JORNAL DE NEGÓCIOS / Bom Despacho-MG

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Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

DESTAQUE

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Ano XXXI - Nº 1.577 • Fundado em 12/05/1989

Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Manuelzão, Miguilim e a Catarata TADEU ARAÚJO VOLTA A ESCREVER PÁGINA 12

Ninguém deve parar no tempo DÉBORA RODRIGUES FALA DAS MUDANÇAS NO JORNAL

O espetáculo do Reinado em BD

PÁGINA 12

Envie seu anúncio pelo Whatsapp 99922.2361 PÁG. 2

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Golpistas se passam por agentes de saúde

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Notas de dinheiro falso são passadas em BD

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Violência contra a mulher Santa Casa de BD recebeu ainda é de estarrecer 60 médicos estagiários


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Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

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Golpistas se passam por agentes de saúde Bombeiros resgataram 2 filhotes de cachorro em tubulação de água O Corpo de Bombeiros de Bom Despacho resgatou, dia 5/8, dois filhotes de cachorro presos dentro da rede coletora de água pluvial no bairro Ozanan. A corporação foi acionada por uma moradora do local após ouvir latidos dos filhotes vindos de um bueiro. Quando chegaram no local os bombeiros confirmaram os latidos mas não conseguiam localizar os animais. Como os bueiros da região são estreitos e não permitem a passagem de uma pessoa, o Corpo de Bombeiros pediu o apoio de servidores da Secretaria Municipal de Obras e da Copasa para que fosse aberto um buraco sobre a tubulação mestra da rede de

água pluvial. Por esse buraco os bombeiros entraram na galeria subterrânea à procura dos filhotes. Guiando-se pelos latidos, eles seguiram pela tubulação até encontrar os animais perdidos. Os filhotes estavam molhados, com frio e andando sem rumo. De acordo com informações enviadas ao IBOM pelos Bombeiros, eles provavelmente ficaram muito tempo presos na tubulação. Apesar disso, não tinham ferimentos. Os filhotes foram retirados do local e entregues aos cuidados de uma moradora que ficou sensibilizada com a situação e se prontificou a cuidar dos animais.

Estelionatários estão se passando por servidores da Secretaria de Saúde para entrar nas residências e aplicar golpes. O alerta foi feito pela Prefeitura de Bom Despacho. De acordo com a administração municipal, o grupo de estelionatários está andando pela cidade numa Kombi. A Polícia foi alertada e está investigando o caso. Também segundo informações da Prefeitura, um casal de estelionatários estava numa residência fingindo ser agentes de saúde quando a servidora da Secretaria de Saúde que faz o atendimento da família chegou no local. Com sua chegada, os estelionatários saíram rapidamente da casa. No alerta, a Prefeitura

orienta os moradores a abrir a porta apenas se os servidores estiverem uniformizados e com

crachá. O crachá é feito de plástico e traz foto, nome, cargo do servidor e marca da Prefeitura.

Em caso de dúvida a pessoa deve ligar para a Polícia Militar pelo telefone 190.

Num dia, PM atendeu 2 casos de violência contra a mulher em BD Num só dia (01/08) a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PVD) da Polícia Militar atendeu a duas ocorrências em Bom Despacho. O novo serviço da PM que conta com viatura específica - foi criado para apoiar mulheres vítimas de violência doméstica. Em seis meses, segundo a Polícia Militar, foram registrados 197 episódios

de violência contra mulheres na cidade. Os policiais que atuam na PVD recebem treinamento específico – como os cabos Pollyanne e Fábio, que aparecem na foto. Em cada patrulha há pelo menos uma policial feminina. Casos de violência contra a mulher devem ser denunciados pelos telefones 190 e 181.


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Violência contra a mulher ainda é de estarrecer

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Saiba como:

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DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Li no dia 2 de agosto, neste jornal, a seguinte notícia: “Só na quinta-feira (01/08) a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PVD) da Polícia Militar atendeu a duas ocorrências em Bom Despacho. O novo serviço da PM - que conta com viatura específica - foi criado para apoiar mulheres vítimas de violência doméstica. Em seis meses, segundo a Polícia Militar, foram registrados 197 episódios de violência contra mulheres na cidade”.Fiquei estarrecida. L e m b r e i - m e imediatamente que há dois anos atrás eu havia escrito aqui: “até quando vamos aceitar a violência cotidiana contra a mulher em nossa cidade?”. Isso também após ler no Jornal de Negócios várias notícias de violência recorrente contra a mulher em Bom Despacho. De lá pra cá continuam as ameaças, os socos, os pontapés, as chicotadas e, mais recentemente, o

feminícidio de Milene Silva Soares. Episódio que nos chocou e, especialmente a nós mulheres, indignou também. É preciso combater toda forma de violência. A violência doméstica em especial nos preocupa porque ela acontece, na maioria das vezes, com a conivência ou aquiescência dos familiares e de vizinhos que permanecem omissos acreditando que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.. Nada contra a iniciativa da PM de nossa cidade. Precisamos ir além e desvelar os motivos enraizados em nossa mentalidade e cultura. Por isso, todas as instituições e entidades bomdespachenses devem se comprometer em acabar com a violência contra as mulheres. Este é um assunto que deve ser pauta das reuniões e eventos promovidos por elas. Eu criaria 197 motivos para evidenciar a urgência que temos no combate à violência contra a mulher. Para sensibilizar a comunidade eu convidaria ciclistas, motociclistas e amantes de carros antigos ou novos para passearem pela cidade distribuindo

adesivos e panfletos. Patrocinaria corridas e caminhadas com familiares e amigos contra a violência doméstica. Pediria aos padres, pastoras e pastores, educadores e educadoras que conversem todos os dias sobre a violência contra a mulher enquanto persistir essa barbaridade em nossa cidade. Para aprofundar o entendimento, promoveria simpósios com participação da Defensoria Pública, Promotoria, Delegacia da Mulher, Prefeitura, empresas, Câmara Municipal e PM, trazendo especialistas para criar, apoiar e disseminar ações que promovam a mudança na cultura de violência contra a mulher em Bom Despacho. Para confirmar as evidências, pediria aos pais que conversassem com os meninos, os adolescentes, adultos e velhos sobre a visão que têm de si mesmos. Ao contrário do desavisado ministro da justiça que disse que o homem agride a mulher porque se sente intimidado por ela, descobrirão que os homens maltratam, batem e matam as mulheres por motivos que

dizem respeito a eles mesmos. Há uma série de cobranças e pressões que lhes são exigidas, principalmente pela cultura machista que cobra deles poder, potência e silêncio sobre as suas falhas. É preciso refletir com seriedade: como educamos os meninos? Como eles se tornam os homens que agridem as mulheres? Quais são as crenças que incutimos neles sobre suas forças? Segundo o psicanalista e escritor Eduardo Lucas Andrade, “desde muito cedo, os homens aprendem a não falar de suas fraquezas, a não levar desaforo pra casa e que se apanharem na rua, apanham em casa, então a arapuca machista está posta e, para salvaguardar sua condição toda poderosa, os homens acabam agredindo. Falir, falhar sexualmente ou chorar suas lástimas, nem pensar. O machismo cobra dos homens e mata as mulheres”, completa. Dois anos depois eu insisto: quando o machismo incomodar os homens, certamente este será um dos 197 motivos para que o combate à violência contra a mulher comece a ter êxito em nossa cidade.


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PM amplia Rede de Vizinhos O Reinado em Bom Despacho Protegidos em bairros de BD

PUBLICAÇÃO PARTICULAR

Nossa festa de reinado é uma das mais bonitas do Brasil. Por tudo que ela representa, seja no aspecto cultural ou religioso, é muito importante que façamos todo esforço possível para mantê-la em alto nível. O resgate de suas origens, bem como a atualização com os novos tempos é importante para despertar o interesse na participação dos mais novos, que desta forma podem conhecer a verdadeira história em todos os detalhes. Fé Inabalável O que mais me fascina na festa é a fé dos participantes, seja como rei e rainha da coroa grande, coroa pequena, rainhas de bandeira, membros da Associação dos Reinadeiros, comunidades diversas da Igreja que se envolvem com a organização, ou como participantes diretos dos cortes que são formados pelas princesas, rainhas, dançadores e capitães. Impressionante o tamanho da reverência prestada aos Santos padroeiros: Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora das Mercês. Minha contribuição De minha parte, como homem público, tenho procurado ajudar através da elaboração de projetos financiados com o dinheiro do governo. Depois da criação da Associação dos Reinadeiros consegui aprovar vários projetos para compra de instrumentos e fardamento para os dançadores. Destaco como mais importante o Projeto em andamento que trata da reforma e revitalização da Praça do Rosário, antigo sonho que agora se tornará realidade. O projeto está em fase final e as licitações acontecerão nos próximos dias para o início da obra ainda em 2019.

Bairros Santo Antônio e Babilônia

O jornalista José Hamilton e o vereador Vital na gravação do programa Globo Rural Origem da verba O recurso foi conseguido por mim junto ao Deputado Federal Domingos Sávio (R$ 250.000,00 - Duzentos e cinquenta mil reais) e pelo vereador Marquinho junto ao ex Deputado Federal Carlos Melles (R$ 300.000,00 - Trezentos mil reais). A beleza e a pujança de nossa festa merecem um local adequado e nossa Praça, com as bênçãos de nossa Mãe do Rosário, ficará mais linda e acolhedora. Destaque na imprensa Por sua tradição, alcance e valor cultural, nossa festa foi destaque na mídia nacional através do Programa Globo Rural. Recebemos em 2018 pela primeira vez o jornalista José Hamilton e sua equipe, que produziu uma reportagem cobrindo todo o ritual da festa. Além da reportagem para TV foi produzida ainda outra matéria para a Revista Globo Rural.

Vereador VITAL LIBÉRIO GUIMARÃES

Bairro Gameleira A Polícia Militar ampliou a Rede de Vizinhos nos bairros Santo Antônio e Babilônia, em Bom Despacho. Na sexta-feira (9/ 8), trinta moradores desses bairros receberam a placa de identificação para suas residências. A entrega foi feita pela cabo Marina, uma das responsáveis pelo programa. Durante o evento houve apresentação da Corporação Musical Nª Srª Aparecida, cujos integrantes fazem parte daquelas comunidades O programa de proteção da PM funciona através de uma rede de comunicação entre os moradores do bairro. Cada

morador monitora as proximidades da sua casa. Caso perceba a presença de pessoas e veículos suspeitos, o morador liga para a PM, que envia uma viatura ao local para abordar os suspeitos. Bairro Gameleira Mais 24 residências do bairro Gameleira também foram integradas à Rede de Vizinhos Protegidos da Polícia Militar. A solenidade de integração das novas residências ocorreu na rua Afrodite, na manhã do dia 3/8, com participação da Banda de Música do 7° Batalhão. Os moradores dessas residências receberam placas de

identificação da Rede para afixar na frente das suas casas. No evento, militares da 50ª Companhia orientaram os moradores sobre medidas de autoproteção e mostraram a importância dos cidadãos apoiarem a ação da Polícia para reduzir os índices de criminalidade em Bom Despacho. De acordo com os policiais, denúncias feitas pelos telefones 190 e 181 informando a presença de pessoas suspeitas, crimes e contravenções levaram à prisão de muitos infratores na cidade.

PRF prendeu motorista levando pasta base de cocaína na BR 262 Um homem de 33 anos foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 262, em Bom Despacho, na manhã do dia 6/8, transportando drogas num Chevrolet Meriva. De acordo com informações da PRF, o motorista demonstrou muito nervosismo ao ser abordado em fiscalização de rotina. Sua conduta levantou suspeitas e os policiais realizaram uma vistoria detalhada no veículo. Durante a fiscalização os agentes encontraram cinco

pacotes de pasta base de cocaína dentro de um compartimento oculto atrás do portaluvas do veículo. Segundo a PRF, o motorista levaria a droga para o Espírito Santo. O motorista foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil de Bom Despacho. A droga o veículo foram apreendidos. Acesse o Instagram do Jornal de Negócios e assista ao vídeo do momento em que a droga foi encontrada no veículo.

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O Santuário do Caraça guarda um pedaço importante da história política e religiosa de Minas e do Brasil. Hoje é um repositório majestoso de riquezas naturais sob a forma de fauna, flora e formações geológicas esplêndidas. Por tudo isto, é um local que deve ser conhecido e visitado por brasileiros e especialmente por mineiros. Semanas atrás estive lá mais uma vez. Valeu a pena.

