201703 Jornal da Golpilheira 237 - Março de 2017

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P.3 • Apelo à comunidade: vão a http://goo.gl/Sk892Q até 16 de Abril

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Está na hora de votar! P

CAMP . 3 ANHA

2 0 telh 0 as

!

O Banco da (nossa) terra.

Email: geral@jornaldagolpilheira.pt | Preço: € 1,00 | Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XXI | Edição 237 | Março de 2017

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P.6-7 • Reportagem

P.17 • Treinadora Teresa Jordão

Extensão vai reabrir

Golpilheira em Carnaval

A melhor do País

MCRito

P.5 • “Saúde para todos”

LMFerraz

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TensIdeias

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. abertura . eclesial .

Jornal da Golpilheira Março de 2017

.caderno mensal. Por José Travaços Santos

.editorial. Luís Miguel Ferraz Director

“Prenda” para nós e para Nossa Senhora de Fátima A edição deste mês abre com um apelo. Trata-se de uma oportunidade única para a Comissão da Igreja conseguir acabar a obra que começou, no restauro da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. A colocação de vitrais ficou pendente, por ser uma intervenção cara e não se querer “dar o passo maior do que a perna”. Ainda há dívidas e não podem ser contraídas mais. Assim, a verba do Orçamento Participativo

da Câmara Municipal seria a solução (quase toda). Sendo um projecto que alcança também a dimensão turística e de valorização do património local e concelhio, esta seria uma conquista que dignificaria toda a população – e não apenas os crentes. E está nas nossas mãos alcançar o objectivo. Não basta que votemos, mas que ajudemos a votar os familiares, amigos, vizinhos, emigrantes e conhecidos em geral.

O projecto vencedor do ano passado conseguiu cerca de 650 votos... há que trabalhar para chegar lá. É só até ao dia 16 de Abril! No Centenário das Aparições, com a graça da visita do Papa Francisco, esta seria mais uma boa “prenda” para Nossa Senhora de Fátima, enriquecendo esta igreja que lhe é dedicada. Vamos tentar dar boas notícias na edição de Maio...

Bispo de Leiria-Fátima convida a uma Quaresma de acolhimento ao outro e a Deus, com Fátima no horizonte

Renúncia quaresmal diocesana vai para os refugiados na Grécia “Redescobrir e acolher os dons de Deus” é o título da mensagem de D. António Marto para esta Quaresma. Fazendo eco da Mensagem do Papa, também o Bispo diocesano apela ao acolhimento do outro como um dom e à escuta da Palavra de Deus. E lembra que, neste ano de Centenário das Aparições de Fátima, deveremos ter sempre Nossa Senhora como companheira de peregrinação. Prestes a começar a Quaresma, no próximo dia 1 de Março, o Bispo de Leiria-Fátima recorda que este é “um tempo forte de graça oferecida por Deus à sua Igreja e de conversão em cada um de nós e na comunidade cristã” e que “todos temos necessidade de nos aperfeiçoar, de melhorar e progredir na nossa vivência cristã, mediante maior aproximação a Deus, mais confiante adesão ao evangelho e maior abertura de coração aos irmãos”. O ponto de partida é a Mensagem do Papa Francisco, centrada na parábola evangélica do pobre Lázaro e do rico avarento, um texto que nos questiona sobre

o actual pecado do apego ao dinheiro, da vaidade ou da soberba, ou até de “uma certa cultura da indiferença” perante o sofrimento alheio. E dá como exemplos concretos os das “mulheres grávidas que lutam com graves dificuldades para acolherem o seu filho sofrendo a tentação de interromper a sua gravidez”, ou dos “refugiados que fogem da guerra e da miséria à busca de pão e trabalho, de liberdade e dignidade e que não são acolhidos como deveriam ser”. Dois exemplos a que a Diocese quer responder, com a próxima apresentação do “Serviço de Apoio à Maternidade em Dificuldade, no âmbito da Cáritas diocesana” e com a entrega da renúncia quaresmal da Diocese para “a ajuda aos refugiados na Grécia ou noutros países, onde vivem em condições de miséria”. Acompanhando uma segunda orientação da Mensagem do Papa, D. António Marto aponta, depois, a importância de escutar e meditar a Palavra de Deus. Para tal, apresenta, uma vez mais, a proposta anual de um retiro popular na Qua-

resma, pedindo “a todas as comunidades o melhor empenho na organização desta caminhada espiritual”. Outra proposta é a iniciativa ”24 horas para o Senhor”, nos dias 24 e 25 de Março como “oportunidade de escuta orante da Palavra num momento intenso de oração e adoração”. Por fim, a referência incontornável a Fátima, neste ano jubilar do Centenário das Aparições, com o acrescido motivo de festa que é a visita do Papa. “Queremos viver a visita do Santo Padre como um momento de graça e uma significativa experiência cristã para a Igreja em Portugal e, de modo particular, para a nossa diocese”, escreve D. António Marto, terminando com o apelo “a todos os diocesanos para que nesses dias peregrinem a Fátima para viver esta experiência ao vivo com o Papa Francisco, para o acolher com o calor do nosso afecto e para manifestar aquele amor ao Papa que é uma dimensão profunda da mensagem de Fátima e do catolicismo português”.

LMF

Gravura dos princípios do século XIX, da litografia Palhares, mostrando, além da fachada sul do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o pelourinho, símbolo da autonomia e da justiça municipais. Este pelourinho de estilo manuelino e atribuído ao Mestre Mateus Fernandes, erguido no reinado de D. Manuel I pouco depois da criação do concelho da Batalha, foi infelizmente destruído na década de 60 do século XIX. Em frente existiriam, com certeza, os Paços do Concelho. Por iniciativa da Câmara presidida por António Lucas, no ano de 2000 foi inaugurada a réplica feita pelo Mestre Afonso Neto Ribeiro.

Nos 517 anos da criação do Concelho da Batalha O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, com o patrocínio e o apoio da Câmara Municipal, tem patente ao público na Galeria do Posto de Turismo (nas proximidades das Capelas Imperfeitas), de 18 de Março a 26 de Abril, uma exposição evocativa da elevação da Batalha a vila e da criação do seu concelho. Foi D. Manuel I que concedeu estes privilégios à nossa pequena pátria. O mesmo soberano mandaria construir, catorze anos depois, a nossa Igreja Matriz, símbolo duma outra autonomia, a religiosa, esta concedida pelo Prior-Mor do Convento de Santa Cruz de Coimbra a cuja jurisdição estávamos vinculados antes da fundação, em 1545, da diocese de Leiria. A paróquia batalhense, que hoje engloba as freguesias civis da Batalha e da Golpilheira, foi desmembrada da de Santo Estêvão de Leiria, em Setembro de 1512. O primeiro território do nosso concelho era, porém, pequeníssimo, não se estendendo para leste do rio Lena. Só depois adquiriu o corpo que tem presentemente, sobretudo em 1855 com a integração da freguesia do Reguengo, então Reguengo da Magueixa, que ainda englobava a que a partir de 1916 havia de ser a freguesia de São Mamede.

É curioso verificar que, não obstante a população da Batalha e do seu aro no século XV ser constituída na maior parte por gente doutros pontos do País e da região, e inclusivamente por estrangeiros, tudo gente que tinha vindo trabalhar na grande obra do Mosteiro, já em meados desse século revelava um forte sentimento autonomista e vincada consciência municipalista que se reflectem na “sublevação, um pouco antes de 1459, contra Leiria, e na demarcação, por vontade unilateral, de um termo concelhio autónomo” (Professor Doutor Saul António Gomes, em “O Nascimento do Concelho da Batalha”). Abro um parênteses para lembrar que antes do início das obras do Mosteiro só havia duas povoações no território da actual paróquia da Batalha: Canoeira e Golpilheira, sendo de crer que houvesse uma terceira, ou o seu embrião, junto às salinas das Brancas e Centas, constituída pelos salineiros e suas famílias. Como se sabe, estas salinas já eram exploradas na 1.ª Dinastia. Embora tivesse sido outro o motivo principal por que o Rei D. Manuel I elevou, em 1500, a Batalha a vila e criado o seu concelho, motivo “que

residia numa questão de dignidade e de estatuto” (Professor Saul António Gomes), por se tratar do local que acolhia as sepulturas de soberanos da estatura de D. João I e D. Filipa de Lencastre, de D. Duarte I, de D. Afonso V e de D. João II e dos Príncipes da Ínclita Geração, com certeza, como se prova com tantas outras acções e reivindicações populares, na decisão de D. Manuel I também pesou a vontade dos habitantes da povoação, que nascera em volta do Monumento, e dos lugares circundantes. O Município, com séculos de existência no nosso País, já era então o primeiro e mais perfeito patamar da intervenção popular na governação. Génese da democracia, sem este patamar as decisões do Poder distanciam-se das aspirações e dos interesses das populações, inibidas de expressar a sua opinião onde melhor e com maior conhecimento de causa o podem fazer. Actualíssimo no século XXI, o Município só precisa de se revigorar na consciência da sua importância, na afirmação de que é o único intermediário capaz entre o Povo e o governo central e na transposição para si de poderes que só assim serão verdadeiramente populares.


Jornal da Golpilheira

. campanha . eclesial .

Março de 2017

Apelo à comunidade: vão a goo.gl/Sk892Q

Agora que a obra está pronta...

Está na hora de votar!

O seu donativo é mais CAMPANHA 200 telhas! necessário do que nunca Vamos todos ajudar para garantir os fundos necessários sem recorrer à banca... Ainda precisamos de cerca de 90 mil euros. Temos telhas que sairam do velho telhado por donativos de 1.000 euros. Fique com esta recordação da cobertura que serviu a casa de Deus durante mais de meio século! Estas telhas representam o trabalho dos nossos pais e avós que sob elas rezaram... Cada telha será emoldurada e levará uma dedicatória desta campanha. Como é óbvio, além desta campanha, aceitamos donativos ou empréstimos de qualquer valor. Será passado o recibo, que poderá deduzir nos impostos. A sua ajuda será bem-vinda!

A melhor recompensa será a bênção de Deus, que conhece a intenção e o coração de cada um!

Donativos e empréstimos recebidos (objectivo: 200 mil euros)

Donativos

NOME

Campanha Telhas

OUTROS

Empréstimo

Saldo 2015 Saldo 2016 Saldo Janeiro de 2017 Saldo Fevereiro de 2017 Saldo Março de 2017

24.000,00 € 20.000,00 €

885,00 € 70.193,97 € 260,00 € zero zero

2.000,00 € 62.000,00 €

Totais

44.000,00 €

71.338,97 €

64.000,00 €

Tal como anunciado na última edição, a Igreja da Golpilheira apresentou uma candidatura ao Orçamento Participativo da Câmara da Batalha, para a colocação de vitrais, a última fase da obra de restauração deste templo, que ficou ainda por realizar no ano passado. Este será um investimento na ordem dos 50.000 euros e a verba do Orçamento Participativo, de 30.000 euros, tornaria possível avançar desde já com esta última intervenção, deixando a Igreja de Nossa Senhora de Fátima tal como foi sonhada no projecto inicial. Para ganhar este “concurso”, é necessário que este seja o mais votado dos 14 projectos aprovados, pelo que é essencial a colaboração de toda a população e das pessoas que considerarem que este é um investimento que valoriza a freguesia e o concelho da Batalha em geral. E é só até 16 de Abril, em que termina a votação. Toda a gente poderá votar, mesmo quem não é do concelho, pelo deverão pedir a amigos, vizinhos, familiares, conhecidos e desconhecidos, sobretudo nas redes sociais. A página do Orçamento Participativo é op.cm-batalha.pt e a ligação directa para esta proposta é goo.gl/Sk892Q, ao fundo da qual está o “botão” para votar. O registo é feito com um endereço de email, pelo que, quem não o tiver, poderá pedir ajuda a um familiar ou amigo para o criar e fazer o registo na referida página. Também existe a opção de entrar com a conta de facebook pessoal. A Comissão da Igreja

Total Donativos 115.338,97 €

Contactos:

igrejagolpilheira@gmail.com Miguel Ferraz - 910 280 820 José Carlos Ferraz - 914 961 543 Colabore para a construção desta obra comum Carlos Agostinho - 924 106 521 Cesário Santos - 962 343 232 da Comunidade Cristã da Golpilheira! Transferência Bancária - NIB: 0045 5080 4015 2316 6922 2

Precisamos da sua ajuda!

(enviar comprovativo de transferência)

Candidatura • Para dar a conhecer aos leitores o que se pretende, passamos a transcrever a justificação apresentada no portal: O resultado final tem sido por todos elogiado, com a ressalva de um elemento que viria completar a intervenção e dar ao espaço a sua identidade definitiva: os vitrais nos seus amplos vãos de entrada de luz. Já foram pedidos três orçamentos para este fim, rondando os 45.000 a 50.000 euros. A comunidade local poderá contribuir generosamente para esse fim, mas o valor resulta demasiado elevado para as possibilidade actuais, pelo que a dotação do orçamento participativo (30.000 euros) seria a resposta a esta necessidade. Além de ser um área integrada

na cultura/associativismo, uma vez que tal obra contribuirá para o enriquecimento da população e do seu património, por via da acção da Comissão da Igreja, ela contribui ainda para o plano do turismo concelhio, pela beleza acrescida que traria a este templo. Sublinhamos, neste contexto, que esta igreja recebeu o altar e outras peças litúrgicas que serviram durante as últimas décadas na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima, o que lhe veio dar um enorme valor patrimonial, artístico e potencialmente turístico.» LMF

«A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na freguesia da Golpilheira, foi alvo de uma profunda remodelação este ano, sendo reinaugurada a 29 de Maio de 2016, numa celebração presidida pelo Bispo de LeiriaFátima, D. António Marto. Além da mudança do telhado, todo o interior foi reestruturado, tornando este templo moderno, acolhedor e adequado às normas litúrgicas em vigor. O investimento total foi na ordem dos 350 mil euros, suportados em grande parte pelos donativos dos fiéis e entidades diversas, estando ainda em fase de liquidação cerca 1/4 desse valor.

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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Março de 2017

2.º Fit & Dance CRG

Uma centena a “bombar” ritmo e saúde Ferreira; Hip-Hop, com David Brás; e Zumba, com as 3 Marias (Filipa Carvalho, Isabel Vieira e Liliana Ramos). Foi uma tarde cheia de energia e boa disposição, contando com quase 100 pessoas inscritas. Agradecemos a todos a presença no evento e contamos com todos e muitos mais para a 3.ª edição, a realizar já no ano de 2018! Liliana Ramos

MCR

MCR

Realizou-se, no passado dia 18 de Março, a 2.ª edição do Fit & Dance CRG, uma convenção de fitness e dança dirigida a alunos do CRG e a toda a população interessada na prática de exercício físico. O evento foi realizado no Pavilhão da Golpilheira e contou com quatro mega-aulas, nomeadamente: Step, com David Brás e Liliana Ramos; Vogue, com João

Convívio no CRG

Nascidos em 1971

LMF

Um grupo de cerca de duas dezenas de naturais e residentes na Golpilheira nascidos em 1971, com as respectivas famílias, organizou um jantar de convívio, no Restaurante Etnográfico da Golpilheira, no passado dia 18. Como coincidiu com o Baile da Pinhata no CRG, o convívio prolongou-se pela madrugada, com a música da Banda Kroll

Com 40 sopas e 500 pessoas

O Agrupamento 194 Batalha do Corpo Nacional de Escutas organizou um festival de sopas, no dia 4 de Março, no Salão do Senhor dos Aflitos, da igreja da Golpilheira. Com cerca de 40 variedades à disposição, não faltou

repasto às cerca de 500 pessoas que passaram por lá e contribuíram, assim, para angariar fundos para as actividades deste movimento associativo católico, que integra também muitos adolescentes e jovens da Golpilheira.

