JORNAL DE NEGÓCIOS / Bom Despacho-MG

DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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Ano XXX - Nº 1.564 • Fundado em 12/05/1989

Bom Despacho (MG), 28/04 a 04/05/2019 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

Prefeitura e Polícia entram em casa com focos de dengue PÁGINA 3

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Novos mandados judiciais serão cumpridos em outros bairros

Santa Casa amplia o seu centro obstétrico

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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DESTAQUE

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DESTAQUE

Motorista é preso com CNH falsa após fugir de acidente

Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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Prefeitura e PM entram em casa com focos de dengue

Foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF)

POLICIAIS E FISCAIS DA SAÚDE PÚBLICA USARAM MANDADO JUDICIAL

(IBOM) O motorista de um caminhão Mercedes Benz 1620 foi preso por agentes da Polícia Rodoviária Federal na manhã da terça-feira (23) após se envolver em um acidente na BR 262. De acordo com informações passadas pela PRF ao IBOM, o caminhão bateu num Ford 350, perto de Igaratinga, deixando um ferido em estado grave.

Depois do acidente o motorista do caminhão fugiu do local com o veículo usando estradas de terra da região. Os policiais fizeram rastreamento nas proximidades e

encontraram o caminhão escondido nos fundos de uma granja perto da rodovia.

Ao ser abordado pelos agentes, o motorista, de 28 anos de idade, apresentou uma Carteira de Habilitação que continha indícios de falsificação. Questionado, ele acabou confessando ter comprado sua Carteira por R$ 2.100,00 há cerca de um ano.

Diante dos fatos o motorista recebeu voz de prisão e foi levado para a Delegacia de Pará de Minas. O caminhão foi apreendido pelos policiais.

(IBOM) Agentes da Prefeitura de Bom Despacho, com apoio da Polícia Militar, entraram à força terçafeira (23) numa residência da rua Montalvânia, bairro Santa Marta, para retirar lixo, entulho, animais peçonhentos e focos do mosquito da dengue do imóvel. A entrada dos agentes e policiais foi feita com autorização judicial. A proprietária da residência – que se negava a abrir a porta para os agentes – estava em casa e foi intimada por oficial de Justiça a comparecer ao Fórum. Ela deverá responder judicialmente por ameaça à saúde pública.

O gerente de Epidemiologia Fernando Júnior informou que na casa havia aranhas, escorpiões, ratos e muito lixo. “Foi necessário acionar um caminhão da Prefeitura para retirar lixo e entulho guardados no local”, afirmou. Todas as despesas com a operação serão cobradas da proprietária na Justiça.

Mais mandados judiciais serão cumpridos em outros bairros Mais três mandatos de ingresso forçado em imóveis já foram concedidos pela Justiça e serão cumpridos nos próximos dias. Além desses, outros três mandados aguardam liberação. O IBOM apurou que os alvos são residências localizadas no Centro, Vila Aurora, Vila Gontijo, Bairro de Fátima e mais uma no Santa Marta.

A autorização judicial de ingresso forçado nesses imóveis é dada por

questão de saúde pública.

Em alguns casos, o proprietário não permitiu a entrada de agentes de saúde. Em outros, tratase de imóveis fechados com lixo acumulado. Há também o caso de um imóvel cujo proprietário foi multado e mesmo assim não retirou o lixo. Em todos eles os agentes entrarão com mandado judicial e apoio da Polícia Militar.

Como no primeiro caso, os proprietários desses imóveis responderão judicialmente

pelas despesas da Prefeitura.

“Primeiro tentamos entrar com autorização do morador. Só acionamos a justiça se ele não permitir e insistir em colocar em risco a vida dos vizinhos. É uma questão de saúde pública. O Estado está enfrentando um surto de dengue e pessoas estão morrendo. A Prefeitura não permitirá que pessoas irresponsáveis criem o Aedes aegypti”, afirmou Fernando Júnior.

Polícia Militar e Acibom vão discutir ações para segurança do comércio Especialista fará palestra Sesc faz campeonato Na terça-feira, 30/4, CDL Acibom e Polícia Militar promovem um encontro no auditório do 7° Batalhão para discutir segurança no comércio local. O objetivo é implementar ações para prevenir ações criminosas tendo o comércio como alvo. Uma das pautas do encontro é a reestruturação e

reativação do programa Rede de Empresas Protegidas, que monta uma rede de comunicação entre empresários para permitir a vigilância mútua e acionamento rápido da PM em caso de necessidade. A reunião começa às 19 horas. Mais informações no telefone 3522.5001.

Violência contra mulher será tema de audiência Na próxima sexta-feira, 3/5, a Câmara Municipal promove audiência pública para “debater as medidas de enfrentamento à

violência contra a mulher”. A audiência começa às 8h30m, no plenário do Legislativo.

Mais informações no telefone 3521.2280.

sobre nova Previdência de Vôlei dia 1° de maio

Terça-feira, dia 30/4, o advogado Alysson Macedo (foto) fará palestra no plenário da Câmara Municipal sobre a reforma da Previdência Social, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Macedo, especialista em Direito Público e Privado, é professor dos cursos de Direito, Ciências Contábeis e Administração na Una Bom Despacho. No evento ele vai abordar o déficit da Previdência, suas implicações para o orçamento federal e o futuro das aposentadorias.

A palestra começa às 19 horas, no plenário da Câmara, com entrada franca.

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Na quarta-feira, 1° de maio, o Sesc Bom Despacho promove um mini campeonato de vôlei nas categorias masculino e feminino a partir de 16 anos. Os jogos começarão às 15 horas.

Os classificados em 1°, 2° e 3° lugar receberão medalhas do Sesc. O objetivo é “fomentar a prática esportiva, comemorar o Dia do

Trabalhador e fortalecer o desenvolvimento comunitário”, diz Adamilton Caldeira Silva, analista de serviços sociais da instituição.

A inscrição no mini campeonato custa 1 kg de alimento ou 1 litro de leite e deve ser feita nos dias 29 e 30 de abril com Adamilton ou Cecília pelos telefones 3521.9459 e 3521.9486.

Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

Letícia Caxixó: em defesa da vida e sua diversidade DENISE COIMBRA Denise Coimbra é psicóloga e escritora

Na quarta-feira, esteve conosco, na aula de Desenvolvimento Comunitário, Letícia Helena de Oliveira Ferreira.

Ela faz parte da etnia Kaxixó (pedra ou caverna) e é diretora da Escola Estadual Taoca Sérgia situada na comunidade Capão do Zezinho, a 15 km de Ibitira onde vivem em torno de 100 indígenas.

Letícia é pedagoga e conversou com os alunos sobre história, educação, demarcação de terras, sobre a mulher indígena, preconceitos e os desafios enfrentados pelos povos indígenas, também no Brasil atual.

Historicamente, os Kaxixós foram perseguidos e também discriminados. Para se manterem vivos, silenciaram sobre sua origem, o que provocou inúmeras perdas, a mais grave delas o desaparecimento da língua. Além disso, vivem a expectativa de terem restaurado o território tradicional, reconhecido pela Funai, recentemente.

Letícia sempre viveu na aldeia kaxixó e casou-se com um indígena. Impressionou-me a visão dela em relação à educação, principalmente da formação docente. A diretora defende a força que a educação tem na transformação das pessoas. Ainda que saiba que é um processo lento, construído no dia-a-dia e ao longo dos anos.

Letícia acredita também que é por intermédio da educação que os cidadãos enfrentam e derrubam as barreiras que a vida impõe a eles. Principalmen-

te, na comunidade a qual ela pertence. Espera que a educação das crianças e jovens indígenas propicie a eles discernimento para se posicionarem diante dos desafios atuais, inclusive os avanços tecnológicos.

Sobre a demarcação de terras, os Kaxixós infelizmente não são os únicos povos indígenas a lutar pela terra em que vivem, ainda que a utilizem de maneira sustentável e responsável, principalmente, quando sabemos que temos apenas 11 anos para impedirmos o aquecimento global que praticamente inviabilizará a vida na terra.

O desafio de ser mulher numa aldeia indígena fez com que

Letícia e eu nos irmanássemos na luta pelos direitos das mulheres. A diferença é que na aldeia não há estupro, feminicídio e violência doméstica contra as mulheres indígenas. Apesar de serem bastante valorizadas na cultura Kaxixó, Letícia ressente-se da divisão desigual de tarefas entre homens e mulheres. As mulheres indígenas sofrem a mesma pressão que nós, mulheres brancas e negras, para realizarem os serviços domésticos, ainda que saiam para trabalhar, tal e qual os homens indígenas.

Indagada sobre a existência de homossexuais e lésbicas na aldeia e como são tratados pe-

A importância de conhecer e valorizar a nossa história LAURA LIS Laura Lis de Castro Campos é advogada pósgraduada em Direito e Direito do Trabalho.

As fortes chuvas no Rio de Janeiro causaram muita destruição, mortes e tristeza.

Enquanto muitas famílias perdiam tudo o que tinham de móveis e roupas, outras perdiam a casa e a vida. Já na África um ciclone causou a morte de mais de mil pessoas e destruiu cidades inteiras dos países africanos Moçambique, Zimbábue e Malaui.

A solidariedade e comoção de muitos fazem a diferença em ajudar a vida de tantos outros.

Mas, infelizmente, muitas vezes a solidariedade é seletiva como podemos ver agora no caso do incêndio da Catedral Notre-Dame. O lamentável incêndio que atingiu um dos principais símbolos e pontos turísticos de Paris comoveu o mundo inteiro

e foi sim uma perda mundial.

Nós brasileiros também tivemos grande perda com o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro. E enquanto as doações para nosso Museu que começaram em setembro de 2018 somam cerca de 960 mil reais, as doações para Notre-Dame em poucas horas já ultrapassaram o valor de dois bilhões e meio de reais.

Pouco se fala sobre as doações para a África. O desastre que afetou milhões de vidas africanas comove menos do que essa última tragédia na Europa. A hierarquia imposta a todos nós milênios atrás continua se refletindo na sociedade de hoje e o mundo segue girando em torno dos "poderosos". O eurocentrismo predomina e a África é inferiorizada, descriminalizada.

A valorização da cultura européia é tão forte que vimos nas redes sociais quantos dos nossos amigos já visitaram a Notre-Dame e se solidarizaram com o triste incêndio homena-

geando a catedral com uma foto da época visitada. E quantos de nós visitamos o nosso Museu Nacional e valorizamos a nossa cultura?

Precisamos refletir para responder essa pergunta e rever como funciona o nosso turismo aqui no Brasil. Enquanto as pessoas vão à Europa para conhecer a história, as pessoas visitam aqui as praias brasileiras, resorts e outros lugares similares.

Nossas praias fazem parte do nosso patrimônio. E claro que devemos continuar visitando e desbravando-as, mas também precisamos buscar conhecer cada vez mais nossos museus, cidades históricas, ruínas. Valorizar nosso patrimônio é valorizar nosso povo.

Que tal se a gente começar aqui mesmo em Bom Despacho a conhecer mais sobre o nosso próprio patrimônio histórico?

Conhecer nossa história ajuda a entender o passado para vivermos o presente e um futuro melhor.

los membros da comunidade, ela respondeu com naturalidade e respeito invejáveis: "para os Kaxixós não é importante a orientação sexual e sim, o que a pessoa traz dentro de si e oferta para a comunidade.".

Fiquei pensando na quantidade de meninos, meninas e jovens brancos e negros que se matam ou são assassinados no Brasil por não corresponderem a um ideal de gênero construído e valorizado pela sociedade brasileira.

Escrevi este texto no dia 24 de abril, o primeiro dia do Acampamento Terra Livre. Há 14 anos os povos indígenas se reúnem para apresentarem suas pautas de reivindicações na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Este ano, eles foram expulsos de lá. Oriunda do governo federal a expulsão é uma lástima e um retrocesso indefensável.

No dia anterior, eu terminara de ler um dos livros da coleção de pensadores e escritores indígenas. A autora? Sonia Guajajara. Ela é uma das maiores lideranças indígenas na atualidade. Reconhecida internacionalmente "por sua luta pelas demarcações das terras indígenas, direitos indígenas e a preservação do meio ambiente", Sônia foi candidata a vice-presidente do Brasil nas eleições passadas.

