Jornal De Fato

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Sábado, 2 de outubro de 2021

Fábio Faria

BASTIDORES

DE FATO Política na mesa

Blog do César Santos

‘Presidente Bolsonaro tem muito a mostrar ao povo brasileiro’ Ministro das Comunicações diz que o governo acertou nas ações contra a pandemia e salvou as finanças dos estados Ministério das Comunicações

César Santos

Da Redação

A

ex-deputada estadual Márcia Maia (PSDB), que é presidente da AGN, encontrou uma brecha na agenda administrativa que cumpriu em Mossoró ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT), para tratar de política. Ela dividiu mesa do restaurante Tábua de Carne, num shopping da cidade, com um dos líderes do Republicanos no RN, ex-suplente de deputado federal Abraão Lincoln. O Republicanos, como se sabe, faz oposição ao governo estadual e tem o précandidato a governador Benes Leocádio.

Quem sabe... A conversa entre Márcia e Abraão durou pouco mais de 30 minutos. O republicano tem trabalhado para construir uma chapa forte do partido à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados,

principalmente com nominata feminina. Márcia, que pretende voltar à Assembleia, porém, deseja disputar as eleições no palanque da governadora Fátima, se tiver as condições ideais, claro.

Sob novo comando Rodrigo Telles foi nomeado novo Procurador Regional Eleitoral (PRE) no Rio Grande do Norte, e seu substituto, Gilberto Barroso, vai substituir o Procurador da República Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, que se despediu do cargo na quinta-feira, 30. A PGR também confirmou a manutenção, por mais dois anos, dos Procuradores da República Cibele Benevides e Victor Mariz como chefe e chefe substituto da PGR/RN, respectivamente.

Foi só um susto

Cedida

O carro do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT) sobrou na curva da Serra de Martins, próximo à entrada da cidade serrana. Danos materiais. Felizmente, Carlos Eduardo não sofreu maiores problemas. Foi atendido na UBS de Martins e liberado para voltar para Natal. Devido ao acidente, o pré-candidato a governador suspendeu a agenda política que cumpriria em Pau dos Ferros, Mossoró e Upanema. Assecom

Balanço Não resta dúvida: a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) foi a maior vitoriosa da instalação do Governo do Estado em Mossoró. Lutas antigas, e importantes, foram garantidas pela governadora Fátima Bezerra (PT) com destaque para a autonomia financeira, novo plano de cargos, carreiras e salários e o novo concurso público para professor e técnico administrativo. A reitora Cicilia Maia iniciou a gestão com o pé direito.

O

ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD), afirma que o ambiente hostil da política brasileira tem impedido que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja entendido pela maioria dos brasileiros. Mas, acredita que na hora das eleições presidenciais, com a polarização entre Bolsonaro e o expresidente Lula (PT), será possível o governo se comunicar e apresentar as ações que, segundo o ministro, estão beneficiando a vida da população em todo o país. Nesta entrevista, Fábio Faria diz porque acredita na reeleição do presidente Bolsonaro. A programação que o senhor cumpriu em Mossoró e no Alto Oeste faz parte da prestação de contas dos mil dias do governo Bolsonaro. É possível convencer os brasileiros que o governo é bom? O governo do presidente Jair Messias Bolsonaro tem muito para mostrar ao povo brasileiro. A avaliação é positiva. O presidente chega aos mil dias de governo sem nenhum caso concreto de corrupção. Isso é um marco, se observamos para o governo passado. Nós vivemos no passado recente um governo que praticamente toda semana tinha caso de corrupção. Nós estamos hoje com o legado de entrega de um grandevolume de obras executadas pelo governo Bolsonaro. São obras em vários ministérios, nem dá pra gente fazer tantas inaugurações em um dia. Então, para marcar os mil dias do governo Bolsonaro, cada ministro está fazendo a entrega de ações importantes em todas as regiões do país. São entregas que simbolizam a força do governo do presidente Bolsonaro. Mas, ministro, mesmo com essas ações que o senhor destaca, ainda não é possível sentir o impacto positivo na vida das pessoas... Nós precisamos fazer com que essas ações cheguem ao conhecimento dos brasileiros. A população precisa saber, por exemplo,