LMF

Escuteiros trouxeram sopas à Golpilheira

a animar este grupo de amigos, que se juntou pela primeira vez em 2011 para organizar a festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro da Comunidade Cristã da Golpilheira. Foram eles que iniciaram a “tradição” de serem os “quarentões” a agarrar a bandeira da festa, o que tem sido seguido desde então e será também neste ano de 2017.


Jornal da Golpilheira

entrevista . . .sociedade

Março de 2017

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“Saúde para Todos” traz ajuda à Freguesia A Câmara Municipal da Batalha anunciou a meados deste mês que vai avançar com o projecto “Saúde para Todos”, em colaboração com o Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia da Batalha, e que visa reforçar a prestação de cuidados de saúde na freguesia da Golpilheira. Esta resposta vem colmatar as necessidades sentidas pela população da Freguesia, de cerca de 1500 pessoas, e complementar a intervenção do Centro de Saúde da Batalha, garantindo a reactivação, ainda que a tempo parcial, da Extensão de Saúde da Golpilheira, que foi encerrada em 2011. Os serviços que serão ali disponibilizados correspondem a um levantamento realizado junto da população, englobando, entre

LMF

Extensão de Saúde da Golpilheira ganha vida

outros, o suporte aos doentes diabéticos e hipertensos, a avaliação de tensão arterial, frequência cardíaca, etc., e a sensibilização individual e em grupo para a prevenção e controlo de factores de risco para as doenças mais fre-

quentes na população, como diabetes e doenças cardiovasculares e respiratórias. Prevê-se também a recolha de sangue para análises clínicas, a administração de injecções, o tratamento de feridas e, ainda, uma sessão semanal de

terapia ocupacional de grupo para população sénior, de forma a retardar dependências. Para tal, o Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição irá disponibilizar um enfermeiro uma vez por semana, um tera-

peuta ocupacional ou técnico de reabilitação uma vez por semana e um médico duas vezes por mês. Representando um custo estimado de 7.000 euros, este serviço decorrerá pelo período inicial de um ano, com possibilidade de renovação posterior. Em nota enviada à imprensa, o presidente da autarquia afirma que o projecto visa “reforçar as condições de acesso aos cuidados de saúde por parte da população da Golpilheira, sobretudo os seniores”. Paulo Batista Santos considera, ainda, que “a Batalha conta com uma excelente Unidade de Saúde Familiar e com um Centro Hospitalar de referência”, sendo esta “mais uma resposta de proximidade e de parceria com as instituições locais”.

Associação Humanitária fundada há 39 anos

Aniversário dos Bombeiros na Golpilheira A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho da Batalha vai comemorar o seu 39.º aniversário no próximo dia 30 de Abril. Como habitual, o dia começa com o hastear de bandeiras, no Quartel da Batalha, seguindo-se uma romagem ao cemitério da vila.

O programa segue, depois, na freguesia da Golpilheira, com a Missa, às 10h30, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, pelas intenções da corporação e por alma dos bombeiros falecidos. No final da celebração, será benzida uma nova viatura e as entidades e convidados serão re-

cebidos em parada, no largo da Junta de Freguesia. Aí decorrerá a sessão solene, que terminará com o desfile dos bombeiros. Toda a população é convidada a participar nestes actos, contribuindo para assinalar festivamente mais um ano da missão humanitária desta associação do

Concelho. Informamos que, neste domingo, não haverá Missa às 09h30, mas apenas esta com os bombeiros, às 10h30.

Bombeiros e Misericórdia receberam as receitas

DR

Junta da Batalha “faz” sopas solidárias A Junta de Freguesia da Batalha organizou a 6.ª edição do seu “festival de sopas solidário”, no passado dia 11 de Março, no pavilhão multiusos da vila. As sopas e outros petiscos foram confeccionados e apresentados por 27 associações de cariz desportivo, cultural e social daquela freguesia. E as cerca de 500 pessoas presentes puderam apreciar as iguarias e divertir-se com a animação musical do duo de Vergílio Pereira. As receitas superaram as dos anos anteriores, com um total de

1390 euros, distribuídos equitativamente pela Loja Social dos Bombeiros Voluntários e pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia. Em nota enviada ao Jornal da Golpilheira, a Junta de Freguesia “agradece a colaboração de todas as associações e a presença dos visitantes, pois o êxito deste evento também a eles se deve”. E promete estar “a trabalhar para que este encontro anual de associações da freguesia se torne uma tradição e um evento a destacar todos os anos na sua agenda”.


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Jornal da Golpilheira

. reportagem .

Março de 2017

Golpilheira trouxe prémios

Um Carnaval em cheio O fim-de-semana de Carnaval foi animado, com diversas iniciativas promovidas pelo Município da Batalha. E a Golpilheira fez-se representar em peso. Logo na sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, cerca de 800 crianças andaram pela vila, incluindo as da escola do 1.º CEB e Jardim-deInfância da Golpilheira. Estas andaram a passear as suas fantasias carnavalescas, depois, também pelas ruas da nossa freguesia. Na tarde deste dia, os mais velhos, sobretudo os utentes das instituições de solidariedade social do Concelho, participaram num baile de máscaras a eles especialmente dedicado. O dia “maior”, no entanto, foi o domingo, com o tradicional corso a percorrer as ruas da Vila Heróica, apinhadas com vários milhares de pessoas. Para seu contentamento, este terá sido um dos anos de maior participação de carros alegóricos e grupos, a rondar um milhar, das associações e escolas. Da Golpilheira, foram cinco grupos: o Centro Recreativo levou um carro em forma de queijo, um gato irrequieto e cerca de 40 divertidos ratos

sempre a cair na ratoeira; a Comissão da Igreja da Golpilheira levou um carro com atrelado e cerca de 30 figurantes a representarem todos os cenários de uma típica festa da aldeia, desde a banda, quermesse, café da avó, jogos tradicionais, corrida de cântaros, até à procissão e aos comese-bebes; a Comissão da Igreja de São Bento levou uma panela motorizada e cerca de meia centena de cozinheiros a bater testos, numa ruidosa coreografia do fado “Dia de Folga”. E as duas escolas levaram os seus escoceses. Embora o maior prémio seja o convívio e a participação, é sempre bom ser reconhecido entre os melhores e foi o que aconteceu: o CRG ganhou o 2.º lugar na categoria de “grupos” (em que venceram as Alcanadas) e a Comissão da Igreja da Golpilheira trouxe o 3.º lugar em “carros alegóricos” (em que venceu a Rebolaria). Finalmente, na noite de segunda-feira, houve baile organizado pelo Centro Cultural e Desportivo da Quinta do Sobrado e Palmeiros, com os DJ Nuno Fernandez e Fernando Alvim.

Centro Recreativo da Golpilheira

Comissão da Igreja da Golpilheira

Fotos: LMFerraz

Jardim-de-Infância da Golpilheira

Comissão da Igreja de São Bento

Escola do 1.º CEB da Golpilheira


Jornal da Golpilheira

. entrevista . . reportagem

Março de 2017

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Um animado baile de Carnaval no CRG juntando-se mais algumas dezenas de pessoas num animado convívio e “baile” caseiro. Sem grandes promoções, acabou por ser uma grande noite de Carnaval, com muita diversão. As fotos estão em jornaldagolpilheira.pt.

Fotos: LMFerraz

No final do desfile da Batalha, no domingo 28 de Fevereiro, os três grupos participantes da Golpilheira juntaram-se no Centro Recreativo, onde os esperavam uns petiscos e a promessa de continuar a festa. Assim foi,

CRG foi ao Carnaval de Serro Ventoso da Golpilheira, participou, no dia 28 de Fevereiro, no Desfile de Carnaval de Serro Ventoso,

concelho de Porto de Mós. Foi um desfile de algum nível, onde participaram vários grupos do

concelho de D. Fuas Roupinho. A nossa colectividade foi convidada e esteve muito bem re-

presentada, agradando assim à organização. MCR

Fotos: MCRito

O grupo de “Ratos e Ratas”, liderados pelo carro alegórico “Queijo”, do Centro Recreativo

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CONSTRUÇÕES


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. cultura .

Jornal da Golpilheira Março de 2017

. museu de todos. Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Peça do mês:

Collippo foi o nome da cidade romana cujo centro se fixou no monte de São Sebastião do Freixo, na actual freguesia da Golpilheira. A sua designação resulta da junção das palavras “collis” (colina, em latim) e “ippo” (nome túrdulo que queria dizer povoado ou povoado fortificado). Collippo controlava cerca de 1600 km2 de território, no século I d. C, estendendo-se de Pombal a Alcobaça e do oceano Atlântico às Serras de Aires e Candeeiros. As campanhas arqueológicas, realizadas desde 1963, revelaram importantes achados que nos permitem reconstituir aspectos dos edifícios desta cidade romana. Estátuas, cerâmicas, moedas, objectos de adorno, entre outros artefactos, devolvem-nos a memória da vida romana em Collippo. O MCCB exibe algumas das peças encontradas, numa área totalmente dedicada a Collippo. É neste espaço que se encontra o anel de sinete (réplica). A peça original está exposta na sala do tesouro do Museu Nacional de Arqueologia e é feita em ouro e jaspe. O inventário daquele museu refere que a «gravação, pouco perceptível, representa uma figura feminina voltada à esquerda, (ninfa?) com o tronco nu envolto na parte inferior com panejamento de pregas, segurando com ambas as mãos um recipiente apoiado na perna esquerda inflectida». O anel pertenceria a uma das famílias ilustres e poderosas da cidade de Collippo e terá sido utilizado como assinatura em actos políticos ou económicos. A réplica exposta no MCCB reforça a participação cívica destas famílias que patrocinavam grandes obras na cidade. O livro ilustrado “Vitória: a Romana que viveu na Batalha”, recentemente editado pelo Município da Batalha revela diversas curiosidades acerca deste povoado romano. A obra está à venda no MCCB e será, certamente, do interesse dos mais jovens e de todos os que querem saber mais sobre o tema. O Município da Batalha, através do MCCB, reforça o convite à visita ao Museu para conhecer de perto a herança romana no nosso concelho. Relembramos que ao primeiro domingo de cada mês, às 11h30, tem lugar uma visita guiada, sendo as entradas gratuitas para todos os munícipes.

LMF

Anel de Sinete - Época Romana

No Posto de Turismo da Batalha

Exposição nos 517 anos do Concelho A galeria do Posto de Turismo da Batalha tem patente, até ao dia 25 de Abril, a exposição “18 de Março – o dia da criação do Concelho da Batalha”, que reúne documentação diversa compreendida entre os séculos XVI a XIX. A mostra resulta de um trabalho de investigação realizado pelo Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, tendo contado com o auxílio na busca de fontes históricas de Saul António Gomes e do investigador batalhense José Travaços Santos. Recordese que foi a 18 de Março de

1500 que o rei D. Manuel I elevou a Batalha a vila, com jurisdição própria e como sede de concelho, uma data que representa um marco histórico da autonomia municipal. Nesta mostra documental inclui-se a supressão, em 1836 por Passos Manuel, de metade dos concelhos do território continental e a consequente incorporação da Batalha como freguesia no concelho de Leiria. Só a 12 de Junho do ano seguinte, por documento legislativo, e após um amplo processo de mobilização popular, é

restaurada a independência concelhia. A sessão inaugural, com a presença de algumas dezenas de pessoas, contou com uma apresentação histórica por Travaços Santos, colaborador do Jornal da Golpilheira que apresenta um resumo desse discurso na página 2 desta edição. O presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, referiu na altura ser especial admirador da figura do rei D. Manuel I e sublinhou a importância de “lembrar esta data aos Batalhenses, pelo que

representa na conquista da autonomia municipal e como homenagem aos antepassados que durante anos lutaram activamente para que a mantivesse”. Na mesma linha de promoção da história local, anunciou que estará patente durante um mês, a partir de 27 de Abril, na Assembleia da República, uma exposição sobre o Mosteiro de Santa Maria da Vitória como panteão nacional que alberga algumas das mais ilustres figuras reais da dinastia de Avis.

Caracterização do Património Edificado

Tradução

O Mosteiro da Batalha e o CEPAE – Centro do Património da Estremadura vão organizar uma oficina intitulada “Caracterização do Património Edificado: conhecer para intervir”, no próximo dia 18 de Abril, a partir das 09h30. A decorrer no Mosteiro, a iniciativa visa divulgar técnicas não intrusivas de caracterização e inspecção dos edifícios, tendo em vista a sua reabilitação. Serão apresentadas os métodos de trabalho, o potencial da informação recolhida e a integração de novas tecnologias, promovendo o estabelecimento de uma equipa multidisciplinar. Além desta componente teórica, será realizada uma apresentação prática das técnicas e ensaios de inspecção geofísica e de modelização digital de edifícios. A oficina é dirigida a estudantes, engenheiros, arquitectos e outros profissionais interessados na temática da reabilitação do património edificado.

Em 2016, o Mosteiro da Batalha convidou 20 escritores a passarem um fim-de-semana no monumento e a deixaremse inspirar por ele. Desse desafio resultou a obra “Contos Imperfeitos”, patrocinada pela Direcção Geral do Património Cultural e editada a nível nacional. No início deste ano está a ser lançada a tradução italiana, fruto do interesse que a obra despertou e que irá levar mais longe a literatura portuguesa e a “fama” do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Oficina “conhecer para intervir”

Contos do Mosteiro em Itália


Jornal da Golpilheira

. cultura .

Março de 2017

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“Sopro de Vida”

Rão Kyao no Mosteiro

MCR

O músico português Rão Kyao apresentou um concerto intitulado “Sopro de Vida”, na igreja do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no passado dia 11 de Março. Tratou-se da apresentação do segundo disco de um projecto que o artista tem desenvolvido nos últimos anos e que reúne um conjunto de cânticos marianos, em versão instrumental, executados em flautas de bambu e acompanhados ao órgão por Renato Silva Júnior.

