós, elemento da contrato” com a delegação, “por caminhada solidária realizada a CDU (Coligação Democrá- que é que não procede às obras favor da APPACDM da Trofa, a tica Unitária) da Assembleia Mu- de restauro e recuperação do es- 10 de junho, fosse feita no intenicipal, ofereceu à Câmara Muni- tado bastante degradado de in- rior do Parque Nossa Senhora cipal o livro “A Inocência das Fa- filtrações” e “por que não au- das Dores, quando outras inicas”, recentemente lançado pela toriza que seja a própria asso- ciativas já se realizaram no lodelegação da Trofa da Cruz Ver- ciação a fazer melhoramentos cal. O socialista muniu-se ainda melha Portuguesa. “Pelo que sei, o exteriores”. de uma fotografia que ilustrava município não tem nenhum exemSérgio Humberto afirmou que o mesmo parque, em frente plar de uma obra que eu considero que este assunto “está politiza- à capela “já serviu de parque de de inegável valor, pelo que gosta- do há muito tempo” e classifi- estacionamento para cerca de va de ceder um para o espólio da cou de “rabuscada” o processo 30 carros num evento que pabiblioteca”. que levou à assinatura do con- recia ser um casamento”. Este momento pretendeu colo- trato, que afirmou estar “ilegal”. Face à ausência de resposta, car a nu uma nébula que se aba- “Estava acordado que a Câma- Pedro Ortiga apresentou um reteu nas relações institucionais en- ra cedia as instalações, pagava querimento à presidente da Astre o executivo municipal e a de- a luz e a água, mas quem paga- sembleia Municipal para que solegação que, há meses, andam de va a eletricidade e todas essas licite ao presidente da Câmara “candeias às avessas”. Uma das ra- coisas era a Junta de Freguesia que “responda por escrito se zões é o protocolo de parceria para (de Bougado)”, respondeu. existiu algum pedido formulaa existência do refeitório social O autarca afirmou que o mu- do pela APPACDM ou da or“Porta dos Sabores”, numa área do nicípio “já chegou a um enten- ganização da caminhada para Mercado da Trofa, que a Cruz Ver- dimento” com a instituição “em uso do espaço público do Parmelha considera necessitar de uma várias questões” e que esta “vai que Nossa Senhora das Dores e intervenção para ter condições es- sair daquele local”, de acordo Lima Carneiro” e “a existir, entruturais que respondam à elevada com um processo “que está a vie o pedido e todos os docuprocura de ajuda alimentar. ser tratado com a Junta”. mentos internos com ele relaNo período de intervenção do Já Pedro Ortiga, elemento do cionados, bem como das razões público, Conceição Silva questio- PS, quis saber por que razão a objetivas que levaram à resposnou o presidente da Câmara “por Câmara Municipal não autori- ta facultada”. que motivo não está a cumprir o zou que a concentração para a


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Política

António Costa vai prosseguir com Circular da Trofa se projeto já tiver avançado

João Mendes

Chega de remendos. António Costa afirmou que se a Circular da Trofa “estiver em condições de ser execu- A Trofa merece mais tada”, dará prosseguimento ao projeto, que foi anunciado pelo atual primeiro-minisuando os políticos do bloco tro, Pedro Passos Coelho, como alternativa à variante da Estrada Nacional 14. central nos enganaram com

Q

Cátia Veloso

“É

preciso saber dar continuidade, de legislatura para legislatura, às obras que estão previstas. Tudo aquilo que estiver com financiamento assegurado nos instrumentos de programação será prosseguido”. Esta foi a resposta de António Costa, secretário-geral, à questão do NT sobre se dará continuidade ao projeto da Circular da Trofa, caso seja eleito primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas. O socialista falava depois de uma visita à empresa Continental, em Lousado, Vila Nova de Famalicão. António Costa reiterou que é necessário “alinhar” o programa de obras públicas com os quadros de financiamento comunitários. “Esta via rodoviária, que é tão urgente, se estiver em condições de ser executada, será feita com todo o gosto”, asseverou. O socialista defendeu o projeto mesmo que, localmente, tenha sido criticado pelas concelhias do PS da Trofa e de Vila Nova de Famalicão,

António Costa almoçou com militantes em Famalicão

tendo feito saber em comunicado que consideram a obra insuficiente para responder ao elevado tráfego rodoviário da Estrada Nacional 14. António Costa insistiu na necessidade de “executar os projetos que têm financiamento”. “Não podemos andar sempre para a frente e para trás. O país pagou e está a pagar milhões de euros de indemnizações pela forma irresponsável como o atual Go-

verno paralisou obras que estavam em curso. A última coisa que me passaria pela cabeça era repetir essa irresponsabilidade”, assinalou. E não só este, mas outros projetos governamentais devem ser prosseguidos, nas mais diversas áreas, à luz de “um documento de orientação estratégica” para a década, que foi aprovado pelo PS em congresso. “A Educação, o investimento em Ci ência e a valorização do território têm de ser ancoradas em políticas de médio e longo prazo”, defendeu. No dia seguinte, o socialista esteve no Restaurante Eugénios, num almoço com os militantes de Famalicão e de concelhos vizinhos, como da Trofa, onde defendeu como uma das prioridades de governação a criação de emprego.

promessas vãs de usarem o nosso dinheiro para trazer o metro do Porto até à Trofa, foi criado um remendo temporário para colmatar o desaparecimento da via estreita da ferrovia. Vários anos passaram e os utentes da extinta linha continuam a depender desse remendo, um conjunto de autocarros que constitui uma alternativa pobre e insuficiente para uma população espoliada e enganada por eleitoralismos. Ora esse remendo depende de uma estrada nacional, frequentemente alvo de múltiplos remendos para preencher buracos que derivam de uma mistura explosiva entre a construção de estradas às três pancadas e materiais de natureza duvidosa, caso contrário durariam mais do que aquilo que duram. Buracos mal remendados a que se junta uma imensidão de tampas sublevadas por remendar, que agridem diariamente os nossos veículos. Há quem acredite que tudo não passa de uma conspiração levada a cabo entre oficinas de reparação automóvel, vendedores de betão de terceira categoria e maus construtores civis. Já eu acredito tratar-se única e exclusivamente de irresponsabilidade e incompetência. Opiniões. Remendada e entupida por todos os lados, a situação caótica da EN14 forçou os responsáveis políticos a avançar com um novo remendo, a que foi dado o nome de circular. Com um calendário de execução extremamente útil aos interesses eleitorais das tropas da coligação, a construção deste remendo vem substituir mais uma promessa falhada dos ilusionistas do costume, uma variante há muitos anos prometida e defendida a que a propaganda do actual poder se refere hoje como megalómana. Manifestamente insuficien-