que a Caixa Econômica Federal está dando lucro, quando nos últimos dez anos só dava prejuízo. A Petrobras estava dando prejuízo enorme, escândalos de corrupção acabavam com a empresa. O Brasil gastava muito da Petrobras em países que nunca deram o retorno.No governo Bolsonaro é diferente, hojese vê esses recursos sobrando para investimentos no país.Veja o que acontece agora, por exemplo, com investimentos feitos pelo Brasil de setecentos bilhões de reais. Ficamosapenas atrás dos Estados Unidos. Tivemosuma queda de PIB do ano passado em 4,1%, sendo o terceiro país que menos caiu, e esse ano vamos crescer 5% o nosso PIB. O Governo distribuiu dinheiro para os estados, 180 bilhões de reais. Antes da pandemia, 19 estados estavam com atraso de folha de pagamento. Depois dapandemia, com a ajuda do governo Bolsonaro, todos quitaram as folhas salariais. Além dos 180 bilhões de reais, o auxílio emergencial de 320 bilhões de reais serviu pra gerar aumento de arrecadação dos estados, manter fluxo, a economia emocional. O senhor tá sugerindo que o Governo Federal carimbou o salário do servidor estadual? O Governo Federal, com a distribuição de recursos, colocou em dia os salários de todos os estados que estavam em atra-

so. É só fazer uma fotografia de 18 meses atrás e hoje a situação de cada estado está bem diferente. Então assim, a ajuda do governo Bolsonaro foi decisiva para que os estados tivessem a capacidade financeira para implantar os leitos de UTI e a estrutura de enfrentamento à pandemia. O problema é que a gente vive um momento de guerra política. Uma divisão muito grande, confronto muito grande. É difícil a gente separar um pouco a paixão para fazer uma avaliação honesta. É por isso, por exemplo, que o presidente Bolsonaro aparece com popularidade em baixa? Vai chegar o momento que os brasileiros vão comparar o que cada governo fez. Eu acredito que quando ocorrer o momento, teremos outro cenário. Hoje, o ex-presidente Lula e o PT estão só assistindo em camarote os ataques diários ao presidente, patrocinados pela CPI no Senado. O presidente todo dia é atacado por jornais, pela mídia convencional. Portanto, isso está fazendo com que o ex-presidente Lula fique de camarote só assistindo, mas na hora que entrar o PT contra o Bolsonaro, que vai ser realmente a disputa na arena de 2022, eu acredito que as pessoas vão, com mais calma, poder analisar e poder optar pelo governo Bolsonaro ou pelo governo do passado. As pessoas vão comparar as obras inauguradas agora,

vamos comparar um governo que não tem corrupção com o passado que era tomado pela corrupção. O senhor falou que o Brasil vive uma crise absurda sob o ponto de vista político e é fato. O Brasil deveria estar pacificado, mas essa pacificação não seria o presidente da República que devia conduzir? O presidente deu demonstração que quer a pacificação do país, saiu na frente, fez uma carta à nação, propôs a pacificação. Esse processo está ocorrendo desde o dia 7 de setembro. É possível conviver com harmonia. Quando eu assumi o Ministério das Comunicações, em junho do ano passado, a gente ficou quatro meses em pacificação. Eu propus ali um armistício. A pacificação ela exige que todos participem.Os poderes não podem ultrapassar os seus limites, porque quando ultrapassa o ambiente fica muito hostilizado, quando qualquer um ultrapassa o limite o outro explode. Quem mais sofre com a guerra é o presidente, porque ele não consegue fazer com que a população tenha a percepção do que o governo está fazendo. Fica só um discurso,que não é o discurso das entregas de obras, é um discurso da guerra do momento, da guerra do dia a dia. Isso é muito ruim pra ele. CONTINUA NA PÁG. 4


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