Jornal De Fato

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HISTÓRIA

Há 50 anos, crise mundial do petróleo fez Brasil criar carro a álcool

Proálcool surgiu em novembro de 1975, por decreto assinado pelo general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura militar.

Oil & Gas se consolida como hub energético

>> Mossoró consolida feira e fórum de debates como a maior referência internacional no setor de energias, em especial petróleo e gás em terra.

Cavalgada da Luz neste sábado antecipa semana de abertura da festa

Segundona’ tem rodada decisiva; Baraúnas precisa vencer o QFC

Divulgação

ESPAÇO JORNALISTA MARTINS DE VASCONCELOS

O PALIMPSESTO DE ANNIE ERNAUX

VERA LÚCIA DE OLIVEIRA

Escritora, membro da Academia de Letras do Brasil. (Brasília-DF) veraluciaoliveira@hotmail.com

Engana-se o leitor que pensa que vai ler de uma sentada as 219 páginas de Os anos (São Paulo: Fósforo, 2022), de Annie Ernaux (1940 - ). Os anos de que ela fala passam lentamente, mas arrastando tudo como um rio turbulento que leva casa, pedaço de madeira, bicho morto e o que mais encontrar em suas margens. Assim Os anos arrastam as lembranças, os acontecimentos, que arrastam outros no seu bojo, como na ideia de tempo de Zenão; são os fatos mais importantes da memória coletiva do século 20, com seus desdobramentos e fantasmas do passado da vivência da autora, em imagens e vozes que vêm do tempo recuperado, desde a tenra infância no interior da França, onde nasceu em 1940, até o momento de maturidade em que escreve essas memórias e tem “a sensação de que o livro está se escrevendo sozinho a partir dos rastros dela” (p. 129).

Por isso a leitura lenta que o livro exige, pois assiste-se ao desfile da história como num filme documentário em que a retrospectiva segue linearmente os anos que passam, como as folhas de um calendário que vão se soltando uma a uma e se perdendo no tempo, levadas pelo vento, ou um palimpsesto em que a História vai se reescrevendo ininterruptamente.

São as vozes que vêm da privação, da pobreza de antes da guerra em que todos estavam mergulhados “em uma noite imemorial, no próprio ‘tempo’” (p. 24) quando moravam em casas de chão batido, lavavam roupas com cinza de madeira, usavam panelas escurecidas sem cabos, casacos remendados; as bonecas eram de pano, as crianças eram comportadas e temiam os adultos, mas se encantavam com suas histórias que transmitiam a memória do passado. E toda família perdia uma criança por doença inesperada.

Um dos recursos da autora é olhar as suas fotos, mesmo desfocadas, e da família, mais os colegas de estudo e amigos, um grande álbum de família – às vezes com nostalgia pelas mãos que não podem mais ser apertadas – para falar da passagem do tempo nos cabelos, no rosto cada vez mais magro de hoje, nas mudanças e perdas. Para ela, no entanto, o importante é “capturar a duração que constitui sua passagem pela terra...” (p. 216). Annie não se exime de autocrítica na longa jornada da vida e relata corajosamente seu desconforto tanto na família quanto no casamento, do qual após alguns anos se desgarrou, dos amantes que teve, da mãe, avó, que foi, e é, de dois filhos e netos. Da professora de ensino médio por mais de trinta anos, e leitora apaixonada até tornar-se a primeira escritora francesa premiada pelo Nobel em 2022, foi um longo e árduo caminho. Outro recurso que utiliza para criar distanciamento e isenção é o uso da terceira pessoa do discurso em que se coloca como observadora e personagem, com o objetivo de ver-se inserida no contexto social, como a parte de um todo:

Assim, a forma de seu livro só pode surgir de uma imersão nas imagens da sua memória para detalhar os traços específicos da época do ano, mais ou menos precisos (...). Aquilo que este mundo inscreveu nela e em seus contemporâneos lhe servirá para reconstituir um tempo comum (...) (p. 216).

Não fossem também a maestria e perspicácia de uma grande observadora de seu/nosso tempo, o relato autobiográfico seria apenas mais um saído dentre os inúmeros testemunhos do pós-guerra na

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Europa. O que faz toda a diferença é o olhar crítico, imparcial sobre a sociedade e a política da França. Esse, aliás, é o ponto forte do livro, pois Annie Ernaux traz os acontecimentos em que a participação da juventude para reformas do ensino, como o Maio de 68, foi decisiva na luta contra o autoritarismo de séculos no ensino francês e mundial. Ainda as mudanças na política com a subida da esquerda ao poder nos anos 1980, com François Mitterrand, quando milhares de pessoas “jovens, mulheres, operários, professores, artistas e homossexuais, enfermeiras, carteiros” (p. 130) queriam reescrever a história outra vez, desde a Frente Popular, de 1936. Diz ela:

Era necessário ocupar o passado outra vez, retomar a Bastilha, se embebedar de símbolos e de nostalgia antes de enfrentar o futuro. As lágrimas de Mendès France ao abraçar Mitterrand eram nossas. Foi engraçado ver os mais ricos assustados fugindo para a Suíça para esconder seu dinheiro, e foi preciso tran-

quilizar as secretárias que estavam persuadidas de que seu apartamento seria estatizado. (p. 130).

A segunda metade do século 20 foi um período de avanços inimagináveis na sociedade francesa, como a abolição da pena de morte, para citar apenas um exemplo fundamental. Mas os tempos também sopraram em direção contrária. Vieram crises e a extrema direita reapareceu na figura de Jean-Marie Le Pen, determinada a desfazer o que o governo anterior fizera. Era o retrocesso. E,

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em meio às mudanças políticas, outras vieram modernizar os costumes e a vida das famílias, como os novos eletrônicos e as máquinas que facilitavam o serviço doméstico; a nova música que chegava da América e da Inglaterra, as novas vestimentas e cabelos longos mostravam a rebeldia dos jovens. Como mulher, Annie destaca a invenção da pílula anticoncepcional –quase uma revolução copernicana – que tornou a mulher dona do próprio corpo e da sua sexualidade.

E mais mudanças importantes chegavam do Leste: o Muro de Berlim desabara em 9 de novembro de 1989. Assim como a Guerra da Argélia, nada escapou do crivo justo da autora para o conhecimento da história recente, com o olhar sensível e humano de quem vê com acuidade o mundo em que vive/vivemos.

E é com um final belo e nostálgico que encerra e declara o seu propósito da escrita do livro: “Salvar alguma coisa deste tempo no qual nós nunca mais estaremos.” (p. 219).

Há 50 anos, crise mundial do petróleo fez Brasil criar carro a álcool

PROGRAMA / Proálcool surgiu em novembro de 1975, por decreto assinado pelo general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura militar

Um passeio de carro que o senador Teotônio Vilela (Arena-AL) fez em Maceió em meados de 1976 foi tão fora do comum que o colega Arnon de Mello (Arena-AL) insistiu que ele compartilhasse a experiência com todo o Senado. A grande novidade foi combustível do veículo: o álcool.

— Um carro Corcel movido com álcool e água correu a uma velocidade de 80 quilômetros por hora sem que nada ocorresse de anormal ao motor — discursou Arnon. — O nobre senador Teotônio Vilela, nosso companheiro aqui presente, foi um dos passageiros nesse carro.

Teotônio confirmou que era mesmo verdade e disse que, se alguém quisesse comprovar, existiam filmagens feitas pela afiliada da TV Globo em Alagoas, que pertencia justamente a Arnon.

— Viajei ao lado do engenheiro, como um arriscado copiloto — relatou. — Andamos cerca de 40 quilômetros, subimos e descemos ladeira e chegamos a desenvolver, na verdade, 110 quilômetros por hora. Outros viajaram também. O carro rodou com absoluta tranquilidade, e o rendimento por quilômetro foi ótimo. Andar num carro em que se colocam álcool e água é, para mim, qualquer coisa de fantástico.

O senador destacou que, para não correr o risco de ser vítima de algum “embuste grosseiro”, fez questão de examinar minuciosamente o combustível e o motor antes de entrar no Corcel.

O test drive em Maceió ocorreu nos primeiros momentos do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), iniciativa lançada há 50 anos pelo governo federal com a meta de criar motores movidos a álcool. Àquela altura, os veículos do Brasil eram abastecidos apenas com gasolina ou diesel. No máximo, adicionava-se uma pequena dose de álcool à gasolina.

Assinado em 14 de novembro de 1975 pelo general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura militar,

Ney Lopes

nl@neylopes.com.br www.blogdoneylopes.com.br

Os negócios da família Trump

Ao decreto que lançou o Proálcool previu volumosas verbas públicas para instituições de pesquisa tecnológica, cultivadores de cana-de-açúcar e usinas produtoras de álcool. Os trabalhos foram coordenados por diversos ministérios, como o da Agricultura, o da Indústria e Comércio e o de Minas e Energia.

O programa foi exitoso e resultou numa tecnologia 100% brasileira, uma das mais importantes da história do país. Uma vez criado, o motor a álcool foi rapidamente adotado pela indústria de automóveis.

Os discursos de Teotônio Vilela e Arnon de Mello estão entre os documentos da época guardados hoje no Arquivo do Senado, em Brasília, que ajudam a reconstituir a trajetória do histórico programa.

Primeiro choque mundial do petróleo em 1973

Numa audiência pública no Senado, o secretário de Tecnologia Industrial do Ministério da Indústria e do Comércio e um dos idealizadores do Proálcool, José Walter Bautista Vidal, apresentou o projeto aos parlamentares:

— Estabeleceu o ministério um programa de estudos visando à viabilização técnica e econômica de alternativas energéticas nacionais, com ênfase em combustíveis líquidos a serem obtidos de fontes renováveis que venham a se constituir em sucedâneo para os combustíveis fósseis. A identificação do álcool etílico, o etanol, como opção prioritária resultou clara, inquestionável.

O que motivou a busca foi o primeiro choque mundial do petróleo. Em 1973, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decidiu reduzir a extração e aumentar o preço. Os países que quisessem uma parte do escasso petróleo disponível teriam que pagar caro por ele. O preço do barril explodiu, passando de US$ 3,50 para US$ 13 em apenas um ano. Foi uma estratégia geopolítica. Os países árabes da Opep tomaram a medida

como forma de pressionar as potências ocidentais, dependentes do petróleo do Oriente Médio, em especial os Estados Unidos, a retirar o apoio militar dado a Israel na Guerra do Yom Kippur, contra o Egito e a Síria.

Como boa parte do planeta, o Brasil se viu em apuros. Uma preocupação do governo foi com a disponibilidade e o preço da gasolina, um dos subprodutos do petróleo. De todo o óleo bruto consumido pelo país, 70% vinham do exterior. Apenas 30% eram extraídos no território nacional.

Outra preocupação foi com a balança comercial, que se desequilibrou de forma drástica, uma vez que o gasto com as importações ficou progressivamente mais alto do que o ganho com as exportações, gerando prejuízos nas contas externas.

A ditadura reagiu recorrendo a três estratégias para diminuir a necessidade de compra do petróleo estrangeiro. A primeira delas, que provocou uma grande insatisfação popular, foi forçar os brasileiros a consumirem menos gasolina.

Para isso, elevou o preço do combustível, proibiu

que os postos funcionassem nos fins de semana, limitou a velocidade máxima nas rodovias a 80 quilômetros por hora e veiculou campanhas educativas na televisão incentivando a carona solidária e o uso do ônibus no lugar do carro.

A segunda estratégia foi prospectar novas reservas de petróleo no território nacional. A última, por fim, foi buscar algum substituto para essa matéria-prima importada. Foi então que se pensou no álcool.

— O álcool poderá ser produzido bem mais rapidamente do que a descoberta de jazidas petrolíferas — prognosticou o senador João Cleofas (Arena-PE).

— Bendita crise do petróleo, que nos despertou para os problemas nacionais — afirmou o secretário do Ministério da Indústria e do Comércio naquela audiência no Senado. — Que devemos procurar petróleo, não há dúvida. Mas por mais gigantescas que sejam as nossas reservas desconhecidas, elas são finitas, acabam um dia. O álcool não, é eterno, perdurará enquanto existir o Sol.

lgo inacreditável aconteceu. O presidente Trump recebeu com honras, em jantar na Casa Branca, o príncipe Mohammad bin Salman da Arábia Saudita. Em 2018, agentes do governo de Mohammad mataram e esquartejaram o colunista do ‘Washington Post’ Jamal Khashoggi dentro de um consulado saudita na Turquia. A CIA concluiu que a ordem veio do príncipe herdeiro. Mesmo diante de tantas evidências, Trump saudou o visitante dizendo “Temos um homem extremamente respeitado hoje no salão. Tenho muito orgulho do trabalho que ele tem feito em termos de direitos humanos e tudo mais”. A calorosa recepção, segundo o jornal New York Times, tem juma razão de ser: a família Trump está em negociações que podem levar um empreendimento com a marca Trump a um dos maiores projetos imobiliários de propriedade do governo da Arábia Saudita.

Mistura de negócios e governo

As negociações são o exemplo da mistura de governança com negócios familiares, por parte do presidente Trump, particularmente nos países do Golfo Pérsico. Com o seu retorno à Presidência, a família e suas empresas anunciaram novos investimentos no exterior, envolvendo bilhões de dólares. Lucraram centenas de milhões em $TRUMP, uma criptomoeda que Trump lançou na véspera de sua posse. Venderam ingressos para um jantar privado íntimo” com o presidente de 220 investidores em seu clube de golfe exclusivo (abril de 2025), além do direito de um giro na Casa Branca.

Projeto de bilhões de dólares

O príncipe está supervisionando um projeto de US$ 63 bilhões que transformará a histórica cidade saudita de Diriyah em um destino de luxo e a empresa Trump tem um histórico de emprestar seu nome a projetos de uso misto que ostentam o conceito de “luxo icônico”.

Na agenda do príncipe Mohammed incluiu-se um acordo de defesa mútua com Washington e transferência de tecnologia para a Arábia Saudita. Isso cria um cenário em que o Sr. Trump discutiu assuntos de segurança nacional com um líder estrangeiro que também é uma figura-chave em um potencial acordo comercial com a sua família.

Após a eleição de Trump em 2016, a Organização Trump prometeu não fechar novos negócios no exterior, mas essa promessa terminou. A recente mistura entre negócios e política rompeu com as normas americanas, mas é comum no Golfo, onde famílias governantes hereditárias detêm poder quase absoluto e a expressão “conflito de interesses” tem pouca relevância.

direitos humanos

Por justiça, o príncipe Mohammed realizou avanços antes considerados inimagináveis, incluindo o desmantelamento da polícia religiosa e a eliminação da maioria das leis que outrora oprimiam a vida das mulheres sauditas. Ele também iniciou grandes mudanças em outras áreas, incluindo a diversificação da economia saudita, investimentos em larga escala em energia renovável, o acolhimento de turistas estrangeiros de qualquer religião e uma explosão vertiginosa de cultura e entretenimento popular, que inclui concertos, filmes e exposições de arte em um país onde grande parte disso era ilegal até recentemente. O príncipe Mohammad bin Salman mostra que negociações e diplomacia estão cada vez mais interligadas para o Sr. Trump e seus familiares. Realmente, um cenário inadmissível no Brasil.

curtinhas

Filme

“Caramelo” – NETFLIX - Uma história de amizade, superação e afeto, Caramelo acompanha Pedro (Rafael Vitti), um chef de cozinha determinado, prestes a realizar o sonho de comandar seu próprio restaurante. No entanto, sua vida toma um rumo inesperado após um diagnóstico que o obriga a repensar suas prioridades. Caramelo promete encantar e emocionar o público com uma história de superação e companheirismo que aquece o coração.

Frase

O silêncio é a oração dos sábios (Augusto Cury)

Leia o “blog do Ney Lopes” – informação e opinião

Especial – Arquivo S
DIvulgação - Stellantis
Fabricação do Fiat 147, o primeiro carro a álcool lançado no país

Razões que tornavam o Brasil vocacionado para o álcool

CENÁRIO POSITIVO / País apresentava grande extensão territorial, o clima tropical e a sólida tradição de plantar cana-de-açúcar

gos e frearia a fuga de trabalhadores do campo para a cidade.

Entre as diversas razões que tornavam o Brasil vocacionado para o álcool, os senadores apontaram a grande extensão territorial, o clima tropical e a sólida tradição de plantar cana-deaçúcar, que vinha desde os tempos em que era uma colônia portuguesa.

Ainda de acordo com os documentos do Arquivo do Senado, eles também enumeraram os vários benefícios que os carros a álcool trariam ao país. Além de ajudar a minimizar os problemas da falta de petróleo e da balança comercial desfavorável, o novo combustível dinamizaria a agricultura e diferentes ramos da indústria, geraria empre -

Tomando mais uma vez a palavra, Teotônio Vilela acrescentou à lista de benefícios a redução da poluição do ar nas metrópoles. — Imaginemos que chegue alguém de Marte ao Brasil e pergunte por que não utilizamos o álcool, mas só a gasolina, e se é só uma determinação nossa de acabar com a vida humana. Isso porque, enquanto a gasolina é poluente, produz milhões de doenças urbanas, o álcool é antisséptico, o seu escape não produz nenhum elemento que provoque intoxicação.

É um combustível limpo, saudável. Então, nesta minha ficção, o homem vindo de Marte haveria de perguntar se nossa vocação era mais para o setor de suínos ou realmente para o setor

Ford alimentado exclusivamente com aguardente

A ideia do álcool como combustível não caiu do céu nem surgiu em 1975. O Brasil já havia feito experimentos. Teotônio Vilela lembrou que, em 1923, o engenheiro Heraldo de Souza Matos, numa prova automobilística no Rio de Janeiro, "correu com um carro Ford alimentado exclusivamente com aguardente". Esta última palavra arrancou risadas dos senadores.

Embora a "aguardente" não tenha vingado, o experimento serviu para que o governo enxergasse o potencial do álcool e determinasse a adição de pequenas porcentagens à gasolina vendida no país, para que ela rendesse mais. Medidas do tipo foram tomadas especialmente em períodos de crise internacional, como a quebra da Bolsa de Nova York (1929) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que fizeram

o petróleo quase sumir do mercado internacional.

Para argumentar que o álcool tão almejado pelo Brasil era, sim, viável, Teotônio Vilela recorreu às memórias de sua juventude e citou aquele que pode ter sido o pioneiro dos combustíveis nacionais:

— Durante a Segunda Guerra, em Alagoas, a Usina Serra Grande produziu um combustível que denominou "usga", vendido nas bombas de Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Era álcool puro. A usina teve apenas que usar um estratagema para evitar o consumo humano: colocou um ingrediente, mudou a cor e o nome e disse que era veneno. Eu era jovem na época, mas me recordo muitíssimo bem. E desse combustível nós utilizamos em caminhão e automóvel. Todo o tráfego naquela região foi feito com a "usga".

de humanos — disse ele, rindo da própria piada.

Na época, a emissão de dióxido de carbono preocupava apenas por causa dos efeitos sobre a saúde humana. Ainda não estava cristalizado o entendimento científico de que a emissão de certos gases é responsável pelas mudanças climáticas.

Nos debates em torno do Proálcool, o senador Luís Cavalcante (Arena-AL) se disse preocupado com a possibilidade de o governo acabar criando uma "Alcoolbrás", isto é, uma burocrática e pesada empresa estatal detentora do monopólio do álcool brasileiro.

Apoiando o colega, o senador Roberto Saturnino (MDB-RJ) afirmou que uma eventual estatização da produção do álcool seria "absolutamente condenável": — Não vejo razão para a

intervenção direta do Estado. Não há nenhuma exigência em termos de tecno-

logia e capital que a impeça a exploração desse campo pela iniciativa privada. O

Tentativa de obter álcool através de mandioca

Quando o Proálcool foi lançado, uma das apostas era que o combustível fosse produzido não apenas da cana-de-açúcar, mas também da mandioca. Essa matéria-prima aparece, inclusive, no decreto de criação do programa.

— O Brasil tem uma tradição na obtenção do álcool a partir da cana-deaçúcar e agora tenta obtêlo através da mandioca. Alguns especialistas admitem que, por hectare, teríamos 2,1 mil litros através da mandioca e 3,1 mil litros através da cana — observou o senador Itamar Franco (MDB-MG), apontando o potencial do tubérculo.

— Importante para o Brasil e para a Bahia, o meu estado, será o rápido incremento da implantação de usinas para a produção do álcool extraído da mandioca, de modo a

gradativamente ganharmos fontes de energia que possam até nos libertar da importação de petróleo. Hoje isso não é uma utopia, mas uma palpável realidade conquistada pela tecnologia — comemorou o senador Luís Viana (Arena-BA).

— A ênfase maior está sendo dada à produção de álcool extraído da cana, quando o tratamento preferencial deveria ser destinado à mandioca. O álcool da cana pode prejudicar a produção de açúcar, que é uma excelente fonte de divisas para o país — opinou o senador João Calmon (Arena-ES).

— Tivemos a notícia, que nos desagradou, de que, ao se dizer que a mandioca é boa para álcool, isso ocasionou um aumento no preço da mandioca, que é produto de subsis-

tência das regiões pobres do país — criticou Bautista Vidal, o secretário do Ministério da Indústria e do Comércio, na audiência no Senado. — Esse entusiasmo de que a mandioca vai servir para álcool precisa ser qualificado. Não é a plantação de fundo de quintal, que abastece as populações pobres, que servirá como matéria-prima. São necessários empreendimentos de porte.