História, estórias e lendas nas trilhas do Santuário do Caraça FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

Em 2016 Alcione e eu fizemos uma visita de três dias ao Santuário do Caraça. Usufruímos da beleza arquitetônica da igreja, seus jardins franceses suas construções históricas. Usufruímos, também, das suas belezas naturais: cascatas, morros, picos, matas, flores, animais. Por antigas trilhas fomos percorrendo pontos de passeio e contemplação que têm atraído brasileiros e estrangeiros pelo menos desde o início do século XVIII, quando ali chegaram os primeiros europeus e paulistas. Tudo começou quanto, em 1700, o rei português entregou a um padre uma sesmaria que abrangia áreas dos atuais municípios de Catas Altas, Santa Bárbara, Mariana. Dois ou três anos depois firmou-se ali a exploração do ouro que era abundante nas encostas da Serra do Caraça. Então como agora, ouro atrai gente. Por volta de 1750 chegou ao local, vindo de Portugal, um misterioso Irmão Lourenço. Buscando uma vida de eremita, reuniu em torno de si uma dúzia ou pouco mais de ermitões. Juntos, construíram uma ermida e um monastério. A ermida recebeu o nome de Capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Irmão Lourenço morreu em 1812. Em seu testamento deixou para o rei Dom João VI sua propriedade de quase 12 mil hectares. O rei logo a cedeu aos padres lazaristas. Estes transformaram o monastério no que viria a ser o famosíssimo Colégio do Caraça. Por cerca de 150 anos ali se formaram grandes nomes do Brasil: escritores, jornalistas, engenheiros, deputados, senadores, governadores, presidentes da república. Estudar no Caraça era símbolo da mais alta capacidade intelectual. O bom-despachense Olegário Maciel é exemplo de político que estudou no Caraça e se tornou presidente (governador) do Estado de Minas Gerais. É em

homenagem a ele que nossa cidade tem uma avenida e uma praça chamadas Olegário Maciel. É também em homenagem a ele que há uma cidade no noroeste de Minas chamada Presidente Olegário. Pelo menos motivo o Município de Piranguinho tem um distrito chamado Olegário Maciel. Afonso Pena e Artur Bernardes são dois mineiros que estudaram no Caraça. Ambos chegaram tanto à governadoria do Estado de Minas quanto à presidência da República. Foi neste lugar transbordante de história e de estórias, cheio de lendas e com tantas belezas esparramadas por todos os cantos que passamos um prazenteiro final de semana dois ou três anos atrás. Agora, dia 28 passado, voltamos. Desta vez, para uma coisa diferente que vem se tornando corriqueira na região: participar de uma corrida de montanha. As corridas de montanha têm milhares de adeptos no Brasil e milhões mundo afora. É um esporte que exige do corredor um grande preparo físico, muito equilíbrio emocional e o domínio de algumas técnicas apropriadas para correr em trilhas e não raramente escalar paredões e descer pirambeiras. De preferência, correndo – o que nem sempre é possível. Dois motivos atraem os atletas que praticam a corrida de montanha. O primeiro é o prazer de fazer um esforço extenuante mas revigorante no meio da natureza. O segundo é desfrutar dos cenários maravilhosos que as montanhas nos apresentam. Tipicamente realizadas em parques e reservas naturais, as corridas de montanha nos levam a bosques nativos, rios cristalinos, cachoeiras e corredeiras, cavernas, morros e picos, monumentos naturais. No nosso Estado de Minas, os locais preferidos para estas corridas estão nas muitas reservas que existem nas serras da Mantiqueira, do Espinhaço e do Caparaó. A Serra do Caraça, onde fui correr agora, faz parte da cordilheira conhecida genericamente como Serra do Espinhaço. Esta cadeia de montanhas começa ali por perto

de São João del-Rei, passa por Ouro Preto e vai subindo até entrar na Bahia. No caminho, ganha nomes diferentes, como Serra do Cipó, Serra do Intendente, Serra do Caraça. Neste caso, a corrida tinha duas extensões. Ambas começaram na Pousada do Engenho. A menor, de 12,5 km terminava logo ao chegar no Santuário do Caraça. A maior, com 17,5 km, também terminava no Santuário do Caraça, mas tinha um trecho a mais. Em vez de entrar no estacionamento do Santuário, o atleta passava ao lado e continuava rumo sul, na direção da cascata da Bocaina. Antes de chegar lá, fazia um giro, pegava outra trilha e voltava até retornar ao Santuário. Aqui vale a pena voltarmos à Pousada do Engenho. É um prédio muito antigo que também faz parte do complexo do Caraça. O fato de distar 11 quilômetros do Santuário apenas mostra quão grande é o local: afinal, são 12 mil hectares! Este prédio antigo, assim como o dormitório do antigo Colégio do Caraça, foi transformado em pousada. Foi lá que a corrida começou. Juntando os quartos do Engenho com os quartos do antigo dormitório do Colégio, são dezenas de quartos que abrigam gente do mundo inteiro que vai conhecer o local. No Colégio, além da pousada, há o restaurante. Ele ocupa o mesmo lugar onde funcionava o refeitório dos alunos. As cozinhas (são duas) embora modernizadas, são as mesmas que serviam aos alunos e aos professores do Colégio do Caraça. Entre o dormitório e o refeitório está a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens. Voltando à corrida. Pouco antes das 9 saímos juntos cerca de 60 corredores participantes dos dois percursos. Ainda estava bem frio, como acontece nas montanhas. Mas, depois de uma curta descida, começamos a subir por uma mata fechada rumo ao Oratório e à Cascatona. Isto significava subir de mais ou menos 750 para 1350 metros de altitude. Não há frio que resista a uma subida destas quando se está correndo. Em menos de 20 minutos a sensação já era de calor e o suor já marejava.

Em compensação, depois desta enorme subida ininterrupta, havia algumas descidas. Não tão longas, mas suficientes para aliviar os batimentos cardíacos por algum tempo. Outras subidas havia também, mas todas bem mais curtas e com desnível menor do que a primeira. Por isto, ter chegado ao ponto mais alto do percurso era quase certeza de que seria possível chegar ao final da prova. Foi o que aconteceu. Depois de passar pela igreja, segui até o sopé da Bocaina, peguei a trilha de volta e corri acelerado para o pátio do Colégio. Ali estava a linha de chegada. Mas, como último esforço, era preciso vencer uma ladeira curta mais íngreme, forrada de pedras grandes. Entre elas, uma pedra maior, cinzelada, onde havia o desenho de uma coroa portuguesa e a inscrição “P II, 1881”. Esta pedra registra a visita histórica que Dom Pedro II e sua comitiva fizeram ao Caraça em 1881. Na ocasião, encantado com o lugar, D. Pedro II proclamou: Só o Caraça paga toda viagem a Minas. Subindo a ladeira um pouco

Em cima, vista panorâmica do Caraça; embaixo, recebimento do troféu no podium

além da pedra de D. Pedro II entra-se no adro da igreja. À esquerda, os jardins antigos, estilo francês, estão bem preservados. Virando à direita está o estacionamento dos hóspedes. Pouco adiante, ainda seguindo pelo calçamento centenário, e passando pela representação do Calvário, a linha de chegada. Gastei três horas e um minuto correndo pelas trilhas fantásticas do Santuário do Caraça. Ao terminar, a primeira coisa que me ocorreu foram as palavras de D. Tereza Cristina, consorte de D. Pedro II, quando se despedia de sua visita ao Caraça em 1881: Teria escrúpulos de vir a Minas e não chegar até ao Santuário de N. Senhora Mãe dos Homens. Hei de voltar, Pe. Superior! Eu também, como D. Tereza Cristina, hei de voltar. Para correr, para descansar ou para meditar e contemplar, é como disse D. Pedro II: o Caraça paga toda a viagem. Pensando nisto, subi ao pódio para receber o troféu de segundo lugar que com muito orgulho eu trouxe para Bom Despacho.


22 Agosto 2019 SICOOB CREDIBOM - Demonstrações DESTAQUE 30/06/2019 Bom Despacho (MG), 20

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2019 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2019 o SICOOB CREDIBOM completa 34 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No 1º semestre de 2019, o SICOOB CREDIBOM obteve um resultado de R$ 3.221.826,60 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 5,99%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 182.431.788,78. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 157.457.963,77. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Cart. Rural ... R$ 27.332.525,75 1 7 , 3 6 % Cart. Comerc. R$ 130.125.438,02 82,64% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2019 o percentual de 17,17% da carteira, no montante de R$ 27.029.844,27. 4. Captação As captações, no total de R$ 265.270.514,89, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do semestre anterior de 10,19%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Dep. Vista ... R$ 59.841.154,68 .. 22,56%

Dep. Prazo . R$ 192.290.036,74 . 72,49% Let. Cr. Agr R$13.139.323,47 ...... 4,95% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2019 o percentual de 17,77% da captação, no montante de R$ 47.137.965,67. 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIBOM era de R$ 49.596.108,53. O quadro de associados era composto por 14.329 cooperados, havendo um acréscimo de 12,75% em relação ao mesmo período do semestre anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do "RATING" (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB CREDIBOM adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 83,15% nos níveis de "A" a "C". 7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo Diretor responsável pelo gerenciamento contínuo de riscos, conforme previsto na resolução 4606/17. Essa diretoria visa acompanhar a aderência aos normativos vigentes, seja interno e/ou sistêmico (Sicoob Central Crediminas e Sicoob Confederação), bem como aqueles oriundos da legislação vigente. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito na AGO de 2019, com mandato até a AGO de 2021, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercêlas. 9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIBOM aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

Balanços Patrimoniais em 30.06.2019 e 30.06.2018

Realizável a Longo Prazo .............................................................................................. 68.386.145,25 .................. 53.295.495,83 Operações de Crédito ........................................................................... 6 ................... 64.340.298,18 .................. 49.351.915,24 Operações de Crédito .............................................................................................. 64.340.298,18 .................. 49.351.915,24 Outros Créditos ..................................................................................... 7 ...................... 4.045.847,07 ..................... 3.943.580,59 Diversos ..................................................................................................................... 4.045.847,07 ..................... 3.943.580,59 Permanente ..................................................................................................................... 21.153.300,58 .................. 19.632.949,92 Investimentos .............................................................................................. 9 ...................... 7.490.243,58 ..................... 6.688.312,06 Participações em Cooperativas .................................................................................. 7.364.719,58 ..................... 6.562.788,06 Outros Investimentos ..................................................................................................... 125.524,00 ....................... 125.524,00 Imobilizado em Uso .................................................................................. 10 ................... 13.663.057,00 .................. 12.944.637,86 Imóveis de Uso ........................................................................................................... 8.539.196,95 ..................... 1.223.923,83 Outras Imobilizações de Uso ...................................................................................... 8.168.403,42 .................. 14.005.202,28 (Depreciações Acumuladas) .................................................................................. (3.044.543,37) ................. (2.284.488,25) TOTAL DO ATIVO .......................................................................................................... 355.032.956,34 ................. 322.792.857,51 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. P A S S I V O 30/06/2019 30/06/2018 Circulante ............................................................................................ Nota ................. 288.149.460,30 ................. 262.869.809,93 Depósitos .............................................................................................. 11 ................. 252.131.191,42 ................. 228.845.353,74 Depósitos à Vista ................................................................................................... 59.841.154,68 ................... 48.941.607,68 Depósitos a Prazo ................................................................................................ 192.290.036,74 ................. 179.903.746,06 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ................................................ 12 .................. 13.139.323,47 ................... 11.892.924,99 Recursos Letras Imob, Hipotec, Créd Similares .................................................... 13.139.323,47 ................... 11.892.924,99 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 13 .................. 16.841.391,18 ................... 18.002.960,83 Repasses Interfinanceiros ..................................................................................... 16.841.391,18 ................... 18.002.960,83 Relações Interdependências ................................................................. 14 ....................... 600.200,03 ........................ 221.122,30 Recursos em Trânsito de Terceiros ........................................................................... 600.200,03 ........................ 221.122,30 Outras Obrigações ............................................................................... 15 ..................... 5.437.354,20 ..................... 3.907.448,07 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ................................................. 180.547,77 ........................ 278.825,65 Sociais e Estatutárias .................................................................................................. 1.579.370,40 ........................ 715.867,98 Fiscais e Previdenciárias .............................................................................................. 570.370,16 ........................ 496.716,40 Diversas ...................................................................................................................... 3.107.065,87 ..................... 2.416.038,04 Exigível a Longo Prazo .................................................................................................. 13.058.857,67 ..................... Relações Interfinanceiras ...................................................................... 13 ..................... 8.997.178,55 ..................... Repasses Interfinanceiros ........................................................................................ 8.997.178,55 ..................... Outras Obrigações ............................................................................... 15 ..................... 4.061.679,12 ..................... Diversas ...................................................................................................................... 4.061.679,12 .....................