Ouvir Letícia Kaxixó e Sônia Guajajara foi uma das mais impactantes experiências deste ano. À luz das palavras, depoimentos e reflexões realizadas por elas, a defesa da vida e de sua diversidade torna-se cada vez mais imperativa! Nisso, eu e as duas admiráveis mulheres indígenas, mais uma vez nos irmanamos!

DESTAQUE

REQUERIMENTO DE LICENÇA GEMAS DO MUNDO INDÚSTRIA E COMERCIO DE PEDRAS E ARTESANATOS LTDA, CNPJ 01.975.304/0001-37, Inscrição Estadual 074706810.00-04, com sede na Rua São Dimas, 345, Jardim América, em Bom Despacho-MG, torna público que solicitou, através do Processo Administrativo N° 75099.000017/2019-32, LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), Classe 02, para a atividade de Aparelhamento, Beneficiamento, Preparação e Transformação de Minerais Não Metálicos, código da atividade B-01-09-0, a ser desenvolvida no endereço acima. p

REQUERIMENTO DE LICENÇA REMA EXTRAÇÃO DE AREIA LTDA, CNPJ 13.612.117/ 0002-59, POR DETERMINAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BOM DESPACHO, TORNA PÚBLICO QUE SOLICITOU,ATRAVÉSDOPROCESSOADMINISTRATIVO N° 75099.000016/2019-98, LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA (LAS), CLASSE 3 - PARA A ATIVIDADE DE EXTRAÇÃO DE AREIA E CASCALHO PARA UTILIZAÇÃO IMEDIATA EM CONSTRUÇÃO CIVIL COD: A03-01-8, E EXTRAÇÃO DE ARGILA USADA NA FABRICAÇÃO DE CERÂMICA VERMELHA COD: A-03-026 NA FAZENDA LANDI CAPIVARI E INDAIA - ZONA RURAL,NOMUNICÍPIODEBOMDESPACHO/MG. p

Publicado por Imagem Editora Ltda. jornal@joneg.com.br 35600-000 - Bom Despacho - MG É proibida a reprodução total ou parcial, em qualquer meio de comunicação, dos textos e anúncios produzidos pelo Jornal de Negócios - A publicação não autorizada por escrito sujeita o(s) infrator(es) às penalidades legais - Editor: Alexandre Borges Coelho - Publicação semanal – Tiragem: 6.500 exemplares – Impresso na Sempre Editora / BH – Editoração e Arte: Jornal de Negócios – Opiniões emitidas em artigos assinados não representam a opinião do Jornal, sendo responsabilidade exclusiva do autor – Distribuição livre em Bom Despacho, Araújos e Engenho do Ribeiro e dirigida em Martinho Campos, Moema, Luz, Pompéu, Abaeté e Nova Serrana - Este exemplar é propriedade do Editor, que autoriza a entrega sem ônus de uma cópia por pessoa.

PALAVRAS CRUZADAS Por Orlando Ferreira de Freitas • N° 72

HORIZONTAIS: 1 - Em lugar mais elevado, mais alto. 6 - Filme do gênero suspense dirigido por Alfred Hitchcock, baseado no livro homônimo de Robert Bloch. 8 - Cento e dois em algarismos romanos. 9 - Pelados. 11 - Símbolo químico do érbio.12 - Pessoa afeiçoada e sincera a outra. 16 - Charme. 18 - Movimento no ar, próprio dos animais que possuem asas. 19 - Altar dos sacrifícios entre os pagãos. 20 - Espaço de doze meses. 21 - Online; conectado. 22 - Antiga cidade da Suméria, terra natal de Abraão.

23 - Acha graça. 24 - Ondas Médias (sigla). 25 - Curso de água natural que deságua no mar. 26 - Irmão do pai ou da mãe em relação aos filhos destes. 28 - Tipo de veste com abertura no lugar das mangas. 29 - Sigla do estado do Acre. 30 - Prover de alimentos; abastecer. 32 - Abreviatura de senhor. 33 - Célula reprodutora feminina madura de animais e plantas. 35 - Poema lírico destinado ao canto na antiga Grécia. 37 - Examina; explora.

41 - Fase; período que compõe um processo.

VERTICAIS: 1 - O maior dos continentes. 2 - Símbolo químico do Curie. 3 - Instituto Camões (sigla). 4 - Pedra de moinho. 5 - Pessoa sem tirocínio; animal de tiro e carga.

6 - Nome da representação do valor da razão entre a circunferência e qualquer círculo e seu diâmetro. 7- A individualidade da pessoa humana. 8 - Diz-se da doença que perdura por muito tempo; de longa duração. 10 - Relato breve; síntese. 11 - Nome de uma cidade portuguesa, capital do distrito de mesmo nome, na região do Alentejo.

13 - O Planeta Vermelho. 14 Seguir; caminhar. 15 - Nevoeiro fino. 17 - Usurpar; subtrair. 27 - Número quatro em algarismos romanos. 30 - Sólido gerado pela rotação de um triângulo retângulo em torno de um dos catetos. 31 - Flor da roseira.

34 - Siga. 36 - Oferece; concede. 38 - Alta Tensão (abrev.) 39 - Nota musical. 40 -Nome do número que identifica um dispositivo em uma rede (de computadores, impressoras, roteadores, etc.).

SOLUÇÃO: HORIZONTAIS: Acima - Psicose - CII - Nus - Er Amigo - It - Vôo - Ara - Ano - On Ur - Ri - OM - Rio - Tio - Opa - AC - Cevar - Sr - Ovo - Ode - Analisa - Etapa - VERTICAIS: Asia - CI - Ic - Mo - Asno - Pi - Eu - Crônico Sinopse - Evora - Marte - Ir - Garoa - Tomar - IV - Cone - Rosa - Va Da - AT - La - IP.

