Luz - Minas Gerais - sexta-feira, 30 de junho de 2023 - Ano XLII - Edição no 1593


Luz - Minas Gerais - sexta-feira, 30 de junho de 2023 - Ano XLII - Edição no 1593
Oprofessoreex-ministro da Agricultura Alysson
Paolinelli faleceu na quintafeira (29/07), aos 86 anos. Ele estava internado em estado grave no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte,apósumasériede complicações depois de uma cirurgia no fêmur
Engenheiro agrônomo e professor universitário, AlyssonPaolinelliéapontado por muitos como um dos maiores nomes por trás do desenvolvimentosustentável da agricultura brasileira. Ele é um dos principais responsáveispelaintrodução da tecnologia e da pesquisa na produção agrícola, contribuindoparaqueoBrasil setornasseumapotênciano setor,alémdeserumgrande defensor da segurança alimentar mundial.
Respeitadocomoumdos principais responsáveis por Minas ter se tornado uma referência mundial na
Oito são presos pela Polícia Civil durante operação “Maioridade” em Luz Página 3
produçãodecafé.Paolinelli idealizou o Programa Integrado de Pesquisas Agropecuárias do Estado de Minas Gerais (Pipaemg), que serviu de base para a criação da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária(SCPA).
Mineiro de Bambuí, nascidoem1936,tornou-se agrônomo em 1959 pela Escola Superior de AgronomiadeLavras(Esal) efoiprofessordainstituição (que hoje é a Universidade Federal de Lavras). Foi laureado pelo World Food Prize, por ter liderado o processo de implantação da Agricultura Tropical Sustentável no Brasil.
Ele foi secretário de Agricultura em Minas em
1971,investindonatecnologia para a melhoria na produção agrícola (especialmente café), edepoisministrodaAgricultura no governo de Ernesto Geisel (entre 1974 e 1979).
Em 2021 e 2022, o engenheiro foi indicado ao prêmio Nobel da Pazindicação apresentada pela EscolaSuperiordeAgricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) ao comitê do prêmio. O expresidente Jair Bolsonaro chegou a citar o nome de Alysson Paolinelli em seu discurso na abertura da sessão de debates da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas(ONU),emNovaYork, nos EUA, no ano passado. O velório foi aberto ao público em geral até as 9h30 de sexta-feira (30/6), no Palácio da Liberdade. O enterro, reservado para familiares, aconteceu às 11h no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.
Capítulo 10 da Série Especial para o Centenário de Luz, por Iácones Vargas
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Marcos Evangelista de Rezende: 130 anos de nascimento no Centenário de Luz.
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Luz tem 389 habitantes a mais que 2010, revela Censo do IBGE
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No ano do centenário do Município de Luz, estamos preocupados com a educação da nossa população. Nosso Jornal participa ativamente informando nossa história, e mostrando como a cultura e o conhecimento são vitais para se ter o sucesso. Uma pessoa letrada, tem mais chances de entender, enviar mensagens e ideias com mais eficiência. Este ano lançamos o Concurso Literário Dona Cândida onde o tema de 2023 é o Município de Luz.
Nossa colaboração é singela, mas é voltada ao pensar, escrever e entender nossa história e nossa gente. Porém, uma criança precisa de estímulos para se interessar pela escrita e pelos estudos. O fato de ir à escola, cumprir horários e mudar de classe, está longe de ser o ideal de uma educação eficaz. Deixar de ser analfabeto é o primeiro passo; interessar-se pelo conhecimento é a chave de ouro.
Políticas públicas que viabilizam o caminho para a escola é uma necessidade constante. O poder público deve ficar atento nesse seguimento a fim de que tenha no futuro pessoas cultas e competentes, com uma capacidade cognitiva mais apurada. O aluno é uma das peças dessa rede, onde os professores e os orientadores farão toda a diferença. A técnica em ensinar, para muitos, é nata, entretanto precisamos de cursos de aprimoramento e atualização para nossos mestres de forma viável financeiramente.
A educação brasileira tem um grande desafio a desbravar chamado verba. Uma distribuição adequada dos recursos públicos poderia elevar nossos índices educacionais a níveis semelhantes aos do primeiro mundo. O dinheiro não é o bastante, é preciso colocá-lo no local correto. Projetos que vão além de uma gestão administrativa é o ideal, onde um administrador continuaria o projeto anterior para que o processo se erga forte e contínuo.
Planos para quatro anos pouco valem para se tornar forte no campo educacional. Nosso município é um exemplo em investimentos educacionais. Isso não é mérito apenas da gestão municipal e seus integrantes, mas também da família que tem orgulho em ver seus filhos estudando com sucesso. Inclui-se, portanto, os empreendedores que se mantém fiéis com escolas particulares de altíssima qualidade.
Abrimos aqui um espaço para o nosso PrefeitoAgostinho nos dizer o que tem feito para a melhoria da educação em nosso município no ano do centenário. Qual é o projeto educacional atual, que marcará nossa história e fará a diferença na vida dos estudantes e professores para os próximos 100 anos de Luz?
Elisabete Côrtes Carvalho de Paula Diretora do Jornal de Luz
Fundado em 21-04-1982
CNPJ: 07.794.959/0001-95
Registro n 17, livro B 01, Fls: 14,15 e 15 v
- Dar dipirona/ paracetamol antes da febre pode ser interessante para evitar que a pessoa sinta febre.
FALSO. O uso de antipiréticos (remédios anti-febre) não deve ser feito desnecessariamente. A febre deve ser combatida com medicamentos quando estiver causando desconforto e somente se a temperatura estiver acima de 37,8ºC. Usar remédios desnecessariamente podem confundir ou atrasar o diagnóstico de determinadas condições.
- Se sinto dor crônica, ela pode piorar diante de estados de baixo astral, estresse, tristeza ou ansiedade.
VERDADEIRO. O equilíbrio emocional é tão importante quanto qualquer outro equilíbrio para o organismo. Assim, da mesma forma que buscamos uma dieta equilibrada, pressão e glicose normais (nem altas nem
baixas), também devemos buscar um sadio estado emocional. Estados de desequilíbrio emocional como o transtorno de ansiedade e a depressão podem causar dor ou agravar dores préexistentes.
- Existem suplementos que previnem o Alzheimer FALSO. Infelizmente, diversos compostos são vendidos como se fossem capazes de melhorar a memória e/ou prevenir a demência de Alzheimer. Isso já foi dito sobre o Omega-3,
Magnesio, Ginko-biloba e outros compostos... seria muito bom que fosse verdade, mas nenhum desses compostos demonstra cientificamente esse efeito. A prática de exercícios físicos e uma dieta saudável sempre foram e continuam sendo os pilares para a prevenção de doenças. -Ousoderemédios de benzodiazepínicos (remédios de “tarja preta”) causa esquecimentos e desequilíbrio em idosos. VERDADEIRO. Sobretudo em idosos, o uso de medicamentos como: clonazepam, Diazepam, bromazepam, etc, podem causar esquecimentos e prejudicar com equilíbrio, aumentando em até 10 vezes o número de quedas. Assim, diante desses efeitos é necessário discutir com o médico a respeito da possibilidade de uso de medicamentos mais seguros.