— Perdoem-me dizer isto, mas sou também produtor de álcool e desde muito moço sei que se fabrica álcool tanto da canade-açúcar quanto da batata-doce, da mandioca, do milho, do sorgo. Então eu fico assombrado com os jornais a noticiar sobre o álcool dizendo: é de mandioca, é de cana-de-açúcar etc. Parece até uma torcida entre Flamengo e Fluminense. E o problema essen-

papel do governo seria apenas o de padronizar a composição química do álcool.

cial, que é produzir álcool, não chega nunca — criticou Teotônio Vilela. Outra opção cogitada foi o babaçu, fruto da palmeira de mesmo nome, comum nas regiões Norte e Nordeste. Segundo um relatório do governo apresentado no Senado em 1980, das 303 usinas aprovadas desde 1976 para receber dinheiro do Proálcool, somente 12 usariam a mandioca e uma única, o babaçu — a grande maioria processaria a cana-de-açúcar. No fim das contas, os planos de que os postos de combustível oferecessem álcool de mandioca e babaçu foram frustrados. Concluiu-se que as duas alternativas eram comercialmente inviáveis, já que — ao contrário da cana-de-açúcar — não podiam ser cultivadas em larga escala nem dispunham de uma estrutura de produção profissional e consolidada.

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Biblioteca Nacional Digital
Rica R do Westin
Especial – Arquivo S
Anúncio comercial do Grupo Matarazzo, que produziu álcool combustível no início dos anos 1980

carros a álcool foram de vento em popa até 1989

CRISE NO MERCADO / Faltou o combustível no mercado brasileiro porque o preço internacional do açúcar disparou

testa modelos experimentais de Brasília e Kombi movidas a álcool

Os carros a álcool foram de vento em popa até 1989, quando faltou o combustível no mercado, dando origem a uma crise nacional. Isso ocorreu porque o preço internacional do açúcar disparou, o que motivou as usinas a priorizar esse produto em detrimento do álcool. Para tentar contornar o problema, o governo liberou a importação de metanol, uma substância tóxica, para ser misturada ao álcool e à gasolina.

Com a crise econômica, os brasileiros passaram a evitar os carros movidos a álcool, e a década de 1990 ficou marcada pela volta em massa à gasolina. Um dos símbolos do governo do presidente Itamar Franco foi o relançamento do Fusca, em 1993 — os chamados “Fuscas do Itamar”, movidos a álcool, representavam uma tentativa de reaquecer esse mercado. Como senador na época do Proálcool, Itamar havia feito diversos pronunciamentos em defesa do combustível alternativo.

A virada para valer, contudo, só ocorreria em 2003. O álcool voltou a ser usado em grandes proporções quando a Volkswagen pôs no mercado o primeiro modelo flex do Gol. A tecnolo-

gia flex, também 100% brasileira, permite que o mesmo veículo seja movido a álcool, a gasolina e à mistura dos dois em qualquer proporção.

As repercussões do Proálcool são sentidas até os dias de hoje. Nada menos que 85% dos carros que atualmente circulam no Brasil são flex. A mais nova aposta do mercado são os veículos híbridos flex, movidos tanto a álcool e gasolina quanto a eletricidade.

A cana-de-açúcar já não reina absoluta no mercado. Atualmente, perto de 25% do álcool produzido no país é derivado do milho. Essa tecnologia, no entanto, é norte-americana, e não brasileira.

No fim de 2009, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) baixou uma resolução que obrigou todos os postos de combustível a trocar o nome “álcool” por “etanol” nas bombas e nos painéis com os preços, padronizando o nome em termos técnicos.

De acordo com o economista Pedro Ramos, professor aposentado da Universidade de Campinas (Unicamp), olhando em retrospectiva, é possível encontrar falhas no Programa Nacional do Álcool: — O Proálcool se limitou a beneficiar os interesses econômicos do complexo agroindustrial canavieiro. Dessa forma, ajudou a con-

César Santos

cesar@defato.com

GOVERNO NÃO É PRIORIDADE

Dizem que nas eleições 2026 os partidos vão valorizar mais as disputas para deputado federal e senadores do que para o governo do estado. A importância das bancadas no Congresso Nacional se sobrepõe ao controle da maioria dos executivos estaduais. Essa regra ganhou força no terceiro governo Lula (PT), que não esconde as queixas de não contar com a maioria na Câmara e Senado para aprovar os projetos importantes para o governo. De fato, os partidos estão muito mais interessados na corrida proporcional do que no palanque majoritário. Trazendo essa realidade para o Rio Grande do Norte, pode ser dito que para o PT interessa mais a eleição da governadora Fátima Bezerra para o senado e deixa em segundo plano a sucessão na Governadoria. Talvez, e provavelmente, isso explica a escolha por um pré-candidato que nunca disputou uma eleição e que segue desconhecido do grande público. Cadu Xavier, um técnico de competência indiscutível, foi escolhido sem maiores pretensões. O PT, inclusive, tem melhor nome em seus quadros, a deputada federal Natália Bonavides, que seria muito competitiva para o Governo do Estado, mas ela e o partido priorizaram a renovação do mandato na Câmara, justamente para ajudar um possível quarto governo Lula a ter maioria na Congresso. Isso se repete em outros estados. Não quer dizer, porém, que o PT vai soltar a mão de Cadu durante a campanha eleitoral. Nada disso. Porém, é certo que o partido priorizará a eleição de Fátima ao Senado e a ampliação, se possível, de deputados federais, que hoje conta com os mandatos de Natália e Fernando Mineiro. Melhor para o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), que soma votos de lulistas para enfrentar o bolsonarismo liderado pelo senador e pré-candidato a governador Rogério Marinho (PL). Aliás, Rogério disputará o governo porque não tem nada a perder. Se não for eleito, ele retorna para o Senado onde tem mais quatro anos de mandato. Voltarei ao assunto.

centrar terra e renda. Foi a principal causa da expansão da cana no estado de São Paulo, que levou à superexploração dos boias-frias e até mesmo à morte de alguns desses trabalhadores. A preocupação foi com os ricos, não com a classe mais baixa. Isso não chega a ser surpreendente, já que a ditadura militar não tinha nenhuma preocupação social.

Por sua vez, o engenheiro agrícola Luis Agusto Cortez, também professor da Unicamp, prefere ressaltar os impactos positivos: — Além de reduzir a dependência de petróleo do país, o Proálcool criou muitos empregos, contribuiu com a redução das emissões brasileiras de gases do efeito estufa e ensinou o país a fazer agricultura de larga escala. Se hoje temos um setor chamado agronegócio e a soja como sustentáculo da economia, isso se deve ao aprendizado trazido por aquelas plantações de cana. Em outras palavras, o Proálcool foi importante tanto para nossa segurança energética quanto para a nossa segurança alimentar. Outro impacto se vê no preço dos combustíveis, segundo ele. Além de o álcool custar menos do que a gasolina, a própria gasolina ficou mais barata por causa do álcool que passou a ser adicionado. Se não fosse essa adição, a gasolina custaria o dobro do que custa hoje.

MDB FORTE

O mDB conta como certa a filiação de seis deputados estaduais: ezequiel Ferreira, Dr. Bernardo, Kleber rodrigues, Ubaldo Fernandes, Hermano morais e Ivanilson Oliveira. A chapa terá ainda nomes fortes como Sancler de Garibaldi e os ex-prefeitos Gustavo Soares (Assú) e Flávio de nova Cruz.

A nossa meta é eleger, em todos os nove estados, pelo menos um senador do PT e outro de um partido aliado”

JOSÉ GUIMARÃES, deputado federal e coordenador do Grupo de Trabalho eleitoral sobre a prioridade do PT em 2026

GÁS DO POVO

natal é uma das dez capitais atendidas na primeira fase do programa “Gás do Povo”, que o governo Lula lançou para distribuir gás de cozinha aos matriculados no CadÚnico. São mais de 30 mil famílias residentes na capital que poderão fazer a recarga gratuita do botijão de 13 kg a partir de segunda.

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A trAdicionAl cAvAlgAdA dA luz, dentro da programação da Santa Luzia será realizada neste sábado, 22, com concentração no sítio Cajazeiras - Barrocas, às 15h, e chegada na Feira do Bode. São esperados 200 cavalos.

o “cAldeirão do verão”, de MArcos Mion, vai mostrar a cultura e as belezas do RN para todo o Brasil. A Fazenda Tome Xote, em Olho d’Água do Borges, de Dorgival Dantas, será uma das atrações, em janeiro.

nestA dAtA, eM 2004, era inaugurada a obra de urbanização da Avenida Presidente Dutra, entrada de Mossoró pelo Alto de São Manoel. Obra da terceira gestão da exprefeita Rosalba Ciarlini.

As provAs do exAMe nAcionAl de deseMpenho dos estudAntes serão aplicadas neste domingo, 23, com portões aberto às 12h. No âmbito da Uern, mais de 400 concluintes de graduação se submeterão à avaliação.

PRISÃO

A semana que começa amanhã será marcada pela prisão do ex-presidente Bolsonaro (PL), até quarta ou quinta-feira. Falta ao ministro Alexandre de moraes definir se mandará o ex-chefe da nação para a Papuda ou para um presídio em instalações militares. A prisão domiciliar está descartada.

MÉRITO

O pau-ferrense Sílvio Torquato foi agraciado com mérito Industrial Walter Byron Dore, a mais alta Comenda do setor industrial potiguar. reconhecimento ao exitoso trabalho que ele desempenhou durante mais de uma década como secretário-adjunto e depois secretário do Desenvolvimento econômico do rn

ABSURDO

A Câmara de São miguel, no Alto Oeste potiguar, aprovou crédito suplementar no valor de r$ 30 milhões para o executivo gastar até 31 de dezembro, ou seja, pelos próximos 39 dias. Aprovado a toque de caixa, na véspera do feriado de quintafeira, 20. Certamente, o mP e o TCe-rn estão se sentindo provocados. Ou não?

SEGUE

O Legislativo de São miguel é controlado pelo executivo e a maioria aprova sem saber o que está votando. exatamente igual o que acontece em mossoró.

Volkswagen
R

Mossoró se consolida como hub energético e de negócios

Oil & Gas En E r Gy / Feira e fórum de debates, evento é o maior do gênero do Brasil e será realizado de terça-feira (25) a quinta-feira (26)

de poços, exploração e logística.

OMossoró Oil & Gas Energy (Moge) chega à sua 10ª edição, em 2025, reposicionando o setor energético. De terçafeira (25) a quinta-feira (26), na Arena Partage Shopping, o evento vai além de fórum de petróleo. É espaço de diálogo entre energia tradicional, energia sustentável e economia digital. Essa integração está evidente na diversificação temática da feira este ano. As arenas de ESG, inovação, tecnologia, qualificação profissional, segurança digital e transição energética aparecem com peso equivalente às discussões tradicionais de operação

Com isso, o Moge 2025, realizado pela Associação Redepetro RN, engloba mais do que petróleo e gás. Contempla temas, como descarbonização e renováveis, infraestrutura tecnológica e data centers.

CONFLUÊNCIAS

O presidente da Redepetro, José Nilo de Souza Júnior, avalia a integração de temas que coloca Mossoró como hub de convergência entre passado, presente e futuro da energia. “O Mossoró Oil & Gas Energy dialoga tanto com a indústria pesada quanto com as demandas digitais e ambientais da sociedade contemporânea”, frisa.

Ele destaca ainda no evento o aspecto econômico, ao impulsionar negócios, atrair investimentos e forta-

lecer empresas regionais. “E valorizamos a questão geopolítica regional, posicionando Mossoró e o Rio Grande do Norte como polos decisivos dentro da matriz energética brasileira”, enaltece Nilo.

Ao também fomentar inovação e aproximar pesquisa, operação e mercado,

Área do evento cresce 40% de 2024 para 2025

Mossoró Oil & Gas Energy também simboliza o protagonismo do Rio Grande do Norte (RN) como maior produtor de petróleo em terra (conhecido como onshore) do Brasil.

Também valoriza o papel de Mossoró nessa indústria: por lei estadual, o município é a Capital do

Onshore Brasileiro.

Para fazer jus a essa importância, o evento ocupa área de 6.498 metros quadrados – um crescimento de 40% em relação à edição anterior – e reunirá mais de 200 estandes, além de arenas temáticas, exposições, workshops e simpósios.

Também se destacam as

rodadas de negócios. Organizadas pelo Sebrae RN, reunirão 11 empresas âncoras e 60 fornecedores. O gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, Robson Matos, ressalta: “Esses encontros aproximam pequenos e médios fornecedores da região dos grandes players da indústria”.

segundo o presidente, destaca-se o aspecto tecnológico do Moge, que tem o apoio do Sebrae RN e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

Mais informações, como a programação completa, está disponível no site do evento: www.mossorooilgas.com.br

9.941 participantes 22 estados

17 países

R$ 43 milhões em negócios

Além de movimentar negócios e ampliar conexões entre empresas, o Mossoró Oil & Gas Energy 2025 também consolida sua vocação científica. A Ufersa realiza, de terçafeira (25) a quinta-feira (27), o VI Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro. Com atividades nos turnos da manhã e da tarde, o simpósio reúne especialistas, estudantes, pesquisadores e profissionais para uma série de palestras técnicas, apresentações de trabalhos acadêmicos e debates sobre desafios e inovações da indústria onshore.

SOCIAL

Outra parceria entre a Redepetro RN e a Ufersa, renovada este ano, é a doação, a cada inscrição efetuada para a Moge, de R$ 1,00 para a campanha “Natal Sem Fome” da universidade. Em 2024, a Redepetro, com isso, doou R$ 9.941,00 para a iniciativa beneficente, em prol de famílias em situação de vulnerabilidade social. “O ato reafirma a responsabilidade social do Mossoró Oil & Gas Energy”, comenta o presidente da Redepetro RN, José Nilo.

Sandra Monteiro Especial
Painéis do Mossoró Oil & Gas reúnem especialistas no debate sobre o setor energético
Cedida
Cedida
Mossoró Oil & Gas ocupa área de 6.498 metros quadrados
Cedida
Gestores da Redepetro, Sebrae e Ufersa: parceria também no ‘Natal sem Fome’
Mossoró Oil & Gas em 2024

Tome Xote e o RN vão ocupar o “Caldeirão do Mion” em janeiro

PROGRAMA / Marcos Mion vai apresentar ao Brasil a “Cidade do Forró” de Dorgival Dantas, na cidade de Olho d’Água do Borges

Tarde de quarta-feira, 19, a fazenda Tome Xote recebeu um convidado bem especial, acolhido pelo dono da casa, o poeta, cantador e sanfoneiro Dorgival Dantas. O apresentador Marcos Mion, dono das tardes de sábado na TV Globo, conheceu a “cidade do forró” no município de Olho d’Água do Borges, na região Oeste do Rio Grande do Norte, onde gravou um episódio especial para o Caldeirão do Mion do Verão, que será exibido na programação global da alta estação.

Dorgival Dantas, o embaixador do turismo potiguar, contou um pouco da sua história ao apresentador que ficou encantado. De família simples, Dorgival hoje se tornou um dos grandes destaques da música nordestina brasileira, inclusive, emplacando dezenas de letras de sucesso por cantores, cantoras e bandas de relevo nacional.

O poeta cantador contou detalhes de como foi pensada a Cidade do Forró na sua fazenda Tome Xote, que há três anos é palco do projeto “Derradeiro de Maio”, numa ambientação temática, que conta com estátuas logo em sua entrada de Dominguinhos e Luiz Gonzaga. O local chama a atenção por sua natureza cultural enraizada no sertão oestano e logo se transformou em ponto de visitação de turistas.

Cidade ganhou destaque no calendário de eventos do estado. Importante saber que Dorgival Dantas é embaixador do Turismo a convite do presidente Raoni Fernandes, da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), que lidera a frente em promover o turismo e a cultura nordestina.

O bate-papo entre o sanfoneiro e Mion rendeu muitas histórias, depoimentos, muita emoção e os seus grandes sucessos não puderam faltar como Destá, Coração, Você não vale nada. Mion também aproveitou para entrar no clima de Dorgival que sempre se apresenta de sandálias e gravou no mesmo estilo.

CALDEIRÃO

Marcos Mion escolheu o

Rio Grande do Norte para a temporada de verão 2026 do seu Caldeirão, que vai ao ar nos sábados de janeiro na TV Globo. O apresentador e a equipe do programa estão em Natal, onde montaram base para as gravações, e pretendem percorrer pontos turísticos e belezas naturais do estado.

A oportunidade de sair do estúdio já virou marca do Caldeirão e é celebrada por Mion. “A gente tem o desafio de levar o Caldeirão pro Brasil, literalmente e, com isso, fazer o Brasil se ver dentro do Caldeirão! As nossas viagens nos aproximam do público e permitem esse mergulho no que o Brasil tem em sua essência, pelos quatro cantos do nosso território, que é essa diversidade maravilhosa! Estou encantado com o que vi até agora, muito grato pela recepção. Teremos uma semana de mergulho na cultura e nos costumes locais em Natal, captando matérias, contando histórias e uma semana ancorando nosso palco num Luau cinematográfico em São Miguel do Gostoso! Sinto um orgu-

SAULA DE PROJETO DE VIDA COM O PROFESSOR SANDRO COCCO

Em um ambiente de diálogo e reflexão, os estudantes participaram de uma roda de conversa que estimulou o autoconhecimento, a construção de metas e a compreensão de valores essenciais para o futuro pessoal e profissional.

A proposta da aula foi promover um espaço acolhedor, em que os alunos pudessem expressar suas ideias, compartilhar experiências e desenvolver habilidades socioemocionais fundamentais para as próximas etapas de sua trajetória acadêmica.

lho enorme da vontade e da capacidade do nosso time de fazer acontecer esse nosso sonho de levar o Caldeirão pelo Brasil”, comenta o apresentador.

Desde 2024, o ‘Caldeirão com Mion’ ampliou seu formato no ar, deixando de ser apenas um programa de estúdio para se tornar uma experiência itinerante que percorre o Brasil e revela sua pluralidade cultural. A iniciativa ressalta um compromisso Globo com o regionalismo e a brasilidade. Cada edição traz curiosidades da cultura da região, seja da música, gastronomia, tradições, sotaques ou histórias locais, transformando praças, praias, parques e avenidas em palcos que levam a cultura de pequenos e grandes municípios diretamente para as telas da Globo.

O ‘Caldeirão com Mion’ tem apresentação de Marcos Mion e direção artística de Geninho Simonetti. A produção é de Tatynne Lauria e Matheus Pereira, e a direção de gênero é de Monica Almeida.

Colégio Simples marca presença em mais um dia de ENEM

O Colégio Simples esteve presente em mais um dia de aplicação do ENEM, acompanhando e oferecendo apoio aos alunos que realizaram a prova na UFERSA. A equipe esteve no local para acolher, incentivar e transmitir segurança aos estudantes, reforçando o compromisso da instituição com o cuidado integral e o desenvolvimento de cada aluno.

Momentos de integração na quadra do Colégio Simples

A manhã foi marcada por alegria e descontração na quadra do Colégio Simples, onde os alunos aproveitaram um momento de integração por meio de jogos e atividades recreativas. O ambiente leve e participativo reforçou a importância do esporte como ferramenta de socialização, bem-estar e desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

DA REDAÇÃO
Dorgival Dantas toca sanfona para Marcos Mion na fazenda Tome Xote
Divulgação

Mossoró

Jornal de Fato • SÁBADO, 22 DE NOVEMBRO DE 2025

19ª Cavalgada da Luz acontece neste sábado

Avalgada da Luz, uma das atividades mais tradicionais da Festa de Santa Luzia 2025, será realizada neste sábado, 22 de novembro, reunindo cavaleiros, amazonas, vaqueiros e fiéis em um percurso marcado pela fé, pela cultura e pela preservação da identidade nordestina. O evento, que já faz parte do calendário oficial da festa da padroeira, reforça a espiritualidade e o simbolismo em torno da figura do vaqueiro, patrimônio histórico da região.

A programação terá início às 14h, com a concentração dos participantes na Capela São Francisco, no bairro Belo Horizonte. Às 15h, será celebrada a tradicional Missa do Vaqueiro, momento de bênção e preparação espiritual que antecede a cavalgada. A saída está prevista para as 16h, com o cortejo seguindo em direção ao Parque de Exposições Armando Buá, no bairro Costa e Silva — local onde acontece a Feira do Bode e onde o percurso será encerrado.

A Paróquia de Santa Luzia informa que, além da dimensão religiosa, a Cavalgada da Luz também contará com apresentações musicais que animarão o público ao longo do evento. Entre as atrações confirmadas estão Lalauzinho de Lalau, Manoel Marinho/Dudu Teclas e Forró Azunhado, reforçando o clima festivo que marca a cavalgada todos os anos.

A reportagem do JORNAL DE FATO conversou com Valnei Nunes, membro da comissão organizadora, que falou sobre o sentimento de participar e organizar o evento. “O sentimento é de exercitar a minha religiosidade, devoção a nossa Padroeira e tentar oportunizar aos devotos de Santa Luzia o resgate da nossa cultura”, afirma.