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DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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BD sedia encontro de líderes do agronegócio Presidentes e diretores de sindicatos rurais de 80 cidades da região fazem um encontro em Bom Despacho na próxima sexta-feira, 3 de maio, no restaurante Fazendinha. O evento, organizado pela Associação dos Sindicatos Rurais do Oeste de Minas (ASROM) vai discutir questões ligadas ao agronegócio.

A programação começa às 9h30m com café da manhã para os participantes. Às 10h haverá palestra com o engenheiro Breno Mesquita, vice-presidente da FAEMG e presidente da Comissão Nacional de Café na Confederação Nacional da Agricultura.

Mesquita vai falar sobre o tema “Política Agrícola: quais as perspectivas do novo governo para o agronegócio”. Além disso ele vai tratar ainda de

seguro, crédito rural e endividamento dos produtores.

Em seguida o presidente do Sindicato Rural de Bom Despacho, Patrick Brauner, fará palestra sobre o Conseleite – do qual é um dos integrantes – e a criação do valor de referência para o leite pago ao produtor rural. “É importante que os produtores de Bom Despacho participem desse encontro, que será inteiramente gratuito.

Nele o produtor terá oportunidade de se informar sobre o que está ocorrendo no setor do agronegócio e as perspectivas do setor”, afirmou Patrick Brauner.

O encontro termina às 12h com almoço de confraternização. A entrada é franca. Mais informações no Sindicato Rural pelo telefone 3521.2622.

Breno Mesquita vai falar sobre política agrícola

Patrick Brauner: produtores devem participar

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

DESTAQUE

João Jiló brilha em Bom Despacho FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

A lição da estória é simples: sexta-feira da paixão é dia de recolhimento e reflexão. E foi isto que os irmãos Benício e Sérgio resolveram fazer 15 anos atrás: usar a sexta-feira da paixão para uma caminhada meditativa pelas estradas rurais de Bom Despacho. Como companhia, levaram um cachorro. Um dogue alemão, enorme, maior do que um bezerro crescido.

João Jiló saiu para caçar numa sexta-feira da paixão.

Tudo parecia correr bem. Pouco depois de entrar na floresta, ele encontrou um galo do mato. Mas, quando apontou seu bodoque para ele, o galo gritou: não me mata, João Jiló, porque dói, dói, dói. Destemido, João Jiló matou a ave. Daí em diante as coisas começaram a ficar esquisitas. O galo, mesmo morto, pediu para não ser depenado; depois para não ser esquartejado; depois para não ser cozido; depois, para não ser comido… Tudo em vão. João Jiló queria comer aquela carne, e comeu. Finalmente, num desfecho explosivo e espetacular, o galo saiu voando da barriga do João Jiló e pousou na torre da igreja. Lá ele está até hoje apontando de que lado sopra o vento.

para ser uma tranquila e bucólica caminhada meditativa se tornou uma via dolorosa de retorno ao lar. Uma sexta feira da paixão para nunca ser esquecida.

Os três botaram oito pés na estrada antes de o sol raiar.

Foram para os lados da Passagem, depois viraram para o Raposo, seguiram para Vilaça e voltaram à cidade.

Mas não sem passar por muitos perrengues.

Para não esquecê-la mesmo, faz 15 anos que aquele caminho tem sido refeito, agora por um grande grupo de adeptos. Sempre na sexta-feira da paixão.

Na metade do caminho a água acabou. Pouco depois o cachorrão sentiu calor e só queria deitar na sombra. Só levantava arrastado. Mas a coisa complicou quando foram atravessar a ponte. O cachorrão decidiu que aquela ponte ele não atravessava. Os dois irmãos tiveram que juntar forças e atravessar no colo aquele cachorrão de 70 quilos e um metro de altura. Parece até que o bicho gostou do colo, porque dali para diante empacou e só avançada empurrado ou carregado.

A Meia Maratona do João Jiló Em 2014 a prefeitura adotou como percurso de uma meia maratona o caminho que Benício, Sérgio e o dinamarquês fizeram em meio a tanto padecimento. É a Meia Maratona do João Jiló que acontece no último domingo antes da sexta-feira da paixão.

A 6º edição foi dia 14 último.

Participaram quase 500

Foi assim que aquela que era

atletas. Além dos atletas de nossa cidade, aqui também estiveram corredores de todas as cidades da região e até de muito além.

Atualmente a Meia Maratona do João Jiló já é considerada a corrida mais bem organizada do Centro-Oeste e uma das melhores de Minas. Tudo graças ao entusiasmo dos nossos atletas, à liderança dos servidores da Secretaria de Esportes, o apoio desinteressado e entusiasmado de dezenas de servidores de outras secretarias e o patrocínio de empresas e instituições locais.

Graças a atividades como estas, os atletas de nossa cidade são destaques estaduais e nacionais em variados esportes como ciclismo, corrida, futebol, vôlei, artes marciais, natação.

Os boatos e a morte da verdade Desde sempre dados, informações e fatos são manipulados.

Mas antigamente havia dois limites naturais para a disseminação de mentiras: primeiro, a lentidão dos meios de comunicação; segundo, o conhecimento mútuo que as pessoas tinham umas das outras em suas comunidades.

Isto significa, de um lado, que no passado cada cidadão sabia em quem confiar e em quem não confiar como fonte de informação. De outro lado, que as mentiras se espalhavam lentamente e não iam muito longe.

A Internet mudou tudo. Nela pontificam milhões de mentirosos cuja cara ou reputação ninguém conhece ou poderá conhecer. Portanto, perdemos a capacidade de filtrar pela reputação da fonte.

Quanto à velocidade da disseminação, a Internet trouxe a velocidade da luz. Uma mentira inventada no Oiapoque chega ao Chuí numa fração de segundo.

Pior: com o toque de um dedo, a mentira se espalha mundo afora de forma exponencial muito mais acelerada do que a multiplicação do mais agressivo dos vírus. Não é à toa que se diz que o boato viralizou.

