Jornal da Universidade

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JORNAL DA UNIVERSIDADE Leia a íntegra desta edição em www.jornal.ufrgs.br

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Prêmio Destaque Andifes de Jornalismo das Ifes

Ano XIII| Número 126

CORREIOS

Abril de 2010 FOTOS FLÁVIO DUTRA/JU

Porto Alegre | RS | Brasil

Impresso Especial

Na sequência das discussões ocorridas na ASSUFRGS, ADUFRGS e DCE, e dos dois debates públicos, o Conselho Universitário aprovou, no dia 9 de abril, o mérito da implantação do Parque Tecnológico, que será construído no Câmpus do Vale. O objetivo principal do projeto é promover o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, com a participação de empresas e outras organizações da sociedade civil. A interação com esses setores é antiga: atualmente a Universidade mantém quatro incubadoras tecnológicas e uma de cooperativas populares. A pauta agora é discutir como será feita a gestão do Parque e o que deve constar em seu regimento.

Página Central

Sinal verde ao Parque Tecnológico LIXO ELETRÔNICO

Quanto mais cedo tratar, melhor

Volume e substâncias tóxicas ameaçam a saúde e o ambiente

Ela ainda não tem cura, mas uma coisa já é certa: ansiedade, nervosismo ou estresse não causam a gagueira. A ciência demonstra que a origem do distúrbio está na dificuldade do cérebro de articular a linguagem, e por isso o tratamento mais indicado ainda é o fonoaudiológico. Segundo a médica e pesquisadora da área Anelise Bohnen, enquanto uma criança com o problema tem altas chances de melhora, um adulto pode precisar de terapia por toda a vida. Apesar disso, o futuro é promissor: um grupo de pesquisa da Califórnia promete para 2013 uma medicação capaz de reverter por completo os sintomas da doença.

DESASTRES

Centro ampara Defesa Civil

Sucateamento acelerado, descarte crescente e a falta de um sistema organizado de coleta e reciclagem fazem do lixo eletrônico um dos desafios ambientais do mundo no século XXI. Especialmente no Brasil, onde ainda não há lei específica para o descarte de computadores, celulares, televisores, geladeiras, brinquedos e tantos outros produtos eletrônicos. Poucas são as empresas que fazem a separação correta dos componentes, incluindo metais, plásticos e substâncias perigosas, como os metais pesados. Há também algumas ONGs que trabalham com a recuperação de computadores considerados ultrapassados para posterior doação a pessoas de baixa renda. Mas grande volume de sucata eletrônica vai parar nos aterros sanitários, podendo prejudicar a saúde humana e o ambiente.

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TERREMOTO NO CHILE

Especialistas analisam dimensões do drama vivido pela população

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MÚSICA ERUDITA EDUCAÇÃO

A luta para implementar a lei que resgata a memória dos afro-brasileiros Página 6

Caminhando e tocando Depois de ter como sede a UFRGS e o Teatro Leopoldina e de utilizar o Palácio Piratini como local de ensaios, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA) ocupa o Armazém 3 do Cais do Porto até que o complexo projetado para o Parque da Harmonia esteja construído. Este ano, a orquestra investe na contratação de novos músicos e reúne verbas para erguer seu primeiro espaço próprio. “Vejo com tristeza a situação de só hoje a OSPA ter a chance de possuir uma casa. É preciso fazer um esforço sobre-humano para conseguir recursos e tocar adiante”, lamenta o presidente da Fundação, Ivo Nesralla. Responsável por levar a música erudita ao interior do estado, a OSPA depende quase que exclusivamente de financiamento público para a sua manutenção. Para este ano, a cifra é de 7,5 milhões.

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INPE/DIVULGAÇÃO

GAGUEIRA

Um acordo de cooperação entre Secretaria Nacional e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e a UFRGS possibilitou a criação do segundo CEPED brasileiro. O Centro Estadual de Ensino e Pesquisas em Desastres é multidisciplinar e tem como missão desenvolver programas de ensino, pesquisa e extensão em problemas relacionados a desastres naturais e antropogênicos. Uma das primeiras ações em andamento consiste na instalação de 30 estações meteorológicas para coleta de dados climáticos. Com um pedestal, painel solar e chip de armazenamento, possuem monitoramento automático de chuva, temperatura e umidade relativa do ar. Conforme Rita de Cássia Alves, diretora do Centro de Sensoriamento Remoto e Meteorologia da UFRGS e coordenadora do projeto Finep que patrocinou as estações, objetiva-se aumentar a confiabilidade dos modelos de previsão. A excelência nesse tema poderia minimizar os danos em eventos como as enchentes recentemente ocorridas no Rio de Janeiro.

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