JORNAL DE ARARAQUARA A
M E L H O R
Ed. Nº 940 - ARARARAQUARA, 30 DE ABRIL E 1º DE MAIO 2011
Zé Gotinha, prefeito Barbieri, secretária Regina e vereador João Farias reafirmam a necessidade de se vacinar contra a gripe (até 13 de maio). Neste sábado (30), dia “D”.
F O T O G R A F I A
D A
S E M A N A
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Encenação envolvendo o sofrimento de Jesus e a sua morte, na cruz de braços abertos, escancara simbolicamente que morreu por nós, por amor. Alimento da alma. Página 7
R$ 2,00
Marcelo Barbieri entre o vereador Maranata que se transforma em secretário de Serviços e Galo, suplente que fica titular. Prefeito tem os vereadores nas mãos. Página 6
Não se apaga uma luz para outra brilhar Uma verdade inquestionável: juntas elas podem iluminar uma cidade
E
sse ditado é pródigo. Se o basquete passou por dificuldades financeiras não foi por mau gerenciamento. Foi-lhe passado pelo POOL que poderia trabalhar em cima de um orçamento, que nunca
Progresso
veio. Já a AFE desperdiçou dinheiro contratando técnico e jogadores errados, custos inúteis. Infeliz a sugestão do representante da Fábrica Lupo, sr. Valquírio Cabral Junior. Essa visão é errada e pode deixar
O colégio araraquarense, de 86 anos de vida dedicada ao ensino-aprendizagem, valoriza o amor, sentimento que une pais, mães, filhos, professores e demais colaboradores da empreitada cidadã. Página 9
A verdade
O prefeito Júnior determina uma investigação no P.S. de Santa Lúcia para não restar dúvida sobre um atendimento da ambulância. Página 4
muitos órfãos na cidade. Conseguimos, com sacrifício, ter lugar garantido na principal Divisão do Basquetebol Paulista... na principal Divisão do Basquetebol Brasileiro. Nesse ritmo, com uma simples e infe-
de inteNotícia , região de resse da ara, puAraraqu a edição blicada n e abril, de 29 d al Folha pelo Jorn lo. de S. Pau
No outono
A pele merece cuidados especiais, mesmo sem sol escaldante. Página 5
Prefeito entre deputados Massafera e Dimas Ramalho
N
Texto: Marcelo Barbieri
as últimas semanas a saúde pública esteve em evidência nos jornais da cidade. As críticas e reclamações deram espaço aos avanços promovidos no setor. A transformação da Santa Casa em hospital-escola, a nova contratualização com a Prefeitura, a inauguração da UPA e a ampliação do Programa de Saúde da Família demonstram que hoje temos bons motivos para comemorar a melhoria da saúde em Araraquara. Entregamos a UPA 24h (Unidade de Pronto Atendimento), na Vila Xavier, construída com recursos do governo federal e contrapartida do município. Esse novo prédio, moderno e equipado, além de ampliar os serviços de saúde aos 65 mil moradores dessa região, marca a implantação de um novo conceito de atendimento – a humanização. Temos como proposta de governo melhorar a estrutura e qualidade do atendimento de urgência e emergência. Para isso, além da UPA da Vila, estamos construindo outra unidade, de porte maior, na região central de Araraquara, e vamos transformar os NISs (Núcleos Integrados de Saúde) dos bairros Selmi-Dei e Iguatemy em salas de estabilização com atendimento 24h, além de construir uma unidade semelhante para atender à população da região do Vale do Sol, demanda aprovada no OP. Para construir essa rede descentralizada de pronto atendimento, vencemos um dos maiores desafios da nossa administração na área da saúde, a falta de médicos. Atraímos os profissionais para a rede pública municipal com o aumento do piso salarial, aprovado pela Câmara Municipal, e firmamos uma parceria com o Ins-
liz sugestão poderemos perder tudo isso. Antonio Parelli Filho, há alguns anos, enquanto presidente da Associação Ferroviária de Esportes abriu mão de participar da SÉRIE B do Campeonato Brasileiro de
Futebol. Jogou no lixo um futuro promissor, pois, desde então a locomotiva dá marcha a ré. Se o Basquete acabar, será por precipitação e sem cabimento. Acredito, no entanto, na liderança do prefeito MARCELO
BARBIERI que não deixará isso ocorrer. Acabando o BASQUETE ADULTO DE ARARAQUARA não é só ele que morre. Mas, o trabalho de base e o caráter social que o envolve. (Lineu Carlos de Assis)
Cade julgará casos de concentração de rádio e TV, afirma ministro O governo federal quer deixar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a missão de analisar e julgar casos de concentração de poder econômico no setor de rádio e tevê. A ideia original era criar uma agência reguladora para o conteúdo de radiofusão e de análise de casos de concentração. “Há a inclinação nossa de remeter questões como essa para análise do Cade, que já faz isso em outros setores”, afirmou ontem o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante audiência pública na Câmara federal. Paulo Bernardo não entrou em detalhes sobre como será a nova participação do Cade no setor, mas deu a entender que será mais intensa do que é feito hoje. O órgão antitruste possui a atribuição de julgar casos de concentração econômica em todas as áreas. “Fica mais coerente com o que é feito em outros setores da economia”, afirmou o ministro, que já expôs publicamente, por diversas vezes, sua posição contrária à concentração de meios de comunicação.