Golpilheira também participou

Cânticos da Quaresma do Lena, Centro Recreativo da Rebolaria, Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” do CRG, Casa do Povo do Reguengo do Fetal, Casa do Povo de Fátima, Rancho Folclórico do Arrimal e Rancho Folclórico do Olival-Ourém. Todos

tiveram oportunidade de cantar mais de uma vez e fizeram-no com sentimento e brilhantismo, para gáudio de muitas pessoas presentes, incluindo numerosos turistas. MCR

Rosas do Lena promove encontro

Alunos da Batalha assinalam

DR

Dia da Árvore no cinema O Auditório Municipal da Batalha recebeu, no Dia da Árvore, diversas sessões de cinema dirigidas aos alunos do 1.º CEB, no âmbito do lançamento de uma campanha de sensibilização ambiental, em parceria com a empresa Suma. Através da exibição do filme “A Tradição ainda pode ser o que era”, pretendeu-se desmistificar junto dos alunos alguns dos procedimentos relacionados com a reutilização de materiais e o combate ao desperdício.

mais belas melodias populares da devoção a Nossa Senhora. Além de ser uma forma de celebração da fé e da devoção mariana, esta produção da “Seiva Bruta” inseriu-se na dinâmica do turismo religioso e cultural, pelo que recebeu o alto-patrocínio da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha e o apoio da Paróquia, do Município e do Mosteiro da Batalha. LMF

LMF

MCR

Decorreram no dia 26 de Março os tradicionais Cânticos da Quaresma, com a organização do Rancho Folclórico Rosas do Lena, colaboração do Mosteiro da Batalha e Município da Batalha. Devido ao mau tempo, estes iniciaramse na nave central deste grandioso monumento, prosseguiram no corredor paralelo à Sala do Capítulo, onde se encontra o túmulo do Soldado Desconhecido, e terminaram na saída Norte. Este ano, participaram os bastantes grupos, alguns deles pela primeira vez, em representação de: Rancho Folclórico Rosas

O critério foi seleccionar “temas que nos tocam pela sua simplicidade, profundidade devocional e riqueza melódica”, refere Rão Kyao, visando transmitir “uma mensagem de fé, esperança e amor”. Com a igreja do Mosteiro apinhada, não se fizeram rogados os aplausos aos instrumentistas e também as vozes ecoaram a acompanhar Rão Kyao, quando, por diversas vezes, deixou a flauta para cantar com devoções algumas das

Apostando numa mensagem pedagógica que foca a sua acção ao nível

dos comportamentos ancestrais das populações, a iniciativa visou reposi-

cionar algumas tradições que, devido à mudança de paradigmas de consumo e

de entretenimento, foram esquecidas ou relegadas para segundo plano. A redução dos consumos na origem, a reutilização de materiais ou a valorização da mudança de função e utilidade de alguns produtos são alguns dos conteúdos do filme. Ao longo deste dia 21 de Março, foram também plantadas árvores nos diversos estabelecimentos de ensino concelhios, reforçando a pedagogia de sensibilização ambiental junto dos mais jovens.

Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais No próximo dia 8 de Abril, o Rancho Folclórico Rosas do Lena promove o 18.º Encontro Nacional de Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais. É um serão a não perder pelos apreciadores da música popular e folclórica, a partir das 21h30, na sede do agrupamento anfitrião, na Rebolaria.


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Jornal da Golpilheira

. sociedade .

Março de 2017

Depois de alguns meses em obras, vai ser inaugurada no dia 10 de Abril, às 11h00, a Loja do Cidadão da Batalha, a funcionar no edifício da Câmara Municipal. A sessão contará com a presença da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. Recorde-se que as obras resultaram em três novos módulos acrescentados ao edifício existente e nele completamente integrados. Esta ampliação, que representa um investimento na ordem do meio milhão de euros, permitirá acolher em melhores condições os serviços do Instituto de Registos e Notariado, da Autoridade Tributária e da Segurança Social, bem como o atendimento que já era efectuado no actual Espaço do Cidadão.

Apagão propositado

Batalha aderiu à Hora do Planeta O Município e o Mosteiro da Batalha foram duas das instituições que voltaram a aderir à iniciativa “Hora do Planeta”, promovida pela rede WWF (World Wildlife Found), visando sensibilizar a população para a problemática das alterações climáticas registadas nos últimos anos, incutindo uma perspectiva de mudança urgente de comportamentos capazes de contribuir para a sustentabilidade ambiental. Assim, entre as 20h30 e as 21h30 de sábado 25 de Março, foram desligadas as luzes do edifício dos Paços do Concelho, do Museu da Comunidade Concelhia e do Mosteiro, juntando-se aos muitos milhões de pessoas que assinalam este evento, em mais de 8.000 cidades e vilas de 178 países por todo o mundo.

Jornadas em Leiria

Economia social em debate No dia 4 de Abril, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, irão realizar-se as VI Jornadas de Economia Social, promovidas por um grupo de oito organizações do sector, este ano dedicadas ao tema: “Projectos sociais: da concepção aos resultados – o diálogo virtuoso entre financiadores e promotores”. Estas jornadas terão como objectivos “dotar os participantes de conhecimentos e informação sobre as expectativas das entidades financiadoras ou promotoras dos projectos e dar a conhecer projectos sociais considerados como boas práticas de intervenção, resultando num debate sobre ambas as perspectivas para a a identificação de factores que potenciem a convergência ente expectativas e resultados. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até ao dia 31 de Março.

ONU visita famílias acolhidas na Batalha A Batalha recebeu uma comitiva do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), nos passados dias 15 e 16 de Março, com o objectivo de documentar o processo de acolhimento das famílias recebidas no Concelho na Batalha, em ordem à produção de uma reportagem em vídeo para a plataforma online das Nações Unidades dedicada aos refugiados e disponível no endereço tracks.unhcr. org. A mesma equipa tinha já registado em documentário, há cerca de um ano,

a chegada destas famílias iraquianas. Agora, tratase de verificar como está a decorrer o processo, “de-

signadamente no que se refere às condições habitacionais, inserção no mercado de trabalho, cuidados

de saúde e frequência escolar”, refere o presidente da autarquia em nota enviada à imprensa.

Habitação para arrendamento

Município promove reabilitação urbana O Município da Batalha apresentou, no passado dia 22 de Fevereiro, o programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível”. Várias dezenas de pessoas compuseram o auditório municipal, para uma sessão que contou com intervenções de Paulo Baptista, o presidente da autarquia, e Vítor Reis, presidente do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). Paulo Batista apresentou o Programa Municipal de Reabilitação Urbana, já definido para as freguesias da Batalha e do Reguengo do Fetal. “Verifica-se que, actualmente, os centro urbanos estão a ficar devolutos e a degradarem-se cada vez mais”, afirmou, considerando que “o objectivo é devolver as pessoas para estes centros urbanos”. Neste momento, há

incentivos à reabilitação, nomeadamente, benefícios fiscais e apoio técnico com base no “Batalha Restaura”, bem como nos impostos IMI e IMT. Também há discriminação positiva, a nível das taxas municipais, ou até a sua isenção. Referindo que “não há limitações nas reconstruções”, o presidente anunciou ainda que o programa será muito em breve estendido às freguesias da Golpilheira e de São Mamede. O presidente do IHRU elogiou o trabalho do Município da Batalha nesta área da reabilitação urbana e informou que, “nos últimos 40 anos, quase duplicou o número de alojamentos” e “neste momento não temos défice em habitação”. Ainda assim, “há problemas” como a perda de peso do arrendamento como forma de alojamen-

to, que era de 46% em 1976 e apenas de 20% em 2015. No mesmo período, “o número de fogos devolutos aumentou de forma excessiva”, de 380.450 em 1970 para 735.128 em 2011. Esta é “uma oportunidade fantástica para o regeneração urbana”, até porque “a evolução da produção de alojamentos, nas últimas décadas, não acompanhou a mudança na dinâmica das famílias”. De facto, estas estão cada vez mais pequenas e continua, a construir casas cada vez maiores e mais caras. Vítor Reis lembrou também que os volumes de produção do sector da construção civil e da reabilitação desceram e, do total dos desempregados, a partir do início da crise, metade são da construção civil, o que obrigou muitos profissionais destas áreas a

DR

Loja do Cidadão na Batalha

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

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Abertura a 10 de Abril

emigrar. Em resumo, este programa de reabilitação urbana está a aceitar candidaturas de pessoas individuais ou colectivas que desejem recuperar edifícios para arrendamento. Basta dirigirem-se à Câmara Municipal. Manuel Carreira Rito

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Jornal da Golpilheira

. entrevista . eclesial .

Março de 2017

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18 jovens em preparação

Crismandos em compromisso de toda a comunidade cristã, entregaram ao pároco a sua inscrição para o Crisma e fizeram o compromisso público de crescimento na fé e na vida cristã. Com a catequista Isabel Costa, continuam a

preparar-se para celebrar este importante sacramento da caminhada cristã, que será no sábado 6 de Maio, às 18h00, presidido pelo Bispo diocesano, D. António Marto.

DR

Os 18 crismandos que frequentam o 10.º ano da catequese da Golpilheira, alguns deles vindos da Batalha, participaram de forma especial na Missa dominical de 19 de Março. Apresentando-se diante

Celebração na Batalha

LMF

Nove adultos “eleitos” para o Baptismo

2.º ano da catequese

Festa do Pai-Nosso

DR

No passado dia 11 de Março, realizou-se com e para as crianças do 2.º ano da catequese a Festa do Pai-Nosso, na igreja da Golpilheira. Juntamente com o pároco, padre José Gonçalves, as catequistas, pais e outros familiares, a celebração foi simples, bonita e intensa na oração

que o Senhor nos ensinou. Alguns pais participaram nas leituras e várias crianças foram sequencialmente ler e explicar por cada parágrafo o significado desta linda prece à assembleia presente. O pároco dialogou com as crianças e explicou-lhes a origem, o sentido e a im-

portância do Pai-Nosso na caminhada catequética e na nossa vida espiritual. No final, entregou-lhes pessoalmente o diploma celebrativo que vemos nesta foto de grupo, não antes de nos envolver com o rezar da oração por todos os presentes. Isabel Costa

No passado domingo, dia 5 de Março, primeiro domingo da Quaresma, nove catecúmenos provenientes das paróquias da Batalha, Fátima, Marinha Grande, Pataias, Alqueidão da Serra e Colmeias viveram os ritos próprios da passagem ao tempo de preparação mais intensa para os sacramentos da iniciação cristã (Baptismo, Confirmação e Eucaristia). A celebração decorreu na paróquia da Batalha, presidida por D. António Marto, e foi antecedida de um encontro com os catecúmenos, seus catequistas, padrinhos, familiares, amigos e sacerdotes que os acompanham na caminhada. Para além do conhecimento mútuo, o Bispo diocesano incentivou-os pessoalmente na sua caminhada catecumenal e, traçando o sinal da cruz em cada um, disse-lhes: “Recebe a cruz na tua fronte. Cristo te fortalece com o sinal do seu amor. Aprende agora a conhe-

cê-l’O e a segui-l’O”. Já na igreja matriz, no rito da eleição, os nove candidatos foram apresentados e interrogados sobre as suas disposições. Depois, inscreveram o seu nome no livro próprio para o efeito e foram ungidos com o óleo dos catecúmenos. Por fim, o Bispo entregou-lhes o texto do Credo, para que possam acolher e professar a fé, dizendolhes: “Caríssimos eleitos, escutai as palavras da fé, daquela fé que vos dará a justificação. São poucas essas palavras, mas encerram grandes mistérios. Recebei-as com sinceridade e guardai-as no coração”. Na homilia da celebração, a partir do texto das tentações, D. António Marto procurou ajudar, não apenas os catecúmenos, mas toda a comunidade ali reunida, a perceber a diversidade de tentações que nos cerca, a ver a tentação como algo que nos pode ajudar a crescer espiritualmen-

te quando acolhemos os dons do Espírito Santo e, como Jesus, na resposta à Palavra de Deus, encontrarmos a fortaleza para escolher o caminho da paz e do amor. “É nesse caminho que Maria, nossa Mãe, nos ajuda a viver”, salientou o Bispo a terminar a homilia. A partir desta celebração, a sua caminhada entra numa nova etapa. Depois da fase catecumenal, que procurou ajudar no caminho de conversão e adesão a Cristo, são agora “eleitos”, considerados aptos para a preparação próxima, que ocorre habitualmente durante o tempo quaresmal, para que possam celebrar os Sacramentos da Iniciação Cristã, o que acontece habitualmente na Vigília Pascal. Depois do Baptismo, o tempo da mistagogia, que corresponde ao Tempo Pascal, ajuda os neófitos a aprofundar e saborear os mistérios que celebraram e a integrarem-se plenamente na comunidade cristã.


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. página infantil .

Jornal da Golpilheira Março de 2017

Olá a todos! Os PAIS são os nossos amigos! Por isso celebramos o Dia do Pai com uma bonita festa e dedicamos-lhe estes poemas: Brinca comigo sem nunca se cansar. Lê-me uma história à hora de deitar. Tem a voz grossa só para assustar e fica triste, se tem que ralhar. Quem adivinha de quem estou a falar? Não adivinham? É o meu Pai!! O Pai, sabe Sabe, sabe. O pai é mesmo um sabão. Sabão, não, sabichão! O sabão é para a mão.

Jardim-de-Infância da Golpilheira


Jornal da Golpilheira

. associação .

Março de 2017

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Grande noite com a Banda Kroll O Baile da Pinhata voltou ao salão de festas do Centro Recreativo da Golpilheira, no passado dia 18 de Março, abrilhantado pela Banda Kroll, passados quase 30 anos desde a última edição. Foi patrocinado por várias empresas da nossa região. Sem pinha, não podia acontecer o Baile da Pinhata e como a última, devido à sua utilização e idade, estava inutilizada, teve de se construir uma nova. Pedro Carvalho ofereceu o casco e o Luís Fernando Cruz a mão de obra e alguns materiais. Este evento foi organizado pela direcção do CRG e outras pessoas que se juntaram, com o objectivo de ajudar para que o mesmo fosse um êxito. E foi mesmo. Passaram pelo salão de festas umas largas centenas de pessoas, que se divertiram, ora dançando, ora bebendo uns copos e dando o dente às bifanas, que estavam deliciosas. O conjunto, com as suas

PCF

O regresso do Baile da Pinhata

músicas e canções conseguiu mobilizar e alegrar os presentes. Aguardada com muita ansiedade era a abertura da “Pinha”. Depois de to-

das as fitas vendidas, ao toque da Valsa da Meia Noite, os pares, obedecendo à chamada, foram-nas segurando. Após a ordem de as puxar, verificou-se

que o par vencedor foi o Helder Fernandes e a sua esposa. Depois de coroados, receberam o prémio, que constava num jantar para quatro pessoas no

Celebração singela Comemorou-se no dia 5 de Março mais um aniversário da nossa colectividade. Esta data foi assinalada com pequenas iniciativas. Por volta das 11h00, efectuou-se a cerimónia do içar das bandeiras. Para completar este acto, lançaram-se alguns foguetes. A manhã estava chuvosa. Estava marcada uma caminhada desde a nossa sede até à zona desportiva da Batalha. Apesar do tempo instável, houve cerca de 20 pessoas destemidas que efectuaram este percurso. Felizmente, não choveu muito. Após esta caminhada, realizou-se o almoço, no salão de festas da nossa associação, que

LMF

CRG assinalou o 48.º aniversário

contou com mais de 100 participantes. Foi um almoço de convívio que a

todos agradou. Ficou ainda acordado que, no último domingo de cada mês, se

faria uma caminhada, seguida de almoço.

Restaurante Etnográfico do CRG. O baile prosseguiu por mais algum tempo, com grande animação. Para todos os que colaboraram, contribuindo assim

para o êxito de mais esta iniciativa, a direcção do CRG agradece. MCR

No dia 30 de Abril

Almoço dos amigos do CRG Vai realizar-se, no dia 30 de Abril, o “Almoço dos Amigos” do CRG, que devidos a vários factores não se realiza há 8 anos. Neste almoço, depois de aprovados na última Assembleia Geral, vão ser promovidos três colaboradores desta casa a sócios honorários, o que não acontece desde 2007. As pe ssoas que pretendam estar presentes neste convívio podem fazer a sua inscrição no Bar do CRG. A par desta possibilidade, e depois de constituídas equipas com os vários elementos da direcção do clube, estas irão percorrer os lugares da freguesia, tentando angariar o maior número de amigos. Esperamos que os habitantes da nossa freguesia respondam à chamada, retribuindo assim tudo o que a nossa colectividade tem feito pela nossa freguesia.