CRÓNICA te e potenciadora de novos engarrafamentos numa zona cuja densidade populacional tende a aumentar, o remendo baptizado de circular será em breve uma realidade que, longe de solucionar os problemas de trânsito do concelho da Trofa, mais não será que outro remendo que se limitará a promover uma melhoria muito ligeira e a adiar o problema. Por falar em remendos rodoviários, quero aproveitar esta crónica para saudar a empresa que reconstruiu a estrada por cima da antiga linha férrea junto ao parque, bem como os técnicos camarários e respectivos responsáveis que a supervisionaram. Uma estrada nova, danificada pouco tempo depois de aberta ao trânsito, é digna de nota artística. Claro que, numa terra de tantos remendos, a solução foi simples apesar de demorada: fez-se um remendo. Um remendo que de resto gera alguma trepidação no interior dos veículos que ali passam, ou não fosse ele um bom remendo, torto e feito em cima do joelho como qualquer remendo que se preze. A Trofa merece mais que remendos. Merece mais competência na gestão de tesouraria e no acompanhamento de obras públicas. Merece melhores políticos, que prometam menos, que façam mais, que ajustem menos aos amigos e que parem de uma vez por todas de nos enganar com truques eleitorais, para logo de seguida se virem refugiar no desconhecimento da realidade que os esperava, o argumento dos incompetentes e dos irresponsáveis, que em vez de fazerem o trabalho de caso andaram a organizar tropas de choque telecomandadas, denúncias anónimas cobardes e esquemas subversivos de política rasteira. Já nos chega ter um edifício camarário que mais não é do que um remendo ou um Parque das Azenhas permanentemente remendado, que treme como varas verdes com a aproximação do Inverno. Chega de remendos. A Trofa merece mais. pub


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3 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Requalificação da Casa Mortuária de S. Martinho inaugurada esta sexta A Junta de Freguesia de Bougado vai inaugurar a requalificação e ampliação da Casa Mortuária de S. Martinho de Bougado, pelas 19 horas desta sexta-feira, 3 de julho. Patrícia P ereira Hermano M artins

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esde dezembro de 2014, que a Casa Mortuária de S. Martinho de Bougado está a ser alvo de obras de requalificação e ampliação. Sete meses depois, a Junta de Freguesia de Bougado prepara-se para inaugurar este novo espaço que, segundo o presidente Luís Paulo, é “uma obra que todos os trofenses já aguardavam há muito, em especial os de S. Martinho”. A Casa Mortuária foi “reconstruída” e houve “arranjos urbanísticos” na zona envolvente, desde “pinturas, colocação de grades e de iluminação no interior do cemitério”, uma vez que tem sido alvo de “muitos roubos”. Segundo Luís Paulo, com estas obras, a Junta de Freguesia pretendia “dar dignidade aos que partem desta vida”, criando “um espaço moderno e de arquitetura moderna com os interiores”, que foram “estudados por um arquiteto da Trofa”.

Iniciada em 2014, obra é inaugurada sete meses depois

“Pensamos que as pessoas vão gostar do espaço. Pelo menos, fizemos tudo para agradar às pessoas e para que gostem e, acima de tudo, dignificar aquele espaço”, referiu. O presidente mencionou que foram “criadas condições para, com pouco dinheiro, aumentar aquele espaço para um segundo”. Caso “haja procura”, Luís Paulo garante que “facilmente alarga aquele espaço para nascente”. “Agora é só fazer quatro paredes, porque está preparada já em termos de acessos e de

interligação entre uma e outra. Fica preparada já para crescer para o dobro ou mais”, declarou. Com estas obras de melhoramento, o autarca pretendia “dar os mesmos direitos” a pessoas de “outras religiões”, que não a católica, uma vez que a Casa Mortuária encontrava-se em “condições miseráveis” e o “espaço exterior não dignificava em nada”. “No fundo, é obrigação da Junta de Freguesia de criar essas condições”, terminou.


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Atualidade

Disposição dos stands é novidade da ExpoTrofa

De 4 a 12 de julho, a zona envolvente à estação de comboios da Trofa vai acolher a edição 2015 da ExpoTrofa. Patrícia P ereira

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edição 2015 da ExpoTrofa está prestes a abrir portas e promete nove dias de mostra empresarial, gastronomia, artesanato e animação. A comissão de festas de Nossa Senhora das Dores está a ultimar os preparativos deste certame, que decorre na zona envolvente da estação de comboios da Trofa. A inauguração está marcada para as 17 horas de 4 de julho. A novidade desta edição é a disposição dos stands, que surge, segundo contou o presidente da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, Domingos Carneiro, através de “sugestões de expositores de outros anos, que se queixaram do sol” e também tiveram em conta “sugestões de segurança”, uma vez que “os espaços estavam bastantes apertados e se houvesse algum problema qualquer seria mais difícil”. De resto, o certame está a ser preparado por “uma equipa muito boa” com “muito trabalho e dedicação”, tendo a “angariação das empresas sido muito difícil”. “Muitas das em-

presas não têm capacidade humana para colocar no stand nove dias seguidos. As pessoas acabam por desistir não só por dificuldades financeiras, também há quem alegue que o preço é elevado, mas a maior dificuldade é mesmo ter disponibilidade do pessoal para colocar nos nove dias”, afirmou. Domingos Carneiro denotou “uma ideia” que surgiu de “Mafalda Cunha, da AEBA”, e que foi transmitida “à anterior comissão de festas”: uma “alteração que devia de ser feita era de se calhar um stand servir para mais do que uma empresa, em vez de ter que estar os nove dias”. “A Comissão arranja forma de encaixar mais algum dinheirinho, que faz muito jeito, e abria mais disponibilidade das empresas exporem”, justificou. O presidente está com “boas expectativas” quanto à realização do certame, pois crê que com “a oferta do programa especial com Herman José e das próprias freguesias”, a Expo tem uma “animação bastante forte”. “Além do agradecimento ante- Domingos Carneiro é o presidente da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores em 2015 cipado a todas as empresas presentes, nicos da Câmara, peço que as pesso- tores, mas também às tasquinhas. Es- massa como nos outros anos. Se fojuntas de freguesia e à equipa de téc- as adiram não só a visitar os exposi- peremos que as pessoas venham em rem mais, melhor”, convidou.