O mundo vive o triste momento da chamada pósverdade. O maior expoente desta nova era chama-se Trump. Com suas tiradas ele fabrica verdades e escamoteia a realidade. Por causa deste tipo de comportamento, voltamos a um primitivismo em que a ciência cedeu lugar a interesses confessáveis e os fatos são pequenos incômodos que devem ser afastados. A Internet, até tempos atrás vista como a tecnologia que disseminaria o conhecimento de forma nunca antes vista, que elevaria a transparência aos píncaros e que traria de volta a democracia participativa, tornou-se um instrumento de criação de pós-verdades e de retorno à idade das trevas. A realidade, a verdade mesma e os fatos estão soterrados sob o peso insuportável dos boatos, das catástrofes, das verdades fabricadas.

Antigamente mentira tinha pernas curtas e o castigo vinha a cavalo. Hoje a mentira tem pernas longas e o castigo geralmente não chega nunca.

Tem pernas longas porque a Internet a leva além do Planeta.

O castigo não chega porque as pessoas são crédulas e a justiça é morosa.

Somente o ser humano poderia interromper o fluxo da mentira. Mas isto está longe de acontecer. Nosso cérebro gosta de explicações simples e fáceis. Pensar é custoso, consome energia. Como as mentiras geralmente são de fácil compreensão, ela é

facilmente compreendida, absorvida e aceita. Já a verdade exige provas cuja compreensão nem sempre é imediata. É por isto que muita gente ainda acredita que o Sol gira em torno da Terra e que a Terra é plana.

Aristóteles chamava de erística a técnica de enganar o próximo com argumentos simplórios e falsos. Sofismas que eram usados para ganhar qualquer debate por fás ou por nefas. Por tanto, a erística é instrumento de enganadores, de sofistas, de empulhadores, de embusteiros.

Neste momento estamos vivendo um momento de pósverdade . Um embuste que combina sofismas, meias verdades e mentiras deslavadas. Trata-se da guerra que duas ou três pessoas, defendendo o interesse particular de uma, está travando na Internet, nas igrejas, nas ruas. Com argumentos falsos e folhetos ridiculamente simplórios, tentam convencer a população de que o aterro sanitário que a prefeitura aprovou não é bom para nossa cidade.

Para enganar os incautos, o último ataque que fizeram foi mediante mentiras escritas num panfleto de 15 x 19 cm que distribuíram pelo menos em duas igrejas católicas de Bom Despacho, na hora da missa.

Tudo que está escrito neste panfleto é falso, exceto a existência de córrego chamado Soberbo. Mas até este fato é usado com má-fé, como meio de desinformação. No entanto, o que está lá é simplório, fácil de ler e mexe com o medo das pessoas. Coisas próprias de terroristas.

O antídoto contra este tipo de trapaça é a verdade. Verdade mesmo, não a pós-verdade. A lógica e a dialética, não a

erística. Mas será que o cidadão que gastou menos de um minuto para ler as mentiras que estão no folheto e ser empulhado por elas está disposto a investir algumas horas para conhecer a verdade?

Se estiver, no repositório https://tinyurl.com/ aterrobd estão levantamentos, relatórios técnicos e análises feitas por biólogos, engenheiros civis, advogados, geólogos, geógrafos, engenheiros ambientais, entre outros.

Quem ler o panfleto criminoso e o processo de licenciamento do aterro estará em boas condições para opinar fundamentadamente e decidir com base em fatos. Quem só leu o folheto e achar que não vale a pena ler a documentação extensa colocada à disposição estará em perfeitas condições para ser enganado pelos empulhadores.

Sugiro mais vez: leia o panfleto e veja os boatos na Internet.

Depois, leia a documentação disponível em https:// tinyurl.com/aterrobd. Você decide. Afinal, depende de nossas atitudes salvar a verdade ou deixar que ela morra sufocada sob as mãos dos mentirosos.

DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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Gatinho da Semana

Davi 3 anos Pais: Vanessa e Dinho Goes

Ana Paula Azevedo faz aniversário dia 30 de abril

Andréia Livramento faz aniversário sábado, 27 de abril

Daniel Maia faz aniversário domingo, 28 de abril

Débora Guerra faz aniversário sábado, 27 de abril

Edson Ivo faz aniversário no dia 29 de abril

3522.2692

Emilene faz aniversário no dia 29 de abril

Felipe Ferreira faz aniversário no dia 30 de abril

Igor Lacerda faz aniversário sábado, 27 de abril

Lucas Fernandes fez aniversário no dia 25 de abril

Regina Resende faz aniversário sábado, 27 de abril

Ricardo Delgado faz aniversário no dia 30 de abril

Thiago Gontijo Bernardes faz aniversário dia 29 de abril

Valéria Silva faz aniversário sábado, 27 de abril

Paulo Hepperton faz aniversário domingo, 28 de abril

Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

DESTAQUE

Fogo no CBD e a promessa para Santina O incêndio do Clube Social de Bom Despacho SANTINA MENDES COSTA Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL

Em 2015, a consagrada escritora da Academia Bom-Despachense de Letras, Santina Mendes Costa, editou mais um de seus preciosos livros: “A memória da infância” Fui um dos primeiros a lê-lo, porque ela me pediu que eu fizesse sua apresentação na noite de autógrafos. O que fiz com muita emoção e satisfação.

Uma de suas crônicas me chamou logo a atenção: “Incêndio no Clube Social de Bom Despacho”. Isto porque o assunto era tão polêmico e envolvia suspeitas sobre grandes figuras da cidade, que até aquela data ninguém das artes e da literatura ousara tocar nele. E agora, estava ali na frente dos meus olhos, o artigo e o nome de uma corajosa escritora que ousava remexer nas cinzas do Clube incendiado criminosamente.

Nos anais dos momentos trágicos da história de Bom Despacho, surgira alguém com muita propriedade, procurando não ofender ninguém, nem por fogo sobre a memória de tantos suspeitos. Nas páginas de um livro eternizou-se uma página negra de nossas efemérides comunitárias.

As verdades, pelo menos as que caíram no conhecimento da população naquele texto, apareciam ali registradas para o conhecimento das futuras gerações. E para o conhecimento dos vindouros, o caso de um Clube Social, orgulho da cidade, que um dia pegou fogo e incendiou a opinião pública de Bom Despacho.

Em homenagem à coragem e ao discernimento da saudosa escritora eu lhe prometi publicar suas denúncias em minha coluna do jornal... Isso se ela permitisse... E ela mo permitiu... Hoje eu cumpro o que tratamos.