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. economia . política .

Jornal da Golpilheira Março de 2017

Iniciativa promove comércio tradicional

Mais uma feira de “stocks” na Batalha

LMF

O fim-de-semana esteve frio, mas foram várias centenas as pessoas que aproveitaram as promoções especiais de mais uma feira de “stocks”, a 11 e 12 de Março, no largo Cónego Simões Inácio, junto Mosteiro da Batalha. Por isso, “valeu a pena”, referiram alguns dos comerciantes presentes, promover mais esta iniciativa, resultante de uma parceria com o Município da Batalha e a ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós. E até o espaço de in-

Pátio das Artes no Telheiro Pelo sexto ano consecutivo, a Papelaria Americana vai dedicar um fim-de-semana às manualidades e às artes decorativas, evento que conta habitualmente com mais de 1200 visitantes. Assim, nos dia 1 e 2 de Abril, das 10h00 às 19h00, no Auto-Serviço do Telheiro, Barreira, serão realizadas dezenas de oficinas gratuitos de mais de 20 técnicas diferentes, com a presença das mais prestigiadas marcas nacionais e internacionais. Neste ano em que a empresa comemora o 60.º aniversário, a 6.ª edição do “Pátio das Artes” promete animação, sorteios e algumas surpresas.

Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha

Convocatória

Conforme as disposições do Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, nomeadamente dos artigos 22.º, 23.º, 24.º, convoco todos os Irmãos para a reunião ordinária da Assembleia Geral a realizar no salão desta Irmandade, na vila da Batalha, no dia 30 de Março de 2017 pelas 20h00, com a seguinte ordem de trabalho: 1. Apreciação e aprovação do Relatório de Actividades e Prestação de Contas de 2016, bem como o Parecer do Definitório; 2. Revisão do Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, por indicação da Direcção Geral da Segurança Social; 3. Apreciação do novo regime de contratualização com Segurança Social para novas respostas sociais ou revisão das existentes - Programa PROCOOP; 4. Outros assuntos de interesse. Na ausência de quórum e ao abrigo do n.º 1 do artigo 24.º, ficam os Irmãos convocados para a reunião ordinária da mesma Assembleia Geral, às 20h30 no mesmo dia, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, realizando-se esta com os irmãos presentes

Batalha, 10 de Março de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António José Martins de Sousa Lucas

Eleições autárquicas 2017

PSD da Batalha apresenta candidatos A Comissão Política Concelhia do PSD da Batalha apresentou, no passado dia 6 de Março, os principais cabeças de lista às próximas eleições autárquicas para a Câmara e Assembleia Municipal e para as quatro juntas de freguesia. A sessão, no auditório do Posto de Turismo da Batalha, contou com a presença de Teresa Morais, vice-presidente do PSD e mandatária da lista batalhense, Teófilo Santos, vice-presidente da Distrital do PSD de Leiria e vários autarcas e dirigentes do partido do distrito de Leiria. Assim, o actual presidente, Paulo Batista Santos, irá recandidatar-se ao executivo municipal, tendo como segundo na lista o também actual vereador Carlos Agostinho Monteiro. O primeiro nome da lista à Assembleia Municipal será Júlio Órfão, ex-director do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Na freguesia da Golpilheira, a lista será encabeçada por Cristina Agostinho, directora comercial moradora na Cividade.

LMF

Papelaria americana promove

sufláveis e animação infantil teve clientes satisfeitos. A iniciativa reuniu 15 lojas da Batalha, algumas delas de empresários golpilheirenses, e disponibilizou ao público grandes reduções de preços, nalguns casos em mais de 75%, em artigos como calçado, têxteis, vestuário, papelaria e roupa interior. Na mesma linha de promoção do comércio tradicional, irá decorrer no próximo dia 1 de Julho mais uma edição do “Shop On”, também em parceria com a Câmara e a ACILIS.

Na freguesia da Batalha será também uma mulher a assumir o primeiro lugar na lista, Rosa Abraúl de Sousa, actual secretária da junta. Nas freguesias do Reguengo do Fetal e de São Mamede, serão recandidatos os actuais presidentes, respectivamente, Horácio de Sousa e Marco Vieira. Paulo Batista aproveitou para elogiar o trabalho das diversas equipas do PSD que venceram em todas as frentes as últimas eleições autárquicas e considerou que “cumpriram todos os principais objectivos que tinham anunciado

nos respectivos programas eleitorais”. Anunciou, ainda, as linhas mestras e os projectos mais significativos que pretende apresentar na sua recandidatura, ligados sobretudo à promoção do turismo, do ordenamento do território e do crescimento empresarial, bem como o reforço da solidariedade social. O lema será “Batalha tem futuro”. A grande presença de mulheres no topo das listas e em lugares elegíveis foi sublinhada pelo candidato como “opção” e mais-valia pela “sensibilidade diferente” e “maior capacidade do que os homens em muitos

aspectos”. Também Teresa Morais sublinhou esse facto, que vai ao encontro da sua principal luta política nos último anos, a promoção do papel da mulher na sociedade, que assume como sua “imagem de marca”. Quanto ao papel de mandatária, assume-o por “amizade” a Paulo Batista, em quem reconhece qualidades de “seriedade, frontalidade e capacidade de trabalho”. Recordamos que as eleições autárquicas deverão realizar-se entre Setembro e Outubro deste ano.


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. sociedade .

Março de 2017

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Reunião com o Bispo diocesano

Misericórdias querem espiritualidade nos cuidados sociais e de saúde Os provedores e Mesas Administrativas das Santas Casas da Misericórdia da Diocese de Leiria-Fátima (Aljubarrota, Batalha, Fátima-Ourém, Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós) reuniram-se, no passado dia 24 de Março, com o Bispo diocesano, D. António Marto. Um dos assuntos em debate foi o pedido de colaboração da Diocese para que sejam prestados cuidados espirituais nas nas respostas sociais e de saúde prestadas em lares de idosos, unidades de cuidados continuados, centros de dia e serviços de apoio domiciliário destas instituições. Os responsáveis das Misericórdias constituíram

um grupo de trabalho para estudar formas e iniciativas para proporcionar formação aos cuidadores, voluntários e famílias, fornecendo-lhes competências para prestarem cuidados espirituais às pessoas em sofrimento como ajuda que dê significado e esperança na situação em que se encontram. Deseja-se fazer destas instituições comunidades cristãs onde se vive a espiritualidade que dá consolação e fortaleza interior. O encontro serviu também para D. António Marto apresentar a carta apostólica “Misericordia et misera”, do Papa Francisco, sublinhando o desafio do Santo Padre no

sentido de promover uma “cultura de misericórdia” e de atualizar com criatividade e ousadia as obras de misericórdia segundo as necessidades, sofrimentos e variadas situações de pobreza das pessoas no tempo atual. Os responsáveis das Misericórdias partilharam alguns dos seus projetos e preocupações e manifestaram o desejo de que nas paróquias haja mais incentivo às pessoas para se tornarem irmãs e voluntárias nas Santas Casas. Foi também expresso o desejo de que as religiosas se envolvam nestas instituições como voluntárias, no âmbito da ajuda espiritual. Fonte: Presente Leiria-Fátima pub

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. desporto . Por Manuel Carreira Rito

Jornal da Golpilheira Março de 2017

Sénior Feminino - Vermoim – 2/Golpilheira – 1

O jogo da 5.ª eliminatória da Taça de Portugal de Futsal Sénior Feminino foi disputado no dia 4 de Março, no Pavilhão das “Terras de Vermoim”, contra a equipa local. Sabíamos que seria um encontro muito difícil, já que íamos defrontar a actual equipa Campeã Nacional. No entanto, não nos intimidámos e começámos muito bem o jogo. Pertenceu-nos a primeira grande oportunidade de golo, por Pisko, defendida com dificuldade pela guarda-redes contrária. Na resposta, a equipa da casa enviou, na mesma jogada, a bola à trave e ao poste. Entre os 11/12 minutos, duas boas oportunidades para marcarmos. Após estas oportunidades desperdiçadas, a equipa da casa inaugurou o marcador. Não nos deixámos abater com este golo e fomos à procura da igualdade. Só não o conseguimos por mera infelicidade. No entanto, perto do final da primeira parte, o Vermoim obteve o segundo golo. A perder por 2-0, recomeçámos a 2.ª parte muito bem, pressionando e obrigando a equipa da casa a remeter-se à defesa. Esta táctica deu resultado, já que conseguimos obter o nosso golo, por Andreia. Atingido o mais difícil, a marcação do 1.º golo, fomos à procura da igualdade, tentando depois a reviravolta. Esta nossa estratégia também proporcionava rápidos contra ataques. Num destes, o Vermoim enviou uma bola ao poste. Em seguida, falta na área do Vermoim, sobre Andreia, passível de grande penalidade, não assinalada pelo árbitro. Continuámos a ter a iniciativa do jogo. Pisko, cerca dos 13 minutos, enviou uma bola ao poste. A sorte também não estava connosco. Até final, procurámos sempre o segundo golo, que forçava o prolongamento, no qual tudo podia acontecer. Bom jogo da nossa equipa. Arbitragem caseira.

Júnior Feminino - Golpilheira – 1/Benfica – 5

O jogo da 1.ª das seis jornadas da Taça Nacional de Futsal Júnior Feminino foi disputado no Pavilhão da Golpilheira, no passado dia 19 de Março. O adversário veio para este jogo com algum favoritismo. No primeiro tempo, quem estava a assistir ao encontro não notava grande diferença de valores entre as duas equipas. O que fez a diferença foi a eficácia. O Benfica marcou o seu primeiro golo, depois da reposição da bola em jogo pela guarda-redes, que apanhou a nossa equipa desprevenida. Após este golo, fomos à procura do empate. Tivemos uma grande oportunidade para marcar, mas não conseguimos. Na jogada imediata, a equipa forasteira obteve o segundo golo, resultado com o qual fomos para o intervalo. Logo após o reatamento, Kelly reduziu para 1-2, concluindo uma excelente jogada. Foi uma lufada de ar fresco, que impulsionou a nossa equipa para o ataque à baliza contrária. Tentámos o empate, mas não conseguimos. Desta situação beneficiou a equipa do Benfica, que até final marcou mais três golos. Foi uma derrota por uma diferença exagerada. É de salientar que a nossa equipa foi reforçada por duas atletas, a Inês, proveniente da Caranguejeira, e a Kelly, do Louriçal. pub

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Futsal Sénior Feminino

Campeão nacional em apuramento Realizou no dia 25 de Fevereiro, no Pavilhão do Louriçal, a 14.ª e última jornada da primeira fase do campeonato nacional, entre a equipa local e a Golpilheira. A nossa equipa venceu por 3-2, depois de ter estado a perder por 2-0. Com esta brilhante vitória, apurou-se para a 2.ª fase (Apuramento de Campeão Nacional). Ocupámos a 3.ª posição, com 8 vitórias e 6 derrotas, 36 golos marcados e 37 sofridos, totalizando 24 pontos. Com esta classificação, para além do apuramento, garantimos a presença na primeira fase para a época 2017/2018. Na série Sul, classificaram-se para a 2.ª fase as seguintes equipas: Benfica, Sporting,

MCR

Taças de Portugal de Futsal

Golpilheira e Louriçal. Na série Norte, as equipas da Novasemente, Vermoim, Restauradores de Avintes e Escolas de Gondomar. Estas equipas irão disputar 14 jogos cada, que definirão o Campeão Nacional de Futsal Feminino época 2016/2017. Esta segunda fase começou no dia 11 de março, contra o Sporting. Sofremos uma pesada derrota,

por 8-1. No segundo jogo, no dia 18, no Pavilhão da Golpilheira, perdemos também por 1-6. O jogo, na primeira parte, foi muito equilibrado, terminando a 1-1, com o nosso golo a ser apontado por Pisko. Nada fazia prever que, no segundo tempo, a nossa equipa não tivesse o mesmo desempenho. Aos poucos, a equipa forasteira foi concretizando

as suas oportunidades de golo. Já a nossa não teve a mesma eficácia. A vitória da Novasemente foi justa, mas a diferença no marcador não reflecte aquilo que se passou durante todo o jogo. Esperamos que a nossa equipa se encontre e consiga a primeira vitória no próximo jogo. Força “Golpilhas”.

Campeonato Distrital de Futsal Júnior Masculino Golpilheira – 5 Externato da Benedita – 6 Este desafio foi disputado, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira, no passado dia 25 de Fevereiro. Estiveram frente a frente duas equipas muito iguais. Foi um jogo emocionante até ao último segundo, com variações constantes no marcador. Entrou melhor

a equipa da Benedita, que se colocou em pouco tempo a vencer por 2 golos. Os nossos jogadores reagiram muito bem a este resultado desfavorável, conseguindo dar a volta ao resultado para 3-2, com um bis de David e um golo de Dinis. No entanto, ainda antes do intervalo, a equipa forasteira empatou o jogo.

Com este resultado, as equipas recolheram aos balneários. Previa-se uma segunda parte também muito equilibrada. Entrou novamente melhor a equipa da Benedita, que marcou dois golos, colocando o resultado a seu favor em 3-5. Os nossos briosos atletas não se deram por vencidos e,

num ápice, empataram a partida, com golos de João Carlos e Rodrigo. Estávamos muito perto do final. A equipa do Externato foi mais feliz, acabando por obter o tento da vitória, colocando o resultado final de 5-6. Por tudo aquilo que fizeram e se esforçaram, os nossos atletas mereciam no mínimo o empate.

Campeonato Distrital de Futsal Iniciados Masculinos Golpilheira – 13 Mirense – 0 Esta partida foi disputada no dia 19 de Março, no Pavilhão Desportivo da Golpilheira. Como se pode verificar pelo resul-

tado, foi um jogo bastante fácil para as nossas cores. Proporcionou à treinadora Teresa Jordão rodar com maior frequência todos os atletas da equipa. Fomos para o intervalo a vencer

por 5-0, com três golos de Paulinho, um de Pedro e outro de Sousa. No segundo tempo, o nosso domínio acentuou-se ainda mais, acabando por marcar mais 8 golos. Estes foram dis-

tribuídos pelos seguintes jogadores: Pedro 3, Gonçalo 3, Diogo e Paulinho, 1 cada. Ao fim da 3.ª jornada, a nossa equipa marcou 24 golos e sofreu apenas 1.

Torneio Inter-Associações de Futsal Feminino sub-17 Organizado pela Associação de Futebol do Porto, em parceria com a Federação Portuguesa de Futebol, este torneio decorreu em quatro pavilhões da região Norte, nos dias 25 a 28 de Fevereiro. A Associação

de Futebol de Leiria esteve representada por uma equipa, a qual incluía três atletas do CR Golpilheira: Beatriz Soares, Beatriz Lindo e Bruna Folgado. Os resultados foram os seguintes: AF Leiria – 8/AF

Madeira – 1; AF Leiria – 4/ AF Porto – 2; AF Évora – 1/AF Leiria – 0; AF Leiria – 3/AF Setúbal – 5. Não foi uma participação brilhante, mas mesmo assim foi uma participação honrosa, que ajudou a

crescer as atletas presentes. Na minha perspectiva, algo aconteceu no terceiro jogo para não termos vencido. Quanto ao quarto, a equipa de Setúbal é bastante forte.


Jornal da Golpilheira

. desporto .