Valnei Nunes aproveitou o momento para convidar os fiéis e falar um pouco sobre o roteiro. “Convidamos de-

PADROEIRA /

A concentração será iniciada às 14h na Capela São Francisco, no bairro Belo Horizonte

votos, cavaleiros e amazonas para fazer parte com a gente desta grande festa. O roteiro sai da Igreja de São Francisco, no bairro Belo Horizonte, passando pelos complexos viários do Alto São Manoel, Paróquia de São Manuel, Ilha de Santa Luzia e Feira do Bode.

O pároco da Catedral e coordenador-geral da Festa de Santa Luzia, padre Antoniel Alves da Silva, destaca

que o momento marca simbolicamente a aproximação dos festejos da padroeira. “Nós estamos já nos organizando para a Cavalgada da Luz, que é neste sábado, dia 22 de novembro. Às 14h começa a concentração dos cavaleiros e amazonas, em frente à Capela de São Francisco. Após a santa missa, cavaleiros e amazonas saem pelas ruas de Mossoró, montados em seus cavalos, para

anunciar que a festa da nossa padroeira já se aproxima. Afinal de contas, de 30 de novembro a 13 de dezembro estaremos celebrando a Festa de Santa Luzia 2025.” Padre Antoniel Alves reforçou o convite aos fiéis para participar deste importante momento da programação dos festejos da padroeira de Mossoró. “É com grande alegria que convido todos vocês para a nossa

Diocese prepara Catedral de Santa Luzia para abertura da festa da padroeira

A Diocese de Mossoró intensifica os preparativos para a abertura da Festa de Santa Luzia 2025, e a Catedral, igreja-mãe da Diocese, já começa a receber intervenções visuais que marcarão a edição deste ano. Desde a última quinta-feira, 20, novos vitrais estão sendo instalados, renovando a estética do templo e reforçando o

clima de devoção que antecede o início oficial dos festejos.

O projeto dos vitrais é fruto de uma proposta do bispo diocesano, Dom Francisco de Sales, que idealizou o conceito das novas peças. A execução artística ficou sob a responsabilidade do artista Márcio, e o processo de planejamento e início da

iniciativa foi conduzido pelo padre Flávio Augusto Forte Melo, antigo pároco da Catedral, que desempenhou papel fundamental na concepção da renovação visual da igreja.

O pároco e vigário-geral da Diocese, padre Antoniel Alves da Silva, explicou que as mudanças fazem parte do esforço de preparar o templo para

querida Cavalgada da Luz, um momento de fé, tradição e comunhão. Que possamos, juntos, percorrer esse caminho iluminado, levando nossos corações cheios de gratidão, esperança e devoção à nossa padroeira. Venham participar conosco, trazer suas famílias e celebrar esta manifestação tão bonita do nosso povo. Que Santa Luzia nos guie e nos abençoe sempre”, convidou.

receber milhares de fiéis durante a festa da padroeira. Em mensagem dirigida aos devotos, ele destacou o significado das melhorias. “Queridos irmãos e irmãs, devotos e devotas de Santa Luzia, a nossa igreja catedral, igreja mãe da nossa Diocese, já está se embelezando para celebrar a festa da nossa excelsa padroeira. E os vitrais já estão sendo instalados, esses vitrais que foram realizados pelo nosso bispo diocesano Dom Francisco,

A organização orienta os cavaleiros e amazonas a chegarem com antecedência para a acolhida e a seguirem as instruções de segurança durante o percurso, por se tratar de um cortejo com animais em via pública. A Cavalgada da Luz promete mais uma vez unir fé, tradição e emoção, reunindo participantes de toda a região em um momento que celebra a cultura sertaneja e a devoção à padroeira Santa Luzia.

através do artista Márcio, e também pensados e iniciados pelo nosso querido padre Flávio”, afirmou. Segundo o sacerdote, a instalação dos novos elementos representa mais um passo na preparação da estrutura física da Catedral para os dias intensos que compõem a Festa de Santa Luzia. “Agora, estamos instalando os vitrais para que, na festa de Santa Luzia, a nossa Catedral esteja cada vez mais bela”, completou.

@jornaldefato /jornaldefatorn @defato_rn
AMINA COSTA Da Redação
Glauber Soares
A Cavalgada da Luz marca simbolicamente a aproximação dos festejos da padroeira de Mossoró

Gente De fato

MARILENE PAIVA

marilene.paiva@gmail.com

UNS E OUTROS

> * O casamento de Luiz Alberto e Priscylla Cavalcanti foi daqueles acontecimentos que ficam na memória coletiva. A bênção do Padre Charles Lamartine, sempre impecável, emocionou a todos com sua oratória inspiradora e referências a Fernando Pessoa, Luís de Camões e Shakespeare.

* O Espaço Di Trento, em Nísia Floresta, que já é uma pintura natural, ganhou ainda mais vida com as cores escolhidas pelos noivos. Um cenário de encher os olhos.

* As mães, um capítulo à parte. Aninha Borges, mãe do noivo, estava magnífica em um modelo Lino Villaventura. Já Valéria Cavalcanti, mãe da noiva, perfeita em criação

de Alessandra Sobreira, que também assinou o vestido da noiva.

* Elegância em dose máxima: a estilista potiguar Fátima Carlos vestiu as irmãs do noivo, Ana Luzia e Ana Karina, além das sempre chiques Fátima Tereza, Isabelle Cantídio e Sâmara Carlos.

* A noite começou com brilho extra: Renata Falcão, muito querida por todos, abriu a festa com boa música, alto astral e um modelo azul-royal que arrancou suspiros.

* Como sugerido no convite, os convidados deram um verdadeiro show de cores.

Mulheres belíssimas em looks vibrantes que iluminaram ainda mais a celebração.

* O talentoso Núzio Medeiros ferveu as pistas de dança com hits e simpatia. Depois, a bola ficou com Tatty Girl, que levantou o público com seu forró de categoria.

* Que alegria reencontrar duas ex-alunas brilhantes: Sara Matias, médica ginecologista em João Pessoa, e Camila Melo, responsável pelos doces e pelos bolos deslumbrantes da festa. Camila confidenciou que o maior sucesso é um crocante divino, receita da fada Lizete Andrade.

* A festa? Serão três dias de pura badalação. Impossível traduzir tudo em uma única coluna. Voltaremos.

CHAMPANHE NO GELO

Apagam velinhas hoje: Lorena Leina, Lucy Sivini Santos, Liana Graça Suassuna, Michelson Frota, Tereza Mariana de Azevedo, Débora Mattos, Conceição Hostina Maria Ferreira e Hélia Galdino de Souza. Antecipamos os votos de feliz aniversário para os aniversariantes de amanhã, 23: Adriano Pinto, Ana Tercya, Maria das Graças Gastão, Priscila Jimenez, Dalva Nunes, Almir Nogueira da Costa, Luciana Amorim, Rodrigo Martins Rosado, Elizângela Pinheiro, Francinildo Costa de Oliveira, Kellya Fernandes Queiróz Almeida, Dani Amaro, Simone Costa, Georges Willeneuwe e Adriana Freitas; e para os aniversariantes da segunda-feira, dia 24: Ricardo Mota, Emerson Barbosa, Cristina Duarte, Patrícia Leite, Ciro Menezes, Monique Mendes Melo, Jonas Filho, Bernardo Azevedo, Jerônimo Vingt-un Rosado Neto, Modesto Santos, Sheila Karine de Souza, Luzimar Gomes de Aquino, Isabel Barbosa do Nascimento, Fábio Bentes Tavares de Melo, Flaviana Leite Frota. Parabéns, meus amores!!

Muse u Histórico Lauro da Escóssia inaugurará iluminação cênica

PRESERVAÇÃO / O Museu é o segundo patrimônio histórico potiguar a receber a iluminação cênica doada pelo Instituto Neoenergia

Nesta segunda-feira (24), o Museu Histórico Lauro da Escóssia, em Mossoró, inaugurará a nova iluminação cênica da fachada do prédio que guarda importantes registros da história do povo mossoroense. A inauguração do projeto integra o Programa de Iluminação Cultural do Instituto Neoenergia e tem como objetivo valorizar o legado histórico do Museu.

A inauguração da nova iluminação do Museu, composto por projetores de LED de alta performance alocados em pontos que valorizam sua arquitetura, será acompanhada por uma programação cultural, repleta de artistas locais, a partir das 16h. O acendimento da fachada está previsto para ocorrer às 19h.

O Museu Histórico Lauro da Escóssia é o segundo patrimônio histórico potiguar a receber a iluminação cênica doada pelo Instituto Neoenergia. O primeiro foi o Memorial Câmara Cascudo, em Natal, em 2020. A iniciativa atual é realizada em parceria com a Prefeitura de Mossoró, por meio das Secretarias Municipais de Cultura e Educação, visa conservar o patrimônio histórico e estimular o turismo cultural e sustentável na região.

“O Programa de Iluminação Cultural é um exemplo de como o Instituto Neoenergia cumpre sua missão de promover o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões — ambiental, social e cultural.

Cada projeto iluminado representa um compromisso renovado com a memória e com o futuro das comunidades”, comenta Renata Chagas, diretora-presidente do Instituto Neoenergia.

O Museu Histórico Lauro da Escóssia foi inaugurado em 1948 e é referência na preservação da história do Rio Grande do Norte, reunindo objetos, documentos e fotografias que narram a trajetória da cidade. Com o apoio do Instituto Neoenergia, a revitalização do espaço e o trabalho educativo que ocorreu ao longo dos últimos meses contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente nas áreas de educação de qualidade e cidades e comunidades sustentáveis.

Antes de se tornar um Museu, o prédio serviu como Cadeia Pública, Hospital e Câmara Municipal. Foi nele que, em 30 de setembro de 1883, a Sociedade Libertadora Mossoroense declarou livres todos os escravos do município de Mossoró –cinco anos antes da Lei Áurea. Em abril de 1928, a primeira eleitora brasileira, Celina Guimarães Viana, exerceu o direito de voto na eleição do senador José Augusto B. de Medeiros.

O Programa de Iluminação Cultural, iniciado em 2015, tem como objetivo contribuir com a conservação e preservação de edificações emblemáticas do país, valorizando seu legado histórico, apoiando o desenvolvimento socioeconômico e fortalecendo o turismo

sustentável. Por meio da instalação de iluminação nessas construções, atividades de pesquisa, além de intervenções culturais e ações educativas com as populações locais, a iniciativa

visa resgatar a memória e fortalecer o laço das comunidades com seus equipamentos culturais.

O Programa de Iluminação Cultural do Instituto Neoenergia é dividido em três eixos. Contempla o projeto luminotécnico com foco na valorização cênica e arquitetônica do empreendimento; ação de educação patrimonial, que envolve alunos e professores da rede pública de ensino das zonas urbana e rural do município; além de uma intervenção cultural que celebrará a história, a memória e a capacidade criativa dos participantes.

Programa conta com mais de 300 alunos

Mais de 300 alunos, divididos em 12 escolas da rede municipal de Educação mossoroense, estão envolvidos no Programa. Eles são acompanhados por 28 professores que foram sensibilizados para trabalhar os temas relacionados à memória, presente e futuro. Nesse eixo, os estudantes foram estimula-

dos, a partir do patrimônio histórico e cultural existente no Museu Histórico Lauro da Escóssia, a retratarem a Mossoró do passado, a do presente e a cidade que desejam para o futuro.

A proposta da Educação Patrimonial é preservar a memória coletiva, fortalecendo a conexão dos mora-

O Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro de Mossoró e região do RN, CNPJ 04,321,994,0001,07, por meio do seu presidente Gilmar moreira de oliveira nos termos estatuto social convoca todos seus associados em dia com suas obrigações estatutárias para participarem da assembleia geral ordinária a realizar-se no dia 27 de NOVEMBRO de 2025, na sede deste Sindicato, á Rua, delfim moreira nº 1202, Abolição II - Mossoró-RN, às 8,30 horas em primeira convocação com a presença mínima prevista no estatuto e ás 9,00 horas, em segunda Convocação com qualquer número de presentes, para apreciar e aprovar a seguinte Ordem do Dia: 1- Leitura e Aprovação da Prestação de Contas do exercício de 2024; 2- Leitura e Aprovação da Proposta Orçamentária para o exercício de 2026; 3- Respectivo Parecer do Conselho Fiscal.

Mossoró, 22 de novembro de 2025. Gilmar Moreira de Oliveira Presidente

dores com a identidade local a partir de curiosidades sobre o acervo do museu, personalidades históricas locais e práticas de educação. Os estudantes participam de atividades que incentivam a compreensão, o pertencimento e o cuidado com o patrimônio histórico e cultural.

Personagens da história mossoroense como o Prefeito Rodolfo Fernandes; o fotógrafo Manuelito Pereira; o jornalista Lauro da Escóssia, e a Professora Celina Guimarães Viana inspiram os estudantes a criarem projetos – em formato jornalístico - que envolvem temas relacionados às suas vivências individuais e/ou coletivas.

Modalidade: Pregão Eletrônico Edital N° 9/2025-0002 Processo N° 920250002 Amparo legal: Lei 14.133/2021, Art. 28, I - (Pregão eletrônico) A Autoridade Competente da Prefeitura Municipal de Tenente Ananias, sra Dayane da Silva Batista, no uso das atribuições legais, conforme a legislação vigente (Lei nº 14.133/2021), após constatar a legitimidade dos atos procedimentos e correção jurídica das fases internas e externas do procedimento, resolve HOMOLOGAR o resultado do Pregão Eletrônico nº 9/2025-0002, que institui o Pregão realizada na forma eletrônica, no portal BBMNET Licitações, conforme as condições a seguir: RESULTADO DA LICITAÇÃO: Número do Lote: 1 Finalidade da Licitação: Registro de Preços de Bens Critério de aceitação da proposta: Menor Preço Objeto da Licitação: Registro de preços para futura aquisição de 01 (um) veículo OKM adaptado para ambulância Tipo A, Portaria GM/MS Nº 8.467 de 20 de outubro de 2025, proposta nº 11398767000125002 junto ao Ministério da Saúde por meio da emenda parlamentar nº

Reprodução
O acendimento da fachada está previsto para ocorrer às 19h

Jogos Universitários da Uern contarão com mais de 500 atletas

esporte / Competição vai acontecer entre os dias 1º e 6 de dezembro, em mossoró, envolvendo oito modalidades, sendo quatro coletivas e quatro individuais

Luiz Henrique Avelino e seus companheiros de time de futsal estão ansiosos para os Jogos Universitários da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Juerns). Mais de 500 atletas, entre estudantes e servidores, vão participar dos Jogos Universitários da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Juerns), entre 1º e 6 de dezembro, em três locais de Mossoró, envolvendo oito modalidades.

“A expectativa está boa. A gente formou uma equipe bastante competitiva para jogar. Vamos dar o nosso melhor e tentar buscar o objetivo que é ser campeão”, conta o estudante do sexto período do curso de Educação Física, na Uern Mossoró, acrescentando que o time já representou a Uern em diversos campeonatos e que vai em busca, mais uma vez, do troféu mais importante.

A competição contará com times de futsal, voleibol (indoor), voleibol de areia e basquete 3×3. Individualmente, serão as modalidades de natação, karatê, atletismo e xadrez.

Os(as) discentes estão inscritos em 41 equipes (futsal, voleibol indoor, voleibol de areia ou basquete 3×3), totalizando 381 atletas. De forma individual, 59 vão competir na natação, karatê, atletismo ou xadrez.

Os 74 servidores(as) estão divididos em 9 equipes (futsal e voleibol de areia) e individualmente participam das modalidades de xadrez, atletismo e natação.

Para a técnica Ana Angélica Nogueira, titular da PróReitoria de Assuntos Estudantis (Prae), setor que está à frente da organização, o Juerns tem um papel fundamental no fomento ao esporte dentro da Universidade, incentivando a prática regu-

lar de atividades físicas, promovendo integração entre os campi e contribuindo para a permanência estudantil. Mais do que uma competição, os Jogos Universitários, continua, reforçam o compromisso da Uern com uma formação integral, que valoriza o esporte, a convivência e a qualidade de vida.

“A expectativa para a edição 2025 é muito positiva. Observamos um interesse crescente da comunidade acadêmica pelas práticas esportivas, e ampliamos a estrutura do evento para atender ainda melhor esse público”, completa.

Este ano, o grande diferencial é a inclusão da categoria destinada a servidores(as)docentes, técnicos(as) e terceirizados(as) -, fortalecendo o sentimento de pertencimento e ampliando a participação institucional e o congraçamento entre toda comunidade acadêmica.

“Também aprimoramos os processos de organização e acompanhamento da competição, tornando o evento mais inclusivo e alinhado às políticas de promoção da saúde e do bemestar”, complementa.

Quem aproveitou a oportunidade para participar foi a professora Camila Úrsula, docente do curso de Educação Física, que pratica voleibol desde a infância e que, dessa vez, vai competir em um time de voleibol de areia.

“A oportunidade de participar dos Juerns, na inédita categoria servidor, é poder viver a nossa Instituição de um jeito muito especial, a partir do protagonismo esportivo. Um convite a interagir com pessoas que fazem parte do nosso cotidiano e que muitas vezes só acessamos de forma protocolar, conhecer ou revisitar espaços e equipamentos que

nem sempre fazem parte das nossas atividades laborais, mostrar outras competências e adjetivos que não cabem nos nossos currículos acadêmicos”, comentou.

O evento esportivo, que vai acontecer na Uern Mossoró, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e Ginásio Pedro Ciarlini, é uma das últimas atividades do ano de 2025.

“Nossos atletas poderão aproveitar esse momento para se confraternizar, para mostrar suas habilidades, para interagir, socializar. É um evento que vai trazer sensações adicionais à formação acadêmica e vai poder reunir muitas pessoas, de todos os campi [Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros] numa integração muito forte”, destacou a professora

e nove equipes de servidores

Rafaela Medeiros,

da Prae.

SOLIDARIEDADE

Além do espírito esportivo, os Jogos Universitários promovem gestos solidários. Cada atleta inscrito(a) na competição é convidado (a) a doar uma bola que integrará a relação de itens a serem doados pela campanha Meu Melhor Natal da Uern a crianças de diversas instituições em todas as cidades onde há unidade universitária (Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros).

Com o tema “O futuro está em nossas mãos”, a iniciativa doará, além de um brinquedo, mudas de plantas frutíferas e medicinais, um incentivo para que as crianças cuidem da natureza.

Jogos vão acontecer na Uern Mossoró, Ufersa e Ginásio Pedro Ciarlini
Foram inscritas 41 equipes de discentes
Luiz Henrique Avelino e companheiros de futsal esperam conquistar título
assessora

Policiais penais transferidas após acusação de agressão dizem se sentir prejudicadas

Si Stema pri S ional / Preservando a identidade das duas profissionais, vídeo com depoimentos classificando transferência de posto de trabalho como ‘injusta’ foi divulgado ontem

“O

quemais me fere é a injustiça que está sendo cometida. Tem imagens que provam que em nenhum instante eu agi fora da legalidade”. A declaração é de uma policial penal feminina que faz parte do grupo de dez policiais penais que foi transferido recentemente de uma unidade prisional em Ceará-Mirim, na Grande Natal, para trabalhar em um estabelecimento penitenciário em Mossoró.

Um vídeo com o depoimento da policial penal feminina, que teve a identidade preservada e o rosto não revelado na gravação, foi amplamente divulgado nesta sexta-feira (21) em redes sociais e compartilhado no perfil oficial do Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (SINDPPEN-RN) e também no perfil da presidente da entidade, Vilma Batista.

“Como mulher me sinto prejudicada psicologicamente, moralmente, financeiramente e ainda mais por saber que o homem que quase matou uma mulher com 61 socos agora é tratado como vítima, enquanto outras mulheres são desamparadas”, falou a policial penal feminina ainda no vídeo, em tom de crítica e de indignação. A gravação traz também o relato de outra policial penal feminina, que também teve a identidade preservada e o rosto não revelado na filmagem.

“Eu não tenho nada na minha ficha. Sou uma policial exemplar. Uma policial que trabalha dentro da lei. E estou vindo aqui relatar a minha situação. Porque eu estou me sentindo altamente injustiçada e penalizada por uma coisa que eu não fiz. Estou sendo removida do dia para a noite da minha unidade em CearáMirim para Mossoró”, contou. Até o fechamento desta matéria, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SEAP/RN) ainda não tinha se pronunciado sobre essas falas das policiais penais.

Vídeo trouxe depoimentos de duas policiais penais femininas, que tiveram as identidades preservadas

‘Estão dando voz a um preso que está acusando sem provas’, argumentam policiais

O vídeo traz ainda um complemento do depoimento da primeira policial penal feminina citada na matéria. “Venho aqui ex-

pressar minha profunda indignação e tristeza diante do que estou vivendo como servidora pública”, diz, pontuando que recente-

mente foi transferida para um posto de trabalho longe da casa e da família dela. “Essa remoção veio sem que eu tivesse o di -

Sindicato diz que Estado está colocando culpa sobre policiais que cumprem o dever

O Sindicato dos Policiais Penais do Rio Grande do Norte (SINDPPEN-RN) compartilhou em seu perfil oficial em uma rede social o vídeo com depoimentos de duas policiais penais femininas que fazem parte do grupo de dez policiais penais que foi transferido recentemente de Ceará-Mirim para trabalhar em Mossoró;

O SINDPPEN-RN ressaltou que entre os dez Policiais Penais “TRANSFERI-

DOS INJUSTAMENTE de Ceará-Mirim estão duas policiais femininas, que relatam, com profunda dor e revolta, a injustiça que estão vivendo”. O sindicato explicou que elas estão sendo acusadas, junto aos demais colegas, de agressões contra “o preso que covardemente desferiu mais de 60 socos em sua própria companheira, em um crime brutal que ganhou repercussão nacional”.