A FASF, a Prefeitura de Luz e a Prefeitura de Bom Despacho promoveram nos dias 14 e 15 de junho o I Seminário de Gestores Ambientais Municipais da Região Centro-Oeste de Minas Gerais: “Cidades Sustentáveis: Estratégias para Enfrentar as Mudanças Climáticas”.
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AVOZ DOALTO SÃO FRANCISCO Comunicação e Cultura ANOS
Fundadora: Cândida Corrêa Côrtes Carvalho
Diretora: Elisabete Côrtes Carvalho de Paula
Vice-Diretor: Geraldo Magela Côrtes Carvalho
Diretor Financeiro: José Geraldo C. C. Garcia Corrêa
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Filiado à ADJORI - ABRAJORI - SINDIJORI e
FEBRAJOR. Reconhecido de Utilidade Pública pela
Lei Municipal nº 553/85 de 03/12/85
Arquivo Tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Município em 30/10/18 - Lei Municipal n°1.517 de 16/10/06.
Redação - Assinatura - Reportagem e
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Revisora de textos: Lívia Duarte
Jornalista Responsável Samuel Guimarães e Garcia de Carvalho
Composição e Arte Gráfica
Diego Paulino Costa Pereira - (37) 99191.6015
Impressão: “MF Gráficas e EquipamentosImpressos em Geral - Divinópolis/MG
No Jornal de Luz não existe nenhum colaborador ou colunista remunerado. Matérias assinadas e cercadas são de responsabilidade do autor
O evento aconteceu no Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel, e reuniu gestores, entre eles o prefeito Agostinho Carlos Oliveira e o prefeito de Bom Despacho, Bertolino da Costa Neto, o secretário da SADEMA, Mozart Basílio, a diretora da FASF, Heloísa Ribeiro, especialistas e estudantes, com o objetivo de discutirem soluções para enfrentarem os desafios das mudanças climáticas nas cidades onde vivem.
Redução das emissões de gases de efeito estufa, uso consciente de recursos hídrico, a importância do CODEMA para os municípios, a adoção de energias renováveis, gestão eficiente dos resíduos sólidos foram alguns dos temas debatidos durante o seminário, assim como as políticas públicas e estratégias de financiamento para impulsionar projetos ambientais locais.
Para o prefeito Agostinho, temos que pensar global e agir local. “É muito oportuno a realização deste seminário. Quero cumprimentar as pessoas que tiveram a iniciativa de promovê-lo, pois os gestores ambientais municipais têm a responsabilidade de agir localmente. Acredito também que, para haver mudanças climáticas no mundo, é necessário criarmos estratégias para enfrentarmos as mudanças climáticas no lugar onde vivemos”.
Ainda dentro da programação, foi realizado pela SADEMA, em parceria com a FASF eYpê Bio, o plantio de100mudasemcomemoraçãoaoCentenáriodeLuzempontosdistintosdacidadeenaFazendaCanoas, no município de Luz, pelos alunos da rede estadual, municipal e privada de ensino. UmdosmomentosmaisimportantesdoISemináriofoiaapresentaçãoeentregadoRelatóriofinaldoPlano deManejodaAPAdaBaciadoCórregodaVelhapelaequipedeprofissionaisdaYPÊBIO,empresaespecializada em soluções ambientais, que contou com a presença do vice-prefeito, Leandro Araújo, do secretário Mozart BasílioederepresentantesdoCODEMA–ConselhodeDefesaeConservaçãodoMeioAmbientedeLuz.
Matemática moderna
O filho discutia com o pai insistindo que 1 +1 era igual a 11. O pai olhou pro filho e disse:
- Vai comprar 2 picolés.
O filho foi e voltou com os dois picolés.
- Dá um para mim e outro para o teu irmão.
- E o meu?
- Chupa os nove que sobraram teimoso!
J J J J
Marido ciumento
- Querida, onde você está?
-Estouemcasa,meuamor
- Certeza?
-Sim.
- Então liga o liquidificador
-Rrrrrrrr
No outro dia:
- Querida, onde você está?
-Estouemcasa,meuamor
- Certeza?
-Sim.
- Então liga o liquidificador
-Rrrrrrrr
No dia seguinte, o marido decide ir mais cedo para casa:
- Meu filho, onde está a mamãe?
- Não sei papai. Ela saiu e levou o liquidificador!
J J J J
DNA
Depois de 12 anos uma mulher acha o filho estranho e decide fazer teste de DNA. No resultado dá que o filho não é dela e nem do marido.
- Amor tenho uma coisa para te falar, mas não sei como.
- Pode falar,amor
- Fiz o teste de DNA e o menino não é nosso.
- Oxe, você é esquecida mesmo. Não lembra que quando a gente estava saindo da maternidade o menino tava cheinho de cocô, e você falou: - Vai trocar ele que eu te espero.
Então, eu peguei um limpinho e deixei o cagado lá!
J J J J Empréstimo
O turco pede o filho para ir na casa do vizinho pedir a furadeira dele emprestada.
O menino volta e fala:
- O vizinho disse que a furadeira dele está quebrada.
- Então usa a nossa mesmo.
J J J J Turco na lanchonete
- Quanto custa o cafezinho?
- Apenas dois reais.
- E o açúcar?
- O açúcar é de graça.
- Então me dê 2 quilos.
J J J J
Bom final de semana e Bons Sorrisos!!
Na manhã de 21 de junho, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Maioridade em Luz. A ação teve como alvos jovens que recentemente alcançaram a maioridade e vinham cometendo uma série de crimes na região. Foram presos oito suspeitos, com idades entre 18 e 35 anos, e apreendidas drogas, celulares e balanças de precisão. Segundo o delegado responsável pelo inquérito policial, Vinicius Machado, as investigações tiveram início em abril deste ano, após denúncias de uma sequência de delitos na
cidade. “Esses indivíduos, que anteriormente haviam sido cooptados por traficantes, continuaram envolvidos em crimes violentos após atingirem a maioridade, como tortura
contra desafetos, incêndio a residências e tráfico ilícito de drogas”, revelou.
Durante as investigações, a PCMG representou por 14 mandados de busca e apreensão, junta-
O prefeitoAgostinho, o Secretário de Obras, Ilfran Araújo, e representantes da empresa Constrói Gomes, de Bambuí (MG), assinaram a ordem de serviço que autoriza o início das obras de infraestrutura no Loteamento Belvedere. No ato da assinatura e entrega da ordem para a empresa executora da obra, estiveram presentes o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Nilo Morais, o diretor do SAAE, Sandro Aguiar, e representantes do setor de engenharia da Prefeitura de Luz.
Na obra serão investidos mais de 2 milhões de reais, sendo que uma parcela é resultado de parceria entre a Prefeitura de Luz e os proprietários de lotes no Belvedere. Outra parte refere-se à captação de recursos de emendas parlamentares, dos quais R$ 300 mil foram destinados pelo deputado federal Franco Cartafina.
O projeto inclui os serviços de pavimentação asfáltica de ruas, rede distribuição de água e de coleta de esgoto e rede de drenagem pluvial. Com início ainda neste mês, o prazo estimado para a conclusão da obra vai ser de um ano.
Localizado no Bairro Nações, o Loteamento Belvedere possui uma área total de 42.240 m2 e, entre as intervenções previstas, estão as interligações de acesso das ruas Camargos e Professora Irinéia Lamounier de Camargos com a Nelson Gomes de Macedo Filho, na região mais conhecida como Morro do Jorge.
