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Abril de 2011
“Mais Alimento” aumenta venda de tratores No ano passado foi vendido mais de 117 unidades através deste programa
Em 2008, ano em que foi implando o Pronaf Mais Alimentos, as empresas já puderam sentir um aquecimento nas vendas de equipamentos e implementos aos pequenos produtores. Naquele ano, para se ter uma ideia, 61 tratores foram vendidos somente pela Redemaq, que é a filial da Massey Ferguson em Ijuí. “Até aquele momento, as vendas estavam paradas. Dependíamos, basicamente, do
Finames, que é uma linha crédito voltada somente para agricultores de médio e grande porte”, explica Paulo Roberto Fiad Padilha, gerente da Redemaq. Através do Mais Alimento, O Governo Federal ofereceu ao agricultor familiar condições facilitadas para a aquisição de máquinas e equipamentos para a sua propriedade. O limite de crédito é de R$ 130 mil, que podem ser pagos em até dez anos, com até três anos de carência e juro de 2% ao ano. “É a primeira vez que eu vejo, em 35 anos de trabalho, o pequeno agricultor ser realmente beneficiado. Até então, o menor juro era de 12% ao ano”, salienta Paulo. Isso explica que o mercado está em alta na cidade e na região. No ano passado, a Redemaq vendeu 139 tratores e, destes, 117 eram financiados pelo Mais Alimento. Desde a implantação do programa, já foram comercializadas mais de 300 máquinas.
Saiba como aderir ao programa Mais Alimento Depois que o produtor manifesta interesse por algum equipamento, a loja faz um pedido e solicita que o mesmo seja entregue junto à Emater, com a carta de aptidão do Pronaf. O órgão realiza um projeto e, imediatamente, o agricultor pode ir ao banco de sua relação. “Se toda a documentação estiver em dia, é possível finalizar o processo em um mês. No caso da aquisição de um trator, por exemplo, há mais o prazo da fábrica, que não passa de 30 dias. Em momentos de pico, como aconteceu no ano passado, à espera pode chegar a, no máximo, 90 dias”, explica Paulo. Os agricultores que se enquadram no Mais Alimento são aqueles que possuem até quatro módulos agrícola ou, no mínimo, a área
A maioria dos produtores, segundo Paulo, prefere o modelo MF 4275 (75 cv), que custa aproximadamente R$ 70 mil.
que de capacidade de pagamento. A renda máxima não pode ultrapassar R$ 110 mil.
ria que, certamente, contribuirá socialmente com a comunidade gaúcha e economicamente entre a BSBIOS e a nossa instituição”, afirma Zonin. Serão classificadas entre 2.500 e 3.000 toneladas de soja oriunda das regiões de Passo Fundo, Erechim, Vacaria, Ijuí, dentre outras. Os trabalhos na prática já foram iniciados em alguns pontos de compra do produto pela empresa no Rio Grande do Sul.
Fórum irá apresentar resultados do Rede Leite
Programado para se realizar em 12 de maio, em Ijuí, o Fórum do Rede Leite irá apresentar dados exclusivos sobre o dia-a-dia da produção de leite em 53 pequenas propriedades rurais do Noroeste do Estado. As informações se referem ao trabalho iniciado há cerca de quatro anos por nove instituições, Emater/RSAscar; Embrapa Pecuária Sul; Unijuí; Unicruz; Embrapa Clima Temperado; Instituto Federal Farroupilha –campus Santo Augusto; Fepagro; Coperfamiliar; e Agel; parceiras do Programa
CARNE - o Conselho Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Rosselkhoznadzor, iniciou nesta segunda, dia 4, auditoria em 30 unidades frigoríficas brasileiras produtoras de carne bovina, suína e de aves que exportam para o país, com previsão inicial de duração de 2 semanas de trabalhos no país. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, trata-se de uma visita de rotina, prevista no acordo sanitário firmado pelos dois países e visa a renovar as licenças de empresas brasileiras exportadoras. Segundo ele, das unidades a serem visitadas cerca de metade produz carne bovina e a outra metade, suínos e aves. A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) informou, que a auditoria sera feita por 8 veterinários e será dividida em 4 grupos. O inicio dos trabalhos será em Campo Grande (MS) e se estenderão a unidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Minas Gerais, São Paulo e Goiás. O grupo será acompanhado por representantes do Ministério da Agricultura, com apoio de representantes da Ubabef, da Abiec e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carnes Suínas (Abipecs). Vale lembrar que a Rússia é o segundo maior mercado de proteína animal do mundo, tendo o Brasil exportado, só nos 3 primeiros meses de 2011, 100 mil toneladas de carne com uma receita de US$ 400 milhões. Muito bom!!!
AMARELO
Emater/RS-Ascar avalia parceria com BSBIOS
Esteve reunido o diretor administrativo da Emater/RS, Valdir Zonin, com representantes da BSBIOS para avaliarem os detalhes de um protocolo de intenções, que deverá ser finalizados nos próximos dias. Pelo tratado a Emater/RS-Ascar irá realizar o controle de qualidade de 100% da soja adquirida pela BSBIOS no Estado. “Fechando mais uma importante parce-
VERDE
em Rede de Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do RS (Rede Leite). Os detalhes do evento foram definidos no dia 16 de março, em Ijuí, por representantes do Rede Leite. “O fórum terá espaço para apresentação de dados e para um debate sobre as perspectivas que se apresentam para a produção de leite na região”, antecipou o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins.
GASTOS - De acordo com os resultados do primeiro trimestre de 2011, divulgados nesta semana, o governo Dilma gastou R$ 10 bilhões a mais com pessoal e custeio em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento para o ano todo. Só este recurso, sustenta o Bolsa Família por quase um ano. Ainda em comparação com o ano anterior, os investimentos caíram pouco mais de R$ 300 milhões. O volume de investimentos previstos para este ano chega a R$ 63,7 bilhões. Desse montante, apenas 6,19% foram empenhados, ou seja, da para se dizer que Abril começou com contas não quitadas na ordem de R$ 47,7 bilhões.
VERMELHO TRANSPORTE - Há tempos se discute o apagão logístico que vem tomando proporção no estado. O protesto de 130 motoristas de caminhão que marcharam nesta segunda, 4 de abril, pelo acostamento da rodovia Pelotas-Rio Grande (BR-392) até a sede da empresa Bunge para protestar pelo não pagamento da estadia, é apenas a “ponta do iceberg”. Alguns caminhões estão parados há oito dias. Os mesmos problemas de operacionalização são enfrentados no porto de Rio Grande. A abundante nova safra de grãos deste verão esbarra na falta de terminais portuários, estradas insuficientes e esburacadas e até mesmo na falta de caminhões. Resultado disso é que os fretes rodoviários subiram 40% de uma hora para outra, passando a custar R$ 5,00 por saca, contra a média histórica de R$ 3,00. Cabe ainda abordar o incompetente e inadequado monopólio da ALL, que tornou a ferrovia cara e insuficiente, bem como o transporte hidroviário que prossegue inoperante. Ruim isso...
C Y M K