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POLÍTICA

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‘estou preparada para fazer muito mais pelo rio grande do norte’

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A senhora apresentou a prestação de contas dos mil dias de governo, com destaque para o pagamento em dia dos salários dos servidores e a atualização da dívida com o funcionalismo deixada pelo governo passado. É o maior desafio de sua gestão?

Com certeza, César. Nós pegamos o estado com uma dívida de 1 bilhão de reais com salários atrasados, dívidas com fornecedores etc. As funções sociais praticamente paralisadas, principalmente a segurança e saúde, era um verdadeiro colapso. Montamos uma equipe muito boa e aqui me permita destacar, é uma equipe de muito preparo, e a gente começou a arrumar a casa. Agora, confesso, a gente sabia que ia encontrar um Estado totalmente desarrumado, descuidado. Mas, graças a Deus, hoje posso afirmar: conseguimos tirar o estado da UTI, estamos pagando os salários em dia, as contas estão equilibradas e passamos a atrair novos investimentos. Isso possibilitou que o servidor público estadual passasse a ter um calendário de pagamento, que cumprimos rigorosamente em dia, além de ir pagando as quatro folhas salariais em aberto que recebemos do governo passado.

O reequilíbrio fiscal, a que a senhora fala, pode ser comprovado de que forma?

O Estado recuperou o seu poder de investimentos, estamos atraindo cada dia mais novos investimentos. O Rio Grande do Norte está assumindo o protagonismo na área de energias renováveis. Somos hoje o maior produtor nacional em energia eólica, temos 190 parques em instalação, em 2021 captamos R$ 13 bilhões em investimentos em energia eólica e solar. O Idema agiliza licenças ambientais e pode ser o primeiro estado a produzir energia eólica offshore (no mar), pois já temos projeto piloto para produzir hidrogênio verde e para armazenamento de energias. O governo agilizou a concessão de alvarás para instalação de 19 novos empreendimentos no Distrito Industrial de Macaíba, e em São Paulo do Potengi temos a construção do Distrito Empresarial para atender os setores da de insumos, equipamentos e até de pessoal. E, ainda, enfrentamos o negacionismo da gestão federal. Diante de tudo isso, a realidade hoje mostra que estávamos e estamos certos. Estamos superando a pandemia e poderemos ser o primeiro estado a sair dela.

Governadora, para finalizar, qual o balanço que a senhora faz dos três dias de agenda oficial do governo em Mossoró?

A agenda em Mossoró superou as nossas expectativas, principalmente quanto ao nosso objetivo maior que é nos aproximar cada vez mais do povo. Nossa palavra é gratidão a todos e todas que mais uma vez nos receberam tão bem. Foram três dias de muito trabalho, cuidado e respeito a vocês, tendo como foco o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Implementamos ações nas áreas de saúde, educação, assistência social, agricultura familiar, habitação e, principalmente, a sanção da Lei Estadual 10.998/21, que garante a soberania da comunidade acadêmica da Uern na escolha dos reitores, e o anúncio do envio do projeto de lei que prevê autonomia financeira à universidade estadual. Portanto, quero dizer que a nossa gestão está fazendo muito e eu estou preparada para fazer muito mais.

indústria, comércio e serviços. A nossa realidade hoje é outra, bem diferente de quando recebemos o estado destroçado.

Na solenidade de instalação do governo em Mossoró, a senhora previu que o RN poderá ser um dos primeiros estados do país a decretar o fim da pandemia da Covid-19, inclusive disse que já em dezembro poderá flexibilizar o uso de máscaras. Ao mesmo tempo, tem uma CPI da Covid na Assembleia Legislativa. Como a senhora avalia esse cenário?

Quero, primeiro, parabenizar o pessoal da saúde. Os profissionais que foram para a linha de frente, desde o primeiro momento da pandemia, para salvar vidas. Eles foram e são essenciais, os médicos, enfermeiras, maqueiros, técnicos etc. A gente tem que valorizar esses profissionais. Segundo, o arrefecimento da pandemia mostra a conduta acertada que nós tivemos no enfrentamento à doença. Adotamos todas as medidas que eram e são necessárias. Fortalecemos a rede assistencial com mais de 850 leitos de UTI e clínicos. Ao invés de ter optado por aquele modelo de hospital de campanha, descentralizamos o atendimento ao público. As medidas preventivas que impactaram a atividade econômica eram necessárias, medidas duras, infelizmente, mas tivemos que tomar. Enfrentamos a crise de desabastecimento

Isso é um pedido de mais quatro anos de mandato, governadora?

(Risos) Você, como um bom jornalista, sabe que só falo sobre eleição no ano que vem.

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