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Tal como nas edições anteriores, o Jornal possibilitar que mais pessoas possam tornarO Notícias da Trofa vai marcar presença na -se leitoras assíduas do jornal e estar informaExpoTrofa, durante os nove dias. Aproveite das sobre o que se passa no concelho da Tropara renovar a sua assinatura anual ou, caso fa e na região, recebendo todas as sextas-feinão seja nosso assinante, usufrua da campa- ras a nossa publicação na caixa de correio. Os nha que está a decorrer. nossos assinantes nos vários países do munDurante o mês de julho, todas as pessoas do também recebem o jornal via correio inque pretendam receber o Jornal O Notícias da ternacional. Trofa na sua morada postal podem usufruir de Para saber como se pode tornar assinante um desconto de dez por cento durante o pri- visite-nos em www.onoticiasdatrofa.pt ou enmeiro ano de vigência da assinatura. tre em contacto connosco através do número Esta medida insere-se numa campanha que +351 252 414 714. está a ser levada a cabo pela direção da emO Notícias da Trofa continua todos os dias presa, com apoio do Gabinete de Meios para a por em prática o seu lema: Informação Claa Comunicação Social (GMCS), de forma a ra, Isenta e Sem Tabus!


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Política

Assembleia de Freguesia de Bougado

Ação social foi “o parente pobre das prioridades do executivo” A ação social esteve em destaque na sessão de junho Assembleia de Freguesia de Bougado, que decorreu na noite de 30 de junho. Patrícia P ereira

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assunto foi introduzido por Mário Moreira, da bancada PS, que afirmou que, “desde o início deste mandato”, os socialistas eleitos “defendem uma política mais interventiva no campo da ação social por parte da Junta de Freguesia”, mas, “quase dois anos passados”, esta “manteve-se como o parente pobre das prioridades do executivo”. O socialista recordou que a bancada “defendia a intervenção e o trabalho conjunto entre a Junta e as Instituições de Solidariedade desta freguesia”, mas que “o senhor presidente optou por uma postura de ‘senhor da verdade absoluta’”, concluindo-se que “durante estes quase dois anos a freguesia e os bougadenses de S. Martinho e Santiago, sobretudo os idosos, as crianças e as famílias mais desfavorecidas foram deixadas para trás”. “Afinal a opção política de mensalmente atribuir uma verba a apenas um grupo para que depois o distribuísse conforme entendesse não é legal e muito menos ético tal como alertamos”, salientou, acrescentando que o executivo “discriminou os bougadenses usando os dinheiros públicos de forma pouco conveniente”.

Mário Moreira foi mais longe e considerou que estavam “perante um ato de abuso de poder, de uso indevido de dinheiros públicos, de favorecimento à instituição A em detrimento de todas as outras que diariamente ajudam a combater a pobreza e a exclusão social na nossa freguesia e no nosso concelho”. “Os membros desta Assembleia Freguesia eleitos na lista do PS solicitam que o senhor presidente da Junta disponibilize, nos prazos que a Lei prevê, toda a documentação que suporte as transferências de verbas para todas as associações e instituições de Solidariedade Social, assim como comprovativos da boa execução do que foi proposto por cada instituição e relatório final anual da intervenção de cada uma das instituições”, solicitou. O presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, referiu que como a sua “experiência não era nenhuma” e viu que “as pessoas de Santiago estavam contentes” com o projeto da Junta, aproveitou “o que de bom se fazia”, porque “pegar o que se fazia em S. Martinho era zero”. “Nós vimos dois projetos. Um que era zero, ou seja 1800 euros em quatro anos, sendo que só de uma caminhada rendeu pub

1300 euros. Havia outro projeto de outra Junta de Freguesia que faziam muita coisa. Pegamos num projeto que existia e tentamos aplicá-lo com valores muito inferiores, talvez em 30 por cento”, explicou, declarando que “não tem problemas em mudar e até a atender as sugestões” dos socialistas. A Junta de Freguesia de Bougado reuniu com a Comissão Social de Freguesia (CSF), onde apresentou “proposta e sugestões”. “A reunião correu muito bem por parte de todas as instituições. Criamos um conjunto de alternativas que foram muito bem acolhidas e estamos à espera de feedback, não temos dúvidas que vai ser positivo e estamos a trabalhar nisso”, prevê. Quanto ao pedido de Mário Moreira, o presidente da Junta recordou que “todos os subsídios atribuídos são lançados na Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL)”, podendo aí ser consultada. “Não deixamos 1800 euros, mas muito mais” Não concordando com as palavras de Luís Paulo, Natália Soares declarou que “há contas

que não concorda, principalmente porque era o seu trabalho anterior”. “A CSF funcionava. Não deixamos 1800 euros, mas muito mais. Acho que deve fazer melhor a consulta nos seus papeizinhos”, atirou. Relativamente ao funcionamento da CSF na Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, Natália Soares referiu que se reuniam com “todas as instituições e denunciavam o que chegava às mãos”, onde “todos os parceiros davam a sua opinião”. Em “situações do momento”, havia “três parceiros que dariam o seu aval”. Além disso, “pagavam autocarros e taxas hospitalares”. “Não falamos em valores muito altos, porque os pobres não têm valores altos”, apontou, mencionando que os socialistas podem “intervir” se forem “convidados para a CSF como parceiros”, estando “desde já pronta começar o trabalho que tinha iniciado antes”. Quanto aos números por si avançados, Luís Paulo asseverou ser “os que tem e foram facultados pelas colaboradoras”, tendo “a informação” que a socialista “tentou dinamizar e trabalhou nesse sentido, mas que não tinha meios para isso”. pub


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Atualidade

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Arraial de S. Pedro de Paradela mantém tradição S ardinha, porco no espeto, bifanas, bom vinho e muita animação não faltaram no arraial de S. Pedro, que a Associação Recreativa de Paradela, em S. Martinho de Bougado, promoveu no sábado, 27 de junho, com o objetivo de “dar continuidade à história e tradição de fazer as festas de S. Pedro”. A noite foi animada pelo Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado e por um grupo de concertinas. O presidente da Associação Re-

creativa de Paradela, Luís Ferreira, afirmou que o arraial foi “bastante participado”, tendo corrido “bem” e com “o tempo também a ajudar”. “O que importa disto é mesmo o convívio, a tradição e de os costumes manterem-se. Não podia exigir melhor, uma vez que foi feito à última da hora e tudo feito um bocadinho à pressa, mas que correu muito bem e estou satisfeito com o resultado”, ressalvou. Como faz parte da Comissão de

Festas de Nossa Senhora das Dores, sendo o “responsável pela ExpoTrofa”, Luís Ferreira explicou que o “tempo foi pouco” para preparar o arraial de S. Pedro, tendo feito “uma festa um pouco mais pequena” para que “a tradição não morresse”. “Se a gente não fizesse nada, alegando que estávamos a fazer a Senhora das Dores, se calhar morria a tradição e no ano seguinte já não se fazia mesmo nada”, justificou. P.P.