OSicoobCrediluzrecebeuna segunda-feira, dia 19 de junho, Moção de Aplausos na Câmara Municipal de Luz pelos 35 anos de atuação no município. A homenagem foi uma indicação do vereador Wanderson do Skema, aprovada por unanimidadepelosvereadores.
A moção de aplausos é um instrumentodereconhecimentoe estímulo a pessoas ou instituições que contribuem, seja de forma profissional ou voluntária, como forma de reconhecer e homenagear este trabalho,valorizandosuasações e a diferença que elas fazem no desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade.
mente com oito mandados de prisão, todos concedidos e cumpridos com êxito.
Após os trabalhos de polícia judiciária, os suspeitos foram encaminhados ao sistema
prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de desvendar toda a rede criminosa.
No dia 16 de junho a Secretaria de Bem-Estar Social e Habitação e o Conselho Municipal de Assistência Social de Luz realizaram a XI Conferência Municipal deAssistência Social no Centro Cultural Maestro José Botinha Maciel, cujo tema deste ano foi a “Reconstrução do SUAS: o SUAS que temos e o SUAS que queremos”.
A presidente do Conselho Ângela Maria Bertolino Leone, o prefeitoAgostinho Carlos Oliveira, a Secretária Diana Cris e representantes de diversas entidades sociais e civis do município marcaram presença.
A programação contou com palestra sobre a temática proferida pela assistente social da cidade de Lagoa da Prata, Adriana Cristina Silva Ferreira, e apresentação musical das crianças atendidas pelo ProgramaBem-Viver.Foramabordadosduranteoevento cinco eixos principais: financiamento, controle social, articulação entre os segmentos, serviços, programas e projetos e benefício de transferência de renda.
Durante a conferência, foram divididos os grupos de debates dos eixos temáticos e, após as discussões com base nesses eixos, foram apresentadas diversas propostas que serão levadas à Conferência Regional. Além disso, foram eleitos, entre representantes do poder público e da sociedade civil, cinco delegados para representarem o município de Luz na Regional.
Para escrever uma crônica este colunista gosta de estar sintonizado numa rádio dos tempos de “Quem Tá Ficando Velho”. Há noites que o sono chega primeiro do que o assunto. Foi o que aconteceu. O colunista não sabia o que escrever o sono veio e tentava sintonizar em alguma música para despertar “Era um silêncio completo, / um silêncio profundo/ a rua estava quieta. Era um longo lamento perdido no ar. Era um cão ao relento uivando ao luar”, conforme os versos de Rafael Grissi do livro “Uma História e Depois Outras”. Uma rádio, com uma música junina, quebrou o silêncio. Ao escutar a música lembrei-me que junho é o mês das tradições, das fogueiras, das barraquinhas, das danças de quadrilha, dos namorados e das palmeações do Coração de Jesus nas Igreja Católicas. É o mês de recordações do Brasil Rural, cantado em prosa e versos no Programa Brasil Caboclo imortalizado nas vozes de Tonico e Tinoco: “No amanhecer na minha roça, vem surgindo um clarão/ Roceiro deixa a “paióça” pra fazer a plantação/ O carro de boi Chorando no “arto” do chapadão, / “Os passarinho” cantando começando um “baruião”/ Este é o Brasil caboclo, este é meu sertão!” As festas juninas, promovidas pelas escolas, resgatam essa época sem as músicas de antigamente, mas, com as boas canções dos sertanejos modernos.
As festas juninas de outrora Uma volta ao passado nos faz lembrar das músicas que embalavam o mês de junho que era uma mistura dos santos padroeiros: Santo Antônio o casamenteiro, São João o da fogueira e do amor e São Pedro o das chaves para segurar o namorado(a). Dalva de Oliveira animava o forró junino cantando: “Com a filha de João/ Antônio ia se casar/ Mas Pedro fugiu com a noiva na hora de ir pro altar”. Algumas simpatias que eram feitas no mês de junho: Descobrir o nome do amor da sua vida é com Santo Antônio; Para saber se o amor vai durar é o sal mágico de São João e para ter a resposta é consultar São Pedro. Pronto, tudo resolvido. No dia 24 de junho, dia de São João, ouvia-se durante todo o dia bombas, traques, rojões, busca-pés chiando, assobiando, estourando na terra e no ar. Durante a noite, as labaredas das fogueiras lambiam o ar como línguas de fogo. As chamas aqueciam o frio que naquele tempo, principalmente nas roças, era intenso. Entre as fogueiras erguia-se um mastro com as bandeiras de São João, São Pedro e Santo Antônio. Não faltavam as violas, violões e sanfonas para animar o arrasta-pé que varava a noite toda e a sanfona tocava assim: “Baile na roça, meu bem, se dança assim/ Pego na cintura dela e ela tarraca em mim! Puxa o fole, sanfoneiro /Deixa o povo dançar! / O que a moçada gosta / É dançar e namorar! “O forró só terminava quando o dia amanhecia e a fogueira apagava. Em Luz, a quadrilha de São João era comandada por Pedro Paulinelli e Nair, Osvaldo e Joana Botinha, João Lalau e Ieda, Louro e Lena na quadra de futebol do Clube Recreativo ou no pátio do Colégio São Rafael e começava assim: “Atenção Pessoal! gada da quadrilha. / Metade de um lado e outra
metade do... da Banda de lá/ Damas e cavalheiros procurem seus par!”. E assim a quadrilha prosseguia até altas horas da noite sem nenhum vizinho a reclamar do som. A bebida mais servida era o quentão feito com pinga da roça, canela e gengibre e não faltava a pipoca, churrasquinho, batata doce e muita dança.
As Festas Juninas nas Escolas
Hoje, em Luz, as escolas promovem suas festas na rua, nas praças, no pátio da escola no Parque de Exposição e até a Igreja São José tem o Forró do “Seu Vigário” numa festa familiar. O que não pode é deixar de festejar os santos do mês e não pode faltar as barraquinhas com as comidas típicas da época e o famoso quentão da cachaça roceira com canela e gengibre. Muito menos os brinquedos para as crianças. Estive presente em algumas. As crianças e os jovens dançavam as quadrilhas bem ensaiadas pelas professoras e deixavam os pais e avós entusiasmados. Em algumas turmas MichelTelóembalavaascriançascom o hit: “Lá vai o meu amor, lá vai meu amorzinho, remando, remando no barquinho”. As professoras eram aplaudidas por aqueles que assistiam o espetáculo junino.Ao final a grande quadrilha da família embalada pelo “Sanfona” do Mário Zan com os filhos, pais, avós, professoras todos reunidos para o grande momento de descontração. Ao final da quadrilha hora da despedida, o chapéu prá cima, acenando para o povo e cantando: ‘O galo já tá cantando/ E a barra do dia aí vem/ Adeus pra todos quem fica/ E até o ano que vem!”