A entidade destaca que

agora, “de forma absurda, o preso em questão pratica mais um ato covarde ao acusar os profissionais policiais penais”. O SINDPPEN-RN enfatizou que “o responsável por quase matar a companheira com 60 socos é tratado como vítima, enquanto os trabalhadores policiais são ‘condenados’ com transferências injustas”.

Na última quarta-feira (19), a presidente do sindicato, Vilma Batista, divul-

reito de ser ouvida. Até porque não respondo a nenhum procedimento administrativo disciplinar”, acrescentou. A outra policial penal feminina que também externou seu relato na gravação também diz que está sendo muito difícil lidar com essa transferência de trabalho imposta de CearáMirim para Mossoró.

“Estou sem conseguir dormir direito, sem conseguir comer. Isso está tirando a minha paz, o meu sono”, expõe ela, frisando que tem a ficha limpa. “Estou muito indignada, muito revoltada porque estão dando voz a um preso que está acusando sem provas, enquanto nem eu e nem outros sequer fomos ouvidos”, asseverou.

gou um vídeo criticando a transferência dos policiais penais. Na gravação de cerca de oito minutos, ela afirmou que os referidos policiais “não estão sendo afastados” e sim “transferidos como forma de punição, burlando a nossa legislação que diz que nenhum policial pode ser transferido como forma de punição”.

Vilma disse na ocasião que a administração penitenciária estava “ferindo a legislação” com “abuso” e “ilegalidade”; e detalhou que as acusações estão sendo feitas por um preso que, segundo ela, “ao chegar à unidade prisional queria ser o dono da unidade”, sem obedecer aos procedimentos.

EfEtivo rEduzido

Ainda no vídeo, Vilma externou a preocupação com o efetivo na unidade de Ceará-Mirim. “Com a retirada de dez policiais vão ficar 96 policiais para fazer a movimentação, a custódia, a segurança interna e externa de 1.345 presos”, detalhou, destacando que o sistema prisional potiguar “está uma panela de pressão”, diante de um alegado cenário de descontrole. “As facções já se apoderaram do sistema prisional”, complementou, enaltecendo a atuação dos policiais penais e alertando que se a situação não mudar, “o sistema vai parar”.

Fotos: Reprodução Redes Sociais

Presídio em Pau dos Ferros consolida Projeto de Produção Vegetal e Reintegração Social

Si Stema penitenciário / Iniciativa conta com produção agrícola, formação profissional e implantação de áreas produtivas para cultivo de frutas, hortaliças e produção de mudas

OComplexo Penal Regional de Pau dos Ferros, localizado no Alto Oeste potiguar, vem consolidando no avanço do Projeto de Produção Vegetal e Reintegração Social. Nesta semana, a unidade recebeu uma visita técnica que contou com a participação de representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-RN). A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), o Tribunal de Justiça do RN (TJRN), o Sindicato Rural de Pau dos Ferros e a Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

O projeto integra produção agrícola, formação profissional e ações de reintegração social para pessoas privadas de liberdade, com implantação de áreas produtivas para cultivo de frutas, hortaliças e produção de mudas; além de uma programação de 60 cursos de Formação Profis -

Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros conta com Projeto de Produção Vegetal e Reintegração Social

sional Rural. A unidade de Pau dos Ferros iniciou as atividades do viveiro, que inclui a implantação da

Ação policial em

Mossoró termina com suspeito de homicídio baleado e policial ferido

Uma ação policial ocorrida em Mossoró na noite desta quinta-feira (20) terminou com um suspeito de homicídio baleado e um policial ferido. O fato aconteceu em rua do bairro Bom Jardim.

Um homem de 31 anos de idade foi detido na abordagem depois de ser alveja-

do com um disparo de arma de fogo efetuado por policiais militares. A ocorrência foi registrada pouco antes das 23 horas desta quinta, na rua Venceslau Braz.

A ação se deu depois de a PM ter sido acionada para uma ocorrência de manobras perigosas praticadas por um suspeito em

resumão

“ 21 Dias por Elas”

a Polícia Civil do rio Grande do norte (PC rn ) iniciou nesta quinta-feira (20) a campanha “21 d ias por e las”, em alusão aos 21 d ias de ativismo pelo Fim da violência contra as mulheres. a mobilização ocorrerá até o próximo dia 10 de dezembro. as delegacias especializadas de atendimento à mulher ( deam s) realizarão diversas ações nesse período, como intensificação e averiguação de denúncias e a conclusão de inquéritos policiais envolvendo esse tipo de violência.

estrutura, capacitações e organização das primeiras práticas de cultivo.

A produção será voltada

uma motocicleta, em via pública. A informação é de que quando o suspeito se deparou com a viatura, ignorou a ordem de parada.

Durante a fuga, ele caiu da moto, mas continuou a correr a pé, sendo alcançado pelos policiais. O suspeito então teria atirado contra os policiais, vindo a atingir um policial, que passa bem. O homem também foi baleado. Ele foi socorrido e encaminhada para os procedimentos cabíveis.

O homem é apontado como suspeito de um homicídio ocorrido na cidade no dia anterior.

Mulher resgatada

ao consumo interno e, quando possível, à comercialização. O complexo abriga o maior viveiro já

implantado pelo Senar-RN em unidades prisionais, com uma estufa orgânica de 20 x 30 metros, considera-

Idoso morre em

colisão de moto com carro na RN-118, em Jucurutu

Um homem de 73 anos de idade morreu em colisão de moto com carro na RN-118, em Jucurutu. O acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (21), nas proximidades do Sítio Aroeira, zona rural do município do Seridó potiguar.

!Unidade abriga viveiro com uma estufa orgânica de 20 x 30 metros e também dispõe de duas salas de aula, onde 12 internos cursam ensino superior

da uma das maiores do estado. A unidade também dispõe de duas salas de aula, onde 12 internos cursam ensino superior. O projeto está em execução ainda nas penitenciárias de Apodi, Macaíba, Mossoró e Caraúbas. Todas as unidades contam com Assistência Técnica contínua do Senar-RN, com orientações que vão da análise de solo ao manejo das culturas.

zague na pista, no sentido de Caicó para Jucurutu e teria invadido a contramão.

O acidente envolveu um carro e uma motocicleta e mobilizou equipes de resgate que estiveram no local para os primeiros atendimentos. O idoso que conduzia a moto não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

o Potiguar 01, helicóptero da secretaria da segurança Pública e da defesa social do rio Grande do norte, foi acionado nesta quinta-feira (20) para um socorro aeromédico a uma mulher que realizava trilha na cidade de Triunfo Potiguar, no interior do estado. a jovem apresentava fratura em membro inferior, em área de difícil acesso. Com precisão e técnica, o socorrista aerotático do Potiguar 01 realizou o resgate, garantindo a segurança da vítima, que foi conduzida à cidade de assú para atendimento médico. o atual estado de saúde dela não foi informado.

A informação é de que a vítima teria tido a cabeça decepada. O relato é de que o motorista do carro teria contado que a moto seguia em alta velocidade, fazendo zigue-

O motorista do carro não ficou ferido e permaneceu no local até a chegada da polícia, para prestar esclarecimentos sobre o fato. O teste do bafômetro teve resultado negativo. A Polícia Científica foi acionada para realizar perícia no local do acidente. Peritos coletaram amostras de sangue para tentar identificar a presença de álcool na vítima.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

160 foragidos

o Comando de Policiamento rodoviário estadual (CPre), por meio do Tático operacional rodoviário/ bPrv, capturou, na noite desta quinta-feira (20), um homem de 42 anos procurado pela justiça. o fato se deu após receberem informações de uma pessoa em atitude suspeita no bairro do alecrim, zona leste de natal. os agentes se deslocaram até o local e constataram mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo. Com esse ocorrido, o CP re contabiliza já 160 o número de procurados pela justiça capturados pelo policiamento de trânsito somente neste ano em natal e região metropolitana.

Senar RN

Fábio Oliveira

Fábio Oliveira

fabiowillard@hotmail.com

fabiowillard@hotmail.com

Além do horizonte

Mossoró ainda luta para ter mais um representante na primeira divisão

Depois de cinco anos distante da divisão de elite, o Baraúnas volta e já enche seu torcedor de esperanças, ao carimbar seu passaporte para a semifinal do primeiro turno do estadual. Creio que este é um feito que nem mesmo o mais otimista torcedor leonino esperava, pois ficou além dos investimentos do clube. Sem caixa, o Leão faz malabarismo financeiro para contratar e manter os compromissos. Não tem cota de nenhuma competição regional ou nacional para poder contabilizar, e sua longa ausência esfriou de certa forma o mercado de investidores. Sorte que a marca e a massa que a conduz ainda é forte e, portanto, relevante para investidores. É fato que a luta principal de quem está retornando nas condições descritas acima, é manter-se na elite. O que mais conseguir, acaba sendo lucro. Agora, mais que uma final de turno, o Baraúnas tenta distanciar-se de qualquer ameaça de rebaixamento como também beliscar uma vaga na Série D, situação perfeitamente possível. Os próximos dias dirão muito sobre o horizonte tricolor desta e da próxima temporada.

De uma expectativa de ter os mossoroenses Baraúnas e Mossoró ascendendo à primeira divisão, chegamos a uma rodada que pode encher de frustração o torcedor, com nenhum deles classificado. É assim que está a divisão de acesso do estadual e que tem seu desfecho neste domingo (23). O QFC, que é SAF, nadou de braçadas, está garantido e ainda pode ser o fiel da balança para definir o segundo lugar. Matematicamente, o Baraúnas, hoje terceiro, é o mais próximo da segunda vaga. Porém, por cruzar exatamente com o Quinho, é o que tem missão mais complicada. O empate que lhe basta (contanto também que o Potyguar não vença o Mossoró), mas não parece nada fácil. Mesmo já classificado, o QFC não vai relaxar, pois visa agora o título da segundona, condição que pode perder para o próprio Baraúnas. Então, é o jogo da vida dos tricolores. Deixar para resolver sua vida na última rodada era a pior coisa que poderia acontecer ao time mossoroense. Será muito castigo ficar mais um ano fora da divisão principal.

Imagem que marca

Imagem que marca

representava a

em torneio nos Osnildo, Cleilton, Marcos Cunha, Toinho (falecido).

Os jogos do Circuito Esportivo Mossoroense (CEM) têm oferecido ao público muitas emoções, com o equilíbrio das disputas de basquete, vôlei, handebol, futsal e futebol de campo. A competição começa a entrar na fase eliminatória.

A semana na história

A semana na história

O ex-jogador

Alemão, volante ex-Botafogo e Seleção

Brasileira, completa hoje 64 anos de idade.

Quem aniversaria na próxima quinta-feira (15) é Neto Caraúbas, bom jogador de futsal. O caraubense tem história no esporte. Parabéns!

Na luta

Aonde a gente vai, sempre está lá...”

Vanderlei Luxemburgo, Ex-técnico

O Rafael (goleiro) tem conta a pagar com o TG. Ele vai no Tribunal de Justiça amanhã”

J OÃO CA R LO S, zagueiro do Potiguar.

A derrota do Baraúnas para o Potyguar pôs o Mossoró no jogo novamente. De eliminado, o Carcará passa a ter chances claras de classificação, mesmo não tendo pontuado ainda. Assim é o futebol.

Contra rebaixamento

Matemática

Na contagem geral, o Baraúnas está seis pontos à frente que o Potyguar Seridoense, com quem tem um confronto direito na casa do adversário no segundo turno. Pode chegar.

Complicou

O MEC precisa golear o time seridoense para tirar um saldo de -4 gols e torcer por derrota do Baraúnas. O adversário tem -3, o que deixaria todos com três pontos, mas o saldo definiria por haver um empate triplo.

Com seis pontos atrás do Santa Cruz, o Potiguar se complica na pretensão de garantir vaga na Série D de 2024. Com um time abaixo do montado ano passado, o alvirrubro frustra sua torcida e, creio, seus próprios dirigentes.

Matemática II

Complicou de novo

Lembrando que o regulamento prevê desempate pelo critério confronto direto apenas quando houver empate entre dois times. Acima disso, o saldo de gols prevalece.

Pior que ver a vaga para a Série D distanciar-se, é enxergar no retrovisor clubes aproximarem-se em luta contra rebaixamento. A diferença de dois pontos para Força e Luz e Globo, e três para o Potyguar Seridoense, tira-se em uma rodada. É grave.

Matemática III

Paredão

Para o leão seridoense, basta vencer o MEC ou empatar, contanto que o Baraúnas não vença, que estará de volta à primeira divisão em 2026. Só não pode perder.

O goleiro Edson, do Baraúnas, ainda mostra estar em excelente forma. Foi fundamental na classificação leonina, pegando finalizações e um pênalti, no segundo tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0.

Matemática IV

Cena que se repete

Se o Potyguar empatar e o Baraúnas perder, ele sobe por chegar a quatro pontos, contra três do Baraúnas. Se vencer e o Baraúnas também, terá que tirar no saldo de gols. Hoje, o Potyguar tem -3 e o Baru 1 positivo.

Rejeitado pelo Potiguar, o atacante Wester vem se configurando no talismã leonino. Foi dele o golaço que abriu caminho para a vitória do Baraúnas, frente ao Força e Luz.

Emocionados

A surpresa

EDIOCÉLIO

ANTÔNIO RIVELINO

DANTAS E DANIEL DANTAS

Ilha de Santa Luzia

Torcedor do Flamengo

Torcedor do BOTAFOGO

Não restam dúvidas de que o Potyguar é a grande surpresa dessa reta final da segundona. Passou de desacreditado, pelo início tardio de preparação, elenco mais modesto e campanha irregular, a potencial classificado.

Alexandres Tavares e Djalma Júnior, presidente e vice, respectivamente, do Potiguar, provocaram o Baraúnas, durante entrevistas. Acabaram dando vestiário ao rival, que soube utilizar o desdém como combustível de superação no primeiro clássico e agora, contra o Força e Luz.

Combustível

Mesmo horário

A dupla Alexandre/Djalma vem sendo bastante criticada. Teoricamente com mais dinheiro, o clube montou um elenco bem inferior ao que disputou a Série D, levando o alvirrubro a uma eliminação precoce, mas por si justificada.

Os jogos que definirão o campeão da segunda divisão, bem como o segundo time classificado para a primeira do próximo ano, acontecem simultaneamente neste domingo (23), às 15 horas.

Reconhecimento

Jogos

Além de pedir a saída de Alexandre e Djalma, a torcida tem utilizado as redes sociais para pedir a volta de Márcio Mossoró, como dirigente. O torcedor não esquece o bom trabalho de MM8, que projetou o Potiguar, ano passado, dando calendário e grana.

No Estádio Francisco Ribeiro, em Parnamirim, o QFC recebe o Baraúnas. Já no Edgarzão, em Assú, o Mossoró encara o Potyguar de Currais Novos.

fabio willard de oliveira
Fábio Oliveira

‘Segundona’ tem rodada decisiva neste domingo

OCampeonato Estadual da segunda divisão terá rodada decisiva neste domingo, 23, decidindo a segunda vaga de acesso. A primeira vaga é do QFC por ter pontos e saldo de gols favoráveis, o que o coloca em condições privilegiada, buscando a “cereja do bolo”, que é o título da competição.

Potyguar de Currais Novos, Baraúnas e Mossoró EC entram na rodada na disputa por essa segunda vaga. Com jogos começando às 15h, o Mossoró EC enfrenta o Potyguar/CN, no Estádio Edgarzão, em Assú, enquanto o Baraúnas visitará o QFC, no Ninho das Águias, em Parnamirim.

O Baraúnas terá o retorno do zagueiro Guizão e do volante Zé Vitor, mas perdeu o meia Daniel Costa

que é desfalque pelo 3º cartão amarelo sofrido no jogo anterior contra o Potyguar/CN.

O tricolor mossoroense precisa vencer e torcer por tropeço do Potyguar. Um empate também pode servir, desde que o time currais-novense seja derrotado. Outro cenário é vencer o QFC e mesmo que o Potyguar ganhe do Mossoró e que não seja com goleada expressiva - o saldo de gols do time seridoense é de 3 negativo.

A situação do Mossoró é bem complicada, pois precisará golear o Potyguar por três ou mais gols e ainda torcer por derrota do Baraúnas. Ainda assim, o Carcará entrará com time alternativo após dispensar 7 jogadores que vinham sendo titulares: o zagueiro Victor Souza; o lateral-esquerdo Nino Potiguar; os volan-

De Letra

MARCOS SANTOS

tes Geovani Silva e Baltazar; o meia-atacante Wilson; e os atacantes Jacó e Jú Alagoano. Mesmo assim, o time promete lutar até o fim em busca do “milagre”.

Em compensação, o Mossoró terá reforço dos volantes JV e Jean, que volta após cumprirem suspensão automática.

O Potyguar também não terá força máxima. Alguns titulares estarão de fora por estarem suspensos por cartão, entre eles o volante Ramon e o atacante Khevim. O Leao seridoense necessita vencer e torcer por tropeço do Baraúnas.

Por sua vez, o QFC, que tem a vaga encaminhada, busca apenas o empate simples diante do Baraúnas para erguer a taça. O time de Parnamirim venceu todos os jogos que fez até aqui.

msantos@defato.com

Quem leva a segunda vaga?

CFUTEBOL / Disputa pela segunda vaga de acesso tem dois mossoroenses e um representante de Currais Novos

hegamos à última rodada do campeonato de acesso do futebol estadual. Uma vaga tem dono: o QFC.

Porque o QFC só perde ela em um desastre de proporções inimagináveis. O time de Parnamirim que venceu todos os jogos até aqui vai desmoronar ao ponto de ser goleado pelo Baraúnas? Pode perder, pode. Mas sendo goleado?

Soma-se a isso, uma goleada do Potyguar/CN sobre o Mossoró EC. Tal combinação improvável tiraria o QFC do acesso.

Então, só tem uma vaga em aberta e que será disputada por Potyguar/CN, Baraúnas e Mossoró EC. O time mossoroense começou a semana dispensando 7 titulares antes do jogo do Baraúnas, que perdeu para o Potyguar e o recolocou na disputa. Mesmo assim, o Carcará garante que não jogou a toalha e promete brigar por classificação, mesmo com matemática complicada e time alternativo diante do Potyguar/CN.

Por sua vez, o Baraúnas busca vencer, assim como o Potyguar. Ambos têm 3 pontos. Um ganhando e outro tropeçando, garante a vaga.

O tricolor mossoroense passa vencendo mesmo que o Potyguar vença desde que o time curraisnovense não faça um 6x0 diante do Mossoró.

Ou seja, tudo está em aberto à segunda vaga de acesso, permitindo doses cavalares de emoção na rodada decisiva deste domingo.

POTIGUAR

O Potiguar segue contratando para o Campeonato Estadual 2026. O lateral-esquerdo e volante, Wellington Carioca, 33 anos, fechou com o alvirrubro mossoroense. Foi indicado pelo técnico Emanoel Sacramento com quem trabalhou no Humaitá/AC. Outro contratado é o meia-atacante Natanael, 24 anos, que defendeu o Visão Celeste na segundona do campeonato potiguar deste ano. Antes, Natanael defendeu Fluminense/PI e 4 de Julho/PI.

JÚ ALAGOANO

Se o Mossoró EC avançar à elite, já sabe que não poderá contar com alguns atletas que já acertaram com outros clubes, entre eles o centroavante Jú Alagoano. O atleta foi anunciado pelo Coruripe/AL para as disputas do Campeonato Alagoano.

JÁ FOI

O meia Daniel Costa será desfalque do Baraúnas para o jogo decisivo contra o QFC neste domingo, 23, em Parnamirim. O atleta, inclusive, já foi embora. Mesmo o tricolor se classificando para a elite, ele não ficaria por ter acordo com um outro clube.

LIBERTADORES, ‘TÔ CHEGANDO’

Os resultados do meio de semana trouxeram uma certeza ao Mirassol: o time disputará sua primeira Libertadores. Com quatro rodadas de antecedência, o clube não tem mais como sair da zona de classificação (G-7). Caçula da Série A, o time do interior paulista protagoniza uma das campanhas mais surpreendentes da era dos pontos corridos.

Potiguar avança na montagem do elenco; artilheiro de 2021 está de volta

Potiguar segue avançando na montagem do elenco e tem anunciado novos nomes diariamente. Neste momento, o grupo que iniciará a pré-temporada está praticamente definido.

O Jornal de Fato já havia antecipado a chegada dos goleiros Diego Almeida e Wadson Chapa, que devem ser oficializados em breve. Chapa atualmente defende o Potyguar Seridoense, que disputa neste domingo, 23, uma partida decisiva pelo acesso.