Na década de 50, eu tinha 15 anos, quando presenciei um dos mais inesperados acontecimentos da minha vida. Estava em chamas o Clube Social, na Rua Faustino Teixeira defronte ao Fórum.

Aquele local que pontuava todas as tardes os encontros da moçada em seu interior, ora para dançar, ora para jogar pinguepongue, ou para patinar numa área cimentada ao seu lado direito.

Agora o fogo crepitava e o povo se aglomerava sem poder fazer nada. Os olhares das pessoas que correram para verem o incêndio eram dramáticos! A cidade era pequena, de aproximadamente 15 a 20 mil habitantes naquela época. Mas o seu povo se orgulhava de possuir em seu espaço aquela casa denominada Clube Social. O mais requintado Clube Social do Oeste mineiro.

Nesse clube se agregava uma sociedade construída paulatinamente com desvelo e solidez para os grandes eventos ocorridos na cidade. A construção dessa casa para os eventos sociais se dera anos atrás, sendo empregado um enorme esforço dos sócios. Nesse clube realizavam-se as festas glamourosas da década! Tais festas se tornaram famosas na cidade e na região. Bom Despacho desde sempre foi uma cidade laboriosa, hospitaleira e empreendedora por índole e civilizada por excelência.

Mas naquela noite as sombras desciam e silenciam os trabalhos porque em uma casa onde as festas abrilhantavam a cidade, havia agora um crepitar de fogo com devoradoras chamas a queimar os sonhos das adolescentes e dos namorados que ali se encontravam.

Denunciado o crime, do Rio de Janeiro veio uma comissão de peritos para o inquérito. Muitas pessoas foram inquiridas. O cheiro de querosene denunciava que o incêndio fora criminoso, provocado pelo combustível sobre o qual se atearam as chamas destruidoras.

O povo chegava a contar piadas sobre incêndio, a suspeita recaiu sobre as desavenças políticas dos coronéis dos partidos vigentes: a UDN e o PSD. Mas a comissão que veio do Rio de Janeiro, então a capital federal do Brasil, não descobriu ou não quis descobrir nada.

Essa casa de festas foi depois toda restaurada e tivemos muitos e grandiosos acontecimentos que abrilhantaram ainda mais o caráter empreendedor de nosso povo.

Hoje sabemos que foi a política que provocou essa vergonhosa tragédia naqueles anos negros de 1950. Para que a democracia e a civilização passassem a se estabelecer em toda a sua plenitude foi necessário que incêndios e corrupção tão arcaicos não voltassem jamais a acontecer.

A escritora Santina Costa, falecida em 2016

Bom Despacho de Hoje

Bom Despacho de Hoje

Lixão dos EUA e o aterro do Brasil

Panvermina e Biotônico

Dos Estados Unidos recebo watzapps protestando contra a criação de um lixão no território de uma das cidades satélites de Nova York onde vivem muitos brasileiros. Mas eles protestam também irados nos mesmos termos contra a criação de um aterro sanitário em Bom Despacho. É que em ambas as cidades vão acolher o rejeito de mais de uma dezena de municípios. Segundo amigos e parentes meus que estão nos EUA, o prefeito de lá tenta explicar e convencer o povo que tudo está sob controle.

Que tudo corre bem. Mas a população está muito irada e agitada em seus manifestos.

Aqui o prefeito já deu suas explicações que considera satisfatórias, porém o povo quer saber e debater mais, argumentando que, depois que a catinga do aterro sanitário estiver no ar, não haverá perfume nenhum capaz de combater seu bodum sobre grande área de Bom Despacho.

E dizem: - Fora urubuzada e SOS para nosso meio ambiente prejudicado.

Nas campanhas eleitorais dos anos 40 e 50, dois veículos antigos percorriam toda a cidade fazendo propaganda para o PSD ou para a UDN. Os dois partidos mais fortes nas eleições, colocavam um alto falante potente nos veículos e saíam anunciando o nome de seus candidatos.

O interessante da história é que o carro do PSD logo foi batizado com o nome Panvermina, o mais

forte dos lombrigueiros que a meninada obrigatoriamente tomava anualmente. E o da UDN era o Biotônico Fontoura, tirado do título de um fortificante que a garotada era obrigada a usar depois que engoliam os comprimidos da Panvermina.

Aliás, diga-se de passagem, que a Panvermina e o Biotônico eram de péssimo sabor e detestados pela garotada.

ODN e PSSUNDÊ Tipos populares que se engajavam ou eram engajados nas prédicas políticas não faltavam. Dois dos mais atuantes eram a Júlia e o Tide. Ambos alcoólatras inveterados que viviam pelas ruas filando um copo de pinga. Aí, depois de se embebedarem, eles atraíam fãs e curiosos para seus discursos e slogans.

O Tide, cambaleando, e quase a cair no chão bradava: eu sou do Pessundê! Viva o Pssundê! O

Pssundê vai ganhá! Viva o Dr. Francisco e o Favuca!

Já a Júlia que era como se dizia naquele tempo, UDN do papo amarelo, ébria, gritava a todos os pulmões: “Viva a ODN! Ninguém ganha da ODN! Ela vai ganhá! Viva o Dr. Miguel e o Dr. Hugo da ODN que é as corda do meu coração!

E assim a população em festa preparava-se para as eleições ansiosa: Quem vai ganhar o Pssundê do Tide ou a ODN da Júlia?

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

DESTAQUE

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A criança estaria chorando se tudo estivesse certo?

Datas em Destaque 28 Abril

Dia da Sogra

Há quem considere a sogra uma segunda mãe.

Outros a vêm como cobra. Seja como for, a sogra é figura presente na vida da maioria das pessoas casadas. A efeméride foi criada em 1958 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Na época, era frequente os servidores federais receberem seu pagamento com atraso. Para sair do aperto muitos recorriam à sogra. Daí a homenagem prestada pelo presidente Juscelino.

3 Maio

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa DÉBORA RODRIGUES Você teria coragem de deixar uma criança chorar no berço, de madrugada, até que ela parasse sozinha e dormisse?