O Brasil Caboclo não mais existe
Aos poucos o Brasil caboclo foi cedendo espaço para o Brasil urbano e a música sertaneja substituída pela universitária. Era um País das grandes fazendas e de moradores nas roças. Boiadas eram tocadas pelas estradas e a figura de um menino na porteira de cada fazenda, pedindo para tocar berrante, o tempo deixou para trás. De Luz os fazendeiros iam conduzindo a boiada até Barretos numa jornada sem fim como no poema transformadas em música: “Adeus Sarita, vou partir para a fronteira vou levar minha boiada para vender lá na feira, com o dinheiro dessa venda eu vou comprar, mais uma linda fazenda pra contigo me casar” ... E de boiada em boiada o Brasil ia se desenvolvendo, deixando a vida rural, mudando para os grandes centros urbanos em busca de uma melhor qualidade de vida. Os pais fazendeiros mandavam os filhos “ser doutor” na capital. O homem da roça, em sua simplicidade, ao final de um dia de trabalho cantava: “Nesta viola eu canto e gemo de verdade / Cada toada representa uma saudade...” A saudade de sua casa, de sua amada, dos filhos com os versos em lamentação pela vida difícil de viver no campo. Era o Jeca Tatu, imortalizado nas histórias de Monteiro Lobato. Em Luz, no meado do ano, ao final das “panhas” de café, aconteciam os bailes nas “tuias”, com os sanfoneiros tocando a noite inteira. Nessa época a dupla Tonico e Tinoco era, para os moradores da roça, o que é o sertanejo universitário para os jovens de hoje. A rádio transmitia o programa “Na Beira da T , Zé Bétio, Mário Zan, Inezita Barroso pela Rádio Record de São Paulo. Era o Brasil caipira, com sotaque paulista que mandava as notícias para todo o País em suas ondas curtas, média, tropical e AM. O Brasil caboclo desapareceu e com ele as músicas que cantavam suas origens. Ao final da crônica os versos de Tonico e Tinoco me faz relembrar o “Tempo Bão” que passou: “A sanfona tá chorando no braço do tocado / Porque você tá lembrando do tempo que já passou/ Da mazurca que eu dançava, no braço do meu amor/ Tudo na vida foi embora, só a saudade ficou...”
Se você se lembra das “Tuias” de café e das festas juninas no Clube Velho... Tá Ficando Velho!
Em fins do Século XVIII, com a intensificação do povoamento da região, fruto da distribuição de diversas sesmarias pelo chamado Sertão do Rio São Francisco, Bambuí, Quilombo doAmbrósio e Serra da Marcela, urgia estabelecer uma forma mais efetiva de organização administrativa e de defesa do território do Campo Grande, sobretudo para evitar assaltos e novos ataques quilombolas.
A sede da Vila de São José del-Rei (Tiradentes) ficava muito distante. Era necessário suprir, naquele “continente”, a “ausência do Estado ou de suas instâncias normativas e de controle.” (COTTA, Francis Albert. Matrizes do Sistema Policial Brasileiro. BH: Crisálida, 2012, p. 261).
A Vila de Tamanduá e seu vasto Termo
Assim, a 20 de novembro de 1789 é criada a Vila de São Bento do Tamanduá (Itapecerica-MG), instalada a 18 de janeiro de 1790, pelo Desembargador Ouvidor Geral e Corregedor Luís Ferreira deAraújo Azevedo, que, em nome do Governador, levantou pelourinho na Chapada do Morro.
Nesse tempo, em que havia eclodido a Inconfidência Mineira, a eleição e atuação da primeira Câmara de Vereadores acabou por, naturalmente, reduzir os poderes do Mestre de Campo Inácio Correia Pamplona, então Regente da região do Campo Grande, doravante submetida à Câmara da Vila de Tamanduá.
O vasto Termo da novel Vila de São Bento do Tamanduá abrangia cerca de 16 mil quilômetros quadrados: estendia-se desde Carmo da Mata, Candeias, Campo Belo, Formiga, Santo Antônio do Monte até Piumhi, São Roque de Minas e Bambuí, cuja Freguesia incluía o atual território do Município de Luz e o distrito do Baú (Estrela do Indaiá).
Para se garantir a ordem e a paz em todo aquele amplo espaço geográfico, estabeleceuse uma organização político-administrativa e militar. Isso ocorreu em meados de 1803, por meio das Companhias de Ordenança criadas em todo o Termo da Vila de Tamanduá, que foi dividido em vários distritos, cada qual com seu próprio comando.
Muitos desses distritos eram formados pelo agrupamento de fazendas próximas, as quais tinham como sede a residência do Capitão do Distrito de Ordenanças, sobretudo quando ainda não se havia qualquer núcleo urbano na localidade. A instituição dos Distritos, ou Companhias, de Ordenança deu impulso ao surgimento de novos núcleos urbanos nas terras do Oeste Mineiro.
e capacidade, os usurpam para causar vinganças, ei por bem extinguir as ditas eleições dos postos das milícias” (Lima Júnior, op. cit., p. 13)
Assim,competiaao“GovernadoreCapitãoGeneralanomeaçãoparaospostosdeMestresde-Campo, Sargentos-Mores e Capitães, bem como dos Alferes, Sargentos e Cabos”. FrancisAlbertCottareconhecequeesses“postosdeordenanças”acabavamporreproduzir “a estrutura social de uma determinada comunidade”: “O cargo de capitão-mor seria preenchido pelas pessoas principais da terra eleitas pelas respectivas câmaras. O termo ‘pessoas mais principais’ traduzia-se em homens de posse, também conhecidos por homens bons, que se mostravam extremamente desejosos de títulos, honras e postos militares. Os privilégios da ocupação de um posto nas ordenanças não representavam diretamente ganhos monetários, mas sim, prestígio e posição de comando.” (Cotta, op. cit., p. 266).
Por sua vez, estava à frente de cada Companhia o Capitão de Ordenança, também “conhecido por capitão comandante do distrito”. Era o responsável direto “pela execução das determinações dos capitães-generais, repassadas pelos capitães-mores”: “[...] nomeado para uma Companhia, designava alguns dos inscritos para Cabos aos quais competia juntar, cada um, vinte e cinco homens em qualquer emergência, levando-os à porta do Capitão, para se reunirem às outras esquadras, formando uma Companhia”. “Além do Capitão havia um Alferes, um Sargento, um meirinho, um Escrivão e dez Cabos” (Lima Júnior, op. cit., p. 14). Essas funções, apesar de sua natureza político-militar, não integravam a estrutura dos “corpos regulares”, compostos especialmente pelas Companhias de Dragões (futura Polícia Militar de Minas Gerais).
Os Distritos de Ordenança no Termo de Tamanduá
Enquanto nos “finais do século XVIII, as Minas Gerais possuiriam cerca de 247 companhias de ordenanças”, (Cotta, op. cit., p. 264), já no ano de 1807, 34 desses distritos se localizavam no Termo da Vila de São Bento do Tamanduá.
Precioso documento doArquivo Público Mineiro indica cada um desses 34 distritos e suas respectivas companhias de ordenança (vide mapa). São eles (a numeração é meramente indicativa e não configura legenda para o mapa):
MAPA DO TERMO DA VILA DE SÃO BENTO DO TAMANDUÁ COM SEUS 34 DISTRITOS DE ORDENANÇA (APROXIMADAMENTE EM 1803-1816),
ORGANIZADO POR CÉLIA LAMOUNIER DE ARAÚJO (ITAPECERICA ANTOLOGIA Nº 1
ITAPECERICA: ACADEMIA ITAPECERICANA DE LETRAS E CULTURA, 1993, P. 72/73).