8.326.590,58 4.375.312,99 4.375.312,99 3.951.277,59 3.951.277,59

Resultados de Exercícios Futuros ......................................................... 16 .............................. 344,03 ........................................ Resultados de Exercícios Futuros ............................................................................................ 344,03 ........................................ Patrimônio Líquido ................................................................................. 18 .................. 53.824.294,34 ................... 51.596.457,00 Capital Social ............................................................................................................... 19.505.053,04 ................... 18.961.874,19 De Domiciliados no País .......................................................................................... 19.505.503,04 ................... 18.968.454,19 (Capital a Realizar) ........................................................................................................... (450,00) ......................... (6.580,00) Reserva de Lucros ....................................................................................................... 31.097.414,70 ................... 30.605.314,56 Sobras Acumuladas ......................................................................................................... 3.221.826,60 ..................... 2.029.268,25 TOTAL ............................................................................................................................. 355.032.956,34 ................. 322.792.857,51 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações de Sobras/Perdas p/ Semestres findos em 30.06.2019 e 30.06.2018 (Valores expressos reais – R$) Nota 30.06.2019 30.06.2018 Receitas (Ingressos) da Intermediação Financeira .................................................................. 15.405.556,36 ..... 18.255.403,01 Operações de Crédito .............................................................................................. 6.h ............... 15.405.556,36 ..... 18.255.403,01

abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos empregados pela dedicação. Bom Despacho, 12 de agosto de 2019. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: José Fúlvio Cardoso Maria Terezinha Cardoso Brandão Antônio Tavares Gontijo Dinoralva Maria da Silva Eli Jesus Borges José Nunes Rodrigues Marcos José de Faria Pedro Otacílio de Araújo DIRETORIA EXECUTIVA: Pedro Adalberto da Costa Rodrigo Belione de Oliveira Menezes Vicente de Paulo Lopes Cançado

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Semestres findos em 30.06.2019 e 30.06.2018

(Valores expressos reais – R$)

A T I V O 30/06/2019 30/06/2018 Circulante Nota 265.493.510,51 249.864.411,76 Disponibilidades .............................................................................................................. 2.621.489,34 ..................... 2.743.818,78 Relações Interfinanceiras ...................................................................... 5 .................. 182.449.826,67 ................. 165.058.415,78 Correspondentes ............................................................................................................ 18.037,89 ......................... 17.805,83 Centralização Financeira - Cooperativas ............................................................... 182.431.788,78 ................. 165.040.609,95 Operações de Crédito ........................................................................... 6 ................... 78.661.487,82 .................. 80.173.012,07 Operações de Crédito .............................................................................................. 93.117.665,59 .................. 93.591.766,55 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) ............................ (14.456.177,77) ................ (13.418.754,48) Outros Créditos ..................................................................................... 7 ...................... 1.208.942,15 ..................... 1.152.065,22 Créditos por Avais e Fianças Honrados ....................................................................... 211.743,17 ....................... 153.397,68 Rendas a Receber ........................................................................................................ 859.564,02 ....................... 867.737,49 Diversos ....................................................................................................................... 307.788,48 ....................... 223.517,72 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) .......................................... (170.153,52) ...................... (92.587,67) Outros Valores e Bens .......................................................................... 8 ........................ 551.764,53 ....................... 737.099,91 Outros Valores e Bens ................................................................................................. 467.680,73 ....................... 586.323,97 (Provisões para Desvalorizações) ............................................................................... (85.856,76) ....................................... Despesas Antecipadas ................................................................................................. 169.940,56 ....................... 150.775,94

No 1º semestre de 2019, a Ouvidoria do SICOOB CREDIBOM registrou onze manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das onze reclamações, seis foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de CréditoFGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que

(Valores expressos em reais – R$) RESERVAS DE SOBRAS

CAPITAL EVENTOS Saldos em 31/12/2017

Capital Subscrito 17.423.168,83

Legal

Sobras ou Perdas Acumuladas

Totais

(25,00) 27.532.766,82

Capital a Realizar

6.072.547,74

51.028.458,39

Destinação de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Em Conta Corrente do Associado Ao Capital Cotas de Capital à Pagar - Ex associados

1.503.246,53 -

-

3.072.547,74 -

(3.072.547,74) (1.496.747,75) (1.503.246,53) (5,72)

(1.496.747,75) (5,72)

Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas

340.035,32 (297.996,49) -

(6.555,00) -

-

2.029.268,25

333.480,32 (297.996,49) 2.029.268,25

Saldos em 30/06/2018

18.968.454,19

(6.580,00) 30.605.314,56

2.029.268,25

51.596.457,00

Saldos em 31/12/2018

18.320.345,68

(950,00) 31.097.414,70

4.182.851,22

53.599.661,60

Destinação de Sobras Exercício Anterior: Ao FATES Em Conta Corrente do Associado Ao Capital 1.503.804,30 Cotas de Capital à Pagar - Ex associados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização 249.668,36 500,00 Por Devolução ( - ) (568.315,30) Sobras ou Perdas Líquidas Destinação das Sobras ou Perdas: Saldos em 30/06/2019 19.505.503,04 (450,00) 31.097.414,70 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

(1.182.851,22) (1.489.203,43) (1.503.804,30) (6.992,27) 3.221.826,60

(1.182.851,22) (1.489.203,43) (6.992,27) 250.168,36 (568.315,30) 3.221.826,60

3.221.826,60

53.824.294,34

Demonstrações Fluxos de Caixa p/ Semestres findos em 30.06.2019 e 30.06.2018 (Valores expressos reais – R$ DESCRIÇÃO

30.06.2019

30.06.2018

Atividades Operacionais Sobras Líquidas Ajustadas ....................................................................................................... 5.149.521,66 ........... 6.070.109,15 Sobras/Perdas Líquidas antes das destinações Estatutárias ...................................................... 3.221.826,60 ........... 2.029.268,25 Ajuste as Sobras Líquidas: .................................................................................................... 1.927.695,06 IRPJ / CSLL .............................................................................................................................. 113.778,76 Provisão para Operações de Crédito ..................................................................................... 1.389.911,26 Depreciações e Amortizações .................................................................................................. 495.121,03 Distribuição de Sobras da Cooperativa Central - Capitalização ............................................ (211.055,32) Provisão Gratificação/Participação/Premiação aos Empregados ............................................. 110.569,98 Provisão para passivos contingentes .......................................................................................... 86.006,98 Depósitos em Garantia ............................................................................................................ (56.637,63)

........... 4.040.840,90 .............. 112.095,57 ........... 3.871.221,03 .............. 238.173,44 ........... (324.977,09) .............. 111.001,09 ................ 58.353,11 ............. (25.026,25)

Aumento / Redução em Ativos Operacionais ................................................................... (5.947.581,99) Operações de Crédito ......................................................................................................... (5.899.627,75) Outros Créditos .......................................................................................................................... 28.678,90 Outros Valores e Bens ............................................................................................................. (76.633,14)

........... (526.713,06) ........ (1.497.595,22) ........... 1.178.532,29 ........... (207.650,13)

Aumento / Redução em Passivos Operacionais ................................................................... 8.820.174,48 Depósitos a Vista ................................................................................................................ (1.218.906,38) Depósitos sob Aviso .............................................................................................................. (709.996,51) Depósitos a Prazo ............................................................................................................... 11.522.491,37 Recursos de Aceites e Emissção de Títulos ................................................................................ 4.365,42 Outras Obrigações ................................................................................................................... 536.452,31 Relações Interdependências ............................................................................................... (4.623.494,08) Relações Interfinanceiras ...................................................................................................... 3.308.918,32 Resultado de Exercícios Futuros .................................................................................................... 344,03

........... 9.899.544,88 ........ (2.926.210,05) ................ 30.387,95 ........... 8.444.000,39 ........... 8.757.579,43 ........ (1.264.646,99) ........ (4.003.901,59) .............. 862.335,74 .............................. -

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais ............................................................. 2.872.592,49 ........... 9.372.831,82 Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira ............................................................. (9.899.649,89) ... (14.066.187,38) Operações de Captação no Mercado ..................................................................... 11.a .............. (5.987.432,73) .... (5.661.787,28) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses ................................................ 13.a .................. (894.119,50) ........ (862.650,20) Provisão para Operações de Créditos ........................................................................................... (3.018.097,66) .... (7.541.749,90) Resultado Bruto Intermediação Financeira ................................................................................. 5.505.906,47 ........ 4.189.215,63 Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais ..................................... (1.837.381,91) .... (1.673.830,18) Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços ............................................................................... 2.642.026,15 ........ 1.884.347,52 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias ........................................................................................ 1.198.072,14 .......... 908.198,84 Despesas (Dispêndios) de Pessoal .............................................................................................. (6.546.663,23) .... (5.812.668,05) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas ............................................................................ (5.309.427,25) .... (4.287.888,52) Despesas (Dispêndios) Tributárias .................................................................................................. (218.250,14) ........ (162.477,71) Ingressos de Depósitos Intercooperativos ........................................................................................ 5.479.456,66 ........ 5.089.307,85 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais .............................................................. 19 .................. 1.877.006,33 ........ 1.398.766,65 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais ........................................................... 20 .................. (959.602,57) ........ (691.416,76) Resultado Operacional ................................................................................................................... 3.668.524,56 ........ 2.515.385,45 Resultado Não Operacional ................................................................................... 21 ................... (15.332,12) ......... (85.905,60) Resultado Antes da Tributação/Participações ............................................................................. 3.653.192,44 ........ 2.429.479,85 Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos ............................................................................... (194.920,16) ........ (167.582,46) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos ............................................................................ (126.445,70) ........ (121.628,05) Participação no Lucro (Sobra) ........................................................................................................... (109.999,98) ........ (111.001,09) LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO ............................................................................ 3.221.826,60 ........ 2.029.268,25 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso ....................................................................................... (8.426.579,47) ........ (2.188.219,34) Inversões em Investimentos ...................................................................................................... (40.383,51) ............. (38.940,01) Baixa Imobilizado ................................................................................................................... 7.327.513,83 .............. 275.304,15 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos ....................................................... (1.139.449,15) ........ (1.951.855,20) Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital ...................................................................................... 250.168,36 Devolução de Capital à Cooperados ...................................................................................... (568.315,30) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar ......................................... (6.992,27) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados ........................................... (1.489.203,43) Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES ......................................................... (1.182.851,22) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos ....................................................... (2.997.193,86)

.............. 333.480,32 ........... (297.996,49) ..................... (5,72) ........ (1.496.747,75) .............................. ........ (1.461.269,64)

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades ................................................................. 3.885.471,14 ......... 12.029.816,13 Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período .................................................................................................................. 182.045.408,89 ....... 156.628.913,64 No Fim do Período .................................................................................................................... 185.930.880,03 ....... 168.658.729,77 Variação Líquida das Disponibilidades ..................................................................................... 3.885.471,14 ......... 12.029.816,13 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE


Bom Despacho Despacho (MG), (MG), 22 20 Agosto Agosto 2019 2019 Demonstrações 30/06/2019 - SICOOB CREDIBOM Bom DESTAQUE

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Semestres findos em 30.06.2019 e 30.06.2018 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 09/09/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB - SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIBOM possui 5 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: Bom Despacho - MG, Engenho do Ribeiro - MG, Araujos - MG, Nova Serrana - MG, Venda Nova e Buritis - Belo Horizonte MG. O SICOOB CREDIBOM tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) Oferecer formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 12/ 08/2019. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para causas judiciais, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Demonstração de Fluxo de Caixa - DFC publicada no primeiro semestre de 2018 sofreu algumas modificações na sua estrutura em relação ao primeiro semestre de 2019. Foram considerados todos os efeitos, provisões e valores que de certa forma afetaram o resultado, porém não afetaram o caixa, sendo excluídos ou adicionados conforme cada caso. As modificações ocorreram nas disponibilidades líquidas tendo acréscimo da receita definitiva da centralização financeira e ajustes a sobra líquida, sendo o valor da provisão de IRPJ e CSLL considerado apenas o saldo do trimestre. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/ 08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. - Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - Resolução CMN nº1.376/11, CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados - Resolução CMN nº4.424/15, CPC 02 (R2) Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Resolução CMN nº 4.524/16, CPC 04 (R1) - Ativo Intangível - Resolução CMN nº 4.534/ 16 e CPC 27 - Ativo Imobilizado - Resolução CMN nº 4.535/16. Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a revisão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demonstrações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registradas de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. d) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. As Resoluções CMN nº 2697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB Central Crediminas e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. i) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. j) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis"), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. k) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. l) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. m) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os

montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. n) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. o) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos de acordo com o Decreto 9.580/2018, art. 194, art. 183. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação conforme art. 193 do mesmo Decreto. p) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 365 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Valor recuperável de ativos - impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por "impairment", quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2019 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. r) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: - Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e - Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2019. 4. Caixa e equivalente de caixa

Descrição 30/06/2019 Caixa e depósitos bancários ........................................ 2.621.489,34 Relações interfinanc. - centralização financeira ..... 182.431.788,78 Centralização Financeira ............................................... 859.564,02 Correspondente no País ................................................... 18.037,89 Total ....................................................................... 185.930.880,03

30/06/2018 ......... 2.743.818,78 ..... 165.040.609,95 ............ 856.495,21 ............. 17.805,83 ..... 168.658.729,77

5. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2019 e 2018, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Correspondentes .............................................................. 18.037,89 ............. 17.805,83 Centralização Financeira - Cooperativas (a) .......... 182.431.788,78 ..... 165.040.609,95 Total ....................................................................... 182.449.826,67 ..... 165.058.415,78 (a)Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Circulante Adiantamento Deposit. . 265.723,85 Ch.Espec./Conta Garan. .. 4.774.776,00 Empréstimos ....................... 45.394.908,17 Financiamentos ................... 5.960.696,71 Títulos Descontados ........ 18.724.093,64 Financ. Rural Próprio .......... 2.769.805,97 Financ. Rural Repas. ....... 15.227.661,25 (-) Prov Perda Op Créd . (14.456.177,77) Total ................................... 78.661.487,82

30/06/2019 Não Circul. Total ............................. - ......... 265.723,85 ............................. - ..... 4.774.776,00 .... 46.164.220,80 ... 91.559.128,97 ...... 8.841.018,85 ... 14.801.715,56 ............................. - ... 18.724.093,64 ...... 6.197.546,34 ..... 8.967.352,31 ...... 3.137.512,19 ... 18.365.173,44 ............................. - (14.456.177,77) .... 64.340.298,18 143.001.786,00

30/06/2018 ....... 306.383,14 .... 3.411.605,20 .. 85.938.052,88 .. 10.326.928,29 .. 18.912.421,19 .... 1.661.986,94 .. 22.386.304,15 (13.418.754,48) 129.524.927,31

b)Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível/Percentual Total em de Risco / Situação 30/06/2019 AA ... - ............ Normal ....... 4.611.530,75 A ...... 0 , 5 0 % .. Normal ..... 43.330.495,76 B ...... 1 % ........ Normal ..... 47.082.666,85 B ...... 1 % ........ Vencidas ........ 183.082,02 C ..... 3 % ........ Normal ..... 34.758.389,10 C ..... 3 % ........ Vencidas ........ 961.149,81 D ..... 1 0 % ..... Normal ....... 8.945.089,92 D ..... 1 0 % ..... Vencidas .... 1.175.464,47 E ...... 3 0 % ..... Normal ....... 4.156.657,89 E ...... 3 0 % ..... Vencidas ........ 288.111,65 F ...... 5 0 % ..... Normal ....... 1.258.209,67 F ...... 5 0 % ..... Vencidas ........ 738.163,10 G ..... 7 0 % ..... Normal ........... 946.780,74 G ..... 7 0 % ..... Vencidas .... 1.111.036,89 H ..... 1 0 0 % ... Normal ....... 1.047.788,40 H ..... 1 0 0 % ... Vencidas .... 6.863.346,75 Total Normal ............ Total Vencido ............ Total Geral ............... Provisões .................. Total Líquido ...........