Estava lendo um causo do Dr. Carlos Gonzáles, pediatra espanhol e me peguei pensando sobre isso.

Ele nos conta o seguinte: "Há muitos e muitos anos, quando eu era um pai de primeira viagem, me lembro que outro pai estava me contando com orgulho como tinha resolvido o problema de sua filha de 6 anos, que chorava a noite inteira, chamando pela mãe. Ele tinha deixado a menina chorar sozinha em seu quarto, até parar. Chorou mais de uma hora por uns dois dias e, logo, não chorou mais.

- Eu não deixaria minha filha chorar, disse eu.

Em 1991, um encontro planejado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pelas Nações Unidas promoveu a liberdade de imprensa em todo o mundo. A data foi instituída em 1993 pela ONU.

A adversidade leva alguns a serem vencidos e outros a baterem recordes.

William Arthur Ward

3521.4142 3522.3636 3521.4140 3521.4135

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita.

Mahatma Gandhi

- Sim, claro… Mas, e se ela pedisse a Lua a você?"

O pai que conversava com o pediatra queria que ele entendesse que nem todas as vontades das crianças podem ser satisfeitas, que é necessário que os pais aprendam a dizer não. Se sempre dizerem sim, um dia estarão fazendo o impossível para agradar aos pequenos.

Bom, o não, muitas vezes, educa mais que o sim, é verdade. Mas pensemos juntos: a maternidade é um processo de conhecimento e o choro é a única forma da criança manifestar o que está sentindo durante um bom tempo. Você acha mesmo que a criança estaria chorando se estivesse tudo certo?

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Haverá incontáveis oportunidades para que você diga não e para que ela aprenda que não pode ter tudo que quer. Mas, de madrugada, com medo, em um quarto escuro, ela apenas aprenderá que não pode contar com os pais, que não é compreendida e se tornará uma pessoa insegura.

Essa atenção durante a noite, essa necessidade de colo e de cuidado, vai passar e há quem diga que você sentirá saudade dessa época. Como conclui o Dr, Gonzáles: "se o que me pedem é minha atenção, meu tempo, meus braços, meu carinho, eu darei. Ainda que seja à meia-noite".

Datas na Semana Abril

27 Dia da Empregada Doméstica 27 Dia Mundial do Design Gráfico 27 Dia Mundial da Medicina Veterinária 28 Dia da Educação 28 Dia da Sogra 28 Dia da Segurança e Saúde no Trabalho 28 Dia Nacional da Caatinga 29 Dia Mundial da Dança 29 Dia do Crítico Teatral 30 Dia Nacional da Mulher 30 Dia Nacional do Ferroviário 30 Dia Internacional do Jazz

Maio

01 Dia do Trabalho 01 Dia do Combate ao Câncer de Pele 01 Dia da Literatura Brasileira 03 Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 03 Dia do Legislador 03 Dia do Sertanejo 03 Dia Mundial do Sol 04 Dia de Star Wars 04 Dia Internacional de Combate a Incêndios Florestais

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

DESTAQUE

Meu 1° encontro Operação da PRF registrou com Padre Libério queda dos acidentes de trânsito na Semana Santa

ALEXANDRE

MAGALHÃES Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

Tenho uma amiga francesa que mora no Brasil, a Annick Donniou, que mudou-se para cá apaixonada que ficou por uma pessoa de nosso país. Mudou-se por amor. Antes, a Annick morou décadas em Paris e nunca havia subido na Torre Eiffel. Só o fez quando virou turista, uma vez que foi visitar sua mãe na Cidade Luz. Quando você mora em um local e o vê todo dia, é comum que o ignore, provavelmente pensando que terá a eternidade para curtir aquele passeio e que o fará quando estiver com tempo livre. É comum para muitos paulistanos jamais visitarem o MASP - Museu de Arte de São Paulo, sendo que os turistas formam grandes filas para conhecer suas riquezas. O MASP é um cartão de visitas da cidade de São Paulo, pois fica na Avenida Paulista, lugar símbolo da cidade, e talvez por vê-lo sempre lá, no mesmo lugar, os habitantes da cidade postergam uma visita ao local. Somos procrastinadores em relação às coisas de nossos locais de nascimento.

Muitas vezes descubro que minha namorada bomdespachense não conhece algum lugar em Bom Despacho que eu mesmo já visitei.

Depois de algumas semanas sem ir até Bom Despacho, na quinta-feira santa eu voltei a visitar a cidade e rever minha linda namorada bomdespachense.

Desde minha chegada, minha namorada mostravase impaciente, mas não falava qual era o motivo.

Mas, toda hora mencionava que naquela madrugada ocorreria a procissão em direção a Leandro Ferreira.

Falou tantas vezes sobre o evento, que eu acabei perguntando o que era essa procissão. Explicoume que as pessoas da região, incluindo "toda a população de Bom Despacho" saiam à noite e percorriam dezenas de quilómetros até chegar a Leandro Ferreira pela manhã, onde ocorreria uma missa.

Como não conheço muito bem as tradições locais, perguntei por que iam a Leandro Ferreira. "Por causa do Padre Libério. É a terra dele". Mantendo minha ignorância em alta, perguntei "quem é esse padre?". Indignada, minha namorada bomdespachense perguntou "como você não sabe? É aquele padre que minha tia de Ouro Preto passou horas falando dele para você. Como você não se lembra? É considerado santo aqui na região".

Botando o rabo entre as pernas, fiquei quieto por um tempo, tentando lembrar-me das explicações de sua tia. Passado alguns

DAVIDSON LUIZ

minutos, percebi que sua impaciência desde minha chegada talvez tivesse relação com a vontade dela de participar da procissão.

Achei que, por eu ser uma pessoa nada religiosa, minha namorada bomdespachense achava que eu não iria participar de uma manifestação religiosa.

Com cuidado, perguntei se ela gostaria de caminhar até a cidade de Leandro Ferreira. Ela me explicou que desde que sua filha chegou a sua vida, ela participava todos os anos dessa procissão e que aquilo era importante para ela. "Você quer ir comigo?".

