Américo: Saúde
JORNAL DE ARARAQUARA www.jornaldeararaquara.com.br
preocupa Cleide Berti
N
ão é brincadeira, um terço do que é arrecadado é muito dinheiro. Depois chega a determinação para 25% para Educação e 54% para o funcionalismo municipal. A Saúde exige 15%, mas, Américo Brasiliense gasta mais do que o dobro o que, por outro lado, acaba inviabilizando plano de investimento para atender
Hospital de Américo gasta um terço do que é arrecadado.
Nota Oficial
demanda da população. “De nada adianta os vereadores se unirem para limpar parte da cidade. Apesar que isso aconteceu em apenas uma vez. Necessário se torna que os agentes políticos pensem em como se economizar principalmente porque não temos máquina para imprimir notas de 100”, diz um leitor atento.
Associação Paulista de Medicina repudia
APM não aceita improvisos do Governo Federal como remédio para o SUS
N
a tentativa de tentar recuperar popularidade e apresentar uma resposta ao clamor das pessoas que foram recentemente às ruas, que, entre outras coisas, exigem melhor qualidade no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), o Governo Federal apresentou um programa chamado “Mais Médicos”, que tende a não solucionar o problema do atendimento do SUS, nem a curto nem a longo prazo, porque não enfoca a principal questão, que é o financiamento insuficiente. Além disso, o Programa desestrutura a grade curricular do curso de Medicina e não valoriza os profissionais de saúde. Analisando o projeto, apontamos os seguintes pontos sobre os quais temos divergências:
Enquanto a Inglaterra investe 10% do PIB o nosso país destina apenas 3,5%
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O mais grave é que os alunos de Medicina que atenderão no SUS ainda não serão médicos formados e, supervisionados apenas à distância, podem colocar a população em risco. Os pacientes do SUS não são de uma categoria inferior e não é justo que sejam tratados por alunos.
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É inaceitável que o Governo Federal modifique de maneira intempestiva a grade curricular dos cursos de Medicina sem ouvir todos os setores envolvidos, em especial a comunidade acadêmica e os Conselhos de Medicina que há muito vêm discutindo o aperfeiçoamento dos cursos.
Doçura Pa n i f i c a d or a
Os médicos não aceitam serem responsabilizados pela ineficiência do SUS e têm a clareza de que não se consegue exercer a profissão sem uma infraestrutura adequada, portanto, se o Governo Federal não mirar cuidadosamente neste item, o Sistema Único de Saúde continuará não atendendo adequadamente a população.
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As escolas médicas terão que buscar profundas mudanças para se adequar às novas exigências, passando por uma total reestruturação e novos custos, sem que isto represente novos conhecimentos técnicos e científicos para os alunos.
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O aprendizado dos alunos de Medicina sempre se dá nos hospitais do SUS durante os dois anos de internato, portanto estes novos dois anos não vão acrescentar novos conhecimentos sobre o sistema.
Cada dia mais gente feliz
Encomendas: 3392-4870 Parabéns aos aniversariantes
14- Debora Fernanda Bononi, Leticia Mori, Luciana G. de Morais, Cristiane Romania Pinotti, André Faustino Malaquias e Adonias Isabel Nogueira Pavan 15- Vitor Hugo Spinosa Charaba 16- Eduardo Francisco Marques e Salvador Carmem Romania 17- Nina Meirelles
18- José Gilberto Micalli, Sonia Maria Galli Furlan e Edimilson Ferreira 19- Antonio Francisco Brissolari 20- Samuel Peixoto Faleiros, Vera Ap. Moroni e Deolinda Ferreira 21- José Benedito Gomes Figueira, Amanda Briganti Gini e Juliana Bombarda
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Os graduados em Medicina por este novo sistema também sofrerão um grande transtorno, só entrando na vida profissional com cerca de 30 anos de idade.