Provisões em Total em 30/06/2019 30/06/2018 ......................... - ....... 189.978,11 ..... (216.652,53) . 26.416.614,80 ..... (470.826,77) . 55.492.162,69 ......... (1.830,82) ... 1.080.187,02 . (1.042.751,91) . 37.219.176,02 ....... (28.834,50) ... 1.354.002,45 ..... (894.509,19) ... 6.093.215,82 ..... (117.546,47) ... 1.964.818,13 . (1.246.997,64) ... 1.633.650,76 ....... (86.433,51) ....... 896.996,58 ..... (629.104,98) ....... 591.855,54 ..... (369.081,63) ....... 371.566,33 ..... (662.746,67) ....... 179.865,04 ..... (777.726,00) ....... 228.183,89 . (1.047.788,40) ... 4.638.515,95 . (6.863.346,75) ... 4.592.892,66

146.137.609,08 ...... (6.211.378,08) 11.320.354,69 ...... (8.244.799,69) . 157.457.963,77 .... (14.456.177,77) (14.456.177,77) ............................... 143.001.786,00 ............................... -

132.455.034,73 10.488.647,06 142.943.681,79 (13.418.754,48) 129.524.927,31

Provisões em 30/06/2018 .............................. ........ (132.083,11) ........ (554.921,78) ......... (10.801,87) .... (1.116.575,59) .......... (40.620,08) ........ (609.321,75) ........ (196.481,87) ........ (490.095,36) ........ (269.099,05) ........ (295.927,85) ........ (185.783,22) ........ (125.905,56) ........ (159.728,77) .... (4.638.515,95) .... (4.592.892,66) ... (7.963.346,96) ... (5.455.407,52) . (13.418.754,48) ............................ ............................ -

c)Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias): Descrição Sem Vencimento Até 90 De 91 a 360 Empréstimos ..................................... - ..... 15.676.611,78 ...... 29.718.296,39 Títulos Descontados ......................... - ..... 17.118.050,09 ........ 1.606.043,55 Financiamentos ................................. - ....... 1.645.796,87 ........ 4.314.899,84 Financiamentos Rurais ...................... - ....... 6.775.116,76 ...... 11.222.350,46 Adiantamento a Depositantes265.723,85 ....................... - ........................... Cheque Especial / Conta Garantida4.774.776,00 ........... - ........................... Total .............................. 5.040.499,85 ..... 41.215.575,50 ...... 46.861.590,24

Acima de 360 Total .... 46.164.220,80 .... 91.559.128,97 ......................... - .... 18.724.093,64 ...... 8.841.018,85 .... 14.801.715,56 ...... 9.335.058,53 .... 27.332.525,75 ......................... - ......... 265.723,85 ......................... - ...... 4.774.776,00 .... 64.340.298,18 .. 157.457.963,77

d)Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição

Conta Empréstimo Corrente e Financiam. Setor Priv.-Com ... 544.118,71 . 13.044.396,41 Setor Priv.-Ind. .... 305.028,44 . 10.083.617,56 Setor Priv.-Serv. 1.401.564,19 . 16.151.215,39 Pessoa Física .. 2.781.593,93 . 64.997.320,23 Outros ........................ 8.194,58 .... 2.084.294,94 TOTAL ............... 5.040.499,85 106.360.844,53

Título Descontado 2.970.117,74 3.914.058,47 3.729.129,93 6.928.219,77 1.182.567,73 18.724.093,64

7. Outros créditos Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2019 Créditos por Avais e Fianças Honrados .............. 211.743,17 Rendas a Receber (a) ......................................... 859.564,02 Devedores por Depósito e Garantia (b) ............ 4.045.847,07 Títulos e Créditos a Receber (c) .......................... 70.363,99 Devedores Diversos (d) ...................................... 237.424,49 (-) Provisão para Outros Créditos (e) .............. (170.153,52) Total ................................................................ 5.254.789,22

Crédito Rural 27.332.525,75 27.332.525,75

30.06/2019 16.558.632,86 14.302.704,47 21.281.909,51 102.039.659,68 3.275.057,25 157.457.963,77

% da Carteira 10,52% 9,08% 13,52% 64,80% 2,08% 100,00%

e)Movimentação da provisão p/ créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição 30/06/2019 Saldo Inicial .................................................... 13.066.266,51 Constituições/Reversões no período ................ 3.070.763,19 Transferência para Prejuízo no período ......... (1.680.851,93) Total .............................................................. 14.456.177,77

30/06/2018 ................... 9.547.533,45 ................... 7.566.162,03 ................ (3.694.941,00) ................. 13.418.754,48

f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 30/06/2019 % Cart. 30/06/2018 % Cart. Total Total Maior Devedor ............................. 3.110.897,50 ..... 1,97% ...... 4.043.325,76 ...... 2,83% 10 Maiores Devedores .............. 18.545.713,50 ... 11,76% .... 18.811.828,54 .... 13,14% 50 Maiores Devedores .............. 42.645.338,41 ... 27,05% .... 38.542.467,82 .... 26,93% g)Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo: Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Saldo inicial .............................................................. 9.887.640,03 ............ 6.572.086,83 Valor das operações transferidas no período ........... 1.680.851,93 ............ 3.694.941,00 Valor das operações recuperadas no período .......... (587.274,31) ......... (3.341.726,97) Valor descontos conced. nas oper. recuperadas .......... (6.476,36) ................ (5.409,08) Total ....................................................................... 10.974.741,29 ............ 6.919.891,78 h) Receitas de Operações de Crédito: Rendas de Operações de Crédito 30/06/2019 Rendas de Adiantamentos a depositantes ................... 205.389,79 Rendas de Empréstimos .......................................... 10.565.170,96 Rendas de Títulos Descontados ................................. 1.832.145,09 Rendas de Financiamentos ........................................ 1.173.259,14 Rendas de Financ. Rurais - Aplicações Livres .............. 306.214,95 Rendas de Financ. Rurais - Aplic. Repas. e Refinanc. 729.701,87 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo .... 593.674,56 Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados ..................... -

30/06/2018 .......... 241.190,88 ........ 9.892.672,19 ........ 2.140.560,89 ........ 1.212.673,76 .......... 234.497,20 .......... 883.818,93 ........ 3.646.116,16 .............. 689,57

30/06/2018 ....................... 153.397,68 ....................... 867.737,49 .................... 3.943.580,59 ........................ 55.839,45 ....................... 167.678,27 ...................... (92.587,67) .................... 5.095.645,81

(a)Em Rendas a Receber estão registrados: e receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$859.564,02); (b)Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$238.858,72), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$1.259.426,83), PIS sobre Folha de Pagamento (R$503.066,90) e outros (R$2.044.494,62); (c)Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$70.363,99); (d)Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamento de gratificação (R$40.006,05), adiantamento de férias aos colaboradores (R$14.297,23), adiantamentos para despesas de viagem (R$21.098,25), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$11.408,27) e outros (R$150.614,69);[ (e)A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir: Nível/Percentual de Risco/Situação

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Modalidade

Rendas de Repasses Interfinanceiros ................................. - ............ 3.183,43 Total de Operações de Crédito ............................ 15.405.556,36 ....... 18.255.403,01

E ........................ 3 0 % F ........................ 5 0 % G ........................ 7 0 % H ...................... 100% Total Geral Provisões Total Líquido

Avais Fianças Honrados

Total em 30/06/2019

........... 32.325,04 ......... 32.325,04 ........... 22.142,94 ......... 22.142,94 ........... 26.302,22 ......... 26.302,22 .......... 130.972,97 ......... 130.972,97 211.743,17 211.743,17 (170.153,52) (170.153,52) 41.589,65 41.589,65

Provisões 30/06/2019

Total em 30/06/2018

..... (9.697,52) ........ 67.506,81 .... (11.071,48) ........ 16.523,81 .... (18.411,55) ........ 17.644,52 .... (130.972,97) ........ 51.722,54 (170.153,52) 153.397,68 (92.587,67) 60.810,01

Provisões 30/06/2018 .... .... .... ....

(20.252,03) (8.261,93) (12.351,17) (51.722,54) (92.587,67)

8. Outros valores e bens Descrição 30/06/2019 Bens Não de Uso Próprio .................................. 467.680,73 Provisão para Desvalorizações .......................... (85.856,76) Despesas Antecipadas ........................................ 169.940,56 Total ................................................................... 551.764,53

30/06/2018 ...................... 586.323,97 ..................................... ...................... 150.775,94 ...................... 737.099,91

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 381.823,97, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 169.940,56, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e confederativa, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores - FRV, IPTU e IPVA. 9. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado: Movimentação dos investimentos Descrição

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

BANCOOB

Total

Saldos em 31/12/2017 ........................ 6.198.870,96 ........ 125.524,00 ...... 6.324.394,96 Investimentos .......................................... 363.917,10 ........................ - ......... 363.917,10 Saldos em 30/06/2018 ........................ 6.562.788,06 ........ 125.524,00 ...... 6.688.312,06 Saldos em 31/12/2018 ........................ 7.113.280,75 ........ 125.524,00 ...... 7.238.804,75 Investimentos .......................................... 251.438,83 ........................ - ......... 251.438,83 Saldos em 30/06/2019 ........................ 7.364.719,58 ........ 125.524,00 ...... 7.490.243,58 10. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição

Taxa de 30/06/2019 30/06/2018 Depreciação a.a. Imobilizações em Curso ............................. (*) ................ 63.699,99 ........ 7.269.472,73 Terrenos ....................................................... - .............. 718.308,28 ........... 718.308,28 Edificações ................................................ 4% ........... 7.820.888,67 ........... 505.615,55 Móveis e Equipamentos ........................... 10% ........... 5.350.703,89 ........ 4.373.325,85 Sistema de Processamento de Dados ..... 20% ........... 2.092.670,79 ........ 1.797.629,50 Sistemas de Comunicação ...................... 10% .............. 134.578,75 ........... 126.918,80 Sistema de Segurança ............................ 10% .............. 526.750,00 ........... 437.855,40 TOTAL ...................................................................... 16.707.600,37 ...... 15.229.126,11 Depreciação acumulada ........................................... (3.044.543,37) ..... (2.284.488,25) TOTAL ...................................................................... 13.663.057,00 ...... 12.944.637,86 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas. 11. Depósitos É composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos a vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. É composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré estabelecidos, denominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré fixada. Suas remunerações pós fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já a remunerações pré fixadas são calculadas o prazo final da operações, tendo o valor futuro, a data do demonstrativo contábil, apresentado em conta redutora. Descrição 30/06/2019 Depósito à Vista ....................................................... 59.841.154,68 Depósito Sob Aviso .................................................. 14.582.124,28 Depósito a Prazo .................................................... 177.707.912,46 Total ...................................................................... 252.131.191,42

30/06/2018 ........ 48.941.607,68 ........ 15.056.652,51 ...... 164.847.093,55 ...... 228.845.353,74

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/ 12. Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDIMINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio. Despesas com Operações de Captação de Mercado: Descrição 30/06/2019 Despesas de Depósitos de Aviso Prévio ........................ 452.379,81 Despesas de Depósitos a Prazo ................................ 4.981.800,89 Despesas de Letras de Crédito do Agronegócio ........... 357.976,85 Despesas Contribuição ao Fundo Garantidor ............... 195.275,18 Total .......................................................................... 5.987.432,73

30/06/2018 ............. 470.689,88 .......... 4.814.248,91 ............. 200.552,46 ............. 176.296,03 .......... 5.661.787,28

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SICOOB CREDIBOM - Demonstrações 30/06/2019 Bom Despacho (MG), 20 22 Agosto 2019 DESTAQUE

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00 CONTINUAÇÃO NA PÁGINA ANTERIOR 12. Recursos de Aceite e Emissão de Títulos Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Obrig. por Emissão Letras de Crédito do Agroneg. 13.139.323,47 ......... 11.892.924,99 Total ....................................................................... 13.139.323,47 ......... 11.892.924,99 Recursos de aceite e emissão de títulos referem-se a Letras de Crédito do Agronegócio - LCA que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04). São remunerados por encargos financeiros calculados com base em percentual do CDI - Certificado de Depósitos Interbancários, acima o saldo apropriado em despesas. 13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. Instituições Taxa Venc. 30/06/2019 30/06/2018 BANCOOB ............ De 6% até 11,5% a.a. Até 06/2020 . 25.838.569,73 .. 22.378.273,82 Total .............................................................................. 25.838.569,73 .. 22.378.273,82 a) Despesas das relações interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasses Instituições 30/06/2019 30/06/2018 BANCOOB .................................................................. 894.119,50 .............. 862.650,20 Total ........................................................................... 894.119,50 .............. 862.650,20 14. Relações Interdependências Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse, por sua ordem Descrição Ordens de Pagamento (a) ............................... Concessionários de Serviços Públicos ........... Outros Recebimentos em Trânsito de Terceiros Total ...............................................................

