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Pesquisa estuda relação entre ansiedade e perfil social de alunos

K A ren o liveir A Agecom/UFRN

Até o final de julho, estudantes da UFRN podem participar de uma pesquisa que busca entender a relação entre o uso de medicamentos para ansiedade e o perfil social e acadêmico de alunos da Universidade. A pesquisa pode ser respondida por este formulário.

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O estudo Associação Entre o Uso de Psicotrópicos, Estresse, Ansiedade e o Perfil Sociodemográfico e Acadêmico de Estudantes de Graduação e Pós-Graduação faz parte do trabalho de conclusão de curso de Maria Luíza Fernandes. A estudante é graduanda em enfermagem pela Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), localizada no campus de Santa Cruz da UFRN. Maria Luíza decidiu abordar o tema após ouvir de alunos de graduação que o ensino superior os afeta psicologicamente de uma forma negativa, com muitos estudantes podem participar da pesquisa na uFrn optando por utilizar medicamentos para a ansiedade sem recomendação médica.

O estudo busca entender a ansiedade e o estresse em alunos da UFRN e investigar se há uma relação entre o uso de medicamentos sem prescrição e o perfil sociodemográfico dos estudan - tes. Segundo o professor Bruno Dantas (Facisa/ UFRN), pesquisador responsável pelo estudo, a ansiedade nas universidades não é muito estudada, por isso o projeto também visa dar atenção ao problema.

De acordo com o pesquisador, as universidades podem ajudar a remediar o quadro de ansiedade e estresse nos alunos por meio da realização e divulgação de ações de apoio psicoemocional. Para o professor, também é necessário repensar a carga de trabalhos e atividades imposta por professores e avaliar se a demanda beneficia ou desmotiva os estudantes. da pela ferramenta já soma mais de 600 pesquisadores entre professores, alunos e membros de instituições externas.

Na UFRN, são mais de 100 docentes dos mais diversos centros acadêmicos utilizando os recursos dos 128 nós computacionais instalados no Núcleo.

Com a adição recente de novas máquinas, o supercomputador multiplica por cinco seu poder de processamento, chegando à soma de 43 Terabytes de memória RAM e mais de 10 mil núcleos de processamento, o equivalente a cerca de 5 mil computadores pessoais combinados.

“Isso significa que problemas bem maiores poderão ser resolvidos em muito menos tempo”, explica o professor Samuel Xavier, coordenador do NPAD. “Por causa dos avanços tecnológicos embutidos nessas novas máquinas, toda essa capacidade de processamento adicional não deve consumir muito mais energia que as máquinas antigas, tornando esse novo supercomputador mais sustentável”, complementa.

Os novos dispositivos devem entrar em ação já no segundo semestre de 2023. Para os pesquisadores, a eficiência do supercomputador da UFRN deve ser cinco vezes mais potente. Segundo Danilo Ichihara, consultor em Computação de Alto Desempenho do NPAD, essa nova infraestrutura possibilita mais pesquisas em grande escala. “É uma versão superior com mais memória e um novo nó com três aceleradores dispondo aos estudiosos melhorias nos seus projetos”, explica.

Em virtude do aumento exponencial do número de estudos apoiados pelo NPAD, sua produção científica acaba sendo, em termos proporcionais, superior a do supercomputador Santos Dumont do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) que tem capacidade de processamento de 5,1 quatrilhões de ope- rações por segundo (5,1 Petaflops), o que equivale a mais de 10 milhões de notebooks domésticos. Mesmo com poder computacional menor (1,1 Petaflops, com as atualizações), o supercomputador da UFRN produz estudos de ponta e revoluciona as pesquisas científicas no estado e na região.

No primeiro semestre de 2023, o NPAD já apoiou a publicação de sete pesquisas em diversas áreas, dentre elas: física, biologia, ciências sociais e engenharias. Com a capacidade computacional do Núcleo, pesquisadores puderam desenvolver ferramentas que classificam imunoterapias, criar novas inteligências artificiais e até analisar dados de consumo de alimentos. Muitos desses estudos são publicados em periódicos científicos de alto impacto e trazem grandes revoluções em suas respectivas áreas.

Mossoró (rN), doMiNgo, 16 de julho de 2023

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