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Marcha de Santiago de Labruge vence concurso de S. Pedro da Maganha

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Atualidade

A Associação Recreativa S. Pedro da Maganha deu continuidade ao concurso de marchas populares, que se realizaram na noite de sábado, 27 de junho, integradas nas festas em honra de S. Pedro. Patrícia P ereira

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Marcha de Santiago de Labruge, de Vila do Conde, venceu a 2.ª edição do Concurso das Marchas Populares, organizadas pela Associação Recreativa S. Pedro da Maganha. Tal como no ano passado, o concurso contou ainda com a participação de uma marcha da Maganha, que ficou a um ponto do primeiro lugar do pódio. O desfile começou no souto de Bairros até à Avenida da Maganha, onde os marchantes surpreenderam os presentes com alegres músicas, coreografias e coloridas roupas. António Maquiavelo, da Marcha de Santiago de Labruge, contou que

teve conhecimento do concurso através de “um amigo”, que os questionaram “se queriam participar”. Carla Teles declarou que “já é costume participar” em concursos, uma vez que “é importante esta troca de culturas e de partilhas e de dar a conhecer e também de conhecer outras gentes e povos”. “Sabíamos que a Marcha da Maganha também era muito boa e durante 15 dias os nossos marchantes colaboraram muito para que conseguíssemos o primeiro prémio. É sempre um incentivo principal para os jovens, uma vez que estamos a ver se damos continuidade à marcha só com os jovens”, denotou. A ensaiadora da Marcha da Maganha, Sandra Silva, afirmou que Marcha da Maganha ficou a um ponto do 1.º lugar

Marcha infantil apresentou coreografia

“não tinha outra razão se não a de banas, de uma mega aula de zum- parar a 2.ª edição, uma vez que “a participar, por ser do lugar”, agra- ba, do conjunto “A Rapaziada” e de logística já estava toda preparada”. decendo “a todos os marchantes por folclore com o Grupo de Danças e “O balanço é francamente positivo. terem participado” e conseguido Cantares de Santiago de Bougado e Muita gente aderiu às marchas desser “um grupo um pouco maior que do Rancho das Lavradeiras da Tro- te ano, que estava uma beleza e lino do ano passado”. Para o próximo fa. A vertente religiosa não foi es- do. O grupo da Maganha que não deano, Sandra Silva espera que à ter- quecida, tendo decorrido na Capela sanime. Ficamos em segundo, mas ceira seja de vez e sejam consagrados de Nossa Senhora do Desterro uma foi por uma diferença mínima. As vencedores do concurso de marchas. missa solene. marchas estavam lindíssimas, quer Para a ensaiadora seComo o concurso já tinha sido as nossas quer as de Labruge”, referia “uma pena dei- implementado o ano passado, foi riu, frisando que podem contar com xar terminar” as “mais fácil” para a Associação pre- “o apoio” da associação. marchas nas festas e, por isso, apela “a todos os maganhenses para participarem na marcha e não deixarem isto ir a baixo”. As marchas fazem parte das festas em honra de S. Pedro, que se realizaram entre os dias 26 e 29 de junho. Do programa fez parte a atuação de um grupo de danças ur- Marcha de Santiago de Labruge venceu concurso


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Atualidade

Masterclass deu “nova perspetiva” sobre a guitarra

A Escola de Música e Artes da Trofa promoveu uma masterclass de guitarra, a 26 de junho, na sede da Banda de Música. Patrícia P ereira

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om a masterclass de guitarra, Rafaela Ferreira, aluna da Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT), pretendia aprender “algumas novas técnicas para ultrapassar as dificuldades”, apro-

veitando os “conselhos dados a outros colegas” para poder aplicar no seu trabalho. A aluna referiu que gostou “muito de participar” nesta masterclass, que acabou por ser “uma boa experiência”. A masterclass de guitarra foi ministrada por Gil Fesch, que acei-

Masterclass de guitarra transmitiu novas técnicas

tou “o convite” de Daniel Araújo, responsável pela classe de guitarra na EMAT, para dar “uma perspetiva diferente aos alunos” de “outras formas de ver a música” e de “abordar a guitarra”. “Cada uma dessas perspetivas pode adequar-se mais ou menos a cada um dos alunos, mas terá certamente um contributo a dar para o desenvolvimento de cada um deles”, completou. Durante a masterclass, os alunos, “individualmente, apresentaram uma ou várias peças”, recebendo “conselhos” do professor. O

facto de os alunos “verem os colegas em contexto de aula é importante”, porque veem que “algumas das dificuldades por que passam não são exclusivas de cada um deles, mas transversais a toda a gente”. “Aprende-se muito a ver colegas em contexto de aula e perceber os erros e as formas de resolver os problemas”, referiu. Daniel Araújo, responsável pela classe de guitarra na EMAT, explicou que o objetivo era “dar aos alunos a oportunidade de conviver com um professor diferente e de uma realidade diferente”,

para perceberem que “há mais de que uma forma de ver a guitarra”. “Pelo aquilo que percebi, foi muito bem aceite e acima de tudo o grande desejo foi que se repita num futuro próximo e conseguir ter dois ou três dias de masterclass e assim ter mais alunos e mais oportunidades dos diferentes alunos verem diferentes formas de tocar”, mencionou. O responsável classificou Gil Fesch como “um professor bastante conceituado, com um percurso como guitarrista e como estudioso da música conhecido”.

Associação de Protecção do Vale do Coronado no CIDADEMAIS Pelo segundo ano consecutivo, a Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) vai estar presente no programa CIDADEMAIS, representando a freguesia do Coronado e o concelho da Trofa nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, de 9 a 12 de julho. O CIDADEMAIS é um evento anual gratuito, que celebra o ambiente e a sustentabilidade na cidade e pretende divulgar e promover a adoção de compor-

tamentos ambientalmente mais responsáveis através da facilitação do encontro entre projetos, empresas, autarquias, instituições e cidadãos. A associação ambientalista do Coronado vai participar no evento com ações de educação e sensibilização ambiental. A APVC também vai estar presente na ExpoTrofa, de 4 a 12 de julho, para dar a conhecer a sua atividade. A.A./C.V.