Março de 2017

“Quinas de Ouro” deram prémio à responsável do Futsal da Golpilheira

Equipas do CRG

Teresa Jordão é “Treinadora do Ano” nadores, atletas e adeptos, sendo outra parte atribuída pelo júri do prémio. Na referida gala, transmitida pela Bola TV, Teresa Jordão subiu ao palco para receber o troféu e agradeceu “aos atletas, equipas técnicas, clubes, amigos e familiares” que a têm apoiado no percurso desportivo. Manifestando o seu contentamento pelo “reconhecimento do trabalho” que dedica a esta modalidade desportiva, a treinadora não deixou de sublinhar que “também os outros dois nomeados (Francisco Paiva do FC Vermoim e Pedro Nova do SL Benfica) mereciam esta distinção”. Além da brilhante carreira desportiva, uma senhora do desportivismo. LMF

Futebol 11 Veteranos

04-03 – C.M. Lisboa – 2/Golpilheira – 4 11-03 – Miranda do Corvo – 3/Golpilheira – 1 25-03 – Golpilheira – 1/Penela – 2 Próximos jogos 01-04 (Melgaço) – Melgaço/Golpilheira 22-04, 18h30 (Batalha) – Golpilheira/Miranda do Corvo

FUTSAL

Seniores Femininos - Campeonato Nacional – Série Sul 25-02 – Louriçal – 2/Golpilheira – 3 Seniores Femininos - Taça Nacional (5.ª eliminatória) 04-03 – Vermoim – 2/Golpilheira – 1 – 5ª. Elim. da Taça de Portugal Seniores Femininos - 2ª. Fase Apuramento de Campeão 11-03 – Sporting – 8/Golpilheira – 1 18-03 – Golpilheira – 1/Novasemente – 6 25-03 – Golpilheira – 1/Louriçal – 3 Próximos Jogos 09-04, 18h00 (Rio Tinto) – Escolas de Gondomar/Golpilheira 15-04, 18h30 (Golpilheira) – Golpilheira/Vermoim 22-04, 16h00 (Vila Nova Gaia) – Restauradores Avintes/Golpilheira 25-04, 18h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Benfica Juniores Femininos - Taça Nacional Júnior A

19-03 – Golpilheira – 1/Benfica – 5 26-03 – Póvoa Futsal – 1/Golpilheira – 12 Próximos Jogos 02-04, 15h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Cubo Desp. Olhão 09-04, 15h00 – (Caneças) – Benfica/Golpilheira 16-04, 16h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Póvoa Futsal 23-04, 17h00 – (Olhão) – Cubo Desp. Olhão/Golpilheira

Juniores Masculinos – Campeonato Distrital - 1.ª Fase 25-02 – Golpilheira – 5/Externato da Benedita – 6 25-03 – Golpilheira – 1/Amarense – 5

MCR

A responsável da secção de Futsal do Centro Recreativo da Golpilheira, Teresa Jordão, ganhou o prémio “Quinas de Ouro” na categoria de “Melhor Treinador de Futsal Feminino, na gala que decorreu em Lisboa, no passado dia 20 de Março. Este é um prémio instituído há dois anos, pela Federação Portuguesa de Futebol, a Associação Nacional dos Treinadores de Futebol e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, visando “reconhecer o trabalho dos portugueses e portuguesas com melhor desempenho no futebol, futsal e futebol de praia, em Portugal ou no estrangeiro”. Uma parte da votação foi feita na plataforma quinasdeouro.fpf.pt por trei-

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Juniores Masculinos – Torneio Complementar – 1.ª Fase Próximos Jogos 01-04 – (Alvorninha) – Alvorninha/Golpilheira 08-04 – (Golpilheira) – Golpilheira/Atlético Leiria 22-04 – (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 25-04 – (Golpilheira) – Golpilheira/Mendiga 25-02, 15h00 (Golpilheira) – Golpilheira/Externato da Benedita

Junto ao Mosteiro da Batalha

“Festa do Desporto” em Junho A Câmara da Batalha vai promover, no próximo mês de Junho, a “Festa do Desporto”, iniciativa que pretende assumir-se como um grande momento anual de celebração da actividade desportiva no Concelho. Será no Largo do Condestável, junto ao Mosteiro da Batalha. Em ligação ao movimento associativo concelhio e às associações distritais das diversas mo-

dalidades, o evento compreenderá um conjunto de actividades e demonstrações desportivas, vincando a matriz e os valores de cada clube ou associação, com o intuito de poder ser efectuada a divulgação das modalidades existentes e o palmarés desportivo dos clubes. A “Festa do Desporto” estará distribuída em diversos espaços, com o intuito de fomentar junto

do público a prática gratuita e acompanhada de actividades desportivas como o atletismo, o andebol, a escalada, a aeróbica, entre outras. Integrada nesta festa, realizar-se-á uma Gala do Desporto do Município da Batalha, cerimónia que procederá à distinção de clubes, atletas e dirigentes, com o intuito de assinalar a forte dinâmica desportiva concelhia e os

feitos conquistados na época desportiva 2015/2016. Para o presidente da Câmara, pretende-se que o evento “promova as associações desportivas do Concelho e o trabalho de grande qualidade que os seus dirigentes, treinadores e demais técnicos realizam ao serviço da formação dos jovens da Batalha”. Paulo Batista Santos considera que o desporto “é uma das áreas em que a autarquia

Campeonato de Show e Precisão em patinagem O Campus da Universidade do Minho foi palco do Campeonato Nacional de Show e Precisão em patinagem, no passado dia 19 de Março. Na categoria de Show Grupos Grandes, o Odivelas Show Team sagrou-se campeão nacional, com o tema “Voodoo”, uma vitória que fica também ligada à Batalha. Na verdade, este grupo é treinado pela

jovem batalhense Marina Loureiro, autora da coreografia vencedora, e, dos 16 elemento do grupo, 3 são da equipa Capas das Glórias, associação de patinagem da Batalha, Ana Carolina Martins, André Ruivo e Rafaela Ribeiro. O grupo irá participar, agora, no campeonato europeu, que se realiza no último fim de semana de Abril, em França.

DR

Batalha entre os campeões

Iniciados Masculinos - Campeonato Distrital Grupo B – 1ª. Fase 11-03 – C. Benfica Leiria – 0/Golpilheira – 8 19-03 – Golpilheira – 13/Mirense – 0 Próximos jogos 02-04 – 17h00 – (Juncal) – Juncalense/Golpilheira 22-04 – 11h00 – (Golpilheira) – Golpilheira/Telheiro 30-04 – 11h00 – (Pocariça) - Pocariça/Golpilheira

da Batalha mais tem investido”, lembrando os cerca de 120 mil euros distribuídos nesta época aos clubes que integram cerca de 600 atletas. Neste contexto se insere, ainda, o programa

“MovaSénior”, com aulas de ginástica geriátrica e hidrogeriatria oferecidos aos mais velhos pelo Município.


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Jornal da Golpilheira

. temas .

Março de 2017

. combatentes .

.economia.

Coluna da responsabilidade do Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes

Cristina Agostinho Mestre em Gestão Empresarial

Serviços públicos: SNS (2)

Empreendedorismo Social e Responsabilidade Social Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes e está muito relacionado com a questão de inovação – criar algo novo dentro de um sector, ou criar um novo sector. O empreendedorismo é extremamente importante para a sociedade, pois o acto de empreender está directamente ligado a atitudes criativas e inovadoras e envolve a capacidade de organizar e obter recursos. No entanto, nem sempre a palavra “empreender” vem acompanhada da palavra “lucro” ou “ganhos financeiros”, pois os objectivos podem ser outros, como ajudar um certo grupo de pessoas, uma comunidade, uma classe social, sem visar o lucro monetário, mas sim algo de valor muito maior, um conhecimento adquirido, uma ajuda, um auxílio, e com isso conseguir tornar as pessoas e a comunidade melhores. O empreendedorismo social surge em contextos turbulentos, de crise e desafios económicos, sociais e ambientais e com a dificuldade do Estado em conseguir atender a todas as necessidades sociais emergentes. Isso tem despertado iniciativas da sociedade civil, em busca de alternativas que respondam às necessidades da mesma. Apesar de ser uma vertente do empreendedorismo considerada nova, os empreendedores sociais estão presentes na sociedade há muito tempo e podem ser encontrados ao longo da história. Urge, no entanto, salientar a diferença entre o empreendedorismo social e a responsabilidade social, que pode causar certa confusão.

. impressões .

A responsabilidade social é caracterizada por produzir bens e serviços que irão beneficiar a comunidade, mas também a própria organização, possui como foco o mercado e atende a comunidade conforme a missão da organização. Além disso, a medida de desempenho utilizada é o retorno aos envolvidos e “stakeholders” (público interessado). Outra característica importante da responsabilidade social é que ela visa agregar valor estratégico ao negócio, atender expectativas do mercado e da percepção da sociedade e consumidores. Já o empreendedorismo social produz bens e serviços visando beneficiar a comunidade local e global, e tem seu foco na busca de soluções para os problemas sociais e as necessidades que a comunidade enfrenta. A medida de desempenho utilizada é o impacto e a transformação social gerados pela sua acção. O empreendedorismo social visa resgatar pessoas da situação de risco social e promovê-las, gerando capital social, inclusão e emancipação social. Os empreendedores sociais actuam na criação de valores sociais através da inovação e da captação de recursos financeiros, visando o desenvolvimento social, económico e comunitário, na busca de melhorar a vida das pessoas que estão envolvidas. É, por isso, de extrema importância para a sociedade que existam iniciativas sociais que busquem promover o empreendedorismo social; visando criar valores para a sociedade, para o mercado global, alcançando assim maior sustentabilidade e maior impacto social.

Por Luísa M. Monteiro

Que mal tem fazer anos? Eu não gosto muito, ou não ligo; tem dependido do momento, do ano em que faço anos; mas o meu pai celebrava o dia com muita alegria; era para si uma grande festa - não no sentido material; uma festa interior: dizia aliás que todos os dias fazia anos, pois encontrava sempre motivos para celebrar qualquer coisa. Nasceu no dia 17 de setembro mas por uma certa incúria dos meus avós (e prática relativamente comum ao tempo), e para que não se pagasse uma multa, fora registado apenas a 20. De forma que para a família, alguns amigos, era o dia 17 que interessava; a nível oficial, claro, o 20. Então ele, o meu pai, fazia questão de dizer que comemorava o seu aniversário durante quatro longos dias, De facto, durante todo esse tempo estávamos em festa. O meu pai era a Alegria; e a minha maior alegria, a minha luz. O meu pai morreu fará um ano no final deste março. Sinto muitas saudades, pois. Gostava de poder voltar a vê-lo; rir-me com ele. Mas ao mesmo tempo, e não sei o que sucede com isto da morte, é como se não sentisse a morte, pois o meu pai está presente; é como se fosse agora a casa deles, do meu pai e de minha mãe, e o visse. Vou aliás ainda hoje até lá. Só para dizer que não há mal nenhum em fazer anos.

No artigo anterior, em que falámos sobre o SNS, abordámos, sobretudo, os benefícios que a sua criação trouxe à generalidade da nossa população. Hoje, conforme prometido, voltamos ao tema, desta vez para irmos aos casos que, com maior ou menor razão, mais críticas merecem dos seus utentes. Começando pelos hospitais públicos, essas críticas são comuns a várias áreas, desde gente que se queixa ter sido mal diagnosticada; a outros que se dizem vítimas de negligência médica; tempos de espera intermináveis, para consultas ou intervenções cirúrgicas; internamentos em que o doente sente que o tratamento, médico e/ou pessoal, deixou a desejar; etc. Contudo, o sector mais flagelado é, sem dúvida, o serviço de urgências. Tratando-se da nossa saúde, ou de alguém que acompanhamos às urgências, ninguém gosta de esperar, tendo dificuldade em aceitar que possam haver outros doentes em pior estado do que nós. Não raro, começamos por considerar que a triagem não foi correta, por quase sempre nos ser atribuída uma pulseira de cor verde, quando se está mesmo a ver que “estamos quase a morrer” e nos devia ser dada a vermelha ou no mínimo a laranja. Ora, este nosso julgamento é de uma grande injustiça, uma vez que, o(a) enfermeiro(a), além da sua observação de técnico de saúde, se limita a introduzir no computador as respostas que vamos dando às suas perguntas, sendo esta “máquina” que decide a cor da pulseira que nos é atribuída e que, de facto, indica, com uma percentagem mínima de erro, a maior ou menor gravidade do nosso problema. Ou seja, em teoria e quer gostemos ou não, o chamado “protocolo de Manchester” (atribuição da cor das pulseiras, em conformidade com a gravidade da doença) é um bom sistema, aliás, praticado em praticamente todos os países com serviços de saúde dignos desse nome. Lembremos que as cores são cinco: vermelha (emergência: atendimento imediato); laranja (muito urgente: atendimento em 10 minutos); amarela (urgente: atendimento em 60 minutos); verde (pouco urgente: atendimento em 120 minutos) e azul (não urgente: atendimento em 240 minutos). Com as três primeiras cores (as que assinalam os casos mais graves), os tempos de espera raramente são excedidos. E, em circunstâncias normais, o mesmo acontece com os “verdes” e até os “azuis”. O problema é que as urgências hospitalares sofrem de, pelo menos, três “patologias” quase crónicas: picos epidemiológicos, especialmente no inverno (gripes e afins), que levam uma imensidão de gente extra às urgências; falta de pessoal (médicos, enfermeiros, outros técnicos, auxiliares, etc.); e a pior das três: cerca de 40% das pessoas que recorrem às urgências não estão com problemas

de saúde que justifiquem essa acção. E se, num ou outro destes casos, tal ainda se aceitará, porque não têm médico de família nem dinheiro para irem ao “privado”, a maioria fá-lo por ignorância ou comodismo, porque deveria recorrer aos Centros de Saúde a que pertence, em vez de ir “entupir” as urgências. Com tais constrangimentos, acabam por ser estas as pessoas que mais tempo esperam, tal como quase sempre são as que mais criticam e “refilam”, esquecendose que, afinal, quase sempre, apenas são vítimas de si próprias. Mas a questão dos Centros de Saúde também tem que se lhe diga e provavelmente aqui até haverá mais motivos para razões de queixa de muitos utentes. E dizemos isto com algum conhecimento de causa, porque parece não haver um critério uniforme acerca do seu funcionamento, designadamente, quanto à marcação de consultas, ao sabermos, e vermos, em alguns Centros, ser necessário os utentes irem para lá fazer fila, a partir das primeiras horas da madrugada, para conseguirem uma consulta. E por vezes nem a conseguem nesse dia. Em contraste, há outros (e o autor deste artigo tem a sorte de pertencer a um destes) em que as consultas podem ser marcadas por telefone ou email, raramente excedem 24 horas de espera (embora, de acordo com a lei, possam ir até 15 dias) e, em casos mais graves, é possível ter consulta no próprio dia (incluindo fins-de-semana), pois a partir de determinada hora funciona uma espécie de urgência (consulta aberta), onde, eventualmente, se está sujeito a algum tempo de espera, mas ninguém deixa de ser atendido. Porquê estas diferenças operativas? Porquê a necessidade das pessoas (geralmente bastante idosas) terem de se levantar de madrugada, para conseguirem uma consulta em determinados Centros? A não ser que as pessoas sejam masoquistas, esta situação em particular carece de ser revista, pois é inadmissível que continue a verificar-se nos nossos dias. Enfim, muito mais poderia ser dito sobre o tema “saúde”, mas por hoje terminamos por aqui, até porque temos uma informação que, não tendo a ver com o assunto, contudo, será do interesse da generalidade dos batalhenses. Em concreto, no próximo dia 9 de Abril, a Batalha vai ter um duplo motivo para se regozijar: além de ser Domingo de Ramos, com todas as habituais festividades religiosas associadas, acresce que, no mesmo dia, também se comemora, a nível nacional e de novo na nossa Vila, o 99.º aniversário da batalha de La Lys / “Dia do Combatente”. Para todos, continuação de boa saúde, um “9 de Abril” bem comemorado e uma Páscoa vivida a preceito.