30/06/2019 30/06/2018 359.747,00 ........ 120.000,00 239.345,43 ........ 100.335,52 1.107,60 ............ 786,78 600.200,03 ........ 221.122,30

(a) Referem-se a ordens de pagamento emitidas aos associados, por solicitação destes, com respectivo débito em conta corrente. 15. Outras Obrigações Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Cobrança e Arrecadação de Tributos .......................... 180.547,77 ............... 278.825,65 Sociais e Estatutárias .............................................. 1.579.370,40 ............... 715.867,98 Fiscais e Previdenciárias ............................................ 570.370,16 ............... 496.716,40 Diversas ................................................................... 7.168.744,99 ............ 6.367.315,63 Total ........................................................................ 9.499.033,32 ............ 7.858.725,66 15.1 Sociais e Estatutárias Descrição 30/06/2019 30/06/2018 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)1.066.719,77 359.795,66 Cotas de capital a pagar (b) ........................................ 366.872,66 ............... 193.770,19 Participações nas Sobras (Lucros) (c) ......................... 91.666,65 ............... 109.999,98 Outras obrigações ........................................................ 54.111,32 ................ 52.302,15 Total ........................................................................ 1.579.370,40 ............... 715.867,98 (a)O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. (b)Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social. (c)Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos empregados nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 28/02/2020. 15.2 Fiscais e Previdenciárias As obrigações fiscais e previdenciárias, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações, estão assim compostas: Descrição Impostos e Contribuições sobre Lucros a Pagar ......... Impostos e contribuições a recolher ............................ Total ...........................................................................

30/06/2019 30/06/2018 113.778,76 ............... 112.095,57 456.591,40 ............... 384.620,83 570.370,16 ............... 496.716,40

18. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Capital Social .......................................................... 19.505.053,04 .......... 18.961.874,19 Associados ......................................................................... 14.329 ..................... 12.708 b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 26 de abril de 2019, foi aprovada pelas sobras distribuídas proporcionalmente às operações realizadas pelo associado junto ao SICOOB CREDIBOM no montante de R$ 3.000.000,00 e o restante no valor de R$ 1.182.851,22 incorporada ao Fates. Desta forma os valores foram assim distribuídos: Capital Social .......................................................................................... 1.503.804,30 Conta Corrente ........................................................................................ 1.489.203,43 Cota Capital ex- associado ............................................................................ 6.992,27 Fates ........................................................................................................ 1.182.851,22 19. Outros ingressos / rendas operacionais DESCRIÇÃO 30/06/2019 30/06/2018 Recuperação de Encargos e Despesas ...................... 324.523,48 ............... 172.657,94 Reversão de Outras Provisões Operacionais .................. 3.456,64 .............................. Reversão de Provisão para Garantias Prestadas ........ 283.516,04 ................ 37.176,01 Rendas de Repasses Interfinanceiros ........................... 65.422,71 ................ 47.897,03 Atualização de Depósitos Judiciais ............................... 56.637,63 ................ 25.026,25 Rendas de Cartões ..................................................... 759.741,91 ............... 587.459,91 Dividendos ..................................................................... 36.526,67 ................ 31.145,25 Distribuição de Sobras da Central .............................. 347.180,50 ............... 497.272,08 Outras Rendas Operacionais ................................................. 0,75 ..................... 132,18 Total ........................................................................ 1.877.006,33 ............ 1.398.766,65 20. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Despesas de descontos Concedidos .............................. (139.157,72) .... (170.011,06) Cancelamento de Tarifas Pendentes ................................ (66.289,70) ...... (50.769,80) Contribuições ao Fundo Garantidor de depósitos ............... (2.983,11) ........ (3.989,72) Outras Despesas Operacionais (a) ............................... (234.937,72) .... (241.167,12) Fundo de Ressarcimento de Valores (FRV) .................... (35.718,87) ........................ Provisão para Passivos Contingentes .............................. (89.463,62) ...... (58.353,11) Despesas com Correspondentes Cooperativos .................. (9.306,65) ........ (9.137,38) Provisão para Garantias Prestadas ................................ (268.190,46) ...... (40.807,30) Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas .................................. - ........ (4.561,66) Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais ............................ - ........ (2.168,18) Contrib. ao Fundo Tecnologia da Informação ................. (113.554,72) .... (110.451,43) Total .............................................................................. (959.602,57) .... (691.416,76) (a)Refere-se a perdas operacionais (R$ 53.799,41), tarifas de convênio (R$ 9.792,00), despesas com gravames (R$ 33.622,04), estorno de tarifas (R$ 7.412,20), descontos concedidos em operações de crédito (R$ 126.876,45), e outras despesas (R$ 3.435,62). 21. Resultado não operacional Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Lucros na Alienação de Valores e Bens ...................................... - .................... 500,00 Ganhos de Capital .......................................................... 4.139,01 ................ 16.893,39 Outras Rendas Não Operacionais ......................................... 0,04 .................... 250,00 Total de Receitas Não Operacionais .............................. 4.139,05 ................ 17.643,39 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens .................... (9.000,00) ............................. Perdas de Capital ........................................................ (5.992,59) ............... (9.891,38) Despesas de Provisões Não Operacionais ................................. - ............. (81.856,76) Outras Despesas Não Operacionais ........................... (4.478,58) ............. (11.800,85) Total de Despesas Não Operacionais ....................... (19.471,17) ........... (103.548,99) Resultado Líquido .................................................. (15.332,12) ............. (85.905,60)

(a)Refere-se a provisões IRPJ, CSLL, do 2º trimestre de 2019 sobre atos não cooperativos; (b)Refere-se a tributos sobre folha de pagamento (FGTS, IRRF, INSS), retidos de terceiros (IRRF, INSS e ISSQN) e Provisão PIS Folha de pagamento. 15.3 Diversas Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Cheques administrativos (a) .............................................. 641,00 ..................... 386,88 Despesas de Pessoal ............................................... 1.509.729,54 ............ 1.279.481,56 Outras Despesas Administrativas (b) .......................... 351.766,48 ............... 301.436,19 Cheques Descontados (c) .......................................... 256.006,19 ............... 146.203,41 Credores Diversos - País (d) ...................................... 500.039,17 ............... 378.292,79 Provisão para Passivos Contingentes (e) ................ 4.061.679,12 ............ 3.951.277,59 Provisão para Garantias Prestadas (f) ..................... 2.044.494,62 ............ 2.050.702,20 Total ........................................................................ 7.168.744,99 ............ 6.367.315,63 (a)Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 30/06/2019;

22. Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2019:

(b)Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$18.364,91), aluguéis (R$16.823,20), segurança e vigilância (R$61.965,04), transporte (R$17.718,78), contribuições a pagar (R$65.745,78), seguro prestamista (R$79.346,59) e outras (R$91.802,18);

Montante das Operações Ativas

(c)Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2019;

P.R. - Vínculo de Grupo Econômico ............. P.R. - Sem vínculo de Grupo Econômico ...... TOTAL ......................................................... Montante das Operações Passivas ..........

(d)Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$240.828,78), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$79.677,33), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$82.307,62), saldos credores - encerramento c/c (R$39.534,71), credores diversos-liquidação cobrança (R$50.320,97) e outros (R$7.369,76); (e)Provisões constituídas considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. (f) Refere-se à provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. Em 30 de junho de 2019, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999, conforme demonstrado a seguir:: Nível/Percentual Coobrigações Provisões de Risco/Situação 30/06/2019 AA ............................ 3.249.327,53 ........................ A ................. 0,5% ..... 9.991.387,80 ........ (49.957,37) B ................... 1% ..... 5.226.788,43 ........ (52.267,90) C .................. 3% ..... 3.142.231,21 ........ (94.267,19) D ................ 10% ........ 754.943,94 ........ (75.494,78) E ................. 30% ........ 182.634,47 ........ (54.790,42) F ................. 50% .......... 46.571,37 ........ (23.285,74) G ................ 70% ........ 121.804,73 ........ (85.263,33) H ............... 100% .......... 53.556,76 ........ (53.556,76) Total ....................... 22.769.246,24 ...... (488.883,49)

Total em Previsões 30/06/2018 30/06/2018 ..... 2.191.813,69 ....................... ..... 5.999.409,02 ....... (29.997,41) ..... 8.091.599,12 ....... (80.915,57) ..... 2.622.344,97 ....... (78.670,34) ........ 196.520,37 ....... (19.652,05) ........ 119.860,60 ....... (35.958,18) ............ 5.362,46 ......... (2.681,25) .............. 221,39 ........... (154,98) .......... 62.207,43 ....... (62.207,43) ... 19.289.339,05 ..... (310.237,21)

16. Resultado de Exercício futuro Refere-se a rendas de garantias prestadas sob CPR - Cédula de Produto Rural recebidas antecipadamente. As rendas serão apropriadas mensalmente "pro rata temporis". 17. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIBOM opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos semestres findos em 30 de junho de 2019 e 2018 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

Valores

% em Provisão Relação à de Risco Carteira Total 2.303.731,19 ......... 1,30% ....... 29.683,92 2.097.140,42 ......... 1,18% ....... 10.331,80 4.400.871,61 ......... 2,48% ....... 40.015,72 4.127.758,62 ......... 4,54%

Empréstimo ................................................................................................ 6.131.945,90 Financiamento ............................................................................................ 1.571.585,64 Títulos Descontados ....................................................................................... 65.374,11 As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes: AS COOBRIGAÇÕES PRESTADAS A PARTES RELACIONADAS NO 1º SEMESTRE DE 2019 (R$) Coobrigações 2019 ....................................................................................... 770.876,76 Coobrigações 2018 ....................................................................................... 838.385,01 No 1º semestre de 2019, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários apresentando-se da seguinte forma: Benefícios monetários e encargos no 1º Semestre de 2019 (R$) Honorários .................................................................................................... 305.211,68 Gratificações da Administração ...................................................................... 62.074,53 Conselheiros de Administração ..................................................................... 308.507,18 FGTS Diretoria .............................................................................................. 26.090,37 INSS Diretoria/Conselhos ............................................................................. 147.371,72 Total ............................................................................................................. 849.255,48 23. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. O SICOOB CREDIBOM em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIBOM responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotaspartes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS: Descrição 30/06/2019 30/06/2018 Ativo circulante - Relações interfinanceiras centralização financeira (nota 5) ............................... 182.431.788,78 .... 165.040.609,95 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) ..................... 7.364.719,58 ........ 6.562.788,06 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2018, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 26 de fevereiro de 2019, com opinião sem modificação. 24. Gerenciamento Centralizado de Riscos A gestão integrada de riscos e de capital no âmbito das cooperativas do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Sicoob Confederação, abrangendo, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional, socioambiental, continuidade de negócios e de gerenciamento de capital. A política institucional de gestão integrada de riscos e de capital, bem como as diretrizes de gerenciamento dos riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e à complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Em cumprimento à Resolução CMN 4.557/2017, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de riscos e da estrutura de gerenciamento de capital. 24.1 - Risco Operacional O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. Os resultados desse processo são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA). 24.2 - Riscos de Mercado e de Liquidez O gerenciamento do risco de mercado é o processo que visa quantificar a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de instrumentos detidos pelas cooperativas, e inclui o risco da variação das taxas de juros e dos preços de ações, para os instrumentos classificados na carteira de negociação (trading) e o risco da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities), para os instrumentos classificados na carteira de negociação ou na carteira bancária (banking). O processo de gerenciamento do risco de liquidez lida com a possibilidade de a cooperativa não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas. No processo de gerenciamento do risco de mercado e da liquidez das cooperativas são realizados os seguintes procedimentos: a) utilização do VaR - Value at Risk para mensurar o risco de mercado das cooperativas; b) análise de descasamentos entre ativos e passivos para avaliação de impacto na margem financeira das cooperativas; c) definição de limite máximo para a exposição a risco de mercado; d) realização periódica de backtest do VaR das carteiras das cooperativas e dos modelos de cálculo de risco de mercado; e) definição de limite mínimo de liquidez para as cooperativas;

Operações ativas e passivas - saldo em 30/06/2019: f) projeção do fluxo de caixa das cooperativas para 90 (noventa) dias; Natureza da Operação de Crédito

Valor da Operação de Crédito

PCLD % da Operação (Provisão de Crédito em p/ Crédito de Relação à Liq. Duvidosa Carteira Total Cheque Especial .................................... 47.082,29 ................ 702,91 ..................... 2% Conta Garantida ......................................... 160,22 .................... 4,81 ..................... 0% Crédito Rural ..................................... 1.045.113,30 ............. 8.444,28 ..................... 4% Empréstimo ....................................... 2.321.276,11 ........... 41.373,21 ..................... 3% Financiamento ...................................... 769.979,47 .............. 7485,03 ..................... 5% Títulos Descontados ............................. 116.663,67 ............. 1.277,93 ..................... 1% Natureza dos Depósitos