Os detalhes dessa atribuição, se apoiada pela presidente Dilma Rousseff, constarão no texto do novo marco regulatório da mídia eletrônica, que abarcará questões envolvendo apenas a regulação de rádio e tevê. O texto original, elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins, está em fase de reformulação e já é certo que não será entregue ao Congresso no primeiro semestre do ano. Atualmente, a SDE (Secretaria de Direito Econômico), ligada ao Ministério da Justiça, recebe a denúncia de concentração, arquiva ou investiga o caso, e passa o assunto para julgamento do Cade. Há ainda a SAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico), da Fazenda, que cuida dos aspectos de impacto econômico de casos de ameaça à livre concorrência. Segundo a Folha antecipou em dezembro, o governo estuda regular o conteúdo de rádio e TV pra coibir a veiculação de programação inadequada ao horário, preconceituosa ou ofensiva. (Sofia Fernandes)
Saúde Pública
tituto Acqua para gerenciar essas unidades. Hoje, conseguimos manter todos os postos em funcionamento com médicos em todos os horários de atendimento, e reduzimos a fila de espera no setor, que antes era de mais de duas horas e hoje é de 40 minutos no máximo. Também conseguimos completar o quadro médico em todas especialidades. No início do mês firmamos um convênio com a Uniara, que permite a atuação de médicos residentes em todas as unidades de pronto atendimento. São dois médicos por unidade em um plantão de 12 horas diárias. Outra conquista da cidade foi o Samu Regional. Com central aqui na cidade, o serviço atende mais 18 municípios da região e conta com 21 ambulâncias de suporte básico e avançado. Com o Samu Regional, Araraquara passou de seis veículos (um avançado e cinco de suporte básico) para 11 ambulâncias, sendo duas de suporte avançado e nove de suporte básico. Na área hospitalar, Araraquara está vivenciando um momento histórico. A Santa Casa foi credenciada como Hospital de Ensino do curso de
Medicina da Uniara, o que vai garantir o aumento do repasse do SUS e do corpo clínico, a partir da atuação dos alunos residentes da Universidade. Recentemente, firmamos uma nova contratualização com a Santa Casa, que, além do aumento de recursos para atendimento de pacientes SUS, prevê uma avaliação periódica para adequação do contrato à demanda existente. Trata-se de uma das melhores contratualizações do Estado de São Paulo, não temos conhecimento de outro hospital Santa Casa recebendo esse valor (R$ 2,3 milhões). Essa medida diminui o represamento de diversas cirurgias. Apesar das ações na área hospitalar e na urgência / emergência, a grande mudança na saúde de Araraquara está ocorrendo na rede básica. Como proposta da Secretaria Municipal de Saúde, estamos no caminho para construir uma rede de saúde e não um sistema que condicione o atendimento apenas em casos graves de doença. Existia uma supervalorização do pronto atendimento. Chegamos a identificar situações de agendamento de retorno em unidades de urgên-
cia / emergência. Isso demonstrou que havia uma deficiência na rede básica. Uma das primeiras medidas da Secretaria Municipal foi fazer com que a população voltasse a procurar os postos de saúde. Para isso, valorizamos o profissional da rede básica e reorganizamos o atendimento, reservando um horário para que o paciente possa ser atendido sem marcação prévia de consulta. Além disso, informatizamos todas as unidades de saúde, o que trouxe mais agilidade na marcação de exames e consultas, otimizando o serviço com a redução do índice de perda de consultas e exames, que passou de 40% para 8%. Como contrapartida para recebimento das UPAs, Araraquara comprometeu-se a ampliar o atendimento de saúde da família, passando dos atuais 30% para 50% da população. Elaboramos um plano de fortalecimento da rede básica e conseguimos a aprovação para transformar todas as unidades básicas em Estratégia de Saúde da Família (ESF). E com a ampliação de algumas unidades e construção de outras seis vamos aumentar em mais de 200% o atendimento de saúde
da família, atingindo 80% da população de Araraquara. O custeio dessas unidades é feito por meio de uma parceria entre Prefeitura e Ministério da Saúde. Com esses investimentos, esperamos reduzir a procura pelo pronto atendimento e a internação hospitalar. Estamos atingindo nossa meta de consolidação de uma rede de saúde, sistema esse que será fortalecido com a reabertura da Maternidade Gota de Leite. Essa grande conquista da população de Araraquara vai garantir o retorno da assistência ao parto humanizado fora do ambiente hospitalar. A saúde de Araraquara está no caminho certo, melhorando o atendimento da urgência / emergência e transformando a rede básica no eixo estruturante de todo o sistema, pois é na rede básica que são desenvolvidas as ações de prevenção. É verdade que ainda temos muito trabalho pela frente, mas traçamos um plano que está sendo colocado em prática. (*) É Prefeito Municipal de Araraquara