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Disparidade entre médicos e auxiliares de enfermagem

A disparidade entre a proporção de profissionais e a proporção de mortes também aparece entre médicos e auxiliares de enfermagem. Com apenas 4,5% dos médicos do país, mas teve 16,1% dos óbitos entre esses profissionais. Entre os auxiliares de enfermagem, 8,7% estão no Norte, enquanto 23,2% das vítimas dessa categoria profissional se concentram nesses estados.

A pesquisa mostra ainda que 75% dos médicos mortos estavam acima dos

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60 anos, enquanto 80% dos técnicos ou auxiliares de enfermagem mortos estavam abaixo dessa faixa etária.

“A enfermagem tem uma inserção mais institucional, assalariada e com tempo de trabalho predeterminado. Boa parte da enfermagem no Brasil tem assegurado o direito formal à aposentadoria. Na medicina, é exatamente o contrário, pois infelizmente os médicos estão cada vez mais de forma autônoma no mercado profissio- nal. A outra questão é que as categorias da enfermagem têm inserção no mercado de trabalho em fases da vida bastante distintas. Os técnicos podem iniciar a jornada por volta dos 18 anos, por exemplo. Os enfermeiros, assim como os médicos, precisam primeiro se formar na universidade, mas o curso de medicina é mais longo, fazendo que com que esses profissionais entrem mais tarde no mercado, o que também contribui para o prolongamento de suas carreiras”, que o total pode ser ainda maior. analisa a pesquisadora.

Para o estudo da Fiocruz, foram usados os bancos de dados do Cofen e do Conselho Federal de Medicina (CFM), mas a pesquisa chama a atenção para o fato de não haver no país sistematização dos números de contaminados e de mortes entre os trabalhadores da saúde.

“É importante assinalar que a escassez e, por vezes, a ausência sistemática de dados sobre óbitos de profissionais de saúde em geral durante a pandemia é um fato grave. Isso implica um apagão de fatos que aconteceram e estão acontecendo com esses trabalhadores, gerando um cenário de incertezas na pandemia e no pós-pandemia”, diz um trecho do artigo.

O perfil dos profissionais da enfermagem mortos por covid-19 foi principalmente de mulheres negras. Entre os enfermeiros vitimados, 59,5% eram mulheres, enquanto, entre os auxiliares de enfermagem, elas eram 69,1%. Já em relação à raça, 31% dos enfermeiros que morreram por Covid-19 eram brancos, e 51%, pretos e pardos. Já entre os auxiliares e técnicos, 29,6% eram brancos e 47,6% pretos e pardos.

Entre os médicos, 87,6% das vítimas são homens, e 12,4%, mulheres. A pesquisa informou que dados sobre cor e/ou raça não estão disponíveis no caso dos médicos.

Outra denúncia de Hekurari é que os indígenas estão bebendo água suja e contaminada por conta das atividades de garimpo ilegal. Durante o governo Bolsonaro, ele afirma que o garimpo avançou na terra indígena e que, além de contaminarem a água, mataram mulheres e queimaram uma unidade de saúde das seis existentes. Essas unidades prestam atendimento aos Ianomami, principalmente os que ficam em regiões mais isoladas, de difícil acesso. “Muitas vezes pedimos socorro e não fomos atendidos pelo governo Bolsonaro.”

“Hoje, precisamos de tudo. Precisa chegar ajuda de saúde, ainda mais onde não tem saúde. Pedimos também a retirada dos garimpeiros da Terra Yanomami. A presença deles está descontrolada. Não temos água limpa. Precisamos do apoio de todos, da Funai, da Segurança Pública. Sei que vai demorar muito porque o impacto é muito grande. Precisamos de uma força-tarefa para acabar com esse sofrimento do povo.”

O líder diz que uma força-tarefa chegou há três dias com médico, Exército e alimentação. Eles estão indo nas comunidades que não têm assistência. Há locais onde só se chega com helicóptero para levar os recursos.

Maior reserva indígena do Brasil, a Terra Ianomami registra nos últimos anos agravamento na saúde dos indígenas, com casos graves de crianças e adultos com desnutrição severa, verminose e malária, em meio ao avanço do garimpo ilegal.

Só em 2022, segundo o governo federal, 99 crianças Ianomami morreram. A maioria por desnutrição, pneumonia e diarreia, que são doenças evitáveis. A estimativa é que, ao todo no território, 570 crianças morreram nos últimos quatro anos, na gestão de Jair Bolsonaro.

uM MiLitar sEM DiscipLina

A jornalista Mînica Bergamo escreveu: “Sob o general Arruda, demitido por Lula, o Exército permitiu acampamento que abrigou arruaceiros, golpistas, suspeitos de crimes diversos. A partir de suas barracas teve noite de terror em Brasília, plano explosão perto do aeroporto e invasão da sede dos três poderes”. Alguma dúvida da necessidade de exonerar este cidadão?

tripLEx x Motociatas

O Pastor Paulo Marcelo publicou nas redes sociais: O suposto triplex do Guarujá, que fizeram o presidente Lula ser perseguido e caluniado, pasmem, custava menos que a soma de algumas motociatas e Marchas para Jesus com Cartão Corporativo, o “honesto” cidadão e bem “Messias”.

rELinchos paGos EM DóLar

Pelo visto nos Estados tem mais gente imbecil que no Brasil. Jair Bolsonaro acertou realizar seis palestras sobre política nos EUA, recebendo 10 mil dólares por cada uma delas. Se a notícia é verdadeira também é verdade que os Estados Unidos regrediram sensivelmente.

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