Outro nome fechado e que também deve ser anunciado é o atacante canhoto Alexandre Talento. Em 2021, ele vestiu a camisa do próprio alvirrubro e teve bom desempe-

nho: marcou 7 gols em 11 jogos, sendo o artilheiro da equipe. Na vitória por 4 a 3 sobre o Força e Luz, no Barrettão, em Ceará-Mirim, Talento se destacou ao marcar um hat-trick. O lateral-esquerdo e volante, Wellington Carioca, 33 anos, também está acertado com o alvirrubro mossoroense. Foi indicado pelo técnico Emanoel Sacramento com quem trabalhou no Humaitá/AC.

Também está contratado o meia-atacante Natanael, 24 anos, que defendeu o Visão Celeste na “Segundona” do campeonato potiguar deste ano. Antes, Natanael defendeu Fluminense/PI e 4 de Julho/PI.

Apenas o QFC está garantido pelas chances bem favoráveis
Alexandre Talento mostrou bom desempenho em 2021
Instagram/QFC
Divulgação/Potiguar

Mulher

Jornal de Fato • sábado, 22 de novembro de 2025

Beleza Natural x Beleza Estética

Abusca pela beleza natural voltou ao centro do debate — e, desta vez, com força suficiente para redefinir comportamentos, pautar celebridades e movimentar o setor de estética. Depois de anos dominados por procedimentos invasivos e resultados cada vez mais padronizados, o movimento atual aponta para a direção oposta: remover, reduzir e suavizar. Celebridades internacionais e brasileiras, como Kylie Jenner, Gkay, Scheila Carvalho, Juju Salimeni e Andressa Urach, têm anunciado a reversão de intervenções que já representaram o ápice do padrão estético — como preenchimentos volumosos, harmonizações marcadas e cirurgias transformadoras. O retorno à naturalidade, porém, vai além da moda: revela mudanças profundas na forma como as mulheres desejam se ver e ser vistas.

Para especialistas em cosmiatria — área da dermatologia voltada a melhorar a saúde e a aparência da pele, unhas e cabelos por meio de tratamentos estéticos — essa guinada é fruto de fatores que se acumularam ao longo dos últimos anos. Há o esgotamento diante de rostos semelhantes e artificializados, mas também a crescente conscientização sobre riscos e efeitos permanentes de procedimentos repetidos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta que a reversão tem aumentado especialmente entre pessoas que sofreram complicações por aplicações inadequadas, muitas vezes realizadas por profissionais sem qualificação. Já a Associação Paulista de Medicina (APM) ressalta que a reversão nem sempre é possível, pois muitos pacientes desconhecem o tipo de produto utilizado ou o local exato das aplicações — o que torna o processo mais complexo e arriscado. Também da SBD, especialistas apontam que a dissolução de preenchimentos pode trazer efeitos adversos, incluindo reações inflamatórias e alterações definitivas quando há fibrose. Nas redes sociais, a exposição de excessos provocou outro

Debate / Por que famosos estão revertendo procedimentos estéticos – e o que isso revela sobre nós?

Scheila Carvalho antes e depois da reversão de procedimentos estéticos

ponto de virada: se antes filtros e ângulos sustentavam a ilusão da perfeição, agora vídeos de “antes e depois” — muitas vezes chocantes — impulsionam a busca pela simplicidade. O discurso de uma “beleza real”, apoiado por influenciadoras e por uma geração que rejeita padrões opressores, amadureceu o debate sobre envelhecimento e autocuidado. Nas clínicas, cresce a procura por dissolver preenchimentos, reduzir intervenções e adotar tratamentos que priorizam a saúde da pele: lasers suaves, hidratação profunda, bioestimuladores e rotinas de manutenção. A estética deixa de ser sinônimo de transformação radical e passa a ser um exercício de autenticidade. No fim das contas, a tendência que ganha força não é abandonar os cuidados — é escolher um caminho mais consciente, sustentável e verdadeiramente alinhado à identidade de cada mulher.

Vantagens x Desvantagens da Reversão de Procedimentos Estéticos

Vantagens

Resgate da naturalidade:

Melhora da autoestima:

recupera traços originais e reduz o aspecto artificial.

muitas mulheres relatam se reconhecer novamente no espelho.

Redução de riscos futuros:

desfazer exageros evita complicações como fibroses, assimetrias e deformidades.

Cuidado mais saudável: • abre espaço para tratamentos focados na qualidade da pele, não na transformação extrema.

Apoio das entidades médicas:

associações como sbd e aPm reforçam que a reversão pode corrigir intervenções mal executadas.

Desvantagens

Resultados nem sempre previsíveis: • dependendo do produto aplicado, a reversão pode não devolver totalmente o aspecto original.

Riscos de efeitos adversos: • uso de hialuronidase pode causar inflamação, alergias ou irregularidades, segundo alerta da SBD.

Limitações técnicas:

• a aPm ressalta que, em muitos casos, não há informação precisa sobre o produto utilizado, o que dificulta o processo.

Possível necessidade de múltiplas sessões:

• algumas correções exigem tempo e acompanhamento prolongado.

Impacto emocional: ver mudanças drásticas no rosto — para mais ou para menos — pode gerar insegurança temporária.

Da re Dação

SÉRGIO CHAVES

Grupo Queiroz é destaque no Lide/RN

O Prêmio Líderes Regionais do RN, realizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE/RN), é considerado o maior reconhecimento empresarial do Estado e esse ano aconteceu no último dia 13, no Olimpo Recepções em Natal. O Grupo Queiroz recebeu três prêmios, sendo Jair Queiroz (Empresário do Ano/Região Oeste), Lucineide Queiroz (Empresária do Ano/Região Oeste), e o Grupo Queiroz (Empresa do Ano/Região Oeste). Uma alegria imensa para todos que fazem o Queiroz. Parabéns!

Em Natal, na Feijoada celebrando Rodrigo Loureiro, o encontro das queridas Liége Barbalho e Hilneth Correia.

Casal amigo Fernanda Gadelha/Henrique Almeida. Ela com idade nova no domingo (23)!

Casal Patrícia/Michelson Frota. Ele amanhece em idade nova neste sábado (22), e recebe os parabéns da coluna!

Marilena celebra o marido, o gente fina Miguel Barra, aniversariante da quarta (26). Saúde e paz!

Lucineide e Jair Queiroz recebem premiação no Prêmio Líderes Regionais!

Roberta Rosado faz festa amanhã (23), para celebrar o marido, o bacana Jonas Filho. Vivas!

Casal Wellington Fernandes/ Conceição em evento recente. Ele é o aniversariante festejado da sexta (28). Parabéns!

Gracinha Gastão, folhinha do domingo (23)!

Semana de festa para as famílias França/Suassuna. Liana comemora idade nova neste sábado (22), e Luís na terça (25). Felicidades!

A amiga Márcia Dutra amanhece em idade nova neste sábado (22), e celebra com amigos queridos em tarde/noite das melhores no Tibau. Felicidades!

fazem festa para comemorar a mãe, a querida Conceição Rocha, com idade nova na quarta (26). Tim-tim!

Eu sou um sonhador involuntário. Tenho uma queda pelas coisas que estão além dos olhos.” a.D.

Festa

Hoje é dia de festejar o empresário michelson Frota, a amiga márcia dutra, a tia Lucy sivini santos, a arquiteta Liana suassuna e rubens Coelho. amanhã (23), é dia de vivas para o advogado adriano Pinto, a querida maria das Graças Gastão, dalva nunes, Priscilla Gimenez, rodrigo rosado, dani amaro e a amiga Fernanda Gadelha de Almeida. Para vocês paz, saúde, amor e alegrias. Parabéns!

FesTibau

everaldo rodrigues, o nosso dr. ever, anunciou que o samba na Praia deixa de existir e no seu lugar entra o FesTibau! o evento começa grande com shows de arlindinho Cruz, Frequência 2, batista Lima e o próprio dr. ever e acontece no próximo dia 10 de janeiro, na Casa do samba, no Tibau. As senhas começam a ser vendidas em breve!

Outras do Verão

o verão das antigas acontece no dia 3 de janeiro, no álibi, com shows com banda mel, Frequência 2, andré da mata e Cavalo de Pau. as senhas estão à venda no outGo. Tem ainda as festas do Arena, que não foram divulgadas ainda, o Cháfurdo e tantas outras que prometem movimentar a Costa branca.

Partage

nos últimos dias, duas grandes lojas anunciaram a saída do Partage shopping mossoró, a nagem e a Kalunga. nos corredores do shopping, corre a boca miúda que a dificuldade de negociar os valores dos aluguéis é o motivo, motivo esse compartilhado por outros que pensam em mudar de endereço. essa dificuldade em negociar é antiga e pelo visto sem solução. na verdade, faz tempo que espaços vagos são comuns no local.

Letícia

o casal renato Freire/nastassja Figueiredo não cabe em si de tanta alegria com a chegada de Letícia, a primeira herdeira do jovem casal, que chegou na semana passada na almeida Castro, cheia de saúde, fazendo a alegria dos avós, os amigos Careca/Lucinha Figueiredo. bem-vinda, pequena!

Tereza Cristina Fernandes, Marta Dias, Jean Reis e as irmãs Anne e Valéria Reis comemorando Mara Maia, no último fim de semana em Fortaleza!
Marinaldo e Marcelo
Patrícia celebra a nova idade da mãezona, a querida

Conexão saúde

conexaosaude.defato@outlook.com

Câncer de próstata

CUIDaDO / Quando é hora de fazer os exames de rotina?

de próstata muito esclarecedor (pelo oncologista

ONovembro Azul tem chamado atenção para a prevenção, mas o cuidado com a saúde do homem deve acontecer o ano inteiro

Quando e quais exames devem ser feitos para o diagnóstico precoce do câncer de próstata?

A resposta depende da idade, do histórico familiar e de uma boa conversa com o médico. O tema ganha ainda mais relevância neste Novembro Azul, especialmente diante do aumento de casos em homens mais jovens.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de atendimentos de pacientes com até 49 anos para tratar câncer de próstata cresceu 32% entre 2020 e 2024 — passando de 2,5 mil assistências em 2020 para 3,3 mil em 2024. Esses números reforçam o alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Atendimento por câncer de próstata cresce 32% entre homens de até 49 anos

Embora a idade ainda seja o principal fator de risco para esse tipo de tumor, o histórico familiar tem grande influência. Homens com um pai diagnosticado com câncer de próstata têm o dobro de risco de desenvolver a doença. Se o diagnóstico for em um irmão com menos de 60 anos, o risco é três vezes maior. Quando há pai e irmão com essa neoplasia, esse risco sobe para quatro vezes — podendo chegar a ser cinco ou seis vezes maior se ambos tiverem recebido o diagnóstico antes dos 60 anos. Esses casos configuram um histórico familiar importante, que exige acompanhamento médico mais atento, geralmente a partir dos 45 anos. Há também situações mais raras em que síndromes genéticas, como o BRCA

(a mesma mutação associada ao maior risco de câncer de mama enfrentado por Angelina Jolie), podem aumentar a chance de desenvolvimento da doença. Nesses casos, a avaliação médica pode começar ainda mais cedo, por volta dos 40 anos.

Para a maioria dos homens, porém, a atenção deve se intensificar a partir dos 50 anos. Os principais exames para investigar alterações são o PSA (exame de sangue) e o toque retal, que se complementam: há tumores que elevam o PSA mesmo com o toque normal, e outros em que o toque indica alterações mesmo com o PSA baixo. Como existem tipos de câncer de próstata muito diferentes, a combinação dos dois exames aumenta as oportunidades de detectar precocemente qualquer anormalidade.

Vale lembrar que nenhum desses exames confirma o diagnóstico. Eles apenas levantam uma suspeita, que deve ser investigada com exames de imagem, como a ressonância magnética, e confirmada por biópsia.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) não recomenda, no entanto, a realização de exames de rotina com finalidade de diagnóstico para toda a população masculina adulta. A decisão sobre o rastreamento, segundo o INCA, deve ser individualizada, resultado de uma conversa franca entre médico e paciente, considerando fatores de risco, histórico familiar e expectativa de vida.

Por isso, é essencial que a informação esteja acessível e que os homens se sintam confiantes para cuidar da própria saúde. Romper o silêncio, buscar orientação e falar sobre prevenção são atitudes que podem salvar vidas.

NEY ROBSON VIEIRA ALENCAR

Sintomas

Na maioria das vezes, não há sintomas nas fases iniciais.

Sintomas podem incluir: Dificuldade para urinar

Necessidade frequente e urgente de urinar Sangue na urina

É importante notar que muitos desses sintomas urinários são também comuns em condições benignas, como a hiperplasia prostática benigna.

Diagnóstico

Exame de toque retal : permite ao médico avaliar o tamanho e a consistência da próstata. Exame de sangue (PSA) : mede o nível do antígeno Prostático específico, que pode estar elevado em caso de câncer ou outras condições da próstata.

Biópsia : é feita após alteração em exames anteriores. Uma amostra de tecido da próstata é retirada e analisada ao microscópio para confirmar a presença e o tipo de células cancerosas.

Tratamentos

O tratamento ideal é definido pelo médico, levando em conta o estágio da doença, a idade e

o estado geral de saúde do paciente. Vigilância ativa: para tumores de baixo risco e crescimento lento. O paciente é monitorado de perto sem tratamento imediato.

Cirurgia (prostatectomia radical): remoção da próstata.

Radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerosas.

Hormonioterapia : tratamentos que visam reduzir os níveis de hormônios masculinos, que alimentam o câncer de próstata. Pode incluir cirurgia para remover os testículos ou medicamentos injetáveis.

Quimioterapia: usada em casos mais avançados, quando o câncer não responde mais à hormonioterapia.

Fatores de risco e prevenção

Idade: o risco aumenta significativamente com o envelhecimento, sendo a idade o principal fator de risco.

Histórico familiar: ter pai ou irmão com câncer de próstata aumenta o risco. A recomendação para exames pode começar mais cedo nestes casos.

Estilo de vida: obesidade e sedentarismo podem estar relacionados ao aumento de casos.

Prevenção: manter uma dieta saudável, praticar atividade física, não fumar e visitar regularmente o médico.

artigo sobre câncer
Fernando Maluf (CRM 81.930), Head Regional da Brazil Healt

Geor G iano a zevedo

JEANS & CIA

Para a abertura da Grande Final do Tráfego Look 2025, os finalistas desfilaram com looks da marca Pool, exclusividade Riachuelo, com uma proposta teen e moderna apresentando jeans em harmonia com o vermelho e risca de giz com olhar do Stylist Matheus Henrique. O desfile aconteceu no dia 15 deste mês no Solar Bela Vista, em Natal.

FICHA-TÉCNICA :

Fotos : Lucas França

Styling : Matheus Henrique

Assistentes : Marcílio Targino e Sandra Máximo

Cast : New Faces Tráfego Models

Locação : Solar Bela Vista

Câncer do colo do útero: obstáculos no caminho da cura

Areportagem especial desta edição, assinada pela competente Marize Castro para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, aborda tema muito caro a nós, mulheres: o atraso no tratamento do câncer do colo do útero no Brasil. A Lei dos 60 dias, criada para proteger mulheres em um dos momentos mais vulneráveis de suas vidas, ainda não cumpre sua promessa. No país que registra cerca de 17 mil novos casos anuais de câncer do colo do útero, apenas 43% das pacientes iniciam o tratamento dentro do prazo legal. O estudo conduzido pelo Epican/UFRN expõe uma realidade dura: o percurso entre o diagnóstico e o início do cuidado oncológico continua marcado por desarticulação, burocracias e desigualdades regionais que comprometem a sobrevivência de milhares de brasileiras.

Mas há caminhos possíveis — e urgentes. O Programa Nacional de Navegação de Pacientes, lançado em 2025, aponta para uma mudança estrutural: acompanhar cada mulher de forma contínua, garantindo que nenhuma se perca no labirinto do SUS. Investir nessa integração é mais do que aperfeiçoar a gestão; é reafirmar que o direito à saúde não pode depender do CEP, da sorte ou do tempo de espera. A cura exige pressa — e o Estado, responsabilidade.

Balada do Impostor

obstáculos no caminho da cura

Estudo revela atraso no tratamento do câncer do colo do útero no Brasil

Boa leitura! Ângela Karina

artista visual

Vandenbergh A. Medêiros: um olhar perscrutador de uma cultura em extinção

artigo de opinião:

Gentilezas, uma prática feliz

receita

• Edição – C&S Assessoria de Comunicação

• Diagramação – Augusto Paiva

• Projeto gráfico – Augusto Paiva

• Impressão – Gráfica De Fato

• Editora e Revisão – Ângela Karina

Redação, publicidade e correspondência

Av. Rio Branco, 2203 – Mossoró (RN) Fones: (0xx84) 3323-8900/99836-5320

Site: www.defato.com/domingo E-mail: pautadefato@gmail.com

DomIngo é uma publicação semanal do Jornal de Fato. Não pode ser vendida separadamente.

BALADA DO IMPOSTOR

Quantos anos você tem?

JOSÉ DE PAIVA REBOUÇAS

Jornalista

@paiva_reboucas

Há quem diga a idade com a segurança de quem informa a previsão do tempo. Vinte e nove anos. Quarenta e três. Sessenta e dois. Como se fosse um dado fixo, sólido e confiável. Dizemos isso desde criança e seguimos repetindo até o fim da vida, sem notar o aspecto curioso desse hábito.

O número que oferecemos ao mundo não é o que temos, é o que já gastamos. É como responder quanto dinheiro há na conta informando quanto já foi pago em boletos. Parece normal porque todos fazem igual, porém continua sendo estranho. Se alguém perguntasse quantos anos ainda temos, aí sim ficaríamos mudos ou prudentemente filosóficos. Não sabemos se nos restam cinquenta ou nenhum e fingimos que essa informação não faz falta.

No fundo, sabemos que tudo depende de muitos fatores. Há variáveis internas que bagunçam o organismo e externas que conseguem ser mais criativas que qualquer roteirista. Na préhistória o ser humano tinha uma média de vida de 25 anos. Hoje no Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 76 anos. O número, no entanto, é apenas uma projeção baseada na manutenção de certas condições e quem já viu a vida de perto sabe que ela não costuma seguir roteiros estimados.

Pensar nisso pode soar sombrio aos ouvidos mais sensíveis. Mesmo assim, tem um lado revelador. Quando acreditamos de olhos fechados que ainda

temos muito tempo é fácil empurrar sonhos para mais tarde. Um depois aqui, outro ali, até que o tempo se torna um personagem ausente que deveria ter entrado em cena.

Já quem imagina viver apenas o hoje, por impulso ou desespero, corre o risco de semear um amanhã carregado de contas, arrependimentos e assuntos mal resolvidos. O equilíbrio entre o carpe diem e o cuidado com o futuro continua sendo uma arte que nenhum manual dominou.

Heidegger olhou essa finitude com a serenidade de quem sabia que a morte era a única certeza possível. Não a via como inimiga silenciosa, mas como parte inseparável da experiência humana. Para ele, o modo como encaramos esse limite diz muito sobre nossa relação com o mundo.

A consciência da morte, em vez de paralisar, poderia organizar prioridades e dar algum sentido às pequenas escolhas do cotidiano. Nada como

lembrar que o relógio anda para despertar certo zelo com as horas.

Epicuro caminhou por outro lado e tratou a morte como algo que jamais deveria causar medo. Para ele, a equação era simples. Se estamos vivos a morte não chegou e quando ela chega já não estamos aqui para nos preocupar. Seu argumento tira o peso do fim e devolve alguma leveza ao presente. Não resolve as inquietações de quem perde o sono, mas ajuda a entender que os temores nem sempre são racionais.

Kierkegaard observou a angústia como parte indispensável da existência. Para este, viver é enfrentar a liberdade e as escolhas que ela impõe. A incerteza do tempo restante não nos paralisa, força decisões. E talvez seja aí que descobrimos que a idade, esse número que recitamos com naturalidade, diz pouco sobre o que importa. A vida se ocupa mesmo é do que fazemos enquanto o relógio segue adiante.

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O BSTácu LOS n O c AMI nh O DA cu RA

Estudo revela atraso no tratamento do câncer do colo do útero no Brasil

Atuação de profissionais treinados ajuda as pacientes a entenderem o fluxo do sistema

maRIzE CastRo Especial – UFRN

ALei Federal nº 12.732/12 determina que pacientes oncológicas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) comecem o tratamento em até 60 dias após o diagnóstico. No entanto, os dados mostram que esse direito ainda não é plenamente garantido às pacientes do terceiro tipo de câncer mais comum

entre as mulheres: o câncer do colo do útero.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima cerca de 17 mil novos casos da doença no Brasil, por ano, para o triênio 2023-2025. E a corrida contra o relógio é fundamental para a cura.

Uma pesquisa desenvolvida pelo Grupo de Estudos em Epidemiologia do Câncer (Epican), coordenado pelo professor Dyego Souza, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DSC/UFRN), revelou que menos da metade das

mulheres brasileiras com câncer do colo do útero iniciam o tratamento dentro do prazo.

O estudo, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e publicado na revista científica internacional BMC Women’s Health (2025) – uma das mais relevantes no campo da saúde feminina –analisou mais de 120 mil casos registrados em hospitais públicos de todas as regiões do país entre 2006 e 2019, e apenas 43% das pacientes iniciaram o tratamento dentro do prazo legal.