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Atualidade Publireportagem

Agência Trofense dispõe serviço de limousine funerária A Agência Funerária Trofense apresenta a sua mais recente aquisição: Limousine funerária Mercedes-Benz. Este novo serviço surge, porque, tal como avançou a gerência, fazem da “excelência a nossa prioridade”. A Agência Funerária Trofense, Lda., sob gerência João Silva, tem como objetivo principal “fornecer o melhor serviço possível numa altura tão delicada e difícil na vida das pessoas”, dispondo “todos os recursos necessários que os clientes procuram”. A Agência fornece “um serviço profissional com aconselha-

mento nas horas difíceis e cuida de todas as suas necessidades”, como funerais, trasladações, cremações, exumações, embalsamamentos, recordatórios, anúncios de falecimento, modernos autofúnebres, atendimento personalizado e permanente 24 horas, ossadas e tanatopraxia e tanatoestética (técnicas utilizadas para conservação e preparação do falecido de forma a retardar o processo de decomposição e para que mantenha uma aparência o mais natural possível).

Escola Passos de Dança em arraial popular O

s Santos Populares estiveram em destaque na festa que a Escola Passos de Dança promoveu ao final da tarde de sábado, 27 de junho. Nesta festa não faltou a sardinha assada, caldo verde, churrasco, bolos e muita música e convívio. Márcia Ferreira, responsável pela Escola Passos de Dança, afirmou que esta festa popular estava inte-

grada nos “vários eventos que têm organizado para desenvolver a escola e os projetos internacionais”, como as “idas a concursos”. “Inicialmente, quando nos propusemos em fazer esta festa, contávamos com mais pessoas. Acabamos por ter 50 pessoas, mas acho que foi bastante positivo, pois tivemos não só os pais das alunas, mas também pessoas de

fora da escola. A comunidade aderiu e esteve connosco”, asseverou. Agora, a Escola Passos de Dança está focada no espetáculo final do ano, que terá como tema o ballet “O Corsário”. O espetáculo decorre na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, pelas 21 horas de 29 de julho. P.P. pub


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Cultura

Etnográfico apresentou diversidade cultural em festival

O adro da Capela de Nossa Senhora da Livração, em Lantemil, Santiago de Bougado, foi palco de mais um festival de folclore promovido pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. muito protagonismo porque tem muita cor e muita luz e Viana do Castelo é a capital do folclore”, denotou. Fernando Monteiro estava satisfeito por

Festival realizou-se na Capela Nossa Senhora da Livração Patrícia P ereira

Ceifeiros e Campinos da Azambuja (Azambuja), Rancho Folclórico de Zebreiros (Gondomar) e o Rancho Regional da Casa do colorido dos trajes e as peças em ouro são característicos dos grupos folcló- Povo de Ílhavo. Para o presidente do Rancho Etnográfico ricos de Viana do Castelo. Na 10.ª edição do de Santiago de Bougado, Fernando MonteiFestival de Folclore do Rancho Etnográfico de ro, é “muito importante” esta diversidade de Santiago de Bougado, coube à Ronda Típica da Meadela representar as tradições, usos e cos- culturas num festival de folclore, pois cada tumes de Viana do Castelo, encerrando a festa. grupo, durante “cerca de 20 minutos”, traz O festival de folclore, que se realizou na “as raízes do seu povo”. “Só assim se pode dar o valor ao que é o folclore, porque há lunoite de sábado, 27 de junho, contou ainda gares diversificados, desde Azambuja, Ílhacom a atuação do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico vo e acabamos com o Alto Minho que tem

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mais uma realização deste festival, que, na sua opinião, “correu muito bem, os grupos cumpriram o horário e tiveram bastante nível” nas suas atuações.


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Atualidade

Cerca de mil crianças nas colónias balneares Ao longo de três semanas, a Praia dos Barcos, em Vila do Conde, foi “ponto de abrigo” para cerca de mil crianças, que desfrutaram as manhãs em ambiente de convívio e com atividades desportivas, onde não podia faltar os habituais jogos com a bola e danças. A Federação das Associações de Pais da (FAP) Trofa promoveu mais uma edição das colónias balneares para os alunos do 1.º ciclo. Para o presidente da FAPTrofa, Duarte Araújo, as colónias são “fundamentais” para as crianças, porque representa “o culminar de um ano letivo bastante intenso”. Além disso, esta é, para algumas, a única

forma de “relaxar um pouco num ambiente de praia”. “Durante o ano, as crianças estão ansiosas que chegue esta altura e isso consegue-se ver pela alegria delas. Para nós é bastante reconfortante chegar a esta fase e puder conversar e ver alegria no olhar delas. É bastante estimulante para nós e ficamos sempre com a vontade de no próximo ano voltar a fazer mais e melhor”, referiu. Uma das novidades desta edição é o facto de as sextas-feiras serem passadas na Quinta de S. Romão, com “atividades desportivas”, o que tem sido do agrado das crianças. P.P.

Livro da Cruz Vermelha apresentado na Fundação Saramago

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epois de ter passado pelo Porto e Vila Nova de Famalicão, chegou a vez de Lisboa ser palco da apresentação do livro “A Inocência das Facas” da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). O auditório da Fundação de José Saramago foi palco da apresentação deste livro, que abre com um texto de Saramago “contra o terrorismo” no âmbito do “processo de paz no país Basco”, em Espanha, segundo contou Pilar del Río. A viúva do escritor afirmou que decidiu fornecer o texto para este projeto, por considerar ser “uma causa justa e necessária”. “É um projeto sério e partilhado por escritores e ilustradores e que valeria a pena”, completou. Já Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da CVP, referiu que o facto de a

Fundação de José Saramago acolher a apresentação deste projeto demonstra “o reconhecimento das pessoas pelo projeto, instituição e sobretudo pela causa”. “Pilar cedeu gentilmente um texto que abre este livro e quis acolher na Fundação este projeto. É sem dúvida mais uma prova e reforço muito positivo de que este projeto é muito válido. Estar aqui é sair do nosso território e sentir que outras pessoas com responsabilidade abraçam este projeto”, mencionou. O livro “A Inocência das Facas” é alusivo à temática da violência e serve para “ver e pensar temas que muitas vezes nos recusamos a ver e a pensar”. A obra tem um custo de dez euros, que reverte na “totalidade” para a Delegação da Trofa da CVP. P.P.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JULHO 2015

Atualidade

Júlio Paiva sucede a Eduardo Pinheiro no Rotary Clube da Trofa Júlio Paiva sucede a Eduardo Pinheiro na liderança do Rotary Clube da Trofa. A transmissão de tarefas realizou-se na noite de segunda-feira, Patrícia P ereira

ditório anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro”. Nos “últimos três anos”, o Rotary Clube da Trofa tem visto “todos os projetos aceites” pelo distrito, sendo um desses projetos “o apoio para a Escola de Rugby da Trofa”. Já Eduardo Pinheiro, presidente cessante do Rotary Clube da Trofa, fez “um balanço bastante positivo” deste último ano rotário. “Tivemos o valor mais elevado em termos de angariação de fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro, fizemos um site para o Clube e a Universidade Sénior da Trofa teve um ano mais forte e sólido, com bases para que no futuro se consiga desenvolver”, enumerou. No Rotaract Club da Trofa, Cláudia Azevedo sucede a Ana Lamarez e no Interact Club da Trofa Beatriz sucede a João Ferreira.