EM DESTAQUE: NO TRIÂNGULO, OS ENTÃO DISTRITOS DE LUZ DO ATERRADO E ESTEIOS; NO CÍRCULO, A VILA DE SÃO BENTO DO TAMANDUÁ (ITAPECERICA).
De fato, segundo Augusto de Lima Júnior, “Cada localidade nascia com sua Companhia de Ordenanças, organizada segundo as leis do Reino” (Capitania das Minas Gerais: Origens e Formação. 3 ed. BH: Instituto de História, Letras e Arte, 1965, p. 168), especialmente quando já contava com “moradores em número suficiente”, complementa Waldemar de Almeida Barbosa (Dicionário Histórico-Geográfico de Minas Gerais. 2ª ed. BH: Itatiaia, 1995, p. 134).
As Companhias de Ordenança
O historiador Augusto de Lima Junior proclama que a “famosa e sábia organização das [Companhias de] Ordenanças constituía, realmente, um primoroso sistema de recrutamento universal, cometendo a todos os vassalos, a defesa da pátria”, emoldurando as comunidades mineiras como “fator de ordem e de hierarquia em nossa vida colonial”, para manutenção da ordem pública. (Crônica Militar. Nova ed. BH: IOMG, 1969, p. 12).
Organizadas no Brasil desde os tempos de Dom João III, as Companhias de Ordenança foram sucessivamente aperfeiçoadas. No entanto, vigorou por mais de dois séculos a estrutura constante do Bando de Dom Sebastião, de 11 de dezembro de 1570, pelo qual: “[...] dispunha-se que nas cidades, vilas e povoados, se organizassem Companhias de Ordenanças, presidindo a essa constituição os Capitães-Mores, isto é, os comandantes e mais os Alcaides-Mores ou Juízes Ordinários das Câmaras, o que se chama hoje de Prefeitos. No começo, os Capitães, Alferes, Sargentos e Cabos, se faziam por eleição do que se lavrava assento nos livros das Câmaras.” (Lima Júnior, op. cit.)
Entretanto, o regime de eleição foi “revogado pelos inconvenientes que apresentou” – “cada dia cresce a sua rebeldia, achando-se a maior parte dos Conselhos divididos em parcialidades, com grande escândalo da Justiça e perturbação do bom Govêrno”, conforme se vê do Alvará de 18 de outubro de 1709, que “revigorou os termos de uma disposição de Dom João IV”: “desejando eu [El-Rey] evitar este dano e em que meus vassalos haja toda a união e que sejam governados por pessoas dignas de ocupar os postos militares e não por aquêles que, com maior poder e sequito, sem merecimento
1. Matriz e Rosário (sede da vila), 2. Senhor Bom Jesus de Matozinhos doArraial Velho, 3. Diamante Abaixo, 4. Santo Antônio do Monte, 5. Capela do Senhor Bom Jesus da Pedra do Indaiá, 6. Santo Antônio da Capetinga, 7. Pouso Alegre, 8. Ermida deSãoJosédoPartidário,9.SerraNegraeDesterro, 10.SantoAntôniodoCampodosHortas,11.Pântano, 12.SantoAntôniodaÁguaLimpa,13.NossaSenhora daAjuda dos Cristais, 14. Nossa Senhora daAjuda do Rio Grande, 15. Senhor Bom Jesus de Matozinhos de Candeias, Campo das Flores, Córrego do Cavalo e Chapadão, 16. Nossa Senhora da Conceição do Senhor Bom Jesus do Campo Belo, 17. Senhor Bom Jesus do Campo Belo, 18. Nossa Senhora das Candeias, 19. São Lázaro do Miranda, 20. Nossa SenhoradaLuzdaConfusão,21.SantaAnadoBambuí,22.SãoRoquedaSerradaCanastra, 23. Rio de São Francisco Abaixo, 24. Curral, 25. São Julião, 26. São Francisco de Paula, 27. Santa Ana do Jacaré, 28. Nossa Senhora do Carmo da Mata do Barreto, 29. Nossa Senhora de Nazaré do Bambuí, 30. Boas Vistas do Bambuí, 31. São Vicente Férrer da Formiga,32.CórregodoCavalo,33.NossaSenhoradoLivramentode“Pinhuhi”e34.Nossa Senhora do Desterro, Estiva e Cacôco (APM: CC-Cx. 22, Plan. 10456, R. 508).
Imperioso esclarecer que o nome “Nossa Senhora da Luz da Confusão” (indicado no número 20) não deve ser confundido com “Nossa Senhora da Luz do Aterrado”, conforme se demonstrará oportunamente.
Em todos os distritos, as companhias de ordenanças eram “formadas pelos moradores locais”: “designadas de acordo com as localidades onde estavam sediadas e com a qualidade de gente que as compunham. Por meio dos requerimentos, pedidos de confirmação de patentes e de sesmarias pode-se realizar a caracterização militar do vassalo.” (Cotta, op. cit., p. 265).
Tal contexto é verificado em vários documentos que se revelam importantes instrumentos para compreensão da criação do distrito de Nossa Senhora de “Nazaré do Bambuí” e seu posterior desdobramento nos distritos de Nossa Senhora da Luz do Aterrado e de Nossa Senhora de Nazaré dos Esteios, tema do próximo Capítulo desta Série Especial para o Centenário de Luz.
No ano do Centenário de Luz, a tradicional “Praça do Açudinho”, outrora chamada “Praça da Machina”, há muito designada “Praça Marcos Evangelista Resende”, recebeu obras de merecida revitalização, entregues à população dia 15 de junho. Curiosamente, em 2023 também se celebram os 130 anos de nascimento e os 70 anos de falecimento do grande cidadão benemérito luzense, cujo nome é imortalizado naquele espaço público.
As Origens
Marcos Evangelista de Rezende nasceu a 26 de março de 1893 em SantoAntônio do Monte, na fazenda de seus pais, Francisco Ribeiro de Resende (Chico Resende) e Ana Ismênia de Resende. É o quarto de 12 irmãos: Jésus, José Calaes, Joaquim, Marcos Evangelista, Ana Filomena, Maria Filomena,AurélioTeodoro,Antônio, João de Deus, Amador, Manoel e Walfrido Resende.
Seu pai é filho do Capitão Geraldo Ribeiro da Silva Rezende e Ana Emília (ou Ana Josefa) Resende (moradores na Fazenda Grotadas, entre S.A.Monte e Lagoa da Prata). A mãe é filha de Marcos de Souza Rezende e Ubaldina Cândida deAndrade. Portanto, seu nome é uma homenagem ao avô materno.
MarcosEvangelistaétrineto,portrêsvezes,doprimeiro Cel. Geraldo Ribeiro de Rezende, e por este, é tretraneto do Cel. Severino Ribeiro e de Josefa Maria de Rezende, irmã do inconfidente Capitão José de Rezende Costa e do Padre Gabriel de Rezende Costa (capelão da comitiva de Pamplona que povoou o Sertão do Rio São Francisco e Serra da Marcela, em 1769, na Conquista do Campo Grande), os quais são filhos de uma das famosas “Três Ilhôas”, Helena Maria, casada com João Rezende Costa (pentavósdeMarcosEvangelista),genearcasdosResende, uma das maiores e mais antigas famílias mineiras.
