Jornal De Fato

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MOSSORÓ (RN), SÁBADO, 7 DE DEZEMBRO DE 2024 – EDIÇÃO 7.105 – ANO XXV – R$ 2,50

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NESTA EDIÇÃO: 48 PÁGINAS OPINIÃO P2 | POLÍTICA P3 | NACIONAL/OPINIÃO P4 | COLUNA CÉSAR SANTOS P5 | SEGURANÇA P6 | ESPORTE P7 E 8 | CADERNO MOSSORÓ/ESTADO P1 A 4 Assessoria/PMM

IMPOSTO

ICMS de encomendas internacionais subirá para 20%

JÁ É

Style

NATAL!

Estados firmaram um acordo para elevar a alíquota do Imposto de 17% para 20% a partir de 2025. Decisão leva em conta alíquotas praticadas nos estados.

Mulher

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DE 2024

A história não contada de Ana Preta

PACOTE

jornalista J. Londe da Guerra do reconstrói a saga da heroína de luta Paraguai que se tornou símbolo

HEROÍNA / Escritor e

roupas ou comida. Em campo, era conhecida pois nunpelo desprendimento, feca abandonava os soldados as ridos, nem mesmo quando uma forças inimigas armaram exército emboscada contra o ssim como tantas muvaríobrasileiro. Ela enfrentou lheres na história do fome e sede, mas nacólera, la, podeBrasil, Ana Preta a dor da da se comparou com ria ter sua trajetória uma durante amado do morte o trainvisibilizada se não fosse de reivinbatalha. Como forma J. lhes foi balho do escritor e jornalista dicar a humanidade que ele Ana Londe. No livro homônimo, negada ao longo da vida, popara o revive a atuação da mulher caminhou a pé de volta que marido bre e negra de Minas Gerais, Brasil, com o corpo do a enterlutou corajosamente durante nos próprios braços, para (1864Guerra do Paraguai natal. rá-lo em terra por 1870), conflito responsável Neste meio tempo, enconaproximada de vida a Não ceifar trou um tenente ferido. trás e mente 130 mil brasileiros. conseguiu deixá-lo para PreO romance histórico Ana próprios também o carregou nos o, corapor volta ta retrata a determinaçã braços. Assim andava Todos a olham com assomcom o gem e ousadia da protagonista mude quatrocentos metros Zé bro e admiração. Muitas morto, o em acompanhar o marido corpo do companheir abandode pa- lheres lhe dizem para Mulato junto com o Exército colocava-o no solo e voltava própria sorte. em que Quan- nar o Tenente à Caxias, numa época com ra buscar o outro homem. eram — Por que se preocupa forças, crianças e mulheres não do não tinha mais tantas morrer? Mas paem esse branco que vai aceitas no contingente. conseguiu enterrar o marido seria Ana responde simplesmense ra ela ficar em Uberaba, tenente o Já solo brasileiro. esforços. te: uma condenação à prostituição salvou graças a seus Nestas — O que seria do soldado ou até mesmo à morte. e sozinha Ana morreu colérica ? para um sem o seu comandante condições, Ana partiu no Brasil. mulher, dois, os dinheiro, sem Larga — futuro incerto, trate de se salvar! Ana ignora, é uma missão. a Vai buscar água para aplacar comifebre do doente. Implora é oficial da para o tenente, que

Câmara aprova 13 projetos de Combate à violência contra mulher

MARIA CLARA ESPECIAL

A

Preta, e ainda está vivo. (Ana pg. 123 e 124) A partir de uma pesquisa rica minuciosa com uma prosa apresenem detalhes, J. Londe que não ta outros personagens são lembrados pela “história um oficial”, como Tião Arlindo, fugiminerador de diamantes BarPedro tivo por assassinato; morte; e roso, peão jurado de filho Magaref, um açougueiro protagode escrava. Juntos da nas nista, eles são envolvidos da dificuldades e sacrifícios leitor a guerra, conduzindo o

Sobre o autor Londe é jornalista, O mineiro João Batista em Biologia pela orquidólogo, especialista Lavras (MG) e licenciado Universidade Federal de biológicas. Escritor em matemática e em ciências literárias: “Poetas permanente das revistas ele é membro Brasileiros” e “Arte Literária”; de Literatura Imortal da Academia Internacional Nova Iorque (EUA) e possui Brasileira com sede em Interamericana o título de Imortal da Academia em Fortaleza (CE). Em de Escritores, com sede que possui imagem de 2024, a obra Ana Preta, artificial e associada capa gerada por inteligência recebeu o Londe, Monteiro à arte de Alexandre de Livro pela Academia Prêmio de Melhor Capa Interamericana de Escritores.

As medidas relacionam-se com a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”. Projetos ainda vão passar pelo Senado.

sobre a uma profunda reflexão tempos condição humana em de adversidade. raAo abordar temas como cismo, pobreza, misoginia, do analfabetism o, promessas e emcumpridas não Estado pobrecimen to da população dePreta no pós-guerra, Ana de premonstra a importância compreservar a memória e fator ender o passado como a idenessencial para resgatar tidade de uma comunidade da há brasileira marginaliza séculos.

FICHA TÉCNICA Título: Ana Preta Subtítulo: Histórias de

Minas

Autor: J. Londe ISBN: 9786501111384 Páginas: 160 Preço: R$ 57,14 (livro físico)

e R$ 34,92 (e-book)

Onde comprar: | Estante Virtual Clube de Autores | Amazon

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OPINIÃO

Decoração do projeto “Estação Natal” na Estação das Artes Elizeu Ventania

POLÍTICA

Veja como o prefeito Allyson Bezerra utiliza estrutura de mídia para se regionalizar Principal 4

Ciclo natalino deve movimentar R$ 130 milhões >> Comércio de Mossoró aumenta as vendas no mês de dezembro, uma vez que antes do Natal tem os festejos da padroeira Santa Luzia. Mossoró 1

VERA LÚCIA DE OLIVEIRA >> O belo e doloroso Judas, o obscuro

Principal 2

NEY LOPES DE SOUZA

>> Acordo agrícola MercosulEuropa e a “raiva francesa”

Principal 3

CÉSAR SANTOS

>> Governo e oposição dividem plenário da ALRN ao meio

Principal 5

MARCOS SANTOS

>> Botafogo deve erguer a segunda taça em uma semana Mossoró 8


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