“S

eja um presente para o Mundo” é o lema que vai guiar o trabalho de Júlio Paiva à frente do Rotary Clube da Trofa. Com este lema, o agora presidente pretende que as pessoas “deem-se para poderem tornar este mundo num mundo melhor”. “Cada pessoa pode dar-se à sua maneira, uns com mais capacidades e outros com menos, mas todos temos talento e podemos pôr os nossos talentos a render em prol do próximo. Quando somos o presente para o mundo de certeza que vamos fazer o próximo e uma pessoa mais feliz”, explicou. No próximo ano rotário, o presidente vai “continuar com o apoio às conferências vicentinas”, apresentar à Fundação Rotary Portuguesa “o projeto com a escola de rugby”, manter “os projetos de saúde e o pe-

Eduardo Pinheiro passou testemunho a Júlio Paiva

José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA

O s socialistas estão a ver- se “gregos” com António Costa

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Grécia está a viver uma grave crise, que pode ter efeitos colaterais, com uma dívida assustadora, que ronda atualmente 180% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, as exportações a totalizarem apenas 50% das importações e as receitas do turismo e das atividades da frota mercante (a terceira do mundo) a não serem suficientes para compensar o grande défice comercial do país. A economia europeia, e a economia portuguesa, em particular, não precisam de um novo «choque», pois ainda estamos a sentir na «pele», um desses «choques», que ficará para sempre gravado na nossa memória coletiva. Infelizmente! A instabilidade na Grécia está a ter fortes efeitos na economia, e nos mercados de dívida pública da Europa. Depois de juros historicamente baixos no início deste ano, as obrigações do tesouro português, por exemplo, têm vindo a registar um aumento progressivo das taxas, que não tem para já fim à vista. Quando tudo parecia ir no bom caminho, a economia começa de novo a claudicar e a classe empresarial portuguesa começa de novo a assustar-se. É grande, o número de gestores e empresários que teme os impactos futuros para a economia nacional, e adicionalmente, oito em cada 10 dos inquiridos no Barómetro, realizado pela “Netsonda” e com a colaboração do “Observador” e da “TSF” – relativo ao mês de Junho, defendem a importância de uma maioria nas próximas eleições legislativas. A grande maioria (80%) dos gestores e empresários inquiridos no referido Ba-

rómetro considera essencial a existência de uma maioria representada pela Coligação PSD/CDS ou pelo PS nas próximas legislativas. Também é muito elevado o número de gestores e empresários que vê como negativas as propostas do programa socialista relativamente às medidas fiscais e laborais apresentadas (78,3% e 75,8%, respetivamente). Portugal vai precisar, nas próximas eleições legislativas, de um Governo forte, com uma maioria estável, e esse Governo só pode ser a continuação da Coligação PSD/CDS, pois o PS a formar um Governo teria que fazer coligações com a esquerda radical, a esquerda «grega» portuguesa, que defende a saída do euro, entre muitas outras «syrizadas». A continuação da Coligação PSD/CDS é mais que merecida, pois foram estes dois partidos que colocaram o país na senda do progresso, que fizeram o país sair da crise originada pela péssima governação «socrática». A Coligação PSD/CDS não vende ilusões! Obviamente, o Partido Socialista não vai ganhar as próximas eleições, porque os portugueses sabem quem trouxe a ‘troika’ e quem, por outro lado, protege a recuperação económica. O risco com o PS no Governo é voltar a ter o Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal e isso não é bom para o país, não é bom para os portugueses! Os socialistas estão a ver-se «gregos» com António Costa, pois este não consegue mostrar «estofo» de ganhador, nem sair das amarras da referida esquerda política «grega». Veja-se a situação do candidato presidenciável António Sampaio da Nóvoa, que pela primeira vez na história das eleições presidenciais é imposto aos socialistas, pela esquerda mais à esquerda do PS, a esquerda «grega» portuguesa. Uma candidatura, que foi apresentada há bem pouco tempo, mas já criou bastantes fissuras dentro do PS. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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3 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Sextas Com Vida dedicadas aos Santos Populares

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s lojistas do centro da cidade da Trofa não deixaram passar em branco as festas dos Santos Populares, dedicando-lhes a edição de junho do Sextas Com Vida. Num dos cantos da Rua Conde S. Bento, o ambiente era o de

uma verdade festa de Santos Populares. O local estava decorado a rigor, havia música tradicional portuguesa ao som das concertinas e, claro, os petiscos e bom vinho. No Centro Comercial da Vinha havia uma tradicional cascata, construída com peças em mi-

niatura, e um atelier de criação de sardinhas de trapos. Na edição de junho das Sextas Com Vida não faltaram as sardinhas assadas, o porco no espeto, cantares ao desafio e um espetáculo de música e dança pelos jovens DJ’s Anonymous. P.P.

39 colheitas a favor do IPS Na colheita de sangue realizada no lar da Mundos de Vida, em Lousado, o Instituto Português

do Sangue (IPS) conseguiu 39 dádivas, dos 40 inscritos. A colheita foi promovida pelo Lions

Clube da Trofa na manhã de sábado, 27 de junho. P.P. pub


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 3 JULHO 2015

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3 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Quatro trofenses no estágio da Seleção

Hugo Duarte, Vera Soares, Vanessa Soares e João Pereira foram selecionados para integrar o estágio em Mirandela que resultará na seleção de atletas para representar Portugal no Campeonato da Europa de kickboxing. A ntónio A zevedo Cátia Veloso

O

projeto Cross Stars, que nasceu da parceria da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Escola de kickboxing LifeCombat, continua a dar frutos que são motivo de orgulho para os promotores. Quatro atletas do projeto Cross Stars, Hugo Duarte Ferreira (12 anos), Vera Soares (14 anos), Vanessa Soares (15 anos) e João Pereira (16 anos) foram convocados para participar no estágio da Seleção Nacional de kickboxing que se realiza em Mirandela este fim de semana. Este estágio tem como objetivo selecionar os atletas a representar Portugal no Campeonato da Europa, que se realiza de 22 a 30 de agosto em San Sebastian, Espanha.