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Diferenças entre os grupos e desigualdades regionais

Os pesquisadores avaliaram dois grupos de mulheres diagnosticadas com câncer do colo do útero. O primeiro grupo era formado por aquelas sem diagnóstico prévio, ou seja, que descobriram a doença e iniciaram o tratamento na mesma unidade hospitalar. O segundo grupo era composto por mulheres com diagnóstico confirmado, que já sabiam da doença e foram encaminhadas a um centro especializado para dar início ao tratamento.

Os resultados mostram diferenças expressivas. Entre as mu-

lheres sem diagnóstico prévio, 66,7% conseguiram iniciar o tratamento dentro do prazo de 60 dias. Já entre as que chegaram ao hospital com o diagnóstico confirmado, apenas 28,7% começaram o tratamento dentro do limite legal. Essa diferença indica que o percurso entre o diagnóstico e o início do tratamento ainda é um dos maiores gargalos da atenção oncológica no SUS. As pacientes que precisam se deslocar entre diferentes unidades e níveis de atenção enfrentam mais barreiras — burocráticas, logísticas e estru-

turais — do que aquelas que recebem o diagnóstico e o cuidado no mesmo local.

Além disso, a pesquisa revelou grandes desigualdades regionais. Após a criação da lei, os estados com piores índices de atraso foram Rio de Janeiro (RJ), Pernambuco (PE) e Roraima (RR), enquanto Bahia (BA) e Rio Grande do Norte (RN) mostraram discretas melhoras. Em geral, o Norte e o Nordeste apresentaram os maiores desafios, refletindo desigualdades históricas no acesso à rede de diagnóstico e ao tratamento.

Lentidão no início do tratamento está relacionada à falta de articulação e integração no SUS

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Thirdman - Pexels.com

Importância da integração entre os níveis de atenção

O estudo mostra que a lentidão no início do tratamento está relacionada à falta de integração entre os diferentes níveis do sistema público de saúde. A atenção primária, responsável pelos exames preventivos e encaminhamentos iniciais, muitas vezes, não se articula de forma eficiente com os centros de média e alta complexidade, onde o tratamento oncológico é realizado. Essa fragmenta-

ção faz com que as pacientes percorram longos caminhos até chegar ao atendimento especializado, o que aumenta o risco de agravamento da doença.

O câncer do colo do útero, quando diagnosticado e tratado precocemente, tem altas chances de cura. Por isso, o atraso representa não apenas um problema de gestão, mas também uma questão de vida e morte. De acordo com

os autores, é essencial fortalecer políticas públicas que melhorem o fluxo de pacientes dentro do SUS, garantindo o acompanhamento desde o diagnóstico até o início do tratamento. “O tempo é decisivo para a sobrevida das mulheres com câncer do colo do útero. É fundamental garantir que o direito ao tratamento rápido seja uma realidade para todas”, afirma o professor Dyego Souza.

Estudo mostra que apenas 43% das pacientes iniciaram o tratamento dentro do prazo legal
Cícero Oliveira – Agecom UFRN

Navegação de pacientes: um novo caminho para reduzir as desigualdades

Um dos pontos centrais do estudo é a defesa do Programa Nacional de Navegação de Pacientes, criado pelo Ministério da Saúde (MS) em fevereiro de 2025. A proposta do programa é assegurar que pacientes com diagnóstico de câncer tenham acompanhamento contínuo em todas as etapas do cuidado, evitando que se percam no trajeto entre a descoberta da doença e o tratamento efetivo. Na prática, a navegação de pacientes funciona como um sistema de apoio personalizado dentro do SUS. Profissionais treinados, como enfermeiros, assistentes sociais e agentes comunitários, atuam como “navegadores”, ajudando as pessoas diagnosticadas a entender o fluxo do sistema, marcar consultas e exames, organizar documentos e superar barreiras de transporte, distância, comunicação e acesso.

O estudo do Epican destaca que essa iniciativa representa uma mudança significativa na forma de pensar o cuidado em oncologia. Ao acompanhar cada paciente individualmente, o programa contribui para reduzir desigualdades regionais, agilizar o início do tratamento e tornar o sistema público mais humano e resolutivo. Mais do que um diagnóstico da situação atual, a pesquisa oferece subsídios concretos para a formulação de políticas públicas voltadas à

da UFRN

equidade, à eficiência e à humanização do cuidado em saúde. Como reforça o estudo do Epican, a rapidez no tratamento não é apenas uma questão administrativa, mas também um determinante de sobrevivência.

o papel do epIcan

O Epican atua na produção de evidências científicas sobre câncer e políticas públicas de saúde, com foco na realidade brasileira e latino-americana. O grupo tem contribuído para análises epidemiológicas de grande relevância, abordando desde fatores de risco e prevenção até acesso a diagnóstico e tratamento. O artigo é assinado por Letícia Gabriella Souza da Silva, Paulo Vitor de Souza Silva, Maria Fernanda Dantas Chaves, Ana Ca-

milly da Costa Cruz e Dyego Leandro Bezerra de Souza, todos vinculados ao Epican.

A pesquisa utilizou dados do Integrador de Registros Hospitalares de Câncer (IRHC), base nacional administrada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), que reúne informações sobre casos atendidos em unidades de alta complexidade oncológica no país. Foram analisados registros de 187 mil casos, dos quais 120.311 preencheram os critérios de inclusão.

O trabalho contou ainda com a colaboração de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Inca, da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidad Científica del Sur, em Peru, reforçando o caráter colaborativo e interdisciplinar da pesquisa.

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Equipe do Epican, coordenada pelo professor Dyego Souza, do Departamento de Saúde Coletiva (DSC)
Luan Lopes - Epican

A RTISTA v IS uAL

Vandenbergh A. Medêiros: um olhar perscrutador de uma cultura em extinção

máRCIo DE LIma Dantas Especial

Não pertence ao momento: vive um mundo imemorial que passou, que não terá chegado ou talvez nem chegue nunca, pois instável.

Henriqueta Lisboa

Vandenbergh A. Medêiros (4.8.1977) nasceu em Natal, RN, porém foi criado em São João do Sabugi, no interior do estado, na região do Seridó. Tinha uma parentela vinculada à arte, pois muitos do núcleo familiar detinham pendores para as coisas vinculadas ao espírito. Quando menino, na calçada da casa, gostava de apreciar a rua com seu movimento de pessoas e carros. Havia um fascínio pelos automóveis que apenas sentia, não sabia nominar, como se fora uma inspiração ou intuição de um devir na sua história pessoal.

Não foi à toa que o seu primeiro desenho foi um caminhão Mercedes 1013. Uma coisa muito interessante é que os meninos colecionavam cédulas de embalagens de cigarro e dentro havia um papel branco — foi justo onde fez seu primeiro desenho. Demonstrou, nesse pequeno trabalho, algo que se movia dentro de si, que se confirmaria muito à frente: sua preocupação e interesse com os detalhes. Vejamos como representou esse ato que não parecia garatujas infantis: “Fiz a carroceria de madeira com os ganchos de amarrar a carga, o paralamas, motorista e antena de rádio. Fluiu de uma forma como se eu já soubesse fazer aquilo desde sempre”.

sábado,

Havia também outro traço ainda tenro, presente na sua personalidade, que tomaria forma em dias pósteros: estava sempre preocupado com os detalhes das coisas do seu entorno, acompanhando a dinâmica do cotidiano. Seu fascínio pelas coisas banais, seguidas de uma cadência rotineira, não lhe causava desconforto. O que interessava eram os transeuntes pelas calçadas, protegendo-se do sol; os automóveis com a mesma marca, apenas diferindo pela cor; as rurais com cores diferentes, transportando passageiros... Sempre eventos que a alguns causa tédio. Havia também as brincadeiras das rumas de meninos pelas ruas tranquilas da cidade pequena.

Também tinha a sensação de que certas coisas lhe eram familiares, pertenciam ao seu imo, diziam de si, de dentro, das entranhas. Era um oculto adormecido e, mesmo assim, havia vontades que não eram inerentes ao mundo das crianças. Enquanto adolescente e, logo em seguida, em tempos bem abaixo do normal, consolidara-se como homem-íntegro. Assim emergiram os esboços, como se fosse coisa feita, como a casa de morada fora sempre aquela povoada de signos, sinais, símbolos. Tudo fluiu com o tempo, pois a arte circunscreveu, desde cedo, os seus domínios. Na verdade, era acompanhado, como se fosse uma necessidade, fora assinalado pela fortuna (“As armas e os barões assinalados”, primeiro verso de Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões).

Graduado em Artes pela UFRN, assume suas influências: Assis Marinho, com seu apreço pelas paisagens sertanejas, e o francês Jean Debret, viajante que participou da Missão Artística Francesa (1817).

Este era um homem das artes que tinha muito de etnógrafo, no sentido de que registrava as cenas do cotidiano do Rio de Janeiro, bem como traços das etnias presentes na cidade. Tinha especial fascínio pela etnia negra e seus trabalhos na rotina do dia a dia, seja do homem ou das formas orgânicas de uma natureza ainda intacta. O artista francês fundou uma Academia de Artes e Ofícios.

Com efeito, essas influências tiveram impacto profundo sobre a obra de Vandebherg A. Medêiros. Uma boa obsessão que o fez retratar cenas do campo, automóveis de marcas antigas — como as rurais, por exemplo — ou casas com fachadas e platibandas com uma geometria artística, que ainda resistem ao tempo. Elas quedam nas esquinas como se aguardassem a passagem das horas, reverberando uma luz transparente que esplende sobre o Nordeste, com seu calor abafado nos sertões do Seridó. A presença da figura humana em tudo o que retrata nos faz especular acerca dos motivos pelos quais pessoas estão presentes em tudo. Até parece que a realidade e sua dinâmica não criam obstáculos ou vicissitudes que tenham maiores implicações do ponto de vista de uma negativa ou da criação de transtornos psíquicos. Talvez o que suceda seja uma leveza interior ao ancorar essas figuras em seus trabalhos.

Via de regra, quando o artista visual escolhe uma arte abstrata, ou somente figuras geométricas, sucede uma negação da maneira como o humano organiza a realidade. É como se fosse uma espécie de busca de sanativos para curar ou amenizar essa inquietude, considerando que o Ar do Tempo impregna a tudo e

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todos do planeta. Pouco muda de um lugar para outro. Isso não quer dizer que é uma regra geral nas artes plásticas, porém, é possível levantar esses questionamentos com relação ao ato de optar e situar a presença de pessoas em seus trabalhos figurativos, como sucede com o artista aqui tratado.

Quero evocar o gosto de viver e encarar a vida com mais leveza, sem as sombras dramáticas presentes na obra de alguns artistas contemporâneos. Também é compreensível essa forma de situar a ausência da figura humana ou estilizá-la para tentar entender o que leva o homem contemporâneo a escolher caminhos mais complexos, no qual a falácia impera sem piedade.

Só para se ter uma ideia, pode-

mos apontar algumas características em vigor atualmente: o desenfreado narcisismo e a infantilização. As redes sociais são um exemplo, com sua proposta de mostrar uma felicidade artificial, o que já provou que não “cola”. Só os com vida interior própria ou capazes de ocupar seu tempo com coisas edificantes, tais como ler, escrever, amar de verdade, ter capacidade de superar problemas afetivos, cultivar uma amizade saudável, é que não seguem a onda do coro dos contentes que a nada conduz.

Não nos custa muito a leitura de um escrito do artista: “As imagens são criadas, às vezes, por meio de fotografias, em sua grande maioria, fotografias autorais. Porém, a referência fotográfica é mais geo-

gráfica. A construção da cena, com seus personagens, iluminação, ação dos fatos, são criações minhas. Outras vezes, a pintura é 100% criação, quando não se reporta a algum lugar específico”.

Farei uma digressão exegética, tomando como exemplo uma aquarela simples, que funciona como ícone do desembaraço do artista em relação ao alcance da melhor voltagem estética possível. A aquarela No caminho do Salgado (2023) é mais um registro do trato com os trabalhos da vida rural. A construção é extremamente simples e desperta empatia: uma tomada à distância de um homem segurando os arreios de um jumento que, por sua vez, conduz a carroça. Ao lado do homem, uma mulher.

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Acredito que o manuseio da aquarela se inscreve somente para colocar em evidência os personagens anônimos da carroça. A pegada está em uma distância na qual não vislumbrarmos o rosto com eventuais semblantes. A carroça se encontra parada e seus personagens estão contemplando alguma coisa no meio do mato, do lado direito deles.

Desse modo, o que desperta atenção é esse inusitado enquadramento, haja vista que o plano de fundo circunscreve apenas os dois personagens, deixando ressaltar o branco do papel, funcionando como uma intensa luz solar. Há que lembrar o branco nos quatro lados do papel, o tórrido sol no firmamento e sua ardente luz, sempre trazendo o calor nessa região.

Com efeito, a abundância da luz solar, com sua esplêndida transparência, não sofre nenhum empecilho para chegar ao solo. Não apenas contorna, deixando recortado

o casal com a carroça, com uma verde vegetação ao fundo, mas enquadra e clareia os personagens presentes na cena. O pouco de vegetação parece ter sido uma intencionalidade do artista, cujo intento é chamar atenção para o referente (tema). Outrossim, é bom saber como se manuseia, com simplicidade e preparo mental e físico, a técnica não tão fácil da aquarela.

Como dissemos, a obra é para ser contemplada de longe, visto que o semblante fica esmaecido e sucumbe frente a outros elementos. Passa a valer tudo o que dispõe transparência, ressaltando uma das titulaturas da aquarela: a leveza. Aqui no contexto, de cores suaves, concernentes à impressão da rubrica do artista no trabalho.

Podemos dizer que Vandenbherg marca suas obras com uma dicção extremamente própria, como se os trabalhos não pudessem negar sua autoria. Tal disposição eleva seu conceito na grande arena das artes

do Rio Grande do Norte, cujas veredas, meandros, atalhos conduzem-no, como artista, para as fronteiras da etnografia, na medida em que se encontram, em suas aquarelas, paisagens rurais e urbanas de pequenas cidades. Podemos evocar, sem escusas, sem evasivas, um enquadramento das dimensões da Antropologia Visual.

Nesse sentido, é como se fosse uma cartografia de eventos sucedidos, ainda nesse nosso tempo, em pequenas cidades do sertão, tomando essa região como a tromba e a pata do elefante: o Alto Oeste e o Seridó (o mapa do Rio Grande do Norte se assemelha a um elefante, como se sabe). Também podemos assuntar o subentendido nas entrelinhas dessa metáfora. Vejamos os títulos de alguns trabalhos: D10 Vermelha, Esquina do mercado, O mercado, Tarde sabugiense, Ao cair da tarde (São José de Espinheiras), Barra bandeira, Chegando em Patu, Malhada, Che-

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gança (em pau-de- arara).

O que é uma metáfora? De maneira simples, podemos dizer que é uma coisa no lugar da outra. O que jaz, então, nesse registro do sertão? Quer dizer, o que ainda perdura de costumes arcaicos relativos a uma vasta região? Esta, detentora de um precioso bioma, a Caatinga, é ímpar no mundo e caminha para a desertificação. Esse sertão, tão presente no conjunto de aquarelas, declama sua agonia quando exposto em uma retratação. Sim, de toda uma cultura que fecha seu ciclo histórico e não encontram outra coisa para pôr no lugar. Casas com fachadas e platibandas antigas, caminhões como meio de transporte, rurais ainda em uso com belas cores, carroças com jumentos, gado em lugares com sombras e malhadas, pastagens restritas, brincadeiras infantis há muito desaparecidas, lugares de comércio e socialidades nos pequenos mercados.

Ao que parece, não há outra opção a não ser aceitar a dinâmica de Cronos (o tempo), com sua pressa e aperreio, correndo rápido, sem pedir licença, sem a educação de proclamar data venia. Quer porque quer passar, é da sua natureza. Quer dizer, as mutações na vida social, com a alteração do Ar do Tempo, implicam em uma dinâmica nas transformações das relações sociais. Há algo nas classes dominantes cujo mando e poder fazem com que se subordine formas de ser e estar (destruir o patrimônio histórico, por exemplo).

Resta aos que foram testemunhas desse modus vivendi anuir, sabendo de antemão que se trata de pura impotência diante do que vivenciaram na vida sertões adentro. Os que foram testemunhas de um sertão marcado pelos rituais da Igreja Católica, por relações de uma ética cuja palavra valia (falo dos que nasceram na década de 60, por exemplo), por uma vida com rotinas

saudáveis, sem muita pressa nos ofícios vigentes e demandados.

Enfim, as aquarelas de Vandebherg A. Medêiros permitem ver um mundo que ainda guarda seus vestígios. Contudo, é inexorável que a tecnologia avance, tome para si os arreios dos cavalos de Apolo, trazendo a luminosidade solar cuja tez agora é fosca (“Branca é a tez da manhã” – Djavan). Porém, interessa à maioria da população assentir, provavelmente, involuntária.

A paisagem rural e as pequenas cidades se encontram visivelmente em declínio econômico. Não apenas onde residem as pessoas, mas também o bioma desaparece, e já se declaram imensas áreas em processo de desertificação. Eis como tudo se encontra.

Acredito que não haverá outras formas saudáveis de ter uma realidade com sabor simples e agregador, um substrato no qual residam formas de ser, com menos pressa e mais sabedoria.

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ARTIgO De OPInIãO

GENTILEzAS, UMA PRáTICA FELIz

A R t UR L EI t E

Expositor Espírita prea838998@gmail.com

“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir” Jesus. (Mateus; 20,28).

Gentileza é uma virtude ainda tímida, mas necessária para progresso da convivência humana. Tem característica sutil, mas marcante; é silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.

A exemplo da natureza, que nos oferece, gentilmente, e diariamente múltiplas gentilezas: a luz solar que nos ilumina, o ar que nos assegura o equilíbrio orgânico, a água, etc. O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma. Provoca sorrisos, quebra cenhos carregados ou alivia o peso de ombros cansados pelas fainas diárias.

A gentileza é a caridade praticada por todo aquele que, procurando servir, dá si mesmo em favor das criaturas que o cercam, sem esperar recompensas.

É uma característica essencialmente humana que ressalta bondade, generosidade, amor e afeto. Ser gentil é também ser acolhedor, amável, caridoso, colaborador. A gentileza em si guarda valores básicos entre as pessoas como a civilidade, a cortesia e educação.

A gentileza não pede muito, e nem é exigente. É presente de almas nobres presenteando outras almas pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.

Vale muito viver a experiência de ser gentil, mas não só em palavras ou por obrigação. Mas com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja real-

mente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida. Com gestos humanos no exercício da afabilidade e da doçura, que atrairá para quem o pratica as correntes da simpatia, que seja sempre colorida de compaixão para com todos e guardando, acima de tudo, a boa vontade e a sinceridade no coração.

A gentileza é capaz de retribuir com nobreza os equívocos de alguém quando fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.

No trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.

Segurar uma porta para alguém.

Ceder o lugar no transporte coletivo a um idoso não só se realiza um gesto de cortesia somente; atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu avô ou nosso pai.

Oferecer um elogio sincero ou agradecer por um bom atendimento.

Ajudar a carregar algo pesado. Devolver objetos encontrados.

Ouvir atentamente quando alguém precisa desabafar.

Oferecer ajuda ou um apoio inesperado.

Respeitar o espaço de outra pessoa.

São práticas felizes de gentileza, mas nada disso somos obrigados a fazer, porém quando fazemos, somos a diferença no dia daquele irmão.

Ninguém mergulhado no seu egoísmo encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, colocar-se no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do próximo.

Há, porém, uma seara que mais que se faz necessário à vivência da virtuosa gentileza, o núcleo sagrado das famílias. Mais das vezes é justamente no

Lar que ela é esquecida. As gentilezas no lar são o reflexo da prática constante do amor, caridade e paciência, sendo fundamentais para criar um ambiente harmonioso e de paz. Isso envolve tratar os familiares com amabilidade, compreensão e respeito, mesmo em momentos difíceis, indo além da gentileza que se demonstra publicamente. E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.

O lar, propriamente, é o clima, a convivência que nós forjamos com aqueles que são nossos afetos. Dessa maneira, cada vez que sentimos importância em conviver em família, em estar com entes queridos, tratandolhes bem, com respeito que perpassa a alegria de viver em harmonia na relação, naturalmente, haverá os entraves, os altos e baixos existentes no relacionamento, tão naturais e tão comuns nas famílias. Mas sob a luz da harmonia, prática do evangelho no Lar, valores às vezes esquecidos, é criada vibração passiva, que ilumina os corações.

Fazer o verbo singrar na brisa suave da doçura e verdade, a boa palavra em qualquer situação, não atende exclusivamente à finura do trato, d’onde brotam proveitosos e salutares ensinamentos, cultivando a brandura sem afetação, a sinceridade sem espinhos. Saber ser doce e afável, para compreender e ajudar, usando situações e problemas, circunstâncias e experiências da vida, para elevar o Espírito eterno ao templo da luz Divina.

Necessário se faz pôr em prática o hábito de ser gentil, exercitar a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Oferecer à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil. E, descobriremos que semear flores ao caminhar irá nos fazer, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá nos oferecer.

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Massa com Legumes Assados e Espinafres

IngredIentes para 4 pessoas:

250 g de massa

200 g de cenouras

250 g de abóbora

1 cebola

4 dentes de alho

200 g de grão de bico

Queijo parmesão q.b.

