Jornal do Algarve

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SEMANÁRIO

FUNDADOR: José Barão I DIRETOR: Fernando Reis

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quinta-feira I 15 de fevereiro de 2018 I ANO LXI - N.º 3177

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Lagostim capturado ilegalmente na região vendido em Espanha a 50 euros o quilo

P3

Orçamento participativo:

O trabalho duro e desvalorizado dos "homens do lixo"

Algarvios são os primeiros a dar ideias para Portugal P8

Castro Marim:

Chumbada redução de IMI para famílias com filhos P 10

Portimão:

Teste simula acidente aéreo com mortos e feridos P 11

Cacela Velha:

Destruição da duna primária está a assorear a Ria Formosa P 13

Desporto:

Pedro Cary, o algarvio campeão da Europa de futsal

P 18

O vila-realense que teve funeral com honras de Estado em Madrid

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JA COLABORA NA RECICLA GEM ECICLAGEM O Jornal do Algar Algarvve está a colaborar na reciclagem de papel, reutilizando e utilizando sobras.

Desta fforma orma pre ores prettendemos sensibilizar os nossos leit leitores para a luta contra o plástico (utilizado por div er sos jornais e re vistas diver ersos revistas na eexpedição xpedição por correio) e para a necessidade de se def ender o meio ambient e. defender ambiente.

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Monchique prepara mais uma Feira dos Enchidos A 25ª edição da Feira dos Enchidos regressa a Monchique nos próximos dias 3 e 4 de março. Este ano, a câmara municipal garante um programa variado, bem como um recinto mais atrativo e mais dinâmico, no heliporto municipal, sempre com as atenções viradas para o enchido, o porco e o processo de produção e fabricação deste produto.

Neste certame, os expositores também colocam à prova pratos típicos com enchidos. As propostas passam por assado porco no forno de lenha, milhos com feijão, feijoada com enchidos, bochechas de porco preto, cozido com enchidos, feijão com arroz e castanhas, cozido de grão, panela de couve à moda de Monchique, assado de cabrito com ameixas, bolo de tacho, pudim de mel, doce de alfarroba, melosa, e medronho entre muitas outras sugestões, numa mistura de sabores que procuram potenciar produtos endógenos e elevar a cozinha tradicional.

“A proposta para esta edição da Feira dos Enchidos é precisamente homenagear a tradição, os usos e os costumes. Em busca da tradição e,

através de unidades especialmente concebidas para este certame, os visitantes terão a oportunidade de apreciar os mais típicos sabores da gastronomia local”, destaca a organização, a cargo da autarquia local, frisando que a presença de várias unidades de produção de enchidos e de cozinhas tradicionais “conferem ao evento a genuinidade de sabores e saberes”.

Para além da gastronomia, o artesanato tem também uma forte presença nesta feira de entrada gratuita, havendo ainda stands dedicados à doçaria, medronho, pão e outros produtos, gerando assim um evento que agrega outras atividades económicas.

No cartaz de animação, o destaque vai para o espetáculo de humor com Miguel Costa e do concerto de Rouxinol Faduncho, no dia 3 de março, e da realização do programa “Somos Portugal” da TVI, no dia 4, das 12h30 às 13h00 e das 14h00 às 20h00.

Organizado pelo município de Monchique, o certame decorre das 10h00 às 23h00, no dia 3, e das 10h00 às 21h00, no dia 4.

ASSINADO MAIS UM PROTOCOLO

Loulé e Exército reforçam parceria para prevenir incêndios O presidente da Cãmara de Loulé, Vítor Aleixo, e o representante do Regimento de Engenharia Nº. 1 (Exército), João Almeida, assinaram mais um protocolo no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI).

Desta vez, a parceria entre as duas entidades destina-se à intervenção com maquinaria pesada (máquina de rasto e niveladora) com o objetivo de executar desmatações gerais para faixas de gestão de combustíveis, beneficiação de caminhos florestais, acessos aos pontos de água, criação de locais estratégicos de estacionamento e circuitos de vigilância.

Os trabalhos serão realizados nas freguesias do interior do concelho e terão início na freguesia do Ameixial, visto tratar-se do território mais a norte do município, seguindo-se, posteriormente, a freguesia de Salir.

Recorde-se que, desde 2016, o Município de Loulé tem igualmente celebrado um protocolo com o Exército, através do Regimento de Infantaria nº 1, mas no âmbito do patrulhamento e vigilância, que decorre durante o período crítico de incêndio florestal, visto que é tendencialmente aquele em que o índice de risco é maior, por forma a diminuir a probabilidade da sua ocorrência, reforçando, assim, a segurança das populações.

Também através do programa municipal DFCI de apoio financeiro às associações e clubes de caça do concelho já foram executados 310 quilómetros de caminhos rurais e florestais no município de Loulé. Assim, estes vetores de atuação constituem, entre outros, a estratégia municipal DFCI no âmbito das medidas preventivas a adotar de forma aumentar a resiliência do concelho ao flagelo que são os incêndios florestais.

Teatro para bebés em Lagos Geralmente, não é muito comum ver bebés nas plateias dos teatros. E, quando estão, certamente é sinónimo de choradeira. Mas não é isso que acontece com o teatro feito exclusivamente para os pequenos de seis meses a três anos de idade, como se poderá constatar na peça “Balbucia”, um espetáculo de teatro para bebés, da companhia Animateatro, que vai subir ao palco do Teatro Experimental de Lagos (TEL), no próximo dia 3 de março (sábado), pelas 11h00. O espetáculo tem a duração de 35 minutos e o valor dos ingressos é de oito euros (bebé e um acompanhante),

com mais cinco euros por cada acompanhante extra.

“Neste espetáculo, a companhia Animateatro palmilha com o bebé a viagem da comunicação, partindo da sonorização estimulada pelo simples sopro, passando pelo balbuciar, plantando, colhendo letras, construindo a palavra, articulando-a repetidamente, retirando-lhe a noção generalista que possui no início da sua descoberta, diferenciando-a perante conceitos, fazendo-a chegar ao coletivo, à construção da frase, à linguagem”, explicam os promotores.“

Os "anjos da guarda" que protegem as casas em Lagoa A exposição fotográfica “Os anjos de Lagoa” vai ser inaugurada esta quinta-feira, 15 de fevereiro, pelas 17h00, na biblioteca municipal de Lagoa.

O autor, Ron B. Thomson, residente em Toronto e em Lagoa, procurou pelas ruas da sua cidade algarvia azulejos com imagens de santos e anjos que acompanham as casas. O resultado agora mostrado ao público é um registo completo desses velhos e novos “anjos da guarda”.

As imagens dos “anjos da guarda” têm uma longa história em Portugal como noutros lugares do mundo.

Encontram-se registos dessa tradição cristã desde o século V, mas a existência de imagens domésticas de deuses protetores está bem documentada desde o

mundo romano.

A exposição ficará patente ao público até ao dia 23 de março de 2018, na biblioteca municipal de Lagoa, que está aberta ao público todas as segundas feiras, das 14h30 às 19h00, e de terça a sexta-feira, das 10h00 às 19h00.