Casamento e Filhos
A 27 de janeiro de 1917, depois de dispensado dos impedimentos de consanguinidade de 2º, 3º e 4º “graus laterais iguais”, casou-se com sua prima Maria de Lourdes Teixeira (nascida a 18/07/1898 e falecida a 13/ 02/1984), filha de Manoel Teixeira de Andrade e de Ismênia Leopoldina de Rezende (tia materna de Marcos Evangelista). A cerimônia aconteceu na Fazenda dos Macacos, Freguesia de Nazareno-MG, onde o Vigário Heitor Augusto da Trindade lhes conferiu a “bênção nupcial na hora da Missa”, na presença das testemunhas Geraldo Ribeiro de Resende e IsaíasTeixeira de Resende.
O casal teve dez filhos: Maria Trindade (cc João Andrade de Resende), Ismênia (casada com o cunhado
JoãoAndrade, viúvo de Trindade), José (falecido criança), JoséAndrade Resende (Zé do Marcos cc Ismênia), Lanier Teixeira Resende (cc Maria do Carmo Caetano), Eni, Cléssio, Lélis, Manoel (cc Maguy Gontijo) e Maria Célia (cc Hermenegildo de Souza Resende), que lhes deram 25 netos, muitos bisnetos e vários tataranetos.
Fazendeiro e Industrial
Desde solteiro, Marcos Evangelista já residia no Aterrado (Luz-MG), onde adquiriu a Fazenda Taboas, no Brejinho, às margens do Rio São Francisco, e a Fazenda Barreirinho, próximo à Mata do Jatobá.
Na década de 1920, em sociedade com um amigo (ou parente) de Lagoa da Prata, comprou bilhete de loteria, premiado em primeiro lugar, o que lhe rendeu bom capital. Na companhia do então Presidente da Câmara eAgente Executivo Municipal, Capitão Dú, foi a Belo Horizonte receber o prêmio.
Homem de visão e fiel ao ensinamento do Evangelho, fez multiplicar a premiação. Com forte ideal de progresso, tornou-se pioneiro na indústria luzense, na produção de derivados do leite (principal produto do Município). Instalou ao lado da nova Catedral (cujas obras estavam apenas iniciadas, 1935), a moderna Fábrica de Manteiga “Marca Mineira”, com maquinário importado e produção anual de 140 mil quilos (1952). A afamada manteiga, utilizada pelo Governador de Minas, era vendida também para o Rio de Janeiro, sendo consumida até no Palácio do Catete, sede doGovernoFederal.Oaltopadrãodequalidadefoipremiado na Suíça e reconhecido com “o grande diploma de honra e menção honrosa pelo Instituto de Tecnica Industrial”.
A determinação, empreendedorismo e espírito altruísta de Marcos Evangelista renderam-lhe o título de “O Mauá do centro oeste mineiro”, nos dizeres do sobrinho Fernando Humberto Resende (A Saga dos Resende e Gontijo, p. 50).
Benemérito
Homem Público “Sua dedicação às causas do interesse da comunidade luzense vem ainda de sua juventude”, prestando Marcos Evangelista “sua contribuição pessoal nas horas mais difíceis da vida citadina”, segundo o saudoso Dr DjalmaAzevedo.
Em 21 de abril de 1946 foi eleito membro titular do 1º Conselho Fiscal da Associação Rural de Luz, fundada naquele dia, sob a liderança do Dr. Josaphat Macedo, a qual precedeu a Copagro e o atual Sindicato dos Produtores Rurais.
Após a queda do Estado Novo, elegeu-se VicePrefeito (1947-1951), pela UDN (União Democrática Nacional), na chapa com o Prefeito Zico Tobias (pai de Dom Belchior), que venceu o candidato Dr. Josaphat Macedo. Marcos Evangelista chegou a exercer o cargo de Prefeito (de 1º a 31 de outubro de 1950). Com seu filho Lanier Teixeira de Resende (Prefeito de 1º/02/1959 a 31/01/1963), forma o único caso, na História de Luz, de pai e filho ocupantes da chefia do Executivo Municipal. A propósito, no próximo dia 29 de agosto de 2023, transcorre o Centenário de Nascimento do Prefeito Lanier Resende
Ainda na década de 1940, “ofereceu amplo apoio moral e financeiro” para a construção da rede de transmissão, que trouxe a nova energia elétrica vinda de Bom Despacho. Em 1952, por ocasião dos preparativos para receber os restos mortais do Padre Parreiras, transladados de Ouro Preto, estando aprovado o projeto de ampliação do cemitério de Luz pela Câmara Municipal e não tendo a Prefeitura condições de promover o urgentíssimo melhoramento, o Sr. Marcos Evangelista, sem medir sacrifícios e com recursos pessoais, financiou as obras, então orçadas em 20 mil cruzeiros.
Encerrado o mandato na Prefeitura, Sr. Marcos foi eleito vereador para a 4ª Legislatura (1951-1954) da Câmara de Luz (a 2ª após a redemocratização de 1945), figurando como Presidente da Casa Legislativa de 17/10/1951 a 27/11/1952 (conforme galeria de expresidentes). Seus colegas de vereança: Dr. João Garcia de Lima (presidente 1951), Inácio Garcia e Garcia (presidente 1953/1954), Alcides José da Silva, Alexandre Afonso Lamounier, Aristóteles Delgado de Mesquita, Artur Bernardes da Silva, João Lino de Araújo, Joaquim Ribeiro de Carvalho Filho (Darico), José Camargos do Couto, José Ferreira de Andrade (José Carolina), José Luiz de Oliveira e Milton Macedo. Por motivo de saúde, viu-se obrigado a licenciar-se das funções camaristas, vindo a falecer em Belo Horizonte, a 22 de setembro de 1953, em pleno mandato de vereador Grande Benfeitor Luzense Piedoso e de profunda vivência cristã católica, Marcos Evangelista completou sua missãoterrenaaos60anosdeidade.SepultadoemLuz,seu túmulo,umdosmaisartísticosdanecrópolelocal,apresenta bela estátua em bronze do Bom Pastor, apascentando dois carneirinhos,esteslamentavelmentefurtados.
Meses antes de seu falecimento, o saudoso jornalista luzense Djalma Azevedo, prestou-lhe merecida homenagem, em matéria publicada no jornal “O Diário”, da Capital, reproduzida nas páginas 318-320 do seu livro “Um Pouco de Luz”: “Esse industrial luzense, recolhido em sua modéstia, não é considerado apenas como um dos cidadãos mais progressistas que possui a cidade, mas como um seu grande benemérito, cujos atos ficarão registrados na história luzense.”
Defato,MarcosEvangelistadeRezendeestánopanteão dos grandes benfeitores de Luz. Com simplicidade, poucas palavras e muitas ações, foi dos maiores homens públicos e autêntico líder a honrar a verdadeira Política (com “P” maiúsculo) na terra de Nossa Senhora da Luz, cuja população continua reverenciando sua memória e seu exemplo, sete décadas após a sua páscoa.
Iácones Batista Vargas
iaconesbv@yahoo.com.br
Historiador Luzense. Bacharel em Direito. Associado Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
geraldo.carvalho@embrapa.br
Um dos nomes mais importantes da agricultura brasileira é, sem dúvidas, Alysson Paolinelli. Com sua atuação dentro e fora da esfera governamental, ele foi um dos responsáveis pela guinada que o Brasil teve no setor, passando de importador de alimentos à potência agrícola mundial.