Atletas vão passar fim de semana em Mirandela

Os treinadores dos atletas na presentar Portugal. É enriqueceEscola LifeCombat mostram-se dor para eles, enquanto atletas, a orgulhosos pelos seus atletas es- participação neste estágio, indetarem entre “os melhores dos me- pendentemente do resultado final”. lhores”: “Estamos muito orgulhoJá os responsáveis da delegação sos da sua prestação até aqui, sa- da Trofa da CVP acrescentam que bemos que a exigência é muita e “esta participação é um orgulho e apenas os melhores entre os me- demonstra que quando diferentes lhores serão selecionados para re- vontades se unem em prol do bem-

-estar de crianças e jovens tudo se consegue”. “A escolha de quatro atletas do nosso projeto de inclusão pelo desporto para ingressar um estágio da seleção nacional deixa-nos muito felizes e aumenta a nossa vontade de continuar este projeto e alargá-lo”, concluíram.

Alvarelhos conseguiu a “dobradinha” na Supertaça concelhia O Grupo Cultural Recreativo de Alvarelhos venceu a Supertaça concelhia de seniores em futsal, enquanto no escalão de veteranos o vencedor foi o Centro Associativo de Bairros. Patrícia P ereira

Foi com um “expressivo” 7-0, que o Grupo Cultural Recreativo de Alvarelhos (GCRA) venceu o Guidões Futebol Clube, conquistando a dobradinha na Supertaça concelhia de seniores em futsal. O jogo decorreu no sábado, 27 de junho, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão. O capitão alvarelhense, Daniel Maia, ressalvou a “muita gente” que esteve presente “a apoiar” na final da Supertaça, onde consegui-

ram “a maior goleada de sempre”. “Foi muito fácil, o Guidões nem cheirou a bola”, referiu. Daniel Maia asseverou que “há muitos anos que não havia um Alvarelhos-Guidões em qualquer modalidade”, achando que seria “a primeira vez” na modalidade de futsal. “Conseguimos a ‘dobradinha’ e para o ano cá estamos para tentar lutar pelo campeonato”, referiu. Já o treinador do Guidões Futebol Clube, Joaquim Ferreira, já esperava “muitas dificuldades” para esta final, uma vez que a equipa

Alvarelhos venceu Supertaça e Taça Concelhia

“tem falta de atletas”, devido a “alguns castigos e lesões”. “No futsal se não houver rotatividade é complicado. Nós viemos com cinco, o número certo pelo menos para competir, e eles rodando têm mais vantagens do que nós”, ressalvou, salientando que “o principal objetivo, que foi conseguido,” passa-

va por serem “campeões sem derrotas”. Já no escalão de veteranos, a Supertaça concelhia de futsal foi entregue ao Centro Associativo de Bairros, que venceu o Clube Slotcar da Trofa, por 3-1, na noite de 26 de junho. Este título junta-se à conquista do campeonato concelhio.

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Desporto

Aquaplace vence Taça da Liga de Empresas Terminou a segunda época da Liga de Empresas da Academia de Futebol da Louseira. O último jogo foi a final da Taça, que foi levada pelo Aquaplace. Cátia Veloso

classificativa do campeonato”. “A nós, o campeonato não correu como esperávamos, mas oi preciso chegar-se à lotaria das gran- conseguimos vencer a Taça”, exemplificou. Já Alberto Rodrigues felicitou a Academia des penalidades para se decidir o vencedor da Taça da Liga de Empresas, organi- “pela excelente organização” e garantiu prezada pela Academia de Futebol da Louseira. sença da equipa na próxima época. Depois de um período regulamentar equili3.ª edição vai começar a ser preparada brado, o Aquaplace acabou por acertar mais E face ao interesse demonstrado pelos vezes na baliza na marcação dos penáltis, gaparticipantes, a Liga de Empresas vai mesnhando o troféu ao J. Miranda. Gualter, capitão do Aquaplace, conside- mo continuar. O responsável, Luís Cardoso, rou que foi uma boa final, num jogo “dispu- avançou ao NT que a divulgação da terceira tado até à última”: “Apesar de muitos joga- edição “vai começar brevemente”. “Vamos dores da equipa terem faltado, acho que tra- tentar estimular as empresas para que percebam quais são os fundamentos da realizabalhamos bem, mas se fosse a outra equipa que ganhasse, a Taça também seria bem en- ção da Liga. Queremos aumentar o número tregue. As duas equipas estão de parabéns”. de equipas e tentar reunir os parceiros que Por sua vez Alberto Rodrigues, treinador possibilitem a qualidade que este ano foi posda J. Miranda, aplaudiu a “camaradagem” sível, quer ao nível da organização como dos que imperou na partida. “Acima de tudo, hou- próprios prémios às equipas, árbitros e cove bom senso de todos os que estiveram den- laboradores, que trabalharam de uma forma tro de campo. Infelizmente perdemos, para- fantástica para que este evento tivesse este resultado final”, evidenciou. béns aos vencedores”, referiu. A conciliação do campeonato com a Taça Os dois participantes elogiaram a organização por ter introduzido a Taça na competição, da Liga também cumpriu os objetivos da organização. “As equipas mostraram agrado esta época. Para Gualter, a prova “deu mais em ter mais este elemento aliciante. Foi uma competitividade e ânimo a algumas equipas novidade que introduzimos esta época e que que poderiam estar mais abaixo na tabela

F

Aquaplace venceu J. Miranda nas grandes penalidades

teve muitos bons resultados. Como o campeonato só tinha uma volta, depois de descolar dos primeiros lugares, não era muito fácil chegar lá e a Taça da Liga deu motivação aos jovens das equipas mais abaixo na tabela”, explicou António Santos, elemento da organização.

A Liga de Empresas foi patrocinada pelas empresas trofenses D’Accord e Carfast e também o jornal O Notícias da Trofa associou-se à competição, oferecendo a assinatura anual válida por um ano aos dois guarda-redes que disputaram a final da Taça.