Valor do % em Relação Taxa Média % Depósito Carteira Total Depósitos a Vista .............................. 1.195.210,89 ................. 2,01% ..................... 0% Depósitos a Prazo ............................. 7.719.326,85 ................. 3,76% ................. 0,44% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural - RPL, crédito rural - repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacionadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIBOM. Natureza das Operações Taxas Aplicadas em Relação Ativas e Passivas às Partes Relacionadas Desconto de Cheques .......................................................................................... 1,55% Empréstimos ........................................................................................................ 1,49% Financiamento ...................................................................................................... 1,30% Aplicação Financeira - Pós Fixada ..................................................................... 96,03% PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCICIO DE 2019 Empréstimos e Financiamentos ............................................................................ 1,86% Títulos Descontados e Cheques Descontados ..................................................... 0,38% Credito Rural (modalidades) ................................................................................ 0,16% Aplicações Financeiras ........................................................................................ 4,54% As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Garantias Prestadas Conta Corrente .............................................................................................. 57.003,34 Crédito Rural .............................................................................................. 1.897.330,64

g) diferentes cenários de simulação de perda em situações de stress. 24.3 - Gerenciamento de Capital O gerenciamento de capital é o processo contínuo de monitoramento e controle do capital, mantido pela cooperativa para fazer face aos riscos a que está exposta, visando atingir os objetivos estratégicos estabelecidos. 24.4 - Risco de Crédito O gerenciamento de risco de crédito objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. Compete ao gestor centralizado (Sicoob Confederação) a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, da criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 24.5 - Risco Socioambiental O gerenciamento do risco socioambiental consiste na identificação, classificação, avaliação e no tratamento dos riscos com possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de danos socioambientais. 24.6 - Gestão de Continuidade de Negócio A Gestão de Continuidade dos Negócios (GCN) é um processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais de descontinuidade das operações de negócios para a organização e possíveis impactos, caso essas ameaças se concretizem. O Sicoob Confederação realiza Análise de Impacto (AIN) para identificar processos críticos sistêmicos, com objetivo de definir estratégias para continuidade desses processos e, assim, resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e de imagem. São elaborados, anualmente, Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: Plano de Continuidade Operacional (PCO) e Plano de Recuperação de Desastre (PRD). Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a efetividade. CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE


Bom Bom Despacho Despacho (MG), (MG), 22 20 Agosto Agosto 2019 2019 Demonstrações 30/06/2019 - SICOOB CREDIBOM DESTAQUE

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE BOM DESPACHO LTDA OUVIDORIA: 0800 725 0996 | REGIÕES METROPOLITANAS: 400 1256 | DEMAIS LIGAÇÕES: 0800 702 0756 (SEDE) AVENIDA DAS PALMEIRAS, 170, CENTRO - BOM DESPACHO/MG (37) 3521.9800 - CNPJ 21.670.187/0001-00 CONTINUAÇÃO NA PÁGINA ANTERIOR 25. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS.

Em 30 de junho de 2019, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 22.769.246,24 (30/06/2018 - R$ 19.289.339,05), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIBOM existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 577.536,52.

26. Seguros contratados

29. Benefícios a empregados

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros.

A cooperativa é patrocinadora de um plano de previdência complementar para seus empregados e administradores, na modalidade Multi Instituído. O plano é administrado pela Fundação Sicoob de Previdência Privada - Sicoob Previ.

27. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de em 30 de junho de 2019. 28. Provisão para demandas judiciais É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Dessa forma, são constituídas as seguintes provisões: Descrição

30/06/2019 30/06/2018 Provisão para Depósitos Provisão para Depósitos Contingências Judiciais Contingências Judiciais

PIS .................................... 238.858,72 ........ 238.858,72 PIS FOLHA ....................... 507.898,95 ........ 503.066,90 COFINS ......................... 1.259.426,83 ..... 1.259.426,83 Trabalhistas ........................ 10.000,00 ....................... Outras contingências ..... 2.045.494,62 ..... 2.044.494,62 Total .............................. 4.061.679,12 ..... 4.045.847,07

..... 234.269,18 ..... 427.709,72 .. 1.235.139,85 ........ 3.456,64 .. 2.050.702,20 .. 3.951.277,59

...... 234.269,18 ...... 423.469,36 ... 1.235.139,85 ..................... ... 2.050.702,20 ... 3.943.580,59

As despesas com contribuições efetuadas durante o 1º semestre de 2019 totalizaram R$ 6.954,35. Bom Despacho, MG, 12 de agosto de 2019.

Parecer do Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda. - SICOOB CREDIBOM, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras e o relatório da administração, relativos ao 1º semestre de 2019, declara que os atos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira do SICOOB CREDIBOM.

Vicente de Paulo Lopes Cançado Diretor Administrativo

Bom Despacho (MG), 13 de agosto de 2019.

Pedro Adalberto da Costa Diretor de Negócios

ELIAS SANTOS Conselheiro Fiscal Coordenador

Rodrigo Belione de Oliveira Menezes Diretor de Gestão de Riscos

MIRIAM CESÁRIO DA SILVA COUTO Conselheira Fiscal Secretária

Elaine Cristina Neto Contadora – CRC/MG nº 082.177

CARLOS ROBERTO DO COUTO Conselheiro Fiscal Efetivo

Notas falsas são passadas em BD Alguns estabelecimentos de Bom Despacho receberam cédulas falsas nas últimas semanas. Há casos de notas de 100, de 50 e de 20 reais falsificadas. O dinheiro sem valor pode vir na mão de falsários, pessoas má intencionadas ou mesmo de inocentes que receberam as cédulas em pagamento e não sabem que são falsas. Segundo o empresário Max Plauto Malachias, “a quantidade de moeda falsa nesse país é muito grande” e, por isso, é necessário ficar atento porque senão “o prejuízo é certo”. Já o empresário Ivan de Oliveira Araújo afirma que tem instruído sua equipe para “observar bastante” até mesmo “quem está passando a nota”. Segundo ele, o “olho no olho” ajuda a perceber tentativas de golpe. Há muitas formas de conferir a autenticidade de uma cédula. No caso das notas de 50 e 100 reais, dois itens são fáceis e rápidos de conferir. O primeiro é a faixa metalizada do lado esquerdo, na parte frontal da cédula. Ao girar a nota, o número “100” e a palavra “reais” devem se alternar. Por outro lado, se o número 100 e a palavra “reais” aparecerem sempre juntos e ao mesmo tempo, “a nota pode ser falsa, afirma Élcio

Alves de Souza, tesoureiro de uma instituição financeira. O mesmo vale para a nota de 50 reais. Outro teste rápido é dobrar a nota e juntar suas pontas. Neste caso, as linhas impressas nas duas bordas da cédula devem se encaixar perfeitamente. Se não encaixar, suspeite da nota. Este teste “eu acho o mais seguro de todos”, afirma Max Plauto. Ao se deparar com alguém suspeito tentando passar nota falsa, a recomendação das autoridades é chamar a Polícia Militar. Quem recebe nota falsa e só percebe depois não deve tentar passa-la para a frente porque isto é crime. A recomendação é leva-la ao caixa de uma instituição financeira e informar o problema. O caixa vai recolher o dinheiro e envialo ao Banco Central para análise. Se for verdadeiro, ele será devolvido à pessoa. Se for realmente falso, não será restituído.Notas falsas não são trocadas pelo Banco Central “pois isso acabaria por estimular o crime de falsificação”, afirma a instituição. Por isso, a dica é ficar sempre atento.

Max Plauto: “quantidade de moeda falsa é muito grande”

Ivan Araújo: "olho no olho" ajuda a perceber o golpe

Acesse CANAL IBOM no Youtube e assista ao vídeo sobre dinheiro falso em BD

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DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

Meu pai me mostrou que eu conseguiria conquistar o mundo DÉBORA DÉBORA

RODRIGUES RODRIGUES Débora Rodrigues é psicóloga e conselheira tutelar em BD

Dia dos pais passou e proponho uma reflexão para o próximo. Afinal, temos bastante tempo até lá. Você que tem a sorte de ter seu pai por perto, se imagina sem ele? Pense o papel que seu pai teve durante toda sua vida e que ainda tem. Acho que os homens não sabem a importância que podem ter na vida de um filho. As coisas melhoraram muito, mas ainda há a cultura de que a mulher é quem cuida e o pai é aquele que vê o filho apenas à noite ou aos finais de semana. Eu penso que estamos em um período de transição, onde feminismo, com seu papel primordial, vem moldando as novas famílias. É um trabalho de formiguinha, mas está acontecendo. Quando o homem participa, faz sua parte em todos os aspectos, a família toda é mais feliz. Nas famílias compostas por um

homem e uma mulher, o pai é a primeira pessoa que a criança convive muito além da mãe. Como você quer que seu filho se lembre de você? Como um pai presente ou como um alguém que ele nem conhece? Já ouvi isso de uma pessoa e achei muito triste ela dizer que apesar de ter morado a vida toda com o pai, era como se ela não o conhecesse. Você já teve oportunidade de participar de um jogo ou competição e seu

pai estar na arquibancada torcendo por você? Os pais, quando presentes, nos impulsionam a ir para frente, a sermos corajosos. Uma vez fui atravessar entre dois barrancos através de uma corda lá na reserva florestal do Batalhão, em uma atividade do grupo escoteiro. Era bem alto e, quando cheguei lá em cima, minha barriga esfriou e eu tive medo. Então eu disse para o meu pai: acho que não vou, estou com

medo. E ele respondeu: pode ir filha, eu que amarrei as cordas, você consegue. Tenho certeza que ele nem se lembra disso, mas eu guardarei essas palavras para sempre. É isso mesmo, ele que amarrou as cordas da minha vida toda e sempre me mostrou que eu conseguia conquistar o mundo (mesmo ainda sendo seu bebê). Penso que toda criança merece sentir isso por seu pai. Se você tem oportunidade de estar perto do seu filho, esteja de verdade. Ajude a cria-lo. Participe não apenas das festas de aniversário, mas também das reuniões de escola, levante à noite quando ele estiver doente. Eu sei que você irá querer que ele se lembre de você de forma positiva. Hoje estou doente: essa gripe forte que está rodando a cidade me pegou. Quando encontrei meu pai mais cedo para almoçar, pedi a ele para não chegar muito perto de mim porque poderia pegar a gripe. Ele balançou a cabeça negativamente, me abraçou e me deu um beijo. Pai é isso.

Ninguém deve parar no tempo das tecnologias. Ela sabe o que são as redes sociais, o WhatsApp e, inclusive, pede para que a gente mande fotos ou dados para as pessoas pelo aplicativo.

DÉBORA RODRIGUES

Estou sendo abordada por várias pessoas que estão encabuladas pelo fato de o Jornal de Negócios ter mudado sua forma de se apresentar. Como sabemos, a edição não sai impressa todas as semanas mais. As pessoas me dizem: conversa com o dono, pede para ele voltar a imprimir, pois eu só leio no papel, não sei ler em computador e celular.

Isso porque temos esse cuidado que eu disse: não deixamos que nossos patriarcas parem no tempo. Sempre que perguntam alguma coisa para a gente da família, explicamos, ensinamos e mostramos o novo.

Bom, vou aproveitar esse gancho para expressar uma opinião que a maioria pode não concordar comigo, mas eu penso que se uma pessoa está viva, ela sempre pode se atualizar. E é obrigação dos mais jovens ajudar os mais velhos com isso, para que eles não parem no tempo. De fato, não é fácil. Para nós que fomos crescendo junto com o boom da tecnologia é mil vezes mais simples. Mas não é impossível. Que o diga meu avô que tem 77 anos e escreve seus livros em um computador, tem Facebook e WhatsApp. Foi de iniciativa dele querer aprender e nós fomos ensinando. Existem também pessoas como minha avó que não quer aprender essas coisas

Com o Jornal de Negócios também podemos fazer isso. As pessoas que mais se queixam desse novo formato são as mais velhas. Então, que tal você abrir o jornal no computador ou celular e mostrar para aqueles da sua família que tinham o hábito do impresso? Além de felizes, eles continuarão informados e talvez até adquiram a vontade de aprender a acessar sozinhos.

Abra o Jornal de Negócios no seu computador ou no celular e descubra um mundo novo

de jeito nenhum. Ela não tem a menor vontade. Então eu me policio quando estou com ela para que eu não fique demais no celular e me esqueça dela que

está ali, juntinho de mim. Ela não tem o desejo de ter um computador de mão, mas isso não significa que não saiba o que está acontecendo no mundo

Além disso, você estará contribuindo para que o Jornal de Negócios continue levando informação para a casa dos bom-despachenses como faz há mais de trinta anos. Manter as coisas vivas em nosso município depende da contribuição de cada um de nós.

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Pais: Elizângela e Tadeu

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Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

DESTAQUE

Manuelzão, Miguilim e a Catarata Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

No livro de João Guimarães Rosa, “Manuelzão e Miguilim”, personagens consagrados na literatura universal, o autor criou a incrível figura de uma criança de 7 anos que encantou seus leitores e críticos. Para minha crônica de hoje interessa-me a história desse menino, morador do Mutum, um lugar na roça, perdido nesses sertões das veredas de Minas Gerais. Vivendo naqueles cafundós do Mutum, Miguilim não conhecia nada das cidades, nem de escolas ou das tecnologias, máquinas ou medicina. Sucedeu que certa vez apareceu em sua casa um “doutor das vistas.” O doutor percebeu que ele apertava muito os olhos para ver as coisas, sinal de que tinha problema sério de visão. Ofereceu-lhe o

o óculos, através dele, mais uma vez e daí pra frente, descobriu um mundo novo de luz e belezas que ele nunca havia conhecido, desde sua nascença lá no Mutum.

médico os seus óculos e o garoto, ao colocá-lo sobre seus olhos, exultou-se se com a beleza e a claridade do mundo em sua volta.