50 g de espinafres

Sal e pimenta q.b.

Azeite q.b.

preparação:

Descasqueoslegumes.Corteacenoura e a abóbora em cubinhos e coloque num tabuleiro juntamente com a cebola em pedaços e os dentes de alho laminados. Tempere de sal e pimenta e regue com um fio de azeite. Leve ao forno até que fiquem macios, Quando os legumes estiverem quase macios, junte o grão de bico e deixe também cozinhar no forno.

Entretanto, coza a massa em água temperada de sal até que fique al dente. Escorra a massa - guarde um pouco da massadacozedura-ecoloquediretamente no tabuleiro dos legumes assados envolvendobem.Acrescenteosespinafres e rale queijo parmesão a gosto para cima envolvendo tudo. Se necessário junte um pouco da água da cozedura.

Termine com um pouco mais de parmesão no prato.

Bom Apetite!

Fonte: Para cozinhar

Televisão

Jornal de Fato • sábado, 22 de NoVeMbro de 2025

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>> Flavia Alessandra

retorna a “Êta Mundo Melhor!” para viver a vilã Sandra

Lembrete constante

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Seriais

Destaques das séries e conteúdo “on demand”

Mundo inédito

Equilíbrio de forças

> Na terceira temporada de "Invejosa", da Netflix, depois de resolver várias inseguranças do passado, Vicky está em uma fase de mudanças e novos desafios, diante de um mundo de possibilidades. Embora sua relação com Matías esteja mais estabelecida, esse amor exige que ela encare várias questões: a vida de casal, os ciúmes, a maternidade e a oportunidade de avançar profissionalmente em um ambiente competitivo. Assim, o que parecia ser um período de estabilidade vai se transformar em uma jornada de emoções e contradições, em que Vicky precisa descobrir que lugar seus desejos ocupam nesta nova vida.

Laços familiares (Globoplay, seg, dia 24)

Corrupção, suborno, deslealdade e traição conjugal são alguns dos temas que guiam "Meu Marido", minissérie de 1991, que entra no Globoplay pelo projeto " resgate". a trama gira em torno de Carlos Zanata (Nuno Leal Maia), um pai de família exemplar, com fama de incorruptível. escrita por e uclydes Marinho e Lula Torres, a série traz, ainda, nomes como e lizabeth s avalla, Imara reis, Vicente b arcellos, rafael s algado e Juliana s ileman.

Hora da salvação (Prime, ter, dia 25 )

Na animação "The Mighty Nein", um grupo improvável de fugitivos aventureiros e excluídos é convocado para impedir que um artefato arcano capaz de remodelar a realidade, conhecido como The b eacon, destrua o reino após cair em mãos perigosas. agora, forçados a trabalhar juntos, o grupo precisa enfrentar uma série de conspirações, poderes misteriosos e ameaças sombrias enquanto tentam recuperar o The b eacon.

Disfarce distraído (Prime, qua, dia 26 )

Na segunda temporada de "Um espião Infiltrado", buscando trabalhar em outro caso importante, Charles Nieuwendyk (Ted d anson) encontra uma chance quando Jack b erenger (Max Greenfield), presidente do Wheeler College, começa a receber chantagens misteriosas. e le pede para Charles se infiltrar como professor e descobrir quem está fazendo essas ameaças. Tudo leva a crer que o caso tem a ver com o bilionário iconoclasta b rad Vinick (Gary Cole) e Charles tem uma lista enorme de suspeitos, mas acaba se distraindo quando conhece Mona (Mary s teenburgen), uma professora de música livre, leve e solta.

Serpente ao lado (Netflix, qui, dia 27)

Na série "a Mão Que b alança o b erço", uma mãe bem-sucedida contrata uma babá para cuidar de seus filhos, deixando-a morar na casa da família. o que a mulher não imaginava era que a jovem não é quem diz ser. Caitlin Morales (Mary e lizabeth Winstead) é uma advogada corporativa cuja vida parece perfeita, com uma casa no subúrbio, um bom marido e

dois filhos. Um encontro inesperado com Polly Murphy (Maika Monroe) em uma feira leva Caitlin a contratar Polly como babá das crianças. a produção revisita a história do clássico filme homônimo dos anos 1990.

União faz a força (Apple TV+, sex, dia 28) e m "Plano em Família 2", os dias de aventura de d an estão no passado, agora tudo o que esse pai de família quer fazer é passar um Natal tranquilo com sua esposa Jessica e filhos. d an planejou a viagem perfeita de férias para Londres, mas seus planos não saem como o esperado quando uma figura do passado retorna com negócios inacabados. Inicia-se uma corrida internacional de gato e rato pelas ruas da cidade enquanto Dan e sua família tentam sobreviver a assaltos a banco, perseguições de carro e confusões natalinas. No elenco, Mark Wahlberg, Michelle Monaghan, Zoe Colletti e Van Crosby.

principal / Flavia Alessandra retorna a “Êta Mundo Melhor!” para viver a vilã Sandra

Lembrete constante

Ninguém é imune à passagem do tempo. E Flavia Alessandra tem encarado isso a cada vez que entra no set para reviver a personagem Sandra, que voltou ao ar em “Êta Mundo Melhor”. A vilã, originalmente de “Êta Mundo Bom” de 2016, tem aprendido a conciliar as mudanças dramatúrgicas da antagonista criada por Walcyr Carrasco e também suas transformações pessoais e profissionais que os últimos anos carregaram. “A Sandra continua com aquele tempero que o público ama odiar, mas eu, Flávia, mudei bastante. Mudei como mulher, como artista e como ser humano. Hoje, trago uma bagagem emocional diferente, mais amadurecida, e isso inevitavelmente reflete no jeito como revisito a personagem. A própria Sandra estava em um lugar totalmente diferente, em um ambiente novo, uma camada dela que explorei pela primeira vez”, afirma. De volta ao enredo, Sandra retorna foragida da Europa e chega a São Paulo na companhia de Inês, papel de Joana Solnado. Ela tem o objetivo de se vingar de todos que a deixaram de lado, em especial Candinho, de Sergio

Guizé, responsável por fazêla perder toda a herança de titia. “Tivemos cenas bem emocionantes, dela voltando para seu local de origem, revisitando, e ao mesmo tempo foragida, sem poder ser vista ou identificada. Então, cada chegada dela em algum local, cada encontro, tem uma expectativa diferente. Ela vai conseguindo, de forma ardilosa, transitar por São Paulo”, aponta.

P – Inicialmente, você faria apenas uma participação especial no início da novela das seis. Como foi essa negociação para retornar ao enredo?

R – Eu realmente não sabia que voltaria. Era mesmo uma participação especial. Depois que a novela estreou, tivemos aquela conversa sobre uma possível volta – mais para o final da novela. E eu pensava em voltar realmente. A novela é tão deliciosa. Esse era o nosso combinado. Quando anteciparam esse retorno, fiquei surpresa e muito feliz. Estava de férias e aproveitei para me atualizar, colocar os capítulos em ordem, reler as cenas e mergulhar novamente nesse universo encantador de filmes e fotos dos anos 1950. Me preparei de novo, e entrar nesse

ritmo frenético com a Sandra foi maravilhoso.

P – O que mais chamou a sua atenção na possibilidade de voltar à novela?

R – A Sandra é uma personagem riquíssima, cheia de nuances. Sempre dá para cavar mais um pouco e surpreender o público. Se depender de mim, ela ainda tem muita maldade e ironia fina para entregar. Achei engraçado como o retorno da Sandra foi diferente com cada personagem.

P – Como assim?

R – O encontro com Candinho foi surpreendente. Cada personagem reage de uma maneira com Sandra. Candinho, ainda com aquele coração, aquela pureza dele, um lado meio Poliana de ser. Eu me identifico bem com ele, porque sou dessas que acredita nas pessoas até o último suspiro... e ele segue acreditando na Sandra. Tivemos sequências bem legais também.

P – Como tem sido a repercussão entre o público com o retorno da personagem?

R – Eu não tenho saído muito do meu mundo, da Globo para casa, mas as redes sociais são uma maravilha para sentir a repercussão e ver a galera se identificando com algumas analogias de Cristina, como o cabelo do casamento com coque que a gente fez. São brincadeiras que trazemos de outros momentos. Tenho visto as pessoas adorando ter a quem odiar. Acho que a Sandra vem muito com esse papel.

P – De que forma?

R – Ela é a personagem para o público adorar odiar. Ela de fato é uma loba, que desbrava, seduzindo quem for necessário, muito dona da sua vida, mas do jeito dela. Tenho visto os fãs em uma torcida grande pela volta dela, inclusive meus colegas de cena, muito fofos. Vamos que vamos com dona Sandra aprontando.

close / Daphne Bozaski se diverte com as artimanhas e contradições da invejosa Lucélia, de “Três Graças”

Ambição fatal

Daphne Bozaski sempre utilizou suas feições delicadas e jeito de boamoça a favor das personagens românticas e sofredoras que cruzaram seu caminho. Feliz com as oportunidades oferecidas, mas de olho em novas possibilidades, ela sentia que faltava um papel que a tirasse da prateleira das mocinhas. A guinada atende pelo nome de Lucélia, jovem dissimulada e disposta a tudo para se dar bem na vida que a atriz interpreta em “Três Graças”. “Minhas personagens sempre cativaram o público por conta da bondade e, até mesmo, da ingenuidade. Agora o exercício é outro, a conquista vem da maldade, que começa de forma muito discreta e vai tomando conta das cenas. Tudo na Lucélia é novo para mim. Encaro essa personagem como uma chance de experimentar e mostrar um outro lado da minha atuação”, conta. No folhetim assinado por Aguinaldo Silva, Virgílio Silva e Zé Dassilva, Lucélia é órfã de mãe e, após perder o pai, é acolhida pelo tio Kas-

per, de Miguel Falabella, e se muda para São Paulo. Na nova casa, ela passa a viver cercada por arte e é muito bem acolhida pelo marido do tio, João, e a filha do casal, Maggye, papéis de Samuel de Assis e Mell Muzzillo. “A Lucélia chega na novela para movimentar o núcleo da galeria de arte. Ela vem de uma vida difícil no Paraná, se sente só ao perder os pais e vê nessa nova realidade uma oportunidade de melhorar de vida”, resume. Porém, em vez de gratidão pelos parentes que a recebem de coração aberto, a jovem vai começar a mostrar sua real personalidade ao criar intrigas e fofocas, tudo para desestabilizar a família. Além disso, elege a prima como seu alvo principal. “Minha personagem se encanta pela vida da prima, começa a invejar tudo o que a Maggye tem. Principalmente, o amor e o apoio dos pais. Então, Lucélia começa a plantar dúvidas sobre o lugar da Maggye dentro desse lar”, destaca.

Muito envolvida com o texto, o processo de composição para o papel começou com ensaios e uma intensa

convivência com os atores do mesmo núcleo, o que acabou criando um clima de amizade e leveza nos bastidores. “O Luiz Henrique Rios (diretor) gosta de uma equipe unida. Então, todo o trabalho antes de começar a gravar teve esse viés da afinidade, de criar laços. É uma tática que deixa tudo mais natural na hora da cena. Fico com dor no coração de cometer os deslizes da Lucélia com essa família”, conta, entre risos. A ponto alto da construção da aprendiz de vilã foi a mudança visual. Feita em parceria com a equipe de caracterização de “Três Graças”, Daphne topou ficar loura para passar um ar mais adulto, bem diferente de sua personagem anterior, a estabanada Lupita de “Família é Tudo”. “A franja já estava virando uma marca das minhas personagens. Estou me sentindo bem fatal, o visual combina muito com o estilo ambicioso da Lucélia”, defende.

Natural de São Paulo, Daphne é formada em balé clássico e dança contemporânea,

paixões que a levaram aos palcos e, posteriormente, às Artes Cênicas. Após uma década exclusivamente dedicada ao teatro, ela estreou na tevê, em 2014, na série “Que Monstro te Mordeu?”, da TV Cultura. Nos bastidores, a atriz acabou sendo dirigida por Cao Hamburger, que viria a ser o responsável pela premiada temporada de “Malhação – Viva a Diferença”, exibida em 2017, onde ela viveu Benê, uma das cinco protagonistas. O êxito do projeto acabou fazendo com que o quinteto ganhasse uma sobrevida em “As Five”, spin-off exibido no Globoplay que durou três temporadas. “Achei incrível reencontrar a Benê tantos anos depois e encarar um mesmo papel, mas com dilemas e responsabilidades diferentes. A recepção do público foi maravilhosa”, exalta. Com personagens de destaque em folhetins como “Nos Tempos do Imperador” e “Família é Tudo”, aos 33 anos, a carreira de Daphne segue em uma crescente dentro da Globo.

ponto de vista / Com ótimo elenco e direção

eficiente, trama de

“Os Donos do Jogo” se aproveita dos absurdos reais do mundo da contravenção

Sangue quente

Maior loteria ilegal do mundo, com bastidores carregados de disputas internas, violência e ambição, as histórias do jogo do bicho estão sempre nos telejornais, principalmente nos do Rio de Janeiro. Além do noticiário, a contravenção tem gerado produções televisivas que alimentam a fama dos bicheiros e o interesse do público pela mistura brasileiríssima de crimes insolúveis e desfiles de Carnaval. Em 2005, a HBO já se apropriava dessa rede de intrigas com propriedade e força poética em “Filhos do Carnaval”, criação de Cao Hamburger e Elena Soarez que rendeu duas elogiadas temporadas. Mais recentemente, a Globoplay investiu em documentários como “Lei da Selva – A História do Jogo do Bicho”, “Doutor Castor” e, em especial, “Vale o Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho”, de 2023, a série documental mais vista da plataforma, cujo diferencial é o aprofundamento das rusgas familiares e a abordagem deste universo de forma mais contemporânea, exibindo a influência e rentabilidade do jogo nos dias de hoje. Apesar da troca de nomes e do roteiro ficcional estar escrito desde 2022, é inegável a relação entre o enredo da docussérie

e a novíssima “Os Donos do Jogo”, da Netflix.

Criada por Heitor Dhalia, Bernardo Barcellos e Bruno Passeri, a série de ficção mergulha nos bastidores geracionais da máfia carioca, focando nas disputas de poder que movimentam a cúpula do jogo, formada por quatro famílias: os Moraes, os Guerra, os Fernandez e os Saad que, de forma velada ou não, disputam o controle territorial, econômico e moral a custo de muitos segredos, sangue e dinheiro. O tratamento atual passeia pela iminente legalização dos jogos de azar, o interesse de um grupo criminoso estrangeiro no negócio e a rápida ascensão de um novo aspirante a Rei do

Crime. No caso, o ambicioso Profeta, de André Lamoglia, aposta da Netflix, e conhecido por ter participado de “Elite”, sucesso espanhol da plataforma. Natural do interior do estado e inicialmente sem grandes conexões com os chefes do crime organizado, Profeta está determinado a conquistar um lugar na mesa da cúpula e traça planos e metas para chegar ao seu objetivo ao mesmo tempo em que a família Guerra começa a desenhar a sucessão do patriarca Jorge Guerra, de Roberto Pirillo, já debilitado pela idade e saúde frágil.

Com estética funcional, abusando das paisagens da capital carioca, “Os Donos do Jogo” se vale de seu poder de

sedução não apenas para o mercado local, mas também internacional. Mostrando um Rio de Janeiro para gringo ver, a série descortina suas tramas de forma novelesca. É dessa forma que, uma das histórias mais aliciantes é o fogo fraterno entre Mirna e Susana Guerra, muito bem defendidas por Mel Maia e Giullia Buscacio, respectivamente. Ambas querem herdar o poder do avô e comandar o clã Guerra, mas esbarram no machismo institucional da própria cúpula. Sem espaço para irmã boa ou irmã má, o roteiro equilibra bem as contradições e motivações de cada uma para firmar alianças e se manter relevantes. Com elenco muito bem escalado, formado por nomes como Xamã, Juliana Paes, Chico Díaz, Otávio Muller e Ruan Aguiar, entre outros, o grande trunfo de “Os Donos do Jogo” é se inspirar em histórias reais carregadas de viradas surpreendentes, que parecem saídas da mais absurda ficção.

resumo das novelas

s egunda - e rnesto impede que Candinho reconheça s andra. Manoela confessa a Margarida que gostou da aproximação de Lúcio. Haydée lê o poema de Lúcio no diário de sua mãe, e confronta o empresário. Cunegundes esconde o fato de ter encontrado uma esmeralda. Candinho acredita ter visto o fantasma de s andra. Zulma castiga Samir, que tenta fugir da Casa dos Anjos para ir à festa de Júnior. Carmem convence Zulma a contratá-la como sua secretária. Lauro estranha ao receber o resultado negativo do teste de gravidez de s ônia.

segunda - samuel acredita que Leo se afastou dele para reatar com Marlon. s ofia se entristece com a discussão entre Leo e samuel. Kami consola Leo, que sofre com a reação de samuel em relação à Marlon. rosa aconselha samuel. alan é batizado. Marlon confessa a e noque que não sabe mais se deseja ser policial. samuel decide sair com davi e bárbara. Filipa sonda Jaques sobre ricardo, e se assusta com a reação do empresário. Jaques presenteia Nina com um cartão de crédito. Marlon se declara para Leo. Kami alerta Leo sobre o estado de samuel. Nina toma um dos comprimidos que Jaques comprou para Filipa.

segunda - Leonardo observa Viviane e Gerluce deixando o local da reunião. Kellen conta a Gerluce que bagdá está conversando com Jorginho na igreja. Gerluce deixa claro que Jorginho não vai chegar perto de Joélly. Jorginho afirma para bagdá que não tem interesse em retomar o seu lugar na Chacrinha. Kellen avisa a Jorginho que Gerluce aceitou conversar com ele na igreja. edilberto atropela Claudia propositalmente. edilberto troca de carro e se assusta ao ver que não há sinal do corpo de Claudia na rua. Ferette manda Macedo dar um jeito de saber o que aconteceu com Claudia. Lorena chama Maggye para um encontro de meninas.

Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.

Terça - e stela teme a reação de d ita ao saber do resultado do teste de Zulma. Celso aconselha Candinho a esquecer o suposto fantasma de s andra. Zulma comemora o suposto resultado positivo de seu teste de gravidez. s amir não percebe quando deixa cair na fábrica o presente que Candinho lhe deu. d ita se desespera ao saber por e stela do resultado do teste de Zulma. a s crianças comemoram a festa de Picolé e Júnior, e agradecem Candinho. Zé dos Porcos dança com Francine, enquanto Maria d ivina se encontra com s abiá. Lúcio beija Manoela.

Terça - Filipa pede que Nina fique em casa, a fim de checar o efeito do remédio. Leo tenta conversar com s amuel, que a hostiliza. Nina adormece sob os efeitos dos remédios adulterados, e Filipa confronta Jaques. Leo pede para bárbara retirar o vídeo de samuel, e alerta davi sobre a lutadora. bárbara beija d avi. Jussara desdenha do convite para o noivado de Kami e ryan. Marlon garante a Jussara que retomou seu sonho de ser um policial correto e um lutador campeão. danilo ajuda Jaques a despistar Patrícia. Nina desperta, e Filipa afirma que precisam deixar a mansão. samuel visita o abrigo onde foi interno e conhece Jailson.

Terça - Gerluce nega a oferta de arminda para ficar à noite com Josefa. José Maria conta a Xênica que o pessoal da Chacrinha tem comentado que os remédios da Fundação são falsos. Leonardo espera a resposta de Viviane ao seu pedido de namoro. Leonardo se sente enganado por Viviane. Viviane expulsa Leonardo da farmácia. Joelly se mostra incomodada com a presença constante de Paulinho. Leonardo se envolve em uma briga e acaba sendo espancado.

Quarta - s amir e Picolé se desesperam ao o fogo se alastrando na fábrica. Candinho alerta Celso sobre o incêndio. d ita tem um pesadelo com Candinho. s amir implora por ajuda, e Can dinho enfrenta o fogo para resgatar o menino. Felícia avisa a Zulma sobre o sumiço de s amir. Todos comentam sobre o incêndio na fábrica biscoitos. Lauro e Túlio enviam socorro médico para a fábrica. s andra e e rnesto comemoram sucesso de seu plano. Candinho se prepara para enfrentar o fogo e tirar s amir da fábrica.

Quarta - agripino confirma para Tânia que ricar do está possivelmente em recuperação. Ivy conta a Peter que mudará de cidade. Filipa e Nina se nam vizinhas de Pam. Filipa ignora Jaques. Nina afirma a d anilo que ela e Filipa querem distância dele. samuel bebe demais e acaba se envolvendo em uma briga. Vivian se irrita com samuel. Jaques revela a rosa que pediu uma nova audiência sobre sua curatela. Mauro conta a Jaques sobre a supos ta enfermeira de r icardo, e Tânia ouve. Todos tranham o comportamento de samuel. Filipa bus ca seus pertences na mansão, e Jaques a impede de deixar o quarto.