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Jornal da Golpilheira

. temas .

Março de 2017

.opinião.

.saúde.

José Jordão Cruz Engenheiro Téc. Agrário (Insc. 0755 O.E.T)

Ana Maria Henriques Médica Interna

Caixa Agrícola A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM), com uma rede de balcões que cobre todo o território, nomeadamente no chamado Portugal profundo, é um banco profundamente enraizado no mundo rural, um banco com pronúncia local, cada vez mais com uma gestão rigorosa, fruto do bem preparado presidente do Conselho de Administração, originário do mundo rural, com formação agrária e muitos anos de experiência no Crédito Agrícola. Um banco que também actua fora do âmbito agrícola, centenário, com níveis de satisfação ao cliente que supera a média da banca a operar no nosso país. Todos sabemos, infelizmente, que outros banqueiros nacionais não estiveram à altura das suas responsabilidades, com actos ilícitos, originando assim que apenas restassem três bancos portugueses, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), a CCAM e o Montepio. Portugal fica, assim, mais frágil aos olhos do mundo, pela sua incapacidade na área financeira, de não ter mais banqueiros portugueses, apenas por culpa própria. Isto é muito mau, comparando com outras actividades empresariais, com empresários portugueses cada vez mais bem preparados que ombreiam

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Crianças no infantário / pré-escola (até 5 anos)

com o que há de melhor no mundo. Vem este artigo a propósito de verificar todos os dias, nos debates acerca da banca na rádio, televisão, jornais, seminários, etc., que especialistas da área (jornalista económicos e não económicos, comentadores económicos, comentadores políticos, políticos, a sociedade em geral) não conseguem uma única vez dizer que, para além do banco público CGD (concordo plenamente que seja público), há dois outros bancos que são de capital nacional. Compreende-se que a importância do banco público deve merecer muita atenção e destaque, o que está a acontecer, infelizmente por más razões. Mas, para o cidadão mais incauto, o que retém é que há apenas um banco com capitais portugueses. Ora, isso não pode ser. Haverá, sobretudo nos jovens que estão a começar a entrar no mercado de trabalho, a ideia de que só têm a alternativa de trabalhar com bancos de capital estrangeiro ou o banco de capitais públicos.

Após o primeiro ano de vida, as crianças passam cada vez menos tempo com os pais, no geral. Assim, as responsabilidades devem ser partilhadas e as advertências comunicadas a todos os que lidam com a criança. Ao longo desta etapa, as consultas recomendadas diminuem de quantidade e devem ser marcadas para os 15 e 18 meses e, depois, com uma frequência anual (2, 3, 4 e 5 anos). Cada uma destas consultas é um importante ponto chave para avaliar o bem-estar da criança e para esclarecer dúvidas dos pais. Além destas consultas de vigilância programadas, em casos de doença ou outros problemas a resolver, pode ser marcada uma nova consulta junto das administrativas. As consultas de enfermagem serão a par das consultas médicas e são também um bom momento para conversar sobre dificuldades e esclarecer dúvidas. Após o primeiro ano de vida, as recomendações gerais sobre a alimentação são de integrar as refeições do resto da família, podendo assim a criança comer de tudo. Infelizmente, isto não significa integrar uma alimentação saudável e, assim, a partir dos 12 meses a alimentação da criança fica menos adequada. Um dos principais erros prende-se no consumo de açúcar (escondido em bolos, chocolates, refri-

personalidades. Com o aumento da autonomia da criança, esta precisa de cuidados redobrados na vigilância e nas questões de segurança. Tudo o que está ao seu alcance pode ser puxado e, como consequência, tombar objectos pesados. Alguns bicos de móveis com alturas semelhantes à da criança devem ser retirados ou protegidos. Ao cozinhar, é necessário colocar as pegas dos tachos e frigideiras fora do alcance da criança e ter cuidado com as queimaduras nas portas do forno. Nunca é demais relembrar que nunca se deve cozinhar com uma criança ao colo. Os engasgamentos devem ser prevenidos com cuidados acrescidos nos brinquedos pequenos, papeis de rebuçados e frutos secos. As intoxicações são uma causa comum de acidentes, logo é uma precaução a não esquecer quando chegar do supermercado com detergentes. O que acontece à criança nestas idades molda o adulto que está em construção. Assim, devemos garantir que a criança tenha a melhor infância possível. Falar com ela, identificar objectos, conversar sobre as actividades do dia e dar reforço positivo quando adequado torna a tarefa de crescer mais fácil.

divulgação

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gerantes...) e sal em excesso. Manter uma alimentação variada e equilibrada é fundamental para construir desde tenra idade hábitos e gostos que vão garantir uma vida longa e com menos doenças. A par da alimentação estão os hábitos de higiene, sendo fulcral a higiene oral. Lavar os dentes duas vezes por dia, sob vigilância e, depois de a criança o fazer sozinha, complementar com os cuidados do adulto (indo adequando à idade). Outro hábito a ser criado desde estas idades está relacionado com as horas de sono. Em crianças, o ditado popular é ainda mais verdadeiro: a criança precisa de dormir para crescer e tem de ser incentivada a deitar cedo. Criar uma rotina antes de dormir, com banho, história ou alguma brincadeira mais calma para que a criança consiga desacelerar. Televisão, videojogos ou alimentos açucarados são coisas que tornam a hora de dormir mais complicada. As crianças desta idade estão também a aprender e a testar os limites. Esta é a altura das birras mais difíceis, da resposta “não” a tudo e das dificuldades em manter uma posição sem ceder por parte dos pais. Calma e perseverança são atributos essenciais para esta fase, tendo sempre em mente que esta é uma das alturas onde se moldam

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Jornal da Golpilheira

. sugestões de leitura .

Março de 2017 Ato de Guerra Brad Thor Bertrand Editora

Paulus Editora . Espiritualidade . Conversas em altos voos - Encontros e entrevista com o Papa Francisco Aura Miguel

Querido Deus - Livro com CD

Thereza Ameal

A matéria-prima deste livro é a entrevista de uma hora que o Papa Francisco concedeu à Rádio Renascença, a 8 de Setembro de 2015, na Casa Santa Marta. Mas este livro inclui detalhes inéditos sobre como é viajar com o Papa Francisco e como é o seu estilo descontraído, dentro do avião e não só; há várias peripécias documentadas em muitas fotos, aqui reproduzidas, bem como minuciosos relatos dos bastidores. Mas o motivo principal deste livro relaciona-se com a próxima visita do primeiro Papa latino-americano a Fátima. A nossa esperança é que estas páginas ajudem a conhecer melhor o ilustre peregrino que aí vem e reforcem o amor dos portugueses pelo Sucessor de Pedro, tão inseparavelmente ligado à Mensagem que a Virgem, há cem anos, confiou a três crianças portuguesas.

O que diz a Bíblia sobre a ternura Patrick Laudet Este livro faz parte da colecção «O que diz a Bíblia sobre…» organizada por Bénedicte Draillard, com os contributos de biblistas de todas as confissões religiosas cristãs. Em O que diz a Bíblia sobre… a ternura, Patrick Laudet, diácono permanente na diocese de Lyon, olha para algo muito querido do Papa Francisco: a ternura de Deus. O autor ajudanos a pensar que ela está presente desde o início, e que será no termo final da História, o segredo mais íntimo do desígnio divino. O texto está escrito de forma simples e em forma de pergunta e resposta.

Domingo Júnior - Quaresma

Na continuação da revista LITURGIA DIÁRIA JÚNIOR, a PAULUS Editora traz até ti um novo livro, o Domingo Júnior. Novo nome e formato, novas ilustrações, uma nova apresentação, mas sempre com a mesma vontade: levar até ti a Palavra de Jesus! Este novo livro está organizado por tempos litúrgicos e ao longo do ano serão 6 os volumes que teremos para ti: Tempo Comum I, Quaresma, Páscoa, Tempo Comum II, Tempo Comum III e Advento e Natal. Neste volume, aventuramo-nos na Quaresma, caminhando pelo “deserto”. No próximo número, o Domingo Júnior vai ajudar-te a viver o Tempo Pascal. Sabias que o Tempo Pascal também é conhecido como o tempo da Igreja? Vais descobrir a resposta a esta e a muitas outras curiosidades aqui com o Domingo Júnior. Obra recomendada para criança entre os 7 e os 12 anos.

Sermão da Sexagésima e Sermões da Quaresma Padre António Vieira Temas e debates Aqui se reúnem 10 sermões e uma homilia, concebidos e/ou proferidos, entre 1644 a 1673, em locais distintos e para públicos diversos. Podem ser agrupados em três blocos temáticos, merecendo tratamento diferenciado o celebérrimo Sermão da Sexagésima, considerado uma espécie de intróito à arte de pregar do padre jesuíta, proferido em 1655 na Capela Real, em Lisboa. Juntam-se 3 sermões da quarta-feira de Cinzas; 3 sermões da primeira sexta-feira da Quaresma; Homilia sobre o evangelho da segundafeira da primeira semana da Quaresma. São sermões “abundantes em pensamento sobre a condição humana e os seus limites, em diagnósticos incisivos sobre a vida individual, política e social, bem como acerca da urgência da mudança pedida pelo desafio da coerência», como refere José Eduardo Franco.

Este livro, totalmente ilustrado, reúne orações simples, mas profundas sobre as obras de misericórdia, Nossa Senhora de Fátima e situações do dia-a-dia para as crianças. É uma forma dinâmica e divertida de ensinar as crianças a rezar, e principalmente para pais e filhos rezarem juntos todos os dias. A grande novidade de mais este livro de Thereza Ameal é que todas as orações estão musicadas, num CD que acompanha o livro.

Com Maria

- Livro com CD

Coro do Carmo de Beja Coro da Catedral de Lisboa Com Maria é um livro-CD com pensamentos dos Papas São João Paulo II, Paulo VI, Bento XVI e Francisco, pinturas da artista Rosa Amaral e letras de vários compositores com arranjos do Pe. António Cartageno. No CD é possível ouvir belíssimas músicas cantadas pelo Coro do Carmo de Beja e pelo Coro da Catedral de Lisboa.

Pensar e decidir em família

- O discernimento à luz da Amoris Laetitia

Duarte da Cunha

Em três tópicos, o autor aborda os desafios pastorais da família no quadro da Nova Evangelização, sendo o discernimento momento fundamental para que o casal e a família, à luz da Exortação Apostólica Amoris laetitia, se situem nesta sociedade em mudança.

Corrente de oração pelo Papa João Luís Silva No início da noite de 13 de Março de 2013, o Papa Francisco, na Praça de São Pedro, pedia a todo o mundo que rezasse por ele. Fruto desse pedido nasce esta oração tão simples, Coroa do Papa, que partilho e proponho a todos os portugueses neste centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.

1917 – o ano que mudou o mundo Angelo D’Orsi Bertrand Editora Este é um livro que analisa os acontecimentos mais marcantes e determinantes ao longo de cada um dos 12 meses desse ano que sugerem ligações e estabelecem paralelos com os nossos dias. Capítulo a capítulo, e mês a mês, o autor constrói uma narrativa que une esses eventos e e que contribui para se compreender a importância de 1917 nas ideias políticas e mundiais e o percurso da História. Miguel Real, prefaciador deste livro, afirma que se trata de «oportuna leitura, contribuindo de um modo decisivo para a consciencialização dos traços fundamentais da história internacional do século XX.» São episódios como a guerra submarina, a revisão da Constituição Mexicana e o conflito com a Igreja Católica, a «Revolução de Fevereiro» na Rússia, a entrada dos EUA na I Guerra Mundial, as aparições de Fátima, as derrotas dos aliados, a formação da Jugoslávia, a intervenção do Papa Bento XV, a execução de Mata Hari, entre outros.

Um thriller de espionagem incrivelmente deslumbrante e carregado de suspense, acção, adrenalina, drama, intriga e conspiração política. A operação mais perigosa da história dos EUA está nas mãos de Scot Harvath. Um agente da CIA morre misteriosamente no estrangeiro e a sua colaboradora faz alegações terríveis. Há só um problema: ninguém sabe se ela é de confiança. Mas quando seis estudantes de intercâmbio desaparecem, dois aviões de passageiros trocam de destino e um exilado político é preso, dá-se início a um encadeamento fatal de acontecimentos. Com os Estados Unidos na iminência de ser alvo de um ataque arrasador, o novo presidente da América tem de apelar a Scot Harvath, o inigualável agente de contra-terrorismo, para o ajudar a conduzir duas das operações mais perigosas da história do país. Com o nome de código «Pó Dourado» e «Melro», estas operações estão envoltas em sigilo total, uma vez que, se descobertas, cada uma delas será considerada um ato de guerra.

As Memórias de Sherlock Holmes Arthur Conan Doyle Bertrand Editora As Memórias de Sherlock Holmes, publicado pela primeira vez em 1894, reúne onze das aventuras de Holmes e do Dr. Watson que surgiram inicialmente na revista Strand entre 1892 e 1893. Nela incluem-se alguns dos mais famosos casos da dupla, como O Estrela de Prata, referente ao estranho desaparecimento de um cavalo premiado, em que o «curioso incidente do cão durante a noite» terá um papel preponderante, passando por O Intérprete Grego, que conta com a participação do brilhante irmão de Holmes, Mycroft, e culminando com O Problema Final, no qual o extraordinário detective enfrenta o seu maior inimigo, o professor Moriarty, num confronto de vida ou morte.

El-Rei Junot Raul Brandão Guerra e Paz Editores Corre o ano de 1807 e Portugal é invadido pelos exércitos francês e espanhol. À cabeça das tropas invasoras vem Junot, militar francês que sonha com a glória. A Corte portuguesa, com medo, foge para o Brasil, e o país vê-se ocupado durante quase um ano. À volta de Junot agrupa-se uma nova corte, chega-se a projectar aclamá-lo como rei. Às atrocidades dos invasores sucedem-se violações, mortes, roubos. Mas o povo revolta-se e juntamente com forças inglesas, Junot é derrotado. Esta é a história de um dos episódios mais dramáticos de Portugal, narrado por um dos seus melhores escritores. Mais do que um livro de História, mais do que romance, este é um livro único. Um clássico quase esquecido que importa recuperar.

O Papa é Francisco! Padre José Luís Borga Ilustação de Patrícia Furtado Oficina do Livro Quem é o Papa Francisco? Porque escolheu este nome? Sabes quem foi São Francisco de Assis? E quais os desejos mais profundos que o Papa tem para a Igreja e para o mundo? Depois de leres este livro, vais conhecer melhor o Papa Francisco e vais ter mais vontade de ser parecido com Jesus. Numa linguagem acessível, a vida do Papa e algumas das suas principais características como homem, como sacerdote e como exemplo de vida poderão ajudar a recebê-lo em Maio com maior proximidade e compreensão das suas atitudes, palavras e gestos.