Concurso sobre a história de Bom Despacho Impedido pela minha cirurgia da carata, não tive como corrigir e classificar as provas de nossos leitores sobre o Concurso da História de Bom Despacho, publicado aqui no jornal em 1º de junho de 2019. Iniciei esse trabalho agora que estou bem das vistas. Logo serão publicados os nomes dos premiados: 5 leitores e uma escola municipal. A premiação está garanti-da e será entregue aos vencedores. Concorreram 4 escolas: Coronel Praxe-des, Flávio Cançado, João Dornas

e Dona Duca. A premiação da Escola será uma coleção de obras literárias. Para os leitores, os prê-mios serão: 1º Lugar: Um almoço com acompanhan-tes no Fidelis; 2º. Lugar: Um almoço com acompa-nhantes no Buquinha; 3º lugar: Uma pizza com vinho (duas pessoas) no Kimassa; 4º lugar: Um volume do livro “Raízes de Bom Despacho”, de Orlando Ferreira de Freitas; 5º lugar: Três volumes da obra sobre nossa história, do escritor Fernando Resende.

Miguilim foi levado à cidade de Curvelo, examinado por um “doutor das vistas”. Diagnosticado seu problema e receitado

A Catarata A catarata é uma moléstia dos olhos, cuja demora em ser tratada dificulta a visão e embaça tudo em sua volta. Como ela é progressiva, o paciente não percebe o quanto, aos poucos, vai enxergando cada vez mais mal. Isso aconteceu comigo e

centenas de pessoas, que em crescente número em Bom Despacho têm procurado os oftalmologistas para tratarem-se. Tal fato aconteceu recentemente comigo e com o Chen Chinquenta, que depois da cirurgia, a uma indagação do prefeito Fernando Cabral, respondeu: - Eu, agora estou enxergando tão bem, mesmo o que não precisa, como a roupa de baixo das pessoas, inclusive a das mulheres, até lá do outro lado da rua de meu bar.

De minha parte não cheguei a tanto como o Chen, mas retirada a catarata pelo excelente clínico Dr. Renato, estou feliz como o Miguilim de Guimarães Rosa: as pessoas agora estão mais vistosas, o céu mais azul, as árvores mais verdes e floridas, as cores das roupas e das casas mais bonitas. Eu, um mineirinho das barrancas do São Francisco, sem catarata, estou encantado com tudo que vejo, como o Miguilim de Guimarães Rosa, no dia em que colocou seu óculos.


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

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PM pegou 2 veículos com 800kg de maconha que se dirigia ao trabalho avistou 3 veículos suspeitos na rua 13 de Maio. Os veículos – a picape Mitsubishi L200, uma picape Strada e o Palio - andavam juntos formando um comboio. O militar suspeitou da situação e avisou a sala de operações da PM em Abaeté, que enviou guarnições para abordar os veículos. Ao perceber a aproximação da Polícia o comboio se separou e a picape Mitsubishi foi perseguida. Durante a fuga, o motorista da picape perdeu o controle da direção, bateu a cami-

Foto: PMMG

Dois homens foram presos pela Polícia Militar na manhã do dia 8/8 quando transportavam quase uma tonelada de maconha. Os suspeitos estavam em dois veículos: uma picape Mitsubishi L200, placa de Nova Lima/MG, e um Palio com placa de Campo Grande/MS. A picape foi abordada em Abaeté após uma perseguição policial. O Palio foi abordado em Martinho Campos por militares que fizeram cerco e bloqueio na região. A ocorrência começou em Abaeté quando um policial

7° BPM realizou curso de atualização para militares

Trinta policiais militares de companhias do 7° Batalhão participaram, dia 12/8, de curso de atualização sobre uso de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO). Instrumentos de menor potencial ofensivo usados por agentes de segurança são

“aqueles projetados especificamente para, com baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas”, diz a Lei 13060/14. Segundo a lei, órgãos de segurança pública “deverão priori-

zar a utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo, desde que o seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica dos policiais”. Entre os instrumentos de menor potencial ofensivo estão cassetetes, bastões, sprays de pimenta, bombas de efeito

moral, balas de borracha e armas de choque elétrico. Segundo a Assessoria de Comunicação do 7° BPM, o curso é feito para “atualizar os conhecimentos técnicos (...) dos militares” para que eles atuem “cada vez mais de maneira técnica e profissional”.

nhonete, desceu e tentou fugir correndo por um matagal, mas foi alcançado e preso. Dentro da Mitsubishi os policiais apreenderam 976 tabletes de maconha pesando aproximadamente 800 kg, de acordo informações enviadas ao IBOM pela Polícia Militar. Ao mesmo tempo, a PM montou operação de cerco e bloqueio nas cidades vizinhas com o objetivo de pegar os outros dois veículos do comboio. Pouco depois, em Martinho Campos, policiais

abordaram e prenderam o motorista do Palio que estava em fuga. Dentro do Palio os militares recolheram mapas, rotas e informações da caminhonete apreendida pouco antes em Abaeté. Os motoristas da caminhonete, V.G., de 39 anos, e o motorista do Palio, R.C.G., de 40 anos, foram presos e levados para a Delegacia de Polícia de Abaeté. Também foram apreendidos 800kg de maconha, a caminhonete Mitsubishi L200, o Fiat Palio e mapas.

Operador morre ao cair e ser tragado por colheitadeira de milho O produtor rural Durval Leles, 51 anos, conhecido como Val, morreu na madrugada do sábado (17/ 8) ao ser tragado por uma colheitadeira de milho. O acidente ocorreu na comunidade de Capivari dos Marçal, zona rural de Bom Despacho. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência à uma e meia da madrugada. Chegando no local do acidente, constataram que o operador já estava morto. Segundo os Bombeiros, Val caiu no meio dos discos de processamento da máquina

quando ela estava funcionando. A Perícia da Polícia Civil foi chamada e compareceu no local. Após a liberação do perito o corpo foi retirado da colheitadeira e entregue para a funerária. De acordo com informações enviadas pelo Corpo de Bombeiros ao iBom, testemunhas e parentes da vítima informaram que Durval trabalhava sozinho na colheita de milho. Ao fazer ajustes na colheitadeira com ela em funcionamento o operador deve ter caído e foi tragado pelos discos.

Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editor: Alexandre Borges Coelho - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa.


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ALEXANDRE

MAGALHÃES Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

Há vários filmes que mostram pessoas de outros lugares visitando um lugar muito conhecido, - como Paris, Nova Iorque ou Londres. A primeira visita a um ponto turistico é sempre uma descoberta. Quando o local de origem da pessoa é muito diferente da cidade que esta pessoa está visitando, o deslumbre ou horror pode ser grande.

Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

DESTAQUE

Duas bom-despachenses no Zoológico de São Paulo estivessem acariciando.

Vimos jacarés enormes dormindo à beira de lagos, macacos de vários tamanhos que brincavam ao redor do carro, pegavam piolho uns dos outros, além de comerem frutas diversas, tudo a pouca distância do veículo.

Trouxe para São Paulo duas bom-despachenses: minha namorada e minha enteada. Aproveitamos as férias de ambas, uma no trabalho e a outra na escola, para conhecer melhor a cidade de São Paulo. Apesar de eu ter residência na cidade, nas raras oportunidades que elas visitaram São Paulo, opto por ficar hospedado na região da Avenida Paulista. Além de ser um cartão postal da cidade, é uma região na qual tudo pode ser feito a pé, deixando o carro quietinho na garagem. Nesta região há metrô, centenas de linhas de ônibus, milhares de restaurantes, cafés, cinemas de arte ou para grande público, enfim, tudo que um visitante quer, além de ficar proibida aos carros aos domingos, o que permite que milhares de paulistanos e turistas andem pela avenida, no meio da rua, ouçam dezenas de bandas de rock tocando em cada quarteirão, pessoas correndo, cães de todos os tamanhos sendo levados para passear, bicicletas, patinetes, skates, casais de todos os tipos e sexualidades desfilando pela avenida mais famosa de São Paulo, ou seja, uma fauna humana diversificada. Eu e minha namorada bom-despachense aproveitamos para ir a bons restaurantes, visitar a exposição de fotografia do grande Sebastião Salgado, mostrando suas fotos, sempre em preto e branco, do formigueiro humano de Serra Pelada, na época da corrida ao ouro na década de 1980, ver a cidade do alto do edifício do Sesc, que já está no topo da cidade que é a própria Avenida Paulista, onde pudemos ver a cidade em 360 0 , caminhamos onze quilómetros entre nosso hotel na Avenida Paulista até a casa de minha mãe no bairro de Santana, passando por regiões arborizadas e gostosas de caminhar. Enquanto isso, minha enteada, junto com minha filha, passearam pela região, foram a shopping centers, viram o filme Rei Leão no cinema, além de reclamarem de terem andado muito a pé. Mas, desta vez a visita teve um ponto alto, inesperado, que foi a ida delas ao Zoo Safari, antigamente conhecido por Simba Safari. Uma espécie de Zoológico, mas com os animais soltos e andando ao redor dos carros. Quando mencionei esta opção de passeio, não esperava que minha namorada bom-despachense e

nos

Mas, o que mais emocionou as visitantes bom-despachenses foram os animais de grande porte. Primeiro, ficamos uns 20 minutos observando o hipopótamo fazer seus mergulhos em seu lago. Animal enorme, com uma bocarra gigantesca. Pedi para que esperássemos a hora do tratador limpar sua boca, o que na natureza é feito por pássaros que entram em sua boca gigante e limpam dentes, língua e bochechas. Quando o tratador apareceu, o animal abriu um metro de boca e o tratador fez o papel dos pássaros. Incrível ver aquele animal de duas toneladas sendo delicado com um magérrimo ser humano, que ele poderia cortar ao meio com seus dentes gigantescos. Ainda vimos e ouvimos seus sons altíssimos ao brincar na água. A girafa Bernardo, nascida no Zoo Safari, é uma atração que arrancou lágrimas do pessoal de nosso carro. Não deixando o tratador em paz, lambendo sua cabeça o tempo todo, mostrou a doçura de um animal de cinco metros de altura. Como era uma segundafeira e não havia muitos visitantes, o tratador conversou muito conosco e disse que o Bernardo ganhará uma namorada até o final do ano. Disse que agora terá dois “bichinhos” lambendo seu rosto, como cachorros de estimação. Encontramos dois camelos, um casal, que ficaram a centímetros do carro. Muito mais altos do que o veículo, com uma cabeça enorme, e duas corcovas imensas, deixaram-se observar e acariciar tranquilamente. minha enteada jamais haviam ido a um lugar como esse. Empolgadas com a ideia de ver bichos soltos e poder alimentá-los com as próprias mãos, fomos ao Zoo Safari. Tivemos uma baixa no passeio, já que minha filha, que sempre foi fã deste lugar, virou vegana, deixou de comer qualquer alimento animal ou feito por eles (o vegano não come carne, nem ovos, nem leite, nem mel, nem nada que o animal participe da fabricação) e é contra manter animais em cativeiro. Ela que deliciouse com o Zoológico de Lujan na Argentina, no qual as pessoas podem entrar nas jaulas dos leões, tigres,

camelos e elefantes, abraça-los, beijá-los, entre outros afagos, agora não frequenta mais estes espaços. Ao começarmos nosso passeio dentro do Zoo Safari, encontramos os pavões, que vieram comer em nossas mãos, para deleite das bom-despachenses no carro. Depois, vieram os Emus (uma espécie de ema de pescoço preto), as emas e os avestruzes. Estes, enormes, invadiram o carro com seus pescoços gigantes, procuraram comida no console do veículo, usaram o volante do carro para coçar seus pescoços, além de bicarem nossos braços com delicadeza, como se

Por ter assistido ao filme Rei Leão no dia anterior, o Leão chamou a atenção de minha enteada, mostrando sua juba ruiva e preta, que parecia ter sido penteada minutos antes de nossa chegada. Ao final do passeio, pela quantidade de obrigados que recebi das visitantes bom-despachenses, percebi que o Zoo Safari é uma boa opção de lazer em São Paulo. Na próxima coluna falarei da visita da dupla bomdespachense ao aquário de São Paulo.