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Não é justo que os alunos de escolas públicas tenham que obrigatoriamente trabalhar para o SUS, mesmo que recebendo bolsa-auxílio, para supostamente retribuir a gratuidade, uma vez que as escolas são mantidas por meio dos impostos pagos por toda a sociedade, e que os médicos continuam pagando depois de formados. Para os alunos de escolas
SÁBADO E DOMINGO 13 E 14 DE JULHO DE 2013
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Internauta
“Correu a boca pequena que o Gigantão ficou cheio porque os servidores municipais foram ‘convidados’ para i mpressionar. Seria verdade exigência tão fora de propósito a pós propaganda na televisão e jornais?” (Samara)
Público
Na entrega da reforma, com festa, a prefeitura calcula que cerca de 4 mil pessoas estiveram presentes. Mas, poucas ouviram os discursos pela má qualidade do som.
Abandono
particulares, então, que também arcam com altas mensalidades, a medida é ainda mais descabida.
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O programa é inadmissível também por atrasar a formação de especialistas que o Brasil tanto necessita, como pediatras, ginecologistas e médicos de família, entre outros.
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Outro argumento inaceitável é que estes novos dois anos de suposto treinamento possam ser abatidos da residência médica, uma vez que os programas são cuidadosamente preparados para formar especialistas.
No futuro
O eventual resultado do Programa Mais Médicos só vai surgir no final de 2021, portanto, um longo tempo para uma solução que precisa ser imediata, e cujo principal item a ser contemplado é uma mudança urgente na estrutura de financiamento da saúde. Diz o Governo Federal ter se inspirado na Inglaterra para conceber o Programa Mais Médicos. O paradoxo é que a Inglaterra possui um sistema de saúde exclusivo e investe 10% de seu Produto Interno Bruto nele. No Brasil, são investidos apenas 3,5% do PIB. A vinda de médicos estrangeiros sem revalidar o diploma para comprovar se estão ou não qualificados é outra medida inaceitável. Para ter ideia do risco a que a população será exposta, se a revalidação de diplomas for dispensada, no ano passado o exame registrou alto índice de reprovação. Em torno de 90%. Da mesma maneira, a abertura de mais vagas em escolas médicas sem qualidade não resolve o problema da suposta falta de médicos no Brasil. Pelo contrário, pode gerar médicos com má
qualificação. Abrir novas vagas requer infraestrutura de docentes que o país comprovadamente não tem. E disponibilidade de hospitais com vocação universitária. Além do mais, a projeção é que, em 2021, o número de médicos formados no país esteja acima do que o Governo Federal preconiza como necessário para a população. Como solução para o problema da falta de profissionais de saúde em áreas remotas e nas periferias, pedimos especial empenho do Executivo para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/2009, que cria a carreira médica no serviço público, semelhante à de juízes e promotores. Aliada a um melhor financiamento, esta continua sendo a melhor alternativa para levar um serviço de qualidade à população. Associação Paulista de Medicina São Paulo, 11 de julho de 2013
www.acontecenoticias.com.br
Apoio Cultural
Muitas reclamações de ONGs que cuidam de animais abandonados de Araraquara. A principal: falta de apoio da Prefeitura que desde o ano passado deixou o programa de castração gratuita de gatos e cães e ainda ficou devendo para a Aapa (Associação Araraquarense de Proteção aos Animais) aproximadamente R$ 70 mil. Movimento está sendo feito para que a prefeitura retome urgentemente a castração já que os bichinhos estão se multiplicando pelas ruas.
Não gostou
Valter Curi, coordenador geral do curso de Medicina da Uniara e provedor da Santa Casa, não vê com bons olhos medidas anunciadas pela presidenta Dilma para tentar sanar falta de médicos na rede pública. Dentre elas, estágio obrigatório no SUS e oito anos de formação.
Reforma
Fone: 3301-2299
Av. Dr. Leite de Moraes, 1066 - Vila Xavier - Araraquara
Site: www.tetonovo.com.br - e-mail tetonovo@tetonovo.com.br
A bancada petista de Araraquara, com ajuda do deputado Edinho Silva, conseguiu no Ministério da Cultura R$ 500 mil para reforma do Teatro “Wallace Leal”.