Expliquei a ela que, se essa procissão fosse em minha cidade, não iria, mas que sempre sou muito curioso com as coisas de outras cidades, como todo bom turista. "Gosto de aprender sobre outras culturas, como você sabe", comentei.

"São trinta e um quilómetros, tudo bem?".

Engoli o xingamento e tentei aparentar normalidade. "Tudo bem.

O que você não me pede chorando, que eu não faço sorrindo?". "Sairemos umas 22:00 horas, então", arrematou ela.

Fomos de carro até a porta do CAIC, escola que eu já conhecia por ter sido o ponto de partida da Corrida "João Jiló", cujo sofrimento dos vinte e um quilómetros, das múltiplas subidas e do calor insuportável, eu ainda guardo em minha memória, pois a corri em 2018 (este ano estava dando aulas em Campinas e não participei).

Pensei: "sempre que envolve o CAIC, eu sofro".

Saímos caminhando e para minha surpresa, o caminho estava claro como se estivéssemos andando em uma agradável manhã. A lua cheia iluminava tudo: a estrada, o mato, as pessoas que também caminhavam ao nosso lado.

Para minha maior surpresa,

eu estava de excelente humor (geralmente, fico meio perdido e amuado em manifestações religiosas) durante todo o tempo que caminhamos.

A ideia de gente triste, rezando quase aos prantos, logo foi substituída por dezenas de jovens e velhos, muitos bebendo e brincando no caminho, muitos carros de apoio com bebida e comida, alguns conhecidos também caminhando e, claro, a companhia de minha namorada bomdespachense, feliz da vida por não ter quebrado sua promessa de sempre participar da procissão.

Nem mesmo a poeira, gerada pelos carros de apoio, tirou meu bom humor.

A procissão foi tão prazerosa, que comentei com minha namorada bomdespachense que toparia até fazer o famoso Caminho de Compostela, entre França e Espanha, se soubesse que o clima seria amistoso como foi essa entre Bom Despacho e Leandro Ferreira.

As outras manifestações religiosas das quais participei foram uma visita a Aparecida do Norte com minha avó, a missa do Papa João Paulo II no Campo de Marte, em São Paulo, nos idos dos anos 1980, e o Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Todas me deixaram lembranças de sofrimento físico e pouquíssimo prazer em participar. A procissão do Padre Libério, pelo contrário, foi deliciosa.

Ao final, conheci uma manifestação religiosa importante para o pessoal de Bom Despacho, deixei minha namorada bomdespachense feliz por tê-la acompanhado nessa caminhada e, quem sabe, ainda ganhei a simpatia do Padre Libério para momentos de agruras futuras.

O ministro Sergio moro publicou em seu Twitter: “Redução do número de acidentes e vítimas fatais durante o feriado de Páscoa. Menores números em doze anos. O mesmo já havia ocorrido no Carnaval.

Não se enganem, os números ainda são elevados, mas a redução é um alento”.

A fala do Ministro da Justiça retrata o que vem ocorrendo no Brasil a cada feriado, apesar do aumento constante da frota de veículos. De acordo com o inspetor Klever Delgado, da Polícia Rodoviária Federal de Bom Despacho,

as ações da instituição, no sentido de coibir as condutas que potencialmente estão associadas aos acidentes mais graves, juntamente com os trabalhos de conscientização dos motoristas, foram responsáveis pela redução desses índices.

Em Minas Gerais foram utilizados 22 radares portáteis e a fiscalização foi reforçada em todas as rodovias federais do Estado. Ao todo foram autuados 398 motoristas realizando ultrapassagens proibidas. Foram feitos 3.453 testes de alcoolemia, sendo autuados 57 condutores.

Destes, quatro foram detidos por apresentarem índices que configuram crimes de trânsito. No total 8.459 veículos foram fiscalizados pela PRF durante os quatro dias de operação.

Como resultado deste trabalho, em Minas foram registrados 88 acidentes em 2019, contra 101 em 2018. Também houve queda no número total de feridos: 104 em 2019 e 138 em 2018. Apesar da redução das mortes em âmbito nacional, Minas teve duas mortes a mais neste ano, se comparado a Semana Santa do ano passado.

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Bom Despacho (MG), 28 Abril a 4 Maio 2019

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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

Santa Casa amplia seu centro obstétrico A Santa Casa de Bom Despacho inaugura no início de maio as novas instalações do centro obstétrico da sua maternidade. As obras, já em fase final de acabamento, custaram R$ 189 mil e estão sendo pagas com recursos obtidos pela Santa Casa através do serviço de telemarketing.

Com a reforma, o cen-

tro obstétrico terá duas salas de cirurgia – usadas principalmente para casos de cesariana - e duas salas de pré-parto, parto e pós-parto. Nessas últimas será possível realizar até quatro partos simultâneos.

Assim que terminar a remodelação do centro obstétrico, a Santa Casa começa a reforma das enfermarias SUS, apar-

Maia: ambiente mais humanizado

Henrique: ajuda da comunidade é importante

tamentos, berçário, posto de enfermagem e posto médico. As melhorias incluem instalação de novo piso, mudanças no revestimento das paredes, novos banheiros, troca de todas as portas de madeira por portas de vidro - maiores e mais largas - e instalação de novos leitos.

“Todas essas melhorias visam oferecer ambiente melhor, mais acessível e humanizado, assim como serviços melhores à comunidade”, diz o presidente voluntário Evânio Maia.

Dívida do Estado Até o dia 12/4, o Governo de Minas acumulava uma dívida de R$ 2.330.138,33 com a Santa Casa de Bom Despacho. Essa dívida é

composta de repasses atrasados de programas como Pro-Hosp, e Rede Resposta, além de recursos da Polícia Militar e do IPSEMG, todos de responsabilidade do Estado.

“Apesar dessa dívida, estamos trabalhando para melhorar e ampliar o atendimento da Santa Casa. Neste sentido, é importante a colaboração da comunidade através dos programas Troco Solidário e Amigos da Santa Casa, bem como das doações feitas através do nosso telemarketing. É com esses recursos que a Santa Casa está superando dificuldades para oferecer serviços cada vez melhores”, conclui Henrique do Carmo, administrador da instituição.

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