Acompanhe esta coluna no site www.iBom.com.br


DESTAQUE

PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

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Santa Casa de BD recebeu 60 médicos estagiários

Marcelo Chaves: aposta no ensino Depois de quase 5 anos em Bom Despacho, o administrador Marcelo Vinícius Santos Chaves deixou a Una para assumir novos desafios na área da Educação. Ele voltou a residir em Belo Horizonte e assumiu a Diretoria de Novos Negócios do grupo educacional Santo Antônio, instituição com três polos educacionais no país: a Faculdade Alis de Itabirito (MG), Faculdade Serra Dourada de Lorena (SP) e Faculdade Serra Dourada de Altamira (PA). Seu desafio será gerir e expandir a atuação dessas instituições, a exemplo do que fez em Bom Despacho. Quando assumiu o cargo de diretor da então Unipac Bom Despacho, no início de 2015, Marcelo pegou a instituição com 14 cursos de graduação e menos de 4 mil alunos. Hoje, o centro de ensino – incorporado pela Una – oferece 20 cursos de graduação na cidade e tem 5 mil estudantes. Chaves também esteve à frente da implantação do curso de Odontologia em BD, que iniciou sua primeira turma em 2017. O curso se consolidou e nos próximos dias a Una inaugura sua nova policlínica com 16 consultórios para atendimento ao público. “Bom Despacho é hoje uma referência no Centro Oeste Mineiro porque o Centro Universitário Una obteve a melhor avaliação da região no Índice Geral de Cursos (IGC). Alcançou índice 4 no IGC, que vai de 1 a 5. O curso de Direito, por sua vez, alcançou o melhor índice de aprovação no exame da OAB entre todas as demais

unidades da Una – com 34,78% de aprovados. Aqui temos os melhores resultados acadêmicos e somos referência em Metodologias”, diz Marcelo. Como coordenador geral da Una, Marcelo também abriu uma nova unidade da instituição em Nova Serrana e coordenou o processo de compra da Faced Divinópolis. Com a aquisição, a Faced saltou de 350 estudantes em 2018 para mais de 2.200 alunos em 2019. “Tenho muito orgulho de ter trabalhado com pessoas e profissionais espetaculares. Professores e coordenadores exemplares, sempre prontos para fazer sempre mais e melhor, além de uma equipe administrativa extremamente engajada”, concluiu.

Obrigado, Bom Despacho!

Terra ordeira, acolhedora, de pessoas de caráter e de valores arraigados no que é correto, na convivência e no bem comum. Ética, palavra rebuscada e difícil, o fato é que, quem é de Bom Despacho, busca o melhor para todos. Cidade sorriso, onde saber as origens é um valor para iniciar “uma prosa”, ou simplesmente para se aproximar. Uma pergunta obrigatória é saber se gosta de Bom Despacho, e eu pergunto: há como não gostar? Os homens desta terra estão acostumados a acolher com carinho. Convidar para almoçar e abrir a porta da casa para o “gringo” é um ato de confiança. Ao mesmo tempo, apresentam seu íntimo e mostram o que há de mais valioso: a família. Que orgulho ter vivido em Bom Despacho! Cidade onde o Bom Dia, Boa Tarde ou Boa noite é um compromisso. Ao mesmo tempo, a ausência é uma desfeita. Munícipio onde servir é um valor, ajudar uma obrigação, contribuir para a sociedade uma rotina. Aqui minha família e eu fizemos grandes amigos. Criamos Mateus e Bianca, foram alfabetizados e foram acolhidos pelas professoras, vizinhos e amigos como filhos. Bater na casa do vizinho e pedir para passear com o cachorro ou simplesmente visitar e brincar com o animal é benquisto. Jogar futebol na praça do Arraial, que liberdade e segurança! Jantares, churrascos, galinhadas, um chopp ou simplesmente compartilhar uma batatinha era um prazer. O prazer é conviver, saber lidar, olhar no

olho e ouvir um amigo, pelo simples fato de entender e compreender o outro. Bom Despacho tem tudo para ser um “modelo de cidade”, onde o crescimento é uma consequência dos empreendedores desta terra. Cidade que tem um cooperativismo forte, pólo de saúde, agronegócio, serviços, educação e comércio. Cidade onde as instituições são preservadas. Uma gestão pública que é exemplo para o país, por ser eficiente, transparente e fazer o que é certo. Claro que é preciso avançar, sempre, gerar renda e emprego, mas não há dúvida que o trem está no trilho. E, principalmente, terra em que o cidadão tem orgulho, gosta de morar e preservar os valores. Se tomamos água da Biquinha ou comemos o biscoito da Mariquinha? Claro que fizemos. Obrigado Bom Despacho, por nos acolher como filho da terra e me conceder através do povo a honra de ser Cidadão Honorário, menção de congratulação da Prefeitura pelos serviços prestados, Mérito Empresarial e por poder humildemente somar com os colegas no Conselho de Desenvolvimento Econômico e na Diretoria da CDL/Acibom. Obrigado alunos, amigos, professores, coordenadores e corpo técnico administrativo da UNA/Bom Despacho. A vida é feita de ciclos. Saímos para novos projetos e novos desafios profissionais. Entretanto, sempre voltaremos para celebrar a amizade, comemorar a vida e contribuir para essa cidade e região. Vamos em frente, forte abraço, MARCELO CHAVES

Acesse o CANAL IBOM no Youtube e assista ao vídeo sobre a chegada dos médicos A Santa Casa de Bom Despacho realizou dia 31/7 a cerimônia de apresentação dos 60 médicos que farão estágio no hospital. São médicos de várias regiões do Brasil, todos formados no exterior, que ficarão até 18 meses na Santa Casa complementando seus estudos para obter o registro profissional. Os estagiários atuam em cinco

clínicas básicas da Santa Casa e nas UBS do Engenho do Ribeiro, JK, Rosário, Santa Marta, Vila Gontijo e Dr. Genésio, no centro. O projeto é resultado de parceria entre Santa Casa, Universidade Federal do Mato Grosso e AFYA, grupo educacional voltado para cursos de Medicina. Durante a apresentação

dos estagiários houve discursos de diretores da Santa Casa, de representante dos médicos, da direção da AFYA e de autoridades municipais. Todos destacaram a importância do projeto e o ganho que trará para a comunidade. O prefeito Fernando Cabral saudou os estagiários, destacou a qualificação do

corpo técnico da Santa Casa e pediu que os médicos atuem de forma preventiva dando mais atenção à saúde básica para evitar a doença. A solenidade teve a participação da Banda de Música do 7° Batalhão, que encerrou sua apresentação tocando “Oh! Minas Gerais” para saudar os médicos recém-chegados.

Estágio é uma certificação de qualidade, diz Denilson O projeto do estágio na Santa Casa começou em 2017. A instituição foi escolhida depois da Universidade Federal do Mato Grosso avaliar e aprovar infraestrutura, tamanho e especialização do corpo clínico do hospital. Segundo o diretor administrativo da Santa Casa, Henrique Andrade do Carmo, “o projeto só foi aprovado devido à estrutura física, número de leitos, quantidade de atendimentos e especialidades do corpo clínico”. O coordenador do projeto na Santa Casa é o médico Denilson Diniz, vice-presidente da instituição. De acordo com Denilson, a escolha da Santa Casa para receber os médicos estagiários “funciona como uma certificação de qualidade. Se nós não estivéssemos estruturados administrativamente, se não tivéssemos um corpo clínico adequado, não poderíamos prestar esse tipo de trabalho”. Os médicos do hospital serão

os orientadores dos estagiários. A fiscalização será feita pela Universidade Federal do Mato Grosso e o Conselho Federal de Medicina. Segundo Henrique, um dos benefícios do projeto é que os médicos vão ter mais tempo e estar mais disponíveis dentro do hospital. Para a Santa Casa, o estágio também significa mais recursos financeiros investidos no hospital. “E toda vez que a Santa Casa cresce e melhora, automaticamente a comunidade de Bom Despacho está ganhando”, dizo médico Denilson Diniz. O presidente da instituição, Vânio Sérgio Maia, afirmou que a parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso inclui a realização de cursos de aperfeiçoamento direcionados ao corpo clínico e funcionários do hospital. Ressaltou também que o projeto abre caminho para a futura transformação da Santa Casa num hospital escola.


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Bom Despacho (MG), 22 Agosto 2019

DESTAQUE

O espetáculo do Reinado em BD É agosto. Durante 5 dias, em toda a cidade ecoaram tambores, cantigas e preces dos dançadores do Reinado de Nossa Senhora do Rosário. Multidões acompanharam dia e noite o espetáculo desses artistas da fé pelas ruas de Bom Despacho. O Reinado é a maior festa da cidade. Representa a arte popular da sua gente. Uma celebração que remonta a 1808, ano em que foi criada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros. De acordo com o professor, escritor e jornalista Tadeu Araújo, um dos maiores conhecedores da história e da cultura de Bom Despacho, a celebração do Reinado, tal como existe hoje, foi introduzida na cidade em 1853. Na época, um padre veio a Bom Despacho celebrar um casamento e ensinou ao povo do arraial as tradições do Congado. Tradições que, segundo o Professor Tadeu, permanecem intactas até hoje. “O Reinado é a maior festa popular, religiosa e civil de Bom Despacho. Não tem uma que tenha o alcance que ela tem. Bom Despacho hoje é conhecida em vários pontos do Brasil pelo seu Reinado. Então é a nossa cultura, a cultura do povo bom-despachense. É uma música espetacular, os pandeiros, os sons indígenas, os sons do branco, e aquilo sobe até a igreja matriz . Aquilo é um espetáculo de rua. O Rio de Janeiro não tem o seu carnaval, um espetáculo de rua? Outros têm como espetáculo de manifestação da cultura? O nosso maior é o Reinado!”, diz o Professor. Origem negra A festa do Reinado, de origem negra, tem como base a fé católica. Ela homenageia a Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia – estes chamados de santos pretos. Os dançadores relembram a proteção que Nossa Senhora e os santos deram aos escravos. São ritos e crenças que incorporam também elementos culturais e religiosos trazidos por indígenas, caboclos e colonizadores portugueses. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, criada em 1808, deu origem à atual Associação dos Reinadeiros. Ela congrega reis, rainhas, capitães, dançadores e festeiros. São 22 cortes e mais de 2 mil dançadores. Cada corte é uma espécie de guarda de Nossa Senhora. E o papel de cada capitão é conduzir, dirigir o corte. Um dos cinco ternos mais antigos de Bom Despacho é o Corte do Zé Chiquinho. Aos 87 anos de idade, ele se mantém na condução do grupo, criado em 1849 por seus antepassados. Zé Chiquinho é bisneto da escrava chamada Tereza, que veio do Congo, na África. Ele dança Reinado desde pequeno e fala da sua emoção com a festa: “Nós estamos homenageando a Maria Santíssima, mãe de Jesus e mãe nossa. Nossa Senhora do Rosário, que se encontra a imagem aqui nesta igreja. É muito importante porque une muito as pessoas e desenvolve a comunidade” Mulheres No Reinado, as mulheres também demarcam seu espaço. Foi com essa intenção que a gari Dalva Maria de Mesquita criou há 17 anos o Corte Estrela D’Alva, composto de 50 dançadoras. Nele, só entram quatro homens para ajudar. Todos eles são familiares de Dalva.

“Desde pequena fui princesa do corte por muitos anos. Depois que eu casei fiquei achando meio difícil ficar no meio de corte misturado com homens, e veio a ideia de criar o corte só de mulher. Várias mulheres casadas tinham essa vontade. Aí a gente pegou, conversou e foi fácil. Ficou lindo! É lindo o Estrela D’alva!”, afirma Maior terno O maior terno da cidade é o Corte Nossa Senhora do Rosário, que tem mais de 100 dançadores. Seu líder é Sebastião Amaral, o Tãozico, de 77 anos. Em sua casa, no bairro do Rosário, destaca-se um grande oratório dedicado a Nossa Senhora e aos santos de sua devoção. Depois de 70 anos dançando Reinado, Tãozico está passando o bastão para o neto Tiago, de 32 anos. “Dançar Reinado é uma sensação indescritível. Você tenta ali nos 5 dias de festa levar o máximo de emoção para as pessoas. Chega no último dia de festa é uma sensação de alma lavada, de dever cumprido. A gente vê muita pessoa emocionada, chega a chorar também, pelas músicas, pelas danças, e contagia todo mundo que tá de fora. Ao meu ver, é a festa mais importante da cidade. É a festa que mais envolve, que mais mexe com o pessoal”. Alegria Um dos jovens capitães do Reinado em BD é Luiz Alberto Alves, 36 anos. Ele dirige o Corte Guarda de Congo Catupé Estrela do Oriente, fundado há 109 anos. Seu avô e seu pai também foram capitães. A família inteira dança Reinado. O grande orgulhoso de Luiz Alberto é ter nascido no mesmo dia da festa do Rosário. “É um tempo de graça para nós, é um tempo de bênção para nós, é um tempo muito importante da nossa fé. É um tempo de muita alegria também; é quando o bom-despachense que está ausente vem; é quando as casas ficam cheias, muita comida, muita fartura, muita alegria; você vê pra todo lado o povo alegre, o povo satisfeito”. Emoção Aos 81 anos de idade, a comerciante Sila Augusta Ferreira Malaquias fala da admiração que tem pelo Reinado. Sua família sempre prestigiou a festa. Um de seus filhos também já presidiu a Associação dos Reinadeiros. Dona Sila diz que se emociona ao receber os cortes. “É uma emoção forte. As lágrimas vêm. A hora que eles entram aqui dentro da loja, dançam aqui, a gente chora! É emoção. Você sente que Nossa Senhora tá entrando dentro da sua loja” Com suas indumentárias coloridas, seu ritmo e seu canto, os cortes de Reinado embelezam a cidade e encantam a todos com sua fé. É uma tradição que passa de pai para filho. Não tem escola. Vem da experiência, da vivência das famílias. É fruto do entusiasmo de homens e mulheres que dançam por cinco dias movidos pela força da fé que mobiliza milhares de pessoas em Bom Despacho a cada agosto de todos os anos. Este texto é adaptação do roteiro do vídeo “O Espetáculo do Reinado em Bom Despacho”, produzido pelo IBOM/Jornal de Negócios e publicado no Youtube. O roteiro é inspirado em texto do professor Tadeu Araújo e tem consultoria de Felipe Cunha. Assista ao vídeo: entre no Youtube e procure o CANAL IBOM.


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