Os Dias em que Portugal Foi Feliz Elizabete Agostinho Guerra e Paz Editores O que têm em comum os dias 22 de Abril de 1500, 1 de Dezembro de 1640, 25 de Abril de 1974 e 10 de Julho de 2016? Foram dias em que os Portugueses experimentaram uma genuína sensação de felicidade! Em 1500 descobriram o Brasil, em 1640 reconquistaram a independência, em 1974 voltaram a saborear a liberdade, e no Verão de 2016 foram campeões da Europa de futebol. Foram dias que trouxeram orgulho à história de Portugal. Este é o livro desses momentos em que os Portugueses foram grandes, generosos e iluminaram o resto da humanidade. De Janeiro a Dezembro, ao longo do ano, descubra ou recorde os momentos mais exaltantes da nossa história. Descubra no passado as razões pelas quais Portugal tem futuro.


Jornal da Golpilheira

. entrevista . história .

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Março de 2017

.história. Miguel Portela Investigador

Arte e Artistas na região de Peniche Breves notas biográficas de Manuel de Paiva, marceneiro de entalhador A região de Peniche, entre os finais do século XVII e as primeiras décadas do século XVIII, evidenciou-se pela convergência de vários artistas, - arquitetos, pedreiros, aparelhadores, entalhadores, pintores, escultores, azulejadores, entre tantos outros -, motivados pelas mais diversas empreitadas artísticas que nesse período foram levadas a efeitos nos muitos edifícios religiosos existentes nessa vila. Os recentes estudos que temos vindo a publicar revelam e demonstram a importância deste território no contexto da História da Arte em Portugal. De entre os artistas que nesta região deixaram marcas da sua arte, destacamse os nomes de Manuel Valente, oficial de entalhador; Luís Correia, mestre entalhador; Manuel Rodrigues, aparelhador; Francisco dos Santos, pintor de azulejos; Manuel da Silva, mestre ladrilhador; Francisco da Silva, pintor de brutesco; Pedro Peixoto, pintor e dourador; António de Oliveira, mestre entalhador; António Rodrigues de Miranda, mestre vidraceiro, entre tantos outros (Vejam-se os artigos por nós publicados em Bibliografia geral). Como já foi verificado por nós, nos finais do século XVII, sobretudo em 4 de fevereiro de 1699, encontrava-se em Peniche, um oficial de entalhador, chamado Manuel Valente, natural de Bucelas, o qual nessa data era “asistente em esta villa por official de emtalhador da obra da tribuna da igreja de S. Pedro desta dita villa”. Com efeito, este é um dos nomes que nos finais do século XVII executaram a tribuna da Igreja de S. Pedro em Peniche (PORTELA, Miguel - Manuel Valente oficial entalhador… Op. Cit., p. 21). A documentação por nós compulsada veio revelar um outro nome, precisamente um marceneiro de entalhador, morador em Peniche, entre 1692 e 1699, chamado Manuel de Paiva. Constatámos que este era natural da freguesia de S. Julião de Frielas, concelho de Loures, filho de Pedro Delgado e de Jerónima de Paiva, o qual contraiu matrimónio, na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda em Peniche, em 23 de fevereiro de 1692, com Felipa Domingues, viúva de Sebastião da Silva, filha de Domingos Gonçalves Pereira e de Ana Domingos, natural da freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Peniche (Documento 1). Deste consórcio, nasceram dois filhos, nomeadamente, Domingos, batizado em 3 de maio de 1693 (A.D.L., Livro de Batismo da Paróquia da Ajuda em Peniche [L.B.P.A.P.] [1691-1709], Dep. IV39-B-82, assento n.º 1, fl. 8, “< Domingos > Em os tres dias do mes de mayo de mil e seiscentos e noventa e tres annos na Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda baptizou de minha licença o Padre Simão Baptista Freire Clerigo Presbitero do Habito de Sam Pedro a Domingos filho de Manoel de Payva e de Phelipa Domingues sua mulher. Forão padrinhos Domingos Gonssalves Pereira e Maria Gonssalves filha de Miguel Rodriguez e de Caterina Domingues sua mulher de que fis este assento. (a) Luis Vianna Franco”), e Antónia, batizada em 28 de dezembro de 1696 (Ibidem, assento n.º 3, fl. 17, “< Antonia > Em os vinte e outo dias do mes de dezembro de mil e seiscentos e noventa e seis annos em esta Igreja de Nossa Senhora da Ajuda baptizei a Antonia filha de Manoel de Payva e de Philipa Domingues sua mulher. Forão padrinhos Henrique Fernandez Mendes e Antonia de Oliveira filha de Valerio de Oliveira de que fis este assento. (a) Jozeph Luis Pinto”). Em 15 de novembro de 1698, era já sua esposa falecida, tendo Manuel de Paiva, mandado lavrar no cartório notarial de Peniche uma escritura de fiança. Extraímos um excerto dessa escritura, que assevera o que referenciámos, e que é o que se segue: “lhe ficara hum filho por nome Francisco anteado delle dito Manoel de Paiva por a dita sua molher Filipha Domingues casada primeira ves com Sebastiam da Silva defunto pai do dito seu emteado orfão Francisco e que este era muito pequenno de menor idade e que este asistio sempre em sua companhia de sua molher Filipha Domingues mai do dito orfam Francisco tratando sempre elle dito Manoel de Paiva como proprio deu filho e que por assim ser lhe tinha muinto amor e vontade de sua molher que Deos tem lho emcarreguar tratasse delle como os seus proprios que tambem por sua e pera assim ser elle querer dar doutrina e emsinallo muinto bem e faser a vontade a dita sua molher defunta mai do dito orfam Francisco seu emteado o qual esta e asiste

em sua caza e tem e trata como seu filho com todo o amor e que pera assim ser impetrara provisam real de Sua Magestade que Deos guarde pera ser seu tutor” (Documento 2). Em 2 de março de 1699, Manuel de Paiva, contraiu novo matrimónio, na Igreja de S. Pedro em Peniche, com Domingas Duarte, viúva de Diogo Tomás, todos moradores na freguesia de S. Pedro dessa vila (A.D.L., Livro de Casamentos da Paróquia de S. Pedro em Peniche [16941750], Dep. IV-40-A-75, assento n.º 1, fl. 21v, “< Manoel de Paiva e Domingas Duarte > Aos dous dias do mes de março de mil seiscentos noventa e nove annos de manhã nesta Igreja de S. Pedro desta villa de Peniche em presença de mim Cypriano Domingues e das testemunhas abaixo nomeadas se receberão em face da Igreja por marido e mulher Manoel de Payva e Domingas Duarte minha fregueza elle veuvo de Philippa Domingues da freguezia de Nossa Senhora da Ajuda desta villa e ella veuva de Diogo Thomas moradora tambem nesta villa nesta freguezia de S. Pedro sendo testemunhas que presente estavão Augustinho Madeira e o Padre Manoel Delgado Pereira e muita parte dos freguezes que comigo asinarão de que fis este termo, dia, mes, e anno ut supra. (a) Cypriano Domingues. (a) O Padre Manoel Delgado Pereira. (a) Agostinho Madeira”). Pouco depois, e em 12 de outubro de 1699, Manuel de Paiva e Catarina Domingues, ou Domingos, sua cunhada, viúva de Miguel Rodrigues, lavraram em ato notarial uma procuração a Bento Gomes, soldado de Peniche onde se refere a Manuel de Paiva como marceneiro (Documento 3). A presença de Manuel de Paiva, na vila de Peniche, como marceneiro de entalhador, poderá justificar-se pela encomenda da tribuna para a Igreja de S. Pedro que em 1699 se executava, e na qual trabalhava Manuel Valente de Bucelas. Cremos, que a proximidade da proveniência deste dois indivíduos, - Bucelas e Frielas -, poderá ser um fator a ter em conta para se atestar esta possibilidade. Pouco se sabe, de seguro, sobre este problema. Não nos parece de rejeitar, todavia, a insistente referência do tabelião em arrolar Manuel de Paiva como marceneiro de entalhador, e Manuel Valente como entalhador, ambos em 1699 e no nosso entender a participação dos dois na obra da tribuna da Igreja de S. Pedro em Peniche. Revisitámos assim, mais uma página pouco conhecida da História de Peniche, particularmente de Manuel de Paiva, marceneiro de entalhador. Esperamos que a revelação destes documentos conduzam a um aprofundamento da História da Arte na região de Peniche tendo em conta a verdade historiográfica dos factos alicerçada nestes documentos inéditos, revelados pelo autor Miguel Portela. Bibliografia geral: PORTELA, Miguel Manuel Valente oficial entalhador da tribuna da Igreja de S. Pedro de Peniche - Contributo documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XXI, Edição 236, fevereiro - 2017, p. 21; Idem - Uma oficina de entalhadores em Serra d’El-Rei no século XVIII. Contributo para o estudo da obra de Luís Correia, mestre entalhador da tribuna da Igreja Matriz de Maiorga - parte I, Cadernos de Estudos Leirienses- 8, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016, pp. 287-303; Idem - Uma oficina de entalhadores em Serra d’El-Rei no século XVIII. Contributo para o estudo da obra de Luís Correia, mestre entalhador da tribuna da Igreja Matriz de Maiorga - parte II, Cadernos de Estudos Leirienses- 9, Editor: Carlos Fernandes, Textiverso, 2016, pp. 273-281; Idem - Francisco dos Santos, mestre dos azulejos da Igreja de S. Sebastião de Peniche: da atribuição à contratualização - Contributo documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 228, junho 2016, p. 25; Idem - Manuel da Silva mestre dos azulejos da Igreja de Nossa Senhora da Ajuda de Peniche. Contributo documental inédito, O Figueiroense, Edição compartilhada com O Ribeira de Pera, Diretor: Fernando C. Bernardo, II Série, N.º 24, 16 de julho de 2016, pp. 8-9; Idem Francisco da Silva, pintor de brutesco na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Peniche: da atribuição à contratualização - Contributo

documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 230, agosto - 2016, p. 21; Idem - António de Oliveira: Mestre Entalhador Setecentista em Serra d’El-Rei. Contributo documental inédito, Jornal da Golpilheira, Diretor: Luís Miguel Ferraz, Ano XX, Edição 226, abril - 2016, p. 21; Idem, Os mestres vidraceiros da Idade Moderna na Estremadura, MVSEV, Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis - Círculo dr. José Figueiredo, IV Série, n.º 22, 2015/2016, pp. 47-76.

Apêndice documental Documento 1 1692, fevereiro, 23, Peniche [Ajuda] - Registo de casamento de Manuel de Paiva, natural de Frielas, com Filipa Domingues, natural de Peniche. Arquivo Distrital de Leiria [A.D.L.], Livro de Casamentos e Óbitos da Paróquia da Ajuda em Peniche [1671-1692], Dep. IV-39-C-28, assento n.º 1, fl. 131. [fl. 131] < Manoel de Payva e Felippa Domingues > Em os vinte e tres dias do mes de fevereiro de mil e seiscentos e noventa e dous annos de menham na Igreja de Nossa Senhora d’Ajuda desta villa de Peniche em face da Igreja em prezença de mim Luis Vianna Franco Parocho na dita Igreja e das testemunhas ao diante nomeadas se receberão por palavras de prezente por marido e mulher na forma que dispoem a Sancta Madre Igreja de Roma Manoel de Payva filho de Pedro Delgado e de Hyeronima de Payva já defuctos natural do lugar de Frielas freguezia de Sam Julião onde o dito Manoel de Payva foi baptizado, e Phelipa Domingues natural e moradora na mesma freguezia de Nossa Senhora d’Ajuda viuva de Sebastião da Silva e filha de Domingos Gonssalves Pereira e de Anna Domingues já defuncta e forão testemunhas Francisco da Silva morador no lugar da Aldea Grande freguezia do lugar do Machial e Domingos Gonssalves Pereira pay da dita Phelipa Domingues que comigo este termo assignarão no dito dia e anno assima dito. (a) Parocho Luis Vianna Franco (a) Francisco da Silva (a) Domingos Gonsalves Pereira

Documento 2 1698, novembro, 15, Peniche - Escritura de fiança de Manuel de Paiva, marceneiro de entalhador, viúvo de Felipa Domingues. Arquivo Municipal de Peniche [A.M.P.], Livro Notarial de Peniche [1698], Caixa 31, Livro n.º 35, fls. 79v-80. [fl. 79v] Em nome de Deos amem. Saibam quantos este publico instromento de escritura de fiança e abonaçam ou como em direito dizer se possa e mais valha e tenha mais forssa e vigor virem que no anno do nassimento de Nosso Senhor Jezus Christo deste presente anno de mil e seissentos e noventa e oito annos aos quinse dias do mes < de 9bro [novembro] > do dito anno nesta villa de Peniche terra e jurisdiçam de Dom Hieronimo Casamiro d’Ataide Conde da villa de Atouguia e Senhor desta dita villa etecetra nas casas de morada de mim tabaliam ao diante nomeado sendo ahi presente Manoel de Paiva marceneiro de emtalhador e morador nesta villa homem veuvo e pessoa conhecida de mim tabaliam e ahi por elle me foi dito em presença das testemunhas ao diante nomeadas e no fim desta nota asignadas que por morte e fallecimento de sua molher que Deos tem Felipha Domingues desta lhe ficara hum filho por nome Francisco anteado delle dito Manoel de Paiva por a dita sua molher Filipha Domingues casada primeira ves com Sebastiam da Silva defunto pai do dito seu emteado orfão Francisco e que este era muito pequenno de menor idade e que este asistio sempre em sua companhia de sua molher Filipha Domingues mai do dito orfam Francisco tratando sempre elle dito Manoel de Paiva como proprio deu filho e que por assim ser lhe tinha muinto amor e vontade de sua molher que Deos tem lho emcarreguar tratasse delle como os seus proprios que tambem por sua e pera assim ser elle querer dar doutrina e emsinallo muinto bem e faser a vontade a dita sua molher defunta mai do dito orfam Francisco seu emteado o qual esta e asiste em sua caza e tem e trata como seu filho com todo o amor e que pera assim ser impetrara provisam real de Sua Magestade que Deos guarde pera ser seu tutor o qual com efeito alcançara e lhe foi comcedida pera que dando fiança se lhe entreguasse o dito orfam Francisco o qual tem em sua casa e se lhe entreguassem sua sorte e legitima para elle os reger e guovernar por cuja resam elle se obriguava por sua pessoa e bens e moveis e de rais persentes e feturos e de sempre em