Uma das figuras de maior destaque do setor agrícola brasileiro
Alysson Paolinelli é uma das figuras de mais destaque da agricultura brasileira. Graças à sua contribuição para a segurança alimentar do Brasil e do mundo, em 2021, ele foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, com o apoio de mais de cem cartas de representantes de 28 países diferentes.
Em 1971, assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais. À frente da pasta, ele criou incentivos e possibilitou inovações tecnológicas que alavancaram o estado de Minas Gerais para o posto de maior produtor de café do Brasil. Um pouco mais a frente, em 1974, ele assumiria o cargo de Ministro da Agricultura. Foi à frente do ministério queAlysson Paolinelli pôde trabalhar na expansão e solidificação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da qual ele participou da fundação, como uma das instituições de referência da pesquisa agrícola no país.
Esse trabalho foi uma das principais razões pela qual o Sr Alysson recebeu o título de Pai da Agricultura Tropical.
Uma vida de conquistas e um legado que permanecerá na agricultura brasileira e mundial
Listar as conquistas de Alysson Paolinelli não é uma tarefa fácil. Tanto dentro da política, quanto fora dela, sua influência e importância para o setor agrícola brasileiro são importantíssimos.
Entre os destaques de tão frutífera carreira, estão a presidência da Confederação Nacional daAgricultura (CNA); a sua participação naAssembleia Nacional Constituinte de 1987-1988 e a chefia da Delegação Brasileira na Conferência Mundial deAlimentos da FAO. Em 2006, o Sr Alysson Paolinelli recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação, um reconhecimento por sua contribuição no avanço do desenvolvimento humano em aprimorar a qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo.
E o nome de Alysson Paolinelli continuará a ser uma referência do setor agrícola, comumlegadoquepermaneceráimportanteparaoBrasileparaomundo.Asuaindicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2021, por exemplo, atesta que o Sr. Paolinelli trouxe uma visão única e respeitada sobre os desafios que precisam ser enfrentados pela agricultura do Brasil e do mundo daqui para frente. (Reprodução: Cristiano Veloso – Blog Verde)
“Um país que não investe em Ciência, condena seu povo a sobreviver com o suor de seu rosto”.
Alysson Paolinelli de Carvalho.
Gratidão, Alysson Paolinelli.
Hoje ao despedirmos de você, agradecemos por ainda termos brasileiros quepensamgrandeedãoprovasdeamor à Pátria. Mineiro, natural de Bambuí, você foi um gigante na implantação de projetos concebidos para o benefício dos seres humanos e da natureza. A produção passou a mirar na sustentabilidade e não somente nos lucros. Isso nos levou fazer e liderar a revolução verde tropical. O Nosso cerrado praticamente improdutivo é celeiro do mundo.
Aliando educação, ciência, gestão e respeito ao meio ambiente, Paolinelli comandou uma equipe que plantou uma nova história da agropecuária em terras tropicais. Assim nasceu o agronegócio para valer. O Brasil colheu a liderança mundial nas tecnologias de produção de alimentos da agricultura e da pecuária. Com o tema, “Com fome, não há paz” o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, deixa um legado de sonhos e de conquistas na área de educação e da agropecuária brasileira.
Descanse em paz!
Terá início neste sábado, 1° de julho, a maior competição esportiva de Luz, o Campeonato Municipal de Futebol Amador, realizado pela Prefeitura de Luz.
Em 2023 a competição conta com a participação de 7 equipes: T.F.C., Unaluz, Marcela, Celp/São José, Trovões, Campinho e Esteios. As equipes se enfrentam entre si em turno único e as 4 melhores classificadas fazem as semifinais.
O jogo de abertura acontece neste sábado,
ESTÁDIO DO CRUZEIRO DE LUZ
dia 1°, às 14h30 entre Unaluz e Celp/São José. No domingo, dia 2, mais dois jogos, às 14h30 jogam
Marcela e Campinho e logo em seguida, às 16h, entram em campo T.F.C. e Esteios.
Paralelamente ao Amador também acontecerá o Campeonato Municipal de Futebol Máster, para atletas com mais de 35 anos e com a participação de 5 equipes: Haras Eldorado, Marcela, Esteios, Caffé da Terra e
Metaluz. A competição começa nesta sexta-feira, dia 30 de junho, a partir das 19h, com o jogo entre Haras Eldorado e Marcela. No sábado, dia 1° de julho, a partir das 16h jogam Caffé da Terra e Esteios.
As duas competições serão jogadas no Estádio do Cruzeiro de Luz com entrada franca . As finais estão previstas para serem realizadas no dia 3 de setembro, abrindo a semana de comemoração do Centenário de Luz.
Equipe do Jornal de Luz
De 16 a 18 de junho, aconteceu na praça da Catedral, a quarta edição do Encontro de Veículos Antigos, evento beneficente em prol da Associação Equestre de Luz e da Associação de Proteção aos Animais São Francisco de Assis de Luz (APASFAL).
Segundos os dados do Censo do IBGE, divulgado na quarta-feira (28), o município de Luz tem população total de 17.875 habitantes, 389 a mais que os 17.486 habitantes apurados pelo Censo de 2010. No ranking de população dos municípios, Luz está: na 205ª colocação no estado; na 585ª colocação na região Sudeste; e na 1.899ª colocação no Brasil. A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Luz tem uma densidade demográfica de 15,26 habitantes por km² e uma média de 2,61 moradores por residência.
Brasil - Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um
aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.
Minas Gerais - No estado de Minas Gerais, a população é de 20.538.718, o que representa um aumento de 4,8% quando comparado ao Censo anterior
Serra da Saudade segue como cidade menos populosa do país
O Brasil tem apenas três cidades com menos de mil habitantes. A menor cidade do país é Serra da Saudade, em Minas Gerais, com 833 habitantes. A segunda é Borá, em São Paulo, com 907 moradores. Em terceiro estáAnhanguera,emGoiás, com 924 habitantes.
A cidade mineira, que fica a 256 quilômetros da capital, Belo Horizonte, tem 18 habitantes a mais do que
tinha em 2010, um aumento de 2,2%.
População de algumas cidades de Minas Gerais e da região e a variação em relação ao Censo 2010.
Abaeté: 22.675 (0,07%); Arcos: 41.417 (+13,17%); Bambuí: 23.546 (+3,57%); Belo Horizonte:
2.315.560 (-2,53%); Bom
Despacho: 51.737 (+13,40%); Campos Altos:
12.979 (-8,64%); Córrego
Danta: 2.960 (-12,71%); Dores do Indaiá: 12.630 (8,33%); Estrela do Indaiá:
2.772 (-21,16%); Lagoa da Prata: 51.412 (+11,80%);
Luz: 17.875(+2,22%); Nova Serrana: 105.552 (+43,22%); Santo Antônio
doMonte: 27.295(+5,08%);
Tapiraí: 1.690 (9,77%)
O evento, realizado pela Gran Produções e Eventos, contou com apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal, além de empresas da cidade. exposição reuniu mais de 200 veículos antigos originais e restaurados de diversos modelos e três dias de variadas atrações artístico-culturais, como as Bandas VHS, Jão Rock, Rhadyo K7, Abner Martins e a Charanga Pop. Um momento ímpar para os apaixonados por automobilismo que puderam ver, curtir e fotografar os mais diferentes veículos antigos, entre eles o carro mais antigo - Chevrolet Fleetmaster 1948 (Cláudio Santos), o veículo importado Subaru SVX (Marco Antônio), o VW Fusca conversível (Breno Santos) e a motocicleta Yamaha DT (Sérgio Gomides). Todos estes luzenses foram premiados pela organização do evento, assim como os antigomobilistas José Moreira, Agassis e Cledson Santos.