Quarta - Macedo e edilberto dão informações Ferette da nova cuidadora que vem de Minas Gerais para ficar com Josefa. arminda escuta o desabafo de raul com Josefa dizendo que sente saudades do pai. arminda se lembra de como articulou a mor te de rogério com Ferette, depois que o ex-marido descobriu a Casa da Farinha. Leonardo se sente acuado ao chegar em casa e ser indagado por nilda sobre o motivo da briga que teve no bar. Leo nardo diz a Zenilda que não quer falar sobre o aconteceu. Gerluce deixa claro a Jorginho que nun ca irá perdoá-lo e que não permite que ele se apro xime de Joélly.

Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.

Até o fechamento da edição, a emissora divulgou o resumo do capítulo.

ver alerta pesadelo Canmenino. amir. fábrica de médico comemoram o para

Quinta - Tales anuncia que Candinho e s amir estão dentro da fábrica em chamas, e todos se preocupam. Carmem prevê o pior para Candinho. Dita se desespera com a possibilidade de perder Candinho. Candinho consegue resgatar s amir, e todos comemoram o ato heroico. Celso e a raújo confessam a a sdrúbal que a fábrica não tinha seguro. Candinho passa mal nos braços de d ita, que pede ajuda a e stela. Túlio afirma que o estado de Candinho inspira cuidados. Celso confronta e rnesto e s andra sobre o incêndio, e se surpreende ao ver o lga com eles. T

s exta - d ita se desespera com o estado de Candinho. s amir dá a Candinho seu amuleto da sorte. Celso ameaça denuncia o lga, e rnesto e s andra pelo incêndio da fábrica. Túlio confidencia a e stela que a situação de Candinho é crítica. Margarida e Manoela fazem as pazes. Maria d ivina pede um tempo a Zé dos Porcos, que decide voltar para o sítio. s ônia pede para refazer o exame de gravidez, e e stela desconfia de Zulma. e rnesto impede que d ita grave a música na rádio. e stela afirma a d ita que desconfia de como Zulma falsificou seu teste de gravidez.

s ábado - Não haverá exibição.

icarconta torNina distância envolvendo Jaques sobre suposesbusimpede

informações a Gerais desabafo saudades morex-marido sente ZeLeoque nunapro-

Quinta - Filipa consegue despertar a atenção de rosa e dalva, que chamam a polícia. Jaques liberta Filipa. rosa afirma a Filipa que resolverá a situação de Jaques. s ofia comemora a mudança de Filipa. rosa é chamada para um programa de televisão. Nina se encanta com Yonã. Marlon pensa em estudar direito. samuel conversa com davi e ayla sobre as atrocidades cometidas por Jaques, mas davi não acredita no irmão. Leo se surpreende com a decisão de Marlon voltar a estudar. ao visitar ricardo, samuel vê Tânia no hospital.

sexta - Tânia revela a samuel que ricardo tem um vídeo incriminador sobre Jaques. Leo decide ajudar Marlon a estudar. samuel confronta Jaques no hospital. Jaques sente novamente o perfume de Tânia. Leo fica constrangida ao receber samuel e Marlon ao mesmo tempo em sua casa. Yonã reforça o convite para viajar com Nina. rosa emociona a todos ao falar sobre o alzheimer em programa de tevê. Mauro alerta Jaques sobre a presença de samuel no leito de ricardo. rosa se prepara para a nova audiência sobre sua curatela.

sábado - Não haverá exibição.

Quinta - Joélly decide procurar Gerluce no trabalho. arminda inventa para Gerluce que Claudia não vem mais porque foi ver a família em Minas. Joélly passa mal no ônibus que Gilmar dirige, e o motorista leva a jovem para o hospital. Gilmar liga para Gerluce e avisa que a filha está no hospital, e a cuidadora reconhece a voz do motorista. Gerluce pede a Gilmar para falar com Joélly, e conclui que o motorista realmente ajudou a filha. arminda se nega a dar um adiantamento para Gerluce ir ao hospital ver a filha, e raul acaba ajudando a cuidadora. raul fica desconfortável quando Josefa critica o pai do filho de Joélly.

sexta - Ferette comunica a Macedo que investigará José Maria. samira alerta Xênica sobre Ferette. Lorena tenta confortar Leonardo, se mostrando disponível para ajudar o irmão. Juquinha se oferece para emprestar a casa de praia do pai para Paulinho ir com Gerluce. Joélly surpreende Kéllen e o pastor ao entrar na igreja perguntando pelo pai. Jorginho percebe que Joélly está grávida e se vê obrigado a disfarçar sua identidade para a filha. Gerluce pega a chave do quarto das Três Graças. Viviane expulsa Leonardo da farmácia. Jorginho consegue deter bagdá, que importunava raul e Joélly. Viviane marca um encontro com Júnior, Misael e Joaquim.

sábado - Paulinho fica decepcionado quando Gerluce nega seu convite. samira disfarça a tensão quando fica sabendo por Maggye que Juquinha é policial. Joélly se recorda de ter visto Jorginho na igreja. Jorginho descobre que raul é o pai do filho de Joélly. Leonardo se sente acuado diante das perguntas de Ferette sobre os motivos de sua tristeza. Juquinha leva Lorena em casa. Pastor albérico implora a Jorginho para não fazer nada contra raul. Josefa incentiva Gerluce a viajar com Paulinho. Gerluce avisa a Paulinho que decidiu ir para a casa de praia com ele. Gerluce demonstra para Josefa que hesitou em aceitar o convite de Paulinho.

não Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.

Até o fechamento da edição, a emissora não divulgou o resumo do capítulo.

cinco

perGuntas / André Marques comanda a cozinha do “Angélica ao Vivo”

Mesa de afeto

De volta ao estúdio e ao convívio com o público, André Marques vive um momento de prazer redobrado em “Angélica ao Vivo”, programa exibido às quintas no GNT. Ao lado de Angélica e Aline Wirley, ele apresenta a cozinha da atração, responsável por aquecer o papo e o estômago dos convidados. “É a primeira vez que cozinho em um programa para a galera comer. Eu estou amarradão porque tem aquela coisa de ser ao vivo, de lidar com o orgânico, com o que é de verdade”, resume o apresentador, que também atua como DJ, ator e empresário e venceu o “Super Chef Celebridades”, talento show culinário promovido pelo matinal “Mais Você”, em 2014.

A cozinha está longe de ser cenográfica no “Angélica ao Vivo”: os pratos realmente acontecem enquanto as conversas fluem. O formato aposta na espontaneidade e na cumplicidade entre os anfitriões. E o retorno à televisão veio com sabor de reencontro. Após um período sabático, André voltou ao ar com o mesmo espírito leve de suas redes sociais, mas na dimensão do ao vivo. “Quando cheguei, no meu camarim, tinha: ‘André Marques, bem-vindo de volta’.

P – “Angélica ao Vivo” traz três figuras conhecidas do público e com trajetórias marcantes em seu comando. Como tem sido essa troca?

R – Falar da Angélica é suspeito, porque a gente se conhece há quase 30 anos. Trabalhamos juntos, nos divertimos muito. Desde o começo, quando fazíamos o “Vídeo Show”, com as nossas paródias e clipes, o mais legal era o fato de que ela era a Angélica, mas eu falava para todo mundo como é muito igual a gente. E ela é assim, tão humana, a colega mais generosa que eu já tive. Tudo é muito natural, a gente tem liberdade, a gente é amigo.

P – Como você soube do programa?

R – Eu estava em casa e a Angélica me ligou. Começou a falar do programa e eu disse: “loura, é contigo?” e ela falou que eu ia cozinhar. “Está bom”, eu nem quis saber de salário, de quando era, só falei que estava dentro. Eu disse em algumas entrevistas que só voltaria a trabalhar na televisão com três coisas: algo que envolvesse gastronomia, cachorros ou viagem.

P – Você já tinha decidido tudo o que cozinharia? Como é definido o menu?

R – Em função do horário, é jantar. Quando eu entendi o

que queriam, vi que é mais ou menos o que acontece na minha casa, com aquela comida afetiva. Já cozinhei para vários amigos. Cozinhar é a minha maior manifestação de amor. É você colocar a mão no alimento, trocar sua energia e ter aquele prazer de servir. Sozinho, eu como uma tapioca à noite e é ótimo.

P – Você tem uma carreira longa e de muita reinvenção. Esses recomeços causam que tipo de sentimentos em você? R – Eu adoraria voltar aos meus 20 anos, mas com tudo que eu vivi até meus 46. Como sei que não dá, então, não queria voltar. Poder escolher fazer algo que eu gosto, para mim, não tem preço. Quando saí da Globo, em 2022, fiquei em período sabático, viajei para caramba. No último ano, recebi uma pancada de emoções. Perdi a cachorra que eu mais amava na vida e, depois de quatro meses, perdi outra e, depois, perdi meu pai... Quanta porrada! Sou fortão, mas choro bastante. Com isso, aprendi a valorizar muito mais as coisas que eu gosto.

P – Você sempre foi multimídia: trabalha como DJ, apresentador, ator e ainda manda bem na cozinha. Mas onde se sente mais à vontade?

R – Cara, eu recebo uns elogios assim que me deixam feliz. Mas eu sou dedicado em quase tudo que eu faço. Gosto de fazer cerâmica, pinto, sou pai dos meus cachorros como eu acho que seria um pai incrível se fosse de seres humanos.

r aio-x / Em “Reencarne”, Aretha Sadick mergulha nos lados obscuros e misteriosos da série original Globoplay

Além da mente

Há personagens que não se deixam resumir em sinopses. Em “Reencarne”, Aretha Sadick vive a enfermeira Camila, uma dessas figuras que escapam das margens e se impõem pela densidade. Em uma trama que flerta com o sobrenatural e o thriller psicológico, a personagem se destaca não por ser uma mulher trans, mas por ser, antes de tudo, uma mulher atravessada por dilemas éticos, afetivos e existenciais. “A Camila é uma personagem das mais interessantes da minha carreira, principalmente pelo seu nível de complexidade humana. Tudo o que qualquer ator deseja. Minha identidade de gênero trans não é o ponto central da narrativa, o que me permitiu explorar facetas múltiplas da minha atuação. O trabalho de condução da preparadora de elenco Estrela Strauss foi imprescindível para que eu pudesse me lançar emocionalmente em cada fase da trajetória da minha personagem. Ela guarda segredos importantes que só assistindo para desvelar”, complementa. No enredo original Globoplay, Camila é parceira

de trabalho de Isadora, papel de Isabel Zuaa, filha de Lúcia, de Grace Passô, e peça-chave nos experimentos cruéis de Feliciano, interpretado por Enrique Diaz. Dividida entre o amor pela mãe e a culpa por ajudar em práticas que resultam em mortes, Camila sonha com uma vida diferente. “A Camila acredita no que é justo e vai atrás disso, mesmo que mostre algumas controvérsias ao longo do caminho. O mais desafiador ao interpretar a Camila são as nuances emocionais pelas quais ela passa. Precisei emprestar a minha coragem para entrar nesses territórios emocionais. É bastante desafiador e, ao mesmo tempo, maravilhoso”, afirma.

Apesar de ser seu primeiro trabalho dentro do terror, Aretha é bastante fã de obras do gênero. Ela, inclusive, tem uma lista de favoritos. “O ‘Get Out’, ‘Corra’ em português, do diretor Jordan Peele, é uma obra-prima do gênero, inclusive reafirmando a potência de atores e diretores negros no segmento, sem falar da perspectiva racial envolvida. E ‘Hannibal’, com Anthony Hopkins, é uma aula de atuação para o seguimento de terror”, aponta.

Nome completo: Aretha Rosa da Silva.

Nascimento: Em 6 de abril de 1989, Duque de Caxias, Baixada Fluminense, RJ.

Sua atuação inesquecível: Personagem Vera no espetáculo “Jorge pra Sempre Verão”.

Interpretação de algum ator que você considere memorável: Viola Davis em “A Voz Suprema do Blues”. Um momento marcante na carreira: “Ficar quatro meses em cartaz no meu último espetáculo ‘Avenida Paulista da Consolação Paraíso’, de direção de Felipe Hirsch”.

O que falta na televisão: “A cara plural do Brasil em todos os canais”.

O que sobra na televisão: “Doutrina religiosa”.

Com quem gostaria de contracenar: “Gostaria de ter podido contracenar com a dama da atuação brasileira Dona Ruth de Souza”.

Se não fosse atriz, o que seria: Pintora.

Novela preferida: “Avenida Brasil”, de 2012.

Vilão marcante: Nazaré, de “Senhora do Destino”.

Personagem mais difícil de compor: Paco de “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, do Plinio Marcos, direção de Ruy Cortez,

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Vamp”, de 1991.

Que papel gostaria de representar: “Uma comédia”. Filme: “Um contratempo”, de Oriol Paulo, protagonizado por Mário Casas.

Autora predileta: Camila Sosa Villada.

Diretor favorito: Hayao Miazaki.

Vexame: “Não lembrar o nome de alguém que conheço”.

Uma mania: “Cantar no chuveiro”.

Um medo: “Escassez”. Projeto: “Prosperidade”.

inside / De volta à tevê, Viviane Araújo chega ao elenco de “Três Graças”

No segundo tempo

Viviane Araújo acreditou que seria apenas uma mera espectadora de “Três Graças”, atual novela das nove da Globo. No entanto, mesmo com a trama escalada e iniciada, a atriz foi surpreendida por um convite do autor Aguinaldo Silva com a novela já no ar. Ainda sem data prevista para estrear, ela chegará ao enredo do horário nobre como Consuelo. “Minha ficha ainda não caiu, porque é uma personagem diferente das que já fiz”, vibra Viviane, que começará a gravar suas primeiras cenas em dezembro.

Na história, Consuelo é um amor do passado de Misael, papel de Belo. A personagem mexerá com os rumos do morador da comunidade fictícia da Chacrinha. “Sei pouco ainda sobre ela, mas posso adiantar que será uma mulher forte e corajosa”, despista a atriz, que foi casada com o cantor entre os anos de 1998 e 2007.

A escolha de Viviane para o papel não foi casual. Aguinaldo Silva, considerado seu padrinho artístico, já havia trabalhado com ela

em “Império” e “O Sétimo Guardião”, e fez questão de tê-la novamente em sua nova trama. Além disso, a farmacêutica Viviane, vivida por Gabriela Loran, foi batizada em sua homenagem. “Sou amiga e fã do Aguinaldo e estava acompanhando a construção de ‘Três Graças’, mas não imaginava que o convite chegaria, com a novela em andamento”, explica.

A trama de “Três Graças” é a segunda novela de Viviane após a maternidade. Em 2022, ela, que esteve no elenco de “Volta por Cima”

recentemente, deu à luz o primeiro filho, Joaquim, fruto de sua relação com o empresário Guilherme Militão. “Eu ia fazer ‘Todas as Flores’,

mas engravidei e não pude. Esse retorno está sendo bem bacana porque tudo está se encaixando. Foi tudo na hora que deveria ser”, aponta.

Bastidores / “Explode Coração”, pioneira em focar nos relacionamentos virtuais, completa 30 anos

Amores enredados

Glória Perez sempre esteve de olho em tendências e novos comportamentos. E a partir do contraponto entre as novidades e o tradicional ela arquitetou muitas obras. Em 1995, quando a Internet engatinhava no Brasil, mas começava a reunir pessoas ao redor do mundo, a autora enxergou uma história de amor. Nada convencional, Glória contrastou o uso da tecnologia com a fechada cultura do povo cigano e assim surgiu “Explode Coração”. “Eu gosto de opor e questionar valores e atitudes. A televisão demorou a assimilar a internet. Comecei a preparar a novela em 1994 e muita gente não acreditou na força do mote inicial da trama, onde duas pessoas se conheceriam pela internet. Hoje, 30 anos depois, sinto um orgulho enorme de ter abordado o assunto de forma inédita por aqui”, explica a autora. Na trama, Dara e Igor, de Teresa Seiblitz e Ricardo Macchi, são dois ciganos prometidos um ao outro desde quando eram crianças e mo-

ravam na Espanha. Dara se muda com a família para o Brasil e, a partir da juventude, apresenta um comportamento ousado para os padrões de seu povo. Mesmo orgulhosa em ser cigana, ela almeja estudar, se formar e trabalhar, coisas que contrariam seus pais, Jairo e Lola, personagens de Paulo José e Eliane Giardini. “A Dara era de um time de mocinhas menos delicadas e mais heroínas. Era uma personagem muito transgressora. Não estava nem aí para o príncipe que chegaria em um cavalo branco”, relembra Seiblitz, aos risos. Navegando pela internet, a protagonista acaba conhecendo e se apaixonando por Julio, empresário charmoso e aventureiro, vivido por Edson Celulari. A paixão pela cigana mexe de fato com o coração de Julio, mas ele já é casado com a dramática Vera, de Maria Luísa Mendonça. “A história era extremamente inovadora e bem construída. Lembro que foi difícil buscar referências de pessoas que se comunicavam pela internet, era tudo muito embrionário ainda”, destaca Celulari.

Como toda novela de Glória Perez que se preze, a trama contava com muitos núcleos secundários e histórias paralelas. O humor popular bem ao gosto da autora dava o tom para a parte mais pobre da novela, capitaneada pela dupla Lucilene e Salgadinho, interpretados pelos saudosos Regina Dourado e Rogério Cardoso. O núcleo ficava ainda mais divertido com a presença do espirituoso Bebeto, de Guilherme Karam, e Sarita, travesti vivida por Floriano Peixoto. “Falar sobre travestis de forma séria, em 1995, foi muito impressionante. Foi um trabalho muito importante para mim e que quebrou alguns paradigmas do público”, acredita Peixoto. A tórrida paixão entre Beth e Sandrinho, personagens de Renée de Vielmond e Rodrigo Santoro, onde a mulher era bem mais velha que o homem, também foi um dos pontos altos da trama. Porém, nada criou mais comoção pública do que o merchandising social sobre crianças desaparecidas abordado a partir da história de Odaísa, de Isadora Ribeiro, que sofria para encontrar o pequeno Gugu, de Luiz Cláudio Júnior. “Foi algo bonito de se ver. A repercussão da novela e a visibilidade do horário ajudaram a reforçar as buscas por crianças no Brasil inteiro”, lembra a autora.

Zapping

Mundo inédito

por Caroline Bor G es

Alto nível

> Maurren Maggi é um dos destaques do “Masterchef Celebridades”. Ouro olímpico em Pequim 2008 no salto em distância e uma das maiores atletas da história do esporte brasileiro, ela cultiva uma antiga paixão: o universo culinário. Aprecia descobrir sabores pelo mundo e reproduzi-los em casa. Paulista de São Carlos, é movida por desafios, garante que não entra em um lugar para perder e, no “MasterChef Celebridades”, manterá o mesmo espírito. “Toda a experiência que tive em outros realities vai me impulsionar a alcançar novos horizontes nesta fase da minha vida. Nós, atletas de alto rendimento, precisamos ter uma autoestima muito elevada, o que para muita gente soa como arrogância e não é. Apenas entramos para ganhar em tudo e é assim que chegarei no programa”, afirma.

Sem projetos

Marcos Winter está de volta à Globo. ele está no elenco de “Tudo por Uma segunda Chance”, novo microdrama da emissora. a produção, que estará disponível nas redes sociais, tem estreia marcada para o dia 25.

De volta

o cantor Pedro Mariano fará uma participação no especial “Natal In Concert”, do sbT. a produção será comandada pela dupla Maiara e Maraisa. o projeto vai ao ar em dezembro.

Longas turnês

estrelado por Ingrid Guimarães e rafa Chalub, o longa nacional “Perrengue Fashion” chegará ao Prime Vídeo. a comédia estreia no próximo dia 28.

Até segunda ordem

elisa Lucinda viverá a personagem Zuleica em “Coração acelerado”, próxima novela das sete. ela será madrinha da protagonista agrado, papel de Isadora Cruz. o folhetim tem estreia prevista para janeiro.

Obras fechadas

Marcelo Courrege estará na equipe de transmissão da Fórmula 1 na Globo. o experiente jornalista cobrirá as provas na ásia e oceania. a partir do ano que vem, o canal voltará a ter os direitos de transmissão do evento automobilístico.

Encontro musical

ed Gama, que participa do “domingão”, fará uma participação especial no filme “deixa acontecer”, que faz parte do Núcleo de Filmes dos estúdios Globo. a produção será estrelada por Paola antonini e João Vitor silva.

Pequenas mudanças

Maria bopp estará na série “Jogada de risco”, novo original Globoplay. a produção tem estreia prevista para o ano que vem.

Na cara e na coragem

Frustração foi a palavra que pautou o trabalho de composição de Marcello Novaes em “ d ona de Mim”, da Globo. Na história, Jaques carrega um enorme ressentimento do irmão Abel, papel de Tony ramos. o personagem é o principal vilão do enredo das sete. “Jaques é frustrado em relação a família, sempre foi apaixonado por música. ele tinha um bar onde ele tocava e ninguém ia. os pais o tiraram de lá e o obrigaram a estudar economia em faculdades fora do brasil. ele volta ao brasil para trabalhar na fábrica, mas se sente um injustiçado porque o irmão tem o controle total da fábrica. ele tem uma frustração em achar que era preterido pela mãe e pelo pai por achar que o abel é o filho preferido. Carrega muitas mágoas, o que faz ele ser muito revoltado. Tem uma raiva. Tenho nesse personagem um desafio muito grande. essa novela tem uma coisa muito bacana porque fala de preservação, diversidade, uma colcha de retalhos que tem frente e verso”, aponta.

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