Pormenor do trabalho escultórico do retábulo da Igreja de S. Pedro de Peniche. todo tempo dar conta dos ditos bens e legitima do dito seu emteado Francisco filho do dito Sebastiam da Silva e de dar tudo conta todas as vezes que lhe fosse pedido e que outrossim se obriguava o sustemto e vestillo de tudo o que lhe forre necessario < ensinallo muinto bem > dos rendimentos de sua // [fl. 80] de sua fasenda e ligitima a que dando caso que os ditos rendimentos nam cheguem elle outorgante se obriguava a sustentallo dos rendimentos de sua fasenda delle outrogante Manoel de Paiva sem que o dito orfam Francisco seu emteado ficasse obrigado ou lhe entreguarse a dar satisfaçam alguma do que gastasse com elle demais a mais e que dando caso que se obrigasse alguma coisa da legitima do seu emteado Francisco < cada anno > se obriguava elle outrogante a tudo satisfaser ao dito seu emteado se mais so perdendo ou embragos [sic] alguns e sendo caso que venha com elles disse que não queria ser ouvido em juiso nem fora delle sem primeiro depositar em juiso tudo o que lhe dever e porque for demandado e pormetia fazer o deposito algum sem justissa diante dos juises dos orfãos e justissas desta villa de Peniche ainda que esteha fora ou morador em outra qualquer parte pera o que renunciava o juis de seu foro da terra e lugar aonde o tal tempo estiver ou morar e todos os mais privilegios leis liberdades leis ordenacois defencois e direitos e tudo o mais que em seu favor aleguar possa porque de nada quer usar nem guosar que em seu favor seja e que assim mais per maior segurança desta obriguaçam dava e nomeava por seu fiador e abonador a dita obriguaçam Agostinho Madeira sirieiro morador nesta villa por ser homem abonado pello qual sendo presente loguo dito a mim tabaliam que lhe de seu moto proprio e sua boa e livre vontade e sem constrangimento de pessoa alguma ficava por fiador do dito Manoel de Paiva marceneiro marido que ficou da dita Felipha Domingues e se obriguava por sua pessoa e bens a paguar e satisfaser tudo aquillo em que o dito Manoel de Paiva fosse alcançado e devesse de satisfaser assim da legitima dos ditos seus bens nomeados em esta escritura de fiança como o que ofressesse do dito rendimento delle e de seu sustento a que tudo queria satisfaser via executiva e na mesma forma que o dito Manoel de Paiva nesta escritura declara pella qual pello dito fiador Agostinho Madeira ambos juntamente e cada hum de per ssim em sua in solidum foi dito que elles em tempo algum nam aleguaria devedor nem embraguos [sic] nem outra alguma coisa que esta escritura de fiança e abonaçam emcontremos antes o compriam emteiramente como nelle se conthem declara tudo sobe obriguaçam de suas pessoas e bens moveis e de rais presentes e feturos que pera tudo obriguarão na forma declarada em fee e testemunho de verdade assim o outroguaram dallo de todo e pediram a mim tabaliam fosse feito este instromento em esta minha nota pera della dar os tresllados que deste theor se comprirem que pedirão e aseitaram e eu tabaliam do feito em nome de quem tocar possa ausente como pessoa publica estipulante e aseitante que esta estipulei e aceitei sendo a tudo testemunhas que todos asignarão com o dito Manoel de Paiva e fiador Francisco Dias lavrador e morador em esta villa e Mateus Leitam artilheiro morador em o lugar da Bufarda termo da villa de Atouguia que todos asignarão com o dito fiador a Manoel de Paiva de seus signais que desserão costumavam faser que eu tabaliam dou fee serem os proprios aqui nomeados e asignados e eu Manoel Nunes Ribeiro tabaliam do publico e judicial e notas em esta villa de Peniche e em todos seus termos que o escrevi. (a) Manoel de Paiva (a) Agostinho Madeira (a) De Francisco + Dias (a) De Matis (sinal publico) Leitam

Documento 3 1699, outubro, 12, Peniche - Procuração que fez Manuel de Paiva e Catarina Domingos ou Domingues, a Bento Gomes, soldado de Peniche. A.M.P., Livro Notarial de Peniche [1699/1701], Caixa 31, Livro n.º 13, fls. 22v-23. [fl. 22v] Procurasão que fazem Manoel de Paiva e Catherina Domingos ambos desta villa a Bento Gomes tambem

desta dita villa. Fora Saybam quoantos este publico instromento de bastante procurasão e poder virem que no anno do nassimento de Nosso Senhor Jezus Christo de mil seissentos noventa e nove annos < aos doze dias do mez de 8bro [outubro] deste dito anno > em esta villa de Peniche terra e jurisdisam de Dom Heronimo Casimiro de Ataide Comde de Atouguia Senhor desta dita villa etecetra nas casas de morada de mim tabalião ao diante nomeado sendo ahi prezentes partes partes [sic] outrogantes a saber Manoel de Paiva marsineiro e morador nesta dita villa marido que foi de Felipa Domimgos e bem asim Catherina Domingues viuva de Miguel Rodrigues todos moradores nesta dita villa; e logo pellos ditos Manoel de Paiva e a dita Catherina Domingues foi dito a mim tabalião ao diante nomeado e das testemunhas ao diante nomeadas e asinadas que eles por virtude desta sua bastante pocurasão em a milhor forma do direito e pelo direito quer e outorga fazia he ordenava e consthetuhia fazia hordenava como com efeito fes hordenou e consthetuhia hordenava por seos efeitos hem tudo bastante procurador a Bento Gomes soldado desta prassa e nesta villa morador e admestrador [sic] da prezente procurasam ao que diserão elles outorgantes davão trespasavão comsedião e trespasavão como de ifeito logo deram e trespasavão todo o seu livre e comprido [sic] poder mandado expesial e geral com livre e geral administrasão tanto quanto em direito se comsede e lhe he consedido para que o dito seu procurador em nome delles outorgantes possa requerer todo o seu direito e justissa em todas as suas cauzas e dependensias em que elles outorgantes forão reos insersores asim crimes como siveis e cobrar haver as suas maos todas as dividas heransas que constar lhe devem asim dinheiros foros heransas verbas de testamentos folhas de partilhas escritos escrituras e por cartas misivas que constar lhe devão e todos e quoais genero de dividas que para tudo lhe dam e comsedem todos os poderes em direito nesesarios para que o dito seu procurador possa citar demandar executar ao ditos devedores dando libelos por ausois transausois replicas e replicas com variedades prizois asois execusois penhoras escritos lansos rematasoins embargos e ausois sentensas e despachos em seu favor dados e fazellos executar e dos comtrarios apelar e agravar e seguir e chemar alsada estando a contas com os devedores em juizo e fora delle e fornesendoas dando quitasois publicas e autos e da maneira que pedidas lhe forem e fasendo // [fl. 23] os requerimentos que nesesarios forem tudo a bem de sua justissa e tomar qualquer lisito por via do justamento que com direito lhe foi dado em nome delles outorgantes e de calunia e os perderão nestas o fazer dar e nelles comsentir e poderá o dito seu procurador por suspeitasois a todas as justissas oficiais e pesoas que justissas ou suspeitas e nelles tornar a comsentir paresendolhes reconsedas de novo se louvar sem suspeita, e outrosim podera sobestabeleser os poderes desta sua bastante procurasão em hum e muitos procuradores nos que nesesarios forem ficandolhe esta sempre livre para della poder usar e somente rezerva para si toda a nova quitasam digo toda a nova hadisam e a resolução do embargo da sostidasão e tudo pellos ditos seus procuradores e sobestabalesidos obrado requerido e cobrado ouveram por firme e valiozo e com efeito tudo obrigavão suas pesoas e bens moveis e de rais prezentes e futuros que para tudo obrigarão e em fee e testemunho de verdade assim o outorgarão e delle e de todo pedirão a mim tabaliam fosse feito este instromento em esta minha nota para della dar os treslados que deste theor cumprirem que pediram e aseitaram e eu tabaliam o aseito em nome de quem tocar possa aubzente como pessoa publica estipulante e aseitante testemunhas que a tudo prezente foram Antonio Delgado de Oliveyra sapateiro e morador nesta villa, e Manoel Jorge tambem sapateiro morador no lugar do Passo termo da villa de Obidos aos coais eu tabaliam dou fee conheser a todos serem os proprios que asinão com outorgantes de seus sinaes que usão fazer, Antonio Coutinho da Silva tabalião que o escrevi. (a) Manoel de Paiva (a) Manoel Giorge (a) Antonio Delgado de Oliveira


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Jornal da Golpilheira

. poesia . obituário .

Março de 2017

.poesia.

Veias unidas pelo amor

Solidão

(Homenagem póstuma a Sra. D. Maria Júlia S. M. Gonçalves)

Não me batas à porta, Quando já estiver morto Porque ninguém suporta A falta do conforto.

Passeavam pela cidade de Leiria, Duas senhoras de braço dado Sempre passeando lado a lado Era de apreciar a união e alegria.

São estas as palavras, Sentidas por alguém No caminho que lavras Na solidão não haverá ninguém!

Mas um dia a hora chegou, Sua extremosa mãe partia Para sempre as separou Foi o destino como ironia.

Dor tão forte na solidão, Sem pedaços de carinho Fazem chagas no coração.

Mãe e filha eram doce ternura, Caminhavam sempre unidas Ver essa felicidade que doçura.

A saudade percorre o caminho, Deixa a cada passo desilusão Na esperança vaga de um beijinho. 28-11-2016 José António Carreira Santos

Foram separadas vidas, A vida se tornou escura Das recordações tão queridas. 23-02-2017 José António Carreira Santos

Milagre Senhor, tem misericórdia de nós, há tanto tempo sangrando, arrastando pelo chão na aflição de tocar teus pés, na certeza de alcançar um milagre!

Ai soledade; em abono da verdade

Nos momentos de solidão Pego num bocado de algo Papel, guardanapo ou algo à mão Ideais na minha cabeça cavalgo Letras, frases, parágrafos Quadras, prosas na mente Na minha consciência quirográfos Desejo atípico ardente Esqueço até de mim Entro noutra dimensão Nova Iorque, Paris, Bombaim Inspiração ou abdução Não quero voltar A este corpo finito Que me tenta acorrentar Como algo, já esteja escrito Volto sempre; não querendo Contra à minha vontade O susto é tremendo De Paris à Bagdade Vaz Pessoa

Ai soledade, soledade Em abono da verdade Nos períodos de ausência Apelei à consciência Para não cair em tentação Sucumbir à traição Ai soledade, soledade Quantas vezes privei a liberdade Com a tua anuência Tratei-te como uma iminência Mais do que amor, foi paixão Inflamaste incessantemente meu coração Ai soledade, soledade Privaste meu pensar, minha actividade Teu mundo, minha abrangência Teu olhar, uma advertência Sabia de antemão No fundo, tinhas sempre razão Augusto Sesimbra

Vestindo o pobre Calçando o necessitado Atitude nobre Amar e ser amado Mentes altruístas Satisfações correspondidas Acções sempre, muy bem vistas Actos e acções não medidas O amor reflecte-se A ajuda vêm ao de cima A atitude enobrece-se Simples actos, obra prima Vaz Pessoa

Agradecimento Agradecimento

Henry Bourdain

N. 16-02-1937 • F. 24-02-2017 Natural de: São Pedro do Sul – Viseu Residente na Cividade Sua Esposa, Filhos, Genro, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Maria Laura Monteiro Lopes N. 15-08-1929 F. 28 -02 -2017

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

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Obituário

Informamos que a publicação dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e residentes na Golpilheira. Publicaremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

Cr(ípton) 7 CR sete Choro rasgado Luta árdua... suado Bola em ambos os pés Nenhum pecado comete Olha ao céu altaneiro Procura uma barba Confunde seu pai Com o criador Torna-o excelso sem soberba Chora lágrimas de dor Trocava sua fortuna Toda a sua verba A vida teve uma lacuna Retirou o seu pai Aveiro Para ele o primeiro Deus compensou suas dores Deixou a sua Santa Dolores Vaz Pessoa

Caridade Cristã

Sabemos que não estamos sós, continuamos, orando, clamando, suportando o coração, azedo como vinagre... não vamos desistir agora, estamos firmados na promessa dos teus olhos se voltaram para atender a alguém que orou aqui fora; escuta o nosso choro, Senhor, enche-nos de força e coragem p’ra esperar Sua hora. Ivone Boechat (Brasil)

Agradecimento

Inspiração ou abdução

.obituário. Carlos Manuel Jesus Rosa N. 01-12-1965 F. 02-03-2017 Residente em Londres

Sua esposa, Graça Monteiro Rosa, e seu filho, Samuel Rosa, bem como restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza lhes manifestaram o seu pesar. A todos muito obrigado.


Jornal da Golpilheira

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. a fechar .

Março de 2017

Número europeu de emergência Número de emergência para fogos florestais Bombeiros Voluntários da Batalha G.N.R. Batalha Junta de Freguesia Golpilheira Câmara Municipal Batalha Centro de Saúde da Batalha Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas Hospital de Santo André Farmácia Padrão – Golpilheira Farmácia Padrão (Batalha) Farmácia Ferraz (Batalha) Escola Primária da Golpilheira Jardim-de-Infância da Golpilheira Agrupamento Escolas Batalha Segurança Social (Geral) Conservatória R. C. P. C. Batalha Finanças da Batalha Misericórdia da Batalha Correios (CTT) - Batalha Biblioteca Municipal Batalha Cinema/Auditório Municipal Museu Comunidade Concelhia Batalha Mosteiro de Santa Maria da Vitória Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) Rodoviária – Agência Batalha Táxis da Batalha Centro Recreativo da Golpilheira Linha de Saúde Pública Linha de emergência Gás EDP - Avarias (24 horas)

112 117 244 768 500 244 769 120 244 767 018 244 769 110 244 769 920 244 769 430 244 817 000 244 767 856 244 765 449 244 765 124 244 766 744 244 767 178 244 769 290 808 266 266 244 764 120 244 765 167 244 766 366 244 769 101 244 769 871 244 769 870 244 769 878 244 765 497 244 764 080 244 765 505 244 765 410 244 768 568 808 211 311 808 200 157 800 506 506

Este jornal não devia ser o de Páscoa?...

Devia.

Mas deixa lá... para a semana há outro...

Páscoa .fotos do mês.

LMF

Ficha Técnica

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96 Contribuinte . 501 101 829 Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023) Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395) Composição . Paginação . Luís Miguel Ferraz Colaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (assinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Fernando Vaz Machado, Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Rafael Silva, Rui Gouveia. Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira (Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10) Presidente: Fernando Figueiredo Ferreira Sede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 Golpilheira Tel. 965022333 / 910 280 820 . Fax 244 766 710 Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 Golpilheira Impressão . Empresa Diário do Minho, Lda . - Braga - Tel. 253303170 . Tiragem desta edição . 1200 exemplares Sítio: www.jornaldagolpilheira.pt Google+: www.google.com/+jornaldagolpilheira Facebook: www.facebook.com/jgolpilheira Twitter: www.twitter.com/jgolpilheira Email: geral@jornaldagolpilheira.pt Estatuto Editorial: www.jgolpilheira.wordpress.com/about

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É caso único na história da música mundial, uma banda que se forma em pleno baile e que cumpre a função sem desafinar uma nota. Agora que lhe ganharam o gosto, aceitam marcações. Mas só para carnavais. Contacto: 987 654 321.

Recordar é viver…

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Nome ________________________________________ Rua __________________________________________ _______________________________ Nº ___________ Localidade ____________________________________ CP _ _ _ _ - _ _ _ ______________________________ Tel. _________________ Data Nasc. ___ / ___ / _____ Email: ________________________________________ Entregar ou enviar para: Centro Recreativo Est. Baçairo, 856 • 2440-234 GOLPILHEIRA

Esta fotografia foi tirada no campo de jogos municipal da Nazaré, onde festejámos a conquista do Campeonato Distrital da II Divisão de Futebol de 11, na época de 1997/98. Foi um dia bem passado, na companhia da maioria dos jogadores, treinador, massagista, directores e familiares. A bola e a Taça de Campeão não podiam ficar de fora da foto. Podem observar-se diversas crianças, hoje já homens e mulheres..| MCR


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. divulgação .

Jornal da Golpilheira Março de 2017

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