Alice Oliveira campeã regional A atleta do Atlético Clube Bougadense, Alice Oliveira, sagrou-se campeã regional de 800 metros de pista Ar Livre, no Campeonato Regional de Pista do escalão de Iniciados, que decorreu a 27 e 28 de junho, na Pista de Atletismo do Estádio Municipal da Povoa de Varzim. Já nos 250 metros, Alice Oliveira ficou na 7.ª posição, enquanto Ana Lopes foi 11.ª. Nos 80 metros participaram Ana Lopes (10.º) e Ana Mota (14.º). Atletas do Bougadense participaram nas Trofíadas e, no sábado, na entrega dos pré-

mios, Tatiana Soares recebeu o troféu de campeã e Mariana Costa foi vice-campeã do escalão B. Já Beatriz Maia foi vice-campeã do escalão C. António Neto em 13.º na Meia-Maratona de Guimarães O atleta da Trifitrofa, António Neto, participou na Meia-Maratona de Guimarães, no domingo, 28 de junho. O corredor trofense classificou-se em 13.º lugar da categoria de veteranos com mais de 55 anos, que contou com seis mil atletas de todos os escalões. A.A./C.V. pub


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Agenda Dia 03 19 horas: Inauguração da requalificação e amplificação da Casa Mortuária de S. Martinho de Bougado

3 JULHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Clube Cicloturismo realiza 2.ª Peregrinação a Compostela O Clube Cicloturismo da Trofa realizou o segundo passeio desde a Trofa a Santiago de Compostela, no dia 27 de junho. Os 13 membros do clube percorreram 250 quilómetros até à Catedral de Santiago Compostela, demorando 12 horas a fazer o percurso da costa atlântica, passando por cidades como Vila do Conde, Viana do Castelo, Baiona, Vigo e Pontevedra. Os cicloturistas fazem um balanço “positivo” da viagem e agra-

Dia 04 17 horas: Inauguração da ExpoTrofa, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa Dia 05 9.45 horas: Caminhada “Põe-te a mexer” da Associação Recreativa Juventude do Muro, no edifício da Junta de Freguesia 14 horas: Prova de Ciclismo de Cadetes, com saída do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr Lima Carneiro

Necrologia S. Martinho Bougado José Avelino Pereira de Barros Faleceu no dia 25 de junho, com 49 anos. Solteiro. Ambrosina Pereira da Silva Faleceu no dia 27, com 91 anos. Casada com José Teixeira.

Farmácias de serviço Dia 03 Farmácia Trofense Dia 04 Farmácia Barreto Dia 05 Farmácia Nova Dia 06 Farmácia Moreira Padrão Dia 07 Farmácia Ribeirão Dia 08 Farmácia Trofense Dia 09 Farmácia Barreto Dia 10 Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429

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decem “toda a organização do passeio ao sócio José António”. A 2.ª Peregrinação a Santiago de Compostela realizou-se após participações no DouroGrandFondo, GerêsGrandFondo e a tradicional peregrinação a Fátima. O Clube Cicloturismo da Trofa vai continuar a dar seguimento ao seu plano de atividades já no próximo dia 5 de julho, com uma prova de BTT, que tem início para as 9.15 horas, na estação da Trofa. A.A./C.V.

“Amigos do Café Aquário” rumam a Fátima Os Amigos do Café Aquário, em S. Martinho de Bougado, cumpriram a tradição de ir a Fátima, em bicicleta. Assim, Joaquim Azevedo, Tomamé, Félix, Miguel Teixeira, Zé Carlos, Vitor Ruben, Filipe, Tony e Adalberto partiram com destino a Fátima, cumprindo a 17.ª edição, que, na sua opinião, “correu pelo melhor”.

A organização endereça os seus “agradecimentos aos apoiantes da logística: O Notícias da Trofa, Fibruhotel, GMLUX, Casa Antunes, Churrasqueira Santa Luzia, Trifitrofa, Unicer, Safitex, ConfexGil, AG2D Investimentos, Quim Carnes, Café Lord, Hortiflor, Falual, Bombeiros Voluntários de Vagos e Câmara Municipal de Pombal”.

“Borracho” de Domingos & Miguel Carvalho vence prova de Benfica do Ribatejo O nevoeiro foi o principal obstáculo dos pombos que foram soltos para mais uma prova da Sociedade Columbófila Trofense. A largada foi feita às 6.15 horas, em Benfica do Ribatejo, e segundo fonte da coletividade “o nevoeiro matinal terá afetado ou mesmo alterado o percurso dos pombos que fizeram uma média baixa para um concurso de velocidade de 250 quilómetros”.

Mal a neblina deixou de existir na Trofa, avistaram-se os primeiros pombos. O mais rápido foi um “borracho” (pombo com menos de um ano) propriedade de Domingos & Miguel Carvalho, conseguindo uma média de 72 quilómetros por hora (1199 metros por minuto) em três horas e 28 minutos. A dupla conseguiu ainda marcar o terceiro pombo mais rápido, vencendo também por

equipas, enquanto Araújo & Filhos conseguiram o 2.º (também borracho) e 4.º pombos mais rápidos, que lhes deram o 2.º lugar. Esta classificação permitiu à equipa subir à 1.ª posição da classificação geral, somando 8370 pontos, ultrapassando a VTS Padrão, que agora é 2.º classificado, com 8344 pontos. Asas de Rindo é 3.º classificado, com 8342 pontos, José Manuel & Paulo Matos es-

tão no 4.º posto, com 8309, e Domingos & Miguel Carvalho completam a tabela, com 7762. Na categoria de velocidade, a classificação é liderada por Daniel Moreira, que está à frente de Asas de Rindo e Domingos & Miguel Carvalho, respetivamente. Na próxima semana, realiza-se a última prova de velocidade e geral do campeonato, desde Portalegre. C.V.

Atleta da ACDC medalha de prata no Nacional de Estrada No Campeonato Nacional de Ciclismo de Estrada, o ciclista Pedro Teixeira, atleta da Associação Cultural Desportiva Ciclismo (ACDC), da Trofa, conseguiu o 2.º lugar na prova de contrarrelógio, na categoria de cadetes. A prova realizou-se em Alcabideche, durante o fim de semana de 26 a 28 de junho. Pedro Teixeira cumpriu a prova com o tempo de 14:44 minutos, a Ficha Técnica

seis segundos do 1.º classificado, Pedro Lopes, do Alcobaça CC/Crédito Agrícola. “Na prova em linha, o mesmo atleta ficou em 11.º, estando longe dos seus objetivos, mas tendo em conta que o terreno não era propício às suas capacidades, não se traduz num resultado tão negativo”, afirmou fonte do clube. Pedro Teixeira ficou a seis segundos do vencedor

A.A./C.V.

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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