Jornal de Araraquara - Edição 1488

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Transparência pode melhorar A Geraldo Polezze (1945-2021)

Edição 1.488

uma maneira de dividir responsabilidades, transferindo à população a escolha de prioridades na gestão municipal. Trata-se de ferramenta poderosa, inclusive, de se-

VILACOPOS Traz para o leitores do JA, mais uma receita fácil e de dar água na boca. Pag. 11

NÁUTICO A energia da praia. A tranquilidade da natureza. Um cenário repleto de belezas. E a alegria no ar! Viva as maravilhas nauticanas! Pag. 15

Isenção, respeito e responsabilidade

04 a 08 de março de 2022

raraquara soma-se a outras cidades na execução do chamado orçamento participativo, que é uma forma de atuação política direta pela população. É também

(distribuição gratuita)

duzir pela aprovação do orçamento sob argumento de ser a “vontade popular”. Ao mesmo tempo, não existe um modelo rígido que não possa ser mudado/aprimorado. Portanto, sempre

é tempo de tornar a iniciativa ainda melhor. Editorial discute aumentar a transparência na definição de regiões e estímulo a organizações locais de moradores. Pag. 02

Teatro Wallace Leal

O

Teatro Wallace Leal Valentin Rodrigues, localizado ao lado da Casa da Cultura, foi criado com o intuito de ser a casa de artistas e grupos

amadores da cidade e região. Podendo abrigar até 120 pessoas, o espaço já foi palco de inúmeros espetáculos de pequeno e médio porte. Pag. 04

Chuva causa transtornos no Caic

N

o dia 31 de janeiro, foi divulgado, em redes sociais, um vídeo que mostra as salas de au-

EDIÇÃO DIGITAL 04 A 08 DE MARÇO DE 2022

las da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Caic Ricardo Monteiro, no Vale do Sol, sendo inundadas,

impossibilitando a utilização pelos alunos que frequentam a unidade escolar. Buscando mais informações

sobre as condições do telhado da Emef, Rafael de Angeli apresentou requerimento a Prefeitura. Pag. 07

Alunos aprovados do Colégio Progresso Pags.09 e 10

Destaque 19/01/1997

Fumaça do

incinerador pode

causar câncer

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plástico, principalmente, ao ser incinerado desdobrase em dioxinas e furanos que podem levar a doenças fatais. A quantidade é fundamental para que haja o perigo à saúde. Câncer e outras patologias devem ser evitados. A Cetesb vai medir o grau de toxidade do incinerador de Araraquara. De Santi quer reativar a Usina de Lixo.

JORNAL DE ARARAQUARA www.jornaldeararaquara.com.br

A

Transparência

raraquara soma-se a outras cidades na execução do chamado orçamento participativo, que é uma forma de atuação política direta pela população. É também uma maneira de dividir responsabilidades, transferindo à população a escolha de prioridades na gestão municipal. A iniciativa é bastante elogiável, mas exige plena transparência e ampla publicidade. Nesse sentido, as regiões - divisões da cidade para discussão local - devem ser estabelecidas mediante critérios claros e conhecidos pela população. No ponto, o caso de Araraquara merece aprimoramento. Questionamos a Prefeitura a respeito, sua resposta mostra-se demasiadamente simplista: regiões são definidas segundos "critérios geográficos, socioeconômicos e culturais". Tudo bem, os critérios em tese são válidos, mas objetivamente como se dão? Por que existe importância especial na definição das regiões? Porque haverá representantes de cada região no Conselho do Orçamento Participativo, colegiado mais amplo com atribuições bem relevantes no processo de orçamento como um todo.

Outra questão que chama atenção: o araraquarense não parece ter experiência na atuação política direta. Por mais que a Prefeitura divulgue em redes sociais e internet realização de plenárias (encontros) de regiões ou por assuntos (encontros temáticos), existe um longo caminho até termos representatividade efetiva nas discussões. O eventual problema de ambos aspectos é o mesmo: pode haver prejuízo na discussão sobre temas importantes. Ou suspeita de alguma forma de direcionamento: "isso não me representa"; "quem teve essa ideia?". Solução? Sim, existe: transparência plena dos critérios (concretamente) utilizados para definição das regiões. Outra: aumento de divulgação com estímulo à organização de associações ou grupos de discussão nos mais variados bairros. Mais do que nunca, a noção de comunidade faz-se indispensável ao bom funcionamento da cidade. Registre-se novamente: o orçamento participativo pode ser instrumento eficaz de participação popular, de laboratório de ideias para gestão pública. E, por isso mesmo, merece cuidado e melhorias constantes.


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