JORNAL DE ARARAQUARA A
M E L H O R
F O T O G R A F I A
D A
MP pode salvar Executivo Ed. Nº 1.130 - Araraquara, 24 e 25 de janeiro de 2015
O
s agentes da democracia flertam o populismo, principal ferramenta do político que faz média com
eleitorado, a fim de ganhar a próxima ou não perder prestígio na massa (sempre e infelizmente, de manobra).
Leliana Serafim fala de novo Ano Letivo com aprendizagem notável no Progresso. Página 8
Nossa Araraquara está com uma administração política de baixa qualidade e clama por pessoas que saibam impul-
sionar a coisa pública. De preferência além de dois mandatos de 8 anos. Leia editorial à página 2 e, ao lado desta capa.
Julinha, com 16 anos, foi chamada para vencer desafio na Panificadora Doçura. Página 5
S E M A N A
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Ministério Público da Comarca de Araraquara tem a indeclinável oportunidade de ingressar, pelo menos com um TAC – Termo de Ajuste de Conduta, visando reparar males perpetrados pela união do prefeito e grupo de 10 vereadores. Em linhas gerais conseguiram eliminar da maioria dos vereadores a missão de fiscalizar o Executivo em nome do povo chamado às urnas para escolher seu porta-voz. Daae cuidando de varrição e manutenção de praças públicas? Daae administrando coleta e destinação de lixo? Ora senhores do MP, enquanto advogados do povo já que vereadores foram cooptados pelo chefe do Executivo, como sabemos Daae é para cuidar da água e esgoto. Sobra grana na autarquia? Então por que adiar serviços de infraestrutura para combater perda de 40% de água tratada?
Perda de 40% permite atestado de competência?
Padres redentoristas da Santa Cruz, à página 6, se despedem da cidade.
Edna Martins na saga por uma política melhor recebe vereadores mirins.
Carnaval: cuidado com beijo A
mononucleose é conhecida como "doença do beijo" por ser transmitida quando há o contato com a saliva de uma pessoa já infectada. Por isso, adolescentes e jovens adultos estão mais propensos à aquisição desta infecção viral. De acordo com o dr. João Silva de Mendonça, coordenador do Departamento de Hepatites Virais da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a transmissão do vírus EB também pode ocorrer de outras formas (transfusão
sanguínea ou pela placenta, se a gestante adquire a infecção aguda), entretanto são formas excepcionais e menos comuns. Não há dados definitivos sobre transmissão sexual. O responsável pelo quadro é o Epstein-Barr (EBV) ou herpes vírus 4 (HHV-4), da família Herpesviridae que invade as células que revestem o nariz e a garganta, afetando os linfócitos B (glóbulos brancos responsáveis pela produção de anticorpos).
A infecção primária desse vírus ocorre normalmente em crianças de até 10 anos de idade. Ela é comumente assintomática. Ao se manifestar com adoecimento tipo infeccioso acomete via de regra indivíduos de 15 a 25 anos que estão ainda suscetíveis, sem que tenha ocorrido anteriormente aquisição do EBV. Esta enfermidade pode causar febre alta, inflamação com dores na garganta, aumento dos gânglios linfáticos do pescoço, inchaço nas amídalas, faringi-
te, fadiga, dor de cabeça, náuseas, tosse, entre outros sintomas que duram de duas a quatro semanas. Porém, ainda de acordo com o Dr. Mendonça, não há um antiviral que tenha ação plena sobre o vírus causador. "Deve-se considerar ainda que pode permanecer presente na saliva, de forma continua ou intermitente, por períodos prolongados", explica. É importante consultar um médico para o controle da doença.
Num período de escassez esse socorro não poderia ser adiado. No amanhã poderemos sofrer consequências danosas, irreconciliáveis com o bem-estar dos moradores. Outro segmento, educação: diante da falta de água geral, menos aqui graças ao Aquífero Guarani, nem uma campanha para consumo responsável desse bem finito. Isso é empurrar com a barriga diante de 60% buscados no subterrâneo. Mas, e a realimentação do aqüífero como anda?
R$ 2,00
Carnaval
Caixa da prefeitura, sem fluxo da previsibilidade presente em administradores de nomeada, bons gestores de negócios particulares e públicos, caixa literalmente raspado encontra prefeito em dia de coragem que diz negar verba para carnaval. Se falta dinheiro para saúde, educação, segurança, para o dia a dia do município, como pensar em carnaval? Ganhou aplauso de bom senso, só que alguns vereadores e líderes de escolas de samba foram reivindicar outro posicionamento, com sorriso de eventuais eleitores. O que aconteceu? Prefeito Marcelo Barbieri manda mensagem dispondo sobre doação de R$ 200 mil que é aprovada pelos vereadores.
Mais motivos
Senhores Promotores, espaço desta capa do J.A. é pequeno para alinhavar outros lances da falta de fiscalização (norma constitucional) dos vereadores. Assim resta esperança de nossa gente no honrado Ministério Público.
Adianta lutar
É no município que tudo acontece, portanto, nosso país pode sim ser modificado. Vamos consertar a cidade em que vivemos, com responsabilidade cidadã, pois, municipalismo pode transformar a nação. A independência dos poderes está doente. Afora freios e contrapesos o Executivo manda no Legislativo e, com isso, elimina a interdependência aspirada para um progresso harmonioso. MP precisa sanar essa lacuna entre poderes emanados do povo. Ainda temos fé! (Geraldo Polezze-editor)