Administração Municipal 2021-2024 reforça seu compromisso em incentivar a cultura de realização de eventos na cidade, promovendo a geração de renda e entretenimento para os munícipes”, destaca o prefeito Agostinho.
A Prefeitura de Luz, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes e do Serviço de Promoção ao Esporte, realizou nos dias 24 e 25 de junho a 1ª Copa Centenário Regional de Futsal Feminino com a participação de nove equipes: F.F.L (Luz), Águias de Luz (Perdigão), F.F.K.Z. (Campos Altos), Futsal Futuro (Quartel Geral), Mineirinhas, Palestra, LiverpoolAe Liverpool B (Nova Serrana) e Luza Cracks (Bom Despacho).
Os jogos aconteceram no Poliesportivo Prefeito José Ferreira (Sonda) e a torcida compareceu em bom número para apoiar nossas meninas.
O título ficou com a equipe Mineirinhas que venceu na final o clássico contra equipe LiverpoolApelo placar de 5 x 1. Em terceiro lugar ficou a equipe Palestra e em 4° o time de Futsal Feminino de Luz.
Após a decisão, Weslei Melão conduziu o cerimonial de premiação.Aatleta Elaine, capitã das Mineirinhas, recebeu das mãos do prefeito Agostinho Carlos Oliveira o troféu de campeão.A secretária de Educação, Cultura e Esportes, Edmara Caldas, o chefe de Esportes, Anderson Renato e o desportista e servidor do Esporte Altair Duarte entregaram as medalhas e troféus aos atletas campeões, vice-campeões e destaques da competição.
Campeão: Mineirinhas (Nova Serrana). Vice-campeão: Liverpool A (Nova Serrana). 3° lugar: Palestra (Nova Serrana). Seleção da Copa: Mariane (Mineirinhas), Shirlei e Tainá (Mineirinhas), Ana Cristina e Juliana (Liverpool A). Treinador: Sandro (Mineirinhas). Jogadora Revelação: Maria Célia (F.F.L.). Artilheira: Juliana (Liverpool A). Goleira menos vazada: Mariane (Mineirinhas). Melhor jogadora: Tainá (Mineirinhas).
Opaísperdeomaisimportante ministrodaAgriculturaquejá teve, o incrível, competente, patriota e empreendedor, educadoredesbravador,euma de suas maiores personalidades,omineirodeBambuíe com raízesprofundasemLuz, AlyssonPaolinelli.Nascidoem 10 de julho de 1936, morreu nessa quinta, 29 de junho, a poucos dias de seu aniversário. Filho único do engenheiro-agrônomo AntônioPaulinellideCarvalho (Tonico) e da professora Adalgisa Luchesi Paulinelli (Zota). Neto de Giuseppe Paolinelli(Zé,Zeca)eCarlota de Campos (Carvalho), enterradosemLuz.Agrônomo e político, formado pela Universidade Federal de Lavras em agronomia e especializado nos estudos sobreopotencialdaregiãodo cerrado para a produção agrícola.Assumiupelaprimeira vez a Secretaria de Estado de Agricultura em 1971, no governo Rodon Pacheco. Nessa época, presidente do jornal MINOTAURO de Luz, fizminhaprimeiraeimportante matéria jornalística, uma entrevista com o já famoso secretário Alysson Paolinelli
noseugabinetenobeloprédio neoclássico da praça da rodoviáriaemBeloHorizonte. Ainda ocupou a mesma secretaria em mais duas ocasiões. Ministro da Agricultura no governo Ernesto Geisel, onde o Brasil alcançouoseumaioríndicede desenvolvimento, de 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979. Modernizou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).FoifiliadoaoPSD, Arena, PDS e PFL, e foi deputado federal por Minas naseleiçõesde1986,fazendo partedaAssembleiaNacional Constituinte. Foi presidente
do Banco do Estado de Minas Gerais, do extinto Bemge, e presidente da Confederação Nacional de Agricultura e da Associação Brasileira dos Produtores de Milho(Abramilho).Em2006 recebeu o destacado Prêmio World Food Prize, da alimentação, entre outros e dezenas e dezenas de condecorações, troféus e placas. Foi indicado ao PrêmioNobeldaPazem2021 e 2022. Foi casado com HeleneBarroscomquemteve osfilhos:Alexandre,Rodrigo, Daniela, Gustavo eAlysson, e em segundas núpcias, com Marisa Gonzaga
ROMEU ZEMA, governador: Se o agro no Brasil é essa potência, devemos a ele.
AILTONDUARTE,agropecuaristaeex-prefeitodeLuz: Paolinelli foi o Pai da revolução da agricultura no Brasil. Depois dele as coisassómelhoraram.Hoje somos uma potência, e o mundo faz vênia ao seu nome e ao seu trabalho.
JAIR BOLSONARO, expresidente: Homem que transformou a agricultura no Brasil.
CARLOSFÁVARO,ministro da Agricultura e Pecuária: Paolinelli deixa um legado inquestionável, supera as barreiras do tempo e deixa sua marca eternizada. Sua contribuição para a agropecuária e para o Brasil eternizam sua existência e fazem renascer a cada dia seu espírito inovador Criador da Embrapa, revolucionou o agro brasileiro, levando prosperidade para onde se acreditava ser soloinfértil.Seutrabalhofez nascer no país uma das maiores potências agropecuáriasdomundo.Maisque isso, seu legado alimenta as famílias e a ciência.
THALES FERNANDES, secretário de estado de Agricultura e Pecuária: Paolinelli era um líder nato e implantou, na década de 1970, a agricultura tropical no Cerrado brasileiro, transformando a posição do nosso país no mercado mundial de alimentos.
AOLINELLI HAMADÉ: agronegócio, expresidente da Câmara Municipal de Coromandel, Alysson é um ícone. ez a revolução na agropecuária e no agronegócio no Brasil. O Pai da Ciência na Agricultura. O Japão ia-seàalturadoseu trabalho.Devemosmuitoao
A Diocese de Luz realizou no domingo, 11 de junho, em Luz, o Primeiro Encontro Diocesano de Acólitos e Coroinhas. O evento assessorado pelo Serviço de Animação ocacional contou com mais de mil participantes.
“Tivemos a alegria de congregar servidores do altar das paróquias de nossa Igreja Particular e viver um profundo momento de comunhão, diversão e espiritualidade”, comentaram os seminaristas que estavam à frente do encontro.
Sob a coordenação do Seminário Diocesano, o encontro foi parte dos eventos em prol da vivência do Ano Vocacional na Diocese de Luz.
rabalhamos o tema vocação, a importância do ministério de Coroinhas e Acólitos, além das responsabilidades e
necessidade de comprometimento com a fé”.
No decorrer do dia, os participantes participaram de momentos de dança, teatro, brincadeiras,
formação e espiritualidade, tendo como ponto alto a celebração da Santa Missa, na Catedral Diocesana, seguida de procissão com o Santíssimo Sacramento.