Edição da Amadora 13 do Jornal da Região

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JORNAL DA REGIÃO

Caos nas urgências chega ao Parlamento

19 de Outubro a 1 de Novembro de 2016

União Panificadora da Amadora, Lda.

www.upal.pt

Deputado Carlos Silva exige explicações

60 anos ao serviço da população da Amadora

A Nossa Padaria www.anossapadaria.pt Grávidas da Amadora estão a ser encaminhadas para o Hospital de São Francisco Xavier

As limitações nas urgências nocturnas de obstetrícia e ginecologia do Hospital Amadora-Sintra vão ser discutidas no Parlamento. O PSD da Amadora, através do deputado Carlos Silva, exige explicações por parte do Governo. A notícia chegou no início de Outubro: até ao final do mês, o Hospital Amadora-Sintra ia ter condicionamentos nas urgências nocturnas de obstetrícia e ginecologia. O hospital explicava que havia falta de médicos da especialidade e que, por isso, os casos mais urgentes seriam encaminhados para o São Francisco Xavier, entre as 20h00 e as 8h00. No seguimento desta decisão, as directoras do Serviço de Obstetrícia e do Departamento da Mulher pediram demissão do Hospital Dr. Fernando da Fonseca. Ao que tudo indica, por falta de pagamento de horas extraordinárias pelo trabalho nocturno prestado no serviço de urgência. As mesmas que,

segundo a Ordem dos Médicos, sendo pagas, podiam resolver a situação da falta de profissionais do estabelecimento hospitalar. O PSD da Amadora já fez saber que está descontente com a situação e pediu explicações, através dos seus dirigentes eleitos, sobre a existência de limitações nas urgências de obstetrícia e de ginecologia do Hospital Amadora-Sintra. “Iremos acompanhar esta situação e denunciar quaisquer alterações que coloquem em causa a qualidade do serviço prestado nesta unidade de saúde que é central para a nossa qualidade de vida”, defendem. Logo após a demissão das duas responsáveis pelos serviços em causa, o PSD apresentou na Assembleia da República, através do deputado amadorense Carlos Silva, um requerimento a solicitar informações ao ministro da Saúde. “Reputamos esta situação como gravosa e causadora de alarme social nas populações servidas por este hospital”, dizem.

Por isso, os social-democratas apresenta algumas questões ao Governo, através do Ministério da Saúde: “Confirma-se a veracidade destas notícias? Confirma-se que esta situação estará impreterivelmente resolvida a 30 de Outubro? As câmaras municipais da Amadora e de Sintra foram informadas desta matéria? Foi efectuada alguma campanha de informação à população? Estão garantidas todas as condições para o regular funcionamento destas urgências, nomeadamente ao nível do provimento dos profissionais de saúde?”, lê-se no requerimento apresentado a 7 de Outubro. O requerimento termina com o PSD a referir que apenas “com o cabal esclarecimento destas questões é que as populações poderão ficar tranquilas relativamente a uma dimensão fundamental da sua qualidade de vida: a Saúde”. Tal como referimos na nossa última edição, as juntas de freguesia da Encosta do Sol e da Falagueira-Venda Nova estão a informar a população de uma directriz emitida pelo Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que determina que, desde 1 de Outubro, a população daquelas freguesias “passa em caso de urgência/emergência, a ser encaminhada para o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE, em vez do Hospital Fernando Fonseca, mantendo-se as disposições legais, quanto à liberdade de escolha dos utentes do SNS”.

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Sónia Salgueiro Silva

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